revista intralogÍstica - edição 274 - agosto/2013
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Exclusivo: IMAM visita Hubs da DHL nos EUA. Pesquisa: Gestão Logística e SCM das empresas no Brasil. Nesta edição: Prévia da MOVIMATTRANSCRIPT
Exclusivo:IMAM visita
Hubs da DHL nos EUA
Pesquisa: Gestão Logística e SCM das empresas no Brasil
Nesta edição:
Prévia da
capa 274 ESTA.indd 1 08/08/2013 10:06:22
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Circulação:
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Redação:
Sylvia Schandert – MTb 32131 e
Thaís de Paula – MTb 68655
Colaboraram nesta edição:
Antonio Carlos Rezende e Mariana Moura Picolo
Editoração e edição de arte:
Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos
Revista intraLOGÍSTICA a 1a revista de Logística,
Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma
publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e
Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.
A Revista intraLOGÍSTICA é uma publicação do Grupo
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conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas.
Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos
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Erratas:O site e o telefone da MHA Sistemas saiu errado na edição de junho, Literatura Técnica, página 60. Os corretos são: (11) 5549-7321, www.mhasistemas.com.br.
Também teve seus dados publicados errados a Zenshin/Hangchá na mesma seção Litera-tura Técnica, na página 56. Os telefones corretos são (11) 3208-0874 ou (11) 3272-8678, site www.zenshinbrasil.com.br.
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ISSN 1679-7620
EDITORIAL
Está chegando a MOVIMAT
Falta apenas um mês para a maior feira de intralogística da América
Latina, a MOVIMAT. O evento acontece no período de 17 a 19 de setem-
bro, no Expo Center Norte, em São Paulo. Durante os três dias serão
apresentados os últimos lançamentos e tendências tecnológicas no
setor logístico e de transporte, fator que torna o evento uma importante vitrine
para as empresas que buscam novas soluções para otimizar a produtividade
e movimentação. Você confere de antemão algumas das novidades que serão
apresentadas a partir da página 36.
Este ano, o evento homenageará a França e agregará mais duas feiras, a
Transporte & Logística Brasil e a VUC Expo.
Além da MOVIMAT, outros destaques desta edição são a pesquisa 2013 sobre
a Gestão Logística das Empresas no País, a partir da página 20, a rastreabilida-
de na cadeia alimentar, na página 6 e os planos da DHL para as Américas, em
reportagem que começa na página 32.
Merece destaque ainda o transporte rodoviário de cargas, tema de dois
artigos: um sobre a infraestrutura das rodovias, na página 44 e outro sobre a
legislação do modal, a partir da página 18.
Já em setembro, a revista intraLOGÍSTICA terá a edição especial da
MOVIMAT, com descrição de todos os expositores da feira. Nos encontramos lá.
Boa leitura!
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C A P A S E Ç Õ E S
R E P O RTAG E N S6
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Rastreabilidade e segurança na cadeia alimentar
Operador logístico investe em locação
Pesquisa: Gestão logística nas empresas
Crown Empilhadeiras: tecnologia de ponta
Prévia da MOVIMAT: Fique por dentro do evento
Esteiras telescópicas agilizam carga e descarga
Pão de Açucar reconhece eficiência de transportadoras
Distribuidor têxtil implanta sistema de automação da TI
Logística reversa sob controle
Nova unidade da Bertolini no Espírito Santo
S É R I E S
10 Mercado
26 Mobilidade
50 Inovações em destaque
58 Serviços Logísticos
66 10 pontos sobre...
12 Gestão da SCM
18 Transporte de cargas
28 Segurança na MAM
44 Infraestrutura logística
54 Tecnologia da informação
64 Logística pelo mundo I
DHL Express investe nas Américas e inaugura hub em Cincinatti (EUA)
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ano
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mero
274 • Ag
osto
2013
Exclusivo:IMAM visita
Hubs da DHL nos EUA
Pesquisa: Gestão Logística e SCM das empresas no Brasil
Nesta edição:
Prévida da
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Í N D I C ENúmero 2 74 | a g o s to 2 0 1 3
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6 agosto 2013
RASTREABILIDADE
Segurança na cadeia alimentarGS1 DataBar permite a identificação e gestão da data de validade dos produto
Atualmente, está cada
vez mais difícil saber
onde estão os produ-
tos, pois o caminho
que eles percorrem de
uma extremidade a outra nas atuais
cadeias de suprimentos é cada vez
mais complexo e global. Produções
em larga escala, grandes distâncias
percorridas e novas tecnologias in-
corporadas a produtos e processos
aumentam a complexidade na rastre-
abilidade dos mesmos. Somando-se
a isso, os consumidores estão mais
conscientes de suas escolhas e con-
sideram a confiabilidade do produto
como diferencial.
Para as empresas e organizações
hoje em dia, ter um sistema de ras-
treabilidade sobre seus produtos é
essencial para obter conhecimento
em tempo real sobre o fluxo de pro-
dutos e transações na sua cadeia de
suprimentos, podendo atuar sobre as
informações para tomar decisões que
gerem valor aos negócios.
A rastreabilidade é de extrema
importância para a segurança do
consumidor, combatendo a falsi-
ficação de produtos por meio da
autenticação e garantia de origem
e permitindo maior visibilidade dos
processos. Além disso, a rastreabi-
Modelo da nova etiqueta em produto
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A automação do (des)carregamento permite dobrar a capacidade da sua doca!Seus funcionários beneficiarão de um ambiente de trabalho melhor. A rapidez do carregamento & descarregamento vai impressionar os seus clientes, ajudando a manté-los fieis.
“As esteiras telescópicas Caljan são uma parte fundamental da nossa operação. Elas funcionam todos os dias, geralmente durante dois ou três turnos. Apesar das esteiras telescópicas terem somente 17 anos, elas funcionaram o equivalente há uns 40 anos. São máquinas surpreendentes.”
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lidade permite aprimorar o cumpri-
mento legal de todas as legislações
e regulamentações vigentes.
Para tanto, é necessário que haja
um padrão para que todos os elos
(envolvidos) da cadeia de suprimentos
possam identificar, capturar e com-
partilhar informações.
No mundo todo, a GS1 é a empresa
responsável pelo padrão global de
identificação de produtos e serviços
(código de barras e EPC/RFID) e co-
municação (EDI e GDSN) na cadeia
de suprimentos, realizando negócios
com mais de 1,4 milhão de empresas
em cerca de 150 países. No Brasil, a
Associação Brasileira de Automação,
GS1 Brasil (antiga EAN), é a organiza-
ção que representa a GS1 Global com
mais de 55 mil associados.
Para o setor varejista de alimen-
tos, um dos sistemas propostos é o
GS1 DataBar, que permite a identi-
ficação e gestão da data de validade
dos produtos.
Os símbolos do GS1 DataBar são
uma família de códigos que podem
ser escaneados no ponto de venda
(PDV, carregando mais informações
(por exemplo número serial, lote
e data de validade) e num espaço
menor se comparado ao tradicional
código de barras EAN/UPC. Por isso,
possibilitam uma grande oportu-
nidade de codificação de itens nos
diversos segmentos alimentícios,
como o de frutas, legumes e vegetais
Padrão EAN/UPC,
utilizado atualmente
Padrão GS1 Databar,
a ser adotado
DIFERENÇA ENTRE OS MODELOS DE IDENTIFICAÇÃO
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Estande C231
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8 agosto 2013
(FLV) e o de itens de pesos variáveis
(carne, aves, peixes, padaria, embu-
tidos, frios), garantindo uma melhor
rastreabilidade do produto.
No final de abril, este sistema foi
demonstrado para representantes de
supermercados de Minas Gerais. Os
produtos perecíveis manipulados nos
supermercados têm de ser obriga-
toriamente etiquetados e informar a
data de validade na mesma etiqueta,
o que trará grandes benefícios. Além
disso, outra vantagem dos sistema é
que o investimento em equipamentos
de automação será preservado, pois
para a impressão e leitura dos padrões
DataBar será necessária apenas a ins-
talação de alguns módulos de software
e hardware.
O trabalho de disseminação do
código GS1 DataBar está sendo feito
pela GS1 Brasil desde 2010, com prazo
até 2014 para adoção plena pela cadeia
de suprimentos. O prazo privilegia
principalmente varejistas, para que
possam adaptar softwares, leitores e
coletores da dados, a fim de decodi-
ficar e processar as informações do
código GS1 DataBar e as informações
adicionais como lote e validade.
O Brasil ocupa atualmente 31o lu-
gar no ranking mundial de “Segurança
Alimentar”, feito pela EIU - “Econo-
mist Intelligence Unit” e patrocinada
pela DuPont, e que contempla um
total de 105 países. Apesar de estar
em uma colocação mediana, este
relatório demonstra que países como
os EUA, Noruega e Dinamarca (1o, 2o e
3o colocados no ranking) estão muito
à frente em se tratando da disponi-
bilidade, acessibilidade, qualidade e
segurança alimentar).
Nos EUA, em janeiro de 2011, o pre-
sidente Obama assinou o FSMA – “Food
Safety Modernization Act” (Ato de Mo-
dernização da Segurança Alimentar),
que em linhas gerais aumenta o poder
de fiscalização do FDA (“Food and Drug
Administration”) sobre as empresas
alimentícias norte-americanas.
A lei americana está dividida em
cinco principais áreas:
1 Controles preventivos: pela primeira
vez, o FDA terá um mandato legisla-
tivo para exigir controles baseados em
prevenção de toda a cadeia alimentar.
2 Inspeção e governança: a legis-
lação reconhece que a inspeção
é um importante meio de manter a
indústria responsável em produzir
alimentos seguros, e especifica quan-
tas vezes o FDA deve inspecionar os
produtores de alimentos. O FDA está
empenhado em aplicar seus recursos
de inspeção de uma forma baseada
no risco e na adoção de abordagens
inovadoras de inspeção.
3 Segurança de alimentos impor-
tados: o FDA tem novas ferra-
mentas para garantir que os alimentos
importados cumpram as normas
norte-americanas e que sejam seguros
para os consumidores. Por exemplo,
pela primeira vez, os importadores
devem verificar se seus fornecedores
do exterior têm controles preventivos
adequados para garantir a segurança
e o FDA será capaz de credenciar os
auditores externos qualificados para
certificar que as instalações de ali-
Mariana Moura Picolo é coordenadora de projetos da IMAM Consultoria
mentos estrangeiros estão cumprindo
com as normas americanas de segu-
rança alimentar.
4 Responsabilidade: o FDA terá
autoridade mandatória para o
“recall” de produtos alimentícios.
5 Parcerias reforçadas: a legis-
lação reconhece a importância
de fortalecer a colaboração existente
entre todas as agências de segurança
alimentar – federal, estadual, muni-
cipal, territorial, tribal e estrangei-
ros – para alcançar os objetivos de
saúde pública.
Portanto, a exemplo dos EUA,
para que o Brasil avance na questão
da segurança alimentar envolvendo a
rastreabilidade dos produtos, além dos
recursos tecnológicos envolvidos, é im-
prescindível que haja um engajamento
e comprometimento legal de todos os
elos da cadeia de suprimentos.
1º Estados Unidos (89,6)
2º Noruega (88,6)
3º Dinamarca (87,9)
4º França (86,7)
5º Holanda (86,6)
6º Áustria (85,6)
7º Suíça (84,0)
8º Canadá (83,4)
9º Alemanha (83,1)
10º Finlândia (83,0)
11º Nova Zelândia (82,7)
12º Bélgica (82,1)
13º Japão (81,3)
14º Austrália (81,1)
15º Espanha (80,6)
16º Portugal (80,4)
17º Suécia (80,3)
18º Itália (78,6)
19º Grécia (78,5)
19º Reino Unido (78,5)
21º Coréia do Sul (77,7)
22º Israel (77,6)
23º República Tcheca (73,4)
24º Polônia (72,5)
25º Hungria (69,5)
26º Chile (69,1)
26º Eslováquia (69,1)
28º Arábia Saudita (68,8)
29º México (67,5)
29º Rússia (67,5)
31º Brasil (66,5)
32º Malásia (64,2)
33º Uruguai (63,3)
34º Costa Rica (63,2)
35º Argentina (63,1)
36º Turquia (63,0)
37º China (62,8)
38º Sérvia (62,5)
39º Romênia (61,6)
40º África do Sul (61,1)
41º Venezuela (61,0)
42º Panamá (60,4)
43º Tailândia (58,1)
44º Bielorrúsia (57,9)
45º Ucrânia (57,7)
46º Bulgária (57,3)
47º Botsuana (56,0)
48º Peru (54,0)
49º Tunísia (52,6)
50º Paraguai (51,6)
Ranking de seguRança alimentaR (número de pontos)
Fonte: EIU
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10 agosto 2013
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Falta de armazém
A colheita de mais uma safra recorde e a
escassez de armazéns obrigam produtores e
tradings a estocar milho a céu aberto e em silos
de lona em Mato Grosso. O Instituto
Mato-grossense de Economia Agropecuária
(IMEA) estima a produção local em 17,3 milhões
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12 agosto 2013
série gestão da scm | 16ª parte
A sua organização acredita
que um líder só pode
surgir em departamentos,
como vendas e marketing,
finanças, administração
e outras funções “mainstream”? acha
que profissionais da área técnica,
logística, operações de fabricação ou
fornecimento são inadequados?
o caminho da liderança precisa
atravessar uma estreita banda tradi-
cional de funções, o que é um problema
comum que restringe o banco de ta-
lentos. esta prática antiquada também
enfraquece a supply chain, reforçando
a noção de que esta função não oferece
um caminho viável para o cargo.
acreditamos que a experiência de
um executivo de “colocar a mão na
massa”, como engenheiro, gerente
da fábrica, químico ou outra posição
SC dinâmica, duradoura e energéticaConheça cinco características de um líder focado na criação de cadeias de suprimentos mundiais
similar deve aproximá-lo ao topo da
indústria global. entretanto, o número
de líderes recém nomeados tem aumen-
tado e esta aparente a cobertura faz
com que a profissão menos atraente
crie um déficit na entrada em um banco
de talentos. Já gerentes de Recursos
Humanos, com uma visão limitada do
mundo, podem trilhar por um campo
repleto de acidentes e refugos funcio-
nais ao invés de operações dedicadas a
profissionais ocupados.
sem o reconhecimento consciente
e uma intervenção para corrigir pro-
blemas, não prevemos uma mudança
significativa nas práticas atuais. Para
garantir que sua cadeia de suprimen-
tos produza líderes, a metodologia do
status quo de desenvolvimento de exe-
cutivos não pode ser superficialmente
aplicada.
considerando que um mentor e
um treinador de talentos na cadeia de
suprimentos acabou conduzindo a uma
organização, é imperativo que você en-
tenda as características dos mais bem
sucedidos executivos de alto nível para
desenvolver a sua própria liderança.
Primeiramente, defina o alvo e revisite
os atributos de um líder.
Cinco características de um grande líder
1 sabedoria: são pessoas conscien-
tes, com um forte conjunto de
valores, justos, imparciais e hábeis
solucionadores de problemas. suas
opiniões são solicitadas e sua orien-
tação é baseada no profundo respeito
àqueles ao seu redor. sua maturidade
lhes permite superar decepções e
acreditar na capacidade dos outros.
sua prioridade é o bem-estar da em-
presa e de seus funcionários. sem levar
títulos e cargos em consideração, eles
se importam com a integridade e, como
tal, são considerados confiáveis. ao
É importante saber se a organização é um terreno fértil para o desenvolvimento de um líder com raízes de Supply Chain
Serie_Gestão da Supply Chain_16 parte.indd 12 29/07/2013 15:25:53
agosto 2013 13
Shekar Natarajan e Ron Hammond são especialistas em Supply Chain e parceiros da IMAM Consultoria Ltda.
invés de supervalorizar o dinheiro, eles
priorizam as pessoas e seus valores.
Sempre em busca de feedback pesso-
al, grande líder procurar um grande
compreensão de si mesmo e de como
eles são percebidos.
2 Vitalidade: líderes demonstram, o
que parece ser aos outros, energia
ilimitada. Eles trabalham com muito en-
tusiasmo, encontrando constantemente
maneiras de reenergizar-se e, conse-
quentemente, todos ao seu redor. Eles
estão fisicamente e emocionalmente
em boa forma, por isso, doam-se muito
mais para a organização. Desistir não
está em seu vocabulário. Atribuir a
culpa não é importante, mas encontrar
e incorporar soluções.
3 Coragem: não há trabalho mais
difícil no mundo dos negócios do
que a de um líder. Ele exerce um grande
peso, tanto em uma empresa iniciante,
quanto em uma organização em cons-
tante crescimento, já que seu sistema
de valores influencia a todos. Por isso é
necessário ter coragem para, até mes-
mo, despedir um amigo de longa data
que já não tem um bom desempenho
ou desligar uma fábrica e afetar a vida
das pessoas que trabalharam. Construir
a reputação de uma empresa pode ser
angustiante. Evitar decisões difíceis que
exigem uma ação decisiva ou fazer um
mau julgamento moral põe em risco a
posição de liderança e destrói atributos
como integridade e confiança.
4 Otimismo pragmático: grandes
líderes são sempre otimistas
sobre as oportunidades que a empresa
tem. Mas, como conseguiram implan-
tar recursos de outra forma? Quando
percebem o que pode acontecer para
prejudicar os trabalhos, eles sempre
desenvolvem um “Plano B”, que aborda
os piores cenários. Crises econômi-
cas, regras governamentais ou ações
competitivas de mercado podem ser
catastróficas para o Plano A. Muitas
empresas que relutaram em reconhecer
os riscos não conseguiram sobreviver
quando a crise bateu em suas portas.
Líderes não deixarão que isso aconteça.
5 Premonição: o líder que desempe-
nha melhor o seu papel, aparente-
mente, tem o estranho talento de ver o
futuro. Esta suposta habilidade às vezes
é impulsionada pela sorte, mas com fre-
quência por um profundo entendimento
dos clientes e mercados em que atuam,
juntamente com uma compreensão
profunda das pessoas e os recursos que
têm à sua disposição. Isto lhes permite
agir sobre as oportunidades e fazer os
negócios que as tornem realidade. Eles
garantem o fluxo constante de novos
produtos, conseguem manter o nível de
vendas e aumentar a base de clientes
da empresa. Esta premonição, muitas
vezes, estende-se para as pessoas,
manifestando-se quando há contrata-
ção de talentos.
Serie_Gestão da Supply Chain_16 parte.indd 13 29/07/2013 15:26:05
Job: Iveco-julho-2013 -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 26278-043-Iveco-AnHiWay-CaminhaoPonte-LQ-41x27.5 Intralogistica_pag001.pdfRegistro: 127169 -- Data: 10:21:26 26/07/2013anuncios pagina dupla.indd 2 29/07/2013 15:28:56
Job: Iveco-julho-2013 -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 26278-043-Iveco-AnHiWay-CaminhaoPonte-LQ-41x27.5 Intralogistica_pag001.pdfRegistro: 127169 -- Data: 10:21:26 26/07/2013 anuncios pagina dupla.indd 3 29/07/2013 15:29:21
16 agosto 2013
informe publicitário
Com o objetivo de atender
as suas demandas por ar-
mazenagem nos segmentos
químico, farmacêutico e
de lubrificantes, a GAt
logística alugou sete empilhadeiras e
um transpalete elétrico da retrak. As
empresas estão localizadas em Gua-
rulhos, no estado de São paulo, o que
tem facilitado o relacionamento entre
ambas desde março de 2007.
robson Saraiva, gerente de logís-
tica da GAt logística, conta que a
empresa tem percebido como benefí-
cios da locação o preço competitivo,
bom atendimento, pronta entrega,
manutenção preventiva com agen-
damento e manutenção corretiva,
diminuindo tempo do equipamento
parado. “Deveremos dobrar nosso
volume de operações até 2014, bem
como o volume de locação para o
segundo semestre”, completa.
As empilhadeiras elétricas retrá-
teis têm capacidade de carga nominal
de 2t, elevação de 9,8 m e corredor
operacional de 2,8 m e o transpalete
elétrico operador a bordo modelo
erX tem capacidade de carga de
2,7t. As empilhadeiras elétricas são
utilizadas predominantemente na
operador logístico prefere locação
estocagem operando em cor-
redores estreitos de 2,8 m e
elevando cargas de até 1,3t na
altura máxima do armazém.
“As empilhadeiras alocadas
são novas, ou seja, estamos
sempre com o último modelo
de fabricação. Além disso, ou-
vimos dos operadores que as
vantagens do uso destes equipa-
mentos são a substituição após
tempo de utilização, conforto na
sua direção e comandos rápidos,
bem como a facilidade para realiza-
ção da manutenção”, revela robson.
“o transpalete é utilizado na
transferência das cargas entre o re-
cebimento e o estoque. É um ganho
expressivo em produtividade, pois o
aluguel do transpalete é 50% menor
que o da empilhadeira retrátil. para
atender as características operacio-
nais do cliente a abertura sobre os
garfos dos transpaletes foi reduzida
para 560 mm”, explica fábio pedrão,
diretor executivo da retrak.
Seguindo a tendência dos merca-
dos europeu, asiático e americano, o
brasil continuará com baixo cresci-
mento do pib. o aumento da inflação
está provocando aumento dos custos.
optar pela locação equipamentos beneficia
a operação e diminui o tempo improdutivo
“para evitar repasses maiores aos
seus clientes a retrak tem aumentado
a produtividade e o desenvolvimento
de peças e componentes para seus
equipamentos. estimamos um cres-
cimento de receita bruta, para 2013,
acima da inflação”, conclui.
A retrak tem como diferencial
ser um distribuidor da fabricante
Still; oferecer uma frota de equi-
pamentos predominantemente na-
cionais fabricados pela Still brasil;
peças de reposição originais; treina-
mento técnico oferecido e realizado
pelo próprio fabricante; estoque de
peças permanente; pronta entrega;
entre outros produtos e serviços.
case retrak.indd 16 29/07/2013 16:23:11
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LOGÍSTICA
anuncios 1 pagina.indd 8 29/07/2013 14:42:23
18 agosto 2013
série TransporTe de cargas | 4ª parte
É um hábito do brasileiro recla-
mar das leis, principalmente
quando somos autuados/
multados, e isto ocorre fre-
quentemente no transporte
rodoviário de cargas (Trc), muitas vezes
por desconhecimento da legislação. neste
artigo vamos mostrar os caminhos que
podem levar a evitar tais ocorrências.
Como funciona a nossa leio departamento nacional de Trân-
sito - denatran é subordinado ao Mi-
Leis, normas e regulamentaçõesMitos e falta de informações geram dúvidas e multas por simples
falta de conhecimento
nistério de estado das cidades, e tem
como algumas das finalidades cumprir
e fazer cumprir a legislação de trânsito
e a execução das normas e diretrizes es-
tabelecidas pelo conselho nacional de
Trânsito – contran. este, por sua vez,
deve proceder e coordenar a execução
da política nacional de Trânsito e do
programa nacional de Trânsito, entre
outras atribuições.
ao conselho nacional de Trânsito
compete estabelecer as normas re-
gulamentares referidas no código de
Trânsito Brasileiro (cTB) e as diretri-
zes da política nacional de Trânsito,
entre outras, sendo que desde maio de
2003 em todas as resoluções consta o
seguinte texto:
“o conselho nacional de Trânsi-
to - contran, no uso das atribuições
que lhe são conferidas pelo artigo
12, inciso I da lei n° 9.503, de 25 de
setembro de 1997, que instituiu o
código de Trânsito Brasileiro – cTB
e, conforme decreto n° 4. °711, de 29
de maio de 2003°, que dispõe sobre a
Serie Transporte de Cargas_4 parte.indd 18 29/07/2013 15:42:04
agosto 2013 19
Trucado = 6 x 2: 6 pontos de apoio no
solo x 2 pontos de tração (traseiros);
Traçado = 6 x 4: 6 pontos de apoio no
solo x 4 pontos de tração (traseiros)
Antonio Carlos
da Silva Rezende
é instrutor e gerente
de projetos
da IMAM Consultoria
Antonio Carlos Antonio Carlos
da Silva Rezendeda Silva Rezende
é instrutor e gerente
de projetos
da IMAM Consultoria
Coordenação do Sistema Nacional de
Trânsito, considerando (aqui entram as
considerações), resolve (a partir daqui
entram as resoluções)”.
Como acessar as ResoluçõesA última Resolução, de número 446,
foi publicada em 25 de junho de 2013.
Todas podem ser acessadas no site:
www.denatran.gov.br, no menu: Legis-
lação/Resoluções do Contran.
Exemplo de resolução importante:
para facilitar o entendimento, pois são
muitas resoluções, vamos comentar
uma relevante:
• Resolução 210, publicada em
22/11/2006: “Estabelece os limites
de peso e dimensões para veículos
que transitem por vias terrestres”.
O primeiro cuidado que devemos
ter será verificar a “situação”, ou seja,
se está em vigor e as eventuais altera-
ções. Neste caso está “em vigor” e foi
“alterada pelas Resoluções no 284, 326
e Deliberação 105/10”.
Seguem alguns pontos relevantes:
Apoio sobre o solo:
• Apenas um pneu no caso de eixo
direcional, ou pneu “single”, ou
veiculo leve; ou
• Dois pneus no caso dos eixos tra-
seiros (que podem ser tracionados,
ou não).
Podem ser classificados como:
• Veículo automotor simples com
um único chassi, sobre dois ou três
eixos que pode compor um veículo
conjugado quando for acoplado um
ou mais reboques, por exemplo;
Caminhões:
• Veículo trator (cavalo-mecânico)
que pode compor um veículo ar-
ticulado quando acoplado a um
semirreboque (carreta), por meio
da quinta roda no cavalo-mecânico
e do pino-rei na carreta, ou compor
uma CVC quando acoplado a um ou
mais reboques.
Cavalos Mecânicos:
Limites de Dimensões e PesosOs limites abaixo são válidos para
todos os tipos de veículos de carga:
• Dimensões máximas:
Largura e altura: 2,60 m e 4,40 m
respectivamente;
Comprimento para cada tipo:
Simples = 14,00 m;
Articulado = 18,60 m;
Conjugado ou Combinado = 19,80 m;
• Limites máximos de peso (por
eixo, ou conjunto de eixos):
- Um eixo isolado com dois ou
quatro pneus = 6 t ou 10 t;
- Dois eixos em tandem com oito
pneus comuns = 17 t ;
- Três eixos em tandem com 12
pneus comuns = 25,5 t;
- Três eixos com suspensão
pneumática com seis pneus
single = 25,5 t;
Os limites acima são válidos
para distância entre eixos entre
1,20 m e 2,40 m.
Notas:
Para distância entre eixos superio-
res a 2,40 m o limite de peso será de 10
t (é a apelidada de “Wandeleia”);
Além dos limites por eixo estão
previstos limites para o “Peso Bruto
Total (PBT)”, para cada tipo de veículo;
Para dimensões, pesos, ou quaisquer
outras características que fujam aos
limites das resoluções, deve-se obter a
AET (Autorização Especial de Trânsito)
junto ao órgão responsável (dnit.gov.
br/ rodovias/ operações rodoviárias/
autorização especial de trânsito).
ConclusãoAs informações acima devem ser
entendidas apenas como exemplos,
pois para maiores detalhes deve-se
consultar as demais resoluções con-
forme indicado.
Toco 4 x 2: 4 pontos de apoio no solo x
2 pontos de tração (traseiros)
Toco 4 x 2: 4 pontos de apoio no solo x
2 pontos de tração (traseiros)
Trucado = 6 x 2: 6 pontos de apoio no
solo x 2 pontos de tração (traseiros);
Traçado = 6 x 4: 6 pontos de apoio no
solo x 4 pontos de tração (traseiros).
Serie Transporte de Cargas_4 parte.indd 19 29/07/2013 15:42:16
20 agosto 2013
PESQUISA
Há um ano, a revista intra -
LOGÍSTICA publicou uma
pesquisa inédita sobre a
gestão logística das empre-
sas no Brasil, realizada pela
IMAM Consultoria. Mas o que evoluiu
de lá para cá? Confira a seguir a nova
pesquisa com profissionais do segmento
em diversas áreas de atividade.
Processos-chaveA primeira pergunta da pesquisa
foi sobre quais processos-chave fa-
zem parte da logística integrada da
empresa do entrevistado. O resultado
1 Quais processos-chave fazem parte da logística integrada da sua empresa?
28,5%Armazenagem e Transporte
2,4%Só
Armazenagem
62%Suprimentos, PPCP,
Armazenagem e Transporte
7,1%PPCP, Armazenagem
e Transporte
foi o seguinte: Suprimentos, PPCP
(Planejamento, Programação e Con-
trole da Produção), Armazenagem e
Transportes tiveram 62% dos votos;
Armazenagem e Transporte 28,5%;
PPCP, Armazenagem e Transporte 7,1%
e só Armazenagem 2,4% (veja gráfico 1).
Já em 2012, era menor a porcen-
tagem de empresas cuja logística in-
tegrada envolvia Suprimentos, PPCP,
Armazenagem e Transporte: 50%.
PPCP, Armazenagem e Transporte
respondiam por 19% das citações; só
Armazenagem 13%; Armazenagem e
Transporte 12% e só Transporte: 6%.
e Transportee Transporte
62%62%7,1%7,1%
Gestão logística nas empresasUm ano após a publicação da primeira pesquisa sobre supply chain no Brasil, a IMAM Consultoria divulga os dados de 2013
pesquisa gestao da scm.indd 20 29/07/2013 17:55:04
agosto 2013 21
2 Sua empresa mede (controla) os custos totais logísticos?
3 Sua área de suprimentos opera com qual modelo predominante?
4 O processo de gestão de estoques de sua empresa leva em conta quais modelos de classificação de materiais?
30%Cotações
14%Não
respondeu
7%ABC, PQR, XYZ e 123
11,6%ABC, PQR
e XYZ
62%Suprimentos, PPCP,
Armazenagem e Transporte
36%Reposição contínua
6%Consignação
10%Kanban
6%Contratos
4%Outros
8%Não
respondeu
41%Só ABC
9,3%Nenhum modelo
16,3%Outros
Gerente de logística
Quanto perguntados se em sua
empresa havia um gerente de logística,
78,6% dos entrevistados respondeu que
sim. Em 2012, para 56% dos entrevista-
dos, havia na empresa um gerente de
logística e 44% não.
Custos logísticos Se na pesquisa anterior 50% das
empresas media (controlava) seus
custos totais logísticos, em 2013 esta
porcentagem é bem maior. Atualmente,
75% das empresas entrevistadas dizem
que controlam seus custos totais logís-
ticos (veja gráfico 2).
Suprimentos: modelo predominante
Sobre qual o modelo predominan-
te com o qual a área de suprimentos
opera, o vencedor foi a reposição
contínua, com 36% dos votos, seguida
por Cotações, com 30%; Kanban, 10%;
Consignação e Contratos empatados
com 6%; Outros 4% e 8% não respondeu
a pergunta (gráfico 3).
Gestão de estoquesQuando perguntados sobre os mode-
los de classificação de materiais usados na
gestão de estoques, só o modelo ABC foi
o mais votado, com 41,8%. Para os demais
sistemas combinados, os participantes ti-
veram respostas diferentes: ABC, PQR
e XYZ, 11,6%; ABC, PQR, XYZ e 123, 7%;
Nenhum modelo, 9,3%; Outro: 16,3%.
14% dos entrevistados não respondeu
(gráfico 4).
PPCPO que faz o PPCP? A pesquisa de
2103 contatou que para 61,9% dos en-
trevistados, o PPCP é responsável pelo
Planejamento, Programação e Controle
da Produção e dos Materiais, 11,9% pela
Programação e Controle só da Produção,
4,8% pelo Planejamento, Programação e
Controle só da Produção, e 0% Progra-
mação e Controle da Produção e dos
Materiais. Para 14,3%, PPCP é respon-
sável por outras atividades e 7,1% não
respondeu.
Estratégia de manufatura Em 2013, o MRP (Previsões) é
a estratégia de manufatura predo-
minante em 31,3% das empresas,
seguida por Lean/Kanban (Puxada),
com 27,1%; Produção sob encomenda
com 8,3%. A Teoria das Restrições
responde por 2,1%. Não responderam
a pergunta 20,8% dos entrevistados
e 10,4% escolheram a opção “Outra”
(veja gráfico 5).
Estoque em processoPara 45,2% dos entrevistados, o
estoque em processo (WIP, “work in
36%36%Reposição Reposição 6%6% 41%41%9,3%9,3%
75%Sim
25%Não
pesquisa gestao da scm.indd 21 29/07/2013 17:55:18
22 agosto 2013
process”) é aberto: fica na fábrica e
é controlado por ela. Para 23,8% é fe-
chado: fica dentro do almoxarifado e
é controlado pela logística. 7,2% adota
outro método e 23,8% não respondeu
à questão.
Baixa de estoquesSobre como é feita a baixa dos
estoques em processo, 33,4% res-
pondeu que é por “back-flushing”
(automática a partir do apontamento
do produto acabado); para 27% é feito
manualmente e para 25% é a partir do
encerramento das ordens de produ-
ção de cada etapa. 10,4% não respon-
deram e 4,2% utilizam outro método
que não os descritos (gráfico 6).
Ferramentas do PPCP Entre as ferramentas do PPCP
mais utilizadas pelas empresas estão
o S&OP (Planejamento de Vendas e
Operações), com 26,1%; Softwares
de Forecasting (previsão de vendas),
com 23,9%; carga máquina, com 13,1%;
5 Qual a estratégia de manufatura predominante de sua empresa?
6 Como é feita a baixa dos estoques em processo de sua empresa?
7 Qual tipo de estocagem sua carga paletizada utiliza?
31,3%MRP
(Previsões)
27%Manualmente
25%A partir do
encerramento das ordens de produção
50%Estrutura
porta-palete14,6%Não
respondeu
4,2%Sistemas automáticos
de estocagem (transelevadores)
31,2%Blocada
(palete sobre palete)
10,4%Não
respondeu4,2%Outras
27,1%Kanban2,1%
TOC
10,4%Outras
(não se aplica)
8,3%Produção sob encomenda
20,8%Não respondeu
33,4%Back-flushing
SFC (controle de chão de fábrica),
com 6,5%; APS (programação com
capacidade finita), com 4,3% e para
2,2% não se aplica. 23,9 % não res-
ponderam.
Tipos de cargaPara a maior parte dos entrevistados
(49%) a carga recebida é mista. 20,4%
recebem apenas carga paletizada e 12,2%
a granel. 8,2% recebem a carga em caixas
(não paletizadas) e 10,2% não respondeu.
Já em relação à carga expedida,
37,8% expede de forma mista, 28,9%
paletizada, 11,1% a granel, 4,4% em
caixas e 17,8% não respondeu.
No armazém, a carga é estocada
paletizada para 54% dos entrevistados,
16% a granel, 16% em caixas e 14% não
respondeu.
A carga paletizada é estocada em
porta-paletes para 50% dos entre-
vistados, 31,2% blocada (palete sobre
palete), 4,2% em sistemas automáticos
de estocagem (transelevadores) e 14,6%
não respondeu (gráfico 7).
Separação de pedidos A separação de pedidos ainda ocor-
re de maneira manual, com picking list
em 54,8% das empresas. O coletor de
dados é utilizado por 33,3% dos entre-
vistados, o picking by voice por 2,4%.
Não responderam a pergunta 9,5% dos
entrevistados (gráfico 8). Em 2012, 73%
dos entrevistados fazia a separação
manual apenas com o picking-list e
27% utilizava o coletor dados. O picking
by voice e o picking by light não eram
usados por nenhuma das empresas.
TransporteA pesquisa detectou que 66,7%
dos entrevistados têm o processo de
transporte outbound terceirizado,
23,8% realizam seu próprio trans-
porte. 9,5% dos entrevistados não
respondeu à pergunta.
Sobre o preço de transporte,
38,5% utilizam como fator de forma-
ção de preço o frete peso, 28,8% o
valor de nota fiscal, 15,4% a cubagem.
Outros foi apontado por 7,7% dos
entrevistados e 9,6% não respondeu
à esta pergunta (gráfico 9).
Sobre o tipo de veículo usado, a car-
reta é o mais utilizado, sendo apontado
por 31,6% dos entrevistados. 26,3% uti-
lizam caminhão truck, 23,1% caminhão
toco, 15,8% utilitários e VUCs (veículos
urbanos de carga). 2,1% utilizam outros
A pesquisa de 2013 constatou que para 61,9% dos entrevistados, o PPCP é responsável pelo Planejamento, Programação e Controle da Produção e dos Materiais
27,1%27,1%27%27%
pesquisa gestao da scm.indd 22 29/07/2013 17:55:34
8 O processo de separação de pedidos de sua empresa é?
9 Como é formado o seu preço de transporte? 10 Quanto à TI, já faz
parte do planejamento e gestão do seu empreendimento?
54,8%Manual com picking list
38,5%Frete peso
28,8%valor de nota
fiscal
56,5%Já possui sistema corporativo (ERP)
21,7%Utiliza soluções
básicas
13,1%Não
respondeu
8,7%Não visualiza a tecnologia
como um diferencial
15,4%Cubagem
9,6%Não
respondeu
7,7%Outros
33,3%Automatizado com coletor de dados
9,5%Não
respondeu2,4%
Automatizado com picking-
by-voice e picking-by-light
tipos de veículos e 1,1% não respondeu.
Vale lembrar que alguns dos entrevista-
dos utilizam mais de um tipo de veículo.
Tecnologia da informaçãoA tecnologia da informação já
faz parte do planejamento e gestão
dos empreendimentos de 56,5% dos
entrevistados e 21,7% utiliza soluções
básicas e está em busca de novas tec-
nologias. Apenas 8,7% das empresas
entrevistadas não visualiza a tecno-
logia como diferencial competitivo do
seu negócio e 13,1% não respondeu a
pergunta (veja no gráfico 10).
O que se pode perceber, com
os resultados da pesquisa, é que a
gestão logística das empresas está
evoluindo rapidamente, mas ainda há
um longo caminho a ser trilhado pela
maior parte delas.
picking listpicking listcom picking-com picking-
15,4%15,4%
pesquisa gestao da scm.indd 23 29/07/2013 17:55:48
24 agosto 2013
EMPILHADEIRAS
Há um ano, a Crown Empilha-
deiras decidiu que era hora
de ter uma distribuição direta
de seus produtos no Brasil.
Até então, a empresa ameri-
cana trabalhava por meio de distribuido-
res no País. A empresa adota um modelo
de distribuição direta com o objetivo de
garantir a qualidade de seus serviços –a
empresa que oferece soluções logísticas
e não apenas a venda de equipamentos.
“Atuamos há mais de 25 anos com
filiais diretas nos Estados Unidos para
garantir que todos os serviços tenham
o padrão Crown, como suporte e sa-
tisfação do cliente”, afirma o gerente
geral, Evandro Martins. “Temos vários
clientes globais que esperam, no Brasil,
o mesmo padrão de atendimento que
Tecnologia de pontaCrown investe no país para manter seu padrão global de atendimento
têm em outros países. Nossa postura
é única, em todo o mundo”, completa.
Dentro desta estratégia global, a em-
presa – que tem uma fábrica nos Estados
Unidos e outra na Alemanha –abriu
representação direta na Espanha, simul-
taneamente ao Brasil, e recentemente
na China. Agora vai instalar-se na Itália.
Produção verticalizadaDe acordo com Evandro, um dos
diferenciais da Crown é a produção
verticalizada. “Cerca de 85% de tudo
que vai nos equipamentos é projetado e
fabricado pela própria empresa. Desen-
volvemos componentes específicos para
nossos equipamentos, sem adaptações”.
Entre os destaques estão o Access 123
e o InfoLink, que dão “inteligência” aos ve-
ículos, facilitando desde a manutenção até
a análise da maneira com que são dirigidos.
O Access 123 é um controlador ele-
trônico que permite que o operador da
empilhadeira ou técnico consigam – por
meio de uma série de códigos – detectar
qual componente da empilhadeira está
falhando ou apresentará problemas, fa-
cilitando a manutenção. Isso porque nos
equipamentos Crown todos os compo-
nentes conversam entre si. Manutenção
rápida significa menos tempo de máquina
parada e, portanto, mais produtividade.
Já o Sistema InfoLink compila as
informações dos controladores e com-
ponentes da empilhadeira e organiza
esses dados em planilhas, permitindo
o controle dos veículos em tempo real.
A transmissão dos dados se dá por wi-
InfoLink dá “inteligência”
aos veículos industriais
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agosto 2013 25
Evandro Martins: “Nossa postura
é única, em todas as filiais, em todo
o mundo”
-fi do próprio armazém ou por antenas
próprias instaladas no veículo.
Espécie de computador de bordo, o
InfoLink consegue detectar, por exemplo,
se uma empilhadeira retrátil está sendo
muito usada no transporte horizontal – e
que, para esta tarefa, ela poderia ser subs-
tituída por um transpalete. Já no impacto
de uma empilhadeira em uma estrutura
porta-paletes, o gerente do armazém
pode receber um e-mail com o momento
e a intensidade da batida, o operador e a
velocidade em que ele estava. Em alguns
casos, o veículo é travado – e só destra-
vado pelo supervisor.
Outra vantagem do InfoLink é per-
mitir a remuneração por produtividade,
pois fornece informações práticas que
sinalizam problemas que podem ser
acessadas de laptops ou dispositivos
móveis. Também é possível acessar o
histórico de dados para identificar ten-
dências. Ele dá aos decisores a possibi-
lidade de verificar diversas informações
da frota, como uso da bateria, histórico
dos impactos, necessidades de serviços,
por meio de uma interface amigável.
Velocidade e produtividadeUm dos destaques é o Xpress Loader
– instalado nas empilhadeiras retráteis
pantográficas que traz velocidade à des-
cida do mastro, tornando-a cerca de duas
vezes mais rápida que as tradicionais. “Os
brasileiros estão investindo em armazéns
com pé-direito cada vez mais altos (10 a
11 m de altura). Um equipamento que traz
agilidade à descida do mastro da empilha-
deira aumenta a produtividade de todo o
armazém”, afirma Evandro.
O Xpress Loader tem velocidade con-
trolada e escalonada. Quanto está perto
do solo, ela automaticamente diminui, ga-
rantindo a segurança. Começa com 1,2 m/
seg e chega até 0,6 m/seg. Dois clientes
já adquiriram a novidade no Brasil.
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26 agosto 2013
MOBILIDADE
Documentos fiscais eletrônicosA Synchro, fornecedora de Soluções
Fiscais, já está disponibilizando ao
mercado a solução geradora dos
Manifestos Eletrônicos de Documentos
Fiscais (MDF-e), cuja obrigatoriedade de
entrega no modelo eletrônico começa
a vigorar este mês.
www.synchro.com.br | (11) 2163 3000
Sistemas de roteirizaçãoA Geograph oferece os sistemas
TourSolver, o MapInfo Professional e
o ChronoMap. Com eles, as empresas
vêm conquistando uma redução
aproximada de 27% no número de
quilômetros rodados pelas frotas para
fazer o mesmo trabalho.
www.geograph.com.br | (11) 3044-2011
Monitoramento de caixas térmicasA Incoterm – Soluções em Medição
lançou o SIM Móvel (Sistema de
Monitoramento Incoterm) para caixas
térmicas e bolsas térmicas com
o termômetro digital remoto. O
equipamento possibilita o total controle do
produto a ser transportado, rastreando a
localização e monitorando a temperatura
interna da caixa em tempo real.
www.incoterm.com.br | (51) 3245-7100
Identificação eletrônica de veículosA Artesp (Agência de Transportes do
Estado de São Paulo) firmou parceria
com a EPL (Empresa de Planejamento e
Logística), entidade do Governo Federal,
a fim de expandir o país a tecnologia
desenvolvida em São Paulo para o
sistema de cobrança automático e o
sistema Ponto a Ponto - pedagiamento
por trecho percorrido.
www.artesp.sp.gov.br | (11) 3465-2000
Comércio exteriorA Trade-Easy oferece o Easy Siscoserv
Control, sistema informatizado integrado
ao Siscoserv do governo federal que
obriga o registro das operações de
aquisição ou prestação de serviços no
exterior. O sistema automatiza registros,
retificações, aditivos e cancelamentos,
proporcionando acompanhamento
através de relatórios gerenciais.
www.trade-easy.com.br | (11) 3158-1000
Plataforma de aplicativosA uMov.me é uma plataforma de
soluções de mobilidade voltada ao mercado
corporativo. A partir dela são desenvolvidos
aplicativos para diversos sistemas
operacionais e que atendam áreas como
logística, vendas, marketing, serviços, entre outros.
www.umov.me | (11) 3254-7491
Computador móvelO computador móvel Tecton MX7 da Honeywell
combina desempenho e facilidade de uso. Entre suas
características técnicas estão ergonomia de manuseio
natural, pistola removível e processador PXA320
806MHz turbo provido de sistema operacional Microsoft®
Windows® Mobile 6.5 ou CE 6.0.
www.honeywellaidc.com / (11) 3077-2709
Leitura de código de barrasA Motorola Solutions lança o leitor Imager linear com fio de
uso geral LI2208, desenvolvido para a captura de praticamente
todos os tipos de códigos de barras 1D. Baseado no design
compacto, na confiabilidade e na praticidade ergonômica
do leitor LS2208 da Motorola, o LI2208 oferece níveis
extraordinários de alcance e desempenho de leitura 1D.
www.motorolasolutions.com | (11) 4133-3100
Plataforma de aplicativos
soluções de mobilidade voltada ao mercado
corporativo. A partir dela são desenvolvidos
operacionais e que atendam áreas como
logística, vendas, marketing, serviços, entre outros.
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28 agosto 2013
série SEGURANÇA NA MAM | 16ª parte
Componentes para elevaçãoComo escolher entre correntes, cabos de aço e cintas?
As lingas de elevação são o
meio mais versátil de ligar
uma carga à máquina de
elevação. Com uma sele-
ção boa de lingas e alguns
outros acessórios, tais como manilhas
de união e parafusos olhal, um opera-
dor de lingas experiente será capaz de
levantar a maioria dos tipos de cargas.
Parte dessa experiência está na escolha
correta das lingas para o trabalho.
Existem algumas decisões claras a
serem tomadas, como a capacidade de
elevação, o número de pernas necessá-
rias e como a linga será fixada na carga.
Antes de fazer isso, é importante conhe-
cer as características fundamentais dos
diversos tipos de lingas.
É preciso ter ciência de que existe
uma opção considerável de meios de
elevação usados nas lingas. Todos eles
recaem em um dos três tipos básicos:
de corrente, de cabo de aço e de cintas,
cada um apresentando vantagens e
limitações. Uma questão importante a
ser lembrada é que os materiais de fa-
bricação da linga devem ser adequados
Aluga-se Galpão e Câmaras Frias Grande São José do Rio Preto
São 3 câmaras de aproximadamente 1.400m² cada, totalizando em 4.200m² e galpão de
3.220m². A locação pode ser integral ou parcial. Empreendimento com portaria e área
comum compartilhada.
(11) [email protected] n www.herzog.com.br n
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à finalidade. Existem correntes, cabos de
aço e cintas fabricados para uma ampla
variedade de aplicações, porém somente
alguns deles têm as propriedades neces-
sárias para as lingas de elevação.
CorrenteA corrente tem a vantagem de ser
durável, muito flexível e seu compri-
mento pode ser ajustável. Ela tolera
uma ampla faixa de temperatura, desde
-40° C até pelo menos 200° C sem de-
gradação e acima disso com degradação
temporária adequada. Entretanto, ela é
relativamente cara e, dependendo do
grau usado, é relativamente pesada.
O grau neste contexto se refere
ao nível de esforço máximo na cor-
rente e não à sua qualidade. Ao longo
do tempo, materiais mais resisten-
tes permitiram aos fabricantes de
correntes aumentarem os níveis de
esforço com eficiência, permitindo
uma corrente menor e portanto mais
leve para uma determinada carga. O
grau 8 é o mais conhecido em uso
hoje, embora o grau 10 esteja aumen-
tando gradualmente sua participação
no mercado. Um volume limitado de
graus 4, 5 e 6 ainda está em uso.
Cabo de açoO cabo de aço geralmente não é tão
durável e seu limite superior de tempe-
ratura normalmente é por volta de 100°
C. Ele não é tão flexível quanto à cor-
rente, porém sua característica rígida,
mas elástica, pode ser vantagem se ele
Aluga-se Galpão e Câmaras Frias Grande São José do Rio Preto
São 3 câmaras de aproximadamente 1.400m² cada, totalizando em 4.200m² e galpão de
3.220m². A locação pode ser integral ou parcial. Empreendimento com portaria e área
comum compartilhada.comum compartilhada.
(11) [email protected] n www.herzog.com.br n
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30 agosto 2013
tiver que ser forçado por uma abertura
ou debaixo de uma carga. Se for enro-
lado em volta de uma carga, tenderá a
deformar permanentemente no formato
da carga. O cabo de aço adequado para
lingas tem diversos graus e construções.
Geralmente é mais barato e mais leve
que a corrente. O comprimento da perna
não pode ser facilmente ajustado, mas
pequenos ajustes podem ser feitos com
um tensor. Para uso externo, pode ser
usado cabo de aço galvanizado.
CintaA grande vantagem das lingas de
cintas é a sua leveza em comparação à
corrente e ao cabo de aço. Elas também
são flexíveis e relativamente macias, não
estragando o acabamento superficial
de uma carga. Existem três modelos de
cintas em uso: cintas de trançado plano,
redondas e de cabo de fibra.
Todas as cintas são susceptíveis a
cortes se colocadas sobre cantos vivos
sem a proteção adequada. Nem é preciso
que sejam muito afiados; até o canto de
um painel de construção de concreto
pode ser suficiente para provocar sérios
problemas. Existem diversas formas
fáceis de proteger a cinta, incluindo
algumas que podem ser incorporadas na
linga durante a fabricação. As cintas em
geral não são adequadas para uso fora
da faixa de temperatura de 0° C a 80° C.
Um alerta se faz necessário sobre
a exposição de lingas a produtos quí-
micos. Procure sempre a orientação
do fabricante antes do primeiro uso. A
resistência das cintas varia conforme o
produto químico. O poliéster é resistente
a ácidos com moderada concentração,
porém é danificado pelo álcalis. A polia-
mida (Nylon) é praticamente imune aos
efeitos dos álcalis, porém é atacada por
ácidos com moderada concentração.
O polipropileno é pouco afetado por
ácidos ou álcalis, mas é danificado por
alguns solventes, alcatrões, tintas, etc.
Soluções em concentração moderada
se tornam mais fortes à medida que a
água ou solvente vão evaporando.
Matéria-primaOs materiais adequados são poliéster (PES), poliamida (PA) e polipropileno (PP). Esses materiais
têm propriedades mecânicas e químicas bastante diferentes.
Cor da cinta/laço Para cada capacidade nominal de carga de trabalho existe uma cor de reconhecimento de capacidade.
Exemplo: cor verde – capacidade de duas toneladas na forma vertical.
Costuras As costuras das cintas devem ser feitas com fios do mesmo material usado na fabricação da cinta.
Reforços nos olhais Os olhais devem ser reforçados, devendo-se utilizar o mesmo material da cinta ou couro.
Fator de segurançaO fator de segurança (relação entre carga de trabalho e carga mínima de ruptura) deve ser de 7:1
para cintas e laços.
AcessóriosOs acessórios a serem utilizados com cintas e laços (ganchos, anéis, etc) devem ser fabri-
cados conforme normas EN 1677.
Etiqueta
É obrigatório equipar as cintas e laços com etiqueta contendo as seguintes informações: carga
máxima de trabalho na posição vertical; material utilizado na fabricação; comprimento nominal;
identificação do fabricante; código de rastreabilidade, norma de fabricação. Se a cinta/laço não
possuir etiqueta, ela não deve ser utilizada.
Cor da etiqueta
A cor da etiqueta identifica a matéria-prima com a qual a cinta/laço foi fabricada (azul – poliéster;
verde – poliamida; marrom – polipropileno). Como esses materiais têm propriedades mecânicas e
químicas bastante diferentes, é extremamente importante que o material seja identificado dessa forma.
Instruções de uso Instruções de uso correto devem ser obrigatoriamente fornecidas com a cinta/laço.
Ensaios e testes
As normas preescrevem ensaios nos produtos acabados. Por exemplo, cada lote de fabricação deve-
-se retirar amostras aleatórias para ensaios de ruptura, certificando-se que o fator de segurança
está sendo atendido. Os resultados desses testes são arquivados por 10 anos e podem ser facilmente
consultados, desde que se informe o código de rastreabilidade da cinta.
algumas CaraCterístiCas sobre as Cintas
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LOGÍSTICA INTEGRADA
Produtos importadosRede atacadista firma parceria com operador logístico para garantir abastecimento por meio de uma integração logística
O Makro, atacadista de
autosserviço, perce-
beu a necessidade de
ter um processo pelo
qual pudesse respon-
der de forma ágil à necessidade de re-
abastecimento de produtos importados
em sua rede de lojas. A solução foi criar
um estoque regulador integrado a um
canal de distribuição de abrangência
nacional. A parceira nessa operação é
a Multilog, empresa de logística, cujo
centro de distribuição fica ao lado do
Porto de Itajaí, em Santa Catarina. Um
volume de mil contêineres por ano será
operado pela empresa, que também
será responsável pelo abastecimento
por meio do seu braço de distribuição,
o Armazém Geral (AG).
Todas as atividades realizadas pelo
AG garantem carregamentos mensais
com mais de 210 mil volumes diversi-
ficados, em operações de buffer, ou
estoque-pulmão, um processo total-
mente informatizado, que possibilita
o reabastecimento de qualquer item
de uma loja até a chegada do próximo
lote, completando a logística integrada.
Com esse novo processo, o tempo que
o produto importado leva para sair do
porto e chegar à loja é reduzido em 50%,
ou seja, cai de 20 para dez dias.
“A implementação do novo centro
de distribuição permite aumentar a
variedade de produtos nas suas lojas e
otimizar os custos, por meio da sinergia
de transporte de produtos nacionais e
importados”, afirma Douglas Souza,
diretor de supply chain do Makro.
Estande J100
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32 agosto 2013
No mês de junho, a DHL reu-
niu um grupo de jornalistas
para uma “press trip” pelos
Estados Unidos com o obje-
tivo de mostrar a importân-
cia das Américas para a empresa e, no
Brasil, a revista intraLOGÍSTICA foi
escolhida como representante do País.
Isso porque a região das Américas,
gerou receitas de cerca de 10 bilhões de
euros em 2012 à DHL - com uma forte
tendência de crescimento. No ano passado
as receitas foram impulsionadas em mais
de 1 bilhão de euros. O Grupo emprega
atualmente mais de 70 mil pessoas no
Carga aérea e expressa DHL aposta nas Américas, que geraram
receitas de 10 bilhões de euros em 2012
continente americano. Todas as divisões
da DHL estão consolidando ainda mais as
suas posições de líderes de mercado na
região. “A DHL Supply Chain é a Nº 1 na
região das Américas. Global Forwarding é
líder no mercado de transporte aéreo de
carga, e a DHL Express está à frente do
bloco no mercado altamente competitivo
para as remessas internacionais de tempo
crítico na América Latina. Pretendemos
reforçar ainda mais esta posição e ganhar
continuamente participação de mercado”,
afirmou o CEO da Deutsche Post DHL,
Frank Appel, para explicar as ambições
da empresa na região.
A base para estas conquistas foi um
programa de investimentos de longo
alcance. Nos últimos dois anos, a DHL
já investiu cerca de 500 milhões de
euros na região. Como parte desses in-
vestimentos, novos pólos para o negócio
Express foram abertos na Colômbia e
no México. Além disso, toda a frota de
veículos na Argentina foi modernizada e
equipada com os sistemas de segurança
mais recentes. Um elemento extre-
mamente importante do programa de
investimentos na região das Américas
é a expansão dos serviços Express e,
em particular, as rotas entre América
e mercados em crescimento da Ásia.
Nos últimos meses, a DHL estendeu
o alcance de seus serviços interconti-
nentais e intra-asiáticos. Com a adição
investimentos DA DHL express nAs AméricAs Colômbia: novo hub de 4.000 m2 no Aeroporto de Bogotá (1,3 milhões de
euros, Maio de 2011).
México: novo hub na Cidade do México (25 milhões de dólares, Abril de 2013).
Argentina: nova frota com sistemas de segurança (Maio de 2011).
Estados Unidos/Austrália: novo vôo Estados Unidos/Austrália duas vezes
por semana de Cincinnati a Sydney (Maio de 2012).
Estados Unidos/Oriente Médio: nova rota internacional Dia Seguinte
Cincinnati-Bahrain (Junho de 2011).
Marcos recentes nos Estados Unidos
• Expansão do hub da DHL Express CVG Americas (47 milhões de dólares,
Junho de 2013 – veja a seguir).
• Expansão do hub da DHL Express no Aeroporto de Miami (mais de 20
milhões de dólares, Dezembro de 2012).
• Centro de Energia em Houston (time dedicado, plataforma integrada,
Setembro de 2012).
• Frota verde em Manhattan (Setembro de 2011).
CAPA
DHL.indd 32 29/07/2013 14:14:56
agosto 2013 33
de novas conexões entre os Estados
Unidos e a Austrália, Japão e Hong
Kong, a divisão Express recentemente
fez novas melhorias na sua linha de
serviços e tempos de trânsito entre
muitos destinos.
Expectativas intactasO crescimento na região das Amé-
ricas está sendo alimentado princi-
palmente pelo serviço Express para
negócios internacionais, pois as re-
ceitas dos embarques internacionais
com hora marcada aumentaram 18%
em relação ao ano passado. As receitas
apuradas livres dos efeitos cambiais
saltaram quase 11% durante o exer-
cício fiscal do ano passado. Entre os
mercados emergentes da América La-
tina, México e Brasil especificamente
oferecem um enorme potencial - para
a logística em geral e para a DHL com
suas três divisões em particular. As
principais indústrias aqui incluem
setores globais de crescimento como
a tecnologia, a indústria automotiva,
de energia, bem como de engenharia
e manufatura. “A DHL tem sido ativa
nos mercados em crescimento do
continente americano desde os anos
1970 e ganhou experiência única na
região como resultado”, diz Appel.
“Com os serviços e produtos que foram
especialmente adaptados para atender
as necessidades dos clientes desta
região, estamos excepcionalmente bem
posicionados para gerar crescimento
rentável”, completa.
Expansão do hub Atendendo as expectativas de cres-
cimento na região, a DHL inaugurou, em
junho, a nova expansão de seu hub para
O principal hub aéreo da DHL, no Aeroporto de Cincinnati, conecta mais de 100 centros de serviços e é porta de entrada aos EUA
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34 agosto 2013
as Américas no Aeroporto Kentucky
Nothern (CVG), em Cincinatti (Estados
Unidos). O evento – realizado no dia 13
de junho – marcou os investimentos de
105 milhões de dólares que a empresa
realizou nos últimos quatro anos com
o objetivo de atender à demanda cres-
cente do transporte internacional pelas
empresas multinacionais bem como as
pequenas empresas.
Frank Appel, CEO da DHL: “Ampliação
de hub é um marco”
“A conclusão do hub CVG é mais
um marco na expansão contínuas
de nossos negócios de entregas
expressas internacionais. Estamos
crescendo, construindo para o futuro
e proporcionando às empresas ameri-
canas o apoio logístico de que preci-
sam para ter sucesso a nível global”,
afirmou Frank Appel, na cerimônia
de inauguração.
As melhorias incluem uma área
de classificação de 180.000 m2 espe-
cialmente projetada para acomodar
remessas expressas maiores, uma
rampa sul expandida para aeronaves
tipo wide-body, área para funcionários e
pilotos e uma atualização na tecnologia
da informação em toda a instalação.
O hub global CVGT fica no coração
da DHL nos Estados Unidos com vôos
conectando clientes de mais de 220 pa-
íses e territórios para todos os cantos
dos Estados Unidos. Além dos centros
globais em Hong Kong e na Alemanha,
o hub CVG completa a espinha dorsal
da rede intercontinental da DHL.
“Nossos investimentos no hub
CVG da DHL nos permitem responder
de forma mais rápida e eficaz à cres-
cente atividade internacional, princi-
palmente entre os pequenos e médios
negócios”, disse Stephen Fenwick,
CEO da DHL Express Américas.
“A DHL Express é um recurso
tão valioso para o nosso estado, não
só por melhorar a nossa forte rede
logística com o comércio internacio-
nal mas também para a comunidade
de Northen Kentucky em si, que se
beneficia com o investimento conti-
Raio X do Hub dHL CVGLocalização: Aeroporto Internacional de Cincinnati/Northern Kentucky
O principal hub aéreo da DHL, no Aeroporto Internacional de Cincinnati/
Northern Kentucky conecta mais de 100 centros de serviços e é porta
de entrada aos Estados Unidos para as transferências de e para locais
internacionais.
A DHL abriu seu hub no CVG em 1983 e ampliou as instalações em 2003,
investindo cerca de 272 milhões de dólares na área.
Separação noturna: aproximadamente 125.000 peças por noite
Capacidade: 108.000 peças por hora
Capacidade de Aeronaves: 49
Tipos de Aeronaves: Boeing 777, 767, 757, 747, 727
# de aeronaves dedicadas: 80
Área do CVG: 733.000 m2 (393.000 m2 de estacionamento de aeronaves,
605.000 m2 de espaço interno de movimentação de cargas em três níveis).
Localização: lado sul do aeroporto
Tecnologia: estado da arte, instalação semi-automática adequada para o
volume atual da DHL EUA de embarques internacionais com capacidade
para aumento de volumes. Cerca de 1.200 m de transportadores contínuos.
“Quality Control Center” (QCC, Centro de Controle de Qualidade) moni-
tora milhões de postos de embarque em tempo real através de centros de
serviços dos EUA, sub-estações e “gateways” em todo o país. O CCQ atua
como um centro de controle de tráfego aéreo e monitora constantemente
eventos de crise mundial e os padrões climáticos que irão causar impacto
aos pacotes e à operação.
Staff: aproximadamente 2.000 colaboradores.
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nuado e o crescimento da empresa”,
afirmou o governador do Kentucky,
Steve Besheat. “A DHL é um parceiro
ideal para o Aeroporto Internacional
Cincinnati/ Northern Kentucky e
essa parceria criou um crescimento
econômico para agora e para os pró-
ximos anos”.
Para o Brasil, a expectativa da
empresa é realizar fortes investimen-
tos no Aeroporto Internacional de
Viracopos (Campinas, São Paulo).
CADEIA DE SUPRIMENTOS DO SETOR AUTOMOTIVO
A DHL Supply Chain acaba de divulgar uma pesquisa feita em parceria com o Grupo Lharrington LLC sobre a cadeia de
suprimentos no setor automotivo, denominado “Operações Enxutas e Resilientes”. O levantamento evidencia a necessidade
de reavaliar o foco com que a indústria automotiva opera suas cadeias de suprimentos e seus processos logísticos.
As cadeias de suprimentos atuais necessitam ser cada vez mais resilientes e ágeis para sobreviver ao “efeito borboleta” –
onde uma pequena mudança em algum ponto da cadeia de suprimentos pode gerar conseqüências impactantes no negócio,
tais como perder clientes, afetar a reputação da marca e impactar a lucratividade em milhares de bilhões de dólares.
O novo híbrido da cadeia de suprimentos do setor automotivo: “Lean and Resilient” (Operações Enxutas e Resilientes) é um
estudo desenvolvido por Lisa Harrington, presidente do Grupo Iharrington LLC, preparado em colaboração com a DHL. De
acordo com o estudo, quatro importantes tendências estão moldando o setor automotivo:
• Crescimento global e mercados emergentes;
• Mega-plantas e plataformas múltiplas;
• Aproximando-se do cliente;
• Pressão constante por redução de custos.
O relatório completo pode ser encontrado no http://supplychain.dhl.com/automotive-resilience-BR
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Entre os dias 17 e 19 setembro, das 14h às 20
h, os pavilhões Azul e Branco do Expo Cen-
ter Norte, localizado em São Paulo, abri-
gará a MOVIMAT – 28ª Feira de Logística
– Embalagem, Movimentação, Armazena-
gem, Distribuição e Transporte. Promovida pela Reed
Exhibitions Alcântara Machado, o evento neste ano
será realizada simultaneamente às feiras Transporte
& Logística Brasil e a VUC Expo.
A organização do evento deste ano segue a linha
da STIL, Semana Internacional de Transporte e Lo-
gística, realizada pelo grupo na França. Por isso, no
espaço das exposições haverá um pavilhão especial-
mente dedicado as empresas frances de transporte e
logística. “Estamos trabalhando em intercâmbio com
nosso escritório na França, fazendo com que os even-
tos tenham máxima sinergia e o mercado brasileiro
possa, por meio da MOVIMAT, Transporte & Logística
e VUC Expo, absorver o ‘know how’ em movimenta-
Fique por dentro das novidades São Paulo recebe em setembro, a maior feira de intralogística da América Latina
ção e logística do mercado francês”, explica Rodrigo
Rumi, diretor do portfólio automotivo da Reed Exhibi-
tions Alcantara Machado.
A feira MOVIMAT é uma tradicional aposta de
muitas empresas, em um mercado que enfrenta cons-
tates transformações e se relaciona diretamente com
diversos setores da economia. Durante os três dias
serão apresentados os últimos lançamentos e as ten-
dências tecnológicas no setor logístico e de trans-
porte, fator que torna o evento integrado uma im-
portante vitrine para as empresas que buscam novas
soluções com o intuito de aperfeiçoar quesitos como
produtividade e movimentação.
Além disso, os visitantes poderão se atualizar e
trocar conhecimentos sobre os desafios que enfren-
tam diariamente em relação ao transporte logístico
e a intralogística, assim como discutir soluções que
agregem valor aos processos internos e externos.
Confira a seguir alguns destaques do evento.
DESTAQUES
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ATN LogOPERADOR LOGÍSTICO
O operador logístico ATN Log, especiali-
zado em serviços logísticos e “in house”,
oferece atendimento personalizado, fle-
xibilidade e custos competitivos. Localizada na região do ABC, próxima ao
Rodoanel Mario Covas, em um condomínio fechado com toda infraestrutura,
equipe, equipamentos, sistemas (WMS com RF), a empresa visa o melhor
atendimento de clientes.
ArtamaELEVADOR DE CARGA
Nesta edição da MOVIMAT, o principal des-
taque da Artama será o Elevador de Carga
Autoportante com 7 metros de altura e duas
paradas. Na edição de 2012, a empresa teve
considerável aumento de visitantes em seu estande interessados em conhecer
sua linha de produtos, composta por carros hidráulicos, empilhadeiras, equi-
pamentos especiais, mesas elevadoras ergonômicas e plataformas de docas,
entre outros.
AtcoEMBALAGENS
Além dos produtos que a Atco já trabalha,
como diversos modelos de plástico bolha e pro-
jetos de Plastionda, a empresa apresentará dois
lançamentos no segmento de embalagens plásticas, proteção e armazenagem
durante a edição de 2013 da MOVIMAT. A Atco também oferece produtos como
caixas plásticas de embutir, eletroduto flexível corrugado, cobertura alveolar
de polipropileno - Cristal ®.
agosto 2013 37
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38 agosto 2013
Empilhadeiras, transportadores, embalagens, TI, talhas e muito mais!TUDO NUM SÓ LUGAR
MHA SistemasGESTÃO DE ARMAZÉNS
A MHA apresentará o Armhazena, sis-
tema gestor da cadeia de suprimentos, ferramenta de gestão
que engloba WMS, TMS, frota, gestão de terceiros, gestão
de coleta, gestão de entrega, entre outras funcionalidades.
A empresa destaca, ainda, algumas funcionalidades de im-
pacto em produtividade para a gestão logística na utilização
da ferramenta Armhazena, como Picking Voice, integração
direta com Sefaz (NFe), Emissão automática de conheci-
mento (CTe) e rastreabilidade da cadeia de suprimentos.
BambozziTALHAS ELÉTRICAS
A Bambozzi oferece talhas elétricas de
cabo de aço, construídas dentro de rigo-
rosas normas de segurança. São diversos
modelos fabricados em série, o que ga-
rante um nível constante de qualidade e
desempenho comprovado. Suas principais
características são alta tecnologia, dura-
bilidade, versatilidade, robustez e reduzida manutenção.
Já os diferenciais são componentes 100% nacionais e freio
eletromagnético, entre outros.
ConePLATAFORMAS
A Cone destaca, para a
feira, as plataformas logís-
ticas multimodais de Suape
e Aratu. O condomínio
industrial e logístico Cone Suape está localizado a 7 km
do Porto de Suape, tem 18 milhões de m² e conta com sete
plataformas integradas. Já o Cone Aratu fica a 32 km de
Salvador, ao lado do Porto de Aratu, conta com 4 milhões
de m² e com quatro plataformas integradas.
GTPSOFTWARE
A GTP apresentará o uso
aplicado do RFID, que gera
lucro e otimiza o controle da
cadeia de distribuição e suprimentos. A empresa também
oferece equipamentos, softwares e serviços. Os visitantes
poderão ver leitores ativos e passivos, geradores de campo,
transponders, etiquetas, rótulos e tags RFID. O destaque do
estande será o hunter©: um software de gestão de identi-
ficação de etiquetas que garante fidelidade dos dados até
a entrega aos softwares de gestão empresarial.
MatraPALETES
A Matra apresentará na MOVI-
MAT seus principais produtos e
serviços, como o sistema PDS-
-PBR Dynamic System (Pool de Paletes), que garante a
rastreabilidade e o controle total de paletes. A empresa
também comercializa paletes de usos cativos, one way e
PBR. O destaque fica para os paletes e laterais dobráveis,
construídos com madeiras reflorestadas e tratamento em
auto-clave, com garantia de oito anos contra o ataque de
insetos xilofágos (cupins, brocas) e apodrecimento.
MobilitySISTEMAS
A Mobility apresentará du-
rante a MOVIMAT os sistemas
Delivery Control, que controla
entregas com informações gerenciais e rastreabilidade em
tempo real; WMS, indicado para gerenciamento de movi-
mentação de estoque, com ambiente gráfico e amigável ao
usuário; RFID, sistema com as mais diversas aplicações da
tecnologia. Além disso, a empresa oferece todo o hardware,
software, serviços e insumos necessários para as soluções.
DESTAQUES
Previa_Movimat2013.indd 38 29/07/2013 15:48:34
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40 agosto 2013
DESTAQUES
RetrakEQUIPAMENTOS E PROJETOS
A Retrak vai apresentar modelos
de equipamentos que compõem
sua frota de locação e disponibi-
lizará sua equipe especializada em
projetos de intralogística e manutenção de frotas. A em-
presa, que fornece equipamentos a combustão e elétricos,
com baterias e carregadores, demonstrará seus produtos
e serviços e as vantagens de um mecânico residente na
planta do cliente.
RunTecSOFTWARES
A RunTec apresentará di-
versos softwares prontos. O
destaque fica para o Hodie, um software para monitoramen-
to logístico de entregas, que registra as baixas em tempo
real. Todas as informações e ocorrências são monitoradas
visualmente por sua equipe, através de um “monitor de
entregas”, que exibe a situação de suas cargas, por região.
A empresa também apresentará o lançamento HodieKPI,
solução para acompanhar os principais indicadores de
desempenho logístico.
StoropackEMBALAGENS
A Storopack apresentará sua
linha de produtos: Void (traves-
seiros de ar), Cushion (manta
protetora) e Bubble. Os visitan-
tes poderão conferir a linha de
embalagens de proteção em papel: PAPERplus Classic e
PAPERplus Chevron. Destaque para as novas versões do
Bubble Film e Cushion Film: esse ano esses dois produtos
vem repaginados para atender as solicitações de mercado.
TecnoprintETIQUETAS ADESIVAS
A Tecnoprint apresentará sua
linha de etiquetas adesivas e ró-
tulos para automação. Estarão
disponíveis impressoras térmi-
cas específicas para a área logística e para a automação em
processos específicos, amostra de toda a linha de Ribbons
e suas especificações de uso e a apresentação de etiquetas
adesivas especificas para automatizar e agilizar os proces-
sos industriais e comerciais utilizando código de barras.
UlmaCLASSIFICAÇÃO AUTOMÁTICA
A Ulma apresentará o sistema
de classificação automática
para peças e itens Surfing
Sorter Mini. O equipamento garante a compatibilidade com
outros sistemas ou elementos automáticos; permite desen-
volver sistemas personalizados, considerando fatores como
fluxo, rotatividade e condições de serviço, e proporciona
vantagens competitivas por meio da precisão e da rapidez
nas operações.
BrasilmaxiTERMINAL DE CONTÊINERESA Brasilmaxi divulgará seus
serviços de transporte, distri-
buição urbana, armazenagem
geral e em contêiner, logísti-
ca in house, entre outros. O destaque será a apresentação
das operações nos terminais de contêineres e armazéns,
localizados em pontos estratégicos de São Paulo, Itapevi
e Rio de Janeiro, além de uma frota com 497 veículos com
idade média de três anos.
Aproveite a visita à MOVIMAT e participe da Semana da LogísticaEVENTOS INTEGRADOS
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agosto 2013 41
SaurDIVERSOS EQUIPAMENTOS
A Saur apresentará na
MOVIMAT alguns pro-
dutos de sua gama, como
o Empilhador Trilateral
ETLS, que proporciona
um aumento de 8% em
relação ao espaço de ar-
mazenagem; a Garra Gira-
tória para Bobinas GGBS
18, ideal para movimentar bobinas de papel de pequeno
e médio porte e o Push-Pull Sobreposto aos Garfos Saur,
ideal para ser utilizado em operações que requerem a
remoção e instalação rápida do equipamento.
GenoaIMPRESSORAS TÉRMICAS E COLETORES
Na MOVIMAT, a Genoa
Informática apresentará
lançamentos como a série
T2N, impressora térmica
para código de barras com
placa de rede padrão de
fábrica com capacidade de
impressão por transferên-
cia térmica ou por transfe-
rência direta com maior confiabilidade e desempenho.
Além disso, a empresa também apresentará coletores,
PDAs e etiquetas eletrônicas de prateleira de alta con-
fiabilidade, desempenho e qualidade, excelente relação
custo x benefício, total assistência técnica.
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DESTAQUES
42 agosto 2013
TrilogiqLEAN
A Trilogiq do Brasil
apresentará sua linha
de produto LeanTek, sistema tubular e juntas essenciais
para o sucesso da implantação do lean manufacturing.
Outra atração será o AGV Trilogiq, resposta flexível para o
transporte automático de cargas. Serão também apresenta-
dos o rack shooter e o rack pneumático, dois exemplos reais
de sucesso da modalidade mais avançada LCA (“low cost
automation”, automação de baixo custo) do sistema tubular.
SchioppaRODAS E RODÍZIOS
A Schioppa destaca seus rodízios especiais, fabricados
de acordo com a necessidade específica de cada cliente.
O rodízio giratório com molas e braço lateral, por exem-
plo, foi desenvolvido para montagem em conjunto com
sistema de direção integrado ao carrinho. Foi projetado
para possibilitar que os rodízios, tanto o direito como o
esquerdo, sejam presos ao sistema de direção do carrinho,
proporcionando manobras precisas e evitando vibrações
excessivas durante a movimentação.
TNLLOGÍSTICA REVERSA
A TNL alinha qualidade e econo-
mia ao serviço de logística reversa. É referência nacional e
conta com agentes distribuídos em todo o país. A logística
reversa oferece foco total em sustentabilidade para o má-
ximo aproveitamento de materiais, reduzindo a emissão de
CO2 e desperdício de combustível. A redução do consumo
e o reaproveitamento sustentável refletem a satisfação do
cliente, que conta com um preço mais acessível.
VialinkWMS
A Vialink está lançando o
ViaWMS, um sistema que gerencia e otimiza a operação
de armazéns e canteiros de obras. O ViaWMS dispensa
softwares de bancos de dados e usa iPods como leitores
de etiquetas, diferenciais que trazem economia. Já é utili-
zado pela 2 Alianças Armazéns Gerais, BR Distribuidora e
RJZ Cyrela e será usado na construção da Ilha Pura, novo
bairro planejado que abrigará a Vila dos Atletas dos Jogos
Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
IMAM EditoraLIVROS
A IMAM Editora apresentará livros
dedicados à supply chain, logística e
movimentação de materiais. Os desta-
ques são os e-books “Sistema Toyota
de Produção” e “S&OP - Planejamento
de Vendas e Operações”, assim como a reformulação de
sua loja virtual, que está com frete grátis. Outros destaques
são a coleção de 13 livretos “Séries de Logística” e a Série
“Manual de Logística”.
RDCSISTEMAS
A RDC lançará a quinta gera-
ção do RSI, sistema de soluções integradas que agora opera
totalmente na web: TMS, WMS e ERP. Outros lançamentos
são o RDC DOC-e Solução Sefaz (efetua o relacionamento com
Sefaz na emissão de NF-e, CT-e, MDF-e); o RDC SLI - Solução
Logística Integrada (realiza auditoria e monitoramento de toda
a cadeia de suprimentos) e o RDC Dashboard – Monitoramen-
to por Indicadores Visuais (solução que acompanha a opera-
ção e permite a tomada de decisão por identificação visual).
Faça seu pré-credenciamento no site www.expomovimat.com.br e economize R$ 55,00VISITE A FEIRA
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Investimento: R$ 1.100,00 por participante
Preços especiais: R$ 990,00 para inscrição e pagamento até 05/08/2013; R$ 935,00 para 3 ou mais participantes da mesma empresa; R$ 880,00 para acima de 5 participantes da mesma empresa. Obs.: descontos não cumulativos.
Horário: Das 8:00 às 17:30 h Local: Rua Loefgreen, 1400 - CEP 04040.902 - Vila Mariana/SP
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8:00 às 8:30 h Recepção e abertura
8:30 às 9:30 h Integrando a Supply Chain através da TIConferencista: Eduardo Banzato
Entenda como a tecnologia da informação (softwares) tem sido utilizada para integrar a cadeia de suprimentos e aumentar sua efi ciência (visão das principais soluções disponíveis no mercado e as aplicações que geram resultados).
9:30 às 9:45 h Coffee-Break
9:45 às 10:45 hs SI&OP - A Integração de Vendas, Estoque e OperaçõesConferencista: Martijn Wiecherink
O desempenho da logística é proporcional ao seu grau de integração. Veja como a ampliação da abrangência da logística contribui para o crescimento dos negócios. Aprenda a partir da evolução histórica deste processo que se transformou em diferencial competitivo nas organizações.
10:45 às 11:45 hs Programação com Capacidade Finita + Mobilidade e Gestão em Tempo RealConferencista: Marco Baptista
A implementação isolada de softwares aplicados à logística (ERP, MRP, APS, WMS, etc) traz benefícios, mas entenda como integrar soluções de TI para otimizar o desempenho da Supply Chain.
11:45 às 12:30 h Mesa redonda - perguntas e respostas
12:30 às 13:30 h Almoço
13:30 às 14:30 hs Estudo de caso: Redução de Custos na Cadeia de Suprimentos na PráticaConferencistas: Sidney Trama Rago e Luiz R. P. da Fonseca
Conheça, a partir de um estudo de caso, a metodologia aplicada por mais de 50 empresas de uma mesma cadeia de suprimentos para obter reduções de custos anuais superiores a US$ 20 milhões, considerando seus clientes e os fornecedores dos mesmos.
14:30 às 14:45 h Coffee-Break
14:45 às 15:45 hs Simulando a Cadeia de SuprimentosConferencistas: Michael Machado e Gabriel A. C. Lima
As ferramentas de simulação evoluem cada vez mais e a otimização da Cadeia de Suprimentos requer mais do que simples análise de cenários. Veja como a mais recente solução de simulação contribui com os projetos de SCM.
15:45 às 16:45 hs Integrando a Cadeia de Suprimentos por meio da Logística ReversaConferencista: Renato Binoto
Conheça como a logística reversa vem sendo empregada para assegurar o sucesso logístico da organização no curto, médio e longo prazo e saiba como desenvolver um programa para integrar, de forma sustentável, a logística reversa na Supply Chain.
16:45 às 17:30 h Mesa redonda - perguntas e respostas
17:30 h Encerramento
SEMINÁRIO
Dia 20 de agosto de 2013, em São Paulo-SP
Conheça o que há de mais avançado no mundo da Otimização e Gestão da Supply Chain
Soluções para Integração na Cadeia de Suprimentos
Apoio:
Realização:
O IMAM levA vOcê MAIs lOnge...
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novos cursos B.indd 4 29/07/2013 15:21:04
44 agosto 2013
série INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA | 6ª parte
Ao longo dos artigos ante-
riores, pudemos avaliar
com um panorama geral
a situação dos nossos
portos e as operações
portuárias. Ficou muito clara a gran-
de deficiência, principalmente em
legislação e investimentos em infra-
estrutura.
Como já foi dito, não adianta so-
mente uma medida provisória, uma
renovação da legislação. Sem rodovias
e ferrovias para acessar o porto, os
problemas de eficiência operacional
de carga e descarga não serão altera-
dos. Vamos avaliar de agora em diante
o cenário atual do transporte rodovi-
ário brasileiro, o que foi planejado e
previsto para alterar esse panorama.
Uma análise da participação de cada
modal de transporte na movimentação
de cargas no Brasil revela um quase
monopólio do transporte rodoviário.
De fato, nada menos que 76,4%
das cargas geradas no país são trans-
portadas por rodovias, enquanto as
ferrovias movimentaram apenas 14,2%
e a cabotagem 9,3% (incluindo-se neste
valor o transporte hidroviário).
Os constantes congestionamen-
tos de caminhões nas estradas e nos
principais portos do Brasil não deixam
dúvidas: a movimentação de carga
está cada vez mais concentrada no
transporte rodoviário. Apesar dos
planos do governo para diversificar
a matriz nacional de transportes, o
modal rodoviário voltou a ganhar
participação no mercado, enquanto a
hidrovia seguiu movimento contrário
ou estagnou, e a ferrovia cresceu
pouco e lentamente.
O transporte rodoviário no Brasil
é regulamentado e controlado pela
Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT). Pelas pesquisas da
Agência, temos 1.765.000 km de estra-
das, sendo 212.000 km pavimentados
até o ano de 2010.
O Registro Nacional de Trans-
porte Rodoviário de Cargas (RNTRC)
ParanáParanáParaná AmapáAmapáAmapá
BahiaBahiaBahia
TRC e seus problemasModal mais utilizado no País ainda encontra estradas em péssimas condições
AcreAcreAcre
Série Infraestrutura Logistica - 6 parte.indd 44 29/07/2013 15:51:32
emitiu, até o final de 2010, 1.287.579
registros de transportadores. Esses
transportadores registraram um total
de 2.130.662 veículos de carga.
Com a realização do recadastra-
mento e concessão de novos registros,
a ANTT descobriu que a idade média da
frota dos caminhões brasileiros está
em torno de 16,4 anos.
Os caminhões mais velhos são
os de 29 t de peso bruto total. Esses
veículos têm em média 18,7 anos de
fabricação.
340 bilhões de reais
(11,7% do PIB)13%
0,4 %
25%
58%
Participação da logística
no PIB
Participação do transporte
rodoviário no PIB
Faturamento anual das trans-
portadoras
A importância do transporte rodoviário na economia brasileira
Participação no total de carga transportada no País
Rodoviário FerroviárioAquaviárioDutoviárioÁreo
162 bilhões de reais
(5,6% do PIB)
42 bilhões de reais
3,6 %
TRC e seus problemasModal mais utilizado no País ainda encontra estradas em péssimas condições
Fonte: ANTT - MT/PNLT - IBGE
Para vencer as distâncias de um país continental e a precária infraestrutura, o transporte rodoviário teve de ser criativo
Série Infraestrutura Logistica - 6 parte.indd 45 29/07/2013 15:51:42
TIPOS DE CARGAO transporte rodoviário atende
a uma grande diversidade de tipos
de carga, que foram classificadas
pela ANTT da seguinte forma:
Marco Aurélio Dias é diretor da Frette Logística & Multimodalé diretor da Frette Logística & Multimodal
Para vencer as distâncias de um país
continental e a precária infraestrutura, o
transporte rodoviário teve de ser criativo.
De tudo o que é usado para produ-
zir nas fábricas, nas importações, nas
exportações, abastecer o comércio e
chegar aos consumidores, independen-
te das soluções escolhidas, um fato é
muito certo: uma grande quantidade
desses produtos vai chegar ao seu
destino na carroceria de um caminhão.
O transporte rodoviário é responsá-
vel por seis, de cada dez quilos de carga
transportado no Brasil. Trata-se de um
complexo sistema que envolve cerca de
60.000 empresas, 700.000 transpor-
tadores autônomos, gera 2.500.000
de empregos e tem características que
diferem de boa parte do mundo.
Em outros países de grande território,
apenas Austrália, México e China utilizam
caminhões e rodovias para movimentar
metade ou mais da carga. Nos Estados
Unidos, a participação do setor é de 36%
e no Canadá está em 43%. Tudo que é
carregado por navio ou trem tem um
percurso, ou dois, feito pelo caminhão.
A carga transportada no Brasil supera
a cada ano os 500 bilhões de t por km
útil, que é o tku. Esse volume de carga
viaja sobre os eixos de uma frota que
está próxima de 2.000.000 de caminhões.
Apesar da importância do modal
rodoviário na movimentação de carga, o
país conta apenas com 1.600.000 quilô-
metros de estradas, dos quais menos de
200.000 quilômetros são pavimentadas.
Isso é um enorme gargalo para uma
economia que precisa ter competividade
para conquistar mais espaço no exterior.
Pela pesquisa realizada pelo NTC em
2010, três de cada quatro km das prin-
cipais rodovias estão em estado de con-
servação ruim ou péssimo. Essa situação
decorre dos anos de baixo investimento
na infraestrutura. Com estradas em boas
condições, o custo operacional de trans-
porte poderia reduzir em torno de 20%.
Comparativamente a outros países,
o Brasil está em último lugar em rodo-
vias asfaltadas. Sendo que a Alemanha,
França e Reino Unido têm 100%; Coreia
do Sul 87%; China 81%; EUA 65%; México
49%, Índia 47% e Brasil 12%.
A discrepância entre a conservação
das estradas sob a responsabilidade do
governo e do setor privado é enorme.
Nos 15.374 km de vias sob concessão,
48% são ótimas, 38,9% boas, 12% regu-
lares e apenas 1,1% ruins. Nenhuma foi
considerada péssima.
Nos 77.373 km de rodovias sob
gestão pública, apenas 5,6% foram con-
sideradas ótimas, 28,2%, boas, e 34,25%
regulares. As ruins chegam a 21,5% e as
péssimas a 10,5%.
Essas deficiências podem ser con-
sideradas como sendo, na maioria, do
estado do pavimento, de sinalização e da
geometria viária.
46 agosto 2013
Fonte: ANTT
Produtos ensacados e envasados ................................ 48,3 %
Cereais, areia, minérios, e outros granéis ......................... 18,4 %
Fertilizantes explosivos e perigosos .................................... 5,5 %
Produtos em paletes e caixas............................................ 5,7 %
Veículos ..........................................5,5 %
Combustíveis e gás ......................5,1 %
Outras cargas (máquinas, outros líquidos, mudanças) .....11,5 %
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“Jogos e dinâmicas das técnicas de melhoria da produtividade”
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Supply Chain GameDuração: 8 horasDatas: 24 de setembro 09 de novembro
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48 agosto 2013
A lista de custos para carre-
gar e descarregar os seus
caminhões é longa. Além
dos custos salariais dos
operadores, devem ser con-
siderados o custo de construção de cada
doca, a construção de mais docas quando
os negócios crescem, a manutenção, o
tempo de caminhão parado, a imobilização
da mercadoria quando o carregamento
não rende o suficiente, as quebras e
perdas de mercadorias, os atrasos, os
problemas de saúde dos operadores, o
“turnover” de funcionários, entre outros.
Quase todos esses custos são inevitá-
veis, porém a tecnologia ajuda a cortá-los
Esteiras telescópicaspela metade ou mais. As empresas estão
investindo no uso de esteiras telescó-
picas da Caljan Rite-Hite, expositora da
MOVIMAT 2013. A esteira telescópica
permite reduzir o tempo de carregamento
e aumentar a ergonomia das operações.
Assim sendo, não é necessário ter muitas
docas, o giro dos caminhões é mais rápi-
do, os funcionários são mais produtivos
e têm a saúde preservada. Esse tipo de
equipamento é extremamente robusto e
necessita pouca manutenção. O retorno
sobre investimento é rápido e a vida útil
é superior a 20 anos.
Quanto custa sua operação de carga e descarga?
48 agosto 2013
INFORME PUBLICITÁRIO
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50 agosto 2013
INOVAÇÕES EM DESTAQUE
Etiquetas para líquidosA etiqueta AD-451m5 da Avery
Dennison Retail Branding e
Information Solutions (RBIS) foi
projetado para trabalhar em itens
ou pacotes que interferem com
as frequências de rádio usadas
por etiquetas e leitores RFID. As
etiquetas podem ser usadas nas
frequências FCC ou ETSI e têm
uma alta sensibilidade de leitura.
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Desempenho de docas
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52 agosto 2013
PREMIAÇÃO
No dia 18 de julho, o Grupo
Pão de Açúcar promoveu na
APAS (Associação Paulista
de Supermercados), em de
São Paulo (SP), a entrega da
certificação TOP Log Transporte. Esta é a
primeira edição do programa, criado para
certificar os transportadores do varejo
alimentar que apresentaram os melhores
desempenhos no decorrer de 2012. Den-
tre os critérios adotados para avaliação
dos fornecedores, está prazo de entrega,
qualidade nas entregas e colaboração
entre logística GPA e seus fornecedores,
bem como o impacto relacionado ao meio
ambiente e desenvolvimento social.
A certificação tem como princi-
Eficiência reconhecidaGrupo Pão de Açúcar prestigia transportadoras que tiveram o melhor desempenho no ano anterior
pal objetivo trocar as iniciativas por
ideias, transformando a relação com
os transportadores, desenvolvendo e
reconhecendo sua performance e ex-
celência dos serviços prestados para a
cadeia de suprimentos. A abrangência
da certificação é nacional, contempla as
categorias de Mercearias, Perecíveis e
Não Alimentos, e tem como meta, aper-
feiçoar o desempenho do transporte
dentro do Grupo Pão de Açúcar.
“Nossa missão é tirar a máxima
eficiência da cadeia de suprimentos
para que nosso cliente final encontre o
que procura, já que não há ninguém da
área de logística atuando na loja para
entregar cada produto diretamente a
ele”, comentou Luiz Ricardo Marques,
diretor de supply chain do Grupo Pão de
Açúcar, na abertura do evento.
“Como o TOP Log já uma marca co-
nhecida, escolhemos usar este ‘chapéu’
também para edição dedicada a trans-
porte do prêmio. A certificação nasceu
com o intuito de aproximar a relação
com o fornecedor, preparar e capacitar
os parceiros para os desafios em 2013.
Além disso, passa a ser permanente
no calendário da empresa”, comentou
Edison Sales Junior, gerente geral de
transporte do Grupo Pão de Açúcar.
Com a certificação o Grupo visa ser
reconhecido pela excelência na presta-
ção de serviço, além disso, haverá uma
pão de acucar.indd 52 29/07/2013 15:54:29
Sula Miranda, convidada especial e Edison Sales Junior, gerente geral de transporte do Grupo Pão de Açúcar
diminuição de custo e melhora na quali-
dade da distribuição dos produtos entre
os Elos da companhia. Cada empresa
recebeu, por meio de um representante,
o prêmio das mãos cantora Sula Miran-
da, conhecida como a “rainha dos ca-
minhoneiros”, que apresentou algumas
canções de seu repertório para a platéia.
“O premio se destina a mudar o mo-
delo de relacionamento com os parceiros
de transporte. Primeiramente, no mês
de maio, selecionamos 30 fornecedores
em todo o País, com foco de entregas em
São Paulo. Dentre eles, elegemos 25 que
estavam de acordo com as premissas da
certificação. O GPA estimula a compe-
tição interna como forma de provocar
crescimento”, explicou Edison.
Atualmente o Grupo Pão de Açúcar
tem 192 transportadoras com frota
dedicada em sete estados do Brasil no
segmento varejo alimentar. Além disso,
tem 1902 lojas em 19 estados e no Distri-
to Federal. Está presente há 65 anos no
Brasil, tem 158 mil colaboradores, teve
lucro de R$ 57,2 milhões de vendas em
2012 e ocupa 3 milhões de m² em áreas
de vendas. Em 2013, o grupo ganhou 34
novos distribuidores. A intenção, para
o próximo ano, é dobrar o número de
participantes e premiados na próxima
edição do programa TOP Log.
Aquino
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agosto 2013 53
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54 agosto 2013
série TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO | 6ª parte
O setor de autopeças no
Brasil, embora conte
com um mercado de
montadoras e peças
de reposição em cres-
cimento nos últimos anos, nunca teve
vida fácil e as iniciativas de conceitos
enxutos (“lean”) derivam da década
de 1980, quando o IMAM começava as
primeiras implementações de técnicas
japonesas na indústria brasileira.
Logística Lean + AutomaçãoMultinacional de autopeças passa por grande transformação e integra a otimização do fluxo de materiais com o fluxo de informações
Estudo de CasoUma grande multinacional do setor,
no início dos anos 2000, apesar de de-
ter tecnologia de ponta na produção de
componentes automotivos, vinha tendo
dificuldades de se manter lucrativamente
no mercado brasileiro, pois sentia pressão
das montadoras pela redução de preços,
intensificada pela entrada de concorren-
tes no mercado com produção de baixo
custo/qualidade (ex.: “chineses”).
Com uma estrutura de gestão seg-
mentada por produto, na qual cada família
era tratada em um conceito de “mini
fábrica”, a empresa tinha que obter alta
performance pela especialização e foco,
mas isto estava gerando ineficiência
na aplicação dos recursos disponíveis.
A empresa necessitava mudar e
passava por uma grande reestruturação,
que incluía um reposicionamento no
mercado, aumento da participação no
Serie TI_6 parte2.indd 54 29/07/2013 14:17:25
agosto 2013 55
mercado de reposição, expansão no Bra-
sil e diminuição dos custos operacionais.
A partir de um estudo da logística
da produção, em conjunto com a IMAM
Consultoria, identificou-se a oportu-
nidade de um redesenho das políticas
e procedimentos de planejamento e
controle de estoques e produção, com
a implementação do sistema Kanban.
O mercado de reposição demandava
atender rapidamente aos pedidos, mas
isto não poderia representar aumento
dos estoques na cadeia de suprimentos.
Para viabilizar isso, que envolvia
também uma mudança de filosofia de
planejamento MRP, a empresa, que tem
o sistema de gestão SAP, integrou um
novo parceiro no processo, a Letnis,
também parceira da IMAM Consultoria
e especializada no desenvolvimento de
soluções logísticas aplicadas ao SAP.
O planejamento MRP, que era orienta-
do a uma demanda consistente, disponibi-
lizada pela programação das montadoras,
não era mais aplicável aos cenários de
reposição, com demandas voláteis devido
aos movimentos de mercado.
Solução integradaPara manter estoques regulares sem
onerar o capital, foi determinada a imple-
mentação maciça da gestão por Kanban
para produtos acabados e componentes,
o demandou uma transformação que
incluiu a reorganização da estocagem,
padronização de caixas, gestão visual de
estoques, definição de fluxos de materiais
estáveis e de algoritmos consistentes de
dimensionamento de kanbans e ferramen-
tas para a integração da cadeia externa
com as novas práticas.
A adequação do sistema de gestão
SAP foi fator estratégico para o sucesso
das transformações, entre elas:
• a simplificação do controle de pro-
dução, originalmente baseado no
conceito de ordens de produção dis-
creta, oneroso, para gestão simplifi-
cada baseada na produção repetitiva;
• a sistematização do sistema kanban,
que ajudou na implementação de
algoritmos de dimensionamento
de kanbans, o que gerou agilidade;
• a visibilidade de todo o processo se
deu através de quadros eletrônicos,
o que permitiu que áreas distantes do
estoque físico também participassem
do processo de gestão de materiais.
O SAP foi a ferramenta que per-
mitiu a integração deste processo com
fornecedores por meio de kanbans de
componentes, onde cartões kanbans são
enviados instantaneamente por chamadas
eletrônicas de material aos fornecedores.
O resultado da transformação foi
impactante. Entre os objetivos alcançados
estão: maior disponibilidade, o que alavan-
cou o crescimento das vendas; redução do
capital de giro em estoques; melhoria no
índice de atendimento a clientes; redução
da ocupação e melhor organização dos
fluxos de materiais.Mas a consequência
de tudo foi o aumento da lucratividade
da operação da multinacional no Brasil.
Logística Lean + AutomaçãoA integração da Logística “Lean”
com o sistema de gestão SAP se trans-
formou na base da metodologia que,
atualmente, IMAM Consultoria e Letnis
exploram em seus projetos integrados.
E com a redução dos custos de im-
plementação, a tendência é um aumento
significativo do número de empresas que
vivenciarão este modelo de gestão enxu-
ta e automatizada nos próximos anos. Ative o QR Code com
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Sistema de gestão SAP foi integrado ao Letnis
agosto 2013 55
Serie TI_6 parte2.indd 55 29/07/2013 14:17:34
56 agosto 2013
A Adina, um dos maiores
fornecedores nacionais
de matéria-prima para a
indústria têxtil e de moda,
entra em uma nova fase
de produtividade e competitividade
ao escolher os computadores móveis
Tecton MX7 e MX8, da Honeywell
Scanning&Mobility (HSM), para opera-
rem em seus ambientes de recebimento,
catalogação, pesagem, separação, esto-
cagem e expedição de materiais.
Operação mais moderna Um dos maiores distribuidores para o setor têxtil implanta sistema de automação da TI para recebimento, estoque e expedição
Antes de optar por um sistema de
gerenciamento de armazéns (“warehouse
management system”, WMS) e coletores
de dados por radiofrequência, a Adina
mantinha todas as operações em planilhas
manualmente, o que acarretava muitas
horas-homem de trabalho e margem de
erro desfavorável. A partir do estudo das
necessidades e do ambiente da empresa,
decidiu-se pelos coletores Tecton MX7 e
MX8, da Honeywell, que transmitem as
informações online dos produtos iden-
tificados por código de barras. Quando
um carregamento de tecidos é recebido,
a troca de informações entre o compu-
tador móvel Honeywell e o sistema Alcis
é realizada em tempo real, atualizando o
banco de dados com dados como tipo de
produto e localização de armazenagem.
De acordo com Thiago Deschamps,
coordenador de TI da Adina, “o inves-
timento na automação resultou em
desempenho e rapidez inéditos no dia a
dia da empresa. O uso do Optimus aliado
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ao sistema WMS nos trouxe facilidades
como identificação da carga recebida
e em qual rack específico cada rolo de
tecido deve ser estocado”, explica. O
armazém da Adina acomoda a média
de um milhão de rolos tecido, além de
outros materiais para a indústria têxtil.
Gestão
Atingir o máximo nível de gestão
nos processos operacionais é o princi-
pal objetivo da Adina ao automatizar. A
precisão das informações no controle
da quantidade, qualidade, caracterís-
ticas dos produtos e sua estocagem
proporciona a separação por categoria,
com endereçamento correto de arma-
zenagem e também acuracidade de
estoque. “Nossa avaliação da qualidade
do trabalho e aumento do nível de ser-
viço é das melhores, já que os usuários
se ‘logam’ no sistema diretamente pelo
computador móvel, fazem a leitura onli-
ne dos códigos de barras e não perdem
tempo em atividades como alimentar os
dados nas planilhas”, explica Thiago.
“A economia de recursos e a otimiza-
ção do tempo dá à Adina a possibilidade
de se colocar como um dos distribui-
dores mais competitivos do mercado;
essa agilidade está ligada à harmonia
entre os produtos Honeywell e a solução
Alcis. A confiabilidade e a robustez dos
terminais da Honeywell, modelos Tecton
MX7 e MX8, foram pontos chaves nesta
solução”, afirma Cássio Pedrão, diretor
geral da HSM para América do Sul.
O objetivo do sistema WMS é auto-
matizar a gestão de toda a supply chain,
gerando informações e dados preciosos
para serem conectados aos módulos
de software de gestão gerencial da
empresa (ERP). Tudo isto se completa
considerando a infraestrutura física do
armazém, gestão operacional e acom-
panhamento intensivo na operação.
Cássio Pedrão: “A confiabilidade e a
robustez oferecidas pelos terminais da
Honeywell, modelos Tecton MX7 e MX8,
foram pontos chaves nesta solução”
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58 agosto 2013
SERVIÇOS LOGÍSTICOS
Aquisição A McLane Company e o grupo
francês FM Logistic concluíram o
acordo para a aquisição da subsidiária
logística da McLane no Brasil. A
compra representa uma nova etapa
na estratégia de crescimento externo
empreendida pela FM Logistic, apenas
um mês após a aquisição da Univeg
Logistics na Rússia.
www.fmlogistic.com | (11) 3911-7039
RenovaçãoA Celistics renovou o contrato
de serviços com a Vivo. O novo
convênio foi firmado até 2017 e
passa a incorporar a Telefônica.
Por meio deste acordo, a Celistics
continuará fazendo serviços de
logística nacional no país à operadora.
www.celistics.com | (11) 4688-1143
Novos contratosA TGestiona Logística, operador
logístico do Grupo Telefonica,
fechou novos contratos no primeiro
trimestre do ano. Clientes como
Avon, Magazine Luiza, Panasonic,
Decathlon, Paquetá Esportes, UZ
Games e Gafisa passaram a utilizar
seus serviços.
www.tgestiona.com.br | 0800-777-
1010
Condomínio logísticoA cidade de Ribeirão Preto acaba de
ganhar um novo centro logístico,
estrategicamente localizado às
margens da Rodovia Anhangüera,
na altura do quilômetro 308. O
Condomínio Logístico CBP Ribeirão já
está funcionando parcialmente com
a implantação de uma unidade de
distribuição da Eurofarma.
www.cbpribeirao.com.br |
(11) 5501 5455
Transporte de combustívelA ALL – América Latina Logística
assinou recentemente um novo
contrato com a Progress Rail para
arrendamento de 18 locomotivas
SD40-2 para o transporte de diesel,
gasolina e etanol para o estado de
Mato Grosso do Sul. A operação irá
dobrar a capacidade de transporte de
combustíveis no trecho Paulínia (SP)
à Campo Grande (MS).
www.all-logistica.com / (41) 2141-7555
Novo condomínio A Zimba Empreendimentos anuncia seu primeiro condomínio logístico: o
Zimba Dom Pedro I. Instalado em Itatiba (SP), no trecho norte do Rodoanel, o
condomínio recebeu aporte de R$ 65 milhões em investimentos e está próximo
a rodovias de grande importância que facilitam ainda mais a movimentação de
cargas como, por exemplo, a Fernão Dias, Bandeirantes e Dutra.
www.zimbaempreendimentos.com.br | (11) 4153-8000
Movimentação de conteineres O Terminal Portuário Alfandegado
do Grupo Chibatão, localizado
na zona Sul de Manaus (AM),
encerrou o primeiro semestre
de 2013 com crescimento de
13% na quantidade de cargas
movimentadas em comparação
com o mesmo período do ano
passado. www.grupochibatao.com.br |
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Terminal portuárioA Embraport, empresa da Odebrecht
TransPort e DP World, responsável
pelo mais novo terminal portuário
privado do Brasil, iniciou suas
operações comerciais, dentro das
condições da nova Lei dos Portos,
recentemente aprovada pelo
Congresso, proporcionando maior
oferta de capacidade e aumento da
competitividade dos portos brasileiros.
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60 agosto 2013
LOGÍSTICA REVERSA
Sob controleProdutos que retornam ao centro de distribuição ocupam espaço e causam transtornos que exigem melhorias feitas em etapas
Primeira Etapa Quando as devoluções se tornam um processo sistematizado, o tempo do ciclo pode ser reduzido de uma semana ou mais
para menos de um dia. Muitos CDs empilham devoluções num canto e as processam apenas como último recurso ou quando o
pessoal não tem mais o que fazer. Em determinados casos, tem-se visto acúmulos superiores a 30 dias nas áreas de devolução.
Como não se fosse suficiente, as devoluções frequentemente são deixadas de lado no processo de estoque e, eventualmente,
a situação alcança um ponto de equilíbrio. A figura 1 detalha qual poderia ser o aspecto da situação atual. As devoluções são
manualmente movimentadas num sistema não mecanizado de captura de dados baseados em papéis. Não existe software para
gerenciar os dados das devoluções.
Dependendo dos acúmulos de pedidos em carteira e congestionamento físico, esse acúmulo é de pelo menos uma semana se
não for maior. Muito espaço é necessário para processamento, rastreamento manual e administração do estoque. A mercadoria
pode ser danificada, se não perdida também.
Segunda EtapaNa figura 2 já foram implementadas algumas melhorias: embora ainda na maioria da operação manual, transportadores
foram adicionados para movimentar e classificar volumes. A utilização de espaço foi melhorada com a adição de transporta-
dores, bem como estruturas para organizar o produto devolvido. Agora códigos de barra capturam automaticamente dados,
permitindo que a informação passe mais rapidamente pelo sistema e emita os créditos com maior rapidez.
Não existe a possibilidade de usar os avisos de embarque antecipados para acelerar o processamento das devoluções. Como
resultado, a visibilidade de entrada não é melhor do que antes, afetando a administração da mão-de-obra. O acúmulo na área
de devoluções foi reduzido para 10 a 15 dias, um primeiro passo importante para adquirir controle do processo.
Agora, um novo sistema de informação é o segredo. Um primeiro elo do WMS (“warehouse management system”, sistema
de gerenciamento do armazém) agora gerencia as operações na área de processamento. O sistema recebe avisos de embarque
antecipados, propiciando visibilidade do estoque recebido para planejamento da mão de obra e instalação.
Terceira EtapaNesta última etapa, o WMS direciona a movimentação de estoque para o máximo processamento e produtividade, bem como
melhor uso de espaço. A separação orientada pelo sistema é por terminais sem fio e voz para movimentação mais rápida das
devoluções de volta para o estoque ou disponibilização para entrega.
Enquanto isso, no processo de melhoria (figura 3) vemos que o WMS está totalmente integrado com os sistemas da empresa.
Isso permite uma conexão direta dos avisos de embarque antecipados com as contas do cliente, bem como com o ERP (“enterprise
resource planning”, planejamento do recurso empresarial) para uma administração do estoque eficiente e dinâmica. O produto
recebido é transportado para as áreas de inspeção, processados de acordo com parâmetros pré-configurados originados pelo
sistema ERP e transmitidos para o WMS. Conforme os transportadores e outros tipos de equipamentos de movimentação de
material movimentam estoque pela área, os dados ficam imediatamente disponíveis para todos os sistemas chaves. Os processos
são dinâmicos com pouca oportunidade de perder ou danificar itens e reduzem o tempo do ciclo.
Devoluções sob controle_2.indd 60 29/07/2013 15:56:38
agosto 2013 61
Picking Automatizado
Recebimento e inspeção
Retorno/Processamento
Reempacotar
Pick-to-light/Empacotar
Expedição
Sucatear
Reparo
Sorter
Expedição e Recebimento
Figura 1• Tempos do ciclo mais curtos;• Melhor uso do espaço;• Créditos emitidos mais rápido.
Racks Drive-in
Escritório de Separação
TransportadoresÁrea de TesteEmpacotarExpedição
Recebimentoe expedição
Processamento de Retornos(Reempacotar, Reparo, Sucatear)
Descompactar/ Reembalar
Recebimentoe inspeção
Tipo/Empacotar
Preparo de Armazenamento
Processamento de Retornos(Reempacotar, Reparo, Sucatear)
Pick-to-light /Empacotar
Picking M
anual &
Autom
ática
Expedição
O controle de produtos devolvidos gera uma série de problemas que podem ser resolvidos com planejamento
Figura 2• Outras reduções no tempo do ciclo;• Melhor uso de espaço; • Melhor uso da mão-de-obra,
mas não otimizado.
Figura 3• Tempo mais curto de disponibilidade do estoque
para novos pedidos;• Tempo de movimentação novamente reduzido;• Melhor utilização do espaço e mão-de-obra.
Devoluções sob controle_2.indd 61 29/07/2013 15:56:52
62 agosto 2013
informe publicitário
O Grupo berto l in i ,
sediado em bento
Gonçalves (rS), in-
veste em uma nova
unidade produtiva
em colatina (eS), com previsão de
dobrar suas vendas, projeta atingir
capacidade produtiva de 60 mil t/ano.
o complexo, que está sendo construído
desde agosto de 2012, fica em um ter-
reno de quase 260 mil m2 e conta com
dois pavilhões, prédios administrativos
e de apoio, totalizando mais de 50 mil
m2. A nova unidade compreende os
negócios de sistemas de armazenagem
e cozinhas de aço.
A principal vantagem da expansão
da empresa para o centro do país con-
templa os aspectos logísticos – com
44 anos e inauguraçãoGrupo do segmento de sistemas de armazenagem investe em expansão no
espírito Santo
destaque para a proximidade de forne-
cedores, portos e, também, do centro
comercial concentrado no sudeste do
país – posicionamento que permite
atender, também, outras regiões com
maior eficiência. os investimentos na
ampliação da estrutura devem superar
os r$ 80 milhões.
A nova planta permitirá incremen-
tar a produtividade em 25% a cada ano,
atingindo a meta de produção de 60
mil t/ano (sendo 12 mil t na fábrica de
bento Gonçalves e 48 mil t no espírito
Santo). Atualmente a produção é de
24 mil t/ano.
A nova unidade vai gerar cerca
de 550 empregos. o investimento faz
parte do projeto de crescimento que
o Grupo bertolini vem empreendendo
desde 2005, quando inaugurou sua
primeira unidade produtiva fora do rio
Grande do Sul, na cidade de cabo de
Santo Agostinho (pe).
Parceria com a Transzillirecentemente, a equipe de enge-
nharia da empresa desenvolveu uma
nova solução para a transzilli (tZl) –
que mantém uma parceria de mais dez
anos com a marca gaúcha. o projeto
instalado engloba os sistemas drive-in
estático, porta-paletes e push back,
totalizando 93.300 posições paletes de
capacidade proporcionando um melhor
gerenciamento dos produtos.
Atualmente com sede em Aparecida
de Goiânia (Go) e mais de 20 anos de
atuação, a tZl conta com sete filiais
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para atender o mercado alimentício e
farmacêutico de todo país. A qualidade
e o bom relacionamento comercial
entre as empresas, fez com que a ope-
radora logística adquirisse as soluções
da Bertolini, instaladas em sua sede e
nas filiais de Cuiabá, Belém, Brasília,
Campinas, Araras e Manaus.
Para o diretor presidente da TZL,
Osvaldo Antônio P. Zilli, as soluções da
Bertolini se adequam as necessidades
da empresa. “Entre as características
que nos fizeram optar pela Bertolini
estão a segurança e a qualidade das
estruturas”, destaca. Zilli afirma,
ainda, que a escolha dos sistemas de
armazenagem foi decidida pelo espaço
físico e o tipo de operação da empresa.
“Os armazéns são criados de dentro
para fora, então chamamos os técnicos
da Bertolini e passamos as medidas do
nosso galpão para que eles desenvol-
vessem a planta”, conta.
O supervisor de vendas da Bertolini,
Filipe Cousandier, acredita que a parce-
ria entre as empresas é tão duradoura
devido ao trabalho realizado. “Sempre
conduzimos todo o processo de maneira
profissional, passando confiança e res-
ponsabilidade ao cliente”, afirma.
Projetados para atender as de-
mandas específicas de cada empresa,
as soluções em armazenagem da
Bertolini oferecem seletividade e
rapidez. “Em função de sua opera-
ção, a Transzilli precisa de um bom
gerenciamento logístico dos produtos,
por isso a escolha do porta-paletes e
do drive-in, que permitem também
uma melhor organização do estoque”,
explica Cousandier.
Nova solução para a Comercial Ibiapina
Uma das maiores distribuidoras
atacadistas de produtos de higiene e
perfumaria do Ceará, a Ibiapina atende
cerca de 10 mil clientes, em mais de
184 municípios. A empresa é cliente da
Bertolini desde 2011, quando instalou
uma estrutura porta-paletes conven-
cional, que ocupou 5610 m² de um total
de 8.580 m² do prédio da empresa e
tem capacidade de estocagem de 8855
paletes.
Segundo o supervisor de vendas
da Bertolini, Daniel Pertile, devido ao
crescimento do empreendimento, a
Comercial Ibiapina optou pela aquisi-
ção de uma nova estrutura da marca.
“Para esta segunda obra, a Bertolini
sugeriu ao cliente um sistema do tipo
porta-paletes autoportante devido
a necessidade de armazenar grande
quantidade de produto, ter 100% de
seletividade, custo menor que o de uma
obra convencional, rápida execução,
além de retorno do investimento em
um curto prazo”, explica.
O novo projeto, que ocupou uma área
de 2230 m², tem capacidade de estocagem
de 3170 paletes ou 3.804.000 kgf de produ-
to acabado e altura interna útil de 11,4 m.
A Comercial Ibiapina adotou um
padrão em suas obras de Montantes
Galvanizados e Vigas Laranjas. Essa
escolha fornece um acabamento mais
resistente a abrasão e possíveis riscos
provenientes de choques de empilha-
deira, bem como maior resistência
a corrosão. A cor escolhida também
proporciona um ambiente mais claro
e as vigas com pintura eletrostática pó
epoxi-poliester fazem com que o ope-
rador de empilhadeira visualize melhor
o nível de posicionamento do palete,
colaborando para rapidez e segurança
da operação.
O novo projeto da Comercial Ibiapina, que ocupou uma área de 2230 m², tem capacidade de estocagem de 3170 paletes ou 3.804.000 kgf de produto acabado e altura interna útil de 11,4 m
Instalação produzida pela Bertolini
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Transpaletes robóticos Veículos industriais robotizadas fazem movimentos inteligentes
As montadoras de auto-
móveis em todo mundo,
atualmente, operam pe-
los princípios enxutos e
optam por manter pou-
quíssimas peças disponíveis na linha
de montagem, já que contam com os
fornecedores para abastecê-las em just-
-in-time quando houver necessidade.
É por isso que um fornecedor como
a Yusa Corporation, cuja sede está
localizada nos Estados Unidos, precisa
projetar seus próprios sistemas para
LOGÍSTICA PELO MUNDO I
ser altamente confiável. Além disso,
há a necessidade de tornar seu fluxo
de produção tão eficiente a ponto de
acompanhar as demandas de manufa-
tura de seu cliente.
A empresa é fabricante de com-
ponentes de borracha para a Honda.
Sua instalação de manufatura em
Ohio (EUA), produz mais de 400 peças
diferentes, como suportes de motor,
buchas, mangueiras e quase todas
as peças que vulcanizam a borracha
em metal.
Como empresa japonesa, a Yusa
opera em uma estrutura de melhorias
contínuas, buscando sempre formas
de ser mais eficiente em suas opera-
ções e no atendimento às demandas
da Honda.
Por isso, a Yusa utiliza três em-
pilhadeiras stackers robotizadas
GP8 da Seegrid para transportar
automaticamente todas as peças aca-
badas de 52 linhas de produção e de
embalagem até uma área específica
de espera no armazém, onde, por sua
Yusa, fornecedora da Honda, em Ohio (EUA)
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O equipamento reduz tempo e libera os funcionários para realizarem outras tarefas
ROta nO tecladOO GT10 Tow Tractor é um equipamento que, de forma segura e confiável, automatiza a circulação de carros de mesa, trens, carros e transportes cargas por até 4536 quilômetros. O operador pode navegar usando tecnologia de visão guiada sem a utilização de fita, fio, ou laser, ímãs durante o transporte. Ele pode ser instalado rapidamente com a tecnologia RideThruThenWork da Seegrid, que insere a rota no teclado e o robô transporta rapidamente e eficientemen-te a carga. Melhorar a segurança, reduzir custos operacionais e aumentar a produtividade da força de trabalho e eficiência, dando as operações um robô completo e total controle de rota.
vez, são preparadas para embarque
e seguem até as fábricas da Honda.
Estes equipamentos especiais, uma
nova categoria de empilhadeiras
industriais, que operam sem opera-
dor, são guiadas automaticamente
utilizando a tecnologia de visão por
toda a instalação.
“Precissávamos reduzir o tráfego
proveniente da área de manufatura
até o armazém, já que tínhamos mui-
tos funcionários que caminhavam por
lá e também enfrentavam problemas
para conduzir empilhadeiras, além do
risco de acidentes. Em segundo lugar,
nosso fluxo muda constantemente,
por isso também queríamos implan-
tar um sistema que fosse flexível o
bastante para se adaptar às nossas
necessidades de mudanças”, explica
Adonis Bristow, engenheiro industrial
da fábrica.
Por meio de uma extensa pes-
quisa no mercado, os executivos da
Yusa constataram que os veículos
robotizados da Seegrid seriam os
mais indicados para atender a todas
as necessidades da empresas. Estes
equipamentos especiais percorrem
rotas pré-memorizadas direcionadas
por seus sistemas de guia por visão,
permitindo-os operar com eficiência
e desenvoltura nas vias apertadas da
instalação. Se por acaso algum objeto
ou pessoas bloquear o trajeto, senso-
res de segurança param rapidamente
a empilhadeira para evitar qualquer
impacto. Como resultado, o risco de
acidentes e ferimentos foi pratica-
mente eliminado em comparação
aos veículos operados manualmente.
Cada veículo robotizado começa
o trabalho em uma posição de ori-
gem ao lado das áreas de embalagem
localizadas dentro das células de
manufatura. Um funcionário devi-
damente treinado posiciona manu-
almente a empilhadeira, carrega um
palete de materiais acabados e intro-
duz o código de uma rota pré-deter-
minada no teclado da empilhadeira.
Em seguida, o equipamento começa
sua jornada rápida até o armazém,
guiada pelo sistema de orientação
por meio da visão desenvolvido pela
Seegrid. Na chegada, a empilhadeira
deposita automaticamente sua carga
em uma posição de espera.
Na próxima fase, uma empilha-
deira convencional insere a carga na
estrutura porta-paletes até que os
produtos sejam destinados as fábricas
da Honda. Em seguida, novamente o
veículo robotizado entra em cena com
a missão de retornar à manufatura e
apanhar os produtos restantes até
completar as estruturas.
Quando os contentores ficam va-
zios no armazém, os veículos também
podem ser programados com instru-
ções para devolver os contentores as
células de manufatura e reiniciar os
trabalhos rapidamente.
Os veículos robotizados mantêm
um fluxo contínuo da manufatura e a
confiabilidade também permitem que
a Yusa realoque funcionários para
outras tarefas, reduzindo os custos
de mão de obra, aproveitando as ha-
bilidades de cada um e incentivando
o aprendizado sobre outras funções.
Além disso, há o importante e
desjado benefício da economia de
espaço e estes equipamentos podem
ser facilmente programados para
novas rotas e outras podem ser adicio-
nadas quando necessário. Há várias
possibilidades para um equipamento
tão flexível.
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10 PONTOS SOBRE...
1. Insista na auditoria dos balanços, especialmente nas
declarações de lucros e perdas.
2. Confirme as informações bancárias. Embora os
dados sejam úteis, eles não são indicadores confiáveis da saúde
financeira.
3. Consiga um parecer de especialistas em finanças
qualificados.
4. Investigue a reputação da empresa de auditoria
usada pelo prestador, assim como toda a saúde financeira.
5. Certifique, se houver a necessidade de adiantar
algum pagamento, que o dinheiro não seja para pagar
empréstimos.
6. Descubra como o prestador de serviços logísticos
está usando seu dinheiro.
7. Determine se há cobertura de garantia. Se houver,
certifique-se de que as garantias cubram todos os riscos.
8. Estabeleça uma exigência de patrimônio líquido. Se
for envolvido um contrato de grande vulto, considere um que os
ativos financeiros atinjam um determinado limite.
9. Estipule um contrato com um fornecedor cujo valor
total do negócio é abaixo de uma determinada porcentagem da
sua receita bruta total.
10. Investigue as operações de uma empresa, mas não
elimine as outras alternativas, por garantia.
Saúde financeiraPara melhorar o desempenho, muitas empresas auditam os custos nas operações da cadeia de suprimentos. Saiba
o que e quando avaliar:
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