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Cone Morse Componentes e indexador. Dissertado por André Salgado da Costa e Aldir Nascimento Machado. Antes de indicar a extração, indique um endodontista. Com a palavra do especialis- ta Paulo Bonfim. Revista ABO Niterói Junho - Agosto Edição 2 Revista ABO Regional Niterói

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Revista ABO niterói ed 2 Junho-Agosto- 2011

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Page 1: Revista ABO Niterói ed 2

Cone Morse

Componentes e indexador.Dissertado por André Salgado da Costa e Aldir Nascimento Machado.

Antes de indicar a extração, indique um endodontista. Com a palavra do especialis-ta Paulo Bonfim.

Revista ABO NiteróiJunho - AgostoEdição 2

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ExpedientePresidente ABO NiteróiPaulo César Lopes Bonfim /CRO-RJ 8135

RevistaRevista ABO Niterói

Administração / Projeto da RevistaIdéia Publicidade e Consultoria - Márcia Nana

Jornalista Responsável Kamila Marins SalgueiroREG. MTB: 31.145/RJ

Redação/ Revisão e Edição Kamila M. Salgueiro

Projeto Gráfico e ImpressãoGrupo Arruda Comunicação e Design - Rodrigo MaiaTel.: (21) 9159-8747 - [email protected]

Designer Gráfico Responsável (Produção / Digramação / Capa)Rodrigo Maia

ComercialCarolina Castro - Tel: (21) 7643-7431

AnúnciosGraça Fernandes – Tel ( 21) 9446-8326

Marketing e Publicidade Idéia Publicidade e Consultoria - Márcia NanaTel.: (21) 2653-1370 / 8545-4607 [email protected] Tiragem: 3.000 exemplares

Responsabilidade Editorial Os conceitos e afirmações constantes nos originais são de inteira responsabilidade

do(s) autor(es).O conteúdo dos anúncios é de inteira responsabilidade dos anunciantes.A reprodução total ou parcial dos textos é permitida desde que citadas as fontes.

Endereço ABO Niterói:Avenida Ernani do Amaral Peixoto, 55 /607Centro-Niterói cep 24020-070email: [email protected]: www.aboniteroi.org.br tel: 21 2620-2488 / 2717-7277 / 4126-6807 / 8290-6786

EditorialSer ou não ser sócio da ABO?

Em nosso segundo mandato, depois de voltarmos a presidir a ABO-Niterói, descobrimos o sur-gimento de uma nova categoria de associado: o “sócio tempo-rário”. O que vem a ser esse tipo de associado? É aquele colega, que necessitando fazer um curso de atualização ou espe-

cialização, filia-se a uma entidade de classe, para beneficiar-se dos descontos oferecidos aos seus sócios. Poderíamos também chamá-lo de “sócio atualização”, ou “sócio especialização”. Mas, segundo a opinião de um colega mais radical, deveríamos chamá-lo de “sócio oportunista”, que, a meu ver, não parece o termo mais adequado para qualificar esse profissional, que me-rece tanto o nosso respeito, quanto um convite para conhecer melhor o trabalho que desenvolvemos, em defesa da classe.

Por que estamos falando desse assunto, quando poderíamos falar de tantos outros? Porque percebemos o grande número de colegas, que um dia, após receberem seus certificados, entre-gam seu pedido de desfiliação da entidade a que pertencem. Felizmente, temos colegas que participam e contribuem com nossa entidade, desde os bancos acadêmicos, até os dias atuais.

Estamos unidos, conscientes de pertencermos a uma associa-ção de classe, que nos aproxima e nos fortalece. Entretanto, os “sócios temporários” causam-nos grande preocupação, porque usam-nos, apenas enquanto precisam e depois nos abandonam, esquecendo-se de todo o aprendizado e de todas as conquistas adquiridas, durante sua passagem por nossa entidade, demons-trando um total desafeto pela própria profissão.

É fala constante de toda liderança de classe, reclamação dos colegas, cobrando o que as Entidades fazem pelo Cirurgião-Den-tista. Lembramos que apontar erros, criticar ou cobrar resulta-dos é uma prática democrática, mas que deverá ser acrescida de novas perspectivas. Colega, você sabe qual a função do CFO? Do CRO? Do Sindicato? E, por fim, das ABO’s? Procure respondê-las. Deixo aqui a pergunta: o que você tem feito por nossas entida-des? Você é associado a alguma ABO? Precisamos de força e de união. Há muitos eventos importantes acontecendo e convida-mos os “sócios temporários”, que estão à margem desse proces-so, para participarem de uma nova etapa, que também inclui sua constante atualização profissional.

Portanto, este é um convite de parceria a todos os colegas de nossa cidade. Estamos à disposição, para recebê-los com o devido respeito e simpatia.

Paulo BonfimPresidente ABO- Niterói

Sugestões e críticas para [email protected]

Presidente | Paulo BomfimVice- Presidente | José Rodolfo E. Verbicário1º Tesoureiro | Milan Bohumil Benes 2º Tesoureiro | Antonio Augusto Carvalho de Sá1º Secretário | Aline Magalhães Galindo 2º Secretário | Mauro Cardoso Diretor científico | Edson de Almeida Murta JuniorDepartamento cultural | Raul Feres Monte Alto / Edson

Murta / Marcelo Comin Diretora de Eventos Comunitários | Manuela Braga Departamento Social | Ana Paula Porto Amorim Machado / Aline Magalhães Galindo / Manuela Braga / Michele BariloConselho DeliberativoMarcelo dos Santos Comin / Odilard da Silva Pontes / Cândida Nazário M. Miller / Carlos Alberto B. B. Junior / Nilson CardosoJosé Djalma Viana / Margarida M. Osório da Costa / Cauby Alves

da Costa / Eduardo Gomes C. Castro / Carlos Alberto RodriguesConselho Fiscal: Membros EfetivosLuiz Paulino Victoria Neto / Edmundo Paulino E. Santo / Aldir Nascimento MachadoMembros SuplentesAntonio Carlos Vieira Filho / Beatriz Pereira da Costa Russo / Carlos Alberto A. Finóquio

Diretoria

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O Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro, através de sua Câmara Técnica de Políticas Públicas de Saúde Bucal reuniu,

no inicio de maio, os gestores de Saúde Bucal do estado do Rio

Na pauta de discussões, dois assuntos que mobilizam os profissionais de Odontologia no serviço público : as propostas da Odontologia que serão levadas pelo estado do Rio à 14ª Conferência Nacional de Saúde- que acontecerá no final do ano, em Brasília - e o desenvolvimento de políticas de saúde bucal nos municípios que se candidatarão ao premio Brasil Sorridente, instituído pelo Conselho Federal .

Para o Presidente do CRO-RJ, Afonso Fernandes Rocha , a reunião teve o mérito de levar “às coordenações de Saúde Bucal municipais, algumas perspectivas que, isoladamente, cada município

teria grandes dificuldades em executar, ao mesmo tempo que o Conselho teve a possibilidade de demonstrar que pode ser o grande catalisador nessas uniões”.

Além de discutir pontos para aperfeiçoar os projetos municipais para o prêmio Brasil Sorridente, “o encontro buscou tornar a linguagem das coordenações de saúde bucal o mais uníssona possível, além de incentivar o grupo a trabalhar com objetivos semelhantes”, explicou o Presidente da Câmara Técnica de Saúde Bucal, Eduardo Gomes Côrtes Castro, coordenador do encontro .

Trinta representantes de municípios fluminenses estiveram presentes reunião, que aconteceu na sede do Conselho e teve o apoio da Dentsply.

Afonso Fernandes Rocha CDPresidente do CRO-RJ

CRO-RJ reúne Coordenadores

Representantes da ABO Nacional reuniram-se com o CFO para tratar da situação dos cursos de especialização da UNIABO. Foi

criada uma comissão mista com a finalidade de deliberar sobre o assunto, composta pelos membros da Comissão de Ensino do CFO e pelos diretores da ABO Nacional Manoel de Jesus Rodrigues Mello e Marco Aurélio Blaz Vasques, pelo presidente do Conselho Deliberativo Nacional (CDN), José Barbosa Porto e pelo coordenador geral da UNIABO, Sérgio de Freitas Pedrosa.

A referida comissão deverá tratar dos assuntos referentes ao registro dos diplomas pelo MEC. Serão também revistos os critérios atuais dos cursos de especialização.

Enquanto não se chega a uma conclusão quanto a obrigatoriedade da inscrição no MEC, O CFO emitiu, o seguinte oficio circular.

“Rio de Janeiro, 23 de março de 2011.A inscrição do cirurgião-dentista nos Conselhos

de Odontologia é obrigação legal para fins de exercício profissional. Está na Lei!

A inscrição do profissional como Especialista é concedida, também, pelos Conselhos de Odontologia, que são os órgãos competentes para tal avaliação, por força do dispositivo legal. Desta forma, o que se deve exigir, quando de concurso, é a inscrição do cirurgião-dentista como especialista em CRO, não importando qual curso tenha realizado, se o de Faculdade ou de Entidade, pois, o que dá forma legal é a inscrição em CRO, - após o registro(reconhecimento) pelo CRO.

Caso algum Edital exija algo contraditório, deve-se adotar medidas judiciais.

“Ailton Diogo Morilhas Rodrigues,CDPresidente”Conforme tenhamos pareceres da comissão,

estaremos divulgando através do jornal e do site da ABORJ e da revista da ABO Niterói.

Paulo Murilo CDPresidente ABO -RJ

Municipais de Saúde Bucal

Cursos de Especialização

ABO - RJ

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Marketing na OdontologiaNite

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A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para analisar o equilíbrio em uma organização.

No consultório odontológico permite ao dentista definir quais as estratégias que devem ser implantadas para futuras melhorias.

Pela matriz SWOT são analisadas as forças (strenghts), as fraquezas (weaknesses), as oportunidades (opportunities), e as ameaças (threats).

Esta análise de cenário se divide em ambiente interno (Forças e Fraquezas) e Ambiente externo (Oportunidades e Ameaças).

Quais os pontos fortes de seu consultório? Localização, qualificação profissional,

ambiente interno, equipamentos de última geração, relacionamento com os pacientes.

E os pontos fracos?Falta de estacionamento próprio, equipe

inexperiente, falta de especialistas, acesso restrito, falta de posicionamento no mercado.

Em relação as oportunidades avalie o mercado e as tendências que podem ser utilizadas a seu favor, a concorrência, modificações que podem ser feitas para atender os desejos e as necessidades dos pacientes, especialidades que podem ser implantadas para alcançar uma nova fatia de mercado. Expansão do consultório e contratação de novos profissionais.

Nas ameaças avalie se os pacientes estão fidelizados, ou se houve redução de clientes. Os preços praticados pela concorrência, se as inovações do mercado estão sendo acompanhadas, se os preços praticados pelo consultório estão de acordo com o poder de compra dos consumidores.

Cada item deve ser anotado e feito um cruzamento com o seu cenário atual e o que você deseja conquistar. Com base nestas informações formule um plano de ações que permita colocar em prática as estratégias que serão realizadas para conquistar os objetivos, e os ordene a curto, médio e longo prazo, considerando que cada objetivo traçado dependerá de capital financeiro e humano.

Avalie cada ação e seus resultados para ter o controle da situação e se necessário modifique alguma estratégia para alcançar os resultados.

Há muitos anos Sun Tzu (A Arte da Guerra) já dizia: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”.

Márcia NanaGraduada em Marketing - Pós Graduada em Gestão Estratégica

[email protected]

A análise SWOT no consultório

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Variedades 7Colega em Chicago

Dr. José Augusto Mendes Miguel, ministrou conferência no último congresso de Ortodontia em Chicago, Maio 2011, com

o tema: “ Efeito do tratamento ortodôntico na qualidade de vida.”

Fato de orgulho e alegria pois, trata-se do filho de nosso amigo e ilustre ortodontista Dr. Jorge Miguel Neto.

Em Breve!

Doação da CristófoliA ABO - Niterói agradece a Empresa Cristófoli a doação de uma Autoclave 21 litros para a nossa Escola. Parcerias como esta, nos permitem melhor ensino e engrandecem a Odontologia.

A Diretoria

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Materia CientificaNite

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Introdução

Desde Bränemark, que as reabilitações dentárias passaram a ter uma possibilidade a mais de sucesso e satisfação para o

paciente, com as próteses retidas por implantes. Tal técnica muito bem trabalhada e divulgada ganhou muitas variações com o passar dos anos, mas a sua essência continua a mesma; reabilitação de pacientes desdentados através de fixações de titânio inseridas no tecido ósseo.

Vários tipos de implantes foram desenvolvidos para cada tipo de necessidade cirúrgica ou protética e dentre eles destaca-se o implante com encaixe do tipo “Cone Morse”. Essa nomenclatura se deve ao inventor desse sistema, Stephem A. Morse, que inicialmente usava esse tipo de encaixe em broca ou mandril de máquina de corte e hélices de aviões. Uma característica peculiar desse implante é a presença de roscas até o topo, não apresentando plataforma protética. Este

fato possibilitou a idealização de componentes protéticos de mesmo desenho para todos os diâmetros de implante. 0 orifício central é o mesmo em todos os diâmetros de implante da linha regular.

O objetivo desse trabalho é trazer de uma maneira simplificada uma solução para a escolha do melhor componente protético para cada tipo de prótese, seja ela parafusada ou cimentada.

Seleção do CicatrizadorNa seleção do cicatrizador, estuda-se o espaço

protético tridimensional e a espessura da mucosa. Se a altura do transmucoso cicatrizador escolhida for muito alta, o tecido gengival formado vai respeitar aquele desenho. Se a escolha da cinta do intermediário não for compatível (for mais baixa), o intermediário exercerá uma pressão nos tecidos e o paciente relatará dor por compressão. (Figuras 1 e 2)

Cone Morse: componentes e indexador.

André Salgado da Costa, Especialista em Prótese e monitor do curso de Atualização de Próteses Sobre Implantes da ABO Niterói.

Aldir Nascimento Machado, Mestre em Clínica Odontológica e Professor do curso de Atualização de Próteses Sobre Implantes da ABO Niterói.

Fig. 1 Fig. 2

Com a grande variedade de componentes protéticos a sua escolha torna-se uma difícil tarefa a hora de decidir que tipo de prótese usar. Existem no mercado kits de seleção de componentes que facilitam esses momentos tão importantes do planejamento. Mas como em determinadas situações não dispomos de tal

ferramenta, há a possibilidade de resolver essa questão de uma maneira mais simples utilizando o medidor de cone morse que acompanha alguns kits protéticos. (Fig.3)

As alturas de cinta disponíveis são: 0,8 a 6,5mm e os diâmetros são 3,3 e 4,5mm. Como o formato interno é o mesmo, a altura do intermediário

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deverá ser escolhida de acordo com a altura gengival presente.

Tipos de IntermediárioPrótese Cimentada

Munhão universal sólido• Munhão universal com parafuso passante•

Ambos apresentam duas opções de comprimento da parte coronária (4 ou 6mm) e a seleção vai depender do espaço interoclusal oferecido. Também estão disponíveis com angulação de 17 e 30 graus.

O munhão universal sólido é indicado em situações de implantes bem posicionados, onde não há necessidade de adaptações no componente. O de parafuso passante apresenta opções de preparos em todo o contorno, podendo ser adaptado em caso de inclinações de implantes e também em caso de personalização de áreas proximais. Pilar na mesma linha do munhão universal é o com parafuso passante, porém com quantidade maior de metal para idealização do preparo, principalmente nas áreas proximais. Está indicado também quando se deseja a vestibularização da emergência da coroa. Permite adaptações da porção coronária, cervical e contorno interno.

Nos casos de implantes instalados acima da crista óssea (e não de 1 a 2 mm infra-ósseo) impedindo a instalação dos intermediários devido à exposição da cinta metálica, o indicado seria um munhão personalizável de 0.2 de cinta. Porém não constam em catalogo, pois entende-se que este componente tira o benefício biológico do conceito Cone Morse.

Prótese Parafusada• Unitária: Pilar cone Morse. Indicado para posterior devido o volume não apresentando opção angulada.• Múltipla: Mini pilar

A seleção dos componentes das próteses parafusadas seguem as mesmas diretrizes dos componentes das prótese cimentadas, devendo respeitar os limites da mucosa para não causar irritações já citadas acima.

Indexação ProtéticaAlém da interjunção pilar/implante cone morse reduzindo complicações protéticas, perda óssea marginal e a redução de plataforma favorecendo a manutenção e estabilidade dos tecidos periimplantares, surge o indexador protético no implante Cone Morse (Figura 5 e 6). A instalação do implante dispensou o montador, sendo

Fig. 5 Fig. 6 Fig. 7

Fig. 3 Fig. 4

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Referência Bibliográfica

Brånemark P-I; Hansson BO; Adell R; Breine U; 1. Lindatröm J; Hallén O. Osseointegrated implants in the treatment of the edentulous jaw. Experience from a 10-year period. Scand J Plast Reconstr Surg Supl 1977; 16:1-132.ADELL,R. et al. A 15-year study of osseointegrated implants 2. in the treatment of the edentulous jaw. Int J Oral Surg , 1981;10(6): 387-416.ADELL,R., et ai.. A long-term follow-up study of 3. osseointegrated implants in the treatment of totally edentulus jaws.Int. J. Oral Maxillofac. Implants, v.5, n.4, p.347-59, 1990.VAN STEENBERGHE, D.Bolender,C.et al. The applicability of 4. osseointegrated oral implants in the rehabilitation of partial edentulism;a prospective multicenter study on 558 fixture. International Journal of oral and Maxillofacial implants, 1990, p. 272-281.ZARB, G.A. & Schimitt. A. The longitudinal clinical 5. effectiveness of osseointegrated dental implants in anterior

partially edentulous patients.International. Journal of prosthodontics, 1993, p.180-188.JENDRESSEN,M.D. et al. Annual review of selected 6. dental literature: Report of the Committee on Scientific Investigation of the American Academy of Restorative Dentistry. J. Prosthet. Dent.1995; 74(1): 60-83.de Deus G, Camanho D, Mendes MCS, Costa E, Souto C, 7. Saliba FM. Avaliação do grau de sucesso de sucesso de implantes Neodent nos cursos de Implantodontia da Unesa/RJ – um retrospectivo de cinco anos. Revista Implantnews 2007;4:617-20.Jokstad A, Braeger U, Brunski JB, Carr AB, Naert I, 8. Wennerbergh A. Quality of dental implants. Int Dent J 2003;53(suppl 2):409-443.Perriard J, Wiskott WA, Mellal A, Scherrer SS, Botsis J, 9. Belser UC. Fatigue resistence of ITI implant-abutment connectors - a comparison of the standard cone with a novel internally keyed design. Clin Oral Implants Res 2002;13:542-549.

realizada com torque interno através de uma chave específica com encaixe hexagonal.

Para esses implantes, os componentes possuem um hexágono na extremidade do cone que permite o posicionamento do sobre o implante evitando rotações e trazendo uma “memória” do posicionamento (Figura 7). Com esse componente, acompanham transferes e análogos também com esse indexador facilitando de maneira significativa o desenvolvimento do resultado final da prótese.

ConclusãoOs implantes cone morse, representam uma solução muito interessante para as reabilitações protéticas, principalmente com evoluções como os indexadores. Mas como todos os outros tipos de implantes, o profissional cirurgião ou protesista, deve conhecer e dominar a técnica para uma perfeita indicação e execução dos procedimentos para assim proporcionar a máxima performance funcional e estética para o seu paciente.

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Palavra do Especialista

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Nossa opinião vem de encontro às indicações em excesso de extrações de elementos dentários e a instalação de implantes

como a única solução. Estou por completar 35 anos de graduado e 30 anos de pós-graduado em endodontia. Fui aluno e discípulo do saudoso Professor Mário José Soares de Araújo, que nos ensinava em 24 meses, 3 vezes por semana ,a essência da endodontia clínica contemporânea. O que fazer quando nos deparamos com uma “simples” lesão apical, uma lesão endopério, os traumas ou as temíveis reabsorções externas ou internas?

O velho mestre tinha sempre “soluções” específicas para cada caso, e fechar o canal, só depois do polêmico teste bacteriológico. Não tínhamos os implantes osteointegráveis, somente os agulhados, então a tarefa do endodontista era salvar todos os elementos e até raízes, em condições de serem utilizadas como base protética. Atualmente sou usuário da técnica rotatóra do sistema Prodesign. “ Fazendo uma endodontia otimizada e com prazer”. (H.B).

Não existia a febre dos implantes e a endodontia valia muito. Hoje para alguns

colegas, é mais pragmático extrair o elemento e instalar um parafuso. Não sou um opositor aos implantes, muito pelo contrário, eles são muito bem vindos, quando bem indicados e bem executados, mas temerários, quando mal indicados e pior quando mal executados.

É importante que a Endodontia explique que os avanços alcançados tornam possíveis a manutenção dos elementos no arco, que as perfurações tem um elevado índice de sucesso e que a utilização do microscópio clínico na endodontia é uma realidade e assim explicar pára os que não tem acesso a estas informações, para que entendam essa nova realidade.

Como exemplo de recuperação de um elemento, mostraremos três casos específicos:

Reabsorção interna em lança Lesão endopério – Guta-percha, cimento Pulp

Canal Sealer, MTACanais colaterais – Guta-percha e cimento Pulp

Canal Sealer com compressão hidráulica.

Antes de indicar a extraçãoPaulo Bomfim CD - Especialista em Endodontia

Secretário da ABE-RJ - Presidente da ABO-Niterói

Reabsorção interna em lança

Lesão endopério Canais colaterais

de um elemento dentário, indique um endodontista.

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ClassificadosNite

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Palavra do CD

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Antes de respondê-la devemos analisar esta possível definição de Marketing: “Marketing é um instrumento administrativo que tem

como objetivo principal organizar produtos/serviços para que sejam objetos de desejo e troca com um determinado grupo de pessoas”.

Bem, como um Instrumento Administrativo, o marketing não pode assumir o peso de “salvador da pátria”, ou seja, aquilo que solucionará todos os seus problemas em sua clínica/consultório, aliás, como qualquer instrumento pode ser bem ou mal utilizado. Também não é como algumas pessoas pensam sinônimo de propaganda; trata-se de uma ferramenta gerencial, importante e vital, mas que depende de várias outras para funcionar e apresentar resultados.

O fato de ter como “objetivo principal organizar produtos/serviços para que sejam objetos de desejo e troca com um determinado grupo de pessoas”, nos mostra que antes de oferecermos qualquer serviço, temos que saber para quem estamos oferecendo, ou seja, quem seria nosso público-alvo? Quem são as pessoas que gostariam de receber nossos serviços? E mais, como elas pensam? Do que gostam? O que as encanta? Como, onde e quando precisam de nossos serviços? E, principalmente, quanto estariam dispostas a pagar por eles?

A verdade é que não podemos fazer tudo para todos, temos que fazer algo para alguém, e se quisermos a fidelidade deste grupo, devemos ser fiéis antes às suas necessidades e desejos, criando serviços e formas de entrega que atendam plenamente a esses fatores. Quando

isto ocorre dizemos que a organização tem um Posicionamento Estratégico de Marketing.

Agora sim, respondendo à pergunta, o marketing pode ajudar um cirurgião-dentista no exercício de sua profissão e desenvolvimento de sua clínica / consultório, quando fornece ferramentas de pesquisa e análise que os permita conhecer seus clientes e concorrentes, quando os auxilia a identificar as oportunidades e ameaças do mercado, quando define uma identidade visual para a organização baseada em seu posicionamento estratégico, mesmo que esta organização seja um simples consultório. Também é importante quando impregna a organização com processos de atendimento encantadores que façam com que os clientes se fidelizem e indiquem seus serviços a amigos e parentes; quando organiza as ações de comunicação com os clientes fazendo promessas reais que causem interesse em seus clientes potenciais e quando promove ações de treinamento aos colaboradores (funcionários) para que estejam aptos a atender e servir.

Sem dúvida o marketing é necessário, e diria vital, para qualquer prestador de serviço, e consequentemente para os cirugiões-dentistas.

Até a próxima e bons negócios!

Dr. José Rodolfo Estruc Verbicário dos SantosCiurgião-dentista e Consultor de Gestão e Marketing em Saúde

Altera – Centro de Inteligência em ServiçosMBA em Gestão de Saúde na FGV

Coordenador Curso ASB - ABO Niterói

Como o Marketing podeajudar o cirurgião-dentista no exercício de sua profissão?

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AgendaNite

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Congressos & Eventos16

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