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S A ESistematizao daAssistncia de
Enfermagem
Enf. Flavia Zulin Fevereiro/2013
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DEFINIO
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A SAE uma ferramenta que favorece a melhora da
r!tica a""i"tencial com #a"e no conhecimento$ no
en"amento e na tomada de deci"%o cl&nica com o "uorte
de evid'ncia" cient&fica"$ o#tida" a artir da avalia(%o do"
dado" "u#)etivo" e o#)etivo" do indiv&duo$ da fam&lia e da
comunidade.* Bartira de Aguiar Roza
DEFINIO
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A globalizao e as polticas pblicas de sade tmgerado a necessidade de uma reorganizao daassistncia prestada aos pacientes;
Obteno e anlise de indicadores de sade quepermitam:
- a troca de inorma!es;- a a"aliao e o acompan#amento da qualidade dos
ser"ios prestados $ populao% A constante demanda das institui!es de sade para
ma&imizar recursos' diminuir custos e aumentar aqualidade da assistncia tm e&igido daenermagem o aprimoramento de suas ati"idades%
SAE: Por qe im!"ant#$"a%
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Sistematizar a assistncia ( apropriar-se de um m(todo de trabal#odenominado: Processo de Enfermagem;
)(todo sistemtico de prestao de cuidados #umanizados' que enoca aobteno de resultados dese*ados de uma maneira rent"el:
- Mtodo: *eito de desen"ol"er- Sistemtico: segue passos- Humanizados: respeita crenas' satisao de necessidades- Resultados: estabelecidos pelo con#ecimento- Rentvel: gera lucro
O +, ornece estrutura para a tomada de deciso durante a assistncia'tornando-a mais cientca e menos intuiti"a;
.ma teoria de enermagem ( implementada na prtica por meio dessem(todo cientco%
P&O'ESSO DE ENFE&(A)E(
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+onhecimento "o#re teoria" de enferma,em$ -E$
"emiolo,ia$ fi"iolo,ia$ atolo,ia$ ,erenciamento
oA""i"tir o aciente/ a fam&lia/ a comunidade
o#ter indicadore" de "ade a artir do" re,i"tro" em
rontu!riooAvaliar a qualidade da a""i"t'ncia re"tada
oen"urar a contri#ui(%o ara melhora do quadro do"
aciente"
P&O'ESSO DE ENFE&(A)E(
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*EO&IAS DE ENFE&(A)E(
Florence Nightingale (1820 1910) arma"a que aenermagem requeria con#ecimentos distintos daqueles damedicina;
/on#ecimento de enermagem direcionado $s pessoas' $scondi!es em que elas "i"iam e em como o ambiente poderiaatuar' positi"amente ou no' sobre a sade delas;
,ntretanto a enermagem assumiu uma orientao
prossional dirigida para o imediatismo' baseando-se ema!es prticas' de modo intuiti"o e no sistematizado;
/entralizao das a!es na doena e no no paciente:estagnao da prosso%
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0uerras mundiais' mo"imentos emininos de rei"indicao'desen"ol"imento das cincias e da educao' modica!essocio-econ1micas e polticas;
2uestionamento e re3e&o acerca da prtica deenermagem: condi!es menos ser"is para a prosso econscincia da necessidade de mel#or preparo dasenermeiras;
+ercebeu-se a necessidade de se desen"ol"er um corpoespecco e organizado de con#ecimentos sobre aprosso' diundindo-se a preocupao com o signicado daenermagem e com seu papel social%
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194: cuidado de enermagem enatizado como umprocesso interpessoal;
19!:
- assistncia #olstica' enoque do ser #umano;- sugeria-se que os diagn4sticos de enermagem de"eriam
ser dierentes dos diagn4sticos m(dicos;- 5ntensa busca de identidade prossional%
19": os modelos te4ricos oram elaborados pararetratar conceitos' descre"er' e&plicar' pre"er oen1meno e determinar o campo de domnio da prosso%
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6ou"e uma busca por respostas para quest!esacerca de:
- 2uem era o enermeiro7- 2uem era a pessoa-al"o do cuidado7- 2uais conceitos de"eriam orientar o modelo de
assistncia de enermagem7
- /omo poderiam tornar esses conceitos con#ecidospara os prossionais' de modo que pudessemguiar a prtica clnica mantendo a conson8nciacom as polticas das institui!es de sade7
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>eoria de Eoo )o#ana: necessidades em n"elpsicobiol4gico' psicossocial e psicoespiritual;
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Classificao das Necessidades Humanas Bsicas por Joo Mohana
Necessidades Psicobiolgicas Necessidades Psicossociais
i,ena(%o Se,uran(a$ amor$ li#erdade
idrata(%o$ nutri(%o$ elimina(%o +omunica(%o$ criatividade$ arendia,em
Sono e reou"o$ eerc&cio e atividade f&"ica Socia#ilidade$ recrea(%o$ laer
Seualidade$ a#ri,o E"a(o$ orienta(%o no temo e e"a(o
ec4nica cororal$ motilidade$ locomo(%o Aceita(%o$ autorrealia(%o$ autoe"tima
+uidado cororal -articia(%o
5nte,ridade cutaneomuco"a e f&"ica Autoima,em
6e,ula(%o7 trmica$ hormonal$ neurol8,ica$ hidro""alina$eletrol&tica$ imunol8,ica$ cre"cimento celular e va"cular
Aten(%o
-erce(%o7 olfat8ria$ vi"ual$ auditiva$ t!til$ ,u"tativa$doloro"a
Necessidades Psicoespirituais
reli,io"a ou teol8,ica$ tica ou de filo"ofia de vidaAm#iente e tera'utica
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A enfermagem como parte integrante da equipe
de sade implementa estados de equilbrio, previneestados de desequilbrio e os reverte em equilbriopela assistncia ao ser humano no atendimento desuas necessidades bsicas. Procura, portanto,sempre reconduzilo ! situa"#o de equilbrio
din$mico no tempo e espa"o.%=anda 6ortaB
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O uso das teorias de enermagem:
- Oerece estrutura e organizao ao con#ecimento deenermagem;
- +roporciona um meio sistemtico de coletar dados;- +romo"e a prtica racional e sistemtica;
- >orna a prtica direcionada por metas e resultados;
- Ietermina a nalidade da prtica de enermagem;
- +romo"e um cuidado coordenado e menosragmentado%
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ES'O+,A DE -(A *EO&IA
+ara escol#er uma teoria de enermagem para undamentar asua prtica o enermeiro precisa:
- /on#ecer a realidade do setor em que trabal#a;
- O perl dos enermeiros que trabal#am nessa unidade;- A clientela atendida neste ser"io;
- ,&emplo: enermeiro de +rograma da Jade da Kamlia +JKB'de"e utilizar uma teoria que conceitue
o Pessoa: indi"duo' amlia e ouHcomunidade;o #m$iente: comunidade em que essa pessoa "i"e;o Sa%de: diretrizes do +JK;o Enfermeiro: agente de promoo da sade%
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PO& .-E ES'O+,E& -(A*EO&IA%
L um alicerce estrutural para a implantao da JA,;
&ecreto lei 944"'(): deniu a elaborao da prescriode enermagem ati"idade pri"ati"a do enermeiro e
contribuiu para uma maior incorporao da JA,;
Resolu*+o ,!('-9 do ./0E preconiza que aassistncia de enermagem de"e ser sistematizadaimplantando-se o +rocesso de ,nermagem +,B;
/aso contrrio' a tendncia ( que o enermeiro continuerespaldando suas a!es no modelo biom(dico' o qualdireciona as a!es para o tratamento da doena%
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0oco do mdico2 A &ra. 'arcia tem dor e edema em todasas articula"(es. )iagn*stico+ artrite reumat*ide. ratamento+antiin-amat*rios.%
0oco da enfermagem:A &ra. 'arcia tem dor e edema emtodas as articula"(es, o que diculta a alimenta"#o e o vestirse./la mencionou a diculdade de sentirse valorizada, quando nemmesmo consegue alimentarse. 0elata estar deprimida pela faltaque sente dos dois netos menores. 1ecessitamos desenvolver um
plano para a2udla em sua dor, au3ilila a alimentarse e avestirse, a elaborar seus sentimentos de bai3a autoestima epara providenciar visita dos netos.%
PO& .-E ES'O+,E& -(A*EO&IA%
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IN/ES*I)AO
Anamnese' e&ame sico e e&ames laboratoriais; Obteno de um quadro do estado de sade do
indi"duo' da amlia e da comunidade;
5denticar as necessidades' os problemas' aspreocupa!es e as rea!es #umanas; A precis#o, a ecincia, a eccia e a seguran"a de
todas as outras etapas do processo deenfermagem, dependem de uma coleta de dados
dedignos, relevantes e abrangentes4
5ma investiga"#o imprecisa, vaga ou incompleta,coloca o paciente em risco para o cuidado inecaz,ineciente e inseguro.
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.oleta de dados2 3rocesso 3ermanente
6oc est de plant#o na 57 e o t8cnico de
enfermagem a 9o: comunica que o paciente ;00est taquicrdico, ?@bpm. 6oc vai at8 oleito, avalia o paciente e atribui a altera"#o !febre 9BC=:, diante disso voc orienta o t8cnico amedicar o paciente conforme a prescri"#o
m8dica. 5ma hora ap*s o t8cnico volta acomunicla9o: o mesmo problema+ pacientecontinua taquicrdico.
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- &ados diretos: coletados diretamente do paciente- &ados indiretos: obtidos por outras ontes como
amlia' pronturio' outros prossionais da equipe
multiprossional' resultado de e&ameslaboratoriais %%%- &ados o$etivos: o que ( obser""el' e&%: +A
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5nvestiga*+o com3leta: geralmente eita naadmisso' abarca todos os aspectos de umaestrutura in"estigati"a de enermagem' como os
99 padr!es uncionais 0ordonB;
5nvestiga*+o focalizada: concentra-se emdeterminado assunto ou preocupao' como dor'
sono ou padro respirat4rio%
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6alida*+o dos &ados2
- Nericao de que suas inorma!es so "erdadeiras e completas;- )ais de um indcio' maior a probabilidade de ser "erdadeiro; mais de
uma onte' maior a probabilidade de "eracidade;
- Nerique no"amente inorma!es e&tremamente anormais' ouncionamento do seu equipamento;
- +rocure atores que possam alterar a preciso;- +ea a outra pessoa para coletar os mesmos dados;- /ompare dados sub*eti"os e ob*eti"os;
- Nerique suas inerncias com o paciente;- /ompare suas impress!es com as de outros membros da equipe%
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#gru3amento do &ados2
- +ode ser eito de di"ersas maneiras de acordo
com sua nalidade;- 5denticar os diagn4sticos de enermagem:padr!es uncionais de sade de 0ordon;
- ,stabelecer prioridades: necessidades #umanas
de )asloD;- 5denticar os sinais e sintomas de poss"eisproblemas clnicos: modelo m(dico de sistemasorg8nicos%
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Padr7es 0uncionais de Sa%de 8ordon:
- +ercepo de sade C controle de sade;- +adr!es nutricionais e metab4licos;
- ,liminao;- Ati"idade e e&erccio;- /ogniti"o C percepti"o;- Jono C repouso;- Auto percepo C autoconceito;
- +apel C relacionamento;- Je&ualidade C reproduo;- ,nrentamento C toler8ncia ao estresse;- Nalor C crena%
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ecessidades Humanas 8Maslo:
+rioridade 9 - ecessidades
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Sistemas /rg>nicos
- Peregumentar
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.omunica*+o e Registro de &ados
- Iados signicati"os ou anormais de"em ser
registrados e comunicados;- Assegurar que outros membros da equipe
multiprossional ten#am con#ecimento dasituao do paciente;
- +romo"e continuidade da assistncia;- Sespaldo legal%
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9 relacionamento enfermeiro:aciente fundamental
ara o #om de"fecho do tra#alho;
9 +onhecimento" de "emiolo,ia e "emiotcnica;
9 enfermeiro deve lan(ar m%o de "eu" conhecimento" e
coletar o" dado" a artir de um referencial te8rico;
9 rofi""ional deve "e direcionar elo" conceito" da
teoria e realiar a anamne"e e o eame f&"ico ,uiado"
elo modelo conceitual.
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9 A S! uma metodolo,ia cient&fica de que o rofi""ional
enfermeiro di"
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9 6ealiar um dia,n8"tico rvio da" caracter&"tica" da unidade$
da" demanda" de aciente" e rofi""ionai" e do" ai"
de"emenhado" elo coro de enferma,em deve "er a rimeira
etaa ara a e"colha da teoria;
9 -ara que a SAE realmente ocorra$ torna:"e nece""!ria a
comunh%o entre o" conceito" do marco te8rico e a conduta do"
rofi""ionai" de enferma,em;
9 A "n#estigao >anamne"e e eame f&"ico? ode "er realiada
em cinco a""o"7 coleta$ #alidao$ agrupamento dos dados$
identificao de padr'es$ comunicaoe registro de dados.
&ES-(O