sala de estar junho 2012

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ENCARTE ESPECIAL DO JORNAL CORREIO REGIONAL - ANO 1 - NÚMERO 4 - JUNHO 2012 E E Edi di di di ditor tor tor tor torial ial ial ial ial Renata Bezerra Qual sua maior Qual sua maior Qual sua maior Qual sua maior Qual sua maior lembr lembr lembr lembr lembr ança de in ança de in ança de in ança de in ança de in verno? verno? verno? verno? verno? Minha amiga de infância cresceu di- zendo que seria veterinária. Todas as brincadeiras giravam em torno disso. Enquanto o normal era brincar de Barbie, ela fazia cirurgias em bichos de pelúcia. Foi um choque muito grande quando, aos dezesseis anos, ela me contou que havia decidido, de uma hora para outra, fazer vestibular para um outro curso. E eu, exa- gerada como sempre, comecei a chorar e perguntei: “Mas e o seu sonho? O que você fez com tudo aquilo que desejou até agora?” Naquela época, o discurso que fiz não foi por sabedoria nem por conhecimento de causa, pois eu era uma adolescente também. Que sabia quase nada da vida: eu só sabia querer. E achava que tudo era possível. Que não existia pedra no meio do caminho capaz de impedir que seguíssemos adiante. Muitos anos se pas- saram e hoje minha amiga é uma expe- riente e conceituada veterinária. Tem uma clínica linda em uma grande cidade. É uma apaixonada pelos animais - como sempre - e pela profissão que escolheu assim que aprendeu a falar. Não sei se foi devido à conversa daquela tarde. Acho que, em parte, sim. Lembro desta histó- ria a cada vez que vejo um par de olhos brilhar por algo. Seja por uma carreira, por um objetivo, por alguém. Coragem é como planta, que precisa de adubo. E você, tem adubado sonhos alheios? Por falar em sonhos. Certa vez li em algum lugar que nossos interesses coti- dianos apontam para aquilo que realmen- te desejamos - às vezes inconsciente- mente - para nossas vidas. Que tipo de programas e filmes lhe atraem? Quais as revistas e livros que você gosta de ler? Na frente de quais vitrines você para? Se tivesse tempo e dinheiro, qual seria seu hobby? Quando abre o jornal, o que mais lhe chama a atenção? Quais profissionais você admira? O que você faria por pra- zer até o final de seus dias? As respostas o levam até seus sonhos. Àquilo que tal- vez tenha ficado guardado em algum can- to de sua vida, seja por conveniência ou por medo. Não estaria na hora de prestar mais atenção naquilo que você realmente de- seja? Responda sinceramente: você nas- ceu para fazer o quê? Se tem a resposta, vamos lá, aventure-se. Se não, lembre- se que pensar é começar a mudar. Seja sempre sincero consigo mesmo. Para não correr o risco de descobrir, tarde demais, que o sonho de sua vida sempre esteve mais perto do que você imaginava. Por- que sim, não temos todo o tempo do mundo. “Um fato que aconteceu e que jamais vou esquecer foi no inverno de 1955 ou 1956, em Linha Mantiqueira no interior de Não-Me-Toque. Eu tinha uns 6 anos de idade e morávamos numa casinha de madeira. Era um lugar baixo e não mui- to longe de uma sanga. Um lugar onde a água das enchentes nunca havia chega- do. Meu avô tinha uma serraria. Existia uma montanha de toras de madeira que aguardavam para serem serradas. Em uma noite, caiu uma chuvarada muito forte, não se soube quanto pois na épo- ca não havia pluviômetro. De madruga- da meu pai me chamou para ir olhar o que tinha acontecido. A água daquela sanguinha aparentemente inofensiva es- tava beirando o último degrau da nossa casinha e a maioria daquelas toras de madeira estavam amontoadas na frente da casa, que só não foi levada pela en- chente porque tivemos muita sorte. Este é um fato verídico de uma quase tragé- dia, inesquecível. Mas na mesma época também aconteceram muitas coisas boas, uma delas foi a aquisição de um trator Fordson Major, importado da In- glaterra, pelo meu avô paterno, Ricardo Roehrig. Foi um dos primeiros na região, talvez dando início à lavoura mecaniza- da. Naquela época, jamais imaginaría- mos que Não-Me-Toque chegaria um dia a ser a Capital Nacional da Agricultura de Precisão. Se nossa situação financei- ra não fosse tão precária, certamente aquela máquina desengonçada teria sido recebida com fogos de artifício, tama- nha nossa alegria.” (Adelmo Roehrig, 60 anos, agricultor) “A melhor lembrança é de minha fa- mília reunida na frente do fogão à le- nha, comendo pinhão e tomando chimar- rão, contando histórias e rindo. Nada melhor que o inverno pra reunir as pes- soas.” (Janete Sampaio, 42 anos, dona de casa) “Gosto do inverno, apesar dele ser um pouco sofrido até a gente se acostu- mar. Lembro como se fosse hoje quan- do eu era criança e pisava na geada usando uma bota sete léguas. Eu ado- rava pisar no gelo, que demorava pra derreter. Lembro também da minha mãe lavando roupa, era tão frio que a água parecia morna.” (Andrea Souza, 30 anos, auxiliar no processamento de alimentos industrializados) “Lembro quando nevou em Não-Me- Toque e as galinhas caminhavam com as pernas enterradas na neve.” (Ju- dite Supptitz, 55 anos, dona de ca- sa) “Lembro de quando a gente estuda- va na sétima série, naqueles dias que tinha geada bem branquinha nos telha- dos das casas e tínhamos que acordar cedo pra ir para o colégio. A gente não via a hora de ir para o recreio lagartear no sol.” (Renan Weber, 18 anos, es- tudante) “Éramos pobres e nossa mãe colo- cava tamancos de madeira para irmos para a escola. Também tinha fogo de chão dentro de casa, o borraio, e nele se cozinhava de tudo, se sapecava ba- tata-doce e pinhão. E tenho saudade de quando os meus guris eram pequenos e ficávamos a tarde inteira enrolados em um cobertor no sofá, assistindo televi- são.” (Lourdes Schimidt, 59 anos, auxiliar de enfermagem) “Vem à minha mente uma lembran- ça triste de nossa realidade, que vemos na televisão mas que está muito perto de nós. Na cidade de Passo Fundo, vi crianças deitadas na calçada, cobertas só por jornal. É uma imagem que lem- bro a cada inverno.” (Jussara da Sil- va, 46 anos, artesã) “Minha lembrança mais bonita são os campos todos cobertos de geada e o nascer do sol gelado, que vai esquen- tando aos poucos. E nós, juntando pinhões.” (Joel Sampaio, 49 anos, agricultor) “Em 1963 nevou em Não-Me-To- que, lembro que meu pai me levou na praça para ver os bonecos de neve que foram feitos. Na sacada do clube vía- mos os fios de luz cheios de neve.” (Jo- sé Valdir Caraça, 58 anos, comer- ciário) “Caminhar na geada. A gente arran- cava mandioca e puxava para a tafona. Apesar do frio congelante eu e meus ir- mãos nos divertíamos muito.” (Dorivaldo Glienclio, 74 anos, apo- sentado) “Uma lembrança boa é chegar em casa depois de ter jogado futebol e to- mar aquele banho quentinho.” (Fábio João de Almeida Müller, 16 anos, estudante) “Lembro com saudade das festas juninas da escola. Fogueira, pescaria, bandeirinhas, cheiro de quentão e pipo- ca. Não sentíamos frio naquela época.” (Lúcia Pinto, 56 anos, professora de informática) “A casa da minha avó, todos ao re- dor do fogão à lenha, comendo pinhão na chapa, comendo pipoca e tomando chimarrão.” (Graziela Petry, 27 anos, bióloga) “Lembro da imagem do Rio Uruguai, quando o sol só apareceu às duas horas da tarde, por causa de um intenso ne- voeiro. Era muito frio.” (Ademir Luís Both, 21 anos, operador de oxipira) “Minhas melhores lembranças são dos invernos em Gramado. Amigos, vi- nho e fondue. Muito frio nas ruas e che- gar no hotel tendo uma calefação nos esperando.” (Maria Leonor Garcia, 63 anos, odontóloga)

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Sala de Estar Junho 2012

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Page 1: Sala de Estar Junho 2012

ENCARTE ESPECIAL DO JORNAL CORREIO REGIONAL - ANO 1 - NÚMERO 4 - JUNHO 2012

EEEEEdididididitortortortortorialialialialial

Renata Bezerra

Qual sua maiorQual sua maiorQual sua maiorQual sua maiorQual sua maiorlembrlembrlembrlembrlembrança de inança de inança de inança de inança de inverno?verno?verno?verno?verno?Minha amiga de infância cresceu di-

zendo que seria veterinária. Todas asbrincadeiras giravam em torno disso.Enquanto o normal era brincar de Barbie,ela fazia cirurgias em bichos de pelúcia.Foi um choque muito grande quando, aosdezesseis anos, ela me contou que haviadecidido, de uma hora para outra, fazervestibular para um outro curso. E eu, exa-gerada como sempre, comecei a chorare perguntei: “Mas e o seu sonho? O quevocê fez com tudo aquilo que desejou atéagora?”

Naquela época, o discurso que fiz nãofoi por sabedoria nem por conhecimentode causa, pois eu era uma adolescentetambém. Que sabia quase nada da vida:eu só sabia querer. E achava que tudoera possível. Que não existia pedra nomeio do caminho capaz de impedir queseguíssemos adiante. Muitos anos se pas-saram e hoje minha amiga é uma expe-riente e conceituada veterinária. Tem umaclínica linda em uma grande cidade. Éuma apaixonada pelos animais - comosempre - e pela profissão que escolheuassim que aprendeu a falar. Não sei sefoi devido à conversa daquela tarde. Achoque, em parte, sim. Lembro desta histó-ria a cada vez que vejo um par de olhosbrilhar por algo. Seja por uma carreira,por um objetivo, por alguém. Coragem écomo planta, que precisa de adubo. Evocê, tem adubado sonhos alheios?

Por falar em sonhos. Certa vez li emalgum lugar que nossos interesses coti-dianos apontam para aquilo que realmen-te desejamos - às vezes inconsciente-mente - para nossas vidas. Que tipo deprogramas e filmes lhe atraem? Quais asrevistas e livros que você gosta de ler?Na frente de quais vitrines você para? Setivesse tempo e dinheiro, qual seria seuhobby? Quando abre o jornal, o que maislhe chama a atenção? Quais profissionaisvocê admira? O que você faria por pra-zer até o final de seus dias? As respostaso levam até seus sonhos. Àquilo que tal-vez tenha ficado guardado em algum can-to de sua vida, seja por conveniência oupor medo.

Não estaria na hora de prestar maisatenção naquilo que você realmente de-seja? Responda sinceramente: você nas-ceu para fazer o quê? Se tem a resposta,vamos lá, aventure-se. Se não, lembre-se que pensar é começar a mudar. Sejasempre sincero consigo mesmo. Para nãocorrer o risco de descobrir, tarde demais,que o sonho de sua vida sempre estevemais perto do que você imaginava. Por-que sim, não temos todo o tempo domundo.

“Um fato que aconteceu e que jamaisvou esquecer foi no inverno de 1955 ou1956, em Linha Mantiqueira no interiorde Não-Me-Toque. Eu tinha uns 6 anosde idade e morávamos numa casinha demadeira. Era um lugar baixo e não mui-to longe de uma sanga. Um lugar onde aágua das enchentes nunca havia chega-do. Meu avô tinha uma serraria. Existiauma montanha de toras de madeira queaguardavam para serem serradas. Emuma noite, caiu uma chuvarada muitoforte, não se soube quanto pois na épo-ca não havia pluviômetro. De madruga-da meu pai me chamou para ir olhar oque tinha acontecido. A água daquelasanguinha aparentemente inofensiva es-tava beirando o último degrau da nossacasinha e a maioria daquelas toras demadeira estavam amontoadas na frenteda casa, que só não foi levada pela en-chente porque tivemos muita sorte. Esteé um fato verídico de uma quase tragé-dia, inesquecível. Mas na mesma épocatambém aconteceram muitas coisasboas, uma delas foi a aquisição de umtrator Fordson Major, importado da In-glaterra, pelo meu avô paterno, RicardoRoehrig. Foi um dos primeiros na região,talvez dando início à lavoura mecaniza-da. Naquela época, jamais imaginaría-mos que Não-Me-Toque chegaria um diaa ser a Capital Nacional da Agriculturade Precisão. Se nossa situação financei-ra não fosse tão precária, certamenteaquela máquina desengonçada teria sidorecebida com fogos de artifício, tama-nha nossa alegria.” (Adelmo Roehrig,60 anos, agricultor)

“A melhor lembrança é de minha fa-mília reunida na frente do fogão à le-nha, comendo pinhão e tomando chimar-rão, contando histórias e rindo. Nadamelhor que o inverno pra reunir as pes-soas.” (Janete Sampaio, 42 anos,

dona de casa)“Gosto do inverno, apesar dele ser

um pouco sofrido até a gente se acostu-mar. Lembro como se fosse hoje quan-do eu era criança e pisava na geadausando uma bota sete léguas. Eu ado-rava pisar no gelo, que demorava praderreter. Lembro também da minha mãelavando roupa, era tão frio que a águaparecia morna.” (Andrea Souza, 30anos, auxiliar no processamento dealimentos industrializados)

“Lembro quando nevou em Não-Me-Toque e as galinhas caminhavam comas pernas enterradas na neve.” (Ju-dite Supptitz, 55 anos, dona de ca-sa)

“Lembro de quando a gente estuda-va na sétima série, naqueles dias quetinha geada bem branquinha nos telha-dos das casas e tínhamos que acordarcedo pra ir para o colégio. A gente nãovia a hora de ir para o recreio lagartearno sol.” (Renan Weber, 18 anos, es-tudante)

“Éramos pobres e nossa mãe colo-cava tamancos de madeira para irmospara a escola. Também tinha fogo dechão dentro de casa, o borraio, e nelese cozinhava de tudo, se sapecava ba-tata-doce e pinhão. E tenho saudade dequando os meus guris eram pequenos eficávamos a tarde inteira enrolados emum cobertor no sofá, assistindo televi-são.” (Lourdes Schimidt, 59 anos,auxiliar de enfermagem)

“Vem à minha mente uma lembran-ça triste de nossa realidade, que vemosna televisão mas que está muito pertode nós. Na cidade de Passo Fundo, vicrianças deitadas na calçada, cobertassó por jornal. É uma imagem que lem-bro a cada inverno.” (Jussara da Sil-va, 46 anos, artesã)

“Minha lembrança mais bonita são os

campos todos cobertos de geada e onascer do sol gelado, que vai esquen-tando aos poucos. E nós, juntandopinhões.” (Joel Sampaio, 49 anos,agricultor)

“Em 1963 nevou em Não-Me-To-que, lembro que meu pai me levou napraça para ver os bonecos de neve queforam feitos. Na sacada do clube vía-mos os fios de luz cheios de neve.” (Jo-sé Valdir Caraça, 58 anos, comer-ciário)

“Caminhar na geada. A gente arran-cava mandioca e puxava para a tafona.Apesar do frio congelante eu e meus ir-mãos nos divertíamos muito.”(Dorivaldo Glienclio, 74 anos, apo-sentado)

“Uma lembrança boa é chegar emcasa depois de ter jogado futebol e to-mar aquele banho quentinho.” (FábioJoão de Almeida Müller, 16 anos,estudante)

“Lembro com saudade das festasjuninas da escola. Fogueira, pescaria,bandeirinhas, cheiro de quentão e pipo-ca. Não sentíamos frio naquela época.”(Lúcia Pinto, 56 anos, professora deinformática)

“A casa da minha avó, todos ao re-dor do fogão à lenha, comendo pinhãona chapa, comendo pipoca e tomandochimarrão.” (Graziela Petry, 27 anos,bióloga)

“Lembro da imagem do Rio Uruguai,quando o sol só apareceu às duas horasda tarde, por causa de um intenso ne-voeiro. Era muito frio.” (Ademir LuísBoth, 21 anos, operador de oxipira)

“Minhas melhores lembranças sãodos invernos em Gramado. Amigos, vi-nho e fondue. Muito frio nas ruas e che-gar no hotel tendo uma calefação nosesperando.” (Maria Leonor Garcia, 63anos, odontóloga)

Page 2: Sala de Estar Junho 2012

OS BONS COSTUMES NA INTERNET

EEEEEtiquettiquettiquettiquettiqueta na pra na pra na pra na pra na práááááticaticaticaticatica

2 - Sala de Estar - Junho 2012

CNPJ 89.785.638/0001-99

Editor: Francisco de Campos - MT/RS 4.406/Fenaj 4.410/15/19Pesquisa e texto: Renata Bezerra

Arte final: Candice CamposRevisão: Aline Brandt

Circulação mensal encartado no Correio RegionalImpressão: Cia da Arte/Ijuí-RS

Telefones: 54-3331-1883/54-3332-1883

As regras de etiqueta estão em todosos lugares e servem para absolutamentetodas as situações. São regras que, decerta forma, organizam a sociedade parauma boa convivência. E com a Internetnão seria diferente. É importante lembrarque o bom uso da gramática - e da orto-grafia - é fundamental em toda e qual-quer situação. A forma como você escre-ve define como as pessoas lhe enxergam.

Dicas de etiqueta para e-mails A linguagem utilizada deve ser a mais

adequada possível ao destinatário da men-sagem. Coloque sempre alguma sauda-ção no início do seu e-mail, como “oi” ou“bom dia”, sempre citando o nome da pes-soa que irá recebê-lo. E não se esqueçade uma assinatura ao final. Um "obriga-do" ou "atenciosamente" sempre caembem. Diferentemente de ficar enviando“beijos” e “abraços” a quem você mal co-nhece.

Em e-mails formais, elimine expres-sões que traduzam suas preferências pes-soais, como “gremista até debaixo d’água”.Evite a todo custo criar endereços suspei-tos do tipo “[email protected]” ou“[email protected]”. Você confiariaprofissionalmente em alguém com umaauto-definição destas? Além disso, eviteusar palavras em letras maiúsculas - nãosó nos e-mails - pois elas passam a im-pressão de estarmos gritando. Tenha tam-bém sensibilidade para saber se a pessoagosta de receber correntes e e-mails cheiosde apresentações em PowerPoint.

Dicas de etiquetaem redes sociaisRedes sociais como Orkut e Facebook

são fonte de diversão, entretenimento mastambém, algumas vezes, de tragédia edestruição em massa. Tenha cuidado paranão se expor demais ou denegrir sua pró-pria imagem. Se não quiser que o univer-so inteiro saiba que você rói a unha dodedão do pé enquanto assiste ao seu pro-grama preferido, não há porque escreverisso, a menos que sua intenção seja cau-sar reações como gargalhadas ou repul-sa.

Em primeiro lugar, não se esqueça derespeitar os usuários. E não saia adicio-nando caso a pessoa deixe explícito quesó adiciona conhecidos. Muitas pessoas co-lecionam amigos como se elas obtivessemmais prestígio à medida que o númeroaumenta. Assim, se você é um desses quegosta de ver um número grande na tela,uma boa dica é tentar encontrar amigosde outras cidades, ex-colegas e parentesdistantes. Mesmo assim, é muito mais le-gal ter um número pequeno na sua lista,do que ter um grande número de desco-nhecidos.

Netiqueta:os bons

costumes naInternet

Facilite o entendimento: restrinja o usode emoticons que substituem palavras

Fonte: www.tecmundo.com.br

Evite enviar propagandas e montagensescandalosas, como imagens debichinhos e personagens infantis.

utilizar emoticons que substituem palavras.É bom lembrar que a prática de mudar ostatus do messenger para off-line e de-pois para on-line repetidamente é extre-mamente irritante.

Ficar tentando conversar a todo custocom a pessoa é algo desagradável. Tenhapaciência. Se a pessoa tiver condições, elaresponderá a sua mensagem. Você podeacabar atrapalhando o trabalho dos ou-tros, ainda mais se o status atual estiverdefinido como “ocupado” ou “ausente”.

Dicas de etiqueta no MSNAqui também é preciso saber se ex-

pressar, para que o receptor da mensa-gem consiga entendê-la. Para isso, evite

EsEsEsEsEstrtrtrtrtrelandoelandoelandoelandoelando

A dupla esbanja estilo após o tradicional banho no Pet Shop

DODI E DARADodi e Dara são dois

lindos cães da raça Pas-tor Branco Suíço. Os Pas-tores Suíços são cãesmuito inteligentes, equili-brados e de convivênciatranquila, como confirmaDaniel Kirinus. Eles têm 1ano de idade e são ir-mãos. “São cães muitomansos e brincalhões”,comenta Daniel.

ENVELHECER COM QUALIDADE DE VIDA

Saúde e Bem EstarSaúde e Bem EstarSaúde e Bem EstarSaúde e Bem EstarSaúde e Bem Estar

A OMS (Organização Mundial de Saú-de) prevê que em 2025 existirão 1,2 bi-lhões de pessoas com mais de 60 anos,sendo que hoje os idosos com 80 anos oumais constituem o grupo etário de maiorcrescimento. Sendo assim, um envelheci-mento bem sucedido deve ser acompa-nhado de qualidade de vida e bem estar edeve ser fomentado ao longo de toda avida.

É importante distinguir de forma claraos efeitos da idade e o aparecimento dedoenças. Algumas pessoas mostramdeclínio no estado de saúde e nas compe-tências cognitivas precocemente, enquantooutras vivem saudáveis até os 80 ou 90anos. Para isso, devemos exercitar nossocorpo para prevenirmos ou até evitarmosas doenças decorrentes do processo deenvelhecimento. Pois é sabido que, nodecorrer da vida, a capacidade de funcio-namento do corpo humano vai diminuin-do, em um processo natural e fisiológico.

Quais as condições que determi-nam uma boa qualidade de vida navelhice?

n qualidade no sono, momentos de re-pouso, recreação e lazer

n não apresentar nenhum tipo de dorn estimular a mente a aprender coisas

novasn autoestima e não ter pensamentos

negativosn fazer exercícios físicos e ter uma boa

alimentaçãon bom rendimento no trabalhon bom relacionamento com os amigos

e a sociedaden estar de bem com suas crenças pes-

soais e espiritualidade

Envelhecer com saúde significa o seubem-estar. Reflita como você o considerae faça já alguma coisa para melhorar suavida. Você merece. Seu corpo merece.Então fica a dica: Vamos começar a noscuidar e fazer exercícios físicos?

Rua Cel. Alberto Schmitt, 439/Sala 102Centro/Não-Me-Toque (RS)

Email: [email protected] 54-3332-4268 e 54-9949-4688

Fabiane Bohrer HartmannEnfermeira - COREN 189.441

Tudo o que você precisa saber ou obter em termos de vacina.

DISPONIBILIZAMOS A VACINA PNEUMO 23

(Bruna Klein, fisioterapeuta 119.414-F, especialista em FisioterapiaHospitalar e mestranda em Envelhecimento Humano – UPF)

Prolongar a juventude é desejo de todos, desfrutarde uma velhice sadia é sabedoria de poucos.

Exercício físico, o investimento de hojepara a saúde e o bem estar de amanhã

Page 3: Sala de Estar Junho 2012

O MELHOR DA VIDAÉ SOBOREAR...

Espeto corrido - Porções de chapão

Polenta - Queijo - Batata - Salame

Lanches - Sucos - Vinhos - Tenda colonial

BR-386/Km 180 - Ao lado do Posto Buffon

Telefone 54-3329-6396 - Carazinho-RS

Aceita reservas para casamentos,aniversários, formaturase demais tipos de evento.

SOPA DECAPELETTI

A Sopa de Capeletti, ouainda Sopa de Agnolini ouCapeletti in Brodo - que sig-nifica caldo, é um prato tí-pico da culinária italiana,bastante presente no car-dápio de inverno de nossaregião. O nome Capelettideriva da palavra italianacapello que quer dizer "cha-péu". Pelo seu formato,capeletti significa "chapeu-zinhos", no plural, pois nosingular seria capeletto. OCapeletti é uma deliciosamassa feita de farinha detrigo, ovos, sal e água, re-cheada e moldada. Seu re-cheio pode ser variado,como carne de gado, fran-go ou calabresa.

Sala de Estar - Junho 2012 - 3

manteiga e orégano ou ain-da pode vir como entradade uma refeição italianacompleta. Em qualqueruma das opções, um bomvinho tinto seco não podefaltar.

No Brasil, existem famí-lias de origem italiana quemantém viva a tradição depreparar os Capeletti, fa-zendo desta prática umprazeroso momento de re-cordações e encontro entregerações. E quanto à pre-paração da sopa, se vocêperguntar à uma típica pes-soa de sangue italiano, elairá responder que “Capelettiin Brodo não tem receita”.Pois este é um prato tãodifundido que torna-se tãocomum quanto prepararum arroz branco. Dizemque a receita legítima nãoleva nenhum tipo de legu-me. Mas, segredos e mis-térios à parte, trago aqui al-gumas dicas para que nos-sa versão brasileira fiquetão gostosa quanto aquelaque preparam i nostri amiciitaliani. Giusto?

Ingredientes:n 3 litros de águan 1 peito de frango com

osso e sem pelen 1 batata média corta-

da em cubinhosn 1 cenoura média cor-

tada em cubinhosn 1/2 cebola raladan 500g de capelettin 1 cubo de caldo de

galinha

n 1 folha de louron noz-moscada e pi-

menta-do-reinon cebolinha verde pica-

dan sal a gosto

Modo de fazerFerva a água e acres-

cente o peito de frango e afolha de louro. Deixe cozi-nhar por aproximadamen-te 45 minutos. Retire o pei-to de frango e reserve.Acrescente no caldo a ce-bola, a batata e a cenoura,a noz-moscada, a pimen-ta-do-reino e o cubo decaldo de galinha. Corrija osal e cozinhe até que os le-gumes estejam macios.Acrescente o peito de fran-go cozido e desfiado empedaços médios. Adicioneo Capeletti e cozinhe o su-ficiente para que ele fique“al dente”. Desligue o fogoe acrescente a cebolinhapicada. Sirva em seguida,polvilhada com queijoparmesão.

TTTTTesesesesestttttadas e apradas e apradas e apradas e apradas e aprovovovovovadasadasadasadasadas

Av. Otto Radtke, 603/Telefone 54-3392-1027 - Lagoa dos Três Cantos (RS)

Também doces, pães,salgados, biscoitos...

JULHO07 - 3º Jantar Cantante - Grupo

Vocal Canta Comigo - SRSU11 - Chá com Convidadas - Clube

de Mães Lar da Amizade - Ginásio de Es-portes LG

14 - Café Colonial ComunidadeEvangélica de Linha Kronental - Pa-

vilhão Linha Kronental28 - Jantar Dançante em Home-

nagem ao Colono e ao Motorista -SRSU

Campeonatos municipais:l Interfirmas Futsal l Escolinha

Multiesportiva Futsal l Campeonato deBolão Planalto/Alto Uruguai

CalendárCalendárCalendárCalendárCalendário de Eio de Eio de Eio de Eio de Evenvenvenvenventostostostostos Lagoa dos Três Cantos

O preparo do Capeletti étrabalhoso, pois precisamser moldados um a um.

Capeletti in Brodo evinho: uma ótima escolhapara as noites frias

A Sopa de Capelettipode transformar-se naestrela da refeição, sendoservida acompanhada ape-nas de pão torrado com

O Mundo dos VO Mundo dos VO Mundo dos VO Mundo dos VO Mundo dos VinhosinhosinhosinhosinhosApreciar vinhos é como apreciar

obras de arte: aprende-se com a expe-riência. Se você é um iniciante nestemundo à parte e sente-se perdido fren-te a tantos rótulos e informações, saibaque muitos bons entendedores come-çaram assim. O gosto para vinhos émuito pessoal e para descobrir qual asua uva preferida, pode ser que vocêerre algumas vezes. Mas lembre-sesempre que experimentar é o caminhomais curto para descobrir o que se gos-ta. Não tenha medo de provar diferen-tes sabores e desenvolver suas própri-as opiniões e preferências.

A melhor maneira de aprendersobre vinhos é experimentando

Você sabe como osvinhos são fabricados?De forma bem simplificada, pode-

mos dizer que uma quantidade de uvasselecionadas de determinada qualida-de (ou uma mistura de qualidades) é"esmagada" para que se obtenha omosto (suco). A ele são adicionadas le-veduras para que seja feita a fermen-tação nas pipas, normalmente feitas demadeira ou aço inoxidável. Se o vinhoé branco, retiram-se as cascas. Se érosado, elas são deixadas por um perí-odo não muito longo e se o vinho é tin-to, as cascas irão acompanhar a fer-mentação durante um bom tempo, paraque possam conferir a cor característi-ca. Deixa-se o vinho fermentar até ob-

ter o resultado desejado, ou seja, nes-te processo as leveduras consomem oaçúcar natural das uvas. Quanto maisaçúcar é consumido, mais álcool é pro-duzido e menos doce será o vinho. Ter-minada a fermentação, o vinho é re-movido e normalmente vai para a gar-rafa ou para o envelhecimento.

Qual a diferença entrevinho de mesa e vinho fino?A diferença existente entre um vi-

nho de mesa, que normalmente cha-mamos de colonial, e um vinho fino estáno tipo de uva utilizada para processaro vinho e não no seu modo de produ-ção, sendo que o vinho colonial é pro-duzido a partir de uvas frutíferas (ouamericanas), ou seja, comestíveis. Ovinho fino é processado a partir de uvasviníferas (ou européias) próprias paraa fabricação de vinho.

Geralmente o vinho colonial perma-nece menos tempo em fermentação enão é envelhecido. O controle menosrígido nas etapas de plantio e colheitada uva e produção e estocagem da be-bida justifica o preço mais acessível dovinho de mesa, sem tirar seu mérito eservindo, inclusive, para aproximar aspessoas do incrível hábito da aprecia-ção de vinhos, visto que são muito bemaceitos por possuirem um sabor quasede “suco de uva” e um teor alcoólicomais baixo.

Vinhos coloniais são os ideais parapessoas que buscam uma bebida maissimples, fresca e adocicada. Enquantoque o vinho colonial tem aromas rústi-cos, os vinhos finos são mais comple-xos ao paladar e ao olfato, lembrandofrutas frescas e secas de todas as es-pécies, notas florais e uma infinidadede outras percepções. Carvalho, bau-nilha, manteiga, azeitona, pedra, gra-ma, canela, café, chocolate, tabaco,folhas secas, mel e terra molhada sãoapenas alguns dos sabores e aromaspossíveis de serem identificados em vi-nhos.

Entenda mais sobre as videiras (gênero Vitis)

n A espécie vinifera, que produzem as uvas não comestíveis, possue mais de5.000 variedades, dentre elas as famosas Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec,Pinot Noir, Cabernet Franc e Riesling

n Existem outras espécies do gênero Vitis: labrusca, rupestris, riparia ebourquina, que são as uvas frutíferas. Isabel, Concord, Niagara, Herbemont,Seyve Willard e Bordô são algumas de suas variedades.

Váriascentenas decompostosaromáticos

já foramidentificados

no vinho

VINHOS E SUCOS PUTINGUENSE...Fabricados e embalados por Sadir Domingos Fontana e Cleomar Fontana.

A melhor qualidade bemperto de sua casa.

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Page 4: Sala de Estar Junho 2012

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O clima mais frio se aproxima e nesteperíodo sempre comemos mais do queprecisamos. Este é um motivo para vocêse preocupar com sua alimentação e man-ter a forma para não ganhar aquelesquilinhos indesejáveis. No inverno, o gastoenergético é maior e o organismo se es-força mais para manter a temperaturacorporal.

A temperatura cai e é comum os pra-tos se tornarem mais calóricos. Apesarda fome aumentar nesse período, é bomnão abusar. O ideal é manter uma ali-mentação leve e igualmente balanceada,da mesma forma que ocorre durante todoo resto do ano, mas tendo adaptações nocardápio que se adequem mais às suaspreferências. Segue abaixo algumas di-cas que ajudarão você a manter seu pesoe sua saúde neste inverno.

n É possível substituir saladas cruaspor excelentes saladas quentes. Refogueverduras ou cozinhe-as no vapor. Mas nãopor muito tempo, para não os nutrientesnão sejam perdidos.

n Quando sair para comer fora, esco-lha pratos que acompanhem legumes econsuma bebidas alcoólicas com mode-ração.

n Consuma peixe pelo menos uma vezpor semana.

n Tempere a salada com uma colherde sobremesa de azeite de oliva extravirgem.

n Consuma alimentos integrais - maisnutritivos que os refinados - e ricos emfibras e retardam a absorção doscarboidratos.

n Escolha sempre cores variadas defrutas e verduras, pois cada cor repre-senta tipos diferentes de vitaminas e es-ses pigmentos protegem nosso corpo deinúmeras doenças.

n Consuma carnes brancas e magrascom mais frequência, como por exemplo,frango, peixe, atum sem óleo e carne desuíno sem gordura.

n Retire toda a gordura visível das car-nes antes de prepará-las.

n Use ovos cozidos e nunca fritos, nomáximo 2 vezes por semana. Eles podemsubstituir a carne.

n Beba muita água durante o dia, masnão durante as refeições, pois atrapalhaa digestão e distende o abdômen.

n Jamais fique em jejum. Coma a cada3 a 4 horas.

n Evite gorduras animais saturadasencontrados no leite integral, queijos ama-relos, creme de leite, banha e pele deaves.

n Coma verduras de folhas verde-es-curas como brócolis, couve, espinafre,pois elas contêm bioflavonóides, substân-cias que interferem no metabolismo dasgorduras.

n As nozes, castanhas, amêndoas sãoimportantíssimas na alimentação, portan-to, é mais um hábito que deve ser adqui-rido diariamente.

n Movimente-se: pratique atividadefísica pelo menos três vezes por semana.

n Aproveite o inverno para ter umaalimentação leve na hora do jantar. Já écostume do brasileiro o consumo de sopanesta estação. Abuse desde que deixe delado queijo ralado, torradas e azeite.

De olho naDe olho naDe olho naDe olho naDe olho nabalançabalançabalançabalançabalança

4 - Sala de Estar - Junho 2012

MANTENHA O PESO E A SAÚDE NESTE INVERNOn Não use como desculpa para comer

mais o fato de haver mais oferta de ali-mentos calóricos neste período. Queijos,fondue, risotos e massas reinam nos car-dápios. Se for indispensável ingeri-los,faça com moderação.De tempos em tempos uma

casa precisa de mudanças. Sejapela transformação das pessoasque nela habitam, seja por ne-cessidade física ou pelas inova-ções em termos de tecnologia.Pode-se equivaler uma casa a umorganismo vivo: pessoas queentram e saem, filhos que nas-cem ou que vão embora, visitasque chegam, móveis adquiridos,um probleminha de infiltração,aquela TV nova ou simplesmen-te a cor da parede que enjoou...Toda essa movimentação deman-da adaptações.

CASA CAMALEÃO

Conheço outra, cuja mãe adoeceu e ela tevede tomar conta e trazê-la para a sua casa. Umidoso é uma criança grande: cama no andar debaixo da residência, barras no banheiro, tapetesantiderrapantes pela casa toda e cuidadores en-trando e saindo. Como não perceber uma mu-dança dessas?

Em outro lar foram os cães. Chegaram toman-do conta, trazendo alegria e, é claro, precisandode espaço.

ArArArArArquiquiquiquiquiteturteturteturteturteturaaaaae Construçãoe Construçãoe Construçãoe Construçãoe Construção

Há quem goste de trocar os móveisde lugar e há quem goste detrocar as cores das paredes

Conheço pessoas que mudamos móveis de lugar o tempo todo.Conheço pessoas que são reti-centes quanto às mudanças. Co-nheço pessoas que gostam depintar o sete, de inventar móveis,vasos de plantas, colocar e tirarquadros. Gosto de prestar aten-ção nessas pessoas e em suasmanias e com isso, a forma comoelas lidam com seus lares.

Uma delas comprou uma te-levisão enorme e não tinha ondecolocá-la. Precisou de um móvelnovo. Com ele, veio uma cor di-ferente na parede e um ar-con-dicionado para tornar o ambien-te da televisão muito mais con-fortável. Hoje, a família se reúnenessa sala, que antes quase nun-ca era usada. Lá está sua TVenorme e todos passam horasdeliciosas juntos. Tudo porque umdia, alguém resolveu compraruma TV.

Outra, depois de se descobrirgrávida, correu arrumar o quar-tinho do bebê, ocupou seu quar-to da bagunça com algo muitomais útil e, com toda a certezado mundo, com muito mais re-torno afetivo. E o bebê cresceu.E ela teve que tirar objetos doalcance dele, colocar redes nasjanelas e portõezinhos nas esca-das. A mesa de centro viroumesinha de desenho e a casa,uma bagunça. E o menininho vaicrescer ainda mais e aquela de-coração de floresta que tinhamfeito com todo o carinho no seuquarto, já não vai mais servir. Quevenha o Ben 10!

Bebês crescem e escolhemsua própria decoração

Uma residência é isso: um organismo vivo,um camaleão, um exemplo genuíno de adapta-ção. Assim como os seres humanos, os laresmudam com seus habitantes. Não é preciso mui-to para perceber essas mudanças. Elas aconte-cem o tempo todo, em qualquer lar. É a arquite-tura se movimentando, acontecendo. Uma coisapuxa a outra e quando vemos, cria-se um espaçototalmente diferente. Cada um cria seu espaço,com suas características pessoais e necessida-des embutidas. E é isso que chamamos de lar!

(Juliana Linhares Rubin, arquiteta)

Lares são organismos vivos que mudamde acordo com a vida de seus donos

RECEITA LIGHTPARA O INVERNOSopa de abóbora com couve

Ingredientes:n 3 xícaras de chá de abóbora japo-

nesan 150 gramas de couve manteiga em

tirasn 1 cebola picadan 1 dente de alho picadon 1 litro de caldo de legumesn 1 colher de sopa de óleo de canolan sal e pimenta do reino a gosto

Modo de fazer:Cozinhe a abóbora no caldo de legu-

mes. A seguir, bata no liquidificador e re-serve. Aqueça o óleo e refogue a cebolae o alho. A seguir, acrescente o creme deabóbora (caso queira a sopa mais ralacoloque água a gosto) e corrija o sal.Cozinhe por uns 15 minutos e junte asfolhas de couve cortadas em tiras. Fervapor mais 10 minutos, acrescente a pimentaa gosto e está pronta.

(Raquel Jaeger Fenner,nutricionista CRN2 – 6009)

Um dos segredos para não engordar no invernoé seguir praticando atividades físicas

Esquente seu inverno comesta deliciosa receita light

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Home OHome OHome OHome OHome OfffffffffficeiceiceiceiceEscEscEscEscEscrrrrriiiiitórtórtórtórtórios denios denios denios denios dentrtrtrtrtro de caso de caso de caso de caso de casaaaaa

Um grande número de pessoas podese beneficiar com o escritório doméstico:freelancers (pessoas que trabalham emcasa e enviam o trabalho para seus con-tratantes), estudantes universitários, sem-pre cheios de trabalhos a realizar, empre-sários...

Enfim, o ideal é que se pense qual olocal mais adequado para o escritório de

Sala de Estar - Junho 2012 - 5

Cada vez mais pes-soas vêm trazendotrabalho para dentrode suas casas. Se pa-rarmos para pensaristo é bem comumpara vários profissio-nais. Professores fa-zem isto o tempo todo,corrigindo provas etrabalhos. Tambémfuncionários de em-presas privadas e pú-blicas, que possuemprazos a cumprir e emalgumas situações ohorário de trabalho setorna insuficiente parafinalizar as tarefas.

Estas pessoas po-dem se beneficiar deum escritório dentrode suas casas. Elepode ser executadoem um cômodo isola-do na casa, para dartotal privacidade parao usuário (como umquarto que nunca éusado, por exemplo),ou pode ser feito deforma a se integrarcom a sala de estar,para que aquele queprecisa trabalhar nãoperca o contato com afamília.

Caso na sala deestar haja muito baru-lho, impedindo a con-centração, ou ocorra acirculação de muitaspessoas e não existaa possibilidade de seexecutar o escritórioem um cômodo maisreservado, ele podeser instalado no dor-mitório do casal. Po-demos projetar umabancada próxima àjanela, por exemplo,para que o usuáriopossa ter contato vi-sual com o ambienteexterno e receber aclaridade sem neces-sidade do uso de ilu-minação artificial.

As tendências parao escritório domésticosão os tonsmadeirados, quetransmitem conforto,como o Arezzo, oGrenoble e o Vecchio- todos da linha Marel-, destaca José Antô-nio Secco, supervisorde vendas da lojaDalvar de Passo Fun-do.

VESTINDONOSSOS LARES

Arte eArte eArte eArte eArte eDecorDecorDecorDecorDecoraçãoaçãoaçãoaçãoação

Todo ano é a mesma coisa. Reclama-mos do calor no verão e do frio no inver-no. Para termos mais conforto em nossoslares em todas as estações do ano, pode-mos nos antecipar ao calor e frio assimcomo fazemos com o nosso guarda-rou-pa.

No frio nossas casas podem ficar maisaconchegantes com algumas modificaçõesmuito simples. Podemos trazer calor comcores como amarelo, laranja e vermelho,colocando-as em almofadas feitas de lã,tricô e crochê, que estão muito em alta. Epor que não almofadas feitas de pele arti-ficial? Os mesmos materiais podem serusados nas mantas que ficam sobre ossofás e poltronas enquanto o frio não vaiembora. Podemos também colocar umtapete mais felpudo, ou se já houver umno ambiente, podemos acrescentar ou-tros. E também colocar passadeiras emlugares de muito trânsito e tapetes ao ladoda cama, para que nossos pés não fiquemfrios logo que levantamos.

As cortinas também podem ser de te-cidos mais pesados. Podemos ficar comaquela cortina transparente de voil ou sedae sobre ela colocar uma cortina de linho,algodão e até mesmo veludo, criando umasobreposição de texturas, que além de

estar na moda, não permite que o ventofrio circule dentro de casa.

Agora que “vestimos’ a casa para ofrio, podemos aquecê-la com um belo fogono fogão à lenha ou na lareira. Para quemquiser ser ecologicamente correto, exis-tem hoje lareiras que usam energia elé-trica, lareiras que queimam álcool, aque-cedores à óleo e ar condicionados queconsomem pouca energia.

Com a casa pronta para o frio, nadamelhor que sentar em uma confortávelpoltrona num dia de frio e chuva, recos-tar-se numa almofada, cobrir as pernas,deixar a luz suave e assistir a um bomfilme.

E quando o frio estiver dando uma tré-gua, novamente agimos na casa como sefosse nosso guarda-roupa. Começamos aguardar as peças mais quentes de lã, tira-mos as cortinas pesadas e deixamos o are a luz entrar para nos prepararmos parao calor novamente. Tiramos os tapetesfelpudos e as almofadas de lã e coloca-mos tecidos mais leves no ambiente, guar-dando os aquecedores e decorando a la-reira para dar a impressão de mais fres-cor.

(Lizelote Battistella, artista plás-tica e decoradora)

Nossa casa é como nosso guarda-roupa:é preciso adequá-la às estações

acordo com as necessidades da família.Com base nisto, podemos fazer um pro-jeto para que todos possam avaliar e pos-teriormente usufruir do conforto e da or-ganização que este espaço proporciona,destaca o arquiteto Daniel Rodighero, re-presentante das lojas Dalvar em Não-Me-Toque, com escritório na Rua LiberatoSalzano, 132, Sala 02.

É possível criar lindos ambientes em espaços reduzidos

Projeto em 3D de um Home Officce com madeirado Arezzo

O padrão Vecchio traz uma textura que proporciona toquesemelhante ao da madeira natural

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SaiSaiSaiSaiSaiba mais sobrba mais sobrba mais sobrba mais sobrba mais sobre ase ase ase ase aspelículas automotivaspelículas automotivaspelículas automotivaspelículas automotivaspelículas automotivas

Atualmente, cada vez mais pessoasestão optando por colocar películas deproteção solar nos vidros de seus auto-móveis. Conheça as principais vanta-gens dessa prática:

SegurançaAs películas impedem ou dificultam

que as pessoas enxerguem para den-tro do automóvel, verificando a exis-tência de objetos de valor, equipamen-tos de som e outros. Além disso, porser a película um adesivo, ao sofrer umimpacto, o vidro não espalha resíduose estilhaços, pois tudo permanece uni-do pela cola da película. Essa caracte-rística também minimiza o vandalismo,pois dificulta o rompimento do vidro.

Proteção ao interior do veículoReduzindo a luminosidade, os esto-

fados e o restante do interior é poupa-do do desgaste causado pelo sol.

EconomiaO uso de película ajuda a manter a

temperatura e consequentementeminimiza a energia gasta para mantê-la. Ou seja, é uma grande aliada do arcondicionado.

SaúdeAs películas de qualidade bloqueiam

raios solares nocivos à pele e à visão.Dependendo do produto, chegam a re-duzir até 95% dos raios ultravioleta e75% de calor.

EstéticaSem dúvida alguma, podemos dizer

que as películas são um item que con-ferem beleza e estilo ao automóvel.

Mas, seja qual for o seu motivo, fi-que atento às determinações da lei para

não ser pego desprevenido. A legisla-ção da película de proteção solar nãoé recente, porém são muitas as pes-soas que ainda tem dúvidas sobre esteassunto. As transparências deste tipode produto podem variar entre 5%,20%, 50%, 70%, 75% e até 100%.Porém, segundo a legislação, resolu-ção 254 de 26/10/2007 do CONTRAN,o uso é permitido somente quando apli-cado da seguinte forma:

n de 28% para o conjunto dos vi-dros das laterais traseiras e o vidro tra-seiro

n de 70% para o conjunto dos vi-dros das laterais dianteiras

n para o para-brisas, é permitidouma faixa superior de aproximadamen-te 15 cm

Fique atento:Todos os produtos que possuem

transparências menores que 28%, nãosão permitidos pela legislação. A utili-zação é opção exclusiva do consumi-dor, porém a lei é bem clara quanto àsconsequências. O motorista que des-respeitar a lei será multado e perde 5pontos na sua Carteira Nacional deHabilitação, tendo ainda seu veículoretido até a regularização do proble-ma, ou seja, até a película ser trocada.

Vale ressaltar ainda que a marcado instalador da película e o índice detransmissão luminosa do conjunto vi-dro-película serão gravados na pelícu-la por meio de chancela, devendo servisível pelos lados externos dos vidros.

Fonte: ANEPP - Associação Nacionaldas Empresas de Películas Protetoras

6 - Sala de Estar - Junho 2012

HorHorHorHorHoriiiiizzzzzonononononte Pte Pte Pte Pte Prrrrrooooofffffissionalissionalissionalissionalissional

O PROCESSO DE VENDA

possui clientes fiéis.n Ter atitude: um profissional de atitu-

de é valorizado, pois ele não espera or-dens para fazer as coisas. Ele se adiantaaos problemas e traz as soluções. Temvontade e desejo de aprender coisas no-vas.

n Ter competência interpessoal: habi-lidade em lidar de maneira eficaz com asoutras pessoas, de forma adequada àsnecessidades de cada uma e às exigênci-as da situação. Bons vendedores sabemque é indispensável trabalhar em equipe.

n Conhecer o cliente: não basta sercortez e educado, é preciso objetividadee total atenção e entendimento das ne-cessidades e expectativas do cliente.

n Cuidar da comunicação: todo bomvendedor é um excelente comunicador.Falar é diferente de comunicar. Quandofalamos, estamos apenas emitindo umamensagem. Ao nos comunicarmos,estamos fazendo com que entendam nos-sa mensagem. E ao contrário do que sepensa, excelentes comunicadores maisouvem do que falam.

Fonte: Marketing & Vendas (Lair Ribeiro)

Produtos, serviços, ideias e talentos sãonegociados cotidianamente. Vendedores ecompradores interagem o tempo todo,mesmo quando não sabem que estãoexercendo esses papéis. O grande papeldo vendedor no mundo atual é satisfazernecessidades, ajudar pessoas a encontrarsoluções para seus problemas e criar ata-lhos entre pessoas e realizações de so-nhos e paixões, proporcionando lucro parao cliente, para a empresa e para si mes-mo.

CompetitividadeEmpresas competitivas têm respeita-

do os compradores, preocupando-se coma satisfação de suas necessidades. E em-presas realmente competitivas têm se em-penhado em fazer mais do que apenas sa-tisfazer necessidades, ajudando seus cli-entes a descobrir o que lhes proporciona-rá realização pessoal e felicidade.

Inversão de valoresVendedor, hoje, precisa correr contra

o tempo para reverter uma situação his-tórica, na qual o consumidor era súdito deum sistema em que o comerciante era o

Não é preciso ser ven-dedor para interessar-seem saber vender. Naprática, “venda” não éassunto específico quediz respeito ao profissio-nal que trabalha nestaárea, seja atendendo emlojas, fazendo visitas outelefonando para pesso-as ou empresas. Nem sóvendedores precisam serhábeis em influenciarpessoas. No dia-a-dia to-dos nos deparamos cominúmeras situações, cujosucesso depende de nos-so poder de influência.

Somos todos ven-dedores

rei. Durante décadas, co-merciantes permanece-ram num pedestal, dig-nando-se a simplesmen-te receber os consumido-res que iam até eles paracomprar. Mas o cenáriomudou. Oportunidades seabriram e a concorrênciaaumentou em quantida-de e qualidade, passan-do a ocupar cada nichode mercado.

Requisitos para umexcelente vendedor

n Buscar o conheci-mento: em um mundo detantas informações, ovendedor sem conheci-mento é inseguro e não

OS FILHOS E ASEPARAÇÃO DO CASALUm casamento saudável é constituído

por seis ingredientes básicos, segundo oprofessor Eugenio Mussak: admiração,respeito, confiança, paixão, intimidade ecomprometimento. Quando um deles co-meça a falhar, a união começa a sedesestabilizar. A maneira como se enfren-ta esta desestabilização no casamento jádá fortes pistas de como poderá ser a se-paração: civilizada ou problemática.

Os sofrimentos provocados nos filhospela separação problemática dos pais sãotão grandes que recentemente foi consi-derado crime um dos ex-cônjuges colo-car os filhos contra o outro: o crime dealienação parental. Os papéis de maridoe esposa podem acabar, mas os de pai emãe nunca acabam, são para sempre. Osfilhos não precisam dos dois juntos, masprecisam de cada um deles.

Comunicação francaA comunicação franca e ética da se-

paração dos pais aos filhos deve ser feitapelos próprios pais, preferencialmentepara todos os filhos independentementeda idade, oferecendo as condições paraque todos eles possam se manifestar,perguntar, compreender, para elaborarema perda da vida com os pais juntos, ga-rantindo que não são os filhos os respon-sáveis pela separação e que todos elesterão ainda o pai e a mãe mesmo queseparados. É importante lembrar que osconfrontos nunca devem ser resolvidospelos filhos.

Separações problemáticasQuando há dificuldades sérias entre os

pais a ponto deles não conseguirem se-quer ficar em um mesmo ambiente, é bom

PPPPPais e Fais e Fais e Fais e Fais e Fiiiiilhoslhoslhoslhoslhos

que cada um contrate um representanteneutro, mas que proteja os filhos, paraajudá-los a superar estes problemas. Oimportante é que os representantes, le-gais (advogados, psicólogos, sociólogosetc.) ou afetivos (parentes, padrinhos,amigos) sejam de confiança de ambas aspartes.

Um dos maiores problemas nestas se-parações problemáticas é quando um dospais aproveita-se da ausência do outropara convencer de que o certo é ele e ooutro é que errado, culpado, mau, preju-dicial aos filhos etc. Pior ainda quando ins-tigam os filhos a se comportarem hostil-mente com ofensas, agressões, desres-peitos, sabotagens, contra ofendendo,agredindo, desrespeitando as ordens enão atendendo os pedidos do ex-cônju-ge.

(Içami Tiba é psiquiatra e educa-dor. Escreveu "Pais e Educadores deAlta Performance", "Quem Ama, Edu-ca!" e mais 28 livros)

Vendedores excelentes são os quesabem o que estão vendendo econhecem para quem estão vendendo

Os filhos não precisam dos pais juntos,mas precisam de cada um deles.

Page 7: Sala de Estar Junho 2012

MMMMMeu lieu lieu lieu lieu livrvrvrvrvro deo deo deo deo decabeceircabeceircabeceircabeceircabeceiraaaaa

A resenha de hoje não é para pais (quetentarão entender) e nem para professo-res (que tentarão explicar). Se você seencaixa em uma dessas categorias, parepor aqui. Leve este jornal, imediatamen-te, para o adolescente mais próximo (elepoderá sentir). E acredite, ele pode estarprecisando do livro que vou indicar.

Imagine chegar em casa e encontrarem frente à porta um pacote endereçadoa você, sem qualquer remetente. Ao abri-lo, você se depara com sete fitas K7, da-quelas já ultrapassadas pelos CDs e mídiasdigitais. Quando você finalmente encon-tra um aparelho que rode estas antigui-dades, a voz de uma garota morta encheos seus ouvidos.

Ela é Hanna Barker, sua colega de clas-se e cometeu suicídio há pouco tempo.Antes de morrer, porém, gravou nessasfitas os treze motivos para ter feito o quefez. E, adivinhe: um dos motivos é você.Segundo ela, “as regras são bem simples.São só duas. Número um: você escuta.Numero dois: você repassa. Espero quenenhuma delas seja fácil para você.”

Eu espero também que este livro nãoseja fácil para você, como não foi paramim. Nada de linguagem complicada ourebuscada, é um livro simples, escrito paraadolescentes. A dificuldade está em dige-rir tudo que Hanna nos conta.

“Quantos segredos podem se escon-der em uma escola?” ela nos pergunta.Eu, como professor, não sei responder. Vocêsabe?

A resposta pode estar nos motivos paraa morte de Hanna. Todos são pequenos,isso aos olhos de quem não sente, ape-nas observa. Escutando fita por fita vocêpercebe tudo que não sabia sobre a vidadessa menina. E vê como cada ato im-pensado, cada fofoca feita, cada dia debullying acabou se tornando mais um pas-

so para o precipício.Jay Asher, o autor, nos faz passear so-

zinhos pelas ruas escuras da cidade, visi-tar os lugares onde Hanna esteve e nosquais nunca mais estará. Ele nos faz pen-sar no que poderíamos ter feito de dife-rente. Uma garota precisou morrer paraque entendêssemos tanta coisa...

E você, será que está disposto a en-tender os 13 porquês de Hanna? Está dis-posto a ir além e ver como é por dentro avida de outra pessoa? Se a sua respostafor sim, é só apertar um botão. O Play.

Vinícius Linné, 24 anos, mestrandoem Estudos Literários,

autor do Blog Anjo Maldito(www.anjomaldito.blogspot.com)

PPPPPapo de capo de capo de capo de capo de crrrrriançaiançaiançaiançaiança

O que pega malFernando foi ao mercado com a sua

avó e lá, durante as compras, uma mãegritou com seu filho de uma forma bas-tante agressiva. Fernando olhou para aavó e disse: - Puxa, essa pegou mal, hein,vó?

Criando galosFernando, enquanto dormia, caiu da

cama. Após o susto, sua mãe passava amão em sua cabeça enquanto conversa-va. - Por que você está passando a mãona minha cabeça? E ela, preocupada, res-ponde: - Para ver se não criou um galo. -Mas a gente não cria galo na cabeça, mãe.A gente cria na granja.

Maculino e femininoJuliana estava explicando para

Fernando porque algumas palavras ter-minavam e "O" e outras em "A". - Enten-de, filho? Você fica cansado porque éhomem. Eu fico cansada porque sou mu-lher. E lá pelas tantas ela sai com um "Nos-sa, que sono!" E logo Fernando corrige: -SONA, mãe. Você é mulher. Eu que tenhoSONO, porque sou homem.

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A CRASE SEM CRISE - II Vinícius Linné

Além das dicas e macetes dadosna edição passada do Sala de Estarhá outros aspectos importantes a se-rem observados no uso ou não da cra-se.

1. Há crase na indicação de horas.Ex: A reunião será às 19 horas. /

Temos um compromisso das 14 às15h.

Aproveito para ressaltar que aabreviatura correta de horas é somen-te o ‘h’ e não ‘hs’ ou ‘hrs’ como àsvezes se vê por aí. Caso sejam infor-mados também os minutos utiliza-sea seguinte forma: 15h30min.

2. Há crase em expressões como:às vezes, às moscas, à toa, à tona, àvontade, à distância, à noite, à esquer-da, às claras, às escondidas, à chave,às ordens etc.

Por esta mesma regra, a expres-são “à vista” também recebe crase,embora seu par “a prazo” não rece-ba, obviamente, por ser uma palavramasculina.

3. A crase é opcional antes de pro-nomes possessivos femininos (sua,minha, nossa).

Ex: Clarissa entregou as cartas àsua amiga. / Clarissa entregou as car-tas a sua amiga.

Nas frases anteriores ambas es-

tão corretas. Pessoalmente acabo sem-pre optando pelo uso da crase, evi-tando qualquer tipo de ambiguidade.

4. A crase é opcional também an-tes de nome próprio feminino.

Ex: Levaram flores à Clarissa. /Levaram flores a Clarissa.

5. Não há crase entre substantivosrepetidos.

Ex: Clarissa bebeu a poção gota agota.

6. Não há crase se o “a” estiver nosingular (um só) e a palavra após eleno plural (mais de um).

Ex: Clarissa ateou fogo a poesiasantigas.

Logicamente existem outras regrase casos, mas estas indicações de hoje,combinadas com as da coluna do mêsanterior devem ser de grande valiapara a resolução da maioria das dúvi-das quanto ao uso do acento grave.

Respostas da edição anterior:1. Clarissa chegou tarde à igreja

da cidade.2. A menina passou a tarde pro-

curando pela velha chave.3. Finalmente encontrou à mar-

gem do rio a menina que se perdera.

Sala de Estar - Junho 2012 - 7

FERNANDO, OPEQUENOPENSADOR

AS AVENTURAS DE MARIA

Instantâneas- Quando eu tô gripada, meu nariz apita

igual a uma “alga” penada.

- Eu sei o que é fiel. É quando umapessoa fica sempre sempre bem juntinhocom a outra.

- Vó fala cada coisa estranha, né mãe?Minha vó disse que ia comprar um cremepra relaxar o meu cabelo. Mas ele não tánervoso!

O final da estóriaNa escola, Márcia estava contando

uma nova versão do clássico Branca deNeve, onde o caçador era corrupto e sevendia por sete moedas de ouro, aceitan-do acabar com a Branca de Neve. Suasurpresa ao acabar a estória: - E ela mor-reu mesmo, tia? - Sim, querida, ela mor-reu. E Maria completa: - Que bom, assimela não ficou sofrendo, foi pro céu e viveuoutra vez... Porque é assim com quemmorre, sabia tia?

Lição de moralEnquanto escolhíamos feijões: - Vamos

separar para o lado esses aqui que sãofeios - eu digo. - Eles não são feios. Sósão diferentes. A gente não pode comereles, mas eles são felizes - Maria me ex-plica.

DatasDatasDatasDatasDatascomemorcomemorcomemorcomemorcomemoraaaaatititititivvvvvasasasasas

01 · Dia da vacina BCG02 · Dia do Hospital e Dia do Bom-

beiro Brasileiro04 · Dia Internacional do Cooperati-

vismo e Dia do Operador de Telemarke-ting

06 · Dia da criação do IBGE08 · Dia do Panificador09 · Dia da Revolução e do Soldado

Constitucionalista10 · Dia da Pizza12 . Dia do engenheiro Florestal13 · Dia do Cantor, Dia Mundial do

Rock e Dia do Engenheiro de Sanea-mento

14 · Dia do Propagandista de Labo-ratório e Dia da Liberdade de Pensa-

mento15 · Dia Nacional dos Clubes16 · Dia do Comerciante17 · Dia de Proteção às Florestas19 · Dia da Caridade e Dia Nacional

do Futebol20 · Dia do Amigo, Dia Internacio-

nal da Amizade e Dia da 1ª Viagem àLua (1969)

23 · Dia do Guarda Rodoviário25 · Dia do Escritor, Dia de São Cris-

tóvão, Dia do Colono e Dia do Moto-rista

26 · Dia da Vovó27 · Dia do Motociclista28 · Dia do Agricultor

JULHO

Preencha com aspalavras corretas

Page 8: Sala de Estar Junho 2012

Moda e estiloModa e estiloModa e estiloModa e estiloModa e estilo

CÂNCERDe 21 de junho a 20 de julho

Signo de água regido pelaLua, o que confere enormessensibilidade e criatividade einclina à vida familiar. São pornatureza indivíduos simpáticose bem humorados, mas aomesmo tempo introvertidos,tímidos e sonhadores: pare-cem estar sempre nas nuvens.Por serem muito sensíveis, po-dem magoar-se com facilida-de e seu estado de espíritopode oscilar. Reservados, ésempre difícil ajudá-los. Reti-ram-se para dentro de sua cas-ca, prudentemente, toda vezque sente negatividade ou de-sarmonia pairando no ar. Pre-ocupam-se profundamentecom o que os outros pensam aseu respeito.

Os cancerianos têm gran-de necessidade de proteger aspessoas de quem gostam. Pre-cisam se sentir necessários eter um refúgio tranquilo paraconseguirem segurança emo-cional. Possuem um carátercomplexo. Estão constante-mente ajudando os outros eenvolvendo-se em boas cau-sas, o que satisfaz seu enor-me desejo de serem úteis.Sentem-se atraídos por proble-mas sociais, trabalho voluntá-rio e qualquer atividade emprol dos menos favorecidos.São intuitivos, muito inteligen-tes, dotados de ótima memó-ria, prudentes, afetivos, dedi-cados e idealistas. Muito leaisàs amizades, costumam darmuita importância, especial-mente, aos "velhos amigos",aos quais costumam ser muitoapegados.

Possuem boa dose de diplo-macia e são mestres na arteda resistência passiva. Masquando magoados têm dificul-dade para colaborar com osoutros e podem se tornar ina-cessíveis. Na profissão, Cân-cer se destaca naquelas em queseu lado sonhador possa seraproveitado. Geralmente nãogostam que lhe digam como fa-zer as coisas e precisam reali-zar as tarefas por si mesmo.

A vida afetiva do canceria-no está vinculada à segurançae à confiança. Costumam serleais e estáveis. Romântico porexcelência, sentimental, gostada privacidade e dos pequenosmomentos passados na com-panhia de quem ama, apenassentindo o prazer da compa-nhia. Negativamente, podemser impacientes, irritadiços,manipuladores, egoístas, inse-guros, vulneráveis, conserva-dores, melancólicos e distan-tes.

Celebridades de Cân-cer: Antoine de Saint-Exupéry,Pablo Neruda, Machado de As-sis, Dalai Lama, Ernest He-mingway, Lair Ribeiro, NelsonGonçalves, Guimarães Rosa,Bóris Casoy, Raul Seixas, Al-ceu Valença, Ivo Pitanguy, AnaBotafogo, Meryl Streep, Gilber-to Gil, Marisa Monte, TomHanks, Harrison Ford, SamuelRosa, Robin Williams.

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MODA MASCULINAMuitos homens tendem a ficar sempre com o mesmo estilo ou

andam perdidos na moda sem saber o que vestir. Muitas vezes elesmantêm os hábitos que adquiriram ao longo da vida e continuam aaplicá-los a cada nova compra de roupa que fazem. Ter estilo pró-prio é uma coisa, ter medo de inovar o guarda-roupa e andar sem-pre com roupas parecidas é outro.

Tendências do Inverno 2012O guarda-roupa masculino deste inverno está repleto de opções

modernas e estilosas. A estação mais fria do ano vai trazer casacose blazers estruturados, além de calças com corte reto. Até os ternosganharam modelagens mais ajustadas. Nas estampas, o destaqueserá o xadrez, que traz elegância e ao mesmo tempo despojamentoao visual.

As cores para o inverno masculino estão entre os tons de mar-rom, os alaranjados e o preto.

A peça principal do inverno 2012 é de fato o blazer, que ora vemem composições mais casuais, como com a calça jeans, e ora maissociais, com calças de alfaiataria. Aparecem ainda o couro, os car-

digãs, as misturas de tecidos e as sobreposições.

Gola altaA constante presença de golas altas - estilo rolê - promete dar o

toque final no visual do homem sofisticado e charmoso. Modelosconfeccionados em tricô e com cores vivas como azul e laranjaquebram a neutralidade da estação.

SobreposiçõesSão excelentes opções para quem pretende atualizar as produ-

ções mais clássicas. A sobreposição de camisas, coletes, moletons,cashmeres, casacos e sobretudos é grande aliada dos homens queprocuram garantir a originalidade.

Visuais monocromáticosOs homens que adoram um estilo mais minimalista e muita

praticidade se sentirão super confortáveis em produçõesmonocromáticas, montadas com cores sóbrias e que, geralmente,dispensam uma coordenação muito elaborada.

Fonte: Chic[érrimo] Moda e etiqueta em novo regime, de Gloria Kalil

O INFERNO DA MODAPARA ELE:

n roupa transparenten roupa de tecidos que brilhamn colarinho pontudo sobre o paletó, estilo John Travolta

no filme Embalos de Sábado à Noiten camisa com mangas bufantesn camiseta do tipo regata (fora das academias)n bermuda de tecido com cinton meias brancas com roupa social

O CÉU DA MODAPARA ELE:

n tweeds em geral, inclusive as lãs xadrezesn ternos bem cortados e de bom tecidon o look blazer com jeansn gravatas listradasn suéter preto de gola altan jeans azul, o tradicional five-pocketsn calça cinza de flanela

O uso de uma só cor dispensacoordenações elaboradas

Sobretudo: imponência clássica de beleza

Tendências para o inverno 2012: blazersajustados, xadrezes e tons alaranjados

As sobreposiçõesgarantem a originalidade

O charme dos cachecóisusados de forma displicente