revista corporativa

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VIRACOPOS PRONTO PARA DECOLAR ANO IV - EDIÇÃO 15 - JUNHO 2012 Sucessão familiar CAMPINAS E REGIÃO TÊM DÉFICIT DE 70 MIL IMÓVEIS * * * * www.ini2.com.br REVISTA Corporativa REVISTA Corporativa Como garantir a continuidade da empresa entre a família

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Tudo sobre o mundo corporativo de Campinas e RMC

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Page 1: Revista Corporativa

VIRACOPOSPRONTO PARA

DECOLAR

ANO IV - EDIÇÃO 15 - JUNHO 2012

Sucessão familiar

CAMPINAS E REGIÃO TÊM DÉFICIT DE 70 MIL IMÓVEIS

****www.ini2.com.br

REVISTA

CorporativaREVISTA

Corporativa

Como garantir a continuidade da empresa entre a família

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Índice

36

42

20

34

Recursoshumanos

Espíritoempreendedor

Palavradoespecialista

ViagemNovaYork

Korum Você foi demitido. E agora?

Colunistas

Célio Pezza Capital humano

Mauro Shira Sustentabilidade

Augusto Manarini Incorporadoras imobiliárias

12EspecialViracoposOutra história sobre um dos maiores aeroportos da América Latina começa a ser escrita. A reestruturação aeroportuária promete fazer decolar a economia regional e modernizar o espaço.

08

24

22

26

38

40

0618

Caio Portugal Infraestrutura30André Gobbi Liderança32

28

50

Entrevista

Mercadoimobiliário

Conectividade

Holofote

Comportamento

Bem-estar

Dados da construção civil, do mercado imobiliário e as perspectivas para a RMC. “Difícil achar outro lugar melhor para investir”, afirma o presidente da Habicamp em entrevista exclusiva.

Alguém ainda se lembra de como era o mundo sem internet?

Azul e Trip juntas. Associação entre as companhias aéreas trará mais competitividade ao mercado nacional de aviação.

Número de leitores é maior entre os jovens e moradores de zona urbana.

Dia mundial do sono destaca que dormir bem é um dos segredos para a longevidade.

Marcelo Kfouri, superintendente do Departamento de Economia do Citi Brasil, fala sobre o atual momento econômico do país.

REVISTA

Corporativa

CORPORATIVA | JUNHO 2012PÁG 04

Page 5: Revista Corporativa

REVISTA

Corporativa

Editorial

CORPORATIVA | JUNHO 2012PÁG 05

A revista Corporativa é uma publicação trimestral da INI2 Implantações Imobiliárias. Distribuída gratuitamente com conteúdo desenvolvido pela Gracioli Editora.

Conselho Editorial

Augusto Manarini

Marília Pafetti

Carlos F. Corsini

Caio Junqueira

Projeto Editorial e Gráfico:

Depto. Comercial e Publicidade

Gracioli Comunicação LTDA.

Eduardo Gracioli

[email protected]

Fone: (19) 3201.5715

Jornalista Responsável

Gabriel Santana MTB-SP: 66349

Imagens: Arquivo e Assessorias de Imprensa

Tiragem: 5.000 exemplares

Publicação auditada por:

Rua Dr. Sylvio de Moraes Sales, 95 - Cambuí - Campinas-SP | CEP: 13025-160 Fone: (19) 3795.2388 | www.ini2.com.br | [email protected]

Prezado Leitor;

Após o recesso no último trimestre, apresentamos a nova Revista Corporativa,

com edição renovada e mais páginas, onde reiteramos o compromisso, realizado em nossa primeira publi-cação (01/08), de abordar assuntos pertinentes ao ambiente corporativo e à nossa região. Estamos crescendo juntos com a cidade e o país, confiantes de que o trabalho sério e focado, aliado a boa informação, são as bases para este desenvolvimento. Nesta edição abordamos um tema muito importante: a nova fase do Aeroporto de Viracopos, a qual pro-jeta um potencial de crescimento diferenciado para esta área. É certo que a precariedade das atuais ins-talações admite uma euforia para toda a região, especialmente para nós usuários, que sofremos com a infraestrutura sucateada do atual ae-roporto. Porém, precisamos cobrar das autoridades, seriedade no cum-primento do projeto e cronograma estabelecidos, assim como rapidez na realização destes planos. Sofre-mos com a falta de planejamento e cada vez mais as empresas assumem responsabilidades inerentes ao poder público, incorporando em seus cus-tos todos os encargos de uma crise de

liderança séria – o que compromete o futuro do País e de nossas cidades. Curiosamente, Campinas represen-ta, em pequena escala, a realidade na-cional, sendo exemplo de como uma crise política afeta a vida de todos os cidadãos. Porém, diante da comple-xidade do tema, vale deixarmos este assunto para, quem sabe, ser aborda-do em uma próxima edição. Acreditamos que através desta Re-vista, com boa informação e con-teúdo diferenciado, podemos con-tribuir para a nossa mudança de postura frente a diversos temas con-temporâneos. Esperamos que vocês leitores nos aju-dem, enviando sugestões e temas que mereçam destaque. Qualquer comu-nicação pode ser feita através do e--mail [email protected]. Participem!Desfrutem desta nova Revista. Que através dela e das próximas edições possamos nos aproximar cada vez mais do nosso objetivo: colaborar para que o ambiente corporativo seja mais acolhedor, produtivo e próspero.

Boa leitura

Carlos Corsini Diretor - INI2

Implantações Imobiliárias.

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Crônica

CORPORATIVA | JUNHO 2012PÁG 06

Você foi demitido. E agora?

A Korum tem 18 anos de atuação em Campinas e região. É a maior empresa de prestação de serviços de outplacement e coaching do interior e está entre as quatro maiores do Brasil. www.korum.com.br

Korum |

Outplacement é considerado em algumas fontes de pesquisa como “uma solução profissional, elaborada com o objetivo de

conduzir com dignidade e respeito os processos de demissão nas companhias”. Em outras pala-vras, o outplacement apoia o profissional durante sua transição de carreira, com metodologias espe-cíficas, o auxiliando a buscar novas oportunida-des no mercado de trabalho e fornecendo apoio para que ele tenha um desempenho mais favorá-vel nos próximos desafios.O psicólogo Adilson Mirante é especialista em recolocação profissional e atua nesse segmento há 18 anos como Diretor Presidente da Korum, empresa de outplacement e coaching que atende cerca de 240 empresas na Região Metropolitana de Campinas, entre nacionais e multinacionais de médio e grande porte, sendo 85% indústrias e 15% serviços. Segundo ele, o outplacement garante um melhor clima organizacional em momentos de demis-sões, já que o processo de desligamento costuma ser desgastante para todos. “A disponibilização desse tipo de suporte pela companhia mostra res-peito ao grupo de duas formas: para quem foi desligado, por estar recebendo o apoio necessá-rio para desenvolver sua carreira com o auxílio de consultores especializados e, também, para os que continuam na empresa, trazendo um am-biente de mais tranquilidade”. Demissão nem sempre é o pior negócioQuem passa por uma demissão seguida do ser-viço de outplacement já conta com o respaldo de

Serviço de outplacement garante suporte e novas oportunidades de emprego

um processo de planejamento de carreira que en-volve autoavaliação e busca de objetivos pessoais e profissionais; marketing pessoal, com apoio nos processos seletivos; e mercado de trabalho, com a elaboração de estratégia a partir da região e do segmento de atuação do profissional na busca por novas vagas.De acordo com Mirante, o número de empre-sas que têm investido nessa forma de benefício ao colaborador cresce cerca de 20% ao ano, sem contar os profissionais que estão buscando supor-te de carreira como pessoas físicas, independente da ajuda da companhia. “Passamos por duas cri-ses econômicas grandes nos últimos cinco anos, que contribuíram para que as empresas repensas-sem nos processos de recolocação de forma mais consistente. Quando há uma crise, grande parte das demissões é por redução de custo e não por performance, e bons profissionais acabam ficando disponíveis no mercado, havendo espaço para con-tratações”, observa o Diretor Presidente da Korum.A afirmação do especialista se deve também ao aumento do número de demissões na RMC, que possui uma grande concentração de indústrias de manufatura voltadas para a exportação. Como as exportações estão em queda, as demissões seguem o mesmo cenário e esses executivos acabam sendo absorvidos pelo segmento de serviço, que está em ascensão. “Profissional qualificado não tem pro-blema de recolocação, pois o mercado dá a ele o retorno do que investiu na carreira. Se estudou, fala idiomas, tem boa experiência e estrutura emo-cional, o mercado o aceitará mais rapidamente. E o contrário também é verdadeiro”, sintetiza.

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Entrevista

CORPORATIVA | JUNHO 2012PÁG 08

RC - Qual a sua análise de mercado sobre a redução dos juros no país? Os benefícios são para que setores, e em qual prazo?MK - Essa taxa Selic regula as trocas de dinheiro entre os bancos e o Banco Central no curto prazo e também é importante para balizar o mercado da dívida pública no Brasil. O benefício da queda dos juros é que pode se au-mentar a demanda de consumo das famílias (via crédito) e de investimentos das empresas. O risco dos juros muito baixos é de uma subida forte dessa demanda, que não sendo acompanhada pela oferta de produtos, pode gerar inflação. Há outra questão, que complica um pouco a relação entre a Selic e a taxa de juros para a pessoa física e jurídica que pegam empréstimos no Banco. Esses juros dependem de outros fatores e não só da taxa. Também influenciam a inadimplência, o mercado de trabalho, os impostos que incidem sobre o crédito. Portanto, a queda desses juros não segue automaticamente a queda da Selic.

O Brasil – econômica e politicamente - pode ficar tranquilo em relação a crise pela qual passa a Europa e, consequentemente, o euro?Nenhum país do mundo pode ficar tranquilo com o que está acontecendo na Europa. Acreditamos que há ferra-mentas para minimizar os efeitos de um contágio mais forte, com reservas internacionais de U$ 370 bilhões, que pode amenizar uma saída brusca de capitais de um problema mais sério na Europa. Além disso, há um gran-de colchão de reservas compulsórias, que pode irrigar o sistema financeiro diante de um problema bancário eu-ropeu. Podemos também ter mais incentivo fiscal, pois as contas públicas tem espaço para suprir a falta do recursos que viriam de fora para aumentar os investimentos.

Como essa fase ruim no mercado internacional afeta o Brasil?Pode afetar com a diminuição das exportações brasileiras, com a dificuldade de se obter crédito externo e com a desvalorização do câmbio pela queda do preço das com-modities.

Marcelo Kfouri, Superin-tendente do Departamento de Economia do Citi Brasil, fala sobre o atual momento econômico do país.

É seguro investir no país?O ambiente institucional é positivo, já não há rompimen-tos de contratos, riscos de nacionalização ou estatização de propriedades como acontece na Venezuela, Argentina e na Bolívia, por exemplo. Investimento sempre envolve riscos, tanto financeiro, como na atividade produtiva. E, geralmente, quanto maior o risco, maior o retorno. Con-junturalmente, temos uma ameaça de agravamento da crise na Europa. Países como a Grécia, Portugal e Irlanda já estão recebendo ajuda do FMI e da União Europeia. Mais recentemente, Itália e Espanha também têm tido dificuldade de financiar as suas dívidas públicas junto ao mercado e fazer os ajustes fiscais necessários, o que está aumentando a tensão nos mercados financeiros. Esses são países que têm bastante envolvimento com o Brasil. Isso pode fazer com que os investimentos europeus no Brasil se reduzam e o próprio ambiente, para inversões, seja prejudicado com a redução generalizada do crédito externo - como aconteceu em 2008 e 2009.

Quais são os números de crescimento até agora e a projeção para o fim do ano?A projeção do PIB do primeiro trimestre é de 0,8% con-tra o quarto trimestre de 2011, bem acima do consenso de mercado, de 0,5%. Para o ano estamos com 3,3% contra 3% do mercado.

“O risco dos juros muito baixos é de uma subida forte

dessa demanda, que não sendo acompanhada pela oferta de

produtos, pode gerar inflação.”

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“Não é o empregador que paga os salários.

Os empregadores só manipulam o dinheiro. É o freguês quem paga

os salários.”Henry Ford

Frases“Meu trabalho não é o de pegar

leve com as pessoas. Meu trabalho é torná-las melhores.”

Steve Jobs

“Onde não há lei, não há liberdade.”John Locke

“Pequenas oportunidades são muitas vezes o começo de grandes empreendimentos.”

Demóstenes

“Uma amizade criada nos negócios é melhor do que negócios

criados na amizade.”John Rockefeller

“Investir em conhecimento rende sempre os melhores juros.”

Amando de Miguel

“O que para um é desperdício, para outro é virtuoso investimento.”

Benjamin Franklin

“No mundo dos negócios todos são pagos em

duas moedas: dinheiro e experiência. Agarre a experiência primeiro, o dinheiro virá depois.”

Harold Genee

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EspecialViracopos

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Viracopos: conexão estratégica dá asas ao futuro

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Outra história sobre um dos maiores aeroportos da América Latina começa a ser escrita. A reestruturação aeroportuária promete fazer decolar a economia regional e modernizar o espaço.

CORPORATIVA | JUNHO 2012

Por Gabriel Santana

Ele surgiu quase sem querer. De um modesto campo de pouso na década de 30 durante a Revolução Constitu-cionalista (em 1932) transformou-se no segundo maior

aeroporto cargueiro da América Latina. Mesmo assim, o feito parece não ser o bastante, nem comportar seu potêncial. Por isso, o sítio aeroportuário de Viracopos se prepara para alçar voos mais altos: privatização administrativa e pacote de obras devem modernizar sua estrutura e, até 2014, conferir capacidade para atender 20 milhões de passageiros anualmente.Situado em Campinas – no interior do estado de São Paulo, a 99km da capital –, o Aeroporto Internacional de Viracopos tem acompanhado as projeções de crescimento e importância política-estratégica da Região Metropolitana de Campinas (RMC). A ampliação do terminal prevê a demolição do atual prédio para dar espaço a um edifício de seis andares, três hotéis e um centro de convenções. Sua localização já predizia o destino de se tornar referência comercial e logística no país. Desde sua fundação, em outubro de 1960, o ponto incorporava novas demandas e projetava-se para um futuro sem escalas. E não há como falar das perspec-tivas para o desenvolvimento do aeroporto sem mencionar os impactos e desempenho regional.

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EspecialViracopos

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RMC: PIB de R$ 77,7 bilhões ao ano.

Região MetropolitanaResponsável pelo PIB de aproximadamente 77,7 bilhões ao ano, a RMC – formada por 19 cidades -, destaca-se ainda como a oitava região no Brasil a atrair eventos nacionais e internacionais, conforme ranking da International Congress and Convetion Association (ICCA). Polo científico, tecnoló-gico e têxtil, também não para de atrair investidores no setor hoteleiro, industrial e empresarial, ocasionando a consequente valorização imobiliária. A Associação Regional de Habitação (Habicamp) estima que em 2011 a RMC encerrou com valorização média de 35% no metro quadrado dos imóveis. O percentual é maior que a alta de 26% no mesmo período em sete capitais do país, conforme divulgou a Fundação Instituto de Pesquisas Eco-nômicas (FIPE). O panorama de valorização do conglomerado de municí-pios e a adequação da demanda de Viracopos, que começa a ser executada pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraes-trutura Aeroportuária), tende a impulsionar o crescimento econômico local.

PrivatizaçãoSegundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a privatização ajudará diminuir o déficit de infraestrutura, ao propor mudanças no modelo de operação dos terminais. De acordo com a instituição, o aumento da participação do setor privado em áreas estratégicas para o país deve reduzir custos de empresas e garantir a competitividade da indús-tria brasileira.Concessão dará direito ao Aeroportos Brasil de administrar o terminal por 30 anos – o maior prazo entre as privatizações que têm ocorrido, com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos. O leilão feito pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em fevereiro foi ganho pelo consórcio por R$3,821 bilhões, com ágio de 159%. Embora a mudança tenha suscitado insegu-ranças em funcionário e logistas quanto ao desfecho de suas funções e do espaço comercial, que acordaram o uso junto a Infraero, as expectativas são positivas no que se refere a moder-nização do aeroporto e da prestação de serviços. A intenção do ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, era que a iniciativa privada assu-misse até maio o comando de Viracopos. Mas, questões legais, como a análise da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de recursos impetrados pela concorrente Odebrecht contra o consórcio – formado pelaTriunfo (45%), UTC (45%) e Egis Airport (10%) –, atrasaram a concessão, que acabou aconte-cendo no dia 14 de junho. Depois que a data vagou no calendário, a assinatura do con-trato ocorreu na sede da Anac, em Brasília (DF). Desde então iniciou o período de transição de seis meses – que pode ser prorrogado por mais seis – no qual a gestão do aeroporto será realizada junto à Infraero.

O que se tem por certo é que o controle do espaço aéreo con-tinuará sob o domínio do Poder Público, mas o terminal será fiscalizado pela Anac, a qual também regulará os contratos.Para o professor e doutor em economia Marcos José Barbieri Ferreira, da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universida-de Estadual de Campinas (Unicamp), a privatização é ne-cessária para impulsionar o desenvolvimento aereoportuário e de outros segmentos. A consideração que faz é de que o processo não pode ser visto como solução imediata e, tão pouco, realizado sem planejamento conjunto com orgão pú-blicos e privados.“A concessão gera oportunidades e atrai investidores para a região. Mas também deman-da investimentos. De nada adianta ter um grande aero-porto sem infraestrutura ade-quada para atender novas de-mandas que isso cria. Se não houver organização e mudan-ças que impulsionem Cam-pinas a ser uma metrópole do futuro, o que aumentará realmente, será os problemas urbanos, de segurança, trans-porte, saúde”, pondera.Em sua percepção, é nesta

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CORPORATIVA | JUNHO 2012

R$3,821 bilhões

7,5 milhões

foi o valor pago pelo consórcio vencedor para administrar o aeroporto durante 30 anos.

número de passageiros durante todo o ano de 2011. Em 2010 foram 5 milhões.

Engenheiro Coelho

Artur Nogueira

Sto. Antônio de Posse

Cosmópolis

Americana

Paulínia

Valinhos

VinhedoItatiba

Jaguariúna

Campinas

Pedreira

Santa Bárbara D’Oeste

Sumaré

Monte Mor

Indaiatuba

Nova Odessa

Hortolândia

Holambra

De um pequeno campo de pouso na década de 30, Viracopos transformou-se no segundo maior aeroporto cargueiro da América Latina.

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EspecialViracopos

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conjuntura que empresários e a sociedade destacam-se como agen-tes imprescindíveis para o desenvolvimento. A região, segundo ele, possui condições de ganhar em qualidade de vida, empregabilidade, qualificação profissional, científica e tecnológica, ao preocupar-se com a importância que terá no estado e no país, quando impactada pela alteração de suas funções no cenário nacional e internacional.

Obras e expansãoOs frequentes recordes na aviação doméstica e externa afirmam a ne-cessidade de reestruturação do projeto predial e logístico. No mês de fevereiro foi registrado aumento no número de desembarques internacionais: 15,37% maior que o anterior – o que corresponde a 798.950. Para suprir a vertiginosa demanda, serão realizados in-vestimentos de quase R$1 bilhão, para a construção de um espaço com capacidade para receber mais 13 milhões de usuários por ano. A previsão é que as obras comecem em outubro. Conforme dados apresentados pela Infraero, em 2011 o aeroporto recebeu 7,54 mi-lhões de passageiros. Para favorecer o país, outras alterações estão programadas, como a implantação de uma linha férrea que ligará a estação do Trem de Alta Velocidade (TAV) ao aeroporto.As principais obras deverão ser concluídas até os eventos esportivos internacionais que o Brasil cediará – Copa do Mundo e Olimpíadas. Caso os prazos sejam descumpridos a multa está prevista em R$150 milhões, mais R$1,5 milhão por dia de atraso.Contratada pela UTC, a empresa holandesa Naco é a responsável por elaborar o plano estrutural e arquitetônico das obras que serão realizadas. A pretensão da empresa que prestará a assessoria é de construir também um shopping nas proximidades do aeroporto, proporcionando aumento das receitas do empreendimento através de atividades não aeroportuárias, passando dos atuais 11% para 35% até 2041.

Desenvolvimento econômico“O aumento na demanda do transporte aéreo está vinculada ao da economia brasileira. O crescimento do setor corresponde à cerca de três vezes o do PIB (Produto Interno Bruto). Portanto, se o Brasil mantiver uma taxa de crescimento sustentável em torno de 4% ao ano, o setor, possivelmente, vai crescer 12%”, explica Ferreira. O ano de 2009 começou a delinear-se como um divisor de águas na história de Viracopos. Neste período, mais de 3 milhões de pas-sageiros atravessaram seus saguões. No ano anterior, o número foi de um milhão de usuários. O salto para mais de 200% confirmou o que já se especulava: o aeroporto campineiro pode voar mais alto. Considerando estes e outros dados, o doutor em economia enxerga oportunidades para “mais de vinte, trinta anos” com a reestruturação. “A expansão deve ser pensada de forma contínua e integrada a outras áreas. Sem dúvidas este é um grande momento para Campinas e re-gião. Isso não é um fenômeno que se encerrará em 2014. É evidente que algumas melhoras serão feitas com a intenção de atender neces-sidades que a Copa do Mundo e as Olimpíadas trarão. Mas, não se encerrará tão logo. É algo maior, para médio e longo prazos, para construção do Brasil. Não se constrói um país em dois anos, e esse

Page 17: Revista Corporativa

PRONTO PARA DECOLAR...

CORPORATIVA | JUNHO 2012

Números positivos chamam a atenção para a logística e potêncial do aeroporto a serem explorados.

Pontualidade: quase 90% dos voos têm saída no horário previsto.

Movimentação de passageiros: em 2010, mais de 5 milhões de usuários levaram Viracopos ao segundo lugar no ranking do relatório do Airports Council Internacional, como aeroporto que mais cresceu em todo o mun-do. No ano passado, novo recorde: 7,5 milhões de passageiros.

Importação e exportação: a movimentação de cargas em 2011 foi histórica: 183.164 to-neladas de produtos importados; 109.228 toneladas de cargas exportadas.

Localização privilegiada: a 14 quilômetros do centro campineiro e pouco mais de im-portantes centros de tecnologia e renomadas universidades, o acesso é facilitado pelas rodovias Santos Dumont, Bandeirantes e Anhanguera.

nem é o verdadeiro objetivo”. O cenário que descortina-se, conforme observa o economista, abarca desde a área de prestação de serviços, como da indústria, a imobiliária, de construção civil, ensino profis-sional e de idiomas, hoteleiro, gastronômico e de transportes.Serviços em geral e de lazer também serão alavancados com a vinda de novas empresas e com o consequente e enevitável deslocamento populacional. Por isso, ressalta Marcos, é necessário considerar a im-portância da gestão pública eficiente e do dispêndio de recursos que viabilizarão um projeto para o município num longo período. “O aeroporto de Campinas sempre foi elemento estratégico para a aviação. Agora, mais do que nunca passa a ser elemento-chave na reestruturação dos aeroportos. Viracopos se apresenta como alter-nativa mais viável para resolver o gargalo que o setor enfrenta e que tende a aumentar. A projeção é de que ele se torne um dos mais im-portantes complexos aeroportuários da América latina. Mas, para isso resultar em progresso econômico, a cidade tem que se preparar” avalia, o professor.

Page 18: Revista Corporativa

Capitalhumano

CORPORATIVA | JUNHO 2012PÁG 18

No início de março, o Senado aprovou um projeto de lei que obriga as empre-sas a pagarem os mesmos salários para

homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo e o enviou para sanção da presidenta Dilma. Acho justo que assim seja, não só para homens e mulhe-res, mas para brancos, negros e quaisquer outros que façam exatamente a mesma coisa. O problema é saber quem é igual, visto que não existem dois seres idênticos em eficiência, comprometimento e resultados. Podemos ter a mesma nomenclatura e descrição do cargo, mas sempre teremos um funcionário mais dedicado ou comprometido que outro, independente de sexo, cor, credo ou preferências sexuais. Como premiar a competência, se tudo ficar nivelado por lei? Na verdade, esta lei pode premiar a incompetência e desestimular aquele que busca sair da mediocridade. Mesmo que o cargo seja igual, não existem ocupantes que desempenhem a função da mesma forma. É aí que a lei entra, premiando aquele que não faz por merecer. Torno a dizer, que não se trata de homens ou mulheres e sim de competência. Temos que ter uma fórmula clara de premiar a competência, pois desta forma vamos incentivá-la. Hoje vemos o contrário.

Igualdade e competênciaé escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, e o seu mais recente A Palavra Perdida. Saiba mais em www.celiopezza.comCélio Pezza |

Podemos ter a mesma nomenclatura e descrição do

cargo, mas sempre teremos um funcionário mais

dedicado ou comprometido que outro, independente de sexo, cor,

credo ou preferências sexuais.

Para que vou me esmerar em fazer um bom ser-viço, se outro, ao meu lado, não dá a mínima e ganha igual só porque tem o mesmo cargo? Isto é um agente desmotivador. Se usarmos o apelo da igualdade, por que os homens precisam ter 65 anos de idade e 35 anos de contribuição e as mulheres 60 anos e 30 de contribuição para terem o mesmo benefício da aposentadoria? Ora, se vamos passar a régua da igualdade no país, que seja para tudo. Na verdade, esta nova lei cria dificuldades, mais burocracia e possibilidades de multas para deleite dos sempre presentes fiscais, burocratas e advoga-dos de porta de fábricas. Os cargos podem estar descritos e formalizados, mas o desempenho, este é totalmente diferente. Defendo sim, uma diferenciação por mérito e não uma equiparação por lei. Um sistema leva o funcionário a crescer e o outro o desestimula.

Este projeto é mais um marketing político do que uma solução para diminuir as

desigualdades. Vamos premiar a competência, quer seja de um homem, mulher, branco, negro,

velho ou moço. Milton Fried-man, economista norteame-ricano e prêmio Nobel em 1976, disse uma vez que “a sociedade que coloca a igualdade à frente da liberdade irá terminar sem igualdade e sem liberdade”. Isto é o que queremos?

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CORPORATIVA | JUNHO 2012PÁG 20

O sucesso da empresa começa em sua equipe

A alta competitividade e o desenvolvimento somados a globalização contribuem para que o profissional de Recursos Humanos ganhe destaque no mundo

corporativo. A palavra de ordem é gestão de pessoas. Com as rápidas mudanças no cenário político e econômico no Brasil e no mundo, para se manter em crescimento, as em-

Gestão de

Recursoshumanos

presas devem investir mais em tecnologia e pessoal. Mas, como fazer tudo isso funcionar bem? O profissional de recursos humanos surge como a pessoa responsável em colocar em prática essa visão estratégica fo-cada na gestão de pessoas, pois suas habilidades são as de atrair, reter e desenvolver talentos.

Pessoas

Page 21: Revista Corporativa

CORPORATIVA | JUNHO 2012PÁG 21

O que faz o profissional de recur-sos humanos e quais suas funções diretas?O profissional de RH se ocupa em de-senvolver programas de treinamentos em geral, retenção de talentos, atendi-mento aos colaboradores com neces-sidades básicas, para desenvolvimento de suas tarefas e atividades com segu-rança. Tudo isso deve acontecer sob os cuidados do profissional de recursos humanos que precisa preservar o bom ambiente de trabalho, a estrutura fí-sica adequada com as ferramentas de trabalho atualizadas e disponíveis, além de alinhadas à todas as leis traba-lhistas, processos seletivos e desenvol-vimento de políticas e procedimentos para promoções internas. As tarefas são muitas, e os resultados positivos fazem a diferença.

Toda empresa pode, ou deve, ter um profissional de RH? Com certeza, deve ter. É importante um profissional de RH dentro da em-presa, pois diariamente acontecem fatos que envolvem colaboradores e

o profissional de recursos huma-nos torna-se um consultor dentro das mais diversas áreas de atuação. Além disso, este profissional será a pessoa que entenderá da estratégia, missão e valores da empresa e passa-rá tais informações para os demais colaboradores.

Como esse profissional colabora com o sucesso e a produtividade de uma empresa? Diretamente o profissional de re-cursos humanos se envolve com os programas de benefícios, remune-ração e treinamentos. Ele é a pes-soa que sugere alternativas justas para que a empresa retenha seus talentos, e torna-se um ponto se-guro de referência e diálogo entre os colaboradores e a empresa. Além de ter experiência na contratação de profissionais capacitados para atuar nas diversas vagas que a em-presa dispõe, é também quem faz as contratações e, por isso, contribui diretamente para o sucesso e a pro-dutividade.

Como escolher o RH, quem o sele-ciona?O profissional de recursos humanos deve ser selecionado pelos diretores da empresa, pois ele atenderá a demanda de todas as áreas. Desta forma, a afi-nidade ou sinergia entre os diretores e ele precisa ser 100%, para que a em-presa seja bem representada. Só assim o sucesso das contratações e projetos futuros de melhoria poderão atender as necessidades da companhia.

O profissional de recursos humanos tem uma posição estratégica e de destaque nas empresas. Deve participar e opinar sobre os negócios, ações, planejamento e investi-mentos. Cabe a ele encontrar as melhores soluções de acordo com o perfil da empresa, sem-pre visando o desenvolvimen-to intelectual e emocional de seus colaboradores.

A Revista Corporati-va conversou com Marisa Maria Gia-

reta Schmitt, atual coorde-nadora da ADM & RH Tra-decorp do Brasil Ltda. para saber um pouco mais sobre o trabalho deste profissional que está em todas frentes da empresa, que se destaca e torna-se peça-chave dentro das corporações de sucesso.

Page 22: Revista Corporativa

Conectividade

CORPORATIVA | JUNHO 2012PÁG 22

Use a web como sua aliada.Conecte-se já!

Não tem jeito, está todo mundo se rendendo aos encantos da maior rede do mundo. Realmente não tem como resistir e não compartilhar infor-

mações na web que só aumenta nosso leque de opções, sem precisar nos deslocar. Esse grande universo permite filtrar o que queremos saber, talvez seja essa a primeira lição e a mais importante quando nos conectamos. Por isso, vale ter cautela e observar algumas possibilidades.

O candidato na webEstá comprovado que empresas buscam o perfil dos candi-datos à uma vaga após verificar o conteúdo postado por eles nas redes sociais. O que seria apenas uma integração com seus amigos, pura brincadeira ou ingenuidade pode se tornar um importante aliado ou adversário na hora da contratação. Também não são raros os casos de pessoas que foram des-cobertas na rede. Portanto, além de servir como forma de trocar ideias, a internet pode ajudar na autopromoção. Há casos considerados clássicos, como daqueles que postam: “odeio segunda-feira”, “que bom que é sabado”, “meu chefe é um chato”, e por aí vai. A questão é encontrar o equilíbrio de cada meio de comu-nicação, usando todos a seu favor. Selecionamos alguns mais utilizados - e a dica é sim se valer das ferramentas da internet para alcançar o sucesso profissional.

Linked inÉ possível encontrar redes sociais específicas para quem está interessado em mostrar apenas seu lado profissional na web. A maior entre elas é o Linked in, que já conta com 120 milhões de pessoas cadastradas e mais de 7,4 milhões de empregos entre os usuários. As empresas que mais procu-ram novos profissionais pertencem aos segmentos de saúde, educação, marketing e tecnologia da informação.

Alguém ainda se lembra como era o mundo sem a internet?Pessoas só se conheciam pessoalmente, se comunicavam através de cartas ou telefonemas. As compras eram feitas apenas em lojas físicas e pesquisas realizadas em livros ou enciclo-

pédias. No entanto, esse quadro vem mudando graças a internet que apareceu para reinventar a forma de comunicação, passando de pura diversão para um meio de comunicação. Agora, pes-soas tem amizade virtualmente, fazem compras por sites, ganham dinheiro na web e outras nem imaginam mais como seria o mundo sem o Google.

TwitterConsiderado o “SMS virtual”, funciona como um micro blog, com posts de até 140 caracteres cada, distribuídos em ordem cronológia inversa – do mais atual para o mais antigo. A ideia é responder a pergunta: “O que você está fazendo?”, porém, ultimamente partilham de tudo. Além de empresas que criam um perfil no Twitter para solucionar dúvidas de clientes e postar novidades, a ferramenta conquistou artistas, celebridades e o público que não perde um ‘buxixo’.

FacebookA maior rede social do mundo é um site com uma história fascinante que virou filme e tem um brasileiro como um dos fundadores. Nele cada indivíduo pode ter seu perfil com fotos, dados pessoais, publicações, preferencias culturais, políticas e religiosoas, onde os membros se comunicam entre si, podendo comentar, curtir e enviar mensagens uns para os outros. Uma febre que conquista o Brasil, inclusive no mundo corporativo, uma vez que muitas empresas criam contas para divulgar seus produtos.

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Mercadoimobiliário

Dados da Construção Civil, do mercado imobiliá-rio e de perspectivas para a RMC desafiam: difícil achar outro lugar melhor para investir.

Os números não mentem

“Dentro de uma casa está toda economia de um país. Energia, tecnolo-

gia, alimentos, vestuário, tudo está lá. Por isso, desde que percebida a im-portância da Construção Civil no go-verno Lula e que houve a ampliação do crédito no setor, o crescimento do segmento imobiliário foi retomado.

A trajetória ascendente do setor de Habitação no Brasil:crédito farto e juros em queda deram força ao mercado.

Crescimento os-cilante e poucos investimentos (se comparado aos dispêndios atuais).

Crescimento mais estável, mas ainda com poucos recursos direcionados ao desenvolvimentodo setor.

Aumento contínuo do crescimento do mercado da Constru-ção Civil, com mais investimentos governa-mentais.

Déc

ada

de 9

0

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2005

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Por Gabriel Santana

Depois de anos engessado, o aumen-to de investimentos neste segmento, impulsionou toda economia brasi-leira”. O pensamento é de Francisco de Oliveira Lima Filho, presidente da Associação Regional de Habitação (Habicamp) e entusiasta do Progra-ma Minha Casa Minha Vida.Em 2011 a Construção Civil teve

crescimento de 5,65%. No ano an-terior a alta foi de 7,36%. Os dados do Índice Nacional do setor (Sinapi) – calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal -, são mais que a constatação de um cresci-mento acima do PIB nacional (2,7% em 2011). Estes números refletem a projeção positiva no ramo habitacio-

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Lançamento do Progra-mas e medidas de estí-mulo impulsionaram a Construção Civil – que tem projeções positivas e de contínuo crescimen-to para os próximosanos.

Presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho: “Na região Metropolitana de Campinas há um

déficit habitacional de cerca de 70 mil imóveis”.

Medidas governamentais visam conter a crise econômica mundial e manter desenvolvimento deste campo. Há redução do crescimento, mas não houve estagnação e nem dificuldades para continuar os projetos.20

08

2009

a 2

012

nal e das áreas vinculadas. A projeção é de crescimento em torno de 6% em 2012 – conforme estudo da Fundação Getúlio Vargas, encomendada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo.Ante este panorama em Campinas e região o ano também deve ser positi-vo, embora a crise política e adminis-trativa pela qual o município passou recentemente reduziu a perspectiva de crescimento. Apurações de denún-cias de corrupção no sistema público, mudança de prefeito, embargos e morosidade no desembaraço de obras imobiliárias já dão sinais do déficit: áreas aprovadas em Campinas no

1º trimestre representam 41,9% em 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior.O representante da Habicamp – or-ganização que visa encontrar soluções para as demandas imobiliárias, ao analisar o mercado e atuar como en-tidade provedora de alternativa para a RMC, está otimista. “Campinas não pode parar. Precisa retomar o crescimento. Aqui temos crescimento sustentável e muitas oportunidades”, afirma Lima Filho. Ele destaca ainda que a infraestrutura da cidade, polo científico e tecnoló-gico que contará com o Trem de Alta Velocidade (TAV), ligando Campinas

– Aeroporto Internacional de Viraco-pos, São Paulo e Rio de Janeiro, é ou-tro diferencial que favorece e valoriza empreendimentos na região. “A estabilidade do segmento foi provada frente à crise econômica mundial de 2008. Não tivemos pro-blemas, porque temos demanda”, pondera. Avaliando também as pos-sibilidades de investimentos devido às competições esportivas que serão realizadas no Brasil em 2014, 2016, o presidente sintetiza: a Região Me-tropolitana de Campinas continuará a surpreender com seu potencial e a desfrutar de excelentes resultados no que se refere a imóveis.

O que eles provam...Para saber mais, confira alguns números:Valor Geral de Venda (VGV) – potencial de crescimento

é o VGV do mercado para o município de Campinas.

*No ano de 2012 o cálculo aferiu queda de R$1,45 trilhões no VGV da RMC e de R$2 bilhões em Campinas. Cálculo evidência reflexo dos pro-blemas políticos que se iniciaram no ano anterior: aproximadamente 250 mil metros quadrados não deixaram de ser aprovados no prazo.

é o número da projeção para 2012 em relação à RMC.R$5,7 trilhões

R$5,79 bilhões

FONTE: Habicamp.

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Holofote

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Associação trará mais competitividade ao mercado

Azul e Trip juntas

David Neeleman, presiden-te do Conselho da Azul Linhas Aéreas Brasileiras,

juntamente com Renan Chieppe e José Mário Caprioli, respectiva-mente presidente do Conselho e presidente-executivo da Trip Linhas Aéreas, anunciaram a assinatura de um acordo de investimento visando combinar as duas empresas.A partir do acordo foi criada uma nova holding controladora, a Azul Trip S.A., que terá como presidente do Conselho de Administração, Da-vid Neeleman. Com o objetivo de coordenar a integração das duas ‘aé-reas’, haverá na holding um comitê, presidido por José Mário Caprioli.A associação entre as empresas tem que ser aprovada pelo CADE (Con-selho Administrativo de Defesa Eco-nômica). Se aceita, a união confere força para a terceira empresa da avia-ção brasileira se consolidar no mer-cado. A nova instituição atenderá 96 cidades no país. O grupo de colabo-radores chega a 8.700 pessoas.

“A Trip é uma empresa notável, que teve um crescimento vigoroso nos últimos anos até chegar a posição que ocupa como uma das maiores companhias regionais da América do Sul. Estamos muito felizes em ter no Conselho de Administração de nossa nova controladora, Azul Trip S.A, José Mário Caprioli, Renan Chieppe e Décio Chieppe. Juntos, formaremos um grupo com possi-bilidades ainda maiores de continu-ar prestando serviços de transporte aéreo cada vez mais acessíveis e de alta qualidade”, afirma David Ne-eleman, fundador e presidente do Conselho da Azul.Tanto a Trip como a Azul, bem como suas respectivas divisões de carga, Trip Cargo e Azul Cargo, que igualmente têm um acelerado cresci-mento nos últimos meses, continu-arão operando suas frotas, equipes e marcas de forma independente, até a aprovação da transação pelas auto-ridades que regulam o mercado e o setor aéreo no Brasil.

√ 112 aeronaves √ 837 voos diários √ 316 rotas √ 96 cidades atendidas

A nova empresa:

Esse ano a expectativa é:R$4,2 bilhões

15 milhõesde faturamento

de passageiros transportados

39,9%

34,8%

14,24%

Market Share(Mercado doméstico brasileiro)

FONTE: ANAC - ABRIL 2012

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é consultor da Franquality Consultoria em RHMauro Shira |

Os desafios da liderança em época de sustentabilidade

Sustentabilidade

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Sustentabilidade é a palavra do momento.Todos os dias nos deparamos com ela nos jornais, TV, rádio, e-mails, na empresa,

em conversa com os amigos e até com as crian-ças. Desde o aquecimento global, o dilema das sacolinhas plásticas, passando pelo programa corporativo de apoio à comunidade, área de se-gurança, ambiental, e o índex “verde” na bolsa, tudo se mistura dentro desse novo e tão comen-tado conceito.Mas o que realmente podemos fazer? Como isso nos afeta e quais responsabilidades temos?O que nós, líderes organizacionais, podemos fazer de concreto, além de doações para as ONGs e deixar de consumir copos de plástico?

Um grande número de empresas tem imple-mentado uma área de Responsabilidade SocialCorporativa, que “toma conta desses assuntos”, produz bonitos relatórios, websites e campanhas que enfatizam as ações sustentáveis que têm feito.Eu me pergunto: será que estamos repetindo o mesmo fenômeno do ‘boom’ da liderança, déca-das atrás, quando se divulgava a quatro ventos a importância de cuidar das pessoas, e criaram-se os modelos de competências e os programas de desenvolvimento de líderes? Movimento que foi capitaneado por Recursos Humanos, e que gerou uma série de frases como: “temos que fazer essas coisas de RH, avaliar pessoas, reconhecer perfor-mance, dar feedback e discutir a carreira”. É uma eterna discussão sobre qual é o papel do ges-tor de pessoas e qual o papel de recursos humanos.Deixar uma única área da organização responsável por sustentabilidade é a estratégia mais inteligente? Será que esta é uma alternativa que se sustentará?

Na minha opinião, sustentabilidade deveria estar na mente de todos nós. Mais do que isso, deveria estar presente nas nossas ações. Deveria fazer parte dos valores organizacionais e poder ser percebida em nossos comportamentos e decisões diárias. Independentemente do processo ou departamento em que trabalhamos.Sustentabilidade deveria ser uma competência incorporada por todos. Aqueles líderes que de-monstrarem sua utilização, identificando oportu-nidades de negócio no seu dia-a-dia, que tragam benefícios econômicos, sociais e ambientais, e que conseguirem implementar mudanças e projetos sustentáveis, serão rapidamente identificados como talentos altamente cobiçados.Algumas empresas e indivíduos já saíram na frente. Outras tantas estão tentando achar um caminho. E muitas ainda não acordaram para como lidar com essas questões de uma forma séria e ética.Está na hora de pró-ativamente nos interessarmos, aprendermos sobre, e implementarmos os conceitos de sustentabilidade nas nossas vidas pessoais e profissionais, nas esferas individuais e coletivas.

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O descredenciamento das ins-tituiçoes de saúde e seus mé-dicos pelos planos de saúde

vem gerando inúmeros problemas aos pacientes. Em muitos casos, a entidade hospitalar se recusa a atender o pacien-te com cobertura do plano de saúde do qual é beneficiário, na afirmativa de que a instituição fora descredenciada.A discussão é antiga. A forma para realização do descredenciamento das instituições de saúde e dos médicos deve obedecer a três critérios: subs-tituição da entidade hospitalar ou de serviços médicos por equivalen-te, comunicação aos consumidores/beneficiários com antecedência de 30 dias e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Estes critérios encontram-se na previsão legal do artigo 17, §1º da Lei 9.656/98 e no Código de Defesa do Consumidor (CDC) em seus artigos 30, 48 e 5º, incisos XIII e §1º.Apesar da normativa de exigência de aviso aos consumidores, a interpre-tação da normas era distorcida ou mesmo descumprida. Os planos de saúde deixam de comunicar seus con-sumidores, fazem alterações em sites oficiais ou se pronunciam por meio de cartazes afixados em seus estabe-lecimentos. Dessa forma, o paciente acaba surpreendido com a informação quando chega no local.Foi o que ocorreu em São Paulo, onde a família de um paciente ao procurar uma unidade hospitalar em estado de urgência, foi informada de seu descre-denciamento, levando ao pagamento de uma conta no valor de R$14 mil reais. O paciente faleceu. A família procurou o Poder Judiciário para de-

Planos de saúde devem informar o descredenciamento de médicos e hospitais

A discussão é antigaDireitodoconsumidor

monstrar que não tivera conhecimen-to do descredenciamento. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que os planos de saúde têm a obrigação de comunicar individu-almente os consumidores acerca do descredenciamento, evitando que eles procurem por estas institui-ções. A decisão da relatora Ministra Nancy Andrighi deixou claro o en-tendimento da Corte Superior quan-to à interpretação do artigo 17, §1º da Lei 9.656/98, que o aviso deve ser realizado de forma individual, possi-bilitando o conhecimento de todos. Comunicação genérica ou mesmo a ausência dela é infração legal e pode gerar punição ao plano de saúde, especialmente o ressarcimento dos gastos do paciente na instituição desvinculada.A questão agora é identificar qual o melhor meio de informar o descre-denciamento de médicos, a todos os beneficiários com trinta dias de ante-cedência. Cada qual deve explorar a forma de acessar seus clientes: SMS, meio eletrônico, carta. Cabe ao usuá-rio manter seus dados sempre atualiza-dos e a ANS fiscalizar o cumprimento da norma, aplicando penalidades aos planos descumpridores da lei.

*Sandra Franco é consultora jurídica es-pecializada em Direito Médico e da Saúde, membro efetivo da Comissão de Direito da Saúde e Responsabilidade Médico Hospi-talar da OAB/SP e Presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde – [email protected]

**Nina Neubarth é advogada na Sfranco Consultoria Jurídica em Direito Médico e da Saúde, especialista em Direito Público – [email protected]

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Infraestrutura

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Caio Portugal |é vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e presidente da Aelo – Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano.

A exemplo do ocorrido há pouco mais de 50 anos, quando Juscelino Kubitschek privilegiou o desenvolvimento da indústria

automobilística, então em fase de implantação, o Brasil de hoje insiste no apoio a esse setor de grande importância para a economia e para a qualidade de vida. Desde 1995, época do início das privatizações, as gestões do governo federal têm apoiado a pro-dução de veículos, levando em conta a expressiva participação dessa indústria na geração de empregos, renda e impostos.Apesar do evidente desenvolvimento da economia brasileira nos últimos anos e da opção governamen-tal de conceder uma série de serviços públicos à iniciativa privada, percebe-se um grave problema: o modelo de atuação do Estado por meio das agências reguladoras é frágil. Os seguidos casos de conflitos e paralisia demonstram que tal modelo não atinge o objetivo de garantir a equiparação de investimento, preço, qualidade e responsabilidades. Exemplos claros são os setores de eletricidade, saneamento e transportes.Na área de transportes, em que o Brasil, já nos tem-pos de JK, abandonou a alternativa das ferrovias e se concentrou nas rodovias, a situação é gravíssima. Como se sabe, a concessão de exploração e manu-tenção de estradas por empresas concessionárias exige contrapartida por parte das detentoras dos serviços. Ao serem assinados contratos entre gover-nos e empresas, fica estabelecida a obrigação das concessionárias de conservar, ampliar e desenvolver as importantes artérias, tanto no âmbito federal quanto no estadual. Nem sempre tal compromisso é cumprido. Não bastasse isso, governos estaduais e municipais relegam a segundo plano o investimento em modais públicos de transporte.O Estado de São Paulo, tão populoso e desenvolvi-do, sofre com os problemas de mobilidade urbana. Hoje em dia, temos ruas e estradas congestionadas,

A obrigação de cada umModelo de atuação do Estado por meio

das agências reguladoras é frágilimplicando, inclusive, na perda de atratividade de empresas. Diante dessas barreiras, municípios pau-listas chegam a ser preteridos quando da aplicação de investimentos por novas empresas da indústria e do comércio.O setor de desenvolvimento urbano, ao qual es-tão integrados o Secovi e a Aelo – entidades que representam os empreendedores formais –, vem suprindo, há muito tempo, investimentos públicos ou de concessionárias. Por parte das concessioná-rias, esses investimentos são deficitários, quando não inexistentes nos serviços de saneamento e de eletricidade. A ser seguida a lógica de transferência de responsabilidades, tudo indica que será exigida do setor imobiliário a solução pela falta de investimen-tos em transporte público ou mesmo nas estradas de acesso às cidades.Já passou da hora de cada um assumir suas res-ponsabilidades: ao governo, cabe fiscalizar as con-cessionárias e cobrar a aplicação de investimentos nos serviços; a União, Estados e Municípios devem exigir o cumprimento daqueles compromissos; e a iniciativa privada deve manter estreita cooperação com a administração pública. O setor de desenvolvimento urbano é baseado em leis e sofre intenso aparato de fiscalização para a con-secução de suas obrigações. Os prazos são expressos e transparentes, inclusive com garantias de ordem penal. Os números demonstram que esse setor é um dos grandes responsáveis pelo crescimento da economia e, portanto, tem o direito de manifestar à sociedade sua posição diante de distorções e graves riscos.Somos a favor da participação da iniciativa privada na resolução dos gargalos de investimentos em serviços públicos essenciais, mas o atual panorama mostra um modelo de regulação que fugiu do propósito inicial de universalização, concorrência e preços justos aos consumidores.

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Na hora de comprar uma lâmpada, é comum verificar aspectos como tensão (127V ou 220V) e potência, que é medida em Watts – e está diretamente ligada ao consumo. No entanto, nem sempre o consumidor se atenta à temperatura de cor da mesma. Com unidade expressa em

graus Kelvin (K), a temperatura de cor corresponde à tonalidade aparente da luz, que popularmente é conhecida como luz branca e luz amarela. Para aproveitar os recursos dos modelos, a Revista Corporativa buscou respostas para três perguntas básicas na hora de escolher a melhor opção.

Tecnologia

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Luz branca ou amarela?

Como escolher a melhor cor? Deve ser escolhida de acordo com o tipo de ambiente ou de acordo com as atividades realizadas nestes locais. As necessidades de uma casa são completamente diferentes do ambiente de trabalho. A casa precisa de um espaço acolhedor, em contrapartida, o corporativo de uma luz que mostre eficiência. Sempre que possível a consulta a um profissional, arquiteto ou decorador contribui para a melhor compra.

O que é preciso levar em conta? As lâmpadas que emitem fachos de luz amarelados, ou mais quentes, geralmente tornam os ambientes mais aconchegantes e confortáveis, estimulando a pessoa a relaxar. Elas têm temperatura de cor entre 2.700K e 3.100K e são mais indicadas para quartos, salas e áreas de estar em geral. As lâmpadas que emitem luz branca, ou branca-azulada, habitualmente chamadas de frias, causam exatamente o efeito oposto. Podem superar os 6.000K, elas são mais estimulantes, portanto, mais in-

Fonte: Avant

dicadas para ambientes de trabalho, como escritórios e indústrias, e ambientes residenciais como cozinhas, banheiros e áreas de serviço.O usuário deve ter em mente que a cor da luz tem influência direta no seu estado emocional e pode ser uma grande aliada para o seu bem-estar. A iluminação amarelada no quarto, por exemplo, irá ajudá-lo a relaxar depois de um dia de trabalho. Da mesma forma que a luz fria, branca, facilitará a visualização de alimentos e utensílios na cozinha, onde se requer mais atenção.

Ambientes grandes e pequenos influenciam na escolha da cor?Não. A escolha da temperatura de cor das lâmpadas está ligada ao ambiente e atividade exercida no local. Algumas pessoas têm a impressão de que quanto mais branca a iluminação, mais potente é a lâmpada ou que ilumina mais que a lâmpada amarela. Mas, isso não é verdade. Sob o prisma luminotécnico e quantidade de luz exposta no ambiente temos a mesma intensidade luminosa. Todavia, para a percepção visual, o olho humano, essa observação é verdadeira já que tudo o que vemos é reflexo da luz emitida. E no espectro lumino-so a luz branca é a que se destaca pela luminosidade, oferecendo maior conforto visual já que se exige menos esforço para visualizar o objeto comparada a luz amarela que é mais escura.

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Liderança

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é escritor e consultor. www.andregobbi.com.brAndré Gobbi |

1. Falta de um objetivo principal definido: É pre-ciso ter um plano bem claro, objetivo e detalhado antes de qualquer ação ou investimento.

2. Tempo: Considere que o retorno de um in-vestimento é sempre após um período de médio prazo, ou até em longo prazo, por tanto, desistir não é fracassar.

3. Capital: É o principal assunto. Ao construir uma ponte, por exemplo, o engenheiro usa algo chamado “fator de segurança”, ou seja: se a ponte tiver de suportar 10T ele construirá de forma a suportar 50T assim ele tem uma margem segura para a deterioração de materiais, excesso de cargas, tensões e esforços repentinos, além de imprevistos.

4. Adiar decisões: Se é verdade que colhemos o que plantamos, vale lembrar que se demorar a plantar vai demorar a colher.

5. Funcionários: Ter o suficiente e também o neces-sário, pois ninguém será grande líder se quiser fazer tudo sozinho ou ter todos os louros por o ter feito.

6. Divisão de lucros: O dia que as empresas resolverem distribuir uma pequena parcela de seus lucros aos funcionários, elas não terão mais empregados desobedientes e sim colaboradores de primeira linhagem.

7. Comandar com nobreza, respeito e auto-controle: Isso lhe dará um perfeito funciona-mento do organismo “Empresa”, mesmo quan-do tiver que chamar atenção de funcionário, você perceberá apoio e respeito dos demais colaboradores.

8. Trabalhe muito e descanse bastante: Essa dica merece um artigo, mas o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário, portanto faça e aconteça – mas trabalhe por prazer, não se torne um *workaholic ou sua mente se embotará.

9. Desenvolver a autoestima: Tomar posse de você é se dar força, confiança e otimismo. Nenhum líder consegue gerir negócios com um estado de espírito arruinado. Os desafios são diários e a diferença está apenas em como os enfrentamos.

10. Você tem duas orelhas e uma boca: Aprenda a escutar mais os clientes, fornecedores, se atualizar e se aperfeiçoar continuamente, buscando ajuda profissional para agregar valor business à operação da empresa.

Você sabia que as micro e pequenas empresas são responsáveis por 60% das contratações em nosso país? E que 96% dessas empresas fecham as portas nos primeiros anos? Quais são os fatores que deixam esses índices se apresentarem de formas tão alar-mantes? Se você analisar cuidadosamente os números poderá concluir que o bra-sileiro é um povo de natureza empreendedora. Ele realmente “se vira nos trinta”, mas esse é apenas um lado da moeda. O outro lado que vem sendo desconsiderado, o preço – muitas vezes –, é o fracasso.

Anote alguns erros que merecem destaque e distância.

*Workaholic é uma expressão americana que designa, coloquialmente, uma pessoa viciada em trabalho. É uma variação da palavra alcoholic (alcoólatra).

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Espíritoempreendedor

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Características de sucesso

O empreendedor tem como característi-ca básica o espírito

criativo e pesquisador. Ele está constantemente buscando novos caminhos e novas solu-ções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. A essência do empresário de sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades, além da preocupação com a melhoria do produto. O tem-po não para.

Ter um espírito criativo e pesquisador é uma das qualidades fundamentais de um empreendedor

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Busca oportunidades e toma a iniciativa- O empreendedor faz o que deve ser feito antes de ser solicitado ou forçado pelas circunstâncias.- Age para expandir o negócio à novas áreas, produtos ou serviços.- Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência.

Corre riscos calculados- O empreendedor avalia alternativas e calcula riscos de-liberadamente.- Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados.- Coloca-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados.

Exige qualidade e eficiência- O empreendedor encontra maneiras de fazer as coisas melhores, mais rápido ou mais barato.- Age de maneira a realizar ações, serviços e produtos que satisfaçam ou excedam padrões de excelência.

Fonte: SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas) www.sebrae.com.br

Persuasão e rede de contatos- O empreendedor utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir pessoas.- Trabalha com pessoas-chave na posição de agentes para atingir seus objetivos.- Age para desenvolver e manter relações comerciais.

Independência e autoconfiança- O empreendedor busca autonomia em relação a normas e controles de terceiros.- Mantém seu ponto de vista, mesmo diante da oposição ou de resultados ini-cialmente desanimadores.- Expressa confiança na sua própria ca-pacidade de completar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio.

Busca de informações- O empreendedor dedica-se pessoalmente a obter informa-ções de clientes, fornecedores ou concorrentes.- Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um serviço.- Consulta especialistas para obter assessoria técnica ou comercial.

Estabelecimento de metas- O empreendedor estabelece metas e objetivos que são desafiantes e que têm significado pessoal.- Define metas de longo prazo, claras e específicas.- Estabelece objetivos de curto prazo, mensuráveis.

Planejamento e monitoramento sistemático- O empreendedor planeja dividindo tarefas de grande porte em sub-tarefas com prazos definidos.- Constantemente revisa seus planos levando em conta os resultados obtidos e mudanças circunstanciais.- Mantém registros financeiros e os utiliza para tomar decisões.

- Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja concluído a tempo e que atenda padrões de qualidade previamente combinados.

É persistente- O empreendedor age diante de um obstáculo signi-ficativo.- Age repetidamente ou muda de estratégia a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo.- Assume responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário para atingir metas e objetivos.

É comprometido- O empreendedor faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para completar uma tarefa.- Colabora com os empregados ou se coloca no lugar deles, se necessário, para terminar um trabalho.- Se esmera em manter os clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa vontade a longo prazo, acima do lucro a curto prazo.

Relativas à REALIZAÇÃO

Relativas ao PLANEJAMENTO Relativas ao PODER

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Como garantir a continuidade da empresa entre a família

Sucessão familiar

Por Glauco Pinheiro da Cruz

Consultor contábil

É esperado que a maioria das empresas consolidadas no mer-cado passe por processos de

sucessão. Mas o que está em jogo nas companhias familiares é muito mais do que escolher uma nova figura de li-derança. É a manutenção da fonte de renda para sustentar a família, é a con-tinuidade do sonho do empreendedor que fundou.Ao chegar o momento de transferir a empresa para os filhos, indepen-dentemente dos motivos que causa-ram essa decisão, duas situações são fundamentais. Primeiro, no caso de os filhos quererem dar continuidade ao negócio e gostarem do que o pai e a mãe fizeram durante tantos anos, basta planejar a transferência e deixar bem definido quem fará o quê, com os devidos percentuais de participação. Segundo, no caso de não haver quem toque o empreendimento – apenas herdeiros não interessados na admi-nistração – o ideal é profissionalizar a gestão e deixar para eles apenas a ta-

refa de fiscalizar. Sem a ocorrência de uma dessas duas situações, o melhor será vender a empresa.Em geral, o fundador da empresa é um homem centralizador, que gosta de estar presente em todas as decisões, o que é natural, já que ele começou tudo do zero. A sucessão, no entanto, não é algo empírico, mas essencial-mente técnico e a preparação do su-cessor que irá concorrer ao cargo de principal executivo não é um processo rápido, muito pelo contrário, pode exigir um determinado tipo de educa-ção formal.A presença do fundador durante o processo de ‘passagem do bastão’ é muito importante, porque ele conhece todos os bastidores da companhia, já que foi o responsável por definir seus valores e políticas de gestão. Logo, sua avaliação é fundamental para aju-dar a identificar o herdeiro mais bem preparado para assumir o comando. Para isso, é preciso levar em conta não só suas habilidades e os bons

laços familiares, mas principalmente sua capacidade de dar continuidade ao modelo cultural estabelecido.Nessas situações não é raro o acirra-mento das relações que aparentavam ser estáveis, já que o escolhido para estar à frente do negócio pode não ser unanimidade entre os sócios. São ca-sos de protecionismo e paternalismo,

Palavradoespecialista

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CORPORATIVA | JUNHO 2012PÁG 37

às vezes existentes nessas organizações, que debilitam seu crescimento, visto que muitas vezes o pretenso sucessor não tem a mesma capacidade técnica para gerir, que os executivos ou fun-cionários da casa.É arriscado apostar que a sucessão possa acontecer naturalmente e sem erros, então o primeiro passo para

essa mudança é designar um profis-sional ou escritório especializado para facilitar o diálogo sobre a sucessão da empresa. É ele quem irá identificar quais são os pontos fortes e fracos dos possíveis sucessores e também da própria sociedade.A profissionalização é um bom instru-mento para diferenciar os interesses da

família e os da empresa, diminuindo possíveis conflitos. Isso significa esta-belecer critérios gerais para nortear as decisões dos diretores, além de criar regras para definir os papéis corpo-rativos e dividir as tarefas dentro da companhia.O profissional será o responsável por redigir os documentos que possibili-tarão a sucessão e definirá regras cla-ras entre os sucessores e seus pais – os antigos proprietários –, incluindo mudanças em contratos e estatutos sociais, código de conduta, regimen-tos internos e acordos societários, entre outros. Ele apontará quais os caminhos mais seguros e econômi-cos para a sucessão: compra, cessão, doações de ações, cotas ou redução, aumento do capital, entre outros.Para muitos, profissionalização é si-nônimo de substituir todos os mem-bros da família que trabalham na empresa por profissionais do mer-cado, mas esse é um pensamento equivocado. Na realidade, profissio-nalizar a empresa significa adotar as melhores práticas de administração, sabendo que, apesar da proximida-de e interdependência dos sistemas “família” e “empresa”, é fundamen-tal estabelecer limites claros e bem definidos entre eles.

Em geral, o funda-dor da empresa é um homem centra-lizador, que gosta de estar presente em todas as decisões. O que é natural, já que ele começou tudo do zero. A sucessão, no entanto, não é algo empírico, mas essen-cialmente técnico.

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Comportamento

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Por Amanda Cieglinski, Agência Brasil

Pesquisa divulgada mostrou que o maior percentual de lei-tores na população está entre os jovens. A renda familiar, o lugar onde se vive e a escolaridade também são fatores

que influenciam o gosto pela leitura. O estudo Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, identificou que 50% da população pode ser considerada leitora. O critério é ter lido pelo menos um livro nos últimos três meses.“Os leitores do Brasil são pessoas que têm acesso a bibliotecas, a livros diversificados, que não são aqueles comprados ou ofe-recidos pelas escolas. Os leitores são aqueles que têm incentivo dentro de casa, dos pais e dos familiares”, disse a presidenta do Instituto Pró-Livro, Karine Pansa.Dos 5 anos de idade até os 24, o índice de leitores verificado na pesquisa é sempre superior ao de não leitores. Na faixa etária de 14 a 17 anos, por exemplo, estão 14% do total de leitores e apenas 5% dos considerados não leitores. O quadro muda à medida que avança a idade: no grupo entre 50 e 69 anos, por exemplo, encontram-se 23% dos não leitores e apenas 12% da população que lê.A zona rural concentra 66% do total de não leitores no país e as capitais, 22%. A renda também é fator determinante no hábito da leitura. Na classe A, os entrevistados responderam ter lido, em média, 3,6 livros nos últimos meses. Na classe C, o índice foi 1,79 e na D/E , 0,99.Entretanto, o preço do livro não é apontado como um fator que dificulta a leitura. Entre as principais razões apontadas por aqueles que não leram nenhum exemplar nos últimos três meses, a principal é a falta de tempo, citada por 53%, seguida pelo desinteresse, admitido por 30%. Apenas 4% dizem que não leem porque o livro é caro e 6% porque não têm bibliotecas perto de casa.“Às vezes, questionamos se o livro é caro, mas isso não aparece como fator de impedimento na pesquisa. Percebemos que é falta de conhecimento do prazer da leitura mesmo. Quando a pessoa diz que não tem tempo para ler, na verdade, ela tem tempo para outras coisas, como ver televisão”, afirmou Karine.

O Brasil que lê

Fonte: www.brasilquele.com.br

Número de leitores é maior entre os jovens e moradores de zona urbana

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Força de Vontade – a Redescoberta do maior Poder Hu-mano O professor da Universidade Estadual da Flórida, Roy F. Baumeister, e o colunista de ciências do New York Times, John Tiernney, desenvolvem técnicas e métodos para o leitor superar a preguiça, a procrastinação, os impulsos desmotivadores e os hábitos desnecessários ou inúteis. Editora Lafonte, R$34,90

O que Steve Jobs faria? O segredo do sucesso da Apple e de seu criador são analisados no livro. A partir do famoso slogan da Apple (think different), o autor Peter Sander captura o que você, leitor, pode pensar e fazer diferente em sua empresa, sempre contrastando os pontos críticos de uma visão conven-cional de mercado com o estilo arrojado e inovador de Steve Jobs. De Peter Sander, tradução de Luis Protásio, editora Universo dos Livros, 168 páginas, R$29,90

O Projeto Longevidade Sugestões comuns para quem quer melhorar a saúde funcio-nam para alguns, mas não são eficazes ou econômicas para muitos. Os possíveis hábitos e comportamentos que levam, de fato, a uma vida longa e mais saudável são apontados no livro: O Projeto Longevi-dade, feitas pelos especialistas Howard S. Friedman e Leslie

R. Martin, têm como base uma importante pesquisa reali-zada nos EUA. Editora Prumo Conhecimento, de Howard S. Friedman e Leslie R. Martin, 288 páginas, R$37,90

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Bem-estar

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Noites mais saudáveisDormir bem é um dos segredos para a longevidade

O Dia Mundial do Sono foi comemorado em 16 de março, com atividades que

lembraram a importância de uma noite bem dormida. O dia provocou a discussão de várias possibilidades que contribuem para as noites mal dormidas, como os novos costumes e a vida moderna. Ações como a do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor) que, através da equipe do Laboratório do Sono, distribuiu panfletos e ficou à disposi-ção da população em São Paulo para orientar sobre as doenças relacionados ao sono. A apneia obstrutiva do sono, tão comentada ultimamente, é quan-do o paciente tem dificuldades para respirar durante a noite. O principal sinal é que incomoda quem está proxi-mo. Ao acordar muitas vezes durante a noite a pessoa fica com cansaço e sonolência durante todo o dia, uma doença que cresce e já está presente na vida de aproximadamente 30% dos paulistanos.Acaba de ser divulgada uma pesqui-sa internacional, em San Antonio, no Texas, na 24ª reunião anual da

Associated Professional Sleep Societies, que revelou que pessoas com insônia crônica apresentam um risco elevado de morte. Tais resultados apontam que a taxa de risco para causas de mortalidade é três vezes maior em pessoas com insônia crônica, em comparação a pessoas que não sofrem com o problema. As causas vão desde ajustes no travesseiro ou colchão até uma mudança alimentar e a pratica de atividades físicas.Segundo Renata Federighi, consulto-ra do sono da Duoflex, a ansiedade, vida estressante e falta de exercícios físicos são as variáveis que podem causar insônia. Um fator pouco considerado, mas que também pode prejudicar o sono, é o travesseiro, que além de alinhar a coluna cervical com o tronco, melhora a circulação sanguínea facilitando os estímulos elétricos enviados pelo cérebro aos demais órgãos. “Às vezes, o travessei-ro que escolhemos não se adéqua ao nosso tipo físico”.A especialista defende que é preciso considerar a posição em que se dorme e a altura do travesseiro, que deverá

preencher o espaço entre a cabeça e o colchão, formando um ângulo de 90 graus no pescoço. O uso do traves-seiro em altura e suporte apropriados faz com que a postura favoreça a ana-tomia fisiológica da coluna vertebral.Dormir de forma inadequada, inter-fere no rendimento das atividades diárias, pode agravar processos como contraturas, osteoporose e má circu-lação sanguínea. Além disso, com o tempo, o traves-seiro acumula em seu interior mi-crorganismos que se alimentam das secreções que eliminamos durante o sono, como suor e peles mortas. Um travesseiro repleto de impurezas torna-se ambiente propício para pro-liferação de ácaros, fungos e bactérias, se transformando em fontes prováveis de diversos tipos de alergia.

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O sono é um sinal de bem-estar e saúde. Por isso, aqueles que não se sentem revigorados após uma noite de sono devem procurar um especialista, realizar exames e descobrir as causas para resolver o problema. Destacamos algumas dicas abaixo: Evite luz intensa a noite, pois o cérebro entende que ainda é dia e desta forma atrasa a produção de melatonina, o hormônio do sono.

Vá para a cama no mesmo horário e leia um livro leve,não vá para a cama sem sono.

Apague a luz ou use luz baixa.

Bebidas alcoólicas atrapalham a qualidade do sono.

Deixe o ambiente tranquilo com música relaxante.

Fique longe de cafés e refrigerantes. Até alguns chás estimulam a atenção.

No jantar coma moderadamente. As sopas são recomendadas.

Para deixar as preocupações de lado, procure organizar as ideias e até mesmo escrevê-las.

Se puder, massageie os pés.

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Mesmo cansada muitas pessoas não conseguem dormir. As noites de insônia ou mal dormidas são mais comuns aos indivíduos que não se desligam dos problemas, sofrem com estresse, ansiedade e transtornos de humor.

Faça atividades físicas dia-riamente, mas não se exercite perto da hora de deitar.

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Viagem

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Mais de oito milhões de pessoas habitam a cidade considerada um centro global de negócios. A conexão com a ‘capital do mundo’ pode ser uma boa oportunidade para trabalhar e relaxar.

New York

Os Estados Unidos têm mais de 20 milhões de pequenas empresas. A maior concen-

tração delas está em Nova Iorque. O comércio internacional diversi-ficado, as efervescências culturais e financeiras fazem da cidade um dos três centros de comando da econo-mia mundial - junto com Londres e Tóquio. A maior economia regional do país norte-americano impulsiona a pros-peridade e desenvolvimento de seu mercado imobiliário, de seguros, transportes e do setor de comuni-cação. Propagando conhecimento, dispondo de uma infraestrutura

logística primorosa e estimulando manifestações artísticas, atualmen-te o município é referência entre as megalópoles mundiais. Em 2010 os investimentos geraram à Região Metropolitana de Nova Iorque um produto bruto de aproximadamente 1,28 trilhões de dólares. Sinônimo dos negócios de sucesso, muitas empresas estrangeiras esco-lhem a região do estado nova-ior-quino para sediarem suas empresas e estabelecerem contato com outros empreendimentos globalizados. O intercâmbio profissional continua a consolidar novas ideias e a propor-cionar oportunidades para aqueles

que querem “fazer a América” traba-lhando, entretendo a si ou outros. A presença de transnacionais na cidade é tão intensa que acaba por empregar no setor privado um a cada dez tra-balhadores.Vinculados a história, as artes e a moda, os principais pontos turísti-cos da cidade estão entre os serviços financeiros e as exportações que fa-zem dela um lugar inesquecível – a trabalho ou a passeio. E por que não aproveitar e fazer os dois? Conheça alguns lugares que valem a pena visi-tar e saiba mais sobre pontos que não podem ficar de fora em sua agenda para inspirar suas férias e sua carreira.

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O edifício foi por muito tempo o mais alto do mundo. Com 102 andares, de arquitetura Art Deco e construído em 1931, seu 86º é o observatório da cidade. Desde que foi aberto, aproximadamente 100 milhões de pessoas es-tiveram no investimento de quase 41 milhões de dólares. No prédio, o que chama a atenção não são apenas seu requinte decorativo e sua imponência comercial, mas o clima romântico. Se não acontecer um bom negócio por lá, ao menos poderá conhecer o ícone dentre os ousados empreendimentos de New York.

Rockfeller CenterInaugurado em 2005, após 20 anos fechado, é mais um lugar para ter uma visão de 360° de Manhattan – o dis-trito dos serviços financeiros. Do terraço envidraçado do 70º andar é possível ver, do Empire State e Chrysler Buil-ding, a Brooklin Bridge, East River e Hudson. O Central Park também pode ser admirado deste símbolo de poder e empreendedorismo, considerado patrimônio histórico nacional. Nos elevadores de vidro, as luzes se apagam e projetam imagens. Dentre as funções comerciais que de-sempenha hoje, tem em sua história o legado de ser o local que serviu como base às operações da inteligência britânica durante a Segunda Grande Guerra.

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Central ParkCada cantinho que confere o ar cosmopolita da cidade revela também o quanto a riqueza proveniente de seu espírito empreendedor está presente como cartão--postal. Mais de 10 milhões de dólares foram disponibilizados para projetar seu Parque Central. Da rua 59th ele desponta a 110, divide a cidade em East & West: de um lado a 5ª Avenida e do outro o Central Park West. Planejado em 1850, acompanha a concepção visionária e diversa de nova-iorquinos e residentes. Com áreas para patins, bicicleta, tênis, pesca, futebol, basquete, programas de recreação, lagos, congrega vários concertos ao ar livre, da New York Philarmonic Orchestra, à jazz, e óperas, conta com uma vasta programação. Certamente é onde the business men vão para se distrair, cuidar do corpo e da mente.

Empire State Building

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Essex Street MarketUm conto de homens de negócios. Criado em 1940 para os comerciantes de rua se instalar, era frequentado principal-mente pelos judeus e italianos que viviam no Lower East Side. Com a chegada dos porto-riquenhos, ele cresceu e expandiu seus negócios. Perdeu espaço para os supermercados, mas foi recuperado pelo valor histórico e passou a oferecer produtos gourmets, queijos, pescados, frutas, verduras, entre outros. Funciona de segunda a sábado das 8h às 19h, e aos domin-gos, das 9 às 18h.

SohoSoho, forma abreviada de South of Houston, é a área situada no limite do Village. Lá moram artistas, entre empreendi-mentos luxuosos, lofts e famosas galerias de arte. Para quem se interessa em negócios vinculados à moda é preciso saber que Soho é considerada a Meca da moda de vanguarda, com lojas movimentadas e famosas internacionalmente - como a Comme Des Garçons (116 da Woorster St.) ou mesmo os restaurantes Balthazar e Nobu. Não é apenas o setor de vestuário que é referência econômica na região. Móveis e ob-jetos de decoração também consolidam o lugar como exce-lente para negócios de design.

VillageÉ o bairro boêmio de Manhattan. Dividido em East Villa-ge e West Villlage é propício para relaxar depois de longas convenções, ou mesmo para estimular a criatividade em-preendedora. O lado East é punk e boêmio e, o West, mais residencial. Vale à pena começar a visita pela Washington Square, no final da 5ª Avenida. Lá está o campus da New York University, a maior universidade particular dos EUA. A vista da 5ª Avenue através do Washington Arch, desenhado pelo arquiteto Stanford White, é classificada como imperdível por aqueles que já passaram pelas redondezas. No parque há um belo carvalho, The OAK, a mais antiga árvore de NY. A Washington Square é cercada de edifícios universitários e to-das as ruas da parte sul estão cheias de bares e clubes de jazz.

Viagem

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GR Campinas

Empresas de grande porte estão de olhos atentos nas pequenas cidades – ou que, ao menos, um dia foram. O potencial logístico, industrial, ma-

nufatureiro, tecnológico, de pesquisa e insumos primá-rios fazem de metrópoles interioranas e mesmo peque-nos municípios, cobiçados territórios em vertiginosas expansões. Ao suprirem o que estas companhias empreendedoras buscam, investimentos estão reestrurando as cidades do interior brasileiro. O mesmo fenômeno que tam-bém ocorre em outras regiões do globo, tem contri-buído com geração de emprego, aumento de renda e consumo, além de acelerar o crescimento das cidades.Campinas é um bom exemplo destes centros urbanos futuristas. Concentrando 50 mil empresas e o terceiro maior parque industrial do país, congrega uma região

Infraestrutura de excelência

metropolitana formada por 19 cidades e uma popu-lação de aproximadamente 2,6 milhões de habitantes. Está a menos de 100km da capital e possui um aero-porto internacional, Viracopos – o maior em cargas da América Latina.Neste cenário, o segmento de condomínios de galpões modulares – que está em ascensão no país –, expande sua atuação e chega à Campinas. A ideia é oferecer in-fraestrutura completa com galpões prontos, de excelen-te padrão. Estes edifícios possuem estrutura ideial para armaze-namento, distribuição, manufatura e pesquisa, e são indicados para instalar indústrias leves, empresas de logística, distribuidoras e transportadoras. O GR Campinas, centro industrial, comercial e logís-tico, conta com um empreendimento modular diferen-

Cidades interioranas sempre vive-ram em função de suas capitais. De fato “viveram”, pois esse panorama

está mudando e alguns municípios têm se transformado em metrópoles. Agora, não são mais coadjuvantes no cenário econô-mico: são polos turísticos, científicos e tec-nológicos, onde o esboço do futuro chama--se desenvolvimento e inovação.

Logística

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ciado, em 16 módulos que permitem a ocupação de áreas de 1.496m² a 23.946m², com possibilidade de operação cross docking.O projeto conta com espaço de manobra para cami-nhões, estacionamento de funcionários e visitantes, por-taria blindada com controle de acesso, sala de espera, segurança 24 horas, área para coleta seletiva de lixo, de-pósito para manutenção e jardinagem, paisagismo, fa-chada corporativa, distruibuição de energia elétrica sub-terrânea e caixa d’água central de grande volume.Além do prédio administrativo com cozinha e refeitó-rio para 160 lugares, sala de reunião, sala de treinamen-to completa para 50 pessoas, sala de administração e de segurança interna, ambulatório, banheiros femininos e masculinos, área de convivência e outra de apoio ao motorista com vestiário.

Flexibilidade de ocupação é um dos principais diferen-ciais do empreendimento, além do rateio de custos com segurança, manutenção e jardinagem, sistema de com-bate a incêndio com sprinklers, e oportunidade para negociar melhores tarifas de dados e voz.A demanda por imóveis industriais perto de grandes cidades tende a aumentar - uma vez que problemas de trânsito são ampliados com o número de caminhões nas ruas. Caso o governo decida restringir a circula-ção de caminhões dentro da capital ou até estender tal medida nas rodovias que ligam ao Rodoanel, é funda-mental estar preparado. Assim, a localização privilegia-da do GR Campinas, próximas as estradas, confirma seu potencial de sucesso para facilitar a acessibilidade de empresas. Saiba mais sobre o empreendimento em www.grcampinas.com.br.

Empreendimento modular diferenciado. São 16 módulos, que permitem ocupação flexível de áreas de 1.496 m² a 23.936 m².

Ideal para indústrias leves, empresas de logística, distribuidoras e transportadoras.

Pé direito livre de até 12,40 metros.

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Augusto Manarini |

Investimentoé engenheiro civil e diretor da QOPP Incorporadora.

O que faz uma incorporadora imo-biliária?A incorporadora procede empreen-dimentos imobiliários. Ela é respon-sável por detectar uma demanda de mercado, escolher um terreno, estu-dar o melhor produto que se adeque à demanda e à localização, prover o funding do empreendimento, efetuar o lançamento, contratar as obras e entregar os imóveis aos clientes finais.

Qual a diferença entre uma incor-poradora e uma construtora?A incorporadora é responsável pelo empreendimento como um todo, conforme explicado anteriormente. Já a construtora é responsável exclusi-vamente pela execução das obras.Existe certa confusão no mercado, uma vez que muitas incorporadoras também acumulam a atividade de construtora. Mas, nem toda constru-tora é incorporadora.

Incorporadoras também investem?Cada incorporadora tem uma estru-tura própria de captação de recursos para seus projetos, o que pode ser um misto de investimentos pró-prios, recursos de investidores e fi-nanciamentos.A criação de fundos de investimentos imobiliários também tem sido uma tendência no Brasil.

Quais são os formatos de vendas de imóveis na planta?O modelo de incorporação mais co-mum é o de venda de unidades a pre-ço fechado, no qual a incorporadora garante o preço final do imóvel, pla-no de parcelamento e cronograma de entrega, independente das eventuais

As incorporações imobiliárias têm aumentado no Brasil. O fenômeno segue projeções positivas do setor habitacional, impulsionadas pela Construção Civil num período de valorização do setor. No entanto,

há termos ainda causam confusão e dificultam que consumidores e inves-tidores compreendam como funcionam e de que maneira podem usufruir destes empreendimentos. Para esclarecer algumas dúvidas, Augusto Manarini, engenheiro civil e diretor da QOPP incorporadora, explica o que são e de que maneira é possível se beneficiar do movimento econômico no mercado de imóveis.

variações de custos que a execução da obra possa apresentar.A incorporação também pode ser feita pelo sistema de “preço de cus-to”, no qual o cliente compra uma fração ideal do terreno (a proporção da unidade imobiliária no todo do condomínio) e arca com os custos de construção. Neste caso, o cliente final assumirá o risco de o imóvel ter custo maior ou menor que o orçamento es-timativo inicialmente.

Como funciona uma incorporação a “preço de custo” e quais são as van-tagens?O incorporador vende uma fração do terreno ao comprador final (a preço pré-determinado) e se compromete a administrar todo o desenvolvimento do empreendimento, inclusive das obras, mediante remuneração que, geralmente, é uma taxa sobre os gas-tos previstos. Pelo sistema de preço de custo não há financiamento ban-cário, ou seja, os próprios clientes finais é que financiam a construção. Assim, o custo financeiro com juros não existe e é revertido em benefício do comprador.

Prazos de pagamentos e preços do imóvel pelo regime de “preço de custo” são semelhantes ao sistema convencional (preço fechado)?Como o sistema de preço de custo não utiliza financiamento bancário para a produção, todo o pagamento do cliente deve coincidir com o pra-zo da obra. No sistema de preço fechado habitu-almente o cliente paga entre 20% e 40% do valor do imóvel até as cha-ves, com a possibilidade de financiar

o saldo em vários anos em uma insti-tuição bancária.Porém, devido ao sistema de tributa-ção e a ausência de custos financeiros, o preço final do imóvel a “preço de custo” poderá ser bem mais atrativo.

Grandes empresas oferecem o siste-ma de preço de custo?Empresas com capital aberto e outras com atuação em grande escala nor-malmente não oferecem esta modali-dade. Isso porque o mercado deman-da um sistema de prestação de contas e uma relação muito mais próxima com o cliente final. As empresas com atuação local se adequam muito mais a esse cenário, justamente por esta-rem mais próximas do cliente.

A QOPP oferece oportunidades de investimentos?Sim, oferece em projetos pelos siste-mas de preço fechado e preço de cus-to, atendendo investidores de médio e grande porte.Para eles, há investimentos sofistica-dos e retornos atraentes, baseados em produtos diferenciados.Uma das estruturas existentes, que já vimos praticada com sucesso, é a do “clube de investimentos imobiliários” – na qual o investidor tem a possibilidade de entrar logo no início da criação do empreendimento e participar, em con-junto com a QOPP, dos resultados.

Qual é o ticket mínimo para os in-vestidores?Atualmente trabalhamos com inves-tidores com ticket a partir de R$400 mil. Lembrando que esse valor é desembolsado ao longo do desenvol-vimento do projeto.

Para investir certo no mercado imobiliário

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B R E V E L A N Ç A M E N T O N O C A M B U Í

GRP GP7 Empreendimentos Ltda. O empreendimento só será comercializado após o registro do Memorial de Incorporação no Cartório de Imóveis. Todas as imagens são meramente ilustrativas, as perspectivas são preliminares e podem sofrer alterações. LPS Campinas Consultoria de Imóveis Ltda, Rua General Osorio, 2160 – Cambui – Campinas – SP, Creci J20207.

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