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Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE6

Carlos BittencourtDiretor de redação

Novembro de 2013. Itajaí vive, a partir do penúltimo mês do ano, um novo começo de era.

Começo que não está representado apenas na mudança da mais tradicio-nal festa do município, a Marejada, do primaveril outubro para o caloren-to novembro. Não. O novo tempo ba-seia-se em conquistas que a cidade e toda sua população vêm alcançando lentamente, com pequenas mudan-ças de mentalidade, trabalho árduo e coragem para propor quebras de pa-radigma na organização de grandes eventos, que muitos achavam não ser coisa para Itajaí. Erraram. Itajaí pode e sabe fazer grandes eventos, festas dignas das maiores competições náu-ticas do mundo.

Festas e regatas que aportaram por aqui muito em função da compe-tência que algumas pessoas tiveram para atrair investimentos, agregar parceiros, unir forças. No reboque de tanto verbo, toda a comunidade se envolveu com a dita e propaga-da retomada da vocação náutica de Itajaí, que pôde ser percebida já em abril de 2012, quando os veleiros e os tripulantes da Volvo Ocean Race coloriram e encantaram a todos que lotaram o Centreventos, a Vila da Re-gata e os molhes do canal da barra. Foram quase três semanas de muita intensidade aquelas vividas por todos itajaienses, naquele mês que ficou marcado em muitos.

Pois a suspeita daqueles dias, confirmou-se. Itajaí encantou o mun-do da vela, especialmente os respon-sáveis por organizar as provas mais importantes do planeta. Depois da Volvo, o que se ouvia pelo costado do Rio Itajaí-Açu, invariavelmente, era o questionamento sobre quando tería-mos novamente uma regata interna-cional na cidade. E não demorou. Na verdade, ainda em 2012, soube-se que outra prova tradicional da vela mundial, a Regata Transat Jacques Vabre, originária da França, também teria como destino esse porto localiza-do ao Sul do Brasil. Mas aí, engana-se quem pensa que a festa será só uma regata. A festa será uma aventura. E que aventura.

Aventura Pelos Mares do Mun-do, esse é o nome completo do que novembro reserva para você, leitor. Do Atlântico ao Mediterrâneo. É assim que a Marejada reformulou a sua tra-jetória, para inovar e levar seus con-vidados a bordo de uma viagem de aventura pelo mundo. Uma viagem que tem música, gastronomia, espor-te, lazer, negócios, entretenimento e diversão. Uma viagem que transita por diferentes países e culturas, mos-trando o melhor de cada uma delas e, óbvio, dando um destaque especial para o lado mais bonito dos anfitriões da festa, o povo de Itajaí: gente de alma hospitaleira, sorriso fácil, simpli-cidade cativante.

Bem vindos a mais especial das aventuras

EDITORIAL

DiretorCarlos Bittencourt [email protected]

Jornalista responsávelLeonardo Thomé – DRT SC 04607 [email protected]

DiagramaçãoSolange Alves [email protected]

Contato ComercialSônia Bittencourt 47 8405.9681Rose de Souza 47 3348.3040

ImpressãoImpressul Indústria Gráfica - 20 mil exemplares

Elogios, críticas ou sugestõ[email protected]

Foto de Capa: Shutterstock

www.revistaregata.com.br

A Revista Regata Jacques Vabre circula durante a realização do evento, na Vila da Regata, e também nos municípios de toda a região da Amfri.

ANO 2 EDIÇÃO Nº 2

NOVEMBRO 2013

Contato: Rua Jorge Matos, 15, Centro, Itajaí | Santa Catarina | CEP 88302-13047 3344.8600 | 3348.3040

Pierrick Contin

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ÍNDICE

10COMEÇOU AFESTA 14O QUE É AJACQUES VABRE?16

20BARCOS CAROS E VELOZES

ITAJAÍ DAS REGATAS 34

PONTOS TURÍSTICOS DE ITAJAÍ 40

RICA E DIVERSIFICADA: EIS A GASTRONOMIA DE ITAJAÍ E REGIÃO 50

FESTIVAL DE MÚSICA DE ITAJAÍ:A MÚSICA COMO EXPRESSÃO

ARTÍSTICA DA CIDADE56

28

3

24

7 REVISTA REGATA JACQUES VABRE

O SUCESSO DEUMA PUXOU A OUTRA

DIVERSIDADE DE BARCOS A CAMINHO DO BRASIL

Jean-marie liot

HOMENS AO MAR!

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE

O sucesso da Volvo Ocean Race despertou Itajaí para

sua vocação náutica. A partir do evento, em 2012, a ci-

dade ficou conhecida internacionalmente pela excelência

na organização da regata, pelo calor humano do público

e por ser um lugar cheio de belezas naturais. Tanto é que

os suecos da Volvo já marcaram seu retorno ao município

em 2015 e, antes disso, a prestigiada e tradicional Regata

Transat Jacques Vabre, originária da França, aporta em

Itajaí neste mês de novembro.

E para recepcionar velejadores, turistas, imprensa e

toda a comunidade local, Itajaí inovou e apresenta uma

repaginação da sua tradicional festa Marejada que passou

a ser denominada “AVENTURA PELOS MARES DO MUN-

DO”. Valendo-se de uma apurada técnica cenográfica, essa

aventura remete todos os participantes a uma viagem ao

redor do mundo sem que seja necessário sair de Itajaí.

O tema escolhido é “Do Atlântico ao Mediterrâneo”

levando o visitante a percorrer o Brasil, França, Portugal,

Espanha e Itália, através da gastronomia. São cinco atra-

ções principais:

O SUCESSO DE

UMA PUXOU A OUTRA

Da Suécia para a França com chegada em Itajaí

10

Marejada:

Este é o novo layout da Vila da Regata, que concentra os

eventos programados.

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE

No dia 07 de novembro de 2013, uma quinta-feira, após vários dias de ampla programação

festiva ao redor da bacia Paul Vatine, em Le Havre, na França, 44 veleiros soltaram suas amarras e partiram em direção à América, mais especificamen-te Itajaí, em Santa Catarina. Da França para o Brasil. Uma regata unindo o mu-nicípio à cidade francesa de Havre, o que consolida a retomada da atividade

náutica em Itajaí, que no passado teve grande destaque.

O local de realização da regata é o Centro Comercial Portuário (Vila da Regata), onde ocorreu a etapa brasileira da Volvo Ocean Race em 2012, o Cen-treventos Itajaí e também parte da área do Saco da Fazenda, local que abriga-rá o Complexo Náutico e Ambiental de Itajaí, a popular Marina do Saco da Fa-zenda.

COMEÇOU A

FESTARegata Transat Jacques Vabre chega a Itajaí na sua 11ª edição

14

A festa da largada já é tradição na cidade francesa Le Havre

Jean Marie Liot / D

PPI

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE16

A cidade de Le Havre, na França, é sempre o ponto de partida da regata Jacques Vabre

Para a temporada 2013, as equipes estão divididas em modelos de barcos diferentes uns dos outros, mas todos com tecnologia a bordo para atravessar o oceano com segurança

Jean Marie Liot / D

PPI

Realizada a cada dois anos, a Regata Transat Jacques Vabre festeja sua 11ª edição em 2013 sabendo man-ter seu objetivo e sendo fiel aos princípios que tinha

quando foi criada:

porto de partida único; ter como destino um país produtor de café; Manter o princípio da regata em duplas, uma vez que uma corrida com apenas dois competidores por embarcação representa duas vezes mais competência para levar o barco a 100% de sua capacidade.

O trajeto é feito em tiro único, saindo sempre de Le Havre – primeira e principal cidade importadora de café na França -, em direção a algum ponto produtor de café na América. O ponto de chegada é alterado ao longo dos anos, passando por cidades como Cartagena, na Colômbia, Salva-dor, no Brasil e Puerto Limon, na Costa Rica.

Esta edição conta com 44 embarcações distribuídas nas classes 40, 50, 60 e 70 pés. A regata tem um percurso de 5.395 milhas náuticas (10 mil quilômetros). Os primei-ros veleiros devem aportar em Itajaí a partir do dia 22 de novembro.

?O QUE É A JACQUES VABRE

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE18

A Regata Transat Jacques Vabre é uma regata que re-

faz a rota do café, muito usada na comercialização

do “ouro verde” durante o século 19. Le Havre é o

porto líder de importação de café, e por sua importância

no comércio do produto, o apelido da cidade é “portal para

o oceano”. A rota, da Europa para a América e vice-versa,

era muito usada por comerciantes e produtores de café

durante o século 19.

A primeira edição aconteceu em 1993, numa regata

em que os velejadores foram solitariamente do Havre à

Cartagena, na Colômbia. Em 1995 a disputa passou a ser

em duplas. Desde sua criação, 147 tripulações participa-

ram da Jacques Vabre. O recorde de participação ocorreu

em 2007, com 60 barcos, sendo 30 da Classe 40. O

recorde absoluto da competição é de Franck Cammas e

Franck Proffit (Groupama 2), em 2005 – no trajeto de Le

Havre a Salvador – com 11dias 23h 10min 41s, com a

velocidade média de 13,51 nós.

A história e os valores da Regata Transat Jacques Vabre permeiam a vida náutica em toda sua plenitude

A HISTÓRIA E OS VALORES

Lloyd Images

Divulgação

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE

A Jacques Vabre é a prova mais

veloz de travessia à vela do

mundo, sempre atravessando

o Oceano Atlântico. Para isso é preci-

so o que de melhor e mais moderno

exista no mundo náutico. Os barcos

que disputam a Regata Transatlântica

Jacques Vabre são de última geração

tecnológica, implicam em grandes

investimentos (alguns podem custar

aproximadamente U$ 3 milhões), e

são de alta performance, pois atin-

gem velocidade superior a 30 nós ou

55,56 km/h (a maioria das lanchas

tem velocidade média de 25 nós ou

37,04 km/h).

20

BARCOS CAROS E VELOZES

O fato de os competidores guiarem o veleiro em duplas torna a disputa

ainda mais emocionante

A Regata Transat Jacques Vabre é uma festa inesquecível em Itajaí

Pierrick Contin

Lloyd Images

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE22

As classes dos veleiros da Jacques Vabre

A IMOCA (International Monohull Open Class Association): 18m de comprimento, foi criada em 1991 para amadores de volta ao mundo, desejosos de estabelecer regras para os monocascos inscritos na corrida “Vendée Globe”. Com o passar dos anos, esses veleiros de 60 pés se tornaram máquinas rápidas e sofisticadas.

CLASSE MULTI50: 15m de comprimento, 15m de largura. A aposta inicial era criar uma categoria de multicascos próxima dos trimarãs

da grande época dos 60 pés, num preço razoável. Mas também, agrupar numa mesma categoria multicascos, atendendo às mesmas

medidas de jauge, sejam eles catamarãs ou trimarãs.

CLASS40: Uma categoria “pro-am”, monocasco de 12m de comprimento e 4m de largura. Os competidores dessa classe vêm de todos os horizontes e de todas as nacionalidades. Essa mistura de diferentes culturas faz o charme da classe, na qual a briga pode ser por alguns segundos, mas com a preservação da cordialidade entre os membros. Para eles, a Transat Jacques Vabre leva uma semana a mais, mas o prazer de estar no mar é maior.

MOD70: Com 21m de comprimento e 17m de largura, esse tipo de embarcação tornar-se-á a referência em termo de multicasco oceânico.

Ele atende a novas exigências de modernidade e de desempenho, como também confiabilidade,

segurança e longevidade.

Lloyd Images

Jean-marie liot

Jean-marie liot

Page 23: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

23

Estamos iniciando a temporada de verão e junto vem as transformações em nossos lares.

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de uma paixão pela arte de construir entra em sua

casa para te ajudar com essas mudanças, que com

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE

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DIVERSIDADE DE BARCOS A CAMINHO DO BRASIL

A Transat Jacques Vabre é um dos maiores eventos náuticos do mundo e reúne os principais velejadores europeus da vela oceânica. Em duplas, os aventureiros das classes IMOCA, 40, MOD 70 e Multi 50 terão mais de 15 dias de aventura até Santa Catarina. As 44 embarcações partiram da pequena cidade francesa

em meio a uma festa que envolveu o público e a mídia de um país apaixonado pela vela.

REVISTA REGATA JACQUES VABRE24

Para a temporada 2013, as equipes estão di-

vididas em modelos de barcos diferentes uns

dos outros, mas todos com tecnologia a bordo

para atravessar o oceano com segurança. Alguns mo-

delos, como o Safran, foram idealizados para regatas

com apenas uma pessoa por barco.

“É um barco para velejar em solitário e sem es-

calas, por isso toda a adaptação a bordo é pensada

para atender o velejador. São equipamentos, como

GPS e rádios, por exemplo, além de comandos es-

peciais. Em duas pessoas o trabalho fica um pouco

mais otimizado”, disse Loic Lingois, chefe da equipe

do Safran, barco que disputará o título da Jacques

Vabre na classe IMOCA, conhecida por ter veleiros

sofisticados e rápidos de 60 pés.

Já os trimarãs (barco com três cascos) da classe

MOD 70, como Edmond de Rothschild, são planeja-

dos para ter alto desempenho e velocidade, atingindo

até 40 nós ou 74 quilômetro por hora. Os catamarãs

(dois cascos), como o Maître Jacques, da Multi 50,

andam um pouco mais lentos (25 nós), mas são ide-

ais para uma travessia desse porte.

“A área interna do veleiro é grande para duas

pessoas, mas somos obrigados a revezar em turnos

de duas horas em condições normais de vento. Por

isso há pouco tempo para relaxar. Além desse pe-

queno ‘conforto’, temos a disposição cartas náuticas

e a telefonia via satélite que nos mantêm em ação

Os barcos da Jacques Vabre estão divididos em quatro formatos que podem ser de 40, 50, 60 e 70 pés

Jean-Marie Liot

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE26

durante os 18 dias previstos

para chegar no Brasil”, expli-

cou Loic Fequet, do Maître

Jacques, que vai para Itajaí a

bordo do veleiro de 50 pés.

Para edição 2013, os

44 veleiros resultam em 88

velejadores europeus, oriun-

dos de países como França,

Alemanha, Espanha, Irlanda

e Inglaterra. Batizada de ‘A

Rota do Café’, a regata pelo

Atlântico é uma travessia

muito comum entre os eu-

ropeus, que desde o desco-

brimento da América e suas

colônias, cruzam o oceano

regularmente.

As equipes e os veleja-

dores fizeram em Le Havre,

no apagar das luzes de outu-

bro, os últimos ajustes antes

da largada. Enquanto isso, na

Vila da Regata francesa, aber-

ta ao público desde o dia 26

de outubro, atrações como

oficinas de leitura e recicla-

gem fizeram enorme sucesso

entre os visitantes. O estande

com distribuição gratuita de

café da marca Jacques Va-

bre também foi destaque nas

docas da Bacia de Paul Va-

tine. Vale lembrar que a Vila

da Regata em Itajaí também

tem dezenas de atrações aos

visitantes, indo desde a mú-

sica até a gastronomia, com

um pedaço de cada canto do

mundo na cidade.

Pierrick Contin

Page 27: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

27

Os homens são a maioria na dis-

puta da Transat Jacques Vabre

2013, mas as mulheres marcam

presença na travessia de quase 10 mil qui-

lômetros entre as cidades de Le Havre, na

França, e Itajaí, no Brasil. O evento conta

com a participação de cinco velejadoras:

Hannah Jenner (Inglaterra), Miranda Mer-

ron (Inglaterra), Catherine Pourre (França),

Stephanie Alran (França) e Michelle Zwa-

german (Austrália). Coincidentemente, as

navegadoras estão em barcos da Classe

40, os primeiros que largaram rumo a Ita-

jaí.

Perguntada sobre o que sente antes

de uma aventura desse naipe, Michelle

Zwagerman resumiu: “Estou sentindo uma

mistura de excitação e medo”. A velejadora

australiana do barco Coix du Sur espera

superar esse temor inicial logo nas primei-

ras horas no Atlântico, com ventos acima

da média.

A inglesa Rob Windsor do 11th Hour

Racing vai mais além e quer ser campeã

da Classe 40. “Quero fazer uma regata rá-

pida e tranquila. A Transat Jacques Vabre é

o SuperBowl da vela”. A também britânica

Miranda Merron participa da sua quarta

edição da Transat Jacques Vabre. “É uma

regata top e quero me divertir mais uma

vez. A Classe 40 é uma família, mas a dis-

puta na água será interessante”.

Os primeiros barcos a partir para o

Brasil foram os 26 times da Classe 40,

seguidos pelos 10 da categoria IMOCA

e pelos seis da Multi50. Os trimarãs da

MOD70, que são mais rápidos, foram os

últimos a sair de Le Havre. A travessia en-

tre a França e o sul do Brasil é de 5.400

milhas náuticas ou 10 mil quilômetros.

MULHERES ENCARAM PRA VALER A TRANSAT JACQUES VABRE 2013

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

Page 28: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

REVISTA REGATA JACQUES VABRE28

HOMENS AO MAR!A travessia de cerca de 10 mil quilômetros da cidade france-

sa Le Havre até Itajaí é uma grande aventura, que exige

dos competidores grande coragem, habilidade e competên-

cia para enfrentar os desafios dos mares, do clima e da resistência

da própria embarcação. Veja nas páginas seguintes algumas fotos

que mostram como esses homens e mulheres que participam des-

ta aventura vivem e convivem durante a viagem.

Jeremy Bidon

Pierrick Contin

Will Lyons

Jeremy Bidon

Pierrick Contin

Christophe Launay/Macif

Page 29: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

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Christophe Launay/Macif

B.STICHELBAU

T/PRBJean M

arie Liot / DPPI

B.STICHELBAU

T/PRB

Jean Marie Liot / D

PPI

Lloyd Images

Pierrick Contin

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

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30

B.STICHELBAU

T/PRB

B.STICHELBAU

T/PRBJean M

arie Liot / DPPI

Pierrick Contin

Pierrick Contin

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE32

B.STICHELBAUT/PRB

Pierrick Contin

Pierrick Contin

Pierrick Contin

Pierrick Contin

Jean Marie Liot / D

PPI

Christophe Launay/Macif

Christophe Launay/Macif

Page 33: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí
Page 34: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

REVISTA REGATA JACQUES VABRE34

O rio e o mar são a essência de Itajaí, cidade que tem no binômio sua

razão de ser e existir. Ao firmar-se como potência econômica, turística

e náutica de Santa Catarina, Itajaí se prepara agora para voos mais

altos, tendo como parâmetro para isso outras cidades ao redor do mundo que

ITAJAÍ DAS REGATAS

É no estreito canal do Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu, que passam os navios cargueiros dos terminais portuários

O Saco da Fazenda é o lugar de pescadores, velejadores, da futura Marina, do nascer do sol, de uma cidade que respira náutica

Ronaldo S

ilva Júnior

É pela água que chegam e saem as riquezas que movimentam a economia de Itajaí e de Santa Catarina

Tito Lys Tavares de Souza

Page 35: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

35

se transformaram em sinônimo de lugares

voltados aos esportes e à vida na água.

Pois essa é a Itajaí do Complexo Portuário,

da economia robusta, das regatas interna-

cionais, da avenida que margeia o rio e

será um centro de atrações voltadas para

atividades náuticas. Itajaí é tudo isso e

muito mais, afinal, basta caminhar pelas

ruas arborizadas do município para en-

tender que dificilmente outra cidade cata-

rinense é tão bem resolvida de vida, com

pessoas simpáticas e alegres, que vibram

por viver num lugar ao mesmo tempo belo

e promissor no que se refere ao seu futuro

e de seus moradores.

Nelson R

obledo

Jonnes David

Flores. Por todos os cantos de Itajaí, o visitante ou morador se depara com o colorido da vida, seja nas flores, na água, na gastronomia

Nelson R

obledo

Nelson R

obledo

É pela água que chegam e saem as riquezas que movimentam a economia de Itajaí e de Santa Catarina

Ronaldo S

ilva Júnior

Divulgação Volvo O

cean Race

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

Page 36: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

REVISTA REGATA JACQUES VABRE36

A cidade do Havre organiza a par-tida da Transat Jacques Vabre há 20 anos, sendo um exemplo

de como os europeus em geral, e os franceses, especificamente, apreciam as travessias oceânicas há séculos. “Trata-se de um evento indescritível para nossa cidade, que há muitos anos pode se orgulhar do título de cidade náutica. Os habitantes do Havre e o público em torno da regata são cada vez mais numerosos e demonstram cada vez mais o seu apego pela Tran-sat”, diz o prefeito do Havre e deputado de Seine-Maritime, Edouard Philippe.

Philippe garante que em 2013 a cidade francesa não mediu esforços para que os 20 anos da Jacques Vabre sejam inesquecíveis. Posição adotada

KNOW-HOW “Quando os franceses da

Jacques Vabre e o público do mundo

todo chegar a Itajaí, e ver o brilhantismo

de nossa festa, eu não tenho dúvida

que será o nosso cartão

de visitas para muitas

outras regatas e eventos

grandiosos.”Amílcar

Gazaniga

Itajaí é privilegiada por ter um espaço em que abriga a Vila da Regata, o Centreventos e, em breve, o

Complexo Náutico e Esportivo do Saco da Fazenda

Page 37: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

37

também por Itajaí, que espera con-solidar sua vocação náutica.

Amílcar Gazaniga, um dos homens na linha de frente da or-ganização da regata em terras tupiniquins, aposta que turistas, moradores e competidores terão a oportunidade de vivenciar uma festa surpreendente que não fica-rá em nada atrás da elogiadíssima organização da Volvo Ocean Race em 2012. “Quando os franceses da Jacques Vabre e o público do mundo todo chegar a Itajaí, e ver o brilhantismo de nossa festa, eu não tenho dúvida que será o nosso cartão de visitas para muitas outras regatas e eventos grandiosos. Eu

acredito”, avisa Amílcar.

“Trata-se de um evento indescritível para nossa cidade, que há muitos anos pode se orgulhar do título de cidade náutica”. Prefeito do Havre e deputado de Seine-Maritime, Edouard Philippe

Só uma cidade náutica, como é Le Havre, pode se orgulhar de imagens como a da foto

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

Page 38: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

REVISTA REGATA JACQUES VABRE38

Impulsionada pela atividade portuária, Itajaí teve o

maior índice de crescimento do Produto Interno Bru-

to (PIB) de 2009 para 2010, ano dos últimos dados

disponíveis. Localizada na foz do Rio Itajaí, o município

tem uma população fixa de aproximadamente 190 mil

habitantes, de acordo com números do IBGE.

O PIB de Itajaí cresceu 39,9% no período desta-

cado acima, passando de R$ 10,88 bilhões para R$

15,23 bilhões. Analisando a realidade de Itajaí, o mu-

nicípio tem o segundo maior PIB de Santa Catarina

e PIB per capita de R$ 63.170,75 (IBGE 2009). A

taxa de desemprego da cidade é a mais baixa de San-

ta Catarina, de 1,08 (IBGE 2010), enquanto a média

estadual é de 7,9. Itajaí é 56ª cidade do Brasil com

melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

(IDH-M). Entre 2000 e 2010, o IDH-M de Itajaí pas-

sou de 0,688 para 0,795, uma taxa de crescimento de

15,55%.

ECONOMIA FORTE

Nelson R

obledo

Page 39: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

39

Nelson R

obledo

Nelson R

obledoN

elson Robledo

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

Page 40: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

REVISTA REGATA JACQUES VABRE40

PONTOS TURÍSTICOS DE ITAJAÍ

Inaugurado em 1918, o Mercado Público passou por um in-cêndio em 1936, quando precisou ser parcialmente reconstruído. O novo edifício ganhou características do estilo art déco simplificado, que aparece nas colunas e nas linhas retas do prédio. A construção é tom-bada pelo patrimônio histórico mu-nicipal desde 1998, e pelo patrimô-nio histórico estadual, desde 2001. Em 2011, o prédio foi fechado para uma ampla obra de restauração, que se estendeu por quase dois anos. No dia 15 de junho deste ano, no aniversário da cidade, o Mercado Público municipal foi reaberto, com novos bares, restaurantes e lojas.

Ao lado do Mercado Público fica o Mercado do Peixe, onde são comercializados os mais variados tipos de peixes e frutos do mar. Entre os 38 boxes pode-se encontrar além de peixes, verduras, condimentos, flores, produtos coloniais, artesanatos, souvenir da cidade, entre outros. Nos sábados acontecem shows musicais. Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira das 7h às 18h e sábado das 7h às 15h.

Bem vindo a terra do sol e marDas praias e belas sereiasDa brisa suave e fagueira

Que envolvem as brancas areias.

“ “

Mercado público

Mercado do Peixe - Centro de Abastecimento Paulo Bauer

Page 41: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

41

Grandiosa e imponente, é

o maior monumento artístico e cul-

tural da cidade. Iniciada no ano de

1940 pelo vigário Pe. José Locks,

segundo o projeto do arquiteto ale-

mão Simão Gramlich, construtor de

inúmeras igrejas catarinenses, só foi

inaugurada 15 anos depois do início

de sua construção. Sua arquitetura

soma elementos românticos e neo-

góticos e seu interior tem belíssimas

pinturas dos artistas italianos Emílio

Sessa e Aldo Locateli.

Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento

O próprio edifício do Palá-cio Marcos Konder é considerado a principal peça do Museu Histórico de Itajaí. Sua arquitetura de linhas art-nouveaue a sua conservação encan-tam pela beleza da construção. Man-tido pela Fundação Genésio Miranda Lins, responsável pela preservação da memória cultural de Itajaí, o pré-dio edificado em 1925 para abrigar a sede da Prefeitura Municipal, que ali funcionou até 1972, já abrigou tam-bém os três poderes, executivo, legis-lativo e judiciário, ao mesmo tempo. E desde 1982 o Palácio abriga o Museu Histórico da cidade.

Palácio Marcos Konder – Museu Histórico

Nelson R

obledo

Nelson Robledo

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

Page 42: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

REVISTA REGATA JACQUES VABRE42

Impossível falar de Itajaí sem mencionar esses dois bairros

praianos que são verdadeiros cartões de visita da cidade. A Brava,

com seus bares, restaurantes, clubes e muito agito, é a preferida

de jovens de todo o Brasil. Já Cabeçudas, um tradicional reduto de

políticos e empresários catarinenses, se caracteriza por ser um lugar

tranquilo e aprazível, sendo o ponto de partida para a Rua Francis-

co Evaristo Canziani, que margeia outras praias de Itajaí.

Cabeçudas e Praia Brava

Teatro Municipal de Itajaí

No dia 11 de junho de 2004 foi inaugurado o Teatro Municipal de Itajaí. Após dez anos de espera, desde o início de sua construção, a população itajaiense pôde ter maior acesso à cultura, às artes cênicas e a um lugar próprio, bonito e arrojado para a exibição e apresentação de artistas dos mais variados lugares do mundo.

Nelson R

obledo

Nelson R

obledo

Page 43: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

43

Esta é a rua com

maior diversidade e varie-

dade no comércio, um dos

mais tradicionais pontos de

compras de Itajaí. Ao lon-

go do calçadão encontra-se

lojas de móveis, roupas,

eletroeletrônicos, sapatos,

equipamentos musicais, bi-

juterias e outras opções.

Rua Hercílio Luz

Molhes da Barra

Construídos a partir de 1900, tive-ram suas obras concluídas em 1930, tendo como alicerce as pedras retiradas do Morro da Cruz, do desmonte do Morro da Atalaia (os molhes do Sul), e do material do Morro das Pedreiras, em Navegantes (os molhes do Norte). Foram os Molhes da Barra que fixa-ram o canal de acesso ao porto permitindo a atracagem dos navios, tornando segura a navegação no canal marítimo entre Itajaí e Navegantes. Dois faróis situados na ponta dos molhes mar adentro, sinalizam a entra-da do canal, lugar do encontro entre o Rio Itajaí-Açu e o Oceano Atlântico.

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

Jonnes David

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE46

Desde a passagem da Volvo Ocean

Race por Itajaí o município tra-

balha com a premissa de que os

eventos por aqui realizados devem aten-

der a rigorosos critérios de sustentabilida-

de ambiental. Assim a “Aventura Pelos

Mares do Mundo” é prioritariamente um

evento ecológico, que se desenvolve em

torno de ações que valorizam a educa-

ção ambiental e adotam medidas eficazes

para reduzir e compensar a sua pegada

de carbono.

O desafio de realizar um evento nos

melhores moldes de sustentabilidade am-

biental não é considerado, apenas, como

mais uma etapa, mas sim como uma

oportunidade de mostrar a todos que po-

demos aliar sustentabilidade com desen-

volvimento econômico.

ITAJAÍ NA ONDA DA SUSTENTABILIDADE

Um Evento Verde, Compromisso com Nosso Planeta

Page 47: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

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Na parada de Itajaí da Volvo Ocean Race,

toneladas de lixo do Rio Itajaí-Açu foram recolhidas por voluntários

Assim como foi na Volvo Ocean Race, na Jacques Vabre as

crianças também recebem dicas de sustentabilidade e cuidado

com o meio ambiente

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

Divulgação Volvo O

cean Race

Divulgação Volvo O

cean Race

Page 48: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

REVISTA REGATA JACQUES VABRE48

Envolver a comunidade e principalmente as crianças

em idade escolar é uma estratégia abrangente que

apresenta importantes resultados de longo prazo, as-

sim o programa de sustentabilidade lançou em junho o con-

curso “Escola Mais Sustentável de Itajaí”, uma competição

que premiou as escolas que realizaram as melhores ações

voltadas à sustentabilidade do meio ambiente e que foram,

de fato, implantadas e incorporadas ao cotidiano escolar.

Durante o evento da “Aventura pelos Mares do Mundo”,

estão sendo realizados mutirões de limpeza de praias e rios,

plantio de mudas em áreas degradadas, regata ecológica,

utilização de copos ecológicos, segregação e reciclagem dos

resíduos gerados, ecopontos de coleta de pilhas, baterias, e

óleo vegetal usado. Todas essas atrações estão expostas no

Caminho da Sustentabilidade, um local destinado para os

estandes e ações de cunho ambiental, onde são realizadas

visitas de escolas guiadas por educadores ambientais, ex-

posição de soluções sustentáveis, teatros e oficinas com as

crianças e alunos das escolas visitantes.

PRINCIPAIS AÇÕESO Programa de Sustentabilidade está voltado para o cotidiano das pessoas e utiliza ações simples

e práticas para demonstrar como as pequenas atitudes podem fazer grandes diferenças. Assim, na própria Vila da Aventura, os visitantes poderão vivenciar:

• A separação e reciclagem dos resíduos sólidos;

• O consumo consciente de água e energia elétrica; e

• Como é feita a quantificação das emissões de CO2.

Page 49: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

49 REVISTA REGATA JACQUES VABRE

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Com o tema “Do Atlântico ao Mediterrâneo” o festival gastronômico apresenta nesta edição as culinárias do Brasil, da França, de Portugal, da Espanha e da Itália.

RICA E DIVERSIFICADA: EIS A GASTRONOMIA DE ITAJAÍ E REGIÃO

Por estar incrustada no

Litoral Norte de Santa

Catarina, Itajaí, obvia-

mente, tem os pratos à base de

frutos do mar como carro chefe

da gastronomia local. Peixes dos

mais variados tipos e espécies,

camarões de todos os tamanhos,

o bacalhau português, a lula, o

siri, a sardinha, enfim, em toda

a região os alimentos vindos do

mar são apreciados e até cultua-

dos, especialmente nos melhores

restaurantes litorâneos – que não

são poucos.

Por falar em restaurantes,

são eles que transformam uma

gastronomia tão caracterizada

pelo mar em algo mais universal.

Da diversidade de opções que

praias como Cabeçudas e Brava,

e as avenidas Beira-Rio, em Itajaí,

e Atlântica, em Balneário Cambo-

riú, apresentam, há espaço de

sobra para a cozinha brasileira,

francesa, portuguesa, espanhola

e italiana.

Entretanto, falando gastro-

nomicamente de Itajaí e região

como um todo, não é apenas a

culinária dos cinco países repre-

sentados na Aventura Pelos Mares

do Mundo que se destaca, uma

vez que além das delícias citadas

é possível encontrar o bom e ve-

lho churrasco uruguaio, os leves

e saudáveis sushis japoneses, os

saborosos e picantes tacos mexi-

canos, a indefectível e tradicional

batata recheada alemã, entre ou-

tras preciosidades gastronômicas

internacionais.

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE52

Serão cinco grandes pavilhões:

Boteco Brasileiro: Cafés, batatas recheadas,

espetinhos, sardinha frita, frutos do mar, açaí e

outras variedades.

Bistrô Francês: Macarons, siri

panne, crêpes e demais opções.

Tapas

Espanholas:

Paella, pratos

à base de

peixe e frutos

do mar com

especiarias.

Cantina Italiana: Pastas e molhos diversos, geleias,

temperos e sorvetes tipicamente italianos.

Tasca Portuguesa: Doces

portugueses, pratos à base de

bacalhau e iguarias açorianas.

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Polvo, viera, camarão rosa e lula servidos com fettuccine, tomate cereja e aspargos aromatizados com tomilho e manjericão fresco são a base do Seafood Pasta, prato assinado pelo chef Denis

Ceratti Pernanchini, do restaurante Number Seven, de Balneário Cam-boriú. É um prato leve como a estação exige, descreve o chef, com sabores apurados e elementos marcantes, características da cozinha “fusion food” que agrada aos paladares mais exigentes.

Localizado em Balneário Camboriú, de frente para o mar, o Num-ber Seven tem um espaço aconchegante, com varanda coberta, deck e espelho d’água projetado pela arquiteta Luíne Ardigó. A carta de vinhos com cerca de 200 rótulos de várias partes do mundo, traz espumantes, vinhos brancos, roses e tintos.

Seafood Pasta tem o sabor do Verão

Horários: Almoço “Noon Time” – Aos sábados, domingos e feriados

a partir das 11h30Jantar “Wine & Dine”– de terças a sábados, a partir das 19h30

Telefones 47 | 3361.0057 e 9717.7775 | www.numberseven.com.brEstacionamento com Vallet às sextas e sábados

Siga-nos no Instagram @restaurantenumbersevenFacebook: https://www.facebook.com/number.seven.1420

Conhecido pelo alto padrão dos serviços oferecidos nas suas 9 casas, onde estão sempre em evidência atri-butos como o ótimo atendimento, as variedades do cardápio e a sofisticação dos pratos servidos, entre outros pon-tos positivos que aos poucos fazem do restaurante referência em alta gastro-nomia.

É principalmente nesta época do ano, onde uma alimentação mais leve e balanceada é a mais pedida entre as pessoas, que você encontra no Sapore os melhores pratos de frutos do mar.

Um excelente exemplo é o Com-binado de Lagosta e Camarão, uma es-pecialidade à parte, marca registrada de um restaurante que leva o status de primeira classe, e que exibe na cozinha Chefs de exímia qualidade. Um prato

primordial que parece ser preparado com toda atenção e carinho, combi-nando sabores, legumes e molhos es-peciais, que juntos prometem uma das melhores refeições das nossas vidas. E o que ele promete, ele cumpre.

E para quem aprecia uma boa culinária, pratos inovadores e trata-mento diferenciado, além é claro, da-queles que já são fãs de frutos do mar, vale lembrar que o Sapore Speciale reserva para os fins de semana, mais precisamente sábados e domingos no horário do almoço, o Festival da La-gosta – somente na unidade anexa ao Hotel Mercure, Balneário Camboriú - , um imperdível evento que reúne vários dos pratos mais saborosos que pode-mos encontrar no fundo do mar. Vale a pene conferir.

Restaurante Sapore Speciale é destaque gastronômico no estado de Santa Catarina

Informe Publicitário

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Page 56: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

REVISTA REGATA JACQUES VABRE56

Durante o 16º Festival

de Música de Itajaí

estão sendo realizadas

várias oficinas tradicionalmen-

te oferecidas a estudantes e

professores de música de todo

o Brasil e América do Sul. Para-

lelamente aos shows nacionais

e as oficinas de Música Instru-

mental, vários eventos ocorrem

durante os dias que a cidade

se transforma ao som de ins-

trumentos e vozes.

Em 2013, além das ati-

vidades que já ocorreram nos

anos anteriores, o evento agre-

ga um momento de reflexão te-

órica. Um ciclo de palestras so-

bre a Música Popular Brasileira,

onde professores, intelectuais e

pensadores que discutem em

seus trabalhos a música produ-

zida em nosso país.

A MÚSICA COMO EXPRESSÃO ARTÍSTICA DA CIDADE

CALENDÁRIO DOS SHOWS:

LenineDia 16 (sábado) às 20h30Local: Palco da Festival de Música

Tantinho da MangueiraDia 17 (domingo) às 20h30

Local: Palco Brasil

Edu KriegerDia 18 (segunda-feira) às 20h30Local: Palco Brasil

Renato BorghettiDia 19 (terça-feira) às 20h30Local: Palco Brasil

Sururu na RodaDia 20 (quarta-feira) às 20h30

Local: Palco Brasil

CéuDia 21 (quinta-feira) às 20h30Local: Palco Brasil

MonoblocoDia 22 (sexta-feira) às 20h30

Local: Palco Festival de Música

Tito Lys e Trio ManaríDia 23 (sabado) às 20h30

Local: Palco Brasil

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www.grupoconasscon.com.br

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE58

Com o objetivo de demonstrar a pujança da econo-

mia catarinense, a Aventura pelos Mares do Mun-

do abre espaço para a WORLD BUSINESS SHOW.

Mais do que uma exposição de produtos a feira é uma

amostra das potencialidades econômicas do Estado de

Santa Catarina para o mercado nacional e internacional.

A WORLD BUSINESS SHOW apresenta de forma

multissetorial os pilares de desenvolvimento econômico

do estado de Santa Catarina nos segmentos: náutico, tu-

rismo, lazer, entretenimento, pesca, portuário e constru-

ção civil com oportunidades de venda direta ao consu-

midor.

A WORLD BUSINESS SHOW é a porta de entrada

da Vila da Aventura e está instalada dentro do pavilhão do

centro de eventos de Itajaí por onde, espera-se, passarão

mais de 300.000 pessoas que visitarão os estandes e

terão oportunidade de realizar excelentes negócios.

Além da área de exposição, a feira conta com um

espaço especificamente destinado a realização de en-

contros e seminários catalizadores de negócios visando

o desenvolvimento da rede de relacionamento entre os

expositores e os clientes potenciais.

WORLD BUSINESS SHOWA FEIRA MULTISSETORIAL DE NEGÓCIOS

Com o objetivo de demonstrar a pujança da economia catarinense, a Aventura pelos Mares do Mundo abre espaço para a WORLD BUSINESS SHOW

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE60

A Expedição Oriente é a terceira viagem de volta ao mundo da Família Schur-mann. Desta vez, eles partem para um

desafio inédito: retraçar a rota dos chineses que, segundo uma teoria, teriam descoberto a América antes de Cristóvão Colombo.

O atraso na construção do veleiro Kat, que será tripulado pela Família Schurmann rumo à Expedição Oriente, fez com que os navegadores adiassem a partida do dia 1º de dezembro para 16 de fevereiro de 2014. Segundo nota divulgada pela assessoria dos navegadores, “em virtude de reforços pon-tuais de engenharia necessários na constru-ção do veleiro, o cronograma de execução da

obra teve que ser alterado. Tendo a segurança como princípio inerente às suas expedições e a necessidade de realizar provas em alto mar, a Família Schurmann decidiu transferir a data de saída da Expedição”.

No entanto, toda a programação em terra alusiva a Expedição Oriente será man-tida, no período de 16 de novembro a 1º de dezembro de 2013, durante a realização da Aventura pelos Mares do Mundo.

A nova rota da Família Schurmann•16 de fevereiro de 2014 – Família

Schurmann parte de Itajaí, Santa Catarina,

EXPEDIÇÃO ORIENTE

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rumo ao mundo! Em seu caminho... Punta Del Este, no Uruguai Mar

Del Plata, na Argentina. Puerto Desea-do, na Argentina. Ushuaia, na Argentina, com navegação pelo interior dos fiordes. Antártica. Puerto Willians, no Chile. Puerto Montt, no Chile, com navegação nos canais chilenos, passando pelas cidades de Puerto Chacabuco e Chiloé. Ilha de Páscoa, no Chile. Ilha Pitcairn, territó-rio britânico vizinho da Polinésia France-sa. Tahiti, passando por alguns atóis de Tuamotus, na Polinésia Francesa. Ilha Moorea, na Polinésia Francesa. Ilha de Huahine e Tahaa, na Polinésia Francesa. Ilha de Bora Bora, na Polinésia Francesa. Ilha de Mopelia, na Polinésia Francesa. Ilha de Rarotonga, nas Ilhas Cook. América Samoa, na Polinésia. Western Samoa, na Polinésia. Vavau, nas Ilhas de Tonga. Suva–Fiji, passando pelas Ilhas Monothaki e Yarol. Opua, na Baía das Ilhas, na Nova Zelândia. Auckland, na Nova Zelândia. Brisbane, na Austrália.

Alotau, na Papua Nova Guiné, com paradas

na grande barreira de Corais da Austrália. Ilha de Guam, colônia norte-americana localizada na Micronésia, com passagem pelas ilhas New Ireland, New Hanover e Mussau. Saipan, nas Ilhas Marianas, colônia norte-americana localizada na Mi-cronésia. Okinawa, no Japão. Shan-gai, na China, com navegação pelo Grande Canal. Cidade-Estado Hong Kong. Ho Chi Minh, no Vietnã, com paradas em duas ilhas. Natuna Island, na Indonésia. Singkwang na Ilha de Borneo, na Indoné-sia. Singapura. Jacarta, na Indonésia. Ilhas Chagos, território britânico locali-zado no Oceano Índico. Atol Cargados & Carajos, a 250 milhas da Ilha Maurício. Ilha Maurício, no Oceano Índico. Ilha Reunião, no Oceano Índico. Tonalaro, em Madagascar. Port Elisabeth, na África do Sul. CapeTown, na África do Sul. Ilha Santa Helena, no Oceano Atlântico.

• Fevereiro de 2015 – Família Schur-mann chega em Itajaí, a bordo de seu ve-leiro Kat, concluindo com sucesso a Expe-dição Oriente.

61 REVISTA REGATA JACQUES VABRE

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE62

ECONOMIA PORTUÁRIAITAJAÍ E NAVEGANTES

As cidades que abrigam o Complexo Portuário do Itajaí

Duas cidades relativamente pequenas que têm uma economia de

gente grande. Impulsionadas pela atividade portuária, Navegantes e

Itajaí tiveram os maiores índices de crescimento do Produto Interno

Bruto (PIB) de 2009 para 2010. Localizados na foz do Rio Itajaí-Açu, os

dois municípios têm uma população fixa de 248.314 habitantes – 62.187

habitantes e 186.127 habitantes (IBGE 2010), respectivamente.

Page 63: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

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Calado atual do complexo

O Complexo Portuário do

Itajaí opera com 14,5 metros de

profundidade no canal externo e

14 metros no canal interno e

bacia de evolução.

Capacidade de movimentação

(carga geral e contêineres)

2,0 milhões de TEUs/ano.

Números do Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu

A eficiência operacional da Portonave é o principal atrativo para armadores e clientes

A exportação e importação. Tudo passa pelos berços operados pela APMT em Itajaí

Número de berços de atracação

11 berços, sendo quatro no Porto

Público e APM Terminals Itajaí,

três na Portonave e quatro

nos demais terminais instalados

a montante.

Tipos de navios que operam

(tamanho, capacidade)

Navios full containers com 300

metros de comprimento e 48

metros de boca e com 304 de

comprimento com 40 de boca.

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

Page 64: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

REVISTA REGATA JACQUES VABRE64

As obras de construção do Complexo Náutico e Ambiental da Marina do Saco da Fazen-da seguem de acordo com o cronograma

preestabelecido. A primeira parte da implantação

da Marina compreende obras de dragagem e de aterro hidráulico que já estão sendo feitas.

De acordo com informações do diretor técni-co do Porto de Itajaí, engenheiro André Pimentel,

BEM VINDA OBRAS DA MARINA DO SACO DA

FAZENDA SEGUEM NO CRONOGRAMA

A Marina, ou Porto Esportivo, como denominam os responsáveis pelo projeto,

irá alavancar a vida náutica de Itajaí.

Nessa área, ficará o

Complexo Náutico e

Esportivo do Saco da Fazenda,

em Itajaí

Page 65: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

65

a contenção do aterro está sendo realizada diretamente pela empresa Viseu, através da utilização de “enrocamento” – dispositivo amortece-dor formado por estrutura executada em pedra, destinado à proteção de taludes e canais.

Segundo Pimentel, trabalham atualmente na obra duas dragas de sucção bombeando areia para o aterro – que será a parte seca da marina – aumentando a profundidade na área molhada para a cota de 4 metros de profundidade. Outras dragas, tipo autotransportadora, em conjunto com dragas de sucção e de recalque, estão depositando material nos bota-foras marítimos já utilizados na dragagem de manu-tenção do porto.

Por questão de segurança, a área em obra foi cercada temporaria-mente para evitar acidentes e acesso de pessoas não autorizadas.

Detalhes do projeto da MarinaO porto esportivo é uma sociedade de propósito específico de-

corrente do consórcio vencedor da licitação, o KL Viseu, de Joinville, formado pelas empresas Karlos Gabriel Lemos ME. e a Construtora Viseu Ltda.

No total serão investidos R$ 38,5 milhões na Baía Afonso Wippel, em uma área disponível de 10,33 mil m² em terra e 120,9 mil m² de espelho d´água. São ainda mais 12,39 mil m² para aterro hidráulico. Os valores investidos serão empregados em obras de construção, im-plantação, conservação, reforma e ampliação das instalações da mari-na, que terá até o final do contrato 700 vagas secas e 117 molhadas.

O prazo estipulado para início da operação da marina é de 18 meses a partir da assinatura do contrato, que se deu em julho. Para a Regata Transatlântica Jacques Vabre, que aportará em Itajaí neste mês de novembro, a expectativa, segundo Antônio Ayres dos Santos, é de que o Complexo Náutico já conte com pelo menos 40 vagas, que se-riam fundamentais para o evento que terá mais de 40 embarcações.

O prazo de concessão da marina é de 25 anos, prorrogável por igual período.

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

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REVISTA REGATA JACQUES VABRE68

BONS VENTOSSANTA CATARINA É

O SEGUNDO MAIOR PRODUTOR DE BARCOS

DE LAZER DO BRASIL

Não são apenas regatas internacionais que expõe

Santa Catarina e, especialmente, Itajaí como polos

náuticos brasileiros, quiçá mundiais. Além das com-

petições, os estaleiros por aqui instalados são sinônimo de

qualidade e eficiência no que se refere a construção e manu-

tenção de embarcações.

Qualidade que navega junto com quantidade, uma vez

que o Estado é o segundo maior produtor de barcos de la-

A vida náutica em iates, como os exclusivos da Azimut

Benetti, que possui fábrica em Itajaí, representam luxo e

sofisticação em alto mar

Acioni Cassaniga

Page 69: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

69

zer do Brasil, com 22% dos estaleiros de todo

o país. Somente em 2011, o segmento faturou

R$ 1 bilhão, e em 2012, os números indicavam

movimentação de quase R$ 2 bilhões.

O secretário de Infraestrutura de Santa Ca-

tarina, Valdir Cobalchini, ressalta a posição geo-

gráfica e econômica do estado como preponde-

rante para a ascensão do mercado náutico. Ele

justifica isso citando a importância do setor náu-

tico para o desenvolvimento da economia. “O

Estado localiza-se em uma posição privilegiada

no Mercosul (Mercado Comum do Sul), entre os

dois principais centros industriais do continente,

São Paulo e Buenos Aires. Santa Catarina tam-

bém é o estado brasileiro com o maior número

de portos distribuídos ao longo dos mais de 500

km de costa. Cinco portos bem equipados (São

Francisco do Sul, Itajaí, Imbituba, Navegantes e

Itapoá) fazem do Estado o segundo polo náutico

do Brasil”, salienta Cobalchini.

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

Santa Catarina vai sediar em fevereiro de 2014 mais um grande evento internacional no setor náutico: “Le Salon”, que será realizado em Itajaí. O Itajaí Le Salon

foi oficialmente apresentado no Grand Pavois, uma das cinco maiores feiras náuticas internacionais e flutuantes do mundo, realizada no final de setembro, em La Rochelle. O Salão, inédi-to no Brasil, é realizado pela Associação Grand Pavois Organi-sation, uma das maiores empresas do mundo na realização de eventos relacionados à água, e pela Brasil Ocean Consultoria.

O Itajaí Le Salon será realizado de 11 a 16 de fevereiro de 2014, coincidindo com a chegada da Regata Velas Latino América na cidade. Reunindo cerca de 100 expositores mun-diais e mais 70 embarcações expostas na água, o salão irá promover os produtos dos profissionais do setor náutico brasi-leiro e internacional, expondo-os em terra e na água. O evento também contará com uma programação paralela à feira, com fóruns e debates.

1º SALÃO NÁUTICO INTERNACIONAL DE ITAJAÍ ACONTECE EM FEVEREIRO

JM. Rieupeyrout

Le Salon no Grand Pavois

O 6º Festival Náutico marcou o 7º aniversário da Tedesco Marina Garden Plaza e mostrou o quanto o mercado de

barcos de lazer está em alta.

Page 70: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

REVISTA REGATA JACQUES VABRE70

O secretário de Estado de Desenvolvi-

mento Sustentável, Paulo Bornhau-

sen, lembra que a estrutura náutica

que ficará de legado em Itajaí, principalmente

depois da Regata Transatlântica Jacques Vabre

e de mais uma edição da Volvo Ocean Race,

poderá ser aproveitada por alguma equipe de

vela ou remo que vá disputar os Jogos Olím-

picos de 2016, no Rio de Janeiro (RJ). “Itajaí

terá totais condições de servir de concentração

para seleções que venham disputar o remo e a

vela nas Olímpiadas”, acredita Paulinho.

DE OLHO EM 2016A REGATA VAI PASSAR, MAS SEUS

DIVIDENDOS DEVEM FICAR

Para edição 2013 da Jacques Vabre, 44 veleiros ou 88 velejadores europeus, como

França, Alemanha, Espanha, Irlanda e Inglaterra estão a caminho de Itajaí

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Page 72: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

Informe Publicitário

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Page 74: Revista Regata - Jacques Vabre - Novembro 2013 Itajaí

REVISTA REGATA JACQUES VABRE74

ESTADO QUE NÃO PARA

Balneário Camboriú lembra o luxo do Principado de Mônaco

Penha e o parque Beto Carrero são a Disneylândia brasileira

As pequenas e médias cidades de Santa Catarina crescem mais do que grandes centros urbanos do Brasil. Com trabalho, lazer, boa gastronomia

e muita diversão, diferentes cidades catarinenses geram oportunidades de negócio, abrem novas frentes profissio-nais e oferecem qualidade de vida comparável aos países desenvolvidos da Europa.

Onze cidades entre as 50 com melhor qualidade de vida do Brasil. Cinco portos espalhados pelo litoral, todos considerados de excelência operacional. Municípios que

se assemelham – guardadas as proporções - a lugares icônicos do mundo todo: Balneário Camboriú lembra o luxo do Principado de Mônaco; Florianópolis tem um que das festas e badalação da ilha espanhola de Ibiza; Bombinhas e suas praias de águas cristalinas parecem o Caribe abaixo da Linha do Equador; Penha e o parque Beto Carrero são a Disneylândia brasileira; Blumenau e Joinville retratam com perfeição a disciplina e o gosto pelo trabalho bem feito tão característico dos germânicos que colonizaram o Norte do Estado. A Serra traz à tona

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Bombinhas e suas praias de águas cristalinas parecem o Caribe abaixo da Linha do Equador

Florianópolis tem um que das festas e badalação da ilha espanhola de Ibiza

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cenários europeus, especialmente no gélido inverno. No Sul, os italianos transformaram dezenas de cidades em um peda-ço da terra de Leonardo da Vinci no Brasil.

As praias, essas são um parágrafo a parte de Santa Ca-tarina. Pois são tantas, tão belas, que fica difícil elencar as principais. Depende do seu gosto, caro leitor. Se você prefere agito, a Praia Brava, em Itajaí, é uma boa pedida. Se a busca for por sossego e boas ondas para surfar, a Guarda do Embaú e as praias do Rosa e Ferrugem, em Garopaba, são perfeitas, bem como Laguna e o famoso Farol de Santa Marta. Se o visitante ou morador deseja respirar história, então a Baía da Babitonga é o destino, com a encantadora São Francisco do Sul, a terceira cidade mais antiga do Brasil, a lhe esperar. Como você viu, praias são o que não faltam pelo recortado litoral catarinense.

Mas também não faltam grandes indústrias, que em diferentes segmentos consolidam o Estado como potência econômica da nação, uma vez que montadoras do porte de GM (General Motors) e BMW preparam a instalação em San-ta Catarina. Sem falar da Brasil Foods - conglomerado bra-sileiro do ramo de produtos alimentícios - a Seara, a Weg, e tantas outras empresas voltadas ao agronegócio, ao turismo, a indústria naval e a construção civil - é bom lembrar que Balneário Camboriú é sinônimo de edifícios altos e modernos no país.

Perto dos maiores centros urbanos do país, Santa Cata-rina atrai gente de todo lugar. Gente que veio do interior e de grandes centros, mas hoje não deixa esse pedaço de terra por nada no mundo, até porque aqui encontraram oportunidades e fizeram acontecer.

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ENTENDA A AMFRI

Bruna Passos

Pensando em se prepa-rar para a Transat Jac-ques Vabre, o Colegia-

do de Secretários Municipais de Turismo da AMFRI – CSMT se reuniu na sede da associa-ção e aprovou um estande da Costa Verde & Mar no evento. “Toda a região ganha com essa movimentação, porque o fortalecimento da atividade náutica aumenta a quantidade de visitantes, e também por-que esse turista quer conhecer

mais sobre nossas cidades”, reforça o presidente do CSMT, Sérgio Souza. Amílcar Gazani-ga, presidente do Comitê Or-ganizador das Regatas em Ita-jaí, destaca a importância do resgate da vocação da região para os esportes náuticos, e recomendou que as secreta-rias de turismo da Costa Verde & Mar estejam organizadas para a grande demanda de tu-rista que começará a chegar à região graças ao evento.

A Associação dos Municí-pios da Região da Foz do Rio Itajaí – AMFRI é um

órgão que trabalha em parceria com seus dez municípios asso-ciados que apresentam beleza em suas paisagens.

Com sede em Itajaí/SC, re-aliza um trabalho de assessoria em diversas áreas, promovendo a capacitação das equipes técni-cas das prefeituras e desenvol-vendo projetos que beneficiem sua comunidade, tudo isso com foco no desenvolvimento regio-nal sustentável.

As áreas de atuação da AMFRI estão divididas em Enge-

nharia Civil e Arquitetura, onde são elaborados projetos, como os de infraestrutura, de pavimenta-ção e sinalização. Outra área é a da Assistência Social, onde uma profissional faz projetos para as prefeituras da região.

Ainda há uma equipe res-ponsável pelo movimento eco-nômico, à contabilidade e a as-sessoria jurídica. Além da área dos colegiados, que são fóruns de discussão permanentes en-tre os Secretários Municipais de várias áreas da administração pública que ocasionam no for-talecimento e aproximação dos municípios.

AMFRI E COSTA VERDE & MAR GANHAM PRÊMIO TOP TURISMO 2013

Em outubro, a AMFRI e o Consórcio Inter-municipal de Turismo

Costa Verde e Mar (CIT-MAR) receberam o Prêmio Top Turismo 2013. O pro-jeto premiado desenvolvido pela AMFRI, em parceria com o município de Itajaí foi “Itajaí Stopover – Volvo Ocean Race 2011/2012”, já o CITMAR ganhou o mérito com o case “Ciclo-turismo da Costa Verde & Mar”.

Valorizar as iniciati-vas que contribuem com o crescimento do turismo em Santa Catarina é o objetivo deste prêmio realizado pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil em Santa Catarina (ADVB/SC). Ao todo, nove

projetos foram premiados durante o evento no Par-que Beto Carrero World, em Penha/SC.

O prêmio da AMFRI foi recebido pelo prefeito de Itajaí, Jandir Belini e o secretário de turismo do município, Agnaldo Hilton dos Santos. O prêmio do CITMAR foi recebido pelo presidente da AMFRI e do consórcio, prefeito de Balneário Piçarras, Leonel José Martins, e pelo Secre-tário Executivo, Célio José Bernardino. “Este prêmio é o reconhecimento pelo tra-balho que vem sendo de-senvolvido há cinco anos pelo poder público dos municípios, terceiro setor, iniciativa privada, e ciclo-turistas”, afirma Leonel.

SECRETARIAS DE TURISMO SE PREPARAM PARA A REGATA JACQUES VABRE

Jonnes David

Divulgação

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Se a verticalização em Balneário

Camboriú é um caminho sem

volta, o fato de a economia da

cidade ganhar - e muito - com os arra-

nha-céus que surgem diariamente se faz

notável em diferentes aspectos. Desde o

construtor, passando por quem vende os

imóveis, os compra e mora ou trabalha

neles. Isso fica claro nos números, que

sobem ano após ano e fazem a constru-

ção civil avançar sobre a economia da

cidade.

Ao caminhar pelas ruas de Balneá-

rio Camboriú ou Itajaí, você certamente

verá dezenas quiçá centenas de prédios

em construção. Diariamente, espigões

verticais surgem nos dois municípios,

especialmente em Balneário, a capital

catarinense da construção civil. Itajaí,

por outro lado, ao se consolidar como a

segunda maior economia do Estado, vê

o setor dar um salto nos últimos anos.

Um salto de qualidade que alça a região

a outro patamar, no qual as duas cida-

des estão conseguindo se desvencilhar

de atividades que antes representavam

quase a totalidade da economia de am-

bas: o turismo em Balneário e a ativida-

PARA O ALT

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de portuária em Itajaí.

Carlos Humberto Metzner Silva,

dono da Construtora Silva Packer e que,

desde o final de 2012, está à frente do

Sindicato da Construção Civil de Balne-

ário Camboriú (Sinduscon), estima que,

anualmente, são entregues 70 prédios

em Balneário Camboriú. Os valores de

venda dos apartamentos, segundo ele,

batem na casa dos R$ 2 bilhões e 500

mil. Mas esse não é o valor do Produto

Interno Bruto (PIB) da construção civil

na cidade, esclarece Carlos. Ele afirma

ser difícil precisar esse valor, entretanto,

se ouve falar em 30% da economia do

município.

Segunda economia do Estado, Ita-

jaí também se consolida como área fértil

para a construção civil

Em Itajaí, o Produto Interno Bruto

(PIB) aumentou 700% nos últimos 10

anos, segundo o IBGE. Com bastante

oferta de terrenos disponíveis, diferen-

te da vizinha Balneário, a cidade tem

atraído dezenas de investimentos na

construção civil. Basta uma rápida ca-

minhada pelas ruas centrais do municí-

pio ou pela Praia Brava, que você verá

Por onde se olha em Balneário Camboriú, o

que se vê são edifícios e mais

edifícios que surgem do dia

para a noite

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O E AVANTE

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dezenas de edificações sendo erguidas

na cidade. Itajaí cresce impulsionada

pelo complexo portuário e seus refle-

xos recalcitram de forma positiva no

comércio, serviços e, principalmente,

na construção civil.

O empresário José Carlos Santos

Leal, presidente do Sinduscon de Itajaí,

afirma que a atividade vem crescendo

bastante na cidade e, em 2013, acre-

dita que os negócios vão crescer entre

4% e 5%. Leal conta que 2012 foi um

ano de muitos lançamentos no muni-

cípio e, sendo assim, os próximos me-

ses devem ser intensos nos canteiros

de obras, o que gera uma expectativa

de crescimento um pouco menor do

que os 7% de 2012 em relação ao

ano anterior.

Diogo Ramos

Imagens como a da foto são comuns em Balneário

Camboriú, onde arranha-céus surgem diariamente pelas ruas

da cidade

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Voltadas para o rio e para o mar,

Itajaí e Navegantes sempre de-

penderam da economia vinda

das águas. Por muito tempo a pesca foi

junto com o Porto itajaiense o motor da

economia local. Em pleno século 21, na

era da tecnologia e da informação, o rio

e o mar seguem sendo essenciais para o

desenvolvimento econômico da região.

Hoje, porém, essa importância se

divide com o que é fabricado em terra

firme, nos estaleiros que produzem em-

barcações e equipamentos para a indús-

tria naval - especialmente voltadas para

a prospecção e captação de petróleo. A

expansão da exploração e produção de

petróleo e gás no Brasil, desde a desco-

berta das jazidas do pré-sal em alto mar,

colocou em evidência a região de Itajaí

e Navegantes como um dos principais

destinos para investimentos na indústria

da construção naval.

Área que tem crescido de forma

exponencial nos últimos anos, tanto na

construção de embarcações como nas

encomendas de sondas e plataformas

para exploração marítima de petróleo na

camada pré-sal, localizada há sete mil

metros de profundidade e distante cerca

de 200 quilômetros da costa brasileira.

Bem localizadasA localização geográfica privile-

giada de Itajaí e Navegantes, com dois

portos, aeroporto, rodovias federais no

entorno e a proximidade dos grandes

centros, faz com que a região seja o foco

de inúmeras oportunidades na área na-

val e se consolide como um mercado em

expansão. Prova disso é que estaleiros

do mundo todo estão instalados ou se

instalando na região, gerando para a eco-

nomia dos municípios renda e emprego,

que trazem na esteira o desenvolvimento

advindo da construção de embarcações

e da exploração de petróleo e gás.

O professor Roberto Barddal, co-

ordenador do curso de Tecnologia em

Construção Naval da Univali, afirma que

a construção naval na região está direta-

mente ligada à prospecção de petróleo

na camada do pré-sal. Ele lembra que

O FUTURO DA ECONOMIA NA REGIÃO

A indústria da construção naval significa investimentos, emprego e renda para Itajaí e Navegantes. Duas cidades que se souberem aproveitar o

bom momento para alcançar níveis maiores de desenvolvimento podem dar um salto definitivo e entrar no rol das maiores economias do Brasil,

uma vez que a indústria naval é um mercado promissor que gera milhares de empregos e rendas polpudas para seus trabalhadores.

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o grande diferencial de Itajaí e Nave-

gantes em relação a outras cidades do

Brasil é que as empresas instaladas nos

municípios se especializaram no apoio

as plataformas de petróleo, que usam

uma tecnologia muito mais avançada e

moderna.

As embarcações produzidas em

Itajaí e Navegantes, ressalta Barddal,

são de última geração no mundo naval,

pois já são feitas pensando em atender

a demanda do pré-sal. “Itajaí e Nave-

gantes são polos da indústria naval. E

não só das embarcações voltadas para

atender as plataformas de petróleo e

prospectar o óleo. Mas também na

construção de embarcações esportivas

e de lazer, como é a Azimut, e embar-

cações de madeira, como é a Kalmar.

Então, a região atende diferentes áreas

da indústria naval com a mesma exce-

lência”, afirma o professor, que também

é gerente dos laboratórios de Engenha-

ria da Univali (LATEC).

Barddal explica que a construção

naval tem três áreas de atuação em Itajaí

e Navegantes: a construção naval com

metal, a construção naval com mate-

riais sintéticos e a construção naval com

madeira. Os estaleiros voltados para tra-

balhar com metal são os que produzem

as embarcações e equipamentos para a

construção naval pesada, que é aquela

voltada para a prospecção de petróleo.

“Em termos de tecnologia, nossos esta-

leiros são os mais avançados do Brasil.

As embarcações custam entre R$ 70 e

R$ 80 milhões e, vai chegar o momen-

to, quando o petróleo do pré-sal estiver

sendo explorado, que a região vai ser

referência no reparo e manutenção das

embarcações, não apenas na fabrica-

ção”, destaca.

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É de Itajaí a melhor Universidade não-estatal do Estado e a 12ª melhor do país. A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) aparece em destaque no Guia do Estu-

dante Profissões Vestibular 2014, lançado no mês de outu-bro pela editora Abril. No total, de acordo com a publicação, 34 cursos de graduação da Univali estão entre os melhores do Brasil. A publicação identifica as melhores instituições de ensino superior brasileiras. Nesse ano, foram avaliados 27.038 cursos de 2.037 instituições de ensino superior de todo o Brasil.

No total, de acordo com a publicação, 34 cursos de gra-duação da Univali estão entre os melhores do Brasil. O curso de Comércio Exterior, ministrado em Itajaí, recebeu a melhor avaliação com cinco estrelas, pelo terceiro ano consecutivo. Na sequência, com quatro estrelas, foram contemplados os cursos de Administração (Balneário Camboriú, Biguaçu e Itajaí), Ciências Contábeis (Biguaçu e Itajaí), Direito (Itajaí), Enfermagem, Farmácia, Fonoaudiologia, Gastronomia, Nu-trição, Oceanografia, Psicologia e Turismo e Hotelaria.

Já Administração (Tijucas), Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Ciência da Computação (Itajaí), Design de Moda, Direito (Balneário Camboriú, Biguaçu, São José e Tijucas), Educação Física (Itajaí), Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Civil, Fisioterapia, Jornalismo, Me-dicina, Odontologia, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais (Balneário Camboriú) e Relações Públicas conquistaram três estrelas na avaliação.

A Univali é uma universidade comunitária. Com tal vo-cação, a Instituição está sintonizada com as necessidades de suas comunidades de entorno, implantando diversos proje-tos e programas sociais que contribuem para a disseminação do saber e compreensão da sua capacidade transformadora.

E o faz, numa estrutura multicampi, instalada ao longo do li-toral Centro-Norte de Santa Catarina, nos municípios de Bal-neário Piçarras, Itajaí, Balneário Camboriú, Tijucas, Biguaçu (com dois campi), São José (dois campi) e Florianópolis.

Com esta estrutura, a Univali oferta 70 cursos de gra-duação presenciais e a distância, entre bacharelados, licen-ciaturas e tecnólogos. Ainda, a Univali oferece ensino desde a educação básica, com três unidades de Colégio de Aplica-ção, até a pós-graduação com cursos lato e stricto sensu. Os cursos lato sensu (de especialização) são ofertados semes-tralmente, de acordo com as demandas de mercado, e os stricto sensu compreendem nove cursos de mestrado (Admi-nistração, Ciência e Tecnologia Ambiental, Ciência Jurídica, Ciências Farmacêuticas, Computação Aplicada, Educação, Gestão de Políticas Públicas, Saúde e Gestão do Trabalho, e Turismo e Hotelaria) e seis doutorados (Administração e Turismo, Educação, Ciência Jurídica, Ciências Farmacêuti-cas, Ciência e Tecnologia Ambiental, e Turismo e Hotelaria), todos recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

A Instituição também tem forte contribuição com a pes-quisa e a extensão, englobando, atualmente, 118 grupos de pesquisa, 266 projetos de iniciação científica, 42 projetos de extensão e 28 projetos permanentes de extensão social. Embasada em sua proposta comunitária, a Fundação Uni-versidade do Vale do Itajaí mantém, além da Universidade, o Hospital Universitário Pequeno Anjo, que atende crianças de 0 a 14 anos de toda a região da Amfri, o Instituto de Pesqui-sas Sociais, a Rádio Univali FM, e a TV Univali. Além disso, a Univali está em constante processo de internacionalização de seus currículos e convênios de dupla titulação, por meio de acordos com universidades em todo o mundo.

ITAJAÍ É SEDE DA 12ª MELHOR UNIVERSIDADE NÃO-ESTATAL DO PAÍS

Avaliação é do Guia do Estudante Profissões Vestibular 2014, da Editora Abril

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Lindas mulheres em parcas

roupas provocantes. Es-

trutura de primeiro mundo

para atender endinheirados dis-

postos a gastar. Som alto, estri-

dente, envolvente, vibrante. Os

melhores DJs do mundo tocando

para um público seleto que sai de

todos os cantos do Brasil a procu-

ra de exclusivos clubes de música

eletrônica, das baladas mais con-

corridas e cotadas, de diversão e

alegria até o dia amanhecer. Tudo

isso é fácil de encontrar em um

dos maiores polos de entreteni-

mento do Brasil, a região do Li-

toral Norte de Santa Catarina que

abriga algumas das maiores e me-

lhores casas noturnas do mundo

com foco na e-music.

Em bom português, músi-

ca eletrônica. Estilo musical que

cada vez mais se enraíza não ape-

nas nos jovens, mas num público

BALADAS E BATIDAS

Litoral de Santa Catarina é referência internacional quando o assunto é música eletrônica

Especialmente em Balneário Camboriú, mas também em Itajaí e Camboriú. O

que faz com que a economia da região se beneficie com o setor que movimenta cifras

milionárias e no qual o cartão de crédito dos clientes não raro ultrapassa os quatro

dígitos. Os melhores clubes, o público mais descolado, festas épicas e um mercado que

promete não estagnar tão cedo.

Green Valley

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maduro que deseja aproveitar o glamour e a badalação que

casas como Green Valley e Warung Beach Club proporcio-

nam. O primeiro situa-se em Camboriú, enquanto o segundo

é considerado o templo da música eletrônica e se encontra no

canto norte da Praia Brava, em Itajaí, há mais de 10 anos.

Lugares bem frequentados que são atrativos para o Turismo

de entretenimento e fontes de divulgação da região mundo

afora.

O segmento da música eletrônica no Litoral Norte cata-

rinense cresce rapidamente e, diante disso, é cada vez mais

latente a influência que o mesmo tem na economia da re-

gião. Economia que já começa a se movimentar ao redor dos

próprios clubes, com o dinheiro que frequentadores deixam

em ingressos, bebidas, estacionamento, lanches na saída da

balada. Mas não é apenas esse universo que se beneficia de

festas que trazem milhares de pessoas para o litoral. Outros

segmentos bebem da “água eletrônica”.

A rede hoteleira, os restaurantes e bares, o comércio de

rua, os shoppings centers e toda uma gama de prestadores de

serviço que, juntos à própria imagem dos municípios, só têm

a comemorar com a cena eletrônica forte da região, afinal, as

baladas eletrônicas não têm época para acontecer.

De acordo com um estudo da demanda turística de Bal-

neário Camboriú, realizado pela Santur (Santa Catarina Turis-

mo S/A), os principais atrativos turísticos para quem visita o

município são: os atrativos naturais em primeiro lugar, com

38,62%, e o entretenimento em segundo, com 32,03%. Ou

seja, boa parte dos turistas procura a cidade atrás de festa

e, nesse quinhão, a música eletrônica tem boa parcela de

seguidores.

O interior do Warung

Warung e o espaço do DJ

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Revista A Regata: Por que os investimentos da Racitec se concentram em Itajaí? Flávio: Acreditamos que precisamos viver a cidade,

entender a vida da cidade, o fluxo, a posição solar e o vento. Todos estes detalhes influenciam na arquitetura a ser projeta-da e no bem estar que procuramos aos futuros moradores.

Com as obras próximas, nos fazemos presentes, man-tendo e acompanhando o padrão de qualidade, eficiência na logística, aproveitamento dos materiais, conhecendo as expectativas e a vida de cada obra, desde o seu nascimento até a sua entrega e emancipação.

RR: Qual é a sua linha criativa? Flávio: A proposta é ter uma visão moderna da arqui-

tetura, integrando interior e exterior, trazendo para dentro do apartamento um pouco do entorno, com um alto padrão de acabamento, muita iluminação natural e conforto.

O imóvel é algo que se mantém, que fica no tempo e expõe características de seus moradores e de quem lhe

projetou, buscamos o embelezamento, a praticidade e uma contribuição futura de forma contemporânea.

RR: A Racitec investe em inovação, de que forma?Flávio: Pensamos a partir do modo de viver das pesso-

as e no que é importante para elas. Sistemas avançados de segurança e codificação, equi-

pamentos de ponta para as áreas de convivência, vanguar-da no uso de novos materiais, com durabilidade, reduzindo custos futuros de manutenção, garantindo a integridade físi-ca das pessoas e do empreendimento.

Estamos em constante evolução, nos atualizando per-manentemente.

RR: Por que morar em Itajaí? Flávio: Lazer, estudo, trabalho, riquezas das mais di-

versas atraem cada vez mais pessoas que desejam morar, investir e compartilhar bons momentos, numa cidade que

vive, pulsa e cresce no cenário nacional.

CONSTRUÇÃO CIVIL EM ITAJAÍ

Flávio Macedo Mussi à direita de seu sócio Maurício Machado em recenteinauguração do primeiro Loft de Itajaí

Divulgação

INFORME PUBLICITÁRIO

REVISTA REGATA JACQUES VABRE

Itajaí tem se destacado pela vitalidade de sua eco-

nomia, pelo turismo, qualidade de vida e pela

oferta de novos e modernos empreendimentos

residenciais. Recentemente foi inaugurado na cidade

de Itajaí, pela Construtora Racitec, o primeiro resi-

dencial com o conceito LOFT da região.

Em entrevista com o Sr. Flavio Macedo Mussi

– Arquiteto e sócio da construtora Racitec, ele nos

relata um pouco mais sobre sua visão da construção

civil e a contribuição no contexto desta importante ci-

dade. Depois de ler a entrevista, conheça um pouco

mais da Racitec na última página desta edição.

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