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1.InterIt.Março/Abril.2013 1.InterIt.Novembro/Dezembro.2012 Ano 4 - nº 19 - Março/Abril de 2013 www.interit.com.br Evento Corpbusiness Impacto das ações das Universidades Corporativas Estratégia da Zentyal é a internacionalização de negócios Mercado de SMS no Brasil serviço de mensagem cresce mesmo com redes sociais

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Page 1: Revista Inter IT

1.InterIt.Março/Abril.2013 1.InterIt.Novembro/Dezembro.2012

Ano 4 - nº 19 - Março/Abril de 2013 www.interit.com.br

Evento Corpbusiness Impacto das ações das Universidades Corporativas

Estratégia da Zentyal é a

internacionalização de negócios

Mercado de SMS no Brasil serviço de mensagem cresce mesmo com redes sociais

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2.InterIt.Março/Abril.2013

Tecnologia - Mobile

Mercado - Sustentabilidade

Digital - Media - Telecom

Segurança - Sustentabilidade

SAIBA TUDO O QUE ACONTECE NO MUNDO DOS NEGÓCIOS

CorpBusiness onde estão as principais cabeças dos setores de Tecnologia e Telecom.

corpbusiness.com.br

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Tecnologia - Mobile

Mercado - Sustentabilidade

Digital - Media - Telecom

Segurança - Sustentabilidade

SAIBA TUDO O QUE ACONTECE NO MUNDO DOS NEGÓCIOS

CorpBusiness onde estão as principais cabeças dos setores de Tecnologia e Telecom.

corpbusiness.com.br

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Diogo Pastori -Diretor Executivo

O Vale do Silício brasileiro, São PauloO primeiro passo para desenvolver uma startup é simples: um bom plano de negó-cios. O planejamento não garante o sucesso, porém serve para minimizar os erros e otimizar as potencialidades e oportunidades, porém, é necessário fazer uma pes-quisa de mercado , e o mais importante, estar antenado com as novas tecnologias, para ter ideias criativas e inovadoras.

De acordo com o relatório “Startup Ecosystem Report 2012”, São Paulo é o 13º me-lhor ecossistema do mundo para startups, de uma lista encabeçada pelo Vale do Silício, na Califórnia. Com isso, a Capital tem se tornando referência para receber novos empreendimentos, principalmente pelo fato de ter maior acessibilidade de investidores anjos, talentos, apoio e tendência, além de determinação e planeja-mento. Uma prova disso é o recente investimento do governo brasileiro para forma-ção de novas empresas iniciantes na área de tecnologia, além de investidores que se interessam cada vez mais pelo mercado brasileiro.

A cultura ajuda no espírito empreendedor, mesmo chegando de outros países esse tipo de costume, que estão sendo bem-vindos no país, disseminando para a popu-lação o empreendedorismo.Tecnologia de última geração, banda larga de qualidade e novos aparelhos são os pré-requisitos favoráveis, para que cada vez mais, pequenos e médios empreende-dores e startups tenham a inspiração e a criação do melhor produto para as empre-sas e para os usuários, neste caso, os consumidores 2.0.

Assim, podemos dizer que nesta edição, encontraremos matérias de investidores, startups e o mercado de tecnologia que melhor se encaixa para sua empresa!

Boa leitura!

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DiretorDiogo Pastori

AdministraçãoJosé Perez Redação Repórteres

Claudia Chagas, Luciana Rosseto [email protected]

Colaboradores

Albert Deweik, Alexandre Martinez, Aziz Camali, Cassio Krupinsk, Claudia Amado,Eros Jantsch, Marco Antonio Chiquie, Marcos Bueno, Mariano Gordinho, Sebastián Siseles, Vladimir França

ArteDesigner

Vinicius Marques Web Designer Developer

Bruno Tacara Tanaka

MarketingViviane Marques

Comercial e eventosBruna da Silva, Ediane Sousa, Fabiola Silva, Marina Zanchetta, Jaqueline Ferreira, Priscila Rocha, Reinaldo Pecillo, Vanessa Moreira

Revista Inter ITAvenida Angélica, 2503 Conjunto 146CEP: 01227-200 Higienópolis São Paulo-SP(11) 3661-2785

[email protected]

grupo.corpbusiness

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8 NOTAS• Anatel investiu R$52,5 milhões em projetos da Copa.• Aparelhos móveis pode ultrapassar a quantidade de pessoas.• Intel fecha acordo para fabricação de chips com nome Altera• Google lança o Google+ Sign-In• Telefonia móvel tem participação de 2,2% no PIB mundial• Governo investirá R$60 bilhões para o investimento no plano de banda larga• Ouya anuncia data de lançamento do novo console• Samsung e Visa anunciam acordo na área de pagamentos móveis• Pesquisa revela que 90% das senhas são vulneráveis a ataques• Mercado de business inteligence deve movimentar US$13,8 bilhões em 2013

12 ARTIGOS• A distribuição de TI e as inovações tecnológicas• A influência dos smartphones no processo de compra• Como a tecnologia pode ajudar a atender bem o cliente e manter as metas de

produtividade.

28 EVENTOS CORPEVENTOS CORPBUSINESS

22 ARTIGOS• Como escapar do círculo vicioso da publicidade brasileira• Compartilhar as responsabilidades é essencial para uma TI mais segura• Freelancer: um mundo, agora, sem fronteiras

18 MERCADOBlACkBERRy E SUA ESTABIlIdAdE NO MERCAdO

30 CAPASTARTUPS - AGORA é A hORA dE INVESTIR EM IdEIAS EMPREENdEdORAS PARA ENTRAR NO MERCAdO

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sumário

52 ARTIGOS• O que faz uma revenda crescer• O que muda para o varejo com as novas tecnologias• O verdadeiro potencial do e-commerce nacional• Resolução de Ano Novo: Cinco “promessas” que todo gerente de atendimen-

to ao cliente deveria ter para este ano• Revendas: aumentam a receita na relação produto x serviço

34 EVENTOS• CONSUMER ElECTRONICS ShOw 2013• MOBIlE wORld CONGRESS BARCElONA 2013

40 MERCADOMERCAdO dE SMS NO BRASIl

42 TECNOLOGIAA TENdêNCIA dE MERCAdO dE TECNOlOGIA

62 TELECOMlABORATóRIO dE TESTES PARA 4G lTE é INAUGURAdO EM CAMPINAS

64 MOBILEBRASIl: O PAíS dA CURIOSIdAdE E dO ACESSO MOBIlE àS REdES SOCIAIS

66 MERCADOBRASIl FAz PARTE dA ESTRATéGIA dA zENTyAl PARA INTERNACIONA-lIzAçãO dE NEGóCIOS

46 TWEETS

48 LANÇAMENTOS

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no

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A Agência Nacional de telecomunicações (Anatel) investiu R$52,5 milhões no ano passado em projetos relacionais à Copa do Mundo de 2014.O orçamento previsto inicialmente em 2012 para projetos relacionados ao mundial de futebol era de R$45,1 milhões, mas R$6,8 milhões em investimentos foram antecipados no ano passado, informou o órgão regu-lador.Os recursos foram aplicados em solução de espectro, backup de base de dados, sistema móvel de radiolo-calização e radiomonitoramento, monitoração de radiação não-ionizante, modernização de rede nacional de radiovideometria, sistemas de avaliação e cobertura e qualidade de serviços móveis, analisadores de espectro de alta performance.Depois de verificar atrasos na execução de diversos projetos na área de TI, o Ministro do Tribunal de Con-tas da união (TCU) decidiu que a Anatel e a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes eventos (Sesge) teriam de apresentar regularmente explicações sobre o cumprimento de prazos e projetos da área de Tecnologia da Informação (TI) necessária para Copa do Mundo em 2014.O TCU determinou que a Anatel terá de apresentar informações mensalmente sobre subprojetos Solução Integrada de Gestão de Espectro, Solução de Georreferenciamento, Integração da Base de Dados com a Solução de Gestão de Espectro com uso de Georreferenciamento, Garantia de Continuidade dos Negócios e Segurança de Infraestruturas Críticas de Telecomunicações.

Anatel investiu R$52,5 milhões em projetos da Copa.

Da Redação

A Cisco realizou uma pesquisa que revela o número de aparelhos móveis em todo o planeta vai superar o número de pessoas neste ano de 2013.O estudo aponta que não há nenhum sinal de uma diminuição do mercado mobile, pelo menos pelos pró-ximos três ou quatro anos. A grande informação trazida pelo levantamento, porém, é o fato justamente de o número de aparelhos móveis superar o número de habitantes humanos na Terra em 2013.Em pesquisa divulgada recentemente, mostra que a população mundial já é de aproximadamente 7 bilhões de pessoas. Em 2012, havia mais de 1 bilhão de smartphones no mundo, e uma estimativa destacou que o número de telefones celulares inteligentes deve triplicar nos próximos anos.Comparando com o número de 1 bilhão aos mais de 30 milhões de tablets e outros telefones móveis, a di-minuição de pessoas realmente está comprovada e pode ultrapassar a casa dos 7 ou 8 bilhões.

Aparelhos móveis pode ultrapassar a quantidade de pessoas.

Da Redação

A Intel fechou um acordo para fabricar chips com o nome Altera, para abrir a tecnologia de produção a clientes em grande escala.A Intel produzirá os chips programáveis da Altera utilizando sua nova tecnologia de transistor trigate de 14 nanômetros, o mais notável acordo desse tipo anunciado até agora pela Intel.A companhia já anunciou acordos para produzir em nome da Achronix Semiconductor e de outras peque-nas produtoras de chips, com a Altera, uma das duas principais empresas de chips programáveis, é poten-cialmente maior, diz empresa.

Intel fecha acordo para fabricação de chips com nome Altera

Da Redação

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notas

Google anunciou a nova ferramenta o Google+ Sign-In, que permitirá aos usuários do Google+ se autenticar em serviços de terceiros, utilizando as credenciais da conta do Google e compartilhar informações dos aplicativos com os contatos do serviço social da empresa.O Google+ Sign-In permitirá que aplicativos web e mobile recebam o novo botão de autenticação da empresa. Com esta novidade, os usuários poderão utilizar as credenciais do Google para se conectarem e, após concordarem com as permissões de acesso às informações que o aplicativo terá, se conectarem aos apps.As informações que poderão ser compartilhadas pelos usuários, são de terceiros e podem ser colocadas direta-mente no seu stream, mas sem que a privacidade seja comprometida. Os usuários continuarão definindo quem terá acesso às informações compartilhadas.De acordo com o Google, os desenvolvedores que trabalham com plataformas web, Android e iOS podem utilizar a nova API disponibilizada pela empresa em suas aplicações. Além do anúncio, o Google informou que a partir de agora, terá a parceria de alguns serviços como Banjo, TuneIn Radio, Shazam, The Guardian e USA Today.

Google lança o Google+ Sign-In

Da Redação

A telefonia móvel contribuiu para a economia mundial, as receitas totais do ecossistema dessa indústria foram de US$1,6 trilhão em 2012 do PIB Mundial.A estimativa é que o faturamento do segmento deva alcançar US$2,6 trilhões, de acordo com projeções do relató-rio The Mobile Economy 2013, que traça desafios das operações para os próximos cinco anos.A associação que reúne operadoras móveis de todo o mundo, juntamente com a A.T. Kearney, ainda prevê investi-mento da ordem de US$1,1 trilhão no setor até 2017. Para chegar a este resultado as operadoras terão que empre-gar 10 milhões de pessoas globalmente.Serviços móveis são usados atualmente por 3,2 bilhões de pessoas, aponta o relatório, quase metade da população mundial. A expectativa é a que mais 700 milhões de assinantes serão acrescentados até 2017. E as operadoras móveis deverão somar mais de 4 bilhões de usuários até 2018.De acordo com o analista Mark Page, líder da A.T Kearney´s Communications, com a expansão dos smartphones, redes 4G e aplicativos pelo mundo, vai aumentar o desafio das operadoras móveis. Elas terão de ser criativas para assegurar um posicionamento central na cadeia de valor do ecossistema móvel.

Telefonia móvel tem participação de 2,2% no PIB mundial

Da Redação

Google anunciou a nova ferramenta o Google+ Sign-In, que permitirá aos usuários do Google+ se autenticar em serviços de terceiros, utilizando as credenciais da conta do Google e compartilhar informações dos aplicativos com os contatos do serviço social da empresa.O Google+ Sign-In permitirá que aplicativos web e mobile recebam o novo botão de autenticação da empresa. Com esta novidade, os usuários poderão utilizar as credenciais do Google para se conectarem e, após concordarem com as permissões de acesso às informações que o aplicativo terá, se conectarem aos apps.As informações que poderão ser compartilhadas pelos usuários, são de terceiros e podem ser colocadas direta-mente no seu stream, mas sem que a privacidade seja comprometida. Os usuários continuarão definindo quem terá acesso às informações compartilhadas.De acordo com o Google, os desenvolvedores que trabalham com plataformas web, Android e iOS podem utilizar a nova API disponibilizada pela empresa em suas aplicações. Além do anúncio, o Google informou que a partir de agora, terá a parceria de alguns serviços como Banjo, TuneIn Radio, Shazam, The Guardian e USA Today.

Governo investirá R$60 bilhões para o investimento no plano de ban-

da larga

Da Redação

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O novo console da Ouya, que rodará Android foi anunciado em julho do ano passado nos Estados Unidos e agora já está em pré-venda em lojas online como Amazon.com, GameStop e Best Buy.O controle do Ouya recebeu uma modificação recentemente, devido a sugestões dos desenvolvedores, incluindo uma resposta melhor do touchpad e uma melhora considerável na duração de bateria.O Ouya foi exposto no Kickstarter em 10 de julho de 2012, pedindo US$950 mil para ser financiado. O projeto foi tão bem aceito pela comunidade que campanha acabou arrecadando US$8,5 milhões.O console está com preço sugerido de US$ 99,99, acompanhado de apenas um controle.

Ouya anuncia data de lançamento do novo console

Da Redação

A Samsung e a Visa anunciaram um acordo para expansão de sua tecnologia de pagamentos móveis, o chamado m-payment, para smartphones com a função NFC (Comunicação por campo de aproximação).Os próximos aparelhos celulares da fabricante coreana terão acesso ao programa Visa Mobile Provisioning Service, que é o serviço de pagamentos que cria domínios de armazenamento seguro dos dadosOs dispositivos serão equipados com um chip compatível e já sairão de fábrica com o aplicativo Visa payWave. O valor do contrato, bem como detalhes da responsabilidade de cada empresa, não foram divulgados.Além disso, as companhias se comprometeram a buscar novas parcerias com bancos para acelerar a disponibilidade das soluções de pagamentos móveis em todo o mundo

Samsung e Visa anunciam acordo na área de pagamentos móveis

Da Redação

Uma pesquisa realizada pela consultoria Deloitte diz que cerca de 90% das senhas digitais, mesmo sendo consideradas “fortes” pelos departamentos de TI, estão vulneráveis em 2013.De acordo com o estudo, utilizar senhas fortes e complexas, mesmo que signifique um alto nível de segu-rança, usuários acabam esquecendo essas senhas. A solução para esses casos seria os sites usarem méto-dos adicionais.A pesquisa sugere que uma identificação adicional poderia ser usada. A senha poderia ser enviada para um celular, um dispositivo físico que conecta a uma porta USB ou mesmo funções biométricas.O uso inadequado de senhas pode resultar em perdas de bilhões de dólares. Além disso, informações va-liosas sendo protegidas por senhas atraem cibercriminosos e sites que guardam esses dados, terão de criar nova forma de autenticação, aponta da pesquisa.Dados revelam que as senhas mais usadas são “password”, “123456”, “abc123”, “iloveyou” e “monkey”. Com senhas fracas, os usuários ficam expostos ao cibercriminosos.A pesquisa prevê que mais de 80% d trafego da internet continuará a vir de computadores tradicionais, renegando ainda a ascensão da era pós-PC com tablets e smartphones.

Pesquisa revela que 90% das senhas são vulneráveis a ataques

Da Redação

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O mercado de business inteligence (BI) deve movimentar US$13,8 bilhões no Brasil, o que representa um cresci-mento de 7% em relação a 2012, de acordo com projeção do Gartner.De uma perspectiva maior, a estimativa é que o mercado atinja US$14,1 bilhões em 2016.De acordo com Dan Sommerm analista do Gartner Softwares de BI e business analytics (BA), cresceram a ponto de se tornar o quarto maior segmento de aplicativos, sendo que os usuários continuam a priorizar projetos de BI para melhorar a tomada de decisões.A consultoria calcula que a curto prazo que o aumento será prejudicado por menores ciclos de vendas de soluções ponta de BI.Na comparação com 2011, quando o mercado registrou aumento de 16% em relação ao ano anterior, espera-se que neste e nos próximos anos o crescimento do setor seja mais lendo. Mas ainda assim será um dos mercados promissores da TI.A tendência de dados como serviço pode aumentar significativamente o mercado de BI e plataformas analíticas, segundo o Gartner. Isso porque hoje o modelo de negócio é construído em cima de empresas compradores de licenças de softwares para criar aplicações analíticasNo entanto, organizações cada vez mais buscam a assinatura de serviços de dados focados em nichos específicos da indústria, que oferecem capacidades de análise e BI embutidas.A consultoria aconselha as fornecedoras de BI a, com o tempo, ofereça serviços de dados como. Por isso, essa tendência tem potencial de impulsionar fortemente o mercado.

Mercado de business intelligence deve movimentar US$13,8 bilhões

em 2013

Da Redação

notas

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Segundo o dicionário Aurélio, Inovação é o Ato de inovar, criar algo novo, renovar ou introduzir uma novidade. Apesar de parecer um paradoxo, é importante saber que toda inovação surge de algo que já existe. Isso significa que é preciso dissociar inovação de invenção e então podemos entender que as inovações renovam a criação de algo que já existe ou que tenha sido inventado.

É inegável que em todo século XX e os anos que se passaram no século XXI foram de grandes inovações tecnológicas sendo que houve enorme avanço na tecnologia da informação após a segunda metade do século XX, principalmente após a invenção da máquina de cálculo, do computador, dos sistemas, dos programas e dos métodos de armazenagem dos dados gerados por estas máquinas.No final dos anos 70 e começo dos anos 80, teve início a massificação dos computadores pessoais e o consequente desenvolvimento de softwares voltados a este público, incluindo aí programas para jogos e entretenimento. Com o aumento da escala de consumo de computadores pela necessidade de uso doméstico, criou-se um ambiente propício para o desenvolvimento de uma enorme indústria voltada para inovação tecnológica e a elaboração de produtos associados a este mercado.

Com isso, rapidamente se desenvolveu uma vasta cadeia de empresas especializadas em comercialização e prestação de serviços de produtos de tecnologia, que

Marco Antonio Chiquie - Diretor da ABRA-DISTI, Associação Brasileira de Distribuido-res de TI América Latina.

seriam as responsáveis por fazer o elo entre o fabricante e o consumidor, levando as novidades aos pontos mais remotos da sociedade.

Por conta da enorme velocidade em que o setor de tecnologia da informação avançou nas últimas décadas, e com a infinidade de produtos lançados diariamente, a figura do distribuidor de TI tornou-se fundamental para o desenvolvimento deste mercado, como também, é de absoluta importância uma preparação para atender os revendedores especializados, que estão localizados em diversas regiões, muitas vezes em pontos remotos e distantes dos grandes centros consumidores.

Por reunir características específicas como capacidade econômico-financeira, tolerância ao risco, adaptabilidade, agilidade, entre outras, o distribuidor de TI é o principal aliado do fabricante para levar ao mercado as inovações tecnológicas na velocidade desejada. Velocidade tão alta, que, muitas vezes, leva o fabricante

A distribuição de TI e as inovações tecnológicas

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Rapidamente se desenvolveu uma vasta cadeia de empresas especializadas

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artigos

a destruir seu último lançamento em ciclo extremamente curto, colocando à prova todo mercado sobre a capacidade de acompanhar a concorrência. É a chamada “criatividade destrutiva”.O distribuidor de TI tem papel relevante nesta cadeia de desenvolvimento de negócios, pois, sua atuação permite que o fabricante consiga focar naquilo que melhor sabe, ou seja, desenvolver produtos ao mercado consumidor, principalmente quando se trata de um novo mercado, onde a indústria tem necessidade absoluta de gerar demanda por seus produtos e estabelecer padrões que serão utilizados por toda sociedade ao longo do tempo.

O distribuidor será o responsável pela gestão deste grande canal revendedor, trazendo todo o conhecimento gerado pela indústria, selecionando e qualificando aquilo que melhor se adapta ao mercado consumidor e suas características regionais, seja no aspecto de usabilidade ou econômico. O momento econômico que vivemos no Brasil e no mundo hoje coloca nosso país em evidência no mercado de TI mundial. A

conjuntura de fatores econômicos mundiais, demonstrando recessão em mercados maduros, aliada a baixa penetração de produtos de TI no Brasil e a enorme demanda em investimentos em infraestrutura em todos os setores, levam o Brasil a ser o foco para aporte de centenas de “players” da indústria de TI nos próximos anos.Será o distribuidor parte integrante do processo de seleção destes “players”, para levar ao revendedor e, consequentemente, ao consumidor, os produtos que chegam ao mercado no momento presente e também mostrar ao canal revendedor o que estará em evidência no futuro próximo? E o que irá delinear as tendências para os anos que virão?

Os próximos anos serão de muita inovação tecnológica e de definição de padrões de consumo por produtos de tecnologia da informação. Nós distribuidores, certamente seremos os melhores parceiros desta indústria e já estamos aptos e disponíveis a fazer parte desta história e a participar desta nova era.

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Em plena era da mobilidade, percebe-mos que os telefones celulares muda-ram muito o estilo de vida da sociedade contemporânea. Inclusive, essa era nos proporcionou alterações (e vai continu-ar proporcionando por muito tempo) no processo tradicional de compra em qua-se todas as suas etapas, uma vez que os smartphones (telefones celulares com funções mais avançadas) já são mais po-derosos que os computadores de déca-das atrás e, em breve, ultrapassarão os aparelhos celulares convencionais em número total de dispositivos.

Os novos hábitos dos usuários já se tor-nam perceptíveis pelo simples fato des-ses aparelhos reunirem diversas funções que antigamente exigiam uma variedade de aparelhos, uma vez que incorporam as funções de câmera fotográfica, fil-madora com imagem de alta qualidade, gravadores de voz e GPS integrados, en-tre outros.Para medir e analisar algumas dessas mudanças, o Google encomendou o es-tudo “Our Mobile Planet”, realizado pe-las empresas de pesquisa Ipsos MediaCT e TNS Intratest, cujo objetivo era obter informações sobre o uso de smartpho-nes em vários países. No Brasil, a infor-mação que mais chamou atenção foi do número de smartphones corresponder a 14% da população (aproximadamente 27 milhões de pessoas no país), significan-do que um em cada sete brasileiros pos-sui um smartphone.

Marcos Bueno -CEO da Akatus, fornecedo-ra de soluções para pagamentos eletrônicos (online e mobile).

Além disso, a pesquisa apresenta ou-tros dados interessantes, os quais com-provam o quanto o brasileiro está cada vez mais “conectado” e, principalmente, que ele não precisa mais estar à fren-te do computador para fazê-lo: quando perguntados sobre a principal atividade realizada em seus smartphones, a nave-gação na internet foi resposta da maio-ria dos usuários (79%), sendo que 40% do total de proprietários de smartpho-nes acessam a internet diversas vezes ao dia.

Apesar da navegação na internet por meio de smartphones vir crescendo constantemente, quando analisamos es-pecificamente as compras eletrônicas, percebemos que o mobile commerce (ou m-commerce) no Brasil tem gran-de potencial de crescimento, mas ainda apresenta dois cenários bem distintos e precisa de investimentos para se desen-volver. Isso porque, enquanto apenas 31% dos proprietários de smartphones já fizeram compras a partir de seus dis-positivos (índice considerado baixo em relação ao universo total de aparelhos), por outro lado notamos que 45% dos adeptos de compras online afirmaram utilizar o smartphone para fazer com-pras todo mês (não são consumidores esporádicos).Diante desse cenário, chegamos ao con-senso de que a influência dos smartpho-nes na decisão de compra é grande e apresenta tendência de aumentar com o passar dos anos, podendo inclusive

A influência dos smartphones no processo de compra

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artigos

levar os consumidores a desistirem pela compra em loja física por considerarem as compras no m-commerce mais vantajosas. Ou seja, esse consenso nos dá a visão real do quanto os smartphones vêm alterando, mesmo que aos poucos, os hábitos digitais dos consumidores.

Os usuários não aceitam mais pagar caro por um produto que tem um preço menor em ou-tra loja e, mais do que isso, já estão come-çando a deixar pra trás a antiga barreira da segurança nas compras online, que já foi um grande entrave ao sucesso do e-commerce, mas certamente não será entrave para o “fe-nômeno” do m-commerce.Indo um pouco mais além, podemos imagi-nar que as novas tecnologias e a mobilidade vão levar a sociedade “conectada” a hábitos mais frequentes na prática do m-commerce. E, perante essa tendência, fica ainda mais evidente que está havendo uma transferên-cia de poder no mercado de consumo: o po-der está saindo das mãos dos vendedores e lojistas e passando para as mãos dos consu-midores. Basta agora que estes consumidores saibam usar tal poder a seu favor, tendo como alia-do o fato que os smartphones chegaram pra ficar e, claro, ainda vão trazer muitas outras mudanças ao modo como vivemos e compramos.

A influência dos smartphones na decisão de compra é grande e apresenta tendência de aumentar

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Existe algo mais frustrante do que ligar para uma empresa e não ser reconheci-do como cliente? Ou passar por vários atendentes respondendo às mesmas perguntas diversas vezes? Quando a área de suporte recebe um chamado, o cliente tem um problema para resolver, e rápido! Um atendimento mal conduzido pode gerar grandes prejuízos – desde a imagem da empresa que está prestando o serviço até chegar ao ponto máximo de perder o cliente para o concorrente.

O que temos visto hoje é uma maior exi-gência por parte do público, que busca - e necessita - de velocidade e agilidade. Tudo é crítico. Não admite falhas, nem indisponibilidade. Por isso, as empresas têm que olhar com muita atenção para a tecnologia que permeia essa relação e colabora para a experiência do consu-midor.

Assim, para minimizar erros é necessário garantir a excelência desde o primeiro contato. Para isso, é preciso ter a maior quantidade possível de dados sobre o cliente, alocados em um sistema inteli-gente e visível a todos. Isso faz com que o cliente se sinta seguro ao saber que quem está do outro lado possui suas in-formações e conhece seu histórico.

Outro ponto que não pode ser ignora-do é a mudança do comportamento des-se cliente. As pessoas são multicanais e as empresas precisam prestar o mesmo atendimento satisfatório, independen-

Claudia Amado - Gerente de serviços de manutenção da Avaya

temente da porta de contato. Para que haja essa unicidade é necessário mais que uma adequação de processos, a tec-nologia também precisa ser atualizada.

Dado esse cenário, a palavra de ordem é integração. A integração é fundamen-tal não apenas entre os processos, mas também entre os times que atendem o cliente. O levantamento incompleto das informações do cliente comprometará o atendimento de pós-venda, unidade de negócio que mantém o cliente. Essa pro-ximidade é o coração do bom relaciona-mento e fundamental para que o clien-te não tenha a percepção de estar em contato com várias empresas diferentes dentro de uma mesma corporação.

Da porta para dentro, a tecnologia im-pacta diretamente a produtividade. Ainda tendo o primeiro contato como exemplo, o ganho de tempo é enorme quando os atendentes param de fazer as

Como a tecnologia pode ajudar a atender bem o cliente e manter as metas de produtividade

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A integração é fundamental não apenas entre os processos, mas também entre os times

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mesmas perguntas repetidamente. A tecno-logia também garante o armazenamento das informações coletadas, assim, mesmo que as pessoas deixem as empresas, o conhecimen-to fica.

Para ter a tecnologia como aliada, os elos de uma corporação precisam estar conecta-dos. É certo que não existe empresa perfeita, mas pode-se chegar perto disso do ponto de vista de atendimento, desde que haja unida-

de de discurso e postura. Assim, a ideia de compartilhamento, comum hoje em dia, tem que ser trazida para o atendimento ao clien-te. Respostas como “não é comigo” não são mais aceitas: todos precisam estar prontos para prestar um atendimento eficiente, caso contrário, um relacionamento de anos pode ser destruído em uma única ligação.

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mercado

Em 2013, a BlackBerry chegou com grandes mudanças e lançamentos, entre muitas notícias e especulações, a RIM, Research In Motion anunciou a mudança de seu nome para o próprio BlackBerry e lançou com ele seus novos aparelhos da linha BlackBerry 10. O mercado concorrido com ou-tras grandes marcas como Samsung com 129,1%, Apple, com 46,9% e a própria BlackBerry com 36,4% em vendas, levou a empresa a correr com novas estratégias e aplicações.

“One brand. One promise”. Com novo slo-gan, empresa espera a nova conquista no mercado com os novos aparelhos e novida-des da Loja Multimídia unificada.

Por Claudia Chagas

BLACkBERRy E SuA ESTABILIDADE NO MERCADO

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“O novo aparelho é interessante e faz frente aos já existentes aparelhos de outras marcas e vai fazer parte de muitos consumidores domésticos, podendo também disputar com a faixa de vendas dos aparelhos high end. Em muitos países, já está sendo uma dos aparelhos mais vendidos e a expectativa é que cresça as vendas após o lançamento no Brasil”, diz Bruno Freitas, Supervisor de Pesquisa e Consultoria da IDC.

A partir de agora, nós somos BlackBerry em qualquer lugar do mundo

A companhia após muitos sobe e desce no mercado de aparelhos, com os mais utilizados e conhecidos por serem usados via rádio em parceria com a Nextel, hoje, a empresa está mudando seu foco e aproveitando o público assíduo dos aparelhos, apresentando no mercado novas tecnologias para que o cliente tenha a opção de se desligar dos botões conhecidos como “PTT”. Assim a mudança de seu nome ficou por conta de suas mudanças de plataformas, na liderança, acompanhamento do mercado e principalmente nos clientes por conhecerem a marca.

O novo slogan da BlackBerry é o “One brand. One promise.” (“Uma marca. Uma promessa”, em tradução livre). O Diretor BlackBerry do Brasil, João Stricker informou: “Nós nos transformamos a nós mesmos por dentro e por fora, e definimos uma revisão, uma dedicação às oportunidades ilimitadas oferecidas pela computação móvel. Nossos consumidores utilizam BlackBerry. Nossos funcionários trabalham para a BlackBerry e os nossos acionistas são os donos da BlackBerry. A partir de agora, nós somos BlackBerry em qualquer lugar do mundo”, diz.

Cantora Alicia Keys e CEO da Blackberry, Thorstein Heins.

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Os aparelhos que chegam ao mercado neste ano foram apresentados em uma coletiva de imprensa exclusiva onde foram feitos testes com os novos smartphones e apresentados suas funções do sistema operacional tendo como atrativo o fato do aparelho poder manter dois perfis, um pessoal e o outro profissional. Além disso, a BlackBerry inovou nas câmeras de seus aparelhos, como por exemplo, na câmera do Z10, que possui 8 MP, captura vários frames antes do registro final da imagem, podendo montar a foto antes de enviá-la para a rede social. O usuário pode incorporar filtros e realizar outras edições antes mesmo do envio.

Além dos aparelhos, a empresa chegou com mais novidades, abrindo sua Loja Multimídia unificada, que oferece músicas e vídeos. A BlackBerry World incluirá um grande catálogo de músicas, além de filmes e seriados de TV, com a maioria dos filmes disponibilizados no mesmo dia do seu lançamento em DVD, e disponibilidade de muitos seriados de TV um dia após a sua transmissão. Inicialmente, a área de locação e download de vídeos da loja será disponibilizado nos EUA, Reino Unido e no Canadá.

Stricker informou que a empresa quer capturar ainda um novo mercado, para que possa se reerguer com novas vendas, principalmente as de aparelhos. “As novas plataformas trazem o direcionamento estratégico da empresa”, diz.

Antes mesmo do lançamento dos aparelhos ser feitos, a antiga RIM recebeu uma certificação FIPS 140-2, que permite as agências do governo adotarem smartphones BlackBerry 10 e o BlackBerry Enterprise Service 10, a nova solução da RIM para gestão móvel corporativa.

A certificação FIPS (Sigla em inglês para Padrão Federal para Processamento de Informações) garante a segurança e encriptação adequada de informações armazenadas em smartphones operando com o sistema BlackBerry 10, uma exigência de organizações preocupadas com a segurança, como agências dos governos dos EUA e do Canadá, empresas em setores regulados e outras organizações que trabalham com informações sigilosas.

Todos os produtos da BlackBerry são garantidos e protegidos por encriptação AES, com 256 bits, sendo um padrão seguro e reconhecido pela proteção de dados.

Com o novo conceito de MDM, Administração de Mobilidade Corporativa, o conhecido BlackBerry Enterprise Service 10, reúne gestão de dispositivos, o estado da arte em segurança e a administração de aplicativos móveis para os smartphones, tablets PlayBook e os aparelhos recém chegados BB 10.

Evento de lançamento Blackberry 10, Nova York.

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Quando Fabio Fernandes, presidente da F/NAZCA Saatchi-Saatchi, diz que “O mercado brasileiro ainda não está madu-ro para uma agência focada só em pla-nejamento criativo” ou quando a Naked, uma agência global, precisa chegar no Brasil se posicionando como uma agên-cia 360º - graças à enorme dificuldade do mercado nacional em compreender e tangibilizar sua proposta -, percebe-se que algo está profundamente errado. Desafiar a correnteza de um modelo viciado, que se acomodou em formas ultrapassadas e que desvaloriza seu principal produto, a criatividade, com certeza não é tarefa fácil. Por que abrir mão de um anúncio de página dupla ou de um filme de 30 segundos num canal aberto, se o valor recebido pela inter-mediação da compra é muito maior do que o cliente paga pela ideia? Por que se dar ao trabalho de buscar alternativas? As agências vão muito bem, obrigado!

Porém, ao se avaliar o momento assim como o cenário, fica bastante claro que as agências estão perdendo aos poucos sua essência criativa e se tornado óti-mas implementadoras. Cheias de pompa,

Aziz Camali - Diretor de criação da Dznhando Ideias

tecnologia, estética e recursos gráficos, mas ainda sim...implementadoras. O que a massificação das agências e a necessidade de identificar um benchmark para crescer acabam conseguindo é obstruir comple-tamente as vias da inovação dentro deste mercado.Ele se tornou tão absurdo que sua influ-ência já pode ser vista até nos clientes: as empresas estão chegando ao ponto de preparar seus briefiengs com base em fer-ramentas, likes e visualizações! Será que não é mesmo o momento de repensar este modelo?Por outro lado, não se pode ignorar a situa-ção das empresas, que elas mesmas preci-sam cada vez mais de soluções inovadoras para se destacar dentro de mercados satu-rados e muitas vezes canibalizados. Hoje, na grande maioria dos modelos, a “bata-ta” do termo criatividade e inovação ain-da fica na mão do marketing. O problema é que a escassez de mão-de-obra qualifi-cada força de fato às empresas a recorre-rem a um aceleramento nas promoções. Os profissionais pré-maturos formados den-tro desta lógica acabam então não tendo a oportunidade de uma evolução orgânica, e não raro ignoram a importância de toda a noção de profundidade, sem a qual não pode haver inovação.Outro fator que deve ser levado em consi-deração é a influência das hierarquias pira-midais, que fortalecem e favorecem a dis-tância entre os profissionais que realizam tais funções e os verdadeiros problemas de negócio. Isso quando não se trata de

Como escapar do círculo vicioso da publicidade brasileira

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A criatividade, com certeza não é tarefa fácil

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donos que priorizam soluções rápidas e pa-liativas, exatamente por adotarem uma ótica viciada e mecânica.Como escapar deste círculo vicioso? A gran-de vantagem de adotar uma perspectiva ex-terna para avaliar o cenário é a vantagem que daí se obtém de identificar, nos proble-mas, oportunidades inovadoras. Por que o briefing é definido pelo marketing? Por que o planejamento pensa e o diretor de arte executa? Regras e processos como estes fo-ram determinados no sentido de maximizar o potencial de rentabilidade de grandes estru-turas, construídas dentro de uma lógica de “linha de produção”. Se esqueceram, porém, de colocar embaixo do vidro a data de vali-dade desta mecânica ultrapassada: hoje, os novos modelos querem e precisam desenhar, rabiscar e construir os briefings em conjunto com o cliente, conectando e respirando seus problemas de negócio. A ruptura é tão gran-de que até o termo agência deve perder o sentido: intermediar serviços simplesmente não pode mais ser o papel de uma empresa que vive, transforma e implementa criativi-dade e inovação.As novas formas de trabalho que começam

a surgir já não se baseiam na rasa multidis-ciplinariedade só de programadores, pla-nejadores, ilustradores e redatores. Muitas vezes, quando se trata de alcançar soluções realmente inovadoras, deve-se envolver en-genheiros, economistas, sociólogos, filóso-fos, psicólogos etc. Considere a super valo-rização do tal do design thinking. Empresas como a IDEO e a Livework são provas vivas: o método gera resultados realmente bons. Mas imagine só o sabor que essa mistura po-deria alcançar se adicionássemos uma pitada de business thinking, game thinking, e uma ou duas colheres de whatever thinking? Tá sentindo esse cheirinho? É o cheiro do futuro.Gerar uma ideia agora pode acabar resultan-do em um novo negócio, no desdobramen-to de um novo produto ou até mesmo em uma nova área de atuação. A implementação pode substituir um departamento, virar um novo discurso ou até mesmo abrir um banco. A oxigenação desse modelo – que se baseia diretamente nos resultados de negócio - traz para o mercado algo novo: um novo flexí-vel e customizado, que evoluiu a partir de um protótipo para desconstruir e reconectar criatividade à criatividade

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A evolução dos dispositivos móveis, de tecnologias como o cloud computing, e a chegada de tendências irreversíveis como o Bring Your Own Device (BYOD) dentro do ambiente corporativo vêm re-volucionando a forma com que trabalha-mos com ganhos de agilidade, comuni-cação e produtividade. Por outro lado, essas inovações são uma pedra no sapa-to dos responsáveis pela área de TI das empresas, porque podem representar uma ameaça para o ambiente de segurança.Diante da rapidez do surgimento de no-vas tendências e tecnologias, um dilema passou a fazer parte do dia a dia dos CIOs, diretores e gerentes de TI: qual a melhor forma de lidar com tantas mu-danças? Devemos adotar uma postura limitante e proibir o uso de dispositivos pessoais, redes sociais e outros recursos dentro do ambiente da empresa?Embora alguns ainda assumam uma pos-tura focada na restrição visando um ambiente menos complexo de se admi-nistrar, muitas vezes o resultado é exa-tamente o inverso ao esperado. Isso porque, ao bloquear esse tipo de tecno-logia, a área de TI reduz a flexibilidade e pode não tirar proveito do potencial de negócios que pode advir da nuvem,

Alexandre Martinez - Country Manager da Etek NovaRed Brasil, especializada em solu-ções integradas de segurança da informação.

redes sociais ou de funcionários que uti-lizem seus dispositivos pessoais ou não homologados. Além disso, acaba assu-mindo toda a responsabilidade sobre o ambiente de TI para si, deixando o usuá-rio da rede à margem do processo. A chave para um ambiente de segurança descomplicado, e que desfrute de inte-gridade, disponibilidade e autenticida-de, passa pelo envolvimento dos funcio-nários na responsabilidade de proteger a rede corporativa, e pela conscientiza-ção de que é possível trazer as novas tecnologias para dentro do dia a dia do trabalho, mas de forma consciente. Para que isso funcione e o funcionário pos-sa ter disponibilidade destes recursos, a criação de uma política de segurança da informação, que deixe claros os direitos e deveres de cada usuário da rede, e a implementação de uma infraestrutura tecnológica que garanta uma seguran-ça efetiva e com facilidade de gerencia-mento, são fundamentais.Este meio termo é saudável, porque dei-xa explícita a responsabilidade de cada uma das partes. O funcionário terá a consciência de que ele está autorizado a usar seu e-mail pessoal, mas que ele

Compartilhar as responsabilidades é essencialpara uma TI mais segura

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poderá ser responsabilizado caso envie um arquivo ou informação sigilosa da em-presa, por exemplo. Terá autorização para usar uma ferramenta de Chat, mas saberá que está sendo monitorado para que nada confidencial seja transmitido. Em paralelo a esta política, a empresa deve investir em ferramentas e serviços que a ajude a ter a melhor solução de seguran-ça para suas necessidades. Ela não precisa ser necessariamente o UTM mais caro do mercado, ou o antivírus mais utilizado, mas sim aqueles recursos que mais se adéquam à estratégia de negócio da organização. Para saber quais são estes recursos, é in-dicado que a empresa conte com uma con-sultoria de um fornecedor especializado, que contemple um estudo da infraestrutu-ra atual e uma ampla avaliação dos riscos existentes. Este trabalho resultará em uma sugestão da melhor estratégia e arquite-tura para que a empresa tenha uma visão holística de seu ambiente de segurança.O fato é que não há como remar contra as tendências. Empresas que limitarem seus funcionários de utilizarem a força de uma

rede social, por exemplo, ou a agilidade pro-porcionada por soluções de transmissão de voz e vídeo via Internet, estarão não apenas afastando seus colaboradores, mas deixan-do de desfrutar os benefícios de produtivi-dade trazidos por esses novos recursos. O segredo é compartilhar as responsabilidades e aproveitar o que cada uma das novas tec-nologias tem a oferecer.

Empresas que limitarem seus funcionários de utilizarem a força de uma rede social estarão afastando seus colaboradores

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Já não podemos negar que o mundo no qual vivemos é outro, um muito diferente aquele que estamos acostumados há 10 ou 5 anos. As novas tecnologias – em es-pecial as redes sociais – transformaram o jeito em que consumimos e comparti-lhamos informação e, inclusive, o jeito em que interagimos na esfera pública. A arena digital é o novo ponto de reunião, onde podemos construir uma realidade mais próxima à nossa visão pessoal.

É claro que a tecnologia conseguiu aproximar-nos uns dos outros, além das fronteiras geográficas. E, nesse novo ce-nário, são as ideias, as coincidências e os propósitos compartilhados o que pa-rece estar formando um novo tipo, não só de país, mas de mundo. Deixando para traz o conceito de Esta-do-Nação, nos aproximamos cada dia mais a algo que podemos chamar de Ideia-Nação ou Causa-Nação.

Hoje, os seres humanos se agrupam de acordo com o que os une, sem levar em consideração distâncias ou fusos horá-rios. Isto é emocionante. Significa que as fronteiras vão sumindo, e que a globali-zação chega à uma esfera mais pessoal. É aqui onde uma pessoa pode transfor-mar a realidade de outra, ou de muitas outras.

O crowdsourcing é um conceito com base tecnológica, mas de alto signifi-

Sebastián Siseles -Diretor Regional América Latina da Freelancer.com

cado e impacto social. Por exemplo, o caso de desemprego no nosso continen-te. Cerca de 7 milhões de jovens estão desempregados na América Latina, se-gundo os dados da Organização Mun-dial de Trabalho. Muitos deles estão em grandes cidades, apesar de ter vários inconvenientes, a conectividade, a tele-fonia móvel e o conhecimento técnico são competitivos e comparáveis com as cidades de países desenvolvidos.

O que aconteceria se estes jovens de-cidissem trabalhar por conta própria, empreender, ser independentes, “free-lancer”? Se limitam a procurar trabalho na própria cidade ou país, muito prova-velmente podem desistir, ao encontrar a realidade econômica e financeira da sua cidade. E se pudéssemos ajudá-los a en-tender que o mundo inteiro é seu campo de jogo? Que dentro de um site podem

Freelancer: um mundo, agora, sem fronteiras

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O crowdsourcing é um conceito com base tecnológica, mas de alto significado e impacto social

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encontrar sua fonte de emprego independente? As novas tecnologias fazem com que isto seja possível, e um desses lugares é a plataforma de Internet Freelancer.com.

As novas tecnologias mudaram as bases de trabalho de diversas profissões, e hoje, para ser bem sucedido como um trabalhador, é fundamental ter consciência do que é pratica-mente um empresário. Talvez uma mulher no Chile, Argentina, México ou Brasil – para citar alguns – é uma web designer brilhante. Talvez uma empresa inglesa ou americana precisa de um site para se comunicar melhor com seus clientes por um preço competitivo. É aqui onde o crowdsourcing faz a sua magia: coloca o talento à disposição do mundo inteiro, sem importar onde esteja, e a toda hora. Dar poder aos jovens, permitindo-lhes o uso de novas tecnologias, é um fator que pode transformar a realidade das grandes cidades na América Latina. O que estamos esperando?

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Palestras foram desde “As vantagens competitivas de um Projeto” até o “Impacto das ações da universidades Corporativas do Sebrae”.

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A Corpbusiness promove eventos volta-dos para as áreas de TI, Mobilidade, Tec-nologias Bancárias e de Pagamento, Te-lecom, Gestão de Pessoas, entre outros; todos voltados ao público executivo e di-retores de empresas.Em 2012, a empresa não deixou de pros-seguir com sua linha de Congressos para executivos e diretores, trazendo em sua 5ª edição o Congresso Universidades Cor-porativas: Alinhando a educação corpora-tiva às estratégias do negócio.Com nove palestras ministradas por es-pecialistas de várias áreas empresariais, trazendo a importância de bons relacio-namentos dentro e fora do ambiente de trabalho, como melhorar a gestão empre-sarial, novas formas de contratações de colaboradores, entre outros assuntos que promovem a excelência de grandes em-presas. Assim, apresentamos os temas abordados no congresso como: As vantagens com-petitivas de um Projeto de Universidade Corporativa, Como gerar o engajamento dos colaboradores usando gamificação, Como desenvolver um modelo de estra-tégia de Educação Corporativa: Identifi-car e analisar fatores essenciais, Inovação como herança profissional, Por que de uma gestão de Aprendizagem Corporati-va Unificada: Evoluindo da Aprendizagem 1.0 para a Aprendizagem 2.0, A educação Corporativa no Desenvolvimento de Li-

deres e Capacitação de Profissionais, Ava-liando Riscos e Benefícios na Implantação de um sistema de Educação Corporativa, O novo E-learning de resultados: Posicionan-do o e-learning dentro de uma estratégia de Educação Corporativa eficaz e alinhada aos objetivos de negócios da sua organiza-ção e o Impacto das ações da Universidade Corporativa Sebrae na atuação dos Empre-endedores.Com grande entusiasmo o palestrante Sunami Chun, CEO da empresa Aennova apresentou o Active E-learning – Aprenda como gerar o engajamento dos colabo-radores usando gamificação. Com novos processos sobre a Educação Corporati-va no desenvolvimento do Capital, Chun explicou ainda que existem vários meios transformadores, e que tudo pode ser transformar em um jogo, uma forma diver-tida e com muito aprendizado.“Games podem trocar o negativismo por pensamentos positivos, transformar tudo em algo inovador através de games. Os jogos são muitas vezes uteis para contra-tações dentro de uma empresa, assim é importante para se aliar e conhecer pro-cessos, a vivência e tomadas de decisões no ambiente empresarial”, disse Chun.Outro palestrante que conquistou o pú-blico falando de Inovação como herança profissional foi Edvaldo Antunes de Farias, Coordenador Nacional de Pós-Graduação da Estácio. Na palestra ele questionou al-

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gumas perguntas que muitas Universida-des deveriam responder como Por que o nome Universidades? Construir uma socie-dade melhor? Ensina práticas democráti-cas? Temos responsabilidades de produzir conhecimentos? Apoiam desenvolvimento da cultura?E em uma única frase definiu oque cada palestrante presente significava, dizendo: “Especialista é o profissional que olha dife-rente para todas as situações, diz seu pon-to de vista e o que pode acarretar”.O palestrante Ricardo Ponsirenas, Diretor de conteúdo da Ciatech, palestrou sobre O novo e-learning de Resultados junto com Patrícia Chagas, gerente de consultoria educacional da Ciatech.Eles falaram sobre o novo sistema “Eco-Ta--Bla”, que são planos de ações para serem utilizados juntos. Estruturas planejadas, ali-nhadas aos objetivos de negócios que se convertem em um programa consistente e uma experiência para os colaboradores.Nos bastidores do congresso falamos com Ricardo Ponsirenas e ao ser questionado sobre o evento e como as palestras po-dem incentivar o mercado, ele responde: “O evento é muito importante para unir as empresas que tem iniciativa em educação

corporativa, voltadas para universidades corporativas, que é um salto muito grande que as empresas dão, quando as pessoas encaram esse desafio das universidades corporativas e você vê o que está acon-tecendo, vê quem já trilhou esse caminho, entender quem está nesse mercado, é su-per importante para você ter sucesso nes-sa empreitada. É um desafio que sozinho você não consegue”.Ponsineras disse ainda que o mercado bra-sileiro precisa dessa educação. “A educa-ção vem muito falha das universidades, dos ensinos técnicos. A Universidade Cor-porativa é uma opção muito interessante do ponto de vista de você dentro de sua casa formar seus talentos, formar sua equi-pe, enfim preparar sua equipe para os de-safio do mercado, fazer com que sua em-presa ganhe vantagem competitiva, sem depender de uma Universidade e um fator externo”.

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O conceito de empresa startup está em bastante evidência no mercado, no Brasil a tendência é que cada vez mais surjam empreendedores com a ini-ciativa de começar algo com ideias inovadoras. Ge-ralmente as startups têm poucos funcionários, esse modelo de negocio é relacionado ao modo que a empresa se comporta com clientes, sem burocracia. Grandes empresas, como Google, Yahoo, e Micro-soft começaram como startup até se tornarem soli-das e serem referencias no mercado. A explosão de companhias iniciantes começou no Vale do Silício, na região da Califórnia nos Estados Unidos, e com o tempo passou a abranger outros países. De acordo com estudo divulgado pela FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fun-dação Getúlio Vargas), a taxa de crescimento em investimentos em startup crescem 35% ao ano. Existem eventos direcionados para empreendedo-res que procuram investimentos, como por exem-plo, a feira Circuito Startup, onde é possível ter oportunidade de network direcionado com empre-

endedores, investidores e incubadoras. A feira acontece em várias regiões do Brasil. A Associação Brasileira de Startups também colabora para a cultura de empreendedoris-mo. A organização conta com membros que são donos de startups de tecnologia, e apoiam o desenvolvimento de empresas e incentiva o crescimento de companhias brasileiras, tra-zendo a realidade do conceito do cenário glo-bal com soluções práticas..

A explosão de companhias iniciantes começou no Vale do Silício, na região da Califórnia

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A startup Webgoal, com sede em São Paulo e em Poços de Caldas, está no mercado desde 2008, a empresa nasceu com o intuito de desenvolver softwares de uma forma rápida e prática para com os clientes. De acordo com Flavio Logullo, cofundador da startup, a companhia faz jus ao conceito: “O diferencial da empresa é que entregamos nossos serviços de um modo ágil”, o executivo ainda ressalta dizendo que a equipe faz parte de todo processo do projeto, desde a análise, entrega do serviço, e mesmo após a entrega, para avaliar a satisfação do usuário final. A companhia desenvolveu um aplicativo que controla o sistema financeiro de micro e pequenas empresas. Flávio ainda dá dicas para quem está iniciando com empresas com conceito startup: “ Ser persistente na sua ideia, gostar e acreditar nela. É importante medir o que você faz, ter controle financeiro (para saber se a empresa vai gerar lucro) e investir em atividades de ges-tões”, aconselha. Logullo explica que não é a favor de empreendedores que procurem um investimento para abrir uma startup: “A ideia do produtos ou serviços pode ser muito boa, pode haver investidores inte-ressados, mas nunca se sabe onde sua inovação pode chegar ou alcançar, um investidor pode mudar o seu modelo de negócio”.Mas para aqueles que não possuem capital, há empresas que também investem no mercado de novas startups, neste caso, os investidores são nomeados de “anjo”, que são os que contribuem para iniciar a companhia, ou investem em empresas que já estão mais maduras no mercado com verba para lançamento de um novo serviço, por exemplo. O investidor anjo, Jan Riehle, fundador e CEO da Itaro.com.br, diz que o mercado no Brasil é mais rígido, então para investir em alguma empresa é necessário entender o ramo em que pretende investir, por isso demora de três a cinco anos para ser feito o investimento.

Webgoal, a grande vencedora do Prêmio MPE Brasil 2012

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O governo de São Paulo anunciou em agos-to do ano passado investimento de R$ 200 milhões em fundos para startups e pequenas e médias empresas de inovação tecnológica. Nomeado de São Paulo Inova, o programa tra-rá benefícios aos ajustes com base nos projeto apresentado, no valor a ser financiado e na fai-xa de faturamento da empresa.O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou o plano TI Maior, com objetivo de incentivar a indústria de tecnologia, através da formação de novas startups e o crescimen-to de mercado de software no Brasil. Como ponto forte, foi lançado o programa “Startup-Brasil”, onde R$40 milhões serão in-vestidos até o fim de 2014. Serão 150 empresas iniciantes com projetos de inovação com base tecnológica beneficiadas. Para isso, o Gover-no paulista vai criar aceleradoras com técnicos que darão assistência às empresas nas áreas jurídicas, administrativas, marketing e promo-ver contato com outros investidores e pesqui-sadores. O programa prevê que até 25% das companhias que serão estimuladas sejam es-trangeiras com projetos no país. Existem aceleradoras que podem ajudar as startups, seja com mentoring local e remoto, apoio em bootstrapping development, servi-ços de apoio ou capitação de empreendedores. E mais do que isso, para um incentivo maior

do mercado, surgiu no final do ano passado a união de academia com empreendedores. A aceleradora Aceleratech (http://acalerate-ch.com.br/) chegou ao mercado com parce-ria entre os empreendedores Mike Ajnsztajn e Pedro Waengertnet com a ESPM – Escola de Marketing e Negócios – que mistura o mundo acadêmico e o mundo de empreendimento e negócios.

Mesmo com o choque cultural para o empre-endedorismo entre o Brasil e os Estados Uni-dos, para Livia Abrarpour, sócia fundadora do site de e-commerce de jóias Juv&You, o país é um bom lugar para abrir uma empresa: “Ape-sar da burocracia para abrir uma startup no Brasil, vale a pena o investimento, aqui não fal-tam oportunidades, como no mercado ameri-cano que já está saturado” afirma. Livia ainda completa dizendo que agora é o momento de investir, principalmente por que o país já não é mais o mesmo do que era há cinco anos. O ano passado foi considerado como o ano do empreendedorismo, e a tendência é que este ano aumente ainda mais o incentivo de investir em startups. Aos poucos o Brasil vem ganhan-do mais espaço no mercado e assim será pos-sível atrair novos investimentos para o país, seja por apoio do governo, por investidores anjo, feiras ou entidades.

Marco Antonio Raupp, ministro do MCTI, no lançamento do programa. FOTO: Divulgação

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A CES 2013 (Consumer Eletronics Show), que ocorreu entres os dias 8 e 11 de janei-ro em Las Vegas nos Estados Unidos , reuniu uma série de novidades e tendências no mundo da tecnologia nos mais diversos seguimentos, incluindo smartphone, tablets, games e câmeras.

Evento de tecnologia reuniu grandes empresas da área para apresentar lançamentos.

CONSuMER ELECTRONICS ShOW 2013

Principais novidades: Durante o evento a Huawei lançou o smartphone Ascend Mate. O aparelho possui tela HD IPS+ de 6,1 polegadas com resolução de 720 pixels e tecnologia Magic Tou-ch, que permite o uso de luvas.Além disso, conta com uma K3V2 quad-core em 1.5GHz, 2GB de RAM, câmera tra-seira de 8 megapixels e frontal de 1 megapixel, uma bateria de 4050 mAH, que promete 10 horas de reprodução contínua de vídeo e sistema operacional Andoid 4.1 (Jelly Bean).

Um dos destaques da feira foi o lançamento do tablet da Lenovo de 27 polegadas. Nomeado de IdeaCentre Horizon, o aparelho conta um processador i5 ou i17 e chip gráfico Nvidea GeForce Gt620.A fabricante uniu duas plataformas (PC-TABLET) em uma só, podendo ser usado como computador de mesa, ou também com um tablet. O preço do aparelho pode variar entre US$1.699 ou R$3.431,98 (sem impostos).Outro lançamento que se também foi destaque durante a feira foi a TV UN85S9 da Samsung. O televisor possui tela de 85 polegadas e conta com estrutura de metal que permite movimentá-la o para cima e para baixo. Além disso, conta com um processador de quatro núcleos 4 saídas HDMI e comando de voz.A Kingston lançou o Data Traveler Hyperx Predator, um USB flash drive 3.0 com capacidade de armazenar até 1 TB em documentos. O acessório suporta até 240 Mbps de velocidade e leitura e 160 Mbps de velocidade de gravação. O acessório será lançando ainda neste semestre, mas não há previsão de preço.

A Sony lançou o smartphone Xperia Z à prova d’água com tela de 5 polegadas. O aparelho conta com resolução Full HD (1080 x 1920) pixels, processador Snapdra-gon S4 Pro com quatro núcleos e câmera traseira de 13 megapixels.O Smartphone funciona na rede 4G LTE e conta com tecnologia NFC (Near Fiel Communication), que permite transferência de dados com outros produtos da Sony, como televisores ou auto-falantes. O aparelho roda a versão 4.1 do Android (Jelly Bean) e logo ganhará atualização para versão 4.2.

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O Mobile World Congress, que aconteceu nos dias 25, 26, 27 e 28 de fevereiro em Barcelona (Espanha,) é congresso de telefonia móvel, onde reúne no mesmo lugar operadoras móveis, fabricantes de dispositivos, fornecedores de tecnologia para o mercado de publicidade, saúde entretenimento e educação em mais de 40 sessões de conferência. Cerca de 72.000 pessoas de 200 países diferentes participaram do evento, com oportunidades de networking com grandes empresas da área.

Principais novidades:

A Samsung apresentou durante o evento sua nova linha de tablets Galaxy Tab 2, os aparelhos serão os primeiros da sul-coreana a vir com o sistema operacional Andoid 4.0. os aparelhos terão tela de 7 e 10.1 polegadas, ambos com conexão 3G e Wi-Fi.O modelo de o tela menor tem um processador dual-core de 1GHz, 1GB de RAM, tela LCD com resolução de 1024 x 6000 pixels, câmera traseira de 3 MP e frontal VGA, memória interna de 8,16 ou 32GB e entrada para cartão microSD.Já o de 10 polegadas é um pouco maior que a do seu antecessor com 9,7 mm de espessura. As especificações são as mesmas, além da tela de 1280 x 800 pixels.Os aparelhos serão lançados primeiramente no Reino Unido em março e depois em outros países, no entanto não há detalhes de quando deve chegar no Brasil e nem os preços.

A Intel anunciou no primeiro dia de congresso os novos processadores Clover Trail+, com dois núcleos e arquitetura de 32nm. A novidade é evolução direta da geração Medfield, os novos Z2580, Z2560 e Z2520 terão 2 GHz, 1,6 GHz e 1,2 GHz, respectivamente, além de duas GPUs PowerVR SGX 544. A companhia também inclui suporte as redes HSPA+ (42 Mbps) e HSUPA (11,5 Mbps). Também foi apresentado o chip 7160 com LTE e um smartphone com GPU Z2580, 2 GV de RAM e câmera de 16 megapixels, suporte à resolução de 1920 x 120 pixels e armazenamento interno de até 256 GB.

O Grupo Telefónica anunciou um aplicativo para troca de mensagem via de sms de forma simples e barata. Através do serviço o usuário poderá mandar mensagens predefinidas à outra pessoa somente em um clique pelo valor de US$1,35. A com-panhia pretende substituir as chamas perdidas pelo sistema “Tokes”, que deverá ser lançado a partir do segundo trimestre na América latina. No novo recurso está sendo desenvolvido em parceria com a empresa Huawei Te-chnologies. Para utilizar a o apps será necessário instalar um programa nos apare-lhos de quem envia e recebe mensagens.

Congresso de mobilidade contou com nomes como Samsung, Intel, Grupo Telefónica, Mastercard e ZTE.

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Futuramente o Tokes pretende permitir que usuários também criem novas mensagens e que haja espaço para publicidade. A companhia irá negociar acordo com outras operadoras para que o sistema possa atingir todos os usuários de telefonia móvel da região.

A Mastercard anunciou o lançamento de pagamentos NFC (Near Field Communication) no Brasil, usando a tecnologia móvel PayPass da própria empresa. A novidade, lançada em parceria com o Itaú, TIM, Redecard e Gemalto, oferecerá mais comunidade de pagamento ao fazer compras.O recurso funcionará da seguinte forma: através do smartphone o consumidor toca na tela do aparelho habilitado para PayPass no POS da Redecard habilitado para NFC do comerciante e o pagamento é efetuado rapidamente. As compras são cobradas de uma conta virtual armazenada no smartphone do titular da conta e cobradas através do estrato emitido pelo Itaú.

A ZTE, fabricante de equipamento de telecomunicações e soluções de aparelhos móveis, lançou durante o congresso um serviço de rádio na nuvem 4G. O recurso, que pode adaptar transmis-sões existentes para operadoras, aprimorando o desempenho da rede, o rádio na nuvem, habilita e coordena dinâmica.O serviço tem como objetivo ajudar as operadoras a resolver uma série de problemas chave du-rante o progresso da evolução da rede para 4G, como carga desequilibrada em redes 2G, 3G e LTE, experiência de usuário no limite do celular entre outros.

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O Brasil conta com operadoras de telefonia que disponibilizam o serviço de SMS e SMS Corporativo para todas as localidades e regiões. Dessa forma, muitos usuários conseguem falar com familiares e amigos através de mensagens enviadas pelo celular, ao invés de utilizarem a internet e rede social, onde o custo acaba sendo maior do que o esperado. Hoje os usuários veem o SMS como uma forma de não agredir o seu bolso. De acordo com o estudo feito pela Acision em março de 2011, foi constatado que o envio de SMS ficou em torno de 41 mensagens por mês entre os brasileiros entrevistados. O número está bem baixo dos outros países na América Latina, como Venezuela, cuja média mensal de SMS enviados é de 200, no México, 130 e na Argentina, 100.Em muitas cidades o SMS substituiu o chat via internet, graças às promoções de algumas operadoras que oferecia 10 mil mensagens SMS de graça por mês. Como a internet é instável e o sinal 3G, para conexão móvel, chegou apenas no final de 2007 no Brasil, assim o SMS foi a melhor forma encontrada pelos jovens para conversar com amigos.O mercado de SMS cresce com as operadoras oferecendo promoções e buscando incentivar os clientes com variadas formas de pagamentos e melhor comodidade para o bolso, com isso até o mercado corporativo cresceu, proporcionando redução de custos para empresas e estreitar relacionamentos e ter maior prestação de serviços, onde, por exemplo, os consultórios podem enviar uma mensagem lembrando o paciente da consulta marcada, ou até mesmo no e-commerce, enviando promoções e fazendo o rastreamento do pedido por meio do SMS.Enquanto muitas operadoras focam no crescimento do SMS, outras optam por se focar na expansão dos sistemas 3G e 4G. A TIM e a Oi estão aumentando o seu ARPU (Receita líquida média por cliente), através de iniciativas de SVA/VAS (Serviço de valor agregado), através de SMS. Já a Vivo e a Claro se focaram na expansão do sistema 3G, a TIM conseguiu explorar o mercado de entretenimento e interatividade, contribuindo para o crescimento no tráfego nos últimos anos, enquanto outras operadoras caiam. “O SMS demorou muito para deslanchar no Brasil por uma série de fatores que vão desde questões culturais até baixa penetração de aparelhos Messaging Phones/Smartphones no mercado. Normalmente, a indústria associa a baixa utilização de SMS no Brasil ao preço

MERCADO DE SMS NO BRASILMensagens via SMS continuam crescendo mesmo com usuários se tornando cada vez mais adeptos as redes soci-ais e outras plataformas.

Por Claudia Chagas

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Enquanto muitas operadoras focam no crescimento do SMS, outras optam por se focar na expansão dos sistemas 3G e 4G

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dos serviços, entretanto desde 2010 a Oi oferece ofertas agressivas de pacotes onde o preço da mensagem avulsa tem mais de 80% de desconto, tarifas diárias ou torpedos incluídos em franquias (pós) e bônus (pré)”, disse Gustavo Alvim, gerente de Produtos de Mobilidade da Oi.Ainda que as redes sociais estejam crescendo, por meio de suas mensagens instantâneas com imagens, vídeos e outras plataformas o SMS através do celular continua a frente da internet mostrando também que pessoas analfabetas começaram a se interessar pela leitura e escrita por meio do SMS.“O SMS tem mais ou menos 12 anos, foi lançado em 2001, quando nem havia interconexão do serviço. De lá para cá, a taxa de analfabetismo da população brasileira diminuiu muito. E não só o analfabeto mesmo, como também o analfabeto funcional também ajuda muito no crescimento do SMS, já que agora as pessoas têm confiança de que podem mandar um SMS e que ele será lido”, disse Alvim.O uso de mensagens através das redes sociais estimula o tráfego de dados, que resulta em receita para a operadora ao estimular a necessidade de assinatura de pacotes de dados, por exemplo. Além dos serviços como o WhatsApp que ajudam a disseminar a cultura de troca de mensagens e a socialização, mas não atendem 100% da necessidade do cliente. Nesse contexto, os clientes acabam transitando entre os diversos canais disponíveis no seu celular como SMS, voz e dados tornando-se assim um serviço complementar e mais uma forma de comunicação entre as pessoas. No Brasil, tanto o uso das redes sociais como do SMS estão crescendo. Alvim, diz ainda que a Oi estimula o uso do SMS oferecendo pacotes agressivos, que geram muita economia para o cliente. “Oferecemos pacotes com até 88% de desconto em relação ao preço do SMS avulso (por exemplo, um pacote com 100 SMS custa R$4,99) e temos até pacotes ilimitados para clientes pós-pagos”.Muitas operadoras fazem os registros de serviços mais utilizados pelos clientes em cada ano, assim a Oi em 2011, registrou um crescimento de 2,6%, mais que o volume de mensagens de texto enviadas no ano anterior. Já em 2012, o número continuou crescendo cerca de 72% de mensagens enviadas, comparando os dois anos, a operadora espera crescer mais 2 dígitos neste ano.O contrato com companhias também é facilitado pela operadora, tendo toda a regulamentação e homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Essas empresas utilizam o serviço para a comunicação com seus públicos de interesse.

mercado

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Mark Zuckerberg

Com a tecnologia crescendo, em-presas, lojas e até mesmo técnicos das áreas de TI necessitam se atu-alizar com a demanda do mercado de novas tecnologias. O mercado de aparelhos tende a gerir conheci-mento, compartilhar informações, eliminar barreiras, acelerar proces-sos e inovar, além de potencializar as vendas do mercado.Com muitos estudos sendo realiza-dos por ano pelo mundo sobre os novos dispositivos móveis e dis-

Tablets e smartphones são os topo das lis-tagens de consultorias que registram o au-mento de vendas em aparelhos inteligentes.

Por Claudia Chagas

positivos inteligentes conectados, como smartphones, tablets e PCs que vem crescendo a cada segun-do, mostram os aumentos desses dispositivos com cerca de 27,1% no terceiro trimestre de 2012 em com-paração com o mesmo período de 2011, e atingiu a marca de 303,6 milhões de unidades de aparelhos comercializados, de acordo com a IDC, líder em inteligência de mer-cado.

A TENDêNCIA DE MERCADO DE TECNOLOGIA

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tecnologia

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A IDC confirmou neste início de ano que o Brasil foi o 10º colocado no ranking mundial de vendas de novos aparelhos, tendo 769 mil unidades co-mercializadas no terceiro trimestre de 2012 com previsão de vendas até 2013 de 5,4 milhões. “A expectativa era de que o Brasil fechasse o ano com cerca de 2,8% com total até dezembro de 16 milhões e número foi maior que o esperado”, diz Bruno Freitas, Supervisor de Pesquisa e Consul-toria da IDC.

De acordo com Freitas, o crescimento esperado é de 26 milhões para os smartphones e os tablets com previsão de crescimento de 5,4 milhões. “O mercado de tecnologia foi o que mais cresceu nos últimos anos, pela demanda das empresas que fabricarão milhões de equipamentos por dia para suprirem o mercado e clientes com as novi-dades lançadas no mercado”, diz.

Os tablets foram os grandes responsáveis que consolidaram o topo da lista de desejos de con-sumidores e grandes empresas seguem com um crescimento sustentável e contínuo. Esse cresci-mento deve a grande oferta de produtos baratos no mercado, onde grandes marcas baratearam os aparelhos e fizeram com que a população con-seguisse se estabilizar no mercado digital, com-prando produtos variados e com qualidade.

• O Brasil foi o 10º colocado no ranking mundial de ven-das de novos aparelhos.

• 769 mil unidades foram comercializadas no terceiro trimestre de 2012.

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Os tablets foram os grandes responsáveis que consolidaram o topo da lista de desejos

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Analisando o ponto de vista dos fabricantes, a Samsung manteve a primeira posição no terceiro trimestre de 2012, com 21,8% de participação de mercado considerando unidades. Na sequência aparece a Apple, com 15,1%, Lenovo, com 7%, HP, com 4,6% e Sony, com 3,6%. Em receita, a Apple lidera o mercado, com um total de US$ 34,1 bi-lhões, e um preço médio de US$ 744 consideran-do todas as categorias de dispositivos. Enquanto

Ipad - Apple

Sony Tablet S

Samsung Galaxy Note 10.1

em 2011 para 66,7% em 2016. Os tablets também crescerão significativamente com a participação de mercado saindo de 7,7% em 2011 para 13,4% em 2016. A mudança na demanda da categoria de PCs mais caros para smartphones e tablets com pre-ços mais acessíveis vão impulsionar o preço mé-dio (PCs, tablets e smartphones) dos dispositivos de US$ 534 em 2011 para US$ 378 em 2016.

Samsung, Apple e Lenovo apresentaram ganhos de participação em relação ao ano passado, a HP, que praticamente não atua no ambiente de dis-positivos móveis, caiu sua participação de 7,4% no terceiro trimestre de 2011 para 4,6% no tercei-ro trimestre deste ano. Ainda segundo a IDC, até o ano de 2016, o mer-cado de dispositivos crescerá US$ 796,7 bilhões mundialmente e dos PCs cairá. Em 2011, os PCs “uma combinação entre desktops e notebooks” contabilizaram 39,1% do mercado de dispositivos inteligentes conectados. Até 2016 é esperado que este número caia para 19,9%. Os smartphones se-rão a categoria de produto preferencial com uma participação de mercado crescendo de 53,1%

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ets @Bill Gates This might not be as crazy as

it sounds...Belgium plans artificial floating island to store energy.

@guilhermerib Twitter confirma Vine como nova ferramenta de vídeos do microblog - Notícias - TechTudo

@SamsungMobile The Samsung #GALAXYS4 will be rolled out with 327 mobile operators in155 countries, fromthe end of April and will run Jelly Bean 4.2.2.

@MiniComBrasil O Brasil será o primeiro país a utilizar a tecnologia 4G para levar banda larga à zona rural: migre.me/dZRzB

Bill Gates se espanta com notícia de planejamentos de Il-has Artificiais flutuantes para armazenamento de energia na Bélgica.

Dia do anúncio do Twitter com o Vine, nova ferramenta de vídeos.

Samsung diz através do Twitter que GALAXY S4 será lançado com 327 operadoras de telefonia móvel em 155 países, a partir do final de abril e será executado Jelly Bean 4.2.2.

Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, divulga no site do Ministério que Brasil é o primeiro país a utilizar o sistema 4G.

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@nokiabrasil O #Lumia820 chegou em preto e branco, e tem capinhas colo-ridas! Qual cor combina mais com ele? pic.twitter.com/9wiNdRS5rj

Anúncio do Nokia Lumia 820 no Brasil, que chegou com várias capinhas coloridas.

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• Ypy – Positivo

O Ypy S400 é o novo smartphone da Positivo, ele vem com aplicativos espe-cialmente selecionados para os usuários brasileiros, já que o aparelho tem acesso não só à loja virtual Google Play, oficial do Android, além disso possui tela tou-ch de 4 polegadas, câmera traseira de 5 megapixels e 4 GB de memória interna.

O preço sugerido é de R$ 750.

• Nokia Lumia 920

O Lumia chegou ao Brasil compatível com o sistema 4G, tela de 4,5 polega-das, com resolução de HD de 1280 x 768 e tem como destaque sua câmera de 8,7 megapixels e tecnologia PureView.

O preço sugerido é de R$ 1.999.

•Mochila VNB-217

A Mochila VNB-217 possui compartimento acol-choado que comporta um nootebook de 17”, além de divisória separada para revistas, pastas e ar-quivos. Também tem painel de organização para eletrônicos portáteis, canetas e demais acessó-rios, bolso especial para celular e compartimento externo em malha para squeezes ou garrafas de água. Possui alças acolchoadas e ajustáveis.

O preço sugerido é de R$ 119.

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•Maleta para notebook VNA-210

A maleta VNA-210, transporta netbooks de até 10” iPad e tablets. Desenvolvida em material resisten-te, tem bolso Power Pocket, que organiza pequenos acessórios e os mantém sempre à mão. Disponível nas cores marrom, preto e roxo.

O preço sugerido é de R$ 59.

•SLRC-206.01

Esse modelo é indicado para quem precisa de ain-da mais espaço e praticidade. Ela permite carre-gar um laptop de até 16”, uma câmera com zoom, os equipamentos e acessórios com proteção e co-modidade. Uma divisória mantém a câmera isola-da e protegida dos demais acessórios, que podem ser acomodados e organizados em outras divisó-rias internas acolchoadas e removíveis.

O preço sugerido é de R$389.

• Divisor de áudio para iPhone/iPod BLK – iLuv

O aparelho divisor de áudio da iLuv permite que cinco pessoas dividam o aparelho de áudio sem perda da qualidade sonora.

O preço sugerido é de R$ 79.

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•Alto-falantes para iPod/iPho-ne ultraportáteis – iLuv

Faça do seu celular uma verdadeira caixa de som. Esse gadget permite potencializar o som do seu celular em qualquer lugar com um alto- falante ultraportátil, pequeno e discreto.

O preço sugerido é de R$ 79.

•Caixa de Som Portátil – Sony Ericsson

Com este acessório, será possível ouvir músicas duran-te a viagem, turbinar o som do filme ou do videoclip. O item é compatível com qualquer aparelho com en-trada 3,5 mm, como Xperia mini ST15, Xperia mini pro SK17, Live Walkman™ WT19i, Xperia arc LT15i, Xperia neo MT15i, Xperia pro MK16i, Xperia PLAY R800, Xperia X8 E15i, TXT CK13i, W150i, W100i, Vivaz U5i, X10 mini pro U20i, X10 mini E10i, Xperia X10, Iphone 4, HTC.

O preço sugerido é de R$ 161,42.

• Viva-voz Bluetooth VM-605 para Blackberry

O Viva-voz Portátil Bluetooth VM-605 é feito para quem passa muito tempo no carro e necessita de um aparelho simples e de fácil instalação para conversar em segurança enquanto dirige.

O preço sugerido é de R$ 399.

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• Kit Viva-voz Solar + Fone Bluetooth LG HBM-810

O LG HBM-810 Bluetooth Car Kit Solar proporciona tempo de conversação constante. O aparelho porta um painel solar para que a unidade nunca fique sem energia durante uma conversa por telefone e também permite que você conecte o seu celular e faça suas chamadas tendo as mãos livres.

O preço sugerido é de R$ 399.

• Fone de Ouvido acolchoado médio – Ed Hardy

Os novos modelos de no-breaks são perfeitos Este fone foi projetado e desenvolvido para re-produzir o máximo de conforto e precisão na riqueza do som e isolação sonora, além disso, ele é revestido de espuma, garante o máximo de conforto e qualidade para os ouvidos.

O preço sugerido é de R$ 224,10.

•Razer Orbweaver

A Razer Orbweaver permite que os jogadores configurem uma quantidade incalculável de comandos para as 20 mecânicas programáveis. Ele possui Analógico programável de polegar de oito direções, Macros de tamanho ilimitado, Armazenamento ilimitado de perfis de jogos, Keypad retroiluminado para jogar em condi-ções sem luz e seu Peso aproximado é de 300g.

O preço sugerido é de R$ 499.

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A importância de estar alinhado com as tendências transcende o óbvio. O mercado de TI no mundo está mudan-do muito depressa. A Internet transfor-mou a informação e a velocidade com que as empresas podem obtê-la. Cada vez mais os serviços agregados a ven-da vem ocupando espaço na agenda dos compradores. Cada vez mais as empre-sas e os compradores avaliam ofertas, não somente pelo seu preço imediato, mas pelo custo agregado ao longo do tempo, o tal custo total de proprieda-de, considerando a relevância de fatores como suporte técnico, treinamento, ma-nutenção, consultoria e valor agregado da solução.

Hoje, qualquer informação está há ape-nas um clique de distância e, a cada dia que passa, novos fóruns, blogs, comuni-dades e redes sociais surgem e se pro-liferam, permitindo uma análise muito mais profunda das ofertas que estão sendo avaliadas. Daí então a relevância dos revendedo-res se alinharem, não só com as novas tendências tecnológicas, mas com seus principais parceiros de negócios, via de regra, os distribuidores de TI.

Novos modelos de negócio vão surgir e, simplesmente descartá-los, pode colo-car a revenda numa posição desfavorá-vel numa análise de competitividade pe-rante seus clientes e seus concorrentes.

Mariano Gordinho -Presidente da ABRADIS-TI – Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos e Serviços de TI

Será muito importante a partir de 2012 as revendas prestarem atenção no mo-vimento estratégico de seus distribuido-res, uma vez que a maioria dos fabrican-tes implementa seus planos de chegada ao mercado, através dos distribuidores.

Propostas e negócios que pareceriam improváveis há 3 anos, a partir de 2012 deverão ganhar notoriedade: conver-gência de plataformas, computação em nuvem, computação em ambientes vir-tuais, segurança em redes abertas, uso de infraestrutura sob demanda, softwa-re como serviço, só para enumerar algu-mas possíveis tendências.

Alinhamento é a nova palavra de ordem para assegurar o crescimento das reven-das; não descartar simplesmente solici-tações de clientes e certamente dar a devida importância a dúvidas legítimas que surgirão a partir de 2012. Cada vez mais as revendas deverão se posicionar

O que faz uma revenda crescer

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hoje, qualquer informação está há apenas um clique de distância

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como “consultores de confiança” para seus clientes, independente disso, significa abrir as portas do cliente até mesmo para seus concorrentes.

A era da colaboração está chegando, a soma dos conhecimentos e especialidades será cada vez maior que as competências individuais.

Somar para ganhar, entender o cliente como um todo e não somente um departamento de compras. Começa em 2012, para valer, uma mudança de paradigmas nas relações comer-ciais. Portanto, quem entender e aplicar melhor, mais rápido e mais eficientemente as mu-danças, terá mais chances de sair vitorioso lá na frente, nesse novo mercado que se instala a partir de 2012.

Pergunte, se informe, se atualize e acima de tudo ouça as mensagens que virão.

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A 102ª Convenção Anual da National Re-tail Federation, realizada esse ano em Nova Iorque, nos Estados Unidos, mos-trou-se extremamente valorizada, orga-nizada e com destaque para a melhora da experiência do consumidor. Com a participação dos maiores varejistas do mercado mundial, o evento refletiu a forte mudança no perfil do consumidor, estimulada, em grande parte, pelo avan-ço da tecnologia. Esse novo e exigente consumidor vem provocando outro mo-vimento - a mudança do foco dos vare-jistas das transações para as relações com seus clientes.Durante a feira, em conversa com os ex-positores, era possível perceber que a transação de compra e venda não é mais tão relevante para o consumidor. Ago-ra o foco está em realizar uma interação digital, envolver os clientes na venda, fazer contato via e-mail, redes sociais, programas de relacionamento e mantê--lo fiel após a aquisição do produto. Al-gumas empresas, inclusive, começam a investir nesse relacionamento pedindo opiniões do consumidor para um novo produto que ainda está em produção, fazendo assim com que ele se sinta par-te do processo e relevante para a marca.Em termos de tecnologia, as principais mudanças são relacionadas à execução da venda, com maior variedade de ca-nais de compras, como e-commerce e mobile commerce. Além de um diferen-cial para o cliente, as vendas virtuais ou

Eros Jantsch -Diretor de Hardware da Bematech

móveis também trazem vantagens para o varejista, que pode utilizar essa fer-ramenta para obter informações rele-vantes de cada consumidor e transfor-mar esses dados em algo útil para a loja, como ter uma visão de novas tendências

ou tipo de público a ser atingido.Vimos, ainda, que o gargalo do merca-do também se movimenta. Atualmente, ele está na logística. Não basta somen-te oferecer facilidades de compra se o consumidor levar muito tempo para re-ceber o produto. Essa dinâmica precisa mudar urgentemente.O mais animador para o nosso mercado foi o aumento no número de brasileiros no evento deste ano - o que reflete a tendência de globalização e adoção de novas tecnologias pelo varejo no Brasil.

O que muda para o varejo com as novas tecnologias

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Em termos de tecnologia, as principais mudanças são relacionadas à execução da venda

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Além disso, a presença massiva de gerentes de tecnologia - anteriormente a participação era mais concentrada nas diretorias de operações e marketing - indica que as soluções tec-nológicas estão deixando os níveis estratégicos e caminhando para a camada de execução. E essa é a grande mensagem: Faça alguma coisa! Avance e dê um passo a frente na execu-ção das tendências apresentadas pelo setor. Para o mercado nacional, ficou evidente a relevância da participação do nosso país. Muitas soluções apresentadas já traziam o brasileiro como público-alvo - tendência que já obser-vamos desde 2010 e que tem se acentuado bastante. Isso mostra que, independentemente do Brasil ser ou não a bola da vez, o brasileiro - do ponto de vista do varejo mundial - cer-tamente é.

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No primeiro semestre de 2012, segundo dados do e-bit, foram realizadas aproxi-madamente 30 milhões de encomendas nas lojas virtuais brasileiras, com um tí-quete médio de R$ 346. No mesmo perí-odo do ano anterior, 25 milhões de pedi-dos registrados.

Esse crescimento de cerca de 20% apre-sentado nas compras online é o mesmo apontado na evolução ano a ano do e--commerce nacional, o que gabarita o segmento como um dos de maiores po-tenciais do país. Ainda de acordo com o e-bit, o setor deve faturar R$ 22,5 bi-lhões nesse ano, frente aos R$ 18,7 bi-lhões de 2011.

Além disso, no primeiro semestre de 2012, 5,6 milhões de pessoas fizeram a primeira compra online, o que significa que o país já soma o número de 37,6 mi-lhões de e-consumidores.

Para se ter uma ideia da força do comér-cio eletrônico brasileiro, o país já repre-senta 59,1% de todas as transações da América Latina, de acordo com um estu-do realizado pela AmericaEconomia In-telligence e encomendado pela Visa. En-quanto isso, o México representa 14,2%, seguido por Caribe (6,4%), Argentina (6,2%), Chile (3,5%), Venezuela (3,3%), América Central (2,4%), Colômbia (2%) e Peru (1,4%).

Cassio Krupinsk - Sócio fundador da Oxibiz

Agora, some todos esses números e terá um verdadeiro mar de oportunidades e verá o imenso potencial que o e-com-merce nacional propicia.

No entanto, esse cenário que poderia ser extremamente positivo para novos en-trantes, principalmente micro e peque-nas empresas, não se mostra tão empol-gante. Segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), es-sas empresas representam 20% de toda a movimentação do setor. A grande dificuldade das micro e pe-quenas empresas, que representam 98% dos negócios formais do país, se deve à deficiência de know how tecnológico e o conhecimento das especificidades do comércio eletrônico.

O verdadeiro potencial do e-commerce nacional

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A grande dificuldade das micro e pequenas empresas, se deve à deficiência de know how tecnológico

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Então agora, imagine aqueles números do potencial econômico do setor somado a um es-paço online, como se fosse um shopping, onde as micro e pequenas empresas, de forma simples e rápida, criassem uma pequena lojinha virtual. Porém, esse shopping viria de forma moderna e diferenciada das convencionais grandes galerias que vemos por aí.

Esse shopping traria facilidades de serviços, segurança nas transações e, o principal, intera-ção com o público. Seria um verdadeiro espaço de relacionamento e venda, com experiên-cia social. Algo além dos tradicionais marketplaces que já existem na internet mundial. Esse espaço, sim, seria ideal para que essas empresas de tamanha representatividade no mundo físico brasileiro possam entrar e fazer a diferença também no virtual.

Por fim, então some os números do e-commerce brasileiro, a representatividade das micro e pequenas empresas, mais a interação social, e teremos um número inimaginável de opor-tunidades. Esse é o verdadeiro e grande potencial do comércio eletrônico nacional.

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Mais um ano começando, e como todo início de ano, começamos um novo ci-clo. Toda vez que um novo ciclo se ini-cia, é normal que algumas promessas sejam feitas. No nosso caso, profissio-nalmente, essas promessas são metas. Pensando nelas, elaborei cinco “promes-sas” que todo gerente de atendimento ao cliente deveria ter para este ano.

1) “Neste ano, vou atender todos consu-midores de forma rápida.” Taí uma promessa que, com certeza, todo gerente de atendimento já fez. Atender de forma rápida, há muito tempo, passou a ser primordial para qualquer operação de SAC. Para alguns segmentos, a ques-tão da rapidez virou até lei! Para os que ainda não estão regulamentados, será que vão esperar o governo impor multas para quem demora? Ou então, ver seus clientes migrando para a concorrência?

Albert Deweik -Diretor de Vendas da NeoAssist

2) “Neste ano, vou atender todos consu-midores de forma satisfatória.”Troquei algumas vezes o “satisfatória” para “encantadora” nessa frase, mas optei por continuar com a primeira op-ção. Acredito que ainda vamos chegar na fase onde o consumidor terminará um atendimento e, na maioria das ve-zes, se sentirá encantado. Mas, antes de encantar, precisamos deixá-lo satisfeito e, infelizmente ainda pecamos nisso. Sa-tisfazer o consumidor significa entender seus anseios e lhe prestar um bom servi-ço de atendimento, resolvendo suas dú-vidas e/ou questões.

3) “Neste ano, não vou mais ignorar as minhas falhas internas.”Problemas, todos nós temos. Seja na fi-gura de pessoa física, ou dentro do am-biente profissional. Será que já paramos para pensar que, muito da insatisfa-ção dos nossos consumidores, vem dos problemas que temos dentro de casa? Quantas vezes deixamos consumidores a deriva pelo simples fato de não ter-mos procedimentos internos bem esta-belecidos? Ou então, por não termos um software de atendimento adequado? Ou pior, porque simplesmente temos ope-radores que não foram bem treinados e são imediatamente colocados na linha de frente sem qualquer qualificação? Vale a pena olhar para dentro de casa e entender onde estamos falhando. E, cla-ro, corrigir.

Resolução de Ano Novo: Cinco “promessas” que todo gerente de atendimento ao cliente deveria ter para este ano

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Atender de forma rápida, há muito tempo, passou a ser primordial para qualquer operação

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4) “Neste ano, vou aprender a me comuni-car mais.”Comunicação dentro da empresa nunca é demais. Engana-se quem acha que a área de atendimento deve ser a única responsá-vel por atender os consumidores. Um de-partamento de atendimento ao cliente que se isola totalmente do ambiente da empre-sa em que atua, sem dúvida nenhuma será extramente prejudicado. É fundamental que a comunicação entre as áreas, e não só entre gestores das áreas, aconteça. Pode parecer estranho, mas já presenciei situa-ções, dentro de call center, onde o consu-midor ligava perguntando sobre determi-nado anúncio e a atendente não fazia ideia do que se tratava. A comunicação interna, para o bom atendimento, é essencial.

5) “Neste ano, vou entender que o consu-midor é o mesmo, independente do canal de contato.”

A palavra do ano, sem dúvida, é multicanal. Não à toa, deixei esta “promessa” por últi-mo. Muito tem se falado, nos últimos anos em venda multicanal, pouco em atendimento da mesma forma. Tenho certeza que as em-presas que entenderem e adotarem o con-ceito de consumidor multicanal, para o aten-dimento, terão uma enorme vantagem em relação aos seus concorrentes. Esta última “promessa” facilita, e muito, o andamento das 4 “promessas” anteriores.

E então? Que tal fixar estas metas, incluir novas e deixar bem claro para todo seu de-partamento quais são as resoluções de 2013? E no final do ano, sentar e avaliar o que efe-tivamente foi cumprido e onde podemos me-lhorar. Tenho certeza que a relação consu-midor x empresa só tem a ganhar se estas cinco metas forem cumpridas!

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O último censo de revendas realizado pela empresa IT Data, e patrocinado pela Abradisti, mostrou alguns dados interessantes sobre a relação receita de produtos e receita de serviços.No ano de 2005, as vendas de hardwa-re representavam 63% do faturamento das revendas, enquanto que os serviços representavam 29%. No ano passado, 2011, a parcela relativa a serviços tinha aumentado para 35%, enquanto que as vendas de hardware caíram e represen-tavam somente 39%. Se levarmos em consideração o crescimento do fatura-mento das revendas nos últimos 7 anos, poderemos ter uma boa ideia do valor que representou a parcela de faturamen-to de serviços das revendas em 2011.Como se vê acima, a participação dos serviços no faturamento das revendas já se encontra muito próxima da parti-cipação do faturamento de hardware. O que se constatou nesse censo foi um grande aumento no número de revendas que passaram a oferecer a seus clientes, dentre outros, serviços de segurança, de manutenção, de infraestrutura de rede, de suporte pré e pós venda etc. Com certeza as margens relativas à presta-ção de serviços que são superiores às de hardware tiveram um peso significativo nessa decisão. Além, obviamente pelo fato da grande maioria dos produtos estarem “comoditizados”, com margens brutas cada vez mais baixas.Essa nova postura das revendas, a de aumentar a participação de serviços,

Vladimir França -Diretor executivo da ABRADISTI, Associação Brasileira de Distri-buidores de TI

tem muito a ver como a forma como elas querem ser vistas por seus clientes. Elas querem ser reconhecidas como reven-das de tecnologia completas, e por esse motivo, estão diferenciando sua linha de produtos, para conseguir satisfazer to-das as necessidades de seus clientes. Esse mesmo censo constatou que 45% das revendas pesquisadas têm mais de 50% de suas vendas para o mercado corporativo. No entanto, essas revendas não podem se esquecer das pequenas e médias empresas que, por terem estru-turas mais enxutas, certamente vão ne-cessitar de mais serviços do que as em-presas do mercado corporativo.

Revendas: aumentam a receita na relação produto x serviço

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Aumentar a participação de serviços, tem muito a ver como a forma como elas querem ser vistas

Existem muitas razões para as revendas au-mentarem a relação de serviços versus pro-dutos, pois esse aumento pode trazer maio-res oportunidades de crescimento, trazer maior estabilidade para os negócios da re-venda e, com certeza, maiores margens de

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artigos

lucro. Podemos aqui citar alguns exemplos:

- melhorar previsão de suas vendas e de seu fluxo de caixa reduzindo variações sazonais;- como a grande maioria das linhas de produtos está se “comoditizando”, ao adicionar ou substituir serviços em seu portfolio, a revenda reduzirá o impacto que isso poderá causar; - tentar se diferenciar de seus concorrentes e estabelecer um melhor relacionamento com seus clientes.- procurar inovar na prestação de serviços, o que poderá aumentar a satisfação dos seus clientes;- obter com serviços receitas recorrentes que cubram, se não todo, pelo menos uma grande parte de seus custos fixos.A adição de serviços traz certamente muitos benefícios, entretanto coloca desafios admi-nistrativos e organizacionais que podem impactar a cultura e os valores da empresa. Por-tanto todo o cuidado nessa estratégia é essencial.

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tele

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A CPqD, instituição com foco na inovação em tecnologias da informação e comunicação (TICs), anunciou na terceira semana de março, seu mais novo laboratório para testes do novo sistema 4G LTE (Long Term Evolution), com a presença do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Os laboratórios são divididos em óptico para banda larga e laboratório LTE para medição de MHz.Os laboratórios permitiram realizar testes destinados ao sistema 4G, o que inclui a interoperabi-lidade entre produtos de fornecedores diferentes, de acordo com os padrões brasileiros e inter-nacionais.O projeto tem como objetivo, pesquisar e desenvolver métodos e testes nos padrões avançados do sistema 3G, de modo a atender as necessidades da indústria brasileira de equipamentos. “A nova tecnologia 4G vai permitir um maior controle de qualidade, além de permitir também que as operadoras se desenvolvam em todos os setores, tanto de telefonia, quanto das redes, banda larga, entre outras”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Sistema 4G LTE será distribuído a partir do próximo mês em 6 capitais brasileiras.

Por Claudia Chagas

LABORATóRIO DE TESTES PARA 4G LTE é INAuGuRADO EM CAMPINAS

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“O sistema 4G é um sistema brasileiro, que está sendo estudado pela empresa e pelo mi-nistério a implantação do sistema internacio-nal para a rede”, disse Cláudio Voleto, Vice--presidente de tecnologia do CPqD.O sistema será implantando até o próximo ano. “Até 2014, precisamos elaborar a estru-tura para não danificar a cidade e não deixar desconfortos para a população e para os vi-sitantes estrangeiros que vão chegar para a Copa”, disse Paulo Bernardo.A Telebrás está montando redes de fibra ótica em todos os estádios que são sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo para que a transmissão de dados não seja prejudi-cada por causa da sobrecarga de acesso que vai acontecer nos estádios durante as compe-tições. “Estamos trabalhando com as empre-sas de telefonia, com a Anatel e com a Tele-brás para que nada saia errado. E eu garanto que não vai sair”, afirmou o ministro. A empresa utilizará dois laboratórios princi-pais para o desenvolvimento da rede. O labo-ratório óptico e o laboratório LTE, neles serão medidas as frequências, serão feitos contro-les, monitoramento e detalhamento de todo o sistema para melhor distribuição.O laboratório de comunicações ópticas alcan-çou em testes realizados no lançamento a ve-locidade de 2 Terabits por segundo (Tb/s) em um único canal, realizando uma transmissão experimental entre Campinas e São Paulo, de ida e volta, com um total de 330 quilômetros.O laboratório da CPqD é utilizado por alunos de várias universidades da região, podendo iniciar sua carreira na área e aproveitando o laboratório para novos experimentos e opor-tunidades. Muitas universidades já são conve-niadas com a empresa e o aluno pode utilizar os todos os laboratórios.Ainda não foi dito que operadora começará a distribuir o novo sistema. Por hora, a empresa e o ministro informam que a partir do próxi-mo mês será distribuído o novo sistema em 6 capitais brasileiras. Não foram divulgados valores investidos nos projetos e o quanto será investido nas distri-buições. O presidente do CPqD disse que “O importante não é o valor investido, mas sim o valor da estrutura e suporte para atender os clientes e consumidores”.

telecom

Além das redes 4G, o novo sistema permitirá levar a banda larga a áreas rurais – como já anunciado – tendo sua primeira fase de testes na própria região de Campinas. Uma das escolas públicas da região foi escolhida pelo ministro e pela empresa – CPqD – para o teste com a imagem pela internet. O ministro Paulo Bernardo, fez uma chamada de voz com vídeo para a escola, a partir de instalações do laboratório do CPqD. Na demonstração, foram ins-talados na escola protótipos do modelo industrial de estações radiobase LTE em 450 MHz e, ainda, de ter-minais de acesso fixo/nomádico com interfaces para telefone e internet.

A nova tecnologia 4G vai permitir um maior controle de qualidade

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Os brasileiros são os maiores usuários de redes sociais através de smartphones. O total de usuários regis-trados que usam as redes em seus celulares inteligentes foi de 75%, de acordo com a pesquisa da Nielsen. Com a quantidade de pessoas utilizando as redes sociais para vários tipos de trabalhos, como divulga-ções, vendas de produtos, entre outros, o especialista em redes sociais, Celso Fortes, que ocupa o cargo de diretor de criação da agência Novos Elementos, explicou que o comportamento dos brasileiros faci-litou esse registro, uma vez que sempre foi um hábito nacional utilizar muito o celular e buscar informa-ções sobre a vida alheia.Fortes explica que as redes estão “viciando” os usuários. “Vejo muitas pessoas utilizando a Rede simples-mente para ocupar um vazio em suas vidas. Quando se entra na rede social, você deve ter um objetivo construtivo, seja pessoal ou profissional. Nas redes sociais, às vezes, o menos é muito mais. As pessoas estão atrás de quantidade de amigos, mas, na minha opinião, devem se focar na qualidade desses rela-cionamentos”.Além do uso da internet no trabalho, como as redes sociais também são usadas durante toda a semana, os finais de semana muitas vezes são ocupados por elas, às redes sociais, seja para marcar encontros, baixar arquivos, e localizar lugares.“Há uma pequena queda nos fins de semana, justificada por programações fora do mundo digital e tam-bém porque muitas pessoas acessam a internet de seu trabalho”, diz Fortes.Celso Fortes é criador do aplicativo Busca Saúde. Ele acredita que uma das maiores qualidades da mobi-lidade está na possibilidade de acesso a informações de maneira rápida, eficiente e barata. A mobilidade é uma “ponte” com o objetivo de aproximar e compartilhar a informação entre o internauta e o profissional de uma forma segura. Fortes diz que o usuário deve ter a certeza de que o autor do artigo é um profissional capacitado. A internet traz a possibilidade do compartilhamento democrático da informação e quando ela tem uma fonte confiável, quem sai ganhando é o internauta que se mantém atualizado referente a qualquer tema divulgado e com todos os tipos de soluções.

Smartphones tem o maior registro de usuários que acessam as redes com 75% no país.

BRASIL: O PAíS DA CuRIOSIDADE E DO ACESSO MOBILE àS REDES SOCIAIS

Por Claudia Chagas

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segurança

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A Zentyal, companhia que projeta e desenvolve soluções de tecnologia da informação (TI) para pequenas e mé-dias empresas, apresentou estimativas para expansão de seus negócios para 2013. O Brasil faz parte da estratégia para este crescimento, assim como outros mercados na América Latina e Europa. A empresa de origem espanhola cen-traliza toda sua tática em torno de

País é considerado segundo maior mercado de vendas no faturamento para companhia que apresentou perspectivas para 2013.

Por Luciana Rossetto

produtos de softwares que projetam, desenvolvem e comercializam em três pilares: solução em Tecnologia da In-formação e Comunicação (TIC), tudo- em-um, desde o servidor de nuvem até um modelo de negócios baseado na venda de serviços e assinaturas; e um foco até o canal, oferecendo servi-ços e valor agregado a seus clientes e gerando rentabilidade.

Brasil faz parte da estratégia da zentyal para internacionalização de negócios

mercado

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Embora a empresa não tenha outros escritó-rios nacionais fora da Espanha e com nenhuma ação para promoção e vendas no exterior, o Brasil e o México são os países onde a maioria dos usuários estão concentrados na América Latina. O retorno foi apenas alcançado com reativo, ou seja, o que foi alçando foi através de clien-tes que entraram no site da companhia. De acordo com Diretor de operações da compa-nhia, Javier Vázquez, a proposta da empresa para o canal na AL de TIC é montar uma equi-pe no departamento de venda: “Até 2012 não tínhamos equipe de vendas, todas as licenças ativas foram feitas pelo site, agora o objetivo é vender os canais para o usuário final”.

A companhia aproveitou o gancho que o go-verno está implementando iniciativas para o setor privado, para que seja possível continuar investindo em uma melhoria substancial das comunicações e tecnologias para aumentar a rede de parceiros oferecendo suporte técnico e comercial em português.

O objetivo da companhia é triplicar no número de parceiros com países que possuem cultu-ras próximas à cultura da Espanha, e mercados com a situação econômica, parecida como do Brasil, México e Chile, afirmou José Ramón Pa-dron, diretor de vendas de canal na Península Ibérica e América Latina. A Zentyal se baseia na sua rede de parceiros autorizados, que inclui duas principais cate-gorias: Profissional – provedores de suporte e serviços gerenciados com o foco claro em uma área geográfica ou soluções verticais; e Premier: parceiros estratégicos com conheci-mento na tecnologia da companhia capacida-de para ter acesso a grandes projetos.

Atualmente as vendas de canal representam 35% do faturamento da companhia, e Zentyal pretende 90% no próximo ano e chegar a 100% em 2015. Para isso a empresa prevê fechar no-vos acordos, seja com provedores de TI e ser-viços de gerenciamento como integradores de sistemas e desenvolvimento de software. Faz parte da estratégia cobrir toda rede geográfica espanhola através de parceiros autorizados de rede de distribuição no Brasil, México e Chile.

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Brasil e o México são os países onde a maioria dos usuários estão concentrados na América latina

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Fundada em 2007, a empresa hoje possui uma grade anual com 14 congressos onde são discutidos temas como TI, Mobilidade, Tecnologias Bancárias e de Pagamento, Telecom, Gestão de Pessoas, entre outros. Todos voltados ao público executivo e diretores de empresas. Nestes seis anos dede atuação já ultrapassamos o número de 60 eventos realizados, superando a marca de seis mil congressistas e duas mil empresas participantes.

Empresa de comunicação, focada em mídias dirigidas ao mercado corporativo, oferecendo informação e análise de mercado setorial, especialmente nos segmentos de Tecnologia da Informação, Comunicação e Marketing.

ACESSE REDES SOCIAIScorpbusiness.com.brmediaweek.com.brinterit.com.br

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Os produtos e serviços que a CorpBusiness oferece, incluem eventos segmentados, os portais CorpBus!ness, Inter It e Media Week juntamente com a revista eletrônica Inter IT e os projetos E-commerce Week e Media Mobile.

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