revista visão ampla 2ª edição

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visão ampla A sua revista Ampla para clientes corporativos ANO I • nº 2 • julho/2008 Excelência dos profissionais garante nosso crescimento

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Page 1: Revista Visão Ampla 2ª edição

visãoamplaA sua revista Ampla para clientes corporativos ANO I • nº 2 • julho/2008

Excelência dos

profissionais

garante nosso

crescimento

Page 2: Revista Visão Ampla 2ª edição

Para mais informações, converse com o seu executivo de contas ou ligue para a Ampla: 0800 28 02 375 ou 2613-7940.

A Ampla, além de instalar o equipamento, oferece

todo o suporte e treinamento necessários para que a

informação seja utilizada no diagnóstico de ajustes e

dimensionamentos para um consumo eficiente de

energia. E tudo isso com a garantia da sua

concessionária de energia.

Agora que você já conhece a força dos benefícios do

gerenciador de energia, solicite a sua instalação.

Gerenciador de energiaA solução que encontramos para ajudar você a controlar ainda melhor os seus gastos.

Medir, controlar e gerenciar todo o consumo de energia da sua

empresa gera uma grande economia com toda a segurança

para o seu negócio. E o gerenciador de energia, que a Ampla

coloca à sua disposição, é o equipamento ideal para isso.

Entre outras vantagens, este aparelho possibilita a extração

de relatórios históricos e comparativos de consumo,

demanda, fator de potência, fator de carga, tensão,

corrente e outros elementos importantes para auxiliar na

tomada de decisões.

Page 3: Revista Visão Ampla 2ª edição

Nosso compromisso com o de-

senvolvimento do Rio de Janeiro faz parte

do nosso dia-a-dia. A companhia, que dis-

tribui energia a 73% do Estado, está pron-

ta para atender ao aumento de demanda

que se descortina de forma rápida. Para

isso, os investimentos que realizaremos ao

longo deste ano são 28% maiores que os

realizados em 2007. São investimentos

destinados a projetos de construção de

novas subestações e linhas de transmissão,

essenciais para o crescimento econômico

das cidades que a companhia atende em

sua área de concessão.

Para 2009, estão previstos investi-

mentos no sistema elétrico pela Ampla da

ordem de R$ 42 milhões nos projetos de

demanda, com um investimento global

no sistema de aproximadamente R$ 134

milhões. A retomada do crescimento eco-

nômico do Estado do Rio e como a Ampla

vem se preparando para isso são tema da

reportagem de capa nesta edição.

Na seção Transmissão de energia

citamos alguns projetos em desenvolvi-

mento na área de Novos Negócios que

atendem os empreendimentos ergui-

dos em várias regiões que compõem o

cinturão dos grandes investimentos em

curso, como Macaé, em decorrência do

petróleo; e São João da Barra, com o ar-

rojado projeto do Porto do Açu, da MMX

Mineração e Metálicos (empresa do gru-

po EBX). O Porto do Açu será o centro

de escoamento da produção de miné-

rio de ferro do Sistema Integrado MMX

Minas-Rio.

A seção Transformador destaca

um dos projetos socioambientais da Am-

pla, o Ecoampla. Uma iniciativa inova-

Seções

4

5

7

8

11

13

15

Eletrizante

Transmissão de energia

Geração de resultado

Visão da capa

Fio condutor

Mais por menos

Transformador

Editorial

Decolando juntos

dora, lançada em março,

que consiste em trocar lixo

reciclável por bônus nas contas de

luz. Dois postos de coletas estão em

funcionamento e a previsão é de termos

seis até o fim do ano.

Estamos sempre atentos para co-

laborar com a preservação do meio am-

biente. Fazemos isso incansavelmente,

estimulando nossos clientes a incorpora-

rem hábitos simples ao dia-a-dia, capazes

de proporcionar o uso mais consciente da

energia e de outros recursos naturais por

meio de programas de eficiência ener-

gética. A seção Mais por Menos aborda

o tema. A Ampla entende que somente

dessa forma podemos ter uma prática

verdadeiramente sustentável, crescendo

com responsabilidade socioambiental

num planeta muito melhor para todos.

Cristián Fierro Presidente da Ampla

Expediente – Publicação trimestral da Ampla. Criação e produção: Casa do Cliente Comunicação 360 º e Marketing Ampla – Pryscila Civelli e Denise Monteiro – Conteúdo Novos Negócios: Márcio Araújo e Carlos Alberto Gregório – Colaboração: Comunicação Ampla – Janaina Villela; Casa do Cliente Comunicação 360 º – Regina Teixeira. Fotos: Ampla e Banco de imagens Casa do Cliente Comunicação 360º. Tiragem: 4 mil exemplares

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Page 4: Revista Visão Ampla 2ª edição

Eletrizante

Com a palavra, nossos especialistasEsta seção aborda as perguntas mais freqüentes dos clientes corporativos que buscam as soluções da Ampla. Voltamos

a pedir sua participação, enviando perguntas e sugestões para o e-mail publicado no fim da página ou contatando

diretamente nossos executivos de contas. Lembramos que sua participação é muito importante para nós. Afinal, a

proposta da Visão Ampla é ser mais um instrumento de comunicação entre a companhia e seus clientes corporativos.

A Ampla quer estar cada vez mais alinhada com você.

José VagnirExecutivo de clientes empresariais da regional noro-

este fluminense

Pergunta: Por que algumas vezes em minha conta co-

bra-se energia reativa?

Trata-se de uma cobrança a título de excedente, pelo

baixo fator de potência, determinada pela Agência Nacional

de Energia Elétrica (Aneel) de, no mínimo, 0,92. A energia

reativa é necessária para o funcionamento de alguns equipa-

mentos, mas, em excesso, é prejudicial para instalações do

cliente e rede elétrica. Para corrigir o fator de potência é ne-

cessário o uso de bancos de capacitores, que extingüem

o excedente. Isso gera mais economia para o cliente e

confiabilidade das instalações elétricas. Na região noro-

este do Estado do Rio, atendemos muitos casos deste

tipo e realizamos vários serviços de correção de fator de

potência. Para solicitar o serviço, entre em contato com

o seu executivo de contas.

Contatos para informações:

[email protected], tel.: (22) 3851-0732

Executivos de contas tiram dúvidas dos clientes

Leandro Viana PereiraExecutivo de clientes empresariais da regional serrana

Pergunta: Gostaria de entender melhor o meu tipo de fornecimento.

O fornecimento em média tensão (Grupo A) pode ser feito em quatro modalidades

tarifárias: convencional, com o pagamento de uma demanda; consumo mensal; pela tarifa ver-

de (THS), onde existe uma demanda e a cobrança da energia conforme o horário e a tarifa; e

tarifação azul, para clientes com características específicas. Há também a opção pela tarifação

Grupo B, conforme a potência instalada. Os clientes empresariais regionais têm dúvidas em

relação ao seu tipo de fornecimento. É importante que o primeiro contato do cliente seja com a

Ampla, para juntos elaborarmos uma solução completa que atenda 100% das suas necessidades.

Contatos: [email protected], tel.: (24) 2231-4272 ramal 209

Carlos Augusto SardinhaExecutivo de clientes empresariais

da regional norte-fluminense

Pergunta: Tive conhecimento, pela

revista Visão Ampla, de que a área

Ampla Negócios está com uma sé-

rie de produtos e serviços. Como

posso obter mais informações sobre

isso?

Ficamos satisfeitos em saber

que a informação sobre os nossos pro-

dutos foi obtida com a leitura da revista

Visão Ampla. Nossa meta com o lançamento da publicação

é ampliar o relacionamento com os clientes corporativos. A

filosofia da Ampla é desenvolver soluções sob medida e apro-

veitar cada contato com o cliente para apresentar as soluções

que aumentem a capacidade produtiva de sua empresa.

Contatos: [email protected], tel.: (22) 2772-2306

ramal 200

Perguntas e respostas

Envie sua pergunta para o e-mail [email protected]. Na próxima edição, esperamos poder esclarecer suas dúvidas.

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Page 5: Revista Visão Ampla 2ª edição

Entre as localidades con-

templadas com os aportes finan-

ceiros das indústrias está Macaé,

com investimentos milionários em

decorrência do petróleo. “Essa

é a região da nossa área de con-

cessão que apresenta maior taxa

de crescimento. Além de estar-

mos atentos à aceleração eco-

nômica, procuramos nos anteci-

par às demandas dos clientes”,

conta Motta.

Em Macaé, a Ampla está

expandindo a subestação Nossa

Senhora D’Ajuda, de 12,5 MVA

de potência, para 25 MVA, o que

beneficiará 56 mil pessoas. Ainda

como planejamento para a região,

a companhia destaca a construção

de um alimentador para aumento

de carga da unidade da Petrobras

em Cabiúnas. Em 2009, a Ampla

prevê a adequação de 25 quilô-

metros de linha de transmissão em

138 kV, também para atender à Pe-

trobras. Confira, a seguir, a entre-

vista com Albino Motta.

Visão Ampla – Como analisa

a participação da Ampla no desen-

volvimento do Estado do Rio?

Albino Motta – Estamos

confiantes no desenvolvimento

sustentável do Estado e buscamos

Visão Ampla – Além de

Macaé, Bom Jardim, Maricá e Ita-

boraí apresentam potencial econô-

mico. Que projetos são realizados

nessas regiões?

A. M. – Antecipando-se à ten-

dência de crescimento da região, a

Ampla expandiu a subestação de

Maricá de 30 MVA para 47 MVA,

melhorando a qualidade e a dispo-

nibilidade de energia para a região.

Em Itaboraí, desenvolvemos estu-

dos para a implantação do canteiro

de obras do Pólo Petroquímico e o

aumento de demanda do cliente

Cedae. No município de Bom Jar-

dim, estamos construindo uma su-

bestação em 138 kV e potência de

15 MVA, visando o atendimento

ao novo pólo industrial de Barra

Alegre.

Visão Ampla – A empresa

está mapeando novos nichos de

mercado?

A. M. – A Endesa, como gru-

po de energia, atua em diversos

segmentos, e essa visão está sen-

do ampliada para todas as suas

empresas. Com o Ampla Negócios

oferecemos soluções em eficiência

energética, buscando novas tecno-

logias e o desenvolvimento de par-

cerias que atendam às necessidades

dos clientes.

Na trilha dos grandes investimentos

Transmissão de energia

agregar valor aos nossos clientes

com soluções que viabilizem seus

investimentos. Entre os projetos,

destacamos a construção de 30

quilômetros de linha de transmis-

são em 34 mil volts, que suprirá a

subestação provisória para as obras

do Porto do Açu, em São João da

Barra, da MMX Mineração e Me-

tálicos (empresa do grupo EBX).

Estamos envolvidos com diversos

outros projetos importantes para o

crescimento do país.

Visão Ampla – Que esforços

a empresa vem fazendo para a me-

lhoria de seus serviços?

A. M. – Temos o Ampla Ne-

gócios, uma unidade voltada

para o atendimento de serviços

ao mercado. Ela conta com a

participação de executivos, en-

genheiros e técnicos que identifi-

cam as expectativas dos clientes,

prospectam a venda de serviços,

mantêm um relacionamento com

eles e prestam consultoria. Os

clientes ficam sabendo das ações

por meio de canais como: aten-

dimento, reportagens da revista

Visão Ampla, comunicação dos

serviços veiculada na conta de

energia, divulgação do portfólio

nas agências, sites de jornais e

da Ampla.

O potencial de desenvolvimento econômico na área de concessão da Ampla é mais do que satisfatório. Toda esse

vigor deve-se ao desenvolvimento das indústrias de petróleo, naval e mineração. “O que mais nos satisfaz é saber

que a Ampla participa da construção dos principais empreendimentos como provedora de soluções integradas”,

assinala o diretor técnico, Albino Motta (foto). Ele informa que os investimentos da companhia destinados a

projetos de construção de novas subestações e linhas de transmissão tiveram um aumento de 28% em relação ao

ano passado

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Page 6: Revista Visão Ampla 2ª edição

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Page 7: Revista Visão Ampla 2ª edição

O Grupo New Temper, fabricante de vidros temperados, está celebrando duas datas importantes: uma década de

fundação e o primeiro ano de sua unidade industrial de 15 mil m² em Rio das Ostras, no noroeste fluminense. Uma

subestação de 1.500 kVA e três transformadores de 500 kVA, instalados pela Ampla, formam o arsenal que dá suporte

ao bom funcionamento da nova unidade, erguida estrategicamente em uma região que se beneficia dos recursos dos

royalties do petróleo e dos investimentos que vêm sendo feitos na Zona Especial de Negócios (ZEN)

Dez anos de uma sólida parceria

Geração de resultado

Uma história de sucesso é resul-

tado de boas parcerias. Foi assim que a

New Temper construiu e vem mantendo

uma marca sólida no mercado. Os sócios

Fernando Pires do Vale e Ariston Morais

de Lacerda tiveram desde o início com-

prometimento e vontade de crescer. Mas

na sociedade dos dois um combustível fez

toda a diferença: a bela amizade construí-

da ao longo dos anos. A amizade aconte-

ceu em um encontro inusitado. Fernando

tinha um imóvel para vender em Bangu,

bairro do Rio de Janeiro, e Ariston procu-

rava uma casa para comprar. Fecharam

negócio e ali nascia uma amizade que

um pouco mais tarde se transformaria em

sociedade.

Cada um trouxe na bagagem

experiências diferentes. Ariston foi fun-

cionário de uma indústria gráfica, en-

quanto Fernando trabalhou desde os 12

anos com o pai, proprietário da Vidraçaria

Bangu, em Bangu. O primeiro endereço

comercial dos sócios foi em Vilar dos Te-

les, na Baixada Fluminense. Eles

alugaram um galpão nos

fundos de uma

igreja. Todas

as máqui-

nas eram de segunda mão e os funcioná-

rios, em sua maioria, vindos de uma fábri-

ca da região que acabava de fechar.

O segundo passo, o mais difícil,

foi montar uma rede de distribuidores.

“Quase ninguém queria ter o nome asso-

ciado a uma empresa da qual nunca tinha

ouvido falar. Mas tivemos também quem

acreditasse no nosso trabalho entre distri-

buidores, clientes e fornecedores”, lembra

Fernando. Com o crescimento, a indústria

se transferiu, em 2003, para uma área de

4.800 m² na Fazenda Botafogo, no Rio de

Janeiro, que produz vidros de segurança

para boxes de banheiro, portarias e outras

instalações.

A fábrica em Rio das Ostras é uma

aposta no crescimento da região. “Que-

remos sempre acompanhar o fluxo eco-

nômico”, diz Fernando, que comanda

junto com o sócio uma equipe de quase

200 funcionários nas duas unidades. A

clientela da New Temper soma 1.300

pontos-de-venda que comercializam os

produtos da marca.

Uma sintonia que faz diferença

Carlos Augusto Sardinha, exe-

cutivo de contas da Ampla no noroeste

fluminense, lembra que Ariston esteve

no escritório da companhia, em Macaé,

no ano passado, levando um pré-projeto

para instalação da indústria, inclusive

com as especificações da subestação de

1.500 kVA que foi construída. “Realizamos

toda a nova ligação e instalamos a subesta-

ção no prazo previsto”, destaca Sardinha.

“Já no primeiro encontro apre-

sentei ao Ariston o portfólio de soluções

integradas da Ampla. Ali imediatamente

vislumbrei uma boa oportunidade de fe-

char negócio com um excelente cliente”,

lembra Sardinha. Segundo ele, alguns fato-

res precisam estar em perfeita sintonia para

que o negócio se concretize e seja conside-

rado um exemplo de sucesso: agilidade no

atendimento, respeito ao prazo de entrega,

qualidade da solução vendida e a certeza

de ter atendido às expectativas do cliente.

“Estamos satisfeitos com o atendi-

mento desde o primeiro momento. Além

disso, conseguimos negociar prazo com a

Ampla, o que nos ajudou a ganhar fôlego

na nova unidade”, assinala Fernando.

A qualidade do atendimento

conferido a New Temper é resul-

tado da sinergia entre as áreas da

companhia. “A integração que há

hoje entre os colaboradores permi-

te o cumprimento dos cronogra-

mas. O apoio da área técnica, por

meio do pólo técnico de Macaé, e

a parceria do setor de novas liga-

ções foram indispensáveis ao bom

andamento do processo”, ressalta

Sardinha.

Fernando destaca a qualidade do atendimento da Ampla

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Page 8: Revista Visão Ampla 2ª edição

Bettencourt: produtos e serviços

que agreguem maior valor aos

negócios empresariais

Ampla marca presença na recuperação econômica do Estado do Rio

Visão da capa

Como um dos atores do processo de retomada

econômica do Estado do Rio de Janeiro, a Ampla

percebe os reflexos dessa aceleração no dia-a-

dia. Com uma política sustentável, a companhia

investe no desenvolvimento de soluções integradas

que agregam valor aos seus clientes corporativos

– grandes, médias e pequenas empresas –,

sempre atenta à preservação ambiental. Para isso

desenvolve, com empresas parceiras, projetos de

alta tecnologia com o objetivo de monitorar e

melhorar a distribuição de energia com soluções que

asseguram eficiência, qualidade e economia com o

seu uso. Os projetos também contemplam fontes

alternativas de energia como a solar, por exemplo

Os investimentos de vulto anun-

ciados para o Estado do Rio – segundo

maior pólo industrial do país, ancora-

do pelas indústrias de petróleo, naval e

petroquímica, estão tornando a região

um catalisador de novas iniciativas de

negócios. O grupo espanhol Endesa –

um dos dez maiores conglomerados de

energia do mundo – está bem atento a

todas as mudanças. No país, a corpora-

ção é representada pela Endesa Brasil,

controlador acionário da Ampla. “Essa

retomada de investimentos foi um dos

fatores que motivaram a constituição

da holding no país”, explica o diretor

financeiro, Luiz Carlos Bettencourt.

O crescimento econômico do

Estado do Rio foi tema de palestra re-

cente realizada na companhia durante

o evento que marcou o lançamen-

to da unidade Ampla Negócios, cuja

meta é desenvolver soluções sob me-

dida totalmente integradas, visando

aumentar a capacidade produtiva das

empresas. O palestrante foi o jornalista

e economista George Vidor, colunista

de O Globo e comentarista econômico

da Globo News (veja mais no boxe da

página ao lado).

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Page 9: Revista Visão Ampla 2ª edição

Convivência produtiva

Ocupando o 55º lugar entre os

maiores grupos no território brasilei-

ro em termos de receita bruta, a En-

desa vislumbra muitas possibilidades

de crescimento. Ele diz que a Ampla

vem trabalhando com a perspectiva

de crescimento do mercado desde

2004, quando passou pelo processo

de transformação com a mudança da

marca e o novo posicionamento com

o cliente, o mercado e o acionista.

Com a formação da Endesa

Brasil, o prédio da Ampla, em Niterói,

passou a abrigar também a holding,

estampando na fachada as duas mar-

cas. “Isso demonstra a confiança do

grupo Endesa no Estado do Rio e

pode ser considerado como marco

de melhorias, investimentos e maior

proximidade com o cliente e agentes

da sociedade”, resume Bettencourt.

Segundo ele, as empresas que

compõem o grupo Endesa entendem

que para manter-se em um mercado

competitivo é preciso ter diferencial,

além de cuidar simplesmente da ati-

vidade fim, desenvolvendo produtos

e serviços que agreguem maior valor

aos negócios empresariais. “Nesse

ponto, o planejamento estratégico

da Ampla está totalmente alinhado

ao da holding, pois é sustentado em

metas e indicadores. Trabalhamos

com a perspectiva de um mercado

cada vez mais maduro, exigente e

competitivo. Para essa avaliação, pe-

riodicamente fazemos estudos de ce-

nários”, explica.

No Brasil, a holding controla,

além da Ampla, a Companhia Ener-

gética do Ceará – Coelce; a usina hi-

drelétrica Centrais Elétricas Cachoeira

Dourada – Endesa Cachoeira; a Cen-

tral Geradora Termelétrica Fortaleza

– Endesa Fortaleza e a Companhia

de Interconexão Energética – Endesa

CIEN. O grupo tem 2.880 funcioná-

rios e 14.269 parceiros, sendo 49%

desse efetivo vinculados à Ampla.

Na opinião do diretor financei-

ro, a formação da holding traz várias

vantagens. “Temos áreas de apoio

integradas e diferentes culturas que

promovem a sinergia e a troca de

melhores práticas. Com isso podemos

importar e exportar idéias entre as

companhias.” Ele cita o exemplo de

um projeto socioambiental implanta-

do primeiro na Coelce, em 2007, e

desde março em pleno funcionamen-

to no Estado do Rio. Batizado de Eco-

ampla, o projeto consiste na troca de

lixo reciclável por bônus nas contas

de luz (leia mais sobre o projeto na

seção Transformador).

Bettencourt conta que a práti-

ca da sustentabilidade está incorpo-

rada às empresas do grupo. “São di-

retrizes com foco em quatro pilares:

Um motor que gira

Perspectivas da economia fluminense em um cenário de crescimento do Brasil.

Esse foi o tema da palestra do jornalista e economista George Vidor, que

falou para 200 executivos e diretores de empresas clientes da Am-

pla. Ele ressaltou que o Estado do Rio conseguiu dar a volta

por cima, atraindo novos empreendimentos. Também

citou a construção de plataformas de petróleo e

embarcações de apoio, iniciativas de grande

porte que dão sustentação às expectativas.

Lembrou ainda que a região é detentora

de 90% das reservas de petróleo e 50%

das reservas de gás natural. “São R$ 8

bilhões em royalties e participações

especiais”, ressaltou. O evento foi

o primeiro de outros já progra-

mados pela Ampla voltados ao

cliente corporativo. Os próxi-

mos vão acontecer em Macaé

e depois em Angra dos Reis.

Nunes (à esq.) assume

o cargo de líder de

processo de Serviços

Corporativos em

sintonia com o antigo

gestor, Celso Voto Akil

sociedade, colaboradores, clientes

e acionistas, criando uma cadeia de

valor. A constituição de uma holding

consolidou essa estratégia”, assinala.

Para o responsável pela área

por serviços corporativos na Dire-

toria Técnica, Júlio César Nunes, a

nova estratégia de atuação adotada

pelo grupo ancora mais solidez à

atuação da Ampla no Estado. Segun-

do Nunes, a companhia está sempre

prospectando novos mercados. Por

isso, mapeia não só a área de con-

cessão, mas os nichos potenciais, an-

tes mesmo de haver uma demanda

específica. “A intenção é sempre ser

proativo”, diz.

9

Page 10: Revista Visão Ampla 2ª edição

10

Page 11: Revista Visão Ampla 2ª edição

Fio condutor

de Souza, da empresa Eletrocidade, nos

apresentou ao José Vagnir (executivo de

contas de clientes empresariais da Am-

pla na região noroeste fluminense). Foi

a partir desse encontro que entendi me-

lhor a estrutura da Ampla.

Atendimento, o grande diferencial

A instalação elétrica foi concluída

em dois meses. Em junho de 2007, ou-

tra etapa finalizada: a Ampla entregava

uma subestação de 225 kVA. “Tanto o

término da instalação elétrica quanto a

construção da subestação aconteceram

dentro do prazo estipulado”, conta Tei-

xeira, que destaca o quanto a qualidade

do atendimento fez toda a diferença no

momento da negociação. O cumpri-

A história da Cooperativa Agro-

pecuária Vale do Itabapoana começou

em janeiro de 1948 com sua fundação

em Bom Jesus do Norte, no Espírito San-

to. O tempo passou, mas um projeto re-

cente da diretoria para abrir uma indús-

tria láctea em Bom Jesus do Itabapoana

– município da região noroeste do Rio de

Janeiro –, onde a Cavil já mantinha um

posto de resfriamento de leite, virou rea-

lidade. Foram aplicados R$ 3 milhões na

estruturação da unidade industrial.

Em setembro de 2006, as pare-

des da nova unidade começaram a ser

erguidas em um terreno de 15 mil m².

“Assim que iniciamos a elaboração do

projeto de instalação elétrica, o enge-

nheiro eletricista Wlademen Magalhães

Um sonho que

virou realidadeInaugurado em outubro do ano passado, o novo Complexo Industrial da

Cooperativa Agropecuária Vale do Itabapoana (Cavil), em Bom Jesus do

Itabapoana, está às vésperas de concluir a segunda etapa do seu processo de

expansão. Em julho, além da ativação das áreas de recepção e resfriamento do

leite, a unidade inicia a fabricação de laticínios. A Ampla é parceira da Cavil desde

o início da construção. A companhia projetou uma subestação de energia que

garante o funcionamento permanente dos equipamentos

mento da agenda garantiu ao cliente o

início das atividades exatamente na data

planejada, em outubro do ano passado.

A indústria ocupa um espaço de

quase 2 mil m² de área construída. O

processo de resfriamento do leite do

antigo posto já foi transferido para a

unidade, que em breve passará a ab-

sorver também todas as atividades da

matriz capixaba, que será desativada.

“Agora, estamos na fase final da mon-

tagem dos equipamentos para iniciar-

mos a fabricação de produtos lácteos.

Em julho começaremos a comercializar

os 20 produtos dos quais temos regis-

tro (queijo, manteiga, requeijão cre-

moso e em barra, iogurte, leite em sa-

quinho, bebida láctea, entre outros)”,

conta Teixeira.

Escoamento da produção A cooperativa tem 950 produ-

tores associados, sendo 25% deles no

Estado do Espírito Santo e 75% no Rio

de Janeiro. A área de abrangência com-

preende o sul do Espírito Santo, os mu-

nicípios de São José dos Calçados, Bom

Jesus do Norte, Apiacá e Mimoso do

Sul; e, no Estado do Rio, os municípios

de Bom Jesus do Itabapoana, Cam-

pos, Itaperuna, Natividade e Varre-Sai.

A cooperativa comercializa leite para

indústrias como Parmalat, Da Matta,

Nestlé e Chamego Bom, entre outras.

Cumprimento de prazos por parte da companhia garantiu o início das atividades da cooperativa na data planejada

Vagnir (à esq.) e Teixeira: cumprimento da agenda

1111

Page 12: Revista Visão Ampla 2ª edição
Page 13: Revista Visão Ampla 2ª edição

Consumo consciente nas empresas

Mais por menos

pamento que faz o mapeamento de

todo o processo produtivo da empre-

sa e fornece subsídios para uma ava-

liação técnica mais apurada. “Para a

Ampla, é importante que seus clientes

tenham competitividade e cresçam de

forma sustentável”, diz Gregório.

Avaliação técnicaSegundo ele, antes da adoção

de uma solução eficiente de energia é

preciso reunir informações sobre a ro-

tina produtiva da empresa. Isso pode

ser feito de forma mais abrangente

com o uso do gerenciador de energia.

“A avaliação técnica contempla a ve-

rificação de todo o processo produti-

vo, que inclui estudo de viabilidade e

substituição de motores, equipamen-

tos e lâmpadas. A conclusão do pro-

cesso pode ser a troca de equipamen-

tos e também a possibilidade de se

adotar uma fonte alternativa de ener-

gia para complementar determinado

processo”, explica Gregório.

As empresas brasileiras estão

cada vez mais conscientes da impor-

tância de se preservar o meio ambien-

te. Com isso, as fontes de energia lim-

pa passam a ser consideradas como

alternativa para garantir a sustentabi-

lidade dos negócios e a redução dos

custos com o pagamento da conta de

luz. Segundo Carlos Gregório, analista

da gerência de Grandes Clientes no

segmento Ampla Negócios, em um

mercado bastante competitivo a im-

plantação de um projeto de eficiên-

cia energética torna-se condição para

o sucesso de qualquer empresa. “E

pode significar redução nas despesas

em torno de 20% a 40%”, explica.

Uma das ações em eficiência

energética é o uso da luz solar como

fonte de energia complementar. Da-

qui para frente, projetos envolvendo a

fonte energética passam a compor o

portfólio da Ampla, em parceria com

a consultoria Sage. A empresa é es-

pecializada nas áreas de consultoria,

treinamento, eficiência energética e

gestão ambiental para os setores co-

mercial, industrial e de serviço.

Para descobrir mais rapida-

mente os gargalos que provocam o

desperdício, a Ampla está comerciali-

zando o gerenciador de energia, equi-

Projeto de eficiência

energética pode promover

redução em torno de

40% nas despesas

O in-

v e s t i m e n t o

financeiro na aqui-

sição de painéis solares,

por exemplo, tem prazo de

retorno em torno de 20 e 36 meses.

“O cliente só gasta uma vez com a

aquisição do equipamento”, explica

Pedro Paulo da Silva, diretor da Sage.

Segundo ele, os bons resultados em

gerenciamento energético são geral-

mente conquistados com ações que

exigem, antes de tudo, mudança

de atitude.

A energia solar é uma alter-

nativa viável em vários processos.

“Primeiramente é uma fonte limpa,

renovável e pode ser perfeitamen-

te utilizada na construção civil, em

clubes (para aquecimento de pis-

cinas) e hotéis”, indica Gregório.

“No aquecimento de água, a redu-

ção de custos pode chegar a 70%”,

estima Silva.

Segundo Silva, os setores varejista e de serviços despontam hoje como os novos

protagonistas do consumo de energia elétrica, à frente muitas vezes da indús-

tria. “Por utilizar mais energia no processo produtivo, o setor industrial sempre

foi visto como vilão na escala de consumo, mas isso vem mudando gradativa-

mente. Atualmente, várias ações ambientais estão sendo realizadas pelas indús-

trias com o intuito de promover o uso mais consciente da energia”, explica o

consultor.

Na relação de despesas, os itens que lideram o consumo são refrigeração e

climatização. “São os que mais pesam no orçamento de um shopping, por

exemplo. Podem representar até 60% do consumo de energia”, conta Silva.

Carlos Gregório

(à esq.) e Pedro Paulo

da Silva: parceria no

projeto de eficiência

energética

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Quem mais gasta com energia

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Ecoampla terá novos postos de coleta

Transformador

Coelce, um modelo de sucesso

O Ecoampla é inspirado no Ecoelce, programa socioambiental implantado em 2007

pela Companhia Energética do Ceará (Coelce), empresa também da holding En-

desa Brasil. “Devido ao sucesso do projeto, a Ampla resolveu lançá-lo e seguir as

mesmas diretrizes do modelo desenvolvido pela Coelce”, conta Maluly. Em um ano

o Ecoelce resultou em 21 postos de coleta fixos e 24 móveis. São 40.135 clientes

cadastrados e 2,2 mil toneladas de resíduos desde o início do projeto. A região da

Grande Fortaleza, quinta maior do país, gera aproximadamente 4 mil toneladas/dia

de resíduo urbano, com implicações e impactos negativos ao meio ambiente.

Sustentabilidade, geração de

renda e combate à ilegalidade. Com

base nesses três pilares foi estruturado o

projeto Ecoampla, iniciativa social e de

comprometimento ambiental inovado-

ra no Estado do Rio de Janeiro. O proje-

to consiste em trocar resíduos recicláveis

por bônus na fatura de energia elétrica.

“A previsão é de que até dezem-

bro o Ecoampla esteja funcionando em

outros três postos fixos de coleta (no

Centro de Niterói, em Magé e Petrópo-

lis) e também numa unidade móvel”,

anuncia Gabriel Maluly Neto (foto),

gestor de Inovação, Eficiência Energé-

tica, Pesquisa e Desenvolvimento da

companhia.

Hoje, participam do projeto 900

clientes ativos, fornecendo em torno de

20 toneladas mensais de material reci-

clável. Mas a meta é muito mais ambi-

ciosa. “Até o fim deste ano queremos

chegar a 30 mil pessoas cadastradas no

programa”, assinala Maluly. Ele infor-

ma, que além da instalação de postos, a

Ampla deseja promover um trabalho de

conscientização ambiental nas escolas

públicas de Niterói. O projeto já está em

fase de formatação.

Por um futuro sustentável

“As crianças serão os porta-vozes

do projeto junto às famílias e comuni-

dades. É desta forma que se desenvolve

a cultura da sustentabilidade,” informa

Maluly.

Outra forma de disseminar a

idéia é por meio de visitas às comunida-

des carentes, trabalho que já vem sendo

feito. “A partir dessas visitas podemos

mapear os futuros endereços de instala-

ção de postos de coleta”, conta.

Segundo Maluly, o Ecoampla faz

parte do compromisso socioambiental da

companhia de preservar o meio ambiente

e diminuir a inadimplência dos clientes no

pagamento das faturas. “O projeto tem

um viés social importante: faz com que

os consumidores mais carentes comecem

a ter consciência ambiental, participando

da coleta seletiva e, assim, descobrindo a

importância da reciclagem”, ressalta. “A

meta é estender o programa gradativa-

mente aos municípios que compõem a

área de concessão da Ampla no Estado

do Rio de Janeiro”, diz.

Como participar do projeto

O projeto é viabilizado por meio

de parcerias. A Ampla envia o material

recebido para empresas gerenciadoras

de resíduos, que destinam corretamente

o material para a indústria.

Para participar, o interessado

deve ir até um dos postos de coleta,

no Fonseca ou em Itaboraí, levando a

conta de luz e o CPF. Lá, preenche o

cadastro e retira o cartão personaliza-

do. Ao entregar o lixo, o resíduo será

pesado e o participante receberá o

desconto na fatura mensal de energia

elétrica. O cliente pode realizar quan-

tas trocas quiser ao longo do mês.

Todo o material reciclável deve ser se-

parado por categoria (papel, plástico,

metal etc.). De acordo com o peso

será definido o desconto correspon-

dente na fatura mensal. Os postos de

coleta funcionam de segunda a sába-

do, das 8h às 16h.

Lançado em março, com foco nos clientes residenciais e comerciais ligados em baixa tensão (Grupo B), o

projeto socioambiental Ecoampla já conta com dois postos de coleta de resíduos recicláveis: um em

Apolo II, Itaboraí, e outro no Jardim Botânico (Horto), em Niterói. A previsão da Ampla é estender o proje-

to aos clientes do Grupo A, ou seja, aqueles atendidos pela rede de média tensão. Hoje, algumas empresas

participam do projeto indiretamente, fazendo doações de resíduos recicláveis a famílias carentes

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