revista bahia indústria - edição especial sindicatos
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A força do Associativismo FIEB e sindicatos somam esforços para impulsionar a indústria baianaTRANSCRIPT
ISSN 1679-2645
Federação daS INdúStrIaS do eStado da BahIa SIStema FIeB
Bahia
aNo XXIII FevereIro 2016
A forçA do AssociAtivismo
FIEB e sindicatos somam esforços paraimpulsionar a indústria baiana
e d i ç ã o e s p e c i A l s i n d i c A t o s
AN 21x28cm_DEZ.indd 1 01/12/15 14:35
editoriAl
Mais coesão contra as adversidades
O ano de 2015 foi difícil para a indústria. A crise econômica
no país impactou diretamente o setor industrial baiano,
que deve ter registrado no ano passado uma queda de 4%
no PIB e redução de mais de 33 mil vagas de emprego, de acordo
com dados do IBGE. Para 2016, a perspectiva de queda no PIB e
reflexos ainda maiores provocados pela crise internacional sina-
lizam, por um lado, que os problemas devem continuar e, por ou-
tro, que não há soluções à vista para os gargalos do setor.
Ante o cenário negativo, cresce a necessidade de união dos em-
presários em busca de alternativas capazes de aumentar a compe-
titividade da indústria baiana. A união de esforços é o caminho
para a sobrevivência dos negócios, bem como para a criação de
oportunidades. E isto só é possível com o fortalecimento do asso-
ciativismo, com os sindicatos empresariais reforçando o que fazem
melhor: a defesa de interesses dos segmentos que representam.
Já foi o tempo em que os sindicatos empresariais eram apenas
atores na área de relações do trabalho, sendo os interlocutores em
negociações de acordos e convenções. Além do aspecto trabalhis-
ta, que continua sendo um de seus pilares, outras atividades fo-
ram incorporadas à sua função, e, hoje, os sindicatos atuam como
uma estrutura de defesa de interesses, em ações que perpassam
o âmbito tributário, ambiental, de novos mercados, entre outros.
Nesta Bahia Indústria Especial Sindicatos, você vai encontrar
bons exemplos do que está sendo feito por estas entidades em-
presariais e pela FIEB para modificar este cenário adverso. São
informações de acesso a novos mercados, missões empresariais,
ações de capacitação, eventos e articulações com o governo para
construir uma legislação que incentive o investimento produtivo,
criando mais emprego e renda para o Estado.
Todas essas ações só foram possíveis porque empresários ab-
negados dedicaram parte do seu tempo para criar um ambiente
de negócios melhor. Porém, a força para construir novos projetos,
com maior alcance, virá da união de esforços. Este movimento
precisa crescer para que os resultados se multipliquem. Por isso,
a participação de todos é fundamental.
Hoje, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia, que con-
grega 44 sindicatos empresariais, atua no fortalecimento dessas
entidades e no estímulo ao desenvolvimento associativo, ciente
de que sua representatividade será maior à medida que os sindi-
catos e a indústria baiana se fortalecem.
Boa leitura!
Antonio Ricardo A. Alban
Ante o cenário negativo, cresce a necessidade de união dos empresários em busca de alternativas capazes de aumentar a competitividade da indústria baiana. A união de esforços é o caminho para a sobrevivência dos negócios
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4 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
Filiada à
BahiaFIEB
PRESIDENTE Antonio ricardo Alvarez Alban. 1° VICE-PRESIDENTE carlos hen-
rique Jorge Gantois. VICE-PRESIDENTES Josair santos Bastos; mário Augusto
rocha pithon; edison virginio nogueira correia; Alexi pelagio Gonçalves porte-
la Junior. DIRETORES TITULARES eduardo catharino Gordilho; Alberto cánovas
ruiz; eduardo meirelles valente; renata lomanto carneiro müller; leovegildo
oliveira de sousa; Fernando luiz Fernandes; Juan Jose rosario lorenzo; the-
ofilo de menezes neto; José carlos telles soares; Angelo calmon de sa Junior;
Jefferson noya costa lima; Fernando Alberto Fraga; luiz Fernando Kunrath;
João schaun schnitmam. DIRETORES SUPLENTES mauricio toledo de Freitas;
Guilherme moura costa e costa; Gladston José Dantas campêlo Waldomiro
vidal de Araújo Filho; cléber Guimarães Bastos; Jorge catharino Gordilho; mar-
celo passos de Araújo; Antonio Geraldo moraes pires; roberto mário Dantas
de Farias
consElhos
CONSELhO DA MICRO E PEqUENA EMPRESA INDUSTRIAL carlos henrique
Jorge Gantois; CONSELhO DE ASSUNTOS FISCAIS E TRIbUTáRIOS mário
Augusto rocha pithon; CONSELhO DE COMéRCIO ExTERIOR Angelo calmon
de sá Junior; CONSELhO DE ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL
Antonio sergio Alipio; CONSELhO DE INFRAESTRUTURA marcos Galindo pe-
reira lopes; CONSELhO DE INOVAçãO E TECNOLOgIA José luis Gonçalves
de Almeida; CONSELhO DE MEIO AMbIENTE Jorge emanuel reis cajazeira;
CONSELhO DE RELAçõES TRAbALhISTAS homero ruben rocha Arandas;
CONSELhO DE RESPONSAbILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL marconi Andraos
oliveira; COMITê DE JOVENS LIDERANçAS INDUSTRIAIS eduardo Faria Daltro;
COMITê DE PETRóLEO E gáS humberto campos rangel; COMITê DE PORTOS
sérgio Fraga santos Faria
cIEB
PRESIDENTE reginaldo rossi. 1º VICE-PRESIDENTE
Jorge emanuel r. cajazeira. 2º VICE-PRESIDENTE carlos Antonio B. cohim da
silva. 3º VICE-PRESIDENTE roberto Fiamenghi. DIRETORES TITULARES Arlene
Aparecida vilpert; Benedito Almeida carneiro Filho; cleber Guimarães Bas-
tos; luiz da costa neto; luis Fernando Galvão de Almeida; marcelo passos
de Araújo; mauricio lassmann; paula cristina cánovas Amorim; hilton moraes
lima; thomas campagna Kunrath; Walter José papi; Wesley Kelly Felix carva-
lho. DIRETORES SUPLENTES Antonio Fernando suzart Almeida; carlos Antônio
Unterberger cerentini; Décio Alves Barreto Junior; Jorge robledo de oliveira
chiachio; Fernando elias salamoni cassis; José luiz poças leitão Filho; mauri-
cio carvalho campos; sudário martins da costa; CONSELhO FISCAL - EFETIVOS
luiz Augusto Gantois de carvalho; rafael c. valente; roberto ibrahim Uehbe.
CONSELhO FISCAL – SUPLENTES Felipe pôrto dos Anjos; rodolpho caribé de
Araújo pinho neto; thiago motta da costa
sEsI
PRESIDENTE DO CONSELhO E DIRETOR REgIONAL
Antonio ricardo Alvarez Alban.
SUPERINTENDENTE Armando da costa neto
sEnAI
PRESIDENTE DO CONSELhO Antonio ricardo A. Alban.
DIRETOR REgIONAL luís Alberto Breda
DIRETOR DE TEC. E INOVAçãO leone peter Andrade
IEl
PRESIDENTE DO CONSELhO E DIRETOR REgIONAL
Antonio ricardo Alvarez Alban.
SUPERINTENDENTE evandro mazo
DIRETOR ExECUTIVO DA FIEb
vladson menezes
GErêncIA dE rElAçõEs sIndIcAIs
gERENTE DE RELAçõES SINDICAIS manuela martinez; SECRETáRIA ExECUTI-
VA maria celidalva; ASSISTENTE ADMINISTRATIVO Giovane menezes; ANA-
LISTA DE COMUNICAçãO luciane vivas; ANALISTA ADMINISTRATIVO priscila
santana; COORDENADORA DE ASSESSORIA SINDICAL tânia Barbosa; ANA-
LISTA ADMINISTRATIVO nilvia lacerda; COORDENADORA DE gESTãO SINDI-
CAL Fátima oliveira; ANALISTA ADMINISTRATIVO Diana santana; ESTAgIáRIA
clara Ferreira; JOVEM APRENDIz Juliete conceição
Para informações sobre a atuação e os serviços oferecidos pelas entidades do Sistema FIEB, entre em contato
Unidades do sistema FieB
SESI – SERVIçO SOCIAL DA INDúSTRIA
Sede: 3343-1301@Educação de Jovens e Adultos – RMS: (71) 3343-1429 @Responsabilidade Social: (71) 3343-1490@Camaçari: (71) 3205 1801 / 3205 1805@Candeias: (71) 3601-2013 / 3601-1513@Itapagipe: (71) 3254-9930@Itaigara: (71) 3444-4250 / 4251 / 4253@Lucaia: (71) 3205-1801@Piatã: (71) 3503 7401@Retiro: (71) 3234 8200 / 3234 8221@Rio Vermelho: (71) 3616 7080 / 3616 7081@Simões Filho: (71) 3296-9300 / 3296-9330@Eunápolis: (73) 8822-1125@Feira de Santana: (75) 3602 9762@Sul: (73) 3639 9331 / 3639 9326@Jequié: (73) 3526-5518@Norte: (74) 2102-7114 / 2102 7133@Valença: (75) 3641 3040@Sudoeste: (77) 3422-2939 @Oeste: (77) 3628-2080
SENAI – SERVIçO NACIONAL DE APRENDIzAgEM INDUSTRIAL
Sede: 71 3534-8090@Cimatec: (71) 3534-8090@Dendezeiros: (71) 3534-8090 @Cetind: (71) 3534-8090@Feira de Santana: (75) 3229-9100 @Ilhéus: (73) 3639-9300 @Luís Eduardo Magalhães: (77) 3628-5609@Barreiras: (77) 3612-2188
IEL – INSTITUTO EUVALDO LODI
Sede: 71 3343-1384/1328/1256@Barreiras: (77) 3611-6136@Camaçari: (71) 3621- 0774@Eunápolis: (73) 3281- 7954@Feira de Santana: (75) 3229- 9150@Ilhéus: (73) 3639-1720@Itabuna: 3613-5805@Jacobina: (74) 3621-3502@Juazeiro: (74) 2102-7114@Teixeira de Freitas: (73) 3291-0621@Vitória da Conquista: (77) 3424-2558
CIEb - CENTRO DAS INDúSTRIAS DO ESTADO DA bAhIA
Sede: (71) 3343-1214
sistema fieb nas mídias sociais
editada pela Gerência
de comunicação institucional
do sistema Fieb
CONSELhO EDITORIAL mônica
mello, cleber Borges e patrí-
cia moreira. COORDENAçãO
EDITORIAL cleber Borges e
patrícia moreira. EDIçãO E RE-
PORTAgEM christiane Gurgel.
COLAbORAçãO marta erhar-
dt e luciane vivas. PROJETO
gRáFICO E DIAgRAMAçãO Ana
clélia rebouças. FOTOgRAFIA
coperphoto. ILUSTRAçãO E
INFOgRAFIA Bamboo editora.
IMPRESSãO Gráfica trio.
FEDERAçãO DAS INDúSTRIAS
DO ESTADO DA bAhIA
rua edístio pondé, 342 –
stiep, cep.: 41770-395 / Fone:
71 3343-1280
www.fieb.org.br/bahia_indus-
tria_online
As opiniões contidas em artigos
assinados não refletem necessa-
riamente o pensamento da FieB.
Iniciativas dos sindicatos incluem
aplicativos para celular, programas
de certificação, roteiro turístico e
Banco de Articulação Social do
Vestuário, entre outras
Práticas de inovação e sustentabilidade
Entidades
sindicais se
articulam para
defender
interesses setoriais
ação conjunta
Agenda incluiu encontros nacionais e
internacionais, como ENIC, III ISO
Florestal e Seminário da Indústria
Gráfica, além da I ExpoInd Bahia, feira
de formato inovador
Grandes eventos movimentam sindicatos
sumário
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Ilustração gentilFevereiro.2016
06
Associativismo ajuda empresas a enfrentarem os desafios da crise
Fortalecimento sindical
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6 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
Inovação, responsabilidade social, sustentabilida-
de. Esses conceitos permearam diversas ações dos
sindicatos da indústria baiana, em 2015. Os resul-
tados já são reconhecidos: sete dessas iniciativas
foram selecionadas para compor o Catálogo Online
de Boas Práticas Sindicais editado pela CNI.
O catálogo da CNI selecionou as seguintes práti-
cas: Bahia Moda Design, do Sindvest; a comemoração
do Dia Mundial do Leite, Estratégia de Comunicação
Multicanais e Reuniões Itinerantes, do Sindileite;
Estratégias de Comunicação e Identidade Visual, do
Simagram; Redução do ICMS para Produtos Pré-fabri-
cados de Cimento e Selo de Qualidade, do Sinprocim.
Além dessas, outras iniciativas se destacaram na
busca de uma indústria mais competitiva e integrada
às demandas sociais, entre elas os Bancos de Articu-
lação Social, programas de certificação, ferramentas
tecnológicas e até um roteiro turístico.
BAnco de ArticulAção sociAl do vestuárioO que fazer com os resíduos da produção? Como mi-
nha empresa pode contribuir em ações de respon-
sabilidade social e ambiental, ajudando a criar uma
cadeia de benefícios? Muitas empresas debatem essas
questões e as respostas podem ser mais simples do
que se imagina graças a uma iniciativa do Conselho
de Responsabilidade Social (CORES), da Gerência de
Meio Ambiente e Responsabilidade Social da FIEB, e
do Sindicato da Indústria do Vestuário de Salvador e
Região (Sindvest): o Banco de Arti-
culação Social do Vestuário.
Como o próprio nome já diz, o
Banco funciona como um articu-
lador de interesses. A empresa que
deseja doar resíduos de produção
ou materiais recicláveis se inscre-
ve no cadastro online do projeto,
disponível no Portal da FIEB, e in-
forma o que pode oferecer. As insti-
tuições que desenvolvem trabalhos
sociais ou ambientais também se
inscrevem e procuram no banco de
dados os materiais que necessitam,
de forma simples e prática.
Durante o seminário de lan-
çamento, em evento realizado na
FIEB, o Banco já recebeu duas ins-
crições, uma do setor produtivo, a
empresa Camisas Polo Salvador,
representada pelo seu diretor–pre-
sidente, Hari Hartmann, e outra de
empresa do terceiro setor, a Fábrica
Cultural, representada por sua pre-
sidente, Margareth Menezes. Atra-
vés do Banco, a Camisas Polo Sal-
vador vai doar retalhos de tecidos,
entre outros insumos, que poderão
ser utilizados para desenvolver
produtos nas oficinas realizadas
pela Fábrica.
A presidente do Sindvest Euni-
ce Habibe explica que o Banco de
Articulação do Vestuário foi inspi-
rado em um já existente na Fede-
ração das Indústrias do Estado do
Rio Grande do Sul (FIERGS), que o
Sindvest conheceu de perto atra-
vés de uma missão ao Rio Grande
do Sul, mas possui modelo próprio
desenvolvido pela Gerência de Tec-
nologia da Informação da FIEB.
“O sindicato já desenvolvia
ações de responsabilidade social,
mas de forma pontual. Agora com
o Banco poderemos fazer isso de
forma organizada e articulada,
contribuindo na luta contra a desi-
gualdade”, destaca. O projeto Ban-
cos de Articulação Social pretende
envolver empresas de outros se-
tores, ampliando as ações de sus-
tentabilidade e responsabilidade
social da indústria baiana.
Boas práticas promovem inovação e sustentabilidadeiniciativas vão de aplicativos para celular e programas de certificação a Bancos de Articulação social
»Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas no Portal FIEB: www.fieb.org.br
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 7
AnGelo pontes/coperphoto/sistemA FieB
AnGelo pontes/coperphoto/sistemA FieB
Evento na
FIEb lança
o banco de
Articulação
Social do
Vestuário
Jogos da
Construção
envolveu
trabalhadores
e suas
famílias
Sindicatos se destacam em ações de ComunicaçãoOs sindicatos investiram em diversas ações para melhorar a comunicação com seus associados e com o público em 2015. Entre as iniciativas, destacam-se o lançamento de um aplicativo e a campanha em comemoração ao Dia Mundial do Leite.Em ação pioneira, o Sindileite lançou seu aplicativo, durante o 6º Encontro Baiano dos Laticinistas, realizado em 25.09. A ferramenta é uma vasta fonte de informações para o associado, que pode acessar dados sobre o sindicato e empresas associadas, cotação do leite, índices econômicos, legislação, agenda de eventos e até uma espécie de classificados, onde é possível anunciar produtos e equipamentos. O aplicativo está disponível nas plataformas Android e iOS.Já o Dia Mundial do Leite, 1° de junho, foi marcado na Bahia por uma campanha de conscientização realizada pelo sindicato, que incluiu a distribuição de panfletos informativos nas regiões do Iguatemi e da orla de Salvador.
Saúde e qualidade de vidaTodos sabem que praticar atividade física é fundamental para garantir boa saúde. E os sindicatos da indústria vêm promovendo eventos para estimular a prática de esportes entre seus associados e funcionários. Um exemplo disso foi a 5ª Edição da Jornada de Esporte e Lazer Sinprocim, realizada em 11.07, no SESI Simões Filho. Vale destacar que a Jornada tem como diferencial a realização de atividades recreativas, envolvendo as famílias dos trabalhadores em uma corrente pela qualidade de vida. Já nos dias 12 e 13.12, foi realizada a 9ª Edição dos Jogos da Construção, também no SESI de Simões Filho. O evento, promovido pelo Sinduscon-BA, em parceria com o SESI-BA, contou com a participação de cerca de mil inscritos, de nove empresas e 16 obras associadas ao sindicato. Os “atletas” disputaram 14 modalidades esportivas: atletismo, futebol, futsal, futebol 7 Master, baleado, natação, tênis de mesa, tênis de campo, sinuca, dominó, gamão, damas, xadrez e totó. Segundo o presidente do Sinduscon-BA, Carlos Henrique Passos, o já tradicional evento – que em 2016 completará 10 anos – tem o objetivo de promover a integração entre os trabalhadores e as empresas.
Visitante poderá conhecer a fabricação artesanal de charutos
Sindicatos em busca da certificaçãoOs sindicatos da indústria estão atentos às vantagens de obter certificação para seus processos e produtos e vêm investindo nesse caminho, seja com a construção de modelos próprios, seja em busca de reconhecimento através de organismos já existentes no mercado. Valorizar as empresas e promover a qualidade e competitividade. Foram esses os objetivos do Sindicato das Indústrias de Produtos de Cimento (Sinprocim-BA) ao criar o Programa Setorial de Qualidade Sinprocim, que prevê a certificação das empresas que possuem padrões de excelência em seu processo de fabricação e gestão. O primeiro ciclo pela busca da certificação foi iniciado em agosto, com a inscrição das interessadas: Postes Nordeste, IBPC Premoldados de Concreto, Refram, Concretiza e Contimassa. “Foi uma grata coincidência. Essas empresas representam os diversos segmentos do nosso setor”, avalia José Carlos Soares, presidente do sindicato. O Núcleo Operacional do Projeto (NOP) promoveu um curso no mês de setembro para explicar o funcionamento de todo o processo. Na sequência, as empresas participantes receberam um questionário de autoavaliação, ferramenta para ajudá-las a identificar seus pontos fortes e eventuais áreas a serem desenvolvidas. O NOP realiza, ainda, visitas para orientação e auxílio às empresas no processo de adequação aos critérios da certificação.A etapa de visitas será finalizada no primeiro trimestre de 2016. A partir daí, cada empresa participante definirá quando será submetida à auditoria do programa, realizada por um comitê formado por organizações de diferentes áreas. “A grande vitória desse primeiro processo é a criação de um padrão para o mercado baiano. As certificadas acabam funcionando como referencial para as demais empresas do setor, multiplicando as boas práticas na gestão de processos”, afirma José Carlos Soares.
cosméticosO setor de cosméticos também está empenhado em criar seu projeto de certificação, com o objetivo de fortalecer a credibilidade da produção baiana, garantindo que os processos de gestão e produção atendam a requisitos de qualidade e sustentabilidade. O passo inicial aconteceu com uma reunião entre o Sindcosmetic-BA e o Ibametro, realizada no mês de março. No encontro, ficou acertada a criação de um grupo de trabalho para reunir informações e mapear os principais desafios enfrentados pelas empresas.
pApel e celuloseJá o Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Papelão (Sindpacel) recebeu a certificação NBR ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade pelo organismo certificador Bureau Veritas. “Estamos muito felizes, pois esta recomendação é o resultado de um trabalho realizado com muito cuidado e o envolvimento de toda a equipe do Sindpacel”, afirma Jorge Cajazeira, presidente do sindicato. [bi-s]
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Roteiro turístico destaca indústria do tabaco no RecôncavoOs charutos produzidos no Recôncavo Baiano são exportados para todo o Brasil e várias partes do mundo há muitos anos. Agora, os fabricantes querem inverter essa rota e trazer os amantes do produto, além do turista em geral, para conhecer de perto onde e como ele é produzido. Para isso, o Sindicato da Indústria do Tabaco no Estado da Bahia (Sinditabaco) propôs a criação de um circuito turístico na região, a Rota do Charuto.A ideia é oferecer três tipos de roteiro. O primeiro, de um dia, tem foco nas visitas às fábricas. Outra opção, também com duração de um dia, é uma rota náutica, com partida do terminal marítimo do Mercado Modelo, em Salvador, em direção a Maragojipe. Quem dispõe de mais tempo pode fazer o roteiro de dois dias, que prevê ida por terra, via pela BR 324, e retorno de barco, via Maragojipe, com parada em Itaparica e retorno para o terminal do Mercado Modelo. O visitante poderá conhecer fazendas de produção de tabaco e as fábricas da região, onde poderá aprender como se faz um charuto, desde o processo de plantio até o produto final, feito de modo artesanal. Os roteiros incluem ainda atrações como o Centro Cultural Dannemann e até uma parada gastronômica, para apreciar os pratos típicos do Recôncavo.No mês de junho, o sindicato realizou uma visita à região com a participação de técnicos da Secretaria de Turismo do Estado (Setur), da Bahiatursa e da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), com o objetivo de elaborar um diagnóstico e um plano de ação, apontando oportunidades de melhorias. “Não conhecia nada sobre o charuto baiano e estou encantado com tudo o que vi. Acredito que esse será um novo segmento para ser trabalhado e atrair um público segmentado”, avaliou o superintendente da ABAV, Cláudio Almeida.
8 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 9
Nova sede para o Sindifite
O ano de 2015 foi um marco importante na história do Sindicato da
Indústria e Fiação e Tecelagem do Estado da Bahia (Sindifite): no dia 21 de
julho o sindicato inaugurou sua primeira sede própria, localizada na Av.
Tancredo Neves, Edf. CEO, no 2539. O sindicato funcionava nas
dependências da FIEB desde que a Federação das Indústrias foi criada e,
segundo o presidente Eduardo Gordilho, chegou o momento de ter seu
próprio espaço. “Sempre fomos muito bem atendidos pela equipe da
FIEB, mas uma sede própria reforça a nossa identidade e favorece os
nossos objetivos de aumentar a base participativa e promover a
interiorização”, avalia. “É como um filho que cresce e quer ter seu espaço.
Isso traz mais independência, assim como também mais
responsabilidades”, acrescenta.
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painel
Estudo da Cadeia PlásticaA FIEB realizou em parceria com os sindicatos da
indústria de material plástico Sindiplasba e
Sindiplasf o estudo Indústria de Transformação
Plástica da Bahia - Caracterização, Desafios e
Perspectivas, com o objetivo de traçar o perfil
completo do setor, incluindo dados como pessoal
empregado, produção atual e os produtos que
fabrica. Segundo o presidente do Sindiplasba, Luiz
Oliveira, o estudo possibilita a identificação de
nichos de mercado para a implantação de novos
empreendimentos, além da solidificação dos já
instalados. “A ideia é contribuir com a Secretaria
de Desenvolvimento Econômico para alavancar a
produção de plásticos no Estado”, explica.
Novos sindicatos filiadosA FIEB ficou ainda mais forte em 2015 com a
filiação de três novas entidades: O Sindicato das
Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado
da Bahia (Sipaceb), de base intermunicipal, o
Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos
Agrícolas do Nordeste (Siacan), com base
interestadual, e o Sindicato Nacional da Indústria
da Construção e Reparação Naval e Offshore
(Sinaval), de base nacional. Com isso, a Federação
passou a contar com 44 entidades sindicais.
Simagran apresenta nova máquinaMais de 50 marmoristas participaram de evento
realizado em julho pelo Simagran, em parceria
com a Granizzo e a Metalúrgica Giom, para
apresentar a máquina de acabamento reto
Polibordas, que utiliza o sistema a úmido,
exigência da NR 12. O sindicato vem alertando e
apoiando as marmorarias para o cumprimento da
norma através de diversas ações, incluindo
reuniões itinerantes em todo o Estado.
Programa Mais árvores Incentivar o produtor rural a investir no plantio e
manejo de florestas comerciais é o objetivo do
Programa Mais Árvores-Bahia, da Associação
Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), em
parceria com entidades ligadas à agricultura e
indústria, a exemplo do Sindicato da Indústria do
Mobiliário (Moveba) e o Sindicato das Indústrias
de Papel e Celulose (Sindpacel).
Arq
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40 anos dedicados à indústria
Um dos mais antigos
integrantes do Sistema FIEB,
Emmanuel Maluf, presidente
do Sindicato das Indústrias
de Serrarias, Carpintarias,
Tanoarias e Marcenarias de
Salvador, Simões Filho,
Lauro de Freitas, Camaçari,
Dias D Á̀vila, Santo Antônio
de Jesus, Feira de Santana e
Valença (Sindiscam), faleceu
no mês de outubro. Maluf
atuou na FIEB por mais de 40
anos, ocupando, inclusive, a
vice-presidência da
instituição. “Maluf foi o
responsável por criar o nosso
sindicato e sempre nos
manteve coesos. É uma perda
irreparável”, afirma o novo
presidente do Sindiscam, Jaime
Lorenzo. “Eu tenho um desafio
muito grande pela frente, mas tive
uma excelente acolhida por parte
do presidente Ricardo Alban”.
empresário deixa legado para a indústria
Dirigentes comemoram a inauguração do espaço próprio
10 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
Alta do dólar e da inflação, queda do consu-
mo, retração de investimentos e do PIB. Os
brasileiros tiveram um ano difícil em 2015,
enfrentando a instabilidade gerada por uma
economia em crise. O setor industrial foi um dos mais
afetados, registrando índices negativos em vários
dos seus segmentos. Mas foi com o espírito de “somar
esforços para multiplicar resultados” que os sindica-
tos da indústria baiana buscaram ampliar seu diá-
logo com o mercado e as instituições públicas para
enfrentar esse cenário desafiador.
Afinal, uma pequena indústria reclamando so-
zinha junto ao governo contra o aumento de algum
Marcelo Nilo e
Ricardo Alban
no lançamento
da Agenda
Legislativa
Associativismo para enfrentar a crisesindicatos buscam ampliar diálogo com o mercado e as instituições públicas para superar cenário desafiador
tributo, por exemplo, tem chances mínimas de con-
quistar uma resposta positiva. Mas um segmento in-
dustrial unido nas suas reivindicações, sem dúvida,
tem muito mais chances de obter sucesso. Essa é a
força do associativismo.
“Uma empresa atua muito focada nas condições do
seu ambiente. O associativismo permite que ela passe
a ter condições de alterar esse ambiente de negócios,
beneficiando não só a si própria, mas também as de-
mais que integram o setor. Além disso, é através dos
sindicatos que as empresas de menor porte têm a chan-
ce de serem ouvidas e seus interesses defendidos”, ex-
plica o diretor executivo da FIEB, Vladson Menezes.
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 11
vAlter pontes/coperphoto/sistemA FieB
E é nos momentos de crise que
essa união é ainda mais neces-
sária. “No cenário atual, muitas
vezes a luta é não para obter ga-
nhos, mas para evitar perdas.
A atuação dos sindicatos, em
momentos de crise, passa a ser
defensiva, mostrando que algu-
mas ações do poder público têm
impacto negativo na produção”,
acrescenta Menezes.
Para que essa força seja ainda
mais amplificada, a FIEB desen-
volve uma série de iniciativas.
Uma delas é a edição 2015 da Agen-
da Legislativa da Indústria do Es-
tado da Bahia, lançada no dia 28
de maio. O documento reúne os 26
projetos de lei em tramitação na
Assembleia Legislativa da Bahia
que impactam o setor industrial,
envolvendo questões relacionadas
às áreas tributária, econômica,
social, trabalhista, de política ur-
bana e meio ambiente. Além de oferecer um resumo
de cada projeto de lei e sua fase de tramitação, o do-
cumento traz o posicionamento da Federação em re-
lação a cada um deles.
A ideia é promover o debate dos temas e a inte-
gração com a Assembleia Legislativa, resultando em
avanços para o setor. “Ao trazer para o debate proje-
tos de elevada importância para o setor produtivo, es-
te documento permite o exercício saudável da demo-
cracia, contribuindo para as instituições”, destacou o
presidente da FIEB, Ricardo Alban, durante o lança-
mento. Vale destacar que, em sua fase de elaboração,
a Agenda busca o posicionamento dos sindicatos e
conselhos da área industrial.
supersimplesA FIEB, representada pelo então presidente em exer-
cício e coordenador do Conselho da Micro e Pequena
Empresa Industrial, Carlos Gantois, pelo presidente
do Sindicato da Indústria de Cosméticos e de Per-
fumaria do Estado da Bahia (Sindcosmetic), Raul
Menezes, e pelo Sindicato da Indústria do Mobiliá-
rio do Estado da Bahia (Moveba), João Schnitman,
esteve presente à votação, dia 01.07, na Comissão
“O associativismo permite que a empresa passe a ter condições de alterar o ambiente de negócios, beneficiando não só a si própria, mas também as demais que integram o setorVladson Menezes, diretor executivo da FIEB
Especial da Câmara Federal, do
parecer final de autoria de depu-
tado federal João Arruda (PMDB),
relativo ao Projeto de Lei Comple-
mentar 25/2007, além de 28 outros
projetos que foram apensados,
relacionados com melhorias no
tratamento diferenciado aos mi-
croempreendedores individuais,
microempresas e empresas de pe-
queno porte, optantes do Simples
Nacional.
Na oportunidade, a Federa-
ção apresentou ao deputado João
Arruda, antes do fechamento do
seu relatório, contribuições pa-
ra inclusão no seu parecer final.
Dentre elas, destacou-se a pro-
posta de revogação do art. 24, da
Lei 123/06, possibilitando que as
empresas optantes do Simples Na-
cional possam utilizar ou destinar
qualquer valor a título de incen-
tivo fiscal, atualmente vedadas
de fazê-lo, por força desse artigo.
Essa proposta foi acatada pelo
deputado relator, que a incluiu no
seu parecer final, levada à votação
e aprovada na Comissão Especial.
A FIEB propôs também a re-
dução das multas por descumpri-
mento de obrigações acessórias.
Na avaliação de Carlos Gantois,
“foi uma merecida vitória para as
empresas de micro e pequeno por-
te e para os microempreendedores
individuais, segmento empresa-
rial de grande representatividade
e capilaridade para a economia”.
“Somente teremos força se nos
mobilizarmos, pois os legisladores
darão o tom a partir do que ouvi-
rem do setor empresarial”, alertou
Raul Menezes, que também entre-
gou um manifesto do Sindcosmetic
à Comissão Especial, com propos-
tas para aperfeiçoamento do regi-
me de tributação.
A indústria baiana marca pre-
12 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
Seminário
realizado
pelo Sincar-
bA debateu a
aplicação da
NR 36
vAlter pontes/coperphoto/sistemA FieB
sença ainda na Coalizão Empresarial Brasileira, ini-
ciativa da CNI, formada por entidades de classe como
associações, federações, sindicatos e por empresas
de diferentes setores, reunindo mais de 170 mem-
bros. A FIEB indicou o presidente do Sindicato das
Indústrias de Fibras Vegetais da Bahia (Sindifibras),
Wilson Andrade, para integrar a Coalizão, que atua
no acompanhamento de negociações internacionais,
sobretudo dos processos de integração comercial nos
quais o Brasil está envolvido.
mAnifesto pelA indústriAO Sindicato das Indústrias de Sabões, Detergentes e
Produtos de Limpeza (Sindisabões-BA) publicou um
manifesto em prol do setor industrial. A ideia é unir
empresas e trabalhadores em defesa da indústria bra-
sileira, um dos pilares do desenvolvimento nacional.
De acordo com o manifesto, o empreendedor da in-
dústria hoje sofre para contratar e manter empregos
em um cenário de crise, no qual os juros e os impos-
tos corroem a capacidade de investimento.
“A missão de empreender, gerar e manter empre-
gos está cada vez mais difícil. Se o país quiser manter
a estabilidade dos empregos, o crescimento sustentá-
vel da economia, o poder de compra do trabalhador,
a redução das desigualdades, precisa apoiar mais o
setor que sempre impulsionou a economia do país e
gerou milhares de empregos”, afirmou o presidente
do Sindisabões, Juan Rosário Lorenzo. O manifesto
Indústria Forte, País Forte está disponível no site do
sindicato: www.sindisaboesba.com.br
Os impostos, aliás, são um dos temas que mais
têm demandado ações por parte do setor industrial.
Em 2015, a FIEB atuou com os sindicatos, junto às ad-
ministrações municipal, estadual e federal, tratando
da redução ou alteração de tributos sobre produtos e
insumos, a exemplo do pleito em conjunto com o Sin-
disabões à Fazenda Estadual para reduzir a base de
cálculo do ácido sulfônico, utilizado pela indústria
de produtos de limpeza, no que obteve sucesso.
Foram realizadas, ainda, ações de benefício fiscal
para os setores de bebidas (pleito de alteração do De-
creto estadual do dia 31/12/2014, que acrescentou um
inciso LII ao art. 268 do Regulamento do ICMS), e ta-
baco (desoneração do IPI dos charutos), entre outros.
As fiscalizações trabalhistas também mereceram
atenção, como o encontro dos sindicatos de Feira de
Santana com representantes da Superintendência Re-
gional do Trabalho e Emprego na Bahia (SRTE/BA).
Outro evento foi o Seminário Fiscalização do Traba-
lho na Indústria, realiazdo com a FIEB e o Sindicato
das Indústrias de Aparelhos Eletroeletrônicos e Com-
putadores de Ilhéus/Itabuna (Sinec) com o chefe de
fiscalização da Gerência Sul da SRTE, Daniel Fiúza;
Flávio Nunes, chefe da fiscalização e José Honorino,
chefe da seção de inspeção do Trabalho da SRTE, pa-
ra identificar as maiores ocorrências verificadas pe-
los fiscais do trabalho nas empresas do sul da Bahia.
normAs sAnitáriAsO setor jurídico da FIEB desenvolveu um estudo com
os sindicatos de alimentos de Salvador com proposi-
ções para o aprimoramento da legislação da Vigilân-
cia Sanitária de Salvador (Visa). “Nós reconhecemos
a importância dos órgãos para regulamentar, orientar.
Mas a legislação é muito detalhada e se prende a por-
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 13
Workshop
promoveu a
implantação de
boas práticas
na indústria de
gelados
AnGelo pontes/coperphoto/sistemA FieB
menores que muitas vezes burocratizam as relações e
levam a multas exageradas. O estudo visa apresentar
sugestões e buscar melhorias na aplicação da lei”, ex-
plica o presidente do Sindipan, Mário Pithon.
Como resultado, a FIEB entregou à Vigilância
Sanitária de Salvador propostas de alteração na Lei
5.504/99, que institui o Código Municipal de Saúde,
elaboradas em parceria com os sindicatos patronais
do setor de alimentos e bebidas propondo melhorias,
transparência e segurança jurídica nas ações fisca-
lizatórias do órgão. A proposta está em análise pela
equipe técnica da Vigilância.
O atendimento às normas sanitárias é outra preo-
cupação constante da indústria. Por isso, os sindica-
tos estão atentos à necessidade da realização de even-
tos para esclarecer dúvidas dos empresários, além de
estabelecer parcerias com os órgãos fiscalizadores.
O Sindisabões e a Diretoria de Vigilância Sanitária e
Ambiental analisam firmar termo de cooperação para
que as indústrias baianas do setor, especialmente as
micro e pequenas, tenham conhecimento e atendam
às exigências legais e mercadológicas.
O Sindicato de Carnes e Derivados (Sincar-BA)
promoveu, no mês de agosto, o Seminário NR 36, que
abordou os principais alvos de fiscalização em em-
presas de abate e processamento de carnes e deriva-
dos. O encontro contou com a participação do chefe
de fiscalização da Superintendência Regional do Tra-
balho e do Emprego, Flávio Nunes, que destacou o
caráter preventivo da NR36, que trata da segurança e
saúde no trabalho. Para o presidente do Sincar, Júlio
Farias, o seminário foi uma ótima oportunidade para
chamar a atenção dos empresários ao cumprimento
da Norma e também para que a Superintendência do
Trabalho conhecesse melhor o setor.
BoAs práticAsJá os produtores de sorvetes e picolés estiveram
reunidos para participar, no mês de setembro, do
Workshop de Implantação das Boas Práticas nas In-
dústrias e Produtores de Gelados Comestíveis, no
SENAI Dendezeiros, em evento apoiado pela FIEB. A
chefe do Setor de Alimentos da Vigilância Sanitária,
Kátia Rezack, alertou sobre as exigências legais do
processo produtivo e informações que devem estar
disponíveis nos rótulos, com relação à origem do pro-
duto, como sua validade e composição.
Na opinião do presidente do Sindicato das Indús-
trias de Congelados, Sorvetes e Sucos do Estado da
Bahia (Sindsucos), Luiz Hermida, é necessária uma
mudança de atitude do empresariado para garantir
uma maior adequação às normas de segurança ali-
mentar. “Muitos fabricantes são pequenos empreen-
dedores que não dispõem de recursos e desconhecem
vários aspectos envolvidos na montagem do negó-
cio”, avalia Hermida. [bi-s]
14 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
Missões e feiras setoriaisempresários extrapolam fronteiras da Bahia em busca de conhecimento e novos mercados. missão à itália e encontro nacional da indústria (enAi) foram os destaques
Divulgar produtos, conquis-
tar novos mercados, firmar
parcerias, conhecer dife-
rentes práticas e o que está
sendo feito de mais moderno nos
diversos setores da indústria. Esses
são alguns dos elementos motiva-
dores que levaram empresários e
dirigentes sindicais a sair da Bahia
em 2015 para participar de feiras,
missões e outros eventos de caráter
técnico e/ou comercial.
Entre os eventos internacionais
o destaque foi a Missão Gover-
namental/Empresarial da Bahia
à Itália, realizada entre 5 e 10.10,
pelo Governo do Estado e FIEB. A
iniciativa objetivou a prospecção
de oportunidades de negócios,
acordos de cooperação empresa-
rial e institucional e aquisição de
conhecimentos e práticas a serem
utilizadas como benchmarking,
especialmente no que se refere às
formas de gestão dos distritos in-
dustriais italianos, com destaque
para as políticas e estruturas de
suporte às MPMEs italianas, refe-
rências mundiais.
O foco foi a cidade de Milão e re-
gião, onde aconteceu a Exposição
Universal, conhecida como Expo
2015, com a participação de mais
de 140 países sob o tema “Alimen-
tar o planeta, energia para a vida”. A comitiva da
FIEB, capitaneada pelo presidente Ricardo Alban,
foi composta por representantes de vários sindicatos,
como o Sindvest Salvador, Sindivest Feira de Santa-
na, Sindicerbe, Moveba, Simmeb, SICC, Simmefs,
Sinprocim-BA e do Sindicouro, além do presidente da
Fecomércio, Carlos de Souza Andrade.
Para o presidente do Simmeb, Alberto Cánovas,
o que mais chamou atenção foi a concentração in-
dustrial da região. “A Lombardia possui a relação de
uma indústria para cada 99 habitantes, na sua grande
maioria de pequeno e médio portes, muitas delas orga-
nizadas em cooperativas. É um enorme potencial pa-
ra estabelecermos parcerias e troca de experiências”,
afirmou. Cánovas considera importante a participação
nesse tipo de evento, destacando que o sindicato es-
teve presente ainda na Feira de Hannover, Alemanha.
A visita à indústria Riva, na cidade de Cantu, foi
o ponto alto da viagem para o presidente da Moveba,
João Schnitman, “É uma empresa que produz peças de
design, administrada pela terceira geração da família,
e tem sua história contada em um museu”, explica. “É
sempre bom participar desse tipo de encontro, para
trocar ideias e, eventualmente, fechar negócios”.
A gerente do Centro Internacional de Negócios, or-
ganizadora da missão, Patrícia Orrico, explica que o
principal resultado de uma missão desse tipo é divul-
gar os potenciais do Estado e também propiciar aos
empresários a oportunidade de conhecer mercados e
experiências exitosas.
inter-tABAcO Sinditabaco esteve presente, pelo segundo ano, no
principal evento mundial do setor, o Inter-Tabac, que
aconteceu no mês de setembro, em
Dortmund, na Alemanha. A pre-
sidente do sindicato, Ana Cláudia
das Mercês, explica que a parti-
cipação possibilitou expor a pro-
dução baiana, ampliar a rede de
contatos e buscar oportunidade de
negócios no mercado internacio-
nal. “Muitos dos nossos associa-
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 15
Missões e feiras setoriais
bahia marca
presença no Inter-
Tabac. Líderes
sindicais participam
de missão à Itália
(abaixo)
Fotos DivUlGAÇÃo
ram alvo de atenção dos sindica-
tos baianos, com destaque para
o Encontro Nacional da Indústria
(Enai), promovido pela CNI, nos
dias 11 e 12.11, em Brasília. Com o
tema Brasil: Ajustes e Correções de
Rota, o encontro focou a crise eco-
nômica brasileira e os entraves ao
aumento da competitividade.
O evento reuniu as principais
lideranças empresariais, sindi-
cais e associativas ligadas ao se-
tor, de todos os estados do Brasil.
A comitiva da FIEB contou com 39
participantes, entre presidentes
de sindicatos, representantes de
conselhos, gestores e executivos.
“Muitos dos nossos associados são pequenas empresas que não teriam condição de participar de um evento desse tipo. Com a ação conjunta do sindicato isso é possível” Ana Cláudia das Mercês, presidente do Sinditabaco
dos são pequenas empresas que
não teriam condição de participar
sozinhos de um evento desse tipo,
mas com a ação conjunta do sindi-
cato isso é possível. E o apoio da
FIEB é fundamental, porque pro-
picia desde suporte financeiro até
orientação técnica”, explica.
Outro setor a participar de even-
tos internacionais foi o de laticínios. O Sindileite levou
laticinistas baianos à Alemanha, no período de 8 a
15.10. Na programação, visitas técnicas e a participa-
ção na Feira Anuga, que apresenta as principais ten-
dências e inovações da área. A ação fez parte da agen-
da de Missões Técnicas promovidas pelo sindicato.
encontros nAcionAisOs eventos realizados dentro do Brasil também fo-
16 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
A FIEB participou ainda com um
stand institucional para divulgar
informações sobre suas ações.
Uma novidade de 2015 foi que,
pela primeira vez, o Enai reservou
uma sessão para discutir melho-
res práticas sindicais e caminhos
para aperfeiçoar a representação
empresarial. Na ocasião, foi apre-
sentado um vídeo produzido pelo
Sindicato da Indústria do Mobili-
ário do Estado da Bahia (Moveba)
com o objetivo de valorizar a figu-
ra do empresário, bastante elogia-
do pelos presentes.
O Sindicato da Indústria de
Mármores, Granitos e Similares
do Estado da Bahia (Simagran-BA)
participou das mais importantes
feiras setoriais: a Vitória Stone Fair
e a Cachoeiro Stone Fair, ambas no
Espírito Santo, que hoje se destaca
como importante polo produtivo
de rochas ornamentais. O sindi-
cato participou, ainda, da Feira de
Fortaleza, que teve sua primeira
edição em 2015.
A adesão das empresas a es-
se tipo de evento tem sido muito
boa, avalia o presidente do Si-
magran, Marcos Régis. “Como
sindicato, é uma oportunidade
de trabalhar o fortalecimento do
setor, aproximar as empresas pa-
ra entender melhor os objetivos
da instituição, além de ampliar o
quadro de filiados. Na Cachoeiro
Stone Fair deste ano, por exem-
plo, levamos 25 empresas filiadas
e conseguimos fechar mais uma
nova filiação”, explica.
O Sindicato das Indústrias de
Cerâmica para Construção e Ola-
ria do Estado da Bahia (Sindicer-
-BA) participou, em São Paulo, no
mês de fevereiro, da 1ª Assembleia
Geral de 2015 da Associação Nacio-
nal da Indústria Cerâmica (Anicer)
e de uma reunião para discussão
do adendo à norma de blocos cerâ-
micos. No mês de junho, o diretor
do sindicato, Paulo Barbosa, re-
presentou o setor no 20º Encontro
dos Sindicatos de Cerâmica Verme-
lha do Nordeste e 10ª Convenção
Nordeste de Cerâmica Vermelha,
realizados em Teresina/PI.
“Reconhecemos a importância
de estarmos alinhados nacional-
mente, e o Sindicer procura estar
sempre representado nos encon-
tros nacionais”, afirmou Manuel
Ventin, presidente do Sindicer e
também vice-presidente da Anicer.
No mês de setembro, o Sin-
dpacel foi até Curitiba participar
do 21º SINPEL - Simpósio Inter-
sindical de Negociações Coletivas
das Indústrias de Celulose, Papel,
Papelão e Artefatos. O objetivo do
fórum foi fazer um balanço do ano
que passou e traçar novas estraté-
gias para o futuro.
Diretores do Sindicato da In-
dústria de Mineração de Calcário,
Enai reuniu
empresários
da indústria
e presidentes
de sindicatos
Laticinistas
foram à
Alemanha para
visitas técnicas
e feira
DivUlGAÇÃo
José pAUlo lAcerDA/cni/DivUlGAÇÃo
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 17
A Bahia é o maior estado do Nordeste e possui área
superior a 560 mil km². Com essas dimensões,
nem sempre é fácil vencer as distâncias para parti-
cipar de eventos ou buscar serviços oferecidos na
capital. Para resolver esse problema, muitos sin-
dicatos estão promovendo ações de interiorização,
buscando ficar mais próximos às empresas locali-
zadas no interior.
O presidente do Simagran, Marcos Régis, vem
desenvolvendo diversas iniciativas com esse obje-
tivo, entre as quais reuniões itinerantes. “Nessas
reuniões, criamos um grupo chamado de 'SIM re-
gional', onde é escolhido um empresário para ser
interlocutor entre as empresas da região e o sindi-
cato. Dessa forma, temos hoje um canal direto en-
tre os filiados do interior e o nosso gerente de rela-
cionamento, que capta as demandas e atua junto à
FIEB e parceiros como o Sebrae e outras entidades
do Sistema S, buscando as soluções para o fortale-
cimento do setor”, explica.
O resultado dessas ações é um sindicato que
conhece melhor a sua base, além de ganhar força
e representatividade. “Com a implantação das reu-
niões itinerantes, percebemos o crescimento do Si-
magran em quase 400% na sua base de filiados, o
que nos deu também maior pujança para buscar
benefícios, inclusive junto aos órgãos federais”,
avalia Régis.
O Sindicato Intermunicipal da Indústria de Pani-
ficação e Confeitaria do Estado da Bahia (Sipaceb)
também tem mobilizado panificadores do interior,
com reuniões, em parceria com o CIEB, em Jua-
zeiro, Porto Seguro, Ilhéus, Vitória da Conquista,
Santo Antônio de Jesus e Irecê. Nos encontros, os
empresários receberam orientação sobre relações
trabalhistas e apresentação dos serviços de insti-
tuições como SESI, SENAI, IEL, CIEB e Sebrae.
estímulo Ao AssociAtivismoApoio ao setor e o fortalecimento do associativis-
mo também são o foco do Sindicato das Indústrias
Metalúrgicas e de Materiais Elétricos de Feira de
Santana (Simmefs), que desenvolve uma ação con-
tínua de visitas técnicas às empresas da região.
Nesses encontros, o coordenador regional da FIEB
e o executivo do sindicato apresentam as entidades,
prestam orientação quanto a questões trabalhistas,
jurídicas, fiscais e administrati-
vas. Além disso, representantes
do SESI, SENAI e IEL apresentam
produtos e serviços.
O Sindicato das Indústrias de
Cerâmica do Estado da Bahia
(Sindicer) também aposta na in-
teriorização. No mês de fevereiro,
promoveu reunião na cidade de
Alagoinhas, atendendo as indús-
trias da região Central e Litoral
Norte da Bahia. Em outubro, o
encontro aconteceu na localida-
de de Barreiros, pertencente ao
município de Riachão do Jacuí-
pe, que concentra cerca de 23 ce-
râmicas, todas de porte pequeno.
O sindicato planeja ainda a cria-
ção de delegacias regionais.
Segundo Manuel Ventin, pre-
sidente do Sindicer, o objetivo
dos encontros é mostrar as ações
do sindicato, estimular o asso-
ciativismo, apresentar os servi-
ços disponíveis, além de tirar dú-
vidas trabalhistas com advogado
especializado em relações sindi-
cais e discutir temas de interes-
se. “É importante mostrar como o
sindicato pode apoiá-los e ouvir
suas demandas. Os problemas
muitas vezes são semelhantes e
a troca de experiência é sempre
rica”, afirma Ventin.
Também com o objetivo de
aproximar o sindicato dos asso-
ciados do interior, o Sindileite
promoveu reuniões itinerantes
durante 2015 nas cidades de Ita-
petinga, Senhor do Bonfim, Bar-
reiras e Guanambi. Os encon-
tros foram oportunidades para o
sindicato mostrar ações e ouvir
as demandas do setor, além de
apresentar os serviços e bene-
fícios oferecidos pelo Sistema
FIEB e entidades parceiras. [bi-s]
Sindicatos buscam aproximação com o interior
Cal e Gesso (Sindical-BA) estive-
ram presentes ao Encontro Na-
cional dos Produtores de Calcário
Agrícola do Brasil (Enacal), em
novembro, na cidade de Cuiabá/
MT. Promovido pela Associação
Brasileira dos Produtores de Cal-
cário (Abracal), um dos focos do
encontro foi conscientizar o pro-
dutor rural sobre a importância
das novas técnicas utilizadas para
a correção do solo.
Ainda em novembro, foi a vez
de a Bahia receber um evento de
abrangência nacional: o 23º Enca-
fé – Encontro Nacional da Indús-
trias de Café, promovido pela As-
sociação Brasileira da Indústria de
Café (Abic), no Hotel Transaméri-
ca, na Ilha de Comandatuba, com
a participação de dirigentes do
Sincafé-BA. Na pauta, tendências
de mercado e de consumo, além
das principais perspectivas para o
agronegócio café.
José pAUlo lAcerDA/cni/DivUlGAÇÃo
18 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
FieB promove diversas ações para que
entidades sindicais possam atender
mais e melhor aos seus associados
SINDICATO FORTE,
INDúSTRIA bEM REPRESENTADA
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 19
FIEB foi criada, em 1948,
para ser a voz da indústria
baiana. Nessa trajetória de
quase 70 anos, ganhou uma
complexidade dificilmente
imaginada por seus funda-
dores, mas a essência conti-
nua a mesma, descrita na sua
missão: “Representar a in-
dústria da Bahia, promover
e apoiar ações para melhoria da sua competitividade
e responsabilidade social, contribuindo para o desen-
volvimento sustentável do Estado”. E para que essa re-
presentação seja plural e completa, é preciso uma base
de sindicatos capaz de ouvir as demandas dos seus as-
sociados e buscar o desenvolvimento de cada setor, em
diálogo atento com o mercado e a sociedade.
Mas como contribuir para que os 44 sindicatos fi-
liados sejam cada vez mais aptos a exercerem seu pa-
pel institucional? Este é um dos principais desafios
da FIEB. As respostas têm vindo de várias formas:
ações de defesa de interesse, capacitação para em-
presários e dirigentes sindicais, promoção de encon-
tros setoriais, articulação com entidades parceiras,
cursos e apoio direto à gestão dos 20 sindicatos que
funcionam dentro das instalações da Federação, en-
tre outras ações.
O presidente Ricardo Alban explica que todas as
atividades visam o fortalecimento dos sindicatos as-
sociados e a ampliação dessa base. “Este trabalho
possui muitas frentes voltadas para a capacitação
e gestão sindical, incluindo também suporte em
processos de legalização, arrecadação, orientação
jurídica, além das ações do Programa de Desenvol-
vimento Associativo (PDA), realizado em parceria
com a CNI”, conta.
O ano de 2015 foi pleno de atividades, com eventos
realizados tanto na capital quanto em diversas cida-
des do interior, como Feira de Santana, Barreiras, Lu-
ís Eduardo Magalhães, Vitória da Conquista, Ilhéus,
Itabuna, Jacobina e Teixeira de Freitas, entre outras.
No interior, as ações contam com o apoio do CIEB.
Um dos destaques foram os Encontros Setoriais,
promovidos com o objetivo de apresentar os produtos
e serviços oferecidos pelas entidades que integram o
Sistema FIEB, reunindo líderes sindicais dos setores
Químico, Celulose, Plástico, Metalmecânico, Eletrô-
nicos, Móveis, Têxtil, Calçados, Construção Civil, e
Alimentos e Bebidas. A divisão por setores foi feita
para mostrar as soluções específicas para cada grupo
e facilitar a apresentação de demandas por parte dos
sindicatos.
A iniciativa recebeu a aprovação do presidente
do Sindicato da Indústria de Calcário (Sindical-BA),
Sérgio Pedreira. “Foi muito interessante para todos
terem uma visão ampla do que o Sistema tem a ofe-
recer ao seu setor, com serviços que englobam des-
de educação a medicina do trabalho. O bom que é,
20 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
conhecendo bem o portfólio, os presidentes podem
replicar essas informações para as empresas de sua
base”, afirmou.
Outra atividade que despertou bastante interes-
se foi a Oficina Media Trainning: Relacionamento
com a Imprensa, na qual a jornalista e consultora
da CNI, Débora da Col, abordou a importância da
comunicação para o fortalecimento da imagem do
sindicato e como os dirigentes poderiam aprimorar
seu desempenho nas entrevistas para jornais, tele-
visões e outras mídias.
Já a oficina Mobilização para Defesa de Interes-
ses apresentou estratégias e metodologias para a
atuação dos sindicatos na defesa de interesses. “É
preciso ter uma atitude mais proativa, pois sem mo-
bilização não existe defesa de interesses", destacou
a consultora da CNI, Heroilda Vieira, que conduziu
a apresentação.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias de
Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza em Ge-
ral e Velas do Estado da Bahia (Sindisabões-BA), Ju-
an Lorenzo, os sindicatos vêm, ao longo do tempo,
evoluindo a sua atuação. “Antigamente o foco dos
sindicatos empresariais eram as negociações com
os sindicatos de trabalhadores. Hoje, esse espectro
é muito mais amplo, voltado para representar os
interesses do seu setor. A Gerência de Relações Sin-
dicais tem feito um excelente trabalho em subsidiá-
-los a exercer esse papel plenamente, capacitando
os gestores para que eles possam fazer isso da me-
lhor forma”, destacou.
O PDA é um instrumento da CNI e das Federações
da Indústria para fortalecer a representação sindical
empresarial, a fim de aprimorar sua atuação na de-
fesa de um ambiente de negócios favorável à compe-
titividade da indústria e ao crescimento sustentado
do país. Atualmente, suas iniciativas são distribuí-
das em dois eixos de atuação: o Associa Indústria e o
Avança Sindicato.
O primeiro tem entre seus objetivos estimular a
ação empresarial coletiva, por meio do Sistema de
Representação da Indústria, e promover a troca de
experiências e a disseminação de boas práticas entre
líderes setoriais da indústria. Já o Avança Sindicato
busca desenvolver nos dirigentes competências para
a gestão sindical, orientar e prover ferramentas pa-
ra estruturação, planejamento e gestão, aprimorar o
relacionamento do sindicato com sua base, além de
apoiar projetos para promoção do associativismo.
Na prática, há uma infinidade de ações à dis-
posição dos sindicatos, oferecidas tanto na capital
quanto no interior do Estado. Para se ter ideia, em
2015 foram oferecidos 58 cursos de capacitação para
líderes e executivos sindicais, além de empresários,
envolvendo 1552 participantes. Entre os temas dos
PDA fortalece ações dos sindicatos na capital e interior
Oficinas para
gestores
abordaram
temas como
mobilização
para defesa de
interesses e
relacionamento
com a imprensa
mArcelo GAnDrA/coperphoto/sistemA FieB
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 21
mArcelo GAnDrA/coperphoto/sistemA FieB
cursos estão Como Evitar Problemas Trabalhistas,
Como Lidar com as NRs que Mais Impactam a Indús-
tria e Como Pagar Menos Tributos, só para citar al-
guns exemplos.
Maurício Freitas, presidente do Sindicato da In-
dústria da Reparação de Veículos e Acessórios do
Estado da Bahia (Sindirepa-BA), é um entusiasta do
programa. “O PDA é de vital importância, porque a
maioria dos sindicatos não possui grande estrutura
nem dirigentes com conhecimento em gestão sindi-
cal. Através das iniciativas do programa, recebemos
apoio de uma equipe altamente capacitada, com lar-
ga experiência, que traz inclusive práticas de sindica-
tos de outros estados, e nos ensina, também, a como
repassar da melhor maneira as informações aos nos-
sos associados”, avalia.
diA do empresárioO dia 16 de outubro foi de comemoração dupla em
Feira de Santana. Na data, foi inaugurado o novo
prédio do SENAI e comemorado o Dia do Empresá-
rio da Região Central, em evento que contou com
a palestra Os Impactos da Política Econômica e do
Cenário Financeiro Internacional sobre a Indústria e
reAlizADAs
pArticipAntes
AnGelo pontes/coperphoto/sistemA FieB
Ações pArA líderes sindicAis
22 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
mArcelo GAnDrA/coperphoto/sistemA FieB
Oferecer aos sindicatos associados iniciativas que
contribuam para o aprimoramento dos seus proces-
sos de gestão é um dos objetivos do PDA. Durante
2015 foram promovidas várias ações nesse sentido,
entre elas, a apresentação aos dirigentes e executivos
sindicais, no mês de abril, do Sistema de Inteligência
de Negócios da Indústria, ferramenta de Business In-
telligence, desenvolvida pela CNI.
O Sistema subsidia o planejamento e a atuação dos
sindicatos com informações estratégicas sobre arre-
cadação, representação, negociação coletiva e regu-
laridade do sindicato perante o Ministério do Traba-
lho e Emprego (MTE).
Outra importante ação desenvolvida pela FIEB
é o apoio aos sindicatos na elaboração de seus pla-
nejamentos estratégicos, com uma metodologia que
abrange todo o processo, desde a sua construção até
a monitoria das ações. No Ciclo A é feita a elabora-
ção e revisão do planejamento estratégico a partir
das necessidades e perfil de cada entidade. O Ciclo B
inclui o plano de ação, com apoio no gerenciamento
e implementação das estratégias definidas. O Ciclo C
envolve a avaliação de resultados, dando aos sindi-
Comércio e a Gestão de Investimentos em 2015/2016,
proferida pelo economista e consultor Eduardo Ve-
lho. A ação foi realizada em uma parceria da área
sindical, CNI e do Programa de Desenvolvimento In-
dustrial da FIEB.
O vice-presidente da FIEB e presidente do Sind-
vest-FSA, Edison Nogueira, participou da abertura
do evento e destacou a importância do novo espaço.
“Nesse Dia do Empresário, a segunda maior cidade
do Estado ganha um espaço à sua altura, com prati-
camente o dobro da capacidade do edifício anterior,
que vai oferecer uma estrutura mais completa e com
mais conforto para as ações de capacitação”, afirmou.
cApAcitAção de prepostosOutra realização em Feira de Santana foi o Curso de
Capacitação de Prepostos, promovido em uma parce-
ria entre as gerências Jurídica e Sindical da FIEB. Os
participantes receberam orientações para representar
adequadamente as empresas em audiências traba-
lhistas e cíveis, de modo a garantir mais segurança e
proporcionar melhores resultados.
Ministrado pelas advogadas da FIEB, Manoela
Gonçalves e Viviane Pitanga, o treinamento abordou
os mais diversos aspectos relacionados aos prepos-
tos, desde orientações relativas a vestimenta e postu-
ra durante as audiências até detalhes sobre as pecu-
liaridades dos processos na Justiça do Trabalho e nos
Juizados Especiais. Este mesmo curso foi oferecido
em Salvador.
“Muitas empresas sentem hoje a necessidade de
oferecer uma formação específica aos seus prepostos;
nos processos judiciais, esta figura chega a ser mais
importante do que a do advogado“, ressaltou a geren-
te de Relações Sindicais, Manuela Martinez.
Ações pArA executivos e técnicos sindicAis
reAlizADAs
pArticipAntes
Ferramentas contribuem para a gestão sindical
Cursos
capacitam
gestores
e técnicos
sindicais,
além de
empresários.
Sistema de
inteligência
apoia gestão
de sindicatos
(à direita)
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 23
mArcelo GAnDrA/coperphoto/sistemA FieB
O planejamento ajuda muito nossa gestão e sustentação a longo prazo, além de envolver questões como a integração com instâncias administrativas
Luiz Kunrath, presidente do Simmefs
catos a oportunidade de monitorar
suas ações.
O Sindicato das Indústrias Me-
talúrgicas, Mecânicas e de Mate-
rial Elétrico de Amélia Rodrigues,
Feira de Santana e São Gonçalo
dos Campos (Simmefs) foi o pri-
meiro a iniciar os trabalhos em
2015. Segundo o presidente Luiz
Kunrath, a iniciativa é importante
para o fortalecimento da entidade.
“Temos 85 empresas filiadas, mas
muitas têm dificuldade de contri-
buir por dificuldades financeiras.
O planejamento ajuda muito na
nossa gestão e sustentação a longo
prazo, além de envolver questões
mais amplas, como a integração
com as instâncias administrativas
dos municípios da nossa região”,
explicou.
Mais quatro sindicatos estão
elaborando seus Planejamentos
Estratégicos com o suporte de um
consultor do PDA: o Sindiplas-
ba, Sindivest Feira, Sindirepa e
Sindcosmetic. “No planejamento,
conseguimos identificar o que de-
vemos fazer dentro do que é reali-
zável, minimizando os esforços e
maximizando os resultados”, afir-
mou Edison Virgínio Nogueira,
presidente do Sindvest Feira.
Outro evento promovido pe-
la FIEB na área de gestão foi um
encontro, realizado no mês de
novembro, reunindo empresários
e contadores para discutir as mu-
danças do controle de produção
e estoque das empresas com a
implantação do Bloco K do Sped
Fiscal – Sistema Público de Escri-
turação Digital Fiscal – a partir
de janeiro de 2016. Na ocasião,
foi destacada a importância do
enquadramento correto das em-
presas, bem como os contadores
receberam orientação sobre o pa-
gamento da contribuição sindical.
24 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
Dirigentes sindicais baianos tiveram a oportunida-
de de se reunir com seus pares de outras regiões do
país para estreitar relações e compartilhar as con-
quistas e desafios enfrentados por cada setor. Os
encontros fazem parte da iniciativa Intercâmbio de
Lideranças Setoriais, realizada pelo segundo ano co-
mo mais uma ação do Programa de Desenvolvimen-
to Associativo (PDA).
A agenda foi iniciada com o 2º Intercâmbio de Lide-
ranças Setoriais da Indústria do Vestuário, realizado
em 6 de abril, na sede da Federação das Indústrias
de Minas Gerais, com a presença da presidente do
Sindvest de Salvador e Região, Eunice Habibe, e de
Feira de Santana e Região, Dilma Portugal, presiden-
te à época, que participaram também do Minas Trend,
maior evento de moda do estado de Minas Gerais.
No mês de maio, foi a vez de Salvador receber li-
deranças setoriais da indústria de laticínios, com a
participação de representantes de vários estados, pa-
ra discutir as prioridades do setor e a proposição de
soluções, além de conhecer as ações da FIEB para os
sindicatos.
“Foi um evento pioneiro, que serviu para agregar o
setor de laticínios do Brasil a partir dos sindicatos, já
que normalmente ele é dividido em associações dos
segmentos que o compõem”, explica Paulo Cintra, na
época presidente e hoje vice-presidente do Sindileite.
Em junho, aconteceu o Intercâmbio de Lideranças
Setoriais da Indústria de Bebidas, no Rio de Janeiro,
no qual os presidentes dos sindicatos apresentaram
boas práticas e debateram os desafios do cenário atu-
al. “A troca de informações a respeito das dificulda-
des enfrentadas pelo setor reflete a necessidade de
uma ação colaborativa e de defesa de interesses, a ní-
vel nacional, para mudança deste cenário”, afirma o
presidente do Sindicato da Indústria da Cerveja e Be-
bidas no Estado da Bahia (Sindcerbe), Jefferson Noya.
O segmento do plástico se reuniu no mês de julho,
em Florianópolis. O presidente do Sindicato das In-
dústrias de Artefatos de Plásticos, Borrachas, Têxteis,
Produtos Médicos Hospitalares, Odontológicos, Vete-
rinários, Linha de Montagem de Produtos Afins de
Feira de Santana e Região (Sindiplasf), Luiz da Costa
Neto, participou do evento, que reuniu 16 líderes.
Lideranças participam de encontros para troca de experiências
A experiência foi aprovada.
“Achei bastante interessante, ten-
do em vista que, além da opor-
tunidade de conhecer pessoas
imbuídas do mesmo sentimento
associativo, discutimos assuntos
relevantes e ainda elaboramos
um documento com sugestões de
ações para a CNI desenvolver jun-
to ao setor”, avalia Luiz Neto.
O 2º Intercâmbio de Lideranças
Setoriais da Indústria Moveleira
foi realizado em Belo Horizonte,
Fotos mArcelo GAnDrA/coperphoto/sistemA FieB
FIEb sediou o 2º
Intercâmbio de
Lideranças Setoriais da
Indústria de Laticínios
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 25
Os empresários da indústria enfrentam vários problemas em comum, e
muitas vezes as práticas realizadas por determinada empresa ou setor
pode inspirar soluções para demandas de outros. Nessa perspectiva, vá-
rios eventos foram realizados em 2015, também dentro do PDA, promo-
vendo o encontro de representantes sindicais com empresários de outras
federações e favorecendo o compartilhamento de experiências.
Entre essas iniciativas está o Diálogo sobre a Competitividade, que faz
parte do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA). O diretor do
Sinprocim-BA, Jarilson Santana, participou de três edições do Diálogo:
em Sobral-CE, Londrina-PR e São Luís-MA, a convite das Federação das
Indústrias dos respectivos estados. Durante os eventos, o empresário con-
tou sua experiência e os benefícios que sua empresa – a IBPC – usufrui
por fazer parte de um sindicato, como diminuição de custos, melhoria da
qualidade nos processos e produtos e da qualificação da mão de obra.
O vice-presidente do Sindileite-BA, Paulo Cintra, teve a oportuni-
dade de apresentar as boas práticas realizadas pelo seu sindicato no
Projeto Dirigente, que reuniu mais de 100 lideranças sindicais em Belo
Horizonte, no mês de agosto, em evento promovido pela Federação das
Indústrias de Minas Gerais. Na ocasião, Cintra participou de um bate-
-papo que abordou a importância do associativismo e explicou o funcio-
namento do aplicativo desenvolvido pelo Sindileite para smartphones e
tablets, uma nova ferramenta para fortalecer o setor.
Em dezembro, foi a vez do Sindicato da Indústria de Mármore, Granitos
e Similares (Simagran-BA) extrapolar as fronteiras da Bahia. O executivo
Bruno Reis, participou de uma mesa-redonda, realizada em Maceió, expli-
cando as estratégias que levaram o sindicato a elevar sua base de 23 para
120 empresas associadas em apenas três anos. Entre as ações, Reis des-
tacou o fortalecimento do relacionamento com parceiros e empresários,
visitação às empresas, uma comunicação eficiente para divulgar a marca
do sindicato e a qualidade na prestação de serviços ao associado. [bi-s]
reAlizADAs
pArticipAntes
cApAcitAções pArA empresários
Sindicatos participam de eventos em outras Federações
em agosto, e contou com a partici-
pação do presidente do Sindicato
da Indústria do Mobiliário (Mo-
veba), João Schnitman. Durante o
encontro foram apresentadas boas
práticas, revistas discussões do 1º
Intercâmbio e elaborados planos
de ação.
No mês de setembro, acontece-
ram dois encontros. No dia 15, foi
realizado, na cidade de Manaus,
o 2º Intercâmbio de Lideranças
da Indústria da Construção, com
a presença dos presidentes Car-
los Passos, do Sinduscon-BA, e
Leovegildo Oliveira, do Sindicato
da Construção Civil de Itabuna/
Ilhéus (SICC). Já no dia 18, São
Paulo sediou o 2º Intercâmbio de
Lideranças da Indústria Gráfica,
com a participação do vice-pre-
sidente da FIEB e presidente do
Sigeb, Josair Bastos. “A iniciativa
estimulou a aproximação dos pre-
sidentes dos sindicatos de todo o
país, além de debatermos novas
propostas”, destacou Bastos.
Os líderes da indústria cerâmica
se reuniram no mês de outubro, em
Cuiabá. Na opinião do presidente
do Sindicer-BA, Manuel Ventin,
presente ao encontro, a troca de in-
formações e a discussão de temas
de impacto em eventos assim só en-
riquece a atuação dos sindicatos.
26 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
Ser associado a um dos 44 sin-
dicatos filiados à FIEB signi-
fica ter acesso a uma série de
serviços técnicos e tecnológicos,
educação profissional, pesquisa
aplicada e consultorias, que aten-
dem as demandas industriais nas
mais diversas áreas, e também a
benefícios exclusivos, como des-
contos especiais nas ações desen-
volvidas pelo SESI, SENAI e IEL.
Em 2015, as empresas associadas
ganharam dois novos aliados na
otimização da sua gestão finan-
ceira graças às parcerias firmadas
pela FIEB com o Banco do Nordeste
(BNB) e a Confidence Câmbio, líder
do mercado de câmbio do Brasil.
O Cartão Empresarial BNB/
FIEB possibilita a realização de
compras para capital de giro par-
celadas em até 36 meses, com li-
mite de crédito de até R$ 3 milhões
PARCERIAS CRIAM OPORTUNIDADES PARA INDúSTRIAAssociados contam com acesso a serviços técnicos e benefícios exclusivos
e abrangência nacional, sendo
aceito em todos os estabelecimen-
tos credenciados junto à bandeira
Visa. Pode ser utilizado, por exem-
plo, na aquisição de material de
expediente, matérias-primas, in-
sumos, bens e serviços.
O cartão está disponível às em-
presas de qualquer porte, desde
que possuam conta corrente no
banco. Não há cobrança de anui-
dade e as taxas são diferenciadas,
a partir de 1,89% a.m., sujeitas a
variações referenciadas pela taxa
de juros do Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia (Selic).
Mais informações podem ser obti-
das entrando em contato pelo tele-
fone 0800 728 3030.
O cartão vem se somar a outras
iniciativas já existentes com o ob-
jetivo de facilitar o crédito aos mi-
cro, pequeno e médio empresários,
como o Posto de Informações FIEB/
BNDES e a Quinta do Crédito, reali-
zada em parceria com a Caixa Eco-
nômica Federal e o Sebrae.
operAções de câmBioA empresa interessada em compra
e venda de moeda estrangeira con-
ta agora com vantagens oferecidas
pela Confidence Câmbio. Os bene-
fícios incluem descontos promo-
cionais de 1% (um por cento) ou a
melhor negociação na compra de
moeda em espécie e na carga e/
ou recarga de cartões pré-pagos.
Além disso, não há cobrança de
taxa de emissão do cartão pré-pa-
go de viagens. E mais: ao realizar
qualquer compra, a empresa ga-
nha um voucher com 10% de des-
conto para compra na rede Dufry.
Para receber as vantagens, bas-
ta a empresa associada informar
o código FIEB em todas as ope-
rações. Com lojas espalhadas em
todo o Brasil, a Confidence Câmbio
possui quatro unidades em Salva-
dor, localizadas no Aeroporto Luís
Eduardo Magalhães, na Av. Antô-
nio Carlos Magalhães, nº 585 e nos
shoppings Paralela e Salvador. Dú-
vidas e informações pelo telefone
0800 770 5188 ou pelo site www.
bancoconfidence.com.br [bi-s]
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do bNb/bA,
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28 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
gRANDES EVENTOS MOVIMENTAM SINDICATOS Agenda incluiu encontros nacionais e internacionais, workshops e feira com formato inovador
O ano de 2015 foi de intensa atividade para os
sindicatos filiados à FIEB. A Bahia sediou
importantes eventos, alguns com abrangên-
cia nacional e internacional, nos quais foram
debatidos temas relevantes para os mais diversos se-
tores da indústria. Entre os destaques estão o 87º En-
contro Nacional da Indústria da Construção (Enic), o III
Encontro Mundial da ISO Florestal, a I ExpoInd Bahia e
o XIV Seminário da Indústria Gráfica do Nordeste.
O Enic, maior evento anual do setor da constru-
ção na América Latina, aconteceu entre os dias 23 e
25 de setembro, no Cimatec, promovido pelo Sindi-
cato da Indústria da Construção Civil do Estado da
Bahia (Sinduscon), em parceria com a Associação de
Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da
Bahia (Ademi-BA). O encontro reuniu cerca de 1500
participantes sob o tema Brasil Mais Eficiente, País
Mais Justo, que permeou discussões sobre assuntos
como sustentabilidade, parcerias público-privadas
e particularidades da subcontratação de trabalha-
dores na indústria da construção civil.
“Foi um desafio imenso organizar um evento des-
se porte em um momento adverso da nossa economia.
Ao mesmo tempo, uma oportunidade maravilhosa de
realizar um grande trabalho em equipe, que deman-
dou mais de seis meses de atividades, coordenadas
pelo nosso diretor de Relações Institucionais Vicente
Matos”, afirmou o presidente do Sinduscon, Carlos
Henrique Passos.
A escolha do local foi apontada pelos participan-
tes como um dos pontos altos do evento. “A ideia de
realizar o Enic no Cimatec veio do presidente da FIEB,
Ricardo Alban. Foi a decisão mais acertada que toma-
mos. Além de contar com a acolhida simpática e pro-
dutiva da equipe do Cimatec, possibilitou também
que presidentes e diretores dos sindicatos de outros
estados, e os demais participantes do Enic, pudessem
conhecer o muito que aquele centro tem a oferecer pa-
ra o mercado da construção”, avaliou Passos.
inovAção nA construçãoSe por um lado enfrentou as adversidades da crise
econômica, a cadeia da construção teve um ano bas-
tante produtivo nos quesitos inovação e capacitação,
com a realização de várias iniciativas, além do Enic.
O Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento
do Estado da Bahia (Sinprocim) promoveu diversos
eventos, como a visita técnica de empresários ao Con-
crete Show, maior evento do setor, que aconteceu em
agosto, na cidade de São Paulo. Já o encontro com em-
presários, realizado no mês de setembro, em Salva-
dor, foi uma oportunidade para se debater o mercado
atual e apontar novos caminhos.
Em novembro, foi formada a segunda turma do Cur-
so de Tecnologia de Concreto e Argamassa. Iniciado em
agosto, em parceria com o SENAI, o curso foi voltado
bahia sediou
o Enic, maior
evento anual
do setor da
construção na
América Latina
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 29
Setor de cosméticos realiza workshopsO setor de cosméticos sofreu retração pela primeira vez em 23
anos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene
Pessoal (Abihpec), que registrou um recuo de 5% das vendas no
período de janeiro a junho de 2015, comparado ao mesmo período
do ano anterior. Ante esse cenário desafiador, o Sindcosmetic
promoveu diversos eventos para dinamizar a produção do setor e
sua relação com o mercado.
No mês de abril, o sindicato realizou o workshop Hábitos e Atitudes
dos Brasileiros para as Categorias de Produtos para Cabelo e Pele.
Na ocasião, foi apresentada uma ampla pesquisa realizada pela
Abihpec com o objetivo de conhecer melhor o mercado consumidor.
Em julho, foi a vez de debater os impostos estaduais e federais no
workshop Tributação do setor de HPPC: Entendendo e Praticando.
As empresas puderam, ainda, discutir temas como
competitividade, produtividade, gestão de marca, legislação
sanitária e ambiental no Workshop de Atualização: Mercado de
Cosméticos, promovido pelo Sindcosmetic no mês de outubro.
A programação 2015 contou também com o workshop Gestão de
Processos e Resultados na Indústria de Cosméticos, realizado no
dia 4.11, que incluiu temas como boas práticas de fabricação para
o setor, pesquisa e desenvolvimento de novas formulações,
otimização e automação de processos e elaboração de padrões
operacionais em atendimento ao mercado internacional. “O
evento foi mais uma ação do sindicato visando melhorar a
qualidade do produto cosmético local e o fortalecimento das
marcas pela certificação e ampliação do mercado”, afirmou o
presidente do Sindcosmetic, Raul Menezes.
para profissionais dos setores de laboratório e produ-
ção de concreto das empresas. “Uma das saídas, neste
momento de crise, é capacitar gestores e funcionários
e esta tem sido uma das ações do sindicato”, afirmou o
presidente do Sinprocim, José Carlos Soares.
O Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra
Britada da Bahia (Sindibrita) realizou, em outubro,
na sede da FIEB, o Workshop Vendas x Atendimento,
com o objetivo de mostrar como essas duas ferra-
mentas podem contribuir para aumento de vendas
e maior competitividade das empresas. Já no mês de
novembro, reuniu empresários do setor para discutir,
entre outros temas, a Lei da Balança - legislação vi-
gente sobre dimensões e pesos dos veículos rodoviá-
rios - e os cenários para mineração de agregados para
construção no Brasil.
Presidente da Abihpec, João Carlos basílio, participou do workshop
AnGel
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mA F
ieB
mArcelo GAnDrA/coperphoto/sistemA FieB
30 Bahia Indústria especiAl sindicAtos
Seminário e clínicas tecnológicas para gráficasO Sindicato das Indústrias Gráficas da Bahia (Sigeb)
realizou, no dia 19.11, na FIEB, o XIV Seminário da
Indústria Gráfica do Nordeste. Realizado em parceria
com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(SENAI), o evento foi transmitido por
videoconferência para sindicatos da indústria
gráfica e unidades do SENAI do Norte e Nordeste.
A programação incluiu duas palestras, ministradas
por Clelson Pereira de Souza, da Toko Ink do Brasil,
que tratou das Novas Tecnologias em Cura UV; e
Silvio Araújo Neto, consultor da ONU para a
Indústria Gráfica, que falou sobre o tema Como os
Clientes Gostariam de Ser Tratados.
O XIV Seminário foi a culminância da agenda anual
de capacitações promovida pelo sindicato. “Apesar
de crise econômica que assola o Brasil e que afetou
de modo substancial a demanda no seguimento
gráfico, com a diminuição nas encomendas de
impressos, o Sigeb, em parceria com o SENAI,
realizou clinicas tecnológicas para levar aos colegas
gráficos novas tecnologias aplicadas ao nosso setor”,
afirmou Josair Bastos, presidente do sindicato.
Foram realizadas clínicas em 19 municípios do
interior, incluindo cursos e visitas técnicas, tendo
sido atendidas 112 indústrias gráficas de diferentes
regiões do Estado. A programação do Sigeb em 2015
contou também com um evento sobre impressão
digital, no mês de agosto, reunindo empresários,
colaboradores e alunos da indústria gráfica, no
auditório do SENAI Cimatec.
I ExpoInd bahia integra setor produtivo e academiaUma exposição inovadora, promovida pelo Sindicato
das Indústrias de Eletroeletrônicos e Computadores
de Ilhéus/Itabuna (Sinec) e do Sindicato da
Construção Civil de Itabuna/Ilhéus (SICC), em
parceria com a FIEB, reuniu em Ilhéus, de 18 a 21.11,
sindicatos, empresários e a comunidade acadêmica.
A I ExpoInd Bahia envolveu a realização de três
eventos em paralelo: o I Salão Baiano da Indústria, o
I EI – Encontro de Inovação e a 4ª Mostra de Iniciação
Científica do IF Baiano.
Segundo seus organizadores, o objetivo foi promover
e discutir a produção industrial da Bahia por meio
de uma grande exposição de produtos e marcas,
debates, encontros empresariais e, principalmente, o
fomento à interatividade de diversos setores.
“A proposta é que a integração entre setor produtivo
e academia traga frutos para melhorar nossos
processos produtivos”, destacou o presidente do
SICC, Leovegildo Souza. Essa aproximação também
deve contribuir para o desenvolvimento de produtos
inovadores. “Queremos buscar, por meio da
inovação e do conhecimento científico, o
desenvolvimento de soluções aplicáveis para a
indústria, que gerem produtos diferenciados”,
reforçou o presidente do Sinec, William de Araújo.
A programação do evento incluiu painéis com temas
estratégicos, palestras, workshops, mesas redondas,
rodadas de negócio e desafio de ideias, além de
atrações culturais. Já a feira contou com exposição
de produtos e serviços de empresas de diversos
segmentos, a exemplo dos polos da região:
informática, de cacau e chocolate.
Evento foi
transmitido
por videocon-
ferência para
o Norte
e Nordeste
Exposição
incluiu três
eventos em
paralelo,
integrando
sindicatos,
empresários e
área acadêmica
cloDoAlDo riBeiro/coperphoto/sistemA FieB
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 31
mAis Ações dos sindicAtos dA indústriA
Metal-Mecânica • Os integrantes da Coalizão dos Sindicatos da Indústria Metal-Mecânica do Nordeste realizaram, dia 24 de abril, na sede do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simmeb), a primeira reunião do grupo em 2015. Na ocasião, foram discutidas as negociações trabalhistas frente ao cenário econômico do país e as dificuldades enfrentadas pelo setor no recebimento pelos produtos fornecidos.
Bloco K • O Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins Industriais e de Produtos Farmaceuticos (Quimbahia) promoveu, em 19 de maio, palestra para discutir o Bloco K, ferramenta digital de controle de produção e estoques que vai integrar o Sped Fiscal. O encontro abordou os controles gerenciais adequados à legislação e as vantagens e desvantagens na escolha administrativa e judicial para discussão de débitos fiscais.
Dia Do calcário • O Dia Nacional do Calcário Agrícola, 24 de maio, foi comemorado pelo Sindicato da Indústria de Mineração de Calcário, Cal e Gesso (Sindical-BA) com a palestra A Calagem como Fator de Competitividade na Agricultura, proferida pelo doutor em solos e pesquisador, Álvaro Rezende, durante a Bahia Farm Show, realizada no dia 4 de junho, na cidade de Luís Eduardo Magalhães. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o uso adequado do calcário agrícola, que permite maior produtividade e rentabilidade na lavoura.
QualiDaDe Do ar • O Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar (Sindratar-BA) promoveu, dia 26 de maio, no SENAI Cimatec, o 1° Seminário QAI de Capacitação de Fiscais. Segundo o presidente Rogério Lopes de Faria, a iniciativa busca apoiar o cumprimento da Portaria 3.523, que determina a aplicação do Plano de Manutenção, Operação e Controle - PMOC.
reparação • Aconteceu, no dia 19 de junho, na sede da FIEB, a 2ª Reunião do Sindirepa Nacional. Líderes de sindicatos de reparação de veículos de 13 estados brasileiros participaram do evento, que abordou temas relacionados ao universo das entidades sindicais patronais, como a queda da arrecadação sindical e experiências de gestão. O então presidente do Sindirepa-BA, Reginaldo Rossi, apresentou ainda a Rede de Parceiros, programa de benefícios oferecido pelo Centro das Indústrias (CIEB), que oferece às empresas associadas produtos e serviços com descontos especiais.
café • Normas regulatórias de caráter sanitário também foram tema da reunião regional conjunta da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) e do Sindicato das Indústrias de Café (Sincafé-BA), realizada em agosto. Na ocasião, foram discutidos ainda problemas, demandas e ideias para melhorar o agronegócio café. O presidente do Sincafé, Antônio Roberto de Almeida, destacou a importância desse tipo de evento para a atualização dos associados.
lei Da Balança • O Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada (Sindibrita) promoveu encontro no dia 25.11 para debater o impacto da suspensão de grandes obras públicas para o setor e também a “Lei da Balança”, que sofreu alterações em 2015, com a sanção da Lei 13.103/2015. “É um assunto importante para toda a sociedade, pois em um caminhão sobrecarregado, o sistema de freios não funciona, o que pode provocar acidentes fatais”, ressaltou o assessor da FIEB e vice-presidente do Sindibrita, Sérgio Pedreira, que representou, no evento, o presidente do sindicato, Fernando Jorge Carneiro, e o presidente da FIEB, Ricardo Alban.
autopeças • Como aumentar a competitividade da indústria automotiva? Essa foi a questão proposta pelo seminário promovido pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) em parceria com a SAE (Society of Automotive Engineers) Seção Bahia e apoio da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), no dia 1º de dezembro. O evento reuniu representantes de empresas do setor e estudantes do SENAI Cimatec. [bi-s]
Encontro mundial debate manejo de florestasPadrões internacionais e
princípios mundiais da
certificação florestal foram os
temas centrais do III Encontro
Mundial da ISO Florestal, que
aconteceu no mês de março em
Salvador. O evento reuniu mais de
50 representantes de países
ligados à criação da Norma
Florestal ISO 19.228, que
debateram sobre manejo florestal,
legalidade e procedência da
madeira comercializada,
mecanismos de controle e
inclusão de pequenos produtores
no contexto da norma, entre
outros assuntos.
Para o presidente do Sindicato
das Indústrias de Papel e Celulose
da Bahia (Sindpacel) e chairman
mundial da ISO 19.228, Jorge
Cajazeira, o setor privado tem um
papel fundamental na
conservação de florestas em todo
o mundo e é através do uso
responsável dos recursos
florestais que o setor poderá usar
a força econômica como
instrumento de proteção
ambiental.
Fotos mArcelo GAnDrA/coperphoto/sistemA FieB
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Sindicato das Indústrias De Artefatos de Plásticos - SINDIPLASFPresidente: Luiz da Costa NetoMandato: até 01/2018
eleições sindicAis
Gestão renovada Novos dirigentes foram empossados em 2015, enquanto outros tiveram suas atuações aprovadas e foram confirmados em seus cargos. Nessa movimentação, o destaque foi a eleição de Ana Cláudia das Mercês, primeira mulher a presidir o Sinditabaco
Sindicato Das Indústrias De Produtos Químicos - SINPEqPresidente: Roberto FiamenghiMandato: até 03/2018
Sindicato Da Indústria De Mineração De Pedra Britada - SINDIbRITAPresidente: Fernando Jorge de Azevedo CarneiroMandato: até 03/2018
Sindicato Das Indústrias Do Papel E Celulose - SINDPACELPresidente: Jorge Emanuel Reis CajazeiraMandato: até 04/2018
Sindicato Das Indústrias Metalúrgicas - SIMMEFSPresidente: Luiz Fernando KunrathMandato: até 04/2018
Sindicato Da Indústria Do Tabaco – SINDITAbACO-bAPresidente: Ana Claudia Basílio L. das MercêsMandato: até 04/2017
Sindicato Da Indústria Do Vestuário-FS - SINDVEST FEIRAPresidente: Edison Virginio Nogueira CorreiaMandato: até 05/2018
Sindicato Da Indústria Do Mobiliário – MOVEbAPresidente: João Schaun SchnitmanMandato: até 05/2018
Sindicato Das Indústrias De Laticínios - SINDILEITEPresidente: Lutz Viana Rodrigues JuniorMandato: até 09/2018
Sindicato Das Indústrias De Produtos Químicos – qUIMbAhIAPresidente: João Augusto TararanMandato: até 06/2018
Sindicato Das Indústrias De Fibras Vegetais – SINDIFIbRASPresidente: Wilson Galvão AndradeMandato: até 11/2018
Sindicato Da Indústria De Mineração De Calcário - SINDICALPresidente: Sérgio Pedreira de Oliveira SouzaMandato: até 11/2018
Sindicato Da Indústria Da Reparação De Veículos - SINDIREPAPresidente: Maurício Toledo de FreitasMandato: até 11/2018
Sindicato Da Indústria Alimentar de Sucos - SINDSUCOSPresidente: Luiz Garcia HermidaMandato: até 11/2018
Sindicato Das Indústrias Metalúrgicas E Mecânicas - SIMMEbPresidente: Alberto Cánovas RuizMandato: até 11/2018
Sindicato Da Indústria De Produtos De Cimento - SINPROCIMPresidente: José Carlos Telles Soares Mandato: até 12/2018
Sindicato Da Indústria Da Construção - SINDUSCONPresidente: Carlos Henrique de Oliveira PassosMandato: até 12/2017
Sindicato Das Indústrias De Construção Civil - SICCPresidente: Leovegildo Oliveira de SousaMandato: até 12/2018
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especiAl sindicAtos Bahia Indústria 33
ideiAs
Por Homero ArAndAs
Não sou pessimista, porém, não dá para acreditar que
já em 2016 conseguiremos virar a página do que acon-
teceu no país em 2015 e das suas consequências para
as áreas trabalhista e sindical nas nossas indústrias.
Em uma leitura do cenário, é possível vislumbrar:
No cenário econômico – recessão, inflação ele-
vada, juros altos, demanda interna baixa, etc;
muito semelhante a 2015.
Crise política – indefinida, de difícil prognóstico
e cuja solução se faz necessária para a mais rápida
solução da crise econômica.
Cenário social – frequentes manifestações de
rua com consequências na mobilidade urbana e
absenteísmo nas empresas.
No mercado de trabalho – mais desemprego.
Movimento dos “sem empregos” se agigantará
com o apoio dos candidatos. Estamos em ano elei-
toral, não esqueçamos.
No cenário jurídico – Aumento de processos
trabalhistas. A dificuldade de acesso ao seguro
desemprego impulsionará ainda mais a ida ao
judiciário para arriscar a obtenção de valores ne-
cessários à sobrevivência; a Justiça do Trabalho
inclinar-se-á ainda mais para a “justiça social” do
que para a aplicação do direito trabalhista; demis-
sões coletiva – já existe jurisprudência na Justiça
do Trabalho, exigindo negociação coletiva prévia
(com sindicato) e concessões de benefícios e inde-
nizações complementares, para que sejam realiza-
das despedidas coletivas.
Os sindicatos patronais precisarão mudar a pos-
tura. Se, constitucionalmente, cabe aos sindicatos
a defesa dos interesses da sua categoria, é hora de
tomar a iniciativa no sentido de apoiar melhor suas
associadas. Já estamos cansados de ouvir que o custo
e rigidez do sistema trabalhista brasileiro criam um
ambiente não favorável aos negócios. Temos que par-
tir para a ação. Temos absoluta certeza que a solução
não virá por lei, decretos, súmulas ou jurisprudência
dos Tribunais do Trabalho.
Em 2015 as negociações coletivas de trabalho, es-
pecialmente a partir do final do primeiro semestre,
deixaram os negociadores confusos e até atordoados,
vez que a prática dos últimos anos limitava-se quase
sempre à discussão do tamanho do aumento real a
ser negociado. Desemprego, recessão e inflação alta
não faziam parte do script.
Observamos negociações mais duras, tendo como
objetivo maior repor o poder de compra dos salários
nos níveis dos índices inflacionários. Muitos sindica-
tos laborais não se conformaram e sinalizaram para
as suas bases promessas que não puderam cumprir,
esquecendo, inclusive, que a Súmula 277 do TST ga-
rante que: “... As cláusulas normativas dos acordos
coletivos ou convenções coletivas integram os con-
tratos individuais de trabalho e somente poderão ser
modificadas ou suprimidas mediante negociação co-
letiva de trabalho." Resultado: ficaram sem assinar o
Acordo ou a Convenção Coletiva que pretendiam.
Em 2016 os sindicatos patronais necessitarão:
• Dialogar mais com as entidades representativas
do trabalhadores, especialmente fora do período das
datas base. Será preciso entender suas necessidades e
visões e fazê-las também entender a situação das em-
presas, do segmento e da indústria de um modo geral.
• Apoiar mais suas associadas, oferecendo-lhes
assessoria no campo técnico e gerencial para sobre-
viver à crise e superar os desafios. Bom lembrar, que
a FIEB, por meio da equipe técnica do SESI, IEL e
SENAI, além, naturalmente, dos seus Conselhos Te-
máticos, está sempre disponível para dar suporte aos
sindicatos associados nessa missão.
• Que tal entre as associadas promover encontros,
workshop de troca de experiências e benchmarking,
em assuntos que lhes sejam comuns e de interesse?
• Atenção especial às iniciativas governamentais
no sentido de onerar e tributar ainda mais as ativida-
des industriais. Nesse campo, certamente, os sindica-
tos patronais, FIEB e CNI poderão atuar fortemente.
Finalmente, precisam as entidades empresarias
comunicar-se melhor com suas associadas, com a so-
ciedade e governo, deixando de lado a postura mais
reativa, formulando sugestões, ações políticas e es-
tratégicas na busca de soluções que contribuam para
a geração de empregos, desenvolvimento do setor e
do fortalecimento da iniciativa privada. [bi-s]
homero Arandas é coordenador do Conselho de Assuntos Trabalhistas da FIEB
2015, o ano que não acabou
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sindicatos
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL NO ESTADO DA BAHIA – SINDAÇÚCARPresidente Luiz Carlos de Q. Cavalcanti TEL.: (71)3343-1218 [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE FIAÇÃO E TECELAGEM NO ESTADO DA BAHIA – SINDIFITEPresidente Eduardo Catharino GordilhoTEL.: (71) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO CURTIMENTO DE COUROS E PELES NO ESTADO DA BAHIA – SINDICOUROSPresidente Sérgio Aloys HeegerTEL.: (71)[email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO TABACO NO ESTADO DA BAHIA – SINDITABACOPresidente Ana Cláudia Basílio das MercêsTEL.: (75)[email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO DE SALVADOR, LAURO DE FREITAS, SIMÕES FILHO, CANDEIAS, CAMAÇARI, DIAS D'ÁVILA E SANTO AMARO – SINDVESTPresidente Maria Eunice de S. HabibeTEL..: (71)[email protected]
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DO ESTADO DA BAHIA – SIGEBPresidente Josair Santos BastosTEL.: (71) 3341-4240, FAX: (71) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DA EXTRAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS E ANIMAIS E DE PRODUTOS DE CACAU E DE BALAS NO ESTADO DA BAHIA – SINDIÓLEOSPresidente Ricardo de Agostini LagoeiroTEL.: (71) [email protected] SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CERVEJA E BEBIDAS EM GERAL NO ESTADO DA BAHIA – SINDCERBEPresidente: Jefferson Noya Costa LimaTEL.: (71)3356-1210, FAX: (71)[email protected]
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO PAPEL, CELULOSE, PAPELÃO, PASTA DE MADEIRA PARA PAPEL E ARTEFATOS DE PAPEL E PAPELÃO NO ESTADO DA BAHIA – SINDPACELPresidente Jorge Emanuel Reis CajazeiraTEL: (71)3450-1126, FAX: (71)[email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO TRIGO, MILHO, MANDIOCA, MASSAS ALIMENTÍCIAS E DE BISCOITOS NO ESTADO DA BAHIA – SINDTRIGOPresidente Antônio Ricardo A. AlbanTEL.: (71)[email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO DO ESTADO DA BAHIA – SINDUSCONPresidente Carlos Henrique de Oliveira PassosTEL.: (71)[email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS, SEUS COMPONENTES E ARTEFATOS NO ESTADO DA BAHIA – SINDCALÇADOSPresidente Roberto EnzweilerTEL.: (71)[email protected]
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICO NO ESTADO DA BAHIA – SIMMEBPresidente Alberto Canovas RuizTEL.: (71)3506-2096, FAX: (71)[email protected]
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO E OLARIA DO ESTADO DA BAHIA – SINDICERPresidente Manuel Ventin VentinTEL.: (71)3343-1218, [email protected] SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE SABÕES, DETERGENTES E PRODUTOS DE LIMPEZA EM GERAL E VELAS NO ESTADO DA BAHIA – SINDISABÕESPresidente Juan José Rosário LorenzoTEL.: (71) [email protected]
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE SERRARIAS, CARPINTARIAS, TANOARIAS E MARCENARIAS DE SALVADOR, SIMÕES FILHO, LAURO DE FREITAS, CAMAÇARI, DIAS D´ÁVILA, SANTO ANTÔNIO – SINDISCAMPresidente Jaime Lorenzo PiñeiroTEL.: (71) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DA CIDADE DO SALVADOR – SINDPAN-SSAPresidente Mário Augusto Rocha PithonTEL.: (71) 3271-0613, FAX: (71) [email protected]
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FIBRAS VEGETAIS NO ESTADO DA BAHIA – SINDIFIBRASPresidente Wilson Galvão AndradeTEL.: (71) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MINERAÇÃO DE PEDRA BRITADA DO ESTADO DA BAHIA – SINDIBRITAPresidente Fernando Jorge de A. CarneiroTEL.: (71) 3450-8388, FAX: (71) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MATERIAL PLÁSTICO NO ESTADO DA BAHIA – SINDIPLASBAPresidente Luiz Antônio de OliveiraTEL.: (71) 3379-8066, FAX: (71) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE CIMENTO NO ESTADO DA BAHIA – SINPROCIMPresidente José Carlos Telles SoaresTEL.: (71) [email protected] SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PRODUTOS QUÍMICOS PARA FINS INDUSTRIAIS E DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS DO ESTADO DA BAHIA – QUIMBAHIAPresidente João Augusto TararanTEL.: (71) 3450-9334, FAX: (71) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MÁRMORES GRANITOS E SIMILARES DO ESTADO DA BAHIA – SIMAGRANPresidente Marcos Régis AndradeTEL.: (71) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA ALIMENTAR DE CONGELADOS, SORVETES, SUCOS CONCENTRADOS E LIOFILIZADOS DO ESTADO DA BAHIA – SINDSUCOSPresidente Luiz Garcia HermidaTEL.: (71) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CARNES E DERIVADOS DO ESTADO DA BAHIA – SINCARPresidente Júlio César Melo de FariasTEL.: (71) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO DA REGIÃO DE FEIRA DE SANTANA – SINDVEST-FSAPresidente Edison Virgínio N. CorreiaTEL.: (75) 3602-9741, FAX: (75) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA - MOVEBAPresidente João Schaun SchnitmanTEL.: (71) 3343-1230EMAIL: [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÂO, AQUECIMENTO E TRATAMENTO DE AR DO ESTADO DA BAHIA – SINDRATARPresidente Rogério Lopes de FariaTEL.: (71) 3371-1986, FAX: (71) [email protected] SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DE ITABUNA E ILHÉUS – SICCPresidente Leovegildo Oliveira de SousaTEL.: (73) 3613-1312, FAX: (73) [email protected]
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CAFÉ DO ESTADO DA BAHIA – SINCAFÉPresidente Antônio Roberto Rodrigues AlmeidaTEL.: (71) [email protected]
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE APARELHOS ELÉTRICOS, ELETRÔNICOS, COMPUTADORES, INFORMÁTICA E SIMILARES DE ILHÉUS E ITABUNA – SINECPresidente William de AraújoTEL.: (73) 3639-6744, FAX: (73) [email protected]
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CONSTRUÇÃO DE SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES DO ESTADO DA BAHIA – SISTEBPresidente Alexi Pelagio Gonçalves Portela JúniorTEL.: (71) 3033-5128, FAX: (71) [email protected]
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICO DE AMÉLIA RODRIGUES, FEIRA DE SANTANA E SÃO GONCALO DOS CAMPOS – SIMMEFSPresidente Luiz Fernando KunrathTEL.: (75)3602-9786, FAX: (75)[email protected]
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PRODUTOS QUÍMICOS PARA FINS INDUSTRIAIS, PETROQUÍMICAS E DE RESINAS SINTÉTICAS DE CAMAÇARI, CANDEIAS E DIAS D´ÁVILA – SINPEQPresidente Roberto FiamenghiTEL.: (71) 3634-3416, FAX: (71) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DA REPARAÇÃO DE VEÍCULOS E ACESSÓRIOS DO ESTADO DA BAHIA – SINDIREPAPresidente Maurício Toledo de FreitasTEL.: (71) [email protected] SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MINERAÇÃO DE CALCÁRIO, CAL E GESSO NO ESTADO DA BAHIA – SINDICALPresidente Sérgio Pedreira de O. SouzaTEL.: (71) 3343-1218 [email protected]
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS E PRODUTOS DERIVADOS DO LEITE DO ESTADO DA BAHIA – SINDILEITEPresidente Lutz Viana Rodrigues JúniorTEL.: (71) [email protected]
SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE COMPONENTES PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES – SINDIPEÇASPresidente Paulo Roberto R. ButoriTEL.: (71) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE COSMÉTICOS E DE PERFUMARIA DO ESTADO DA BAHIA – SINDCOSMETICPresidente Raul Costa de MenezesTEL.: (71)[email protected]
SIND DAS IND DE ART. PLÁSTICOS, BORRACHAS, TÊXTEIS, PROD MÉDICOS HOSPITALARES, ODONTO, VETERINÁRIOS, LINHA de MONTAGEM DE PROD AFINS DE FEIRA de Santana e Região – SINDPLASFPresidente Luiz da Costa NetoTEL.: (75) [email protected]
SINDICATO PATRONAL DAS INDÚSTRIAS DE CERÂMICAS VERMELHAS E BRANCAS P/CONSTRUÇÃO E OLARIAS DA REGIÃO SUDOESTE E OESTE DA BAHIA – SINDICESOPresidente Dirceu Alves da CruzTEL.: (77) 3454-2255, FAX: (77) [email protected]
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ADUBOS E CORRETIVOS AGRÍCOLAS DO NORDESTE – SIACANPresidente Thomas Jean Michel BernardTEL.: (81)3221-3170, FAX: (81)3423-1080EMAIL: [email protected] SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL E OFFSHORE – SINAVALPresidente Ariovaldo Santana da RochaTEL.: (21) 2533-4568, FAX: (21) [email protected]
SINDICATO INTERMUNICIPAL DA INDÚSTRIA DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DO ESTADO DA BAHIA – SIPACEBPresidente Artur Quintans de SouzaTEL.: (75) [email protected]
especiAl sindicAtos Bahia Indústria 35
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