pódio - 28 de fevereiro de 2016

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[email protected] 3090-1075 E1 MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016 MÁRCIO MELO Neste domingo, Nacional e Princesa entram em campo para disputar amistosos em preparação às copas que disputarão neste primeiro semestre. O Leão da Vila Municipal pega o Penarol, enquanto o Tubarão do Norte duela com a seleção de Rio Preto da Eva. Pódio C4 e C5 De olho nas copas

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 28 de fevereiro de 2016

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MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016 [email protected]

E1Pódio3090-1075MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016

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Neste domingo, Nacional e Princesa entram em campo para disputar amistosos em preparação às copas que disputarão neste primeiro semestre. O Leão da Vila Municipal pega o

Penarol, enquanto o Tubarão do Norte duela com a seleção de Rio Preto da Eva. Pódio C4 e C5

De olho nascopasE01 - PÓDIO.indd 1 26/02/2016 22:31:32

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MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016E2 PódioPódio

PÓDIO – Com a experi-ência adquirida por você em tantos anos de servi-ços prestados ao desporto amazonense, quais as mu-danças mais perceptíveis na cobertura esportiva feita na época em relação aos dias atuais?

Nicolau Libório - Tudo tem sua época. Naquele tem-po, como a cidade era me-nor, não tinha televisão, então todo mundo ouvia rádio. E esses profi ssionais eram muito estimados e admirados pelo público. A cidade respirava fu-tebol. Até brinco com os co-legas daquela época que nós éramos famosos. Hoje com o advento da televisão, o rádio perdeu um pouco do seu brilho, mas não todo. Ainda temos ótimos narradores.

PÓDIO – Você acompa-nhou de perto grandes mo-mentos do nosso futebol.

Radialista, jornalista, delegado, promotor e, atualmente, procurador de Justiça. Com este vasto currículo e carreira irretocável, tanto na crônica esportiva, quando passou por rádios, jornais e televisão, quanto no Judiciário local, Nicolau Libório dos Santos Filho é uma daquelas fi guras que serviu, serve e continuará servindo de inspiração para todos que sonham em trabalhar na imprensa esportiva baré.Hoje procurador de Justiça no Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), Libório já atuou em veículos como as rádios Rio Mar, Difusora, nos jornais “A Crítica”, “Diário da Tarde”, “A Notícia” e “O Jornal”, foi correspondente da revista “Placar” e ainda colunista no jornal Amazonas EM TEMPO. Em um bate-papo com o PÓDIO sobre o cenário esportivo local, Libório falou em Arena da Amazônia Vivaldo Lima, da Federação Amazonense de Futebol (FAF) e, principalmente, histórias marcantes vividas em coberturas de clubes locais.

‘Posso DIZER QUE O esporte vale A PENA’

Nicolau LIBÓRIO

Qual seria a solução para o desenvolvimento do es-porte no Amazonas, capita-neado pelo esporte bretão?

NL - Tem que criar uma estrutura, estrutura mínima. Tem também que desenvolver a base com as crianças para que possam disputar campeo-natos no infantil, depois juvenil e chegar ao principal. Mui-ta coisa aconteceu, a cidade cresceu muito, mas não houve um empenho para progredir nosso futebol. O povo gosta de futebol. Se trouxer uma grande atração, sempre terá público. Ainda temos chance de melhorar, mas só com um trabalho conjunto, de dirigen-tes de clubes, da imprensa e de empresários. Tem que ter planejamento, comprome-timento e organização, além da participação das emis-soras de rádio, que também é superimportante.

PÓDIO – Muita gente usou o discurso de que a Arena da Amazônia Vivaldo Lima iria representar um reco-meço ao futebol local. Você partilha dessa opinião?

NL - Precisamos ainda de muita criatividade. Do jeito que está tem dado prejuízo, todo mundo sabe, pois acabou deixando um défi cit nas contas do Estado. Agora, o que fazer? O público amazonense gosta, ama futebol. Mas por que não comparece ao estádio? Porque não tem atração. Antigamente, os times mantinham as bases depois de cada campeonato. A gente tinha ídolos, como Pepeta, Sula, Rolinha, Mario, o Rio Negro tinha o Clovis, o São Raimundo tinha o Santarém, o Melo. E hoje em dia, termina um campeonato e quando co-meça outro você não sabe nem quem está jogando. Não exis-te um trabalho estruturado. E outra coisa, existiam ainda as partidas preliminares, onde jogavam os garotos da base. Quando um deles despontava no profi ssional, já estava co-nhecido pelo público. O que também contribuía bastante para surgir novos jogadores. Hoje, infelizmente, a gente não vê isso acontecer.

JOANDRES XAVIER

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PÓDIO - Como você vê o fato de os cartolas perma-necerem tanto tempo nos maiores cargos do futebol amazonense?

NL - Eu penso que se a pessoa está lá por muito tem-po é porque está fazendo um bom trabalho. Mas também faltam novos personagens que se prontifi quem e assumam esses cargos. Quando começar a surgir novos candidatos, ha-verá maiores disputas e fatal-mente alguém não fi cará tanto tempo assim.

PÓDIO - Com tantas his-tórias e lembranças na sua carreira de cronista espor-tivo, que até viraram livros, tem alguma especial que você guarda na memória até hoje?

NL - Uma vez consegui furar o bloqueio da seleção brasi-leira, que veio jogar aqui em 1970, na inauguração do está-dio Vivaldo Lima, em 5 de abril. A seleção fi cou hospedada ali onde era a Maromba, onde hoje é o Millenium Shopping. O Zagalo tinha pedido qua-tro jogadores emprestados e o André Limões me colocou lá dentro para entrevistar o Pelé, que ia gravar uma mensagem para a Fundação Alan Kardec. Só que o Zagalo pensava que eu era um dos quatro jogadores. Ainda fui chamado para almoçar com a delegação. Engoli rápido e entrevistei o Pelé. Fui no ônibus da delegação para o estádio, mas, chegando lá, o Zagalo descobriu que eu não era jogador e me esculham-bou. Nesse mesmo dia, na hora do jogo, fui expulso da partida pelo Arnaldo César Coelho, que estava começando na época. Quando o Dadá fez o primeiro

gol, entrei em campo para entrevistar o jogador e não deu outra. Mas não saí.

PÓDIO - Depois de tan-to tempo na área jurídi-ca, desde 1985, ainda há tempo para acompanhar o esporte?

NL - Ainda acompanho o futebol, sim. Só que menos do que antes. Depois de um tem-po, companheiros que sempre me acompanharam também foram deixando aos poucos. Hoje em dia faço algumas participações em programas de entrevistas.

PÓDIO - Com duas car-reiras consolidadas, tanto na crônica esportiva como na área jurídica, você se sente realizado?

NL - Eu acho que ninguém se sente realizado. A gente atinge objetivos. O homem que diz que se sente realizado está morto.

PÓDIO - Apesar de ter seguido a carreira jurídica, o seu amor pelo esporte é visível. O que ele representa para você?

NL - Posso dizer que o es-porte vale a pena. Ele não se limita apenas a formar atle-tas. Ele tem um poder muito maior, que é de formar cará-ter. Então, se a gente investir um pouco mais no esporte, a gente reduz muitos proble-mas sociais, sempre defendi isso. Não custa tão caro. Basta boa vontade. Quan-do os governantes olharem mais para isso, resolveremos muitos problemas sociais de crianças nas ruas. Nem todo mundo vai ser craque, mas se puder forjar caráter, a gente vai despertar um cidadão em muita gente.

Tem que criar uma estrutura, estrutura míni-ma. Tem tam-bém que desen-volver a base com as crianças para que pos-sam disputar campeonatos no infantil, depois juvenil e chegar ao principal”

Naquele tempo, como a cidade era menor, não tinha televisão, então todo mun-do ouvia rádio. E esses profissio-nais eram mui-to estimados e admirados pelos torcedores”

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AÇÃO

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MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016E3PódioPódio

Corrida para homenagear as mulheres amazônicasNo próximo domingo (6), às 7h, será disputada a 3ª edição da Corrida da Mulher Amazônica, no bairro Aleixo

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AÇÃO

São Paulo (SP) - Uma ques-tão comum entre os corredo-res, iniciantes ou não, é saber qual o melhor horário para correr. Enquanto uns preferem dar a largada de manhã, outros gostam à noite. Há ainda os adeptos da tarde e também os que correm somente quando a agenda está livre, sem se

prender a um período espe-cífico do dia.

A gerente médica da unida-de de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP) do Aché Laboratórios, Talita Poli Bia-son, esclarece que primeiro é importante que a pessoa en-tenda o seu corpo e como ele funciona para obter o melhor

desempenho. Independente do horário escolhido, o essen-cial mesmo é treinar nas horas que se encaixem na rotina de cada um, assim a atividade será um grande prazer.

Vale ressaltar que em qual-quer período de treinamento, é indispensável que se busque auxílio de profissionais.

Existe horário certo para correr?

Iniciando as co-m e m o -r a ç õ e s

do Dia In-ternacional da Mulher,

a 3ª edição da corrida que

homenageia as mulheres ama-

zônicas promete reunir mais de mil

pessoas no próxi-mo domingo (6),

com largada pro-gramada para as 7h,

no estacionamento da Secretaria de Estado da Fazenda do Estado

do Amazonas (Sefaz-AM), situada na aveni-da André Araújo, bairro Aleixo, Zona Centro-Sul da capital, com percurso pela própria avenida e re-tornando para o estacio-namento, onde também será o encerramento da prova.

De acordo com um dos

coordenadores do evento, Ricardo Silvestre, nesta terceira edição a corrida promete inovar. Serão, ao todo, oito categorias. Entre elas: feminino, masculino, casal, cadei-rantes, defi cientes visuais, surdos e mudos, funcionários da Sefaz e profi ssionais da imprensa. No total, serão pagos mais R$ 6 mil em prê-mios e brindes.

“A Corrida da Mulher Amazônica é uma homenagem as nossas mulhe-res, que diariamente são guerreiras e lutam cada vez mais para conquistar seu espaço, seja no âmbito social ou cultural. Lembrando que o primeiro lugar da categoria feminina receberá também faixa de ‘mulher amazôni-ca’”, comentou Ricardo.

O organizador ressaltou, ainda, que para participar o atleta dever ser maior de idade e estar apto para correr. Para o casal de servidores públicos Erico Ushikoshi, 40, e Jane Ushikoshi, 38, que disputam a corrida desde a primeira edição, é muito gratifi cante participar de um evento esportivo como esse, que leva a mulher como principal incentivadora da prática do bem estar esportivo.

“Nas duas primeiras edições, par-ticipamos na categoria casal. Este ano, em virtude de algumas mudan-ças e a criação de uma categoria destinada a servidores públicos, nós

vamos participar separados em ca-tegorias diferentes, mas com o mes-mo entusiasmo”, ressaltou o casal.

Já para a engenheira civil Andrey Assayag, 45, que participa de um grupo formado por 15 mulheres esportista denominado “Corredo-ras Chics” e que se reúne toda semana para praticar diversas mo-dalidades esportivas pela cidade, unir a pratica esportiva ao bem estar, nos dias atuais, é primordial para se adquirir qualidade de vida. “Estamos bem entusiasmadas com nossa participação na corrida que homenageia a mulher guerreira da Amazônia”, ressaltou.

InscriçãoA inscrição para a 3ª Corrida da

Mulher Amazônica, que abre as co-memorações do Dia Internacional da Mulher na capital, encerram na próxima quinta-feira, dia 3. Os in-teressados devem se apressar, pois falta pouco para completar as mil vagas disponibilizadas para a prova.

Para participar, basta se inscre-ver no site www.assessocor.com.br, ao valor de R$ 60. Os corredores também deverão doar um quilo de leite em pó, que será destinado às instituições fi lantrópicas.

MAIRKON CASTRO E ASSESSORIAS

São esperados mais de mil atletas na prova do próximo

domingo, que terá mais de R$ 6 mil de premiação

DICAS PARA A PRÁTICA DE CORRIDA

MANHÃ

TARDE

NOITE

VANTAGENS- O corpo está no ápice de seu funcionamento, dando mais força

e diminuindo o risco de lesões;- A temperatura, após às 16h é agradável aos praticantes de

corrida de rua;- Número menor de pessoas treinando em parques e locais

específi cos pode ser facilitador para a busca de resultados nos treinamentos.

VANTAGENS- O treinamento poder ser como uma terapia e alivia o estresse

causado por uma rotina intensa de trabalho;- A temperatura ambiente e a umidade relativa do ar são mais

amenas, reduzindo a sensação de desconforto no corredor.

VANTAGENS- No amanhecer, a temperatura do ambiente é mais amena,

facilitando o desempenho da corrida;- Movimentar o corpo pela manhã traz mais disposição ao longo

do dia;- O corredor fi ca menos exposto à poluição do ar, pincipalmente

nas grandes cidades.

ATENÇÃO- Uma noite mal dormida pode prejudicar o desempenho do

treinamento no dia seguinte.

ATENÇÃO- Geralmente, a umidade relativa do ar diminui à tarde, podendo

fi car abaixo dos níveis recomendas para a prática de atividades físicas ao ar livre em alguns dias do ano nesse período;

- Horário de maior incidência solar, o que prejudica o desempenho no treinamento. Os cuidados com hidratação devem ser redobrados.

ATENÇÃO- Embora o exercício ajude na qualidade do sono, a corrida, logo

após ser praticada, pode difi cultar algumas pessoas a pegar no sono. Para quem tem essa sensibilidade, recomenda-se um intervalo entre a pratica do exercício e a hora de dormir.

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MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016E4 PódioPódioPrincesa realiza primeiro amistoso da temporadaDe olho no duelo contra a Chapecoense pela Copa do Brasil, time de Manacapuru começa a se preparar neste domingo

ION

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ORE

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Elenco alvirrubro vem treinando todos os dias desde o começo do mês, na cidade de Manacapuru, se preparando para o duelo da Copa do Brasil

Após duas semanas de trabalho, o Princesa do Solimões irá realizar o primeiro teste da tem-

porada. Neste domingo, o Tuba-rão do Norte encara a seleção de Rio Preto da Eva, no estádio Gilberto Mestrinho, o Gilbertão, localizado em Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus). O pontapé inicial será dado às 16h. O amistoso faz parte da preparação do clube que visa ao duelo contra a Chapecoense, no dia 6 de abril, pela primeira fase da Copa do Brasil.

Durante a semana, a prepa-ração física foi o foco maior da comissão técnica. Em todos os dias, a equipe treinou em dois períodos. O objetivo é colocar os atletas o mais rápido pos-sível no ritmo ideal. Sobre a partida de logo mais, Zé Marco afi rmou que manterá a mesma base que terminou o último Campeonato Amazonense em segundo lugar.

“Não faz sentido eu manter uma base e não a usar, mas chegaram alguns atletas no-vos e vamos casar as peças para se encaixarem melhor. Só o trabalho vai dizer qual será a melhor situação para nossa estreia, dia 6 de abril”,

afi rmou o treinador.De acordo com o comandante

alvirrubro, a ideia é realizar outras partidas preparatórias. A meta é deixar a equipe em condições de realizar um bom jogo diante da Chapecoense.

“A ideia é dar seguimento nos trabalhos, onde a gente precisa jogar mais amistosos para evoluirmos em todos os sentidos, mas principalmen-te tirar qualquer dúvida que possa aparecer ao longo do trabalho. Nosso objetivo é que, no dia 6 de abril, estejamos o mais bem preparado possível, para realizarmos um grande jogo e alcançar nosso objetivo, que é a vitória”, analisou o treinador do Tubarão.

RecusaO diretor de futebol do clube,

Raphael Maddy, revelou que a equipe da “Terra da Ciranda” não aceitou realizar amistoso contra o Nacional neste fi nal de semana porque a diferença de condicionamento físico entre os clubes é enorme.

“Iniciamos o trabalho agora. O Nacional está trabalhando desde dezembro.Porém, acei-tamos sim realizar um jogo con-tra eles nas próximas semanas. Enfrentamos eles em qualquer lugar”, argumentou o diretor.

THIAGO FERNANDO

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GALERIA

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MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016E5PódioPódio

Nacional encara Penarol em amistoso no ZamithãoCom pelo menos três desfalques, o time comandado pelo técnico Heriberto da Cunha fará sexto amistoso de pré-temporada

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Para Heriberto da Cunha, o importante é o Nacional vencer, criar boas oportunidades e não dar chance para o adversário durante a partida

Com quatro torneios pela frente - Copa Verde, Copa do Brasil, Série D do Campeona-

to Brasileiro e o Amazonense -, o Nacional vem tentando encontrar o melhor esquema tático para utilizar nesta tem-porada. Sem ter o Estadual no primeiro semestre, o Leão da Vila Municipal teve que recorrer aos amistosos para adquirir ritmo de jogo e en-trosamento. Neste domingo, o adversário será a equipe do Penarol. A bola vai rolar às 16h, no estádio Carlos Zamith, localizado no bairro Coroado, Zona Leste de Manaus.

Em 2016, o Nacional ainda não sabe o que é perder. Em cinco jogos amistosos, o time comandado pelo técnico Heriberto da Cunha obteve quatro vitórias (São Raimun-do, Penarol, Fast e Genus) e empatou uma vez (Remo). A julgar pelos resultados, seria justo dizer que o Leão da Vila Municipal está atravessando um bom momento e deixando sua torcida satisfeita. Porém, não é isso que vem aconte-cendo. Apesar dos resultados positivos e a alta taxa de aproveitamento (86,6%), a

equipe vem sendo duramente criticada por sua claque.

Não diferente de outros tem-pos, a diretoria do Nacional decidiu apostar na mesma fórmula utilizada nos últimos anos. Contratou um técnico de fora do Estado e recheou o elenco com atletas de fora da região Norte e pouco conheci-dos do público baré.

O baixo nível técnico das partidas vem incomodando o técnico Heriberto da Cunha. Após a partida contra o Ge-nus-RO no último domingo (21), o treinador admitiu que está sentindo falta de cria-tividade na equipe e que a diretoria está procurando um meia que chegue para assu-mir o posto de camisa 10.

“Claro que entendemos a

INGRESSOS

Os ingressos para o duelo de leões vão custar R$ 20 (intei-ra) e R$ 10 (meia), e estarão disponí-veis na bilheteria do estádio Carlos Zamith, neste do-mingo, a partir das 14h (de Manaus)

reclamação sobre a equipe. Estamos com difi culdades para criar jogadas. Jogamos com Ál-varo na posição. Ele foi bem. O Rodrigo (Dantas) é um jogador que necessita ser abastecido para render. Estamos procu-rando um camisa 10, porém, não está fácil. Os jogadores estão atuando em outros cam-peonatos e fi ca difícil tira-los de lá agora”, explicou Cunha.

Para o confronto diante do Penarol, Heriberto deve repetir a mesma escalação utilizada no último amisto-so, contra o Genus. Assim, o quarteto de ataque formado por Charles, Álvaro, Renato Silva e Rodrigo Dantas terá uma nova oportunidade de mostrar trabalho e convencer a exigente torcida leonina.

No treino de sexta-feira (26),

o comandante não contou com o zagueiro Vitor, o meia Rail-son e o atacante Sandrinho que estão entregues ao de-partamento médico do clube. O atacante Wanderley treinou normalmente, ainda sob ob-servação do preparador físico, Hudson Barros. Já o lateral Nego está totalmente integra-do ao grupo, participando das últimas atividades da semana.

ReforçoTreinando no clube desde ja-

neiro, a contratação do zaguei-ro Bianor Neto foi ofi cializada apenas na última quinta-feira (25). Com passagens pelo Fast, Rio Negro e Paraná (PR), o jo-vem jogador é fi lho do ex-atleta Ney Júnior. Com um futuro promissor, o defensor chega para lutar por uma vaga na zaga titular do Nacional.

THIAGO FERNANDO

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MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016E6 PódioPódio MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016

Willian D’Ângelo

Colunista do pódio

Dadá Maravilha, o Dario José dos Santos, fol-clórico centroavante do Atlético-MG (onde foi

campeão brasileiro em 71 e mineiro em 70 e 78), Campo Grande, Flamengo, Internacio-nal, Sport, Goiás, Bahia, Ponte Preta, Paysandu, Náutico, San-ta Cruz, Coritiba, América-MG, Nacional-AM, XV de Piracicaba, Douradense e seleção brasileira veio a Manaus em 1970 para a inauguração parcial do está-dio Vivaldo Lima, jogando na preliminar pelo Brasil contra a seleção b do Amazonas, mar-cando o primeiro gol da história do Vivaldão. O time Canarinho venceu pelo placar de 4 a 1, tendo um ataque formado por Rogério, Dadá, Tostão e Edu.

O estádio Vivaldo Lima foi inaugurado na tarde de 5 de abril de 1970. O árbitro foi Arnaldo César Coelho, tendo um público de 36.828 pagantes, com o está-dio sendo totalmente concluído em 1971, quando o governador João Walter de Andrade ter-minou as obras que faltavam e construiu o estacionamento para receber jogos do Campe-onato Brasileiro de 1972.

O atacante, artilheiro por três vezes do Brasileirão (em 71, pelo Atlético Mineiro, marcou 15 gols, em 1972, também pelo Galo, marcou 17 gols e, em 1976, pelo Internacional, marcou 16 gols), é um dos

Dadá Maravilha campeão pelo Leã[email protected]

Túnel do tempo

O atleta entrou para o álbum de grandes fi gu-ras do futebol brasileiro por seu faro de artilheiro e suas frases hilárias. No dia 7 de abril de 1976, pelo Campeonato Pernambuca-no, Dadá Peito de Aço, como fi cou conheci-do na Ilha do Retiro, marcou uma dezena de vezes na goleada do Sport contra o Santo Amaro por 14 a 0”

mais folclóricos jogadores da história do futebol nacional.

No Colorado, em 76, formou uma das melhores equipes do mundo na década de 70. O centroavante foi essencial para o Colorado bicampeão do Brasil. O time-base do Inter-nacional era: Manga; Cláudio, Figueroa, Marinho e Vacaria; Caçapava, Falcão e Batista; Valdomiro, Dario e Lula. O técnico era Rubens Minelli.

Com o técnico Paulo Mendes no comando do Leão da Vila Municipal, Dario foi campeão

amazonense pelo Nacional no ano de 1984. O Naça tinha como base a formação com Reginaldo, China, Marcão, Murica, Antônio Carlos, Ma-rinho Macapá, Carlos Alberto Garcia, Hidalgo, Bendelack, Dario e Edu. Ainda jogaram Nelson e Gato (Goleiros), Al-mir, Joaozinho, Freitas, Ce-lani, Tonho, Wilson, Zé Luís, Fernandinho, Luís Florêncio, Sérgio Duarte, Mário Sérgio, Beto Pastor, Gilson Bazuca, Marquinhos, Camarão, Paulo Galvão, Peu e Pesado.

Além do Nacional, Rio Negro, São Raimundo, Sul América, Fast, Libermorro, América e Penarol participa-ram do certame de 1984. A decisão foi entre Nacional e Rio Negro, com o time azu-lino jogando pelo empate. O resultado foi de 1 a 1 e Dario fez o gol nacionalino aos 36 do 1º tempo, com Marciano empatando para o Galo da praça da Saudade um minuto depois.

O atleta entrou para o álbum de grandes fi guras do futebol

brasileiro por seu faro de ar-tilheiro e suas frases hilárias. No dia 7 de abril de 1976, pelo Campeonato Pernambucano, Dadá Peito de Aço, como fi cou conhecido na Ilha do Retiro, marcou uma dezena de vezes na goleada do Sport contra o Santo Amaro por 14 a 0.

Ele também foi campeão do mundo em 1970. Fez treze partidas pela seleção brasilei-ra no período de 1970 a 1976. Foi o artilheiro do Barezão de 1984, fazendo doze gols com a camisa do Nacional.

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Dáda Maravilha fez his-tória por onde passou. No Amazonas, foi artilheiro do Barezão em 1984

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MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016E7PódioPódio

Invictos, Vasco e Botafogo duelam em São JanuárioJá classifi cados para a segunda fase do Campeonato Carioca, equipes testam bom momento na tarde deste domingo

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Rio de Janeiro (RJ) - Pela quarta roda-da consecutiva, o Campeonato Cario-

ca terá um clássico. Líderes dos seus res-

pectivos grupos e invictos na com-petição, Vasco e Botafogo se enfrentarão neste domin-go, às 18h, em

São Januário. No Cruz-Maltino, o za-

gueiro Rodrigo, com uma luxação ombro,

deve ser desfalque. Do outro lado, o técnico Ricardo Gomes pode poupar alguns jogadores por questões fí-sicas.

Pelo lado do time da Colina, a última ro-dada não foi fa-vorável. A l é m da per-da dos 1 0 0 %

de apro-veitamento

no Campeonato Estadual, per-deu seu capitão para o clássico de hoje. No primeiro tem-po da partida contra o Fri-burguense, em São Ja-nuário, Ro-

drigo sofreu falta e, na queda, sofreu uma luxação na clavícula do ombro direito.

O problema inspira cuidados por causar muita dor no local. O zagueiro está sem conseguir levantar o braço e deve fi car fora do jogo do fi m de sema-na. Ainda na sexta-feira ele iniciou o tratamento no Centro Avançado de Prevenção, Recu-peração e Rendimento Espor-tivo (Caprres). Caso a ausência seja inevitável, Rafael Vaz, que foi quem substituiu o zagueiro diante do Friburguense, deverá ser titular contra os alvinegros.

Aos 35 anos, Rodrigo é um dos jogadores mais regulares do Vasco. Sem ele, a tendência é que Andrezinho neste domingo. No mais, Jorginho não terá para escalar a equipe, que deve ter força máxima em campo.

Pouca preocupaçãoSe por um lado o Vasco não

terá seu capitão, no Botafogo ainda restam dúvidas. O golei-ro Jeff erson e o lateral-direito Luis Ricardo não participaram do treino do Botafogo na últi-ma sexta-feira (26), em Gene-ral Severiano. O capitão está com virose e foi liberado para se tratar em casa. O defensor tem dores musculares. Ambos porém, pelo menos por enquan-to, não preocupam.

Porém, o assunto da semana foi segurar a empolgação pela boa campanha no Estadual. Líder do Grupo B do Campe-onato Carioca com 18 pontos, o Botafogo passou a empol-gar seus torcedores apenas na quarta-feira, quando derrotou o Fluminense por 2 a 0 no pri-meiro clássico que disputou na

temporada. Além de ter sido su-perior a maior parte do tempo, o Glorioso conseguiu jogar bem, o que não vinha fazendo mesmo com 100% de aproveitamento.

A empolgação da torcida, principalmente nas redes so-ciais, é tratada com tranqui-lidade em General Severiano. Isso porque o técnico Ricardo Gomes e os jogadores do Glo-rioso sabem que os resulta-dos mudam a maneira de pensar de muitos. Por isso, a ideia é evitar eufo-ria para não criar falsas e x p e c t a -tivas no Campeona-to Brasileiro, a prioridade no ano.

Para 2016, os mais pes-simistas dizem que a qualida-de do elenco é somente para se manter na elite na-cional. Ricardo Go-mes evita prognósti-cos, mas se mostra otimista. “Estamos fa-zendo uma boa cam-panha no Carioca No Brasileiro a história é outra e, por isso mes-mo, estamos refor-çando o time. A ideia é disputar a primeira parte da tabela de classifi cação, já que o Botafogo, por sua tradição, não pode pensar apenas em não cair”, disse o treinador.

CARIOCÃO

São Paulo (SP) - O Fla-mengo enfrenta o Resen-de neste domingo (28), às 16h, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), pela sétima rodada do Campeonato Carioca.

A duas rodadas para o fi m da primeira etapa, o Flamengo som 13 pontos e está na vice liderança do Grupo B. O Bo-tafogo, já classifi cado, lidera. Caso vença, o Flamengo tam-bém garante vaga na segunda fase do Estadual.

O técnico Muricy Ramalho

não terá desfalques e ainda poderá contar com o retor-no de Ederson, que não é relacionado desde o fi m do ano passado por causa de lesões. O meia deve ser uma das opções do treinador no banco de reservas.

“Fico feliz que o Ederson te-nha voltado, pois é muito triste ver um jogador sem condições de realizar o seu trabalho. Não penso na questão de disputa de posição. O importante é que o Muricy conte com todos os melhores para poder armar o

time”, disse Mancuello.Ederson, atualmente com

30 anos, foi revelado nas categorias de base do RS Futebol, do Rio Grande do Sul, e em seguida se transferiu para o Internacional. Teve destaque em seguida pelo Juventude, onde despertou o interesse dos europeus, se transferindo para o Nice, da França. Também foi bem no futebol francês e passou ao Lyon, onde atravessou o me-lhor momento de sua carrei-ra, sendo inclusive lembrado

para a seleção brasileira.No Resende, o técnico Aíl-

ton Ferraz terá muito trabalho para conseguir classifi car a equipe entre os quatro pri-meiros do Grupo A.

Com apenas uma vitória no torneio, o Resende está na sexta posição, com seis pontos, um a menos que o Fluminense, quarto colocado. Além de vencer seus dois úl-timos jogos, a equipe terá que torcer para tropeços do Fluminense e da Portuguesa, que soma sete pontos.

Flamengo busca classificaçãoMuricy Ramalho po-derá contar com todo o elenco rubro-negro para o jogo de hoje

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Nenê volta ao time titular do Vasco após cumprir sus-pensão no meio da semana

Jeff erson será, novamen-te, a segurança alvinegra no clássico deste domingo

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MANAUS, DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016E8 PódioPódio

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