revista nine 13 edição

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Num país onde a diversidade cultural e social atingem suas extremidades, causando um abismo entre as pessoas, algumas atitudes isoladas nos surpreendem. Pequenos grandes brasileiros, que com sua ingenuidade simplista lutam para melhorar o seu mundo, mundo que começa e termina na fronteira da sua percepção. Boa leitura, Mauricio Faria Marques

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Adorei a matéria do Lago Maggiore! Fez-me re-

cordar uma viajem inesquecível que fiz para lá!

Estou aguardando ansiosa a próxima edição,

pois sua revista me surpreende a cada mês!

Geni Petrosino - SP Capital

Olha, para quem é apaixonado por relógios, esta

matéria ficou bem bacana, nunca pensei desta

maneira. Sou um fã de relógios e parabéns pela

criatividade.

Dr. Roberto Hasib Khouri São Paulo

Bom dia, vocês me surpreendem a cada edição,

nesta foi com o artigo Anorexias sexual, eu nem

tinha idéia do que era. Bacana poder ampliar

meus conhecimentos com uma matéria bem polemica e

um tanto presente no mundo capitalista de hoje. Espe-

ro continuar me surpreendendo com estas novidades

que a revista sempre traz para nós leitores.

Patricia Sipoli – São Bernardo do Campo - SP

Num país onde a diversidade cultural e social atingem suas extremidades, cau-sando um abismo entre as pessoas, algumas atitudes isoladas nos surpre-endem. Pequenos grandes brasileiros, que com sua ingenuidade simplista lu-

tam para melhorar o seu mundo, mundo que começa e termina na fronteira da sua percepção. São estes iluminados e protegidos pela ingenuidade, não contaminados pela corrupção que atinge milhões de reais, estes que nem imaginam o quanto seus

valores representam, não cabe dentro do seu racional o tamanho desta corrupção, e mesmo assim lutam pelas suas comunidades para que melhorem e progridam. À estes personagens que lutam dia a dia, com um sorriso verdadeiro e uma esperança incondicional que dedico esta edição. Tenho certeza que o não ser escravo da ganância soberba lhes dará uma recompensa no fina, recompensa essa que os gananciosos, com toda a sua inteligência e persuasão doentia jamais enxergarão, não caberá no seu mundo burguês a compreensão de tal grandeza.

Boa leitura, Mauricio Faria Marques

Carta do leitor

Paixão pelo exclusivo - Nine13

NINE 06

ENVIE SEU E-MAIL COM UMA FOTO BACANA PARA [email protected]

Este espaço é para você, leitor da Nine, que deseja interagir com nossa redação, dando sugestões e dicas. Sua participação é valiosa para que possamos cada vez mais direcionar nosso conteúdo. Para que sua leitura seja mais agradável e construtiva este espaço esta a sua disposição.

Os textos serão avaliados e editados antes da publicação

20 - Convidado do mês, CLIVE CHRISTIANEm 1999, Clive Christian adquiriu a Crown Perfumery, uma das mais antigas e refinadas perfumarias britânicas, fundada em 1872. Clive Christian é o criador da fragrância reconhecida pelo Guinness Book of Records como a mais cara do mundo, o majestoso perfume Nº 1, que foi criado com os ingredientes mais raros e mais sofisticados do mundo. Cliven criou ainda, outras luxuosas fragrancias e primou por máxima excelência e qualidade, utilizando fórmulas complexas, e ingredientes naturais.

Noronha

LitoralNorte

- Notas - 9 - Sustentabilidade- Opnião- Mercados- Art - Leitura- 7º Art- Personalidade- Arquitetura - Mulher - Saúde - Comportamento- 1º Classe- Bere - Mangiare- Gente- Crônicas do sexo- De 0 a 9

1012142436 38404446505456606668707273

Índice

E x p e d i e n t e

30 - Hobby Sport

32 - Náutica

22 - Business

DIRETOR EXECUTIVO Mauricio F. Marques [email protected] e Ricardo Torlezi [email protected] | FINANCEIRO Amilton Linhatti | JORNALISTA RESPONSÁVEL Alexandre Pittoli - MTB - Nº 42.793 | ASSISTENTE DE DIRETORIA Pâmela Linhatti Sacoman | ARTE Donizete Anastácio | REVISÃO Rosibel C.L. Linhatti | AGRADECIMENTOS ESPECIAIS José Luiz Zillo, Dr. Marisa Moretto, Giorgia Torello, José Antônio Marise, Luiz Carlos Trecenti, Juliana Negrão Magalhães | FOTO CAPA Mauricio Antonio | DIVULGAÇÃO SBT Brasil, Ven-tura FM, Hot 107, Jornal Gente Jaú, Ki Jornal Avaré | CIRCULAÇÃO SÃO PAULO - Jardins, Vila Nova Conceição, Alphaville, Aldeia da Serra - INTERIOR Jaú, Bauru, Botucatu, Avaré , Lençóis Paulista, Agudos, Barra Bonita, Ma-catuba, Pederneiras, Piratininga, Paranapanema, Taquarituba, Itaí, Piraju, Itapeva, Fartura, Holambra II e Taguai | DISTRIBUIÇÃO assinantes, clinicas, institutos de beleza e consultórios | GRÁFICA E EDITORA J.Bortoto Gráfica e Editora LTDA | PUBLICAÇÃO Linhatti Publicidade LTDA. CNPJ 09.626.962/0001-25. | ESCRITÓRIO CENTRAL - LENÇÓIS PAULISTA SP Rua Pedro Natálio Lorenzetti Nº 172 / CEP 18680-110 Tel. (14) 3264 2337 / [email protected] | PARCEIRO COMERCIAL AGUDOS Av. Sargento Andirás, 108 / CEP:17120-000 Tel. (14) 3261 2041 / 9682 9329 / [email protected] | PARCEIRO COMERCIAL AVARÉ | Av. Prefeito Paulo Novaes, 550 Sala 15 / Tel. (14) 3731 1034 [email protected] / [email protected] / [email protected]

Ainda não adotamos integralmente a nova gramática. A publicação não se responsabiliza pela opinião e conceitos dos artigos e matérias assinadas. A reprodução total ou parcial desta obra é proibida sem a prévia autorização do editor. Aviso importante: A Revista Nine não se responsabiliza pelo conteúdo e pela procedência dos anúncios publicados nesta revista, de modo que não estará configurado nenhum tipo de responsabilidade civil em decorrência de eventual não cumprimento de pactos firmados entre anunciantes e leitores.

Assinatura (10 edições) 5 x R$ 60,00 (14) 3264.2337 / WWW.REVISTANINE.COM.BR / TWITTER.COM/REVISTANINE

Notas 9

A entidade abriga me-nores que são afastados do convívio familiar por determi-nação judicial, por terem sofrido violência, abuso, maus tratos e negligência dentro do lar. Elas passam a residir na Casa e recebem todos os cuidados necessários na área de nutrição, saúde fí-sica, psicológica, higiene, educação e lazer. Toda doação pode ser abatida do IR. Faça a sua parte que estamos fazendo a nossa!

VOCÊ SABIA?

A AMAZÔNIA NÃO É O PULMÃO DO MUNDO?

É, ainda hoje acredi-ta-se que o oxigênio é produ-zido só pelas plantas e que a destruição da Amazônia seria uma tragédia mundial. Sabemos que as plantas têm papel importan-te na renovação do ar, mas a maior parte do oxigênio é produzida por seres micros-cópicos que vivem nos ma-res. Então a poluição dos mares é grave, pois ele é importante na produção de oxigênio. Será que podemos relaxar em relação à preser-vação da Amazônia? Na Amazônia temos a concentração da maior va-riedade de animais e plantas do mundo, por isso temos que cuidar bem, muito bem dela.

PREDESTINADOSEM EFFIDE, SÃO BENTO REALI-ZOU SEU PRIMEIRO MILAGRE Sua ama quebrou um vaso de barro, e quando São Bento chegou à sua casa a viu chorando, desconso-lada. Ele recolheu o vaso e orou à Deus. Ao terminar a oração, o vaso estava perfei-to. Estes fatos estão re-latados na história e docu-mentados no Vaticano.

FRANQUIADiretor de Marketing do Grupo CCAA direita, Osmar Santos e o Diretor da franquia de Lençóis Paulista, Romeu Baptistello Ju-nior, evento em São Paulo.

MUNDOOs Estados Uni-dos deixam uma interrogação no resto do planeta que está em alerta financei-ro. Como se não bastasse, à crise da Europa, o ‘Tio Sam’ terá que ter um bom jogo de cintura para não afetar a economia mundial, princi-palmente a da China.

www.casaabrigoamorada.com.br

NINE 10

PARA VOCÊ QUE É PAI.

SAIBA QUE NÃO ESQUECE-MOS NUNCA DE VOCÊ!

Ser pai não é fácil, prin-cipalmente nos dias de hoje. Pai sempre será o herói na infân-cia, o limitador na adolescência e o amigo na fase adulta. Pai é sempre a nossa referência de fortaleza; este cara nunca cho-ra e está sempre pronto para nos proteger de tudo e de todos. Pai, um homem co-mum para os outros, mas para mim...é um herói. Para alguns ele já se foi, não está mais aqui para abraçar, carinhar... Mas não importa onde ele esteja, com certeza estará vendo tudo que está aconte-cendo conosco, e a sua manei-ra conspirará a nosso favor. Estes são os nossos pais, nossos verdadeiros pais.

TRIBUTE TO THE MONT BLANC

CELEBRADO COM A ADOÇÃO DO SEU PRÓPRIO NOME, O ICÔNICO MONTE EUROPEU GANHA DA MONTBLANC UMA COLEÇÃO DE INSTRUMENTOS DE ESCRITA. Poucos acidentes ge-ográficos naturais têm fasci-nado gerações quanto o im-ponente Mont Blanc. Desde que a marca foi fundada, há mais de um século, Mon-tblanc tem sido associada ao mais alto pico da Europa, adotando o místico nome da montanha. Os seis glaciais e o pico do majestoso maciço rochoso que formam a “Es-trela Montblanc” tornaram--se uma logomarca mundial-mente reconhecida e um símbolo do compromisso da Montblanc com a excelência, a exclusividade e a qualidade duradoura de seus produtos.

INAUGURAÇÃO

URSO FOREST INAUGURA AMPLIAÇÃO DA SEDE

Em concorrida cerimônia, a Urso Forest inaugurou suas novas instalações no dia 1º de julho. A empresa possui mais de 6,8 mil metros quadrados de área. Hoje é referência na fabricação de equipamentos florestais. O evento foi organizado pela empresa CREATRIX, que ficou muito satisfeita com o resulta-do.“Hoje podemos oferecer aos clientes daqui as mesmas pos-sibilidades, alternativas, no-vidades e qualidade que são apresentadas nos eventos de São Paulo”.

Alexandre lança o seu novo sitewww.alexandrepitoli.com.br

A Terra é azul, cons-tatou Yuri Gaga-rin, renomado astronauta, e a cor foi associada à expressão “pla-neta água”, pois

afirmavam que o planeta era formado por 77% de água. A falta de estudo e divulgação fizeram com que essa porcen-tagem de água, fosse conside-rado apenas na sua superfície, quando na verdade em volume a Terra em sua maioria é sólida mesmo. Sabemos que 97,5% de toda água da Terra é sal-gada, apenas 2,5% é doce e 1,72% dela é água doce conge-lada e 0,75% são subterrâneas. Enfim, restaram 0,02% de água contida em plantas e animais e só 0,01% de toda água do pla-neta está disponível em rios, lagos e represas. Isso mesmo,

A TERRA É AZUL

NINE 12

Sustentabilidade

tenho certeza que você está surpreso.

DESSALINIZAÇÃO

A receita é antiga, aquecemos, separamos e con-densamos, em poucas pala-vras, o vapor não produz água salgada, deixando em um pon-to o sal e em outro a água potá-vel, portanto, usinas de dessa-linização passam a ser alvos de grande grupos empresariais.

PROCESSOS DE DESSALINIZAÇÃO

Destilação convencio-nal, destilação artificial, eletro-diálise e osmose reversa, são estes os mais disponíveis no mercado. Hoje, gandes países já estão se abastecendo de água doce extraída da água sal-gada a custos elevados.

VOCÊ SABIA?

Em 1928 foi instalado em Curaçao, uma estação des-salinizadora pelo processo da destilação artificial, com uma produção diária de 50 m3 de água potável. Nos EUA o aproveita-mento da água do mar come-çou em 1952, quando o Con-gresso aprovou a Lei Pública número 448, cuja finalidade se-ria criar meios que permitissem reduzir o custo da dessaliniza-ção da água do mar. Chile, um dos países pioneiros na utilização da des-tilação solar, início em 1961. Em 1964 entrou em funcionamento o alambique solar de Syni, ilha grega do Mar Egeu, considerado o maior da época, abasteceu de água potável uma população de 30.000 habitantes.

PorMauricio F MarquesDiretor da NineFotos SXC.huFontes Mistas

A ÁGUA DOCE É DESSALINIZADA? JÁ SABEMOS QUE NO FUTURO A ÁGUA TENDE A SER MAIS RARA E CARA QUE O PETRÓLEO.

A Grã-Bretanha, em 1965, produzia 74% de água doce que se dessalinizava no mundo, aproximadamente 190.000 m3 por dia. No Brasil, as primeiras experiências com destilação solar foram em 1970, sob os auspícios do ITA-Instituto Tec-

nológico da Aeronáutica. Em 1971 as instala-ções de Curaçao foram amplia-das para produzir 20.000 m3 por dia. Em 1987 a Petrobrás iniciou o seu programa de des-salinização de água do mar para atender às suas platafor-

mas marítimas, usando o pro-cesso da osmose reversa, Atualmente existem mais de 7.500 usinas no Golfo Pérsico, Espanha, Malta, Aus-trália e Caribe convertendo 4,8 bilhões de metros cúbicos de água salgada em água doce, por ano.

Conhecendo um pouco mais sobre a vida de quem traz a notícia para dentro de nossas casas, quem tem acesso em primeira mão as

lágrimas do brasileiro e ao mesmo tempo aos seus sorrisos.NINE - Há quanto tempo está no jornalismo do SBT?

Cynthia Benini - Desde 2003. Mas sou contratada do SBT des-de 2002.

NINE - Qual a notícia que mais a emocionou com alegria e com tristeza durante este tempo?

Cynthia Benini - Todos os desas-tres naturais, durante o período que estou no jornal, causaram temor e muita dor. Seja no Tsu-nami na Indonésia ou os desmo-ronamentos na área Serrana do Rio, com centenas... milhares de mortes.... sempre me emociona, me faz pensar no quanto somos frágeis e o quanto temos que aproveitar os momentos que te-mos com as pessoas que mais amamos. Durante o jornal?... ape-sar da descontração, sempre há muita seriedade. Mas “causos” acontecem.... voltar rindo de ma-térias divertidas sempre requer o dobro de concentração para “não perder o fio da meada”.

NINE - Família de modo geral, parceiro, pais, filhos interagem

com a sua profissão ou não?

Cynthia Benini - Muito! Minha filha me acompanha quase sempre na redação, meus pais comentam bastante sobre os te-mas abordados no jornal... meu namorado, idem! Jornalista é como médico, quando as pes-soas ficam sabendo da sua pro-fissão, sempre querem uma dica sobre alguma coisa. NINE - Copa do mundo, qual a sua opinião?

Cynthia Benini - Espero que não seja um mico. Fico muito triste em ver que “deixar para a última hora” é um clichê do povo bra-sileiro. Pensar nos próprios inte-resses também tem sido uma particularidade de políticos e di-rigentes.

NINE - Governo Dilma, pontos positivos e negativos?

Cynthia Benini - Surpresa! Dilma tem se mostrado forte, com mui-ta personalidade e uma dirigente empenhada. Presidente de uma nação, não de um partido. Acho que questões como o caso Ba-tistti deveria ter tido um desfe-cho diferente. Assim, como es-pero que seu governo seja mais empenhado nas questões eco-

CYNTHIABENINI

NINE 14

PorJuliana Negrão MagalhãesCentral de comunicação SBT Foto: Danilo Palange

Opinião

lógicas e mais punitivo aos que desobedecerem as regras. NINE - Qual o refúgio preferido para descansar?

Cynthia Benini - Aquele que te-nha sol, silêncio e natureza. Te-nho frequentado muito Cunha, cidade situada na Serra da Bo-caina.

NINE - Música, comida, bebida, Diretor de cinema e filme que mais gosta Cynthia Benini - Gosto de tudo que é bom... (risos), de música, Adele, Bjork, Jamie Cullum, co-mida, Indiana, japonesa, bebi-da, Champagne ou caipiroskas exóticas, diretor de cinema, Lars Von Trier, apesar de sua declara-ção medíocre em Cannes, neste ano. Gosto das comédias italia-nas e dos romances franceses. Dos suspenses ingleses e dos de ficção americanos, filme, são vários.... “Dançando no Escuro”; “Noites de Cabíria”; “Cidade dos Sonhos”; “Além da vida”; “O car-teiro e o Poeta”....

NINE - Uma mensagem para nossos leitores. Cynthia Benini - Exercitem diaria-mente: Ler e sorrir mais.

Eu não gostaria de ter narrado gols que elimi-nassem o Bra-sil de Copa do Mundo. Gosta-ria de ter narra-

do gols que virassem o jogo e que evitassem a elimina-ção do Brasil em Copas. Contra a Holanda, na última

Copa, e contra a França em 2006. No geral a gente não se envolve com o que acon-tece na partida, pois ficamos ligado no trabalho, mas em jogos da seleção brasileira é diferente. O cara que diz que torce para a eliminação do Brasil em Copas não está falando a verdade. Agora, o momento mais importante foi o jogo Brasil e Chile em Santiago, eliminatória da Copa do Mundo em 2002. No ano de 2000 eu fiquei bastante doente. Tive uma depressão em um grau mui-to elevado e que chegou a se transformar numa PMD, psicose maníaca depressi-va. Nesse jogo, entrei no Es-tádio de uma maneira muito complicada, pois muita gen-te duvidava que eu pudesse voltar a trabalhar. Eu cheguei a ficar seis ou sete meses afastado literalmente, olhan-do para a parede, olhando para o teto. Foi um momen-to divisor de águas na minha vida, e nessa época, 2000, eu já tinha dezoito anos de Jovem Pan. Então eu não só voltei a trabalhar como voltei titular do esporte da Pan, porque o Silvério esta-va saindo na mema semana

GOLQUAL É O

PorMarcelo RochaApresentadorMestre de CerimôniaRadialistaDRT 39.006/SPFoto: Marcelo Rocha

que eu voltei a trabalhar. O primeiro jogo que transmiti quando voltei foi esse, uma derrota para o Chile de três a zero. Esse jogo, de impor-tância para os brasileiros não tem nenhuma, mas foi um momento importantíssi-mo para mim. Foi ai que per-cebi que estava retomando a minha atividade como pai de família, como homem, como profissional. Então esse foi o jogo da minha vol-ta como profissional depois desse problema de saúde. O Wanderlei Luxemburgo era o técnico da seleção nessa época, e nesse dia deu duas palestras para o grupo brasi-leiro, uma foi para os joga-dores – que não deu muito certo, afinal o Brasil perdeu – e a outra foi no meu quar-to, para mim. Assim como todos, ele também sabia pelo que eu havia passado, sabia que aquele era o jogo da minha volta, e ele entrou falando “cara, você é um dos melhores do Brasil, você vai entrar lá e arrebentar”. Isso me motivou. Sou muito gra-to ao Wanderlei, nunca mais vou me esquecer disso, pois ele fez voluntariamente, sem ninguém pedir.

QUE NILSON CESAR GOSTARIA DE

TER NARRADO?

Opinião

CAROS & R A R O S

A sedução do perfume atra-vessa os sé-culos. Assim como o ho-mem sempre procurou o

elixir da juventude, também procura o elixir da sedução, o perfume perfeito, de rastro infinito. Alguns, pela rarida-de de seus ingredientes, são acondicionados em frascos sofisticados e lançados em edições limitadas, que se tornam objeto de desejo. Os chamados “dia-mantes líquidos” têm pre-ços exorbitantes, tal qual as jóias. Eles são objetos ímpa-res, são para poucos. Suas fórmulas, são trancadas a ‘sete chaves’, e contém in-gredientes raríssimos para produzir fragrâncias que atingem o lugar mais alto deste mercado. Segundo a consulto-ria Euromonitor, o Brasil é, em volume, líder mundial no consumo de perfumes, com 28,9 milhões de litros no ano de 2009 e este consumo continua em franca ascen-dência. Aqui temos um ‘top’ com 9 dos perfumes mais caros e raros do mundo!

NINE 20

PorLarissa TorleziFoto DivulgaçãoFontes Mistas

Objeto de desejo

1

1Clive Christian’s Imperial Majes-ty Perfume, US$ 215.000,00. O mais caro do Mun-

do (está no Guiness Recor-ds). Vendido na Saks da Fifth Avenue somente sob enco-menda. O frasco de 500 ml é feito em cristal Baccarat e decorado com diamante de 5 quilates e ouro 18k. O perfume tem notas de car-damo, bergamota, jasmim da Índia, baunilha e sândalo. Só foram produzidas 10 uni-dades no mundo! Quem vai querer um?

2Baccarat Les Larmes Sacrées de Thebes, US$ 6.800,00.Com fragrância composta por jas-

mim, gerânio, ylang ylang e pimenta. É uma aventura da mais famosa produtora de cristais do mundo (Bacca-rat).

3Ralph Lauren Per-fume Notorious, US$ 3.540,00. Vendido na tradi-cional Harrods, tem

como consumidor o públi-co considerado ‘ultra Pre-mium’.

É um dos perfumes com produção normal, mas está entre os mais caros do mundo, sua garota propa-ganda é a atriz francesa Laetitia Casta.

4Les Exclusifs de Chanel Gardénia Par-fum – Les Grands Ex-traits, US$ 3.200,00.O clássico frasco

facetado imortaliza o buquê de gardênia, criado por Coco Chanel em 1924. Em edição limitada com o vidro de 900 ml.

5 Caron’s Poivre , US$ 2.000,00.Com fragrância ado-cicada, misturando cítricos, limão sici-

liano, ‘grapefruit ‘e ‘cipres-te’, seu frasco é um caso à parte, pois é feito em cristal Baccarat com detalhes em Cristal Pristine e ouro.

4

7

8

E S T EM E R C A D O M OV I M E N T A M I L H Õ E S P E L O M U N D O T O D O

3

6Hermés Perfume 24 Faubourg, US$ 1.500,00. Criado por Maurice Roucel e Bernard

Bourjois em 1995. O frasco é feito em cristal lapidado, com produção limitada de mil unidades. A fragrância é floral com rosa, íris e flores de laranjeira.

7Annick Goutal Perfu-me EAU D’hadrien, US$ 1.500,00. Fresco, é uma fran-grância cítrica com-

posta por limão siciliano e uvas. Foi criado pelo mode-lo, pianista e perfumista, An-nick Goutal depois de uma extensa pesquisa sobre fru-tas cítricas.

8Shalini Perfume, US$ 900,00.Criada pelo per-fumista Maurice Roucel, tem notas

profundas e luxuosas de sândalo, musk, tuberosa e baunilha. Maurice Roucel é famoso por desenvolver perfumes luxuosos como o Musc Ravageur e o Iris Silver Mist, entre outros.

5

6

9

2

9Henri Alméras’s Joy Perfume for Jean Pa-tou, US$ 800,00. Considerada a maior fragrância floral do

mundo, o perfumista Henri Alméas a criou a partir de uma combinação de jasmim e rosas. Para cada ml são necessárias 10 mil flores de jasmim e 28 dúzias de rosas.

Litoral Norte no verão. É meu amigo, temos energia de so-bra, corpos bronzeados, cli-ma de férias e

adrenalina sobrando. Mas também temos alguns in-cômodos, como um enor-me congestionamento nas tardes de domingo, acú-mulo de carros nas ruas próximas da praia, e as ve-zes faltam gêneros de pri-meiras necessidades nos comércios locais, além de outras pequenas inconve-niências que fazem parte do tumulto desordenado e sazonal do litoral.

INVERNO É MELHOR?

Bom, devo ser sin-cero, eu gosto de lugares calmos, não gosto de filas para comer, não gosto de parar no trânsito. No inverno o litoral tem um charme especial, pois é quando encontra-mos um público mais sele-to e cheio de energia. São os apaixonados pelo litoral, e desfrutam dele mesmo com chuva e frio. No litoral Norte também tem lareira,

B E M E S T A R A T R A I M O V I M E N T OLITORALNORTE IN

VE

RN

O

NINE 22

Por MauricioF. MarquesFoto Praia: JuréiaAdriana C. L. Marques Pâmela Linhatti

Business

Foundue, vinho, casacos e, de vez em quando, uma praia, quando as frentes quentes presenteiam o in-verno no litoral Paulista. Além disso, o aten-dimento em bares e res-taurantes é muito melhor, e para quem gosta de um bom serviço, o litoral Norte tem toda a infraestrutura de uma cidade como São Paulo ou Campos do Jor-dão, com a vantagem de ser um lugar onde duran-te o dia é possível colocar os pés na areia, admirar o horizonte, e pular as sete ondas, reforçar a fé da pas-sagem de ano é sempre bom. Nessa parte do lito-ral paulista, a água é mais limpa e a violência das ci-dades movimentadas não faz parte deste espetá-culo, pois ela viajou com as multidões para lugares mais badalados, e aqui só ficaram os apaixonados pela belaza do mar, o ca-lor do sol e a tranquilidade de uma cidade pequena e aconchegante. Litoral Norte de São Paulo no inverno, é uma opção bem bacana, e de quebra tem um custo bem mais acessível.

MENOS TRÂNSITOMENOS TUMULTOMENOS VIOLÊNCIAMAIS PRIVACIDADEMAIS SEGURANÇAMAIS CHARME

Praia: JuquehyLocal: JuquehyShopping

Praia: Juquehy

Local:Um charmoso Restaurante

Por Isabel CardosoColunista Agronegócios da Nine I

niciamos com prazer esta parceria com a revista Nine, na qual, a cada edi-ção teremos um encontro para explanar o tão falado e comentado: “Agronegó-cios”.

A cada dia, mais em-presários e investidores voltam seus olhos e dinheiro para o “interiorrr”, seja em plantações, criação de animais ou mesmo lazer. Para saber mais sobre este termo, vamos analisar a fundo o signifcado desta pa-lavra, que hoje, é sinômino de bons negócios e investimentos precisos, com lucratividade ga-rantida. O Agronegócio, tam-bém chamado de “Agrobusi-ness”, é o conjunto de negócios relacionados à agricultura e pe-cuária dentro do ponto de vista econômico. Sendo divido em três partes:

OS TRÊS PILARES

Primeira, negócios agropecuários propriamente di-tos, ou de “dentro da porteira”, que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes. Segunda, negócios à

INVESTIDORES DE OLHO NO ‘INTERIORRR’

GRONEGÓCIOAMercados

montante da agropecuária, ou da “pré-porteira”, representa-dos pela indústria e comércio, que fornecem insumos para a produção rural, como por exem-plo, os fabricantes de fertilizan-tes, defensivos químicos, equi-pamentos. Terceiro, negócio à ju-sante dos negócios agropecuá-rios, ou de “pós-porteira”, onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Na junção dos três segmentos encontra-se outro, que vem crescendo dia a dia, disputado pelos municípios do interior paulista, “Os Eventos de Agronegócios”, que em espa-ços como o Parque de Exposi-ções de Avaré, acabam reunin-do milhares de pessoas e cifras que vão desde a venda de chur-ros até a aquisição de animais valiosíssimos. Nos eventos de Agro-negócios, a Estância Turistica de Avaré, vem despontando, com um parque de exposições totalmente estruturado e tendo a maior pista coberta da Améri-ca Latina, a cidade recebe even-tos de causar inveja até nas ci-dades de maior porte. De todos os eventos

realizados no Parque de Exposi-ções Dr. Fernando Cruz Pimen-tel, podemos destacar dois, a ABQM – Associação Brasileira de Quarto de Milha que realiza três vezes ao ano, com duração média de 15 dias e injetando diretamente no comércio local 5 milhões de reais. E a “filha da terra” EMAPA – Exposição Municipal Agropecuária de Ava-ré, que em sua tradição de 46 anos, conta hoje com leilões milionários da raça Nelore, que chegam a movimentar 15 mi-lhões de reais em Agronegó-cios, com destaque à presença do Leilão AgroZurita. Em números, podemos falar que juntos, esses eventos são responsáveis pelo aumento de 400% no fluxo do Aeroporto da cidade, da lotação de 100% na rede hoteleira, da criação de mais de 400 empregos diretos e mais de mil indiretos, além da injeção de mais de 10 mi-lhões de reais na economia do município, nos mais diferentes segmentos, desde postos de gasolina, lavanderias, distribui-doras de bebidas, padarias, su-permercados, farmácias, entre outros.Sem dúvidas, o Agronegócio, é um grande evento que atinge muitas cidades da região.

NINE 24

A nova resolução aprovada por u n a n i m i d a d e pelo Diretório Es-tadual do PSDB, presidido pelo deputado Pedro

Tobias, avança no sentido de promover o fortalecimento da base partidária tucana nos 645 municípios paulistas. Tal iniciativa cria uma nova estrutura para as 48 Co-ordenadorias Regionais do PSDB, que serão eleitas si-multaneamente, de forma de-mocrática, em todo o Estado no próximo dia 13 de agosto, dando-lhes maior autonomia e poder de decisão para quem conhece e vivencia de perto as necessidades de cada mu-nicípio e de cada região. Neste contexto de valorização do ár-duo trabalho da base partidá-ria, as Coordenadorias Regio-

MAIS FORÇA NAS RAÍZES DO PARTIDO

PorJosé E. Amantini JornalistaColunista da Nine Secretário Geral do PSDB Itapuí

Mercados

nais, como órgãos de primeira instância do PSDB, terão a responsabilidade e o poder de atuar nos municípios para resolver eventuais conflitos internos e preparar o partido para as eleições municipais de 2012. Entre as principais e novas diretrizes determina-das pelo Diretório Estadual do PSDB, creio que uma de-las será fundamental para o processo de democratização e fortalecimento da base par-tidária: a votação e aprovação das reivindicações e propos-tas por meio da maioria dos membros integrantes das Co-ordenadorias Regionais. Neste novo modelo, a figura do co-ordenador continuará sendo muito importante como porta--voz dos anseios do PSDB da região a qual representa, mas será respeitada a vontade e o voto da maioria dos represen-tantes dos Diretórios Munici-pais integrantes do colegiado. Tal prerrogativa será um gran-de avanço para o nosso PSDB. Ressalto que o pro-cesso de escolha e o número dos novos membros das Co-ordenadorias Regionais tam-bém foram democratizados e ampliados para garantir uma participação mais efetiva dos

companheiros tucanos. Na re-gião administrativa de Bauru, composta por 39 municípios das microrregiões de Bauru (17), Jaú (15) e Lins (11), se-rão escolhidos 43 membros para as três Coordenadorias Regionais do PSDB por meio de votação direta e secreta no próximo dia 13 de agosto. Terão direito a votar e serem votados os seguintes filiados: deputados estaduais e fede-rais com domicílio na microrre-gião; membros e suplentes do Diretório Estadual; prefeitos e vereadores dos municípios da microrregião; membros e su-plentes dos Diretórios Munici-pais e delegados à Convenção Estadual dos municípios da respectiva microrregião. Enfim, o novo Diretó-rio Estadual do PSDB, presi-dido pelo deputado Pedro To-bias, digno porta-voz da base partidária, já deliberou sobre as novas diretrizes para a com-posição das Coordenadorias Regionais. Agora, conclamo os companheiros tucanos de nossa região a fazer um am-plo trabalho de mobilização e participação deste processo, visando o fortalecimento par-tidário para o enfrentamen-to dos desafios eleitorais de 2012.

De cada 10 c o n v e r s a s , 7 são sobre prob lemas. Nesses tem-pos onde a palavra de or-

dem é resultado, as pesso-as devem parar de reclamar. Esse não é o caminho para o sucesso. Na vida e nos negó-cios o problema não é ter números ruins, pois deve-mos mesmo enfrentar mo-mentos difíceis. O problema é ter números e decisões não confiáveis. Não fuja dos proble-mas. O Mestre Eduardo Bo-telho, autor do livro “A Em-presa Inteligente’, falecido em 2004, diante de um dra-ma pessoal muito sério, fez a seguinte colocação: “Para resolver o problema é preci-so assumir que ele existe”. O medo do problema é pior do que o próprio problema. Como dizia o poeta Fernan-do Pessoa: “O início da cura é a consciência da doença”. Herói é aquele que vence a si mesmo, tem coragem para mudar e jamais perde a

A MAIORIA DAS PESSOAS CULTIVAM A MANIA DE FALAR EM PROBLEMAS.

PROBLEMA?!

PorAlexandre Pittoli

JornalistaColunista da Nine

alegria de viver. Eu e você precisa-mos ajudar a mudar este país, com ações, com edu-cação, com vontade de par-ticipar, com vontade de fazer a diferença e não enaltecen-do os problemas que nos cercam.

Não posso dei-xar de consta-tar que não há um dia em que os nossos jor-nais não nos falam do “pro-

blema” do câmbio! O “pro-blema” em questão, é uma suposta sobrevalorização do nosso Real. Todos da minha geração (e não sou tão velho assim) ainda se lembram do tempo em que o problema, era uma moeda nacional fra-ca! Omiti aqui, voluntariamen-te que moeda era, pois mu-dava regularmente: cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, novo cruzado, etc... Naquela época nos explicavam, e penso que era verdadeiro, que uma moeda fraca era uma verdadeira ca-tástrofe. Encarecia as nossas importações, que se transfor-mava em inflação, não era-mos auto-suficientes em pe-tróleo, fazia explodir a nossa dívida externa e de maneira mais lúdica, tornava a vida dos poucos felizardos que podiam viajar ao exterior em oportunidades de se endivida-rem. A nossa economia na

COMBATENDO A VALORIZAÇÃO DO REAL COM PRODUTIVIDADE

PR

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ÂM

BIO

PorJacques LafosseDiretor da AMI BrasilColunista da Nine

Mercados

prática era dolarizada. Orça-mento de dentista era em dó-lares. Há candidatos a orçar isto em dólares hoje? Todos queriam uma moeda forte. Hoje muitos querem o contrário! Antes do Euro, as moedas européias sempre lutavam para serem fortes. O marco forte nunca estrangu-lou a Alemanha. Uma das op-ções da Grécia hoje seria sair do Euro, mas eles não que-rem se aventurar nisto, pois imediatamente teriam uma moeda fraca. Ficam no Euro. Uma grande parte da gritaria contra o Real forte, vem da indústria. O raciocí-nio básico é muito simplista: meus custos estão em Reais, portanto um dólar forte me penaliza em competitividade. Pois se isto é meca-nicamente verdadeiro, não é entretanto uma fatalidade. Se fiquei mais caro, vou baixar meus custos. As jazidas de produtividade são enormes. Felizmente há tam-bém, e cada dia mais, vozes na imprensa se elevando para dizer que a nossa produtivida-de, de maneira geral, ainda é muito baixa.

Sem ser economista, fiz uma pequena simulação, e constatei que cerca de 10% de ganhos de produtividade por ano da nossa indústria, teriam sido suficientes para apagar a valorização do Real a cada ano e isto nos últimos 2 anos.Já disse nesta coluna, e re-pito, que também é possível fazer-se produtividade pela organização, cuja virtude é de ser rápida e sem investimen-tos. Não é sempre necessário investir em tecnologia. Basta adequarmos os nossos recur-sos as necessidades, o que hoje não é sistematicamente feito. Muitos dos projetos que conduzo hoje, tem ga-nhos de produtividade de 25% em 3 meses. Vamos exigir do esta-do boas infraestruturas, for-mação de talentos, controle da inflação, reforma fiscal, e não socorro cambial! Vamos deixar o mer-cado funcionar, aumentar a nossa produtividade e apro-veitar para viajar ao exterior, pois o Real está forte e ficou mais barato.

A Terapia Cra-niossacral® é uma modalida-de complemen-tar que ajuda a criar condições de saúde e fa-

cilita as forças naturais que atuam no desenvolvimento desde a sua concepção. O trabalho é explicado no nosso sistema fisiológico mais importante, o Sistema Craniossacral, este é formado pelo liquor (fluido cerebrospi-nal), as meninges, os ossos cranianos e o osso sacro na base da coluna vertebral. Com o objetivo de liberar as restri-ções que impedem o funcio-namento adequado do Siste-ma Craniossacral, melhoram o funcionamento do mesmo melhorando a circulação do liquor entre as meninges ao redor do cérebro e ao longo de toda coluna vertebral. Este líquido tem por função a nu-trição e proteção mecânica e química do sistema nervoso, carregando também as toxi-nas de volta ao sistema veno-so. Dissolvendo-se as tensões físicas e os bloqueios

O QUE É CRANIOSSACRAL?

ocê já sabeVPor

Cristina Lorenzetti CRP: 6/74765

Psicóloga e Terapeuta

de Integração Craniossacral

CLINS Clínica de

Atendimento Integrado

Rua Rio Grande do Norte, 1133

Avaré - SPTel: 3732 0890

psicoemocionais que interfe-rem neste líquido, os meca-nismos naturais de auto cura são ativados, surgindo um es-tado de profundo relaxamen-to e bem estar. É uma terapia com-plementar altamente eficaz para dores agudas e crônicas; enxaquecas; problemas visu-ais e auditivos; labirintites; zumbidos nos ouvidos; pro-blemas de coluna, hérnias de disco e calcificações; proble-mas menstruais, digestivos e circulatórios; dificuldades de aprendizado; autismo; síndrome de ATM; desequilí-brios psicoemocionais como estresse, depressão, cansaço crônico, ansiedade, insônia e no suporte a tratamento de traumas, choques e aciden-tes. Indicada também como terapia preventiva por aumen-tar a resistência do Sistema Imunológico. Através dos estudos pioneiros do osteopata ame-ricano Dr. William Sutherland no início do século XX, obser-vou-se que os ossos do crânio permitiam um pequeno grau de movimentação, uma idéia radical que contrariava os tex-

tos de anatomia, isso levou a desenvolver pesquisas e ex-periências que deram origem a um sistema de tratamento chamado de osteopatia cra-niana. Nos anos 70, outro mé-dico e osteopata americano, Dr. John Upledger, descobriu acidentalmente o Sistema Craniossacral durante uma ci-rurgia de rotina. É crescente o inte-resse científico pela terapia craniossacral, como apontou uma busca realizada nas ba-ses de dados Medline e Pub-med. Existem maternidades na Inglaterra onde o terapeuta craniossacral, sob a super-visão do obstetra, tratam de recém nascidos, estudos de Frymann (1966) em 1250 be-bês demonstraram a relação entre a alta porcentagem de neonatos com distúrbios no Sistema Craniossacral. No Brasil, as terapias comple-mentares e integrativas vem sendo aplicadas no CRHD do IPQ do HC da FMUSP sob a direção do Dr. Renato Del Sant, vice-direção de Elko Pe-rissinottii e coordenação de Osvaldo Takeda em uma ini-ciativa pioneira.

Apesar de estar fazendo calor e os dias serem lindos aqui tam-bém, estou com saudades das nossas cores,

então decidi falar de um lugar-zinho chamado Fernando de Noronha, uma ilha localizada a nordeste do nosso país, mais ou menos 300 milhas de Reci-fe, também conhecida como Esmeralda do Atlântico. Primeiro vamos es-clarecer uma coisa: dizem os costumes locais que as pes-soas que já foram de barco à Fernando de Noronha, passam a ter o direito de chamar a ilha de Noronha apenas. Portanto, eu tenho o orgulho de dizer que eu conquistei esse direi-to, pois estive lá 23 vezes, das

SMERALDA DO ATLÂNTICOE

MINHA ÚLTIMA MATÉRIA, APESAR DE SER SOBRE UM LUGAR QUE EU ADORO, E ONDE ES-TOU MORANDO, FOI MEIO PARADA, RESOLVI ENTÃO VOLTAR AO MAR

NINE 30

PorMarcelo SanzzoneEmpresário Colunista da Nine

Fotos:01 - Navio, perfil sobre ele inteiro.

02 - Arraia no fundo do mar.

03 - Baia do Sueste

04 - Todo oequipamento para mergulho.

05 - Jú olhando para mim.

Foto - 01

Dicas Pontos de mergulho-Lage da sapata-Caverna da sapata-Dois irmãos-Luias-Pedras secas-Corveta-Cordilheira

DICAS-Pizza de lagosta atrás da igreja da Vila dos Remédios-Lagosta, na pousada da Morena-Jantar no Zé Maria-Tapioca ao lado da igreja-Jantarzinho mais romântico na pousada Maravilha-Comer com pé na areia nas Gêmeas

Hobby Sport

quais, três fui velejando e três ganhei a corrida de veleiros que sai de Recife e chega ao Porto de Noronha. Não preciso dizer que o local é um paraíso, todos já viram por fotos, e posso afir-mar que é tudo de verdade, essas fotos não são retocadas nem ajustadas, aquele lugar tem cores impressionantes mesmo. Noronha é o pico de uma montanha submarina que sai de profundidades perto de 4 mil metros e aflora, e a ma-neira mais fácil de se chegar lá é via Recife. A atividade mais inte-ressante por lá é o mergulho. Já fiz mergulhos inesquecíveis nesse lugar, e não foi porque estava com a Xereia (minha ex--namorada), na verdade ainda não a conhecia. Quando nos

encontramos pela primeira vez, ela estava voltando de Noronha, será que ela se es-conde por lá? Enfim, se você não é mergulhador pode bater um papo rápido com o instrutor de uma das escolas locais, a Discover Scuba e conhecer o fundo do mar, e para os que já são mergulhadores, é possível mergulhar em locais lindíssi-mos, desde lugares que não exigem experiência até os que exigem mais técnica. Outra atividade que recomendo é Hike, pois o que não falta em Noronha é lugar para ir andando, já que a ilha é bem grande, tem a menor BR do país, a pista corta a ilha de ponta a ponta e tem varias saí-das laterais, que levam a locais e praias inacreditáveis.

Foto - 02

DicasDe praias-Leão-Sancho-Sueste-Porcos

Noronha tem uma das praias mais lindas do mundo, a Praia do Leão, onde o pôr do sol é um espetáculo diário, e assistí-lo sentado na areia, na Praia do Sancho ou no Porto, tomando uma cerveja ouvindo música são programas obriga-tórios. Para quem gosta de vida noturna e baladas, Noro-nha fica devendo, a opção é o Bar do Cachorro, que fica na Vila dos Remédios em frente à igreja e de costas para o mar, muito forró e cerveja. Outro programa são as palestras do IBAMA, que toda noite são re-alizadas na sede da entidade, na ilha. Agora, imperdível mesmo é jantar na Pousada do Zé Maria – um banquete digno dos deuses, grande variedade e tudo muito bem feito, a culi-nária da ilha é uma coisa que merece atenção. Existem algumas dife-renças em relação as leis da ilha e a do restante do país. As autoridades estão perdendo o controle, e hoje existem pro-blemas sérios como a falta de moradia para os nativos, gran-de número de carros, alguns crimes passionais, e até o surgimento da primeira favela. Infelizmente Noronha vai aca-bar. Se você pretende conhe-cê-la, vá logo, corra, antes que a incompetência de alguns es-trague esse paraíso.

Foto - 03

Foto - 04

Foto - 05

Há 21 anos a Mit-subishi iniciou suas opera-ções no Brasil e este ano rea-liza a segunda temporada da

Mitsubishi Sailing Cup, exclu-sivo circuito da classe S40 re-alizado na América Latina. Eduardo de Souza Ra-mos, Idealizador da nova ca-tegoria, começou a estudar, três anos atrás, o projeto do veleiro Soto 40. “Ao constatar que 40 pés era o tamanho ide-al para um barco de compe-tição a vela, demos início ao projeto do S40. Assim nasceu o desejo de ter uma classe de

UMA MARCA, UMA ENERGIA.É ISTO MESMO.ESPÍRITO OFF-ROAD AGORA NO MAR!

MITSUBISHIPorGiorgia TorelloMMC Automotoresdo Brasil SA. Foto: Mathias Capizzano.

Foto do Barco Mitsubishi Gol

NINE 32

Náutica

monotipos de oceanos maio-res. Com a realização deste evento, a Mitsubishi Motors do Brasil incentiva o esporte náutico nacional, uma vez que a marca tem em seus pilares as mesmas características do iatismo: performance, força, resistência e velocidade”, co-menta. O argentino Javier Soto Acebal, pai do projeto e construtor, referência no mundo da vela, define o S40 de veloz, 25 nós (aproximada-mente 50 km/h), com navega-bilidade e agilidade, isso devi-do a sua leveza, pois parte de sua estrutura é construída em fibra de carbono, o brinque-

do de adulto possui também uma extensa área vélica. “É o Fórmula 1 da vela mundial”, explica Eduardo. A competição conta-rá, nesta sua segunda tempo-rada, com os melhores vele-jadores sul-americanos que, juntos, acumulam a bagatela de 340 participações e 270 medalhas em Olimpíadas e campeonatos mundiais, euro-peus, sul-americanos e nacio-nais.

MITSUBISHI SAILING CUP

Segundo ano como a única competição de alto ní-vel em águas sul-americanas,

SAILING CUP

disputada em veleiros oceâni-cos monotipos, ou seja, com embarcações rigorosamente iguais. Na Mitsubishi Sailing Cup, quem ganha é o barco que cruza primeiro a linha de chegada, sem regras de tempo corrigido, handicap ou rating, valorizando o desem-penho das tripulações, sua habilidade e talento. Na edição de 2011, conta com nomes como Tor-ben Grael, Eduardo Penido e Javier Conte, Francesco Bru-ni, Gastão Brun, Guilhermo Parada, Mariano Cole Parada, Roberto Martins, Samuel Al-brecht, Vince Brun e Eduardo

Souza Ramos.

ETAPAS

Ilhabela, Búzios e Rio de Janeiro são as etapas da competição que contarão ain-da com a disputa da categoria HPE25, monotipo de 25 pés. Para a classificação geral será utilizado o critério de pontos perdidos (PP), sen-do considerado campeão no final das 24 regatas o barco que acumular o menor núme-ro de pontos perdidos. A final no Rio de Janei-ro promete glamour, pessoas bonitas e homens valentes. Não percam.

Art

1

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3

4

5

3

Vamos começar a explorar o seu lado artístico, todos nós te-mos, alguns já em amplo ama-durecimento e

outros prontos para flores-cer, alguns o usam para tirar o stress outros para ganhar

MEU VASO

PorRoberta MeleColunista da Nine

Fotos : 1, 2, 3Trabalhos deRoberta Mele

Fotos 4 e 5Amostra

Sequência de fotos 6Roberta trabalhando

prestígio e dinheiro. Não importa o mo-tivo, a arte é sempre bom e nunca é de mais. Vamos meus leitores, mãos a obra. Como numa receita, aqui estão os ingredientes:argila para moldar, água, co-lher de cozinha, faca, fio de

Nylon e uma boa mesa. De vez em quando um cafezinho para descon-trair e poder dar dois pas-sos para trás, pois observar é um dom, um dom para le-var à perfeição. Agora, organize o trabalho em uma mesa de madeira ou uma mesa for-

rada de tecido, em seguida amasse muito bem a argila (é como amassar pão), reti-rando bolhas de ar, deixan-do a massa lisa e homogê-nea. A massa deve ter consistência maleável, mas não grudenta. (como a mas-

6

UMA T É C N I C A SIMPLES, CONHECIDA POR TODAS AS PESSOAS

Foto

: Rob

erta

Mel

e

sa de um pão) Corte um pedaço com um fio de nylon e o resto deixe bem guardado, embrulhada em um saco plástico para não ressecar, mas caso isso aconteça é só umedecer com água e amassar novamente. Ao terminar de mo-delar a sua peça, guarde-a em um lugar bem protegido para que seque lentamente, isso leva aproximadamente 20 dias. Quando a peça es-tiver completamente seca deverá ser “queimada” em forno especial para cerâmi-ca a uma temperatura que pode chegar até 1200° (de-pendendo do tipo de argila). O seu objeto terá a sua cara, o seu talento. Para isso, uma boa pesqui-sa, e uma visita em lojas que apresentem o produto finalizado, só aumentam o seu acervo de referencias visual para ter um produto mais alinhado e equilibrado. Também é possível referen-cias em revistas e livros que abordem temas relaciona-dos à cerâmica. Já está se sentindo um escultor, óti-mo, pois esta é a intenção.

Leitura

Quem já ou-viu dizer que “ler é viajar por territó-rios desco-nhecidos”, pode viajar,

literalmente, com muita aventura no épico “Além do Fim do Mundo”, de Lauren-ce Bergreen. Quem faz uma viagem de navio hoje, sabe que essa peripécia é sinô-nimo de conforto e luxo, di-ferente da viagem descrita, com todos os detalhes, da primeira circunavegação re-alizada por Fernão de Maga-lhães em 1519. Essa tripu-lação passou por todos os tipos de intempéries duran-te meses em alto mar. Em busca de uma rota alterna-tiva para a Indonésia, onde se encontravam as preci-sosas mercadorias da épo-ca, como a noz-moscada, pimenta e cravo-da-india, Magalhães, pretendia cruzar o oceano Atlantico e contor-nar o continente americano pelo oeste e chegar às tão cobiçadas ilhas. As insta-lações precárias, a falta de comida, doenças, tempes-tades, e motins recheiam a missão deste português que, em nome da Espanha, reune marinheiros experien-

IAJAR POR TEMPOS DISTANTES.V

PorNilceu BernardoDiretor de teatroe Colunistada Nine

Ficha do Livro

FotoDivulgação

Título: Além do Fim do Mundo A aterradora circunavegação de Fernão de MagalhãesAutor: Laurence BergreenTradução: Ana Luiza Dantas BorgesEditora Objetiva - 2004

NINE 38

tes e outros movidos ape-nas pela ambição, em dias nada rotineiros em alto mar. Algumas sensações são muito fortes na narrati-va. Lembro-me de trechos em que tiveram que experi-mentar, na ausência de um tradicional cardápio, pratos que nem sabiam definir o que eram, ou até mesmo comer ratos. Isto me traz uma sensação bem desa-gradável, porém recompen-sadas em outras, quando os viajantes obtêm êxito após uma tormenta com raios e mar revolto, ou quando su-peram uma rebelião causa-da por espanhóis que gos-tariam de estar no comando das expedições. Há também a narrativa de uma orgia quando passam pelo Brasil, e descrevem costumes bi-zarros quando passam pelo Pacífico. Magalhães, um desafiador, percorreu rotas que nenhum ser humano havia percorido, e Bergreen nos presenteia com este li-vro que retrata uma viagem histórica, com pesquisa im-pecável e descrições vívi-das. Sem dúvidas uma das viagens mais importantes para a humanidade. Quem embarcar nela vai até o fim. Vamos navegar? Boa leitura!

Apesar de sua i n c o n t e s t á -vel genialida-de musical, e uma voz ímpar, Amy era normal,

vulnerável e falível como qualquer ser humano. Nos-sa menina, posso chama-lá assim, deixa sua contribui-ção para a música. Branca, inglesa, uma jovem que resgata os anos 40, 50, 60 e 70. Como compositora era impactante, totalmen-te autobiográfica, tinha um estilo mais pop, era muito visceral. Amy soube conquis-tar o jovem. No álbum “Back to Black”, despeja seu sen-timento no soul Norte Ame-ricano, mas tudo era tão autêntico que o soul aca-bou ganhando uma fama a mais, criou algo novo e parou o mundo. Isso lhe rendeu um álbum que re-cebeu seis indicações para o Grammy 2008, das quais levou cinco, rendendo-lhe 13 milhões de cópias ven-didas, isso até 2010. Podemos somar ao seu timbre de voz a sensi-bilidade à dor. Cantar a dor

Sétima Arte

PorLarissa Torlezi

Fontes:Estrelando,Colherada Cultural, Em busca da batida perfeita, Famosidades

Foto: DivulgaçãoFonte,Ultradownload

NINE 40

GENIALIDADEindomáve lé uma missão da música Norte Americana negra, logo, ela encontrou ali, em Billie Holiday e tantos ou-tros, sua referência. Nascida num país conheci-do por lançar grandes íco-nes da música, não fugiu a regra. ‘Darcus Breeze’, ‘da Record Island’, ouviu demos que a cantora ha-via enviado e quis saber “quem era a garota com a voz de jazz e blues”. Pou-co depois, Amy assinou um contrato com a ‘Island’ lançando seu álbum de es-tréia, Frank. Diversas canções do álbum possuem in-fluências do jazz e, todas as canções foram es-critas por Amy. O álbum foi bem re-cebido pela crítica e sua voz foi com-parada à de Sarah Vau-ghan, Macy Gray, entre outras.

ESTILO MARCANTE

Ela chamou atenção pela sua voz, pelo seu look, pelo seu cabelo e pelo seus olhos cobertos por um for-te delineador, inspirados nas divas dos anos 50 e 60. Suas roupas também lem-bravam o estilo ‘pin ups’.

ESCÂNDALOS E MORTE

Drogas, medo e so-frimento. Ela era alvo de crítica, e não tinha mais para onde correr, nem mes-mo na música havia salva-ção. Tudo isso e com um dedo ruim para homens, afinal, no quesito marido, todos sabemos o que ela

encontrou. Amy foi en-contrada morta em

sua casa, dia 23 de julho de 2011,

com 27 anos.

CLUBE DOS 27O

s ‘27 anos’ são, no mínimo, mís-ticos, para não dizer macabro, dentro do uni-

verso musical. Alguns dos grandes nomes do mundo, coincidentemente, falece-ram com essa idade. A len-da, ‘Clube dos 27’ continua ganhando números com a morte de Amy.

Kurt Cobain, ex-vocalista do Nirvana, morreu aos 27 anos, em 5 de abril de 1994, viciado em drogas e álcool.

Jimmy Hendrix, guitar-rista, morreu aos 27 anos em Londres, setembro de 1970.

Jim Morrison, sucesso do público feminino, belo como homem e cantor, mor-reu em julho de 1971, Paris, também aos 27 anos. Janis Joplin, querida do Rock And Roll. Morreu em outubro de 1970, com 27 anos.

Robert Johnson, sinis-tro, há quem diga que ele teria feito um pacto com o demônio. Morreu em Missis-sipi em 1938, 27 anos.

Peter Ham, morreu aos 27 anos. Dizem que sua mor-te ocorreu por ter sido enga-nado pelo seu empresário.

Kristen Ptaff, baixista da famosa banda de Courtney Love, “Hole”, foi encontrado pelo seu amigo Paul Erickson morto no chão de seu aparta-mento, também aos 27 anos.

Pete de Freitas, bate-rista da banda ‘Echo and the Bunnymen’, morreu num aci-dente de moto em junho de 1989, com 27 anos.

Brian Jones, um dos fun-dadores da banda de ‘Rock Mega’ , conhecida como Rolling Stones, também morreu aos 27 anos.

Chris Bell, da banda ‘Big Star’, também foi uma das ví-timas da lenda do “Clube dos 27 em 1978 .

E você, o que pensa disso?

Personalidade

O sucesso é resultado de muito traba-lho, dos ami-gos que têm em comum, além do ta-

lento, o nome de batismo. Sorocaba recebeu o apelido por se dividir entre a capital paulista, onde nasceu, e a ci-dade do interior, onde residia o avô de quem o cantor her-dou a paixão pelo mundo ser-tanejo. Já Fernando é nascido em Ji-Paraná (RO), mas só co-nheceu o ‘xará’ em Londrina, durante o período de faculda-de. As composições de Soro-caba começaram a se tornar conhecidas, e assim surgiu a dupla que chegou à consagra-ção com o lançamento do CD Bala de Prata em 2008.

VAMOS SABER O QUE ELE PENSA?

NINE - Vocês tiveram contato com a música muito jovens, cada um em sua cidade.

UPLA COINCIDÊNCIAD

Personalidade

Por Fabiana LeiteFotos: Divulgação Assessoria Fernando & Sorocaba

NINE 44

Como aconteceu o encontro musical entre vocês e como tiveram a certeza de formar uma dupla?

Sorocaba - Eu estava cursan-do faculdade de agronomia em Londrina, e o Fernando também estava na cidade. Nos conhecemos através de amigos. Nas rodas que fazía-mos nos barzinhos. Tivemos uma boa afinidade musical, como ele já cantava e eu pa-ralelamente também, forma-mos a dupla. NINE - Sorocaba, você come-çou gravando o primeiro tra-balho de forma independente e ainda sem ser uma dupla com Fernando. Como foi esse processo de começar, de for-ma independente, até alcan-çar o sucesso, com o lança-mento do CD e DVD Bala de Prata, em 2008?

Sorocaba: Realmente, nosso primeiro trabalho foi gravado independente, mas em dupla.

Na região do Paraná teve um grande destaque, mas não chegou a percorrer o Brasil. Com o ‘Bala de Prata’, eu e o Fernando conseguimos che-gar às principais praças e rá-dios.

NINE - De onde vem a inspira-ção para produzirem músicas com uma pegada tão country? Quais os artistas que gostam de ouvir? Sorocaba: A inspiração vem do dia-a-dia, até mesmo da amizade com artistas e pes-soas que estão convivendo conosco diariamente. Procu-ramos buscar uma linguagem mais atual e está dando certo.

NINE - Manter o sucesso no mundo da música, em geral é complicado. Mas desde que explodiram nacionalmente, vocês têm emplacado um hit atrás do outro. É importante que o artista se reinvente com frequência?

Sorocaba: É importante que estejamos antenados com o que está acontecendo ao nos-so redor. Somos muito atentos. Procuramos buscar sempre o melhor para os nossos fãs.

NINE - A cada dia, novas du-plas sertanejas surgem no mercado. Como vocês ava-liam esse “boom” sertanejo?

Sorocaba: Hoje está apare-cendo muitas duplas, com capacidade para desenvolver um bom trabalho. São em-penhados e dedicados. Um exemplo disso são os nossos amigos e companheiros de escritório Henrique e Diego. Eles começaram em Cuiabá e aos poucos estão conquistan-do todo o cenário nacional.

NINE - Houve algum momen-to, uma situação difícil que pensaram em desistir?

Sorocaba: Olha, o início sem-

pre é muito desafiador. Po-rém, sempre acreditamos em nossos sonhos e graças a Deus, deu certo!

NINE - Qual a maior loucura que uma fã já fez para estar perto de vocês?

Sorocaba: Teve um show em que uma fã entrou no baga-geiro do ônibus pensando que nós iríamos viajar nele. Por sorte, nosso motorista conseguiu identificar, porque senão, ela poderia ter passa-do mal. NINE - É difícil lidar com o as-sédio das fãs? Como é o rela-cionamento de vocês com o público feminino?

Fernando: Não temos ne-nhum problema, pelo contrá-rio, temos até um bom con-tato, seja nos encontros no camarim e até em troca de mensagens pelo twitter. So-

mos tranquilos.

NINE -Então vocês são adep-tos às novas formas de co-municação, facebook, blog e twitter?

Sorocaba: Temos blog, po-rém o que nós usamos dire-tamente é o twitter, temos o nosso individual. Postamos o que está acontecendo com a gente e nos comunicamos com amigos e fãs. O meu é @Sorocaba_fes e do @Fernan-do Fernand_zor.

NINE - Quem é o mais vaido-so?Sorocaba: Hum, acho que os dois. O Fernando talvez um pouco mais, até por conta do cabelo. NINE - As fãs querem saber, vocês são comprometidos?

Sorocaba: Eu estou solteiro e o Fernando namora.

AMPLIAM AMBIENTES E FAVORECEM A DECORAÇÃO.

FEITO JA

NE

LA

Foto

- 01

EJ

anelas grandes na sala fazem do jar-dim, painel deco-rativo? Sim, e no meio, se acrescen-tarmos pequenas flores coloridas,

podemos obter, independen-temente do espaço que se te-nha em casa, um visual mais próximo à natureza, afinal ela está em alta. A combinação de di-ferentes cores, tamanhos e texturas, além de transpassar paredes, dão uma sensação de profundidade, afinal, numa janela a visão vai embora dan-do a sensação de imensidão, ampliando os sentidos em re-lação aos espaços. Janelas grandes, na sala de estar ou jantar, hoje são consideradas quadros na-turais. Neste caso, o trabalho do paisagista funciona como painel decorativo. Uma dica que posso dar, e julgo im-portante, é incluir pequenas flores coloridas, que dão um toque especial. Para quem pode dis-por de jardins mais largos, móveis como camas para to-mar sol e uma mesa de ma-deira para refeições, fazem parte do bom gosto para compor uma paisagem. No caso de contar com árvores grandes e antigas, mantê-las

Arquitetura

PorReginaldo dosSantos Cisterna Estudante de Engenharia Sivil

Foto: 01 Projeto do escritório Bernardes Jacobsen.

Demais fotos:sxc.hu

NINE 46

ao fundo garante a impressão de amplitude ainda mais real-çada. As floreiras de madei-ra passam a ser uma opção de decoração para janelas, inclusive na cozinha, onde podemos cultivar alguns tem-peros. Uma observação para os mais preguiçosos é evitar produtos que dificultem a ma-nutenção.

Além de contribuir para os aspectos estéticos dos ambientes, as plantas também podem auxiliar na se-gurança. “Como estamos em um andar superior, pode ha-ver o perigo de alguma crian-ça ou adulto querer olhar para baixo. Para evitar eventuais quedas, as plantas são uma ótima sugestão para reforçar a segurança, junto com redes de segurança.”

DICAS DE INVERNO

Algumas pragas e doenças aparecem neste período, principalmente em regiões de umidade intensa. Espante lesmas e caramu-jos com soluções caseiras, à base de fumo. Como a evaporação no inverno é menor, a quantidade de regas deve ser reduzida. Não adube o solo. O ideal é que esse procedimen-to aconteça mensalmente en-tre a primavera e o verão. Aproveite a estação do in-verno para fazer remoções de galhos doentes ou secos.

JARDIM DENTRO DE CASA

Três bambus-mossô, plantados em aberturas no as-soalho de madeira, chamam a atenção no meio do living nesta casa em São Paulo. As árvores esguias, que chegam até o teto do ambiente com pé-direito duplo, reforçam a proposta de integração.

LIGHT STEEL FRAMINGESTRUTURAS EM AÇO LEVE

LSFA

palavra Steel sig-nifica aço e Light leve, Framing é construção, con-cepção. De difícil tra-dução em portu-

guês (o termo mais aproxima-do seria caixilharia, tal como usado nas marquises em alu-mínio), tem-se optado por dizer estruturas. Diferente das cons-truções convencionais que le-variam tijolos, e argamassas, grandes e pesadas estruturas, o LSF utiliza estruturas de aço leve, revestidos com OSB (pla-cas de madeiras fechamento de paredes).

VANTAGENS

ISOLAMENTO TÉRMICO

Por Reginaldo dosSantos Cisterna

Estudante de Engenharia Sivil

Fotos Ilustrativas

Arquitetura

Nas construções LSF a temperatura interna e sem-pre estável, graças às placas de OSB, gesso cartonado que reveste as placas internas e as lãs minerais, que preenchem o espaço entre uma placa e outra.

ISOLAMENTO ACÚSTICO O som produzido no in-terior de uma divisão é refletido pelas paredes e transmitido por elas, impedindo a propagação do ruído.

EQUILÍBRIO DA UMIDADE NO AMBIENTE

O excesso de umidade proveniente da respiração, da utilização de água quente, ene-grecem as paredes devido à pro-liferação de fungos. Numa casa LSF são empregados materiais isolantes que, por si só, mantêm

o ambiente numa temperatura que evita tais humidades.

ECONOMIA DE TEMPO

O baixo peso dos ma-teriais, apesar de terem gran-des dimensões somados ao sistemas de fixação mecânica, a aplicação de argamassa de rápida secagem, a fácil colo-cação de tubos e condutores, diminuem, consideravelmente, a mão de obra e o tempo ne-cessário para sua conclusão.

REDUÇÃO DE CUSTOS

Apesar da utilização de profissionais especializados, o rendimento dos mesmos é su-perior à média, o que se traduz em reduções no valor da mão de obra e a conseqüente dimi-nuição do custo final.

Mulher

NINE 50

O sorriso tam-bém é uma ferramenta de comu-nicação. O sorriso sim-pático une

as pessoas e pode ser o iní-cio de uma relação saudável. O sorriso sublinha a beleza e a simpatia, nos tornando pessoas mais interessantes, facilitando nossa comuni-cação e nossas relações. O sorriso tem um poder extra-ordinário, como prova dis-so, temos o sorriso eterno e sedutor de Mona Lisa. As expressões faciais humanas

PODER DO S O R R I S OO

PorFernanda Morelli PublicitáriaColunista da NineFotoIlustrativa SXC.HU

TODOS NÓS NOS COMUNICAMOS DE ALGUM JEITO EM TODO MOMENTO.

trazem consigo o sorriso in-gênuo e puro, mas trazem também o sorriso falso (este utiliza músculos faciais com-pletamente diferentes). O sorriso é nato, nasce conos-co. Então por que tem pes-soas que sorriem mais que as outras? Pelo otimismo de cada um. Mas o sorriso e o otimismo podem ser apren-didos e trabalhados por toda vida, em qualquer momen-to. Como sabemos, não são todos os dias que estamos otimistas, às vezes, nos dei-xamos levar por ondas de preocupação, por isso, é importante ter a consciência

do poder do sorriso em nos-sas vidas. Segundo estudos, o sorriso “largo” (quando os lábios deixam ver todos os dentes) e o “superior” (que mostra apenas os dentes de cima) são os de maior efei-to terapêutico. Pois, além de possuir tal efeito, esta ex-pressão facial reforça o bem estar emocional, sendo este reforçado com o estímulo da expressão facial mais po-sitiva. O bom humor é uma vitória sobre o medo e a in-segurança. Assim, podemos concluir dizendo: “Diz-me como sorris, dir-te-ei quem és” (Paul Ekman).

Elas mantém uma jornada dupla, às vezes tripla, e sem reclamar, pelo menos por enquanto. De-pois do escritó-

rio, das ruas, e de todas as atividades que conquistaram profissionalmente, no fim do dia, sempre de quebra, mais uma atividade domésticas, fi-lhos, casa, roupas, enfim vol-tam a ser donas de casa. A revista TIME mos-tra mudanças realizadas nos Estados Unidos. Segundo da-dos divulgados pelo Bureau Americano de Estatísticas do Trabalho, a soma destas jor-nadas chega a 20 minutos a mais do que os homens no fim de um dia, mais de duas horas na semana, e mais de 8 horas no mês, aproximada-mente pouco mais de doze dias no ano. O livro ‘O segundo turno’, de Arlie Russell Ho-chschild, usou como base 15 horas. Para nós, pouco mais de 8 horas, afinal, logo logo, teremos a versão brasileira. Segundo ‘o partido masculino’, quando eles não lavam pratos ou põe a mesa enquanto elas cuidam do jan-tar, estão fazendo hora extra, pelo menos é o que alegam. Afinal, para o ‘partido’ , qual-quer desculpa para fugir dos afazeres domésticos está va-

Q U E M T R A B A L H A M A I S ?

AFINAL PorMirella AlbuquerqueColunista da Nine FotoIlustrativa SXC.HU

lendo. O jornal The New York Times promoveu um debate sobre como envolver os ho-mens no trabalho doméstico, contradizendo em partes a TIME. Bom, mas no Brasil já temos vários homens em situação inversa á que pre-senciaram entre as décadas de 70, 80, 90. Eles não só ajudam, mas também, em al-guns casos, são ‘os donos de casa’, coisas de brasileiros. Com isto, não me surpreenderia que eles pas-sassem a viver mais que as mulheres, menos stress do mundo corporativo traz mais longevidade e saúde. Na Suécia e na No-ruega, os pais revezam com as mães o período de ficar em casa cuidando dos filhos pequenos. Se os homens pensassem em si como pais, educadores, e não como provedores de sustento, aju-dariam, e muito, a termos adolescentes mais centrados e, quem sabe, casamentos mais duradouros. Dividir problemas é mais surpreendente quando vivenciamo-los com emo-ções e responsabilidade. Afinal, o ‘partido fe-minino’ ainda trabalha mais, de um jeito ou de outro elas sempre fazem mais e nós ja-mais saberemos viver sem elas.

Moda & Beleza

Preenchimento é o nome dado à técnica que con-siste em injetar substâncias na pele para “preen-cher” as rugas e

repor a perda de volume que ocorre com os anos. É um dos pilares do novo conceito de rejuvenescimento global, juntamente com os aparelhos de Laser e a Toxina Botulíni-ca. É realizado em consultório sob anestesia tópica e sua aplicação leva cerca de 30 mi-nutos. Existem vários tipos de preenchedores no mer-cado. Os mais conhecidos são os derivados de ácido hialurônico, substância pro-duzida naturalmente pelo or-ganismo e presente na pele humana. Ele faz o papel de re-ter água, deixando a pele mais hidratada e aumentando o vo-lume. Com o passar dos anos o ácido hialurônico natural do organismo vai sendo degra-dado sem que o organismo consiga repô-lo no mesmo ritmo. A pele perde volume e as rugas se tornam evidentes. Uma das formas de corrigir isso é injetar o ácido hialurôni-co no local, fazendo com que ele preencha espaços. É uma substância segura, não causa reação alérgica e é reabsorvi-

O QUE É PREENCHIMENTO?

Por Dr Marisa MorettoMédica

Formadção

Fac. Medicina deRibeirão Preto USP

Especialização

Dermatologia HCRP-USP TítuloEspecialista em Dermatologia Soc. Brasileira de Dermatologia e AMB.

e-mail:

clí[email protected]

FotoDivulgaçãoBanco de imagens

NINE 52

do pelo organismo com o tem-po (média de 6 meses, sendo que alguns mais modernos podem durar 18 meses). É usado para rugas finas ao re-dor dos lábios, sulcos (bigode Chinês), olheiras, lóbulos de orelhas (que ficam flácidos com a idade), cicatrizes de acne e reposição do contorno facial, além de correção de rugas na região do pescoço e mãos. Outro tipo de preen-chedor provisório é o ácido polilático. Ele funciona como estimulador da formação do colágeno e recrutador de água. É mais usado para restabelecer contornos, atenuar sulcos e reduzir a fla-cidez do pescoço. É aplicado em 3 sessões mensais e os resultados duram cerca de 2 anos. Também com a pro-messa de duração de 2 anos é a hidroxiapatita de cálcio, um preenchedor de aplicação profunda, para reposição de volume e melhora dos sulcos. Por fim, existem pre-enchedores considerados de-finitivos. Dentre eles o mais conhecido é o PMMA (poli-metilmetacrilato), substância inorgânica e não absorvível, que promove volume facial e melhora o contorno da man-díbula, queixo e dorso do na-

riz. A escolha do melhor preenchedor deve ser fei-ta pelo paciente e pelo seu médico. Deve-se levar em conta a área a ser tratada, o tipo de aplicação (superficial ou profunda) e o resultado es-perado. Qualquer exagero na quantidade pode causar um resultado estético desagra-dável. Os preenchedores temporários podem ser remo-vidos com enzimas específi-cas. Já os preenchedores definitivos (PMMA) só serão removidos através de proce-dimento cirúrgico. O mais importante quando for fazer um preen-chimento é a escolha de um profissional treinado (derma-tologistas ou cirurgiões plás-ticos), conversar e explorar as possibilidades e produtos e a partir daí escolher aquele que mais se adéqua a você.

São neles, os os-sos, que encontra-mos 99% dos mi-nerais, inclusive o cálcio. O cálcio ca-minha na corrente sanguínea para o

esqueleto, e ajuda na coagu-lação do sangue, na contração dos músculos, no batimento cardíaco e nos neurônios. É fundamental para o funciona-mento do organismo, e a sua falta faz com que o corpo o re-tire dos nossos ossos. As mulheres são mais sensíveis a essa descapitaliza-ção dos ossos, já os homens possuem 30% mais de massa óssea, uma dose extra. Segun-do a Sociedade Brasileira de Osteoporose, mulheres são dez vezes mais sensíveis à os-teoporose. Com a menopausa, queda brusca na produção do hormônio estrogênio, as mu-lheres apresentam uma perda mais acentuada, em média 0,5% da massa óssea por ano. O estrogênio atua diretamente no esqueleto estimulando as células formadoras da massa óssea (osteoblastos) e inibir as que retiram massa óssea (oste-oclastos). Quanto mais se vive mais se perde massa óssea.

REPOSIÇÃO HORMONAL

UMA A CADA TRÊS MULHERES CHEGARÃO AOS 50 ANOS COM ELA

STEOPOROSEOSaúde

PorMauricio F MarquesDiretor da Nine

Foto: sxc.huFontes Mistas

NINE 54

Alguns médicos espe-cialistas avaliaram que a reposi-ção hormonal diminuiria a per-da de massa óssea. Cientistas fizeram testes controlados de reposição hormonal em mulhe-res sadias no período pós-me-nopausa e perceberam que as voluntárias estavam mais sus-cetíveis a problemas cardíacos e vasculares do que aquelas que não tomavam hormônios. Por isso a reposição tem que ser assistida por um médico especialista. A Unidade de Farmaco-vigilância da Anvisa, no Brasil, recomenda que o tratamento seja realizado com intervalos periódicos nas mulheres que ainda não apresentem a doen-ça.

ATENÇÃO

As doenças ósseas aparecem na surdina, ‘na ca-lada da noite’, recomenda-se que as mulheres façam um exame de densitometria óssea por ano a partir da menopausa.

PREVENÇÃO

O esqueleto está em constante transformação, pre-cisa de estímulos frequentes para estar saudável. Sendo as-sim as três bases da ossatura são, sem dúvida, a ingestão de

cálcio e vitamina D, exercícios físicos e o sol, que faz a sínte-se de vitamina D, ajudando na absorção de cálcio. Cerca de quinze minutos por dia bastam. A prática de exercí-cios é o maior estímulo para o fortalecimento do osso, as melhores atividades são as de impacto, por promover um es-tímulo elétrico que favorece o depósito de cálcio no esquele-to. O ‘Journal of Cardiopulmo-nary Rehabilitation & Preven-tion’ mostrou que esse tipo de exercício aumenta a força dos ossos em até seis vezes, por tanto, esportes faz bem. Evite os refrigerantes, café e bebidas que contenham fosfato, elas diminuem a ab-sorção de cálcio no organismo. O Cigarro também é um vilão nesta história. Mas lembre-se, o me-lhor mesmo é prevenir, e para isso, o médico passa a ser um amigo que deve ser visitado ao menos uma vez por ano.

Saúde

NINE 56

Brasileiros consi-deram a quími-ca entre pesso-as, o fator mais i m p o r t a n t e para um amor e t e r n a m e n t e

apaixonado. Foi isso que a eHarmony concluiu em uma pesquisa com 300 mil brasi-leiros. Segundo a pesquisa, sentimos a potencialidade da química quando encontra-mos a pessoa certa. Não dá para prever como e quando vai acontecer, só depois que acontece é que sabemos que aconteceu, pois se trata de sensações intensas e de uma atração que foge, nem que seja por alguns minutos, do nosso controle. Não podemos con-fundir química com igualda-de de características, pois se as características forem as mesmas, provavelmente es-

UMA PESQUISA MOSTRA QUE HOMENS E MULHERES BUSCAM QUÍMICA NO AMOR E NÃO TOLERAM MAIS AS TRAPAÇAS

É FATOPorMauricio F. MarquesDiretor da Nine

A eHarmony é uma empresa internacio-nal, com sede nos EUA. Fundada em 2000, possui cerca de 33 milhões de pessoas em 191 países.Chegou ao Brasil em 2010 com serviço de relacionamento online que se propõe a aproximar pessoas que buscam compro- missos sérios e dura-douros.

FotoIlustrativa SXC.HU

taremos encontrando um “ir-mão”, não um amor. Com as diferenças, desde que existam os mes-mos princípios morais e éti-cos, teremos um clima de soma no relacionamento, uma admiração mútua, e nes-te caso não importa o am-biente, tudo fica colorido e especial, a companhia é valo-rizada, nasce a cumplicidade, e o desejo do melhor para o outro, há carinho, afeto, exci-tação e uma enorme vontade de estar perto o tempo todo. A química não admite senti-mentos destrutivos ou negati-vos. Em sua pesquisa o site eHarmony conferiu o nível de tolerância dos bra-sileiros depois da química, e constatou que homens e mulheres valorizam, e muito, o afeto e a lealdade como um dos pontos cruciais para um relacionamento entre pesso-

as maduras e equilibradas. A responsabilidade, é a segunda qualidade mais desejada por ambos, e os homens prefe-rem mulheres com senso de humor, isso é indispensável. Além disso, elas querem ho-mens gentis e caseiros, eles querem mulheres pacientes e que saibam se comunicar. Em comum acordo, a característica mais intolerável no parceiro é, sem dúvida, a mentira, a trapaça e o uso de drogas. Homens não toleram falta de higiene e infidelidade, já para as mulheres, as gros-serias são intoleráveis, e a falta de higiene e infidelidade são inaceitáveis. Os homens estão re-pudiando mulheres desones-tas ou raivosas, e as mulheres não gostam de preguiça ou vaidade excessiva em seus parceiros. Mas, com uma coi-sa todos concordam, o res-peito é fundamental.

Vamos às regras básicas para este e qualquer outro evento: ao rece-ber o convite, fi-que atento ao dia, horário e local da

festa; caso estejam presentes aquelas quatro famosas letri-nhas R.S.V.P. - “Répondez s’il vous plaît” (uma sigla em fran-cês que pede a confirmação de sua presença), não deixe de fazê-lo. Caso não possa ir, avise da mesma forma, pois esta é uma maneira dos anfitri-ões estimarem o número de pessoas que estarão presen-tes. Caso não tenha nenhu-ma citação explícita do núme-ro de pessoas incluídas neste convite, lembre-se: você e um acompanhante, nada mais. Eu não acredito muito em convi-tes individuais; e assim como eu, hoje os grandes “promo-ters” do País enviam convites que sempre valem, como eu disse, para você e mais uma pessoa. Se o convite especi-ficar traje, procure manter-se dentro dele. Querer chamar atenção por originalidade e ex-travagância costuma, na maio-ria das vezes, ser um mergulho de cabeça no ridículo: evite! Eventos para um nú-mero maior de convidados permitem um atraso de até 45 minutos em relação ao horário

Agradeço o convite e quero, juntamente com vocês leitores, propor um brinde, desejando sucesso duradouro para esta revista. Estarei sem-pre aqui, abordando temas que irão mostrar que Etiqueta, Comportamento e Estilo são assuntos sérios e, ao contrário do que possa parecer, fáceis de assimilar, pois tudo que é mencionado segue uma coerência. As regras não existem para complicar, mas apenas para tornar mais pro-dutivo o relacionamento entre as pessoas.

ON

VIT

EC

Fabio Arruda

Comportamento

Por Fabio ArrudaColunista da NineConsultor de EtiquetaFotosAssessoria de Imprensa

NINE 58

VAMOS ABORDAR O COMPORTAMENTO IDEAL AO SER CONVIDADO PARA UMA FESTA.

impresso no convite. Em fes-tas ou eventos menores, seja tão pontual como numa reu-nião com britânicos. A lista de convidados foi elaborada seguindo uma linha de raciocínio. Portanto, os proprietários ou os organi-zadores do evento escolheram VOCÊ por o considerarem im-portante e indispensável para estar presente nesta celebra-ção. Caso não os conheça pes-soalmente, procure informar--se e os cumprimente durante o evento. Um elogio sincero (e breve, pois trata-se de um evento grande e os anfitriões precisam dividir a atenção en-tre todos os convidados), as-sim como votos de sucesso, são sempre benvindos. Circule pela festa, e procure conhecer pesso-as novas. A troca de idéias é uma das melhores situações nos encontros sociais. Ago-ra, saiba conversar de forma a não impor seus conceitos ou valores. Procure equilibrar a proporção entre ouvir e fa-lar. Em caso de dúvida, ouça mais do que fale. Respeitar di-ferentes opiniões é um passo fundamental para ser alguém agradável e, mais que isso, indispensável para próximos acontecimentos sociais. Sirva-se do que for oferecido para comer de ma-neira satisfatória. Mas “tirar a barriga da miséria” é imperdo-

ável! Não se pode esquecer o pior: bêbado de festa. Nin-guém quer por perto, e tenha certeza - jamais será convida-do novamente. Eu não sou fumante, mas o respeito, e afirmo que eventos sociais não podem e nem devem servir de palanque para campanha pró ou contra qualquer assunto ou preferên-cia. Mas tenha em mente que o seu prazer não pode e não deve causar desconforto ao próximo. O bom senso vale ouro em pó! Não queira ser o último a deixar um evento. Portanto, chegue dentro do horário su-gerido, desfrute ao máximo estes momentos agradáveis, mas perceba que o fim da fes-ta cabe aos anfitriões e pesso-as contratadas para garantir o seu sucesso. A finalização de um evento exige um trabalho operacional muito sério e mi-nucioso. Nada mais abominá-vel do que o eterno “último a sair”, o verdadeiro pesadelo dos organizadores de eventos. O mais importante é não esquecer em casa de duas coisas fundamentais para o sucesso da sua e da noite de todos: sorriso franco e sincero nos lábios, e disposição com bom humor para aproveitar o melhor da festa. Agora também quero me divertir. “Cheers!”, e até à próxima!

1ª Classe

MODERNIDADE E TRADIÇÃO ANDAM JUNTAS

CHINAPorMaria Cristina Lorenzetti, Colunista da Nine criszen.blogspote-mail:[email protected]

NINE 60

Estive na China há dois anos. Shangai ainda estava se pre-parando para a grande Feira Internacional

ocorrida em junho de 2010. Pekin ainda estava se van-gloriando do sucesso das suas Olimpíadas de 2008. As duas cidades so-freram grandes transforma-ções urbanísticas. O gover-no chinês não se acanhou em colocar abaixo os tra-dicionais hutongs, bairros residências antiquíssimos,

para no seu lugar construir modernos edifícios e largas avenidas. Alguns destes hutongs foram preservados e a melhor forma de visitá--los é um passeio de riqui-xá. Tanto em Pekin como em Shangai há muito para conhecer. Em Pekin, o Templo do Céu, onde os impera-dores iam entregar oferen-das aos Deuses nos solstí-cios de inverno e verão, a Praça Celestial e a Cidade Proibida, onde o último im-perador morou até 1925,

o Palácio de Verão, onde a famosa imperatriz Cixi man-dou contruir um barco de mármore fixo sobre o lago para que ela se refrescasse sem o inconviniente do en-joo do movimento. Um grande progra-ma, principalmente para as mulheres, é o mercado de antiguidades, chamado Panjiayuan. Na verdade se trata de réplicas, pois a Chi-na proíbe a exportação de suas antiguidades. Mesmo assim, vale a pena. Outro ótimo lugar para comprar souvenir é o mercado das

Foto 01

Cão fu de pedra

1ª Classe

NINE 62

pérolas. Só para fechar este capítulo “compras” faço um pequeno parêntese: o comércio na China beira o ilícito. Toda lojinha tem nos fundos a sua porta secreta que abre para a caverna do ‘ali babá’, cheia de fakes da melhor qualidade. A nego-ciação, porém, exige ener-gia, devendo o comprador oferecer não mais do que 30% do valor pedido. Ao norte de Pekin, as Muralhas da China que no total percorre 6.700 km foi construída para se defender da invasão dos mongóis. Existem muitas formas de visitá-la. Uma das mais confortáveis é se hospedar no “Comune by

the Wall”, um conjunto de casas modernas de arquite-tos renomados que funcio-na como hotel e fica, como o nome diz, nos pés de um trecho da muralha.

SHANGAI

O lindo museu de Shangai, com sua coleção de bronzes, cerâmicas, porcelanas e pinturas, o impressionante museu de planejamento urbano que exibe a maquete da cidade inteira com toda a reurba-nização que será feita nos próximos 20 anos, o antigo bairro de concessão ingle-sa, chamado ‘Bund’ com sua ‘promenade’ que fica de

frente para o rio Huangpu, a antiga concessão francesa, chamado Xin Tian Di, que virou um centro comercial dos mais charmosos, com ótimos restaurantes e, fi-nalmente, o Wall Street de Shangai, o bairro de Pu-dong, com seus grandes e modernos arranha-céus. Falar da China hoje não é falar da China de há dois anos, tamanha a sua fúria de transformação. No entanto, existem dois lugares onde posso di-zer com segurança que as coisas continuam na mes-ma e digo isso de forma totalmente positiva. Este será o assunto da próxima edição.

Foto 02

Fotos Maria Cristina Lorenzetti

01 - Muralha.

02 - Shangai concessão francesa.

03 - Pekin bairro olímpico.

04 - Pekin.

05 - Mercado Panjayuanda China.

06 - Praça Celestiale Cidade Proibida

Foto 03

Foto 04

Foto 06

Foto 05

Bere

NINE 66

A ‘ o p o s i ç ã o ’ já bombar-deou o café de todas as maneiras pos-síveis e ima-gináveis. Ele

foi acusado de provocar o aparecimento de gastrite, causar insônia, etc, até que muitas pessoas abandona-ram o velho hábito de tomar um delicioso cafezinho.

v i l ã o o u m o c i n h o ?

CAFÉPorMauricio F. MarquesDiretor da NineFoto:sxc.huFontes Mistas Estudo Norte-americanaVanderbilt UniversityInstitut for Coffee Studies

Pesquisas científi-cas derrubaram este mito e comprovaram que o benefi-cio é maior do que se pensa, o que torna o café uma bebi-da ainda mais popular. Estudos afirmam que substâncias presentes no café podem prevenir várias doenças. O cientista norte--americano ‘Tomas De Pau-lis’ , afirma que o café , quan-do ingerido desde criança, diminui a probabilidade de desenvolvermos depressão. Além disso, o café pode ajudar na redução do colesterol, possui proprieda-des anti-inflamatórias e pro-tetora sobre o sistema car-diovascular, reduz o risco do Mal de Parkinson, protege contra o Diabetes tipo dois, desenvolve ação antioxidan-te removendo radicais livres, previne alguns tipos de cân-cer (cólon e reto), estimula a memória e aumenta a per-formance durante exercícios físicos.

CAFESOL E KAHWEOL

O excesso dessas substâncias no café é pre-judicial à saúde, mas isso

depende de como ele é pre-parado, o que determina um possível aumento dos níveis plasmáticos de colesterol total e fração LDL. O Cafe-sol e o Kahweol são isolados do café durante seu preparo em água fervente, e retidos pelo filtro de papel. Por isso o café expresso e o café turco mantêm mais destas substâncias, enquanto que o filtrado e o instantâneo contêm muito menos. O ideal é consumir de duas a seis xícaras por dia, pois acima desta quan-tidade podemos estimular a saturação da cafeína que produz efeitos negativos em nós. O café contribui para o relacionamento humano quando paramos para sabo-reá-lo de manhã, no meio da tarde ou no fim do expedien-te com os amigos ou cole-gas. Com todas essas in-formações, é possível afirmar que os pontos positivos do café superam os pontos negativos, mas como a Ciência está em constante evolução, quem sabe qual será a próxima descoberta a respeito do nosso cafezinho?

Desperte seu lado Italia-no, mas com um toque do solo brasilei-ro. Estamos trazendo uma

receita que provamos na pi-zzaria que fica no Clube Ita-colomi. Vale a pena conferir.

Massa

1 kg de Farinha de Tri-go 20 gr de Sal1 pitada de Açúcar 30 gr de Fermento bio-lógico20 ml de Óleo 550 ml de Água

Em uma vasilha colo-que a farinha, o sal e o açú-car. Acrescente o fermento, o óleo e a água e misture bem. Divida a massa em bo-linhas de aproximadamente 300 gr e deixe descansar por 30 minutos. Abra as bo-

sse papoÉ ABOBRINHA! E

Mangiare

PorRicardo TorleziDiretor da Nine

linhas em discos e coloque em uma forma de 35 cm de diâmetro.

Para o recheio1 lata de tomate pelado, sem o suco, orégano e sal;

1 abobrinha cortada em ro-delas finas, levemente cozi-das no vapor;

250 gr de mussarela em fa-tias.

RecheioAmasse ligeiramente o to-mate com um garfo e tem-pere com orégano e sal a gosto. Espalhe o tomate temperado sobre a massa e coloque as fatias de mussa-rela, depois coloque as ro-delas de abobrinha e o res-tante da mussarela (pique algumas fatias) por cima e leve ao forno alto por mais ou menos 20 minutos ou até derreter o queijo. Retire do forno, salpique orégano e decore com azeitonas.

Um momento incrível que nos faz re-cordar aque-le abraço único, cheio de amor e

CONTE A SUA HISTÓRIA

Se você tem uma foto de um momento especial, explique o porque ele é especial e man-de para: [email protected].

Participe! Você pode ser escolhido(a) para ser a estrela da próxima edição!

Foto: Resolução 300dpiTamanho 21cm de largura 14cm altura.

U m a b r a ç o i n e s q u e c í v e l

MOMENTOE S P E C I A L

Evento:Casamento Juliana e João Paulo

Foto:Da frente Erikae sua irmã Andréia

Gente

cumplicidade, uma pela outra. Este abraço nos fez reviver os grandes valores que aprendemos no decorrer da vida, e que devemos cultivá-los

sempre. É com essa imagem que eu e Andréia ficamos. Esta foto nos faz lem-brar desse abraço eterno. Nele poderemos repousar e chorar com esperança!

Bom amiga, essa história que chegou à redação é das mais antigas que conhe-ço, pois des-

de criança ouço desabafos com esta temática, piedosa e incompreendida, dolorosa e pragmática. Nossa leitora, ou es-critora, neste momento vou chama-lá de Rita, acho um nome adequado para uma mocinha de 31 anos, digo isso porque já passei dos 40... mas não vamos entrar em detalhes. Rita tinha uma amiga de infância, uma inseparável e fiel sombra, mas isso só aos olhos dos de fora, afi-nal para Rita ela era a mais amiga de todas. Essa amiga, vou chamar de Ana, que é um nome neutro. Há uns anos Rita co-nheceu um amor, na verdade um namorado, um daqueles que, para variar, ela investiu cem por cento e ele, nem tanto, isso em relaçao as emoções é lógico. Passa-ram-se os dias, os meses, os anos, e sua fiel sombra sempre por perto. Mais pa-recia uma relação a três do que um namoro propriamen-te dito. Briga vai, briga vem, e a sombra sempre escutan-do os desabafos de ambos os lados. Esta sombra teve, o que se pode chamar de de-dicação total à amiga, anu-lando sua vida amorosa por anos para ser uma sombra,

MINHA MELHOR AMIGA, E MEU. . .

ESSAS COISAS

PorMirella AlbuquerqueColunista da [email protected]: sxc.hu

uma muleta. Isso sempre acaba mal. A sombra era pratica-mente obrigada por Rita a pegar carona com seu na-morado, uma atitude deli-cada, mas com segundas intenções. No fundo Rita queria mesmo era conhecer e controlar os pensamentos do seu amor, através de Ana. Já Ana, por sua vez, senti--se útil, sua vida vazia pas-sava a ter uma importância até então nunca imaginada. Naquele momento ela era a dona da situação, contro-lava e manipulava ambas as partes que, por sua vez, manipulavam Ana para que levasse a informação ideal para desestruturar e dobrar os joelhos da outra parte. Sentir a pessoa amada ajo-elhando aos seus pés, às vezes implorando por uma chance de redenção, trazia segurança, uma falsa segu-rança, pois logo em seguida o quadro se revertia e o cão virava gato. Fuxico vai, fuxico vem, e um dia aconteceu... No carro dele Ana mostrou sua feminilidade, e manipu-lando a situação não ficou difícil saber que dentro da-quele carro, altas horas da noite, um homem e uma mulher, em plena nostalgia acabariam juntos, aliás, qua-se quebraram o banco do pequeno carro tamanho o desejo de ambos. Ana pas-sou a ser objeto de desejo, a escutar sinos, a ver o mundo em cores, não mais em pre-

to e branco. E essa passou a ser uma relação fora da lei, proi-bida e apimentada, e quase todas as noites, pelos can-tos, elevadores ou até na escada do prédio, os corpos pegavam fogo, e era a cada vez mais excitante. Tudo isso foi deixando o racional adormecer, a crença do se-gredo intocável levou ao que chamamos de erro. Meu Deus, não é que Ana agora tem um herdeiro em sua barriga! Rita se se-parou. Ana, com o tempo, acabou só, afinal o perigo do proibido, que inflamava a re-lação agora não existe mais. De “a outra” passou a ser a titular e toda a magia se des-fez. E agora Ana também se encontra só. Minha amiga Rita, desculpe por te falar assim, mas a culpa é toda sua. Você fez tudo errado. Anulou sua amiga para te servir, e sem orientá-la a lutar por sua pró-pria história, fez uma relação que deve ser a dois ser a três. Tentou controlar ma-nipulando emoções e infor-mações e no final provou da água amarga. Meu conselho é para que viva sua vida com cora-gem. Se errar erre por você e só por você. Não queira ter o controle da situação o tempo todo, isso não funcio-na, e se a insegurança bater forte ligue para um terapeu-ta e conquiste a razão de ser segura com suas próprias inseguranças.

Crônicas do sexo

De 0 a 9

Zero – Tráfico de drogas.

Um – Falta de seriedade por parte de alguns políti-cos no Brasil.

Dois – Violência.

Três – Atual sistema eleitoral praticado do país

Quatro – Torcidas organizadas de futebol.

Cinco – Situação econômica da maior potência eco-nômica, Estados Unidos.

Seis – Quadro atual da política social do Brasil que tem melhorado bastante.

Sete – Novos investimentos, indústrias chegando ao país.

Oito – Entidades sociais que trabalham no terceiro setor.

Nove – Profissionais da área de educação, não são re-munerados como deveriam, sofrem muito e mesmo assim fazem seu trabalho com amor e dedicação.

Everton Octaviani, prefeito da cidade de Agudos, PMDB vem comduzindo o município com desempenho no-tável. Agudos de-

tem duas das maiores empresas da região, e começa a despontar no cenário do Centro Oeste Paulista como uma opção para investimen-to. Everton Octaviani faz parte desta mudança como empreendedor da ci-dade, e pretende melhorar ainda mais a qualidade de vida dos moradores.

Que nota você daria para aquilo que mais te incomoda, ou o que mais te exalta? De 0 a 9, convida sempre uma personalidade para pontuar o que acha interessante em

seu universo e o que ainda precisa melhorar (e muito) nele. Nosso convidado dessa edição, Everton Octaviani, Prefeito de Agudos SP.