revista intralogÍstica - edição 273 - julho/2013

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ISSN 1679-7620 Automação com transelevadores Células de combustível em empilhadeiras E mais: Chegou a vez da RFID?

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Automação com transelevadores. E mais: Células de combustível em empilhadeiras; Chegou a vez da RFID?

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Page 1: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

ISSN 1679-7620

Automação com transelevadores

Células de combustível em empilhadeiras

E mais:

Chegou a vez da RFID?

capa 273.indd 2 28/06/2013 13:36:24

Page 2: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

SI&OP (Sales, Inventory and Operations Planning)A solução referência na Europa, com mais de 500 implementações, agora no Brasil.Benefício: redução de seu inventário

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Supply Chain SolutionsA IMAM Consultoria implementa as mais avançadas tecnologias para otimização dos processos logísticos

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Page 3: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

ISSN 1679-7620

Associado à

Redação: Sylvia Schandert – MTb 32131 e Thaís de Paula – MTb 68655

Assistente: Débora de Andrade

Conselho Editorial: Antonio C. Rezende, Eduardo Banzato, Eliane Oliveira, Kalid Nafal, Luiz Roberto Fonseca, Sidney Trama Rago e Wagner Salzano

Colaboração: Antonio Carlos Rezende

Comercial: Alexandra Sicchieri

Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos

Circulação: Daniel Covo

Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - Vila Mariana 04040-902 | São Paulo - SP | e-mail: [email protected]

Para solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: [email protected].

Assinaturas: [email protected] | Fone: (11) 5575.1400 | www.imam.com.br

Publicidade: [email protected] | Fone: (11) 5575.1400

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a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.

A Revista intraLOGÍSTICA é uma publicação do Grupo

fale conosco

não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas. Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total por sua publicidade.

Um novo Brasil?

EDITORIAL

O que esperar do País pós-manifesta-

ções? Haverá, de fato, mudanças na

mobilidade urbana, que tanto impac-

to traz à logística? Vamos resolver

o apagão logístico, que é esperado

novamente para este mês por conta da “super safri-

nha” de milho (veja reportagem sobre o tema a partir

da página 44)? Estamos precisando de espaço para a

armazenagem de grãos. Já nos armazéns de carga seca,

a automação está sendo uma solução cada vez mais

utilizada para aumentar a produtividade e diminuir o

número de erros, entre outras vantagens.

Mas será que chegou a sua vez de investir em um

transelevador, por exemplo? Leia a reportagem de capa

sobre o tema, que começa na página 32, e conheça os

cuidados que se deve tomar antes de se investir em

automação. Outros destaques desta edição são o uso

de células de hidrogênio como combustível para em-

pilhadeiras, o espaço cada vez maior que a RFID está

alcançando (página 6), além das séries e seções fixas

que trazem o que há de mais atual no mercado.

E nossos motores já estão aquecidos para a MO-

VIMAT, que ocorre no período de 17 a 19 de setembro

no Expo Center Norte em São Paulo. Conheça a partir

da página 56 alguns dos expositores do evento para

ter uma prévia do que você encontrará por lá e já vá

programando sua visita.

Boa leitura, esperança no futuro e até agosto! Até

lá mantenha-se atualizado consultando nosso site e

seguindo a revista nas redes sociais.

Boa leitura e até julho!

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Page 4: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

38

28

C A P A S E Ç Õ E S

R E P O RTAG E N S6

20

22

28

38

44

62

A consolidação da RFID

Abordagem gerencial da supply chain

Calcule o espaço não utilizado em um CD

A corrida pelas células de combustível

Como aprimorar os processos internos

Caos logístico: safra e safrinha

Gerencie os riscos da cadeia de suprimentos

S É R I E S

ano

34 • nú

mero

273 • Julh

o 2013

ISSN 1679-7620

Automação com transelevadores

Células de combustível em empilhadeiras

E mais:

Chegou a vez da RFID?

capa 273.indd 2 27/06/2013 16:30:22

10 Mercado

18 Mobilidade

48 Serviços Logísticos

56 Literatura Técnica

64 Inovações em destaque

66 10 pontos sobre...

12 Logística pelo mundo

16 Tecnologia da informação

26 Segurança na MAM

42 Gestão da SCM

50 Infraestrutura logística

53 Transporte de cargas

54 Logística pelo mundo II

Automação na estocagem com transelevadores

32

Í N D I C EN ú m e r o 2 7 3 | j u l h o 2 0 1 3

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Page 6: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

6 julho 2013

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

A história da RFID na logísti-

ca tem sido breve, porém

tumultuada. A tecnologia

era a bola da vez há dez

anos, quando o Wal-Mart

e o departamento de defesa dos EUA

divulgaram suas famosas exigências

aos fornecedores. Na época, a RFID

foi saudada como uma inovação que

transformaria o mundo das cadeias de

suprimentos e tornaria os problemas de

falta de estoque uma coisa do passado.

Entretanto, em poucos anos, o alarde

se apagou e alguns críticos começaram

a descartar a RFID como uma versão

superada do código de barras.

A consolidação da RFIDEmbora a adoção da RFID não tenha seguido o caminho previsto, ela está longe de ser uma tecnologia superada

Como foram resolvidas? A revolução da RFID decolou? Com

que amplitude a tecnologia está sendo

usada nas operações logísticas atual-

mente? Estas perguntas não são fáceis

de responder. Embora haja muitos

relatos de casos indicando que os em-

barcadores e os prestadores de serviços

experimentaram as etiquetas de todas

as maneiras nos produtos com vários

graus de sucesso, as informações sobre

as implementações reais são limitadas,

dificultando a avaliação da verdadeira

extensão da adoção da RFID.

Por exemplo, Wal-Mart pretendia

usar a RFID para automatizar os sis-

temas de reabastecimento do estoque

rastreando caixas e paletes, enquanto

que o departamento de defesa buscava

rastrear os paletes e peças de alto valor

ao nível de unidade. O objetivo principal

nos dois casos era melhorar o desem-

penho geral da cadeia de suprimentos.

Estes objetivos não foram aban-

donados, mas muitos usuários estão

implementando a RFID com outros

objetivos em mente. Em vez de focar

na otimização do desempenho geral da

cadeia de suprimentos, eles estão basi-

camente usando a RFID para otimizar

e melhorar suas operações internas.

A lista de tarefas que as empresas

Etiqueta de RFID é lida automaticamente

assim que a carga cruza o portal

• Para armazenamento rápido.

• Montagem em poucos dias.

• Fácil deslocamento.

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Page 7: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

julho 2013 7

estão realizando com o auxílio da RFID

apoia essa ideia de que a maioria destas

implementações visam as melhorias

internas. Veja Box a seguir.

Vantagens da implementação da RFID

O que as empresas que têm ex-

periência com a RFID (ou planejam

implementá-la em breve) vêem como

principais vantagens da tecnologia?

Em termos gerais, as melhorias na pro-

dutividade e no serviço ao cliente são

as mais mencionadas, seguidas da co-

municação e gerenciamento de ativos.

Quanto às vantagens operacionais es-

pecíficas, rastreamento do fornecimen-

to é o mais mencionado. Também muito

mencionadas pelas empresas: reduções

nos erros de atendimento, melhorias na

eficiência das entregas e atendimentos

dos pedidos, melhorias no rastreamento

dos pedidos dos clientes e maiores ní-

veis de satisfação dos clientes com os

processos e resultados do atendimento

das entregas. As empresas também

dizem que a RFID melhora a acurácia

e a disponibilidade das informações

na cadeia de suprimentos, resultando

em melhor visibilidade do estoque, dos

processos da cadeia de suprimentos,

melhorias na produtividade e reduções

nos custos operacionais.

Obstáculos à adoçãoCom todas as vantagens que os

usuários apontam à etiquetagem, fica

claro que a revolução da RFID ainda

está em seus primeiros estágios. O

que está segurando as empresas? O

Elas contêm os seguintes tópicos (em ordem decrescente com base na extensão da implementação):• Otimização e melhoria das operações internas;• Realização de contagens do inventário dos itens em estoque;• Monitoramento do uso do estoque;• Automação do reabastecimento do estoque;• Localização de peças ou equipamentos dentro de uma instalação;• Rastreamento de peças ao nível de caixa/palete/contentor;• Rastreamento de equipamentos (paletes, carrinhos, semirreboques, etc.);• Rastreamento de peças ao nível de unidade individual;• Suporte à coordenação fornecedor-comprador.

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8 julho 2013

Conselhos prátiCos

Pensando em implementar a RFID em suas operações? Eis alguns conselhos

práticos:

- Se você não entender suas informações e resultados (input e output), não

obterá medições acuradas. Cuidado para não medir detalhes demais. Recue a

partir do problema e reconsidere quais informações você realmente necessita.

- O importante a entender é que a RFID não é meramente uma substituta do

código de barras e sim uma forma de transformar seus produtos em objetos

identificados sem fio. As vantagens estão apenas se tornando conhecidas e, as-

sim como a Internet, não se pode prever como ela irá revolucionar nossas vidas.

- Tente evitar projetos-pilotos únicos e em vez disso selecione uma implemen-

tação inicial em pequena escala e caracterize-a como tal. A “implementação

inicial” comunica comprometimento, enquanto que um “piloto” implica em

experimentação.

- Determine as maiores necessidades de negócios que possam ser atendidas

com o uso da RFID antes de recomendá-la como solução para cada problema.

E analise a cadeia de suprimentos inteira ao calcular o ROI.

- Implemente a RFID com a finalidade de fazer uma melhoria no processo –

use-a para implementar mudanças. Faça comunicações estratégicas e o geren-

ciamento das mudanças no âmbito interno e externo. Estude a possibilidade

de empregar uma empresa de consultoria de confiança ‘agnóstica ao produto’

para ajudá-lo a decidir o que você necessita e ajudar nas comunicações e no

gerenciamento das mudanças.

- Use um integrador para a primeira implementação e traga-o para dentro das

instalações. Cuidado com discussões sobre RFID conduzidas por um fornecedor

de um só tipo de produto (“pure play”, ou seja, só conversar com um fornecedor

de leitores quando você necessita de etiquetas, portais, interface com CLP, etc.).

Para realizá-los corretamente, a maioria dos trabalhos deve ser um híbrido de

diferentes tecnologias (ativa, passiva, baixa frequência [LF], alta frequência [HF],

ultra-alta frequência [UHF], controle de acessos, celular [mobile], etc.). O foco

deve ser no problema do negócio que você está tentando resolver. Encontre um

parceiro que conheça a ‘física da RFID’ e que possa fazer as implementações

e conversar sobre as operações e infraestrutura.

em vez de focar na otimização do desempenho da cadeia de suprimentos, as empresas estão usando a rFiD para melhorar suas operações internas

ocupações constantes com o retorno

sobre o investimento (ROI). Outros

obstáculos incluem a falta de entendi-

mento do que é a RFID (e do que não é),

seguida dos problemas técnicos e dos

problemas de privacidade e segurança.

O status da implementação da RFID

nas empresas afeta a sua percepção da

significância dos obstáculos. No geral,

quanto mais experiência as empresas

têm com a RFID, menos peso elas estão

propensas a dar a estes obstáculos. A

exceção está nos problemas técnicos

e com a privacidade e segurança na

fase piloto. À medida que os usuários

começam a trabalhar diretamente com

os sistemas de RFID, eles encontram

problemas inesperados com a tecnolo-

gia e os problemas de integridade dos

dados se tornam mais importantes.

A boa notícia é que à medida que

as empresas passam da fase piloto

para implementações completas, suas

atitudes para os obstáculos começam

a mudar, com os obstáculos assumin-

do menos significância. Isto indica que

as empresas conseguem superar os

problemas com a RFID e solucionar

qualquer problema que surge durante

a fase piloto.

Adotando devagarA chave para uma implementação

de RFID bem sucedida, segundo espe-

cialistas, é ser seletivo sobre onde ela

é usada. Embora possa ser tentador

entrar com os dois pés e tentar imple-

mentá-la de forma abrangente, eles

dizem que o melhor seria as empresas

identificarem os processos de negócios

que afetam a satisfação do cliente e

começarem por ali.

principal obstáculo é o custo. Isso não

é surpresa, considerando-se o alto

investimento inicial necessário para

implementar um sistema de RFID

abrangente e multifuncional e as pre-

rfid.indd 8 27/06/2013 11:52:18

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10 julho 2013

Mercado

Selecionador de camadasO Selecionador de Camadas, também

conhecido como Layer Picker, é mais

um equipamento comercializado pela

Saur. Sua aplicação diminui o trabalho

manual e aumenta a produtividade

no manuseio de mercadorias em

armazéns e centros de distribuição,

possibilitando a montagem de

paletes com cargas mistas, pois pode

manusear uma ou várias camadas de

produtos em uma mesma operação.

www.saur.com.br | (19) 3518-7200

Investimento a drogarias campeã tem investido

na gestão própria de sua logística.

Mudanças estão sendo feitas

desde 2012 para melhorar o

armazenamento e a distribuição

de medicamentos.

www.drogariascampea.com.br |

(11) 3736-3324

Novo cda Vigor alimentos tem um novo

centro de distribuição em embu das

artes (SP). a unidade será a mais

moderna da companhia e dará

suporte logístico aos planos de

expansão das atividades, permitindo

o acesso a novos mercados.

www.vigor.com.br | (11) 2799-5600

Prêmioa dow Brasil, indústria química,

premiou os seus fornecedores

logísticos com melhor desempenho

em segurança, excelência

operacional, responsabilidade social

e ambiental. o prêmio “dowGoL

2013” foi dividido nas categorias

distribuidores, transportes, armazéns

e terminais marítimos. www.dow.

com/brasil | (11) 5184-8722

Paletizaçãoa aBB oferece um sistema de

paletização para sacos de 10,

15, 20 e 25 kg, composto por um

conjunto de transportadores

e um robô modelo IrB 460 com

quatro eixos.

www.abb.com.br | (11) 3688-9004

aniversárioa Tünkers do Brasil, empresa de

origem alemã, completa 15 anos de

presença no País. ao longo deste

período, expandiu a produção para

dispositivos mais complexos.

www.tuenkers.com.br |

(11) 4043-1987Atenção, este veículo está a dando marcha ré ... atenção, este veículo está a dando marcha ré ... atenção, esta empresa é dirigida por mesquinhos... atenção

Dematic tem novo PresidenteA Dematic anunciou uma mudança na

liderança da empresa na América do

Sul. Angel Alcala assumiu o cargo de

CEO para América do Sul na empresa,

substituindo Arlindo Casagrande Jr

no cargo. O executivo, que tem pós-

graduação em Negócios Sustentáveis

da Universidade de Cambridge e

Bacharelado em Ciências Ambientais

da Universidade de Guadalajara, traz

para um amplo conhecimento.

www.dematic.com.br | (11) 3627-3100

Store implementa WMS na ATN Log

A ATN Log, companhia especializada em serviços de logística e armazenagem, decidiu

descontinuar seu WMS (Warehouse Management System) anterior em prol de uma

solução mais robusta e que desse segurança ao desenvolvimento de seu negócio. A

escolha encontrada foi a implementação do Store/WMAS, ferramenta de gestão de

armazéns da Store Automação, fornecedora de softwares orientados à logística.

www.storeautomacao.com.br | (11) 3087-4400

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Page 11: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

Produção de caminhão global A Ford oferece seu primeiro

caminhão global da marca, o

Cargo extra pesado. Desenvolvido

no Brasil em parceria com a

unidade da Ford da Turquia, o

veículo (com capacidade para até

56 toneladas de carga) começará

a ser vendido em setembro.

O novo caminhão, que terá as

versões 2042 e 2842, também

será exportado para países da

América do Sul.

www.ford.com.br | (11) 4174-8443

julho 2013 11

Niveladoras de docasA Marksell forneceu 21 niveladoras

de docas MKS-6000 PND EF 2,5

para o grupo francês ID Logistics.

Desenvolvidos para utilização

em docas de carga e descarga, os

equipamentos foram instalados no

centro de distribuição da empresa de

cosméticos Nivea, localizado na cidade

de Jundiaí, em São Paulo, e serão

operados pela multinacional francesa.

www.marksell.com.br | (11) 4789-3690

Gerenciamento O sistema WMS Alcis AG, software

desenvolvido pela Alcis que dinamiza

todo o processo graças a funcionalidades

como transit-time dos caminhões no

depósito; recebimento e conferência

em cego;endereçamento automático;

controle de lote, controle de data de

validade e|ou fabricação; processos com

radiofreqüência; inventários cíclicos;

entre outras funcionalidades.

www.alcis.com.br | (11) 5531-7444

Acessório para Big BagsA Tolentino desenvolveu um

acessório para empilhamento

de Big Bags dentro de

contêineres que necessitam

de máxima altura dos garfos

até as alças. A empresa, cuja

sede está localizada em Recife,

Pernambuco, trabalha com

movimentação e armazenagem

de materiais criando projetos

e atua na locação e vendas

de equipamentos.

www.tolentino.com.br |

(81) 3441-5629

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Page 12: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

12 julho 2013

O Böllhoff Group, se-

diado em Bielefeld,

Alemanha, é um líder

mundial na fabrica-

ção e distribuição de

fixadores e conexões metálicas e plás-

ticas. Para poder lidar com os processos

necessários de forma otimizada, a em-

presa analisou suas operações logísti-

cas com consultores externos e investiu

em um novo sistema automatizado. O

sistema foi implementado pela TGW

com a operação em funcionamento, sem

interrupções do atendimento ao cliente.

De acordo com Hayrettin Sariz, di-

retor de logística do Böllhoff no Centro-

-Norte, o novo sistema automatizado

aumentou o processamento global da

empresa na instalação. “Fomos capazes

de aumentar a produtividade em todas

as áreas do centro logístico e notavel-

mente reduzir a carga de nossos cola-

boradores”, afirma. Um fator decisivo

para essas melhorias é o novo sistema

de acúmulo totalmente automático do

integrador de sistemas TGW, que cons-

titui a combinação ideal do trabalho

humano e automação para o Böllhoff.

A TGW implementou uma solução

de armazenagem compacta “Commis-

sioner” na sede de Bielefeld do Böllhoff

em fevereiro de 2012. Esta solução foi

integrada ao sistema de movimentação

de materiais existente da fabricante

Três caminhos de automaçãoUm sistema acumulativo dinâmico da TGW otimiza as áreas de recebimento, separação de pedidos e expedição do Böllhoff

de fixadores e conexões metálicas e

plásticas, permitindo que a empresa

controle milhares de caixas movimen-

tadas por dia e otimize várias áreas

do centro de logística. “Hoje, as áreas

de recebimento, separação de pedidos

e expedição trabalham independente

uma da outra”, explica Sebastian Rose,

diretor técnico da Böllhoff. “O armazém

acumulativo ‘Commissioner’ garante

que a sobrecarga em uma área não in-

fluencie negativamente nas operações

em outras áreas”, completa.

Alta qualidade de fi xadores O Grupo Böllhoff é uma empresa

familiar com mais de 2.000 colabora-

dores que opera em 21 países. Fabrica

produtos na sede em Bielefeld, bem

como em oito locais de produção em

outros países. Além de seus próprios

produtos, distribui um grande número

de elementos de fixação de outros fabri-

cantes, oferecendo uma gama completa

de mais de 100 mil itens distribuídos

por vários centros logísticos. O Centro

Logístico do Norte, localizado na sede

da empresa, repõe os centros logísticos

e também distribui outros suprimentos

de clientes diretos para a Alemanha e ao

mercado internacional. Já as operações

de recebimento de mercadorias exigem

bastante dos colaboradores da área.

“Nós temos um processo muito rigoroso

de controle de entrada de mercadorias,

assim como queremos assegurar aos

nossos clientes o máximo de qualidade

nos fixadores de nossa marca”, diz

Hayrettin. Além de uma classificação

comercial, os itens são verificados

visualmente de acordo com o desenho

envolvendo função técnica e geometria

e apenas entregue ao próximo processo

se tiver a qualidade adequada.

Na área de recebimento de merca-

dorias, os itens são reembalados nas

próprias caixas especiais para peque-

nas peças (KLT) da Böllhoff, a menos

que as mercadorias sejam acondicio-

nadas em paletes. E este é também o

primeiro processo que se beneficia do

novo sistema de acúmulo. “No passado,

havia, por vezes, filas de espera de mer-

cadorias a serem colocados no estoque

pelo pessoal da separação”, lembra o

diretor de logística do centro Böllhoff

em Bielefeld. Hoje em dia, as caixas KLT

LOGÍSTICA PELO MUNDO

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Page 13: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

julho 2013 13

são transportadas a partir da área de

recebimento diretamente para os três

TGW Commisioners onde são estocados

provisoriamente e não recuperadas

antes que elas possam ser estocadas

no armazém pelo pessoal da separação.

Sistema de acúmulo para várias áreas de separação

A separação de pedidos é feita

em várias áreas – primeiramente no

armazém miniload e no armazém de

alta densidade de paletes operados por

empilhadeiras manuais. Dependendo do

volume de pedidos, o Böllhoff separa os

pedidos em paletes ou em suas próprias

caixas KLT. “No passado, usávamos um

transportador em loop como acúmulo

entre a separação de pedidos e expedi-

ção”, diz Sebastian Rose, diretor técnico

de logística do Centro Logístico Norte

da Böllhoff. “Hoje, temos uma capaci-

dade de acúmulo consideravelmente

maior. Além do mais, estamos agora em

condições para recuperar as caixas das

máquinas ‘Commissioner’ sequencia-

das de acordo com diferentes critérios”.

Isso permite que os trabalhadores

da área de expedição trabalhem de

forma mais eficiente do que em 2011. Há

muito menos tempo de espera até que

um pedido do cliente seja totalmente

separado e esteja pronto para ser envia-

do, e não precisam ser mais utilizadas

áreas de armazenagem intermediárias

em estações de inspeção de saída de

mercadorias. “Nós implementamos uma

recuperação sequenciada de pedidos

para a expedição, seguindo o princípio

de puxar”, explica Uwe Neumann,

gerente de vendas da TGW. “Esta ne-

cessidade exigiu uma estreita ligação do

nosso sistema de controle e software

com o WMS (“warehouse management

system”, sistema de gerenciamento de

armazéns) existente da Böllhoff”.

Redução dos tempos improdutivos e cargas

A instalação do novo sistema de

acúmulo foi baseada no potencial de

melhoria identificado no Centro Lo-

-gístico Norte. “Percebemos que os pro-

cessos dentro do centro não ocorriam

com 100% de sincronismo, o que signi-

ficava que teria que se perder tempo

de vez em quando”, lembra Hayrettin

Sariz. “Além disso, queríamos aumen-

tar significativamente a produtividade

do nosso pessoal, sem aumentar a sua

carga de trabalho”.

Böllhoff solicitou um planejador lo-

gístico para analisar em conjunto a real

situação e definir os requisitos para uma

nova solução. Em uma especificação fun-

cional, as características básicas do novo

sistema foram definidas: o isolamento

dos processos, a criação de posições de

acúmulo para caixas KLT, máximos ciclos

por hora de armazenagem/recuperação,

tgw.indd 13 28/06/2013 10:42:36

Page 14: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

14 julho 2013

implementação durante as operações

diárias em funcionamento sem arriscar

a capacidade da empresa de fornecer as

mercadorias. Sebastian Rose acrescenta:

“Foi muito importante para nós obtermos

um sistema de baixa manutenção, com

capacidade de reserva suficiente. Hoje,

temos uma reserva de 30%, no mínimo,

para o controle do novo acúmulo”. E o

espaço disponível também foi enfatizado

na especificação de requisitos.

Um pacote abrangenteO “Commissioner” da TGW foi esco-

lhido entre vários concorrentes. O fator

decisivo do cliente para a assinatura

do contrato com a TGW foi o pacote

de solução abrangente – a integração

do novo sistema ao WMS existente

na Böllhoff, o conceito de controles, o

projeto modular, o alto desempenho e

a confiabilidade da tecnologia.

A eficiência energética também foi

um tema importante. Energeticamente

eficientes, os componentes da TGW, a

capacidade de integrar módulos de fee-

dback de energia para os transelevado-

res e a dimensão de todas as unidades

de acordo com suas necessidades espe-

cíficas foram considerados. “Nós tive-

mos que contar com as especificações

de alimentação dos fabricantes durante

o processo de escolha do fornecedor”,

comenta Sebastian Rose. “Graças aos

nossos exatos registros sabemos agora

que a solução ‘Commissioner’ consome

muito menos energia do que o acúmulo

de transportador em loop utilizado

anteriormente e com um desempenho

consideravelmente superior.”

Operações Ininterruptas“A integração desta solução na

estrutura do edifício existente foi um

dos maiores desafios, já que não se

poderia interromper as operações di-

árias de nenhuma maneira”, diz Uwe

Neumann. “Por conseguinte, grande

parte do trabalho foi feita fora das

horas de funcionamento da empresa,

tais como a montagem da plataforma

do sistema transportador e a inserção

das vigas de elevação do ‘Commissio-

ner’”. De acordo com Hayrettin Sariz,

todos trabalharam duro para fazer

acontecer. “Nosso departamento

de manutenção e a TGW fizeram um

grande trabalho aqui, mesmo que um

ou outro final de semana teve que ser

utilizado. Ter os requisitos bem deter-

minados de antemão tornou o trabalho

mais fácil, pois todas as pessoas envol-

vidas foram capazes de se preparar”.

Os desafios de TI também foram

dominados em estreita cooperação. A

TGW mapeou as complexas estratégias

para a recuperação flexível do acúmulo

de pedidos em seu próprio WCS CI

_LOG. No entanto, a TGW implementou

uma interface que assegura a interação

ideal entre os dois sistemas.

Gerenciamento de mudanças O novo sistema do Böllhoff está

em funcionamento desde o início de

2012 e o aumento da produtividade do

centro logístico está como o esperado,

ressalta Hayrettin Sariz. “Não se deve

esquecer que nossos colaboradores

trabalham de forma bastante dife-

rente hoje em relação a um ano atrás,

mesmo que muitos deles já não se

lembrem mais.” No entanto, a gestão

da mudança era realmente essencial

no início. A equipe teve que perder

suas dúvidas e incertezas da nova

tecnologia e tornar-se consciente de

suas vantagens. Hoje, ninguém quer fi-

car sem o acumulador “Commissioner”.

E o departamento de manutenção

interna também está altamente satis-

feito. A equipe de especialistas em tor-

no de Sebastian Rose foi intensivamen-

te treinada pela TGW para ser capaz

de otimizar a manutenção do sistema.

“Atribuímos grande importância para

a manutenção preventiva e uma boa

documentação consistente do trabalho

interno desenvolveu a ferramenta de

manutenção de TI”, acrescenta Rose.

“O treinamento oferecido pela TGW

nos permite executar o trabalho ne-

cessário para os ‘Commissioners’ e o

novo equipamento de movimentação

de materiais como especialistas qua-

lificados. Esta estratégia vai ajudar a

evitar avarias da solução de automação

a longo prazo”, finaliza.

A separação de pedidos é feita em várias áreas – primeiramente no miniload e no armazém de alta densidade de paletes operados por empilhadeiras manuais

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Page 16: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

16 julho 2013

série TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO | 5ª parte

Simulação auxilia processo decisório

de empilhadeiras, elas conseguirão

otimizar o número de funcionários,

o tempo de movimentação e o seu

próprio desgaste. Por estes motivos, o

software tem sido um sucesso na área

da logística, ao contrário de outros

setores onde ele continua essencial-

mente uma novidade.

A IMAM Consultoria, por exemplo,

tem desenvolvido estudos de simulação

que consideram todas as variáveis de

tempo nas operações com empilhadei-

ras, o que ajuda na avaliação do sistema

Um lema atual para as vendas

de empilhadeiras poderia ser

“simular para estimular”. O

software de simulação vem

se tornando uma ferramenta

de marketing. Munidos de um notebook,

tablet ou smartphone, os profissionais

têm a satisfação de mostrar as opções

e rapidamente poder reproduzir uma

previsão do impacto de seus produtos

no armazém. É muito tentador poder

ver uma ilustração gráfica da operação

com várias empilhadeiras trabalhando

tranquilamente. ́Porém, isso é suficiente

para visualizar um projeto?

Depende muito das necessidades do

usuário, já que existem simplificações

grosseiras nos programas. A simulação

deve ser tratada com cuidado, especial-

mente quando os fornecedores dizem

que seus produtos conseguem executar

um serviço rapidamente. Mas, usado

corretamente, o software de simulação

pode ser uma ferramenta essencial na

tomada de decisão.

Se for comprado o número correto

O software de simulação não é apenas um recurso, mas a ferramenta essencial nas tomadas de decisão

Serie TI_5 parte.indd 16 27/06/2013 11:55:09

Page 17: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

e das reais necessidades. O software de

simulação pode ser usado como parte

do projeto de uma nova instalação ou

para desenvolvimento e melhoria de uma

instalação existente. Ele pode ser usado

como ferramenta de treinamento ou

como ferramenta de vendas. Em todas

elas, o benefício fundamental é que as

pessoas conseguem enxergar na tela

uma imagem, estática ou animada, da

operação da instalação.

Algumas pessoas acreditam que

a simulação é uma perda de tempo,

mas seu principal benefício está no

desenvolvimento e afinação de uma

instalação existente. Começa-se mo-

delando o que se tem hoje para provar

que o sistema funciona. Em seguida,

estabelece-se uma análise “que tal

se...” no caso de qualquer mudança sem

infligi-la em um ambiente real.

Entretanto, devemos ter cuidado para

não ficarmos totalmente dependentes do

software de simulação no processo de

projeto. Da mesma forma, com as empi-

lhadeiras, você decide quantas colocar

de forma simplificada e como elas serão

usadas, porém não estará modelando

todos os detalhes do sistema de controle,

das pessoas e o que elas fazem. A simu-

lação precisa ser tratada com enorme

cuidado, porém se usada corretamente,

ela pode ajudar a reduzir os riscos antes

que sejam gastos tempo e dinheiro.

Há pessoas que gastam 90% de seu

tempo desenvolvendo um modelo, 10%

na execução do projeto e logo que os

primeiros números são produzidos,

acreditam que já tiveram sucesso: É

preciso gastar pelo menos tanto tempo

na execução e verificação quanto na

preparação do sistema. Afinal de contas,

o modelo só usa técnicas estatísticas

e cada vez você obterá um resultado

diferente. É preciso testar as suscepti-

bilidades dos diferentes números.

Por isso a IMAM Consultoria inte-

gra profissionais de sua equipe e ofere-

ce a solução de simulação da Flex Sim

para as empresas adquirirem a mesma

após o projeto (modelagem).

Melhorando o varejoO software de simulação é muito

popular no setor do varejo que precisa

melhorar constantemente a forma

de movimentar seus produtos para

atender às constantes necessidades de

mudanças. A simulação pode ser usada

para resolver os gargalos de produti-

vidade, mostrando as empilhadeiras

que entregam em uma célula e quanto

tempo, espaço e estoque são envolvidos.

Com pacotes de simulação muito

poderosos, é possível ver uma semana

de produção em uma hora. Assim como

é provável ver diversas empilhadeiras

em operação simultaneamente e loca-

lizar os gargalos, embora essa instala-

ção normalmente não esteja disponível

nos pacotes de vendas dos fabricantes

de empilhadeiras.

Cada cliente tem seus próprios

parâmetros na movimentação de seus

produtos, porém é essencial garantir

que a reformulação do arranjo físico de

um armazém não crie problemas mais

além da logística, por exemplo, ele pode

adequar um armazém para que tenha

todas as latas em um só lugar, porém

os supermercados podem não querer

que todas as latas sejam entregues ao

mesmo tempo ou no mesmo lugar.

Avaliação dos operadoresOs usuários conseguem dirigir-

-se pelo arranjo físico e as estruturas

porta paletes podem ser verificadas

para mostrar qual será a contagem

de paletes. Uma simulação para fins

de vendas normalmente é realizada

usando a comparação de desempenho.

Os clientes recebem uma impressão

indicando quantos paletes podem ser

movimentados durante um turno de

trabalho de oito horas.

Os compradores estão claramente

se beneficiando das mais recentes

tecnologias. Mas, é importante estar

atento aos clientes potenciais que de-

vem sempre verificar as limitações de

um sistema para garantir que os dados

obtidos correspondam à realidade.

julho 2013 17

Serie TI_5 parte.indd 17 27/06/2013 11:55:23

Page 18: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

18 julho 2013

MOBILIDADE

Smartphones e tablets em CD Com a explosão do uso de

smartphones e tablets, era apenas

uma questão de tempo antes que

estes dispositivos encontrassem

seu caminho até os centros de

distribuição. Apesar da familiaridade

que a maioria das pessoas têm,

é importante considerar se os

aparelhos são resistentes o bastante

para a rotina de um armazém.

Cloud ComputingDe acordo com a Red Hat, empresa

que atua no segmento de código

aberto, o Cloud Computing ainda

exige um processo de aprendizado

das empresas usuárias, mas qualquer

que seja sua evolução, este

novo modelo de computação irá

impulsionar fortemente o mercado

de open source.

Câmera sem fioO sistema de visualização Seetroller

da Keytroller aumenta o campo

de vista dos operadores de

empilhadeiras e guindastes já que

é composto por uma câmera que

cobre os pontos cegos. Desta forma,

a segurança operacional é garantida.

Por ser sem fio, o dispositivo fácil

de instalar. Além disso, a câmera

digital oferece uma gama maior de

transmissão e menos distorção do

ponto de vista de imagem.

Voice picking A empresa americana Voxware

ajudou uma grande distribuidora de

alimentos, com 18 CDs, a gerenciar

suas operações utilizando o voice

picking a partir de um servidor

centralizado. Isso permite aos

colaboradores mais mobilidade e

acesso rápido às informações de

toda a cadeia.

Confirma fácilA GKO Informática

desenvolveu uma nova

ferramenta, chamada

“Confirma Fácil”, que é

utilizada pelo destinatário das

mercadorias para registro de entrega on-line, sendo que o recurso oferece

assinatura digital com respaldo jurídico, eliminando a necessidade do retorno

do canhoto de DANFE assinado. Com o “Confirma Fácil” é possível que os

clientes dos clientes da GKO façam o registro da entrega em um site que fará

a manifestação do destinatário no SEFAZ. www.gkofrete.com.br / (11) 3086.2551

Registrador de dadosA Telit Wireless Solutions em parceria com

a Danlaw Incorporated, lança o DL750, que

incluirá o ultra compacto módulo celular GSM/

GPRS da Telit, o GE865-QUAD. O produto é um

aparelho registrador de dados auto-suficiente

e instalável. O aparelho mede 22mm x 22mm x

3mmm e tem pouco consumo energético.

www.telit.com / (11) 3031-5051

Soluções para frigoríficos Frigorífico é um dos ambientes mais cruéis para o

hardware do computador. Por isso, a Motorola Solutions

desenvolveu três novos produtos indicados para ambientes

extremamente frios. A série XT15f Omnii série é a mais

recente adição à linha Psion Omnii, assim como os

computadores móveis VH10 e VH10f.

www.motorolasolutions.com / (11) 3229-3824

Nova versãoA Prime Systems anuncia o lançamento

da nova versão do OS Mobile, um

aplicativo para automação de processos

e gestão da produtividade das equipes

de campo. A versão 4.0, além de uma

interface mais amigável e um layout

mais moderno, ganhou também uma

série de novas funcionalidades que visam melhorar seu desempenho.

www.primesystems.com.br / (31) 3516-6500

Mobilidade.indd 18 24/06/2013 16:52:26

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Page 20: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

20 julho 2013

CADEIA DE SUPRIMENTOS

Nos últimos anos, as em-

presas têm concentrado

todos os seus esforços

para melhorar seu flu-

xo de caixa. Entretanto,

Uma abordagem gerencialA cadeia de suprimentos tem uma hierarquia influenciada pela oferta e demanda de produtos

muitas iniciativas se restringem às

operações internas, sem atingir o

impacto que poderiam ter alcança-

do se toda cadeia de suprimentos já

estivesse otimizada.

A otimização significa ter os in-

vestimentos de capital aplicados para

balancear a oferta com a demanda,

tendo a habilidade de responder às

necessidades dos clientes, além de

Cumprimento do programa de produção

Variação do programa de

produção

Utilização da capacidade da

planta

Tempo do ciclo de atendimento

do pedido

Nível de serviço do pedido

Pedidos devolvidos

Desempenho de entrega

Estoque de embalagem,

matéria-prima e produto acabado

Giros de estoque

Danos e obsolescência

Custos de distribuição e

logística

Acuracidade da lista de materiais

e roteiros

Rendi-mentos de manufa-

tura

Qualidade, custo, ser-viço do for-

necedor

Variante do preço de compra

Custos de compras

Custos de materiais diretos

Estoque de

matéria-prima

Tempo de resposta da

oferta

Capacidade de sincronização da cadeia de suprimentos

Variabilidade da demanda

Contas a pagar restante

Valor total do estoque

Contas a receber

Giro de ativos

Índice de pedidos perfeito

Custo de operação da

cadeia de suprimentos

Acuracidade da previsão

Produtividade

Cadeia de suprimentos

Cash to cash

Utilização de ativos

Visibilidade da demanda

Confiabilidade

Custo/Margens

Pedido perfeito

Negociações de desempenho

Saúde financeira e equilíbrio econômico

Flexibilidade / capacidade de

adaptação da cadeia de suprimentos

Identificação e análise da causa raiz

do problema

Intervenção

Excelência operacional

O que é

Nív

el b

ásic

o

1º n

ível

2º n

ível

3º n

ível

Relacionamento com:

Fonte: IMAM Consultoria

Hierarquia da cadeia

de suprimentos

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Page 21: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

julho 2013 21

de otimização e como se encaixam

seus componentes para criar uma

organização focada no cliente. Essa

abordagem mantém a organização

focada nos componentes críticos

de gestão da cadeia de suprimento,

em vez de uma instável previsão de

demanda que tradicionalmente tem

conduzindo a análise de problemas

e tomada de decisões isoladas.

A hierarquia estruturada como

uma pirâmide contém quatro dife-

rentes estágios, cada um oferecendo

uma plataforma para avaliação da

eficácia da empresa e quão bem

seus recursos, ferramentas e pro-

cessos estão interagindo. Atalhos

em qualquer um desses elementos

influenciarão a capacidade geral para

atender o cliente.

Os benefícios desta abordagem

são obviamente financeiros, mas as

recompensas intangíveis são igual-

mente valiosas: melhor interação

e elaboração entre colaboradores,

oriundo da visibilidade das operações

e aumento da satisfação dos clientes.

Além disso, colaboradores felizes

e energizados alcançam resultados

que ajudam a estabelecer uma sólida

reputação para responder consisten-

temente à demanda, gerando o cresci-

mento de volume necessário ao suces-

so contínuo.

relações confiáveis com o fornece-

dor que tornam o dia a dia mais fácil.

Se os sistemas não estão inte-

grados é necessário compreender o

motivo. Se os colaboradores estão

insatisfeitos é necessário entender

a razão. Se os fornecedores estão

descontentes é necessário entender

o por que. Cada uma dessas áreas

apresenta diversas oportunidades

competitivas.

Vamos usar como exemplo uma

empresa logística cuja equipe de

gestão consiste de engenheiros quí-

micos e de pesquisadores que não

conheciam nada sobre cadeia de

suprimentos e então seu diretor so-

licitou uma relação dos indicadores

que eles precisavam para entendê-la.

O resultado foi a hierarquia de

indicadores de desempenho na ca-

deia de suprimentos para mostrar

claramente onde começa o processo

Otimização significa ter os investimentos de capital aplicados para balancear a oferta com a demanda

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Page 22: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

22 julho 2013

estocagem

Quando surge a neces-

sidade de adquirir

mais espaço para o

seu armazém ou cen-

tro de distribuição, o

melhor é começar analisando o próprio

lugar. aumentar a capacidade sem

aumentar o espaço do prédio requer

menos gasto de capital e resulta em um

prédio menor e mais fácil de gerenciar

e manter. além disso, tal medida requer

um trajeto menor dos funcionários e é

recompensado com menores custos.

Para começar a calcular os gastos,

determine a densidade de estocagem

atual de espaço de estocagem. Quer sejam

caixas de papelão, sacos, bicicletas ou

Calcule o espaço Descubra a capacidade que é perdida em um armazém ou centro de distribuição e aprenda a recuperar o retorno sobre o investimento do espaço não utilizado

casacos de pele, os m³ de estoque serão

divididos pelo espaço (m²) usado apenas

para estocagem. obviamente se todas as

caixas de papelão forem iguais, podemos

usar caixas de papelão/m². Porém, isso

raramente acontece.

a maioria das empresas consegue

calcular a densidade facilmente. os m³

de estoque são simplesmente a exten-

são do estoque total dos itens multi-

plicado pelas dimensões dos produtos.

ao invés vez de multiplicar reais por

caixa e pelo número de caixas por item

para se chegar ao custo total, usamos

m³ por caixa.

como exemplo, vamos supor que

o estoque seja 400 mil m³ e a área de

estocagem total (incluindo os corredo-

res) seja 114 mil m². Nossa densidade

de estocagem resultante é 3,50 m³/

m². em seguida, meça a altura livre

disponível. Vamos supor que tenha-

mos um espaço típico que ofereça

7m de vão livre entre os sprinklers.

temos uma densidade de 3,5 m³/m²

na altura vertical de 7m. outra forma

de visualizar isso é imaginar que se

todos os produtos (sem os paletes e

corredores) fossem empilhados nos

114 mil m², as mercadorias subiriam

3,5 m do piso.

Compare seus cálculosas taxas de saída por unidade de

calcular o espaco.indd 22 27/06/2013 13:51:21

Page 23: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

entrada são úteis na determinação das

metas de desempenho, na orientação

das decisões, nas comparações com os

padrões aceitos, na tentativa de novas

ideias e no aprendizado com especialis-

tas da área. Para um armazém similar a

um armazém geral com paletes comple-

tos que entram e saem, uma empresa

muito bem sucedida requer projetos

que apresentem no mínimo 33% de

utilização cúbica.

Para um armazém com separações

de caixas, uma grande empresa requer

projetos que apresentem 23% de utiliza-

ção. A maioria dos concorrentes desta

empresa tem a utilização anteriormente

mencionada de 15%. Passar de 15% para

23% não é um aumento de 8%. É um

aumento de 53%! Se os proprietários

do armazém de nosso exemplo fossem

pressupor que “nada pode ser feito

para melhorar a capacidade interna de

seus armazéns”, precisarão construir

ou alugar área adicional, o que é ruim se

ainda existir potencial de otimização do

uso do espaço. O custo da construção

deste espaço a mais ultrapassaria de

longe o custo das melhorias internas

disponíveis, que podem ser depreciados

ao longo de dez anos, ao contrário dos

custos da construção.

Conheça o seu estoqueQuando houver estoque de alto

volume de alguns itens relativamente

diferentes (SKUs – “Stock Keeping

Unit”, unidade distinta mantida em

estoque), podem ser usados projetos

de estocagem de alta densidade como

fileiras de estruturas porta paletes e

de estocagem no piso. Quando existem

muitos itens e pouquíssimo estoque

por item, normalmente são necessá-

rios projetos de baixa densidade e alta

seletividade, como prateleiras com

caixinhas e estantes seletivas.

Entretanto, quando temos um

misto dos dois, é importante analisar

o estoque e dividi-lo usando uma

planilha para classificar o estoque em

categorias. Muita estocagem de alta

densidade é ineficiente e resulta em

pouca capacidade. Pouca estocagem de

alta densidade causa problemas opera-

cionais e perda de capacidade.

Vários fabricantes produzem em-

pilhadeiras articuladas que operam em

corredores de 2,3 m e são excelentes

quando não é necessário passar pelo

corredor, como em armazéns de baixa

velocidade. Os mastros destas máqui-

nas podem ser girados em noventa

graus da carroceria da empilhadeira

e são adequados para arranjos físicos

com estruturas porta paletes. En-

tretanto, elas não podem operar em

estruturas porta paletes de trânsito

interno sem passagem (drive-in) nestes

corredores mais estreitos.

calcular o espaco.indd 23 27/06/2013 13:51:46

Page 24: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

Estocagem no piso A estocagem no piso é provavel-

mente o sistema menos estudado,

porém o mais usado nos armazéns.

Isto pode ser devido aos fornecedores

de equipamentos não serem envol-

vidos. A maioria dos arranjos físicos

de estocagens no piso são soluções

caseiras. Existe muita oportunidade de

melhorias nestes armazéns.

Sempre que podemos empilhar pa-

letes em três ou mais níveis de altura,

fica difícil justificar estruturas porta

paletes. Estes paletes normalmente

são para estocagem de reserva de

itens de alto volume ou armazéns

a granel que embarcam e recebem

sem dividir os paletes. Seja qual for

o caso, a estocagem em blocos de

paletes completos pode usar fileiras

profundas com menos corredores,

resultando em alta capacidade de

estocagem. Em vez de menos de seis

m³/m² de densidade de estocagem,

veremos densidades de até 10 m³/m²

desde que as fileiras profundas sejam

mantidas em alta utilização.

Mais uma vez, precisamos combinar

a profundidade das fileiras com as ca-

racterísticas do estoquede cada item. A

utilização de um armazém com as pro-

fundidades de todas as fileiras iguais

provavelmente será baixa. A variação

das profundidades de um corredor

para outro permitirá aos funcionários

combinar a quantidade de pilhas de

entrada de um item com a profundidade

da fileira adequada.

Os problemas com a estocagem

no piso normalmente são paletes não

completos devido a danos ou fim de

ciclos de produção. Eles desperdiçam

espaço, pois ficam no piso sem nada

empilhado sobre eles ou em cima de

pilhas completas necessitando de fre-

quentes rearranjos.

As duas ou três pilhas restantes

de paletes em uma fileira com grande

profundidade precisam de um lugar

para ir quando os paletes de entrada

necessitam ocupar estes lugares.

Blocagem permite boa utilização do espaço

calcular o espaco.indd 24 27/06/2013 13:52:42

Page 25: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

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26 julho 2013

série SEGURANÇA NA MAM | 15ª parte

Os armazéns tornaram-

-se lugares perigosos

para trabalhar. Não

é um problema de

atitude por parte dos

operadores de empilhadeiras: eles

reagem às pressões de desempenho

movimentando-se o mais rapidamente

possível. Resultado: acidentes pes-

soais e danos às empilhadeiras que

significam prejuízo à produtividade.

O pessoal operacional também não é

especialmente conceituado: afinal de

Operações com empilhadeirasInvestir no treinamento dos operadores é essencial para evitar acidentes

contas, qualquer pessoa com carteira

de habilitação pode dirigir - não pode?

Segundo especialistas em treina-

mento de empilhadeiras, hoje não existe

esse conceito de uso eventual do equi-

pamento. Mesmo que um operador só

use uma empilhadeira ocasionalmente,

é necessário o treinamento. A legislação

estabelece que qualquer pessoa que use

uma empilhadeira precisa ser treinada

adequadamente.

As empilhadeiras hoje são projetadas

para serem mais seguras e, ao mesmo

tempo, mais eficientes. Recursos e be-

nefícios melhores e mais seguros estão

sendo incorporados às empilhadeiras.

As empilhadeiras com nivelamento au-

tomático, por exemplo, têm um sistema

automático que economiza vários segun-

dos a toda hora, se compararmos com a

necessidade de posicionar manualmente

o mastro na perpendicular. Dois segun-

dos podem não parecer muito, mas ao

longo de um turno de trabalho estendido,

uma empilhadeira teria que ser 25% mais

rápida para oferecer um desempenho

Test-Drive com diversos

tipos de empilhadeiras

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comparável - e a empilhadeira mais

rápida não é nem mais segura e nem a

mais produtiva. Os avanços nos últimos

cinco anos foram muitos em relação à

precisão: movimentação em áreas res-

tritas, carregamento mais acurado, raios

de giro menores e máquinas mais es-

treitas para uso em armazéns e centros

de distribuição com corredores muito

estreitos. Os armazéns são projetados

e organizados para serem produtivos,

porém são o ambiente onde as empi-

lhadeiras operam, por isso faz sentido

que os projetos das empilhadeiras e das

instalações andem de mãos dadas.

O pessoal de vendas não deve

aprender apenas sobre empilhadeiras:

o treinamento também cobre o projeto

do armazém e das operações, por isso

eles têm afinidade e conhecimento das

limitações e considerações dos projetos

dos armazéns. A pressão para minimi-

zar o estoque significa que os produtos

devem ser movimentados pelo armazém

com rapidez - a expressão máxima deste

objetivo é o crossdocking, que não esto-

ca absolutamente nada. O conceito vem

da filosofia da manufatura enxuta apli-

cada ao armazém (“lean warehouse”).

O setor de distribuição visa a manu-

tenção de um estoque mínimo, por isso

a tendência é manter o menor volume

possível. Nem todas empresas muda-

ram para os prestadores de serviços

logísticos com crossdocking altamente

eficientes. Onde existem armazéns de

estruturas porta-paletes, a tendência

é usar o projeto de corredores muito

estreitos. Porém devido aos riscos as-

sociados aos corredores muito estreitos

(ou seja, não dá para ir a nenhum lugar)

o acesso dos pedestres sempre foi res-

trito. Este risco de segurança sempre

foi reconhecido. A maioria dos inciden-

tes e acidentes com movimentação de

materiais são em locais de estocagem

mais baixos. Os armazéns menores pro-

vavelmente pertencem e são operados

por empresas menores, que são menos

propensas a terem operadores de empi-

lhadeiras dedicados e em tempo integral

e mais provavelmente têm restrições de

custos mais rígidos. São elas que têm

a maior necessidade de treinamento,

porém têm os menores recursos.

A gerência deve adotar medidas para

garantir o cumprimento da legislação,

porém há muito mais o que fazer para

imprimir uma cultura de segurança em

seus funcionários.Todas as empresas têm

suas próprias instalações de treinamento

de operadores e instrutores. Elas podem

cobrir tudo, desde o treinamento básico,

para o operador que não tem nenhuma

habilidade e daí em diante. O treina-

mento é feito fora do local de trabalho e

vale a pena destacar que os operadores

devem ser certificados antes de usarem

os equipamentos - e só podem usar os

equipamentos para os quais foram treina-

dos. O treinamento nas empilhadeiras de

mastro retrátil não qualifica o operador

Inspeção das empIlhadeIras

Inspeções diárias devem incluir:

Freios, direção e pneus;

Buzina e alarmes;

Luzes indicadoras;

Controles e instrumentos;

Equipamentos de segurança;

Mangueiras, correias e cabos;

Mastro e garfos;Vazamentos.

Inspeções periódicas devem incluir:

Correia de ventilação;

Parafusos, porcas, pinos e soldas;

Inclinação quando a carga é elevada;

Correntes de elevação;

Nível dos garfos;

Capas.

Fonte: Livro “Segurança de materiais na Intralogística” - IMAM

segurança nas empIlhadeIras em dez passos:

1. Esteja sempre alerta;

2. Trafegue pelo lado direito em ruas e corredores;

3. Mantenha três veículos de distância dos demais veículos;

4. Diminua a velocidade e acione a buzina nas esquinas;

5. Caso você não consiga ter visibilidade devido à carga, trafegue em marcha ré;

6. Olhe na direção em que você está trafegando;

7. Tenha cuidado quando trafegar de áreas claras para áreas mais escuras;

8. Tome cuidado com os obstáculos aéreos;

9. Cuidado com manchas de óleo ou graxa;

10. Dê aos pedestres o direito de passagem.

para trabalhar em uma selecionadora de

pedidos: eles precisam de treinamento em

cada tipo de equipamento que irão usar.

Além do treinamento básico, deve-

-se oferecer treinamento específico

no trabalho, incluindo o conhecimento

do local onde vai operar, o uso de

acessórios especiais e o treinamento

de familiarização, para os operadores

experientes ampliarem suas habilida-

des. É importante também escolher as

pessoas certas para o trabalho. Algu-

mas pessoas não conseguem coordenar

direção com a operação dos garfos,

portanto não devem ser selecionadas

para trabalhar com empilhadeiras. Uma

empilhadeira é mais complexa se de

operar do que um carro.

Entretanto, embora o treinamento

tenha assumido um papel mais proemi-

nente - e ajudado na segurança do local

de trabalho - o projeto da empilhadeira é

a principal contribuição dada para a se-

gurança. Isso não tem a ver com cantos

mais suaves ou alarmes de proximidade,

embora eles também sejam úteis. Uma

empilhadeira fácil de operar é menos

cansativa e portanto mais segura.

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EMPILHADEIRAS

A competição não declarada

entre empilhadeiras e au-

tomóveis pela adoção das

células de combustível

faz parte de um processo

que os fornecedores de empilhadeiras

começaram em 2004, quando, foi esta-

belecida uma meta visando o teste de

desempenho de uma frota de veículos

movidos a células de combustível, em

A corrida pelas células de combustívelOs veículos industriais passaram a frente dos automóveis na corrida para adoção da tecnologia de células de combustível

um ambiente real de manufatura.

Mas o setor automotivo não está

muito atrás, se é que está. Por exem-

plo, a American Honda Motor Co. Inc.

anunciou um histórico lançamento – o

aluguel de um protótipo de automóvel

movido a célula de combustível de hi-

drogênio FCX. Ele representa a segunda

fase do desenvolvimento do veículo a

célula de combustível, no qual a eli-

minação da caixa da bateria significa

liberdade do novo projeto para todo o

veículo. O carro Toyota FCHV-F, por

exemplo, foi projetado em torno das ca-

racterísticas das células de combustível

e não das baterias.

A Raymond Toyota realizou alguns

testes para o desenvolvimento de

empilhadeiras com células de combus-

tível. As conclusões preliminares dão

a percepção do problema do projeto.

Nos projetos das empilhadeiras elétri-

cas atuais, a bateria atua como parte

do contrapeso. Os componentes da

célula de combustível de hidrogênio

não pesam tanto quanto as baterias

HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com

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À medida que a tecnologia das célu-las de combustível de hidrogênio conti-nua a ganhar a atenção e participação de mercado nas aplicações em empilha-deiras, o novo concorrente no mercado de movimentação de materiais pode ter atingido o ponto crucial. Após parceria com a Plug Power no desenvolvimento do sistema de células de combustível GenDrive, a Ballard ajudou a colocar em serviço mais de 1.200 unidades de células de combustível.

A empresa está começando a obter algum progresso de mercado, mas ain-da é um conceito relativamente novo. Porém onde os clientes usam o sistema, gostam e querem mais.

As células de combustível de hidrogênio ainda são adequadas ba-sicamente a uma fatia específica do mercado. Frotas de mais de 30 empi-lhadeiras operando em dois ou três

turnos são as que mais se beneficiam com a implantação de uma infraestru-tura de hidrogênio.

Para estes clientes, esta pode ser a forma mais barata e limpa de se loco-mover. Com a substituição das baterias e as trocas dos tanques de combustível por um reabastecimento sob demanda e rápido, a tecnologia poderá ajudar a aumentar os tempos de operação e a produtividade com a otimização de certas necessidades de mão de obra intensiva das outras fontes de energia.

Contudo, ainda que o usuário bem informado vá ao fornecedor de células de combustível sabendo da viabilidade da tecnologia, ainda restam alguns conceitos errados.

O grande mito é que a única forma de conseguir uma solução ambiental-mente sustentável é gastando mais dinheiro. É possível demonstrar as van-

tagens econômicas além de um menor impacto ambiental. Pode se ter tudo ao mesmo tempo.

Além disso, o desembolso inicial para a conversão da célula de com-bustível em uma instalação pode ter benefícios adicionais mais à frente. As soluções comerciais com células de combustível existem hoje para a maioria dos principais tipos de empilhadeiras.

Uma vez implementada a infraes-trutura de hidrogênio de forma mais ampla, os clientes vão querer fazer uso disso. Imagine o dia em que serão trocados os motores a diesel dos cami-nhões cativos (de pátios), caminhões de distribuição, entre outros.

Esta visão do futuro era bem mais confusa alguns anos atrás, quando a Ballard e outros fabricantes de células de combustível estavam incertos quanto ao rumo que a tecnologia iria seguir.

Células de Combustível de hidrogênio em alta

HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com

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de chumbo-ácido, por isso deve ser

acrescentado mais peso na unidade da

célula de combustível e este peso deve

ser distribuído dentro desse sistema

para que o centro de gravidade seja o

mesmo que o da bateria que ela subs-

titui. As futuras empilhadeiras poderão

ter a célula de combustível totalmente

incorporada no projeto da empilhadeira

para resolver estes problemas.

Os testes revelam que a distância de

frenagem e as velocidades máximas de

percurso e elevação da empilhadeira a

célula de combustível são equivalentes

aos das empilhadeiras movidas a bateria.

Há ainda economia no tempo de reabas-

tecimento. O reabastecimento da empi-

lhadeira a célula de combustível no posto

interno de abastecimento de hidrogênio

leva apenas alguns minutos em compa-

ração aos 20 minutos necessários para a

retirada e substituição de uma bateria do

mesmo modelo de empilhadeira.

Espera-se demonstrar vantagens

significativas de infraestrutura, logísti-

ca e de custos em comparação a outros

sistemas de veículos a hidrogênio e ao

mesmo tempo reduzir o impacto no

meio-ambiente.

Existe um longo caminho a frente

antes que esta tecnologia possa ser im-

plementada em massa nos veículos de

passageiros, porém ela tem o potencial

de ser até 80% mais eficiente do que

as tecnologias de motores a combustão

interna e de reduzir as emissões de

dióxido de carbono em até 45%. O uso

desta tecnologia em um cenário prático

e comercial como em uma aplicação de

empilhadeira é um passo inicial impor-

tante na demonstração dos benefícios

potenciais que esta tecnologia pode

proporcionar no longo prazo.

Uma vez que este sistema não

requer mudanças na infraestrutura

de distribuição de combustíveis – ao

contrário dos sistemas de combustível

de hidrogênio comprimido – isto supera

um dos desafios básicos que os fabri-

cantes enfrentam no desenvolvimento

de veículos movidos a hidrogênio para

uso do consumidor potencial.

As futuras empilhadeiras poderão ter a célula de combustível totalmente incorporada no projeto da empilhadeira para adicionar contrapeso

A Air Liquide entregará para a IKEA um centro de enchimento de hidrogênio que servirá para abastecer parte de sua plataforma de logística em Saint-Quen-tin-Fallavier, próximo à Lyon, na França.

Esta unidade terá capacidade para abastecer cerca de vinte empilhadeiras movidas a células de hidrogênio combus-tível produzidas pela HyPulsion (uma joint venture formada pela Axane, subsidiária da Air Liquide [80%], e pela Plug Power [20%]). Essas empilhadeiras elétricas têm uma capacidade operacional total de oito horas, e, movidas com esse combustível, produzem apenas água como resíduo.

O centro de enchimento da Air Liqui-de fornecerá o hidrogênio a uma pressão de 350 bares e as recargas serão feitas em apenas três minutos.

Com uma área de 100.000 m2, o centro de distribuição em Saint Quan-tin-Fallavier é o principal armazém da logística de suprimento das lojas IKEA no Sul da Europa, onde a empresa ge-rencia o recebimento e a estocagem dos produtos provenientes de todo o mundo.

A utilização do hidrogênio como

condutor de energia para plataformas de logística vem crescendo também nos Esta-dos Unidos e no Canadá, que já contam com mais de 3.000 em-pilhadeiras movidas a hidrogê-nio. A conversão de apenas 10% da frota de empilhadeira no mundo representaria um mer-cado potencial de hidrogênio de 7 bilhões de euros.

Gert Bruggers, gerente ge-ral de Distribuição de Serviços da IKEA França, afirma: “Este projeto está em linha com outros projetos energéti-cos inovadores que o nosso Grupo vem realizando. Contribui para a evolução do quadro regulamentar, o que propor-cionará um avanço no uso de hidrogênio combustível na França”.

François Darchis, vice presidente Sênior e membro do Comitê Executivo da Air Liquide comenta: “Depois da assinatura de contratos na América do Norte, o Grupo se sente orgulhoso de poder construir este centro de abaste-cimento na plataforma logística da IKEA

na França. Este projeto, que é o primeiro na Europa, atesta a competitividade e amadurecimento técnico desta solução voltada para empilhadeiras elétricas. E graças à cooperação entre os parceiros dos setores público e privado, esta é uma oportunidade que pode direcionar as mudanças das regulamentações, alavancando, assim, o uso de hidrogênio combustível na França”.

O projeto é resultado do trabalho realizado pelos parceiros do programa “Horizon Hydrogène Energie” na Fran-ça, fundado pela OSEO, sendo fruto da cooperação com as autoridades públicas.

AumentA uso do hidrogênio como combustível nA logísticA

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CAPA

Os armazéns automa-

tizados são uma boa

opção para quem tem

pouco espaço, pé di-

reito alto e necessita

realizar as atividades com rapidez, sem

erros e incrementar a produtividade.

Automação na estocagem com transelevadores

A decisão sobre a hora certa de automatizar deve considerar diversos fatores

Porém, quando é a hora de automatizar

as operações logísticas?

“Um erro comum é acreditar que

os problemas serão resolvidos por meio

da aquisição de equipamentos. Ao falar

de automação, deve-se sempre pensar

no projeto para que a demanda seja

apropriadamente atendida”, afirma

Rodolfo Soares, executivo comercial da

Knapp. “É preciso ter muito cuidado

ao escolher a empresa fornecedora de

automação. Primeiramente, automação

não é commodity. O projeto deve ser

bem dimensionado e ter qualidade ga-

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rantida para que haja retorno sobre o

investimento. Um projeto errado pode

por a saúde financeira da empresa em

risco, como já houve casos. Existem

muitos fornecedores de equipamentos

sem nenhum know how em projetos de

automação, necessidades logísticas, ma-

nutenção, serviços pós-venda, etc. Fatal-

mente investir neste tipo de maquinário

implicará em futuros problemas e perda

do investimento, mesmo ela sendo mais

barata. Portanto, é preciso avaliar não

somente o preço, mas também a quali-

dade e empresa fornecedora”, completa.

Como e quando automatizar?Para os fabricantes desses equipa-

mentos, para o cliente ter certeza de

que vale a pena investir em automação,

ele deve comparar o custo x benefício de

implantação de uma solução automatiza-

da. “Atualmente, os sistemas permitem

implantações em etapas distintas e cres-

centes de acordo com projeções futuras,

que normalmente se enquadram na polí-

tica de retorno de investimento das em-

presas”, afirma o gerente comercial da

Cassioli, Marcos Antonio Costa. Porém,

antes de automatizar suas operações lo-

gísticas, Marcos sugere: “Consultar um

especialista em logística, que pode ser

uma empresa especializada em consulto-

ria ou diretamente o fabricante, evitando

gastos desnecessários com estudos que

quase sempre não trazem retorno de

investimento pelo desconhecimento

das novidades e aplicações disponíveis

no mercado”.

A mesma opinião é partilhada pelo

gerente geral da Stocklin, Ernesto J.

Grassl, que sugere: “contratar uma

empresa especializada em logística para

fazer um estudo de viabilidade”.

Para a Bastian Solutions, a hora

de automatizar é quando se percebe

que a produtividade da empresa está

criando um gargalo. “É hora de analisar

alternativas. Sistemas de distribuição

automatizada geralmente reduzem o

custo operacional em 35% e o espaço

requerido para a operação em até 50%.

É possível conseguir estes resultados

com retornos sobre o investimento

de dois a quatro anos”, diz o gerente

geral da América Latina da Bastian,

Guillermo Albaladejo. “Eu recomendo

que confie em especialistas do setor

para avaliar sua operação. Um estudo

de engenharia consegue, em poucas

semanas, levantar todas as informações

para identificar os gargalos analitica-

mente e providenciar opções. Procure

uma consultoria independente sempre

que for possível”, afirma.

Carlos Kaoru Taniguchi, gerente

técnico/comercial da Scheffer afirma

que chegou a vez de automatizar quan-

do seu método de trabalho não atende

José Arsénio, diretor geral

da Beumer: “Um sistema de

classificação simples pode

agregar um valor imenso”

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com eficiência a demanda de pedidos.

“Para minimizar ou resolver os proble-

mas que estão impedindo esta falha, é

possível investir em equipamentos de

alta tecnologia e eficiência, alterando

seu fluxo de trabalho e, consequente-

mente, obtendo redução de tempo e

custos de trabalho”, recomenda.

“Atualmente, com a situação eco-

nômica do Brasil - que implica escassez

de mão de obra qualificada e o aumento

dos custos operacionais (aumento de

mão de obra, custo de construção e

do terreno, custo de energia, etc.), os

clientes percebem cada vez mais cedo a

necessidade de automatizar”, explica o

vice-presidente de vendas e engenharia

para a América Latina da SSI Schaefer,

Carlos González. “Isso, junto com as

taxas de crescimento acima de dois

dígitos de muitas empresas, faz que

elas precisem buscar soluções que

permitam um aumento da eficiência

operacional, devido à limitação de

espaço e à impossibilidade de duplicar

a quantidade de operadores no seu

CD, sendo a automatização de suas

operações a forma de conseguir esse

aumento de eficiência”, completa.

Entre as dicas para quem deseja

automatiza, Carlos recomenda: “Buscar

fornecedores de primeira linha, com

uma ampla gama de soluções (caso con-

trário, quem tem apenas uma solução

para oferecer pode estar oferecendo o

que ele tem para vender e não o que o

cliente realmente precisa para resolver

seu problema); solicitar uma análise

completa das operações por parte

dos fornecedores, incluindo análise

detalhado dos processos operacionais,

análise de dados, etc. – para evitar

comparar soluções dimensionadas para

diferentes valores operacionais, o que

pode levar a grandes discrepâncias en-

tre as soluções apresentadas e grandes

diferenças de preços; consultar por-

tfólio de clientes existentes, e solicitar

feedback sobre o fornecedor para esses

clientes: se os prazos foram atendidos,

serviço pós-venda, agilidade na solu-

ção dos problemas, etc.; e não analisar

apenas o valor do investimento inicial,

mas sim o retorno do investimento (ROI)

– pois o investimento inicial é pronta-

mente compensado pelas economias

operacionais ao longo dos anos. Tão

importante como o fornecimento inicial

dos equipamentos é contar com um bom

serviço pós-venda local”.

Para o CEO e diretor executivo da

SDI Intelligrated, Jaime Michel, são

vários os indicadores que alertam o

cliente sobre a necessidade de automa-

ção do CD. “Dentre eles, podemos men-

cionar: o planejamento de expansão de

vendas, a constatação da necessidade

de se aumentar a quantidade de turnos

trabalhados ou o número de funcioná-

rios, a avaliação do fluxo dos trabalhos

realizados dentro do CD visando a sua

automatização, um índice crescente de

mercadorias enviadas erradas ou com

atraso, a necessidade de se melhorar

a organização do CD (housekeeping),

etc.”, afirma.

Situação ideal Para Jaime, da SDI Intelligrated, o

ideal seria conceber um CD no qual a

expansão e a automação possam ser

realizadas de forma escalonada para

dosar o investimento de acordo com a

necessidade; entretanto, muitas vezes

isso não é possível. “Assim sendo, seria

interessante que a empresa que estiver

considerando a automação de suas ope-

rações logísticas avalie quais são os seus

planos para o futuro – planejando para o

amanhã e não para a situação atual – e

que esteja aberta a diferentes soluções

para uma mesma condição, a fim de

selecionar aquela que melhor se adequa

às suas necessidades/condições”.

“A necessidade por um processo de

maior eficiência é cada vez mais essencial

para o sucesso competitivo e a automa-

ção pode ajudar a levar suas operações

a novos níveis de eficiência, exatidão e

Se a produtividade da empresa está criando um gargalo, então é hora de automatizar

Pepperl+Fuchs Ltda. - Rua Jorge Ordonhês, 58 - São Bernardo do Campo - SPTel.: (11) 4007-1448 - [email protected]

SENSORES PARA AUTOMAÇÃO DE FÁBRICA

A Pepperl+Fuchs é líder mundial na fabricação de sensores industriais. Há mais de 60 anos, oferecemos produtos e soluções customizadas para atender os requerimentos do seu projeto. Nossos sensores são fornecidos mundialmente com excelente relação custo-benefício e alto padrão de qualidade.

Sensores indutivos Sensores capacitivos Sensores ultra-sônicos Sensores fotoelétricos Sensores para portas, portões e elevadores Sensores e soluções com sistema de visão Encoders Sistemas de posicionamento Sistemas de identificação Tecnologia AS-Interface

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continuidade”, explica o diretor geral da

Beumer, José Arsénio. “Esses benefícios

não necessariamente requerem um alto

investimento em tecnologia de classifica-

ção mais avançada. Às vezes, um sistema

de classificação relativamente simples

pode agregar um valor imenso do ponto

de vista custo-benefício. Na Beumer po-

demos fornecer tudo, desde uma solução

básica para aqueles que buscam automa-

tizar pela primeira vez, a avançados siste-

mas completamente automatizados para

os que buscam elevar a produtividade a

um outro nível”, acrescenta.

“Creio que existe uma crença errô-

nea de pensar que somente as grandes

empresas de determinados setores po-

dem optar pela automatização, quando

na realidade é a vocação de crescimento

de uma empresa e não seu tamanho

nem o setor que determinam a aposta

pela automatização. Esta vocação é

exercida como ponto de inflexão para

que uma empresa opte por uma solução

automática em lugar de uma convencio-

nal. Esta vontade de cr escimento leva

implícita a necessidade de melhorar em

eficácia e eficiência e por tanto a dire-

ciona para a automatização”, acredita o

diretor de operações para a América da

Ulma Handling Systems, Gorka Sudupe.

Para o executivo, é importante

que as empresas entendam que a

automação é igual a rentabilidade e

eficiência. “A automação se converte

assim em uma decisão chave para obter

vantagens competitivas nos processos

produtivos e de distribuição de uma

empresa, diminuir custos operacionais,

Gorka Sudupe, diretor da Ulma: “Há uma crença errônea de que só grandes empresas podem optar pela automação”

Pepperl+Fuchs Ltda. - Rua Jorge Ordonhês, 58 - São Bernardo do Campo - SPTel.: (11) 4007-1448 - [email protected]

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Quem vê os grandes equipamentos automatizados muitas vezes não se dá conta de que são necessários pequenos componentes e sensores para que tudo funcione a contento. A Pepperl+Fuchs fabrica e fornece diversos tipos de soluções em sensores e sistemas para máquinas e equipamentos do segmento de logística e movimentação de mate-riais. Dentre suas principais linhas de produtos para aplicações em automação logística estão: sensores fotoelétricos, sensores indutivos, cortinas de luz para segurança, sensores e sistemas para mo-nitorar posicionamento, leitores de códi-go de barras e sistemas de identificação RFID, além da Rede AS-Interface para monitoração e controle de I/O’s, que traz benefícios e vantagens significativas na instalação e infraestrutura das máquinas e sistemas transportadores.

Diversos tipos de sensores que

são aplicados em grande volume nos sistemas transportadores, bem como a tecnologia de rede AS-Interface, que traz vários benefícios relacionados à infraestrutura de cabeamento da má-quina ou sistema transportador.

“Os nossos sensores e sistemas estão aplicados em sistemas transpor-tadores e sistemas de armazenamento automático presentes nos grandes centros de distribuição, sistemas de transporte de bagagens em aeroportos, estoques automatizados de grandes empresas nas indústrias de alimentos, bebidas, cosméticos, farmacêutica, entre outras”, afirma Miguel Ferreira Vicente, do departamento de automa-ção de fábrica da Pepperl + Fuchs.

Já a Cognex Corporation projeta, desenvolve, fabrica e comercializa sistemas de visão mecânica e iden-tificação industrial ou dispositivos

capazes de “enxergar”.  Os sistemas de identificação e de visão Cognex são usados no mundo todo para uma série de aplicações de inspeção, identificação e orientação em todo o processo de fabricação e distribuição. A empresa introduziu recentemente uma nova iluminação e recursos de óptica para a série de leitores de código de barras industriais DataMan® 300.

“Ao invés de ter que fazer o pedido e estocar modelos diferentes, nossos clientes podem configurar facilmente o DataMan 300 para diversas aplicações, simplesmente alterando a iluminação e a óptica”, disse Carl Gerst, Vice-Presi-dente e Gerente da Unidade de Negócios dos Produtos de Identificação da Cognex. “Como um benefício a mais, ter a capaci-dade de otimizar a iluminação e a óptica de cada aplicação ajuda a alcançar a mais alta taxa de leitura possível”.

SenSoreS: eSSenciaiS aoS equipamentoS

estruturas estáticas e equipamentos e

sistemas automáticos com robôs con-

trolados remotamente”, afirma o diretor

técnico da empresa Robson Abade.

Já Grenzebach fabrica e comercia-

liza veículos autoguiados (AGV, LGV e

soluções especiais para o transporte de

cargas); equipamentos de paletização e

despaletização (soluções especiais para

Grippers); EMS (“electric monorail sys-

tems”, sistema de monotrilho elétrico);

“Baggage Handling” (movimentação de

bagagens em aeroportos) e sistemas

completos de sortimentos, embalagens

e despacho de mercadorias (“Pre-

-storage Areas Complete”). “Destaco

como nossas as melhores tecnologias

aplicadas à logística os sistemas de

transmissão de energia sem contato (in-

dução) para veículos autoguiados; siste-

ma Grenzebach para despaletização de

camadas, despaletização por camadas

em armazéns frigoríficos, paletização

mista e para linhas de paletização (Gri-

ppers)”, finaliza o CEO da empresa no

Brasil, Cláudio Marques.

systems Brasil, Rodrigo Santoro, sempre

é uma boa hora para automatizar. “Com

o que automatizar que é a grande ques-

tão. E a resposta não é simples, porque

depende de muitas variáveis como:

tamanho da empresa, tipos de proces-

sos, temperatura, maturidade com as

diversas tecnologias, entre outras. O que

podemos cravar é que o primeiro passo

para automação é a implementação de

um WMS e, por consequência, a auto-

mação dos processos logísticos por meio

de sistemas de picking, transportadores,

paletização e despaletização via robô,

AS/RS, sorters e etc”, explica.

outros tipos de equipamentosAlém dos transelevadores e trans-

portadores contínuos, outros equi-

pamentos automatizados podem ser

utilizados nos armazéns. A Travema,

por exemplo, desenvolveu uma estrutura

porta-paletes com carro satélite (Shuttle)

e um porta-paletes com carro satélite

totalmente automatizado (Mover). “A

tecnologia permite a interação entre as

melhorar em rapidez e qualidade nos

processos de preparação de pedidos,

aproveitamento máximo do espaço

disponível, melhorar em produtividade

ergonomia, segurança, etc.”, diz.

Para o gerente de vendas da viastore

Rodrigo Santoro, gerente de vendas da viastore: “O primeiro passo para a auto-mação é a implantação do WMS”

automação.indd 36 27/06/2013 14:19:15

Page 37: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

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Page 38: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

38 julho 2013

MELHORIAS

Cada empresa opera em

relação ao ambiente ao seu

redor. Por este motivo, o

esforço para a melhoria dos

processos deve ser guiado

por algo que reflita esta relação re-

cíproca. O ponto de vista apropriado

é um enfoque nos sistemas. Ou seja,

olhar uma empresa como parte de um

sistema maior, de múltiplas partes e

interagindo continuamente. Este sis-

Aperfeiçoamento dos processos

Como aprimorar os trabalhos internos envolvidos na prestação de serviços ou na fabricação de produtos

tema maior é o ambiente de negócios,

que consiste em, pelo menos, cinco ele-

mentos: a própria empresa, os clientes,

os não-clientes, os fornecedores e os

órgãos governamentais.

Seu ambiente de negócios fornece

vários dados de entrada e também

recebe os dados de saída, isto é o

resultado das atividades da empresa.

Existem diversas vantagens do uso de

um enfoque em sistemas para guiar os

esforços de melhoria do processo. Com a

identificação dos dados necessários para

uma empresa ter sucesso e os padrões

que estes dados de entrada deverão

atender, o ponto de vista nos sistemas

ajuda a equipe de gerência da empresa

a desenvolver e manter os processos

internos que garantam a disponibilidade

dos dados de entrada, na quantidade e

qualidade apropriadas, quando forem

necessários, a um custo aceitável.

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Page 39: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

julho 2013 39

Relação RecípRoca entRe a empResa e seu ambiente de negócios

Fornecedores não clientes

empresa aBcdados de saídadados de entrada

processos internos dos

dados de entrada e de saída

clientes Órgãos governamentais

pedidos e contratospagamentosrecursossolicitações de informações, cotações, propostasFaturas - contas a pagarexigências regulatórias

produtosserviçosinformações, propostas, cotaçõespagamentos pelas comprasFaturas - contas a receberevidência do cumprimento dos regulamentos

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Page 40: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

40 julho 2013

Pelo fato do enfoque em sistemas

identificar os resultados de saída que

o ambiente de negócios recebe de uma

empresa e os padrões que estes dados

de saída devem atender, o ponto de

vista nos sistemas ajuda os gerentes

de uma empresa a desenvolver e

manter os processos internos que ga-

rantam que as saídas que o ambiente

de negócios recebe de sua empresa

sejam produzidos constantemente na

quantidade e qualidade apropriadas

quando forem necessários a um custo

aceitável ao mercado.

O ponto de vista nos sistemas

oferece uma forma de garantir que os

processos resultem constantemente na

disponibilidade destes dados de entra-

da críticos ao crescimento contínuo e

ao sucesso competitivo da empresa,

enquanto também produz resultados

que são valorosos aos clientes e futu-

ros clientes.

Dados de entrada: incluem pagamento de faturas, pedidos ou contratos exe-cutados, solicitações de informações sobre seus produtos ou serviços, so-licitações de suas propostas ou cota-ções, faturas dos produtos e serviços vendidos, exigências regulatórias e outros recursos, como serviços pú-blicos, suprimentos de escritório e os materiais usados para fabricação dos produtos e/ou prestação de serviços.

Dados de saída: incluem produtos, serviços, informações, propostas, cotações, faturas (contas a rece-ber), pagamentos pelas compras feitas pela empresa e cumprimento dos regulamentos.

Em relação às informações, devem ser verificados os seguintes aspectos,

antes de começar a implantar qual-quer melhoria:

1. Quais padrões estes dados devem atender para obter qualidade, quantidade, prazos e custo?

2. Como deve parecer o processo interno quando os dados são ex-postos em um fluxograma?

3. O quadro que se forma é o ideal?

4. O resultado do processo atual atende aos seus padrões preesta-belecidos?

5. Se a resposta à pergunta 3 e/ou 4 for “Não”, quais mudanças de-verão ser feitas no processo atual para que seja eficiente e eficaz?

verifique, antes de agir

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Page 41: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

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Page 42: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

42 julho 2013

série GESTÃO DA SCM | 15ª parte

As empresas estão perce-

bendo que, para gerar

receita e melhorar os

lucros, precisam ter o

foco nos clientes e intima-

mente compreender as suas escolhas,

preferências, como forma de agregar

valor. Também é necessário aplicar

uma gestão científica e sistemática

na cadeia de suprimentos centrada na

objetividade. Outra medida é abraçar

a tecnologia, criando informativos e

sistemas para conduzir e transformar

a estrutura de custos.

As gerações mais jovens são muito

mais tecnologicamente adeptas à tec-

nologia devido à sua exposição preco-

ce e a vontade de adotar soluções high

tech. Como a inovação é constante,

Perguntas e respostas Mídias sociais e lacuna intergeracionais influenciam no gerenciamento das cadeias de suprimentos

provavelmente, essas lacunas vão se

acentuar. A liberdade de pensamento

de jovens líderes é uma boa influência

em departamentos que exijam criati-

vidade e inovação.

Os diversos pontos de vista dos jo-

vens gerentes contribuem para moldar

ideias melhores, pois eles se tornam

formadores de opinião e agentes de

mudança. Na verdade, as empresas

devem criar uma cultura onde as gera-

ções podem coexistir, aproveitando os

pontos fortes e a experiência de cada

um para impulsionar o desempenho

eficaz da cadeia de suprimentos.

Pontos positivos e negativosO processo de aquisição, como

qualquer outro processo de Supply

Chain tem impactado positivamente

pela influência dos gestores mais

jovens. O uso de tecnologia avança-

da, para determinar os custos mais

baixos, impulsiona a maior parte das

decisões de aquisição.

A mesma tecnologia também está

sendo usada para planejar o longo

prazo. Redes de suprimentos altamente

responsivas, juntamente com os planos

de contingência complexos asseguram

melhores resultados financeiros.

Por meio das mídias sociais, temos a

habilidade de ver e compreender rapi-

damente qualquer evento mundial. Isto

realmente transforma o mundo e pro-

porciona às empresas uma capacidade

sem precedentes para interagir com

parceiros e obter respostas rápidas.

Serie_Gestão da Supply Chain_15 parte.indd 42 27/06/2013 13:55:17

Page 43: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

julho 2013 43

Shekar Natarajan e Ron Hammond são especialistas em Supply Chain e parceiros da IMAM Consultoria Ltda.

Shekar NatarajanShekar Natarajan Ron HammondRon Hammond

Tensões intergeracionais As tensões intergeracionais afetam

o otimismo da juventude, já que esta

geração precisa vencer as barreiras

operacionais. Outros desafios são rela-

tivos à relação entre a objetividade e a

subjetividade, além da identificação de

oportunidades e excitação em relação a

implementação. As soluções centradas

na aceitação da tecnologia mudam as

regras do jogo e transformam os mé-

todos existentes.

Líderes jovens devem abraçar a

oportunidade e aproveitar essa expe-

riência para entender o que funciona

e o que não funciona, assim como

formular estratégias e ideias ao tra-

balhar de forma mais integrada. Já os

líderes experientes devem atuar como

mentores para orientar os jovens. Eles

precisam transmitir a sua sabedoria e

“know-how” de uma forma que possa

ser aproveitada no futuro. Você só pode

moldar inovações se estiver em um

ambiente onde haja uma cultura que

permita a livre troca de ideias, diálogo

construtivo e respeito mútuo.

Impacto da tecnologia sobre a profi ssão

A tecnologia oferece conectividade

social e global, em tempo real e alertas

sobre o que está acontecendo em qual-

quer lugar do mundo. Do ponto de vista

da cadeia de suprimentos, a tecnologia

transforma os seguintes aspectos:

Conectividade social – capacidade de

ouvir opiniões não filtradas do consumi-

dor final proporcionando insights valio-

sos para todos os parceiros da cadeia de

suprimentos. As informações e análises

fornecidos pelo consumidor criam belas

segmentações e elaboram respostas

apropriadas e estratégias de criação de

valor para os consumidores. Um aspecto

surpreendente é que as pessoas estão

usando também os relacionamentos

sociais para solicitar e adquirir talento.

Supply Chain expansivo - muitas

organizações adotam o fluxo contínuo

de informações, mas o fundamental é ter

sempre mais informações. A transparên-

cia, embora desafiadora, é uma importan-

te fonte de colaboração e mantém todos

os parceiros - fornecedores, fabricantes,

distribuidores - na mesma sintonia.

Visibilidade em tempo real - talvez

este fosse o poder mais subestimado

das mídias sociais. Sua difusão e acessi-

bilidade permitem nos manter a par dos

acontecimentos ao redor do mundo. O

alto desempenho do abastecimento e as

novas aquisições são particularmente

ligados a essas redes.

Futuras organizações da cadeia de

suprimentos serão moldadas por todas

as características que tornaram a mídia

social tão popular: acessibilidade, mo-

bilidade, compartilhamento de conheci-

mento, sensibilização evento em tempo

real, alertas, agilidade e capacidade de

reagir a determinadas situações.

Aproveitar melhor as habilidades dos jovens

O papel do líder experiente é fun-

damental ao sucesso dos jovens e

para uma organização aproveitar suas

habilidades e promover melhorias

na cadeia de suprimento. Eles devem

se concentrar em proporcionar uma

cultura para o sucesso como estilo

de liderança. É importante que eles

demonstrem o comportamento que

esperam dos jovens líderes. Também é

importante garantir que as pessoas cer-

tas estejam nos lugares corretos, a fim

de construir uma organização centrada

na aprendizagem e na experiência para

conduzir ao sucesso.

Os líderes seniores devem estar

particularmente atentos às tensões cau-

sadas pela diferença entre gerações. O

fundamental é criar um ambiente onde a

diversidade de ideias, valores, experiência

e exposição são respeitados e se trans-

formam com os conflitos construtivos.

Os líderes bem sucedidos criam equipes

eficazes que alavancam os pontos fortes

de cada um e realmente mudam a forma

como a empresa opera.

A atração de talentos mantém a constante

renovação da cadeia de suprimentos

Serie_Gestão da Supply Chain_15 parte.indd 43 27/06/2013 13:55:28

Page 44: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

44 julho 2013

INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA

Um levantamento realiza-

do pelo Instituto Mato-

-grossense de Economia

Agropecuária (Imea) re-

velou que agricultores e

empresas ligadas ao setor na região

Centro-Oeste do País já gastaram cerca

de R$ 974 milhões a mais em frete para

o escoamento de soja, milho e algodão

somente de janeiro a maio de 2013 em

comparação com o mesmo período do

Caos logístico: safra e safrinha

ano passado. O estado do Mato Grosso

responde sozinho por 85% desse total

(R$ 826 milhões).

Segundo a instituição, com esse

valor excedente seria possível asfaltar

500 quilômetros de estradas. Segundo o

Imea, os custos ainda serão maiores ao

final de todo o escoamento da safra atu-

al, já que o Estado acabou de dar início à

colheita da segunda safra de milho, que

será recorde. Há dois anos, a safrinha de

milho foi de 22 milhões de toneladas. A

estimativa é que este ano é que ela passe

de 46 milhões de toneladas.

A verdade é que em 12 anos, a safra

dobrou de tamanho e, na logística, pra-

ticamente nada mudou. Uma estimativa

do Ministério da Agricultura aponta que

na safra 2022/23 o Brasil deverá colher

até 113 milhões de toneladas de milho,

contra cerca de 78 milhões atualmente,

e 151 milhões de toneladas de soja, ante

Safrinha de milho recorde encontrará novamente os gargalos logísticos

apagão logistico.indd 44 27/06/2013 13:57:47

Page 45: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

81 milhões de 2012/2013. “Fizemos uma

revolução verde na agricultura. Precisa-

mos de uma revolução na logística”, afir-

ma o presidente da Associação Brasileira

do Agronegócio, Luiz Carlos Carvalho.

Remendo em São PauloPara organizar o tráfego na ro-

dovia de acesso ao Porto de Santos,

a Ecovias, que administra o sistema

Anchieta-Imigrantes, para evitar os

congestionamentos nesses períodos

de pico, determinou que caminhões de

granéis devem seguir pelo acostamento

e os caminhões de contêineres trafegam

pela faixa da direita, deixando a pista

da esquerda livre para ônibus e carros

de passeio. As ações foram implemen-

tadas pela prefeitura de Guarujá (SP),

em conjunto com a Polícia Rodoviária

Estadual e a Ecovias.

Outra mudança adotada é a exi-

gência de placas de identificação para

os caminhões que transportam gra-

néis, que só podem ser obtidas com o

agendamento do descarregamento. A

identificação mostra para qual termi-

nal o caminhão está se dirigindo. Os

caminhões que não estiverem devida-

mente identificados não podem utilizar

a rodovia.

O governo do estado de São Paulo

e a prefeitura de Guarujá também

decidiram antecipar a construção de

um novo acesso ao porto, que terá

600 metros de extensão e 50 metros

de largura. Segundo a assessoria de

imprensa da prefeitura, a obra, que

ficaria pronta em dois anos, deve ser

concluída neste semestre.

Algumas soluções:O Movimento Pró-Logística, criado

em 2009 no Mato Grosso, tem como

objetivo reverter a estagnação da in-

fraestrutura de transporte do estado,

cada vez mais comprometida diante

do acelerado crescimento da produ-

ção agrícola. Fazem parte do projeto

produtores rurais, representantes da

sociedade civil, entidades de classe e

órgãos governamentais. Com a dispa-

rada do aumento do frete a partir do

estado, o movimento busca viabilizar

novas formas de escoar a produção.

Durante os dias 2 e 4 de maio, o

movimento realizou a expedição ro-

doviária (Estradeiro), que percorreu

901,4 km por estradas e um leito natural

para mapear dois traçados com acesso

ao futuro porto de Santo Antônio das

Lendas, projetado para ser construído

na fazenda de mesmo nome, ao sul do

município de Cárceres, no pantanal

Mato-Grossense. A ideia é utilizar o

rio Paraguai para ajudar a escoar parte

da safra de grãos, principalmente de

propriedades dos municípios do centro-

-oeste e sudoeste do estado. Com isso,

apagão logistico.indd 45 27/06/2013 13:57:55

Page 46: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

46 julho 2013

os municípios localizados entre o médio

norte mato-grossense e o Pantanal, que

hoje dependem do transporte rodoviá-

rio em um percurso de mais de dois mil

quilômetros para escoar a safra até os

portos de Santos (SP) ou Paranaguá (PR)

teriam o percurso rodoviário reduzido

para, em média 300 km até Santo An-

tônio das Lendas. Dali, a previsão é que

os grãos sigam em barcaças até o rio da

Prata, entre Argentina e Uruguai, onde,

transferidos para navios graneleiros,

façam a viagem final até os mercados

compradores. A estimativa é que a

redução de custos com frete seria de

cerca de 25% ou 30%.

Outras saídas alternativas de inte-

resse do Movimento Pró-Logística são:

BR-080: beneficia o leste do Mato

Grossso, facilitando o transporte da

produção de municípios da região até

Alvorada do Tocantins (TO) e de lá até

o porto de Itaqui em São Luís (MA)

pela ferrovia Norte-Sul. Restam ape-

nas obras de pavimentação em 195 km

no MT. Trechos em Goiás e Tocantins

estão pavimentados e a ferrovia está

em operação.

BR-158: ligação norte-sul do Mato

Grosso, atravessando o leste e nordeste

do estado, viabilizando o escoamento

pelo sul do Pará até o lago de Tucuruí, e

de lá por hidrovia até o Porto de Belém

(PA). Parte da rodovia está em obras

de pavimentação no MT, há um trecho

que passa pela reserva dos índios Ma-

rawatsede em revisão e no sul do Pará

a rodovia está em precárias condições

de trafegabilidade.

BR-163: sonhada ligação para o mé-

dio-norte do Mato Grosso, maior região

produtora de grãos do estado. Prevê a

pavimentação de toda a rodovia (e mais

125 km da Transamazônica até o porto

de Santarém - PA e ao futuro complexo

de transbordo de Miritituba, também no

Pará). O trecho do Mato Grosso já está

pavimentado e se encontra em proces-

so de duplicação em alguns trechos.

No Pará, 46% está pavimentado, com

previsão de conclusão das obras até o

final de 2014.

Soja em contêineresUma solução interessante para faci-

litar o escoamento da produção foi de-

senvolvida pelo Tecon Rio Grande e os

cerealistas gaúchos: a conteinerização

de novas cargas. Em maio, 36 contêine-

res de soja – antes exportada apenas em

navios graneleiros – embarcaram com

destino ao mercado asiático. Foram dois

A safra dobrou de tamanho em 12 anos, mas na logística de grãos nada mudou

embarques nos quais foram testadas

duas opções para a logística em terra:

uma estufando o contêiner na origem,

com a utilização do transporte ferrovi-

ário da Brado Logística até o Tecon Rio

Grande, e outra, estufando os contêine-

res na retro-área, utilizando os serviços

da Vanzin Serviços Aduaneiros.

Vale lembrar que no transporte

marítimo de contêineres não existe o

custo de demurrage (multa por atraso

de navio). Portanto, em picos de safra,

quando há grandes esperas dos na-

vios nos terminais graneleiros, pode

representar uma redução significativa

de custo.

Entre as vantagens do transporte

da soja conteinerizada estão a possibili-

dade de atingir mercados compradores

de menores volumes, eliminar a neces-

sidade de formação de grandes lotes

de exportação, maior rastreabilidade

da carga, baixo risco de contaminação,

embarques semanais, possibilidade de

operação em dias de chuva, facilidade

de transbordo e aproveitamento de fre-

tes competitivos de retorno para Ásia.

O que vem pela frentePara os próximos meses, além do

gargalo no transporte, a previsão é

de outro problema logístico: a falta

de locais suficientes para armaze-

nagem de grãos. Se o Brasil não tem

capacidade logística para armazenar

e movimentar rapidamente sucessivas

safras recordes no verão, estará ainda

mais pressionado no final de 2013

após três semestres consecutivos de

produção exuberante. Atualmente,

as empresas estão investindo nos

“silos bags” como alternativas para

estocar grãos.

O governo federal lançou uma linha

de financiamento com recursos de 25

bilhões de reais a serem oferecidos ao

longo dos próximos cinco anos com

juros abaixo do mercado na expectativa

de incentivar o setor provado a investir

em armazenagem. Os resultados deve-

rão aparecer a médio prazo.

apagão logistico.indd 46 27/06/2013 13:58:06

Page 47: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

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Page 48: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

48 junho 2013

SERVIÇOS LOGÍSTICOS

Sephora renova contrato com a GefcoA Sephora, cadeia europeia de varejo

na área de produtos de beleza e

integrante do grupo LVMH, renovou

seu contrato de logística com a Gefco

Espanha. Além de suas funções

de transporte e armazenamento,

a subsidiária espanhola da Gefco

fornece também à Sephora numerosos

serviços de valor agregado.

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Manaus e Recife A TAM Cargo, unidade de cargas do

Grupo LATAM Airlines, anunciou a sua

segunda operação cargueira, que

ligará a cidade de Manaus (AM) a Recife

(PE). A rota será operada por uma

aeronave modelo Boeing 767-300F.

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Cadastro NacionalA GS1 Brasil criou o Cadastro

Nacional de Produtos, uma

ferramenta online para facilitar a

gestão e o controle da numeração

de mercadorias cadastradas nos

padrões globais.

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ProduçãoA Wilson Sons escolheu a Alog

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produção. O ambiente é composto

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Expansão A DVA LOG pretende ampliar

suas atividades para os principais

segmentos da iniciativa privada. Para

comandar esta reestruturação a DVA

LOG contratou Maurício Gomes como

novo diretor geral dessa divisão.

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Navio contêiner A Maersk Line tem um novo navio

contêiner em operação, o “Maersk

Mc-Kinney Møller”, série Triple-E. O

navio irá emitir 50% menos CO2 por

contêiner movimentado do que

a média atual.

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Coopercarga adquire bitrem frigoríficoA Coopercarga já utiliza o bitrem

frigorífico, investimento realizado

no início do mês. Este veículo atende

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Poços de Caldas (MG) x Maracanaú

(CE) x Poços de Caldas. A principal

vantagem do equipamento é o custo-

benefício, pois dispõe de uma estrutura

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e produtividade nas operações.

www.coopercarga.com.br | (11) 2197-8200

Pósitron investe em ferramenta tecnológica A Pósitron, marca da PST Electronics

reforça a importância da ferramenta

de “Jornada de Trabalho”, utilizada

pela empresa há mais de três anos.

Sua principal função é gerenciar o

tempo de condução do veículo e do

motorista. A ferramenta funciona

por meio de soluções corporativas

de Rastreamento para logística,

telemetria e carga.

www.positron.com.br | 0800-770-3778

Brado se associa a FI-FGTS A Brado Logística, empresa pioneira e independente no transporte ferroviário

de contêineres no Brasil e Mercosul, tem o Fundo de Investimento do Fundo

de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS) como novo sócio. O FI-FGTS irá

aportar R$ 400 milhões na Companhia.

www.brado.com.br | (13) 2202-7800

serviços logísticos.indd 48 27/06/2013 17:05:43

Page 49: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

junho 2013 49

Sulista investirá R$ 2 milhões em frotaCom o objetivo de manter uma frota

jovem com tecnologia avançada, a Trans-

portadora Sulista planeja dedicar R$ 2

milhões. O investimento em renovação

é feito anualmente após uma análise

das condições de cada frota buscando

garantir a idade média dos caminhões de

3,5 anos. A política de renovação de frota

está alinhada com a questão da sustenta-

bilidade e às exigências do mercado.

www.sulista.com.br | (11) 4347-9382

ALL e GE fecham parceria A ALL – América Latina Logística

inicia parceria inédita com a GE

Transportation ao assinar o primeiro

contrato de serviços com longo prazo

(15 anos) no modelo “full service” para

locomotivas de carga na América do Sul.

Com o acordo, a GE passa a ser parceira

da ALL na manutenção de locomotivas.

www.getransportation.com | +1 814-875-2234 |

www.all-logistica.com | 0800-701 22 55

Condomínios logísticos em CuritibaCom o objetivo de atender a

demanda por condomínios logísticos,

Curitiba (PR) está prestes a receber

um novo condomínio logístico, o

Ecopark. O empreendimento, que

conta com assessoria imobiliária da

Top Imóveis, terá sua primeira fase

entregue em outubro.

www.ecoparkcuritiba.com.br |

(41) 2105-0505

Jamef tem frota renovada e ampliadaVisando manter a idade média da frota em 2,5 anos, a Jamef Encomendas

Urgentes adquiriu 285 veículos das marcas Scania, Mercedes Benz e Facchini.

Parte dos veículos deverá substituir os que já alcançaram essa idade máxima,

o que garante a segurança, além da preocupação com o meio ambiente.

www.jamef.com.br | (11) 2121-6161

serviços logísticos.indd 49 27/06/2013 17:05:37

Page 50: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

50 julho 2013

série INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA | 5ª parte

Por séculos, a economia bra-

sileira era restrita a uma

faixa litorânea, e pouco se

aprofundava pelo interior.

Esgotado o ciclo do ouro,

os rincões brasileiros voltaram ao iso-

Portos: qual a solução?Não é só o cumprimento da Medida Provisória que resolverá os pro-blemas do transporte aquaviário

lamento. A infraestrutura acabou se

limitando a faixa litorânea, e mesmo

assim com pouca interligação.

O país abriu recentemente os olhos

para a questão dos portos, que são as

entradas e as saídas das mercadorias

relacionadas ao comércio exterior

brasileiro, mas que deveriam também

cumprir um papel mais importante na

distribuição de bens comercializados

entre uma região e outra do país. A

medida que se tornem mais eficientes,

Série Infraestrutura Logistica - 5 parte.indd 50 27/06/2013 14:07:50

Page 51: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

Portos: qual a solução?

os portos poderão exercer tal tarefa,

aumentando consideravelmente seu

movimento, com ganhos de escala que

poderão se traduzir em redução de

custos e benefícios para todos.

Ao sancionar com dez vetos a ver-

são da MP dos Portos, aprovada pelo

Congresso, o Governo Federal resta-

beleceu pontos essenciais da proposta

original destinada a aumentar a con-

corrência nas operações e atrair novos

investimentos privados para o setor,

contra os interesses estabelecidos.

• Foi vetada a prorrogação automá-

tica dos contratos de arrendamen-

to de áreas em portos públicos an-

teriores a 1993.

• Foi vetada a renovação antecipada

por 25 anos dos terminais públicos

arrendados após 1993.

• Foi mantido o término da distinção en-

tre carga própria e de terceiros. Isso

dá mais liberdade de movimentação

às empresas de transporte e aumen-

ta a concorrência entre terminais.

• Terminou os vetos da obrigatorie-

dade de inscrição de trabalhadores

avulsos no cadastro de portuários

gerido pelo OGMO (Órgão Gestor

de Mão de Obra) assim como sua

intermediação para contratação de

pessoal para embarcações de na-

vegação interior.

• Foram vetadas as emendas que se

referiam à criação dos terminais

indústria, organizados e explorados

por uma só empresa, que movimen-

taria exclusivamente cargas próprias

e não precisaria passar por nenhum

processo de disputa com outras em-

presas para obter a autorização.

Os vetos já começaram a criar uma

legião de descontentes, entre empre-

sários que não tiveram seus interes-

ses atendidos, mas, sobretudo entre

políticos que viram suas propostas

excluídas da nova Lei dos Portos. Os

descontentes, empresários e políticos,

já mostraram que podem criar pro-

blemas e dificuldades para o governo.

Todos esperam que isso não impeça

que os leilões sejam realizados o mais

depressa possível. O mais importante,

que foi a saída da inércia, já teve seu

início. Vamos esperar ainda o desen-

rolar de todos os acontecimentos para

efetivamente conhecermos os resulta-

dos que virão.

Mas os portos não são ilhas isola-

das. Eles dependem de bons acessos

terrestres, marítimos, ferroviários e

fluviais. A formação de corredores de

transporte quase sempre extrapola as

divisas de um município, um estado ou

mesmo uma região, o que implica mais

comprometimento do governo federal

no planejamento e no estímulo à reali-

zação de investimentos.

A nossa realidade é bem simples:

a MP-595 aprovada foi muito impor-

tante e fundamental, mas os portos

precisam de acesso e retaguarda - sem

eles, só as medidas provisórias não

destrancarão os problemas atuais. O

grande desafio brasileiro, e do gover-

no federal, não é somente o porto, mas

também como chegar à área do porto.

Os grandes problemas são a falta

de áreas para armazenagem nas zonas

de produção. A total ineficiência de

acessos terrestres e a subutilização da

ferrovia, que ajudaria a fluir melhor a

Se com a aplicação da MP dos Portos houver maior oferta de terminais e eficiência portuária, sem serem solucionados os acessos aos portos, os problemas de hoje ainda vão continuar

junho 2013 51

Série Infraestrutura Logistica - 5 parte.indd 51 27/06/2013 14:08:01

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19982000

20022004

20062008

20122010

Expectativa é acelerar os tempos de carga e descarga

Marco Aurélio Dias

é diretor da Frette

Logística & Multimodal

é diretor da Frette

Logística & Multimodal

chegada de carga. Com todas as difi-

culdades dos portos, esses fatores au-

mentam o custo da operação.

Um detalhe muito importante são

essas soluções de retaguarda. Se com

a aplicação da MP dos Portos houver

uma maior oferta de terminais e maior

eficiência portuária, sem serem so-

lucionados na mesma velocidade os

acessos aos portos, os problemas en-

contrados hoje ainda vão continuar.

Temos ainda um longo caminho a

percorrer, teremos redução de custos

nas operações. Mas tudo isso vai depen-

der da regulamentação da lei e da fisca-

lização das novas regras pela ANTAQ -

Agência Nacional de Transportes Aqua-

viários. Essas novas regras serão regu-

lamentadas por decreto presidencial, via

portarias da SEP -Secretaria Especial

dos Portos e resoluções da ANTAQ.

Vamos finalizar o tema portos por

enquanto, esperando que nenhuma

novidade de grande impacto venha

acontecer na área portuária para al-

terar todo o cenário planejado e já

descrito. Precisamos dedicar a outro

grande segmento, e tão prioritário

quanto, o transporte rodoviário.

Nas próximas edições vamos ana-

lisar o cenário atual, seus impactos, o

grande pacote de privatização das ro-

dovias lançado pelo Governo Federal, a

programação de licitação e as expectati-

vas de melhoria de nossas rodovias.

MOVIMENTAÇÃO PORTUÁRIA

Privado Público

em milhões de toneladas

Série Infraestrutura Logistica - 5 parte.indd 52 27/06/2013 14:08:10

Page 53: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

julho 2013 53 53 julho 2013

série TRANSPORTE DE CARGAS | 3ª parte

O transporte rodoviário

de cargas (TRC), apesar

da infraestrutura defi-

ciente, é o modal mais

utilizado, com cerca de

59% do total e representa um dos custos

logísticos mais importantes. Porém muitas

vezes é avaliado de forma indevida.

Análises preliminares - antes de

iniciar a análise do transporte, deve-se

dispor de algumas informações básicas:

• Características do produto - dimen-

sões e pesos; cuidados com o acon-

dicionamento físico; preservação

biológica e química, contaminação,

umidade, ventilação, temperatura.

• Embalagem – deve proteger o pro-

duto quanto aos riscos de danos;

a unitização, além de proteger o

produto tem a função de facilitar

a armazenagem e a movimentação.

• Quantidades a serem transportadas

– são importantes, porém deve-se

conhecer a sazonalidade (distribui-

ção da demanda ao longo tempo).

Análise da cadeia logística - alguns

pontos que a serem considerados:

• Avaliar a cadeia logística como um

todo – inclusive limitações dos forne-

cedores e necessidades dos clientes.

• Percurso do transporte – desde a ori-

gem, transbordos, até o destino final.

• Modais - disponíveis e viáveis, que

possam ser utilizados, e avaliar a

interface com o TRC nas pontas.

Análise com foco no TRC - apesar

da tendência de terceirização deve-se

avaliar a filosofia da empresa e analisar:

Nunca avalie isoladamente O TRC precisa atender aos diversos aspectos das atividades logísticas

• Frota própria – pode ser uma neces-

sidade estratégica, ou se não existe

disponibilidade de transporte tercei-

rizado na região; é preciso fazer a ges-

tão de frota e de pessoas; identificar

se os valores imobilizados poderiam

ser usados em atividades que agre-

gam valor; verificar se a ocupação é

adequada; escolher os veículos.

• Transporte contratado - é a situação

mais comum atualmente, e evita a

gestão da frota e das pessoas; dispo-

nibilidade de transporte terceirizado

na região; empresas com serviços

e equipamentos adequados; custos

compatíveis com os serviços que

deverão ser prestados.

• Composição entre frota própria e

transporte contratado - situação na

qual a empresa imobiliza parcial-

mente o capital; ocupa ao máximo a

frota própria e terceiriza o excesso,

com isto otimizando a taxa de retor-

no do capital investido.

Após definir pela contratação dos

serviços será necessário avaliar os

volumes a serem transportados para

se definir a modalidade de contratação.

Carga fracionada - normalmente é

mais interessante quando os volumes

não são suficientes para a contratação

de uma carga fechada:

• É conveniente para pequenos vo-

lumes, para uma quantidade bem

grande de destinos;

• Em função dos pequenos volumes,

há dificuldade para negociar pre-

ços e segue uma tabela por peso

e distância;

• É cobrado um peso mínimo para

cada destino;

• É cobrado por peso quando este

supera os 300 kg/m3, caso contrário

para cada m3 é cobrado o equivalen-

te a 300 kg;

• O valor pode ser cobrado com todas

as taxas inclusas, ou por fora, entre

elas seguro, emissão de CTRC, etc;

• O embarcador não tem que se preo-

cupar com transbordos, ocupação e

aproveitamento (tempo) do veículo.

Carga fechada (lotação) - vale a pena

quando a ocupação do veículo supera os

60% em volume ou peso. Também devem

ser considerados os limites em valor,

normalmente definidos pelas segura-

doras e o limite do número de entregas,

definido pela jornada de trabalho do

motorista e ajudantes.

Conclusão Mesmo não tendo esgotado o assunto,

dá para perceber que a análise da utiliza-

ção do TRC não pode e não deve se resu-

mir a uma simples cotação para a compra

de veículos ou de serviços, e sim, ser uma

análise o mais abrangente possível para

apoiar o processo de decisão.

Antonio Carlos

da Silva Rezende

é instrutor e gerente

de projetos

da IMAM Consultoria

Serie Transporte de Cargas_3 parte com cortes.indd 53 27/06/2013 14:12:16

Page 54: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

54 julho 2013

LOGÍSTICA PELO MUNDO II

A Williams-Sonoma, varejista

do ramo de móveis domés-

ticos, tem quatro centros

de distribuição na área da

Grande Memphis (Tenesse,

EUA) e um quinto na Costa Oeste. As ins-

talações operavam um WMS (“warehouse

management system”, sistema de geren-

ciamento de armazéns) legado que não

mais suportava as suas necessidades.

A empresa decidiu substituí-lo por uma

WCS combinado com WMS

Um sistema de gerenciamento de armazéns pode ajudar a aumentar a produtividade quando suportado por sistema de controle de alto nível

solução de mercado e após um processo

de avaliação, ela escolheu a Manhattan

Associates para o fornecimento do WMS.

Ao mesmo tempo, a empresa

reconheceu que os WCSs (“warehou-

se control systems”, sistemas de

controle de armazém) que contro-

lavam os sistemas automáticos de

movimentação de materiais dentro

das instalações também precisavam

ser substituídos. Uma empresa de

consultoria e integração da cadeia de

suprimentos instalou o novo WCS nos

CDs da Williams-Sonoma.

A empresa tem as seguintes divisões

de linhas: Williams-Sonoma (acessórios

para cozinha, produtos de alimenta-

ção); Pottery-Barn (móveis domésti-

cos); Chambers (acessórios de cama

e banho); Holdeverything (acessórios

para prateleiras e closets) e West Elm

(móveis domésticos).

Este é um dos 5 centros de distribuição da Williams-Sonoma

Logistica pelo Mundo WCS.indd 54 27/06/2013 14:15:48

Page 55: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

julho 2013 55

A combinação de sistemas automatizados de gerenciamento permite extrair plenamente as capacidades da instalação

O WCS permite que o WMS tire

vantagens dos sistemas automáticos de

movimentação de materiais. Em muitos

destes grandes CDs de classe mundial,

você terá não somente transportadores

contínuos motorizados, mas também

alguns mecanismos de sortimento e sepa-

ração muito bem elaborados, tais como a

integração com separação por luz ou por

voz. Existem todos os tipos de exigências

relacionadas com o uso de equipamentos

mecanizados para a movimentação e reti-

rada de produtos. O WCS é o nível abaixo

do WMS que trata de toda a comunicação

com estes equipamentos.

O WCS permite que a Williams-

-Sonoma tire plena vantagem das ca-

pacidades de seu novo WMS. O sistema

cuida da integridade do estoque e da

localização correta dos produtos para

otimização do processo de separação.

Para completar este panorama e obter

o máximo benefício, os sistemas de

movimentação de materiais precisam

ser processados na velocidade mais

eficiente possível. Em outras palavras, o

sortidor deverá funcionar na velocidade

máxima, os transportadores contínuos

precisam ser eficientes e adequados a

estas consolidações.

O WCS é a peça que controla o que

está no transportador contínuo e o

que foi induzido. É um tipo de guarda

de trânsito que mantém tudo em movi-

mento para que você não tenha nenhum

retrocesso ou congestionamento no

transportador contínuo e seja capaz

de maximizar o throughput (fluxo). O

controle de estoque transacional vem

do WMS, porém a eficiência e a otimi-

zação dos sistemas de movimentação

de materiais vêm do WCS.

Muitas empresas desembolsam

uma quantia enorme de dinheiro com a

implementação de um WMS comercial

e não tratam da parte de controle dele.

Acabam com um WMS bom e robusto,

mas ainda ficam na dependência de um

WCS criado pelo seu próprio departa-

mento de tecnologia da informação.

Nestes centros de distribuição, a

Williams-Sonoma tem de 10 a 12 zonas de

separação de três níveis. Todo produto

vindo de todos estes sistemas de separa-

ção precisa ser rapidamente consolidado

antes que seja induzido no sortidor de

embarque de saída. Desde que o WMS

entrou em operação, a Williams-Sonoma

aumentou o throughput (fluxo) e a

produtividade do sortidor de embarque

entre 10 e 12 %, o que proporciona um uso

mais eficiente da instalação. Desta for-

ma, é possível gerar mais capacidade por

instalação e adiar os custos de capital

associados à necessidade de expansão

ou construção de outro prédio.

Logistica pelo Mundo WCS.indd 55 27/06/2013 14:15:54

Page 56: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

56 julho 2013

LITERATURA TÉCNICA Especial dos expositores

De 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte

Equipamentos para intralogísticaA Saur traz em seu catálogo equipamentos para movimentação intralogística, como aparelho giratório, basculador frontal e lateral, caçamba hidráulica, garfos telescópicos, garras para blocos de concreto, garra suspensa para blocos, posicionador duplo de garfos, entre outros. www.saur.com.br / (11) 2148-1012

EmbaladoraA OpusPac apresenta em seu folder o Sistema Opuspac indicado para embalar por unidade ou formar kits de produtos utilizando a máquina unitizadora Opus 10. A máquina é abastecida com um rolo de filme, fornecido pela empresa, com embalagens pré-confeccionadas (seladas e prontas) que recebem produtos, como peças de hardware. www.opuspac.com.br / (19) 3878-7708

Retornáveis e especiaisA Spallo oferece em seu catálogo sua linha de produtos composta por espumas industriais, peças técnicas, embalagens especiais, calços, materiais expandidos, retornáveis em PP Alveolar, separadores e fitas adesivas, entre outros. Os produtos são indicados para o setor automobilístico, eletro eletrônicos, construção civil e mecânico. www.spallo.com.br / (19) 3881-7900

Empilhadeiras chinesasA Hangcha apresenta em seu catálogo as empilhadeiras das linhas H series (empilhadeiras elétricas) e J series (empilhadeiras elétricas retráteis). Os equipamentos são fabricados pela empresa chinesa Zhejiang Hangcha Engineering Machinery Co., Ltd, que hoje tem representantes em diversos países. www.hangchabrasil.com.br / (11) 2108-2013

Peças e locaçãoA Coparts oferece em seu forder os serviços de locação de empilhadeiras; comercialização de peças, estoque com mais de 50 mil itens, pronta entrega, multimarcas e entrega em todo o País; manutenção, reforma com revisão hidráulica, mecânica, elétrica e pintura. www.coparts.com.br / (11) 2633-4000

Obras gerais O Grupo FCM, que atua em diversos mercados tais como Portugal, Espanha, Roménia, Angola, Brasil e Argélia, apresenta em seu catálogo diversos projetos. Especialista em trabalhos de cofragem e execução de betão armado, o grupo oferece soluções, execução de projetos e planejamento. www.grupofcm.com / (11) 9681-4210

Literatura tecnica 273 novo.indd 56 27/06/2013 14:39:08

Page 57: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

julho 2013 57

EmbalagensA Unipoli traz em seu folder soluções integradas em embalagem, como calços protetores em espuma EPE para produtos sensíveis; caixas plásticas retornáveis em Unionda; chapas e seperadores alveolares em PP Unionda; calços amortecedores e berços em EVA; bagas e itens complementares; cestos aramados; racks e carrinhos de movimentação. www.unipoli.com.br / (11) 4167-6776�

MáquinasA Brasilpack oferece em seu catálogo máquinas, como a Fromm AP502 que produz almofadas de para proteção, preenchimento de espaços e acondicionamento no transporte de produtos. Outra máquina é a AP503 que foi desenvolvida para grandes volumes de embalagem e altas velocidades de processo. www.brasilpackembalagens.com /

(11) 4583-6000

CondomínioA Log Commercial Properties apresenta, em uma série de folders, projetos de condomínio logístico em diversas cidades do País, como Juiz de Fora (MG), Jundaí (SP) e Goiânia (GO), entre outras. Os empreendimentos são estrategicamente localizados e com alto padrão que inclui portaria, estacionamento, administração, restaurante, vestiário etc. www.logcp.com.br / (31) 3346-8010

Organizadores de produçãoA Versus oferece em seu folder uma linha de organizadores de produção reguláveis, desmontáveis e sem utilizar ferramentas na montagem, apenas conectores. A linha Heavy é composta por prateleiras, carrinhos, flow racks e o conceito Lean. www.versusbr.com.br / (11) 3842-5323

Acessórios A Marcamp apresenta em seu folder transpaleteiras, acessórios, empilhadeiras, leitores de código de barras, coletores de dados, resdes sem fio, impressoras de transferência térmica, ribbons, etiquetas e soluções em identificação por código de barras. www.marcamp.com.br / (19) 3772-3333

Estocagem automatizadaA Muratec mostra em seu catálogo o Uni-Shuttle HP, sistema automatizado de estocagem / recuperação de alta performance que oferece flexibilidade, alta capacidade e recuperação. O sistema tem as configurações de suporte flexíveis, transportador vertical, Space Storage ou Carrossel, deck de manutenção, entre outros. www.muratabrasil.com.br / (11) 4648-6222

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Page 58: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

58 julho 2013

LITERATURA TÉCNICA Especial dos expositores

De 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte

Gerenciamento visualA Viso oferece em catálogo produtos para gerenciamento visual, como expositores; quadros murais, brancos e verdes; peças acrílicas; sinalização e o sistema Visotec, composto por Kanban, suportes, pastas, calhas e porta etiqueta; entre outros. www.viso.com.br / (41) 3274-7574

GalpõesA Nautika mostra em seu catálogo sua linha de galpões para armazenagem para venda ou locação. A empresa oferece diversos tipos como o 2 águas, zinco, infláveis, NFS, pirâmides e modulares 2 águas, entre outros. Além disso, ofecere banheiros, sistemas de climatização e cooler evaporativo de ar. www.nautikacoberturas.com.br /

(11) 2462-4622

PlataformaA Civex traz em seu folder plataformas elevatórias ergonomicamente projetadas para auxílio na alimentação e manuseio de sacos, caixas, pacotes e fardos; têm capacidade de até 1200 kg; movimentos automáticos ou manuais; podem ser mecânica, hidráulica e pneumática. www.civex.com.br / (11) 2401-1819.

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Page 59: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

Automação A VIC Hidráulica e Automação oferece em seu catálogo plataformas para acessibilidade veicular, caminhões, nivelamento de docas, articuláveis e ergonômicas articuláveis com rodas; sensores de presença por aterramento, inclinação (Inclinômetro) e “curso” (Fio); entre outros produtos. www.vic.ind.br / (11) 3386-3370.

Sistema e processosA TOTVS mostra em seu catálogo o sistema ECM (Enterprise Content Management), uma soluçãopara gestão de conteúdo e processos. O produto reúne os conceitos BPM Workflow (controle de processos) e GED (gerenciador eletrônico de documentos). www.totvs.com / (11) 2099-7320

Condomínio logísticoA Cone Condomínios de Negócios apresenta em seu catálogo um projeto de condomínio com 18 milhões de m², distribuídos em seis unidades de negócios, com isenção de impostos, com infraestrutura completa, oportunidades para diferentes áreas de atuação, entre outras. www.conebr.com / (81) 3087-8949

julho 2013 59

Plástico corrugadoA Cartonale mostra em seu catálogo sua linha de produtos fabricados em plástico corrugado indicados para a indústria automotiva, siderúrgica, farmacêutica e alimentícia. Além disso, a empresa também disponibiliza uma gama para comunicação visual e mangas de palete retornáveis e reutilizáveis. www.cartonale.com.br / (11) 4705-1170

Literatura tecnica 273 novo.indd 59 27/06/2013 14:39:46

Page 60: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 273 - Julho/2013

60 julho 2013

LITERATURA TÉCNICA Especial dos expositores

De 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte

CintasA Cordstrap oferece em seu catálogo cintas Cordlash composta, tecida e carga pesada; supercintas; cintas de poliéster; cintas para Lashing; sacos infláveis; dessecantes para contêiner; acessórios e tensionadores. www.cordlash.com.br / (51) 3074-1333.

SegurançaA Digitador oferece em seu catálogo produtos para ergonomia e segurança, indicados para o uso durante o trabalho. A linha é composta por apoios para as mãos, pés e teclados; mouse pads; banqueta semi-sentada; tapete anti-fadiga, entre outros. www.digitador.com.br /

(19) 3543-1900.

SistemasA MHA traz em seu catálogo um WMS ( “warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazém) dividido nos módulos: portaria, recebimento, identificação, armazenagem, identificação, armazenagem, separação, expedição, entre outros. www.mha.com.br / (11) 3747-7711

TelemetriaA Bluetec apresenta em seu folder sua linha de acessórios composta por teclado Bluetec para as soluções Bluetec 400 e Forklog, ferramenta indicada para registrar operações; teclado parametrizador para ForkLimit e o Ibutton, chip metálico encapsulado em aço inoxidável indicado para identificação e que pode ser colado em crachás e cartões. www.bluetec.com.br / (19) 3213-5502

ErgonomiaA Astra traz em seu catálogo cadeiras indicadas para: uso 24h, empilhadeiras, ferroviário / metroviário, máquinas em geral, mineração, peças de reposição, pontes rolantes, pulpitos em cabines de comando, entre outros. O objetivo é proporcionar ergonomia, conforto e segurança. www.astra-abc.com.br / (11) 4996-4108.

LocaçãoA Retrak traz em seu catálogo sua linha de empilhadeiras para locação. Os equipamentos disponíveis são elétricas de contrapeso, combustão, transpaleteiras elétricas, selecionadoras de pedidos horizontais, empilhadeiras patolados e acessórios. www.retrak.com.br / (11) 2431-6464.

Literatura tecnica 273 novo.indd 60 27/06/2013 14:39:54

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62 julho 2013

GESTÃO

Na área de gerenciamento de

riscos, a adoção e o uso de

ferramentas tecnológicas

podem ajudar no desempe-

nho, porém ele não pode ser

empregado como sendo o remédio para

todos os males. A aplicação correta da

tecnologia pode nos ajudar a ser mais

conscientes dos riscos que enfrentamos

e pode servir como uma arma crítica para

a minimização destes fatores de risco.

Gerencie os riscos da cadeia de suprimentos

Entenda como lidar com problemas em um contexto global

Neste artigo, começamos definindo o

risco e, em seguida, trataremos de definir

seu perfil. Finalmente, daremos algumas

recomendações para que a disciplina e a

habilidade de gerenciar os riscos façam

parte da atividade profissional de geren-

ciamento da cadeia de suprimentos.

Defi nindo riscoPeça a um profissional de seguros

que defina o risco e ele o caracteri-

zará, de forma abstrata, como sendo

uma condição do mundo real em que

existe uma possibilidade de perda.

Na linguagem dos profissionais de

seguros, o termo “risco” também é

usado como um nome referente a uma

propriedade física a ser protegida por

meio de um contrato de seguro ou

referente à entidade (pessoa física ou

empresa) para a qual um contrato de

seguro é escrito.

Gerenciando Riscos da cadeia de suprimentos.indd 62 27/06/2013 14:23:36

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Já se você perguntar a um consultor

financeiro ou de investimento para

definir risco e ele lhe dará uma lista

incansável de categorias para defini-los.

Mas, se você pedir para profissional

da cadeia de suprimentos defina o

risco, você terá uma mistura das duas

definições de risco acima ou um olhar

desorientado e perdido.

Os tipos de risco podem ser sepa-

rados em duas categorias: sistemático,

que diz respeito aos atributos de riscos

exclusivos que pertencem a uma em-

presa em particular; não-sistemático,

também chamado risco de mercado

pelos profissionais de finanças, que diz

respeito aos fatores macro que afetam

todos os negócios.

Com os incidentes que chamam a

atenção para a exposição dos proble-

mas a que as cadeias de suprimentos

estão sujeitas, devemos reconhecer,

respeitar e quantificá-los e, em segui-

da, elaborar estratégias. É na tarefa

da compreensão, documentação e

quantificação dos riscos que o uso

dos ativos tecnológicos existentes

deve ser aplicado. Os dados que des-

crevem a cadeia existem e devem ser

extraídos, analisados e usados para a

redução ou até eliminação dos riscos

nos negócios.

Por onde começarPor onde o profissional da cadeia

de suprimentos deve começar? Reu-

nindo informações sobre como seu

negócio é hoje e formando um perfil

básico de riscos. Comece construindo

um perfil da base de fornecedores.

Quantos fornecedores a sua empre-

sa usa atualmente? Onde eles estão

localizados? Eles têm capacidade de

produzir os seus itens em mais de

um local?

As respostas a estas questões de-

vem levar a uma conclusão que formate

a cadeia de suprimentos de entrada. É

provável que você descubra que obtém

produtos de locais geográficos muito

mais distantes do que suspeitava. Pro-

vavelmente você também descobrirá

itens ou casos específicos aonde uma

peça ou informação crítica de seus ne-

gócios venha de apenas um único local

onde não haja fonte de reserva planeja-

da. É na identificação destas vulnerabi-

lidades da cadeia de suprimentos que a

sua contribuição ao gerenciamento dos

riscos começa a render frutos.

Do mesmo modo, crie e documente

um perfil da base da demanda. Quan-

tos clientes a sua empresa tem? Onde

eles estão localizados (seus pontos de

consumo)? Sua tarefa completa aqui

é ter uma imagem da sua cadeia de

suprimentos de saída. O que você está

procurando descobrir é o quanto seu

negócio depende de alguns clientes ou

de alguns locais de embarque para o seu

sucesso. Embora não possa mudar seus

clientes para novos locais, você pode

destacar a seus executivos que o seu

negócio não é diversificado pelo lado

da demanda, chamando-lhes a atenção

para os riscos desta situação.

Crie um perfil de sua rede de

produtos e atendimento ao cliente.

Para começar, faça uma analogia com

finanças e perceba se seus investi-

mentos são muito concentrados ou se

o portfólio geral é diversificado. Neste

cenário, se o seu local for destruído por

uma catástrofe natural, seus clientes

poderão passar a fazer negócios com

novos fornecedores, que ganharão o

direito de manter os negócios durante

o tempo em que você estiver se recu-

perando das perdas e estarão prontos

para atendê-los novamente.

Faça uma analogia com finanças e perceba se seus investimentos são muito concentrados ou se o portfólio geral é diversificado

julho 2013 63

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64 julho 2013

INOVAÇÕES EM DESTAQUE

Investimentos para o Pré-salA empresa italiana M.E.P. (Pellegrini Marine Equipment)

produz, no Brasil, guindastes para Petrobras. Um

equipamento de tipo offshore já foi recebido pela empresa

brasileira, mas os demais serão entregues nos próximos

cinco anos e serão utilizados nas plataformas do pré-sal.

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Acesso versátil A Spacesaver Industrial oferece

o Rotary Cabinet Storage, que

foi projetado para organizar

melhor as ferramentas, peças

e suprimentos para a máxima

eficiência de espaço. O cabinete

oferece compartimentos de

armazenamento back-to-back

que giram para fácil acesso. www.

industrial.spacesaver.com / 866-767-1888

Cadeia de suprimentosA empresa americana SPS Commerce otimizou a cadeia de

suprimentos de um cliente utilizando o seu sistema Trading

Partner Intelligence (TPI), o que proporcionou acesso online à

aspectos executivos das vendas no varejo, análises e previsões

em tempo real, assim como relatórios de tendência sobre as

vendas semanais. www.spscommerce.com / +1 612-435-9400

Elevadores de doca A série de elevadores de doca Dura-dock da South Worth

facilita a transferência de produtos, além de agilizar e

tornar a operação segura a partir de qualquer caminhão a

qualquer altura e vice-versa. Disponível nas capacidades

2,2 t e 2,7 t, têm sua base galvanizada para evitar corrosão.

www.southworthproducts.com / (800) 743-1000

Seladores de docasSeladores de docas da Rite-

Hite evitam a infiltração de

insetos e bactérias. O design do

produto mantém uma vedação

estanque e evita desgaste. Os

seladores têm proteções de

canto removíveis duplamente

reforçadas que podem ser

substituídas. www.ritehite.com.br /

(11) 3527-9590

Sistema de gestão de docasPara maximizar a eficiência das docas, o Salvo Dock Monitor

da Castell Interlocks integra a coleta e análise de dados com

o sistema de segurança das docas para exibir informações

gráficas em tempo real. O sistema faz a avaliação do

desempenho geral do armazém e as estatísticas individuais

das docas. www.castell.com/ +1 312-360-1516

Inovações internacionais.indd 64 27/06/2013 14:11:10

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INVESTIMENTOS

A Cremer, empresa forne-

cedora de produtos para

cuidados com a saúde nas

áreas de primeiros socor-

ros, cirurgia, tratamento

e higiene está colhendo os resultados

do investimento na implementação das

Cremer aposta na TIEmpresa investe em tecnologias de gestão, logística e compras

soluções Infor ERP LX, Infor WMS, para

gestão de armazéns e indústria, Infor

EAM, para gestão de manutenção de

equipamentos e e-Procurement, para

eficiência nas compras da Infor.

A empresa investiu em tecnologia

com o objetivo de sustentar seu cres-

cimento acelerado – 40% em três anos

– organizando e melhorando processos

logísticos, de compras e de integração

com companhias recém-adquiridas,

bem como aumentando a visibilidade

das operações. Os benefícios registra-

dos foram: reduções de 20% da mão de

obra nos centros de distribuição com

o WMS e 5% nos custos dos processos

de compras com e-Procurement. Na

área de compras foi observada redução

de desperdício, melhoria na eficiência

do processo e aumento da visibilidade

das operações. Também foi observada

redução significativa dos estoques com

a ajuda do ERP LX.

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66 julho 2013

10 pontos sobre...

1. São planos para definir de forma sistemática e completa a

linha básica ou o estado desejado de uma empresa.

2. Têm como módulos os processos de negócios e suas

tecnologias de apoio, que podem ser reutilizados em prol da

eficiência e recombinados em prol da agilidade.

3. Usam, sempre que possível, uma ou duas configurações

de PC, uma tecnologia de banco de dados padrão para todos os

departamentos, ou o mesmo tipo de hardware.

4. Vêem a empresa de forma holística, desde que utilizem

processos de negócios padronizados. A tecnologia da informação e o

planejamento estratégico andam de mãos dadas.

5. Mostram o que a empresa é hoje e mapeiam as diversas

visões do futuro, incorporando tecnologia e processos de negócios.

6. Precisam ter modelos de negócios com a capacidade de

fazer uma varredura dos ambientes com rapidez em busca de sinais

de risco. Em seguida, deverão ser definidas as prioridades.

7. Destacam as oportunidades de se integrar mais

qualidade e flexibilidade nas aplicações sem aumentar os custos.

8. Necessitam de um arquiteto-chefe, que deve ter

habilidade no planejamento estratégico e técnico, no desenvolvimento

de políticas, planejamento do capital e controle dos investimentos.

9. Incluem outros integrantes-chave: um gerente de riscos

e um gerente de configuração.

10. Devem ter analistas de negócios, de dados, especialistas

de segurança e programadores de sistemas em sua equipe.

Arquiteturas empresariaisO que é necessário saber sobre o tema?

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PPCP - PLANEJAMENTO, PROGRA-MAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO15 a 18 de julho | 32 horas em 4 dias

GERENCIAMENTO DE ESTOQUES PARA ITENS MRO22 e 23 de julho | 16 horas em 2 dias

CRONOANÁLISE (FORMAÇÃO DE CRONOANALISTAS E PROCESSISTAS)23 a 25 de julho | 24 horas em 3 dias

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E PREDITIVA26 e 27 de julho | 16 horas em 2 dias

KAIZEN 2.0 (AVANÇADO)27 de julho | 8 horas em 1 dia

CUSTOS INDUSTRIAIS30 e 31 de julho | 16 horas em 2 dias

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO06 e 07 de agosto | 16 horas em 2 dias

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E SUPRIMENTOS7 e 8 de agosto | 16 horas em 2 dias

REDUÇÃO DE CUSTOS E MELHORIAS NAS EMBALAGENS8 de agosto | 8 horas em 1 dia

GERENCIAMENTO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO (SUPPLY CHAIN)12 e 13 de agosto | 16 horas em 2 dias

FORMAÇÃO DE GERENTES DE LOGÍSTICA12 a 16 de agosto | 16 horas em 2 dias

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES14 e 15 de agosto | 16 horas em 2 dias

DESENVOLVIMENTO DE COMPRADORES15 e 16 de agosto | 16 horas em 2 dias

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LEAN OFFICE/LOGISTICS18 de julho | 8 horas em 1 dia

MPT - MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL19 e 20 de julho | 16 horas em 2 dias

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