revista hype - edição 63

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R$ 10,00 ano 11 | n o 63 9 772237 558005 00063 ISSN 2237-5589 Werneck Tatá e seu humor nonsense Verão 2015 Suingue e cor no Rita Tristão A arquiteta da Casa Cor/ ES Birman Alexandre O rei dos sapatos

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Edição 63 da revista Hype

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WerneckTatá

e seu humor nonsense

Verão 2015Suingue e cor no

Rita Tristão A arquiteta da

Casa Cor/ES Birman Alexandre

O rei dossapatos

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EditoraBetty Feliz MTb 179

Redatora Ariani Caetano

Fotografada por João Araújo, a modelo Kely Ferr (Andy Models) usa colete PK Premium, top cropped Base Nuclear, calça Clutch e acessórios Metal Nobre. Make-up Sabrina Denadai (Salão Net Nasc.). Hair Julio Cesar (Salão Net Nasc.). Styling Mah Meirelles.

A Revista Hype é uma publicação bimestral da Preview Editora Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos ou ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor. Todos os direitos reservados.

» Este é 63º editorial que escrevo para Hype. O nú-mero, realmente, não tem nada de excepcional ou cabalístico, embora, talvez, a numerologia desse a ele significados especiais. O que me leva a essa con-ta é o simples fato de termos chegado - inteiros! - a 63 edições. Este, sim, eu considero um grande feito.

Não me canso de ouvir comentários de o quanto fui e sou “corajosa” e até “louca”, por ter um gosto assim tão... hype. Ter a coragem de editar uma re-vista que já dura 11 anos em um mercado tão pou-co afeito a iniciativas do gênero, realmente... Mas o que fazer se apostamos no sonho e temos uma veia quixotesca, forte, pulsando?

Esta edição está cheia de gente assim. Que so-nha e realiza.

Confira isso no lindo ensaio com as marcas que pisaram na passarela do Vitória Moda 2014, na en-trevista de Tatá Werneck, e nas matérias onde a ad-vogada Flávia Neffa, o empresário e designer Ale-xandre Birman, a curadora Neusa Mendes e a ar-quiteta Rita Tristão revelam desejos que nunca se esgotam em pequenas realizações. Todos querem muito mais. Eu também!

E você?Boa leitura!

Betty Feliz

Nossa capa

ColaboradoresAndré AndrèsAntônio Carlos FélixAriani CaetanoBárbara Hilsenbeck

Ester JacopettiLuis TaylorMarcelo Netto Sylvia Lis

Redação Rua Prof. Sarmento, 41/Lj 01, Ed. Eller, Praia do Suá, Cep 29.052-370, Vitória, ES. Telefax: 27 3225.6119 [email protected]

Comercial 27 3225.0184 [email protected]

Projeto gráfico e diagramaçãoLink Editoração 27 3337.7249

Impressão Gráfica e Editora GSA 27 3232.1266

Site www.hypeonline.com.br

Editorial hype

Sonhar é bom, realizar então...

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Verão 2015

Em breve nas lojaswww.konyk.com.brfacebook.com/konykocial

C

M

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CY

CMY

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A arte de César Cola

A voz do leitor

A última edi-ção, que trouxe na capa a mode-lo Beatriz Sch-wan (Andy Mo-

dels), fotografada por João Araújo, gerou muitos co-mentários no Facebook e também e-mails parabenizando a redação.

Pelo FacebookBela capa a de número 62. No mí-nimo, instigante.Victor Lofego

Belíssima capa!José Daher

Vou compartilhar e ler. Estilo, compe-tência e excelente bom gosto.José Antonio Neffa

Hype, sempre! Adoro!Elizabeth Martins

Hype sempre top. Parabéns!Renzo Colnago

Por e-mail

“Parabenizamos a redação pela exce-lente edição. Acompanhamos a traje-tória de Hype e nunca nos cansamos de admirar a capacidade criativa de vocês, sempre se reinventando e sur-

preendendo, com matérias muito bem escritas e produzidas.”Maria Antonia e Paulo Rodrigues

“Amei o editorial de moda da última edição. Trabalho de primeira linha. Como estudante de Arte, aplaudo cada edição pela qualidade e bom gosto. Conteúdo e design gráfico de primeira”Maria Eduarda Rosa

“Das coisas que eu adoro nesta revis-ta: moda, papo surreal - acho o má-ximo essa coluna! - casa (amo deco-ração), clube Hype, Bárbara Hilsen-beck... Vocês são o máximo!” Rodrigo Serafim

Depois de quatro anos sem expor em uma individual, o artista plástico César Cola apresenta, até outubro, na Ana Terra Galeria de Arte, a série

“Pinturas Recentes”, na qual exibe telas em grandes formatos. Leia mais no site.

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hypeonline.com.br

R$ 10,00ano 10 | no 62

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I S S N 2 2 3 7 - 5 5 8 9

invernoO sonhado e incerto

Sabrina

Satoquer ser levada a sério

Sua casacom mais estilo epersonalidade

Attilio Colnago, entre histórias e memórias

Na modatambém é

tempo de

verão

8Entrevista

» Tatá Werneck está com a corda toda. Até aí, nenhuma novidade. É que, apesar de seu jeito malu-quete de fazer piada, a moça pen-sa seriamente na maternidade.

Roteiro

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Sumário hype

46

» Nossa conversa com o ator Peter Dinklake foi atropelada por seu personagem,Tyrion Lannister, da série Game of Thrones. Figuras carismáticas e apaixonantes.

Personagem» O presidente da Arezzo, Alexandre Birman, passou rapidamente por Vitória, mas Hype não o deixou escapar. Na entrevista, ele revela sua paixão por... sapatos!

» A arquiteta Rita Tristão-, responsável pelo sucesso da Casa Cor Espírito Santo, fala de sua experiência profissional e dos desafios que o evento lhe impõe.

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Cidada

nia

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Saúde

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Tudo

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Consu

mo

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Vinho

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Comer

Bem

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Tecnolo

gia

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Som

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Feliz B

etty

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Livros

/ Cinem

a

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Vida

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Ponto

Final

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Divã

16E mais

ZoOm

» Advogada e empresária, Flávia Neffa já viajou meio mundo, mas ainda quer muito mais. Ela dá dicas preciosas para quem deseja ampliar seus horizontes.

40 Turismo

» Quando o tédio bate, é hora de promover mudanças. Decorar é um exercício divertido que você pode praticar, incorporando móveis criativos ao ambiente.

44

14» Dois pontos estratégicos do rosto, duas preocupações femininas: afinal, a pele e os lábios merecem atenção especial em qualquer estação.

Narciso

Casa

22Moda

» O Sebrae/ES realizou o sonho de 13 marcas, colocando-as na passarela do Vitória Moda 2014. O resultado pode ser visto no belo ensaio assinado por João Araújo.

7hypeonline.com.br

18Papo Surreal

Carioca da Barra da Tijuca, Talita Werneck Arguelhes, 28 anos, já incorporou tantas

personagens que nem ela mesma deve lembrar-se de quais foram. Cheia de planos para 2015, Tatá

é destaque no programa "Tudo pela Audiência".

8

WerneckTatá

E la já foi homem, animal, mu-lher... e, pasmem, até objeto! O sucesso, que começou na MTV,

teve seu ápice na TV Globo, no papel da periguete Valdirene, a aloprada de “Amor à Vida” que conquistou o país, para sur-presa da atriz e humorista.

Sua fala rápida (e que, às vezes, difi-culta entender o que diz) e seu jeito malu-quete de atuar já levantaram dúvidas so-bre seus hábitos. Mas Tatá jura que nunca usou drogas e garante que foge do álcool.

Seu humor nonsense, suas caras e bo-cas dizendo as piadas mais absurdas, enfim, seu jeito hilário de interpretar a fizeram ganhar o título de “a melhor hu-morista do Brasil” – segundo um grande portal da internet – e a conquistar mais

de meio milhão de seguido-res no Twitter.

Tatá, que já revelou ter como modelo profissional a ser seguido a atriz Fernan-da Torres fala, nesta entre-vista concedida à jornalista Ester Jacopetti, sobre seus projetos para 2015, assu-mindo seu lado supersti-cioso. Revela, também, em meio a muitos risos, como está sendo a experiência de comandar, ao lado do amigo Fábio Porchat, no canal Mul-tishow, o escrachado “Tudo pela Audiência”, que debocha dos programas de auditório.

8

Entrevista hypeEntrevista hype

Nonsense e hilária

Fotos Juliana Coutinho e divulgação

Você será protagonista na próxima novela da Rede Glo-bo. O que pode adiantar so-bre este personagem? » Pelo amor de Deus, ainda não tem nada definido! Nós estamos naquela fase em que falta muito tempo. Vai ser só no ano que vem. Serei Lady Marizete, mas começo a gravar apenas em fevereiro de 2015. Ain-da não sei que tipo de personagem ela será, mas já comecei a me exercitar, porque vai que pedem para eu usar biquíni, né?! (risos)

E quais são seus projetos para este segundo semestre de 2014?» Para este ano estou com muitos pro-jetos. Vou fazer um filme com a Ingrid Guimarães, que se chama “Loucas pra casar”, ou dublar um filme da Disney, “Aviões”... Estou muito animada. Ain-da farei um novo filme, que será um es-pecial do Didi Aragão, malho de vez em quando... Faço detox! Estou muito feliz! Eu estou lisonjeada num grau absurdo e amanhã eu tiro esse nariz. (risos gerais)

Você esperava ser protagonista tão rápido?» Não, porque a protagonista na Rede Globo tem que ter aquela coisa da bele-za. Como eu poderia ser a próxima pro-tagonista? Eu estou muito feliz. Eu não esperava nada. Nem mesmo que a Valdi-rene fosse ser tão bem aceita pelo públi-co, mas tudo que faço é com muito amor. O que vem é lucro, porque eu realmente faço tudo com muita dedicação.

Circularam notícias de que você lançará um CD, é verdade?» Será muito escroto, mas vou lançar, sim, um CD da minha banda, que se cha-ma “Renatinho”. Tem uma música que eu acordei, liguei pro Murilo Couto e fi-zemos por telefone. É uma banda forma-da por mim, pelo Murilo, Mauricio Meirel-les, Nil Agra e Marco Gonçalves. É uma banda de rock que nós levamos super a sério. Nos shows, a gente tira a camisa e faz rodinha de porrada. São letras que

só a gente acha legal. É tipo amor entre postes. Tem uma música sobre o Juninho, que uma mãe conta para ele que nada é real. Enfim, você vai ouvir vai ver como é... Estamos com trabalho independente.

E como tem sido a parceria com o Porchat e a oportunidade de gravar “Tudo pela Audiência”?» É muito legal! Nós estamos muito livres, fazendo coisas que nós não tínhamos es-paço para fazer. Porque nós estamos ali fazendo tudo pela audiência mesmo. Nós satirizamos os quadros em busca da au-diência, como, por exemplo, “Qual é a mú-sica”... A gente tem o quadro “Qual é o hino”, que são anões fantasiados de Pablo e de Ellen. A plateia acompanhou muito e uma senhora até abaixou as calças. Nós estamos em um momento de diversão e sempre tivemos vontade de fazer um pro-grama juntos. É um programa de auditó-rio e pensamos: o que mais poderemos fa-zer? Porque esse formato já existe, né? Por isso, resolvemos satirizar os programas de auditório. Mas não é dramaturgia, estamos apresentando mesmo. Fizemos a primeira temporada e já estamos na segunda.

Você canta, apresenta, é atriz... Como consegue ser sempre tão criativa? » A minha mente está sempre em movi-mento. Há pouco tempo fui para a África e fiquei uma semana em um retiro espiritual, de férias. Fiquei oito dias, e em seis a úni-ca coisa que eu pensava era em trabalho. Procurei escrever e roteirizar. Meu tra-balho é observar. Por isso, vejo coisas do dia a dia e procuro transformar em cenas.

Você é o tipo de pessoa que tem um amuleto da sorte, acredita em algum tipo de superstição?» Tenho milhões de superstições! Depois que entrei na Rede Globo, a galera de lá me contou que era bom tampar o umbi-go... (risos). Não disseram a razão, mas

9hypeonline.com.br 9hypeonline.com.br

Não sou provida da

coisa do rosto... Não saio muito de casa,

não estou conseguindo.

Mas as pessoas

acham que você é rica, é sensual...

Entrevista hype

me falaram que todo mundo tampa o um-bigo. Eu também só entro em avião com o pé direito. Sempre pergunto se o copi-loto estará presente. Sei que isso nem faz sentido, mas lembro que perguntei uma vez e o avião não caiu, por isso pergun-to sempre. Sobre amuleto da sorte, acho que é esta pulseira que estou usando. Na verdade, eu tinha um colar da sorte, mas, infelizmente, fui assaltada. Roubaram to-das as minhas coisas, e só ficou a pulsei-ra. Invadiram meu apartamento, e ain-da bem que eu não estava dentro quando aconteceu. Levaram todas as minhas coi-sas de valor sentimental, de herança, de família. Mas sem climão!

Você se vê em algum momento da sua vida exercendo a maternidade? » Gostaria muito de engravidar, mas não agora, porque quero ficar pelo menos mais três anos focada no meu trabalho. Mas tenho vontade, sim! A gente chega aos 30 e vai dando aquela coisa de que-rer ser mãe...

Como é fazer um humor diferente daquele ao qual estava acostumada na MTV? » Tive que aprender com a novela no ar. Todos os personagens que eu fiz na MTV traziam uma carga crítica muito grande. Já havia certo julgamento. Na ficção, é justamente o contrário: não julgar a per-sonagem mesmo que ela seja indigna.

Depois que você ficou famosa, como ficou o assédio do público masculino? Ainda mais agora que você declarou que está solteira...» Não sou provida da coisa do rosto... Não saio muito de casa, não estou conse-guindo. Mas as pessoas acham que você é rica, é sensual... (risos) Acho que o assé-dio aumentou um pouquinho. Os caras fa-lam que sou bem menor do que eles ima-ginavam. Uma vez, eu estava comendo

uma banana na rua, passou um cara e fa-lou alguma coisa... Eu pensei: “Estou na Rede Globo, não posso”... Quando saio, me assusto um pouco com a repercussão.

Você postou uma foto com as suas amigas e escreveu, na legenda: “Não somos lésbicas”. Isso gerou certa polêmica. Já duvidaram de sua opção sexual? » Hoje em dia todo mundo duvida de todo mundo. É engraçado essas fotos te-rem gerado polêmica... Não havia a me-nor conotação de nada. Nós estávamos agarradas naquele momento, mas foi ape-nas uma brincadeira...

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» Tatá e Fabio Porchat na gravação do programa “Tudo pela Audiência”

A gente chega

aos 30 e vai dando

aquela coisa de

querer ser mãe...

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Cidadania hype

D e acordo com o Censo Demográfico 2010 divul-gado pelo IBGE, mais de

45 milhões de pessoas no país pos-suem algum tipo de deficiência. De olho nas dificuldades de vestuário enfrentadas por essa parcela da população, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com De-ficiência de São Paulo promove, há seis anos, o Concurso Moda Inclusiva. A iniciativa tem como proposta estimular jovens estilistas a repensar o universo fashion por meio do respeito à diversidade, dis-cutindo possibilidades de criação, beleza e funcionalidade no vestir.

Neste ano, a sexta edição do concurso, promovida em agosto de 2014, consagrou a jovem Jéssyca Ghirardi como vencedora. Estudante do terceiro ano de moda em Maringá, no Paraná, Jésssyca tem 22 anos e começou a se interessar por moda muito cedo, pois sua mãe trabalhou no setor. “Descobri na moda o meu talento e a minha felicidade, e com a

moda inclusiva aprendi a usá-los para o bem-estar de todos. Nada adianta ter talento se não for para ajudar os que têm uma dificuldadezinha a mais do que nós, e a felicidade, se não compartilhada, não é felicidade, não é inteira, não é plena”, diz Jéssyca.

Seu interesse por moda inclusiva surgiu a partir do próprio concurso, que ela conheceu no ano passado. Além disso, Jéssyca tem uma tia cadeirante e sua mãe é voluntária na Apae de sua cidade, o que inseriu a jovem nesse universo. “Meu conceito de moda inclusiva é simples: não se trata de criar uma moda específica para o deficiente, mas sim ajustar as peças já existentes no mercado para que possam atender às necessidades do portador de alguma deficiência e ajudá-lo no dia a dia”, justifica.

Para o Concurso Moda Inclusi-va, Jéssyca criou uma roupa para meninas cadeirantes. Trata-se de um vestido-fantasia, que a meni-na pode usar como se fosse uma fantasia de boneca ou um vestido

casual, bastando tirar uma peça da roupa, alteração que pode ser feita pela própria criança. “Assim como a moda, muitas outras coisas não são planejadas para um deficiente físico, inclusive as casinhas de bonecas, e foi nisso que eu pensei. As portinhas dessas casinhas são estreitas, invia-bilizando a entrada com a cadeira de rodas. Por isso, a ideia foi fazer da própria roupa uma brincadeira. A roupa foi desfilada por duas irmãs gêmeas, uma cadeirante e a outra não, justamente para mostrar que a roupa pode ser a mesma, basta ser adaptada para facilitar a vida de um portador de necessidade especial. O objetivo é incluir e não separar.”

Como parte do prêmio no concur-so, Jéssyca terá a oportunidade de re-alizar um estágio remunerado de um mês na Vicunha Têxtil, para conhecer o universo do jeanswear. Além disso, os três primeiros colocados também receberam da empresa metragens de seus tecidos, para serem utilizados em suas criações futuras.

Iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo premia jovens estilistas que desenvolvem moda inclusiva

Roupa que inclui

Por Ariani Caetano

Revistas, catálogos, livros e periódicos.

Qualidade em conteúdoe design

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Narciso hype

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Boca e face: olho neles!Cuidado com estas duas áreas estratégicas, que chamam a atenção para o rosto: a pele que o recobre e os lábios, que, quando se abrem

em sorrisos de felicidade, iluminam semblante e ambiente

» Da Adcos, o Filtro Solar Tonalizante Base Stick, com fator de proteção FPS 55, chega ao mercado com uma nova tonalidade, proteção

muito alta contra os raios UVB e UVA (PPD 19) e efeito fotoprotetor contra a luz visível. Além do nude, a cartela de cores promete tons de ivory, peach, bege e bronze.

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23 » A base líquida, o gloss labial e

o batom da Avon Luxe com FPS 15 são nossas apostas. Pele de

pêssego em tons sofisticados e lábios de seda ou perfeitamente modelados e com aparência volumosa passeiam pelos tons de safira rosa, pink ágata, topázio imperial, nude citrino, quartzo fumê, vermelho granada, seda pink...

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Divã hype

“É uma luta ser mulher...”, ela comenta. A luta é de uma jovem mulher que, aos pou-

cos, vai se permitindo construir uma rela-ção amorosa, diferente de todas as outras que já teve – sem sucesso. Com o quê ela luta, ainda não sabe. Não se tratam aqui das pertinentes lutas ideológicas pela igualdade de gêneros. Pelo contrário, trata-se de uma luta pela diferença, sexual! Talvez essa seja a verdadeira igualdade – a igualdade pela diferença! Na verdade, é uma luta com ela mesma, na mais alta intimidade. Já não dá mais para acreditar nas justificativas corri-queiras de que “não há homem no mercado”, “que os homens só pensam em sexo” e “que os homens só pensam neles”. Enfim, procu-rar defeitos nos homens – não é que não te-nham, têm muitos! – não lhe serve mais de pretexto para suas constantes queixas por não conseguir amar ninguém.Depois de tantas lutas perdidas, por ela mesma, eis que encontra um homem que a solicita de um lugar com que não esta-va familiarizada, de outro lugar: um lugar de mulher. Nenhum homem, nesse tempo,

havia dispensado sua ajuda, sua necessi-dade de se sentir indispensável para os ou-tros, submetidos aos seus caprichos. Ele teve até que elevar o tom: “Deixa que eu faça!”. Ela, não acostumada a isso – permi-tir que alguém cuide dela –, consente, fre-ando um pouco sua impulsividade. Estava aprendendo a esperar, deixar alguma coi-sa faltar. Era estranho, para ela, se deixar ser servida, sem aquela fantasia de que, lá na frente, ele vai exigir algo que não possa dar. E, naquela noite, tocada pelo assunto, sonhou: ela se encontrava num grande sa-lão de festa decorado, entre muitas moças bonitas. Um rapaz, que surge não se sabe de onde, a convida para dançar. Ela aceita, mas dificulta os passos. Ele insiste. Ela re-siste. Ao pé do ouvido, ele sussurra: “Deixe que eu te leve”. Ela então dançou, dançou e dançou... Agora, acordada, teve a leve sen-sação de que, pela primeira vez, se senti-ra inteira, com uma vontade de intimidade plena, sem receio de se entregar por com-pleto. O encontro com esse homem lhe des-pertara seu outro sexo: a mulher que dese-ja se fazendo querer.

Antônio Carlos Félix das Neves Psicólogo, psicanalista e professor

[email protected]

para ser mulherUma luta

Ilustração: Fernando Augusto

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Estamos em plena campanha para estimular nos homens a vontade de

mudar o comportamento em relação à sua saúde, alertando sobre a

prevenção em seus diversos aspectos. Para reforçar esta importância, o Tommasi Laboratório convidou

o clínico geral e nefrologista Michel Assbu para esclarecer

algumas questões sobre o tema

17hypeonline.com.br

Saúde

Uma nova postura masculina: a prevenção

Por que os homens não gostam de ir ao médico? » Talvez a rotina da medicina preventiva para os homens seja um problema cultural. O homem ainda acha que é o “super-homem”. Quando a doença aparece, porém, ele se sente extremamente fragilizado, necessitando do apoio das mulheres.

Qual a importância da prevenção?» Uma frase muito clichê, mas muito adequada para esse assunto é “prevenir é melhor do que remediar”. Hoje, alguns executivos fazem avaliações anuais e checkups mais sofisticados para detectar doenças si-lenciosas. A população geral pode prevenir doenças com uma visita a um clínico em que será feita uma boa história (anamnese) e um exame físico completo que orientará na solicitação de exames complementares ou no encaminhamento ao especialista.

Quais são os exames mais indicados durante a prevenção?» O clínico poderá solicitar exames como o hemograma completo, que mostrará alterações nos glóbulos ver-melhos, anemia (redução) ou poliglobulia (aumento), bem como alterações nos glóbulos brancos e plaquetas. Doenças agudas ou crônicas do fígado são confirmadas pela dosagem de enzimas hepáticas. A dosagem dos triglicerídeos, assim como a do colesterol (bom e ruim) mostrará alterações dessas gorduras no sangue. Já a dosagem de ureia, ácido úrico e creatinina traduz o funcionamento dos rins. Para confirmar ou afastar a sus-

peita de diabetes são usados a glicose em jejum, glicose pós sobrecarga e a dosagem da hemoglobina glicada. Outros exames podem ser indispensáveis, conforme o quadro clínico levantado.

E quais são as doenças mais comuns?» No nosso meio prevalecem as doenças cardiovascu-lares, com comprometimento do sistema nervoso central e insuficiência coronarina. A hipertensão arterial estará presente em 40% da população após os 40 anos e o diabete também é muito prevalente.

E o câncer de próstata?» Este é o tumor mais comum no sexo masculino após os 50 anos. Quando o diagnóstico é feito precocemente, a cura dada pela cirurgia é de 85%. Isto tem que ser levado em conta. Às vezes o diagnóstico é retardado devido ao preconceito machista. Mas o exame com o toque na próstata deve e tem que ser feito. Hoje existem algumas controvérsias, mas o exame de sangue de uma enzima cuja sigla é PSA deve ser feito dos 50 anos em diante anualmente.

Que recomendações são importantes para um homem manter-se saudável?» Um bem viver, alimentação saudável (não falei em dieta), atividade física que lhe seja prazerosa (não ir para academia porque é moda), espantar o estresse da melhor forma possível, papo com os amigos, dar uma saída do ambiente que está atrapalhando, tomar uma bebida que goste, ter um lado espiritual..

Um baixinho

da pesada

Papo surreal hype

18

D inklage começou a interpretar Tyrion Lannister na série HBO “Game of Thrones” – adaptação

da série de livros de fantasia “’A Song of Ice and Fire”, escritos por George R. R. Martin em 2011. Sua interpretação foi muito elogia-da pela crítica especializada. Para quem não acompanha a série (não sabe o que está per-dendo...), o habilidoso, embora um tanto cí-nico e devasso, Tyron, que, até então, apa-recia na história com traços mais humanos, desafiando o ambiente de traições, violên-cia e barbárie à sua volta, surpreendeu ao

assumir seu lado negro no episódio final da quarta temporada da série.

Dinklage nasceu em Morristown, Nova Jér-sei. Filho de Diane, uma professora, e John Cark Dinklage, um vendedor de seguros aposenta-do, estreou no cinema em 1999, no filme “Li-ving in Olivion”, interpretando o papel de um ator anão frustrado que reclama de seu papel.

Enquanto não se inicia a prometida e aguardada próxima temporada, resolvemos tirar Dinklage de seu sossego para travarmos com ele – e seu personagem, Tyrion – esta hipotética e divertida conversa.

Peter Dinklage

Ele interpreta o personagem preferido do autor dos livros que inspiraram a série “Game of Thrones”, George R.R. Martin. No papel de Tyrion Lannister, o vencedor do Globo de Ouro e do Emmy de melhor ator coadjuvante, Peter

Dinklage, inegavelmente, é campeão de preferência na saga exibida pelo HBO, que tem o presidente Barack Obama como seu mais famoso fã

19hypeonline.com.br

Como você lida com o fato de as pessoas o olharem curiosamente ou apontarem em sua direção nas ruas por conta de seu tamanho?» Peter: Quando eu era mais jovem, a mi-nha baixa estatura fez com que me fechas-se e me tornasse agressivo e hostil. Hoje, consegui superar isso: acho que o pro-blema não está em mim, mas nos outros. » Tyrion: Conversa fiada! Meu pai e meus irmãos sempre me humilharam e a vida toda fui considerado responsável pela morte de minha mãe no parto. Você sabe o que é isso? Minha família, ao contrário da sua, me con-sidera uma aberração. Por isso, resolvo tudo na cama com as mulheres. Sou um cínico pervertido, com muito orgulho.

O que mais o incomoda: ter que despir a armadura do personagem nas cenas de sexo ou vestir-se para compor a persona de Tyrion?» Peter: (risos) Com certeza, despir-me para as cenas de sexo e fazer tudo pa-recer ao mesmo tempo viril e natural. » Tyrion: Esse cara é uma piada! Despir--se é exatamente a melhor parte! Meu exer-cício preferido. (risos)

Vocês dois têm mulheres de estatura normal. E você, Peter, também é pai de uma criança que está crescendo como todas as outras. Como é conviver com as diferenças em casa?» Peter: Sem problemas. Meus pais nun-ca trataram a questão de minha estatura de maneira especial. Minha mulher, Eri-ca, não se incomoda com isso e preten-do fazer o mesmo com meu filho, quan-do ele crescer. Não vou reclamar quan-do ele ficar mais alto que eu. (risos) » Tyrion: Bem, você há de convir que eu teria mesmo que transar com mulheres mais altas no reino. Sou o único anão da história... Foi isso, aliás, que me tornou especial e fez de mim o sucesso que sou. Mas agora, você sabe, estou viúvo...

Vamos evitar spoilers, Tyrion... Peter, sua atuação na série lhe valeu ótimas críticas e premiações. Você gosta do personagem?» Peter: Devo muito a ele, mas Tyrion não tem nada a ver comigo, a não ser a estatura. » Tyrion: Olha aí o cara... cuspindo no pra-to que comeu! Foi eu quem te fez, rapaz! As mulheres caem aos meus pés. Meu apetite sexual é maior do que o seu e você me in-veja, confesse!

O que você acha que vai acontecer com Tyrion na próxima temporada, marcada para estrear em 2015?» Peter: Não tenho a menor ideia, mas, com o sucesso do perso-nagem, talvez ele demore um pouco mais para morrer... » Tyrion: Tive uma conver-sa tipo olho no olho, com George R.R. Martin (autor dos livros que inspiraram a série) e ele me garan-tiu que vai me manter vivo até o fim. O cara me adora! E acho até que vou ganhar uma sé-rie especial, escrita por ele. Vai ser uma série ja-mais vista em todos os tempos: um protagonista com 1,32 metros em uma história que não será de anões. Me aguardem!

O problema da minha estatura

não está em mim, mas nos outros

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Personagem hype

N os pés, exibia um moderno e desco-lado tênis. Alexandre não esconde sua paixão por sapatos. Confessa

que tem centenas deles em seu guarda-rou-pa, seja no Brasil, seja em Nova York, onde mantém escritório e apartamento.

Alexandre foi recebido aqui pelos em-presários Dora Bazzarella, Paulo Roberto

e Geraldo Silva, que comandam três fran-quias da Arezzo em Vitória. Tratava-se de mais uma viagem de acompanhamento do lançamento de coleções que o empresário empreende, anualmente, voando pelos céus do Brasil em seu avião particular para visi-tar os inúmeros pontos de venda da marca. Chega a contabilizar 60 em uma só semana.

Ele passou rapidamente por Vitória em um final de tarde cinzenta e frio de inverno, contrariando a temperatura local nesta época do ano. Mas o presidente da Arezzo,

Alexandre Birman, cidadão do mundo que é, estava elegantemente vestido para a ocasião: um moderno paletó

azul marinho sobre discreta camisa xadrez e calça bege

Apaixonado por design e sapatos

Por Betty Feliz | Fotos Cloves Louzada e divulgação

Alexandre Birman

Atento a tudo e a todos enquanto con-versávamos, ele observava o entra e sai na loja da Praia do Canto, avistando a clien-te que chegou e saiu rapidamente porque o produto que buscava ainda não havia ater-rissado nas prateleiras. Inquiriu as vende-doras, em tom brincalhão, provocando-as: “Se fosse eu, não deixaria que ela saísse de mãos abanando”.

Mineiro, 37 anos de idade, casado com a bela Johanna Stein, o presidente da Are-zzo é um designer de sapatos de luxo mui-to bem sucedido. Não por acaso, as atrizes Kate Hudson, Demi Moore, Jennifer Lopez, Anna Paquin, Jessica Alba e a cantora Katy Perry se apaixonaram por seus modelos ex-clusivos, cuja matéria-prima recorrente é o couro de cobra píton.

Filho do fundador da Arezzo, Ander-son Birman, Alexandre criou sua marca em 2008, batizando-a com seu próprio nome. Ao desenhar calçados de alto luxo usando peles e couros exóticos, conseguiu atrair as grandes lojas de departamento de Nova York, conquistando, assim, o mercado ame-ricano. Sua primeira coleção para a prima-vera de 2008 foi vendida em lojas dos Esta-dos Unidos como Bergdorf Goodman, Saks Fifth Avenue e Neiman Marcus.

Daí para transformar-se em queridinho das famosas de Hollywood e ganhar prêmio do jornal de moda americano Women’s Wear Daily... se não foi um pulo, foi um salto mui-to bem planejado e executado.

Tudo indica que se trata de uma questão de DNA: aos 12 anos, o pequeno Alexandre já acompanhava a produção dos sapatos da fábrica de seu pai. Três anos depois ele dese-

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nhava seu primeiro modelo e em 1995 nascia a Schutz, segunda marca do Grupo Arezzo.

Recentemente, Alexandre inaugurou mais uma loja em São Paulo, no Shopping JK Igua-temi, que abriga labels de luxo como Gucci, Prada e Sephora. O conceito do espaço é as-sinado pela arquiteta Carol Maluhy, com de-coração vintage de Esther Giobbi.

Antes que o empresário se retirasse, du-rante sua meteórica passagem pela Are-zzo da Praia do Canto, onde apenas degus-tou um copo de água de coco – ao invés do champanhe oferecido –, fizemos um rápido ping-pong com Alexandre. Veja o resultado:

» Aposta de verão da Arezzo: o modelo gladiadora

»Mercado teste da marca: São Paulo

»Paixão: por sapatos. “Tenho coleções, com vários modelos iguais, mas de cores diferentes.”

»Onde se sente em casa, fora do Brasil: Nova York. “Temos escritório lá, com 30 colaboradores. Viajo com frequência a tra-balho, mas não levo mala. Tenho tudo lá.”

»Prato preferido: “Não quero fazer média: adoro moqueca capixaba! Tento degustá-la a cada dois meses, pelo menos.”

»Bons tempos: “Tínhamos casa na Al-deia da Praia e vínhamos com frequência ao Espírito Santo.”

»Cor: azul marinho

»Livro: “Paixão por Vencer”, de Jack Welch

»Filme: “A Invenção da Mentira”, protago-nizado e dirigido por Ricky Gervais.

» Além de presidente da Arezzo, Alexandre Birman é designer da marca que leva seu nome. Acima, alguns modelos da coleção de primavera 2014 assinados por ele.

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Marcas capixabas realizam sonho de passarela

A sétima edição do Vitória Moda 2014 contou com a participação de 13 desfiles patrocinados pelo Sebrae/ES. A

experiência foi considerada altamente positiva pelas marcas envolvidas e pela própria entidade

Q ual é o sonho de qualquer marca que trabalha com criação e design de moda? Naturalmente, ter a opor-

tunidade de desfilar em um evento que possi-bilite exibir sua produção em uma passarela, para aprovação do público. E foi exatamente esse desejo que o Sebrae/ES realizou ao ga-rantir que 13 marcas capixabas se apresentas-sem na sétima edição do Vitória Moda, reali-zado entre 29 e 31 de julho,no Itamaraty Hall.

“Nossa marca participou de todas as edi-ções do Vitória Moda e, olhando para trás, percebemos o quanto evoluímos. Tanto no quesito apresentação da coleção, quanto na comercialização, nosso crescimento foi evi-dente”, comemoram Luiz Guidoni e Robson Santos, da Amabilis.

Eles identificam na “participação das en-tidades apoiadoras das marcas e propulsoras da moda” fator decisivo para realizar esse so-nho. “Somos imensamente gratos ao apoio im-prescindível do Sebrae/ES, que, durante todos

estes anos, sempre nos ofereceu as condições necessárias para que pudéssemos apresentar nossa marca de uma forma profissional, ga-nhando, por consequência, visibilidade e aplau-so nacionais”, asseguram Guidoni e Robson.Suely Gusmão, da marca Empório Nacional, que também desfilou no evento, elogiou a iniciativa. “Foi um evento super organizado, com grande visibilidade, e a parceria foi fun-damental para o sucesso da realização”, diz.

“A contribuição da entidade tem sido de grande importância, tendo em vista as difi-culdades que as micro empresas enfrentam para atuar nesse mercado. Com essa parce-ria, ganhamos visibilidade para a abertura de novas frentes de comercialização dos produ-tos e oportunidade para que possamos mos-trar nosso potencial, visando ao reconheci-mento em grandes centros da moda”, dizem Bia e Nazareth Comério, da Hagaef.

Para quem, há dois anos, participa do Vi-tória Moda com o apoio do Sebrae/ES, esta

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» Luiz Guidoni e Robson Santos: visibilidade

» José Eugênio Vieira: Sebrae cumpriu sua missão

edição de 2014 só fez confirmar o que a es-tilista da Marci, Marciana Vago, pensa so-bre a parceria. “Trabalhamos com pronta en-trega e não teríamos como fazer uma cole-ção de 45 pecas neste momento. Com esse apoio, pudemos participar dessa semana tão importante para a moda capixaba.”Sabor de desafio cumprido e gratificação. Foi essa a sensação que Arinda Ribeiro, da PK Jeans, viveu ao ter sua marca incluída no li-ne-up de desfiles do Vitória Moda. ”O Se-brae/ES tem feito toda diferença: desde a consultoria de marketing até o apoio para o desfile, a entidade foi e tem sido uma gran-de parceira”, resume Arinda.

Renata dos Santos, da Puro Luxo, diz que a parceria concretizou um antigo sonho e foi fundamental para que a marca pudesse che-gar à passarela do evento, enquanto a Surre-al reputou como “extremamente satisfatória” sua participação no Vitória Moda. “Toda a infraestrutura do evento, desde a física até a organizacional, foi muito bem planejada e executada, permitindo que tornássemos real tudo aquilo que havia sido planejado. E tudo isso só foi possível com o apoio do Sebrae/ES, que conseguiu fornecer uma estrutura de grande qualidade. O evento foi memorá-vel”, assegura Martha Colodetti.

Para o superintendente do Sebrae/ES, José Eugênio Vieira, “apoiar a participação de pequenas empresas em eventos de moda faz parte da missão do Sebrae de promover a competitividade e fomentar o empreende-dorismo”. Segundo ele, o setor de vestuário capixaba possui grande importância para a economia do Estado, pois abriga mais de 22 mil empregos diretos e indiretos em mais de 1.600 empresas. “É gratificante ver que os empresários que participaram do Vitória Moda ficaram satisfeitos e estão tendo re-torno positivo para seus negócios”, assegu-ra José Eugênio.

Conheça nas proximas paginas as marcas, Surreal, Praia, Clutch, Amabilis, Carvalho Bambu, Empório Nacional, Marci, Illusyon, PK Jeans, Base Nuclear, Verônica Santoli-ni, Puro Luxo e Hagaef, que desfilaram no Vitória Moda 2014, com apoio do Sebrae.

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a

» Marta Colodetti: evento memorável

» Marciana Vago: semana importante

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» Saída de praia/vestido Praia e acessórios Metal Nobre

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» Maiô de manga longa Hagaef, colete Carvalho Bambu, acessórios Metal Nobre e sandália Arezzo

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» Vestido Surreal, camisa jeans Base Nuclear, acessórios Metal Nobre e sandália Arezzo

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» Top praia Verônica Santolini, calça hot pant Hagaef, colete Clutch, acessórios Metal Nobre e sandália Arezzo

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» Macacão jeans Illusyon, maiô Praia, acessórios Metal Nobre e sandália Arezzo

Ensaio hype

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» Blusa Marci, calça Empório Nacional, óculos e sandália Arezzo, brincos Surreal, colar e cinto Metal Nobre

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» Top cropped Hagaef, calça Carvalho Bambu, braceletes Metal Nobre e sandália Arezzo

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» Vestido Amabilis e acessórios Metal Nobre

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» Vestido Puro Luxo, acessórios Metal Nobre e sandálias Arezzo

Ensaio hype

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» Maiô de manga longa Hagaef, colete Carvalho Bambu e acessórios Metal Nobre

Ficha Técnica» Fotos: João Araujo» Tratamento de Imagem: Thiago Costa» Modelo: Kely Ferr (Andy Models)» Styling: Mah Meirelles (Andy Models)» Cabelo: Julio César (Salão Net Nasc.)» Maquiagem: Sabrina Denadai (Salão Net Nasc.)

Alto verão na pele e no suingue

seria do preto se todos gos-tassem do amarelo? O que seria do liso se todos gos-

tassem do estampado? Assim é a democracia na moda: permissão para usar o que se quer, garantindo que todos os gostos e estilos sejam contemplados. Nesta prévia, cujas imagens sa-íram da passarela da última edição do Vitória Moda, provamos que nem só com brancos bem comportados vestiremos nosso alto verão. Aqui, ele chega em dose dupla, masculino e femini-no, bem brasileiro – na pele e no suingue – so-lar e alto astral.

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Por Betty Feliz | Fotos Cloves Louzada

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Tudo hype

Moda e arte» A Triton (@tritonoficial) acaba de lançar o Triton Art Project, resultado de parceria com a Montana Colors, empresa referência mundial no mercado de tintas para grafite. A parceria resultou em uma série de ações desenvolvidas entre as marcas para os próximos meses. A flagship da Oscar Freire exibe um painel assinado por Celso Mazu, o Prozak (@prozak7), artista conhecido pelos graffitis inquietantes com alta diversidade cromática.

Aceita um chá?» Servido em diversas circunstâncias, quente ou gelado, adoçado ou natural, com sabores misturados ou como cada um preferir, o chá é uma opção leve e saudável. O hábito de fazer chá com folhas surgiu na China, mas ganhou sua tradição de “chá das cinco” na Inglaterra. Na foto, prato e xícara de chá Batick, da Mobly Porto Brasil, para inspirar você a sorver este delicioso líquido.

Thaila na Big Apple» A marca de calçados e acessórios Raphaella Booz apostou na atriz Thaila Ayala para lançar sua nova campanha de verão 2015, fotografada em Nova York por André Nicolau. Os cenários foram espaços famosos na Big Apple: Times Square, Central Park, Meatpacking District e Brooklin Brigde Park serviram de pano de fundo para Raphaela Booz exibir seus calçados e acessórios. Com stylling de Márcio Banfi, beleza de Krisna Carvalho e direção criativa de Patrícia Lima, coube ao fotógrafo Luis Knihs assinar o making of da campanha.

Vai um pãozinho ai?» Para alegria dos amantes desta delícia mineira, a marca norte-americana de eletro-portáteis Oster acaba de lançar a primeira máquina para assar pão de queijo do Brasil. De fácil manuseio, a pão de queijo maker leva design e praticidade para reuniões com os amigos e nos encontros da criançada nas férias. Na cor amarela, a máquina tem capacidade para assar sete pães de queijo, em sete minutos.

Consumo hype

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Brilhe, ouse, seduza...

» Os metalizados foram eleitos os queridinhos da vez, e esta blusa da Max Glamm é uma prova inegável desta nova onda.

» Esta calça da Osmoze Jeans é para

garantir que você jamais passe despercebida na balada, onde sua presença promete “causar”.

Metalizados estão na ordem do dia, seja nas roupas, seja nos

acessórios. Mas as semijoias e os sapatos tentação, diante dos quais a maioria das mulheres sucumbe,

também prometem dividir a atenção das fashionistas. Confira!

1» A Cristófoli reeditou as sandálias birkens, que voltaram despojadas e largadinhas. Hype adorou este modelo animal print!

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» Apostando nos metalizados, a Maria Cereja investiu neste bracelete cheio de pedras e brilho, para levantar aquela produção básica.

» De Jimmy Choo este sapato pink metalizado combina com mulheres que gostam de causar impacto.

» Da Kings Sneakers, o modelo de tênis All Star combina com produções moderninhas, cuja ordem é brilhar.

» As semijoias de Carla Nogueira exibem belos anéis e brincos com rubis e outras pedras multicoloridas, além dos charmosos braceletes italianos.

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» Em Machu Picchu

Ela já visitou 62 países, não computando a viagem que acaba de realizar com as filhas, Lívia e Laura, de seu casamento de 29 anos com Ronaldo Adami Loureiro. “As meninas”, que formam seu “Clube da Luluzinha” fechado e exclusivo, a acompanharam em um recente tour por Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão. Diretora da área de alimentos e bebidas e responsável pela organização dos eventos do Centro de Convenções de Vitória, a advogada e empresária Flávia Murad Neffa diz que ainda pretende viajar muito mais. E brinca: “Quando crescer, quero ser igual a Glória Maria”

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A primeira viagem a gente nunca esquece...» Não consigo me esquecer de nenhuma, mas posso dizer que a oportunidade de es-tudar italiano em Roma, durante um mês, foi muito desejada e superou as minhas expec-tativas. Alugamos um apartamento e, depois de visitar Israel, eu e minha família nos aco-modamos lá. Era um espaço pequeno e bem simples, mas muito bem localizado. Foi ali que percebi como podemos ser felizes com tão pouco... Poucos móveis, poucos utensí-lios, poucas roupas em um pequeno armá-rio. Ah, que delícia foi circular anonimamen-te, como estudante, pela cidade eterna! Ago-ra, quero voltar para frequentar um curso de História da Arte. É meu sonho atual.

Turismo hype

Flávia Murad Neffa

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» Na Indonésia, com as filhas, Lívia e Laura

Roteiros preferidos» São aqueles que sempre estão por vir. Acabo de visitar os Estados Uni-dos, a Coreia do Sul e o Japão, uma viagem de 22 dias, tipo Clube da Lu-luzinha da minha casa. Sempre fazia isso com a minha mãe, só nós duas, juntinhas, 24 horas por dia. Foram momentos inesquecíveis, que gosto de repetir com as minhas meninas, minhas cúmplices e melhores ami-gas. Nossos passeios são memorá-veis e nos rendem, sempre, delicio-sas conversas e risadas. Somos mo-tivos de chacota umas das outras.

Paisagem inesquecível » São várias, ao redor dos cinco continentes. Posso citar uma bem nossa, de tirar o fôlego: Fernando de Noronha. A exuberância da nature-za me fazia suspirar sempre.

Melhor companhia para viajar...» Minha família.

E a pior? » Aquela que não tem compro-misso com horário. Não há nada mais irritante.

Um mico em trânsito» Sem dúvida, quando alugamos um carro para visitar o Reino Unido. Foi a primeira vez que Ronaldo (marido de Flávia) dirigiu na mão inglesa e as barbeiragens foram inevitáveis.

Tropeçou na língua» Tropeço sempre, em qualquer idioma. A falta de prática enferru-ja, né? Entendo bem as línguas que

aprendi, mas parece que, no início de cada viagem, as palavras não fluem...

País que ainda não conhece» São tantos... Ainda há muito o que colorir no mapa pendurado na pare-de do meu escritório de advocacia. É olhando para ele e planejando os próximos passeios que relaxo entre a elaboração de uma e outra peça processual.

Voltaria mil vezes a...» ... Roma! Ela se encontra sem-pre incluída no final das minhas via-gens pelo mundo. Sou louca pela ca-pital da Itália!

Jamais retornaria... » Se a vida permitisse, voltaria a to-dos os lugares que conheci. É impres-sionante como a minha visão muda cada nova vez que visito um lugar.

Um prato de comer de joelhos » Os feitos à base de trufas, do pe-queno restaurante Pietro Valenti-ni, em Roma.

Uma comida que detestou» O adobo, prato típico das Filipi-nas, feito com carne de porco e fran-go e temperado com pimentas, vina-gre e ervas aromáticas. Acho que o restaurante, escolhido pelo guia, um humilde rapaz que contratei nas ruas de Manila, não ajudou. Coitadinho... Para ele, aquele local, em plena Chi-natown, era o máximo! Quase não to-quei na comida, mas fiquei encanta-da ao vê-lo comer como um padre.

A mala perfeita» Aquela que posso levar na cabi-ne do avião. Despachar mala é per-da de tempo e, muitas vezes, moti-vo de estresse. Ainda vou aprender a ser modesta ao viajar.

Um museu» Só um? Nossa! Acho que o Her-mitage, em São Petersburgo.

Uma praça » Duas: a Praça Vermelha, em Mos-cou, e a Place des Vosges, em Paris.

Um povo» Certamente, o libanês. A gentileza das pessoas do Líbano me fez ter ain-da mais orgulho das minhas raízes.

Um país » Para visitar sempre, Itália.

Dica de viagem » Registro todos os meus pas-sos em álbuns de fotos, onde colo-co, também, postais, entradas das atrações visitadas e cartões dos restaurantes onde comi. São ver-dadeiros diários de bordo. Já ser-viram de inspiração para muitos amigos. Acho que fornecem mui-to mais dicas do que qualquer re-vista especializada.

Restaurante top» Tamaris, restaurante de desserts, de Alain Ducasse, em Beirute. Sou alucinada por doces!

Um cruzeiro » Pelas Ilhas Gregas.

» Flávia e o marido, Ronaldo, na Turquia

OstrasTem a oportunidade de provar ostras frescas? Tente achar um Chablis. O branco francês é perfeito. Há alguns no mercado por algo em torno de R$ 100 a R$ 150. O sabor marinho da ostra casa perfeitamente com a mineralidade do Chablis, vinho resultante de solos formado por crustáceos pré-históricos.

MoquecaNosso prato merece um destaque, um tratamento especial. E uma degustação histórica, da qual participaram alguns dos maiores entendedores de vinho do Estado, apontou o Sauvignon Blanc como o companhei-ro ideal da moqueca. Isso se deve a sua acidez e leve-za. Casamento perfeito.

Peixe e carneOlha, pode-se romper a opção clássica de tinto para carnes e brancos para peixes. Mas existe o risco de termos um vinho incapaz de sustentar o sabor intenso de uma piranha ou um tinto pesado para um peixe leve. Mesmo porque a composição do peixe, por exemplo, pode reagir com o tanino do tinto, e o resultado pode ser um gosto metálico na boca.

ChocolateNão é fácil a harmonização com chocolate. Alimento de sabor marcante, gordu-roso, ele tende a ser muito poten-te perante a maioria dos vinhos. Mas há uma combinação ideal: chocolate meio amargo com vinho do Porto. Ou, se você tiver a oportuni-dade de achar, prove um Banyuls, excelente vinho francês. Acredite: é de agradecer aos deuses da enologia

Queijo gorgonzola ou roquefortComo dito acima, eles passam por cima dos tintos leves. Mas ficam muito bem logo no início dos tra-balhos ou no final dos trabalhos, em ambos os casos com um vinho de sobremesa. É a harmonização por contraste: o salgado e o doce, nos seus extremos. O resultado? Bem, talvez seja a conta certa entre a baunilha e o sal.

Vinho hype André Andrès [email protected]

impossível fazer um jantar sofis-ticado ao som de funk. Da mesma forma, será impossível animar uma reunião de sambistas se o fundo musical for o jazz absoluta-mente cool de Chet Baker. Não se serve piranha para uma mesa de vegetarianos. Nem pratos vegan numa roda de boteco.

Tudo tem sua hora, tudo tem seu lugar. Mas nem tudo é claro, nem tudo é previsível. No mundo das harmoni-zações existem muitas armadilhas. E algumas certezas. A combinação mais citada quando se fala em vinhos,

por exemplo, é a dupla formada por eles e os queijos. Mas… prove um tinto leve junto com um gorgonzola e o desastre será completo. O sabor intenso do queijo vai passar por cima do vinho e não se alcança o objetivo da harmonização: combinar dois sabores e obter um terceiro, harmonioso, prazeroso.

Na dúvida, faça como os sábios: prefira os clássicos. Afinal, sambistas nunca vão reclamar se você colocar para tocar um bom Paulinho da Viola. E seus convidados ficarão agradecidos se o jantar for acompanhado do piano leve e sensível de Tom Jobim… Por isso, vamos a algumas harmonizações clássicas, para não haver erros na hora de oferecer bons pratos e bons vinhos.

Na dúvida, prefira os clássicos

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Congelados: a evolução da cozinha

Comer bem hype

Q uando cozinho, sou inva-dida por uma onda que me remete aos tempos

em que via minha mãe em seu “la-boratório” mágico desenvolvendo sua arte no fogão, que, ora era bál-samo para nossas pequenas doen-ças, ora eram surpresas numa tarde de férias ou lanchinhos de escola que causavam desejos invejosos em nossos coleguinhas.

Cresci assim: entendendo que co-zinha é uma fábrica de afetos concre-tizados em alimento para a alma e a vida toda. Por isso, pratico a “cozinha afetiva” em que produzo o que cha-mo de comida de verdade. Não que condene a modernidade e toda sua tecnologia. Ao contrário! Mas neste mundo moderno, pós-moderno ou contemporâneo, somos movidos pelo trabalho excessivo, pelo tempo cada vez mais escasso para nos perdermos em conversas e jogos com nossos filhos e netos, amigos e amores, o que é tão precioso para a construção de laços afetivos eternos.

Nesse contexto, a cozinha evolui tornando possíveis esses momentos. Recentemente, conheci na França uma rede de lojas de alimentos congelados que somente em Paris tem mil pontos de venda. Comida pronta, para quem quer ter mais tem-po, ou semipronta, com uma receita de como preparar para quem não abre mão de cozinhar. E tudo tão deliciosamente fresco e caseiro que, ao comer uma ratatouille (des)con-gelada, imediatamente me lembrei do filme de mesmo nome, em que o crítico gastronômico é remetido a sua infância na Provence e arrebata-do pelo encantamento daquele prato tão simplesmente afetivo.

Considero que os alimentos con-gelados representam hoje a evolução da cozinha por conservarem a es-sência dos pratos, dos mais simples aos mais sofisticados. Há que se vencer o preconceito, apesar de, nos dias atuais, o mercado ainda ser dominado pela grande indústria alimentícia com seus congelados

cheios de conservantes, açúcar e sódio que mais prejudicam do que cumprem seu papel.

Felizmente, novas empresas, preocupadas em fornecer alimen-tos congelados saudáveis, estão no mercado brasileiro, incluindo o nosso Estado. Sem químicas, à maneira das mães e de grandes chefs do Bra-sil, Estados Unidos e Europa que também aderiram à nova tendência. Confesso que fui capturada na noite em que, ao chegar em casa cansa-da do trabalho extenuante do meu bistrô, com fome e sem vontade de cozinhar mais, abri meu congelador e lá estavam panquecas congeladas de carne. Descongelei no meu até então inútil forno de microondas e, em poucos minutos, me deliciava e me reconfortava com elas. Fui dor-mir em paz naquele dia.

Descobri que vale apostar nis-so e evoluir para um mundo mais afetivo, de paz, de alegrias , de pequenos e grandes prazeres com nossos amores!

Sylvia Lis | [email protected]

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(Confira no site da revista a deliciosa receita de Panqueca de Carne Congelada da chef Sylvia Lis)

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Casa hype

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Designfuncionalidadee

Garimpamos algumas novidades que, além de beleza e conceito estético, atendem aos mais

exigentes gostos e necessidades

» Banheira Joaquina: criada pela equipe de designers da Di 20 Design e Arquitetura, com formas orgânicas inspiradas no formato de cascos de embarcações, esta banheira foi construída toda em madeira e revestida com

lâmina natural de freijó. O nome “Joaquina” é uma homenagem a uma das mais famosas praias de Florianópolis.

» Escrivaninha AZ: um cantinho de leitura charmoso e organizado inspira momentos de concentração na companhia de bons livros. Esta proposta da Q&E valoriza gavetas, evitando

que itens como documentos e papéis fiquem espalhados pela peça. Ela combina com quartos ou home office de ambos os sexos. Cor, a cargo do cliente.

» Banco Prisma: assinado pelo designer do ano, Zanini de Zanine, este banco foi concebido com três cores de superfícies de quartzo: Red Shimmer, Apple Martinie Vanilla Noir. Trata-

se de tons vibrantes que fazem parte da Linha Clássico, da Caesarstone, utilizada em várias partes do mundo para a criação de móveis, pisos, paredes, bancadas de cozinhas e banheiros.

3 » Banco Pantô: produzido pela Stone Design, charmoso e versátil, este banco faz parte de uma linha inspirada em agulhas para costura. A peça, que integra o novo showroom da Jacarandá

Home Design, tem seus pés fabricados em madeira, um dos materiais utilizados para criar as primeiras agulhas que se tem conhecimento na história. Design de Christiane Carvalho.

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4 » Banqueta Paris: além de funcional e prática, ela confere um charme especial à decoração, seja uma sala, quarto ou banheiro. Na Q&E, a banqueta Paris vem em colorido vibrante, em tons de vermelho, amarelo, azul e branco. A

peça pode ser usada como banco, mesinha de centro, mesa lateral ou aparador.

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ZoOm hype

Rita Rocio Tristão

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P or dez anos, Rita Rocio Tristão atuou na profissão que escolheu: Arquitetu-ra e Urbanismo. Foi sócia de Zanine

Caldas em um escritório no Rio de Janeiro e com ele, a quem considera um mestre, de-senvolveu projetos em diversos estados bra-sileiros e alguns estudos na Suíça e França. De volta a Vitória, em 1996, percebeu a qua-lidade dos profissionais capixabas, mas, ao mesmo tempo, sentiu falta de um evento no qual eles pudessem apresentar seus traba-lhos. Foi assim que surgiu a ideia de trazer a Casa Cor para o Espírito Santo.

“Sou apaixonada por Arquitetura. Vivo essa paixão desde os 14 anos, quando de-cidi que seria arquiteta. Fiz Edificações na Escola Técnica Federal e, desde então, atuo na área e continuo amando o que faço. Sei definir prioridades e manter o equilíbrio e a serenidade mesmo nos piores momentos. Esse traço é fundamental na minha ativida-

de, pois assim consigo manter a equipe foca-da, coesa e suficientemente tranquila numa atividade profissional pautada pela diversi-dade de situações e pela imensa quantida-de de variáveis”, define-se.

Além da Arquitetura, outra grande pai-xão de Rita é adquirir conhecimento. Por isso, ela está sempre em busca de conhe-cer pessoas, tocar novos projetos e visitar cidades. Viajar, aliás, é a principal forma com a qual Rita aprende. “Nas minhas via-gens, sempre associo lazer e cultura. Lem-bro que na minha mais tenra idade, na hora do recreio, eu ia por minha conta para a bi-blioteca, só para ler.”

Sua sede e busca incessante por conhe-cimento e pela perfeição no que faz reflete--se, consequentemente, em sua atuação pro-fissional, no comando de duas franquias da Casa Cor. “Muitas vezes, preciso tomar de-cisões tidas como antipáticas por alguns em

Embaixadora da arquitetura

e do designPor Ariani Caetano | Foto Carla Falce

Há 18 anos, Rita Rocio Tristão comanda a edição capixaba da Casa Cor, e há cinco também assumiu a

franquia do evento em Pernambuco. Com 24 mostras no currículo, Rita transformou isso em sua vida e muito a orgulha ser a “maestrina” de um evento que envolve

profissionais da mais alta qualificação e talento

Mais de pertoLugarParis

ViagemA próxima

Prato preferidomoqueca, ponto, pois só existe a capixaba

Filme inesquecível“Retratos da Vida”, do francês Claude Lelouch

HobbyViajar e ler, ler e viajar

CasaA minha

CorAzul

MestreZanine

AmbiçãoEnvelhecer

benefício da maioria e do sucesso do pro-jeto. Esses são os momentos mais difíceis. Os bons são quando tais ações geram uma onda positiva, beneficiando o evento como um todo e até, ouso dizer, beneficiando mui-tos em seu trajeto pessoal."

Líder reconhecida em seu segmento, Rita lida com inúmeros desafios, que começam com a escolha do local que sediará a Casa Cor. Para ela, esse é o momento mais importante do pro-cesso, seguido de várias “emoções”, até a maior de todas, que é a noite de inauguração da mos-tra. “Liderar nos traz responsabilidades diretas e indiretas com grupos de indivíduos, não ape-nas conosco. A Casa Cor é um evento que en-volve profissionais da mais alta qualificação, as maiores estrelas locais estão envolvidas no evento. Nossa responsabilidade é proporcional ao talento e a qualidade dessas estrelas. A Casa Cor caracteriza-se também por ser um traba-lho de equipe, e todos trabalham com o mes-mo objetivo de oferecer ao público visitante o melhor. Costumo comparar nosso processo de trabalho ao que se vê numa colmeia de abelhas, ou como o trabalho de uma orquestra numa de-terminada apresentação”, destaca.

Prestes a inaugurar mais uma mostra no Espírito Santo, desta vez na Serra, no Shop-ping Mestre Álvaro, de 26 de setembro a 11 de novembro, Rita pretende conferir mais autono-mia a sua equipe, para desacelerar um pouco. Seu objetivo com o “tempo livre” que quer se dar, claro, está relacionado as suas duas pai-xões: conhecimento e viagens. “Sempre quis lecionar, pesquisar sobre arquitetura, design, arte ou mesmo escrever sobre esses temas. Com mais tempo, quem sabe poderei realizar alguns desses planos. Ah, e com certeza esta-rei viajando, viajando muito. Pensando bem, terei que aumentar meu ritmo nos próximos cinco anos para poder me dar esses luxos!”

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Hypidinhas

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Feliz Betty

» O site de relacionamento extra-conjugal AshleyMadison.com revela os principais estados e as principais cidades brasileiras com maior núme-ro de infiéis: São Paulo dispara na frente, com mais de 750 mil inscritos. Embora o Espírito Santo não apareça no ranking, a região Sudeste,segundo a pesquisa, revela-se a mais adepta da famosa “puladinha de cerca”.

» A Confraria das Onças e suas convidadas foram recebidas com pompa e circunstância em capri-chada degustação comandada por Wanderlei Martins, na Wine Store do Carone de Vila Velha. Além da excelente seleção de vinhos, o cardápio harmoniza-do, assinado por Arlete Nunes, ganhou nota 10, com louvor.

Alô, alô alto verão 2015!

Fotos Cloves Louzada

» Nasceu em 2013, mas já está alçando voos pelo Bra-sil. A fábrica de alimentos congelados capixaba Maria Honos, que é comandada por Xuxu e Flávia Neffa, está par-ticipando de grandes eventos nacionais, como a Equipotel, levando consigo sua diver-sificada Linha Hotelaria.

Tanto na plateia, quanto na disputada primeira fila e nos bastidores do Vitória Moda, no Itamaraty Hall, o clima era de muito de frisson,

flashes e sorrisos

» Vera e Marta Colodetti com Gabriela Cunha

» Marcela Louzada e Rafael Vieira

» Fernanda Prates, Renata Ras-seli e Mônica Zorzanelli

» Vivian e Jacqueline Chiabay

» Rafaela Duarte

» Paulo e Zenaide Vieira com Chay Suede» O clã Bergamin: José Carlos, Iná, Jocca, Sabrina e Roberta

Se sua casa estivesse pegando fogo, o que você salvaria primeiro?» Olha, acho que, na hora do desespero, só pensaria em salvar as pessoas e animais, porque, no mais, tudo se reconstrói a cada dia.

Se sua vida desse um filme, quem chamaria para dirigi-lo?» Peter Greenaway, cineasta e artista multimídia britânico.

Quantas cores cabem no seu guarda-roupa?» Todas as cores do espectro, mas escolher com que “roupa eu vou” depende do dia e da hora.

Quais são suas fontes de inspiração recorrentes?» O tempo é a minha janela de inspiração sempre! Espelha e reflete sobre o que aconteceu e projeta o que vai acontecer, minhas esperanças, ideias, vontades e desejos.

Original ou cópia?» Já dizia Chacrinha: “Nada se cria, tudo se copia”. Nós somos feitos de referências de tudo o que vivenciamos. Será assim mesmo? Sejamos, então, autênticos!

A vida imita mesmo a arte?» A arte espelha e reflete o mundo, amplia e delineia a nossa experiência, expande a visão sobre as coisas, dá forma à relação entre sensibilidade e compreensão. A arte é construída na história, história é tempo em movimento e tempo é vida.

Se fosse possível, você gostaria de encontrar-se com Van Gogh, Picasso ou Dali?» Ao soar das 12 badaladas dos sinos, tomaria dry martini à meia-noite, na companhia de Hieronymus Bosch , Eugène Delacroix, Van Gogh, Picasso... Contudo, no presente, satisfaço-me com uma viagem a Washington só para me encontrar com a pintura deManet “Estação Saint-Lazare”, a Londres para rever a coleção da Tate de William Turner e com um domingo inteiro no Prado, uma pérola de museu. Confesso que não sou fã de Dali, mas tem muita coisa bacana em sua obra.

Como é trabalhar com arte e cultura no Espírito Santo?» É “missão, vocação e festa”!

49hypeonline.com.br

É difícil imaginar que alguém tão engajado na cultura do Espírito Santo não seja capixaba... Mas a premiada artista plástica, curadora e ex-secretária de Estado de Cultura Neusa Mendes, que vive e trabalha em Vitória desde 1970, nasceu em Mantena, Minas Gerais. Seu currículo é uma prova de seu talento e de seu vasto conhecimento. Ela estudou Licenciatura Plena em Artes Plásticas na Ufes, é especialista em História da Pintura no século XX, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC e doutoranda em Cultura e Ambientes Midiáticos, também pela PUC. Foi Neusa, aliás, quem coordenou, de 2003 a 2008, o restauro do Palácio Anchieta. Além de escrever artigos e textos para catálogos e livros especializados, colaborar com a revista Bravo e assinar a curadoria de exposições nacionais e internacionais, ela atua como coordenadora de Artes Plásticas da Superintendência de Cultura e Comunicação da Ufes...

8 questões para

Neusa Mendes

50

Tecnologia hype

Finíssimo

Lançamentos tecnológicos, temos aos montes todos os dias. Mas tem uns que são tão hype, que a gente adora!

Os eleitos da vez

» O aguardado Ga-laxy Tab S chega ao

mercado brasileiro pro-metendo (e cumprindo!)

uma experiência superior de tablet. A novidade da Samsung

tem tala Super Amoled, com reso-lução de 2.500 x 1.600, ou seja, uma

realidade quatro vezes superior a de uma tela HD. Seu contraste, de 100.000:1 é 100 vezes maior do que o de uma tela de LCD, o que resulta em imagens nítidas e profundas. A tela adaptativa se ajusta ao conteúdo e à luz, e o usuário ainda pode configurá-la nos modos Cinema, Foto e Bá-sico. É possível ainda espelhar no tablet a tela do seu telefone e atender chamadas e responder mensagens não importa onde o celular esteja. E, além de uma série de funcionalidades e con-teúdo exclusivos, o Galaxy Tab S conta com o pacote Hancom Office, o modo multi-usuário e liberação de acesso por impres-são digital. Não bastasse tudo isso, a bateria tem autonomia de até 11 horas, e o equipamento é o mais fino e leve do mercado.

Será?» Se o Galaxy Tab S já está sendo comer-cializado no Brasil, muita especulação ain-da ronda o lançamento do iphone 6. A novi-dade da Apple, que deve ser lançada no iní-cio de setembro, deve ser equipada com uma tela mais resistentes a riscos, feita a partir da sobreposição de várias camadas de safira. A tela de safira também é flexível, o que reduz a chance de a tela rachar em caso de queda. O smartphone da Apple pode ganhar ainda novo design, com a traseira em metal, além de ser maior e equipado com novos tipos de sensores, como barômetro.

Debaixo d’água» Novo smartphone da linha Speria, o M2 Aqua, da Sony, é resistente à água, o seu gran-de destaque, em meio a especificações interme-diárias. Prometido como celular de entrada com Android, o telefone tem preço acessível (cerca de R$ 900), processador quad-core, câmera com modos interativos capaz de fotografar com 8 me-gapixels e tela de 4,8 polegadas qHD. O apare-lho é uma opção interessante para usuários que não exigem muito de um telefone.

Top da Nokia» O top de linha da Nokia, o Lumia 930, vem com o novo Windows Phone 8.1, equipado com um processador quad--core Snapdragon 800 e uma câmera de 20 megapixels. O aparelho promete ainda uma experiência profissional na cap-

tura de áudio, com quatro microfones de alta capacidade. A tela do Lumia 930 possui 5 polegadas, com resolução full HD e tecnologia ClearBlack. Com corpo revestido por alumínio e policar-

bonato, o top vem ainda com um conjunto de sensores de movimento com tecnologia SensorCore, de baixo con-sumo de energia.

Consumo

eBrilhoSedução

As semijoias de Samia Creimer têm o poder de

atrair a atenção pela qualidade e pelo toque de

modernidade que cada peça revela aos olhos da

consumidora atenta e exigente. Nesta temporada, Samia aposta nos amarelos

citrino e nos vermelhos ardentes, que se destacam,

criando pontos de cor e luz capazes de levantar

qualquer produção.

» Samia Creimer 27 3314.1049 99911.2617

Samia Creimer

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Esqueça a polêmica Miley Cyrus, o charmoso e gatésimo

Michael Bublé, o... Quer saber? Esqueça setembro!

Hype está de olho em outubro, quando a agenda musical do país estará movimentada...

apesar das eleições.

Roteiro hype

Jared Letto vem aí...

E tem mais: o Circuito Banco do Brasil, fes-tival itinerante, vai levar grandes bandas internacionais para Belo Horizonte (18/10), Brasília (19/10), São Paulo (1/11) e Rio de Janeiro (8/11). As bandas Kings Of Leon, MGMT, Panic! at the Disco, Linkin Park e Paramore vão se apresentar no Brasil como parte do line up do festivall.

Em novembro... Bem, novembro, querido leitor, vai ficar para a próxima edição.

A agenda democrática de Hype contempla também o público teen: durante o Z Festival, o cantor Austin Mahone, a banda Fifth Harmony e Midnight Rede e as atrações nacionais MC Gui e Fly se apresentam no show marcado para o dia 12 de outubro (Dia das Crianças!), no Espaço das Américas, em São Paulo.

O show mais esperado da temporada é o da banda ame-ricana 30 Seconds to Mars, liderada pelo ator e cantor Jared Letto (lembra-se dele interpretando o travesti Rayon no filme “Clube de Compras Dallas”?). A banda, que se apresentaria inicialmente em maio deste ano, teve seu show adiado e se você quiser conferir de perto a perfor-mance do grupo, anote aí: dias 16 (São Paulo, no Espaço das Américas), 18 (Rio, na Fundição Progresso) e 21 de outubro (Brasília, no Net Live).

52

Som hypeLuis [email protected]

Kasabian – 48:13» O Kasabian é uma daquelas bandas que não pe-garam muito fora do Reino Unido. Sim, fizeram certo sucesso com seu primeiro álbum e só vol-taram a ser sucesso com o terceiro lançamento, que tinha o hit “Fire”. Entre um e outro, um ál-bum pouco citado chamado “Empire”. Seu quar-to trabalho também não disse muito a que veio e acabou por criar uma sensação de “uma no cra-vo, uma na ferradura” com seus discos.

O que pode ser uma boa já que, se seguirmos essa linha de raciocínio, agora é a hora de um gran-de lançamento. Aquele que pega no cravo. Com “48:13”, o Kasabian pode finalmente se firmar en-tre os melhores artistas da atualidade. Extrema-mente criativo e, em alguns momentos, extrema-mente dançante, “48:13” é uma demonstração do que de melhor esses ingleses podem produzir. Só o primeiro single lançado – “Eez-eh” – já vale por todo o álbum, mas mesmo assim eles se esforçaram para construir canções do mesmo (alto) nível, como “Treat” e “Bumblebee”.

Talvez seja mesmo a hora deles conquistarem o mundo. O meu respeito já foi conquistado. E isso, faz algum tempo..

Jungle – Jungle» A grande surpresa deste ano, onde ninguém da indústria musical apostaria suas fichas, é uma trupe nada comum, conhecida como Jungle. O coletivo tem à frente duas cabeças, Josh Lloyd--Watson e Tom McFarland – ou apenas J e T. A eles une-se um coletivo musical que revive um soul funkeado malemolente, numa levada pregui-çosa, mas muito, muito interessante.

Seu disco de estreia, também chamado Jun-gle, é especial, como uma edição limitada, que você precisa sorver devagar, apreciando cada pe-daço. Descobrindo pequenos detalhes nas músi-cas, diferenciando uma das outras, entrando no jogo de cintura que eles propõem.

E por falar em jogo de cintura, seus vídeos es-palhados pela rede têm sempre como ação prin-cipal o ato de dançar. Acompanhamos crian-ças, idosos e pessoas, como eu ou você, que se deixaram levar pelo mais improvável ato do ano.

Uma banda inglesa e uma trupe incomum cujos vídeos fazem todo mundo dançar

Vem dançar comigo

53hypeonline.com.br

Livros hype

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Ecos da pós-modernidade» Do grande pensador da modernidade Zygmunt Bauman, Cegueira Moral (Zahar) é leitura fundamental para quem se preocupa com as mudan-ças mais profundas que moldam a vida de todos no que ele chama de modernidade líquida. Para Bauman, um

dos principais sintomas dessa cegueira que caracteriza nos-sa sociedade são as demons-trações de ódio via internet. Segundo ele, o mal não está restrito às guerras ou às cir-cunstancias de coerção extre-ma, mas sim se revela com fre-quência na insensibilidade diá-ria diante do sofrimento do ou-tro, na incapacidade ou recusa de compreendê-lo e no desejo de

controlar a privacidade alheia.

Depois, depois e depois...» Se você é do tipo que reluta em entregar as coisas no prazo estabelecido, se distrai facilmente, navega na internet em vez de pagar as contas ou é do tipo que compra o presente do seu amigo a caminho da festa, este livro é para você. Em A Arte da Procrastinação (Paralela), John Perry mostra, por meio de exemplos práticos, como repensar a importância de nossos afazeres e conseguir realizar todos eles, mesmo quando adiamos aquelas tarefas mais chatas. O autor ensina estratégias efetivas e cientificamente testadas contra a procrastinação, desde que você aceite sua ten-dência a deixar as tarefas para amanhã, crie coragem e faça o que tem de ser feito. Tanto no livro quanto na mostra, Salgado declara seu amor à Terra, em sua grandeza e fragilidade.

A vida do líder» Poucos estiveram tão perto ou souberam da vida do líder máximo de Cuba quanto Juan Reinal-do Sánchez, seu guarda--costas pessoal. Ao longo de 17 anos, ele foi responsável pela segu-rança de Fidel, e também testemunha de seus relacio-namentos, de sua vida em família, suas horas de lazer e estratégias políticas. Em parceria com Axel Gylden, repórter da revista francesa L’Express, Sánchez nos revela em A Vida Secreta de Fidel (Paralela) segre-dos de Estado e as múltiplas faces do ditador cubano, a partir de fatos que presenciou e que expõe sem jul-gamentos. Há ainda nas páginas do livro humor sem superficialidade, lirismo sem cafonice, complexidade sem afetação e densidade sem chatice. Ou seja, toda a receita de um bom romance.

Premiado e sensível» De Julie Otsuka, O Buda no Sótão (Grua Livros) foi vencedor do prêmio PEN/Faulk-ner 2012, finalista do National Book, livro notável do The New York Times e traduzi-do para 19 idiomas. Conta, de maneira singular a história plural da comunidade japo-nesa na costa oeste americana. Do choque da chegada a San Francisco, na década de 1910, passando pelo nascer e crescer dos filhos, que falam apenas inglês, até a deporta-ção para áreas militares, os chamados campos de exclusão durante a Segunda Guerra Mundial. O livro destaca como esses imigrantes deixaram para trás os costumes, a lín-gua, a família, um amor para enfrentar uma realidade sempre dura, diferentes das fo-tografias e dos sonhos.

Cinema hype

» Quem não gostaria de ter sua vida registrada em um filme que vai da infância à adolescência? O menino Ellar Coltrane (Mason) teve essa sorte, e o cineasta Ri-chard Linklater é o autor da proe-za. Prometido para estrear no Bra-sil em 23 de outubro, Boyhood – da Infância à Juventude tem no elenco atores como Ethan Hawke e Patricia Arquette no papel dos pais de Mason.

Linklater, para quem não se lem-bra, estreou em 1991 com Slaker, um drama que muitos criticaram sob o argumento de que era desprovi-do de roteiro, mas quatro anos de-pois o cineasta assinava “Antes do Amanhecer”, drama romântico que

seduziu plateias em todo mundo.Mas nada que se compare a um

filme que levou 12 anos para ser concluído... (Uma das curiosida-des sobre a obra é que ela traz, em sua trilha sonora, “Coisa Boa”, de Moreno Veloso.)

Mas se você acha 12 horas pou-ca coisa, que tal Ambiancé, do ci-neasta sueco Anders Weberg? Só o teaser do filme vai levar 72 minu-tos de duração, enquanto o filme todo exigirá 720 horas de sua pre-ciosa atenção, cinéfilo amigo! To-pas? O primeiro trailer será lança-do em 2016, com sete horas e 20 minutos de duração; em 2018 virá o trailer final. O lançamento pro-priamente dito está prometido para

dezembro de 2020 e – agora vem a parte melhor - depois dos 30 dias de exibição, o filme será simples-mente destruído!

Mas, afinal, de que trata esse longa metragem sem precedentes na história da filmografia mun-dial? A obra é uma homenagem ao filho de Weberg, que morreu, aos 21 anos, em consequência de uma overdose de drogas. Boa parte do filme, diz o cineasta, é sobre o fi-lho e sua relação com ele, sua es-perança e desesperança, sentimen-tos que o acompanharam enquanto ambos viviam o tormento familiar em decorrência do vício do rapaz.

Tudo indica que serão 30 ho-ras sofridas...

O que vem por aí...

Vida hype

Barbara HilsenbeckPalestrante e escritora

www.avidaebarbara.com.brPara todos os brasileirosE screvo esta coluna

exatamente no dia do meu 37o aniversário.

Como presente, resolvi me dar uma pintura do futuro que de-sejo para mim e para todos os brasileiros. As imagens que tenho em minha mente ganham cor e for-ça quando impressas nesta revista. Elas deixam de ser pensamentos e se transformam em palavras. E palavras têm poder. Um dia essas palavras se tornarão rea-lidade, e nesse dia eu e todos os brasileiros nos sentiremos em paz.

Eu vejo crianças ensinando os mais velhos a terem a mesma cone-xão que elas têm com a natureza. A água pura é valorizada não porque é escassa, mas porque representa vida. Aliás, nesse futuro, nada é escasso. A começar pelas oportunidades.

Todos reconhecem o valor do alimento e, por isso, não o des-perdiçam, não compram mais do que precisam para não precisarem jogar fora. A saúde é baseada na boa alimentação, e não na depen-dência de medicamentos.

Somos todos educados. Mes-mo que não frequentemos escolas. Aprendemos com tudo ao nosso redor e nosso conhecimento não é medido por um A ou um E, por um dez ou um zero numa prova. So-mos todos alunos e professores uns dos outros.

Não existem religiões e, exatamente por isso, vivemos a

espiritualidade de uma maneira muito natural e integrada ao nosso dia a dia. Rezamos ao trabalhar, ao nos alimentar, ao nos divertir, ao fazer amor. Percebe-mos a expressão de Deus em tudo e em todos.

O medo e a dor se tornaram nossos grandes aliados. Ao invés de temê-los, aprendemos a usá--los como degraus para a nossa evolução. Evoluímos como seres humanos na mesma velocidade com que evolui a tecnologia.

O diferente não nos assusta. O futuro não nos assusta. A morte não nos assusta. Porque finalmente desco-brimos que somos eternos, criados à imagem e semelhança do Criador.

Esta coluna foi, é e sempre será a minha forma de ajudar a criar um futuro melhor para mim e para todos os brasileiros.

Obrigada por lê-la e até a próxima!

56

A vida é longa como um en-tardecer de outono; mas é delicada como uma flor

de orvalho. Essa delicadeza nos faz pensar que a vida é curta, quando na verdade ela é uma agonia sem fim. Mas a gente pode fazer alguma coi-sa para aliviar essa agonia. Sempre existe uma forma de escapar.

Enquanto me dizia isso, Elias pa-recia sóbrio e racional. Tive até mes-mo curiosidade de conhecer mais essa filosofia. E como podemos ali-viar essa sensação ruim?, pergun-tei. Ué, respondeu ele, exercitando alguma fé no futuro. E como exerci-tá-la? Fazendo o que estou fazendo agora. E o que você tanto faz aí na praia? Ué, não podem ver que es-tou esperando. Esperando? Isso, es-perando. O que você tanto espera?

– Uma garrafa com uma mensa-gem para mim – respondeu ele, vol-tando os olhos novamente para o mar.

Elias estava falando sério. Ele passava o dia inteiro à beira da praia. Usava protetor, chapéu, sombrinha. Esquecia-se de comer, emagreceu muitos quilos. Ele dizia que tinha de estar lá quando a garrafa surgisse. Nada poderia ser mais importante. É claro que perguntei o que havia de tão importante nessa mensagem.

Essa mensagem, explicou o moço, era de alguém que precisa dele. Alguém que precisa de seus ta-lentos. Não, ainda não era a loucura. Ele parecia saber que a chance de isso acontecer era minúscula. Espe-rar essa garrafa era apenas uma for-

Ponto Final

A garrafa de Elias

Marcelo dos Santos NettoJornalista e escritor

ma de protesto. Ele havia desistido de sair em busca de uma casa para servir. Dizia ser mais seguro espe-rar essa mensagem. Dava mais es-perança do que os muitos nãos que vinha sendo obrigado a ouvir. Me-tade do mundo não queria ajudar. Metade do mundo não podia ajudar.

A família tentava encontrar uma solução, fazia sugestões. Reze, meu filho, por favor. Elias era intelectual demais para orações. Então trabalhe em qualquer coisa. Elias tinha pro-blemas grandes demais, migalhas não bastariam. Esperar a garrafa fazia mais sentido. Era a esperança que ele fabricou para simplesmente continuar. Como aguentar uma dor sem acreditar que ela faça sentido?

Elias pensava nis-so quando avistou um objeto brilhante vindo pelo mar. Era uma gar-rafa com uma folha de papel dentro. Descon-fiado, Elias destapou a garrafa, tirou o papel. Sim, estava endereça-do a ele. Venha para casa, meu filho, dizia o papel. Amamos mui-to você. Conhecemos seus talentos e preci-samos dele em nossa casa. Iremos encontrar uma solução.

O rapaz voltou para casa. Muito obri-gado, disse ele sacu-

dindo a garrafa em frente aos fa-miliares. Esperar essa mensagem era a minha última fonte de satis-fação. Estava tão só e desespera-do, que tive de fabricar essa espe-rança. Mas agora vocês provaram que nem sequer nesse absurdo eu posso desejar. Obrigado por terem provado que não existem milagres.

Pelo que ouvi dizer, Elias agora somente assiste à televisão. Não sei o que planeja fazer. Gostaria de ter podido ajudar. Mas eu teria de es-perar uma garrafa para isso. Acho melhor não rir. Todos sabemos que, cedo ou tarde, a garrafa de Elias é a única coisa que fará sentido.

57hypeonline.com.br

Hype end

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O fotógrafo João Araújo, que assina o ensaio de moda des-ta edição, durante a sessão realizada em seu estúdio, registrou belos e divertidos closes da modelo Kely Ferr (Andy Models), estrela de nossa capa e do editorial que reuniu 13 marcas patrocina-das pelo Sebrae-ES. Araú-jo e sua equipe esbanjaram competência do início ao fim, culminando neste primoroso trabalho que fecha a edição.

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