saúde - 8 de fevereiro de 2015

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Sa úde Caderno F e bem- estar MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015 [email protected] (92) 3090-1017 Para reduzir o inchaço Páginas 4 e 5 DIVULGAÇÃO A vacinação é uma das maiores conquistas da saúde pública do século passado e a principal con- tribuição para o controle das doenças transmissíveis e de mortes cau- sadas por elas. As vacinas, de maneira simples, foram criadas para ensinar o sistema imunológico a reconhecer agentes agressores que podem pro- vocar doenças, assim como para ensiná-lo a reagir produzindo anticorpos capazes de combatê-los. E é por conta disso que a Sociedade Brasileira de Imunização recomenda a vacinação para bebês con- tra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), a principal causa de doenças respirató- rias e hospitalização de prematuros e crianças com cardiopatia congênita ou displasia broncopulmonar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o VSR é responsável por cerca de 60 milhões de infecções, com 160 mil mortes anuais em todo o mundo. Em pessoas e crianças com condições normais de saúde, a infecção por VSR pode se apresentar apenas como sin- tomas de um resfriado forte. Porém, em bebês prematuros, com cardiopatia congênita ou com broncodisplasia pul- monar, pode ser fatal. Hoje, estima-se que 9,2% dos nas- cimentos no Brasil ocorrem antes do período considerado normal (a partir de 37 semanas) – porcentagem que cresce a cada ano. Os bebês prematuros têm maior risco de serem hospitalizados em decorrência do VSR do que um bebê nascido a termo. “Para os bebês prematuros, a in- fecção pelo VSR é um problema sério e de saúde pública”, afirma o médico Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações. “De todos os bebês infectados pelo vírus, 30% terão problemas por longo prazo, como crises de chiado repetidas e asma. Os problemas causados pelo vírus sincicial respiratório podem ser prevenidos e é importante que os médicos orientem as famílias sobre isso”. Na Região Norte O VSR é de caráter sazonal e sua circulação pode variar de região para região no país. Dados oficiais do siste- ma de vigilância epidemiológica para influenza demonstram picos de circula- ção do VSR entre os meses de janeiro a junho, com maior circulação desse vírus nos meses de abril a maio nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. No Sul, o pico de VSR ocorre mais tardia- mente, entre junho e julho. Na Região Norte, o VSR circula especialmente no primeiro semestre, no período de chuva intensa na região, com pico de ocorrência no mês de abril. Para crianças acima de dois anos de idade ou adultos com condições normais de saúde, a infecção por VSR pode ser confundida com um simples resfriado. Mas em crianças prematuras ou porta- doras de doenças cardíacas congênitas e displasia broncopulmonar (DBP), o vírus pode dobrar o tempo de hospita- lização da criança, ou sua permanência em unidades de tratamento intensivo, devido a problemas respiratórios. Vacinar, um gesto de amor Segundo a OMS, o VSR é responsável por cerca de 60 milhões de infecções, com 160 mil mortes anuais em todo o mundo MELLANIE HASIMOTO Equipe EM TEMPO

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Saúde - Caderno de saúde e bem estar do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Saúde - 8 de fevereiro de 2015

SaúdeCa

dern

o F

e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015 [email protected] (92) 3090-1017

Para reduzir o inchaço

Páginas 4 e 5

DIVULGAÇ

ÃO

SaCa

dern

o F

A vacinação é uma das maiores conquistas da saúde pública do século passado e a principal con-tribuição para o controle das

doenças transmissíveis e de mortes cau-sadas por elas. As vacinas, de maneira

simples, foram criadas para ensinar o sistema imunológico a reconhecer agentes agressores que podem pro-

vocar doenças, assim como para ensiná-lo a reagir produzindo anticorpos capazes de combatê-los. E é por conta disso que a Sociedade Brasileira de Imunização recomenda a vacinação para bebês con-tra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), a principal causa de doenças respirató-rias e hospitalização de prematuros e crianças com cardiopatia congênita ou displasia broncopulmonar.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o VSR é responsável por cerca de 60 milhões de infecções, com 160 mil mortes anuais em todo o mundo. Em pessoas e crianças com condições normais de saúde, a infecção por VSR pode se apresentar apenas como sin-tomas de um resfriado forte. Porém, em bebês prematuros, com cardiopatia congênita ou com broncodisplasia pul-monar, pode ser fatal.

Hoje, estima-se que 9,2% dos nas-cimentos no Brasil ocorrem antes do período considerado normal (a partir de 37 semanas) – porcentagem que cresce a cada ano. Os bebês prematuros têm maior risco de serem hospitalizados em decorrência do VSR do que um bebê nascido a termo.

“Para os bebês prematuros, a in-fecção pelo VSR é um problema sério e de saúde pública”, afi rma o

médico Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações. “De todos os bebês infectados pelo vírus, 30% terão problemas por longo prazo, como crises de chiado repetidas e asma. Os problemas causados pelo vírus sincicial respiratório podem ser prevenidos e é importante que os médicos orientem as famílias sobre isso”.

Na Região NorteO VSR é de caráter sazonal e sua

circulação pode variar de região para região no país. Dados ofi ciais do siste-ma de vigilância epidemiológica para infl uenza demonstram picos de circula-ção do VSR entre os meses de janeiro a junho, com maior circulação desse vírus nos meses de abril a maio nas regiões

Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. No Sul, o pico de VSR ocorre mais tardia-mente, entre junho e julho. Na Região Norte, o VSR circula especialmente no primeiro semestre, no período de chuva intensa na região, com pico de ocorrência no mês de abril.

Para crianças acima de dois anos de idade ou adultos com condições normais de saúde, a infecção por VSR pode ser confundida com um simples resfriado. Mas em crianças prematuras ou porta-doras de doenças cardíacas congênitas e displasia broncopulmonar (DBP), o vírus pode dobrar o tempo de hospita-lização da criança, ou sua permanência em unidades de tratamento intensivo, devido a problemas respiratórios.

Vacinar,Vacinar,um gesto de amor

Segundo a OMS, o VSR é responsável por cerca de 60 milhões de infecções, com 160 mil mortes anuais em todo o mundo

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

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Page 2: Saúde - 8 de fevereiro de 2015

MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015F2 Saúde e bem-estar

EditoraVera [email protected]

RepórterMellanie Hasimoto

Expediente

www.emtempo.com.br

DICAS DE SAÚDE

Gosta de jabuticaba? Então saiba que a fruta possui vita-minas do complexo B e vitamina C, é rica em sais minerais, como o cálcio, fósforo e ferro e ainda possui a antocianina, um antioxidante poderoso que ajuda a combater o enve-lhecimento. Como é rica em sais minerais e na poderosa antocianina, jabuticaba favorece a eliminação de moléculas instáveis de radicais livres, que são as responsáveis pelo envelhecimento precoce das células e pelo estresse. Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) comprovou a efi cácia da jabuticaba na prevenção e tratamento de algumas enfer-midades, como o câncer de próstata e a leucemia.

Jabuticaba reduz produção de células cancerígenas

Alguns pratos comuns do dia a dia podem se tornar sau-dáveis apenas com a adição de alguns ingredientes. O alho negro tem se mostrado um grande coringa para quem quer ganhar em saúde, mas não quer perder em sabor. O processo de fermentação produz um elevado nível de antioxidantes, que dá ao alho negro benefícios ainda mais potente, além da sua capacidade altíssima de diminuir o colesterol ruim. Outra boa notícia é que o alho negro ajuda no processo de perda de gordura. Uma das principais características dele é o aumento da temperatura corporal, estimulando o sistema nervoso, que acelera o metabolismo basal.

Alho negro contribui para alimentação saudável

RevisãoDernando MonteiroJoão Alves

DiagramaçãoAdyel Vieira

Mumifi cação, esperança da vida após a morte

João Bosco [email protected] / www.historiadamedicina.med.br

João Bosco Botelho

Humberto Figliuolohfi [email protected]

A espera da saúde

Humberto Figliuolo

Modificações importantes ocorreram nos procedi-mentos para embalsamar os mortosno Egito antigo”.

João Bosco Botelho

Membro Emérito do Colégio Brasileiro

de Cirurgiões

Humberto Figliuolo

farmacêutico

Sabemos também que, quando precisamos dos serviços de saúde, eles não funcionam bem e não oferecem condições”.

Resplandece um novo ano, e no-vas esperanças surgem, mas é níti-do o descaso do governo em relação à saúde com o passar dos tempos. As unidades de saúde sentem os problemas físicos e a carência de medicamentos e produtos para a saúde são inevitáveis. Sofrem ainda mais com a baixa qualifi ca-ção do atendimento por parte dos profi ssionais desta área.

Assim, soa preocupante que, no orçamento da saúde em 2015, os recursos para os inves-timentos nesses aspectos, por óbvio, são insufi cientes mesmo sendo básica a condição para melhora da saúde tanto na ca-pital quanto no interior.

A situação de saúde da população apresenta desafi os crescentes aos gestores. Um Estado com extrema heterogeneidade estrutural e com uma superpopulação impõe à or-ganização da assistência médico/hospitalar, problemas complexos para gestão do cuidado ofertado nos serviços de saúde.

Todos sabem que a saúde de grande parte da população vai mal. E sabemos também que, quando precisamos dos serviços de saúde, eles não funcionam bem e não ofe-recem condições adequadas para o seu pleno funcionamento.

E por que os serviços de saúde não funcionam bem? Para citar alguns; pela falta de empenho e dedicação dos profi ssionais de saúde, pela fal-ta de recursos, equipamentos que-brados ou funcionando mal, faltam medicamentos e produtos para a saúde, funcionários insufi cientes e, em sua maioria mal preparados, além dos salários irrisórios.

Por tudo isso, o sistema de saúde tem sido extremamente inefi cien-te, pois desperdiça os poucos re-cursos com duplicações de ações, centralizando as decisões a nível estadual, o que impede que a auto-nomia fi nanceira para o município desenvolva os cuidados primários de saúde, entendidos com o primei-ro contato dos indivíduos, famílias e comunidades.

O SUS propõe uma mudança profunda nesse modo de organizar as ações e serviços de saúde. O principio da integridade se assenta na compreensão de que as pessoas têm o direito de serem atendidas no conjunto de suas necessidades e que os serviços de saúde devem estar organizados de modo a ofe-recer todas as ações requeridas por essa atenção integral. Dessa forma o SUS deve desenvolver ações sobre o ambiente e sobre os indivíduos destinados à promoção,

prestação e recuperação da saúde, e também a reabilitação.

Isto não quer dizer que todas as unidades devem oferecer todos os tipos de ações, mas sim, que cada uma delas deve estar com-prometida com esse objetivo e integrada a uma rede de serviços que assegura o acesso, por meio de um sistema de referencia efi -ciente, que permita a cada unidade encaminhar sua clientela a outros estabelecimentos para os atendi-mentos que precisar.

A concepção de gestão publica do SUS é essencialmente demo-crático. Nenhum gestor é senhor absoluto da decisão. Ele deve ou-vir a população e submeter suas ações ao controle da sociedade. Nenhum gestor, em qualquer ní-vel de governo, pode-se pensar a constituir esses foros, pois estaria desrespeitando a Lei 8.142.

Sem qualquer dúvida, de todo o exposto se evidencia que falta mais participação do governo em relação ao maior desempe-nho fi nanceiro e maior exercício de participação nas ações de saúde. Quanto ao povo organiza-do é o garantidor, por excelência dos seus direitos e, em especial, do direito à saúde.

O caminho é a regionalização?

Não existem registros precisos do início do embalsamamento. No período pré-histórico, as popula-ções sedentárias nas margens do Nilo enterraram os mortos sem preparações na conservação dos corpos. A especial qualidade do terreno desértico, quente e seco, conservou intactos alguns cor-pos. Não é improvável que essa comprovação, incluindo os corpos exumados muitos anos após o óbito, tenha contribuído no aper-feiçoamento das técnicas do em-balsamamento com o objetivo de alcançar melhores resultados.

Por outro lado, esse indicativo pode estar relacionado à crença no renascimento após a morte. Restam questões, absolutamente sem respostas, em especial quanto ao processo que consolidou o con-vencimento coletivo, nos milênios seguintes, entre os egípcios de ser possível renascer após o enterra-mento ritual dos mortos.

Os mais antigos registros de mumifi cação datam de 3.400 a. C. Trata-se de Hetep-Heres, mãe de Keops e mostram os membros desarticulados antes de terem sido envoltas com as bandagens.

Modifi cações importantes ocor-reram nos procedimentos para embalsamar os mortos, no Egito antigo, antes de existir a codifi ca-ção, elaborada no Novo Império.

A partir dessa época, o trato do cadáver obedecia normas de acor-do com a riqueza e a importância social do morto.

Em alguns casos, os embalsa-mamentos duravam sessenta dias: corpo era transportado à casa dos deuses; cérebro liquefeito e reti-rado através das fossas nasais; evisceração abdominal por meio de incisão no fl anco esquerda para a retirada dos órgãos; coração permanecia no lugar; as vísceras recebiam cuidados e eram depo-sitadas em recipientes adequados (canopos); corpo desidratado, lava-do com óleos e essências e envolto com tiras de pano.

As fontes contidas nos papiros são claras no sentido de não haver correlação entre o extraordinário progresso alcançado na técnica de mumifi cação e o conhecimen-to da anatomia humana. Sob a perspectiva atual, considerando o incontável número de múmias, produzidas em mais de dois mi-lênios de história do povo egípcio antigo, seria natural esperar-se um soberbo conhecimento ana-tômico humano. Mas, não foi isso o que aconteceu. A descrição dos órgãos estava quase sempre iden-tifi cada com ferimentos abertos pelo trauma da guerra ou eram de animais. Esse fato reforça as suposições no sentido de: mumifi -

cadores não mantiveram relação especial com a Medicina.

Os registros também apontam no sentido de que os componentes da teogonia e teofania egípcias, prin-cipalmente, o ka, que valorizava o conservação do corpo, na esperan-ça do renascimento, contribuíram para que não fosse atribuída impor-tância ao estudo da anatomia.

O modo como os embalsamado-res tratavam o corpo morto com o objetivo de mumifi cá-lo, evitando determinar deformidades, também indica a importância dada à invio-labilidade religiosa do corpo morto, sem relação com o aprendizado.

Como não é possível ensinar e aprender sobre o escondido atrás da pele sem esmiuçar os órgãos, apesar do notável avanço na me-dicina egípcia do Novo Império, a construção teórica para com-preender e tratar as doenças se consolidou distante do estudo da anatomia humana.

Essa guarda religiosa dos corpos mortos, no politeísmo egípcio, se repetiu nos monote-ísmos judaico, islâmico e cris-tão, punindo com a morte os que ousavam desobedecer, no Ocidente cristianizado, difi cul-tou muito o estudo da anatomia humana. A ruptura dessa ordem impositiva só se consolidou no Renascimento europeu.

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MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015 F3Saúde e bem-estar

Nutricionista explica como fitoterápicos proporcionam melhor funcionamento dos órgãos. Certos desconfortos, como a má digestão, podem ser aliviados com o uso de fitoterápicos. Conheça as principais ervas para este tipo de problema

Fitoterápicos têm seu valor

Afinal, quem nunca fez a pergunta sobre o que é fitoterapia? A resposta é simples

e animadora. Trata-se de uma ciência que usa, exclu-sivamente, matérias-primas vegetais para tratamento e prevenção de doenças.

Dentro do universo da fitote-rapia, existem os medicamen-tos fitoterápicos, comerciali-zados na maioria das vezes em diferentes formas farmacêu-ticas, como óleos, cápsulas e extratos concentrados.

Diferente das receitas ca-

seiras, que são baseadas ape-nas no conhecimento popular, os fitoterápicos obedecem às rigorosas normas de aprova-ção da Anvisa (Agência Na-cional de Vigilância Sanitária) da mesma forma que um me-dicamento tradicional. Além disso, sua prática e eficácia são validadas pela OMS (Organiza-ção Mundial da Saúde) desde 1998.

Certos des-c o n f o r t o s , como a má di-

gestão, podem ser aliviados com o uso de fitoterápicos. A nutricionista Vanderlí Mar-chiori explica a função das principais ervas para este tipo de problema.

Boldo – Devido às suas

propriedades farmacológi-cas e ao seu princípio ati-vo - boldina, um alcalóide

responsável pelas suas propriedades hepáticas e gastrointestinais -, o

boldo é indicado para

diversos males de saúde. A erva contribui para a pro-

teção do fígado e estimula a vesícula biliar. Além disso, ela melhora as funções digesti-vas, auxilia no tratamento da prisão de ventre e é conside-rado um diurético.

Ruibarbo – O ruibarbo (Rheum palmatum L.), origi-nário de montanhas asiáti-cas, é uma planta comestível, largamente utilizada como fitoterápico graças às suas

propriedades medicinais cien-tificamente comprovadas. Ele ajuda na digestão e tem ainda ação laxativa e adstringente. Alivia a azia e o enjoo.

Cáscara sagrada - É uma

planta originária dos Estados Unidos, mas que, muito bem adaptada no Brasil, pode ser encontrada em todas as regi-ões do nosso país.

A erva tem propriedades digestivas, diuréticas e laxa-tivas. Ela auxilia no combate

a problemas de prisão de ventre facilitando a elimi-nação das fezes. Portanto, contribui para a finalização do processo digestivo.

A nutricionista explica a diferença entre os fitoterá-picos e medicamentos sinté-ticos. “Os medicamentos fi-toterápicos são obtidos com emprego exclusivo de maté-rias-primas ativas vegetais, diferente do que ocorre com os medicamentos sintéticos [feitos a partir da síntese química em laboratório]”.

Existem os medicamentos fitoterápicos, comercializa-

dos para todos os casos

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Page 4: Saúde - 8 de fevereiro de 2015

F4 Saúde e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015 F5

O inchaço, muito comum em climas quentes como o nosso, é o resultado de um acúmulo de fl uidos que afeta principalmente as pernas, mãos, pés, tornozelos e barriga, causando grande desconforto

Retenção de líquidos

é coisa do passado

Vivemos em uma cidade que o cli-ma “maluco” não perdoa: uma hora chuva torrencial, em outra, sol escaldante. E é durante esse

calor intenso que muita gente sofre com a retenção de líquidos. A transpiração causada por dias mais quentes é um dos agravantes dos problemas de circulação,

principalmente a re-tenção de líquido.

O inchaço, como tam-bém é co-

nhecido, é o resultado de um acúmulo de fl uidos que afeta principalmente as pernas, mãos, pés, tornozelos e barriga, causando grande desconforto.

Isso acontece porque, no calor, acon-tece a vasodilatação, que é o aumento do volume dos vasos sanguíneos. Esse processo faz com que o corpo acumule mais líquido e necessite de ajuda para eliminar esses excessos.

Para identifi car a retenção de líquidos, a nutricionista Cintya Bassi ensina. “É preciso prestar atenção nos sinais do seu corpo. Em geral, os membros in-feriores, principalmente os tornozelos, são os que demonstram primeiro esta condição, e as consequências são can-saço e fraqueza nas pernas, além das câimbras. Outra maneira simples de no-

tar a retenção é quando percebemos a pressão das meias ou sapatos,

e ao retirá-los deixam marcas na pele”, explica a

nutricionis-ta Cintya. Para alí-

vio quase imediato, a receita é colocar as pernas para cima!

A nutricionista diz, ainda, que existem alimentos que podem causar ou agravar o problema. “Principalmente os que são fontes de sódio. Quando o nível desse mineral no organismo está elevado, alguns mecanismos são ativados com o objetivo de aumentar a quantidade de água e normalizar a situação. Nesse caso, evite alimentos enlatados, con-gelados, queijos amarelos, embutidos como presuntos, salsichas e demais alimentos industrializados. Até o sal de cozinha deve ser diminuído. Lembrando que bebidas alcoólicas também devem ser evitadas, pois contêm teor de sódio considerável, favorecendo a desidrata-ção e inchaço”, indica.

Água: inimiga do inchaço Não adianta, a água continua sendo

a inimiga número um da retenção de líquido! Só ela é capaz de proteger da desidratação e regular a temperatura

do corpo ao longo do dia, com-batendo o tal efeito rebote que

faz as pernas, braços, bumbum e até o rosto incharem.

Os especialistas indicam que se beba dois litros de água por dia, mas é possí-

vel fazer um cálculo indivi-

dual: o

ideal é beber 35 ml de água para cada quilo. Então, se a pessoa pesa 60 quilos, deve beber 2,1 litro de água por dia. Sucos e água de coco estão liberados, mas é importante prestar atenção à quantidade de calorias.

Aliás, existem frutas com poder diuré-tico que possuem em comum uma boa quantidade de nutrientes que facilitam a eliminação de líquidos. “Melancia, melão, abacaxi e a pêra são exemplos. Seus nutrientes, potássio, magnésio, vitaminas do complexo B e água, juntos aumentam o fl uxo de urina e ajudam a eliminar toxinas com a renovação de líquidos corporais”, diz a nutricionista Cintya Bassi.

Diuréticos só com recomendação médicaSempre tem aquela amiga que indica

aquela receitinha certeira, um diurético milagroso. Calma! Não se iluda com os diuréticos, medicamentos que aumen-tam o volume e o grau do fl uxo urinário. Eles podem até ajudar no desinchaço, mas dão a falsa informação ao corpo de que o rim não está funcionando corretamente. “Esse tipo de remédio deve ser usado apenas sob prescrição médica”, explica Cintya.

Outra dica da profi ssional é resistir aos refrigerantes, inclusive as versões “zero”. Isso porque, na hora do de-sespero (e do calor!), procuramos pela praticidade de nos refrescar com um refrigerante geladinho, que acaba vi-rando praticamente um salva-vidas na

hora que o calor aperta. Mas é preciso ter limite, como relata a nutricionista. “O sódio des-se tipo de bebida, incluindo as versões ‘zero’, contribuem para

o aumento da retenção de líquido. Por isso, o melhor é evitar”, afi rma. Evite sal, gorduras e frituras.

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

Propriedades naturaisDiferente dos remédios, que preci-

sam ser receitados por especialistas, algumas frutas têm propriedades na-turais e nutrientes necessários para o corpo e que colaboram para a dimi-nuição do inchaço. A nutricionista Cin-tya Bassi explica as propriedades das frutas diuréticas mais conhecidas.

Melancia – Essa fruta é conheci-da pelo alto teor de água, o que a torna aliada da hidratação. Além do poder diurético, possui licopeno, uma substância que auxilia na prevenção contra o câncer, especialmente de próstata e mama.

Melão – Esta também é uma fruta diurética, que possui ainda proprie-dades antioxidantes que combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento do corpo. Pelo alto teor de potássio, possui também ação cardioprotetora, ajudando a equilibrar os níveis de pressão arterial e fi bras que auxiliam na regulação do intestino, melhorando também o desconforto causado pela constipação.

Abacaxi – Rica nos nutrientes que auxiliam no combate à retenção de líquidos, essa fruta ainda é rica em fi bras que melhoram o funcionamen-to intestinal, diminuindo o inchaço abdominal, e possui também uma enzima chamada bromelina, que auxilia na digestão.

Pera – Além de auxiliar na elimina-

ção de líquidos do organismo, possui pectina, uma fi bra também relaciona-da ao melhor funcionamento intesti-nal e que está envolvida no controle glicêmico e do colesterol.

Maçã - É uma fruta diurética natu-ral, graças à quantidade de potássio e vitamina B6 e assim como a pera possui pectina.

Limão - Também é rico em potássio, fi -bras, manganês e é conhecido por reforçar o sistema imunológico graças à quanti-d a d e de vi-t a m i -na C.

Suco diuréticoIngredientes¼ prato de sobremesa de couve manteiga, higienizada e picada1 fatia grossa de melão250 ml de água de coco1 colher de sopa de hortelã, higienizado e picado¼ de colher de sopa de suco de limão¼ de maçãCubos de gelo

PreparoBata todos os ingredientes no liquidifi cador, até que a mistura fi que homogênea. Acrescente adoçante a gosto e beba em seguida.

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F4 Saúde e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015 F5

O inchaço, muito comum em climas quentes como o nosso, é o resultado de um acúmulo de fl uidos que afeta principalmente as pernas, mãos, pés, tornozelos e barriga, causando grande desconforto

Retenção de líquidos

é coisa do passado

Vivemos em uma cidade que o cli-ma “maluco” não perdoa: uma hora chuva torrencial, em outra, sol escaldante. E é durante esse

calor intenso que muita gente sofre com a retenção de líquidos. A transpiração causada por dias mais quentes é um dos agravantes dos problemas de circulação,

principalmente a re-tenção de líquido.

O inchaço, como tam-bém é co-

nhecido, é o resultado de um acúmulo de fl uidos que afeta principalmente as pernas, mãos, pés, tornozelos e barriga, causando grande desconforto.

Isso acontece porque, no calor, acon-tece a vasodilatação, que é o aumento do volume dos vasos sanguíneos. Esse processo faz com que o corpo acumule mais líquido e necessite de ajuda para eliminar esses excessos.

Para identifi car a retenção de líquidos, a nutricionista Cintya Bassi ensina. “É preciso prestar atenção nos sinais do seu corpo. Em geral, os membros in-feriores, principalmente os tornozelos, são os que demonstram primeiro esta condição, e as consequências são can-saço e fraqueza nas pernas, além das câimbras. Outra maneira simples de no-

tar a retenção é quando percebemos a pressão das meias ou sapatos,

e ao retirá-los deixam marcas na pele”, explica a

nutricionis-ta Cintya. Para alí-

vio quase imediato, a receita é colocar as pernas para cima!

A nutricionista diz, ainda, que existem alimentos que podem causar ou agravar o problema. “Principalmente os que são fontes de sódio. Quando o nível desse mineral no organismo está elevado, alguns mecanismos são ativados com o objetivo de aumentar a quantidade de água e normalizar a situação. Nesse caso, evite alimentos enlatados, con-gelados, queijos amarelos, embutidos como presuntos, salsichas e demais alimentos industrializados. Até o sal de cozinha deve ser diminuído. Lembrando que bebidas alcoólicas também devem ser evitadas, pois contêm teor de sódio considerável, favorecendo a desidrata-ção e inchaço”, indica.

Água: inimiga do inchaço Não adianta, a água continua sendo

a inimiga número um da retenção de líquido! Só ela é capaz de proteger da desidratação e regular a temperatura

do corpo ao longo do dia, com-batendo o tal efeito rebote que

faz as pernas, braços, bumbum e até o rosto incharem.

Os especialistas indicam que se beba dois litros de água por dia, mas é possí-

vel fazer um cálculo indivi-

dual: o

ideal é beber 35 ml de água para cada quilo. Então, se a pessoa pesa 60 quilos, deve beber 2,1 litro de água por dia. Sucos e água de coco estão liberados, mas é importante prestar atenção à quantidade de calorias.

Aliás, existem frutas com poder diuré-tico que possuem em comum uma boa quantidade de nutrientes que facilitam a eliminação de líquidos. “Melancia, melão, abacaxi e a pêra são exemplos. Seus nutrientes, potássio, magnésio, vitaminas do complexo B e água, juntos aumentam o fl uxo de urina e ajudam a eliminar toxinas com a renovação de líquidos corporais”, diz a nutricionista Cintya Bassi.

Diuréticos só com recomendação médicaSempre tem aquela amiga que indica

aquela receitinha certeira, um diurético milagroso. Calma! Não se iluda com os diuréticos, medicamentos que aumen-tam o volume e o grau do fl uxo urinário. Eles podem até ajudar no desinchaço, mas dão a falsa informação ao corpo de que o rim não está funcionando corretamente. “Esse tipo de remédio deve ser usado apenas sob prescrição médica”, explica Cintya.

Outra dica da profi ssional é resistir aos refrigerantes, inclusive as versões “zero”. Isso porque, na hora do de-sespero (e do calor!), procuramos pela praticidade de nos refrescar com um refrigerante geladinho, que acaba vi-rando praticamente um salva-vidas na

hora que o calor aperta. Mas é preciso ter limite, como relata a nutricionista. “O sódio des-se tipo de bebida, incluindo as versões ‘zero’, contribuem para

o aumento da retenção de líquido. Por isso, o melhor é evitar”, afi rma. Evite sal, gorduras e frituras.

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

Propriedades naturaisDiferente dos remédios, que preci-

sam ser receitados por especialistas, algumas frutas têm propriedades na-turais e nutrientes necessários para o corpo e que colaboram para a dimi-nuição do inchaço. A nutricionista Cin-tya Bassi explica as propriedades das frutas diuréticas mais conhecidas.

Melancia – Essa fruta é conheci-da pelo alto teor de água, o que a torna aliada da hidratação. Além do poder diurético, possui licopeno, uma substância que auxilia na prevenção contra o câncer, especialmente de próstata e mama.

Melão – Esta também é uma fruta diurética, que possui ainda proprie-dades antioxidantes que combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento do corpo. Pelo alto teor de potássio, possui também ação cardioprotetora, ajudando a equilibrar os níveis de pressão arterial e fi bras que auxiliam na regulação do intestino, melhorando também o desconforto causado pela constipação.

Abacaxi – Rica nos nutrientes que auxiliam no combate à retenção de líquidos, essa fruta ainda é rica em fi bras que melhoram o funcionamen-to intestinal, diminuindo o inchaço abdominal, e possui também uma enzima chamada bromelina, que auxilia na digestão.

Pera – Além de auxiliar na elimina-

ção de líquidos do organismo, possui pectina, uma fi bra também relaciona-da ao melhor funcionamento intesti-nal e que está envolvida no controle glicêmico e do colesterol.

Maçã - É uma fruta diurética natu-ral, graças à quantidade de potássio e vitamina B6 e assim como a pera possui pectina.

Limão - Também é rico em potássio, fi -bras, manganês e é conhecido por reforçar o sistema imunológico graças à quanti-d a d e de vi-t a m i -na C.

Suco diuréticoIngredientes¼ prato de sobremesa de couve manteiga, higienizada e picada1 fatia grossa de melão250 ml de água de coco1 colher de sopa de hortelã, higienizado e picado¼ de colher de sopa de suco de limão¼ de maçãCubos de gelo

PreparoBata todos os ingredientes no liquidifi cador, até que a mistura fi que homogênea. Acrescente adoçante a gosto e beba em seguida.

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MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015F6 Saúde e bem-estar

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Exercícios durante a gestaçãoA gestação é um período mui-

to especial para a mulher e vem sempre acompanhada de medo, dúvidas e anseios, afinal, nesta fase da vida a futura mamãe vive situações únicas e que ja-mais serão esquecidas. Até che-gar o momento do parto, tudo pode ser novidade, e mesmo diante de tantos conselhos e re-comendações, algumas dúvidas acabam sendo inevitáveis.

Um dos questionamentos mais comuns das futuras ma-mães é quanto aos exercícios físicos durante a gestação. A atividade física na gravidez não é só bem-vinda, mas também importantíssima, garante o ginecologista especialista em reprodução humana da Crio-gênesis Dr. Renato de Oliveira. “O corpo em movimento libera endorfina que traz sensação de bem-estar. Os benefícios da atividade física durante a ges-tação vão muito além do con-trole de peso, podendo aliviar tensões, melhorar a circulação sanguínea, o condicionamento cardiorrespiratório e a postura, fortalecer a musculatura abdo-minal, diminuir as dores lomba-res, facilitar a recuperação pós-parto, além da possibilidade em prevenir o diabetes gestacional ou permitir um controle ade-

quado para quem já o possui”, explica. Vale ressaltar que antes de iniciar qualquer atividade física é preciso realizar uma avaliação médica para que seja obtida a liberação.

A prática de exercícios pode ser realizada até o parto, porém é necessário reduzir a intensi-dade gradualmente. “As mulhe-res que já praticavam exercí-cios antes da gestação podem continuar as atividades, porém, sempre com a supervisão de um profissional, que poderá dizer a necessidade de diminuir o ritmo. Para as sedentárias, a hidroginástica e a caminhada são boas alternativas para se iniciar atividade física”, orienta o especialista. Mas será que todas as gestantes podem praticar exercícios? Dr. Renato esclarece: “As atividades físicas não são recomendadas para mulheres que possuem, por exemplo, risco de trabalho de parto prematuro, possuam do-enças cardíacas ou pulmonares com importante restrição de movimentação, possuam insu-ficiência istmo cervical, ou seja, o colo do útero tenha limitações para manter uma gestação ou que possuam sangramento via vaginal ativo. Caso contrário, as gestantes devem ser in-

centivadas para a prática de exercícios”, complementa.

Os exercícios indicados na gravidez: Caminhada – recomenda-

se para todas gestantes, pois trata-se de uma atividade sim-ples, que não requer um nível de aptidão elevado.

Hidroginástica – Excelen-te atividade física, principal-mente por reduzir os riscos de quedas. Os movimentos da modalidade relaxam e di-minuem o estresse, além de melhorarem a circulação.

Bicicleta Ergométrica – A melhor forma de pedalar du-rante a gestação é na bicicleta ergométrica. O ideal é fazer os exercícios em um aparelho com encosto para não sobrecarre-gar a região lombar e manter o tronco na posição ereta.

Alongamento – Se prati-cado com cuidado e orienta-ção adequada, proporciona maior agilidade e elastici-dade ao corpo, ajudando a prevenir lesões.

Ioga – A prática favore-ce a circulação sanguínea, diminuindo inchaços e dor-mências. Também contribui para o alívio e prevenção de dores nas costas.

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Informações:

Rua Acre, 66, Nossa Senhora das Graças

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Um dos questionamentos mais comuns das futuras mamães é quanto aos exercícios

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Você faz dieta e não consegue emagrecer? Preste atenção nessas dicas, talvez você esteja cometendo pequenos erros

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e Durante o proces-

so de emagre-cimento você pode cometer

alguns deslizes como pular refeições, co-mer muito rápido ou beliscar em demasia. Cometer esses erros no dia a dia pode fazer com que você ganhe peso ao invés de ema-

grecer. O nutrólogo André Veinert, listou os principais erros que podem compro-meter a sua dieta. Confira:

Pular os intervalos da alimentaçãoA regra é muito simples, se ali-

mentar de três em três horas evi-tando comer demais nas próximas refeições. É recomendado fazer

cinco a seis refeições ao dia com intervalos regulares.

Excluir o carboidrato da dietaA maioria das pessoas acredi-

ta que cortar carboidrato duran-te a noite contribui para perda de peso mais rápido. Entretanto, quando você corta o carboidrato o organismo passa a gastar a energia reserva. Além disso, é possível sentir os efeitos da falta do carboidrato, geralmente a pessoa se queixa de cansaço constante, indisposição e difi-culdade para dormir.

Efeito sanfonaQuem faz dietas restritivas

pode até conseguir perder peso de for-

ma rápida, porém, ela corre um risco maior de ganhar peso facilmente desencadeando o efeito sanfona.

Comer muito rápidoMastigar pouco e consumir

os alimentos de forma rápi-da pode prejudicar a digestão. Além disso, os nutrientes do alimento que são importantes para a saúde não absorvidos pelo organismo.

Alimentos saudáveis que engordamCuidado ao consumir azei-

tes, queijo branco, grano-la, se forem consumidos em grandes quantidades eles podem contribuir para o ganho de peso.

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A regra é mui-to simples, se alimentar de três em três horas evitando comer demais depois

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MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015 F7Saúde e bem-estar

Chás que emagrecem, que aca-bam com a retenção de líquidos e que repõem hormônios. Suple-mentos alimentares que pro-

metem reduzir a barriga, acabar com a prisão de ventre e os efeitos dramáticos do diabetes e colesterol alto. Quem não quer produtos naturais que não têm conservantes e nem aditivos químicos de espécie alguma e que podem lhe devolver a saúde prejudicada ou manter sua energia e pique lá em cima? A julgar pelo sucesso de vendas da proprietária da Complevida, Graça Santos, que fa-brica mais de cinco mil potes por mês dos seus produtos naturais, a mania de saúde é geral e veio para fi car.

Fabricante e consumidora de seus pro-dutos, que incluem entre outras coisas, multimisturas, energéticos e comple-mentos alimentares, Graça revela que entre muitos outros benefícios pode ser a porta-voz de sua empresa porque seu maior ganho foi a saúde, que conseguiu recuperar sem medicamentos a não ser os de sua própria fabricação. “Sofria com colesterol alto, intestino preso e tive uma crise fortíssima de depressão e já havia recorrido a inúmeros médicos sem grandes resultados, até que tive uma intuição e decidi fazer uma mis-tura, que denominei maná mix, foi com ele que recuperei minha saúde e nunca mais sofri nenhum desses problemas”, ressalta a empresária.

A linha Complevida é composta por produtos feitos a base de matéria pri-ma regional como castanha do Bra-sil, gergelim e sementes de girassol, complementados por linhaça e soja. O Complevida, por exemplo, é um alimento natural que age principalmente contra a obesidade, triglicerídos, colesterol,

reumatismo, intestino preso, entre ou-tros. Tem como componentes: gergelim preto, granola, aveia, castanha-do-Bra-sil, linhaça, extrato de soja, fi bra de maracujá, semente de girassol, gérmen de trigo e farinha da berinjela. “As pes-soas que querem enagrecer procuram esses produtos porque eles atuam como reguladores do apetite e das funções orgânicas”, explica Graça.

Esse é o caso de Beatriz Amorim, 56, que comprou o Seca-Barriga para perder excesso de peso e principalmente gordura localizada na área abdominal. “Me senti melhor com a ingestão do produto que é uma base de fi bras que reduz o apetite quando consumido antes das refeições e normalizou o meu intestino logo após a primeira semana”, relatou a cliente.

Para reduzir o inchaço corporal, pro-vocado por retenção de líquidos, ela toma, também com a recomendação de Graça Santos, chás de hibisco e de folhas de amora. “Me sinto muito bem com o hibisco e vou continuar tomando, além de tudo, o sabor é agradável e sei que ele faz muito bem ao organismo”, assinala.

Os produtos da Complevida são pro-duzidos na incubadora de empresas da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e hoje já são exportados para outros Estados brasileiros. “Meus pro-dutos têm qualidade e posso garantir que não têm aditivos químicos, são 100% naturais e por isso são tão saudáveis”, garante a empresária que já concorreu até a um prêmio nacional de produtos inovadores.

Defensora ardorosa das fi bras, Graça recomenda a ingestão dos produtos a todas as mulheres que querem con-servar a saúde e bem-estar. “As fi bras promovem uma espécie de faxina no organismo e ajudam a combater uma série de doenças”, explica.

VERA LIMA Equipe EM TEMPO

A empresária Graça Santos é a principal consumidora de seus produtos naturais

Isofl avonaComposto de gérmen de trigo, semen-

te de girassol, linhaça, farinha de aveia, farinha de maracujá, gergelim preto. Auxilia em reposição hormonal; ameniza os sintomas da menopausa.

Folha de amora O tratamento com folha de amora

é uma infusão natural que ajuda no combate a diabetes, obesidade, proble-mas urinários, colesterol, pressão alta, pedra nos rins, regulação hormonal, sintomas da menopausa: ressecamento da vagina, irritação, ansiedade, nervo-sismo, memória.

Farinha de berinjelaAssociada a uma dieta pobre em

calorias favorece a queima de gordura. Além disso reduz os níveis de colesterol, melhora o trânsito intestinal, reduz o apetite, Tem ação diurética, auxilia no tratamento de artrite e reumatismo.

Farinha de soja pretaA soja preta pode ser encontrada em

grãos e em farinha. Cada 100 gramas do grão contém 40 gramas de proteínas, o que representa 57% das necessidades diárias que uma pessoa saudável tem do nutriente. A farinha de soja preta tira fome, aumenta a disposição, evita doenças, combate a TPM.

Farinha de bananaMelhora o funcionamento do trânsito

intestinal e fornece maior sensação de saciedade. Vale lembrar ainda que o amido resistente retarda a absorção de glicose e de gorduras.

LinhaçaRica em Omega 3. Diminui o risco de

doenças cardiovasculares como infarto e trombose. Protege contra osteoporo-se, câncer de mama, diabete, trata a depressão, controla TPM e é excelente antiinfl amatório.

O que é e para que serve

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Fibras ajudam a emagrecer, chá de hibisco reduz o inchaço corporal, folhas de amora contribuem para repor os hormônios. Que tal saber um pouco mais?

A natureza a seu favorA natureza A natureza

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Page 8: Saúde - 8 de fevereiro de 2015

F8 MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015Saúde e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015

Para aliviar a dor e recuperar os movimentos, a primeira medida pode ser medicamentosa

?e agoraUma noite mal dormi-

da ou passar horas em uma posição ruim contribui para

o surgimento de uma dor intensa na região do pescoço conhecida como torcicolo. A dor pode limitar o movimento do pescoço e causar tensão na região cervical que pode se espalhar para a muscula-tura dorsal.

O problema não possui uma causa totalmente esclareci-da. Mas, pode estar asso-ciada a um traumatismo na coluna cervical ou nos mús-culos do pescoço. Ou também pode ser consequência de infecções na área da cabeça ou no pescoço como tumores, infecções no sistema nervo-so, hipertiroidismo.

O torcicolo pode acometer qualquer pessoa de faixas etárias diferentes. Geral-mente, ele é mais comum em pessoas entre 30 e 60 anos e que apresentam um histórico familiar.

Os sintomas do torcicolo não são difíceis de serem iden-tifi cados, podemos destacar: dor de cabeça, dor no pescoço,

um ombro mais alto que o ou-tro e rigidez dos músculos do pescoço. No caso congênito, o indivíduo pode sentir inchaço dos músculos do pescoço.

Tem tratamento?“Para aliviar a dor e recu-

perar a amplitude dos movi-mentos, a primeira medida pode ser medicamentosa. Mas, se você sente dores na região do pescoço com frequência é recomendado buscar tratamentos alterna-tivos.”, explica a massotera-peuta Regina Santos.

Entre os métodos indicados para se livrar do problema é a acupuntura. A prática tera-pêutica é chinesa e criada há mais de dois milênios. O pro-cedimento consiste na esti-mulação de locais anatômicos sobre os pontos de acupuntura por meio de agulhas. Mas, dependendo do caso o profi s-sional pode utilizar a técnica de acupressão que é feita com os dedos. Após um diagnóstico minucioso, o acupunturista irá aplicar as agulhas. As agulhas permanecem no local entre 30 a 40 minutos e após a sessão o

paciente já pode sentir o alívio e o músculo mais relaxado.

Prevenção- Mantenha uma boa postu-

ra no dia a dia;- Se você

t r a b a l h a com com-p u t a d o r p rocure m a n t e r a tela na altura dos olhos e v i t a n -do uma tensão na região cer-vical;

- Evite dor-mir de bruços ou no sofá.

É torcicolo,

A dor pode limi-tar o movimento

do pescoço e causar tensão

na região cervi-cal com muito

incômodo

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