revista nossa! ed 11

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Edição 11 Ano II Dedetizar é preciso Alternativas para Economia Energia Tem Churrasqueiro na Área Previsões para 2015 Solidariedade é... Histórias de quem se une em nome do bem

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Para encerrar o ano com tudo de melhor, a Nossa! deste mês conta histórias de solidariedade que mexem com a gente. E tem todo aquele conteúdo que você adora e só encontra aqui. Abra a sua!

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Edição 11 Ano II

Dedetizar é preciso Alternativas para Economia Energia

Tem Churrasqueiro na Área

Previsões para 2015

Solidariedade é...Histórias de quem se une em nome do bem

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nossA! A revistA do seu condomínio  32  nossA! A revistA do seu condomínio

3XMELHOR

NO

DEZEMBRO

O atacarejo da sua família

BR 316, Km 11 • Augusto Montenegro, Km 5

www.belemzao.com.br

Validade da promoção: 01 a 31/12/14

Dezembro é um grande baratono Belemzão.E agora ficou3 vezes melhor.

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Parece até presente do Papai Noel. Durante todo o mês de dezembro, você vai aproveitar todas as ofertas, os descontos e toda a variedade do Belemzão e pagar em até 3 vezes, sem juros, no cartão. Não perca tempo!

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Só aqui, no Belemzão, você economiza de verdade e paga na maior facilidade.

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CA

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nossA! A revistA do seu condomínio  7

Informe

30CapaSolidariedade é...

Índice10

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Cult................................................................................

Minha Nooooossa!......... ................................................

Arquitetura Debora Rodrigues .........................................

Arquitetura Patrícia Matos e Ana Cecília.........................

Cirurgia Plástica André Matos.........................................

Dermatologia Gleicy Pires...... .........................................

Psicologia Graciete Ferreira Souza....................................

Mundo Corporativo Marcia Ledo.......................................

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Perfil Síndico e Administrador

Previsões para 2015

Porteiro amigo

Ilustração:Regras de mudança

Dedetizar é Preciso

Alternativas para economizar energia

Entrevista - Humorista Léo Lins

Tem churrasqueiro na área

Diário de ViagemRússia

Dica pelo mundo

Varanda – Magda El Hosn

Medicina Alternativa:Meditação

Colunas

Fale com a Nossa!

NOSSO LEITORDIRETORA EXECUTIVA

Christiane Araú[email protected]

EDITORA-CHEFEPriscilla CastroSRTE Pa 1587

REPORTAGENS E PRODUÇÃOBianca TeixeiraGeovany Dias

FOTOGRAFIAS Bianca Viégas

Adriano Moraes

PROJETO GRÁFICOAndré CruzAna Branco

IlUSTRAÇÃOAna Branco

COlAbORADORDebora Rodrigues

Márcia Acatauassu Ledo

Capa:Bruno PlanzoGisele PlanzoOscar Pessoa

Roland Massoud

ImPRESSÃOGráfica Halley

REDES SOCIAISSite: www.portalrevistanossa.com.br

Facebook: facebook.com/portalrevistanossaTwitter: @aRevistaNossa

A revista Nossa! sabe como é bom uma conversa próxima

e aberta. Por isso, convidamos você que mora nos condomínios de

Belém, Ananindeua e Marituba, a sugerir, comentar e contar pra nossa

equipe sobre os assuntos que acontecem no dia a dia dos moradores,

na vizinhança. Queremos saber também quais as notícias que você

gostaria de ler aqui na revista Nossa! E mais se você fez uma viagem inesquecível, conte como foi no nosso Diário de Viagem.

Com sua ajuda queremos estar mais perto de quem lê a

Nossa!

Contamos com você!

Razão Social: Christiane A. Santos Editora Versátil Comunicação CNPJ: 34.915.157/0001-69End.: R. Pariquis, 3001 / 204Ed. Village Medical Center Cremação - Belém - Pa - CEP: 66040-320E-MAIL: [email protected] [email protected]

Expediente DEZEMBRO 2014/JANEIRO 2015Ano IIEdição 11Tiragem: 12 mil exemplaresPublicação bimestralDistribuição gratuita

Kamilla Oliveira – Advogada

“A Revista Nossa! está cada vez melhor!

Vocês estão se superando! Parabéns!!!”

Lígia Couto, mãe de Nicole

“Amei ver a foto da Nicole minha filha na revista

Nossa!! Parabéns pelo trabalho!!”

Rejane Bastos – Advogada

“A revista ficou excelente, ficou muito

legal a matéria, obrigada pela gentileza.”

Josy Maciel - Jornalista

“Eu acho legal porque a revista Nossa! tem

assuntos variados e te distrai... não tem

aqueles textos imeeeensos e chatos... é

bem dinâmica.”

Rejane Coelho de Souza

“Legal adorei a revista Nossa! Linda!

Parabéns à equipe!”

É expressamente proibida a reprodução de qualquer conteúdo, seja texto ou imagem, desta publicação. A revista Nossa! não pode ser responsabilizada por in-formação incorreta eventualmente publicada em conte-údo de anunciante.

PARA ANUNCIAR

3353 626898896 0555

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8  nossA! A revistA do seu condomínio

CarosleitoresChristiane Araújo [email protected]

Amigos, vizinhos, leitores, o ano de 2014 passou num piscar de olhos, será que vocês tiveram a mesma impressão que eu? Para mim, o tempo é um mistério, passa tão depressa que nem sentimos, o que tínhamos como destino, rápido vira passado. O importante é alcançar o que nos propo-mos, é ter metas bem definidas.

Por este motivo inicio minha mensagem para vocês falando do tempo, porque ele é muito importante em nossas vidas.

Minha proposta a vocês é que cultivemos o que a vida tem de melhor a nos proporcionar, que nos prendamos em afazeres realmente satisfa-tórios, prazerosos, que nos engrandecem de alguma forma. Todo mundo pode encontrar o seu meio e fazer feliz o seu tempo.

Mais um ano que a Revista Nossa! entra em seus lares e leva até vocês assuntos de qualidade e que vão fazer a diferença no seu dia a dia. É mui-to bom celebrar com vocês a última edição do ano falando de solidarieda-de, de desprendimento, de amor e de muitas coisas boas. Então, delicie-se com a matéria que mostra pessoas que fazem a diferença.

Você já praticou meditação? Sabe dos benefícios adquiridos com ela? Na série ”Medicina Alternativa”, entenda melhor as técnicas usadas para o bom uso dessa prática tão peculiar.

Nesta edição trazemos muitos assuntos gostosos de se ler: Conheça nosso porteiro amigo desta edição, uma pessoa de personalidade ímpar; o humorista Léo Lins, foi o nosso entrevistado e conta sua receita de suces-so; o Diário de Viagem nos leva à Russia, um lugar tão interessante que dá vontade de fazer igualzinho. Na mostra de arquitetura e decoração temos dicas de muito bom gosto e sofisticação.

Porque a Nossa! é assim, sempre surpreendente e sempre desejando que você perceba que a vida pode ser bela, nobre, feliz e muito agradável!

Nosso desejo à vocês vizinhos, amigos, colaboradores, clientes e par-ceiros, é de que 2015 seu tempo seja tão importante quanto sua felici-dade, que nele vocês aproveitem tudo que a vida tem de bom à oferecer. Que sua vontade de vencer seja a meta para alcançar, com glória, todos os objetivos da sua vida.

Como diz a música, “Então é Natal e o Ano Novo também, que seja Feliz quem, souber o que é o bem”.

Os nosso votos de alegria e fraternidade neste Natal e um Ano Novo maravilhoso!

Abraços

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nossA! A revistA do seu condomínio  1110  nossA! A revistA do seu condomínio

Há mais de 20 anos, Clodomir Soares trabalha administrando condomínios na capital. Conheça um pouco mais sobre este profissional. Atualmente, ele é o responsável pela administração do Condomínio Montenegro Boulevard, na Av. Augusto Montenegro, em Belém.

Nome: Clodomir Soares.

Função: Administrador.

Tempo na função: 6 anos no Condomínio Montenegro Boulevard

Atribuições:Administrar o condomínio juntamente com o síndico, vice síndico e demais

membros da diretoria em tudo que envolve a manutenção do condomínio para o bem estar da comunidade.

Desafios:Acredito que todo profissional, independente da função, tem seus desafios

e suas dificuldades. Desde minha chegada ao condomínio, sempre busquei administrá-lo em parceria com os síndicos atuantes e presentes. Penso que nosso desafio maior continua sendo por em prática o regimento interno e fazer cumprir as normativas vigentes pra fazer do local um espaço de convívio harmonioso em todos os aspectos. As dificuldades nunca deixarão de existir, mas com parcimônia e boa vontade sempre se vence.

O edifício Flex Wave, localizado na Av. Senador Lemos, em Belém, vem com uma proposta bem diferente de administração condominial e que está dando certo. Quem explica melhor esta novidade são as próprias síndicas. Sim! Lá as responsabilidades administrativas são divididas.

Nome: Geraldine Couceiro e Cátia Zini.

Função: síndicas (em nomenclatura síndica e vice síndica, mas na verdade temos direitos e deveres iguais, registrado em ata).

Tempo na função: 5 meses.

Atribuições:Controlamos as despesas do condomínio, atendendo as necessidades

primordiais para o bom funcionamento, sem perder o foco na valorização do imóvel. Além disso, gerenciamos a mão de obra alocada no condomínio, visando sempre o bem estar de todos: condôminos e funcionários.

Desafios:Sem dúvida, lidar com as pessoas é a parte mais difícil. É impossível

agradarmos a todos, mas agindo de maneira séria, honesta e transparente tudo fica bem mais fácil de ser exposto, entendido e absorvido. Nosso lema é: escutar, dialogar, analisar e, enfim, agir pensando sempre que esta é a nossa casa, onde deve ter disciplina e harmonia.

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nossA! A revistA do seu condomínio  1312  nossA! A revistA do seu condomínio

Porteiro Amigo

o porteiro

Trabalhando como porteiro na Alameda Bancrévea,

em Belém, seu Idevaldo viu famílias se formarem, casas surgirem e nomes mudarem. Ao redor dele tudo pode até mudar, menos ele. O famoso

“Heavy” está na mesma função há quase 30 anos.

Foi com o trabalho de porteiro que Idevaldo Silva dos Passos, 53 anos, criou a famí-lia e conseguiu ter a casa própria. Traba-lhando na Alameda Bancrévea há quase 30 anos, ele conta que quando começou

na função o lugar se chamava “Associação dos Mo-radores da Alameda Bancrévea” e tinha apenas 34 casas. Atualmente, já com o nome de “Condomínio dos Moradores da Alameda Bancrévea”, o local tem 54 casas. Segundo seu Idevaldo, foi lá que ele viu a vida passar. Foi no endereço na Avenida Almirante Barroso que viu muitos encontros e desencontros. Foi onde ficou conhecido como o “Heavy”: “Antiga-mente, tinham uns meninos, moradores daqui, que resolveram criar uma banda chamada Ziperlee. Nas minhas horas vagas eu costumava ajudá-los car-regando os instrumentos, organizando o estúdio. Quando eles chegavam já estava tudo pronto, aí eles falavam que eu era heavy metal. Daí pegou o apelido”, explica.

É com muito orgulho e saudosismo que seu Ide-valdo se lembra das pessoas que por lá já moraram. Muitos já se mudaram, tiveram outra vida e até mor-reram, mas da memória dele jamais saíram. Tama-nho respeito e carinho se dão pelo fato de que parte da vida passou ao lado dos moradores da Alameda. Sua esposa, inclusive, também trabalha lá.

Graças aos amigos que conquistou com a serie-dade do seu trabalho, “Heavy” conseguiu material para construir a casa, depois de um tempo vendê-la, comprar um apartamento próprio, quitá-lo e hoje ele pode morar sem pagar aluguel. Não tem como ser diferente, seu Idevaldo é, segundo ele mesmo, o famoso Severino da vila. Mas, ainda segundo ele, podem chamá-lo disso, de “Heavy Metal”, do que quiserem, só não podem tirá-lo de lá. É muito amor envolvido.

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nossA! A revistA do seu condomínio  1514  nossA! A revistA do seu condomínio

Na hora da mudança, o novo morador, assim como o condomínio,podem se ajudar para que a chegada seja em harmonia.

Informe-se sobre horários e dias permitidos paraa mudança e faça um agendamento prévio

Verifique as regras para fazer barulho

Não arraste móveis fora do horário permitido

Não jogue as caixas de papelão no lixo. Atente parao descarte correto do que sobrou da mudança

Caso não tenha recebido, peça umacópia do regulamento do condomínio

Novo morador:

O Condomínio deve:

Verificar previamente os dados da mudança: nome domorador, empresa transportadora, horários e responsáveis

Revestir o elevador de serviçocom acolchoado

Ter um funcionário, de preferênciao zelador, para acompanhar a mudança

Orientar o funcionário da faxina para limpar todaárea usada como caminho da mudança

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nossA! A revistA do seu condomínio  1716  nossA! A revistA do seu condomínio

O período que antecede o chamado inverno amazônico é o momento ideal para a prevenção e combate de pragas que costumam invadir as casas e empresas.

Manter o ambiente, seja resi-dencial ou comercial, livre das pragas urbanas é essencial não só para higiene do local,

mas também para a saúde humana. Exis-tem inúmeros tipos de pragas que podem estar presentes e nós sequer imaginamos. Os mais comuns para o clima de Belém são: cupim, roedores, mosquitos, formigas, baratas e moscas. O alerta é da bióloga Danielle Pereira da Silva.

A economista Ana Lúcia Martins Loba-to, 61 anos, mora na Av. Visconde de Souza Franco, em Belém, bem em frente ao canal. Ela conta que em determinadas épocas do ano, a casa fica cheia de baratas, por isso é preciso dedetizar o ambiente.

Pragas urbanas como baratas, mosqui-tos, moscas e cupins passam por uma ace-leração natural do seu metabolismo duran-te as épocas quentes, o que faz com que eles saiam de seus esconderijos para os ambientes em busca de alimento, gerando assim as temidas infestações. No inverno ocorre o oposto: o metabolismo dos insetos é naturalmente reduzido (este fenômeno é conhecido como “diapausa”).

A dedetização age de maneira a comba-ter as pragas, mantendo o ambiente limpo. “Existem produtos diferentes e específicos para cada tipo de praga, bem como as téc-nicas de aplicação”, explica a bióloga.

Condomínio Condomínio

A confusão entre Dedetização e Detetização já existe a tanto tempo que quase não se percebe a confusão feita entre o significado da palavra.

Entretanto, de acordo como o dicionário Aurélio, a forma correta de se referir à aplicação de inseticidas é Dedetizar. A palavra “dedetização” tem como origem o pesticida Dicloro Difenil Tricloretano, o popular DDT, muito utilizado após a Segunda Guerra Mundial, e que há um bom tem-po foi proibido por ser muito tóxico.

Com o passar do tempo, o termo dedetização acabou sendo usado de uma maneira geral para definir qualquer substância similar, como acontece com algumas marcas que servem para referenciar determina-dos produtos como Bombril, Gillete, Coca Cola, etc.

Os cuidados com a dedetização devem seguir algumas orientações básicas para sua segurança e de sua família: Contrate somente empresas espe-cializadas para realizar o serviço e que possuam licença da Vigilância Sa-nitária. A aplicação do veneno sem a técnica e o equipamento de segurança adequados pode causar intoxicação. É importante contratar uma em-presa que faça também a limpeza do forro e ofereça garantia do serviço, normalmente de três meses. Aguarde de 4 a 6 horas para retor-nar ao ambiente após a dedetização. Para gestantes e crianças pequenas é aconselhável aguardar pelo menos 8 horas. Ao retornar, abra portas e janelas para deixar o local bem ventilado. Não acompanhe o serviço se a em-presa não tiver equipamentos de se-gurança para lhe fornecer, tais como máscara, guarda-pó e luvas. A Anvisa proíbe o acompanhamento sem o uso desses acessórios. Se a sua residência é de madeira, não se esqueça de sempre fazer a verificação se não existem colméias instaladas próximas ao telhado. As casas de madeira são as mais propí-cias neste caso. Confira se a sua caixa d’água está tampada. Além do perigo da dengue, ela também propicia a instalação de colméias.

DICAS

Fontes: Exclusiva e Cepil.

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Ao fazer uma dedetização em casa ou em uma empresa, é importante que todos os vizinhos e moradores façam juntos na mes-ma época, pois é fundamental um ambiente que não ofereça condições para que as pra-gas se multipliquem, caso contrário, elas acabam migrando para outro local propício a proliferação.

Ana Lúcia costuma dedetizar a casa de oito em oito meses, mas essa frequência depende do espaço de cada um. Danielle diz que algumas pragas tem um ciclo de vida curto como, por exemplo, a Blatella Germanica, conhecida popularmente como francesinha. Neste caso, recomenda-se de-

detizar o ambiente a cada três meses. Em locais sem infestação e com pouca oferta de alimento e em ambientes com grandes infestações e condições de proliferação, como restaurantes, indústrias, recomenda-se intervalos de 15 a 21 dias.

Existem vários métodos para a aplica-ção de produtos e isso vai variar de acordo com o tipo de praga que se quer eliminar. As condições do ambiente também interfe-rem. “Vale mencionar as ações não quími-cas que são um conjunto de procedimentos preventivos chamado controle integrado de pragas que visam eliminar ou minimizar os riscos de ocorrência”, ressalta a bióloga.

Condomínio

Com o recente aumento na tarifa de energia no Pará, é preciso buscar novas soluções para não gastar muito.

Consumo

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Consumo Consumo

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Economizar energia elétrica é uma atitude inteligente e que beneficia o meio ambiente e traz alívio para o bolso. Além da redução de gas-tos, ainda contribui para garantir

recursos naturais para as futuras gerações. A necessidade de consumir sustentavelmen-te fez o mercado apresentar diversas tec-nologias para economizar esse bem, como as lâmpadas florescentes, sensores de pre-sença e captadores de energia solar. Mas não basta modernizar o espaço com essas novidades, também é preciso conscientizar a população sobre o correto uso dos equipa-mentos comuns.

A empresária Júnia Santiago, 30 anos, re-solveu instalar a energia solar na casa onde mora. O primeiro pensamento foi economizar na conta de luz, mas a atitude trouxe outras vantagens. “É uma fonte inesgotável, gratui-ta e natural de energia e seu aproveitamen-to é diverso no funcionamento da casa, e além do mais, contribui para a preservação do meio ambiente”, defende. Os gastos ini-ciais para a mudança não são tão baixos. Jú-nia gastou em torno de R$ 10.000,00. Mas o retorno veio logo nos meses seguintes.

Esta técnica sustentável é fonte de energia limpa e renovável obtida com a cap-tação da energia proveniente do sol e sua transformação em alguma forma utilizável pelo homem. A energia solar pode ser apro-veitada em diferentes situações. Algumas delas são amplamente conhecidas como a

iluminação natural ou o aquecimento de ambientes. Outras são mais recentes, foram desenvolvidas nas últimas décadas, mas já contam com grande aceitação mundial. Den-tre estas aplicações destacam-se o aqueci-mento solar de água (com a utilização de aquecedores solares) e a geração de energia elétrica (utilizando-se painéis solares foto-voltaicos).

A energia solar também serve de recurso para a Santa Casa de Misericórdia do Pará, a tradicional maternidade do estado. No oi-tavo andar da Unidade Almir Gabriel, área recém-entregue pelo governo, foram coloca-das placas solares que alimentam máquinas

para serem utilizadas no aquecimento da água usada na higiene de pacientes, servi-dores e acompanhantes.

Trocar a energia elétrica pela solar não é a única alternativa para quem busca gastar menos na conta da concessionária no fim do mês. Existem outros meios, fáceis e práticos, de implantar essa mudança, a começar pela alternativa mais barata: trocar as lâmpadas incandescentes por florescentes. Uma con-vencional de 60 W equivale a uma de 20 W mais econômica, o que gera 64% a menos de consumo. Também pode refazer os circuitos dos interruptores para permitir o desliga-mento parcial.

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Consumo

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Essa mudança de energia não deve ser pensada apenas em âmbito de casas. Os condomínios também podem e devem bus-car fontes renováveis. No caso dos condomí-nios, por exemplo, nas áreas dos corredores, o ideal é colocar temporizadores ou sensores de presença, neste caso, não é aconselhável instalar a florescente, pois o regime intenso de acendimento diminui drasticamente sua vida útil.

Nas garagens, o interessante é iluminar apenas as áreas de circulação dos veículos, e não os boxes. As luminárias entre as vigas do teto da garagem devem ser rebaixadas para clarear mais. É importante salientar que uma lâmpada de potência maior conso-me menos do que várias de potência menor.

A limpeza também contribui para diminuir a necessidade de energia, pois com paredes, janelas e pisos limpos a luz reflete melhor, assim como as luminárias e lâmpadas. Du-rante o dia, o ideal é deixar janelas e persia-nas abertas para usar a luz natural.

As bombas da água são responsáveis por boa parte do consumo de energia elétrica, por isso é importante que não sejam super-dimensionadas, pois, dessa forma, gastam mais do que o necessário. Além da bomba e da iluminação, outro equipamento que mais consome em condomínio é o elevador. Para economizar é preciso evitar deslocamentos desnecessários.

Hoje em dia, encontrar pessoas capacita-das para orientar neste consumo consciente está cada vez mais fácil. Por isso, é impor-tante pedir auxílio de especialistas para re-duzir o consumo e os custos da energia, e cada cidadão, em casa ou no trabalho, pode contribuir economizando e evitando o des-perdício e, ainda, lucrar com isso, pagando uma conta de energia menos salgada.

lâmpadas incandescentes por

florescentes64% a menos de consumo

TROQUE!

O churrasco é uma paixão nacional, assim como o futebol e um combina muito bem com o outro. No entanto, fazer um bom churrasco requer alguns requisitos.

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Todo brasileiro adora um churrasco, é um dos pratos preferidos para comemora-ções especiais ou apenas uma refeição diferenciada no fim de semana.

O empresário Luís Paulo Medeiros, 37 anos, tem como hobby fazer churrasco aos fins de semana, segundo ele, para desestressar da correria do dia a dia “Eu relaxo em frente à churrasqueira”, diz. O vício começou graças ao famoso futebol de quarta-feira. “Os amigos se reuniam para assistir ao jogo e aí começamos a fazer churrasco”, conta.

O churrasco brasileiro nasceu nos Pampas e se espalhou pelo país a fora sobre uma forma parti-cular de servir chamada “churrascaria a rodízio ou espeto corrido”. Atualmente, esta, talvez, seja a principal representação da gastronomia brasileira no exterior, sendo inclusive, mais conhecida que a feijoada, moquecas, acarajés, etc. No início da dé-cada de 80 foram criadas, em São Paulo, as chama-das churrascarias “a lá carte”, ou seja, uma forma de servir onde o cliente escolhe o corte e a guar-nição desejada, meio que copiando as steak house americanas.

Nas nossas casas, condomínios e clubes, o chur-rasco chegou principalmente pelo trabalho de dois açougueiros paulistanos chamados Itsvan Wessel e Marcos Bassi, que começaram a promover cursos sobre cortes de carne, processos de maturação e técnicas de cozimento em churrasqueiras, além de demonstrar seu trabalho em programas de TV (os mais antigos vão se lembrar do Bassi no programa Comandos da Madrugada do jornalista Goulard de Andrade) e revistas de gastronomia.

O churrasco chegou com tudo e dominou o fa-moso “almoço de domingo”, a refeição especial que permitia às famílias se reunirem em torno da mesa preparada carinhosamente pela mãe ou pela avó. Com a ida do pai para a churrasqueira, finalmente a mãe teve o seu dia de folga para aproveitar a festa não só aos domingos, como também em todas as datas comemorativas como aniversários, casamen-tos, sucesso profissional, formaturas, etc. O pai cui-da de tudo, desde as compras, acompanhamentos, bebidas, preparação e serviço (daí exigir a limpeza

Luís Paulo Medeiros faz do churrasco do fim de semana uma maneira de relaxar

Dicas no preparo de carnes para churrascoQuem entende de churrasco sempre opta por picanha, fraldinha, baby beef e chorizo. Esses quatro cortes são os campeões por serem bem irrigados e, portanto, suculentos e saborosos. Também dispensam qualquer tempero.

final é querer demais). É importante saber que o churrasco não e só para comer e beber e sim uma grande oportunidade de convivência social com fa-miliares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho e de clube, basta ver como os principais lançamentos imobiliários de hoje chamam a atenção para a chur-rasqueira e a piscina.

Pelo menos duas vezes no mês, o servidor públi-co Samuel Solano Feitosa, 30 anos, reúne os ami-gos em torno da churrasqueira na área de lazer do prédio onde mora. Acostumado a comer churrasco com a família em Fortaleza, cidade onde nasceu, o cearense trouxe para Belém o hábito há 8 oito anos, tempo em que mora na cidade. “É um momento de integração entre amigos”, defende.

Conhecido como o “churrasqueiro da galera”, o analista de sistemas Claudionor Vieira Junior, 33 anos, resolveu se especializar no assunto. “Preparo churrasco desde jovem, sempre inovando. Os ami-gos começavam a questionar como o meu churrasco ficava sempre gostoso e como eu o preparava”, ex-plica. Claudionor tem certificado de churrasqueiro pela Universidade On-line de Viçosa, além do mais segue a escola Marcos Bassi.

Junior conta que sempre gostou muito de pes-quisar e testar experiências novas e a prática aper-feiçoou as técnicas. Segundo o churrasqueiro, ele sempre teve paciência para explicar, detalhando cada passo. “Um dia, um amigo sugeriu que eu de-veria abrir um curso após uma explicação que dei pra ele”, lembra. Desde então, mais precisamente dezembro do ano passado, Claudionor já ministrou 16 cursos de churrasco. O curso não é profissionali-zante, a ideia é justamente ensinar as pessoas que tenham interesse no assunto a preparar um delicio-so churrasco para amigos e familiares.

A grande demanda de apaixonados por churrasco vem crescendo cada vez mais. Prova disso, são os dados recentes divulgados pelo Ibope Inteligência que mostrou que a comida ocupa o quinto lugar no ranking de preferência dos brasileiros, acumulando 20% do gosto nacional, perdendo apenas para o futebol, cerveja, carnaval e mulher.

Tipos de carne:PICANHA É a campeã no churrasco do brasileiro. Para acertar na compra, é sugerido observar a capa de gordura, que precisa ter aparência esponjosa e macia. Faça cortes contra as fibras da carne antes de levá-la ao fogo. Outra dica é assá-la primeiro com a parte da gordura para baixo.FRALDINHA Antes de colocar o sal grosso, pressione a peça no comprimento e faça um corte ao meio, de ponta a ponta, na superfície, pois assim o cozimento será mais uniforme.BABY BEEF O miolo da alcatra deve ser cortado em bifes como se fatia lagarto, contra as fibras. CHORIZO É uma carne de poucos segredos. Só corte bifes de cerca de 2 centímetros de espessura e leve-os à grelha

com sal grosso.

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Entrevista Entrevista

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Léo Lins é uma das promessas de humoristas stand up

Entrevista

Atualmente no ar no programa “The Noite”, do SBT, sob o comando de Danilo Gentili, o carioca Léo Lins apresen-tou em Belém, no mês de dezembro, seu show solo de

stand up comedy “Piadas Secretas”. O comediante já trabalhou como mágico, malabarista e cus-

pidor de fogo. Lançou o livro “Notas de um Comediante Stand up”, primeiro do gênero no Brasil e também foi coautor do “Co-média em Pé – O Livro”. Já realizou mais de mil apresentações de stand up ao longo de sua carreira, sendo algumas delas na Inglaterra e em Portugal. A Revista Nossa! aproveitou a vinda dele a Belém para bater um papo, confira:

Como você foi parar no meio do stand up comedy?Como muitos comediantes, ou seja, após dar errado em outras profissões. Ainda bem que não tive oportunidade para ser professor de educação física, essa foi minha oportunida-de pra seguir na comédia.

Como começou a amizade com o humoris-ta paraense Murilo Couto?A primeira vez que vi o Murilo ele estava co-meçando no stand up e participou de um es-paço para jovens comediantes no grupo de stand up que eu fazia parte, o “Comédia em Pé” no Rio de Janeiro. Lembro que comenta-mos no grupo que ele foi bem e tinha jeito pra coisa (provavelmente fracassou em ou-tra profissão também!). Depois ele acabou entrando na “Malhação” e se mudou pro Rio, foi aí que tivemos mais contato.

O programa “The Noite” vem fazendo um grande sucesso, como está a repercussão das suas participações?O programa já estava conhecido na BAND, mas parece que agora no SBT a popularidade cresceu muito, tanto que se eu andar de me-trô hoje as pessoas me falam “o Silvio Santos tá pagando mal, hein”. (risos)

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ComportamentoEntrevista

28  nossA! A revistA do seu condomínio

O Brasil já consegue entender melhor o humor feito ao estilo stand up?Com certeza. Embora ainda tenha muito a crescer, o estilo já está estabelecido e consolidado, mas o brasileiro parece ter dificuldade em interpretar piadas. Con-fundem piada com a opinião, porém isso é reflexo de problemas maiores que en-volvem educação, política... Quem sabe daqui uns 200 anos o povo vai estar me-nos burro. Por exemplo, só porque falei isso, alguns vão ficar revoltados e pen-sar que eu disse que todos no Brasil são burros, claro que não é isso, mas é triste viver num país onde piadas e opiniões precisam vir com bulas como se fossem um remédio.

O que mais curte em Belém?Já estive 3 vezes em Belém e sempre curti muito. A comida de Belém é fod$@, pato no tucupi, tacacá... o açaí é muito bom e adoro o jambu. Sem contar que Belém tem as mulheres mais bonitas do Brasil.

Entrevista

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O projeto não só ganhou dimensões hollywoodia-nas, como também somou na vida dos participantes. A ação não ficou mais limitada na educação, abriu vertente também para o social, tendo então como principal objetivo: formar leitores, plateia de teatro e cidadãos do bem.

Sandra conta que a proposta não é só doar algo físico, mas, sobretudo é uma ação comprometida com o desenvolvimento social das crianças. Assim, eles têm ações anuais como contação de histórias em creches e doação de presentes no Natal. “Tam-bém atendemos a necessidade que a instituição so-licita como reconstrução de telhado, carteiras, piso. Já montamos uma biblioteca numa das creches cre-denciadas”, completa a professora.

A procuradora do estado Carolina Massoud par-ticipa deste projeto desde 2006. No seu currículo de mãe e atriz ela já foi: anã da Branca de Neve, dona do teatro do Pinóquio, a Rapunzel, a velha da Bela Adormecida, a Baronesa do Cachorro nos Saltimban-cos e a Drizella, uma das filhas da madrasta da Cin-derela. Este ano ela inovou e veio como roteirista. “Este projeto é um momento muito especial na vida de quem participa, porque além de termos a oportu-nidade de voltarmos a ser crianças, acabamos nos confraternizando com outras pessoas, descobrindo novas amizades e, principalmente, nos divertindo

no palco. É uma experiência incrível para pais e fi-lhos”, exalta.

Este ano, a peça contou a história de personagens de histórias em quadrinhos. Intitulada “Os Super- Heróis no Natal”, a apresentação aconteceu em dois dias e a creche beneficiada com a doação de parte da renda foi a Santa Izabel da Hungria, no bairro de Canudos, em Belém.

A peça teve um texto moderno, leve e engraçado, para que adultos e crianças pudessem se divertir, com músicas animadas. Nesta mesma encenação, o casal Ronaldo e Leandra foram os supergêmeos en-quanto que as filhas Maria Eduarda foi duende, Ju-lia e Carolina as crianças dos presentes.

O ambiente escolar poderia ser apenas para a

troca de conhecimento, onde professores ensinam e alunos aprendem. Mas não, muitos colégios in-cluem acertadamente na educação dos alunos conceitos sociais como solidariedade, amor ao próximo, respeito e partilha, para assim ajudar na formação de cidadãos conscientes e mais huma-nos.

Há exatos onze anos, a professora Sandra Bri-to tinha a missão de criar uma ação que fomen-tasse o hábito da leitura nos alunos da escola onde trabalha. Pensou logo em criar um projeto onde a família se tornasse parceira da escola e vi-ce-versa. Assim nasceu “A Família Conta o Conto” que atualmente, entre pais e professores, conta com 118 pessoas envolvidas.

Entre os envolvidos está o engenheiro civi l Ronaldo Bitar, 45 anos, que pela primeira vez, participou da ação. Mesmo sendo muito tímido, ele atendeu ao pedido das três filhas. Estreando no projeto, entendeu a importância de intera-gir em uma proposta como esta. Ele e a esposa, Leandra Bitar, 44 anos, são pais de Júlia, de 8 anos; Carolina, também de 8; e Maria Eduarda, de 9 anos.

A proposta do projeto começou com os pais contando histórias para a turma dos filhos e de-pois recontando em forma de teatro. “A leitura e as artes cênicas estavam sempre presentes e passamos a apresentar histórias temáticas para datas comemorativas, como Páscoa, Folclore, dia das crianças e Natal. Daí o trabalho ficou tão bom que uma das mães fundadoras do projeto perguntou: por que não apresentar no teatro? E começamos com dois grupos e não paramos mais”, explica a professora Sandra.

A repercussão do trabalho foi tão boa que des-de então, todos os anos, as histórias, antes con-tadas apenas nas salas de aula, ganham os palcos dos teatros de Belém. E hoje em dia, tem espaço garantido na maior casa de espetáculo do estado, o Teatro da Paz.

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Infelizmente, muitas mulheres da região amazô-nica são vítimas de escalpelamento, o arrancamento brusco e acidental do couro cabeludo, de diversas formas, inclusive por eixos e partes móveis dos mo-tores das embarcações. Escalpo é o nome científico do couro cabeludo.

Dados recentes da Secretaria de Estado de Saúde do Pará revelam que até agora setes casos de escal-pelamento foram registrados em 2014. Ano passa-do, o estado registrou 12 acidentes.

Segundo a Capitania dos Portos, 65% dos casos acontecem com crianças, 30% com adultos e 5% com idosos. Deste total, 80% são mulheres. Um tra-tamento para uma pessoa vítima de escalpelamento dura em média 10 anos.

Diante de dados alarmantes e situações críticas, várias pessoas têm se solidarizado com o proble-ma e atuando no auxílio às vítimas. Um exemplo de ação que vem sendo feita é a criação da ORVAM - Organização dos Ribeirinhos Vítimas de Aciden-te de Motor - uma instituição de finalidade pública de direito privado, sem fins lucrativos, que presta serviços na área de assistência social. Fundada em 2011, com sede em Belém, tem como um dos princi-pais trabalhos recuperar a autoestima das pessoas que sofreram o trauma nos rios da Amazônia, por meio da reintegração social e da reinserção no mer-cado de trabalho.

A ONG é uma das responsáveis pela aquisição de cabelos para a produção de perucas. Ainda há um amplo desconhecimento sobre o problema, mas quem o conhece quase sempre decide ajudar.

Não faz muito tempo que a jornalista Daniela Martins, 40 anos, cortou os cabelos já com o intui-to de doar para a ORVAM. Ela conta que algumas amigas já haviam praticado a ação, que serviu de incentivo. “Não queria mais ter cabelos grandes e veio à vontade de doar”, diz. Ela aguarda por uma próxima ação da ONG para entregar os cabelos que, por enquanto, estão guardados em casa.

Acostumada a ter cabelos bem grandes, a ad-

Com um currículo bem extenso que abrange diversas exposições e premiações, o artista mi-neiro Golb Carvalho está em Belém para apre-sentar um pouco do seu trabalho e das conse-quências dele.

Foi na década de 80 que ele tomou a incia-tiva de unir sua arte à solidariedade. Entre as motivações estão perdas de familiares. Aos 10 anos de idade, perdeu a mãe para o câncer com apenas 30 anos. “Passei por um curso de volun-tariado no Hospital do Câncer, em São Paulo, e conheci de perto as dificuldades de tantas famílias com poucos recursos que enfrentam o tratamento. Foi aí que decidi abraçar esta cau-sa”, diz.

Já na década de 90, Golb perdeu um filho com apenas 10 anos. Ele nasceu com a síndrome de down. “Ele teve um problema cardíaco após uma catapora, não resistiu e faleceu”, recorda.

A partir destas duas perdas, o artista decidiu trabalhar não só pela satisfação pessoal, mas também pelas pessoas que são vítimas destes dois problemas. Golb decidiu doar sempre parte do valor arrecadado nas exposições para ins-tituições filantrópicas que cuidam de pessoas com câncer e síndrome de down. “Sou movido pela fé e solidariedade, abomino a corrupção e a prática ilícita por parte de pessoas inescrupu-losas que não deixam verbas importantes para saúde chegar ao seu merecido e necessário des-tino”, desabafa.

Golb deixa o incentivo a outros artistas e em-presários: “Seria muito bom que todos fizessem o mesmo, minimizaríamos um pouco tanta ca-rência”, defende.

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do tem através dos usuários uma estrutura para ações sociais, o “Facebook Solidário”. Um proje-to que cria uma corrente do bem durante o ano todo. Oficialmente, sete pessoas estão envolvi-das há três anos. As ações têm o enfoque na do-ação humana. Pessoas doam tempo para alegrar crianças e familiares que estão nos hospitais pú-blicos em tratamento, se vestem de palhaços e cantam, contam histórias e ainda ensinam sobre saúde bucal, boas maneiras.

Eles têm como lema a frase “A solidariedade é um hábito” e fazem muito esforço para que essas ações não sejam corriqueiras e sim regulares e constantes, para que de fato o objetivo final seja alcançado.

Também há regular doação de material de hi-giene, alimentos e presentes para todos. Tudo feito com recursos e doações dos próprios inte-grantes da equipe. “A sensação é de estarmos fa-

zendo a nossa parte para alcançarmos um mundo melhor”, defende Gleise Meira, subcoordenadora do projeto.

Ajudar por vontade do coração também faz parte da rotina da Procuradora da República Maria Clara Noleto, 32 anos. Além de fazer questão de ajudar nas campanhas temáticas como dia das crianças e Natal, ela sempre faz doações de brinquedos para crianças, alimentos e produtos de higiene para ido-sos e produtos de limpeza para abrigos. “Quando comecei a trabalhar no MPF, em Belém, já havia uma tradição em relação às campanhas de Natal, aí aproveitei a oportunidade para pôr em prática a solidariedade. Além disto, participo de um outro grupo que faz doações ao Hospital Ophir Loyola”, conta. Para ela, a sensação de praticar o bem é a mais genuína do mundo!

vogada Raissa Carralas, 26 anos, resolveu mudar o visual. Foi aí que começou a pesquisar sobre a doação. “Descobri que bastavam 15 cm para poder doar, não pensei duas vezes”, explica.

Qualquer tipo de cabelo pode ser doado, inclu-sive os tingidos, quimicamente tratados, lisos, en-rolados, crespos, tanto masculino quanto feminino. Para uma confecção ideal de uma peruca, é neces-sário em média 30 cm de comprimento.

Por três anos e meio, o auditor da Receita Federal Alex Viégas deixou o cabelo crescer. O resultado foi um cabelo imenso que foi cortado e doado para a ONG. Ao conversar com uma amiga médica, soube mais sobre a realidade de quem é vítima de escal-pelamento e, sensibilizado, resolveu ser um doador. “Indico a todos que queiram amenizar a dor do pró-ximo. As meninas que perdem os cabelos nestes acidentes terão que usar perucas para sempre, e de tempos em tempos precisam trocar. Então há a necessidade constante de cabelo”, incentiva.

Raissa defende a ideia de que as pessoas devem ser menos apegadas aos cabelos. “O meu cabelo, graças a Deus, cresce, o delas não. Um ato tão sim-ples como cortar os cabelos é capaz de mudar a vida dessas pessoas”, completa.

Incentivador desta ideia, o cabelereiro e empre-sário Cassius Martins, 48, é um porta voz desta campanha. Desde que conheceu o drama dos es-calpelados ele incentiva seus clientes. “A reação é sempre de surpresa e satisfação”, conta. O espe-cialista corta, amarra os cabelos e entrega para a cliente com os contatos da ORVAM, assim eles mes-mos podem fazer a entrega e ainda conhecer melhor o trabalho voluntário que é feito.

Segundo Cassius, se o cabelo for de qualidade, qualquer tamanho ajuda, mesmo com um peque-no pedaço, por exemplo, dá para fazer uma franja. “Eu faço a minha parte, incorporando isso no meu trabalho, mas os verdadeiros heróis dessa história, sem dúvida, são as escalpeladas que enfrentam to-das as sequelas e problemas sociais no seu dia a dia”, resume.

Uma das redes sociais mais utilizadas no mun-

Como ajudar?Com o cabelo já cortado, devidamente preso e embalado numa caixa, você pode postar nas agências dos correios ou levar pessoalmente para o seguinte endereço:

Av. João Paulo II lote 134 entre as ruas Ma-riano e Coração de Jesus Bairro

Bairro: CastanheiraCidade: Belém - ParaTelefone: (91) 3231-1177 (91) 98155-5911

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Cult Cult

A multi talentosa Marjorie Estiano mostra que consegue equilibrar

todos os seus dons artísticos ao lan-çar o terceiro CD de sua bem sucedi-da carreira. O álbum intitulado “Oito” recebe esse nome por ter exatas 8 composições da curitibana que volta com força total após um hiato de sete

anos. O estilo trazido neste álbum é bastante diferente dos discos ante-riores, que eram mais pop e pop rock. Agora, Marjorie se lança por um estilo mais alternativo, letras com palavras rebuscadas e profundas, enveredan-do por batidas muito particulares da nova e aclamada MPB. Ouça!

CD Oito – Marjorie EstianoHoje eu quero voltar sozinho Sob a direção de Da-niel Ribeiro, o filme que começou como curta metragem do Youtube ganhou di-mensões inimagi-náveis e agora vai concorrer ao Oscar na categoria Melhor Filme Estrangeiro. A história se passa ao redor de Leonardo

(interpretado pelo ator Guilherme Lobo), um ado-lescente cego, que, como qualquer outro, desco-bre os amores, conflitos e experiências da vida du-rante o ensino médio. As dificuldades que enfren-ta por não poder enxergar parecem dar força para que Léo mantenha-se forte diante da mãe super protetora e dos colegas valentões da escola. Para isso, ele conta com a ajuda e o apoio incondicio-nal de Giovana (Tess Amorim), sua melhor amiga, e mais tarde, o de Gabriel (Fábio Audi), quando a história dá uma completa guinada. ‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’ é um roteiro original que promete mexer com as idéias pré-concebidas sobre defi-ciência, família e amor na adolescência.

Dirigido por Caroline Jabor, mesma diretora de A Mulher Invisível, ‘Boa Sorte’ traz um elenco con-sagrado do cinema na-cional, com nomes como Deborah Secco, Mariana Lima e Felipe Camargo. O filme conta a história do adolescente João (vivido por João Pedro Zappa), que tem vários problemas de comportamento, o que o leva a ser rejeitado pe-

los pais, promovendo um comportamento agressivo do rapaz. Após ser internado em uma clínica psiquiátrica, ele conhece Judite (Deborah Secco), dependente quí-mica e HIV positivo. O romance deles parece ser im-possível, mas acontece. E é neste ambiente nada propí-cio para um relacionamento, que a história do filme se constrói. ‘Boa Sorte’ promete surpreender até os mais cinéfilos espectadores.

Política – Miriam Moraes

Nas palavras da própria autora, “um guia politicamente correto para en-

tender o sistema de poder no Brasil, opi-nar e debater a respeito”. Miriam Moraes é especialista em Jornalismo Político e membro da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), mas o que fala mais alto em “Política” é sua forma-ção de pedagoga. Miriam consegue tra-zer ao leitor as informações elementares para se compreender o funcionamento

da política em nosso país de forma cla-ra, simples e didática, sem complicação. O livro foi lançado este ano e trata-se de uma leitura bastante pertinente para es-tar ligado à emergência do engajamento político percebido nos últimos tempos, em especial pelas redes sociais em decor-rência das eleições para presidente. Um livro fácil, eficiente e agradável, para que ninguém mais seja “analfabeto político”.

Boa Sorte

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Onde nasceu Papai Noel?

Segundo pesquisas, o Bom Ve-lhinho foi inspirado na histó-

ria de vida do Bispo Nicolau, que vi-veu na Turquia, em 280 d.C. Segundo informações históricas, ele seria um homem de bom coração que ajudava pessoas pobres e carentes, deixan-do moedinhas próximas às chaminés das casas durante o inverno. Tempos depois, Nicolau foi transformado em santo, quando muitas pessoas pas-saram a atribuir milagres a ele.

Mas o velho bispo só viria a se tornar o Bom Velhinho na Alemanha, muito tempo depois, quando devo-tos começaram a usar sua imagem durante as festas de Natal. Aos pou-

cos, o mundo foi conhecendo a his-tória dele.

Até o final do Século XIX, as re-presentações de São Nicolau como Papai Noel eram feitas com roupas de inverno marrom ou verde. A rou-pa totalmente vermelha, com cinto e bota preta, só começou a ser apre-sentada em 1886, por um cartunista alemão na revista Harper’s Weeklys. E a Coca-cola ajudou: em 1931, uma capanha da empresa rodou o mundo durante o Natal, associando as rou-pas do Bom Velhinho às cores do re-frigerante. Com isso, a nova imagem do Papai Noel estaria consagrada.

Quando, realmente, nasceu Jesus?

25 de dezembro, dia de Natal, é a comemoração do aniversário

de Jesus, correto? Para uma corrente de pensadores, não exatamente. De acordo com pesquisas e suposições, a data se-ria improvável por uma questão climáti-ca. Isto porque em Belém da Judeia, ci-dade onde o Menino teria nascido, em dezembro é muito frio, ou seja, muitas nuvens carregadas, portanto, sem ne-nhuma visibilidade do céu para que a Estrela Guia, que apontava onde Jesus tinha nascido, pudesse ser vista. Con-cluiu-se então que o nascimento seria improvável nesta época. Não se chegou,

até agora, a uma data mais específica sobre o acontecimento, mas muitos pes-quisadores procuram respostas nos pró-prios evangelhos. Há quem sugira que, a partir do Evangelho segundo Lucas, onde se lê a história dos pastores que, enquanto vigiavam rebanhos ao relento, foram avisados por anjos sobre o nas-cimento do Menino Jesus, possa haver uma nova data: como dezembro é uma época fria demais na região de Belém, principalmente para ficar pajeando ove-lhas durante a noite, alguns especulado-res apostam em uma data de clima mais ameno - primavera, talvez abril.

Por que dar presentes no natal?

A tradição faz referência aos presen-tes que os Reis Magos deram a Je-

sus, após seu nascimento. A mirra, o ouro e o óleo representavam, respectivamente, fé, riqueza e limpeza. Com isso, após a difusão da festa do Natal, muitas cultu-ras adotaram o costume de dar presentes associando à história do Menino Jesus. A

tradição do presente era ainda mais forte por conta dos relatos da história de São Nicolau, que presenteava os pobres e ne-cessitados. Fato que contribuiu bastante para a manutenção do costume. A cultura natalina foi tão forte que, em 354 d.C, o Papa Libério oficializou o costume como fazendo parte das tradições do Natal.

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Gabriella Florenzanopor

Rúss ia

Nós, brasileiros (e principal-mente nós, amazônidas) achamos que as nossas

proporções são continentais, até conhecermos a Rússia. Nesse país de tradições milenares, que reúne tantos povos e culturas diferen-tes, é impossível não respirar arte, cultura, história. O povo russo é oriental, é ocidental, é loiro, more-no, amarelo, de olhos puxados, é cristão ortodoxo, é árabe, é ateu, é quente, é frio, simpático e mui-to sofrido, é bailarino e é soldado. Acho que descrever integralmente minha jornada por este país tão in-teressante é tarefa impossível para poucas páginas e se, um dia, você que está lendo estas palavras, re-solver seguir um roteiro russo, en-tenderá o que estou falando.

Cheguei em Moscou no verão e, acredite, se existe algo mais quente do que Belém é Moscou no verão. É desesperador. Por mais que você saiba que o verão, apesar de cur-to, ‘funciona’, você jamais acharia que irá torrar na terra conhecida por seu clima gélido, que derrotou Hitler e Napoleão. Durante um mês não existem noites. Ou melhor, elas existem e são chamadas de Noites Brancas, também conhecidas como o sol da meia-noite, já que o sol só se põe depois deste horário e a es-curidão dura, em média, três horas por dia (o que é bem interessante para quem está fazendo turismo).

Moscou até hoje respira a histó-ria soviética. Em todos os prédios encontram-se placas sobre perso-nalidades comunistas que lá habi-taram, trabalharam, e acontecimen-tos importantes do regime. Uma breve caminhada pelas ruas já reve-la os contrastes: palácios milenares suntuosos, as sóbrias construções soviéticas ladeadas por marcas fa-mosas de alta costura, fast food, e pistas sempre congestionada de carros (com uma quantidade sur-preendente dos modelos de luxo sufocando um ou outro remanes-cente Lada).

A melhor opção para se locomo-ver em Moscou é o metrô, não só porque o taxi não é regulamentado e eles cobram de acordo com a “cara” do passageiro (o que geralmente é uma fortuna), mas também porque várias estações são obras arquite-tônicas belíssimas que fazem parte dos pontos turísticos obrigatórios da cidade. Mas lembre-se de ter sempre o mapa com os lugares de destino e retorno circulados, pois todas as placas estão escritas com

Meia noite em São

Petersburgo

Diário de viagem

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o alfabeto cirílico, o que dificulta bastante a missão de quem não fala russo. Construídas durante a épo-ca soviética, elas representavam a supremacia comunista e fazem alusão a vários elementos conside-rados importantes, desde ao povo camponês, aos revolucionários, aos artistas, aos atletas. São pin-turas, esculturas, vitrais maravi-lhosos, lustres, colunas, abóbadas. Uma das estações mais icônicas é a Ploshchad Revolyutsii (Praça da Revolução). Dentre as 76 esculturas localizadas nesta estação, está a de um cachorro, que acompanha um soldado, e segundo a crença popu-lar, quem acariciar o focinho deste cachorro garante boa sorte.

Subindo a escadaria desta esta-ção, encontramos as famosas Praça da Revolução e a Praça Vermelha. Uma curiosidade sobre o nome dela que muita gente acha que esse nome tem a ver com a cor dos ti-jolos do Kremlin e a revolução so-viética com sua bandeira vermelha, mas a verdade é que os tijolos eram originalmente brancos e, em russo, de nome Krásnaya Plóshchad, e a palavra krásnaya significa tanto “vermelho” quanto “lindo”, portan-to seu nome não tem nada a ver com partidarismos e sim com a beleza dos prédios que a rodeiam, como o complexo do Kremlin e a Catedral de São Basílio, com a sua arquitetura inigualável e sem cor-respondentes. Construída a mando do czar Ivan, o Terrível, esta igre-ja homenageia um santo ortodoxo russo nada convencional: Vasily, O Louco, era um servo que andava nu e arrastando correntes pelas ruas de Moscou, declamando profecias, e está enterrado no subterrâneo de

uma das capelas. A catedral de São Basílio é, sem sombra de dúvidas, um dos lugares mais interessantes que eu já visitei na vida. Uma outra curiosidade é que na igreja orto-doxa não existem imagens (escul-turas) de santos (que, apesar de algumas similaridades de nomes, não são correspondentes da igreja católica romana, são todos locais), só pinturas e, mesmo assim, estas devem corresponder a um manual rigorosíssimo de feições e traços, ou seja, os pintores não têm liber-dade artística para representar os santos.

O verão moscovita merece, sem sombra de dúvidas, um passeio pelo Gorky Park. Esta imensa área verde às margens do Rio Moscou é um dos principais pontos de lazer da cidade, com intensa programa-ção esportiva, desde espaço para exercícios físicos, torneios locais a exibições de atletas da NBA, e cultural, com feiras gastronômicas, apresentações de música, dança e teatro russo quanto grandes shows internacionais gratuitos (durante minha passagem houve um show da banda de rock Placebo). Do Gorky Parky é possível pegar barcos para vários passeios que cruzam a cida-de por suas águas, mostrando seus pontos turísticos de outras pers-pectivas.

Moscou é a casa de muitos tea-tros importantes, como o Bolshoi, e salas de concertos como a Tchai-kovsky, e museus de belas artes como o Pushkin, mas ir à Russia e não visitar o Museu Memorial dos Cosmonautas é um crime, afinal de contas foi Yuri Gagarin quem nos contou que a Terra é azul. Apesar de não tão famosa quanto seu colega, a

primeira mulher cosmonauta tam-bém foi uma russa: Valentina Te-reshkova, que foi ao espaço dois anos depois. Lá podemos ver desde naves, satélites, objetos pessoais originais e até dois cachorros cos-monautas, Dezik e Tsygan. E se você foi até ao museu cosmonáuti-co, aproveite a viagem e vá assistir a um espetáculo de dança folclóri-ca russa no hotel em frente, chama-do Cosmos. É deslumbrante!

Diário de viagem Diário de viagem

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São PetersburgoAo contrário de Moscou, São Pe-

tersburgo é uma cidade muito mais ocidental, europeia. Ela foi criada e nomeada com o sufixo nada russo “burg” com esse propósito. Era lá que os czares moravam e suas duas residências, de inverno e de verão, são dois dos principais pontos tu-rísticos da cidade.

O Palácio de Verão f ica em Peterhof, no Golfo da Finlândia, fica a meia hora de São Petersburgo a partir de um agradável passeio de barco. O sol do verão também é es-caldante em São Petersburgo, mas lembre-se que agora você está qua-se no Polo Norte e, apesar do calor infernal, o vento pode ser gélido. É bom ir preparado para passear nes-te cenário de conto de fadas. E é bom reservar pelo menos três horas de permanência para conseguir ao menos andar pelos jardins.

Apesar da beleza natural em Petergof, o Palácio de Inverno é o meu preferido: é nele que funciona o Hermitage, o museu mais impor-tante da Rússia e um dos mais im-portantes do mundo. É impossível não ser transportado para outras épocas logo ao subir a suntuosa escadaria, na entrada. Além de ter obras de artes dos artistas mais im-portantes da história, de Leonardo Da Vinci a Pablo Picasso, no Her-mitage você passeia pelos cômodos

que serviram de residência para os Romanov, e aqui e alí é possível deixar a imaginação florescer ao imaginar um timbre de um piano, um reflexo de espelho, um caderno de anotações, o eco do sorriso de uma criança a ganhar, na Páscoa, um ovo Fabergé. Acho que é ne-cessária uma vida inteira para co-nhecer um museu como o Hermita-ge. É humanamente impossível dar toda a atenção necessária a todas as suas obras num único dia. É um mundo a ser descoberto e redesco-berto. Numa única viagem de férias é impossível dedicá-lo uma atenção mínima, por isso reserve pelo me-nos um dia inteiro para explorá-lo.

Os pés, ao final do dia, reclamarão bastante, mas o gostinho será de quero mais.

Numa ilha no rio Neva está a For-taleza de São Pedro e São Paulo. Na minha visão, lá é o começo e o fim. Foi criada por Pyotr I (Pedro, o Grande), fundador de São Petersburgo, que a tornou capital imperial da Rússia e foi um grande modernizador do país, e é onde estão sepultados vários no-bres russos, até o último czar, Nikolai II, e sua família (inclusive a princesa Anastasia, sobre a qual foram cria-das vários rumores de sobrevivência). Também foi o palco de um dos costu-mes mais populares: tocar o pescoço com os dedos indicador e médio para indicar que quer uma dose de bebi-da (ou que já está bêbado). Conta a

história que um temporal derrubou o mastro da Catedral da Fortaleza, e que apenas um construtor se volun-tariou para consertar e, depois de semanas, teve êxito. O Czar, muito feliz, disse ao homem que pedisse o que quisesse como pagamento pelo conserto. Ele prontamente pediu um documento que dizia que todo esta-belecimento russo deveria servir, de graça, a ele, uma quantidade ilimita-da de vodka. Como você deve saber, a vodka é muito consumida na Rússia (e por várias vezes foi considerada o maior demônio do povo), e como deve imaginar, na primeira vez que ele usou o benefício, ficou muito bêbado e perdeu o documento. Voltou, então, ao Palácio, e pediu para que fosse ta-tuado em seu pescoço a autorização, para que não corresse o risco de per-der novamente. Ah, São Petersburgo

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Dica pelo mundo Dica pelo mundo

cheira a pepino assim como Belém cheira a maniçoba no Círio. Não por coincidência, o costume russo man-da comer um pepino salgado (picles) logo após virar um copo de vodka. Budem zdorovy!

Em São Petersburgo também é possível degustar o mais famoso prato típico nacional na antiga resi-dência de seu criador, conde Stro-ganov, do jeito que o russo gosta: com pepinos, purê de batata e muita pimenta.

A Catedral Salvador Sobre o Sangue Derramado é, ao lado da Catedral de São Basílio, a Igreja mais bonita da Rússia. Ela foi cons-truída pelo czar Aleksandr III no lu-gar em que seu pai, Aleksandr II, que foi um grande humanista e o aboli-dor da servidão (um regime similar à escravidão, no qual o Senhor tinha direito de vida e morte sobre o servo e sua família), morreu num atenta-do. A Catedral é um marco de que nem sempre as pessoas valorizam a bondade.

Ao lado do Hermitage, o Teatro Mariinksy é o meu lugar preferi-do em São Petersburgo. É nele, sob a direção artística geral do genial maestro Valery Gergiev, onde fun-cionam a Orquestra Mariinsky e as Companhias de Ópera e de Ballet Mariinsky - mais conhecidas como Kirov, o nome que receberam na épo-ca soviética.

A Companhia de Ópera e a Com-panhia de Ballet do Mariinsky an-tecedem ao nome, em homenagem à czarina Maria Alexandrovna, esposa do czar Aleksandr II, e ao teatro (que atualmente é um com-plexo composto de três prédios: o Mariinsky “original”, que foi inaugu-

grafados por Marius Petipa, como O Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes. Hoje em dia é possível assistir, em seus palcos, peças de grandes com-positores de várias nacionalidades, em suas línguas originais; mas, na minha opinião, ver e escutar obras russas é obrigatório nele e nos ou-tros teatros russos, afinal de contas onde mais você vai encontrar uma orquestra russa e um elenco único de vozes russas? E se você não fala russo – o que é muito provável - não é preciso se preocupar com a língua: o teatro projeta legendas também em inglês. Mas preocupe-se com os ingressos: compre com antecedência pela internet, eles esgotam rápido,

rado em 1860 como o maior palco do mundo e com capacidade para 1.625 pessoas; a Sala de Concertos, inaugurada em 2007; e o Mariinsky II, inaugurado em 2013). Durante a chamada Era de Ouro da Rússia, governada pela czarina Katharina, a Grande - princesa alemã que as-sassinou o seu marido, o czar Pyotr III e reinou durante 34 anos - foi criada a Trupe Imperial de Teatro, Ópera e Ballet, em 1783, em São Pe-tersburgo, da qual a própria czari-na foi libretista, e que deu origem a essas Companhias, até hoje, das mais aclamadas do mundo. E essa grandeza pode ser vista logo de cara, tanto na sala “original”, com sua exuberante cortina, poltronas, ornamentos em ouro, pinturas e lustres, quanto nas salas novas, modernosas, com impecável enge-nharia voltada para proporcionar aos músicos a melhor acústica pos-sível e sem perder nada em design.

No Mariinsky estrearam diversas obras importantes de grandes com-positores, como as óperas Pique Dame, de Tchaikovsky; Boris Go-dunov, de Mussorgsky; Os Irmãos Karamazov, de Smelkov; e os famo-sos ballets de Tchaikovsky coreo-

principalmente as premières das Noites Brancas.

Uma das coisas que mais me chamou atenção no Mariinsky e em outras casas de ópera russas foi a disposição do fosso (onde fica a or-questra). Ao contrário de outros te-atros do mundo, ele fica totalmente “descoberto” (nos outros lugares a orquestra fica majoritariamente co-berta pelo palco) e, mesmo assim, a precisão da orquestra – e o tama-nho escandaloso das vozes russas – não cobre, em momento algum, os cantores. Não tem como não ficar impressionado com a qualidade dos músicos, instrumentistas e canto-res líricos, russos, e temo informar que se você assistir a um espetá-culo de ballet, além de se tornar pedante aos olhos dos outros com suas observações, ficará com a li-geira impressão de que não conse-guirá mais assistir com satisfação a outra companhia que não seja da-quela nível (o que, acredito eu, no nosso planeta, devem ser contadas em uma só mão). Voltando à Ópera, fazem parte do elenco fixo do Ma-riinsky as mundialmente famosas Anna Netrebko, Olga Borodina e a grande mezzo-soprano Irina Boga-cheva, considerada como uma das maiores intérpretes de Carmen, da ópera homônima de Bizet. A regên-cia de Gergiev é uma experiência ímpar, impecável e sublime. Então, já sabe: se for a São Petersburgo, não deixe de conhecer esse templo de cultura que é o Mariinsky.

E, como música nos ouvidos, vou encerrando este breve relato sobre este lugar incrível, com a certeza de que, se não inspirei você a fazer a mala e embarcar para este país mági-co, já fermentei a vontade de voltar.

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Diário de viagem Diário de viagem

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Dica pelo mundoComportamento

Paris - França Camila PontesFotógrafa e Stylist

Las Vegas - EUA Heloím Maryah B. de Oliveira

Administradora

Machu Picchu - PeruMariana Costa

Dentista

Hawai - EUAAndré Laurent - JornalistaThiellen Ximenes - Advogada

/adegalider @adegalider

Lider 205x275mm-Adega.indd 1 7/28/14 7:11 PM

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Dica pelo mundo Dica pelo mundo

Las Vegas

Las Vegas é sem dúvida uma das cidades mais luminosas e agitadas que já tive a oportunidade de conhecer. O Grand-Canyon é um belo passeio, exige aproximadamente a metade de um dia para ser visitado. Durante a noite as atrações mais famosas, e realmente vale a pena ir, são os shows de artistas como a cantora Celine Dion, que tive a oportunidade de assistir, e musicais como o “ The One”, inspirado na vida do cantor Michael Jackson. O espetáculo do Cirque du Soleil “O” é simplesmente imperdível. Existem excelentes restaurantes com culinárias diversas e os próprios hotéis são uma atração a parte com todo o seu luxo e cassinos movimentados. Um dos meus jantares preferidos foi no restaurante “Picasso” (Hotel Cassino Bellagio), que possui algumas mesas nas varandas que ficam de frente para as famosas “Fontes do Bellagio”, um show de água, música e luz, imperdível!!

Quem for a Machu Picchu não pode deixar de conhecer Huayna Picchu. É a montanha icônica das fotos de Machu Picchu e está por volta de 2720m acima do nível do mar. É aconselhável comprar o ingresso a Huayna Picchu com antecedência, pois só é permitida a entrada de 400 pessoas por dia, dividido em 2 horários (7-8h e 10-11h). É preciso ter fôlego, principalmente porque a altitude ali detona com o preparo físico de qualquer um e a subida é bem cansativa, mas indo devagar e parando pra beber água, você chega lá tranquilo. Do alto é possível ver a cidade perdida dos incas. A vista é maravilhosa e recompensa todo o esforço. Sensação de paz indescritível, uma energia inexplicável. Vale a pena!

Machu Picchu

Machu Picchu - Peru Mariana Costa

Dentista

Las Vegas - EUAHeloím Maryah B. de Oliveira

Administradora

Paris

Hawai

Um dos lugares mais bonitos e especiais que eu já visitei foi Paris. A cidade é encantadora a qual-quer hora do dia, não só pelas paisagens, mas pela história, pela boa comida e por toda a cultura que a cidade nos proporciona. Um dos meus lugares prefe-ridos lá é a parte “moderna” da cidade, o Pompidou, que mistura o clássico e o contemporâneo. As escul-turas e os grafites quebram um pouco a seriedade do resto da cidade.

Paris - FrançaCamila PontesFotógrafa e Stylist

Nossa experiência no Germamie’s Luau foi incrível! O transfer saiu do nosso hotel em Waikiki e nos levou di-reto ao restaurante Germanie’s Luau, numa praia privada na costa leste de Honolulu. A viagem durou quase 1 hora. Fomos recebidos com um colar de conchas do mar. Assis-timos a uma apresentação tradicional. A abertura do Imu. Para você entender: Imu é um fogão subterrâneo de quase 2 metros de profundidade. Basicamente, o forno é ativado com fogo e forrado com pedras e folhas de ti (uma espécie de árvore oriunda da Polinésia) e bananeira. A carne do porco é salgada e colocada dentro. O imu é fechado com serapilheira molhada e terra por 6 a 7 horas! Depois a car-ne é retirada, triturada e misturada com a própria gordura. Fica macia e com um aroma único. É um sabor marcante. E olha que sou amante da comida paraense... Esse modo de preparo é chamado de Kalua. O prato principal, porco assado à Kalua, é servido com um banquete gigante (no site tem o menu completo) e drinks regionais. Após o jan-tar, inicia a apresentação do Luau – a típica apresentação cultural havaiana.

www.germainesluau.com

Hawai - EUAAndré Laurent e Thiellen XimenesJornalista e Advogada

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A vida da advogada, empresária e professora Magda El Hosn é uma correria. Mas, é só chegar em casa que ela relaxa, pois cada canto traz um gostinho de saudade e ela nos explica agora o porquê. Confira:

Meu lugar favorito no prédio é a área da piscina e a academia onde eu posso praticar meu lazer e me exercitar, isso claro, quando não estou ocupada nos finais de semana. Na área de lazer do prédio costu-mo praticar um cooper em volta da piscina , termi-nando com alongamento dentro da academia.

Dentro do meu apartamento tenho dois lugares favoritos: a sacada do meu quarto e, atualmente, o quarto da mi-nha filha, que depois que ela foi morar fora do estado, é onde eu passo uma boa parte do meu tempo aos finais de se-mana. A sacada do meu quar-to é um espaço reservado à minha leitura e onde redijo os capítulos do meu próximo li-vro. No quarto da minha filha, que eu costumo dizer que é uma réplica da loja da Disney misturado com os inúmeros livros e códigos espalhados pelas estantes, se tornou meu lugar favorito pela lembrança que as coisas e as fotos dela me trazem e que ainda estão todos no mesmo lugar.

Na área de lazer e no meu quarto costumo dividir o espaço que é, inclusive a hora das minhas reflexões, com o todo poderoso Deus, que sempre me conduz para o caminho da salvação. No quarto da filhota, divido o espaço com a minha neta Ana Clara que adora brincar com os personagens da Disney da titia Suellen!

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ArquiteturaDébora Rodrigues CAU 123021-2/CREA 10563D [email protected]

Floriography é a arte de se comunicar usando flores. Esta tradição vem de muito tempo atrás, no século 17, o Império Otomano desenvolvia muitos significados para se expressar e as flores já eram usadas para passar mensagens de uma pessoa para outra sem a necessidade de escrever.

A linguagem das flores também era muito usada na Era Vitoriana, que ocorreu durante o governo da Rainha Vitória da Inglaterra entre 1837-1901, onde, de maneira silenciosa as jovens expressavam seus sentimentos através de rosas e buquês. As flores também eram muito usadas como acessórios da moda, era uma maneira de se comunicar com seus pretendentes sem dizer uma única palavra.

Ainda na era Vitoriana, e para descrever todo esse simbolismo, foi escrito o primeiro livro sobre a Linguagem das flores, pela francesa Madame Char-lot De La tour, onde orientava e mostrava como os jovens amantes podiam se comunicar através das flores.

Nos dias de hoje, as flores continuam a possuir seu simbolismo, como as rosas vermelhas que são normalmente presenteadas aos que se amam, en-quanto as rosas amarelas significam a amizade, lí-rios brancos a pureza, orquídea beleza ou a laranja tulipa como fascinação.

A arte de Floriography ainda é usada, mas de forma menos direta nos dias atuais. Continua a manter todo o significado que se pretende expres-sar e pode ser vista através da experimentação de muitas flores em jardins ou ainda na decoração de interiores, transmitindo assim, toda uma maneira de viver e morar.

Para o ano de 2015, as flores são a grande apos-ta da decoração, podem estar nas paredes como adesivos, quadros ou papeis de parede. Os móveis também vão estar com muitas estampas, como em poltronas e almofadas.

A única recomendação para usar o floral na de-coração é que elas estejam adequadas a todos os demais elementos. O ideal é que todo esse romantis-mo componha com móveis em tons de pastel, bege e branco. Mas para não se prender a uma tendência deixe a decoração refletir toda a sua personalidade, assim valorizando cada cantinho de sua casa.

Siga algumas dicas simples para lhe ajudar na hora de decorar com flores e estampas florais:

> Use vários vasos com flores pela casa, podem ser de cristal, louça ou use a criatividade e aproveite potes de vidro.

> Flores em quadros também deixam o ambiente alegre e com vida.

> As colchas ou cortinas também podem ter um toque floral.

> Peças inusitadas como gaiolas ou regadores ficam muito interessantes com flores, criando um espaço bem romântico.

> Você pode fazer alguns arranjos com garrafas secas de bebidas, mas prefira flores de cabos longos para dar mais efeito.

> Mesclar o floral com floral fica bem interessante, experimente usar estampas com flores bem miúdas combinando com as estampas maiores.

> Se quiser trazer energia e alto astral a sua casa opte por estampas em cores fortes como as flores amarelas tipo girassóis, rosas e flores do campo.

> Uma outra dica é usar a porcelana antiga como vaso, deixa o ambiente bem Provençal.

> Use e abuse também dos cestos de palha com flores, fica muito acolhedor.

> É importante começar a decorar o ambiente escolhendo primeiro uma estampa floral de destaque, e somente depois escolha as demais para criar uma composição.

> Outra dica é usar um elemento comum entre as estampas, como uma cor que apareça em todas as peças.

> Papel de parede e estofamento de móveis como os sofás são um investimento alto, então, devem ser escolhidos para não enjoar logo.

> Lembre que na decoração de interiores tudo é permitido, desde que exista equilíbrio.

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Entrevista

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Arquitetura & Decoração Arquitetura & Decoração

Por Patrícia Matos e Ana Cecília Lima

Antigamente, os banheiros eram con-siderados apenas funcionais, hoje em dia, além dessa função, é um lugar para relaxar e espairecer. Lavabos e banhei-ros são valorizados com bancadas de diversos materiais e estilos. O lavabo é uma extensão da área social da casa, grande ou pequeno é um ambiente que deverá surpreender pela sua funcionali-dade, bom gosto e estilo, seja ele retrô, neoclássico, moderno, rústico.

Feitos para servir sobretudo as vi-sitas, os lavabos são ambientes fáceis de decorar e permitem doses elevadas de ousadia. Design dos móveis, louças, acessórios, revestimentos e bancadas são ferramentas primordiais na elabo-ração de um projeto de lavabo. O toque final fica por conta dos objetos de deco-ração como cortinas, poltronas, quadros, bandejas, plantas entre outros, tornando o ambiente elegante, ousado e acolhe-dor. Um banheiro bonito e aconchegante se faz com revestimentos criativos.

Dependendo do tamanho do lavabo, os revesti-mentos sejam eles papéis de parede, madeira, por-celanato, pastilhas, azulejos poderão ser feitos em apenas uma parede para não carregar o ambiente, se preferir usar em todas as paredes opte por tons neutros e opacos, cores e desenhos que não cansem o visual do ambiente.

Os revestimentos e peças de alta qualidade fa-

zem toda a diferença na decoração de espaço, crian-do um visual impecável. Esses materiais tornam o la-vabo um conjunto de luxo, conforto e exclusividade.

Nos banheiros é preciso escolher com cuidado o revestimento dando preferência aos menos brilhosos, que reduzem o risco de quedas e aos de alta qualida-de garantindo durabilidade e estilo ao projeto.

Devem ser, de preferência, de cores claras, pois é mais fácil visualizar problemas de saúde.

Com uma variedade de modelos no mercado, es-colhemos a cuba de acordo com o tamanho da ban-cada. Combine corretamente a cuba com a torneira,

pois existem torneiras específicas para cada compo-sição de cubas ou bancadas. Além de funcionais, as cubas modernas e os acessórios garantem estilo a banheiros e lavabos.

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Arquitetura & Decoração Arquitetura & Decoração

ArquitetasPatrícia Matos

Arquiteta e urbanista – Especialista em

construções sustentáveis

Site: www.patriciamatosarquiteta.com.br

Email: [email protected]

Fone: (91)98162-9945

Ana Cecília LimaArquiteta e urbanista – Especialista em

engenharia e segurança do trabalho

Site: www. anacecilialima.com.br

Email: [email protected]

Fone: (91)98268-2434

Escolher materiais resistentes e de fácil manutenção como o nano-glass, mármores, granitos, madeira e vidros.

O projeto de iluminação deve ser bem projetado, com iluminação boa e seto-rizada que ressalta pontos altos do projeto criando um ambiente sofisticado e aconchegante.

Invista na funcionalida-de, nichos na alvenaria são usados para aproveitar me-lhor o espaço tanto na área do chuveiro como na lateral da bancada, revestidos eles abrigam produtos de beleza e objetos decorativos.

Dão amplitude e sofisticação ao ambiente, sejam eles lisos, com ou sem molduras, venezianos.

Pinturas, fotografias e pôsteres emoldurados ganham destaque nas paredes de banheiros e lavabos.

O jardim de inverno ou interno agrega char-me, iluminação, aconchego e sofisticação. Com todas essas qualidades passou a ser usado nos banheiros e lavabos. Com o objetivo de trans-formá-lo num espaço revigorante, o jardim de inverno vem retribuir com a beleza e o poder da natureza.

O jardim de inverno pode ser usado tanto no banheiro como no lavabo e proporcionar aos con-vidados um espaço muito receptivo, aconchegan-te e encantador.

Cuidado ao escolher as plantas, pois o ba-nheiro é um ambiente bastante úmido e que re-

cebe pouca iluminação natural. As espécies mais indicadas são antúrios, bromélia, begônia, sa-mambaia, palmeira ráfia, mini cactos, suculentas.

A decoração de jardins de inverno pode con-ter diversos materiais como pedras, madeira e uma iluminação decorativa para dar aconche-go ao ambiente. Os jardins verticais são ótimas opções para ambientes que não possuem muito espaço, já que utilizam as paredes como base, uma tendência presente no mercado podendo ser montados de diversas maneiras, de painéis de madeira com cachepós, fibra de coco, vasos meia lua ou quadro vivo.

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Cirurgia Plástica

Esse inconveniente pode acometer pessoas tanto do sexo feminino como do sexo masculino e também de diferentes idades. O queixo duplo ou papada cor-responde ao acúmulo de gordura abaixo do queixo. Esse excesso de tecido prejudica o contorno da face, produzindo um aspecto de envelhecimento e sobre-peso.

Se esse excesso de gordura for um incômodo ao paciente ele pode optar pelo tratamento para a área por meio de uma lipoaspiração. A cirurgia é realizada com anestesia local e não há necessidade de interna-ção. O procedimento tem duração média de 30 a 40 minutos. Após a infiltração da região com anestésico local é utilizado uma cânula de 2mm de Para a cirur-gia é realizada uma pequena incisão de 4mm abaixo

do queixo. Para o fechamento da incisão é necessário apenas um ponto que é removido com 1 semana de pós operatório.

Essa área abaixo do queixo tem tendência a fla-cidez. Essa é uma das dificuldades desta técnica. A flacidez de pele pode ser aumentada pela retirada de gordura. Há casos em que a pele da região apresenta uma boa elasticidade e não há uma grande quanti-dade de gordura a ser removida. Nesses casos, com uma simples lipoaspiração chega-se a um bom resul-tado. Por outro lado, há casos em que já existe uma certa flacidez de pele, ou a quantidade de gordura que necessita ser removida é maior. Nesses casos, além da lipo pode ser necessário algum procedimen-to para retirar o excesso de pele da região. Im

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Dr. André Santana Melo. CRM 6775 [email protected]

Veja algumas vantagens do procedimento:

> A ação do laser na pele leva a um processo de neocolagênese, ou seja, estimula a produção de co-lágeno.

> Rápida recuperação. Em 48 horas o paciente já pode retornar às suas atividades diárias.

> É recomendável usar uma malha compressiva por um período de 2 a 3 semanas após a lipo de papada. Não há necessidade de usar a malha compressiva o dia todo, apenas no período em que se está em casa. Algumas sessões de drenagem linfática na região po-dem ajudar na redução do inchaço e melhorar a re-cuperação.

> O resultado definitivo da cirurgia é esperado em 4 a 6 meses após o procedimento.

Pré-operatório:Faça exames de rotina para saber sobre o estado geral de saúde.

Anestesia:A anestesia pode ser geral ou local com sedação.

Duração da cirurgia:A cirurgia tem duração de cerca de 30 minutos.

Tempo de Internação:O tempo médio de internação é de 6 horas.

Pós-operatório:

É recomendado dormir com o rosto voltado para cima e manter o queixo elevado tanto quanto possível durante o dia. Para um melhora na aderência da pele à musculatura é fundamental o uso de malha cirúrgica.

Uma opção para remover a papada, através da remoção de gordura e tratamento da pele é a lipo a laser da papada. A lipo a laser é uma lipoaspira-ção precedida da aplicação de um laser na região. O processo de aplicação do laser dura em média 15 minutos para essa região. Em seguida é realizada a aspiração da gordura “derretida”.

O laser aplicado na região possui algumas van-tagens: promove a lipólise, quebra da gordura, faci-litando a retirada da mesma. O laser ajuda na cau-terização dos vasos sanguíneos, o que diminui o

sangramento e a presença de equimoses (manchas roxas) no pós operatório. Como a região é pequena a recuperação é rápida. Em 48 horas o paciente já pode retornar às suas atividades diárias. Recomen-da–se utilizar uma malha compressiva por um perío-do de 2 a 3 semanas após a lipo de papada. Não há necessidade de usar a malha compressiva o dia todo, apenas no período em que se está em casa. Algumas sessões de drenagem linfática na região podem aju-dar na redução do inchaço e melhorar a recuperação. O resultado definitivo da cirurgia é esperado em 4 a 6 meses após o procedimento.

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Dermatologia

Os efeitos da idade na pele tra-zem redução de firmeza, fla-cidez no contorno facial, sur-gimento de rugas, linhas de

expressão e sulcos. Mas, cada vez mais a tecnologia e a medicina juntas trabalham na ação de combate ao envelhecimento. O mais moderno lifting facial não-cirúrgico do momento visa devolver regularidade e firmeza à pele, mantendo o contorno do rosto natural. A Sutura Silhouette combi-na os dois efeitos: levantar e regenerar.

É recomendado para homens e mulhe-res e visa reconstituir os contornos faciais suavizando o aspecto de rosto pesado (bulldog), assim como suavizar flacidez de “papada” e queda das sobrancelhas. É indicado para pessoas que têm certa flacidez, mas ainda não tem indicação de lifting cirúrgico. O procedimento é mini-mamente invasivo, realizado com aneste-sia local em consultório, por um médico especializado na técnica.

O efeito de lifting é imediato e discre-to, por ser resultante do reposicionamen-to de camadas profundas da pele no mo-mento em que os fios são ajustados.

O tratamento é rápido e os efeitos po-dem durar até 24 meses. O efeito regenera-tivo é gradual e natural: o ácido polilático (PLA), principal componente do SUTURA

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pele e estimula o corpo naturalmente para que pro-duza seu próprio colágeno. Esta ação, que continua com o tempo, ajuda a aumentar o volume nas áreas flácidas e devolve gradualmente ao rosto o seu per-fil e de uma forma perfeitamente natural.

As áreas tratadas são: contorno facial, mandí-bula, bochechas e maçãs do rosto, além das so-brancelhas e pescoço. A vantagem sobre os outros fios usados anteriormente é o fato de ser biode-gradável, ou seja não é definitivo, o que aumenta o perfil de segurança da técnica.

Dra. Gleicy Pires. CRM 6795-PA [email protected]

SILHOUETTE®, um polímero conhecido há muitos anos na medicina (fios de sutura, pinos ortopédicos e parafusos e pregos para fraturas ósseas são todos feitos de PLA). Essas aplicações foram desenvolvi-das porque este polímero em particular é biocompatível com seres humanos, além de ser totalmente biodegradável. Após a aplicação do fio, o ácido polilático come-ça a agir nas camadas mais profundas da

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Psicologia

Chegou o período das confraternizações, brin-des, desejos de prosperidade, renascimento e no pacote que acompanha todos os ensejos, vem o álcool, trazendo alegria, leveza, simpa-

tia e... Todos os seus efeitos colaterais, muitas vezes, constrangedores, tristes, doloridos e até fatais.

Muitas pessoas associam a alegria e o sentir-se mais solto e desinibido, com a ingestão de algumas (muitas) taças de bebidas alcoólicas, estabelecendo algemas en-tre o lazer e o consumo do álcool, condicionando-os a uma associação complexa de ser desfeita quando se estabelece, tornando-se parte da rotina rituais sociais visto que os benefícios psicológicos associados com o uso moderado do álcool incluem a melhora do humor e da sociabilidade, sensação subjetiva de boa saúde, redução do stress entre outros.

Ao longo da história, o álcool sempre esteve presen-te na vida dos povos das mais diferentes culturas e civi-lizações, fazendo parte tanto dos ritos de alimentação como na representatividade do laço de comunhão entre as pessoas, muito bem representado na Santa Ceia.

A Organização Mundial de Saúde (OMS, 1993) aponta o álcool como a substância psicoativa mais con-sumida no mundo e também como a droga de escolha entre crianças e adolescentes, no Brasil é a droga mais consumida entre todas as faixas etárias, e o seu consu-mo vem aumentando vertiginosamente, principalmente entre meninas e os mais jovens (entre 12 e 15 anos de idade), destacando que, em muitos casos, os adoles-centes iniciam este comportamento observando seu referencial mais forte que é a família, desencadeando problemáticas das mais diversas ordens, aumentando o risco e estabelecendo o processo de dependência cada vez mais cedo.

Ao longo do processo em que a dependência se esta-belece surgem os problemas maiores de saúde, sendo o principal transtorno associado ao consumo de álcool a Síndrome da Dependência do Álcool (SDA), que define-

se como um conjunto de fenômenos fisiológicos, cogni-tivos e comportamentais, em que o uso do álcool tem mais prioridade para o indivíduo do que outros com-portamentos que anteriormente ele valorizava (CID 10), sua característica central é a compulsão do consumo de álcool, muitas vezes irresistível, desencadeando ou-tros problemas de saúde tais como: cirrose, miocardite, demência, pancreatite, polineuropatia, hipertensão, in-farto, certos tipos de câncer, desnutrição, entre outros.

Os problemas relacionados ao consumo de álcool são responsáveis por mais de 10% dos problemas totais de saúde no Brasil, tornando o consumo abusivo do ál-cool um caso de saúde pública, exigindo cada vez mais das políticas da Assistência Social, Saúde, Educação, Segurança, da Sociedade Civil, Entidades Não Governa-mentais, Segmentos Religiosos, estratégias eficazes e eficientes no manejo, controle e cuidado e tratamento da dependência química.

Prevenir é melhor do que remediar, diz o ditado, portanto se faz necessári o que a família fique aten-ta, estabelecendo diálogos, e não monólogos, com as crianças e adolescentes, conversando abertamente so-bre o tema, buscando promover a reflexão crítica sobre a própria vida, seus desejos, frustrações, medos, futuro e a implicação das opções equivocadas, auxiliando e apontando caminhos que conduzam a escolhas mais responsáveis e atitudes mais saudáveis.

Feliz Natal e um Ano Novo cheio de luz e muita paz.

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São os desejos da Clínica Melo a seus clientes, amigos e colaboradores.

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Eficiente no tratamento contra: Rugas • Cicatrizes • Flacidez • Estrias Brancas

Outros Procedimentos: Botox • Preenchimentos (restylane, vycross e hidratante injetável). Depilação a laser • Remoção de tatuagem a laser • Luz Pulsada: olheiras e manchas. Laser fracionado: cicatrizes, rejuvenescimento intensivo, flacidez palpebral.SCULPTURA Facial e Corporal: flacidez.SUTURA SILHOUETTE: fios de sustentação facial (minilifting).

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Mundo corporativoMarcia Acatauassú Ledo. Publicitária, pós-graduada em Gestão de Marketing. Diretora da Escola do Conhecimento e Responsável pelo Núcleo de Publicidade da Prefeitura de Belém [email protected]

elas devem ser verdadeiras, pois com a mesma me-dida que julgamos, seremos julgados. Ninguém esca-pará da prestação de contas com o Pai, e na verdade, todos somos pecadores.

Se eu posso lhe dar um conselho que vai lhe fazer um grande bem é: Perdoe. Perdoe de uma vez para sempre. Você pode dizer: “Eu posso perdoar, mas não posso esquecer”. Deus não nos ordena a esquecer. Ele está preocupado que o nosso perdão seja tão com-pleto que, se nos lembrarmos da ofensa, será para louvá-lo pelo perdão. As ofensas podem até voltar à nossa memória, mas quando perdoamos, enxergamos apenas como um aprendizado e de como fomos fortes por ter superado e seguido em frente.

Perdão é um exercício espiritual. Siga explicita-mente o exemplo de Cristo: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4,32).

O amor de Deus é a resposta para as nossas de-cepções. Nós também decepcionamos ao Pai muitas vezes, mas ele não desiste de nós.

Evite as rugas e doenças que a mágoa causa e tor-ne-se uma pessoa mais saudável e feliz. Perdoe de verdade e sinta a verdadeira Paz de Jesus Cristo nes-te Natal.

Em termos práticos, a palavra “perdão” signi-fica abrir mão do direito de mover uma ação contra o ofensor. É um ato da vontade, não das emoções. O perdão a um ofensor dá a

ambas as partes um novo começo rumo a uma vida melhor.

O perdão é necessário, porque as ofensas são muitas. Nós ofendemos e somos ofendidos. Este é um problema comum nas relações humanas. Ofendemos os outros por atos, atitudes ou palavras, que muitas vezes não desejamos e nem tivemos a intenção.

Perdoar é necessário, porque não perdoar é preju-dicial à saúde. Estudos mostram que pessoas adoe-cem por guardar mágoas. É como um veneno que nos mata aos poucos, como disse o grande Shakespeare: “A mágoa é um veneno que você toma esperando que o outro morra”. Porém, quem morre é aquele que toma dessa dose diária de raiva, mágoa ou ressentimento.

Observe a construção da palavra ressentimento: RE-SENTIMENTO, ou seja, sentir de novo. Quando so-mos ressentidos, estamos revivendo o tempo todo a mesma dor. Imagine só o que pode causar ao corpo, sentir mil vezes a mesma dor que verdadeiramente só aconteceu uma vez.

A oração do Pai Nosso diz: “Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.”. Cada vez que dizemos essas palavras,

o controle da mente

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Medicina Alternativa

Em uma definição bem genérica, meditar seria uma forma controlada de pensar. Decidir exatamente como se deseja direcionar a mente em um período de tempo, e então colocar isso em prática.

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Medicina Alternativa Medicina Alternativa

Na teoria, meditar pode parecer algo muito fácil, mas na práti-ca tudo muda. A mente humana não é um animal domesticado; muito pelo contrário, parece

ter vida própria, que ultrapassa a vontade daquele que pensa. Qualquer pessoa que já tenha tentado concentrar-se em um assunto, logo vê sua mente vagando em direção a ou-tros. Às vezes, parece que quanto mais tenta-mos controlar nossos pensamentos mais eles se recusam a ser controlados.

A psicoterapeuta corporal Francimary Furtado explica que a meditação é a prática da não-mente, onde sua mente silencia e en-tra num estado de contemplação. Ela conta que faz uso da meditação desde os 11 anos de idade, quando fez artes marciais. “Depois de um tempo, comecei a praticar yoga”, diz.

De acordo com o National Institutes of Health , agência governamental do departa-mento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, com sede em Bethesda, Maryland, a meditação pode melhorar a concentração e aliviar os efeitos do distúr-bio de déficit de atenção. Estudos também mostram uma melhora na asma , nas do-res e nos sintomas da pressão alta entre aqueles que meditam regularmente. Devido à sua capacidade de reduzir os níveis de

estresse , a meditação também pode aliviar a depressão, a insônia e a ansiedade en-quanto diminui os riscos de longo prazo da doença. Pacientes geralmente combinam meditação com yoga ou tai chi chuan para desfrutar dos benefícios para a saúde física e mental.

Segundo a psicoterapeuta, muitas pesso-as consideram a meditação como medicina complementar em tratamentos médicos por trazer inúmeros benefícios ao homem, como por exemplo, a melhora da autoestima, con-centração e relaxamento, ajudando na quali-dade de vida.

Existem várias modalidades de meditação. A que Francimary pratica é a ativa, que são meditações que primeiro movimentam o cor-po para depois entrar em estado de silêncio. “O povo ocidental tem a mente muito barulhen-ta para conseguir silenciar, precisa limpar, co-locar para fora todo o excesso”, explica.

Outro t ipo de prát i ca é a chamada mindfulness, normalmente traduzida como atenção plena. É a que mais desperta o inte-resse dos cientistas, que se debruçam sobre exames de eletroencefalogramas e ressonân-cias magnéticas para tentar explicar como o simples fato de se concentrar no momento presente pode tornar as pessoas menos an-siosas e mais saudáveis.

As técnicas meditativas podem ter como meio de concentração ritmo respiratório, sons, objetos, movimentos, visualização de imagens. Quando sentado, com o ritmo res-piratório controlado, a pessoa deve focar a mente em algo, pode ser sua própria respira-ção, uma imagem, como um símbolo religioso, uma flor ou uma vela, ou então uma palavra ou frase repetida ritmicamente. Essa palavra ou frase é chamada mantra. Algumas pessoas preferem ficar de olhos fechados para evita-rem distração e outras, gostam de meditar ouvindo uma música.

Durante a meditação, as ondas cerebrais de baixa frequência (alfa, teta e delta), que estão relacionadas ao estado de relaxamen-to, tomam conta do cérebro. Em contrapar-tida, as ondas beta, de alta frequência - que são relacionadas ao estado de vigília ou ativi-dade normal -, aparecem em menor quantida-de. Com o cérebro tomado por ondas de bai-xa frequência, o organismo todo desacelera: diminuem a frequência cardíaca, a pressão arterial e o ritmo respiratório. Qualquer que seja a técnica de meditação utilizada trata-se apenas de um caminho para driblar a mente e atingir o estado meditativo.

Os efeitos da prática não são sentidos apenas de forma fisiológica. O lado emocio-nal também é afetado de forma benéfica. En-tre as sensações descritas por meditadores estão o relaxamento mental, a paz interior, a felicidade, a satisfação, a harmonia e a me-nor tendência a perder o controle diante de situações inusitadas.

Meditar como recomendação médicaCada vez mais, a medicina comprova os be-

nefícios de terapias alternativas, entre as quais está a meditação. Prova disso é o crescente nú-mero de pesquisas sobre o tema, muitas delas feitas no Instituto Henry Benson de Medicina para Mente/Corpo, coligado à Universidade de Harvard, nos EUA. Lá, os médicos receitam meditação para pacientes com hipertensão ar-terial, problemas cardíacos, insônia e dores, in-clusive as crônicas, em que a meditação ajuda a suportar melhor o desconforto.

No Hospital Albert Einstein, em São Pau-lo, as terapias complementares também têm seu espaço no setor de Medicina Integrativa, vinculado ao Programa Integrado de Oncolo-gia, coordenado pelo médico Paulo de Tarso Lima. No Brasil, o Einstein está envolvido com o desenvolvimento de protocolos de pesquisa para atestar os benefícios da meditação, um dos quais vai analisar a ressonância magnéti-ca funcional de pacientes que se submeteram a um retiro de meditação.

Outra possibilidade que está disponível aos pacientes do Programa Saúde Além da Cura são as aulas de kundalini ioga, que con-templam técnicas de respiração e meditação.

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Contemplação: é o tipo mais simples. Basta sentar e se con-centra em um objeto, palavra ou ideia, deixando-os preencher a mente. É uma forma introdu-tória de meditação já que não requer nenhum conhecimento de meditação nem conhecimen-tos profundos de hebraico ou do judaísmo. As técnicas são as mesmas da meditação mântri-ca, a não ser pelo fato de que a experiência é mais visual que verbal. A contemplação simples consiste em fixar a vista num objeto por determinado perío-do de tempo. Procure uma po-sição confortável. Você pode piscar os olhos, se assim achar melhor. O objeto de contempla-ção poderá ser qualquer coisa – uma pedra, uma folha, uma flor ou algum texto. Contudo, deve evitar imagens, fotografias ou estátuas, pois isso já se situaria em um limiar perigoso entre a contemplação e a idolatria.

O Nada: é uma prática de me-ditação bastante avançada. O Nada não encontra um corres-pondente no mundo real; logo é capaz de criar uma percepção do Nada na mente. Trata-se de uma técnica útil para atingir a proximidade com Deus e al-cançar uma realização do self. Como ocorre com outras téc-nicas avançadas, esta também pode ser extremamente perigosa. O meditante nunca deve pra-ticá-la sozinho, pois pode ser “tragado” pelo Nada e não con-seguir retornar. Portanto, esse tipo de meditação deve ser feito sempre com um companheiro ou um mentor espiritual. O Nada é um espaço puro, completamente vazio, transparente, sem qual-quer cor como pano de fundo. Pode-se imaginar estar olhando um cristal puro e incolor, cuja transparência se estendesse até o infinito. Pode levar anos até que se consiga visualizar per-feitamente o Nada. Não é uma prática fácil. Contudo, depois que a pessoa consegue uma boa imagem do Nada, ela pode utili-zá-la como uma técnica de visu-alização poderosa. De todas as imagens possíveis de ser visua-lizadas, o Nada é a mais pura.

Quais são as práticas de meditação ?

Visualização: é uma importan-te prática em meditação para aprender a controlar as ima-gens que vêm à mente quando estamos de olhos fechados. Para iniciar a prática meditativa da visualização, feche os olhos e relaxe, deixando que as imagens se acalmem no olho da mente. Depois que o campo visual es-tiver relativamente sereno, pode começar a tentar visualizar uma letra. Você pode escrever a letra em um cartão e procurar definir sua imagem na mente. Em segui-da, feche os olhos e tente visu-alizar a letra. Tente enxergá-la com os olhos fechados da mes-ma forma que a enxerga com os olhos abertos. A habilidade em praticar esse exercício varia de pessoa. Algumas conseguem visualizar logo na primeira ten-tativa, enquanto outras levam semanas até conseguir. Com o tempo e a prática, você desen-volverá a habilidade de reter a imagem de forma clara e precisa no olho da mente por períodos mais longos. Ao conseguir isso, você terá percorrido um longo caminho no controle dos pro-cessos mentais.

Medicina Alternativa2015

Nossa! foi atrás do astrólogo Rui Paiva para saber afinal o que o ano de 2015 nos reserva.

2015 será regido por Marte e isso é muito bom, pois as pessoas serão obrigadas

a se mexer mais, produz mais e, praticamente, as realizações dependerão fortemente das atitudes, garra e determinação de cada um. Quem ficar pa-rado arcará com as consequências disso, pois co-branças não faltarão, inclusive da própria pessoa.

Dois signos contarão com grandes benefícios: Áries, regido por Marte e Escorpião, corregido pelo mesmo planeta. Os dois signos terão uma força a mais para desenvolver projetos e enfrentar desa-fios. São dois signos de força e que batalharão por objetivos e metas durante o ano. Metas para esses dois signos não faltam.

Mas a situação não para por aí, porque todos os signos serão beneficiados pelo poderoso Marte, considerado na mitologia o deus da guerra, o herói conquistador, representado pela força de vontade, por conquistas e por disputas.

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O ano terá forte tendência à masculinida-de porque Marte tem estreita relação com o universo dos homens. A vitalidade, força físi-ca, a competição serão acentuadas em 2015. Porém não pense que as mulheres ficarão em segundo plano, pois estarão nesse meio, de-terminadas a conquistar também seu espaço e assumir um papel, quem sabe, de maior li-derança e força dentro da empresa.

Tudo isso dependerá e muito das caracte-rísticas da personalidade de cada pessoa. O importante é saber que deverá correr atrás de seus objetivos, lutar, suar a camisa para conquistar o precioso prêmio, seja grande ou pequeno.

As carreiras profissionais que serão bene-ficiadas serão os militares, obviamente, na área médica, em especial nas áreas cirúrgi-cas e urologia e relacionadas às doenças nos aparelhos reprodutores, na área pública em geral, minérios, investigação, esportes indivi-duais e serviços em geral na área esportiva, relacionados ao culto ao corpo, cabeleirei-ros, na área de ferro/manganês etc.

Marte é atração e iniciativa na hora do

amor. Os relacionamentos tendem a ficar mais intensos durante o ano de 2015. Mais ciúmes e poder de fogo entre os casais. Em outras palavras, a libido ganhará um ingre-diente extra entre os casais. É importante saber que a intimidade ganhará com Marte no momento em que o casal se tornar mais cúmplice.

Detalhe é que as “escapadinhas” e os fler-tes também estarão na crista da onda. As paixões durante 2015 tendem a ser avassa-ladoras e não esqueça que ao mesmo tempo que chega pode ir embora de forma meteó-rica.

Os divórcios tendem a acontecer e crises nos relacionamentos. Provavelmente gravi-dez fora de hora e o nascimento em grande maioria de meninos podem atrapalhar os pla-nos dos mais afoitos.

É bom se prevenir contra incêndios. Marte é regente de Áries, o primeiro fogo do zodíaco, e geralmente quando é regente do ano, pela expe-riência milenar da Astrologia, as queimadas, in-cêndios tendem a ocorrer com maior frequência. Os bombeiros provavelmente devem estar prepa-rados para 2015.

Conflitos e embates entre entidades represen-tativas da sociedade civil organizada tendem a acontecer de forma mais acalorada em 2015. É certo que acontecerão muitas discussões e que podem descambar para as vias de fato. Mesmo com o lado político beneficiado, se um dos lados não estiver pronto para manter a diplomacia e o diálogo, a situação poderá complicar.

Dentro de casa, também, é bom se precaver com relação a pequenos acidentes domésticos, em especial com objetos cortantes, gás de cozi-nha e com panelas no fogo.

O ano de 2014 deixou várias lições e esperan-ça de que dias melhores sempre estarão por vir. O ano passado não foi ruim para a maioria. Isso é fato. 2015 chega com o vigor e a energia de que pode-se fazer e finalmente executar os planos que ficaram para trás. É hora de sair da cadeira e colocar em prática as fatídicas teorias e par-tir para o sonho individual ou coletivo. Teremos agitação demais? Sim, teremos. A coragem para conquistar e tornar os erros em aprendizado e os acertos em energia positiva é o que Marte reser-va para cada pessoa. Aí fica a pergunta: Então por que não ir à luta?

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