resumo ufcd

Intervenção Pedagógica em Crianças com

NEE

Objectivo(s):

Intervir em situações educativas com crianças com necessidades específicas de educação.

Necessidades Educativas Especiais

Conteúdos:

Metodologias específicas de ensino / aprendizagem Análise de tarefas Ensino directo

Apoio à socialização Trabalhar em equipa de forma a dar apoio a cada

criança ao longo do dia;


Conteúdos: Promoção da autonomia

Valorizar as necessidades da criança para a exploração sensório-motora em cada acontecimento;

Partilhar o controlo do dia com as crianças, proporcionando-lhes oportunidades de escolha;

Promoção do desenvolvimento motor Promoção do desenvolvimento da linguagem

Estar alerta para as comunicações e conversas das crianças ao longo do dia;


Conteúdos:

Observação e conhecimento individualizado das crianças - técnicas e procedimentos Observar as acções e as comunicações das

crianças; Ao longo do dia é importante que os educadores

recolham o máximo de informação sobre as crianças. Esta informação serve de base para a planificação do dia seguinte e dá ao educador um aprofundado conhecimento sobre cada criança;


NEENecessidades Educativas

Especiais

NEE


O conceito foi adoptado em 1994 na “Declaração de Salamanca” (UNESCO, 1994)

Uma criança com necessidades educativas especiais caracteriza-se por possuir uma deficiência ou imperfeição física ou psicológica que lhe dificulta a realização de um processo de ensino-aprendizagem semelhante ao das crianças ditas “normais”.

NEE

“Refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades

educacionais especiais se originam em função de deficiências ou

dificuldades de aprendizagem.”

(Declaração de Salamanca, 1994)



NEE

Pedagogia Diferenciada

«A pedagogia diferenciada é uma pedagogia dos processos: desencadeia-se num ambiente de aprendizagem aberto, onde as aprendizagens são explicitadas e identificadas de modo a que os alunos aprendam segundo os seus próprios itinerários de apropriação dos saberes e do fazer» (Przesmychi 3).

Pedagogia Diferenciada

Em suma, «uma educação baseada na diferenciação dos estilos de aprendizagem tem como ponto de partida a identificação e a valorização das competências mais evidentes dos alunos, [pelo que] os professores devem recorrer a estratégias diversificadas, materiais e recursos de diferente natureza e de formato diverso»Necessidades Educativas Especiais

Regime educativo especial

O regime educativo especial consiste na adaptação das condições em que se processa o ensino - aprendizagem dos alunos com NEE.

As adaptações previstas: Equipamentos especiais de compensação; Adaptações materiais; Adaptações curriculares;


Regime educativo especial

As adaptações previstas: Condições especiais de matrícula; Condições especiais de frequência; Condições especiais de avaliação; Adequação na organização de classes ou

turmas; Apoio pedagógico acrescido; Ensino especial.

(Decreto-Lei 319/91, 23 de Agosto)


INCLUSÃO: o que é?

«...inserção do aluno na classe regular, onde , sempre que possível, deve receber apoio apropriado às suas características e necessidades.»

(Correia, 1997)Necessidades Educativas Especiais

COM A INCLUSÃO PRETENDE-SE:

Que todos os alunos tenham uma educação igual e de qualidade!

Que os alunos no seu crescimento e desenvolvimento sejam vistos no seu todo.

Que todos tenham acesso a uma educação, que respeite as suas necessidades e características.

Facilitar aos alunos a transição para a vida activa, por forma a que eles se venham a mover na sociedade a que por direito pertencem com a maior autonomia e independência.

Que a escola sirva de palco à diversidade cultural e educacional, apesar de constituída por alunos heterogéneos.


A Escola e a Educação Inclusiva

Com a educação especial pretende-se criar a igualdade de oportunidades e também atender a diferenças individuais. A incorporação de tecnologias permite uma maior integração de crianças com necessidades educativas especiais nas nossas escolas, visando a sua formação integral.Necessidades Educativas Especiais

A Escola e a Educação Inclusiva

Cada um de nós tem de criar o seu próprio conceito e prática (s) educativa (s), porque cada criança é uma criança com necessidades e interesses específicos, isto é, não há nenhuma “receita” que possamos seguir, temos nós próprios de conceber estratégias para as ajudar o máximo possível, permitindo também que as crianças participem activamente no processo de ensino-aprendizagem.


FASES INERENTES AO PROCESSODE

REFERENCIAÇÃO E AVALIAÇÃO


Processo de Referenciação

A referenciação consiste na comunicação / formalização de situações que possam indiciar a existência de NEEcp;

• Deve ser realizada o mais precocemente possível;

• Deve indicar o conjunto de preocupações relativas àcriança ou jovem e os problemas detectados que suscitam a existência de NEEcp.


Processo de Referenciação

A formalização do processo de referenciação é feita ao Órgão de Gestão das escolas ou Agrupamentos de Escolas através do preenchimento de um formulário disponibilizado pela Escola e no qual e no qual se regista o motivo da referenciação, informações sumárias sobre a criança ou jovem, anexando-se toda a documentação que se considere importante para o processo de avaliação.

• Após a referenciação, compete ao Conselho Executivo desencadear os procedimentos necessários que levarão à tomada de decisão no âmbito do processo de avaliação.


Processo de Avaliação - Objectivo

Verificar se estamos perante uma situação de Necessidades Educativas Especiais de Carácter Permanente;

Dar orientações para a elaboração do Programa Educativo Individual (PEI) e identificar todos os recursos a disponibilizar.


Processo de Avaliação – Quem Avalia?

Departamento de Educação Especial Serviço de Psicologia Docentes Médicos Terapeutas Técnicos de Serviço Social Pais / Encarregados de Educação Serviços (Centros de Saúde, Centros de Recursos Especializados e Unidades Especializadas dos AE)


Programa Educativo Individual

Um documento formal que garante o direito à equidade educativa dos alunos com necessidades educativas de carácter permanente;

Um instrumento de trabalho que descreve o perfil do aluno e estabelece as respostas educativas específicas requeridas por cada aluno em particular;

Um documento que responsabiliza a escola e os encarregados de educação que promovam a aprendizagem e a participação dos alunos com NEE de carácter permanente;


Para que o PEI possa ser implementado,tem necessariamente que:

Ser aprovado por deliberação do conselho pedagógico e homologado pelo conselho executivo;

Existir uma autorização expressa dos encarregados de educação, consubstanciada no próprio PEI.


Medidas Educativas

a) Apoio pedagógico personalizado Prestado pelo educador, pelo professor de turma

b) Adequações curriculares individuais c) Adequações no processo de matricula d) Adequações no processo de avaliação


Medidas Educativas

e) Currículo especifico individual f) Tecnologias de apoio

Dispositivos e equipamentos que têm por objectivo compensar uma limitação funcional e facilitar um modo de vida independente – facilitadores do desempenho de actividades e da participação dos alunos com NEE nos domínios da aprendizagem e da vida social e profissional



Tipos de NEE

Permanentes

Adaptação do currículo é generalizada e objecto de avaliação sistemática, dinâmica e sequencial de acordo com as características e progressos do aluno no seu percurso escolar.

Temporárias

Adaptação do currículo escolar é parcial e se realiza de acordo com as características do aluno, num determinado momento do seu percurso escolar.


Domínios das NEE Permanentes

Domínio da comunicação;

Domínio cognitivo;

Domínio sensorial;

Domínio emocional/personalidade;

Domínio motor;

Domínio da saúde.


Domínio da comunicação aqui incluem-se as crianças e jovens

que apresentam graves problemas de comunicação, linguagem (oral e escrita) e fala que comprometem acentuadamente o seu desempenho e a sua participação.



Domínio cognitivo Aqui incluem-se as crianças e jovens

que apresentam graves problemas cognitivos, que comprometem acentuadamente a sua aprendizagem e participação no contexto educativo escolar e que, tradicionalmente, eram considerados como tendo uma deficiência mental moderada, severa ou profunda.

Os sobredotados também fazem parte deste domínio. São crianças cujo funcionamento intelectual e potencial aprendizagem são superiores à média e que, caso os programas não estejam em consonância com as suas características, podem também experimentar insucesso escolar.



Domínio cognitivo Os sobredotados também fazem parte

deste domínio. São crianças cujo funcionamento intelectual e potencial aprendizagem são superiores à média e que, caso os programas não estejam em consonância com as suas características, podem também experimentar insucesso escolar.



Domínio sensorial no que se refere a audição, incluem-se

aqui as crianças e jovens com surdez moderada, severa e profunda, bem como jovens com cegueira e baixa visão. Dos surdoscegos fazem parte as crianças e jovens que apresentam simultaneamente surdez moderada, severa ou profunda e cegueira ou baixa visão.



Domínio emocional/personalidade incluem-se as crianças e jovens que

apresentam graves perturbações ao nível da personalidade ou da conduta que comprometam acentuadamente a sua adaptação escolar e as suas aprendizagens, bem como as dos seus pares.



Domínio motor incluem-se aqui crianças e jovens com

graves problemas motores que comprometam acentuadamente o seu desempenho e a sua participação, nomeadamente paralisia cerebral e distrofia muscular.



Domínio da saúde devido a motivos graves de saúde física,

existem crianças e jovens que necessitam de adaptações ou medidas terapêuticas regulares e sistemáticas, apresentando uma baixa assiduidade. A sida, a diabetes, asma, hemofilia, problemas cardiovasculares, cancro e epilepsia deverão ser incluídos neste domínio.



Domínio processológico podemos aqui as crianças e jovens com

dificuldades específicas de aprendizagem, nomeadamente dislexia, discalculia, entre outras.


Participação dos Pais eEncarregados de Educação

Direito e dever de participar em tudo o que respeite à educação especial do seu filho/educando, acedendo a toda a informação do processo individual do aluno;

• Sempre que os pais não exerçam o seu direito e dever de participação, cabe à escola desencadear as respostas adequadas;

• Sempre que os pais não concordem com as medidas tomadas pela escola, podem recorrer junto dos serviços competentes do ME.



Papel do professor no ensino especial

Antes de pedir apoio tenha a certeza que:

Teve um encontro com os pais do aluno para

esclarecer o problema.

Verificou todos os registos disponíveis na escola

ou tentou a consulta de outros profissionais que

trabalhem com o aluno.

Compilou e documentou as estratégias

académicas e comportamentais utilizadas ou

tentadas com o aluno.

Papel do professor no ensino especial

O professor do ensino especial, deve ter competências específicas em áreas como: estratégias de ensino de conteúdos

académicos a alunos com problemas de aprendizagem;

domínio e gestão de problemas de comportamento graves;

utilização de novas tecnologias aplicadas à educação;

conhecimento da “legislação” relacionada com educação especial.



O professor do ensino regular e os alunos com NEE

O professor deve:

Fazer o máximo esforço para atender às necessidades

individuais do aluno;

Avaliar as habilidades e as dificuldades académicas;

Sinalizar os casos para avaliação especial;

Participar em reuniões específicas;

Participar na elaboração dos P.E.I.s;

Comunicar com Pais e Encarregado de Educação;

Colaborar com outros profissionais na identificação e

maximização das potencialidades do aluno.

(Adapt. de Hallahan e Kauffman (1994), pp. 23-24)

Considerações Relativamente às NEE Enquanto Educadoras de Infância

Demonstrar confiança nas capacidades das crianças, isto é, acreditar nelas;

Motivar estas crianças, oferecendo por exemplo um “feedback” regular e adaptado ao seu desenvolvimento;

Identificar as necessidades e as potencialidades, no sentido de adequar a nossa prática educativa às crianças com NEE, propiciando assim o sucesso escolar;



Não constituir um obstáculo ao desenvolvimento social, ou seja, permitir e fomentar o contacto com outras crianças intra e extra-grupos;

Compreender que o problema não está apenas na criança;

Propiciar a construção de uma escola inclusiva, através da formação de educadores e professores e também dos restantes alunos, de forma a compreenderem que o apoio da comunidade escolar eleva a auto-estima e, consequentemente, o desenvolvimento a todos os níveis.



Ter um papel mais activo na parte de quebrar barreiras físicas, ajudando as crianças na integração no recreio com outras crianças ditas normais.

As actividades terão de ser de acordo com cada NEE.


Bibliografia

www.diferencas.net http://www.malhatlantica.pt/abispo/a

rtigos/Pedagogia%20Diferenciada.ppt

http://www.min-edu.pt/np3/1731.html

Correia, L. M. Inclusão e Necessidades Educativas Especiais: Um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora.


http://www.malhatlantica.pt/abispo/artigos/Pedagogia%20Diferenciada.ppt





Trabalho Realizado por:

Carla Sousa

Hugo Rebelo


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