revista direcional condomínios
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Revista mensal direcionada a síndicos, zeladores, administradores condominaisTRANSCRIPT
Para anunciar, ligue:(11) 5573-8110
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Diretoressônia inakake e Almir C. Almeida
eDitorArosali Figueiredo
DirigiDA A Condomínios residenciais, comerciais, administradoras, construtoras e shoppings
PerioDiCiDADe mensAl exceto dezembro / janeiro cujaperiodicidade é bimestral
tirAgem 20.000 exemplares (60.000 leitores em média)
PúbliCo leitor DirigiDo síndicos, zeladores, administradores e construtores
CirCUlAção são Paulo e grande são Paulo
JornAlistA resPonsável rosali Figueiredomtb 17722/[email protected]
rePortAgemluiza olivamtb 16.935
estAgiários lucas Fazzolari (Web)rafael lima (Jornalismo)
ilUstrAção De CAPA Jonas Coronado
AssinAtUrAs Catia [email protected]
gerente ComerCiAl Alex [email protected]
DePArtAmento ComerCiAl Fabian mesquitaPatricia saccomani
Assistente De venDAsemilly tabuço
AtenDimento Ao Cliente Claudiney Fernandes João marconiJuliana Jordão
Diretor De ArteJonas Coronado Assistente De ArteFabian ramos rodrigo Carvalho
imPressão Prol gráfica AssinAtUrA AnUAlr$ 180,00
R. Vergueiro, 2.556, 7º andar - conj. 73 Cep 04102–000 - São Paulo – SPTel.: (11) 5573-8110Fax: (11) 5084-3807E-mail: faleconosco@grupodirecional.com.brwww.direcionalcondominios.com.br
tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados.
não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais.
As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Condomínios.
A revista Direcional Condomínios não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes.
Filiada àtiragem auditada por
Conheça também a Direcional Escolas e Direcional Educador
www.direcionalescolas.com.brwww.direcionaleducador.com.br
Sumário05. Informe Publicitário: ................................................................................... seciesp
06. Coluna: ............................... A propriedade comum dentro da propriedade exclusiva
08. Dica: .......................................................................................... Piscina: tratamento
10. Dica: .............................................................. Elevadores: Botoeiras – Modernização
13. Infome Publicitário: ............................................... PPA/ Alarmes e monitoramento
14. Dica: .................................................................................................. Fachada: tinta
16. Capa/ 4° Direcional Síndicos: .................................................................. Cobertura
18. 4° Direcional Síndicos: ......................................................................... repercussão
24. Informe Publicitário: .......................................................................... Dr. economia
29. Fique de olho: .................................................................. individualização de água
Editorial
Caro Leitor,
Para anunciar, ligue:(11) 5573-8110
ser síndico é assumir responsabilidades perante os condôminos, a Convenção e o regimento interno, a comunidade e as leis federais, estaduais, municipais - nas áreas cível, penal, fiscal, trabalhista, ambiental. ser síndico é assegurar, em última instância, que elevadores, portões, bombas d’água, sensores, geradores, limpeza, coleta de lixo, entre outros, funcionem plena e diariamente. ser síndico é delegar e distribuir tarefas entre seus colaboradores para que a vida no condomínio funcione sem sobressaltos. É também fazer a gestão do orçamento, dos funcionários, fluxo de caixa, provisões, realização de assembleias, mobilização dos moradores, definição de prioridades e pla-nejamento de obras e serviços. Ser síndico é – por fim - administrar conflitos nas áreas comuns e até mesmo aqueles que acontecem no interior das unidades e que acabam afetando o sossego coletivo.
Diante de tamanho compromisso e pressões contínuas, os síndicos lavam a alma em espaços de conversas, orientação e troca de informações como o nosso 4o Direcional Síndicos, realizado no final de maio no novotel Jaraguá, região central de são Paulo.
Três conferencistas reconhecidos em suas áreas de atuação – o Cel. PM Luiz de Castro Júnior, o delegado da Polícia Civil luís renato mendonça Davini e o advogado Márcio Rachkorsky – abordaram temas importantes e polêmicos do dia a dia, divergiram em algumas questões, mas deixaram, de forma unânime, um importante recado ao síndicos: eles podem e devem se investir dos instrumentos legais de que dispõem para fazer cumprir obrigações e deveres dos condôminos. especialmente quando estiverem envolvidas situações delicadas como o uso e o comércio de drogas e o comportamento antissocial, temas principais de nossos convidados. segundo os palestrantes, o novo Código Civil, a Convenção e o regimento interno são poderosos aliados para que os síndicos empreendam uma gestão firme, segura, ágil e eficaz.
A cobertura do evento ocupa oito páginas desta edição e dá uma ideia do cresci-mento do Direcional Síndicos como espaço de interlocução, experiência iniciada em 2008 com 43 participantes e que neste ano chegou à marca de 400 pessoas. Uma representatividade que também acabou repercutindo positivamente sobre o número de expositores/patrocinadores do encontro, num total de 15 empresas de destaque em seus respectivos segmentos. na avaliação final do evento, 96% dos presentes disseram que suas expectativas foram atendidas e 95% revelaram que retornarão no próximo ano.
registramos ainda nesta edição o crescimento de nossas páginas editoriais e co-merciais, com a ampliação das informações sobre a pintura das fachadas, o tratamento da água das piscinas, a atualização das botoeiras dos elevadores e as empresas de individualização de água. Completa a parte editorial o artigo do advogado Cristiano de souza oliveira, comentando os direitos coletivos dos condomínios de promoverem obras nas unidades.
Uma boa leitura a todos e aguardem pelo nosso 5º Direcional Síndicos em 2012, em formato ainda mais dinâmico e maior, com vistas a celebrar as comemorações dos 15 da Direcional Condomínios.
rosali Figueiredo
"esClAreCimento: no informe Publicitário publicado na página 23 da edição 157 de maio/2011 da revista Direcional Condomínios, erramos ao não informar fonte e autor do texto. Pedimos desculpas pelo erro e informamos que a fonte é o Jornal do síndico e a autoria é a redação do mesmo Jornal."
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Índice
Administradora 35Acessórios para Condomínios 7, 28, 32, 33, 34, 35água 35Alambrados 36Alarmes 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª CapaAmortecedor de impacto 35Antena 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª CapaAquecimento Central de água 39, 49Assessoria 35Atividade Física 36AvCb (Auto de vistoria do Corpo de bombeiros) 37banco 9bancos para Jardim 31barras Anti-Pânico 58bebedouro 7, 28, 32, 33, 34, 35bomba d’água 37brigada de incêndio 37Cadeira p/ guarita 7, 31, 49Cabinas Primárias 39, 49Caixas de Correio 7, 28, 32, 33, 34, 35Câmeras 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª CapaCarrinho 7, 28, 32, 33, 34, 35Central PAbX 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª CapaCentro de medição 39, 49Cerca elétrica 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª CapaCircuito Fechado de tv 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª CapaCoberturas (Policarbonato e toldos) 38Coletor para reciclagem 7, 28, 32, 33, 34, 35Controle de Acesso 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª CapaControle de Pragas (Dedetização, Descupinização) 37Cortador de grama 7, 28, 32, 33, 34, 35Curso - 23Desentupidora 36elevadores (manutenção e embelezamento) 4, 10, 11, 12, 20, 26, 27, 40, 41, 42
elétrica 39, 49equipamentos de ginástica 38equipamentos de segurança 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª Capaescadas 7, 28, 32, 33, 34, 35espelho 7, 28, 32, 33, 34, 35espreguiçadeira 7, 28, 32, 33, 34, 35esquadrias de Alumínio 59esquadrias de PvC 59envidraçamento de sacadas 38extintores 37Fechadura Digital 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª Capa Fechamento de sacadas 38Ferramentas 7, 28Fita Anti derrapante 7, 28, 32, 33, 34, 35Fitness – Atividade Física 36Fitness – Equipamentos 38gás 43gerador 39, 44, 49ginástica 36, 38grama sintética 56, 57, 58guarda sol 7, 28, 32, 33, 34, 35Hidráulica 43Higiene e limpeza 7, 28, 32, 33, 34, 35iluminação de emergência 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª Capaimpermeabilização 14, 15, 21, 22, 44, 45, 46, 4ª Capa, Capa Promocionalindividualização de água 46, 47individualização de gás 47interfone 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª Capalâmpada 7, 24, 28lavadora de Alta Pressão 7, 28, 32, 33, 34, 35lixeiras 7, 28, 32, 33, 34, 35manutenção Predial 49material de Construção 7, 28material elétrico 7, 24, 28molas Hidráulicas 40monitoramento 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª Capa
mop´s 7, 28, 32, 33, 34, 35móveis 28, 49Paisagismo 49Pára-raios 56Perícia Predial 56Pintura Predial (reforma, restauração, tratamento) 14, 15, 22, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, Capa PromocionalPiscina 28Piso 65, 66Playground 56, 57, 58Porta Corta Fogo 58Portão (Automatização, manutenção, instalação) 7, 8, 13, 35, 47, 48, 57, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª Capa Pressurização de escadas 39, 49Produtos de limpeza 7, 28, 32, 33, 34, 35Proteção Contra incêndio 37Quadra Poliesportiva (Projeto, manutenção e reforma) 36Quadros de Aviso 7, 28, 32, 33, 34, 35radiocomunicação 59Recuperação Estrutural – 60, Capa Promocionalredes de Proteção 36restauração de Fachadas 14, 15, 22, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, Capa Promocionalsaco p/ lixo 7, 28, 32, 33, 34, 35sensor de Presença 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª Capaserralheria 59sinalização 60sistemas de exaustão 39, 49sistemas de segurança 7, 8, 35, 47, 48, 59, 60, 61, 62, 2ª Capa, 3ª Capatapete 7, 28, 32, 33, 34, 35terceirização de serviços 31, 62, 63, 64, 65, 66tintas 7, 28tratamento de água 35tratamento de Piso 65, 66vigilância 31, 62, 63, 64, 65, 66
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Crel (11) 3345-0000
www.crel.com.br
Elevartel(11) 5071-2424
www.elevartel.com.br
Monciel (11) 3228-8800
www.monciel.com.br
M&M (11) 2165-4600
www.mmelevadores.com.br
Primac (11) 2942-7479 www.primac.com.br
Villarta
(11) 3346-8811
www.elevadoresvillarta.com.br
Zapplift (11) 3849-9000
www.zapplift.com.br
Convert (11) 3742-5364
www.convertelevadores.com.br
ISO 9000Lider em comandos para elevadores
RECUSE IMITAÇÕES
empreSaS patrOcInadOraS
Lembre-Se: A manutenção ou a reforma do seu elevador não é uma exclusividade da montadora.
Seciesp
mais informações no site www.seciesp.com.br
Informe Publicitário
CIDADES E SOLUÇÕES
O equipamentO que possibilitou a construção dos edifícios mais
modestos até os chamados arranha céus foi o elevador. Portanto, podemos afirmar
com certeza que esse equipamento foi a grande invenção dos últimos tempos,
pois sem ele não teríamos a condição de verticalizar as edificações, concentrando
e acomodando grande número de famílias e escritórios comerciais.
A viabilização do elevador foi possível a partir de 1.853, com a invenção de um
dispositivo que foi denominado de limitador de velocidade e Freio de segurança,
que tem como função brecar a cabina do elevador caso sua velocidade nominal,
exceda a pré-estabelecida. Com esse dispositivo acoplado, foi possível transportar
passageiros com total segurança.
Cada vez mais a questão de segurança está presente no nosso cotidiano,
e, em função de alguns fatos e metodologia, o mercado de elevadores vem
adotando como padrão, efetuar a revisão desse dispositivo, em média a cada 02
(dois) anos independente do tempo de uso do elevador, executando a aferição,
testes e substituição de lacre. Como estes trabalhos não estão contemplados nos
contratos de assistência técnica, deverão ser objeto de proposta e negociação
entre empresa e cliente.
em abril de 2010 foi publicada, na revista Direcional, a entrevista feita com
o consultor engenheiro sérgio rodrigues, especializado em elevadores aonde diz
que: “limitADores De veloCiDADe - esses componentes são os responsáveis
pela parada de emergência da cabina, caso a velocidade de descida seja alta
(evita a sua queda). eles apresentam desgaste natural e periodicamente devem
ser calibrados e testados (normalmente a cada 2 anos). “mensalmente faz-se a
verificação da lubrificação e da ausência de ruídos.”
elevadores são absolutamente seguros desde que sua manutenção seja feita
de forma adequada, portanto não deixe de fazer as manutenções preventivas.
evite Acidentes.
João Jair de lima
vice Presidente
A necessidade da construção dos edifícios cada vez se faz mais
presente decorrente do aumento da população, escassez e valorização
dos terrenos, além da segurança pessoal.
elevadOr, a grande invençãO. Cada vez mais atual e presente
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1COLUNA / A PROPRIEDADE COMUM DENTRO DA PROPRIEDADE EXCLUSIVA
DA PREVALÊNCIA DO DIREITO DA COLETIVIDADE
Por Cristiano de Souza Oliveira
nOssa legislaçãO é clara quando no artigo
1331 define a composição da propriedade em condomínios. Diz o
Código Civil:
art. 1.331. Pode haver, em edificações, partes que são proprie-
dade exclusiva, e partes que são propriedade comum dos condôminos.
§ 1 º As partes suscetíveis de utilização independente, tais como
apartamentos, escritórios, salas, lojas, sobrelojas ou abrigos para
veículos, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes
comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e
gravadas livremente por seus proprietários.
§ 2 º o solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de dis-
tribuição de água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e refrigeração
centrais, e as demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro
público, são utilizados em comum pelos condôminos, não podendo
ser alienados separadamente, ou divididos.
infelizmente não é de hoje que alguns moradores negam a en-
trada de representantes do condomínio em suas unidades, seja para
vistoria prévia para detectar vazamentos, seja para troca de alguma
das redes de distribuição dos condomínios. Desta forma, surge um
primeiro impasse ao condomínio: havendo impedimento, o que fazer?
não resta alternativa ao síndico, representante e administrador
direto do condomínio senão, após tentar amigavelmente a solução do
problema e não obtendo resposta positiva, demandar judicialmente.
em que pese ser na maioria das vezes um proprietário quem
impeça a entrada, não podemos esquecer que a sua propriedade é
uma unidade condominial e não está isolada, sendo útil a seguinte
jurisprudência:
"Deveres ConDominiAis. limitAção À UtiliZAção DA
ProPrieDADe. inFrAção. mUltA. o condômino tem o direito de
usar e fruir, com exclusividade, de sua unidade autônoma. esse direito,
contudo e em face da exegese do artigo 19 da lei 4.591/64, não
é absoluto, estando condicionado às normas de boa vizinhança, de
modo que só pode o proprietário fazer uso de seu imóvel, inclusive
das partes comuns, de modo a não causar dano ou incômodo aos
demais condôminos ou moradores. A violação a qualquer dos deveres
condominiais, sujeita o infrator às multas previstas na convenção ou
no regimento interno, revertendo-as em benefício do condomínio
(2° TACivSP, 5a Câm., Ap 6170780-00/2, reI. Juiz S. Oscar Feltrin, j.
29.08.2001)." (grifo nosso)
Assim, prevê o Código de Processo Civil, em seu artigo 461, a Ação
de obrigação de Fazer, que de forma simples é assim disciplinada:
art. 461 - na ação que tenha por objeto o cumprimento de
obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica
da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências
que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.
mas não é só, no mesmo diploma legal, há a previsão legal de
liminar, multa diária e uso de força policial, além
de perdas e danos, que o condomínio pode pedir
ao propor uma ação e garantir assim a prevalência
do direito da coletividade, que na maioria das vezes
também inclui a pessoa que impede os direitos do
condomínio.
outra questão importante, considerando que
tais áreas comuns se localizam dentro da proprieda-
de exclusiva, é que toda a posição física das redes de
distribuição deve ser de conhecimento dos proprie-
tários do condomínio, ou seja, é um dever inerente
a propriedade, com a finalidade de não prejudicar
a coletividade, obstruindo seu acesso, com móveis
ou acabamento de difícil reparação.
na prática sempre o condomínio restabelece o
acabamento do local, prevalecendo um bom senso,
porém não estaria errado, visto apenas as questões
teóricas, que o condomínio não ressarcisse prejuízos
por má utilização do morador do espaço, ou ainda,
a recolocação de objetos ou acabamentos que impe-
çam o acesso à área comum, ou que gere maiores
despesas do que a média estabelecida ao local (ex:
móveis, acabamentos de mármore, madeira ou de
difícil reparação).
Cr i s t i ano de souza
ol iveira é advogado
e consultor Jur íd ico
na área condominial,
sóc io consu l to r da
D s & s C o n s u l t o r i a
e t r e i n a m e n t o
Condominial. graduado
em Direito e pós-graduado em Direito Civil
e Processo Civil, ministra cursos, palestras,
seminários e conferências sobre o tema
Condomínios. É autor de diversos textos
publicados na mídia especializada (sites /
revistas e jornais), tendo recebido em 2008
menção Honrosa no 2º Premio AbrACoPel
de Jornalismo – “Segurança nas Instalações
elétricas”, pela coluna que assinava no site do
Programa Casa segura, intitulada “reflexões de
um síndico no Condomínio edilício”. Colabora
ainda na revista Direcional Condomínios,
no site sindiconet e Condomínio em foco.
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DICA / PISCINA: TRATAMENTO
nOs COndOmíniOs, as áreas de lazer devem ser
observadas com extrema seriedade. o tratamento da água da piscina,
por exemplo, é item primordial. “É preciso manter a água limpa, cris-
talina e principalmente saudável. A questão é tratar a água da piscina
como se fosse água potável, isso porque ela pode ser ingerida e fica
em contato com a pele. e se não for submetida a um tratamento
adequado, pode facilitar a proliferação de microorganismos, cistos,
protozoários, bactérias, fungos, vírus, coliformes, causando doenças”,
alerta o engenheiro sérgio leite, experiente em sistemas de bombea-
mento e tratamento de água.
Para que o condomínio possa oferecer uma “água perfeita” aos
usuários, a atenção deve recair tanto para as instalações e equipamen-
tos da piscina (como bombas, filtros, válvulas, registros, que devem
ser dimensionados de acordo com o volume de água), quanto para o
tratamento químico. segundo o engenheiro, produtos como hipoclorito
de sódio, cloro granulado de cálcio, algicidas, corretores de pH, clarifi-
cantes e decantadores devem ser utilizados e aplicados de acordo com
a tabela do fabricante e o volume da piscina. “esses produtos devem
ser manuseados e utilizados com segurança, com os devidos cuidados
e na quantidade certa. Doses excessivas não resolvem problemas, ao
contrário, podem até piorar uma situação existente e ainda criar outros
mais graves”, esclarece.
mas, quem é o profissional habilitado a tratar das piscinas? A
questão é polêmica. segundo o químico Jorge Antônio barros de
Macêdo, autor do livro “Piscinas – água & tratamento & química”, o
tratamento de água para piscinas públicas e coletivas é uma atividade
privativa do químico. A determinação é do Decreto nº 85.877, de 7 de
abril de 1981, que estabelece normas sobre o exercício da profissão
de químico. “o tratamento de água de piscinas cabe ao profissional
devidamente registrado no Conselho regional de Química, CrQ. logo,
zeladores e funcionários só podem realizar tratamento com derivados
clorados, cloro no jargão popular, se devidamente acompanhados por
um profissional da área de Química”, aponta.
o especialista considera que o manejo de produtos químicos é uma
prerrogativa do profissional da Química, que é capacitado e tem conhe-
cimentos específicos sobre os produtos. “e sempre é bom lembrar que a
distância entre um remédio e um veneno, está na dose. ou seja, qualquer
produto químico utilizado em excesso se transforma em risco para o ma-
nipulador e para o usuário do ambiente onde ele é utilizado”, defende.
Para Jorge, é possível o condomínio contratar a assessoria mensal
de um químico, com visitas semanais, já que a princípio o tratamento
da água de uma piscina é realizado uma vez por semana. “o referido
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DICA / PISCINA: TRATAMENTO
profissional deve assinar como responsável técnico pelo tratamento
da água da piscina do condomínio. entendo ser um risco um prático
fazer o tratamento da água, que será utilizada para o divertimento dos
moradores.”
nOrmas tÉCniCas
o advogado e consultor jurídico condominial Cristiano de souza oliveira explica
que as piscinas de condomínios são classificadas como “de uso coletivo restrito”
pela norma técnica especial que as regulamenta, aprovada pelo Decreto estadual
13.166/79. “Além de conter questões que envolvem as obras de instalação de
uma piscina, tais como distanciamento de vegetação, tipo de piso em vestiário,
uso de lava-pés, a norma disciplina também a obrigatoriedade do controle da
água e o registro de usuário”, esclarece. Porém, em relação aos operadores de
piscinas, a norma, em seu artigo 50, diz: ”As piscinas de uso público e, a critério da
autoridade sanitária, as de uso coletivo restrito, deverão ser operadas e controladas
por operador especializado e habilitado.” Cristiano recomenda que o funcionário
que regularmente proceder ao tratamento da água da piscina receba acúmulo de
função. ele também indica que seja registrado em livro próprio o índice de pH da
água verificado frequentemente.
outra exigência da norma técnica é a solicitação de exames médicos aos mo-
radores “assinado por profissional legalmente habilitado”. segundo a norma, “o
exame médico será atualizado pelo menos a cada seis meses”. Conforme Cristiano,
poderá haver denúncias dos próprios condôminos à vigilância sanitária em relação à
inexistência de exames médicos para o uso da piscina, causando problemas ao síndico.
qualidade miCrOBiOlÓgiCa
sobre os tipos de tratamentos da água, o mais usual ainda é a base
de cloro. Conforme o químico Jorge macêdo, são os que trazem melhores
resultados à qualidade da água. “os derivados clorados são utilizados para
garantir a qualidade microbiológica da água, ou seja, que a água não transmi-
ta nenhum microrganismo patogênico aos usuários da piscina, que ninguém
fique doente por frequentá-la. os derivados clorados têm a característica de
manter um residual de cloro na água por mais tempo e este residual é que
garante a qualidade microbiológica da água”, explica.
Jorge não recomenda tratamentos alternativos: “Apesar de serem eficientes eles
não mantêm um residual na água. Após sua utilização não conseguem continuar
o processo de desinfecção e, neste caso, indico a complementação do tratamento
com o uso de derivados clorados.”
Fator essencial é que o pH permaneça na faixa entre 7,2 a 7,6. o especialista
esclarece que a ação bactericida dos derivados clorados está vinculada ao pH, ou
seja, pH acima de 7,6 diminui a capacidade dos derivados clorados realizarem o
processo de desinfecção na água da piscina. “Assim, microrganismos patogênicos,
que transmitem doenças, não estarão sendo eliminados”, completa.
Ações preventivas podem otimizar o trabalho de manutenção da água da
piscina e garantir a qualidade, pondera, por sua vez, o engenheiro sérgio leite.
ele sugere, entre outras ações, realizar campanhas para que os usuários não
usem bronzeadores ou urinem dentro da piscina; obrigar o banho de ducha
antes de entrar na piscina; manter o lava-pés cheio e com água superclorada;
limpar e desinfetar o piso do deck diariamente; e utilizar capa de cobertura à
noite ou quando sem uso.
Próxima Edição: Piscina: Manutenção
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DICA / ELEVADORES: BOTOEIRAS – MODERNIZAÇÃO
"nOssO elevadOr ChegOu aO fundO dO pOçO". Assim a síndica maria de Fátima brito gibelli David define
a situação vivida no Condomínio edifício Alida. o prédio, construído há 45
anos e localizado nos Jardins, em são Paulo, sofreu alguns reveses em sua
história, como o calote de uma administradora. sem dinheiro em caixa e com
seguidas gestões descuidando da manutenção, os elevadores foram dos itens
que mais sentiram o abandono. “Houve uma pane total e o elevador social
não tinha mais condições de funcionamento”, lembra.
A única saída foi a modernização – tanto técnica quanto da cabina. “É
incrível, mas nosso elevador não era sequer aterrado. Consegui negociar
a reforma para pagamento em 24 meses e hoje colhemos os ganhos. os
visitantes comentam como o prédio mudou com o elevador reformado.
Percebemos a diferença em relação ao de serviço, que ainda é antigo: o so-
cial ficou muito mais silencioso e notamos também a economia de energia”,
conta Fátima, feliz com os resultados. “tenho certeza que valorizou muito
o prédio. Colocamos no elevador o mesmo piso de granito do hall e ficou
muito bonito.”
visual atualizado, incluindo botoeiras adequadas às normas, funciona-
mento sem quebras constantes, economia na manutenção e na conta de
luz. os resultados são inúmeros quando se trata da modernização técnica e
estética dos elevadores. Conforme o engenheiro mecânico Francisco thurler
valente, autor de publicações técnicas e consultor na área de elevadores,
com experiência de 40 anos no setor, a modernização deve ser analisada
pelo síndico em algumas situações: quando uma parte do elevador apresenta
riscos de acidentes graves e o mercado traz nova solução que proporciona a
necessária segurança aos usuários; quando uma parte não existia e foi criada
para prevenir situações perigosas aos usuários; se uma lei, regulamento ou
norma assim o determinar (por exemplo, atendimento às normas da Abnt); e
ainda quando há paradas frequentes, ocasionadas, por exemplo, pelo quadro
de comando a relés, fita seletora, operador de porta etc. Fernando explica
que certos casos exigem mesmo a troca do elevador. “Porém, instalações
bem conservadas deveriam passar por um filtro levando em conta o custo e
benefício da modernização”, aponta.
atualizaçãO elÉtriCa e meCÂniCa
rogerio meneguello, diretor do seciesp (sindicato das empresas de Conservação,
manutenção e instalação de elevadores do estado de são Paulo), afirma que a mo-
dernização técnica consiste em atualizar o elevador tanto na parte elétrica quanto
na parte mecânica. “ela poderá ocorrer de forma total ou progressiva, ou seja, por
etapas. A modernização técnica padrão envolve a troca de quadro de comando,
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sensores de nivelamento, fiação completa (tanto fixa, quanto móvel), botoeiras de
cabina e pavimento, caixa de inspeção na cabina e no poço e limites finais. É claro que
existem mais itens, porém estes são os básicos.” Para rogerio, é importante lembrar
que na troca do quadro de comando o modelo a ser instalado deverá possuir um
dispositivo acoplado chamado de vvvF ou inversor de Frequência. “este dispositivo
permite deixar a cabina sempre nivelada no pavimento independentemente da
quantidade de peso existente dentro dela, elimina trancos na partida e na parada,
alonga a vida útil da máquina de tração e motores e diminui o gasto com energia
elétrica.” ele explica como a economia de energia acontece: no momento da partida,
todo motor elétrico, incluindo o do elevador, consome durante poucos segundos até
cinco vezes mais que o consumo nominal. Conforme o diretor do seciesp, o inversor
elimina esse pico, que é o responsável pelo desperdício de energia.
Beleza e funCiOnalidade
Certamente num processo de modernização as botoeiras serão substituídas.
“botoeiras muito antigas normalmente são incompatíveis com os comandos
atuais”, afirma o engenheiro Francisco valente. e devem ser trocadas principal-
mente porque são a parte mais visível dos elevadores para o usuário. “nenhum
morador tem acesso à casa de máquinas, à parte superior da cabina ou dentro
do poço, onde serão substituídos componentes para a modernização. É claro
que o usuário vai notar o conforto do elevador. mas há o efeito psicológico, as
botoeiras estão diante dos olhos”, pondera meneguello.
Além de embelezar cabinas e pavimentos e mostrar ao morador que algo
foi feito no elevador, as botoeiras modernas são mais funcionais. “As botoeiras
também envolvem os displays que estão acoplados nela. os displays são os nú-
meros digitais que mostram o andar em que a cabina está. Hoje, atualmente, faz
parte das normas técnicas ter displays nas botoeiras, e se o condomínio pretende
modernizar seus elevadores, deve colocar itens de norma e deixar o elevador
atualizado”, orienta o diretor do seciesp. geralmente os elevadores antigos que
precisam passar por modernização técnica não possuem displays e sim as setas
de sentido subindo e descendo. “isso é coisa do passado, que ainda funciona
com lâmpadas. Devemos considerar as botoeiras como um item básico numa
modernização”, define, completando que também as identificações dos botões
em braille são exigência de normas técnicas.
Conforme rogerio meneguello, as botoeiras são itens fabricados sob encomen-
da para cada elevador. “É como fabricar uma roupa em um alfaiate. As medidas
variam de prédio para prédio, assim como as tensões de alimentação e a forma
com que as botoeiras são ligadas. elas se adaptam a qualquer elevador desde que
as medidas e informações técnicas forem passadas para o fabricante”, orienta.
mas já são realidade elevadores sem botoeiras nas cabinas, especialmente
em grandes condomínios comerciais. “são os elevadores ditos de chamada
antecipada, que utilizam tecnologia de última geração. É um sistema de dis-
tribuição de chamadas muito sofisticado e eficiente que substitui as botoeiras
de pavimento por terminais colocados no hall de entrada do edifício”, conta
o engenheiro Francisco valente. segundo o especialista, ao invés de utilizar
uma botoeira para realizar a chamada, o usuário interage com uma interface
iHm (interface Homem-máquina), informando ao terminal seu pavimento de
destino. o terminal então mostra o elevador que irá transportá-lo. “Já no ele-
vador selecionado, o passageiro é levado ao piso de destino. não há botoeira
dentro da cabina, visto que a chamada de destino foi efetuada antes de entrar
no elevador”, finaliza.
DICA / ELEVADORES: BOTOEIRAS – MODERNIZAÇÃO
Próxima Edição: Elevadores: Valorização do Patrimônio
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as OBras de pintura das fachadas costumam ser das mais com-
plicadas para os síndicos. Da escolha da empresa à definição da cor, passando
pelo acompanhamento da obra, todas as etapas são importantes para um
bom resultado final. Apesar de trabalhosa, a pintura não pode ser postergada
por muitos anos. “Costuma-se falar em repintura a cada três anos, mas tudo
depende da qualidade da pintura efetuada”, aponta o engenheiro tito lívio
Ferreira gomide, ex-presidente do instituto brasileiro de Avaliações e Perícias
de engenharia (ibape -sP) e perito em engenharia diagnóstica.
tito lívio argumenta que é fundamental enxergar as edificações não
como um produto industrial, perfeitamente acabado, mas como um projeto
especial e que exige cuidados. “lavagens, rejuntamentos periódicos e pintura
são etapas da manutenção necessárias às fachadas. Admitimos uma vida útil
de 30 anos para as fachadas que recebem manutenção adequada. Após essa
idade, sempre é preciso programar uma grande revisão”, afirma.
na busca de um serviço de qualidade, os síndicos devem se cercar de todos
os cuidados. Foi o que fez maurício Jovino, do residencial guignard, localizado
em guaianazes, que tinha uma meta bem definida: pintar as sete torres do
empreendimento. isso porque, com sérios problemas de caixa (que retrocede-
ram graças à individualização da cobrança da água e do gás), o condomínio
ficou oito anos sem pintura. “não bastava pintar. tínhamos sérios problemas
de fissuras e microfissuras. solicitei um laudo junto a um fabricante de tintas
e, com base nesse estudo, pedi os orçamentos às empresas de pintura. De
cara avisava que trabalharia com um cronograma físico-financeiro de obras.
ou seja, só pagaria na medida em que o serviço fosse entregue. também
exigi um memorial descritivo da obra e orientei o zelador a fotografar todo
o material que chegasse ao condomínio.”
As exigências resultaram em um contrato muito bem delineado. “A pin-
tura nos custou muito, e foram anos esperando. era uma responsabilidade
grande e eu precisava garantias de que o serviço seria bem feito.” maurício
foi criterioso também com a escolha das cores. As torres tinham três cores,
que causavam insatisfação nos moradores. “os tons usados eram areia, azul
e ferrugem, quase um abóbora, que realmente não agradava. Conseguimos
colocar novas opções de cores em fotos do condomínio no computador.
levamos doze combinações para assembleia, que resultaram em três finalistas.
estas foram votadas, através de uma urna que ficou 30 dias no condomínio
para que todos pudessem se manifestar”, relata. Hoje, dois anos após a
conclusão do serviço, satisfeito com o resultado final e com os blocos já
pintados em verde claro e bege, maurício programa a repintura de muros,
pisos e gradis e já pensa na nova pintura das torres. “A cada cinco anos é
preciso repintar tudo, não há como fugir. A poluição e as chuvas deixam as
fachadas muito desgastadas.”
DICA / FACHADA: TINTAS
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DICA / FACHADA: TINTAS
Próxima Edição: Seguro
qual tinta usar?
A escolha da tinta é ponto fundamental no processo de pintura. segundo
gisele bonfim, gerente técnica e de meio ambiente da Associação brasileira
dos Fabricantes de tintas (Abrafati), a tinta aplicada em fachadas deve pri-
meiramente resistir bem às intempéries, ou seja, aos efeitos de chuvas, ventos
e sol. “É importante destacar, no entanto, que o bom resultado de qualquer
pintura não depende apenas da qualidade da tinta utilizada, mas também
de outros dois fatores básicos: a preparação da superfície a ser pintada e a
correta aplicação do produto”, orienta.
Para o engenheiro Jerônimo Cabral Pereira Fagundes neto, especialista
em perícias prediais e membro do ibape, inúmeras podem ser as causas de
problemas com a pintura nas fachadas. “Costuma-se associar as patologias
à tinta, mas muitas vezes temos problemas de preparo da base. Por exemplo,
uma argamassa nova precisa de um mês de cura para que receba pintura,
secando a água incorporada no seu preparo. Pintar antes disso é certeza de
péssimo resultado”, avalia.
Para gisele, não é necessário que conste a especificação “fachada” na
embalagem da tinta para que ela seja indicada para esse uso. Conforme a
especialista, a norma técnica estabelece que devem ser usados os dizeres
“interior/exterior” na embalagem para tintas indicadas para uso externo, ou
seja, em fachadas. “só podem ser usadas nessa aplicação as tintas classifica-
das como standard ou Premium, que têm maior resistência às intempéries.
tintas classificadas como ‘econômicas’ são indicadas exclusivamente para
ambientes internos”, reforça. gisele lembra que, para obter um bom resultado
na pintura, todo o sistema precisa ser adequado. “isso inclui a preparação da
superfície, a escolha da tinta e de produtos complementares, e a utilização
das técnicas corretas para aplicação dos produtos. É fundamental verificar se
a tinta atende às especificações mínimas determinadas pelas normas técnicas
brasileiras. esse é o melhor critério técnico para saber se uma determinada
tinta tem padrões mínimos de qualidade.”
pva Ou aCríliCa?
Distinguir entre tintas látex PvA e tintas látex acrílicas é outra dificuldade
dos usuários. “muita gente acredita que tintas acrílicas seriam indicadas para
uso externo enquanto as PvA estariam restritas aos ambientes internos, em
função de fatores como lavabilidade e durabilidade. essa informação nem
sempre é verdadeira, pois existem tintas acrílicas ‘econômicas’, indicadas
apenas para uso interior, assim como tintas látex PvA standard e Premium,
que podem ser aplicadas em fachadas sem nenhum problema”, define gisele
bonfim, da Abrafati. ela explica que a principal diferença entre as tintas látex
PvA e tintas látex acrílicas é a resina utilizada. As tintas PvA usam acetato de
polivinila, enquanto as acrílicas são à base de resina acrílica.
As tintas para aplicação em fachadas devem resistir ainda às lavagens,
procedimentos que não devem diminuir a sua durabilidade. gisele orienta,
porém, que essa resistência não se dá por tempo indeterminado e depende
de fatores como as condições ambientais do local do imóvel, a forma e a
periodicidade das lavagens. segundo ela, “Para lavagens mais frequentes,
é recomendável o uso de tintas Premium, que apresentam maior resistência
do que as standard”.
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a prevençãO ao consumo de drogas e o combate
à conduta antissocial e à inadimplência foram os temas centrais das três
conferências que marcaram a realização do 4º Direcional Síndicos, as
quais suscitaram muitos questionamentos entre os presentes. o Cel. Pm
luiz de Castro Júnior e o delegado da Polícia Civil luís renato mendonça
Davini centraram suas abordagens em torno das possibilidades de ação
conjunta entre órgãos do governo e a comunidade na questão das drogas,
notadamente os condomínios, enquanto o advogado e síndico márcio
rachkorsky ponderou quanto à viabilidade de algumas dessas medidas.
De forma geral, os três palestrantes deixaram grande contribuição
ao público, diante da experiência profissional acumulada em anos de
trabalho. o Cel. luiz de Castro Júnior é Diretor de Polícia Comunitária
e de Direitos Humanos da Polícia militar de são Paulo e Coordenador
nacional do Programa educacional de resistência às Drogas (ProerD), e
celebrou recentemente parcerias com o secovi e o Creci em são Paulo para
atuação nos condomínios. Já o delegado luís renato atua no 12º Distrito
Policial, no Pari, região central da cidade, foi delegado piloto do grupo
de operações especiais da Polícia Civil de são Paulo e esteve na linha de
frente do trabalho policial na região da cracolândia. rachkorsky, por sua
vez, especializado na área condominial, é comentarista de programas da
tv globo e rádio Cbn, além de presidente da Assosíndicos.
Para os condomínios, o consumo e até mesmo tráfico de drogas é
dos assuntos mais delicados que enfrentam em seu cotidiano. os síndicos
chegaram ao encontro cheios de dúvidas sobre como agir nessas situações,
principalmente em relação à permissão de entrada ou não dos policiais
nas áreas comuns e também no interior das unidades. em geral, conforme
apontaram durante o evento, a Polícia militar, quando acionada, alega
que não tem autorização para adentrar os condomínios.
segundo o delegado Davini, nesses casos, “o policial é obrigado a
entrar no condomínio, sob pena de prevaricação”. enfático, o delega-
do explicou que “aos síndicos é dado o direito de
autorizar a entrada da Polícia, mesmo que não haja
flagrante delito”. e na ausência do síndico, qualquer
morador poderá fazê-lo, completou Davini. Por fim,
recomendou aos condomínios que chamem o superior
do policial que se recusar a atender a uma ocorrência.
Já nas unidades, há controvérsias, pois se inexistirem
evidências concretas do delito, o próprio policial poderá
sofrer complicações se entrar no espaço privado. A
recomendação, no caso, é para que os condomínios
procurem juntar provas ao longo do tempo, de forma
a embasar a ação da autoridade. De outro modo, o
delegado Davini observou que nada impede que o
policial bata à porta da pessoa denunciada, o que de
certa maneira serve para “constranger, pois o usuário
e o traficante não querem insegurança”.
açÕes COnJuntas
A tônica das palestras do delegado e do Cel Pm
luiz de Castro recaiu na orientação para que síndi-
cos, zeladores e os próprios condôminos busquem
aproximação com os órgãos oficiais de prevenção e
combate ao consumo e tráfico de drogas. “se vocês
noticiarem qualquer situação em registro formal de
boletim de ocorrência, somos obrigados a dar uma
resposta”, destacou o Cel. luiz de Castro. segundo ele,
essa é uma das principais barreiras a serem quebradas
na relação entre os condomínios e a Polícia. outro
importante avanço deve ocorrer no convencimento da
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em quase seis horas de atividades variadas, iniciadas às 8h e encerradas por volta das 14h, o público presente ao 4º Direcional Síndicos vivenciou momentos enriquecedores, que certamente lhes deixaram um gosto de quero mais e grande expectativa pela realização do próximo encontro, em 2012. segundo a diretora do grupo Direcional, sônia inakake, a nova edição terá formato, proposta e público ampliados, em homenagem aos 15 anos da revista Direcional Condomínios.
mas este 4º Direcional Síndicos já surpreendeu pelo dinamismo e a rica programação. A recepção aos convidados e ins-critos ocorreu sob clima de confraternização, com um bom serviço de café da manhã. na abertura dos trabalhos no auditório, o mágico ricardo madureira quebrou o ar frio da manhã de outono com sua performance bem-humorada e infalível, despertando os participantes para as três palestras que viriam a seguir: do Cel. Pm luiz de Castro Júnior, do delegado luís mendonça Davini e do advogado e síndico márcio rachkorsky.
no intervalo entre as palestras sobre drogas e a participação rachkorsky, durante o coffee-break servido no salão anexo ao auditório, 15 expositores mantiveram-se solícitos no atendimento aos síndicos que buscavam conhecer melhor seus produtos e serviços. Também a professora Rosely Schwartz deu um toque especial ao evento, ao autografar a 13° edição do seu livro “revolucionando o Condomínio” (editora saraiva). outro destaque ficou por conta da distribuição, a todos os presentes, da recém-lançada “Cartilha Abese de segurança dos Condomínios”, de autoria do consultor David Fernandes da silva, que explicou aos presentes o objetivo deste trabalho.
seguindo o formato das versões anteriores, o 4º Direcional Síndicos encerrou as atividades com o sorteio de dezenas de prêmios, como produtos eletroportáteis, utilidades domésticas, livros e viagens. (r.F.)
As dicas do delegado da Polícia Civil luís renato mendonça Davini para a abordagem do problema do consumo de drogas entre os condôminos, além dos dispositivos legais que dão instrumentos para a atuação do síndico.
Acesse o texto no link da versão online da reportagem de Capa do 4º Direcional Síndicos.
COMO FOI...
NO WWW.DIRECIONALCONDOMINIOS.COM.BR, LEIA
população de que “os direitos individuais não podem
ultrapassar os coletivos”, diretriz que poderá dar aos
síndicos segurança maior no momento de aplicar os
dispositivos legais de que dispõem na Convenção
Coletiva, no regimento interno ou na lei.
A situação é complexa. muitos condomínios
constituídos há 30, 40 anos, por exemplo, sequer
preveem o problema em seu corpo de normas. em
um populoso empreendimento do bairro de são João
Clímaco, zona sudeste de são Paulo, de 38 prédios
de quatro andares e cerca de 1.200 moradores, o
consumo de entorpecentes acontece a olhos vistos,
conforme relataram duas subsíndicas presentes ao
4º Direcional Síndicos, mas que preferiram o ano-
nimato. Ambas afirmaram que sofrem retaliações e
ameaças de moradores que se sentem incomodados
pelas tentativas de disciplinarem o convívio no espaço
coletivo, especialmente no uso das drogas e do barulho.
“o consumo da droga envolve pessoas cada vez mais jovens, que não
fazem questão nenhuma mais de esconder”, disseram as subsíndicas. Por
outro lado, os funcionários da área da segurança não estão preparados
para lidar com a situação, a Convenção e o regimento, de 30 anos
atrás, ignoram o problema e os pais não comparecem às reuniões que
eventualmente o condomínio convoca para esclarecê-los sobre o assunto.
“Precisaria conscientizar os familiares e criar espaços para lazer do jovem,
que está meio de lado”, comentaram, lembrando que a área coletiva do
condomínio ficou prioritariamente reservada às garagens e que somente
agora estão sendo implantados equipamentos para as crianças e os idosos.
“temos 150 mil metros quadrados de área, mas primeiro lembraram dos
carros, para depois pensarem nos filhos”, criticaram as moradoras. e a
ociosidade é componente importante para a predisposição ao vício, pois,
de acordo com o Cel. luiz de Castro, “o ambiente influencia diretamente
o comportamento humano”. (A cobertura do 4º Direcional Síndicos
continua nas páginas 18 a 23).
CAPA / 4º DIRECIONAL SÍNDICOS
Sônia Inakake, diretora do Grupo Direcional
Profa. rosely Schwartz
O mágico ricardo madureiraConsultor de segutança David da Silva
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1REPERCUSSÃO / 4º DIRECIONAL SÍNDICOS
faz pOuCO mais de quatro meses que o síndico sérgio serra assumiu o cargo na morada dos nobres, em são bernardo do Campo, empreendimento de oito torres e cerca de 190 moradores, e já elegeu a comunicação como sua grande aliada. Ao mesmo tempo em que busca conhecimento para agir, razão de sua participação no 4º Direcional Síndicos, procura disponibilizar as informações aos moradores, através da implantação de quadros de avisos. sérgio disse que “quer subsídios para saber como trabalhar”, entre eles, como lidar com o problema do consumo de drogas, “que muitos dizem acontecer, mas do qual não temos ainda como provar”.
essas intercorrências diárias internas dos condomínios já ocupam boa parte da vida do síndico, o que dirá quando ele é cobrado para que também resolva dissabores externos, que acabam afetando o sossego dos condô-minos, seu direito de ir e vir? A síndica marise martins, do Condomínio edifício são lourenço, vizinho aos inúmeros bares que se formaram no entorno da Universidade mackenzie, no centro de são Paulo, não sabe mais o que fazer para desimpedir as calçadas de acesso ao prédio, sempre tomadas pelas mesas dos bares e seus fregueses. “estamos trabalhando junto com o Conseg (Conselho de segurança) da região, os órgãos da Prefeitura, são anos de luta, mas nada está resolvido”, desabafou.
segundo os conferencistas reunidos pelo 4º Direcional Síndicos, o principal recurso que o síndico tem em mãos é o conhecimento das leis do estado e também das normas internas, as quais lhes ampliam as possibi-lidades de atuação e conferem segurança às decisões e posicionamentos que venham a adotar. “É preciso exercer o poder de síndico”, sentenciou o palestrante e advogado márcio rachkorsky. márcio lembrou que o síndico responde, formalmente, por inúmeras responsabilidades perante a lei, entre elas a civil, criminal, ambiental, trabalhista, entre outras. Além disso, conforme o Artigo 1.348 do novo Código Civil, compete a ele “cumprir e fazer cumprir a Convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia”. nem sempre, claro, a Convenção ou o regimento deliberam acerca dos muitos conflitos que surgem no cotidiano, quadro agravado quando se observa que o novo Código Civil exige quórum de dois terços em assembleia para alterar a Convenção (Artigo 1.351).
Para márcio rachkorsky, os síndicos podem e de-vem, sempre que possível, incluir no regimento interno as questões omitidas pela Convenção. “Por maioria simples de assembleia, o síndico pode mudar tudo o que quer no condomínio pelo regimento, desde que isso não envolva assuntos estruturais, como a eleição e destituição”, observou. “o regimento precisa ser mais maleável, ser modificado quando houver necessidade de novas regras para utilização de quadras, churras-queiras, entre outros.”
“regime presidenCialista”
o advogado defendeu uma vez mais, na verdade, que as gestões dos síndicos sejam guiadas pela pra-ticidade e agilidade nas decisões. “Um bom síndico deve ser respaldado por uma boa administradora, bons advogados, conselho diretivo, contratos, além de saber agir e sair da inércia”, disse. Conforme explicou márcio, ainda que o síndico delegue funções e divida tarefas, “o regime no condomínio é o presidencialista, ele tem as prerrogativas de fazer a escolha final, porque é ele quem responde”.
entre os exemplos citados pelo advogado, está a contratação de obras e serviços, a qual ge-ralmente acaba sendo definida pelo menor preço em assembleia, mas que nem sempre resulta em qualidade. Pelo contrário, o barato costuma sair caro e trazer mais dor de cabeça ao síndico. “Quando a assembleia aprova pelo menor preço uma empresa que não seja a mais qualificada, é possível ao sín-dico dizer que não assina o contrato e pedir outra convocação para deliberar sobre novas cotações”, apontou rachkorsky. De posições muitas vezes
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REPERCUSSÃO / 4º DIRECIONAL SÍNDICOS
polêmicas, o advogado agradou a quase totalidade do público presente, conforme avaliação colhida ao final do encontro. rachkorsky recomendou ainda que o próprio síndico presida a assembleia, exceto quando deliberar sobre sua situação.
outro assunto abordado pelo palestrante foi a conduta antissocial. novamente aqui, o advo-gado recomendou celeridade nas deliberações. rachkorsky sugeriu aos síndicos “mexerem no bolso” dos devedores. “o novo Código Civil diz que o condômino em atitude antissocial poderá ser multado em até cinco vezes o valor da taxa condo-minial e em dez vezes na reincidência". A norma terá que constar na Convenção, com aprovação de quórum de três quartos dos votantes (Artigo 1.337), mas márcio acredita que mesmo sem que isto esteja expresso, há a possibilidade de “fazer valer a função social da propriedade”, encaminhando notificações, advertências e, posteriormente, multas. É uma ati-tude que traz riscos, no entanto, márcio disse que a adotaria como síndico.
“delegaCia dO síndiCO”
mantendo o tom incisivo, o advogado propôs ainda a criação da Delegacia do síndico, a exemplo das delegacias especializadas que já existem no âmbito da segurança Pública em são Paulo. “É preciso que haja uma estrutura diferenciada para o síndico, pois ele está representando uma comunidade e, em geral, o policial que o atende não entende nada de condomínio”, justificou. márcio falava especificamente sobre a prevenção e combate ao uso das drogas e repercutia as dificuldades que o público manifestava para entender até onde o síndico pode agir e o que deve cobrar das autoridades do estado. na verdade, para o arquiteto sérgio saraiva martins, repre-sentante do Conseg do bairro da Consolação e que acompanhou as palestras do 4º Direcional Síndicos, “temos que trabalhar com os instrumentos legais e de forma conjugada, envolvendo, por exemplo, as subprefeituras”.
o encontro promovido pela revista Direcional Condomínios atendeu às expectativas de 96% do público presente, que prometeu retornar, em sua imensa maioria (95%), à edição do próximo ano, conforme apontou
a pesquisa pós-evento realizada pelos organizadores.
Fotos dos patrocinadores
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REPERCUSSÃO / 4º DIRECIONAL SÍNDICOS
Há apenas três meses mildred molina é síndica do Condomínio
residencial village. Apesar do pouco tempo de experiência, ela tem
noção do desafio que tem pela frente. o condomínio, construído
há mais de 40 anos no bairro do Piqueri, tem 120 unidades e cinco
blocos e está saindo de um período de autogestão. “Queríamos
uma administração clara e mudamos a forma de gestão. Havia
um grupo de moradores trabalhando pela mudança, mas é difícil
alguém querer assumir o cargo de síndico. Apesar de também ser
dentista e ter uma vida corrida, resolvi assumir. Procurei o evento
para aprender”, pondera.
o objetivo de mildred se repete nas diversas histórias de síndi-
cos presentes ao 4º Direcional Síndicos: a necessidade de formação
é grande para quem vive os desafios diários de ser síndico. railda
Damaceno, síndica há três anos, foi ao evento acompanhada do ze-
lador manoel de Jesus santos. no comando do Condomínio edifício
Parque do olimpo, no Jardim da saúde, a dupla tem como grande
preocupação a segurança dos moradores dos 216 apartamentos e
estava interessada pelas palestras do evento, com foco na preven-
ção às drogas. “nem sempre temos a colaboração de moradores.
Alguns chegam a abrir o portão da garagem para outro veículo
que está à frente, sem conhecer os ocupantes”, constata railda.
Quem também trabalha com foco na prevenção é Júlia titz
de rezende, presidente do Conselho Comunitário de segurança
(Conseg) do morumbi. Júlia não é síndica, mas conhece o dia a dia
e as agruras de diversos gestores de edifícios. o Conseg morumbi
congrega a área da 34ª Delegacia de Polícia, abrangendo bairros
como vila sonia, Jardim guedala, Jardim leonor e real Parque.
“Calculo que só o real Parque reúna cerca de 200 prédios, e vila
sonia e Caxingui, aproximadamente mais 200. o Conseg faz um tra-
balho essencialmente preventivo de segurança. Conheço a atuação
da Polícia militar na prevenção às drogas, e considero muito impor-
tante essa exposição do tema para os síndicos”, avaliou, enquanto
aguardava o início das palestras.
Até mesmo os gestores de prédios menores e tranquilos
consideram fundamental a participação em eventos e a troca de
experiências. É o caso de Yara virginia Ciorlia da mata, síndica do
Condomínio edifício Jomar, localizado no Pari, com 32 apartamen-
tos e construído há cerca de 45 anos. no comando do prédio há
oito anos, ela não tem enfrentado grandes problemas. “não temos
garagem, o que elimina boa parte das discussões entre vizinhos”,
pondera. mesmo sem muitos conflitos, ela considera indispensável
ao síndico se manter bem informado. leitora assídua da revista
Direcional Condomínios, Yara preferiu desta vez comparecer pesso-
almente ao evento para estar atualizada.
os gerentes prediais, que atuam tanto com funções de zeladoria
como de gestão, também investem em formação. leone silva santos
há seis anos trabalha no Condomínio edifício nações Unidas, um
residencial com 144 apartamentos localizado em plena marginal
Pinheiros, próximo ao shopping eldorado. Para dar conta de uma
O DESAFIO DIÁRIO DE SER SÍNDICO
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15 eXPositores investirAm em inFormAção Ao PúbliCo
população residente de 715 pessoas e de 14 funcionários próprios,
leone não descuida. “este é o terceiro evento da Direcional do
qual participo. minha experiência profissional é grande, mas a
rotina do condomínio exige que estejamos sempre preparados.”
Antes do início das palestras, o trio de síndicos simone moura
Zahluth, vânia de Paula raffaelli e José Carlos belletti garcia tro-
cava ideias sobre suas experiências. simone é médica e confessa
que, há quatro anos, quando assumiu pela primeira vez o cargo
de síndica no Condomínio larissa, com 40 apartamentos na vila
mariana, “não sabia nada do assunto”. vânia, síndica do edifício
islândia, em moema, com 21 apartamentos, acredita na necessária
formação dos síndicos. “temos que nos informar. Há dois anos
fiz o curso de Administração de Condomínios da rosely schwartz.
venho sempre a eventos, como os da Direcional. são medidas que
abrem horizontes”, aponta vânia. José Carlos, síndico profissio-
nal, acredita que o gestor que não conhece as leis que regem a
administração de condomínios “está fora”. “infelizmente, vemos
muitos síndicos que não têm noção do que assumem e as gestões
deixam muito a desejar. não verificam a convenção, acumulam
problemas administrativos e, com o tempo, a situação se complica
ainda mais.” Para ele, os eventos só auxiliam. “sempre conhece-
mos pessoas, fazemos uma rede de relacionamentos e pegamos
dicas importantes. A Direcional Condomínios está de parabéns pelo
4º Direcional Síndicos”, finaliza. (l.o)
ADAPT eNGeNHArIA
representada pelo diretor Paulo maccaferri, a Adapt retornou
ao evento porque “ele dá certo, já deu certo”. empresa de enge-
nharia civil, a Adapt tem como um de seus fortes a recuperação
de fachadas, mas realiza um trabalho diferenciado de orientação
sobre a valorização patrimonial, através da revitalização da pintura
e áreas comuns. (www.adaptengenharia.com.br)
ALIANCe SerVICe (terceirização)
segundo vanderlei machado, diretor da Aliance, sua partici-
pação no evento teve como objetivo assistir o cliente um pouco
mais de perto. “trabalhamos com limpeza, conservação, serviço
de portaria e segurança. A cada ano nossa expectativa é melhor,
pois vejo que a Direcional sempre se renova.” (www.alianceser-
vice.com.br)
brADeSCO
Pelo segundo ano consecutivo, o bradesco aproveitou o evento
para apresentar serviços exclusivos como “pagamentos de forne-
cedores, recebimento das taxas condominiais, folha de pagamento
dos funcionários, além do software net finanças Condomínio”. o
banco esteve representado pelo gerente de nicho, Celso Chaves.
(www.bradesco.com.br)
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REPERCUSSÃO / 4º DIRECIONAL SÍNDICOS
CASA DAS FArDAS (Uniformes)
Com sede em salvador (bA) e filiais em são Paulo há três anos,
a Casa das Fardas participou do evento para divulgar a marca e
prospectar clientes. Para Carol Antunes, seu grande diferencial é
trabalhar com a linha completa de uniformes e fornecer tudo em
pronta entrega, um kit pronto, com bordado, ajuste, barra etc.
(www.casadasfardas.com.br)
D&D CONDOmÍNIO (serviços administrativos)
Com mais 20 anos de atuação, a D&D tem seu diferencial
no atendimento personalizado aos clientes. oferece uma série
de benefícios aos condomínios, como isenção do 13º salário e
promoção de cinco assembleias anuais gratuitas, entre outros,
conforme destacou o gerente comercial rodrigo Pereira. (www.
dedcondominio.com.br)
DOmINANTe (Portas corta fogo)
no mercado há quatro anos, a Dominante cresceu muito ra-
pidamente e atua com quadro técnico altamente especializado e
instaladores identificados com uniformes, proporcionando ampla
segurança aos condomínios. esteve no evento representado pelo
gerente comercial marcio berto, que destacou como seu grande
diferencial o atendimento comercial e técnico, incluindo pré-venda,
venda e pós-venda. (www.dominante.ind.br)
eLeTrOSeG (sistemas integrados de segurança)
Patrocinadora há três edições do Direcional síndicos, a eletroseg
atua com alta tecnologia em alarmes, CFtv e demais equipamentos
de segurança condominial, 24 horas por dia. oferece ainda mo-
nitoramento, através de empresa vinculada ao grupo. “Com dois
cliques de mouse enxergamos a imagem de um local em menos
de 30 segundos, para conferência e tomada de providência para
os casos devidos”, destacou o diretor comercial Denis Perdigão.
(www.eletroseg.com.br)
GerADIeSeL (grupo geradores)
Há 22 anos no mercado, a geradiesel apresentou aos síndicos
“uma proposta de manutenção preventiva e sistema de energia
alternativa” a eventuais apagões, destacou o diretor comercial
Fernando raimundo. A empresa atua com grupos de geradores
movidos a diesel e a gás, realiza visitas e diagnósticos sob contratos
mensais e oferece assistência técnica. (www.geradiesel.com.br)
HYDrOmUNDO (economia de água)
A empresa está se especializando no atendimento aos condo-
mínios, pois sabe que oferece hoje um equipamento muito valo-
rizado por proporcionar a redução da conta de água: bloqueador
de ar nas instalações hidráulicas. segundo o diretor comercial
Alexandre Alves, a instalação é feita sem custo e se não houver
redução, a peça é retirada sem ônus para o cliente. (www.hydro-
mundo.com.br)
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REPERCUSSÃO / 4º DIRECIONAL SÍNDICOS
mONCIeL eLeVADOreS
Pelo segundo ano consecutivo, a monciel esteve no Direcional
síndicos, apresentando seu amplo portfólio de produtos e ser-
viços. Com mais de 50 anos de mercado e de capital exclusiva-
mente nacional, a monciel atua com montagem de elevadores,
assistência técnica e modernização. A empresa foi representada
pelo diretor comercial max santos. (www.monciel.com.br)
mOrUmbI SerVICe (equipamentos e monitoramento)
em sua primeira participação no evento, a morumbi service se
mostrou surpresa pela grande afluência de público e o interesse
dos participantes na busca de informações. A diretora Arlete
Pando destacou o atendimento da empresa como seu principal
diferencial, “pois é totalmente direcionado ao cliente. A morumbi
está há 30 anos no mercado". (www.morumbiservice.com.br)
PrOTeCHOQUe
o empresário Washington botella apresentou no evento a
expertise de uma empresa que protege as garagens e os carros
que trafegam internamente nos prédios. seu objetivo em relação
ao encontro com os síndicos foi o de reforçar a divulgação do
produto. (www.protechoque.com.br)
TrIUNFO eXTINTOres
Fundada em 1994 por profissionais qualificados, a triunfo
desenvolve um trabalho de qualidade, destacou sua gerente
comercial, maria Diniz. “Prezamos o cumprimento das normas
técnicas e as portarias do inmetro. É uma empresa que nasceu
certificada”, enfatizou a gerente, satisfeita com a movimentação
e a recepção aos síndicos durante o evento. (www.triunfoextin-
tores.com.br)
WeLLNeSS CONDOmÍNIOS (esportes e qualidade de vida)
A Wellness agrupa quatro empresas de serviços em qualidade
de vida e esportes e aproveitou o encontro para lançar a Wellness
Condomínios. segundo a diretora geral gisele Henriques, a
Wellness desenvolve atividades orientadas para todos os públicos
no interior dos condomínios, de crianças e jovens a adultos e
idosos. (www.grupowqv.com)
WeSCO (ACACAbOU)
Um dos carros-chefe da empresa é o “Acacabou”, dispenser
contendo saquinhos biodegradáveis a ser instalado em locais
estratégicos dos condomínios. os saquinhos permitem o reco-
lhimento das fezes dos animais quando levados para passear. “É
uma forma de educar os donos de cães a deixar o ambiente limpo
para todo mundo usufruir”, destacou Wesley garcia gomes,
satisfeito pela grande presença de público ao 4º Direcional
Síndicos - “melhor do que eu esperava”. (www.wesco.com.br)
(entrevistas rafael lima; edição rosali Figueiredo)
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Informe Publicitário
USO RACIONAL DA ÁGUA EM CONDOMÍNIOS
SAIBA COMO REDUZIR O CONSUMO DE ÁGUA EM ATÉ 50% NO SEUCONDOMÍNIO E AINDA CONTRIBUIR COM A PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS EM NOSSO PLANETA.
Economizar água é um dever de todo o cidadão. tudo
porque esse recurso natural essencial à vida, ape-
sar de renovável, é também finito. Dessa forma,
mesmo em condomínios, onde o custo da água é,
na maioria das vezes, dividido entre os moradores
e não é possível precisar a quantidade exata gasta
em cada apartamento, o uso racional deve ser en-
carado como respeito à natureza e à humanidade.
segundo a organização das nações Unidas
(onU), uma família com quatro pessoas deve con-
sumir no máximo 15m³ ao mês, o que seria uma
média de 120 litros/ habitante/ dia. A média per
capta para o município de são Paulo fica em torno de 200 a 350 litros/ habitante/
dia, independente do tipo de moradia. segundo levantamento feito pela AnA
(Agencia nacional de águas), até 2015 mais da metade da população brasileira
enfrentará problemas de falta de abastecimento. isso porque a oferta e o cresci-
mento da demanda de água, em todo o país, são incompatíveis.
NOS CONDOMÍNIOS, NOVAS TECNOLOGIAS E ATÉ MESMO SOLUÇÕES SIMPLES PODEM REDUZIR O DESPERDÍCIO DE ÁGUA E GERAR UMA BOA ECONOMIA.
• EQUIPAMENTOSECONOMIZADORESDEÁGUAo consumo de água para fins de higiene pessoal pode representar entre
65% a 75% do total gasto em condomínios residenciais e comerciais.
- no chuveiro, um banho de 10 minutos pode gastar até 350 litros de água.
Com a instalação de uma válvula redutora Dr10, pode se obter uma economia
de até 50% sem perder o conforto e qualidade
do banho;
- equipamentos com duplo acionamento para
caixas acopladas também geram uma boa econo-
mia, pois diminuem a vazão da descarga (3 litros
para líquidos e 6 litros para dejetos) sem prejuízo
de higienização;
- As torneiras com acionamento automático ou
com sensores, quando instaladas por profissionais
especializados na área de Uso racional
da água, pode gerar uma economia de
até 70%;
• PROGRAMA3RHIDRAAté 50%de economia sem custo
inicial para o seu Condomínio.Antes de trocar qualquer equipamento
convencional por economizadores de água,
o ideal é sempre consultar um especialista
na área, alerta o Consultor e especialista em
gestão de Uso racional da água da Doutor
economia, Abraão barbosa. Atendemos
diversos clientes, que mesmo com a aqui-
sição desses equipamentos, não obtiveram
o retorno esperado. em muitos casos a
economia não ultrapassou os 20%.
o Programa 3R Hidra (readequação
dos ramais da rede Hidráulica) da Doutor
economia, propõe-se a gerar uma econo-
mia de até 50% sem investimento inicial
para o seu condomínio.
o Programa de Uso racional de água
é feito, sem alterações na estrutura física
do edifício, sem alterar a estética dos equi-
pamentos já existentes e, o que é melhor,
todo investimento é 100% subsidiado pela própria economia, adequando o
seu condomínio a Lei 14018/05 que prevê
entre outras medidas, a implantação de so-
luções de combate ao desperdício e uso racional da água em edificações publicas
e privadas. Para saber mais acesse: www.
doutoreconomia.com ou ligue:
11 2568-7150
(Fon
te: A
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FIQUE DE OLHO / INDIVIDUALIZAÇÃO DE ÁGUA
nO mês em que se comemora o Dia mundial do meio Ambiente (em 5 de junho), o consumo
racional da água tem sido um dos assuntos mais comentados pela mídia, uma vez que a sua escassez aparece
como um dos problemas mais sérios a serem enfrentados pelos homens em 20 anos, caso se mantenham os
padrões atuais de emissão de carbono, conforme alerta dado pela onU em 2007. entre os condomínios, a
questão ganha relevo também pelos efeitos que o desperdício traz sobre a conta no final do mês e sobre a
inadimplência. nesse contexto, a individualização do consumo torna-se um pré-requisito importante na hora
da compra de um imóvel ou da definição de prioridades entre os investimentos dos condôminos.
no entanto, muitas dúvidas ainda surgem quando se fala no assunto. É possível realizar a individualização
em edifícios com duas ou mais prumadas? Qual a relação custo e benefício do serviço? Confira, neste Fique de Olho, cinco empresas que trabalham no segmento e oferecem atendimento de qualidade a condomínios
que desejam conhecer mais de perto todos os aspectos relacionados à instalação de hidrômetros individuais.
COndOmíniO CentralCom 24 anos de experiência em manutenção de condomínios nas áreas de pintura, impermeabilização e hidráu-
lica, a Condomínio Central, localizada no bairro bela vista, em são Paulo, atua com profissionais preparados para
serviços que demandam especialização e qualidade. segundo o empresário manuel sebastião Filho, a empresa possui
equipamentos que minimizam transtornos que podem ocorrer quando se faz uma obra de individualização num apar-
tamento habitado. “temos máquinas de corte de parede com aspirador de pó, perfuratrizes que diminuem a área de
quebra, além da preocupação com a proteção dos móveis e utensílios domésticos. Protegemos pisos e móveis”, diz.
Quando o assunto é individualização de água, a Condomínio Central oferece o serviço tanto para lugares que já
possuem pré-disposição para instalação de hidrômetros individuais – que são geralmente edifícios mais novos, com
menos de cinco anos, quanto para os mais antigos. nesses casos, é criado um único ponto de entrada para que se
possa fazer a medição. Destacando diferenciais como qualidade, rapidez e limpeza, o empresário afirma ainda que
os profissionais da Condomínio Central são homologados pela sabesp. “executamos o projeto, as adaptações e
instalamos a tecnologia”, afirma manuel Filho. A empresa atua principalmente na grande são Paulo, mas é aberta
a propostas de fora desse eixo.
Fale com a Condomínio Central(11) 3214-4488 | www.condominiocentral.com.br / [email protected]
COneXãOno mercado há mais de 13 anos, a Conexão possui quadro de funcionários treinados e supervisionados por enge-
nheiros e técnicos de segurança. localizada no bairro Parque novo mundo, em são Paulo, a empresa realiza, além da
individualização de água, serviços em manutenção e instalação na rede de gás encanado, residencial, comercial e industrial.
segundo o gerente comercial Halyson Pires, a Conexão se destaca no processo de individualização de água. “A
tecnologia que utilizamos é a de rádio frequência, pois ela não requer cabeamento, evitando com isto altos custos de
manutenção. sua eficiência é de 100%”, completa. A partir do serviço, o condomínio usufrui uma série de benefícios,
como a redução do consumo de água e a facilidade na localização de vazamentos, além de promover taxas mais justas
para os moradores. “o diferencial é a qualidade da mão de obra, não a terceirizamos”, ressalta Halyson.
o gerente destaca ainda que todos os prédios podem ser individualizados, mesmo os mais antigos, que possuem
várias prumadas. “Apesar do custo um pouco mais elevado, o benefício garante a total viabilidade da obra”, diz. A
Conexão oferece atendimento em são Paulo e grande são Paulo.
Fale com a Conexão(11) 2909-1166 | www.conexaomt.com.br / [email protected] / [email protected]
GRANDE ALIADA DA ECONOMIA E DA
SUSTENTABILIDADE
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Por Rafael Lima
Edição Rosali Figueiredo
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FIQUE DE OLHO / INDIVIDUALIZAÇÃO DE ÁGUA
enginstalA enginstal é empresa especializada em engenharia de instalações, e atua há dez anos no mercado. localizada
no bairro de santana, em são Paulo, tem como objetivo proporcionar qualidade em seus serviços, por meio de seu
atendimento e grupo de profissionais competentes. segundo edélcio Alvares, sócio e gerente comercial da empresa,
no ramo da individualização de água, a enginstal “procura viabilizar os serviços, buscando eficiência e segurança das
instalações, bem como interferir o menos possível na estética do edifício”. Além disso, tem investido em tecnologia e
capacitação de sua equipe. os profissionais fazem a visita ao condomínio uniformizados e com crachás de identificação,
o que proporciona mais segurança.
De acordo com edélcio, é possível executar a individualização em unidades com mais de uma prumada. “Já tivemos
casos em que as unidades tinham cinco colunas cada e realizamos a individualização com apenas uma coluna, sendo
foi necessária para isso a passagem dos novos ramais alimentadores dos ambientes pelo teto com posterior fechamento
em moldura de gesso.” segundo ele, foi necessário também a modificação dos pontos de esgoto dos banheiros para
substituição das bacias com válvulas de descarga para bacias com caixa acoplada.
o grupo ainda executa instalações hidráulicas, impermeabilização de lajes e instalações elétricas de alta, média e
baixa tensão. Atende na Capital, grande são Paulo e interior.
Fale com a enginstal(11) 2989-8543 | www.enginstal.com.br / [email protected]
l&ldJ no mercado há onze anos, a L&LDJ, estabelecida em guaianazes, são Paulo, além de instalar a medição
individualizada de água em apartamentos, administra o sistema, pois atua nas áreas de assessoria contábil e
jurídica nos condomínios. segundo a empresária eliana souza, o principal diferencial da empresa é proporcio-
nar rapidez no benefício financeiro aos clientes. “nosso objetivo é incentivar a economia de água em edifícios
multifamiliares, e reduzir drasticamente o índice de inadimplência no condomínio”, afirma.
Para eliana, a partir da implantação do sistema, outro importante benefício criado é a possibilidade de
localizar vazamentos internos nos apartamentos, os quais podem ser responsáveis por enormes perdas. “no
sistema tradicional de medição global, alguns vazamentos de água podem durar dias, meses ou até anos. no
entanto, com a medição individual eles são facilmente identificados”, pontua.
Dessa forma, a individualização funciona como importante ferramenta disciplinadora do consumo, pois
incentiva os condôminos a utilizarem a água de maneira racional. Cada apartamento paga somente o seu
consumo, e os que cometem inadimplência poderão ter seu fornecimento suprimido no caso de não paga-
mento da conta.
A l&lDJ também viabiliza a individualização em unidades com duas ou mais prumadas. A empresa atua
em são Paulo, na região metropolitana e no interior do estado.
Fale com a L&LDJ(11) 2557-6284 | [email protected]
teChemCom 60 anos de experiência no mercado mundial e gerenciando mais de 45 milhões de medidores, a Techem está
há cinco anos no brasil, com sua sede principal localizada no Jardim Paulista, em são Paulo. oferece seus serviços a mais
de 500 condomínios e 30.000 apartamentos, além de possuir 55.000 medidores sob sua gestão. segundo eduardo
lacerda, responsável pela operação da empresa no País, a techem oferece estrutura de atendimento de qualidade, o
que faz toda diferença. “temos instaladores próprios, telefone 0800 para nossos clientes, leitura dos consumos nos dias
das concessionárias, portal do cliente - onde é possível acessar dados de consumo mensal, e uma equipe de atendentes
prontas a esclarecer qualquer dúvida”, enumera.
o empresário destaca ainda que a techem utiliza um sistema de rádio frequência, e por isso não é necessário entrar
nos prédios para aferir o consumo de água e gás dos apartamentos. “Um dos benefícios é que esse sistema informa sobre
vazamentos, fraudes, interferência etc.”, diz. neste ano, a empresa está oferecendo condições especiais de financiamento
para seus clientes, além de 5% de desconto para contratos fechados até o próximo dia 9 de julho.
A techem está presente em são Paulo e grande parte do interior do estado. também atua no rio de Janeiro, niterói,
belo Horizonte e Florianópolis.
Fale com a Techem(11) 3059-3030 / 0800 771 8008 | www.techem.com.br / [email protected]
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32 Direcional Condomínios | Junho 2011
Acessórios
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Acessórios
34 Direcional Condomínios | Junho 2011
Acessórios, Administradora, Água, Amortecedor de Impacto, Antena, AssessoriaAcessórios
35Direcional Condomínios | Junho 2011
Acessórios, Administradora, Água, Amortecedor de Impacto, Antena, Assessoria
36 Direcional Condomínios | Junho 2011
Alambrados, Atividade Física, Desentupidora
37Direcional Condomínios | Junho 2011
Bomba d'água, Controle de Pragas, Extintores
38 Direcional Condomínios | Junho 2011
Coberturas, Equipamentos de Ginástica, Fechamento de Sacada
39Direcional Condomínios | Junho 2011
Elétrica
40 Direcional Condomínios | Junho 2011
Elevador
41Direcional Condomínios | Junho 2011
Elevador
42 Direcional Condomínios | Junho 2011
Elevador
43Direcional Condomínios | Junho 2011
Gás, Hidráulica
44 Direcional Condomínios | Junho 2011
Gerador, Impermeabilização
45Direcional Condomínios | Junho 2011
Impermeabilização
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46 Direcional Condomínios | Junho 2011
Impermeabilização, Individualização de Água
47Direcional Condomínios | Junho 2011
Individualização de Água, Interfone
48 Direcional Condomínios | Junho 2011
Interfone
49Direcional Condomínios | Junho 2011
Limpeza de Caixa d'água, Manutenção Predial, Móveis, Paisagismo
50 Direcional Condomínios | Junho 2011
Pintura Predial
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Pintura Predial
52 Direcional Condomínios | Junho 2011
Pintura PredialPintura Predial
53Direcional Condomínios | Junho 2011
Pintura Predial
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Pintura Predial
55Direcional Condomínios | Junho 2011
Pintura Predial
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Para-Raio, Perícia Predial, Playgrounds
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57Direcional Condomínios | Junho 2011
Playgrounds, Portão
58 Direcional Condomínios | Junho 2011
Playgrounds, Porta Corta Fogo
59Direcional Condomínios | Junho 2011
Radiocomunicação, Sensor de Presença, Serralheria
60 Direcional Condomínios | Junho 2011
Recuperação Estrutural, Sinalização, Sistemas de Segurança
61Direcional Condomínios | Junho 2011
Sistemas de Segurança
62 Direcional Condomínios | Junho 2011
Sistemas de Segurança
63Direcional Condomínios | Junho 2011
Terceirização
64 Direcional Condomínios | Junho 2011
Terceirização
65Direcional Condomínios | Junho 2011
Terceirização, Tratamento de Piso
66 Direcional Condomínios | Junho 2011
Terceirização, Tratamento de Piso