jornal da abo - ed. 125 - maio/junho de 2010

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J A B O 125 Jornal da Associação Brasileira de Odontologia Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010 Ministério da Saúde apoia maior evento odontológico mundial no Brasil Preços especiais para CD brasileiro participar de 150 atividades de alto nível Estrategicamente montado para interessar a todos, do clínico-geral ao especialista em diversas áreas, com ministradores de renome na Odontologia internacional, o Congresso Mundial Anual da Federação Dentária Interna- cional, o FDI’2010, acontece em Salvador, de 2 a 5 de setembro próximo, sob o tema Saúde Oral para Todos: Desafios Locais, Soluções Globais. Nesta edição do JABO confira alguns dos principais destaques da progra- mação científica e veja como inscrever-se on-line no site oficial - www.fdi2010.com.br -, neste evento que percorre o mundo e volta ao Brasil depois de 29 anos. A adesão ao congresso, com taxa cerca de 50% menor para o Brasil e países da América Latina, pode ser feita no cartão de crédito, parcelada em três vezes, ou por boleto bancário. Págs. 12 e 13 Em audiência com o mi- nistro da Saúde José Gomes, Temporão, em Brasília, dia 17 de junho último, a Comis- são Organizadora Local do FDI’ 2010 recebeu total apoio para o desenvolvimento e o sucesso do congresso mundi- al, na cidade de Salvador. À frente da comitiva, o presiden- te da ABO, Newton Miranda de Carvalho, ouviu do ministro que a indústria odontológica nacio- nal, superavitária há sete anos, reforça a importância do setor. Temporão mostrou-se sensí- vel à emissão de selos, por parte da Anvisa, para a expo- sição comercial do evento. Ele também orientou a Coorde- nação Nacional de Saúde Bu- cal a auxiliar a organização do FDI’ 2010. Ao agradecer o apoio, Miranda destacou “a parceria mantida com o gover- no, cujo maior beneficiário é a população”. Pág. 3 PARCERIA: Comissão Organizadora do FDI’2010 em audiência com o min. José Gomes Temporão (5º dir.): Gilberto Pucca, Roberto Duran, Cláudia Tavares, Newton Miranda de Carvalho, Wesley Toledo, Tarcísio Pinto e Hamilton Melo O cartão de visita da Odontologia ESPECIAL O desafio de montar o consultório Págs. 16 e 17 Três cirurgiões- dentistas falam da prática clínica e do conhecimento científico liga- dos ao clarea- mento, técnica mais procurada pelos pacientes nos consultórios odon- tológicos. Moldeira ou laser, monitorado pelo CD ou não, cremes dentais clareadores, dentes enfra- quecidos e sensíveis são apenas algu- mas das dúvidas e polêmicas que cercam o procedimento. Os profissio- nais entrevistados nesta edição concordam que o CD deve dominar a técnica e adequar a conduta de clareamento a cada paci- ente. Págs. 6, 7 e 8 ABO reúne-se com países do Mercosul e da Fola ABO defende CBHPO e contesta novo rol da ANS UniABO ABO/RN e ABO/GO exibem seus cursos. Confira Págs. 18 e 19 SAÚDE BUCAL Kit de higiene bucal vai compor a cesta básica Pág. 14 18º Corig, de 13 a 17 de julho A Assembleia Geral da ABO ratifica, por unanimidade, oposi- ção da entidade à ampliação do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, em vigor desde junho, mas aprova o CBHPO. Saiba quais são os procedimentos incluídos na cobertura básica. Pág. 21 Você sabia? Imposto sobre creme dental é maior do que no chocolate Pág. 14 Pág. 5 Em Foz do Iguaçu (PR), foram feitas sugestões sobre a Matriz Mínima de Registro de Profissionais de Saúde na região. No centro das discussões, o fluxo dos profissionais de Odontolo- gia entre os países do bloco. No Mé- xico e na República Dominicana, o presidente da ABO encontrou-se com autoridades políticas e iniciativa privada para promover o FDI’2010. Págs. 10 e 11 ESPECIAL: CLAREAMENTO Medidas regulamentam CDs em ambiente hospitalar BRASÍLIA: Diretores da ABO Nacional e presidentes de Seções e Regional da entidade participaram do anúncio feito pelo Ministério da Saúde sobre a regulamentação do atendimento odontológico a pacientes especiais em ambiente hospitalar. Através de resolução, a Anvisa também garantiu a inclusão de serviço odontológico em UTIs. Pág. 9 FDI’2010, E M SALVADOR (BAHIA)

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Jornal ABO Edição 125 Maio/ Junho de 2010 Distribuição nacional gratuita, a cada dois meses, com informações de interesse para todos os cirurgiões-dentistas. A 125ª edição já está nas mãos dos leitores de todo o Brasil, com novidades. Boa leitura!

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Page 1: Jornal da ABO - Ed. 125  - Maio/Junho de 2010

J A B O125

Jornal da Associação Brasileira de OdontologiaAno XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010

Ministério da Saúde apoia maiorevento odontológico mundial no Brasil

Preços especiais para CDbrasileiro participar de 150atividades de alto nívelEstrategicamente montado para interessar a todos, doclínico-geral ao especialista em diversas áreas, comministradores de renome na Odontologia internacional, oCongresso Mundial Anual da Federação Dentária Interna-cional, o FDI’2010, acontece em Salvador, de 2 a 5 desetembro próximo, sob o tema Saúde Oral para Todos:Desafios Locais, Soluções Globais. Nesta edição doJABO confira alguns dos principais destaques da progra-mação científica e veja como inscrever-se on-line no siteoficial - www.fdi2010.com.br -, neste evento que percorreo mundo e volta ao Brasil depois de 29 anos. A adesãoao congresso, com taxa cerca de 50% menor para oBrasil e países da América Latina, pode ser feita nocartão de crédito, parcelada em três vezes, ou por boletobancário. ●●●●● Págs. 12 e 13

Em audiência com o mi-nistro da Saúde José Gomes,Temporão, em Brasília, dia17 de junho último, a Comis-são Organizadora Local doFDI’ 2010 recebeu total apoiopara o desenvolvimento e osucesso do congresso mundi-al, na cidade de Salvador. À

frente da comitiva, o presiden-te da ABO, Newton Miranda deCarvalho, ouviu do ministro quea indústria odontológica nacio-nal, superavitária há sete anos,reforça a importância do setor.Temporão mostrou-se sensí-vel à emissão de selos, porparte da Anvisa, para a expo-

sição comercial do evento. Eletambém orientou a Coorde-nação Nacional de Saúde Bu-cal a auxiliar a organizaçãodo FDI’ 2010. Ao agradecer oapoio, Miranda destacou “aparceria mantida com o gover-no, cujo maior beneficiário é apopulação”. ●●●●● Pág. 3

PARCERIA: Comissão Organizadora do FDI’2010 em audiência com o min. José Gomes Temporão (5º dir.): GilbertoPucca, Roberto Duran, Cláudia Tavares, Newton Miranda de Carvalho, Wesley Toledo, Tarcísio Pinto e Hamilton Melo

O cartão de visita da Odontologia

ESPECIAL

O desafio de montar o consultório●●●●● Págs. 16 e 17

Três cirurgiões-dentistas falam

da práticaclínica e do

conhecimentocientífico liga-dos ao clarea-

mento, técnicamais procurada

pelos pacientes nosconsultórios odon-

tológicos. Moldeira oulaser, monitorado pelo CD

ou não, cremes dentaisclareadores, dentes enfra-

quecidos esensíveis sãoapenas algu-mas dasdúvidas epolêmicas quecercam oprocedimento.Os profissio-

nais entrevistados nestaedição concordam que oCD deve dominar a técnicae adequar a conduta declareamento a cada paci-ente. ●●●●● Págs. 6, 7 e 8

ABO reúne-se com paísesdo Mercosul e da Fola

ABO defende CBHPO econtesta novo rol da ANS

UniABOABO/RN eABO/GO

exibem seuscursos. Confira

Págs. 18 e 19

SAÚDE BUCALKit de higiene

bucal vaicompor a cesta

básicaPág. 14

18º Corig, de 13a 17 de julho

A Assembleia Geral da ABOratifica, por unanimidade, oposi-ção da entidade à ampliação doRol de Procedimentos e Eventos

em Saúde, em vigor desde junho,mas aprova o CBHPO. Saiba quaissão os procedimentos incluídos nacobertura básica. ●●●●● Pág. 21

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Você sabia?Imposto sobrecreme dental émaior do queno chocolate

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Em Foz do Iguaçu (PR), foram feitassugestões sobre a Matriz Mínima deRegistro de Profissionais de Saúde naregião. No centro das discussões, ofluxo dos profissionais de Odontolo-gia entre os países do bloco. No Mé-xico e na República Dominicana, opresidente da ABO encontrou-se comautoridades políticas e iniciativa privadapara promover o FDI’2010. ●●●●● Págs. 10 e 11

ESPECIAL: CLAREAMENTO Medidas regulamentam CDsem ambiente hospitalar

BRASÍLIA: Diretores da ABO Nacional e presidentes de Seções e Regionalda entidade participaram do anúncio feito pelo Ministério da Saúde sobrea regulamentação do atendimento odontológico a pacientes especiais emambiente hospitalar. Através de resolução, a Anvisa também garantiu ainclusão de serviço odontológico em UTIs. ●●●●● Pág. 9

FDI’2010, EM SALVADOR (BAHIA)

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2 JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010

E D I T O R I A L

Diretoria Nacional

Registrada no Conselho Nacional do Serviço Social (nº 110.006/54), em12 de janeiro de 1955. Filiada à FDI e à Fola/Oral. SEDE ADMINISTRATIVA:Rua Vergueiro, 3153, conjs. 82 e 83 - CEP 04101-300 - São Paulo - SP -Telefax: (+11) 5083.4000. E-mail: [email protected] - Site: www.abo.org.br

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRADE ODONTOLOGIA

ABO/AcrePres. Stanley Sandro da Silva MendesR. Marechal Deodoro, 837, s.469900-210 - Rio Branco - ACTelefax(+68) [email protected]

ABO/AlagoasPres. Tiago Gusmão MuritibaAv.Roberto M. de Brito, s/n.-Jatiuca57037-240 Maceió - ALTelefax(+82) [email protected]

ABO/AmapáPres. Daiz da Silva NunesRua Dr.Marcelo Cândia, 635 CP 63568906-510 - Macapá - APTel. (+96) 3244.0202/Fax [email protected]

ABO/AmazonasPres. Alberto Tadeu do N. BorgesRua Maceió, 86369057-010 - Manaus - AMTel.(+92) 3584.5535/[email protected]

ABO/BahiaPres. Antístenes Albernaz Alves NetoR.Altino Serbeto Barros, 13841825-010 - Salvador - BATel.(+71) 2203.4066/ Fax [email protected]

ABO/CearáPres. José Barbosa PortoR. Gonçalves Lêdo, 163060110-261 - Fortaleza - CETel.(+85) 3311.6666/Fax [email protected]

ABO/Distrito FederalPres. Hamilton de Souza MeloSGAS 616 - lote 115-L/2 Sul70200-760 - Brasília - DFTel.(+61) 3445.4800/Fax [email protected]

ABO/Espírito SantoPres. Armelindo RoldiR. Henrique Rato, 40 - Fátima29160-812 - Vitória - ESTel.: (+27) [email protected]

ABO/GoiásPres. Jorivê Sousa CastroAv.Itália, 118474325-110 - Goiânia - GOTel.(+62) 3236.3100/Fax [email protected]

ABO/MaranhãoPres.Marvio Martins DiasAv. Ana Jansen,7365051-900 - São Luiz - MATel. (+98) 3227.1719/Fax [email protected]

ABO/Mato GrossoPres. Luciano Castelo MoaresRua Padre Remeter, 17078008-150 - Cuiabá - MTTelefax(+65) [email protected]

ABO/Mato Grosso do SulPres. Paulo Cezar R. OgedaRua da Liberdade, 83679004-150 Campo Grande - MSTelefax (+67)[email protected]

ABO/Minas GeraisPres. Carlos Augusto Jayme MachadoRua Tenente Renato César, 10630380-110 - B.Horizonte - MGTel. (+31) 3298.1800/Fax [email protected]

ABO/ParáPres. Lucila Janeth Esteves PereiraRua Marquês de Herval, 229866080-350 - Belém - PATel. (+91) 3277.3212/Fax [email protected]

ABO/ParaíbaPres. Patrícia Meira BuenoAv. Rui Barbosa,3858040-490 - João Pessoa - PBTelefax(+83) [email protected]

ABO/ParanáPres. Osiris Pontoni KlamasRua Dias da Rocha Filho, 62580040-050 - Curitiba - PRTel.(+41)3028.5800/Fax [email protected]

ABO/PernambucoPres. Luiz Gonçalves de MeloRua Dois Irmãos, 16552071-440 - Recife - PETel.(+81) [email protected]

ABO/PiauíPres. Júlio Medeiros Barros FortesRua Dr. Arêa Leão, 545 - SUL64001-310 - Teresina - PITel.(+86) [email protected]

Conselho Executivo Nacional (CEN)Presidente:Newton Miranda de Carvalho (MG)Vice-presidente:Manoel de Jesus R. Mello (CE)Secretário-geral:Marco Aurélio Blaz Vasques (RO)Tesoureiro-geral:Wesley Borba Toledo (GO)1ª secretária:Daiz da Silva Nunes (AP)1o tesoureiro:Carlos Augusto Jayme Machado (MG)Suplentes: Dilto Crouzeiles Nunes(RS)/ Paulo Murilo Oliveira daFontoura Jr. (RJ)/ Lucila JanethEsteves Pereira (PA)/ Júlio MedeirosBarros Fortes (PI)

Conselho fiscalEfetivos: José Silvestre (SP)/ José

Barbosa Porto (CE)/ Paulo JorgeAlves Martins (TO)Suplentes: Rafael de AlmeidaDecúrcio (GO)/ Alberto Tadeu doNascimento Borges (AM)/ StanleySandro da Silva Mendes (AC)

Vice-presidentes RegionaisNorte: Luiz Fernando Varrone (TO)Nordeste: Tiago Gusmão Muritiba (AL)Sudeste: Osmir Luiz Oliveira (MG)Sul: Nádia Maria Fava (SC)Centro-oeste: Jander Ruela Pereira (MT)

UniABOCoordenador:Inácio Rocha da Silva (RJ)Vice-coordenador:Danielle Tupinambá Emmi (PA)Secretário:Sérgio de Freitas Pedrosa (DF)

ABO nos Estados

J A B OJ A B OJ A B OE X P E D I E N T E

A ABO não se responsabiliza pelos serviços e produtos das empresas que anunciam no JABO, as quais estão sujeitas àsnormas de mercado e do Código de Defesa do Consumidor. Artigos assinados ou conceitos emitidos são de responsabi-lidade exclusiva dos autores. Permitida a reprodução de textos do jornal desde que citada a fonte.

JABO é uma publicação bimestral da Associação Brasileira de Odontologia, de circulação nacional.Produção/edição : Edita Comunicação Integrada. Al. Santos, 1398 - 8º and. conj. 87. Telefax (+11)3253.6485 e (+11) 3284.1348. CEP 01418-100 - São Paulo - SP - Brasil. E-mail: [email protected]: Joaquim R. Lourenço e Zaíra Barros. Editora: Zaíra Barros (MTb: 8989). Redação/repórteres:Antonela Tescarollo (MTb: 41.547), Diego Freire (MTb: 49.614) e Sônia Matias (MTb: 30.992);diagramação/artes: Edita/Victor Cruz; fotos: Edita/Davi de Barros/Fotoabout - e-mail:[email protected]. Publicidade: [email protected]; MN Design - Tel.:(+11) 2975.3916, e-mail: [email protected] ; Ponto 4 Propaganda Ltda. Tel. (+11) 3816.0328; e-mail [email protected]ão: Darthy Gráfica.Tiragem: 100.000 exemplares. Distribuição gratuita. Circulação nosmeses de em fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro.

Visite o Portal ABO em www.abo.org.br

Assessores da PresidênciaPaulo Murilo O. da Fontoura Jr. (RJ)Plínio Tomaz (SP)Sinval Santos Pereira Silva (ES)Antônio Inácio Ribeiro (PR)

Diretor do Departamento deAvaliação de ProdutosOdontológicos (Dapo)Oscar Barreiros de Carvalho Jr. (SP)

Diretor científico da Revista ABONacionalFernando Luiz Tavares Vieira (PE)

Conselho Nacional de Saúde (CNS)Efetivo: Geraldo Vasconcelos (PE)

Conselho DeliberativoNacional (CDN)Presidente: José Barbosa Porto (CE)Vice-presidente:Nadia Maria Fava (SC)

ABO/Rio de JaneiroPres. Paulo Murilo O. da FontouraRua Barão de Sertório,7520261-050 - Rio de Janeiro - RJTel.(+21)2504.0002 /Fax [email protected]

ABO/Rio Grande do NortePres. Pedro Alzair Pereira da CostaRua Felipe Camarão, 51459025-200 - Natal - RNTel.:(+84) 3222.3812/Fax: [email protected]/www.aborn.org.br

ABO/Rio Grande do SulPres. Flávio Augusto Marsiaj OliveiraRua Furriel L. A. Vargas, 13490470-130 - Porto Alegre - RSTel.:(+51) 3330.8866/Fax: 3330.6 [email protected]

ABO/RondôniaPres. Antonio Carlos PolitanoRua D.Pedro II, 140778901-150 - Porto Velho - ROTel.: (+69) 3221.5655/Fax: [email protected]

ABO/RoraimaPres. Luiz Carlos SchwindenR. Barão do Rio Branco,130969301-130 - Boa Vista - RRTel. (+95) 3224.0897/ Fax [email protected]

ABO/Santa CatarinaPres. Nádia Maria FavaRua Dom Pedro I, 224 - Capoeira -88090-830 - Florianópolis- SCTelefax (+48) [email protected]

ABO/São PauloPres. José SilvestreRua Dr. Olavo Egídio, 154 - Santana02037-000 - São Paulo - SPTel.: (+11) 2950.3332/Fax: [email protected]

ABO/SergipePres. Martha Virgínia de Almeida DantasAv. Gonçalo Prado Rollemberg, 40449015-230 - Aracajú - SETel: (+79) 3211.2177 Fax: [email protected]

ABO/TocantinsPres. Luiz Fernando VarroneAv.LO15 602 Sul-Conj. 02 Lote 0270105-020 - Palmas - TOTel.: (+63) 3214.2246/Fax: [email protected]

RRR

ResponsabilidadeResponsabilidadeResponsabilidadedo tamanho do Brasildo tamanho do Brasildo tamanho do Brasil

ealizar o maior evento odontológico internacional, o Congres-so Anual Mundial de Odontologia da FDI, num país dasproporções do Brasil – não só geográficas, mas de relevância

política e econômica internacional crescente – é trabalho contínuoe também grandioso. A ABO Nacional, consciente de sua responsa-bilidade, não tem medido esforços para realizar aquilo que é maisimportante do que trazer o evento para o País: garantir seu sucesso,envolvendo o máximo de cirurgiões-dentistas, das mais diversasnacionalidades, numa programação científica de qualidade e rele-vância para a saúde bucal de todas as populações. Afinal, entre 2 e5 de setembro próximo, as atenções da Odontologia mundial estarãovoltadas ao Brasil.

Assim, fomos recebidos pelo presidente da FederaçãoOdontológica Latino-americana (Fola), Adolfo Rodríguez, na Re-pública Dominicana, no último mês de março, quando nos reunimoscom representantes de quase todos os países filiados à entidade parapromover o FDI’2010. Da reunião saíram importantes contribuiçõespara o desenvolvimento do evento – assim como das visitas realiza-das, dias antes, à Exposição da Agrupação Mexicana da Indústria edo Comércio Dental (Amic), o maior evento do setor no México.Dessa forma, vêm sendo contemplados pelos trabalhos de constru-ção do FDI’2010 não só o caráter científico do evento, mas tambémsuas facetas política e comercial, igualmente importantes.

Tanto que foram citadas pelo ministro da Saúde, José GomesTemporão, em recente reunião com a ABO Nacional e a coordenaçãodo FDI’2010, em Brasília (DF). Ao abraçar a iniciativa, o ministroenfatizou a importância que a Odontologia brasileira tem para aeconomia nacional ao lembrar que as exportações da indústriaodontológica são superavitárias há mais de sete anos, e destacou avaliosa contribuição que a ABO Nacional tem dado às políticaspúblicas de promoção da saúde bucal.

Desde seu anúncio, o FDI’2010 também vem sendo divulgado,ostensivamente, em todos os nossos veículos de comunicação –JABO, Revista ABO Nacional, ABO On-line e Portal ABO –, levandoaos cirurgiões-dentistas de todo o território brasileiro as últimasinformações sobre o congresso.

Em paralelo, outras grandes contribuições vêm sendo dadas aodesenvolvimento da nossa Odontologia. Participamos, em Foz doIguaçu, do I Fórum sobre o Exercício Profissional da Odontologiano Mercosul, discutindo a atuação profissional nos países queformam o bloco e contribuindo para a criação de mecanismos queregulem o intercâmbio entre esses profissionais. Também aqui, naspáginas do JABO, o cirurgião-dentista brasileiro conta com impor-tante suporte para seu desenvolvimento profissional, através dereportagens especiais sobre a prática odontológica. Nesta edição,tratamos de um dos serviços mais procurados nos consultóriosodontológicos, o clareamento, e jogamos luz sobre os primeirospassos para o cirurgião-dentista que deseja ser seu próprio chefe emontar seu consultório.

Newton Miranda de CarvalhoPresidente da ABO Nacional

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JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010 3A B OA B OA B OA B OA B O A B O A B O A B O A B O A B O

CDN, a baseda ABONacional

Os debates, análises e decisõesque definem os rumos da ABO têmseu lugar nas Assembleias Gerais daentidade, realizadas diversas vezesao ano, geralmente durante congres-sos das Seções, quando se reúne oConselho Deliberativo Nacional(CDN) da entidade. A instância éformada pelos presidentes das Se-ções Estaduais da ABO, que têmdireito a voto nas tomadas de deci-são, e suas reuniões são conduzidaspor uma Mesa Diretiva, compostapelo presidente do CDN, pelo secre-tário-geral e pelo presidente do Con-selho Executivo Nacional (CEN).Participam também dos encontrosdiretores da UniABO e convidados,mas sem direito a voto.

O presidente e o vice-presiden-te do CDN são eleitos em as-sembleia a cada ano. Atualmenteos cargos são ocupados, respecti-vamente, por José Barbosa Porto,da ABO/CE, e Nádia Maria Fava,da ABO/SC. “O CDN está semprese renovando, pois os presidentesmudam nas gestões estaduais. Noentanto, quem está chegando devese inteirar do regimento interno,para entender o funcionamento eritualística do Conselho. Este des-conhecimento diminui a produti-vidade, descaracteriza a reunião eretarda ações”, explica Porto.

O regimento interno divide asreuniões em Expediente, Ordemdo Dia e Assuntos Gerais. No Expe-diente acontecem as leituras, dis-cussão da ata anterior , sua aprova-ção e comunicados do CEN. NaOrdem do Dia são discutidas e de-liberadas as proposições relativasaos pareceres, depois aprovadasou não por votação. Em AssuntosGerais, são feitos os comunicadossem votação sobre a matéria. “Asdeliberações da AG têm repercus-são nacional”, enfatiza Porto.

ABO Nacional e represen-tantes da Comissão Organi-zadora do FDI’2010 se reu-

Ministro da Saúde apoia FDI’2010onal é superavitária há sete anos.Para tanto, Temporão solicitouauxílio do coordenador nacionalde Saúde Bucal, Gilberto Pucca Jr.,orientando-o a colaborar com aorganização do evento. Tambémse disse sensibilizado com as ur-gências da feira comercial doFDI’2010 no que tange a emissãode selos, por parte da Agência Na-cional de Vigilância Sanitária (An-visa), para a exposição de produtosimportados.

O presidente da ABO, NewtonMiranda de Carvalho, agradeceu oapoio do Ministério da Saúde aoFDI’2010 e às ações de promoçãoda saúde bucal capitaneadas pelaentidade em todo o território naci-onal. “Essa parceria, cujo princi-

pal beneficiário é a população, ten-de a ser cada vez mais reforçada,porque nós, ABO e Ministério daSaúde, partilhamos da mesma mis-são”, disse.

Participaram também o diretorfinanceiro da ABO Nacional, WesleyBorba Toledo; o presidente da ABO/DF, Hamilton Melo; o presidente daRegional Taguatinga da ABO/DF,Tarcísio Pinto; a coordenadora geraldo FDI’2010, Claudia Tavares; e odiretor da GT5, secretaria regional eagência de viagem oficial do even-to, Roberto Duran.

Na ocasião, as comitivas da ABONacional e do FDI’2010 também seencontraram com o senador RenanCalheiros (PMDB-AL), que se con-gratulou com a iniciativa do evento.

Aniram com o ministro da Saúde,José Gomes Temporão, em Brasília(DF), no último dia 17 de junho,para discutir de que formas o go-verno federal pode auxiliar o de-senvolvimento do congresso mun-dial odontológico, que aconteceentre os dias 2 e 5 de setembro, emSalvador (BA).

Após assistir a uma apresenta-ção do FDI’2010, o ministroTemporão disse estar animado comas possibilidades que a realizaçãodo congresso no Brasil trazem paraa economia e a saúde nacionais, egarantiu apoio do Ministério daSaúde para que a empreitada sejabem sucedida, enfatizando a im-portância que a Odontologia bra-sileira tem no mundo ao lembrarque a indústria odontológica naci-

RECIFE: Assembleia Geral da ABO

REUNIÃO: Ministro diz que evento influirá na economia e na saúde do País

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4 JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010

Revista ABO Nacional che-gou à sua 100ª edição (fev/mar 2010) se preparando

Revista ABO Nacional:100 vezes ciência

O periódico ultrapassa a 100ª edição publicando mais de 200 trabalhos científicos em dois suplementosespeciais, ao mesmo tempo em que implementa mudanças importantes e se prepara para mais um salto de modernização

Nova diretoria na ABO/PE

o dia 20 de maio, tomou posse a nova Diretoria da ABOPernambuco, eleita para o triênio 2010/2013. O grupo é

A diretoria se completa com a primeira-secretária RosanaHarmes de Aquino Skinazi Santana e o vice-tesoureiro SílvioRicardo Caldas Nascimento, além dos membros do ConselhoFiscal e do Conselho Científico. O presidente anterior da ABO/PE, Fernando Luiz Tavares Vieira, é, agora, o novo diretorcientífico da Revista ABO Nacional.

pelos nossos pesquisadores é mo-tivo de satisfação e orgulho paratodos nós que fazemos a revista.”

O presidente nacional da ABO,Newton Miranda de Carvalho, tam-bém presidente do Conselho Edito-rial Científico da Revista ABO Na-cional, chama a atenção para o esfor-ço de renovação empreendido napublicação dos 100 trabalhos doprimeiro suplemento. “Agora, comtantos trabalhos que ainda estavamna lista de espera para publicaçãosendo apresentados à comunidadeodontológica e a toda a área da saú-de, através das páginas da nossa re-vista, a publicação pode respirar edar início ao processo de renovaçãoe modernização de que tanto preci-sa”, comemora.

Vida nova – Com a “pauta lim-pa”, Miranda anuncia que a princi-pal novidade planejada para a pu-blicação será a reaproximação daclasse acadêmica e do dia a dia doconsultório odontológico. “Pre-tendemos nos aproximar aindamais do nosso público sem aban-

donar o marco científico que aRevista ABO Nacional represen-ta”, explica.

As mudanças também contem-plam as normas para publicação detrabalhos científicos, como expli-ca o diretor científico, FernandoTavares: “Foi incluído um CheckList para os autores, que tambémterão à sua disposição breve resu-mo histórico da revista. Estabele-cemos, ainda, fluxograma atravésdo qual os trabalhos apresentadospara divulgação passarão, obriga-toriamente, pela avaliação de doisou três consultores científicos, commonitoramento permanente, ga-rantindo aos autores a credibi-lidade de uma rigorosa avaliação.Para maior agilização nas avalia-ções dos trabalhos apresentados,instituímos, além do Conselho Ci-entífico Permanente, um ConselhoConsultivo Ad Hoc, composto porprofessores nacionais e internacio-nais com titulação mínima de dou-tor, que muito nos honram com assuas disponibilidades. A abordagem

de um tema da atualidade comomatéria de capa é outra provávelnovidade. Enfim, a comunidadeodontológica brasileira pode ter acerteza de que a Revista ABO Naci-onal haverá de completar outras cen-tenas de edições, conquistando aadesão de novos assinantes e anun-ciantes, o que também é um dosnossos maiores objetivos”.

Equipe de peso – Para im-plementar todas as mudanças pre-vistas, o diretor científico conta ain-da com a parceria do secretário exe-cutivo da Revista ABO Nacional,Claudio Heliomar Vicente da Silva,que traz consigo a experiência dequem já administrou outros periódi-cos científicos, e de uma rede decolaboração multidisciplinar.“Além do forte apoio administrativoda Diretoria da ABO Nacional, quenos ajuda a manter firmes os propó-sitos de conquistarmos a cada edi-ção credibilidade e a confiança dosnossos autores, assinantes e anunci-antes, contamos com assessoria com-petente por parte da Edita Comuni-

Apara importantes transformaçõesem sua linha editorial e seu forma-to. Para tanto, além de publicarreportagem resgatando importan-tes momentos da história da ABONacional e de suas publicações -reafirmando a importância da enti-dade e da própria revista para aOdontologia brasileira e a ciência-, o periódico editou suplementocom 100 trabalhos produzidos pelacomunidade científica odonto-lógica nacional, distribuídos em500 páginas. O esforço está sendoampliado para a publicação de umnovo suplemento, que já conta commais de 100 trabalhos revisados edeve ser lançado em breve.

Para o diretor científico da revis-ta, Fernando Luiz Tavares Vieira,doutor em Dentística Restauradorapela Universidade de Pernambuco(UPE) e professor adjunto I do De-partamento de Prótese e CirurgiaBucofacial da Universidade Federalde Pernambuco (UFPE), o trabalhoevidencia os esforços da RevistaABO Nacional em “alcançar a centé-sima edição mantendo-se com ospadrões de credibilidade e confian-ça que possui”.

Tavares acredita que essa con-quista é resultado de uma ambiçãoainda maior. “Ser um veículo detransmissão de conhecimentos eatualidades científicas e estar aserviço da comunidade odonto-lógica brasileira e internacional éo nosso objetivo maior. Manter aresponsabilidade e o compromis-so com a atualização clínica docirurgião-dentista brasileiro é ou-tro ideal que não podemos esque-cer. Divulgar os resultados das pes-quisas científicas empreendidas

cação Integrada, que faz a diagra-mação e a produção gráfica da revis-ta.” Fernando Tavares também citaos membros do Conselho Consulti-vo: Carlos de Paula Eduardo, EdelaPuricelli, Edmir Matson, GeraldoBosco Lindoso Couto, HeitorPanzeri, José Mondelli, LucianoLoureiro de Melo, Maria CarméliCorreia Sampaio, Maria Fidela deLima Navarro, Ney Soares de Araú-jo, Nilza Pereira Costa, OrivaldoTavano, Orlando Ayrton de Toledo,Roberto Vianna, Salete Maria Prettoe Tatsuko Sakima. Tavares pretendecontribuir para a reunião de todos osvalores já citados para encarar essedesafio. Ele lembra que “os cargosde diretor científico e secretário exe-cutivo da revista não são remunera-dos, assim como todo e qualquercargo na ABO Nacional e em qual-quer Seção ou Regional da entida-de”. Para ele, “a única gratificaçãoserá o reconhecimento dos colegaspor um trabalho bem feito e compro-metido com a Odontologia brasilei-ra – esse é o nosso compromisso”.

Nencabeçado por Luiz Gonçalves de Melo como presidente;Alexandre Martins Rizuto, vice-presidente; Ana Maria CarvalhoPessoa de Barros e Silva, secretária-geral; e Simone MariaPadilha Peixoto Pinto, tesoureira.

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5º Ciopi baterecordes

Realizado entre 27 e 30 demaio, em Teresina (PI), o 5ºCongresso Internacional deOdontologia do Piauí (Ciopi)bateu vários recordes: foram2.420 participantes, 47estandes na feira comercial emais de 400 trabalhoscientíficos apresentados –segundo o presidente docongresso, Carlos AlbertoFalcão, praticamente o dobrodos números da últimaedição. O presidente da ABONacional, Newton Miranda deCarvalho, esteve na aberturado evento e comemorou ocrescimento do Ciopi.

O 9º Congresso Internacionalde Odontologia da Amazônia(Cioa), promovido pela ABO/PA entre os dias 3 e 6 dejunho, em Belém (PA), tevecomo anfitriões a presidenteda ABO/PA, Lucila Pereira, eo presidente do 9º Cioa,Silvio Menezes. A solenida-de de abertura contou com apresença da governadora doPará, Ana Julia Carepa;secretária estadual de SaúdePública, Silvia Comarú; vice-presidente da ABO Nacional,Manoel Mello; vice-presiden-te da ABO Região Norte, LuizFernando Varrone; presiden-te do CRO-PA, RobertoPires; representante do CFO,Mário Moreira; e presidentedo Sindicato dos Odontolo-gistas do Pará, ArmandoDourado, entre outrasautoridades.

Governadora doPará no 9º Cioa

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VIDA NOVA: Suplemento 1, com 100 artigos, lançado em Recife, junto à100ª edição, na presença de Fernando Tavares (dir. científico) e ClaudioHeliomar (secr. executivo), ambos da Revista ABO Nacional

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JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010 5

ABO/RS realiza, de 13 a 17 dejulho, na Pontifícia Universi-dade Católica do Rio Grande

18º Corig destaca função social

Odontologia, somando um total de1.600 m² de área. “Tudo para permitiraos congressistas uma incursão nomundo da tecnologia, com visuali-zação e manuseio de materiais, ins-trumentais e equipamentos de últimageração disponíveis para o exercícioprofissão”, garante Lina.Mais informações:www.corig.com.br

om população de cerca de 1,5 milhão dehabitantes nos seus limites e 4,2 milhões

A metrópole mais meridional do País

Ado Sul (PUC-RS), em Porto Alegre ,o 18º Congresso Odontológico Rio-grandense (Corig). O tema deste ano– Odontologia: Ciência e Tecnologiaa Serviço da Comunidade – eviden-cia o caráter social da programaçãodo evento, que, através de simpósios,seminários, cursos teóricos, cursospráticos e conferências, traz inova-ções tecnológicas da Odontologiabaseadas em pesquisas científicasnas mais de 17 especialidades daárea e com foco na importância dasaúde pública, da inclusão social, daelevação da autoestima e do resgateda cidadania. São esperados cerca deoito mil participantes.

O Corig, que vem sendo realiza-do desde 1969, é um dos maioresencontros científicos e educacionaisda Odontologia na América Latina,configurando-se em um importantemeio de aprimoramento educacio-nal e profissional especialmente aoscirurgiões-dentistas de diversos Es-tados do Brasil e dos países doMercosul. O caráter social do eventotambém é evidenciado pela Praça dePrevenção, espaço destinado aopúblico em geral, onde profissionaisesclarecem dúvidas da populaçãoem torno da saúde bucal. Segundo aorganização do congresso, a pro-posta da Praça de Prevenção é criarformas de integração com a comuni-dade através de atividades de cunhosocial, como teatro infantil e teatrode marionetes alusivos à prevençãoe bate-papos com especialistas. Alémdisto, em horários determinados,CDs realizam, gratuitamente, exa-mes de detecção precoce do câncerbucal. As atividades da Praça dePrevenção beneficiam 2.500 crian-ças de escolas da rede pública deensino.

Entre as atividades científicasestão 45 cursos teóricos, 105 confe-rências,cinco cursos práticos e de-monstrativos, três simpósios, 20 pa-lestras oferecidas pelas empresasexpositoras, um seminário especialsobre maus tratos na infância e naadolescência e o 7º Encontro de A-cadêmicos do Corig (Euco). Antes,durante todo o dia 13 de julho, acon-tece o curso pré-congresso Estéticapara Todos, com Luiz NarcisoBaratieri, que vai tratar de clarea-mento dental, uso de compósitos emdentes anteriores e posteriores e res-taurações cerâmicas.

Para a presidente do congresso, acirurgiã-dentista Lina Martinelli deLima, “o 18º Corig une os benefíciosda Odontologia baseada em evidên-cias científicas às mais recentestecnologias, favorecendo o cirur-gião-dentista clínico e, consequen-temente, a comunidade”.

Negócios – O 18º Corig tambémconta com exposição comercial com160 estandes, além de locais estrate-gicamente escolhidos para demons-tração de produtos ligados à área da

Cna área metropolitana, Porto Alegre é o quartomaior aglomerado urbano e a capital maismeridional do Brasil. A estratégica localizaçãogaúcha a coloca no centro de negócios da rotado Mercado Comum do Cone Sul (Mercosul),compartilhado pelo Brasil, Argentina, Uruguai eParaguai.Porto Alegre é reconhecida como uma dascapitais de maior influência europeia do País,tendo acolhido grandes levas de imigração noséculo XIX, principalmente de italianos e ale-mães. Entretanto, a população da cidade é fruto

de mais de 25 etnias – entre elas, polonesa,portuguesa, japonesa, espanhola, árabe, judaica.Também a arquitetura, inspirada em padrõeseuropeus, é resguardada como fruto dos maisde dois séculos de história da cidade, e, emcontraste com a silhueta de modernasedificações, projeta a capital como um impor-tante centro cosmopolita.Privilegiada pela natureza, Porto Alegre é umencontro de paisagens. Sua geografia é com-posta de morros que emolduram a cidade e oGuaíba, imenso lago natural onde se vislumbraum dos mais belos espetáculos da cidade, seupor do sol.

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6 JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 20106 E S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A L

Clareamento, o cartãode visita da Odontologia

ste é o esquema de técnica conjugada para clareamentodental seguida pelo CD Ricardo Martinelli, associando

sem a necessidade de ativação comluz. Segundo a fabricante, é acres-centado cálcio na formulação doproduto para minimizar a reduçãona microdureza do esmalte decor-rente do clareamento”, explica.

Independente do método usa-do e da preferência do profissionale/ou do paciente por um ou outro,os especialistas concordam que oessencial é que o cirurgião-dentis-ta domine a técnica usada e saibacomo explorá-la, adequando a con-duta de tratamento às necessida-des, características e respostas decada paciente. Além de ser um tra-tamento personalizado, o clarea-mento dental deve ser realizadocom acompanhamento, levandoem consideração a condição dasaúde bucal do paciente, para ga-rantir bons resultados e evitar ris-cos e problemas.

Como eu faço

Moldeira ou laser, monitorado pelo cirurgião-dentista ou não, cremes dentais branqueadores, dentesenfraquecidos e sensíveis. Essas são algumas das dúvidas e polêmicas que cercam o clareamento dental – que,

para completar, é um dos procedimentos odontológicos mais procurados. A reportagem especial a seguir busca apresentar edebater este tema, baseada na experiência clínica e conhecimento técnico e científico de alguns especialistas

encontra adeptos entre a classe.“Ambos os métodos são excelen-tes. O clareamento caseiro, apesarde permanecer por tempos prolon-gados em contato com os dentes, oque poderia ser ruim, utiliza agen-tes clareadores de baixa concen-tração, o que seria ideal. O cla-reamento em consultório utilizaagentes clareadores mais fortes, oque poderia ser ruim, porém emtempos de tratamento bastante re-duzidos e com proteção nas gengi-vas, o que seria ideal”, pondera ocirurgião-dentista Felipe CarlosDias Arcas, mestre em Bioen-genharia, com concentração emLaser, coautor do livro Clarea-mento Dental com Fontes HíbridasLED/Laser e ministrador de cursossobre clareamento dental.

Em consultórioE da mesma forma como o

clareamento com moldeira apre-senta vantagens, como as citadaspelo professor da UniABO/RJ, oprocedimento realizado em con-sultório também tem as suas: au-sência das moldeiras, que podemgerar desconforto; a rapidez doprocesso; a supervisão constantedo profissional. Assim, conside-rando os benefícios de ambos osmétodos, muitos profissionais op-tam por uma associação entre eles,tomando certos cuidados e che-gando a um equilíbrio.

Como é o caso do cirurgião-dentista Ricardo de Souza Marti-nelli, especialista e mestre emEndodontia e professor responsá-vel pela Disciplina de Clínica Inte-grada da Universidade Paulista(Unip) de Campinas. “Até um tem-po atrás, o que determinava a técni-ca a ser utilizada era tão somente arapidez com que se desejava ter osdentes brancos. Hoje a escolha deveser guiada pela segurança no trata-mento, isso quer dizer, mais sessõese produtos menos agressivos. Porisso, minha preferência é pela técni-ca conjugada, com aplicação de luze laser de baixa potência”, diz ele.

O investimento da indústria emdiferentes soluções em clareadorestambém tem feito surgir algumasvariações nos procedimentos. Ar-cas lembra de um produto maisrecente, para clareamento em con-sultório assistido por luz, que aliabaixas concentrações de peróxidode hidrogênio e nanotecnologia.“Ele agrega as vantagens da baixaconcentração e do tempo reduzidode contato com os dentes, comproteção das gengivas.”

Gel de aplicação únicaMauro Piragibe destaca ainda

outra novidade, um gel de aplica-ção única. “A recomendação é queele deve ser deixado de 20 a 50minutos na superfície do dente,dependendo da sua concentração,

ode-se dizer que o clarea-mento dental é como umacelebridade da Odontolo-

lista em Dentística e em PróteseDentária, professor da UniABO doRio de Janeiro e membro da Soci-edade Brasileira de OdontologiaEstética (Sboe). Em situaçõescomo esta, ele destaca que é preci-so lembrar que o que clareia mes-mo os dentes é o gel de peróxido dehidrogênio, e não o laser, usado noclareamento para acelerar a açãoda substância.

Mesmo também realizando oprocedimento em consultório,Piragibe não esconde que, de for-ma geral, tem preferência pelo mé-todo com a moldeira, e expõe suasrazões: “Para mim, o clareamentoideal é aquele que é feito todos osdias, ou seja, com o dente em con-tato diário com o peróxido, que iráquebrar as moléculas de pigmentolentamente. O uso diário e por umperíodo maior de tempo vai dar aodente boa estabilidade, garantin-do um bom resultado, maior tempode dentes brancos, além do customenor”.

Mas a técnica com o laser, in-cluindo a tecnologia híbrida comluz (LED laser), tem eficácia e se-gurança comprovadas e também

Pgia: é famoso, fala-se dele comfrequência, muitos o invejam,mas, por outro lado, está semprecercado de polêmicas, rumores einformações desencontradas. Eisto se aplica tanto aos procedi-mentos comprovados e realiza-dos pelos profissionais até osclareadores vendidos para seremaplicados em casa sem moni-toramento, passando ainda pelosprodutos de higiene e uso bucalcom esta ação, como cremes den-tais, enxaguatórios e chicletes.

E as polêmicas já começam noconsultório odontológico, onde oclareamento dental, sem dúvida,tem sido um dos procedimentosmais requisitados, devido à grandebusca pela estética. Mesmo a esco-lha entre os métodos disponíveis -o caseiro com acompanhamentodo cirurgião-dentista ou o realiza-do totalmente em consultório, suasvantagens e desvantagens - é temabastante debatido nos diversos mei-os de comunicação e nas conversasinformais, mas nesta hora o que faza diferença é a avaliação do profis-sional bem preparado, que saberá amelhor indicação para cada caso.

“A maioria dos pacientes che-ga ao consultório dizendo que querfazer um clareamento a laser. Issoporque o laser é um nome que estána moda e, de um modo geral, édivulgado que o procedimentocom esta técnica clareia os dentesem uma hora”, opina o cirurgião-dentista Mauro Piragibe, especia-

Por Antonela Tescarollo

Eprocedimentos caseiros e feitos no consultório:● Três aplicações de gel de peróxido de hidrogênio a 35%com ativação de luz LED e uso de laser de baixa potência(30 minutos de sessão com intervalos de 1 semana)● Sessões intercaladas com aplicação caseira de peróxidode carbamida 10% (1 hora pela manhã e 1 hora à noite), semdormir com a moldeira

Clareamento finalizado após 30 dias (técnica combina-da, sendo 2 sessõs de consultório)

Gel após ativação, já sem potencial clareador, prontopara ser lavado

Fase inicial do procedimento

Instruindopaciente naaplicação do gelna moldeira

Prof. Mauro Piragibe, da UniABO-Rio de Janeiro e da Sboe

Prof.Ricardo Martinelli, especialis-ta e mestre em Endodontia

EspecialistasEspecialistasEspecialistasEspecialistasEspecialistasconcordam queconcordam queconcordam queconcordam queconcordam que

CD deve dominarCD deve dominarCD deve dominarCD deve dominarCD deve dominara técnica e adequara técnica e adequara técnica e adequara técnica e adequara técnica e adequar

a conduta dea conduta dea conduta dea conduta dea conduta declareamento aclareamento aclareamento aclareamento aclareamento acada pacientecada pacientecada pacientecada pacientecada paciente

Nas próximas páginas, veja como deveNas próximas páginas, veja como deveNas próximas páginas, veja como deveNas próximas páginas, veja como deveNas próximas páginas, veja como deveser feito o controle de riscos, a mágica doser feito o controle de riscos, a mágica doser feito o controle de riscos, a mágica doser feito o controle de riscos, a mágica doser feito o controle de riscos, a mágica do

clareamento, segurança das técnicasclareamento, segurança das técnicasclareamento, segurança das técnicasclareamento, segurança das técnicasclareamento, segurança das técnicasaplicadas e o perigo da falta de monitoramentoaplicadas e o perigo da falta de monitoramentoaplicadas e o perigo da falta de monitoramentoaplicadas e o perigo da falta de monitoramentoaplicadas e o perigo da falta de monitoramento

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JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010 7JABO - Ano XXVIII - Número 124 - Março/abril - 2010 7E S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A L

Controle de riscos e de danosComo qualquer procedimento, o clareamentodental pode apresentar riscos e insatisfação dopaciente. Mas que podem ser evitados eminimizados pelo bom conhecimento dastécnicas, de suas indicações e contraindicações,e também através de certos cuidados e daorientação e motivação do paciente

s polêmicas que cercam osprocedimentos e produtosusados para clarear os den-

sultados rápidos, Ricardo de Sou-za Martinelli, especialista e mestreem Endodontia, chama atençãotambém para a importância de um

A mágica dos dentes mais brancoss dentes ficam mais claros por meio deum processo químico, desencadeado pela

Ates, principalmente as que questi-onam sua segurança e eficiência,respingam também nos profissio-nais, que, por mais este motivo,precisam conhecer bem os méto-dos, suas propriedades, contra-indicações e indicações, além desaber lidar com os problemas quepodem surgir. É preciso tambémestar atento a detalhes. Apesar doclareamento ser considerado umprocedimento odontológico sim-ples, alguns cuidados como a ma-nipulação do material e a coloca-ção correta das barreiras gengivaisfazem bastante diferença.

A despeito da grande procurapor tratamentos estéticos e por re-

Oação do peróxido de hidrogênio, que pode estarpuro ou ser liberado como subproduto de outroscompostos, como ocorre com o peróxido decarbamida. Essa substância penetra na estrutu-ra dental e interage com os pigmentos que aescurecem.Felipe Arcas explica que isto ocorre porque operóxido de hidrogênio é um composto instávele facilmente se dissocia em água e oxigênio, eeste, por sua vez, tem afinidade para realizarligações químicas com outras substâncias, jáque possui elétrons sobrando e que podem serdoados. “No caso do clareamento, a reaçãoocorre quando estes elétrons interagem com

Manipulação e aplicação do gel no clareamento de consultório, com proteção para evitar danos

Trans, com ativação LED-LASER

Trans, ilustrando gel já ativado e gel recém-colocado

CD Felipe Arcas, mestre em Bioen-genharia, concentração em Laser

gendo as regiões de retraçãogengival”.

Nos casos de hipoplasias, emespecial os de mancha branca, pro-cedimentos apenas no consultóriotambém podem ser a melhor op-ção, já que o profissional consegueproteger a região impedindo que ogel atue na mancha. E quando amoldeira for uma boa indicação, ocuidado maior deve ser na orienta-ção e acompanhamento do pacien-te. “É importante salientar que astécnicas caseiras devem necessari-amente ter supervisão de um pro-fissional capacitado, pois seu usopor longos períodos também po-dem levar a danos à polpa”, alertaRicardo Martinelli.

O CD também deve estar prepa-rado para lidar com a insatisfaçãoou frustração do paciente com oresultado do clareamento, e jáprepará-lo antes sobre a possibili-dade de não cumprir todas as ex-pectativas. “Todos os dentes cla-reiam, mas nem todos ficam bran-cos. Cada paciente responde deuma forma. Dentes afetados portetraciclina, por exemplo, não apre-sentarão um clareamento satis-fatório. Nestes casos, a faceta deporcelana pode ser uma alternati-va”, diz Piragibe.

Martinelli também destaca ou-tro ponto crucial para o bom anda-mento dos procedimentos: “Mo-nitorar de perto o paciente é impor-tantíssimo, tirando suas possíveisdúvidas e motivando-o a colaborare seguir as orientações, como o uso

correto da moldeira, a nãoingestão de alimentos

muito pigmen-tados e evitar

o tabagis-mo”.

“Manchas dentais brancas ativas,cavidades abertas, alergia aoperóxido, gengivite, doençaperiodontal não controlada e le-sões em tecidos moles da boca sãocontraindicações para o clarea-mento”, diz Piragibe.

Muitas ou extensas restaura-ções também merecem atenção.Como elas não clareiam, pode serpreciso trocá-las depois. Clarear osdentes também não é recomenda-do para crianças e adolescentes atéos 15 anos aproximadamente. “Osdentes jovens são mais permeáveisaos clareadores, possuem a câmarapulpar mais ampla, além de nãoestarem com suas raízes completa-mente formadas. Para realizar deforma segura, é necessário fazeruma avaliação radiográfica, paraverificar os ápices radiculares”,explica o CD Felipe Carlos DiasArcas, mestre em Bioengenharia,com concentração em Laser eministrador de cursos sobre clarea-mento dental.

O professor da UniABO/RJ tam-bém destaca que, para pessoas comdoença periodontal controlada, oprocedimento realizado apenas emconsultório é mais indicado. “Es-ses pacientes apresentam recessõesgengivais, raiz exposta e, conse-quentemente, maior sensibilidade.Como no clareamento com mol-deira não há como controlar comque região dental o gel terá conta-to, nestes casos é recomendado ométodo em que o profissional temmais controle sobre o pro-cesso, prote-

controle e monitoramento maiorsobre o uso de clareadores por CDse pacientes. “Trabalhos recentesmostraram que o uso indiscrimi-nado de agentes clareadores podelevar a danos irreversíveis à polpadental, aumentando ainda mais anecessidade dos profissionais es-tarem cientes de qual técnica utili-zar e como.”

O cirurgião-dentista MauroPiragibe, especialista em Dentís-tica e em Prótese Dentária, profes-sor da UniABO do Rio de Janeiroe membro da Sociedade Brasileirade Odontologia Estética (Sboe),reconhece que mesmo o tratamen-to realizado de forma correta podegerar críticas e reclamações. “Cadapaciente apresenta uma estruturadentária. Alguns apresentam sen-sibilidade pequena, outros, muitasensibilidade, ou ainda moderada.O profissional tem que ter conheci-mento para diagnosticar a causa etomar providências. O clareamentoem consultório, por utilizar um gelde concentração maior e que tal-vez alcance a polpa, poderá causarpulpites nas primeiras horas, masessa é reversível.”

Atenção pré-tratamentoFatores como a sensibilidade

dental de cada pessoa, característi-cas de coloração e manchas dosdentes e a expectativa de resulta-dos devem ser considerados naescolha e condução do método,assim como na composição e con-centração dos produtos utilizados.Além desta personalização do tra-tamento, outra forma de evitar ouamenizar problemas é ficar atentoa certas condições que contrain-dicam o tratamento, mesmoque muitas vezes sejam tra-táveis e temporárias.

macromoléculas de carbono, que-brando suas ligações químicas. Es-tas macromoléculas apresentamcapacidade de absorver luz, dei-xando o dente com coloração maisescura. Assim, quando são quebra-das, o elemento passa a absorvermenos luz e torna-se visualmentemais claro.”No entanto, como as moléculas deoxigênio não são seletivas, na ausên-cia de pigmentos elas podem interagircom a estrutura dental e até enfraquecê-la.“Por isso a necessidade do profissional sa-ber o momento correto de suspender o trata-mento”, completa Arcas.

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8 JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010

maior risco que cerca oclareamento dental, na ver-dade, é a sua realização por

ao consumidor final sem restrições.O que deve ficar claro - e os cirur-giões-dentistas podem conscienti-zar seus pacientes a respeito - é queo clareamento dental não é umprocedimento tão simples assim, aponto de ser acessível a qualquerpessoa. “Além disso, o pacientenão sabe se ele apresenta doençaperiodontal, lesões cariosas, lesõesem mucosa, ou qualquer outra con-dição que contraindica o clarea-mento”, completa Piragibe.

ABO em açãoCiente da importância do

monitoramento do cirurgião-den-tista nos procedimentos declareamento dental, a ABO Nacio-nal enfrentou longa batalha contrao distribuidor no Brasil do GelClareador Extra White (peróxidode carbamida 10%). Desde 2007, aentidade vinha acionando o Con-selho Nacional de AutorregulaçãoPublicitária (Conar) para que osanúncios do gel fossem adequado,já que não faziam referência à ne-cessidade do acompanhamentoprofissional no processo.

Depois de enviar diversos ofí-

cios ao Conar, que fizeram comque um processo interno fosse aber-to, a solicitação da ABO foi atendi-da no fim do ano passado, quandoo órgão divulgou recomendaçãode readequar os anúncios do gelclareador. No documento final, orelator do processo, Flávio Vor-mittag, entendeu que “estão evi-denciadas infrações ao CódigoBrasileiro de AutorregulamentaçãoPublicitária” e que a publicidadedeveria ser alterada “de forma adeixar claro para o consumidor queo produto somente pode ser utili-zado sob a orientação e acompa-nhamento de cirurgião-dentista”.

Nas solicitações apresentadasao longo do processo, a ABO cha-mou a atenção para outra irregula-ridade dos anúncios: a lista decontraindicações, que traz itenscomo “pessoas com patologiasperiodontais”, “pessoas com rea-ção alérgica aos componentes doproduto”, “pessoas com pré-dis-posição ao câncer”. Para a entida-de, o consumidor, de forma geral,não é capaz de discernir se têmcondições de usar o produto.

Antes deste último parecer ofi-cial, o Conar já havia emitido umrecusando a argumentação doanunciante e alegando que a inser-ção da frase “o dentista deve serconsultado regularmente” é “ab-solutamente insuficiente para in-dicar a necessidade de acompa-nhamento odontológico para o tra-tamento de clareamento, expondoos consumidores a risco”.

Além do gel, o kit Extra Whitevem com seis seringas, duasmoldeiras termomoldáveis, dois

Método incerto e não seguroEm busca de um branco e lindo sorriso, muitaspessoas acabam usando produtosinapropriados, que podem ser comprados comfacilidade, e sem o monitoramento de umcirurgião-dentista. Esta prática, a que a ABO seposiciona contrariamente, pode ser bastanteprejudicial à saúde bucal, e ainda sem levaraos resultados esperados

porta-moldeiras, duas seringas com2 gramas de dessensibilizante, paraser usado após o clareamento.

Nas prateleiras,dentes mais brancos

O tema clareadores não estácompleto se não for falado de cre-mes dentais, enxaguatórios, chi-cletes, entre outros produtos tam-bém lançados no mercado paraatender a busca dos consumidorespor dentes mais brancos e bonitos.E o que todos se perguntam por aíé: eles funcionam mesmo? Podemprejudicar os dentes se forem usa-dos indiscriminadamente?

Em linhas gerais, eles funcio-nam, mas promovendo resultadostímidos, não comparáveis com osprocedimentos de clareamento re-alizados e monitorados por cirur-giões-dentistas, e também não re-presentam riscos à saúde bucal.Para o CD Felipe Carlos Dias Ar-cas, mestre em Bioengenharia, comconcentração em Laser e coautordo livro Clareamento Dental comFontes Híbridas LED/Laser, a ri-gor, estes produtos não são consi-derados clareadores genuínos, poispossuem quantidades mínimas deprincipio ativo ou até mesmo nempossuem tais compostos. Mas, poressa mesma razão, não provocamdanos.

“Os cremes dentais com estafunção apresentam abrasivos queexercem um leve polimento super-ficial nos dentes, assim como oschicletes, removendo manchassuperficiais. Já os enxaguatórios,

E S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A L

Oconta do próprio paciente, sem ne-nhum acompanhamento profissi-onal. E isso pode estar acontecen-do com muita frequência, já que épossível comprar com facilidade,principalmente pela internet, pro-dutos que prometem resultadoigual ao alcançado pelo cirurgião-dentista, mas com custo menor,pois é realizado pela própria pes-soa em casa, sem passar pelo aten-dimento profissional.

Um dos produtos vendidosdesta forma é o mesmo peróxido dehidrogênio ou de carbamida usadopelos cirurgiões-dentistas. Sendoassim, o produto realmente clareia,mas também pode trazer danos senão for usado de forma correta. “Oproblema nestes casos é que oclareador está sendo utilizado poruma pessoa leiga no assunto, quedesconhece o procedimento, nãosabe onde deve colocar o gel, emque quantidade, nem por quantotempo. Além disso, a moldeira nãoé personalizada e a pessoa podeacabar ingerindo o produto elesionando tecidos moles. E ainda,muitas vezes não se chega ao resul-tado esperado, ou seja, o baratoacaba saindo caro”, argumentaMauro Piragibe, especialista emDentística e em Prótese Dentária,professor da UniABO do Rio deJaneiro e membro da SociedadeBrasileira de Odontologia Estéti-ca (Sboe).

Para o especialista, o problemaé que os clareadores são classifica-dos simplesmente como cosméti-cos e, assim, podem ser vendidos

Clareamento faz mal?após o fim do tratamento, a situação já estava semelhante àde antes do procedimento.. Arcas ainda esclarece: “Quanto aenfraquecer os elementos, isso não ocorre, se a aplicação datécnica for monitorada por um profissional que sabe exatamen-te até onde pode chegar e o momento oportuno de suspenderou alterar o clareamento”.O uso de laser e de luz para potencializar o processo declareamento também é alvo de críticas e questionamentos,inclusive baseados em estudos científicos, com relação à suasegurança e efetividade. Em 2009, a revista “Photochemical ePhotobiological Sciences” publicou pesquisa norueguesa queapontava que a aplicação de fontes de luz não aumentava aeficácia do processo de clareamento dental, além de serprejudicial ao esmalte dental, por emitir calor.Felipe Arcas concorda que a geração de calor é o principalproblema em relação ao uso de luz no procedimento, podendoprovocar até inflamações na polpa dental. No entanto, ele colocaque isto pode ser contornado pelo conhecimento profundo doaparelho a ser usado e pela escolha correta da fonte de luz. “Astécnicas que utilizam aparelhos híbridos LED laser são bastanteseguras quanto ao problema do calor, já que os LEDs azuis, quesão as lâmpadas de maior intensidade, não emitem calor conside-rável e o laser infravermelho, que poderia gerar calor, pois é umaradiação térmica, é utilizado em baixas intensidades”, explica.

embora possuam o princípio ativopara clarear em sua composição,não são capazes de atingir resulta-dos isoladamente, pois o compos-to está em baixa concentração efica em contato com os dentes porpouco tempo”, explica. Arcas com-pleta dizendo que estes produtosdevem ser vistos como coadjuvan-tes na manutenção do efeitoclareador conseguido com as téc-nicas realizadas pelo profissionalde Odontologia, e não propriamen-te como clareadores.

Existem também no mercadoas tiras clareadoras, que contém oagente clareador – o mesmo usadoprofissionalmente - e devem serfixadas nos dentes por um períododeterminado. As tiras realmentepodem clarear o sorriso, mas esbar-ra no quesito segurança. “Elas pos-suem a desvantagem da falta desupervisão de um profissional, queé imprescindível para indicar mo-mento correto de parar o tratamen-to”, diz Arcas.

Maquiagem para dentesO mercado de produtos de higi-

ene bucal voltados também paraestética apresentou um lançamen-to interessante no ano passado: umcreme dental que produz um efeitoinstantâneo de branqueamento,percebido logo após a escovação.A percepção do sorriso mais bran-co acontece pela presença de umpigmento azul em sua fórmula, esteproduz uma espuma que forma umfilme sobre os dentes.

Mas assim como as maquiagenspara o rosto, esse efeito se desfazrapidamente, conforme alerta o pró-prio fabricante. O produto tambémtem ação branqueadora gradual,conseguida pela remoção superfi-cial dos pigmentos, assim comooutros cremes dentais nesta linha.“Esses cremes podem sim alterar acor dos dentes, mas não devemosesperar mudanças expressivas, e éimportante lembrar que o uso des-tes produtos deve ser alternado comoutras de abrasividade menor, paranão agredir a camada de esmalteem longo prazo”, finaliza FelipeArcas. (AT)

ABO pediu -e Conar adotou -

providências contrapropaganda

e responsável, ou sem a supervisão de um profissional,pode fazer mal mesmo. Mas, quanto à segurança dastécnicas em si, há estudos que a comprovam.O cirurgião-dentista Felipe Carlos Dias Arcas,coautor do livro Clareamento Dental com FontesHíbridas LED/Laser e ministrador de cursos sobreclareamento dental, confirma que o clareamentodental vem sendo analisado por inúmeras pesqui-sas, em especial as que avaliam os possíveisdanos à estrutura dental, como enfraquecimento eaumento de sua rugosidade. “O resultado damaioria dos estudos mostra que o clareamentoaumenta ligeiramente a rugosidade dos dentesdurante o tratamento, assim como ocorre quandoestão em contato com determinados alimentos ou

bebidas. Mas, quando finalizado, a saliva remineralizaestes dentes, que voltam a sua condição inicial. Isso é

algo que ocorre rotineiramente na cavidade bucal”.O especialista ainda explica que diversas pesquisas

demonstram este processo através de microscopiaeletrônica de varredura dos elementos dentais. Nestes

testes foi observada alteração na rugosidade, mas, 24 horas

ssa é a pergunta cheia de desconfiança que muitosfazem. E, de fato, se não for executado de forma corretaE

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JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010 9P R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã O

Novas medidas garantem eregulamentam Odontologia hospitalar

irigentes da ABO acompa-nharam, no último dia 21 dejunho, no Ministério da Saú-

Revista ABO Nacional reportagemde capa sobre a questão, destacandoa importância que a atenção odonto-lógica tem para a saúde geral e recu-peração do paciente crítico. A publi-cação inspirou e fundamentou o Pro-jeto de Lei 2776/08, em tramitaçãona Câmara, que estabelece como obri-gatória a presença do CD em equipesdas UTIs.

A proposta teve repercussão eganhou o apoio da Associação deMedicina Intensiva Brasileira(Amib), que firmou parceria com aABO. A partir desta aproximação,

foi criado, em 2009, o Prêmio Odon-tologia em UTI Amib-ABO/SBPqO, realizado também com oapoio da Sociedade Brasileira dePesquisa Odontológica.

O vencedor foi o projeto O Papeldo CD no Controle da Infecção emUTIs, tendo como pesquisadora res-ponsável Juliana Rico Pires e equipe(Elizangela Partata Zuza, BenedictoEgbert Corrêa de Toledo, SuélenMatareli, Sally Cristina MoutinhoMonteiro, Denise Madalena Palo-mari Spolidorio e Raquel GirardiFerreira).

ENTIDADES: ABO e vários outros representantes da classe odontológicaacompanharam em Brasília anúncio de portaria sobre Odontologia no SUS

Dde, em Brasília (DF), o anúncio daPortaria 1.032, que inclui o procedi-mento odontológico na tabela doSistema Único de Saúde (SUS) parapacientes com necessidades especi-ais em ambiente hospitalar. Partici-param da solenidade o secretário deAtenção à Saúde, Alberto Beltrame,e o coordenador nacional de SaúdeBucal, Gilberto Pucca Jr., ambos doMinistério da Saúde; o secretário-geral da ABO Nacional, Marco Au-rélio Blaz Vasques, o diretor finan-ceiro da entidade, Wesley Borba deToledo, e os presidentes José Silves-tre, da ABO/SP; Luiz FernandoVarrone, ABO/TO; José BarbosaPorto, ABO/CE; Alberto Tadeu doN. Borges, ABO/AM; Hamilton deSouza Melo, ABO/DF; Paulo Muriloda Fontoura, ABO/RJ; e CarlosAugusto Machado, ABO/MG, entreoutros representantes da ABO, CFO,de outras entidades odontológicas edo poder público.

Antes, através da ResoluçãoDiretiva Colegiada (RDC) 7,publicada no Diário Oficial de 25 defevereiro de 2010, a Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária (Anvisa)garantira a inclusão do serviçoodontológico nas Unidades de Te-rapia Intensiva (UTIs). Com estasmedidas, reivindicações frequentesda classe e de entidades odontoló-gicas, como a ABO, são atendidas,além de ampliar e definir melhor oscampos de atuação do CD.

A resolução da Anvisa dispõesobre os requisitos mínimos para ofuncionamento das UTIs e dá outrasprovidências, e no artigo 18 do capí-tulo II lista os serviços que devem sergarantidos, por meios próprios outerceirizados, à beira do leito, entreeles a assistência odontológica. Otexto também contempla a assistên-cia nutricional, fonoaudiológica, far-macêutica, psicológica, assistênciasocial, clínica vascular, de terapiaocupacional para UTI Adulto e Pe-diátrica, ortopédica, entre outras.

Segundo a Anvisa, o objetivo daresolução é estabelecer padrões mí-nimos para o funcionamento dasUTIs, visando à redução de riscosaos pacientes, visitantes, profissio-nais e meio ambiente. O documentose aplica a todas as unidades doBrasil, sejam públicas, privadas oufilantrópicas, civis ou militares.

A portaria do Ministério da Saú-de, conforme explicou o coordena-dor de Saúde Bucal do Ministério daSaúde, Gilberto Pucca Jr., permitiráque o atendimento do paciente comnecessidades especiais, por exem-plo, torne-se mais bem definido, des-tacando a importância de ser realiza-do em hospitais, por conta do condi-cionamento necessário.

A RDC 7 completa pode ser lidaem www.amib.org.br/pdf/RDC-07-2010.pdf.

Atuação premiadaA inclusão do CD na equipe

multidisciplinar que atua em UTIs éum dos temas apresentados e defen-didos pela ABO, que publicou na

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10 JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010

JULHOABO Rio Grande do Sul

XVIII CongressoOdontológico Rio-grandense14 a 17 de julhoPorto Alegre - RSInformação: (+51) [email protected]

SETEMBROSalvador, Bahia2 a 5 de setembroInscrições on-linewww.fdi2010.com.brMais informações nas págs.12 e 13 desta edição

CalendárioOficial de

Congressos2010

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eunindo representantes de ins-tituições de ensino e entida-des de diversos países sul-

ABO participa de fórum sobreOdontologia no Mercosul

logia entre os países integrantes dobloco – Argentina, Brasil, Paraguaie Uruguai – e a promoção do inter-câmbio de informações relaciona-das à categoria.

O fórum contou com palestrasde representantes da Diretoria deGestão e da Regulação do Traba-lho na Saúde do Ministério da Saú-de, Conselho Nacional de Secretá-rios de Saúde (Conass), ConselhoNacional de Secretarias Munici-pais de Saúde (Conasems) e Pro-grama Latino-americano de Con-vergência no Ensino Odonto-lógico (Placeo), além de presiden-tes dos Conselhos Regionais deOdontologia (CROs) de Estadosque fazem fronteira com paísesmembros ou associados ao Mer-cosul. Ao final do evento, foramapreciadas as sugestões que deve-rão ser encaminhadas ao Ministé-rio da Saúde sobre a Matriz Míni-ma de Registro de Profissionais deSaúde do Mercosul, destinada aosprofissionais que trabalham nospaíses membros e regiões de fron-teira. Visto como indispensável parahabilitar os profissionais do setor dasaúde nessa situação, o documentocontém dados pessoais e relativos àformação profissional. Sua princi-pal finalidade é padronizar e trocarinformações sobre os profissionaisde saúde e seu trânsito entre as na-ções formadoras do bloco.

O preenchimento da Matriz Mí-nima não é condição suficiente paratornar legal o exercício profissional.Para tal, é preciso preencher todos osrequisitos e exigências legais do res-pectivo país do Mercosul. No Brasil,o profissional precisa revalidar odiploma obtido em escola estrangei-ra e se registrar no CRO.

Entenda a Matriz MínimaO Tratado de Assunção, que cons-

tituiu o Mercosul, tem entre suasfinalidades permitir a livre circula-ção de profissionais. A partir daconstatação de que os países mem-bros do bloco não contam com infor-mações mínimas semelhantes no quediz respeito ao registro de profissio-nais de saúde, considerou-se a im-portância de padronizar essas infor-mações. Ao implementarem a Ma-triz Mínima, as nações se compro-metem a intercambiar informaçõescom os órgãos responsáveis pela basede dados dos profissionais de saúde,que são os ministérios da Saúde decada país do Mercosul.

A Matriz Mínima contém da-dos pessoais do profissional, alémdo título e da instituição formado-ra, número do registro profissio-nal, formação de pós-graduação,revalidação do diploma e registrode título em outro país do Merco-sul. Também deverá constar daMatriz Mínima dados reservados,

como sanções a que o profissionalestá submetido.

Profissionais recém-formadosque queiram exercer suas ativida-des no Mercosul terão que registrarseus diplomas nos respectivos con-selhos profissionais antes de sedeslocarem para o país no qual

querem trabalhar. Brasileiros re-cém-formados no exterior e quequeiram exercer suas atividadesprofissionais em países do Mer-cosul deverão, antes de solicitar odeslocamento, além de revalidar odiploma no Brasil, seguir o mesmoprocedimento.

Entenda o MercosulBloco com característica de união aduaneira, com tarifasde importação e exportação comuns, o Mercosul tem comoproposta de ação a livre circulação de mercadorias, capi-tais e serviços. Futuramente, há planos para a adoção de

uma moeda única, a exemplodo que fez o Mercado

Comum Europeu.São países membros

do Mercosul Argenti-na, Brasil, Paraguaie Uruguai. AVenezuela está emprocesso de adesão.Chile, Equador,

Colômbia, Peru eBolívia participam até

o momento como paísesassociados. Atualmente, os

países membros do Mercosul,juntos, concentram uma população estimada em 311milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB)de aproximadamente 2 trilhões de dólares.Mais informações: www.mercosul.gov.br

ABO/TO promove ações sociaise capacitação em gestão

bustível e energia elétrica. De acor-do com o presidente da Seção, LuizFernando Varrone, a assinatura dotermo de parceria, no último dia 2de junho, faz parte da própria polí-tica da entidade. “A preocupaçãoda ABO, seja no âmbito de To-cantins ou em âmbito nacional,sempre foi uma melhor qualidadede vida para a população, e isso édiretamente ligado ao meio ambi-

ente”, defende. Segundo o secretá-rio da Sedumah, Eduardo Man-zano, o projeto, que começa com opioneirismo da ABO/TO, é umadas principais ações da secretariaem Palmas.

OdontologiaEm parceria com o Sebrae

Tocantins, A ABO/TO desenvol-ve o Projeto Odontologia, cujo

Duas parcerias da ABO/TO têmfeito a diferença na Odontologia eno meio ambiente: com a Prefeitu-ra de Palmas, a Seção participa doProjeto Palmas sem Carbono; como Sebrae Tocantins, desenvolveprojetos de capacitação em gestão.

A ABO/TO é a primeira entida-de a aderir ao Palmas sem Carbono,gerenciado pela Secretaria de De-senvolvimento Urbano, MeioAmbiente e Habitação (Sedumah)e pelo Instituto Ecológica. A prin-cipal ação da iniciativa é o plantiode mudas em determinadas áreasda capital para neutralizar a emis-são de carbono na atmosfera. Em-presas interessadas em cooperarcom o meio ambiente repassam aoinstituto suas despesas com papel,combustível, energia elétrica eoutros. Estes gastos são converti-dos em carbono, determinando,assim, o número de árvores equiva-lentes para neutralizar o que foiemitido na atmosfera. A Diretoriade Meio Ambiente da Sedumah faza doação de mudas de árvores na-tivas e orienta os empresários so-bre os locais mais apropriados paraplantio.

Nesse processo, a ABO/TO éresponsável pelo plantio e conser-vação de uma área verde que com-pense os danos causados pelas ati-vidades corriqueiras da entidade,como despesas com papel, com-

principal objetivo é gerenciar so-luções de negócios com conhe-cimento sobre controle de finan-ças, marketing e captação de no-vos clientes. O projeto, iniciadono segundo semestre de 2009,pretende fortalecer o segmentoda saúde bucal, tornando as clí-nicas e consultórios odontoló-gicos mais competitivos e comcapacidade de adaptação às cons-tantes mudanças de mercado. Oprojeto visa ainda aprimorar agestão produtiva das empresas,conquistar e manter o mercado,aprimorar o potencial empreen-dedor dos empresários, fortalecera cultura da cooperação e desen-volver ações tecnológicas.

Projeto únicoSegundo Varrone, a ideia inici-

al era proporcionar aos cirurgiões-dentistas treinamento básico so-bre gerenciamento de negócio, maso projeto acabou se tornando umtrabalho com dimensões maiores,que prometem grandes e bons re-sultados para todos os envolvidos.“Quando pensamos no projeto,queríamos suprir a carência de co-nhecimento no que diz respeito agestão, uma vez que, na faculdade,recebemos apenas conhecimentosespecíficos de nossa profissão. Emnenhum outro Estado brasileiro háprojetos desta natureza”, disse.

P R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã O

PARCERIA: Palmassem Carbono (acima) eGerenciamento deNegócios na Odonto-logia, dois projetos daABO/TO com o Sebraee Prefeitura de Palmas

Reunião definiu sugestõessobre a Matriz Mínimade Registro deProfissionais de Saúdedo Mercosul, a seremencaminhadas aoMinistério da Saúde

Sérgio Pedrosa representou a ABO

Ramericanos – entre elas, a ABO Na-cional, através do secretário-geralda UniABO, Sérgio Pedrosa (DF) –,o Conselho Federal de Odontologia(CFO) realizou, no último dia 30 deabril, em Foz do Iguaçu (PR), o IFórum sobre o Exercício Profissio-nal da Odontologia no Mercosul.No centro das discussões do evento,o fluxo de profissionais de Odonto-

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ntre os últimos dias 27 de mar-ço e 2 de abril, a ABO Nacionalparticipou de uma série de reu-

ABO promove FDI’2010entre países da Fola

Eniões com autoridades políticas erepresentantes da iniciativa privadalatino-americana no México e naRepública Dominicana. Os encon-tros tiveram o objetivo de promo-ver o Congresso Anual Mundial2010 da Federação Dentária Inter-nacional (FDI’2010), que aconte-ce de 2 a 5 de setembro, em Salva-dor (BA), e reforçar o papel da ABOna promoção da saúde bucal detodas as populações.

As conversações começaram

na 53ª Exposição da AgrupaçãoMexicana da Indústria e do Co-mércio Dental (Amic), o maiorevento do setor no México, e ti-veram prosseguimento em reuni-ões da Federação OdontológicaLatino-americana (Fola) na Re-pública Dominicana.

Na Dominiana, o presidentenacional da ABO, Newton Mi-randa de Carvalho, também seencontrou com o presidente daAssociação Haitiana de Odonto-logia, Samuel Prophete, para ar-ticular estratégias de colabora-ção da Odontologia brasileira

com o Haiti. “Somente atravésdesse intercâmbio podemos, to-dos, alcançar o desenvolvimentode que tanto necessita a saúdebucal das populações latino-americanas”, defendeu Miranda.

As reuniões no México foramcapitaneadas pelo presidente daAmic, Ayub Safar Boueri, enquan-to as discussões na RepúblicaDominicana tiveram como anfi-trião o presidente da Fola, AdolfoRodríguez, e contaram com a par-ticipação de representantes dequase todos os países latino-ame-ricanos.

A edição 2010 do Prêmio YngveEricsson em Odontologia Pre-ventiva 2010, a maior distinção naárea do mundo, será entregue aoprofessor Jaime Cury, pesquisadore docente da área de Bioquímicada Faculdade de Odontologia dePiracicaba (FOP) da Unicamp. Aentrega do prêmio, que será dividi-do com Hanu Hausen, da Finlân-dia, vai acontecer durante o con-gresso da European Organisationfor Caries Research - Orca, emMontpellier (França), de 7 a 10 dejulho.

O prêmio reconhece toda a tra-jetória de Cury, que nos últimos 30anos vem se dedicando à pesquisaem Cariologia, tendo contribuídopara o desenvolvimento da ciên-cia no Brasil, e também à luta porpolíticas preventivas em saúdebucal, em especial pela fluoretaçãoda água de abastecimento público.Cury publicou mais de 200 artigoscientíficos, sendo 150 em revistasinternacionais. É autor de novecapítulos de livros, dois deles in-ternacionais.

O pesquisador foi ainda presi-dente da Associação Brasileira deOdontologia Preventiva (Abo-prev), do Grupo de Cariologia daInternational Association for Den-tal Research (IADR) e representan-te da Odontologia no ConselhoNacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico (CNPq).

O prêmio é oferecido peloSwedish Patent Revenue Fund forResearch in Preventive Odonto-logy em parceria, pela primeira vezneste ano, com a Orca. A premiaçãotambém conta com a colaboraçãodo Swedish Medical ResearchCouncil.

Mais informações sobre o con-gresso da Orca: www.orca2010. com

Jaime Curyganha prêmio

em OdontologiaPreventiva

P R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã O

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12 JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010 F D I’F D I’F D I’F D I’F D I’ 2 0 1 02 0 1 02 0 1 02 0 1 02 0 1 0 F D I’ F D I’ F D I’ F D I’ F D I’ 2 0 1 02 0 1 02 0 1 02 0 1 02 0 1 0

Odontologia de alto níveCom o tema Saúde Oral para Todos: Desafios Locais, SoluçõesGlobais, a programação científica do FDI’2010 foi estrategicamentemontada para interessar a todos, do clínico-geral ao especialistaem diversas áreas, além de reunir grandes nomes da Odontologiamundial. No total, serão cerca de 150 atividades

partir do tema Saúde Oralpara Todos: Desafios Lo-cais, Soluções Globais, a

Preços especiaispara brasileiros

odos os cirurgiões-dentistas brasileiros pagam preçosespeciais na inscrição para o Congresso Mundial da

FDI’2010 – Salvador, Bahia

Aprogramação científica do Con-gresso Mundial de Odontologiada FDI em 2010 - que acontece emSalvador (BA), de 2 a 5 de setembro– foi estrategicamente montadapara interessar a todos, do clínico-geral ao especialista em diversasáreas, apresentando a eles novos ediferentes enfoques. Serão cercade 150 atividades, ministradas porespecialistas de peso, vindos dediversos países. Esta edição docongresso mundial está sendo rea-lizada em parceria pela FDI e ABONacional.

Segundo o coordenador do co-mitê científico do evento, Clau-dio Fernandes, o conteúdo da pro-gramação é amplo e especializa-do, e está organizado em quatroprincipais eixos que se relacio-nam com o tema central e com aOdontologia atual: promoção desaúde e como o CD pode colabo-rar com ela, com destaque para oentendimento das doenças queocorrem regional e mundialmen-

TTTTTFederação Dentária Internacional (FDI) de 2010, em Salvador(BA). Isso é possível por que a ABO representa todos osprofissionais do Brasil na FDI. Além disso, também os CDslatino-americanos associasdos à entidade nacional filiada àFDI pagam preços especiais de adesão.Para ter acesso à programação científica, os profissionaispagarão R$ 420,00, até a realização do congresso. Para teruma ideia do benefício, os CDs dos demais países filiados àFDI fora da região latino-americana, pagarão 440 Euros (cercade R$ 1.100,00) para participar do FDI’Salvador.O pagamento pode ser feito por boleto bancário ou cartão decrédito (Visa, Master e Diners), sendo que, no cartão, épossível parcelá-lo em até três vezes. A taxa de adesão incluiacesso a todas as atividades da programação científica, àexposição comercial, à solenidade de abertura e à documen-tação e pasta do congresso. As inscrições podem ser feitason-line pelo site oficial do congresso (www.fdi2010.com.br),em que também está disponível a programação completa.

te e como enfrentá-las; tecnologiae clínica odontológica, principaisinovações, materiais, técnicas ci-rúrgicas, entre outros; as perspec-tivas e o futuro da ciência, abor-dando também o que vai mudar noatendimento do paciente; e aOdontologia integrada às outrasáreas da Saúde, enfocando, inclu-

sive, a ciência, o paciente, a clíni-ca e o negócio do CD.

Veja nestas duas páginas al-guns destaques da grade em rela-ção a previsões e perspectivas naciência e prática odontológica. Aprogramação completa e a inscri-ção para o evento estão disponí-veis em: www. fdi2010.com.br.

SALVADOR: Centro de Convenções da Bahia, sede do evento

Art Jeske,Estados Unidos

Carlos NelsonElias, Brasil

Yvonne Aparecidade Paiva Buischi,Brasil

Michel Goldberg,França

J. M. (Bob) TenCate, Holanda

Luigi Canullo,Itália

Odontologia do Futuro: Você está Pronto?Ministrador: J. M. (Bob) Ten Cate, HolandaApresentação sobre os avanços na prevenção e no manu-seio das cáries e as implicações para o futuro de suasclínicas.

Diagnóstico e Avaliação de Cáries: Um NovoParadigma GlobalMinistradora: Yvonne Aparecida de Paiva Buischi,BrasilO objetivo é aumentar a conscientização do cirurgião-dentista com relação ao cuidado e controle da cárie,através de um amplo acesso ao diagnóstico da cárie eavaliação de riscos.

Desenvolvimentos de Última Geração emPrótese Sobre ImplantesMinistrador: Luigi Canullo, ItáliaOs participantes estarão aptos a identificar a lógica bioló-gica e biomecânica por trás do conceito protético daAlteração de Plataforma, além de entender as vantagens edesvantagens dele e como manuseá-lo.

As Potenciais Aplicações para TerapiasGenéticas em OdontologiaMinistrador: Thomas Hart, Estados UnidosO curso abordará como a informação genética vem sendoutilizada para diagnosticar e tratar as doençasodontológicas afetando os dentes e o periodonto.

O Futuro da Zircônica na ClínicaOdontológica Nanopartículas de Zircôniapara Próteses OdontológicasMinistrador: Carlos Nelson Elias, BrasilApós a apresentação, os participantes poderão compararas propriedades mecânicas da nanopartícula de zircônia e

da microconstruída, e conhecer as inovações em sistemasde cerâmicas em CAD/CAM.

Engenharia Tecidual na Clínica Odontológicade HojeMinistrador: Michel Goldberg, FrançaUma revisão das tecnologias biológicas que levam àengenharia tecidual, capaz de gerar órgãos, incluindodentes e tecido odontológico.

Diagnósticos e Tratamentos Modernos paraDisfunções de ATMMinistrador: Raúl Riva, UruguaiO curso apresentará a importância deste complexo item,de como ele se relaciona com a clínica geral, além dedestacar o papel do diagnóstico etio-patogênico comofundamental para um tratamento de sucesso.

Drogas Modernas, Maior Segurança naFarmacoterapia em Cirurgia OralMinistrador: Art Jeske, Estados UnidosApresentação sobre seleção e utilização de drogas antiin-flamatórias sem esteróides e de opioides, administraçãoanalgésica pré-operatória, anestesia local e ainda conside-rações para a utilização de drogas analgésicas em pacien-tes medicamente comprometidos.

Informações Confiáveis na Internet para aPrática Odontológica: Onde Procurar a Infor-mação da qual Preciso?Ministrador: Heikko Spallek, Estados UnidosHabilidades de pesquisa na rede para encontrar recursosde alta qualidade que solucionam problemas reais, comoplanejamento de diagnóstico e tratamento, pesquisa deprodutos odontológicos e gerenciamento da clínica.

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JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010 13 F D I’F D I’F D I’F D I’F D I’ 2 0 1 02 0 1 02 0 1 02 0 1 02 0 1 0 F D I’ F D I’ F D I’ F D I’ F D I’ 2 0 1 02 0 1 02 0 1 02 0 1 02 0 1 0

vel em 150 atividadesOdontologiamundial no

BrasilPara o Congresso da FDI emSalvador (BA) são esperadosmais de 10 mil participantes,não só do Brasil, mas tambémAmérica Latina e outros países.No Brasil, o evento é promovidopela ABO Nacional.Além da programação científi-ca, a feira comercial também éum grande atrativo do evento,pois vai reunir cerca de 300expositores de todo o mundo,sendo uma grande oportunidadepara o setor odontológiconacional apresentar seusprodutos, e também para osprofissionais terem contato comas novidades do mercado.Durante o congresso, estarãoreunidos ainda, na AssembleiaGeral, os delegados represen-tantes das associaçõesodontológicas dos mais de 140países que compõem a FDI,para debater e definir os rumosda Odontologia mundial. Tam-bém se reúnem os representan-tes da International DentalManufactures (IDM) e demuitas outras entidades daOdontologia de todo o mundo.

Arthur Belém No-vaes Junior, Brasil

Mauricio Guima-rães Araújo, Brasil

Livia Tenuta,Brasil

Monty Duggal,Reino Unido

Syngcuk Kim,EUA

Sessões para especialistas

Expandindo Horizontes: Usando a Internetpara a sua Educação Continuada

Base Biológica para a Cirurgia PeriodontalMinistradores: Arthur Belém Novaes Junior, BrasilMauricio Guimarães Araújo, Brasil

Estética de Nível Internacional – Análise doSorriso Otimização Previsível do ResultadoProtéticoMinistrador: Mauro Fradeani, Itália

Novas Fronteiras para a Cariologia - Atualiza-ção Clínica e BiológicaMinistradores: Claes Goran Emilsson, SuéciaJaime Cury, Brasil e Livia Tenuta, Brasil

Importância das Mircrorroscas para a FunçãoBiomecânica dos Implantes Orais

Prevendo o Futuro: o Banco de DadosInterativo de Trauma Dental

Além da programação normal do FDI’2010, acontecem nodia 1º de setembro as sessões clínicas especializadas,que é um espaço reservado ao especialista clínico comuma discussão profunda sobre tópicos e aspectos de altacomplexidade. As sessões trarão uma integração entreespecialidades próximas ou o aprofundamento de um temaespecífico.Veja abaixo alguns dos temas que serão abordados nestaprogramação extra.

O Impacto de Novas Tecnologias no Resul-tado de Tratamentos EndodônticosMinistrador: Syngcuk Kim, Estados UnidosSerão apresentadas informações que contribuem para acompreensão do porque as novas tecnologias melhorarãoos resultados da terapia endodôntica. Também serápossível se familiarizar com os novos instrumentos técni-cos e compará-los com as versões antigas.

Ministrador: Monty Duggal, Reino UnidoOs participantes estarão aptos a revisar as fontes deevidências para tratamentos de trauma, salientar aslimitações nas evidências existentes, identificar e sugerirelementos para método baseado em computador paracoletar informações importantes após o trauma, entreoutras funções.

Ministrador: Antonio Eduardo Ribeiro, BrasilO curso irá abordar as características e benefícios de umsistema de ensino à distância provado e testado, commetodologia especial para a Odontologia, além de analisaros dados na avaliação e implantação de nova tecnologia.

Os participantes aprenderão as atuais indicações para aregeneração periodontal, técnicas atualizadas e quaisbiomateriais funcionam melhor para chegar a ela. Alémdisso, entenderão os princípios da técnica do retalho para seconseguir a cobertura prevista da raiz.

Serão abordados o reconhecimento das indicações clínicas edas técnicas para atingir a integração biológica, funcional eestética; avaliação e finalização de casos complexos envolven-do cirurgias periodontais e implantes; comunicação de infor-mações funcionais e estéticas ao laboratório.

A sessão tratará de questões como: aquisição e transmissãodos Streptococcus mutans; técnica minimamente invasiva decáries incipientes; selamento de lesões proximais; se dentesde leite são mais suscetíveis às cáries do que os permanen-tes; se alimentos ricos em amido causam cáries; a quantida-de de pasta de dente com flúor que uma criança menor queseis anos deve usar.

Ministrador: Stig Hansson, SuéciaOs participantes estarão aptos a entender que o osso aoredor dos implantes respondem às forças mecânicas eessas forças dependem da carga sobre o implante e seudesenho, além de descrever as evidências que microrroscaspodem ser instrumento para a manutenção da crista óssea.

: www.fdi2010.com.br

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14 JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010B R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I L

Imposto sobre pastade dente é maior do

que no chocolateA pesada carga de impostos

que o brasileiro é obrigado a pagarnão é novidade. Segundo oImpostômetro desenvolvido pelaAssociação Comercial de São Pau-lo (ACSP) em parceria com o Insti-tuto Brasileiro de PlanejamentoTributário (IBPT), são gastos emimpostos por hora, no Brasil, cercade 125 milhões de reais.

Este e outros dados relaciona-dos a impostos já são alarmantespor si só, mas o cirurgião-dentis-ta Rodrigo Bueno de Moraes,membro da Sociedade Brasileirade Periodontia e autor do blogAdoro Sorrir (www.adorosorrir.com.br), chama atenção para umfator mais discrepante. “O im-posto que incide sobre produtosde primeira necessidade, caso do

sabão em pó, sabonete e pasta dedentes, é maior do que o de itensmenos fundamentais à saúde e aobem-estar, como chocolate e te-levisão.”

Na tabela abaixo seguem al-guns exemplos da porcentagem deimposto que cai sobre certos pro-dutos, incluindo os de higienepessoal. “Podemos perceber comosão altos os tributos que incidemsobre tudo o que consumimos e,para agravar, como suas incidênci-as são mal distribuídas, dificultan-do o acesso aos produtos funda-mentais para a cobertura das neces-sidades básicas da população”,completa Bueno de Moraes.

Os dados são do IBPT.Mais informações:www.impostometro.org.br

Comissão de SeguridadeSocial e Família da Câmaraaprovou, no último mês de

Kit de higiene bucal vaicompor a cesta básica

Aabril, a inclusão obrigatória de trêsescovas de dente, dois tubos dedentifrícios e um rolo de fio dentalem todas as cestas básicas produzi-das, comercializadas e distribuí-das no País. A medida está previstano Projeto de Lei 4281/08 , dodeputado Arnon Bezerra (PTB-CE), e conta com o apoio da ABONacional.

O relator do PL, NeiltonMulim (PR-RJ), defendeu a pro-posta como forma de beneficiar asaúde de brasileiros com dificul-dade de acesso a serviços den-tários. “Essa ação contribuirá para

reduzir a cárie e o número dedentes perdidos da população,diminuindo a demanda por pro-cedimentos reparadores”, disse.

O PL tramita em caráter con-clusivo, através do qual a pro-posta não precisa ser votada peloPlenário, apenas pelas comissõesdesignadas para analisá-la. O pro-jeto pode perder esse caráter emapenas duas situações: se houverparecer divergente entre as co-missões (rejeição por uma, apro-vação por outra) ou se, depois deaprovado pelas comissões, hou-ver recurso contra assinado por51 deputados (10% do total). Nosdois casos, o PL precisará servotado pelo Plenário.

Itens básicosO conceito de cesta básica na-

cional, utilizado hoje pelo Depar-tamento Intersindical de Estatísti-ca e Estudos Socioeconômicos(Dieese), foi criado em 1938 paraservir de parâmetro à definição dosalário mínimo. Treze gêneros ali-mentícios compõem a cesta: carne,leite, feijão, arroz, farinha, batata,tomate, pão, café, banana, açúcar,óleo e manteiga. Outros produtosde alimentação, higiene pessoal elimpeza podem, no entanto, seracrescentados à lista conforme aspolíticas de isenção de impostosadotadas pelos entes federativos.Mais informações:www.camara.gov.brMedida trará melhores condições de higiene bucal à população

O Pro-Odonto Cirurgia, progra-ma de atualização a distância naárea desenvolvido em parceria pelaABO e a Artmed PanamericanaEditora, através do Sistema de Edu-cação em Saúde Continuada a Dis-tância (Sescad), chegou à sua quar-ta edição. Um ciclo é composto porquatro módulos, correspondendoa um ano, e a participação no pro-grama pode ser iniciada a qualquermomento, de qualquer lugar dopaís. O Pro-Odonto tem, ainda, pro-gramas em Estética, Implante, Pre-venção, Ortodontia e Prótese.

O Ciclo 4 do Pro-Odonto Cirur-gia vai abordar os seguintes temas:

Ciclo 4 do Pro-Odonto Cirurgia

A Artmed incorporou a editora paulista Artes Médicas, umdos principais selos da área de saúde no Brasil, especial-mente no segmento da Odontologia. A fusão é mais umpasso da Artmed para tornar-se um dos grandes gruposeditoriais do País, reforçando sua atuação em biociências ese consolidando como uma das principais editoras do seg-mento científico, técnico e profissional.A fusão traz vantagens para os inscritos nos programas Pro-Odonto, que terão 15% de desconto em todos os livros daArtmed – o que inclui, agora, o selo Artes Médicas, formandoum catálogo que contempla 100 títulos em Odontologia, 40dos quais vendidos na Rússia, na Itália e no Japão.

Artmed e Artes Médicasanunciam fusão

utilização da alteração do planooclusa nas deformidades dento-faciais; acessos cirúrgicos para trata-

mento das fraturas orbitárias; abor-dagem das leões fibro-ósseas dosmaxilares; anatomia aplicada a ci-rurgia oral; cirurgia oral em pacien-tes em terapia com anticoagulantes;osteonecrose dos ossos maxilaresrelacionados ao uso de bifosfanatos;principais conceitos sobre biosse-gurança aplicados a cirurgia buco-maxilofacial; procedimentos adjun-tos em cirurgia ortognática na cavi-dade nasal; transplantes dentários;tratamento clínico das fraturas den-tárias; tratamento das patologiasbenignas das glândulas salivares;tratamento das feridas dos tecidosmoles da face; tratamento do late-roprognatismo; tratamento do tu-mor odontogênico ceratocísticopela técnica da enucleação modi-ficada; tratamento imediato de fra-tura de mandíbula por projétil dearma de fogo; tratamento ortoci-rúrgico; utilização das osteotomiasvertical e sagital dos ramos mandi-bulares para recuo.

O processamento pedagógicocomplementa o potencial de apren-dizado, trazendo ferramentas deestudos flexíveis, facilitadas peloacesso à Internet. Através do e-learning, os inscritos encontrammuitos outros conteúdos – entreeles, os ciclos já publicados, entre-vistas com vários especialistas eclipping diário na área da saúde. Éoferecido, ainda, acesso irrestrito àDOSS - Dentistry & Oral ScienciesSource, completo banco de dadosem todas as áreas da Odontologia,com 134 periódicos científicos e30 livros, todos com textos na ín-tegra e atualizações diárias.

A ABO outorga certificado de180 horas-aula aos aprovados naavaliação final do ciclo. Se o par-ticipante estiver inscrito em maisde um programa, recebe certifica-dos diferentes para cada um deles.Desde 2006, foram publicadas maisde quatro mil páginas sobre Odon-tologia, em 212 artigos com temasvariados relacionados às seis espe-cialidades, e mais de 9.200 profis-sionais já conheceram os progra-mas e atestaram a qualidade dosconteúdos.Maiores informações:www.sescad.com.br

Cerveja (lata) 56%

Combustíveis 53,03%

Gás 50,76%

Telecomunicações 46,65%

Refrigerante(lata) 47%

Energia elétrica 45,81%

Automóveis 44%

Pasta de dente

Sabonete 42%

Sabão em pó 42%

Telefone celular 41%

Computador Pessoal 38%

Televisão 38%

Aparelho de som 38%

Material de construção 34%

Transporte coletivo 33,25%

Chocolate 32%

Água 29,83%

Iogurte 24%

Arroz/Feijão 18%

42%

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JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010 15

SUS chega a 530 laboratóriosde prótese dentária

B R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I LB R A S I L

O Ministério da Saúde credenciou 203 novos Laboratórios Regionais de Prótese Dentária em todo o País,chegando a 530 unidades que realizam o serviço através do Sistema Único de Saúde (SUS)

Ministério da Saúde acabade credenciar mais 203novos Laboratórios Regi-

coordenador de Saúde Bucal, Gil-berto Pucca Jr (foto).

O programaO Brasil Sorridente é o primei-

ro programa desenvolvido pelogoverno federal em saúde bucal einseriu o atendimento odontoló-gico dentro do Sistema Único deSaúde (SUS) e articulado com aEstratégia Saúde da Família. Den-tro desta política nacional de saú-

de bucal, as principais linhas deação são a viabilização da adiçãode flúor às águas de abastecimento

público, a reorganização da aten-ção básica e da atenção especi-alizada, através da implantação deCentros de Especialidades Odon-tológicas (CEOs) e dos já citadosLaboratórios Regionais de PrótesesDentárias (LRPD).

Para essas ações, o Ministérioda Saúde afirma ter investido noano passado R$ 643,2 milhões,sendo mais de R$ 550 milhões paraas equipes de saúde bucal, R$ 78

milhões para os CEOs e os outrosR$ 11,6 milhões para os LRPD.Segundo o governo, os recursosdirecionados à área permitiram umaexpansão de 250% na populaçãoatendida pelo programa entre 2002e 2009, passando de 26,1 milhõesde pessoas para 91,3 milhões. Asequipes estão presentes em 85%dos municípios brasileiros.Mais informações:www.saude.gov.br

Oonais de Prótese Dentária (LRPD)em todo o País – segundo o gover-no, uma ampliação de 62% no nú-mero de unidades que produzempróteses através do Sistema Únicode Saúde (SUS). Com isso, em 2010,o recurso destinado aos laboratóri-os terá um acréscimo de cerca deR$ 2 milhões, chegando a R$ 24,3milhões. A expectativa é elevar oatendimento para 382 mil usuáriosdo sistema público de saúde.

A implantação dos laboratóri-os de prótese faz parte do ProgramaBrasil Sorridente, em prática desde2004, e até então não existia estetipo de serviço no sistema público.Atualmente, com os laboratóriosque acabam de ser credenciados,estão em funcionamento 530 uni-dades em todo o Brasil. “Trata-sede uma expansão histórica da Po-lítica Nacional de Saúde Bucal. Aampliação do serviço é mais umpasso no sentido de cumprir a metado governo de praticamenteuniversalizar o acesso às prótesesdentárias nos próximos 10 anos noBrasil”, destaca o coordenador deSaúde Bucal do Ministério da Saú-de, Gilberto Pucca Jr.

Ele ainda coloca que, além deampliar o acesso a serviços odon-tológicos especializados no SUS ereduzir o número de desdentadosno País, a instalação dos novoslaboratórios também vai permitir acontratação de mais cirurgiões-dentistas e protéticos no serviçopúblico.

A verba para que estes novoslaboratórios passem a produzirpróteses dentárias começou a serliberada em março pelo ministério,diretamente para as secretarias es-taduais e municipais de saúde. Osrecursos são liberados de acordocom a estrutura e com a capacidadede produção de cada laboratório epodem variar de R$ 3 mil a R$ 12mil ao mês. Ao todo, 24 unidadesda federação possuem unidadescredenciadas para produzir aspróteses. São Paulo, Paraná e Pa-raíba são os Estados com maiornúmero de laboratórios.

Os municípios são os responsá-veis por definir os critérios de pla-nejamento e de seleção dos paci-entes que vão receber as próteses,que podem ser totais, parciais, ouaté mesmo de um único dente. Se-gundo a Coordenação de SaúdeBucal do Ministério da Saúde,entre 2003 e 2009, mais de trêsmilhões de dentes deixaram de serextraídos da população usuária doSUS. Em média, são 400 mil dentesconservados por ano.

“Ter uma dentição adequada eacesso aos tratamentos é uma ques-tão de cidadania. Vamos supor umapessoa que queira ser recepcionis-ta, mas que não tem dentes na boca.No mercado de trabalho competi-tivo de hoje, essa pessoa não con-seguiria emprego”, argumenta o

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16 JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 201016 JABO - Ano XXVIII - Número 124 - Março/abril - 2010E S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A L

O desafio de montar o consultórioA vontade de ser seu próprio patrão é o quemotiva muitas pessoas a escolher carreiras comoa odontológica, que contemplam a atuaçãoautônoma do profissional. Mas, antes dodesafio de conquistar a clientela, abrir umconsultório odontológico envolve custos eburocracias consideráveis, e as condições debiossegurança, regulamentadas por lei,precisam ser observadas com bastante cuidado

Por Diego Freire

er empreendedor no Brasilnão é tarefa fácil. O país temuma das maiores cargas tri-

to emitido pelo Corpo de Bombei-ros e autorização da SecretariaMunicipal do Meio Ambiente. Asexigências variam dependendo doEstado e do município, mas umacoisa não muda: consultóriosodontológicos são consideradoslocais de risco e, por isso, todas asnormas e princípios de biossegu-rança devem ser seguidos criterio-samente para a obtenção do Alvaráde Licença Sanitária. Por isso, al-guns dos primeiros investimentosno consultório precisam ser em sis-tema de esterilização padrão e prin-cípios de biossegurança.

O cirurgião-dentista empresá-rio precisa conhecer o Regulamen-to Técnico para Planejamento, Pro-gramação, Elaboração e Avaliaçãode Projetos Físicos de Estabeleci-mentos Assistenciais de Saúde. Odocumento, disponível no site daAgência Nacional de VigilânciaSanitária (Anvisa), reúne as nor-mas às quais todo estabelecimentoassistencial deve se adequar parafuncionar dentro da lei. É atravésdele que órgãos de vigilância sani-tária de todo o País inspecionamhospitais, clínicas, consultórios ecentros de saúde, entre outros. E

para que o novo consultório come-ce a funcionar, são necessários,ainda, alvará de funcionamento eautorização da Secretaria Munici-pal do Meio Ambiente.

O diploma do consultórioPara conseguir o instrumento

que vai, enfim, transportar o con-sultório do papel para a realidadedo dia a dia do exercício profissi-onal, o alvará de funcionamento, ocirurgião-dentista precisa ir à pre-feitura local para se registrar comoprofissional autônomo. Nesse mo-mento, é necessário apresentar RG,CPF e comprovante de pagamentodo Imposto Predial e TerritorialUrbano (IPTU). Com toda a docu-mentação do profissional em dia,comprovando que ele está apto aexercer sua profissão na condiçãode autônomo, é hora de fazer omesmo com o consultório.

PapeladaO primeiro passo para ter o

alvará emitido pela Vigilância

Sanitária Municipal é redigir umrequerimento à autoridade sanitá-ria competente solicitando o do-cumento – o órgão costuma forne-cer modelos de requerimento. Jun-to a ele, é preciso encaminhar Ter-mo de Responsabilidade Técnicapreenchido e assinado pelo res-ponsável técnico, também confor-me modelo fornecido pela vigilân-cia; cópia do registro profissionalemitido pelo CRO; cópia do proje-to arquitetônico completo (plantabaixa com cortes longitudinal etransversal, planta de situação,planta de cobertura e MemorialDescritivo de Acabamento); cópiade laudo radiométrico, caso hajaserviço de raio X; e alvará de licen-ça e localização expedido pelaprefeitura.

Ordem na casaMas, antes de encaminhar os

documentos à vigilância sanitária,é preciso estar atento às exigênciasque são feitas ao funcionamentode estabelecimentos assistenciais

de saúde, categoria da qual fazparte o consultório odontológico.

Segundo a norma que regula-menta os estabelecimentos – Re-solução 50, de 21 de fevereiro de2002, da Agência Nacional de Vi-gilância Sanitária (Anvisa) –, con-sultórios odontológicos devem terdimensionamento mínimo de 9 m²,sendo que no caso de consultórioscoletivos a distância mínima entrecadeiras deve ser de 1 m. Em esta-belecimentos que utilizam equi-pamento de raio X do tipo extraoral,é obrigatória a blindagem das pa-redes; no caso de equipamentosintraorais, se a sala possuir paredesde alvenaria e for grande a blinda-gem pode ser dispensada. Tudoisso deve ser avaliado por um físi-co ou pelo próprio fabricante doequipamento, e é regulamentadopela Portaria 453, de 1º de junho de1998, do Ministério da Saúde:Diretrizes Básicas de ProteçãoRadiológica em RadiodiagnósticoMédico e Odontológico.

Todo consultório também deveter, no mínimo, duas pias, uma paralavagem de mão e outra para lava-gem de material contaminado. Asinstalações hidráulicas e elétricasdevem ser embutidas ou protegi-das por calhas ou caneletas exter-nas, para que não haja depósitos desujidades em sua extensão.

Há mais detalhes sobre expedi-ção de alvará de funcionamento nosite da Anvisa (www.anvisa.gov.br). Burocracia à parte, a regu-lamentação da instalação e manu-tenção de estabelecimentos odon-tológicos é de extrema importân-cia para seu correto funcionamen-to, levando a melhor atendimentoao paciente, menos transtornos aocirurgião-dentista e maior garan-tia de sucesso profissional.

Antes de por a mão na (arga)massao processo de construção civil de seu consultório,o cirurgião-dentista se depara com problemasrelacionados à funcionalidade dos ambientes.

mente de acordo com seu uso. Basta colocá-las nointerior das gavetas. Certifique-se de que todas asfaces das gavetas estão recobertas com laminadomelamínico texturizado ou brilhante.Veja se há batedores de silicone que impedem a portade bater diretamente no armário (pequenas pastilhasde borracha transparente). Confirme também se opedal que aciona a torneira é de fórmica, igual ao doarmário, ou é de metal pintado. As torneiras podem seracionadas também através de sensor infravermelho,´[ótima barreira à infecção cruzada. Para sua comodi-dade, verifique se este modelo vem equipado comregistro para controlar o fluxo de água.

Compressores - Os compressores odontológicosapresentam preço superior aos modelos industriais.Porém, os aparelhos do segundo tipo são mais robus-tos e produzem mais ruídos. Alguns aparelhos específi-cos para o consultório funcionam com óleo; outros, comgrafite, que não necessitam de manutenção periódica(reposição do lubrificante). Para avaliar a quantidadede ruído emitido pelo compressor deve-se realizar umamedição com um aparelho chamado decibelímetro.

Equipo - O equipo precisa ter, no mínimo, uma saídapara alta rotação, uma para o micromotor e umaseringa tríplice. Modelos mais recentes têm saída extrapara caneta com fibra-ótica, recurso auxiliar na ilumina-ção do campo operatório. Mesmo que a caneta nãoseja adquirida, é conveniente contar com a saída extraporque nem todos os equipamentos aceitam umaadaptação posterior.

Cadeira - O encosto de cabeça, de preferência,deve ter apoio na nuca para conforto do paciente.Também deve ser biarticulado para facilitar a

visualização durante um procedimento no arcosuperior. Se for possível, compre cadeira com pedalde comando para evitar infecção cruzada. Algumastambém possuem o interruptor do refletor junto aopedal de comando.

Raio X - Para a correta utilização do aparelho de raioX, o cirurgião-dentista deve fazer um laudo radiométricopara avaliar a presença de radiação de fuga. Se aradiação está ultrapassando a sala clínica, o testedetermina o plano de radioproteção, que vai definir anecessidade de blindagem da sala e uso de biombosde chumbo. O Programa de Garantia de Qualidade(PGQ) verifica a calibração da potência do aparelho eestabelece cronograma de manutenção preventiva.

Fotopolimerizadores - Os fotopolimerizadorespossuem uma lâmpada dicróica, um cooler (ventilador),temporizador com bip (alguns soam muito alto) e aponteira de fibra ótica. Certos modelos possuem timer“inteligente” que retoma o ciclo quando interrompido.Outros possuem o radiômetro acoplado, para informarse a lâmpada atinge a luminosidade necessária. Estesopcionais podem aumentar o custo do equipamento. Omelhor é escolher o produto que apresenta o melhorpreço e a melhor ergonomia.

Emergência - Alguns equipamentos de baixo customas de vital importância no caso de atendimento deeventuais situações de emergência devem se incorpo-rados aos estabelecimentos. Entre estes aparelhosestão o esfigmomamômetro (para medir a pressãoarterial), estetoscópio (verificação de pulso), ambu(ventilação do paciente) e cilindro portátil de oxigênio(para manutenção da respiração durante transporte dopaciente).

Sbutárias do mundo e uma série deentraves burocráticos que dificul-tam a realização do sonho de serseu próprio patrão. Para o cirur-gião-dentista, a dificuldade come-ça na construção da clínicaodontológica – que é bem mais doque um “mero” escritório. Ao dei-xar os muros da faculdade paralevantar os de seu consultórioodontológico, o novo profissionalencara uma série de necessidadesdas quais pouco ou nada se fala nasdisciplinas da graduação.

Para começar, de posse do re-gistro profissional, o cirurgião-dentista precisa escolher entre abrirum consultório individualmenteou como pessoa jurídica. Nos doiscasos, o empreendimento precisade um responsável técnico inscritono CRO do Estado em que os aten-dimentos serão feitos. É esse pro-fissional quem vai emitir o Certifi-cado de Responsabilidade Técni-ca (CRT), o primeiro de uma sériede documentos necessários paraque o consultório comece a funci-onar, como alvará de funcionamen-

Antes de por a mão na (arAntes de por a mão na (arAntes de por a mão na (arga)massaga)massaga)massaNNNPor isso é importante desenvolver um pré-projeto paradefinir, entre outras coisas, posição do consultório, dearmários odontológicos e móveis em geral, decoraçãode ambientes, posição de tomadas elétricas etc. Tam-bém é indispensável saber se as condições técnicas dolocal escolhido para a clínica podem atender às necessi-dades. A entrada de energia elétrica, por exemplo,precisa ser suficiente para a demanda local.

Equipamentos, extensões do CD - A produ-tividade do cirurgião-dentista depende, em parte, doarsenal tecnológico que ele têm à sua disposição. Porisso a escolha dos equipamentos e acessórios deveoferecer uma boa relação custo-benefício. É importanteadquirir produtos de boa procedência, com garantia, eque não sejam super ou subdimensionados às necessi-dades do profissional. A distribuição dos equipamentose armários deve obedecer critérios ergonômicos parafacilitar o trabalho e prevenir doenças ocupacionaisdecorrentes de postura inadequada e movimentosrepetitivos.Armários feitos com madeira compensada são maisresistentes. Em contato com a água, o aglomeradoaumenta seu volume, deforma e acaba se deteriorando.A profundidade deve ser escolhida de acordo com seuespaço e com o equipamento que irá comportar. Verifi-que também se as dobradiças permitem a remoção dasportas para limpeza do interior e manutenção dosencanamentos. Algumas dobradiças são aparafusadase outras possuem engate rápido com trava, muito maispráticas. A parte hidráulica pode ser fornecida ou nãopelo fabricante. As gavetas podem ser de madeira ou deplástico. Se preferir usar bandejas, compre-as separada-

FOCO: Crianças devem ter espaço próprio em clínica odontopediátrica

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JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010 17JABO - Ano XXVIII - Número 124 - Março/abril - 2010 17E S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A LE S P E C I A L

azer tudo isso sozinho, para oCD que acabou de se formar eque não vai dividir um consul-

Apoio multidisciplinar, saída inteligentecorreto da recepcionista são, prati-camente, o cartão de visita do profis-sional e diz muito sobre o que sepode esperar do tratamento dentário.

Outro aspecto que não pode serdeixado de lado, especialmente emtempos de marketing especializadopara a área, é a identidade visual doambiente, que engloba desde a logo-tipia para fachadas ou entrada, pas-sando pelo cartão de visitas profissi-onal da clínica, aos uniformes dopessoal de apoio e outras ações quemantenham o relacionamento como cliente na mais perfeita sintonia.

Além de profissionais como osarquitetos e os engenheiros – con-sulte os conselhos de classe parareferência –, há consultorias treina-das para dar suporte a esta importan-

Ftório/clínica já montado, pode seruma via-crúcis. A contratação deprofissionais especializados e mes-mo de consultorias podem ser a so-lução. Hoje há arquitetos prepara-dos para projetar e montar clínicasodontológicas, inclusive com avan-çado conhecimento de biossegu-rança, além do desejado comprome-timento de montar um ambienteadequado a receber pacientes.

A missão do consultório - se serádedicado ao atendimento de crian-ças, jovens, idosos, pacientes espe-ciais ou outros - deve estar na pautaantes de qualquer decisão de montá-lo. O entorno da clínica deve seranalisado antes mesmo de se alugarou construir as dependências físicas,uma vez que esse fator é muito im-portante para o paciente que venhade transporte público ou de carro, e,muitas vezes, pode influenciá-lo afazer regularmente as visitas a seucirurgião-dentista.

Se será numa casa ou num edifí-cio, entradas específicas para acessode pessoas desabilitadas e/ou eleva-dores devem ser ponto crucial noprojeto do consultório, antes mesmode se pensar na salas de espera, deatendimento, de desinfecção, dosbanheiros.

A ambientação interna é outroitem imprescindível que auxilia ounão no relacionamento com o paci-ente/cliente. Uma decoração sim-ples – temática ou não –, mas harmo-niosa, confortável, com tons ade-quados de pintura, colocação de qua-dros e plantas, revistas atualizadas,iluminação, banheiro impecável,inclusive com fio dental e enxagua-tório bucal à disposição do paciente,limpeza rigorosa e posicionamento

te mas burocrática e difícil parte queantecede o funcionamento de umaclínica ou consultório, seja ele deque tamanho for.

Com tudo montado e pronto paraatender o paciente, o CD se deparacom outras questões de suma impor-tância para o futuro da carreira: aadministração e o gerenciamento doconsultório como uma empresa, oque ele realmente é e como deve sertocado pelo dono, o CD empreende-dor. Este assunto será foco de próxi-ma reportagem especial do JABO.ServiçoAnvisa: www.anvisa.gov.brImbravisa: www.inbravisa.com.brConselho Federal de Engenharia,Arquitetura e Agronomia (Confea):www.confea.org.br

Início de instalação elétrica (1),com resultado final (2) e obra hi-dráulica (3)

Raio X exige normas de seguran-ça e proteção

HARMONIA: Sala de espera planejada é cartão de visita do consultório

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18 JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010

As inscrições para o Prêmio de Excelência em

Odontologia, promovido pela UniABO – Escola de

Educação Continuada da Rede ABO, podem ser

feitas até dia 10 de julho nas Seções Estaduais da

entidade. O prêmio vai selecionar trabalhos

clínicos e científicos realizados pelos alunos das

escolas. Dividida nas categorias caso clínico e

pesquisa científica, a premiação vai dar R$ 3.000,00 para o primeiro coloca-

do em cada categoria, além da publicação do seu trabalho na Revista ABO

Nacional. O prêmio ainda terá uma etapa nacional, com inscrições até 15 de

julho, quando vão ser selecionados os vencedores entre oito trabalhos

finalistas de cada categoria. A seleção final será realizada durante o FDI’2010,

em Salvador. Mais informações na UniABO da sua Seção Estadual.

A Câmara Municipal deBarueri (São Paulo)prestou homenagem aoscolaboradores do projetoAções Sociais e Cidada-nia, entre eles o InstitutoPedro Martinelli/Pró-Odontologia (IPM), quevem contribuindo com omovimento.A entidadetem apoio da ABO.Anualmente, o IPM entrega cerca de 1.500 kits do Dr. Dentuço,cedidos pela Colgate-Palmolive, à Fundação Instituto deBarueri para serem distribuídos a escolas que atendem crian-ças carentes da região. Neste ano, o IPM também enviou,através do projeto de Barueri, outros 1.500 kits de higiene bucalda Colgate à cidade de Berilo, no Vale do Jequitinhonha, cujapopulação vive em extrema pobreza. O logotipo do IPM integra,agora, o painel da entrada da Câmara Municipal de Barueri,que presta, desta forma, homenagem a seus colaboradores noProjeto Ações Sociais e Cidadania. Em cerimônia realizada dia31 de março deste ano, a presidente do IPM, Sílvia Martinelli, eo diretor Alexandre Martinelli receberam diploma de agradeci-mento das mãos do prefeito de Barueri, Rubens Furlan, e deSonia Furlan, que está à frente do projeto social (foto).

FO-USPBanco de Dentes recebe doaçõesA Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo(FO-USP) recebe doações para seu acervo de dentes huma-nos. As peças podem ser enviadas para o Banco de DentesHumanos da USP, na Avenida Lineu Prestes, 2.227, CidadeUniversitária, SP, CEP 05508-900. A unidade recebe dentes emqualquer estado, inclusive infantis, para utilização por 800alunos da escola em pesquisa e ensino. Após a utilização emtreinamento laboratorial e em pesquisa, o material é descartado.Segundo a FO-USP, atualmente, o estoque de dentes humanosé suficiente para trabalhar somente até julho. O ato de doardentes contribui para o desenvolvimento científico. Cada futurodentista precisa, em média, de 30 dentes por ano para estudaradequadamente. Em muitas ocasiões, alunos da FO-USP játiveram seus estudos prejudicados pela falta dessas doações.Em setembro será lançada a Associação Brasileira de Bancosde Dentes, pela Sociedade Brasileira de PesquisasOdontológicas, para trabalhar em nível nacional a importânciada doação de dentes a essas instituições. Das 193 faculdadesde Odontologia brasileiras em funcionamento hoje, apenas 10%possuem bancos de dentes estruturados.

SAÚDE

CTBMFCoordenador: Rômulo Dias deOliveiraDuração: 36 mesesDentística Restauradora eEstéticaCoordenadora: CláudiaCristina Galvão XavierDuração: 24 mesesEndodontiaCoordenadora: RosângelaLustosa d’Ávila PinheiroDanielDuração: 22 mesesImplantodontiaCoordenadora: Delane MariaRegoDuração: 24 mesesOdontologia Legal

U N I A B OU N I A B OU N I A B OU N I A B OU N I A B O U N I A B O U N I A B O U N I A B O U N I A B O U N I A B O

ABO/Rio Grande do Nortecompleta, em 2010, 80 anosde existência com uma gran-

ABO/RN de casa nova

Coordenadora: Dilana DuarteLima DantasDuração: 18 mesesOdontopediatriaCoordenadora: Maria daConceição P. P. SolanoDuração: 24 mesesOrtodontiaCoordenador: Otávio JoséPraxedes NetoDuração: 36 mesesPeriodontiaCoordenador: Fernando Joséde Oliveira NóbregaDuração: 17 mesesPrótese DentáriaCoordenador: AntônioRicardo Calazans DuarteDuração: 24 meses

A seguir, os cursos de especialização oferecidos pelaUniABO no Rio Grande do Norte. Mais detalhes e informa-ções sobre cursos de outras naturezas estão disponíveis nosite da ABO/RN (www. aborn.org.br).

A

MAQUETE da nova sede ABOe onde funcionará a UniABO no RN

de realização: a construção de suanova sede, cuja estrutura serve, tam-bém, às atividades científicas daUniABO na Seção, que tiveraminício no final da década de 70,com a criação da primeira turma docurso de especialização em PróteseDentária.

A ABO/RN celebra o sucesso desua empreitada com o montante de1.831 profissionais já formados pelaescola, distribuídos entre cursos depós-graduação e cursos técnicos.Hoje, a Seção conta com 14 cursosem andamento, sendo sete deles deespecialização, três de aperfeiçoa-mento, um de atualização e três téc-nicos, somando 190 alunos em pro-cesso de qualificação profissional.

A nova sede, a ser inauguradaem breve, foi projetada com inova-dora estrutura física, contendo qua-tro clínicas – duas delas já estrutu-radas para o fim do ano.

FIQUE ATENTO! Prêmio UniABOtem inscrições até 10/7

MS faz consulta pública para ampliaridade de doador de sangueO Ministério da Saúde abriu

consulta pública em quepropõe estender a faixaetária dos doadores de

sangue no Brasil. O objeti-vo é ampliar o número de

doadores e, conse-quentemente, aumen-tar a quantidade debolsas coletadas

durante o ano.A proposta é

que jovens com16 e 17 anos(que tiverem

autorização dospais) e idosos entre

65 e 68 anos sejamincluídos na lista. Atualmen-

te, somente pessoas comidade entre 18 e 65 anos

podem doar. Já a Organiza-ção Mundial da Saúde

(OMS) divulgou em 14 dejunho, Dia Mundial do

Doador de Sangue, o sloganNovo Sangue para o Mundo,

exaltando o papel dos jovensna manutenção dos estoquesmundiais de sangue.Levantamento da OMS feitoem 14 países aponta que

mais da metade dosdoadores tem menos de

25 anos de idade e oobjetivo da entidade

é incentivar osjovens a cadavez mais doaremsangue seguro.A idade estipula-

da pela OMScomo ideal para

ser doador é entreos 18 e os 65 anos.

Mas em muitos países doa-ções são feitas por jovens apartir dos 16 anos, desde quecom consentimento dos pais.A OMS reforça, ainda, ocaráter voluntário da doação,por ser esta forma a maissegura e com menor risco deexploração.

IPM homenageado pelaCâmara Municipal de Barueri

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A edição 126 do JABO, referente aos meses de julho/agostopróximos vai circular no Congresso FDI’2010, que acontece de

2 a 5 de setembro em Salvador (Bahia), com a presença de 12 milparticipantes. Reserva de espaço publicitário até dia 23 de julho;

entrega de anúncio, 30 de julho. PARTICIPE!

Informe-se: [email protected] - [email protected] [email protected]

AAAAATENÇÃO, ANUNCIANTES: JABO 126TENÇÃO, ANUNCIANTES: JABO 126TENÇÃO, ANUNCIANTES: JABO 126TENÇÃO, ANUNCIANTES: JABO 126TENÇÃO, ANUNCIANTES: JABO 126AAAAATENÇÃO, ANUNCIANTES: JABO 126TENÇÃO, ANUNCIANTES: JABO 126TENÇÃO, ANUNCIANTES: JABO 126TENÇÃO, ANUNCIANTES: JABO 126TENÇÃO, ANUNCIANTES: JABO 126

3º SETOR

Page 19: Jornal da ABO - Ed. 125  - Maio/Junho de 2010

JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010 19U N I A B OU N I A B OU N I A B OU N I A B OU N I A B O U N I A B O U N I A B O U N I A B O U N I A B O U N I A B O

ABO/GO: vocação para a educação

vocação da ABO/GO para oensino vem desde o nasci-mento da Seção, em 1947,

como técnicos e auxiliares em Saú-de Bucal (TSBs e ASBs, respecti-vamente) e técnicos em PróteseDentária (TPDs), com o objetivode melhor qualificá-los para a atu-ação no mercado de trabalho.

A UniABO em Goiás funcionana sede da ABO/GO (Avenida Itá-lia, 1184, Jardim Europa, Goiânia),e conta com estacionamento pró-prio; Central de Atendimento aoPaciente (CAP), com ampla recep-ção, sanitários, TV, sala de arqui-vos, sala de higienização (escovó-dromo) e Departamento de SaúdeBucal; secretaria informatizada emrede e com serviços de cópias; au-ditório climatizado para 150 luga-res; três salas de aula climatizadas,com equipamentos de áudio e pro-jeção e capacidade para 30, 40 e 60alunos; salas de aula laboratoriais;

Dentística RestauradoraCoordenador: Luiz NarcisoBaratieriDuração: 22 mesesDentística RestauradoraCoordenador: AlbertoMagno GonçalvesDuração: 24 mesesEndodontiaCoordenador: CarlosEstrelaDuração: 24 mesesImplantodontiaCoordenador: SebastiãoAlves Ribeiro FilhoDuração: 28 meses

UniABO em GO já formou 900 especialistas em suas clínicas, desde 1986

Odontologia LegalCoordenador: Rhonan Ferreirada SilvaDuração: 18 mesesOdontologia para Pacientescom Necessidades Especi-aisCoordenadora: Cerise CastroCamposDuração: 18 mesesOdontopediatriaCoordenadora: Anelise DaherVaz CastroDuração: 24 mesesOrtodontia e OrtopediaFacial

Confira, abaixo, os cursos de especialização oferecidos atualmente pela UniABO em Goiás.A lista completa de cursos e demais atividades científicas pode ser acessada no site da ABO/GO (www.abo-go. org.br).

Coordenador: Jairo Curadode FreitasDuração: 36 mesesPeriodontiaCoordenador: Luís FernandoNaldi RuizDuração: 23 mesesPrótese DentáriaCoordenador: SicknanSoares da RochaDuração: 26 mesesRadiologia e ImaginologiaOdontológicaCoordenadora: Tessa deLucena BotelhoDuração: 18 meses

Aquando ela ainda se chamava Asso-ciação Profissional dos Odontolo-gistas do Estado de Goiás. A entida-de surgiu com o objetivo de promo-ver a atualização profissional pormeio de cursos, congressos e outrasatividades de cunho científico.

Desde a criação do primeirocurso de especialização da ABO/GO, em 1986, a Seção já formoucerca de 900 especialistas em En-dodontia, Periodontia, Dentística,Prótese Dentária, Odontopediatria,Ortodontia, CTBMF, Implanto-dontia, Radiologia e ImaginologiaOdontológica e Odontologia paraPacientes com Necessidades Espe-ciais. Atualmente, mais de 143 pro-fissionais estão em formação, in-cluindo o novo curso oferecido,Odontologia Legal.

Os cursos de atualização, com-plementares, de extensão e de aper-feiçoamento já atenderam mais de21 mil profissionais. Em 2009, cercade 300 alunos foram distribuídosnessas modalidades, que contamcom uma série de atividades gra-tuitas, entre palestras, conferênci-as, seminários, jornadas odontoló-gicas e semanas acadêmicas. A Se-ção tem demonstrado preocupa-ção contínua com a qualidade dasatividades científicas que promo-ve, levando renomados professo-res e especialistas para ministrá-lase propiciando todo o suporte ne-cessário para desenvolvê-las. Todoesse cuidado tem atraído alunos detodas as regiões do Brasil e devários países.

A ABO/GO também oferececursos de atualização e aperfeiço-amento para outros profissionais,

sala de interpretação radiográficae para estudos de Ortodontia; duasclínicas em sistema convencional,com 12 equipos odontológicoscada, contendo serviço de raio X eambiente próprio para lavagem deinstrumentais; uma clínica de apo-io com três equipos odontológicos;uma vídeo-clínica com um equipaodontológico, microcâmera e sis-tema de transmissão de som e ima-gens; laboratório para procedimen-tos protéticos; central de esterili-zação; Núcleo de DiagnósticoBucal equipado com dois apare-lhos de raio X periapical, um apa-relho de raio X extra-bucal (pa-norâmica e telerradiografia), câ-mara escura com processadora au-tomática e sala para laudos; almo-xarifado; biblioteca informatizadacom acervo de 800 livros da áreaodontológica e serviços de em-préstimo de publicações e fitas devídeo, fotocópias de artigos e peri-ódicos, acesso à Internet, scanner,auxílio em pesquisas, levantamen-to e comutação bibliográfica; erefeitório, entre outros ambientes.

GenéticaO periódico Clinical CancerResearch, em estudo publica-do em sua edição on-line,relatou que pesquisadores daárea odontológica identifica-ram marcadores genéticos nasaliva que poderiam auxiliarna detecção de câncer bucal.Os marcadores, chamadosde microRNAS, são molécu-las produzidas nas célulasque possuem a capacidade

de, simultaneamente, contro-lar a atividade e avaliar ocomportamento de múltiplosgenes.De acordo com aAmerican Cancer Society,cerca de 35,7 mil novoscasos de câncer da cavidadebucal e da orofaringe serãodiagnosticados nos EstadosUnidos neste ano, com aestimativa de que 7,6 milpessoas morreram dessescânceres em 2009.

ContratosRecentemente, o Código deDefesa do Consumidor(CDC),regido pela Lei 8.078/90, teveduas alterações, sendo umadelas a que determina que oscontratos de adesão sejamredigidos com fonte igual ousuperior ao tamanho 12 parafacilitar a leitura e a compreen-são do documento. A outratambém diz respeito ao dia adia de todos e proíbe a publici-

dade de qualquer bem ouserviço durantes ligações que oconsumidor fizer a fornecedo-res. O Instituto Brasileiro deDefesa do Consumidor (Idec)entende que o Código deDefesa do Consumidor é normadotada de generalidade, ouseja, não procura regulardetalhes das relações deconsumo, mas sim estabeleceros parâmetros em que essasrelações devem ocorrer.

PUC - MGJá está funcionando o primeirobanco de dentes da PUC-MG.Podem ser feitas doações dedentes permanentes e tempo-rários para utilização noensino e na pesquisa doDepartamento de Odontologia(ICBS). O objetivo é suprir acarência no fornecimento dedentes para treinamento dosacadêmicos. Informações:(31) 3319.4417.

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20 JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010

A programação científica da Reunião Anual da InternationalAssociation for Dental Research (IADR) deste ano, queacontece de 14 a 17 de julho em Barcelona (Espanha), terásimpósio organizado pelos pesquisadores brasileiros Alexan-dre Vieira, que atua nos EUA como professor de Biologia

Oral da Universidade de Pittsburgh, eJaime Cury, docente da área de Bioquí-mica da Faculdade de Odontologia dePiracicaba (FOP) da Unicamp. O temada atividade é Novos Rumos na Pesquisaem Cariologia e seu conteúdo vai abordarprincipalmente duas áreas de pesquisaligadas aos aspectos etiológicos dadoença: avaliação de risco a partir deabordagens populacionais, e estudos paraidentificação de genes e marcadores

genéticos que podem influenciar no diagnóstico, prognóstico etratamento. O simpósio terá como ministradores Amid Ismail(EUA), falando sobre Avaliação de Risco para Cárie Baseadaem Evidência; Richard Watt (Inglaterra), abordando Estratégi-as de Avaliação de Riscos para a Cárie Baseada em Deter-minação Populacional; Mary Marazita, com o tema Viabilida-de de Estudos Genéticos Populacionais Extensos em Cárie.Alexandre Vieira vai ministrar ainda a apresentação Razõespelas quais a Genética é Importante para o Risco de CárieIndividual. A Reunião Anual da IADR é o principal encontroda ciência odontológica mundial, com programação científicaampla, de alto nível e diversificada, dividida em cerca de 40programas, como Behavioral, Epidemiologic and HealthServices Research; Cariology Research; CraniofacialBiology; Dental Anesthesiology Research; Dental Materials;Diagnostic Sciences; Education Research, entre outros. Aentidade ainda tem hoje uma brasileira como presidenteeleita, Maria Fidela de Lima Navarro, docente e pesquisadorada Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP.Mais informações: www.iadr.org

PESQUISAPesquisadores brasileiros realizamsimpósio na reunião da IADR

Alexandre Vieira

omprando sempre num mes-mo lugar, sem consultaroutros fornecedores, você

Gestão e Marketing

Economizando emmateriais dentários

Antônio Inácio Ribeiro*

O assunto desta coluna é de interesse de todosos cirurgiões-dentistas, pois as sugestões queapresentaremos se aplicam à compra demateriais dentários e colaboram no processopara aquisição de vários itens profissionais ouresidenciais. Nela, abordaremos alguns vícioscomuns na compra de materiais de consumodiário. Também daremos algumas dicas úteispara tornar essa função mais econômica e fácil,ao alcance de sua secretária ou auxiliar

* Assessor de Marketing e Gestão daABO Nacional, professor de Marketingdo MBA Gestão de Negócios na Área daSaúde da São Leopoldo Mandic, MBA emMarketing pelo ISAE da Fundação Getú-lio Vargas, especialista em Marketingpela PUC do Paraná e administrador pelaUniversidade Mackenzie de São Paulo.www. odontex.com.br

almente, onde deve estar anotadoo último preço pago, a data dacompra e onde foi realizada, proce-dimento que pode ser simplificadoanotando-se essas informações naprópria embalagem, que será guar-dada como lembrete para a próxi-ma compra. Para otimizar esse pro-cedimento, você pode estabelecer,de tempos em tempos, quais são oslugares que devem ser consultadossempre, em função das ofertas quecostuma receber pela Internet oupelo correio.

Fazer essas consultas pelaInternet tem uma vantagem adici-onal que é a de cotar em outrascidades, aproveitando-se que mui-tas empresas hoje não costumammais cobrar pelo envio a partir deum valor razoável. Além disso, asecretária não perderá tempo ten-do que ouvir as supostas vanta-gens e argumentos de um só vende-dor, já que terá todas essas na formade e-mails aos quais você mesmoterá acesso, avaliará e decidirá.

Essas pesquisas pela Internetpodem ser feitas por um só e-mail,com um texto padrão fixo e espaçoao final para colocar os produtosque deverão ser cotados. Essa cartapadrão de consultas deverá ser sal-va no seu computador para usosempre que necessário. Além dis-so, seu envio pode ser feito de umasó vez, usando o recurso da cópiaoculta. Desta maneira, quem rece-be sabe que não é o único que estásendo cotado, mas não saberá quemsão os outros que estão competin-do e tratará de melhorar sempre nacotação dos preços e nas condi-ções de pagamento.

Consultar diversos fornecedo-res ainda o habilita a receber brin-des e amostras grátis de muitosinteressados em fornecer os produ-tos, o que não aconteceria se nãofizesse as cotações, pois alguns

fornecedores não sabem de seuinteresse ou existência. Outra dicaé pedir para que a auxiliar anotetudo o que vai sendo pedido du-rante o mês e o seu preço, não sópara facilitar a conferência da nota,mas também para ter controle doquanto foi gasto no período, com-parando-o ao mês anterior.

Adotando esses procedimen-tos estará certamente gerando eco-nomia e diminuindo seu custo, queé uma forma de melhorar o resulta-do financeiro do consultório ou daclínica. Aproveite os recursos daInternet, gaste menos, economizetempo, ganhe alternativas e saibaas novidades que estão surgindo,sem ficar usando sempre a mesmacoisa, que nos dias de hoje podenão ser mais a melhor alternativa.E é quase sempre mais cara!

Como foi sucesso no númeroanterior o oferecimento do livro100 Motivos para ir ao Dentista,disponibilizo através desta colunameu outro livro em linguagem lei-ga para ser enviado na forma de e-mails semanais ou quinzenais aamigos, parentes, vizinhos e clien-tes: Tudo sobre Implantes Den-tários, já que agora a prótese sobreimplantes está acessível à maioria.Com estes envios, não só estará in-formando sobre mais razões paravirem ao consultório, como moti-vando-os a fazê-lo, além de promo-ver a Odontologia, já que alguns, aogostarem das informações neles con-tidas, enviam esses e-mails à sua listade amigos. Peça o livro grátis pelo e-mail ribeiro@ odontex.com.br.

LIVROPerfil do CD emdownload no Portal ABOA publicação Perfil Atual e Tendênci-as do Cirurgião-dentista Brasileiro,que reúne os resultados da pesquisade mesmo nome, já pode ser baixadapelo Portal ABO (www.abo.org.br). Oprojeto levantou dados diversos daprofissão, como o número de cirurgi-ões-dentistas em atividade no Brasil,distribuição geográfica, formaçãoeducacional, renda, entre outros indica-dores. A pesquisa foi desenvolvida peloDepartamento de Gestão da Educação naSaúde do Ministério da Saúde, Organização Pan-americanade Saúde (Opas) e Observatório de Recursos Humanos emOdontologia da Faculdade de Odontologia da USP, e aindacontou com a colaboração de entidades odontológicas, comoa ABO Nacional, CFO, ABO, Abeno, APCD, além da Coorde-nação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior(Capes). Para fazer o download: www. abo.org.br

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Cficará dependente deste habitual,dentro das conveniências dele, enão acompanhará os preços, bemcomo as ofertas dos concorrentes,que muitas vezes são melhores. Secomprar sempre de um mesmo ven-dedor, talvez por influência da se-cretária, que ficou sua amiga, nãoconsultando os vendedores dosseus concorrentes, será influencia-do somente pelas propostas queele tem.

Cuidado com empresas desco-nhecidas ou novos vendedores,bem como produtos muito convi-dativos, que o levem posteriormen-te a comprar instrumentos, apare-lhos ou kits, para depois ter queadquirir complementos que só exis-tem naquela empresa. Alguns for-necedores adotam essa estratégiade conquista através de itens demaior uso a preços mais baixos,para realizar lucros maiores nositens complementares, que só se-rão encontrados neles. No soma-tório, sairão mais caros!

Uma forma prática de quebrarestes paradigmas de compras é es-tabelecer uma regra geral de sóautorizar compra de rotina comcotação de três fornecedores, porescrito, ou de cinco, caso seja itemde maior monta ou que não se com-pre sempre. Pense duas vezes antesde comprar produtos rotineiros ecinco vezes antes de comprar coi-sas diferentes, principalmente asde maior monta. Raciocine com arazão e não com a emoção. Pergun-te-se ser realmente necessário oque está sendo oferecido. Não de-cida no mesmo dia e depois avaliepela real necessidade.

Uma forma de racionalizar es-tas compras é ter uma ficha de con-trole dos itens comprados habitu-

C O N S U L T Ó R I OC O N S U L T Ó R I OC O N S U L T Ó R I OC O N S U L T Ó R I OC O N S U L T Ó R I OC O N S U L T Ó R I OC O N S U L T Ó R I OC O N S U L T Ó R I OC O N S U L T Ó R I OC O N S U L T Ó R I O

Está aberto até 1º de outu-bro a inscrição para oPrêmio México de Ciência eTecnologia 2010, voltado apesquisadores do Caribe,América Latina, Espanha ePortugal. Os candidatosdevem ser indicados poruma instituição de pesquisatambém sediada nessasregiões. A premiação procu-

Inscrições: Prêmio México de Ciênciara distinguir pesquisadoresque tenham contribuído deforma significativa para oavanço tecnológico ou oconhecimento científico.o prêmio deste ano é de 600mil pesos mexicanos (cercade R$ 86 mil). Na edição de2008, a vencedora foi abrasileira Mayana Zatz,professora do Instituto de

Biociências da Universidadede São Paulo (USP). MiguelÁngel Alario y Franco,professor da Faculdade deCiências Químicas, daUniversidad Complutense deMadrid (Espanha), foi oganhador da edição de 2009.

Edital: http:// www.ccc.gob.mx/images/stories/convocatorias/2010/diptico_pm_portugues_2010.pdf

A Associação Maringaense de Odontologia (AMO), emparceria com a Secretaria de Saúde de Maringá (PR), vaci-nou, no dia 11 de junho, cerca de 210 pessoas contra a gripe

A. A ação teve como foco os cirurgi-ões-dentistas de Maringá, masacabou sendo estendida a toda acomunidade. Segundo o presidenteda entidade, Caio Cariani, a iniciativafoi tomada para atender quem perdeuo prazo da campanha de vacinaçãodo governo federal. “Mais uma vez aAMO reforça seu papel como entida-de social, por meio de parcerias querendem benefícios à população deMaringá”, disse. Em 2009 o Paraná

registrou um dos maiores índices de mortes causadas peloH1N1, aproximadamente 1.330.Fonte: Informativo da AMO

SAÚDEH1N1: AMO vacinamais de 200 pessoas

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JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010 21S U P L E M E N T A RS U P L E M E N T A RS U P L E M E N T A RS U P L E M E N T A RS U P L E M E N T A RS U P L E M E N T A RS U P L E M E N T A RS U P L E M E N T A RS U P L E M E N T A RS U P L E M E N T A R

Comissão Nacional de Con-vênios e Credenciamentos(CNCC), composta por CFO,

ABO defende CBHPO econtesta novo rol da ANS

resina (PI), no último mês de maio.“Agora, a ABO tem um posicio-namento legítimo sobre a saúdesuplementar em Odontologia noBrasil, alcançado após discussõesdemocráticas entre represen-tatividades de todas as suas Se-ções, e nosso papel é defender essaposição em todas as instâncias ca-

bíveis”, disse Miranda.A íntegra do Rol de Procedi-

mentos e Eventos em Saúde estádisponível para acesso no site daANS (www.ans.gov.br). Já as infor-mações do CBHPO serão divul-gadas pela ABO Nacional em seusveículos de comunicação tão logosejam liberadas para acesso.

AABO, ABCD, FIO e FNO, lançou,no último dia 11 de maio, emBrasília (DF), a Classificação Bra-sileira Hierarquizada de Procedi-mentos Odontológicos (CBHPO),que oferece valorações relativasdos procedimentos reconhecendoo trabalho profissional e seus cus-tos operacionais. Na ocasião, o pre-sidente nacional da ABO, NewtonMiranda de Carvalho, reafirmou oengajamento da entidade na for-mulação do CBHPO e seu uso emtodo o território nacional e denun-ciou os prejuízos que, “ao cami-nhar na contra-mão”, a ampliaçãodo número de procedimentos nacobertura mínima obrigatória dosplanos de saúde acarreta.

Na presença das maiores re-presentatividades da Odontologianacional, de deputados federais ede representantes do Ministério daSaúde, entre outras autoridades,Miranda lembrou que “a ABO sem-pre esteve, está e estará a favor detoda e qualquer medida que bene-ficie o cirurgião-dentista brasilei-ro e a Odontologia”, e que “oCBHPO é um importante instru-mento de valorização profissio-nal”. Para ele, o documento ajudaa suprir carências na formação pro-fissional. “Infelizmente, o cirur-gião-dentista não é preparado parao mercado na faculdade – com ra-ras e honrosas exceções –, e oCBHPO ajuda a minimizar os da-nos dessa carência ao fornecer re-cursos para disciplinar a relação doprofissional com o mercado”, de-fendeu. O tesoureiro-geral da ABO,Wesley Borba Toledo, tambémparticipou do lançamento.

Por outro lado, o presidentenacional da ABO ratificou a oposi-ção da entidade à ampliação doRol de Procedimentos e Eventosem Saúde, em vigor desde o últimodia 7 de junho com 16 novos pro-cedimentos odontológicos obriga-tórios. É o que determina a Resolu-ção Normativa 211, publicada pelaAgência Nacional de Saúde Suple-mentar (ANS) no dia 12 de janeiroúltimo, no Diário Oficial da União.Para a ABO, embora num primeiromomento a medida pareça positi-va, ela pode trazer consequênciasdanosas aos cirurgiões-dentistas eà própria população. “Com a am-pliação do rol, as mensalidadesdos planos mais básicos devemsubir, impedindo que muitos usu-ários das classes C e D continuemtendo acesso a esse serviço”, expli-cou Miranda. O presidente nacio-nal da ABO também destacou queo valor que o cirurgião-dentistarecebe do plano vai continuar de-fasado, embora ele tenha que reali-zar, agora, procedimentos que lhecustam mais caro. “Com isso, oprofissional trabalhará desmoti-vado, podendo até abandonar oplano.”

A oposição da ABO à inclusãode novos procedimentos odonto-lógicos no rol foi ratificada peloConselho Deliberativo Nacional(CDN) durante o 5º Ciopi, em Te-

Confira os novos procedimentos que os cirurgiões-dentistasestão passíveis de realizar através dos planos odontológicos

Novos procedimentos

Condicionamento em Odontologia

Coroa unitária provisória com ou sem pinoprovisório para preparo de restauração metálicafundida (RMF)

Exérese de pequenos cistos de mandíbula/ maxila

Panorâmica de mandíbula/maxila(ortopantomografa)

Punção aspirativa com agulha fina / coletade raspado em lesões ou sítios específicosda região bucomaxilofacial

Reabilitação com coroa de acetato, aço oupolicarbonato

Reabilitação com coroa total de cerômerounitária – inclui peça protética

Reabilitação com coroa total metálicaunitá ria – inclui peça protética

Reabilitação com núcleo metálico fundido/pré-fabricado – inclui peça protética

Reabilitação com RMF unitária - incluipeça protética

Redução de luxação da ATM

Teste de fluxo salivar

Tratamento cirúrgico de fístulas buconasaisou bucosinusais

Tratamento cirúrgico de tumores benignos ehiperplasia de tecidos ósseos/cartilaginosos namandíbula/maxila

Tratamento cirúrgico de tumores benignos ehiperplasia de tecidos moles na mandíbula/maxila

Tratamento cirúrgico de tumores benignosodontogênicos sem reconstrução

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22 JABO - Ano XXVIII - Número 125 - Maio/junho - 2010O D O N T O S/AO D O N T O S/AO D O N T O S/AO D O N T O S/AO D O N T O S/AO D O N T O S/AO D O N T O S/AO D O N T O S/AO D O N T O S/AO D O N T O S/A

Antissépticos bucaisColgate em novas

embalagens de 2 litros

ara ampliar sua linha de an-tissépticos bucais à base deClorhexidina, a Colgate-Pal-

FGM lança três novosprodutos no mercado

odontológicoAinda neste mês de maio, a

catarinense FGM Produtos Odon-tológicos lança no mercado dosetor o Dessensibilize NanoP, osistema adesivo Ambar e o cimen-to/adesivo Orthocem – todos de-senvolvidos através do uso e apli-cação da nanotecnologia.

O Desensibilize Nano P é umapasta dessensibilizante e reminera-lizante de uso profissional que lançamão da nanotecnologia para casosde hipersensibilidade e de necessi-dade de remineralização dental. Oproduto foi desenvolvido a base defosfato de cálcio nanoestruturado, naforma de cristais de hidroxiapatita,que agem obliterando túbulos den-tinários e integrando-se à estruturadental. Adicionalmente, o efeitodessensibilizante é potencializadopelo nitrato de potássio (com seuefeito dessensibilizante de fibras ner-vosas); o efeito remineralizante, pelapresença de fluoreto de sódio. O des-sensibilizante é indicado para hiper-sensibilidade dentinária associada àrecessão gengival, profilaxia, raspa-gem e alisamento corono-radicular, ecomo remineralizador na prevençãode lesão cariosa em pacientes de altorisco a cárie, ortodônticos e xerostômi-cos, entre outros. A embalagem doproduto contém uma seringa de 3 g ecinco ponteiras aplicadoras.

Já o Ambar é um sistema adesivoconvencional de dois passos com

solvente a base de etanol, cuja fór-mula foi desenvolvida para garantirelevada resistência adesiva elongevidade clínica. Segundo aempresa, o filme adesivo gerado porAmbar após a fotopolimerização éestável e resistente, reforçado pelacarga de nanopartículas. O produtoé indicado para restaurações diretasem compósitos (classes I, II, III, IV eV), cimentação adesiva (em conjun-to com cimento resinoso) de peçasprotéticas em fibra de vidro, compô-mero, cerâmica, resina e metal. Oadesivo ainda é indicado para repa-ros adesivos em cerâmicas e com-pósitos. Ambar está disponível emfrasco de 6 ml.

O OrthoCem, por sua vez, trata-se de um cimento/adesivo desen-volvido com o auxílio de especialis-tas da área ortodôntica destinado àcimentação de bráquetes feitos empolicarbonato, metal e cerâmica. Porser fotopolimerizável, permite aoprofissional a instalação imediatado arco ortodôntico. Outra vanta-gem apontada pela FGM é a reduçãode um passo clínico, pois a seringaúnica já contém o primer incorpora-do ao adesivo. As embalagens doproduto trazem uma seringa com 4 gde OrthoCem, um condicionador áci-do (Condac 37) e instruções para oprofissional.Mais informações:www.fgm.ind.br

Pmolive apresenta agora a nova em-balagem com 2 litros para a versãotradicional do Colgate PerioGard.A nova embalagem destaca os be-nefícios do produto. Segundo aempresa, o PerioGard é um antis-séptico antibacteriano compro-vadamente seguro e eficaz em pre-venir problemas de gengiva. O pro-duto também está disponível naversão sem álcool.

Outra opção em enxaguatóriosda Colgate também encontrada naversão 2 litros é o Colgate PlaxSem Álcool. Sua fórmula é tambémsem corante e com flúor, e foi de-

senvolvida para pessoas que con-sideram desagradável a sensaçãode ardor provocada por antis-sépticos com álcool.

Ação GlobalEm área de atuação paralela, a

Colgate participou do Projeto AçãoGlobal Nacional realizado emDiadema (Grande São Paulo), em 22de maio. A empresa levou educaçãoem higiene bucal para cerca de 4 milcrianças com o apoio de um esco-vódromo, além da campanha mun-dial Lave suas Mãos com Protex.Esta atividade é realizada em parce-ria com a Federação Mundial deAssociações de Saúde Pública e apre-senta recomendações sobre o uso

consciente da água e instruções so-bre a maneira correta de lavar asmãos, como forma simples e eficazde prevenir doenças.

As iniciativas voltadas à edu-cação em higiene bucal da Colgate-Palmolive fazem parte do Progra-ma Sorriso Saudável, Futuro Bri-lhante, realizado desde 1995. NoBrasil, mais de 40 milhões de cri-anças em 27 estados brasileiros jáforam beneficiadas.Mais informações:www.colgateprofissional.com.br

PROJETO Ação Global Nacional, em Diadema (SP)

Em proposta prevista para servotada em assembleia, dia 1 de ju-lho, a OdontoPrev planeja desdo-brar suas ações à proporção de qua-tro para uma. A ideia é ampliar a basede investidores individuais, tornan-do o lote padrão de negociação dacompanhia mais acessível, passan-do dos atuais cerca de R$ 6 mil paraalgo próximo a R$ 1,5 mil. Outramedida a ser votada é a incorpora-ção da Bradesco Dental, seguradoraadquirida pela empresa em 2009,com objetivo de acelerar a obtençãode sinergias e ganhos de eficiênciaoperacional e comercial, já a partirdo segundo semestre.

Dividendos - No primeiro se-mestre de 2010, devem ser somadoscerca de R$ 435 milhões desembol-sados aos acionistas da companhia.Em fevereiro foram distribuídos R$72 milhões em dividendos, relativosa 2009; em abril, $ 115 milhões emredução de capital, e outros R$ 248milhões serão pagos no semestre,cumprindo-se os requisitos daassembleia de 25 de março.

De acordo com a diretoria deRelações com Investidores daOdontoprev, trata-se de um fluxo deremuneração significativo, apenastrês anos após a emissão primária deR$ 171 milhões no Novo Mercado

OdontoPrev planejaquadruplicar ações

em circulação

da BM&FBovespa, em dezembro de2006. Para cada R$ 1,00 investido,o acionista OdontoPrev tem hojecerca de R$ 2,50, claramente um dosIPO de maior sucesso no mercado decapitais brasileiro nos último anos.

A OdontoPrev também aprovouo aumento do payout (percentualmínimo de distribuição de dividen-dos) de 25% para 50%, a partir doexercício de 2010. Durante o primei-ro trimestre de 2010 a negociação deações da OdontoPrev cresceu 347%em relação ao mesmo trimestre de2009, atingindo um patamar médiode R$ 6 milhões por dia naBM&FBovespa.

A empresa conta com acionistasem 15 países, concede 100% de di-reitos de tag-along e é acompanhadapor 14 analistas

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ob nova direção desde o come-ço do ano, com o cirurgião-dentista Oscar Barreiros de

Dapo vai ampliarpresença do Selo ABO

no mercado

duto, significa avanço tecnológicodurante a manufatura deste produto,e isso implica na melhoria da indús-tria que a diferenciará das demais”,acredita. Assim, as normas de con-trole de qualidade, apesar de nãoserem obrigatórias, sugeremcredibilidade e aceitabilidade. Se-gundo ele “a responsabilidade daABO ao estabelecer essas normasfortaleceu seu conceito e contribuiucom o crescimento da indústria, quebuscou essa conformidade comoestabelecimento da qualidade de seuproduto e da sua própria empresa”.

Considerando a relevância dasnormas já estabelecidas na motiva-ção dos fabricantes de melhorar suaperformance na elaboração de seusprodutos, é de se esperar que a ampli-ação dos requisitos estabeleça no-vos patamares de qualidade.

O processo de normalização daABO segue um programa internaci-onal, cujas diretrizes emanam doComitê Técnico de Odontologia daOrganização Mundial de Normali-zação (ISO/Technical Committee-106), órgão responsável pela norma-lização de produtos odontológicosem nível mundial. Além disso, otrabalho realizado pelo Dapo revo-lucionou os mecanismos de análiseem higiene oral ao desenvolver equi-pamentos para novos tipos de ensai-os, específicos para as necessidadesdo mercado nacional, e garantindoprecisão, autenticidade e confiabili-dade aos resultados obtidos.

Criado em 1985, na gestão deNicolau Tortamano, o Selo de Qua-lidade ABO ganhou força na gestãode Pedro Martinelli, no início dosanos 90, consagrando-se comoparâmetro nacional para qualificaros produtos brasileiros e saindo dasombra do Selo de Qualidade daADA, tido como padrão de qualida-de à época.

Naquele contexto, um dos pro-pulsores do Selo ABO foi o FórumNacional de Normalização de Pro-dutos Odontológicos e Afins, reali-zado em setembro de 1992 e organi-zado pela ABO Nacional em parce-ria com a Associação Brasileira da

Indústria de Artigos e Equipamen-tos Médicos, Odontológicos, Hos-pitalares e de Laboratório (Abimo).O evento, presidido pelos pesquisa-dores Heitor Panzeri e Elza HelenaGuimarães Lara, contou com a parti-cipação de representantes da comu-nidade acadêmica odontológica, daindústria, da ABNT e do Grupo Bra-sileiro de Materiais Dentários (GBMD), além de pesquisadores da área.

A repercussão do evento contri-buiu para a criação de um climafavorável à expansão do Selo. Emseguida, os dois pesquisadores doDapo elaboraram a primeira das nor-mas específicas para produtos emhigiene bucal, focada em dentifríci-os. Saiu também do Departamentoda ABO a norma para escovas den-tais, que se transformou na Portarianº 97/SVS, de 26 de junho de 1996,da Agência Nacional de VigilânciaSanitária (Anvisa).

Elza e Panzeri participaram tam-bém, por muitos anos, da análise deprocessos para aprovação ou libera-ção de produtos junto ao Ministérioda Saúde e ao ISO TC 106, enal-tecendo ainda mais o valor do Selo deQualidade ABO. “Podemos afirmar,com certeza, que os principais obje-tivos do selo foram alcançados. Coma evolução dele, fabricantes e consu-midores desfrutam de produtos deótima qualidade. Hoje, todos são cons-cientes dos benefícios surgidos a partirdestas normas”, conclui Panzeri.

Para ter o SeloEmpresas interessadas em enca-

minhar produtos para avaliação doprograma de certificação da ABOdevem enviar carta à entidade solici-tando análise. Também é precisoenviar estudos já realizados sobre oproduto, com análises, pesquisas eformulação, além de informaçõesadicionais que houver. O Dapo re-quer, em média, 24 unidades de cadaversão do produto para seu estudo.Após o recebimento do material, aempresa solicitante recebe um pro-tocolo de pesquisa, informando osobjetivos, procedimentos e tempode avaliação. A realização dos ensai-os dura entre 30 e 90 dias, e todas asanálises realizadas, materiais e equi-pamentos utilizados obedecem nor-mas específicas para cada produto.

Caso o produto seja aprovado, aempresa fabricante consegue o di-reito de usar o Selo ABO na embala-gem ou na apresentação. Para forma-lizar o processo e a concessão, é feitoum contrato em duas vias e o traba-lho original de pesquisa e análisesão documentados. Durante os doisanos de vigência do contrato, sãorealizadas avaliações periódicas,para garantir a qualidade. A vigên-cia do selo é de 24 meses. Se foremencontrados problemas e irregulari-dades no produto durante os ensai-os, a empresa é avisada e são for-necidas a ela informações técnicasnecessárias para que o produto sejamelhorado e possa ser aprovado fu-turamente.Mais informações:[email protected] / (+11) 5083.4000

SCarvalho Júnior à sua frente, o De-partamento de Avaliação de Produ-tos Odontológicos (Dapo) da ABONacional continua responsável pelaemissão do Selo de Qualidade ABO,mas passa por importantes reformu-lações, especialmente em suas rela-ções com a iniciativa privada. Oobjetivo é ampliar a presença doSelo no mercado e os benefícios damedida para a Odontologia e a saúdebucal da população.

Se, antes, a credibilidade con-quistada pelo Selo garantia que ospróprios produtores entrassem emcontato com a ABO para solicitarcertificação, a ideia agora é ampliara presença do Selo no mercado atra-vés de contato direto do Dapo comas empresas. “O Selo de QualidadeABO é um importante canal de co-municação da entidade com a popu-lação, a maior beneficiada pelo tra-balho desenvolvido pelo Dapo, eesse canal precisa ser ampliado, atra-vés do aumento do número de pro-dutos certificados e normalizados”,defende Barreiros, doutor em Dentís-tica com Opção em Materiais Dentá-rios pela Faculdade de Odontologiade Bauru da Universidade de SãoPaulo (FOB-USP) e professor titularda Fundação Municipal de Educa-ção e Cultura de Santa Fé do Sul(Funec) e da UniABO em Porto Ve-lho (RO), Cuiabá (MT) e CampoGrande (MS). Atualmente, cerca de370 produtos levam o Selo ABO.

Desde 1985, o Selo de Qualida-de ABO promove a certificação e anormalização de produtos e equipa-mentos odontológicos brasileiros.O Dapo é responsável pelas análisese pesquisas dos produtos, incluindoas embalagens e informações aoconsumidor. As análises dos produ-tos que solicitam o Selo de Qualida-de ABO contam com a colaboraçãodos pesquisadores e professoresRoberto Vianna, da Faculdade deOdontologia da Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (UFRJ), presi-dente da Federação Dentária Inter-nacional (FDI); Heitor Panzeri, daFaculdade de Odontologia de Ri-beirão Preto da USP; e Elza HelenaGuimarães Lara, da Faculdade deCiências Farmacêuticas de RibeirãoPreto da USP.

Certificar para melhorarPara Panzeri, o crescimento do

Selo de Qualidade ABO no mercadorepresenta melhoria na qualidadedos próprios produtos. “A aplicaçãoda qualidade, como conformidadede uma norma de determinado pro-

Prof.Oscar Barreiros de Carvalho Jr.

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Projeto Um Sorriso pela Estradabeneficia 30 mil em 70 cidades

e acordo com o último balan-ço do Projeto Um Sorriso pelaEstrada, do qual a ABO éD

parceira, um público estimado de30 mil pessoas já participou dasatividades do projeto. Em média,foram atendidas 430 crianças pormunicípio, sendo que o projetopercorreu, na Bahia, 19 cidades; noPiauí, 15; no Maranhão, 4; em Per-nambuco, 12; na Paraíba, 1; em Ser-gipe, 1; em Alagoas, 2; em MinasGerais; 7; no Distrito Federal, 9.

Nelas, foram realizadas palestraseducativas sobre temas relaciona-dos à saúde geral, com destaque parasaúde bucal, para crianças, adultos eidosos. Entre os assuntos abordados,Orientações de Alimentação e Higie-nização para Mães e Crianças; Do-ença Cárie; Cárie de Mamadeira;Importância do Flúor; Uso do FioDental; Odontologia Desportiva;Cárie e Doença Periodontal; Odon-tologia Geriátrica; Orientação deHigienização de Próteses; Xerosto-mia; Halitose e Qualidade de Vida.

Além das palestras, também fo-ram realizadas atividades práticas,incluindo escovação supervisio-nada, bochecho com flúor para cri-anças, adultos e idosos; exame clí-nico com esclarecimentos sobre osprocedimentos a serem realizados;orientação de higienização paradentes naturais e próteses; e uso dofio dental.

Houve, ainda, exposição de ma-terial didático sobre temas de inte-resse geral, como amaciamento dascerdas da escova dental; efeito doácido produzido pelas bactérias nasuperfície dental; e demonstraçãode crânio humano indicando a cons-tituição óssea. O público participan-te recebeu estojos de prevenção con-tendo escova de dente, dentifrício,fio dental e folhetos explicativossobre saúde geral e bucal.

O projeto – Um Sorriso pelaEstrada é um programa social queleva atenção e cuidados à saúde bucala populações desassistidas de váriasregiões do País, e que conta com oapoio e o incentivo da ABO. A ação,idealizada pelas cirurgiãs-dentistasMargareth Monteiro Garrett e Grasie-la Garrett da Silva, mãe e filha, garan-te acesso a informações sobre saúdee higiene bucal ao som da boa músi-ca do pianista Arthur Moreira Lima– marido de Margareth e pai de Gra-siela. Em 2009, a iniciativa recebeuo prêmio Destaque Sinog em Res-ponsabilidade Social.Mais informações:www.umsorrisopelaestrada.com.br

ESCOVAÇÃO e bochechos completam as informações dadas em palestras

S A Ú D E B U C A LS A Ú D E B U C A LS A Ú D E B U C A LS A Ú D E B U C A LS A Ú D E B U C A LS A Ú D E B U C A LS A Ú D E B U C A LS A Ú D E B U C A LS A Ú D E B U C A LS A Ú D E B U C A L

ABO é parceira da iniciativa, que atende mais de 400 crianças por cidade visitada