revista regata - itajaí stopover 2015

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Volvo Ocean Race - Itajaí STOPOVER

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JANDIR BELLINIPrefeito de Itajaí

EDITORIAL

Sediar a Volvo Ocean Race em 2015 é uma das maiores responsabilidades de Itajaí. Tornar o evento possível exige trabalho, planejamento e, sobretudo, esse envolvimento

simbiótico entre poder público, iniciativa privada, sociedade civil e a comunidade local. Nossa meta é levar 350 mil visitantes para a Vila da Regata, de 3 a 19 de abril. Um projeto ousado se pensarmos que nesta edição o evento terá menos dias de duração, mas, totalmente possível tendo em vista o quanto nossa cidade cresceu e se preparou para a volta da Volvo Ocean Race.

Neste ano, o objetivo é fortalecer uma marca que foi iniciada lá atrás. Ser referência náutica no Brasil não acontece da noite para o dia, requer esforço e vontade constantes e Itajaí tem percorrido a rota certa nessa corrida. De lá para cá, sediamos outros eventos paralelos, que contribuíram para nos consolidarmos como polo náutico brasileiro e para a construção da primeira marina da cidade. Nesse cenário, o retorno da Volvo Ocean Race é uma etapa fundamental no percurso que queremos trilhar.

Por sermos estreantes, na primeira edição, poderíamos ter pecado em muitos aspectos por pura inexperiência. Mas conseguimos superá-los e o retorno veio não só na divulgação da cidade internacionalmente, mas na abertura de novas possibilidades para a região e para as pessoas que vivem aqui. Consequências que são e continuarão sendo sentidas pelos próximos anos e que, nós mesmos, não conseguimos mensurar. Os benefícios são inúmeros e não se restringem apenas a Itajaí. As cidades vizinhas perceberam isso em 2012 e se aproximaram para esta edição, o que é ainda mais interessante, pelas características econômicas da Foz do Rio Itajaí-açu. Essa é uma das nossas apostas para 2015, tornar o envolvimento local ainda maior.

Na primeira passagem da regata por aqui, cerca de 300 mil pessoas prestigiaram o evento, um recorde de público em toda a edição, que gerou impacto direto e indireto de R$ 43,75 milhões na economia de Santa Catarina. Quem quantificou isso não fomos nós. Um estudo, realizado pela empresa de consultoria britânica Price Waterhouse Coopers (PwC), indicou que nossa cidade teve um desempenho muito positivo se comparado com etapas sediadas em países tradicionais na cultura náutica. Lisboa, por exemplo, foi a única capital europeia incluída no roteiro da Volta ao Mundo na edição 2011-2012 e o público em terras lusitanas foi de quase 100 mil pessoas a menos do que em nossa cidade. Esses dados são uma vitrine turística para a região e uma motivação para batermos um novo recorde em 2015.

ITAJAÍ, MAIS UMA VEZ, NA ROTA DA FÓRMULA 1 DOS MARES

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Quem faz de Itajaí uma das melhores stopovers da competição é o público e, para 2015, esperamos que essa característica tipicamente local fique ainda mais nítida para aqueles que chegam de fora. Quem presenciou os Molhes da Atalaia completamente lotados e a aproximação das pessoas com os atletas na Vila da Regata, sabe que é a presença do público o que torna tudo isso possível e transforma o clima da nossa região durante os dias do evento.

Superar em 50 mil pessoas a marca atingida três anos atrás é um desafio e tanto, pois isso envolve mais do que as questões esportivas. Requer criar novos atrativos totalmente gratuitos e oferecer alimentação de qualidade a um preço acessível. Fazer um evento que, de fato, seja feito para as pessoas e, sobretudo, envolvendo a economia local e gerando empregos para quem é daqui.

De todos os lugares que recebem a Volvo Ocean Race nesta edição, Itajaí é uma das menores cidades e também uma das mais jovens no histórico de eventos náuticos, mas é, ao mesmo tempo, uma das paradas onde os próprios velejadores se dizem mais bem acolhidos. Nós não somos apenas a única parada da competição na América Latina, nós somos a cidade que recebeu tão bem seus visitantes e turistas em 2012. É essa acolhida que só Itajaí tem que desperta em quem é de fora a vontade de voltar e, porque não, de se instalar na nossa região.

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Acreditamos, muito antes, no sucesso!Volvo Ocean Race

Edi

torial

Carlos BittencourtDiretor de Redação

Estar acompanhando a segunda parada da Regata Volvo Ocean Race em Itajaí para mim é uma satisfação pessoal. Como jornalista e

empresário, dono da Editora Bittencourt, sinto um grande orgulho.

Digo isso, sem falsa modéstia, porque eu fui o primeiro jornalista que _ fazendo parte da primeira equipe de imprensa que esteve em Alicante, na Espanha, em 2011 _ acreditou. Acredtei mesmo vendo a grandeza do evento realizado numa cidade, que era a saída da competição há alguns anos, que Itajaí poderia fazer igual ou melhor.

De volta a Itajaí, ainda no mês de novembro de 2011, comecei por meio dos jornais e revistas da Editora Bittencourt, a fazer uma campanha de conscientização de que as forças vivas da cidade, se unidas, teriam capacidade suficiente para realizar um evento internacional.

No início, parece que falávamos ao vento. Todos criticavam a coragem que tiveram até então Paulinho Bornhausen, que foi o primeiro a conhecer e pensar em trazer o evento para Santa Catarina, Jandir Bellini, prefeito que aceitou o desafio, e Amílcar Gazaniga, primeiro presidente da Comissão Organizadora da Itajaí Stopover. Homens otimistas e sonhadores, visto que na ocasião o município não tinha estrutura para sediar um evento de tal envergadura. Diziam os críticos que Itajaí não tinha capacidade hoteleira, restaurantes, estradas, dinheiro, kwo how e muitas outras coisas. Realmente Itajaí, por si só, não tem uma hotelaria de porte ideal, mas o que os críticos não pensaram na época é que o evento seria em Itajaí, mas a estrutura usada seria de todos os municípios vizinhos e até mesmo do estado de Santa Catarina.

Mas a Editora Bittencourt, por acreditar no evento, saiu na frente como fonte de informação e de produção de materiais gráficos para divulgação da stopover. Entre o final de 2011 até a realização da etapa, em abril de 2012, nossa empresa produziu mais de 250 mil impressos, entre panfletos, revistas para estudantes, mapas de localização e o nosso produto mais importante, a Revista Regata, que você está lendo neste momento.

Pois bem, a competência de quem estava no comando da primeira equipe da Itajaí Stopover foi tanta, que cidade sediou a melhor parada da regata daquela temporada, elogiada pela Comissão Organizadora da Volvo Ocean Race, recebendo inclusive o prêmio de sustentabilidade. Foram quase 300 mil pessoas num evento que a grande maioria dizia que não daria certo.

Pois bem, a parada da Volvo nos deu tanta moral internacional que em novembro de 2013 recebíamos mais uma regata internacional, desta vez a Transat Jacques Vabre, com mais de 40 barcos que fizeram a travessia de Le Havre, na França, direto para Itajaí. Mais uma vez a Editora Bittencourt fez o seu papel e produziu milhares de revistas, planfletos, gibis, que foram distribuídos em todos os cantos de nossa região, além da própria revista Regata.

Nesta edição que você está lendo da Revista Regata, vai encontrar tudo o que precisa saber sobre a Volvo Ocean Race. Competição que é considerada a Fórmula 1 dos Mares, por ser extrema, exigir dos velejadores e barcos o melhor desempenho, homem e máquina trabalhando como se fossem um só, noite e dia, sete dias por semana, enfrentando tempestades, ondas gigantes, calor, frio, amimais marinhos, desconforto, enfim, a resistência levada ao limite.

É essa maravilhosa aventura, que desafia alguns poucos homens e mulheres, que estamos retratando nesta revista, bem como as pessoas que fazem parte da história da competição, e a programação da Vila da Regata em Itajaí.

Agradecemos nossos parceiros comerciais que acreditaram em nossa competência, à Comissão Organizadora Itajaí Stopover pelo apoio incondicional, para que pudéssemos cumprir mais uma parte de nosso trabalho, apresentando um produto de qualidade gráfica e editorial a altura desta competição.

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Fotógrafos

Team Alvimedica Amry Ross

Dongfeng Race Team Yang Riou

Team SCA Anna-Lena Elled

Team Vestas Wind Brian Carlin

Team Mapfre Francisco Vignale

Abu Dhabi Ocean Racing Matt Knigthton

Team Brunel Stefan Coppers

Nelson Robledo

Ronaldo Silva Junior

Victor Schineider

Jonnas David

Warren Little/Volvo Ocean Race Ainhoa Sanchez/ Volvo Ocean Race Marc Bow/Volvo Ocean Race Charlie Shoemaker/Volvo Ocean Race

Carmen Hidalgo/Volvo Ocean Race Greg Beadle/Volvo Ocean Race Victor Fraile/Volvo Ocean Race Chris Cameron / Volvo Ocean Race David Ramos/Volvo Ocean Race Francois Nel/Volvo Ocean Race Ian Roman/Abu Dhabi Ocean Racing

Produção:

A Revista Regata é uma produção da BT Editora com circulação durante a realização da Volvo Ocean Race 2014 / 2015, na Vila da Regata em Itajaí - Santa Catarina e em todos os municípios que fazem parte da AMFRI.

Rua Anita Garibaldi 425, centro - Itajaí - SCFone: (47) 3344-8600

Diretor de redação: Carlos [email protected]

Departamento comercial: Sônia BittencourtFone: (47) 8405-9681Rose de SouzaFone: (47) 8405-8773

Diagramação: Leandro [email protected]

Impressão: Gráfica Impressul30.000 exemplares

Fale conosco: (47) [email protected]

O QUE É A VOLVO OCEAN RACEESPÍRITO DA VOLVOCOMO COMEÇOU A VOLVOCONFORTO, O QUE É ISSO ?ROTAA HISTÓRIA DO BRASIL 1EQUIPES DA VOLVORELEMBRE A VOLVO EM ITAJAÍPROGRAMA DE SUSTENTABILIDADEANI - HERANÇA DA VOLVOENTREVISTA AMÍLCAR GAZANIGA ENTREVISTA ALEXANDRE DOS SANTOSENTREVISTA PAULO BORNHAUSENGASTRONOMIA ITAJAÍ STOPOVER PALESTRAS ITAJAÍ STOPOVERATRAÇÕES VILA DA REGATACONHEÇA A COSTA VERDE E MAR

14 18 28 29 32 38 48 82 84 92 96 100 106 116 118 122 150

SUMARIO

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A Regata Volvo Ocean Race, que nesta 12ª edição completa 40 anos de existência, é o mais importante evento de vela oceânica do mundo, porque exige das equipes e dos barcos participantes o máximo de desempenho e resistência. Acontece a cada três anos e a cidade de Itajaí-SC, é a única parada na América do Sul desde o ano de 2012.

Durante nove meses de competição as equipes percorrem quatro oceanos, cinco continentes, numa distância de 38.739 milhas náuticas, ou seja, 71.745 quilômetros, navegando em condições extremas, com temperaturas que podem variar entre -20 C e + 50 C, além de ondas gigantescas, tempestades, ventos fortes, icebergs, tráfico intenso de navios mercantes ou pesqueiros, pirataria, grandes animais marinhos, nevoeiro, calmarias equatoriais, entre outros perigos.

Assim é a arena em que sete grupos da elite da vela náutica mundial se enfrentam na maior regata oceânica de todos os tempos. Um espetáculo que desafia o homem e a tecnologia durante os nove meses que dura o percurso.

Por isso, a combinação de resistência física e psicológica são de fundamental importância para que a equipe, trabalhando sempre em conjunto, como se fosse uma peça agregada ao barco, consiga completar a regata em todas as suas etapas, chegando à final como campeã.

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Na realidade convencionou-se chamar essa união de forças – física e mental – de espírito da Volvo Ocean Race, por exigir dos velejadores o máximo, inclusive noites sem dormir por causa das condições do mar ou mesmo para tirar proveito em uma etapa que se possa chegar em primeiro lugar.

Para esta geração de velejadores, a máxima velocidade imprimida nos barcos, 24 horas por dia, 7 dias por semana, é o mantra que ditará suas vidas diárias durante os nove meses de competição. O risco é um fator constante, porém esses corajosos homens se apoiam na experiência, na preparação e nos seus companheiros para manter o medo e os perigos em segundo plano.

Certamente que esses homens e mulheres precisam ser ótimos, mais que isso, excelentes. Sem isso, não chegam ao final da prova que que é tida como o Everest da vela oceânica, a Fórmula 1 dos mares. Tal como numa escalada, a regata é composta por várias etapas, chamadas pernas. Vencer uma a uma é seguir rumo ao Olimpo, lugar dos deuses. Na travessia, nossos valentes velejadores seguem... abençoados por Netuno.

Condições extremas que terminariam com qualquer competição em outro esporte, na regata Volvo Ocean Race têm que ser superadas, pois não há caminho de volta, apenas um grande e imenso oceano à frente.

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Em 1967, oito barcos lançaram-se ao mar para dar a volta ao mundo. Desses oito barcos que largaram, apenas um chegou ao final. Depois de uma experiência nada animadora como essa, não é difícil de se imaginar

que a ideia de uma regata que desse a volta ao mundo ficasse esquecida por longos anos. Mas, não foi isso que aconteceu.

A ideia havia sido lançada e os principais velejadores do mundo daquela época ficaram com aquele gostinho de ..hum, quem sabe isso ainda pode dar certo. O desafio, porém, era imenso, já que a regata deveria passar por oceanos congelados, tempestades, enfim, iria exigir muito do equipamento utilizado e tripulação. Além disso, seria necessário criar uma estrutura que contasse com fiscais espalhados por todo o planeta para garantir a legitimidade da disputa e, naquela época barcos particulares não navegavam “ao redor do mundo”.

A Marinha Real Inglesa, porém, abraçou a ideia considerando esta uma boa oportunidade de treinamento para seus oficiais e assumiu o patrocínio da regata, caso nenhum outro patrocinador particular aparecesse. O fato é que, depois de tal anúncio, não faltou patrocínio para o evento. Rapidamente a Whitbread PLC, uma das mais antigas companhias de comércio da Inglaterra, assumiu o patrocínio total da regata

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dando nome à mesma.A primeira maratona de volta ao mundo se deu então, em 1973/74. No dia 8 de setembro de 1973, 17 embarcações, de sete países, e contando ao todo com 167 tripulantes, largaram de Portsmouth, na Inglaterra. Já nessa primeira edição, três tripulantes morreram ao serem lançados ao mar durante tempestades. Apesar desses terríveis incidentes, os barcos completaram as 27.500 milhas náuticas e a regata ganhou o prestígio do mundo da vela.

A segunda edição, realizada quatro anos depois, em 1977/78, já teve o Brasil como um dos locais escolhidos para que os barcos passassem, mais precisamente a cidade do Rio de Janeiro. Foi também nessa edição que apareceu para o mundo um dos maiores velejadores de todos os tempos – Peter Blake. O sucesso dessa segunda edição foi tamanho que vários patrocinadores surgiram, desta vez, dispostos a assumir cada um dos custos de um barco e sua tripulação.

Em 2001/02 mais uma grande mudança. A Volvo passou a ser a patrocinadora oficial do evento que deixou de ser Whitbread Round the Word para chamar-se Volvo Ocean Race (em inglês). Outra alteração também se deu no quesito pontuação. Todas as “pernas” do evento passaram a valer o mesmo ponto, independente da distância de cada uma delas.

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O que atrai centenas de velejadores que sonham em participar da Volvo Ocean Race certamente não é o conforto.

Os barcos, equipados com tecnologia de ponta, deixam de lado aquelas condições que para muitos seriam indispensáveis: um banho quente, uma cama macia e um banheiro razoável. No interior de cada barco não há espaço para luxo e todo o excesso é simplesmente descartado, afinal, o que interessa mesmo é deixar o barco o mais leve possível, para ganhar velocidade.

Assim, dentro do barco há o mínimo indispensável. Uma cozinha é equipada para esquentar a água que irá hidratar a comida. O cardápio é composto geralmente por porções certas para cada velejador, que já têm consciência de que não devem esperar muito sabor no que comem.

Um dessalinizador transforma a água do mar em água potável. E na hora de dormir, outro desafio. As “camas” são na verdade pequenas redes acopladas à estrutura do barco. O desconforto, a pouca ventilação e o calor da cabine não deixam lá muita chance para sonhos tranqüilos. Na hora da higiene esqueça os banhos quentes, no máximo, algumas toalhas umedecidas. Mas pelo menos não é preciso bater na porta do banheiro para entrar, simplesmente porque não há porta. O barco conta ainda com um motor a diesel, que só pode ser usado em situação de emergência. Também há um posto de navegação com equipamentos de comunicação de última geração.

Agora, pergunte se existe alguma chance de um velejador desistir da prova por essas condições tão duras? Ora, nem pensar.

CONFORTO, O QUE É ISSO?

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A HISTÓRIA DO BRASIL 1

O Brasil 1, o primeiro e único barco brasileiro a participar da regata Volvo Ocean Race, foi colocado pelos espanhóis num pedestal, na Vila da Regata de Alicante, cidade de largada da Volta ao Mundo. O histórico Brasil 1 de Torben Grael, terceiro colocado na regata de 2005-06, virou peça

de museu e pode ser visitado. Depois de sofrer avarias e quase ter perda total, a organização do evento resolveu remodelar a embarcação.

O Prefeito Jandir Bellini até que tentou trazer o Brasil 1 para ficar exposto definitivamente na Vila da Regata, em Itajaí, mas não conseguiu convencer os organizadores da Volvo Ocean Race.

Mas a saudade do Brasil 1 e o desejo de repetir uma campanha verde e amarela um dia são compartilhadas pelos velejadores. "Eu passei e ele abanou o rabo pra mim", brincou Torben Grael, quando esteve em Alicante, no ano passado. "O barco ficou conhecido na época por ter uma tripulação quase toda nacional e ter sido construído no País. Muita gente torceu pelo nosso time. Agora é bom ver que o Brasil 1 está disponível para o público", disse.

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ÚNICO BARCO BRASILEIROA PARTICIPAR DA VOLVO OCEAN RACE

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A HISTÓRIA DO BRASIL 1

Sobre o Brasil 1 Edição: 2005-06 Comandante: Torben Grael (BRA) Classificação final: 3º lugar Modelo: Volvo Open 70 Projeto naval: Farr Yacht Design Tamanho: 21,5 m Peso total: 14 toneladas Local de construção: Indaiatuba (SP) Ano: 2005

Torben Grael acredita que os brasileiros envolvidos com o barco nacional tiveram as portas abertas na vela oceânica e principalmente na Volvo Ocean Race. "Espaço tem. O mais complicado é obter a primeira experiência nesse tipo de regata e os brasileiros tiveram. As equipes internacionais são formadas geralmente por indicação ou levando em conta a experiência do velejador", salienta. Além de Torben Grael, que na edição de 2008-09 foi campeão da Volvo Ocean Race comandando o barco Telefónica, outros velejadores se destacaram. André 'Bochecha' Fonseca, por exemplo, está na disputa atual a bordo do MAPFRE. Joca Signorini correu as últimas três edições e hoje é treinador do Team SCA, equipe 100% feminina. "Sem o Brasil 1 não estaria aqui. Pude correr a Volta ao Mundo e outros eventos de alto nível por causa dele", disse Joca Signorini. "O barco me traz só boas lembranças e memórias especiais. Na parada de Itajaí, em abril, vamos nos reencontrar e comemorar os 10 anos dessa campanha".

Para André 'Bochecha' Fonseca, está na hora de ter mais um barco brasileiro. "Fico feliz por representar o Brasil mais uma vez, mas sei que para disputar uma Volvo Ocean Race é preciso ter uma experiência passada.

Por isso, temos tudo para ter um barco na regata e voltar com força". O espanhol Roberto 'Chuny' Bermúdez integra atualmente o Abu Dhabi. Entre os estrangeiros, o maior salto foi do norueguês Knut Frostad, que hoje é CEO da Volvo Ocean Race. O Brasil 1 foi vendido ao Telefónica em 2006 após a 9ª edição. Segundo o próprio Torben Grael, os espanhóis deram 'um mole' após um vendaval e o barco sofreu avarias. A embarcação ficou no porto espanhol até a revitalização pela Volvo Ocean Race.

Além de Torben, também compunham a tripulação do Brasil 1 os brasileiros João Signorini, André Fonseca, Marcelo Ferreira e Horácio Carabelli.

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O novo Volvo Ocean 65 incorpora uma série de inovações que, combinadas, fazem um barco que não é apenas rápido através da água, mas também estiloso e capaz de suportar as condições mais difíceis do planeta.

As diferenças de velocidade entre os barcos serão menores do que antes, mas a velocidade na água vai ser tão rápida como sempre foi.

O Volvo Ocean 65 vazio pesa cerca de 12.500 kg, o equivalente à edição especial de sete carros de corridas ou duas baleias orca adultas.

Apesar de ser cinco pés mais curto do que na última competição, a Equipe Brunel conseguiu velejar 540 quilômetros no Oceano Atlântico, em 24 horas, em seu Volvo 65. Em comparação ao recorde mundial de 596,6 quilômetros estabelecido por um Volvo Open 70 em 2008, a diferença é mínima.

CARACTERISTICAS DO VELEIRO VOLVO OCEAN 65

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Quilha: O calado máximo aumentou de 4,5 m para 4,7 m. Essa mudança permite um melhor acerto do barco. Além disso, a redução do peso da quilha dará mais desempenho ao veleiro

Proa inversa: O detalhe na proa é mais visual e fica na parte mais fotografada do barco. A alteração ajuda, porém, a evitar acumulo de água no setor

Eixo da quilha:O novo barco tem uma quilha inclinada para facilitar o desempenho. A criação da peça dá mais sustentação ao veleiro, reduzindo o deslocamento e a resistência

Tanques de lastre:

INo Volvo Open 70, havia apenas um lastro de água na popa. O Volvo Ocean 65 tem dois na popa e um na proa

Estrutura: Há oito anteparas dentro do Volvo Ocean 65 em comparação com as quatro do Volvo Open 70. Isso deixa a estrutura mais sólida

Mídia a bordo: Há cinco posições de câmeras fixa e dois pontos de uplink, que se comunicam para dar uma cobertura de todos os ângulos da vida a bordo. Câmeras e microfones irão detalhar as feições dos velejadores em ação. Os equipamentos podem ser controlados à distância. O som será bem mais audível e as entrevistas poderão ser feitas com mais facilidade na coberta.

Características inovadoras

Estrutura:Há oito anteparas dentro do VolvoOcean 65 em comparação com asquatro do Volvo Open 70. Isso deixa aestrutura mais sólida

Quilha:O calado máximo aumentou de 4,5 mpara 4,7 m. Essa mudança permiteum melhor acerto do barco. Alémdisso, a redução do peso da quilhadará mais desempenho ao veleiro

Eixo da quilha:O novo barco tem uma quilhainclinada para facilitar o desempenho.A criação da peça dá maissustentação ao veleiro, reduzindo odeslocamento e a resistência

Tanques de lastre:No Volvo Open 70, havia apenas umlastro de água na popa. O VolvoOcean 65 tem dois na popa e um na proa

Mídia a bordo:Há cinco posições de câmeras fixa e dois pontos de uplink, que se comunicampara dar uma cobertura de todos os ângulos da vida a bordo. Câmeras emicrofones irão detalhar as feições dos velejadores em ação. Os equipamentospodem ser controlados à distância. O som será bem mais audível e as entrevistaspoderão ser feitas com mais facilidade na coberta.

Proa inversa: O detalhe na proa é mais visual e ficana parte mais fotografada do barco. Aalteração ajuda, porém, a evitaracumulo de água no setor

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Que a Volvo Ocean Race não é um evento esportivo comum? Durante os nove meses a competição percorre dez países e seis continentes, num total de mais de 70 mil quilômetros.

Todos os veleiros da Volvo Ocean Race têm, além dos oito tripulantes, responsáveis pela condução do barco, mais um repórter de vídeo e foto, que registra tudo o que acontece, transmitindo a aventura ao vivo para todo o mundo.

Os marinheiros podem passar até 25 dias no mar entre portos com apenas uma muda de roupa.

Os marinheiros queimam de 5.000 a 6.000 calorias por dia (mais que o dobro da ingestão calórica diária média, para um adulto). Eles comem principalmente refeições desidratadas, e podem ter até oito lanches e 20 pílulas de vitaminas por dia.

A altura máxima da onda registrada na edição anterior foi 16,3 metros pela equipe Camper durante a primeira etapa para a Cidade do Cabo. Esta altura equivale a um prédio de quase 7 andares.

CURIOSIDADES DA VOLVOVocê sabia?

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A equipe SCA é a primeira equipe só de mulheres em 10 anos de corrida. A última vez que uma equipe só de mulheres competiu foi em 2001-02, quando Lisa Charles (agora Lisa McDonald) comandou Amer Sports.

Cada equipe deve correr com, pelo menos, dois tripulantes nascidos depois de outubro de 1984. O objetivo é dar oportunidade e experiência para novos velejadores e assim manter o espírito da competição quando outros se aposentarem.

O nível de preparação física e psicológica dos velejadores é levada muito a sério pela comissão organizadora, já que eles passam por várias situações extremas, precisando de força muscular, para conduzir a embarcação, e equilíbrio mental para

Você sabia?suportar as diferentes temperaturas a que são submetidos nos nove meses de prova, além, é claro, do afastamento da família.

A temperatura mínima registrada no mar foi na competição passada (2011-12) pelo veleiro da equipe Camper, a caminho de Itajaí, de 5,3°C. E a temperatura máxima foi de 32°C, registrada a caminho de Abu Dabi, nos Emirados Árabes.

A água consumida a bordo, tanto para fazer comida como para beber ou outras necessidades básicas, é produzida pelo motor do barco através do sistema de desanilização. Entretanto, para não infl uenciar no peso do barco é produzido o mínimo de água por dia.

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Em Itajaí a Vila da Regata está aberta em 4 de abril, permanecendo com atrações e aguardando a chegada dos barcos até o dia 19 do mesmo mês quando os barcos partem em direção à próxima etapa da Volvo, em Newport,

nos Estados Unidos.

Serão 15 dias de atividades e de uma população orgulhosa em receber tão importante evento internacional. Neste período o espaço, montado junto ao Centreventos de Itajaí, receberá o público das 14h às 23h de segunda a sexta-feira e das 10h às 23h nos sábados e domingos. Assim, como na edição anterior o público poderá entrar e usufruir das atrações gratuitamente.

Na primeira edição em que Itajaí foi sede, entre 2011/2012 mais de 282 mil pessoas mil pessoas visitaram o espaço e deram as boas-vindas aos atletas. E o público impressionou a organização e os patrocinadores. O retorno de mídia, por exemplo, foi de mais de 4 mil reportagens veiculando o nome de Itajaí, quase 130 horas de conteúdo televisivo e 445 imagens da cidade exibidas em jornais e revistas no Brasil e no exterior.

Além do clima de festa e de superação, afinal são dias e mais dias a bordo de barcos cruzando os mares, a Volvo Ocean Race também reflete na economia de Itajaí e região. Dados da consultoria Price Waterhouse Coopers (PwC), apresentam sucesso em dois importantes aspectos: o impacto gerado pelos investimentos dos envolvidos com o evento (organização, equipes, patrocinadores, etc) e o impacto gerado por gastos privados, individuais, realizados por pessoas que visitaram a cidade e o evento.

ITAJAÍ STOPOVER EM NÚMEROS

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O estudo aponta que a primeira edição atraiu um grande número de visitantes de fora do Estado e do país, com permanência média dos visitantes 3,4 noites para brasileiros e 7,2 para estrangeiros.

“O gasto direto estimado destes visitantes foi de R$ 8,58 milhões no Estado, com a contrapartida da organização e equipes na casa dos R$ 7,65 milhões”, revela o diretor da Secretaria de Turismo de Itajaí, Darlan Haussen Martins Júnior. “Considerando todos os gastos, temos um impacto direto e indireto total de R$ 43,75 milhões na economia catarinense”, reforça.

Martins Júnior comenta que um exemplo claro do reflexo positivo está na ocupação hoteleira e no gasto com transporte local, como serviços de viagem e turismo. Isso gera ISS ao município. Se levarmos em conta a taxa ocupação de abril de 2012, que chegou a 74% das 1.066 unidades habitacionais, com média diária é de R$ 93, foram arrecadados R$ 44 mil de imposto somente com essa movimentação. “Fora da temporada ou deste período de eventos, a taxa média de ocupação é de 42%, o que gera o equivalente a R$ 25 mil mensais de ISS”, considera.

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ITAJAÍ EM 2012

RELEMBRE A PARADA EM

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ITAJAÍ RECEBE PRÊMIO DE MELHOR PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE

Itajaí foi uma das paradas premiadas da Volvo Ocean Race, O município conquistou o troféu de melhor programa de sustentabilidade “Certificado Volvo de Conscientização Ambiental 2011/2012”, em reconhecimento aos projetos de sustentabilidade desenvolvidos na Stopover Itajaí, no período de 04 a 22 de abril de 2012. A premiação foi entregue pelo CEO da Volvo Ocean Race, Knut Frostad, ao prefeito de Itajaí e ao coordenador do Itajaí Stopover Sustentável, Glenn Suba.

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“O prêmio é um dos mais cobiçados entre os municípios sedes da regata de volta ao mundo”, diz Suba. Para os coordenadores do Stopover Itajaí, essa premiação é o reconhecimento ao trabalho de toda uma comunidade que acreditou no projeto ambiental desenvolvido no município e não mediu esforços para que ele se concretizasse. Na opinião do prefeito, a premiação coroou com êxito o que foi o evento para Itajaí e região.O projeto Itajaí Stopover Sustentável foi desenvolvido em conjunto pelo Porto de Itajaí, Fundação Municipal do Meio Ambiente (Famai), Serviço Municipal de Água, Saneamento Básico e Infraestrutura (Semasa), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Melhor Stopover

O CEO da Volvo Ocean Race, Knut Frostad, chegou a dizer que a Parada foi um exemplo e surpreendeu a todos. "Itajaí deu um exemplo de como realizar um evento com ótima infraestrutura e organização. É certamente a melhor parada da Volvo Ocean Race desde que comecei a participar da regata, há 20 anos", garantiu.

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Um dos exemplos da preocupação com o meio ambiente foi a limpeza dos rios e das praias, que mobilizou mais de 600 pessoas e retirou oito toneladas de resíduos. As ações do Plano de Sustentabilidade da Volvo Ocean Race começaram antes mesmo de a regata chegar a Itajaí. No dia 24 de março de 2012, em uma das maiores mobilizações da história: cerca de 450 pessoas retiraram 6,5 toneladas de lixo das margens e do fundo do Rio Itajaí açu. Já na ação "Keep the Oceans Clean" (Mantenha os Oceanos Limpos), cerca de 200 voluntários conseguiram retirar aproximadamente 1,5 tonelada de resíduos das praias da região. "A equipe da Volvo Ocean Race ficou impressionada com o plano de sustentabilidade do Stopover em Itajaí e com a forma como a população abraçou o projeto e as ações de mobilização. Já o resultado da ação Juntos Pelo Rio Itajaí, com a limpeza do rio, deixou a equipe emocionada", contou a coordenadora do projeto Keep The Oceans Clean, Jacqui Smith.

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Outro número que impressionou é o do Centro de Reciclagem da Vila da Regata. Foram encaminhados e separados para a triagem mais de dez toneladas de resíduos recicláveis, entre eles plástico, vidro, ferro, papel, papelão e alumínio.

Programa Juntos pelo Rio, retirou mais 100 toneladas de entulho do Itajaí-Açu

Com ações que envolveram a comunidade, órgãos ambientais, associações, escoteiros e bombeiros mirins, foi realizada no final de março deste ano a terceira edição de Juntos Pelo Rio, programa Stopover Itajaí Sustentável 2014-15, que é o programa de sustentabilidade para a parada de Itajaí da regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race.As ações foram educativas, com a distribuição de material informativo à comunidade, como também de trabalho em campo, com retirada de mais de 100 toneladas de entulho do rio Itajaí Açu, que divide os municípios de Itajaí e Navegantes.A parada de Itajaí da Volvo Ocean Race foi premiada pela Comissão Organizadora do Evento como exemplo de sustentabilidade.

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Se hoje Itajaí respira vela, como bem frisa o presidente da Associação Náutica de Itajaí, Cláudio Copello, é em função da Volvo Ocean Race. Além de movimentar a cidade, o evento impulsionou o esporte, que até então

era pouco expressivo na região. Depois da primeira passagem da regata pela cidade, a equipe de vela de rendimento da associação foi campeã estadual e sul-brasileira.

_ No ano seguinte conseguimos investimento no esporte e a equipe conquistou excelentes resultados _ lembra.

Hoje a equipe de vela oceânica Itajaí Sailling Team conta com um tripulante mirim que saiu do treinamento da ANI de 2012. Bem como alguns dos demais velejadores, que também saíram dessa primeira safra de atletas. Na ocasião da primeira stopover, assim como ocorre nesta, a ANI treinou uma equipe de crianças participantes da Volvo Ocean Race Academy. Nesta edição, 40 crianças participaram dos pré-treinamentos. Mas isso é apenas uma pequena demonstração do potencial existente na cidade:_ Dentro do projeto social vemos que temos talentos. A prova

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Herança: Volvo Ocean Race estimula a prática da vela

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disso é que em 2013 as crianças conseguiram ser campeãs, ganharam um campeonato na Argentina. Trabalhamos com 300 crianças ao todo.

Como alguns dos participantes da primeira Volvo Academy cresceram, neste ano a associação ganhou além de mais tres embarcações optmist, duas laser. Os barcos maiores possibilitarão o treinamento continuo de atletas maiores de 15 anos.

Hoje Itajaí respira vela pela quantidade de eventos e o pessoal está se familiarizando mais. Mas ainda é um esporte caro, então poucas pessoas têm acesso. O objetivo da ANI é ter parcerias com grupos privados e o poder público para possibilitar às crianças esse acesso comenta Copello.

Equipe de vela oceânica Itajaí Salling Team

Troféu sendo entregue por um dos velejadores da equipe Itajaí Salling Team ao prefeito Jandir Bellini.

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Com quase 70 anos de idade, como faz questão de lembrar, Amílcar Gazaniga, nome importante na primeira

edição da regatava Volvo Ocean Race em Itajaí, preferiu se manter distante da organização da stopover neste ano. Pelo menos oficialmente. Porque por trás das cortinas, o ex-coordenador do comitê central da regata no município permaneceu dando seus pitacos.

Seria mesmo difícil ficar completamente alheio ao evento que ajudou a trazer para Itajaí. Mas apesar do carinho pela stopover, Gazaniga é modesto em dizer que gente com “mais condições físicas e intelectuais” assumiu a organização da parada, que nesta edição está cinco vezes melhor que a primeira, conforme avalia. A estrutura grandiosa fala por si. Mas, além disso, Itajaí aprendeu sediando a primeira stopover.

_ O evento deste ano é internacional como Itajaí não viu e duvido que dentro de pouco tempo veja algo parecido _ afirma.

Porém, claro que isso tudo só foi possível graças a empenho, dedicação e público. Esse último, segundo Gazaniga, é o que torna a stopover Itajaí tão especial e poderá fazer com que a cidade não perca a parada para uma concorrente com mais estrutura ou mais capacidade de investimentos:

_ Acompanhei os depoimentos dos atletas e todos diziam que queriam chegar logo a Itajaí. É graças a isso que conseguimos situar Itajaí como referência da vela internacional.

A chegada de cada barco em Itajaí foi ovacionada durante a Volvo 2012. Os primeiros, então, nem se fala. Foram recebidos com festa desde os molhes, surpreendendo a organização e principalmente os atletas, que passaram a considerar o público itajaiense o mais caloroso de toda a competição.

Esse, acredita Amílcar Gazaniga, é o principal poder de fogo que o município detém para concorrer com outras cidades. Para a edição deste ano, por exemplo, já houve bem mais cidades brasileiras e da América Latina interessadas em sediar a parada. Muitas delas com mais recursos financeiros.

_ A sociedade terá que fazer força para sediarmos outra stopover.

AMÍLCAR GAZANIGA: ITAJAÍ MOSTROU QUE É POSSÍVEL FAZER UM EVENTO DESSE PORTE E GRATUITO

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Quando o desafio chegou

No entanto, esse é um desafio a ser encarado no futuro, assim como foi o anterior. “Tive pavor” é a citação do hoje tão confiante Amílcar Gazaniga quando lembra da primeira vez que os veleiros da Volvo Ocean Race passaram por Itajaí. A lembrança de pânico é de quando a possibilidade de Itajaí sediar a stopover em 2012 surgiu. Mas o veterano da política catarinense não demonstrou.

A informação sobre a possibilidade chegou anos antes. Várias cidades brasileiras e latinas estavam lutando para sediar a stopover. Até então o evento ocorria no Rio de Janeiro, mas fechado dentro de uma marina para um público restrito e a organização deseja uma mudança de perfil. Cidades como Montevideo, Buenos Aires e Angra dos Reis estavam na disputa.

_ Foi o então deputado Paulinho Bornhausen que sugeriu trazer para Itajaí. O Torben Grael tinha navegado numa regata anterior e o Lars Grael era muito amigo do Paulinho. Então conseguimos convencer a Volvo de que teríamos condições de realizar isso _ recorda.

Daí em diante Gazaniga travou uma batalha. Não contra entidades e governos, que apoiaram a realização do evento, mas contra o medo de que a stopover não emplacasse. Santa Catarina, como lembra Gazaniga, já havia sido cortada da Copa do Mundo de futebol e o Estado então abraçou a ideia da regata para mostrar que tinha condições:

_ Se tive medo? Tive pavor. Mas quando a gente confia no projeto e faz um trabalho da melhor forma, o medo é substituído pela esperança. Itajaí mostrou que é possível fazer um evento desse porte e gratuito.

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MAIS DE 350 MIL PESSOAS SÃO ESPERADAS PARA VISITAR A VILA DA REGATA

Presidente do Comitê Central da Volvo em Itajaí, Alexandre dos Santos fala sobre os investimentos e expectativas desta edição da stopover

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Em termos de organização o que mudou para esta edição da stopover?

No primeiro evento era uma empresa contratada que fazia tudo. Nesta edição só o pessoal local está fazendo o evento, maior parte voluntários. Um diferencial grande é que já temos now how. A Volvo, por acreditar em Itajaí, foi bem mais flexível em todas as mudanças que o comitê apresentou. Num primeiro momento, como não conheciam, tinham dificuldade em acreditar, tanto que a Vila da Regata 30 dias antes do evento em 2012 estava em obras e para a chegada estava pronta.

Isso nos deu a possibilidade de apresentar eventos para o evento deles. É o caso do planetário em operação, a Marejópolis que foi sucesso na Jacques Vabre e está aqui também, teatro para crianças no auditório principal. Além disso, 5 mil crianças de escolas públicas de Itajaí estão fazendo visitas guiadas. São mais de 5 mil de escolas particulares de Itajaí e Navegantes, tudo no período da tarde. Também temos a feira de negócios com 18 expositores náuticos de Santa Catarina.

Independente de governo é possível que a stopover se mantenha em Itajaí?

Tem que ser um trabalho muito bem feito. Primeiro é necessário o Estado querer, porque é o governo estadual que compra esse evento. Politicamente, quem for o gestor municipal, precisa se comprometer durante o plano de governo em continuar, com Itajaí focada na náutica. A Volvo tem necessidade de um apoio no sul e nós temos a logística perfeita. Nenhuma cidade se compara à nossa nessa parte. Temos porto próximo e vento sempre. Quando levaram para o Rio de Janeiro perceberam que o vento para na chegada e os barcos ficam boiando, isso para televisão é muito ruim. A Volvo pensa muito nisso. Então, penso que a comunidade querendo acho que os governantes vão fazer.

Às vésperas da chegada dos primeiros barcos da Volvo Ocean Race a Itajaí, os trabalhos na Vila da Regata estavam a todo o vapor com a expectativa de receber cerca de 350 mil visitantes durante os dias do evento, quase o dobro da edição passada. Isso tudo em função dos inúmeros diferenciais que foram programados. Para o presidente do comitê Central da Volvo em Itajaí, Alexandre dos Santos, uma das grandes novidades deste ano é o ciclo de palestras, que dará um toque especial ao evento. Apresentações de personalidades como o velejador Lars Grael e o ex-ministro da Justiça Joaquim Barbosa. A intenção foi abranger diversas áreas e não apenas a náutica. A alimentação também foi amplamente modificada para trazer uma variedade de sabores além das atrações culturais, que desta vez ocorrem em dois palcos. As 40 vagas para barcos disponíveis graças à conclusão da primeira etapa da Marina para dar suporte aos visitantes que chegam a Itajaí pelo mar também deve surpreender.

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Pelo fato de outras cidades com melhores condições financeiras e infraestrutura estarem pleiteando a parada, não se corre o risco de ter uma espécie leilão?

O leilão já aconteceu nesta última edição, Itajaí foi leiloada com Recife e no último momento Recife não conseguiu viabilizar o projeto deles. Eu acho que cada vez vai ser mais competitivo, o Brasil vai entrar num momento econômico cada vez mais complicado e para esse tipo de evento esportivo, por ter só uma marca, é mais difícil de vender patrocínios. A Volvo tem muitas restrições nesse sentido. Mas acredito que Itajaí estará sempre concorrendo à altura.

A proposta da Volvo é cara, mas existe um valor fixo que ela oferece para a cidade, se elas têm competência depois se inscrevem na parte técnica. Eu acho difícil a Volvo sair daqui para ir para uma grande capital, eles já tiveram essa experiência e não foi bom para o evento. Pelo que receberam aqui na região em estrutura de hotéis, por exemplo, com ofertas para todos os preços e todos os gostos, acreditamos que o evento possa ser mantido na região desde que as pessoas queiram executar.

Você acredita que a cultura de regatas na cidade também se manterá sendo ampliada?

Eu estou coordenando esse projeto desde 2009. A gente começou com o Festival Náutico para envolver o rio num primeiro momento, depois a gente foi a fundo na Volvo, Jacques Vabre, Velas Latino América, estamos desenvolvendo a cada ano a Semana de Vela de Itajaí. Ano passado conseguimos colocar 100 embarcações na cidade e neste ano continua o movimento, vai ter a segunda Semana de Vela. O que nós temos que tentar em Itajaí é criar velejadores para ter uma cultura mais náutica. Hoje temos uma cultura de eventos.

Falta essa mudança ainda. Eventos têm de todos os tipos, tem regata do mundo todo que quer vir pra cá, mas todas elas têm um custo. Se a cidade quer ser o foco na área náutica, como estamos fazendo esse trabalho lançando uma campanha de Itajaí como polo náutico no Brasil, acho que a gente consegue se firmar. Não é todo lugar que tem uma estrutura dessa com uma Vila da Regata voltada para o rio. Acho que temos tudo para ser, no futuro, com a inauguração da marina, a capital de eventos náuticos no Brasil.

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Como a classe empresarial tem apoiado essas iniciativas?

O empresariado começou a acreditar, tanto que 40% do nosso investimento é todo privado. A gente conseguiu com esse evento criar uma fórmula em que o governo do Estado compra o direito, o município entra com a estrutura e o comitê com a parte toda da divulgação e atrações. É perceptível que Itajaí tem muito ainda a crescer, mas a Volvo foi o que abriu a cidade para o mundo.

A partir da estrutura montada para a primeira stopover em Itajaí, o público passou a ficar mais exigente?

Tudo que tiver de gastronomia aqui nunca teve em Itajaí a um preço justo. A pessoa com R$ 10 consegue se alimentar na Vila da Regata. Aquele que quer se alimentar com comida internacional também tem. O nosso povo está ficando mal acostumado no bem sentido.

Uma coisa é você fazer uma Marejada com uma regata internacional, outra é fazer apresentando a sardinha e produtos locais como foi feita no ano passado. O povo não quer mais festa de igreja e sim algo a mais. É esse algo a mais que nós temos sempre que tentar trazer para agregar ao evento.

Os custos para esta edição foram muito diferentes de 2012?

Em 2012 o orçamento inicial era em torno de R$ 8 milhões. Neste ano estamos trabalhando em torno de R$ 10 milhões, a principal alteração foi em função do câmbio. Desse montante o maior investimento é com os direitos da Volvo, que fica em 2 milhões de Euros. Em janeiro teve uma correção muito grande, já tínhamos pagado mais de 70%, mas o saldo que ficou comeu nosso dinheiro todo. A gente fez algumas alterações em plano comercial também. Na anterior pegamos menos empresas com uma parcela maior de investimento. Neste ano pegamos mais empresas com parcelas mais flexíveis.

O plano anterior também teve muitas permutas. O que aconteceu neste ano é que diminuímos as permutas e fizemos mais captações financeiras. O nosso plano de captação que era de R$ 3,5 milhões, conseguimos captar 80% dele, tudo privado. Do investimento estadual a única variação foi cambial. O município investe R$ 1,5 milhão em estrutura, parte de limpeza, segurança e entretenimento. Para essa última área foi feito um concurso pela Fundação Cultural. As divulgações internacionais são todas pagas pela iniciativa privada.

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Paulo Bornhausen: Itajaí é a casa da VOR

Paulo Bornhausen é reconhecido até hoje por todos os que estão envolvidos com a Volvo Ocean Race, como o homem responsável por trazer esse evento internacional para Santa Catarina, mais precisamente para Itajaí. Esse reconhecimento já foi feito diversas

vezes em público pelo prefeito Jandir Bellini, que diz ter se assustado quando pela primeira vez que Paulinho lhe fez essa proposta em seu gabinete, mas depois, com mais calma, analisando e conversando com lideranças e com o ex-prefeito Amílcar Gazaniga, que foi o primeiro presidente da Comissão Itajai Stopover, começou a acreditar que seria possível o município sediar não só o evento, como também se tornar um polo náutico internacional.

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Revista Regata: Como o senhor conheceu a Volvo Ocean Race como competição? Paulo Bornhausen - Na minha juventude, participei de muitas competições de vela na classe Laser. Fiz parte da flotilha do Iate Clube de Cabeçudas e depois do Veleiros da Ilha. Desde muito cedo ouvi falar da volta ao mundo que hoje se chama Volvo Ocean Race. Mais recente, por força de amizade entre nossos filhos, convivi e convivo com a Dione e o Horacio Carambelli. Ele, engenheiro naval e competidor de algumas etapas da VOR, inclusive como tripulante do Brasil 1. Com eles, conheci mais a fundo o evento. Revista Regata: E como surgiu a ideia de trazer a VOR para Santa Catarina? Paulo Bornhausen: Na verdade, de um encontro com a Dione num jogo de futsal dos nossos filhos, se não me engano em 2010, surgiu a idéia de trazer uma etapa da VOR para Santa Catarina. A Regata havia da última vez parado no Rio de Janeiro e não tinha agradado nem tripulantes, nem os organizadores da Volvo. Naquele dia, liguei ao ex-governador e atual Senador Luis Henrique e propus trazermos a etapa para o nosso estado visto que, tínhamos perdido a candidatura para ser sede da Copa 2014, o que tirou de SC a oportunidade de sediar um evento esportivo internacional importante. Com o consentimento do Governador, fiz contato com os organizadores e começamos as tratativas. Inicialmente por Florianópolis, que não

Nesta entrevista exclusiva à Revista Regata, Paulo Bornhausen fala de sua história com a vela, como conheceu a Volvo Ocean Race e o trabalho desenvolvido para trazer uma etapa para Santa Catarina. Diz também que o evento está consolidado com a experiência adquirida e pelo sucesso de público.

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mostrou interesse no evento e na seqüência, com o Itajai, com a liderança do Prefeito Jandir Bellini que, de imediato, externou o desejo de realizar o evento na cidade, iniciando o processo que culminou com a vinda da VOR, transformando-se num grande sucesso local, nacional e internacional. O caminho não foi curto nem fácil. Junto com o Prefeito Jandir, Dr Amílcar, João Luis Dematova e equipe, iniciamos uma odisséia para garantir a execução do projeto. Haviam muitas desconfianças. Desde a dúvida sobre se a cidade poderia se organizar bem e a tempo para o evento, até a desconfiança e o boicote de setores oficiais, a nível estadual, que viam o evento como elitista e muito dispendioso. Também convivemos com a dura realidade de termos que conquistar a confiança dos comandantes europeus da VOR, o que foi feito com maestria na execução dos complexos cadernos de encargos. Venceu a competência de Itajaí. Revista Regata: O que representa a volta da Volvo pela segunda vez a Itajaí? Paulo Bornhausen: A volta da VOR a Itajaí representa o reconhecimento para com cidade, da capacidade de sediar eventos internacionais de grande porte, o que pouquíssimas cidades no Brasil tem condições e poucas no mundo também. É um tremendo patrimônio. Com certeza já está ajudando a escrever uma nova página no futuro da cidade e da sua gente. É uma conquista maiúscula!

Revista Regata: O senhor acha que Itajaí consegue continuar trazendo a VOR para o município nas próximas etapas? Paulo Bornhausen: No meu ponto de vista, manter o calendário da VOR por mais vezes em Itajai, e até porque não, sonhar em ser permanente, seria um grande ganho para o

Brasil, Santa Catarina e Itajaí sem dúvidas. Essa perenidade irá atrair mais e mais eventos desse porte para cidade, trazendo a tão sonhada diversificação econômica pelo viés do turismo Náutico esportivo e seguimentos correlatos. Esses seguimentos, em função dessas duas paradas que já foram e estão sendo realizadas, trouxeram para cidade a viabilidade de uma grande marina e tantos outros investimentos que já podemos presenciar em outras áreas. E o principal, criou uma auto estima elevada no povo itajaiense, permitindo que o esporte à vela seja um instrumento de identificação de muitos dos seus jovens, que passaram a sonhar grande, e almejarem um dia, estarem embarcados nesses veleiros para vencer uma competição volta ao mundo. Pensar pequeno ou grande dá o mesmo trabalho. Mas pensar grande, faz a diferença! Revista Regata: A Stopover Itajaí já possui experiência suficiente para realizar um evento, independente de quem esteja nos governos municipal ou estadual? Paulo Bornhausen: Penso que ela já é sustentável. Mas até onde sei, não existe nenhum evento desse calibre, em nenhuma parte do globo, que não tenha parceria pública. O que está acontecendo, e cada vez mais acontecerá, é que o setor privado vai ficando estimulado em participar, vendo retornos concretos nos seus investimentos. Por exemplo, o setor da construção civil vai auferindo cada vez mais vendas no evento. Marcas que investem no institucional vão sendo atraídas pelo profissionalismo na realização da etapa que, por sua vez, atrai cada vez mais interesse da mídia e do público em geral. Isso com certeza, vai aliviar em boa monta a participação pública ao longo do tempo. Um evento desses, tem que ser ganha/ganha. Os retornos gerais da última etapa foram medidos por consultoria internacional. De longe compensaram os investimentos públicos realizados.

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Em Auckland, na Nova Zelândia, o MAPFRE fez história ao vencer a quarta etapa da Volvo Ocean Race. Nossa equipe mostrou enorme evolução ao terminar em primeiro lugar, ultrapassando os adversários,

de maneira definitiva, nas últimas 24 horas. Foi um passo importante depois de três resultados fora do pódio. Ganhar aumenta a moral de qualquer equipe. Foi um percurso difícil, como sempre, mas alguns probleminhas no barco deixaram o resultado ainda mais positivo. O mais difícil foi ficar sem comunicação por quatro dias. Tiramos de letra. Estamos muito contentes, pois Auckland é uma cidade muito especial, com tradição náutica muito grande. Além disso, estamos nos conhecendo mais a bordo e nos entrosando. Acho que ainda temos muito a crescer e aprender.

A regata Volvo Ocean Race é longa. Ainda falta mais da metade dos pontos em jogo e muita coisa pode acontecer até junho, na etapa final da Suécia. Precisamos ir pena a perna e sempre fazer o melhor.

Vou chegar no meu estado, que é Santa Catarina, pela primeira vez e quero ver todo mundo de Itajaí torcendo pelo barco espanhol. Me sinto feliz e prestigiado por ter essa chance. Estou indo para casa. Já faz tempo que não volto pra lá. Essa será a minha vitória.

A etapa pelos mares do Sul é apontada como a mais difícil e perigosa da Volta ao Mundo. Vamos cruzar o temido Cabo Horn com muito vento e ondas grandes. A regata deve demorar menos de um mês, mas o período a bordo será intenso, com muita atenção e ação dos velejadores. Qualquer erro pode custar caro.

Quero agradecer a todos que torcem por mim e que me acompanham na regata. Muito obrigado de coração. Espero ver todos vocês em Itajaí. Vamos fazer uma grande festa na stopover catarinense e quebrar recorde de público.

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André Fonseca Bochecha está confiante e diz que quer ver a torcida brasileira esperando o seu barco em Itajaí

Único representante do Brasil na Volvo Ocean Race, no

barco espanhol da Mapfre e também

padrinho da Vila da Regata de Itajaí - SC

Andre Fonseca Bochecha

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MAPA DA VILA DA REGATA

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TEMPEROS DE OITO PAÍSES E MUITAS OPÇÕES SABOROSAS.

BRASILCamarão Soltinho

Sardinha Frita

Porção Mista de bolinhos

Linguiça Frita

Porção Mista de aipim e polenta frita

Doces Brasileiros

ESTADOS UNIDOSClassinc BurgersVeggas Cheddar BurgerHawaii BurgerPremium BurgersTexas Burger Miami Blue BurgerHot DogsNew York Hot Dog Chicaho Hot DogBrowniesBrownie To GoPORTUGAL

Bolinho de BacalhauPastel de BacalhauRisoto de BacalhauDoces Portugueses

NOVA ZELÂNDIAFish And ChipsChicken e ChipsFritas

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A culinária da França, Portugal, Espanha, Brasil, Emirados Árabes, China, Estados Unidos e Nova Zelândia poderão ser saboreadas durante o evento. Duas praças de alimentação atenderão ao público, oferecendo

petiscos, lanches, refeições e sobremesas, além do Restaurante Intencional (píer), Cafeteria (interior do Centreventos), Bar (terraço), carrinhos de sorvete, açaí, pipoca e churros. Clique nas fotos para conferir o cardápio de cada país.

ABU DHABIEsfirra de CarneEsfirra de CalabresaEsfirra de PalmitoEsfirras docesQuibeQuibe CruDoces ÁrabesCastanhas

ESPANHACamarão Rosa à MilanesaCamarão PururucaPaellaMini Churos

FRANÇASanduíche de croissant

Quiche Lorraine

Crepe Francês

Cassoulet

CHINAYakisobaFrango XadrezChop SueyRolinho Primavera

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Personalidades e profissionais de destaque abordarão temas como sustentabilidade, comunicação, cultura, economia e experiências pessoais enriquecedoras. Todas as palestras acontecerão no auditório do Centreventos, a partir das 19h.

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Ciclo de palestras e apresentações "Construindo um Mundo Melhor".

A importância do desafio, superação, coragem, dedicação, parceria e esforço pessoal para o Sucesso Profissional.

Apresentação seguida de conferência.Palestrante: Carlinhos de Jesus

6 de abril Quinta-feira 19h

7 de abril Terça-feira 19h

O papel das redes sociais na relação entre o poder público e a comunidade.

Case de sucesso das redes sociais da Prefeitura de Curitiba.Palestrantes: Taís Russo, Camila Braga e coordenador do curso de Jornalismo da Univali.

8 de abril Quarta-feira 19h

Sustentabilidade como fator de crescimento.

Palestra e mesa-redonda.Palestrantes: Guido Petinelli e Gabriel Ferraz.

12 de abril Domingo 19h30

Festival Universitário de dança

Apresentações de 20 coreografias e avaliações das performances do FENUD - Festival Nacional Universitário de dança.

9 de abril - quinta-feira 19h Turismo com foco no desenvolvimento.

Palestra e mesa-redonda.Palestrante: Geninho Goes.

9 de abril Quinta-feira 19h

Superação: Viver é como velejar, vale vencer!

Palestrante: Lars Grael.

10 de abril Sexta-feira 19h

Festival Universitário de dança

Apresentações de 20 coreografias e avaliações das performances do FENUD - Festival Nacional Universitário de dança.

11 de abril Sábado 19h30

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Os desafios do Brasil depois das manifestações de rua

Palestrante: Luiz Felipe d’Ávila, Diretor-Presidente do Centro de Liderança Pública (CLP).

Equilíbrio Fiscal e visão de longo prazo para uma nova economia.

Palestrante: Gabriel Renault Magalhaes, CEO da Calandra Soluções e Eduardo Saggioro, sócio-diretor da Visagio.

A nova economia na prática.

Mesa-redondaPalestrante: Paulo Bornhausen.

15 de abril Quarta-feira

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19h35

20h10

17h

19h

VIVA A MÚSICA.

apresentações dos alunos da escola Laboratório da Música

Feito torto pra ficar direito.

Um documentário sobre Barcos Tradicionais do Brasil.

18 de abril Sábado

Lançamento do documentário e do livro: MAR ME QUER e apresentação do documentário SENHORES DO VENTO.

De: Isabella Nicolas sobre a participação do único barco brasileiro na história da Volvo Ocean Race.

16 de abril Quinta-feira 19h

Lições de Vida.Palestrante: Oscar Schmidt.

17 de abril Sexta-feira 19h13 de abril Segunda-feira 19h

Ética e Administração.

Palestra com o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal.Palestrante: Joaquim Barbosa.

14 de abril Terça-feira 19h

Desafio em Alto-Mar

Com os velejadores André "Bochecha" Fonseca (Padrinho da Itajaí Stopover e velejador na equipe Mapfre) e Isabel Pimenta.

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A Itajaí Stopover - Volvo Ocean Race 2014-2015 está repleta de atrações para visitantes de todas as idades. Todas as atividades são gratuitas e estarão à disposição durante os horários de funcionamento da Vila da Regata.

Volvo Ocean 65Cross SectionJá pensou em ser velejador em uma regata como a Volvo Ocean Race? Aqui você vai conhecer um pouco a rotina dos atletas. Em um grande simulador, você visitará a "casa" das equipes durante os nove meses da competição: o interior do barco, beliches, cozinha e até o banheiro adaptado.

A chat with...Um talk-show ao vivo sobre o que está acontecendo na corrida, análises da competição e desempenho dos atletas. O programa é apresentado por velejadores e também realiza entrevistas com as equipes de mar, terra e familiares.

O Estaleiro The Boatyard

Enquanto os veleiros estão em terra, você poderá conhecer bastidores da regata onde as equipes fazem a manutenção, ajustes e consertos nos

barcos entre uma etapa e outra.

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Atrações da Vila da Regata Itajaí Stopover

Another Dayat the Off ce

Tour guiado em um programa de 40 minutos com apresentação de um quiz baseado na vida no mar.

Você vai fazer parte de uma equipe e participará de desafios e perguntas. A atração encerra com a exibição do filme "Generation Volvo Ocean Race".

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Trophy &Leader Board

Confira em tempo real o andamento da competição, a tabela de pontuação e o desempenho das equipes em

duas grandes telas de LED. O público poderá acompanhar pelos telões a In-Port Race, no dia 18 de abril.

9 StackDaily ShowUm espetáculo diário gerado pela Maersk Line. Imagens incríveis ganham vida ao anoitecer através de sete grandes telas de projeção.

WisdomO albatroz Wisdom (que significa "sabedoria") é

a mascote da Volvo Ocean Race desde 2011-2012. A espécie está em extinção e representa a

contribuição da Volvo Ocean Race à campanha "Save the Albatross" (Salve o albatroz). Wisdom

vai circular pela Vila da Regata durante o evento.

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Espaco KidsAs crianças também terão diversão garantida. O Espaço Kids realizará oficinas para crianças de 3 a 10 anos. Os pequenos ainda poderão brincar no Playground Terra Aventura e o Pedal Vehicles. A atração funcionará integrada à Marejópolis, um circuito com minicarros personalizados das sete equipes que disputam a regata. A Codetran alerta os motoristas mirins: dirijam com cuidado e bom divertimento!

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MarejopolisMinicidade construída para o público infantil onde crianças de 6 a 14 anos participarão de aulas com orientações sobre o trânsito. Lá eles poderão retirar a primeira "carteira de habilitação", válida apenas para brincar! Para as crianças de 2 a 6 anos, a Marejópolis terá uma área integrada com o Espaço Kids, com brinquedos e estrutura preparada para os mais novos. O projeto é coordenado pela Secretaria de Segurança de Itajaí.

PlanetarioO Planetário da Vila da Regata está ainda melhor. Os visitantes poderão assistir a quatro filmes 3D, com duração de 20 a 25 minutos cada:- "Palco Celeste" é um estudo sobre a observação do céu. Traz os fenômenos da atmosfera e das transformações causadas pelo aquecimento global, além de apresentar o espetáculo da aurora boreal;- "Filhos do Sol" apresenta as estrelas, o Sol, os planetas e a composição da nossa atmosfera;- "A Água e a Mata" é um filme sobre a Floresta Amazônica e sua importância para o planeta;- "Um banquete para os sentidos" mostra imagens e situações surpreendentes do corpo humano e nossos cinco sentidos;

Vídeos sobre atividades ambientais desenvolvidas pelos alunos da Rede Municipal de Educação serão exibidos ao lado do Planetário.

Contem CulturaO espaço totalmente voltado para a cultura contará com a Biblioteca Volante e sala de cinema. Em um palco acoplado e na tenda para atividades externas acontecerão apresentações musicais, workshops de dança, rodas de histórias e espaço para descanso e convivência.

Espaco SESCNesta edição, o SESC traz duas novas atrações para as crianças. Na ação "Sorriso", monitores

orientarão sobre higiene bucal. Já na exposição "Brincadeiras de Madeira", as crianças poderão

construir o que vier na imaginação.

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Bichos e Coisas do Saco da Fazenda

A Exposição Bichos  e  Coisas  do  Saco da  Fazenda é  um  sonho  antigo  do poeta-fotógrafo João da Cruz Ramos Filho,  natural  de  Paço  do  Lumiar-MA,  radicado  em  Itajaí-SC  desde 

1981, mais conhecido como J.C. Ramos Filho, por conta  de  seu  projeto Camisinha  Poética,  que  se tornou referência mundial no auxílio a campanhas de combate à AIDS e às DST.

J.  C.  Ramos  Filho  apresentou  em  2012,  na Rio+20,  e  em  2013,  no  Programa  do  Jô  Soares, a  primeira  versão  da  mostra.  As  fotos  foram impressas nas embalagens  das  camisinhas poéticas.  Mas  essa  história  começou  mesmo  em 1981,  quando  o  poeta  elegeu  a  Beira  Rio  como um dos  locais mais  intrigantes  da  cidade,  “o  seu pequeno pantanal”, como costuma dizer.

Naquela época ele fotografou muito a Beira Rio, na região onde se localiza a área chamada de Saco da Fazenda, mas as fotos se perderam pelo caminho. De 2010 a 2015,  resolveu armazenar os  registros que  somam  mais  de  1.000  imagens.  E  agora  ele apresenta uma pequena, mas significativa amostra de 20 fotos de seu acervo.

Esta  exposição,  na  sua  visão  de  poeta  e  amante da fotografia, é um verdadeiro hino à natureza e uma demonstração de respeito ao meio ambiente. As  imagens  revelam um olhar  curioso e  sensível diante  de  animais  e  objetos  singulares  que  ele encontra  naquelas  margens  lamacentas  do  Rio Itajaí-açu. Bichos que traduzem a vida que resiste à  poluição  e  à  indiferença  humana.  Coisas  que denunciam  a  falta  de  consciência  ecológica  e  se incorporam à paisagem degradada. São os Bichos e Coisas do Saco da Fazenda.

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TRADIÇÃO NA CONSTRUÇÃO NAVAL INFLUENCIOU PARADAS DAS REGATAS INTERNACIONAIS

Um dos fatores que motivou os organizadores da Regata Volvo Ocean Race e depois da Transat Jacques Vabre a realizarem a parada de suas competições em Itajaí, além de toda a infraestrutura construída e existente na Vila da Regata, com certeza está a nossa tradição como polo náutico, com dezenas de estaleiros instalados ao longo das duas margens do rio Itajaí-Açu.

A região de Itajaí e Navegantes se destaca neste segmento e desponta no cenário nacional pelo fato de estaleiros e empresas especializadas

na construção de barcos de apoio às plataformas de produção de petróleo e gás terem se instalado nos municípios. Esse fator é um dos motivos do crescimento e desenvolvimento econômico das cidades que viram seus PIBs (Produto Interno Bruto) crescer mais de 50% entre 2009 e 2011, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), acima da média estadual de 30% no mesmo período. Às margens do rio Itajaí-Açu, se concentra a maior parte das cerca de 70 empresas de construção naval de Santa Catarina. Esse crescimento se reflete na oferta de trabalho.

Além de despontar no cenário nacional como polo da indústria naval, Santa Catarina caminha para ser o maior polo náutico do país. O Estado vem atraindo as melhores e maiores empresas estrangeiras do ramo.

Nos últimos anos, quatro das maiores fabricantes do setor investiram aqui cerca de R$ 100 milhões em novas unidades, desenvolvimento de produtos e tecnologia. Multiplicaram empregos, geraram mais know-how e ajudaram a aumentar o faturamento da indústria náutica local para cerca de R$ 300 milhões.

De acordo com a Associação Brasileira de Construtores de Barcos e Implementos (Acobar), Santa Catarina é o segundo maior polo náutico do segmento, com 21% do total de estaleiros em operação. Perde apenas para São Paulo, com 35% das empresas.

No entanto, essa posição tende a se inverter em breve, com os investimentos milionários que o Estado vem recebendo de grandes marcas da indústria náutica mundial. Nos últimos anos, quatro das maiores empresas do setor investiram cerca de R$ 100 milhões em novas unidades, desenvolvimento de produtos e tecnologia em Santa Catarina.

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Reconhecimento internacional

Em sua trajetória de sucesso o estaleiro Kalmar também com sede em Itajaí, segue com direção e ventos próprios. A empresa especializada em marcenaria naval para a construção de barcos de lazer, fundada há 32 anos, é reconhecida internacionalmente pelo qualificado trabalho de construção, reforma e restauração de embarcações.

Reconhecido por yacht designers de todo o mundo o estaleiro criou uma especialidade rara diante dos demais estaleiros no Brasil. É referência na construção de embarcações - cascos, cabines, decks e interiores - feitas com técnicas modernas da marcenaria naval, que envolve, além da própria madeira, o uso de resina epóxi, compensado naval, lâminas naturais de madeira além de outros materiais de acabamento como tintas e vernizes específicos.

Destaque para a empresa italiana Azimut-Benetti, que investiu R$ 40 milhões na primeira etapa da implantação da unidade brasileira para produzir iates de luxo, em Itajaí. O projeto completo do estaleiro envolve a criação de um polo náutico próprio, que demandaria recursos de R$ 200 milhões e a atração de outros investidores e fornecedores.

Além disso, a indústria náutica da cidade catarinense foi escolhida pela família para construir o veleiro Kat que está sendo utilizado na terceira grande viagem da família Schurmann: a Expedição Oriente. Construída no estaleiro Caçapava, a embarcação tem 80 pés de comprimento e 6,65 metros de largura, quilha retrátil de 18,5 toneladas e peso total de cerca de 67 toneladas.

Itajaí também é o berço da Fibrafort, maior fabricante de lanchas da América Latina em unidades vendidas, com mais de 13 mil embarcações da marca navegando em águas do Brasil e de outros 41 países.

Referência em barcos de pequeno e médio portes, a companhia completa 25 anos agora em 2015. Para ampliar a área de atuação, firmou parceria com a Porsche Consulting para o desenvolvimento de novos produtos com qualidade e otimização do sistema de produção. Até o ano passado, produzia a consolidada linha Focker, com barcos na categoria de 16 a 32 pés.

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As obras estruturais da Marina de Itajaí já foram iniciadas e o empreendimento será um dos destaques na área náutica no Sul do país e terá atrativos como

lojas, restaurantes e hotel.

No total, serão 10 mil metros quadrados de área seca e 120 mil metros quadrados de espelho d’água. Terá capacidade para abrigar 846 embarcações, sendo que deste número, 353 serão de vagas secas e 493 molhadas.

A obra será dividida em duas etapas, a conclusão da primeira está prevista para outubro de 2015 e vai contemplar 191 vagas secas e 192 molhadas, já a capacidade total será atendida ao longo dos próximos cinco anos. O prazo de concessão da marina é de 25 anos, prorrogável por igual período.

Além de movimentar a economia da cidade e ser um atrativo para moradores e turistas, depois de pronto, a previsão é de que com o Complexo Náutico Ambiental do Saco da Fazenda, sejam criadas pelo menos 1600 vagas de emprego.

Um dos diferenciais em relação a outras marinas do Brasil ressaltado pelo administrador é a quantidade de vagas de estacionamento para automóveis disponibilizadas pelo empreendimento. “Vamos ter um estacionamento com 138

MARINA DE ITAJAÍ SERÁ UM DOS DESTAQUES NA ÁREA NÁUTICA NO SUL DO PAÍS

vagas mais restritas aos proprietários das embarcações. Além disso, teremos 538 vagas dentro do complexo comercial que vão atender aos eventos realizados no Centreventos e nas proximidades do empreendimento”, explicou Manoel Carlos Maia, diretor da construtora Viseu e administrador da Marina de Itajaí.

No segundo semestre do ano passado quando foi assinado o contrato para o início da construção do empreendimento o prefeito Jandir Bellini, afirmou que quando todas as vagas da marina estiverem preenchidas, a cidade dará um salto de competitividade em diferentes aspectos da economia. “Desde os prestadores de serviço até os estaleiros, todos vão ganhar com a marina”, avaliou Bellini.

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terça-feira, 10 de março de 2015 12:02:31

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ITAJAÍOpera com uma rede completa de apoio logístico, formada pelos terminais

portuários e retroportuários, portos secos, empresas de apoio logístico e outras prestadoras de serviço que garantem excelentes condições operacionais.

Constituído pelo Porto de Itajaí (formado pelo Porto Público e pela APM Terminals – localizado a margem direta do Rio Itajaí-Açú), o complexo portuário de Itajaí conta, ainda, com a Portonave S/A - Terminais Portuários de Navegantes (privado e localizado a margem esquerda do Rio Itajaí-Açú) e demais terminais portuários instalados nas margens direita e esquerda da Foz do Rio Itajaí-Açú, instalações de apoio logístico em operações nas cidades de Itajaí e Navegantes e completa infraestrutura para embarque e desembarques de cargas dry e reefer.

O Complexo Portuário de Itajaí é hoje uma das principais opções para o os exportadores e importadores que operam em Santa Catarina e um dos principais complexos do Brasil. Está estrategicamente localizado em um dos principais entroncamentos rodoviários do Sul do Brasil, distante poucos quilômetros das rodovias BR 101 e BR 470. A posição geográfica o coloca no centro da Região Sul, (englobando num raio de aproximadamente 650Km, as capitais de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, além de importantes municípios desses quatro estados), que congrega aproximadamente 46% do PIB nacional.

COMPLEXO PORTUÁRIO DE ITAJAÍ

Crédito: divulgação

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A PORTONAVE É LÍDER NA MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES EM SANTA CATARINA E SE ORGULHA

DE AJUDAR A DESENVOLVER A ECONOMIA DO ESTADO.

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A Portonave S/A - Terminais Portuários de Navegantes chega à 2015 com um desafio: continuar sendo o principal movimentador de contêineres de Santa

Catarina, estado com forte tradição portuária. Hoje o Terminal responde por 44,5% do Market Share de Santa Catarina, segundo fonte Datamar (Jan-Dez 2014). Para manter o crescimento, a empresa está investindo aproximadamente R$ 120 milhões para dobrar a capacidade estática do pátio de 15 para 30 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés).

Além da ampliação, outro projeto que deve alavancar a economia regional é a obra que vai aumentar a bacia de evolução, permitindo a entrada de navios maiores no Complexo Portuário de Navegantes-Itajaí. “Esperamos que em 2015 as obras da nova bacia de evolução sejam desenvolvidas, o que nos permitirá a operação de navios com até 335 metros de comprimento. Eliminar esta

restrição significa maior competitividade, ganhos de escala e consequentemente maior produtividade. A primeira etapa desta obra já foi licitada pelo Governo de SC. Melhorar a infraestrutura será determinante para o crescimento de todo o Complexo Portuário”, comenta o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas.

As obras de ampliação da retroárea, previstas desde a fundação do Terminal, iniciaram em junho de 2014, quase sete anos após o primeiro navio atracar na Portonave. Um quarto da ampliação foi concluída em janeiro deste ano e agrega 24 mil m² ao pátio. Com o fim das obras, previsto para o segundo semestre deste ano, a Portonave terá cerca de 400 mil m² de área operacional e mais de 2.100 tomadas para contêineres reefers. Responsabilidade socioambiental

PORTONAVE INVESTE EM AMPLIAÇÃO PARA MANTER

CRESCIMENTODuplicação da capacidade estática de armazenamento e ampliação do

canal de acesso devem impulsionar a movimentação

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Inserida em uma cidade com cerca de 70 mil habitantes e que cresce acima da média do estado, a Portonave acredita que o sucesso dos seus negócios está diretamente ligado ao desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região. Um dos destaques é o Projeto “Nossa Praia”, que vai recuperar os quase 10 quilômetros que formam as praias de Navegantes. As ações irão restaurar e dar as condições necessárias para preservação ambiental e uso consciente e sustentável da praia. A área total da orla coincide com a área total a ser recuperada. Serão 102 hectares - o equivalente a mais de 100 campos de futebol - compreendidos pela iniciativa, considerada uma das maiores obras de recuperação de orla de praia urbana do Brasil. O lançamento oficial do projeto aconteceu em janeiro e as obras já iniciaram.

As diversas ações do projeto, que ganhou o nome de Nossa Praia - Projeto de Recuperação e Proteção da Orla de Navegantes, serão desenvolvidas com recursos da Portonavee da Prefeitura de Navegantes. O diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, afirma que o projeto trará benefícios para a cidade. “A proposta é tornar a praia ainda mais bonita e preservada para os navegantinos e turistas. A Portonave é uma empresa daqui e, por isso, trabalhamos junto aos órgãos responsáveis para que os recursos dessa compensação fossem direcionados para ações efetivas em Navegantes.”, comenta Castilho.

O trabalho acontecerá em etapas e uma das primeiras ações será a retirada de vestígios de construções irregulares e plantas invasoras que estão na Área de Preservação Permanente (APP) que compõe a orla de navegantes.

A Portonave irá destinar R$ 3,8 milhões como compensação ambiental para o projeto Nossa Praia. A primeira etapa de trabalhos deve durar um ano. O monitoramento por parte da empresa se estenderá posteriormente por 36 meses.

Dados gerais da PortonaveMais de 1.000 colaboradores diretos900 metros de cais divididos em 3 berços para atração dos naviosCapacidade para 17 mil TEUs6 portêineres (principais equipamentos para operação de carga e descarga dos navios)18 transtêineres (movimentam os contêineres na retroárea)40 carretas do tipo Terminal Tractor (TT)

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Restaurantes gourmets, grifes internacionais e opções de entretenimento para diferentes públicos compõem o novo Balneário Shopping, empreendimento do

Grupo Almeida Júnior que tornou-se uma das principais referências de moda, compras e turismo em Balneário Camboriú e região. Entre as várias lojas, destaque à internacional Zara, com uma vitrine de 45 metros lineares. Entre as marcas adoradas pelos fashionistas, estão ainda a Le Lis Blanc, John John, Thelure, Canal e Shoulder, além de Alô Bebê, marca líder no setor de varejo voltado às gestantes e crianças. O shopping ganhou um novo pavimento e ampliou sua área para 43,4 mil m2 de ABL (Área Bruta Locável). O projeto arquitetônico ousado e o sistema diferenciado de engenharia nas obras de expansão transformaram o Balneário Shopping em um dos mais modernos shopping centers do Brasil. Quem aprecia a boa gastronomia encontra, entre as novidades, o Madero, reconhecido por ser o “melhor hambúrguer do mundo” e os conceituados sanduíches gourmet, além do Sabores do Mar, especializado em peixe

Com a abertura de 80 novas lojas, muitas exclusivas, o empreendimento consolida-se como o mais moderno shopping center de Santa Catarina

e frutos do mar de altíssima qualidade, e o Bar do Alemão, consagrado por ter a melhor parmegiada do Brasil. Ainda no primeiro semestre, o shopping receberá o Outback Steakhouse, segundo restaurante da marca de SC e primeiro fora da capital do Estado.

O cinema também foi ampliado, passando das atuais 5 para 8 salas, sendo quatro 3D e uma VIP. O respeito e atenção às famílias, sempre contemplados nos shoppings Almeida Junior, são materializados na expansão do Balneário Shopping com o novo Espaço Família, com lactário, fraldário e novos sanitários. Situado no pavimento superior do empreendimento, o local ganhou novo design de interiores, cabines individuais para amamentação, brinquedoteca e banheiro exclusivo para famílias.

LINGUAGEM MINIMALISTA

Um dos destaques claramente notado na expansão é a altura ampliada das vitrines, de 6,5 metros, enquanto a altura média em shoppings é de 4,6 metros. Essa amplitude valoriza ainda mais o espaço para exposição dos produtos e as lojas, chamando atenção dos consumidores e proporcionando ainda mais elegância no mall. Para acompanhar as mudanças, toda a fachada do Balneário Shopping foi modernizada

com revestimentos importados, seguindo um projeto arquitetônico com uma linguagem totalmente minimalista. Os ambientes foram cuidadosamente projetados para que houvesse uma integração nos dois pavimentos. A atual Praça de Alimentação foi ampliada e revitalizada, assim como os sanitários já existentes. Inaugurado em outubro de 2007, o Balneário Shopping é considerado pelos lojistas nacionais um grande case de sucesso pelas excepcionais vendas por m2 e fluxo qualificado durante todo o ano.

Balneário Shopping é referência em moda e compras na região

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154 portobelo.sc.gov.br prefeituraportobelo

visiteportobelo.sc.gov.br visiteportobelo

Muito além de belezas naturais, está a beleza de um povo encantador. Porto Belo canta e encanta a todos por sua receptividade e alegria. Este paraíso natural, cercado de belezas por todos os lados, atrai milhares de visitantes todos os anos. Venha desfrutar de momentos inesquecíveis nesse pedacinho de paraíso!

FUNDAÇÃODE TURISMO

DE PORTO BELO

PARAÍSOPorto Belo / SC

CONHEÇA O

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155portobelo.sc.gov.br prefeituraportobelo

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Muito além de belezas naturais, está a beleza de um povo encantador. Porto Belo canta e encanta a todos por sua receptividade e alegria. Este paraíso natural, cercado de belezas por todos os lados, atrai milhares de visitantes todos os anos. Venha desfrutar de momentos inesquecíveis nesse pedacinho de paraíso!

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Porto Belo, a jóia da Costa Verde & MarPrimeiro Porto Turístico Regularizado do Brasil

reaquece mercado de cruzeiros

As belezas naturais de Porto Belo foram destaque do Cruise Shipping Miami 2015, a maior feira de cruzeiros do mundo. Uma comitiva da cidade foi convidada pela Santur (Santa Catarina

Turismo) para participar do evento. O convite é resultado da luta do município para conquistar o título de Primeiro Porto Turístico Regularizado do Brasil. Nos Estados Unidos, a comitiva catarinense articulou a ampliação da escala de navios, já a partir da temporada 2015/2016. Investimentos em infraestrutura, mobilidade e qualificação colocam a cidade no foco do mercado náutico.Mundialmente conhecida por ser um porto natural para grandes embarcações de cruzeiros, Porto Belo entrou de vez no mercado náutico. Além de investir no reaquecimento do mercado de transatlânticos, o governo municipal está empenhado em instalar uma marina pública na área da Enseada Encantada. O município pretende construir o empreendimento em parceria com a iniciativa privada. Atualmente, a Prefeitura de Porto Belo avalia os projetos apresentados para escolher o modelo final e lançar o edital de licitação. Para conquistar novos visitantes o município necessita ter infraestrutura, principalmente mobilidade urbana. Para isso, nos últimos dois anos o governo projetou uma nova Porto Belo. Após a fase de projeto e captação de recursos, as grandes obras começaram a sair do papel. A Praia de Perequê, por exemplo, terá as avenidas Atílio Fontana e Almirante Fonseca Neves totalmente reurbanizadas. O projeto humanizado prevê ciclovias e travessias elevadas que levarão os pedestres até o acesso a orla.O acesso a BR-101 e a Itapema serão totalmente refeitos para atender a grande demanda de veículos e para dar maior segurança a pedestres e ciclistas. Para o prefeito Evaldo Guerreiro, a cidade tem que estar preparada para todos. "Cidade boa para o turista, é cidade boa para se morar. Por isso, planejamos uma nova cidade para o cidadão, que

consequentemente será agradável também para o nosso visitante", argumentou o prefeito.Porto Belo é destaque não somente pelas belezas naturais e transatlânticos. Para chegar ao município, os visitantes possuem todas as opções: terra, mar e ar. A última opção é possível graças ao condomínio aeronáutico instalado às margens da BR-101. O local realiza aproximadamente 6.000 operações/ano. O condomínio recebe aeronaves executivas com artistas nacionais e internacionais que visitam a região.O comércio local também recebe adaptações. Por meio do Procomtur (Programa de Competividade no Turismo), a Fundação de Turismo e Sebrae realizam diversos cursos de capacitação e visitas técnicas para qualificar o atendimento ao visitante. Com atividades como o Festival do Camarão, o município ampliou o calendário de eventos para atrair novos investimentos e visitantes.

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LOTISA

Prepare-se para conhecerum novo de vida,no melhor endereço de Itajaí.

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