pódio - 21 de fevereiro de 2016

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Pódio [email protected] 3090-1075 E1 MANAUS, DOMINGO, 21 DE FEVEREIRO DE 2016 AMISTOSO Naça duela com Genus na arena Pódio E3 IONE MORENO Clássico carioca... em Brasília Com o Maracanã fechado para o futebol, Flamengo e Fluminense escolheram o estádio Mané Garrincha, em Brasília, como palco para o primeiro Fla-Flu da temporada em 2016. Pódio E7

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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[email protected]

E1

MANAUS, DOMINGO, 21 DE FEVEREIRO DE 2016

AMISTOSO

Naça duela com Genus na arena

Pódio E3

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Clássico carioca... em Brasília

Com o Maracanã fechado para o futebol, Flamengo e Fluminense escolheram o estádio Mané Garrincha, em Brasília, como palco para o primeiro Fla-Flu da temporada em 2016. Pódio E7

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MANAUS, DOMINGO, 21 DE FEVEREIRO DE 2016E2 PódioPódio

Willian D’Ângelo

Colunista do PÓDIO

A União Sportiva Por-tuguesa foi funda-da oficialmente no dia 18 de Agosto de

1915, graças a fusão en-tre duas equipes de origem lusa: Vasco da Gama e o Onze Português. O clube ado-tou um uniforme alvinegro, idêntico ao do Botafogo do Rio de Janeiro (RJ), e já em 1916 participava do Cam-peonato Amazonense da Primeira Divisão.

No ano da fundação do time alvinegro, participa-ram do certame regional as equipes do Nacional, Rio Negro, Manáos Sporting, Manaós Atletic, Onze Por-tuguês e Luso F. Clube. No ano seguinte, além da União Sportiva, participaram tam-bém as equipes do Nacional, Rio Negro, Manàos Spor-ting e Luso F. Clube, com o Leão da Vila Municipal conquistando o título.

Durante seus primeiros anos de vida, a União Spor-tiva revelou bons jogadores como Alhadas, Moraes, Tico-Tico, Jacó Benoliel, Vidinho e Liberal. A equipe conquistou os dois títulos mais impor-tantes da sua história em 1934 e 1935, sendo campeão amazonense.

Em 1934, a União Sportiva contou com atletas como

Charuto, Pedro Barbosa, Jo-fre Costa, Delfim, Sabá, Rai-mundo Paixão, Dico, Rabito, Jokeide Barbosa, Ofir Corrêa, José da Paixão, Candu, Lauto Chibé, Spenar, Tácio Moura, Tenente e Hildebrando. Tam-bém participaram da compe-tição as equipes do Monte Cristo, Independência, Cru-zeiro do Sul, Nacional, Rio Negro e Fast Clube. Em 1935 o time base alvinegro era formado por Charuto, Beré, Jofre Costa, Delfim, Sabá, Raimundo Paixão, Dico, Ra-bito, Jokeide, Ofir Corrêa e José da Paixão.

O ano de 1934 também mostrava a Itália de Mus-solini vencendo uma Copa do Mundo que foi um misto de futebol e política. Aque-le Mundial deveria ter sido disputada na Suécia, mais o país desistiu do evento por estar vivendo problemas financeiros.

Considerado o melhor jo-gador italiano no período pré-Segunda Guerra, Giu-seppe Meazza começou a jogar com apenas 17 anos, na Ambrosiana (atual Inter de Milão). Bastaram 3 anos para Meazza ser convocado para a seleção, pela qual marcou 33 gols em 53 jogos - marca superada somente nos anos 70, por Luigi Riva.

União Sportiva, bicampeã [email protected]

Túnel do tempo

Durante seus primeiros anos de vida, a União Spor-tiva revelou bons jogadores como Alha-das, Moraes, Tico-Tico, Jacó Benoliel, Vidi-nho e Liberal. A equipe con-quistou os dois títulos mais importantes da sua história em 1934 e 1935, sendo campeão ama-zonense”

Além do faro de gol, o Pepino tinha como pontos fortes a organização de jogadas ofensivas e as assistências. Ele foi o cérebro da Azurra nas conquistas de 1934 e 1938. Nesta última, já con-sagrado, foi o capitão da equipe.

Um dos craques da história do time alvinegro, Rabito foi jogador da União Es-

portiva Portuguesa durante várias temporadas. O único time que defendeu duran-te muitos anos, formando com Dico uma ala direita de muito respeito na época do futebol amador.

No ano de suas duas con-quistas, a sede da União localizava-se na rua Marcílio Dias. A última vez que par-ticipou da disputa do Cam-

peonato Amazonense foi em 1951. Depois, o clube extin-guia seu time de futebol. A União teve como principal rival o time do Luso, na qual ambos protagonizaram o clássico português de Ma-naus. Sua última sede loca-lizou-se na avenida Joaquim Nabuco, Centro da cidade, quando o clube foi extinto para sempre.

Inspirado no Botafogo-RJ, União Sportiva Portuguesa adotou uniforme alvinegro após fusão entre duas equipes

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Nacional pega Genus para se manter invicto no anoApós a conquista do troféu Leão Forte da Amazônia, os comandados de Heriberto da Cunha buscam a quarta vitória no ano

Mais variação no ata-que. Esse tem sido um dos aspectos que o técnico Heri-

berto da Cunha tem tentado implantar na equipe para o duelo do Leão da Vila Munici-pal contra o Genus-RO, neste domingo, às 16h, na Arena da Amazônia Vivaldo Lima. Depois de seguidas vitórias em amistosos e a conquista do troféu Leão Forte da Amazônia em cima do Remo, o clima no Nacional tem sido de descon-tração entre os jogadores e membros da comissão técnica.

“Aos poucos estamos de-fi nindo a equipe. Já temos uma base formada. Os dois homens lá da frente, a defesa e o meio campo têm mantido uma performance muito boa. E agora, aos poucos, a gente vai defi nindo. Ainda estamos bus-cando formações diferentes no nosso ataque, para quando chegar na hora do jogo termos mais opções”, Cunha.

Após seguidos trabalhos com ênfase na parte técnica da equipe, o comandante leonino concluiu que para acontecer uma boa evolução na partida deste domingo, o time precisa focar em outros aspectos do jogo. “São três conjuntos que devem andar juntos: a parte física, técnica e tática. Não adianta estarmos bem tecni-camente se o físico e o tático não está bem. Não adianta estarmos bem tecnicamente e taticamente se fi sicamente não temos força para jogar. Então, é importante que es-ses três conjuntos estejam an-dando na mesma linha, para que possamos ter uma equipe bastante compactada, criativa e com desenvoltura”, destaca.

Cunha se diz satisfeito com a forma com que sistema de-fensivo tem se comportado nos amistosos, e ressaltou que o ataque do time tem um pa-pel fundamental para que isso aconteça. “Estamos nos com-portando bem. A recomposição da equipe tem sido muito boa. Para você ter uma boa defesa, você precisa ter um ataque que recomponha e que ajude a marcar”, aponta.

Para este duelo, o coman-dante nacionalino não poderá contar com o atacante Sandri-nho, que se contundiu no duelo diante do Remo. Substituído durante o jogo com os para-enses, o atacante Wanderley reclamou de dores musculares, mas treinou forte durante a semana e deve estar em cam-po. Quem também deve voltar a atuar é o zagueiro Vitor, que se recuperou de uma dengue.

“O time está focado, estamos muito mais confi antes, ainda mais depois da vitória contra o Remo, que as pessoas diziam que era a equipe que vinha aqui e acontecia, e provamos que não é bem isso. Estamos muito mais confi antes e a cada dia a equipe está mais fechada”, afi rma atacante Rafael Silva.

IngressosOs ingressos para o confronto

custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Este será o quinto amistoso do Nacional na pré-temporada. A equipe coman-dada pelo técnico Heriberto da Cunha venceu São Raimundo/PA e Penarol/AM, ambos por 2 a 0, o Fast Clube/AM por 2 a 1 e, no último domingo (14), conquistou a taça Leão Forte da Amazônia ao vencer, nos pênaltis, o Remo/PA por 5 a 3.

Atual campeão rondo-niense, o Genus-RO chega a Manaus para disputar mais um amistoso no ano. O jogo servirá de preparação para as duas equipes, que 2016 representarão seus Estados em competições nacionais (Copa do Brasil e Copa Ver-de). Além disso, ambos os clubes têm algo em comum: a pré-temporada começou com bastante antecedência.

O Genus está em pré-tem-

porada desde o dia 20 de janeiro, sob o comando do técnico Claudemir Pontin e pelo preparador físico, Mar-celo Nogueira, enquanto o Nacional começou no dia 9 de dezembro. Neste começo de ano, o Genus já disputou sete amistosos, com desta-que para o confronto diante do Londrina, onde a equipe rondoniense venceu por 2 a 1.

Para se manter no topo, após o título estadual, a

diretoria do Genus decidiu investir forte na temporada de 2016. Em virtude da maior estrutura atrelada à possibi-lidade de realizar amistosos contra equipes fortes, o au-rigrená da capital decidiu re-alizar toda a pré-temporada em Arapongas, interior do Paraná, resultado da parceria entre Genus e Nacional de Rolândia. No total, 22 jo-gadores foram contratados para fazer parte do elenco.

Os trabalhos se iniciaram no dia 20 de janeiro, sob o comando do técnico Claude-mir Pontin e do preparador físico Marcelo Nogueira. A boa relação do técnico do clube com os clubes parana-enses proporcionou ao Genus diversos amistosos de alto nível. O clube jogou contra várias equipes paranaenses: Londrina (duas vezes), Por-tuguesa, Cambé, Apucarana, Paranavaí e Cianorte.

Genus apostou forte na preparação

Torcida do time de Rondônia está confi ante após as boas partidas realizadas contra equipes como Londrina e Cianorte no Sul do Brasil

Heriberto (calção branco)

ainda não viu sua equipe jo-

gar de maneira convincente

IONE MORENO

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Depois de todo o espe-táculo e do clima do Super Bowl 50 - um dos maiores eventos

esportivos realizados nos Es-tados Unidos e no mundo -, o futebol americano ainda busca seu espaço no cenário local, próximo de fazer uma década em Manaus. Apesar de todos esses anos, o football tem en-carado e ultrapassado diversas barreiras para se manter vivo e com atividades anualmente.

Sem patrocínios, espaços adequados para a disputa da modalidade e ajuda por parte do poder público, o segredo está na paixão dos adeptos do esporte da bola oval. Muitos atletas que jogam, “administram” o football desde seu início no Amazonas. Nomes como Nazareno Men-donça, Caio Tractor, Guelber Menezes, Marcio Sigrid, Chicão, entre tantos outros, lutam para popularizar o esporte na capital.

O presidente da Federação Amazonense de Futebol Ameri-

cano (Feamfa), Felipe Dionísio, destacou o ano de 2016 como histórico para a modalidade. Ele já conta com a confi rmação de seis equipes para a disputa da atual temporada: Ajurica-ba Warriors, Manaus Cavaliers, Manaus Broncos, Black Hawks, North Lions, Lobos FA, e ainda espera a confi rmação de outros dois times: Manaus Raptors e Amazon Panthers.

“Nós temos uma programa-ção, mas não tem nada certo ainda. Provavelmente podemos ter oito times na atual tempora-da. Uma conversa já foi iniciada para que nós tenhamos alguns jogos transmitidos ao vivo pela TV aberta, e isso vai ser pioneiro no Brasil. Alguns já transmiti-ram fi nais ao vivo na TV fecha-da, mas se tudo der certo, nós pretendemos transmitir jogos regularmente”, divulga Dionísio.

Para o dirigente, se o fute-bol americano está crescendo e ganhando apelo junto público local, é graças ao grande esforço feito pelos clubes desde o início da modalidade na capital. “Isso

tudo é fruto, principalmente, do empenho e do trabalho de todas as equipes que jogam e disse-minam o futebol americano no Estado”, afi rma.

Jogo em estádioMesmo com todos os per-

calços encontrados pelo ca-minho durante os 10 anos da modalidade em Manaus, o ponto alto do football na capital amazonense aconte-ceu ano passado, com a fi nal da temporada sendo realizada no estádio do Osvaldo Frota.

“Recebemos de presente do professor Marrocos, secretário–executivo da Sejel (Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer), o espaço que foi o estádio Osvaldo Frota, na Zona Norte. Apesar do corre-corre e da demora para entregar o complexo, conseguimos realizar a partida e levamos um grande público ao local”, conta Dionísio.

Nesta temporada, a Feamfa sonhava em realizar as parti-das da temporada nos Cam-pos Ofi ciais de Treinamento

(COTs) para a Copa do Mundo 2014 – os estádios Ismael Benigno e o Carlos Zamith. Mas, conforme o presidente do Ajuricaba Warriors, Nazareno Mendonça, sempre houve falta de vontade dos governantes para “abraçar” a modalidade.

“Eles davam a desculpa sobre o gramado, que iria danifi car. Levamos especialistas na área;

Eles apresentaram projetos que comprovavam que o campo não seria prejudicado. Mesmo assim, a resposta sempre foi negativa”, lamenta Mendonça.

Patrocínios e a preparaçãoA equipe do Ajuricaba War-

riors, atual campeão amazo-nense, já começou a preparação para a atual temporada. Men-donça dá destaque à importân-

cia dos times se regularizarem, com a inscrição, inclusive, no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), já que desta forma a busca por patrocínios pode ser facilitada, tornando o football cada vez mais profi s-sional em Manaus. “Eles (patro-cinadores) até tentam ajudar, mas exigem que a gente esteja documentado, com o CNPJ”.

Uma década de amor ao futebol americano no AMComo quase todas as modalidades esportivas praticadas no Amazonas, o football sobrevive graças à dedicação dos seus fãs

FOTO

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Jogadores de futebol americano sofrem com falta de patrocínio, mas não desistem de praticar modalidade

A paixão pelo futebol americano por parte dos fãs é o que mantém a mo-dalidade viva em Manaus

DANIEL PRESTES

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Algumas responsabilidades podem começar a partir da infância. No esporte, a rotina de treinos e a pressão são

comuns e requerem talento e habili-dade do jovem atleta para lidar com a situação. Esse é o caso da tenis-ta amazonense Thássane Abrahim, 13, que, apesar da pouca idade, já desponta como uma das grandes promessas do tênis da região.

Incentivada pelo pai, Mário Abrahim, a garota começou no espor-te 5 anos atrás, quando acompanhava seu pai nas partidas dentro da Acade-mia de Tênis. “Iniciei aos 8 anos, mas só comecei a disputar alguns torneios aos 9. Foi puro prazer mesmo, dois dias na semana eu só queria saber de brincar e daí foi aumentando o interesse”, conta Thássane.

Pai coruja, Mário fez questão de destacar o interesse da fi lha pelo desporto desde pequena. “A Thás-sane já praticava esporte desde os 4 anos. Começou com natação e vôlei. Com 8, ela me pediu para jogar tênis. Ela me acompanhou numa partida lá na Academia de Tênis, gostou e me pediu para fazer aula e foi aperfeiçoando os golpes dela desde então”, recorda.

Já totalmente adaptada a sua rotina de treinamentos, a joia ama-zonense comentou o quanto foi difícil abandonar a cidade e os amigos para se aventurar em São Paulo, onde treina no Instituto Tênis. “Sinto bastante falta da minha família, in-cluindo amigos. Mas com o costume, eu tenho algo para me distrair. No começo foi muito duro, os primeiros meses eu sentia muito a falta dos meus pais. Agora, eu já acostumei, me adaptei bem com a rotina de treinos e em torneios”, explica.

Sobre as disputas de campeonatos fora do país, Thássane ressalta sobre a difi culdade de jogar no exterior e lidar com o idioma diferente. “No primeiro torneio, eu não conhecia nada e nem falava uma palavra de espanhol. Mas eu fui aprendendo mais e tentando fazer o meu me-lhor em todos os sentidos. Era tudo muito diferente e novo, mas acabei encarando isso de forma tranquila. Mas confesso que no idioma, até hoje, não sou das melhores, mas eu me viro bem”, brinca.

Título internacional Em seu currículo, Thássane já

acumula título brasileiro e duas competições internacionais: a Copa Gerdau e a Copa Mundial de Tênis Banana Bowl, conquis-tado com o clube Monte Líbano, sediado em São José do Rio Preto (SP). Para entender o tamanho do feito da amazonense, essa competição já contou com gran-des jogadores consagrados na modalidade, como o espanhol Rafael Nadal, Andre Agassi, Ana Ivanovic e Andy Roddick, além dos

brasileiros Thomaz Bellucci (atual número 1 do Bra-sil no ranking da ATP), Teliana Pereira e o tricampeão de Ro-land Garros, Gus-tavo Kuerten.

Q u a n d o perguntada sobre com qual tenis-ta ela mais se afeiçoa, Thássane m o s t r o u p e r s o n a -l i d a d e . “Não me ident i f i co particular-mente com n e n h u m a , mas gosto de ver o que cada uma tem de melhor, para observar os pon-tos positivos de cada jogadora e tra-zer para o meu jogo”, aponta.

PROGRAMAÇÃO

A tenista amazonense vai disputar torneios na Venezuela, Colôm-bia, Equador, Chile, Argentina, além do Banana Bowl e a Copa Gerdau no Brasil. Fora isso, ainda desbravará a Europa na segunda metade da temporada

Aos 13 anos, Thássane Abrahim saiu de Manaus para aperfeiçoar suas técnicas em São Paulo

grandeTalento de gente

Mário aponta o apoio que sua fi lha vem recebendo do Instituto Tênis, com treinos diários de até sete horas, vem fazendo Thássane evo-luir bastante. Hoje, ela mora em apartamento nas de-pendências do clube com as outras meninas da equipe.

“Agora que treina no Instituto Tênis, em São Paulo, ela está tendo uma adaptação muito tranqui-la, evoluindo muito com os treinos. Ela está bem lá, fazendo o que quer. Para ela é tranquilo, está se dando bem na escola e

jogando torneios fortes”, reconhece.

Atualmente disputando torneios no Chile e no Pa-raguai, Thássane ainda dis-putará duas competições no Brasil nos próximos meses. Durante todas essas com-petições, ela ainda dispu-tará o circuito mundial da ITF, na categoria 18 anos. O calendário dela para este certame ainda não está pronto, mas os organizado-res ainda vão defi nir aonde ela vai jogar. Atualmente, Thássane está na decima oitava colocação ranking da

Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

“Sei que não vai ser fácil essa nova fase, muito tempo longe da família, nova escola, treinos puxados de segunda a sábado e campeonatos di-fíceis na Europa e Estados Unidos. Mas tudo vai ser um aprendizado, uma boa experiência pra vida. Com o Instituto Tênis vou ter a chance de disputar e conhe-cer a realidade dos maiores torneios juvenis do mundo” disse a jovem tenista que demonstra ter uma maturi-dade muito acima da idade.

Treinos em SP e torneios fora

FOTO

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Aos 13 anos, Thás-sane Abrahim desponta como uma promessa do tênis amazonense

Thássane aproveitou para tietar Gustavo Kuerten, o Guga, tricam-peão de Roland Garros

brasileiros Thomaz Bellucci (atual número 1 do Bra-sil no ranking da ATP), Teliana Pereira e o tricampeão de Ro-land Garros, Gus-tavo Kuerten.

Q u a n d o perguntada sobre com qual tenis-ta ela mais se afeiçoa, Thássane m o s t r o u p e r s o n a -l i d a d e . “Não me ident i f i co particular-mente com n e n h u m a , mas gosto de ver o que cada uma tem de melhor, para observar os pon-tos positivos de cada jogadora e tra-zer para o meu jogo”, aponta.

Thássane aproveitou para tietar Gustavo Kuerten, o Guga, tricam-peão de Roland Garros

Assistir partidas para aprender

Thássane atualmente disputa competições no Chile e no Paraguai

O pai da tenista disse que an-tigamente a fi lha não gostava de acompanhar as partidas de tênis pela televisão e que só começou a assistir à vera no ano passado. Thássane admite que só veio começar a ver jogos em 2015, mas tratou o assunto com bom-humor.

“Ah, eu gostava sim, mas re-almente eu comecei a assistir mais ano passado. Antes era mais só por ver. Como eu posso dizer? Acompanhar. Agora estou assistindo mais jogos para estu-dar, como se fosse matéria de escola mesmo”, revela a tenista.

Thássane tem ganhado des-

taque ao atuar em categorias diferentes, ao encarar meninas mais experientes e de uma faixa etária acima da dela. A tenista já foi vice-campeã nas duplas e semifi nalista em simples na categoria 18 anos do circuito mundial da ITF Federação inter-nacional de Tênis (ITF).

“Meu primeiro torneio fora do país foi ano passado, quan-do eu fi z a Gira Cosat (atual-mente ela também disputa esse campeonato) e fui para Venezuela, Colômbia, Equador e Argentina. Esse ano joguei só na Colômbia, Equador, Peru e Chile”, diz Thássane.

DANIEL PRESTES

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COBRANÇA

A ‘dor de cabeça’ de Fla e Atlético-MG com R10

São Paulo (SP) - Ro-naldinho Gaúcho é um objeto de desejo dos clu-bes brasileiros. Apesar de ter caído de produção nos últimos tempos, o astro atraiu a atenção das di-retorias desde que voltou ao Brasil, em 2011. Teve sucesso no Atlético-MG, com a conquista da Copa Libertadores, em 2013, e ajudou o Flamengo a conquistar o Campeo-nato Carioca 2011 e a terminar no G-4 no Cam-peonato Brasileiro, ainda que não tenha brilhado. Porém, agora os presi-dentes precisam “pagar a conta” do astro.

Na última quinta-feira (18), o Flamengo entrou em acordo com o jogador para pagar a dívida que deixou em sua saída, em 2012. Á época, o craque e seu irmão cobravam R$ 55 milhões do clube (R$ 40 milhões de atrasados, além de R$ 15 milhões em danos morais), mas os dois se acertaram por R$ 17 milhões, com o pa-gamento de R$ 5 milhões à vista e depois com dez parcelas de R$ 1,2 milhão.

Logo após solucionar o imbróglio com o clube ca-rioca, Assis, representan-te do jogador, se voltou ao Atlético-MG. Ídolo re-cente, Ronaldinho cobra um valor superior a R$

12 milhões dos mineiros, segundo reportagem do jornal “Hoje em Dia”. A ideia do staff do jogador é resolver a situação até março, e o empresário já foi ao CT do Galo para negociar a dívida.

Durante a sua passa-gem pelo Atlético-MG, Ronaldinho fez história. O jogador foi peça fun-damental na conquista da Copa Libertadores, em 2013, e mantém uma ido-latria com os torcedores do Galo, mesmo em meio a uma saída conturbada, com reclamações de Levir Culpi em 2014. Porém, os problemas judiciais de-monstram os dois lados da moeda de contar com o astro em sua equipe.

DúvidasAo mesmo tempo, as

dívidas também escan-caram a falta de uma ad-ministração rentável nos clubes - algo que demons-trou uma sensível melhora nos últimos anos, princi-palmente no Flamengo, com Eduardo Bandeira de Mello. Não era raro um clu-be contratar um jogador de calibre mesmo sem ter condições de arcar com os seus salários. Agora, é torcer para que a “dor no bolso” sirva de lição: vale a pena contar com esse tipo de “estrela”?

Fogão encara Cabofriense neste domingo

Fogão encara

Com 100% de aproveitamento no Cariocão após quatro jogos, Glorioso pode encaminhar classifi cação hoje

São Paulo (SP) - Lí-der do Grupo B e com 100% de aproveita-mento no Campeona-

to Carioca, o Botafogo recebe a Cabofriense neste domingo (21), em São Januário, às 16h, pela 5ª rodada da competição.

Com 12 pontos ganhos e somente um gol sofrido na competição, o Botafogo entra em campo com certa tranqui-lidade e com a certeza de que terminará a rodada na lideran-ça. Na segunda colocação do grupo botafoguense aparece o Flamengo, com cinco pontos a menos que o rival - vantagem considerável depois de apenas quatro rodadas.

O técnico Ricardo Go-mes, porém, quer garantir a classificação na primeira posição do grupo, e deve escalar o time com força total neste domingo (21).

A única novidade da equipe

deve ser a presença entre os reservas do jovem atacante Neilton, que se recuperou de lesão, marcou um gol no cole-tivo desta quinta (18), e deve entrar no segundo tempo. Mas é Luís Henrique quem começa a partida no ataque. No meio, Gegê e Gervasio Núñes serão os titulares, jo-gando à frente dos volantes Airton, Bruno Silva e Lindoso.

Na sexta posição do Gru-po A, com quatro pontos, a Cabofriense precisa vencer para se aproximar da zona classifi cação para a próxima fase do Carioca.

Para este domingo (21), o técnico Eduardo Hungaro con-ta com os reforços do zagueiro Mário Luís, regularizado pela Federação do Rio, e do volan-te Andreazzi – liberado pelo Botafogo, dono dos direitos do atleta –, mas que devem começar no banco.

VÍTOR SILVA/SSPRESS/BOTAFOGO

Luís Henrique foi confirmado no co-mando de ataque do Botafogo por

Ricardo Gomes

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Fla-Flu longe de casaCom o Maracanã fechado para o show dos Rolling Stones, clássico carioca será disputado em Brasília, no estádio Mané Garrincha. A vitória é importante para ambos, já que as equipes passam por questionamentos

R io de Janeiro (RJ) - Maior clássico carioca, o Fla-Flu é ilustrado até no

hino do Rubro-Negro. E neste domingo acontece-rá o primeiro duelo entre os rivais no ano. Porém, a partida será disputada longe do seu principal pal-co: o Maracanã. Liberado para o show do Rolling Stones, o duelo será dispu-tado no estádio Mané Gar-rincha, em Brasília (DF). A bola vai rolar às 17h30 e será importante para ajudar a defi nir o destino de ambas as equipes no Campeonato Carioca.

Com sete pontos, o Fla-mengo pode terminar a partida fora da zona de classifi cação caso saia de campo com uma derrota. Por este motivo, o técnico Muricy Ramalho mudou o protocolo ao conceder coletiva na Gávea e não informou sobre o time que vai a campo. Até então, o treinador vinha anteci-

pando os 11 iniciais antes mesmo do dia do jogo.

Além do mistério sobre a escalação, o treinador rubro-negro também con-centrou seu discurso na importância de conversar com os atletas para pre-venir as lesões. Poupados no jogo do meio de sema-na, contra o América-MG, válido pela Primeira Liga, Emerson Sheik e Alan Pa-trick trabalharam normal-mente nos treinamentos que antecederam o clássi-co e devem voltar ao time no jogo de hoje.

Contudo, a situação de Emerson ainda exige cui-dado. “Estamos atentos ao desgaste. Ele é jogador de explosão, usa muito a parte muscular. O que vamos fazer é não correr risco de lesão. Quem es-tiver com incômodo, sai”, declarou o treinador, pre-gando a mesma atenção à situação de Juan. “Vamos ver porque ele tem res-pondido bem, atuado em todos os jogos”, falou.

Depois de fazer a es-treia ofi cial no Espí-rito Santo, o colom-biano Cuéllar segue com um programa

especial de treinos para re-tomar a forma ideal o mais rápido possível. E é contra o desgaste que Muricy quer fazer todo o elenco lutar para conseguir se sobres-sair diante do rival.

“A gente ainda não está 100% preparado, mas é im-portante para movimentar o campeonato. Não é de-cisivo ainda, porque nosso time está pensando mais na frente. O problema é que os dois times vão ter o desgaste da viagem, mas o jogo tem de tudo para ser bom”, falou o comandante, que já pensa em colocar um time alternativo em campo diante do Macaé na próxima rodada.

O goleiro Paulo Victor foca em um bom resultado contra os tricolores e prevê um bom duelo no estádio Mané Garrincha.

“Vamos pensar no Flu-minense e pensar depois nas próximas rodadas. O Fla-Flu é especial, mais de 100 anos, tenho certeza que será uma festa bonita. O Mané Garrincha tem um gramado excelente. Prefe-rimos jogar no Rio, por cau-sa do desgaste (da viagem), mas é um grande jogo. Se o

estádio estiver lotado será melhor ainda”, disse.

Paulo Victor afi rmou que a derrota para o Vasco no fi m de semana já foi superada. Ele lembrou que o Flamengo sofreu poucos gols na atual temporada e prevê uma melhora com a sequência do trabalho do técnico Muricy Ramalho.

“Temos sido um time equilibrado, que não tem levado gols. Uma derro-ta sempre vai incomodar, independente do adversá-rio, só que não adianta se remoer por isso. Estamos ainda nos conhecendo em detalhes dentro de campo. O Muricy tem procurado a melhor maneira de jogar do time”, declarou.

PressãoPelo lado do Flu, o técni-

co Eduardo Baptista fi cou com a situação um pou-co mais tranquila após as duas vitórias consecutivas. Se os 4 a 0 aplicados no Tigres não adiantou muito para acalmar os torcedo-res, os 4 a 3 diante do Cru-zeiro dentro do Mineirão, pela Primeira Liga, deixa-ram a vida nas Laranjeiras um pouco mais agradável.

Nada que iluda o coman-dante, acostumado com as cobranças e com as pres-sões de sua profi ssão. O treinador ressaltou que a equipe deve permanecer focada, ainda mais por disputar um clássico.

“Não podemos nos iludir e nos enganar com as duas vitórias seguidas, pois no futebol a cobrança sempre vai existir. A euforia nós vamos deixar de lado, pois no domingo já temos um clássico contra o Flamen-go e precisamos do resul-tado positivo. Temos que trabalhar e manter os pés no chão”, disse Baptista.

Eduardo não deixou de comen-tar o processo

de “fritura” que parecia existir nas Laranjeiras e que pode desencadear na sua demissão.

“Se fala muito e por isso mesmo eu procuro nem escutar, pois é preciso ter responsabilidade em um momento como esse. A pressão aqui é grande e não me interessa sair do Fluminense, que é o meu prato de comida. Falaram que eu já tinha saído, as-sinado com a Ponte Preta. Não procuraram ver que o valor da minha multa para sair é muito alta e não está nos meus planos. Estou satisfeito porque acredito que estamos conseguin-do evoluir com o traba-lho, apesar de todo esse quadro. Se fala muito do modelo europeu, que lá é tudo lindo. Lá o técnico do Liverpool pediu dois anos para ser cobrado. E aqui?”, desabafou Baptista.

gramado excelente. Prefe-rimos jogar no Rio, por cau-sa do desgaste (da viagem), mas é um grande jogo. Se o

detalhes dentro de campo. O Muricy tem procurado a melhor maneira de jogar do time”, declarou.

go e precisamos do resul-tado positivo. Temos que trabalhar e manter os pés no chão”, disse Baptista.

Eduardo não deixou de comen-tar o processo

o treinador vinha anteci- pondido bem, atuado em todos os jogos”, falou.

Depois de fazer a es-treia ofi cial no Espí-rito Santo, o colom-biano Cuéllar segue com um programa

100 anos, tenho certeza que será uma festa bonita. O Mané Garrincha tem um gramado excelente. Prefe-treia ofi cial no Espí-

rito Santo, o colom-biano Cuéllar segue com um programa

gramado excelente. Prefe-rimos jogar no Rio, por cau-sa do desgaste (da viagem), mas é um grande jogo. Se o

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Até quinta-feira (18), mais de 10 mil ingressos já haviam sido vendidos para o duelo entre Fla-mengo e Fluminense em Brasília, no es-tádio Mané Garrin-cha. A expectativa é de casa cheia

Fred está de volta ao ataque tricolor após cumprir suspen-são pela Primeira Liga

Guerrero espera engatar uma boa sequência no co-mando de ataque rubro-negro

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MANAUS, DOMINGO, 21 DE FEVEREIRO DE 2016E8 PódioPódio

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