revestimentos rígidos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA, DO IPA CURSO ENGENHARIA CIVIL Rafael Rios Becker Estradas e Vias – TIPOS DE REVESTIMENTOS Professora Engenheira Daniele

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CENTRO UNIVERSITRIO METODISTA, DO IPACURSO ENGENHARIA CIVIL

Rafael Rios Becker

Estradas e Vias TIPOS DE REVESTIMENTOSProfessora Engenheira Daniele

PORTO ALEGRE, 27 DE FEVEREIRO DE 2014

Sumrio

1. Revestimentos Rgidos32. Revestimentos Flexveis52. 1 Pr-Misturado a Frio52.2 Pr-misturado a quente52.2.1 Concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ):5REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS7

1. Revestimentos RgidosO revestimento rgido segue a mesma composio das bases da mesma categoria, tendo como caracterstica geral a composio por cimento, resistentes esforos horizontais e distribuindo esforos verticais sub-base. Tambm podem ser classificados como rgidos pavimentos com paraleleppedos rejuntados com argamassa a base de cimento e areia (Seno, 1997). Ainda segundo Seno (1997), este tipo de revestimento, apesar de utilizado em vias importantes na antiguidade, atualmente encontra-se esquecido frente ao flexvel, porm de importncia um estudo do mesmo como uma alternativa ao betume.O concreto de cimento, ou simplesmente concreto constitudo por uma mistura relativamente rica de cimento Portland, areia, agregado grado e gua, distribudo numa camada com um devido adensamento. Essa camada funciona ao mesmo tempo como revestimento e base do pavimento.A execuo do revestimento rgido na cidade de Porto Alegre pode ser observado por exemplo na Avenida Bento Gonalves, Avenida Protsio Alves e Avenida Carlos Gomes demonstrados nas figuras 01, 02 e 03.

Figura 01 Avenida Bento Gonalves

Figura 02 Avenida Protsio Alves

Figura 03 Avenida Carlos Gomes

2. Revestimentos FlexveisRevestimento flexvel aquele em que todas as camadas sofrem deformao elstica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas (Manual do DNIT, 2006).2. 1 Pr-Misturado a FrioQuando os tipos de agregados e de ligantes utilizados permitem que o espalhamento seja feito O produto obtido da mistura de agregado mineral e emulso asfltica ou asfalto diludo, em equipamento apropriado, sendo a mistura espalhada comprimida a frio. Os agregados tambm no so aquecidos. A mistura obedece a mtodos de dimensionamento prprios e so produzidos em usinas simplificadas, sem a existncia de secadores, ou atravs do uso de betoneiras. Neste tipo de mistura permitida a estocagem durante certo perodo de tempo. Muito utilizado em servios de conservao, mas tambm pode ser usado como revestimento final, porm com qualidade inferior.2.2 Pr-misturado a quentePor conceito, o revestimento pr- misturado a quente, quando o ligante e o agregado so misturados e espalhados na pista ainda quentes.Consiste na mistura ntima, devidamente dosada, de material betuminoso e agregado mineral em usina e na compresso do produto final, quente, por equipamento apropriado. Quando os pr-misturados so executados em usinas tm-se os plant mixer e quando o ligante e o agregado so misturados e espalhados na pista ainda quente tm-se os hot mix ou hot laid.Conforme a graduao dos agregados com que so executados, os Pr-misturados e os road mixes podem ser de graduao aberta ou densa. Os de graduao densa em geral no requerem capa selante, que obrigatria nos de graduao aberta. Quando o agregado natural ou artificial, constitudo predominantemente de material passando na peneira #10 (abertura 2mm), ou seja, de areia, tem-se os Road mixes e os Pr-misturados Areia Betume2.2.1 Concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ): um revestimento flexvel, resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (fler) e material betuminoso espalhado e comprimido a quente. Durante o processo de construo e dimensionamento, so feitas rigorosos exigncias no que diz respeito aos equipamentos, granulometria, teor de betume, estabilidade, vazios etc. considerado um revestimento nobre.Em Porto Alegre pode ser observado a aplicao desse tipo de revestimento na Avenida Dirio de Notcias, como indicados na figura 04.

Figura 04 Avenida Dirio de Notcias

REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

SENO, Wlastermiler de. Manual de Tcnicas de Pavimentao. 1a Edio. So Paulo: Pini, 1997.

SOUZA, Murillo Lopes. Pavimentao Rodoviria. Rio de Janeiro: DNER, 1976.