revista inter it - nº 17

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1.InterIt.Julho.Agosto.2012 Ano 3 - nº 17 - Julho/Agosto de 2012 www.corpbusiness.com.br A TramA Social Vazamento de mensagens privadas de Mark Zuckerberg revela os bastidores da expulsão do brasileiro Edutardo Saverian do Facebook. Ainda: Saverin em busca do próximo grande da web. Congresso X Cibercriminosos Políticos querem punições mais severas para crackers. A presença dos anúncios Os usuários estão clicando?

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A Trama Socialadvogados e por seu amigo e investidor, Sean Parker, fundador do Napster, dando a entender que a exclusão de Saverin como acionista do Facebook foi algo armado pelos investidores da companhia, algo que Zuckerberg não teria como impedir.

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1.InterIt.Julho.Agosto.2012

Ano 3 - nº 17 - Julho/Agosto de 2012 www.corpbusiness.com.br

A TramA SocialVazamento de mensagens privadas de Mark Zuckerberg revela os bastidores da expulsão do brasileiro Edutardo Saverian do Facebook.Ainda: Saverin em busca do próximo grande da web.

Congresso X CibercriminososPolíticos querem punições mais severas para crackers.

A presença dos anúnciosOs usuários estão clicando?

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2.InterIt.Julho.Agosto.2012

Tecnologia - Mobile

Mercado - Sustentabilidade

Digital - Media - Telecom

Segurança - Sustentabilidade

SAIBA TUDO O QUE ACONTECE NO MUNDO DOS NEGÓCIOS

CorpBusiness onde estão as principais cabeças dos setores de Tecnologia e Telecom.

corpbusiness.com.br

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3.InterIt.Julho.Agosto.2012

Tecnologia - Mobile

Mercado - Sustentabilidade

Digital - Media - Telecom

Segurança - Sustentabilidade

SAIBA TUDO O QUE ACONTECE NO MUNDO DOS NEGÓCIOS

CorpBusiness onde estão as principais cabeças dos setores de Tecnologia e Telecom.

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rDiogo Pastori -Diretor Executivo

O mercado da voltas!Como já dizia o vencedor: Chegar ao topo é fácil, o difícil é se manter. Essa frase se aplica muito bem ao mercado da tecnologia que a cada década vem se revezando entre grandes empresas que aparecem com a próxima novidade que vai mudar a vida das pessoas. Primeiro foi a IBM, que criou uma máquina do tamanho de uma sala para processar dados contábeis que é o avô do computador! Então veio a gran-de sacada da Apple em transformar esse elefante em algo que pudesse ser menor e mais amigável ao uso cotidiano, o Mac. Depois veio a Microsoft e simplificou tudo com o Windows, o Office e o Internet Explorer. A empresa de Bill Gates dominou o mercado nos anos 90, porém, seu erro foi achar que estaria sempre a frente dos concorrentes apenas com o desktop. Não durou muito tempo e apareceu um rival a altura, o Google, que primeiro desbancou o Yahoo nas buscas para depois dominar os serviços web. Hoje, a Microsoft tenta recuperar esse espaço perdido, principal-mente na web mobile e em produtos, um mercado dominado por Apple e Samsung. Mas o que essas empresas não esperavam é que o próximo gigante da tecnologia viria de dentro da própria web. Um site criado por dois garotos ambiciosos e que se tornou um negócio bilionário é o tema desta edição da Revista Inter It. Você vai saber um pouco mais da história por trás dos fundadores da rede social mais aces-sada do mundo atualmente, o Facebook, e que está dividindo opiniões em relação ao seu futuro, se irá realmente dominar a internet. Boa leitura e sucesso!

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5.InterIt.Julho.Agosto.2012

DiretorDiogo Pastori - [email protected] RedaçãoEditor Chefe

Leonardo Morato Repórteres

Guilherme Pires - [email protected] Rosseto - [email protected]

Colaboradores

João MorettiMarcello PóvoaMarcos HillerRonan MaiaFrank MeylanVladimir França

ArteDesigner

Vinicius Marques - [email protected] Designer Developer

Bruno Tacara Tanaka - [email protected]

MarketingJealdean Silveira - [email protected]

PublicidadeGerente de Negócios

Webert Melchior - [email protected] Comercial

Marina Zanchetta - [email protected]

EventosJosé Perez - [email protected]

InscriçõesVanessa Moreira - [email protected] Ferreira - [email protected] Rocha - [email protected] Sousa - [email protected]

Revista Inter ITAvenida Angélica, 2503 Conjunto 146CEP: 01227-200 Higienópolis São Paulo-SP(11) 3661-2785

[email protected]

grupo.corpbusiness

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tweets

REDES SOCIAISEles não estão nem aí.

MERCADOA vida imita os games.

MOBILEMobile Payment, muito prazer.

SEGURANÇAMundo Web Cão.

GOVERNONotas do governo.

MÍDIAS SOCIAISOs dois lados do ringue.

Conhecimento recompensado.

Crimes virtuais sob a mira do Congresso.

Facebook S/A.Invasão das maquinetas.

28 CAPAATrama Social.

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7.InterIt.Julho.Agosto.2012

seções

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ARTIGOSWindows Phone devagar e sempre.

O vencedor da guerra dos celulares “espertos”.

Quem tem saudades do Orkut.

O poder da engenharia de software.

Os bancos brasileiros e as mídias sociais.

A difícil arte de recrutar no mercado de trabalho.

LANÇAMENTOS

2° EDIÇÃO

APLICAÇÃO DAS MELHORES PRÁTICAS E POLÍTICAS DE REMUNERAÇÃO, BENEFÍCIOS E PROGRAMAS MOTIVACIONAIS

Este congresso tem por objetivo apresentar as melhores práticas em Remuneração & Benefícios que foi desenvolvido e implantando pelas empresas. Para isto a implementação de novos procedimentos, o uso das novas tecnologias, as novas visões estratégicas que são criadas e adaptadas à realidade de cada empresa só vem somar ferramentas para que essas transições de reestruturações sejam produtivas e menos traumáticas possíveis para todos dentro das organizações. As mudanças são constantes, necessárias e dinâmicas.

Diretores, superintendentes, gerentes de recursos humanos, desenvolvimento humano e organizacional, gestão por competências, educação corporativa, treinamento e capital humano, além de todos os proossionais envolvidos com contratação e gestão de pessoas

Objetivo

Público Alvo GARANTA SUA VAGA!

Cotas de Patrocínio

InscriçõesTel: (11) 3661-2785

[email protected]: (11) 3661-2785

@corpbusiness

facebook.com/corpbusiness

www.corpbusiness.com.br

05 de Setembro - Hotel Golden Tulip Plaza - São Paulo/SP

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8.InterIt.Julho.Agosto.2012

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@Michels Oren Michels, CEO do Mashery: “Acabou de terminar a reunião com os juíz-es aqui no @mashery #iohack – ansioso para ver projetos incríveis.”

@timoreilly Tim O’Reilly, Fundador e CEO da O’Reilly Media: “Android agora atende ou excede o iOS em facilidade de uso, de-sign e funcionalidade.”

@ev Evan Williams, Co-fundador do Twit-ter: “Twittando sobre comandar a reunião do conselho do Twitter. Sempre emocion-ante ver o progresso.”

@romerorodrigues Romero Rodrigues, Fundador e CEO do Buscapé: “Eu sou um empreendedor darwinista: não é a mais forte, nem a mais inteligente que sobre-vive, mas sim a empresa que mais rápido se adaptar.”

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9.InterIt.Julho.Agosto.2012

“Seja ousado, brilhante e mais importante - seja você mesmo. Personalidade marca, assim como as grandes idéias - lembre-se de ser humano, não um robô!”

“Sopa está morta, Pipa está morta, ACTA está morta. O Mega vai voltar, maior, mel-hor, mais rápido, gratuito e protegido de ataques”

“Super feliz que o Evernote acaba de adquirir o Penultimate, meu apli-cativo do iPad favorito de sempre! Bem-vindo a bordo @cocoabox!”

@richardbranson Richard Branson, Fundador do grupo Virgin:

@Kim_Dotcom Kim Dotcom Fun-dador do Megaupload:

@plibin Phil Libin, CEO do Evernote:

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Oito entre dez usuários do Facebook nunca compraram após a visualização de anúncios ou comentários encon-trados na redes social. É o que diz pesquisa da Reuters/Ipsos, no mais recente sinal de que Mark Zuckerberg tem muito a fazer se deseja converter sua base de 900 mi-lhões de usuários em uma fonte de receita publicitária.

A pesquisa revela que 34% dos usuários do Facebook consultados dedicam menos tempo ao site agora do que há seis meses, enquanto apenas 20% ampliaram seu tempo de uso. O que dá razão às preocupações de in-vestidores sobre a capacidade de faturamento da em-presa de Zuckerberg, o que resultou em queda de 29% nas ações da companhia desde o seu IPO, realizado em maio. O valor de mercado da empresa que era avaliado em US$ 100 bilhões até o IPO, obteve queda de mais de US$30 bilhões, atingindo os US$74 bilhões.

Cerca de 44% dos entrevistados afirmam que a IPO da empresa, que sofreu com problemas técnicos da Nas-daq, prejudicou o Facebook. A pesquisa foi realizada

entre 31 de maio e 4 de junho, quando 21% dos 1.032 norte-americanos participantes afirmaram não ter uma conta na rede social.

Os 900 milhões de usuários do site fazem dele um dos mais populares sites da Internet, desafiando compa-nhias estabelecidas há tempos no setor, como Google e Yahoo!. No entanto, os investidores ainda não estão convencidos de que a companhia já consegue transfor-mar sua popularidade em um modelo de negócios que justifique sua generosa avaliação de mercado.

De acordo com números divulgados pelo Google, que não se inclui neste ranking, o Facebook é o site com maior número de pageviews no mundo - 1 trilhão - e de usuários únicos, com 870 mil diários. Entre os top 10 no ranking de usuários únicos diários, estão o YouTube (790 mil) - que pertence ao próprio Google - o Yahoo! (590 mil), a Wikipedia (460 mil) e a Microsoft (280 mil).

Embora a pesquisa da Reuters/Ipsos não tenha con-siderado de que maneira outras formas de publicida-de afetam o comportamento de compras, estudo di-vulgado em fevereiro pelo eMarketer já afirmava que o Facebook tem desempenho pior do que e-mails ou malas diretas com relação à influência nas decisões de compra dos usuários.

Empresas gastam bilhões com anúncios em redes sociais e sites de busca, mas quatro em cada cinco usuários dão pouquíssima importância para este tipo de propaganda.

Eles não estão nem aí!Por Leonardo Morato

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redes sociais

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do A vida imita os games

O Vancouver Whitecaps é um time de futebol canadense recém-promovido à MLS, que é a pri-meira divisão desse esporte nos Estados Unidos. A liga engloba franquias tanto desse país como canadenses. Aproveitando a estreia, a diretoria da equipe resolveu apostar numa estratégia de marketing diferente e fechou acordo com a produtora de games EA Sports.

A parceria tem como objetivo explorar a imagem do clube, assim como já faz com grandes equi-pes como Real Madrid, Arsenal e Chelsea. Mas o modo como isso é feito é que deve inovar as ferramentas de marketing digital. O Whitecaps resolveu apresentar seu novo uniforme por meio de imagens do jogo Fifa Soccer, da EA Sports.

O clube canadense pretende se aproveitar da fixação de torcedores de futebol por jogos de vi-deogame para “tirar a fantasia dos jogos para levar à vida real”. O estádio do clube também será utilizado com sinalizações, inserções nas transmissões dos jogos e os atletas serão utilizados em futuros jogos da empresa para trabalhar melhor o realismo em seus movimentos e gráficos.

Apesar da produtora de games utilizar times europeus como forma de divulgação de seus jogos de videogame, é a primeira vez que um clube faz o contrário, e utiliza os games virtuais como plataforma de marketing e divulgação para os clubes.

POR GUILHERME PIRES

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Clube dá exemplo de como os games

são ferramentas poderosas de marketing esportivo

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mercado

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Para quem acha que o Brasil está atrasado em relação à infraestrutura para meios de pagamento móvel, ou acredita que isso é uma realidade em diversos países do primeiro mundo, está engana-do. A Mastercard elaborou um ranking que avalia o quão evoluído e adaptado estão 34 países em relação ao mobile payment. O resultado foi decepcionante.

Para elaborar o ranking são considerados mais de 50 quesitos em relação à estrutura tecnológica, regulamentação governamental e até sobre a cultura de consumo do país, todos avaliados com notas de 0 a 100 e nenhum país alcançou a média mínima esperada pela empresa de cartões de crédito, que era 60.

A média mundial em relação à implementação de ferramentas de mobile payment em um país fi-cou em 33,2. Pouco acima está o Brasil, com 33,4. A liderança do ranking, como país que melhor está preparado para se adaptar a sistemas de pagamento móvel foi Cingapura, com nota de 45,6, seguida do Canadá, com 42, e dos Estados Unidos, com 41,5.

De acordo com a Mastercard, o principal problema apontado pelo estudo, que tem retardado o desenvolvimento desta tecnologia no mundo, ainda é a falta de segurança. Em relação ao Brasil, o principal problema é a burocracia e falta de incentivo governamental. Porém, o país tem avan-çado com ferramentas de mobile payment devido a diversas parcerias de instituições financeiras e à boa receptividade dos consumidores.

Não há falta de mercado para usuários desejosos em utilizar seus smartphones como cartão de crédito, porém os governos precisam ter mais contato com esse novo modelo.

Estudo mostra que nenhum país do mundo tem a tecnologia de pagamen-to móvel razoavelmente desenvolvida.

Por Leonardo Morato

Mobile payment, muito prazer

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Nos EUA, a vontade de fazer pagamentos móveis aumenta com a renda, mas diminui com a idade.

Investimentos no Brasil se con-centram na iniciativa privada, mas são freados pela burocracia estatal

45.6 Singapura 36.1 Taiwan

42.0 Canadá 35.3 Austrália

41.5 Estados Unidos 34.7 Filipinas

40.4 Quênia 34.3 Malásia

39.7 Coréia do Sul 33.7 Hong Kong

39.6 Japão 33.4 Brasil

37.9 Emirados Árabes 32.7 Nova Zelândia

37.5 Reino Unido 32.4 Colômbia

37.5 Arábia Saudita 31.6 Alemanha

36.5 China 31.6 Tailândia

OS 20+

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mobile

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Nos dias de hoje, manter o foco é uma das tarefas mais difíceis, principalmente quando se está no meio de uma atividade e a atenção se divide com a tela do com-putador, do smartphone ou tablet. Na era da interatividade onde todos os aparelhos “conversam” entre si e com o dono, as ta-refas rotineiras estão sendo transforma-das em verdadeiras metas onde somos re-compensados quando as atingimos, assim como em um jogo.

Esse conceito, chamado de gamificação, está invadindo agora o universo acadê-mico e incentivando os alunos a participar mais ativamente das aulas. No Brasil, a E-genial, empresa que ministra cursos on-line há sete anos, criou recentemente o Edukee, um portal que permite a criação de cursos interativos em qualquer área. As aulas são ministradas por meio de chats, slides, screensharing, compartilhamento de vídeo e áudio.

No entanto, o que torna o Edukee pionei-ro no país é a forma como ele incentiva os alunos a serem participativos em um ambiente onde é muito fácil ser ao mes-mo tempo dispersivo. Nele, quanto mais os alunos participam dos fóruns, mais ga-nham pontos que são contabilizados em um ranking no site. Assim, quando se atinge uma determinada meta, os pontos podem ser trocados por prêmios e descontos em outros cursos. O diretor executivo da e-genial, Carlos Eduardo Franco conta como a experiên-cia do ensino pela internet ajuda a me-lhorar a qualidade das aulas: “Uma turma de 32 alunos de um curso de design fez a inscrição pelo Edukee e depois que expli-

camos como funciona o conceito da ga-mificação, em menos de um mês o fórum já tinha mais de 600 mensagens com con-teúdo relevante dos alunos e professores. É o ensino pela colaboração. Quanto mais eles interagem, melhor o Edukee ficará em recomendar novos cursos”, afirma.

Pensando como as aulas presenciais po-dem se apropriar das ferramentas intera-tivas, Franco disse que o próximo passo agora é levar o Edukee para as Universi-dades. “Nós estamos com um projeto em parceria com a UNIC (Universidade de Cuia-bá) para a adoção da plataforma neste se-gundo semestre por parte de professores e alunos nos cursos de tecnologia e assim integrando a outros temas, palestras e cursos fora da sala de aula e dando certi-ficados para contabilizar como atividades complementares,” disse o executivo.

A plataforma tenta passar uma ideia de ambiente jovem e descontraído mostran-do que é alinhada com a cultura da inter-net. A cada nível que o aluno atinge na pontuação do ranking ele recebe o nome de um personagem. O iniciante é o “pan-da”, no nível seguinte está o “jedi”, depois o “ninja” e na pontuação mais alta o “mes-tre dos magos”.Os alunos também podem acessar o Edukee por meio de um aplicativo na appstore para iPhone e como extensão para o navegador Chrome. A primeira ver-são mobile lançada notifica o usuário quanto a sua posição no ranking apenas. Já a segunda versão que sairá em breve conterá os cursos e também estará dispo-nível para Android.

Onde acessar:

http://www.edukee.com/pt/site

AppStore:

http://itunes.apple.com/us/app/edukee/id519943363?mt=8

Google Chrome Web Store:

https://chrome.google.com/webstore/detail/fbbadnmmccgodpfjfebppmickpecbgke?hl=pt_BR

Plataforma inédita no Brasil oferece ferramenta completa para ensino a distância e incentiva o engajamento dos participantes por meio de gamificação, pontos e recompensas reais.Por Guilherme Pires

Conhecimento recompensadom

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17.InterIt.Julho.Agosto.2012 17.InterIt.Julho.Agosto.2012

E-MAIL

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8 e 9 de agostoDinheiro, Cartão ou Celular? 5° Ed. Mobile PaymentO mercado de mobile payment é um dos que mais crescem no mundo, mas por razões diferentes em cada país. Tanto em nações com alto índice depopulação bancarizada quanto em países onde população bancarizada quanto em países onde prevalece o comércio não-correntista, os desafios são muitos e geram demanda de plataformas, equipamentos e serviços financeiros do qual o Brasil é expoente, devido ao grande mercado consumidor conectado às tecnologias móveis.

O objetivo é discutir as novas tecnologias de mobile payment e mobile banking, suasaplicações, vantagens, desvantagens, e como as instituições ligadas ao sistema financeiro podem transformar estas ferramentas em um canal de aproximação com seus clientes. Também serão discutidos aspectos relacionados à crisefinanceira, e de que maneira as ferramentas de financeira, e de que maneira as ferramentas de acesso móvel ao sistema financeiro podem tornar a relação cliente-banco mais confiável.

A Quinta edição do evento que é destinado aos profissionais: dos setores financeiro, bancos, empresas de cobrança, administradoras de cartões de crédito, operadoras de redes de cartões cartões de crédito, operadoras de redes de cartões de credito, empresas de telefonia móvel e fabricantes de equipamentos de TI e Telecom. Os eventos da Corpbus!ness são caracterizados pela presença de executivos com alto poder de decisão dentro de suas respectivas empresas.

5° EDIÇÃO

8 e 9 de agosto

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Cotas de PatrocínioTel: (11) 3129 9874

InscriçãoTel: (11) 3661 2785

www.corpbusiness.com.br

CONTATO

PúblicoMédia de 150congressistas

mobile

APLICATIVOS

Case Internacional

Brian RichardsonCEO and Founder

Wizzit

08/08/201210:00

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18.InterIt.Julho.Agosto.2012

Após abrir seu capital, o Facebook passa a aplicar novas estratégias para crescer em mercados emergentes na internet, expandir seu público alvo e foca em ferramentas cor-porativas. A rede social de Mark Zuckerberg anunciou o programa Rota de Sucesso, voltado exclu-sivamente para pequenas e médias empresas do Brasil.

O novo programa do Facebook pretende aju-dar as empresas a se desenvolverem com a ajuda das ferramentas de marketing da rede social, orientando durante a criação de pá-

A PayPal, gigante americana dos sistemas de pagamento móvel e online, pretende chegar à marca de 40 milhões de máquinas de paga-mento em todo o mundo Apesar dos planos ambiciosos, a companhia vem tendo dificul-dades em alcançar suas metas.

Para driblar estes obstáculos, a PayPal , fe-chou parcerias com duas novas fabrican-tes de terminais de pagamento, o que deve agilizar a troca de máquinas com defeitos e

facebook S/A

Invasão das maquinetastambém ampliar a rede de empresas creden-ciadas com sistemas de pagamento da com-panhia américa.

Com a parceria, desta vez, a norte-americana espera garantir expansão de escala. Os servi-ços da PayPal, de forma física, por enquanto, estão disponíveis apenas nos Estados Unidos. No Brasil a PayPal atende apenas de forma online. Não há previsão de quando o serviço de chegar ao país.

ginas e anúncios na internet. O Rota de Su-cesso será pago, porém as primeiras 5 mil empresas a efetuarem o registro também re-ceberão um crédito de R$ 50 para iniciarem suas campanhas no Facebook.

O novo programa vale apenas para novos anunciantes e concederá quatro semanas gratuitas de assistência via telefone e exige orçamento diário mínimo de R$ 50 para uso nos primeiros 30 dias.

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MundO web cãO!

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Por Guilherme Pires

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Junto com o crescimento do número de ataques de cibercriminosos contra todo tipo de empresa, também aumenta os investimentos e o foco de profissionais contra esse tipo de golpe. Em pes-quisa feita pela IBM, aonde a empresa ouviu 130 diretores de TI de todo o mundo, mostra que hou-ve uma evolução nas organizações de segurança da informação e no perfil de seus líderes.

Cerca de 25% dos líderes dos setores de segu-rança da informação trocaram o enfoque tecno-lógico por uma função de liderança estratégica de negócios. De acordo com os entrevistados, a preocupação das corporações com a segurança digital tem crescido nos últimos dois anos. Cerca de 65% dos líderes destes setores afirmam que as diretorias de suas empresas tem aumentado o foco neste setor no período.

Para 52% deles, a segurança móvel será uma das maiores preocupações em termos de tecnologia no próximo biênio. Cerca de dois terços espe-ram que os gastos com segurança da informação aumentem nos próximos dois anos; destes, 87% acreditam em investimentos mais significativos. “Percebemos que as funções dos chefes de segu-rança estão amadurecendo de maneira semelhan-te às dos CFOs na década de 1970 e dos CIOs na década de 1980. Isso mostra como a segurança

Ataques a instituições financeiras aumentam na mesma frequência que cresce o foco de empresas na segurança virtual. Ou seria o contrário?

21.InterIt.Julho.Agosto.2012

segurança

de TI passou a ser parte integrante das organiza-ções”, analisa Roberto Engler, gerente do setor de segurança da IBM Brasil.

O aumento na atenção com a segurança corpo-rativa se deve a outro índice apontado por outro estudo. As tentativas e o sucesso dos ataques de crackers ao sistema bancário cresceram nos úl-timos anos. É o que aponta levantamento feito pelas próprias instituições financeiras.

De acordo com o FS-ISAC (Centro de Análise e Compartilhamento de Informação de Serviços Fi-nanceiros), que cuida da segurança bancária nos Estados Unidos, 95 bancos de todo o mundo so-freram 314 invasões ao longo do último ano de 2011, ou 87 ataques a mais do que no ano anterior.

Com estes cibercrimes, as instituições financeiras perderam US$777 mil ao longo do ano passado. Valor bem abaixo dos US$3,12 milhões evadidos em todo o ano de 2010. Os bancos entrevistados afirmaram uma melhora suas defesas contra ata-ques às contas, educando clientes, utilizando au-tenticações múltiplas e bloqueando acesso a con-tas online em sistemas comerciais.A segurança aumenta conforme os ataques ou as tentativas de golpe aumentam conforme aumen-tam os sistemas de segurança?

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A Câmara dos Deputados aprovou dois Proje-tos de Lei (PL) que devem mudar a seguran-ça virtual no Brasil. Se não mudar, ao menos deve facilitar a punição de cibercriminosos. Mas mesmo assim, geram bastante polêmica. A PL 2793/11, elaborada pelo deputado Paulo Teixeira, do PT de São Paulo, e a PL 84/99, de autoria do senador Eduardo Azeredo, do PMDB mineiro, trata sobre punições a cra-ckers e regulamenta o que pode ser conside-rado um crime virtual.

Ambos os PLs foram aprovados poucas se-manas depois do vazamento de fotos ínti-mas da atriz Carolina Dieckmann, sendo que estavam há anos esperando por votação na Câmara. O projeto elaborado pelo deputado petista torna crime a invasão de computado-res mesmo que seu conteúdo não seja divul-gado, além de penalizar quem obtém acesso a dados sigilosos de contas correntes ou car-tões de crédito via internet.

O vice-presidente de operações para a Amé-rica Latina da F-Secure, Ascold Szymanskyj pondera o avanço: “o PL 2793 ajuda bastante o combate aos cibercriminosos, mas as pe-nas ainda são muito brandas, elas poderiam ser revisadas. Mas é melhor do que nada”. De acordo com o executivo, há crimes seme-lhantes aos virtuais que são cometidos “no mundo real”, mas com punições mais rígidas.

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a Projetos de Lei fecham o cerco contra crackers e podem estabe-lecer até a pena de morte pela primeira vez na história do Brasil.

Por Leonardo Morato

crimes virtuais sob a mira do congresso

O projeto do peemedebista, batizada de ‘Lei do Azeredo’, tramitava há quase 12 anos no Con-gresso Nacional e chegou a ser chamado de “AI-5 digital” pelo excesso no rigor e ao poder que concederia ao governo para receber relatórios de empresas da internet sobre tudo o que os usuá-rios brasileiros fizessem na rede.

Dos 22 artigos que compunham inicialmente na ‘Lei do Azeredo’, apenas quatro não foram veta-das. Um deles prevê a pena de morte para a di-vulgação de dados, caso o país esteja em guerra, que possam colocar em risco a segurança nacio-nal. Esse seria o único caso de pena de morte es-tipulado em toda a história do Brasil, caso seja aprovado pelo Senado e pelo Poder Executivo.

Para o executivo da F-Secure, os dois projetos precisarão de constantes atualizações, pois “o cri-me cibernético é muito rápido e evolui tão rápido quanto o mundo da tecnologia”. De acordo com Ascold, além da agilidade do Congresso Nacional, também é preciso que a polícia seja qualificada para investigar e punir este tipo de criminoso: “A lei foi aprovada sem que o país tenha estrutura para aplica-la”, disse o executivo.

Os dois PLs agora seguem para votação no Se-nado. Caso haja alguma modificação nos quatro artigos restantes, o projeto volta à Câmara para nova votação. Se aprovado pelos senadores, se-guirá para sanção presidencial.

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Smartphone popularApós declarações de diversos executivos de operadoras de telefonia, o ministro das co-municações, Paulo Bernardo, anunciou o tão sonhado smartphone de R$400. Aparelhos equipados com sistema operacional Android terão seus preços reduzidos a partir do se-gundo semestre deste ano. Estes aparelhos teriam isenção de IPI (Imposto sobre Produ-tos Industrializados) e Cofins.O governo federal pretende abaixar os pre-ços dos smartphones para incentivar desen-

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Pacotão para 2014O Governo Federal elaborou um pacote de estímulo ao setor de telecomunicações e Tecnologia da Informação (TI) que inclui a desoneração de investimentos para a cons-trução de redes de fibra ótica no País. A in-tensão é acelerar os investimentos em infra-estrutura para a Copa do Mundo de 2014.De acordo com o ministro das Comunica-ções, Paulo Bernardo, o governo espera esse pacote ajude a ampliar os investimentos na

volvedores e os investimentos no mercado de celulares, o que já está ocorrendo de acordo de acordo com o ministro.O uso de celulares aumentou 340% em 2011. Os tributos dos serviços têm uma carga tributária que vai de 50% a 75%. A tributação estadual é ainda maior devido ao ICMS. “Deveria ser fei-to um esforço conjunto federal e estadual para reduzir tributos. Com isso, vai aumentar o uso, o que vai compensar a diminuição do tributo”, afirmou Paulo Bernardo.

área de telecomunicações, considerada prioritá-ria pelo ministro e pela presidente Dilma Rousseff devido aos eventos esportivos que o Brasil irá se-diar nos próximos anos.A medida também deve incentivar o setor de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC), pois esta desoneração será cumulativa com a já concedida ao final do ano passado, sobre a folha de pagamento das empresas de tecnologia.

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governo

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Internet x BurocraciaA partir do início deste mês de julho, um dos prin-cipais problemas burocráticos do país começa a deixar de existir. Agora será possível abrir em-presa e se registrar como pessoa jurídica pela in-ternet, em alguns estados do país, por meio de um projeto piloto.Intitulado de Integrar e desenvolvido pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas), o projeto será testado primeiro no Distrito Federal e em outros oito estados: Ce-ará, Paraná, Pará, Paraíba, Rondônia, Roraima,

ICMS e e-commerceA CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou por unanimidade a PEC (Propos-ta de Emenda à Constituição) que altera as regras do ICMS para o comércio eletrônico no País. Os senadores da comissão propõem que o imposto sobre as vendas feitas pela internet seja reparti-do entre os Estados de origem e de destino.

Sergipe e Tocantins. O projeto é uma ampliação do Minas Fácil e deve facilitar a implementação de outro projeto no restante do país, o Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios). Atualmente, de acordo com o Banco Mundial, a burocracia do Estado brasileiro faz com que o tempo médio de abertura de uma empresa seja de 152 dias. O projeto Minas Fácil, fez com que essa média, caísse para nove dias para os empresários mineiros.

A nova regra faz com que os Estados de destino fiquem com a maior parte do ICMS dessas transa-ções comerciais. Atualmente, todo o imposto do e-commerce é recolhido pelo Estado de origem. Se aprovado pelo Senado, o texto passará em se-guida pela Câmara dos Deputados.

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A briga entre Facebook e Google ga-nhou mais um round recentemente quando a rede social deixou o navega-dor Chrome de fora da lista dos bro-wsers recomendados. A medida veio como um golpe certeiro após os rumo-res de que a rede social estaria inte-ressada na compra do sistema Opera, que até pouco tempo atrás enfrentou a empresa de buscas nos tribunais.Essa disputa pelo título de site mais visitado na web está movimentando

míd

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soc

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Os dois lados do ringueAs recentes decisões tomadas pelo Facebookserviram para aumentar a grande rivalidade da web atualmente.por Leonardo Morato

os bastidores e outras empresas estão pouco a pouco escolhendo um lado nessa briga. O Yahoo!, que era o gran-de rival do Google no início dos anos 2000, deixou as suas diferenças com o Facebook de lado após casos judiciais por patentes para trabalharem juntos na venda de anúncios e licenciamento cruzado de patentes. Agora, apenas Internet Explorer, Opera e Mozilla Firefox estão na lista de nave-gadores recomendados pela empresa

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mídias sociais

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de Mark Zuckerberg. O Safari também fi-cou de fora. Os usuários desses browsers banidos recebem a mensagem: “Você está usando um navegador que nós não supor-tamos. Tente uma dessas opções para ter uma experiência melhor no Facebook”.O site ainda mantém as informações so-bre os navegadores e as dúvidas frequen-tes na Central de Ajuda. No entanto, as atitudes tomadas pelo Facebook acirram ainda mais a rivalidade com o Google que é a maior da web atualmente. As duas em-

presas duelam pelo monopólio das buscas na web, como também em número de usu-ários e anúncios publicitários. Do outro lado do corner, o Google se man-tém com parcerias na área de hardware para smartphones, PCs, tablets e TVs com seu sistema Android. Além da oferta de anúncios pagos em buscas e dos seus ser-viços web interligados, como a camada so-cial Google+, com 100 milhões de usuários cadastrados, para superar a maior rede social.

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Em 2010, o filme “A Rede Social” contou a história da criação da maior rede so-cial do mundo, o Facebook. A trama se baseou nas brigas judiciais envolvendo o fundador da empresa, Mark Zuckerberg, contra o supostos “donos” da ideia que gerou o Facebook e o brasileiro Eduar-do Saverin, colega de Zuckerberg e co--fundador da empresa.O filme mostra um Zuckerberg apenas preocupado em desenvolver sua rede social e constantemente manipulado por

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Porém, oito anos depois, parte da ver-dade parece vir à tona. Documentos e mensagens privadas obtidos pelo site Business Insider mostram que a diluição das ações de Eduardo Saverin foi algo pensado e ordenado pelo próprio Zu-ckerberg. Em conversa com um “confi-dente” não identificado, o fundador da empresa dá a entender que usou Saverin apenas por ter dinheiro e por imaginar que ele soubesse como desenvolver o negócio Facebook.Uma série de e-mails trocados por Zu-ckerberg e um amigo, obtidos pelo Busi-ness Insider mostram que, quando ques-tionado sobre qual o papel do brasileiro na nova empresa, Zuckerberg responde “Eduardo está pagando por meus servi-dores” e seu amigo confidente ironiza: “Um otário nasce a cada dia”. Zucker-berg completa afirmando que “ele acha que vai ganhar dinheiro”.

Eduardo Saverin abriu uma conta conjun-ta com Mark Zuckerberg, aonde deposi-tou US$15 mil para financiar os servido-res do Facebook. Em outras mensagens privadas do americano mostram que o brasileiro teria sido escolhido também por ter conhecimento sobre Insider Tra-ding, algo que Zuckerberg acreditava ser algo legal no Brasil.O Facebook, que na época se chama-va TheFacebook.com, foi registrado de acordo com as leis da Flórida, aonde Eduardo Saverin tinha familiares, porém, Zuckerberg queria re-fundar a compa-nhia no estado de Delaware.

Seis meses após a fundação do Face-book, o fundador da empresa se mudou para Palo Alto, enquanto Saverin foi para Nova York estagiar no banco Leh-man Brothers, hoje falido devido à crise econômica de 2008. Durante o período deste estágio, Zuckerberg estabeleceu

A Trama Social

advogados e por seu amigo e investidor, Sean Parker, fundador do Napster, dan-do a entender que a exclusão de Saverin como acionista do Facebook foi algo ar-mado pelos investidores da companhia, algo que Zuckerberg não teria como im-pedir. A película, indicada ao Oscar de melhor filme, chega a mostrar um cria-dor do Facebook triste com diluição das ações de seu “amigo” a 0,3%, quando iniciou o negócio com 30% dos papeis.

Eduardo Saverin

Vazamento de mensagens privadas de Mark Zuckerberg revelam os bastidores da expulsão do brasileiro Eduardo Saverian do Facebook. Por Leonardo Morato

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Eu só vou cortá-lo depois de f... com ele. E ele vai conseguir alguma coisa depois, tenho certeza, ele até merece alguma coisa. “Ele tem que assinar papeis para investimentos, mas está atrasando e eu não posso aceitar o atraso”.

Com a decisão tomada, Zuckerberg comuni-cou a seu advogado, também por e-mail, e lhe pede ajuda para não deixar tão claro que

três metas para o brasileiro: “a criação da empresa, obter financiamento e fazer um modelo de negócio”. Com o crescimen-to estrondoso do Facebook, Zuckerberg desistiu de voltar para a Universidade de Harvard. Foi então começou toda a briga entre os até então “amigos”.Saverin teria colocado anúncios na pági-na do Facebook sem o consentimento de Zuckerberg. O que despertou a ira do fun-dador da empresa, que passou a planejar como diminuir cada vez mais o papel do brasileiro na administração da nova com-panhia. “Ele deveria criar a empresa, obter financiamento e fazer um modelo de negó-cio. Ele falhou em todos os três. Agora que eu não vou voltar para Harvard, eu não pre-ciso me preocupar em ser espancado por bandidos brasileiros”, afirmou Zuckerberg em e-mail para Dustin Moskovitz, terceira pessoa a integrar a equipe do Facebook.

Foi então que entrou em cena quem o fil-me “A Rede Social” dá a entender ser o grande pivô da briga entre os fundado-res da companhia. Sean Parker, criador do Napter, ferramenta de compartilhamento de música que revolucionou a indústria das gravadoras, agora teria de fazer o que Saverin não teria feito: encontrar investi-dores para o Facebook. E o fez.Com Parker, Zuckerberg percebeu que o brasileiro era dispensável, mas teria difi-culdades em cortar um dos fundadores e segundo maior acionista da companhia. Foi então que ele começou a executar seu plano. O fundador do Facebook, inspirado em operações já feitas anteriormente pelo diretor da Sequoia, Michael Moritz, resol-veu abrir por conta própria a nova empre-sa, no estado de Delaware, aumentando o número de ações e diminuindo a porcenta-gem de Saverin.

Em e-mails trocados com amigos pessoais, Zuckerberg deixa bem claro que sabia o que estava fazendo, inclusive que pode-ria ser processado e teria de pagar alguns milhões a Saverin: ““Eduardo está se re-cusando a cooperar em tudo. Nós basica-mente precisamos passar a nossa proprie-dade intelectual para uma nova empresa.

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está expulsando Saverin da empresa. “Exis-te uma maneira de fazer isso sem tornar tão evidente que ele está sendo diluído a 10%?”, afirmou o fundador do Facebook em mensa-gem para seu advogado, que lhe respondeu “Como Eduardo é o único acionista a ser di-luído pelas emissões (de novas ações), há risco substancial de que ele possa reivindicar algo no futuro”.

Após a fundação da nova empresa e da redi-visão de ações do Facebook, aonde Saverin viu sua parte ser diluída, o que ocorreu em janeiro de 2005, o brasileiro demorou mais quatro meses para descobrir o que havia ocorrido, após receber uma carta da compa-nhia lhe pedindo que comparecesse à sede para assinar a nova rodada de redistribuição das ações.

Mark Zuckerberg

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Saverin se uniu aos irmãos Cameron Winklevoss, Tyler Winklevoss e Divya Narendra (foto), que alegavam ser os autores da ideia que originou o Face-book, processou Mark Zuckerberg e re-cuperou quantia até hoje mantida em si-gilo. Agora, às vésperas da abertura de capital da empresa, o brasileiro, que se naturalizou americano, anunciou que re-nunciou à dupla cidadania para “deixar de pagar impostos”.

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Quando Eduardo Saverin foi demitido do cargo de diretor financeiro do Fa-cebook em 2005, ele saiu da empresa que havia ajudado a criar bem longe dos holofotes. Só alguns anos depois o seu lado da história seria contado no livro “Bilionários por Acaso” de Ben Mezrich, e depois na adaptação dessa obra para o cinema em 2010 que virou o filme “A Rede Social”, de David Fin-cher. Filho de paulistanos que se mudaram para Miami quando ainda tinha 10 anos, Saverin já demonstrava o seu lado em-preendedor sendo um dos membros da Associação de Investidores de Har-vard quando cursava Economia. Ain-da na graduação, ele chegou a ganhar US$300 mil ao negociar petróleo. No entanto, como a história conta, o seu grande mérito foi de ter sido a primei-ra pessoa a acreditar na ideia de seu colega de quarto Mark Zuckerberg e

investido US$1.000 quando o site “The-Facebook” ainda se limitava as paredes daquele dormitório. Como também se sabe Saverin acabou processando a rede social após sua de-missão em 2005 por ter sido passado para trás na divisão das ações. Apenas em 2009 ele reconquistou o direito de ter o seu nome no expediente como um de seus fundadores e sobre 5% das ações da empresa, que o tornou a 365ª pessoa mais rica do mundo, segundo a revista Forbes. A partir daí, o empreendedor Saverin pas-sou a rodar o mundo investindo em várias outras empresas nos Estados Unidos, Eu-ropa e Ásia em busca do próximo grande negócio da internet. A que tudo indica, seu foco parece estar concentrado no segmento de pagamentos móveis. Só nos últimos três anos, ele já gastou mais de US$27 milhões de sua fortuna investindo em startups promissoras desse setor.

Saverin em busca do próximo grande da webPor Guilherme Pires

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Um exemplo disso foram os US$8 milhões gastos na californiana Jumio, uma com-panhia criada em 2011 que permite aos usuários usar a câmera dos dispositivos móveis para escanear o cartão de crédito. Outros US$8 milhões foram para a o app Qwiki, que junta a busca do Google com a capacidade de armazenar informações da Wikipedia e assim transformar tudo numa linha do tempo com vídeo, áudio e texto. Já a companhia do ShopSavvy, um app que permite escanear o preço de produ-tos para descobrir aonde se é vendido mais barato recebeu US$7 milhões. Recentemente o brasileiro renunciou a ci-dadania americana, fato que foi mal vis-

to por políticos norte-americanos como oportunismo para fugir dos 15% de im-postos sobre ganhos de capital que não são cobrados em Singapura onde ele re-side atualmente.

Apesar de ter dito que o motivo da mu-dança de ares foi por escolha pessoal e que irá pagar todos os impostos que deve aos Estados Unidos, Saverin tem conhecimento que vive hoje em um dos principais centros de investimento em tecnologia do mundo. Tanto que Sin-gapura é considerada um terreno fértil para startups e vem sendo chamada de o “Vale do Silício Asiático”.

A Rede Social (The Social Network)SONY PICTURES - 2010Diretor: David Fincher

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O Windows Phone 7.5 chegou em ou-tubro do ano passado, mas ainda não garantiu o seu espaço no mercado. O tempo perdido pela Microsoft para lan-çar o seu sistema operacional foi o su-ficiente para que o iOS e o Android se popularizassem e caíssem na graça dos apaixonados por tecnologia. A parceria com a Nokia, que tem feito com que a Microsoft deixe de lado outras fabrican-tes, também contribui para esta falta de participação no mercado. Mas isso pa-rece ser passageiro. Quem já utilizou o Windows Phone 7.5 sabe que em muitos quesitos o sistema é superior aos con-correntes.

Uma pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel e divulgada agora em maio mostra que o Android ampliou a sua li-derança no mercado em 2012. Realizada na Austrália, Grã-Bretanha, França, Ale-manha, Itália, Espanha e Estados Unidos, os sete principais mercados, a pesqui-sa aponta o iOS em segundo lugar, o Windows Phone em terceiro, mas vem aumentando a sua participação, e as plataformas Symbian e BlackBerry nas últimas colocações e em queda.

Sabemos que pode levar certo tempo para que a Microsoft entre na dispu-ta do primeiro e do segundo lugar. E o principal motivo é o atraso em relação as outras plataformas. Mas o Windows

João Moretti -Diretor da MobilePeople.

Phone é um excelente sistema, tem mui-tas qualidades e aos poucos certamente voltará a ter um bom espaço no merca-do. A principal vantagem desta platafor-ma é a nova interface para o usuário que ela traz. Acredito que a Microsoft está tentando reescrever sua história a partir desse novo sistema.

Outro destaque é a enorme integração com as principais redes sociais do mer-cado – Facebook, Twitter, LinkedIn, MSN Messenger – um verdadeiro hub de re-des que se juntam e agilizam a vida do usuário móvel. No começo pode parecer um pouco estranho, mas em pouco tem-po vemos que de fato funciona.

Não podemos deixar de citar entre as centenas de melhorias e inovações pe-rante o seu antecessor, a integração do dispositivo com o novo OS junto aos produtos Microsoft, que continuam despontando pelo mundo afora. Estou me referindo ao Xbox LIVE, Office 360 Mobile, SkyDrive que vão, sem sombra de dúvida, garantir o esperado sucesso desse relançamento e talvez, de acordo com o que muitos dizem, a última tenta-tiva da empresa para recuperar um mer-cado que deveria ser deles.

Há quem credite a falta de sucesso do Windows Phone aos poucos aplicati-vos disponibilizados, mas isto está mu-

windows phone: devagar e sempre

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dando. Atualmente, são cerca de 80 mil disponíveis através do Windows Phone Marketplace, que ainda perde em quanti-dade para Apple Store e Google Play. Mas a Nokia anunciou recentemente uma série de novas parcerias no desenvolvimento de softwares e games a fim de fortalecer a li-nha Lumia de smartphones com aplicações exclusivas e outras líderes de mercado.

Em minha opinião, o preço dos aparelhos com o sistema operacional da Microsoft é um dos principais fatores que atrapalham o crescimento do Windows Phone. Se com-parado com o Android, os valores são bem menos atraentes. De acordo com a con-sultoria IDC, 70% dos smartphones vendi-dos no Brasil estão abaixo dos preços dos

modelos de Lumia. Sem contar que existem diversos aparelhos com Android e pouquíssi-mos com Windows Phone.

A IDC estima ainda que a plataforma da Mi-crosoft garanta a vice-liderança apenas em 2016. Isso porque LG, HTC e Samsung tam-bém pretendem apresentar dispositivos com o Windows Phone. Além do lançamento do Windows 8, que fará com que a companhia tenha grandes chances melhorar sua posição no mercado de celulares. Eu não posso afir-mar quando o Windows Phone chegará ao topo, mas aposto no contínuo crescimento pela qualidade do sistema.

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A corrida pela dominação do merca-do de smartphones é uma das maiores guerras travadas na história de produtos e tecnologia. Apesar de tentativas que datam da virada do século, há somente alguns poucos anos smartphones surgi-ram como aparatos para navegar na web e executar tarefas computacionais ver-dadeiramente úteis para os consumido-res. Finalmente o produto smartphone assumiu seu papel pragmático de utili-dade real para os usuários, não por coin-cidência aproximadamente em paralelo à proliferação das redes 3G. Trata-se de um mercado embrionário e como tal cresce incrivelmente rápi-do, em estado de rápida mutação. No universo móvel estamos possivelmente ainda longe da estabilidade caracterís-tica de mercados maduros e longevos. A curva de penetração populacional da internet móvel consegue, até agora, a proeza de ser mais íngreme do que a curva de entrada da internet fixa nos la-res e empresas globalmente ao longo do tempo. A má noticia é que ainda ape-nas algo como um quinto dos assinantes globais de celular tem um smartphone. A boa noticia é que ainda temos quatro quintos para crescer.

Estados Unidos e Europa já vendem mais smartphones do que celulares “comuns” e, de acordo com o Google, as buscas no

Marcello Póvoa - Sócio diretor da agência digital MPP Interativa.

site de busca por aparatos móveis mais que quadruplicaram em cerca de quatro anos. Dois a cada três consumidores nos EUA usam um smartphone para tomar decisão durante uma compra, segundo dados do e-tailing group. Mesmo ainda não sendo um canal significativo para o volume de vendas no varejo eletrônico, o celular “esperto” já é um poderoso in-fluenciador no ciclo de compras.

Não é de se estranhar que, com tanto potencial pela frente, jogadores pesos pesados da indústria tenham saído em disparada para conquistar este mercado. Os dois principais players do mercado móvel atualmente são exemplos destas duas filosofias de produto e consequen-temente modelos de negócio. O sistema Android, da Google, funciona em celula-res fabricados por diversos fabricantes. Do outro lado do ringue, a Apple tem a proposta de controle total, assinando o sistema operacional e o projeto do har-dware – do chip ao desenho industrial.

Para ambos os modelos é fator critico de sucesso atrair a comunidade de de-senvolvedores de aplicativos que vão rodar no sistema. Quanto mais aplicati-vos disponíveis, mais o produto se torna atrativo para os consumidores, e quanto mais consumidor, maior o potencial de retorno para os desenvolvedores.

O vencedor da guerra dos celulares “espertos”

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O modelo aberto do Android pode, em te-oria, se proliferar mais rápido, já que roda em diversos fabricantes de hardware com interesse em usar suas respectivas forças de marketing e distribuição para propul-sionar vendas. O modelo fechado da Ap-ple se concentra muito mais na capacidade da própria Apple em comunicar e vender o iPhone, no entanto, com a vantagem de oferecer um produto em tese com mais qualidade já que todas as variáveis estão sob a batuta dos projetistas. Neste rígido controle da Apple inclui-se um filtro na co-munidade de desenvolvedores, garantindo que usuários terão aplicativos melhores: estáveis, sem vírus e até com conteúdo de-vidamente selecionado, bloqueando por-nografia e afins.

Para os que conhecem ou mesmo acompa-nharam a evolução da guerra dos PCs, este cenário competitivo bate como um flash back. Nos anos 80 e 90, travou-se uma guerra entre o modelo aberto da Microsoft, focada em desenvolver o sistema opera-cional Windows para rodar em incontáveis fabricantes de hardware, contra o modelo fechado da Apple com seu Macintosh pro-jetado de cabo a rabo, do software ao har-dware ao design da CPU, Monitor, teclado e mouse.

Depois de década de lutas sanguinolentas pelo domínio do computador pessoal, o vencedor foi (rufar de tambores) a Micro-soft - com algo em torno de esmagadores 90% de penetração do Windows nos PCs. Em entrevista (documentário da PBS), o próprio Steve Jobs reconhece esta (inegá-vel) vitória pelos PCs, apenas alfinetando

que o modelo de negócio da Microsoft mere-ceu seus louros, mas que é muito triste que este sucesso tenha sido alcançado com pro-dutos de baixa qualidade para o consumidor.

Talvez até por esta lição, a Apple tenha ata-cado mercados além PC no século 21, espe-cialmente com o iPhone, seu atual carro che-fe de vendas. A guerra dos smartphones, em moldes parecidos com a guerra dos PCs, tem Android versus iPhone como os principais concorrentes (em números hoje) a conquis-tar o coração e mente dos consumidores. A Microsoft tenta há anos entrar nesta briga, mas até hoje, surpreendentemente, dada sua capacidade e competência, não conseguiu resultados expressivos com o Windows Phone.

Para os apressados em julgar vencedores e perdedores lembrem-se que este jogo esta apenas começando. Temos muitas emoções pela frente ainda, com a chegada de redes com muito mais banda, mercados emergen-tes alterando o universo de consumidores, inovações em design e seus materiais indus-triais, processadores super rápidos e am-bientes tecnológicos no produto que vão permitir voos muito mais ousados para os de-senvolvedores de software. No mais, quanto mais vender, em teoria o custo marginal do produto smartphone deve cair.

Será que teremos um líder com onipotência de Mr. Gates no mundo dos PCs? Será que o modelo fechado da Apple prevalecerá nos celulares, contrariando o destino dos PCs? Ou surgirá um novo modelo revolucionário que mudará completamente o cenário?

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O Brasil adora as redes sociais. Estamos no top five dos países que mais usam Twitter, Facebook e Orkut no mundo. No entanto, passamos pra lá do 100º lugar quando falamos de percentual de usuá-rios diante do número total da popula-ção. É claro, a Internet no Brasil ainda é muito cara e muito lenta, e certamen-te demorará ainda para ser usada pelas empresas como mídias de massa. Tele-visão, jornais e revistas ainda são as mí-dias que dominam nosso mercado publi-citário.

Por volta de 2005 eu entrei no Orkut, aquela nova rede social em que nos vi-ciamos rapidamente e que nos magneti-zava para reencontrarmos amigos, bis-bilhotarmos vidas alheias e praticarmos nascisismo nos nossos álbuns e perfis. O Orkut era muito legal, criávamos co-munidades, interagíamos muito nas co-munidades existentes, fuçávamos os scraps (praticamente uma caixa públi-ca de emails que possuíamos). O Orkut nos ensinou a brincar de rede social e a modular nosso comportamento nesses novos ambientes virtuais. Quem nunca passou por alguma saia justa no Orkut que atire a primeira pedra!

Há alguns anos, estive em uma palestra que Orkut Büyükkokten, o criador da rede, ministrou na Universidade de São Pau-lo (USP). Logicamente, ele fazia ques-

Marcos Hiller -Coordenador do MBA Gestão de Marcas (Branding) da Trevi-san Escola de Negócios

tão de pisar em solo brasileiro sempre que possível, afinal o Brasil ainda era o maior usuário de Orkut no planeta. Logo no começo da palestra, deu a mão à pal-matória afirmando que criou a rede para se conectar com amigos e somente anos depois pensou em como capitalizá-la, criando banners, links patrocinados, etc.

A parte mais divertida da palestra foi quando apresentou as correlações en-tre as comunidades. Apontou que 80% das pessoas que estavam na comunida-de “amo sushi” também estavam na co-munidade “amo fotografia”, concluindo que pessoas que tiram fotos também apreciam comida japonesa. Mostrou que 90% das mulheres que estavam na co-munidade “sofro de TPM” participam da “amo chocolate”, comprovando uma proximidade de temas já conhecida há anos. Por fim, mostrou que usuários que utilizam foto sem camisa no perfil têm 90% de probabilidade de serem do Bra-sil. A plateia caia na gargalhada, mas o Sr. Orkut não entendia aquela suposta fixação brasileira de posar sem camisa para fotos. Ele também tem o hábito de fornecer seu email, que é muito fácil [email protected].

O fato é que o Orkut perde usuários de forma significativa todos os meses. E a principal hipótese é meio óbvia: to-dos estão aos poucos migrandopara o

Quem tem saudade do ORKUT?

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Facebook, essa genial rede social usada por quase um bilhão de terráqueos. Mas o Orkut ainda é muito forte. Como assim, se grande parte de meus amigos só usa Fa-cebook? Pois é, temos o hábito de usar-mos como referência e nos balizarmos nas ações de nossos amigos mais próximos. O Brasil é muito grande, temos vários “Bra-sis” dentro do Brasil. Temos diversos “São Paulos” dentro de São Paulo. Recentemen-te perguntei para uma turma de alunos de uma faculdade que leciono na capital paulista. Perguntei se alguém ainda usava Orkut. Cerca de meia dúzia levantaram a mão, e eu questionei por que não usavam o Facebook. E a resposta veio na lata: “ah não professor, acho o Facebook muito chi-que”. Mas a rede de Mark Zuckerberg veio pra ficar, cresce cada vez mais no Brasil e alguns institutos de pesquisa já colocam que o Orkut foi ultrapassado pelo Facebook.

Ali podemos ser nós mesmos, expor nossas opiniões, sem as exigências do relaciona-mento pessoal. Para dar parabéns para ami-gos no Facebook é muito mais cômodo: eu escrevo uma mensagem padrão como “para-béns e felicidades”, copio e vou colando nos murais de meus amigos aniversariantes. Mais conveniente e mais barato do que ligar para a pessoa e desejar tudo de bom.

Seja saudosista. Ressuscite do “orkuticídio” que você cometeu e comece a postar tudo lá de novo. O Orkut mudou e está com um visual muito mais moderno. Até o aplicati-vo para iPhone disponível na app store está mais bacana e intuitivo.

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Outro dia um empresário, dono de uma empresa de software de pequeno porte, me perguntou como poderia aplicar prá-ticas de engenharia de software em sua empresa. Nos últimos anos seu negócio estava expandindo. No início era somen-te ele e a esposa. Ele era o analista, o programador e o controle de qualidade. Tinha somente um cliente. Mas, ganhou experiência o bastante, o que resultou na busca de novas contas. Com o tempo, conseguiu uma boa carteira de clientes, que começaram a demandar mudanças no software. Foi necessário contratar mais analistas e programadores para atender à demanda e garantir a entrega sem perder a qualidade. E com eles vie-ram os problemas para gerenciar o am-biente de engenharia do software.

Essa é a história de muitos empresários do setor de software. A indústria de sof-tware é complexa e seu produto, intan-gível. Diferente da produção de bens duráveis, o software não é um produto final, não dá para “apalpar” o bem pro-duzido. Isso faz com que esse tipo de in-dústria seja mais exigente nos cuidados da produção. Mas, e então? Como ajudar nosso amigo empresário?

Vou usar uma analogia para explicar mi-nha sugestão. Suponhamos que queira-mos construir uma boa casa para morar com a família. Podemos simplesmente

Ronan Maia -CTO (Chief Technology Officer) do Grupo PC Sistemas

chamar um pedreiro e alguns ajudan-tes e pedir a eles que a construam. Mas como será o resultado? Por mais habili-doso que seja nosso pedreiro, sem um planejamento adequado, sem técnicas de construção, sem dimensionamento apropriado, o resultado poderá ser uma casa com alto custo, muitos defeitos construtivos e, provavelmente, você terá que desmanchar algumas coisas para que no final fique da forma como que-ria. É o barato que sai caro. Fato é que para alcançarmos um resultado melhor e com menos riscos, o caminho é buscar um arquiteto e um engenheiro. Eles vão aplicar o conhecimento técnico da Ar-quitetura e da Engenharia para planejar e construir a casa ao menor custo possivel, com as técnicas adequadas, garantindo que o que você pediu será entregue.

Bom, o mesmo podemos dizer sobre a construção de um software. Podemos até reunir alguns programadores e pe-dir a eles que construam o software que queremos. Porém, o resultado poderá ser desastroso se essa construção não for guiada pelos princípios da Engenha-ria de Software (ES). É a ES que reúne as disciplinas, as técnicas, os procedimen-tos e as melhores práticas para se cons-truir um software com qualidade.

Então, como ajudar nosso amigo empre-sário? Não basta contratar “engenhei-

O PODER DA ENGENHARIA DE SOFTWARE

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ros” de software e colocá-los juntos. A ES é ampla e engloba um conjunto vasto de disciplinas. Não dá para usar tudo de uma vez. É aqui que os modelos de maturidade de software podem ajudar. Esses modelos fatiam a Engenharia de Software em pro-cessos que podem ser aplicados gradati-vamente, fazendo com que o produtor do software incorpore seus benefícios grada-tivamente.

Os MMS mais conhecidos são o Capabili-ty Maturity Model Integration (CMMI) e o MPS.Br, que é uma melhoria de processos do software. O primeiro, mais conhecido, é usado internacionalmente e permite que a

empresa vá “amadurecendo” no uso da En-genharia de Software em quatro degraus. Já o segundo, é um modelo que adaptou o CMMI à realidade das empresas de software brasileiras. Nesse caso, a escada do “ama-durecimento” tem sete degraus. As exigên-cias dos dois modelos são semelhantes e, na prática, o MPS.Br permite chegar ao mesmo lugar com passos menores. Afinal, se dividi-mos a distância em mais degraus, os degraus ficam menores e mais fáceis de serem con-quistados.

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Os bancos brasileiros estão conscientes do poder das mídias sociais. Desde o sur-gimento dessa tendência, as instituições financeiras se valeram dos recursos des-ses novos canais para se comunicar com seus clientes, utilizando uma variedade de mensagens voltadas à construção e a consolidação de suas marcas com o in-tuito de promover ações de sustentabi-lidade, programas socioculturais, divul-gação de oportunidades de contratação e oferta de novos serviços. No entanto, os clientes brasileiros de-senvolveram um olhar um pouco dife-rente em relação às redes sociais. Eles identificaram nessas mídias o poder de motivar seus bancos a prestarem servi-ços com atendimento e respostas mais ágeis às suas necessidades. Não demo-rou muito para que os clientes não so-mente se manifestassem sobre as suas reclamações, mas também enviassem fotos e vídeos, criando um impacto mui-to maior para suas solicitações, captu-rando a atenção de amigos e do público em geral. A maioria dos bancos brasileiros trata as mídias sociais como um canal que gera risco de imagem significativo e, em fun-ção disso, muitos deles criaram depar-tamentos voltados ao acompanhamento e desenvolvimento de respostas para as conversas em mídias sociais. Mesmo havendo muita atividade nessa área, as instituições nacionais ainda parecem

Frank Meylan -Sócio da área de Informa-tion Technology Advisory Services da KPMG

estar divididas sobre como devem atu-ar em relação aos comentários negati-vos postados nas redes sociais. Alguns desses bancos redirecionam os clientes aos canais tradicionais de atendimento, tirando a questão da exposição públi-ca; enquanto outros tentam responder e solucionar as questões pelas próprias mídias sociais, mantendo ou apagando (quando possível) o histórico de recla-mações.Existe ainda um grupo pequeno, porém significativo, de bancos que precisa de-senvolver suas estratégias de respostas rápidas às postagens nas mídias sociais. Esses bancos enfrentam o maior risco de todos. Basta um fato negativo, de-vidamente ilustrado com fotos, vídeos e uma narrativa alarmante, para que em apenas alguns minutos a reclamação de um cliente se torne um tema que lidera as listas de assuntos principais nos ve-ículos (no Twitter, os temidos trending topics, ou os “virais” em redes sociais como Orkut, Facebook, ou o portal de compartilhamento de vídeos YouTube, todos muito populares entre os brasilei-ros). Os bancos que não possuírem uma equipe treinada e ferramentas adequa-das não terão tempo para montar uma reação eficiente acompanhando o dina-mismo que as mídias sociais exigem. Os bancos brasileiros também estão co-meçando a aumentar o foco de atenção sobre a questão de segurança. Em al-

Os bancos brasileiros e as mídias sociais

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guns casos, criminosos cibernéticos têm visado clientes que utilizam redes sociais aproveitando-se da riqueza de informa-ções públicas disponíveis em muitos perfis pessoais para “adivinhar” senhas ou cap-turar dados pessoais requisitados durante solicitações de call centers no ato da apli-cação de golpes.Dessa maneira, ao mesmo tempo em que os bancos brasileiros parecem estar ado-

tando uma abordagem de certa forma cau-telosa em relação às mídias sociais, a rápida e voraz adoção das tecnologias pelo consu-midor brasileiro aponta para a necessária e urgente viabilização de significativas mu-danças na gestão integrada de canais de re-lacionamento no futuro próximo.

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Está ficando cada dia mais difícil recru-tar pessoas qualificadas no mercado de trabalho. Essa dificuldade já não está mais restrita a um setor de atividade, mas permeia por todos eles indistinta-mente. No Brasil, devido ao crescimen-to da economia nos últimos anos e, por consequência disso, da redução da taxa de desemprego (atualmente por vol-ta dos 6%), podemos afirmar que hoje em dia o rabo é de quem está correndo atrás do cachorro.

Esse crescimento brasileiro tem agra-vado a falta de mão de obra qualifica-da. Hoje existem muitas oportunidades de emprego para quem está procurando uma vaga no mercado de trabalho. Mas aí reside um perigo muito grande, que é a falta de qualificação dessas pessoas. Infelizmente o mercado de trabalho está cheio de profissionais diplomados e de baixa qualidade.

Isso se deve e muito ao baixo nível de ensino não só nas escolas de ensino mé-dio, mas, também, nas de ensino supe-rior que não preparam essas pessoas para enfrentar o mercado de trabalho. A proliferação de faculdades de baixo nível é algo assustador e isso pode ser constatado não só por exames que re-provam até 90% dos candidatos (caso do exame da OAB), como também pelos textos que se leem e onde se constata

Vladimir França -Diretor executivo da ABRADISTI (associação Brasileira de Distri-buidores de Tecnologia da Informação)

que a maioria mal sabe escrever e con-catenar ideias. O nível de conhecimento de todos esses alunos vem caindo ano após ano e não se vê perspectivas de melhora no curto prazo. Para que haja essa melhora é preciso que todos, au-toridades governamentais, professores, pais e os próprios alunos se conscienti-zem dessa necessidade de mudança.

Essa geração atual, que está vivendo e sendo criada em um ambiente tecno-lógico de ponta, não se utiliza de todo esse ferramental para o aprendizado, muito em função também do despreparo de quem tem a incumbência do ensino. Infelizmente a grande maioria dos pro-fessores está muito pouco familiarizada com essas novas tecnologias e o quanto elas podem ser úteis no auxílio à forma-ção dos alunos.

Em função da escassez dessa mão de obra qualificada, para se conseguir um empregado de nível razoável, as em-presas têm que fazer um esforço muito grande para tirá-lo da empresa em que ele está trabalhando e, também, ofere-cer muito mais benefícios do que aque-les que ele já tem.

Mas o que muitas vezes acontece, de-pois de um exaustivo processo de sele-ção e escolhido o candidato considera-do ideal para a posição, esse empregado

A difícil arte de recrutar no mercado de trabalho

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ao pedir demissão recebe da empresa atu-al uma oferta para continuar na empresa. É somente nesse momento que as empresas percebem a importância e a necessidade de se manter um bom funcionário do que começar a “via crucis” para a reposição. No entanto, o que é mais comum de se acontecer na hora de recrutar, é que nem nessa fase se chega, pois logo de início, ao se aplicar um mero teste de conhecimen-to sobre a área de trabalho, o que se vê, lamentavelmente, é um resultado sofrível. E muitas vezes esse candidato, não qualifi-cado, deseja ganhar mais do que a empre-sa está disposta a pagar para esse cargo, o que em muitos casos é mais do que ganha um funcionário já qualificado, dessa mes-ma empresa.

A solução encontrada por muitas empre-sas, para reduzir esse problema, tem sido a contratação de pessoas com potencial, mas sem qualquer experiência, para treiná--las e capacitá-las através de cursos que sejam moldados à sua necessidade.Pode-se afirmar com certeza que a seleção adequada de pessoas depende o sucesso ou fracasso de um empreendimento em-presarial. O recrutamento e a seleção de

pessoas são partes críticas da área de Re-cursos Humanos, pois o recrutamento custa muito caro para a empresa, mas a correção de eventuais erros cometidos nesse proces-so pode custar muito mais.

Tudo o que foi dito acima se aplica total-mente para o mercado de distribuição de produtos e serviços de TI. Nada é diferente. Os desafios e as dificuldades sempre foram e serão os mesmos. A distribuição de TI tam-bém enfrenta uma dificuldade que é a profis-sionalização do setor. A dificuldade para se encontrar gente especializada em TI, talvez seja bem maior que em outros setores, pois para muitas funções não existem cursos para a formação de mão de obra necessária. Isso acaba levando as empresas a investir na for-mação dessas pessoas, porém correndo um risco real de perdê-las, às vezes em troca de um salário maior, às vezes em troca de uma perspectiva futura melhor.

Acreditamos que com o crescimento da eco-nomia nos próximos anos, o grande desafio das áreas de RH das empresas não será so-mente o de recrutar pessoas qualificadas e capacitadas, mas principalmente o desafio de reter as mesmas na organização.

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• Filmadora Sony 77v é à prova d’água com GPS

A HDR-GW77V é câmera de alta resolu-ção de 20.4 megapixels, com zoom ópti-co que amplia a imagem em até 17 vezes. A filmadora é resistente a quedas de até 5 metros e suporta até 16 metros em bai-xo d’água, aonde ainda é possível utilizar o sensor touch da tela. A Sony 77v tem 16GB de memória interna e vem com GPS integrado.

O preço sugerido é de R$1,4 mil, sem impostos.

• Razr Maxx é smartphone resistente a balas

O Motorola Razr Maxx chega ao Brasil pela operado-ra Vivo a partir de julho. O smartphone tem tela super Amoled de 4.3 polegadas com tecnologia Gorilla Glass, processador dual core de 1,2 GHz com1 GB de RAM, 16 GB de armazenamento interno, câmera de 8 megapixels e carcaça com fibra sintética de Kevlar, material que é utilizado em coletes à prova de bala.

O preço sugerido do aparelho é de R$1.799.

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lançamentos

• Polaroid Z2300 acessa às re-des sociais

A nova Z2300 é uma câmera Polaroid digital de 10 megapixels que, como diz a tradição das máquinas da Polaroid, imprime imagens 2x3 polegadas instantaneamente após o clique. A novidade é que, além de você poder imprimir as imagens, você pode en-caminhar automaticamente a foto para as redes sociais. A câmera é capaz de cap-turar vídeo em 720p, sem Full HD e chega em agosto ao mercado americano, com o preço sugerido de US$ 160 (cerca de R$ 334). O papel-adesivo para a impressão com 30 folhas sai por US$15 (cerca de R$31), já o de 50 folhas sai por US$25 (cerca de R$52).

• Série Convio 3.0 traz HDs externos de até 1,5 TB

Os novos HDs externos da série Convio 3.0 chegam em dois modelos: básico e avan-çado. Sua versão mais completa vem com capacidade de armazenamento de até 1,5 TB (terabyte) e entrada USB 3.0, além de sensores anti-shock, que interrompem a ativi-dade em caso de movimentos bruscos ou quedas e também pacote de aplicativos para armazenamento dos dados na nuvem. O HD Toshiba Convio em sua versão básica tem preço sugerido de USS109 (cerca de R$217).

Já o Convio 3.0 tem o preço sugerido de US$119 (cerca de R$237).

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• MK802 é mini-PC com Android em formato de pen drive

O MK802 é um HD de computador no formato de pen drive. Ele já vem instalado com Android 4.0 Ice Cream Sandwich e pode ser plugado em uma TV ou monitor com entrada HDMI. O mini-PC possui processador ARM Cor-tex A8 single-core de 1.5 GHz, uma GPU Mali 400 GPU e 512 MB de RAM. O MK802 pode ser adquirido somen-te por meio do site Aliexpress, pelo preço sugerido pela fabricante de US$ 74 (cerca de R$ 150), com frete grátis para o Brasil.

• Hub possui entrada USB que aceita dois lados do plug in

Para aqueles que nunca acertam o lado certo antes de espetar qualquer apare-lho na entrada USB, o Buffalo USB Hub pode lhe ajudar. Este pen-drive aceita qualquer um dos dois lados do plug in. O Hub possui três entradas e está dis-ponível somente na loja Geekstuff4U pelo preço sugerido pela fabri-cante de US$49,48 (cerca de R$99,15).

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lançamentos

• Roteador WIN240 aumenta sinal em lugares com conexão baixaPara aqueles que nunca acertam o lado certo antes de espetar qualquer aparelho na entra-da USB, o Buffalo USB Hub pode lhe ajudar. Este pen-drive aceita qualquer um dos dois lados do plug. O Hub possui três entradas e está disponível somente na loja Geekstuff4U pelo preço sugerido pela fabricante de US$49,48 (cerca de R$99,15).

• USB Mini Warm Palm é gadget do inverno

O USB Mini Warm Palm é um gadget es-pecial para os dias de inverno. Ele es-quenta as mãos a temperaturas que vão de 38º a 48º e pode ser carregado em qualquer entrada USB. A bateria tem autonomia de 3 a 5 horas de duração. O acabamento do dispositivo impede queimaduras e ainda pode ser utilizado como uma lanterna de LED.

O preço sugerido do USB Mini Warm Palm é de US$28 (cerca de R$56).

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