projeto experimental empresarial hype digital

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DANIELA JALMUSNY MARIANA CASTILHOS MARIANE LAUER MARIELI OLIARI SHEILA MOREL DA ROSA PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL PORTO ALEGRE 2012

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O presente trabalho aborda o estudo desenvolvido no Projeto Experimental Empresarial, em que trabalha as Relações Públicas e a comunicação no contexto das organizações através da situação da empresa Hype Digital. São analisadas a atuação da agência no contexto empresarial, os produtos e serviços oferecidos, assim como o macro e microambiente e os públicos que a afetam e são afetados. Desta forma, estabelece-se um diagnóstico da situação atual e sugerem-se ações estratégicas para melhorar e diversificar os canais de diálogo com os públicos. Também é apresentada a ação implantada junto ao público interno, funcionários e diretores, com o objetivo de identificar os pontos fortes do trabalho da equipe Hype, tornando um diferencial perante a concorrência, assim como reconhecer os problemas e melhorá-los.

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Page 1: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

1

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

DANIELA JALMUSNY

MARIANA CASTILHOS

MARIANE LAUER

MARIELI OLIARI

SHEILA MOREL DA ROSA

PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL

HYPE DIGITAL

PORTO ALEGRE

2012

Page 2: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

2

DANIELA JALMUSNY

MARIANA CASTILHOS

MARIANE LAUER

MARIELI OLIARI

SHEILA MOREL DA ROSA

PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL

HYPE DIGITAL

Trabalho acadêmico considerado requisito para

obtenção de grau na disciplina Projeto

Experimental Empresarial do curso de

Relações Públicas da Pontifícia Universidade

Católica do Rio Grande do Sul.

Orientadora: Profª. Me Marisa Soares

PORTO ALEGRE

2012

Page 3: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

3

RESUMO

Este projeto aborda as Relações Públicas e a comunicação no contexto das

organizações. Por meio de um estudo da situação da agência Hype Digital, são

praticados os conceitos e conhecimentos adquiridos durante o curso de

Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas. Analisando os produtos

e serviços oferecidos, bem como o macro, o microambiente e os públicos envolvidos

em sua atuação, foi estabelecido um diagnóstico da situação atual da empresa,

projetando a matriz SWOT e propondo soluções em comunicação. O Projeto

Experimental Empresarial tem por objetivo proporcionar ao grupo de trabalho a

vivência em um processo de assessoria de comunicação com um cliente externo

real. Discutem-se ações estratégicas para melhorar e diversificar os canais de

diálogo com os públicos da organização.

Palavras-chave: Comunicação organizacional. Relações Públicas. Planejamento de

Comunicação. Públicos.

Page 4: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

4

ABSTRACT

This project aims at addressing the Public Relations and Communication within

organizations. Through a study of the situation of the Digital Hype Inc., the concepts

and knowledge acquired during the course of Social Communication in Public

Relations are put into practice. By analyzing the products and services offered by the

company, as well as its macro and micro environment and the public involved in the

performance of the company, we establishi a diagnosis of the current situation of

Digital Hype, projecting the SWOT matrix and proposing solutions in communication.

The Experimental Project Enterprise has aimed to provide this research group

experience into the process of advising a client with communication to external

reality. Thus, this paper discusses strategic actions in order to improve and diversify

the dialogue channels with the organization publics.

Keywords: organizational communication. Public Relations. Communication

Planning. Public.

Page 5: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

5

Este projeto foi revisado por Prof. Esp. Maurício Marques Sortica, Licenciado em

Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com habilitação em Língua

Portuguesa, Literaturas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas de

Língua Inglesa. Especialista em Literatura Brasileira e Estudos Literários pela

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (Registro MEC 852, fl 142-v, G-4).

Page 6: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

6

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Classificação de Públicos por Simões..................................................43

Quadro 2 – Análise SWOT......................................................................................48

Quadro 3 – Pontos fortes/Positivos ........................................................................59

Quadro 4 – Pontos fracos/Negativos.......................................................................60

Page 7: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

7

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Mapeamento Concorrência...................................................................34

Tabela 2 – Mapeamento de Públicos......................................................................45

Tabela 3 – Categorização da pesquisa...................................................................56

Tabela 4 - Orçamento coquetel Junino...................................................................68

Tabela 5 – Lista Providências e controle................................................................69

Page 8: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

8

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Organograma funcional........................................................................18

SUMÁRIO

Page 9: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

9

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 13

2. APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ......................................................... 14

2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO .................................................................... 14

2.2 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES............................................................ 14

2.3 DIRETORIA ................................................................................................ 15

2.4 NEGÓCIO DA ORGANIZAÇÃO ................................................................. 15

2.5 PRODUTOS E SERVIÇOS ........................................................................ 16

2.5.1 Websites ................................................................................................. 16

2.5.3 Campanhas digitais ................................................................................ 16

2.5.4 Design & Animação ................................................................................ 16

2.5.5 Manutenção & Monitoramento ................................................................ 16

2.5.6 Posicionamento em buscas .................................................................... 16

2.5.7 E-business .............................................................................................. 17

2.5.8 Conteúdos & Redes Sociais ................................................................... 17

2.6 ORGANOGRAMA ...................................................................................... 18

2.7 HISTÓRICO ............................................................................................... 18

3. PRINCÍPIOS NORTEADORES ........................................................................ 20

3.1 MISSÃO ..................................................................................................... 20

3.2 VALORES .................................................................................................. 20

3.3 VISÃO ........................................................................................................ 21

4. ANÁLISE ESTRATÉGICA DA ORGANIZAÇÃO .......................................... 22

4.1 ANÁLISE DE AMBIENTES ........................................................................ 22

4.1.1 Análise do Macroambiente ...................................................................... 22

4.1.2 Análise do setor ...................................................................................... 32

4.1.3 Microambiente ........................................................................................ 37

Page 10: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

10

4.1.3.1 Análise de microambiente ................................................................. 38

4.2 ANÁLISE DE SITUAÇÃO ........................................................................... 39

4.2.1 Análise de oportunidades e ameaças ..................................................... 39

4.2.2 Objetivos e metas da organização .......................................................... 40

4.2.3 Histórico e análise dos produtos e serviços oferecidos .......................... 41

5. ANÁLISE DE PÚBLICOS ............................................................................. 42

5.1 PÚBLICOS ................................................................................................. 42

5.2. SITUAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS .................. 45

6. DIAGNÓSTICO ............................................................................................. 48

6.1. ANÁLISE SWOT ..................................................................................... 48

6.2 ANÁLISE DOS PONTOS FORTES E FRACOS DA COMUNICAÇÃO ...... 49

6.3 PÚBLICO/PROBLEMA A SER TRABALHADO .......................................... 50

6.3.1 Pesquisa ................................................................................................. 51

6.3.2 Análise .................................................................................................... 56

7. PROGNÓSTICO ............................................................................................ 58

8. PROPOSTAS DE AÇÕES ............................................................................ 59

8.1 PONTOS FORTES/POSITIVOS ................................................................ 59

8.2 PONTOS FRACOS/NEGATIVOS .............................................................. 61

9. COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO DAS ORGANIZAÇÕES ......................... 62

10. PLANO DE COMUNICAÇÃO ....................................................................... 67

10.1 NOME ..................................................................................................... 67

10.2 PROBLEMA A SER ATINGIDO .............................................................. 67

10.3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................... 67

10.5 PÚBLICO ................................................................................................ 68

10.6 PERÍODO DA REALIZAÇÃO .................................................................. 68

10.7 ESTRATÉGIAS ....................................................................................... 68

Page 11: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

11

10.8 COMUNICAÇÃO (INSTRUMENTOS) ..................................................... 69

10.9 RECURSOS NECESSÁRIOS ................................................................. 69

10.10 CUSTOS ................................................................................................. 69

10.11 PÚBLICOS ENVOLVIDOS ...................................................................... 70

10.12 CRONOGRAMA COM LISTA DE PROVIDÊNCIAS E CONTROLE ....... 70

10.13 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ..................................................................... 70

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 71

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 73

GLOSSÁRIO ........................................................................................................... 76

ANEXOS ................................................................................................................. 77

ANEXO A – Briefing ............................................................................................. 77

ANEXO B - Cronograma reuniões entre grupo e Hype Digital ............................. 83

ANEXO C – Carta Acordo.................................................................................... 84

ANEXO D - Fotos das instalações ....................................................................... 85

ANEXO E - Convite enviado por e-mail aos funcionários da Hype Digital no dia 11

de junho de 2012. ................................................................................................ 88

ANEXO F – Apresentação em Power Point do feedback fornecido ao público

interno .................................................................................................................. 89

ANEXO G - Fotos da ação implementada ........................................................... 92

ANEXO H – Relatório do Evento: Da Teoria a Prática - Maximizando os Pontos

Fortes e Minimizando os Pontos Fracos. ............................................................. 96

ANEXO I – Pesquisa de Satisfação do evento .................................................... 99

ANEXO J – E-mail agradecimento da diretoria Hype para o Grupo .................. 100

APÊNDICES ......................................................................................................... 101

APÊNDICE A - Logotipo Hype Digital ................................................................ 101

APÊNDICE B - Website Hype Digital ................................................................. 102

APÊNDICE C - Websites de alguns concorrentes ............................................. 103

Page 12: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

12

APÊNDICE D - Redes Sociais da Hype Digital .................................................. 104

APÊNDICE E – Redes Sociais de alguns concorrentes .................................... 107

Page 13: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

13

1. INTRODUÇÃO

O Projeto Experimental Empresarial visa à aplicação dos conceitos

aprendidos na Faculdade de Comunicação Social, com habilitação em Relações

Públicas; o estabelecimento de contatos com o mercado, sendo a escolha do setor a

critério do grupo; à possibilidade de se relacionar com um cliente real, agregando

valor ao seu negócio; assim como valorizar ainda mais a capacidade profissional dos

estudantes em questão.

O grupo selecionou a empresa Hype Digital, agência de comunicação digital

que o acolheu com disponibilidade e atenção, deixando à disposição informações

necessárias para a construção deste projeto. A escolha deveu-se, não apenas pelo

contato já existente na agência, sendo que um dos sócios é irmão de uma integrante

do grupo, mas principalmente pela empresa ser de pequeno porte, relativamente

nova no mercado, e pela percepção do grupo foi considerado que o

desenvolvimento do projeto realmente a ajudaria em sua estrutura organizacional.

O objetivo deste projeto é reconhecer a situação atual da empresa, identificar

suas relações com os públicos, os pontos fortes e fracos e apontar seus diferenciais.

Por meio de um diagnóstico bem elaborado, o grupo propõe e implementa um

planejamento de comunicação consistente e coerente, com base em teorias e

conhecimento adquiridos na vida acadêmica, na Hype Digital.

O planejamento deste projeto teve como período de construção e execução o

primeiro semestre de 2012. Ao fim do semestre, tanto a empresa quanto os

formandos, têm o presente trabalho em mãos para usufruir do conhecimento

construído.

Page 14: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

14

2. APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nome: Hype Digital

Razão Social: Hype Agência Web LTDA

CNPJ: 11.601.702/000-1-47

Localização: Rua Xavier Ferreira, 137 – Bairro Auxiliadora – Porto Alegre/RS

Endereço Eletrônico: www.hypedigital.com.br

E-mail: [email protected]

Telefones: (51) 3333.1212 ou (51) 3333.1228

A primeira reunião que o grupo teve com a Hype Digital buscou-se identificar

a estrutura organizacional, conhecer sua história, seus princípios e principalmente

conhecer o negócio e situação atual da empresa (ANEXO A). Além disso, propõe-se

um cronograma de reuniões (ANEXO B) para que o grupo possa incorporar e

conhecer o dia a dia da empresa, assim como absorver todas as informações

necessárias ao presente projeto.

Para a formalização da apresentação do grupo à empresa e agradecimento

da disponibilização das informações, a faculdade de Comunicação Social da PUCRS

emite uma carta acordo assinada pela coordenadora do Curso de Relações Públicas

recebida pela Hype Digital (ANEXO C).

2.2 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES

A Hype Digital localiza-se em um imóvel de dois andares, no bairro

Auxiliadora em Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. A rua Xavier

Ferreira, onde está situada a empresa, fica aos fundos do hipermercado Zaffari da

rua Coronel Bordini. A casa atualmente permanece com a cor externa verde clara,

contando também com grades brancas, jardim nas áreas da frente e nos fundos. Há

garagem externa para um carro e garagem interna para mais um. Não existe

estacionamento para clientes.

Page 15: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

15

O local é alugado e o inquilino anterior o utilizava como residência; o imóvel

possui três dormitórios, três banheiros (um com banheira de hidromassagem), hall

de entrada, sala de estar, sala de jantar, cozinha mobiliada, lareira, dependência de

empregada, lavanderia e gabinete, conforme fotos (ANEXO D). Além disso a Hype

está solicitando autorização do proprietário do imóvel para a derrubada de paredes,

a fim de transformar dois dormitórios em uma grande sala. A mudança de endereço

foi realizada em fevereiro de 2012, e os planos de decoração estão sendo

efetuados. A primeira modificação da Hype foi transformar a sala de jantar em sala

de reuniões e a sala de estar em recepção. Os dormitórios já se encontram com as

mesas de trabalho, porém as divisões de departamentos ainda não foram

efetivadas. Todos os cômodos já estão com ar condicionado split.

A empresa ainda não possui a marca da agência na fachada, sendo a única

identificação externa o capacho personalizado na porta de entrada. O pátio dos

fundos possui churrasqueira e espaço para confraternizações da equipe.

2.3 DIRETORIA

Nome: Marcus Suliani

Cargo: Diretor de Negócios

Nome: Gustavo Mayer

Cargo: Diretor de Tecnologia

Nome: Marcus Vinicius Jalmusny

Cargo: Diretor de Desenvolvimento

2.4 NEGÓCIO DA ORGANIZAÇÃO

Agência digital com enfoque em resultados. Setor de serviços.

Page 16: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

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2.5 PRODUTOS E SERVIÇOS

2.5.1 Websites

Institucionais

Hotsites

Portais corporativos

Portais de colaboradores (intranet)

2.5.2 Ferramentas

Aplicações integradas ao Google Maps

Gestão de currículos - RH

Gestão de conteúdo (CMS)

Criação de WebServices

2.5.3 Campanhas digitais

Banners

E-mail marketing

Blogs, micro-blogs e redes sociais

2.5.4 Design & Animação

Layout de websites

Criação de wireframes e protótipos HTML navegáveis

Componentes e animações em Flash

Desenvolvimento em Actionscript

2.5.5 Manutenção & Monitoramento

Manutenção evolutiva de websites e portais eletrônicos

Migração de tecnologias

Otimização de base de dados

Monitoramento do perfil de navegação

2.5.6 Posicionamento em buscas

Incremento de acessos (AdWords)

Page 17: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

17

Otimização para motores de busca (SEO)

Webstandards e validação de código

2.5.7 E-business

Comércio eletrônico - E-commerce

Planejamento de estratégias digitais

Ferramentas B2B e B2C

2.5.8 Conteúdos & Redes Sociais

Produção de conteúdo

Monitoramento de redes

Integração com redes sociais

Page 18: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

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2.6 ORGANOGRAMA

O organograma apresenta as relações entre os departamentos e as unidades

da empresa, afirma Ivancevich (2008). Como a Hype Digital não possui nenhuma

representação gráfica organizacional, o grupo propõe um organograma funcional

com ênfase nas áreas que formam a estrutura da empresa e não nas hierarquias,

enfatizando a sinergia entre os departamentos para expressar de forma realista a

essência da organização.

Figura 1: Organograma Funcional Fonte: As autoras (2012)

2.7 HISTÓRICO

Em 2009, Marcus Suliani e Gustavo Mayer atendiam alguns clientes como

freelancers. Inicialmente ficavam sublocados na Editora Suliani, que pertence ao pai

de Marcus, localizada à rua Veríssimo Rosa, 311, na cidade de Porto Alegre, Rio

Grande do Sul. A demanda de serviços começou a aumentar e clientes importantes

Page 19: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

19

como a SINOSCAR, surgiram. Por necessidades burocráticas, Marcus Suliani e

Gustavo decidiram registrar a empresa para que juntos pudessem continuar

atendendo esse cliente e, a partir disso, expandir seu negócio para outros potenciais

clientes. Neste período, Gustavo pediu desligamento da empresa em que

trabalhava. Assim, fundaram a Hype Digital.

O primeiro escritório da empresa permaneceu dentro da Editora Suliani de

junho de 2009 a janeiro de 2010 e inicialmente era uma produtora que desenvolvia

sistemas para a web. No entanto, a demanda de trabalho continuava aumentando e

o local começou a ficar pequeno, surgindo a necessidade de alugar-se uma sala

comercial. Foi quando a Hype mudou-se para a rua Silva Jardim, 254, sala 404, no

bairro Auxiliadora em Porto Alegre. Logo no primeiro semestre, dois novos

colaboradores já faziam parte da equipe.

Após algum tempo, os gestores sentiram necessidade de um espaço maior,

pois a empresa estava crescendo e, novamente, o quadro de funcionários começou

a aumentar. Após dois anos e três meses de fundação, a Hype saiu da rua Silva

Jardim e foi transferida para uma casa comercial na rua Xavier Ferreira, 137,

também no bairro Auxiliadora.

Hoje, a Hype é uma agência que desenvolve soluções digitais para seus

clientes. O logotipo é nas cores cinza e laranja (APÊNDICE A), sendo o mesmo

desde a fundação da empresa, sem sofrer alteração. O termo em inglês “Hype”

(pronuncia-se “raip”) deriva da palavra hipérbole, figura de linguagem que representa

o exagero de algo ou estratégia para enfatizar alguma coisa, promoção extrema de

uma pessoa, ideia ou produto.

Durante estes dois anos, a empresa apresentou pontos positivos que

resultaram no seu crescimento, como o aumento na demanda de trabalho,

experiências adquiridas e expansão de parcerias, o que possibilitou a mudança de

localização da sede e a oportunidade de contratar mais funcionários.

Atualmente a agência é constituída de nove funcionários, entre eles, três

mulheres. Na carteira de clientes, constam aproximadamente sete fixos (contratos

com remuneração mensal) e dez projetos por jobs específicos, com uma capacidade

produtiva de até 25 projetos simultâneos. UNISINOS, Governo do Estado do Rio

Grande do Sul, Grupo RBS e Vonpar podem ser considerados os maiores clientes já

atendidos.

Page 20: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

20

3. PRINCÍPIOS NORTEADORES

3.1 MISSÃO

Desenvolver estratégias e soluções inteligentes para a internet com máxima

qualidade e tecnologia de ponta, qualificando o negócio do cliente e trazendo

resultados efetivos e extremos.

Sugestão do grupo para a missão da Hype Digital:

Desenvolver soluções digitais completas com máxima qualidade e tecnologia

de ponta, monitorando o negócio do cliente por meio de profissionais altamente

qualificados, focados na excelência de resultados.

3.2 VALORES

Cliente

Cultura organizacional voltada no cliente e não apenas no produto. A certeza

de que cada organização tem necessidades intrínsecas norteia nossos esforços em

busca de um relacionamento facilitado e focado nos resultados do cliente.

Sinergia

O cliente é quem melhor conhece seu negócio. A interação do conhecimento

do cliente com nossa expertise proporcionam ganhos que facilitam e potencializam a

obtenção de resultados.

Futuro

Planejamento de cada projeto serve para que nada dê errado no futuro.

Pensar e-business não é apenas estar na internet. Portanto é fundamental o

alinhamento do planejamento do projeto com os objetivos estratégicos da empresa.

Page 21: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

21

Usuário

Saber quem é o usuário/consumidor e conhecer seu comportamento é um

aspecto muito importante a se considerar. Pesquisas de mercado e testes de

usabilidade com o público-alvo dão segurança de melhor experiência ao

consumidor final.

Conhecimento

Conhecimento nunca é demais. A constante capacitação, busca pelo

aprendizado e atualização de nossa equipe permite inovar, antecipar tendências,

acompanhar o mercado e definir estratégias adequadas para cada necessidade.

Sugestão do grupo para os valores da Hype Digital:

Foco nos resultados do cliente;

Sinergia e transparência no relacionamento;

Planejamento alinhado a empresa-cliente;

Conhecimento do ambiente mercadológico;

Equipe capacitada e atualizada;

Inovação e Tecnologia.

3.3 VISÃO

Ser referência entre os players do segmento, com reconhecimento pela

qualidade no desenvolvimento de soluções tecnológicas.

Sugestão do grupo para a visão da Hype Digital:

Em 2015, ser referência no segmento de agência digital, oferecendo serviço

premium para empresas de médio e de grande porte.

Page 22: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

22

4. ANÁLISE ESTRATÉGICA DA ORGANIZAÇÃO

Diante de um mercado dinâmico e rápido, as organizações devem estar

preparadas para constantes mudanças, considerando as muitas variáveis que

influenciam os negócios. Em meio a diversas mudanças, a busca por informações

que auxiliem o planejamento estratégico, a avaliação dos impactos causados pelas

constantes novidades e adaptações, e ainda as tomadas de decisões, mantém a

organização competitiva no mercado. Além disso, destaca uma organização de

outra, sobressaindo no segmento em que atua.

No monitoramento de eficácia das mudanças, segundo Pride e Ferrell (2001),

os profissionais empenham-se em duas situações: exame e análise de ambiente.

Para os autores, exame de ambiente é o processo de buscar informações sobre

forças no ambiente de marketing, envolvendo observação, fontes secundárias, como

negócios, comércio, governo, publicações de interesse geral e pesquisas de

marketing. Já a análise de ambiente é “o processo de avaliar e interpretar as

informações coletadas durante o exame de ambiente” (PRIDE E FERRELL, 2001, p.

42).

Avaliando as informações, suas veracidades e possíveis equívocos de dados,

as organizações são capazes de desenhar as ameaças e oportunidades em função

do negócio estudado. Desta forma, dependendo do diagnóstico da situação atual da

empresa, possibilita a prevenção, ou até mesmo seu aproveitamento para

potencializar negócios.

4.1 ANÁLISE DE AMBIENTES

4.1.1 Análise do Macroambiente

Atentar para as tendências e variações que acontecem ao entorno da

organização é fundamental para o seu sucesso, principalmente se a empresa está

ciente de que a mudança, adaptação e evolução da estrutura ou negócio fazem

parte de sua trajetória. Segundo Kotler (1998, p. 143) “as empresas bem-sucedidas

reconhecem e respondem rentavelmente às necessidades não atendidas e às

Page 23: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

23

tendências do macroambiente”. Portanto, a análise e estudo das variáveis do

macroambiente são fundamentais para a tomada de decisões, considerando-se a

lucratividade e os investimentos em oportunidades, identificados pelas tendências de

mercado.

De acordo com Ferrell (2000, p.43)

o primeiro e mais amplo assunto da análise ambiental é a avaliação do ambiente externo, que incluem todos os fatores externos, que podem exercer pressões consideravelmente diretas ou indiretas sobre as atividades de marketing domésticas e internacionais.

O que acontece diante da organização, direta ou indiretamente, são forças

que podem prejudicar ou alavancar o seu sucesso, daí a necessidade de

acompanhar de perto as variáveis de ambiente incontroláveis. Desta forma, a

organização previne-se das ameaças, ou às ameniza, e maximiza as oportunidades.

Pride e Ferrell (2001) apresentam seis forças do ambiente que devem ser

levadas em conta no planejamento estratégico, sendo elas: concorrentes,

econômicas, políticas, legais/regulamentadoras, tecnológicas e socioculturais. Kotler

(1998) subdivide os fatores externos bem próximo aos autores Pride e Ferrell (2001),

considerando os seguintes ambientes: demográfico, econômico, natural,

tecnológico, político-legal e sociocultural.

Para a identificação das variáveis do macroambiente, consideram-se neste

projeto acadêmico, os ambientes apresentados por Kotler (1998):

Ambiente demográfico

A primeira força macroambiental monitorada pelas empresas é a população.

Pois, segundo Kotler (1998) as pessoas representam os mercados, e as empresas

estão muito interessadas no tamanho e nos dados referentes à população de

diferentes cidades. Além disso, as mudanças nas características demográficas de

uma população, de acordo com Pride e Ferrell (2001) influenciam no estilo e no

modo de vida das pessoas, assim como em todos os consumos delas, como roupas,

alimentos, moradia, transporte, lazer e educação.

O Brasil possui cerca de 196 milhões de habitantes, segundo IBGE (2011),

sendo cerca de 70% da população de 15 anos de idade ou mais economicamente

ativa (IBGE, 2009). Ainda segundo a pesquisa empreendida pelo IBGE de 2010,

Page 24: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

24

para cada cem habitantes, 45,65 possuem acesso à internet, todos são assinantes

de telefonia celular e 16,9 possuem computadores pessoais, sendo esse último dado

referente ao levantamento realizado em 2005.

O ambiente demográfico influencia decisões no nível corporativo da

organização. A escolha dos mercados onde a empresa irá atuar tem como um de

seus determinantes, o tamanho da população a ser atendida. A Hype Digital tem sua

localização pensada estrategicamente. Está onde existe a maior concentração de

agências de mídias tradicionais e chega com uma proposta de mídia digital

inovadora.

O comportamento dos consumidores de hoje, que estão cada vez mais

ligados a inovações tecnológicas, influencia diretamente o trabalho da agência, que

para atender a demanda e a necessidade desses públicos precisa estar sempre

atualizada.

Ambiente econômico

No ambiente econômico, tem-se a noção de que o mercado precisa, além das

pessoas, do poder de compra delas. Nesse sentido, a situação econômica dos

consumidores de uma empresa influencia no poder de compra. Kotler (1998) afirma

que a compra depende da renda atual dos consumidores, dos preços, poupanças,

empréstimos e disponibilidade de crédito. Além disso, ressalta a importância da

atenção que as empresas precisam dar aos padrões de renda e gastos nos bens

consumidos. O autor sublinha ainda que o panorama atual da economia

contemporânea está sendo moldado por duas forças poderosas, Tecnologia e

Globalização.

“O poder de compra de uma pessoa depende das condições econômicas e do

porte dos recursos que capacitam o indivíduo a fazer compras”, afirmam Pride e

Ferrell (2001, p.46). Assim, as pessoas precisam ter recursos como dinheiro, bens e

serviços para realizarem trocas e por meio delas ter o poder de comprar. Bethlem

(1999) considera mais complicado observar os fatos econômicos, interpretá-los e

captar sua tendência mais possível, pois a economia varia constantemente, mesmo

sendo necessário para direcionar os negócios.

Page 25: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

25

Atualmente, com o aquecimento econômico e com a diminuição drástica do

índice de desemprego, o maior acesso às tecnologias outrora tidas como luxo, se

torna mais comum entre a população das classes B e C. Essas classes atualmente

consomem tecnologia, o que aponta para a veracidade dos dados do IBGE, que

dizem que as áreas de tecnologia e telecomunicação foram um dos serviços que

mais cresceram. No Brasil, o aumento de celulares ativos de 2011 para 2012 foi de

18,8% e esse crescimento faz com que a demanda por aplicativos em aparelhos

móveis também aumente. É nesse mercado que Hype Digital, nosso cliente, pode

encontrar grandes oportunidades.

Na área tecnológica, no âmbito econômico, percebe-se que muitas

organizações internacionais fazem injeção de milhões de reais para comprar

empresas menores e maximizar o alcance de soluções aos clientes, além de

aumentar a atuação destas empresas no mercado, o que dificulta a competitividade

entre essas grandes organizações e pequenas empresas como a Hype Digital.

Outro fator que influencia as empresas voltadas ao meio tecnológico é a

questão da mão de obra qualificada no estado do Rio Grande do Sul. Sendo

bastante escassa, devido a demasiadas ofertas de salários dos grandes centros, a

migração é constante e crescente. Segundo um dos sócios da Hype Digital, Marcus

Suliani, isso se comprova ao comparar os salários base de São Paulo e Porto

Alegre, em que esta variação chega a 50% de diferença para a capital paulista.

Conforme SOARES ([2012]), os profissionais do setor da Tecnologia da

Informação estão supervalorizados no Brasil, devido a falta de talentos qualificados.

Segundo o autor, “esse cenário aumentou ainda mais o custo da mão de obra de TI

no Brasil, que já era considerado um dos mais altos do mercado mundial por conta

da pesada carga de impostos”.

Essa escassez causa supervalorização dos profissionais que ficaram no

Estado. Para garantir um trabalho qualificado as empresas se submetem a pagar

muito por profissionais, muitas vezes medianos, com pouco conhecimento e

experiências. Estes fatores influenciam nos negócios da Hype Digital, pois uma vez

que profissionais bons são diferencial no mercado, segurar essa mão de obra requer

investimentos.

Page 26: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

26

Ambiente natural

No ambiente natural, percebe-se mudança de comportamento das pessoas,

de um modo geral, preocupando-se com seus atos perante a natureza. Diante de

desastres naturais, que ocorreram no último ano e ainda no ano corrente é visível e

necessária a preocupação, tanto de governos quanto da população, em ter

conhecimento das situações e principalmente em ajudar de alguma forma, a

controlar estas catástrofes.

Nesse contexto, o consumidor está cada vez mais atento e considerando

aspectos ecológicos durante as compras. Kotler (1998) ressalta que as empresas

precisam estar conscientes e atentas às ameaças e oportunidades a vista de quatro

cenários do ambiente natural: “escassez de matérias-primas, custo de energia

crescente, níveis crescentes de poluição e mudança do papel dos governos em

relação às proteções ambientais” (KOTLER, 1998, P.150).

A educação ou consciência ambiental surge, entre pessoas e organizações

em um âmbito geral, com abordagens que vão desde a formação de hábitos de

preservação da natureza até como uma questão ética, na qual se vê a importância

em desenvolver processos coletivos que desenvolvam a educação para a

responsabilidade. Desta forma, educa-se para consumo consciente e moderado,

transformando os indivíduos, fazendo-os pensar como parte da natureza,

lembrando-os que a sobrevivência depende da relação que o indivíduo estabelece

com ela. Além disso, é muito importante, por parte da organização, despertar valores

de solidariedade e respeito entre as pessoas, gerando uma relação com o meio

ambiente e com os semelhantes, sendo desta forma, uma questão ética para

empresa.

Como tendência percebem-se políticas de ações pontuais e específicas que

as empresas tendem a promover, como a consciência de desperdício de papéis,

pregando a impressão consciente, a escolha por compra de produtos com uma

trajetória ecológica, sendo eles reciclados ou reaproveitados. A separação de lixo e

o encaminhamento para o processo de reciclagem, também é tendência das

empresas hoje. Essas políticas incorporadas às organizações se tornam hábitos que

consequentemente viram uma questão ética, pois fazem parte da conduta da

organização.

Page 27: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

27

Como oportunidade a empresa pode-se valer de ações deste âmbito para

promover sua imagem organizacional, pregando um conceito de empresa consciente

e ganhar simpatizantes que abraçam estes atos e relevam a empresa como a

organização que faz, e que ajudará a fazer a diferença no mundo.

Em uma ampla esfera percebe-se a influência de acontecimentos naturais de

grande impacto nos negócios de grandes, médias e pequenas empresas. Exemplo

disso é a catástrofe natural ocorrida em março de 2011 no Japão, que destruiu a

costa nordeste do território, onde havia diversas fábricas do ramo tecnológico, e

ficaram totalmente destruídas. Isso afetou massivamente a exportação de produtos

para o mercado brasileiro. Diversas empresas do ramo, aqui no Brasil, tiveram

atrasos em produtos originários do país.

Em escala menor, um possível acontecimento natural como uma enchente,

pode afetar as empresas, com queda na rede de internet, servidores, energia

elétrica, entre outros, assim como aconteceu em março de 2012, quando foram

alagadas grande parte das ruas da cidade de Porto Alegre devido à chuva constante

e intensa, muitos lugares foram invadidos pela água da chuva.

Responsabilidade social e gestão ambiental são fatores que se destacam nas

empresas. Os consumidores estão bem informados e valorizando organizações que

se preocupam com a comunidade em que estão inseridas. A Hype Digital deve estar

atenta a estes fatores, pois além de poder se destacar no mercado, seus clientes

vão ficar satisfeitos em ter suas marcas relacionadas com uma organização que não

agride o meio ambiente.

Ambiente tecnológico

O mercado vive em meio a transformações e revoluções tecnológicas

exigindo cada vez mais que as empresas estejam preparadas para uma demanda

de criatividade, inovação, qualidade e muita tecnologia. Kotler ([2009]) vê a

tecnologia, a internet como responsável por uma nova cultura dentro e fora das

empresas, introduzindo um novo código e criando uma nova linguagem. Para o autor

o mundo está vivenciando o conceito de "aldeia global" dos anos 60 que Marshall

McLuhan previu.

Page 28: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

28

Analogamente, Pride e Ferrell (2001) já conceituam tecnologia como a

aplicação do conhecimento e das ferramentas para resolver problemas e

desempenhar tarefas mais eficientes. Atentas às tecnologias que a cada dia

surpreendem, as empresas têm de buscar alternativas para atender as

necessidades dos consumidores de forma a conquistá-los e fidelizá-los.

Da mesma forma, Kotler (2011) considera que a tecnologia molda os padrões

da sociedade. Como hoje a Internet já é uma ferramenta do dia a dia de muitas

pessoas, as empresas reeducam a forma de fazer o marketing tradicional,

transformando-o no e-marketing ou marketing eletrônico.

As novas tecnologias surgem como oportunidades de negócio para o

ambiente digital. Sendo assim, podem ser desenvolvidos, por exemplo, novos

softwares e aplicativos. Manter-se atualizado e estar à frente das novas tecnologias

é essencial para a venda e oferta de serviços diferenciados, usufruindo dos

lançamentos como argumento de venda.

Sendo uma empresa de tecnologia, é de extrema relevância que a Hype

Digital faça-se presente em todos os ambientes digitais, apresentando temas

pertinentes à área, além de divulgar a sua marca e construir sua reputação junto aos

clientes.

Ambiente político-legal

O ambiente político-legal é formado por leis, órgãos reguladores, agências

governamentais e grupos de pressão que influenciam diretamente as organizações e

os consumidores, ou seja, toda e qualquer mudança neste ambiente afeta de

alguma forma a organização. Ainda que considerado, raramente, criador de

oportunidades para as empresas, segundo Kotler (1998), esse ambiente limita as

organizações e os indivíduos na sociedade.

No âmbito tecnológico é necessário conhecer a legislação referente às

licenças, registros e exploração de softwares e domínios. É essencial registrar os

programas e sistemas desenvolvidos para que os direitos autorais sejam garantidos.

A Hype Digital, no que se refere aos processos legais, precisa registrar os

domínios criados para os projetos apresentados aos clientes. Dessa forma busca o

Page 29: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

29

Registro de Domínios para a internet no Brasil (registro.br) para registrar os sites que

desenvolve para seus clientes. Segundo o Núcleo de Informação e Coordenação do

Ponto BR (nic.br) - entidade civil, sem fins lucrativos, responsável por implementar

decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil - desde 1995 o

Registro.br cuida do registro de nomes de domínios, da administração e da

publicação do Sistema de Nome de Domínios (DNS) para o domínio da extensão

".br", além dos serviços de distribuição e manutenção de endereços na Internet.

O Registro de Domínios para a Internet no Brasil desenvolveu o projeto

DNSSEC, um padrão internacional que estende a tecnologia DNS. O DNSSEC

adiciona um sistema de resolução de nomes mais seguros, reduzindo o risco de

manipulação de dados e informações.

No que se refere a questões burocráticas e administrativas a legislação

também influencia no fechamento de contratos com clientes, fornecedores e

parceiros. Além da legislação trabalhista, na qual afeta diretamente a contratação

dos funcionários.

Ambiente sociocultural

Este último ambiente está relacionado ao nível em que a cultura,

comportamento, costumes, histórico, crenças, tendências e influências das

expectativas do público podem comprometer a aceitação de um determinado

produto ou serviço. Kotler (1998, p.155) ressalta que a “sociedade em que as

pessoas se desenvolvem molda suas crenças, valores e normas”. Dessa forma, as

pessoas já predeterminam a visão de mundo que define o relacionamento com os

outros, com o universo e consigo mesmas. Pride e Ferrell (2001) consideram que

este fator são influências que as pessoas recebem da sociedade e da cultura que

hoje se inserem, provocando mudanças nos comportamentos, costumes e atitudes.

Todas as empresas devem-se adaptar a linguagem dos públicos, pois cada

cliente possui uma cultura própria. Para oferecer soluções alinhadas aos objetivos

estratégicos do cliente, é essencial ter conhecimento sobre a cultura do mesmo. O

objetivo das empresas que oferecem serviços digitais é facilitar a comunicação do

seu cliente com os públicos no ambiente on line.

Page 30: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

30

Schwartz (2003) aponta algumas tendências que interferem diretamente no

setor da comunicação digital. O autor cita o crescimento da migração entre países

como oportunidade de juntar forças para o desenvolvimento dos mesmos,

aumentando a demanda de trabalho. Se houver investimentos, o Brasil poderá ser

reconhecido como um país de ponta referente à tecnologia, atraindo imigrantes

qualificados para o setor. A Hype Digital poderá realizar trabalhos em parceria com

outras empresas estrangeiras, assim como já acontece com uma empresa da

Austrália.

O autor também aborda sobre a tecnologia da informação e gestão inovadora

como nova economia, sendo um negócio de retornos rápidos e com poucas

despesas que leva a maior parte das empresas a saltos extraordinários no

entendimento sobre economia tradicional. Atualmente, quase todas as organizações

precisam se posicionar no ambiente digital. A Hype Digital está diretamente ligada a

esses fatores, pois as soluções digitais surgiram como melhoria do atendimento

empresarial e na dinâmica da empresa, com sistemas que ajudam a economizar

tempo, facilitar e agilizar o que antes era manual, aumentando a qualidade e

sistematização dos processos.

Como exemplo, podemos citar o programa utilizado pela Livraria Saraiva, o

Saraiva Digital Reader - um aplicativo que permite ler livros digitais de um jeito

confortável e inteligente. Com o Saraiva Digital Reader podem-se organizar leituras

por categorias e gerenciar sua biblioteca digital. Além disso, é possível comprar as

obras em formato digital, suportando arquivos nos formatos PDF e e-Pub. Pode ser

registrado em até seis computadores ou aparelhos de leitura digital, com um mesmo

e-mail e senha. Desta forma, um sistema nesse modelo poderia ser desenvolvido

pela Hype Digital, pois é um dos produtos que oferece.

Outra tendência será o retardo do processo de envelhecimento, devido ao

desenvolvimento da medicina. Os idosos terão uma vida proveitosa após os 60

anos, movimentando vários setores do mercado com o surgimento de muitos

serviços voltados exclusivamente para eles.

Dentro deste cenário, segundo Silva ([2011]), os serviços básicos como

pagamentos de contas, compras virtuais, uso de correio eletrônico, redes sociais,

recursos de entretenimento e outros recursos provenientes da área digital têm se

Page 31: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

31

inserido no cotidiano da terceira idade, gerando muitos benefícios e facilidades,

reforçando assim, a perspectiva do computador como algo necessário.

A Hype Digital, como uma agência que desenvolve soluções digitais para

outras empresas, pode ter na sua carta de clientes um novo empreendedor, um

idoso, que mesmo aposentado, quer investir no seu próprio negócio. Para vender

seu serviço, a Hype vai ter que se adaptar a linguagem desse novo cliente e até

oferecer um serviço diferente, voltado exatamente para ele.

Schwartz (2003) apresenta uma relação de efeitos inevitáveis, como o

terrorismo, a guerra religiosa, a corrupção e as revoluções políticas, a generalização

do crime, conflitos étnicos, AIDS, regiões criminosas, guerras civis, mostrando as

drogas como ponto de partida deste último citado. O autor ressalta que os

problemas são predeterminados, mas não a reação das pessoas diante desses

problemas. Desta forma, as tensões se acumulam em níveis próximos ao caos e as

nações ficam desnorteadas, podendo seguir por diversas direções. Ou seja,

consideram os interesses próprios, desorientadas buscam com a força física tirar

suas satisfações, surgindo conflitos e guerras civis com consequências

devastadoras.

Em relação ao terrorismo inevitável e às situações de segurança, a Hype

Digital poderia desenvolver programas de segurança sofisticados para empresas,

bancos, governos, entre outros, tendo como base o estilo de programa do case

Guardião Itaú 30 horas - um dispositivo que aumenta a segurança para realizar

operações bancárias na internet. Sua função é proteger o acesso à sua conta,

inibindo a ação de arquivos mal-intencionados e programas executáveis que

carregam escondido o código de um vírus. Com a proteção do sistema há mais

segurança nas transações bancárias, atuando como uma blindagem do computador

contra ataque de programas maliciosos e inibindo a ação de arquivos mal-

intencionados, como vírus ou programas executáveis.

Por fim, Schwartz (2003) comenta sobre as novas tecnologias e uma

economia e política cada vez mais integradas, onde as organizações são maiores e

mais complexas. Pode-se destacar a questão das “conversas estratégicas” que as

organizações devem manter, propiciando consciência sobre a realidade na qual está

inserida. Assim, estarão atentas a sinais para conter possíveis crises e conseguirão

manter um planejamento flexível diante deste mercado de constantes mudanças.

Page 32: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

32

4.1.2 Análise do setor

A análise do contexto econômico e da concorrência é fundamental para

avaliar as forças e fraquezas, identificando tendências que possam impactar nos

negócios. Dessa forma, o diagnóstico do setor fornece informações que permitem

identificar fatores de risco e oportunidades de investimentos, além de diagnosticar o

desempenho do ramo. Sendo assim, a análise possibilita ter projeções e traçar as

tendências para os diversos segmentos da economia.

Chiavenato (2004) coloca que a

organização precisa conhecer, também, seus grupos estratégicos, a composição das forças competitivas, além das características dos clientes e concorrentes, pois todos estes fatores ajudam a definir o comportamento estratégico que a organização terá em resposta aos fatores externos.

Conhecendo o setor e tendo maior certeza do negócio que está em jogo, a

organização tem menos chances de erros e os “pés no chão” dão uma noção mais

assertiva do que está arriscando.

Como oportunidades do ramo, podem-se ressaltar as agências de

comunicação e/ou publicidade, chamadas aqui como off lines e on lines as agências

de comunicação digital, como a Hype Digital. Essas duas categorias, que por um

determinado ângulo podem ser vistas como concorrentes, por outro firmam parcerias

na área da comunicação, uma complementando a outra, tornando-se fortes dentro

do grupo estratégico no qual estão inseridas. Com isso, o valor agregado na

conclusão de projetos beneficia ambos.

No que diz respeito às fraquezas da área, entende-se os produtos/serviços

substitutos como uma ameaça, visto que diversas produtoras de websites oferecem

apenas o produto pontual, ou seja, produzem sites, hotsites, blogs, por um custo

baixo quando comparado ao valor de agências digitais. Essas produtoras, muitas

vezes, ganham espaço em razão da falta de conhecimento do próprio contratante

por não saber a real importância do planejamento e monitoramento destas

ferramentas. Sendo esse planejamento e acompanhamento dos projetos o

diferencial dos serviços oferecidos por agências de comunicação digital, como a

Hype Digital.

Em relação ao poder de compra dos contratantes, as empresas estão cada

vez mais percebendo o valor da comunicação para a sua sobrevivência no mercado,

Page 33: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

33

desta forma, orçamentos são destinados para o meio digital, pois não há mais

espaço para aqueles que desejam economizar esforços neste ambiente.

No que diz respeito à negociação com fornecedores não foi identificada

nenhuma relação frequente que permita vantagens para a empresa, pois atualmente

todos os materiais comprados possuem somente fornecedores pontuais, ou seja, as

compras não são em grande quantidade e nem periodicamente. Contudo,

futuramente a Hype Digital necessitará fidelizar este público para obtenção de

alguns benefícios, como a agilidade na entrega do produto e/ou serviço, condições

de pagamento, descontos, entre outros.

Com o crescimento e desenvolvimento cada vez mais rápido do setor,

considera-se um forte motivo, como surgimento de novas empresas voltadas ao

meio tecnológico, principalmente agências de comunicação digital. Dentro dos dois

anos e meio de atuação da Hype Digital, muitas outras agências online surgiram.

Dessa forma, acompanhar e sobressair-se diante das novas concorrências é

fundamental para a caminhada de sucesso da Hype Digital.

Pode-se apontar como concorrência as empresas indicadas pelo próprio

cliente e outras, as quais o grupo percebe como fortes competidores de setor,

considerando os seguintes critérios: empresas que trabalham apenas com a

comunicação digital e oferecem o planejamento e monitoramento dos projetos

oferecidos. Agências digitais de Porto Alegre, que são consideradas de grande,

médio e pequeno porte1 e que também atendam clientes de grande e médio porte.

Desta forma o mapeamento abrangeu as seguintes empresas: AG2 Publicis Modem,

3YZ Digital Performance, DZ Estudio, 3Whaus, Cia2, Oxi Digital, Multiweb Design,

Voga Comunicação Digital, Santo Cristo, M5Design, Tolv12 e Odesign. Na tabela 1

tem-se os dados da concorrência.

1Critérios e conceitos para a classificação de empresas. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/uf/goias/indicadores-das-

mpe/classificacao-empresarial. Acesso em 15 de abril de 2012. “Além do critério adotado no Estatuto da Micro e Pequena Empresa, o Sebrae utiliza ainda o conceito de número de funcionários nas empresas, principalmente nos estudos e levantamentos sobre a presença da micro e pequena empresa na economia brasileira, conforme os seguintes números: Pequena empresa: na indústria e construção: de 20 a 99 funcionários e no comércio e serviços, de 10 a 49 funcionários”.

Page 34: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

34

Agências Porte Atuação Produtos/Serviços Clientes Serviços diferenciais Comunicaçã

o A

G2

Pu

bli

cis

Mo

de

m

Grande Porte

São Paulo, Belo

Horizonte e Pelotas

Websites, Hotsites, Blogs corporativos

Bradesco, Siemens,

P&G, Carrefour,

Nestle, GM.

Monitoramento: Concorrentes, tráfego,

comportamento e redes sociais ou seja, monitora e analisa os

concorrentes dos seus clientes, quais são as

referências de melhores práticas, as

tendências emergentes, assim

como o comportamento e as

necessidades dos usuários.

Site, Redes Sociais e

Assessoria de imprensa

Campanhas promocionais

Publicidade Online

Ações: Virais, guerrilha, redes sociais

Conteúdo de marca

Programas: e-mail marketing

Apresentações interativas

Aplicativos para: redes sociais, móbile,

consoles e de realidade aumentada.

Criação de: Mídia out of home, Widgets e

Advergames

3Y

Z D

igit

al P

erf

orm

an

ce

Grande Porte

Porto Alegre e Sydney - Austrália.

Websites, Hotsites, Blogs Corporativos

Panvel, Paquetá Esportes,

Zaffari, Unimed Porto Alegre, LG, Grupo RBS.

Metodologia que cruza planejamento de

tráfego com planejamento

comercial.

Site, Blog, Redes

Sociais e Assessoria de

imprensa

Blogs, Comunidades, redes sociais

Arquitetura de Informação e Interface para E-Commerce, E-Banking e Mobile Sites

Publicidade Online com promoções online,

campanha de banners, links patrocinados.

W3

ha

us

Grande Porte

São Paulo,Porto

Alegre e Londres

Planejamento das marcas nos meios interativos, criação,

planejamento e compra de midia, performance,

métricas e web analytics, conteúdo para redes sociais, tecnologia

(programação e desenvolvimento).

Lacta, Tramontina,

Grêmio, Petrobrás, Petrobrás

Distribuidora, O Boticário, Alphaville

Agência de comunicação com foco em meios interativos.

Criam e planejam campanhas e ações

para as marcas, sempre pensando em

todos os meios interativos, seja um site, redes sociais, mobile, tablets etc.

Pensam em como a marca vai interagir com o seu público.

Site, Blog, Redes

Sociais e Assessoria de

imprensa

DZ

Es

tud

io

Médio Porte

Porto Alegre

Websites, Hotsites, Blogs e Portais

corporativos

Sicredi, Shopping

Total, UCS - Universidade de Caxias do Sul, Senac,

Renner, Esporte Clube

Internacional

Criação de campanhas online.

Planejamento totalmente internet como estratégia.

Site, Blog, Redes

Sociais, Newsletters e Assessoria de

imprensa

Comunicação Online:

Banners Onlines, E-mail Marketing, produção

conteúdo.

Campanhas Redes

Sociais

Sistemas: para mobile e extranet e peças Mobile

Aplicativos

Page 35: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

35

Sa

nto

Cri

sto

Médio Porte

Porto Alegre

Site Institucional / Promocional / Mobile /

Blog Bestbras Climatizadores Unisc, Doce

Deleite, Novodonto, One, Oiw Telecom Solution

Agência de publicidade mas com foco na comunicação

digital.

Site, blog, redes sociais e newsletters

Otimização para motores de busca –

SEO

Campanha de E-mail Marketing , banners e

redes sociais

Produção de Conteúdo / Newsletter/E-flyer

To

lv1

2

Médio Porte

Porto Alegre

Websites, Hotsites, Blogs corporativos Pepsi Música,

Kzuka, Burger King, Avon, SBT,

Rádio Guaíba

A agência tem como diferencial a criação

de chats online

Site, blog e Redes Sociais

E-commerce

Marketing Digital

Chat Online

Email Marketing

Cia

2

Pequeno Porte

São Paulo e Porto Alegre

Websites, Hotsites, Blogs e Portais

corporativos

Mérito da Questão

Trabalha em todas as etapas do negócio,

oferecendo soluções criativas para cada

tipo de necessidade, desde a análise e o planejamento, até o

tático e o operacional. Essa forma de pensar

permite que a comunicação seja

colocada a serviço da estratégia do negócio,

aumentando sua competitividade, valor

de mercado e rentabilidade. É uma agência online que

trabalha off line também.

Site e Redes Sociais

Ox

i D

igit

al

Pequeno Porte

Porto Alegre

Websites

Traga seu Show, De

Casa Home Help

Empresa pequena com foco na

otimização de websites

Site, blog e Redes Sociais

Otimização de Websites

Links Patrocinados

Geração de Conteúdo

Webmarketing

Email Marketing

SMS Marketing

Mu

ltiw

eb

Des

ign

Pequeno Porte

Porto Alegre

Websites, Hotsites, Blogs corporativos

Paróquia Nossa

Senhora das Graças, Estúdio

Musique e Carla Bueno Treinamentos

Empresa pequena com foco no

desenvolvimento de sites.

Site e Redes Sociais

Vo

ga

Co

mu

nic

açã

o

Dig

ita

l

Pequeno Porte

Porto Alegre

Criação e hospedagem

de sites

Free Rider's Pub, Piex Transporte Expresso.

Planejamento de posicionamento do

cliente na web

Site, blog e Redes Sociais

Sistemas web -

softwares personalizados

Posicionamento Web

Page 36: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

36

Tabela 1 – Mapeamento concorrência Fonte: As autoras (2012)

Observando os dados apresentados na Tabela 1, percebe-se que o mercado

de comunicação digital é bastante concorrido. Mesmo com o filtro estabelecido para

selecionar a concorrência da Hype Digital, é perceptível que apesar de o setor ser

relativamente novo, já existem diversas empresas que oferecem serviços completos

com soluções para a comunicação digital.

A Hype Digital enquadra-se na classificação de pequeno porte, tendo por

base a classificação estabelecida pelo Sebrae ([2012]), porém o mapeamento

abrange empresas tanto de grande, médio e pequeno porte que tem em seu escopo

de trabalho os mesmos serviços oferecidos pela Hype Digital, que atuam na cidade

de Porto Alegre. Dessa forma, observa-se que todas as doze agências estudadas,

trabalham com planejamento e monitoramento dos projetos entregues aos clientes,

ou seja, pensam como um todo, a solução do problema do cliente, planejam,

executam e acompanham os resultados do projeto entregue.

Um diferencial encontrado na concorrência é o monitoramento de

comportamento e redes sociais, em que a agência monitora e analisa os

concorrentes dos seus clientes, quais são as referências de melhores práticas, as

tendências emergentes, assim como o comportamento e as necessidades dos

usuários. Hoje, a Hype Digital não oferece especificamente estes serviços, mas em

seu escopo de monitoramento é um ponto a ser considerado e incorporado.

M5

De

sig

n

Pequeno Porte

Porto Alegre

Websites, Hotsites, Blogs corporativos Grupo RS

Lar, Puras, Skai

Imobiliaria, Sicredi Justiça.

Agência digital que faz criação e modelagem

em 3D

Site e Redes Sociais

Criação e modelagem 3D

Identidade Visual

Produção de Vídeos Web

Od

es

ign

Pequeno Porte

Porto Alegre

Websites, Hotsites, Blogs corporativos

FreeSurf, Goofy,

Natureba Produtos Naturais, Empório Glasses

O diferencial é a organização do projeto

oferecido, a apresentação das

etapas e com foco na identidade visual, no

design.

Site, blog e Redes Sociais

E-commerce

SEO - Otimização de Buscas

Mobile

Email Marketing

Design Gráfico e estratégico

Publicidade Online - promoções online,

campanha de banners, links patrocinados.

Page 37: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

37

A criação de chats online e modelagem 3D também foram identificados como

serviços diferenciados oferecidos pela concorrência da Hype Digital. Além disso, o

mapeamento indica que a concorrência também planeja o posicionamento do cliente

na web, foca muito no design da identidade visual do cliente e produto que oferece a

ele.

É de extrema importância a atualização dos canais de comunicação da

agência digital com seus públicos. Tanto o site, o blog e as redes sociais que a

agência mantém, devem estar sempre repletos de novidades e novas informações.

Ou seja, além de ser um exemplo, por ser uma agência digital, ressaltando

indiretamente aos seus clientes esta importância, esses canais muitas vezes servem

de busca por conhecimento de assuntos interessantes que estão acontecendo na

internet e no mundo, por públicos diversos, até mesmo clientes potenciais.

Contudo, percebe-se que a Hype Digital deve estar atenta ao que acontece

na concorrência de modo geral, buscando e incorporando serviços que ela oferece,

tendo a consciência de que, muitas vezes, não ter um item pode contar muito para o

sucesso de um projeto ou até mesmo ser um critério de escolha de futuros clientes.

4.1.3 Microambiente

Avaliar o ambiente interno da empresa é muito importante para perceber a

situação atual e o futuro da empresa em relação aos seus objetivos e desempenho,

à alocação de recursos, às características estruturais e às lutas políticas e de poder,

sugere Kotler (1998). Ao analisar o microambiente, verificar os pontos fortes e

fracos, percebe-se que este processo serve para nortear o planejamento estratégico

da empresa, já que são variáveis controláveis.

Segundo Chiavenato (2004) a análise de microambiente disponibiliza

informações a respeito dos recursos disponíveis, permite avaliar os pontos em que a

empresa está, de certa forma, vulnerável, orientando assim o processo de definição

estratégica.

Page 38: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

38

4.1.3.1 Análise de microambiente

A Hype Digital passa por um momento de transição e estruturação. Recém

transferida para uma sede maior, em uma localização planejada e privilegiada, hoje

prioriza a complementação da infra-estrutura e conforto para os colaboradores.

Em apenas dois anos a empresa cresceu consideravelmente. Hoje conta com nove

colaboradores, todos graduados ou com curso superior em andamento de diversos

ramos. São profissionais da área da comunicação, administração, tecnologia da

informação, mas todos têm experiência na área digital. O conhecimento na língua

inglesa também é importante, pois a maioria das ferramentas utilizada é nesse

idioma. Desta forma, a maioria dos colaboradores da empresa é fluente em inglês.

Pensando na qualidade dos seus serviços, a Hype Digital também investe no

conhecimento dos seus funcionários, oferecendo subsídios em cursos técnicos para

que profissionais em destaque possam aprimorar conhecimentos interligados as

necessidades da empresa.

O conforto é outro fator valorizado pela agência, as novas aquisições

mobiliárias são voltadas para o bem estar dos funcionários, deixando o ambiente

mais aconchegante. Um dos espaços da nova sede está sendo preparado para os

momentos de lazer.

O organograma da empresa não é bem definido, pois não existe

denominação de cargos, a única divisão existente é por função, e algumas pessoas

estão sobrecarregadas. As questões referentes à administração, financeiro e

recursos humanos ficam a cargo apenas de um dos sócios, que recebe as

demandas e encaminha-as a terceiros, especializados na área.

A nova sede localizada à Rua Xavier Ferreira, foi estrategicamente planejada

em razão do bairro Auxiliadora ser próximo das principais agências e empresas da

capital gaúcha, sem contar o fato de ser próxima ao comércio, restaurantes e áreas

de lazer.

Page 39: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

39

4.2 ANÁLISE DE SITUAÇÃO

4.2.1 Análise de oportunidades e ameaças

O Brasil é o terceiro mercado com maiores perspectivas de crescimento para

os próximos anos, atrás apenas dos EUA e China, respectivamente. O aumento do

mercado consumidor no Brasil está atraindo investimentos internos e externos.

Um estudo realizado pela KPMG Internacional (Prestadora de Serviços

Profissionais) aponta que aproximadamente quatro entre cada 10 executivos

financeiros das principais empresas globais de consumo esperam que suas receitas

sejam menores em 2012, na comparação com o resultado de 2011. Apesar desse

cenário, ainda planejam investir em novos mercados, inovação de produtos e mobile

commerce (com o uso de dispositivos móveis, como smartphones, pelos

consumidores) para ampliar a participação de mercado.

A pesquisa intitulada 2012 Consumer CFO Survey: Turning Global Risk into

Opportunity (Pesquisa com CFOs de empresas de consumo: Tranformando o risco

global em oportunidade) foi realizada em dezembro de 2011 e foi elaborada a partir

de entrevistas com 350 executivos financeiros seniores de algumas das principais

empresas de varejo, alimentos, bebidas e bens de consumo do mundo. O Brasil

aparece em destaque no estudo. Dos 350 participantes da pesquisa, 28 executivos

entrevistados eram brasileiros. Questionados sobre quais regiões consideram as

que oferecerão mais oportunidades de crescimento nos próximos dois anos, o

mercado brasileiro surge em terceiro lugar na lista de 18 mercados, com 19,1% das

citações, atrás do bloco formado por Estados Unidos e Canadá, em primeiro, com

43,6% das referências, e China, em segundo lugar, com 23,6% das indicações, além

de seguir à frente do bloco formado por Reino Unido e Leste Europeu com 15,9%,

em quarto, e Índia com 14,6%, em quinto. Carlos Pires, sócio-líder da área de

Mercados de Consumo da KPMG no Brasil, afirma que “o mercado de consumo

brasileiro deu um salto nos últimos anos, especialmente pelo aumento significativo

no número de consumidores, pelo crescimento da renda e pela inclusão social. Os

executivos de todo o mundo estão atentos a este movimento, e o Brasil surge como

um dos expoentes internacionais em razão das oportunidades de crescimento”.

Page 40: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

40

Este ano, mais de um terço dos pesquisados utilizará as tecnologias móveis

para maximizar as vendas, superando tanto a Internet como o e-commerce. Em suas

estratégias globais, mais de 82% dos brasileiros consideram que o uso das

tecnologias digitais será fundamental para que suas empresas atinjam seus clientes.

A Hype Digital acompanha as tendências do mercado tecnológico, assim

como acredita que o Brasil ainda tem muito para crescer nos próximos anos como

economia. Porém, analisando os ramos dos clientes, a Hype se mantém especialista

no ramo imobiliário, por tratar-se do maior número de projetos desenvolvidos para

esse setor. Para o ramo imobiliário, foi previsto um crescimento de 10% para 2012,

além de mesmo com o crescimento o setor se estabilizará. Todavia, a Hype não tem

como foco somente este ramo, por isso não podemos classificar como uma futura

ameaça para os negócios, apesar da especialização.

O tempo de atuação da Hype Digital no mercado pode ser considerado uma

ameaça, visto a pouca experiência da empresa no mercado, comparado as suas

concorrentes que tem em média sete anos. Porém, se for considerado o pouco

tempo de atuação como uma empresa nova, que busca novidades para soluções,

pode ser considerado uma oportunidade, pois uma empresa que busca a cada dia

novos conhecimentos está sempre inovando.

Outra situação que pode ser considerada oportunidade é a localização da

empresa. Contando com uma vizinhança privilegiada, a Hype Digital, está rodeada

por empresas que são potenciais clientes, além de ser vizinha da Rua Padre

Chagas, considerada um centro de grandes negócios.

4.2.2 Objetivos e metas da organização

A Hype tem como objetivo atual o investimento na infraestrutura da empresa.

A recente mudança de endereço para um espaço maior houve a necessidade de

compra de móveis, equipamentos, objetos de decoração e todo o tipo de acessório

que traga conforto aos funcionários e faça a Hype ser sinônimo de agilidade e

qualidade. A ideia dos sócios é transformar o ambiente de trabalho em realmente

uma “segunda casa”, sendo assim, uma sala de lazer para os funcionários já está

Page 41: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

41

planejada. Uma TV com vídeo game Playstation e alguns puffs estão sendo

colocados à disposição dos colaboradores.

O objetivo então é concluir a infraestrutura até agosto de 2012 e após isso

focar na prospecção de novos clientes, dando mais atenção a área comercial, que já

está sendo implementada na empresa. Em paralelo, a Hype Digital está

reestruturando suas estratégias de posicionamento e como meta nos próximos dois

anos, espera ser reconhecida no mercado como uma empresa com valores

agregados aosserviço que oferece.

4.2.3 Histórico e análise dos produtos e serviços oferecidos

Após dois anos e meio no mercado, e agora em nova sede, a agência

encontra-se em constante crescimento. O investimento em comunicação e imagem

da marca ainda é um projeto que não saiu do papel, diante de objetivos que

envolvem a estruturação da empresa, mas está em desenvolvimento.

A empresa não possui tabela de preços. Cada projeto é único e cada

necessidade do cliente precisa ser estudada, avaliada e planejada, por isso os

valores dos produtos e serviços oferecidos variam muito. Atualmente, segundo os

sócios da agência, pode-se avaliar que o preço estipulado está de acordo com o

mercado e em alguns casos, abaixo dele, pois da mesma forma que o cliente possui

interesse em comprar ou contratar um produto ou serviço, a Hype também se

beneficia adquirindo determinado cliente ao portfólio e o orçamento é

estrategicamente direcionado, na maioria das vezes, para esse benefício mútuo.

A Hype Digital pretende ser especialista em um produto premium com valor

premium, ou seja, não venderão apenas o produto, o cliente que contratar a agência,

levará um planejamento completo de comunicação digital do seu negócio. Além de

diagnosticar o problema, analisá-lo e propor a solução, a equipe fará o

acompanhamento e monitoramento das ações implementadas. Dessa forma, o

produto hoje, oferecido de forma avulsa, não existirá mais.

A agência desenvolve, além de projetos completos, projetos avulsos; ou seja,

é contratada por jobs. São projetos pontuais e diversificados que são oferecidos pela

empresa.

Page 42: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

42

5. ANÁLISE DE PÚBLICOS

5.1 PÚBLICOS

Ter uma definição e classificação clara de quem são os públicos que rodeiam

a organização é muito importante. Uma organização que deseja estar bem colocada

no mercado precisa conhecer seus públicos, saber com quem se relaciona e como

deve se relacionar. Para Simões (2001), os públicos constituem-se de pessoas,

conjunto de pessoas, grupos ou organizações cujos interesses são afetados e

afetam as ações da organização na consecução de sua missão.

Complementando, Fortes (2003, p. 68) afirma que “os públicos se formam

quando pessoas que enfrentam questões similares reconhecem que um problema

existe e se organizam para fazer algo a respeito”. O autor acredita que depende do

grau de envolvimento que um grupo ou pessoas têm perante um assunto e do

comportamento, para a formação de públicos.

Para uma comunicação eficaz entre organização e públicos, se faz necessário

a identificação e o conhecimento deles. Dornelles (2010) acredita na importância de

identificar todos os públicos estratégicos e de interesse, podendo desta forma,

utilizar como grande diferencial para os planejamentos de comunicação que

buscam, muitas vezes, propostas para melhorias e soluções de relacionamento.

É de extrema importância o reconhecimento e classificação dos públicos, para

saber a quem deve ser comunicado o quê. Percebendo assim, que a comunicação

que se faz clara e objetiva, traz grandes resultados para a organização. Simões

(1995), recorrendo à tipologia de Lucien Matrat, classifica os públicos da seguinte

maneira:

Page 43: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

43

Públicos de decisão

São aqueles cuja autorização ou concordância permite o exercício das atividades organizacionais. Um exemplo universal é do governo que através de seu poder concedente permite o surgimento e a permanência legal da organização, concretizados em registro e alvará.

Públicos de consulta

São aqueles sondados pela organização, quando a mesma pretende agir. Os acionistas, por vezes, estão aí compreendidos. Igualmente sucede com os sindicatos patronais, quando houver ação organizacional que afete as políticas do setor econômico a que pertencem.

Públicos de comportamento

São aqueles cuja atuação pode frear ou favorecer a ação da organização. Os funcionários são exemplo perfeito desse tipo. As atividades fim e meio dependem deles.

Públicos de opinião

São os que influenciam a organização pela simples manifestação de seu julgamento e seu ponto de vista. Trata-se de um conjunto de pessoas catalogados como líderes de opinião. Encontram-se entre os multiplicadores de opinião, os líderes comunitários, os colunistas de jornais, os comentaristas de rádio e TV, mas a grande maioria é composta por pessoas indistinguíveis no conjunto dos vários públicos.

Quadro 1 - Classificação de públicos por Simões Fonte: Simões, Roberto Porto (1995, p.132). Adaptado pelas autoras (2012).

Pode-se observar que existem diversas classificações e, em algumas delas,

os públicos são definidos de forma diferente. Isso acontece devido à diversidade de

públicos que existem e pelas diferentes formas como eles se relacionam com a

organização.

Para este projeto, considera-se a classificação de públicos apresentada por

França (2004) que utiliza o conceito de públicos essenciais, não-essenciais e de

interferência, e o grau de dependência, participação e interferência de cada qual na

organização. Para o autor, os públicos essenciais são aqueles dos quais a empresa

depende para existir, se manter e sobreviver. Nessa categoria há dois segmentos de

públicos: os constitutivos, representado por aqueles que criam a organização,

autorizam seu funcionamento e correm os riscos do negócio, formado por

investidores, diretores, entre outros que possibilitam a existência da organização; e

os não constitutivos, como os colaboradores, fornecedores e clientes, dos quais a

empresa depende para funcionar. Todos os públicos essenciais estão ligados à

Page 44: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

44

atividade fim e à missão da empresa. Nessa categoria classifica-se como públicos

essenciais da Hype Digital, os funcionários, as agências de comunicação offline e

publicidade, os clientes finais e por fim, os fornecedores e terceiros como escritórios

contábil, jurídico e freelancers.

Os públicos não-essenciais considerados por França (2004) mantêm grau de

participação nos negócios, sendo por meio de prestação de serviço ou

intermediação política e social. Eles são divididos pelo autor em quatro categorias:

redes de consultoria e de serviços promocionais, nas quais se encontram as

agências de propaganda, relações públicas e consultorias; redes de setores

associativos organizados, que são as associações e entidades de classe que

defendem interesses perante os setores governamentais e classistas; redes de

setores sindicais, como o próprio nome já diz, são formadas por sindicatos; redes de

setores da comunidade, formado por diversos públicos da sociedade. Nesta

classificação entram a SEPRORGS – Sindicato das Empresas de Informática do Rio

Grande do Sul, SINDPPD - Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de

Dados do Rio Grande do Sul e Governo (federal, estadual e municipal), com os

procedimentos “burocrático padrão”, Agências Digitais que são parceiros,

Consultorias de Comunicação que atuam com indicações de clientes para a

empresa, como públicos não-essenciais.

Por fim, os públicos de redes de interferência – comunicação em massa

(impressa e eletrônica) e concorrentes – podem interferir de uma maneira positiva ou

negativa no negócio. França (2004) entende que é preciso manter um

relacionamento construtivo da empresa com a mídia para que se possa gerenciar as

relações, uma vez que os veículos de comunicação podem publicar notícias

favoráveis que promovam a empresa, mas também podem publicar notícias

negativas. Outra rede de interferência é a dos concorrentes: a organização precisa

prever as tendências e estar em contato com aquelas organizações que produzem e

oferecem produtos e serviços similares aos seus. Dessa forma, têm-se como

públicos de redes de interferência a imprensa, sem uma especialização específica,

mas que divulgue projetos de empresas de comunicação digital para seus clientes

diversos. Além dos concorrentes vistos e citados na análise de setor.

Page 45: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

45

5.2. SITUAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS

Para a organização, conhecer os públicos e o relacionamento que mantém

com cada um deles é de suma importância para seu futuro. Ela depende deste

conhecimento e de uma boa relação para a sua sobrevivência e, quanto mais agir de

maneira estratégica e eficaz, mais legítimas serão as suas ações, tendo, desta

maneira, uma melhor colocação no mercado. Neste sentido é analisada a situação

do relacionamento da Hype Digital com seus públicos, apresentados abaixo em

forma de tabela:

Público Perfil Ações de

Comunicação Instrumentos

comunicacionais Análise de

Eficácia Identificação de

Problemas

Fu

nc

ion

ári

os

Homens e Mulheres, entre 23 e 29 anos, nível superior

completo ou em andamento. Fluentes em inglês e com

vasta experiência no setor.

Reuniões de feedback quando

necessário e confraternizações no fechamento de

contratos.

Reunião e Churrasco

Os funcionários sentem-se

integrantes da equipe Hype.

Ações pontuais e sem

planejamento.

Cli

en

tes

Empresas em geral; de

pequeno, médio e grande porte.

Maior demanda - ramo imobiliário

Presença nas redes sociais. Site

da empresa. Networking em

eventos do setor.

Facebook, Twitter, Website, Eventos

No momento, existe uma crescente

demanda de trabalho que faz

com que somente estas ações pareçam

essenciais. Contudo, existe a necessidade de se posicionar no

mercado.

Site e redes sociais

desatualizados. Inexistência de

um planejamento para prospecção

de clientes.

Fo

rne

ce

do

res

Prestadores de serviços da

região metropolitana.

Área de Telefonia,

Internet, Materiais de Escritório,

Supermercados

Não foi identificado Não foi identificado Não foi

identificado

A não existência de ações

comunicacionais voltadas para este

público.

Page 46: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

46

Te

rce

iro

s -

Pe

ss

oas

Ju

ríd

icas

Escritório contábil e jurídico de Porto Alegre

Telefone Reuniões

Não foi identificado Não foi

identificado

A não existência de ações

comunicacionais voltadas para este

público.

Te

rce

iro

s -

Fre

e

lan

ce

rs Homens - 27-28

anos. Ex-colegas de outras empresas.

Não foi identificado Não foi identificado Não foi

identificado

A não existência de ações

comunicacionais voltadas para este

público.

Ag

ên

cia

s d

e

Co

mu

nic

ão

Agências de mídias

tradicionais de médio e grande

porte situadas em Porto Alegre

Networking em eventos do setor.

Eventos

Ação pertinente em razão de

indicações de novos trabalhos

Eventos esporádicos e

com pouca fidelização.

Ag

ên

cia

s

Dig

ita

is

(Pa

rce

iro

s) Agências on line

de pequeno e médio porte

situadas em Porto Alegre

Não foi identificado Não foi identificado Não foi

identificado

A não existência de ações

comunicacionais voltadas para este

público.

Co

nc

orr

en

tes Empresas

posicionadas no ambiente

mercadológico e que concorrem

com a Hype Digital

Não foi identificado Não foi identificado Não foi

identificado

A não existência de ações

comunicacionais voltadas para este

público.

Go

ve

rno

(fe

de

ral,

es

tad

ua

l e

mu

nic

ipa

l)

Relacionamento “burocrático

padrão” Não foi identificado Não foi identificado

Não foi identificado

A não existência de ações

comunicacionais voltadas para este

público.

Sin

dic

ato

s

(SE

PR

OR

GS

SIN

DP

PD

)

Relacionamento “burocrático padrão de sindicatos”

Não foi identificado Não foi identificado Não foi

identificado

A não existência de ações

comunicacionais voltadas para este

público.

Tabela 2: Mapeamento de Públicos Fonte: As autoras (2012)

Com o mapeamento de públicos é possível identificar dez tipos de públicos no

qual a Hype Digital mantém um relacionamento constante, sendo eles: funcionários,

clientes, fornecedores, terceiros – pessoas jurídicas, terceiros – free lancers,

Agências de comunicação, Agências digitais (parceiros), Concorrentes, Governo

(âmbito federal, estadual e municipal) e Sindicatos. Dentre estes públicos, podemos

destacar as ações de comunicação direcionadas para os clientes no website da

empresa (APÊNDICE B) e nas redes sociais (APÊNDICE D), bem como, a

Page 47: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

47

preocupação de integração dos funcionários através de reuniões de feedbacks e

churrascos para confraternizações da equipe. Além da presença pontual, em

eventos do setor, em que por meio do networking torna-se viável a indicação de

novas demandas de trabalho.

Conforme percepção e análise na empresa e na tabela de públicos, verifica-

se que a organização está em processo de construção de relacionamentos mais

sólidos e há esforços para crescer no ambiente mercadológico, porém é identificado

a falta de ações e objetivos voltados à comunicação. Desta forma percebe-se a

grande falta que faz um planejamento estratégico de comunicação na empresa.

Page 48: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

48

6. DIAGNÓSTICO

6.1. ANÁLISE SWOT

Forças

Soluções digitais completas; Público interno jovem/inovador; Bons relacionamentos no

mercado; Parcerias sólidas com agências

de mídias tradicionais; Qualificação dos

colaboradores; Uso de tecnologia de ponta; Motivação e satisfação da

equipe.

Fraquezas

Falta de planejamento estratégico;

Gestor sobrecarregado; Falta de estruturação dos

processos internos; Preço, quando comparado às

produtoras de sites; Pouca prospecção de clientes; Imagem da marca é pouco

trabalhada; Dificuldade de se diferenciar no

mercado; Falta de tempo para o

relacionamento com terceiros; Pouco posicionamento da

marca; Falta de planejamento de

comunicação.

Oportunidades

Evolução da tecnologia; Globalização – diminuição das

barreiras, aumento da comunicação on line;

Mudança de mentalidade do mercado, que busca a comunicação integrada;

Brasil – 6ª economia mundial (investimentos de empresas);

Crescimento rápido do segmento com perspectivas positivas;

Poucos players realmente qualificados no setor;

Investidores em potencial para empresas de Tecnologia da Informação.

Ameaças

Concorrência (grande crescimento no setor);

Agências de comunicação tradicional incorporando agências digitais;

Empresas do exterior adquirindo players locais;

Oportunidades de trabalho mais atrativas;

Prestadoras de serviços freelancers.

Quadro 2: Análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) Fonte: Adaptado pelas autoras (2012)

Page 49: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

49

6.2 ANÁLISE DOS PONTOS FORTES E FRACOS DA COMUNICAÇÃO

Observa-se como ponto forte da Hype Digital, a sua carteira de clientes, além

de muitas parcerias no mercado. Como ponto fraco, em relação as suas

concorrentes, a falta de um posicionamento definido no mercado. No entanto, como

a empresa está em um momento de transição, a ideia é que haja este

posicionamento adequado.

Além disso, a comunicação com seus públicos ocorre de maneira informal e

sem um planejamento prévio. O conteúdo inserido nas mídias sociais, por exemplo,

é publicado de forma aleatória. As ferramentas de comunicação mais utilizadas pela

empresa são: telefone, correio eletrônico (e-mail), website e redes sociais (facebook,

twitter).

Para melhor analisar a comunicação da agência, foram selecionados três

concorrentes considerados fortes pelos sócios da empresa: W3haus, DZ Estudio e

3YZ, a fim de que pudesse ser realizada uma comparação. Essas análises

ocorreram na data de 16 de abril de 2012 pelas autoras deste projeto.

Na internet, todas as empresas possuem website e redes sociais,

considerados fatores essenciais para agências deste ramo. O endereço eletrônico

da Hype Digital foi desenvolvido e está com o mesmo layout desde a fundação da

empresa. É abastecido por informações, porém, há seis meses não é atualizado,

sendo que a última postagem na parte intitulada portfólio foi há 11 meses.

Analisando a concorrência, somente a DZ Estudio encontra-se com seu

website atualizado, as demais estão com seus sites fora do ar ou em construção

(APÊNDICE C). A existência do website é um ponto forte da Hype Digital, pois nele

contêm dados de contato atualizados, além de que um dos primeiros passos para

conquistar um cliente potencial, por exemplo, é ter o site no ar para que possam

conhecer a agência, ainda mais quando a empresa encontra-se em um novo

endereço.

Nas redes sociais, o facebook e o twitter são as principais ferramentas de

comunicação. A Hype Digital possui uma conta em ambas as redes. No facebook, a

página da agência possui 162 “curtidas” e sua última atualização ocorreu no dia 08

de maio de 2012; o seu portfólio no facebook foi atualizado há mais de um ano. No

ano de 2011, a página apresentou uma atualização constante e seu principal

Page 50: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

50

conteúdo eram os trabalhos da agência e novidades do universo digital. As outras

agências analisadas apresentam uma participação constante no facebook

(APÊNDICE E), sendo que suas últimas atualizações foram no mês de abril de 2012.

A atualização desta ferramenta estratégica é primordial para torná-la

interessante para o público. Neste ponto, a Hype Digital deixa a desejar, pois uma

página no facebook desatualizada não atrai “curtidores” e dessa forma perde sua

função, que é fazer com que os públicos de interesse acompanhem seu conteúdo e

compartilhem ideias e afinidades.

6.3 PÚBLICO/PROBLEMA A SER TRABALHADO

O público e problema a ser trabalhado neste documento, a princípio seriam os

clientes e os potenciais clientes em Porto Alegre e região metropolitana. A escolha

desse público deveu-se ao mapeamento dos pontos fracos e fortes da empresa

assim como de suas ameaças e oportunidades e, principalmente, da análise do

diagnóstico feito pelo grupo. Além disso, os sócios da Hype Digital expuseram a

dificuldade que a empresa tem de fazer ações de relacionamento e comunicação, o

desejo de ganhar a simpatia, fidelizar os clientes atuais e conquistar novos clientes.

Apesar de detectado o público e o problema, o grupo não fará o programa de

Relações Públicas voltado para eles, pois, neste momento, a Hype Digital passa por

uma delicada transição, que é a mudança de nome e marca. Dessa forma, sem um

nome definido e uma linha de identidade visual bem projetada, o grupo não poderá

desenvolver ações para este público, visto que é necessário utilizar alguma

comunicação visual, como o logotipo.

Para tanto, o presente projeto abrangerá o público interno, os colaboradores,

uma vez que a pesquisa realizada com os clientes apontou percepções da Hype,

destacando pontos fracos e fortes do trabalho de modo geral. E é neste contexto

que o grupo explorará o programa de Relações Públicas.

Page 51: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

51

6.3.1 Pesquisa

A pesquisa com o objetivo de reforçar o resultado do diagnóstico e identificar

novos pontos a serem trabalhados, foi realizada pela necessidade de conhecer e

entender a percepção dos clientes e também pela vontade que a própria empresa

tem de saber o que este público pensa diante do trabalho realizado, o atendimento,

os valores pregados pela empresa, enfim, conhecer o pensamento dos clientes

sobre a agência.

Inicialmente, o grupo propunha-se a pesquisar todos os clientes que a Hype

Digital atende, no entanto, em função do prazo previsto pelo calendário acadêmico,

foram realizadas as pesquisas com apenas três clientes indicados pela empresa.

A pesquisa aplicada utilizou-se da metodologia qualitativa a partir da técnica

de forças opostas no campo do relacionamento humano, em uma abordagem

despadronizada, na qual as autoras deste trabalho identificam junto aos clientes

questões referentes ao atendimento, produtos e serviços, sendo eles DNA

Assessoria de Comunicação, Fusion IT e Mais Bonita por Menos.

DNA Assessoria

Com a DNA Assessoria de Comunicação, a entrevista aconteceu no dia 30 de

maio às 9h30min na empresa Hemocord, Banco de sangue de cordão umbilical,

cliente da assessoria que contratou a Hype Digital para desenvolver o site da

empresa. Sendo realizada com a publicitária Denise Costa, sócia, proprietária e

atendimento da DNA Assessoria.

O trabalho desenvolvido pela Hype Digital é o site institucional da Hemocord.

O projeto está sendo desenvolvido desde outubro de 2011 e é considerado pela

Hype um trabalho bastante longo e complicado. Segundo a assessoria de

comunicação, a própria Hemocord não sabia exatamente o que queria, e com isso,

ao ser realizado o briefing foram apontadas todas as necessidades que o laboratório

precisaria no endereço eletrônico. Esse briefing era bastante complexo e segundo a

assessoria, a Hype conseguiu sintetizar e buscou resolver todos os problemas. No

entanto, esperava mais do que simplesmente resolver o que foi solicitado, ou seja,

Page 52: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

52

esperava que a agência digital superasse suas expectativas e trouxesse opções de

soluções digitais criativas para a resolução dos problemas.

A demora nos retornos não foi atribuída a Hype, pois depende muito da

diretora da Hemocord, que centraliza aprovações e informações. Entretanto, a

assessoria sempre solicitou que a Hype entregasse as pendências nas terças a

noite ou no máximo nas quartas pela manhã, dia em que a assessoria sempre tem

reunião com o laboratório, mas isso não ocorre. Normalmente são entregues na

quinta e isso faz com que as aprovações fiquem para a semana seguinte, data da

nova reunião entre assessoria e Hemocord, atrasando, portanto, o projeto.

A maneira como a Hype explica o desenvolvimento do site para o cliente é de

difícil entendimento, pois ele se considera leigo no assunto, e a linguagem técnica,

utilizada pela agência digital, muitas vezes não foi compreendida. Dessa forma a

DNA assessoria relatou a grande dificuldade da agência digital se fazer entender.

Esse fator foi prejudicial no momento em que o cliente foi repassar suas impressões

do que gostou ou não no projeto, que segundo o cliente, se prende demais a

detalhes técnicos.

A assessoria acredita que a Hype tenha um excelente conhecimento técnico,

além de atender rigorosamente as necessidades apresentadas no briefing, motivo

que fez com que a agência digital acreditasse demais que o que estavam

apresentando era muito bom para o cliente, passando assim, a impressão de uma

excessiva autoconfiança. Entretanto, o cliente não gostou do projeto que recebeu e

esperava mais criatividade nas opções de solução dos problemas.

Os valores seguidos pela Hype, reconhecidos pela DNA Assessoria através

de palavras-chaves, em muitos momentos apresentam problema. A falta de

criatividade para oferecer soluções e agilidade que muitas vezes deixa a desejar. Já

em termos técnicos, o cliente confia plenamente na qualidade do trabalho, sabe que

terá um ótimo produto no final do projeto. O atendimento também foi satisfatório.

Denise Costa revelou que as agências digitais, de modo geral, são vistas no

mercado como demoradas no processo de desenvolvimento e entrega, mas ela

esperava que não fosse assim, o que poderia ser um grande diferencial para a Hype

Digital. Inclusive, quando falou em agências, a Hype foi avaliada entre outras

concorrentes com renome, como a W3Haus.

Page 53: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

53

Na entrevista, o cliente destacou que, o que mais gostou na Hype foi que a

agência buscou resolver o briefing, porém não gostou que a agência não apresentou

nada além do que eles esperavam, ou seja, faltaram ideias.

Atualmente, o cliente encontra-se insatisfeito, quer alterações de layout,

estrutura e precisa negociar tais mudanças. Entretanto, o contato com a agência

está difícil, ninguém da equipe sabe sobre o andamento do projeto, pois este está

todo voltado somente a uma pessoa, o diretor Marcus Suliani. Com isso, o cliente

relatou a grande falta de relacionamento interpessoal.

A indicação da Hype para Denise foi através de um contato ligado a RBS.

Inicialmente, o cliente comparou as agências: a OndaWeb e a Hype. A escolha não

foi pelos valores dos serviços, mas pela qualificação técnica da agência digital. O

que ocorreu posteriormente foi que a comunicação deixou a desejar, fazendo com

que o cliente hoje, compare com a OndaWeb novamente, lembrando que, em sua

percepção, tinha melhor relacionamento interpessoal, mas não tinha grande

conhecimento técnico.

Ao ser questionado, o cliente afirma que não indicaria a Hype, neste

momento, para outras empresas, mas deixou claro que dependendo de como a

agência resolverá esse problema com os ajustes no projeto, será a primeira a indicar

e falar muito bem da empresa.

Fusion IT

Já com o cliente Fusion IT, a entrevista aconteceu no dia 01 de junho às 14h

no Café Dom Feliciano, localizado no centro de Porto Alegre. A pesquisa foi

realizada com Ana Lúcia Lengler, diretora da empresa, que contratou a Hype Digital

para desenvolver o site da LG Tech Elevadores.

Ana Lúcia iniciou falando sobre a sua relação com a agência, que começou

na faculdade de Publicidade e Propaganda da ESPM, quando ela e o Marcus

Suliani, sócio da Hype, estudavam juntos. Ao longo dos anos, a Fusion IT começou

a terceirizar alguns serviços, e então surgiu o primeiro trabalho junto com a Hype,

com a empresa LG Tech Elevadores, que levou um ano para ser concluído devido

Page 54: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

54

ao desinteresse do cliente, pois a empresa contratante demorava para passar

algumas informações/aprovações.

O segundo projeto foi desenvolvido para a Thyssenkrupp Elevadores, no qual

Marcos Jalmusny prestou um serviço de consultoria para a nova intranet que estava

sendo criada. Atualmente nenhum trabalho vem sendo desenvolvido em conjunto,

tendo em vista a demanda de serviços da Fusion IT. Contudo, quando surgirem

novas oportunidades, a empresa pensa em contratar a Hype, após uma negociação

de preços, e também a Diretora informou que indica os serviços da agência para

interessados.

Quando questionada do que Ana Lúcia mais gostava da Hype foram

ressaltados a relação direta com os donos e o foco no cliente (qualidade nos

serviços), sem muita burocracia. Já quando questionada sobre o que menos

gostava, a entrevistada disse que nada. Após lembrou que poderia ser melhorada a

plataforma para solicitação de serviço, e monitoramento das horas trabalhadas, pois

a Hype utilizava a plataforma WordPress. Além disso, a diretora da empresa Fusion

IT considera o preço cobrado pelos serviços alto, mas ressalta que nunca teve

problema com os trabalhos desenvolvidos pela Hype.

Nesse caso é importante ressaltar a proximidade da cliente com os

integrantes da Hype. Por existir um relacionamento longo, os trabalhos podem ter

tido um atendimento diferencial.

Mais Bonita por Menos

O encontro com Maria Pia Beck de Albuquerque, dona e única integrante do

site de compras online direcionadas para mulheres, Mais Bonita por Menos,

aconteceu no dia 04 de junho às 18h30min no Z Café da Avenida Nilópolis.

Maria conheceu a Hype através da indicação de uma prima que é dona do

blog e e-commerce Clube da Beleza, empresa que já foi atendida pela Hype. No

início da parceria, a Mais Bonita por Menos era atendida pelos diretores Marcus

Suliani e pelo Gustavo Mayer, ainda quando o escritório era na Rua Silva Jardim.

Com o passar do tempo, o atendimento foi sendo realizado por outro

integrante, o qual programou alguns sistemas no website que não funcionaram

Page 55: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

55

direito. A impressão que a cliente tem é que essa pessoa que foi disponibilizada

para atendê-la não possui conhecimento e prática em e-commerce, pois quem

percebeu que havia algum problema no sistema do website foi a própria cliente.

Atualmente, Maria está sendo atendida por Marcus Jalmusny, que prometeu

encontrar uma solução para os erros na página eletrônica de compras coletivas.

Questionada sobre o que mais gostava na Hype, Maria defendeu que eles

possuem boa vontade. O website foi desenvolvido por outra agência e pela

necessidade encontrada pela única sócia em disponibilizar o serviço no ar

imediatamente, contratou a Hype. Houve a opção de contratar outra empresa mais

especializada em e-commerce, mas manteve a parceria com a Hype pelo bom

atendimento. Referente ao que menos gosta, disse que é a falta de agilidade e a

demora na entrega dos serviços. Quando há um problema, eles são resolvidos,

porém a espera pela solução é longa. Visto que quando se trabalha com e-

commerce é necessário atingir um budget de vendas e cada dia em que o problema

não é solucionado, a probabilidade de que ela tenha um prejuízo é grande. Ou seja,

a falta de agilidade na manutenção atinge diretamente os negócios da Mais Bonita

por Menos.

Tratando-se do preço, Maria diz estar a par do que é solicitado no mercado e

acha o preço acessível. Contudo, comentou que desde o inicio da parceria até o dia

de hoje, o preço pela manutenção que ela contrata, já não é mais o mesmo,

atualmente é mais alto. Há possibilidade de contratar uma agência do interior,

especializada em e-commerce, por um preço inferior, porém ela ainda não vê

motivos suficientes para desistir da Hype, já que, apesar de alguns erros o

atendimento sempre foi satisfatório.

Questionada se indicaria a Hype para outras empresas, Maria contou que

recebeu um telefonema da loja de roupas de mesa e cama Varal pedindo indicações

e que não hesitou em falar bem e não deixou dúvidas sobre o bom serviço da Hype.

Se tivesse que indicar novamente, apesar da turbulência que está acontecendo,

também indicaria, pois ela tem conhecimento que agências que trabalham com esse

tipo de serviço costumam realizar atrasos nas entregas e que faz parte do ramo.

Contudo, o cliente sempre espera que a agência possa fazer mais do que o

necessário.

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56

6.3.2 Análise

Com base nas informações transmitidas pelos três clientes da Hype Digital,

podemos subdividir os resultados da pesquisa com a finalidade de organizar a

interpretação correta dos dados em seis grandes categorias: qualidade dos serviços,

atendimento, comunicação/linguagem técnica, criatividade, organização na demanda

de trabalho e agilidade nas solicitações e valores cobrados. Dessa forma, a análise

dos resultados, para um melhor entendimento e visualização, foi transformada em

tabela de categorização positivo e negativo, conforme Tabela 3.

Tabela de Categorização da Pesquisa

Categorias DNA Assessoria

Fusion IT Mais Bonita por

Menos Diferença

Qualidade dos Serviços Positivo Positivo Positivo +3

Atendimento Positivo Negativo Positivo +2

Comunicação/Linguagem

técnica Negativo Positivo Negativo -2

Criatividade Negativo Positivo Negativo -2

Organização na demanda

de trabalho e agilidade

nas solicitações

Negativo Negativo Negativo -3

Valores cobrados Positivo Negativo Negativo -2

Tabela 3: Categorização da Pesquisa Fonte: As autoras (2012)

Para a qualidade dos serviços, entende-se que o nível de satisfação é alto em

relação à opinião dos três clientes. A qualidade técnica dos funcionários é percebida

e salientada nas entrevistas. Contudo, para esta categoria também deve-se trazer a

questão dos valores que interpretou-se como adequado, tendo em vista as opiniões

pouco divergentes entre os clientes, mas um consenso de bons projetos.

Na categoria atendimento, podemos salientar alguns pontos que devem ser

revistos pela empresa no que diz respeito à agilidade e clareza no relacionamento

com os clientes, relacionando com a comunicação e linguagem técnica, pois nas três

Page 57: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

57

entrevistas percebe-se algum tipo de insatisfação por parte dos clientes. Além disso,

a comunicação entre clientes e empresa deve ser trabalhada em razão da

inexistência de ferramentas de relacionamento e fidelização. Bem como, no que diz

respeito à clareza das informações passadas, tendo em vista, que muitas vezes os

clientes da Hype são leigos no assunto e necessitam, em muitos casos, de uma

linguagem bem mais simples e com exemplos para o seu entendimento.

A falta de criatividade e oferecimento de soluções para a resolução dos

problemas trazidos pelos clientes, também foi apontado como ponto fraco, e se

melhorado pode se tornar um grande diferencial da empresa para com seus

concorrentes.

Por fim, a organização na demanda de trabalho e agilidade nas solicitações,

foram outros problemas destacados pelos clientes, pois percebem que a empresa

não tem uma boa organização referente às demandas e como consequência disso

atrasam projetos.

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58

7. PROGNÓSTICO

Após concluída a etapa de diagnóstico, podemos perceber que a Hype Digital

possui diversos pontos a seu favor, sendo eles: soluções digitais completas, público

interno jovem/inovador, bons relacionamentos no mercado, parcerias sólidas com

agências de mídias tradicionais, qualificação dos colaboradores, uso de tecnologia

de ponta, motivação e satisfação da equipe. Além disso, há oportunidades em seu

ambiente que devem ser aproveitadas, merecendo destaque a evolução da

tecnologia; mudança de mentalidade do mercado, que busca a comunicação

integrada; e o crescimento rápido do segmento com perspectivas positivas.

Contudo, se os pontos fracos como a falta de planejamento estratégico

(planejamento de ações e de comunicação), a falta de tempo para a prospecção de

clientes e principalmente aqueles relacionados à deficiência na estrutura de

processos internos e distribuição de pendências para a equipe, ou seja, um bom

planejamento de demandas internas, se esses aspectos não forem revistos e

melhorados, as chances de a concorrência, que possuir uma visão de futuro e

estiver atenta às ações de outras agências, beneficiar-se é grande.

Em outras palavras, se a Hype Digital deixar sua situação como está

atualmente, poderá perder clientes por falta de organização de trabalho e correr o

risco de errar em alguma demanda. Há também grandes chances de não ser

escolhida por empresas a procura de uma agência digital por falta de divulgação no

mercado, ou seja, o conhecimento da agência no mercado passa credibilidade para

os futuros clientes.

Por fim o posicionamento da marca é o diferencial para que as ameaças,

vindas do ambiente externo, sejam amenizadas e até diminuídas, como a dificuldade

de se distinguir no mercado. Ainda, os processos de incorporações de agências de

comunicação tradicionais a digitais, não serão de grande impacto a Hype Digital, se

as mudanças forem implementadas, pois assim, sua imagem e credibilidade já

estarão consolidadas no mercado.

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59

8. PROPOSTAS DE AÇÕES

8.1 PONTOS FORTES/POSITIVOS

Ponto forte Ação/Estratégia Instrumentos

Bons relacionamentos

Boas-vindas no bairro: distribuição de cartões da empresa no bairro em que ela está inserida, com um agrado. Exemplo: Cartão com um bombom.

Cartão de visitas

Parcerias sólidas com agências de mídias tradicionais

Aviso de que a empresa mudou de endereço e convite para uma visita.

E-mail Marketing

Soluções digitais completas

Divulgação dos serviços oferecidos através de totens eletrônicos instalados em regiões estratégicas de Porto Alegre (como a Av. Carlos Gomes, sede de muitas empresas - grandes e pequenas – que podem ser clientes em potencial).

Totens eletrônicos

Parcerias sólidas com agências de mídias tradicionais

Lembrança de aniversário para pessoas com cargos importantes nas agências parceiras. Envio de flores, no caso de mulheres, ou bombons, no caso de homens, como forma de firmar e conquistar a parceria.

Presentes de aniversário (cartões, flores ou bombons)

Uso de tecnologia de ponta

Nos canais de comunicação já estabelecidos, como facebook, twitter, entre outros, postar matérias e curiosidades sobre as novidades tecnológicas, sempre fazendo uma ponte da novidade ao que a Hype oferece.

Redes Sociais

Relacionamento com o cliente

Distribuição de mousepad personalizado da Hype Digital quando fechado o segundo projeto, com agradecimento por estar mais uma vez, fazendo parte da rotina do cliente

Confecção de brindes

Quadro 3: Pontos Fortes/Positivos Fonte: As Autoras (2012)

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60

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61

8.2 PONTOS FRACOS/NEGATIVOS

Ponto fraco Ação/Estratégia Instrumentos

Imagem da marca Coquetel de divulgação da marca e nova sede.

Evento – Coquetel

Prospecção de clientes

Após mapeamento das necessidades de clientes potenciais. Fazer visitas e reuniões apresentando o projeto desenvolvido pela Hype.

Visitas com pré-planejamento para o cliente.

Preço

Divulgação de projetos já implementados e bem sucedidos para justificar o valor cobrado pelos serviços.

Assessoria de Imprensa

Quadro 4: Pontos Fracos/Negativos Fonte: As Autoras (2012)

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62

9. COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO DAS ORGANIZAÇÕES

As organizações que se comunicam bem com os públicos que se relacionam,

conhecem e sabem o que esperar destes públicos e eles por consequência de

posicionamento, sabem o que esperar delas. No entanto, nem sempre há consenso,

mas existe respeito e entendimento sobre as decisões de uma ou outra parte,

entendimento esse que segundo Grunig, Ferrari e França (2009) é o objetivo

primordial das Relações Públicas.

Além disso, a crescente velocidade em que as coisas mudam, as empresas

modernas sofrem diariamente, pois precisam se adaptar a este mercado cada vez

maior. Ao buscar esta adaptação, é necessário que haja muitas mudanças em seu

interior, ou seja, em sua cultura, que, consequentemente, irão refletir em seu

exterior, afetando desta maneira todas as suas relações. Para que todas essas

mudanças ocorram de forma positiva, é preciso ter uma comunicação eficiente e

alinhada, além de muito cuidado ao tomar decisões. Nesse momento, percebe-se a

necessidade da organização estar preparada para transformações e desafios dentro

desta complexidade.

As relações entre pessoas são a essência de uma organização, sendo elas,

fundamentadas na comunicação. Ou seja, com a harmonia e a compreensão a

comunicação busca cruzar os interesses coletivos e individuais para atingir de forma

harmônica os objetivos.

A atividade de Relações Públicas auxilia a organização, norteando,

assessorando e apoiando, de maneira estratégica, observando a forma mais

adequada de conduzir suas relações com seus públicos. Sendo assim, o enfoque da

comunicação, partindo do ponto de vista das Relações Públicas, é respeito ao

público, assegura Ianhez (in Kunsch (org.) 2006). Sem este respeito, a organização

deixa claro que não se importa com sua administração. Ainda na linha de respeito, o

autor coloca que há uma necessidade de esclarecer fatos para o público, afirmando

que o silêncio é de certa forma, uma maneira de fugir da responsabilidade, e assim

desvalorizar a própria organização, perdendo a credibilidade em ser transparente.

A identidade e a imagem empresarial, segundo Argenti (2006) é a mais

importante das funções, dedicando assim todo o capítulo quatro para explicar a

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63

relevância dessa função para as organizações. Com a definição do que é identidade

– a manifestação visual da sua realidade – e imagem – o reflexo da identidade – o

autor explica como moldá-las. Com a identidade e imagem alinhadas, cria-se uma

reputação sólida. Essa construção se dá ao longo do tempo e está baseada na

percepção de todos os públicos.

Os indivíduos buscam empresas que representem seus desejos e uma

empresa com uma reputação forte transmite orgulho e compromisso, fidelizando

seus públicos. Essa fidelização é muito importante no ambiente de negócios que

está cada vez mais competitivo e sofre constantes mudanças e a empresa que se

mantém alinhada, conquista seus mercados.

Como processo estratégico nas organizações, a comunicação empresarial,

tem demandado, de empresas e de profissionais, um comportamento adequado aos

novos tempos e aos novos desafios, compreende Bueno (2003). A comunicação tem

requerido mais estratégia, um pensamento mais ardiloso, caracterizado pelo

planejamento, pelo desenvolvimento de mecanismos de avaliação, por um maior uso

das tecnologias e ainda o seguimento aos princípios da ética, da transparência e da

cidadania.

A comunicação empresarial está se encaminhando para uma perspectiva da

chamada comunicação integrada, afirma Bueno (2003). O autor revela que as

vertentes - institucional e mercadológica - deixam de ser percebidas como diferentes

e passam a ser semelhantes, porque estão associadas ao negócio, à visão e à

missão da empresa.

O profissional de Relações Públicas sempre foi visto como capaz de

transformar uma situação ruim em boa, primando pelo bom relacionamento dos

públicos. Entretanto, segundo Argenti (2006) sua função nos dias de hoje vai, além

disso, com a chamada comunicação integrada. Diante disso, o autor destaca outras

funções dentro da comunicação empresarial, como o gerenciamento de reputação,

relações com a mídia, comunicação interna, relações com os investidores, relações

com o governo e gerenciamento de crise, que se enquadram no escopo da função

de Relações Públicas.

A comunicação empresarial é um conjunto de métodos, técnicas, recursos,

meios pela qual a empresa se dirige aos seus públicos, sendo interno ou externo,

assegura Bahia (2005). Na visão do autor, a partir do momento em que a empresa

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64

constitui um relacionamento com a sociedade passa a ser um pólo de informações.

Informações, essas, que devem ser pensadas estrategicamente e praticada de

maneira adequada, pois abrange todos os tipos de demandas, internas ou externas.

E assim, a comunicação se torna uma rede de notícias.

Isto quer dizer que a rede de informações de uma organização não se limita a

praticar técnicas de comunicação, mais do que isso, deixa à organização a opção de

ter o contato direto de seus públicos e saber o que pensam e querem. O profissional

de Relações Públicas justamente tem a missão de captar e decodificar as

manifestações de interesses e entendê-las, ou seja, utilizando ferramentas de

comunicação.

Kunsch (1997, p. 27) afirma que as “organizações modernas assumem novas

posturas na sociedade atual. A velocidade das mudanças que ocorrem em todos os

campos impele as organizações a um novo comportamento institucional perante a

opinião pública”. Se no final do século XX a autora firmava isso, reflete-se sobre a

atual conjuntura de atuação da área hoje, com a evolução tecnológica e cada vez

mais rápida.

Apesar da facilidade de comunicação que a tecnologia propaga as

organizações muitas vezes não conseguem planejar sua comunicação, não

conseguindo organizar as informações recebidas. Desta maneira, as informações se

perdem e abrem portas para os ruídos. Esses ruídos podem interferir nos processos

de comunicação, prejudicando em vários fatores a organização e na consecução de

seus objetivos. Para Kunsch (2003) são os ruídos que prejudicam a eficácia

comunicativa. A autora coloca que no ambiente organizacional, a comunicação pode

ser facilitada ou dificultada pelas pessoas, ou seja, as barreiras pessoais também

contribuem para a excelência na comunicação. Sendo assim, dependendo

basicamente da personalidade de cada um, das emoções, do estado de espírito e

até mesmo valores e da forma como cada indivíduo se comporta no âmbito de

determinados contextos.

Argenti (2006) acredita que o sucesso empresarial às crises enfrentadas por

uma empresa independente de seu porte, as empresas devem saber se comunicar

com clareza e de forma estratégica para serem eficazes. Desta forma, o autor

ressalta a importância estratégica da comunicação para empresas de todos os

portes.

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Mostrando que direcionar a comunicação para seu público-alvo é fundamental

para se obter sucesso, Argenti (2006) relata como definir uma estratégia

organizacional eficiente dividindo-a em três subconjuntos: determinação dos

objetivos da comunicação, os recursos disponíveis e o diagnóstico da reputação.

Toda a organização deve ter bem definido qual o seu público-alvo e sempre

monitorar os seus pensamentos e comportamentos, conhecer o público é

fundamental para que a comunicação resulte no efeito esperado. Outro fator

importante são os meios de comunicação utilizados e a linguagem usada nas

mensagens, a empresa precisa definir como deseja transmitir e qual vai ser a

abordagem. Com seus objetivos bem definidos e munida de informações sobre seus

públicos, a empresa está pronta para se comunicar. Depois, como mecanismo de

avaliação, é preciso observar as respostas dos públicos para determinar se a

comunicação foi bem sucedida.

A identidade das organizações é refletida através da propaganda corporativa.

Toda propaganda corporativa deve ser estratégica e coerente, pois ela pode

influenciar muitos fatores como os investimentos, opiniões. Além de reforçar a

identidade, ela pode melhorar a reputação, corrigir falhas de percepção, aumentar

as vendas e recrutar e manter funcionários. Ou seja, a propaganda corporativa

transmite a mensagem da empresa de forma rápida e eficiente para um público mais

amplo.

Argenti (2006) trata de outra função de Relações Públicas decisiva, a relação

com a mídia. Destaca que a mídia é disseminadora de informações para os públicos

alvo, que vem ganhando cada vez mais importância ao longo dos anos. O autor

ressalta a necessidade do acompanhamento tecnológico, no que se diz respeito à

disseminação de informações. As empresas que hoje estão mais vulneráveis a

observações, devem estar preparadas para responder rapidamente e

assertivamente aos públicos, que clamam por informações. Com o avanço

tecnológico, esse preparo por parte da empresa deve abranger os canais de mídia,

para que a informação instantânea chegue ao público, com a mensagem certa e

pelos meios certos. Este alinhamento é essencial para uma boa relação com a mídia

e consequentemente a garantia de que a transmissão aos públicos chegue

corretamente e sem ruídos.

Page 66: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

66

Reconhecendo os funcionários como o público que mais influencia no

sucesso da empresa, o autor analisa no capítulo sete, a comunicação interna.

Argenti afirma que a comunicação interna envolve desenvolver uma cultura

corporativa e ter o potencial de motivar a mudança organizacional. Desta forma,

destaca que hoje existe uma necessidade de uma comunicação e um

relacionamento mais sólido com este público. E para que este bom relacionamento

ocorra são necessários bons canais de comunicação e principalmente a

aproximação da gerência de seus funcionários. Ou seja, é indispensável a empatia

com este público, entender e conhecer como indivíduos, ouvi-los e compreender

suas necessidades. Ter este público satisfeito e amigo do lado da empresa é

essencial para o seu sucesso.

No que diz respeito à identidade e à imagem empresarial, a Hype Digital

preza pelo bom atendimento e um relacionamento de confiança com seus clientes,

desta forma ao longo do tempo vai trabalhando a fidelização deste público. As

relações com a mídia é bastante tímida: a empresa não tem uma assessoria de

imprensa e trabalha com destaque em projetos efetuados, utilizando a mídia dos

próprios clientes para destacar-se.

Já na comunicação interna, a Hype Digital é um exemplo. Começando pelo

ambiente de trabalho, que é em uma casa, os funcionários se sentem como se

estivessem em família. Por ser uma empresa pequena, tanto direção quanto

funcionários são amigos e o clima é descontraído. Não existe uma relação efetiva

com investidores em função do tamanho da empresa e as relações com o governo

são estritamente de questões burocráticas e regulamentais. A relação da Hype

Digital com o gerenciamento de crise também é bastante recente, pois além de

pequena a empresa é nova no mercado, o quê faz ter uma trajetória pequena no que

se refere a crises. Mas ao estudar a empresa percebe-se que a direção tem grande

consciência da importância de um plano de crise, assim como ações que possam

preveni-las.

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10. PLANO DE COMUNICAÇÃO

10.1 NOME

Da Teoria à Prática - maximizando os pontos fortes e minimizando os pontos

fracos.

10.2 PROBLEMA A SER ATINGIDO

Ao realizar as pesquisas, o grupo detectou alguns problemas no que se refere

a entrega de projetos da Hype para com seus clientes. Neste plano de comunicação

o problema a ser trabalhado é a melhoria dos pontos fracos observados e o

destaque perante a equipe dos pontos fortes e motivo de elogios dos clientes, para

que estejam cientes do andamento de seus trabalhos e que possam melhorar no

que for possível.

10.3 JUSTIFICATIVA

Após a conquista do cliente, o grande desafio é mantê-lo. Além de um bom

trabalho desenvolvido, é necessário criar um relacionamento forte e duradouro. Com

isso, torna-se inevitável surpreender, encantar e envolver os clientes de forma a

antecipar e superar suas expectativas, ou seja, estar sempre criando uma percepção

melhor do que a que eles têm sobre a empresa e, para isso, haja criatividade.

Para a fidelização de clientes atuais, e conquista de novos clientes, por meio

de indicações, é extremamente necessário o desenvolvimento de um bom trabalho.

Identificar a percepção do trabalho realizado, por parte dos clientes é fundamental,

para melhorar o que está deixando a desejar e/ou destacar o que já está bom.

Isso é uma estratégia de vantagem competitiva, pois, segundo Porter (1986),

é necessário analisar os padrões de concorrência empresarial e as estratégias

adotadas pela empresa em sua atuação e reverter em uma vantagem diante dos

concorrentes. Segundo o autor existem cinco forças competitivas que as empresas

devem saber lidar: ameaça dos fornecedores, ameaça dos compradores, grau de

Page 68: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

68

rivalidade dos concorrentes existentes, ameaça dos concorrentes potenciais e dos

produtos substitutos.

É após a identificação dessas vantagens competitivas e dos pontos a serem

melhorados junto aos clientes que o grupo propõe trabalhar com o público interno,

colaboradores e funcionários repassando as percepções e buscando na teoria dicas

e condutas a serem seguidas.

Entretanto vai da teoria à prática a adaptação desses comportamentos que

tornarão a Hype uma empresa diferenciada no que faz, fugindo de clichês que

envolvem o mercado digital.

10.4 OBJETIVO

Identificar os pontos fortes do trabalho da equipe Hype, tornando um

diferencial perante a concorrência e conhecer os problemas percebidos pelos

clientes para melhorá-los.

10.5 PÚBLICO

Equipe interna: direção e colaboradores.

10.6 PERÍODO DA REALIZAÇÃO

Dia 11 de junho, com a ação ocorrendo das 17h30min às 18h30min.

10.7 ESTRATÉGIAS

Realizar uma conferência com itens de pontos positivos e negativos a serem

aperfeiçoados e melhorados, com base na teoria e identificados nas pesquisas

realizadas com os clientes que têm projetos em andamento na agência. Em que o

grupo fará para os funcionários da Hype, inclusive a diretoria, uma apresentação de

condutas, comportamentos, atendimento, agilidade, entre outros pontos

considerados como dicas.

Durante o evento, será servido um “coquetel junino” para confraternização e

integração da equipe, com uma intenção bem informal.

Page 69: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

69

10.8 COMUNICAÇÃO (INSTRUMENTOS)

E-mail como convite para o evento (ANEXO E);

Apresentação em Power Point (ANEXO F);

Comunicação dirigida (palestra): utilizando recursos audiovisuais;

Evento interno: forma de valorização da equipe.

10.9 RECURSOS NECESSÁRIOS

Local: a recepção da própria agência;

TV e notebook: para a apresentação de Power Point;

Máquina fotográfica: para o registro de fotos;

Responsável por transmitir a mensagem;

Comidas e bebidas: para o coquetel junino.

10.10 CUSTOS

O custo do evento será apenas com a comida e bebida do coquetel junino

oferecido após a conferência.

Coquetel Junino

Item Quantidade Valor

Pé de moleque 2 pacotes R$ 8,70

Rapadura de leite 3 pacotes R$ 8,91

Pipocas 4 pacotes R$ 6,20

Torrone 1 pacote R$ 4,25

Paçoquinha 1 pacote R$ 5,29

Refrigerante 4 litros R$ 12,56

Pratinhos de festa 1 pacote R$ 11,98

Toalha Branca 1 toalha R$ 7,90

Guardanapos 1 pacote R$ 2,45

Saquinhos de pipoca 1 pacote R$ 3,90

Copo Térmico 1 pacote R$ 4,20

Total R$ 76,34

Tabela 4: Orçamento coquetel Junino Fonte: As autoras (2012)

Page 70: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

70

10.11 PÚBLICOS ENVOLVIDOS

Diretoria, público interno e o grupo do Projeto Experimental Empresarial,

totalizando 14 pessoas.

10.12 CRONOGRAMA COM LISTA DE PROVIDÊNCIAS E CONTROLE

Lista de Providências e Controle

Providências Prazos/realização Responsável

Marcar evento 06 de junho Grupo com Hype

Criar email convite 08 de junho Grupo

Aprovação do convite com o cliente 08 de junho Grupo

Confecção da apresentação em Power Point

10 de junho Grupo

Aprovação da apresentação com cliente 09 de junho Grupo

Compra dos itens para o coquetel 11 de junho Grupo

Organização coquetel e apresentação no local

11 de junho Grupo

Apresentação do feedback ao público interno, o evento.

11 de junho Mariana Castilhos

Tabela 5: Lista de Providências e Controle Fonte: As autoras (2012)

10.13 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação dar-se-á pela observação do grupo diante da reação da equipe e

através de pesquisa de satisfação que será aplicada no final da conferência e

repassada à empresa. Além disso, será considerada satisfatória a implementação se

todos os funcionários comparecerem no evento (ANEXO G) e conforme visto no

relatório do evento (ANEXO H).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

As organizações passam diariamente por transformações e adaptações, tanto

no âmbito das novas tecnologias quanto nas relações com os públicos que, também

se modificam e evoluem constantemente. É nesse contexto que o projeto

desenvolvido busca alinhar as evoluções diárias vivenciadas pela Hype Digital, com

a percepção do ambiente externo e interno, explanando as influências diretas na

empresa.

A Hype Digital é uma empresa de comunicação digital de pequeno porte,

relativamente nova no mercado, que atua no setor de serviços, focada no uso

inteligente do marketing, integrando estratégias digitais ao uso de tecnologias de

ponta para a construção de um ambiente digital, oferecendo as soluções que seus

clientes procuram.

Na realização deste projeto, o grupo identificou, por meio de análise e

observações da empresa e pesquisas com seus clientes, as forças e as fraquezas

da empresa. Considerando os resultados obtidos, foram estabelecidas estratégias

para a comunicação da Hype Digital. Tais ações foram sugeridas no projeto e

poderão ser executadas, seguindo as orientações propostas pelo grupo. A empresa

possui muitas parcerias resultando em networking, porém tem como ponto fraco, em

relação aos seus concorrentes, a falta de um posicionamento bem definido no

mercado. Além disso, a comunicação com seus públicos também não tem um

planejamento pré-estabelecido, e ocorre de maneira informal.

O grupo teve a oportunidade de conhecer a Hype Digital, sendo recebido pela

direção com atenção e bem aceito pela equipe. Foi um período de aprendizado para

as integrantes do grupo, que puderam executar funções práticas de Relações

Públicas, como o assessoramento de comunicação, abrangendo a análise de

ambiente, identificação dos públicos, diagnóstico, prognóstico e implementação.

Durante o período de realização do trabalho, foram realizadas diversas reuniões na

empresa, com disponibilidade dos diretores, Marcus Suliani e Marcus Jalmusny, que

receberam o grupo.

A oportunidade de realizar este trabalho na Hype Digital proporcionou ao

grupo um grande conhecimento, no que se refere ao mercado real de trabalho, as

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72

facilidades e dificuldades que empresas do ramo digital enfrentam e principalmente

ensinou que independente do nicho de negócios que irá atuar, o profissional precisa

buscar informações sobre o mercado, conhecer os públicos que irá trabalhar e

incorporar a cultura da empresa.

A implementação do plano de comunicação foi bem aceita pela empresa, que

deu livre acesso ao local e autorizou o evento, para que fosse realizado conforme o

grupo desejasse. Entre outras palavras, deu “carta branca” para a realização da

conferência. A recepção por parte dos funcionários foi bastante satisfatória, pois

todos participaram do evento, interagiram com as questões abordadas, o que

enriqueceu o encontro. Após a tabulação dos resultados da pesquisa de satisfação

(ANEXO I), sobre o evento com os funcionários da agência, podemos considerar o

evento satisfatório tanto para aprendizado do grupo quanto do cliente (ANEXO J).

Para o grupo, porque adquiriu experiência na execução do projeto e conhecimento

em assessoria de comunicação em um mercado real de trabalho, e, para a Hype,

porque contribuirá no trabalho e desenvolvimento profissional dos funcionários e terá

uma equipe consciente e incorporando a cultura e os valores da empresa.

O grupo espera que o projeto realizado auxilie a Hype Digital nos trabalhos

em execução e nas próximas demandas. Que sirva como base para que possam

obter avaliações positivas dos clientes e uma reavaliação da empresa diante dos

pontos destacados neste projeto. Além disso, o grupo ressalta a importância das

Relações Públicas trabalhando especificamente com a imagem, comunicação e

relacionamentos com os públicos. E, diante dos excelentes resultados apontados

neste projeto, sugere a contratação de um profissional de Relações Públicas,

principalmente pelas grandes mudanças que estão por vir.

Page 73: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

73

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PRIDE, WILLIAM M. e O.C. FERREL. Marketing: conceitos e estratégias. Rio de Janeiro. LTC. 2001.

REGISTRO.BR. Registro de Domínios para a Internet no Brasil. Disponível em: http://registro.br/. Acesso em 02 de abril de 2012.

SARAIVA, Livraria. Saraiva Digital Reader. Disponível em: <http://www.livrariasaraiva.com.br/livros-digitais/saiba-mais-reader.htm>. Acesso em 22 de março de 2012.

SCHWARTZ, Peter. Cenários: As surpresas Inevitáveis. Tradução: Maria Batista. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

SEBRAE. Critérios e conceitos para a classificação de empresas. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/uf/goias/indicadores-das-mpe/classificacao-empresarial. Acesso em 15 de abril de 2012.

SILVA, Silvio Profirio. A terceira idade no mundo digital. Pernambuco, 2011. Disponível em: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/opiniao/noticia/2011/07/31/a-terceira-idade-no-mundo-digital-11626.php. Acesso em 21 de março de 2012.

Page 75: PROJETO EXPERIMENTAL EMPRESARIAL HYPE DIGITAL

75

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas e micropolítica. São Paulo: Summus, 2001.

_____. Relações Públicas: função política. São Paulo: Summus, 1995.

SOARES, Edileuza. Profissionais de TI estão mais valorizados no Brasil. Disponível em: <http://computerworld.uol.com.br/carreira/2012/01/10/profissionais-de-ti-estao-mais-valorizados-no-brasil/>. Acesso em 02 de abril de 2012.

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76

GLOSSÁRIO

Freelancers: Pessoas que trabalham sem vínculo empregatício, por um período indeterminado, mas que normalmente é por algumas semanas ou meses.

Jobs: São trabalhos relativamente pequenos que não cumprem contratos de grande período. Pode ser também projetos pontuais e não um trabalho contínuo.

Players: São pessoas física ou jurídica que interagem, modificam, alteram o setor no qual a Hype Digital está inserida.

Agências offlines: São agências de publicidade ou comunicação e marketing, também chamadas de agências de comunicação tradicional, que não abrange, em seu escopo de serviços oferecidos, comunicação digital.

Agências onlines: São agências que trabalham especificamente com comunicação digital.

Chats online: Um sistema de comunicação via internet. Atendimento que pode ser utilizado para atendimento, suporte, vendas ou simples bate-papos de relacionamento.

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ANEXOS

ANEXO A – Briefing

Institucional/estrutural

Cliente

Hype Digital (www.hypedigital.com.br)

Histórico

Fundada há dois anos e três meses pelos sócios Marcus Suliani, Marcus

Vinicius Jalmusny e Gustavo Mayer. Inicialmente era uma produtora que desenvolvia

basicamente sistemas para a WEB. A partir dos trabalhos conquistados e

desenvolvidos como free lancer surgiu a necessidade burocrática de criar uma

empresa para atender ao cliente SINOSCAR.

Hoje, a Hype é uma agência digital que desenvolve soluções digitais para

seus clientes. Está com nova sede na Rua Xavier Ferreira, bairro Auxiliadora, Porto

Alegre/RS. O termo em inglês “Hype” (pronuncia-se “raipe”) deriva da palavra

hipérbole, figura de linguagem que representa o exagero de algo ou estratégia para

enfatizar alguma coisa, promoção extrema de uma pessoa, ideia ou produto.

Organograma

No total são 09 colaboradores, sendo 07 homens e 02 mulheres. Não há

organograma definido.

Ramo de atividade ou setor industrial

Agência digital com enfoque em resultados. Setor tecnológico.

Princípios operacionais, filosofia de ação

Princípios Operacionais

A empresa busca a excelência profissional, a qualidade máxima na prestação

dos serviços e a construção de relacionamentos de longo prazo com os clientes,

parceiros, fornecedores e colaboradores

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Visão, missão, objetivos, estratégias

Missão

Desenvolver estratégias e soluções inteligentes para a internet com máxima

qualidade e tecnologia de ponta, qualificando o negócio do cliente e trazendo

resultados efetivos e extremos.

Visão

Ser referência entre os players do segmento, com reconhecimento pela

qualidade no desenvolvimento de soluções tecnológicas.

Negócio

Desenvolvimento de estratégias e soluções para a internet através do uso de

tecnologias de ponta.

Valores

Cliente

Cultura organizacional voltada no cliente e não apenas no produto. A certeza de que

cada organização tem necessidades intrínsecas norteia nossos esforços em busca

de um relacionamento facilitado e focado nos resultados do cliente.

Sinergia

O cliente é quem melhor conhece seu negócio. A interação do conhecimento do

cliente com nossa expertise proporcionam ganhos que facilitam e potencializam a

obtenção de resultados.

Futuro

Planejamento de cada projeto serve para que nada dê errado no futuro. Pensar e-

business não é apenas estar na internet. Portanto é fundamental o alinhamento do

planejamento do projeto com os objetivos estratégicos da empresa.

Usuário

Saber quem é o usuário/consumidor e conhecer seu comportamento é um aspecto

muito importante a se considerar. Pesquisas de mercado e testes de usabilidade

com o público-alvo dão a segurança de uma melhor experiência do consumidor final.

Conhecimento

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Conhecimento nunca é demais. A constante capacitação, busca pelo aprendizado e

atualização de nossa equipe permite inovar, antecipar tendências, acompanhar o

mercado e definir estratégias adequadas para cada necessidade.

Situação da empresa no mercado

Linha de produtos ou prestação de serviços

Websites

Institucionais

Hotsites

Portais corporativos

Portais de colaboradores (intranet)

Ferramentas

Aplicações integradas ao Google Maps

Gestão de currículos - RH

Gestão de conteúdo (CMS)

Criação de Web Services

Campanhas digitais

Banners

E-mail marketing

Blogs, micro-blogs e redes sociais

Design & Animação

Layout de websites

Criação de wireframes e protótipos html navegáveis

Componentes e animações em flash

Desenvolvimento em actionscript

Manutenção & Monitoramento

Manutenção evolutiva de websites e portais

Migração de tecnologias

Otimização de base de dados

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Monitoramento do perfil de navegação

Posicionamento em buscas

Incremento de acessos (AdWords)

Otimização para motores de busca (SEO)

Webstandards e validação de código

E-business

Comércio eletrônico - E-commerce

Planejamento de estratégias digitais

Ferramentas B2B e B2C

Conteúdos & Redes Sociais

Produção de conteúdo (Websemântica)

Monitoramento de redes

Integração com redes sociais

Produtos principais

Projetos de websites – maior demanda.

Qualificação dos produtos, qualidade, usos, vantagens para o cliente

Agência focada na qualidade e na construção de relacionamentos de longo

prazo com seus clientes.

Empresas parceiras

Parcerias com agências off lines.

Políticas de Marketing e Vendas

Projetos por horas trabalhadas;

Prospecção passiva e na maioria das vezes por indicação.

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Metodologia de Trabalho

Processos bem definidos proporcionam agilidade e resultados otimizados.

Medidas de desempenho são organizadas sob quatro perspectivas: financeira, do

cliente, dos processos internos e do aprendiza.

Através da extranet, o sistema de controle de projetos proporciona aos

nossos clientes o acompanhamento (em tempo real) de cada etapa do

desenvolvimento do projeto.

Diariamente, pela manhã, é realizada uma breve reunião, chamada Daily

Scrum. O objetivo é disseminar conhecimento sobre as demandas realizadas no dia

anterior, identificar impedimentos e priorizar o trabalho do dia que se inicia.

Ao final de um Sprint, a equipe apresenta as funcionalidades implementadas

em uma Sprint Review Meeting. Finalmente, faz-se uma Sprint Retrospective e a

equipe parte para o planejamento do próximo Sprint.

Concorrência

Principais Concorrentes

W3HAUS (http://www.w3haus.com.br)

AG2 (http://www.ag2.com.br)

REWEB (http://www.reweb.com.br)

Sistema de comunicação e promoção institucional

Atividades de comunicação existentes na empresa

Presença nas mídias digitais Facebook e Twitter;

Network – presença em eventos sociais

Necessidades

Mudança de posicionamento – Comunicação Integrada.

Exame de Situação

Apesar de a Hype existir há dois anos e três meses, somente com a mudança

para uma casa comercial a empresa está descobrindo a necessidade de crescer e

aumentar seu quadro de funcionários. O grupo identificou muitas oportunidades para

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realizar o Projeto Empresarial, pois apesar de a empresa contar com um profissional

de Relações Públicas, o mesmo não atua na área.

Os sócios têm um ótimo planejamento para o futuro da empresa e acreditamos que

o grupo poderá fazer parte desse crescimento, colocando ações em prática e

sugerindo ideias.

A Hype não possui organograma, pois ainda não há cargos definidos e há a

opção por não fazer distinção entre os colegas, sendo os projetos e trabalhos

divididos por conhecimento, habilidade e especialização. Recentemente foi

contratado um funcionário que desempenhará a função de comercial, a fim de iniciar

a prospecção de clientes e acreditamos que o nosso Projeto possa ser de grande

ajuda para início da prospecção.

Fonte do Modelo de Briefing

FRANÇA, Fábio; FREITAS, Sidinéia Gomes. Manual da qualidade em projetos de

comunicação. São Paulo: Editora Pioneira.

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ANEXO B - Cronograma reuniões entre grupo e Hype Digital

Cronograma de Reuniões

Data Pauta Participantes

16/03/2012 Apresentação e esclarecimentos sobre o Roteiro do Projeto

Daniela Jalmusny, Mariana Castilhos, Mariane Lauer e Equipe Hype

28/03/2012 Questionamentos - parte 4 e 5 do roteiro

Mariane Lauer, Sheila Morel da Rosa, Marieli Oliari e Equipe Hype

11/04/2012 Questionamentos - parte 6 e 7 do roteiro

Daniela Jalmusny, Mariana Castilhos, Marieli Oliari e Equipe Hype

25/04/2012 Questionamentos - parte 8 e 10 do roteiro

Sheila Morel da Rosa, Marieli Oliari, Mariane Lauer e Equipe Hype -

05/05/2012 Questionamentos referentes a Ação

Daniela Jalmusny, Sheila Morel da Rosa, Marieli Oliari e Equipe Hype

01/06/2012 Conclusão do planejamento da Ação Marieli Oliari, Mariana Castilhos, Mariane Lauer, Daniela Jalmusny e Equipe Hype

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ANEXO C – Carta Acordo

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ANEXO D - Fotos das instalações

Fachada da casa comercial na Rua Xavier Ferreira, 137 – Hype Digital Foto: Daniela Jalmusny

Parte externa – área de confraternizações – Hype Digital Foto: Daniela Jalmusny

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Parte externa – área de confraternizações – Hype Digital Foto: Daniela Jalmusny

Hall de entrada – Hype Digital Foto: Daniela Jalmusny

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ANEXO E - Convite enviado por e-mail aos funcionários da Hype Digital no dia 11 de

junho de 2012.

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ANEXO F – Apresentação em Power Point do feedback fornecido ao público interno

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ANEXO G - Fotos da ação implementada

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ANEXO H – Relatório do Evento: Da Teoria a Prática - Maximizando os Pontos

Fortes e Minimizando os Pontos Fracos.

No dia 11 de junho de 2012 foi implementada a ação “Da Teoria a Prática -

Maximizando os Pontos Fortes e Minimizando os Pontos Fracos”. A ação consistiu

em uma reunião informal entre as autoras deste projeto e os nove funcionários da

Hype Digital.

Às 8h da manhã do mesmo dia, foi encaminhado um convite aos funcionários

convidando-os para comparecer na sala da recepção da Hype às 17h30min. O

convite prometia uma conversa rápida e a sua temática já indagava que haveria

alguma característica de festa junina.

As integrantes do grupo chegaram às 16h30min para iniciar os preparativos:

arrumar a sala da recepção, incluir lugares para sentarem, acender a lareira, colocar

uma música ambiente e arrumar as comidas e bebidas. Como a ideia era realmente

reproduzir um lanche junino, servimos rapaduras, paçocas, bolo de milho, bolo de

cenoura e pipoca. Acompanhados de quentão, chá de maçã e canela e

refrigerantes.

Os funcionários estavam presentes pontualmente às 17h30min e ao verem o

que havíamos preparado para esperá-los (pois eles estavam no segundo andar da

casa, enquanto arrumávamos os preparativos no térreo) ficaram surpresos e não se

intimidaram em aproveitar o lanche enquanto iniciávamos a apresentação.

A Mariana Castilhos foi a palestrante, enquanto as demais integrantes tiravam

fotos e auxiliavam em repor e servir os condimentos. O material da apresentação foi

baseado no prognóstico do projeto, no qual as autoras tinham a intenção de

repassar para o público interno, um resumo do trabalho que realizamos durante todo

o semestre. No ponto de vista das autoras e dos sócios da Hype Digital é essencial

manter esse público bem informado, por isso a ação voltada a eles.

A apresentação consistiu em trazermos como pontos para discussão a

importância da comunicação, de ouvir e entender o que o cliente deseja, os fatores

que fazem um grupo uma verdadeira equipe e os pontos de vista positivos e

negativos dos três clientes (DNA, Fusion It e Mais Bonita por Menos) entrevistados.

A equipe Hype colaborou com desabafos, argumentos e troca de ideias durante toda

a ação. Durante 30 minutos debatemos sobre cada tópico proposto, enquanto o

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grupo sugeria melhorias e fazia críticas. Os funcionários permaneceram por toda a

apresentação e após também ficaram aproveitando o lanche e conversando.

Enquanto isso o grupo tirou algumas fotos e conversou sobre a atividade de

Relações Públicas com alguns funcionários.

No término, o grupo solicitou o preenchimento de uma curta e objetiva

pesquisa de satisfação, incluindo quatro perguntas: se a ação foi relevante ao

trabalho deles, se contribuía para o desenvolvimento profissional, o que haviam

achado dos temas debatidos e da estrutura/ organização do evento. Com espaço

para observações e sendo o cargo/setor o único dado de identificação.

Quando questionados sobre a relevância do evento para o seu trabalho,

100% dos funcionários responderam que SIM, ou seja, entendem que o evento teve

importância para o seu dia-a-dia profissional, conforme pode-se visualizar no gráfico

abaixo.

Ao serem questionados sobre a contribuição do evento para o seu

desenvolvimento profissional, 100% dos funcionários responderam que SIM, ou seja,

entendem que o evento foi relevante para a sua profissão, conforme o gráfico

abaixo.

Relevância para o seu trabalho

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Sim Não

Contribuição para o desenvolvimento profissional

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Sim Não

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Quando questionados sobre o grau de satisfação em relação aos temas

discutidos no evento, tendo como opção a escala Excelente, Muito bom, Bom,

Razoável, Ruim e Péssimo, 56% consideraram a temática abordada MUITO BOM e

44% consideraram EXCELENTE, conforme pode-se visualizar no gráfico abaixo.

Quando questionados sobre o grau de satisfação em relação à

estrutura/organização do evento, tendo como opção a escala Excelente, Muito bom,

Bom, Razoável, Ruim e Péssimo, 89% consideraram EXCELENTE a estrutura do

evento e 11% consideraram MUITO BOM, conforme observado no gráfico abaixo.

Temas discutidos no Evento

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Excelente Muito bom Bom Razoável Ruim Péssimo

Estrtutura/Organização do Evento

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Excelente Muito bom Bom Razoável Ruim Péssimo

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ANEXO I – Pesquisa de Satisfação do evento

EVENTO – FEEDBACK PARA O PÚBLICO INTERNO

Da Teoria a Prática - Maximizando os Pontos Fortes e Minimizando os Pontos Fracos

Cargo/Setor:______________________

Em sua opinião:

Você considera que o evento foi relevante para o seu trabalho?

( ) Sim ( ) Não

O evento contribuiu para o seu desenvolvimento profissional?

( ) Sim ( ) Não

O que você achou dos temas discutidos no evento?

( ) Excelente

( ) Muito bom

( ) Bom

( ) Razoável

( ) Ruim

( ) Péssimo

O que você achou da estrutura/organização do evento?

( ) Excelente

( ) Muito bom

( ) Bom

( ) Razoável

( ) Ruim

( ) Péssimo

OBSERVAÇÕES:

____________________________________________________________________________________________________________________________________

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ANEXO J – E-mail agradecimento da diretoria Hype para o Grupo

Agradecimento

Marcus Suliani - Hype Digital

Email enviado no dia 12 de junho de 2012.

“Gurias”,

Venho agradecer vocês pelo trabalho que foi desenvolvido, cujo teor ainda nem

conheço, mas tenho certeza da qualidade e não impede um agradecimento

preliminar.

Em especial, a ação realizada ontem foi bem legal, todos gostaram bastante. No que

tange a minha parte, numa posição mais observadora, consegui identificar e

diagnosticar alguns pontos relevantes a partir das reações e comentários de cada

colaborador, que será de grande valia na melhoria do nosso processo.

É isso.

Beijos e obrigado.

Marcus Suliani - [email protected]

Diretor de Negócios

Skype: marcus.suliani

Agência Hype Digital

Rua Xavier Ferreira, 137 - Auxiliadora - Porto Alegre / RS

+55 (51) 3333.1212 / (51) 3333.1228

www.hypedigital.com.br, twitter.com/agenciahype, facebook.com/agenciahype

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APÊNDICES

APÊNDICE A - Logotipo Hype Digital

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APÊNDICE B - Website Hype Digital

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APÊNDICE C - Websites de alguns concorrentes

DZ Estúdio - http://www.dzestudio.com.br/

3YZ - http://www.3yz.com

W3Haus - http://www.w3haus.com.br/tempsite/

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APÊNDICE D - Redes Sociais da Hype Digital

FACEBOOK

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TWITTER

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APÊNDICE E – Redes Sociais de alguns concorrentes

FACEBOOK DA W3HAUS

FACEBOOK DA 3YZ

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FACEBOOK DA DZ ESTÚDIO