projeto experimental empresarial hype digital
DESCRIPTION
O presente trabalho aborda o estudo desenvolvido no Projeto Experimental Empresarial, em que trabalha as Relações Públicas e a comunicação no contexto das organizações através da situação da empresa Hype Digital. São analisadas a atuação da agência no contexto empresarial, os produtos e serviços oferecidos, assim como o macro e microambiente e os públicos que a afetam e são afetados. Desta forma, estabelece-se um diagnóstico da situação atual e sugerem-se ações estratégicas para melhorar e diversificar os canais de diálogo com os públicos. Também é apresentada a ação implantada junto ao público interno, funcionários e diretores, com o objetivo de identificar os pontos fortes do trabalho da equipe Hype, tornando um diferencial perante a concorrência, assim como reconhecer os problemas e melhorá-los.TRANSCRIPT
1
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DANIELA JALMUSNY
MARIANA CASTILHOS
MARIANE LAUER
MARIELI OLIARI
SHEILA MOREL DA ROSA
PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL
HYPE DIGITAL
PORTO ALEGRE
2012
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DANIELA JALMUSNY
MARIANA CASTILHOS
MARIANE LAUER
MARIELI OLIARI
SHEILA MOREL DA ROSA
PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL
HYPE DIGITAL
Trabalho acadêmico considerado requisito para
obtenção de grau na disciplina Projeto
Experimental Empresarial do curso de
Relações Públicas da Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul.
Orientadora: Profª. Me Marisa Soares
PORTO ALEGRE
2012
3
RESUMO
Este projeto aborda as Relações Públicas e a comunicação no contexto das
organizações. Por meio de um estudo da situação da agência Hype Digital, são
praticados os conceitos e conhecimentos adquiridos durante o curso de
Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas. Analisando os produtos
e serviços oferecidos, bem como o macro, o microambiente e os públicos envolvidos
em sua atuação, foi estabelecido um diagnóstico da situação atual da empresa,
projetando a matriz SWOT e propondo soluções em comunicação. O Projeto
Experimental Empresarial tem por objetivo proporcionar ao grupo de trabalho a
vivência em um processo de assessoria de comunicação com um cliente externo
real. Discutem-se ações estratégicas para melhorar e diversificar os canais de
diálogo com os públicos da organização.
Palavras-chave: Comunicação organizacional. Relações Públicas. Planejamento de
Comunicação. Públicos.
4
ABSTRACT
This project aims at addressing the Public Relations and Communication within
organizations. Through a study of the situation of the Digital Hype Inc., the concepts
and knowledge acquired during the course of Social Communication in Public
Relations are put into practice. By analyzing the products and services offered by the
company, as well as its macro and micro environment and the public involved in the
performance of the company, we establishi a diagnosis of the current situation of
Digital Hype, projecting the SWOT matrix and proposing solutions in communication.
The Experimental Project Enterprise has aimed to provide this research group
experience into the process of advising a client with communication to external
reality. Thus, this paper discusses strategic actions in order to improve and diversify
the dialogue channels with the organization publics.
Keywords: organizational communication. Public Relations. Communication
Planning. Public.
5
Este projeto foi revisado por Prof. Esp. Maurício Marques Sortica, Licenciado em
Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com habilitação em Língua
Portuguesa, Literaturas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas de
Língua Inglesa. Especialista em Literatura Brasileira e Estudos Literários pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (Registro MEC 852, fl 142-v, G-4).
6
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Classificação de Públicos por Simões..................................................43
Quadro 2 – Análise SWOT......................................................................................48
Quadro 3 – Pontos fortes/Positivos ........................................................................59
Quadro 4 – Pontos fracos/Negativos.......................................................................60
7
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Mapeamento Concorrência...................................................................34
Tabela 2 – Mapeamento de Públicos......................................................................45
Tabela 3 – Categorização da pesquisa...................................................................56
Tabela 4 - Orçamento coquetel Junino...................................................................68
Tabela 5 – Lista Providências e controle................................................................69
8
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Organograma funcional........................................................................18
SUMÁRIO
9
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 13
2. APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ......................................................... 14
2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO .................................................................... 14
2.2 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES............................................................ 14
2.3 DIRETORIA ................................................................................................ 15
2.4 NEGÓCIO DA ORGANIZAÇÃO ................................................................. 15
2.5 PRODUTOS E SERVIÇOS ........................................................................ 16
2.5.1 Websites ................................................................................................. 16
2.5.3 Campanhas digitais ................................................................................ 16
2.5.4 Design & Animação ................................................................................ 16
2.5.5 Manutenção & Monitoramento ................................................................ 16
2.5.6 Posicionamento em buscas .................................................................... 16
2.5.7 E-business .............................................................................................. 17
2.5.8 Conteúdos & Redes Sociais ................................................................... 17
2.6 ORGANOGRAMA ...................................................................................... 18
2.7 HISTÓRICO ............................................................................................... 18
3. PRINCÍPIOS NORTEADORES ........................................................................ 20
3.1 MISSÃO ..................................................................................................... 20
3.2 VALORES .................................................................................................. 20
3.3 VISÃO ........................................................................................................ 21
4. ANÁLISE ESTRATÉGICA DA ORGANIZAÇÃO .......................................... 22
4.1 ANÁLISE DE AMBIENTES ........................................................................ 22
4.1.1 Análise do Macroambiente ...................................................................... 22
4.1.2 Análise do setor ...................................................................................... 32
4.1.3 Microambiente ........................................................................................ 37
10
4.1.3.1 Análise de microambiente ................................................................. 38
4.2 ANÁLISE DE SITUAÇÃO ........................................................................... 39
4.2.1 Análise de oportunidades e ameaças ..................................................... 39
4.2.2 Objetivos e metas da organização .......................................................... 40
4.2.3 Histórico e análise dos produtos e serviços oferecidos .......................... 41
5. ANÁLISE DE PÚBLICOS ............................................................................. 42
5.1 PÚBLICOS ................................................................................................. 42
5.2. SITUAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS .................. 45
6. DIAGNÓSTICO ............................................................................................. 48
6.1. ANÁLISE SWOT ..................................................................................... 48
6.2 ANÁLISE DOS PONTOS FORTES E FRACOS DA COMUNICAÇÃO ...... 49
6.3 PÚBLICO/PROBLEMA A SER TRABALHADO .......................................... 50
6.3.1 Pesquisa ................................................................................................. 51
6.3.2 Análise .................................................................................................... 56
7. PROGNÓSTICO ............................................................................................ 58
8. PROPOSTAS DE AÇÕES ............................................................................ 59
8.1 PONTOS FORTES/POSITIVOS ................................................................ 59
8.2 PONTOS FRACOS/NEGATIVOS .............................................................. 61
9. COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO DAS ORGANIZAÇÕES ......................... 62
10. PLANO DE COMUNICAÇÃO ....................................................................... 67
10.1 NOME ..................................................................................................... 67
10.2 PROBLEMA A SER ATINGIDO .............................................................. 67
10.3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................... 67
10.5 PÚBLICO ................................................................................................ 68
10.6 PERÍODO DA REALIZAÇÃO .................................................................. 68
10.7 ESTRATÉGIAS ....................................................................................... 68
11
10.8 COMUNICAÇÃO (INSTRUMENTOS) ..................................................... 69
10.9 RECURSOS NECESSÁRIOS ................................................................. 69
10.10 CUSTOS ................................................................................................. 69
10.11 PÚBLICOS ENVOLVIDOS ...................................................................... 70
10.12 CRONOGRAMA COM LISTA DE PROVIDÊNCIAS E CONTROLE ....... 70
10.13 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ..................................................................... 70
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 71
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 73
GLOSSÁRIO ........................................................................................................... 76
ANEXOS ................................................................................................................. 77
ANEXO A – Briefing ............................................................................................. 77
ANEXO B - Cronograma reuniões entre grupo e Hype Digital ............................. 83
ANEXO C – Carta Acordo.................................................................................... 84
ANEXO D - Fotos das instalações ....................................................................... 85
ANEXO E - Convite enviado por e-mail aos funcionários da Hype Digital no dia 11
de junho de 2012. ................................................................................................ 88
ANEXO F – Apresentação em Power Point do feedback fornecido ao público
interno .................................................................................................................. 89
ANEXO G - Fotos da ação implementada ........................................................... 92
ANEXO H – Relatório do Evento: Da Teoria a Prática - Maximizando os Pontos
Fortes e Minimizando os Pontos Fracos. ............................................................. 96
ANEXO I – Pesquisa de Satisfação do evento .................................................... 99
ANEXO J – E-mail agradecimento da diretoria Hype para o Grupo .................. 100
APÊNDICES ......................................................................................................... 101
APÊNDICE A - Logotipo Hype Digital ................................................................ 101
APÊNDICE B - Website Hype Digital ................................................................. 102
APÊNDICE C - Websites de alguns concorrentes ............................................. 103
12
APÊNDICE D - Redes Sociais da Hype Digital .................................................. 104
APÊNDICE E – Redes Sociais de alguns concorrentes .................................... 107
13
1. INTRODUÇÃO
O Projeto Experimental Empresarial visa à aplicação dos conceitos
aprendidos na Faculdade de Comunicação Social, com habilitação em Relações
Públicas; o estabelecimento de contatos com o mercado, sendo a escolha do setor a
critério do grupo; à possibilidade de se relacionar com um cliente real, agregando
valor ao seu negócio; assim como valorizar ainda mais a capacidade profissional dos
estudantes em questão.
O grupo selecionou a empresa Hype Digital, agência de comunicação digital
que o acolheu com disponibilidade e atenção, deixando à disposição informações
necessárias para a construção deste projeto. A escolha deveu-se, não apenas pelo
contato já existente na agência, sendo que um dos sócios é irmão de uma integrante
do grupo, mas principalmente pela empresa ser de pequeno porte, relativamente
nova no mercado, e pela percepção do grupo foi considerado que o
desenvolvimento do projeto realmente a ajudaria em sua estrutura organizacional.
O objetivo deste projeto é reconhecer a situação atual da empresa, identificar
suas relações com os públicos, os pontos fortes e fracos e apontar seus diferenciais.
Por meio de um diagnóstico bem elaborado, o grupo propõe e implementa um
planejamento de comunicação consistente e coerente, com base em teorias e
conhecimento adquiridos na vida acadêmica, na Hype Digital.
O planejamento deste projeto teve como período de construção e execução o
primeiro semestre de 2012. Ao fim do semestre, tanto a empresa quanto os
formandos, têm o presente trabalho em mãos para usufruir do conhecimento
construído.
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2. APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome: Hype Digital
Razão Social: Hype Agência Web LTDA
CNPJ: 11.601.702/000-1-47
Localização: Rua Xavier Ferreira, 137 – Bairro Auxiliadora – Porto Alegre/RS
Endereço Eletrônico: www.hypedigital.com.br
E-mail: [email protected]
Telefones: (51) 3333.1212 ou (51) 3333.1228
A primeira reunião que o grupo teve com a Hype Digital buscou-se identificar
a estrutura organizacional, conhecer sua história, seus princípios e principalmente
conhecer o negócio e situação atual da empresa (ANEXO A). Além disso, propõe-se
um cronograma de reuniões (ANEXO B) para que o grupo possa incorporar e
conhecer o dia a dia da empresa, assim como absorver todas as informações
necessárias ao presente projeto.
Para a formalização da apresentação do grupo à empresa e agradecimento
da disponibilização das informações, a faculdade de Comunicação Social da PUCRS
emite uma carta acordo assinada pela coordenadora do Curso de Relações Públicas
recebida pela Hype Digital (ANEXO C).
2.2 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES
A Hype Digital localiza-se em um imóvel de dois andares, no bairro
Auxiliadora em Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. A rua Xavier
Ferreira, onde está situada a empresa, fica aos fundos do hipermercado Zaffari da
rua Coronel Bordini. A casa atualmente permanece com a cor externa verde clara,
contando também com grades brancas, jardim nas áreas da frente e nos fundos. Há
garagem externa para um carro e garagem interna para mais um. Não existe
estacionamento para clientes.
15
O local é alugado e o inquilino anterior o utilizava como residência; o imóvel
possui três dormitórios, três banheiros (um com banheira de hidromassagem), hall
de entrada, sala de estar, sala de jantar, cozinha mobiliada, lareira, dependência de
empregada, lavanderia e gabinete, conforme fotos (ANEXO D). Além disso a Hype
está solicitando autorização do proprietário do imóvel para a derrubada de paredes,
a fim de transformar dois dormitórios em uma grande sala. A mudança de endereço
foi realizada em fevereiro de 2012, e os planos de decoração estão sendo
efetuados. A primeira modificação da Hype foi transformar a sala de jantar em sala
de reuniões e a sala de estar em recepção. Os dormitórios já se encontram com as
mesas de trabalho, porém as divisões de departamentos ainda não foram
efetivadas. Todos os cômodos já estão com ar condicionado split.
A empresa ainda não possui a marca da agência na fachada, sendo a única
identificação externa o capacho personalizado na porta de entrada. O pátio dos
fundos possui churrasqueira e espaço para confraternizações da equipe.
2.3 DIRETORIA
Nome: Marcus Suliani
Cargo: Diretor de Negócios
Nome: Gustavo Mayer
Cargo: Diretor de Tecnologia
Nome: Marcus Vinicius Jalmusny
Cargo: Diretor de Desenvolvimento
2.4 NEGÓCIO DA ORGANIZAÇÃO
Agência digital com enfoque em resultados. Setor de serviços.
16
2.5 PRODUTOS E SERVIÇOS
2.5.1 Websites
Institucionais
Hotsites
Portais corporativos
Portais de colaboradores (intranet)
2.5.2 Ferramentas
Aplicações integradas ao Google Maps
Gestão de currículos - RH
Gestão de conteúdo (CMS)
Criação de WebServices
2.5.3 Campanhas digitais
Banners
E-mail marketing
Blogs, micro-blogs e redes sociais
2.5.4 Design & Animação
Layout de websites
Criação de wireframes e protótipos HTML navegáveis
Componentes e animações em Flash
Desenvolvimento em Actionscript
2.5.5 Manutenção & Monitoramento
Manutenção evolutiva de websites e portais eletrônicos
Migração de tecnologias
Otimização de base de dados
Monitoramento do perfil de navegação
2.5.6 Posicionamento em buscas
Incremento de acessos (AdWords)
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Otimização para motores de busca (SEO)
Webstandards e validação de código
2.5.7 E-business
Comércio eletrônico - E-commerce
Planejamento de estratégias digitais
Ferramentas B2B e B2C
2.5.8 Conteúdos & Redes Sociais
Produção de conteúdo
Monitoramento de redes
Integração com redes sociais
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2.6 ORGANOGRAMA
O organograma apresenta as relações entre os departamentos e as unidades
da empresa, afirma Ivancevich (2008). Como a Hype Digital não possui nenhuma
representação gráfica organizacional, o grupo propõe um organograma funcional
com ênfase nas áreas que formam a estrutura da empresa e não nas hierarquias,
enfatizando a sinergia entre os departamentos para expressar de forma realista a
essência da organização.
Figura 1: Organograma Funcional Fonte: As autoras (2012)
2.7 HISTÓRICO
Em 2009, Marcus Suliani e Gustavo Mayer atendiam alguns clientes como
freelancers. Inicialmente ficavam sublocados na Editora Suliani, que pertence ao pai
de Marcus, localizada à rua Veríssimo Rosa, 311, na cidade de Porto Alegre, Rio
Grande do Sul. A demanda de serviços começou a aumentar e clientes importantes
19
como a SINOSCAR, surgiram. Por necessidades burocráticas, Marcus Suliani e
Gustavo decidiram registrar a empresa para que juntos pudessem continuar
atendendo esse cliente e, a partir disso, expandir seu negócio para outros potenciais
clientes. Neste período, Gustavo pediu desligamento da empresa em que
trabalhava. Assim, fundaram a Hype Digital.
O primeiro escritório da empresa permaneceu dentro da Editora Suliani de
junho de 2009 a janeiro de 2010 e inicialmente era uma produtora que desenvolvia
sistemas para a web. No entanto, a demanda de trabalho continuava aumentando e
o local começou a ficar pequeno, surgindo a necessidade de alugar-se uma sala
comercial. Foi quando a Hype mudou-se para a rua Silva Jardim, 254, sala 404, no
bairro Auxiliadora em Porto Alegre. Logo no primeiro semestre, dois novos
colaboradores já faziam parte da equipe.
Após algum tempo, os gestores sentiram necessidade de um espaço maior,
pois a empresa estava crescendo e, novamente, o quadro de funcionários começou
a aumentar. Após dois anos e três meses de fundação, a Hype saiu da rua Silva
Jardim e foi transferida para uma casa comercial na rua Xavier Ferreira, 137,
também no bairro Auxiliadora.
Hoje, a Hype é uma agência que desenvolve soluções digitais para seus
clientes. O logotipo é nas cores cinza e laranja (APÊNDICE A), sendo o mesmo
desde a fundação da empresa, sem sofrer alteração. O termo em inglês “Hype”
(pronuncia-se “raip”) deriva da palavra hipérbole, figura de linguagem que representa
o exagero de algo ou estratégia para enfatizar alguma coisa, promoção extrema de
uma pessoa, ideia ou produto.
Durante estes dois anos, a empresa apresentou pontos positivos que
resultaram no seu crescimento, como o aumento na demanda de trabalho,
experiências adquiridas e expansão de parcerias, o que possibilitou a mudança de
localização da sede e a oportunidade de contratar mais funcionários.
Atualmente a agência é constituída de nove funcionários, entre eles, três
mulheres. Na carteira de clientes, constam aproximadamente sete fixos (contratos
com remuneração mensal) e dez projetos por jobs específicos, com uma capacidade
produtiva de até 25 projetos simultâneos. UNISINOS, Governo do Estado do Rio
Grande do Sul, Grupo RBS e Vonpar podem ser considerados os maiores clientes já
atendidos.
20
3. PRINCÍPIOS NORTEADORES
3.1 MISSÃO
Desenvolver estratégias e soluções inteligentes para a internet com máxima
qualidade e tecnologia de ponta, qualificando o negócio do cliente e trazendo
resultados efetivos e extremos.
Sugestão do grupo para a missão da Hype Digital:
Desenvolver soluções digitais completas com máxima qualidade e tecnologia
de ponta, monitorando o negócio do cliente por meio de profissionais altamente
qualificados, focados na excelência de resultados.
3.2 VALORES
Cliente
Cultura organizacional voltada no cliente e não apenas no produto. A certeza
de que cada organização tem necessidades intrínsecas norteia nossos esforços em
busca de um relacionamento facilitado e focado nos resultados do cliente.
Sinergia
O cliente é quem melhor conhece seu negócio. A interação do conhecimento
do cliente com nossa expertise proporcionam ganhos que facilitam e potencializam a
obtenção de resultados.
Futuro
Planejamento de cada projeto serve para que nada dê errado no futuro.
Pensar e-business não é apenas estar na internet. Portanto é fundamental o
alinhamento do planejamento do projeto com os objetivos estratégicos da empresa.
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Usuário
Saber quem é o usuário/consumidor e conhecer seu comportamento é um
aspecto muito importante a se considerar. Pesquisas de mercado e testes de
usabilidade com o público-alvo dão segurança de melhor experiência ao
consumidor final.
Conhecimento
Conhecimento nunca é demais. A constante capacitação, busca pelo
aprendizado e atualização de nossa equipe permite inovar, antecipar tendências,
acompanhar o mercado e definir estratégias adequadas para cada necessidade.
Sugestão do grupo para os valores da Hype Digital:
Foco nos resultados do cliente;
Sinergia e transparência no relacionamento;
Planejamento alinhado a empresa-cliente;
Conhecimento do ambiente mercadológico;
Equipe capacitada e atualizada;
Inovação e Tecnologia.
3.3 VISÃO
Ser referência entre os players do segmento, com reconhecimento pela
qualidade no desenvolvimento de soluções tecnológicas.
Sugestão do grupo para a visão da Hype Digital:
Em 2015, ser referência no segmento de agência digital, oferecendo serviço
premium para empresas de médio e de grande porte.
22
4. ANÁLISE ESTRATÉGICA DA ORGANIZAÇÃO
Diante de um mercado dinâmico e rápido, as organizações devem estar
preparadas para constantes mudanças, considerando as muitas variáveis que
influenciam os negócios. Em meio a diversas mudanças, a busca por informações
que auxiliem o planejamento estratégico, a avaliação dos impactos causados pelas
constantes novidades e adaptações, e ainda as tomadas de decisões, mantém a
organização competitiva no mercado. Além disso, destaca uma organização de
outra, sobressaindo no segmento em que atua.
No monitoramento de eficácia das mudanças, segundo Pride e Ferrell (2001),
os profissionais empenham-se em duas situações: exame e análise de ambiente.
Para os autores, exame de ambiente é o processo de buscar informações sobre
forças no ambiente de marketing, envolvendo observação, fontes secundárias, como
negócios, comércio, governo, publicações de interesse geral e pesquisas de
marketing. Já a análise de ambiente é “o processo de avaliar e interpretar as
informações coletadas durante o exame de ambiente” (PRIDE E FERRELL, 2001, p.
42).
Avaliando as informações, suas veracidades e possíveis equívocos de dados,
as organizações são capazes de desenhar as ameaças e oportunidades em função
do negócio estudado. Desta forma, dependendo do diagnóstico da situação atual da
empresa, possibilita a prevenção, ou até mesmo seu aproveitamento para
potencializar negócios.
4.1 ANÁLISE DE AMBIENTES
4.1.1 Análise do Macroambiente
Atentar para as tendências e variações que acontecem ao entorno da
organização é fundamental para o seu sucesso, principalmente se a empresa está
ciente de que a mudança, adaptação e evolução da estrutura ou negócio fazem
parte de sua trajetória. Segundo Kotler (1998, p. 143) “as empresas bem-sucedidas
reconhecem e respondem rentavelmente às necessidades não atendidas e às
23
tendências do macroambiente”. Portanto, a análise e estudo das variáveis do
macroambiente são fundamentais para a tomada de decisões, considerando-se a
lucratividade e os investimentos em oportunidades, identificados pelas tendências de
mercado.
De acordo com Ferrell (2000, p.43)
o primeiro e mais amplo assunto da análise ambiental é a avaliação do ambiente externo, que incluem todos os fatores externos, que podem exercer pressões consideravelmente diretas ou indiretas sobre as atividades de marketing domésticas e internacionais.
O que acontece diante da organização, direta ou indiretamente, são forças
que podem prejudicar ou alavancar o seu sucesso, daí a necessidade de
acompanhar de perto as variáveis de ambiente incontroláveis. Desta forma, a
organização previne-se das ameaças, ou às ameniza, e maximiza as oportunidades.
Pride e Ferrell (2001) apresentam seis forças do ambiente que devem ser
levadas em conta no planejamento estratégico, sendo elas: concorrentes,
econômicas, políticas, legais/regulamentadoras, tecnológicas e socioculturais. Kotler
(1998) subdivide os fatores externos bem próximo aos autores Pride e Ferrell (2001),
considerando os seguintes ambientes: demográfico, econômico, natural,
tecnológico, político-legal e sociocultural.
Para a identificação das variáveis do macroambiente, consideram-se neste
projeto acadêmico, os ambientes apresentados por Kotler (1998):
Ambiente demográfico
A primeira força macroambiental monitorada pelas empresas é a população.
Pois, segundo Kotler (1998) as pessoas representam os mercados, e as empresas
estão muito interessadas no tamanho e nos dados referentes à população de
diferentes cidades. Além disso, as mudanças nas características demográficas de
uma população, de acordo com Pride e Ferrell (2001) influenciam no estilo e no
modo de vida das pessoas, assim como em todos os consumos delas, como roupas,
alimentos, moradia, transporte, lazer e educação.
O Brasil possui cerca de 196 milhões de habitantes, segundo IBGE (2011),
sendo cerca de 70% da população de 15 anos de idade ou mais economicamente
ativa (IBGE, 2009). Ainda segundo a pesquisa empreendida pelo IBGE de 2010,
24
para cada cem habitantes, 45,65 possuem acesso à internet, todos são assinantes
de telefonia celular e 16,9 possuem computadores pessoais, sendo esse último dado
referente ao levantamento realizado em 2005.
O ambiente demográfico influencia decisões no nível corporativo da
organização. A escolha dos mercados onde a empresa irá atuar tem como um de
seus determinantes, o tamanho da população a ser atendida. A Hype Digital tem sua
localização pensada estrategicamente. Está onde existe a maior concentração de
agências de mídias tradicionais e chega com uma proposta de mídia digital
inovadora.
O comportamento dos consumidores de hoje, que estão cada vez mais
ligados a inovações tecnológicas, influencia diretamente o trabalho da agência, que
para atender a demanda e a necessidade desses públicos precisa estar sempre
atualizada.
Ambiente econômico
No ambiente econômico, tem-se a noção de que o mercado precisa, além das
pessoas, do poder de compra delas. Nesse sentido, a situação econômica dos
consumidores de uma empresa influencia no poder de compra. Kotler (1998) afirma
que a compra depende da renda atual dos consumidores, dos preços, poupanças,
empréstimos e disponibilidade de crédito. Além disso, ressalta a importância da
atenção que as empresas precisam dar aos padrões de renda e gastos nos bens
consumidos. O autor sublinha ainda que o panorama atual da economia
contemporânea está sendo moldado por duas forças poderosas, Tecnologia e
Globalização.
“O poder de compra de uma pessoa depende das condições econômicas e do
porte dos recursos que capacitam o indivíduo a fazer compras”, afirmam Pride e
Ferrell (2001, p.46). Assim, as pessoas precisam ter recursos como dinheiro, bens e
serviços para realizarem trocas e por meio delas ter o poder de comprar. Bethlem
(1999) considera mais complicado observar os fatos econômicos, interpretá-los e
captar sua tendência mais possível, pois a economia varia constantemente, mesmo
sendo necessário para direcionar os negócios.
25
Atualmente, com o aquecimento econômico e com a diminuição drástica do
índice de desemprego, o maior acesso às tecnologias outrora tidas como luxo, se
torna mais comum entre a população das classes B e C. Essas classes atualmente
consomem tecnologia, o que aponta para a veracidade dos dados do IBGE, que
dizem que as áreas de tecnologia e telecomunicação foram um dos serviços que
mais cresceram. No Brasil, o aumento de celulares ativos de 2011 para 2012 foi de
18,8% e esse crescimento faz com que a demanda por aplicativos em aparelhos
móveis também aumente. É nesse mercado que Hype Digital, nosso cliente, pode
encontrar grandes oportunidades.
Na área tecnológica, no âmbito econômico, percebe-se que muitas
organizações internacionais fazem injeção de milhões de reais para comprar
empresas menores e maximizar o alcance de soluções aos clientes, além de
aumentar a atuação destas empresas no mercado, o que dificulta a competitividade
entre essas grandes organizações e pequenas empresas como a Hype Digital.
Outro fator que influencia as empresas voltadas ao meio tecnológico é a
questão da mão de obra qualificada no estado do Rio Grande do Sul. Sendo
bastante escassa, devido a demasiadas ofertas de salários dos grandes centros, a
migração é constante e crescente. Segundo um dos sócios da Hype Digital, Marcus
Suliani, isso se comprova ao comparar os salários base de São Paulo e Porto
Alegre, em que esta variação chega a 50% de diferença para a capital paulista.
Conforme SOARES ([2012]), os profissionais do setor da Tecnologia da
Informação estão supervalorizados no Brasil, devido a falta de talentos qualificados.
Segundo o autor, “esse cenário aumentou ainda mais o custo da mão de obra de TI
no Brasil, que já era considerado um dos mais altos do mercado mundial por conta
da pesada carga de impostos”.
Essa escassez causa supervalorização dos profissionais que ficaram no
Estado. Para garantir um trabalho qualificado as empresas se submetem a pagar
muito por profissionais, muitas vezes medianos, com pouco conhecimento e
experiências. Estes fatores influenciam nos negócios da Hype Digital, pois uma vez
que profissionais bons são diferencial no mercado, segurar essa mão de obra requer
investimentos.
26
Ambiente natural
No ambiente natural, percebe-se mudança de comportamento das pessoas,
de um modo geral, preocupando-se com seus atos perante a natureza. Diante de
desastres naturais, que ocorreram no último ano e ainda no ano corrente é visível e
necessária a preocupação, tanto de governos quanto da população, em ter
conhecimento das situações e principalmente em ajudar de alguma forma, a
controlar estas catástrofes.
Nesse contexto, o consumidor está cada vez mais atento e considerando
aspectos ecológicos durante as compras. Kotler (1998) ressalta que as empresas
precisam estar conscientes e atentas às ameaças e oportunidades a vista de quatro
cenários do ambiente natural: “escassez de matérias-primas, custo de energia
crescente, níveis crescentes de poluição e mudança do papel dos governos em
relação às proteções ambientais” (KOTLER, 1998, P.150).
A educação ou consciência ambiental surge, entre pessoas e organizações
em um âmbito geral, com abordagens que vão desde a formação de hábitos de
preservação da natureza até como uma questão ética, na qual se vê a importância
em desenvolver processos coletivos que desenvolvam a educação para a
responsabilidade. Desta forma, educa-se para consumo consciente e moderado,
transformando os indivíduos, fazendo-os pensar como parte da natureza,
lembrando-os que a sobrevivência depende da relação que o indivíduo estabelece
com ela. Além disso, é muito importante, por parte da organização, despertar valores
de solidariedade e respeito entre as pessoas, gerando uma relação com o meio
ambiente e com os semelhantes, sendo desta forma, uma questão ética para
empresa.
Como tendência percebem-se políticas de ações pontuais e específicas que
as empresas tendem a promover, como a consciência de desperdício de papéis,
pregando a impressão consciente, a escolha por compra de produtos com uma
trajetória ecológica, sendo eles reciclados ou reaproveitados. A separação de lixo e
o encaminhamento para o processo de reciclagem, também é tendência das
empresas hoje. Essas políticas incorporadas às organizações se tornam hábitos que
consequentemente viram uma questão ética, pois fazem parte da conduta da
organização.
27
Como oportunidade a empresa pode-se valer de ações deste âmbito para
promover sua imagem organizacional, pregando um conceito de empresa consciente
e ganhar simpatizantes que abraçam estes atos e relevam a empresa como a
organização que faz, e que ajudará a fazer a diferença no mundo.
Em uma ampla esfera percebe-se a influência de acontecimentos naturais de
grande impacto nos negócios de grandes, médias e pequenas empresas. Exemplo
disso é a catástrofe natural ocorrida em março de 2011 no Japão, que destruiu a
costa nordeste do território, onde havia diversas fábricas do ramo tecnológico, e
ficaram totalmente destruídas. Isso afetou massivamente a exportação de produtos
para o mercado brasileiro. Diversas empresas do ramo, aqui no Brasil, tiveram
atrasos em produtos originários do país.
Em escala menor, um possível acontecimento natural como uma enchente,
pode afetar as empresas, com queda na rede de internet, servidores, energia
elétrica, entre outros, assim como aconteceu em março de 2012, quando foram
alagadas grande parte das ruas da cidade de Porto Alegre devido à chuva constante
e intensa, muitos lugares foram invadidos pela água da chuva.
Responsabilidade social e gestão ambiental são fatores que se destacam nas
empresas. Os consumidores estão bem informados e valorizando organizações que
se preocupam com a comunidade em que estão inseridas. A Hype Digital deve estar
atenta a estes fatores, pois além de poder se destacar no mercado, seus clientes
vão ficar satisfeitos em ter suas marcas relacionadas com uma organização que não
agride o meio ambiente.
Ambiente tecnológico
O mercado vive em meio a transformações e revoluções tecnológicas
exigindo cada vez mais que as empresas estejam preparadas para uma demanda
de criatividade, inovação, qualidade e muita tecnologia. Kotler ([2009]) vê a
tecnologia, a internet como responsável por uma nova cultura dentro e fora das
empresas, introduzindo um novo código e criando uma nova linguagem. Para o autor
o mundo está vivenciando o conceito de "aldeia global" dos anos 60 que Marshall
McLuhan previu.
28
Analogamente, Pride e Ferrell (2001) já conceituam tecnologia como a
aplicação do conhecimento e das ferramentas para resolver problemas e
desempenhar tarefas mais eficientes. Atentas às tecnologias que a cada dia
surpreendem, as empresas têm de buscar alternativas para atender as
necessidades dos consumidores de forma a conquistá-los e fidelizá-los.
Da mesma forma, Kotler (2011) considera que a tecnologia molda os padrões
da sociedade. Como hoje a Internet já é uma ferramenta do dia a dia de muitas
pessoas, as empresas reeducam a forma de fazer o marketing tradicional,
transformando-o no e-marketing ou marketing eletrônico.
As novas tecnologias surgem como oportunidades de negócio para o
ambiente digital. Sendo assim, podem ser desenvolvidos, por exemplo, novos
softwares e aplicativos. Manter-se atualizado e estar à frente das novas tecnologias
é essencial para a venda e oferta de serviços diferenciados, usufruindo dos
lançamentos como argumento de venda.
Sendo uma empresa de tecnologia, é de extrema relevância que a Hype
Digital faça-se presente em todos os ambientes digitais, apresentando temas
pertinentes à área, além de divulgar a sua marca e construir sua reputação junto aos
clientes.
Ambiente político-legal
O ambiente político-legal é formado por leis, órgãos reguladores, agências
governamentais e grupos de pressão que influenciam diretamente as organizações e
os consumidores, ou seja, toda e qualquer mudança neste ambiente afeta de
alguma forma a organização. Ainda que considerado, raramente, criador de
oportunidades para as empresas, segundo Kotler (1998), esse ambiente limita as
organizações e os indivíduos na sociedade.
No âmbito tecnológico é necessário conhecer a legislação referente às
licenças, registros e exploração de softwares e domínios. É essencial registrar os
programas e sistemas desenvolvidos para que os direitos autorais sejam garantidos.
A Hype Digital, no que se refere aos processos legais, precisa registrar os
domínios criados para os projetos apresentados aos clientes. Dessa forma busca o
29
Registro de Domínios para a internet no Brasil (registro.br) para registrar os sites que
desenvolve para seus clientes. Segundo o Núcleo de Informação e Coordenação do
Ponto BR (nic.br) - entidade civil, sem fins lucrativos, responsável por implementar
decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil - desde 1995 o
Registro.br cuida do registro de nomes de domínios, da administração e da
publicação do Sistema de Nome de Domínios (DNS) para o domínio da extensão
".br", além dos serviços de distribuição e manutenção de endereços na Internet.
O Registro de Domínios para a Internet no Brasil desenvolveu o projeto
DNSSEC, um padrão internacional que estende a tecnologia DNS. O DNSSEC
adiciona um sistema de resolução de nomes mais seguros, reduzindo o risco de
manipulação de dados e informações.
No que se refere a questões burocráticas e administrativas a legislação
também influencia no fechamento de contratos com clientes, fornecedores e
parceiros. Além da legislação trabalhista, na qual afeta diretamente a contratação
dos funcionários.
Ambiente sociocultural
Este último ambiente está relacionado ao nível em que a cultura,
comportamento, costumes, histórico, crenças, tendências e influências das
expectativas do público podem comprometer a aceitação de um determinado
produto ou serviço. Kotler (1998, p.155) ressalta que a “sociedade em que as
pessoas se desenvolvem molda suas crenças, valores e normas”. Dessa forma, as
pessoas já predeterminam a visão de mundo que define o relacionamento com os
outros, com o universo e consigo mesmas. Pride e Ferrell (2001) consideram que
este fator são influências que as pessoas recebem da sociedade e da cultura que
hoje se inserem, provocando mudanças nos comportamentos, costumes e atitudes.
Todas as empresas devem-se adaptar a linguagem dos públicos, pois cada
cliente possui uma cultura própria. Para oferecer soluções alinhadas aos objetivos
estratégicos do cliente, é essencial ter conhecimento sobre a cultura do mesmo. O
objetivo das empresas que oferecem serviços digitais é facilitar a comunicação do
seu cliente com os públicos no ambiente on line.
30
Schwartz (2003) aponta algumas tendências que interferem diretamente no
setor da comunicação digital. O autor cita o crescimento da migração entre países
como oportunidade de juntar forças para o desenvolvimento dos mesmos,
aumentando a demanda de trabalho. Se houver investimentos, o Brasil poderá ser
reconhecido como um país de ponta referente à tecnologia, atraindo imigrantes
qualificados para o setor. A Hype Digital poderá realizar trabalhos em parceria com
outras empresas estrangeiras, assim como já acontece com uma empresa da
Austrália.
O autor também aborda sobre a tecnologia da informação e gestão inovadora
como nova economia, sendo um negócio de retornos rápidos e com poucas
despesas que leva a maior parte das empresas a saltos extraordinários no
entendimento sobre economia tradicional. Atualmente, quase todas as organizações
precisam se posicionar no ambiente digital. A Hype Digital está diretamente ligada a
esses fatores, pois as soluções digitais surgiram como melhoria do atendimento
empresarial e na dinâmica da empresa, com sistemas que ajudam a economizar
tempo, facilitar e agilizar o que antes era manual, aumentando a qualidade e
sistematização dos processos.
Como exemplo, podemos citar o programa utilizado pela Livraria Saraiva, o
Saraiva Digital Reader - um aplicativo que permite ler livros digitais de um jeito
confortável e inteligente. Com o Saraiva Digital Reader podem-se organizar leituras
por categorias e gerenciar sua biblioteca digital. Além disso, é possível comprar as
obras em formato digital, suportando arquivos nos formatos PDF e e-Pub. Pode ser
registrado em até seis computadores ou aparelhos de leitura digital, com um mesmo
e-mail e senha. Desta forma, um sistema nesse modelo poderia ser desenvolvido
pela Hype Digital, pois é um dos produtos que oferece.
Outra tendência será o retardo do processo de envelhecimento, devido ao
desenvolvimento da medicina. Os idosos terão uma vida proveitosa após os 60
anos, movimentando vários setores do mercado com o surgimento de muitos
serviços voltados exclusivamente para eles.
Dentro deste cenário, segundo Silva ([2011]), os serviços básicos como
pagamentos de contas, compras virtuais, uso de correio eletrônico, redes sociais,
recursos de entretenimento e outros recursos provenientes da área digital têm se
31
inserido no cotidiano da terceira idade, gerando muitos benefícios e facilidades,
reforçando assim, a perspectiva do computador como algo necessário.
A Hype Digital, como uma agência que desenvolve soluções digitais para
outras empresas, pode ter na sua carta de clientes um novo empreendedor, um
idoso, que mesmo aposentado, quer investir no seu próprio negócio. Para vender
seu serviço, a Hype vai ter que se adaptar a linguagem desse novo cliente e até
oferecer um serviço diferente, voltado exatamente para ele.
Schwartz (2003) apresenta uma relação de efeitos inevitáveis, como o
terrorismo, a guerra religiosa, a corrupção e as revoluções políticas, a generalização
do crime, conflitos étnicos, AIDS, regiões criminosas, guerras civis, mostrando as
drogas como ponto de partida deste último citado. O autor ressalta que os
problemas são predeterminados, mas não a reação das pessoas diante desses
problemas. Desta forma, as tensões se acumulam em níveis próximos ao caos e as
nações ficam desnorteadas, podendo seguir por diversas direções. Ou seja,
consideram os interesses próprios, desorientadas buscam com a força física tirar
suas satisfações, surgindo conflitos e guerras civis com consequências
devastadoras.
Em relação ao terrorismo inevitável e às situações de segurança, a Hype
Digital poderia desenvolver programas de segurança sofisticados para empresas,
bancos, governos, entre outros, tendo como base o estilo de programa do case
Guardião Itaú 30 horas - um dispositivo que aumenta a segurança para realizar
operações bancárias na internet. Sua função é proteger o acesso à sua conta,
inibindo a ação de arquivos mal-intencionados e programas executáveis que
carregam escondido o código de um vírus. Com a proteção do sistema há mais
segurança nas transações bancárias, atuando como uma blindagem do computador
contra ataque de programas maliciosos e inibindo a ação de arquivos mal-
intencionados, como vírus ou programas executáveis.
Por fim, Schwartz (2003) comenta sobre as novas tecnologias e uma
economia e política cada vez mais integradas, onde as organizações são maiores e
mais complexas. Pode-se destacar a questão das “conversas estratégicas” que as
organizações devem manter, propiciando consciência sobre a realidade na qual está
inserida. Assim, estarão atentas a sinais para conter possíveis crises e conseguirão
manter um planejamento flexível diante deste mercado de constantes mudanças.
32
4.1.2 Análise do setor
A análise do contexto econômico e da concorrência é fundamental para
avaliar as forças e fraquezas, identificando tendências que possam impactar nos
negócios. Dessa forma, o diagnóstico do setor fornece informações que permitem
identificar fatores de risco e oportunidades de investimentos, além de diagnosticar o
desempenho do ramo. Sendo assim, a análise possibilita ter projeções e traçar as
tendências para os diversos segmentos da economia.
Chiavenato (2004) coloca que a
organização precisa conhecer, também, seus grupos estratégicos, a composição das forças competitivas, além das características dos clientes e concorrentes, pois todos estes fatores ajudam a definir o comportamento estratégico que a organização terá em resposta aos fatores externos.
Conhecendo o setor e tendo maior certeza do negócio que está em jogo, a
organização tem menos chances de erros e os “pés no chão” dão uma noção mais
assertiva do que está arriscando.
Como oportunidades do ramo, podem-se ressaltar as agências de
comunicação e/ou publicidade, chamadas aqui como off lines e on lines as agências
de comunicação digital, como a Hype Digital. Essas duas categorias, que por um
determinado ângulo podem ser vistas como concorrentes, por outro firmam parcerias
na área da comunicação, uma complementando a outra, tornando-se fortes dentro
do grupo estratégico no qual estão inseridas. Com isso, o valor agregado na
conclusão de projetos beneficia ambos.
No que diz respeito às fraquezas da área, entende-se os produtos/serviços
substitutos como uma ameaça, visto que diversas produtoras de websites oferecem
apenas o produto pontual, ou seja, produzem sites, hotsites, blogs, por um custo
baixo quando comparado ao valor de agências digitais. Essas produtoras, muitas
vezes, ganham espaço em razão da falta de conhecimento do próprio contratante
por não saber a real importância do planejamento e monitoramento destas
ferramentas. Sendo esse planejamento e acompanhamento dos projetos o
diferencial dos serviços oferecidos por agências de comunicação digital, como a
Hype Digital.
Em relação ao poder de compra dos contratantes, as empresas estão cada
vez mais percebendo o valor da comunicação para a sua sobrevivência no mercado,
33
desta forma, orçamentos são destinados para o meio digital, pois não há mais
espaço para aqueles que desejam economizar esforços neste ambiente.
No que diz respeito à negociação com fornecedores não foi identificada
nenhuma relação frequente que permita vantagens para a empresa, pois atualmente
todos os materiais comprados possuem somente fornecedores pontuais, ou seja, as
compras não são em grande quantidade e nem periodicamente. Contudo,
futuramente a Hype Digital necessitará fidelizar este público para obtenção de
alguns benefícios, como a agilidade na entrega do produto e/ou serviço, condições
de pagamento, descontos, entre outros.
Com o crescimento e desenvolvimento cada vez mais rápido do setor,
considera-se um forte motivo, como surgimento de novas empresas voltadas ao
meio tecnológico, principalmente agências de comunicação digital. Dentro dos dois
anos e meio de atuação da Hype Digital, muitas outras agências online surgiram.
Dessa forma, acompanhar e sobressair-se diante das novas concorrências é
fundamental para a caminhada de sucesso da Hype Digital.
Pode-se apontar como concorrência as empresas indicadas pelo próprio
cliente e outras, as quais o grupo percebe como fortes competidores de setor,
considerando os seguintes critérios: empresas que trabalham apenas com a
comunicação digital e oferecem o planejamento e monitoramento dos projetos
oferecidos. Agências digitais de Porto Alegre, que são consideradas de grande,
médio e pequeno porte1 e que também atendam clientes de grande e médio porte.
Desta forma o mapeamento abrangeu as seguintes empresas: AG2 Publicis Modem,
3YZ Digital Performance, DZ Estudio, 3Whaus, Cia2, Oxi Digital, Multiweb Design,
Voga Comunicação Digital, Santo Cristo, M5Design, Tolv12 e Odesign. Na tabela 1
tem-se os dados da concorrência.
1Critérios e conceitos para a classificação de empresas. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/uf/goias/indicadores-das-
mpe/classificacao-empresarial. Acesso em 15 de abril de 2012. “Além do critério adotado no Estatuto da Micro e Pequena Empresa, o Sebrae utiliza ainda o conceito de número de funcionários nas empresas, principalmente nos estudos e levantamentos sobre a presença da micro e pequena empresa na economia brasileira, conforme os seguintes números: Pequena empresa: na indústria e construção: de 20 a 99 funcionários e no comércio e serviços, de 10 a 49 funcionários”.
34
Agências Porte Atuação Produtos/Serviços Clientes Serviços diferenciais Comunicaçã
o A
G2
Pu
bli
cis
Mo
de
m
Grande Porte
São Paulo, Belo
Horizonte e Pelotas
Websites, Hotsites, Blogs corporativos
Bradesco, Siemens,
P&G, Carrefour,
Nestle, GM.
Monitoramento: Concorrentes, tráfego,
comportamento e redes sociais ou seja, monitora e analisa os
concorrentes dos seus clientes, quais são as
referências de melhores práticas, as
tendências emergentes, assim
como o comportamento e as
necessidades dos usuários.
Site, Redes Sociais e
Assessoria de imprensa
Campanhas promocionais
Publicidade Online
Ações: Virais, guerrilha, redes sociais
Conteúdo de marca
Programas: e-mail marketing
Apresentações interativas
Aplicativos para: redes sociais, móbile,
consoles e de realidade aumentada.
Criação de: Mídia out of home, Widgets e
Advergames
3Y
Z D
igit
al P
erf
orm
an
ce
Grande Porte
Porto Alegre e Sydney - Austrália.
Websites, Hotsites, Blogs Corporativos
Panvel, Paquetá Esportes,
Zaffari, Unimed Porto Alegre, LG, Grupo RBS.
Metodologia que cruza planejamento de
tráfego com planejamento
comercial.
Site, Blog, Redes
Sociais e Assessoria de
imprensa
Blogs, Comunidades, redes sociais
Arquitetura de Informação e Interface para E-Commerce, E-Banking e Mobile Sites
Publicidade Online com promoções online,
campanha de banners, links patrocinados.
W3
ha
us
Grande Porte
São Paulo,Porto
Alegre e Londres
Planejamento das marcas nos meios interativos, criação,
planejamento e compra de midia, performance,
métricas e web analytics, conteúdo para redes sociais, tecnologia
(programação e desenvolvimento).
Lacta, Tramontina,
Grêmio, Petrobrás, Petrobrás
Distribuidora, O Boticário, Alphaville
Agência de comunicação com foco em meios interativos.
Criam e planejam campanhas e ações
para as marcas, sempre pensando em
todos os meios interativos, seja um site, redes sociais, mobile, tablets etc.
Pensam em como a marca vai interagir com o seu público.
Site, Blog, Redes
Sociais e Assessoria de
imprensa
DZ
Es
tud
io
Médio Porte
Porto Alegre
Websites, Hotsites, Blogs e Portais
corporativos
Sicredi, Shopping
Total, UCS - Universidade de Caxias do Sul, Senac,
Renner, Esporte Clube
Internacional
Criação de campanhas online.
Planejamento totalmente internet como estratégia.
Site, Blog, Redes
Sociais, Newsletters e Assessoria de
imprensa
Comunicação Online:
Banners Onlines, E-mail Marketing, produção
conteúdo.
Campanhas Redes
Sociais
Sistemas: para mobile e extranet e peças Mobile
Aplicativos
35
Sa
nto
Cri
sto
Médio Porte
Porto Alegre
Site Institucional / Promocional / Mobile /
Blog Bestbras Climatizadores Unisc, Doce
Deleite, Novodonto, One, Oiw Telecom Solution
Agência de publicidade mas com foco na comunicação
digital.
Site, blog, redes sociais e newsletters
Otimização para motores de busca –
SEO
Campanha de E-mail Marketing , banners e
redes sociais
Produção de Conteúdo / Newsletter/E-flyer
To
lv1
2
Médio Porte
Porto Alegre
Websites, Hotsites, Blogs corporativos Pepsi Música,
Kzuka, Burger King, Avon, SBT,
Rádio Guaíba
A agência tem como diferencial a criação
de chats online
Site, blog e Redes Sociais
E-commerce
Marketing Digital
Chat Online
Email Marketing
Cia
2
Pequeno Porte
São Paulo e Porto Alegre
Websites, Hotsites, Blogs e Portais
corporativos
Mérito da Questão
Trabalha em todas as etapas do negócio,
oferecendo soluções criativas para cada
tipo de necessidade, desde a análise e o planejamento, até o
tático e o operacional. Essa forma de pensar
permite que a comunicação seja
colocada a serviço da estratégia do negócio,
aumentando sua competitividade, valor
de mercado e rentabilidade. É uma agência online que
trabalha off line também.
Site e Redes Sociais
Ox
i D
igit
al
Pequeno Porte
Porto Alegre
Websites
Traga seu Show, De
Casa Home Help
Empresa pequena com foco na
otimização de websites
Site, blog e Redes Sociais
Otimização de Websites
Links Patrocinados
Geração de Conteúdo
Webmarketing
Email Marketing
SMS Marketing
Mu
ltiw
eb
Des
ign
Pequeno Porte
Porto Alegre
Websites, Hotsites, Blogs corporativos
Paróquia Nossa
Senhora das Graças, Estúdio
Musique e Carla Bueno Treinamentos
Empresa pequena com foco no
desenvolvimento de sites.
Site e Redes Sociais
Vo
ga
Co
mu
nic
açã
o
Dig
ita
l
Pequeno Porte
Porto Alegre
Criação e hospedagem
de sites
Free Rider's Pub, Piex Transporte Expresso.
Planejamento de posicionamento do
cliente na web
Site, blog e Redes Sociais
Sistemas web -
softwares personalizados
Posicionamento Web
36
Tabela 1 – Mapeamento concorrência Fonte: As autoras (2012)
Observando os dados apresentados na Tabela 1, percebe-se que o mercado
de comunicação digital é bastante concorrido. Mesmo com o filtro estabelecido para
selecionar a concorrência da Hype Digital, é perceptível que apesar de o setor ser
relativamente novo, já existem diversas empresas que oferecem serviços completos
com soluções para a comunicação digital.
A Hype Digital enquadra-se na classificação de pequeno porte, tendo por
base a classificação estabelecida pelo Sebrae ([2012]), porém o mapeamento
abrange empresas tanto de grande, médio e pequeno porte que tem em seu escopo
de trabalho os mesmos serviços oferecidos pela Hype Digital, que atuam na cidade
de Porto Alegre. Dessa forma, observa-se que todas as doze agências estudadas,
trabalham com planejamento e monitoramento dos projetos entregues aos clientes,
ou seja, pensam como um todo, a solução do problema do cliente, planejam,
executam e acompanham os resultados do projeto entregue.
Um diferencial encontrado na concorrência é o monitoramento de
comportamento e redes sociais, em que a agência monitora e analisa os
concorrentes dos seus clientes, quais são as referências de melhores práticas, as
tendências emergentes, assim como o comportamento e as necessidades dos
usuários. Hoje, a Hype Digital não oferece especificamente estes serviços, mas em
seu escopo de monitoramento é um ponto a ser considerado e incorporado.
M5
De
sig
n
Pequeno Porte
Porto Alegre
Websites, Hotsites, Blogs corporativos Grupo RS
Lar, Puras, Skai
Imobiliaria, Sicredi Justiça.
Agência digital que faz criação e modelagem
em 3D
Site e Redes Sociais
Criação e modelagem 3D
Identidade Visual
Produção de Vídeos Web
Od
es
ign
Pequeno Porte
Porto Alegre
Websites, Hotsites, Blogs corporativos
FreeSurf, Goofy,
Natureba Produtos Naturais, Empório Glasses
O diferencial é a organização do projeto
oferecido, a apresentação das
etapas e com foco na identidade visual, no
design.
Site, blog e Redes Sociais
E-commerce
SEO - Otimização de Buscas
Mobile
Email Marketing
Design Gráfico e estratégico
Publicidade Online - promoções online,
campanha de banners, links patrocinados.
37
A criação de chats online e modelagem 3D também foram identificados como
serviços diferenciados oferecidos pela concorrência da Hype Digital. Além disso, o
mapeamento indica que a concorrência também planeja o posicionamento do cliente
na web, foca muito no design da identidade visual do cliente e produto que oferece a
ele.
É de extrema importância a atualização dos canais de comunicação da
agência digital com seus públicos. Tanto o site, o blog e as redes sociais que a
agência mantém, devem estar sempre repletos de novidades e novas informações.
Ou seja, além de ser um exemplo, por ser uma agência digital, ressaltando
indiretamente aos seus clientes esta importância, esses canais muitas vezes servem
de busca por conhecimento de assuntos interessantes que estão acontecendo na
internet e no mundo, por públicos diversos, até mesmo clientes potenciais.
Contudo, percebe-se que a Hype Digital deve estar atenta ao que acontece
na concorrência de modo geral, buscando e incorporando serviços que ela oferece,
tendo a consciência de que, muitas vezes, não ter um item pode contar muito para o
sucesso de um projeto ou até mesmo ser um critério de escolha de futuros clientes.
4.1.3 Microambiente
Avaliar o ambiente interno da empresa é muito importante para perceber a
situação atual e o futuro da empresa em relação aos seus objetivos e desempenho,
à alocação de recursos, às características estruturais e às lutas políticas e de poder,
sugere Kotler (1998). Ao analisar o microambiente, verificar os pontos fortes e
fracos, percebe-se que este processo serve para nortear o planejamento estratégico
da empresa, já que são variáveis controláveis.
Segundo Chiavenato (2004) a análise de microambiente disponibiliza
informações a respeito dos recursos disponíveis, permite avaliar os pontos em que a
empresa está, de certa forma, vulnerável, orientando assim o processo de definição
estratégica.
38
4.1.3.1 Análise de microambiente
A Hype Digital passa por um momento de transição e estruturação. Recém
transferida para uma sede maior, em uma localização planejada e privilegiada, hoje
prioriza a complementação da infra-estrutura e conforto para os colaboradores.
Em apenas dois anos a empresa cresceu consideravelmente. Hoje conta com nove
colaboradores, todos graduados ou com curso superior em andamento de diversos
ramos. São profissionais da área da comunicação, administração, tecnologia da
informação, mas todos têm experiência na área digital. O conhecimento na língua
inglesa também é importante, pois a maioria das ferramentas utilizada é nesse
idioma. Desta forma, a maioria dos colaboradores da empresa é fluente em inglês.
Pensando na qualidade dos seus serviços, a Hype Digital também investe no
conhecimento dos seus funcionários, oferecendo subsídios em cursos técnicos para
que profissionais em destaque possam aprimorar conhecimentos interligados as
necessidades da empresa.
O conforto é outro fator valorizado pela agência, as novas aquisições
mobiliárias são voltadas para o bem estar dos funcionários, deixando o ambiente
mais aconchegante. Um dos espaços da nova sede está sendo preparado para os
momentos de lazer.
O organograma da empresa não é bem definido, pois não existe
denominação de cargos, a única divisão existente é por função, e algumas pessoas
estão sobrecarregadas. As questões referentes à administração, financeiro e
recursos humanos ficam a cargo apenas de um dos sócios, que recebe as
demandas e encaminha-as a terceiros, especializados na área.
A nova sede localizada à Rua Xavier Ferreira, foi estrategicamente planejada
em razão do bairro Auxiliadora ser próximo das principais agências e empresas da
capital gaúcha, sem contar o fato de ser próxima ao comércio, restaurantes e áreas
de lazer.
39
4.2 ANÁLISE DE SITUAÇÃO
4.2.1 Análise de oportunidades e ameaças
O Brasil é o terceiro mercado com maiores perspectivas de crescimento para
os próximos anos, atrás apenas dos EUA e China, respectivamente. O aumento do
mercado consumidor no Brasil está atraindo investimentos internos e externos.
Um estudo realizado pela KPMG Internacional (Prestadora de Serviços
Profissionais) aponta que aproximadamente quatro entre cada 10 executivos
financeiros das principais empresas globais de consumo esperam que suas receitas
sejam menores em 2012, na comparação com o resultado de 2011. Apesar desse
cenário, ainda planejam investir em novos mercados, inovação de produtos e mobile
commerce (com o uso de dispositivos móveis, como smartphones, pelos
consumidores) para ampliar a participação de mercado.
A pesquisa intitulada 2012 Consumer CFO Survey: Turning Global Risk into
Opportunity (Pesquisa com CFOs de empresas de consumo: Tranformando o risco
global em oportunidade) foi realizada em dezembro de 2011 e foi elaborada a partir
de entrevistas com 350 executivos financeiros seniores de algumas das principais
empresas de varejo, alimentos, bebidas e bens de consumo do mundo. O Brasil
aparece em destaque no estudo. Dos 350 participantes da pesquisa, 28 executivos
entrevistados eram brasileiros. Questionados sobre quais regiões consideram as
que oferecerão mais oportunidades de crescimento nos próximos dois anos, o
mercado brasileiro surge em terceiro lugar na lista de 18 mercados, com 19,1% das
citações, atrás do bloco formado por Estados Unidos e Canadá, em primeiro, com
43,6% das referências, e China, em segundo lugar, com 23,6% das indicações, além
de seguir à frente do bloco formado por Reino Unido e Leste Europeu com 15,9%,
em quarto, e Índia com 14,6%, em quinto. Carlos Pires, sócio-líder da área de
Mercados de Consumo da KPMG no Brasil, afirma que “o mercado de consumo
brasileiro deu um salto nos últimos anos, especialmente pelo aumento significativo
no número de consumidores, pelo crescimento da renda e pela inclusão social. Os
executivos de todo o mundo estão atentos a este movimento, e o Brasil surge como
um dos expoentes internacionais em razão das oportunidades de crescimento”.
40
Este ano, mais de um terço dos pesquisados utilizará as tecnologias móveis
para maximizar as vendas, superando tanto a Internet como o e-commerce. Em suas
estratégias globais, mais de 82% dos brasileiros consideram que o uso das
tecnologias digitais será fundamental para que suas empresas atinjam seus clientes.
A Hype Digital acompanha as tendências do mercado tecnológico, assim
como acredita que o Brasil ainda tem muito para crescer nos próximos anos como
economia. Porém, analisando os ramos dos clientes, a Hype se mantém especialista
no ramo imobiliário, por tratar-se do maior número de projetos desenvolvidos para
esse setor. Para o ramo imobiliário, foi previsto um crescimento de 10% para 2012,
além de mesmo com o crescimento o setor se estabilizará. Todavia, a Hype não tem
como foco somente este ramo, por isso não podemos classificar como uma futura
ameaça para os negócios, apesar da especialização.
O tempo de atuação da Hype Digital no mercado pode ser considerado uma
ameaça, visto a pouca experiência da empresa no mercado, comparado as suas
concorrentes que tem em média sete anos. Porém, se for considerado o pouco
tempo de atuação como uma empresa nova, que busca novidades para soluções,
pode ser considerado uma oportunidade, pois uma empresa que busca a cada dia
novos conhecimentos está sempre inovando.
Outra situação que pode ser considerada oportunidade é a localização da
empresa. Contando com uma vizinhança privilegiada, a Hype Digital, está rodeada
por empresas que são potenciais clientes, além de ser vizinha da Rua Padre
Chagas, considerada um centro de grandes negócios.
4.2.2 Objetivos e metas da organização
A Hype tem como objetivo atual o investimento na infraestrutura da empresa.
A recente mudança de endereço para um espaço maior houve a necessidade de
compra de móveis, equipamentos, objetos de decoração e todo o tipo de acessório
que traga conforto aos funcionários e faça a Hype ser sinônimo de agilidade e
qualidade. A ideia dos sócios é transformar o ambiente de trabalho em realmente
uma “segunda casa”, sendo assim, uma sala de lazer para os funcionários já está
41
planejada. Uma TV com vídeo game Playstation e alguns puffs estão sendo
colocados à disposição dos colaboradores.
O objetivo então é concluir a infraestrutura até agosto de 2012 e após isso
focar na prospecção de novos clientes, dando mais atenção a área comercial, que já
está sendo implementada na empresa. Em paralelo, a Hype Digital está
reestruturando suas estratégias de posicionamento e como meta nos próximos dois
anos, espera ser reconhecida no mercado como uma empresa com valores
agregados aosserviço que oferece.
4.2.3 Histórico e análise dos produtos e serviços oferecidos
Após dois anos e meio no mercado, e agora em nova sede, a agência
encontra-se em constante crescimento. O investimento em comunicação e imagem
da marca ainda é um projeto que não saiu do papel, diante de objetivos que
envolvem a estruturação da empresa, mas está em desenvolvimento.
A empresa não possui tabela de preços. Cada projeto é único e cada
necessidade do cliente precisa ser estudada, avaliada e planejada, por isso os
valores dos produtos e serviços oferecidos variam muito. Atualmente, segundo os
sócios da agência, pode-se avaliar que o preço estipulado está de acordo com o
mercado e em alguns casos, abaixo dele, pois da mesma forma que o cliente possui
interesse em comprar ou contratar um produto ou serviço, a Hype também se
beneficia adquirindo determinado cliente ao portfólio e o orçamento é
estrategicamente direcionado, na maioria das vezes, para esse benefício mútuo.
A Hype Digital pretende ser especialista em um produto premium com valor
premium, ou seja, não venderão apenas o produto, o cliente que contratar a agência,
levará um planejamento completo de comunicação digital do seu negócio. Além de
diagnosticar o problema, analisá-lo e propor a solução, a equipe fará o
acompanhamento e monitoramento das ações implementadas. Dessa forma, o
produto hoje, oferecido de forma avulsa, não existirá mais.
A agência desenvolve, além de projetos completos, projetos avulsos; ou seja,
é contratada por jobs. São projetos pontuais e diversificados que são oferecidos pela
empresa.
42
5. ANÁLISE DE PÚBLICOS
5.1 PÚBLICOS
Ter uma definição e classificação clara de quem são os públicos que rodeiam
a organização é muito importante. Uma organização que deseja estar bem colocada
no mercado precisa conhecer seus públicos, saber com quem se relaciona e como
deve se relacionar. Para Simões (2001), os públicos constituem-se de pessoas,
conjunto de pessoas, grupos ou organizações cujos interesses são afetados e
afetam as ações da organização na consecução de sua missão.
Complementando, Fortes (2003, p. 68) afirma que “os públicos se formam
quando pessoas que enfrentam questões similares reconhecem que um problema
existe e se organizam para fazer algo a respeito”. O autor acredita que depende do
grau de envolvimento que um grupo ou pessoas têm perante um assunto e do
comportamento, para a formação de públicos.
Para uma comunicação eficaz entre organização e públicos, se faz necessário
a identificação e o conhecimento deles. Dornelles (2010) acredita na importância de
identificar todos os públicos estratégicos e de interesse, podendo desta forma,
utilizar como grande diferencial para os planejamentos de comunicação que
buscam, muitas vezes, propostas para melhorias e soluções de relacionamento.
É de extrema importância o reconhecimento e classificação dos públicos, para
saber a quem deve ser comunicado o quê. Percebendo assim, que a comunicação
que se faz clara e objetiva, traz grandes resultados para a organização. Simões
(1995), recorrendo à tipologia de Lucien Matrat, classifica os públicos da seguinte
maneira:
43
Públicos de decisão
São aqueles cuja autorização ou concordância permite o exercício das atividades organizacionais. Um exemplo universal é do governo que através de seu poder concedente permite o surgimento e a permanência legal da organização, concretizados em registro e alvará.
Públicos de consulta
São aqueles sondados pela organização, quando a mesma pretende agir. Os acionistas, por vezes, estão aí compreendidos. Igualmente sucede com os sindicatos patronais, quando houver ação organizacional que afete as políticas do setor econômico a que pertencem.
Públicos de comportamento
São aqueles cuja atuação pode frear ou favorecer a ação da organização. Os funcionários são exemplo perfeito desse tipo. As atividades fim e meio dependem deles.
Públicos de opinião
São os que influenciam a organização pela simples manifestação de seu julgamento e seu ponto de vista. Trata-se de um conjunto de pessoas catalogados como líderes de opinião. Encontram-se entre os multiplicadores de opinião, os líderes comunitários, os colunistas de jornais, os comentaristas de rádio e TV, mas a grande maioria é composta por pessoas indistinguíveis no conjunto dos vários públicos.
Quadro 1 - Classificação de públicos por Simões Fonte: Simões, Roberto Porto (1995, p.132). Adaptado pelas autoras (2012).
Pode-se observar que existem diversas classificações e, em algumas delas,
os públicos são definidos de forma diferente. Isso acontece devido à diversidade de
públicos que existem e pelas diferentes formas como eles se relacionam com a
organização.
Para este projeto, considera-se a classificação de públicos apresentada por
França (2004) que utiliza o conceito de públicos essenciais, não-essenciais e de
interferência, e o grau de dependência, participação e interferência de cada qual na
organização. Para o autor, os públicos essenciais são aqueles dos quais a empresa
depende para existir, se manter e sobreviver. Nessa categoria há dois segmentos de
públicos: os constitutivos, representado por aqueles que criam a organização,
autorizam seu funcionamento e correm os riscos do negócio, formado por
investidores, diretores, entre outros que possibilitam a existência da organização; e
os não constitutivos, como os colaboradores, fornecedores e clientes, dos quais a
empresa depende para funcionar. Todos os públicos essenciais estão ligados à
44
atividade fim e à missão da empresa. Nessa categoria classifica-se como públicos
essenciais da Hype Digital, os funcionários, as agências de comunicação offline e
publicidade, os clientes finais e por fim, os fornecedores e terceiros como escritórios
contábil, jurídico e freelancers.
Os públicos não-essenciais considerados por França (2004) mantêm grau de
participação nos negócios, sendo por meio de prestação de serviço ou
intermediação política e social. Eles são divididos pelo autor em quatro categorias:
redes de consultoria e de serviços promocionais, nas quais se encontram as
agências de propaganda, relações públicas e consultorias; redes de setores
associativos organizados, que são as associações e entidades de classe que
defendem interesses perante os setores governamentais e classistas; redes de
setores sindicais, como o próprio nome já diz, são formadas por sindicatos; redes de
setores da comunidade, formado por diversos públicos da sociedade. Nesta
classificação entram a SEPRORGS – Sindicato das Empresas de Informática do Rio
Grande do Sul, SINDPPD - Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de
Dados do Rio Grande do Sul e Governo (federal, estadual e municipal), com os
procedimentos “burocrático padrão”, Agências Digitais que são parceiros,
Consultorias de Comunicação que atuam com indicações de clientes para a
empresa, como públicos não-essenciais.
Por fim, os públicos de redes de interferência – comunicação em massa
(impressa e eletrônica) e concorrentes – podem interferir de uma maneira positiva ou
negativa no negócio. França (2004) entende que é preciso manter um
relacionamento construtivo da empresa com a mídia para que se possa gerenciar as
relações, uma vez que os veículos de comunicação podem publicar notícias
favoráveis que promovam a empresa, mas também podem publicar notícias
negativas. Outra rede de interferência é a dos concorrentes: a organização precisa
prever as tendências e estar em contato com aquelas organizações que produzem e
oferecem produtos e serviços similares aos seus. Dessa forma, têm-se como
públicos de redes de interferência a imprensa, sem uma especialização específica,
mas que divulgue projetos de empresas de comunicação digital para seus clientes
diversos. Além dos concorrentes vistos e citados na análise de setor.
45
5.2. SITUAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS
Para a organização, conhecer os públicos e o relacionamento que mantém
com cada um deles é de suma importância para seu futuro. Ela depende deste
conhecimento e de uma boa relação para a sua sobrevivência e, quanto mais agir de
maneira estratégica e eficaz, mais legítimas serão as suas ações, tendo, desta
maneira, uma melhor colocação no mercado. Neste sentido é analisada a situação
do relacionamento da Hype Digital com seus públicos, apresentados abaixo em
forma de tabela:
Público Perfil Ações de
Comunicação Instrumentos
comunicacionais Análise de
Eficácia Identificação de
Problemas
Fu
nc
ion
ári
os
Homens e Mulheres, entre 23 e 29 anos, nível superior
completo ou em andamento. Fluentes em inglês e com
vasta experiência no setor.
Reuniões de feedback quando
necessário e confraternizações no fechamento de
contratos.
Reunião e Churrasco
Os funcionários sentem-se
integrantes da equipe Hype.
Ações pontuais e sem
planejamento.
Cli
en
tes
Empresas em geral; de
pequeno, médio e grande porte.
Maior demanda - ramo imobiliário
Presença nas redes sociais. Site
da empresa. Networking em
eventos do setor.
Facebook, Twitter, Website, Eventos
No momento, existe uma crescente
demanda de trabalho que faz
com que somente estas ações pareçam
essenciais. Contudo, existe a necessidade de se posicionar no
mercado.
Site e redes sociais
desatualizados. Inexistência de
um planejamento para prospecção
de clientes.
Fo
rne
ce
do
res
Prestadores de serviços da
região metropolitana.
Área de Telefonia,
Internet, Materiais de Escritório,
Supermercados
Não foi identificado Não foi identificado Não foi
identificado
A não existência de ações
comunicacionais voltadas para este
público.
46
Te
rce
iro
s -
Pe
ss
oas
Ju
ríd
icas
Escritório contábil e jurídico de Porto Alegre
Telefone Reuniões
Não foi identificado Não foi
identificado
A não existência de ações
comunicacionais voltadas para este
público.
Te
rce
iro
s -
Fre
e
lan
ce
rs Homens - 27-28
anos. Ex-colegas de outras empresas.
Não foi identificado Não foi identificado Não foi
identificado
A não existência de ações
comunicacionais voltadas para este
público.
Ag
ên
cia
s d
e
Co
mu
nic
aç
ão
Agências de mídias
tradicionais de médio e grande
porte situadas em Porto Alegre
Networking em eventos do setor.
Eventos
Ação pertinente em razão de
indicações de novos trabalhos
Eventos esporádicos e
com pouca fidelização.
Ag
ên
cia
s
Dig
ita
is
(Pa
rce
iro
s) Agências on line
de pequeno e médio porte
situadas em Porto Alegre
Não foi identificado Não foi identificado Não foi
identificado
A não existência de ações
comunicacionais voltadas para este
público.
Co
nc
orr
en
tes Empresas
posicionadas no ambiente
mercadológico e que concorrem
com a Hype Digital
Não foi identificado Não foi identificado Não foi
identificado
A não existência de ações
comunicacionais voltadas para este
público.
Go
ve
rno
(fe
de
ral,
es
tad
ua
l e
mu
nic
ipa
l)
Relacionamento “burocrático
padrão” Não foi identificado Não foi identificado
Não foi identificado
A não existência de ações
comunicacionais voltadas para este
público.
Sin
dic
ato
s
(SE
PR
OR
GS
SIN
DP
PD
)
Relacionamento “burocrático padrão de sindicatos”
Não foi identificado Não foi identificado Não foi
identificado
A não existência de ações
comunicacionais voltadas para este
público.
Tabela 2: Mapeamento de Públicos Fonte: As autoras (2012)
Com o mapeamento de públicos é possível identificar dez tipos de públicos no
qual a Hype Digital mantém um relacionamento constante, sendo eles: funcionários,
clientes, fornecedores, terceiros – pessoas jurídicas, terceiros – free lancers,
Agências de comunicação, Agências digitais (parceiros), Concorrentes, Governo
(âmbito federal, estadual e municipal) e Sindicatos. Dentre estes públicos, podemos
destacar as ações de comunicação direcionadas para os clientes no website da
empresa (APÊNDICE B) e nas redes sociais (APÊNDICE D), bem como, a
47
preocupação de integração dos funcionários através de reuniões de feedbacks e
churrascos para confraternizações da equipe. Além da presença pontual, em
eventos do setor, em que por meio do networking torna-se viável a indicação de
novas demandas de trabalho.
Conforme percepção e análise na empresa e na tabela de públicos, verifica-
se que a organização está em processo de construção de relacionamentos mais
sólidos e há esforços para crescer no ambiente mercadológico, porém é identificado
a falta de ações e objetivos voltados à comunicação. Desta forma percebe-se a
grande falta que faz um planejamento estratégico de comunicação na empresa.
48
6. DIAGNÓSTICO
6.1. ANÁLISE SWOT
Forças
Soluções digitais completas; Público interno jovem/inovador; Bons relacionamentos no
mercado; Parcerias sólidas com agências
de mídias tradicionais; Qualificação dos
colaboradores; Uso de tecnologia de ponta; Motivação e satisfação da
equipe.
Fraquezas
Falta de planejamento estratégico;
Gestor sobrecarregado; Falta de estruturação dos
processos internos; Preço, quando comparado às
produtoras de sites; Pouca prospecção de clientes; Imagem da marca é pouco
trabalhada; Dificuldade de se diferenciar no
mercado; Falta de tempo para o
relacionamento com terceiros; Pouco posicionamento da
marca; Falta de planejamento de
comunicação.
Oportunidades
Evolução da tecnologia; Globalização – diminuição das
barreiras, aumento da comunicação on line;
Mudança de mentalidade do mercado, que busca a comunicação integrada;
Brasil – 6ª economia mundial (investimentos de empresas);
Crescimento rápido do segmento com perspectivas positivas;
Poucos players realmente qualificados no setor;
Investidores em potencial para empresas de Tecnologia da Informação.
Ameaças
Concorrência (grande crescimento no setor);
Agências de comunicação tradicional incorporando agências digitais;
Empresas do exterior adquirindo players locais;
Oportunidades de trabalho mais atrativas;
Prestadoras de serviços freelancers.
Quadro 2: Análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) Fonte: Adaptado pelas autoras (2012)
49
6.2 ANÁLISE DOS PONTOS FORTES E FRACOS DA COMUNICAÇÃO
Observa-se como ponto forte da Hype Digital, a sua carteira de clientes, além
de muitas parcerias no mercado. Como ponto fraco, em relação as suas
concorrentes, a falta de um posicionamento definido no mercado. No entanto, como
a empresa está em um momento de transição, a ideia é que haja este
posicionamento adequado.
Além disso, a comunicação com seus públicos ocorre de maneira informal e
sem um planejamento prévio. O conteúdo inserido nas mídias sociais, por exemplo,
é publicado de forma aleatória. As ferramentas de comunicação mais utilizadas pela
empresa são: telefone, correio eletrônico (e-mail), website e redes sociais (facebook,
twitter).
Para melhor analisar a comunicação da agência, foram selecionados três
concorrentes considerados fortes pelos sócios da empresa: W3haus, DZ Estudio e
3YZ, a fim de que pudesse ser realizada uma comparação. Essas análises
ocorreram na data de 16 de abril de 2012 pelas autoras deste projeto.
Na internet, todas as empresas possuem website e redes sociais,
considerados fatores essenciais para agências deste ramo. O endereço eletrônico
da Hype Digital foi desenvolvido e está com o mesmo layout desde a fundação da
empresa. É abastecido por informações, porém, há seis meses não é atualizado,
sendo que a última postagem na parte intitulada portfólio foi há 11 meses.
Analisando a concorrência, somente a DZ Estudio encontra-se com seu
website atualizado, as demais estão com seus sites fora do ar ou em construção
(APÊNDICE C). A existência do website é um ponto forte da Hype Digital, pois nele
contêm dados de contato atualizados, além de que um dos primeiros passos para
conquistar um cliente potencial, por exemplo, é ter o site no ar para que possam
conhecer a agência, ainda mais quando a empresa encontra-se em um novo
endereço.
Nas redes sociais, o facebook e o twitter são as principais ferramentas de
comunicação. A Hype Digital possui uma conta em ambas as redes. No facebook, a
página da agência possui 162 “curtidas” e sua última atualização ocorreu no dia 08
de maio de 2012; o seu portfólio no facebook foi atualizado há mais de um ano. No
ano de 2011, a página apresentou uma atualização constante e seu principal
50
conteúdo eram os trabalhos da agência e novidades do universo digital. As outras
agências analisadas apresentam uma participação constante no facebook
(APÊNDICE E), sendo que suas últimas atualizações foram no mês de abril de 2012.
A atualização desta ferramenta estratégica é primordial para torná-la
interessante para o público. Neste ponto, a Hype Digital deixa a desejar, pois uma
página no facebook desatualizada não atrai “curtidores” e dessa forma perde sua
função, que é fazer com que os públicos de interesse acompanhem seu conteúdo e
compartilhem ideias e afinidades.
6.3 PÚBLICO/PROBLEMA A SER TRABALHADO
O público e problema a ser trabalhado neste documento, a princípio seriam os
clientes e os potenciais clientes em Porto Alegre e região metropolitana. A escolha
desse público deveu-se ao mapeamento dos pontos fracos e fortes da empresa
assim como de suas ameaças e oportunidades e, principalmente, da análise do
diagnóstico feito pelo grupo. Além disso, os sócios da Hype Digital expuseram a
dificuldade que a empresa tem de fazer ações de relacionamento e comunicação, o
desejo de ganhar a simpatia, fidelizar os clientes atuais e conquistar novos clientes.
Apesar de detectado o público e o problema, o grupo não fará o programa de
Relações Públicas voltado para eles, pois, neste momento, a Hype Digital passa por
uma delicada transição, que é a mudança de nome e marca. Dessa forma, sem um
nome definido e uma linha de identidade visual bem projetada, o grupo não poderá
desenvolver ações para este público, visto que é necessário utilizar alguma
comunicação visual, como o logotipo.
Para tanto, o presente projeto abrangerá o público interno, os colaboradores,
uma vez que a pesquisa realizada com os clientes apontou percepções da Hype,
destacando pontos fracos e fortes do trabalho de modo geral. E é neste contexto
que o grupo explorará o programa de Relações Públicas.
51
6.3.1 Pesquisa
A pesquisa com o objetivo de reforçar o resultado do diagnóstico e identificar
novos pontos a serem trabalhados, foi realizada pela necessidade de conhecer e
entender a percepção dos clientes e também pela vontade que a própria empresa
tem de saber o que este público pensa diante do trabalho realizado, o atendimento,
os valores pregados pela empresa, enfim, conhecer o pensamento dos clientes
sobre a agência.
Inicialmente, o grupo propunha-se a pesquisar todos os clientes que a Hype
Digital atende, no entanto, em função do prazo previsto pelo calendário acadêmico,
foram realizadas as pesquisas com apenas três clientes indicados pela empresa.
A pesquisa aplicada utilizou-se da metodologia qualitativa a partir da técnica
de forças opostas no campo do relacionamento humano, em uma abordagem
despadronizada, na qual as autoras deste trabalho identificam junto aos clientes
questões referentes ao atendimento, produtos e serviços, sendo eles DNA
Assessoria de Comunicação, Fusion IT e Mais Bonita por Menos.
DNA Assessoria
Com a DNA Assessoria de Comunicação, a entrevista aconteceu no dia 30 de
maio às 9h30min na empresa Hemocord, Banco de sangue de cordão umbilical,
cliente da assessoria que contratou a Hype Digital para desenvolver o site da
empresa. Sendo realizada com a publicitária Denise Costa, sócia, proprietária e
atendimento da DNA Assessoria.
O trabalho desenvolvido pela Hype Digital é o site institucional da Hemocord.
O projeto está sendo desenvolvido desde outubro de 2011 e é considerado pela
Hype um trabalho bastante longo e complicado. Segundo a assessoria de
comunicação, a própria Hemocord não sabia exatamente o que queria, e com isso,
ao ser realizado o briefing foram apontadas todas as necessidades que o laboratório
precisaria no endereço eletrônico. Esse briefing era bastante complexo e segundo a
assessoria, a Hype conseguiu sintetizar e buscou resolver todos os problemas. No
entanto, esperava mais do que simplesmente resolver o que foi solicitado, ou seja,
52
esperava que a agência digital superasse suas expectativas e trouxesse opções de
soluções digitais criativas para a resolução dos problemas.
A demora nos retornos não foi atribuída a Hype, pois depende muito da
diretora da Hemocord, que centraliza aprovações e informações. Entretanto, a
assessoria sempre solicitou que a Hype entregasse as pendências nas terças a
noite ou no máximo nas quartas pela manhã, dia em que a assessoria sempre tem
reunião com o laboratório, mas isso não ocorre. Normalmente são entregues na
quinta e isso faz com que as aprovações fiquem para a semana seguinte, data da
nova reunião entre assessoria e Hemocord, atrasando, portanto, o projeto.
A maneira como a Hype explica o desenvolvimento do site para o cliente é de
difícil entendimento, pois ele se considera leigo no assunto, e a linguagem técnica,
utilizada pela agência digital, muitas vezes não foi compreendida. Dessa forma a
DNA assessoria relatou a grande dificuldade da agência digital se fazer entender.
Esse fator foi prejudicial no momento em que o cliente foi repassar suas impressões
do que gostou ou não no projeto, que segundo o cliente, se prende demais a
detalhes técnicos.
A assessoria acredita que a Hype tenha um excelente conhecimento técnico,
além de atender rigorosamente as necessidades apresentadas no briefing, motivo
que fez com que a agência digital acreditasse demais que o que estavam
apresentando era muito bom para o cliente, passando assim, a impressão de uma
excessiva autoconfiança. Entretanto, o cliente não gostou do projeto que recebeu e
esperava mais criatividade nas opções de solução dos problemas.
Os valores seguidos pela Hype, reconhecidos pela DNA Assessoria através
de palavras-chaves, em muitos momentos apresentam problema. A falta de
criatividade para oferecer soluções e agilidade que muitas vezes deixa a desejar. Já
em termos técnicos, o cliente confia plenamente na qualidade do trabalho, sabe que
terá um ótimo produto no final do projeto. O atendimento também foi satisfatório.
Denise Costa revelou que as agências digitais, de modo geral, são vistas no
mercado como demoradas no processo de desenvolvimento e entrega, mas ela
esperava que não fosse assim, o que poderia ser um grande diferencial para a Hype
Digital. Inclusive, quando falou em agências, a Hype foi avaliada entre outras
concorrentes com renome, como a W3Haus.
53
Na entrevista, o cliente destacou que, o que mais gostou na Hype foi que a
agência buscou resolver o briefing, porém não gostou que a agência não apresentou
nada além do que eles esperavam, ou seja, faltaram ideias.
Atualmente, o cliente encontra-se insatisfeito, quer alterações de layout,
estrutura e precisa negociar tais mudanças. Entretanto, o contato com a agência
está difícil, ninguém da equipe sabe sobre o andamento do projeto, pois este está
todo voltado somente a uma pessoa, o diretor Marcus Suliani. Com isso, o cliente
relatou a grande falta de relacionamento interpessoal.
A indicação da Hype para Denise foi através de um contato ligado a RBS.
Inicialmente, o cliente comparou as agências: a OndaWeb e a Hype. A escolha não
foi pelos valores dos serviços, mas pela qualificação técnica da agência digital. O
que ocorreu posteriormente foi que a comunicação deixou a desejar, fazendo com
que o cliente hoje, compare com a OndaWeb novamente, lembrando que, em sua
percepção, tinha melhor relacionamento interpessoal, mas não tinha grande
conhecimento técnico.
Ao ser questionado, o cliente afirma que não indicaria a Hype, neste
momento, para outras empresas, mas deixou claro que dependendo de como a
agência resolverá esse problema com os ajustes no projeto, será a primeira a indicar
e falar muito bem da empresa.
Fusion IT
Já com o cliente Fusion IT, a entrevista aconteceu no dia 01 de junho às 14h
no Café Dom Feliciano, localizado no centro de Porto Alegre. A pesquisa foi
realizada com Ana Lúcia Lengler, diretora da empresa, que contratou a Hype Digital
para desenvolver o site da LG Tech Elevadores.
Ana Lúcia iniciou falando sobre a sua relação com a agência, que começou
na faculdade de Publicidade e Propaganda da ESPM, quando ela e o Marcus
Suliani, sócio da Hype, estudavam juntos. Ao longo dos anos, a Fusion IT começou
a terceirizar alguns serviços, e então surgiu o primeiro trabalho junto com a Hype,
com a empresa LG Tech Elevadores, que levou um ano para ser concluído devido
54
ao desinteresse do cliente, pois a empresa contratante demorava para passar
algumas informações/aprovações.
O segundo projeto foi desenvolvido para a Thyssenkrupp Elevadores, no qual
Marcos Jalmusny prestou um serviço de consultoria para a nova intranet que estava
sendo criada. Atualmente nenhum trabalho vem sendo desenvolvido em conjunto,
tendo em vista a demanda de serviços da Fusion IT. Contudo, quando surgirem
novas oportunidades, a empresa pensa em contratar a Hype, após uma negociação
de preços, e também a Diretora informou que indica os serviços da agência para
interessados.
Quando questionada do que Ana Lúcia mais gostava da Hype foram
ressaltados a relação direta com os donos e o foco no cliente (qualidade nos
serviços), sem muita burocracia. Já quando questionada sobre o que menos
gostava, a entrevistada disse que nada. Após lembrou que poderia ser melhorada a
plataforma para solicitação de serviço, e monitoramento das horas trabalhadas, pois
a Hype utilizava a plataforma WordPress. Além disso, a diretora da empresa Fusion
IT considera o preço cobrado pelos serviços alto, mas ressalta que nunca teve
problema com os trabalhos desenvolvidos pela Hype.
Nesse caso é importante ressaltar a proximidade da cliente com os
integrantes da Hype. Por existir um relacionamento longo, os trabalhos podem ter
tido um atendimento diferencial.
Mais Bonita por Menos
O encontro com Maria Pia Beck de Albuquerque, dona e única integrante do
site de compras online direcionadas para mulheres, Mais Bonita por Menos,
aconteceu no dia 04 de junho às 18h30min no Z Café da Avenida Nilópolis.
Maria conheceu a Hype através da indicação de uma prima que é dona do
blog e e-commerce Clube da Beleza, empresa que já foi atendida pela Hype. No
início da parceria, a Mais Bonita por Menos era atendida pelos diretores Marcus
Suliani e pelo Gustavo Mayer, ainda quando o escritório era na Rua Silva Jardim.
Com o passar do tempo, o atendimento foi sendo realizado por outro
integrante, o qual programou alguns sistemas no website que não funcionaram
55
direito. A impressão que a cliente tem é que essa pessoa que foi disponibilizada
para atendê-la não possui conhecimento e prática em e-commerce, pois quem
percebeu que havia algum problema no sistema do website foi a própria cliente.
Atualmente, Maria está sendo atendida por Marcus Jalmusny, que prometeu
encontrar uma solução para os erros na página eletrônica de compras coletivas.
Questionada sobre o que mais gostava na Hype, Maria defendeu que eles
possuem boa vontade. O website foi desenvolvido por outra agência e pela
necessidade encontrada pela única sócia em disponibilizar o serviço no ar
imediatamente, contratou a Hype. Houve a opção de contratar outra empresa mais
especializada em e-commerce, mas manteve a parceria com a Hype pelo bom
atendimento. Referente ao que menos gosta, disse que é a falta de agilidade e a
demora na entrega dos serviços. Quando há um problema, eles são resolvidos,
porém a espera pela solução é longa. Visto que quando se trabalha com e-
commerce é necessário atingir um budget de vendas e cada dia em que o problema
não é solucionado, a probabilidade de que ela tenha um prejuízo é grande. Ou seja,
a falta de agilidade na manutenção atinge diretamente os negócios da Mais Bonita
por Menos.
Tratando-se do preço, Maria diz estar a par do que é solicitado no mercado e
acha o preço acessível. Contudo, comentou que desde o inicio da parceria até o dia
de hoje, o preço pela manutenção que ela contrata, já não é mais o mesmo,
atualmente é mais alto. Há possibilidade de contratar uma agência do interior,
especializada em e-commerce, por um preço inferior, porém ela ainda não vê
motivos suficientes para desistir da Hype, já que, apesar de alguns erros o
atendimento sempre foi satisfatório.
Questionada se indicaria a Hype para outras empresas, Maria contou que
recebeu um telefonema da loja de roupas de mesa e cama Varal pedindo indicações
e que não hesitou em falar bem e não deixou dúvidas sobre o bom serviço da Hype.
Se tivesse que indicar novamente, apesar da turbulência que está acontecendo,
também indicaria, pois ela tem conhecimento que agências que trabalham com esse
tipo de serviço costumam realizar atrasos nas entregas e que faz parte do ramo.
Contudo, o cliente sempre espera que a agência possa fazer mais do que o
necessário.
56
6.3.2 Análise
Com base nas informações transmitidas pelos três clientes da Hype Digital,
podemos subdividir os resultados da pesquisa com a finalidade de organizar a
interpretação correta dos dados em seis grandes categorias: qualidade dos serviços,
atendimento, comunicação/linguagem técnica, criatividade, organização na demanda
de trabalho e agilidade nas solicitações e valores cobrados. Dessa forma, a análise
dos resultados, para um melhor entendimento e visualização, foi transformada em
tabela de categorização positivo e negativo, conforme Tabela 3.
Tabela de Categorização da Pesquisa
Categorias DNA Assessoria
Fusion IT Mais Bonita por
Menos Diferença
Qualidade dos Serviços Positivo Positivo Positivo +3
Atendimento Positivo Negativo Positivo +2
Comunicação/Linguagem
técnica Negativo Positivo Negativo -2
Criatividade Negativo Positivo Negativo -2
Organização na demanda
de trabalho e agilidade
nas solicitações
Negativo Negativo Negativo -3
Valores cobrados Positivo Negativo Negativo -2
Tabela 3: Categorização da Pesquisa Fonte: As autoras (2012)
Para a qualidade dos serviços, entende-se que o nível de satisfação é alto em
relação à opinião dos três clientes. A qualidade técnica dos funcionários é percebida
e salientada nas entrevistas. Contudo, para esta categoria também deve-se trazer a
questão dos valores que interpretou-se como adequado, tendo em vista as opiniões
pouco divergentes entre os clientes, mas um consenso de bons projetos.
Na categoria atendimento, podemos salientar alguns pontos que devem ser
revistos pela empresa no que diz respeito à agilidade e clareza no relacionamento
com os clientes, relacionando com a comunicação e linguagem técnica, pois nas três
57
entrevistas percebe-se algum tipo de insatisfação por parte dos clientes. Além disso,
a comunicação entre clientes e empresa deve ser trabalhada em razão da
inexistência de ferramentas de relacionamento e fidelização. Bem como, no que diz
respeito à clareza das informações passadas, tendo em vista, que muitas vezes os
clientes da Hype são leigos no assunto e necessitam, em muitos casos, de uma
linguagem bem mais simples e com exemplos para o seu entendimento.
A falta de criatividade e oferecimento de soluções para a resolução dos
problemas trazidos pelos clientes, também foi apontado como ponto fraco, e se
melhorado pode se tornar um grande diferencial da empresa para com seus
concorrentes.
Por fim, a organização na demanda de trabalho e agilidade nas solicitações,
foram outros problemas destacados pelos clientes, pois percebem que a empresa
não tem uma boa organização referente às demandas e como consequência disso
atrasam projetos.
58
7. PROGNÓSTICO
Após concluída a etapa de diagnóstico, podemos perceber que a Hype Digital
possui diversos pontos a seu favor, sendo eles: soluções digitais completas, público
interno jovem/inovador, bons relacionamentos no mercado, parcerias sólidas com
agências de mídias tradicionais, qualificação dos colaboradores, uso de tecnologia
de ponta, motivação e satisfação da equipe. Além disso, há oportunidades em seu
ambiente que devem ser aproveitadas, merecendo destaque a evolução da
tecnologia; mudança de mentalidade do mercado, que busca a comunicação
integrada; e o crescimento rápido do segmento com perspectivas positivas.
Contudo, se os pontos fracos como a falta de planejamento estratégico
(planejamento de ações e de comunicação), a falta de tempo para a prospecção de
clientes e principalmente aqueles relacionados à deficiência na estrutura de
processos internos e distribuição de pendências para a equipe, ou seja, um bom
planejamento de demandas internas, se esses aspectos não forem revistos e
melhorados, as chances de a concorrência, que possuir uma visão de futuro e
estiver atenta às ações de outras agências, beneficiar-se é grande.
Em outras palavras, se a Hype Digital deixar sua situação como está
atualmente, poderá perder clientes por falta de organização de trabalho e correr o
risco de errar em alguma demanda. Há também grandes chances de não ser
escolhida por empresas a procura de uma agência digital por falta de divulgação no
mercado, ou seja, o conhecimento da agência no mercado passa credibilidade para
os futuros clientes.
Por fim o posicionamento da marca é o diferencial para que as ameaças,
vindas do ambiente externo, sejam amenizadas e até diminuídas, como a dificuldade
de se distinguir no mercado. Ainda, os processos de incorporações de agências de
comunicação tradicionais a digitais, não serão de grande impacto a Hype Digital, se
as mudanças forem implementadas, pois assim, sua imagem e credibilidade já
estarão consolidadas no mercado.
59
8. PROPOSTAS DE AÇÕES
8.1 PONTOS FORTES/POSITIVOS
Ponto forte Ação/Estratégia Instrumentos
Bons relacionamentos
Boas-vindas no bairro: distribuição de cartões da empresa no bairro em que ela está inserida, com um agrado. Exemplo: Cartão com um bombom.
Cartão de visitas
Parcerias sólidas com agências de mídias tradicionais
Aviso de que a empresa mudou de endereço e convite para uma visita.
E-mail Marketing
Soluções digitais completas
Divulgação dos serviços oferecidos através de totens eletrônicos instalados em regiões estratégicas de Porto Alegre (como a Av. Carlos Gomes, sede de muitas empresas - grandes e pequenas – que podem ser clientes em potencial).
Totens eletrônicos
Parcerias sólidas com agências de mídias tradicionais
Lembrança de aniversário para pessoas com cargos importantes nas agências parceiras. Envio de flores, no caso de mulheres, ou bombons, no caso de homens, como forma de firmar e conquistar a parceria.
Presentes de aniversário (cartões, flores ou bombons)
Uso de tecnologia de ponta
Nos canais de comunicação já estabelecidos, como facebook, twitter, entre outros, postar matérias e curiosidades sobre as novidades tecnológicas, sempre fazendo uma ponte da novidade ao que a Hype oferece.
Redes Sociais
Relacionamento com o cliente
Distribuição de mousepad personalizado da Hype Digital quando fechado o segundo projeto, com agradecimento por estar mais uma vez, fazendo parte da rotina do cliente
Confecção de brindes
Quadro 3: Pontos Fortes/Positivos Fonte: As Autoras (2012)
60
61
8.2 PONTOS FRACOS/NEGATIVOS
Ponto fraco Ação/Estratégia Instrumentos
Imagem da marca Coquetel de divulgação da marca e nova sede.
Evento – Coquetel
Prospecção de clientes
Após mapeamento das necessidades de clientes potenciais. Fazer visitas e reuniões apresentando o projeto desenvolvido pela Hype.
Visitas com pré-planejamento para o cliente.
Preço
Divulgação de projetos já implementados e bem sucedidos para justificar o valor cobrado pelos serviços.
Assessoria de Imprensa
Quadro 4: Pontos Fracos/Negativos Fonte: As Autoras (2012)
62
9. COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO DAS ORGANIZAÇÕES
As organizações que se comunicam bem com os públicos que se relacionam,
conhecem e sabem o que esperar destes públicos e eles por consequência de
posicionamento, sabem o que esperar delas. No entanto, nem sempre há consenso,
mas existe respeito e entendimento sobre as decisões de uma ou outra parte,
entendimento esse que segundo Grunig, Ferrari e França (2009) é o objetivo
primordial das Relações Públicas.
Além disso, a crescente velocidade em que as coisas mudam, as empresas
modernas sofrem diariamente, pois precisam se adaptar a este mercado cada vez
maior. Ao buscar esta adaptação, é necessário que haja muitas mudanças em seu
interior, ou seja, em sua cultura, que, consequentemente, irão refletir em seu
exterior, afetando desta maneira todas as suas relações. Para que todas essas
mudanças ocorram de forma positiva, é preciso ter uma comunicação eficiente e
alinhada, além de muito cuidado ao tomar decisões. Nesse momento, percebe-se a
necessidade da organização estar preparada para transformações e desafios dentro
desta complexidade.
As relações entre pessoas são a essência de uma organização, sendo elas,
fundamentadas na comunicação. Ou seja, com a harmonia e a compreensão a
comunicação busca cruzar os interesses coletivos e individuais para atingir de forma
harmônica os objetivos.
A atividade de Relações Públicas auxilia a organização, norteando,
assessorando e apoiando, de maneira estratégica, observando a forma mais
adequada de conduzir suas relações com seus públicos. Sendo assim, o enfoque da
comunicação, partindo do ponto de vista das Relações Públicas, é respeito ao
público, assegura Ianhez (in Kunsch (org.) 2006). Sem este respeito, a organização
deixa claro que não se importa com sua administração. Ainda na linha de respeito, o
autor coloca que há uma necessidade de esclarecer fatos para o público, afirmando
que o silêncio é de certa forma, uma maneira de fugir da responsabilidade, e assim
desvalorizar a própria organização, perdendo a credibilidade em ser transparente.
A identidade e a imagem empresarial, segundo Argenti (2006) é a mais
importante das funções, dedicando assim todo o capítulo quatro para explicar a
63
relevância dessa função para as organizações. Com a definição do que é identidade
– a manifestação visual da sua realidade – e imagem – o reflexo da identidade – o
autor explica como moldá-las. Com a identidade e imagem alinhadas, cria-se uma
reputação sólida. Essa construção se dá ao longo do tempo e está baseada na
percepção de todos os públicos.
Os indivíduos buscam empresas que representem seus desejos e uma
empresa com uma reputação forte transmite orgulho e compromisso, fidelizando
seus públicos. Essa fidelização é muito importante no ambiente de negócios que
está cada vez mais competitivo e sofre constantes mudanças e a empresa que se
mantém alinhada, conquista seus mercados.
Como processo estratégico nas organizações, a comunicação empresarial,
tem demandado, de empresas e de profissionais, um comportamento adequado aos
novos tempos e aos novos desafios, compreende Bueno (2003). A comunicação tem
requerido mais estratégia, um pensamento mais ardiloso, caracterizado pelo
planejamento, pelo desenvolvimento de mecanismos de avaliação, por um maior uso
das tecnologias e ainda o seguimento aos princípios da ética, da transparência e da
cidadania.
A comunicação empresarial está se encaminhando para uma perspectiva da
chamada comunicação integrada, afirma Bueno (2003). O autor revela que as
vertentes - institucional e mercadológica - deixam de ser percebidas como diferentes
e passam a ser semelhantes, porque estão associadas ao negócio, à visão e à
missão da empresa.
O profissional de Relações Públicas sempre foi visto como capaz de
transformar uma situação ruim em boa, primando pelo bom relacionamento dos
públicos. Entretanto, segundo Argenti (2006) sua função nos dias de hoje vai, além
disso, com a chamada comunicação integrada. Diante disso, o autor destaca outras
funções dentro da comunicação empresarial, como o gerenciamento de reputação,
relações com a mídia, comunicação interna, relações com os investidores, relações
com o governo e gerenciamento de crise, que se enquadram no escopo da função
de Relações Públicas.
A comunicação empresarial é um conjunto de métodos, técnicas, recursos,
meios pela qual a empresa se dirige aos seus públicos, sendo interno ou externo,
assegura Bahia (2005). Na visão do autor, a partir do momento em que a empresa
64
constitui um relacionamento com a sociedade passa a ser um pólo de informações.
Informações, essas, que devem ser pensadas estrategicamente e praticada de
maneira adequada, pois abrange todos os tipos de demandas, internas ou externas.
E assim, a comunicação se torna uma rede de notícias.
Isto quer dizer que a rede de informações de uma organização não se limita a
praticar técnicas de comunicação, mais do que isso, deixa à organização a opção de
ter o contato direto de seus públicos e saber o que pensam e querem. O profissional
de Relações Públicas justamente tem a missão de captar e decodificar as
manifestações de interesses e entendê-las, ou seja, utilizando ferramentas de
comunicação.
Kunsch (1997, p. 27) afirma que as “organizações modernas assumem novas
posturas na sociedade atual. A velocidade das mudanças que ocorrem em todos os
campos impele as organizações a um novo comportamento institucional perante a
opinião pública”. Se no final do século XX a autora firmava isso, reflete-se sobre a
atual conjuntura de atuação da área hoje, com a evolução tecnológica e cada vez
mais rápida.
Apesar da facilidade de comunicação que a tecnologia propaga as
organizações muitas vezes não conseguem planejar sua comunicação, não
conseguindo organizar as informações recebidas. Desta maneira, as informações se
perdem e abrem portas para os ruídos. Esses ruídos podem interferir nos processos
de comunicação, prejudicando em vários fatores a organização e na consecução de
seus objetivos. Para Kunsch (2003) são os ruídos que prejudicam a eficácia
comunicativa. A autora coloca que no ambiente organizacional, a comunicação pode
ser facilitada ou dificultada pelas pessoas, ou seja, as barreiras pessoais também
contribuem para a excelência na comunicação. Sendo assim, dependendo
basicamente da personalidade de cada um, das emoções, do estado de espírito e
até mesmo valores e da forma como cada indivíduo se comporta no âmbito de
determinados contextos.
Argenti (2006) acredita que o sucesso empresarial às crises enfrentadas por
uma empresa independente de seu porte, as empresas devem saber se comunicar
com clareza e de forma estratégica para serem eficazes. Desta forma, o autor
ressalta a importância estratégica da comunicação para empresas de todos os
portes.
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Mostrando que direcionar a comunicação para seu público-alvo é fundamental
para se obter sucesso, Argenti (2006) relata como definir uma estratégia
organizacional eficiente dividindo-a em três subconjuntos: determinação dos
objetivos da comunicação, os recursos disponíveis e o diagnóstico da reputação.
Toda a organização deve ter bem definido qual o seu público-alvo e sempre
monitorar os seus pensamentos e comportamentos, conhecer o público é
fundamental para que a comunicação resulte no efeito esperado. Outro fator
importante são os meios de comunicação utilizados e a linguagem usada nas
mensagens, a empresa precisa definir como deseja transmitir e qual vai ser a
abordagem. Com seus objetivos bem definidos e munida de informações sobre seus
públicos, a empresa está pronta para se comunicar. Depois, como mecanismo de
avaliação, é preciso observar as respostas dos públicos para determinar se a
comunicação foi bem sucedida.
A identidade das organizações é refletida através da propaganda corporativa.
Toda propaganda corporativa deve ser estratégica e coerente, pois ela pode
influenciar muitos fatores como os investimentos, opiniões. Além de reforçar a
identidade, ela pode melhorar a reputação, corrigir falhas de percepção, aumentar
as vendas e recrutar e manter funcionários. Ou seja, a propaganda corporativa
transmite a mensagem da empresa de forma rápida e eficiente para um público mais
amplo.
Argenti (2006) trata de outra função de Relações Públicas decisiva, a relação
com a mídia. Destaca que a mídia é disseminadora de informações para os públicos
alvo, que vem ganhando cada vez mais importância ao longo dos anos. O autor
ressalta a necessidade do acompanhamento tecnológico, no que se diz respeito à
disseminação de informações. As empresas que hoje estão mais vulneráveis a
observações, devem estar preparadas para responder rapidamente e
assertivamente aos públicos, que clamam por informações. Com o avanço
tecnológico, esse preparo por parte da empresa deve abranger os canais de mídia,
para que a informação instantânea chegue ao público, com a mensagem certa e
pelos meios certos. Este alinhamento é essencial para uma boa relação com a mídia
e consequentemente a garantia de que a transmissão aos públicos chegue
corretamente e sem ruídos.
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Reconhecendo os funcionários como o público que mais influencia no
sucesso da empresa, o autor analisa no capítulo sete, a comunicação interna.
Argenti afirma que a comunicação interna envolve desenvolver uma cultura
corporativa e ter o potencial de motivar a mudança organizacional. Desta forma,
destaca que hoje existe uma necessidade de uma comunicação e um
relacionamento mais sólido com este público. E para que este bom relacionamento
ocorra são necessários bons canais de comunicação e principalmente a
aproximação da gerência de seus funcionários. Ou seja, é indispensável a empatia
com este público, entender e conhecer como indivíduos, ouvi-los e compreender
suas necessidades. Ter este público satisfeito e amigo do lado da empresa é
essencial para o seu sucesso.
No que diz respeito à identidade e à imagem empresarial, a Hype Digital
preza pelo bom atendimento e um relacionamento de confiança com seus clientes,
desta forma ao longo do tempo vai trabalhando a fidelização deste público. As
relações com a mídia é bastante tímida: a empresa não tem uma assessoria de
imprensa e trabalha com destaque em projetos efetuados, utilizando a mídia dos
próprios clientes para destacar-se.
Já na comunicação interna, a Hype Digital é um exemplo. Começando pelo
ambiente de trabalho, que é em uma casa, os funcionários se sentem como se
estivessem em família. Por ser uma empresa pequena, tanto direção quanto
funcionários são amigos e o clima é descontraído. Não existe uma relação efetiva
com investidores em função do tamanho da empresa e as relações com o governo
são estritamente de questões burocráticas e regulamentais. A relação da Hype
Digital com o gerenciamento de crise também é bastante recente, pois além de
pequena a empresa é nova no mercado, o quê faz ter uma trajetória pequena no que
se refere a crises. Mas ao estudar a empresa percebe-se que a direção tem grande
consciência da importância de um plano de crise, assim como ações que possam
preveni-las.
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10. PLANO DE COMUNICAÇÃO
10.1 NOME
Da Teoria à Prática - maximizando os pontos fortes e minimizando os pontos
fracos.
10.2 PROBLEMA A SER ATINGIDO
Ao realizar as pesquisas, o grupo detectou alguns problemas no que se refere
a entrega de projetos da Hype para com seus clientes. Neste plano de comunicação
o problema a ser trabalhado é a melhoria dos pontos fracos observados e o
destaque perante a equipe dos pontos fortes e motivo de elogios dos clientes, para
que estejam cientes do andamento de seus trabalhos e que possam melhorar no
que for possível.
10.3 JUSTIFICATIVA
Após a conquista do cliente, o grande desafio é mantê-lo. Além de um bom
trabalho desenvolvido, é necessário criar um relacionamento forte e duradouro. Com
isso, torna-se inevitável surpreender, encantar e envolver os clientes de forma a
antecipar e superar suas expectativas, ou seja, estar sempre criando uma percepção
melhor do que a que eles têm sobre a empresa e, para isso, haja criatividade.
Para a fidelização de clientes atuais, e conquista de novos clientes, por meio
de indicações, é extremamente necessário o desenvolvimento de um bom trabalho.
Identificar a percepção do trabalho realizado, por parte dos clientes é fundamental,
para melhorar o que está deixando a desejar e/ou destacar o que já está bom.
Isso é uma estratégia de vantagem competitiva, pois, segundo Porter (1986),
é necessário analisar os padrões de concorrência empresarial e as estratégias
adotadas pela empresa em sua atuação e reverter em uma vantagem diante dos
concorrentes. Segundo o autor existem cinco forças competitivas que as empresas
devem saber lidar: ameaça dos fornecedores, ameaça dos compradores, grau de
68
rivalidade dos concorrentes existentes, ameaça dos concorrentes potenciais e dos
produtos substitutos.
É após a identificação dessas vantagens competitivas e dos pontos a serem
melhorados junto aos clientes que o grupo propõe trabalhar com o público interno,
colaboradores e funcionários repassando as percepções e buscando na teoria dicas
e condutas a serem seguidas.
Entretanto vai da teoria à prática a adaptação desses comportamentos que
tornarão a Hype uma empresa diferenciada no que faz, fugindo de clichês que
envolvem o mercado digital.
10.4 OBJETIVO
Identificar os pontos fortes do trabalho da equipe Hype, tornando um
diferencial perante a concorrência e conhecer os problemas percebidos pelos
clientes para melhorá-los.
10.5 PÚBLICO
Equipe interna: direção e colaboradores.
10.6 PERÍODO DA REALIZAÇÃO
Dia 11 de junho, com a ação ocorrendo das 17h30min às 18h30min.
10.7 ESTRATÉGIAS
Realizar uma conferência com itens de pontos positivos e negativos a serem
aperfeiçoados e melhorados, com base na teoria e identificados nas pesquisas
realizadas com os clientes que têm projetos em andamento na agência. Em que o
grupo fará para os funcionários da Hype, inclusive a diretoria, uma apresentação de
condutas, comportamentos, atendimento, agilidade, entre outros pontos
considerados como dicas.
Durante o evento, será servido um “coquetel junino” para confraternização e
integração da equipe, com uma intenção bem informal.
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10.8 COMUNICAÇÃO (INSTRUMENTOS)
E-mail como convite para o evento (ANEXO E);
Apresentação em Power Point (ANEXO F);
Comunicação dirigida (palestra): utilizando recursos audiovisuais;
Evento interno: forma de valorização da equipe.
10.9 RECURSOS NECESSÁRIOS
Local: a recepção da própria agência;
TV e notebook: para a apresentação de Power Point;
Máquina fotográfica: para o registro de fotos;
Responsável por transmitir a mensagem;
Comidas e bebidas: para o coquetel junino.
10.10 CUSTOS
O custo do evento será apenas com a comida e bebida do coquetel junino
oferecido após a conferência.
Coquetel Junino
Item Quantidade Valor
Pé de moleque 2 pacotes R$ 8,70
Rapadura de leite 3 pacotes R$ 8,91
Pipocas 4 pacotes R$ 6,20
Torrone 1 pacote R$ 4,25
Paçoquinha 1 pacote R$ 5,29
Refrigerante 4 litros R$ 12,56
Pratinhos de festa 1 pacote R$ 11,98
Toalha Branca 1 toalha R$ 7,90
Guardanapos 1 pacote R$ 2,45
Saquinhos de pipoca 1 pacote R$ 3,90
Copo Térmico 1 pacote R$ 4,20
Total R$ 76,34
Tabela 4: Orçamento coquetel Junino Fonte: As autoras (2012)
70
10.11 PÚBLICOS ENVOLVIDOS
Diretoria, público interno e o grupo do Projeto Experimental Empresarial,
totalizando 14 pessoas.
10.12 CRONOGRAMA COM LISTA DE PROVIDÊNCIAS E CONTROLE
Lista de Providências e Controle
Providências Prazos/realização Responsável
Marcar evento 06 de junho Grupo com Hype
Criar email convite 08 de junho Grupo
Aprovação do convite com o cliente 08 de junho Grupo
Confecção da apresentação em Power Point
10 de junho Grupo
Aprovação da apresentação com cliente 09 de junho Grupo
Compra dos itens para o coquetel 11 de junho Grupo
Organização coquetel e apresentação no local
11 de junho Grupo
Apresentação do feedback ao público interno, o evento.
11 de junho Mariana Castilhos
Tabela 5: Lista de Providências e Controle Fonte: As autoras (2012)
10.13 SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação dar-se-á pela observação do grupo diante da reação da equipe e
através de pesquisa de satisfação que será aplicada no final da conferência e
repassada à empresa. Além disso, será considerada satisfatória a implementação se
todos os funcionários comparecerem no evento (ANEXO G) e conforme visto no
relatório do evento (ANEXO H).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
As organizações passam diariamente por transformações e adaptações, tanto
no âmbito das novas tecnologias quanto nas relações com os públicos que, também
se modificam e evoluem constantemente. É nesse contexto que o projeto
desenvolvido busca alinhar as evoluções diárias vivenciadas pela Hype Digital, com
a percepção do ambiente externo e interno, explanando as influências diretas na
empresa.
A Hype Digital é uma empresa de comunicação digital de pequeno porte,
relativamente nova no mercado, que atua no setor de serviços, focada no uso
inteligente do marketing, integrando estratégias digitais ao uso de tecnologias de
ponta para a construção de um ambiente digital, oferecendo as soluções que seus
clientes procuram.
Na realização deste projeto, o grupo identificou, por meio de análise e
observações da empresa e pesquisas com seus clientes, as forças e as fraquezas
da empresa. Considerando os resultados obtidos, foram estabelecidas estratégias
para a comunicação da Hype Digital. Tais ações foram sugeridas no projeto e
poderão ser executadas, seguindo as orientações propostas pelo grupo. A empresa
possui muitas parcerias resultando em networking, porém tem como ponto fraco, em
relação aos seus concorrentes, a falta de um posicionamento bem definido no
mercado. Além disso, a comunicação com seus públicos também não tem um
planejamento pré-estabelecido, e ocorre de maneira informal.
O grupo teve a oportunidade de conhecer a Hype Digital, sendo recebido pela
direção com atenção e bem aceito pela equipe. Foi um período de aprendizado para
as integrantes do grupo, que puderam executar funções práticas de Relações
Públicas, como o assessoramento de comunicação, abrangendo a análise de
ambiente, identificação dos públicos, diagnóstico, prognóstico e implementação.
Durante o período de realização do trabalho, foram realizadas diversas reuniões na
empresa, com disponibilidade dos diretores, Marcus Suliani e Marcus Jalmusny, que
receberam o grupo.
A oportunidade de realizar este trabalho na Hype Digital proporcionou ao
grupo um grande conhecimento, no que se refere ao mercado real de trabalho, as
72
facilidades e dificuldades que empresas do ramo digital enfrentam e principalmente
ensinou que independente do nicho de negócios que irá atuar, o profissional precisa
buscar informações sobre o mercado, conhecer os públicos que irá trabalhar e
incorporar a cultura da empresa.
A implementação do plano de comunicação foi bem aceita pela empresa, que
deu livre acesso ao local e autorizou o evento, para que fosse realizado conforme o
grupo desejasse. Entre outras palavras, deu “carta branca” para a realização da
conferência. A recepção por parte dos funcionários foi bastante satisfatória, pois
todos participaram do evento, interagiram com as questões abordadas, o que
enriqueceu o encontro. Após a tabulação dos resultados da pesquisa de satisfação
(ANEXO I), sobre o evento com os funcionários da agência, podemos considerar o
evento satisfatório tanto para aprendizado do grupo quanto do cliente (ANEXO J).
Para o grupo, porque adquiriu experiência na execução do projeto e conhecimento
em assessoria de comunicação em um mercado real de trabalho, e, para a Hype,
porque contribuirá no trabalho e desenvolvimento profissional dos funcionários e terá
uma equipe consciente e incorporando a cultura e os valores da empresa.
O grupo espera que o projeto realizado auxilie a Hype Digital nos trabalhos
em execução e nas próximas demandas. Que sirva como base para que possam
obter avaliações positivas dos clientes e uma reavaliação da empresa diante dos
pontos destacados neste projeto. Além disso, o grupo ressalta a importância das
Relações Públicas trabalhando especificamente com a imagem, comunicação e
relacionamentos com os públicos. E, diante dos excelentes resultados apontados
neste projeto, sugere a contratação de um profissional de Relações Públicas,
principalmente pelas grandes mudanças que estão por vir.
73
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76
GLOSSÁRIO
Freelancers: Pessoas que trabalham sem vínculo empregatício, por um período indeterminado, mas que normalmente é por algumas semanas ou meses.
Jobs: São trabalhos relativamente pequenos que não cumprem contratos de grande período. Pode ser também projetos pontuais e não um trabalho contínuo.
Players: São pessoas física ou jurídica que interagem, modificam, alteram o setor no qual a Hype Digital está inserida.
Agências offlines: São agências de publicidade ou comunicação e marketing, também chamadas de agências de comunicação tradicional, que não abrange, em seu escopo de serviços oferecidos, comunicação digital.
Agências onlines: São agências que trabalham especificamente com comunicação digital.
Chats online: Um sistema de comunicação via internet. Atendimento que pode ser utilizado para atendimento, suporte, vendas ou simples bate-papos de relacionamento.
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ANEXOS
ANEXO A – Briefing
Institucional/estrutural
Cliente
Hype Digital (www.hypedigital.com.br)
Histórico
Fundada há dois anos e três meses pelos sócios Marcus Suliani, Marcus
Vinicius Jalmusny e Gustavo Mayer. Inicialmente era uma produtora que desenvolvia
basicamente sistemas para a WEB. A partir dos trabalhos conquistados e
desenvolvidos como free lancer surgiu a necessidade burocrática de criar uma
empresa para atender ao cliente SINOSCAR.
Hoje, a Hype é uma agência digital que desenvolve soluções digitais para
seus clientes. Está com nova sede na Rua Xavier Ferreira, bairro Auxiliadora, Porto
Alegre/RS. O termo em inglês “Hype” (pronuncia-se “raipe”) deriva da palavra
hipérbole, figura de linguagem que representa o exagero de algo ou estratégia para
enfatizar alguma coisa, promoção extrema de uma pessoa, ideia ou produto.
Organograma
No total são 09 colaboradores, sendo 07 homens e 02 mulheres. Não há
organograma definido.
Ramo de atividade ou setor industrial
Agência digital com enfoque em resultados. Setor tecnológico.
Princípios operacionais, filosofia de ação
Princípios Operacionais
A empresa busca a excelência profissional, a qualidade máxima na prestação
dos serviços e a construção de relacionamentos de longo prazo com os clientes,
parceiros, fornecedores e colaboradores
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Visão, missão, objetivos, estratégias
Missão
Desenvolver estratégias e soluções inteligentes para a internet com máxima
qualidade e tecnologia de ponta, qualificando o negócio do cliente e trazendo
resultados efetivos e extremos.
Visão
Ser referência entre os players do segmento, com reconhecimento pela
qualidade no desenvolvimento de soluções tecnológicas.
Negócio
Desenvolvimento de estratégias e soluções para a internet através do uso de
tecnologias de ponta.
Valores
Cliente
Cultura organizacional voltada no cliente e não apenas no produto. A certeza de que
cada organização tem necessidades intrínsecas norteia nossos esforços em busca
de um relacionamento facilitado e focado nos resultados do cliente.
Sinergia
O cliente é quem melhor conhece seu negócio. A interação do conhecimento do
cliente com nossa expertise proporcionam ganhos que facilitam e potencializam a
obtenção de resultados.
Futuro
Planejamento de cada projeto serve para que nada dê errado no futuro. Pensar e-
business não é apenas estar na internet. Portanto é fundamental o alinhamento do
planejamento do projeto com os objetivos estratégicos da empresa.
Usuário
Saber quem é o usuário/consumidor e conhecer seu comportamento é um aspecto
muito importante a se considerar. Pesquisas de mercado e testes de usabilidade
com o público-alvo dão a segurança de uma melhor experiência do consumidor final.
Conhecimento
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Conhecimento nunca é demais. A constante capacitação, busca pelo aprendizado e
atualização de nossa equipe permite inovar, antecipar tendências, acompanhar o
mercado e definir estratégias adequadas para cada necessidade.
Situação da empresa no mercado
Linha de produtos ou prestação de serviços
Websites
Institucionais
Hotsites
Portais corporativos
Portais de colaboradores (intranet)
Ferramentas
Aplicações integradas ao Google Maps
Gestão de currículos - RH
Gestão de conteúdo (CMS)
Criação de Web Services
Campanhas digitais
Banners
E-mail marketing
Blogs, micro-blogs e redes sociais
Design & Animação
Layout de websites
Criação de wireframes e protótipos html navegáveis
Componentes e animações em flash
Desenvolvimento em actionscript
Manutenção & Monitoramento
Manutenção evolutiva de websites e portais
Migração de tecnologias
Otimização de base de dados
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Monitoramento do perfil de navegação
Posicionamento em buscas
Incremento de acessos (AdWords)
Otimização para motores de busca (SEO)
Webstandards e validação de código
E-business
Comércio eletrônico - E-commerce
Planejamento de estratégias digitais
Ferramentas B2B e B2C
Conteúdos & Redes Sociais
Produção de conteúdo (Websemântica)
Monitoramento de redes
Integração com redes sociais
Produtos principais
Projetos de websites – maior demanda.
Qualificação dos produtos, qualidade, usos, vantagens para o cliente
Agência focada na qualidade e na construção de relacionamentos de longo
prazo com seus clientes.
Empresas parceiras
Parcerias com agências off lines.
Políticas de Marketing e Vendas
Projetos por horas trabalhadas;
Prospecção passiva e na maioria das vezes por indicação.
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Metodologia de Trabalho
Processos bem definidos proporcionam agilidade e resultados otimizados.
Medidas de desempenho são organizadas sob quatro perspectivas: financeira, do
cliente, dos processos internos e do aprendiza.
Através da extranet, o sistema de controle de projetos proporciona aos
nossos clientes o acompanhamento (em tempo real) de cada etapa do
desenvolvimento do projeto.
Diariamente, pela manhã, é realizada uma breve reunião, chamada Daily
Scrum. O objetivo é disseminar conhecimento sobre as demandas realizadas no dia
anterior, identificar impedimentos e priorizar o trabalho do dia que se inicia.
Ao final de um Sprint, a equipe apresenta as funcionalidades implementadas
em uma Sprint Review Meeting. Finalmente, faz-se uma Sprint Retrospective e a
equipe parte para o planejamento do próximo Sprint.
Concorrência
Principais Concorrentes
W3HAUS (http://www.w3haus.com.br)
AG2 (http://www.ag2.com.br)
REWEB (http://www.reweb.com.br)
Sistema de comunicação e promoção institucional
Atividades de comunicação existentes na empresa
Presença nas mídias digitais Facebook e Twitter;
Network – presença em eventos sociais
Necessidades
Mudança de posicionamento – Comunicação Integrada.
Exame de Situação
Apesar de a Hype existir há dois anos e três meses, somente com a mudança
para uma casa comercial a empresa está descobrindo a necessidade de crescer e
aumentar seu quadro de funcionários. O grupo identificou muitas oportunidades para
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realizar o Projeto Empresarial, pois apesar de a empresa contar com um profissional
de Relações Públicas, o mesmo não atua na área.
Os sócios têm um ótimo planejamento para o futuro da empresa e acreditamos que
o grupo poderá fazer parte desse crescimento, colocando ações em prática e
sugerindo ideias.
A Hype não possui organograma, pois ainda não há cargos definidos e há a
opção por não fazer distinção entre os colegas, sendo os projetos e trabalhos
divididos por conhecimento, habilidade e especialização. Recentemente foi
contratado um funcionário que desempenhará a função de comercial, a fim de iniciar
a prospecção de clientes e acreditamos que o nosso Projeto possa ser de grande
ajuda para início da prospecção.
Fonte do Modelo de Briefing
FRANÇA, Fábio; FREITAS, Sidinéia Gomes. Manual da qualidade em projetos de
comunicação. São Paulo: Editora Pioneira.
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ANEXO B - Cronograma reuniões entre grupo e Hype Digital
Cronograma de Reuniões
Data Pauta Participantes
16/03/2012 Apresentação e esclarecimentos sobre o Roteiro do Projeto
Daniela Jalmusny, Mariana Castilhos, Mariane Lauer e Equipe Hype
28/03/2012 Questionamentos - parte 4 e 5 do roteiro
Mariane Lauer, Sheila Morel da Rosa, Marieli Oliari e Equipe Hype
11/04/2012 Questionamentos - parte 6 e 7 do roteiro
Daniela Jalmusny, Mariana Castilhos, Marieli Oliari e Equipe Hype
25/04/2012 Questionamentos - parte 8 e 10 do roteiro
Sheila Morel da Rosa, Marieli Oliari, Mariane Lauer e Equipe Hype -
05/05/2012 Questionamentos referentes a Ação
Daniela Jalmusny, Sheila Morel da Rosa, Marieli Oliari e Equipe Hype
01/06/2012 Conclusão do planejamento da Ação Marieli Oliari, Mariana Castilhos, Mariane Lauer, Daniela Jalmusny e Equipe Hype
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ANEXO C – Carta Acordo
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ANEXO D - Fotos das instalações
Fachada da casa comercial na Rua Xavier Ferreira, 137 – Hype Digital Foto: Daniela Jalmusny
Parte externa – área de confraternizações – Hype Digital Foto: Daniela Jalmusny
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Parte externa – área de confraternizações – Hype Digital Foto: Daniela Jalmusny
Hall de entrada – Hype Digital Foto: Daniela Jalmusny
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ANEXO E - Convite enviado por e-mail aos funcionários da Hype Digital no dia 11 de
junho de 2012.
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ANEXO F – Apresentação em Power Point do feedback fornecido ao público interno
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ANEXO G - Fotos da ação implementada
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ANEXO H – Relatório do Evento: Da Teoria a Prática - Maximizando os Pontos
Fortes e Minimizando os Pontos Fracos.
No dia 11 de junho de 2012 foi implementada a ação “Da Teoria a Prática -
Maximizando os Pontos Fortes e Minimizando os Pontos Fracos”. A ação consistiu
em uma reunião informal entre as autoras deste projeto e os nove funcionários da
Hype Digital.
Às 8h da manhã do mesmo dia, foi encaminhado um convite aos funcionários
convidando-os para comparecer na sala da recepção da Hype às 17h30min. O
convite prometia uma conversa rápida e a sua temática já indagava que haveria
alguma característica de festa junina.
As integrantes do grupo chegaram às 16h30min para iniciar os preparativos:
arrumar a sala da recepção, incluir lugares para sentarem, acender a lareira, colocar
uma música ambiente e arrumar as comidas e bebidas. Como a ideia era realmente
reproduzir um lanche junino, servimos rapaduras, paçocas, bolo de milho, bolo de
cenoura e pipoca. Acompanhados de quentão, chá de maçã e canela e
refrigerantes.
Os funcionários estavam presentes pontualmente às 17h30min e ao verem o
que havíamos preparado para esperá-los (pois eles estavam no segundo andar da
casa, enquanto arrumávamos os preparativos no térreo) ficaram surpresos e não se
intimidaram em aproveitar o lanche enquanto iniciávamos a apresentação.
A Mariana Castilhos foi a palestrante, enquanto as demais integrantes tiravam
fotos e auxiliavam em repor e servir os condimentos. O material da apresentação foi
baseado no prognóstico do projeto, no qual as autoras tinham a intenção de
repassar para o público interno, um resumo do trabalho que realizamos durante todo
o semestre. No ponto de vista das autoras e dos sócios da Hype Digital é essencial
manter esse público bem informado, por isso a ação voltada a eles.
A apresentação consistiu em trazermos como pontos para discussão a
importância da comunicação, de ouvir e entender o que o cliente deseja, os fatores
que fazem um grupo uma verdadeira equipe e os pontos de vista positivos e
negativos dos três clientes (DNA, Fusion It e Mais Bonita por Menos) entrevistados.
A equipe Hype colaborou com desabafos, argumentos e troca de ideias durante toda
a ação. Durante 30 minutos debatemos sobre cada tópico proposto, enquanto o
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grupo sugeria melhorias e fazia críticas. Os funcionários permaneceram por toda a
apresentação e após também ficaram aproveitando o lanche e conversando.
Enquanto isso o grupo tirou algumas fotos e conversou sobre a atividade de
Relações Públicas com alguns funcionários.
No término, o grupo solicitou o preenchimento de uma curta e objetiva
pesquisa de satisfação, incluindo quatro perguntas: se a ação foi relevante ao
trabalho deles, se contribuía para o desenvolvimento profissional, o que haviam
achado dos temas debatidos e da estrutura/ organização do evento. Com espaço
para observações e sendo o cargo/setor o único dado de identificação.
Quando questionados sobre a relevância do evento para o seu trabalho,
100% dos funcionários responderam que SIM, ou seja, entendem que o evento teve
importância para o seu dia-a-dia profissional, conforme pode-se visualizar no gráfico
abaixo.
Ao serem questionados sobre a contribuição do evento para o seu
desenvolvimento profissional, 100% dos funcionários responderam que SIM, ou seja,
entendem que o evento foi relevante para a sua profissão, conforme o gráfico
abaixo.
Relevância para o seu trabalho
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Sim Não
Contribuição para o desenvolvimento profissional
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Sim Não
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Quando questionados sobre o grau de satisfação em relação aos temas
discutidos no evento, tendo como opção a escala Excelente, Muito bom, Bom,
Razoável, Ruim e Péssimo, 56% consideraram a temática abordada MUITO BOM e
44% consideraram EXCELENTE, conforme pode-se visualizar no gráfico abaixo.
Quando questionados sobre o grau de satisfação em relação à
estrutura/organização do evento, tendo como opção a escala Excelente, Muito bom,
Bom, Razoável, Ruim e Péssimo, 89% consideraram EXCELENTE a estrutura do
evento e 11% consideraram MUITO BOM, conforme observado no gráfico abaixo.
Temas discutidos no Evento
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Excelente Muito bom Bom Razoável Ruim Péssimo
Estrtutura/Organização do Evento
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Excelente Muito bom Bom Razoável Ruim Péssimo
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ANEXO I – Pesquisa de Satisfação do evento
EVENTO – FEEDBACK PARA O PÚBLICO INTERNO
Da Teoria a Prática - Maximizando os Pontos Fortes e Minimizando os Pontos Fracos
Cargo/Setor:______________________
Em sua opinião:
Você considera que o evento foi relevante para o seu trabalho?
( ) Sim ( ) Não
O evento contribuiu para o seu desenvolvimento profissional?
( ) Sim ( ) Não
O que você achou dos temas discutidos no evento?
( ) Excelente
( ) Muito bom
( ) Bom
( ) Razoável
( ) Ruim
( ) Péssimo
O que você achou da estrutura/organização do evento?
( ) Excelente
( ) Muito bom
( ) Bom
( ) Razoável
( ) Ruim
( ) Péssimo
OBSERVAÇÕES:
____________________________________________________________________________________________________________________________________
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ANEXO J – E-mail agradecimento da diretoria Hype para o Grupo
Agradecimento
Marcus Suliani - Hype Digital
Email enviado no dia 12 de junho de 2012.
“Gurias”,
Venho agradecer vocês pelo trabalho que foi desenvolvido, cujo teor ainda nem
conheço, mas tenho certeza da qualidade e não impede um agradecimento
preliminar.
Em especial, a ação realizada ontem foi bem legal, todos gostaram bastante. No que
tange a minha parte, numa posição mais observadora, consegui identificar e
diagnosticar alguns pontos relevantes a partir das reações e comentários de cada
colaborador, que será de grande valia na melhoria do nosso processo.
É isso.
Beijos e obrigado.
Marcus Suliani - [email protected]
Diretor de Negócios
Skype: marcus.suliani
Agência Hype Digital
Rua Xavier Ferreira, 137 - Auxiliadora - Porto Alegre / RS
+55 (51) 3333.1212 / (51) 3333.1228
www.hypedigital.com.br, twitter.com/agenciahype, facebook.com/agenciahype
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APÊNDICES
APÊNDICE A - Logotipo Hype Digital
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APÊNDICE B - Website Hype Digital
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APÊNDICE C - Websites de alguns concorrentes
DZ Estúdio - http://www.dzestudio.com.br/
3YZ - http://www.3yz.com
W3Haus - http://www.w3haus.com.br/tempsite/
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APÊNDICE D - Redes Sociais da Hype Digital
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106
107
APÊNDICE E – Redes Sociais de alguns concorrentes
FACEBOOK DA W3HAUS
FACEBOOK DA 3YZ
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FACEBOOK DA DZ ESTÚDIO