manual ufcd 8600 - técnicas de procura de emprego

92
UFCD 8600 TÉCNICAS DE PROCURA DE EMPREGO

Upload: ana-sousa

Post on 26-Sep-2015

213 views

Category:

Documents


37 download

DESCRIPTION

Manual Ufcd 8600 - Técnicas de Procura de Emprego

TRANSCRIPT

ATENDIMENTO PRESENCIAL E ENCAMINHAMENTO

Competncias empreendedoras e tcnicas de procura de emprego

ndice

Introduo2mbito do manual2Objetivos2Contedos Programticos2Carga horria31. Modalidades de trabalho42. Mercado de trabalho visvel e encoberto123. Pesquisa de informao para procura de emprego154. Medidas ativas de emprego e formao215. Mobilidade geogrfica336. Rede de contactos377. Curriculum vitae418. Anncios de emprego519. Candidatura espontnea5810. Entrevista de emprego .5211. Bibliografia7112. Sites Consultados71

Introduo

mbito do manual

O presente manual foi concebido como instrumento de apoio unidade de formao de curta durao n 8600 Competncias empreendedoras e tcnicas de procura de emprego, de acordo com o Catlogo Nacional de Qualificaes.

Objetivos

Identificar e descrever as diversas oportunidades de insero no mercado e respetivos apoios, em particular as Medidas Ativas de Emprego. Aplicar as principais estratgias de procura de emprego. Aplicar as regras de elaborao de um curriculum vitae. Identificar e selecionar anncios de emprego. Reconhecer a importncia das candidaturas espontneas. Identificar e adequar os comportamentos e atitudes numa entrevista de emprego.

Contedos Programticos

Modalidades de trabalho Mercado de trabalho visvel e encoberto Pesquisa de informao para procura de emprego Medidas ativas de emprego e formao Mobilidade geogrfica (mercado de trabalho nacional, comunitrio e extracomunitrio) Rede de contactos Curriculum vitae Anncios de emprego Candidatura espontnea Entrevista de emprego

Carga horria

10 horas

1. Modalidades de trabalho

Atividade Por conta de Outrem (Trabalhador Dependente)

Trabalhadores por conta de outrem so as pessoas que exercem uma atividade remunerada ao servio de uma entidade empregadora.

Atividade Por conta de Outrem - O contrato de trabalho (vnculo) pode ser:

Contrato de trabalho sem termo (efetivo) Contrato de trabalho a termo certo Contrato de trabalho a termo incerto Contrato de trabalho a tempo parcial (part-time) Contrato de trabalho temporrio Contrato sem termo - um contrato celebrado entre a entidade patronal e o funcionrio sem uma durao pr-estabelecida. Contrato a termo certo - um contrato celebrado entre a entidade empregadora e o funcionrio para fins de satisfao de necessidades temporrias da empresa. Um contrato a termo certo celebrado e renovado por umperodo mximo de 3 anose deve ser celebrado por escrito e assinado por ambos os intervenientes. Contrato a Termo Incerto - um contrato celebrado entre uma empresa e o funcionrio com o objetivo de suprir necessidades temporrias da empresa. Contrato de Trabalho a Tempo Parcial - oficializa um acordo de trabalho cujo perodo normal de trabalho semanal inferior ao praticado a tempo completo (40 horas semanais). Contrato de Trabalho Temporrio - um contrato de trabalho a termo certo ou incerto reduzido a escrito, celebrado entre uma empresa de trabalho temporrio e um trabalhador, atravs do qual este se obriga, mediante retribuio, a prestar temporariamente a atividade a uma Entidade Utilizadora.

Rigidez Versus Flexibilidade e Plurifuncionalidade (Capacidade de adaptao a novos desafios)

Elevadas exigncias em funo das mudanas constantes do mercado e das sociedades Capacidade de mudana e flexibilidade para realizar vrias tarefas/saber mudar e adaptar-se Estar preparado para novos desafios Dominar lnguas Ser Dinmico Dominar novas tecnologias Ter elevadas competncias de sociabilidade

PlaneamentoConhecer-se a si prprio: Definir os seus interesses e objetivos Definir as suas aptides Conhecer as suas competncias Acreditar nas suas capacidades Investir tempo na procura de emprego

Riscos Poder no se adaptar ao trabalho Sentir frustrao/desmotivao Evoluo estagnada Ser despedido Os outros definirem o seu tempo Ganha o que a entidade pretende

Atividade liberalOs trabalhadores liberais tm deveres para com as entidades a quem prestam servios e tm obrigaes relativamente aos empregados que tiverem a seu cargo.

Pode considerar-se que o trabalho executado sem subordinao aos clientes sempre que os trabalhadores: Tiverem, no exerccio das atividades, a faculdade de escolher os processos e meios a utilizar, sendo estes, total ou parcialmente, das suas propriedades; No se encontrarem sujeitos a horrio e ou a perodos mnimos de trabalho, salvo quando tal resulte da direta aplicao de normas de direito laboral; Possam subcontratar outros para a execuo do trabalho em sua substituio; No se integrem na estrutura do processo produtivo, na organizao do trabalho ou na cadeia hierrquica das empresas que servem.

Logo que decida avanar com uma profisso liberal tem de comunicar s Finanas que o pretende fazer. Atravs da declarao de incio de atividade, o profissional liberal vai fazer o seu enquadramento fiscal em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

Para isso, o empreendedor tem de fazer uma estimativa do seu volume de negcios e identificar uma classificao da sua atividade. Com base no volume de negcios estimado, a Lei ou o obriga a organizar a sua contabilidade para efeitos fiscais ou, se a tal no for obrigado, a fazer essa opo, se assim o desejar.

Quando organiza a sua contabilidade, o profissional liberal tem de pensar tambm que ela no serve apenas para efeitos fiscais. Um bom sistema de contabilidade uma excelente ferramenta de apoio gesto e tomada de deciso (foi, alis, com essa inteno que a contabilidade foi "inventada").

Para alm disso, o seu Tcnico Oficial de Contas (TOC) vai apoi-lo em muitos aspetos prticos da sua vida de empresrio que excedem largamente a mera entrega de declaraes fiscais: ele(a) poder muito bem ser o seu brao-direito.

Se se enquadra no regime da contabilidade organizada, ento o lucro tributvel, sobre o qual incide o IRS, vai seguir as suas regras, subtraindo aos proveitos todos os custos necessrios para a realizao da sua atividade.

A opo que for feita no momento da declarao de incio de atividade vlida por um perodo de trs anos, renovvel automaticamente por perodo igual, caso nada se altere entretanto. Por isso, o momento de arranque muito importante e deve ser ponderado.

Empresrio em nome individualA empresa que tem o estatuto jurdico de Empresrio em Nome Individual titulada por uma nica pessoa que pode desenvolver a sua atividade em sectores como o comercial, industrial, de servios ou agrcola.

Os bens do Empresrio em Nome Individual passam a estar diretamente afetos explorao da sua atividade econmica e os credores de dvidas sero satisfeitos com os bens que integram a totalidade do seu patrimnio, isto , no existe separao entre o seu patrimnio pessoal e o patrimnio afeto a sociedade que tutela. A responsabilidade do empresrio confunde-se com a responsabilidade da sua empresa.

O proprietrio responde de forma ilimitada pelas dvidas contradas no exerccio da sua atividade perante os seus credores, com todos os bens pessoais que integram o seu patrimnio (casas, automveis, terrenos, etc.) e os do seu cnjuge (se for casado num regime de comunho de bens).

O inverso tambm acontece, ou seja, o patrimnio afeto explorao tambm responde pelas dvidas pessoais do empresrio e do cnjuge. A responsabilidade , portanto, ilimitada nos dois sentidos.

Para iniciar a sua atividade, o empresrio necessita de se inscrever na Repartio de Finanas da sua rea de residncia. A firma que matricular ser constituda pelo nome civil completo ou abreviado do empresrio individual e poder, ou no, incluir uma expresso alusiva ao seu negcio ou a forma como pretende divulgar a sua empresa no meio empresarial.

Cada indivduo apenas pode deter uma firma. Se tiver adquirido a empresa por sucesso, poder acrescentar a expresso Sucessor de ou Herdeiro de.

O Empresrio em Nome Individual no obrigado a ter um capital mnimo para iniciar a sua atividade. As empresas juridicamente definidas como Empresrio em Nome Individual tambm no necessitam de contrato social.

Vantagens: O controlo absoluto do proprietrio nico sobre todos os aspetos do seu negcio; A possibilidade de reduo dos custos fiscais. Nas empresas individuais, a declarao fiscal do empresrio nica e inclui os resultados da empresa. Assim, caso registe prejuzos, o empresrio pode engloba-los na matria coletvel de IRS no prprio exerccio econmico a que dizem respeito; A simplicidade, quer na constituio, quer no encerramento, no estando obrigado a passar pelos trmites legais de uma sociedade comercial. O empresrio individual no est obrigado a realizar o capital social.

Desvantagens: O risco associado afetao de todo o patrimnio do empresrio, cnjuge includo, s dvidas da empresa. Dificuldade em obter fundos, seja capital ou divida, dado que o risco de crdito est concentrado num s individuo. O empresrio est inteiramente por sua conta, no tendo com quem partilhar riscos e experincias.

Sociedade por quotasA principal caracterstica das sociedades por quotas advm do facto de o seu capital estar dividido em quotas e os scios serem solidariamente responsveis apenas pelas entradas convencionadas no contrato social: O nmero mnimo de scios de uma sociedade por quotas de dois; O montante de capital social livremente fixado no contrato da sociedade, correspondendo soma das quotas subscritas pelos scios. Cada quota tem um valor nominal mnimo de 1; A gesto das sociedades por quotas exercida por uma ou mais pessoas singulares, designadas de Gerentes, no sendo obrigatrio que os mesmos sejam scios da sociedade; Caso tal se encontre previsto nos estatutos da sociedade, a Assembleia-geral pode proceder eleio do rgo de Fiscalizao; O Cdigo Comercial dispe que, no mnimo, 5% do resultado lquido do exerccio, caso o mesmo seja positivo, deve ser afeto a constituio ou reforo da Reserva Legal. Esta obrigao cessa quando o fundo em questo represente, pelo menos, 20% do capital social. A Reserva Legal apenas pode ser utilizada para aumentar o capital ou absorver prejuzos.

A lei no admite scios de indstria (que entrem com o seu trabalho). Todos tm que entrar com dinheiro, ou com bens avaliveis em dinheiro. O montante do capital social livremente fixado no contrato da sociedade, correspondendo soma das quotas subscritas pelos scios.

Os scios devem declarar no ato constitutivo, sob sua responsabilidade, que j procederam entrega do valor das suas entradas ou que se comprometem a entregar at ao final do 1 exerccio econmico.

A responsabilidade dos scios tem uma dupla caracterstica: limitada e solidria; limitada porque est circunscrita ao valor do capital social. Quer isto dizer que por eventuais dvidas da sociedade apenas responde o patrimnio da empresa e no o dos scios; e solidria na medida em que, no caso do capital social no ser integralmente realizado aquando da celebrao do pacto social, os scios so responsveis entre si pela realizao integral de todas as entradas convencionadas no contrato social (mesmo que um dos scios no cumpra com a sua parte).

A firma pode ser composta pelo nome ou firma de algum ou de todos os scios, por uma denominao particular ou uma reunio dos dois. Em qualquer dos casos, tem que ser seguida do aditamento obrigatrio Limitada por extenso ou abreviado Lda.

Vantagens: A responsabilidade dos scios limitada aos bens afetos empresa, havendo uma separao clara do patrimnio da empresa. Logo, o risco pessoal menor; A existncia de mais do que um scio pode garantir uma maior diversidade de experincias e conhecimentos nos rgos de deciso da empresa; H maior probabilidade de se garantir os fundos necessrios, pois podem ser mais pessoas a entrarem no capital da empresa e o crdito bancrio tende a ser mais fcil.

Desvantagens: Um scio pode ser chamado a responder perante os credores pela totalidade do capital. O empresrio no tem o controlo absoluto pelo governo da sociedade, j que existe mais do que um proprietrio. As sociedades por quotas so mais difceis de constituir e dissolver por imperativos formais de carcter legal e, sobretudo, pela necessidade de acordo entre os scios. Os scios no podem imputar eventuais prejuzos do seu negcio na declarao de IRS (os resultados das sociedades so, obviamente, tributados em sede de IRC). obrigatria a entrada dos scios com dinheiro ou, pelo menos, com bens avaliveis em dinheiro.

Cooperativas e Associaes As cooperativas so pessoas coletivas autnomas sem fins lucrativos, de livre constituio, com capital e composio varivel, que visam a satisfao das necessidades e aspiraes econmicas, sociais ou culturais dos seus membrose tm as seguintes caractersticas. As associaes so pessoas coletivas cuja constituio e funcionamento esto regulados pelo Cdigo Civil e legislao conexa, surgindo da necessidade de realizar algo em comum por parte dos seus membros. Com a 'Associao na Hora' passa a ser possvel constituir uma associao num nico balco. Basta escolher uma denominao e um modelo de estatutos previamente aprovado, constituir a associao e designar um Tcnico Oficial de Contas (se optar por ter contabilidade organizada).

Novas Formas de Trabalho

Trabalho Temporrio Trabalho Por turnos Trabalho a tempo Parcial Teletrabalho ou E-Work Trabalho Domstico

2. Mercado de trabalho visvel e encoberto

Se compararmos o atual cenrio do mercado de trabalho com o de h uns anos atrs, verificamos que existem inmeras alteraes, tanto do ponto de vista do empregador como do empregado, como at os prprios meios de mo-de-obra sofreram alteraes.

Hoje em dia j no existem aqueles empregos que antigamente se diziam que eram para toda a vida. J no existem empregos definitivos.

Para todo o profissional ativo, chega um determinado momento em que so colocadas algumas questes que se prendem essencialmente com a maneira como a sua carreira est a ser gerida e vocacionada.

Passa muitas vezes pelas nossas mentes a ideia de que a nossa carreira possa ter estagnado, que j no podemos fazer nada por ela, que j no podemos aprender com as novas tcnicas. Por vezes, podemos ter a ideia de que a nossa carreira estagnou, que j nada mais podemos aprender ou evoluir no nosso atual local de trabalho.

nestas altura que deve assumir que quer mudar.

Esta mudana pode ser fora da empresa e passar por uma mudana de emprego, mudana de funes, etc.

Para progredir na carreira necessrio modificar a evoluo da mesma.

Quando esta deciso tomada, torna-se fundamental a aquisio do conhecimento do mercado de trabalho, das perspetivas que este oferece e da viabilidade da mudana. Tudo isto, para que a sua reorientao profissional seja produtiva.

No invista ansiosamente em todas as hipteses que lhe aparecem frente, voc precisa de saber o que realmente quer e ajustar todo o seu empenho nesse sentido.

importante voc responder, primeiro que tudo, a trs questes fundamentais:

Se feliz no seu trabalho? Se quer continuar a aprender e a evoluir? E se quer ser ultrapassado pelas novas tcnicas? A satisfao no trabalho extremamente importante para que tenha um desempenho exemplar.

A aprendizagem e o desenvolvimento so fatores igualmente importantes a ter em conta na altura de fazer a mudana.

A maioria das empresas j funciona com novas tcnicas, novos meios de trabalho, meios informticos, meios que antigamente eram desconhecidos. importante saber dominar estas novas tcnicas, s assim poder se adaptar ao novo mercado de trabalho e com ele aprender e evoluir.

A deciso de mudar no deve ser tomada de nimo leve. Antes de dar esse passo importante em direo ao mercado de trabalho, avalie a sua capacidade de autodeterminao, a sua capacidade para uma aprendizagem contnua e para se aventurar na era das novas tcnicas.

Enfrentar um mercado de trabalho diferente daquele que estava habituado a viver no seu dia-a-dia requer muito empenho e sacrifcio. Mas com vontade e dedicao tudo se h-de resolver e voc facilmente se habituar ao novo mundo do trabalho.

3. Pesquisa de informao para procura de emprego

A procura de empregoA situao do mercado de trabalho exige uma procura ativa de emprego. Faa-o de forma persistente e organizada e acredite que h oportunidades para si! V ao encontro delas.

A deciso de procurar emprego surge de diferentes situaes em que cada pessoa se encontra. A procura do primeiro emprego no final dos estudos; Quando o emprego atual no o mais adequado; Quando a insatisfao do emprego est relacionada com o prprio sector onde o indivduo est inserido; Situao de despedimento.

Seja qual for o mtodo de procura de emprego escolhido, para garantir o seu sucesso, algumas questes devem ser bem orientadas.

Como encontrar o melhor projeto profissional?O incio da procura de um projeto profissional deve ser devidamente estruturado e organizado. Assim, podem identificar-se cinco fases essenciais no desenvolvimento de um processo de procura de emprego: Balano pessoal e profissional Recolha de anncios de emprego Resposta aos anncios selecionados Mercado oculto de emprego (oportunidades de trabalho que no so publicitadas nos meios habituais) Entrevista de seleo

Neste processo essencial trabalhar trs regras bsicas:

Conhecer-se a si prprio Faa um balano de competncias, isto , reflita sobre as reas em que sente possuir competncias tcnicas e tambm competncias pessoais ( uma pessoa que gosta mais de desenvolver trabalho sozinho, em gabinete, de investigao, etc., ou prefere um trabalho que envolva sair, desenvolver contactos pessoais, gerir pessoas, atividades comerciais, etc.). Reflita nas reas profissionais onde poder ter prazer em estar envolvido. Para desempenhar bem uma funo deve ter gosto em execut-la. Depois de ter refletido sobre as suas competncias, os seus interesses e o tipo de trabalho que gostaria de desenvolver, procure emprego de uma forma organizada.

Conhecer o mercado de trabalho Analise quais os postos de trabalho mais oferecidos e quais os requisitos mais exigidos pelos empregadores. Pode faz-lo atravs da consulta de estatsticas de emprego; ofertas de emprego; ofertas de emprego comunitrias; rede de relaes, etc.

Conhecer as tcnicas de procura de emprego Defina objetivos, planeie uma estratgia e ponha-a em prtica de forma organizada. Crie um dossier onde poder colocar documentos importantes na procura de emprego: cartas de apresentao, cartas de candidatura espontnea, cartas de resposta, curriculum vitae, diplomas ou certificados, cartas de recomendao. Registe na sua agenda os locais para os quais se vai candidatando, as entrevistas s quais vai comparecendo e as respostas que vai obtendo.

Que perfil procuram os empregadores?A postura mais valorizada para ser um profissional de excelncia inclui: Vontade de aprender; Compromisso com a empresa e com o projeto; Automotivao; Trabalho de equipa; Competncias de comunicao oral e escrita; Cooperao com os outros, liderana e trabalho de equipa; Energia e proatividade; Motivao; Ponderao e bom senso; Capacidade de resoluo de problemas e criatividade na implementao de solues; Cordialidade e educao; Atitude de permanente escuta e disponibilidade para ajudar na resoluo de problemas; Curiosidade e iniciativa para melhorar desempenhos (no s como se faz mas porque se faz); Capacidade de lidar com o insucesso e ultrapassar adversidades; Honestidade, motivao e segurana.

Faa uma lista das atividades em que esteve envolvido, (associao desportiva, cultural, recreativa, part-time ou estgio, voluntariado, negcio de famlia, etc.). As empresas vo tentar encontrar aqui as suas atitudes proactivas, o sentido de responsabilidade, o cumprimento de horrios, o assumir compromissos e o desenvolvimento de atitudes profissionais.

Como voc que conta neste projeto de procura de emprego fique atento a si prprio como pessoa: que a sua personalidade, os seus princpios, os seus valores, as suas atitudes e as suas competncias vo ser transportados para o seu mundo profissional e podem ser trunfos para vencer na sua carreira.

Inicie agora uma procura ativa: O prximo passo dar-se a conhecer aos potenciais empregadores. Comece por definir que sectores de atividade lhe interessam (com que produtos ou servios gostaria de trabalhar). Depois, identifique as empresas que desenvolvem a sua atividade e consulte os sites de apoio procura de emprego, onde algumas empresas colocam anncios on-line. Esteja atento s propostas profissionais que so divulgadas nos jornais, selecione as que lhe interessarem e responda atempadamente. O tempo de resposta a um anncio tem a durao mdia de uma semana. A resposta deve chegar ao jornal durante esse perodo. Consulte e selecione os anncios afixados em painis nos Centros de Emprego, nas Juntas de Freguesia, nos Hipermercados, Supermercados, ou noutros locais pblicos. Visite os web sites das Associaes Empresariais do sector, onde, no item associados, pode encontrar as empresas pertencentes ao sector de atividade que mais o atrai. Para descobrir determinada empresa ou sector de atividade, consulte as Pginas Amarelas ou diretrios de empresas. As empresas de recrutamento e seleo so tambm uma boa fonte de informao. Visite o web site de algumas delas, onde pode responder a anncios ou preencher um formulrio de candidatura. Utilize as suas relaes interpessoais. Se conhece algum a trabalhar numa determinada empresa, pea para lhe darem o contacto pessoal a quem deve dirigir a sua candidatura, ou inform-lo de alguma vaga existente. importante dar ateno aos anncios divulgados nos jornais e nos sites de apoio procura de emprego, mas tambm muito importante o envio de candidaturas espontneas para as empresas onde gostaria de trabalhar.

Utilize o Portal Vi@s O portal de orientao profissional

O que NO deve fazer quando procura emprego? Desistir face aos nos. A persistncia e a autoconfiana so caractersticas que precisa de ter para vencer antes de conseguir o emprego e depois de o obter! Deixar de apostar na sua formao contnua. Frequente cursos que permitam aperfeioar as suas competncias profissionais bons conhecimentos de informtica e de lnguas so exigidos por 99% dos empregadores para o admitirem num emprego. Mentir ou exagerar nas informaes do seu currculo. A sua credibilidade fica a perder e uma forma pssima de comear uma carreira. Ser arrogante. A arrogncia uma arma francamente m para quem quer vencer na carreira. A atitude deve ser a de aprender continuamente s assim se cresce profissionalmente.

4. Medidas ativas de emprego e formao

Medidas Ativas de Emprego e Formao IEFP

Formao em tcnicas de Procura de Emprego Formao Vida Ativa Garantia Jovem

Medidas Ativas de Emprego

Apoios contratao Estgios/Emprego Emprego Jovem Ativo Empreendorismo

Se tem uma ideia de negcio e pretende desenvolver uma atividade empresarial de pequena dimenso candidate-se ao Programa de Apoio ao Empreendedorismo e Criao do Prprio Emprego, que engloba as medidas de: Apoios Criao de Empresas Programa Nacional de Microcrdito Apoio Criao do Prprio Emprego por Beneficirios de Prestaes de Desemprego Investe Jovem

Formao em Tcnicas de Procura de EmpregoDestinatrios: Desempregados inscritos no IEFPObjetivo:De acordo com o perfil: Desenvolvimento de competncias Pessoais; Comunicao Assertiva; Desenvolvimento de competncias Empreendedoras;

Formao Vida AtivaDestinatrios: Desempregados inscritos no IEFPObjetivos: Visa a promoo de competncias para empregabilidade; Permite a integrao em Unidades de Formao de Curta Durao (UFCD) e estas capitalizam para efeitos de uma ou vrias qualificaes; Podem ser complementadas com um perodo de Formao Prtica em contexto de Trabalho;

Garantia Jovem 4 Eixos de Interveno: Emprego/Educao/Formao/Estgios

Garantia JovemO que a Garantia Jovem? uma iniciativa dirigida a jovens com menos de 30 anos de idade com o objetivo de lhes dar uma oportunidade de educao e formao, estgio ou emprego, no prazo de 4 meses aps ficarem desempregados ou terem sado do sistema educativo e formativo.

Quais os objetivos da Garantia Jovem? Aumentar as qualificaes dos jovens Facilitar a entrada dos jovens no mercado de trabalho Reduzir o desemprego jovem

Apoios Contratao

Consistem na atribuio de apoios financeiros s empresas que celebrem contratos de trabalho.

Estimulo Emprego Apoio em diversos tipos de contrato a trabalhadores inscritos no centro de emprego. Obrigao de realizarem formao profissional.

Incentivo Emprego Apoio financeiro aos empregadores que celebrem contratos de trabalho regulados pelo cdigo de trabalho

Estgios de Emprego

Estgios com a durao de 9 meses, tendo em vista promover a insero de jovens no mercado de trabalho ou a reconverso profissional de desempregados.

Emprego Jovem AtivoDesenvolvimento de experincias prticas em contexto de trabalho por equipas de jovens (2 ou 3 jovens com baixas qualificaes e 1 jovem qualificado). Objetivo melhorar condies de integrao socioprofissional.Jovens de idade entre os 18 e os 29 anos, inscritos no IEFP numa das seguintes situaes: No possurem escolaridade obrigatria Detentores no mnimo de licenciatura

Informe-se tambm sobre a medida de apoio ao empreendedorismo Social Investe, desenvolvida em parceria com a Cooperativa Antnio Srgio para a Economia Social.

Criao do Prprio Emprego

Apoios Criao do Prprio Emprego por Beneficirios de Prestaes de Desemprego - medida no mbito do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e Criao do Prprio Emprego, que consiste na atribuio de apoios a projetos de emprego promovidos por beneficirios das prestaes de desemprego, atravs da antecipao das prestaes de desemprego, desde que os mesmos assegurem o emprego, a tempo inteiro, dos promotores subsidiados.

Promotores / DestinatriosBeneficirios das prestaes de desemprego que apresentem um projeto que origine, pelo menos, a criao do seu emprego.

Nota: As prestaes de desemprego referidas respeitam apenas ao subsdio de desemprego ou ao subsdio social de desemprego inicial

Apoios

Apoio financeiro Pagamento, total ou parcial, do montante global das prestaes de desemprego, deduzido das importncias eventualmente j recebidas Possibilidade de cumulao com a modalidade de crdito com garantia e bonificao da taxa de juro (linhas MICROINVEST E INVEST+) Nota: O subsdio de desemprego ou o subsdio social de desemprego inicial a que os beneficirios tenham direito pode ser pago parcialmente de uma s vez, nos casos em que os interessados apresentem projeto de criao do prprio emprego sob a forma jurdica de trabalhador independente e as despesas elegveis no ultrapassem o valor do montante nico. Apoio tcnico criao e consolidao dos projetos Os projetos que obtenham financiamento ao abrigo desta medida podem beneficiar de apoio tcnico sua criao e consolidao, durante os dois primeiros anos de atividade, sendo este assegurado por uma rede de entidades privadas sem fins lucrativos ou autarquias locais credenciadas pelo IEFP.

Atividades de apoio tcnico: Acompanhamento do projeto aprovado Consultoria na gesto ou na operacionalidade da iniciativa Nota: Em caso de recurso ao financiamento de crdito MICROINVEST ao abrigo da medida Programa Nacional de Microcrdito, podem tambm beneficiar do apoio tcnico especfico durante a fase anterior submisso do pedido de crdito.

Condies de acesso O promotor deve ter pelo menos 18 anos de idade data da candidatura Os beneficirios no podem acumular o exerccio da atividade para a qual foram apoiados com outra atividade normalmente remunerada, durante o perodo em que so obrigados a manter aquela atividade O montante das prestaes de desemprego pode ser aplicado na aquisio de estabelecimento por cesso ou na aquisio de capital social de empresa preexistente que origine, pelo menos, a criao de emprego, a tempo inteiro, do promotor destinatrio No projeto que inclua, no investimento a realizar, a aquisio de capital social, esta tem de decorrer de aumento de capital social, isto , o montante das prestaes de desemprego s pode financiar o aumento de capital social, no podendo financiar a aquisio de partes sociais existentes O projeto deve apresentar viabilidade econmico-financeira

Criao de empresas

Apoios Criao de Empresas - medida no mbito do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e Criao do Prprio Emprego, que consiste na atribuio de apoios a projetos de criao de empresas de pequena dimenso com fins lucrativos, incluindo cooperativas, atravs do acesso a linhas de crdito com garantia e bonificao da taxa de juro concedido por instituies bancrias.

Promotores / Destinatrios Inscritos nos servios de emprego, numa das seguintes situaes: Desempregados inscritos h 9 meses ou menos, em situao de desemprego involuntrio ou inscritos h mais de 9 meses, independentemente do motivo da inscrio Jovens procura do 1. emprego com idade entre os 18 e os 35 anos, inclusive, com o mnimo do ensino secundrio completo ou nvel 3 de qualificao ou a frequentar um processo de qualificao conducente obteno desse nvel de ensino ou qualificao, e que no tenha tido contrato de trabalho sem termo Nunca tenham exercido atividade profissional por conta de outrem ou por conta prpria Trabalhadores independentes cujo rendimento mdio mensal, no ltimo ano de atividade, seja inferior retribuio mnima mensal garantida

Crdito ao investimento O crdito ao investimento concedido por instituies bancrias, atravs de 2 linhas de crdito, e beneficia de garantia, no quadro do sistema de garantia mtua, e de bonificao de taxa de juro.

Linha de Crdito - INVEST+

MONTANTESPRAZOSTAXA DE JURO

InvestimentoFinanciamento

Superior a 20.000 e at 200.000At 100.0002 anos de carncia de capital

Reembolso no prazo de 5 anos com prestaes mensais (amortizaes constantes de capital)Euribor a 30 dias, acrescida de 0,25% com taxa mnima de 1,5% e mxima de 3,5%

(o 1. ano de juros integralmente bonificado e o 2. e o 3. ano so bonificados parcialmente pelo IEFP)

Nota: Os crditos a conceder, no mbito do Invest+, tm como limites 95% do investimento total e 50.000 por posto de trabalho criado a tempo completo.

Linha de Crdito - MICROINVEST

MONTANTESPRAZOSTAXA DE JURO

InvestimentoFinanciamento

At 20.000At 20.0002 anos de carncia de capital

Reembolso no prazo de 5 anos com prestaes mensais (amortizaes constantes de capital)Euribor a 30 dias, acrescida de 0,25% com taxa mnima de 1,5% e mxima de 3,5%

(o 1. ano de juros integralmente bonificado e o 2. e o 3. ano so bonificados parcialmente pelo IEFP)

Apoio tcnico criao e consolidao dos projetos Os projetos que obtenham financiamento ao abrigo desta Medida podem beneficiar de apoio tcnico sua criao e consolidao, durante os dois primeiros anos de atividade, sendo este assegurado por uma rede de entidades privadas sem fins lucrativos ou autarquias locais credenciadas pelo IEFP.

Atividades de apoio tcnico:Acompanhamento do projeto aprovadoFormaoConsultoria na gesto ou na operacionalidade da iniciativa

Condies de Acesso O promotor do projeto de criao de empresa deve ter pelo menos 18 anos de idade data do pedido de financiamento, e no ter registo de incidentes no justificados no sistema bancrio Pelo menos metade dos promotores tm de, cumulativamente, ser destinatrios do programa, criar o respetivo posto de trabalho a tempo inteiro e possuir conjuntamente mais de 50% do capital social e dos direitos de voto O projeto de criao de empresa na sua fase de investimento e criao de postos de trabalho no pode envolver: A criao de mais de 10 postos de trabalho Um investimento total superior a 200.000, considerando-se para o efeito as despesas em capital fixo corpreo e incorpreo, juros durante a fase do investimento e fundo de maneio O projeto deve apresentar viabilidade econmico-financeira A realizao do investimento e a criao dos postos de trabalho devem estar concludas no prazo de um ano a contar da data da disponibilizao do crdito.

MicrocrditoPrograma Nacional de Microcrdito - medida no mbito do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e Criao do Prprio Emprego, que consiste no apoio a projetos de criao de empresas promovidos por pessoas que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, atravs do acesso a crdito para projetos com investimento e financiamento de pequeno montante.

Esta medida desenvolvida em parceria com a Cooperativa Antnio Srgio para a Economia Social (CASES).

Destinatrios Pessoas com perfil empreendedor que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e estejam em risco de excluso social e que apresentem projetos viveis para criar postos de trabalho Microentidades e cooperativas at 10 trabalhadores que apresentem projetos viveis com criao lquida de postos de trabalho, em especial na rea da economia social

ApoiosLinha de Crdito ao investimento com garantia e bonificao de taxa de juro - MICROINVEST - O crdito ao investimento concedido pelas instituies de crdito ou pelas sociedades financeiras de microcrdito, atravs da linha de crdito MICROINVEST, beneficiando de bonificao de taxa de juro e de garantia, no quadro do sistema de garantia mtua.MONTANTESPRAZOSTAXA DE JURO

InvestimentoFinanciamento

At 20.000At 20.0002 anos de carncia de capital

Reembolso no prazo de 5 anos com prestaes mensais (amortizaes constantes de capital)Euribor a 30 dias, acrescida de 0,25% com taxa mnima de 1,5% e mxima de 3,5%

(o 1. ano de juros integralmente bonificado e o 2. e o 3. ano so bonificados parcialmente pelo IEFP)

Apoio tcnico criao e consolidao dos projetos Os projetos que obtenham financiamento ao abrigo desta Medida podem beneficiar de apoio tcnico sua criao e consolidao, durante os dois primeiros anos de atividade, sendo este assegurado por uma rede de entidades privadas sem fins lucrativos ou autarquias locais credenciadas pelo IEFP.

Atividades de apoio tcnico: Acompanhamento do projeto aprovado Formao Consultoria na gesto ou na operacionalidade da iniciativa

Condies de acesso O promotor do projeto de criao de empresa deve ter, pelo menos, 16 anos de idade data do pedido de financiamento Pelo menos metade dos promotores tm de, cumulativamente, ser destinatrios do programa, criar o respetivo posto de trabalho a tempo inteiro e possuir conjuntamente mais de 50% do capital social e dos direitos de voto O projeto de criao de empresa na sua fase de investimento e criao de postos de trabalho no pode envolver a criao de mais de 10 postos de trabalho O projeto deve apresentar viabilidade econmico-financeira A realizao do investimento e a criao dos postos de trabalho devem estar concludas no prazo de um ano a contar da data da disponibilizao do crdito Obter validao prvia da Cooperativa Antnio Srgio para a Economia Social (CASES)

Consulte ainda:

Instituto de Apoio s Pequenas e Mdias Empresas (IAPMEI) Associao Nacional de Jovens Empresrios (ANJE) Associao Nacional de Direito ao Crdito (ANDC) Portugal Empreendedor O portal do Empreendedorismo e da Incubao Empreender Plataforma do Empreendedor Beta-i Associao para a Promoo da Inovao e Empreendedorismo IFDEP Instituto para o Fomento e Desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal

5. Mobilidade geogrfica

H muitas e boas razes para se contemplar a possibilidade de trabalhar no estrangeiro. Eis apenas algumas delas: Adquirir experincia profissional e melhorar o CV. Melhorar competncias pessoais como a capacidade de iniciativa, a determinao e a flexibilidade. Aumentar a autoconfiana. Aproveitar as oportunidades de formao profissional ou de estgio. Experimentar algo de novo e viver uma aventura. Ter a possibilidade de ganhar um salrio mais elevado. Conhecer uma nova cultura e melhorar as competncias lingusticas. Encontrar mais vagas no domnio de atividade escolhido. Beneficiar de um estilo de vida diferente, talvez melhor. Deixar a sua atividade habitual durante algum tempo e fazer algo diferente.

A mobilidade profissional importante e ajuda a equilibrar o mercado de trabalho. Por exemplo, as reas em grande crescimento podem ter dificuldade em preencher todas as vagas, enquanto noutras regies persiste uma elevada taxa de desemprego.

Os europeus que estejam interessados e dispostos a viver e trabalhar no estrangeiro ou mesmo a atravessar diariamente a fronteira de um pas vizinho para irem trabalhar podem ajudar a compensar esse desequilbrio, ao mesmo tempo que usufruem de todos os benefcios de participarem numa cultura diferente da sua.

Graas ao princpio de livre circulao de trabalhadores adotado pela Unio Europeia, tm agora a possibilidade de arranjar emprego, viver ou estudar em qualquer pas da Unio, bem como na Islndia, no Listenstaine, na Noruega ou na Sua.

Os trabalhadores e candidatos a emprego enfrentam desafios cada vez maiores. O mercado de trabalho evolui mais velozmente do que nunca, adaptando-se s exigncias da concorrncia global. Os empregadores esperam maior flexibilidade dos trabalhadores, mas oferecem-lhes menos segurana. So poucas as pessoas que ainda tm um emprego para toda a vida. A aprendizagem ao longo da vida tornou-se essencial para acompanhar as novas tecnologias e a procura de novas competncias.

Este novo panorama laboral tambm pode constituir uma oportunidade emocionante. As pessoas tm mais liberdade do que antes para explorar vrias funes, setores e locais.

Com flexibilidade e abertura de esprito, tanto os empregadores como os trabalhadores podem beneficiar da maior facilidade para encontrar trabalho e exercer uma atividade em toda a Europa.

A experincia de trabalhar no estrangeiro, tanto a curto como a longo prazo, pode ajudar a adquirir e melhorar as competncias, expandir os horizontes e interagir com pessoas de diferentes culturas. Muitas pessoas constatam que, para alm de ser uma experincia pessoal enriquecedora, trabalhar no estrangeiro tambm lhes permite encontrar um emprego melhor quando decidem regressar ao pas de origem.

No entanto, ir trabalhar para o estrangeiro no uma deciso que se deva tomar de um dia para o outro, necessitando de muita ponderao e reflexo. essencial estar bem preparado.

Onde procurar empregoProcure os anncios de emprego publicados na Internet, em jornais, nos centros de emprego e em empresas de recrutamento privadas. No se esquea de consultar tambm o portal EURES sobre mobilidade profissional. O prprio stio web de uma empresa pode conter informaes sobre as vagas existentes, sendo tambm possvel que ela recorra a uma agncia de recrutamento externa para proceder a uma pr-seleo dos candidatos.

Consulte os stios web e os meios de comunicao social direcionados para profisses e setores especficos, ou para determinadas regies da Europa. Podem ser-lhe teis para identificar empresas onde gostaria de trabalhar e os respetivos contactos. Alguns pases tm stios web especificamente destinados a candidatos a emprego estrangeiros.

Publique o seu CV no portal EURES sobre mobilidade profissional e noutros stios web destinados aos candidatos a emprego. No se esquea: caso o anncio no indique uma data-limite, verifique se a vaga ainda no foi preenchida antes de se candidatar. H stios web que contm anncios desatualizados.

Muitas agncias de recrutamento especializam-se em setores especficos e conservam os CV de candidatos promissores para apresentar aos empregadores. Identifique os recrutadores especializados na sua rea e contacte-os com vista a vagas de emprego atuais e futuras.

Em alguns pases, muitas ofertas de emprego so publicitadas boca a boca e atravs das redes de contactos pessoais. Em regra, so as empresas mais pequenas que recrutam colaboradores desta maneira. As maiores preferem divulgar as ofertas de emprego o mais amplamente possvel para atrarem os melhores candidatos.

Os servios EURESOs servios da EURES so muito completos e esto acessveis a todos os candidatos europeus antes, durante e aps a busca de emprego.

Abordam todos os aspetos da vida e do trabalho no estrangeiro, desde a orientao profissional, a reviso e traduo de curricula vitae, a anlise das ofertas de emprego e a facilitao da realizao de entrevistas por videoconferncia, at prestao de informaes sobre o mercado de trabalho europeu e de conselhos nos domnios jurdico e da segurana social, organizao de feiras de emprego e ao aconselhamento sobre as oportunidades de formao, aprendizagem de lnguas e financiamento.

O portal EURES contm mais de um milho de ofertas de emprego de 32 pases da Europa, quase o mesmo nmero de currculos vitae e milhares de empregadores registados. Nele, poder encontrar ferramentas para: Criar um perfil que lhe permita identificar setores ou pases que lhe interessem e receber notificaes de ofertas de emprego pertinentes atravs do correio eletrnico; Elaborar e manter um CV em uma ou mais verses lingusticas e public-lo em linha, onde poder ser visto pelos 30 000 empregadores registados no portal; Procurar informao sobre a vida e o trabalho no pas da sua preferncia; Procurar as jornadas europeias de emprego e outros eventos de recrutamento realizados na sua regio; e Conectar-se com outros candidatos a emprego e trocar dicas sobre a busca de emprego e a experincia de viver e trabalhar no estrangeiro.

6. Rede de contactos

O NETWORKING Consiste em estabelecer relacionamentos pessoais e profissionais com o objetivo de partilhar informaes, experincias e recursos. Net, significa rede, work, quase sempre traduzida apenas como "trabalho", tem um sentido mais amplo: qualquer aplicao de energia orientada para um propsito especfico.

Hoje em dia, um grau acadmico j no um diferencial entre candidatos, pelo que importante conhecer a pessoa certa, no lugar certo. Ou seja, para alm de um bom CV cada vez mais importante o candidato ter bons contactos. As redes sociais so um fenmeno em expanso e com muito potencial.

H estudos que mostram que cerca de 70% das ofertas de trabalho preenchidas no chegam a ser anunciadas/divulgadas. Apenas existem duas formas possveis para os candidatos terem acesso a estas ofertas: Atravs de contactos pessoais/sociais/profissionais ou realizando candidaturas espontneas.

Pesquisas recentes indicam que 50% a 70% das pessoas encontraram o seu ltimo emprego atravs de networking, ou seja, trabalhando a sua rede de contactos. Pode fazer networking de vrias formas: pessoal e presencialmente, por telefone e por e-mail.

Explore esta estratgia para conseguir a oportunidade profissional que procura, prepare-se para fazer Networking:

1) Comece por criar uma lista com as pessoas que vo fazer parte da sua rede de contactos. mais simples iniciar por pessoas conhecidas, como os colegas (de trabalho, de estudos, de casa) professores e familiares. A maioria das pessoas perde o contacto e desconhece o paradeiro de 95% dos seus antigos colegas.

No entanto, alguns destes antigos colegas podem ter progredido na carreira e poderiam ser contactos muito teis para quem procura novas oportunidades profissionais.

2) Identifique claramente os seus objetivos, para tal deve fazer uma reflexo acerca das competncias que possui e dos seus objetivos profissionais a curto e mdio prazo.

Neste contexto, tenha em ateno que para alm das competncias tcnicas (hard skills) adquiridas ao longo do seu percurso escolar e acadmico, tambm as competncias transversais (soft skills) so valorizadas e podem ser determinantes para o sucesso das funes que ambiciona.

3) Crie o seu carto-de-visita para fins profissionais, para oferecer s pessoas que integram/vo integrar a sua rede de contactos. Este carto deve ter na frente as seguintes informaes: Identificao (nome), Formao acadmica e Contactos (Telemvel e E-mail).

No verso deve colocar as reas de interesse profissional. Opcionalmente, o candidato pode colocar ainda na frente do carto uma foto tipo passe ( importante que seja atual). Sempre que possvel e oportuno partilhe os seus objetivos profissionais com as pessoas da sua rede de contactos e questione se possuem alguma informao ou contacto teis.

5) Faa um registo organizado destes contactos e das informaes conseguidas. Para tal, deve colocar o nome e contacto da pessoa que abordou, o contexto (evento profissional, social, outro) em que tiveram contacto e a data. Deve, tambm, registar as informaes que recolheu ou ento colocar uma nota a indicar a inexistncia de informaes pertinentes.

Se a outra pessoa lhe entregou o seu carto-de-visita pode fazer anotaes no mesmo, para mais tarde identificar facilmente quem era a pessoa do carto. Estes dados podero ser necessrios num prximo contacto.

6) Outro ponto importante manter sempre a sua palavra, pois o Networking para ser bem-sucedido assenta na confiana. Se combinou entrar em contacto mais tarde com a pessoa, cumpra o compromisso. importante manter a credibilidade que conquistou junto daquela pessoa, pelo que deve sempre honrar o acordado anteriormente.

7) Por ltimo e tambm muito importante, agradea sempre o apoio e interesse manifestados.

Para alm da linguagem verbal, a sua linguagem no-verbal igualmente importante e pode ser decisiva para que os seus contactos tenham sucesso. A linguagem corporal pode deixar transparecer uma presena positiva ou negativa, dependendo do grau de ateno que o candidato atrai e como ele se apresenta.

Existem quatro elementos de linguagem corporal positiva que transmitem uma presena positiva: apresentar um cumprimento agradvel, dar um sorriso acolhedor, ficar de p com a palma das mos abertas e manter o contacto visual.

Para ser bem-sucedido no seu networking o candidato deve praticar o comportamento vantajoso, atravs da linguagem corporal e da escuta ativa. Explore mais esta estratgia para encontrar a oportunidade profissional que ambiciona.

7. Curriculum vitae

Um CV bem escrito e estruturado meio caminho andado para arranjar um novo emprego. O seu CV um carto-de-visita que pode fazer a diferena entre um convite para uma entrevista ou uma recusa imediata.

Regras de elaborao de um currculo

Informaes relevantes Refira todas as informaes que salientem as suas mais valias e aumentem as possibilidades de obter uma entrevista.

O facto de organizar todos os anos um festival de sardinhas no interessa quando se candidata para a funo de Web Designer. Se, pelo contrrio, quer trabalhar numa agncia de organizao de eventos, a informao torna-se importante.

Molde o seu CV ao emprego para o qual se candidata.

Tamanho reduzido Tente reduzir o seu CV a duas folhas.

Bem organizado Divida o seu CV em seces claras (por ex. dados pessoais, formao, experincia profissional, observaes etc.) Coloque bastantes espaos em branco para o tornar mais legvel.

Exemplos concretos Esprito de equipa, capacidade de perseverana e facilidade de contacto so caractersticas bonitas, mas sem exemplos concretos ficam vazias de significado. Indique concretamente como, no passado, demonstrou o seu esprito de equipa ou onde j aplicou a sua capacidade de perseverana.

Sinceridade Uma pequena mentira a seu favor parece inocente mas pode ter consequncias negativas. Ao mentir no seu CV arrisca-se a ser apanhado mais cedo ou mais tarde.

Voz ativa Use verbos dinmicos e ativos como organizar, presidir, ensinar, etc.

Aparncia grfica Cada CV que envia deve ser uma impresso original. Manchas, dobras nos cantos e vincos so proibidos.

Tipo de CV Um CV cronolgico fornece uma listagem da sua formao e experincia de acordo com uma sequncia lgica no tempo. Um CV funcional junta qualidades e caractersticas por rea relevante.

O assistente de currculos do Word, os modelos predefinidos ou o modelo europeu de curriculum vitae podero servir de base, mas seja sempre original.

Um currculo deve ser o mais completo possvel. Isso implica que no haja tempos mortos entre um emprego e o outro. Estar sem fazer nada por um perodo superior a 6 meses no facilmente explicvel, porque se por um lado pode no ter ofertas de emprego, por outro, h sempre atividades com que pode ocupar o seu tempo ou investi-lo em formao contnua.

Se est desempregado, no fique sem fazer nada, dedique-se a: Aprender ou aperfeioar uma lngua estrangeira; Frequente um curso de informtica ou tecnologias da informao, que so sempre teis para melhorar o seu currculo; Arranje um part-time, de preferncia na sua rea, se no, um que lhe possibilite aprender uma atividade/profisso cujos conhecimentos possa vir a utilizar mais tarde; Participe em atividades culturais, conferncias, workshops; Compre revistas especializadas da sua rea, ponha-se a par de todas as evolues no mercado; Se tem interesse nalguma empresa aprenda tudo sobre ela;

Todos estes conhecimentos vo-lhe ser muito teis, principalmente se os mencionar no currculo. Para alm do empregador perceber que uma pessoa ativa e com objetivos, ajuda-o a traar o seu perfil e a encontrar motivos para o contratar.

Cada trabalhador traa o seu percurso e as suas escolhas profissionais no currculo, que no mais do que uma ferramenta para avaliar as capacidades e competncias de um indivduo. Para o empregador o currculo a imagem do prprio indivduo.

Ora se no estiver atualizado, se no mostrar dinamismo, versatilidade e no seguir uma determinada sequncia lgica, a sua imagem vai ficar confusa, fragmentada e no vai contribuir nada para ser contactado pela empresa que deseja.

Um currculo preenchido obriga a determinados sacrifcios, como ter de aceitar estgios ou empregos intermdios, com condies pouco aliciantes, mas que representam etapas importantes para alcanar o emprego que realmente deseja.

O importante ter uma viso a longo prazo. Nem sempre as oportunidades que aparecem so as melhores, mas para alm da experincia que cada uma proporciona, elas fomentam outras oportunidades.

Estar parado equivale a perder tempo e experincia. Um perodo, mesmo que pequeno, sem nenhuma ocupao difcil de explicar, porque no h uma linha contnua. Uma paragem um lapso no currculo que o obriga a ter de se justificar. O que s vai desviar a entrevista do que realmente interessa.

Um currculo claro e autoexplicativo a melhor forma de captar o interesse do empregador. A escolha de uma profisso, de um curso, por si s no basta. As exigncias atuais premeiam a diversificao de conhecimentos e competncias e a formao contnua.

O futuro comea a traar-se no presente. A procura da credibilidade e do respeito na sua profisso e na sua rea obriga-o a ser fiel a uma linha de atuao, que no mais do que a sua marca. isso que um empregador procura no seu currculo.

(Exemplo de CV cronolgico)

Curriculum vitae Dados pessoais Nome Susana Maria das Vilas Boas Saldanha Data de Nascimento 05/11/1986 Residncia Rua do Paraso, n23 - 2 Esq. 3800-105 Aveiro Telemvel XXX XXX XXX Telefone YYY YYY YYY E-mail [email protected] Nacionalidade Portuguesa Carta de Conduo Ligeiros

Formao acadmica e escolar - Setembro 2004 a Julho 2008: Licenciatura em Economia pela Universidade de Aveiro Principais qualificaes: Microeconomia, Macroeconomia, Contabilidade Financeira e Analtica, Econometria, Regulao e Organizao dos diversos mercados, Anlises Financeiras e de Risco e Programao e Avaliao de Projetos. Mdia Final: 17 Valores - Setembro 2003 a Julho 2004: Concluso do 12 ano na rea das Cincias Socioeconmicas, com a mdia de 18 valores, sendo distinguida como a melhor aluna da Escola Dr. Mrio Sacramento (Aveiro) naquela rea e naquele ano letivo.

Conhecimentos informticos Bons conhecimentos informticos na tica do utilizador em: Microsoft Word; Microsoft Excel; Microsoft Access; Microsoft PowerPoint e Internet.

Participao em congressos e seminrios - VIII Congresso Nacional de Estudantes de Economia e Gesto, nos dias 17 e 18 de Novembro de 2007, na Universidade Aveiro. - Seminrio Integrao Monetria e Poltica Oramental na EU, tendo como oradores XXXXXX, XXXXXXX e XXXXXXXXXXX e moderao do Professor XXXXXXXXXX, em 20 de Maio 2007, na Universidade de Aveiro. - Seminrio A Economia Portuguesa no Contexto Europeu, no dia 12 de Maro de 2006, na Universidade de Aveiro. - III Encontro Nacional de Estudantes de Economia realizado dia 18, 19, 20 Abril de 2005, na Universidade Aveiro. - Conferncia Economista: Formao e Profisso, o Papel da Ordem, com a exposio do Bastonrio da Ordem dos Economistas, Professor Doutor XXXXXX, realizada no dia 18 de Maio de 2004, na Universidade Aveiro.

Atividades extra profissionais (culturais, desportivas, associativas) - Voluntria na Viagem Medieval - projeto organizado pela Cmara Municipal de Santa Maria da Feira, em 2004 e 2005. Prestei apoio na rea de Informaes/Vendas/Bilheteiras. - Presidente do Ncleo de Estudantes de Economia da Universidade de Aveiro no ano letivo 2006-2007. - Frequncia do Conservatrio de Msica de Aveiro Calouste Gulbenkian, adquirindo conhecimentos de formao musical, coral e trompete, desde 1991.

Conhecimentos de outras lnguas Lngua materna: Portugus Ingls: Compreenso e expresso escrita: Bom Compreenso e expresso oral: Bom Francs: Compreenso e expresso escrita: Muito bom Compreenso e expresso oral: Muito bom

Competncias transversais - Elevada capacidade de aprendizagem, disponibilidade para aprofundar os conhecimentos j adquiridos; - Facilidade de comunicao ao nvel escrito e oral e de relacionamento interpessoal; - Capacidade de liderana e esprito empreendedor; - Facilidade de trabalhar em grupo e/ou de modo autnomo; - Grande sentido de responsabilidade, boa gesto do tempo e capacidade de trabalhar sobre presso; - Dinmica, responsvel e determinada.

Informao adicional Disponibilidade total ao nvel de horrio e deslocaes/viagens. Reno os requisitos necessrios para beneficiar de programas de apoio insero profissional para candidatos procura de Primeiro Emprego. Desde 2004, trabalho nas frias de Vero num Caf em Aveiro tendo as seguintes responsabilidades: atender e servir os clientes, repor os stocks dos produtos, receber os pagamentos, efetuar o fecho de caixa e garantir a limpeza e arrumao de todo o espao.

Tipo de CV

Um CV funcional bastante completo e extenso o que poder maar o recrutador. Bem estruturado por blocos de atividades e funes, Modelo Funcional permite dar mais destaque atividade profissional passada, ou invs daformao profissional. Utilizado para recm licenciados, candidatos com carreira inconstante e longos perodos de desemprego, queira mudar de emprego.

Tipo de CV

Um CV misto - uma mistura do Modelo Cronolgico com o Funcional. Permite juntar o melhor de dois modelos distintos. Assim sendo o Modelo Misto agrega uma boa organizao e uma estrutura que privilegia o que mais importante num Curriculum Vitae. Mais utilizado por profissionais com muita experincia e em transio de carreira.

Tipo de CV

Um CV por objetivos Flexvel e adaptvel a diversas candidaturas que um desempregado tenha que concorrer. Neste Modelo a experincia profissional tem maior destaque, possvel gerir melhor essas experincias conforme os anncios para os quais o Modelo requisitado.

Tipo de CV Europass

O que o Europass?

Cinco documentos destinados a ajudar os cidados europeus a apresentar as suas competncias e qualificaes de forma clara e facilmente compreensvel na Europa.

Posso preencher eu prprio os documentos do Europass?

O Curriculum Vitae (CV) e o Passaporte de Lnguas Europass podem ser preenchidos online. Gravando o seu CV em formato XML ou PDF+XML, poder descarreg-lo e atualiz-lo posteriormente.

Posso preencher eu prprio os documentos do Europass?

Os trs documentos restantes so emitidos por organizaes: Suplemento ao Certificado Suplemento ao Diploma Europass-Mobilidade

Se est desempregado, no fique sem fazer nada, dedique-se a:

Aprender ou aperfeioar uma lngua estrangeira. Frequente um curso de informtica ou tecnologias da informao, que so sempre teis para melhorar o seu currculo. Arranje um part-time, de preferncia na sua rea, se no, um que lhe possibilite aprender uma atividade/profisso cujos conhecimentos possa vir a utilizar mais tarde. Participe em atividades culturais, conferncias, workshops. Compre revistas especializadas da sua rea, ponha-se a par de todas as evolues no mercado. Se tem interesse em alguma empresa aprenda tudo sobre ela.

Portflio

Certas profisses exigem um portflio (demonstra os trabalhos que j realizou) Uma coleo de trabalhos que demostra as capacidades e sucessos individuais Comunicar qualidades como: experincia em projeto e design, talento, responsabilidade, organizao e criatividade. importante, considerar qual o objetivo e audincia do portfolio Amostras do trabalho: relatrios, artigos, apresentaes, projetos Conferncias e workshops Prmios e distines Trabalho voluntrio e outros interesses relevantes

8. Anncios de emprego

Fontes de annciosH alguns locais e situaes junto dos quais se pode ter conhecimento de ofertas de emprego: Centros de Emprego (consultas das listagens no local, site do IEFP) UNIVAs (Unidades de Insero na Vida Activa) Estabelecimentos comerciais (anncios nas montras); empresas e instituies; nassociaes de estudantes/gabinetes de sadas profissionais das Universidades e Politcnicos; Juntas de Freguesia, etc. Jornais (esto disponveis em bibliotecas pblicas, alguns tm site na Internet) Empresas de recrutamento, seleco e trabalho temporrio (Adecco, Manpower; Select Vedior; Hays Selection; Stepstone, etc.). Internet (sites teis de pesquisa de emprego: www.empregos.online.pt; www.net-empregos.com; www.expressoemprego.pt: www.portalemprego.pt: www.superemprego.pt: www.pontodeemprego.com); Associaes industriais, de desenvolvimento ou tecnolgicas; Empresas e grupos empresariais de relevo; Amigos, conhecidos, familiares, ex-professores, colegas...

Precaues de salvaguarda da igualdade de oportunidadesOs anncios de recrutamento devem indicar claramente que a posio a concurso se destina a homens ou mulheres, e independentemente do estado civil.

Os mesmos podem reforar esta ausncia de descriminao atravs da incluso de uma frase no anncio do tipo convidam-se a responder os (as) candidatos homens e mulheres qualificados (as).

Esta sugesto particularmente recomendada em reas de trabalho claramente dominadas por um dos sexos num passado recente.

Devem ser evitados ttulos dos lugares a concurso que apontem especificamente para um dos sexos, como sejam por exemplo secretria, diretor, ou enfermeira.

Deve haver tambm o mximo cuidado na incluso de fotografias ou ilustraes dos anncios que possam indicar a preferncia por um dos sexos.

Sublinhe-se que os jornais, revistas e outros meios de comunicao utilizados na divulgao das candidaturas so corresponsveis pelos anncios que evidenciam potencial descriminao.

A resposta a um anncioA resposta a um anncio de emprego deve ser cuidada e bem redigida para que consiga obter uma entrevista. Dever necessariamente respeitar o formato que o empregador solicita (carta, fax, email ou outro), nunca se esquecendo de enviar o CV em conjunto.

Pode despertar o interesse do empregador com uma carta de apresentao e/ou resposta de anncio, mostrando as razes de candidatura e evidenciando alguns aspetos do seu Curriculum Vitae que sejam importantes, tendo em conta o lugar a que se candidata.

Para a elaborao da carta deve respeitar algumas regras:1) Deve indicar primeiro a sua identificao pessoal (nome, morada e email);2) Segue-se a identificao do destinatrio (dirigindo-se aos Recursos Humanos);3) Dever indicar a qual anncio se candidata (nome do jornal, data de publicao e nmero de referncia do anncio);4) Por fim dever fazer referncia funo a que se candidata enaltecendo as suas qualidades para o cargo.

No se esquea de mostrar interesse em estar presente em entrevistas ou provas, isso far com que a empresa acredite na sua vontade de ocupar o lugar vago.

Para finalizar a carta de resposta deve despedir-se cordialmente e de maneira formal, no esquecendo a data e a sua assinatura.

Formas de Resposta:

Telefone: Anote as questes que pretende colocar Sublinhe no seu currculo as principais experincias profissionais Tenha o CV consigo Tenha um bloco onde anotar informaes Escolha uma hora para efetuar o telefonema

Email

Indicar o assunto Nome completo, morada, telefone e endereo de email ( no caso de no ser do seu email) No conter abreviaturas e smbolos informais Ser escrito num nico tipo de letra Referenciar o CV que remetido em anexo

Via Postal

Elementos de Identificao Referncia ao anncio que est a responder Manifestar interesse pelo posto de trabalho Referncia ao CV em anexo Manifestar disponibilidade para entrevista Apresentao de cumprimentos e assinatura

Para a elaborao da carta de apresentao deve respeitar algumas regras:

1. Deve indicar primeiro a sua identificao pessoal (nome, morada e email).2. Segue-se a identificao do destinatrio (dirigindo-se aos Recursos Humanos).3. Dever indicar a qual anncio se candidata (nome do jornal, data de publicao e nmero de referncia do anncio).4. Por fim dever fazer referncia funo a que se candidata enaltecendo as suas qualidades para o cargo.5. No se esquea de mostrar interesse em estar presente.6. Para finalizar a carta de resposta deve despedir-se cordialmente e de maneira formal, no esquecendo a data e a sua assinatura

Normas de redao de cartas de apresentao

Brevidade e simplicidade Dirija-se pessoa certa Escreva uma boa frase de abertura A inteno destacar-se no meio de muitas respostas. No use palavras demasiado modestas Explique porque se candidata No se prolongue Ter uma pgina no mximo No mencione a sua inexperincia escreva sobre a sua capacidade de aprendizagem rpida. No fale em ordenado Evite terminar com banalidades

Referncias e recomendaesEm Portugal no muito habitual entregar referncias ou ainda menos apresentar cartas de recomendao. Contudo, ambas podem ser vantajosas na altura de se candidatar ao emprego que pretende.

Prepare-se com antecedncia, componha uma lista de referncias e junte algumas cartas de recomendao para estar preparado quando o possvel empregador as pedir.

Deve escolher as pessoas certas para pedir referncias sobre si. importante conhecer bem as pessoas que o vo recomendar e obter a autorizao delas para as usar como referncia.

Deve escolher pessoas responsveis, com um cargo elevado, se possvel, que possam confirmar que trabalhou em determinado stio com determinado cargo e que podem dizer porque saiu e outros detalhes.

Tambm importante saber o que elas vo dizer sobre os seus antecedentes profissionais, o seu desempenho ou conhecimentos.

perfeitamente aceitvel usar referncias que no sejam do seu anterior empregador. Pessoas conhecidas dos negcios, professores, clientes, etc. Todos eles podem ser boas referncias.

Se fizer trabalho voluntrio, pense em usar os 'chefes de grupo' ou outros membros da organizao como referncia pessoal.

No m ideia pedir uma carta de recomendao ao seu chefe direto ou a outra pessoa da direo quando se despede. Claro que pode faz-lo posteriormente, mas o tempo voa e as pessoas mudam de emprego. Nem sempre fcil encontrar 'ex-chefes'.

Exemplo: carta de apresentao (resposta a anncio)

9. Candidatura espontnea

Uma candidatura espontnea serve para demonstrar o interesse que um candidato tem em trabalhar numa determinada empresa.

Contrariamente s anteriores, esta carta no vem na sequncia da resposta a um determinado anncio da empresa, mas antes de uma inteno do candidato que, voluntria e espontaneamente procura estimular na empresa um interesse pelo seu perfil pessoal e profissional, relacionando-o com o perfil de competncias que requerido habitualmente pela organizao.

A carta de candidatura espontnea deve ser simples e objetiva. Esta desempenha as seguintes funes: Apresentar uma candidatura Pedir uma entrevista Descrever as competncias e habilitaes

Por isso invista numa carta bem elaborada. Deve, naturalmente, surpreender e suscitar a curiosidade para o(a) conhecerem.

Uma carta de candidatura deve incluir as seguintes partes com os seus respetivos contedos:

Cabealho: deve incluir a identificao do candidato e da empresa a que se dirige, que pode ser o Diretor de Recursos Humanos ou o Diretor Geral, no caso de empresas de menor dimenso ou mais centralizadas;

Introduo: comea por estabelecer o motivo do contacto, expressando o seu interesse pela atividade desenvolvida pela empresa assim como pelo tipo de trabalho que pretende fazer;

Desenvolvimento: no corpo da carta devem estar explcitas as competncias, qualificaes e experincias que se adequam ao trabalho a desempenhar e a forma como poder desenvolver a sua atividade no contexto daquela empresa em especial;

Concluso: deve referir novamente a disponibilidade para ser contactado pela empresa para qualquer prova ou entrevista mencionando a melhor forma de estabelecer esse contacto.

Dever escrever uma carta de Candidatura Personalizada para cada empresa e envi-la com o seu CV, esperando contacto posterior. A chave de uma candidatura espontnea saber dirigi-la para a empresa certa, para o destinatrio, o mais personalizada possvel, oferecendo servios especficos e referindo as principais competncias para o seu desempenho.

Exemplo: carta de apresentao (candidatura espontnea)

Candidatura Presencial

Selecionar Entidades No iniciar o contacto a dizer que est a procura de emprego Cumprimente o interlocutor e apresente-se brevemente Coloque algumas questes que lhe permitam demonstrar conhecimento sobre a empresa Certificar-se que o interlocutor a pessoa responsvel pela contratao. Fale da sua experincia pessoal de forma precisa. Se percebeu que o interlocutor a pessoa certa, refira que no pretende abusar do seu tempo, mas tome a iniciativa de lhe propor o envio do CV ou marcao de entrevista. Se no for a pessoa certa, solicite a indicao e contacto do responsvel.

Anncio de Oferta de Servios

Tambm podem ser efetuados anncio de oferta de servios atravs de alguns sites da internet, onde pode anunciar o servios prestados.

Dever identificar-se Apresentar as suas competncias e os servios que oferece Os contactos Concluir com cumprimentos

10. Entrevista de emprego

Tipo de entrevistas

Entrevista de recrutamento a sua funo principal estabelecer um primeiro contacto com os candidatos para a obteno do maior nmero possvel de informaes. So entrevistas rpidas que visam eliminar os candidatos que no se ajustem s qualificaes exigidas pelo cargo.

Entrevista de seleo so as mais frequentes e tm como objetivo obter informaes sobre o candidato. Servem para confirmar ou no a impresso deixada pela carta de candidatura recebida. Neste tipo de entrevista encontramos sete variantes.

1. Entrevista individual a mais comum e caracteriza-se pelo facto de existirem apenas dois interlocutores: o entrevistador e o entrevistado. Por este motivo, pode no ser das mais justas, pois a avaliao feita apenas por uma pessoa.

2. Entrevista de painel existem trs ou mais entrevistadores, sendo um deles geralmente o presidente. O candidato deve tentar identific-lo para lhe dirigir as suas respostas. Este tipo de entrevista pode ter a desvantagem para o entrevistado de o deixar inibido devido desvantagem numrica.

3. Entrevista em srie o entrevistado sucessiva e individualmente avaliado por diferentes entrevistadores. Para este tipo de entrevistas o candidato necessita de desenvolver todo o seu potencial, isto , estar muito bem preparado e ter uma boa capacidade de resistncia para no desmotivar.

4. Entrevista em grupo os vrios candidatos so entrevistados em simultneo por um ou mais entrevistadores. Este mtodo normalmente utilizado por grandes empresas e para cargos que exijam muita organizao e liderana. As questes podem ser colocadas individual ou coletivamente. Pode propor-se tambm o debate de um tema.

5. Entrevista social a mais informal de todas. Estas entrevistas podem assumir vrios formatos, desde levar o candidato a um bar para lanchar at ocasies altamente formais (almoo, jantar, cocktail). Tm como objetivo avaliar a capacidade de adaptao a novas situaes e comportamentos sociais.

6. Entrevista de stress um tipo de entrevista muito especfico e utilizado, habitualmente, no recrutamento para reas comerciais, sendo que exigem capacidade de argumentao e contra-argumentar com diplomacia e maturidade. O entrevistador assume uma atitude hostil e provocatria de forma a causar no candidato a perda de controlo das suas emoes.

7. Agncias de emprego todas as sugestes anteriormente apresentadas servem para este tipo de entrevista. O candidato no apenas sujeito entrevista, mas avaliado em termos de conhecimentos em reas bem especficas. O candidato deve ter bem definido o que pretende fazer e para que tipo de empresas lhe interessa trabalhar.

Fases da EntrevistaA entrevista de seleo ocorre em cinco fases.

A primeira etapa consiste na preparao da entrevista. Trata-se da preparao para o ato da entrevista e possibilita ao entrevistador a comparao entre as caractersticas do cargo e o perfil do candidato.

Com esta preparao o entrevistador dever poder determinar quais os objetivos da entrevista, qual o tipo de entrevista que permite atingir esses objetivos, dever fazer uma leitura do curriculum vitae do candidato e dever saber o maior nmero de informaes quer acerca do candidato, quer acerca do cargo.

A segunda etapa diz respeito ao ambiente. A preparao do ambiente ir permitir que rudos ou quaisquer outros aspetos exteriores interfiram na entrevista.

O ambiente pode ser fsico, sendo que o local escolhido deve ser uma pequena sala isolada e sem presena de terceiros, ou psicolgico, sendo que a entrevista dever decorrer num clima sem receios, presses ou imposies.

A etapa seguinte o processamento da entrevista. Esta etapa corresponde entrevista propriamente dita na qual h relao interpessoal entre o entrevistador e o entrevistado, onde o primeiro ao fazer as perguntas ao segundo provoca estmulos para que possa estudar a retroao, ou seja, as respostas e reaes comportamentais.

Contudo, o entrevistador tambm vai informar o candidato acerca do cargo e da organizao de forma favorvel para que este se sinta mais interessado.

A penltima etapa o encerramento. Para encerrar a entrevista, o entrevistador dever fazer um sinal que demonstre que a mesma terminou. Dever informar o candidato em relao ao futura e forma como ser contactado para saber o resultado.

A ltima etapa consiste na avaliao do candidato. A avaliao deve ser feita logo aps o candidato sair da sala, pois a informao sobre este recente e ainda permanece na memria.

Aspetos a Abordar numa Entrevista

Dados biogrficos Trata-se de uma confirmao, atualizao ou complemento de informao constante no CV.

Formao escolar e tcnica Consiste em averiguar a formao do candidato, o quanto se esfora e empenha para adquirir formao e como esta foi financiada.

Experincia/histria profissional: Trata-se de averiguar as atividades profissionais exercidas ou como decorreu o estgio se o candidato ainda no tiver experincia profissional. O porqu de uma eventual mudana de emprego e como vivenciou a experincia.

Fatores pessoais de satisfao Procura-se averiguar os fatores que maior satisfao profissional proporciona ao candidato, assim como as tarefas realizadas e a satisfao que estas proporcionaram.

Situao familiar Trata-se de identificar um eventual aspeto impedidor do desempenho da funo. Dado delicadeza desta temtica, as questes a colocar devem ser nica e exclusivamente pertinentes para a seleo, sendo que devero ser abertas para que seja o candidato a decidir o grau de intimidade que quer revelar.

Atividades exteriores ao trabalho Procura-se abordar os hobbies do candidato, pois estes mostram a maneira de ser do indivduo. Quer estejam ou no relacionados com a atividade profissional do indivduo, as causas dos hobbies podem dar informao mais importante que os prprios hobbies per si.

Qualidades exigidas funo Trata-se de procurar saber como o candidato analisa as situaes, se introvertido ou no e o seu nvel de estabilidade emocional.

Existem trs fases essenciais num processo de entrevista de seleo: o antes, o durante e o depois. Saiba ao que dever estar atento em cada uma das fases.

Antes: Prepare-se para a entrevista

1.Obtenha o mximo de informao acerca da empresa.2. Releia o seu CV e prepare-se para aprofundar aspetos.3. Prepare diplomas, certificados, etc.4. Verifique data, hora e local (chegue 10m mais cedo)5. Apresente-se de forma cuidada, cabelo, barba, roupa, unhas, calado, etc.

Durante: decorrer da entrevista - Comportamentos recomendveis:

Apresente-se, saudando quem o recebe Aguarde que o convidem a sentar Mantenha uma postura correta Olhe de frente para o entrevistador Mostre-se interessado Responda com determinao Pea esclarecimentos quando no compreendeu a questo No final, agradea a oportunidade da entrevista No final, agradea a oportunidade da entrevista - Caso tenha uma resposta imediata de admisso:1) Aceite decididamente;2) Solicite algum tempo para refletir, informe o entrevistador do espao de tempo em que lhe dar a respostaDepois: Faa a auto-avaliao:

Como correu a entrevista? Que questes despertaram mais interesse ao entrevistador? Realcei suficientemente as minha competncias? Falei de mais ou de menos? Cortei a palavra ao entrevistador? Dei uma imagem positiva de mim? Que aspetos poderei melhorar na prxima entrevista?

A postura do candidato - Perfil Pessoal Apresentao e Imagem

Devem ser considerados pontos negativos que contam em desfavor do entrevistado as seguintes situaes: Fazer gestos em excesso Soltar risinhos nervosos para forar a empatia Expressar-se atravs de respostas monossilbicas (sim, no, talvez, etc.) Mexer-se bastante na cadeira Falar demasiado baixo (sinal de receio) Fumar sem ser convidado Falar sem olhar para o entrevistador (mostra receio, falta de confiana e de sinceridade) Cortar a palavra ao entrevistador Mexer-se continuamente na cadeira Mendigar trabalho Mostrar arrogncia Mastigar pastilha elstica Insistir muito na remunerao

O entrevistado consegue pontos positivos a seu favor, quando: Fala alto para ser ouvido claro e objetivo ao expressar-se Controla os seus estados emotivos e os movimentos do seu corpo Encara o entrevistador com naturalidade.

Carta de agradecimento a carta que se envia depois de uma entrevista de emprego, alm de ser um sinal de cortesia, estabelece um clima de seguimento ou de portas abertas com a pessoa com quem teve um contacto positivo.

Regras: Dirija-se a carta pessoa que o entrevistou. Deve agradecer ao entrevistador o tempo que lhe dedicou. Deve reiterar o seu entusiasmo e interesse pela empresa e pelo posto de trabalho que foi oferecido. Utilize a carta como seguimento no processo de seleo. Reafirme que continua interessado em trabalhar na empresa. Isto ir ajudar a manter um clima favorvel com a pessoa com quem estabeleceu contacto no processo de seleo. Ao mesmo tempo confirme ou tente marcar uma nova entrevista.

Se a entrevista lhe pareceu satisfatria e percebeu o interesse que demonstrava o entrevistador, a carta de agradecimento servir para reforar essa boa impresso.

Tenha em conta que aps um longo processo de entrevistas a empresa pode ter dvidas sobre a seleo final de um candidato entre os vrios que se encaixam no perfil que pedido.

A carta de agradecimento tem um papel importante na impresso que deixa de si mesmo.

Modelo de carta de agradecimento:

Srgio DiasRua Maria n. 2341700 LisboaTelefone: 21 4141410

Dr. Jos SimoDiretor do Departamento de Recursos HumanosPAVIMENTOS S.A.Av. da Independncia n. 2401380 Lisboa

Lisboa, 10 de Dezembro de 2003

Exmo Senhor,

Quer agradecer-lhe a entrevista que me concedeu no dia 7 de Dezembro passado para o posto de Chefe de Vendas.

De acordo com as informaes que ps minha disposio na mencionada entrevista, nomeadamente acerca dos requisitos e responsabilidades exigidas nesse posto, e que creio se ajustam perfeitamente ao meu perfil, comunico-lhe que continuo muito interessado em ser selecionado para a sua Empresa.

Desejaria que me permitisse aceder a uma segunda ronda de entrevistas. Fico espera de que me comunique a data e hora da prxima entrevista.

Atentamente

Srgio Dias

Bibliografia

AA VV. A entrada no mercado de trabalho: Guia para Graduados, Ed. FAP Federao Acadmica do Porto, 2011

Gomes, Daniela, Manual: entrevista de emprego, Servios de Ao Social, IPCA, 2012

Oliveira, Antnio, Criao de empresas, Manual Tcnico do Formando, Ed. ANJE, 2008

Rodrigues, Sofia, Empreendedorismo, Manual Tcnico do Formando, Ed. ANJE, 2008

Sites Consultados

Cidade das Profisseshttp://cdp.portodigital.pt/

Expresso Empregohttp://expressoemprego.pt/c

IEFP Instituto do Emprego e Formao Profissionalhttp://www.iefp.pt/P

Unio Europeiahttp://europa.eu/

Universia: Portugal Empregohttp://www.emprego.universia.pt/

Universidade de Aveiro Gabinete de insero profissionalhttp://www.ua.pt/gesp/

1