pódio - 27 de fevereiro de 2015

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Caderno E MANAUS, SEXTA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2015 [email protected] (92) 3090-1017 Nacional goleia Rio Negro na estreia do Amazonense Com gols de Wanderley, Leonardo e Fininho, Leão da Vila Municipal vence por 3 a 0 e começa com pé direito o Estadual N a noite de ontem (26), o estádio Is- mael Benigno rece- beu o primeiro Rio- Nal da temporada. Em um jogo muito movimentado, o Nacional venceu o seu maior rival por 3 a 0, na estreia das duas equipes no Campeona- to Amazonense 2015. Os gols do Leão da Vila Municipal foram marcados por Wander- ley, Leonardo e Fininho. Com o resultado, o Naça termina a primeira rodada da compe- tição na vice-liderança, atrás do Fast, que marcou mais gols na rodada. Apesar de ter afirmado du- rante a semana que não faria modificação na equipe leoni- na, o técnico Sinomar Naves surpreendeu a todos quando iniciou o clássico diante do Rio Negro com Dênis no lugar de Bruno Potiguar e Weverton na vaga de Thiago Marin. Com mais posse de bola na partida, o Leão abriu o marca- dor aos 13 minutos com Wan- derley que completou para o gol vazio, após desviou do volante Lídio em cruzamento de João Rodrigo. A jogada mais bizarra do primeiro tempo aconteceu aos 40 minutos. Com li- berdade no lado esquerdo, Wanderley recebeu passe de Andrezinho e cruzou para Hyantony. O atacante estava livre na marca do pênalti, porém, na hora de dominar a bola, perdeu o equilíbrio e caiu, desperdiçando a chance de ampliar o marcador. Virou goleada Na volta da segunda etapa, Sinomar sacou o contestado Hyantony para a entrada de Leonardo. O clima do clássico esquentou aos dois minutos após falta violenta em An- drezinho. O volante Lidio, do Nacional, e o zagueiro Luiz Ri- cardo, do Rio Negro, trocaram empurrões e foram expulsos. Para recompor o seu setor de- fensivo, Sinomar tirou Wever- ton e colocou Bruno Potiguar. Já o treinador Sergio Duarte apenas recuou o volante Ser- ginho para a zaga. Aos 11 minutos, o meia Fininho quase marcou um ver- dadeiro gol de placa. O camisa 20 nacionalino recebeu passe de Leonardo e driblou três zagueiros. Na hora de tirar a nota dez, o jogador finalizou por cima do gol. Cinco minutos depois, o Leão marcou o segundo gol em rápido contra-ataque puxado por Andrezinho pela direita. O lateral chegou à entrada da área e caprichou no cruzamento que encontrou Leonardo livre na marca do pênalti. O atacante teve ape- nas que completar no canto esquerdo do gol adversário. Aos 35 minutos, o árbitro Weder Cardoso de Gomes marcou pênalti duvidoso em cima de Wanderley, após di- vidida em jogada aérea com o volante Serginho. O meia Fininho não titubeou e fez o terceiro gol do Leão da Vila Municipal, fechando assim o placar do clássico. Na próxima rodada, o Rio Negro volta a campo contra o Iranduba no domingo (1º), às 15h (de Manaus), no estádio Ismael Benigno. Na segunda- feira, é a vez do Nacional en- frentar o Operário no mesmo local, às 20h (de Manaus). O espetáculo que foi visto nas arquibancadas durante o clássico não se repe- tiu após a partida, fora do estádio. Uma confusão generalizada aconteceu na saída das torcidas de Na- cional e Rio Negro. Para o espanto de todos, quem começou a briga foram as torcidas organizadas Força Azul e Furacão Azul, do São Raimundo, que esta- vam nas arquibancadas reservadas para a torcida do Galo. Após ameaças e agressão a torcedores, os vândalos atiraram pedras em direção aos carros que estavam no estacionamen- to do estádio. Quem estava saindo da Colina foi pego de surpresa e apenas se protegeu para não se machucar. Esse foi o caso do torcedor rio-ne- grino Marcos Antônio, avô do goleiro Filho, do Galo da Praça da Saudade. Ele e seus familiares foram ao estádio para prestigiar a estreia do neto no campe- onato e acabaram pegos de surpresa na saída. Segundo o aposentado, ele não ia a um estádio amazonense há mais de três décadas. “Fazia 30 anos que não vinha ao estádio. Venho ver meu neto, que é goleiro do Rio Negro, e vejo essa pa- lhaçada, uma briga dessa no estádio. Agora vou mor- rer, mas não volto mais ao estádio. Nunca mais. Não tem condições. Os jovens de hoje tem tudo nas mãos e só fazem m***. Por isso que o nosso futebol não vai para frente. Agora tem estádio e eles fazem isso”, disse o torcedor. Briga entre organizadas mancha clássico Carro atingi- do em briga no estacio- namento da Colina FOTOS: DIEGO JANATA Índio Negro comemo- ra com a tradicional flechada THIAGO FERNANDO Equipe EM TEMPO Página E3 Inter vence pela ‘La U’ na Libertadores FRAME

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, SEXTA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2015 [email protected] (92) 3090-1017

Nacional goleia Rio Negro na estreia do AmazonenseCom gols de Wanderley, Leonardo e Fininho, Leão da Vila Municipal vence por 3 a 0 e começa com pé direito o Estadual

Na noite de ontem (26), o estádio Is-mael Benigno rece-beu o primeiro Rio-

Nal da temporada. Em um jogo muito movimentado, o Nacional venceu o seu maior rival por 3 a 0, na estreia das duas equipes no Campeona-to Amazonense 2015. Os gols do Leão da Vila Municipal foram marcados por Wander-ley, Leonardo e Fininho. Com o resultado, o Naça termina a primeira rodada da compe-tição na vice-liderança, atrás do Fast, que marcou mais gols na rodada.

Apesar de ter afi rmado du-rante a semana que não faria modifi cação na equipe leoni-na, o técnico Sinomar Naves surpreendeu a todos quando iniciou o clássico diante do Rio Negro com Dênis no lugar de Bruno Potiguar e Weverton na vaga de Thiago Marin.

Com mais posse de bola na partida, o Leão abriu o marca-dor aos 13 minutos com Wan-derley que completou para o gol vazio, após desviou do volante Lídio em cruzamento de João Rodrigo.

A jogada mais bizarra do primeiro tempo aconteceu aos 40 minutos. Com li-berdade no lado esquerdo, Wanderley recebeu passe de Andrezinho e cruzou para Hyantony. O atacante estava livre na marca do pênalti, porém, na hora de dominar a bola, perdeu o equilíbrio e caiu, desperdiçando a chance de ampliar o marcador.

Virou goleadaNa volta da segunda etapa,

Sinomar sacou o contestado Hyantony para a entrada de Leonardo. O clima do clássico esquentou aos dois minutos após falta violenta em An-drezinho. O volante Lidio, do Nacional, e o zagueiro Luiz Ri-cardo, do Rio Negro, trocaram empurrões e foram expulsos. Para recompor o seu setor de-fensivo, Sinomar tirou Wever-ton e colocou Bruno Potiguar. Já o treinador Sergio Duarte apenas recuou o volante Ser-ginho para a zaga.

Aos 11 minutos, o meia Fininho quase marcou um ver-dadeiro gol de placa. O camisa 20 nacionalino recebeu passe de Leonardo e driblou três zagueiros. Na hora de tirar a nota dez, o jogador fi nalizou por cima do gol.

Cinco minutos depois, o Leão marcou o segundo gol em rápido contra-ataque puxado por Andrezinho pela direita. O lateral chegou à entrada da área e caprichou no cruzamento que encontrou Leonardo livre na marca do pênalti. O atacante teve ape-nas que completar no canto esquerdo do gol adversário.

Aos 35 minutos, o árbitro Weder Cardoso de Gomes marcou pênalti duvidoso em cima de Wanderley, após di-vidida em jogada aérea com o volante Serginho. O meia Fininho não titubeou e fez o terceiro gol do Leão da Vila Municipal, fechando assim o placar do clássico.

Na próxima rodada, o Rio Negro volta a campo contra o Iranduba no domingo (1º), às 15h (de Manaus), no estádio Ismael Benigno. Na segunda-feira, é a vez do Nacional en-frentar o Operário no mesmo local, às 20h (de Manaus).

O espetáculo que foi visto nas arquibancadas durante o clássico não se repe-tiu após a partida, fora do estádio. Uma confusão generalizada aconteceu na saída das torcidas de Na-cional e Rio Negro. Para o espanto de todos, quem começou a briga foram as torcidas organizadas Força Azul e Furacão Azul, do São Raimundo, que esta-

vam nas arquibancadas reservadas para a torcida do Galo. Após ameaças e agressão a torcedores, os vândalos atiraram pedras em direção aos carros que estavam no estacionamen-to do estádio.

Quem estava saindo da Colina foi pego de surpresa e apenas se protegeu para não se machucar. Esse foi o caso do torcedor rio-ne-

grino Marcos Antônio, avô do goleiro Filho, do Galo da Praça da Saudade. Ele e seus familiares foram ao estádio para prestigiar a estreia do neto no campe-onato e acabaram pegos de surpresa na saída. Segundo o aposentado, ele não ia a um estádio amazonense há mais de três décadas.

“Fazia 30 anos que não vinha ao estádio. Venho ver

meu neto, que é goleiro do Rio Negro, e vejo essa pa-lhaçada, uma briga dessa no estádio. Agora vou mor-rer, mas não volto mais ao estádio. Nunca mais. Não tem condições. Os jovens de hoje tem tudo nas mãos e só fazem m***. Por isso que o nosso futebol não vai para frente. Agora tem estádio e eles fazem isso”, disse o torcedor.

Briga entre organizadas mancha clássico

Carro atingi-do em briga no estacio-namento da Colina

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Índio Negro comemo-ra com a tradicional fl echada

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

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Inter vence pela ‘La U’ na Libertadores

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E2 MANAUS, SEXTA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2015

Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg) vai mediar o evento que visa aproximar as torcidas do Ministério dos Esportes no combate à violência nos estádios

Organizadas realizam simpósio em Manaus

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AÇÃO

Nesta sexta-feira, a Associação Nacional das Torcidas Organi-zadas (Anatorg) rea-

liza em Manaus, o 1º Simpósio da entidade. O encontro, que acontecerá no ginásio Amadeu Teixeira, localizado na avenida Constantino Nery, Chapada, a partir das 14h, reunirá as li-deranças de todas as torcidas organizadas locais, além de representantes da Polícia Mili-tar do Amazonas, do secretário municipal de Juventude, Esporte e Lazer, Elvys Damasceno, e da

Guarda Municipal.De acordo com o vice-presi-

dente da Anatorg, Flávio Frajo-la, o encontro entre as organiza-das locais faz parte do trabalho realizado pelo Ministério dos Esportes, que visa estreitar a relação entre as uniformizadas e o poder público, além de tentar compreender a realidade do cenário manauense no que diz respeito às torcidas.

“É um trabalho da Secretaria Nacional do Futebol, na parte de Direito e Defesa do Torcedor, onde estamos fazendo visitas técnicas. Elas abrem o diálogo do Ministério (dos Esportes) com as lideranças das torci-

das locais. A gente faz esses encontros para entender as necessidades e as realidades de cada cidade. É basicamen-te para discutir com o poder local quais as necessidades e carências e em que podemos melhorar”, explicou Frajola.

Durante o evento, as lideran-ças das organizadas locais irão produzir uma carta. Nela, eles se comprometerão a manter um relacionamento saudável e sem violência. “A carta é uma iniciativa das torcidas daqui, eles estão aproveitando esse encontro para criar uma carta de solidariedade em conjunto, de respeito à paz. É mais um

comprometimento coletivo lo-cal do que uma coisa imposta pelo governo”, disse o vice-presidente da Anatorg.

AnatorgDe acordo com Frajola, a

ideia é criar uma representa-tividade local entre as orga-nizadas para que haja uma frente de diálogo junto ao poder público. “Estamos tra-zendo a Anatorg, com o objeti-vo de inserir as torcidas daqui na associação nacional para unirmos forças e brigar por nossos direitos”, resumiu.

Integrante da Anatorg Manaus, Lavor Neto conta

com a presença de todos os líderes de organizadas locais no evento. Segundo ele, será uma boa oportunidade para que todos os envolvidos com o esporte local possam par-ticipar de um grande bate-papo entre os uniformizados e as autoridades locais.

“Esse encontro vai ser para a gente falar do relacionamento das torcidas organizadas com o poder público. Vamos tentar criar um tratamento melhor en-tre as torcidas e o poder público. Tratar também da proibição dos instrumentos nos estádios, das penalidades em relação as organizadas”, falou.

Selvageria durante jogo do Atlético-PR contra o Vasco em 2013

ANDRE TOBIASEquipe EM TEMPO

Dortmund (Ale-manha) - Uma bom-ba de 250 quilos foi encontrada em um estacionamento ao lado do Westfalens-tadion, estádio do Borussia Dortmund, ontem (26). Segundo a imprensa alemã, o artefato tem origem britânica e deve ter sido colocado no local na época da Segunda Guerra Mundial.

A bomba foi des-coberta por meio de fotografi as aéreas, e para que fosse desar-mada foi evacuada uma área de 250 me-tros ao seu redor, fa-zendo com que a loja e o museu do clube, tam-bém no Westfalensta-dion, fossem fechadosimediatamente.

O artefato foi en-contrado horas antes de coletiva de impren-sa que seria dada pelo técnico Juergen Klopp sobre o duelo contra o Schalke 04 no pró-ximo sábado (28), pelo Campeonato Alemão.

Bombas da época da Segunda Guerra são encontradas com relativa frequência na Alemanha.

BORUSSIA

Bomba interdita estádio

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E3MANAUS, SEXTA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2015

Time colorado fez 3 a 1 nos chilenos, somou os primeiros pontos e se recuperou da derrota para o The Strongest na estreia da competição continental

Inter vence Universidad de Chile pela Libertadores

Argentino D’Alessandro comemora um dos gols da importante vitória do Inter no Beira-Rio pela Copa Libertadores da América

Porto Alegre (RS) - O Internacional se recu-perou ontem (26), na Libertadores. Jogando

no Beira-Rio, o Colorado fez 3 a 1 na Universidad de Chile e pulou para a vice-liderança do Grupo 4, com os mesmos 3 pontos do Strongest, mas superando os bolivianos no saldo. D’Alessandro, Jorge Henrique e Eduardo Sasha marcaram os gols rubros, e Canales descontou.

O time gaúcho começou pres-sionando forte, mas caiu de ritmo a partir dos 15 minutos. O gol de pênalti de D’Alessandro veio no momento certo: no fi m do primeiro tempo, quando o jogo estava complicado. No segundo tempo, o Inter é que explorou os contragolpes, e che-

gou aos 2 a 0 assim. Porém, os chilenos descontaram, tornan-do o jogo tenso novamente. Sasha, em nova jogada em velocidade, matou o jogo.

O jogo O Internacional entrou com

várias novidades: Réver come-çou como titular, bem como Vitinho e Jorge Henrique.

A estratégia da Universi-dad de Chile era explorar os contra-ataques, especialmen-te com Ubilla, nas costas de Fabrício. O primeiro perigo-so foi aos nove minutos: o ex-gremista Maxi Rodríguez, em linda arrancada, acertou o travessão. Na sobra, Ubilla cabeceou para fora. O Colora-do respondeu em cruzamento de D’Alessandro no qual Sasha

ganhou de Herrera por cima, mas mandou para fora.

Depois disso, a pressão di-minuiu. O Inter passou a errar passes em demasia, irritar os torcedores. A Universidad de Chile entendeu isso e equilibrou o jogo, mas não conseguia che-gar com mais perigo porque a lentidão de Canales matava os contra-ataques. Aos 27, numa rara chegada perigosa, Vitinho foi derrubado na área, mas o árbitro não marcou pênalti. Aos 44, sim, quando D’Alessandro foi puxado por Suárez. O pró-prio D’Ale bateu e fez 1 a 0, tranquilizando o Beira-Rio.

O segundo tempo começou em ritmo mais cadenciado, mas com a partida ainda muito brigada. Logo aos 15 minutos, o segundo gol: em rápido con-

tra-ataque ligado por Aránguiz, Alex lançou Jorge Henrique livre para fazer 2 a 0.

A tranquilidade, porém, foi curta, pois o time chileno re-agiu rápido: aos 21, Loren-zetti arrancou livre e lançou Ubilla. Ele escorou e Canales pegou de primeira, marcando um belo gol. E La U cresceu com o gol: aos 24, o arremate de Canales só parou em Alan Costa. Assim, aos 26, Aguirre retirou Jorge Henrique e pôs em campo o volante Freitas, para garantir o resultado. Seis minutos depois, o gol da tranquilidade: González saiu jogando mal, Nílton deu para Aránguiz, que achou Sasha livre na área. Herrera fi cou plantado dentro da meta e não defendeu o chute: 3 a 1.

Fluminense estuda trocar Walter por Thiago Ribeiro

Rio de Janeiro (RJ) - O possível descontentamen-to de Walter no Fluminense e o recíproco sentimento da diretoria por ele podem facilitar uma troca do ata-cante por Thiago Ribeiro, do Santos. O clube carioca estuda a possibilidade de fechar o negócio com a equipe da Baixada Santista no que seria ‘bom para to-dos os lados’. Porém, o tó-pico tem sido tratado com cautela para não desvalo-rizar uma das principais contratações da equipedas Laranjeiras.

O grande trunfo para que Walter apóie a negociação é o bom relacionamento com o técnico do Alvinegro, En-derson Moreira, com quem trabalhou junto em 2013, quando ambos estavam no Goiás. Do outro lado, Thiago Ribeiro perde cada vez mais

espaço no time de Vila Bel-miro desde que começou a lutar contra uma tendinite na perna direita no início do ano. Seu salário é muito alto para um reserva.

O negócio ainda acontece em tons preliminares, já que a ideia é concretizar a troca apenas para a disputa do Campeonato Brasileiro. Seja como for, o Flumi-nense precisa mais do que nunca de uma redução em sua folha salarial.

No último sábado, Wal-ter tentou agredir o goleiro Kléver com uma voadora e só não conseguiu porque foi contido por companheiros. Os dois conversaram e a situ-ação pareceu resolvida, mas o técnico Cristóvão Borges não gostou. Publicamente, a única crítica que fez ao centroavante, porém, diz res-peito ao seu peso.

VAI E VEM

Atacante quer ter oportunidade de jogar com mais frequência

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AÇÃO

Botafogo fará proposta por meio-campista Almir

Rio de Janeiro (RJ) – O bom fi lho à casa torna. Com essa máxima que o Botafo-go pretende tratar o volta do meia Almir a General Severiano. O experiente jo-gador tem se destacado no Bangu e seu nome agrada o técnico René Simões.

O atleta foi revelado nas categorias de base do al-vinegro e se destacou na campanha da Série B em 2003. Apesar de já estar com 33 anos, o apoiador consegue manter a veloci-dade dos tempos de garoto e é visto como um jogador capaz de dar um toque a mais de experiência ao time na Série B. Apesar do interesse no jogador, a diretoria do Botafogo evitou dar qual-

quer posicionamento sobre o assunto, uma vez que o foco neste momento é a disputa do Campeonato Carioca.

‘“Eu tenho procurado de-sempenhar o meu trabalho da melhor maneira possível no Bangu, pois temos ob-jetivos neste Campeonato Carioca. Fico feliz em saber que essa minha disposição e o meu bom momento estão chamando a atenção. Não há dúvida de que existe uma grande identifi cação da mi-nha parte com o Botafogo pela história que consegui construir no clube”, disse

O técnico Cristóvão Bor-ges não gostou. Publicamen-te, a única crítica que fez ao centroavante, porém, diz respeito ao seu peso.

MERCADO

Jogador em treinamento na praia pelo Bangu, seu atual time

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AÇÃO

Oswaldo é cotado para assumir seleção japonesa

São Paulo (SP) - Com pas-sagem destacada durante cin-co temporadas pelo Kashima Antlers, Oswaldo de Oliveira é um dos nomes cotados para assumir a seleção japonesa e admitiu essa possibilidade como meta na carreira. Mas os jogadores do Palmeiras já se antecipam no pedido pela permanência do técnico, que tem contrato até dezembro.

“Espero que ele não vá, né? Está no começo de um traba-lho aqui ainda, tem muito a ensinar para nós ainda, é um grande treinador”, comentou Dudu, ao ser questionado sobre o assunto durante en-trevista coletiva na rede de lojas ofi ciais do clube.

“Se ele escolher ir, com cer-

teza fará um bom trabalho porque é um excelente pro-fi ssional. Mas espero que não vá e nos ajude na caminha-da neste ano”, prosseguiu o atacante, que só começou a trabalhar com o treinador neste ano, quando ambos chegaram ao clube.

A possibilidade de Oswaldo de Oliveira chegar à seleção japonesa é tão grande que diversos veículos de imprensa do país asiático já estive-ram na Academia de Futebol para entrevistá-lo. O brasilei-ro estaria concorrendo com os compatriotas Leonardo e Luiz Felipe Scolari e o dina-marquês Michael Laudrup. O atual técnico do Verdão gos-taria de receber o convite.

INTERESSE

Técnico afi rmou que tem desejo de dirigir uma seleção

São Paulo tem pior público em 23 anos na Libertadores

São Paulo (SP) - A primei-ra partida do São Paulo em casa na Libertadores 2015 acabou marcada pela baixa presença dos torcedores no Morumbi. O total de 16.689 pessoas assistiram à vitória por 4 a 0 sobre o Danubio, o pior público dos últimos 23 anos nos jogos do time como mandante.

Em maio de 1992, apenas 12.241 espectadores viram o São Paulo vencer o Crici-úma por 1 a 0 nas quartas de fi nal do torneio. Desde então, o São Paulo jogou 54 vezes em casa – 53 partidas no Morumbi e apenas umno Pacaembu.

O baixo público foi causado por três fatores: a forte chuva que caiu em São Paulo, o alto preço dos bilhetes – R$ 120 a arquibancada – e uma

verdadeira pane na venda de ingressos, causada pela troca da empresa responsável: a Total Acesso foi substituída pela Smartmove.

Segundo dirigentes do São Paulo, os problemas estão incomodando muito o pre-sidente Carlos Miguel Aidar, que quer ver o Morumbi lotado nas partidas de Libertadores. Aidar, inclusive, já pediu que seja dada prioridade máxima a essa situação para que haja uma “solução imediata”.

Em oito dos 54 jogos, o público fi cou abaixo de 30 mil pagantes nos jogos em São Paulo. O pior de-les, depois de 1992, deu-se na estreia da Libertadores 2007, na goleada de 4 a 0 sobre o Alianza Lima. Na oca-sião, 19.694 compareceramao Morumbi.

MARCA NEGATIVA

Estádio estava vazio na partida diante do Danubiu-URU

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E4 MANAUS, SEXTA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2015

McLaren quer Alonso na estreia

Nome mais forte e chefe da McLaren, Ron Dennis recebeu a imprensa in-ternacional, na manhã de ontem (26), para colocar um ponto fi nal no que diz respeito ao acidente de Fernando Alonso. O inglês deu explicações sobre a batida do último domingo e afi rmou que o espanhol está bem de saúde, mas põe nas mãos dos médicos a participação do piloto no primeiro GP da tempo-rada, na Austrália, no dia15 de março.

“Fernando foi submetido a todos os exames neces-sários e podemos dizer que o raio x de Alonso está totalmente normal. Não há sinal de que seu cérebro foi danifi cado. Podemos afi rmar, de maneira ca-tegórica, que ele não tem nenhuma lesão”, declarou Dennis, acrescentando que não há um prazo para o retorno do piloto à pista.

“Está completamente lúcido, fi sicamente está perfeito. Não podemos determinar quanto tempo vai durar o período de re-cuperação. Ele queria parti-cipar dos testes. Quanto à Austrália (corrida), não vejo motivo algum para que ele não possa estar, mas não sou médico e não vamos contra as opiniões dos mé-dicos”, acrescentou o chefe da equipe britânica.

FÓRMULA 1

Brasileiro da Williams foi o mais rápido no quinto dia de testes da temporada em Barcelona, na Espanha, e disse acreditar que a escuderia britânica pode fazer frente à Mercedes em 2015

Felipe Massa lidera treinos

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AÇÃO

Barcelona (Espanha) - Felipe Massa foi o piloto mais rápido on-tem (26), no quinto dia

de testes de pré-temporada da Fórmula 1 em Barcelona. Utili-zando pneus macios, o brasilei-ro da Willians fez 1min23s500, superando os 1min24s881 marcados por Lewis Hamilton na parte da manhã.

A equipe britânica enviou o piloto com os compostos de banda amarela, e Massa, após marcar o melhor tempo, retor-nou aos boxes. Com pneus ma-cios, a melhora foi de 1s1 em rela-

ção aos médios. Felipe tam-bém superou Daniel Ricciardo, da Red Bull, que havia feito o melhor tempo com pneus macios na semana passada, com 1min24s5.

Outro destaque do dia de treinamentos a foi o jovem

Marcus Ericsson, da Sauber, que marcou 1min24s276 utili-zando pneus supermacios. Du-rante a tarde, o sueco realizou um long-run com tempos con-sistentes (cerca de 1min30s). O companheiro de Ericsson, Felipe Nasr, apostou em pneus

duros a fi m de me-

lhorar a adaptação do carro a essa situação.

O atual campeão Lewis Ha-milton, da Mercedes, teve de deixar os treinos por conta de um problema no sistema hí-drico do carro. Quem também deixou o treino antes da hora foi o inglês Jenson Button, da McLaren Honda, que fez ape-nas sete voltas e deixou a pista por conta de um problema no sistema hidráulico.

SatisfeitoPara Felipe Massa, a marca

obtida com os pneus macios, mostra que a Williams “está na briga” para saber quem será a segunda força na tem-

porada, que começa dia 15 de março, na Austrália. O brasileiro, contudo, admite que a Mercedes parece estar na frente.

“Acho que precisávamos pro-var que estamos na briga, não sabemos o quanto em relação à Mercedes, mas acho que comparando com os outros, nós estamos lá. Estou muito feliz, mas ainda é muito cedo”, afi rmou o brasileiro, que come-morou a confi abilidade do car-ro. “É um dia muito, muito bom, não apenas porque estamos na frente, mas porque o carro não mostrou nenhum problema. Isso é muito importante neste momento”, concluiu.

superando os 1min24s881 marcados por Lewis Hamilton na parte da manhã.

A equipe britânica enviou o piloto com os compostos de banda amarela, e Massa, após marcar o melhor tempo, retor-nou aos boxes. Com pneus ma-cios, a melhora foi de 1s1 em rela-

duros a fi m de me- foi o inglês Jenson Button, da McLaren Honda, que fez ape-nas sete voltas e deixou a pista por conta de um problema no sistema hidráulico.

SatisfeitoPara Felipe Massa, a marca

obtida com os pneus macios, mostra que a Williams “está na briga” para saber quem será a segunda força na tem-

à Mercedes, mas acho que comparando com os outros, nós estamos lá. Estou muito feliz, mas ainda é muito cedo”, afi rmou o brasileiro, que come-morou a confi abilidade do car-ro. “É um dia muito, muito bom, não apenas porque estamos na frente, mas porque o carro não mostrou nenhum problema. Isso é muito importante neste momento”, concluiu.

Massa na pista testando carro da Williams para

a temporada da F-1

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