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SALMONELOSES EN AVICULTURA

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SALMONELOSES EN AVICULTURA

Recente recolhimento de ovoscomerciais nos EUA

Mais de 500 mi de ovosMais de 1000 casos

humanos relacionados

Enterobactéria Bactéria gram negativa

Trato intestinal do homem e animais Distúrbios gastro-intestinais Invasiva (infecções sistêmicas) Efeitos a longo prazo (Síndrome de Reiter) SÃO AGENTES ETIOLÓGICOS DE ZOONOSES

Salmonelas

Salmonella spp.

Salmonella

enterica

bongori

indica

enterica

salamae

arizonae

diarizonae

houtenae

• 2.610 sorovares.

• 46 combinações de antígenos somáticos

• 114 combinações de antígenos flagelares

Gênero Espécie Subespécie

GRIMONT & WEILL, 2007; GUITBOUNDENCHE et al., 2010.

Salmonella enterica subps enterica sorovar EnteritidisSalmonella enterica subps enterica sorovar Typhimurium

Salmonella enterica subps enterica sorovar Gallinarum biovar GallinarumSalmonella enterica subps enterica sorovar Gallinarum biovar Pullorum

SALMONELOSES NOS PLANTÉIS AVÍCOLAS

• PULOROSE Salmonella Pullorum (imóvel)

• TIFO AVIÁRIO Salmonella Gallinarum (imóvel)

• PARATIFO AVIÁRIO Diversas salmonelas

Ex. S. Enteritidis, S. Typhimurium,

S. Agona, S. Hadar, S. Heidelberg, etc..

É difícil

É muito difícil

É extremamente difícil

Facilidade/Dificuldade para

Controlar Salmonela

Mas é PossívelAutor: Alberto Back

Porque o Controle de Salmonela é Difícil?

De Onde os Desafios Decorrem?

Natureza epidemiológica complexa;

Inexistência de um programa 100% efetivo;

Percepção que monitoramento é só custo;

Programas sem gerenciamento;

Legislação e Consumidores Exigentes;

Falta de produtos de alta efetividade/baratos;

Falta de conhecimento.Autor: Alberto Back

Porque é tão difícil controlar salmonelas em aves?

Não relacionadas a produtividade.

Produtores ainda não pressionados suficientemente.

Falta de foco e disciplina na operacionalização do programa de biosseguridade (limpeza, desinfecção e vacinação).

Relação “salmonelas em frangos vs saúde pública” ainda não muito clara para o consumidor.

Matriz/Avós/Linhas Puras

Instalações/Ambiente/Localização

Biosseguridade/Programa de Controle

Manejo/Visitas/Transporte

Tratamento com antibiótico

Aditivos na Dieta

Vacinação

Alimento

Genética

Legislação

Complexidade da Prevenção e Controle

Qual a Solução?

Conhecer

Planejar

Agir estrategicamente

Solução

Autor: Alberto Back

COMO VER A PREVENÇÃO?

ACURADA• Treinamento do

funcionário• Limpeza das instalações• Controle de visitas• Vazio Sanitário• Trânsito de veículos• Fábrica de Rações• Qualidade de água• Controle de roedores• Diagnóstico laboratorial• Isolamento da granja• Monitoria da matéria prima• Ações conjuntas com os vizinhos• Ácidos• Exclusão competitiva• Vacinas

MÍOPE

• Treinamento do funcionário

• Limpeza das instalações

• Trânsito de veículo• Controle de visitas• Fábrica de Rações

• Qualidade de água

• Controle de roedores

• Eliminação dos rejeitos

• Diagnóstico laboratorial

• Isolamento da granja• Monitoria da matéria prima• Ações conjuntas com os vizinhos

• Ácidos

• Exclusão competitiva

• Vacinas

Adaptado de Caron

EPIDEMIOLOGIA DAS SALMONELAS EM AVESPontos Críticos de Controle

Principais Fontes de Salmonelas em Aves

REPRODUTORES

FRANGOS POEDEIRAS

AmbienteCriatório

Vetores(roedores,cascudinho)

Cama / galpão Homem, equipamentos

Matérias Primas

/ Ração

Todas MP tem risco Trat. ração melhor

opcão

TransmissãoVertical

Todos sorotipos Cliente não tem

controle

O QUE SE PUEDE HACER NOSOTROS, EN NUESTRAS GRANJAS?

Animais domésticoscão, gato, cavalo, bovinos, suínos

Outros animais: tatu, lagartos, etc.

Alta densidade: dificuldade de manejo sanitárioDificuldade de limpeza e desinfecção, retirada de aves mortas

Aves silvestres e outros animais selvagens Procuram por alimento na granja

Ração, aves mortas, ovos, fossa, etc.

Manipulação de animais mortos!

Compostagem:Granja está preparada para alta mortalidade?

Há composteiras suficientes para operar em situações em que ocorra alta mortalidade?

Se estiver, tempo de exposição de cadáveres e cama contaminada, do galpão à composteira!

Manipulação humana!

Salmonela:Estratégias de Controle (Monitoria)

Cama

Aves dereposição

Água

Alimento

EquipamentosHomemIncubatório

Roedores

Ambiente

Animais silvestres

Transporte

Abatedouro

Prevenção

Tratamento

Erradicação

Estratégias de Controle

• Obtenção de aves livres

• Medidas rigorosas/biosseguridade

• Monitoramento

• Tratamento ração

• Vacinação (não é rotina)

• Anti/pré e probiótico

• Ácidos orgânicos – MOS

• Outros ...

Estratégias para Prevenção

Lotes Negativos

Antibiótico/prebiótico/probiótico

Tratamento térmico da Ração

Ácidos orgânicos

Acidificação da água

Tratamento químico cama

Biológico da cama

MOS, Extratos Herbais

Outros…

Estratégias para Tratamento

Lotes Positivos – Evitar Disseminação

Salmonella:Estratégias de Prevenção/Tratamento

Tratamento Cama:

• Alcalinizantes: (cal)

• Acidificantes: (Sulfato de Hidrogênio Sódico)

• Bacillus subtilis

• Fermentação

ProgramaGerenciamento

Coordenador(Líder)

Modelo Geral Para Controle

Abatedouro

Aviário Ambiente

Fab. RaçãoMatrizes

Incubatório

Mais UM COMPONENTE DESTA ENGRENAGEM para prevenção e controle das Salmoneloses

VACINAS

“Caracterização molecular de clones prevalentes entre fagotipos frequentes de Salmonella Enteritidis

circulantes no Brasil”

“Subtipagem de sorovares prevalentes de Salmonella sppna cadeia de animais de produção”

Duas doses de vacina de SE em poedeiras comerciais e matrizes, frente ao desafio por SE revelou elevada redução na colonização de órgãos e menor excreção fecal, e ainda conferindo proteção moderada à infecção.

(Penha Filho et al., 2009)

“ a progênie de reprodutoras vacinadas contra S. Enteritidis semostram mais resistentes à infecção pela presença de anticorposmaternos”.

(Gast R.K. et al., Avian Diseases, 1992 e 1993)

% de ocorrência de S. Enteritidis e S.Typhimurium(1970 a 2013)

Fonte: FIOCRUZ

INÍCIO DA VACINAÇÃO REPRODUTORAS

Salmonella Enteritidis Isolamento: Frango de Corte, Reprodutoras e Galinhas caipiras

Fonte: Mercolab

“ com a utilização do programa de vacinação contra S. Enteritidis inativada(experimento 1999), foi possível reduzir a positividade em mecônio de pintos de01 dia, produzidos pelos lotes que foram vacinados. Os níveis de positividade domecônio de 9-10% caíram para 0% após o primeiro ano do programa.”

(Soncini e Back,2001)

“Constatou-se uma significativa redução da excreção da bactéria para oambiente, e a diminuição da contaminação dos ovos, fator o qual é de extremaimportância para a saúde pública...”

(Guerra, 2010)

“A vacina 9R de Salmonella gallinarum confere certa proteção apoedeiras contra SE e, também contra S. typhimurium “(SILVA, 1981)

“Vacinas vivas de SG cepa 9R apresentaram resultados deelevada eficácia na proteção de poedeiras, incluindo redução decontaminação de ovos e eliminação fecal de SE.(Feberwee et al., 2001b)

Proteção cruzada de 9R para SE

CONTROLE E PREVENÇÃO

TRATAMENTO

“o emprego de antibióticos pode reduzir, mas não consegueeliminar totalmente a infecção em um lote de matrizes”

Soncini e Back – Apinco, 2001

CONTROLE E PREVENÇÃO

Eficiência 100% ??????

↓ contaminação dos lotes de matrizes

↓ transmissão vertical

grau de desafio ???

↓ casos de toxiinfecção alimentar

VACINAÇÃO CONTRA S. enteritidis

TIPO DE AVEVACINAÇÃO

CULTURA DE FÍGADO (SOBREVIVENTES)

MORTALIDADE

IDADE VIA VACINADAS CONTROLE VACINADAS CONTROLE

Matrizes Pesadas 8 sem. SC 0% 20% 5% 25%

Matrizes Pesadas 8 sem. ORAL 0% 20% 20% 25%

Poedeiras Brancas 10 sem. SC 5% 58% 0 5%

Poedeiras Brancas 10 sem. ORAL 15% 58% 0 5%

Adaptado de: Silva, et al., 1981.

VACINA 9R X VIA APLICAÇÃO X DESAFIO

VIAS DE APLICAÇÃO: SC E ORAL

DESAFIO: CEPA PATOGÊNICA DE SG 4 SEMANAS APÓS A VACINAÇÃO

Adaptado de Silva et al., 1981

TEMPOSANGUE FÍGADO BAÇO FEZES INTESTINO

SC ORAL SC ORAL SC ORAL SC ORAL SC ORAL

3h ⁺ ⁻ ⁺⁺ ⁻ ⁺ ⁻ POS POS POS POS

5h ⁺ ⁻ ⁺⁺ ⁺ ⁺⁺ ⁺ POS POS POS POS

10h ⁻ ⁻ ⁺⁺ ⁺ ⁺⁺ ⁻ POS POS POS POS

24h ⁺⁺ ⁺ ⁺⁺⁺ ⁺ ⁺⁺ ⁺ POS POS POS POS

48h ⁺⁺⁺ ⁻ ⁺⁺⁺⁺⁺ ⁺⁺ ⁺⁺⁺⁺ ⁺ POS POS POS POS

7d ⁺⁺⁺⁺ ⁺⁺⁺⁺ ⁺⁺⁺ ⁺⁺⁺ ⁺⁺⁺ ⁺⁺ NEG NEG POS POS

14d ⁺⁺⁺⁺ ⁺⁺⁺⁺ ⁺⁺⁺⁺ ⁺ ⁺⁺ ⁺⁺ POS NEG POS NEG

21d ⁺⁺ ⁻ ⁻ ⁻ ⁺⁺⁺ ⁻ POS NEG POS NEG

28d ⁻ ⁻ ⁺⁺⁺⁺ ⁺⁺⁺ ⁺⁺ ⁺⁺ NEG NEG NEG NEG

35d ⁺ ⁻ ⁺⁺ ⁺ ⁺ ⁺ NEG NEG NEG NEG

Persistência da cepa 9R em Reprodutoras Pesadas vacinadas noprimeiro dia de idade, pelas vias SC e Oral.

VACINAÇÃO: SC X ORAL

CONTROLE E PREVENÇÃO

Alojar aves livres de Salmonella spp

Usar ração não contaminada por Salmonela Spp.

Higiene e desinfecção das instalações

Controle de vetores (insetos, pássaros, roedores)

Restrição de visitas

Higiene pessoal

Monitoria bacteriológica periódica de ambiente, aves, rações e residuos

Programa Estratégico de Controle

GRACIAS POR SU ATENCIÓN !!