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Este é o livro que te vai mostrar todos os segredos e técnicas do jogador que faz as melhores jogadas do mundo, os golos mais espetaculares e as fintas mais inesperadas. Celebrando

o seu estatuto de melhor jogador do planeta, este álbum conta a sua história através de 85 magníficas fotografias.

Imprescindível para os verdadeiros fãs do melhor jogador da atualidade!

«Se Messi é o melhor do planeta, Ronaldo é o melhor do universo.»

José Mourinho

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livro no ecrã de

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ISBN: 978-989-707-278-9

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MAIS DE 85 FOTOGRAFIAS DO MAIOR GÉNIO DO FUTEBOL!

Ronaldo Fan Book_co-ed cover PT.indd 1 7/10/14 4:53 PM

Above: Caption

Below: Caption

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Dos primeiros anos na ilha da Madeira até se tornar uma superestrela em Madrid, a carreira de Cristiano Ronaldo resume-se a um incrível êxito futebolístico.

INTRODUÇÃO

Campeões UEFA e o Mundial de Clubes FIFA — e dele

ainda se pode esperar muito mais.

Já é o melhor marcador da seleção nacional de todos

os tempos, um batedor de recordes da Liga espanhola e

o vencedor de duas Bolas de Ouro, o prémio entregue

todos os anos ao melhor jogador.

Cristiano Ronaldo: O Mundo a Seus Pés! é uma cele-

bração do génio do avançado português e das suas es-

pantosas proezas. Começa pela infância na Madeira e

vai até à sua chegada ao Estádio Santiago Bernabéu, em

Madrid, incluindo o número louco de golos que foi mar-

cando pelo caminho.

Este livro espreita também para a vida de Ronaldo fora

do futebol, a sua família e fama, bem como para a ope-

ração cirúrgica que o ajudou a ultrapassar um problema

no coração quando era adolescente.

Não é preciso ser adepto do Manchester United ou do

Real Madrid para adorar o talento único de Ronaldo. Este

álbum consagra a excelência deste jogador su premo.

C ristiano Ronaldo é o futebolista mais famoso

do planeta e, graças às suas exibições e aos

recordes que bateu com a camisola verme-

lha do Manchester United e a branca do Real Madrid, é

agora olhado como o melhor jogador de sempre.

O mágico português é o supremo espetáculo futebo-

lístico e ninguém iguala o show explosivo que ele asse-

gura nos relvados. Ver Ronaldo jogar é um verdadeiro

curso de como destruir os adversários — e sempre com

estilo!

Adorado por milhões de fãs e temido por todas as equi-

pas que defronta, Ronaldo percorreu um longo caminho

desde que chegou, ainda rapazito, à sua primeira equipa

no Funchal. Foi aí que nasceu e iniciou a sua caminhada

até à fama e à fortuna. Foi uma ascenção notável e, pelo

meio, brilhou em todos os relvados onde jogou graças à

sua habilidade inacreditável.

A estrela do Real Madrid ganhou todos os principais

troféus em Inglaterra e Espanha, bem como a Liga dos

Em cima: Ronaldo mostra uma das suas

fintas caraterísticas que o tornaram numa

superestrela global.

Em baixo: Ninguém marcou mais golos

por Portugal do que o herói do Real Madrid.

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Em cima: Ronaldo mostra a Bola de Ouro 2013 de Melhor Jogador do Ano FIFA aos adeptos do Real Madrid, que o idolatram.

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R onaldo nasceu a 5 de fevereiro de 1985 na

ilha da Madeira. Foi batizado pelos progenito-

res como Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro

pois o pai, Dinis, era grande fã de um antigo ator de

Hollywood chamado Ronald Reagan. Quando Ronaldo

nasceu, Reagan era presidente dos EUA.

A família vivia na cidade do Funchal, na costa sul da

ilha. Dinis trabalhava como jardineiro para a câmara

municipal, enquanto a mãe Dolores era cozinheira. Não

eram ricos, mas a falta de dinheiro só ajudou a apro-

ximar mais Ronaldo às duas irmãs mais velhas, Elma

e Liliana Cátia, e ao irmão Hugo.

A estrela do Real Madrid era um aluno rebelde na escola! Longe da sala de aula, já era óbvio o seu talento muito especial.

OS PRIMEIROS ANOS

«Cresci com pouco», disse Ronaldo. «Éramos muito

pobres. Eu não tinha brinquedos nem prendas no Natal.

Dividia um quarto com o meu irmão e as minhas irmãs e

os meus pais dormiam na outra divisão. Era um espaço

pequeno mas não me importava. Sou mesmo muito pró-

ximo do meu irmão e das minhas irmãs e adorávamos

estar juntos. Para nós, era normal. Toda a gente à nossa

volta vivia da mesma forma e éramos felizes.»

Aos oito anos, Ronaldo entrou para a equipa infantil

do clube local, o Andorinha. Mas se os primeiros treina-

dores se espantavam com as suas qualidades, os profes-

sores na escola não eram tão impressionáveis. «Não era

estúpido, mas não estava interessado na escola», afir-

mou. «Fui expulso depois de atirar uma cadeira à pro-

fessora. Desrespeitou-me. Quando fiz 14 anos… naquela

altura, pensei que era capaz de ser suficientemente bom

para jogar semiprofissionalmente.»

A família concordou e decidiu que ele se devia concen-

trar no futebol e esquecer os estudos. Ronaldo estava

assim a caminho de se tornar o melhor futebolista do

mundo.Em cima: Ronaldo cresceu no seio de uma

família pobre mas desfrutou de uma infância

feliz na ilha da Madeira.

Em cima: O cartão de jogador de Ronaldo na

época 1994–95. Tinha nove anos, e já jogava

pelo Clube de Futebol Andorinha, no Funchal.

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Em baixo: Desde que assinou pelo Real Madrid, Ronaldo tornou-se o melhor jogador de futebol do mundo.

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R onaldo passou duas épocas no Andorinha mas

já era óbvio que o rapaz tinha um talento úni-

co. Por isso, trocou de clube em 1995, ingres-

sando no Nacional, também do Funchal. Tinha apenas

dez anos mas esta mudança teve um grande impacto na

sua carreira.

Na sua primeira época no Nacional, a equipa de sub-11

de Ronaldo ganhou o título e a palavra de que havia um

médio magrinho com uma habilidade incrível no conjun-

to alvinegro começou a espalhar-se. «As pessoas sabiam

que eu era um miúdo com talento», disse Ronaldo.

Os olheiros do Sporting, um dos clubes grandes, com

sede na capital portuguesa, ouviram falar dele e con-

vidaram-no para treinar três dias à experiência. Isto sig-

nificava deixar a Madeira e rumar ao continente, mas

Ronaldo estava determinado a aproveitar essa grande

oportunidade. Depois da experiência, o Sporting decidiu

oferecer-lhe um estágio.

Ronaldo continuou a impressionar a equipa técnica do

Sporting. Mas quando tinha 15 anos foi-lhe diagnosti-

cado um grave problema cardíaco e o clube decidiu que

ele precisava de ser operado para ficar bom.

O problema era o coração bater demasiado depressa,

mesmo quando não estava a correr. A mãe Dolores disse

então: «As pessoas que dirigiam o Sporting telefonaram-

-me e fui até ao continente, onde tive de assinar alguns

papéis para ele ser tratado no hospital. Estava preocu-

pada porque ele podia ter de desistir do futebol. Mas

o tratamento resultou e ao fim de alguns dias já estava

a treinar outra vez.»

Felizmente, Ronaldo recuperou totalmente e repre-

sentou Portugal no Campeonato da Europa de sub-17,

organizado pela Dinamarca em 2002, sendo titular nos

jogos da fase de grupos frente a França e Ucrânia. Quan-

do voltou ao seu clube, foi promovido à equipa B. O ado-

lescente estava quase na primeira equipa e uns meses

mais tarde deu o último passo para se tornar um sénior

a tempo inteiro.

O craque começou a dar nas vistas ainda em Portugal, apesar de ter apanhado um susto devido a um problema de saúde.

OS PASSOS SEGUINTES

Em cima: Desde os primeiros dias no Sporting,

Ronaldo sempre levou os alongamentos

pré-treino muito a sério.

Em baixo: Os adeptos do Sporting são grandes

entusiastas, sobretudo quando jogam em casa,

no Estádio José Alvalade.

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Em cima: Ronaldo está sempre concentrado,

mesmo durante os treinos, pois sabe que apenas

pode chegar longe se aperfeiçoar a sua técnica.

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Uns meses depois do seu 17.º aniversário, Ronaldo fez as manchetes com uma sensacional estreia a titular na liga portuguesa pelo Sporting Clube de Portugal.

A GRANDE OPORTUNIDADE

A pesar de toda a gente em Lisboa saber quão

talentoso era Cristiano Ronaldo, ele ainda

não era bem conhecido fora da capital por-

tuguesa. Mas tudo isso mudou em outubro de 2002,

quando o adolescente se estreou a titular na liga pelo

seu clube.

O técnico do Sporting, László Bölöni, decidiu que

Ronaldo estava pronto para atuar ao lado dos profis-

sionais e colocou-o a jogar frente ao Moreirense, num

jogo da Primeira Liga disputado em casa, no Estádio

José Alvalade.

Chegara a hora de Ronaldo mostrar ao mundo a sua

magia e o jogador de 17 anos não desiludiu. O Sporting

ganhou o jogo e Ronaldo marcou duas vezes.

O seu primeiro golo surgiu na primeira parte, depois

de ter recebido a bola dentro do meio-campo do Mo-

reirense e efetuado um sprint extraordinário. Evitou

um carrinho graças à sua velocidade e quando um se-

gundo defesa se aproximou fez uma bicicleta cruel que

deixou o envergonhado defesa para trás. O guarda-

-redes do Moreirense saiu da baliza mas Ronaldo não

entrou em pânico e desferiu um mortífero remate

rasteiro que só parou no fundo da baliza.

O segundo golo surgiu no tempo de compensação

da segunda parte. O Sporting ganhou um livre per-

to da bandeirola de canto e assim que a bola subiu

rumo à grande área, foi Ronaldo quem saltou acima

da defesa do Moreirense para cabecear certeiro e se-

lar a vitória por 3–0 da sua equipa.

Em cima: Cinco meses depois do seu 17.o

aniversário, Ronaldo jogou pelos seniores

em particulares de pré-época.

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Tinha nascido uma estrela. Todos os adeptos de fute-

bol portugueses ouviram falar do jovem madeirense e

a sua vida nunca mais foi a mesma.

Ronaldo jogou mais 24 partidas e apontou outro golo

pelo seu clube na Primeira Liga durante a época 2002–

-03, que o Sporting terminou na terceira posição da ta-

bela. Além disso, marcou mais duas vezes em três jo-

gos da Taça de Portugal. Subitamente, tornou-se o bem

mais valioso do futebol português e, embora não tivesse

noção disso, não passaria muito tempo até que um dos

maiores e mais famosos clubes do mundo fosse bater à

porta do Sporting para tentar contratar o adolescente.

Em cima: Um mês depois da estreia na primeira equipa do Sporting, Ronaldo mostrava as suas habilidades com a bola a Albertino e Joel, defesas do Marítimo.

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Ao fim de apenas uma época no Sporting, Ronaldo pôs-se a caminho de Old Trafford para jogar no poderoso Manchester United.

A CAMINHO DA EUROPA

D epois da incrível estreia de Ronaldo pelo Spor-

ting, não passou muito tempo até alguns dos

maiores clubes europeus começarem a deitar

o olho ao adolescente. Tanto Liverpool como Barcelona

estavam interessados e Ronaldo chegou a encontrar-se

no centro de treinos do Arsenal com o manager Arsène

Wenger para discutir a hipótese de se juntar aos Gunners.

A corrida pela sua contratação estava a aquecer mas

só podia haver um vencedor — o Manchester United.

O negócio ficou praticamente selado após um parti-

cular entre o Sporting e o United no verão de 2003 em

Lisboa. A partida foi marcada para celebrar a inauguração

do novo estádio do Sporting e Ronaldo foi o homem do

jogo, em que a sua equipa bateu os campeões da Premier

League por 3–1.

Em cima: Ronaldo afasta a bola de Nicky Butt no

verão de 2003; uma semana depois eram colegas

no Manchester United.

Em baixo: Ronaldo em ação no jogo da Liga dos Campeões UEFA de 2003, frente ao FC Porto.

Seis dias volvidos, o United contratou-o por 17,35 mi-

lhões de euros, entregando ao jovem de 18 anos a cami-

sola número sete utilizada por David Beckham na época

anterior. Sir Alex Ferguson, manager do Manchester Uni-

ted, admitiu que foi a excelente exibição no particular que

o convenceu de que Ronaldo se iria tornar uma estrela.

«É um futebolista extremamente talentoso, um avan-

çado que joga com os dois pés e pode atuar em qual-

quer posição lá na frente», disse Ferguson depois de o

negócio estar concluído. «Depois de termos defrontado

o Sporting na semana passada, os rapazes falavam dele

constantemente no balneário e no avião, no regresso

após o jogo, encorajaram-me a contratá-lo. Ficaram mes-

mo impressionados com ele. É um dos jovens jogadores

mais entusiasmantes que alguma vez vi.»

Foi o início de seis épocas brilhantes de Ronaldo em

Inglaterra, nas quais conquistou oito troféus, foi conside-

rado o melhor jogador europeu em 2008 e marcou mais

de 100 golos. Old Trafford venerava o seu avançado por-

tuguês e Ronaldo retribuiu o carinho dos adeptos, exi-

bindo-lhes um futebol mágico como nunca tinham visto.

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«É um futebolista extremamente talentoso, um avançado que joga com os dois pés e pode atuar em qualquer posição lá na frente.»

Em cima: Ronaldo celebra mais um golo pelo

United, ajudando a eliminar o FC Porto nos quartos-

-de-final da Liga dos Campeões UEFA 2008–09.

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