revista aciag empresarial - edição 11 - 2013

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Revista da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia Nº 11 - Fevereiro / 2013 - www.aciaggo.com.br ISO 10018:2012 Norma visa auxiliar relação entre empresa e colaborador Novos caminhos para micro, pequenas, médias e grandes empresas 2013 Um governo de grandes obras Maguito Vilela ENTREVISTA Arthur Rios Regularização Fundiária Urbana Especialista aponta alternativas para este tema pág. 7 - A Rede do Bem / pág. 16 - Funcionário Destaque / pág. 36 - Inmetro - Autuações e Multas Ilegais / pág. 40 - Novas Áreas www.facebook.com/aciagempresarial Revista Aciag Empresarial

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Revista ACIAG Empresarial é um veículo de comunicação direta com as maiores industrias dos Polos de Aparecida de Goiânia. Como foco no empresário, as matérias publicadas abordam temas relacionados e empreendedorismo, tecnologia, saúde, política, economia, educação, investimentos, tendências de mercado, qualidade de vida entre outros.

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Page 1: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Revista da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de GoiâniaNº 11 - Fevereiro / 2013 - www.aciaggo.com.br

ISO 10018:2012

Norma visa auxiliar relação entre empresa e colaborador

Novos caminhos paramicro, pequenas, médias e grandes empresas

2013

Um governo de grandes obras

Maguito VilelaENTREVISTA

Arthur Rios

Regularização Fundiária UrbanaEspecialista aponta alternativas para este tema

pág. 7 - A Rede do Bem / pág. 16 - Funcionário Destaque / pág. 36 - Inmetro - Autuações e Multas Ilegais / pág. 40 - Novas Áreas

www.facebook.com/aciagempresarialRevista Aciag Empresarial

Page 2: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Comece hoje seu novo estilo de vida

Page 3: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

62 3278 8739www.goianiagolfe.com.br

Rodovia GO - 020 - Km 8 Saída para Bela Vista - Goiânia - GO

Escola de golfe

Espaço para eventos

Clínicas empresariais

Torneios esportivos

Um esporte para todas as idades

que proporciona momentos de lazer

e contato direto com a natureza.

Page 4: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Presidente

Heribaldo Egidio da Silva

Vice-Presidente

Leopoldo Moreira Neto

Osvaldo Antônio Pagnussat Zilli

João Francisco Mendes

Diretor Financeiro

Mauro Antônio de Melo

Ricardo Cunha Zuppani

Diretor Secretário

Alcides Mário Brombatti

Erasmo Pereira da Silva

Diretor de Comércio

Leonardo Brito Ferreira

Shirley Luiza Oliveira Leal

Efraim Antônio Alves

Diretor de Indústria

Ivanil Pereira de Paula

Cezar Valmor Mortari

Fabio Rassi

Diretor de Serviço

Antonio Cassiano da Cunha

Ricardo Augusto Rocha Pinto

José Alberto Moreira Milhomem

Flavio Guimaraes Rocha

Diretor de Eventos e Promoções

Eudantes Ferreira Xavier

Leondino Pinto de Almeida

Diretor de Desenvolvimento

Tecnologia e Inovação

Melchiades da Cunha Neto

Marcos A. Bernardo Campos

Diretor de Treinamento e Gestão de Pessoas

Elias José da Silva

Diretoria de Segurança Pública

Jaildo Dutra de Aguiar

Diretoria do Meio Ambiente

Marcia Maria de Deus Bertoldo

Diretoria do Micro Empreendedor

Individual

Juarez Francisco Benevides

Diretoria dos Supermercaditas

Gilberto Gomes dos Santos

Diretoria Jurídica

Carlos Eduardo Mansur Rios

Diretoria do Setor de Cofecções

José Divino Arruda

Diretoria do Setor Químico

Jaime Canêdo

Diretoria de Assuntos Econômicos

Wanderlei Fernandes Souza

Conselho Fiscal

Luiz Antônio Faustino Maronezi

Daniel da Rocha Couto

João Manuel Marques Cristovão

Conselho Consultivo

Heribaldo Egidio da Silva

Marcos Alberto Luiz de Campos

José Roberto Pereira da Silva

Ricardo Cunha Zuppani

José Luiz Celestino de Oliveira

Hélio Naves Júnior Sagel

Sandro Mabel Antonio Scodro

Ademir de Oliveira Menezes

Ricardo Roberto Teixeira

Agripino Gomes de Sousa

Iures Barros dos Santos

Antônio Padua Martins

Antônio de Lacerda Souto

André Luiz da Silva Ludiani

Renato Francisco Battisti

Mateus Pedro Stefanello

Membro Honorário

Zeurith de Paula Ferreira

Membro Conselheiro Honorifico

Sandro Mabel Antonio Scodro

Membro Benemérito

Hélio Naves

Diretores Aciag Jovem

Henrique Rassi Mello

Agripino Gomes de Sousa Junior

Thomaz Pompeo de Pina

Patrick da Silva Pires

Luis Gustavo Brum Cruz

Diretoria Aciag Mulher

Nadia Christine Gomides Ferreira

Valeria Eunice Mori Machado

Adriana Maria Ferreira dos Santos

Regina Celi Carvalho Zuppani

Cornelia Sirio Simon Egidio

Lusia Tomaza Bernardo de Campos

Suzane Simon de Oliveira

Lorena Camargo Carneiro

Diretoria Regional do Garavelo

Jairo de Souza

Diretoria Regional do Santa Luzia

Maiony Oliveira Sousa

Diretoria Regional

do Polo Empresarial Goiás

Alexandre Lemos Barros

Gilberto Sebba

Diretoria Regional

Parque Industrial Aparecida

Mario Cesar de Paiva

Diretoria Regional

da Cidade Empresarial

Cláudio Evaristo dos Santos

Diretoria Regional do Dimag

Wander Saraiva de Carvalho

Diretoria Regional do Daiag

Edmilson Flavio Mariotto

Gerencia Executiva

Regis Ricardo de Campos

Assessor da Presidência

Emílio Borges

Diretoria

Page 5: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Prezados associados,

Estamos construindo uma Aparecida de Goiânia

melhor, produtiva, arrojada, dinâmica, que a cada dia se supera,

apresentando suas potencialidades perante os cenários nacionais

e mundiais. Nesse sentido, contamos com o exemplar tirocínio

de nossa classe empresarial, a qual é formada por homens e

mulheres visionários, que diariamente arregaçam as mangas em

prol do desenvolvimento socioeconômico.

Assim, a ACIAG – Associação Comercial e Industrial de

Aparecida de Goiânia – se apresenta com a principal parceira

da classe empresarial aparecidense, abrindo as portas para

o sucesso de nossas empresas. Sem nunca medir esforços, a

entidade valoriza nossos potenciais, sendo a interlocutora frente

aos poderes públicos e sociedade em geral. Trabalhamos há 28

anos dessa maneira, pois sempre acreditamos em Aparecida de

Goiânia e em seu povo. Dessa forma, preparamos um ambiente

promissor para os bons negócios, os quais chegam de toda a parte

do país, pois o Brasil e o mundo começam a enxergar a mesma

cidade, que vislumbramos.

Estamos presenciando, sem sombras de dúvidas, um

período dourado, com geração de empregos e oportunidades.

Detalhes que demonstram a capacidade de nosso

empreendedorismo, o qual supera patamares regionais, nacionais

e mundiais.

Dessa forma, a ACIAG espera a cada dia possibilitar o

desenvolvimento de nossas empresas, mas para tanto, precisamos

de união e comprometimento. Por isso, conclamo a participação

de todos os nossos mais de 17 mil empresários, para que juntos

possamos continuar transformando a realidade de Aparecida

de Goiânia, tornando-a na maior força do interior goiano. Uma

entidade forte e representativa precisa da adesão de seus pares

e assim, reforço o convite à todos virem para a Associação. Juntos

fomentaremos oportunidades e bons negócios.

Tenha uma boa leitura!

Unidos para fazer a diferença!

Editorial

Heribaldo EgídioPresidente da ACIAG

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Page 6: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Sumário

Aparecida de GoiâniaUm governo de grandes obras

Premiação

Novas áreas

Editorial

ISO 10018:2012

De olho nas oportunidadesA rede do bem

Homenagem Advocacia preventiva

Aos 90 anos, o municipio vivencia seu momento de ouroMaguito Vilela enfatiza importantes projetos para o município

Festa de encerramento da 23ª campanha Funcionário Destaque

Governador anuncia entrega de 34 alqueires para o DAIAG

Norma visa auxiliar relação entre empresa e colaborador

O que esperar de 2013Convênios da ACIAG fortalecem economia aparecidense

A presença da mulher na produção industrial

Maneiras de evitar problemas trabalhistas

Jornalista Responsável - Thiago Fernando Vaz (GO 01873JP) - Gerente Executivo - Regis Ricardo Campos (62) 8552.4868 / 8207.0880 - Projeto Gráfico e Diagramação - ARTBRASIL Propaganda Ltda - (62) 3097.3637 - Fotos - Waldir Bernardes / Artbrasil Propaganda / Silvio Simões - Impressão - Gráfica Formato - Tiragem desta edição - 3.000 exemplares. Não nos responsabilizamos por matérias e artigos assinados pois não refletem necessariamente a opinião da revista. A Revista ACIAG Empresarial tem circulação para a região Centro-Oeste, além de mailing para as principais entidades e associações representativas da classe empresarial. ACIAG - Associação Com. Ind. de Aparecidade Goiânia - Av. das Nações, área 2-A, B. Vera Cruz ( Centro ) Aparecida de Goiânia - GO Fone (62) 3283.1331 www.aciaggo.com.br - [email protected]

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40

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44

07

24 35

Page 7: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Fortalecer a economia local, esse é o objeto da ACIAG, entidade que

é a Casa do Empresário Aparecidense. Para tal feito, a Associação não mede

esforços para gerir com qualidade e eficiência as diretrizes econômicas de

nossa cidade, favorecendo o desenvolvimento socioeconômico de nossas

empresas.

Entre os aspectos mais relevantes, que podemos destacar na ACIAG,

está a busca incessante de novas parcerias, as quais através de convênios

fornecem benefícios e oportunidades para nossas empresas. Assim, com uma

grade completa, nossos convênios visam suprir as necessidades de nossos

associados, bem como ser um diferencial, fomentando a economia local.

Em nosso portfólio estão empresas de Educação Superior e

Pós-Graduação, - Agência de Publicidade e Propaganda, Alimentação,

Contabilidade, Engenharia, Esporte e Lazer, Hotelaria, Linhas de Crédito,

Materiais de Construção, Recursos Humanos, Saúde e Tecnologia. Tudo

para que possamos construir uma rede de negócios em Aparecida, o que

gerará lucros e benefícios para os empresários locais, que venderão mais, em

contrapartida, farão preços mais acessíveis, pois confiam na credibilidade da

ACIAG, a qual lhes permite acesso a um número maior de cliente.

Assim, através de um círculo do bem, que divulga nossas marcas

em nossos informativos, site e revista, investimos cada vez mais em nossa

economia, girando o capital, fomentando benefícios e incentivando a cultura

bairrista, elevando cada vez mais o nome de Aparecida de Goiânia e de suas

empresas.

A REDE DO BEMConvênios da ACIAG fortalecem economia aparecidense

BUSCA DE NOVAS PARCERIAS ATRAVéS DE CONVêNIOS

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Associados

Page 8: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Prefeito reeleito em primeiro turno com

128.877 votos, 63,98% dos votos válidos na

última eleição, Maguito Vilela, tem o desafio de dar

continuidade nos projetos do primeiro mandato,

além de intensificar novas frentes, visando o

desenvolvimento de Aparecida de Goiânia. Com

exclusividade para a Revista ACIAG EMPRESARIAL, o

prefeito apresenta suas perspectivas para os próximos

quatro anos.

AE- O senhor foi reeleito prefeito de Aparecida de Goiânia ainda no 1º turno, demonstrando a aceitação. Quais são as expectativas e metas para a nova gestão?MV- Basicamente dar continuidade ao projeto de

gestão que iniciamos no primeiro mandato. Estamos

investindo em todas as áreas e teremos projetos muito

importantes sendo concretizados já no primeiro ano

do nosso segundo mandato, como a implantação da

Universidade Federal de Goiás (UFG), a construção

de mais unidades de educação e saúde, duas praças de

esporte e cultura, o primeiro restaurante popular da

cidade, a primeira feira coberta, mais pavimentação e

recapeamento, enfim, tentamos atender as demandas

da população em todas as áreas. Mas as prioridades

com certeza continuam sendo Educação, Saúde,

Infraestrutura e área social.

AE- Quais foram as principais adversidades encontradas em seu primeiro mandato?MV - O grande desafio foi estruturar a prefeitura.

Não tínhamos condições de iniciar as ações previstas

em nosso plano de governo com a estrutura que

encontramos em janeiro de 2009. Começamos

nosso trabalho estruturando as secretarias e

demais órgãos municipais. Ampliamos o número de

conselhos tutelares de um para três; implantamos

centros de Referência em Assistência Social, e hoje

contamos com 4 CRAS e 4 CREAS; municipalizamos

e estruturamos o Samu, o Sine e o Procon Municipal,

Entrevista

Um governode grandes obras

Maguito Vilela enfatiza importantes projetos para o município

Page 9: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

que não funcionavam; reformamos todas as escolas e

Cmeis; equipamos a Guarda Municipal e ampliamos

a frota para reforçar a segurança dos nossos prédios

e patrimônios; adquirimos maquinário para serviços

de infraestrutura e desenvolvimento urbano, como

a roçagem, enfim. Foram inúmeras ações realizadas

logo no início do meu primeiro mandato para que

pudéssemos oferecer serviços e atendimentos mais

satisfatórios à nossa população e, claro, colocar nossos

projetos em prática.

AE- Dentro de seu segundo mandato iremos observar algumas ações diferentes da gestão anterior?MV- Nosso objetivo é continuar com as grandes obras,

que tem sido nossa marca. Para isso, vamos continuar

buscando o apoio do governo federal, que tem sido

sensível às demandas de Aparecida e nos contemplado

com muitos recursos. Agora, com certeza Aparecida

encontra-se em um estágio diferente. Nossa principal

demanda no início do meu governo era por asfalto

e saneamento. Trabalhamos para garantir esses

serviços à população e, atualmente, vários projetos

estão em andamento para continuar atendendo os

bairros que não contam com esses serviços. Isso nos

deixa em condições para investir em outras ações,

igualmente importantes, de urbanização consciente,

sustentabilidade e acessibilidade. Recentemente,

lançamos no Caraíbas um projeto chamado Bairro

Modelo, que tem como objetivo incentivar o cuidado

da população com seu bairro. A idéia é incentivar a

construção de calçadas para facilitar o acesso de todo

cidadão; a limpeza e cercamento de lotes; o plantio de

plantas nativas e ornamentação das portas das casas.

E esse projeto terá ainda mais espaço e mais ações

em 2013. Isso tudo porque queremos uma cidade

moderna e bonita, mas que saiba crescer e acompanhar

o desenvolvimento com responsabilidade, social

e ambiental. No que diz respeito aos aspectos da

administração, já realizamos a Reforma Administrativa,

alterando a formação e atribuição de algumas pastas.

O próximo passo é melhorar o aparato tecnológico

da prefeitura, investir em treinamento e qualificação

dos servidores, elaborar e aprovar o plano de cargos

e salários e dotar a administração de uma estrutura

física mais eficiente.

AE- Quais são os principais projetos voltados para o setor produtivo aparecidense?MV - Nossa força está, sem dúvida alguma, na

industrialização. Aparecida tem grande potencial

para a industrialização. Por isso, vamos continuar

investindo no crescimento de nosso setor industrial.

Implantaremos 4 novos pólos industriais, sendo 3

públicos – extensão do Daiag, Polo tecnológico e Polo

de micro e pequenas empresas – e 1 privado, que será

um Polo de logística de 39 alqueires de extensão. O

Polo tecnológico terá 250 mil metros quadrados e uma

estimativa de 40 empresas, que gerarão cerca de mil

empregos diretos. O Polo de pequenas empresas terá

10 mil metros quadrados e abrigará 300 empresas,

gerando aproximadamente 10 mil empregos diretos.

AE- Contamos com uma economia forte, que se consolida a cada dia. Com um PIB em expansão e um número de empregos, que crescem acima da média nacional. Quais serão as ações para a continuidade desse crescimento e o que pode ser feito para a qualificação de mão de obra, visando atender a grande demanda de nossas empresas?MV- Já estamos fazendo. Aparecida conta

hoje com uma unidade do Senai, o Senai Celso

Charuri, que oferece dezenas de cursos técnicos

e profissionalizantes. Centenas de aparecidenses

participam hoje desses cursos e a meta da unidade

é ampliar o número de vagas e cursos. Solicitamos

ao Governo Federal e fomos contemplados com

um campus do Instituto Federal de Goiás (IFG) que

também já está funcionando. Eles oferecem quatro

cursos técnicos e o curso de engenharia civil, o

primeiro noturno do Estado. Recentemente visitei

esse campus e eles estão construindo mais salas,

laboratórios e um restaurante universitário, ou seja,

a tendência também é ampliarem os cursos e vagas.

Agora, a grande conquista histórica de Aparecida é

sem dúvida a instalação da Universidade Federal de

Goiás (UFG). No final do ano passado, escrituramos a

área, que foi doada pelas famílias Nogueira e Cunha

Bastos, e agora em março as obras já terão início.

Também vamos iniciar as obras de infraestrutura,

abertura de avenidas, enfim, esse campus só veio para

Aparecida porque brigamos muito, nos empenhamos

e fomos atrás da área que poderia atender melhor a

instituição. O campus avançado da UFG em Aparecida

terá inicialmente sete cursos e todos voltados para o

setor industrial, justamente para atender as empresas

que se instalam a cada dia em Aparecida. Então a nossa

preocupação é com a Educação como um todo, desde o

ensino infantil até o profissionalizante e superior.

AE- Nossa força industrial é latente, fato que gera os anseios de novos empreendimentos virem para o nosso município. Todavia, somos cientes que já não há

9

Page 10: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

locais para abrigarem essas empresas. O que fazer para permitir a vinda de novos investimentos?MV - Nossos números são cada vez mais positivos. Em

quatro anos, dobramos nossa execução orçamentária,

nosso PIB cresceu 103% e colocamos 37% mais

pessoas no mercado de trabalho do que em 2008.

Aparecida hoje é procurada por empresas de todo

o Brasil e até de outros países por seu potencial.

Queremos continuar com essa ascensão. Portanto,

além dos investimentos que a administração já vem

fazendo, como melhorar a infraestrutura da cidade,

investir em asfalto, cobrar da Saneago a ampliação

das redes de água e esgoto e auxiliar na instalação

de mais agências bancárias também estamos criando

novos polos industriais, com infraestrutura adequada,

que comportem novos empreendimentos, como

já mencionado. Temos espaço, temos áreas com

potencial, portanto, utilizaremos cada uma delas da

melhor forma possível, de acordo com as necessidades

latentes do município e da população.

AE- Os setores de comércio e serviços são os que mais aquecem nossa economia. Como fortalecer ainda mais essas empresas, que estão distribuídas por toda Aparecida?MV- O comércio e a prestação de serviços dependem

diretamente do poder de consumo da população. E

hoje somos a quarta cidade metropolitana do país

com maior poder de consumo, segundo um estudo

apresentado recentemente pela revista Exame. Tudo

está interligado, se incentivamos a instalação de

empresas geramos emprego e renda, se qualificamos o

trabalhador ele terá condições de assumir vagas cada

vez melhores e para reivindicar salários melhores.

Melhor remuneração, maior consumo. O que fazemos

desde o início do meu primeiro mandato, por meio

da Secretaria de Indústria e Comércio, e agora pela

Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda, criada

a partir da Reforma Administrativa, é justamente

amarrar essas ações. O trabalho específico com

os empreendedores, inclusive micro e pequenos

empresários, também vem sendo desenvolvido de

forma incessante e será reforçado por estas duas

pastas. Eles precisam de assessoria contínua, de

atualização sobre as novidades de mercado, precisam

de orientações e suporte para que sua empresa não

tenha que fechar as portas pouco depois de abrir. Isso

é ruim para todos, para a economia da cidade. Então

nossa perspectiva é desempenhar cada vez mais

ações nesse sentido, com a integração dessas duas

secretarias.

Investir na qualificação, educação e expansão dos polos empresariais

Page 11: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

AE- É inegável que uma das principais reivindicações dos empresários é em relação a infraestrutura. O que podemos fazer para reverter esse quadro?MV- Como já foi dito, nunca deixamos de investir na

ampliação dos Polos e na infraestrutura deles, para

atender às necessidades de cada empresa que opta por

nosso município. Pavimentação dos Polos, iluminação,

abertura de novas vias. Tudo isso vem sendo feito e

sempre estamos a postos para ouvir e buscar meios

de atender aos pedidos do setor, que é extremamente

importante para a economia do município.

AE- Outro ponto de desgaste é em relação às escrituras das áreas, muitas das quais ainda não estão regularizadas, gerando dificuldades aos empresários, inclusive o acesso às linhas de créditos. Sabemos que essa situação se arrasta há muitos anos. O que será feito para solucionar essa adversidade?MV- Realmente. Assumi a prefeitura com esse

problema, decorrente de desapropriações mal

realizadas no passado, desapropriações que não foram

finalizadas nem pagas pelos gestores da época. Mas

nunca me furtei de buscar soluções. A Procuradoria

Geral do Município vem fazendo seu trabalho no

sentido de tentar resolver esses casos, dentro do

que manda a lei e estamos tendo êxito, sem dúvidas.

Prova de que sempre atuamos dentro da legalidade

é que todas as áreas doadas durante nossa gestão

estão regularizadas. Portanto, estamos interessados

em resolver o problema e a PGM continuará atuando

nesse sentido até que todas as escrituras tenham sido

entregues.

AE- Como será a relação da Prefeitura de Aparecida com os governos estadual e federal, visando o desenvolvimento socioeconômico de nossa cidade?MV- A relação continua a mesma. A administração

municipal sempre respeitou as duas instâncias.

Trabalhamos no sentido de realizar as melhorias que

a cidade e a população necessitam, independente

das diferenças políticas. Como administradores,

precisamos deixar essas diferenças de lado e cumprir

com nosso papel. é o que o município tem feito. De

forma cordial e respeitosa, cobramos a assistência

que é devida à Aparecida de Goiânia e esperamos

ser atendidos. A relação com o Governo Federal,

por se tratar da mesma base política, certamente

é bastante produtiva, temos acesso à todos os

ministérios, deputados e senadores. Isso facilita muito

o atendimento de nossos projetos. Com o governo

estadual, buscamos a mesma cooperação. Já recebi

inclusive a visita de alguns representantes, como o

secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita,

que se colocou à disposição do município. Portanto,

acredito que podemos ter uma relação produtiva

também durante este segundo mandato.

AE- A ACIAG é a entidade que representa a classe empresarial de nosso município. Durante o primeiro mandato a relação entre a entidade e a prefeitura foi estreita, gerando benefícios para os empresários e para a sociedade em geral. Como será no segundo mandato?MV- A postura da administração municipal será a

mesma, de cooperação. Acredito que a Associação

Comercial, além de defender os interesses dos

associados, também tem um papel crucial no

desenvolvimento da economia local, bem como com o

desenvolvimento geral do município. E a Aciag auxilia

muito o poder municipal na busca de recursos, definição

de prioridades, direcionamento dos investimentos que

precisam ser realizados em Aparecida, enfim. Essa

relação estreita é muito importante para a melhoria

do setor produtivo de Aparecida, para criarmos

mecanismos de geração de novos postos de trabalho

e capacitação do trabalhador aparecidense. Portanto,

as perspectivas são as melhores possíveis e toda a

administração, em especial as secretarias de Trabalho

e Indústria e Comércio estarão sempre à disposição e

abertas ao diálogo com a Aciag.

AE -Durante as eleições a ACIAG entregou um Book de Sugestões aos candidatos à prefeito. O senhor tem o intuito de aproveitar as sugestões da entidade?MV- Sim. Este documento será entregue ao secretário

de Indústria e Comércio, Marcos Alberto Luiz de

Campos, que terá liberdade para explorar e acatar

essas sugestões.

AE- Qual é a mensagem que o senhor deixa para os empresários aparecidenses?MV- Em primeiro lugar, agradeço o trabalho que cada

um vem realizando, contribuindo para o crescimento

de Aparecida de Goiânia e o resultado é que nossa

economia se fortalece a cada dia. Isso é fruto das

ações da administração municipal, mas também

dos investimentos que o setor privado tem feito, da

confiança que estão depositando em nossa gestão,

escolhendo Aparecida para se instalar, para crescer

junto com essa cidade. Dessa forma, reafirmo o

nosso compromisso com todo o setor empresarial, de

parceria. A prefeitura sempre estará de portas abertas,

disponível para discutir investimentos, projetos,

parcerias, enfim, melhorias para o setor e para toda a

cidade.

11

Page 12: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

De olhonas oportunidades

O que esperar de 2013

Economia

Page 13: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Dizem que no Brasil o ano começa só depois do carnaval.

Ainda bem que este ano foi logo no início de fevereiro, pois 2013

surge repleto de oportunidades. Depois do fim do calendário

Maia, em que o mundo não acabou, renúncia do Papa Bento 16 e

vivenciando uma grande crise econômica na Europa, percebemos

que a globalização exercerá uma forte influência no dia-a-dia de

nossa economia.

Inicialmente o Brasil está blindado por dois grandes

eventos esportivos, Copa do Mundo FIFA 2014 e Olimpíadas 2016,

os quais permitem a injeção de grandes investimentos, refletindo

no giro da economia do país. Esse fator positivo já é visto a olhos

nus, inclusive em regiões que não serão agraciadas com a realização

dos jogos, como é o caso de Goiás. Assim, percebemos que a terra

tupiniquim se transformou em um verdadeiro canteiro de obras, seja

para suprir a demanda dos eventos internacionais, seja para atender

os desejos de compras do cidadão brasileiro, que por intermédio de

juros menores e linhas de créditos a perder de vista, viu seu poder

de compra crescer, mesmo com a estagnação do dólar em torno de

R$2,00.

Entretanto, é digno de nota, que dados apontam pela a

estagnação do PIB nacional, o que demonstra certa preocupação,

principalmente pela influência externa da crise, a qual atinge

violentamente o velho continente, gerando a incrível marca de 25%

de desemprego em países como Espanha, Grécia e Irlanda. Mas

apesar de não crescer como o previsto, a economia brasileira se

consolida, chegou a alcançar a quinta colocação e hoje ocupa o sexto

lugar, sendo ultrapassado pelo Reino Unido, apenas por questões

cambiais, já que a moeda americana opera em alta.

Já Goiás aparece com um 2012 positivo, com o número de

investimentos aumentando cada vez mais, devido o crescimento

competitivo de nosso Estado. Nossa localização e principalmente os

atrativos dos agronegócios permite vislumbrarmos dias melhores.

Todavia, diante do desenvolvimento que atualmente está

acima da média nacional, percebemos a necessidade de grandes

investimentos, seja no quesito infraestrutura, seja na qualificação

de nossa mão de obra. Aliás, esse mesmo cenário reflete a realidade

de Aparecida de Goiânia, com uma única diferença, o principal fator

econômico não é o agronegócio.

Dessa forma, o segundo maior município do Estado,

desenvolveu seu potencial através do comércio, serviço e indústria.

Sua proximidade da capital permitiu que Aparecida presenciasse as

mesmas diretrizes de uma metrópole, tanto nos fatores positivos,

quanto nos negativos. Assim, projetando as tendências de 2013,

observamos nossa economia amadurecida, e com grandes

possibilidades.

A consolidação de nossos setores

comercial e industrial faz de nossa cidade

um case de sucesso, com a presença de

empreendedores arrojados, dispostos a

transformar definitivamente nosso quadro

econômico. Por isso, nosso PIB cresce

acima de dados estaduais e nacionais,

refletindo o vigor de nossas empresas.

Assim, mesmo diante de uma

turbulência mundial, Aparecida se

fortalece e gera oportunidades, superando

adversidades, para se tornar em breve

o maior mercado do interior goiano.

Projetos e expectativas não faltam. Tanto

o setor produtivo, como o público, têm

se empenhado para o fomento de um

ambiente favorável para bons negócios.

Algo animador, para que possamos nos

preparar para não sofrer os abalos dos dias

difíceis.

Este ano continuaremos com

nossa economia aquecida, propícia para

bons negócios, principalmente pelos

benefícios mencionados anteriormente.

Nossa força empresarial será fortalecida,

acrescida, inclusive, pelos trabalhos da

ACIAG, que sob o comando do presidente

Heribaldo Egídio, tem aberto as portas

para o desenvolvimento econômico de

nosso município, através de projetos e

ações proativas em torno do empresariado

aparecidense.

Aliás, diga-se de passagem, que a

atual tendência para superar as barreiras

tem sido o associativismo, o qual fortalece

ideais desenvolvimentistas em torno de

um bem comum, que em um curto espaço

de tempo promove benefícios a todos. Com

isso, a presença dos empreendedores na

ACIAG será de fundamental importância

para gerarmos excelentes oportunidades

para a nossa classe empresarial, cujo anseio

é se sobressair frente ao mercado. 2013

tem tudo para ser positivo, basta você

querer!

13

Page 14: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Agilidade e eficiência são

características que permeiam o círculo

empresarial, visando benefícios e lucros

em prol de seus negócios. Atualmente

contamos com uma instituição amiga da

classe empresarial, que oferece rapidez,

segurança, eficácia e o melhor, tudo a um baixo

custo. Trata-se da 1ª Corte de Conciliação e

Arbitragem de Aparecida de Goiânia (1ªCCA),

um órgão arbitral institucional, consolidado

como uma alternativa para a solução de

conflitos, tornando-se, sem dúvida, a maior

estrutura de jurisdição paralela à justiça

estatal (paraestatal).

A Corte é uma forma de

descentralização da justiça, criada através

de um convênio firmado entre o Tribunal

de Justiça do Estado de Goiás (TJ/GO),

a Associação Comercial e Industrial de

Aparecida de Goiânia (ACIAG) e a Ordem dos

Advogados do Brasil, secção de Aparecida

de Goiânia (OAB/GO), com base no Decreto

Judiciário nº 070 de 22.01.1997 e na Lei de

Arbitragem nº 9.307, de 23.09.1996. Por isso,

possui todos os amparos legais para arbitrar

uma sentença, seguindo os parâmetros da

justiça, garantindo legitimidade nos atos

Soluções jurídicasEmpresários têm acesso

a justiça rápida e eficiente

Corte de Arbritragem

Page 15: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

conferidos. Tudo isso de forma sistemática e positiva,

garantido aos empresários os direitos que lhe são

atribuídos.

Para o presidente da ACIAG, Heribaldo

Egídio, a classe empresarial aparecidense é

privilegiada por contar com um órgão de tamanha

magnitude na Casa do Empresário. “Nós sabemos

da grande demanda jurídica que há em nossa cidade,

muitas das quais se referem a questões que podem ser

ajuizadas na Corte de Conciliação, gerando agilidade

e economia”, destaca o presidente.

Com o objetivo de levar à sociedade uma

justiça rápida, de baixo custo, sigilosa e simplificada,

garantindo assim uma solução aos seus negócios e

a garantia de seus direitos, a CCA tem um índice de

resolução de acordos de aproximadamente 80%,

demora em média 60 dias, a Sentença Arbitral tem

força de título executivo judicial, não cabe recurso e

os valores das custas são fixos e independentes do

valor da ação, e são determinados pelo Tribunal de

Justiça através de Portaria.

Por tudo isso, já está na hora de sua empresa

optar pela 1ª Corte de Conciliação e Arbitragem

de Aparecida de Goiânia (1ªCCA), garantindo o

sucesso de seus negócios, sempre amparada pelos

aspectos jurídicos. Conheça mais sobre essa grande

oportunidade:

O procedimento é bastante simplificado.

Primeiramente ocorre a Conciliação, onde o

Conciliador-Árbitro orientará as partes para a

construção de um acordo.

Não sendo possível a Conciliação, as partes serão

conduzidas para a fase Arbitral, onde será nomeado

um Árbitro que, após a Audiência de Instrução,

proferirá a Sentença Arbitral, colocando fim ao

litígio de forma definitiva.

Os seus negócios e acordos, com pessoas e empresas,

de qualquer parte do mundo, podem ser resolvidos

na 1ª CCA de Aparecida de Goiânia, de acordo

com a Lei de Arbitragem nº 9.307/96. Basta inserir

nos seus contratos, nacionais e internacionais, a

Cláusula Compulsória da seguinte forma:

OBS: A Cláusula Compromissória deverá ser

impressa em negrito e com assinatura das partes.

Quais os tipos de ações que podem ser ajuizadas na corte?Qualquer causa relativa aos direitos patrimoniais

disponíveis podem ser propostas na Corte, como

questões cíveis, comerciais e industriais:

Cobrança em geral, Acordos Comerciais, Compra

e Venda, Cobrança de aluguéis, Despejos,

Reintegração de posse, Taxas de condomínio,

Acidente de trânsito, Questões de consumidor,

Indenizações, Ressarcimento de danos

Entenda umpouco mais

“Todas as questões eventualmente oriundas do

presente contrato, serão resolvidas de forma

definitiva, via conciliatória ou arbitral, na 1ª Corte

de Conciliação d Arbitragem de Aparecida de

Goiânia-GO, com sede na Avenida das Nações,

Área 2-A, Bairro Vera Cruz, Aparecida de Goiânia -

GO, de acordo com as disposições do convênio que

criou a 1ª CCA, e consoante os preceitos ditados

pela LEI Nº 9.307/96.”

15

Page 16: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Mais uma vez a ACIAG se superou em realizar a grande festa de

encerramento da Campanha Funcionário Destaque. O evento, que chegou a

sua 23ª edição, foi realizado no dia 24 de novembro no CEL da OAB, regado a

um maravilhoso jantar dançante ao som da Banda Scala Especial.

Na oportunidade as empresas aparecidenses indicaram 180

profissionais para serem os funcionários destaques 2012. Todos foram

agraciados com um troféu, certificado e uma medalha, a qual continha o

número para a participação de sorteios. Este ano a Associação não mediu

esforços e ofereceu prêmios especiais como tablets, microondas, microsystem,

ar condicionado split, TVs 32”, TV 42”, além dos prêmios especiais: uma moto e

um carro 0 Km.

Logo na entrada da festa, os homenageados foram recebidos com as

honrarias e posaram para fotos com as autoridades. Em seguida, começaram a

degustar de um maravilhoso Buffet.

Dando início à cerimônia, o presidente da ACIAG, Heribaldo Egídio,

destacou a relevância do evento e a importância dos colaboradores para o

desenvolvimento de Aparecida de Goiânia. “Assim nada mais justo do que a

Casa do Empresário Aparecidense prestar essa justa homenagem aos nossos

colaboradores. Queria poder entregar um troféu, um certificado e uma

medalha a cada um dos 150 mil trabalhadores aparecidenses, entretanto não

há espaço físico para uma festa dessa envergadura. Por isso, solicitamos aos

parceiros que sugerissem aqueles que se sobressaíram durante 2012 para

que pudessem receber esta honraria, bem como representar todos aqueles

que não estão aqui neste momento. Vocês indicados foram considerados

os melhores funcionários de nossas empresas. Dessa forma, quando virem

pela imprensa nossa desenvoltura econômica, saibam que vocês são peças

fundamentais dessa engrenagem chamada Aparecida de Goiânia e devem

se orgulhar de estarem construindo uma bela história de sucesso, na qual

os próximos capítulos serão seus filhos e netos, que viverão em uma cidade

promissora capaz de oferecer melhores oportunidades”, destaca Heribaldo.

ACIAG premia os melhores de Aparecida em uma noite de gala

23º FuncionárioDestaque

Social

Page 17: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Foto

s: S

ilvio

Sim

ões

17

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Foto

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ilvio

Sim

ões

Page 19: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Na sequência o vice-presidente da FACIEG,

Marcos Alberto Luiz de Campos, também enfatizou

a importância deste evento para o desenvolvimento

socioeconômico de nossa cidade. Depois o presidente

da ACIAG homenageou o prefeito Maguito Vilela,

pelos grandes feitos em prol de nossa cidade. Na

ocasião foi entregue uma placa comemorativa. Por

fim, o prefeito também ressaltou a grandiosidade do

evento e a necessidade da participação das empresas

em uma ocasião como essa.

Em seguida começaram os sorteios e a

animação tomou conta do salão. Números sorteados

e todos se preparando para o grande show da Banda

Scala, que não deixou ninguém parado. Empresários,

colaboradores e familiares foram para pista ao som de

sucessos internacionais e nacionais, tudo muito bem

coreografado por belas dançarinas.

Por fim, foi a vez dos grandes prêmios. Após

muita expectativa a moto foi sorteada, e quem saiu

motorizada para casa foi Idérida Rodrigues da Sotelgo.

Logo após foi o sorteio do carro. Todos faziam e figa e

o primeiro número a sair foi 59. Contudo, o vencedor

não estava na festa, e como é regra, foi realizado um

novo sorteio. Dessa vez, a bolinha 19 era de Antonio

Firmino, funcionário da Duro PVC. Um senhor

humilde, que agora poderá aposentar sua bicicleta e

ir ao trabalho em um Gol 0 KM. Fico feliz, pois nunca

tive um carro. Agradeço a ACIAG pela a oportunidade

de realizar o maior sonho da minha vida”, ressalta o

ganhador do maior prêmio.

Dessa forma chegou ao fim a 23ª edição da

Campanha Funcionário Destaque, na certeza que em

2013 novas realizações serão feitas para que a festa

cresça cada dia mais.

19

Page 20: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Em

22 de Março

comemora-se o dia Mundial da Água em todo planeta, e este

ano também será o ano Internacional de Cooperação para a Água, esta iniciativa

é de um grupo de países que sofre muito com a falta

de água e liderado pela ONU, através da UNESCO, vários

países estão com seus aquíferos subterrâneos em estado avançado

de escassez de água potável, o que ainda não ocorre na américa do

Sul, o Brasil em especial é abençoado com o maior aquífero de água doce do Planeta, abrangendo os estados de Goiás, Mato Grosso do

Sul, e os estados das regiões sul e sudeste estendendo-se para os nossos vizinhos

Argentina, Paraguai e Uruguai. No Brasil, o aquífero tem a extensão de 840.000 km2,

na Argentina 225.500km2 , Paraguai 71.700 km2 e Uruguai com 58.500 km2. O volume de

água existente neste lençol atinge a cifra de 43 trilhões de m3 de água doce por ano em

uma extensão de 1,2 milhões de km2, e segundo especialistas em hidrografia esta quantidade

existente no aquífero Guarani seria capaz de abastecer a população mundial por mais de cem anos.

O Estado de Goiás é privilegiado com este aquífero onde se extrai por meio de Insurgência

(Minas) e por extração através de poços, em certas regiões pode ser a partir de 80 metros de profundidade podendo chegar até a 900 metros nas regiões sudeste e sul . Goiás conta com

inúmeras empresas de extração de água potável e mineral, dentre elas a Água Mineral Mariza,

que faz parte do complexo formado pelo Grupo Mariza, sediada entre os Municípios de Aparecida de

Goiânia e Hidrolândia, na fazenda primavera, que esta sobre o aquífero Guarani, onde se extrai um

produto de excelente qualidade. O Grupo Mariza tem grande preocupação com a preservação deste

patrimônio da humanidade e para isso realiza constantemente Ações de Extração Sustentável. Líder

no mercado regional, obteve um crescimento de 12% no ano passado, possibilitando investimentos

em sua fábrica com mais de 30 mil m2, onde está localizada a unidade de água mineral e de

toda linha de sucos do Grupo Nutri Néctar, MariSoy, Mari-Fruitt e Energético Hector. Para 2013, o Presidente Domingos Vilefort e seus filhos, projetam um

crescimento acentuado no mercado goiano e brasileiro com os novos lançamentos

e mudanças de layout de produtos que devem acontecer até junho deste ano

sempre baseado de forma sustentável e ecologicamente correto e

deixando de forma clara a base de sua linha de produtos a

Água Mineral Mariza.

Dia Mundialda Água

www.aguamariza.com.br

Page 21: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

O Colegiado de Recursos Tributários do Município de Aparecida de

Goiânia é um órgão julgador de última instância administrativa, e por sua vez,

julga os processos tributários do município. Os Autos de Infrações, aplicados

pelos agentes do PROCON, do Meio Ambiente, da Secretaria da Fazenda, entre

outros, são apreciados pelas Câmaras Julgadoras deste Conselho. Portanto é

importante que o empresariado de Aparecida saiba que pode contar com um

representante em cada uma das Câmaras. Isso graças a Associação Comercial

e Industrial de Aparecida de Goiânia – ACIAG que conquistou um acento nesta

Corte.

A Associação indica os representantes que vão fazer parte do

Colegiado e esses representantes se tornam os defensores do empresário na

hora de julgar os processos. Isso significa que o autuado, mesmo não se fazendo

presente nas reuniões, terá um representante zelando por seus interesses.

Ressalta que a ACIAG, além de outros projetos em defesa do empresariado

aparecidense, conta com esse serviço que é de extrema relevância para nossas

empresas, pois demonstra que a Associação vem conquistando o seu espaço e

sobretudo não perde o foco no fortalecimento dos nossos empresários.

A representação da ACIAG no Conselho Tributário é uma ferramenta

que o associado dispõe para equilibrar as forças com o Poder Público, pois

os seus representantes, no que é justo e legal, não olvidarão esforços para

aprovar as matérias em prol do empresário.

Dessa forma, se faz necessário que o empresário conheça o que

a ACIAG vem realizando na sua defesa e quais os serviços que estão a sua

disposição.

Em defesa dos empresáriosACIAG está presente no colegiado de recursos tributários do município

Elias José da SilvaDiretor de Desenvolvimento da ACIAG

A ASSOCIAçãO VEM CONQUISTANDO O SEU ESPAçO E SOBRETUDO NãO PERDE O FOCO NO FORTALECIMENTO DOS NOSSOS EMPRESÁRIOS

21

Page 22: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Uma revolução econômica tem permeado o

município de Aparecida de Goiânia nos últimos anos. A

cidade, até então dormitório, fornecedora de mão de

obra para a capital, transformou-se ao ponto de hoje

ser referência de empregabilidade, gerando receitas e

oportunidades para aqueles que optarem por ela.

Em seus 90 anos, o município vivencia seu

momento de ouro, com números que sobrepõem

os patamares estaduais, nacionais e até mundiais.

Uma prova, que a fórmula implementada na cidade

tem sido coroada de sucesso. Contudo, como tudo

isso começou e em que situação está nossa querida

Aparecida de Goiânia?

Para chegarmos até aqui e transpor as

barreiras do ostracismo, violência e preconceito foram

necessárias as mãos de homens e mulheres de fibras,

que decidiram por fazer a diferença. Investiram e

acreditaram nos potenciais de uma terra, que até então

era vista com maus olhos. Para sintonizarmos melhor

esse ambiente, remetemos aos meados dos anos 80,

mais precisamente no dia 02 de outubro de 1985,

quando um grupo de empresários se uniu e através

dos associativismos mudaram a história da economia

de nossa cidade. Nascia então a ACIAG - Associação

Comercial e Industrial e Aparecida de Goiânia.

Foram anos difíceis, mas recompensantes em

cada vitória, principalmente porque os frutos de muito

trabalho e competência eram vistos nos quatro cantos

da cidade. Obras e mais obras, empreendimentos

modernos e oportunidades para a sociedade. Assim,

através de um círculo econômico, o município foi

crescendo com a chegada de novas empresas, geração

de empregos, movimentação de capital, fato que

exigia novos negócios e consequentemente novos

empregos, os quais necessitam de qualificação,

melhorando rendimentos, movimentando ainda mais

nossa economia, o que transforma Aparecida na 4ª

maior cidade com potencial consumidor entre os

municípios da região metropolitana do Brasil, ficando

atrás apenas de três cidades paulistas.

Dessa forma 2013 se inicia com mais de 16

mil CNPJs em nossa cidade, fomentando quase 120 mil

empregos formais e um PIB que não para de crescer,

cuja pretensão é se tornar o maior do interior goiano,

Aparecida de GoiâniaParcerias junto o Poder Público e presença

da ACIAG são preponderantes para o desenvolvimento econômico do município

Foto

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dir

Ber

nar

des

Desenvolvimento

Page 23: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

uma vez que hoje ainda estamos atrás de Anápolis.

Entretanto, com a pujança de nossa classe econômica

e o apoio do Poder Público estamos caminhando a

passos largos para alcançar esse objetivo.

Investimentos – Para solidificar esse crescimento

e possibilitar novos investimentos a presença

da Prefeitura de Aparecida de Goiânia tem sido

fundamental. Suas ações pontuais têm fomentado

novas oportunidades gerando benefícios para os

empresários e colaboradores, consequentemente

para toda a sociedade. Prova desse desprendimento

são as construções de avenidas, que ligam bairros

importantes aos principais distritos empresariais,

permitindo uma melhor mobilidade.

Entre as diversas intervenções, duas chamam

mais atenção, pois geram benefícios, segurança e

comodidade a mais de 20 mil trabalhadores, os quais

poderão contar um trecho asfaltado e sinalizado entre

suas residências e trabalhos. Trata-se da ligação do

DIMAG e Parque Industrial à parte da região leste

da cidade, especificamente o setor Santa Luzia e

adjacências. Com esta obra, haverá um eixo estrutural

que fugirá da BR-153, oferecendo uma rota segura,

diminuindo o tráfego na principal rodovia do Centro-

Oeste brasileiro. Outra obra importantíssima é a que

liga o Polo Empresarial ao Residencial Vilage Garavelo.

A regularização das áreas, a promoção

da Ciência e Tecnologia, bem como a resolução

da ocupação do Real Grandeza são investimentos

significantes a serem finalizados em um curto espaço

de tempo.

Parcerias - é digno de nota um trabalho de

infraestrutura que está sendo realizado nos

distritos industriais através de Parcerias Público

Privada. As famosas PPPs, que têm transformado a

realidade destes importantes centros econômicos

aparecidenses. No total estima-se que já foram

investidos cerca de 20 milhões de reais, sendo o valor

dividido em valores iguais entre empresas e Prefeitura.

Dessa forma, através da revitalização dos distritos, as

empresas passam a contar com áreas pavimentadas

e toda a infraestrutura necessária para desenvolver

seus negócios. Assim, resolvendo problemas locais e

pontuais, elas têm acesso a licenças e certificados.

Dentre as PPPs realizadas em Aparecida

de Goiânia é importante salientar a dedicação

das Associações das empresas localizadas Polo

Empresarial, Parque Industrial e DIMAG. Segundo

o superintendente da Secretária de Indústria,

Comércio, Ciência e Tecnologia do município, Ricardo

Rabahi, a organização e união dessas empresas foram

o ponto chave para a viabilização desse projeto.

“Antes de optarmos pelas Parcerias Público Privada

fomos procurados por essas entidades, as quais

são compostas por empresas específicas de cada

localidade, fato que permitem discutir e oferecer

sugestões pontuais de cada distrito, algo que foi

determinante para o sucesso desse projeto”, ressalta

o superintendente, que afirma que a atuação de

Associações distintas não atrapalham o trabalho

desenvolvido pela ACIAG. “Acredito que a ACIAG

é a grande matriarca das empresas aparecidenses,

uma entidade que verdadeiramente representa os

interesses da classe empresarial exercendo, inclusive,

força política em prol da categoria. é a Associação que

pode perfeitamente englobar todas as outras e com um

diferencial, que é potencializar suas ações a favor das

micro e pequenas empresas do comércio e prestação

de serviço, favorecendo o desenvolvimento econômico

de nossa cidade”, enfatiza o superintendente que

destaca a pujança desses setores para Aparecida de

Goiânia, principalmente a prestação de serviço, que

corresponde mais da metade do PIB local.

Outro fator lembrado por Ricardo Rabahi é que

a ACIAG tem o papel de unificar as forças empresariais

aparecidenses. “Quem sabe não criamos um Fórum

Empresarial, que possa direcionar investimentos

e ações em prol de nossa economia?”, questiona

enaltecendo que as Associações são responsáveis por

questões pontuais em suas localidades e que a ACIAG

poderá ampliar sua atuação.

A ACIAG tem o papel de unificar as forças empresariais aparecidenses

23

Page 24: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

A calça assiste, do cabide que lhe guarda, a

preparação para mais um dia de rotina. Café preparado,

a mesa se enfeita com o sorriso de quem sustenta a casa

onde dorme mais uma mulher, que tem no ofício o controle

de máquinas responsáveis por modelar o metal que mais

se apresenta na crosta da Terra. A xícara ajeita, sob o

esmalte descascado, parte do trabalho da dona da casa. é o

alumínio, que inaugura, a cada manhã, o amparo financeiro

e profissional de cada uma daquelas, que expressam, no

feminino, o dia-a-dia de uma grande fábrica.

O ambiente considerado comumente hostil às

mulheres é uma conquista que certifica a capacidade

inegável que elas possuem de manifestar a força de

trabalho, conjugada à oportunidade dada por uma

empresa que atreve, valorosamente, a confiar em seus

colaboradores, independente de gênero, e é essa a grande

iniciativa da Aluminium Alumínios Goiás, que proporciona

um desfecho social agregado ao interesse econômico.

A produção, que sedia máquinas e ruídos, é a

sala de exposição do produto do esforço feminino. Onde

o alumínio bruto, como minério é sujeito a extrusão,

anodização e diversos processos e reações físico-químicas,

que, no entanto, são decursos, subordinados ao trato

feminino, garantindo, por excelência, que o material

produzido exista, e que seja processado e esteja preparado

à comercialização.

A presença da mulher na indústria oferece como

retorno à empresa maior assiduidade e comprometimento,

e reflete, na alta qualidade do produto, uma aposta certa

que estimula o crescimento da instituição, abrigando

rendimentos econômicos e sociais. Da voz de Paula

Bruna Camargo, coordenadora de Recursos Humanos

da Aluminium Alumínios Goiás, vem uma das explicações

assertivas ao comparecimento de mulheres na produção

“a rotatividade de colaboradores é reduzida quando o

quadro possui presença feminina, considerando que elas

abraçam, com carinho, a oportunidade de exercer a força

de trabalho em uma empresa como a nossa”. Ao todo, 38%

dos funcionários, são mulheres.

“As relações de convivência são mais harmoniosas

e a receptividade tem mais energia”. As vantagens não são

apenas desfrutadas pela indústria, a conferente, Neidiana

Pereira da Cruz, 33 anos, escreve com suas parceiras de

trabalho, a biografia da indústria, há cinco anos. Ela ressalta

que no início houve certa resistência, por parte de amigos

e familiares, porém, o retorno do esforço, empregado

no trato do alumínio, provou a dignidade do ofício, que

proporcionou a ela, e tantas outras, mobilidade ascendente

dentro da empresa. é com a ética, de valorização pessoal e

aos produtos, que é processado o alumínio que abastece,

soluciona e atende a exigência do mercado.

Aviões, carros, ônibus, bicicletas, que carregam

vidas diárias; a construção que abriga histórias; móveis,

utensílios e estandes e a variedade de aplicações do

alumínio, e dos perfis, vêm de mãos delicadas, contudo,

carregadas de força e decisão, que provêem o cliente

final – seja ele homem ou mulher – e prezam pela virtude

de um material superior, de alta qualidade, com origem na

Aluminium Alumínios Goiás.

8 de marçoDia internacional da Mulher

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por Mário Barz

24

Page 25: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Sua empresa precisa de uma agência completa.

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Page 26: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Marcos Bernardo CamposPresidente do ICT APARECIDATEC e diretor de Tecnologia e Inovação da ACIAG

O Brasil precisa dos investimentos privados e mais parcerias público-privadas

O governo Dilma passou a depender do capital privado para superar

as limitações de crescimento dos dois primeiros anos de mandato. Em dois

anos, o Brasil conseguiu crescer apenas 2,6%, e o gargalo de infraestrutura vai

se tornando alarmante. Principalmente num país de economia agrária, e que

precisa escoar sua produção de grãos, para aumentar a competitividade de sua

exportação.

O governo do PT não criou o marco-regulatório necessário na

questão das concessões de serviços público. Desde a posse de Lula, a visão

era formada por questões de ordem política e ideológica e por uma falta de

entendimento da dinâmica privada na decisão de seus investimentos. Essas

mesmas limitações continuaram nos primeiros dois anos do governo Dilma.

Deixando o Brasil numa situação precária para sediar a Copa do Mundo de

2014. Nesse estado, o que pensarão os turistas que aqui vierem conhecer o

país? E como faremos para aumentar a taxa de investimento do setor privado

em infraestrutura?

As condições que cercam esse labirinto mudaram de forma radical

em 2012. Nos anos Lula, as concessões de serviços públicos não tinham a

importância que têm agora na dinâmica da economia brasileira. Tínhamos então

uma grande folga em nossa infraestrutura e a economia crescia empurrada

pela explosão de consumo de uma sociedade que descobria o crédito bancário

e a valorização de sua moeda. Além da liquidez da economia mundial, que

Page 27: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

camuflava as ineficiências do governo brasileiro. Isso sem falar na farra da

Petrobrás, e seu milionário e questionável projeto do Pré-Sal e refinarias em

construção que não conseguem entrar em operação.

Era muito fácil ser radical na questão do monopólio do Estado em

áreas críticas da economia nessas circunstâncias. Mas o governo Dilma, com o

aparecimento de gargalos em setores estratégicos de nosso tecido econômico

e a estabilização do consumo, passou a depender do capital privado para

superar essas limitações ao crescimento. Essa situação não foi percebida com

clareza, no início de seu mandato, e a realidade do pibinho de 2012 (menos de

1%) obrigou a presidente a mudar de posição. Com o aumento do consumo

limitado ao crescimento real da renda das famílias e sem a alavancagem criada

pelo crédito bancário, o investimento passou a ser elemento necessário para

estimular a economia.

Para isso o governo definiu novas regras no segundo semestre de 2012

para as concessões de rodovias federais a capitais privados. Foram também

liberalizadas as condições para exploração de terminais portuários privados

e definido um novo modelo para a concessão da exploração de ferrovias e

aeroportos. Com essa nova posição, avançaremos bastante na expansão das

concessões públicas e na criação das condições necessárias para um novo ciclo

de investimentos e, mais à frente, para um aumento da oferta de serviços de

logística.

No campo dos acertos eu citaria principalmente a questão do realismo

tarifário que permite ao capital privado obter uma taxa de retorno compatível

com os riscos e condições de mercado. Aqui talvez esteja o maior erro dos

últimos anos. Os burocratas de Brasília, ao definir taxas de retorno muito

baixas (5% ao ano), reduzem o número de concorrentes nos leilões. Apenas

empresas de menor porte se apresentam especulativamente e tentam comprar

uma fatia do mercado. O resultado, como mostram as últimas experiências,

são concessões com uma capacidade de investimentos muito pequena, com

reflexos claros sobre a qualidade dos serviços prestados. Exemplo disso

foi às concessões dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, onde

empresas de menor expressão ganharam as concessões gerando incertezas

dos investimentos.

Aqui estava o maior erro na forma de encarar os leilões de concessão.

Para a sociedade e os usuários de maneira mais restrita, é muito mais

importante ter uma oferta de infraestrutura de qualidade do que economizar

alguns reais no pagamento de pedágios e taxas. Queremos e precisamos de

infraestrutura de qualidade para o Brasil crescer e se desenvolver com mais

eficiência, para isso o marco-regulatório e a taxa de retorno são fundamentais

para atrair os bons investidores.

27

Page 28: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Durante as eleições de 2012 a ACIAG

exerceu um papel fundamental para a

democracia. Apresentou aos empre-

sários aparecidenses todos os candi-

datos a prefeito, que participaram de

uma sabatina e apresentaram seus

planos de governo. Na oportunidade,

o presidente da ACIAG, Heribaldo

Egídio, entregou um Book de Suges-

tões para cada candidato, nele conti-

nha quase 200 sugestões elaboradas

por empresários e especialistas, com

o objetivo de apresentar uma diretriz

ao novo prefeito.

O CREA-GO, é uma autarquia federal

de fiscalização do exercício das pro-

fissões de Engenheiros, Engenheiros

Agrônomos, Geólogos, Geógrafos,

Meteorologistas, Tecnólogos e Téc-

nicos de nível médio das modalidades

mencionadas, defendendo a socieda-

de no que diz respeito à qualidade,

ética e, principalmente, coibindo a

prática do exercício ilegal dessas pro-

fissões.

A Inspetoria de Aparecida, que tem o

Eng. João Rocha como Inspetor-Che-

fe, é uma extensão técnico-adminis-

trativa da sede, criada com o objetivo

de auxiliar os profissionais e a comuni-

dade local nos assuntos relacionados

às profissões abrangidas pelo Siste-

ma. Cada unidade instalada significa

maior presença e força do CREA no

interior. A Inspetoria, situada no setor

Res. Solar Central Park, possui sede

própria, conta com 204,15m² de área

construída, divididos em salas para a

administração, atendimento ao públi-

co e um mini-auditório com capacida-

de para 35 pessoas.

Para conhecer um pouco mais da

ACIAG basta um clique. Acesse

www.aciaggo.com.br e saiba mais de

nossas ações e atividades. Lá você

pode cadastrar seu currículo, ler

artigos especiais, conhecer nossos

parceiros e além de tudo ficar ante-

nado com as últimas notícias de Apa-

recida, Brasil e Mundo.

SITE ACIAGBOOK DE SUGESTÕES

CREA

HOMENAGEM A LUIZ MARONEZI

Os interessados terão acesso ao

Crédito Produtivo, FCO – Fundo do

Centro-Oeste, Crédito para Investi-

mento, BNDS, FunMineral, além de

linhas específicas para o Capital de

Giro. Ficou interessado? Não perca

mais tempo e venha à ACIAG e faça

uma simulação e verá que uma opor-

tunidade assim não bate duas vezes

em sua porta.

LINHAS DE cRéDITO DA GOIáS FOmEnTO

A Câmara Municipal de Aparecida

de Goiânia realizou na ACIAG, no dia

06 de dezembro uma Sessão Sole-

ne, entregando o Título de Cidadão

Aparecidense ao nosso amigo, ex-

-presidente da ACIAG e presidente

da GoiásFomento Luiz Antônio Faus-

tino Maronezi.

Luiz Maronezi, Diretor-Presidente

da GoiásFomento é paulista de Pira-

tininga. Formado em Contabilidade e

Direito, iniciou carreira na iniciativa

privada, com destaque para a Antarc-

tica, onde atuou por 30 anos, sendo

a maior parte deste tempo em car-

gos de direção, como a Gerência das

Regionais de Marília (SP) e Goiânia

(GO) e a Diretoria Administrativa da

Companhia. No setor público, atuou

na Secretaria Estadual da Indústria

e Comércio em Goiás, com destaque

para atuação como Secretário Execu-

tivo do FOMENTAR/PRODUZIR du-

rante oito anos. Foi superintendente

do Banco do Povo, tendo ainda pre-

sença em várias entidades da socie-

dade organizada. A ACIAG acredita

que esta justa homenagem valoriza o

trabalho de um homem, que tanto fez

pelo bem de Aparecida de Goiânia.

Notícias

Page 29: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

No dia 13 de dezembro a ACIAG

se preparou para entregar o

carro e a moto 0 KM aos grandes

vencedores da XXIII Campanha

Funcionário Destaque. Em um

clima de bastante animação

Antonio Firmino, Duro PVC,

e Idérida Rodrigues, Sotelgo,

saíram da Associação com os

seus veículos devidamente

documentados. Além dos

sortudos, participaram do evento

o presidente da ACIAG Heribaldo

Egídio e empresários.

HOmEnAGEm AO PREFEITO

EnCOnTRO COm LIDERANÇAS

POSSE SECRETáRIO DE INDÚSTRIA E cOMéRcIO

Por acreditar na legitimidade dos votos e de-

cisão dos cidadãos aparecidenses, a ACIAG

recebeu o prefeito reeleito, Maguito Vilela,

e o vice-prefeito eleito, Ozair José, no dia 08

de novembro. Na ocasião os homenagearam,

demonstrando o apoio da Associação para a

construção de um ambiente favorável para o

desenvolvimento de Aparecida. Segundo o pre-

sidente da ACIAG, Heribaldo Egídio, a presença

do prefeito eleito na ACIAG reforça a oportu-

nidade de parceria, visando o fortalecimento

econômico de nossas empresas e consequen-

temente de nossa cidade. “A Associação está

presente nas principais discussões de Apareci-

da. Pois contamos com a legitimidade da classe

empresarial. Por isso reforçamos nosso apoio

ao executivo aparecidense, contudo, na mesma

proporção em que seremos parceira, seremos

fiscalizadora, exercendo os atributos legais e

atendendo as expectativas dos empresários”,

enfatiza o presidente.

A ACIAG em parceria com a FIEG realizou no

dia 04 de dezembro, uma reunião de trabalho

com lideranças empresariais e gestores

públicos. O evento foi no SESI Aparecida e

contou com a presença de empresários e

representantes de entidades empresariais. O

objetivo é fortalecer a participação empresarial

nas diretrizes estruturais dos poderes públicos,

fato que permitirá o desenvolvimento local

através de ideias de profissionais que vivenciam

as necessidades do setor. O encontro foi

positivo, uma vez que podemos identificar os

gargalos e as potencialidades dos distritos

empresariais de Aparecida de Goiânia e propor

alternativas junto aos poderes públicos e

privados, com o objetivo de fomentar cada vez

mais nossa economia, a qual está ligada com o

desenvolvimento industrial de nossa região.

Este estudo será de fundamental importância

para subsidiar as ações do Mapa Estratégico da

Indústria Goiana, lançado pela FIEG em 2010.

No dia 21 de janeiro foi realizada

a cerimônia de posse do novo se-

cretário de Indústria e Comércio,

Ciência e Tecnologia de Apare-

cida de Goiânia, Marcos Alberto

Luiz de Campos. O evento foi no

SESI Aparecida e contou com a

presença de empresários e auto-

ridades.

Marcos Alberto ressaltou o cres-

cimento do setor produtivo e a

necessidade de parceria junto

aos poderes públicos. “Admiro

muito o prefeito Maguito e acei-

to o desafio e agradeço por este

voto de confiança. Vamos dar

continuidade ao projeto de cres-

cimento desta cidade. Avançar

ainda mais na área de infraestru-

tura, na ampliação de nosso Par-

que Industrial, na busca de novas

empresas, a fim de incrementar-

mos ainda mais o nosso PIB e,

com isso, a qualidade de vida do

povo arrojado e batalhador que

tem esta cidade. As Parcerias

Público Privadas (PPPs) farão

parte de nossas metas”, conta o

secretário, que já foi presidente

da ACIAG por quatro mandatos.

PREMIAÇÃO FUNcIONÁRIO DESTAQUE

29

Page 30: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

A força econômica de Aparecida de Goiânia

tem se consolidado entre as principais do Centro-

Oeste brasileiro, graças ao up grade das indústrias,

que se instalaram no município nos últimos 30 anos.

Responsáveis por quase 30% do PIB aparecidense , elas

na verdade, atuam em um patamar ainda superior, uma

vez que fomentam os setores de comércio e prestação

de serviço.

Para analisar a importância industrial de nossa

cidade é necessário observamos nossa estrutura e

logística, as quais são elaboradas para atender o alto

padrão desses empreendimentos. Assim, visando

benefícios e oportunidades, Aparecida conta com quatro

polos voltados para atender a demanda das indústrias.

Sendo que três são municipais e um estadual.

Para dimensionarmos a grandeza desse

setor para nossa economia, vamos utilizar os dados

levantados pela pós-graduanda, Ivna Olímpio Lauria,

que abordou justamente este tema para a conclusão de

sua monografia.

A pujança industrial está praticamente dividida

entre o DAIAG, DIMAG, Polo Empresarial e Parque

Industrial, onde as empresas produzem grande parte

da riqueza aparecidense. A primeira investida nesse

segmento se deu por intermédio do governo estadual,

que em meados dos anos 80 criou do Distrito Agro

Industrial de Aparecida de Goiânia, iniciando a cultura

deste segmento em nosso município. Lá funcionam

empresas como indústrias de confecção, gêneros

alimentícios, artefatos de cimento, metalurgia e vidros,

dentre outros.

Em seguida, com o apoio da ACIAG foram

criados os polos municipais, o primeiro, Distrito

Industrial do Município de Aparecida de Goiânia -

DIMAG, foi declarado de utilidade pública, autorizando

a desapropriação da área onde foi instalado, pela Lei

Municipal de n° 1258/93, e através da Lei 1.470/95 o

município criou o distrito, localizado no Jardim Eldorado

com uma área de mais de 580 mil metros quadrados e

abriga empresas dos ramos industrial, comercial e de

prestação de serviços.

O distrito se localiza próximo à BR-153 e

ao Centro Penitenciário Estadual. Sem nenhuma

infraestrutura oferecida durante muitos anos, este

distrito participa de uma Parceria Público Privada com

a prefeitura para viabilizar o asfalto e rede pluvial,

gerando benefícios e oportunidades.

A lei do DIMAG especifica que a finalidade do

distrito é gerar empregos e investimentos de capitais,

assegurando uma melhor arrecadação de tributos,

buscando conter os problemas sociais.

O Polo Empresarial Goiás foi o segundo

polo municipal de Aparecida. Lançado por duas Leis

municipais n° 1.623 e nº 1.624 de 13 de junho de

1997, que desapropriou os imóveis num total de

aproximadamente 100 alqueires e criou o novo distrito.

Em 2002 a Lei Municipal n° 2.264 desapropriou mais

51.000m² para expansão do Polo. Este possui a melhor

localização entre os distritos, situado às margens da BR-

153, visível aos que por ali passam.

Em 2004, o município declara de utilidade

pública, desapropria e cria o Parque Industrial

Aparecida, com 36 alqueires. Atualmente seu nome é

Parque Industrial Vice Presidente José de Alencar.

Além disso, está em fase de implementação o

Polo de Reciclagem, Polo de Tecnologia e Polo de Micro

e Pequena Empresa, visando o fortalecimento de nossa

economia. é válido lembrar que ainda contamos com o

Condomínio Cidade Empresarial e o Buriti Shopping,

empreendimentos pujantes, que recebem diversos

empresários.

Engrenagens a milUma cidade com vocação industrial

Polo empresarial

Page 31: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Quem é que manda?Conheça os representantes de Aparecida de Goiânia

para os próximos quatro anos

Quadro de vereadoreS eleitoS em aparecida de Goiânia

O ano passado foi marcado pelo período

eleitoral no qual, através da democracia, escolhemos

nossos representantes para os anos de 2013 -2016.

Em Aparecida de Goiânia, o segundo maior município

do estado, elegemos o prefeito Maguito Vilela, que foi

reeleito com 64% dos votos válidos. O vice prefeito é

o ex-deputado Ozair José. Além disso, foram eleitos

pela primeira vez, 25 vereadores, onze a mais que a

legislatura anterior, que terão a função de legislar em

prol da sociedade e fiscalizar as ações da Prefeitura. A

solenidade de posse foi realizada na tarde do dia 1° de

janeiro, no Centro de Cultura e lazer José Barroso.

Por acreditar na importância da política

municipal, a ACIAG apresenta os nomes dos nossos

novos representantes,para que possamos contribuir

com o desenvolvimento de nossa Aparecida de Goiânia,

bem como fiscalizarmos as ações do Poder Executivo e

Legislativo.

Vereador - Enquanto agente político, ele faz

parte do poder legislativo, sendo eleito por meio de

eleições diretas e, dessa forma, escolhido pela população

para ser seu representante. Esta noção de representante

da sociedade está entre as noções mais caras dentre

suas funções, pois as demandas sociais, os interesses da

coletividade e dos grupos devem ser objeto de análise

dos vereadores e de seus assessores na elaboração de

projetos de leis, os quais devem ser submetidos ao voto

da assembleia (câmara municipal). Dessa forma, são

responsáveis pela elaboração, discussão e votação de

leis para a municipalidade, propondo-se benfeitorias,

obras e serviços para o bem-estar da vida da população

em geral. Os vereadores, dentre outras funções, também

são responsáveis pela fiscalização das ações tomadas

pelo poder executivo, isto é, pelo prefeito, cabendo-

lhes a responsabilidade de acompanhar a administração

municipal, principalmente no tocante ao cumprimento

da lei e da boa aplicação e gestão do erário, ou seja, do

dinheiro público.

Gilsão meu Povo

Edilson

Nascimento

Dr. Ezizio

João Antônio

Gustavo Mendanha

Antonio Ribeiro

Arnaldo Leite

Elio Bom Sucesso

William Ludovico

Almeidinha

Rosildo

Marcone Marinho

3.422

3.394

3.032

2.935

2.701

2.828

2.635

2.582

2.576

2.436

2.373

2.291

2.358

2.185

2.162

2.101

2.095

1.708

1.924

1.668

1.513

1.371

996

1.183

1.677

PRTB

PMDB

PSDB

PMDB

PSB

PMDB

PRTB

PMDB

PTB

PMDB

PSD

PP

PTB

PSDB

PRB

PT do B

PT

PSC

PSC

PHS

PTC

PSL

PDT

PSL

PSL

Nome Votos VotosNomePartido Partido

Delegada Cybelle

Cláudio Nascimento

Gleison Flavio

Moura

Claudio da Unifan

Francisco Gaguinho

éder do Eskinão

Vandinho

Vencerlino Amendoim

Valdemar Suldamerica

Jadson Corcelli

Roberto Chaveiro

31

Page 32: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Tivemos a oportunidade de proferir a palestra: “A atuação ativa e preventiva

do preposto na justiça do trabalho” que ocorreu no auditório da ACIAG. O evento contou

com profissionais das mais renomadas empresas associadas instaladas em Aparecida de

Goiânia, mas também levou muitas empresas não associadas a participarem, inclusive

de outras cidades do Estado de Goiás. O resultado não poderia ser melhor, o que gerou

ótimos debates e várias reflexões sobre a atuação deste profissional. De uma forma ou outra

atualmente as empresas estão se preocupando com a sua formação e profissionalização. Da

palestra podemos pinçar alguns pontos relevantes:

Sobre o perfil psicológico recomendado para um preposto, salientamos que

este não precisa necessariamente ser formado em direito mas deve possuir razoável noção

de legislação trabalhista e de cálculos, bem como de responsabilidade civil. Também deve

conhecer a arte da negociação, pois um bom acordo pode evitar uma péssima demanda

quando o prognóstico for desfavorável.

Sobre as atividades do preposto anteriores à audiência, destacamos as cautelas

a serem observadas, como o estudo do caso e o levantamento da documentação. Também

recomenda-se a investigação da vida pregressa do reclamante, verificando se o mesmo já

prestou depoimento para colegas e a análise do teor deste depoimento, bem como reunião

com as testemunhas para verificar o que sabem sobre o caso.

Sobre o comportamento e atitude do preposto em audiência, salienta-se que

o mesmo deve ter uma noção real de uma eventual condenação, com base na realidade dos

fatos ocorridos, daí a necessidade de ser o mais eficiente possível na fase de negociação.

A respeito, verificou-se que muitos prepostos não levam cálculos para a audiência de

por Dr. Carlos Eduardo Rios Diretor jurídico da ACIAG

a atuação ativae preventiva do preposto

na Justiça do trabalho

Legislação

Page 33: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

conciliação, o que é um erro, pois embora o pedido

da exordial possa ser irreal isso não quer dizer que

estamos diante de uma confissão, pois o que se busca

é primeiramente tentar dissolver toda a “gordura” dos

cálculos do reclamante.

Em relação ao dever de veracidade,

salienta-se que o preposto pode se encontrar em uma

situação embaraçosa, pois ao mesmo tempo que tem

que defender o empregador deve tomar o cuidado de

não incorrer em litigância de má-fé. Daí a necessidade

de ser bem orientado por uma advogado que poderá, no

caso concreto, dizer quais são os limites de sua atuação.

Por derradeiro pode haver bastante subjetividade do

magistrado na avaliação dos fatos, principalmente sobre

aqueles que o preposto conhece parcialmente, portanto

é importante separar o que são fatos essenciais, minúcias

técnicas, natureza dos produtos, bem como fazer uma

análise sobre a possibilidade de lembranças em períodos

longos.

Um ponto que se destacou é que o preposto

jamais deve mentir para o advogado em relação aos fatos

narrados na exordial do reclamante. Em muitos casos

em que isso acontece o depoimento do preposto em

audiência costuma ser bastante vacilante levantando

grande suspeita pelo juiz, e o pior, as testemunha trazidas

podem até ratificar a jornada do reclamante. Tudo

isso pode ser evitado com uma conversa franca com o

advogado antes da audiência.

Em relação as perícias técnicas é importante

que o preposto se informe sobre a natureza das lesões, se

são superficiais ou profundas, e daí poder saber se haverá

a necessidade da nomeação de um perito clínico geral

ou especialista. Existem casos em que a lesão parece

grave e irreversível quando na verdade não se trata de

um problema crônico. Portanto, uma clínico geral poderia

atestar em seu laudo uma perda parcial da capacidade

laborativa muito acentuada, quando a recuperação for

iminente, em grave prejuízo para a empresa.

Também é preciso tomar alguns cuidados

na fase de execução de sentença, pois a Justiça do

Trabalho promove as penhora on line, inclusive quando

existem bens já penhorados, conforme a Súmula 417

do TST. Soluções são passíveis quando o preposto já

sabe se organizar e buscar provas contra as penhora,

possibilitando o êxito dos recursos, limitando-se a

penhora em 30% do faturamento da executada (TRT 18.

MS. 0002010-45.2010.5.18.0000).

Por fim foi discutido sobre os atrasos e

ausência do preposto nos seguintes casos: sobreposição

de audiências, por motivo de doença, por motivos de

trânsito ou do percurso. Nos casos buscou-se uma

orientação do que sejam casos de força maior aceitos

pela J.T.

Quero agradecer a ACIAG e a todos

participantes, e nesta oportunidade convidar a todos que

queiram entrar em contato para sugestões ou esclarecer

dúvidas.

de uma forma ou outra atualmente as empresas estão se preocupando com

a sua formação e profissionalização.

Eduardo Rios Advogados www.eduardorios.com.br

Fone: 62 3941.8181

33

Page 34: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

A ACIAG em defesa dos

empresários aparecidenses e da so-

ciedade como um todo, não mediu

esforços para buscar melhorias e so-

luções para o caos que era a BR-153

no perímetro urbano de Aparecida

de Goiânia. Principalmente por ser

o segundo trecho mais perigoso de

rodovias federais em Goiás, estando

na 36ª colocação em relação a todo

país. No ano passado foram conta-

bilizados quase 400 acidentes, com

mais de 150 feridos e seis mortes,

segundo a Polícia Rodoviária Fede-

ral.

Para tanto, realizou reuni-

ões com os principais agentes pú-

blicos responsáveis pela situação,

Dessa forma por inúmeras opor-

tunidades esteve presente com a

Prefeitura de Aparecida, Celg e o

Departamento Nacional de Infraes-

trutura de Transportes (Dnit). “Sem-

pre estivemos atentos e vigilantes

em relação a BR 153, inclusive rea-

lizamos manifestações e denúncias

aos veículos de comunicação”, des-

taca o presidente da ACIAG, Heri-

baldo Egídio, durante a entrega da

iluminação da rodovia no perímetro

urbano do município.

Segundo o secretário de

Desenvolvimento Urbano, Rodrigo

Caldas, pelo menos 70% da ilumina-

ção foi recuperada. “Fizemos o servi-

ço em caráter emergencial, para me-

lhorar o trânsito e evitar acidentes

na rodovia durante a noite. Mas um

projeto definitivo, de revitalização

da iluminação, já está sendo elabora-

do pela Celg e será implantado pelo

Dnit”, explicou. O secretário esclare-

ceu ainda que quando todo o projeto

estiver pronto, a manutenção ficará

então à cargo da Prefeitura.

O prefeito Maguito Vilela

também deve vistoriar as demais

obras que contemplam a BR-153, e

que também fazem parte da parce-

ria com o Dnit, como o Viaduto no

Trevo da Manoela, que ligará o Cen-

tro de Aparecida de Goiânia à região

Leste da cidade. As obras estão em

estágio avançado e, atendendo a um

pedido do prefeito, o viaduto deverá

receber o nome do jogador de fu-

tebol aparecidense Osvaldo Faria,

mais conhecido por Bill, que atuou

em times como Vasco da Gama e

Atlético. Bill morreu atropelado, em

setembro 2002, enquanto atraves-

sava de bicicleta o trecho onde está

sendo construído o viaduto.

Na mesma ocasião, tam-

bém será dada ordem de serviço

para o início da construção de mais

seis passarelas na BR-153 e reforma

da passarela que já existem frente à

empresa Mabel. As novas passarelas

serão construídas em locais estraté-

gicos, onde levantamentos do DNIT

apontaram maior fluxo de pedestres.

Os trechos indicados inicialmente

são: em frente ao Supermercado

Makro, próximo ao Postão Apareci-

da, posto Bandeirante, Posto Santo

Antônio, Terminal Araguaia, Furnas

e Arroz Cristal.

BR153Parceria possibilita melhorias na rodovia

Investimentos

34

Foto

: Wal

dir

Ber

nar

des

Page 35: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Maneiras de evitar problemas trabalhistas

por Lorena MirandaSócia do Miranda Arantes Advogados

Vice-presidente da Ass. Goiana dos Advogados Trabalhistas

Advogados S/SMiranda Arantes

Uma das dificuldades encontradas pelos

empresários se refere às relações trabalhistas. Pesquisa

realizada pela Federação das Indústrias do Estado de

São Paulo – FIESP mostra que 1,6% do patrimônio das

empresas está comprometido em ações dessa natureza e

esses números crescem a cada ano.

Em se tratando de relação de trabalho, é

sempre muito mais benéfico ao empresário prevenir

demandas que enfrentá-las na Justiça. é mais vantajoso

e econômico investir na prevenção do que enfrentar o

contencioso, momento em que o problema deixa a esfera

administrativa, sob o comando empresarial, e se transfere

para a Justiça do Trabalho, cujo resultado comporta uma

série de variantes, de um acordo até uma condenação,

que poderá sair, na maioria das vezes, mais oneroso.

Portanto, para evitar problemas na Justiça

do Trabalho, além da importância no cumprimento da

legislação que regulamenta os contratos de trabalho,

convenções e acordos coletivos, é importante um

departamento pessoal coeso e preparado, responsável

pela gestão desses contratos, controlando as relações

interpessoais no cotidiano empresarial.

O departamento pessoal e/ou recursos humanos,

a depender da estrutura e nomenclatura utilizada,

muitas vezes lida com empregado da contratação ao

desligamento, e por isso requer pessoas capacitadas e

preparadas para, além de gerir os contratos de trabalho,

manter o departamento organizado, com toda a

documentação dos empregados em dia e em ordem, e um

bom canal de diálogo.

é importante ainda manter uma consultoria

trabalhista feita por advogado, que oriente nas questões

práticas pertinentes à legislação, para que não haja

rigor excessivo ou falta dele, preservando o ambiente

de trabalho. é preciso ter muita cautela, pois além do

problema trabalhista, os empresários ainda enfrentam o

“dano moral”, pedido cada vez mais freqüente que pode

onerar o valor pago no processo.

No intuito de evitar a lide e prevenir, é essencial

ainda: não contratar nenhum empregado sem registro;

manter os documentos em seu poder e guarda tais

como: comprovantes de pagamento de salário, férias,

décimo terceiro, INSS, FGTS; controle de jornada

adequado, onde as anotações deverão retratar o real

horário de entrada e saída dos empregados, incluindo

o descanso e refeição (os cartões de ponto rígidos, que

constam sempre os mesmos horários, não tem validade

como prova na Justiça); e cumprir o que determina as

Convenções Coletivas do Trabalho estabelecidas pelos

sindicatos das empresas e dos empregados.

Observando as necessidades do mercado

empresarial, o Miranda Arantes Advogados ampliou

o atendimento na área consultiva, com assessoria ao

departamento pessoal, visando um trabalho em conjunto

no local, onde naturalmente nascem os problemas.

E se mesmo com todos esses cuidados a demanda

for inevitável, é preciso elaborar uma boa defesa, com a

documentação regular, estar acompanhado de advogado,

com preposto preparado para audiência e testemunhas

que tenham conhecimento dos fatos ocorridos.

Advocacia preventiva

62 3212.1699 / 3212.3525Rua Brasil n° 120, St. Bueno - Goiânia - GO

www.mirandaarantes.com.br / [email protected]

Page 36: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

O ano de 1973, auge da ditadura militar no Brasil, foi o marco zero da implantação de um

novo sistema de metrologia no país. No dia 11 de dezembro de 1973, com a edição da Lei nº 5.966,

foi criado o SINMETRO – Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, que

tem como objetivo formular e executar a política nacional de metrologia, normalização industrial e

certificação de qualidade de produtos industriais, substituindo, assim, o Instituto Nacional de Pesos

e Medidas – INPM e o Fundo de Metrologia – FUMET.

Essa mesma Lei instituiu o CONMETRO – Conselho Nacional de Metrologia, Normalização

e Qualidade Industrial, que tem como função ser o órgão normativo do SINMETRO. O art. 4º do

Diploma Legal em análise (já revogado) cria o órgão executivo do Sistema Nacional de Metrologia,

que vem a ser o INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.

Inicialmente, o papel do Inmetro era o de executar a política metrológica no país, sendo que logo foi

adicionada às suas atribuições a atividade de expedir regulamentos técnicos metrológicos editados

através de portarias de seu Presidente. Para fiscalizar efetivamente o cumprimento das normas

metrológicas, ficou o Inmetro autorizado a firmar convênios com instituições públicas e/ou privadas

para tal atividade. Surge, assim, a Rede Metrológica, formada pelos Institutos de Pesos e Medidas

nos âmbitos estadual e/ou municipal.

De acordo com os princípios que regem o direito, uma portaria não pode inovar o sistema

legal, impondo normas de condutas aos administrados. Com essa tese, várias das multas aplicadas

pelos Institutos de Pesos e Medidas estaduais, conveniados com o Inmetro para fiscalizar o

cumprimento das normas metrológicas por ele baixadas, foram canceladas pelo Poder Judiciário.

Além deste fato, cabe esclarecer que a Lei 5.966/73, já revogada, determinou algumas

penalidades a serem aplicadas no caso de descumprimento dos regulamentos técnicos metrológicos

expedidos tanto pelo CONMETRO quanto pelo INMETRO. Porém o Diploma Legal em voga não dá

competência ao Inmetro para a aplicação destas penas, sendo, portanto, o ato ilegal.

Reconhecida tal ilegalidade na via judicial, foi elaborada e editada uma nova lei dando

amplos poderes ao Inmetro, numa tentativa de autoriza a expedição normas à vontade, sem a

intervenção do Conmetro, que é o órgão normativo do Sinmetro. Percebe-se que o ranço ditatorial

permanece ainda na edição da Lei nº 9.933/99, pois atribuiu a um órgão executivo (Inmetro) o poder

de legislar que pertencia ao órgão legislativo (Conmetro).

Porém, ao confeccionar a Lei nº 9.933/99, o legislador se omitiu em alguns pontos, deixando

isso expressamente registrado no corpo do Diploma Legal, pois as sanções nela contidas necessitam

de uma regulamentação. Da forma que hoje se encontra, a Lei nº 9933/99 possui uma eficácia

restrita, onde o Inmetro somente pode expedir regulamentos técnicos metrológicos, fiscalizar as

pessoas jurídicas e físicas que se submetem aos seus regulamentos.

Impostas pelo Inmetro

Autuações e Multas Ilegais

Jurídico

Page 37: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Com a edição da Lei nº 12.545/2011, que alterou a Lei

nº 9.933/99, ficou clara a intenção do Legislador ao

confirmar que não somente as sanções previstas em seus

artigos 8º e 9º carecem de regulamentação, mas as ações

e omissões que podem ser classificados como infração

também necessitam de uma norma que regulamente a

situação (art. 7º, parte final).

Vale a pena ressaltar que a expedição do

regulamento de uma lei é ato privativo do representante

máximo do país. Jamais podem os representantes do

Inmetro ou Ipem querer desempenhar um ato de caráter

exclusivo do(a) Presidente da República, o que torna todas

estas penalidades passíveis de anulação.

Antigamente, o Superior Tribunal de Justiça, como

todo o respeito que deve ser tratado, olvidou-se do inciso

IV, art. 84, da Carta Magna, permitindo que o Inmetro e

seus representantes estaduais e/ou municipais (Ipem)

continuem aplicando penalidades ao seu bel prazer, sem

uma norma que indique a infração, o infrator e a graduação

das penalidades a serem aplicadas em cada caso. Porém,

após a edição da Lei nº 12.545/2011, este posicionamento

está mudando.

Na situação atual, os administrados que são

submetidos aos regulamentos metrológicos do Inmetro,

estão passíveis de aplicações de penalidades diversas e

diferentes por uma mesma irregularidade encontrada

em seus produtos e, às vezes, sendo penalizados mais de

uma vez por uma mesma infração. Pode ser que no Estado

de Goiás, uma determinada infração seja penalizada com

a aplicação de uma multa no montante de R$ 3.000,00 e

esta mesma infração, no Estado de São Paulo, pode sofrer

uma multa de R$ 8.000,00, além da pena de apreensão e

inutilização do lote inteiro de onde foi extraída amostra

para exame pricial. Não há um consenso entre os Ipem e

Inmetro, o que está levando a um verdadeiro carnaval na

aplicação das penalidades pelo Inmetro.

E ainda deve ser considerada a injusta prémedição

realizada pelos fiscais do Inmetro e Ipem nos pontos de

venda, “escolhendo” as unidades que serão levadas para

exame laboratorial, já com garantia de estarem com peso

ligeiramente menos que o indicado na embalagem, até

porque sofrem efeitos diversos desde que transportados

da fábrica até sua comercialização.

A saída para as empresas, principalmente no ramo

de alimentos e/ou produtos pré-medidos que sofrem

as multas mais pesadas, é questionar judicialmente

essas penalidades. Hoje o entendimento dos juízes

federais vem se consolidando no sentido de que,

dentre outros argumentos, a falta de regulamentação

dos arts. 8º e 9º da Lei nº 9.933/99 vicia o processo

administrativo do qual originou a multa. Diferente

não está o entendimento do Tribunal Regional Federal

da 1ª Região, que também vem reformando decisões

de primeira instância e anulando autos de infração e

penalidades indevidamente aplicadas pelo Inmetro.

A importância do Inmetro é incontestável;

porém o simples fato de ser um órgão que prima pelos

direitos não só dos consumidores, mas dos fabricantes

também, pois evita a concorrência desleal entre estes,

não o autoriza a agir de forma diversa à lei, podendo

cair em descrédito todos os seus atos.

O que se busca atualmente é que as “regras do

jogo” se tornem claras para o Inmetro, os fabricantes

e os consumidores, pois como está não há Estado de

Direito, mas somente o exercício da “exceção”, onde

quem pode mais, por falta de regras, manda e também

abusa mais.

Está na hora de dar um basta a essa situação

absurda e é por isso que empresas e juízes cientes

do seu dever começam a contestar judicialmente as

arbitrariedades que resultam em multas aplicadas

repetidamente a quem, de verdade, contribui

decisivamente no almejado crescimento do nosso país.

Assim, resta esperança que os traços ditatoriais que

ainda sobrevivem no sistema que envolve Metrologia

Legal seja finalmente aperfeiçoado e tornado justo

para todos os envolvidos e interessados.

Goiânia: Rua 1137, esquina com Rua 1134, nº 252, Setor Marista, CEP: 74180-160.

Brasília: SBS, Quadra 02, nº 12, Bloco E, Edifício Prime, Sala 206, Asa Sul, CEP: 70070-120.

Glauco de Oliveira Cardoso Brandão e Walter Marques Siqueira, co-autores deste artigo,

são advogados atuantes na área de Metrologia Legal

37

Page 38: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Quatro grandes empreendedores de peso,

EBM Desenvolvimento Imobiliário, GPL Incorporadora,

TERRAL Incorporadora, TROPICAL Urbanismo e

Incorporação, se uniram para lançar o primeiro bairro

planejado de Aparecida de Goiânia. Com uma área de 290

mil metros quadrados (m²), situado na região intermediária

entre o Buriti Shopping, Vila Brasília, polos industriais de

Aparecida e a região sul de Goiânia, o Parque América vai

comportar aproximadamente 4,5 mil apartamentos de

dois, três e quatro quartos, que serão distribuídos em 14

condomínios residenciais voltados principalmente para a

classe média e trabalhadores das indústrias instaladas nos

pólos industriais e no comércio do município e da região

limítrofe com a capital do Estado.

De acordo com o gerente de vendas da

Brasil Brokers Tropical Imóveis, Willian Crispin, o

empreendimento é uma boa alternativa para quem quer

comprar um imóvel com preço mais acessível, num bairro

que ainda está em pleno desenvolvimento, com infra-

estrutura garantida e uma boa perspectiva de valorização

futura.

O bairro planejado é um espaço urbano

projetado, com áreas definidas para moradia, lazer,

comércio, educação e até um parque com preservação

ambiental de 22mil m². Outra vantagem deste bairro

planejado é a possibilidade de dimensionar previamente a

infra-estrutura de oferta de água e esgoto. Além disso, os

prédios têm uma distância planejada e definida acima da

média, o que não existe em áreas de grande adensamento.

“O projeto foi pensado a partir de uma grande praça

central, como uma cidade do interior”, diz Willian Crispim.

De acordo com o gerente, além da estrutura já

instalada da própria região, o bairro planejado, como é o

caso do Parque América, acaba atraindo mais serviços,

por ter uma massa crítica e por serem vários condomínios.

“Em pouco tempo teremos um comércio forte, padarias,

farmácias e supermercados e já está projetado um

Mall (Shopping) que irá beneficiar toda a região. O

Parque América é campeão em segurança e também em

paisagismo”, ressalta.

O bairro contará com praça de 22 mil m² que

vai oferecer pista para bicicletas e caminhada, quadra

poliesportiva, mirante, três playground para crianças de 0

a 12 anos. “Sempre tivemos um volume de vendas muito

grande no Bairro Eldorado (Goiânia) que é referência

em Bairro planejado no Brasil”, conta Willian Crispim. Ele

morar bemé morar perto do trabalho!

Um projeto grandiosoque vai mudar Aparecida de Goiânia

Imag

ens

ilust

rati

vas

Mega empreendimento em Aparecida de Goiânia

próximo aos polos industriais

Page 39: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

acredita que essa experiência bem sucedida tenha motivado o lançamento

dos demais empreendimentos como o Parque América. “Já ficou provado

que dá certo. As pessoas têm a possibilidade de evitar mais transtornos

com o trânsito”, garante o gerente comercial. Outra grande notícia é que a

Universidade Federal de Goiás (UFG) deve implantar um campus avançado

em Aparecida de Goiânia, e o projeto é que será ao lado do Parque América,

A previsão é que o novo campus da instituição ofereça oito cursos nas áreas

de exatas e engenharia que serão definidos de acordo com a demanda do

setor produtivo do município.

O Parque América fica à dez minutos da Avenida 85, cinco minutos

do Buriti Shopping e da Vila Brasília e à dois minutos da Avenida São Paulo.

A região que mais se desenvolveu nos últimos 20 anos, e que é uma das que

oferece a melhor infra-estrutura comercial e de qualidade de vida do Estado.

Ou seja, é uma opção extremamente atraente para a grande massa de

trabalhadores que hoje se deslocam de várias regiões da capital para acessar

aos polos.

Quem quiser conhecer melhor o empreendimento e as opções

de investimento, pode contar com uma equipe de 16 corretores da Brasil

Brokers Tropical Imóveis especialmente treinada que está disponível em um

completo stand de vendas, que conta entre outras coisas com maquetes dos

condomínios lançados, do bairro e é claro pode se sentir em casa visitando

os apartamentos decorados. Você pode agendar uma visita pelo telefone

9964-1976 e falar com o Gerente Willian Crispim, ou ir direto ao stand de

vendas que fica aberto mesmo após as 19:00 todos os dias. Adquirindo o seu apartamento com a equipe de vendas do Gerente Willian Crispim você ganha um brinde especial!

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Localização privilegiada

Visite o Stand de Vendas

Page 40: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

A luta classista da ACIAG está cada dia mais em voga. Para

tanto exerce um papel preponderante junto aos Poderes Públicos,

apresentando os anseios dos empreendedores do município. Seguindo

esta dinâmica, agendou um encontro com o governador Marconi

Perillo no dia 13 de fevereiro para tratar de assuntos estratégicos de

nossa economia. Na oportunidade, o presidente da ACIAG, Heribaldo

Egídio, juntamente com 30 empresários do município, reivindicou

maior agilidade na liberação da expansão do DAIAG, a qual já havia

sido anunciada em 2010.

Na ocasião, o chefe do Poder Executivo anunciou que desde

2011 o governo iniciou o procedimento, mas que devido à burocracia

houve demora. Todavia, reiterou que até abril esses problemas serão

sanados e no mais tardar em seis meses, deverá entregar as áreas aos

empresários, para que através de concessão, agilizem as instalações

das indústrias. “Vamos dotar o DAIAG da melhor infraestrutura

possível”, afirmou Marconi Perillo ao destacar os investimentos iniciais

na ordem de R$ 16 milhões, os quais sairão do cofre do Estado para as

despesas com terraplanagem, pavimentação asfáltica, rede elétrica,

água, esgoto, entre outras obras.

Heribaldo acredita que a expansão de 34 alqueires para

o DAIAG atenderá aproximadamente 150 empresas, gerando

aproximadamente 30 mil empregos diretos e indiretos. “Nossa

cidade está em franco desenvolvimento. Contamos com um parque

industrial consolidado, gerando oportunidades para que nossas

empresas alcem vôos maiores. Todavia, devido ao nosso crescimento

vertiginoso já não há áreas disponíveis para novos empreendimentos.

Por isso, esse encontro com o governador ganha uma importância

maior, uma vez que estamos decididos em continuar expandindo a

economia aparecidense”, enfatiza o presidente da ACIAG. Além de

Marconi Perillo, participaram da reunião o secretário de Indústria e

Comércio, Alexandre Baldy, o presidente da GoiásIndustrial, Ridoval

Chiarelloto, o deputado Federal João Campos, além dos deputados

estaduais, Marlúcio Pereira e Humberto Aidar.

nOvAs ÁREAsGovernador anuncia entrega de 34 alqueires para o DAIAG

“ VAMOS DOTAR O DAIAG DA MELHOR INFRAESTRUTURA POSSíVEL ”

Governador marconi perillo

Governador marconi perillo e Heribaldo egídio ( aciaG )

Expansão

40

Page 41: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Multlabor - Como prevenir um incêndio em local de

trabalho? Caso ele ocorra, como proceder?

Cb.Goulart- Primeiramente a prevenção de incêndios

nas empresas ou qualquer ramo de atividade devem

seguir as Legislações vigentes e diretrizes do corpo de

Bombeiros do Estado de Goiás. Adequar instalações,

adquirindo equipamentos recomendados pelo Bombeiro

ou profissionais habilitados ou implantar a brigada de

combate a incêndio (caso necessário). Esses princípios

são básicos. A capacitação e treinamentos periódicos

são fundamentais, ou seja, tornar colaboradores aptos a

agirem numa ocorrência, facilita o trabalho da equipe dos

Bombeiros. Saber agir e gerir momentos de crise e pânico

é determinante para salvar vidas. Entretanto, é sabido

que em caso de incêndio acione imediatamente o Corpo

de Bombeiros através do telefone 193.

Multlabor- Qual a lei que obriga as empresas a implantar

e manter a brigada de incêndio? Qual o perfil dessas

empresas?

Cb.Goulart- A legislação do Corpo de Bombeiro do

Estado de Goiás é regulamentada pela Lei 15.802 de

2006. Com base na atividade da empresa, porte, estoque

de material inflamável, tóxico, químico, área construída,

número de empregados e periculosidade das atividades

ali desenvolvidas. Essa análise é determinante para que

a empresa implante a brigada de prevenção e combate

a incêndio, a lei classifica as empresas e determina as

diretrizes por categoria e devem atender as normas do

Corpo de Bombeiros.

Multlabor - Caso as empresas estejam dispensadas de ter a

brigada de incêndio, há obrigação de outro mecanismo de

prevenção?

Cb. Goulart – Sim, a prevenção deve fazer parte do cotidiano

da empresa, se a empresa não está enquadrada para ter

uma brigada de combate a incêndio ela deve dispor de

equipamentos de prevenção seguindo a legislação, tanto

que, para o correto funcionamento de qualquer empresa

é necessário uma avaliação/vistoria prévia do Corpo

de Bombeiros, que indica os equipamentos necessários

para cada tipo estabelecimento comercial, industrial ou

serviços.

Multlabor- Nesse caso há fiscalização?

Cb. Goulart- Em todos os casos há fiscalização. Em

Aparecida de Goiânia, por exemplo, temos 13 bombeiros

responsáveis por vistorias e fiscalização.

Multlabor - As empresas podem ser autuadas?

Cb. Goulart- Sim. Periodicamente são realizadas as

vistorias e fiscalizações nas empresas. O objetivo é

prevenir ou notificar as empresas que estão em desacordo

com a legislação, visando sempre à prevenção. Caso seja

constatadas irregularidades a empresa é notificada ou

interditada, depende da irregularidade. As notificações

são de até 30 dias, prazo para que atenda às determinações

do Corpo de Bombeiros, evitando assim interdições do

estabelecimento.

Multlabor – Qual procedimento para se adequar?

Cb. Goulart- Dirigir-se aos pontos de atendimento

do corpo Bombeiros do Estado de Goiás, munido das

documentações da empresa, onde será agendada

vistoria, oportunidade em que apresentaremos os itens

necessários e obrigatórios à segurança, caso não haja

projetos específicos. Posteriormente damos um prazo

para a adequação e por fim, fiscalizamos para verificar se

a empresa cumpriu as solicitações e se está dentro das

normas e legislação vigente.

sua empresa está segura?saiba como prevenir e combater incêndios no ambiente de trabalho

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cabo Goulart - corpo de Bombeiros

“Desta forma salientamos a consciência dos empresários e

sua equipe no sentido de acompanhar as Normas previstas

pela legislação. Evitando prejuízos materiais e humanos”

Page 42: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Uma questão importante está bastante em voga no município de Aparecida de

Goiânia. Trata-se de regularização fundiária urbana. Algo, de suma relevância, que gera

opiniões diversas, muitas das quais, sem qualquer embasamento técnico e jurídico.

Para aprofundarmos um pouco mais no assunto, a Revista Aciag Empresarial

conversou com o especialista no tema, o renomado advogado Dr. Arthur Rios, que nos

ajudou a esclarecer sobre um tópico, que influência de forma significativa a vida de

muitas empresas. Vale destacar, que nosso entrevistado está publicando recentemente

um livro sobre o tema.

O autor encontrou na lei do programa Minha Casa Vinha Vida- PMCMV, um

capítulo de ‘regularização fundiária de assentamentos urbanos’. A novidade foi que com

base no princípio constitucional da isonomia, estendeu os direitos para o assentamento

de atividades econômicas, na usucapião constitucional de 5 (cinco) anos prevista no art.

183 da Constituição Federal. De quebra ampliou os conhecidos limites de 250 metros.

Criaram dois institutos jurídicos a serem constituídos pelos órgãos públicos

administrativos. O da ‘demarcação imobiliária’, que pode ser averbado no Registro

Imobiliário, e, principalmente, o registrável auto de ‘legitimação de posse’, que dá ao

executivo o poder de qualificar a posse: seu tempo, seu tipo e sua natureza.

Além do mais deu poderes ao R.I. de promover mediação e arbitragem no

conflito da posse com a propriedade. A notificação do R.I. passou a ter poderes de

citação judicial. Recebendo a impugnação-contestação o oficial registrador tem poderes

para convocar as partes para uma audiência de conciliação. Afinal dá as consequências

da revelia e, assim, pode-se conseguir o pretendido registro imobiliário em favor do

possuidor, sem interferência do Poder Judiciário.

Beneficiam, no seu procedimento, os loteamentos, os distritos industriais e os

condomínios fechados que sejam irregulares e clandestinos, com supedâneo no art. 5

da Constituição Federal, onde se firma: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de

qualquer natureza”. A constitucional função social da propriedade urbana está dividida

em duas partes: moradias e atividades econômicas. A cidade não é só as habitações.

Muitas novidades a serem garimpadas.

Para Dr. Arthur Rios seu estudo seguiu a composição do quadro teórico da

regularização fundiária de assentamentos urbanos abrangidos pela lei 11.977/2009,

em especial no seu capítulo III, arts. 46 em diante. Completando-a com a praticidade

necessária destinada a lhe dar utilidade prática diante dos reclamos dos profissionais

interessados (advogados, engenheiros, urbanistas, profissionais outros), que quase

sempre se deparam com livros e obras teoristas e que se perdem nas prateleiras. “Evitei,

REGulARIzAçãO FunDIÁRIA uRBAnA

Especialista aponta alternativas para este tema

Dr. Arthur RiosAdvogado

Opinião

Page 43: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

tanto quanto possível, incursões por outros campos, mesmo no âmbito do

direito civil. Quando alguma digressão paralela foi imprescindível, busquei

realizá-la com o menor número de palavras. O critério foi subjetivo.

Não posso dizer senão que fui mais ou menos impelido por

impressões pessoais, ora ampliando, ora restringindo trechos, conforme a

sensibilidade jurídica me recomendou. Espero ter andado bem, mas a crítica

dos leitores, contribuindo para o aprimoramento da obra, dirá melhor para

o futuro, pois só estamos no início desta grande discussão. Um grande

trabalho inicia-se, principalmente, para os interessados em regularização

fundiária. É um trabalho multidisciplinar“, afirma o especialista.

Dos trinta e seis artigos do capítulo III da lei 11.977/09 foram

analisadas as sessões de I a V, ou seja, até o art. 71-A. O que precede

e o que procede não dizem respeito à regularização fundiária de

assentamentos urbanos. A maioria dos artigos da lei de ns. 46 até 71-A

mereceram análises individuais. Segundo o advogado seu intuito é apontar

que o Congresso Nacional nem se apercebeu de estar votando uma lei

de regularização fundiária, de profundo teor de direito social. “Foi pego

na azáfama de aprovar o que se denominou como apelo público ‘Minha

Casa, Minha Vida’. Penso que, sendo como sou operário do direito, que

tem nas leis suas ferramentas de trabalho, devo ‘afiá-las’, por meio de uma

crítica construtiva que, mesmo não sendo aceita, abrirá oportunidades a

novos estudos, a projeções diversificadas, resultando ao fim de tudo, em

benefício para a aplicação do direito”, ressalta.

Vale lembrar, que os estudos de Arthur Rios estão sendo levados

em consideração para os desdobramentos do assunto em Aparecida de

Goiânia. “Preciso agradecer de modo muito especial o estímulo causado por

amigos do assentamento ‘Polo Industrial’ e pelo convite do vereador Ezizio

Babosa, que me pediu colaboração na formatação da emenda n. 001/11,

ao PLC de n. 089/11, que alterou a lei 2.250/2002, lei do parcelamento do

solo na área urbana e rural do município de Aparecida de Goiânia”, finaliza.

Coquetel de autógrafos do livrodata: 27 de fevereiro de 2013

Horário - 20hLocal: OAB / GO Rua 1.121, n.200

St. Marista - Goiânia - GO

O livro não será vendido, mas autografado aos convidados que levarem 2Kg de alimentos não perecíveis para doação à Pastoral de Assistência Social da Paróquia São Leopoldo do Setor Jaó.

CONVITE JURUÁ EDITORA

Beneficiam, no seu procedimento, os loteamentos, os distritos industriais e os condomínios fechados que sejam irregulares e clandestinos

43

Page 44: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

Oferecer subsídios para

que as organizações consigam me-

lhorar o envolvimento e a contribui-

ção das pessoas, dos gestores e de

outros empregados, assegurando

as condições de trabalho - saúde, se-

gurança e a responsabilidade social.

Esse é o principal objetivo da ISO

10018:2012, Gestão da Qualidade

- Diretrizes para o envolvimento e

competência das pessoas, (Quality

management - Guidelines on people

involvement and competence), que

foi desenvolvida pelo Comitê Téc-

nico da ISO/TC 176, Quality mana-

gement and quality assurance, pelo

subcomite SC 3, Supporting techno-

logies, e pelo grupo de trabalho WG

15, Guidelines for participation and

competences of people.

A nova norma ISO (Inter-

national Organization for Standar-

dization) para organizações de to-

dos os tamanhos, tipos e atividades

fornece uma estrutura para obter o

melhor das pessoas na implemen-

tação de um sistema de gestão da

qualidade baseado na ISO 9001. Ela

tem como objetivo ser uma ferra-

menta útil para os líderes, gerentes,

supervisores, profissionais de quali-

dade, representantes de gestão da

qualidade e gestores de recursos

humanos.

A introdução à norma ISO

10018 ressalta que o desempenho

geral de um sistema de gestão da

qualidade e de seus processos, em

última análise, depende do envolvi-

ISO 10018:2012Norma visa auxiliar relação entre

empresa e colaborador

44

Page 45: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

mento de pessoas competentes e se

elas estão devidamente apresenta-

das e integradas na organização. O

envolvimento das pessoas é impor-

tante para que uma organização e

seu sistema de gestão da qualidade

possa alcançar os resultados que

são consistentes e alinhados com

suas estratégias e valores.

Assim, esta ferramenta é funda-

mental para identificar, desenvolver

e avaliar os conhecimentos, habili-

dades, comportamentos e ambien-

te de trabalho necessário para a

participação efetiva das pessoas

com a competência necessária. Vale

destacar, que a Norma fornece di-

retrizes para fatores humanos que

influenciam as pessoas, seu envolvi-

mento e sua competência, e cria va-

lor que ajuda a alcançar os objetivos

da organização.

A ISO 10018 tem uma abordagem

baseada em processo e descreve

as ações, resultados e planos para

as pessoas envolvidas e sua com-

petência. Se estes são monitorados,

medidos e analisados, diz a norma,

isso produz resultados que permi-

tem a direção da gestão, a tomar de-

cisões para melhorar, levando assim

a aumentar os níveis de satisfação

do cliente.

A expectativa é que a norma seja

uma referência, obtida de um con-

senso internacional e com o aval

da ISO, auxiliando as organizações

a obterem melhores resultados a

partir da utilização plena das com-

petências das pessoas, capturando

o que há de melhor em cada uma

delas, de acordo com os interesses

e para benefício de ambos, a organi-

zação e as pessoas.

O que é ISO 10018:2012?

Processos que uma organização pode utilizar para implementar e manter as pessoas com envolvimento e competência em sistemas de gestão da qualidade. Medidas que podem ser tomadas para fortalecer as pessoas envolvidas.Ações que podem ser tomadas para cumprir os requisitos de gerenciamento de qualidade individuais do sistema, tais como os especificados na norma ISO 9001, embora a ISO 10018 possa ser utilizada com outras normas de sistemas de gestão.

O ENVOLVIMENTO DAS PESSOAS é IMPORTANTE PARA QUE UMA ORGANIZAçãO E SEU SISTEMA DE GESTãO DA QUALIDADE POSSA ALCANçAR OS RESULTADOS QUE SãO CONSISTENTES E ALINHADOS COM SUAS ESTRATéGIAS E VALORES.

Page 46: Revista ACIAG Empresarial - Edição 11 - 2013

A cidade do futuroAparecida se prepara para os desafios da modernidade

Todos sabem que para

acompanhar as tendências do mer-

cado globalizado é necessário o

investimento pesado em áreas es-

tratégicas, as quais serão respon-

sáveis pelo desenvolvimento de

uma economia e a consolidação da

mesma frente à concorrência.

Neste sentido o municí-

pio de Aparecida de Goiânia tem

se preparado para atuar de forma

significativa nas questões tecnoló-

gicas, para tanto, está criando um

Polo Tecnológico, que visa estimu-

lar a qualificação da mão-de-obra,

atraindo empresas com tecnolo-

gia de ponta que, inclusive, podem

participar de pesquisas de univer-

sidades, e agregando valor aos

produtos e processos dos polos de

Aparecida. A área possui aproxima-

damente 220.000 m², estrategica-

mente organizada em espaços para

a criação de empresas inovadoras

e elaboração de atividades de pes-

quisa e desenvolvimento – P&D.

No Polo serão desenvol-

vidas as ciências aeronáuticas e

de mão de obra para APL de avia-

ção executiva, com apoio da PUC

Goiás, UEG e ITA, que atenderá a

demanda do aeroporto executivo e

do Polo Aeronáutico da cidade.

Além disso, contará com:

núcleo de inovação em minérios e

reciclagem, museu de ciências as-

tronômicas COSMOS, sistema de

comunicação por fibras ópticas e

antenas (rádio, TV, jornal e cidade

digital) por meio do PNBL, Praça da

Inovação, empresas de tecnologia

da informação, recursos humanos,

call centers, sindicatos, praça de

alimentação ,cinema, centro mul-

tiuso (para exposições, amostras e

teatro), parque AMBIENTEC e In-

cubadora de Empresas 3D – que é

o mecanismo que mais se destaca,

viabilizando pesquisas e inovação.

A região do Polo Tecno-

lógico AparecidaTEC também en-

globa as instalações da UFG, PUC

Goiás, Alfa, FGV-Esup e Anhan-

guera (LFG, Uniderp e Microlins),

facilitando a integração de univer-

sidades e empresas. A ACIAG acre-

dita que a criação do ambiente de-

senvolvimentista será fundamental

para nossa economia. Segundo o

presidente da ACIAG, Heribaldo

Egídio, esse espaço será essencial

para as pretensões do município,

que é ser a maior força do interior

goiano. “Hoje já contamos com em-

presas pujantes na área de tecno-

logia, principalmente alocadas na

Cidade Empresarial, entretanto,

com o Polo teremos a oportunida-

de de dinamizar nossas potencia-

lidades, atraindo investimentos e

sendo referência na região Centro-

-Oeste”, destaca o presidente.

Tecnologia

46

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