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    Certificao N. C 364

    F$C%A&'CN$CADOSUPOR&EC#rso: &(cnicas #e Anima)*o + UFCD ,-5 /Ac)*o N0. -1

    -estinat.rios: A Uni#a#e #e Forma)*o #iri"e2se a activos em3re"a#os e #esem3re"a#os4

    e 3reten#em a3er6ei)oar as sas com3et7ncias4 nma 3ers3ectiva #e a#a3ta)*o a novos

    3rocessos #e tra8al9o e o elevar os n;veis #e 9a8ilita)*o escolar e ali6ica)*o 3ro6issional.

    Conte/dos 0tipo:

    &e#ostemas

    &a8elas4 "r!6icos4 a#ros eo 6i"ras #e a3oio aos te

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    Certificao N. C 364

    ;ndi!e

    1. Histri ! Di"#$i% F$i&ir........................................................................

    2. C'&t'r ($ Tr"s)*r$+#*.............................................................................

    3. N*,s F*r$s !( F$-&i.................................................................................

    3.1 Cs& Cs$("t* ( U"i#* !( F%t*................................................

    3.2 F$-&is !( A%*&/i$("t*........................................................................

    3.3 M*"*0r("t&i!!(...................................................................................

    3.4 A!*0+#* ( Pr("t&i!!(......................................................................

    4. E",*&,i$("t* Pr("t& " (!'%+#* !( Cri"+s %*$N(%(ssi!!(s E!'%ti,s E0(%iis NEE....................................................

    i&i*5r6.....................................................................................................................

    1. Histri ! Di"7$i% F$i&ir

    Ao analisar a famlia na perspetiva sistmica e comunicacional no

    podemos deixar de ter em conta que nas ltimas dcadas o conceito

    de famlia tem vindo a adquirir um mbito muito mais vasto, porque

    novas tendncias, novas conguraes familiares tm permitido

    novas concees de famlia e da organi!ao da vida dos seus

    Fase: Desenvolvimento Processo: CON.SUP.P5 Docmento: D5 P!"ina

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    membros, sendo valori!ada por alguns nos seus "#bitos tradicionais

    e por outros no seu progresso moderno$

    %as correntes modernas, mais liberais, realam&se mais ossentimentos, o que interessa so os afetos, no interessa a biologia,

    seculari!am&se as crianas$ 'egundo estas tendncias deve

    promover&se a diversidade e a pluralidade( no deve "aver padres

    pblicos( o )stado deve afastar&se de regulamentos, deve tratar de

    forma igual as diferentes formas de sociali!ao, a pluralidade ao

    enquadramento das crianas$ * )stado no deve colocar os seus

    poderes ou normas que privilegiam a famlia tradicional$

    +ara estes defensores preciso deixar de lado a cultura do passado,

    os valores e os costumes e substitu&los, moderni!ando a famlia

    onde a coabitao coisa igual ao casamento, s famlias

    divorciadas, recasadas, unies de facto, unies livres, "omossexuais,

    crianas criadas por av-s ou tios, etc$ .udo isto di! respeito aos dois

    parceiros em primeiro e s- depois s crianas$ As relaes ntimas

    assentam no pra!er, nos afetos, etc$ /'imonato, 01213$

    .endo em conta estas realidades, a famlia no deixa de ser um

    sistema e ao mesmo tempo um processo de interao e de integrao

    dos seus membros$ A comunicao o elo de ligao que constitui

    condio de convvio e de sustentao de todo o sistema, baseando&

    se na igualdade ou na diferena$ A an#lise destas tendncias explica&

    se pelo facto da famlia ter vindo a enfrentar um processo de

    profundas transformaes ao longo dos tempos no sistema /4iddens,01156 parte 53$'e7a qual for o modelo de famlia ela sempre um con7unto de

    pessoas consideradas como unidade social, como um todo sistmico

    onde se estabelecem relaes entre os seus membros e o meio

    exterior$8ompreende&se, que a famlia constitui um sistema dinmico, contm

    outros subsistemas em relao, desempen"ando funes importantes

    na sociedade, como se7am, por exemplo, o afeto, a educao, aFase: Desenvolvimento Processo: CON.SUP.P5 Docmento: D5 P!"ina #e +

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    sociali!ao e a funo reprodutora$ *ra, a famlia como sistema

    comunicacional contribui para a construo de solues integradoras

    dos seus membros no sistema como um todo$

    Alguns dos principais fundamentos te-ricos associados evoluo e

    mudana condu!iram a novas concees de famlia, novas dinmicas,

    novos valores, diferentes tipos com identidade pr-pria, construindo

    uma "ist-ria de vida que no se pode replicar$ As transformaes

    levaram a alteraes na famlia que deixou de ser um modelo

    tradicional prevalente, aparecendo novas formas de organi!ao

    familiar tornando&se um fen-meno de car#ter global e complexo

    /9ias, 01116 :03$

    Alguns dos principais fundamentos te-ricos associados evoluo e

    mudana condu!iram a novas concees de famlia, novas dinmicas,

    novos valores, diferentes tipos com identidade pr-pria, construindo

    uma "ist-ria de vida que no se pode replicar$ As transformaes

    levaram a alteraes na famlia que deixou de ser um modelo

    tradicional prevalente, aparecendo novas formas de organi!ao

    familiar tornando&se um fen-meno de car#ter global e complexo

    /9ias, 01116 :03$

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    ;oram os fatores econ-micos, polticos, sociais, culturais,

    demogr#cos e tecnol-gicos que contriburam de forma decisiva para

    as alteraes na estrutura e dinmica familiar$ )stes fatores tiveramincidncia na organi!ao, nas funes, nas relaes, na

    complexidade e globalidade ao longo do desenvolvimento familiar,

    re>$

    *s diferentes tipos de famlia so entidades dinmicas com a sua

    pr-pria identidade, compostas por membros unidos por laos de

    sanguinidade, de afetividade ou interesse e que convivem por um

    determinado espao de tempo durante o qual constroem uma "ist-ria

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    de vida que nica e irreplic#vel /4iddens, 2???( 0115( Amaro, 011@6

    2( Alarco B Celvas, 01103$

    A )$-&i "'%&(r, constituda por dois adultos de sexo diferente eos respetivos l"os biol-gicos ou adotados, 7# no para muitos o

    modelo de referncia, embora continue a ser o mais presente$As '"i8(s !( )%t*, trata&se de uma realidade semel"ante ao

    casamento, no entanto no implica a existncia de qualquer contrato

    escrito(As '"i8(s &i,r(s, no so muito diferentes das unies de facto,

    apenas nestas nunca est# presente a ideia de formar famlia com

    contratos(As )$-&is r(%*$0*stsso constitudas por laos con7ugais ap-s

    o div-rcio ou separaes$ D frequente a existncia de l"os de

    casamentos ou ligaes diferentes ocasionando meios&irmos(As )$-&is $*"*0r("tisso compostas pela me ou pelo pai e

    os l"os$ 'o famlias fruto de div-rcio, viuve! ou da pr-pria opo

    dos progenitores, mes solteiras, adoo por parte das mul"eres ou

    dos "omens s-s, recurso a tcnicas de reproduo$ * aumento dos

    div-rcios fe! aumentar o nmero deste tipo de famlias 7# que nesta

    situao os l"os cam a viver com um dos progenitores$ %a maioria

    das ve!es este progenitor a me, embora 7# "a7a alguns "omens(+or m, as )$-&is /*$*ss(9'isconstitudas por duas pessoas do

    mesmo sexo com ou sem l"os$'e a evidncia, no que concerne a um nmero crescente de

    diferentes tipos de famlias, incontest#vel, estas novas formas de

    estrutura e dinmica familiar no se despem, a nosso ver, da sua

    essncia6 a famlia como grupo social em que os seus membros

    coabitam ligados por uma ampla complexidade de relaes

    interpessoais /Eeltro, apud, 9ias,01116 :23$ 9a a importncia que no passado e no presente se tem

    dado famlia e s mudanas que a tm caracteri!ado na sua

    estrutura, nas relaes dentro e fora dela$+or outro lado, as diversas geraes que integram uma famlia

    avanam no tempo atravs do ciclo vital, priori!ado por eventos que

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    denem as diferentes etapas de crescimento, assim como as tarefas

    de sociali!ao inerentes a cada um dos elementos no percurso que

    partil"am em con7unto$)m cada etapa tm lugar acontecimentos que determinam

    con7unturas que podem afetar cada um dos seus membros, o que

    exige dos intervenientes a necessidade de encontrarem novas formas

    de estar que l"es permitem adaptar&se s modicaes estruturais,

    funcionais e s mudanas sub7acentes a cada etapa$9este modo, o ciclo vital da famlia pode ser representado como um

    esquema de classicao em etapas, ;ig$ >>>, que demarcam uma

    sequncia previsvel de mudanas na organi!ao familiar ao longo

    do tempo$

    %o esquema observamos que a famlia inicia com a constituio do

    casal e vai mudando medida que nascem os l"os, se tornam

    alunos, adolescentes e adultos$ * processo repete&se quando o

    primeiro l"o sai de casa e forma nova famlia$ * sistema altera&se,

    forma&se outro, as relaes tornam&se mais abrangentes,

    constituindo&se um novo sistema familiar$

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    Fuando as famlias tm diculdades na adaptao, inerentes s

    diferentes etapas do ciclo, podem instalar&se Gcrises dedesenvolvimentoH, caracteri!adas por serem universais e previsveis,

    gerando alteraes na funo familiar e problemas nos seus

    membros$ A famlia desempen"a neste ciclo um papel estabili!ador,

    atravs do processo de sociali!ao, o qual procura produ!ir nos

    indivduos conformidade, por forma a que se adaptem nova

    estrutura como um todo a que pertencem /Celvas, 2??@6 passim3$

    2. C'&t'r ($ Tr"s)*r$+#*

    Iudam&se os tempos, muda&se a famlia$ As mutaes do acesso ao

    direito e 7ustia de famlia e das crianas em +ortugal$ +erante

    novos cen#rios de famlias, moldados sob o signo da

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    A )$-&i ($ $'!"+ *' :'"!* r(5'&+#* ! )$-&i ;L

    impuseram por toda a )uropa o modelo social e 7urdico da famlia

    nuclear /pai, me e l"os3, assente numa cultura da famlia e do

    casamento$ )ste modelo estava submetido a um con7unto de normas

    rgidas acerca das funes da famlia e dos papis desempen"ados

    por cada cMn7uge$ Navia, assim, um estatuto desigual para os "omens

    e as mul"eres, pois o "omem tin"a o direito, e tambm o dever, de

    procurar reali!ar o seu percurso individual fora de casa, enquanto o

    papel reservado mul"er era o de l"e proporcionar o conforto

    domstico e afectivo de que precisava$ Ias, no nal do sculo LL

    /sobretudo a partir da dcada de setenta3, os ideais de

    democrati!ao da famlia lograram libertar a mul"er do estatuto

    desigual em que o modelo anterior a connava, para l"e dar um

    estatuto de igualdade perante a sociedade e a lei$ .emos, nalmente,

    dois parceiros con7ugais su7eitos ao mesmo processo de renascimento

    da sub7ectividade, procurando cada membro do casal a maior

    reali!ao pessoal e satisfao que puder, dentro da comun"o de

    vida /*liveira, 01156 @O e @53$ *u se7a, dentro da igualdade, cada

    um busca a sua diferena, uma ve! que cada um formula as suas

    pr-prias pretenses$A famlia tende, cada ve! mais, a transformar&se de experincia total

    e permanente em experincia parcial e transit-ria da vida individual$

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    )stamos, assim, "o7e perante novos cen#rios familiares,

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    *ra, estas mutaes re T*!* * !ir(it* !( )$-&i = %*$0*st* !( $'!"+

    8om o advento da modernidade, como se referiu, "ouve como que aGimposioH de um modelo generali!ado de famlia6 um modelo de

    famlia nuclear formado basicamente pelos cMn7uges e pelos l"os, no

    qual existia uma frrea distribuio dos papis sexuais e uma relao

    desigual entre os esposos$ )ste modelo assentava, assim, no casal

    "eterossexual unido pelo matrim-nio, com l"os e vivendo em

    coabitao, o qual, segundo *lga Iartne! /011:3, funcionava como

    uma unidade patrimonial moralmente correcta e economicamenterent#vel, que assegurava o bom funcionamento da sociedade$ +or seu

    turno, o contedo da relao matrimonial era determinado por

    normas de conduta generali!adas e uniformes /8oel"o e *liveira,

    011O3$.odavia, e como refere 'as"a Coseneil /011@3, "# cada ve! mais

    pessoas a passar perodos de tempo cada ve! mais longos das suas

    vidas fora da unidade convencional famlia, estando, assim, em causa

    o casal "eterossexual romntico e a formao familiar moderna de

    que este tem sido suporte, pelo que a autora defende que Gpor toda a

    )uropa, assim como na Amrica do %orte e Austr#lia, a famlia

    convencional "o7e, e cada ve! mais, uma pr#tica minorit#riaH

    /Coseneil, 011@6 523$ A verdade que, mesmo que a famlia nuclear

    ainda prevalea, assistimos proliferao de situaes familiares que

    no se a7ustam aos modelos estabelecidos pelas instituies 7urdicas

    e que criam inseguranas no seu funcionamento /Iartne!, 011:3$Fase: Desenvolvimento Processo: CON.SUP.P5 Docmento: D5 P!"ina 1+#e +

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    3. N*,s F*r$s !( F$-&i

    A socie#a#e contem3ornea caracteri?a2se 3or constantes e scessivas

    m#an)as sociais. Dentre as v!rias institi)@es sociais e com3@e ma

    socie#a#e4 a institi)*o 6am;lia tem si#o a mais a6eta#a no e #i? res3eito a

    trans6orma)@es na sa estrtra 8ase.

    Garias tem si#o as m#an)as sociais nas socie#a#es4 e tem contri8;#a 3ara

    o sr"imento #e novas 6ormas #e 6am;lia: entra#a #a ml9er no merca#o #e

    tra8al9o4 o amento #e #iv=rcio4 t(cnicas #e 6ertili#a#e.

    &o#os estes 6atores em simltneo tem e

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    social #as #(ca#as anteriores4 9oHe vive2se nm tem3o mais #inmico4 t#o se

    3rocessa #e m mo#o mais r!3i#o e com3le

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    de seus fundadores e, ainda, pelo sedutor vtima para reparar seu

    erro$

    Armando que a conceituao de casamento no pode ser imut#vel,8aio I#rio da 'ilva +ereira5 o dene como Ga unio de duas pessoas

    de sexo diferente, reali!ando uma integrao siopsquica

    permanente$H * conceito do eminente professor, por conter uma

    tendncia mais los-ca que 7urdica, tambm poderia se aplicar

    famlia no matrimoniali!ada$ Wlvaro Xillaa A!evedo, no esboo

    obra )statuto da ;amlia de ;ato, tambm resume o contedo

    meta7urdico do casamento, quando di! que este Gnada mais do que

    um elo espiritual, que une os esposos, sob a gide da moralidade e do

    direito$H

    3.2 F$-&is !( A%*&/i$("t*

    Acol"er sin-nimo de cuidar e de garantir, ainda que

    temporariamente, a satisfao das necessidades do outro, mas ,

    sobretudo, o compromisso e o empen"o para com o seu bem&estar e

    crescimento pessoal$Ao re

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    pr#ticas de trabal"o para os servios que organi!am e gerem esta

    modalidade de acol"imento$

    A resposta Acol"imento ;amiliar constitui&se como uma medida deproteco para crianas, 7ovens, pessoas com decincia, em

    situao de dependncia e idosos, que se encontrem numa condio

    de vulnerabilidade e cu7os direitos, num determinado momento,

    podem estar seriamente comprometidos$A resposta social Acol"imento ;amiliar /A;3, de forma geral, consiste

    numa pr#tica social, em contexto no institucionali!ado, mediada por

    uma >nstituio de )nquadramento, visando a implementao de um

    plano de interveno que promova a mel"oria da qualidade de vida

    dos seus clientes$ Alicera&se numa relao activa e comprometida

    entre o cliente acol"ido, a famlia de acol"imento, a famlia de origem

    e os tcnicos da >nstituio de )nquadramento /9elgado, 011O,

    adaptado3$A resposta abarca destinat#rios diversos que poderiam integrar&se em

    dois segmentos fundamentais6Y A%*&/i$("t* )$i&ir > Cri"+s ( ?*,("s /8Z36 medida de

    promoo e proteco, para garantir transit-ria e temporariamente

    um enquadramento criana ou 7ovem em perigo, que permita

    minimi!ar os efeitos da separao do seu agregado de origem$ )sta

    medida pressupe a previsibilidade de retorno da criana ou 7ovem ao

    meio natural de vida /=ei n[ 25K??, de 2 de 'etembro e 9ecreto&lei

    n[ 22K011:, de 2 de Zaneiro3$

    3.3 M*"*0r("t&i!!(

    ;amlia monoparental ocorre quando apenas um dos pais de uma

    criana arca com as responsabilidades de criar o l"o ou os l"os$ .al

    fen-meno ocorre, por exemplo, quando o pai no recon"ece o l"o e

    abandona a me, quando um dos pais morrem ou quando os pais

    dissolvem a famlia pela separao ou div-rcio$ %ormalmente, depois

    da separao do casal, os l"os cam sob os cuidados da me, e mais

    raramente, do pai$Fase: Desenvolvimento Processo: CON.SUP.P5 Docmento: D5 P!"ina 16#e +

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    3.4 A!*0+#* ( Pr("t&i!!(

    A adoo vem a ser o ato 7urdico solene pelo qual, observados os

    requisitos legais, algum estabelece, independentemente de qualquer

    relao de parentesco consanguneo ou am, um vnculo ctcio de

    liao, tra!endo para sua famlia, na condio de l"o, pessoa que,

    geralmente, l"e estran"a$ 9# origem, portanto, a uma relao

    7urdica de parentesco civil entre adotante e adotado$ D uma co

    legal que possibilita que se constitua entre o adotante e o adotadoum lao de parentesco de 2[ grau na lin"a reta$

    A adoo , portanto, um vnculo de parentesco civil, em lin"a reta,

    estabelecendo entre adotante, ou adotantes, e o adotado um liame

    legal de paternidade e liao civil$ .al posio de l"o ser# denitiva

    ou irrevog#vel, para todos os efeitos legais, uma ve! que desliga o

    adotado de qualquer vnculo com os pais de sangue, salvo os

    impedimentos para o casamento /8;, art$ 00, \\ P[ e @[3, criando

    verdadeiros laos de parentesco entre o adotado e a famlia do

    adotante$

    8omo se v, uma medida de proteo e uma instituio de car#ter

    "umanit#rio, que tem por um lado, por escopo, dar l"os queles a

    quem a nature!a negou e por outro lado uma nalidade assistencial,

    constituindo um meio de mel"orar a condio moral e material do

    adotado$

    9uas eram as "ip-teses de adoo admitidas em nosso direito

    anterior6 a simples, regida eplo 8-digo 8ivil de 2?2@ e a =ei O$2OOKP,

    e a plena, regulada pela =ei n$ :(1@?K?1, arts$ O? a P0$

    Fase: Desenvolvimento Processo: CON.SUP.P5 Docmento: D5 P!"ina 17#e +

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    A adoo simples, ou restrita, era a concernente ao vnculo de liao

    que se estabelece entre adotante e o adotado, que pode ser pessoa

    maior ou menor entre 2: e 02 anos /=ei n$ :$1@?]?1, art$ 0[,par#grafo nico3, mas tal posio de l"o no era denitiva ou

    irrevog#vel$

    4. E",*&,i$("t* Pr("t& " (!'%+#* !( Cri"+s

    %*$ N(%(ssi!!(s E!'%ti,s Es0(%iis NEE

    C*"%(it* !( N(%(ssi!!(s E!'%ti,s Es0(%iis

    A "ist-ria do atendimento a indivduos que apresentam diferenas

    fsicas, motoras, sensoriais, mentais e emocionais signicativas em

    Fase: Desenvolvimento Processo: CON.SUP.P5 Docmento: D5 P!"ina 1>#e +

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    relao restante populao, restitui a imagem da evoluo da

    pr-pria sociedade, ao longo das pocas /+i!arro B =eite, 011O3$

    * conceito de %)) foi introdu!ido em 2?:, por ^arnoc_ Ceport,no Ceino Tnido$ )ste termo comeou a ser difundido a partir da

    sua adopo no emblem#tico Celat-rio ^arnoc_$ * respectivo

    relat-rio surgiu do 2[ comit do Ceino Tnido, constitudo para

    reavaliar o atendimento aos decientes$ *s resultados

    evidenciaram que uma em cada cinco crianas apresentavam %))

    em algum perodo do seu percurso escolar, no entanto, no existia

    essa proporo de decientes$ 9a que, do relat-rio ten"a surgido

    a proposta de adoptar o conceito de %))$%essa lin"a, armar que um aluno tem %)) signica que necessita

    de recursos ou adaptaes especiais no processo de

    ensinoKaprendi!agem, por apresentar diculdades ou

    incapacidades que se re

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    Certificao N. C 364

    semntica, mas sobretudo uma inteno efectiva de mudana na

    forma de perspectivar a )ducao )special e consequentemente a

    )ducao dita regularH$8om efeito, o uso progressivo do termo %)) no campo da

    )ducao, alm de ter possibilitado uma viso socialmente menos

    estigmati!ante dos problemas dos alunos, teve tambm

    implicaes no mbito da interveno em )ducao )special$ )sta

    passa assim a entender no apenas as crianas com decincias,

    mas tambm todas aquelas, que ao longo do seu percurso escolar,

    apresentam problemas na aprendi!agem$G.orna&se assim evidente que a defesa de uma escola para todos e

    de uma educao no segregada teve consequncias na escola,

    sendo&l"e atribuda, desde ento, a responsabilidade de

    equacionar e disponibili!ar respostas educativas s diversas

    necessidades dos alunosH /+i!arro B =eite, 011O( p$ 5P3$

    Apesar de tudo, dada grande importncia integrao dos

    alunos com %)) nas classes regulares, ou se7a, os alunos

    considerados decientes, diferentes das crianas ditas GnormaisH,

    devem ser integradas no meio destas e como tal conviver e

    crescer com elas$ +ara que tal se reali!e, os professores tm que

    adaptar os currculos s diferentes necessidades dos seus alunos$

    A F$-&i ( Es%*&@ C*"t(9t* /istri%*

    'egundo =iliana 'ousa /2??:3, at "# bem pouco tempo as

    ligaes escola&famlia existiram num nvel de afastamento

    considerado dese7#vel$ Apesar dos livros de educao do sculo

    LX>>> 7# persistirem Gnos deveres dos pais em relao s coisas do

    colgio e ao preceptor, supervisionar os estudos, a repetio das

    liesH /Aries, 2?O, p$0@1 citado por =iliana 'ousa, 2??:3$9e acordo com a referida autora, no incio do sculo L>L, a maioria

    das famlias no tin"a meios para se expressar na escola pblica$

    )sta era frequentada, quase exclusivamente por crianas de meios

    Fase: Desenvolvimento Processo: CON.SUP.P5 Docmento: D5 P!"ina +9#e +

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    populares$ As famlias privilegiadas contratavam preceptores e em

    suas casas respondiam s necessidades educativas dos l"os$

    As alteraes nas actividades de relacionamento entre escola&famlia deveram&se a mudanas em v#rias frentes6 famlia, escola,

    aspectos socioculturais, assim como, a dados de investigao em

    educao /Iontandon, 2?:`, p$ 0P, referenciado por =iliana 'ousa

    2??:3$)sta mudana vericou&se tambm no sistema escolar$

    Ceferenciamos a extenso da escolaridade obrigat-ria, a

    democrati!ao dos estudos, a mudana nos contedos e mtodos

    de ensino$ A escola assume tarefas mais amplas de educao, que

    at a estavam a cargo da competncia da comunidade civil e

    religiosa e mesmo da famlia$'egundo =iliana 'ousa /2??:3, nota&se a nvel sociocultural o

    acentuar da ideologia de participao, efeito do aumento da

    instruo da populao, assim como a grande difuso do discurso

    especiali!ado sobre educao$9e acordo com alguma investigao cientca, o papel e in

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    tanto por parte dos professores como dos pais de actuarem de

    certa forma$$$os novos professores e os pais de novas crianas

    tendem a aceitar, absorver e desenvolver a tradio$ * factorc"ave o dos participantes verem no tempo dispendido algo que

    val"a a pena e se7a agrad#velU /^in_le, citado por ^olfendale,

    2?:, p$ 2O0, citado por =iliana 'ousa, 2??:3$

    0$0$ 8onceito de famlia)ste conceito remete&nos inicialmente para a existncia de laos

    de sangue, distinguindo assim, a famlia extensa, em que entra um

    consider#vel leque de parentescos6 tios, primos, etc$, da famliacon7ugal formada pelos esposos, l"os e em diversos casos pelos

    av-s$8ontudo, "# outro aspecto b#sico no conceito de famlia, Go lar, ou

    se7a, a relao de coexistncia debaixo de um mesmo tecto de

    grupos de seres "umanos unidos entre si por uma relao de

    progenitor a descendenteH /Zos ;lores, 2??5( p$P23$ Ias para que

    a famlia cumpra todos os seus ob7ectivos necess#rio que a

    consanguinidade e a coexistncia se baseiem no amor e no

    respeito mtuo$ 'egundo o mesmo autor, as famlias onde no

    existe "armonia nem equilbrio esto impossibilitadas de cumprir

    as suas funes$ 9este modo, de realar que o amor, a entrega e

    o respeito mtuo so uns dos parmetros em que se deve mover a

    dinmica familiar$8onstituem a famlia um pai, uma me e os l"os com um ente

    muito particular que o lar$ * lar funda&se com o equilbrionecess#rio entre o amor e autoridade, solidariedade e rivalidade$

    4eralmente, cada uma daquelas funes atribuda a um

    elemento da famlia$ 9esta forma, concorda&se que o pai ainda

    representa a autoridade, a me o amor, os irmos a rivalidade e o

    lar a solidariedade$Ceferenciando Zos ;lores /2??53, a famlia, espao educativo por

    excelncia, vulgarmente considerada o ncleo central de

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    individuali!ao e sociali!ao, no qual se vive uma circularidade

    permanente de emoes e afectos positivos e negativos entre

    todos os seus elementos$A famlia tambm um lugar de grande afecto, genuinidade,

    condencialidade e solidariedade, portanto, um espao

    privilegiado de construo social da realidade em que, atravs das

    interaces entre os seus membros, os factos do quotidiano

    individual recebem o seu signicado e os UligamU pelo sentimento

    de pertena quela e no a outra famlia$%este contexto, a denio de 4ameiro /2??03 adquire todo o seu

    signicado6Ga famlia uma rede complexa de relaes e emoes que no

    so passveis de ser pensadas com os instrumentos criados para o

    estudo dos indivduosH /$$$3 Ga simples descrio de uma famlia

    no serve para transmitir a rique!a e a complexidade relacional

    desta estruturaU$ /4ameiro 2??06P@3

    A famlia o primeiro ncleo de pessoas onde o indivduo inicia as

    suas experincias de interaco$Zos ;lores /2??53 evidencia que o principal papel da famlia

    perante a criana nos primeiros anos de vida proporcionar&l"e

    para alm do alimento e dos cuidados fsicos, aquilo de que mais

    necessita, ou se7a, o aspecto psquico6 afecto e segurana$*utro factor muito importante e imprescindvel para o

    desenvolvimento da criana o amor, tanto para a sua maturidade

    afectiva como para a sua evoluo intelectual$ 9e todos os que

    rodeiam o beb da me que ele mais precisa /do seu carin"o e

    da sua presena3$Tma condio b#sica para que a criana se sinta segura e amada

    sentir&se aceite pelos pais$*utro aspecto no menos importante que os anteriores a

    estabilidade$ A criana necessita de uma situao est#vel entre os

    diferentes componentes que formam a famlia$ )ssa estabilidade

    abarca desde o amor dos pais entre si e aos seus l"os, at

    Fase: Desenvolvimento Processo: CON.SUP.P5 Docmento: D5 P!"ina +

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    orientao e educao que l"es devem enquanto no alcanam

    a sua total autonomia, passando pela estabilidade das condies

    econ-micas e materiais do lar$

    A 't*ri!!( )$i&ir

    'egundo Zos ;lores /2??53, quando nos referimos famlia

    directamente ligada criana pensamos logo nos pais, pois estes

    continuam a ser a essncia da famlia$ Ainda se pensa que o pai e

    a me tm um papel distinto na famlia, ou se7a, me cabe o

    papel de educar os l"os e ao pai cabem os trabal"os mais #rduos,

    os de sustentar a famlia$A aco tanto do pai e da me so necess#rias para o

    desenvolvimento normal do l"o e a evoluo social marca, cada

    ve! mais, a tendncia para diminuir essas diferenas$ D de

    salientar que muitas tarefas no cuidado da criana que at "#

    poucos anos estavam a cargo da me, vo sendo reali!adas cada

    ve! mais pelos pais$ A nica coisa que o pai no pode fa!er ger#&

    lo e amament#&lo$ Fuerendo isto di!er que existe uma barreira

    biol-gica, natural, que distingue o papel da me e o do pai( mas

    esta barreira no pode ser um ponto de partida para se dissociar o

    papel do pai e da me, nascidos de preconceitos, de atitudes

    generali!adas ou de crenas das diferentes culturas que na

    "umanidade se foram manifestando$A relao entre pais e l"os comea por uma simples e concreta

    exigncia, sendo ela, a presena fsica$ D importante realar que ol"o aspira, no s- relacionar&se com o pai ou com a me

    separadamente, mas o seu maior dese7o fa!&lo com ambos,

    con7untamente$%o entanto, falar na relao me, pai e l"os requer utili!ar uma

    palavra que no tem uma boa reputao nos nossos dias6 a

    autoridade$ 8ontudo, o certo que face a tantos abusos da

    autoridade e face a tantas rebeldias contra ela, no "#

    comunidade possvel sem autoridade que a governe$ Tm facto Fase: Desenvolvimento Processo: CON.SUP.P5 Docmento: D5 P!"ina +#e +

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    que atravs dos tempos, excepto algumas excepes, a autoridade

    familiar estava a cargo do pai$

    D importante referir que a autoridade no o mesmo que poder,embora a autoridade ten"a algum poder esta mais um servio$ )

    na famlia que se pode vericar a condio de servio que toda a

    autoridade tem$9eve&se deixar a contraposio "omem J mul"er, para se pensar

    na aco con7unta do pai e da me em relao aos l"os, ou se7a,

    apoiando&os e a7udando&os desde os seus primeiros dias de vida$ A

    responsabilidade especca da autoridade familiar criar e manter

    um ambiente de estmulos, nos quais os l"os vo desenvolvendo

    a capacidade de usar a sua conscincia e a sua liberdade de forma

    respons#vel, a7udando os l"os a serem capa!es de viver por sua

    pr-pria conta, ou se7a, de no precisar 7# da autoridade paterna$

    +odemos assim concluir que se deve exercer de maneira distinta,

    segundo o grau de desenvolvimento dos l"os$ D l-gico que vai

    diminuindo de intensidade medida que o su7eito adquire

    capacidade de governar a sua pr-pria vida$+or essa ra!o a autoridade comear# a exercer&se como simples

    ordenar, quando a criana est# nos primeiros anos de vida e no

    tem capacidade racional para tomar conscincia das ra!es pelas

    quais tem de agir desta ou daquela maneira, para passar na poca

    escolar, ao ordenar 7usticado$ N# medida que se tornam

    adolescentes 7# vo reclamando a responsabilidade da sua pr-pria

    vida$ A autoridade familiar tambm requer que cada membro dafamlia ten"a uma margem de autonomia, na brincadeira, no

    trabal"o, na relao com os outros, onde se possa desenvolver a

    sua iniciativa e a agir de acordo com o seu pr-prio critrio$

    Cri"+s %*$ N(%(ssi!!(s E!'%ti,s Es0(%iis

    Si5"i6%!* " r(&+#* (s%*&B)$-&i

    9e acordo com =iliana 'ousa /2??:3, as crianas com %)) renem

    uma srie de problemas que dicultam a adaptao da criana aoFase: Desenvolvimento Processo: CON.SUP.P5 Docmento: D5 P!"ina +=#e +

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    meio, as quais se relacionam com fal"as a quatro nveis6

    pedag-gico /m#s condies de aprendi!agem3, afectivo

    /problemas na relao pais&l"o3, psicosiol-gico /alteraesestruturais e funcionais3 eKou instrumentais /problemas na

    linguagem oral e escrita, diculdades perceptivas3$ 9este modo,

    estes alunos carregam em si uma mensagem pesada fsica,

    emocional ou acadmica /.uc_er B 9son, 2?@, citados por =iliana

    'ousa, 2???3$Ausloos /2??23, citado por =iliana 'ousa /2??:3, sugere a mudana

    da viso tradicional das diculdades escolares como fal"as, para

    um modelo que valori!e as competncias$ * 7udaico&cristo seria o

    modelo convencional e a nova perspectiva seria a sistmica$ %a

    primeira, os problemas decorrem de fal"as de algum, era, assim,

    necess#rio encontrar o culpado e ele poderia ser perdoado se se

    arrependesse$ +or sua ve!, no segundo, procuram&se as

    competncias e acredita&se na responsabili!ao pelo desempen"o

    das competncias, o seu desenvolvimento provm de informao e

    inovao$9e acordo com o modelo 7udaico&cristo as diculdades escolares

    da criana re

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    alianas que 7# referimos /=a 4orce, 2?::( =ev&Easse B Iic"ard,

    2?::( citados por =iliana 'ousa, 2??:3$

    8omo nos refere =iliana 'ousa /2??:3, as necessidades educativasespeciais so parte integrante da relao e do equilbrio que se

    estabelece e, simultaneamente, expresso de um problema

    relacional$ %ormalmente, os pais vo escola quando o professor

    os solcita, ou porque o l"o est# com problemas, ou 7# no sabem

    como lidar com ele$ 9este modo, revela&se uma situao ntida de

    culpabili!ao, no sentido em que Gse passa a pastaH para outro

    campo e se desvia a pr-pria responsabili!ao da situao$ %este

    encadeamento, os pais vo, desqualicar o professor e, por sua

    ve!, a criana ca, refm desse con

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    comunicao que pode ser criativa, na medida em que

    corresponde a uma tentativa de soluo da rede internacional em

    que se produ!$ %o entanto, no f#cil passar de uma concepoem que os problemas so interpretados como um dce, para

    outra em que so vistos como uma tentativa de adaptao

    funcional relao com o meio$

    i&i*5r6

    Ainsco, I /2??3$ )ducao para todos6 .orn#&la uma realidade$ >n I$Ainsco, 4$ +orter B I$ ^ang$ Caminhos para as Escolas

    Inclusivas. =isboa6 >>)$

    Arroteia, Z$ 8$ /2??23$Anlise Social da Educao$ =eiria$ Coble )dies$

    A=AC8*, I$ /011@3$ /9es3 )quilbrios familiares6 uma reviso sistmica8oimbra6 Fuarteto$

    A=AC8* I$ B C)=XA', A$ +$ /01103$ %ovas formas de famlia, 8oimbra6Fuarteto$

    AIAC*, ;$ /011@3$ >ntroduo sociologia da famlia, =isboa6 >nstituto'uperior de 8incias 'ociais e +olticas$

    A%9CA9), A$ B IAC.>%', C$ /01223$ G;uncionalidade familiar e qualidade devida dos idososH Iillenium, n[ 51, p$2:P&2??

    EA+.>'.A, ;$ B 4AC8', >$ /01123$ GA famlia e interveno socialH in

    '>=XA, =usa /coord3 Aco social na #rea fa famlia, =isboa6 TniversidadeAberta$

    Fase: Desenvolvimento Processo: CON.SUP.P5 Docmento: D5 P!"ina +>#e +

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    E)C.A=A%;;, =$ X$ /2??3$ +erspectivas en la teora general de sistemas,Iadrid6 Alian!a$

    9>A', I$ *$ /01113$ GA famlia numa sociedade em mudana problemas einA', ;$%$ /0112c3$ +adres de comunicao na famlia, uma an#lisesociol-gica, =isboa6 >nstituto +iaget$

    9>A', ;$%$ /01103$ 'ociologia e toxicodependncia, =isboa6 >nstituto +iaget$

    ;*CTI 9emocracia Aberta /011:3$ )voluo das famlias em +ortugal Qemlin"aS$ 8onsultado em 20K1K0122$ 9isponvel na ^orld ^ide ^eb

    "ttp6KK$democraciaaberta$comKdemocraciaforumKvertopico$p"p]t0?P

    Eairro, Zoaquim Qet al$S /2??:3$ /coord$3 Os Alunos com NecessidadesEducativas Especiais: Subsdios para o Sistema de Educao $ =isboa6)d$ Iinistrio da )ducao$

    Fase: Desenvolvimento Processo: CON SUP P5 Docmento: D5 P!"ina + #e +