revista direcional condomínios
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A revista Direcional Condomínios tem 14 anos e é dirigida a síndicos, zeladores, conselheiros e administradores de condomínios do mais alto padrão de São Paulo e Grande São Paulo. A revista é composta por matérias jurídicas, tributárias, legislativas, administrativas,comportamentais, manutenção e orientação de produtos/ serviços. Direcional Condomínios é lider no segmento de condomínios de São Paulo e Grande São Paulo. É a única publicação que tem selo de auditoria de tiragem, comprovando os 20.000 exemplares mensais. Apenas a edição de dezembro/janeiro é bimestral.TRANSCRIPT
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Sumário04. Site: ..........................................................................Direcional Condomínios online
05. Informe Publicitário: .................................................................................Seciesp
06. Coluna 1: .................................................................Meu elevador parou, e agora?
08. Coluna 2: .......................................................Saiba desligar e religar os elevadores
10. Capa: ...................................................................Como viver bem em condomínio
13. Dica: ..........................................................Impermeabilização: sistemas e soluções
16. Dica: ........................................................................................Hidráulica: inovação
17. Seção Tira-Teima: ................Aconteceu em meu condomínio, e agora? (Varandas)
18. Dica: .....................................Prevenção contra incêndio: sinalização e rota de fuga
20. O seu Condomínio /Administração: ........................O jeito feminino de governar
24. Fique de Olho: .........................................................................Toldos e coberturas
26. Coluna 3: ........Não está na legislação, e agora? (Manutenção na coluna hidráulica)
EditorialCaro Leitor,
Números recém-divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo indicam que as ocorrências de diferentes tipos de violência (latrocínios, roubos a bancos, furtos etc.) aumentaram em janeiro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em todo Estado, os homicídios dolosos, por exemplo, cresceram quase 17%, registrando uma proporção ainda maior na região metropolitana.
A intenção aqui não é disseminar uma onda alarmista, mas ilustrar com esses dados uma das razões pelas quais os condomínios fechados têm sido cada vez mais procurados pelos moradores dos grandes centros urbanos. Também o trânsito caó-tico e os riscos de alagamentos contribuem para que os moradores evitem circular muito pelas cidades. A tendência é que os condomínios se tornem autossuficientes em serviços, como em áreas de lazer, entretenimento, academias e até mesmo em estúdios offices. Não apenas os condomínios-clubes, que chegam a disponibilizar 50 itens de lazer, mas também edificações pequenas e mais antigas procuram se reciclar e tornar-se um ambiente mais atraente e agradável aos moradores.
Para isso, é preciso cuidar, primeiro, do próprio clima interno, através de uma administração que valorize a comunicação, a transparência e a diminuição dos con-flitos. É importante ainda criar oportunidades de reuniões e confraternizações entre condôminos e funcionários, e deixar os espaços comuns realmente mais funcionais às necessidades dos moradores. É um tipo de experiência que vem sendo conduzida com êxito em dois condomínios retratados na reportagem de capa desta edição, o La Dolce Vita e o Residencial Maresias. De padrões diferenciados, ambos estão representados por síndicos que tiveram a iniciativa de buscar a integração e disponibilizaram muito de seu tempo para construir um ambiente mais saudável. Como resultado, eles veem hoje os condôminos mais envolvidos com as atividades e mais dispostos a cumprir com as normas internas.
Afinal, conforme indica o psicólogo Hernán M. de Villar, quando há vínculo dos indivíduos com o ambiente onde vivem ou trabalham, constituem-se “laços de carinho, fraternidade, respeito de quem se importa com o outro. Onde não tem vínculo, as relações humanas se deterioram rapidamente”.
E onde há mulheres envolvidas com a administração condominial, a tendência também é a de que se instale um cuidado maior com o clima da coletividade, não porque sejam melhores que os homens, mas por dedicarem mais tempo, paciência e atenção aos detalhes. As mulheres síndicas são tema de outra grande reportagem desta edição, uma homenagem da Direcional Condomínios ao “Dia Internacional da Mulher”, comemorado em 8 de março.
A revista traz, porém, informações e serviços do interesse de todos, homens e mulheres, pois uma de nossas missões é propagar a bandeira da paz social e do desenvolvimento humano em nosso País.
Uma boa leitura a todos,
Rosali FigueiredoEditora
DIRETORESSônia Inakake e Almir C. Almeida
EDITORARosali Figueiredo
DIRIGIDA A Condomínios residenciais, comerciais, administradoras, construtoras e shoppings
PERIODICIDADE MENSAL exceto dezembro / janeiro cujaperiodicidade é bimestral
TIRAGEM 20.000 exemplares (60.000 leitores em média)
PÚBLICO LEITOR DIRIGIDO Síndicos, zeladores, administradores e construtores
CIRCULAÇÃO São Paulo e Grande São Paulo
JORNALISTA RESPONSÁVEL Rosali FigueiredoMTB 17722/[email protected]
REPORTAGEMMarcos Fernando Queiroz
FOTO DE CAPA © Anatoliy Samara - Fotolia.com
ASSINATURAS Catia [email protected]
GERENTE COMERCIAL Sônia [email protected]
DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabian MesquitaFrancisco GrionSônia CandidoTânia Cristina
ATENDIMENTO AO CLIENTE Claudiney Fernandes Emilly TabuçoJoão MarconiJuliana Jordão
DIRETOR DE ARTEJonas Coronado ASSISTENTE DE ARTE Cristiane LimaSergio Willian
IMPRESSÃO Prol Gráfica ASSINATURA ANUALR$ 180,00
R. Vergueiro, 2.556, 7º andar - conj. 73 Cep 04102–000 - São Paulo – SPTel.: (11) 5573-8110Fax: (11) 5084-3807E-mail: faleconosco@grupodirecional.com.brwww.direcionalcondominios.com.br
Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados.
Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais.
As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Condomínios.
A revista Direcional Condomínios não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes.
Conheça também a Direcional Escolas e Direcional Educador
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Filiada à Tiragem auditada por
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direcionalcondominios.com.br
WWW.DIRECIONALCONDOMINIOS.COM.BRNo site da Direcional Condomínios, você encontra grande acervo de informações e serviços que o au-xiliam na administração de seu condomínio. Acesse e confira.
COMO VIVER BEM EM CONDOMÍNIO
O JEITO CERTO DE ABORDAR OS PROBLEMAS COM OS CONDÔMINOS
Em texto complementar à reportagem de capa desta edição, o psicólogo Hernán Maximilian de Villar observa que “criar vínculo com o ambiente em que trabalham ou moram é condição fundamental e primeira para que as pessoas se envolvam, mobilizem e participem”. Para isso, no caso de um condomínio, os síndicos devem contar não apenas com o suporte das leis e normas, mas apostar no desenvolvimento das relações humanas. Leia mais no link da Edição 177.
INICIATIVAS QUE DEPENDEM DOS SÍNDICOSTambém a professora e administradora Rosely Benevides
de Oliveira Schwartz discorre, em outra matéria, sobre as medidas que devem ser de iniciativa dos síndicos para que promovam maior aproximação, comunicação, envolvimento e integração dos condôminos. Leia mais no link da Edição 177.
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
HOMENAGEM ÀS MULHERES SÍNDICASConfira os relatos das síndicas Ana Josefa Severino,
Ângela Merici Grzybowski, Cleusa Camillo, Cybele Belschansky, Fernanda Parnes, Mariza Mello, Nelza Gava de Huerta e Rosana Candreva, no link da Edição 177.
COMPLEMENTOS ÀS DICAS DESTA EDIÇÃO
HIDRÁULICAO engenheiro Sergio Gnipper é um dos principais
especialistas do País em hidráulica e membro da Comissão de Estudos e Normas da ABNT para a área. Em entrevista complementar a esta edição, Sérgio fala sobre inspeções e testes nos sistemas e componentes hidráulicos, além de relacionar os principais parâme-tros do Manual de Operação, Uso e Manutenção desses sistemas para as áreas comuns e unidades privativas. Confira no link da Edição 177.
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COLUNA
O verãO é marcadO pOr fOrtes chuvas com
trovoadas, e, por isso, quedas de energia elétrica podem acontecer com
uma maior frequência. Algumas orientações devem ser seguidas tanto
por aqueles que utilizam elevadores, quanto por síndicos e responsáveis
pelo condomínio, para que os transtornos provocados pelas tempestades
sejam minimizados.
Quando há ausência de energia, cabe ao síndico e equipe de traba-
lho do condomínio verificar se o problema é da concessionária ou do
condomínio e adotar as devidas ações pertinentes. Em caso de oscilação
mais acentuada de energia, sugerimos sempre para que os equipamentos
sejam desligados nas suas respectivas chaves gerais, de forma a evitar
maiores danos aos componentes eletro-eletrônicos do elevador e, ao
mesmo tempo, evitar situações de passageiros presos na cabina com a
paralisação brusca do equipamento.
Em um possível caso de passageiros retidos na cabina, é essencial que
o usuário informe o ocorrido à portaria, por meio do inter comunicador
ou do botão de alarme, e aguarde um resgate seguro. O passageiro não
deve jamais tentar sair do elevador, mesmo que haja um espaço entre os
pavimentos. Além disso, todo e qualquer resgate deve ser feito pelo técnico
responsável pela manutenção do elevador, pelo Corpo de Bombeiros da
Polícia Militar ou pelo órgão responsável que o substitua.
Outro fato a ser destacado neste período de fortes chuvas, é com
relação aos cuidados a serem tomados por parte dos responsáveis pelo
condomínio para impedir que os componentes do elevador sejam atingidos
por água, o que pode comprometer fortemente a operação segura do
equipamento. Neste sentido, vale alertar para a necessidade de sempre
fechar completamente as janelas da casa de máquinas dos elevadores ao
primeiro sinal de tempestade. Caso elas sejam de abertura fixa, feche o
vão com telas plásticas de trama fina. Em outras condições, as janelas
devem permanecer abertas, para que a ventilação adequada dos sistemas
ocorra normalmente.
Após a verificação de que não houve invasão de água nos equipamen-
tos, os mesmos podem ser religados. Caso haja invasão, chame o técnico
da empresa que presta o serviço ao seu condomínio. Nesses momentos,
segurança é essencial!
MEU ELEVADOR PAROU, E AGORA?
Por Osvaldo Gazola
OsvaldO GazOla É engenheiro elétrico, com pós-gradua-ção em Administração e Marketing e am-pla experiência na gerência de operações com elevadores. Mais informações com a assessoria de imprensa: [email protected]
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Em caso de oscilação mais acentuada de
energia, sugerimos sem-pre para que os equi-
pamentos sejam desliga-dos nas suas respectivas chaves gerais, de forma a evitar maiores danos
aos componentes eletro-eletrônicos do elevador
e, ao mesmo tempo, evitar situaçoes de
passageiros presos na cabina.
MEU ELEVADOR PAROU,
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COLUNA
NO períOdO de chuvas, compreendido entre os meses de janeiro a março, é frequente e gran-
de o número de ocorrências de elevadores com componentes danificados por sobrecarga de tensão da rede públi-
ca, descarga elétrica ocasionada por raio, ou ainda água que atinge estes veículos de transporte vertical e seus
componentes, causando sua paralisação.
A ideia deste artigo é fornecer algumas dicas de prevenção, ou seja, cuidados que devem ser tomados para
evitar danos maiores aos elevadores nessa época.
No início destes temporais, por exemplo:
1- O Zelador ou Síndico devem chamar os elevadores no andar térreo e/ou garagem e, com a ajuda de outra
pessoa, segurar a porta aberta para evitar seu deslocamento.
2- Desligar o elevador por intermédio da chave geral localizada normalmente na casa de máquinas ou ainda
no térreo/garagem, dependendo da instalação da edificação.
Nunca desligar o elevador em movimento, pois, além de prender as pessoas na cabina, poderá também danificar
o equipamento.
3- Após a passagem da tempestade, voltar a ligar a chave geral e efetuar algumas chamadas para se certificar
que o mesmo voltou a funcionar corretamente. Ao ligar novamente a chave geral, certifique-se de que ela ficou
bem encaixada, caso contrário o elevador funcionará com problemas.
Se no momento ocorrer falta de energia, somente ligue a chave geral depois de alguns minutos após o retorno
desta, assim a eletricidade estabilizará evitando dano de sobrecarga no equipamento. O procedimento acima é
somente para casos de chuvas de alta intensidade e com raios e ajudará a evitar a queima de motores, componentes
eletromecânicos ou eletrônicos dos quadros de comandos, além das fiações em geral.
4- Evite a entrada de água na casa de máquinas e/ou na caixa de corrida dos elevadores. Quando isso ocorre,
os elevadores devem ficar desligados por até três dias para que a água evapore, para depois ocorrer a intervenção
de um técnico.
Obs.: As janelas da casa de máquinas devem ficar abertas para ventilação, principalmente na época de verão,
para refrigerar os componentes ali existentes. As janelas devem ficar fechadas somente no momento da chuva/
tempestade.
5- Em caso de enchente, se os poços forem inundados, enviar a cabina para o último pavimento, desligar a
chave geral, comunicar imediatamente a empresa conservadora e não ligar os elevadores até que haja a orientação
do técnico.
SAIBA DESLIGAR ERELIGAR OS ELEVADORES
Por Max Santos
É especialista na área de ele-vadores, onde atua há 35 anos. Atual diretor do Seciesp (Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo), presidiu a entidade entre 2002 e 2007. Mais informações: [email protected]
Foto
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m a X s a N t O s Após a passagem da tempestade, voltar a ligar a chave geral e efetuar algumas chamadas para se certificar que o mesmo voltou a funcionar correta-
mente. Ao ligar novamente a chave geral, certifique--se de que ela ficou bem encaixada, caso contrário
o elevador funcionará com problemas.
RELIGAR OS ELEVADORES
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CAPA
fazer cOm Que a pOpulaÇãO ocupe mais
os espaços urbanos é uma das fórmulas que grandes cidades ao redor do
mundo têm adotado para combater o isolamento entre os vizinhos e a falta
de segurança desses lugares. Em uma minicidade como os condomínios,
também há síndicos promovendo atividades para que os moradores usufru-
am com mais frequência das áreas comuns, se aproximem e desenvolvam
uma relação de pertencimento, paz e cuidado com o ambiente.
Isso envolve desde festas de confraternização de final de ano, como
no Condomínio La Dolce Vita, que no dia 8 de dezembro passado realizou
uma feijoada para mais de 300 moradores e convidados, embalada ao
som da bateria da Escola de Samba Rosas de Ouro; ou a revitalização de
churrasqueiras, pista de caminhada e a introdução do kit boas-vindas aos
novos moradores, caso do Condomínio Residencial Maresias, localizado
em Perdizes, São Paulo.
“Com as confraternizações e a ocupação das áreas comuns, as pessoas
deixam algo de si no ambiente e criam vínculos com os espaços, sentimen-
tos, situação em que dificilmente irão negligenciar. Pelo contrário, passarão
a cuidar daquilo e não agirão de forma exacerbada ou desproporcional
diante de uma situação, mas com carinho”, analisa o psicólogo Hernán
Maximilian de Villar, consultor de relações humanas em empresas privadas.
clIma de paz e prOsperIdadeNo Condomínio La Dolce Vita, composto por três edifícios, 132
apartamentos de alto padrão e área de sete mil metros quadrados
na Vila Romana, zona Oeste de São Paulo, uma das
estratégias escolhidas foi justamente intensificar a
ocupação dos espaços comuns, através das festas
coletivas e da contratação de professores para as
atividades esportivas. Com perfil de gestão parti-
cipativa, o síndico e empresário Harry Mihalescu
implantou ainda dois grupos atuantes de síndicos-
-mirins, divididos por faixa etária.
Na confraternização do final de 2012, ele contratou
parte da bateria da Rosas de Ouro, Papai Noel e moni-
tores para a garotada, equipamentos e mobiliário para
a festa (como coberturas, mesas, cadeiras), além do
buffet que preparou e serviu o almoço. Cada morador
(exceto crianças até dez anos) pagou R$ 50,00 pelo
evento, que animou o condomínio entre 12h e 18h. E
neste ano, as comemorações retornarão no primeiro
semestre, com a Festa Junina.
Eleito em março do ano passado, Harry elenca algu-
mas medidas que considera importantes para incrementar
o convívio saudável entre os condôminos:
COMO VIVER BEM EM CONDOMÍNIO
Confraternizações, cerimônias de boas-vindas aos novos moradores e muita disponibilidade para conversar e aparar arestas: essas são algumas das estratégias que os síndicos dispõem para atrair o interesse do morador para os assuntos do condomínio, além de criar um ambiente saudável, diminuir conflitos e conquistar o respeito às normas.
Por Rosali Figueiredo
Foto: Almir Almeida
Criar vínculo é fundamental. Onde tem vínculo, há laços de carinho, fraternidade, respeito de quem se importa com o outro. Onde não tem vínculo, as relações humanas
se deterioram rapidamente.” (Hérnan M. de Villar)
“É preciso administrar para todos e estimular o uso das
áreas de lazer.”(Síndico Harry Mihalescu. Acima, no bosque
do condomínio La Dolce Vita e, no alto, fachada de uma
das torres)
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leIa maIs, em www.direcionalcondominios.com.br:
- Reportagem com o psicólogo Hernán Maximilian de Villar, sobre "O jeito certo de abordar os problemas com os condôminos";- Reportagem com a professora Rosely Benevides de Oliveira Schwartz, sobre "Iniciativas que dependem dos síndicos" para integrar os condôminos e construir um ambiente mais saudável.
fechadas, como
salão de festas,
jogos, academia,
sala de tevê e es-
critório com com-
putador e internet
disponibilizado aos
moradores; aos es-
paços abertos, a
exemplo do playground, churrasqueiras e
pista de caminhada. E não só: recuperou
também os jardins e o parque arbóreo
localizado nos fundos do condomínio,
onde se localizam a churrasqueira e a pista,
proporcionando um cenário agradável aos
usuários.
Atualmente, pelo menos 30 moradores
usam com frequência os equipamentos da
academia e alguns deles contrataram uma
professora de ioga, para aulas regulares. Isso
favorece a integração, melhora a relação
entre os condôminos, ajuda na conservação
dos equipamentos, contribui para diminuir a
inadimplência e, no caso do Maresias, criou
mesmo uma rede de solidariedade entre
alguns moradores, que cuidam dos animais
dos vizinhos durante ausências prolongadas.
Duas outras medidas adotadas pela
síndica também merecem registro: a festa
de confraternização de final de ano para os
funcionários, realizada com participação de
alguns moradores e prestadores de serviços,
que patrocinam o evento; e a introdução
do kit boas-vindas aos novos moradores,
que são recebidos pela síndica com toda
a documentação e explicação necessária à
ambientação no local. “É preciso, sobretu-
do, que se estabeleça uma relação de con-
fiança entre síndicos e condôminos, com o
suporte das normas inseridas na Convenção
e Regimento Interno”, finaliza Ângela.
1 – “É preciso administrar para todos.” Ou seja, o síndico deve sempre pon-
derar em cima do interesse coletivo e se respaldar na legislação, na Convenção
e no Regimento Interno, diz;
2 -“O síndico deve ouvir muito e falar pouco.”
3 – “Tomar atitudes quando acionado.”
4 – “Estimular o uso das áreas de lazer”, ponto forte do La Dolce Vita;
5 – “Abrir os canais de comunicação.”
6 – “Instruir novos moradores”, recebendo-os pessoalmente para uma
conversa e para fornecer a Convenção e o Regimento Interno; e,
7 – “Ser presença constante no local e demonstrar muita disponibilidade.”
Dentro desse rol de estratégias, a “cereja do bolo” fica por conta dos cursos
que oferece aos moradores, sem ônus extra, de natação (infantil e para a terceira
idade), dança, kumba, ioga, judô, ginástica aeróbica, pilates, capoeira e futsal,
uma forma de ampliar o uso dos equipamentos. E no período de férias escolares,
entre janeiro e fevereiro, disponibiliza monitores para as crianças. Entretanto,
há um aspecto essencial para que esse perfil de gestão tome corpo: o síndico
deve circular sempre pelo ambiente, caso de Harry, que chegou a ter que dar
expediente na portaria em uma tarde de domingo.
amBIeNtes fuNcIONaIsÀs vésperas de iniciar novo mandato à
frente do Residencial Maresias, onde atua
como síndica há quase dez anos, Ângela Merici
Grzybowski também aposta na disponibilidade
pessoal como a receita-chave para melhorar
as relações no condomínio. Remunerada por
um pequeno pró-labore e com isenção da taxa
condominial, Ângela dá expediente quase em
tempo integral no escritório do condomínio,
montado na antiga casa do zelador. Segundo
ela, o Residencial Maresias “mudou de cara”
nesses últimos anos, fruto de uma conjugação
de fatores. “Além de minha disponibilidade
para trabalhar, mobilizar e melhorar, tornamos
os ambientes realmente funcionais às necessi-
dades dos condôminos”, afirma Ângela.
Ou seja, além de ter trabalhado muito
pela recuperação estrutural de alguns sistemas
construtivos dos dois edifícios, totalizando 104
apartamentos, Ângela deu prioridade também
à melhoria aos espaços de convívio: desde áreas
CAPA
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DICA / IMPERMEABILIZAÇÃO - SISTEMAS E SOLUÇÕES
certaEdição: Rosali Figueiredo
saI e eNtra aNO e permanecem muitas dúvidas entre síndi-
cos e condôminos sobre como contratar obras de impermeabilização. Quais
os melhores sistemas existentes no mercado? Há soluções variadas para um
mesmo tipo de ocorrência? Cada causa de infiltração exige uma resposta
diferenciada? As soluções têm vida útil? De quanto em quanto tempo toda
a estrutura impermeabilizante, na cobertura ou no subsolo, passando pela
superfície, deverá ser trocada?
Mas a verdade é que não existe resposta única. “É a extensão dos problemas
e o prognóstico da evolução do quadro, com prescrição adequada, que irá
apontar soluções ou mesmo a substituição do sistema impermeabilizante no
condomínio”, observa a engenheira civil Rejane Saute Berezovsky, especialista
na área e ex-diretora do Ibape (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de
Engenharia de São Paulo).
Segundo Rejane, a primeira conscientização que os condôminos devem
ter é a de que uma solução nunca é permanente. E que ao utilizar consertos
que mais parecem remendos localizados, os condôminos apenas irão protelar
o problema e torná-lo depois de solução mais custosa e difícil. De outro modo,
o mercado oferece cada vez mais opções aos condomínios, da tradicional
manta asfáltica aos modernos sistemas de vedação por injeção de gel vinílico.
“Hoje este mercado também busca por soluções mais leves e de maior
durabilidade”, afirma a engenheira Rejane. Confira, nas páginas 14 e 15,
as soluções mais utilizadas em cada um dos sistemas construtivos de uma
edificação (Superfícies térreas, coberturas, subsolos, jardineiras etc.), além de
cuidados básicos que devem ser adotados na impermeabilização das superfícies.
leGIslaÇãOA impermeabilização é tratada por duas principais normas da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), entre as que regem a construção
civil. São elas as NBR 9.574 (a primeira versão é de 1985) e 9.575/2003, que
definem conceitos e um grande escopo de informações para embasar o desen-
volvimento de um bom projeto. Quem quiser se aprofundar um pouco mais
sobre a terminologia dos conceitos utilizados nas obras de impermeabilização,
deve consultar ainda a NBR 8.083/1983.
As normas “são extremamente relacionadas e didáticas. A primeira trata
da seleção e processo e qualidade, e a segunda aborda os riscos da obra e
contempla os sistemas específicos”, afirma Wilson Neves, gestor do IBI (Instituto
Brasileiro de Impermeabilização). No que tange à responsabilidade do síndico,
uma vez entregue a obra, cabe a ele acompanhar e administrar os problemas
que forem surgindo. “Ele deverá contar com o suporte da administradora”,
para uma escOlhaReportagem Marcos Fernando Queiroz
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DICA / IMPERMEABILIZAÇÃO - SISTEMAS E SOLUÇÕES
reflete o especialista. Mas é sempre importante lembrar que uma obra de
impermeabilização, pelos custos que representa, deve ser aprovada antes em
assembleia geral de condôminos.
maNuteNÇãO dOs sIstemasA síndica Vera Regina de Sá, do Condomínio Edifício Celini, localizado no
bairro do Campo Belo, zona Sul de São Paulo, acredita que hoje os síndicos
estão bem mais inteirados dos problemas decorrentes da falta de manutenção
no sistema de impermeabilização. “Afinal, os sinais e mesmo a velocidade do
problema são aspectos que podem ser notados até mesmo por leigos. Contudo,
não acredito que tenham a real dimensão da importância da manutenção
desse sistema, e sempre existirá a necessidade de acompanhamento técnico
confiável”, observa.
Outro conselho é não prolongar a decisão da manutenção, avisa a síndica.
“São comuns os casos em que a manutenção somente ocorre anos após o fim
da vida útil do sistema de impermeabilização, principalmente em virtude dos
custos que representam”, afirma. Tanto a contratação do serviço de imperme-
abilização, quanto a do profissional que dará as diretrizes técnicas justamente
para a escolha da empresa e do sistema, devem ser discutidos em assembleia,
até para que o condômino entenda a relevância dessas despesas. “Vale destacar
a importância de se fazer constar na proposta as especificações técnicas dos
serviços, além de no mínimo três orçamentos diversos”, adverte Vera.
Vera Regina comenta que a escolha do sistema a ser contratado perma-
nece como uma das principais dúvidas dos síndicos, tendo em vista a gama
de possibilidades existentes no mercado e necessidade de avaliar a empresa
mais indicada tecnicamente. “Por isso que essa tomada de decisão deve ter o
acompanhamento de um profissional habitado, isento de interesse na escolha
da empresa a ser contratada”, finaliza.
cuIdadOs para a ImpermeaBIlIzaÇãO das superfícIes
Todos os processos de impermeabilização exigem o preparo da
superfície, ou seja:
Limpeza da mesma, tornando-a isenta de pó, areia, resíduos de
óleo, graxa, desmoldante etc.;
Execução de caimento em direção aos pontos de escoamento
de água, obra que deve ser preparada como uso de argamassa de
cimento e areia média, traço 1:4, e acabamento desempenado;
O entorno dos ralos deverá ter bordas chanfradas (cortadas em
semicírculos) para que haja nivelamento de toda a impermeabili-
zação;
Os ralos e demais peças emergentes deverão estar adequada-
mente fixados, de forma a permitir os arremates;
Regularização da área com argamassa de cimento e areia;
Aplicação de primer, asfalto diluído para aderência ao substrato.
Fonte: Rejane S. Berezovsky, engenheira civil e ex-Diretora do Ibape (Instituto
Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo)
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prOcessOs maIs cOmuNs
lOcal
superfícIes térreas e laJes de suBsOlOs
c O B e r t u r a s (superfícIes e laJes)
JardINs e JardINeIras (superfícIes)
reservatÓrIOs, superfícIes e paredes de pIscINas
paredes eXterNas da edIfIcaÇãO
m a r Q u I s e s (superfícIes)
G a r a G e N s N O suBsOlO (vIGas Baldrames)
especIfIcaÇãO
Mantas flexíveis pré-fabricadas;
Membranas flexíveis moldadas “in loco”;
Polímeros acrílicos;
Elastômeros de SBS*;
Asfaltos modificados.
Mantas flexíveis pré-fabricadas;
Membranas flexíveis moldadas “in loco”;
Polímeros acrílicos;
Elastômeros de SBS;
Asfaltos modificados.
Mantas flexíveis pré-fabricadas antiraiz;
Asfaltos modificados.
Argamassa polimérica;
Resinas termoplásticas.
Primeiramente deverá ser verificado se
a origem das trincas não é estrutural.
Caso não seja, as trincas devem tratadas
conforme os seguintes procedimentos:
- Ser abertas em “cunha” com ferra-
menta apropriada e limpas para remover
resíduos soltos;
- Receber aplicação de uma camada de
Fundo Preparador de Paredes;
- Aplicação de Mastique Acrílico Vedante
de elasticidade permanente;
- Aplicação de tela de poliéster (caso haja
necessidade); e,
- Aplicação de Massa Base para unifor-
mização da área.
Polímeros acrílicos;
Elastômeros de SBS;
Asfaltos modificados;
Mantas flexíveis pré-fabricadas.
Asfaltos modificados.
* Elastômeros de SBS: polímeros impermeabilizantes flexíveis com moldagem local
Fonte: Rejane S. Berezovsky, engenheira civil e ex-Diretora do Ibape (Instituto
Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo)
DICA / IMPERMEABILIZAÇÃO - SISTEMAS E SOLUÇÕES
prÓXIma edIÇãO
IMPERMEABILIZAÇÃO - GESTÃO DAS OBRAS
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DICA / HIDRÁULICA - INOVAÇÃO
a trOca das INstalaÇões hidráulicas nos condomínios
é feita quase que exclusivamente nas edificações antigas, e que ainda possuem
componentes de ferro. Os indícios mais comuns dos problemas são vazamentos
frequentes, sinais generalizados de umidade, manchas em roupas brancas (quando
lavadas em máquina) ou mesmo baixa pressão da água, pois tubos de ferro em
geral apresentam oxidação de suas superfícies internas e deposição de material.
A vida útil de uma instalação hidráulica varia muito em função da qualidade do
produto aplicado e do serviço executado, mas a tubulação em ferro galvanizado
raramente dura mais do que 25 ou 30 anos, aponta o engenheiro e especialista
na área, Roberto Pedroso Carvalho.
Se ela estiver apresentando problemas, é aconselhável a troca geral do sistema
hidráulico do edifício. E, segundo ele, os materiais plásticos ganharam espaço por-
que possuem classe de pressão alta, boa resistência às altas temperaturas, estão
livres de incrustações, possuem facilidade de aplicação, excelente durabilidade,
garantia extensa, entre outros. “Mas o cobre ainda é bastante utilizado em algumas
regiões, como na Grande São Paulo”, observa Carvalho.
O engenheiro indica que as unidades internas também devem renovar as
instalações internas, especialmente quando apresentarem sinais de vazamentos,
sejam manchas escuras nas paredes e/ou tetos (inclusive nas fachadas externas),
deterioração de móveis embutidos, escurecimento das juntas de dilatação ou
mesmo ruídos percebidos durante a noite.
O Condomínio Edifício Girassol, construído em 1953 na Rua Avanhandava,
região central de São Paulo, passou por uma atualização gradativa de seu sistema
hidráulico, afirma o síndico José Luiz Valério. “Em função da contenção de gastos,
trocamos os dutos aos poucos, optando por canos de cobre para passagem de
água com pressão, e por canos de PVC para tubulação de esgoto. Esses produtos
apresentam qualidade e garantia confiável dos respectivos fabricantes”, afirma. Por
orientação de empresa especializada, cada unidade do Girassol que vier a ser refor-
mada, também terá que promover a troca total das tubulações internas, inclusive
das colunas verticais, finaliza o síndico. (Reportagem Marcos Fernando Queiroz)
leIa maIs, em www.direcionalcondominios.com.br:
- As recomendações da ABNT sobre inspeções e realização de testes nos sistemas e componentes hidráulicos das edificações;- O que traz o Manual de Operação, Uso e Manutenção dos sistemas hidráu-licos das áreas comuns e unidades privativas.Os textos foram extraídos de entrevista com o engenheiro Sergio Gnipper, membro da Comissão de Estudos e Normas da ABNT da área de hidráulica.
prÓXIma edIÇãO ELEVADOR – CASA DE MÁQUINAS (MODERNIZAÇÃO)
materIaIs maIs leves e mOderNOs tamBém Nas uNIdades
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ACONTECEU EM MEU CONDOMÍNIO,E AGORA?
SEÇÃO TIRA-TEIMA / VARANDA
Nesta edIÇãO, o advogado Paulo Caldas Paes responde
de maneira objetiva a dúvidas que costumam surgir entre os condôminos
na hora de fazer algumas intervenções nas varandas dos apartamentos,
especialmente as “gourmets”, atual coqueluche do mercado imobiliário
dos grandes centros urbanos:
1- é permItIdO O fechameNtO (eNvIdraÇameNtO) das
sacadas?
A alteração da fachada e a decoração das partes e esquadrias externas,
incluindo o envidraçamento das varandas, devem ser aprovadas em assem-
bleia. O condômino deve seguir o padrão definido pelo condomínio a fim
de resguardar a harmonia da edificação, a qualidade e a segurança, aten-
dendo à coloração e tipo dos vidros e esquadrias, bem como aos requisitos
técnicos exigidos (como a apresentação de ART pela empresa contratada).
2- é pOssível INstalar Ou suBstItuIr lumINÁrIas Nas
sacadas?
Ao contrário do fechamento, que pode ser feito seguindo padrão
definido pela assembleia, a troca das luminárias ou colocação de lustres
ou qualquer outra forma de iluminação fixa é vedada ao condômino. A
fachada da unidade deve seguir a harmonia dos demais apartamentos.
Também é vedado o revestimento das
paredes internas das varandas.
3- a INstalaÇãO das telas de prOteÇãO é permItIda?
As adaptações que objetivem res-
guardar a segurança dos moradores,
tais como a colocação de redes de
proteção na sacada ou janelas, não
dependem de autorização do con-
domínio devendo, contudo, imperar
uma padronização (Exemplo: redes de
proteção na cor branca).
paulO caldas paes
Mais informações: [email protected]
2- é pOssível INstalar Ou suBstItuIr lumINÁrIas Nas
Ao contrário do fechamento, que pode ser feito seguindo padrão
definido pela assembleia, a troca das luminárias ou colocação de lustres
ou qualquer outra forma de iluminação fixa é vedada ao condômino. A
fachada da unidade deve seguir a harmonia dos demais apartamentos.
paulO caldas paes
Mais informações: [email protected]@adv.oabsp.org.br
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GraNde parte dOs edIfícIOs residenciais brasileiros
está desprovida “de um padrão de conduta adequado em caso de sinistros
com o fogo”, alerta o engenheiro e especialista na área, Waldir Pereira. É o
caso da sinalização de emergência e da rota de fuga, que representam parte
visceral do sistema de prevenção e combate a incêndio. A tragédia na Boate
Kiss, em Santa Maria (RS), revelou de forma triste ao País como ambos os
itens são essenciais para salvar vidas em uma emergência como essa.
No caso dos edifícios, “o síndico precisa descobrir o estado do prédio
que ele comanda e, para tal, o único caminho confiável é requisitar a reva-
lidação do Auto de Vistoria junto ao Corpo de Bombeiros (AVCB)”, orienta
Waldir. Cabe também ao síndico e corpo diretivo fazer uma lista de quesitos
necessários para suprir as necessidades da lei. O especialista destaca ainda
que, no caso da sinalização, ela é essencial em momentos de falta de energia.
A sinalização de emergência deve atender às normas do Corpo de
Bombeiros (como a Instrução Técnica 20/2011) e da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas) e, de preferência, contar com laudo do IPT
(Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Ela envolve amplo conjunto de recursos
e ações que pretendem minimizar os efeitos negativos dos sinistros e o pânico
entre as pessoas. A sinalização é fundamental ainda para que se coloque em
ação o plano de fuga no momento da emergência.
Ou seja, a sinalização de emergência e o plano de rota de fuga operam
em dobradinha, por isso, deve ser feita a verificação e manutenção periódi-
ca de seus componentes, realizada por especialistas, além de um trabalho
constante de treinamento e conscientização, integrado às atividades da
Brigada de Incêndio. Outro item importante a considerar em termos de rota
de fuga, especialmente nos edifícios mais altos, é a adoção de antecâma-
ras e de ventilação artificial por pressurização nas escadas, sugere Waldir.
Segundo aponta, 90% dos óbitos em um incêndio de monta são gerados
pela intoxicação com a fumaça.
A síndica Nelza Gava de Huerta, do Condomínio Edifício Maison Du Rhone,
no Campo Belo, zona Sul de São Paulo, diz que realiza a checagem contínua
dos equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio, “principalmente
no que tange à rota de fuga”. Neste caso, moradores são advertidos da proibi-
ção de se instalar qualquer objeto que represente uma barreira nos percursos
das áreas comuns ou próximos a mangueiras e extintores. (Reportagem
Marcos Fernando Queiroz)
prÓXIma edIÇãO PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO - EQUIPAMENTOS
sINalIzaÇãO e rOta de fuGa, dOBradINha Que salva vIdas
DICA / PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
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O SEU CONDOMÍNIO (ADMINISTRAÇÃO) / O JEITO FEMININO DE GOVERNAR
a NutrIcIONIsta Roseane
Mary Barros Fernandes era síndica havia
oito anos do prédio em que residia na
Vila Andrade, zona Sul de São Paulo.
Mas desde julho de 2012 assumiu ou-
tra empreitada, agora no Condomínio
Antígua, empreendimento novinho para
onde se mudou, na mesma região do
Morumbi. Ela foi eleita na assembleia de
instalação do condomínio de duas tor-
res, 148 unidades e ampla área de lazer.
Desde então, Roseane vem dando
expediente quase em tempo integral
para colocar a casa em ordem, que
começou com o recebimento formal do
condomínio junto à construtora, “inicia-
lização” de todas as máquinas (fluxo de
água e gás das duas torres, avaliação
das casas de máquinas etc.), treina-
mento das equipes, desenvolvimento
de plano de segurança, divulgação da
Convenção e Regimento Interno, e mo-
nitoramento das reformas e mudanças
As síndicas representam apenas 14% da carteira de condomínios do administrador Marcelo Mahtuk, mas ele diz que há uma tendência cada vez maior à profissionalização das mulheres na função. E vai além: Marcelo prefere administrar com elas, pela maior disponibilidade, atenção, cuidados e paciência que reservam à gestão condominial. Pois é assim, com dedica-ção e comprometimento, às vezes até certo preciosismo nos detalhes, que as mulheres têm feito diferença nos condomínios, conforme três histórias destacadas nesta edição, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher (comemorado em 8 de março).
GARRA NO CONDOMÍNIO EM IMPLANTAÇÃOPor Rosali Figueiredo
“A mulher está presente e disposta a dar certo.”
(Síndica Roseane Mary B. Fernandes do
Condomínio Antígua, com fotos ao lado)
Foto
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osal
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do
leIa maIs Na pÁG. 22. e em www.direcionalcondominios.com.br:
- Confira breves depoimentos das síndicas Ana Josefa Severino, Ângela Merici Grzybowski, Cleusa Camillo, Cybele Belschansky, Fernanda Parnes, Mariza Mello, Nelza Gava de Huerta, Rejane de Albuquerque e Rosana Candreva.
das unidades ainda vazias, cerca de 70% delas, entre outras providências.
Passados sete meses, o condomínio exibe um cenário saudável e orga-
nizado, mas Roseana admite que a jornada mal começou. Ela quer definir
as prioridades para os próximos meses, sanar algumas pendências com a
construtora, pedir auxílio à CET para eliminar a formação de filas duplas em
sua rua e “aprimorar alguns processos”, como aplicar verniz naval a todo
mobiliário externo (de madeira), trabalho já iniciado. Segundo ela, o mo-
mento ainda é de “aculturação” dos moradores e funcionários, adaptando-
-os às normas internas, tarefa em que conta com o auxílio do subsíndico
e de um Conselho Deliberativo bastante atuante. “Temos reuniões a cada
15 ou 20 dias e muita troca de informação por e-mail, o que ajuda a que
as coisas andem em sintonia”, diz. No total, o condomínio emprega doze
funcionários, todos terceirizados.
Síndica profissional em outro edifício, Roseana recebe apenas isenção
de taxa condominial no Condomínio Antígua. E destaca que a gestão
condominial tem um ganho extra sob o comando das mulheres: “O com-
prometimento é o que resume a postura da mulher, de ver tudo com mais
afinco, se envolver com uma questão até que encontre a solução, o que
exige muita paciência e dedicação. Já o homem delega mais, mas corre
o risco de ter uma expectativa frustrada.” Há cerca de 30 dias, Roseane
contratou uma funcionária para a portaria. “Os problemas têm diminuído
sensivelmente no dia a dia. É mais um sinal de que a mulher está presente
e disposta a dar certo.”
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O SEU CONDOMÍNIO (ADMINISTRAÇÃO) / O JEITO FEMININO DE GOVERNAR
EM SÃO BERNARDO, UM COMANDO DE MULHERES
Uma síndica (Roseli Silva Carvalho), uma zeladora (a ex-porteira
Mara Cristina Roca de Victor) e cinco mulheres integrantes do
Conselho Consultivo. Esta é a comissão de frente que administra o
Condomínio Residencial Nova Petrópolis, em São Bernardo do Campo,
Grande São Paulo. Composto por quatro torres, 296 apartamentos,
uma vaga de garagem para cada, além de equipamentos de lazer, o
condomínio vive em seu segundo ano sob a gestão de Roseli, mora-
dora há treze anos do local e que nunca havia sido síndica.
“O primeiro ano foi muito difícil, mas no segundo peguei o jeito
da coisa, consegui mais credibilidade com moradores e diminuíram
muito as reclamações. Antes de ter meu segundo filho (o bebê está
com 9 meses), eu limpava o jardim, gostava de ficar mexendo, circulava
e circulo ainda muito pelo condomínio”, relata a síndica, destacando
que este é o segredo e o diferencial das mulheres: a disponibilidade
e a presença física constante.
A zeladora Mara confirma. “O convívio no condomínio tornou-se
mais pacífico, a relação com os funcionários mais aberta e há uma
atenção maior à manutenção. A mulher presta mais atenção aos
detalhes, em coisas que já deveriam ter sido arrumadas e não eram
feitas, como, por exemplo, na jardinagem ou na luz de emergência. Já
está funcionando tudo”, comemora a zeladora, no cargo há um ano.
um OÁsIs NO ceNtrO de sãO paulO
Quem trafega pela Rua Humaitá,
esquina com a Martiniano de Carvalho
e a um quarteirão da Rua Brigadeiro Luís
Antônio, um dos principais corredores
de tráfego do Centro de São Paulo, é
incapaz de imaginar que, por detrás
da fachada retangular de um edifício
de 54 anos, exista uma área de lazer
com árvores altas, espaço para bancos,
churrasqueira, playground e estação de
reabilitação para a terceira idade. É o
espaço de lazer do Condomínio Edifício
Itororó, a mais nova conquista de uma
gestão feminina iniciada há 16 anos
pela síndica e administradora Carmen
Mendes Pagan.
Para que se tenha uma ideia da
envergadura das mudanças promovidas
pela síndica no período, é importante
citar dois fatos. Quando Carmen assumiu
o cargo, o edifício de 160 apartamentos,
de 48 a 100 metros quadrados, estava
para ser interditado por falta de segu-
rança pelo Contru, Departamento de
Controle Urbano da Prefeitura de São
Paulo. Havia 36 unidades vazias, que
não encontravam mercado para locação,
nem para venda.
Hoje, o cenário é outro. O interior
do edifício revela limpeza, organização,
pintura em ordem, recipientes para
separação de lixo, elevadores novos,
funcionários uniformizados e muitos
murais disponibilizando informações aos
moradores. Foram incontáveis reformas:
elétrica, hidráulica, telefonia e interfone,
substituição total dos três elevadores, laje
e telhado na cobertura, implantação de
sala para administração e reunião, bicicle-
tário, armário para correspondências dos
moradores, banheiro para os funcionários, alvenaria, fachada etc. E outras estão
por vir, como mais uma revitalização da fachada e a modernização da portaria.
No entanto, o que mais se destaca na gestão de Carmen é a forma de
trabalhar com as contas. Ela é remunerada como administradora e a cada mês
disponibiliza todas as notas e empenhos aos três membros do Conselho Fiscal,
que devem emitir relatório dizendo se a movimentação mensal está ok ou não.
O balancete é então disponibilizado aos moradores, junto com o boleto de
pagamento do condomínio.
“Dá muito trabalho, tem que ter disposição de fazer e, principalmente,
de cobrar as pessoas”, observa a síndica, também secretária executiva de
uma empresa privada e estudante de curso superior de Design de Moda. Mas
Carmen não pretende parar por aqui, pois “tenho medo que as coisas acabem
e há muito que fazer ainda”.
“Tenho medo que as coisas acabem
e há muito que fazer ainda.”
(Síndica Carmen Mendes Pagan,
do Edifício Itororó, com fachada
interna abaixo)
Fotos: Rosali Figueiredo
Nova área de lazer do Edifício Itororó, próxi-
mo ao marco zero de São Paulo, a Praça da Sé
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FIQUE DE OLHO / TOLDOS E COBERTURAS FIQUE DE OLHO / TOLDOS E COBERTURAS
caNaãCoberturas em policarbonato e vidro compõem hoje a principal linha de atuação da Canaã, empresa nascida em 1994 e
que não apenas se especializou nas mais diferentes soluções aos condomínios, como dispõe de serralheria para fabricar
as estruturas. Com sede própria e ampla, o que lhe permite estocagem de chapas de policarbonato, a Canaã pode assim
oferecer mais qualidade e melhor acabamento, tendo sempre como objetivo conquistar, manter e, com isso, ser indicada
para novos clientes. Desde o surgimento do policarbonato no Brasil, a equipe da Canaã vem desenvolvendo técnicas para
fabricação de estruturas e perfil que melhor se adaptem ao policarbonato e vidro. “Nosso principal diferencial é transparência
e conhecimento na área”, afirma o empresário Miguel Fabio Silva, sempre atento às necessidades dos clientes. A Canaã
oferece dez anos de garantia nas placas de policarbonato e dois anos nas estruturas.
clarIartMão de obra própria com profissionais especializados, uso neste ano da tabela de 2012, “por tempo indeterminado”, garantia de
dez anos no policarbonato e experiência de 15 anos de mercado: essas são algumas das vantagens que os condomínios têm ao
contratar a Clariart para serviços de cobertura e fechamento de áreas, destaca o empresário Liderso Teixeira dos Santos. Segundo
ele, o forte da empresa está no trabalho com policarbonato e vidro. Além disso, a Clariart atua com perfis de parede grossa e calhas
em chapa 18, galvanizada e pintada. “Os perfis externos são em alumínio com pintura eletrostática. Fornecemos ainda projeto
executivo para aprovação do cliente em todos os pedidos, além da garantia”, complementa o empresário.
crIstalCoberturas em policarbonato, em lona e também em vidro representam o amplo portfólio com que a Cristal atua no
mercado. Estabelecida há onze anos, a empresa desenvolveu know-how de cobertura de churrasqueiras, de halls de acesso
às edificações e fechamentos de áreas, entre outros. “A Cristal Coberturas é uma empresa com mais de uma década no
mercado, tem uma estrutura totalmente diferenciada em relação à concorrência, trabalhamos somente com material de
qualidade e profissionais altamente qualificados”, destaca a gerente Cristina de França Voigt. Segundo ela, a empresa está
fazendo promoções nas coberturas retráteis de policarbonato alveolar cristal. A Cristal conta com uma equipe de mais de
40 profissionais e oferece garantia aos produtos (de fábrica) e aos serviços.
sem Brechas para O mau tempO
Por Rosali Figueiredo
As chuvas intensas do último verão nos grandes centros urbanos expuseram inúmeras vulnerabilidades a que os
condomínios estão sujeitos, principalmente quando falham em manutenção preventiva ou corretiva e mesmo em um
plano eficaz de investimentos. Os fornecedores de toldos e coberturas estiveram entre os mais acionados pelos síndicos,
administradores e zeladores nesse período de aguaceiro, mas esses equipamentos também protegem contra a insolação
e o vento, proporcionando conforto térmico e ambiental aos usuários. Ou seja, são recursos indispensáveis às edificações,
conforme revela este Fique de Olho.
Fale com a Canaã Coberturas:11 3911-0835 / 3911-1216www.canaacoberturas.com.bratendimento@canaacoberturas.com.br
Fale com a Clariart Coberturas:11 2545-1100www.clariartcoberturas.com.brcontato@clariartcoberturas.com.br
Fale com a Cristal Coberturas:11 2046-9470 / 2047-2982www.cristalcoberturas.com.brcristalcoberturas@cristalcoberturas.com.br
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FIQUE DE OLHO / TOLDOS E COBERTURAS
estIlO pOlIcarBONatOTrabalhar com materiais de primeira qualidade e buscar o melhor resultado para o condomínio são alguns dos diferenciais da
Estilo Policarbonato, destaca a profissional da área de marketing, Lourdes dos Santos Almeida. A empresa oferece inúmeras
opções aos condomínios, entre elas, coberturas em policarbonato e vidro com módulos retráteis opcionais (para as áreas de
portaria, hall de entrada, estacionamento, piscina, passarelas, churrasqueiras etc.), fechamento lateral em vidro e envidraçamento
de sacadas. “Esse é um nicho em que estamos tendo um grande crescimento, pois o resultado final do produto agrega muito
valor e requinte ao ambiente”, afirma Lourdes. A empresa atua há dez anos no mercado e, com o objetivo de melhorar sempre
o atendimento e os serviços, promove reciclagem e atualização de seus profissionais.
IGuatemIA Iguatemi trabalhou muito neste verão para socorrer os condomínios mal preparados para a temporada de chuvas e ventos.
Com oito anos de mercado, a empresa Iguatemi Coberturas Ltda. atua com coberturas em policarbonato (compacto, alveolar,
em telhas e telhas termo acústicas), vidros laminados, temperados, fechamento em vidros, além de guarda-corpo e caixilharia.
São itens de primeira linha, que compõem o portfólio principal da Iguatemi. No caso das estruturas, por exemplo, a empresa
trabalha com aço galvanizado e alumínio em espessuras, respectivamente, de 1,55 mm e 1,50 mm, oferecendo maior durabi-
lidade e menor incidência de ferrugem. Já nas coberturas em vidro, a Iguatemi emprega somente material homologado pela
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A empresa oferece garantia e prima pela “idoneidade, o compromisso com
a qualidade, o respeito ao cliente e o emprego de mão de obra especializada”, destaca o empresário Fabio Brito.
persIlarA sofisticação na área de coberturas chegou a tal ponto, que a Persilar disponibiliza profissionais formados em arquitetura e
tecnologia 3D para o desenvolvimento dos projetos de coberturas aos condomínios. “Somos uma empresa sólida, que oferece
qualidade nos produtos e serviços”, destaca Andrea Couto, uma das gestoras da Persilar. Segundo ela, o forte da empresa são
as coberturas em policarbonato ou vidro, fixas ou retráteis; toldos fixos, retráteis ou verticais; cortinas e persianas; cortinas rolô
com telas solares para sacadas, entre outros. “Tudo de acordo com a necessidade do cliente com relação ao conforto térmico
e à luminosidade”, explica Andrea. Com duas décadas de vida, a Persilar começou a trabalhar há 15 anos com toldos e há
cinco com coberturas, mas já exibe ampla carteira de produtos instalados com qualidade e leveza. A empresa aceita o cartão
Construcard e concede garantia aos produtos e serviços.
tetO BellOFundada 2003, a Teto Bello é outra empresa que expandiu sua área de atuação e hoje oferece ótimas soluções até para o
envidraçamento de sacada. Mas todo o seu rol de produtos e serviços apresenta linhas leves e arrojadas, sejam coberturas em
policarbonato ou vidro, toldos de lona ou coberturas rolô. A empresa atua em diferentes segmentos, de condomínios a indús-
trias, comércio, escolas e quadras poliesportivas. O item mais comercializado nos condomínios é a cobertura em policarbonato,
mas a empresa realiza também o fechamento de áreas com vidro. “O policarbonato garante uma boa claridade sem passar os
efeitos negativos dos raios ultravioletas”, observa a empresária Edna dos Santos, que destaca como diferenciais da empresa a
qualidade do seu produto e serviço e o atendimento ao cliente.
Fale com a Estilo Policarbonato:11 2453-8900 www.estilopolicarbonato.com.brestilopolicarbonato@estilopolicarbonato.com.br
Fale com a Iguatemi Coberturas:11 2023-0346 / 2682-4039www.iguatemicoberturas.com.bratendimento@iguatemicoberturas.com.br
Fale com a Persilar:11 2461- 0451 / [email protected]
Fale com a Teto Bello Coberturas:11 2684-8370 / [email protected]
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NO dIa a dIa da admINIstraÇãO condominial, é
comum encontrar síndicos que se deparam com alguns dilemas cujas soluções
não se encontram registradas em atas, normas internas do condomínio
(Convenção e Regimento Interno), ou mesmo pela nossa legislação. E agora,
como resolver esses impasses?
Cabe ao bom senso encontrar uma saída, orientando-se pelos usos e costumes da
própria coletividade condominial e buscando uma solução harmônica ao problema.
Um desses casos é quando um condomínio necessita fazer manutenções na rede
de distribuição de água e esgoto do edifício (colunas), que geralmente está na parte
interna da unidade condominial, por detrás da parede que possui acabamentos
diversos ou mesmo armários.
Tal manutenção é de responsabilidade do próprio condomínio, pois se trata de
uma parte comum, nos termos do Código Civil (Art. 1331, § 2º.). Mas e o acaba-
mento da parede, de quem é a responsabilidade por refazer essa parte?
Ainda que as áreas comuns sempre devam estar com acesso livre, justamente para
que o condomínio faça sua parte na manutenção predial, teria o condomínio a
obrigação de recolocar todo o acabamento da parede, da forma como encontrou,
mesmo tendo que utilizar material raro ou de valor excessivo?
Como já mencionamos, a lei nada fala sobre esse problema, portanto, dificilmente
as normas internas do condomínio trarão uma solução. Sobra então a alternativa de
que se busque um acordo firmado em assembleia, para que cada coletividade adote
uma medida adequada, podendo ou não limitar a recolocação do acabamento a
determinados limites máximos de custos ao condomínio.
Outros problemas comuns vinculados à troca de coluna são a existência de
armários na parede, a não autorização da entrada dos responsáveis e/ou prepostos
do condomínio nas unidades, ou a troca não autorizada pelo próprio condômino.
São situações em que o síndico deve analisar caso a caso. Por exemplo: quando
existe a necessidade de remover armários para os reparos na coluna, devem-se obser-
var os mesmos critérios do acabamento citados acima, podendo, no entanto, ficar a
responsabilidade da sua retirada para o condômino. Já no caso de não autorização da
entrada dos responsáveis e/ou prepostos do condomínio, se realmente uma conversa
não resolver, apenas uma liminar judicial será possível sanar o problema, devendo o
síndico adotar as medidas cabíveis. Já quanto à troca não autorizada, terá o síndico
que apurar as situações que envolvem o caso, verificar se houve danos e, junto com
o conselho, tentar algo amigável. Porém, se não for possível, a assembleia deverá ser
comunicada e o síndico terá que adotar as medidas judiciais protetivas cabíveis.
Fica assim a principal dica ao síndico: se houver um vazio na legislação ou
nas normas internas, ele deve buscar o apoio da coletividade para administrar
de forma clara e sem exceções.
MANUTENÇÃO NA COLUNA HIDRÁULICA VERSUS RESPONSABILIDADES PELOS REPAROS NAS UNIDADES Por Cristiano De Souza
No dia a dia da ad-ministração condo-minial, é comum en-contrar síndicos que
se deparam com alguns dilemas cujas soluções não se en-contram registradas
em atas, normas internas do condomí-
nio (Convenção e Regimento Interno), ou mesmo pela nos-sa legislação. E ago-
ra, como resolver esses impasses?
crIstIaNO de sOuza OlIveIra Advogado, consultor jurídico condominial, sócio consultor da DS&S Consultoria Condominial e autor do
livro “Sou Síndico, E AGORA?” (Grupo Direcional, 2012). Contatos:
[email protected] / [email protected]
NÃO ESTÁ NA LEGISLAÇÃO, E AGORA?
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30 Direcional Condomínios | Março 2013
ACESSÓRIOS
31Direcional Condomínios | Março 2013
ACESSÓRIOS, ASSESSORIA
32 Direcional Condomínios | Março 2013
ADMINISTRADORA, ALAMBRADOS
33Direcional Condomínios | Março 2013
ALAMBRADOS, ANTENAS, AMORTECEDOR DE IMPACTO, ASSESSORIA ( TREINAMENTO ), BOMBAS D´ÁGUA
34 Direcional Condomínios | Março 2013
COBERTURA
35Direcional Condomínios | Março 2013
COBERTURA, COBRANÇA, CONTROLE DE PRAGAS, DESENTUPIDORA
36 Direcional Condomínios | Março 2013
ELÉTRICA
37Direcional Condomínios | Março 2013
ELEVADOR
38 Direcional Condomínios | Março 2013
ELEVADOR
39Direcional Condomínios | Março 2013
ELEVADOR
40 Direcional Condomínios | Março 2013
CADEIRA PARA GUARITA, CAIXA D´ÁGUA ( LIMPEZA ), EQUIPAMENTOS PARA GINÁSTICA
41Direcional Condomínios | Março 2013
EQUIPAMENTO DE GINÁSTICA, GERADOR, INSPEÇÃO PREDIAL
42 Direcional Condomínios | Março 2013
CAÇA VAZAMENTO, HIDRÁULICA
43Direcional Condomínios | Março 2013
IMPERMEABILIZAÇÃO
44 Direcional Condomínios | Março 2013
IMPERMEABILIZAÇÃO
45Direcional Condomínios | Março 2013
IMPERMEABILIZAÇÃO, INCÊNDIO
46 Direcional Condomínios | Março 2013
INTERFONE
47Direcional Condomínios | Março 2013
INTERFONE, LUZ DE EMERGÊNCIA, MANUTENÇÃO PREDIAL
49Direcional Condomínios | Março 2013
PAISAGISMO, PARA-RAIO, PINTURA PREDIAL
50 Direcional Condomínios | Março 2013
PINTURA PREDIAL
51Direcional Condomínios | Março 2013
PINTURA PREDIAL
52 Direcional Condomínios | Março 2013
PINTURA PREDIAL
53Direcional Condomínios | Março 2013
PINTURA PREDIAL PINTURA PREDIAL
54 Direcional Condomínios | Março 2013
PINTURA PREDIAL
55Direcional Condomínios | Março 2013
PINTURA PREDIAL PINTURA PREDIAL
56 Direcional Condomínios | Março 2013
PINTURA PREDIAL
57Direcional Condomínios | Março 2013
PINTURA PREDIAL, PISO
58 Direcional Condomínios | Março 2013
PISO, PLAYGROUND
59Direcional Condomínios | Março 2013
PLAYGROUND
60 Direcional Condomínios | Março 2013
PLAYGROUND, RADIOCOMUNICAÇÃO, RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL
61Direcional Condomínios | Março 2013
SERRALHERIA, SENSOR DE PRESENÇA, SISTEMA DE SEGURANÇA
62 Direcional Condomínios | Março 2013
SINALIZAÇÃO, SISTEMA DE SEGURANÇA
63Direcional Condomínios | Março 2013
SISTEMA DE SEGURANÇA, TERCEIRIZAÇÃO
64 Direcional Condomínios | Março 2013
TERCEIRIZAÇÃO
65Direcional Condomínios | Março 2013
TERCEIRIZAÇÃO, TRATAMENTO DE PISO
Dire
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Acessórios para Condomínios – 29,30, 31Administradora 19, 32Alambrados 34, 35Alarmes 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capaAlarme de Incêndio – 16, 45Amortecedor de Impacto 33Antena 33Armário para Correspondência 04Assessoria em Treinamento 33AVCB 16, 45Bomba d’água 33Brigada de Incêndio 16, 45Cabinas Primárias 36Caça Vazamento 35Cadeira p/ Guarita 40Caixa de Correio 04Câmeras 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capaCursos 28Consultoria 27Carrinho 29, 30,31Central PABX 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capaCerca Elétrica 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capaCircuito Fechado de TV 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capaCoberturas ( Policarbonato e toldos ) 34Cobrança 35Coletor para Reciclagem 29, 30, 31Controle de Acesso 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capaControle de Pragas ( Dedetização, Descupinização) 35Cortador de Grama 29,30, 31Desentupidora 35Detecção de Fumaça 16, 45Elétrica 36Elevadores ( Manutenção e Embelezamento ) 1ª capa, 5, 7, 9, 37, 38, 39
Equipamentos de Ginástica 40, 41Equipamentos de Segurança 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capaEscadas 29, 30, 31Espelho 29, 30, 31Espreguiçadeira 29, 30, 31Esquadrias de Alumínio 51Esquadrias de PVC 51Extintores - 16Fechadura Digital 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capaFerramentas 29, 30, 31Fita Anti derrapante 29, 30, 31Fitness – Equipamentos 40, 41Garagem 33Gerador 41Ginástica 40, 41Grama Sintética 58, 59,60Guarda Sol 29, 30, 31Hidrantes 16, 45Hidráulica 16, 42Higiene e Limpeza 29, 30, 31Iluminação de Emergência 47Inspeção Predial 41Impermeabilização 12, 14, 15, 43, 44, 45, 4ª capaIncêndio - 46Interfone 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capaJardinagem 49Livros 28 Lâmpada 23, 29Lavadora de Alta Pressão 29, 30, 31Lixeiras 29, 30, 31Luz de Emergência 47Manutenção Predial 47Material de Construção 29Material Elétrico 23, 29
ÍNDICE
Mop´s 29, 30, 31Móveis 40Paisagismo 49Pára-raios 49Perícia Predial 41Pintura Predial (Reforma, Restauração, Tratamento) 2ª capa, 47, 48, 49. 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57 Piso 57, 58Playground 59, 60, 61Portão ( Automatização, Manutenção, Instalação ) 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capaPressurização de Escadas 16, 45Produtos de Limpeza 29, 30, 31Proteção Contra Incêndio 18, 46Quadra Poliesportiva ( Projeto, Manutenção e Reforma ) 32, 33Quadros de Aviso 29, 30, 31Radiocomunicação 60Recuperação Estrutural 60Redes de Proteção 32, 33Restauração de Fachadas 2ª capa, 47, 48, 49. 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57 Saco p/ Lixo 30, 31Segurança contra incêndios – 16, 45Sensor de Presença 47Serralheria 51Sinalização 62Sindicato 21Sistema de Ancoragem 62Sistemas de Segurança 13, 46, 47, 48, 61, 62, 63, 3ª capaTapete 30, 31Terceirização de Serviços 63, 64, 65, 3ª capaTratamento de Piso 65Uniformes 17