pódio - 8 de fevereiro de 2015

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MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015 [email protected] VOLTA DO CLÁSSICO Após um ano sem ser disputado, clássico Rio-Nal abrirá o Campeonato Amazonense de 2015. Equanto o Leão busca o bicampeonato, o Galo tem como objetivo se man ter na elite do futebo l baré . Pódio E 4 e E 5

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 8 de fevereiro de 2015

MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015 [email protected]

VOLTA DOCLÁSSICO

Após um ano sem ser disputado, clássico Rio-Nal abrirá o Campeonato Amazonense de 2015. Equanto o Leão busca o bicampeonato, o Galo tem como objetivo se manter na elite do futebol baré. Pódio E4 e E5

Pódio E2 e E3DIEGO JANATÃ

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Page 2: Pódio - 8 de fevereiro de 2015

E2 MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015

O futebol sempre fez parte da minha vida. Comecei com 18 anos e parei aos 36 anos. Tudo que tenho foi o futebol que me propor-cionou. Só tenho que agradecer ao futebol.

Ele fez história no futebol ama-zonense na década de 90 e no começo dos anos 2000. Como jogador, virou ídolo no Nacio-

nal, Fast e Rio Negro, muito pela von-tade e liderança que mostrava dentro de campo. Pendurou as chuteiras em 2012. Estamos falando do ex-zagueiro Ronaib Cardoso da Silva, mais conheci-do como Ney Júnior, 38, que em 2015, aceitou o desafi o de treinar o Fast no Campeonato Amazonense.

Essa será a primeira experiência de Ney à frente de uma equipe de maneira oficial, porque, em 2007, ele comandou o próprio Fast interi-namente em uma partida.

A pré-temporada começou e o tra-balho do treinador está a todo vapor. Comandando um elenco recheado de jogadores conhecidos no Estado, Ney conversou com a equipe PÓDIO para explicar como pretende lidar com esse desafi o e revelou segredos da prepa-ração do time para o Barezão que começa no próximo dia 21.

PÓDIO – Qual a importância de ter sido jogador profi ssional para a sua carreira como treinador?

Ney Júnior – O importante foi que aprendi como lidar, respeitar e enten-der o atleta, já que passei 18 anos da minha vida jogando futebol profi ssio-nal. Serviu para ter esse lado. Ter o pensamento de atleta ainda. Aprendi a me dirigir ao atleta, até mesmo para pedir alguma coisa. Você tem que saber falar, porque o atleta é muito blindado. Existem muitas situações que interferem na carreira do jogador e o treinador tem que ter esse bom senso para poder lidar com o atleta. Quem não sabe gerir uma polemica, não pode comandar um time. Vou tentar passar a minha experiência que tive dentro de campo para os jogadores.

PÓDIO – Qual treinador te mar-cou e serve de exemplo na sua nova missão?

NJ – Tive grandes treinadores, mas um que me marcou e que trabalhei muito tempo foi o professor Aderbal Lana. Ele tem um trabalho muito bom e uma ótima metodologia. Outro com quem trabalhei foi o João Carlos Ca-valo. Hoje, ele é um amigo próximo. Trabalhei também com o Iane no

Rio Negro. Foi nessa época que ele revelou o meu fi lho, Bianor Neto. Foi com o Iane que ele conseguiu jogar em 2012. Tive grandes treinadores que viraram grandes amigos.

PÓDIO – Qual a maior dificul-dade que está encontrando para dirigir o Fast?

NJ – Difi culdade enfrentamos todos os dias quando você inicia um tra-balho na pré-temporada. São muitos jogadores que estão há muito tempo parados. O preparador físico e eu temos que saber o tempo certo para deixar o elenco no ponto ideal. Não pode ser demorado e nem muito rápido. Tem que ter um meio termo para que os jogadores não sofram lesões e fi quem fora dos treinamentos.

PÓDIO – Qual a importância de contar com um elenco experiente no Fast?

NJ – Isso é muito importante. Sabe-mos que para conquistar o título, pre-cisamos de jogadores experientes. Às vezes, até se conquista títulos com jogadores novos, porém, a diretoria e eu, decidimos contratar atletas mais experientes e acostumados ao fute-bol amazonense. Fora isso, muitos são colecionadores de conquistas. Se você for ver, a maioria dos nossos jogadores já participou do nosso campeonato. O amazonense não é fácil. Por isso, optamos por jogado-res mais experientes. Mas também temos atletas jovens que estão na equipe para somar.

PÓDIO – A estrutura que o clube disponibilizou ajuda no seu trabalho?

NJ – Primeiramente, devo para-benizar a diretoria do Fast que vem fazendo um trabalho muito forte. Não é de hoje isso. Eles estão investin-do forte desde 2006. Não podemos esquecer da Ulbra que aceitou essa parceria. Isso favorece e ajuda muito o nosso trabalho dentro de campo. Temos uma casa próxima do centro de treinamento. As chuvas podem atrapalhar, porém, sabemos onde vamos treinar todos os dias. Isso ajuda muito.

PÓDIO – Olhando para o passado, valeu a pena o tempo que passou como jogador profi ssional?

NJ – Com certeza. Tudo que te-

nho hoje, casa e apartamento, veio através do futebol. Sou formado em educação física. Isso foi o futebol que me motivou. Muitos dos meus amigos fazem parte do futebol. Então, só tenho que agradecer ao futebol. Meu fi lho é jogador de futebol no Paraná. Tive uma experiência muito boa de atuar ao seu lado. O futebol só tem me dado coisas boas.

PÓDIO – Alguma história que pas-sou como jogador fi cou marcada na sua memória?

NJ – Tenho várias histórias engra-çadas. Como convivendo no grupo de pessoas que logo se tornam amigos. Sempre aconteceu coisas que anima-vam e isso é o bom do esporte. Digo o seguinte: O futebol sempre fez parte da minha vida. Comecei com 18 anos e parei aos 36 anos. Tudo que tenho, foi o futebol que me proporcionou. Só tenho que agradecer ao futebol.

PÓDIO – Você sente o peso do grande jejum de títulos que o clube enfrenta?

NJ – Para mim, não tem peso ne-nhum. Tenho que confessar isso. Para os atletas, também não. Isso acaba sendo uma motivação. Temos que tra-balhar com esse pensamento. Temos que motivar os atletas para que con-sigamos esse título. Se conseguirmos, vamos ser lembrados para sempre no Fast. Isso serve de motivação porque senão acaba atrapalhando.

PÓDIO – Na sua opinião, o fu-tebol amazonense evoluiu nos últimos anos?

NJ – Com certeza o nosso futebol tem que evoluir bastante. Espero que a metodologia dos nossos dirigentes continuem mudando. Eles estão valo-rizando quem trabalhou no futebol do Amazonas. Sou exemplo disso. Posso citar o caso do Zé Marco, que passou pelo futebol daqui e agora, está no Princesa. O Marquinho Piter que foi jogador e conseguiu sucesso como treinador. Temos o caso do Paulão e do Garanha no Manaus FC. Então, eles estão valorizando quem fez história aqui e nosso futebol só tende a crescer. Fora isso, não deixamos de investir em jogadores de qualidade. Estou vendo um crescimento. Cabe a nós, subir para a Série C e depois para a B. Nosso futebol tem que ter no mínimo uma equipe na Série B do Brasileiro.

O futebol SÓ TEM ME DADOcoisas boas

NEY JÚNIOR

Espero que a meto-dologia dos nossos dirigentes continuem mudando. Eles estão valorizando quem tra-balhou no futebol do Amazonas. Sou exem-plo disso. Posso citar o caso do Zé Marco, que passou pelo fute-bol daqui e agora está no Princesa”.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Trabalhei também com o Iane no Rio Negro. Foi nessa época que ele re-velou o meu fi lho, Bianor Neto. Foi com o Iane que ele con-seguiu jogar em 2012. Tive grandes treinadores que viraram grandes amigos.

FOTOS: ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

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Page 3: Pódio - 8 de fevereiro de 2015

E3MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015

Braçadas douradasA jovem amazonense Giovanna Golfetto tem se destacado nas maratonas aquáticas pelo Brasil. Atualmente, ele se mudou para a cidade do Rio de Janeiro onde está treinando no Botafogo, com intuito de acelerar sua evolução no esporte

No esporte, o es-forço sempre é valorizado e na maioria dos casos

o atleta obtêm sucesso na sua modalidade. Isso pode demorar a acontecer, mas no fim, ele se concretiza. No caso da nadadora ama-zonense Giovanna Golfetto, 18, o sucesso veio logo no início de sua trajetória es-portiva. A atleta conseguiu destaque no estado com conquistas em torneios da região, porém, ganhou reco-nhecimento quando chegou em segundo lugar na Tra-vessia dos Fortes, marato-na aquática disputada no Rio de Janeiro. Segundo a atleta, essa conquista con-firmou a sua condição de fundista de ponta.

“Quando eu nadei minha primeira maratona aquática e cheguei em segundo lugar, confi rmei que tinha talento. Venci meninas com mais ex-periência. Foi incrível, fi quei surpresa comigo mesma e disse pro meu pai que era nisso que iria investir para a minha vida. Comecei a achar a competição de piscina meio chata”, revelou.

Giovanna teve o seu primei-

ro contato com o esporte aos sete anos, quando deu suas primeiras braçadas na piscina. Apesar de gostar muito de es-tar na água, a jovem começou a treinar com intuito de com-petir apenas aos 13 anos.

A atleta contou com o apoio de sua família no começo da carreira. Alias, a própria con-fi rma que sem eles, não teria

continuado no esporte.“Minha família me apoiou

desde o inicio e continua apoiando. No momento, es-tou longe de todos, porém, foi uma decisão tomada em conjunto”, disse Giovanna que ainda admitiu que a maior difi culdade que enfrenta na sua carreira é a falta de pa-trocínio para manter a forte rotina de treinamento.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Quando eu nadei mi-nha primeira marato-na aquática e cheguei

em segundo lugar, confi rmei que tinha

talento. Venci meninas com mais experiência

Giovanna Golfetto, nadadora

Sabendo que a carreira de atleta de alto nível dura no máximo até os 35 anos, Giovanna pensa em usar seu talento para conseguir uma bolsa de estudo fora do Brasil. Outro desejo da jovem atleta é defender a se-leção brasileira.

“Meu sonho é estudar fora do país através da natação. Depois disso, tenho um desejo de ser convocada para defen-der a seleção brasileira em alguma competi-ção. Para isso, estou focando forte em 2015. O meu próximo passo é disputar uma prova na Europa para ganhar experiência interna-cional. Provavelmente será em Portugal. Esse vai ser o meu alvo”, disse a nadadora que se mudou para o Rio de Janeiro para aprimorar o treinamento.

Planejando o futuro da carreira

Giovanna treinando na piscina do Botafogo, no Rio de Janeiro

DIVULGAÇ

ÃO

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Page 4: Pódio - 8 de fevereiro de 2015

E4 E5MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015

Maior clássico do Estado volta à cena

O resultado do primeiro con-fronto foi de 9 a 0 a favor do Nacional. Segundo historia-dores, o Rio Negro vinha com um grupo de garotos ainda inexperientes no esporte. Os gols foram marcados por: Cí-cero (5), Paulo (3) e Cazuza (1).

No entanto, o duelo não valeu como partida ofi cial.

Em jogos válidos, a maior goleada foi no dia 18 de fevereiro de 2012. O Galo não vinha bem das pernas e caiu feio para o rival 7 a 0. O Nacional acabou sendo o

campeão do 1° turno e o Rio Negro o lanterna.

Na segunda maior goleada do profi ssionalismo, o Rio Ne-gro venceu o Nacional por 7 a 2 no dia 22 de agosto de 1965. O galo da Praça da Saudade vinha de uma derrota por 3 a

0 para o São Raimundo que era até então um clube de pequena expressão no Esta-do, logo o clube se reforçou pois perder para o clube da Colina na época não era coisa comum para o Rio Negro, ainda mais por 3 a 0.

A maior goleada do futebol profi ssional local

No meio românti-co diz-se que os opostos se atra-em. No futebol

amazonense, isso pode ser uma verdade, pois Rio Negro e Nacional-maiores rivais do futebol no Estado- são prova viva de que um pede o outro em campo. Cer-tame sem Rio-Nal é como computador sem internet: utilizável, mas limitado.

Vale salientar, entretanto, que esses opostos também se duelam e isto se repete desde 2 de marco de 1914, quando aconteceu o primei-ro confronto dos gigantes. Na época, o confronto válido pelo primeiro Campeonato Amazonense de Futebol foi jogado no campo do Bosque Municipal, na hoje avenida Constantino Nery. Pela data é o confronto mais antigo entre clubes ainda em ativi-dade de toda a Região Norte, sendo também um dos mais antigos do Norte-Nordeste e Centro-Oeste, com direi-to a sonoras goleadas para cada lado.

Para escrever mais uma bela página na história do futebol baré, o primeiro Rio-Nal de 2015 já tem data e local para acontecer: dia 26 de fevereiro, na Arena da Amazônia Vilvaldo Lima, às 20h.

Rio NegroTendo ascendido ano pas-

sado após um vice-campeo-nato na Série B, o Rio Negro de

hoje está com os pés no chão. Sabe que, diferentemente dos anos anteriores, a hora é de reestruturar. A condição fi -nanceira da equipe não per-mitiu um elenco com folha salarial gigantesca. Ademais, o clube vive o dilema das dívidas acumuladas ao longo dos anos e tenta reconstruir sua vitoriosa história dentro do cenário local.

O Galo da praça da Sau-dade tem o elenco mais

jovem da competição (média de 19,8 anos) e promoveu di-versos atletas das categorias de base. Destaque para o ata-cante Ronnan e o meia Rena-tinho. A dupla já havia jogado junta no Campeonato Amazo-nense de juniores e mostrou, além de muito talento, garra, empenho e habilidade. Rena-tinho foi, inclusive, titular em vários jogos do Rio Negro na série B, marcando gols. Ronnan teve uma curta passa-gem pelo futebol suíço e pode surpreender no ataque rione-grino. “Trabalho diariamente de forma árdua para oferecer o melhor no campo de jogo.

Ape-s a r de ter v i n d o do fute-bol suíço, a oportu-nidade que o Rio Negro está me propor-cionando é úni-ca e vou cooperar com o time profi ssional do Galo”, pontua.

Apesar do investimento na garotada, o Rio Negro trouxe de forma pontual jogadores experientes como Carlinhos e Rondinele, vice-campeões brasileiros na Série D em 2010 pelo América. “Aqui no Galo, estou vivendo um momento diferenciado. Sem-pre fui o aprendiz no meio dos experientes. Sigo apren-dendo, mas agora, tenho a possibilidade de ensinar aos garotos o caminho do profi s-sionalismo.”, afi rma Carlinhos de 30 anos. No comando, ou-tro vice-campeão brasileiro da Série D em 2010: Sérgio Duarte. O técnico tem a mis-são de conduzir, a exemplo do feito conquistado há cinco anos, um time desacreditado m vencedor.

ComandoPara o presidente Thalles Verçosa, o fato de o elenco

barriga preta ser for-mado em sua maioria por jovens atletas não o coloca em desvanta-gem. “Nossa preparação

física e trabalho com bola estão todos sendo feitos

com base científi ca. A ga-rotada está ganhando força física e aprimorando a parte técnica de forma intensiva. Ouso afi rmar que a prepa-ração da equipe é superior a muitas outras por conta da cientifi cidade que estamos

O maior campeão do esta-do vem com artilharia pesada para a guerra. E tinha que vir desta forma mesmo, afi nal o Nacional disputará em 2015, além do certame local, Copa Verde, Copa do Brasil e Série D. O time azulino montou uma equipe recheada de jo-gadores experientes e que já haviam escrito uma história de sucesso em 2013, quando a equipe foi até às oitavas-de-fi nal da Copa do Brasil, além de apostas em atletas de nível nacional e internacional e jogadores locais.

Para o comando do ano re-cheado de desafi os, a direto-ria do Naça confi ou a equipe nas mãos de Sinomar Naves, campeão estadual pelo Leão em 2014 quando promoveu uma verdadeira reviravolta na decisão do campeona-to, desfazendo uma ampla vantagem que o time do Princesa do Solimões tinha. Quando questionado acerca da grande responsabilidade que lhe cerca, Naves afi rma que a experiência já lhe ensi-nou a enfrentar pressões. “Já passei por situações no co-

mando técnico onde foi fundamental o equi-

líbrio emocional. Certamente estou

pronto para es-tes desafi os

que o Nacio-

nal está propondo e espero contribuir com as conquistas do clube”, afi rmou.

Entre os “repatriados”, aparecem o volante Lídio, o lateral-esquerdo André Luís e o atacante Leonardo, que reforçam a equipe para o Barezão vislumbrando uma nova oportunidade na Série D este ano, sem esquecer

o trágico empate em 2 a 2 contra o Salgueiro, quando a equipe foi eliminada em casa no ano de 2013. “Aquele ano foi fatídico. Batemos na trave. Este ano, queremos superar aquela decepção e lutar pelo acesso”, relembra Lídio.

Além dos conhecidos, o Naça perfi la no seu elenco jogadores com passagens por vários clubes do Brasil. Destaques para Hyanthony, Robinho e Felipe Manoel. O último veio suprir a saída de

Evandro que deixou o clube ao ir para o Paraubebas-PA. “Minha expectativa quando ao plantel e a estrutura são certamente as melhores. A reputação do clube, os pro-fi ssionais que aqui estão e o projeto do time, dão entu-siasmo a qualquer jogador do Brasil.”, afi rma Manoel.

Por fi m, a equipe trou-xe atletas com passagens bem-sucedidas pelo futebol amazonense. É o caso de Thiago Verçosa, Weverton - oriundos das categorias de base do time - Thiago Amazonense e Fininho. Este último está disposto a apa-gar a péssima imagem da fi nal do ano passado quando se envolveu em uma briga na decisão do amazonense.

Esperança de golsMais um ano, mais uma

oportunidade para o torce-dor nacionalino se dobrar ao talento e aos gols do atacan-te Leonardo. O índio-negro, como é conhecido por con-ta das suas comemorações, quer dar a volta por cima e superar o ano de 2014, marcado contusões. “É sem-pre bom vestir a camisa do Nacional. Estou muito feliz em poder novamente honrar esta torcida e vou trabalhar para festejar com eles os títulos tão sonhados.”, afi rma.

Nacional carrega favoritismo

1º. turno26/2: Nacional x Rio Negro28/2: Operário x Nacional9/3: Nacional x Iranduba

12/3: São Raimundo x Nacional16/3: Nacional x Manaus22/3: Penarol x Nacional

30/3: Nacional x Nacional Borbense2/4: Fast Clube x Nacional9/4: Nacional x Princesa

2º. turno12/4: Rio Negro x Nacional20/4: Nacional x Operário23/4: Iranduba x Nacional

27/4: Nacional x São Raimundo2/5: Manaus x Nacional11/5: Nacional x Penarol

16/5: Nacional Borbense x Nacional21/5: Nacional x Fast Clube23/5: Princesa x Nacional

Jogos do Nacional:

Goleiros: Wagner, Rodrigo Ramos

e Tiago

Laterais: João Rodrigo, Peter e André Luiz

Zagueiros: Kelvin, Luan, Robinho e Mauricio Leal

Volantes: Felipe Manoel, Bruno Potiguar, Lídio e

Dênis

Meias: Thiago Marin, Fininho, Railson e Thiago Ama-

zonense

Atacantes: Leonardo, Tiago Verçosa, Wanderley,

Hyanthony e Weverton

Técnico: Sinomar Naves

Elenco

26 de fevereiro, na Arena da Amazônia Vilvaldo Lima, às 20h.

Rio NegroTendo ascendido ano pas-

sado após um vice-campeo-nato na Série B, o Rio Negro de

vários jogos do Rio Negro na série B, marcando gols. Ronnan teve uma curta passa-gem pelo futebol suíço e pode surpreender no ataque rione-grino. “Trabalho diariamente de forma árdua para oferecer o melhor no campo de jogo.

momento diferenciado. Sem-pre fui o aprendiz no meio dos experientes. Sigo apren-dendo, mas agora, tenho a possibilidade de ensinar aos garotos o caminho do profi s-sionalismo.”, afi rma Carlinhos de 30 anos. No comando, ou-tro vice-campeão brasileiro da Série D em 2010: Sérgio Duarte. O técnico tem a mis-são de conduzir, a exemplo do feito conquistado há cinco anos, um time desacreditado m vencedor.

ComandoPara o presidente Thalles Verçosa, o fato de o elenco

barriga preta ser for-mado em sua maioria por jovens atletas não o coloca em desvanta-gem. “Nossa preparação

física e trabalho com bola estão todos sendo feitos

com base científi ca. A ga-rotada está ganhando força física e aprimorando a parte técnica de forma intensiva. Ouso afi rmar que a prepa-ração da equipe é superior a muitas outras por conta da cientifi cidade que estamos

O maior campeão do esta-do vem com artilharia pesada para a guerra. E tinha que vir desta forma mesmo, afi nal o Nacional disputará em 2015, além do certame local, Copa Verde, Copa do Brasil e Série D. O time azulino montou uma equipe recheada de jo-gadores experientes e que já haviam escrito uma história de sucesso em 2013, quando a equipe foi até às oitavas-de-fi nal da Copa do Brasil, além de apostas em atletas de nível nacional e internacional e jogadores locais.

Para o comando do ano re-cheado de desafi os, a direto-ria do Naça confi ou a equipe nas mãos de Sinomar Naves, campeão estadual pelo Leão em 2014 quando promoveu uma verdadeira reviravolta na decisão do campeona-to, desfazendo uma ampla vantagem que o time do Princesa do Solimões tinha. Quando questionado acerca da grande responsabilidade que lhe cerca, Naves afi rma que a experiência já lhe ensi-nou a enfrentar pressões. “Já passei por situações no co-

mando técnico onde foi fundamental o equi-

líbrio emocional. Certamente estou

pronto para es-tes desafi os

que o Nacio-

Nacional carrega favoritismo

Neste último raio-x do Barezão 2015, o clássico de maior rivalidade do Amazonas ganha destaque. Opostos não somente no histórico, Galo e Leão vivem uma realidade diferenciada, mas que promete apimentar o certame

em ascensão

aplicando a ela”, afi rma o mandatário.

Apesar de ter vindo do futebol suíço, a opor-tunidade que o Rio Negro está me pro-porcionando é única

e vou cooperar com o time profi ssional

Ronnan,meia do Rio Negro

COMANDOCampeão amazonen-se pelo Leão da Vila Municipal no ano passado, o técnico Sinomar Naves retor-nou ao comando da equipe leonina para a temporada repleta de competições

1º. turno26/2: Nacional x Rio Negro1/3: Iranduba x Rio Negro7/3: Rio Negro x Manaus

11/3: Nacional Borbense x Rio Negro14/3: Rio Negro x Princesa do Solimões

21/3: Rio Negro x Operário28/3: São Raimundo x Rio Negro

1/4: Rio Negro x Penarol4/4: Fast Clube x Rio Negro

2º. turno12/4: Rio Negro x Nacional18/4: Rio Negro x Iranduba21/4: Manaus x Rio Negro

25/4: Rio Negro x Nacional Borbense3/5: Princesa x Rio Negro9/5: Operário x Rio Negro

16/5: Rio Negro x São Raimundo20/5: Penarol x Rio Negro

23/5: Rio Negro x Fast Clube

Jogos do Rio Negro

Goleiros: Nauro, Filho, Alex Guerra e Daniel.

Zagueiros: Rondinele, Vitor, Alailson, Junior e Raul

Volantes: Helter, Serginho, Ruan e Lucas Peteca.

Laterais: Carlinhos, Rafael e Matheus Iton

Meias: Renatinho, Werley e Felipe

Atacantes: Ronnan, Bruno e Carlos Henrique

Técnico: Sérgio Duarte

Meia Thiago Amazonense terá nova chance de brilhar

Sérgio Duar-te será res-ponsável pelo jovem time rio-negrino

WILLIAN D’ÂNGELOCÍCERO JR.Web Rádio EM TEMPO

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Elenco

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E4 E5MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015

Maior clássico do Estado volta à cena

O resultado do primeiro con-fronto foi de 9 a 0 a favor do Nacional. Segundo historia-dores, o Rio Negro vinha com um grupo de garotos ainda inexperientes no esporte. Os gols foram marcados por: Cí-cero (5), Paulo (3) e Cazuza (1).

No entanto, o duelo não valeu como partida ofi cial.

Em jogos válidos, a maior goleada foi no dia 18 de fevereiro de 2012. O Galo não vinha bem das pernas e caiu feio para o rival 7 a 0. O Nacional acabou sendo o

campeão do 1° turno e o Rio Negro o lanterna.

Na segunda maior goleada do profi ssionalismo, o Rio Ne-gro venceu o Nacional por 7 a 2 no dia 22 de agosto de 1965. O galo da Praça da Saudade vinha de uma derrota por 3 a

0 para o São Raimundo que era até então um clube de pequena expressão no Esta-do, logo o clube se reforçou pois perder para o clube da Colina na época não era coisa comum para o Rio Negro, ainda mais por 3 a 0.

A maior goleada do futebol profi ssional local

No meio românti-co diz-se que os opostos se atra-em. No futebol

amazonense, isso pode ser uma verdade, pois Rio Negro e Nacional-maiores rivais do futebol no Estado- são prova viva de que um pede o outro em campo. Cer-tame sem Rio-Nal é como computador sem internet: utilizável, mas limitado.

Vale salientar, entretanto, que esses opostos também se duelam e isto se repete desde 2 de marco de 1914, quando aconteceu o primei-ro confronto dos gigantes. Na época, o confronto válido pelo primeiro Campeonato Amazonense de Futebol foi jogado no campo do Bosque Municipal, na hoje avenida Constantino Nery. Pela data é o confronto mais antigo entre clubes ainda em ativi-dade de toda a Região Norte, sendo também um dos mais antigos do Norte-Nordeste e Centro-Oeste, com direi-to a sonoras goleadas para cada lado.

Para escrever mais uma bela página na história do futebol baré, o primeiro Rio-Nal de 2015 já tem data e local para acontecer: dia 26 de fevereiro, na Arena da Amazônia Vilvaldo Lima, às 20h.

Rio NegroTendo ascendido ano pas-

sado após um vice-campeo-nato na Série B, o Rio Negro de

hoje está com os pés no chão. Sabe que, diferentemente dos anos anteriores, a hora é de reestruturar. A condição fi -nanceira da equipe não per-mitiu um elenco com folha salarial gigantesca. Ademais, o clube vive o dilema das dívidas acumuladas ao longo dos anos e tenta reconstruir sua vitoriosa história dentro do cenário local.

O Galo da praça da Sau-dade tem o elenco mais

jovem da competição (média de 19,8 anos) e promoveu di-versos atletas das categorias de base. Destaque para o ata-cante Ronnan e o meia Rena-tinho. A dupla já havia jogado junta no Campeonato Amazo-nense de juniores e mostrou, além de muito talento, garra, empenho e habilidade. Rena-tinho foi, inclusive, titular em vários jogos do Rio Negro na série B, marcando gols. Ronnan teve uma curta passa-gem pelo futebol suíço e pode surpreender no ataque rione-grino. “Trabalho diariamente de forma árdua para oferecer o melhor no campo de jogo.

Ape-s a r de ter v i n d o do fute-bol suíço, a oportu-nidade que o Rio Negro está me propor-cionando é úni-ca e vou cooperar com o time profi ssional do Galo”, pontua.

Apesar do investimento na garotada, o Rio Negro trouxe de forma pontual jogadores experientes como Carlinhos e Rondinele, vice-campeões brasileiros na Série D em 2010 pelo América. “Aqui no Galo, estou vivendo um momento diferenciado. Sem-pre fui o aprendiz no meio dos experientes. Sigo apren-dendo, mas agora, tenho a possibilidade de ensinar aos garotos o caminho do profi s-sionalismo.”, afi rma Carlinhos de 30 anos. No comando, ou-tro vice-campeão brasileiro da Série D em 2010: Sérgio Duarte. O técnico tem a mis-são de conduzir, a exemplo do feito conquistado há cinco anos, um time desacreditado m vencedor.

ComandoPara o presidente Thalles Verçosa, o fato de o elenco

barriga preta ser for-mado em sua maioria por jovens atletas não o coloca em desvanta-gem. “Nossa preparação

física e trabalho com bola estão todos sendo feitos

com base científi ca. A ga-rotada está ganhando força física e aprimorando a parte técnica de forma intensiva. Ouso afi rmar que a prepa-ração da equipe é superior a muitas outras por conta da cientifi cidade que estamos

O maior campeão do esta-do vem com artilharia pesada para a guerra. E tinha que vir desta forma mesmo, afi nal o Nacional disputará em 2015, além do certame local, Copa Verde, Copa do Brasil e Série D. O time azulino montou uma equipe recheada de jo-gadores experientes e que já haviam escrito uma história de sucesso em 2013, quando a equipe foi até às oitavas-de-fi nal da Copa do Brasil, além de apostas em atletas de nível nacional e internacional e jogadores locais.

Para o comando do ano re-cheado de desafi os, a direto-ria do Naça confi ou a equipe nas mãos de Sinomar Naves, campeão estadual pelo Leão em 2014 quando promoveu uma verdadeira reviravolta na decisão do campeona-to, desfazendo uma ampla vantagem que o time do Princesa do Solimões tinha. Quando questionado acerca da grande responsabilidade que lhe cerca, Naves afi rma que a experiência já lhe ensi-nou a enfrentar pressões. “Já passei por situações no co-

mando técnico onde foi fundamental o equi-

líbrio emocional. Certamente estou

pronto para es-tes desafi os

que o Nacio-

nal está propondo e espero contribuir com as conquistas do clube”, afi rmou.

Entre os “repatriados”, aparecem o volante Lídio, o lateral-esquerdo André Luís e o atacante Leonardo, que reforçam a equipe para o Barezão vislumbrando uma nova oportunidade na Série D este ano, sem esquecer

o trágico empate em 2 a 2 contra o Salgueiro, quando a equipe foi eliminada em casa no ano de 2013. “Aquele ano foi fatídico. Batemos na trave. Este ano, queremos superar aquela decepção e lutar pelo acesso”, relembra Lídio.

Além dos conhecidos, o Naça perfi la no seu elenco jogadores com passagens por vários clubes do Brasil. Destaques para Hyanthony, Robinho e Felipe Manoel. O último veio suprir a saída de

Evandro que deixou o clube ao ir para o Paraubebas-PA. “Minha expectativa quando ao plantel e a estrutura são certamente as melhores. A reputação do clube, os pro-fi ssionais que aqui estão e o projeto do time, dão entu-siasmo a qualquer jogador do Brasil.”, afi rma Manoel.

Por fi m, a equipe trou-xe atletas com passagens bem-sucedidas pelo futebol amazonense. É o caso de Thiago Verçosa, Weverton - oriundos das categorias de base do time - Thiago Amazonense e Fininho. Este último está disposto a apa-gar a péssima imagem da fi nal do ano passado quando se envolveu em uma briga na decisão do amazonense.

Esperança de golsMais um ano, mais uma

oportunidade para o torce-dor nacionalino se dobrar ao talento e aos gols do atacan-te Leonardo. O índio-negro, como é conhecido por con-ta das suas comemorações, quer dar a volta por cima e superar o ano de 2014, marcado contusões. “É sem-pre bom vestir a camisa do Nacional. Estou muito feliz em poder novamente honrar esta torcida e vou trabalhar para festejar com eles os títulos tão sonhados.”, afi rma.

Nacional carrega favoritismo

1º. turno26/2: Nacional x Rio Negro28/2: Operário x Nacional9/3: Nacional x Iranduba

12/3: São Raimundo x Nacional16/3: Nacional x Manaus22/3: Penarol x Nacional

30/3: Nacional x Nacional Borbense2/4: Fast Clube x Nacional9/4: Nacional x Princesa

2º. turno12/4: Rio Negro x Nacional20/4: Nacional x Operário23/4: Iranduba x Nacional

27/4: Nacional x São Raimundo2/5: Manaus x Nacional11/5: Nacional x Penarol

16/5: Nacional Borbense x Nacional21/5: Nacional x Fast Clube23/5: Princesa x Nacional

Jogos do Nacional:

Goleiros: Wagner, Rodrigo Ramos

e Tiago

Laterais: João Rodrigo, Peter e André Luiz

Zagueiros: Kelvin, Luan, Robinho e Mauricio Leal

Volantes: Felipe Manoel, Bruno Potiguar, Lídio e

Dênis

Meias: Thiago Marin, Fininho, Railson e Thiago Ama-

zonense

Atacantes: Leonardo, Tiago Verçosa, Wanderley,

Hyanthony e Weverton

Técnico: Sinomar Naves

Elenco

26 de fevereiro, na Arena da Amazônia Vilvaldo Lima, às 20h.

Rio NegroTendo ascendido ano pas-

sado após um vice-campeo-nato na Série B, o Rio Negro de

vários jogos do Rio Negro na série B, marcando gols. Ronnan teve uma curta passa-gem pelo futebol suíço e pode surpreender no ataque rione-grino. “Trabalho diariamente de forma árdua para oferecer o melhor no campo de jogo.

momento diferenciado. Sem-pre fui o aprendiz no meio dos experientes. Sigo apren-dendo, mas agora, tenho a possibilidade de ensinar aos garotos o caminho do profi s-sionalismo.”, afi rma Carlinhos de 30 anos. No comando, ou-tro vice-campeão brasileiro da Série D em 2010: Sérgio Duarte. O técnico tem a mis-são de conduzir, a exemplo do feito conquistado há cinco anos, um time desacreditado m vencedor.

ComandoPara o presidente Thalles Verçosa, o fato de o elenco

barriga preta ser for-mado em sua maioria por jovens atletas não o coloca em desvanta-gem. “Nossa preparação

física e trabalho com bola estão todos sendo feitos

com base científi ca. A ga-rotada está ganhando força física e aprimorando a parte técnica de forma intensiva. Ouso afi rmar que a prepa-ração da equipe é superior a muitas outras por conta da cientifi cidade que estamos

O maior campeão do esta-do vem com artilharia pesada para a guerra. E tinha que vir desta forma mesmo, afi nal o Nacional disputará em 2015, além do certame local, Copa Verde, Copa do Brasil e Série D. O time azulino montou uma equipe recheada de jo-gadores experientes e que já haviam escrito uma história de sucesso em 2013, quando a equipe foi até às oitavas-de-fi nal da Copa do Brasil, além de apostas em atletas de nível nacional e internacional e jogadores locais.

Para o comando do ano re-cheado de desafi os, a direto-ria do Naça confi ou a equipe nas mãos de Sinomar Naves, campeão estadual pelo Leão em 2014 quando promoveu uma verdadeira reviravolta na decisão do campeona-to, desfazendo uma ampla vantagem que o time do Princesa do Solimões tinha. Quando questionado acerca da grande responsabilidade que lhe cerca, Naves afi rma que a experiência já lhe ensi-nou a enfrentar pressões. “Já passei por situações no co-

mando técnico onde foi fundamental o equi-

líbrio emocional. Certamente estou

pronto para es-tes desafi os

que o Nacio-

Nacional carrega favoritismo

Neste último raio-x do Barezão 2015, o clássico de maior rivalidade do Amazonas ganha destaque. Opostos não somente no histórico, Galo e Leão vivem uma realidade diferenciada, mas que promete apimentar o certame

em ascensão

aplicando a ela”, afi rma o mandatário.

Apesar de ter vindo do futebol suíço, a opor-tunidade que o Rio Negro está me pro-porcionando é única

e vou cooperar com o time profi ssional

Ronnan,meia do Rio Negro

COMANDOCampeão amazonen-se pelo Leão da Vila Municipal no ano passado, o técnico Sinomar Naves retor-nou ao comando da equipe leonina para a temporada repleta de competições

1º. turno26/2: Nacional x Rio Negro1/3: Iranduba x Rio Negro7/3: Rio Negro x Manaus

11/3: Nacional Borbense x Rio Negro14/3: Rio Negro x Princesa do Solimões

21/3: Rio Negro x Operário28/3: São Raimundo x Rio Negro

1/4: Rio Negro x Penarol4/4: Fast Clube x Rio Negro

2º. turno12/4: Rio Negro x Nacional18/4: Rio Negro x Iranduba21/4: Manaus x Rio Negro

25/4: Rio Negro x Nacional Borbense3/5: Princesa x Rio Negro9/5: Operário x Rio Negro

16/5: Rio Negro x São Raimundo20/5: Penarol x Rio Negro

23/5: Rio Negro x Fast Clube

Jogos do Rio Negro

Goleiros: Nauro, Filho, Alex Guerra e Daniel.

Zagueiros: Rondinele, Vitor, Alailson, Junior e Raul

Volantes: Helter, Serginho, Ruan e Lucas Peteca.

Laterais: Carlinhos, Rafael e Matheus Iton

Meias: Renatinho, Werley e Felipe

Atacantes: Ronnan, Bruno e Carlos Henrique

Técnico: Sérgio Duarte

Meia Thiago Amazonense terá nova chance de brilhar

Sérgio Duar-te será res-ponsável pelo jovem time rio-negrino

WILLIAN D’ÂNGELOCÍCERO JR.Web Rádio EM TEMPO

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Elenco

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Page 6: Pódio - 8 de fevereiro de 2015

E6 MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015

Princesa abre Copa Verde contra ‘velho conhecido’Diante do São Raimundo, em Roraima, time amazonense busca bom resultado para jogar partida da volta com tranquilidade

Após todo imbróglio en-volvendo a seletiva para a Copa Verde 2015, que acabou não acontecen-

do, o Princesa do Solimões es-treia na competição regional neste domingo, diante do São Raimundo-RR, às 17h (de Ma-naus), no estádio Ribeirão, em Boa Vista (RR). Será a primeira partida ofi cial do Tubarão do Norte nesta temporada.

Em pré-temporada desde o início de janeiro, os jogadores do time de Manacapuru estão cientes da difi culdade que será a partida contra o Mundão, fora de casa. No ano passado, pela Série D do Campeonato Brasi-leiro, as equipes se enfrentaram duas vezes. Em Boa Vista, a partida terminou com a vitória dos donos da casa por 1 a 0. No jogo da volta, em Manaus, o Princesa venceu por 2 a 0.

Contratado para ser uma das principais fi guras do elenco al-virrubro na temporada, o meia-atacante Léo Paraíba, espera um bom resultado fora de casa para ter o controle do jogo na partida de volta. “A expectativa é a melhor possível. É um jogo bastante difícil domingo (hoje)

fora de casa, então a gente tem que ter tranquilidade, por-que nosso jogo aqui (de volta) ninguém sabe se vai ser aqui (Manacapuru) ou fora de casa (Manaus). Se for fora de casa é mais difícil, então a gente tem que ir lá para fazer um resultado”, avalia.

Mesmo sem a bola ter rola-do para o jogo em Boa Vista, os jogadores do Tubarão do Norte já se mostram preocu-pados com a indefi nição do local do jogo da volta, quando o Princesa será o mandante. Com o Gilbertão em obras, a equipe ainda tem espe-rança de jogar em Manaca-puru contra o São Raimundo. De acordo com a tabela da competição, divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o jogo será realizado na Colina, às 17h.

“O foco é no primeiro jogo. Mas se a gente disser que não preocupa (jogar a vol-ta no Gilbertão) estaríamos mentindo, porque se a gente jogar aqui em Manacapuru , dentro de casa, será melhor. A torcida vem em peso e já seria muito bom. Então, fora fi ca mais difícil. Dois jogos fora fi ca bastante difícil”, revela Léo Paraíba.

DIE

GO

JAN

ATÃ

Com experiência de so-bra no futebol regional, o técnico do Princesa, Zé Marco, chega para disputar sua primeira Copa Verde da carreira. De acordo com ele, a equipe vem em evolução e deve apresentar algo em torno de 70% a 80% das con-dições físicas ideias para a estreia em Boa Vista.

“A expectativa é a melhor

possível. Estamos nos ajus-tes fi nais, tivemos uma pré-temporada bem feita, passo a passo, degrau em degrau. Entramos com bola, amis-tosos e como frisei agora estamos nos ajustes fi nais e com muita confi ança de fazer um grande jogo no domingo diante do São Rai-mundo”, aponta Zé Marco.

Em termos de escalação o

técnico ainda tem dúvidas. O lateral-esquerdo Jaime e o volante Amaral ainda não foram regularizados junto à CBF. Caso não joguem, Serginho e Maurian brigam pela vaga na lateral, enquan-to Baé, Jeff erson e Deurick podem atuar na contensão do meio campo. O técnico defi nirá os titulares momen-tos antes da partida.

Zé Marco: DNA regional no banco

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

Sem tantos recursos fi -nanceiros para a monta-gem do elenco, o Mundão, como é conhecido o time do São Raimundo, contará com uma base recheada de ga-rotos. O time vai aproveitar grande parte dos jogado-res que disputaram a Copa São Paulo de Futebol Júnior 2015, com destaque para o meio-campista Léo, que durante a competição sub-20, por conta da expulsão do único goleiro da delegação,

teve de calçar as luvas e ocupar o lugar embaixo dos postes no duelo contra o São Paulo. O resultado não foi dos melhores: o time paulista venceu por 4 a 1, mas com boa atuação do goleiro são-raimundense.

Além da falta de recurso fi nanceiro, alguns jogado-res que formam o elenco têm rotina dupla, ou seja, possuem outras profi ssões além do futebol. O time comandado por Chiquinho

Viana enfrentou durante a semana o mesmo pro-blema que o Princesa do Solimões: a regularização de atletas. Velho conhecido do time de Manacapuru, o São Raimundo manteve sete jogadores que enfrentaram o alvirrubro pela Série D da temporada passada – o zagueiro Jeferson Sapo, os volantes Wellington Boi e João Paulo, os meias Dio-nathas Careca e Ygor, e o atacante Enival.

Time base formado por garotos

DIV

ULG

AÇÃO

Maioria dos atletas do São Raimundo disputa a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2015

FICHA TÉCNICAPRINCESA DO SOLIMÕES

SÃO RAIMUNDO

Local:

Horário:

Árbitro:

estádio Ribeirão, em Boa Vista (RR)

17h (de Manaus)

Joelson Nazareno Ferreira Cardoso (PA)

Princesa Do Solimões: Rascifran; Ley, Gilson, Erick, Jaime (Maurian); Amaral (Baé), Deurick, Douglas, Léo Paraíba; Sandro e Rafael. Técnico: Zé Marco

São Raimundo: Catê; Fernan-do, Kelvyn, Vinícius, Douglas; Wellington Boi, João Paulo, Dionathas Careca, Rayka; Ney e Kaio Fernando. Técnico: Chiquinho Viana

Técnico Zé Marco disputará pela primeira vez um torneio de mata-mata em nível nacional

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Page 7: Pódio - 8 de fevereiro de 2015

E7 MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015

Pressionado, Nacional faz duelo com Vilhena em ROCom os desfalques do volante Dênis e o atacante Raílson, Leão da Vila Municipal vai a Porto Velho em busca da vitória

Apesar de ser o pri-meiro jogo da tem-porada, o Nacional já entra em campo pres-

sionado para debutar com vitória na Copa Verde 2015. O adversário é o Vilhena-RO, que atuará dentro de casa, no estádio Portal da Amazônia. A partida é válida pela primeira fase da competição nacional, às 17h (de Manaus).

Trabalhando há mais de 50 dias – desde o dia 15 de de-zembro de 2014 -, o time co-mandado por Sinomar Naves já enfrenta a primeira prova de fogo da temporada. As in-formações de bastidores dão conta de que o técnico goiano tem obrigação de trazer um resultado positivo de Vilhe-na, caso contrário, seu cargo estará ameaçado. De acordo com ele, a pressão faz parte do trabalho quando se comanda uma grande equipe.

“A pressão existe natural-mente. Quando você trabalha numa equipe como o Nacional, a pressão é normal. Não só de fora, mas também de dentro. Existe aquela ansiedade, ex-pectativa de que tudo possa transcorrer dentro de uma nor-malidade que a diretoria e o torcedor quer. E nós também queremos isso e a gente pre-cisa saber lidar com isso e ter a tranquilidade para poder ir ultrapassando essas barreiras e os obstáculos que estiverem a frente. Manter a frieza e a capacidade de passar por eles”, explica Sinomar.

Mas, o trabalho feito des-de dezembro dá confi ança ao comandante azulino. Ain-da assim, ele prefere esperar a primeira partida ofi cial do Leão da Vila Municipal na temporada para avaliar as condições da equipe.

“Dentro daquilo que nós

planejamos tudo está sen-do executado. Nós tivemos, nesse período, a possibili-dade de realizar dois jogos amistosos. Infelizmente não houve a possibilidade de a gente fazer o terceiro, que era o nosso desejo, mas isso aí não implica em nenhuma perda, porque nós ganhamos também nos treinamentos e a equipe desenvolveu durante esse período um rendimento dentro do esperado. A equipe hoje se encontra num nível bom para iniciar a tempora-da. Agora, somente após os jogos nós vamos ter a certeza daquilo que nós fi zemos e a reposta que o grupo vai dar dentro de campo”, avalia o técnico nacionalino.

Estreante na Copa Verde, o arqueiro Rodrigo Ramos, que defendeu o Sampaio Correa por seis temporadas, está confi ante em uma boa exibi-ção do time, mesmo fora de casa. Para ele, o longo período de trabalho na pré-tempora-da dá respaldo para uma boa exibição em Vilhena.

“Estamos todos ansiosos pela estreia. Passamos mais de 50 dias treinando para po-dermos começar bem. Sabe-mos muito pouco do Vilhena, mas vamos muito concentra-dos e cientes da qualidade da nossa equipe. Estamos con-fi antes num bom resultado aqui”, disse o arqueiro.

Em termos de escalação, Sinomar não poderá contar com dois jogadores para o jogo diante do Vilhena. O volante Dênis cumpre suspen-são de dois jogos por conta de um cartão vermelho re-cebido quando ainda atuava pelo Londrina-PR, na Série D do ano passado. Bruno Poti-guar deve ocupar seu lugar no meio-de-campo. Quem tam-bém está fora é Raílson, que deslocou a clavícula e fi cará no estaleiro por 15 dias.

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

Responsável por repre-sentar o Estado de Rondô-nia nas últimas competições nacionais, o bicampeão Vi-lhena chegou na última se-gunda-feira em Porto Velho. A equipe estava em São Paulo desde a segunda quin-zena de setembro, quando viajou com os juvenis para

disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior. O fato causou um mal-estar com a torcida local, que preferia ter o time mais perto.

Contudo, o clube trouxe um presente de São Paulo: o experiente técnico Márcio Bittencourt. Com passagens por Corinthians, Fortaleza,

Ponte Preta, Santa Cruz e Náutico, o comandante con-ta com o apoio da torcida roraimense. Ele acertou com o Vilhena durante o período de preparação da equipe para a Copinha.

A estrela do time é o meia Elvis, que foi campeão da Copa do Brasil pelo Paulista

de Jundiaí, em 2005, após bater o Fluminense na fi nal. Nesta temporada, ele terá a companhia dos garotos que disputaram a Copinha, além de cinco remanescentes do ano passado – o goleiro Vag-ner, os zagueiros Júnior e Marinho, o volante Carlinhos e o atacante Roalace.

Ex-Corinthians comanda time rondoniense

Jogadores do Vilhena fazem trabalho físico em Rondônia, antes da estreia na Copa Verde

Meia Tiago Verçosa (esquerda) arrisca chute de fora da área. Na marcação, o zagueiro Kevin

FOTOS: RAIMUNDO VALENTIM

FICHA TÉCNICAVILHENANACIONAL

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Portal da Amazônia, em Vilhena (RO)17h (de Manaus)

Antonio Neuriclau-dio R. Costa (AC)

Vilhena: Vagner; Jonathan, Júnior, Marinho, Nalbert; Car-linhos, Rai (Flávio), Elias (El-vis), Willian; Roalace e Lucas. Técnico: Márcio Bittencourt

Nacional: Rodrigo Ramos; João Rodrigo, Maurício Leal, Robinho, André Luiz; Bruno Potiguar, Lídio, Fininho, Thiago Marin; Wanderley e Hyantony. Técnico: Sinomar Naves

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Page 8: Pódio - 8 de fevereiro de 2015

E8 MANAUS, DOMINGO, 8 DE FEVEREIRO DE 2015

Verdão e Timão disputam derby cercado de polêmicaCeleuma da permissão ou não da torcida corintiana no estádio acabou colocando o partida em segundo plano

Depois de uma grande discussão em torno da presença da tor-cida do Corinthians

no novo estádio do Palmeiras, para o clássico deste domin-go, às 15h (de Manaus), a Fe-deração Paulista de Futebol (FPF) cedeu e a Fiel poderá acompanhar seu time. A di-retoria alvinegra chegou a insinuar que não entraria em campo, mas tudo se resolveu e o derby está confi rmado.

A celeuma acabou colo-cando o jogo em segundo plano, situação que não deve diminuir a rivalidade dentro de campo. Em treino na últi-ma sexta-feira (6), o técnico Tite poupou cinco titulares e deu a entender que colocará um time misto para duelar contra o Palmeiras. Fagner, Felipe, Elias, Renato Augus-to e Emerson Sheik sequer foram a campo. O quinteto fi cou na academia fazendo recuperação muscular e não deve participar do clássico – todos serão preservados para o jogo de volta da pri-meira fase da Taça Liberta-dores, quarta-feira que vem, contra o Once Caldas.

Tite escalou a seguinte for-mação em treino tático no CT Joaquim Grava: Cássio, Edíl-

son, Gil, Edu Dracena e Fábio Santos; Ralf, Bruno Henri-que, Jadson e Danilo; Stiven Mendoza e Guerrero. Edílson e Mendoza foram inscritos na nesta sexta na Federação Paulista de Futebol e são reforços de última hora.

Outra novidade do clássico deve ser o volante Cristian, que participou do treino e vai fi car no banco de reservas. Ele não havia participado dos últimos jogos porque ainda fi nalizava sua preparação fí-sica – o volante está há mais de seis meses sem atuar.

PalmeirasTime mais badalado deste

início de temporada, o Pal-meiras começou o Paulistão como favorito. A vitória na estreia sobre o Audax por 3 a 1, convenceu a torcida e a imprensa esportiva. No entanto, cinco dias depois, a derrota no Allianz Parque para a Ponte Preta, mostrou que o time tem muito o que melhorar. Tanto que o técni-co Osvaldo de Oliveira pediu calma à torcida e afi rmou que a equipe ainda vai passar por problemas difíceis em 2015. E um deles é conseguir se se-gurar o rival Corinthians, que vem de goleada sobre o Once

Caldas pela fase de grupos da Libertadores da América.

Ciente da difi culdade, o capitão alviverde Zé Roberto re-petiu as histó-ricas palavras do pastor Martin Lu-ther King, que em d i s c u r s o nos Esta-dos Unidos em 1963 disse que tinha um sonho: conseguir dire-tos iguais entre negros e brancos em seu país.

No caso do palmei-rense, o sonho é muito mais simplório: vencer o Corinthians no clássi-co do próximo domingo, o que o clube alviver-de não consegue desde 2011 (de lá pra cá foram três vitórias dos rivais e dois empates).

Meu sonho, com certeza, é vencer o Corinthians no clássico”, disse. “Vai ter um sabor diferente”, disse.

Para quebrar o jejum, o Pal-meiras deve ir a campo com Fernando Prass; Lucas, Tobio, Vitor Hugo e Zé Roberto; Renato e Gabriel; Allione, Alan Patrick e Dudu; Leandro Pereira

VCCVVCVCRelatoriaUtem nostra-vo, nintiamquam etidiu macia vis hilici con-dium in senatum opor-sul vit L. Marteris. Es res vid consu imponlo ctant, Cat nonfi ca voli-ca nos re in nenterum pulos bon viverfVales

Caldas pela fase de grupos da Libertadores da América.

Ciente da difi culdade, o capitão alviverde Zé Roberto re-petiu as histó-ricas palavras do pastor Martin Lu-ther King, que em d i s c u r s o nos Esta-dos Unidos em 1963 disse que tinha um sonho: conseguir dire-tos iguais entre negros e brancos em seu país.

No caso do palmei-rense, o sonho é muito mais simplório: vencer o Corinthians no clássi-co do próximo domingo, o que o clube alviver-de não consegue desde 2011 (de lá pra cá foram três vitórias dos rivais e dois empates).

Meu sonho, com certeza, é vencer o Corinthians no clássico”, disse. “Vai ter um sabor diferente”, disse.

Para quebrar o jejum, o Pal-meiras deve ir a campo com Fernando Prass; Lucas, Tobio, Vitor Hugo e Zé Roberto; Renato e Gabriel; Allione, Alan Patrick e Dudu; Leandro Pereira

ALANMORICI/FRAME

Meia-atacante Dudu (es-querda) e Volante Ralf farão um duelo à parte no clássico

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