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35 OUTUBRO de 2015

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Adilson Pacheco - Regatanews.com.br Especial Transat Jacques Vabre

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35 OUTUBRO de 2015

B em vindo – Transat Jacques Vabre - a galera daqui da redação do Regata News está vibrando - com a repercussão da cober-tura realizada pela velejadora Izabel Pimentel. Sem falsa modéstia, estamos felizes - em ter uma correspondente

de peso de Pimentel. A entrevista realizada por Izabel - com a dupla de brasileiros, o campeão olímpico Eduardo Penido e o empresário Renato Araújo foi de alto nível de informação. Um segundo momento importante - que chegou a emocionar a galera daqui da redação - foi a mensagem enviada pelo Rena-to Araújo ao Regata News convidando a todos para torcer pela dupla de brasileiros. Diante destes momentos importantes – não poderíamos deixar de ter uma edição especial da Transat Jacques Vabre. E ai está, a nossa 34ª edição da Revista Regata News Digital. Boa leitura e bons ventos. Adilson Pacheco Editor.

Fotos : TJV

Diagramação: Adilson Pacheco

N ewport, em Rhode Island, foi confirmada, nesta sexta-feira (30), como uma das etapas da edição 2017-18 da Volvo Ocean Race. Será a segunda vez que região participa da Volta ao Mundo. Em 2015, Newport recebeu os barcos vindos da brasi-leira Itajaí.

"Estamos muito satisfeitos em confirmar que Newport fará sua segunda participação consecutiva na regata", disse o chefe de operações da Volvo Ocean Race, Tom Touber. "Tudo funcionou brilhantemente em Newport no mês de maio e ficamos encantados com a grande quantidade de fãs na parada. A região é rica em história e cultura, além de nos oferecer oportunidades comerciais''. A edição 2017-18 já conta com sete stopovers confirmadas: Alicante (Espanha), Cidade do Cabo (África do Sul), Auckland (Nova Zelândia), Newport (Estados Unidos), Cardiff (Reino Unido), Lisboa (Portugal) e Gotemburgo (Suécia). "Mais importantes anúncios de sedes que estão por vir'', acrescentou Tom Touber.

A Marina Itajaí vai ter capacidade para mais de 900 embarcações quando for concluída. O prazo para a entre- ga total do empre-

endimento, que será conhecido como o maior complexo náutico do Brasil, é 2019. A Marina fica na baía Afonso Wippel e terá um complexo turístico moderno, com boulevard de acesso público, área gastronômica e posto de abastecimento para clientes e outras embarcações. Restaurantes, cinema, bancos, lojas, entre outros estabelecimentos também estão previstos no projeto do local.

I tajaí-Após receber a certificação do ISO 9001, a Azimut Yachts do Brasil segue no

processo de melhoria contínua para garantir mais eficiência, redução de custos e ocupação plena de sua capacidade produtiva. Para auxili-ar no processo foi realizado na última segunda-feira, 26, o “Dia D Azimut” onde foram realiza-dos vários workshops com dinâmicas prepara-das pelos próprios colaboradores com formas práticas de se aplicar as ferramentas da manu-fatura enxuta nos processos fabris. Os mais de 300 colaboradores dos setores produtivo e administrativo participaram das atividades. “O ‘Dia D Azimut’ foi criado com o objetivo de mobilizar os colaboradores para conscienti-zação do Lean Manufacturing ou manufatura enxuta. É necessário entender que todos os processos estão interligados e que para enca-rar os desafios de um mercado instável é im-portante saber utilizar os recursos que se tem para agregar ainda mais valor ao cliente inter-no e externo”, explica o diretor industrial da Azimut do Brasil Roberto Paião.

Divulgação/RN

E dição de 2015 já registrou sete abandonos contra apenas três da última. Marca pode aumentar com pit-stops anunciados

A edição 2015 da Transat Jacques Vabre pode ser con-siderada uma das mais difíceis e impiedosas para os velejadores. Até o início da tarde desta quinta-feira (29), sete dos 42 barcos que largaram no último domingo (25) em Le Havre, na França, com destino a Itajaí, no Brasil, desistiram por quebras ou capotagem. Outros três po-dem deixar a prova nas próximas horas após pit-stops programados em portos da Europa. O principal motivo é a força dos ventos e o tamanho das ondas no chamado Golfo de Biscaia, que fica entre o Nordeste da França e o Norte da Espanha. A previsão de mau tempo se concre-tizou na região e resultou em sérios problemas para as duplas que participam da prova. ''É uma travessia muito longa e complicada. Confesso que fiquei preocupado quando recebi a previsão da meteorologia antes da lar-gada, mesmo sabendo que é uma tradição da Transat pegar frentes frias pelo caminho'', disse o campeão olímpico Eduardo Penido, que faz dupla com Renato Araújo a bordo do Zetra, único barco 100% brasileiro da história da Transat Jacques Vabre. A edição de 2013, que teve o mesmo percurso de 10 mil quilômetros entre a França e o Brasil, registrou ape-nas três desistências. A temporada mais dura foi a de 2011 com 15 quebras. Naquele ano, mais de 40% da flotilha não chegou a Costa Rica. O espanhol Guilhermo Altadill, velejador do Hugo Boss, afirma que não existe Transat Jacques Vabre sem tempo ruim. Ele e seu com-panheiro britânico Alex Thomson foram obrigados a mudar o curso para fazer uma parada e consertar o bar-co da IMOCA em Vigo, na Espanha. ''As condições mete-orológicas nessa época do ano são assim e é uma tradi-ção da prova pegar pelo menos duas frentes frias no início da regata. É preciso passar por isso para encontrar uma melhor navegação''. O caso mais complicado até agora foi do barco Maxi80 Prince de Bretagne. Os velejadores foram resgatados em segurança após o multicasco capotar. A dupla se abrigou no interior do trimarã e acionou o sinal de emergência. Horas depois, os franceses foram salvos por um helicóptero do centro de coordenação de salva-mento marítimo da Espanha (MRCC). O La French Tech Rennes Saint-Malo colidiu em um contêiner e também foi obrigado a sair da regata. Ou-tros veleiros estão a caminho de terra para tentar fazer os reparos necessários e seguir viagem. Multi50 em até 20 dias e os Class40 de 20 a 30 dias.

Foto:TJV

Depois de cinco dias com vento forte, maioria dos bar-cos deve pegar condições mais brandas de navegação no Atlântico Norte

A Eté o início da tarde desta sexta-feira (30), a prova teve 11 desistências dos 42 barcos que largaram no domingo (25) em Le Havre, na

França. O percurso até o destino final em Itajaí, no Brasil, tem 10 mil quilômetros e tradicionalmente os primeiros dias são desfavoráveis. Além das quebras, vários veleiros estão com problemas e seguem para pit stops em portos da Europa e da África. Porém, os bar-cos terão uma trégua neste fim de semana para todas as quatro classes que competem no evento. A aproxi-mação ao Atlântico Sul, com menos vento, deve dimi-nuir os problemas. ''Há muitos barcos quebrados por causa do vento forte. As condições não foram normais desde o início da Transat Jacques Vabre, tornando a navegação muito difícil. Isso acaba estragando as velas e outros equipamentos nos barcos. A tendência é que a partir de agora a situação comece a ficar mais cal-ma'', disse Francis Le Goff, um dos organizadores da Transat Jacques Vabre. ''Essa é a regata''. A classe com maior número de problemas é a IMOCA 60. Foram cinco desistências, com possibilidade de outras mais nas próximas horas. ''É normal, pois mui-tos barcos da classe são novos. Muitas vezes suas equipes decidem desistir para não estragar os veleiros pra sempre'', contou Francis Le Goff. Proporcionalmente, os velozes Ultime são os mais afe-tados. Dois dos quatro trimarãs na disputa estão fora. Um capotou e outro quebrou uma peça que sustenta a vela. Os Ultime são um dos mais velozes do mundo e devem completar o trajeto de 10 mil quilômetros em no máximo 12 dias. Velocidade x equipamento Os velejadores de oceano sempre têm dilemas em provas longas: a velocidade x manutenção do barco. Muitas vezes, as equipes escolhem reduzir a intensida-de para não ter problemas. Invariavelmente uma peça ou outra acaba quebrando pela força dos ventos e batida das ondas. ''Saímos de Le Havre com a meta de evitar danos maiores ao nosso barco, mas em regatas longas e difíceis como a Transat Jacques Vabre é muito difícil chegar com o veleiro intacto no destino final'', disse Renato Araújo, brasileiro do Zetra, oitavo coloca-do entre os Class40 por enquanto. Com experiência em travessias em solitário, Volvo Ocean Race e mais uma vez na Transat Jacques Vabre, a britânica ficou satisfeita com o desempenho do seu barco IMOCA nas condições ruins apresentadas. "Os primeiros dias foram realmente difíceis e nós segura-mos bem o barco. Agora não podemos encostar nos líderes, mas sabemos que eles não estão muito longe", disse Sam Davies, co-skipper Iniciatives Coeur (IMOCA).

O s dois primeiros dias da rega-ta Transat Jacques Vabre re-gistraram desistências, que-

bras de barco e até capotagem do Maxi80 Prince de Bretagne. Desde a saída da pro-va em Le Havre, no domingo (25), três barcos saíram oficialmente da disputa. A classe mais afetada foi a IMOCA com os abandonos de Maître CoQ e Edmond de Rothschild, além do Safran, que está a caminho de Brest para reparos e pode confirmar sua retirada a qualquer mo-mento. O barco Team Concise, da Class40, terá de parar na Irlanda antes de voltar à regata entre a França e o Brasil. Os veleiros já enfrentam as duras con-dições do Golfo de Biscaia, que fica entre o Nordeste da França e o Norte da Espa-nha. Foi nesse trecho que o Maxi80 Prince de Bretagne, um multicasco de 50 pés, capotou. A dupla Lionel Lemonchois e Roland Jordain está no interior do trimarã esperando assistência. Os dois passam bem. O incidente ocorreu nas proximida-des da La Corunha, na Espanha, com raja-das de 30 nós de vento. Na noite dr segunda-feira (26), o barco Edmond de Rothschild deixou a Transat Jacques Vabre. O veleiro da classe IMOCA, comandado por Sébastien Josse e Charles Caudrelier, teve pequenos problemas e a tripulação preferiu desistir da travessia para poupar equipamento. "As condições meteorológicas anunciadas para as próximas 48 horas poderiam nos prejudicar. Mais de 40 nós de vento e um mar violento com ondas de mais de 7 metros são esperados. Consideramos que seria irresponsá-vel levar o barco nestas condições'', disse Sébastien Josse.

M aître CoQ, comandando por Jéré-mie Beyou e Philippe Legros, aban-donou a Transat Jacques Vabre. O

60 pés foi obrigado a fazer uma parada estratégica em Roscoff, no região francesa da Bretanha, na noite deste domingo (25), para corrigir um proble-ma no cabo que prende o mastro da proa. Os inte-grantes da equipe de terra foram até o local, mas a solução demoraria a sair. Por isso, o time francês desistiu da disputa na tarde desta segunda-feira (26). Outro barco com problemas, mas ainda oficial-mente na disputa, é o Club103, da Class40. às 13h, o barco francês avisou que mudaria a rota até Lori-ent para arrumar algumas avarias. A chegada está prevista para o dia seguinte no porto da cidade, que fica na Bretanha.

O multicasco Actual abandonou a Transat Jacques Vabre na madrugada desta sexta-feira (30) após um problema técnico. Um peça do barco quebrou após o classe Ultime pegar ventos de 25 nós na latitude de Gibraltar. A dupla Yves le Blevec e

Jean-Baptiste Vaillant não conseguirá resolver a situação a tempo de seguir viagem rumo ao Brasil. Com a saída do Actual, a classe Ultime tem um match race entre dois barcos: Sodebo e Macif disputam quilômetro a quilômetro a liderança. A classe é a mais rápida da Transat Jacques Vabre e as duplas se aproximam de Cabo Verde, na costa africana.

ais um barco abandona a Transat Jacques Vabre 2015. O La French Tech Rennes Saint-Malo colidiu em um contêiner na

tarde desta terça-feira (27) e não terá condições de pros-seguir na regata entre a França e o Brasil. A dupla Gilles Lamiré e Yvan Bourgnon que o trimarã da multi 50 estava no piloto automático e a batida no bloco destruiu um dos cascos. Apesar do acidente, os dois velejadores nada so-freram e estão a caminho de Brest, no Oeste da França. "Nós estávamos navegando com velocidade de 15 nós para o Sul no piloto automático com vento de través. Tudo estava indo bem quando o barco parou. Vi um pe-daço do casco na água'', disse Gilles Lamiré. O La French Tech Rennes Saint-Malo está em velocida-de reduzida e deve demorar mais de dois dias para che-gar em Brest. "O desafio agora será levar o barco para a nossa base com um flutuador. Estamos nos movendo com velocidade reduzida'', contou Yvan Bourgnon.

E dmond de Rothschild abandonou, na noite de segunda-feira (26), a Transat Jacques Va-bre 2015. O barco da classe IMOCA, coman-

dado por Sébastien Josse e Charles Caudrelier, teve pequenos problemas e a tripulação preferiu desistir da travessia para poupar equipamento. A maior parte da flotilha já sofre com o mau tempo no Golfo de Biscaia. Ondas gigantes e a entrada de ventos fortes preocupa-ram a dupla do veleiro também conhecido como Gita-na. "Foi uma decisão isolada. Esses problemas não são grandes, mas que precisam de mais tempo pra resolver. Como o projeto é novo, não deu pra deixar tudo pron-to. As condições meteorológicas anunciadas para as próximas 48 horas poderiam nos prejudicar. Mais de 40 nós de vento e um mar violento com ondas de mais de 7 metros são esperados. Consideramos que seria irres-ponsável levar o barco nestas condições'', disse Sébas-tien Josse. O barco de 60 pés foi lançado há dois meses e meio e seu principal uso será na Vendée Globo, em novembro de 2016. ''Este abandono foi uma decisão muito difícil, mas não há dúvida de comprometer o projeto. A cons-trução do Edmond de Rothschild já custou mais de um ano de trabalho e este barco foi desenhado e concebido para a Vendée Globe, que continua a ser o principal objetivo da equipe", finalizou o francês. O barco Edmond de Rothschild segue para Lorient, sua base. Na última edição, a dupla venceu a Transat Jacques Vabre em Itajaí, mas na classe dos trimarãs de 70 pés. O outro abandono do dia foi DO Maître CoQ, coman-dando por Jérémie Beyou e Philippe Legros. O IMOCA foi obrigado a fazer uma parada estratégica em Roscoff, no região francesa da Bretanha, na noite deste domin-go (25), com um problema no cabo que prende o mas-tro da proa. A peça não foi reparada e a dupla desistiu.

Q uinta feira - 29 de outubro - Às 12h30 (horário de Brasília), Kito de Pavant e Yann Régniau informaram a direção de

prova sobre o seu desvio na rota para Cascais, em Portugal, por volta de 700 quilômetros da posição em que estavam. Os velejadores do Bastide Otio constataram proble-mas na antena de satélite há três dias. Kito informou também que algumas velas estão com problemas e não seria prudente continuar a rota para Itajaí sob essas condições. O IMOCA é esperado em Portugal para a manhã de sábado, onde uma equipe técnica os aguardará para fazer os consertos necessários.

M ais uma baixa na Transat Jacques Va-bre. O barco Le bateau les métiers by Aerocampus confirmou, na quinta-feira

(29), sua desistência da prova por problemas na vela mestra. Não foi possível consertar e nem improvisar, por isso os velejadores decidiram voltar pra terra e não seguir para Itajaí. Foi o oitavo barco a sair da regata transatlântica, o quarto da classe IMOCA Outro que tem problemas é o O Canada. O barco so-freu avarias em mais de uma peça que prende as velas ao mastro e a tripulação tenta, mesmo em alto mar, uma solução. "Nós tivemos uma série de problemas. Eu subi no mastro para tentar consertar e consegui des-prender a vela maior. Estamos enfrentando ventos cal-mos, mas o mar está bem agitado para trabalhar lá em cima. Nós vamos avaliar a situação e as opções que nós temos", disse Eric Holden. O Bastide Otio, também da IMOCA, está em direção a Cascais, em Portugal, para solucionar problemas na antena de satélite e em algumas velas. O Club103 da Class40 segue ainda parado em Lorient, na França, e ainda cogita retomar a regata até Itajaí (SC).

A situação do barco Hugo Bossa não está fácil! A equipe do britânico Alex Thomson e do espanhol Guillermo Altadill tem proble-

mas no IMOCA 60 desde a tarde de quarta-feira (28) e os reparos não puderam ser feitos em alto mar. A solução tomada pela dupla é seguir para Vigo, na Espanha, e ten-tar arrumar o veleiro. O Hugo Bossa era apontado como um dos favoritos à vitória e estava na liderança da regata quando anunciou o problema para a direção de prova. Outros dois IMOCA também têm problemas. O Canada e o Le Bateau des Métiers by Aérocampus (com a vela grande rasgada) seguem para terra. Oficialmente, três barcos da categoria já abandonaram a Transat Jacques Vabre 2015. O líder da IMOCA é o PRB, que já se aproxima das ilhas portuguesas do Açores no Atlântico Norte.

N icolas Boidevezi , skipper do IMOCA 60 Adop-teunskipper.net, informou à sua equipe de terra que o

barco apresenta um problema técnico. A equipe ocupava a 12a posição na sua categoria quando o fato ocorreu. A

tendência é que o Adopteunskipper.net faça uma parada técnica em algum porto de Portugal.

A classe IMOCA tem o Banque Populaire como líder provisório, seguido de perto pelo campeão da edição

2013 PRB.

O barco Creno - Moustache Solidaire fará uma parada técnica na Espanha para consertar a quebra da cruzeta que dá suporte ao mastro. Thibault Hector e Morgan Launay conseguiram, mesmo com a peça danificada, segurar a mas-treação. Porém, para seguir a rota até Itajaí (SC), a dupla precisa solucionar o problema. O conserto do Class40 deve ser realizado em La Corunha ou em Vigo. A Class40 tem o Le Conservateur como líder provisório na manhã de sexta-feira (30). O barco brasileiro Zetra é o oitavo colocado.

A dupla Jean-Pierre Dick e Fabien Delahaye está a ca-minho da Ilha da Madeira para arrumar seu barco da classe IMOCA 60. O veleiro apresenta problemas estru-turais e os dois decidiram parar no arquipélago mais próximo. Restam poucas milhas para o St Michel - Vir-bac fazer o pit-stop, mas o retorno à Transat Jacques Vabre não está garantido. ''Não podemos continuar reparando o barco no mar. Iremos avaliar a situação na Ilha da Madeira com a nossa equipe técnica. Tomaremos a decisão para repa-rar e continuar ou interromper a campanha. Estou muito desapontado, pois desde o início tivemos pre-caução, mesmo em condições difíceis para isso'', disse Jean-Pierre Dick.

O IMOCA Safran é mais um a deixar a Transat Jacques Va-bre. Depois de constatarem uma infiltração na segunda-feira (26) à noite, Morgan Lagravière e Nicolas Lunven se dirigiram para Brest, onde chegaram por volta das 20h30 (hora de Brasília). No local foi constatado que era impossí-vel reparar o barco a tempo de retomar à prova. Eles che-garam a contatar a equipe técnica que construiu o barco no estaleiro CDK Technologies. Essa era a primeira regata que o novo protótipo do Safran, lançado no início do ano. "Nós salvamos o barco e estamos bem, isso é o que importa. O resultado poderia ter sido muito pior". disse Morgan. Na quarta-feira (28), às 6h45 (horário de Brasília), Nicolas Troussel e Corentin Horeau do Bretagne – Crédit Mutuel Élite contactaram a Direção de Prova da Transat Jacques Vabre para comunicar seu desvio até Port-la-Forêt. Eles perderam o piloto automático. Além disso, o barco Class40 teve uma série de problemas técnicos de menor importân-cia. A permanência deles na disputa vai depender do tem-po de conserto.

O s velejadores do barco Maxi80 Prince de Bretagne acionaram, na tarde desta terça-feira (27), o sinal de emergência a bordo

do trimarã e foram resgatados por um helicóptero do Centro de coordenação de salvamento marítimo da Espanha. O multicasco capotou na noite anterior, 140 milhas distante do Cabo Finisterra. Por causa das con-dições climáticas adversas, Lionel Lemonchois e Roland Jourdain pediram resgate em alto mar e foram atendi-dos. Depois de capotado, o trimarã da classe IMOCA era atingido por ondas de quatro metros e vento de sudo-este de 30 nós. A ideia inicial dos franceses era esperar sua equipe de terra para recuperar o barco, mas a pre-visão para a quarta-feira (28) é de 40 nós para o local. O Maxi80 Prince de Bretagne é o terceiro a abando-nar a regata até o momento. Mais dois veleiros sofrem com problemas estruturais e podem deixar a prova entre a França e o Brasil.

O s velejadores do barco Maxi80 Prince de Bretagne foram res-gatados em segurança após o multicasco capotar na disputa da Transat Jacques Vabre. Na terça-feira (27), eles acionaram

o sinal de emergência a bordo do trimarã e foram resgatados por um helicóptero do centro de coordenação de salvamento marítimo da Es-panha (MRCC). O comandante Lionel Lemonchois estava visivelmente chateado com o acidente e a consequente desistência da regata. ''O céu caiu em minha cabeça'', disse o francês. O multicasco navegava na região do Cabo Finesterra velejando a 17 nós de vento, bem menos do que pegaram horas antes. ''Todo trabalho que fizemos para preparar o Maxi80 Prince de Bretagne para a regata acabou em dois segundos''. A tripulação estava segura no barco e esperava sua equipe de terra chegar para fazer o resgate. Porém, a previsão para os próximos dias indicava a piora do tempo e ventos superiores a 40 nós na região. A dupla então chamou socorro. ''Não valia a pena colocar as nossas vidas em perigo. O helicóptero da MRCC Madrid chegou super rápido. A ação até nos surpreendeu, pois não esperávamos que ocorresse tão rapida-mente''. Lionel Lemonchois e Roland Jourdain prometem fazer de tudo pa-ra tentar recuperar Maxi80 Prince de Bretagne. ''A ideia, por enquanto, é rebocar o trimarã do jeito que está até La Corunha e só depois virar. Isso será menos destrutivo. Nossa equipe técnica é responsável por isso. Vamos esperar passar o vendaval e sexta-feira (30) retomamos as atividades'', finalizou Lionel Lemonchois.

Fotos: TJV

Fotos: Onboard Sports

Izabel Pimentel online todas as quintas

N ão percam! Agora todas as quintas,

as 10h, bate papo online com Izabel

Pimentel e convidados. No dia 8 de

outubro, nosso primeiro encontro, irei falar sobre

a preparação do barco para a nova viagem rumo

à Antártida. Para quem não puder estar online no

horário, deixe suas perguntas aqui na pagina

“Com Izabel Pimentel. Tudo ficara gravado no Ca-

nal no Youtube. Aguardo vocês!