revista comprador escolar

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Tecnologia nas escolas Saber 2009 Admirável mundo novo: ferramentas eficientes para o gerenciamento. Gestão das escolas na mesa de discussões. Ano I – Nº 01 – Novembro/Dezembro 09 - www.compradorescolar.com.br capa1_comprador.indd 1 09/11/09 20:13

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Traz tudo de novidade de material escolar.

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Te c n o l o g i a n a s e s co l a s

S a b e r 2 0 0 9

Admirável mundo novo: ferramentas eficientes para o gerenciamento.

Gestão das escolas na mesa de discussões.

Ano I – Nº 01 – Novembro/Dezembro 09 - w w w.compradorescolar.com.br

capa1_comprador.indd 1 09/11/09 20:13

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EDITORIAL

Revista • novembro/ dezembro 2009 • 3 www.compradorescolar.com.br

Por incapacidade do ensino público de gerir, de forma eficiente, o crescimento da deman-da, há algumas décadas se abria uma bre-cha no mercado de Educação que, paulatina e consistentemente, foi sendo ocupada pelas

instituições privadas. O passar dos anos revelou um setor pujante, estimulado por grandes recursos advindos de famílias de classe média, que não economizaram para proporcionar a seus filhos uma educação mais elaborada, desde então a bandeira das escolas particulares.

Se quem casa quer casa, quem paga pelo serviço exige sua qualidade. E, nessa ciência exata, na qual se somou proposta e expectativa, a profissionaliza-ção do “negócio” escola se fez premente. Hoje, vemos redes de ensino espalha-das por todo o País, cada qual à sua maneira, brigando pela conquista do con-sumidor. Isso mesmo: o aluno, sob a ótica empresarial, é o cliente. E o mercado, nessa operação lucrativa, se tornou palco para milhares de competidores.

A evolução, como se vê, transformou as escolas privadas em empresas foca-das em resultados. Como tal, passaram a adotar o ferramental gerencial e de marketing para se destacar, conquistar e manter a fidelidade de uma clientela muito exigente. O perfil do gestor escolar teve de ser, obrigatoriamente, equipa-rado ao do empresário: aquele profissional que busca todos os instrumentos para tornar o seu negócio lucrativo.

Num ambiente dominado pela velocidade na implantação de estratégias con-correnciais, quem detém informações relevantes não só economiza tempo como potencializa o investimento. E é esse o compromisso de Comprador Escolar, que que passa a circular mensalmente no formato de revista, a partir da segunda quinzena de novembro. A publicação nasce para suprir uma lacuna de dados específicos para quem administra a escola. No site (www.compradorescolar.com.br), diária e dinamicamente, e na revista, de forma mais aprofundada, será possível encontrar – de A a Z – todos os temas que influenciam a tomada de decisão dos gestores escolares.

Um projeto ousado, sem dúvida, mas que não poderia ser outro, conside-rando o público extremamente qualificado a quem se destina. Parafraseando o célebre autor de “O Poderoso Chefão”, Mario Puzo, que escreveu “os grandes homens não nasceram na grandeza, engrandeceram”, as grandes empresas não nascem lucrativas, se tornam tal sob a condução de grandes comandantes. Com-prador Escolar se apresenta para fornecer as coordenadas.

Um bom início de novos negócios! Miriam Mazzi

Grandes emPresas se fazem com Grandes homens

EXPEDIENTE

Revista CoMpRadoR esColaR Ano I Nº 1 – Novembro 2009

Capa: Imagem: Shutterstock

Produção: Sérgio Rodrigues

diretorSérgio Ávila

editoras responsáveis Maristela Rizzo – MTB 25.781

[email protected]

Miriam Mazzi – MTB [email protected]

edição de arte e editoração Alex Andrade

[email protected]

editora de fotografiaIara Morselli

[email protected]

Marketing e eventos [email protected]

Gerente comercialFernando Mila

[email protected]

Circulação e assinaturasMilene P. Camargo

[email protected]

pré-impressão e impressão Van Moorsel

Comprador Escolar é uma publicação mensal da Sergio Ávila Editora e Eventos, dirigida

aos profissionais responsáveis pelas áreas de compra e contratação de serviços das escolas

privadas, do ensino infantil ao superior, associa-ções, sindicatos e

federações, fornecedores.

Circulação: Nacional Tiragem: 5 mil exemplares

Rua da Consolação, 359 – conjunto 1401301-000 – São Paulo, SP, Brasil

Tel (11) 3151-5140 [email protected]

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SUMÁRIO

CHAMADA ORAL 6Edimara de Lima, mantenedora e fundadora da Prima Escola Montessori, de São Paulo, revela os caminhos para uma boa administração e que devem, necessariamente, considerar e integrar as capacidades pedagógicas e gerenciais dos profi ssionais.

TECNOLOGIA NAS ESCOLAS 12A tecnologia descortinou um mundo novo e, com ele, uma sociedade movida, em algum nível de sua existência, pelas ferramentas da informática. As instituições de ensino e suas crias, os alunos, engrossam, cada dia mais, esse irresistível cenário cheio de possibilidades.

LANÇAMENTO 26Semesp – Sindicado das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo – apresenta o novo Sindata, o maior banco de dados do ensino superior privado, com informações consolidadas sobre o setor desde 2000.

SABER 2009 52Uma reverência à tecnologia. Esse foi o mote do XIII Congresso e Feira de Educação Saber 2009, promovido pelo Sieeesp – Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo e considerado um dos mais importantes do setor no País

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Revista • novembro/ dezembro 2009 • 5 www.compradorescolar.com.br

ergioE d i t o r a e E v e n t o s

SEÇÕES

PAPERBRASIL ESCOLAR 2009 28Se por um lado a principal feira do setor de materiais escolares e artigos para escritório apresentou queda no número de visitantes, por outro suas ações sustentáveis apresentaram gritante crescimento, encontrando eco por parte dos expositores.

PERFIL DO FORNECEDOR – TECNOLOGIA 48Conhecidas como simples copiadoras e impressoras, as multifuncionais, especialidades da Lexmark, passam a agregar novas funções, muitas delas, específi cas para os ambientes escolares

NA LISTA – ESPECIAL

PAPERBRASIL 38

PERFIL DO FORNECEDOR -

MATERIAIS ESCOLARES 42

DIVERSÃO EDUCATIVA 46

NA LISTA –

ESPECIAL SABER 59

EM FOCO 63

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CHAMADA ORAL – EDIMARA DE LIMA

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CHAMADA ORAL – EDIMARA DE LIMACHAMADA ORAL – EDIMARA DE LIMA

Por Miriam Mazzi

Edimara de Lima é mantene-dora e fundadora da Prima Escola Montessori de São Paulo, que foi cuidadosamen-te pensada e implantada,

PEDAGOGA POR PAIXÃO,GESTORA POR OPÇÃO

juntamente com outras duas sócias, há 30 anos. Sua formação é clássi-ca no setor – concluiu Magistério e, mais tarde, graduou-se em Pedagogia –, mas nada convencional. Lecionou

no ensino fundamental durante 15 anos, ajudou a formar novas turmas de professoras, mas, ao partir para a carreira de empresária, rapidamente aprendeu que, para gerir de forma

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“Uma das coisas que a gestão da educação precisa

entender é que, atrás de qualquer

equipamento, existe um professor, e se

ele não estiver adequado e

treinado, todo o projetoadministrativo estará

condenado

CHAMADA ORAL – EDIMARA DE LIMA

efi ciente um negócio, é necessário es-gueirar os conhecimentos para outras áreas, interagindo com elas, ainda que, à primeira vista, nada guardem de comum entre si.

Mulher dessas que faz gosto ou-vir, a diretora pedagógica da Prima aprendeu a ser polivalente por força

das circunstâncias de um setor caren-te de capacitação específi ca. Embo-ra nunca tenha tirado o pé da área pedagógica, tratou muito o lado da gestão, que, como revelou o passar dos anos, transformou-se em condição de sobrevivência.

Se o aprendizado de constatar que não bastava dominar a teoria foi árduo, não foi menos prazerosa – e providencial – a descoberta de que as ferramentas administrativas, frequente e positivamente, influem no conteúdo pedagógico. “Apren-der na prática”, reconhece ela, “é uma dura lição de humildade”, mas tem lá seus frutos.

Literatura e cursos realizados ao longo dessa trajetória ajudaram a en-

xergar o ambiente administrativo me-nos inóspito, além de ter uma sócia da área fi nanceira perspicaz o bas-tante para dividir seu aprendizado com os números, e disposta a rece-ber a contrapartida em letras, o que frutifi cou um ambiente harmonioso e produtivo. “Posso dizer que estou ‘alfabetizada’; muitos assuntos não me assustam mais”, afi rma, citando alguns fantasmas do passado, como controle de custos.

Edimara, que dirige há quatro anos o comitê científi co do Saber – considerado um dos mais importantes eventos de debate do setor no País –, muito longe de ter uma receita de sucesso empresarial, hoje oferece os ricos ensinamentos que amealhou ao longo da carreira, com base nos quais pretende contribuir para que as futuras gerações de gestores escolares sofram menos e façam mais.

Criada há 30 anos, a Prima Esco-la Montessori de São Paulo nasceu de um ideal de três professoras: abri-gar a todos, com excelência acadê-mica, de forma a se transformar num paradigma no meio escolar. O sonho foi alcançado. Hoje, a equipe conta com 47 professores, número conside-rado acima da média, abriga em sua única unidade cerca de 250 alunos e mantém média de inadimplência bem abaixo do mercado.

A Prima adota o método de ensi-no desenvolvido há mais de um século pela médica italiana Maria Montesso-ri, uma mulher à frente de seu tempo. O Método Montessori, ou Pedagogia Montessoriana, consiste em harmoni-zar a interação de forças corporais e espirituais, inteligência e vontade. Os princípios fundamentais do sistema são: a atividade, a individualidade e a liberdade.

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Chamada oral – Edimara dE lima

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Revista CompRadoR esColaR: Você afirmou que está “alfabetizada” na área financeira. Como isso aconteceu?edimaRa de lima: Nesses anos, acabei descobrindo

que alguns controles de custos são importantes para a área pedagógica. Há um tempo, fiz um levantamento do consumo de lápis na escola pois o custo com esse material estava muito alto. É importante esclarecer que temos uma característica específica de fornecermos to-dos os materiais escolares. Descobri que algumas sa-las usavam lápis demais. Ao analisar o porquê desse elevado consumo em algumas salas, descobri que o motivo era a baixa qualidade do lápis e que, frente a esse impasse, sairia até mais barato comprar um produto com preço maior. O mais importante foi que concluímos que as crianças da educação infantil estavam utilizando muito pouco lápis, o que provocou um estudo da área pedagógica. Descobrimos que não estávamos valorizando a ques-tão do desenho e que a motricidade fina precisava de ações mais criativas. Tudo isso foi despertado por um dado de estoque.

Revista CompRadoR esColaR: Você acredita que há uma certa dificuldade de uma área aprender com a outra?edimaRa: Somos muito preconceituosos nesse sentido,

porque quando se abre a mente para algumas ques-tões, possibilidades diferentes surgem. Eu odiava o cur-so de estatística na faculdade, porque o que ensinaram dessa disciplina limitava-se à área de pesquisa aca-dêmica, que naquele momento não me interessava. Poderiam ter ensinado outras aplicações da estatística no cotidiano da escola.

Revista CompRadoR esColaR: Na sua avalia-ção, há uma carência de informações para a formação do gestor?edimaRa: Sim. Mesmo dentro da formação pedagógi-

ca a parte de gestão é deixada de lado. Um professor gerencia e administra uma série de atividades para as quais ele não está preparado.

Revista CompRadoR esColaR: Como se des-vencilhar desse obstáculo?edimaRa: Vou participar de um curso no mês que vem,

e uma das coisas que pretendo discutir é que, nós, como pedagogos, reclamamos que os alunos leem pouco e tradicionalmente se trabalha para equacionar esse problema com o livro do mês. Ou seja, são 30 crianças comprando o mesmo título e o mesmo autor e só quatro livros lidos ao longo do ano. Se o professor pedisse um título para cada aluno, seriam 30 títulos. Se fossem feitas duas compras no ano, seriam 60 títulos, praticamente uma biblioteca, com diversidade de au-tores e gêneros. Os pais teriam um investimento menor e a sala teria muito mais títulos. Essa é uma solução administrativa para um problema didático. Mas, claro, isso implica enxergar essa possibilidade.

Revista CompRadoR esColaR: Esse mesmo ra-ciocínio pode ser usado, por exemplo, na melhoria das listas de materiais?edimaRa: As listas de materiais são feitas de forma au-

tomática e aqui cabe uma mensagem aos fabricantes e fornecedores. Todos os anos eu vou à Escolar. Vou para verificar o que estará nas papelarias e o que meus alunos terão à disposição. Não é todo mundo que tem essa visão e não são todos os professores que podem ir à feira. O fato é que não me sinto bem re-cepcionada. O mantenedor ou o professor, na Escolar, é um visitante de segunda categoria, visto que a pri-meira categoria são os compradores das papelarias, só que quem faz a lista é o professor. Acredito que esteja havendo uma inversão de mercado. O professor não coloca na lista produtos que ele não conhece. Por exemplo, a Faber-Castell tem um lápis com um di-âmetro maior, especialmente desenvolvido para crian-ças pequenas, que é corretíssimo do ponto de vista de adequação à idade. Pergunte quantos professores sabem da existência desse lápis. São pouquíssimos. Qual é a relação custo/benefício desse lápis? São questões que, na minha visão, precisam estar nas dis-cussões. Ou então o professor continuará fazendo a mesma lista de cinco anos atrás, que já havia copiado do professor anterior, que copiara do anterior e assim sucessivamente. Isso não faz mais sentido, levando em consideração que tivemos uma grande evolução na indústria gráfica do País e nos materiais à disposição dos fabricantes. Resumindo, é fundamental que o pro-fessor tenha acesso às novidades, mas os fabricantes não parecem preocupados com as escolas.

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Revista CompRadoR esColaR: o saber, que é considerado um dos principais eventos do setor no País e tem uma parte dedicada à exposição, também não conta com a participação de muitos fabricantes. Por quê?edimaRa: O pessoal do comercial do Saber visita, sim,

a Tilibra, a Faber-Castell, enfim, os grandes fornece-dores de materiais escolares, e a resposta é que as escolas não são seu público. Mas é preciso que fique claro que o conceito das listas de materiais é elabora-do nas escolas.

Revista CompRadoR esColaR: Na sua avalia-ção, também não está na hora de o professor se preo-cupar mais com a lista de materiais, tendo em vista que, muitas vezes, há pedidos “superfaturados”?edimaRa: O que vejo é que todos os que querem falar

com o professor o fazem na área pedagógica. Entretan-to, não se discute a vantagem de tal lápis, o custo de uma lista de materiais, quanto há de desperdício e o quanto esse dinheiro poderia ser investido na melhoria da quali-dade da sala de aula. Convenhamos que se pedir 500 folhas de sulfite numa sala com 30 alunos vai gerar um gasto enorme. É um raciocínio que o professor precisa começar a fazer, porque ele não tem ideia de custo. Ele faz a lista sem se preocupar com isso. Aqui, na Prima, essa preocupação é antiga porque, como fornecemos o material, esse custo bate no nosso bolso, e não no bolso dos pais. O professor e o pedagogo precisam ser alerta-dos para essa questão, que é a gestão do cotidiano.

Revista CompRadoR esColaR: Esse novo com-portamento, na sua avaliação, também inclui um novo relacionamento com os fornecedores?edimaRa: Sim, claro. Por exemplo, determinado apon-

tador que não funciona. É um ótimo momento de o professor solicitar à classe que escreva uma carta para o fabricante. Com isso, será dada uma aula de direito do consumidor; se estará ensinando que controlar os próprios gastos não é uma questão de mesquinhez, mas, hoje, é educação ambiental. Tem de existir um entrelaçamento entre todos os envolvidos.

Revista CompRadoR esColaR: a quem poderia ser atribuída essa função de “chamar a atenção” dos pro-fessores e mantenedores para temas como este? Por que caminho você enxerga que essa discussão possa entrar?

edimaRa: Eu acho que, primeiramente, é preciso acon-tecer uma conscientização por parte dos professores de que isso faz parte de sua função e daí, talvez, as entidades de classe sejam importantes. O mantenedor precisa participar desse processo. Acredito que haja um bom caminho para o Sieeesp nesse sentido, e para os Sineps (Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino) em outros Estados, de mostrar que é da nossa responsabilidade complementar uma formação que não houve. Como o mantenedor vai cobrar de sua equipe uma formação que não existiu? Em minha opinião, ele tem de fornecer esse acesso.

Revista CompRadoR esColaR: ter noção de ges-tão, portanto, é uma necessidade até para os professores?edimaRa: Gestão é uma ferramenta fundamental na for-

mação do cidadão, porque estamos inseridos numa sociedade de informação. Quem não souber ler e administrar essas informações em todas as áreas não poderá exercer todos os seus direitos.

Revista CompRadoR esColaR: E como esse pro-cesso pode ser detonado?edimaRa: Acredito que deveria começar com a reformu-

lação dos currículos do ensino fundamental, do médio e até mesmo do terceiro grau. Mas é preciso lembrar

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que somos herdeiros de uma cultura humanista fran-cesa, que considerava essas preocupações menores. Imagina incluir essa visão cidadã dentro do fundamen-tal! Eles precisam ler os clássicos, diriam os conser-vadores. Acredito que precisem, sim, ler os clássicos, mas precisam, também, dessas informações.

Revista CompRadoR esColaR: Qual sua parti-cipação no sieeesp?edimaRa: Eu faço a coordenação científica do Saber

há oito anos.

Revista CompRadoR esColaR: Que avaliação você faz da evolução do profissional que antes era mais preso à parte pedagógica e hoje consegue enxergar a escola como uma empresa?edimaRa: Primeiro acho que ainda não se chegou a

esse conceito. A Educação ainda é vista como uma questão de sacerdócio. Quando vemos Educação de uma forma empresarial, não só dentro da escola priva-da, mas da pública também, todos ganham. Atualmente, os responsáveis pelas escolas não sabem dimensionar seus custos nem priorizar investimentos. Não adianta computadores de última geração se não

há nem giz na escola. Da mesma forma, de que ser-vem materiais didáticos sofisticados, se os professores não sabem lidar com eles?Uma das coisas que a gestão da educação precisa entender é que, atrás de qualquer equipamento, existe um professor, e se ele não estiver adequado e treinado, todo o projeto administrativo estará condenado.

Revista CompRadoR esColaR: Qual a respon-sabilidade das universidades por essa falta de visão prática do negócio?edimaRa: A universidade, hoje, está formando teóricos

em Pedagogia, não está formando professores; forma um possível pesquisador. Eles vêm recheados de teo-rias, mas não sabem fazer um plano de aula, criar um material, manter a disciplina. Isso é uma má administra-ção dos currículos de Pedagogia e para qualquer lado que você se volte a administração é fundamental. Na escola privada é mais fácil perceber esse movi-mento; se a escola não estiver muito bem estruturada e administrada, ela vai fechar as portas, mas as públicas sempre têm uma clientela cativa. Por exemplo, o professor João Carlos Martins, diretor geral dos Colégios Bialik e Renascença, foi procurado para administrar a fusão das escolas judaicas, que é um projeto caro e grandioso. E ele foi procurado exa-tamente por ser um profissional oriundo da área peda-gógica, mas que tem uma visão administrativa. São pequenos sinais que mostram que é preciso mudar.

Revista CompRadoR esColaR: durante sua palestra no Fórum de gestores do saber, você ilustrou como é possível, com criatividade, transformar uma coi-sa chata, como é a maior parte das reuniões de pais e mestres, num encontro interessante, capaz de conseguir muito mais público. Como isso aconteceu?edimaRa: As reuniões eram um impasse, pois não

conseguíamos trazer mais de 10% dos pais. Sempre culpávamos os pais pela falta de interesse, até que percebemos que o erro era nosso, porque nossa vitrine estava feia. Precisávamos criar atrativos que mobilizas-sem a presença dos pais. Fizemos uma pesquisa entre os pais para saber os temas que eles gostariam de debater ou de ouvir numa palestra. À medida que foi surgindo essa demanda – que é o mínimo que um ad-ministrador deve fazer –, fomos atrás de profissionais

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que pudessem satisfazer a essa demanda. O próximo passo foi montar o palco para essa ação: conseguimos a parceria da Editora Paulus, que se transformou numa co-patrocinadora dos nossos seminários por um bom tempo, fornecendo pastas; o profissional que já fazia a feira de livros para os alunos começou a fazer a feira voltada aos pais, com uma bibliografia voltada a seus interesses; incluímos o coffee break; enfim, aquela encenação comum a eventos empresariais. Eles pas-saram a ser tratados como pessoas pensantes e que vêm à escola para participar. Abrimos esses seminários para a comunidade com a condição de que partici-passem apenas como pais.

Revista CompRadoR esColaR: Qual o resultado dessa investida?edimaRa: Aumentamos a frequência para 60%, sendo

que há temas que chegam a atingir 70%. Esses seminá-rios são realizados há quatro anos e têm periodicidade bianual. O importante é perceber que o mecanismo de análise dessa necessidade não veio da área pedagó-gica, mas da administrativa.

Revista CompRadoR esColaR: Como é ser uma mantenedora num ambiente ainda muito dominado por homens? Existe preconceito?edimaRa: Existe, como em toda área. A mulher evoluiu

muito, mas ainda existem resquícios de preconceito. É muito interessante observar os congressos de Edu-cação; na plateia sempre há 98% de mulheres e nas mesas dos palestrantes sempre 98% de homens. Se formos analisar o número de diretores nas redes esta-tais, as mulheres são maioria. Na rede privada, entretan-to, as mantenedoras de muito sucesso são poucas. Temos, também, sindicatos das escolas privadas no Brasil inteiro e apenas no Rio de Janeiro a presidente é mulher.Mesmo sabendo que se trata de uma questão cultural, acredito que nós, mulheres, precisamos ocupar mais es-ses espaços. Por enquanto, temos de provar que somos mais competentes para merecer cargos de liderança.

Revista CompRadoR esColaR: Como você ava-lia o problema da inadimplência, que hoje atinge perto de 10% nas escolas?edimaRa: Existem vários motivos de a inadimplência ser

um problema tão grave no setor. Um deles é o favoreci-

mento da legislação. Outro, mais complexo, é que os investimentos em Educação ainda não são prioridade da família brasileira de uma forma geral. Na escola privada, você vê pais muito mais atentos aos lançamentos automo-bilísticos que às inovações pedagógicas. Graças à má qualidade de ensino da escola pública, a particular não é mais uma opção, e sim um sonho a ser perseguido. Acredito que batalhar pela qualidade na rede pública trará menos inadimplência para as escolas privadas, por-que ficarão nas nossas salas os filhos daqueles que fize-ram uma opção pedagógica, de educação religiosa ou por valores filosóficos e não somente por não admitirem um filho na escola pública.A inadimplência, na minha avaliação, ultrapassa a es-fera econômica para entrar na cultural. Não são todos que concordam com isso, mas sinto que não existe uma causa para esse problema, mas várias que com-põem esse comportamento.

Revista CompRadoR esColaR: E como a Prima lida com essa questão?edimaRa: A Prima se orgulha de não figurar no ranking

das campeãs de inadimplência. Ficamos bem abaixo da média. Um dos motivos para tal desempenho é o laço muito estreito que mantemos com a comunidade e com os pais. Muito inversamente aos meus concorrentes, tenho pais que solicitam um desconto em função de uma dificuldade econômica passageira e que, no meio do ano, agradecem e dizem que não precisam mais.

Revista CompRadoR esColaR: o que você aconselha para os gestores que estão no negócio há pouco tempo ou para aqueles que pretendem entrar?edimaRa: Antes de me aventurar a montar uma escola

eu faria no início o que fiz durante. Eu certamente me informaria mais, não nos cursos formais – esses são excessivamente teóricos –, mas em cursos como os da Humus (empresa que presta consultoria na área educa-cional, além de ministrar uma série de cursos para a formação do gestor) ou do próprio Sieeesp. Compo-ria, também, uma bibliografia básica, estudaria muito a LDB (Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacio-nal) para poder montar um negócio em consonância com a legislação. E, por fim, acharia um bom gerente de banco que fosse um bom professor particular, o que certamente ajudaria muito.

Chamada oral – Edimara dE lima

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TECNOLOGIA NAS ESCOLAS

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IRRESISTÍVEL MUNDO NOVO

A sociedade criada por Aldous Huxley no livro “Admirável Mundo Novo”, publicado em 1932 – que sugere um futuro hipotético povoado por pessoas pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente – certamente não vingou. Mas a tecnologia descortinou, sim, um mundo novo e, com ele, uma sociedade movida, em algum nível de sua existência, pelas ferramentas da informática. As instituições de ensino e suas crias, os alunos, engrossam, cada dia mais, esse irresistível cenário cheio de possibilidades.

Nos idos de minha infân-cia, que mal vencem três décadas, lousa, giz e apagador eram os ar-tefatos mais comuns de

serem cúmplices dos professores. Nós,

Por Miriam Mazzi

alunos, quando muito, tínhamos lápis, borracha e caneta, uns poucos livros e papel almaço, sempre na boleia da carteira de madeira de dois lugares, para as tarefas mais espichadas.

Dos seriados de tevê dos anos 70

e 80 – que inauguraram tecnologias inimagináveis, como as empregadas no “Homem de Seis Bilhões de Dóla-res”, que tinha olhos, pernas e braços biônicos e poderes de super-herói – aos atuais desenhos japoneses, tão

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TECNOLOGIA NAS ESCOLAS

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IrresIstível mundo novocomplexos quanto incompreensíveis para muitos de minha geração, o tempo saltou quase com velocidade olímpica.

A lousa e o giz ainda persistem Brasil afora, muito mais pelo baixo custo que propriamente pela utilida-de, totalmente questionável frente às novas traquitanas cibernéticas hoje oferecidas, com rapidez cada vez maior, pelos fabricantes de equipa-mentos de informática.

Os alunos, filhos descolados des-sa piscadela do tempo, mudaram seu perfil e comportamento: têm raciocínio mais rápido e articulado; dominam as complexas ferramentas multimídia; leem literatura zipada; criam uma lin-guagem “blz, naun, finde” à própria sorte; consomem vorazmente de tudo um pouco, ainda que não tenham cri-térios para fazê-lo.

Mas será mesmo que a tecnolo-gia torna reais todas as facilidades virtuais? Ainda mais se considerada

a escola, primeiro reduto da alfabeti-zação? Se sim ou não, a história vai contar. Fato é que a tecnologia, com todas suas benesses e imperfeições, é daqueles instrumentos, tal como o computador, os quais não se pode mais preterir e sem a facilidade dos quais a vida se torna uma tarefa lon-ga e cansativa, como aqueles antigos trabalhos de pesquisa encomendados pelo professor que, manuscritos, con-sumiam dias e paciência religiosa.

A multiplicidade de possibilidades gerada pela tecnologia é atualmente uma arma pra lá de poderosa nas mãos de mantenedores e de alunos. Ponto pacífico e inquestionável. De simples acessórios de equipamentos – pen drives, roteadores, DVDs etc. – a sofisticadas redes de computadores que ligam escolas distantes, a net-books que substituem cadernos, agen-das e livros, a supremacia tecnológica vem derrubando mitos e paradigmas. Não há mais como evoluir sem ela?

Não, asseguram os especialistas. E este ainda seleto grupo inclui desen-volvedores de softwares e hardwares, fornecedores de equipamentos e profis-

sionais talhados por bites e bytes que povoam departamentos de TI (tecnolo-gia da informação) nascentes e cres-centes nas escolas. Muitas delas estão conseguindo ultrapassar a barreira do gerenciamento e aprimorar conteúdos pedagógicos, tornando-os mais interes-santes, interativos e eficientes.

E, notem, esta não é uma mudança assim brusca, daquelas que se nota à primeira vista. Há mais de uma déca-da as escolas privadas vêm investindo tempo e dinheiro para estarem up to date, como gostam de definir os for-necedores de equipamentos. Ou, no bom português, não é de hoje que as instituições gastam muito dinheiro para serem consideradas modernas sob a ótica da informática.

Mas esse processo, sem dúvida, foi tomado por uma febre altíssima mais recentemente, ao que tudo indi-ca, mais ou menos junto com a cres-cente necessidade de as escolas se tornarem não apenas o local sagrado onde as crianças recebem aprendiza-do, mas, basicamente, o empreendi-mento inserido numa economia capi-talista e, como tal, lucrativo.

Trocando em miúdos, a tecnolo-gia é um caminho pelo qual transitam várias expectativas, e o destino é a diferenciação mercadológica. Num cenário competitivo e agressivo como qualquer outro setor empresarial, a tecnologia permite novas investidas em busca de lucros.

Na ótica gerencial, há uma pro-fusão de softwares esculpidos para facilitar, agilizar e quantificar saídas e entradas de caixa, estoques, paga-mentos de funcionários e fornecedores e todas as variáveis contábeis.

Inovação por ruptura“Nos últimos anos, nosso desafio

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TECNOLOGIA NAS ESCOLAS

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principal foi criar, individualmente ou em parceria com grandes players de tecnologia, soluções de ponta que, ao mesmo tempo, fossem viáveis ope-racional e economicamente para as

escolas”, atesta o diretor de TI do Gru-po SEB, Gustavo Hubaide Carneiro, destacando que a migração das so-luções de gestão também tem tido um papel fundamental com a adoção de

um grande pacote de mercado para BackOffice. O Grupo SEB é um con-glomerado educacional nascido há 46 anos e que vem ampliando sua atuação por todo o País por meio de um agressivo plano de aquisições.

Sobre os obstáculos a serem venci-dos com a utilização da tecnologia, o diretor de TI do Grupo SEB argumenta que a estrutura de divisão inteligente de tarefas em um sistema de ensino permi-te uma adoção mais suave e consis-tente de tecnologias educacionais. “A escala de um sistema de ensino permi-te um processo de ‘procurement’ muito eficaz. Além de reduzir o custo indivi-dual de cada item, essa estrutura cria instrumentos de financiamentos diretos para facilitar os investimentos. Essa es-cala também ajuda a criar uma estru-tura de capacitação de mão de obra de primeira linha e compartilhar esses custos entre a rede, o que seria inviá-

O Grupo SEB, por intermédio da COC Sistema de Ensino, participou de vários casos que merecem desta-que no uso da tecnologia. Um deles é o sistema de treinamento por tele-conferência para professores e gesto-res. No município de Sud Menucci, interior de São Paulo, a conjunção de esforços das autoridades municipais – disponibilizando a internet banda larga gratuita para toda a cidade –, os convênios da Secretaria da Edu-cação com instituições como a Fun-dação Lehman – instrumentalizando a gestão através de meios eletrônicos para postura, controle e avaliação da gestão – e o treinamento de pessoal pedagógico por meio da Tele Sala na parceria com o NAME-COC fo-

ram decisivos para que os indicadores Ideb – Índice de Desenvolvimento do

tele sala ajuda a aumentar IndIcadores IdebEnsino Básico do município – apon-tassem para uma grande melhoria.

Contextualizar esse momento histórico na educação para pais e alunos é um desafio que, se superado, trará certamente um reflexo em reconhecimento e número de matrículas”Gustavo Hubaide Carneiro, diretor de TI do Grupo SEB

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vel para uma escola individualmente”, opina, informando que ao implantar os projetos do Grupo SEB em uma escola parceira, o grupo conta com a experi-ência dos pilotos nas unidades mode-los. Com isso, as eventuais resistências culturais são mapeadas e traduzidas para políticas de implantação que mi-nimizem esse tipo de ocorrência nas demais escolas.

Do ponto de vista pedagógico, o Grupo SEB destaca-se por implantar um laptop por aluno, sistemas de lou-sas interativas especiais, sistema de educação e treinamento à distância via teleconferência satelital com mais de 500 salas em todo o Brasil, salas

de projeção estereoscópicas, entre outros.

Conforme Carneiro, graças à cum-plicidade das editoras pertencentes ao grupo, foram criadas soluções de tecnologia focadas principalmente na área didática. O Classbuilder, por exemplo, é uma ferramenta para cria-ção de aulas expositivas a partir de um grande banco de dados de conte-údo multimídia produzido ou licencia-do pelas editoras do grupo. Também possui aulas modelo como sugestão, produzidas pelo corpo editorial do grupo, que podem ser customizadas na própria ferramenta pelo professor. “Essa ferramenta, aliada ao nosso ex-

clusivo sistema de lousas eletrônicas, permite uma apresentação do conteú-do muito mais dinâmica”, acrescenta, informando que o sistema é formado por duas lousas e duas projeções in-tegradas com tecnologia multitouch (como no iPhone) e reconhecimento de gestos para acionar as ferramentas disponíveis. O mesmo sistema ainda conta com a possibilidade de proje-ção estereoscópica (3D). “Temos tam-bém um sistema LMS e CMS exclusivo que usa essa mesma base de dados para criar roteiros digitais para estu-do individualizado usando laptops, laboratórios ou em casa. Esse sistema permite um acompanhamento indivi-

Lina Mendes é professora de Por-tuguês, de Literatura Africana, de Pa-norama e de Espanhol do Colégio Ítaca, na zona oeste da capital pau-lista. Grande usuária e pesquisadora das oportunidades oferecidas pela web para ajudá-la na formação dos estudantes, encontrou ferramentas valiosas que utiliza no dia a dia da sala de aula. “A internet está aí. Faz parte da vida da nova geração, e se não mostrarmos coisas interessantes aos alunos, apresentando novas for-mas de utilização, podem fazer mau uso desse mundo que ainda vive na obscuridade”, diz a professora.

Na disciplina de Português e Li-teratura, Lina incentiva seus alunos a lerem obras literárias após a apre-sentação de hipermídias disponíveis na rede. “Adolescentes não gostam de ler, estão com a cabeça voltada para outros assuntos, e a tecnologia faz parte desses assuntos. Então,

“Adolescentes não gostam de ler, estão com a cabeça voltada para outros assuntos, e a tecnologia faz parte desses assuntos. Então, encontrei algumas hipermídias que se aproxi-mam de um game e favorecem o contato com o autor e a obra”Professora Lina Mendes

tornando a leItura um Prazer

encontrei algumas hipermídias que se aproximam de um game e favorecem o contato com o autor e a obra”, diz a professora. Uma delas refere-se à obra “Vestido de Noiva”, de Nelson Ro-drigues. Pelo endereço http://www.neo.design.nom.br/encenamidia/ os alunos interagem com a história e se sentem compelidos à leitura do livro.

Para as disciplinas “Estudos Áfricos” e “Panoramas” a professora criou blues com o objetivo de ter um espaço além da sala de aula com discussão de temas, indicação de livros, de filmes, links inte-ressantes e outros assuntos relacionados aos assuntos discutidos em sala de aula. “Sou eu quem mantém os dois blogs, e os alunos frequentam para ver as indicações que faço, mas não postam, têm acesso apenas para ler e comentar. Também pos-to os trabalhos que eles devem fazer, e o blog acaba servindo para eles tirarem dúvidas quanto a datas de entrega etc.”, diz a professora. Os blogs mantidos pela

professora são: http://estudosafricos.blogspot.com/ ehttp://panoramas-itaca.blogspot.com/

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dualizado do aluno”, explica. O gru-po ainda oferece sistema exclusivo de telessalas, salas com conexão satelital bidirecional para teleconferências e transmissões de aulas e treinamentos.

Para o diretor de TI do Grupo SEB, o mercado educacional vive um pro-cesso de inovação por ruptura, o que significa que as novas possibilidades pedagógicas trazidas pela tecnologia vão abrir espaço para experiências mais ricas e personalizadas. “O bara-teamento das telecomunicações e dos dispositivos de acesso fornecem me-lhorias significativas no processo sem impactar, de modo significativo, o equilíbrio econômico das instituições privadas de ensino, principalmente

naquelas apoiadas por um sistema de ensino de ponta. Contextualizar esse momento histórico na educação para pais e alunos é um desafio que, se superado, trará certamente um reflexo em reconhecimento e número de ma-trículas”, aposta.

DIssemInação vIrtual Com olhos no vasto potencial re-

presentado pela tecnologia, em 1992 a Positivo Informática criou a Divisão de Tecnologia Educacional, que atua, por meio da oferta de soluções tecno-lógicas, no ensino particular, público e varejo. Hoje, está presente em cer-ca de 12 mil escolas públicas e 2,5 mil particulares. De acordo com Beti-

Usuário do Portal Educacional, da Positivo Informática, o Colégio Caeta-no Álvares, situado na zona norte de São Paulo, constatou a necessidade de ter mais uma ferramenta de apoio para alunos e professores. Com a ajuda do professor e coordenador de informática Alessandre Fidalgo, resolveu adotar os blogs. “Trata-se de uma ferramenta que serve para aproximar os alunos, pais e leitores. O professor tem a possibilidade e a oportunidade de explorar essa nova linguagem que existe dentro da inter-net, fazendo uso de textos, imagens, vídeos e games educativos, o que atrai cada vez mais a atenção e par-ticipação dos alunos dentro da sala de aula, laboratório de informática e na sala interativa, e, claro, podendo surtir efeito também dentro da pró-pria casa do aluno”, justifica.

E não é que o uso do blog de-

blogs aProxImam Professores e alunos

monstrou ser muito divertido? Confor-me Fidalgo, o professor fica atento às novidades que acontecem no mundo, sente a necessidade de trocar experiên-cias com outros professores, aprende a usar melhor o computador, abre novos horizontes e tem vontade de aprender muito mais. “Dessa forma o professor percebe que é uma ferramenta tam-bém muito interessante para mostrar o seu trabalho, refletir sobre o que foi inserido e observar os comentários dos leitores”, completa.

Mas nem tudo foram sempre flo-res. Conforme o professor, no começo foi necessário mostrar aos professores o que era um blog e treinar toda a equipe. “Não foi fácil, pois tudo que é novo gera uma certa insegurança, mas com boa vontade dos professores e apoio da coordenação pedagógi-ca e da direção do colégio tivemos o tempo necessário para que todos pu-

dessem estar prontos e levar o projeto em frente”, lembra, explicando que os pais também tiveram certa dificul-dade em entender o que era o blog. “Em nossa primeira reunião do ano foi explicado aos pais como funcionava a ferramenta e qual seria o objetivo”, conta, lembrando que as crianças do-minaram imediatamente a informática e ensinaram os pais a entrar no site do colégio, procurar pelo blog dos pro-fessores e a participar das atividades inseridas por eles.

saldo positivoDepois do treinamento dos profes-

sores, as propostas de trabalho foram ampliadas para os alunos, dentro e fora da sala de aula, e para isso o professor percebeu que ele deveria estar mais preparado. “Ocorreu algo muito interessante: os professores sen-tiram a necessidade de ter seu pró-

“No curto prazo, pais, alunos e professores vão descobrir juntos como tirar o melhor proveito da tecnologia”Betina von Staa, coordenadora de pesquisa em tecnologia educacional da Divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática

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“Não foi fácil, pois tudo que é novo gera uma certa insegurança, mas com boa vontade dos professores e apoio da coordenação pedagógica e direção do colégio tivemos o tempo

necessário para que todos pudessem estar prontos e levar o projeto à frente”Alessandre Fidalgo, professor e coordenador de informática

prio laptop, e para isso houve uma grande movimentação. Hoje 90% dos professores usam seu próprio equipa-mento”, comemora, acrescentando que o sucesso foi tanto que a escola decidiu investir em uma rede wireless, cuja instalação será finalizada em ou-tubro. “Com isso, serão ampliados os processos de alimentação de dados e acesso a sites de pesquisas e consul-tas”, adianta Fidalgo.

Do lado dos alunos, os resultados foram excelentes, se analisado o pre-paro e o aprendizado. “Eles começa-ram a ter suas tarefas de casa e traba-lhos no blog do professor, acesso ao conteúdo do material de sala de aula, passaram a entrar em discussões com colegas e professores”, diz.

A avaliação de Fidalgo também é boa em relação aos pais. “Eles fi-caram muito satisfeitos, pois podem

ver as tarefas e os trabalhos solici-tados pelos professores, deixam co-mentários sobre os diversos assuntos, participam com os alunos dos games de desafios, se divertem com os fi-lhos e também acabam aprendendo com eles, criando também mais uma oportunidade de aproximar escola, pais e alunos.”

Para os professores, o ganho com a tecnologia é constante. “Cada vez mais querem saber se é possível ter mais ferramentas para incrementar os blogs”, diz, completando que, recentemente, o Portal Educacional fez um upgrade no sistema de blog, com mais ferramentas modernas, o que gerou nos professores vontade de aprender e melhorar as propostas com os alunos

Do ponto de vista de negócios, o Colégio Caetano Álvares regis-trou incremento nas inscrições. “Ti-vemos casos de matrículas novas, a princípio pela nossa proposta peda-gógica e também por conta de pais que visitaram o site do colégio e tiveram uma idéia do que a escola oferece”, atesta.

O Colégio Caetano Álvares nas-ceu há cinco anos e conta, atualmen-te, com 584 alunos dos ensinos infan-til e fundamental. O professor Fidalgo é graduado em Gestão em Ambientes de Redes de Computadores e Inter-net, possui MBA em Gestão em Tec-nologia da Informação e Internet, e atualmente cursa pós-graduação em Gestão Pedagógica nas Instituições de Ensino – Sieeesp.

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18 • Revista • novembro/ dezembro 2009 www.compradorescolar.com.br

na von Staa, coordenadora de Pes-quisa em Tecnologia Educacional, há uma série de ferramentas disponíveis para as escolas, de acordo com as necessidades individuais. “Respeita-mos muito a visão particular de cada escola, por isso sempre mantemos um coordenador da Positivo em parceria com um funcionário da escola”, escla-rece, acrescentando que também é oferecido apoio e orientação online para os professores, com o objetivo de treiná-los a retirarem o máximo pro-veito das ferramentas. “Com o aumen-to na utilização do Portal Educacio-nal, os professores aperfeiçoam sua interatividade com os alunos, inclusive fora do horário de aula, como acon-tece, por exemplo, com a criação

de blogs, que aumenta bastante o surgimento de turmas colaborativas”, diz, explicando se tratar de troca de informações e trabalhos realizados em parceria com alunos de várias escolas. “Com isso, há uma grande diversificação das práticas pedagógi-cas, sempre respeitando a cultura da instituição de ensino”, complementa. O trabalho de turmas colaborativas chega a reunir 300 turmas.

A Divisão de Tecnologia Educa-cional da Positivo Informática coloca à disposição das escolas os portais Educacional (www.educacional.com.br), que atende a escolas particulares, o Aprende Brasil (www.aprendebrasil.com.br), criado para as Secretarias de Educação e suas escolas, e o Positi-

vo, aberto a todas as escolas usuárias do Sistema Positivo de Ensino. Confor-me Betina, os portais formam a maior comunidade educacional do Brasil, com mais de 2,1 milhões de usuários e mais de 4 milhões de acessos por dia, reunindo professores, estudantes e alunos num ambiente colaborativo e estimulante.

Outras soluções da Divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática são as mesas educacio-nais, que foram criadas por uma equipe multidisciplinar e refletem claramente a união da Tecnologia e da Educação. São compostas por módulos eletrônicos e softwares educacionais, que, em conjunto, atendem múltiplos objetivos educa-

Na Escola Stance Dual, no cen-tro da capital paulista, a iniciativa de potencializar as possibilidades da tecnologia veio da instituição. Com o grande avanço tecnológico dos últimos anos, a escola sentiu a necessidade de um planejamento es-crito (currículo) voltado para a área. Com assessoria externa e empenho de todos os docentes, criou-se a dis-ciplina curricular ICT – Tecnologia da Informação e Comunicação, inserida na grade curricular do ensino funda-mental com uma aula semanal.

Planejado para formar alunos le-trados digitalmente, o ICT contempla três eixos considerados principais. Internet/rede; aplicativos; jogos e simuladores, inseridos nas aulas es-pecíficas e no desenvolvimento do currículo das demais disciplinas.

A engrenagem entre as áreas acontece de forma tranquila. Segun-

do a professora da área de informá-tica e tecnologia da Stance, Helena Mendonça, nas reuniões semanais que acontecem na escola com a equi-pe pedagógica ela se inteira dos con-teúdos trabalhados em cada área. A partir daí, sai em busca de ferramentas que possam auxiliar os professores nas aulas que estão dando e, paralelamen-te, contemplar os eixos determinados no currículo da tecnologia.

Para que os professores saibam usar as ferramentas propostas pela co-ordenadora da área, a Stance realiza oficinas semanais com os professo-res. “Hoje os alunos e os professores sabem utilizar melhor as linguagens Java, html, jpeg, gif, wmv etc. que envolvem programas específicos vol-tados para imagem, textos ou plani-lhas”, conta Helena.

Nas aulas de ICT, Helena aprovei-ta para reforçar com os alunos pontos

dIgItalmente letrados

específicos para o bom uso da inter-net. No momento, está empenhada em ensinar aos alunos do 6º ano a pesquisar de forma correta. “Eles têm que saber avaliar se a informação que encontraram na rede é confiá-vel”, diz. Um dos eixos norteadores utilizado pela professora é uma meto-dologia da Universidade de Berkeley, nos EUA, que dá dicas importantes aos jovens internautas. As dicas fo-ram disponibilizadas pela professora no link http://www.stance.com.br/alunos/ef/pesq_elet/confia.htm

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Revista • novembro/ dezembro 2009 • 19 www.compradorescolar.com.br

cionais e suprem as necessidades pedagógicas de alunos de diferen-tes idades, níveis de conhecimento e de desenvolvimento.

As mesas educacionais são reconhe-cidas e premiadas internacionalmente. Em 2008 receberam o The Worlddidac Award, um dos mais importantes prê-mios do setor. Em 2006, conquistaram o The Bessie Award, pela Melhor Solu-ção no Ensino Básico de Inglês como idioma estrangeiro. Também em 2006,

ganharam o Prêmio Eddie, pelo Melhor Software de Educação Primária, e o “Distinguished Achievement Awards wi-thin Instrutional Materials”, da AEP, As-sociation of Educacional Publishers. Um ano antes, em 2005, as mesas educa-cionais já tinham sido premiadas pela AEP. Naquele ano ganharam o “Gol-den Lamp Awards”. Ainda em 2005, a E-Blocks recebeu o WSA Award, Prê-mio das Nações Unidas, pela Melhor Solução de E-learning.

“Ajudamos os professores fornecendo uma ferra-menta tecnológica visual que ‘prende’ a atenção dos alunos e consequentemente ajuda a melhorar a performance dos estudantes”Mervyn Lowe, diretor da P3D

Para as aulas de Biologia, o corpo humano visto em 3D – imagem do software da P3D

Também fazem parte do portfólio, o Aprimora Matemática, um sistema de avaliação pedagógica. Trata-se de uma combinação única de ativi-dades interativas multimídia e serviços que apresenta e explora, de forma dinâmica, lúdica e inovadora, con-teúdos de Matemática, enfocando a disciplina pela ótica da resolução de problemas. A Positivo Informática conta ainda com as lousas interativas (quadro eletrônico branco que conec-ta-se ao computador através de uma conexão USB; funciona com uma ca-neta magnética e torna as aulas mais dinâmicas, ilustradas e, principalmen-te, produtivas), com a Max Câmera, que permite que professores e alunos captem imagens de livros, fotografias, slides ou qualquer impresso, com alta qualidade e fidelidade de cores; si-muladores, softwares educativos e obras de referência e pesquisa, como

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20 • Revista • novembro/ dezembro 2009 www.compradorescolar.com.br

a versão eletrônica do maior dicio-nário da língua portuguesa, o Novo Dicionário Aurélio.

Frente a tantas possibilidades de aprendizado, Betina acredita que o uso da tecnologia nas escolas seja um caminho irreversível. “Pais e alunos querem. Os pais, de seu lado, espe-ram que a escola seja atualizada tec-nologicamente”.

Os professores, por sua vez, têm de se aperfeiçoar com as novas fer-ramentas para se sentirem seguros ao

passar o conteúdo. “No curto prazo, pais, alunos e professores vão desco-brir juntos como tirar o melhor proveito da tecnologia”, aposta. E este deve ser um caminho mais árduo para os professores, já que, conforme dados internacionais, apenas 5% deles li-dam sozinhos com a tecnologia. No Brasil, os dados disponíveis dão conta de que somente 10% do universo de professores usa computador em seu trabalho. Ou seja, há muito ainda por fazer. “Mas é preciso ficar claro que,

por mais que dominem a informática, a figura e o estímulo do professor são absolutamente essenciais para o aprendizado das crianças”, defende.

Por fim, para a coordenadora da Pesquisa em Tecnologia Educacio-nal da Positivo Informática, sabendo usar as ferramentas da tecnologia, com envolvimento de pais, alunos e professores, a escola só tem a ga-nhar, principalmente em termos de diferenciação mercadológica. “Cito como exemplo o Colégio Caetano

Aluno-repórter, documentários científicos, enciclopédia animal vir-tual; debates, fotografia. Essas são algumas das estratégias usadas para potencializar o aprendiza-do de Ciências dos alunos do 6º e 7º ano da Escola Móbile, uma das líderes do Enem em São Paulo. Idealizadas pelo professor Carlos Eduardo Godoy, o Amparo, as au-las ganharam uma segunda sala, desta vez na internet: é a Sala de Ciências, um portal de divulgação científica no qual os alunos rece-bem orientações de estudos, leem as últimas notícias da área, fazem debates virtuais e publicam textos e fotos. “Esse portal tem o objeti-vo de incrementar a minha relação com eles. É um portal de divulga-ção científica”, conta o professor Amparo, assessor pedagógico do colégio.

Na opinião dele, os alunos apren-dem mais com o uso das ferramentas tecnológicas. “Essas ferramentas têm um poder de atração muito grande nessa faixa etária. É um meio de co-municação que é próprio deles hoje.

O que eu proponho é o uso útil dessas ferramentas nas aulas de Ciências”, afirma ele, um biólogo e autodidata em informática.

Recentemente, o professor Am-paro criou o “projeto documentário científico”, no qual os alunos filmam, editam, colocam títulos, créditos e fa-zem os efeitos especiais. São vídeos com temática científica produzidos in-teiramente pelos alunos. “É um projeto totalmente interdisciplinar. Eu dou uma importância muito grande para o uso de imagens nas minhas aulas. Eu fico extremamente orgulhoso quando vejo meus alunos com 12 anos tirando uma foto legal, filmando e editando”, diz.

Amparo destaca ainda que os debates virtuais entre os alunos no portal desenvolvem a própria didáti-ca da matéria. “Muitas vezes, a lição de casa, por exemplo, é ler um texto, responder a uma pergunta e comentar uma resposta do colega. Aí o colega tem o direito de fazer uma réplica. São três postagens. Com isso, eu de-senvolvo o poder de argumentação deles”, relata.

O professor ensina ainda aos alu-

cIêncIas com o uso das novas mídIas

nos como fazer pesquisa na internet, o que é um site confiável, indica os melhores tutoriais de segurança contra vírus, etc. “Como professor, eu tenho uma responsabilidade muito grande em relação a isso. Nosso curso de Ciências é um curso de alfabetização científica, mas é também um curso de capacitação tecnológica”, diz ele, ao lembrar que todas essas tecnologias são produtos da ciência.

O portal Sala de Ciências, afirma Amparo, funciona como uma vitrine de possibilidades de carreira para quem gosta do assunto. “Isso desper-ta o interesse e abre muitos caminhos possíveis”. O portal, desenvolvido com ferramentas gratuitas, fica no endereço eletrônico http://www.cecgodoy.pro.br/sc2008/

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Álvares, situado na zona norte de São Paulo, no qual os professores começaram a se comunicar com os alunos por meio de blogs e foi um sucesso tão grande que a escola não pára de crescer”, atesta.

terceIra DImensão a servIço Dos ensIno

Na outra ponta da tecnologia que envolve as escolas estão empresas que fornecem softwares capazes de “falar” a linguagem dos estudantes. É o caso da P3D, que nasceu na incuba-dora tecnológica da USP Cietec, em 2003. A empresa desenvolve softwa-res educacionais em realidade virtual. “O diferencial de nossos softwares são os modelos 3D interativos, que possibilitam aos professores e alunos trabalhar com total liberdade. Nossos softwares são utilizados por escolas com estudantes do fundamental ao en-sino médio, crianças de 6 a 18 anos”, expõe Mervyn Lowe, diretor. Os títulos disponíveis são nas matérias de Biolo-gia, Geografia e Química. Em breve

serão lançados os módulos de Física e Matemática.

Todo esse trabalho teve início dois anos após o nas-cimento da empresa, quan-do, em parceria com a USP, a P3D começou a desenvol-ver os softwares, lançados em 2005, época em que foram fechados os primeiros contratos com escolas. De lá para cá, a empresa con-quistou três prêmios internacionais em educação: na Suíça – Worlddidac Award (primeira empresa da América do Sul a conquistar esse prêmio); e na Espanha – Innova em 2006 e 2008 (primeiro lugar).

Os modelos 3D interativos, di-ferentemente de filmes, possibilitam ao professor e estudantes manipular os modelos com total liberdade de movimentação e também desenhar e inserir textos sobre as imagens. “Aju-damos os professores fornecendo uma ferramenta tecnológica visual que ‘prende’ a atenção dos alunos

e consequentemente ajuda a melho-rar a performance dos estudantes”, explica Lowe.

Conforme o diretor da P3D, as escolas que contratam o serviço da empresa utilizam os softwares em diversas matérias, como, por exem-plo, os mapas de Geografia, também muito utilizados pelos professores de História. O uso pode ser feito apenas com mouse e também com as lousas eletrônicas. “Na verdade nosso sof-tware potencializa o uso da lousa; um hardware que, no final, necessita de conteúdo para ser bem utilizado”, argumenta.

Na avaliação de Lowe, o know-how “praticamente único na tecnologia 3D interativa” da empresa funciona como uma grande vantagem competitiva. “Começamos a exportar para Espanha em 2005; temos escritório em Barcelo-na e atualmente exportamos para mais de 20 países em nove idiomas (espa-nhol, inglês, alemão, italiano, francês, português, turco, checo e eslovaco)”, lista, contabilizando a presença em mais de 200 escolas no Brasil e acima de mil no mundo todo.

A P3D treina os professores e equipe de TI das escolas por meio de oficinas presenciais de capacitação continuada com palestras na USP, além de treina-mentos in company. Imagem de uma mitose – para a aula de Biologia – exposta pelo software desenvolvido pela P3D

Cartografia do planeta, para a aula de Geografia, apresentada pelo software da P3D

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ESCOLA DIGITAL

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Considerando que o universo é hoje um cenário tecnológico – e as escolas começam a se inserir nele, conforme a reportagem na página 42 –, Comprador Escolar selecionou uma série de produtos que po-dem apontar um novo caminho rumo à informatização. Confira o que alguns fabricantes oferecem.

ABC Eletrônicos

A ABC Eletrônicos está trabalhando a nova marca de netbook Moove, que está com a fabricação recém-iniciada pela em-presa em Brasília (DF), e um novo modelo de organizador de escritórios da linha Facile.

O netbook Moove é fruto de uma parce-ria da ABC com as melhores empresas de tec-nologia do mundo. Conta com processador Atom N270, na cor branca, da Intel, 1GB de memória RAM, HD de 160 GB, tecnolo-gia WI FI, peso de apenas 1,3 kg, webcam de1.3MP e Windows XP instalado.

Para a produção do netbook no Brasil fo-

ram investidos R$ 1 milhão em uma moderna fábrica da ABC situada na capital federal.

Outra novidade da ABC é o organi-zador Facile FC-82696 (cinco peças). O kit aumenta a organização do escritório e está disponível na cor preta. As peças do conjunto são: lixeira, bandeja, porta-lápis, porta-bloco de anotações e porta-recados. Preço médio ao consumidor: R$ 69,90.

A ABC Eletrônicos é mais nova compa-nhia do tradicional Grupo ABC, que atua há mais de 30 anos na região de Brasília. Aberta em 2005, a ABC Eletrônicos aten-de a mais de mil clientes em todos os Es-tados brasileiros, contando para isso com

D-Link

A D-Link, líder mundial no fornecimento de soluções de redes, segurança, armaze-namento de dados e vigilância IP, lança uma linha de produtos que utilizam a nova tecnologia wireless 150 Mbps (megabites por segundo). A linha é composta pelos ro-teadores DI-524/150 e DIR-600, além da placa USB modelo DWA-125.

O diferencial dos novos equipamentos é a migração da velocidade de transferência de dados, de 54 para 150 Mbps, o que

representa velocidade três vezes maior. “Os lançamentos da D-Link apresentam

mais benefícios para os usuários domésti-cos, pois além da maior velocidade tam-bém oferecem maior alcance do sinal de internet e melhor performance da rede sem fio”, explica André Teixeira, gerente de pro-dutos da D-Link para o varejo.

Por meio da tecnologia wireless 150 Mbps, o DI-524/150 e o DIR-600 per-mitem uma navegação na web mais ágil e eficiente, graças ao recurso Smart QoS (qualidade de serviço inteligente), que prio-riza na rede o fluxo de arquivos multimí-dias, como vídeos e VoIP.

Os dois roteadores possibilitam uma co-nexão totalmente segura, pois dispõem de um firewall que protege contra ataques de hackers e permite o gerenciamento comple-to de acessos. Além disso, possuem a crip-tografia mais moderna do mercado, nos padrões WEP (Wired Equivalent Privacy), WPA (Wi-Fi Protected Access) e WPA2.

Outra característica em comum de am-bos é o switch integrado de quatro portas,

que possibilita a conexão direta de até quatro computadores e permite ao usuário economizar o valor de compra e instalação de um switch separado para as conexões de rede do computador.

O DIR-600 (Roteador Wireless Premium 150 Mbps) oferece o recurso NAT (Network Address Translation), possibilitando que múl-tiplos usuários se conectem à internet ao compartilhar um endereço IP único, e dispõe da tecnologia Green Ethernet, desenvolvida para economizar energia sem prejudicar o desempenho do equipamento.

Para suportar a navegação na internet com a velocidade total da tecnologia wireless 150 Mbps, a D-Link também disponibiliza a placa USB DWA-125, como complemento da linha de roteadores. “Se o usuário possuir um rotea-dor de 150 Mbps e um notebook ou PC com placa interna de 54 Mbps, a navegação será realizada com a velocidade mais baixa. Po-rém, com a utilização da placa DWA-125, o alcance da velocidade chega a 150 Mbps”, explica o gerente da D-Link.Informações: www.dlink.com.br

uma dedicada equipe de distribuidores, que também está em constante crescimen-to. No total, o Grupo ABC emprega hoje mais de 400 colaboradores.Informações: (61) 2103-1559

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ESCOLA DIGITAL

Revista • novembro/ dezembro 2009 • 23 www.compradorescolar.com.br

O LG Network Monitor 17’’(N1742L) é perfeito para o uso em call centers, bu-siness centers, pequenas e médias empre-sas, lan houses e escolas. Ele integra uma solução que permite ligar até onze monito-res em um só PC, com acesso a conteúdos independentes. Seu objetivo é auxiliar as empresas a reduzir custos, otimizar espaço físico e aumentar a produtividade, já que

o aparelho tem capacidade para redistri-buir, simultaneamente entre diversos usuá-rios, cerca de 90% dos recursos restantes de um desktop comum. O baixo consumo de energia é outro grande diferencial: essa solução consome 65% menos ener-gia se comparada a uma convencional, que utiliza onze CPUs.Informações: www.lge.com.br

Maxprint

A Maxprint está divulgando dois produtos que podem atender às neces-sidades do setor. O teclado multimídia luminoso apresenta design moderno e elegante, mais fino e mais confortá-vel; iluminação interna para ambien-tes escuros; tecla On/Off para ligar e desligar a luz interna do teclado; oito teclas de atalho para rápido acesso às funções da internet; oito teclas de atalho para controle total de vídeo e áudio; duas teclas de atalho para fun-ções do PC; teclas de membrana táctil de alta qualidade; e teclado padrão ABNT2. É compatível com Windows 00/XP/Vista, para IBM PC e compa-tíveis; traz conexão USB; e é apre-sentado na cor preta, com dimensões 390mm X 150mm.

Já o mouse ótico luminoso retrátil ofe-rece luminosidade interna com seis cores diferentes; mudança ininterrupta de cor; cabo retrátil de 80 cm; facilidade de transporte e armazenagem; resolução: 800 dpi; tecnologia ótica; três botões; é de fácil instalação e operação; com-patível com Windows 98/ 00 / XP / NT / ME / Vista; está disponível nas cores branco e prata, com as dimensões 81mm X 44mm.

A Maxprint atua a mais de 20 anos no mercado e hoje está entre as maiores empresas do segmento de suprimentos de informática do País. Com mais de 800 produtos em seu portfólio vendidos em cerca de 10 mil pontos de venda es-palhados pelo Brasil, a empresa, só em 2008, lançou mais de 200 itens.Informações: www.maxprint.com.br

Megatron

A Megatron, especializada em note-books, oferece o modelo Netbook Tablet R100, com design revolucionário, sendo ideal para acessar a internet a qualquer hora e em qualquer lugar. Fácil de transpor-

tar e usar, o N R100 vem equipado com processador MCU 400 MHz; memória RAM 64MB; HD 1GB nad flash; tela girató-ria de oito polegadas; resolução 800x480 linhas; wireless; uma entrada USB; leitor de cartões; teclado em português padrão ABNT-2; peso de apenas 800g; bateria de lítio com 3h de duração; Windows CE Pro Plus e pacote Office; opções de cores branca e preta. “Na verdade, esse produ-to foi desenvolvido pensando em facilitar a conexão do jovem com o mundo”, explica o diretor de vendas Danilo Lozano, comple-tando que “seguramente facilitará e auxilia-rá nas pesquisas e pela sua portabilidade poderá facilmente ocupar um espaço nas mochilas, malas ou pastas escolares sem sobrecarregar o jovem.”

A Megatron é uma empresa nacional especializada em tecnologia, com sede em São Paulo. Seu objetivo é oferecer notebooks com configurações de ponta a preços acessíveis, utilizando para isso as mais avançadas técnicas de fabricação e montagem. Todos os produtos têm certifica-ção ISO 9001. Informações: www.megatronbrasil.com.br

LG

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Mobimax

A Mobimax, distribuidora brasileira de acessórios e periféricos de informá-tica, apresenta uma novidade para os amantes de Mac: o novo adaptador Fi-reWire 400/800, da fabricante Sonnet. Com ele é possível conectar os periféri-cos com porta FireWire 400 aos novos computadores Mac Pro, Macbook Pro, Mac Mini, iMac ou qualquer outro com-putador com portas FireWire 800. Basta

ligá-lo entre uma porta FireWire 800 e uma FireWire 400 padrão.

O adaptador FireWire 400/800 possui um adaptador de 9 pinos macho que se conecta ao computador com por-ta FireWire 800. A outra extremidade do adaptador possui um conector de 6 pinos FireWire fêmea que pode ser co-nectado a qualquer porta 6 pinos macho FireWire 400 cabo. Totalmente compa-tível com IEEE 1394, o novo adaptador permite evitar os aborrecimentos de no-vos cabos e upgrades de computador.

“É a solução para quem possui periféri-cos mais antigos e está com um Mac novo. Muitos usuários de Mac estavam reclaman-do desse problema e pedindo uma resposta. Agora é possível usar todos os dispositivos no computador com o adaptador FireWire 400/800”, explica o diretor geral da Mo-

bimax, Mario Okuno. Fundada em 2002, a Mobimax atua

nas áreas de computação móvel e periféri-cos de informática. Os principais itens dis-tribuídos são acessórios para iPod, PDAs, telefones celulares, mesas gráficas, GPS, impressoras térmicas, entre outros. Desde 2004, passou a distribuir para o setor au-tomotivo navegadores GPS, kits viva-voz com bluetooth, suportes para dispositivos móveis, equipamentos multimídia, DVD players e monitores. Em sua linha de pro-dutos, a Mobimax representa atualmente 21 empresas, entre elas: Arkon, Apple, Seiko, Sandisk, Wacom, Parrot, Aceeca, Acecad, Digicom, Griffin, Audicom, Ar-mor, Brodit, OtterBox, Docupen, Argosy, Altina e Dension, além de fornecer produ-tos com marca própria no País.Informações: www.mobimax.com.br

Multilaser

A Multilaser inova mais uma vez ao lançar a Elipse 2.0, webcam com recursos de encon-trados apenas em modelos top de linha e que chega ao mercado com preço bastante compe-titivo. “O excelente custo/benefício é realmente o grande diferencial da webcam”, destaca Da-nilo Angi Luiz, gerente de produtos.

A webcam oferece reconhecimento e enquadramento de rosto, aumentando a qua-lidade das imagens captadas, botão snap-shot, ajuste automático de luminosidade e mi-crofone embutido. A resolução é de 2.0MP (1600X1200) via software ou de 480K (800X600) via hardware, e o usuário pode

se divertir ainda com os efeitos especiais para imagens oferecidos pelo aparelho.

Outros atrativos da Elipse 2.0 são o de-sign moderno e exclusivo, com clip para te-las LCD, e a prática interface USB 2.0. Com foco de imagem de 3cm ao infinito, a nova webcam da Multilaser tem taxa de transmis-são de 30F/S nos arquivos 640x480 e de 10 a 15 F/S nos de 800x600.

A Multilaser é um fornecedor nacional de suprimentos de informática e produtos eletrônicos de alta tecnologia. A empresa iniciou suas atividades em 1987 como a primeira remanufaturadora de cartuchos do País. Hoje, possui um portfólio completo em suprimentos de informática e produtos eletrônicos, dividido em cinco grandes li-nhas: linha de impressão; linha de mídias; linha de periféricos; linha de eletrônicos; e linha de comunicação.

A empresa conta com sede própria na cidade de São Paulo e fábrica em Extrema (MG), instalada em um terreno de 73 mil me-tros quadrados, com 14 mil de área construída. A distribuição dos produtos Multilaser abrange todo o Brasil, sendo feita através de uma rede com 8 mil revendas e distribuidores. Informações: www.multilaser.com.br

Positivo Informática

A Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro deu início, em agosto, ao pro-grama Escolas do Amanhã, que contou com o incentivo da Positivo Informática, maior fabricante de computadores do Brasil e líder no segmento de tecnolo-gia educacional. A empresa participou do projeto com soluções de tecnologia educacional que serão implantadas em duas escolas. A Positivo Informática já está presente em mais de 14 mil escolas de todo o País e é justamente por conta dessa experiência e dos excelentes re-sultados obtidos que a empresa apoia a iniciativa da prefeitura carioca.

As mesas educacionais Alfabeto estão >>>

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ESCOLA DIGITAL

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Sony

A Sony Brasil, que acaba de marcar sua entrada no segmento de netbooks no

entre as mais inovadoras ferramentas de tecnologia educacional. São compostas por módulos eletrônicos e softwares edu-cacionais que, em conjunto, atendem múl-tiplos objetivos educacionais e suprem as necessidades pedagógicas de alunos de diferentes idades, níveis de conhecimento e de desenvolvimento.

A integração entre o material concreto e

>>>o software proporciona a aprendizagem de conteúdos curriculares de diversas áreas do conhecimento e o desenvolvimento de ha-bilidades fundamentais, como criatividade, raciocínio lógico, organização espacial, co-ordenação motora, expressão oral e escrita, resolução de problemas, entre outras. Além disso, as mesas educacionais Alfabeto in-centivam o trabalho em equipe e promovem

a socialização entre as crianças. A Positivo Informática também capacitará os professo-res e disponibilizará monitores que farão o acompanhamento pedagógico. O projeto vai até dezembro em ambas as escolas e ao longo do ano a empresa desenvolverá uma pesquisa sobre o impacto educacional da utilização das mesas pelas crianças. Informações: www.positivoinformatica.com.br

Brasil, apresenta o modelo VPC-W150XB, também conhecido como Vaio Mini Note-book Série W. Com tela de 10.1 polega-das e pesando apenas 1,19 kg, é ideal para os consumidores que precisam estar sempre conectados à internet. Além disso, é uma boa opção para quem quer reali-zar atividades rápidas, como pesquisas e envio de e-mails. Um dos pontos de maior sucesso do Vaio W , e que justamente o di-ferencia de seus concorrentes, é a alta de-finição da tela. Isso porque sua resolução de 1366 x 768 proporciona uma maior área de trabalho quando comparada com

a resolução de 1024 x 600 presente nos outros netbooks do mercado.

Disponível na cor branca e com design fino e discreto, agrada aos mais diferentes perfis. Vem com Bluetooth e Wi-Fi integra-dos e bateria padrão com duração de 2 a 3 horas, podendo estender esse prazo para 4 a 6 horas, por meio de uma bateria de longa duração.

O modelo possui 160GB de disco rígi-do, 1GB de memória, sistema operacional Windows XP Home Edition original e pro-cessador Intel Atom (1.66 GHz). Informações: www.sonystyle.com.br

Quality Tecnologia e Sistemas

Quem só olha pensa que é um quadro de PVC normal. Mas basta tocar na tela para ter a mesma dinâmica e interatividade que existe em frente ao computador. A lousa digi-tal interativa com tecnologia touch screen, da Quality Tecnologia e Sistemas, é o novo re-curso multimídia capaz de despertar interesse e motivação na hora de aprender e ensinar.

Foi-se o tempo em que oferecer laboratórios de informática era sinônimo de modernidade na escola. Hoje, é preciso ter mais do que isso.

A lousa digital interativa é o grande diferencial. A ferramenta substitui os tradicionais giz e apa-gador pelo simples toque na tela.

Aulas comuns e, por vezes, cansativas transformam-se em verdadeiros espetáculos de conhecimentos e informação. Com uma lousa digital interativa dentro da sala de aula, os educadores mostram que estudar não é mais o resultado de cinco horas de explica-ções em frente ao quadro negro.

Os alunos aprovam as lousas digitais. Não só pela qualidade visual, mas por causa do dinamismo e interatividade que elas ofere-cem. É possível explorar qualquer aplicação, como sites da internet, softwares e apresen-tações, já que a lousa dispõe de conteúdos digitais e está conectada à internet.

Os professores também concordam que as lousas digitais são o grande diferencial da boa educação. Na hora de elaborar o conteúdo das aulas, é possível ter acesso a recursos multimídia ilimitados.

A lousa digital interativa da PolyVi-

sion, vendida no Brasil pela Quality TS, têm a tecnologia no quadro e não na caneta, tornando seu uso mais amigável mesmo ao usuário menos treinado evitan-do a rejeição da introdução das novas tecnologias.

Todos os programas instalados no computador (Word, PowerPoint, Excel, ferramentas de navegação na web etc) podem ser utilizados com a lousa digital interativa, que acompanha um software fornecido gratuitamente. Ainda é possível adicionar observações sobre as telas e, a qualquer momento, salvá-las para depois disponibilizar o conteúdo por meio da própria lousa.

A lousa digital interativa pode ser usada com canetas (marcador) para quadro branco ou qualquer outro periférico de qualquer mar-ca ou modelo. E se não bastasse, o professor dispõe de controle remoto e virtual, sistema de autocalibração e capacitação.Informações: www.qualityts.com.br

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LANÇAMENTO

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Em busca dE gra ndEs lídErEs

Por Miriam Mazzi

nova fErramEnta auxilia gEstão do Ensino suPErior

o Sindicado das Enti-dades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo

– Semesp promoveu, no dia 1º de setembro, no Centro Histórico do Mackenzie, em São Paulo, o 1º Se-minário de Tecnologia Educacional: Inovação como Solução Estratégica. O evento marcou o lançamento do Novo Sindata – Sistema de Infor-mações do Ensino Superior Privado, considerado o maior banco de da-dos do ensino superior, desenvolvido pelo Semesp como ferramenta de gestão para as IES – Instituições de Ensino Superior.

O Sindata é um banco de dados com informações relevantes sobre as áreas de gestão acadêmica e gestão administrativa que permite às institui-ções realizar análises e diagnósticos setoriais. De forma inédita, o Semesp disponibiliza por meio do novo Sinda-ta informações consolidadas do Cen-so da Educação Superior dos anos de 2000 a 2007, colocando à disposi-

Semesp lança o novo Sindata, o maior banco de dados do ensino superior priva-do, com informações consolidadas sobre o setor desde 2000.

ção das IES associadas dados sobre matrículas, bolsas de estudos, vagas oferecidas, tipos de processos seleti-vos, quantidade de professores com mestrado e doutorado, infraestrutura etc. Será possível ainda comparar os resultados daqueles anos com os da-dos inseridos diretamente no sistema pelas IES.

Acesso A dAdos regionAis e globAis

Desenvolvido pela Gerência de Tecnologia de Informação do Semesp e administrado pela assessoria econô-mica do sindicato, o novo Sindata é alimentado diretamente pelas institui-ções de ensino superior do Estado de São Paulo. O sistema está organiza-do em Graduação Presencial, Gra-duação a Distância, Extensão Univer-sitária, Dados de Pessoal, Dados de Infraestrutura e Dados Financeiros.

Outra vantagem é a interpretação dos índices gerados pelo Sindata, tra-çando uma radiografia da realidade e da dinâmica do segmento privado de ensino superior. “A matéria-prima do Sindata são as informações forne-cidas direta e espontaneamente ao Semesp pelas das áreas de gestão das mantenedoras associadas, com garantia de sigilo absoluto quanto à origem da informação. Quanto mais as instituições aderirem à alimentação do banco de dados, melhor e mais precisa será a qualidade das informa-ções, que estarão permanentemente disponibilizadas para consulta pelas instituições participantes, de acordo com critérios selecionados pelo asso-ciado”, explica o diretor executivo do Semesp e responsável pelo Sindata, Rodrigo Capelato.

O novo Sindata contará ainda com uma ferramenta exclusiva para os

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LANÇAMENTO

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Em busca dE gra ndEs lídErEs

associados do Semesp: o painel de vi-sualização. O software, desenvolvido pela TNT Educacional, empresa espe-cializada em tecnologia para gestão de Instituições de ensino, permite a geração de gráficos comparativos. Com o painel, cada mantenedora as-sociada poderá visualizar os dados da sua instituição em comparação com o mercado, a partir de variáveis como: porte, região, natureza jurídica e organização acadêmica.

Para o presidente do Semesp, professor Hermes Figueiredo, o novo Sindata fará um raio-x do setor, au-xiliando de maneira precisa o ensino superior privado. “Com o novo Sin-data será possível ter um panorama global do ensino superior paulista, ao mesmo tempo em que possibilitará o acompanhamento da evolução do contexto regional em que as IES es-tão inseridas, fornecendo informações fundamentais para a sustentabilidade empresarial do setor”, avalia. Entre os dados disponíveis para pesquisa estão dispostos: pesquisa de inadim-plência, evasão, matrículas, institui-ções por região, cursos, projeções,

custo da folha de pagamento, renta-bilidade por porte e por organização acadêmica das IES.

expAnsão Criado em 2004 pelo Semesp,

o Sindata nasceu com o propósito de oferecer informações gerenciais ao setor, como número de ingressan-tes, cursos mais procurados dados financeiros etc, que não estavam disponíveis até então. “Em função de termos sido extremamente detalhis-tas, as escolas tiveram certa dificul-dade no preenchimento das fichas, o que desmotivou muitas delas, que deixaram de alimentar o sistema”, diz Capelato, explicando o porquê das modificações empreendidas no novo Sindata.

Foi observado, por exemplo, que dados obrigatórios eram preenchi-dos, como os constantes do Censo do MEC, mas outros, mais específi-cos, não. Outra conclusão foi que as informações eram muito concisas e fechadas. “A partir dessas consta-tações, decidimos lançar um sistema que pudesse aumentar a adesão das

instituições. Pensamos: se as institui-ções organizam os dados para preen-cher o Censo, vamos pegar esse mo-delo, só que sendo muito mais ágeis que o MEC”, argumenta a diretor executivo, acrescentando que, além disso, as informações no Sindata são tratadas de uma forma mais detalha-da, com informações divididas por região, por tipo de instituição, porte, etc, o que faz do sistema uma pode-rosa ferramenta de gestão.

Em 2004, 176 instituições aderi-ram ao Sindata. Agora, considerando as informações dos Censos de 2000 e 2007, pode-se afirmar que 100% das instituições figuram no novo Sindata.

Para garantir a adesão de todas as instituições, o Semesp será persis-tente, conforme Capelato. Depois de enviar aos mantenedores uma senha secreta, pois os dados são sigilosos, haverá uma intensa divulgação: site, malas diretas e call center serão acio-nados para a captação dos dados. “Se essas ações não forem suficien-tes, iremos pessoalmente buscar es-sas informações para que atinjamos 100% das instituições a partir de 2008”, promete.

Para participar do Sindata não é necessário ser associado ao Semesp, pois o objetivo do sindicato é reunir dados estatísticos de toda a malha de instituições. Os associados terão acesso a áreas restritas, onde estarão as análises financeiras. “A inteligên-cia do Semesp, que é a produção dos indicadores, será reservada aos associados, que poderão acessá-las gratuitamente”, informa. Inicialmente, o sistema coletará as informações do Estado de São Paulo, mas a expectati-va é que, com o know-how do sistema paulista desenvolvido ele se espalhe por todo o País.

Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp

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PaPerBrasil escolar 2009

Por Maristela Rizzo

O ladO verde e ri cO da escOlarSe por um lado a principal feira do setor de materiais escolares e artigos para escritório apresentou queda no número de visitantes, por outro suas ações sustentáveis apresentaram gritante crescimento, encontrando eco por parte dos expositores que apresentaram projetos e produtos que vão ao encontro da nova tendência de consumo sustentável.

Mesmo apresentando uma pequena retração no número de visitan-tes, 39.200 contra 49.110 em 2008, a

organizadora da PaperBrasil Escolar 2008, Francal, considera como positivo os resultados obtidos com esta edição da feira que se posiciona hoje como a principal feira de materiais escolares

e de artigos para escritório dentro do mercado brasileiro. “Em conversas com as empresas, constatamos que, na mé-dia, o resultado foi bom. Os estandes foram visitados por compradores com

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PaPerBrasil escolar 2009

O ladO verde e ri cO da escOlar

poder de decisão, que fecharam negó-cios no pavilhão ou deixaram o campo preparado para as compras pós-feira”, comenta Wanira Salles, gerente de ne-gócios da Francal.

A informação se confirma pelo nú-mero de compradores que estiveram presentes na exposição: do total de visitantes compareceram 9.409 nego-ciantes provenientes do mercado na-cional e internacional.

A queda de público, de acordo com Abdala Jamil Abdala, presidente

da Francal, não é uma exclusividade da Escolar. Segundo o profissional, essa mesma situação já é percebida em feiras de outros setores da econo-mia e no cenário mundial.

Para ele, falando especificamente do evento, a diminuição do público na Escolar deve-se desde aos reflexos dos fatores macroeconômicos, como a crise mundial, até a decisão da promotora em ampliar a qualificação da visitação.

Esta edição também foi um marco de uma nova postura da Francal, que

neste ano decidiu ampliar a atuação da Paperbrasil Escolar, dando maior ênfa-se para os produtos da linha Office, ou seja, suprimentos de escritório; decisão aliada à estratégia de atrair um novo tipo de compradores para o evento: os corporativos e os públicos.

Em continuidade a este novo posi-cionamento a próxima edição da feira, que acontecerá entre os dias 31 de agosto e 3 de setembro de 2010, ga-nhará um novo nome: Office PaperBrasil Escolar 2010 – 24ª Feira Internacional

“Praticamente 90% do que é coletado em cada feira pode ser reciclado ou reutilizado, como é o caso das tintas, pregos ripas de madeira, piso, MDF, entre muitos outros” Dulce Piratininga, gerente de responsabilidade sócio-ambiental da Francal

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PaPerBrasil escolar 2009

de Produtos, Suprimentos e Acessórios para Escritórios, Papelarias e Escolas.

O ladO verde Se pelo lado dos negócios a Fran-

cal registrou queda de público, o lado sustentável da feira só foi motivo de co-memorações. Criado há quatro anos, o projeto Reciclagem - Coleta Seleti-va em Pavilhão mostra o lado social e, por que não dizer, rico da Escolar. Sob os três pilares da sustentabilidade, sociedade, economia e ambiente, a Francal mostra que a conscientização pode ajudar, e muito, a sociedade a progredir e a viver com mais qualida-de de vida.

Coordenado por Dulce Piratinin-ga, gerente de responsabilidade sócio-ambiental da Francal, o projeto conta com a participação da ONG Pueras, que coordena toda a saída de resíduos sólidos do pavilhão, des-de a montagem até a desmontagem da feira. “Em 2005, quando come-çamos a trilhar o caminho da susten-tabilidade, o que mais nos chamou a atenção foi a grande quantidade de resíduos sólidos que saía do pavi-lhão e que acabava indo diretamen-te para os aterros”, relata.

Para solucionar essa questão, a gerente criou o projeto Vínculos Sus-tentáveis, em conjunto com o Instituto

Ethos, passando a trabalhar com co-operativas de coletas que passaram a recolher este material.

Devido à desorganização da maior parte dos coletores, Dulce sentiu a necessidade de trabalhar com mais lo-gística. Foi daí que surgiu a parceria com a ONG Pueras, que passou a coordenar todas as equipes das coo-perativas, ensinando processos de pré-triagem (separação do lixo reciclável do orgânico), triagem inicial (separa-ção dos rejeitos) para posterior triagem final, prensagem, pesagem e comercia-lização dos resíduos coletados, forman-do assim o Reciclagem - Coleta Seletiva em Pavilhão. “Hoje, o projeto está bem

Dello e Copimax (VCP): participação no espaço sustentável da Escolar

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redondo, pois trabalhamos com os as-pectos social, ambiental e econômico da sustentabilidade”, garante.

Só nesse primeiro aspecto da coleta a Francal já colabora forte na inclusão dos catadores de materiais recicláveis, diminuindo grandemente o turn over dessa classe de trabalho. Uma base de compreensão dessa ação pode ser tomada levando em conta a Feira Fran-cal, exposição que reúne os principais fabricantes de sapatos e acessórios do mercado brasileiro. Nela foram retira-das mais de 20 toneladas de materiais reciclados, quantidade que levaria aproximadamente quatro meses para os mesmos coletores conseguirem reu-nir nas ruas de São Paulo. E estamos

falando dos resultados obtidos em uma única feira da promotora de eventos Francal, que hoje reúne em seu por-tfólio de eventos 14 exposições dentro do mercado econômico brasileiro.

Falando especificamente da Esco-lar, com certeza um dos principais even-tos do grupo, a coleta de resíduos vem se superando ano após ano. Para se ter uma ideia, enquanto em 2008 fo-ram retirados do pavilhão da feira 12 toneladas de plástico, papelão, vidro, metais, carpetes, entre outros, neste ano a feira bateu o recorde de 15.172 to-neladas, ou seja, 26,56% a mais que o material retirado no ano anterior.

Outro resultado positivo do projeto é que a cada ano que passa as co-

operativas passam a encontrar novas fontes de destinação dos materiais reci-clados, além dos descritos acima. Um deles foi o isopor, que hoje é destina-do a uma empresa que compra esse material para transformar em bandejas para disposição de alimentos. “Para a madeira, infelizmente, ainda não temos direcionamento para todos os tipos que arrecadamos. Por isso conta-mos com uma empresa que retira esse material para nós, e quando temos uma madeira mais nobre, nos paga em dinheiro, que é revertido para o projeto para troca de EPIs, de bags para coleta etc.”, informa Dulce.

Segundo ela, hoje praticamen-te 90% do que é coletado em cada

Linha de produtos ecológicos da Microservice: proposta de escritório verde

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feira pode ser reciclado ou reutiliza-do, como é o caso das tintas, pregos ripas de madeira, piso, MDF, entre muitos outros. Um exemplo foram os tecidos coletados na última feira, que acabaram sendo transformados pelas mulheres das cooperativas em bolsas artesanais para serem comercializa-das. “O reaproveitamento é tão forte que até os montadores já se acostu-maram a recorrer a nós quando falta algo para a conclusão de um estan-de”, alegra-se a gerente.

Além do projeto Reciclagem, atra-vés do programa Comunidade a Fran-cal promove a arrecadação de pro-dutos entre os expositores das feiras que realiza para posterior doação a entidades de apoio às comunidades carentes. As doações estão relaciona-

COnsCientizandO empresasNesse aspecto de ampliação da

conscientização a Francal não pára. Tanto que neste ano desenvolveu mais uma ação para a disseminação da prática de sustentabilidade. Em uma área de destaque da feira PaperBra-sil Escolar a promotora criou o Espaço Mais, um ambiente diferenciado que teve como objetivo oferecer uma amos-tra do que vem sendo feito por algumas das principias empresas expositoras no que diz respeito a projetos de sustenta-bilidade e preservação ambiental das empresas expositoras.

Nesta edição estiveram presentes no espaço cinco fornecedores que se destacam dentro dessa área de susten-tabilidade: Bic/Pimaco, Dello, Faber-Castell, Tilibra e VCP.

Ações ambientais da Faber-Castell aparecem em produtos e programas para escolas

das ao segmento econômico represen-tado na feira de negócios. Assim, são arrecadados calçados (feira Francal), brinquedos (Abrin) e material escolar, caso da PaperBrasil Escolar. Nesse caso específico, todo material escolar e de escritório recolhido é destinado à campanha Escolar adota uma Es-cola, que a cada ano identifica as cinco escolas com maior problema de IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) de São Paulo. “A cada ano que lançamos uma nova Escolar eu sinto o público e os expositores cada vez mais conscientizados, por isso acredito que temos um potencial de crescimento de 60% nesse trabalho. Mas trata-se de uma operação de for-miguinha, que tem que ser reforçada constantemente”.

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A Dello, uma das principais fabri-cantes de materiais para escritório, esteve presente na área onde apre-sentou quatro painéis com imagens de seu processo sustentável, baseado nos princípios “Reduzir”, “Reutilizar”, “Reciclar” e “Recusar”, além de ter distribuído fôlderes descrevendo suas ações sociais já implementadas. Junto com a Dello, esteve presente a ONG “Educadores sem fronteiras”, voltada à educação complementar e que atua no carente bairro Jardim Ângela, zona sul de São Paulo.

Também presente na ilha de sus-tentabilidade, a Tilibra, fabricante de

cadernos e outros artigos de pape-laria, apresentou através de totens e produtos expostos em displays seus vários projetos de responsabilidade social – doações para creches, esco-las e entidades assistenciais da região de Bauru; sua parceria com o Instituto Rodrigo Mendes para a produção de cadernos com artes desenvolvidas pe-los alunos do instituto; seu selo de “Em-presa parceira da AACD”; a coleta seletiva de todos os materiais usados na empresa; e sua estação para trata-mento dos efluentes líquidos industriais e sanitários.

A Tilibra também se mostra atenta

à sustentabilidade de toda sua cadeia produtiva. Na parte de fornecimen-to de materiais, todas as empresas são auditadas nos quesitos sociais e ambientais. Graças à certificação FSC (Forest Stewardship Council), conquistada recentemente pela fa-bricante, todo o mercado pode ter a garantia que a matéria-prima empre-gada para a confecção dos produ-tos Tilibra é proveniente de florestas manejadas de forma ambientalmente correta, socialmente justa e economi-camente viável. Alem disso, a Tilibra faz parte do grupo americano MWV (MeadWestvaco Corporation), que

“Os cadernos Tilibra são feitos com papéis provenientes de florestas renováveis e os produtos que contêm plásticos estão livres de Ftalato” Wagner Jacob, diretor de vendas e marketing

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gerencia todas as suas áreas flores-tais em conformidade com padrões internacionalmente reconhecidos de certificação florestal.

“Buscamos conscientizar toda a cadeia de produção envolvida, escla-recendo desde nossos funcionários até empresas e clientes que se relacionam com a Tilibra, das boas práticas de conservação do ambiente, responsa-bilidade social, segurança e bem- es-tar dos nossos profissionais”, garante Wagner Jacob, diretor de vendas e marketing da empresa.

Segundo ele, todos os produtos que levam a marca estão de acordo com os padrões de excelência e normas técni-cas que o mercado exige. Além disso, as certificações e programas de qualida-de da Tilibra garantem que os materiais

cheguem ao consumidor final dentro de suas ex-pectativas.

A sustentabilidade também está presente nesses desenvolvimen-tos. “Os cadernos Tili-bra, por exemplo, são feitos com matéria-prima ecologicamente correta, ou seja, os papéis são provenientes de florestas renováveis e os produtos que contêm plásticos estão livres de ftalato (composto químico con-siderado cancerígeno)”, descreve Jacob.

Para as empresas e escolas que desejam conhecer o sistema de produção da Tilibra, a empresa dispõe de pro-gramas de visitas na fá-

brica em Bauru (São Paulo), onde apro-“A linha ECOlutions é recente dentro do mercado, mas já percebemos que apresentará um crescimento bem interessante” Carina Narcizo, gerente de produtos da Bic

veita para apresentar toda as políticas ambientalmente e socialmente responsá-veis empregadas na produção. “Mos-tramos, por exemplo, nossa estação de tratamento de efluentes, que trata toda a água consumida pela empresa e a devolve para a rede pública com quali-dade superior à exigida pela lei”.

reCiClagem em parCeriaA Bic e a Pimaco, que fazem parte

do mesmo grupo, também marcaram presença no Espaço Mais da Escolar, onde destacaram dentro de seu portfó-lio de artigos para papelaria, isqueiros e barbeadores a linha Bic ECOlutions. Constituída de artigos que colaboram para a preservação do meio ambien-te, a série traz canetas, lápis e até cor-retivos que reafirmam o compromisso da empresa com a sustentabilidade.

Um desses produtos é a caneta es-ferográfica Bic ECOlutions Round stic, que é produzida com 40% de material reciclado de embalagens pós-consumo

Tilibra no Espaço Mais: destaque para parceria com Instituto Rodrigo Mendes

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PaPerBrasil escolar 2009

da Tetra Pak, como caixas de leite ou de sucos. Essa iniciativa já conquistou clien-tes como Cartões Bradesco, Mackenzie, NSK e até mesmo a própria Tetra Pak.

Outros produtos da linha são o lá-pis preto Bic ECOlutions Evolution, que também apresenta 40% de material reciclado proveniente de embalagens de iogurtes (pré-consumo), e o corretivo líquido Bic ECOlutions Base Água, que utiliza água no lugar de solvente. “A linha ECOlutions é recente dentro do mercado e, por isso, ainda represen-ta pouco nas vendas da Bic, quando comparada com a linha Bic Cristal,

por exemplo. Mas trata-se de uma li-nha que já percebemos que apresen-tará um crescimento bem interessante”, estima Carina Narcizo, gerente de produtos da Bic.

Segundo ela, ao contrário do que o consumidor acredita, os produtos que levam materiais reciclados em sua com-posição acabam tendo um custo mais alto devido ao processo de recuperação dos materiais e, portanto acabam apre-sentando preços maiores do que os arti-gos comuns. “Devido a isso procuramos levar esses produtos para o consumidor com a menor diferença de preço possí-

vel, tornando-os mais acessíveis, ao mes-mo tempo em que continuamos a apoiar a causa da sustentabilidade”, informa.

Além de demonstrar sua preocupa-ção ambiental, a Bic levou essa cons-cientização para dentro de seu estan-de, onde neutralizou todos os gases de efeito estufa que emitiu durante sua participação na Escolar. “Procuramos uma empresa especializada em pro-jetos sustentáveis que realizou a medi-ção de qual seria o impacto de nossa participação durante a feira, desde o transporte de ir e vir até a montagem e desmontagem, e nos cedeu todo o su-porte para a neutralização desses ga-ses”, relata Leandro Menezes, gerente de trade marketing, acrescentando que a empresa manterá essa postura de controle em sua atuação no comércio.

Todos os produtos sustentáveis, assim como as iniciativas globais dentro desse campo, estão presentes no site da com-panhia: www.bicecolutions.com.br.

Adquirida pela Bic há três anos, a Pimaco, empresa tradicional do segmento de etiquetas auto-adesivas, também carrega em seu portfólio uma gama de produtos que se adaptam à era da sustentabilidade. Entre eles, destaca-se o lançamento da etiqueta em papel reciclado em pacotes de 10 folhas de formato A4, que comple-menta a linha de papéis da empresa que antes era só disposta no formato carta. “Nós sempre tivemos essa pre-ocupação, dentro da Pimaco, de utili-zar matérias-primas que não agridam o ambiente, tanto que nunca usamos adesivos à base de borracha, pois agridem o ambiente e a área de pro-dução. Só usamos adesivos acrílicos, que são à base de água”, salienta Paulo de Castro, gerente de marketing da Pimaco, acrescentando que, ape-sar de essas linhas recicláveis terem

Etiqueta em papel reciclado formato A4: lançamento direcionado para atingir usuário doméstico

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PaPerBrasil escolar 2009

sido criadas inicialmente com foco no mercado corporativo, hoje a ven-da desses produtos em unidades já é maior no setor de usuários domésticos, situação que motivou o lançamento do papel A4, formato muito consumido dentro desse segmento.

FazendO sua parteOutras empresas presentes na

exposição mostram sua preocupa-ção com a sustentabilidade através de suas linhas de produtos, como a VCP (atual Fibria), fabricante da marca de papel Copimax e uma das maiores produtoras de celulose e papel do Brasil, que mostrou sua filosofia de atuação norteada pela sustentabilidade e ecoeficiência por meio de projetos como o Núcleo de Educação Ambiental (NEA), entre ou-

tros que abordam aspectos relacionados à preservação do meio ambiente. A unida-de itinerante do NEA, um caminhão equipado com sala para palestras e ofici-nas, percorre as comuni-dades do Vale do Paraíba apresentando os programas educativos da empresa na área ambiental e de sus-tentabilidade. Os visitantes da Escolar puderam conhe-cer a unidade perto, pois a empresa “estacionou” o ca-minhão ao lado de seu es-tande, onde os integrantes da equipe demonstraram as ações que realizam junto às comunidades.

A Faber-Castell aprovei-tou seu espaço na área sus-tentável para apresentar as inovações realizadas em sua linha EcoLápis, os únicos do

mercado elaborados a partir de ma-deira 100% reflorestada e certificados pelo FSC.

Além de ecológica, a série de produtos agrega toda a tecnologia de produção presente no portfólio da companhia. Uma delas são as micro-partículas ativas, desenvolvida atra-vés da nanotecnologia, que propor-cionam maior resistência, intensidade de cor, maciez e apagabilidade às minas de grafites.

Como se isso não bastasse, a Faber-Castell voltou a inovar e agora apresenta uma nova formulação para a linha EcoLápis, que agora contém minas de maior diâmetro (3,3 mm), garantindo uma ponta mais resistente. Além desse novo diâmetro, a nova for-mulação apresenta resistência da mina 20% superior aos lápis tradicionais e

uma forma estriada, o que garante maior aderência com a madeira.

Outra preocupação da empresa dentro do evento foi a apresentação de mais uma edição do Programa Es-colar 2009, material destinado aos educadores que é entregue anual-mente pela empresa no período da Escolar e que conta com a participa-ção do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.

Para este ano, o tema central do programa é a sustentabilidade, com foco no consumo consciente e na redu-ção dos resíduos, oferecendo recursos aos professores para trabalharem dife-rentes atividades relacionadas à dimi-nuição dos resíduos de acordo com a faixa etária dos alunos.

Apesar de não terem estado pre-sente no Espaço Mais, outras empresas expositoras marcaram sua participa-ção na feira apresentando lançamen-tos amigáveis para o ambiente. Este foi o caso da Microservice, especializada em acessórios para escritório, que le-vou diversas opções para a montagem de um escritório verde com produtos idealizados com o conceito de susten-tabilidade. São artigos recicláveis, sem corantes e biodegradáveis, que permi-tem a redução do impacto ambiental. “A Microservice está totalmente alinha-da à cultura de evitar desperdícios, de promover a reciclagem e o reaprovei-tamento de materiais. Nossa proposta com o lançamento desses produtos é marcar esse novo momento do consu-mo global, da crescente demanda por artigos que tragam embutido o concei-to de consciência ecológica na produ-ção”, posiciona Carlos Aquino, geren-te de vendas da unidade Office&Tools da empresa.

Entre os produtos destaca-se os estojos de DVD BioBox, da empresa

“Sempre tivemos a preocupação dentro da Pimaco de utilizar maté-rias-primas que não agridam o ambiente, tanto que nunca usamos adesivos a base de borracha, pois agridem o ambiente e a área de produção” Paulo de Castro, gerente de marketing da Pimaco

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Revista • novembro/ dezembro 2009 • 37 www.compradorescolar.com.br

PaPerBrasil escolar 2009

Unidade móvel da VCP: núcleo de educação ambiental para as comunidades do Vale do Paraíba

inglesa Amaray, produzidos com plás-tico reciclado que, quando descarta-dos, permitem um tempo de decompo-sição até 100 vezes menor do que as embalagens plásticas comuns.

Outra novidade é a linha de arquivos plásticos para documentos Tarifold Green Line, que apresenta materiais elaborados em polipropileno neutro, que simplifica o processo de reciclagem, além de não utilizar corante em sua composição.

O conceito está presente até na linha de grampeadores Rapid Eco, com produtos feitos com 80% de plástico reciclado apresentados em embalagens elaboradas em papel re-ciclado e tintas à base de soja, sem uso de petróleo.

Por último, a Microservice apresen-ta o estilete MT-1, da marca Olfa, que teve todo o seu corpo desenvolvido em resina reciclada.

Estas são apenas algumas das muitas ações sustentáveis das empre-sas que estiveram presentes durante a PaperBrasil Escolar. São atitudes que a Comprador Escolar continuará apresentando em todas as suas edi-ções, procurando assim mostrar para os gestores das escolas o quanto os fornecedores estão antenados com as normas ambientais e sociais do merca-do mundial.

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Na lista – EspEcial papERBRasil EscOlaR 2009

38 • Revista • novembro/ dezembro 2009 www.compradorescolar.com.br

Marcas próprias eM várias opções

A Summit, empresa especializada em desenvolver marcas e produtos para o mercado de papelaria e de escritório, lançou, durante a PaperBra-sil Escolar 2009 – evento ocorrido no Anhembi, em São Paulo, de 1º a 4 de setembro –, por intermédio de sua mar-ca Tris, mais de 60 produtos, quatro licenças (Toy Story, Max Steel, Polly e Star Wars) e a linha Branca de Neve, da propriedade Princesas. A empresa também apresentou sua nova marca própria, a Tris FestMania, dedicada exclusivamente ao mercado de lem-brancinhas para festas infantis. A previ-são da empresa, com os lançamentos, é aumentar seu faturamento em 20% ao longo do próximo ano.

A Summit opera com distribuição para todo o Brasil e também é detento-ra das marcas próprias Concept, Uffizi e Sprinx, linhas compostas por mate-riais de escritório, além de distribuir com exclusividade no Brasil as marcas alemã Staedtler (canetas, lapiseiras, hidrocores, lápis de cor, borracha, giz de cera e tesoura) e mexicana Dipak (sacolas e caixas flexíveis). A empresa possui ainda uma parceria consolida-da com a Disney e outras empresas do mercado de licenciamentos.

Empresa 100% brasileira, a Sum-mit está presente no mercado desde 1993, sendo que, a partir de 1997, focou suas atividades na gestão de marcas voltadas ao mercado de pape-laria, por meio de sua primeira marca, a Tris. Atualmente, trabalha com um portfólio de cinco marcas próprias e 15 licenciadas. Informações: www.summit.com.br

Kit Super Colors Tris

Branca de Neve Giz de Cera: nova licença

Apontador de mesa Muuu, da Tris

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Na lista – EspEcial papERBRasil EscOlaR 2009

Revista • novembro/ dezembro 2009 • 39 www.compradorescolar.com.br

você para foraMarca própria, aliás, também foi

o mote da Microservice na feira ao lançar a Youts, voltada ao varejo, e com a proposta de ser uma linha de produtos de tecnologia e alto padrão de qualidade. Por meio do conceito “Colecione, personalize e compar-tilhe”, Youts explorará atributos emo-cionais em suas quatro famílias de mí-dias graváveis, estojos para mídias e acessórios: irreverência, criatividade, diversão e sociabilidade. As mídias, que trarão rótulos e embalagens dife-renciadas e em cores vibrantes, serão comercializadas em versões individu-ais e em packs para 10, 50 e 100 discos. A linha de estojos traz o exclu-sivo Multidisc, com o mesmo tamanho

de um estojo individual, porém arma-zena até quatro unidades.

Youts deriva da composição que junta o prefixo you (você, em inglês) com o sufi-xo out (fora), acrescido do s (pluralidade). Resumindo, Youts é você para fora.

Fundada há mais de 40 anos, a Mi-croservice emprega mil colaboradores em Barueri (SP) e Manaus (AM). Atua em nove áreas de negócios, que vão

de plásticos injetados para embala-gens de CDs, DVDs e BDs, extrusados plásticos para a indústria alimentícia, eletroeletrônicos, serviços logísticos e distribuição. Informaçõe: www.microservice.com.br

praticidade para todos os gostosTambém na PaperBrasil, a Mercur,

reconhecida há 85 anos por suas bor-rachas de apagar, preparou vitrines para a apresentação de produtos e espaços especialmente ambientados para os lançamentos, mais de 60, divididos entre materiais escolares, para escritórios e artesanato. Um dos destaques foi o corretivo para papel reciclado, cuja linha passou a contar com fita e caneta corretivas. Na linha

Colorir e Escrever as novidades foram canetas, lápis e lapiseiras com os li-cenciados Hot Wheels e Barbie. A Mercur Blossom – linha criada a partir de informações levantadas em pesqui-sa aplicada entre estudantes de 9 a 12 anos – foi ampliada, ganhando corretivos líquidos com aroma de ro-sas e colas em gel na cor lilás, além de Caneta Borracha Flat e Ponteiras de Borracha.

Para o segmento de artesanato, o lançamento foi a Tinta Tecido, so-lúvel em água e com boa fluidez, o que facilita a aplicação em teci-dos, mesmo quando utilizada com pincéis macios.

Fundada em 1924, em Santa Cruz do Sul (RS), a Mercur iniciou suas ati-vidades fabricando produtos deriva-dos da borracha e hoje comercializa uma extensa lista de 1,5 mil itens de

escritório e de papelaria. Emprega diretamente 500 funcionários e teve faturamento, em 2008, de R$120 mi-lhões, 20% acima do ano anterior. Informações: www.mercur.com.br

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Na lista – EspEcial papERBRasil EscOlaR 2009

40 • Revista • novembro/ dezembro 2009 www.compradorescolar.com.br

para acoMpanhar e facilitarA Case Logic, grife de estojos, ma-

letas e organizadores para notebooks, PDAs, CDs e DVDs, também pegou ca-rona na PaperBrasil para apresentar, por meio de sua distribuidora nacio-nal, a BrasilNet, sua linha de valises e mochilas. Com design europeu, mais

resistência e durabilidade, tem preços bastante competitivos, levando em conta a queda do dólar. Os destaques foram o modelo VNB-217 – mochila em dobby nylon e bolso de fácil aces-so para celulares, comportando note-books de até 17” –; e a maleta VNC-116, em nylon, ideal para notebooks de até 16” e ultraportáteis de 8” a 10”, com dupla forração acolchoada. De acordo com o diretor Marco An-tonio Rossi, a distribuidora dobrou seu faturamento mensal a partir da Escolar 2009. “O evento foi excelente para a geração de novos negócios fecha-dos aqui mesmo. Além disso, abrimos contatos que vão prosseguir em curto prazo”, conta o executivo. Ele revela que entre os novos clientes estão as grandes redes varejistas Grupo Papel Picado – com lojas em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo – e Ata-cadão dos Presentes, na Paraíba.

No mercado desde 2002, a Bra-silNet distribui os produtos da Case Logic desde 2003, com presença em todo o Brasil. Já a americana Case Lo-gic, fundada em 1984, oferece uma li-nha completa de portáteis e acessórios para armazenamento de CDs, DVDs, produtos eletrônicos portáteis em ge-ral, computadores, câmeras digitais entre outras. Informações: www.caselogic.com.br

coordenação e baixo custoSplash, com cores cítricas, e

Deep Love, com caveirinhas apaixo-nadas e coloridas, são as apostas de cadernos da Confetti, fabricante de chapas de polipropileno há 27 anos no mercado. A matéria-prima PP ga-rante mais durabilidade e resistência aos produtos, tornando-se uma boa opção em custo/benefício. A varie-dade estende-se por 12 linhas que vão desde as criadas exclusivamente para crianças (Nani), para adultos (Toronto) ou étnicas (Brasil Chita e Brasil Indígena).

Outra novidade da Confetti foram os produtos coordenados, que per-mite aos adolescentes combinar mo-

chila com estojo, caderno, fichário e agenda. Informações: www.confetti.com.br

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Na lista – EspEcial papERBRasil EscOlaR 2009

Revista • novembro/ dezembro 2009 • 41 www.compradorescolar.com.br

A Gomaq, empresa de tecnologia que atua no mercado de equipamen-tos de informática, marcou presença com a Riso e a Linha Brother. De acor-do com Leonardo Kernkraut, diretor da Gomaq, responsável pelas marcas, a Escolar foi um grande impulso para a realização de negócios e fechamento de compras que já estavam em an-damento. A HC 5500R, da Riso, im-pressora colorida de alta velocidade 120ppm, e P-Touch, da Brother, rotu-ladores eletrônicos para a confecção de etiquetas autoadesivas, chamaram a atenção do público. O PT-70 e o PT-1280, da Brother, também se desta-caram. O PT-70, lançamento da linha, é ideal para a organização dos mate-riais escolares, escritório, bibliotecas, scrapbooking entre outros, podendo

confecção de etiquetas Mais fácilproduzir etiquetas autoadesivas de di-versas cores e estilos de letras. O PT-1280, por sua vez, é um produto que pode ser usado em qualquer lugar e a qualquer hora. Ele imprime etiquetas muito resistentes, ideais para identifica-ção de pastas, arquivos, livros, cader-nos, scrapbooking entre outros.

A Gomaq é uma empresa de tecno-logia que atua há 40 anos no mercado e fornece equipamentos de informática de marcas como Brother, Sharp, Lex-mark e Riso, mobiliário para escritório, suprimentos, entre outros, além de ser-viços como outsourcing de impressão, que visam reduzir gastos, otimizar a logística, integrar a rede, aumentar a produtividade e conseguir melhor apro-veitamento de espaço. Informações: www.gomaq.com.br

para escrever coM estiloA Faber-Castell apresentou vários

lançamentos que aliam qualidade, re-sistência e sustentabilidade: EcoLápis de Cor, com embalagens renovadas e mina com nova fórmula, Max Resisten-

te; EcoLápis Colour Grip Branco, com corpo na cor branca e topo na cor da mina, além de formato triangular; Eco-Lápis de cor Apagáveis; Canetinhas Apagáveis, exclusividade no mercado brasileiro, possibilitam a correção e estão disponíveis em estojo com dez cores apagáveis + 2 canetinhas má-gicas (branca); EcoLápis Neon, com formato triangular que facilita a pega e permite maior conforto; o EcoLápis de Cor Jumbo, com nova decoração e mais fácil para a criança identificar suas cores; Estojo em nylon dobrável, com fechamento em zíper; EcoLápis Grafite Grip Azul; Linha Colors, com-posta por EcoLápis Grafite 1205 Max Colors, Lapiseira Poly Super Grip, La-piseira Tri Click e Borracha FC Form;

EcoLápis Max Grafite, com micropar-tículas ativas que possibilitam melhor apagabilidade e escrita mais macia; Coleção Fofuxas (borrachas nas cores rosa, azul e roxo com capa decorada, míni canetas corretivas nas cores rosa e roxo, lapiseiras nos diâmetros 0,5 e 0,7mm em quatro modelos diferentes e esferográficas nas cores azul, rosa, roxo e verde); Coleção Animais (Eco-Lápis, Lapiseira, Esferográfica, Borra-cha, Apontador e Lapiseira em quatro cores e estampas fashions de animais); Coleção Toy Art (bonecos estilizados que mesclam design, moda e urbani-dade); e caneta Grip Finepen, caneta de ponta fina (0,4mm) disponível em 12 cores. Informações: www.faber-castell.com.br

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Perfil do fornecedor – Materiais escolares

42 • Revista • novembro/ dezembro 2009 www.compradorescolar.com.br

Vida longa para os quadrosA Cortiarte, que há 20 anos atua no segmento de quadros, assegura: os quadros – negros, verdes e brancos – ainda são vendidos aos milhares Brasil afora. Custo baixo e facilidade de uso garantem sua sobrevida.

Empresa que nasceu do artesa-nato e, depois, tornou-se uma campeã de vendas de qua-dros, sejam negros, verdes ou brancos, a Cortiarte está

fazendo escola, literalmente. Confor-me a diretora superintendente Carla Brasolin, apesar de o mercado esco-lar responder por 30% do volume das vendas, ainda é bastante difícil de ser trabalhado. Por isso, há muito o que “ensinar” e, também, aprender com ele. “O dono da escola não conhece as características técnicas do produto. Por isso, frequentemente compra um quadro popular, que custa R$60,00, e liga para cá pouco tempo depois reclamando que, após seis meses, o quadro não está apagando mais. Na realidade, seriam indicados para as escolas os modelos mais sofistica-dos, que têm uma laminação melhor, custam R$ 100,00, mas duram dez anos”, explica.

Para tentar catequizar o setor, a Cortiarte tem implantando uma série de ações que visam aculturar donos e compradores de escolas sobre as diferenças técnicas dos produtos ofe-recidos, notadamente os quadros. De acordo com Carla, essa é uma estraté-gia para tornar a venda adequada e eficiente para a escola, e novas com-pras para a empresa.

Entre as iniciativas estão a confec-ção de um catálogo com os produtos desenvolvidos para as escolas, com especificações técnicas de cada item e sua indicação de uso, além do for-necimento de informações pelo site so-bre a correta utilização dos produtos. “Já tentamos, várias vezes, treinar a equipe de televendas para atender as

escolas, mas ainda assim o resultado não foi satisfatório”, lamenta.

Outro filão da empresa são as ven-das via licitações e para as universi-dades. No caso das universidades, conforme Carla, que atende pessoal-mente as instituições de ensino, não há tanta confusão em torno do produto. “Esse público, após uma rápida expla-

por Miriam Mazzi

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Perfil do fornecedor – Materiais escolares

Revista • novembro/ dezembro 2009 • 43 www.compradorescolar.com.br

nação, já entende e sabe dizer o que quer”, avalia.

Outro problema enfrentado pelos quadros – e que coloca em risco sua efi-ciência – é a manutenção, muitas vezes empreendida de forma inadequada, o que pode reduzir consideravelmente sua duração. “Muitas vezes, a escola é obrigada a trocar o quadro porque foi destruído”, ilustra, informando que há casos em que serventes usam produtos químicos ou mesmo palha de aço na limpeza dos quadros, o que danifica irremediavelmente o revestimento.

E apesar de reclamações quanto ao uso do giz, a maior demanda no segmento de quadros, segundo Carla, ainda é por quadros negros, e em es-pecial os quadriculados, porque facili-tam a escrita do professor.

Já os quadros brancos, cujo volu-me de vendas atinge 50% contra os convencionais negros no segmento de universidades, ainda não emplaca-ram totalmente em função do custo do marcador. “As escolas até compram os quadros brancos, mas quando têm de investir na compra dos marcadores acabam retrocedendo para os ne-gros”, expõe, acrescentando que, em muitas escolas, o professor compra o marcador com seu próprio dinheiro.

Por fim, a coqueluche das lousas di-gitais passa longe da Cortiarte, embora sua diretora admita já ter ido atrás da im-portação e distribuição dessa moderna ferramenta didática e não descarta sua venda no médio prazo. “A lousa digital representa outro mundo; está a anos-luz do consumidor médio brasileiro”, ponde-ra, argumentando se tratar de um pro-duto ainda de custo muito elevado para os padrões nacionais. “Além disso, os fornecedores têm de oferecer assistência técnica, o que faz desse um negócio in-viável no momento”, justifica.

Sob medida Com uma ampla linha de itens que

atendem inúmeras necessidades das es-colas, do infantil à universidade, a Cor-tiarte tem nos quadros seu carro-chefe, com 20% das vendas. Esse produto pode ser encontrado em vários tama-nhos, espessuras e molduras em madei-ra ou alumínio. O padrão de linha é de 3m x 1,2m. Mas, caso a escola precise de versões ainda maiores, não há pro-blema, assegura Carla, pois a fábrica consegue esticar o tamanho até 10m. Entretanto, estas demandas são atendi-das somente por encomenda.

A Cortiarte é, também, uma for-necedora nacional e internacional. Mantém distribuidores e representantes em todo o Brasil, embora São Paulo absorva 40% das vendas. No exterior,

vende para Estados Unidos, Uruguai, Paraguai e Venezuela que correspon-dem a 5% da produção.

A Cortiarte iniciou suas atividades em 1975 no mercado de artesanato e há 20 anos diversificou seus negócios, passando a comercializar quadros ne-gros e, mais tarde, uma extensa linha de produtos voltados ao varejo, esco-las, indústrias e escritórios.

Contando com uma fábrica de 8 mil metros quadrados situada em Dia-dema, Grande São Paulo, a empresa, desde o começo de sua história, man-tém uma postura sustentável, adquirin-do apenas madeira que provenha de reflorestamento – toda a matéria-prima é certificada ecologicamente – e reci-clando todos os seus resíduos.

Carla Brasolin, diretora superintendente

Page 44: Revista Comprador Escolar

PERFIL DO FORNECEDOR – MATERIAIS ESCOLARES

44 • Revista • novembro/ dezembro 2009 www.compradorescolar.com.br

Quadros de aviso em cortiça, com moldura em ma-deira ou alumínio, com tamanhos que variam de 30cmx40cm até 120cmx240cm;

Linha Máxima: quadro com base em feltro, moldura em madeira ou alumínio;

Quadro branco em laminado melamínico, especial para escrita com marcador especial;

Quadro de planejamento: quadro branco diagrama-do com tinta especial que não apaga o traço;

Quadro branco – laminado quadriculado, com ga-rantia de escrita de cinco anos;

Quadros negros e verdes especiais para escrita a giz;

Lousa a giz – laminado quadriculado;

Quadro branco magnético;

Quadro edital com calviculário com vidro;

Porta-chaves em aço;

Flip charts;

Cavaletes para quadros;

Acessórios para quadros: líquido para limpeza de quadro branco, alfi netes, marcadores, ímãs, refi l para fl ip chart, apa-gadores;

Lançamento – Linha Wipes, composta de quatro versões: lim-padores para telefone, desktop, board e Office. Trata-se de lenços umedecidos, 100% recicláveis, ideais para limpeza de quadro branco, móveis de escritório, equipamentos de informática, fax, telefones etc.

Telas para pintura;

Pranchetas;

EVA emborrachado colorido e em 16 cores, em várias opções: embalagem unitária em rolo; pacote em saco plástico; avental; recortes adesivados; didá-ticos (formatos de letras e números);

Lousa verde;

Cortiças, em rolo e autoadesiva;

Pôsteres de veludo para pintura.

LINHA DE PRODUTOS

Acessórios para quadros: líquido para limpeza de quadro branco, alfi netes, marcadores, ímãs, refi l para fl ip chart, apa-

Lançamento – Linha Wipes, composta de quatro versões: lim-padores para telefone, desktop, board e Office. Trata-se de lenços umedecidos, 100% recicláveis, ideais para limpeza de quadro branco, móveis de escritório, equipamentos de

-

Linha Máxima: quadro com base em feltro, moldura

Quadro branco em laminado melamínico, especial

Quadro de planejamento: quadro branco diagrama-

Quadro branco – laminado quadriculado, com ga-

Quadros negros e verdes especiais para escrita a giz;

www.compradorescolar.com.br

de quadro branco, móveis de escritório, equipamentos de

várias opções: embalagem unitária em rolo; pacote em saco plástico; avental; recortes adesivados; didá-

de quadro branco, móveis de escritório, equipamentos de

Page 45: Revista Comprador Escolar

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Page 46: Revista Comprador Escolar

DIVERSÃO EDUCATIVA

46 • Revista • novembro/ dezembro 2009 www.compradorescolar.com.br

DIVERSÃO EDUCATIVA

www.compradorescolar.com.brwww.compradorescolar.com.br• novembro/ dezembro 2009

ALFABETIZAÇÃO DIVERTIDAA Pindorama Brinquedos Educativos está divulgando o Alfabeto Silábico, um conjunto de jogos de sílabas por meio das quais os baixinhos podem formar uma série de palavras. Confeccionado em madeira, em tamanho adequado à faixa etária de 5 a 6 anos, o Alfabeto Silábico é direcionado às crianças que iniciam o processo de alfabetização. A Pindorama Brinquedos Educativos foi criada há seis anos e é uma loja multimarcas especializada na comercialização de brinquedos educativos e lúdicos, jogos, desafios, kits de arte e instrumentos musicais.Informações: www.pindoramabrinquedos.com.br

CONCEITOS LÚDICOS AJUDANDO A APRENDERA 4BM Editora lança, com exclusividade no Brasil, o

primeiro jogo da coleção Move & Play, o kit bookgame Você é o Bicho! O projeto foi criado pela GMK,

empresa internacional com 20 anos de experiência no desenvolvimento de jogos e conceitos lúdicos e teve o

suporte técnico de especialistas nas áreas de veterinária e de educação física.

Você é o Bicho! parece ser um livro feito sob medida para a criançada. Como uma fábula, conta a história de uma inusitada corrida na floresta, com engraçados diálogos entre animais e informações relevantes sobre

cada um deles, dando uma pitada de conteúdo didático.

Acompanhando o livro há um exclusivo kit bookgame com o jogo de cartas Você é o Bicho!, fácil de

aprender e gostoso de jogar. Projetado para estimular uma atividade física intensa por parte dos jogadores e,

assim, contribuir para uma vida mais saudável mental e fi sicamente. O jogo propõe à criança que entre na “pele” do bicho que é escolhido e desperte o espírito

“animal” que existe em cada uma. Informações: www.4bm-editora.com.br

Page 47: Revista Comprador Escolar

DIVERSÃO EDUCATIVA

Revista • novembro/ dezembro 2009 • 47 www.compradorescolar.com.br

BRASILIDADE QUE ENSINAA GiGa Software, empresa paulista de desenvolvimento de conteúdos digitais, idealizou a Coleção Bichos da Mata, inspirada em temas brasileiros, com a proposta de conscientizar as crianças sobre ecologia e cultura nacional. A coleção de CD-ROMs apresenta uma turminha de personagens que homenageia seis animais genuinamente brasileiros ameaçados de extinção: mico leão dourado, tamanduá bandeira, bicho preguiça de coleira, papagaio da cara roxa, onça pintada e tucano do bico verde. A série, composta de seis títulos, propõe exercícios, passatempos e muito aprendizado. Os conteúdos são apresentados por meio de histórias, atividades interativas, imagens coloridas e muita diversão. ”A coleção já tem dois títulos: Bichos da Mata Teatro, para crianças de 5 a 9 anos, e Bichos da Mata Maternal, para a faixa dos 18 meses a 3 anos. Todo o desenvolvimento, desde a concepção dos personagens, a estruturação das histórias até a embalagem, contou com a supervisão de pedagogos e educadores”, conta Gislene Antunes Silva, coordenadora do projeto. O próximo título a ser lançado é Bichos da Mata Escritor, que possibilitará aos pequenos usuários criar suas próprias histórias. Para conhecer a turminha dos Bichos da Mata, basta acessar o site www.bichosdamata.com.br Informações: www.gigasoftware.com.br

MATERIAIS NATURAIS CONQUISTAM A CRIANÇADA

brasileiros ameaçados de extinção: mico leão dourado, tamanduá bandeira, bicho preguiça de coleira, papagaio da cara roxa, onça pintada e tucano do bico verde.

pedagogos e educadores”, conta Gislene Antunes Silva, coordenadora do

aos pequenos usuários criar suas próprias histórias. Para conhecer a turminha

• novembro/ dezembro 2009 • 47 • novembro/ dezembro 2009 • 47

A Brinquedos Bohney, fabricante de brinquedos pedagógicos confeccionados com materiais naturais como a madeira, o tecido de algodão e pintados com tintas atóxicas, oferece uma série de produtos para as crianças aprenderem se divertindo. Um deles é a Casa dos Sonhos, casa de boneca de dois andares unidos com escada caracol, formada por seis ambientes e três terraços, todos mobiliados. Construída com madeira reciclada, parcialmente revestida, e peças em madeira maciça, traz telhado pintado na cor vermelha e apresenta todos os ambientes iluminados com onze LEDs alimentados por duas pilhas tipo AA, sendo indicada para a faixa etária acima de 3 anos.Outra novidade é o Ted Balanço, urso de balanço construído em madeira maciça (pinus), sendo a cabeça e corpo revestidos com manta de pelúcia sintética. O assento é estufado com espuma, e as bochechas, com lã sintética. Indicado para crianças de 1 ano e meio a 6 anos.Informações: www.bohney.com.br

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PERFIL DO FORNECEDOR - TECNOLOGIA

48 • Revista • novembro/ dezembro 2009 www.compradorescolar.com.br

PERFIL DO FORNECEDOR - TECNOLOGIA

Por Maristela Rizzo

FACILIDADES DIGITAISConhecidas como simples copiadoras e impressoras, as multifuncionais passam a agregar novas funções, muitas delas, específi cas para os ambientes escolares, possibilitando desde a confecção e avaliação de provas, até a impressão de cópias legais de livros didáticos.

No mundo moderno ve-mos cada vez mais a necessidade premente de uma melhor admi-nistração dos custos no

ambiente empresarial por meio da redução de desperdício de materiais, energia e tempo. O ambiente escolar não foge nem um pouco dessa prerro-gativa, ainda mais tendo em vista que muitas instituições, totalizando profes-sores, funcionários e alunos, agregam – muitas vezes – mais de 300 pessoas, número comparativamente maior que muitas companhias brasileiras.

Foi pensando nesse novo público formado por escolas e universidades

que a Lexmark disponibilizou uma nova geração de equipamentos multi-funcionais que vão muito além da sim-ples tarefa de imprimir e copiar.

A partir da família X464 de impres-soras Lexmark, o usuário começou a re-ceber equipamentos desenvolvidos de forma a atender desde sua confecção até a saída da impressão fi nal com to-dos os princípios da sustentabilidade, ou seja, diminuição da emissão de po-luentes no ambiente, queda no desper-dício de papéis, redução de energia e do uso de tintas. “A Lexmark direcionou milhões de dólares em investimentos em pesquisa e desenvolvimento para incorporar em seus equipamentos uma série de aspectos voltados para a sus-tentabilidade. Tanto que o próprio de-

senvolvimento das máquinas, como a pintura delas, já se preocupa com esse aspecto”, garante José Antonio Abate, gerente de comunicação da empresa.

PERFIL DO FORNECEDOR - TECNOLOGIA

“A Lexmark direcionou investimentos com pesquisa e desenvolvimento para incorporar em seus equi-pamentos uma série de aspectos voltados para a sustentabilidade”José Antonio Abate, gerente de comunicação

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PERFIL DO FORNECEDOR - TECNOLOGIA

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Segundo ele, desde o nascimento da ideia até o descarte do produto se pensa em sustentabilidade, como se-leção de materiais, agrupamento de funções, embalagens, eliminação de alguns materiais que são nocivos ao ambiente, até os programas de reco-lhimento de cartuchos e toners usados.

Correção faCilitadaEssas soluções estão presentes nas

mais de 30 unidades da Lexmark espa-lhadas pelo mundo, conhecidas como Park Solutions Center. Uma delas está presente em São Paulo, local onde tam-bém foi instalada a área Education So-lution, ou seja, um espaço destinado es-pecialmente às soluções tecnológicas da empresa que são direcionadas a escolas e universidades, que visam principalmen-te levar agilidade e mais valor para as aulas ministradas pelos educadores.

Uma dessas facilidades é quando o professor quer avaliar o aproveita-mento de seus alunos com base em pequenas provas. Com uma das so-luções oferecidas pela fabricante, ele pode preparar a prova através de uma tela touch screen de forma facilitada, que não requer grandes conhecimen-tos de informática. Esses testes podem ser preparados já com todos os dados do aluno, como nome, número da ma-trícula, sala etc., que são vinculados

ao banco de dados da instituição. “O professor pode, inclusive, selecionar o formato da prova, ou seja, se será de 15, 30 ou 60 questões, com quantas alternativas desejar”, explica Mau-ro Chiozzotto, gerente de soluções e serviços profissionais da Divisão Cor-porativa da Lexmark, informando ain-da que, se o educador quiser maior confidencialidade das provas, ou seja, evitar a famosa prática da “cola”, a máquina permite que ele utilize as mes-mas questões em ordens diferenciadas para cada prova impressa.

Depois de a prova ser impressa e devidamente preenchida pelo aluno, a multifuncional a digitaliza, faz a devida correção e já apresenta o resultado fi-nal de cada aluno naquele determinado teste. Outra inovação dessa ferramenta é também a possibilidade de o profes-sor gerar relatórios customizados, como avaliações da média da classe ou do aluno, podendo, inclusive, gerar gráfi-cos de aproveitamento da matéria em si ou de determinados tópicos. “Pode ser, por exemplo, que em uma determi-nada questão a maior parte dos alunos tenha ido mal. Com essa ferramenta o professor pode se preparar e repaginar sua aula já para a próxima semana ou quinzena seguinte”, cita o profissional. Essa tarefa, de acordo com Chiozzotto, que também já foi professor universitá-

rio, leva, pelo método tradicional, cer-ca de duas semanas para ser executa-da. “Muitas vezes o educador não tem tempo para mudar o cronograma da aula, enquanto que com esse sistema ele já pode, no dia seguinte, alterar o planejamento de suas aulas.”

BiBlioteCa onlineAlém da rápida avaliação das

provas, as novas soluções da Lexmark também possibilitam o recurso Bibliote-ca Digital, por meio do qual o profes-sor pode digitalizar materiais didáticos e armazená-los no equipamento que, posteriormente, podem ser disponi-bilizados para o aluno por meio de créditos fornecidos pela instituição de ensino. O sistema funciona como um celular pré-pago: o aluno compra cré-ditos por intermédio de um cartão e, à medida que imprime o material reque-rido, o valor será debitado de seu sal-do total. “A vantagem é que a escola pode disponibilizar esse serviço com custo mais baixo que o oferecido pelo mercado de cópias e com uma qua-lidade superior”, indica Chiozzotto, informando que o ideal, nesse caso, é que a escola adquira ao menos dois equipamentos com essa solução, um para ser inserido na sala de professo-res e outro em um local de fácil acesso aos estudantes.

A impressão e avaliação de provas customizadas Várias funções a um simples toque de tela Cartões magnéticos: possibilidade de gerar diver-sos perfis em uma única máquina

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Outra facilidade oferecida, que também certamente agilizará a parte administrativa da escola, é que, ao di-gitalizar os materiais, o operador não precisa ordenar as páginas ou até mes-mo separá-las de acordo com o conte-údo. Graças a um sistema de código de barras a multifuncional cria arquivos diferentes para cada trabalho digitaliza-do e já numera as páginas na ordem correta. Dessa forma, quando o opera-dor se dirige à máquina para imprimir o trabalho requerido, pode fazê-lo de um modo simples, recebendo o material so-licitado na ordem correta. “Com isso a escola consegue reduzir drasticamente o desperdício, além de reduzir o tempo operacional gasto com cada trabalho executado”, aponta o gerente.

Todas as telas são em português e, além disso, a escola também pode adequá-las para o perfil de sua empre-sa, caracterizando assim seus impressos, entre outros materiais que identifiquem a escola e seus padrões. Isso também evi-ta que a escola faça grandes estoques de materiais timbrados, correndo o risco de perder todo o material em caso de alterações de endereço, logotipos, tele-fone, etc.

A instituição também pode admi-nistrar os equipamentos adquiridos de forma que vários funcionários possam utilizar uma única máquina de forma personalizada. Nas versões mais anti-gas desses equipamentos, isso era feito por meio de uma senha secreta ofereci-da para cada usuário. Já nas gerações novas, como a X656, cada usuário re-cebe um pen drive ou crachá codifica-do que o permite acessar a máquina e criar um ambiente próprio com seu per-fil, gerando assim impressões seguras.

Cópia legalMas com toda certeza, uma das

inovações mais gratificantes da Lexma-rk é a solução Pasta do Professor, que vem atender uma preocupação muito recorrente das universidades e faculda-des brasileiras: a cópia de livros.

Hoje, a reprodução parcial ou total de obras literárias por meio de cópia em universidades brasileiras, através de máquinas fotocopiadoras instaladas em áreas destinadas à reprodução de livros didáticos, é proibida terminantemente, pois agride diretamente a lei de Direitos Autorais. Um problema legal que impe-de que o professor, por muitas vezes, aprofunde mais suas aulas, pois, para a realidade brasileira, é difícil um aluno adquirir vários livros para simplesmente ter acesso a determinados capítulos.

Identificando essa necessidade a Lexmark desenvolveu a ferramenta Pas-ta do Professor. A companhia realizou acordos com diversas editoras de livros didáticos de forma que as obras ofere-cidas por elas fossem disponibilizadas via web, através de arquivos em PDF (Portable Document Format) para as uni-versidades, permitindo que os alunos executem cópias de trechos que sejam de seu interesse curricular.

Com isso, quando a universidade adquire um equipamento Lexmark com essa solução, ela cadastra as editoras de seu interesse. O aluno se cadastra por meio de um CPF, solicita o mate-rial que necessita e, após recebê-lo via web, pode imprimi-lo mediante um valor ditado pela escola. “Logicamente que esse custo não será o mesmo preço de um livro, pois ele determinará apenas uma parte do material para imprimir. Assim a editora ganha dinheiro, o autor ganha dinheiro e a universidade sai da ilegalidade”, enumera Chiozzotto.

Conhecendo o “jeitinho brasileiro” de sempre levar vantagem em tudo, a Lexmark já se preparou para a possibili-

dade de um aluno gerar cópias de seu material impresso para outros colegas. Como cada cópia gerada levará o CPF do usuário que o requisitou, a escola pode fazer o controle a partir de uma simples conferência dos dados inseridos em cada material.

Todas essas soluções descritas não estão implantadas em um equipamen-to previamente estabelecido, bastando para a escola apenas adquirir uma de-terminada multifuncional. Essas ferramen-tas requerem softwares, placas e outros acessórios que são customizados de acordo com o perfil de cada instituição, pois além das necessidades outros fato-res devem ser levados em conta, como o número de funcionários e alunos. “Trata-se de um projeto feito a quatro mãos, tendo de um lado a própria universidade e do outro um parceiro da Lexmark que chamamos de Business Solution Park, que realiza a integração de nossas soluções e equipamentos dentro da instituição de forma a desenhar a melhor solução para aquele determinado cliente”, esclarece o profissional. Devido a isso, ele garante que essas ferramentas não são exclusivas para estabelecimentos de grande porte, pois elas podem ser customizadas levan-do em conta os diferentes padrões das instituições de ensino. “Hoje, atingimos empresas de médio e de grande porte”, finaliza o profissional.

“Trata-se de um projeto feito a quatro mãos, tendo de um lado a própria universidade e do outro um parceiro da Lexmark” Mauro Chiozzotto, gerente de soluções e serviços profissionais da Divisão Corporativa

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EM BUSCA DEGRANDES LÍDERESEM BUSCA DEGRANDES LÍDERESEM BUSCA DEM BUSCA DEM BUSCA DEM BUSCA DEM BUSCA DEM BUSCA DEM BUSCA DEM BUSCA DEM BUSCA DEM BUSCA DEEEEEEEEEEGRANDGRANDGRANDGRANDGRANDGRANDGRANDGRANDGRANDGRANDEEEEEEEEEES LÍDS LÍDS LÍDS LÍDS LÍDS LÍDS LÍDS LÍDS LÍDS LÍDEEEEEEEEEERRRRRRRRRREEEREREREREEEEEEESSSSSSSSSSNão há mais como passar a tarefa adiante. Depois de anos e mudanças incontes-táveis, as escolas terão de preparar seus gestores para novos desafi os. Entre eles, a multiplicidade de ferramentas da informática, a cres-cente exigência de pais e alunos, a ma-nutenção do foco na educação e, funda-mentalmente, como costurar demandas tão diversas, mas que precisam ter a mesma fi nalidade: transformar a escola em negócio lucrativo.

Por Miriam Mazzi

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uma reverência à tecnolo­gia. Esse foi o mote do XIII Congresso e Feira de Educação Saber 2009, promovido pelo Sieeesp

– Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo, enti­dade que representa aproximadamen­te 10 mil escolas em território paulis­ta. O evento, ocorrido de 17 a 19 de setembro no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, é conside­

rado um dos maiores na área de edu­cação do País.

Além de vários estandes exporem novos produtos e serviços voltados às escolas – tanto para a área de gestão quanto didática –, a tecnologia também permeou o congresso, durante o qual vários palestrantes abordaram o tema como ferramenta de aperfeiçoamento profissional e de melhoria gerencial.

Fórum de GestoresUm dos mais concor­

ridos do Saber 2009, o Fórum de Gestores trouxe à baila um ponto ainda nevrálgico do se­tor: a capacitação dos empresários de escola. Conforme o professor João Carlos Martins, di­retor geral dos Colégios Bialik e Renascença, o encontro, voltado para gestores, mantenedores e diretores de escola, foi um momento de re­flexão sobre o papel desses profissionais dentro da instituição. “Sabendo que, nos úl­timos anos, a escola passou por muitas mu­danças, e para que ela possa conversar com a sociedade, entender es­sas mudanças e ter um trabalho competente, precisamos de grandes líderes, de alguém que assuma esse processo”, enfatizou.

Conclamando os pre­sentes a refletir cada vez mais sobre a formação da liderança educacio­

nal, Martins lembrou que essa forma­ção envolve a união da visão de ges­tão e de administração escolar com a área pedagógica. “Não é mais possível haver uma cisão entre elas, que precisam funcionar conjuntamente para o benefício da instituição.”

O palestrante ainda afirmou que transformar a escola num negócio lu­crativo deve ser um dos objetivos ou resultados almejados pelas escolas, “mas a longo prazo”, condicionou, lembrando que, antes, é preciso trans­formar a instituição de ensino num processo de gestão de pessoas, no qual os alunos possam se desenvol­ver e os profissionais possam se sentir comprometidos e realizados.”Se eu tenho alunos que estão se desen­volvendo e famílias que acreditam no projeto, certamente haverá lucro, porque a escola é um negócio, só que é preciso pensar que seu foco é a educação”, concluiu.

superação Ao final dos três dias do Saber

2009, o congresso contabilizou a pre­sença de 14,5 mil educadores, com uma grande participação de mante­nedores e secretários municipais, com 110 palestrantes apresentando temas relacionados ao setor. Em 2008, foi realizada uma centena de atividades, com 123 palestrantes, levando 13 mil educadores às salas de palestras, cur­sos e workshops.

Já a feira cresceu de 3 mil me­tros quadrados para 4 mil metros de área, contando com a participação de um público maior que o do ano anterior. Em 2008, foram 32 mil visi­tantes, e este ano, 33 mil. Em 2009 foram contabilizados 68 expositores, um aumento de 30% em relação ao ano passado.

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A implantação de uma espécie de “selo” de qua­lidade para as escolas pri­vadas foi um dos assuntos que correu os bastidores da Saber 2009, evento realizado pelo Sieeesp – Sindicato dos Estabe­lecimentos de Ensino no Estado de São Paulo – e que reúne congresso e fei­ra, sendo considerado um dos mais importantes do País, tanto na discussão de novas metodologias de ensino como na expo­sição de produtos e servi­ços de vanguarda.

Mesmo sendo inega­velmente relevante, a qua­lidade não é vista como um quesito a mais na lista de serviços a serem oferecidos pelas escolas, mas como “obrigação”, conforme ressalta, enfá­tico, o presidente do sin­dicato, Benjamin Ribeiro da Silva, para quem “os mantenedores têm que se conscientizar que qualida­de não é diferencial.”

Nesta entrevista, con­cedida logo após o tér­mino da Saber 2009, Silva, cuja trajetória foi construída sobre pilares como liderança, beneme­

QualidadE, obriga ção das Escolas

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Saber 2009

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rência e empreendedorismo (veja boxe), contabiliza os ganhos do evento – que cresceu em número de palestrantes, visitantes, congressistas e expositores – e antecipa que o próximo tema a ser discutido em 2010 será sustentabilidade.

Ele também aborda os projetos levados a cabo pelo sindicato, entre os quais ajudar a Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares) a angariar um mi­lhão de assinaturas que serão transformadas em ação popular na reivindicação ao Congresso Nacional de abatimento total no Imposto de Renda com gastos em educação, a exemplo do que já ocorre com a saúde. “Mais uma vez, a participação e o empenho de todos os mantenedores e pais de alunos é fundamental para conseguirmos acabar com a discriminação com o setor educacional”, diz.

revista Comprador esColar: do ponto de vista qualitativo, quais os mais interessantes avanços alcançados pelo congresso? BeNJamim riBeiro da silva: O congresso é di­

nâmico, assim como exige o setor educacional bra­sileiro. Buscamos nos aprimorar sempre, procurando trazer os melhores mestres do País e do exterior. A busca é incessante. Só para se ter uma ideia, mal terminou o Saber 2009 e já escolhemos o tema para 2010, que vai tratar do tema sustentabilidade. Aí começa o trabalho, que é realizado totalmente pe­los próprios funcionários do Sieeesp A grade de programação é pensada, discutida, elaborada e planejada até meados do mês de maio, com consul­tas diárias a palestrantes para organizar o grande congresso, que hoje é o maior do País. Os avanços podemos notar no dia a dia, aliás, o congresso é forjado no cotidiano dos cursos mi­nistrados pelo sindicato (aproximadamente 40 mil educadores passam pela sede e pelas regionais todos os anos frequentando os cursos). Essa expe­riência nos permite avançar nos temas e no desen­volvimento do congresso.

revista Comprador esColar: Em uma das palestras do Fórum dos gestores, um dos palestrantes afirmou que as escolas foram um dos últimos segmen-tos econômicos do brasil a se profissionalizar e que ainda há muitas barreiras a serem vencidas. Qual sua opinião e argumentos sobre o tema? silva: Na área educacional alcançamos um bom ín­

dice de desenvolvimento, graças à importação de modernas tecnologias e de troca de experiências com países mais desenvolvidos. Só para exempli­ficar, já foram realizadas 11 viagens de estudos por diversos países do mundo, levando conosco centenas de mantenedores e educadores a fim de travar parcerias e trocar experiências. Há dois anos, quando soubemos que a Finlândia alcançou o primeiro lugar na avaliação do PISA (sistema que avalia as escolas mundiais), enviamos uma grande delegação de mantenedores para conhe­cer o que levou aquele país a se sair tão bem na pesquisa. Voltamos com uma série de informações e troca de ideias. Este ano fomos para a Austrália e Nova Zelândia. Lá conhecemos os sistemas de ensino daqueles paí­ses e pudemos trazer como palestrante do Saber o segundo­secretário do Departamento de Educação do Estado de Victoria, Austrália, Darrell Fraser, que revolucionou o ensino de Victoria e foi convidado para reformular o ensino na China. Como se vê, buscamos sempre nos atualizar pedagogicamente. Já no setor profissional e econômico, temos alguns problemas com a legislação, o que nos obriga a conviver com uma inadimplência alta, em torno de 10%. É a chamada lei do calote, que não permite nenhuma sanção contra o devedor de mensalida­des. Somos o único setor da economia brasileira penalizados com essa legislação. Mas, graças a um árduo trabalho realizado pelo sindicato, con­seguimos incluir todo o setor da educação básica nos benefícios do Simples (sistema simplificado de pagamento de impostos).

Saber 2009

QualidadE, obriga ção das Escolas

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revista Comprador esColar: ainda no Fó-rum de gestores foi anunciado o início de um projeto, sob o comando do sieeesp, cujo objetivo é a certifica-ção das escolas em relação à qualidade. como está o trabalho, como deverá incluir as escolas e quando será implantado? silva: Existem dois projetos já em andamento: o primeiro

é o “Escola Legal”, implantado em 2006 e que visa orientar pais de alunos quanto à necessidade de es­colher uma escola que tenha registro, que seja lega­lizada. É, portanto, uma campanha de moralização da escola privada no Estado de São Paulo. Nesse projeto, a escola que está devidamente registrada nos órgãos competentes recebe um cartaz com os dizeres “Esta é uma Escola Legal”, que é afixado na secretaria da instituição. Para que uma escola particular obtenha esse certifica­do é necessário ser associada ao Sieeesp; preencher totalmente uma ficha de inscrição que será fornecida pelo Sieeesp, além de juntar cópia dos documentos so­licitados na ficha. Se a escola ainda não possuir regis­tro, mas já deu entrada na documentação para tanto, basta preencher a ficha da mesma maneira, anexando cópia do protocolo. O Sieeesp fornecerá um “certifi­cado temporário”. E, finalmente, se ainda não entrou com solicitação de registro, o Departamento Técnico­Pedagógico do Sieeesp poderá auxiliar na orientação dos trâmites necessários. O segundo projeto é a parceria com o Inade (Ins­tituto de Avaliação Desenvolvimento Educacional), que pelo segundo ano consecutivo realiza esse tipo de trabalho para as escolas particulares. Durante a jornada da diretoria do sindicato pelas regionais, a professora Maria de Fátima Lages Ferreira, mestre em Educação e representante do Inade, fez pales­tras mostrando como é feito o programa de avalia­ções daquele instituto. O programa propõe­se a avaliar habilidades e com­petências nas áreas de Língua Portuguesa e Mate­mática, avaliando a aprendizagem por meio de uma medida de proficiência dos alunos dos 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª Série do Ensino Médio. Além de focalizar as competências e habi­lidades dos alunos, o programa analisa os fatores contextuais que caracterizam as condições em que o ensino foi realizado.

Para Fátima Lages, é uma avaliação em larga escala e os resultados das duas disciplinas são comparáveis com os do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, implantado em 1990, coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa­cionais e que conta com a participação e o apoio das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação das 27 unidades da Federação). Trata­se de um programa para a melhoria da qualidade educacional e consta de testes aplicados aos alunos das séries avaliadas e de questionários aplicados aos alunos, a seus pais e a todos os educadores da escola. Os resultados da avaliação são apresentados por meio de gráficos e tabelas em relatório impresso, acompanhados de texto com a análise das informações. Além desse relatório é disponibilizado para as escolas um sistema informati­zado de apresentação dos resultados que permite aos gestores fazer cruzamentos de dados, armazenar os resultados históricos de desempenho dos alunos e mo­nitorar os processos de ensino e aprendizagem.

revista Comprador esColar: o que preten-de o sieeesp com a coleta de assinaturas realizada durante o saber 2009 em relação à inclusão dos gas-tos com educação na dedução do ir? silva: Liderada pela Fenep (Federação Nacional das

Escolas Particulares) e sindicatos filiados, entre eles o Sieeesp, realiza­se uma ampla campanha nacional para pedir a isenção total das despesas com edu­cação no Imposto de Renda. Mais uma vez, a par­ticipação e o empenho de todos os mantenedores e pais de alunos é fundamental para conseguirmos an­gariar um milhão de assinaturas e, com isso, acabar com a discriminação com o setor educacional. Como é do conhecimento de todos, constitucional­mente é dever do Poder Público oferecer saúde e edu­cação de qualidade à população. A área de saúde já foi contemplada com a isenção total das despesas no Imposto de Renda. Incompreensivelmente, não é reco­nhecido o mesmo direito para com as despesas edu­cacionais. Agora pretendemos conseguir um milhão de assinaturas e apoiar projeto de lei 3.400/08, do deputado federal Izalci Lucas Ferreira. A campanha visa sensibilizar o Poder Público, por meio das famílias, reivindicando um direito consti­tucional líquido e certo. Os dirigentes das escolas

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particulares querem mostrar que existe bitributação para os alunos dos estabelecimentos privados e seus responsáveis, que devem ser ressarcidos dos gastos educacionais, como acontece no setor de saúde. A campanha foi deflagrada na reunião dos integran­tes da Fenep, que congrega sindicatos de estabeleci­mentos de ensino de todo o País. A meta é angariar um milhão de assinaturas para apresentar projeto, por meio de ação popular, no Congresso Nacional, e com isso conseguir 100% de abatimento com gastos em educação no Imposto de Renda.

revista Comprador esColar: Quais os projetos mais relevantes do sieeesp para curto e médio prazos? silva: Uma das maiores atrações do Congresso e Fei­

ra Saber 2009 foi o estande denominado “Sieeesp na Era Digital”, no qual apresentamos o que há de mais moderno em tecnologia para as escolas. Em uma mesma área mostramos os cursos especiais de­senvolvidos para preparar as escolas e os alunos para o Enem/Vestibulares; os cursos de capacitação Sieeesp/SaberTV, além das modernas ferramentas de informática que compõem os cursos da “Escola na Era Digital”, tudo apresentado de forma prática

nas telas das lousas inteligentes, que também ficaram à disposição para os mantenedores interessados. Porém, não basta o uso das modernas técnicas e equipamentos de comunicação, é preciso mais para uma entidade como o Sieeesp. Com área de atuação em todo o Estado de São Paulo, o sindicato mantém 12 regionais para prestar seus serviços de forma mais eficiente aos seus associados e, a cada dois ou três meses, a diretoria mantém contato direto com as ba­ses, nas jornadas que desenvolve pelo interior. Nesses encontros, os diretores da entidade passam as informações mais recentes aos associados, discutem com eles a solução dos problemas e sentem as neces­sidades do setor, que irão compor o programa de lutas do sindicato. Esse contato direto com os mantenedores é muito importante, pois as dúvidas são tiradas direta­mente e o processo democrático de discussão fortalece nossas lutas, que ganham maior embasamento. Esse, aliás, é um dos segredos do sucesso do Sieeesp, pois temos unanimidade graças ao atendimento que presta­mos, e o Sieeesp é um dos poucos sindicatos patronais que é único em seu Estado, embora haja a tentativa de criação de entidades em algumas cidades, mas que nunca conseguiram ser instaladas.

Natural de Centenário do Sul (PR), Benjamin Ribeiro da Silva deu seus primeiros passos na cidade paulista de Rancharia, vindo posteriormente para São Paulo, onde constituiu família e vive até hoje. Liderança, benemerên­cia e empreendedorismo sempre marcaram sua trajetó­ria. Político nato, é um educador que trabalha em prol da qualidade e da melhoria do ensino.

No Sieeesp desde 1991, é um dos criadores do Con­gresso e Feira de Educação Saber, realizado desde 1997. Preside o Saber desde 2000 e, através dele, consegue realizar seu grande sonho: o de modernizar e aparelhar as escolas com informações atualizadas, condizentes com os melhores centros educacionais do mundo.

Também é diretor na Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares), entidade que congrega todos os sindicatos de estabelecimentos de ensino do País e onde busca respaldar as escolas de condições para melho­rar a qualidade do ensino. É membro do Conselho da

Comep (Confederación Mundial de Ensenanza Privada), com sede na Argentina. É, ainda, diretor presidente da Faculdade e Colégio Albert Einstein e da Faculdade e Colégio Morumbi Sul.

É pela benemerência que Silva realiza seu outro grande sonho: ajudar o próximo. A Sociedade Bene­ficente Equilíbrio de Interlagos começou com alguns sonhadores que se uniram na vontade de criar uma creche. Hoje conta com 300 funcionários, além de serviços médico, odontológico, psicológico e fiosio­terápico, de caráter voluntário. Atualmente a Sobei atende a mais de 4 mil crianças na faixa etária entre 4 meses e 5 anos, em cinco unidades, oferecendo, em parceria com a Prefeitura, além de cinco refeições diárias, uniforme completo e atividade pós­escolar para tirar as crianças das ruas. A entidade atende, também, a 220 idosos e 90 adolescentes e distribui alimentos para mais 20 entidades.

Educação E bEnEmErência

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O Sieeesp reúne as escolas, que geralmente são empresas pequenas. As equipes precisam de orien­tação e isso vem sendo feito sistematicamente pela sede via telefone ou e­mail, ou ainda por seus meios de comunicação – Jornal da Escola Particular, Jornal Eletrônico e o próprio site. A cada 60 ou 90 dias realizamos essas jornadas pelo interior e podemos balizar para nosso associado o que há de novo, o que está acontecendo na educação e as providên­cias a serem tomadas, como agora no problema da gripe e a reposição de aulas, da questão do ensino fundamental de nove anos e as recentes modificações na lei do ensino médio. Na última jornada, realizada em agosto, percorremos aproximadamente 3 mil qui­lômetros de estrada para a realização dos encontros

nas 12 regiões do Estado, reunindo mais de 2.300 mantenedores. É uma forma de estreitarmos nossas relações e manter a categoria unida.

revista Comprador esColar: na sua avalia-ção, quais são as principais deficiências dos gestores de escolas e como eles devem se preparar para um cenário cada vez mais competitivo? silva: O sindicato busca levar sempre as informações

sobre o que acontece no mundo da Educação. Somen­te com a união de toda a categoria conseguiremos transformar o setor da escola particular num segmento forte e assim melhorar a qualidade do ensino. Os man­tenedores têm que se conscientizar que qualidade não é diferencial, é obrigação.

“Na área educacional alcançamos

um bom índice de desenvolvimento,

graças à importação de modernas tecnologias

e de troca de experiências

com países mais desenvolvidos

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Do berçário à faculDaDeApostando na tecnologia, a Pimpão

Livros e Materiais Pedagógicos, empre-sa do Grupo Pimpão, lançou a Lousa Interativa Educacional modelo 2010, com diferenciais como ferramentas de acesso rápido para o usuário ou profes-sor e também com interface amigável e inovadora. Também foram lançados playgrounds e casinhas para parques infantis nas escolas.

Para o setor de laboratório de edu-cação tecnológica (robótica), a outra empresa do grupo, Homelab, atende aos três níveis de ensino: Fundamental 1, 2 e Médio, tendo sua proposta me-todológica aprovada pelo MEC. Para esta linha, foram lançados os conjuntos de laboratório desde o Fundamental 1 até o Médio.

A Pimpão iniciou suas atividades em 1992 com o objetivo de distribuir livros e brinquedos pedagógicos para as antigas creches (hoje Centros Mu-nicipais de Educação Infantil - CMEI) e escolas particulares de Curitiba (PR). Com o passar do tempo, a empresa cresceu e começou a diversificar sua área de atuação, passando a atender também restaurantes, buffets, centros de recreação, universidades, faculda-des, hospitais e condomínios.

O crescimento possibilitou à Pim-pão a participação em congressos e feiras na área de educação em diver-sas cidades do Brasil. Por conta do sucesso obtido nesses eventos, hoje a marca Pimpão está presente em todo o País, com uma enorme variedade

Douglas Ribeiro, vendedor

de materiais didáticos (livros técnicos, brinquedos pedagógicos, playground e materiais de laboratório) que acom-panham os brasileirinhos desde o ber-çário até a faculdade.Informações: www.pimpao.com.br

ViDeoaulas ajuDam a conquistar alunos

A Iesde, empresa especializada em inteligência educacional, destacou seu principal produto, as videoaulas, que

Atualmente, no Estado de São Paulo, 25 instituições já aderiram ao sistema da Iesde.”Por força de contrato, estamos proibidos de vender o sistema para esco-las da mesma região, por acreditar que esse método é uma arma competitiva e de diferenciação para as escolas”, infor-ma Priscilla. O custo médio anual por alu-no é de R$300,00.

Para o ensino superior, a Iesde ofe-rece pacotes de ensino à distância, por meio de parcerias com universidades. Em São Paulo, a parceria é com a Uni-cid, que mantém pólos para retirada de dúvidas dos alunos. Todo o conteúdo do curso é comprado juntamente com um MP4, que traz, também, um cronogra-ma para estudo. Ao término, o aluno se dirige ao pólo para as avaliações. Nor-malmente, esse tipo de curso à distância tem duração de dois anos.

Priscilla Cássia, consultora externa

vêm sendo comercializadas há quatro anos. Há opções que contemplam do Fundamental 1 até o Ensino Superior. O sistema oferece todo o conteúdo do cur-so em videoaulas, em cima das quais o professor trabalha em sala e, posterior-mente, o aluno leva o material para casa, onde poderá reforçar seu aprendizado. Propositalmente, as videoaulas não são multimídia, o que garante ao professor a condução do conteúdo. “Funciona como um sistema de ensino. Nós vendemos o material para as escolas, que repassam para seua alunos”, explica Priscilla Cás-sia, consultora externa. Outro diferencial é que, ao adquirir o sistema de videoau-las, a escola leva o pacote de serviços acoplado, que assegura apoio de marke-ting e administrativo, treinamento constan-te dos professores, além do portal para sanar dúvidas. Os kits são indivi duais.

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A Quality, que iniciou sua ope-ração há 20 anos, oferecendo às escolas sistemas de gestão para ad-ministrar seu processo interno – aca-dêmico, financeiro e administrativo –, agregou, recentemente, a Quality As-sist, que oferece equipamentos e pe-riféricos, incluindo lousas interativas, e o serviço de web (desenvolvimento de sites), além do conteúdo educa-cional. “Tudo isso acaba sendo uma coisa só”, destaca o vendedor An-tônio Lopes de Oliveira, referindo-se à integração dos produtos comerciali-zados, mas lembrando que é possível adquirir itens de forma modular.

O custo médio de um sistema de gestão, conforme Oliveira, varia de acordo com o número de alunos da

tecnologia a serViço Da escola escola, mas a negociação ainda é o melhor indicador de preços. A empresa oferece duas opções de produtos: o pacote básico e o perso-nalizado, que se adaptam à necessi-dade de cada instituição de ensino. A atualização do sistema é estendida a todos os clientes, ficando o tipo do serviço e seu custo condicionados à exigência da escola.

Para os clientes localizados em São Paulo, a empresa ainda oferece suporte técnico para os equipamen-tos e soluções sob medida para cada insituição.

A Quality, que representa a Epson na linha de projetores, está presente em todo o Brasil e conta com 300 clientes. Antônio Lopes de Oliveira, vendedor

móVeis com conforto e segurança

A Ideal Rúpolo, que fornece produtos para as escolas do ensino fundamental ao universitário há dez anos, concentrou seus lançamentos no segmento infantil, além de remodular alguns itens já cons-tantes da linha. Uma das novidades apresentadas é um móvel multiuso, com

de nº 14006, que regulamenta o cha-mado conjunto escolar – cadeira e car-teira. O próximo passo é a conquista do selo do Inmetro, que deve sair em dois meses. A cadeira universitária ou monobloco também está em processo de certificação, o que deve ocorrer em até seis meses. Também a Ideal Rúpo-lo está em fase final de certificação. Acontecendo isso, todos os itens pro-duzidos na fábrica automaticamente passam a ser certificados durante 12 meses. Depois, o alvo da empresa será a obtenção da ISO 9000.

Do volume total, 15% da produção da Ideal Rúpolo é direcionado para es-colas particulares, e 85%, para as pú-blicas, sendo que o maior consumidor são as escolas infantis. “O fundamental usa menos modelos”, justifica Rúpolo. Informações: www.idealrupolo.com.br

várias gavetas, que facilita a organiza-ção do material usado na sala de aula. Também foram divulgados berçários com trocadores e refeitórios para quatro bebês, com mais conforto e segurança, além de favorecer a socialização, am-bos especialmente desenvolvidos para os baixinhos.

De acordo com o proprietário Dé-cio Rúpolo, todos os móveis confec-cionados pela empresa são feitos de MDF, material 100% reflorestado, e a pintura é eletrostática, a pó, que causa menos danos à natureza e ao aplicador. Além disso, os acessórios usados na produção seguem o mes-mo controle de qualidade. “Todo o nosso processo produtivo obedece às normas ambientais”, diz.

Sobre certiticação, Rúpolo esclare-ce que atualmente só está em vigor a

Décio Rúpolo, proprietário

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A rede Cantinas do Tio Júlio, que já está presente em 123 estabelecimen-tos particulares de ensino – do ensino fundamental ao superior – espalhados por Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Bahia e Minas Gerais, também marcou presença na Saber 2009. Conforme seu diretor, Júlio Cesar Salles, uma das razões do sucesso da empresa é manter uma política bem austera em relação à marca. “Temos padronização das canti-nas, lanchonetes, refeitórios e restauran-tes, assim como em todas as ferramentas

sabor, saúDe e conVeniência

Júlio Cesar Salles, diretor

de comunicação: marketing, propagan-da e uniformes”, explica. A empresa, que também fornece refeições para os alunos do período integral, mantém um cardápio cuidadosamente elaborado por nutricionistas, juntamente com os responsáveis pedagógicos e a cantina. A empresa mantém uma equipe de su-pervisores que acompanha a prestação de serviços na cantina. “Funcionamos como uma fiadora, tanto na parte finan-ceira como na de serviços.

Com a proposta de uma reeduca-ção alimentar, a Cantinas do Tio Júlio propõe cardápios que obedecem o perfil econômico de cada escola, em várias opções, como o kit lanche e o cartão pré-pago – no qual os pais deter-minam o valor a ser gasto diariamente. “Para nós, se trata de um produto que gera fidelidade de consumo e, para a unidade, é um diferencial na hora de efetuar a matrícula”, argumenta Salles.

Para abrir uma cantina do Tio Júlio

é simples: é aberta uma microempresa com parceria entre o sócio operacional e o próprio Tio Júlio ou um de seus fa-miliares – esposa e filhos trabalham no negócio. A responsabilidade de toda a operação, que inclui administração de sócios, funcionários ou prepostos é da Cantinas do Tio Júlio, que é sempre a detentora do contrato frente à unidade escolar. “Não se trata de uma franquia, até porque não há os custos inerentes a um negócio desse tipo, nem obrigato-riedade de compra dos fornecedores”, esclarece Salles, acrescentando que o ganho da empresa, por unidade, gira em torno de dois salários mínimos. “A lucratividade de ponto é de quem ope-ra a unidade e eu dou todos os meios para que ele faça um bom trabalho e ganhe dinheiro. Fazenso isso, a di-reção da escola, alunos e pais ficam satisfeitos e a minha marca está sendo protegida. O meu trabalho em si são contatos e contratos”, finaliza.

A rede de lojas de materiais espor-tivos A Esportiva aproveitou o Congres-so e Feira Saber para fortalecer sua marca, que já é bastante conhecida em São Paulo, e para expor a cole-ção de bolas da Topper. “Este ano a Topper melhorou demais a qualidade dos seus materiais e hoje está equipa-rada às tops do mercado”, atesta Rafa-el Cruz Gallego, gerente de marketing d’A Esportiva. Além disso, a empresa distribuiu catálogos com todo o mate-rial necessário para aulas de educa-ção física. “Geralmente o professor utiliza nosso catálogo como base na pesquisa de materiais”, informa.

brincaDeiras cooperaDas

A rede também divulgou o Kit Co-operação, novidade d’A Esportiva e da Kriya Cooperação (www.kryacoo-peracao.com.br), que chamou muito a atenção dos professores que visitaram o estande da marca. Trata-se um kit com artigos próprios para difundir e desen-volver a prática da pedagogia da coo-peração, englobando atividades como danças circulares sagradas ou de po-vos, tênis, frescobol entre outras.

Fundada em 1962, A Esportiva é

hoje uma das líderes do mercado. Com a marca consolidada por meio de prê-mios nas regiões onde atua, mantém a credibilidade mensurada por pesquisas e sempre trabalha focando a qualidade e o bom atendimento, resultando na sa-tisfação do cliente.

Devido à grande procura de esco-las e universidades, foi criado um de-partamento específico com condições especiais para esse público.Informações: www.aesportiva.com.br

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A Produtos Claret lançou sua cole-ção 2010 de agendas e cadernos cor-porativos, cujo objetivo é dar ao clien-te a possibilidade de escolher como será a agenda que levará adiante a história da empresa ou escola. A nova linha traz miolo cinza e laranja, espa-ço para dados pessoais e em caso de emergência; horários de aulas; calen-dários 2009, 2010 e 2011; preen-chimento do acompanhamento escolar por bimestre e anotações; cada mês possui uma abertura com imagem duo-tone e planejamento mensal logo a se-guir. “Todas as páginas são bidiárias, com calendário do mês, feriados, luas, dia da semana em cinco línguas e es-paço para solicitação do educador e

para sempre na memória

Daniele Vilches Conrado, designer gráfico

colorido, personalização de guarda ou forros em diversas possibilidades de capas, como: impressão offset ou digital com cristal flexível, capa dura com laminação fosca ou brilhante; gra-vação em baixo relevo ou hot-stamping sobre os 12 tipos de revestimentos di-ferentes.

Com parque gráfico localizado no município de Embu (SP), numa área de 35 mil metros, dos quais 7 mil de área construída, a Produtos Claret desenvol-ve e fabrica todos os produtos e toda a linha editorial da centenário Editora e Gráfica Ave Maria, além da prestação de serviços gráficos para renomadas editoras e empresas.Informações: www.produtosclaret.com.br

autorização do responsável, devida-mente pesquisado e elaborado”, infor-ma Daniele Vilches Conrado, designer gráfico da empresa.

Para completar o projeto, foram in-seridas: oito páginas coloridas com mapas; as principais regras da nova or-tografia brasileira; Brasil, sua capital, Es-tados, número de municípios, área, po-pulação e habitantes; pesos e medidas no sistema métrico; unidades derivadas - sistema internacional; equivalência de medidas; hinos e espaço para telefone e endereço dos melhores amigos.

Conforme Daniele, as escolas pode-rão adquirir as agendas por um preço bem acessível, com possibilidade de inserção de página ou caderno inicial

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Ensino privado tErá dE prEEnchEr vácuo dEixado pElas Escolas públicas

Como seria a educação superior no Brasil sem a iniciativa privada? O papel do ensino superior na economia nacional foi o tema da conferência de abertura, apresentada pelo economis-ta e cientista social Eduardo Gianetti da Fonseca, no 11º Fórum Nacional de Ensino Superior Particular Brasileiro (FNESP). “Lamentavelmente, o País acu-mulou ao longo dos séculos um atraso considerável na formação de capital humano. Estamos diante, então, de um grande desafio a ser discutido, pen-

Eduardo Gianetti da Fonseca, cientista social

sando melhor sobre como aproveitar os recursos usados no processo edu-cacional”, afirma. Para ele, “o setor privado vai ser chamado a preencher o vácuo deixado pela decadência das instituições públicas”. O evento foi re-alizado pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Pau-lo – Semesp, nos dias 24 e 25 de se-tembro, no Novotel Jaraguá São Paulo Conventions, em São Paulo.

“O papel do ensino superior priva-

do na economia nacional é crescente e tende a ser cada vez maior. Internacio-nalmente, é um fato estabelecido hoje que quanto mais uma nação prospera, quanto maior o nível de renda per ca-pita, maior é a demanda por educa-ção e saúde. Por outro lado, existe no Brasil uma enorme carência de ensino em todos os níveis. Nós temos um pro-blema de desigualdade socioeconômi-ca que reflete muito nas oportunidades educacionais”, diz Gianetti, que é pro-fessor do Insper (antigo Ibmec-SP).

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MEc traça o pErfil dE quEM quEr sEr profEssor no brasilUma das variáveis mais importan-

tes para melhorar a qualidade da edu-cação no Brasil – atrair os alunos mais talentosos para a carreira docente - está longe de ser realidade no Brasil. Pelo menos é o que revela um estudo do Ministério da Educação com base nos dados do Exame Nacional do En-sino Médio, o Enem, sobre o perfil do brasileiro que pretender ser professor: mulher, estudante de escola pública, renda familiar de até dois salários mí-nimos, teve mãe que nunca estudou e nota abaixo de 20 no Enem (na escala

de 0 a 100). Para ratificar a importância de um

professor com amplo conhecimen-to e múltiplas habilidades, o artigo “Quem quer ser professor no Brasil? O que o Enem nos diz”, publicado no boletim bimestral “Na Medida”, do Inep, cita um relatório da con-sultoria McKinsey e Company, de 2007, que indica que todos os dez países com as melhores notas no Programme for International Student Assessment (Pisa) da Organização para a Cooperação e Desenvolvi-

mento Econômico (OCDE) selecio-nam os professores dentre os 30% melhores graduados.

O texto ressalta que “não é possí-vel” responder exatamente se o Brasil consegue selecionar os melhores alu-nos para serem professores, já que se-ria necessário cruzar os resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) com as provas dos concursos de ingresso na carreira, mas uma análise do perfil dos poten-ciais candidatos ao magistério pode ser realizada a partir do questionário

Geração de empregosSegundo levantamento realizado

pelo Semesp, se não fosse a iniciativa privada, 3,6 milhões de alunos esta-riam fora do ensino superior no Brasil. Além disso, a taxa de escolarização líquida atual (12,7%) não atingiria 5%. De 1997 a 2007, o número de ma-trículas em instituições privadas cresceu 207%, e em instituições públicas, ape-nas 63%. “Não vou me surpreender se o que aconteceu nas últimas décadas com o ensino básico passar a ocorrer no ensino superior. As universidades particulares vão ter de dar uma resposta a essa situação. Com isso, a maior res-ponsabilidade do Estado deve ser sobre o credenciamento,“ afirma Gianetti.

Outro ponto abordado por Gianetti no 11º FNESP foi a contribuição do ensino superior privado na geração de empregos no País, que, para ele, é fundamental. “Quando se fala em emprego, não se pode pensar apenas na criação de postos de trabalho, mas também em pessoas aptas a descobrir novas oportunidades e preparadas a atendê-las”. De acordo com ele, o

setor deve estar afinado com o mer-cado de trabalho em alguma medida, atentando para o que existe em maior demanda.

Para o presidente do Semesp, Her-mes Ferreira Figueiredo, o setor priva-do já cumpre esse papel. “Embora o ensino superior particular responda por 74% das matrículas de graduação no Brasil, e por 86% no Estado de São Paulo, dados de uma pesquisa reali-zada pelo Semesp mostram que o per-centual de profissionais entrevistados com até 25 anos formados em institui-ções particulares chega a 93%. “Além de o segmento privado ser responsável pela formação de mais de 75% dos alunos do ensino superior, ele também é responsável, num percentual ainda maior, pela sua inserção no merca-do de trabalho, o que comprova sua maior eficácia para formar indivíduos em consonância com as reais deman-das do mercado”, conclui.

Existe um grande desafio a ser enfrentado pelo setor, na opinião de Gianetti, que é a alta taxa de desis-tência (na casa dos 19% no Estado de

São Paulo, de acordo com pesquisa do Semesp). “Esta é uma questão que me preocupa. Em alguns casos, as pessoas se sacrificam financeiramente para começar um curso, só que não o completam porque não conseguem pagar. É algo a ser refletido, já que assim não há um bom aproveitamento de recursos.”

financiamento estudantilPara o presidente do Semesp, li-

nhas de financiamento adequadas ajudariam a amenizar a taxa de desis-tência entre os jovens em idade de cur-sar o terceiro grau. “A universalização da educação superior só será possível quando o governo federal evoluir na sistemática de financiamento do ensi-no superior oferecido pela iniciativa privada”, avalia Figueiredo. Dados le-vantados pelo Semesp revelam que os tipos de financiamentos educacionais reembolsáveis mais utilizados pelos estudantes no país são: FIES (67,6%), oferecidos pelas próprias IES (20,1%), pelo governo estadual (5,2%), munici-pal (1,6%) e outros (5,5%).

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iMprEssão sob dEManda Mais próxiMa das instituiçõEs dE Ensino

A gráfica Bandeirantes promete colocar um fim na lista de livros esgo-tados e fora de circulação. De olho no mercado de book on demand (livros sob demanda), a empresa re-formulou o site Bandbook e disponi-biliza a editoras de todos os portes a impressão de livros somente após a venda. O projeto foi orçado em R$ 3 milhões

Nesse sistema, quando o consu-midor for comprar um livro no site da editora, um link o levará dire-to ao site Bandbook. Finalizada a compra, a gráfica Bandeirantes irá imprimir o livro pelo processo digi-tal e enviá-lo diretamente ao consu-midor pelo correio. As editoras têm acesso a um relatório de vendas disponibilizado pela gráfica.

Apesar de a impressão digital ain-da custar um pouco mais caro que a offset, o sistema book on demand tem conquistado cada vez mais clien-tes em todo mundo. A primeira vanta-gem é a diminuição do desperdício de materiais e, consequentemente,

diminuição dos depósitos e menor impacto ambiental. Outra vantagem é a diminuição dos custos, pois 55% do preço de capa de um livro é des-tinado à distribuição.

A Bandeirantes é uma das pionei-ras nesse tipo de serviço no Brasil, trabalho que começou há cerca de três anos. Segundo o diretor comer-cial da gráfica, Clineu Stefani, no começo as empresas não se inte-ressavam pelo serviço, fato que foi

que acompanha o Enem que pergunta “Que profissão escolheu?”.

O Inep destaca que a resposta não garante que a pessoa fará um curso de formação de professores e nem se será professor de fato, mas “é um importante indicativo de sua inten-ção e permite uma análise do perfil dos alunos atraídos para o magistério no País, incluindo a nota que eles ob-têm no Exame”.

Dentre os jovens de 17 a 20 anos que fizeram o Enem em 2007, apenas 5,2% escolheram a profissão de profes-

sor de ensino fundamental e médio. A maioria optou por Ciências Biológicas e Saúde (24%), seguida de Engenha-rias e Ciências Tecnológicas (20%) e Ci-ências Humanas (19,6%). Outros 25% não haviam escolhido um profissão.

Através de um modelo de “equa-ção de probabilidades”, a autarquia do MEC estima que um candidato tem, em média, 6,69% de probabi-lidade de escolher ser professor do ensino básico. O estudo também fez vários recortes, como gênero, se estu-dou em escola pública ou privada, a

renda, a escolaridade da mãe, e tam-bém a nota do Enem. Neste quesito, por exemplo, os estudantes “com as piores notas têm probabilidade qua-se três vezes maior de escolherem a carreira do magistério do que aqueles com melhores notas”.

Diante destes cálculos, o Inep con-clui que “existem evidências de que a carreira do magistério não está conse-guindo atrair os melhores candidatos” e que é “pouco provável que o País es-teja selecionando os professores entre os melhores alunos”. (Fábio Galvão)

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modificado pela crise. “A crise favo-receu as pequenas produções, pela diminuição do desperdício”, diz.

O setor educacional será um grande filão para a empresa, já que muitas universidades possuem edito-ras voltadas especificamente para a bibliografia estudantil. Só para ter uma ideia desse potencial, a Edi-tora Unesp, uma das 55 parceiras iniciais, tem cerca de 1.200 títulos disponíveis no site.

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uM Gol pEla Educação

No dia 6 de outubro, diversos líderes mundiais se uniram a astros do futebol mundial para lançar a campanha 1Goal. A campanha 1Goal (que em inglês tanto pode significar um gol como uma meta, um objetivo) visa fazer da educação um lega-do duradouro da primeira Copa do Mundo realizada na África e irá reunir – via link de satélite ao vivo – declarações dos líderes do Reino Unido, África Sul, Espanha e Ho-landa sobre a importância de se alcançar o objetivo de educação para todos.

Ao incluir sua assinatura de apoio à cam-

panha, o primeiro-ministro inglês Gordon Brown (foto) afirmou que a próxima Copa do Mundo de Futebol, em 2010, a primeira a ser realizada em um país africano, ofe-rece uma “oportunidade sem precedentes” para dar-se maior foco à educação.

“É um ultraje que 35 milhões de crianças africanas não tenham acesso à educação primária básica. Resolver esse problema será um enorme avanço. É por isso que hoje estou tão feliz em compartilhar com outros líderes mundiais, alguns dos melhores jogadores de futebol do mundo e gente comum de todos os continentes o apoio a 1Goal”, disse Brown.

O embaixador britânico no Brasil, Alan Charlton, postou mensagem em seu blog (em português) sobre a campanha. “Eu, pessoal-mente, já me comprometi. Espero poder con-tar com o apoio de cada um dos leitores do meu blog”, diz.

projEto uirapuru lança proGraMa dE plano dE carrEira para alunos

O Projeto Uirapuru incrementa a progra-mação e passa a oferecer para ex-alunos, que já estão trabalhando, um plano de carreira para os próximos cinco anos. O intuito é orientá-los sobre suas competências e talentos, assim como indicar os próximos passos para conquistarem objetivos e metas, alinhando vida pessoal e profissional.

A metodologia usada no curso é o Pro-voc – programa de educação vocacional –, que estimula a autorreflexão e o autoco-nhecimento. “O importante é fazer os jovens e adolescentes pensarem sobre o futuro e como fazer para chegar até lá”, diz Da-niella Michel, coordenadora do Uirapuru.

Nesse começo, o trabalho está sendo feito com consultores da empresa Vicky Blo-ch e, a partir da próxima turma, já serão profissionais habilitados do Uirapuru que continuarão com o projeto. “Para nós é um importante passo, um ‘plus’ para nossos jo-vens que, mesmo já estando no mercado de trabalho, precisam de orientação e auxílio”,

complementa Silvia Heydenreich, conselhei-ra da Fundação Heydenreich.

O programa de plano de carreira será feito, inicialmente, com seis jovens, em dez encontros realizados aos sábados, na própria sede, em Taboão da Serra.

O Projeto Uirapuru é um programa so-cial da Fundação Heydenreich, preparató-rio para o primeiro emprego e voltado a jovens de baixa renda, de 15 a 19 anos, da região de Taboão da Serra. Acaba de completar dois anos de atuação e já conta-biliza cerca de 200 alunos formados, com 30% já empregados.

tilibra Entra no MErcado dE instruMEntos dE Escrita

Em setembro, durante a PaperBrasil Escolar 2009, a Tilibra mostrou por que é uma empresa ousada: lançou sua co-leção de instrumentos de escrita, que en-globa canetas, lápis, lapiseiras, marca texto, corretivos, borrachas e apontado-res. Rubens Passos, presidente da Tilibra explica que “a Tilibra é uma marca já consolidada no mercado de material es-colar, por isso ampliar o mix com instru-mentos de escrita foi uma decisão toma-da a partir do próprio mercado. Através de pesquisas os consumidores disseram que gostavam das nossas canetas, mas elas ainda não existiam”.

Durante a apresentação dos novos produtos, os clientes que visitaram a feira mostraram-se empolgados com os lança-mentos, que prometem conquistar os con-sumidores, e Passos revela o motivo: “Os instrumentos de escrita foram desenvolvi-dos dentro dos padrões de qualidade e design da Tilibra.” Para todos os públicos e com qualidade premium, as canetas possuem excelente fluxo de tinta e alto rendimento. Os lápis também possuem qualidade superior em escrita, traço ma-cio e são fáceis de apagar e de apontar.

Em 2008 a Tilibra já havia estreado em novos nichos de produtos escolares e de escritório, dentre eles, calculadoras, grampeadores, quadros brancos, pastas, fitas adesivas, colas, massas de modelar, clipes, tesouras, réguas, compassos, CDs, DVDs, dentre outros.

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A decisão inteligente para alavancar negócios junto a escolas que fazem a diferença

Para potencializar o conhecimento de seus alunos, as escolas necessitam de equipamentos modernos, material escolar de qualidade e oferecer o máximo de conforto e segurança.Com atual projeto grá� co e conteúdo editorial produzido por especialistas do setor e diferenciado dos padrões de “catálogos”, a revista Comprador Escolar é o veículo excelente para todos os fornecedores de produtos, artigos e acessórios escolares.Conheça todas as possibilidades de atingir com e� ciência os pro� ssionais que tomam decisões no ambiente educacional.

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