revista intralogÍstica - edição 272 - junho/2013
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A MP 595, ou MP dos Portos, como ficou conhecida, é um passo para eliminar os gargalos dos portos. Apesar da correria – só passou pelo plenário do Senado horas antes de perder a validade – foram 53 votos a favor, sete contra e cinco abstenções. Ainda falta a aprovação da presidente Dilma Rousseff, que pode vetar trechos do que foi aprovado pelo Congresso. O que muda com a medida provisória e suas consequências você confere no artigo do especialista Marco Aurélio Dias, em reportagem que começa na página 52. Que venham os próximos passos! Outro destaque desta edição é o especial de Embalagens, que começa na página 31. Confira ainda as inovações internacionais para o segmento logístico (página 20) e os cases internacionais.TRANSCRIPT
ISSN 1679-7620
Especial: Embalagem
Medida Provisória dos portos
E mais:Terceiros controlando terceiros
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ISSN 1679-7620
Associado à
Redação: Sylvia Schandert – MTb 32131 e Thaís de Paula – MTb 68655
Assistente: Débora de Andrade
Conselho Editorial: Antonio C. Rezende, Eduardo Banzato, Eliane Oliveira, Kalid Nafal, Luiz Roberto Fonseca, Sidney Trama Rago e Wagner Salzano
Colaboração: Alex Casado, Antonio Carlos Rezende, Carlos Santana, Cynthia Chiconi, Daniel Garcia, Dilson Campos, Fábio Regiani, Fábio Souza, Felipe Guimarães, Filipe Silva, Gilberto Pimenta, Guilherme Almada, José Carlos Rezende, Kalid Nafal, Luiz Fonseca, Mariana Picolo, Mauricio Lopes, Sidney Rago e Wagner Salzano
Comercial: Alexandra Sicchieri
Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos
Circulação: Daniel Covo
Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - Vila Mariana 04040-902 | São Paulo - SP | e-mail: [email protected]
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não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas. Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total por sua publicidade.
Hora de reclamar ou de agir?
EDITORIAL
Fala-se muito, mas pouco é feito. Até
quando? Vamos continuar colocando
a “boca no trombone” até que um dia
os gargalos melhorem? E eles acarre-
tam muitos impactos na logística: mais
estoques, mais pátios para estacionar caminhões;
maiores despesas e, consequentemente, maior
Custo Brasil, além de que estamos perdendo a
competitividade com outras nações.
A lição de casa precisa ser feita o mais rápido
possível e a população, por sua vez, precisa exigir
das autoridades a infraestrutura necessária para
que o País cresça. Não podemos “deixar para lá”,
reclamar sem cobrar ação dos governantes.
A MP 595, ou MP dos Portos, como ficou
conhecida, é um passo para eliminar os gargalos
dos portos. Apesar da correria – só passou pelo
plenário do Senado horas antes de perder a vali-
dade – foram 53 votos a favor, sete contra e cinco
abstenções. Ainda falta a aprovação da presidente
Dilma Rousseff, que pode vetar trechos do que
foi aprovado pelo Congresso. O que muda com
a medida provisória e suas consequências você
confere no artigo do especialista Marco Aurélio
Dias, em reportagem que começa na página 52.
Que venham os próximos passos!
Outro destaque desta edição é o especial de
Embalagens, que começa na página 31. Confira
ainda as inovações internacionais para o segmento
logístico (página 20) e os cases internacionais.
Boa leitura e até julho!
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52
C A P A S E Ç Õ E S
R E P O RTAG E N S6
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Quarteirização logística
Informe Publicitário: Mevisa
Métodos de separação de pedidos
ERP: Gerenciamento de ponta a ponta
Modelo rápido de entrega
Alternativa ao filme stretch
S É R I E S
ano
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mero
272 • Jun
ho
2013
ISSN 1679-7620
Especial: Embalagem
Medida Provisória dos portos
E mais:Terceiros controlando terceiros
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10 Mercado
20 Inovações em destaque
24 Mobilidade
30 Ideias e Dicas dos Consultores
58 Serviços Logísticos
60 Literatura Técnica
66 10 pontos sobre...
12 Logística pelo mundo
16 Tecnologia da informação
22 Segurança na MAM
28 Gestão da SCM
50 Transporte de cargas
52 Infraestrutura logística
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Para cada tipo uma aplicação
Papelão
Plástico
Metal
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Embalagens de proteção e acessórios
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6 junho 2013
OPINIÃO
A logística empresarial tem
se desenvolvido rapida-
mente nos últimos tem-
pos, seguindo a mesma
velocidade das transfor-
mações que tem ocorrido em todos os
setores da sociedade.
Lembro-me que há pouco mais de 20
anos, quando iniciei meus estudos e o
desenvolvimento de minha carreira pro-
fissional na área de logística, existia uma
dúvida estratégica colocada na mesa
dos empresários que era justamente a
questão da frota própria ou terceirizada.
O tempo comprovou aquilo que os
estudos na época já apontavam, ou
seja, administrar uma frota de veículos
é assunto para empresas de transportes
e não para indústria de transformação.
Assim o mercado partiu para ter-
QuarteirizaçãoÉ cada vez mais comum termos terceiros controlando terceiros no desenvolvimento das atividades logísticas
ceirização de transportes intermuni-
cipais e interestaduais. As empresas
de transportes desenvolveram e os
embarcadores focaram suas atenções
a seus negócios específicos.
Logo depois, no final do século
passado, o próximo passo no setor
de logística foi a terceirização das
empresas de armazenagem. Até então
as empresas de transformação, isto é
os embarcadores, consideravam que
armazenagem era assunto estratégi-
co e que ninguém podia saber quais
eram seus estoques. Mas essa idéia
foi se perdendo no tempo. Os opera-
dores logísticos foram surgindo com
novas tecnologias e mostrando que
podiam armazenar produtos com
diferentes embarcadores com custos
competitivos e com confidencialidade
na preservação das informações in-
dividuais de cada um.
Atualmente o mercado de ope-
radores logísticos no Brasil já é
“adulto” e bem desenvolvido. Os
melhores operadores utilizam WMS
(“warehouse management system”,
sistema de gerenciamento de arma-
zéns) para gerenciar suas operações.
Esse tipo de sistema apresenta ele-
vados custos de aquisição e exige
serviços de consultoria especializada
para implantação, mas retornam com
produtividade alta, excelente acuraci-
dade dos inventários e confiança em
processos operacionais complexos
como por exemplo contagem cíclica,
uso de coletores de dados para esto-
cagem e separação (código de barras)
dentre outros.
• Reduçãodotempoedamãodeobra nacargaedescarga.
• Containerflexívelmultiway.
• Oscontainersflexíveissãodobráveis, ocupandopequenosespaços.
• Facilidadedeestocagememlocais cobertosouaoarlivre.
• Dimensõesecapacidade: Consulte-nos.
• AssistênciatécnicaemtodoBrasil.
Racionalização no transporte e armazenagem de produtos.
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Praticamente todas as indústrias
de transformação e comércio ataca-
dista/varejista fazem uso de serviços
desses operadores, seja buscando
economia (redução de custos), seja
buscando expertise e tecnologia profis-
sional em movimentação de materiais.
Dessa forma concentram suas energias
no desenvolvimento e aprimoramento
de seus próprios negócios.
Olhando para evolução histórica
podemos nos perguntar, então:
• Os processos de terceirização em
logística se esgotam ou será que
ainda existem oportunidades para
terceirizar novos processos?
Olhando para dentro das orga-
nizações percebo que ainda existem
atividades a serem terceirizadas.
Vamos por partes. O movimento
de terceirização das duas grandes ati-
vidades da logística que têm contato
direto com o produto (o transporte e
a armazenagem) já está a todo vapor
no mercado nacional, mas ainda tem
o fluxo de informações que precisa
ser melhor gerenciado.
A complexa legislação brasileira
exige que o transportador emita
CTRC (Conhecimento de Transporte
Rodoviário de Cargas), eletrônico ou
não para NF emitida pelo embarcador
(ou junção delas quando permitido).
Isso gera uma quantidade monstruo-
sa de documentos a serem conferidos
e contabilizados, pois é nele que ocor-
re o cálculo do ICMS sobre o serviço
de transporte, que pode ser creditado
pelo embarcador quando opera na
modalidade CIF.
Ainda, o modelo de cálculos dos
valores de frete é bastante complexo.
Sendo o frete calculado através de
uma grande quantidade de compo-
nentes, como frete-peso ad valores,
gris, taxa de entrega, taxa de dificul-
dade de entrega, taxa de restrição
de trânsito, taxa de difícil acesso
dentre outras especificas, torna-se
necessário um sofisticado processo
de conferência para assegurar que
os transportadores estão tarifando
corretamente, dentro do que foi
acordado nas tabelas negociadas.
Além disso, é preciso que os embarca-
dores tenham um registro altamente
confiável sobre a NF que não foram
entregues na primeira apresentação
e exigem, então, uma renegociação
ou ação para concluir a entrega (ou
eventual retorno).
Se não bastasse a conferência
do cálculo do frete e o controle das
ocorrências de entrega, como as
transportadoras estão cada vez mais
sobrecarregadas e os clientes cada
vez mais exigentes nos seus requisi-
tos para recebimento das mercado-
rias torna-se essencial medir o nível
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de serviço de transportes que pode
ser visto sob diversos ângulos:
• Percentual de entregas no prazo;
• Nível de avarias;
• Nível de extravios e roubo de
carga;
• Etc.
Essas atividades, para serem
bem gerenciadas, exigem o uso de
sistemas e tecnologias que estão
disponíveis e são conhecidas no
mercado como “transportation
management system” (sistema de
gerenciamento de transportes), ou
simplesmente TMS. Mas a aquisi-
ção e implantação do TMS também
exigem investimentos altos tanto
na compra do software quanto nas
inúmeras horas de consultorias es-
pecializadas na sua parametrização
e implementação.
Foi dentro dessa perspectiva
de inovação que criamos do Bold
Freight, uma empresa voltada à ges-
tão de informações dentro da cadeia
logística, ligando embarcadores e
transportadores eletronicamente, e
fazendo com que a troca de informa-
ções entre as duas entidades ocorra
de forma ágil, sem erros e, acima
de tudo, sem interferência humana.
Isso confere segurança a todos os
envolvidos, elimina possibilidades
de fraudes das conferências manuais
e integra os ambientes sistêmicos
entre os embarcadores e os trans-
portadores, evitando qualquer tipo
de erro fiscal.
Armando Passeri é consultor e instrutor da IMAM Consultoria e sócio-diretor da Bold Freight
Para viabilizar o uso dessa tecnolo-
gia às empresas de médio porte, a Bold
oferece seus serviços de gestão e seu
TMS dentro de um modelo de negócios
onde o embarcador paga somente
custos variáveis, por NF gerenciada. A
Bold não presta serviços de transporte
e não tem caminhões.
Armando PasseriArmando Passericonsultor e instrutor da IMAM Consultoria e sócio-diretor da Bold Freight
É necessário um sofisticado processo de conferência para assegurar que os transportadores estão tarifando corretamente os fretes
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junho 2013 9
informe publicitário
A mevisametal - que já tra-
balhava com reformas,
compra, venda e locação
de racks desmontáveis,
mezaninos, estruturas por-
ta paletes, paletes em aço e protetor de
colunas, entre outros produtos – decidiu
dar um passo em direção a um novo
mercado e adquiriu maquinários com o
objetivo de fabricar racks aramados e
embalagens metálicas. o grupo mevisa,
do qual mevisametal faz parte, também é
composto pela metalúrgica Vieira Santos,
que trabalha com material elétrico e pela
log color, empresa de pintura industrial.
“A mevisa trabalhava no início com
materiais elétricos, mas começou a
oferecer racks, mezaninos e agora entra
no mercado de produtos aramados para
armazenagem vertical como produtor,
já que como vendedor, recebia muitos
pedidos do produto. faltava apenas o
ferramental para iniciar a fabricação.
nossa ideia é expandir e fabricar todos
os produtos da área de aramado. para
isso, alugamos mais um galpão”, explica
edison costa, gerente de projeto.
De acordo com edison rodrigues,
gerente industrial, além de oferecer
produtos de linha, a empresa propor-
ciona soluções personalizadas. “por
isso, adquirimos um equipamento suíço
de marca Schlatter que produz telas
aramadas. A máquina tem alta perfor-
mance e produz com muita qualidade.
pretendemos também produzir embala-
gem aramada para peças automotivas,
cuja demanda é alta”, completa.
A previsão do início da comercia-
Investindo no futuroEmpresa paulista investe em maquinário específico para produção de racks aramados
lização dos novos produtos é para a
segunda quinzena de junho deste ano.
“Ainda estamos na fase de instalação
de novo maquinário e treinamento.
falta mão de obra especializada, por
isso estamos contratando”, comenta o
gerente de projeto.
Devido ao posicionamento da em-
presa em oferecer soluções e não
apenas produtos, os colaboradores
acabam auxiliando pessoas que entram
em contato para pedir informações
comerciais. “Há clientes que ligam di-
zendo que estão com a carga no chão e
por isso necessitam de equipamentos
para a pronta entrega. É importante.
temos vários projetos para atender
novos mercados mas falta tempo para
colocar em prática. Apostamos as fichas
no mercado de aramados. A expectativa
é alta”, revela edison costa.
“temos representantes em todas as
regiões do país e pretendemos atender
outros países. Hoje a empresa está
trabalhando em sua total capacidade
e assim que estivermos instalados no
novo galpão, já vamos produzir os novos
produtos. o objetivo é ampliar e pulveri-
zar, mas precisamos estar preparados”,
disse edison rodrigues.
o gerente industrial revela ainda
que a empresa mantém estruturas por-
ta paletes em estoque, “por isso nosso
diferencial é a pronta entrega.
mevisa.indd 9 28/05/2013 14:29:07
10 junho 2013
MERCADO
Relação embarcador-clienteA GKO Informática lança a solução Confirma Fácil, que permite ao embarcador
obter as informações de suas entregas em tempo real, com validade jurídica.
O recurso promete estreitar a relação entre embarcadores e seus clientes de
forma segura, além de obter a validade jurídica da comprovação de entrega por
meio eletrônico do ambiente Sefaz. www.gkofrete.com.br | (11) 3086-2551
Bomba para extração de líquidos Para a extração eficaz de
líquidos em tambores, a Yamada,
representada pela Vibropac no Brasil,
apresenta a Drum Pump, bomba
pneumática acoplável a um sistema
de tubos. Os modelos estão
disponíveis em Polipropileno,
PVDF (Kynar ®), alumínio e aço
inoxidável que inclui um adaptador
de 2” e 1 tubo de sucção com 800
mm de comprimento.
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(11) 2108-5600
Logística reversa é desafio para empresasA Mega Sistemas Corporativos
disponibiliza um recurso customizado
para empresas com diversos tipos
de operação, como commodities,
líquidos/químicos, fracionado/
lotação e operador logístico, que
pode otimizar também as questões
relacionadas à logística reversa.
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0800-770-6644
Solução para indústria farmacêuticaA Viastore systems fornece
instalações turn-key de intralogística
dos setores industrial e comercial
e apresenta a solução de High
Performance Picking System
(HPPS) focada na distribuição de
medicamentos para a indústria
farmacêutica e que consiste num
sistema de separação de pedidos
de alto desempenho e eficiência.
www.br.viastore.com |
(19) 3305-4100
Nova geração de silosA Kepler Weber, por meio do seu
Centro Tecnológico Kepler – CETEK,
está focada no desenvolvimento de
novos produtos e inovações para a
armazenagem e movimentação de grãos.
A empresa apresenta sua nova geração
de silos que tem a proposta de atender a
necessidade de armazenar quantidades
cada vez maiores e, ao mesmo tempo,
garantir a segurança operacional e a
qualidade do produto estocado.
www.kepler.com.br | (51) 3361-9600
Agilidade para granéisA Raumak Máquinas oferece a
empacotadora Automática Big Line.
Com aplicações para produtos
granulados e em pó, a Big Line
conta com diversos recursos de
adaptabilidade. Há opções de dois
modelos de dosadores: um de rosca
horizontal (Produtos Poeirentos)
e outro de balança gravitacional
(Produtos Granulados).
www.raumak.com.br | (47) 3370-4540
A logística que o seu serviço
merece
Okay ... Quem deixou a Doris responsável por pedir as novas cortinas do armazém?
Escolha
trabalhadores
temporários
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junho 2013 11
Contrato com aeroporto internacional A Beumer Latinoamericana Equipamentos firmou contrato com o Aeroporto
Internacional de Viracopos, para projetar e instalar um sistema de manuseio de
bagagens que pertence à Fase 1 do projeto do aeroporto, cujo objetivo é oferecer,
futuramente, instalações de última geração com capacidade para processar 4.200
bagagens por hora e atender a 14,5 milhões de passageiros por ano.
www.beumergroup.com | (19) 2129-1700
Balança com recursos de computadorA Toledo do Brasil oferece a Prix 6
Touch, balança características bem
parecidas com alguns eletrônicos
modernos, como processador de 1,5
GHz, memória de 2 GB, HD de 320
GB, sistema operacional Windows
Embedded, comunicação wireless e
displays LCD. Há também a opção da
Prix 6 com display tradicional para
o operador, contando também com
visualização de imagens e mensagens.
www.toledobrasil.com.br | (11) 4356-9000
Melhores índices e premiação No mês do seu 20º aniversário, a
Tolentino Engenharia recebeu o
Prêmio de Melhor Representante Still
do Brasil em 2012. Esta foi a 4ª vez
que a Tolentino recebeu o Prêmio, o
qual é conferido ao representante
ano obteve os melhores índices
de vendas. O prêmio foi entregue
durante a Convenção anual da Still,
realizada na sua nova e moderna
fábrica de Indaiatuba (SP).
www.tolentino.com.br | (81) 3441-5629
Open houseA BMC - Brasil Máquinas de Construção
promoveu o “Open House”, ação que tem
por finalidade apresentar toda a gama de
máquinas e serviços oferecido aos seus
clientes, parceiros e convidados.
O encontro acontece simultaneamente
em várias unidades da empresa como São
Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo,
Mato Grosso do Sul e Bahia.
www.empilhadeirashyundai.com
| (11) 3036-4000
Prêmios em movimentação de materiaisA Crown Equipment Corporation
recentemente ganhou dois
prêmios em eventos internacionais
do setor, incluindo um projeto
para concessão de segurança
na Exposição Internacional de
Movimentação de Materiais (IMHX) na
Inglaterra e o melhor produto para
2013 na Logimat, exposição anual
de intralogística na Europa.
www.crownbrasil.com |
(11) 4585-4040
Nova linha de veículosA Iveco forneceu 158 veículos Stralis
ao Grupo Bom Futuro, produtor de
soja de Mato Grosso. A operação
também revela, por outro ângulo,
a complexidade das operações
logísticas dentro das propriedades
rurais que posicionam o Brasil
como uma verdadeira potência do
agronegócio mundial.
www.iveco.com.br |
0800-704-8326
Novas portas seccionaisA Rayflex está fornecendo cerca
de 50 portas automáticas (entre
Seccionais e rápidas RP) para a
nova unidade industrial e centro
de distribuição da Kimberly-Clark
em Camaçari (BA). As portas
Seccionais são resistentes,
de operação silenciosa e têm
abertura do tipo vertical.
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12 junho 2013
LOGÍSTICA PELO MUNDO
O serviço ao cliente é
a base de qualquer
negócio. Se os pedidos
não são acurados, as
chances dos clientes
comprarem em outro lugar são altas.
Por isso, o comércio por catálogo da
Swiss Colony, empresa estabelecida
em Winsconsin, nos Estados Unidos,
Separação com qualidadeSistema de separação garante que cada embalagem chegue sempre ao cliente correto
baseia-se na certeza que os itens na em-
balagem de um cliente correspondem
exatamente ao que foi pedido.
Com sistemas automatizados de
impressão e aplicação de etiquetas de
identificação, é importante prestar to-
tal atenção para que a etiqueta correta
do cliente seja colocada na embalagem
certa. Uma pequena falha no processa-
mento da etiqueta pode tirar centenas
de pedidos da sequência.
Para assegurar que os sistemas
de identificação sejam acurados, a
Swiss Colony emprega o processo
Match Code nas suas instalações de
distribuição em Madison (Wisconcin)
e em Dwitt (Iowa). As operações usam
leitoras a laser da Accu-Sort Systems
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junho 2013 13
O processo correto assegura a separação e a entrega do produto ao cliente
para ler do código de barras. A Pre-
cision Drive & Control de Monroe
foi a projetista e integradora desse
sistema de controle.
O dado é fato?Um exemplo do processo Match
Code pode ser visto em ação na ins-
talação de Dewitt, Iowa. Para iniciar o
atendimento de pedidos, uma etiqueta
com código de barras é colocada nas
caixas do pedido antes de iniciar a
separação. Isso identifica que a caixa
com o pedido de um determinado
cliente e que está pronta para passar
no equipamento de leitura e endereçá-
-la para as zonas de separação.
Uma vez concluída a separação,
cada caixa é encaminhada para uma
linha de embalagem onde esta é
selada e uma etiqueta com o ende-
reço do cliente que também contém
um código de barras é impressa e
automaticamente aplicada no topo
da caixa. A embalagem então passa
por uma leitora que faz a leitura da
etiqueta com código de barras colo-
cado na lateral da caixa no início do
processo de separação.
Mais uma vez, essa etiqueta
identifica aquela caixa com o pedido
de um determinado cliente. Ao mes-
mo tempo, uma leitora interpreta
os dados impressos em código de
barras na etiqueta do cliente que
foi colocada na caixa pelo sistema
de impressão e aplicação. O sistema
compara internamente os dados. Se
as duas leituras não forem corres-
pondentes, o sistema alerta o WMS
de que existe um problema que ne-
cessita de correção.
A vantagem desse projeto é que ele
não precisa de PLCs (“programmable
logic controller”, controlador lógico
programável) externos para executar
as funções do Match Code. Toda tec-
nologia necessária para a operação
está dentro da leitora laser Axiom.
O sistema oferece leituras altamente
precisas de caixas espaçadas a apenas
7,5 a 10 cm uma da outra, sendo que a
leitora é capaz de ler código de barras
a até 1,80 m de distância.
Usando o sistema Match Code, a
Swiss Colony assegura que suas ope-
rações de identificação com etiquetas
são totalmente precisas, processo
que exigiria um grande número de
colaboradores para inspecionar
manualmente. Além das funções do
Match Code, as leitoras são usadas
em grande quantidade nas operações
para outros processos.
Alguns modelos são instalados
em transportadores contínuos para
escanear caixas em desvios para
linhas de separação e também são
usadas para uma função de verifi-
cação do peso, assegurando ainda
mais acuracidade do pedido. Outras
leitoras também são empregadas
próximas da expedição para confia-
bilidade na leitura do código de bar-
ras da caixa para uma classificação
antes da expedição. Leitora a laser da Accu-Sort Systems
junho 2013 13
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16 junho 2013
série TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO | 4ª parte
A UEL tem visto a deman-
da por seus produtos
quase triplicar em me-
nos de cinco anos, em
especial no último ano.
O aumento dos pedidos colocou uma
enorme pressão sobre a disponibilida-
de de peças. Com isso, a empresa foi
forçada a perceber que seu controle
de estoques e gerenciamento de pro-
cessos estavam aquém da meta e que
de disponibilidade A UEL, situada em Lichfield, Reino Unido, responde à demanda de quase triplicar com o Slim4
sua gestão de estoques não era tudo o
que poderia ser. A UEL é designer, de-
senvolvedora e produtora de uma gama
de motores de rotação para propulsão
do tipo Wankel de alta qualidade, leves,
para pequenos e médios veículos aéreos
não tripulados (UAVs). Seus principais
clientes são os especialistas em produzir
aviões, cujos clientes destes são as pró-
prias forças armadas.
A guerra moderna e o sucesso dos
UAVs levaram a uma mudança radical
no pensamento estratégico dos líderes
militares. Há também um crescente
apelo para o uso civil dos UAVs no
controle das fronteiras, inspeção de
dutos de óleo e outras atividades de vi-
gilância que combinam com a reputa-
ção dos motores da UEL: excepcional
relação potência-peso, baixa vibração,
alta confiabilidade e baixa manuten-
ção. “Nós estávamos em uma situação
100%
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junho 2013 17
de demanda maciçamente crescente de
peças e aumento dos níveis de estoque,
com pouca melhora do nível de servi-
ço”, diz Nathan Bailey, gerente de Ope-
rações da UEL - situação ajudada pelo
programa de desenvolvimento agressi-
vo da empresa, que estava atraindo a
atenção de mais potenciais clientes.
Demanda irregularA UEL é uma clássica cadeia de
suprimentos de campo minado: a
demanda irregular, manutenção im-
previsível, requisitos aleatórios, os
clientes de alta visibilidade exigin-
do mais e mais material, mais de 24
semanas de lead-time de materiais
e falta de cronograma de processa-
mento voltada para o planejamento.
Já estava visível: com muitas cargas
nas instalações logísticas da UEL, a
sua abordagem reativa significava
que a empresa estava se esforçando
para manter o ritmo, e todos os pon-
teiros indicavam que ela estava em
curso para se tornar uma vítima do
seu próprio sucesso com o aumento
da demanda colocando ainda mais
pressão sobre os seus sistemas.
SinergiaFoi quase por acaso que a empresa
conheceu o Slim4, ferramenta de pre-
visão e gerenciamento de estoques da
Slimstock. Com o objetivo de ser uma
solução completa de planejamento de
estoques, o programa tem um históri-
co de reduzir os níveis de estoque em
até 30%, melhorando os níveis de ser-
viço. Nathan e sua equipe descobriram
uma sintonia quando questionaram es-
pecialistas da Slimstock em gestão de
estoques em uma feira comercial: em
três meses, o Slim4 foi instalado, co-
meçou a funcionar e fazer sérios pro-
gressos na questão da disponibilidade
das necessidades da UEL. “A decisão
de instalar o Slimstock e contratar a
Slim4 foi um pressentimento. Parecia
a coisa certa e se provou ser isso. Fo-
mos de uma situação de dor de cabeça
para outra na qual a disponibilidade
é agora perto de 100% - e onde 100%
de disponibilidade salva vidas. Essa é
uma meta que vale a pena buscar”.
Os benefícios do Slim 4 são simples,
mas eficazes. Tomando os números de
vendas dos últimos 24 meses e classifi-
cando-os em grupos de demanda clara,
o programa calcula uma previsão de ven-
das para até um ano de antecedência.
Foco no nível de serviçoCom base no nível de serviço defi-
nido pela logística e os parâmetros de
compras, incluindo o estoque real, pe-
didos em quantidades mínimas e eco-
nômicas, prazos e outros, os níveis de
estoque de segurança e níveis futuros
podem ser previstos - como regra ge-
ral, e a um grau bem preciso. Estabele-
cer a verdadeira extensão da situação
Serie TI_4 parte.indd 17 29/05/2013 10:16:33
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da UEL tornou-se a prioridade: os pro-
cessos de previsão interna da cadeia
de suprimentos e gestão de estoques,
além de melhorar questões externas
da cadeia trazem confiabilidade no
fornecedor e engajamento do cliente.
Nathan afirma: “O maior resultado
único para a UEL é a capacidade de
identificar problemas com antecedên-
cia: em vez de números não monito-
rados de ordens pontuais de compra,
temos agora uma estratégia de compra
planejada, distribuída por 12 meses”.
Previsão da demandaCom base na demanda real, núme-
ro de SKUs em torno de 3.000, e tendo
em conta a demanda real e prevista, o
desequilíbrio de estoque da empresa
foi rapidamente exposto. O Slim4 des-
tacou muitos itens de estoque obsole-
to, com 50% do restante classificado
como tendo demanda “irregular” (a
demanda real provou ser exatamente
como previsto!). O primeiro lote de re-
sultados apontaram para superpopula-
ção de 48% dos itens. Além disso, 20%
se revelaram mais propensos a sair do
estoque em semanas - situação que não
poderia continuar. Mesmo admitindo
que as ordens de compra pendentes
chegaria no dia seguinte, o nível de servi-
ço foi calculado em menos de 80% , fator
que chamou a atenção para as questões
que precisavam ser resolvidas.
Benefícios do estoqueOs benefícios foram inteiramente
conforme especificado no briefing ini-
cial: mapeamento claro do uso do esto-
que, a precisão da previsão e eficiência
de compras, maior controle de estoque
e melhoria dos níveis de serviço aos
clientes. Valor também foi obtido a
partir de categorização de componen-
tes, análise de tendências, uso de um
gatilho para compra pró-ativa, redu-
zido o número de ordens de compras.
Além disso, automatizando o processo
de planejamento para todos os itens
regulares - no caso da UEL, cerca de
90% de todo o estoque - mais tempo
pode ser dedicado a gestão de exce-
ções e compras. “Sermos pequenos
e relativamente compactos nos torna
capazes de tomar decisões em tempo
real. Isso nos deu a melhor base para
progredir”, afirma Nathan.
Resultados da implementaçãoOs primeiros benefícios que o
Slim4 provou ter foram sua leveza, fá-
cil implementação e adaptação ao ERP
existente na empresa. A “facilidade de
uso” possibilitou uma ampla aceitação
do software pelo pessoal da UEL. No
calendário de implementação em lar-
ga escala, o prazo era de trinta dias,
mas os dados eram bons e disponíveis
desde o primeiro dia, rapidamente de-
monstrando que itens necessitavam
de atenção e de input, e identificando
quais as melhores formas para reduzir
o estoque atual e obsoleto. Os níveis
de estoques permanecem nos mesmos
patamares em que estavam antes do
Slim4, mas com volume de negócios
três vezes superior do que antes, o ver-
dadeiro impacto do programa é posto
em foco. A disponibilidade - para o alí-
vio das forças de vendas - é alta, acima
e 90%, mesmo mantendo o ritmo com
a introdução de novos motores. Não só
por isso, mas as visitas de segurança
à fábrica de Lichfield por interessados
em adquirir os motores caíram de pelo
menos uma vez por mês para zero. Em
grande parte graças ao Slim4.
A IMAM Consultoria implementa o
Slim4 no Brasil.
Aviões não tripulados (UAVs)
utilizam motores da UEL
18 junho 2013
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20 junho 2013
INOVAÇÕES EM DESTAQUE
Separação de pedidosOs sistemas de separação por luz automatizam a preparação
dos pedidos dos clientes com rapidez e eficiência. Eles
conseguem uma enorme compressão da estocagem
e reduzem os tempos de caminhada e de separação
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Supressão de póO sistema DSH – Dust Supression Hopper (Moega
Supressora de Pó) é suspenso sob um ponto de carga. A
medida que enche, um agitador ajuda a extrair o ar do
produto que está sendo transferido. No ponto de carga,
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secos como uma coluna rígida, conduzindo a carga ao
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junho 2013 21
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22 junho 2013
série segurança na mam | 14ª parte
Esta série já abordou di-
ferentes causas de rom-
pimentos e rupturas nos
cabos de aço, alertando
para a segurança de se
trabalhar com equipamentos em boas
condições. nesta edição, encerra-
-se o assunto “problemas com cabos
de aço”. a partir de julho os desta-
ques serão para a segurança com
outros equipamentos da movimen-
tação e armazenagem de materiais.
Avarias provenientes da poliase um cabo de aço entrar em uma
polia com um ângulo de desvio, ele
tocará primeiro no rebordo do canal.
em seguida ele parcialmente rolará e
escorregará no fundo do canal. este
mecanismo torcerá o cabo, levando
aos problemas de torção descritos nas
Avarias e defeitosConheça as principais causas de problemas nos cabos de aço
edições anteriores. Também levará ao
aumento do desgaste na superfície do
cabo de aço e no rebordo da polia.
Tanto a torcedura quanto o desgas-
te podem ser reduzidos com a lubrifica-
ção do cabo de aço e abrindo-se a gar-
ganta do canal (por exemplo, 60°). ao
contrário do que se pensa, o risco do
cabo de aço escapar da polia é menor
em um ângulo da garganta de 60° do
que em um de 45°.
uma polia apertada ou emperrada
pode criar gaiolas de passarinho ou de-
formar seriamente os fios ou pernas ex-
ternas do cabo de aço. em geral é forma-
da martensita na superfície do cabo. se,
por outro lado, o diâmetro do canal for
muito maior que o diâmetro do cabo, o
canal não apoiará o cabo suficientemen-
te e criará uma pressão local muito alta,
levando a falhas prematuras do cabo.
se uma extremidade longa de um
fio externo rompido se enganchar e for
dobrada ao longo das pernas vizinhas,
ela facilmente será apanhada entre o
cabo de aço e a polia provocando ava-
rias por entalhes. Isto é especialmente
relevante para cabos com torceduras
de fios paralelos onde as pontas expos-
tas dos fios são sempre longas. marcas
negativas nos canais da polia podem
ser criadas por diferentes mecanismos.
se, por exemplo, a circunferência da
polia no fundo do canal for um múlti-
plo da distância da perna na condição
curvada do cabo, durante cada giro da
polia, os mesmos pontos do canal serão
atingidos pelas coroas da perna, en-
quanto que as zonas vizinhas não serão
sujeitas a desgaste.
uma indicação deste mecanismo é
a deposição de lubrificante em inter-
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junho 2013 23
valos regulares nos rebordos da polia.
Variações contínuas da carga levam a
variações contínuas no comprimento
da torcedura. Por isso, os cabos com
cargas variáveis são menos propensos
a produzir marcas negativas.
As marcas normalmente não da-
nificam o cabo que as criou. Contudo,
um cabo novo será danificado pelas
marcas, mesmo se ele for do mesmo
tipo. As marcas nem sempre podem ser
evitadas, mas podem ser postergadas
através do endurecimento dos canais.
A lubrificação e o leve giro do cabo
também ajudam a evitar a formação de
marcas negativas.
Ao contrário dos cabos de aço con-
vencionais, os cabos estampados não
possuem coroas e vales e portanto ge-
ralmente não criam marcas negativas.
Avarias provenientes do tambor
Os tambores à esquerda devem
operar com um cabo torcido à direita.
Os tambores à direita devem operar
com um cabo torcido à esquerda. A vio-
lação desta regra pode levar a avarias
por torceduras ou avarias estruturais
no cabo de aço.
Em um tambor com múltiplas ca-
madas de canais especiais, as zonas
de cruzamento são dispostas em pa-
ralelo ao eixo do tambor. Se o padrão
de desgaste indicar que as zonas de
cruzamento são inclinadas, o diâmetro
do cabo ou é muito grande ou muito
pequeno em relação ao passo do tam-
bor. Nestas condições, o cabo sempre
cruzará um pouco antes ou um pouco
depois a cada volta consecutiva.
Se o ângulo de desvio do cabo em
relação à ranhura do tambor for muito
grande, o cabo ou será puxado contra
uma volta vizinha ou contra o rebordo
do canal do tambor. Nos dois casos, a
superfície do cabo será danificada.
As avarias provocadas por bobina-
mento de múltiplas camadas podem ser
reduzidas com o uso de cabos com tor-
cedura de fios paralelos e pernas ex-
ternas compactadas. Os cabos estam-
pados são particularmente adequados.
No bobinamento de múltiplas cama-
das, os tambores com ranhuras tipo Le-
bus provaram ser muito superiores aos
tambores com ranhuras helicoidais.
No bobinamento de múltiplas ca-
madas, é essencial uma boa pré-tensão
das camadas inferiores do cabo no
tambor. A falta de pré-tensão pode le-
var a sérias avarias no cabo de aço.
No pior caso, o cabo poderá ser pu-
xado entre as camadas inferiores du-
rante o levantamento. Durante o abai-
xamento da carga, o cabo poderá não
desenrolar do tambor e assim inverter
o movimento da carga.
Sob alta tensão, um cabo tende ser
o mais redondo possível. Sem carga,
um cabo pode ser deformado e acha-
tado com muito mais facilidade. Conse-
quentemente, as camadas superiores
altamente tensionadas danificarão se-
riamente as camadas inferiores afrou-
xadas (e portanto vulneráveis).
Se for aplicada uma carga em um
cabo de aço, ele ficará mais longo. Por
consequência ele escorregará nas pri-
meiras voltas do tambor, gerando des-
gaste no cabo e no tambor. Se a carga
for sempre aplicada no mesmo local, o
desgaste se concentrará em um ponto.
O encurtamento do cabo (pontas no
tambor) ou o alongamento do cabo dis-
tribui o desgaste e complica a situação.
No bobinamento de múltiplas ca-
madas, pequenas diferenças de diâme-
tro entre dois cabos podem contribuir
para diferenças consideráveis de com-
primento enrolado em dois tambores
idênticos. Por isso, cabos de aço que
operam juntos devem ser pedidos em
“pares casados”. Eles só devem ter
pouquíssima diferença de diâmetro.
Outros fenômenos• Pelotas de sulfito de manganês na
estrutura dos fios são extrema-
mente duras e não se deformam no
processo de trefilação dos fios. Em
geral elas aparecem na superfície
dos rompimentos por fadiga, pois
os fios tendem a apresentar defeito
nas seções já enfraquecidas por es-
tas inclusões.
• A zona de fratura de um fio destru-
ído por grave flexionamento (fadiga
com ciclos muito baixos) é parecida
com uma madeira rachada.
• A superfície da fratura de um fio des-
truído por pura torção é parecida com
um velho disco de vinil de 33 rpm.
Defeitos na geometria • Aformaçãodelaçospodeser(mas
também não necessariamente pode
ser) provocada por vão livre insufi-
ciente entre os fios na perna. A falta
de vão livre evita que estes fios se
movimentem em relação aos seus
vizinhos, provocando sobrecarga e
escoamento.
• Se o diâmetro da alma de aço do
cabo for muito pequeno, as pernas
externas não terão espaço livre su-
ficiente e ocorrerão entalhes entre
as pernas. A falta de vão livre reduz
consideravelmente a vida útil por
fadiga do cabo.
serie seguranca.indd 23 28/05/2013 11:29:49
24 junho 2013
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Eletrônica para o Consumidor Final
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Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Rio
Grande do Norte. Este arquivo digital é
o início da substituição da impressão
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entrará em vigor aos poucos em todo
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junho 2013 25
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Sistema Ponto a Ponto moderniza pagamento de pedágio
O projeto Ponto a Ponto é uma iniciativa do governo
do estado de São Paulo que tem como objetivo atuar de
forma mais justa na cobrança de pedágios, permitindo que
os motoristas paguem por trecho percorrido. Para colocar
esta ideia em prática, a Agência de Transportes do Estado
de São Paulo (Artesp) integrou um projeto piloto que
contou com tecnologia de tags e antenas de leitura para
automatizar o sistema. A Intermec foi a fornecedora das tags
já desenvolvidas de acordo com o protocolo da Artesp, em
rádio frequência de 915 Mhz.
O sistema funciona por meio de pórticos distribuídos
ao longo das rodovias e neles são alocadas as antenas
que fazem a leitura das tags instalados nos automóveis. A
cobrança pelos trechos percorridos é debitada dos créditos
dos motoristas, por meio de sistema pré-pago.
De acordo com o diretor de vendas da Intermec Brasil, Luiz
Eng, as tags fornecidas para a Artesp foram desenvolvidas
com tecnologia brasileira e representam uma inovação para
os sistemas de cobrança automática de pedágio. “Os tags
oferecem alto desempenho e podem ser utilizados pelas
operadoras para outros tipos de cobrança”, enfatiza.
A Intermec já forneceu 250 mil tags para o projeto
Ponto a Ponto. Os dispositivos atendem aos motoristas na
Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), que liga
Itatiba a Jundiaí, em um trecho de 21 km; e na Rodovia
Santos Dumont (SP-75), em trecho de 70 quilômetros
entre Campinas e Sorocaba. O Sistema também está
sendo implantado num trecho de 60 quilômetros entre
Campinas e Mogi Mirim, passando por Jaguariúna, na
Rodovia Governador Adhemar Pereira de Barros (SP-340).
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Mobilidade.indd 25 28/05/2013 11:37:59
26 junho 2013
separação de pedidos
Em muitos armazéns, são
usados múltiplos métodos e
a grande maioria emprega
seres humanos para separa-
ção de pedidos. entre eles, o
sistema no qual o separador caminha até
as peças ou usa veículos, dependendo da
extensão do armazém, é o mais comum.
os sistemas de peças até o separa-
dor incluem sistemas automatizados
Dicas para escolher o melhor método Operadores têm a disposição sistemas manuais ou automáticos, dependendo da automação do armazém
de estocagem e recuperação (as/rs),
a maioria usando transelevadores que
recuperam uma ou mais cargas uniti-
zadas (contentores: sistema de mini
carga ou paletes) e a trazem até postos
de separação. Nesse posto o separador
retira o número de peças necessárias
para o pedido do cliente.
outros sistemas usam um VLM
(“vertical lift module”, módulo vertical
de elevação) ou carrosséis que também
oferecem mini-contentores para o sepa-
rador, que é responsável por retirar a
quantidade certa. sistemas de classifi-
cação são posicionados entre os sistemas
de separador vai até a peça e peças vão
até o separador, já que frequentemente
combinam os dois princípios.
primeiro, o estoque o deve ser
recuperado, o que pode ser feito com
metodos de separacao.indd 26 28/05/2013 13:27:28
junho 2013 27
Métodos de Separação de Pedidos
Empregando pessoas
• Separaçãoporitem
• Separaçãoporpedido
não por zona
• Sequencialporzona
• Paralelo(seforzona)
• AS/RS
• Mini-carga
• VLM
• CarrosselHorizontal
• CarrosselVertical
• Separaçãopara
classificação
• Separarepassar
• Separareclassificar
• Separaçãoporonda
• Estrutura“A”
• Dispensadores
Separador
até as peças
Sistema de
classificação
Peças até o
separador
Separação
automatizada
Robôspara
separação
Empregandomáquinas
o separador indo às peças ou as peças
sendo entregues ao separador. Segun-
do, o transportador (geralmente um
contentor)comessaspeçaséoferecido
aumseparadorquedistribuiositens
conformeospedidosdosclientes.Os
sistemas de classificação são parti-
cularmentepopulares,nocasodeum
grandenúmerodelinhasdepedidosde
clientesteremqueserseparadasnum
curto espaço de e pode resultar em
aproximadamente500separações/hora
em média por separador hora (para
pacotes pequenos) em sistemas bem
gerenciados.Ailustraçãoacimamostra
os diferentes métodos de separação
depedidosquepodemosencontrarem
diversos tipos de armazéns
metodos de separacao.indd 27 28/05/2013 13:33:36
28 junho 2013
série GESTÃO DA SCM | 14ª parte
O uso da experiênciaIncentivar a nova geração de jovens líderes torna-se forma de transferir conhecimentos
O papel dos líderes
experientes tem um
direcionamento dife-
rente baseado em ca-
racterísticas que ele
precisa desenvolver. Algumas pessoas
argumentam que esse direcionamen-
to é compartilhar não aprender. En-
tretanto, o espírito de aprendizagem
contínua é sempre a melhor maneira
de agir e esta é uma necessidade para
que um profissional se desenvolva,
mesmo que já seja muito experiente.
Por isso, um líder experiente preci-
sa usar seus próprios conhecimentos
para construir um cenário no qual os
colaboradores treinam e se desenvol-
vem constantemente..
Líderes mais experientes já viven-
ciaram diversos processos e novos
negócios, viagens, sucessos e fracas-
sos, lições aprendidas, entre outros.
Shekar Natarajan e Ron Hammond são especialistas em Supply Chain e parceiros da IMAM Consultoria Ltda.
Shekar NatarajanShekar Natarajan Ron HammondRon Hammond
Líderes jovens, assim como os demais
colaboradores, podem desfrutar de
toda essa bagagem por meio do acesso
a fatos, crônicas e suposições ofereci-
dos pela geração anterior. Jovens pro-
fissionais precisam receber incentivos
em seus aspectos profissionais e pes-
soais, como maturidade, perspicácia
empresarial, know-how, construção
de redes informais, influência e visão
de liderança valor. Os pontos fortes de
um líder experiente, sua capacidade de
aprendizagem e a criação de oportuni-
dades de incentivar os jovens.
O sucesso futuro da empresa de-
pende da habilidade de criar inovações
e implementá-las. Algumas vezes, para
que isso ocorra, um líder experien-
te precisa fazer críticas construtivas,
mas tenha cuidado para não ser consi-
derado excessivamente crítico e man-
tenha o respeito durante as conversas.
O fundamental é eliminar o pro-
pósito obsoleto de processos antigos,
entendendo que a obsessão com a per-
feição é o inimigo da mudança e o ob-
jetivo é eliminar o pensamento “sem-
pre fizemos isso dessa forma” que as
pessoas insistem em manter.
Na tabela a seguir, abordaremos
alguns atributos que um líder expe-
riente deve ter para incentivar a cola-
boração e uma coexistência cultural:
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junho 2013 29
Características Atributos
1Conhecimento
principal:
Líderes não têm apenas conhecimento dos pro-cessos atuais, mas o know-how necessário para transformar o futuro.
Usar os conhecimentos para incentivar, nos jovens líderes, soluções de equilíbrio, processos e tecnologia.
2 Histórico:O um líder que faz uso de seu conhecimento his-tórico ajuda a conectar e construir redes infor-mais valiosas e gerenciar mudanças.
Proporcionar uma compreensão sobre as novidades tecnológicas, a paisagem polí-tica e as condições favoráveis a mudança.
3 Desenvolvimento:O líder experiente deve enxergar jovens profis-sionais como futuros líderes e equipá-los com as habilidades para que sejam bem sucedidos.
Incentivar os jovens a aprenderem em tempo real, transformar o seu pensamento e incentivar a perspicácia nos negócios.
4Crítica
construtiva:
Os líderes mais experientes podem transformar os pensamentos dos jovens líderes pela reformu-lação de ideias e fazendo críticas construtivas.
Líderes mais experientes podem facilitar este processo, empregar mais otimismo e boa vontade durante o diálogo.
5Especialista em
implementação:
Aproveitar a experiência em campo, a familiari-dade com as partes interessadas e as suas mo-tivações, assim como as referências históricas.
Líderes experientes devem usar sua ex-periência, atitude positiva e desenvoltura para ajudar na resolução de problemas.
6Avaliador de
intangíveis:
Ao utilizar uma estrutura objetiva para avaliar um processo suave e sensível, a barreira emocio-nal se torna mais transponível.
Criação de um mecanismo de classificação para avaliar vários planos de viabilidade de implementação de redes de trabalho.
7 Tecnologia:O fundamental é perceber o mundo a partir da perspectiva do jovem líder para se adaptar as ino-vações tecnológicas.
Ser visto como aberto à experimentação tecnológica e, proativamente, encontrar a área de aplicação mais indicada.
8 Mensagem:Os líderes experientes precisam ajudar os mais jovens a construirem uma história e acrescentar itens a sua bagagem.
Comunicação não é somente apresentação em “power point”, mas elaborar mensagens compostas por conteúdo, tom e estilo.
9 Valores:Líderes experientes precisam incentivar os jo-vens que já tenham um elevado senso analítico e habilidades para resolver problemas.
Liderar pelo exemplo, estabelecendo altos padrões de desenvolvimento pessoal e pro-fissional e estabelecer métricas corretas.
10Melhoria
contínua:
Quebrar os seus próprios paradigmas e evoluir continuamente é umas postura que líderes expe-rientes devem adotar
Mostrar, por meio de exemplos, que de-terminada solução estará apta a uma nova melhoria assim que estiver implementada
como usar sua experiência
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30 junho 2013
IDEIAS E DICAS DOS CONSULTORESConfira o que os profissionais da IMAM Consultoria anotaram para este mês:
RecargaEm alguns aeropotos e postos de rodovias no Brasil, assim como no Shopping Punta em Punta del Este, Uruguai, há um totem na praça de alimentação com cabos para recarregar diversos modelos de celulares, tablets, entre outros dispositivos móveis. Este totem também poderia ser utilizado dentro de um ambiente empresarial.
Silo tipo bolsa
A Marcher Brasil, localizada em Gra-vataí (RS) usam o Silo do tipo bolsa, cujas vantagens são baixo investimen-to inicial e rápido retorno; redução nos custos de manuseio e transporte; diminuição nas perdas e desperdícios dos grãos; possibilidade de manter os grãos estocados à espera do momen-to mais favorável para venda e não há necessidade de investimento em obras civis.
e-commerce
Para não sofrer com a logística no e-commerce, vale prestar atenção a alguns aspectos: estruture sua empresa antes de vender pela internet; esta-beleça um sistema de gerenciamento de estoque; mantenha o fornecedor informado sobre suas baixas de esto-que; preste atenção na qualidade da embalagem e mantenha o cliente bem informado.
Turbina eólicaA “Turbina eólica de eixo vertical” é capaz de aproveitar até dez vezes mais a energia dos ventos que passam por ela. A criação, idealizada pelo brasileiro Antonio Bossolan, tem um grande número de pás móveis, instaladas por quase toda a sua estrutura e que se posicionam sempre com a face no sentido vertical na direção dos ventos e horizontal no sentido con-trário dos ventos.
TomadaOs designers sul-coreanos Kyuho Song e Boa Oh desenvolveram o Window Socket, tomada portátil que funciona a partir do aproveitamento da energia fo-tovoltaica. O aparelho também é equipa-do com um bateria interna que suporta até 1.000 mAh. Quando completamente carregada, ela é capaz de fornecer ener-gia suficiente para abastecer um celular.
Lâmpada eficienteA Philips anunciou a criação da lâmpa-da TLED de 7,5 watts que pode gerar a mesma quantidade de luz que uma incandescente de 100 watts. O modelo é de LED branco com tom quente e tem o formato de tubo que utiliza um elemento vermelho, combinado com dois azuis, coberto com um filtro de fósforo verde para gerar um luz de alta qualidade.
Dicas_consultoria-272.indd 30 29/05/2013 10:17:57
especial embalagem
Versáteis e essenciaisNão importa o material para sua fabricação: para cada tipo uma melhor aplicação
Escolher a embalagem ideal para cada aplicação é uma premissa básica
para quem quer unitizar de forma eficiente, proteger a carga de avarias
e ainda obter produtividade. Não existe uma embalagem que melhor se
aplique a todas as situações. Cada aplicação exige um modelo específico.
Por isso, a revista intraLOGÍSTICA publica a seguir diferentes reporta-
gens com os tipos de matérias-primas de embalagens logísticas mais comuns: pape-
lão, plástico, metal e madeira, além dos acessórios de embalagem e embalagens de
proteção. Para começar, confira os cinco erros que devem ser evitados na compra
de uma embalagem para transporte:
5 erros na compra de uma embalagem para transporteA escolha da embalagem de transporte apropriada é essencial para o cuidado
e preservação do produto. Estas sugestões também se aplicam a outros itens de
embalagens de transporte.
1. Comprar uma embalagem customizada quando o mais adequado é uma emba-
lagem padronizada: pode ser conseguida uma economia substancial no peso e
no custo inicial com o uso de embalagens padronizadas.
2. Comprar uma embalagem padrão quando o mais adequado é uma embalagem
customizada: o tamanho mais aproximado disponível pode levar a uma embalagem
muito pequena para proteger adequadamente o conteúdo, ou tão grande que ela
provoca uma penalidade no custo sempre que é embarcada. Um tamanho único
geralmente não serve para nada.
3. Usar o kit de espuma fornecido pela fábrica: alguns fabricantes de embalagens
tratam seus interiores tardiamente e usam espuma de baixa qualidade. Um in-
terior bem projetado, usando diferentes tipos de espuma e separadores, pode
oferecer melhor proteção.
4. Não analisar os limites e os pontos de ruptura do embarcador: o principal benefí-
cio de um interior de embalagem bem projetado é que ele manterá a embalagem
no mínimo peso e tamanho submúltiplo de um palete.
5. Esperar que uma etiqueta adesiva de “Frágil” proteja os itens frágeis: transpor-
tadores contínuos não sabem ler.
especial embalagem ABRE.indd 31 28/05/2013 14:52:18
32 junho 2013
especial embalagem PAPELÃO
As embalagens de papelão
em geral são usadas na
exportação de produtos,
pois são leves, não são
sujeitas aos regulamen-
tos fitossanitários e quase todas tem
um meio de serem recicladas.
O palete de papelão, por exemplo,
é leve - aproximadamente 10kg mais
leve que a média dos paletes de ma-
deira. Isso ajuda particularmente em
fretes aéreos, que são cobrados por
Ideais para exportação
Embalagens de papelão são leves, o que facilita os fretes aéreos
• Habilidade para maximizar o espaço
do caminhão usando paletes que são
do tamanho exato necessário;
• Facilidade de customizar tamanhos
e outras necessidades.
Os paletes de papelão não têm pregos,
estilhaços, dentes ou protusões que pos-
sam causar lesões aos colaboradores ou
danificar o produto. Eles são seguros para
os colaboradores, reduzindo as indeniza-
ções por lesões com tempo perdido para
colaboradores e produtos danificados.
peso. Também é ideal para o uso sem
retorno. Para fretes marítimos, significa
uma possibilidade de enviar um peso
mais alto.
As características incluem:
• Nenhuma necessidade de fumigação;
• Capacidade até uma tonelada;
• Facilidade de montagem;
• Portátil (montagem e desmontagem);
• Economiza espaço no armazém;
• Fabricado sob medida: pode ser pro-
jetado para aplicações específicas;
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junho 2013 33
RestriçõesUma restrição dos paletes de
papelão é a sua susceptibilidade à
umidade. Além disso, a maioria não é
resistente o suficiente para suportar
cargas pesadas para ser estocada nos
sistemas de estruturas porta-paletes.
A construção de paletes de papelão
mais resistentes é possível, porém au-
menta o custo de forma substancial.
Caixa forteA Unibrac fabrica embalagens
rastreadas, desmontáveis, com aber-
tura e fechamento à distância, refri-
gerada (a carga é transportada dentro
de um faixa mínima e máxima pré-
-determinada de temperatura), sacos/
malotes blindados (não furam, nem
rasgam). A empresa emprega papelão,
alumínio, poliuretano e tecido Kevlar
na fabricação de seus produtos.
Um destaque é a Safe Box de pa-
pelão ondulado, projetada em papelão
ondulado e malha de aço estampada. A
malha de aço, que reveste as seis faces
da embalagem, torna-a inviolável por
materiais cortantes.
O produto tem inúmeras vanta-
gens: minimiza a ação de furtos por
conter uma blindagem com malha de
aço estampada, proporciona agilida-
de na carga e descarga (por se tratar
de uma embalagem unitizadora de
carga) e a manutenção do sigilo
do conteúdo; é desmontável, o que
viabiliza a logística reversa. Devido
à malha de aço ser estampada, há
uma redução no peso da embalagem.
Além disso, seu uso pode represen-
tar redução no valor do seguro, à
medida que os sinistros diminuam.
“Nossas embalagens tem como
diferenciais a proteção, o controle
e a garantia de não violação de seu
produto em toda cadeia logística”,
afirma o diretor da Unibrac, Mauro
Kushima. “Em geral são aplicadas
na logística aérea e rodoviária de
produtos de alto valor agragado”,
completa.
Embalagens de papelão são leves, não são sujeitas aos regulamentos fitossanitários e quase todas tem um meio de serem recicladas
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Safe Box de papelão ondulado
especial embalagem_papelao.indd 33 28/05/2013 17:38:08
34 junho 2013
O que é o que é, feito de
plástico, tem seis lados
e muito colorido? Se
você respondeu ‘cubo
mágico’, pode estar
certo e errado. Se respondeu caixinhas,
caixas e contentores de plástico, está
correto. Ao contrário do cubo mágico, as
caixinhas, caixas e contentores oferecem
claras soluções.
Disponíveis em centenas de tama-
nhos e configurações – e encontrados
Componentes-chaves da logísticaDê valor às caixas e contentores. Elas garantem um fluxo de produtos contínuo, eficiente e seguro por toda a cadeia de suprimentos
por toda a cadeia de suprimentos – as
caixinhas, caixas e contentores de
plástico reutilizáveis oferecem mui-
tas vantagens para a movimentação
de materiais. Da redução das perdas
de embalagem à maximização da
proteção do produto, à otimização do
gerenciamento do estoque por meio
da padronização, as caixas retornáveis
geram grandes retornos de custos e
eficiência. Mas com tantas opções,
como escolher?
Antes de você responder a esta per-
gunta é preciso garantir um bom sistema
em circuito fechado. Em primeiro lugar,
é necessário garantir o retorno dos
contentores. Caso contrário, não haverá
economia de custo.
Com o seu sistema em circuito fe-
chado em funcionamento, você deverá
analisar com cuidado o contentor retor-
nável necessário. Faça a você mesmo as
perguntas certas para a recomendação
do contentor certo. Por exemplo: Qual
especial embalagem CONTENTORES PLÁSTICOS
especial embalagem plasticos - Com cortes.indd 34 28/05/2013 17:51:43
junho 2013 35
é a faixa de temperatura de uso? É
necessária uma tampa? O contentor irá
interagir com a automação? Qual é a vida
útil necessária do contentor?
Estude todas as suas necessidades
de movimentação e receba a opinião de
alguém experiente na área.
Imaginando que o certo é começar
com a proteção do produto para levá-lo
com segurança de um ponto ao outro,
você deve saber o que é necessário
do produto desde o momento em que
é fabricado até chegar a seu destino
final. Isto inclui sua proteção, peças por
contentor, distância da viagem, veloci-
dade da cadeia de suprimentos e pro-
ximidade ao destino, ergonomia, fluxo
de ar, interfaces com a movimentação
de materiais e outros requisitos para
aplicações específicas, como segurança
dos alimentos, limpeza e necessidades
de identificação.
Manufatura e montagemCaixas e contentores são todos
incorporados nas operações de ma-
nufatura e montagem. Peças pequenas
para montagem são organizadas em
caixinhas cativas para a estocagem. As
caixas que acondicionam o estoque em
processo também são cativas, já que
percorrem por diferentes estações de
trabalho.
As caixas internas costumam ser
empilhadas e encaixadas. A eficiência
vem da capacidade de empilhá-las
quando cheias ou encaixá-las quando
vazias. Estas caixas são dimensiona-
das considerando-se a forma e o peso
do produto.
As caixas e contentores não-cativos
circulam em um sistema do tipo cir-
cuito fechado – transportados em
caminhões da instalação do fornecedor
cheias de componentes e chegando em
‘just-in-time’ à linha de montagem.
A maioria das caixas é de parede
reta e projetada de forma modular
para que, ao serem reunidas, as áreas
da bases menores combinem formando
uma carga unitizada equivalente à área
ocupada do palete padrão. A carga nor-
malmente é completada por uma capa
e presa para evitar deslocamentos.
Os contentores maiores transpor-
tam peças maiores e são empilhados
juntos para transporte. Como as áreas
da base são padronizadas, o usuário
tem a opção de caixas e contentores
no comércio a partir de uma variedade
de fornecedores.
Os separadores customizados são
usados para proteger o conteúdo.
Quando o contentor é esvaziado, os
separadores permanecem dentro dele,
eliminando também a necessidade de
desmontar. Os componentes e produ-
tos acabados caros ficam seguros nos
contentores de plástico robustos e
duráveis, com interiores customizados
que protegem as montagens delicadas
contra avarias.
Para sistemas em circuito fechado
entre as operações de manufatura, a
maximização do espaço nos caminhões
é importante. Os fabricantes que trans-
portam os produtos até os centros de
distribuição querem cubar cargas com-
pletas de carretas, em seguida trazer de
volta o número máximo de contentores
vazios e desmontados (ou colapsíveis)
para serem reabastecidos.
Reinaldo, da Embatech: “Destaco como diferenciais das nossas embalagens o baixo custo, velocidade na fabricação e as inúmeras aplicações”
especial embalagem plasticos - Com cortes.indd 35 28/05/2013 17:51:58
36 junho 2013
A Embatech fabrica embalagens
plásticas pelo processo de vacum for-
ming. A empresa tem duas extrusoras
para laminação de matéria-prima,
podendo trabalhar com as resinas
ABS, PSAI, PEAD, PEAPM e NORYL
de espessuras que variam entre 1,00
a 15 mm.
“Hoje nossos melhores clientes es-
tão na indústria de autopeças, contudo
também atendemos indústrias frigorí-
ficas em embalagens específicas para
processo de congelamento de partes”,
afirma o gerente de desenvolvimento e
vendas da Embatech, Reinaldo Pereira.
“Destaco como diferenciais das nossas
embalagens o baixo custo, velocidade no
processo de fabricação e as inúmeras
aplicações”, completa.
Sistemas automatizados As instalações com automação
– em especial as com sistemas auto-
máticos de estocagem e recuperação
miniload (AS/RS) – incorporam caixas
de plástico reutilizáveis como carga
unitizada padrão para maximizar seus
investimentos, especialmente para mo-
vimentação e estocagem de produtos
da doca de recebimento até os locais
de separação.
Existem duas filosofias sobre
qual tipo funciona melhor: em-
pilhável ou encaixável. As caixas
empilháveis otimizam a cubagem,
gerando de 10% a 20% mais eficiência
volumétrica que uma caixa encaixá-
vel, dependendo da altura. De forma
alternativa, quando a caixa completa
seu circuito e chega ao final da linha
vazia, as caixas encaixáveis são mais
compactas e podem ser manuseadas
com mais facilidade.
Embora existam muitas caixas pa-
dronizadas e disponíveis no mercado,
as caixas customizadas são criadas
com frequência para estas aplicações.
Mas a customização pode ser cara.
A criação de um novo molde pode
custar várias centenas de milhares
de reais. Além disso, os tempos de
teste e de produção de uma unida-
de customizada em média levam 12
meses, por isso se o seu sistema de
automação for feito em torno de
uma caixa com medidas padroni-
zadas, estes tempos e gastos serão
economizados.
Não se deve ignorar a importân-
cia de um projeto de contentor apro-
priado antes de ser instalado um
sistema de automação. Os projetos
Embalagens de plástico de diferentes
tamanhos podem formar um palete,
facilitando o transporte
36 junho 2013
especial embalagem plasticos - Com cortes.indd 36 29/05/2013 10:19:34
junho 2013 37
As caixas e contentores de plástico reutilizáveis em sistemas em circuito fechado podem oferecer economias de custo além de benefícios ambientais
de contentores customizados podem
ser proibitivos em termos de custo
em determinados sistemas, por isso é
importante examinar primeiramente
os produtos disponíveis ao se projetar
sistemas automatizados.
DistribuiçãoA maximização das eficiências das
cargas completas de caminhão é uma
consideração importante na distribui-
ção do armazém ao varejista, porém
muitas empresas hoje estão adotando
uma visão mais ampla na otimização da
cadeia de suprimentos total, separan-
do para os corredores das lojas para
reduzir o custo total de distribuição.
As separações internas customiza-
das nos contentores reutilizáveis di-
mensionados corretamente padronizam
o número de peças por contentor e, em
última análise, por carga completa de
caminhão, permitindo melhores capa-
cidades na realização dos pedidos, nas
estimativas de custo e no planejamento
da logística e do transporte.
Normalmente definidas por se-
parações de cargas inferiores a uma
caixa, as caixas encaixáveis com tampas
basculantes antirroubo são a opção
ideal para esta aplicação. Por serem
encaixáveis, elas podem ser empilha-
das de forma compacta quando estão
vazias, aguardando a viagem de volta do
varejista para o centro de distribuição,
o que minimiza os custos do transporte.
As caixas de plástico podem resistir
cerca de 300 viagens de ida e volta,
não esmagam quando empilhadas e
a alça moldada as torna mais fáceis
de manusear.
Vantagens verdesSustentabilidade e embalagens
reusáveis andam de mãos dadas. As
iniciativas verdes aumentaram o in-
teresse e a necessidade de produtos
reusáveis e sustentáveis e os conten-
tores atendem a esses requisitos. Os
clientes procuram contentores reu-
sáveis e que sejam feitos de material
reciclado para demonstrar que estão
participando do movimento global.
especial embalagem plasticos - Com cortes.indd 37 29/05/2013 10:19:44
38 junho 2013
especial embalagem METAL
Os paletes de metal
fabricados em aço
ou alumínio podem
não ser tão comuns
quanto os paletes de
plástico e madeira, porém em algumas
aplicações, eles levam vantagens reais,
especialmente para empresas que têm
um enfoque de longo prazo em seus
ativos. Ao examinar um palete de aço,
estamos falando de clientes que têm
uma carga útil pesada e que procuram
algo que seja estocável em estruturas
porta paletes, à prova de incêndio e com
a qualidade de ser higiênico.
Nos últimos anos, os paletes de
aço foram adotados para a estocagem
de produtos de papel em diversas
empresas, já que a água não pode ser
Escolha de um unitizador metálico
absorvida pelo aço diferentemente
da madeira. E, embora os volumes te-
nham sido pequenos, os paletes de aço
também foram adotados por algumas
empresas do setor de baterias, pneus
e até de alimentos.
Da mesma forma, os paletes de alu-
mínio foram adotados por alguns em-
barcadores de cargas aéreas. Embora
os paletes de alumínio sejam mais caros
que os de aço, eles são mais leves que
os paletes similares de madeira ou de
plástico, o que os torna uma opção na-
tural para os embarques aéreos. Como
vantagem adicional, o alumínio não
deixa marcas de ferrugem. Eles também
funcionam perfeitamente com sistemas
de transportadores contínuos. Entre-
tanto, os paletes de aço e de alumínio
são caros e, embora as comparações
de custo variem com base em situações
específicas, custam cerca de uma vez e
meia mais que um palete de plástico.
Por esse motivo, o maior fator de
vendas dos paletes de aço ou de alu-
mínio é a durabilidade. Existem paletes
que estão em uso há mais de 30 anos e
ainda continuam firmes. São produtos
testados e aprovados que podem durar
por um longo tempo.
Os paletes de metal podem ser atin-
gidos por uma empilhadeira e continuar
em operação: Estudos de simulação
demonstraram um índice de avarias de
apenas 5% durante um período de cinco
anos de uso normal. E o mais importante
é que as simulações previram pratica-
mente nenhuma avaria à plataforma
Escolher a melhor opção definirá a economia em custos e proporcionará maior vida útil
especial embalagem metal.indd 38 28/05/2013 16:51:38
junho 2013 39
superior da base que tem mais chance
de provocar avarias ao produto. Não é
de surpreender que a área militar seja
usuária substancial dos paletes metá-
licos. Tudo é uma questão de retorno
sobre o investimento. Se você for um
usuário final, que consegue controlar
seus ativos e adotar uma visão de longo
prazo, o palete de metal é o mais durável.
Personalização A Adezan tem um portfólio de emba-
lagens diversificado. “Utilizamos vários
tipos de matéria prima, tais como: me-
tal, madeira, papelão, polionda, chapas
de OSB e Compensado, papel laminado,
papel colmeia, entre outros. Além disso,
projetamos e fabricamos embalagens
especiais de grandes dimensões para
embalar peças para hidrelétricas, turbi-
nas, cilindros para máquinas industriais
de grande porte e dimensão, etc.”, disse
Welington Lina, gerente de fábrica.
Em outro exemplo, a empresa criou
um engradado para um cliente que
transporta eixos para caminhões. No
princípio, a embalagem utilizada trans-
portava apenas um eixo, pois eles ti-
nham limitações de peso e dimensional
no transporte. Conseguimos, através de
nossa equipe de Engenharia de Emba-
lagens, desenvolver um engradado que
hoje transporta dois eixos, dentro do
peso máximo e das dimensões máximas
para transporte.
“Nosso principal diferencial com-
petitivo é a inovação e criatividade ao
projetar nossas embalagens. Percebe-
mos a embalagem não apenas como
uma simples caixa ou um simples pa-
lete, mas sim como uma oportunidade
de, além de proteger os produtos dos
nossos clientes, levar a cada um deles
uma solução para outras necessidades
que por ventura tenham”, explicou
Welington Lina.
Uma embalagem bem projetada
pode oferecer ganhos no processo,
integrando a embalagem à linha de pro-
dução e também otimizar o espaço no
estoque dos nossos clientes. Há possi-
bilidade de oferecer redução de custos
no transporte, quando se projeta uma
embalagem que consiga aumentar a
quantidade de produtos transportados
por viagem”, explicou Welington Lina.
Desenvolvimento“Para atrair ainda mais clientes,
pense no óbvio: construa o melhor
palete e a indústria toda baterá à sua
porta”, declarou Young Lee, diretor
executivo da AL Pallet USA.
Lee e seus colegas acreditam que
construíram um palete com um desenho
patenteado de boa aparência, leve e
que carrega uma carga relativamente
pesada. “Nosso palete é do tipo ‘sem
retorno’ (‘one-way’) e pesa cerca de
4,8 kg”, afirma.
A AL Pallet desenvolveu um pro-
cesso de manufatura exclusivo que
permite fabricar conforme qualquer
Rigorosos critérios e a técnica de produção adequada garantem a qualidade das embalagens
Welington, da Adezan: “Nossos diferenciais
são a inovação e a criatividade”
especial embalagem metal.indd 39 28/05/2013 19:32:50
especificação. O palete não exige fu-
migação ou tratamento térmico para
atender aos requisitos de exportação
e é não magnético, por isso não
atrai poeira. Por último, ele tem um
valor de sucata de alumínio quando
atinge o fim de sua vida útil, que Lee
estima ser de cerca de 20% do valor
do palete original. Na Coreia, a AL
Pallet tem focado com sucesso nos
clientes de produtos eletrônicos de
alta tecnologia, incluindo a Samsung,
LGE Mobile, AT&T e Nokia TMC.
Cada um destes clientes fabrica
produtos de alto valor que são em-
barcados por frete aéreo. Para eles,
existem pelo menos três argumentos
de venda. O primeiro é que o palete
funciona bem em um ambiente de
manufatura limpo. O mais importan-
te é que seu peso leve economiza os
custos de frete aéreo em comparação
aos paletes mais pesados de madeira
ou até de plástico. Por último, além
dos paletes de alumínio, a AL Pallet
produz um contentor de alumínio
para embarques mais seguros. Dado
o custo no varejo de um telefone ce-
lular, qualquer redução vai direto ao
resultado financeiro.
Contentores de aço inoxA Rentank produz contentores
intermediários para graneis (IBC)
em aço inox (disponíveis nas capa-
cidades de 500, 750, 1000 e 1500
litros) e contentores Bag in box
(disponíveis na capacidade de 1000
litros). A empresa aplica tecnologia
na produção que proporciona eco-
nomia e segurança para transporte
de produtos perigosos, e serviços de
descontaminação e inspeção periódi-
ca certificada pelo Inmetro.
“Os contentores Rentank são
utilizados para o transporte, arma-
zenagem e auxilio no processo de
fabricação de produtos líquidos e
viscosos nas industriais químicas,
farmacêuticas, petroquímicas, cos-
méticas, alimentícias e de tintas.
São homologados para transporte
de produtos perigosos e serviços
de descontaminação e inspeção
periódica certificada pelo Inmetro”,
disse Mônica Jesus, responsável pelo
marketing.
Mônica revelou ainda que a em-
presa está apostando no mercado de
logística, oferecendo a modalidade
full service aos clientes, ou seja, além
dos serviços de locação dos contento-
res, disponibiliza serviços de entrega
e retirada, gerenciamento, limpeza,
inspeção e manutenção. “O cliente se
preocupa em produzir e a Rentank em
transportar, adequando a embalagem
e o processo”, completou.
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42 junho 2013
especial embalagem MADEIRA
Uma cadeia de suprimen-
tos só é tão forte quanto
o seu elo mais fraco. A
integridade de uma base
de cargas unitizadas
sobre um palete de madeira pode
afetar todo o fluxo. Nas melhores
situações, os padrões ajudam a evi-
tar problemas. No Brasil, o padrão
PBR tem medidas de 1,00 x 1,20m. Já
os EUA, por exemplo, o padrão GMA
é de 48 X 40, com quatro entradas
para os garfos de empilhadeiras.
O ganho e a eficiência propor-
cionados pela padronização tiveram
um impacto drástico nas cadeias de
produtos de giro rápido. Entretanto,
mudanças nas embalagens tornaram
a tarefa dos paletes mais importante
do que nunca. A tendência ambiental-
mente sustentável para a redução e
eliminação das embalagens dificultou
mais a obtenção dos produtos com os
rigores do transporte e da distribui-
ção sem danificar. As empresas de
produtos embalados para consumo
estão aprendendo a ligação entre a
redução do material das embalagens e
a instabilidade das cargas unitizadas e
os danos resultantes nos produtos em
toda a cadeia.
Garantia de fluxo
“O portfólio de embalagens da
Adezan é bem variado. Procuramos
sempre adequar nossas embalagens
às necessidades específicas de cada
cliente. No caso específico da madeira,
que hoje é a nossa principal matéria
prima na fabricação de embalagens,
exigimos dos nossos parceiros o forne-
cimento de madeiras comprovadamente
provenientes de reflorestamento e
de manejo sustentável. Para todos os
fornecedores, é imprescindível que nos
forneçam comprovante de idoneidade
da matéria prima”, comenta Welington
Lina, gerente de fábrica da Adezan.
As mudanças na automação da mo-
vimentação de materiais também exigem
uma carga unitizada sólida. As altas ve-
locidades dos transportadores contínuos
proporcionam ganhos, pela estocagem
e recuperação automatizada e pelos
veículos guiados automaticamente exige
consistência dimensional precisa na pla-
taforma de embarque. E a mesma coisa
na paletização automatizada.
“A embalagem logística ideal seria
aquela projetada de maneira mais ade-
quada ao sistema de logística de cada
empresa, para que possa garantir a
correta movimentação, armazenagem
e transporte seguro de seus produtos
a custo reduzido”, disse Edla Anton –
diretora administrativa e comercial da
Madeico, que produz paletes de madei-
ra, entre outros produtos.
O fato de muitas instalações serem
minimamente supervisionadas durante
estas operações significa que há menos
O conjunto de embalagens e paletes proporcionam continuidade das cadeias de suprimentos
especial embalagem.indd 42 28/05/2013 16:46:35
junho 2013 43
pessoas ao redor durante a paletização
dos produtos e a colocação nas estrutu-
ras porta paletes para fazer “ajustes”
ao que poderia ser uma carga unitizada
menos que perfeita. A automação é efi-
ciente, precisa e pode operar continua-
mente dia e noite, porém as máquinas
só podem fazer o que são programadas
ou comandadas. As máquinas não
podem ver ou ouvir quando as coisas
começam a dar errado.
De acordo com Edla, as embalagens
de madeira são utilizadas em todo
mercado industrial de bens de capital
e de bens de consumo duráveis e não
duráveis. Nas empresas de operação
logística, nas redes de supermercados
e de empresas comércio em geral.
Dessa forma, a embalagem do pro-
duto e os paletes devem ser projetados
para serem mais robustos possíveis já
que não há flexibilidade na operação
das máquinas ou dos padrões de carga
unitizada para compensar o “desco-
nhecido” que sempre ocorre em um
ambiente de produção. Além disso,
para atender às necessidades dos
clientes é importante considerar o
estado da arte.
“O estado da arte das embala-
gens surge quando o nosso cliente
está plenamente satisfeito com o uso
das mesmas. Mas, na Adezan, temos
uma ferramenta conduzida por nossa
equipe de Engenharia de Embalagens
que é o Plano de Melhoria Contínua,
onde buscamos, através de aperfei-
çoamentos. deixar a embalagem o mais
otimizada possível, oferecendo ganhos
financeiros,”, explica Welington Lina.
As tendências na embalagem e
automação dos produtos exigirá dos
engenheiros de embalagem e prove-
dores de plataformas de embarque
muito mais empenho. Além disso, eles
precisão adotar mais de um método
para que cada carga unitizada percorra
toda a cadeia de suprimentos e atenda
às demandas desde a fabricação até o
transporte e seu destino.
junho 2013 43
especial embalagem.indd 43 29/05/2013 10:23:23
44 junho 2013
especial embalagem ACESSÓRIOS
Uma embalagem eficaz que
garanta a entrega do pro-
duto em perfeitas condi-
ções é vital para qualquer
operação de distribuição. A
seleção de uma embalagem de proteção
adequada envolve diversas considera-
ções – orçamento, instalações internas
de embalagem, o ambiente de embarque
e, cada vez mais, o perfil ambiental da
embalagem – porém o mais importante
Entregando proteção
é que a embalagem atenda às necessi-
dades do produto.
Produtos que necessitam ser em-
balados exigem soluções tais como
sacos bolhas ou almofadas de ar. Elas
apresentam fileiras ou cédulas de
‘bolhas’ com ar aprisionado bloqueado
entre camadas de filme de polietileno
de baixa densidade ou polietileno co-
-extrudado. Estes materiais oferecem
proteção contra choques e vibrações,
intercalação, proteção de superfícies,
funções de envoltório e preenchimento
de espaços vazios.
Pelo fato de o material ser elástico
e flexível, ele é adequado para uma
enorme gama de produtos, desde
objetos delicados e leves tais como,
cerâmicas e artigos domésticos, até
artigos de vidro e componentes eletrô-
nicos mais volumosos e mais pesados,
incluindo equipamentos para escritório
A embalagem de proteção oferece uma riqueza de opções para atender aos diferentes requisitos dos produtos
especial embalagem acessorios.indd 44 28/05/2013 17:00:33
e computadores para os quais existe a
embalagem de bolhas com propriedades
antiestáticas.
Amauri Leonardi, supervisor de
vendas, revela que os diferenciais das
embalagens da Sealed Air são a maior
rentabilidade, já que as espumas se
expandem até 280 vezes e filmes mais
finos e resistentes. “Os produtos cer-
tos geram maior economia; além da
resiliência dos materiais que garante
proteção certa, nossos produtos pro-
porcionam uma apresentação atraente
na embalagem final. Outra vantagem
está no aspecto sustentável, já que
nossos produtos podem ser reutilizados
por diversas vezes e recicláveis; tam-
bém são produzidos a partir de fontes
renováveis”, completa.
“Nossos produtos são desenvolvi-
dos com tecnologia de última geração,
testados em laboratórios modernos, e
nem por isso são complicados de utili-
zar. São cada vez mais ‘amigáveis’ com
os usuários. Os sistemas de embalagem
da Sealed Air são criados a partir dos
desejos de nossos clientes. As aplica-
ções são infinitas - estamos presentes
em quase todos os ramos de atividade”,
afrima Mary Kasahara, responsável
pelo setor de administração de Vendas
& Marketing
Uma ampla variedade de produtos
significa que eles podem ser customi-
zados para diferentes requisitos de
produtos com diferentes tamanhos de
células e composição estrutural (filme
monocamada, co-extrusão ou lamina-
ção), dependendo de quanto o produto
precisa ser amortecido. Outro grande
requisito de proteção é o preenchimento
de espaços vazios para criar bloqueio e
escoramento eficaz, para o qual os sa-
quinhos infláveis e as almofadas de ar ou
papel amassado são algumas das opções.
Os saquinhos infláveis e as al-
mofadas de ar oferecem a opção de
preenchimento de espaços vazios mais
leve, enquanto que a embalagem de
bolhas é fornecida para a fábrica em
bobinas perfuradas, são normalmente
criadas sob demanda nas estações de
embalagem através de uma unidade
independente. Os rolos desinflados de
filme de almofadas de ar ocupam menos
de 1% do volume inflado, permitindo aos
fabricantes maximizarem o espaço dos
caminhões e do armazém. Os saquinhos
e as almofadas costumam apresentar
câmaras de ar muito maiores do que
as embalagens de bolhas, embora as
células “híbridas” menores também
possam ser fabricadas por unidades
construídas para essa finalidade.
junho 2013 45
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46 junho 2013
Pelo fato de serem criadas sob
demanda, estas opções de preenchi-
mento de espaços vazios em geral são
encontradas nos centros de distribuição
e em alguns setores de embalagem.
Os operadores da linha simplesmente
destacam o número adequado de almo-
fadas para cada embalagem. As almofa-
das de ar oferecem proteção e mantêm
no lugar a variedade de produtos e são
disponíveis numa variedade de larguras
e dimensões.
“Nos dedicamos a fabricação ou
conversão de produtos para fechamen-
to e proteção de embalagens, dentre os
quais destacamos nosso filme stretch e
fitas adesivas lisas ou personalizadas.
Buscamos por produtos de melhor
performance e não somente de menor
preço, desta forma com baixo custo as
empresas tem solucionado eventuais
problemas e padronizados suas apli-
cações”, comentou Sandro Medeiros,
responsável por clientes corporativos
da Manuli Fitasa.
Em termos de credenciais ambien-
tais, muitos filmes incluem conteúdo re-
ciclado e 100% reciclável. Além disso, as
opções biodegradáveis e oxidegradáveis
também são disponíveis. Outra opção
para preenchimento de espaços vazios
é o papel amassado que certamente
aumentou em popularidade nos merca-
dos atuais mais ambientalmente
conscientes. O amortecimento
com papel tipo Kraft pode ser
configurado em vários pa-
drões para criar funções de
amortecimento, envoltório,
bloqueio e escoramento,
com uma variedade de
tamanhos de máquinas
disponíveis para aten-
der aos ambientes de
trabalho e de embala-
gens. Versátil e eficaz, o pa-
pel amassado é usado desde
a linha de embalagem até o
mercado do varejo.
De acordo com Sandro Me-
deiros, o filme stretch é fabricado na
Europa há 40 anos com tecnologia
e resinas especificas que dão maior
resistência e poder de contenção,
proporcionando segurança a carga
unitizada com menor consumo de fil-
me, alinhando a questão de custo por
palete e a questão ambiental.
As aplicações das embalagens da
Manuli Fitasa são em logística, seg-
mento alimentício, bebidas, automotivo,
entre outros. “Trabalhamos com três
tipos de adesivos e suas mais variadas
medidas, tendo assim mais ferramentas
para encontrar o adesivo correto para
o tipo de caixa usada pelo cliente e
temperaturas que esta embalagem fica
exposta”, disse Sandro Medeiros.
Outra solução flexível de emba-
lagens de proteção para uma ampla
variedade de produtos é o EPS (polieti-
leno expandido) que vem na forma de
proteções de extremidades moldadas,
blocos, chapas ou preenchimentos
soltos de espaços vazios normalmente
conhecidos como “pelotas” ou “flocos”.
As alternativas com biomateriais tam-
bém entraram, no mercado. Entre os
benefícios estão pouco peso, o menor
custo e a possibilidade de reuso.
Os envelopes acolchoados podem
transportar tudo, desde livros até
peças. As alternativas de plástico que
são leves, a prova de água e disponí-
veis em vários tamanhos são feitas
normalmente de polietileno e podem
incluir uma camada interna de plástico
bolha. Os envelopes acolchoados todo
em papel criam proteção adicional
com papel macerado entre as cama-
das internas e externas. Eles também
são disponíveis em uma variedade de
tamanhos, são renováveis e recicláveis
e em geral apresentam uma fita para
fácil abertura.
A espuma customizada, a espuma
aplicada no local, as estruturas em
forma de favo de mel e a polpa moldada
são formatos de proteção adequados
para produtos com formatos grandes,
incomuns ou desajeitados e podem ser
customizados para se adequar às suas
dimensões exatas.
As estruturas de espuma são feitas
de polipropileno ou polietileno em uma
ampla variedade de densidades e espes-
suras. Estes produtos podem ser pos-
teriormente convertidos (em lâminas)
para proteção adicional ou para realizar
uma função específica, porém com mais
frequência as estruturas básicas são
customizadas em sua forma estrutural
final. Limpa e não abrasiva, a forma
em folhas oferece absorção a choques,
amortecimento de vibrações, insertos
de caixas, proteções de extremidades
e amortecimento superior e inferior
para qualquer coisa, desde eletrônicos
a acessórios domésticos.
Em termos de iniciativas am-
bientais, os produtos de espuma
fabricados também são aplicados em
sistemas de suprimento em circuito
fechado, retornando os materiais
usados e evitando que sejam enviados
para aterros sanitários. O poliuretano
em espuma aplicada no local é mol-
dada na hora através da mistura de
dois produtos químicos contidos em
um saco fino de polietileno de baixa
densidade.
também são disponíveis. Outra opção
para preenchimento de espaços vazios
é o papel amassado que certamente
aumentou em popularidade nos merca-
dos atuais mais ambientalmente
conscientes. O amortecimento
com papel tipo Kraft pode ser
configurado em vários pa-
drões para criar funções de
amortecimento, envoltório,
gens. Versátil e eficaz, o pa-
pel amassado é usado desde
a linha de embalagem até o
mercado do varejo.
De acordo com Sandro Me-
deiros, o filme stretch é fabricado na
especial embalagem acessorios.indd 46 28/05/2013 17:02:20
junho 2013 47
A mistura se expande rapidamente
em torno do produto a ser protegido,
oferecendo uma solução customizada de
acordo com as suas dimensões exatas.
Esta forma de embalagem é ideal para
objetos maiores, mais pesados e de for-
mato irregular que são de volume menor
e exigem um alto grau de proteção.
A estrutura hexagonal em forma
de favo de mel é uma das formas mais
usadas de embalagem de proteção à
base de papel. Feitas de 10% de papel
tipo Kraft e adesivos à base de água,
as estruturas em forma de favo de
mel são disponíveis em folhas, prote-
tores de bordas e cantos, travessas,
blocos e paletes e oferecem excelente
resistência, amortecimento e funções
de bloqueio e escoramento para
uma ampla variedade de aplicações
de embalagens de proteção. Muitas
estruturas em forma de favo de mel
incluem uma porcentagem de conte-
údo reciclado.
As soluções de proteção com pol-
pa moldada também estão ganhando
maior atenção. Feitas de uma combi-
nação de jornais e papelão corrugado
reciclados, elas são moldadas numa
variedade de formatos para atender
a aplicações específicas e podem ser
transportadas em um perfil compacto
de encaixe oferecendo mais benefícios
ambientes em termos de redução do
impacto no transporte.
Embora as soluções de embalagens
de proteção sejam normalmente à base
de papel ou de plástico, podem ser
desenvolvidas soluções customizadas
usando os dois materiais. Entre os
exemplos estão os envelopes de papel
tipo Kraft revestidos com plástico bolha
para criar proteção de amortecimento
e as embalagens térmicas com gel,
amortecimento com plástico bolha e
muito mais.
Com tantas opções, como pri-
meiro passo importante no processo
de tomada de decisão é necessário
conversar com um profissional de
embalagens de proteção. Este diálogo
também é vital no desenvolvimento
continuo e no aperfeiçoamento dos
produtos padrão para atender a ne-
cessidade do mercado, que vive em
constante transformação, e garantir
que todas as soluções de embalagens
de proteção continuem a proporcio-
nar o máximo equilíbrio entre prote-
ção e economia.
Existem diversas formas de proteger cargas com alternativas inteligentes de embalagem, como filme stretch, plástico bolha e espuma
especial embalagem acessorios.indd 47 28/05/2013 17:02:31
48 junho 2013
TI
Para amparar o seu cresci-
mento, traduzido em um
novo centro de distribuição
de 6 mil metros quadrados,
e garantir o prazo de entrega
em 24 horas para toda a Grande São
Paulo, a Wide Stock, distribuidora com
um mix de aproximadamente dois mil
produtos, entre higiene, descartáveis e
embalagens, buscou uma solução de ges-
tão empresarial que atendesse às suas
necessidades de forma ampla e assertiva.
A escolha deu-se pelas soluções de
ERP (“enterprise resource planning”,
planejamento dos recursos empre-
sariais) e módulo Call Center da PC
Gerenciamento de ponta a ponta Especialista na distribuição de produtos de higiene, descartáveis e embalagens, Wide Stock adota ERP e Módulo Call Center WinThor
Sistemas, especializada há 27 anos em
sistemas de gestão para toda a cadeia
de suprimentos. O WinThor, ERP carro-
-chefe da empresa, foi implementado
para apoiar todos os processos geren-
ciais da Wide Stock e proporcionar total
controle sobre as suas rotinas logísticas.
Um dos principais ganhos com a
ferramenta foi a redução de erros na
separação dos produtos. No cenário
anterior à implementação, não havia
tempo hábil para a conferência das
mercadorias e o faturamento era feito
antes da expedição. Isso significava
perdas e um alto índice de falhas no
carregamento. Já com o WinThor, o
processo ficou automatizado e, com
isso, mais ágil e preciso.
Com essas melhorias, a empresa
também obteve outros benefícios e
diminuiu seus custos com as horas
extras dos funcionários, que preci-
savam exceder a jornada de trabalho
para cumprir as etapas entre a venda
e o faturamento dos produtos. Esta
otimização possibilitou à Wide Stock
o retorno sobre o investimento (ROI,
“return of investiment”) realizado com
as tecnologias em apenas seis meses,
sem mensurar os outros ganhos.
O ERP mudou toda a estrutura de
vendas e representou ganhos financei-
ros para a companhia, que conseguiu
aumentar suas vendas a preços mais
competitivos e, ainda, ampliar sua
atuação para os setores de atacarejo
e de varejo, melhorando a sua margem
de lucro.
Ainda falando sobre benefícios
e melhorias nos processos, destaca-
-se a implementação do módulo Call
Center, solução para a gestão de rela-
cionamento com os clientes, também
da PC Sistemas, que proporcionou à
Wide Stock total controle sobre a sua
carteira ativa, que inclui o registro de
informações detalhadas de toda a sua
base compradora.
Por meio de relatórios sobre o
perfil de cada cliente, a empresa pode
visualizar seu desempenho individu-
al de vendas e, com isso, ampliar e
gerenciamento pto a pto.indd 48 28/05/2013 18:50:34
junho 2013 49
trabalhar novas ofertas, além das já
utilizadas, de acordo com o nicho de
atuação e de interesse dos consu-
midores. Dessa forma, a Wide Stock
consegue fomentar, constantemente,
novos produtos à sua base, o que
resulta em um aumento exponencial
na força de vendas.
“O módulo Call Center é a porta de
entrada da companhia. Ele armazena
dados importantes sobre os nossos
clientes, suas preferências e seus
hábitos de consumo, informações que
nos possibilitam direcionar correta-
mente as nossas ações. Em paralelo, o
WinThor é a porta de saída, gerencian-
do todos os nossos processos internos
e culminando numa logística controla-
da e de acordo com o que garantimos
ao mercado: uma entrega rápida e
segura”, explana Leonardo Martins,
sócio-proprietário da Wide Stock.
O executivo ainda destaca a impor-
tância dessas soluções para suportar
e acompanhar o desenvolvimento da
empresa. “Fomos muito assertivos na
escolha da PC Sistemas para uma par-
ceria que nos apóie nessa fase de cresci-
mento e de expansão no mercado. Além
de ferramentas eficientes e dinâmicas,
a companhia tem qualidades fundamen-
tais que a diferenciam da concorrência
nos quesitos atendimento, pós-venda e
suporte”, conclui Martins.
Para Rodrigo Almeida, executivo de
negócios da base São Paulo da PC Siste-
mas, o retorno positivo quanto ao nível
de satisfação da Wide Stock em relação
ao projeto como um todo mostra que
a PC Sistemas está no caminho certo.
“Com soluções especialistas e confi-
áveis, podemos apoiar o crescimento
dos nossos clientes e melhorar os seus
processos para fomentar os seus negó-
cios. Estamos em alinhamento com os
objetivos da Wide Stock para nos posi-
cionarmos como um parceiro que está
sempre um passo à frente no suporte às
suas necessidades”, finaliza Almeida.
junho 2013 49
Leonardo, da Wide Stock: “Fomos assertivos na parceria”
gerenciamento pto a pto.indd 49 28/05/2013 18:50:52
50 junho 2013
série TRANSPORTE DE CARGAS | 2ª parte
A infraestrutura do TRC no Brasil
Quais são os planos para desafogar o modal mais utilizado (59%) e que tem impacto direto no Custo Brasil e na competitividade das empresas e do País?
Por mais de uma déca-
da, tanto os técnicos das
empresas privadas, es-
tudiosos e associações
de classe têm alertado
sobre as dificuldades geradas pelas
deficiências em infraestrutura no
transporte rodoviário de cargas,
cujos custos representam aproxima-
damente 5% PIB.
Vejam notícias de 10 anos atrás:
• Os custos dos transportes são
afetados pelo mau estado de con-
servação das estradas, chegando a
triplicar os gastos com manuten-
ção (NTC Notícias de 10 de junho
de 2003);
• Aumenta significativamente o tem-
po do material em trânsito, além dos
danos causados à carga na viagem;
• Risco de colapso nos transportes em
função do crescimento da safra de
produtos agrícolas, estimada entre
110 e 120 milhões de toneladas em
2004 (São 170 milhões de toneladas
em 2013!).
Serie_Transporte_2 parte.indd 50 28/05/2013 19:30:11
Antonio Carlos
da Silva Rezende
é instrutor e gerente
de projetos
da IMAM Consultoria
Antonio Carlos Antonio Carlos
da Silva Rezendeda Silva Rezende
é instrutor e gerente
de projetos
da IMAM Consultoria
O Brasil conta com 1.691.215 km de
rodovias, sendo que apenas 219.846 km
são pavimentados, segundo dados do
DNIT, de 28/12/2012. As tentativas de
adequar a infraestrutura rodoviária a
partir de verbas, orçamentos e planos
federais têm sido absolutamente inócu-
as (programa de tapa buracos, planos
plurianuais, CIDE, etc).
Ao longo dos anos, o governo do Es-
tado de São Paulo adotou uma política
de privatizações das estradas, muitas
vezes criticado, pois o modelo acarre-
tou em uma elevada taxa de pedágio.
Em contrapartida, levou as estradas
paulistas a serem classificadas como
as melhores do País.
Um estudo da CNT de 2011, que
comparou os custos de transportes to-
mando como referência as estradas em
ótimo estado de conservação, concluiu
que existem os seguintes acréscimos
de custos: 18,8% quando a rodovia está
em bom estado, 41,0% em estado regu-
lar, 65,0% em estado ruim e 91,5% em
péssimo estado.
Como a situação estava cada vez
mais crítica e independente de razões
político e ideológicas, o governo federal
flexibilizou alguns critérios para atrair
os investidores e lançou o “Programa de
Investimentos em Logística”, que inclui
a infraestrutura rodoviária.
O Programa de InvestimentosA previsão é implantar rodovias
com pistas simples e duplas, além
de duplicar algumas existentes nos
estados da BA, ES, MG, GO, TO, DF,
MS e MT, em uma extensão total de
7.563,9 km.
Foi desenvolvido um modelo a
partir do qual se espera estimular a
A previsão é implantar rodovias com pistas simples e duplas, duplicar algumas existentes nos estados da BA, ES, MG, GO, TO, DF, MS e MT, em uma extensão total de 7.563,9 km
participação das empresas privadas
neste lote de concessões assim como
nos demais.
Alguns tópicos relevantes (DNIT):
Escopo do projeto:
• Prazo de concessão de 30 anos
renováveis;
• TIR (taxa interna de retorno) 5,5%;
• Cobrança de pedágio após a re-
cuperação emergencial e 10% da
duplicação;
• Duplicação total da rodovia em cinco
anos;
• Conservação e operação por 30 anos
com: monitoramento eletrônico,
socorro médico, etc;
Financiamento:
• Prazo de financiamento de 25 anos,
com carência de cinco anos;
• Juros: TJPO + até 1,5% a.a.
Outras Obrigações:
• Licenciamento ambiental;
• Alocação de riscos;
• Gestão de contratos;
• Estudos de viabilidade; e
• Participação social.
Conclusão Se as ações acima não são total-
mente satisfatórias, pelo menos tere-
mos algo para acompanhar, avaliar,
fazer ajustes, melhorar, e manter a
esperança que teremos uma infraes-
trutura rodoviária melhor e que nos
tornemos mais competitivos.
junho 2013 51
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52 junho 2013
série INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA | 4ª parte
Apesar de todas as difi-
culdades, da ação feroz
dos lobbies e da falta de
coordenação política por
parte do governo, apro-
vou-se um conjunto de normas capa-
zes de abrir um novo ciclo de moderni-
zação num elo estratégico da precária
infraestrutura brasileira, os portos.
Sabemos que só a medida provi-
sória não resolve. Vai depender da
O que muda com a MP-595?
fundamental integração de projetos de
ferrovias e rodovias e de um programa
associado à ampliação da capacidade
de armazenagem. Portos mais moder-
nos pouco poderão ajudar no aumento
da competividade do país se não esti-
verem também ligados a uma infraes-
trutura robusta e eficiente.
É frequentemente comentado e sa-
bido por todos profissionais de logística
que não é suficiente ter uma alta efici-
ência logística de “chão de fábrica” ou,
como dizem, do portão para dentro. Se
não tivermos essa mesma eficiência nos
transportes, seja em qualquer modal,
na movimentação externa da carga, em
portos, em aeroportos e em ferrovias,
todo esse ganho interno será perdido
ou até mesmo em algumas situações te-
remos um aumento de deficiência.
Para termos uma visão geral da im-
portância da medida Provisória 595 em
Medida provisória visa aumentar eficiência dos portos brasileiros
Série Infraestrutura Logistica - Com Cortes.indd 52 28/05/2013 14:27:54
termos de importância para o futuro da
infraestrutura logística brasileira, va-
mos simplificar alguns pontos mais im-
portantes e como eles influenciarão no
futuro e suas expectativas de melhorias.
Interesses em jogo São muitos e bem diversos os inte-
resses envolvendo a MP-595. Existem
muitos conflitos de interesse, e de for-
ma bem simplista, quando existe um
ganhador de alguma forma, têm-se,
por consequência, os perdedores, e
eles influenciaram muito a decisão de
avaliação da medida.
a) Governo Federal: quer abrir o se-
tor para atrair R$ 54,2 bilhões em
investimentos privados até 2017,
licitando nos próximos meses os
arrendamentos vencidos ou por
vencer de modo centralizado com
objetivo de obter ganhos de gestão
nesse processo;
b) Governos Estaduais: buscam
manter o controle político das Cias
Docas regionais, com o poder so-
bre a administração dos portos e
autonomia para promover novas
licitações em suas regiões;
c) Setor Produtivo: procura pagar me-
nores tarifas pela movimentação e
conseguir mais espaço para comer-
cializar seus produtos, com maior
facilidade para importar e exportar.
d) Empresas com contratos ante-
riores a 1993: querem a renovação
dos contratos vencidos, cerca de
50, ou por vencer por pelo menos
mais dez anos, mediante promes-
sas de investimentos imediatos.
e) Empresas com contratos pós-1993:
querem antecipar a renovação de
seus contratos (são cerca de cem)
que vencem até 2017, pelo mesmo
período do contrato em vigor, em
troca de compromissos de expan-
são e novos investimentos. O go-
verno deve licitar os que não têm
cláusula de renovação.
As empresas que tem contrato a
vencer, após 2017, com cláusula
de renovação, querem já antecipar
essa renovação, em troca de novos
investimentos e regra semelhantes
aos novos portos da MP.
f) Trabalhadores portuários: que-
rem conquistar mais direitos em
relação ao sistema alternativo.
Como são contratados nos portos
públicos, querem tornar igualitá-
ria a contratação nos portos pri-
vados, tantos nos portos antigos
como nos futuros.
Conceitos1. Portos públicos
O que são: são os portos adminis-
trados pelo governo federal e pelos
Estados. São operados por empresas
Série Infraestrutura Logistica - Com Cortes.indd 53 28/05/2013 14:28:09
54 junho 2013
públicas ou privadas. A área pertence
à União, e as empresas pagam taxas
de movimentação. Os terminais que
operam no porto público querem a
antecipação da renovação dos con-
tratos e fim da obrigação de contra-
tar mão de obra avulsa do OGMO.
Após a MP: os contratos em vigor
poderão ser renovados por 25 anos se
as empresas fizerem investimentos.
Nas novas licitações dos novos termi-
nais serão escolhidos os operadores
com menores tarifas e maiores volu-
mes de carga.
O que ainda pode mudar: o go-
verno pode vetar esse ponto para ter
mais liberdade para retomar áreas em
vez de renovar contratos.
2. Portos privados
O que são: são as empresas au-
torizadas a operar terminais próprios
fora dos portos públicos. Só podem
movimentar carga própria. Em alguns
casos, podem transportar cargas de
outras empresas.
Após a MP: o projeto aprovado
acaba com essa distinção. Operadores
desses terminais ficam livres para mo-
vimentar carga de qualquer empresa,
o que pode atrair mais negócios hoje
feitos nos portos públicos e estimular
investimentos.
3. Regimes de trabalho e mão de obra
O que são: terminais em portos pú-
blicos são obrigados a contratar tra-
balhadores do OGMO, o que aumenta
custos. Portos privados podem contra-
tar quem eles quiserem.
Após a MP: ampliou o número de ca-
tegorias de trabalhadores que têm sua
contratação administrada pelo OGMO.
Portos privados continuarão livres para
contratar fora desse sistema.
4. Contratos antigos
O que são: muitos terminais em
portos públicos são operados por em-
presas contratadas antes da atual Lei
dos Portos, que é de 1993. Esses con-
tratos nunca foram enquadrados nas
novas regras, mas continuam em vi-
gor. Eram concedidos para a iniciativa
privada por meio de licitação. Quem
oferecesse maior valor de outorga, pa-
gasse mais alto, ganharia a licitação.
Após a MP: a proposta original do
governo era cancelar esses contratos
e contratar novas empresas para ope-
rar esses terminais. O projeto aprova-
do permite que esses contratos sejam
renovados por mais 10 anos, desde
que haja investimentos. Vão continuar
sendo concedidos por licitação, mas,
para vencer a disputa, a proposta terá
de incluir maior capacidade de movi-
mentação de toneladas e oferecer o
menor custo.
O que ainda pode mudar: esse dis-
positivo ainda pode ser vetado, pode
ocorrer uma nova licitação.
Existe uma maior pressão para so-
lução dos custos portuários feitos pela
atividade agrícola. Nesse ano, perce-
beu-se em Santos o maior reflexo des-
ses problemas. O embarque de granel
sólido foi o maior problema. O impacto
não teve na mesma proporção para os
embarques de contêineres.
5. A figura dos Estados
O que é: empresas controladas
por governos estaduais administram
vários portos públicos e são responsá-
veis pelas licitações que escolhem as
empresas encarregadas da operação
de seus terminais.
Após a MP: o governo federal que-
ria assumir o controle dessas licita-
ções, mas recuou. Empresas estaduais
Sessão extraordinária da Câmara dos Deputados para votar a MP dos Portos
em 15 de maio de 2013
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junho 2013 55
Marco Aurélio Dias
é diretor da Frette
Logística & Multimodal
é diretor da Frette
Logística & Multimodal
poderão continuar a frente da escolha
dos operadores, se forem autorizadas
pelo governo.
6. Chamamento público
Quando for autorizar o funciona-
mento de novos portos privados, o go-
verno fará um chamamento público, ou
seja, uma consulta para saber se há mais
interessados em operar aquela área.
7. Prazo de corte
Os pedidos de instalação de ter-
minais protocolados até dezembro de
2012 precisam se submeter aos termos
da MP 595.
Os principais pontos críticos1. Falta de coordenação burocrática:
não existe um órgão que se respon-
sabilize pela chegada e saída dos
produtos. Até dez órgãos públicos
podem participar do processo de
forma descoordenada.
2. Tamanho dos portos: as retroáreas
dos terminais são pequenas e im-
pedem que grandes volumes sejam
movimentados. Grandes navios
também não conseguem atracar.
3. Trabalhadores: estudos recomen-
dam a permanência da mão de
obra do OGMO, mas indicam que
ela precisa melhorar, incentivando
competitividade e qualificação.
4. Infraestrutura precária: em média,
o atraso nos planos de dragagem
foi de 2,3 anos na última déca-
da. Sem dragagem, os navios com
maior calado são impossibilitados
de atracarem nos portos.
5. Gestão: as Companhias Docas, to-
das estatais, foram consideradas
incapazes de fazer seu trabalho.
Existem falhas no sistema de in-
dicação de gestores, baixa capaci-
tação de funcionários, ausência de
cultura meritocrática, altas dívidas
e baixa arrecadação.
Existem ainda os riscos de algu-
ma alteração ou mudanças na MP-
595, até a regulamentação muitas
coisas podem acontecer. Porém, o
impacto desse movimento e o envol-
vimento de vários setores nacionais
tornaram muito clara a comparação
e uma boa correlação: a importância
da MP-595 é tão grande como foi a
abertura dos portos por Dom João.
Mesmo sabendo que os interesses da
época não eram para os brasileiros
ou para o Brasil, ele na verdade não
tinha nenhuma outra opção, até por
sobrevivência econômica.
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56 junho 2013
distribuição
Como empregar o modelose os seus produtos e a cadeia de suprimentos tiverem os requisitos a seguir, você poderá ser um bom candidato para este modelo:
• o controle das entregas é muito importante para evitar problemas de desvio de produto ou desperdício.
• o modelo precisa considerar o tamanho dos almoxarifados das lojas, que costumam ser pequenos e não podem estocar excesso de estoque e exigem reabastecimentos frequentes.
• o contato direto com os varejistas é um elemento crucial para a satisfação do cliente e, portanto, os motoristas que fazem as entregas intermediam a relação com os varejistas.
• usando o exemplo dos refrigerantes, se os produtos de uma marca de refrigerante não estiverem nas prateleiras do varejista, mas as concorrentes sim, o consumidor irá comprá-las.
• A segurança ou o furto de produtos é um problema, especialmente no caso de produtos de alto valor como tabaco, álcool e joias.
Modelo rápido de entrega Saiba como desenvolver um processo ágil para reabastecimento de lojas
Velocidade é o nome do jogo
no panorama do varejo dos
dias atuais. o verdadeiro
segredo para ganhar ve-
locidade e aumentar seus
giros de estoque é garantir um sistema
de reabastecimento bem sucedido e eco-
nômico. A rapidez com que os produtos
são comprados das prateleiras das lojas
depende de uma infinidade de fatores:
preferência do consumidor, promoções
especiais e reconhecimento da marca,
só para citar alguns.
durante os últimos anos, muitos
fabricantes de bens de consumo têm
usado cada vez mais o modelo de EdL
(entrega diretamente para as lojas) como
alternativa às redes de atacadistas e
distribuidores tradicionais. Esse modelo
estabelece uma rede em circuito fechado
a partir do armazém do fabricante de
bens de consumo até as diversas lojas
do varejo, fazendo várias paradas antes
de retornar ao ponto de origem. A seguir,
apresentamos algumas dicas para a
implantação do modelo EdL:
Crie o perfil da demanda. talvez o
elemento mais crítico da implantação de
um modelo de EdL é entender quem são
seus varejistas e como é a demanda deles,
ou seja, qual o exato volume de pedidos.
Crie a rota das entregas. deve levar
em consideração variáveis, como os pa-
drões de tráfego, os limites de velocidade
os cálculos das distâncias e dos tempos
e as horas de serviços dos motoristas.
Prevenção de perdas. Monitorar
furtos de produtos é uma considera-
ção muito importante. Além do GPs
e das câmeras de segurança, o trei-
namento dos motoristas sobre como
identificar comportamentos suspeitos
é fundamental.
Captura do comprovante de entre-
gas. uma variedade de novas tecno-
logias permite a prova eletrônica das
entregas, principalmente com disposi-
tivos portáteis. isto causa um enorme
impacto no tempo de ciclo do pedido à
entrega, economizando tempo.
Melhoria contínua. Com a linha bá-
sica como ponto de partida, é possível
medir a eficácia das melhorias incre-
mentais e contínuas na rede, por meio
das economias de custo e dos aumentos
de eficiência.
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Tecnologia japonesa, nº 1 no mundo
INNOVAÇÃO EM TECNOLOGIA
Alternativa ao filme stretchAdesivo pode ser utilizado sobre diferentes materiais
A fabricante brasileira de
adesivos industriais Adecol
está lançando uma alterna-
tiva sustentável e econô-
mica ao filme stretch para
paletização de cargas. Trata-se de um
adesivo antiderrapante à base de água
(PVA), ou hotmelt (PSA), para a utilização
em embalagens durante a paletização.
Para 50 mil paletes, a substituição
do filme stretch pelo adesivo chega a
economizar 83% durante no período
de um ano, resultando uma economia
para empresa de até 1 milhão de reais.
O adesivo não deixa resíduos ou mar-
cas e não afeta o produto/caixa, pois além
de atóxico, pode ser utilizado sobre dife-
rentes materiais, como caixas de papelão
resinadas e sacarias de PE, PP e BOPP.
“Nosso adesivo para paletização é
ideal para unir as caixas de papelão e
outros materiais não porosos como as
sacarias de PE e PP”, explica Alexandre
Segundo, diretor comercial da Adecol.
Além disso, com o uso do adesivo
em substituição ao filme stretch no
processo de paletização, pode-se
destacar apenas os produtos de uma
entrega, sendo que os subsequentes
continuam firmemente presos ao bloco
de cargas, o que auxiliará em casos de
entregas múltiplas.
Para 50 mil paletes, a substituição do filme stretch pelo adesivo chega a economizar 83% durante no período de um ano, resultando em economia para empresa de até 1 milhão de reais
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58 junho 2013
SERVIÇOS LOGÍSTICOS
Terminal Redex para exportaçãoA T&D Logística, do Grupo Embnews, acaba de se tornar a décima empresa do
Porto de Santos a receber homologação da Receita Federal para se tornar um
terminal Redex. Assim, a empresa passa a oferecer ganho logístico e diminuir o
custo, graças a possibilidade do despacho aduaneiro ser feito antecipadamente.
www.tedtransportes.com | (13) 3322-7730
Redução de consumo de combustívelEm um esforço para diminuir seu
consumo de combustível e colaborar
para o equilíbrio ambiental, a
Lufthansa Cargo investe, desde
o final de 2011, em containeres de
materiais compostos leves, como os
novos containeres padrão LD3, que
estão sendo utilizados com painéis
laterais fabricados em polipropileno
reforçado em formato hexagonal.
www.lufthansa-cargo.com | (11) 2161-7500
Distribuição de merenda escolarA Brado Logística e a Cecapa
Distribuidora de Alimentos firmaram
parceria para realizar os serviços
de armazenagem e distribuição de
empanado de peixe e tiras de frango
congelado para a merenda escolar da
rede de ensino do Estado do Paraná.
A Brado é responsável pela entrega
em 2.330 escolas estaduais de 399
municípios paranaenses.
www.brado.com.br | (13) 2202-7800
Novo condomínio logísticoA Retha Imóveis & Serviços e a DVR
Participações inauguram o “DVR
Business Park Embu”, Condomínio
Industrial e Logístico, localizado
na Rodovia Régis Bittencourt, no
quilômetro 282 (ao lado do Rodoanel),
no município de Embu das Artes (SP).
www.retha.com.br | (11) 4777-9800
Certificado de especialistas internacionaisA DHL Express promove,
desde 2010, o CIS - Certified
International Specialist, programa de
desenvolvimento e treinamento da
empresa que tem como objetivo
estabelecer uma transformação
cultural e alto nível de capacitação
dentro da companhia e reforçar
sua liderança no mercado
internacional de logística.
www.dhl.com.br | (11) 3611-2994
Colhendo resultadosA Codical Distribuidora adotou a
ferramenta HB.MDM da HBSIS, para
monitoramento de entregas em
tempo real. Depois de um processo
de implantação que, segundo o
gerente administrativo e financeiro
da empresa, Allyson Mendes, foi
rápido e dentro do acordado no
início do projeto, os resultados
começam a aparecer.
www.codical.com.br | (75) 3631-1047
Seguro para caminhõesO Mutual RCF Vip Caminhão é um
seguro de responsabilidade civil
destinado aos proprietários de
veículos de transportes de cargas.
Além do preço competitivo, os
diferenciais incluem a dispensa de
vistoria prévia para caminhões com
até 20 anos de uso e a emissão
imediata da proposta.
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junho 2013 59
Convênio com a Justiça FederalA AppA (Administração dos portos de paranaguá e Antonina) assinou um
convênio com a Justiça Federal do paraná. O objetivo do acordo é promover a
“transferência de conhecimento”, promovendo a troca de informações entre as
duas entidades, buscando a transparência e o aprimoramento das práticas.
www.portosdoparana.pr.gov.br | (41) 3420-1100
Montagem da plataforma do pré-salA Locar Guindastes e Transportes
Especiais foi contratada para atuar
na montagem de diversos módulos do
navio-plataforma *FpSO Cidade de
Ilha Bela, que atuará na exploração
de petróleo na camada de pré-sal na
região do campo Sapinhoá, na Bacia
de Santos, a 300 m da costa e 2.140 m
de profundidade.
www.locar.com.br | 0800 770 0618
Construção de condomínio avançaO Mega Centro Logístico Curitiba,
localizado em Campina Grande do Sul
(região metropolitana de Curitiba),
terá sua primeira fase inaugurada
em junho. No mês de Abril, a Capital
Realty iniciou a montagem da
estrutura metálica da cobertura e a
pavimentação em peças de concreto
intertravado (paver).
www.capitalrealty.com.br | (41) 2169-6850
Investimentos no BrasilA FedEx Express está expandindo sua
infraestrutura de logística integrada
para otimizar suas rotas no Brasil.
Até o começo do segundo semestre
deste ano, será finalizada a abertura
de três novas e modernas instalações,
estrategicamente localizadas para
aproveitar o aumento da demanda nas
regiões Nordeste e Sudeste do país, e
fortalecer a capacidade da companhia,
que já conecta 95% do pIB brasileiro.
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Embalagens de papelA Storopack mostra em seu catálogo o produto PAPERplus, uma opção em embalagens de proteção para peças pesadas ou pontiagudas. A embalagem usa a técnica de amassamento do papel desenvolvido para garantir o travamento das peças dentro das caixas, além de preencher os espaços vazios. www.storopack.com.br / (11) 5677-4699
Identificação e coleta de dadosA Intermec traz em seu catálogo os coletores de dados portáteis, como as linhas fabricadas no Brasil CN3/CNe e CK3; coletores de dados fixos e veiculares; tecnologia RFID; leitores de códigos de barras e impressoras de códigos de barras comerciais, portáteis ou de alto rendimento. www.intermec.com.br / (11) 3711-6770
WMS integrado A Sythex apresenta em seu catálogo seu sistema WMS que pode ser integrado com diversas tecnologias, como separação por voz; automação com sistemas pick by light e put to light; sorter e esteiras, além de etiquetas RFID. O sistema está disponível nas versões Full, Web, Express, Operador Logístico e Indústria. www.sythex.com.br/ (11) 5506-0861
Movimentação, armazenagem e ergonomiaA Artama atua no segmento de movimentação, armazenagem e ergonomia e oferece em seu catálogo carros hidráulicos, elevadores, empilhadeiras, equipamentos especiais, mesas elevadoras, mesas pantográficas e plataformas niveladoras de docas. www.artama.com.br / (47) 3274-1111
Tecnologia em equipamentosA Marksell oferece em seu catálogo equipamentos para movimentação de cargas e pessoas, aplicados à veículos ou estacionários, com grande ênfase em acionamentos eletro-hidráulicos, como niveladoras de docas, plataformas elevatórias de cargas veiculares, entre outros. www.marksell.com.br / (11) 4789-3690
Carrinhos e equipamentosA Cromo Steel traz em seu catálogo sua linha de carrinhos composta pelos tipos Plataforma Chapa, Abastecimento com Fundo de Madeira, Frigorífico, Abastecimento Alto, Estacionamento, Estacionamento para Caixa Plástica, Plataforma com Abas Laterais, Plataforma Autoempilhável com seis Rodas, Plataforma Madeira, Plataforma Pneumático com Puxador e Aba Removível, entre outros. www.cromosteel.com.br / (11) 4646-1600
LITERATURA TÉCNICA Especial dos expositores
De 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte
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Soluções e projetos A Rentank traz em seu catálogo soluções em armazenagem, como galpões para venda e locação com fechamento em telha metálica trapezoidal e lona de PVC, desenvolve projetos e operações, faz montagem rápida e segura sem necessidade de fundações e oferece acessórios. www.rentank.com.br / (11) 4138-9266
Sistema de alcochoamentoA Sealed Air traz em seu folder o sistema NewAir I.B.TM Express que infla automaticamente um filme liso de polietileno, fornecendo uma embalagem de acolchoamento. O filme tem uma estrutura patenteada de polietileno com barreira, chamada Barrier Bubble®, que retém o ar entre suas camadas por mais tempo. www.sealedair.com / (11) 3833-2807
Equipamentos para intralogísticaA Saur traz em seu catálogo equipamentos para movimentação intralogística, como aparelho giratório, basculador frontal e lateral, caçamba hidráulica, garfos telescópicos, garras para blocos de concreto, garra suspensa para blocos, posicionador duplo de garfos, entre outros. www.saur.com.br / (11) 2148-1012
Paletes, racks e caixa embalagemA José Braulio Paletes oferece em seu catálogo paletes de madeira ou plástico padrão PBR-01 e PBR-02 (Padrão Abras), one-way, cativo, bins, carros hidráulicos, equipamentos, paletes de plástico, paletes de aço, racks, carros hidráulicos, equipamentos diversos, entre outros. www.josebraulio.com.br / (11) 3229-3893
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Supply chain A ID Logistics mostra em seu catálogo um conjunto de serviços de supply chain, transporte, organização, consolidação e soluções que atendem às necessidades específicas da logística refrigerada ou em temperatura ambiente e da logística do e-commerce. www.id-logistics.com.br / (11) 3809-3416
SistemaA Travema oferece em seu catálogo sistemas de armazenagem (Porta paletes, Drive-in, Cantilever, Push back, Porta paletes dinâmico e Estantes) e acessórios para proteção logística (Almofada Isotérmica para portas de armazéns, Calço para pneus, Proteção 90º, Proteção frontal, Trilho guia, Guard Rail laminado, Guard Rail tubular com 300mm de altura, entre outros). www.travema.com.br / (11) 3831-8911
Embalagens de ar A Best-Pack Brasil traz em seu catálogo o Air Pad, embalagem em forma de bolsa plástica preenchida por ar indicada para o acondicionamento de produtos de tamanhos diversos. Além disso, também oferece o Air-Paq, filme plástico com válvulas de alta resistência que ao serem infladas criam canaletas de ar independentes que envolvem o produto. www.bestpack.com.br / (11) 3757-1899
Sistemas e soluçõesA ITW / See Sistemas oferece em seu catálogo soluções em movimentação de materiais, como transportadores de correia, de corrente, de roletes, modulares flexíveis, a ar e silos; sistema integrado de robótica, movimentação de paletes, de distribuição e movimentação; de paletização e despaletização, entre outros. www.seesistemas.com.br / (11) 3623-6500
Projetos em diversas áreasA Ulma Handling Systems oferece em seu catálogo a soluções logísticas que implementou em diversos segmentos, como alimentação, bebidas e fumo; têxtil, confecção e calçado; papel, edição e artes gráficas; químico e farmacêutico; metalurgia e fabricação de prdutos metálicos; entre outros. www.ulmaconstruction.com.br / (11) 3711-5940
Operador logísticoA Brasil Maxi oferece em seu catálogo serviços, como desenvolvimento de projeto logístico; operações logísticas in house e taylor made; gestão logística in bound, out bound, transportes e distribuição fisíca; coleta; armazenagem “inclusive em contêineres”; serviços de picking, embalagem, etiquetagem; entre outros. www.brasilmaxi.com.br / (11) 4142-3436�
LITERATURA TÉCNICA Especial dos expositores
De 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte
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Equipamento retrátil A Schioppa apresenta em seu catálogo sua linha de rodas e rodízios. Além disso, a empresa oferece o Towi, um equipamento retrátil e de pequeno porte, ideal para a movimentação de altas cargas dentro de um armazém. O equipamento está disponível em três modelos. www.schioppa.com.br / (11) 2065-5200
Operadores em péA Still mostra em seu catálogo a empilhadeira elétrica com operador a pé com capacidade de carga de 1,4 t e 1,6. Além disso, a empresa também oferece a transpaleteira elétrica com operador a pé e capacidade de carga de 1,8 t e 2 t. www.stillbrasil.com.br / (11) 4066-8100
Coberturas e galpõesA Tópico oferece em seu catálogo soluções em coberturas. A empresa trabalha com venda e locação para todo o Brasil e alguns países da América Latina. Além disso, também oferece uma linha completa de galpões (tendas) indicadas para armazenagem. www.topico.com.br / (11) 2344-1200
Customização de empilhadeirasA Combilift traz em seu catálogo sua linha de empilhadeiras três em uma, já que tem características de reach, sideloader e contrabalançada. Estes equipamentos podem ser a diesel, GLP ou elétrica. A empresa oferece customização de acordo com a necessidade do cliente. www.combilift.com.br / 353 47 80500
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Gerenciamento de fretesA GKO oferece em seu folder o software de gerenciamento de fretes que elimina 2% do valor geral do frete por meio da auditoria; reduz de 3% a 6% do valor geral do frete com o uso da simulação; ajuda a ampliar entregas no prazo e reduzir reentregas, devoluções e extravios com avaliação das transportadoras. www.gkofrete.com.br / (11) 3086-2551
Sistema de gerenciamentoA Ehrhardt + Partner oferece em seu catálogo o sistema de gerenciamento de armazém LFS 400 que tem a capacidade para uso internacional e multilíngüe no setor comercial bem como na produção e nos operadores logísticos. www.ehrhardt-partner.com /
(11) 3373-7545
Embalagens, carrinhos e paletes A MZA oferece em seu catálogo sua linha completa de embalagens customizadas com acesso frontal para as mãos, paletes termoformados, carrinhos de ferro, caixas da linha Euroforte indicadas tanto para volumes leves quanto pesados, entre outros. www.mza.com.br / (19) 3231-1267
Estruturas pré-fabricadasA Galleon traz em seu folder diversos serviços e produtos, como estruturas pré-fabricadas de concreto para obras comerciais, industriais e rurais; fundações profundas (estacas) e rasas (blocos, sapatas e vigas baldrames). www.galleon.com.br / (11) 4790-1503
Continua na próxima edição...
Soluções em sistemasA Store Automação oferece em seu catálogo as soluções Store/WMAS (operações automatizadas); Store/TMS (com três módulos distintos e independentes: TMS/Transportador, TMS/Embarcador e TMS/Pneus) e Store/REDEX (operações informatizadas). www.storeautomacao.
com.br / (11) 3087-4400
AutomaçãoA Águia oferece em seu catálogo porta paletes, autoportante, dinâmico, drive-in, push back, mini load, deslizante, mini porta paletes, flow back, transportador, container tubular e container aramado. www.aguiasistemas.com.br / (11) 3721-4666
LITERATURA TÉCNICA Especial dos expositores
De 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte
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66 junho 2013
10 PONTOS SOBRE...
1. Trabalhe com alta tecnologia: rastreamento por GPS,
soluções de limitação geográfica e de imobilização do veículo.
2. Aplique lacres e travas para proteger o veículo e a
carga, como as pinadas, que impedem que o cavalo e a carreta
sejam separados e as travas de válvulas de freio a ar.
3. Fique alerta. Observe sinais de que sua operação está
sob vigilância, como pessoas não autorizadas dentro ou em volta
da instalação e veículos seguindo seus motoristas.
4. Reporte todas as atividades suspeitas e/ou roubos
para a Polícia. Frequentes alarmes falsos podem ser sinal de que
indivíduos suspeitos estão testando o sistema de segurança.
5. Conheça a transportadora e o motorista programado
para coletar sua carga. Monitore os programas e rotas de entrega.
6. Realize as práticas de segurança básicas. Mantenha o
veículo trancado e estacione em local bem iluminado. Assegure
que os sistemas de alarme estão funcionando e são monitorados.
7. Selecione e treine os colaboradores. O roubo
frequentemente tem contribuição interna. A rigorosa seleção da
vaga ajudará a eliminar aqueles que podem vir a roubar.
8. Considere a segurança no trânsito. Peça aos
motoristas que não parem nos primeiros 300 km, utilizem
estacionamentos e evitem pontos de propensão a roubos. Evite
destinar cargas caras a motoristas novos.
9. Faça auditorias periódicas na cadeia de suprimentos
para encontrar falhas na proteção dos embarques.
10. Exerça a contravigilância. Coloque seguranças além
dos perímetros em busca de pessoas observando você.
Roubo de cargasAs empresas podem tomar várias ações para melhorar a segurança de suas instalações e veículos. As próximas dicas
podem ajudar a prevenir e eliminar perdas associadas ao roubo de cargas.
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