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Sala do Empreendedor e Programa Empresa Fácil

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Sala do Empreendedor e

Programa Empresa Fácil

© 2010. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná – SEBRAE/PRTodos os direitos reservados.A produção não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui viola-ção dos direitos autorais (lei n. 9.610). Informações e contato:Sebrae/PRRua Caeté, 150 – Prado VelhoCEP 80220-300 – Curitiba – PRTelefone: (41) 3330-5757Internet: www.sebraepr.com.br

Presidente do Conselho DeliberativoJefferson Nogaroli

Diretoria ExecutivaAllan Marcelo de Campos CostaJulio Cezar AgostiniVitor Roberto Tioqueta

Coordenação Técnica do Desenvolvimento Unidade de Desenvolvimento de Soluções - EducaçãoMárcia Valéria Paixão

AutoriaCésar Reinaldo RisseteCirineu do Nascimento RodriguesDanieli Clemente DonedaEmerson CechinJuliana Marina SchvengerMarilea Rodrigues de BrittoRodrigo Melo VianaOrestes Hotz

Editoração e Projeto GráficoCeolin & Lima Serviços Ltda.

Revisão de TextoCeolin & Lima Serviços Ltda.

Sumário05 Sala do Empreendedor e Programa Empresa Fácil Termo de Referência

07 1. Existência de Legislação Desburocratizante no Município

09 2. Integração dos Serviços Prestados Pelos Diversos Órgãos Municipais

10 3. Formalização de Parcerias com Entidades, Órgãos Públicos e Instituições de Ensino

12 4. Infraestrutura da Sala do Empreendedor e Capacitação

17 5. Procedimentos na Sala do Empreendedor em Relação ao Processo de Abertura de

Microempresa e Empresa de Pequeno Porte – Passo a Passo

20 6. Procedimentos na Sala do Empreendedor em Relação ao MEI – Passo a Passo

25 7. Das Notas Fiscais

27 8. Do Termo de Adesão ao Programa Empresa Fácil

28 Anexos

30 Anexo I – Sala do Empreendedor

42 Anexo II – Modelo de Termo de Cooperação Técnica Para a Sala do Empreendedor

46 Anexo III – Quadro de Capacitação da Sala do Empreendedor

50 Anexo IV – Fluxo de Atendimento da Sala do Empreendedor

51 Anexo V – Processo de Atendimento da Sala do Empreendedor

52 Anexo VI – Lei Complementar Programa Empresa Fácil

55 Anexo VII – Decreto de Regulamentação do Programa Empresa Fácil

60 Anexo VIII – Modelo de Termo de Cooperação Técnica Para o Programa Empresa Fácil

63 Anexo IX – Decreto da Nota Fiscal de Serviços do Microempreendedor Individual - MEI

66 Anexo Único

Modelo de Nota Fiscal do MEI

67 Anexo X – Decreto que Dispõe sobre Atividades Consideradas de Alto Risco

69 Anexo XI – Decreto que Permite Funcionamento Residencial de Pequenos Estabelecimentos

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Sala do Empreendedor e Programa Empresa Fácil1

Termo de Referência

Nos últimos anos, nota-se um significativo avanço na desburocratização e simplifi-cação de procedimentos de abertura de empresas no Brasil. Mesmo organismos inter-nacionais classificando o país como um dos mais burocráticos e onerosos no mundo, a instituição da Lei Geral tem contribuído para a redução de prazos, procedimentos e custos da abertura e alterações de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

Tal avanço foi notado com mais intensidade a partir da instituição do Microem-preendedor Individual que, de certa forma, induziu os órgãos públicos a repensarem procedimentos. No âmbito Federal, destaca-se a modernização a partir da adoção do Cadastro Sincronizado Nacional e da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), esta última mais recente.

No Paraná, a experiência que o Sebrae/PR acumulou com a Central Fácil e o trabalho em alguns municípios na abertura da Sala do Empreendedor e Programas que tanto facilitam a abertura como garantem o atendimento necessário ao empreendedor, a exemplo do Programa Empresa Fácil nos municípios de Foz do Iguaçu e Cascavel, motivaram a elaboração deste Termo de Referência.

O presente Termo tem como principal função ser um documento referencial para as prefeituras municipais avançarem no processo de desburocratização e simplifi-cação de procedimentos de abertura de empresas, contribuindo de forma decisiva para a redução da informalidade e o apoio ao empreendedorismo.

Para isso propõem-se duas ações complementares:

Módulo I - Criação da Sala do Empreendedor: espaço físico • em que a prefeitura, em parceria com instituições locais, oferece serviços de abertura de empresa e informações importantes para os negócios.

Módulo II - Instituição do Programa Empresa Fácil: programa de apoio à forma-•lização de empreendimentos, com incentivos tributários e não tributários, para que os empreendedores possam se formalizar por meio do Empreendedor In-dividual.

1 - Importante destacar que a Sala do Empreendedor é um espaço físico em que a Prefeitura oferece ao Empreendedor (Informal, MEI, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte) informações e orientações sobre negócios e sobre o processo de registro e legalização de empreendimentos. O Programa Empresa Fácil (ou outro nome dado pela prefeitura e parceiros), doravante de-nominado Programa, é destinado ao informal que se dispõe a formalizar sua atividade por meio da figura jurídica criada pela Lei Complementar 128/2008, ao Microempreendedor Individual (MEI) e que passam a ter alguns benefícios definidos por Lei ou outro instrumento formal.

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Destaca-se a importância que o Programa Empresa Fácil apresenta para a consolidação dos pequenos negócios. Como se sabe, o primeiro ano de ativida-de é o mais crítico para uma pequena empresa, e o apoio da prefeitura, Sebrae/PR e parceiros no acompanhamento ao longo deste período é fundamental para que as empresas não apenas iniciem suas atividades por meio da Sala do Empre-endedor, mas que possam continuar sua atividade, aumentando a taxa de sobre-vivência das empresas no município e, consequentemente, no estado e país.

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1. Existência de Legislação Desburocratizante no Município

Pode-se afirmar que é esse aspecto (legislação) que vai proporcionar o am-biente propício para a instalação e funcionamento da Sala do Empreendedor. Nesse âmbito, podemos apontar:

a) Como passo primeiro e essencial, o município deverá ter aprovada sua Lei Geral Municipal;

b) O capítulo de desburocratização dessa lei deverá estar regulamentado, nos seus aspectos essenciais, a saber:

b.1) criação da sala do empreendedor: criação de um local único na prefeitura, ou em outro local, que concentre todos os tipos de atendimento ao em-presário, seja para informação, orientação ou para a disponibilização de serviços. A sala do empreendedor deverá ter infraestrutura de informática e funcionalidade para prestar serviço de legalização e formalização do Mi-croempreendedor Individual – MEI e das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte1

2;

b.2) definição das atividades de grau de risco alto: com essa definição é pos-sível atender à legislação que dispõe sobre o procedimento especial para o registro e legalização do Microempreendedor Individual – MEI e das Mi-croempresas e Empresas de Pequeno Porte baixada pelo Comitê Gestor da Redesim e a implantação do Alvará de Funcionamento Provisório, bem como a fiscalização a posteriori;

b.3) criação do Alvará Provisório, com o funcionamento da empresa de imedia-to, sem a vistoria prévia, para as atividades de baixo risco.

Obs: recomenda-se a adoção da lista de atividades de alto risco para o Mi-croempreendedor Individual e Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, baixada pela Resolução (REDESIM) nº 22, de 22 de junho DE 20103

3.

2 - Caso a Sala do Empreendedor não tenha estrutura para fornecer os serviços de formalização das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, recomenda-se parceria com o Sindicato Local de contadores para disponibilizar este serviço aos interessados por meio do profissional contábil.3 - Acesse em: http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/legisassunto/redesim.htm

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Obs.: em muitos municípios pequenos já é uma realidade a concessão de alvará de funcionamento em prazo médio de 48 horas. Em tais casos, seria dis-pensável a criação formal do alvará provisório. Mas, seja alvará provisório ou definitivo, o importante é que seja garantida pela legislação local a regra geral introduzida pelo artigo 7º do Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pe-queno Porte (LC 123/2006) que assegura ao empresário o início de operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro, exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto. Por isso, é necessário que haja uma legislação local tornando isso bem claro, que expresse essas atividades, e os procedimentos de atuação dos órgãos municipais responsáveis pela vistoria e fiscalização.

c) revisão das legislações básicas municipais, relacionadas com abertura, bai-xa e alterações de empresas, com o objetivo de desburocratização, des-regulamentação e simplificação dos procedimentos adotados pelo Muni-cípio, tais como, tributação, concessão de alvarás, alterações e baixas das inscrições municipais, normas de vigilância sanitária, meio ambiente, uso e ocupação do solo, publicidade, propaganda, e, se for o caso, corpo de bombeiros.

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2. Integração dos Serviços Prestados Pelos Diversos Órgãos Municipais

O objetivo básico da Sala do Empreendedor é a disponibilização de um es-paço único de atendimento aos empresários, proporcionando-lhes informação, orientação e serviços, de forma integrada, objetiva, simples e eficaz. É o servi-ço público proativo, saindo da passividade e indo ao encontro da população empreendedora do Município. Um objetivo desses só pode ser atingido com a integração de todas as Secretarias que, de alguma forma, envolvam-se com as atividades empreendedoras. Assim, é desejável que participem da Sala do Em-preendedor:

a) Secretaria da Fazenda ou Finanças;

b) Secretaria da Indústria e Comércio ou do Desenvolvimento Econômico ou similar;

c) Secretaria de Urbanismo;

d) Secretaria de Meio Ambiente;

e) Secretaria da Saúde;

f) Secretaria da Administração e Planejamento;

g) Secretaria da Agricultura ou similar;

h) Outras Secretarias, Empresas, Fundações ou Autarquias, que, de alguma forma, tenham envolvimento com as atividades empreendedoras.

Por se tratar de um envolvimento amplo de tantas Secretarias, é recomendável que sua coordenação seja realizada pelo Comitê Gestor Municipal1

4, criado pela Lei Geral Municipal, que, por sua natureza, já é um órgão colegiado na qual essas secretarias são representadas e que tem a função de assessoria do próprio Prefeito.

4 - Comitê Gestor Municipal é constituído pelas entidades públicas e privadas do município e tem como função garantir a implantação da Lei Geral no município, previsto no Artigo 76 da Lei Complementar 123/2006.

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3. Formalização de Parcerias com Entidades, Órgãos Públicos e Instituições de Ensino

A Sala do Empreendedor e o Programa Empresa Fácil estão abertos a par-cerias com diversos tipos de instituições e outros órgãos da esfera estadual ou mesmo federal.

No âmbito federal é desejável formalização de parceria com a Receita Federal do Brasil para tornar mais rápida a liberação do CNPJ.

É importante que a prefeitura faça convênio com a Agência Regional da Junta Comercial para que seja disponibilizada uma pessoa que se responsabilize pelos tramites necessários com este órgão. Caso seja inviável, recomenda-se que a Sala do Empreendedor assuma alguns serviços de intermediação entre esse órgão e o empreendedor, visando simplificar e agilizar os procedimentos de legalização das atividades.

Da mesma forma, seria necessário um Convênio com a Secretaria da Fazenda Estadual ou com a Delegacia Regional dessa Secretaria, para tornar mais simples o processo de autorização de Nota Fiscal para o MEI, principalmente, e também para a obtenção de Inscrição Estadual.

Também por convênio, poderia ser simplificado o trâmite para aprovação do Corpo de Bombeiros, quando do pedido de licença para funcionamento do es-tabelecimento, sendo ideal que haja um funcionário deste órgão na própria Sala do Empreendedor1

5.

Imprescindível a parceria com a representação local dos contabilistas e/ou com o Conselho Regional dos Contabilistas (CRC) para a abertura de empresa, e o necessário apoio técnico na escrituração, elaboração e controle das informa-ções econômico-fiscais do Microempreendedor Individual – MEI e das Microem-presas e Empresas de Pequeno Porte.

Da mesma forma, é importante a parceria com o SEBRAE/PR, nos termos de-finidos em termo de cooperação técnica com o município.

Na linha de orientação empresarial, importante verificar a presença de en-tidades como Associação Comercial e Industrial, Sindicatos Patronais, além de entidades de financiamento, como Sicoob, Sicredi, Bancos Públicos e Privados que possam oferecer linhas de financiamento e orientação de como acessá-las.

5 - No Âmbito Estadual, está em estruturação pela Celepar a liberação do pedido de vistoria do Corpo de Bombeiros (em andamento) e também o desenvolvimento do Integrador Estadual da Redesim (proposta em desenvolvimento pela Ju-cepar e Celepar).

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Em vários municípios, a presença de Instituições de Ensino e Pesquisa facilita a oferta de serviços aos empresários de forma a reduzir os custos de operacio-nalização da Sala e do Programa e também promover a desejável integração Academia-Comunidade. Em instituições que tenham cursos ligados às Ciências Sociais Aplicadas (Administração, Ciências Contábeis, Economia), pode-se forma-lizar parcerias para orientação empresarial nos aspectos de gestão e contabilida-de. Naquelas que possuem curso de Direito, pode-se oferecer aos empresários serviços que facilitem o acesso à Justiça, como previsto na Lei Geral, instituindo mecanismos extrajudiciais de resolução de conflitos (Conciliação, Mediação e Arbitragem).

As parcerias serão formalizadas mediante celebração de CONVÊNIOS DE CO-OPERAÇÃO TÉCNICA, em que estarão consignadas as atribuições das partes e de-mais itens de compromisso em relação à Sala do Empreendedor e ao Programa.

Importante destacar que o sucesso da Sala do Empreendedor e do Programa Empresa Fácil depende do comprometimento das entidades acima menciona-das, entendendo as necessidades e oferecendo orientação e produtos adequa-dos aos Empreendedores Individuais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte de seu município.

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4. Infraestrutura da Sala do Empreendedor e Capacitação

4.1 Infraestrutura Física

Como um local único que o empreendedor deverá procurar para obter in-formação, orientação e serviços, deverá se situar em lugar de fácil acesso, pre-ferencialmente na própria prefeitura, ou, se houver convênio com o estado, na Agência do Trabalhador. É imprescindível infraestrutura de informática e funcio-nalidade para prestar os serviços requeridos, bem como espaço para abrigar fun-cionários da administração direta ou indireta do município ligados aos serviços eventualmente prestados, e eventualmente representantes da administração estadual ou federal conveniados e funcionários de entidades parceiras.

Além de ter infraestrutura de informática e funcionalidade para prestar serviço de legalização e formalização das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte e do Microempreendedor Individual – MEI, necessariamente deverá possibilitar o acesso ao Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) para registro e legalização do MEI.

A amplitude da estrutura física dependerá, naturalmente, dos serviços que serão colocados à disposição dos empresários.

Uma configuração mínima pode ser a seguinte: computador com acesso à internet, impressora, fotocopiadora, linha telefônica, aparelho telefônico, mesa e cadeira, armário com arquivo, cadeira de espera, senha de atendimento e ma-terial de expediente. Desejável que tenha igualmente um endereço eletrônico para disponibilidade de serviços eletrônicos (e-mail: [email protected]).

Como ação de desenvolvimento, poderia se pensar em evoluir para a cons-tituição de um Portal do Empreendedor, onde seriam oferecidas as mesmas funcionalidades da Sala do Empreendedor, ou seja, informações, orientações e serviços, porém, evidentemente, de forma eletrônica.

4.2. Infraestrutura Operacional

Operacionalmente, no mínimo, a Sala do Empreendedor deverá atender ao serviço de legalização e formalização do Microempreendedor Individual – MEI e informar e orientar as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte quanto à consulta prévia, concessão de alvará provisório ou definitivo, documentação

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necessária para abertura e legalização da empresa, inclusive quanto aos órgãos externos no âmbito estadual e federal, e outros órgãos ou entidades de controle, na conformidade da atividade exercida.

Para atender serviço de legalização e formalização do Microempreendedor In-dividual – MEI, necessariamente deverá possibilitar o acesso ao Portal do Empreen-dedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) para registro e legalização do MEI.

4.3. Infraestrutura Organizacional

Por se tratar de um envolvimento amplo de diversas Secretarias e Órgãos mu-nicipais, é recomendável que a coordenação da Sala do Empreendedor seja rea-lizada pelo Comitê Gestor Municipal, criado pela Lei Geral Municipal, que, por sua natureza já é um órgão colegiado na qual essas secretarias estão representadas e que já tem a função de assessoramento ao próprio Prefeito.

Sob a coordenação do Comitê Gestor, o Agente de Desenvolvimento Munici-pal poderá ser o responsável operacional e pela orientação técnica da Sala.

4.4. Capacitação

A Sala do Empreendedor deverá estar capacitada a atender, todos os serviços colocados à disposição dos empreendedores que a procuram, seja por meio dos funcionários permanentes ou por agentes das instituições parceiras.

Principalmente, deve ter pleno conhecimento do trâmite burocrático para a abertura e legalização de negócios que o empreendedor está obrigado nas três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal) e em outros órgãos ou enti-dades, a fim de informá-lo e orientá-lo desde o tipo jurídico mais adequado da perspectiva do empreendedor (empresário, sociedade limitada, sociedade sim-ples, etc.) até o início do funcionamento regular da empresa.

De modo geral, para os serviços de orientação e informação do registro e formalização de Empreendedores Individuais, Microempresas e Empresas de Pe-queno Porte, a Sala do Empreendedor deverá, no mínimo:

4.4.1 Conhecer a legislação municipal no que se refere a:

a) locais permitidos para funcionamento de determinadas atividades, se-gundo o Plano Diretor do Município, Lei de Zoneamento, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Lei do Silêncio, Legislação que regula determinadas atividades, como boates, bares e casas noturnas, etc.;

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b) concessão e baixa de alvará de funcionamento e os órgãos municipais envolvidos;

c) código tributário municipal, no que se relaciona com a inscrição munici-pal e a baixa do estabelecimento, e inscrição no cadastro de contribuintes municipal, se prestador de serviço;

d) vigilância sanitária, principalmente no caso de atividades industriais e ou-tras expressamente indicadas na legislação, como estabelecimentos de saúde (hospitais, clínicas, farmácias, etc.) e produção e comércio de bebi-das;

e) meio ambiente, e documentação exigida pelas diversas secretarias ou pe-los órgãos do seu município relacionados com a abertura e fechamento das empresas.

4.4.2 Conhecer a atuação dos demais órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento das empresas dos demais entes da federação (União e Estado), como:

a) Junta Comercial;

b) Receita Federal;

c) Corpo de Bombeiros;

d) Secretaria da Fazenda Estadual;

e) Ibama, IAP e demais órgãos correlatos do Estado;

f) INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social;

g) e, dependendo da atividade a ser desenvolvida, outros órgãos ou Conse-lhos, seja na esfera estadual ou na esfera federal.

4.4.3 Em especial deve conhecer a legislação que rege a condição de microempresa e empresa de pequeno porte nas Juntas Comerciais: a Instrução Normativa nº 103 de 30/04/2007 - DOU 1 de 22/05/2007, que dispõe sobre o enquadramento, reenquadramento e desenquadramento de microempresa e empresa de pequeno porte, constantes da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006; Instrução Normativa nº 104, de 30/04/2007 - DOU 1 de 22/05/2007, que dispõe sobre a formação de nome empresarial, sua proteção e dá outras providências; Instrução Normativa nº 105, de 16/05/2007 - DOU 1 de

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22/05/2007, que dispõe sobre os atos sujeitos à comprovação de quitação de tributos e contribuições sociais federais para fins de arquivamento no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; e Instrução Normativa nº 112, de 12/04/2010 - DOU 1 de 22/05/2007, que dispõe sobre o processo de transformação de sociedades empresárias, contratuais, em empresário e vice-versa1

6.

4.4.4 Conhecer algumas das legislações que regem o SIMPLES NACIONAL, tais como a Resolução CGSN no 4/2007, que dispõe sobre a opção pelo Simples Nacional; Resolução CGSN no 6/2007, que dispõe sobre os códigos de atividades econômicas previstos na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) a serem utilizados para fins da opção; Resolução CGSN no 10/2007, que dispõe sobre as obrigações acessórias relativas às microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional e Resolução CGSN 59/2009, que dispõe sobre a entrega da Declaração Anual2

7.

4.4.5 Quanto à orientação e informação do registro e formalização do Microempreendedor Individual – MEI, seus funcionários deverão conhecer, no mínimo, todo o processo de registro, tanto o baixado pelo Comitê Gestor da Redesim, principalmente a Resolução no 16, de 17 de dezembro de 2009, como as atividades permitidas pela Resolução CGSN no 58, de 27 de abril de 2009. Deverão ser capazes de informar ao empreendedor:

a) quem pode ser MEI, como se registra e se legaliza, as obrigações, custos e periodicidade, qual a documentação exigida e quais os requisitos que deve atender perante cada órgão e entidade para seu funcionamento;

b) a necessidade de pesquisa prévia ao ato de formalização, para fins de ve-

rificar sua condição perante à legislação municipal no que se refere à des-crição oficial do endereço de sua atividade e da possibilidade do exercício dessa atividade no local desejado;

c) o conteúdo do termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará

de Licença e Funcionamento Provisório, que será transmitido eletronica-mente pelo Portal do Empreendedor e que permitirá o início de suas ativi-dades, salvo nos casos de atividade considerada de alto risco;

d) os benefícios outorgados pelo Programa Empresa Fácil, os direitos e as

obrigações do MEI dentro desse Programa;

6 - As instruções normativas devem ser consultadas no site www.dnrc.gov.br 7 - As resoluções podem ser baixadas no site http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/

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e) tratando-se de empreendedor que não atende aos requisitos para se qua-lificar como Microempreendedor Individual – MEI, a possibilidade de ser microempresa ou qual o regime tributário mais adequado, bem como os procedimentos para abertura de uma empresa, inclusive para a elabora-ção de um contrato social adequado, registro na Junta Comercial e obten-ção do CNPJ.

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5. Procedimentos na Sala do Empreendedor em Relação ao Processo de Abertura de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte – Passo a Passo

5.1. Consulta Prévia

Objetivo: fazer as pesquisas nos órgãos para sanar eventuais problemas antes do processo de constituição.

Documentos Necessários dos Empreendedores:

RG e CPF (todos os sócios) - cópia autenticada• 1

8;

Certidão de casamento – cópia autenticada (Somente é necessário •quando os sócios forem casados entre si)2

9.

Formulário de pesquisa cadastral na Receita Federal (um para cada •sócio). A pesquisa deverá ser feita pelo empreendedor e está disponí-vel no site: https://cav.receita.fazenda.gov.br/scripts/CAV/login/login.asp

Certidão Negativa do CPF dos Sócios – Receita Estadual: http://www.•fazenda.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=266

Carnê do IPTU (cópia da capa) - para fins da Consulta Comercial da •Prefeitura Municipal;

Classificação Nacional de Atividade Econômica – CNAE da atividade •pretendida pelo empreendedor: http://www.ibge.gov.br/concla/revi-sao2007.php?l=6

Consulta de Nome Comercial – Junta Comercial;•

Certificado de Regularidade do Contador (Caso o empreendedor não •tenha um contador, não conseguirá solicitar o CNPJ na Receita Fede-ral do Brasil).

8 - Não pode haver divergência no nome da pessoa que consta no RG e CPF. Por exemplo, se contraiu matrimônio ou dissolveu e não alterou no RG ou CPF, o processo não terá continuidade até que regularize a situação.9 - Conforme o artigo 977 da Lei 10.406/2002 (Código Civil), os casados sob o Regime de Comunhão Universal de Bens ou Separação Obrigatória de Bens não poderão constituir sociedades entre si.

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Obs.: as pesquisas realizadas nos órgãos fazendários federal e estadual infor-mam se os sócios não apresentam pendências que possam impedir a abertura da empresa.

5.1.1 Averiguar junto à prefeitura se a atividade a ser exercida é permitida no local pretendido para o endereço comercial, conforme lei de Zoneamento do Município (Consulta Comercial).

5.1.2 Identificar o Grau de Risco da Atividade, conforme CNAE, para verificar as vistorias prévias necessárias (Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e demais órgãos).

5.1.3 Verificar se o CNAE não é impedido de optar pelo Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006, Artigo 17)3

10.

5.2. Constituição de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

Esta fase é composta pelas seguintes etapas:

Registro do Contrato Social ou Requerimento de Empresário – Junta •Comercial;

Solicitação de CNPJ – Receita Federal;•

Solicitação de Alvará – Prefeitura Municipal;•

Solicitações de Vistorias se necessário (Grau de Risco do CNAE);•

Solicitação da Inscrição Estadual – Receita Estadual (Comércio e In-•dústria – deve ser feita pelo contador);

Solicitação de Inscrição no Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lu-•cro Real (deve ser feita pelo contador);

Solicitação de Nota Fiscal (deve ser feita pelo contador);•

Inscrição em entidade de Classe se o CNAE exigir (deve ser feito pelo •empresário);

10 - Caso a atividade seja vedada, deve-se optar pelo regime tributário Lucro Presumido ou Lucro Real.

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5.2.1 Elaborar ato de Constituição da Empresa Ltda. ou Empresário Individual – Contrato Social ou Requerimento de Empresário.

Modelo e Orientação de Contrato Social;•

http://www.dnrc.gov.br/Servicos_dnrc/Orientacoes_e_modelos/ela-•boracao_contrato.htm

Requerimento de Empresário;•

http://www.dnrc.gov.br/Legislacao/normativa/anexo1_in95.htm•

5.2.2 Preencher e imprimir a capa do processo (Nome, CPF e Ato: 080 – Inscrição para empresas individuais e o código 090 para empresas limitadas): http://www.jucepar.pr.gov.br/JuceparAutoV2/auto/ReqProcessos.asp

5.2.3 Recolher a Taxa e Protocolar na Agência Regional da Junta Comercial.

5.2.4 Após o registro (NIRE) da Empresa ou Empresário Individual na Junta Comercial, acessar o site http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/ColetaWeb.htm, e solicitar o CNPJ.

5.2.5 Solicitar o Alvará de Funcionamento na Secretaria de Fazenda Municipal. No caso das prefeituras conveniadas no Cadastro Sincronizado da Receita Federal, como Curitiba, o pedido é simultâneo à solicitação do CNPJ no site da Receita Federal do Brasil4

11. Se o CNAE for de grau de risco alto terá de providenciar laudos antes de solicitar o alvará, conforme indicado na Consulta Comercial.

5.2.6 Encaminhar para o Contador fazer a Inscrição Estadual para empresas de comércio, indústria, serviços gráficos e transporte no site: www.fazenda.pr.gov.br, solicitar a inscrição no Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, Notas Fiscais e Inscrição no Conselho de Classes (se cabível).

11 - Se a prefeitura tiver interesse em firmar Convênio com a Receita Federal do Brasil, acessar o site https://www16.receita.fazenda.gov.br/CadSinc/ e verificar os procedimentos em Como Participar.

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6. Procedimentos na Sala do Empreendedor em Relação ao MEI – Passo a Passo

6.1 Consulta Prévia

Obs.: o MEI deverá ter em mãos o RG e CPF (originais); o Comprovante de Residência e o Carnê do IPTU (cópia da capa).

a) Antes de realizar o processo eletrônico de inscrição do MEI no Portal do Empreendedor, a Sala do Empreendedor deverá efetuar pesquisa prévia da descrição oficial do endereço onde será exercida a atividade desejada e da possibilidade de exercício dessa atividade no local. Nos municípios os quais já estão integrados ao Portal do Empreendedor essas informações deverão estar no próprio portal. Nos demais, há que se fazer essa pesquisa consultando as respectivas legislações internas:

Plano Diretor; Lei de Zoneamento; Lei do Parcelamento do Solo, etc.•

Pesquisa da Tabela de Atividades de alto risco.•

A descrição oficial do endereço dirá se a atividade pode ou não pode ser exercida no local. Se pode, em que condições. Se não pode, o MEI deverá ser informado de que não poderá se formalizar com base naquele endereço.

Na consulta à tabela de alto risco, será verificada se a atividade é considerada de alto risco perante a legislação municipal. Caso seja, será obrigatória a fiscali-zação prévia antes de ser concedida a licença de funcionamento e serão identi-ficados os órgãos que farão essa fiscalização (meio ambiente, vigilância sanitária, corpo de bombeiros, etc). Neste caso, de atividade considerada de alto risco, po-derá ser feita a formalização pelo Portal do Empreendedor, mas no Certificado da Condição de MEI (CCMEI) emitido pelo sistema, deverá ser aposto carimbo com os dizeres “ATIVIDADE DE ALTO RISCO. O MEI NÃO PODERÁ EXERCER A ATIVIDADE ENQUANTO NÃO HOUVER A FISCALIZAÇÃO PRÉVIA”.

Nesse caso, o processo interno para concessão do Alvará de Funcionamento Definitivo deverá ter trâmite interno prioritário, devendo ser concluído no prazo máximo de 20 (vinte) dias.

Se não houver possibilidade de uma resposta imediata nessa etapa de Pes-quisa Prévia, a resposta deverá ser dada em prazo posterior, desde que não exce-da a 2 (dois) dias úteis.

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6.2 Pesquisa prévia do nome da empresa:

Essa pesquisa mostrará se o nome da empresa a ser registrado está dispo-nível. No caso do MEI, essa pesquisa se torna dispensável, pois ela será feita no próprio processo eletrônico de inscrição, com base no nome do empreendedor e de seu CPF.

6.3 Do Processo de Registro e Legalização do MEI:

6.3.1 Efetuada a pesquisa prévia prevista no item 6.1 e sendo viável o registro do MEI, deverá ser acessado o Portal do Empreendedor, no endereço:

WWW.PORTALDOEMPREENDEDOR.GOV.BR

Obs.: o MEI deverá ter em mãos o RG e CPF (originais); o Comprovante de Residência e o Carnê do IPTU (cópia da capa).

6.3.2 Durante o preenchimento do formulário eletrônico:

a) Serão efetuadas a validação do CPF e a verificação de existência de impe-dimento para ser MEI. Se houver alguma irregularidade, o MEI deverá ser informado e instruído, como segue:

a.1) Tratando-se de irregularidade no CPF, dirigir-se à Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil e promover a sua regularização;

a.2) Tratando-se de impedimento para ser MEI, dirigir-se à Secretaria da Recei-

ta Federal do Brasil para obtenção de informações complementares e de orientações quanto ao tratamento da questão.

b) Também durante o preenchimento do formulário eletrônico, o MEI dará sua conformidade com as seguintes declarações:

b.1) Declaração de Desimpedimento: declarando que não tem impedimentos para exercer a atividade empresarial e que não possui outro registro de empresário;

b.2) Declaração de Opção pelo Simples Nacional;

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b.3) Termo de Ciência e Responsabilidade com efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório: declaração de que conhece os requisitos da le-gislação estadual e municipal para emissão do Alvará de Licença e Funcio-namento, compreendidos os aspectos sanitários, ambientais, tributários, de segurança pública, uso e ocupação do solo, atividades domiciliares e restrições ao uso de espaços públicos.

6.3.3 Transmitidos os dados do formulário eletrônico para as bases de dados da Junta Comercial e da Secretaria da Receita Federal do Brasil a inscrição será confirmada com o fornecimento para o MEI, respectivamente, do Número de Identificação do Registro de Empresa – NIRE e do número de inscrição no CNPJ.

6.4 Do Certificado da Condição de Microempreendedor Individual – CCMEI

Após a inscrição, o sistema disponibilizará no Portal do Microempreendedor o documento Certificado da Condição de Microempreendedor Individual – CCMEI: esse documento será a identificação do MEI e comprovará sua condição ativa de empresário.

A emissão do Certificado da Condição de Microempreendedor Individual – CCMEI terá o efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório, com prazo de vigência de 180 (cento e oitenta) dias, e permitirá o início de suas atividades, exceto nos casos de atividades consideradas de alto risco.

A prefeitura, nesse prazo, deverá se manifestar sobre a regularidade em re-lação ao endereço e quanto à possibilidade de a atividade ser ali exercida, sob pena de conversão automática em Alvará de Funcionamento.

6.5 Do Carnê de Pagamento

Concluída a inscrição, o sistema disponibilizará no Portal do Microempreen-dedor o Carnê de Pagamento, no link PGMEI. Esse carnê poderá ser gerado mês a mês ou simultaneamente para todos os meses do exercício.

A Sala do Empreendedor fará a impressão do documento para o empresário para todos os meses do exercício.

Obs.: o pagamento deverá ser feito na rede bancária e casas lotéricas, até o dia 20 de cada mês.

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6.6 Relatório Mensal de Receitas Brutas e Declaração Anual do Simples Nacional – Microempreendedor Individual

a) Resumo Mensal de Vendas /Receitas

O artigo 7º da Resolução CGSN nº 10, de 28/06/2007, diz que o MEI fará a comprovação da receita bruta, mediante apresentação do registro de vendas ou de prestação de serviços, que deverá ser preenchido até o dia 20 (vinte) do mês subsequente àquele em que for auferida a receita bruta.

O MEI deverá manter anexado a esse registro de vendas ou de prestação de serviços os documentos fiscais comprobatórios das entradas de mercadorias e dos serviços tomados referentes ao período, bem como os documentos fiscais relativos às operações ou prestações realizadas eventualmente emitidos.

O resumo não precisará ser enviado a nenhum órgão, mas deverá ser guar-dado por, no mínimo, 5 anos pelo MEI para apresentação ao fisco, quando so-licitado, e será utilizado para preenchimento da Declaração Anual do Simples Nacional – Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI).

b) Declaração Anual do Simples Nacional – Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI)

A Resolução CGSN nº 58, de 27 de abril de 2009, no seu artigo 7º, diz que o MEI deverá apresentar até o último dia útil do mês de janeiro de cada ano, à Receita Federal do Brasil (RFB), a Declaração Anual do Simples Nacional – Mi-croempreendedor Individual (DASN-SIMEI), em relação ao seu movimento do ano anterior. Essa Declaração será elaborada com base nos Resumos Mensais de Vendas/Receitas de cada mês.

ATENÇÃO: o DASN-SIMEI será elaborado eletronicamente via Portal do Sim-ples Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/mei/default.asp) até o último dia do mês de janeiro de cada ano, tão somente com as seguin-tes informações: receita bruta total; receita bruta sujeita ao ICMS; se contratou empregado.

Essa Declaração Anual do Simples Nacional – Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI) constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos e contribuições que não tenham sido recolhidos resul-tantes das informações nela prestadas.

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6.7 Contratação de Empregado pelo MEI:

A legislação admite que o MEI possa ter 1 único empregado que receba ex-clusivamente 1 salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.

Nesse caso, serão suas obrigações:

a) Reter e recolher a contribuição previdenciária desse empregado, no per-centual de 8% do salário. Esse não é um custo do Empreendedor e sim uma retenção do salário do empregado;

b) Recolher contribuição patronal previdenciária de 3% sobre o salário desse

empregado; c) Recolher 8% do salário para o FGTS; d) Preencher e entregar mensalmente à Caixa Econômica Federal - CEF a

Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP). http://www1.previdencia.gov.br/pg_secundarias/paginas_perfis/perfil_Empregador_09.asp

Obs.: não haverá, em nenhuma hipótese, supressão de direitos trabalhistas (13º salário, férias, vale transporte, aviso prévio, etc.).

A Certidão Negativa de Débitos da Previdência Social para o MEI que tem empregado é obtida diretamente no site http://www010.dataprev.gov.br/cws/contexto/cnd/cnd.html. Caso não tenha empregado, o MEI deve solicitar a CND nas Unidades de Atendimento da Receita Federal do Brasil (http://www.receita.fazenda.gov.br/AtendContrib/Atendimento/UnidAtendimento/PR.htm).

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7. Das Notas Fiscais

Já formalizado, o MEI será instruído quanto à emissão de Notas Fiscais. Será orientado que:

7.1 Não precisarão emitir tais documentos nas vendas ou prestações de serviços a pessoas físicas.

7.2 Deverão emiti-las, no entanto, quando realizar vendas ou prestações de serviços a pessoas jurídicas, com CNPJ, devendo obedecer a legislação própria, ou do Estado ou do Município. Se for contribuinte do ISS (serviços) obedecerá a legislação do município. Se for contribuinte do ICMS (Indústria e Comércio), obedecerá a legislação do Estado.

Obs.: essa informação, ICMS ou ISS, está na Lista de atividades enquadradas como Empreendedor Individual – Anexo único da Resolução CGSN 58, de 27 de abril de 2009.

7.3 Se o MEI for contribuinte do ICMS, deverá ser informado de que o Estado do Paraná acrescentou ao Regulamento do ICMS estadual, no Anexo VIII, pelo DECRETO Nº 5.566, de 14 DE OUTUBRO DE 2009, o “CAPÍTULO IV - DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – MEI”, dispensando o MEI da inscrição no CAD/ICMS, desde que pratique apenas operações e prestações que estão dispensadas de emissão de Nota Fiscal segundo a Resolução CGSN nº 10, de 28/06/2007, ou seja:

a) Nas operações com venda de mercadorias ou nas prestações de serviços para consumidor final pessoa física;

b) Nas operações com venda de mercadorias para pessoa jurídica, desde

que o destinatário emita Nota Fiscal de Entrada.

Já pelo Decreto nº 6.548/2010, o MEI, quando obrigado a emitir documento fiscal nas operações com mercadorias e nas prestações de serviços realizadas para destinatário cadastrado no CNPJ, emitirá Nota Fiscal Avulsa, na forma esta-belecida em Norma de Procedimento Fiscal - NPF.

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A NPF em questão é a norma de procedimento fiscal N° 029/2010, que diz que a emissão de Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFAe) para o contribuinte MEI será realizada exclusivamente nas Agências da Receita Estadual-ARE, por Auditor Fiscal, no ambiente SEFANET.

Se houver convênio da Sala do Empreendedor com a Agência da Receita Es-tadual, deve proceder de acordo com o referido convênio.

7.4 Se o MEI for contribuinte do ISS, deve iniciar os procedimentos para entrega de talonário de Nota Fiscal de Serviços ao MEI, de acordo com a legislação municipal.

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8. Do Termo de Adesão ao Programa Empresa Fácil

Como providência final de formalização, a Sala do Empreendedor deve ex-plicar ao MEI o Programa e os benefícios e compromissos do empreendedor dentro do Programa.

Para adesão ao programa, o empresário deve firmar o Termo de Adesão, documento que lhe dá o direito de usufruir dos benefícios fiscais outorgados às empresas dentro do programa, de acompanhamento contábil e de cursos de capacitação e orientação empresarial.

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Anexos

Módulo I - Sala do Empreendedor

Anexo I. Decreto que cria a Sala do Empreendedor.

Anexo II. Modelo de Termo de Cooperação Técnica para a Sala do Empreen-dedor

(Modelo de Termo de Cooperação Técnica entre o Município e o Sebrae/PR para a Sala do Empreendedor. Esse modelo pode ser utilizado para a adesão das entidades mencionadas no item 3 deste termo de referência)

Anexo III. Quadro de Capacitação da Sala do Empreendedor

Anexo IV. Fluxo de Atendimento da Sala do Empreendedor

Anexo V. Processo de Atendimento da Sala do Empreendedor

Módulo II – Programa Empresa Fácil

Anexo VI. Lei Complementar: Cria o Programa Empresa Fácil

(Como há renúncia fiscal no artigo 6º, a Lei Complementar 101/2000 (lei de responsabilidade fiscal) exige legislação específica. Importante destacar que esta renúncia não afeta as metas de receita da LDO, pois como se trata de informal, não havia receita estimada, portanto não há necessidade de eventuais medidas de compensação (redução de outras despesas ou aumento de receitas). Caso a prefeitura não queira conceder os benefícios tributários previstos no artigo 6º, não há necessidade de regulamentação por meio de lei, podendo ser por decreto).

Anexo VII. DECRETO: regulamenta o programa Empresa Fácil e oferece outras providências.

(Como já referido, não havendo benefício fiscal, não há necessidade de Lei, podendo o programa ser instituído pelo próprio decreto).

Anexo do Decreto: Anexo I – termo de adesão•

Anexo VIII. Termo de Cooperação Técnica para o programa Empresa Fácil.

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(Modelo de Termo de Cooperação Técnica entre o Município e o Sebrae/PR para o programa Empresa Fácil. Esse modelo pode ser utilizado para a adesão das entidades mencionadas no item 3 deste termo de referência.)

Módulo III – Atos Legais

(Utilizados tanto para a sala do empreendedor quanto para o progra-ma empresa fácil.)

Anexo IX. Decreto que institui Nota Fiscal de Serviços do Microempreendedor Individual – MEI.

Anexo X. Decreto que dispõe sobre atividades consideradas de alto risco.

(Acolhe no Município a Resolução CGSIM no 22, de 22/06/2010)

Anexo XI. Decreto que permite o funcionamento residencial de pequenos estabelecimentos comerciais, industriais ou de prestação de serviços.

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Anexo I – Sala do Empreendedor

DECRETO Nº DE DE DE 20 . Institui a Sala do Empreendedor.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE , no uso das suas atribui-ções legais,

DECRETA:

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Capítulo I – Das Disposições Gerais da Sala do Empreendedor

Artigo 1º Para assegurar ao contribuinte a entrada única de dados e simpli-ficar os procedimentos de registro e funcionamento de empresas no município, fica criada a Sala do Empreendedor com as seguintes funcionalidades:

I – disponibilizar aos interessados as informações necessárias à emissão da inscrição municipal e alvará de funcionamento, mantendo-as atualizadas nos meios eletrônicos de comunicação oficiais;

II – emissão de certidões de regularidade fiscal e tributária;

III – orientação sobre os procedimentos necessários para a regularização de registro e funcionamento, bem como situação fiscal e tributária das em-presas;

IV – emissão da Certidão de Zoneamento na área do empreendimento;

V – analisar os expedientes necessários para viabilizar a implantação de em-preendimentos;

VI – deferir ou não os pedidos de inscrição municipal;

VII – atendimento preferencial ao Microempreendedor Individual – MEI, às Mi-croempresas e às Empresas de Pequeno Porte;

VIII – disponibilizar um local preferencial para uso, auxílio e orientação a todo o contribuinte dos benefícios, facilidades e respectiva legislação para aber-tura, desenvolvimento e encerramento de empresas e empreendimentos no município;

IX – outros serviços criados por ato próprio da Secretaria Municipal de Finan-ças ou de outras Secretarias, em ato conjunto, que tenha o objetivo de prestar serviços de orientação ou que facilite e agilize a implantação de empreendimentos no Município.

§1º Em relação ao inciso VI, na hipótese de indeferimento, o interessado será informado sobre os fundamentos e será oferecida orientação para ade-quação à exigência legal.

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§2º Para a consecução dos seus objetivos na implantação da Sala do Empre-endedor, a Administração Municipal poderá firmar parceria com outras instituições públicas ou privadas, para oferecer orientação sobre a aber-tura, funcionamento e encerramento de empresas, incluindo apoio para elaboração de plano de negócios, pesquisa de mercado, orientação sobre crédito, associativismo e programas de apoio oferecidos no Município.

§3º A Sala do Empreendedor poderá funcionar, nos termos de Convênio, como:

I – Agente Operacional do CNPJ junto à Secretaria da Receita Federal, com o objetivo de efetuar inscrição, baixa e alteração de ME e EPP no cadastro único daquela Secretaria, notadamente em relação ao empresário de pe-queno porte;

II – facilitador, junto a Agência Regional da Junta Comercial, nos processos de formalização e legalização das atividades junto a esse órgão.

Art. 2º A Sala do Empreendedor:

I – poderá ser instalada em local próprio da prefeitura ou em local disponibi-lizado por eventuais parceiros, que, para efeito deste decreto, também se denominará Sala do Empreendedor;

II – estará subordinada formalmente à Secretaria Municipal que presidir o Comitê Gestor Municipal e atuará sob a coordenação deste, cabendo a responsabilidade operacional ao Agente de Desenvolvimento Municipal;

III – terá representantes de todas as Secretarias e órgãos municipais na me-dida dos serviços prestados, bem como de pessoal técnico oriundo de parceria com outras instituições públicas ou privadas, na conformidade de Convênios realizados pela municipalidade.

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Capítulo II – Do Atendimento na Sala do Empreendedor

Seção I – Da infraestrutura da Sala do Empreendedor e da Capacitação.

Art. 3º A Sala do Empreendedor deverá ser dotada de infraestrutura física e técnica mínima para atendimento:

I – do Microempreendedor Individual – MEI, visando ao oferecimento de orientação e serviços, inclusive com acesso ao Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) para seu registro e legalização:

II – das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

§1º A Sala do Empreendedor deverá estar capacitada a atender todos os ser-viços colocados à disposição dos empreendedores que a procuram, seja por meio dos funcionários permanentes ou por agentes das instituições parceiras, devendo conhecer, no mínimo:

I – a legislação municipal relativa à concessão de alvarás, inscrição e baixa no cadastro municipal, e a documentação exigida pelas diversas Secretarias ou órgãos municipais, relacionados com a abertura e fechamento das em-presas;

II – a atuação dos órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento das empresas das demais esferas de governo, seus órgãos ou entidades;

III – a legislação aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte emanadas do Departamento Nacional do Registro do Comércio (DNRC);

IV – a legislação emanada do Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN), principalmente sobre a opção pelo Simples Nacional; os códigos de ati-vidades econômicas previstos na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) a serem utilizados para fins da opção; as obrigações acessórias relativas às microempresas e empresas de pequeno porte op-tantes pelo Simples Nacional e a que dispõe sobre a entrega da Declara-ção Anual.

§2º Em relação ao Microempreendedor Individual – MEI, a Sala do Empreen-dedor deverá estar capacitada a informar:

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I – quem pode ser, como se registra e se legaliza, as obrigações, custos e pe-riodicidade; qual a documentação exigida; e quais os requisitos que de-vem atender perante cada órgão e entidade para seu funcionamento;

II – a necessidade de pesquisa prévia ao ato de formalização, para fins de ve-rificar sua condição perante a legislação municipal no que se refere à des-crição oficial do endereço de sua atividade e da possibilidade do exercício dessa atividade no local desejado;

III – o conteúdo do termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório, que será emitido eletronicamen-te e que permitirá o início de suas atividades, salvo nos casos de atividade considerada de alto risco.

§2º Tratando-se de empreendedor que não atende aos requisitos para se qua-lificar como Microempreendedor Individual – MEI, a Sala do Empreende-dor o informará do fato, adicionando outras informações de interesse para orientação do empresário, tais como:

I – possibilidade de ser microempresa;

II – procedimentos para abertura de uma empresa, inclusive para a elabora-ção de um contrato social adequado, registro na Junta Comercial e obten-ção do CNPJ;

III – quais as legislações que terá de cumprir para a abertura e funcionamento do estabelecimento no âmbito municipal, estadual e federal, e institui-ções como conselhos e sindicatos;

IV – realização de consulta prévia para utilização do nome e para a verificação da possibilidade de funcionamento no endereço escolhido e em relação à atividade a ser desenvolvida.

Seção II – Da Pesquisa Prévia

Art. 4º Preliminarmente ao processo de inscrição do Microempreendedor Individual – MEI e das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, obrigatoria-mente deverá ser realizada pela Sala do Empreendedor, pesquisa prévia na qual se informará ao interessado:

I – a descrição oficial do endereço de seu interesse e se esse endereço ofe-rece condições perante as leis do município para as atividades a serem exercidas;

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II – todos os requisitos a serem cumpridos para obtenção de licenças de au-torização de funcionamento, segundo a natureza da atividade pretendida, o porte, o grau de risco e a localização.

§1º Para fins da Pesquisa Prévia, o empreendedor deverá ter em mãos, no mí-nimo, o RG e CPF (originais); o Comprovante de Residência e o Carnê do IPTU (cópia da capa).

§2º Havendo irregularidade no endereço apresentado ou sendo proibida a atividade no endereço indicado não será realizada a formalização e o em-preendedor será orientado quanto ao fato e quanto ao procedimento que deverá adotar.

§3º Sendo a atividade do MEI considerada de alto risco, poderá ser feita a for-malização pelo Portal do Empreendedor, mas no Certificado da Condição de MEI (CCMEI) emitido pelo sistema, deverá ser aposto carimbo com os dizeres “ATIVIDADE DE ALTO RISCO. O MEI NÃO PODERÁ EXERCER A ATIVI-DADE ENQUANTO NÃO HOUVER A FISCALIZAÇÃO PRÉVIA”.

§4º Na hipótese do parágrafo anterior, o processo interno para concessão do Alvará de Funcionamento Definitivo deverá ter trâmite prioritário, deven-do ser concluído no prazo máximo de 20 (vinte) dias.

§5º A Sala do Empreendedor poderá, se não houver possibilidade de uma res-posta imediata, diferir a data da resposta, desde que não exceda a 2 (dois) dias úteis.

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Capítulo III – Do Processo de Registro e Legalização do MEI na Sala do Empreendedor

Seção I – Do processo de Registro

Art. 5º Se o resultado da pesquisa prévia apontar para a possibilidade de o empreendedor obter o Alvará Provisório ou Definitivo segundo a legislação mu-nicipal, a Sala do Empreendedor deverá acessar o Portal do Empreendedor, no endereço http://www.portaldoempreendedor.gov.br/ e preencher o formulário eletrônico com os dados requeridos para a inscrição de Microempreendedor In-dividual – MEI e transmiti-lo eletronicamente.

§1º No caso de haver inconsistência na base de dados da Receita Federal, em relação ao CPF, ou da Junta Comercial, em relação a algum impedimento na opção de MEI, de acordo com informações do sistema eletrônico, o empreendedor deverá ser orientado quanto ao procedimento que deverá ser seguido para a regularização cabível, conforme segue:

I – tratando-se de irregularidade no CPF, dirigir-se à Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil e promover a sua regularização;

II – tratando-se de impedimento para ser MEI, dirigir-se à Secretaria da Recei-ta Federal do Brasil para obtenção de informações complementares e de orientações quanto ao tratamento da questão.

§2º Não havendo irregularidade, a formalização será confirmada no final do processo eletrônico, com o fornecimento, para o Microempreendedor In-dividual – MEI, respectivamente, do Número de Identificação do Registro da Empresa – NIRE e do número de inscrição no CNPJ, que estarão incor-porados no Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI) que será impresso nesse momento.

§3º A Sala do Empreendedor providenciará cópia do CCMEI para, juntamente com os dados disponibilizados ao município, posteriormente pelo Portal do Empreendedor, dar início ao trâmite interno entre os órgãos munici-pais para a devida inscrição fiscal e emissão do alvará de funcionamento e licenciamento requeridos em função da atividade a ser desenvolvida.

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§4º A Sala do Empreendedor, se for o caso, em função da atividade a ser exer-cida pelo Microempreendedor Individual - MEI, orientá-lo-á quanto as pro-vidências que devem ser tomadas junto a órgãos de licenciamento federal ou estadual, tais como Instituto Ambiental do Paraná – IAP e Superinten-dência de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos do Estado do Paraná – SUDERHSA, Corpo de Bombeiros, ou, ainda, junto a entidades de controle da atividade.

Art. 6º Concluída a inscrição, o sistema disponibilizará no Portal do Microem-preendedor, o Carnê de Pagamento, no link PGMEI, e a Sala do Empreendedor poderá, a pedido do MEI, gerar o documento de arrecadação do mês ou de to-dos os meses do exercício.

Parágrafo. Único. O MEI será orientado de que o pagamento deverá ser feito na rede bancária e casas lotéricas, até o dia 20 de cada mês.

Seção II - Do Alvará Definitivo

Art. 7º Tratando-se de atividade considerada de baixo risco e para a qual a legislação municipal já permita a concessão de Alvará Definitivo, o responsável pela Sala do Empreendedor dará ao Certificado da Condição de Microempre-endedor Individual (CCMEI), sem prejuízo da realização de vistorias a qualquer tempo, o efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Definitivo, mediante a aposição do carimbo ”ATIVIDADE CONSIDERADA DE BAIXO RISCO - EFEITO DE ALVARÁ DE LICENÇA E FUNCIONAMENTO DEFINITIVO”.

Parágrafo. Único. A licença concedida compreende os aspectos sanitários, ambiental, tributário, uso e ocupação do solo, atividades domiciliares e restrições ao uso de espaços públicos.

Art. 8º O Microempreendedor Individual deve ser informado no sentido de que:

I – no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da emissão eletrônica do Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI) os órgãos muni-cipais competentes deverão se manifestar quanto a correção do endereço de exercício da atividade, assim como quanto a possibilidade de que o Microempreendedor Individual – MEI exerça as atividades constantes do registro e enquadramento;

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II – não havendo manifestação de qualquer órgão municipal no prazo referi-do no caput, o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório do CCMEI se converterá em Alvará de Funcionamento;

III – havendo manifestação contrária ao exercício das atividades no local do registro, o MEI será notificado, e será fixado um prazo para a transferência da sede da atividade, sob pena de cancelamento do Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Pro-visório.

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Capítulo IV – Do Atendimento Relativo ao Processo de Registro e Legalização de Microempresas e de Empresa de Pequeno Porte

Art. 9º Após o procedimento de pesquisa prévia previsto no artigo 4º e tratan-do-se de empresa que possa se estabelecer no endereço indicado, a Sala do Em-preendedor dará prosseguimento ao processo de formalização, conforme segue:

I – Em relação à Junta Comercial do Paraná (JUCEPAR):

a) Se houver convênio de cooperação técnica firmado com a Junta Comer-cial do Paraná, obedecerá ao disposto nesse convênio em relação à con-sulta do nome comercial e à elaboração do Contrato Social ou do Reque-rimento de Empresário, recolhendo as taxas devidas e fazendo o controle do Processo;

b) Se não houver o convênio referido, apenas orientará o empreendedor a respeito dos serviços da Junta Comercial.

II – Em relação à Receita Federal:

a) Se houver convênio de cooperação técnica firmado com a Delegacia da Receita Federal, obedecerá ao disposto nesse convênio em relação à pes-quisa cadastral dos sócios e à obtenção do CNPJ;

b) Se não houver o convênio referido, apenas orientará o empreendedor a respeito dos serviços da Receita Federal.

III – após as etapas previstas nos incisos I e II [arquivamento do Contrato Social na Junta Comercial ou do Registro do Requerimento do Empresário e do respectivo Cadastro na Receita Federal (CNPJ)], prosseguirá com o trâmite interno na prefeitura municipal obedecido o seguinte:

a) Caso a atividade seja considerada de baixo risco, o funcionamento da em-presa será imediato com a expedição do Alvará de Funcionamento Provi-sório, seguido de, em se tratando de atividade de prestação de serviços, inscrição no cadastro fiscal de contribuintes do município;

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b) Sendo a atividade de alto risco, informará ao empresário que o Alvará de Funcionamento somente será fornecido após a vistoria prévia que os ór-gãos municipais farão, indicando ao empresário a legislação correspon-dente e as exigências requeridas e por quais órgãos.

Art. 10º Tratando-se de empresa que possa ser enquadrada como microem-presa ou empresa de pequeno porte, a Sala do Empreendedor, na conformidade dos serviços que dispuser, fará:

I – Em relação à Junta Comercial do Paraná (JUCEPAR), o enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte;

II – em relação à Receita Federal, a opção pelo Simples Nacional, se assim o empreendedor desejar.

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Capítulo V – Das Disposições Finais

Art. 11º Aplicam-se ao Alvará de Funcionamento Provisório e ao Alvará de Funcionamento Definitivo, as demais normas concernentes aos alvarás previstas na legislação do município, principalmente as relativas à interdição ou à desin-terdição do estabelecimento, cassação, nulidade e restabelecimento do alvará e a imposição de restrições às atividades dos estabelecimentos com Alvará de Funcionamento Provisório ou Definitivo, no resguardo do interesse público.

Art. 12º Este Decreto entra em vigência na data de sua publicação.

Paço Municipal, em de de 20 .

Prefeito Municipal

Chefe de Gabinete

Secretário Municipal de Indústria, Comércio e Turismo

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Anexo II – Modelo de Termo de Cooperação Técnica Para a Sala do Empreendedor

Termo de Cooperação Técnica que, entre si, celebram o Município de XXXXXXXXXX e o SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO PARANÁ – SEBRAE/PR.

O MUNICÍPIO DE XXXXXXX, pessoa jurídica de direito público interno, ins-crito no CNPJ/MF sob nº 00.000.000/0000-00, com sede no (endereço), em Ci-dade, Estado do Paraná, neste ato representado por seu Prefeito Municipal, Sr. XXXXXXXXX, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº 00000000, expedida pela SSP/PR, e CPF nº 000.000.000-00, residente e domi-ciliado em Cidade/PR, doravante denominado MUNICÍPIO, e o SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO PARANÁ – SE-BRAE/PR, entidade associativa de direito privado, sem fins lucrativos, inscrito no CNPJ/MF sob nº 75.110.585/0001-00, com sede na Rua Caeté, nº 150, Prado Velho, em Curitiba, Estado do Paraná, neste ato representado pelo Gerente da Regional XXXXXXXXXX, Sr. XXXXXXXXXX, brasileiro, estado civil, profissão, portador da car-teira de identidade nº 00000000, expedida pela SSP/PR, e CPF n.º 000.000.000-00, e por seu Consultor, Sr. XXXXXXXXX, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº 00000000, expedida pela SSP/PR, e CPF nº 000.000.000-00, ambos residentes e domiciliados em Cidade/PR, doravante denominado SE-BRAE/PR, resolvem celebrar o presente convênio de cooperação técnica, em conformidade com o artigo 116, da Lei Federal nº 8.666/93, e mediante as cláusu-las e condições seguintes e:

Cláusula Primeira – Do Objeto

O presente convênio tem por objeto a cooperação técnica entre os par-tícipes, visando desenvolver os serviços disponibilizados no âmbito do es-paço denominado Sala do Empreendedor, situado no seguinte endereço: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

Parágrafo Único. A Sala do Empreendedor visa centralizar os serviços de atendimento aos empresários, empreendedores, microempresas e empresas de pequeno porte, de forma presencial e pela rede mundial de computadores, fornecendo-lhes informações, orientações e instrumentos, de forma integrada e consolidada, de modo a agilizar e simplificar os procedimentos para instalação e desenvolvimento de seus empreendimentos e a capacitá-los operacionalmente.

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Cláusula Segunda – das Obrigações

I – São obrigações do Município:

a) Disponibilizar o espaço físico para a instalação da Sala do Empreendedor; b) Prover a Sala do Empreendedor de recursos humanos, materiais de consu-

mo e equipamentos; c) Manter e desenvolver os serviços disponibilizados na Sala do Empreende-

dor; d) Orientar na organização física e visual do local de atendimento; e) Fiscalizar os serviços disponibilizados, sejam próprios ou dos parceiros;

f) Detectar a necessidade de capacitação dos atendentes, providenciando a eles treinamento de forma contínua e atualizada;

g) Divulgar e dar publicidade às ações desenvolvidas na Sala do Empreende-

dor; h) Na ausência de um técnico para o atendimento, disponibilizar um dos in-

tegrantes do seu corpo técnico previamente treinado.

II – São obrigações do SEBRAE/PR:

a) Capacitar o corpo técnico para desenvolver o atendimento e repassar in-formações e processos de forma contínua e atualizada;

b) Fornecer material informativo para disponibilizar aos Empreendedores In-

dividuais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte; c) Auxiliar no desenvolvimento dos trabalhos para que sejam alcançados

com eficiência e padrões técnicos usualmente recomendados e aplicá-veis;

d) Implantar novas metodologias, se ocorrer, e acompanhar as reuniões ope-

racionais.

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Cláusula Terceira – Dos Repasses e Custos

O presente Convênio de Cooperação Técnica não envolve transferência de recursos financeiros entre os partícipes, cabendo a cada um arcar com os custos inerentes ao desempenho de suas obrigações.

Cláusula Quarta – Do Vínculo

O pessoal que a qualquer título for utilizado na execução deste convênio, guardará a vinculação de origem, não implicando relação jurídica de qualquer natureza, inclusive trabalhista e social, para com o outro partícipe.

Cláusula Quinta – Do Prazo

O presente convênio entrará em vigor na data de sua assinatura e seu prazo será por tempo indeterminado.

Cláusula Sexta – Da Rescisão

O presente convênio poderá ser rescindido em caso de descumprimento de quaisquer das cláusulas aqui ajustadas, ou ainda por consenso entre os cele-brantes, cabendo à parte interessada manifestar sua vontade, expressamente, comunicando a outra, com antecedência de 30 (trinta) dias.

Parágrafo Único. Ocorrendo o descumprimento de qualquer das Cláusulas e condições ora estipuladas, será o Convênio de Cooperação Técnica dado por rescindido, independentemente de prévia interpelação judicial ou extrajudicial.

Cláusula Sétima – Dos Casos Omissos

Os casos omissos serão objeto de análise e estudo entre os partícipes, para composição em cada oportunidade.

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Cláusula Oitava – Do Foro

As partes elegem o Foro de , para dirimir controvérsias oriundas do presente instrumento, renunciando a qualquer outro por mais privi-legiado que seja ou que venha a ser.

E, por estarem justas e acordadas, firmam o presente convênio de cooperação técnica em duas vias de igual teor e forma, na presença de duas testemunhas.

, de de 20 .

Prefeito Municipal

SEBRAE/PR - Gerente Regional

TESTEMUNHAS:

1. , CPF:

2. , CPF:

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Anexo III– Quadro de Capacitação da Sala do Empreendedor

Quadro Geral do Registro e Legalização do Empresário e das Empresas

(As especificações ou orientações aqui apresentadas apenas representam um padrão. As exigências ou procedimentos dependem da legislação, que varia de Estado para Estado e de Município para Município).

AÇÕES DESCRIÇÃO DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

1. Tipo jurídico

Empresário: empresa constituída por apenas uma pessoa que se responsabiliza individual-mente pelo negócio. A desvantagem é que o empresário responde legalmente com o patrimônio pessoal pelas obrigações da em-presa. Tem seu registro na Junta Comercial. O MEI é este tipo jurídico.Sociedade por Responsabilidade Ltda.: em-presa constituída por, no mínimo, duas pes-soas físicas ou jurídicas, que solidariamente se responsabilizam (de acordo com o que for estabelecido em contrato) pelo negócio. Tem o contrato social arquivado na Junta Comercial.Sociedade Simples: sociedade constituída por, no mínimo, duas pessoas físicas, que exercem profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística e pertencem à mesma categoria de profissionais liberais. Tem o contrato social arquivado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas

O documento do empresário é o “REQUERI-MENTO DE EMPRESÁRIO”, será preenchido por meio de programa próprio, que pode ser baixado no site: http://www.dnrc.gov.br (vide mais detalhes no item 5)O documento da Sociedade por Responsabilidade Limitada e da Sociedade Simples é o Contrato Social.No caso de Sociedade por Responsabilidade Limitada, o Contrato poderá obedecer o modelo padrão disponibilizado pela Junta Comercial no seguinte endereço (vide mais detalhes no item 5):http://www.dnrc.gov.br/Servicos_dnrc/Orientacoes_e_modelos/modelo_basico_contrato.htm

2. Consulta Prévia de Localização – Consulta Comercial (prefeitura)

Tem por finalidade a aprovação, por parte da Prefeitura Municipal, do local de funcionamento da empresa. Para tanto, verifica-se a conformidade, em termos legais, das atividades a serem desenvolvidas com a área (bairro, rua, avenida) onde a empresa será instalada, segundo a legislação própria do município.

Anexar cópia da capa do carnê de IPTU do local pretendido (não precisa ser em seu nome).Informar:Indicação FiscalÁrea do estabelecimento em m²Atividade a ser desenvolvida no local

3. Pesquisa do nome (Junta Comercial ou Cartório, no caso de Sociedade Simples)

Tem por finalidade verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido.Não há consulta de nome do Microempreendedor Individual perante a Junta Comercial do Paraná. A diferenciação se faz pelo número de CPF do titular.

Formulário próprio (Junta Comercial) preenchido com três opções de nome.http://www.jucepar.pr.gov.br/Jucepa-rAutoV2/auto/ReqBuscaNomes.aspVer a Instrução Normativa nº 104, de 30.04.2007 - DOU 1 de 22/05/2007, que dis-põe sobre a formação de nome empresarial, sua proteção e dá outras providências.Formulário próprio (Junta Comercial) preenchido com três opções de nome.

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AÇÕES DESCRIÇÃO DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

4. Pesquisa do nome ou da marca (INPI)

Tem por finalidade verificar se o nome ou a marca que serão utilizados são de domínio de outra empresa. Há empreendimentos que se destacam em função do nome ou marca de produtos. Se o empreendedor criou uma marca de destaque ou seu produto é diferencial no mercado, é impor-tante que se registre, pois, a concorrência ou pessoas oportunistas poderão inviabili-zar seu negócio ao registrá-lo.A consulta ao INPI é preventiva (não há obrigatoriedade) e deverá ser tomada antes de qualquer investimento, sob pena de prejuízos financeiros e até mesmo ações judiciais com pleitos de indenizações milionárias.

Para verificação da marca no INPI, pode-se fazer a consulta pela internet no site www.inpi.gov.br

5. Arquivamento do contrato social ou da Declaração de Empresa Individual (Junta Comercial ou Cartório, no caso de Socie-dade Simples)

Tais órgãos fazem a verificação junto à Receita Federal, com base no CPF dos ante-cedentes dos sócios ou empresário.Visto do advogado: para os atos constitu-tivos da microempresa e da empresa de pequeno porte, bem como da Declaração de Empresário, não há exigência de visto de advogados (LC 123/2006, art. 9º, § 2º).

1. Contrato Social ou Requerimento de Empresário - assinado em 3 vias. (obtidos conforme endereço abaixo).2. Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios.3. Requerimento Padrão (Capa da Junta) em 1 via.4. Cópia autenticada do RG do elaborador do contrato, quando Microempresa.5. Cópia autenticada da OAB, quando necessário.6. Recibo do pagamento das correspon-dentes taxas.Ver a Instrução Normativa nº 105, de 16/05/2007 - DOU 1 de 22/05/2007, que dispõe sobre os atos sujeitos à comprova-ção de quitação de tributos e contribuições sociais federais para fins de arquivamento no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.O “REQUERIMENTO DE EMPRESÁRIO” será preenchido por meio de programa próprio, que pode ser baixado no site: http://www.dnrc.gov.br.O Contrato Social poderá ser elaborado conforme modelo o qual pode ser baixado no seguinte endereço: http://www.dnrc.gov.br/Servicos_dnrc/Orientacoes_e_mod-elos/modelo_basico_contrato.htm, que deverá ser assinado pelos sócios, pelas testemunhas e “vistado”, exceto para micro-empresas e empresas de pequeno porte, por um advogado.

6. Cadastro no CNPJ (Receita Federal)Tem por objetivo incluir a empresa no Ca-dastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

Baixar no endereço: http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/Down-loadPGDCNPJ.htm o programa gerador de documentos do CNPJ, para preenchimento e transmissão do pedido do CNPJ; seguir as instruções de acompanhamento pela inter-net para obter o formulário denominado DBE (Documento Básico de Entrada), – que, assinado pelo administrador e reconhecida sua firma, deverá ser anexado a uma cópia do contrato social autenticado e remetido à Receita Federal ou à Prefeitura quando o cadastro municipal for sincronizado com a Receita Federal, como é o caso de Curitiba.Caso haja opção por ME ou EPP, deve-se anexar a Declaração do porte de empresa.

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AÇÕES DESCRIÇÃO DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

7. Vigilância Sanitária

O alvará sanitário tem por finalidade comprovar que a empresa está em condições para funcionar dentro dos padrões de higiene e saúde. Pode ser concedido pelas 3 (três) esferas de governo, dependendo do alcance da atividade exercida: se apenas local, será concedido pelo município; se intermunicipal, a competência é do Estado, e se interestadual, a competência é da União.

1. Cópia do contrato social.2. Cópia do CNPJ.3. Cópia do atestado de viabilidade, apro-vado na consulta comercial.4. Consulta Prévia de Localização (Consulta Comercial).

8. Corpo de Bombeiros

Normalmente o Corpo de Bombeiros pertence à esfera estadual. É o órgão que verifica a situação do estabelecimento em relação ao atendimento das normas con-tra incêndio e pânico, expedindo o alvará respectivo.

1. CNPJ caso seja MEI.;2. CPF de um dos sócios.;3. Consulta Prévia de Localização (Consulta Comercial).;4. Pagamento da Taxa Correspondente, exceto MEI.

9. Alvará de Licença de Funcionamento (Prefeitura Municipal)

Tem por objetivo a obtenção do licenciamento para desenvolver as atividades no local escolhido, na conformidade da legislação do município, seja o Plano Diretor do Município, a Lei de Zoneamento, a Lei de Parcelamento do Solo, a Lei do Silêncio ou a Legislação que regula determinadas atividades, como boates, bares e casas noturnas etc.

1. Preenchimento do formulário próprio (Prefeitura).; 2. Consulta Prévia de Localização aprovada (Consulta Comercial).;3. Cópia do CNPJ.;4. Cópia do Contrato Social ou Requeri-mento de Empresário, conforme o caso.;5. Laudo do Corpo de Bombeiros, quando for o caso.;6. Laudo da vigilância sanitária, quando for o caso.;7. Outros documentos específicos pedidos na consulta prévia de localização, quando necessário.

10. Cadastro Fiscal do Município (Secretaria da Fazenda ou Finanças do Município)

Somente para atividades consideradas de prestação de serviços, contribuintes do IS-SQN.

Idem aos documentos solicitados para o Alvará de Licença de Funcionamento (Prefeitura Municipal).

11. Cadastro Fiscal no Estado (Secretaria da Fazenda Estadual)

Somente para atividades dos setores do comércio, indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual, bem como serviços de comunicação e energia. No caso de contribuintes do ISS a inscrição fiscal é do município.

Efetuar cadastramento eletrônico simpli-ficado pela internet no site: http://www.sefa.pr.gov.brEnviar os seguintes documentos para a Secretaria da Fazenda do Paraná:Cópia autenticada do contrato social ou do Requerimento de Empresário;Cópia do CNPJ;Termo de Responsabilidade, assinado e com firmas reconhecidas;Contrato de Prestação de Serviços Contá-beis, assinado com firmas reconhecidas.

12. IBAMA, IAP e órgãos correlatos do Estado

O licenciamento ambiental é o procedimento no qual o poder público, representado por órgãos ambientais, autoriza e acompanha a implantação e a operação de atividades, que utilizam recursos naturais ou que sejam consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras. O Licenciamento pode ser deferido pelo Estado ou, se a atividade ultrapassar os limites estaduais, pelo Ibama, que é órgão federal.

Para IAP consultar o site: http://www.iap.pr.gov.brPara Ibama: http://www.ibama.gov.br/

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AÇÕES DESCRIÇÃO DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

13. Matrícula no INSSQuando o sócio não tem registro no INSS, deverá providenciar após a abertura da empresa.

Inscrição diretamente no site: http://www.mpas.gov.br

14. Registro da opção pela condição de microempresa e empresa de pequeno porte

Junta Comercial: responsável pelo registro da opção pela condição de microempresa e empresa de pequeno porte.

A “DECLARAÇÃO DE ENQUADRAMENTO”, para ME ou EPP, pode ser baixado no en-dereço: http://www.dnrc.gov.brVer a Instrução Normativa nº 103, de 30/04/2007 - DOU 1 de 22/05/2007, que dispõe sobre o enquadramento, reen-quadramento e desenquadramento de microempresa e empresa de pequeno porte, constantes da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

15. Opção pelo enquadramento no SIMPLES NACIONAL

Para empresa já estabelecida:A opção devera ser realizada durante o mês de janeiro de cada ano até o último dia útil.Para empresa em início de atividade:A ME ou EPP, após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter a sua inscrição estadual e municipal, quando estas forem exigíveis, terá o prazo de até 30 dias contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional.

A adesão ao Simples Nacional e feita por meio do Portal do Simples Nacional, na internet.Pode ser acessado por meio da página da RFB, na internet, no endereço eletrônico www.receita.fazenda.gov.brOu diretamente por meio do link: www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional

16. Cadastrar a empresa no sindicato da classe ou entidade de classe. (CREA, CRC, CRF, CRO, CRM etc.)

A filiação a qualquer sindicato de classe representativa é facultativa. A obrigato-riedade é de recolhimento do imposto sindical anual até a data de 31 de janeiro de cada ano e por ocasião da constituição da empresa.

Diretamente nos escritórios dos respec-tivos conselhos.

17. Dependendo da atividade a ser desenvolvida, haverá necessidade, ainda, de requerer laudos de outros órgãos ou Conselhos, sejam estaduais ou federais

18. Registro do microempreendedor individual – MEI

1. Pesquisa Prévia de Localização do en-dereço oficial e da atividade.;2. Efetuada a pesquisa prévia de localização e sendo viável o registro do MEI, deverá ser acessado o Portal do Empreendedor, no endereço www.portaldoempreendedor.gov.br3. Todo o processo será feito por meio desse portal.

Acesso pela internet no endereço:www.portaldoempreendedor.gov.brO MEI deverá ter em mãos:1. RG e CPF (originais);2. Comprovante de Residência (não pre-cisa ser em seu nome);3. Cópia da Capa do Carnê do IPTU;4. Comprovante do endereço do local onde vai ser a empresa (não precisa ser em seu nome);5. Recibo da Declaração do IRPF – cópia simples dos dois últimos anos. No caso de não ter declarado IRPF nos dois últimos anos, deverá apresentar o título de eleitor.

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Anexo IV – Fluxo de Atendimento da Sala do Empreendedor

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Anexo V – Processo de Atendimento da Sala do Empreendedor

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Anexo VI – Lei Complementar Programa Empresa Fácil

LEI COMPLEMENTAR Nº , de de de 20 Autor: Poder Executivo. Institui no município o Programa Empresa Fácil, concede benefícios fiscais ao

Microempreendedor Individual – MEI que aderir ao programa e oferece outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE , ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte,

Lei Complementar:

Art. 1º Fica instituído o Programa Empresa Fácil, tendo por objetivo incentivar a legalização de negócios informais no município, oferecendo serviços destinados à constituição e abertura de estabelecimento comercial, industrial e de prestação de serviços, bem como proporcionar acompanhamento técnico-contábil, plane-jamento e assessoramento empresarial.

Parágrafo Único. Para os efeitos desta lei, considera-se informal a atividade econômica já instalada no Município, sem prévia licença para localização, ou sem inscrição em qualquer órgão público competente, seja federal, estadual ou muni-cipal.

Art. 2º Terá acesso aos benefícios do Programa, o empresário individual que exerça atividade comercial, industrial ou de prestação de serviço, que, cumulati-vamente:

I – opte pelo enquadramento como Microempreendedor Individual – MEI nos termos dos artigos 18-A, 18-B e 18-C, todos da Lei Complementar (federal) 123, de 14/12/2006, acrescentados pela Lei Complementar (federal) 128, de 2008;

II – formalize seu interesse em aderir ao Programa, nos termos em que dispuser o Regulamento.

Art. 3º As empresas que aderirem ao programa nos termos do inciso II do arti-go anterior, estarão habilitadas a receber os seguintes benefícios:

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I – capacitação e orientação empresarial, sem custo para os participantes, ex-ceto em relação ao disposto no §1º;

II – acompanhamento técnico e contábil, por um período máximo de 12 (doze) meses, contado a partir da data de emissão do CCMEI (Alvará Ini-cial).

§1º Em relação aos serviços mencionados no inciso I, excepcionalmente po-derá haver custo para os participantes, desde que informado previamente quando da adesão ao Programa Empresa Fácil e não seja referente a taxas, emolumentos e outros custos relativos à abertura, à inscrição, ao registro, ao alvará, à licença, ao cadastro e demais itens relativos ao processo de registro do Microempreendedor Individual.

§2º A execução dos serviços de escrituração e acompanhamento técnico: a) Poderão ser realizados por funcionários da prefeitura;

b) Quando forem realizados por parceiros, o custo será estabelecido pelas en-tidades parceiras, exceto em relação à elaboração e ao encaminhamento da 1ª Declaração Anual do Simples Nacional – MEI que deverá ser gratuita.

Art. 4º O Programa Empresa Fácil será gerido pelo Comitê Gestor Munici-pal, que poderá excluir do programa qualquer empresa, quando for constatada irregularidade posterior à sua formalização ou em casos de dolo, simulação ou fraude.

Art. 5º Para consecução dos objetivos do Programa, o Poder Executivo deve-rá firmar parceria com instituições públicas ou privadas, para oferecer os serviços previstos no artigo 3º.

Art. 6º O Microempreendedor Individual – MEI que aderir ao programa e durante todo o tempo em que se mantiver nele terá os seguintes benefícios:

I – isenção das taxas de Licença para Localização, de Fiscalização de Funcio-namento, de Licença para Comércio Ambulante, de Licença para Publici-dade, de Licença para Ocupação de Solo nas Vias e Logradouros Públicos; de alteração ou renovação de alvará e de encerramento de atividade, ou quaisquer outras taxas relacionadas diretamente com a operação, altera-ção ou baixa da atividade empresarial;

II – redução de 80% (oitenta por cento) das multas formais;

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III – redução de 50% no pagamento do IPTU para o imóvel indicado no Alvará de Funcionamento;

IV – emissão de nota fiscal avulsa e gratuita ou emissão em programa editor de texto, sem necessidade de autorização prévia do fisco.

Art. 7º Não poderá aderir ao Programa Empresa Fácil o Microempreendedor Individual – MEI que antes já tenha se enquadrado como microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP).

Art. 8º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Paço Municipal , aos de de 20 .

Prefeito Municipal de

Exmo. Sr.

DD. Presidente da Câmara Municipal

NESTA

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Anexo VII – Decreto de Regulamentação do Programa Empresa Fácil

DECRETO Nº , de de de 20 . Regulamenta o Programa Empresa Fácil de que trata a LEI COMPLEMENTAR

municipal nº XX/20XX e oferece outras providências.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE , no uso das suas atribui-ções legais,

Decreta:

Art. 1º Fica instituído o Programa Empresa Fácil, tendo por objetivo incentivar a legalização de negócios informais no município, oferecendo serviços destina-dos à constituição e abertura de estabelecimento comercial, industrial e de pres-tação de serviços, bem como proporcionar acompanhamento técnico-contábil, planejamento e assessoramento empresarial.

Parágrafo Único. Para os efeitos desta lei, considera-se informal a atividade econômica já instalada no Município, sem prévia licença para localização, ou sem inscrição em qualquer órgão público competente, seja federal, estadual ou mu-nicipal.

Art. 2º Terá acesso aos benefícios do Programa, o empresário individual que exerça atividade comercial, industrial ou de prestação de serviço, que, cumulati-vamente:

I – opte pelo enquadramento como Microempreendedor Individual – MEI nos termos dos artigos 18-A, 18-B e 18-C, todos da Lei Complementar (fe-deral) 123, de 14/12/2006, acrescentados pela Lei Complementar (federal) 128, de 2008;

II – formalize expressamente seu interesse em aderir ao Programa.

Parágrafo Único. Para os efeitos do inciso II fica aprovado o termo de Adesão ao Programa Empresa Fácil, anexo I, documento pelo qual o empresário adere ao programa, especificando seus direitos e obrigações.

Art. 3º As empresas que aderirem ao programa nos termos do inciso II do artigo anterior, estarão habilitadas a receber os seguintes benefícios:

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I – capacitação e orientação empresarial, sem custo para os participantes, ex-ceto em relação ao disposto no § 1º;

II – acompanhamento técnico e contábil, por um período máximo de 12 (doze) meses, contado a partir da data de emissão do CCMEI (Alvará Ini-cial).

§1º Em relação aos serviços mencionados no inciso I, excepcionalmente po-derá haver custo para os participantes, desde que informado previamente quando da adesão ao Programa Empresa Fácil e não seja referente a taxas, emolumentos e outros custos relativos à abertura, à inscrição, ao registro, ao alvará, à licença, ao cadastro e demais itens relativos ao processo de registro do Microempreendedor Individual.

§2º A execução dos serviços de escrituração e acompanhamento técnico:

I – poderão ser realizados por funcionários da prefeitura;

II – quando forem realizados por parceiros, o custo será estabelecido pelas en-tidades parceiras, exceto em relação à elaboração e ao encaminhamento da 1ª Declaração Anual do Simples Nacional – MEI que deverá ser gratuita.

Art. 4º O Programa Empresa Fácil será gerido pelo Comitê Gestor Munici-pal, que poderá excluir do programa qualquer empresa, quando for constatada irregularidade posterior à sua formalização ou em casos de dolo, simulação ou fraude.

Art. 5º Para consecução dos objetivos do Programa, o Poder Executivo deve-rá firmar parceria com instituições públicas ou privadas, para oferecer os serviços previstos no artigo 3º, que assinarão termo de compromisso relativo ao progra-ma, no qual constarão seus direitos e suas obrigações.

§1º Cada entidade parceira, caso ainda não integre o Comitê Gestor Munici-pal, poderá indicar um representante para integrá-lo.

§2º O Comitê Gestor Municipal buscará parcerias com os órgãos de registro de empresas, visando agilizar a legalização das empresas.

Art. 6º A Sala do Empreendedor, por si ou por meio de parceiros, deverá ser dotada de infraestrutura física e técnica para atendimento do Microempreende-dor Individual – MEI, visando ao oferecimento de orientação e serviços, inclusive o acesso ao Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) para registro e legalização de seu negócio.

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Art. 7º Não poderá aderir ao Programa Empresa Fácil o Microempreendedor Individual – MEI que antes já tenha se enquadrado como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP).

Art. 8º Este Decreto entra em vigência na data de sua publicação.

Paço Municipal, em de de 20 .

Prefeito Municipal

Chefe de Gabinete

Secretário Municipal de Indústria, Comércio e Turismo

Anexo I. Termo de Adesão ao Programa Empresa Fácil

Por meio do presente Termo de Adesão, , portador do RG nº

inscrito no CNPJ , residente e domiciliado à

Rua , adere ao Programa Empresa Fácil, que foi criado por meio

da Lei Municipal nº de / / , regulamentado pelo Decre-

to nº de / / , respeitando também a Lei Complementar

Municipal nº , manifestando expressamente seu interesse na participação

do Programa, tendo para tanto, as obrigações e benefícios elencados abaixo:

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Das Obrigações do Aderente:

I – Participar dos Treinamentos Gratuitos de Capacitação oferecidos pelo Pro-grama;

II – Disponibilizar informações cadastrais e contábeis, quando solicitado pelo

Poder Público Municipal, a fim de contribuir para Pesquisas Municipais; III – Cumprir todos os requisitos fiscais e tributários exigidos pela Legislação

pertinente;

IV – Cumprir os critérios estabelecidos pela Lei Municipal nº , (Empresa

Fácil), Lei Complementar Municipal nº (Lei Geral da Microempresa

e Empresa de Pequeno Porte), Lei Municipal nº (Lei que estabelece horários para funcionamento de Bares e Restaurantes), bem como o Códi-

go de Postura Municipal, e o Decreto nº , de / / (regulamenta o Programa Empresa Fácil).

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Dos Benefícios do Aderente:

I – Acompanhamento Técnico Contábil, por 01 (um) ano;

II – Acompanhamento Gerencial;

III – Outros (a definir pelas entidades parceiras).

O não cumprimento de qualquer um dos requisitos Das Obrigações do Ade-rente serão objeto da rescisão do Termo de Adesão, ficando o Aderente sem di-reito aos Benefícios descritos neste e assegurados pela Lei Municipal nº .

As Obrigações e Benefícios aqui estipulados, bem como a vigência deste Ter-mo de Adesão, terão a validade de 01 (um) ano, a contar da data de emissão do CCMEI (Alvará Inicial).

, de de 20 .

( )Empresário

________________________________________

( )Presidente do Comitê Gestor Municipal de

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Anexo VIII – Modelo de Termo de Cooperação Técnica Para o Programa Empresa Fácil

Convênio de cooperação técnica que, entre si, celebram o MUNICÍPIO DE XXXXXXX e o SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRE-SAS DO ESTADO DO PARANÁ – SEBRAE/PR.

O MUNICÍPIO DE XXXXXXX, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no CNPJ/MF sob nº 00.000.000/0000-00, com sede no (endereço), em Cidade, Estado do Paraná, neste ato representado por seu Prefeito Municipal, Sr. XXXXXXXXX, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº 00000000, expedida pela SSP/PR, e CPF nº 000.000.000-00, residente e domiciliado em Cidade/PR, doravante denominado MUNICÍPIO, e o SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO PARANÁ – SEBRAE/PR, entidade associativa de direito privado, sem fins lucrativos, inscrito no CNPJ/MF sob nº 75.110.585/0001-00, com sede na Rua Caeté nº 150, Prado Velho, em Curitiba, Estado do Paraná, neste ato representado pelo Gerente da Regional XXXXXXXXXX, Sr. XXXXXXXXXX, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº 00000000, expedida pela SSP/PR, e CPF nº 000.000.000-00, e por seu Consultor, Sr. XXXXXXXXX, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº 00000000, expedida pela SSP/PR, e CPF nº 000.000.000-00, ambos residentes e domiciliados em Cidade/PR, doravante denominado SEBRAE/PR, resolvem celebrar o presente convênio de cooperação técnica, em conformidade com o artigo 116, da Lei Federal nº 8.666/93, e mediante as cláusulas e condições seguintes e:

Cláusula Primeira – Do Objeto

O presente convênio tem por objeto a cooperação técnica entre os partí-cipes, visando desenvolver o Programa Empresa Fácil, instituído pela Lei Com-plementar municipal nº , de / / , e regulamentado pelo Decreto nº , de / / , cuja finalidade é incentivar a legalização de negócios informais de pequeno porte, oferecendo serviços desti-nados ao acompanhamento técnico-contábil, planejamento e assessoramento empresarial.

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Cláusula Segunda - Das Obrigações

I – São obrigações do Município:

a) Prover o Programa Empresa Fácil de recursos humanos, materiais de con-sumo e equipamentos;

b) Promover e verificar necessidades de cursos, treinamentos e seminários

aos empreendedores, em conjunto com os demais parceiros; c) Fiscalizar e orientar os responsáveis por negócios informais a buscarem

sua legalização; d) Divulgar e dar publicidade às ações do programa; e) Na ausência de um técnico para o atendimento, disponibilizar um dos in-

tegrantes do seu corpo técnico previamente treinado.

Cláusula Terceira – Dos Repasses e Custos

O presente Convênio de Cooperação Técnica não envolve transferência de recursos financeiros entre os partícipes, cabendo a cada um arcar com os custos inerentes ao desempenho de suas obrigações.

Cláusula Quarta – Do Vínculo

O pessoal que a qualquer título for utilizado na execução deste convênio guardará a vinculação de origem, não implicando relação jurídica de qualquer natureza, inclusive trabalhista e social, para com o outro partícipe.

Cláusula Quinta – Do Prazo

O presente convênio entrará em vigor na data de sua assinatura e seu prazo será de 12 (doze) meses, podendo ser alterado ou prorrogado a critério dos par-tícipes, mediante a formalização do respectivo Termo Aditivo.

Cláusula Sexta – Da Rescisão

O presente convênio poderá ser rescindido em caso de descumprimento de quaisquer das cláusulas aqui ajustadas, ou ainda por consenso entre os celebran-tes, cabendo à parte interessada manifestar sua vontade, expressamente, comu-nicando a outra com antecedência de 30 (trinta) dias.

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Parágrafo Único. Ocorrendo o descumprimento de qualquer das Cláusulas e condições ora estipuladas, será o Convênio de Cooperação Técnica dado por rescindido, independentemente de prévia interpelação judicial ou extrajudicial.

Cláusula Sétima – Dos Casos Omissos

Os casos omissos serão objeto de análise e estudo entre os partícipes, para composição em cada oportunidade.

Cláusula Oitava – Do Foro

As partes elegem o Foro de para dirimir controvérsias oriundas do presente instrumento, renunciando a qualquer outro por mais privi-legiado que seja ou que venha a ser.

E, por estarem justas e acordadas, firmam o presente convênio de cooperação técnica em duas vias de igual teor e forma, na presença de duas testemunhas.

, de de 20 .

Prefeito Municipal

SEBRAE/PR - Gerente Regional

TESTEMUNHAS:

1. , CPF:

2. , CPF:

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Anexo IX – Decreto da Nota Fiscal de Serviços do Microempreendedor Individual - MEI

DECRETO Nº DE DE DE 20 . Institui modelo de Nota Fiscal de Serviços do Microempreendedor Individual

– MEI (NF-MEI).

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE , no uso das suas atribuições legais,

Decreta:

Art. 1º O Microempreendedor Individual – MEI emitirá a Nota Fiscal Simplifi-cada de Serviços de Microempreendedor Individual (NF– MEI), conforme mode-lo previsto no anexo único deste Decreto, sempre que prestar serviço a tomador cadastrado no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), inclusive condomí-nio edilício, nas seguintes situações:

I – no momento da prestação do serviço;

II – ao receber adiantamento, sinal ou pagamento antecipado, inclusive em bens ou direitos, relativo à prestação.

§1º É facultado ao Microempreendedor Individual (MEI) utilizar-se do documen-to fiscal de que trata este artigo quando prestar serviço à pessoa física.

§2º O documento fiscal deverá conter:

I – a denominação “Nota Fiscal Simplificada de Serviços de Microempreende-dor Individual – NF MEI”;

II – o nome, o endereço e o número da inscrição do emitente no CNPJ;

III – o número da inscrição municipal do emitente;

IV – a data da emissão;

V – o número de ordem e o da via;

VI – o nome, o endereço e o número da inscrição do tomador no CNPJ ou no CPF, conforme o caso;

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VII – a discriminação dos serviços prestados;

VIII – o valor da operação; e

IX – o recibo assinado pelo Microempreendedor Individual - MEI.

§3º A Nota Fiscal Simplificada de Serviços de Microempreendedor Individual (NF– MEI):

I – poderá ser impressa (a nota fiscal) em estabelecimento gráfico ou criado em programa editor de texto;

II – não será objeto de autorização prévia do Fisco;

III – terá dimensão não inferior a 10,5 cm x 10,5 cm;

IV – será emitido obedecendo a sequência numérica em ordem crescente, ve-dada a supressão ou a repetição de números dessa sequência;

V – será extraído com decalque a carbono, no mínimo em duas vias, que terão a seguinte destinação:

a) primeira via, ao tomador do serviço; e

b) segunda via, mantida em poder do Microempreendedor Individual para exibição ao Fisco.

§4º As informações de que tratam os incisos I e II do §2º deverão ser impressas tipograficamente ou já constar do documento antes de qualquer preen-chimento manual.

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Art. 2º Para efeitos do artigo anterior, o tratamento reservado ao Microem-preendedor Individual (MEI) não se confunde com o tratamento reservado ao profissional autônomo de que trata o Código Tributário Municipal.

Art. 3º Este Decreto entra em vigência na data de sua publicação.

Paço Municipal, em de de 20 .

Prefeito Municipal

Chefe de Gabinete

Secretário Municipal de Indústria, Comércio e Turismo

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Anexo Único Modelo de Nota Fiscal do MEI

DOCUMENTO FISCAL SIMPLIFICADO DE SERVIÇOS DE MICROEMPREENDEDOR

INDIVIDUAL – MEI

Extraído em vias

NOME DO EMITENTE

ENDEREÇO DO EMITENTE

CNPJ

INSCRIÇÃO MUNICIPAL

DATA DE EMISSÃO

1ª via: tomador de serviço

Tomador do(s) serviço(s)

Nome:

Endereço:

Município: UF:

CNPJ/CPF:

Discriminação dos serviços: Valor:

Declaro que recebi a importância de R$

Assinatura do Empreendedor Individual

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Anexo X – Decreto que Dispõe sobre Atividades Consideradas de Alto Risco

DECRETO Nº DE DE DE 20 . Dispõe sobre as atividades de alto risco para o MEI e para Microempresas e

Empresas de Pequeno Porte e dá outras providências.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE , no uso das suas atribuições legais,

Decreta:

Art. 1º Os órgãos e entidades municipais responsáveis pelo licenciamen-to, para efeito de definição de atividades de alto grau de risco, em relação ao Microempreendedor Individual – MEI, adotarão a lista constante do Anexo I da Resolução (CGSIM) nº 22, de 22/06/2010 - DOU de 02/07/2010, e em relação à Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, o Anexo II da Resolução (CGSIM) nº 22, de 22/06/2010 - DOU de 02/07/2010.

§1º O grau de risco será considerado alto se uma ou mais atividades do esta-belecimento forem assim classificadas.

§2º Definidas as atividades de alto risco na forma deste artigo, consideram-se de baixo risco as demais atividades constantes da tabela de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE.

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Art. 2º Aplicam-se ao Alvará de Funcionamento Provisório e ao Alvará de Funcionamento Definitivo as demais normas concernentes aos alvarás previstas na legislação do município, principalmente as relativas à interdição ou desinter-dição do estabelecimento, cassação, nulidade e restabelecimento do alvará e a imposição de restrições às atividades dos estabelecimentos com Alvará de Fun-cionamento Provisório ou Definitivo, no resguardo do interesse público.

Art. 3º Este Decreto entra em vigência na data de sua publicação.

Paço Municipal, em de de 20 .

Prefeito Municipal

Chefe de Gabinete

Secretário Municipal de Indústria, Comércio e Turismo

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Anexo XI – Decreto que Permite Funcionamento Residencial de Pequenos Estabelecimentos

DECRETO Nº DE DE DE 20 .

Regulamenta o funcionamento residencial de pequenos estabelecimentos comerciais, industriais ou de prestação de serviços na forma prevista no artigo 18 da Lei Complementar municipal nº /20 . (LEI GERAL MUNICIPAL)

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE , no uso das suas atribuições legais,

Decreta:

Art. 1º As microempresas, as empresas de pequeno porte e o Microempre-endedor Individual – MEI cujas atividades estejam de acordo com o Código de Posturas, Vigilância, Meio Ambiente e Saúde, ficam autorizados, nos termos deste Decreto, a se estabelecer e funcionar na residência de seus titulares.

§1º Para efeito deste Decreto:

I – as instalações e atividades:

a) não poderão ser poluentes, perigosas, incômodas ou nocivas à vizinhança, nem provoque degradação ao meio ambiente, obedecendo ao estabele-cido no Plano Diretor do Município;

b) não poderão estar situadas em áreas ou zonas de preservação ambiental;

c) não poderão estar situadas em torno de bens tombados ou em áreas de preservação permanente;

d) não poderão ocupar faixas ou áreas non aedificandi;

e) não poderão ocupar partes comuns ou unidades de edificações multifa-miliares de uso exclusivamente residencial, sem a autorização, com unani-midade, do condomínio.

II – eventual publicidade deve ser feita de forma adequada, sem a utilização de painéis luminosos ou de iluminação dirigida, admitindo-se apenas pla-cas indicativas com um máximo de 0,60 m2 de superfície;

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III – A atividade deve ser exercida em horários permitidos para a atividade se-gundo o Plano Diretor do Município ou em horários previamente fixados pela fiscalização municipal.

§2º Os imóveis ocupados serão considerados de natureza residencial para efeito de lançamento de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Art. 2º Para os efeitos da alínea “a” do inciso I do §1º do artigo anterior, consi-deram-se atividades:

I – perigosas as que possam dar origem a explosões, incêndios, trepidações, produção de gases, poeiras, exalação e detritos danosos à saúde ou que, eventualmente venham pôr em perigo pessoas ou propriedades circunvi-zinhas;

II – incômodas, as que possam produzir ruídos, trepidações, gases, poeiras, exalações, ou conturbações de tráfego que venham incomodar a vizi-nhança;

III – nocivas, as que impliquem na manipulação de ingredientes, matérias-pri-mas ou processos que prejudiquem à saúde ou cujos resíduos líquidos ou gasosos possam poluir a atmosfera ou cursos d’água.

Art. 3º Salvo contrariedade ao disposto no artigo 1º, a autorização prevista neste Decreto aplica-se às seguintes atividades:

I – chaveiro;

II – marceneiro reparador;

III – serviços em computação;

IV – costureira ou alfaiate;

V – configuração e manutenção de computadores;

VI – relojoeiro;

VII – reparos em tapeçaria;

VIII – reparos em eletroeletrônicos;

IX – amolador;

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X – artesanato em geral;

XI – sapateiro;

XII – encadernação;

XIII – letreirista;

XIV – plastificação e cópia reprográfica de documentos;

XV – silk-creen;

XVI – confecção de bijuterias;

XVII – confecção de carimbos;

XVIII – gravação em metal;

XIX – venda de pastéis e/ou salgados;

XX – venda de cachorros-quentes;

XXI – venda de doces e salgados industrializados;

XXII – comércio de roupas usadas;

XXIII – aulas particulares com até XX alunos por turma;

XXIV – manicure/pedicure;

XXV – massagista;

XXVI – outras consideradas adequadas pelo setor municipal competente.

Parágrafo Único. As atividades relacionadas à alimentação deverão satisfazer às exigências da autoridade sanitária competente.

Art. 4º A autorização para o estabelecimento e o funcionamento será sem-pre concedida a título precário, podendo ser determinado o seu cancelamento pelo órgão competente quando for infringido qualquer dispositivo do art. 1º, especialmente quando:

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I – a atividade contrarie as normas de higiene, saúde, segurança, trânsito, e outras de ordem pública;

II – forem infringidas disposições relativas ao controle da poluição ou causar incômodos à vizinhança ou danos e prejuízos ao meio ambiente;

III – comprovadamente, o imóvel não for utilizado como residência do titular da empresa.

Parágrafo Único. A autorização referida neste artigo não gera direito adqui-rido e nem permite que haja transformação de uso residencial para comercial, quando não estiver atendida a legislação municipal de uso e ocupação do solo.

Art. 5º Não será concedida autorização nos termos deste Decreto para o es-tabelecimento e funcionamento das seguintes atividades:

I – estabelecimento de ensino, exceto aulas particulares com até XX alunos por turma;

II – clínicas médicas ou veterinárias com internações;

III – comércio de produtos químicos ou combustíveis;

IV – bancos de sangue ou laboratórios de análises clínicas;

V – comércio de armas e munições;

VI – casas de diversões;

VII – indústrias classificadas como atividade de alto risco pela legislação muni-cipal para concessão de alvará de funcionamento.

Art. 6º As renovações serão concedidas desde que a atividade exercida não tenha demonstrado qualquer dos inconvenientes definidos neste Decreto.

Art. 7º A qualquer tempo, havendo manifestação expressa da vizinhança, em relação à atividade exercida no local, deverá a Administração Pública proceder instauração de processo de cassação de alvará de funcionamento.

§1º A decisão será proferida pela Comissão Permanente de Acompanhamen-to da Central de Laudos e Alvarás.

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§2º Da decisão proferida, caberá recurso no prazo de 10 (dez) dias, com efeito suspensivo, ao Sr. Prefeito Municipal.

Art. 8º Os casos omissos serão disciplinados e dirimidos pela Comissão Per-manente de Acompanhamento da Central de Laudos e, subsidiariamente em caráter de recurso, pela Procuradoria Geral do Município.

Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 10º Este Decreto entra em vigência na data de sua publicação.

Paço Municipal, em de de 20 .

Prefeito Municipal

Secretário Municipal

Secretário Municipal