revista interbuss - edição 229 - 01/02/2015

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O QUE ACONTECE COM O SISTEMA- MODELO DE CURITIBA? LEIA TAMBÉM VOLARE APRESENTA MICRO-ÔNIBUS COM PISO BAIXO E MOTOR TRASEIRO REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 229 1 de Fevereiro de 2015 Versão inédita do modelo mais vendido do país visa facilitar a mobilidade no transporte VOLARE APRESENTA MICRO-ÔNIBUS COM PISO BAIXO E MOTOR TRASEIRO

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 229 - 01/02/2015

O QUE ACONTECECOM O SISTEMA-MODELO DECURITIBA?

LEIA TAMBÉM

VOLARE APRESENTAMICRO-ÔNIBUS COM PISO BAIXO E MOTOR TRASEIRO

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 229 1 de Fevereiro de 2015

Versão inédita do modelo mais vendido do país visa facilitar a mobilidade no transporte

VOLARE APRESENTAMICRO-ÔNIBUS COM PISO BAIXO E MOTOR TRASEIRO

Page 2: Revista InterBuss - Edição 229 - 01/02/2015

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

Page 3: Revista InterBuss - Edição 229 - 01/02/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 229 - 01/02/2015

Página 12

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

São Paulo testanovo programa afim de modernizarmonitoramentoSistema de monitoramento dotransporte paulistano, tido comoarcaico, é trocado visandoa modernização do processo 08

VOLARE APRESENTA O ACCESS, MICRO COM PISO BAIXO E MOTOR TRASEIRO

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Acidente comônibus da SatéliteNorte deixa 11mortos no MTMotorista teria cochiladodurante curva e perdido ocontrole do veículo 07

Veículo inédito visa facilitar mobilidade no país

VOLARE APRESENTA O ACCESS, MICRO COM PISO BAIXO E MOTOR TRASEIRO

Page 5: Revista InterBuss - Edição 229 - 01/02/2015

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 12

ANO 5 • Nº 229 • DOMINGO, 1 DE FEVEREIRO DE 2015 • 1ª EDIÇÃO - 10h33 (S)

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

VOLARE APRESENTA O ACCESS, MICRO COM PISO BAIXO E MOTOR TRASEIRO

PÔSTERComil Svelto 14

Fábio Tanniguchi

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzA renovação no Transcol do Espírito Santo 26

COLUNISTAS Adamo BazaniO que acontece com Curitiba? 22

| Deu na Imprensa

Um ano seminspeção veicularna cidade deSão PauloEm artigo, críticas sobre omodelo adotado e o fim do processo de inspeção, queprejudica a cidade 19

| Deu na ImprensaIveco fornecenovo ônibuspara o timeda RomaTime de futebol italiano recebeunovo ônibus fornecidopela montadora local 16

TEST-BUS

Veículo inédito visa facilitar mobilidade no país

VOLARE ACCESSO novo micro-ônibus acessível 12

EDITORIALPrivatizem a Petrobras, já! 6

VOLARE APRESENTA O ACCESS, MICRO COM PISO BAIXO E MOTOR TRASEIRO

Page 6: Revista InterBuss - Edição 229 - 01/02/2015

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

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REVISTAINTERBUSS Expediente

A pergunta que não quer calar, que todo mundo quer fazer mas ninguém faz, e quando é feita, é repreendida veementente pelos governis-tas de plantão é: a quem interessa a estatal Petro-bras? Nesta semana que passou tivemos o início do aumento dos preços dos combustíveis a nívels absurdos. O álcool combustível, agora chamado de “etanol” por conta do governo Lula, subiu cerca de R$ 0,20 em um primeiro momento, sen-do que deverá acontecer um novo reajuste nos próximos dias. E com a divulgação do balanço não auditado do terceiro trimestre da companhia que o governo do PT diz ser o orgulho do país (só se for deles, já que tanto saqueiam a empresa), a “ótima” presidente Graça Foster ainda anunciou que irá reduzir a extração de petróleo ao menor mínimo possível, justamente em um momento de falta de energia elétrica e em que as termoelé-tricas estão a todo vapor, usando principalmente óleo diesel como combustível para o funciona-mento das turbinas. Ora, para ter uma companhia fútil com processos pífios e que também saqueiam o povo com preços exorbitantes nos combustíveis, é melhor que tudo seja repassado à iniciativa privada, já que não é gerado nenhum benefício à população e quando a crise se abate, o coitado do povo é quem tem que pagar o pato. E o que

tudo isso quer dizer? O que o país continuará roubando o seu silencioso e conivente povo em um momento de queda livre dos preços do bar-ril de petróleo no mercado internacional, e aqui os valores não param de subir. Com a redução na produção de petróleo e a oferta crescente, os preços serão pressionados para cima, mais uma vez, como se já não estivessem altos e gerando lucros absurdos à companhia petrolífera nacio-nal. A impressão que fica é que o povo é quem tem que pagar o pato pela corrupção do governo reeleito. Mas sobre isso ninguém protesta, nin-guém reclama, ninguém faz nada, mas agora quando o preço do transporte público sobe, há um escândalo generalizado, como se a operação de um ônibus fosse simples e de graça. A população brasileira continua seguin-do com seu feitio, de ser passível a tudo que lhe é empurrado goela abaixo, e ainda quer fazer um “aparecimento” em rede nacional com protestos pontuais sem motivo principal, como é esse caso do transporte público. Essa “luta” do movimento de catraca livre é completamente sem nexo, sen-do que há outros problemas muito mais graves em nosso país e que ninguém fala nada. Sempre há justificativas acerca desse movimento bader-neiro, dizendo que eles lutam também por outros problemas que estão ocorrendo, mas que o povo

É hora de privatizar a Petrobras

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial não reconhece. Oras, então que sejam explícitos

e que não usem o transporte como bode expi-atório. Nota-se que a maioria de quem reclama do transporte hoje não usou-o ou não o conhe-ceu há uns 20 anos atrás, quando era comum ver veículos caindo aos pedaços circulando por todo o país. Novas leis obrigaram as empresas a trocarem suas frotas, criarem mecanismos de monitoramento, foram feitos corredores em al-guns lugares e no aspecto geral houve grandes avanços, porém até o momento a população só sabe criticar, e ainda dá ouvidos ao que esse movimento de corneteiros, que só pensam em si e pensam em gratuidade num processo em que é impossível zerar o valor da tarifa. Curiosamente, na semana passada houve também o anúncio do aumento dos preços das bebidas, por conta da alta da carga tributária que recai sobre esse tipo de produto, mas nin-guém reclamou a respeito. Engraçado, todo mun-do quer andar de graça de ônibus mas ninguém reclama de pagar um absurdo por uma garrafa de cerveja ou por um litro de combustível num mo-mento em que o valor poderia estar muito abaixo do que está. É hora de começarmos a pedir a privatização dessa companhia falida e que ainda maqueia seus balanços retirando os valores cor-respondentes aos saques petistas da corrupção, enganando investidores e a própria população, a maior prejudicada por tudo o que está ocorrendo, como sempre, e não sejamos hipócritas: estatais devem beneficiar o povo, e não penalizá-lo.

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• G1 MT [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 25 A 31 DE JANEIRO DE 2015

REVISTAINTERBUSS • 01/02/15 07

Entre os mortos estáuma menina de nove anosde idade; Tragédiaaconteceu na cidadede Primavera do Leste

Acidente com Satélite Norte deixa 11 mortos no MT

G1 M

T

Destaque

TRAGÉDIA • De acordo com relato de passageiros, o motorista teria cochilado ao volante

Um bebê que aparenta ter cerca de seis meses de idade encontra-se em um abrigo de Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá, após sobreviver ao acidente com um ônibus que deixou 11 mortos, nesta quinta-feira (29). Nenhum documento de identificação dele foi encontrado e a suspeita é de que os familiares dele, com quem estava no veículo, estejam entre as vítimas fatais da tragédia, ocorrida na BR-070, em General Carneiro, a 449 km da capital. A conselheira tutelar Lourdes Mar-con informou que os familiares do bebê já entraram em contato com o Conselho Tutelar para pegá-lo. “Pelo que soubemos ele estava viajando com uma tia, mas as informações ai-nda não são precisas”, afirmou. No abrigo, a criança demonstrou não estar se sentido bem e foi encaminhada para o hospital, onde rece-beu atendimento médico e passa bem. Além dela, outras quatro crianças foram encaminhadas para o Lar da Criança, em Primavera do Leste, depois de terem per-dido os pais ou familiares com quem elas estavam no veículo. No entanto, todas elas foram retiradas do abrigo por familiares na noite desta quinta-feira. O acidente ocorreu por volta de 4h da madrugada de ontem. Segundo a conselheira, as crian-ças com idades entre 3 a 6 anos, sem contar o bebê, não souberam relatar ao certo com quem estavam e onde moravam. No entanto, os familiares entraram em contato com o Conselho Tutelar e resgataram as crianças.

O acidente As vítimas estavam em um ônibus da empresa Satélite Norte, que saiu de Im-peratriz (MA) com destino a Peixoto de Aze-vedo, a 692 km de Cuiabá. No veículo, havia 42 passageiros, além do motorista. O condu-

tor teria supostamente cochilado ao volante e, em uma curva, conhecida como ‘Curva do Índio’, saiu da pista, seguindo em linha reta, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ao tentar voltar para a pista, o veículo tombou. Algumas vítimas foram arremes-sadas para fora do veículo e outras ficaram debaixo do ônibus. Dos 26 feridos no acidente, 20 pre-cisaram ficar internados. No entanto, apenas um foi encaminhado para a Unidade de Tera-pia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Primavera do Leste, para onde outros cinco feridos também foram levados. Outros estão internados em hospitais de Barra do Garças, Rondonópolis e no Pronto Atendimento de Primavera do Leste.

Identificação Os 11 mortos no acidente já foram identificados. Após o acidente, os corpos

foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Primavera do Leste, onde de-vem ser liberados para as respectivas famí-lias. Entre as vítimas estão duas crianças, um adolescente de 12 anos e uma menina de nove anos.

Confira os nomes das vítimas que morreram no acidente e as respectivas idades:Jandrea Sousa de Oliveira - 44 anosFernanda Oliveira Elli - 9 anosMaurício P. da Silva - 30 anosAntônio Souza - 24 anosMarizete Souza S. Caetano - idade não infor-madaDivina Malha B. Cardoso - 50 anosValdeci Oliveira Sousa - 47 anosLuzia Duarte da Silva - 44 anosAgnaldo P. Siqueira Júnior - 12 anosMaria Pereira de Siqueira - 44 anosGislaine Ribeiro de Britto - 17 anos

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SP testa novo programa a fim de modernizar gestão

A S E M A N A R E V I S T A

ANTIGO • Apesar de um sistema complexo, a gestão da SPTrans era muito antiga

• BBC Brasil@terra. com.br

01/02/15 • REVISTAINTERBUSS08

São Paulo

A SPTrans testa um software para modernizar a gestão dos ônibus e trazer in-teligência para o sistema. Criado pela em-presa americana Urban Engines, o programa reúne informações do sistema Bilhete Único, cartão usado no pagamento de passagens, e dos aparelhos de GPS dos veículos. As informações serão analisadas pelo software e exibidas em um mapa digital, no qual será possível ver, em tempo real, onde estão os ônibus da capital paulista, a velocid-ade média de cada linha, quantas passageiros embarcam em cada ponto e com quanto da capacidade cada ônibus circula em dado mo-mento. “Hoje, geramos cerca de 30 milhões de dados por dia sobre a frota. É um volume gigantesco, mas que fica subutilizado, porque não conseguimos avaliá-lo adequadamente”, diz Ciro Biderman, diretor da SPTrans, à BBC Brasil. “Este software permite fazer isso e pode ajudar a melhorar nosso planeja-mento.” Os testes estão sendo financiados pelo Banco Mundial e realizados com dados de julho a setembro de 2013. Se os respon-sáveis pelo transporte em São Paulo consid-erarem que a análise é necessária para mel-horar a inteligência do sistema, precisarão abrir licitação para contratar este tipo de serviço. “As primeiras mudanças na frota devem ocorrer no segundo semestre”, diz Biderman. “Mas, como é um serviço essen-cial, qualquer ajuste será conversado com os usuários. Afinal, são eles que pagam por tudo isso.”

Papel e caneta Atualmente, o planejamento de-pende de levantamentos trabalhosos, como a Pesquisa de Mobilidade Urbana, feita a cada dez anos a partir de visitas a milhares de residências da região metropolitana da capital paulista, e de informações coletadas pessoal-mente por funcionários da Prefeitura. Munidos com papel e caneta, fis-cais registram em planilhas, durante visitas aos terminais, os horários de saída dos ôni-bus para checar se as viagens previstas em contrato estão sendo cumpridas. Se houver infração, a companhia contratada pode ser

multada – o que demora até duas semanas, da coleta dos dados à emissão da penalidade. Para saber quantas pessoas circulam nas linhas, um funcionário municipal conta os passageiros de cada veículo, muitas vezes a partir do ponto. Questionado se o modo como o sistema é monitorado não é ultrapas-sado, Biderman reconhece: “É extremamente arcaico”. O software que está sendo testado pela SPTrans pode mudar este cenário. Com ele, o órgão pode saber imediatamente quan-do um ônibus quebra, quais trajetos estão lentos, quantas linhas estão superlotadas ou ociosas e verificar mais rapidamente se uma empresa não cumpre o prometido e puni-la - ou premiar quem faz um bom trabalho. Numa demonstração feita à BBC Brasil, sempre com os dados de 2013, cham-ou atenção o grande número de pontos cinza escuro no mapa da cidade em 19 de agosto daquele ano. Eles indicam ônibus que cir-culam com menos de 15% da capacidade e apareciam em quantidade bem maior do que os pontos vermelhos, que representam ônibus com mais de 85% de lotação. Isso surpreendeu a SPTrans. “Já desconfiávamos que houvesse linhas subuti-lizadas, mas não esperávamos tantos ônibus

circulando ociosos”, afirma Biderman. “Nosso monitoramento não mostra-va isso. É como ver uma floresta de cima e pensar que ela está repleta de árvores. Mas, ao olhar de perto, vemos clareiras.” O diretor da SPTrans explica que, para que fosse possível usar um software na gestão da frota, antes foi necessário automa-tizar a coleta de dados, integrando o Bilhete Único e os sistemas de GPS. “Não foi algo trivial e só acabou em 2010”, diz Biderman. “Essa inteligência digital é algo novo. Portland, nos Estados Unidos, foi pio-neira e só começou em 2006. E só é possível hoje porque o preço para guardar um volume tão grande de dados e processá-los caiu muito nos últimos anos.”

Big Data O fenômeno é conhecido pelo termo “Big Data”, como é chamado o conjunto de tecnologias que permitem coletar, reunir e analisar a imensa quantidade de informações digitais geradas hoje em dia. O Big Data surgiu no mundo corpo-rativo, para analisar bancos de dados e pre-ver comportamentos de clientes. Agora, tam-bém é usado na agricultura (para melhorar a produtividade), na política (prevendo com

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REVISTAINTERBUSS • 01/02/15 09

MODERNIDADE • Acima, pontos mostram osônibus que estão lotados, e os que estão vazios,circulando pelas vias. Ao lado, a interface doprograma, sendo possível ver tudo em tempo realprecisão resultados eleitorais) e em cidades. Os bombeiros de Nova York o uti-lizam para identificar locais com maior risco de incêndios. Birmingham, no Reino Unido, instalou sensores nos postes para monitorar o clima. E Lyon, na França, busca prever con-gestionamentos. Este é o foco da Urban Engines, que recebeu investimentos do Google e de outros fundos de capital de risco. A companhia foi criada em 2014 a partir da pesquisa do cien-tista da computação Balaji Prabhakar, profes-sor da Universidade de Stanford. Especializado em redes de dados, o cientista busca entender como o transporte público é usado e o que pode ser feito para estimular comportamentos entre cidadãos e, assim, reduzir a lotação nos horário de pico. O trabalho começou em 2012, com 20 mil funcionários de uma empresa em Ban-galore, na Índia. Ao ir trabalhar mais cedo, quando o trânsito era menos intenso, eles participavam de uma loteria. Cerca de 17% mudaram seus hábitos. Um programa nos mesmos moldes foi aplicado em Cingapura, no qual usar o transporte público fora da hora do rush rende pontos num sorteio de prêmios em dinheiro,

o que reduziu a lotação entre 7% e 13%, se-gundo a empresa. O sistema começa agora a ser usado na capital americana, Washington, e em São Paulo. “Até então, prefeituras administra-vam o transporte público às cegas. Decisões eram baseadas em palpites”, explica Karen Davis, gerente-geral da Urban Engines. “Não era culpa delas. Não havia outra forma, porque a tecnologia não estava disponível. Agora, as cidades podem ‘enxergar’ seus sistemas.”

Eficiência O momento não poderia ser melhor, segundo Shomik Mehndiratta, principal es-pecialista em transporte do Banco Mundial. Hoje, 54% das pessoas do mundo vivem em áreas urbanas, índice que subirá para 66% até 2050, de acordo com a ONU. Junto com o crescimento da popu-lação mundial, significará um acréscimo de 2,5 bilhões de pessoas morando em cidades. Por isso, não basta ampliar a infraestrutura urbana, mas também tornar mais eficiente a que já existe, explica Shomik. “São Paulo é uma das maiores áreas metropolitanas do mundo, e investimentos em sua infraestrutura nas últimas décadas não

foram suficientes. Por qualquer medida que se olhe, é necessário investir mais. E, numa cidade com este tamanho e densidade, abrir espaços para carros não é solução”, afirma ele. “O desafio é tornar-se mais próspera com um sistema de mobilidade sustentável e, para isso, é preciso melhorar o transporte público. É o que permite um sistema como o da Urban Engines: fazer com que gestores entendam os recursos que têm e como podem usá-los melhor.” Biderman, da SPtrans, afirma que o próximo passo será criar um grupo de trab-alho para gerar relatórios a partir das análises realizadas pelo sistema em teste e saber o que é preciso mudar. A Prefeitura está finalizando a licita-ção para contratar um serviço de computação em nuvem, que usa a internet e computado-res de grande porte de empresas terceirizadas para armazenar e analisar grandes volumes de dados. Com isso concluído, a SPTrans pre-tende ampliar a base de informações que ali-menta o software, dos atuais três meses para dois anos de dados. O órgão espera ter até fe-vereiro o sistema analisando dados com uma defasagem de 15 dias.

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01/02/15 • REVISTAINTERBUSS10

Prefeitura de Curitiba recusaproposta do Estado sobre tarifa

A S E M A N A R E V I S T A

SEM ACORDO • Briga entre Governo do Estado e prefeitura de Curitiba ainda continuam

• G1 Paranáterra. com.br

Paraná

Divulgação

A Prefeitura de Curitiba recusou nes-ta sexta-feira (30) uma proposta do Governo do Paraná para resolver o impasse da tarifa do transporte coletivo da capital e Região Met-ropolitana. Segundo o diretor-presidente da Coordenação da Região Metropolitana de Cu-ritiba (Comec), Omar Akel, órgão do governo estadual, o objetivo era dividir igualmente com Curitiba a diferença entre o valor pago pelo usuário e custo real da passagem - a chamada tarifa técnica. Segundo Akel, o assunto foi deba-tido ao longo do dia. “Nós conversamos com a prefeitura e, ainda na parte da manhã, fizemos uma proposta. Propusemos que a diferença entre o valor pago pelo usuário e o valor da tarifa técnica fosse dividida entre as duas par-tes. Infelizmente, durante a tarde, a prefeitura nos informou que não haveria possibilidade de firmar esse acordo. Só que o governo também não tem condições de arcar com esses custos sozinho”, relatou ao G1. Em nota, a prefeitura explicou o posi-cionamento: “Curitiba assumirá integralmente sua responsabilidade com o subsídio do trans-porte urbano, e não pode assumir responsabili-dades do governo do estado. Trabalhamos para reduzir a necessidade de subsídios, porém, usuários não podem assumir integralmente a conta. Curitiba também faz parte do estado do Paraná”, diz o comunicado. Uma contrapro-posta deve ser apresentada na segunda-feira (2).

Nova tarifa Havia a expectativa de que o novo valor fosse anunciado nesta sexta-feira (30), conforme dito em coletiva pelo prefeito Gus-tavo Fruet (PDT) na quarta-feira (28). A aus-

ência de um acordo, no entanto, postergou in-definidamente o anúncio. Segundo o prefeito, os empresários indicaram que a tarifa técnica pode passar dos atuais R$ 3,18 para R$ 3,60 ou até R$ 3,80. Para o usuário, isso significa que a passagem - também conhecida como tarifa social - pode ultrapassar os R$ 3. Atuamente, o valor é de R$ 2,85.

Alternativa Segundo a Comec, se um acordo não for firmado há a possibilidade de haver a desintegração da Rede Integrada de Transporte (RIT), que atualmente envolve 14 cidades. “Já estamos estudando outras alternativas para o transporte na Região Metropolitana, pois esta-mos vendo que pode acontecer a desintegração

da rede, o que é um retrocesso se tratando de transporte público”, disse o diretor-presidente da Comec.

Greve A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba e Região terminou na noite de quinta-feira (29). Segundo o Sindi-cato de Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), todas as empresas fizeram os pagamentos do adiantamento quinzenal dos trabalhadores, conhecido como vale, que estava atrasado desde o dia 20. O pagamento foi possível após o governo do estado transferir R$ 5 milhões para a Urbanização de Curitiba (Urbs), que re-passou a quantia para as operadoras da Rede Integrada de Transporte (RIT).

Prefeitura libera reajuste da tarifa A Prefeitura de Teresina publicou nesta quarta-feira (28) um decreto que au-menta o preço das passagem de ônibus da capital em R$ 0,40 a partir do dia 1º de fever-eiro. Com o reajuste a tarifa inteira passa a ser R$ 2,50. O reajuste da tarifa, contudo, não atinge os estudantes, já que eles haviam sido

beneficiados com o decreto número 14.667, assinado pelo prefeito Firmino Filho no dia 22 de janeiro, que congelou o valor da meia passagem em R$ 1,05 pelo período de um ano. A prefeitura argumenta ainda que o valor autorizado para o reajuste é bem abaixo dos R$ 2,70 proposto pelo Sindicato das Em-

• G1 PI@terra. com.br

presas de Transportes Urbanos de Teresina (Setut). O aumento foi aprovado em reunião realizada na terça-feira (27) pelo Conselho Municipal de Transportes Coletivos. A pre-feitura explicou que o reajuste, da ordem de 19% é equivalente ao acúmulo da inflação e bem inferior ao aumento do salário mínimo no mesmo período.

Piauí

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REVISTAINTERBUSS • 01/02/15 11

• G1 PA [email protected]

Pará

Seis ônibus são lacrados em Belém Seis ônibus da empresa Autoviaria Paraense foram lacrados e impedidos de circular após vistoria da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) na madrugada desta quinta-feira (29) no pátio da companhia, em Marituba, na Região Metropolitana. No total, 20 veícu-los foram vistoriados. O G1 aguarda posic-ionamento da empresa. De acordo com a superintendência, os veículos apresentam problemas graves de segurança e acessibilidade, como pneus carecas, vidros trincados, buracos no teto e elevador para pessoas com deficiência que-brado. Ainda segundo a Semob, os veículos não possuem condições de trafegabilidade e apresentam riscos aos usuários.

A empresa tem um prazo de 15 dias para readequar os ônibus, que devem pas-sar por nova vistoria da Semob para serem liberados. Caso os veículos circulem com o lacre, o veículo pode ser guinchado e a em-presa está sujeita à multa. A Autoviaria Par-aense é responsável pelas linhas Marituba,

Obras de corredor exclusivo em Florianópolis têm início• G1 SC@terra. com.br Com 17 quilômetros de extensão, Florianópolis terá, em três anos, - segundo prevê a prefeitura da capital - o primeiro corredor exclusivo de ônibus da cidade. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (26) pelo prefeito Cesar Souza Junior. Ele pas-sou detalhes das obras que iniciaram no úl-timo sábado (24). O anel viário vai ser con-struído na região central da Ilha de Santa Catarina. O corredor de ônibus deve percor-rer a Avenida Beira-Mar Norte, além de pas-sar pelos bairros Trindade, Pantanal, Saco dos Limões e Prainha. O ponto inicial e o de chegada será no Terminal de Integração do Centro (Ticen). O objetivo, segundo o pre-feito, é a melhoria da mobilidade urbana na cidade. As obras estão orçadas em torno de R$ 150 milhões, com recursos municipais, estaduais e federais e devem ser concluídas em 2018. Nesta primeira etapa, que começou sábado, ocorre a retirada das árvores local-izadas na marginal do trecho da Beira-Mar Norte, desde a altura do Direto do Campo até a sede da Polícia Federal. Após esta fase, as obras seguem para o trecho do Terminal de Integração da Trindade (Titri) e seguem até a altura da Secretaria Municipal de Saúde,

na Trindade. Posteriormente, as marginais da Beira-Mar Norte irão compor o anel viário que será implantado na cidade. Entre as melhorias que serão ex-ecutadas, além da implantação das faixas ex-clusivas para o transporte coletivo e, depen-

Santa Catarina

COMEÇO • Obras do primeiro corredor exclusivo para ônibus em Florianópolis já começaramdendo do trecho, faixas preferenciais para o transporte público, o projeto prevê ainda mel-hora nas calçadas ao longo da via, sistema de controle de semáforo integrado, sinalização horizontal e vertical, faixa para pedestres e abrigos de passageiros.

Júlia Seffer, Mário Couto e Almir Gabriel. Na última segunda-feira (26), out-ros seis ônibus da empresa Transporte Ca-nadá também foram retirados de circulação, das linhas Alcindo Cacela - José Malcher, Domingos Marreiros - Ver-o-Peso e Castan-heira Pátio Belém.

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V O L A R E A C C E S S

VOLARE APRESENTA PRIMEIRO MICRO-ÔNIBUS COM MOTORTRASEIRO E PISO BAIXO• Da Volare@terra. com.br A Volare, Unidade de Negócios da Marcopolo S.A. e líder brasileira na produção de veículos leves para o transporte de pas-sageiros, lança o Volare Access, primeiro miniônibus da marca com piso baixo e mo-tor traseiro. O novo veículo foi projetado e concebido para oferecer total acessibilidade, mais conforto e segurança para os passage-iros e atender à crescente demanda nacional por transporte coletivo, seletivo e escolar, com o mais elevado padrão de qualidade. O Volare Access foi desenvolvido com o objetivo de ser importante referência em seu segmento. Segundo Roberto Poloni, responsável pela engenharia da Volare, o grande diferencial do Volare Access é ter piso baixo (Low Entry), motor traseiro com dimensões reduzidas (PBT de 9.200 kg, com-primento de até 9.000 mm, altura externa de 3.130 mm e largura de 2.360 mm). “Desen-volvemos um veículo que alia a agilidade e a versatilidade de um miniônibus, com padrão de conforto, segurança e acessibilidade supe-rior ao de modelos existentes nesse impor-tante segmento de mercado”, destaca Poloni. “Piso baixo com suspensão ‘Full Air’ pneumática e sistema de rebaixamento total, permite que o Volare Access disponibi-lize aos passageiros as melhores e mais práti-cas soluções de acessibilidade. A rampa, quando aberta, torna fácil, ágil e seguro o embarque e o desembarque de pessoas com necessidades especiais”, salienta Poloni. A suspensão pneumática ‘Full Air’, com seis bolsas, reduz significativamente as vibrações transmitidas pelo pavimento, proporcionando a todos os passageiros um rodar suave e con-fortável. O desenvolvimento do novo Volare Access envolveu as equipes de design, engen-haria e produção da fabricante e demandou

mais de um ano de pesquisas e testes de cam-po e consumiu grandes investimentos para definição do novo modelo. O veículo possui plataforma dedicada (Low Entry) e impor-tantes itens de inovação e aperfeiçoamentos que resultaram na ampliação do conforto e da segurança para passageiros, cobrador e mo-torista. Com maior espaço interno e config-

uração com área exclusiva para PCDs, pode transportar, na versão urbana, até 35 passage-iros, além do cobrador. Na versão escolar, o Volare Access pode transportar de 16 pas-sageiros, com três boxes para portadores de necessidades especiais, a 21 passageiros, com um box para cadeirantes. O Volare Access é equipado com motorização traseira Cummins ISF 3.8, com

NOVO CONCEITO • Volare inova com o lançamento do Access, micro-ônibus dotado de motorização traseira e piso baixo, facilitando a acessibilidade

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REVISTAINTERBUSS • 01/02/15 13

VOLARE APRESENTA PRIMEIRO MICRO-ÔNIBUS COM MOTORTRASEIRO E PISO BAIXO

NOVO CONCEITO • Volare inova com o lançamento do Access, micro-ônibus dotado de motorização traseira e piso baixo, facilitando a acessibilidade162 cv de potência e torque de 600 Nm a 1.500 rpm, transmissão mecânica EATON FSO 4505 C de cinco marchas e direção hi-dráulica. O motor traseiro possibilita fácil acesso aos componentes, possui sistema de refrigeração gerenciado eletronicamente com quatro eletroventiladores, reduzindo o nível de ruído e assegurando temperatura constante de funcionamento.

Tecnologia em favorda funcionalidade No projeto, a equipe de desenvolvi-mento de novos produtos da Volare procurou conceber um veículo com a aplicação da tec-nologia em favor da funcionalidade. Os cui-dados com a redução dos custos operacionais e do tempo de manutenção foram importantes focos no trabalho de desenvolvimento do

modelo. Para os passageiros, o maior espaço interno garante padrão mais elevado de con-forto e ampla área para circulação. Conta ainda com sistema de ar-condicionado, com evaporadores e condensador no teto e distri-buição por dutos modulares, com sua eficiên-cia otimizada, além de permitir fácil processo de limpeza interna.

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REVISTAINTERBUSSFÁBIO TAKAHASHI TANNIGUCHIEXPRESSO CAMPIBUS • CAMPINAS/SP

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• Do Site da Transpo [email protected]

Iveco Bus fornece novoônibus ao time da Roma

O time de futebol A.S. Roma, que disputa a Série A do Calcio, o campeonato italiano, recebeu o seu novo ônibus da Iveco Bus. Trata-se do modelo Magelys Pro, com 12,80 metros de comprimento e equipado com o motor FPT Cursor 9 de 400 cavalos de potência, além da transmissão automática de 12 velocidades AS-Tronic, da ZF. O veículo, entregue ao técnico Rudi Garcia, está personalizado com o distintivo

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

Divulgação

do clube e um lobo, que representa o espírito de garra do time. Agora, jogadores como Tot-ti, Maicon, Ashley Cole, Leandro Castán, De Rossi, De Sanctis, Kevin Strootman, Leandro Paredes, Iturbe, Destro e Borrielo, e os out-ros jogadores do elenco serão transportados no novo Iveco Bus Magelys Pro em todos os compromissos oficiais do clube. O veículo – O Magelys possui amp-las janelas nas laterais e teto que permite vi-sualizar as paisagens exteriores. A iluminação é feita por luzes diurnas de LED (DRL) e no-

vos faróis traseiros com LEDs incorporados ao conjunto de luzes. Internamente, o ônibus da Roma é configurado com 42 bancos de couro, duas mesas de jogos com oito assentos e mais dois bancos equipados para atender jogadores lesionados. Destaque ainda para o sistema 4G Wi-Fi, antena de TV por satélite, dois monitores LCD, entradas USB, uma cafeteira para manter os craques bem acordados e um sistema de câmera que transmitirá as imagens externas do ônibus direto para a TV Roma.

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REVISTAINTERBUSS • 01/02/15 17

• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

As diferenças no processode desenvolvimento do FH

Especializada na customização de veículos de luxo, a empresa Procopio Special Vehicles (PSV) apresentou ao mercado a Jet-van Care, preparada para atender com muito conforto e requinte as necessidades de pes-soas portadoras de necessidades especiais ou cadeirantes. “O projeto desenvolvido com a Jetvan Care proporcionará maior conforto, acessibilidade e segurança ao portador de ne-cessidade especial durante seu deslocamento

Transpo Online

terrestre. O veículo conta com uma rampa (removível) de acesso, poltrona ‘aviation style’ e toilet. Além disso, o carro pode ser usado normalmente para fins executivo, de negócios ou até mesmo viagens em família”, explica Kennedy Bacarin da Silva, diretor Comercial da Procopio. A PSV informa que o primeiro pro-jeto da Jetvan Care foi desenvolvido para um alto executivo do Paraná. Sendo que, após a entrega do veículo, a Procopio observou que diversas famílias precisavam e queriam um veículo adaptado, mas não conheciam nenhu-

ma empresa que desenvolvesse um trabalho nesse sentido. Dessa forma, cada cliente agora poderá configurar a sua própria Jetvan Care de acordo com o seu interesse e necessidade, podendo ser equipado – por exemplo – como um escritório, contando com poltronas “avia-tion style” revestidas em couro e com diver-sas funções de massagens, Tv´s de Led Ul-tra HD, frigobar, bar executivo, Apple TV, modem wi-fi com internet 4G, Playstation 3, persianas automatizadas, divisória de privaci-dade, interfone e Toilet a bordo.

• Do Site da Transpo [email protected]

Crown Equipment abre nova sede em Ohio O novo escritório da Crown Equip-ment Corporation, instalado em sua sede global, na cidade estadunidense de New Bremen, no Estado de Ohio, foi inaugurado. Com 13.533 m2, o prédio está situado no lo-cal do histórico Boesel Opera House, que foi danificado por um incêndio em fevereiro de 2012 e que destruiu o interior do edifício. A fabricante de máquinas de movi-mentação informa que a unidade abriga as equipes de marketing, vendas, atendimento ao cliente e de outras filiais da empresa. As principais características do edifício original e que não foram danificadas pelo incêndio foram preservadas, inclusive grande parte da estrutura externa e vigas do telhado. O sa-guão do prédio novo também tem o piso de cerâmica original de um hotel histórico de

Transpo Online

New Bremen. “O incêndio que destruiu a Opera House foi um incidente que impactou em nossa comunidade e em nossos colabora-dores”, disse Mark Manuel, vice-presidente da Crown Equipment. “Como o principal em-pregador da região e de acordo com a política adotada pela empresa no desenvolvimento de áreas degradadas e recuperadas, era im-portante que a Crown assumisse um papel de liderança na restauração do local e na recupe-ração da maior parte possível do patrimônio cultural. A nova instalação é o resultado do esforço colaborativo entre muitas organiza-

ções. Hoje, ela é um testemunho da persever-ança da nossa comunidade e do compromisso da Crown com o futuro de New Bremen”, en-fatizou. Mesmo preservando a estrutura da edificação, a Crown empregou uma série de elementos de construção e design que respei-tam o meio ambiente durante o processo de restauração. Destaque para a tecnologia smart glass (vidro inteligente) instalada nas janelas, da empresa Milpitas, que escurece as janelas eletronicamente de acordo com as condições externas, o que elimina a necessidade de per-sianas ou venezianas e permite melhor uti-lização da iluminação natural. O novo edifício foi projetado pela Freytag & Associates, de Sidney, Ohio, e con-struído pela H.A. Dorsten, Inc., de Minster, Ohio. Seu endereço é West Monroe Street, 125, em New Bremen.

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D E U N A I M P R E N S A

01/02/15 • REVISTAINTERBUSS18

• Do Site da Transporte [email protected]

Iveco exporta dez unidades do tanque Guarani ao Líbano A Iveco divulgou a venda de 80 veículos de diferentes aplicações para as for-ças armadas do Líbano, entre elas, o blindado Guarani. O contrato para o fornecimento dos veículos alcança a casa dos 30 milhões de euros. Foram adquiridos 10 blindados Iveco Guarani, 25 veículos LMV e cinco da versão MPV, além de 40 caminhões e veículos poli-ciais. Essa é a primeira exportação do blindado, que foi desenvolvido pela Iveco com base nos ROB (Requisitos Operacio-nais Básicos) do Exército Brasileiro, que é dono da propriedade intelectual do projeto. O veículo, até então, contava com cartas de intenção de aquisição de diversos países da América do Sul, entre eles, a Argentina, que decidiu mudar sua linha logística e comprar o blindado chinês Norinco VN-1, inclusive com produção local. O Brasil vai comprar ao todo 2 044 unidades do blindado da grife italiana, que vai contar também com uma versão 8x8, essa ainda em fase de desenvolvimento.

Transporte Online

Divulgação

O Guarani é equipado com o mo-tor FPT Cursor 9 de 383 cv e transmissão ZF Ecomat 6HP602v. 128 unidades já foram

recebidas pelo Brasil e a expectativa é que esse número ultrapasse 200 unidades até o fim de 2015.

• Do Site da Transporte [email protected]

Scania amplia presença mundialTransporte Online

A Scania vem ampliando sua participa-ção no mercado de ônibus no mundo. Recente-mente, a marca anunciou o fornecimento de 54 chassis ao Equador. Os modelos foram adquiri-dos pela Cooperativa de Transporte Ecuador, que, com a compra, vai renovar 100% da sua frota. O modelo de chassis escolhido foi o K 410 6X2, de três eixos e 14 m de comprimento, além disso, são equipados com o motor Scania DC13 107 turbodiesel de 13 litros e seis cilindros em linha, que gera 410 cv. A caixa é a Opticruise GR875R, de 8 velocidades. A carroceria escol-hida para a frota foi a Marcopolo G7 Paradiso 1.800 DD (Double Decker). Luxuoso, o modelo possui capacidade para 44 passageiros no piso superior e 16 no inferior, que atende com poltro-nas semileito. Para concretizar a venda, a Scania teve que otimizar o trem de força do chassi, já

que as condições geográficas da estrada onde os modelos vão rodar, entre Quito e Guayaquil, variam em até 3 000 m de altitude, em percurso de pouco mais de 400 km. A engenharia de pré-vendas da marca fez uma análise da rota levando em consideração fatores como topografia, tipos de estrada, qualidade do pavimento, capacidade de rampa e velocidade de cruzeiro, para assim, escolher a motorização, transmissão e relação de eixo motriz mais adequada ao modelo. Assim como outros produtos do port-fólio da empresa, este modelo é fabricado na

planta da marca em São Bernardo do Campo (SP). Desde a introdução dos motores de 13 li-tros em 2012, sob as normas de poluentes Euro 3, a marca comercializou cerca de 700 unidades deste mesmo modelo, que hoje está em operação em diversos países da região e da África. Esses países ainda operam sob a norma de emissões Euro 3 ou anterior, diferente do Brasil onde a norma vigente é a Euro 5. A marca afirma que este modelo é um produto global, e pode ser co-mercializado em países que adotem no mínimo a norma de emissões Euro 3.

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São Paulo, pioneira e referência em inspeção ambiental veicular, cujo início foi em 2008, no final do mês de janeiro de 2015, completa um ano sem poder executá-la. Para os paulistanos, imbuídos com a falsa ilusão de pagar compulsoriamente mais um tributo, um alívio momentâneo. Infelizmente, o resul-tado da ausência deste tributo se refletirá na saúde de cada um que reside na cidade. Os ciclistas, incentivados por uma rede de tapetes vermelhos, conhecida ora como ciclofaixa, ora como ciclovia, exercita-rão e aumentarão a capacidade respiratória em um ambiente nada propício de um recipiente misturado aos óxidos de nitrogênio, hidrocar-bonetos, monóxido de carbono, aldeídos e o material particulado, que são livres em poluir o que quiserem, já que a única restrição que havia se extinguiu com um ato popular. Decisões como esta, diga-se na ép-oca como uma “suspensão”, ficam claras as intenções com o passar dos dias… O pagador poluidor era feito na íntegra pelos paulistanos com os veículos cadastrados ao município de São Paulo. No entanto, como todo “jeitinho brasileiro”, veículos novos ou usados “fu-giam” dos cadastros da cidade e ingressavam em outras cidades, fossem eles de pessoas físicas ou jurídicas, tudo pela fuga da tal da inspeção. E o que deveria servir de estímulos para a ampliação da inspeção ambiental veic-ular, já mapeada, estudada e publicada pela Cetesb, conhecida como PCPV 2011-2013 (Plano de Controle de Poluição Veicular), de-ixou de existir. A cidade de São Paulo sempre foi pi-oneira nas questões da mobilidade, foram elas com a implantação dos bondes como uma das primeiras no mundo a optar por este meio de condução e com o primeiro registro de um congestionamento de veículos em 1911 di-ante da inauguração do Teatro Municipal ou até mesmo do rodízio municipal, em ativi-dade até hoje. Desta vez, foram os dois, a primeira e a última a ter um sistema integrado com o Detran-SP, possível de realizar 22.000 in-speções ambientais em um único dia, com a opção de 16 locais estruturados. Com mesmo visual e padrão de trabalho, o munícipe agen-dava a data e horário via website. Chegando

• Do Site da Transpo [email protected]

REVISTAINTERBUSS • 01/02/15 19

Divulgação Volvo

Artigo: Um ano sem inspeção veicular em SP

Transpo Online

no posto de inspeção, o condutor não poderia ficar mais de 30 minutos, meta esta da con-cessionária que geria toda esta complexidade. Todo o rigor fazia parte das conquistas da ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 pela concessionária, conhecido como SGI (Siste-ma de Gestão Integrada). Visitas de outros países, cidades vizinhas ou distantes, inclusive com in-speções similares, buscavam insistentemente conhecer como era possível fazer um núme-ro tão grande de inspeções, com controle e dinâmica, todas as unidades produtivas tin-ham um só comando: contribuir na melhoria da qualidade do ar. Um atendimento treinado e personalizado era feito aos condutores de veículos não aprovados no próprio local, as-sim como o call center, que recebiam rec-lamações, elogios, e faziam agendamentos aos munícipes. Artigos técnicos foram publi-cados e premiados, entre eles, o melhor artigo de 2012 no SIMEA (Simpósio Internacional da Engenharia Automotiva). Diante de tanta complexidade, um trabalho de base iniciou-se em 2012 com o curso gratuito promovido pelo Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Pau-lo), que treinou mais de 30.000 mecânicos, capacitando-os para resolver e extinguir os

excessos de poluentes jogados ao meio ambi-ente proveniente dos veículos não aprovados. A procura pelo treinamento era tanta, que as inscrições on line se encerravam no mesmo dia de abertura, tornando-se constantes as ca-pacitações aos sábados. Porém, tudo se perdeu. No andar dos próximos passos, a iniciativa é pedalar e usu-fruir dos ônibus mais baratos para quem anda mais. E, ao andar mais, mais estará exposto aos gases poluentes e ao material particula-do. Como o incentivo de veículos coletivos abastecidos por combustíveis renováveis ai-nda não é ambientalmente representativo, as ações de mobilidade urbana tendem a ser fa-voráveis na percepção da população, mas não na redução de emissão de gases poluentes, que afeta de médio a longo prazo a saúde do paulistano. Assim como o cigarro, não precisa fumar, basta estar exposto a ele.

*Luiz Vicente Figueira de Mello Filho é co-ordenador dos cursos de Engenharia Civil e Produção, da Escola de Engenharia da Uni-versidade Presbiteriana Mackenzie – Campus Campinas. Mestre em engenharia automo-tiva, engenheiro mecânico, bacharel em ad-ministração de empresas e pós-graduado em Comunicação e Marketing.

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R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Flávio Rodrigues Silva

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

ANDREY MAYRINKBusscar Jum Buss 360 Scania K124IB - Cia. São Geraldo de ViaçãoPublicada no perfil pessoal do autor

Um dos maiores colecionadores do país liberou mais algumas fotos de seu riquíssimo acervo, imagens registradas durante sua viagem país afora em 2013. Parabéns Flávio Rodrigues Silva pelo excelente acervo!

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REVISTAINTERBUSS • 01/02/15 21

O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Aumento dastarifas públicas

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Continua dando o que falar o reajustedas tarifas públicas, com muitarepercussão nas redes sociais, quasetodas elas negativas. A maioria dapopulação, obviamente, desaprovou aonda de reajustes que se abateu sobreo país nos últimos dias e ainda ressaltaramo reajuste dos combustíveis, previstopara acontecer ainda hoje em todo opaís, o que deverá aumentar o númerode reclamações, sobretudo por contados péssimos serviços públicos que sãoprestados à população.

2º • Greve de ônibusem CuritibaA paralisação dos serviços de transportepúblico na região metropolitana deCuritiba deu o que falar nas redessociais e nos sites especializados na semanapassada. Praticamente toda a frota daregião ficou parada por mais de dois diasapós reclamações do sindicato e dosfuncionários de não terem recebido o valeque deveria ter sido pago no último dia 20.

Um dos maiores colecionadores do país liberou mais algumas fotos de seu riquíssimo acervo, imagens registradas durante sua viagem país afora em 2013. Parabéns Flávio Rodrigues Silva pelo excelente acervo!

Foto da GaleraINTERNACIONAL - HOBBY ÉDIFUNDIDO EM DIVERSOS PAÍSES,INCLUSIVE NO EQUADOR

Na foto acima, um grupo de busólogos do Equador falam sobre sua paixão, os ônibus, nas redes sociais. Várias imagens estão espalhadas na rede.

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01/02/15 • REVISTAINTERBUSS22

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Considerados alternativas de capacid-ade e de dimensões entre os ônibus articulados e os biarticulados (que possuem três carros e duas articulações), os veículos das linhas o 500 UDA (piso baixo) e o 500 MDA (piso convencional), chamados pela fabricante Mercedes-Benz de “superarticulados” têm conquistado uma fa-tia maior no mercado de urbanos. De acordo com o presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para América Latina, Philipp Schiemer, em nota, o superarticulado O 500 acumula cer-ca de 720 unidades já comercializadas no Bra-sil desde seu lançamento em 2012. O número se refere até a primeira quinzena do ano pas-sado. A expectativa é de que o modelo alcance 800 unidades neste início de ano. Pode parecer pouco, mas é um ônibus grande, equipado, de alto valor e relativamente novo num mercado ainda composto por vários empresários conser-vadores, bem resistentes a riscos e duvidosos em relação a novidades. Sistemas de diversas cidades do País, como Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, ABC Paulista, Recife, já fazem uso deste tipo de ônibus. Os ônibus O 500 UDA e O 500 MDA são indicados para operações em corredores ex-clusivos simples ou de trânsito rápido, os chama-dos BRTs – Bus Rapid Transit, mas por serem de um modelo considerado mais flexível, são usados também em vias sem corredores, como ocorre na Capital Paulista. Os ônibus O 500 UDA ou O 500 MDA não têm a mesma capacidade de trans-porte de um biarticulado, mas transportam mais que um articulado simples. Foi no tamanho do veículo a principal aposta da Mercedes. Assim como a capacidade o coloca entre os dois out-ros tipos de ônibus com articulação, ele tem um tamanho intermediário, permitindo, de acordo com a Mercedes, o tráfego em áreas onde não seria possível circular com um tipo maior, como biarticulado. É o que ocorre com o Corredor Metro-politano ABD, operado pela Metra Sistema de Transporte que liga o bairro do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, ao de São Mateus, na zona Leste, por municípios do ABC Paulista: Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema em 33 quilômetros e a extensão entre Diadema (ABC Paulista) e Estação Berrini da CPTM – Com-panhia Paulista de Trens Metropolitanos, na zona Sul da cidade de São Paulo com mais 12 quilômetros de extensão. A empresa chegou a considerar a possi-bilidade de uso de biarticulados devido ao cresci-mento da demanda nas 13 linhas do sistema. No

Veículos de 23 metros têm sido cada vez mais comuns em sistemas de ônibus de maior demanda

Superarticulados acumulamvendas de quase 800 unidades

entanto, o Corredor Metropolitano ABD não é contínuo, isto é, em vários trechos ele deixa de ser exclusivo e com áreas de tamanho restrito para curvas e manobras. A Metra foi uma das primeiras empresas no País e apostar no superar-ticulado. Em linhas gerais, os modelos de ônibus com articulação têm as seguintes dimensões e ca-pacidades:- ÔNIBUS ARTICULADOS: Entre 18 metros e 21 metros de comprimento, com capacidade de 150 a 180 passageiros, dependendo da configu-ração interna de bancos, se há catracas ou não, ou se há portas nos dois lados do veículo.- ÔNIBUS SUPERARTICULADOS: Entre 21 e 23 metros de comprimento, podendo transportar, dependendo da configuração, de 190 a 210 pas-sageiros.- ÔNIBUS BIARTICULADOS: Com com-primento até 28 metros e capacidade de pas-sageiros variando entre 230 e 270 passageiros, de acordo com a disposição de bancos, portas e catracas.

CARACTERÍSTICAS A Mercedes-Benz informou as prin-cipais características do modelo em nota: “pos-sui PBT técnico de 37 toneladas e permite a montagem de carrocerias com até 23 metros de comprimento, com capacidade para transportar mais de 190 passageiros (dependendo do layout interno). Um chassi 8x2, que conta com o eixo de apoio direcional instalado no 2º carro, aux-iliando nas manobras e na condução do veículo. Incorporando todas as vantagens da tecnologia Mercedes-Benz, esse chassi vem equipado com motor eletrônico OM-457 LA (Proconve P-7), posicionado na traseira do veículo, o que traz maior facilidade na manutenção diária, melhor dirigibilidade com mais segurança e menor risco durante a época de chuvas. Motor OM-457 LA – completamente eletrônico, com unidades inje-toras para cada cilindro, proporciona maior eco-nomia de combustível e possui alto torque em baixas rotações. Top Brake – freio motor aux-iliar, garante uma potência de frenagem adicio-nal, conjugado com o sistema borboleta, freio de serviço e retarder, proporcionando maior segu-rança nas operações, economia de combustível e aumento da vida útil dos freios. Chassi conceito Low Entry – toda a seção dianteira e central do veículo permite nivelação do degrau de entrada e do piso para 370 mm, não existindo nenhum outro degrau nessas seções do veículo. Com isso, o passageiro tem grande facilidade e rapidez para embarque e desembarque.. Chassi quadro – con-stituído de perfis de aço estampados com asas

de apoio e de fixações para carroçarias, o chassi com estas características apresenta robustez, re-sistência à torção e à flexão e facilidade de en-carroçamento. Freio a disco nas rodas dianteiras e traseiras – propicia melhor eficiência na frena-gem e maior facilidade na manutenção. Painel de instrumento – todos od veículos são equipados com tacógrafo, odômetro, relógio, conta-giros, indicadores de temperatura do líquido de arrefe-cimento, da pressão do óleo do motor, da pressão pneumática do sistema de freios, consumo in-stantâneo de combustível e do nível do tanque de combustível. Luzes de Aviso – controle de carga da bateria, luz alta dos faróis principais, luzes indicadoras de direção, de baixa pressão do óleo do motor, de baixo nível do líquido de arre-fecimento, de freio de estacionamento acionado, de saturação do filtro de ar, de baixa pressão do sistema pneumático, de controle do sistema de aceleração eletrônico / módulos eletrônicos, de retardador acionado, de controle do ABS, de con-trole da correia de acionamento do ventilador e de acionamento do ajoelhamento ou elevação da suspensão. Suspensão penumática integral – com maior conforto e confiabilidade ao seus passage-iros e motoristas, este sistema já está consagrado no mercado, sendo atestado como de altíssima qualidade em outros produtos Mercedes-Benz. Eixo traseiro de apoio direcional – proporciona melhor manobrabilidade e dirigibilidade além de menor arraste em curvas, aumentando a du-rabilidade dos pneus. Coluna de direção regu-lável – propicia a regulagem de acordo com as características físicas do motorista, melhorando a ergonomia. Articulação – proporciona movimen-tos suaves nas manobras e oferece um sistema de segurança que informa antecipadamente o mo-mento do batente metálico. Central Elétrica Fuse Box – proporciona ao encarroçado/cliente fac-ilidade para acrescentar seus componentes, uma vez que o sistema é modular, possui um tamanho reduzido e é de fácil aquisição no mercado. Siste-ma Antibloqueio das Rodas (ABS) – monitora a velocidade das rodas, ultrapassando os limites máximos de desaceleração e escorregamento. O sistema aciona as válvulas moderadoras de pressão, que controlam a frenagem em cada roda, dessa maneira evita-se o bloqueio (trava-mento) das rodas, dentro dos requisitos para uma frenagem eficiente: menor espaço de frenagem, manutenção da dirigibilidade (controle sobre o veículo) e preservação da estabilidade direcio-nal. Blue Tec 5 – tecnologia Mercedes-Benz que consiste em reduzir os gases contaminados, através de uma reação química com o AdBlue, em um catalisador de redução seletiva (SCR ou “Selective Catalytic Reduction”)”

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REVISTAINTERBUSS • 01/02/15 23

Greves, trabalhadores com atra-sos nos pagamentos e empresas de ônibus se endividando para manter os serviços aos passageiros. Considerado referência em mo-bilidade urbana em todo o mundo, inspirando sistemas no Brasil e em outros países, desde seus primeiros passos, em 1974, os transport-es em Curitiba e Região Metropolitana nunca passaram em toda a história um período tão problemático do ponto de vista financeiro. E o problema não reside no modelo de operação, nem na gestão das empresas de ônibus e muito menos é relacionado com os trabalhadores do sistema e os passageiros. Os impasses políticos entre o Governo do Estado do Paraná e a Prefeitura de Curitiba deixaram numa situação delicada os passageiros, os tra-balhadores e as empresas de ônibus. Tudo por causa do subsídio. Até 2012, o custo do sistema era pago diretamente pela tarifa de ônibus. Já no cargo de governa-dor, Beto Richa estabeleceu neste mesmo ano um acordo com a prefeitura de Curitiba para subsidiar o transporte coletivo da Capital. Ele começou a repassar R$ 64 milhões ao ano. A medida tinha o evidente objetivo de “cacifar” o então prefeito Luciano Ducci, seu aliado na disputa pela reeleição. Para fundamen-tar este subsídio, alegou-se que o transporte metropolitano gerava prejuízo na RIT – Rede Integrada de Transporte, que é formada por linhas metropolitanas e municipais. A jogada, porém, foi insuficiente para eleger Ducci, que acabou derrotado pelo atual prefeito Gustavo Fruet. Com a eleição de um adversário, Richa passou a dizer que o subsídio era um “socorro momentâneo e que o Estado não poderia ser sobrecarregado com uma despesa de respon-sabilidade da prefeitura da Capital. Em meio a muita polêmica e sob o risco de sair da história como vilão, Richa e Ducci selaram as pazes ... pelo menos até o fim do ano pas-sado., quando o acordo dos repasses venceu.Agora ninguém mais quer pagar a conta, ou pelo menos, reduzir esta conta. A Com-ec – Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, órgão do Governo do Estado, propôs no início deste ano a redução no valor dos subsídios para os ônibus da região metro-politana de R$ 7,5 milhões por mês para R$ 2,3 milhões. A Urbs – Urbanização de Curi-tiba S.A., órgão da prefeitura, não aceitou a redução e rompeu o convênio que garantia as integrações nos ônibus metropolitanos. Desde 1º de janeiro de 2015, a Urbs não de-posita para as empresas os valores de passa-

Passageiros, trabalhadores e empresas de ônibus são vítimas em meio ao fogo cruzado de impasses políticos

O que realmente ocorre nos transportesde Curitiba e Região Metropolitana?

gens pagas pela bilhetagem eletrônica, que hoje representam a maior parte no sistema. Assim desde então, as empresas de ônibus metropolitanas têm de se virar apenas com as passagens pagas em dinheiro, que são mino-ria e insuficientes para cobrir os custos bási-cos com operação e mão-de-obra. Diante de toda esta calamidade, as empresas não tiveram dinheiro para o paga-mento do “vale”, adiantamento de 40% dos salários previsto em convenção trabalhista, principal motivo da greve nesta semana. A maioria das empresas durante toda a sua história de existência, de 30, 40, 50 anos, nunca deixaram de pagar seus funcionários em dia, mas não tiveram condições de hon-rar os depósitos neste mês porque alegam que faltaram os recursos. As empresas dizem que usaram toda a disponibilidade que tinham e realizaram os depósitos de 20%, 8%, 5% e 1%. Somando os recursos, tanto estado como prefeitura devem mais de R$ 20 milhões às empresas de ônibus. Vale ressaltar que a redução no val-or dos subsídios mensais da região metropoli-tana de R$ 7,5 milhões para R$ 2,3 milhões só foi proposta pela Comec após uma pesqui-sa de origem e destino realizada pela Fipe – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP – Universidade de São Paulo. Esta pesquisa foi realizada com a concordância da Urbs, Assomec – Associação dos Municípios da Região Metropolitana e Comec, através de convênio. A Urbs propagava que as linhas metropolitanas davam prejuízos, mas o le-vantamento da Fipe mostrou que dão lucro. O custo das linhas metropolitanas dentro da RIT é de 27,82%. A Urbs alega que somente 21% de toda a receita (passageiros pagantes) do sistema são originados pelas

linhas metropolitanas, com isso gerando um prejuízo de 6,82%, os quais estavam sendo cobertos pelas linhas urbanas. A Comec, amparada pela pesquisa da Fipe, diz totalmente o contrário. O órgão alega que 31,2% de toda a receita do sistema são originados pelas linhas metropolitanas, com isso, gerando lucro de 3,38%, cobrindo desta forma o prejuízo das linhas urbanas mu-nicipais. Os números da Fipe são muito semelhantes a um levantamento contratado pelas empresas de ônibus em 2004 que apon-tou, na época, que 28% da demanda da RIT são provenientes das linhas metropolitanas.A Urbs contesta estes números da pesquisa, mas não tem amparo técnico e nem uma pes-quisa aprofundada como da Fipe. Se a Urbs não fez os pagamentos às empresas, a Comec, por sua vez, também deve aproximadamente R$ 16 milhões pro-venientes dos subsídios do convênio que se encerrou no dia 31 de dezembro de 2014. Nesta terça-feira, dia 27 de janeiro de 2015, em audiência no TRT – Tribunal Regional do Trabalho, o Estado liberou R$ 5 milhões para o pagamento de parte dos recebíveis das empresas destinado para o pagamento integral do adiantamento dos fun-cionários. Agora, Urbs e Comec precisam resolver o saldo do pagamento às empresas para despesas como diesel, manutenção e fi-nanciamento dos ônibus novos. Questões políticas e partidárias de-vem ser deixadas de lado e a realidade fi-nanceira dos transportes deve ser olhada de forma técnica e transparente. O que não pode são os passageiros, trabalhadores e empresas continuarem em meio ao fogo cruzado entre as esferas de poder.

ÔNIBUS PARADOS • Passageiros, trabalhadores e empresas sofrem com impassespolíticos. Foto: Reprodução RPCTV –Rede Globo

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A S F O T O S D A S E M A N ASem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com.br

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-400RSE • Transpiauí

PAULO ERNESTONeobus Spectrum Road 370 MBB O-500RS • Rápido Federal

PAULO ERNESTOComil Campione 3.65 Scania K340 • Transbrasiliana

JOÃO VICTORComil Campione 3.25 Scania F230 • Boa Esperança

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • Camurujipe

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • União

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REVISTAINTERBUSS • 01/02/15 25

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PAULO ERNESTOMarcopolo Paradiso G6 1550LD MBB O-500RSD • Satélite Norte

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

PAULO ERNESTOBusscar Jum Buss 400P Scania K124IB • Falone

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Marechal

JOÃO VICTORComil Campione 3.65 Scania K124IB • Transbrasiliana

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G6 1350 MBB O-400RSD • Motta

PAULO ERNESTOMarcopolo Paradiso G6 1350 Scania K380 • Transbrasiliana

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

ES: A renovação da frota do sistema Transcol O ano de 2014 terminou bem para o Espírito Santo, com a renovação de 500 ônibus do sistema Transcol, que interliga cidades da Grande Vitória por meio de ter-minais fechados. E também, o desconto de 5 centavos no preço da passagem, caindo para R$ 2,45. Algumas novidades que presenciei na renovação da frota do sistema Transcol: A Santa Zita, empresa localizada na cidade de Viana, adquiriu sete Marcopolo Torino BRT, sendo três com chassi Volvo B340M e quatro com chassi Mercedes Benz O-500 MA. E adquiriu três ônibus articulados da empresa mineira Expresso Radar, do mod-elo Caio Millennium II sobre MBB O-500 MA fabricados em 2010. A Serrana também adquiriu um articulado, usado deste mesmo modelo. A Unimar, Nova e Santa Zita ad-quiriam um lote de Marcopolo Torino da ge-ração 2014 sobre chassi Mercedes Benz OF-1721 BlueTec 5, totalizando 115 veículos ou acima. A Satélite, empresa de Cariacica que numera seus ônibus com prefixos ímpares, adquiriu mais de 60 Marcopolo Torino ge-ração 2007 sobre chassi Volkswagen VW 17230 OD Euro V. A Metropolitana ficou com um lote de ao menos 26 Comil Svelto, montados nos chassis Volvo B270F, e dois micro-ônibus Comil Piá MBB LO-916 Bluetec 5. Já as empresas Grande Vitória, Ser-ramar, Serrana, Vereda e Praia Sol adquiriram os primeiros Apache Vip IV produzidos pela Caio, e fabricados com chassi MBB OF-1721 BlueTec 5. Este número passou de 250 veícu-los desse mesmo modelo. Ao todo, chegam em torno de 500 veículos novos. Este número expressivo ex-plica que quase nenhuma viação adquiriu ôni-bus nos anos de 2012 e 2013, a não ser a Santa Zita. Antes da nova pintura, a Santa Zita ad-quiriu um Torino da nova geração 2014, cujo prefixo era 20369 e reprefixado como 21179, ganhando pintura nova. As outras empresas que não compraram ônibus nesse período, compraram “um monte”. Os novos ônibus começaram a cir-cular em 12 de setembro último, e os últi-mos novos chegaram praticamente em ja-neiro deste ano. E a reprefixação total dos prefixos aconteceram na semana de 25 de agosto. E por quê essa reprefixação total? Foi para fazer uma reorganização de prefixos por empresa, em ordem ascendente de ano de fabricação, adaptando seus prefixos por cada consórcio. Por exemplo, a mais recente em-

presa Vereda (cisão da Praia Sol), que tinha o antigo prefixo 29, passou a ter prefixo 13, sendo que prefixos que começam com 1 per-

tence ao Consórcio Atlântico Sul e os que começam com 2 pertence ao Consórcio Su-doeste.

NOVIDADES • Viale BRT da Santa Zita e o outro é o Apache Vip IV da Vereda

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