revestimentos preparaÇÃo de superficies

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Revestimento: Limpeza e Preparação de Superfícies Docente: Daniela Discentes: Celina César Mario Disciplina: Corrosão

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  1. 1. A eficincia e a durabilidade dos revestimentos anticorrosivos dependem do preparo da superfcie a ser protegida. A correta preparao da superfcie melhora a adeso do sistema ao substrato e prolonga a vida til da pintura. Os substratos de ao carbono, concreto e galvanizado so os que mais se deterioram em ambientes agressivos e por isso devem ser protegidos por pintura. A seleo do mtodo correto de preparao da superfcie depende do substrato, da agressividade do ambiente, da expectativa de vida til e do sistema de pintura.
  2. 2. O Objetivo principal da limpeza e da preparao de superfcies consiste em: Remoo de Impurezas Promover aderncia adequada ao revestimento
  3. 3. 1- Oleosas - principalmente leos minerais, graxos, emulses, leos de laminao, estampagem, trefilao, leos protetores. 2- Semi-slidas - protetivos pesados de natureza altamente polar, so de difcil remoo e causam srios problemas de aderncia. Torna-se necessrio o uso de detergentes fortemente alcalinos aliados a solventes orgnicos.
  4. 4. 3- Slidas - massas de polimento, cloretos, sulfatos e carbonatos. 4- xidos e produtos de corroso carepas de laminao, forjamento, tratamento trmico, entre outros. *carepa a esfoliao superficial formada por resduos oxidados.
  5. 5. Mecnicos Lixamento Manual ou em maquinas, escovamento e polimento. A lixa Possui trs partes principais: Lado dos gros que a que remove a superfcie do metal chamamos de gros abrasivos o outro lado o suporte onde os gros so fixados em que chamamos de costado e tem a cola ou resina que o que mantem unido os gros ao costado . gros mais usados so os de oxido de alumnio e os de carbeto de silcio. A maior diferena est no tamanho dos gros quanto maior o numero da lixa menor o gro e mais fina a lixa.
  6. 6. Mecnicos Jateamento feito em peas que sero aplicadas tintas anticorrosivas atravs de ar comprimido mais utilizados so areia, granalha de ferro e carbeto de silcio
  7. 7. Mecnicos Vibrao Geralmente feita nas industrias em peas muito pequenas que dificultam o jateamento e o lixamento. O abrasivo colocado juntamente com as peas numa maquina acoplada a um vibrador emitindo vibrao causando atrito entre as peas e o abrasivo o que causa limpando as peas
  8. 8. Mecnicos Tamboreamento similar a vibrao mas neste caso as peas e o abrasivo so colocado em um tambor e atravs de movimentos rotatrios o atritos promove a limpeza das peas
  9. 9. Qumicos Desengraxamento por solventes Remove leos e graxas da superfcie Desengraxamento por solventes geralmente feito em tanques fechados Material txicos devem ser usados luvas e culos Geralmente se usam tricloroetileno ou percloroetileno
  10. 10. Qumicos Desengraxamento por emulso O contato do leo com o detergente forma uma espcie de emulsificao Se transformam em Gotculas minsculas Quando entram em contato com a agua parecem estar dissolvidas o que facilita a remoo do leo e das graxas
  11. 11. Qumicos Desengraxamento na indstria simples por detengentes e solventes Ocorre em duas fases em dois tanques distintos No primeiro tanque o detergente dissolvido no solvente orgnico As graxas do metal absorvem o detergente e se quebram em gotculas No segundo tanque contem s agua que remove essas gotculas Uma lavagem posterior completa o desengraxamento
  12. 12. Pinturas Protege contra corroso, segurana industrial em tubulaes de agua e gs. Embelezam as peas Cores claras absorvem menos calor que as escuras Formam uma pelcula protetora Cada material tem uma tinta especifica para proporcionar esta proteo.
  13. 13. Preparao da superfcie para Pinturas Inspeo (verificao de leos e graxas e elementos que prejudicam a aderncia da tinta) Remoo de restos de pintura, sais minerais, leos e graxas, carepas, ferrugens, poeira e umidade.
  14. 14. Preparao da superfcie para Pinturas Etapas: 1. Aplicao de solventes 2. Limpeza Mecnica 3. Rugosidade um dos pontos mais importantes na preparao (deixa a superfcie ligeiramente spera a tinta adere melhor a superfcies speras do que a superfcies lisas), algumas industrias conseguem a rugosidade atravs da fosfatizao ou manual com lixas porem esta no muito indicada. 4. O jateamento Abrasivo o mais indicado para Melhor rugosidade nas industrias. * Esta ordem no pode ser alterada pois se a limpeza mecnica for feita primeiro corre-se o risco de sujar a pea e prejudicar a aderncia da tinta.
  15. 15. Preparao da superfcie para Pinturas Etapas: Fosfatizao Geralmente feita em preparao para pinturas de veculos, eletrodomsticos e etc Ocorre dentro de um tnel onde eles recebem ao dos fosfatizantes essa soluo reage com o metal e forma uma pelicula porosa facilita a aderencia da tinta e dificultando a corroso assim aumentando a vida util desses objetos
  16. 16. Preparao da superfcie para Pinturas Peas Galvanizadas Peas galvanizadas so aquelas revestidas com outros metais Possui tratamento especial chamado wash primer que uma tinta especialmente desenvolvida aplicada sobre a superfcie galvanizada previamente desengordurada melhorando a superfcie e protegendo contra a corroso
  17. 17. Recobrimento Metalico Feito atravs da galvanizao aplicao de uma camada de metal para proteo contra a corroso. Um dos mtodos a eletrodeposio que depende da ionizao para ser feita esta ionizao feita atravs de banhos.
  18. 18. Recobrimento Metalico: Galvanizao Peas so mergulhadas em um ou mais banhos e saem com uma camada de metal quanto mais banhos mais camadas depende do tipo de proteo e acabamento que se precisa. O metal gruda muito rpido na pea por conter ons metlicos positivos e geralmente a pea esta ligada a um polo negativo causando uma ligao rpida entre eles.
  19. 19. Recobrimento Metlico: Galvanizao por Eletrodeposio Placa de metal ligada a um polo negativo. ons positivos so atrados para a placa ons positivos so neutralizados Fonte de energia muito importante nesta operao transformando a corrente retificadora alternada em corrente continua que usada na galvanizao eletrolitica.
  20. 20. Recobrimento Metlico: Galvanizao por Eletrodeposio Os banhos com Zinco e nquel so bastante usados por serem pouco poluentes e possuem boa proteo contra a corroso dos metais e ainda mais comum so misturas de zinco e cianeto estes fazem parte do processo de zincagem eletroltica.
  21. 21. Recobrimento Metlico: Galvanizao Exemplo: Uma placa de ferro ligada a um polo negativo imersa em uma soluo positiva de zinco
  22. 22. Recobrimento Metlico: Galvanizao Como preparar o banho de Cianeto de Zinco Primeiro seleciona a formula e pesa o material a ser utilizado a seguir enche o tanque/bequer com agua at a metade Adicionar soda caustica e agitae Adicionar cianeto de sdio e agita Adicionar oxido de zinco e agitar aos poucos Adicionar o purificador e aguardar 2 horas e por ultimo o abrilhantador e est pronto
  23. 23. Recobrimento Metlico: Galvanizao Como preparar o banho de Cianeto de Zinco Limpar a pea a ser galvanizada Mergulhar a pela com a ajuda de um gancho de metal que vai servir de ligao entre e a pea e o polo negativo do retificador Este suporte deve ser de cobre j que o cobre um timo condutor de eletricidade Pronto a pea j est pronta e ir receber uma camada de zinco
  24. 24. Recobrimento Metlico: Galvanizao Observaes A eletricidade desempenha um papel fundamental no processo da eletrodeposio, tanto quanto a corrente eltrica e a AMPERAGEM A escolha da AMPERAGEM: O valor da amperagem depende da pea, tamanho e do tipo de banho a ser utilizado, no caso do zinco com cianeto, ele utiliza 2 amperes por decmetro quadrado da rea da pea
  25. 25. Recobrimento Metlico: Galvanizao Cromatizao Como sabemos a galvanizao recobre um metal com outro metal no caso do zinco ele corrodo pela ao do ambiente e da atmosfera e neste caso recebe uma proteo que se chama cromatizao. Aps passarem pela soluo de zinco as peas so mergulhadas em uma soluo de cromato e essa cromatizao que da a aparncia final nas peas
  26. 26. Recobrimento Metlico: Galvanizao Cromatizao Dependendo da composio dos banhos se obtm cores diferentes A quantidade material dissolvida no banho tem que estar na medida certa para se obter um bom resultado, neste caso se utiliza o controle de banho onde so feitas analises no laboratrio para determinar as quantidades de cada material no caso do banho de zinco, so determinados teores de zinco, cianeto de sdio e de soda caustica sempre mantendo um padro de qualidade.
  27. 27. Recobrimento Metlico: Galvanizao Cromatizao Para se manter tambm este padro de qualidade a pea submetida a testes em cmaras que simulam atmosferas altamente corrosivas ou seja o tempo que a pea fica dentro da cmara sem ser corroda da pra se ter uma ideia do tempo de vida til dessa pea. Cmara de simulao atmosfrica para padro de qualidade
  28. 28. Recobrimento Metlico: Galvanizao Revestimento por imerso a quente Neste processo sempre se comea pela limpeza da pea como em todas os processos de tratamento de superfcies, em seguida a pea mergulhada em uma soluo de cloreto de amnio, este processo se chama Fluxagem. E finalmente a pea mergulhada no zinco fundido aguarda-se um perodo para que receba a camada de zinco e posteriormente a pea resfriada para manuseio, neste processo no se utiliza eletrecidade.
  29. 29. Recobrimento Metlico: Galvanizao Outros processos Deposio qumica: neste caso a deposio feita em uma soluo aquosa com ons metlicos sem o uso de eletricidade e a vantagem deste processo que a distribuio de metal uniforme em todas as superfcies da pea . Existe tambm o processo de asperso trmica basicamente o metal colocado no maarico e depois de fundido o metal arremessado contra a pea onde ele se solidifica e forma uma camada, assim como o processo do plasma neste processo xidos de metais so fundidos e arremessados contra as peas, alm de proteger contra a corroso este processo provoca o endurecimento da superfcie tratada
  30. 30. Recobrimento Metlico: Galvanizao Outros processos Deposio qumica Asperso trmica e plasma
  31. 31. Controle de Qualidade Praticamente todos os processos de tratamentos de superfcie passam por rigosos controles de qualidade e verificao das normas de acordo com alguns passos: Primeiro contato feito manualmente com auxilio de uma lupa, mas o controle de qualidade mesmo comea desde a escolha da matria prima
  32. 32. Controle de Qualidade Mas como saber se a pea tem qualidade ou no? Ambiente: dependendo do ambiente onde a pea vai ficar ele vai precisar deste ou daquele tratamento por exemplo se pea for ficar no mar ela deve estar protegida contra agua e se for ficar na cidade ela deve ser protegida contra a poluio, ou seja saber se a pea se ADAPTA ao ambiente em que ela vai funcionar
  33. 33. Controle de Qualidade O controle de qualidade eficaz quando a pea consegue desenvolver seu papel com vida til elevada por exemplo no caso de uma torre elas so galvanizadas por imerso a quente e recebem banhos de zarco que um pigmento a base de chumbo que evita corroso alem de receberem uma camada de tinta aluminio por mais que a estetica no fique das melhores mas se esse tratamento evitar a corroso podemos dizer que o controle de qualidade funcionou.
  34. 34. Controle de Qualidade Avaliao do Pr tratamento: Avaliao do processo de polimento atravs do rigosimetro que mede a rugosidade da pea. Avaliao do desengraxamento atravs de agua onde a agua no passa pela chapa sinal de que a pea ainda est oleosa, carvo ativo que onde o carvo adere que ainda est com leos na pea, mtodo do deslocamento galvnico do cobre neste caso o cobre forma uma fina pelcula onde esta pelcula est falha sinal que ainda tem leos
  35. 35. Controle de Qualidade Avaliao do Pr tratamento: Estes procedimentos de verificao so feitos aps e importante avaliar o pr tratamento ENQUANTO ele feito, o pr tratamento feito com banhos desengraxantes e decapantes, se esses banhos vo ser eficazes ou no depende muito das quantidades das concentraes das solues desengraxantes e decapantes ento deve ser feito as analises no laboratrio por um qumico. O qumico que vai analisar e dizer a vida til desses banhos ou seja por quanto tempo esses banhos ainda funcionam.
  36. 36. Controle de Qualidade Avaliao durante os processos: Durante o processo de galvanizao por exemplo a verificao das concentraes deve ser constante para garantir o padro e a qualidade da pea sendo muito importante o controle de qualidade durante os banhos. E neste caso as empresas adotam um caderno de registros para anotaes de todo processo e das analises feitas. Essas anotaes visam manter constantes as condies dos banhos, essas concentraes, temperaturas e presses devem ser registradas em locais bem visveis.
  37. 37. Controle de Qualidade Controle de qualidade do produto final: Atravs de amostragem ou controle esttico por exemplo duas torneiras da mesma marca que passaram pelo mesmo processo uma se deteriorou mais rpido o que pode ter acontecido foi alguma falha no processo, ou devido ao mal uso e o controle de qualidade foi feito atravs de amostragem ou esttico onde se h risco de sair peas com defeitos. Por exemplo uma pea descascada pode ter sido mal utilizada ou aconteceu uma falha na produo.
  38. 38. Diante do exposto neste trabalho vimos que a preparao de superfcie um processo de extrema importncia e indispensvel no processo de retardo da corroso e proteo dos objetos, se dando por diversas fases e mtodos a preparao e a qualidade dela reflete muito na qualidade do produto final.
  39. 39. TELECURSO 2000 PREPARAO DE SUPERFICIE COMPOSTO POR 10 MODULOS GENTIL, Vicente. Corroso. 3. ed. Rio de Janeiro-RJ: Editora LTC Livros Tcnicos e Cientficos S/A, 1996. OLIVEIRA, A. Roberto. Sntese e anlise da aprendizagem de autores diversos. Edio Grfica IFPA, 2008. PANNONI, Fabio Domingos. Fundamentos da corroso. 2008. Disponvel em: .