regata news edição 22 especial schurmann partidai

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Editor: Adilson Pacheco

Editor:[email protected] Redação [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Site & Redes htt//dia.jiamdo.com www.facebook.com/adilsonpacheco

Publicação da Agência AP Bureau de Comunicação & Editores Endereço: Bairro Fazendinha

Editado em Itajaí/SC

Uma simples citação do nome da família Schurmann no meio de um gru-po de pessoas – logo todos levam o nome para aventura nos mares da Terra. Pois é, a família Schurmann foi à primeira família brasileira e uma das poucas privilegiadas deste mundo a dar uma volta a terra. Na tarde de domingo, dia 21 de agosto, a bordo do veleiro Amazonas - acompanhei a partida dos Schurmann a bordo do veleiro Kat. Enquanto eu me estremecia todo o bordo do veleiro causado pelas ondas - olhei e vi o rosto calmo e sereno de Vilfredo Schurmann, esta e sua terceira ex-pedição. Bah! Eles venceram o medo do mar, das ondas, dos desafios. Diante deste contexto só resta desejador - bons ventos Família Schur-mann pelos mares desta terra. Adilson Pacheco Editor [email protected]

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Uma simples citação do nome da família Schurmann no meio de um gru-po de pessoas – logo todos levam o nome para aventura nos mares da Terra. Pois é, a família Schurmann foi à primeira família brasileira e uma das poucas privilegiadas deste mundo a dar uma volta a terra. Na tarde de domingo, dia 21 de agosto, a bordo do veleiro Amazonas - acompanhei a partida dos Schurmann a bordo do veleiro Kat. Enquanto eu me estremecia todo o bordo do veleiro causado pelas ondas - olhei e vi o rosto calmo e sereno de Vilfredo Schurmann, esta e sua terceira ex-pedição. Bah! Eles venceram o medo do mar, das ondas, dos desafios. Diante deste contexto só resta desejador - bons ventos Família Schur-mann pelos mares desta terra. Adilson Pacheco Editor [email protected]

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Foram mais de 1800 dias de muito planejamento, mais de 43 mil horas de preparação pa-ra uma nova volta ao mundo. Nesses cinco anos, um novo propósito para percorrer 29 países, cinco continentes e 30 mil milhas náuticas: teriam os chineses descoberto a Améri-ca, 71 anos antes de Colombo? Neste domingo (21), o primei-ro dos cerca de 50 portos fo-ram riscados da lista da Família Schurmann. O veleiro Kat par-tiu de Itajaí com 12 tripulantes, pouco antes das 16h. A Vila da Regata ficou lotada de especta-dores, que foram até o local desejar uma ótima viagem. Es-ta é a terceira volta ao mundo dos comandados de Vilfredo Schurmann. A “Expedição Ori-ente” deve durar dois anos e três meses. Foi a primeira vez que a Família Schurmann par-tiu de Itajaí. “Itajaí está se consolidando cada vez mais como um pólo náutico no Brasil. A escolha da cidade apenas reforça o que o município represen-ta nesse cenário. Ser esco-lhido para a largada da “Expedição Oriente” é muito gratificante para to-dos nós. Desejo a Família Schurmann uma ótima via-gem”, comentou o prefeito Jandir Bellini.

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A embarcação é o maior ve-leiro de aço já construído no Brasil. Com tecnologia de ponta e foco na sustentabili-dade ele possui 80 pés de comprimento e 6,65 metros de largura, quilha retrátil de 18,5 toneladas e peso total de cerca de 67 toneladas. Também será o primeiro ve-leiro do país com quilha re-trátil, o que vai permitir que o barco navegue em baias com pouca profundidade, e ao mesmo tempo encare condições extremas de nave-gação como na Antártica. Todos os testes foram reali-zados no velereiro Kat que, foi construído e equipado, de modo a não causar impacto ambiental negativo com sis-temas de reciclagem e fontes de energia limpa. O intuito da utilização dessas formas de energias renováveis é pen-sando unicamente na preser-vação ambiental. Tiveram no veleiro dois profissionais da CE (Conselho Europeu) para certificar o veleiro. Os teste dos motores, teste de estabi-lidade e das velas foram rea-lizados dos dias 8 ao dia 14 de setembro. A preparação no veleiro× Kat se fez com muita antecedên-cia, desde a verificação das mangueiras de água e óleo hidráulico com sua braçadei-

ras, verificação das bateri-as, verificação de peças so-bressalentes para motor. Todos equipamentos de transmissão por satélite de comunicação, sistema de combate a incêndio, siste-ma de tratamento de água

enfim, tudo é checado para ver se está tudo em ordem. A equipe irá saber da previ-são do tempo de várias fon-tes como: brasileiras, ameri-canas e europeias.

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O veleiro Kat foi projetado e construído especialmente para a Expedição Oriente. Tendo como ponto de parti-da Itajaí, a família irá per-correr mais de 30 mil milhas náuticas divididas entre mais de 40 trechos maríti-mos e passando por cinco continentes. No roteiro es-tão: Argentina, Chile e Uru-guai, na América do Sul; Austrália, Nova Zelândia e Papua Nova Guiné, na Ocea-nia; China, Indonésia, Japão, Singapura e Vietnã, na Ásia; e África do Sul, Madagascar e Maurício, na África, além de passar pela Antártica e dezenas de outras localida-des, antes de seu retorno ao Brasil, programado para de-zembro de 2016. Toda a aventura será transmitida em tempo real. Foto: Adilson Pacheco/RN

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Durante dois anos, Kat percorrerá cerca de 30 mil milhas e passará por quatro oceanos, cerca de 50 portos em 29 países distribuídos em cinco continentes. Terceira grande aventura ao redor do mundo a bordo de um veleiro, a Expedição Oriente coloca a FAMÍ-LIA SCHURMANN na rota de polê-micas teorias que defendem os chineses como os primeiros gran-des navegadores e, consequente-mente, descobridores do planeta. Para esta missão, os Schurmann construíram o próprio veleiro, as-sociando alta tecnologia e susten-tabilidade. Kat conta, por exem-plo, com geradores eólicos, pai-néis solares, bicicletas ergométri-cas capazes de gerar energia, siste-ma de tratamento de efluentes de águas, composteira para lixo orgâ-nico, entre outras inovações. Tudo começou há... 30 anos, quando a FAMÍLIA SCHURMANN decidiu romper padrões e con-venções para realizar um sonho. Em 14 de abril de 1984, Vilfredo e Heloísa Schurmann partiram de Florianópolis, em Santa Catarina, com os filhos Wilhelm, David e Pi-erre – na época, aos 7, 10 e 15 anos, respectivamente – com o objetivo de dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro. Para isso, deixaram para trás, casa, carro,

trabalho, escola e o conforto da vida em terra firme. A viagem que inicialmente duraria dois anos se estendeu para dez. E, com a realização de um sonho, os Schurmann entraram para a história. Em 1997, uma nova aventura: a Expedição Magalhães Global

Adventure, acompanhada por mi-lhões de pessoas no Brasil e em mais 43 países, via internet e TV. Já com a recente Expedição U-513 – Em Busca do Lobo Solitário, a FAMÍ-LIA SCHURMANN conseguiu, pela primeira vez na história do país, en-contrar um submarino alemão,

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Adventure, acompanhada por mi-lhões de pessoas no Brasil e em mais 43 países, via internet e TV. Já com a recente Expedição U-513 – Em Busca do Lobo Solitário, a FAMÍ-LIA SCHURMANN conseguiu, pela primeira vez na história do país, en-contrar um submarino alemão,

afundado na costa brasileira du-rante a Segunda Guerra Mundial. A poucas semanas de uma nova aventura, de proporções inéditas, a tripulação Schurmann está pronta para a fascinante Expedi-ção Oriente, que conta com o pa-trocínio da Estácio, HDI Seguros e Solvi.

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Com a Expedição Oriente, a Familia Schurmann espera trazer à tona a teoria de que os chineses foram os primeiros navegantes a darem a volta ao mundo. Para isso, buscarão por indícios em determinados locais da viagem. “Em nossa última expe-dição, seguimos a esteira de Fernão de Magalhães. Estudamos a fundo sua história e uma coisa nos intri-gou. Magalhães suspeitava que houvesse uma rota para as ilhas das especiarias via uma passagem ao sul das Américas. Ele argumentava que detinha um mapa que provava a existência deste canal. Veio então nossa curiosidade: como ele teve acesso a essa informação, que não era mencionada em nenhum docu-mento oficial?”, conta o capitão Vil-fredo Schurmann. Em 2002, Gavin Menzies, um oficial da Marinha in-glesa, publicou uma tese que pode-ria fornecer a resposta para a per-gunta da FAMÍLIA SCHURMANN. No livro “1421: o ano em que a China descobriu o mundo”, Menzies apresenta pesquisas que o levaram à origem desses mapas e expõe sua teoria de que os chineses foram os precursores das viagens de desco-brimentos, utilizando “avançados instrumentos” com know how de cálculo de latitude e longitude. “A tese reza que, em 1421, a maior es-quadra com gigantescos juncos de até 150 metros de comprimento zarpou da China. Os navios eram capitaneados pelos leais almirantes do Imperador Zhu Di. Sua missão

era 'seguir até os confins da terra para recolher tributos dos bárba-ros de além-mar'”, explica Vilfre-do. Em sua jornada de dois anos, os navios chineses aportaram na América 70 anos antes de Colom-

bo, circunvagaram o globo um sé-culo antes de Magalhães, descobri-ram a Antártica, chegaram à Aus-trália 320 anos antes de Cook e descobriram a longitude 300 anos antes dos europeus.

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Inspirados nesta teoria e suposto fato histórico, a Família Schurmann resolveu se lançar ao mar nova-mente para a sua inédita Expedição Oriente, que retraça parte das rotas chinesas. “Sim, não foi apenas uma rota, foram diversas rotas navega-das pelos juncos chineses e nós ire-mos ao encalço de algumas delas”, comemora Heloísa Schurmann. No

total, foram cinco anos de planeja-mento para este projeto, estrutu-rando o plano e buscando investi-mento, e – agora – cerca de um ano de pré-produção pela frente até a partida para a Expedição Ori-ente.

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21 de setembro de 2014 – FamíliA Schurmann parte de Itajaí, Santa Catarina, Brasil, rumo ao mundo! Em seu caminho... è Punta Del Este, no Uruguai è Mar Del Plata, na Argenti-na. è Puerto Deseado, na Ar-gentina. è Ushuaia, na Ar-gentina, com navegação pelo interior dos fiordes. è Antár-tica. è Puerto Willians, no Chile. è Puerto Montt, no Chile, com navegação nos ca-nais chilenos, passando pelas cidades de Puerto Chacabu-co e Chiloé. è Ilha de Páscoa, no Chile. è Ilha Pitcairn, terri-tório britânico vizinho da Po-linésia Francesa. è Tahiti, passando por alguns atóis de Tuamotus, na Polinésia Fran-cesa. è Ilha Moorea, na Poli-nésia Francesa. è Ilha de Hu-ahine e Tahaa, na Polinésia Francesa. è Ilha de Bora Bo-ra, na Polinésia Francesa. è Ilha de Mopelia, na Polinésia Francesa. è Ilha de Raroton-ga, nas Ilhas Cook. è América Samoa, na Polinésia. è Wes-tern Samoa, na Polinésia. è Vavau, nas Ilhas de Tonga. è Suva–Fiji, passando pelas Ilhas Monothaki e Yarol. è Opua, na Baía das Ilhas, na Nova Zelândia. è Auckland, na Nova Zelândia. è Brisba-

ne, na Austrália. è Alotau, na Papua Nova Guiné, com paradas na grande barreira de Corais da Austrália. è Ilha de Guam, colônia norte-americana localizada na Mi-cronésia, com passagem pe-las ilhas New Ireland, New Hanover e Mussau. è Sai-pan, nas Ilhas Marianas, co-

lônia norte-americana locali-zada na Micronésia. è Okina-wa, no Japão. è Shangai, na China, com navegação pelo Grande Canal. è Cidade-Estado Hong Kong. è Ho Chi Minh, no Vietnã, com para-das em duas ilhas. è Natuna Island, na Indonésia. è Singkwang na Ilha de Borneo, na Indonésia. è Singapura. è

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Jacarta, na Indonésia. è Ilhas Chagos, território britânico localizado no Oceano Índico. è Atol Cargados & Carajos, a 250 milhas da Ilha Maurício. è Ilha Maurício, no Oceano Índico. è Ilha Reunião, no Oceano Índico. è Tonalaro, em Madagascar. è Port Elisa-beth, na África do Sul. è Ca-

peTown, na África do Sul. è Ilha Santa Helena, no Ocea-no Atlântico. È dezembro de 2016– Família Schur-mann chega em Itajaí, a bordo de seu veleiro Kat, concluindo a Expedição Oriente.

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Heloisa Schurmann, 64 anos. Graduada professora de Inglês p ela New York University c om especialização na área de Pedagogia, Heloísa educou os quatro filhos, nas duas expedições de volta ao mundo. Ela é pesquisadora, responsável pelo conteúdo dos projetos globais e autora dos diários de bordo da família. Heloisa é escritora e publicou três best sellers nacionais e, rec Entemente o livro “O Pequeno Segredo”. Heloisa Schurm ann, 64 a nos. Ela desenvolveu o Programa Pedagógico da segunda expedição, intitula do “Educação na Aventura”, Acompanhado por mais de 2 m ilhões de alunos no Brasil e nos Estados Unidos. Além de palestrante, é responsável pelo núcleo de dramaturgia d a produtora e conteúdo

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Vilfredo Schurmann, 64 anos. Economista graduado pela Universidade Federal

de Santa Catarina, Vilfredo foi consultor financei-ro de grandes corporações brasileiras, tais como

Ceval (hoje, Bunge), Weg AS e outras. Aos 35 anos de idade, trocou uma carreira bem-

sucedida e a vida em terra firme pelo prazer de desfrutar momentos de aventura junto com sua família, navegando pelo mundo em um veleiro.

O capitão da FAMÍLIA SCHURMANN liderou e co-ordenou as duas expedições no mar.

Foi condecora do com a Medalha do

Mérito Naval da Marinha do Brasil. Vilfredo foi

produtor do documentário “Em Busca do Sonho”,

da série “Magalhães Global Adventure”

para a Rede Globo de Televisão e do l onga-metragem “

O Mundo em Duas

Voltas”. É presidente da

SCHURMANN Produç ões Cinematográficas,

palestrante e responsável pelos projetos

educacionais do Instituto Kat Schurmann.

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Em 1984, Vilfredo e Heloísa Schurmann partiram de Flo-rianópolis, em Santa Catari-na, com os filhos Wilhelm, David e Pierre – na época, aos 7, 10 e 15 anos, respecti-vamente – com o objetivo de realizar um sonho: dar a vol-ta ao mundo a bordo de um veleiro. Em sua primeira grande aventura, os SCHUR-MANN passaram dez anos no mar. Eles navegaram pelo mundo e conheceram povos e culturas exóticas. Os filhos cresceram e estudaram a bordo. Em 1997, a Família Schur-mann .Partiu para sua segun-da grande aventura. Dessa vez, com uma nova tripulan-te: a filha Kat, então com apenas 5 anos. A Expedição Magalhães Global Adventure foi acompanhada por mi-lhões de pessoas no Brasil e em mais 43 países, via inter-net e TV. Durante a aventura, também foi desenvolvido o programa “Educação na Aventura” em parceria com a americana Adventure on Line, que foi indicado pela Unesco como ferramenta educacional. Depois de qua-se dois anos e meio no mar, o veleiro dos SCHURMANN chegou a Porto Seguro, na

Bahia, no dia 22 de abril de 2000, para participar das co-memorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, sendo recebido pelos então presidentes do Brasil e de Portugal, imprensa interna-cional e cerca de 3 mil pes-soas. Em 2002, a FAMÍLIA SCHUR-MANN iniciou pesquisas so-

bre o afundamento de um submarino alemão durante a Segunda Guerra Mundial na costa brasileira. Até então, nenhuma das nove embarca-ções alemãs naufragadas ha-via sido encontrada. A pri-meira fase da Expedição U-513 – Em Busca do Lobo Soli-tário durou cinco anos e en-

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volveu uma equipe de 35 profissionais, entre eles, mergulhadores, oceanógra-fos, ex-comandante de sub-marinos das marinhas brasi-leira e alemã, arqueólogos, historiadores e cinegrafistas. Em 2009, iniciaram-se as buscas a bordo do veleiro Aysso. No dia 14 de julho de

2011, depois de diversas in-cursões ao mar, entre tem-pestades, frustrações e mui-tas informações, finalmente o submarino foi encontrado a 85 km da costa da Ilha de Santa Catarina, a 130 me-tros de profundidade. Prestes a completar 30 anos de aventuras, a primei-

ra família brasileira a dar a volta ao mundo em um ve-leiro – e a fazê-lo por duas vezes – prepara-se para um novo e instigante desafio. Es-te ano, a FAMÍLIA SCHUR-MANN retorna aos mares e oceanos para sua terceira volta ao redor do mundo: a Expedição Oriente! Os Schurmann reunidos

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Quando e como começa o sonho da FAMÍLIA SCHURMANN e suas famosas expedições? Schurmann - A ideia surgiu em 1974, durante uma viagem de turismo à Ilha de St. Thomas, no Caribe. Na época, nós (Heloisa e Vilfredo) navegamos pela primeira vez em um veleiro e nos apaixonamos. No último dia na ilha, fizemos um pacto: iríamos voltar àquela ilha com nosso próprio veleiro. Foram 10 anos atrás do sonho. Iniciamos com um pequeno veleiro em Florianó-polis e um jovem de 15 anos nos ensinou a na-vegar. Aos poucos, fomos adquirindo experiên-cia, participando de regatas no Brasil e no exte-rior, até adquirir um veleiro de oceano. Com o veleiro Sagui e, depois, o Manatee, navegamos mais de 8 mil milhas na costa brasileira. Em 1982, adquirimos o veleiro Guapo de 44 pés, que nos levou a dar uma volta ao mundo. Saí-mos de Florianópolis em 1984 e voltamos após 10 anos, vivendo com nossa família no mar. Nossos filhos na época Wilhelm, David e Pierre tinham 7, 10 e 15 anos, respectivamente. Os três cresceram a bordo e conheceram povos e culturas exóticas. Vilfredo e Heloísa chegaram a sofrer críticas duras por “desviarem” os filhos de uma roti-na de estudos e desenvolvimento tido como “normal”? Schurmann - No início, fomos criticados, espe-cialmente por parte dos familiares. Mas tínha-mos um sonho e, para isso, foi necessário bus-car soluções para a educação de nossos filhos. Depois de extensa pesquisa, encontramos o método de educação por correspondência em uma escola americana com mais de 100 anos de experiência. Como professora, eu, Heloisa, aliei a didática à disciplina e criei uma rotina pa-ra as aulas e, com dedicação, obtivemos exce-lentes resultados. Um dos desafios era desen-volver temas para que eles escrevessem cerca de 20 redações por mês e motivá-los a realizar dezenas de trabalhos de pesquisas em todas as matérias. Foi uma experiência incrível, dar aula para poucos alunos: no meu caso, na primeira viagem, três meninos e na segunda, a nossa filha Kat. O aproveitamento e o aprendizado se tornaram personalizados e os resultados foram excelentes. No estudo à distância, a maior lição foi a disciplina e o respeito mútuo. .

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E como foi essa primeira grande aventura? Schurmann -Florianópolis, 14 de abril de 1984. Deixamos para trás, casa, carro, trabalho, escola e o conforto da vida em terra firme. Heloísa, eu e nossos filhos, Wilhelm, David e Pierre zarpamos para realizar o sonho de nossas vidas: dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro. Para tornar o sonho possível, a preparação foi longa e exigiu sacrifícios. Foi um ano de planejamento para cada ano passado no mar. Nesses dez anos de prepa-ração, fizemos vários treinamentos, em diferentes áreas: navegação, primeiros socorros médicos e dentários, eletricidade e eletrônica. Durante a via-gem, nos tornamos empreendedores realizando charters com o veleiro, os meninos deram aulas de windsurfe e mergulho, Heloísa escreveu arti-gos para revistas e publicações especializadas... Escolhemos a rota dos navegadores que seguem os ventos alísios. Navegamos dez anos pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico. Seguimos do Caribe pelo canal do Panamá, Barbados, Galápa-gos, Bora Bora, Ilhas Fiji, Madagascar e Cidade do Cabo, entrando em contato com uma riquíssi-ma diversidade paisagística, cultural e humana. Tornamo-nos a primeira família brasileira a com-pletar uma volta ao mundo a bordo de um veleiro. Mais importante que a fascinante oportunidade de conhecer o mundo, a convivência permitiu que tivéssemos o privilégio de compartilhar em família a grande aventura da vida. Quais são os maiores desafios já enfrentados pela FAMÍLIA SCHURMANN na concepção de um projeto ou durante uma expedição (em ter-ra e em alto mar)? Schurmann - São diversos os desafios. O primei-ro é a persistência necessária para, mesmo com muitas negativas, continuar seguindo e acreditan-do até o momento de fazer acontecer, principal-mente no momento de captação de recursos por meio de patrocínios. Esse tipo de expedição não é comum no nosso país. Por isso, muitas empresas têm receio de embarcar em algo diferente como um projeto desses. As empresas preferem investir em futebol ou esportes e eventos que já são a norma. Por isso, ficamos contentes quando algu-mas poucas empresas decidem abraçar algo ino-vador como a Expedição Oriente. O segundo grande desafio é o planejamento de um projeto diferente, que não se enquadra em apenas um pilar, não existe um “template” ou for-mato para seguirmos, temos que criar tudo do ze-ro, de nossa maneira. É um projeto multifacetado que exige uma programação específica para cada uma de suas áreas: construção do barco, planeja-mento da viagem (incluindo tripulação, treinamen-to, licenças, vistos, pesquisa de portos e loca-ções), produção de eventos, exposições, projetos

educacionais e ambientais, estratégias de divul-gação, produção cinematográfica etc. E o terceiro e maior desafio é no mar: desen-volver o espírito de equipe, a convivência e o relacionamento interpessoal em um pequeno espaço – além das tempestades em alto mar. Qual a maior frustração que já tiveram em um projeto? Schurmann -Foi quando saímos na última ex-pedição, em 1997, quando tínhamos na econo-mia do país a paridade de dólares. Mas quando chegamos à Patagônia, houve uma desvaloriza-ção de 30% do real. Tivemos que reformular todo o projeto. Qual é o maior aprendizado que tiraram das primeiras expedições? Schurmann - A experiência incrível de conhecer culturas e costumes diferentes, de compreender que um planejamento e gestão com uma logísti-ca bem definida são fundamentais, da importân-cia de termos uma tripulação bem alinhada para facilitar a convivência entre tripulantes de ida-des e nacionalidades diferentes em um espaço reduzido e de contar com uma equipe de mar e de terra comprometida que sentiam parte do ti-me.

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Edição 20 -21 de setembro 2014

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