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  • 7/23/2019 Resumo ECON

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    Economiado

    Turismo

    Apontamentos/Resumo

    Ano 2012/2013

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    ndice1. Dez principios da Economia.......................................................................4

    I. Como as pessoas tomam decises...........................................................41. As pessoas enfrentam Tradeo s..........................................................4

    2. ! custo de a"#uma coisa $ a%ui"o de %ue se desiste para o&t'("a.......)

    3. As pessoas racionais pensam na mar#em...........................................*

    4. As pessoas rea#em a incenti+os..........................................................,

    II. Como as pessoas intera#em...................................................................-

    ). ! com$rcio pode ser &om para todos..................................................-

    *. !s mercados s o #era"mente uma &oa maneira de or#anizar aati+idade econ mica................................................................................

    ,. s +ezes os o+ernos podem me" orar os resu"tados dos mercados 10

    III. Como funciona a Economia..................................................................11

    -. ! padr o de +ida de um pa s depende da sua capacidade de produzir&ens e ser+i5os......................................................................................11

    . !s pre5os so&em %uando o o+erno emite moeda a mais................12

    10. A sociedade enfrenta um tradeo de curto prazo entre In6a5 o edesempre#o...........................................................................................12

    Em suma7..................................................................................................13

    2. ! funcionamento dos mercados...............................................................14

    ! mecanismo de mercado........................................................................ 14

    De8ni5 o e an9"ise da "ei da oferta...........................................................14

    1. Cur+a da oferta.................................................................................. 14

    1.3 ! %ue produzir e %uando produzir....................................................1*

    De8ni5 o e an9"ise da :rocura..................................................................1,

    E"ementos %ue afetam a :rocura...........................................................1,

    Cur+a da :rocura...................................................................................20

    ;aria5 o da :rocura...............................................................................20

    E%ui" &rio de

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    3. Concorr'ncia monopo" stica =imperfeita>...........................................2)

    4. !"i#op "io...........................................................................................2*

    ). ................................................................................................4*

    *. ! setor tur stico........................................................................................))

    Impactos do Turismo no territ rio.............................................................))

    Impactos Am&ientais............................................................................. ))

    Impactos econ micos............................................................................ ))Impactos cu"turais..................................................................................)*

    Impactos sociais.....................................................................................)*

    Ba"an5a de pa#amentos............................................................................),

    Economia de pro@imidade.........................................................................)-

    ! pape" do turismo no desen+o"+imento re#iona".....................................*1

    :9#. 3

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    1. Dez principios da EconomiaA palavra economia vem do termo grego e pode ser entendida como aquele que

    administra o lar. Embora parea estranho, certo que os lares e as economias temmuito em comum, pois tal como uma !am"lia, uma sociedade tamb m se depara commuitas decis#es.

    Assim, podemos dizer que economia o estudo da !orma como as sociedadesutilizam recursos escassos para produzir bens com valor e de como os distribuem entreos v$rios indiv"duos.

    Embora o estudo da economia tenha muitas !acetas, o campo uni!icado pordiversas ideias centrais % os Dez &rinc"pios da Economia % os quais podem ser divididosem tr's grupos(

    Em suma a economia apenas um grupo de pessoas que interagem umas com as

    outras enquanto vivem. )omo o comportamento de uma economia re!lete ocomportamento das pessoas que as comp#em comear$ o nosso estudo da economiacom quatro princ"pios de tomada de decis#es individuais.

    *. )omo as pessoas tomam decis#es1. AS PESSOAS ENFRENTAM TRADEOFFS

    Em Economia,tradeoff uma e+press o que de!ine uma decis o di!"cil de tomar,

    uma escolha que se tem de !azer, e que acarreta inevitavelmente um problema. &araconseguirmos algo que realmente dese-amos, normalmente h$ necessidade de abrir m o

    :9#. 4

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    de outras coisas de que gostamos. Ao nos depararmos com a necessidade de tomar umadecis o, estamos perante um problema econ mico, que s aparece quando e+isteescassez e escolha. / do conhecimento emp"rico que a vida est$ repleta de escolhas.Assim num mundo deescassez, isto , de recursos limitados, o prov rbio nada degraa resume bem a primeira li o sobre a tomada de decis#es, que e+ige escolher umob-etivo em detrimento de outro.

    0 Numa sociedade deparamo-nos com diferentes tipos de tradeoffs. O tradeoffclssico d-se entre armas e manteiga, ou seja, quanto mais gastamos em defesanacional (armas) para proteger as nossas fronteiras de agressores estrangeiros, menos podemos gastar com bens de consumo (manteiga) para elevar o nosso padr o de vida

    interno.1

    2utro tradeo!! que a sociedade en!renta entreeficincia e equidade. Embora os bens dispon"veis numa sociedade se-am limitados, os seus dese-os, pelo contr$rio, s oilimitados. Assim, importante que a economia !aa um uso dos seus recursos damelhor !orma, isto , da !orma mais e!iciente, em !un o dos dese-os e das necessidadesda popula o. &ara isso, necess$rio haver tamb m equidade, em que os bene!"ciosadvindos desses recursos est o a ser distribu"dos de !orma -usta entre os membros dasociedade. &or outras palavras, a e!ici'ncia re!ere3se ao tamanho do bolo econ mico ao passo que a equidade 4 maneira como o bolo dividido. Assim, saber reconhecer ostradeo!!s na nossa vida, t o importante como decidir por qual caminho optar. As pessoas somente poder o tomar boas decis#es se compreenderem e reconhecerem asop#es que tem dispon"veis.

    2. OC STO DE A!" MA CO#SA $ A% #!O DE % E SE DES#STE PARA O&T' (!A

    )omo se sabe, a escassez e a escolha est o !ortemente ligadas. 5e n o e+istisseescassez seria poss"vel ter todas as alternativas dispon"veis, e assim n o haveria anecessidade de se !azeresco)*as. Desta !orma, para se !azer uma escolha, precisosacri!icar uma outra, isto , e+iste um custo.

    1 6an7i8, 9. :regor; , !ntrodu" o #conomia,

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    0$uando uma pessoa decide se vai estudar economia, comprar um autom%vel ouir para a universidade, em qualquer um dos casos, deve ponderar qual o custo dadecis o em termos de oportunidades perdidas&.

    Assim, de!ine3se ocusto da a)ternati+a ,erdida comocusto de o,ortunidade,isto , o valor do que melhor dei+amos de !azer para !azer o que !izemos. =me+emplo disso o caso da maioria dos estudantes, em que os sal$rios que dei+aram deganhar enquanto est o na !aculdade representam o maior custo da sua educa o.

    0 'epare-se que, mesmo quando as alternativas podem ser medidas em din eiro, ocusto n o o din eiro que se vai gastar. #sse o custo financeiro ou monetrio, que pouco tem a ver com o custo de oportunidade que estamos a tratar *.

    -. AS PESSOAS RAC#ONA#S PENSAM NA MAR"EM

    6uitas das decis#es tomadas durante a vida n o podem ser tomadas de >nimoleve, isto , tem que ser bem pensadas e ponderadas.

    Em muitos casos, as pessoas tomam as melhores decis#es quando pensam namargem, determinando o quanto a mais de es!oro preciso despender para se obter

    maiores bene!"cios.

    =m bom e+emplo quando se tem -$ uma certa instru o e coloca em d?vida sedeve ou n o passar mais um ano ou dois na !aculdade. &ara se tomar esta decis o necess$rio saber quais os bene!"cios adicionais que um ano a mais na !aculdade vaio!erecer e quais os custos adicionais que se corre, s comparando esses bene!"cios ecustos marginais que se avalia se um ano a mais vale a pena.

    Em economia, o termoudan/as ar0inais com !requ'ncia utilizado paradescrever a-ustes desenvolvidos nos e+tremos daquilo que se est$ a !azer.

    @esumindo, uma pessoa ou empresa que toma decis#es na margem, pode vir a terum bene!icio bastante superior nas decis#es por si tomadas, visto poder analisar o

    5amuelson, &aul A. #conomia , 6c:ra83Bill

    C ) sar das 9eves, . O que a #conomia+, &rincipia

    :9#. *

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    problema e e+ecutar a a o se e s se o bene!icio marginal da decis o ultrapassar ocusto marginal.

    . AS PESSOAS REA"EM A #NCENT# OS

    &or vezes, as pessoas s o in!luenciadas na sua tomada de decis#es, que, aocompararemcustose 3enef4cios, podem alterar o seu comportamento em !un o daaltera o desses custos e bene!"cios.

    de notar que, a pr pria !orma como a economia !ormula custo e bene!icio,implica diretamente uma decis o. 0 enef cio a utilidade do que se escol eu, e usto a utilidade do que se escol eria se aquilo que se escol eu n o e/istisse. 0 escol a,

    sendo o objeto central da ci1ncia, vai influenciar a forma de encarar estes elementosbsicos2.

    =m e+emplo que do conhecimento de todos o e!eito do preo sobre ocomportamento dos compradores e dos vendedores num mercado. 2ra, se um preodum bem bai+a, in!luencia o consumo dos compradores e a uma maior produtividade pela parte dos produtores.

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    :9#. -

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    **. )omo as pessoas interagem5. OCOM$RC#O PODE SER &OM PARA TODOS

    2 co 6rcio desde h$ muitos anos o motor principal da nossa economia. Aocomercializarmos uns com os outros, podemos obter uma gama mais vasta de Hens e5ervios a um custo menor.

    A economia atual baseada na especializa o e na divis o do trabalho, queaumenta a produtividade dos seus recursos. A especializa o, desta !orma, !az com queas pessoas e os pa"ses concentrem os seus es!oros numa determinada tare!a 3 o que permite a cada pessoa e a cada pa"s usar com vantagem as suas capacidades ou os seus

    recursos espec"!icos. muito mais vanta-oso estabelecer uma divis o, dividindo a produ o em pequenas etapas ou tare!as especializadas, em vez de toda gente !azertudo, mas de !orma med"ocre.

    Desta !orma, a e!ici'ncia da especializa o, torna poss"vel a comple+a redecomercial entre pessoas e pa"ses.

    A ideia de ganhos do com rcio constitui assim um dos principais conceitos de

    Economia, onde 0os diferentes indiv duos, ou pa ses, tendem a especiali4ar-se emcertas reas, e, depois, envolvem-se na troca do que produ4em por aquilo de quenecessitam5 .

    0 onsidere-se por e/emplo o caso do 6ap o, que tem crescido fortemente com aespeciali4a" o no fabrico de bens como os autom%veis e a eletr%nica de grandeconsumo. 7a4 a e/porta" o de muita da sua produ" o para pagar as importa"8es demat rias-primas9 .

    Em suma, o )omercio pode enriquecer todos os pa"ses e indiv"duos que trocamvoluntariamente por outros, os produtos em que se especializaram, aumentando

    I 5amuelson, &aul A. #conomia , 6c:ra83Bill

    J ) sar das 9eves, . !ntrodu" o : economia, Kerbo

    :9#.

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    consideravelmente a variedade e a quantidade de consumo, e elevando o n"vel geral devida.

    7. OS MERCADOS S8O "ERA!MENTE MA &OA MANE#RA DE OR"AN#9AR A

    AT# #DADE ECON:M#CA6uitos dos pa"ses da atualidade, -$ tiveram, em outros tempos, economias de

    planeamento central, onde quem conduzia toda a atividade econ mica era o :overno,decidindo assim que bens e servios produzir, as quantidades a produzir, e quem os produziria e consumiria.

    Bo-e, a maioria dos pa"ses que tiveram economias de planeamento central,abandonaram esse sistema, na tentativa de desenvolver economias de mercado.

    9uma econo ia de ercado , considera3se um sistema econ mico moderno, que,comoAda S it* descreveu, baseado na liberdade de iniciativa e no sistema de preos, lucros, pre-u"zos e incentivos. 9o seu livro de 1JJI, em Arique4a das na"8es,re!eriu ainda a e+ist'ncia de uma ;o in+is4+e), respons$vel por resultados !avor$veisno mercado, onde os participantes da economia, sendo motivados pelos seus pr priosinteresses, conduzem a um bem3estar econ mico da sociedade em geral. Desta !orma,

    conseguida a situa o mais racional e que cria o melhor bem3estar, ao qual chamamosmercado e!iciente.

    As decis#es do planeador central s o substitu"das, desta !orma, pelas decis#es demilh#es de empresas e !am"lias em que as primeiras decidem quem contratar e o que produzir e as segundas onde trabalhar e o que comprar com os seus rendimentos. Elasinteragem no mercado, em que os preos e o interesse pr prio guiam as suas decis#es.

    9ote3se que, ao !alarmos em mercado, estamos a !alar num arran-o pelo qualcompradores e vendedores de um bem interagem para determinar o preo e a quantidadetransacionada. 2,re/o , assim, o elemento mais delicado e sens"vel do sistemaecon mico.

    0 ;ode-se di4er ent o, que, a abertura dos mercados , oje, a mel or forma dedesenvolver a economia portuguesa, europeia e mundial. #, ao mesmo tempo, eliminaro fosso entre os pa ses ricos e os pa ses pobres, orientais ou outros. ;ermitir que todos

    :9#. 10

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    vendam o seu produto livremente uma oportunidade e/celente que se apresenta ao progresso mundial

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    E terna)idades ,ositi+as s o, em e+tremo,&ens ,B3)icos.

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    chave como ela a!etar$ a nossa capacidade de produzir bens e servios. 2s!ormuladores de pol"ticas tentam, desta !orma, solucionar este problema atrav s de!erramentas e equipamentos adequados, de uma !orma o dos trabalhadores na tare!aque est o a desempenhar, tendo acesso $ melhor tecnologia poss"vel.

    . O S PRE OS SO&EM % ANDO O " O ERNO EM#TE MOEDA A MA#S

    ncia. 0=ma moedaabundante tem um valor bai+o e, por isso, os preos de todas as coisas medidos nessamoeda s o altos. *nversamente, uma !alta de moeda !az descer acentuadamente o n"velgeral dos preosN.

    2 valor das coisas , assim, representado por determinada quantidade de moeda,ao qual chamamos de?,re/o@.

    &or vezes, por motivos de gest o !inanceira, o Estado Omais precisamente o Hanco)entralP decide lanar um acr scimo de moeda para a economia. Em primeira an$liseesta parece ser uma !$cil solu o para os problemas de pobreza do pa"s. 6as, o queacontece na verdade precisamente o contr$rio, visto que, se h$ mais moeda, o valordela desce, e os preos todos sobem. A este !en meno chamamosinf)a/;o .

    Mualquer processo in!lacionista , assim, resultado de um e+cesso de moeda emcircula o, por responsabilidade do banco central.

    )omo uma in!la o elevada imp#e diversos custos $ sociedade, mant'3la emn"veis bai+os um ob-etivo dos pol"ticos de todo o mundo.

    1G. ASOC#EDADE ENFRENTA M TRADEOFF DE C RTO PRA9O ENTRE #NF!A 8O E DESEMPRE"O

    =m outro problema que surge, a curto prazo, devido ao aumento de moeda naeconomia, a um menor n"vel de desemprego.

    Atrav s daCur+a de P*i))i,s pode3se veri!icar o tradeo!! de curto prazo dein!la o e desemprego, isto , &hillips provou que, anos com bai+o desemprego tendem

    N ) sar das 9eves, . O que a #conomia+, &rincipia

    :9#. 13

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    a apresentar bai+a in!la o. Assim sendo, em per"odos de um ou dois anos a in!la o e odesemprego tendem a seguir dire#es opostas.

    2s pol"ticos podem e+plorar este tradeo!! usando diversos instrumentos de

    pol"tica tais como( alterando o montante de gastos do governo ou o valor arrecadado deimpostos ou mesmo o montante de emiss#es de moeda.

    Em suma(Ao !alar de princ"pios de economia, est$3se, no !undo a tentar relacionar t cnicas

    de como viver numa sociedade em que se veri!ique um sistema de concorr'ncia per!eita,onde tudo est$ bem a-ustado, n o e+istindo inter!er'ncia direta do estado, e tudo ocorre

    de acordo com as rela#es compradores e vendedores na economia.

    Conceitos c*a+e dos dez ,rinc4,iosH

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    . 2 !uncionamento dos mercados2 mecanismo de mercado

    2 mercado de um bem Oou servi"oP constitu"do por todos aqueles que o dese-amcomprar OconsumidoresP e todos os que o dese-am vender O produtoresP.

    Estes dois subcon-untos de agentes econ micos t'm interesses divergentes, poisaos consumidores interessa comprar o bem pelo preo mais bai+o e os produtoresquerem vender pelo preo mais alto. Da sua intera o no mercado acaba por resultaruma concilia o.

    )om a mudana dos gostos das pessoas, e o desenvolvimento de novastecnologias e com a altera o do rendimento das !am"lias, os mercados registam essasaltera#es nos preos e nas quantidades dos !atores produtivos e nas produ#es.

    De!ini o e an$lise da lei da o!ertaA lei da o!erta enuncia3se assim( = medida que o pre"o aumenta, a quantidade

    oferecida pela empresa no mercado aumenta tamb m, ceteris paribus.

    6ostra assim, a quantidade do bem, que os produtores S vendedores dese-amvender para cada n"vel de preo.

    9a an$lise de um mercado de um bem individualizado, muito importante estudar como !unciona a o!erta.

    &ara isso, tamb m importante saber que a procura, o preo do produto, o preo

    dos !atores de produ o, os sal$rios, o estado da tecnologia, a concorr'ncia, osimpostos, a regi o, a temperatura, entre outros, s o alguns dos !atores que determinam ao!erta.

    1. CR A DA OFERTA

    A curva da o!erta a rela o entre os preos de mercado e as quantidades de bensque os produtores est o dispostos a o!erecer.

    :9#. 1)

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    uma rela o crescente do preo, pois quanto mais elevado !or o preo maior aquantidade o!erecida.

    1.1. Re,resenta/;o e anI)ise de u a cur+a da oferta

    A curva da o!erta do mercado geralmente, representada porS O5uppl;P.

    )omo se pode veri!icar na !igura C3G, a curva da o!erta tem inclina o positiva,da esquerda para a direita. 2 declive positivo re!lete o !acto de, a curto prazo, os custostenderem a subir quando os produtores e+pandirem a produ o.

    2 quadro C3C indica para cada preo, a quantidade que os produtores est o

    dispostos a colocar no mercado.Em resposta ao aumento de preos, a produ o !ica mais lucrativa e espera3se que

    os produtores e+istentes aumentem a sua produ o. Este aumento de preos podeincentivar outros produtores a entrarem para a ind?stria.

    A curva da o!erta traada partindo do princ"pio de que quando preo do produtose modi!ica as outras coisas n o se alteram. 2s movimentos que ocorrem ao longo dacurva da o!erta s o designados como varia#es da quantidade o!erecida. Muando a curvada o!erta se desloca como um todo designa3se varia o da o!erta.

    1.2. Des)oca/;o da cur+a da Oferta

    =m aumento da o!erta signi!ica que a o!erta maior a cada um dos v$rios preos

    poss"veis. =ma diminui o da o!erta maior a cada um dos v$rios preos poss"veis.

    :9#. 1*

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    Muando desenh$mos a curva da o!erta partimos da hip tese de que todos os!atores di!erentes do preo que a!etam a o!erta permaneciam constantes, apenasvariavam o preo. a !amosa hip tesecoeteris paribus, e+press o latina que signi!icatudo o resto constante.

    6as h$ outros !atores que a!etam a o!erta dos bens e servios para al m dorespetivo preo. Bavendo altera#es das condi#es de produ o, tais como os custos oua tecnologia, para todos os n"veis de preos h$ varia#es da quantidade o!erecida ecomo tal a o!erta desloca3se. &or e+emplo, se houver uma subida dos custos de produ o do bem, a sua o!erta desloca3se para cima e para a esquerda, elevando o preoe descendo a quantidade de equil"brio.

    9uma situa o de progresso t cnicoaumenta a quantidade o!erecida para todosos n"veis de preo, pois com a mesmaquantidade de inputs os produtores passam aobter uma maior quantidade de outputs e

    por isso dese-am vender mais. Assim ao!erta desloca3se para a direita e para bai+o,descendo o preo e aumentando aquantidade de equil"brio.

    no entanto necess$rio distinguir os seguintes casos(

    6ovimento sobre a curva da o!erta( varia o da quantidade o!erecida !ace 4

    varia o do preo, permanecendo tudo o resto constante. Deslocamento da o!erta( varia o da o!erta !ace 4 varia o de !atores

    di!erentes do preo.

    1.- O % E PROD 9#R E % ANDO PROD 9#R

    Ao e+aminar as !oras que est o por detr$s da curva da o!erta conv m n oesquecer que os produtores concorrenciais !ornecem os seus bens O produtosP, n o por prazer ou por altru"smo, mas pelo lucro. 5endo assim, um !actor importante sub-acente4s decis#es da o!erta o custo da produ o. Muando os custos de produ o de um bem

    :9#. 1,

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    s o bai+os em rela o ao preo de mercado, lucrativo para os produtores o!ereceremuma grande quantidade. &or outro lado, se os custos de produ o s o elevados emrela o ao preo de mercado, dei+a de ser merit rio produzir esse bem ou ent o a produ o !eita em quantidades muito reduzidas.

    Entre as !oras que a!etam os custos de produ o encontram3se as tecnologias e oscustos dos !atores produtivos. )om as tecnologias inovadoras poss"vel produzir mais amenor custo. 2s pagamentos que os produtores t'm que e!etuar aos seus !atores de produ o % m o3de3obra, capital, etc. % constituem um outro determinante importante para os seus custos.

    2utros elementos importantes que in!luenciam a o!erta s o( o n?mero de!ornecedores, pois quanto mais produtores o!erecem um dado produto, tanto maior ser$a quantidade o!erecida desse produto a um determinado preoQ uma redu o dos direitosaduaneiros e das cotas de importa o sobre os bens estrangeiros abrir$ o mercado aos produtos estrangeiros e tender$ a aumentar a o!ertaQ o clima, em especial nos produtosagr"colas, desempenha um papel importante na localiza o na curva da o!erta, principalmente em anos de seca.

    De!ini o e an$lise da &rocuraA procura traduz3se como a quantidade de um bem, pelo qual os consumidores

    est o dispostos a comprar em determinado per"odo de tempo. 5endo essa quantidade procurada !un o do preo desse bem, tudo o resto constante.

    A hip tese ceteris paribus a chamada Tei da &rocura, que a rela oinversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preo do bem, isto ,

    quando aumenta o preo a procura diminui.

    E!EMENTOS % E AFETAM A PROC RA

    1. O ,re/o do ,rJ,rio 3e

    5endo o principal !actor que condiciona as op#es dos consumidores a n"vel dequantidade e qualidade dos bens o custo para obter esses bens, normalmente h$3de procurar3se maior quantidade quanto menor !or o preo, e menor ser$ a quantidade,

    quanto mais elevado !or o preo. Assim, tendo o consumidor um limite oramental,

    :9#. 1-

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    quanto menor !or o preo unit$rio, maior o n?mero de unidades que pode ser adquirida pelo mesmo valor total.

    2. O rendi ento 6dio

    &ara adquirir bens ou servios, necess$rio um suporte !inanceiro que o permita, por isso, a procura dos depender$ indubitavelmente do rendimento que os consumidoresdisponham.

    #/iste normalmente uma correla" o direta entre oscila"8es de rendimento evaria"8es de quantidades consumidas > e porque assim , designa-se por bens normaisaqueles cujo consumo aumenta os aumentos do rendimento dispon vel dos

    consumidores. ontrap8em-se-l es os bens inferiores, aqueles cujo consumo tende aevidenciar uma correla" o inversa com as varia"8es do rendimento, tendendo portantoa diminuir quando o rendimento aumenta, e a aumentar quando o rendimento diminui.

    -. A ,o,u)a/;o

    A popula o a!eta a curva da procura, pela sua maior ou menor dimens o ounumerosidade. Muanto mais numerosa !or uma popula o, maior ser$ a procura de bens

    e vice3versa. &or e+emplo, se em &ortugal se venderem um determinado n?mero detelem veis por ano, certamente ser$ in!erior ao n?mero de vendas registadas na Rrana.

    . Pre/os de 3ens re)acionados

    A procura de um bem pode ser in!luenciada pelos bens suced>neos, ou se-a,aqueles que desempenham a mesma !un o. Assim, se o preo de um determinado bemaumentar, o consumidor vai procurar adquirir um bem equivalente, por um preo mais

    bai+o, para o substituir. &or e+emplo, se o preo da gasolina aumentar, a probabilidadede o consumidor pelo gas leo ser$ maior.

    2 que pode in!luenciar tamb m a procura de determinados bens, s o os benscomplementares, ou se-a, aqueles que a sua procura depende diretamente da aquisi ode outros bens. Assim, se o preo de um determinado bem aumentar econsequentemente a sua procura diminuir, a procura dos bens que dependemdiretamente desse bem, tamb m vai diminuir.

    :9#. 1

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    &or e+emplo, se o preo dos bilhetes para acampar em parques de campismoaumentar consideravelmente, poder$ implicar uma diminui o da procura de tendas decampismo.

    5. "ostos

    &or vezes, o consumidor opta por adquirir determinados bens, n o atrav s de um -u"zo de valor ou an$lise econ mica, mas sim, devido a pre!er'ncias provenientes de umenquadramento social. Assim, quando se veri!ica uma varia o do preo dedeterminados bens, pode acontecer que se veri!ique o contr$rio do esperado, ou se-a,haver um aumento do preo e alguns consumidores optarem por adquirir esses bens,sendo eles mais caros.

    &or e+emplo, se o preo dos autom veis de uma determinada marca aumentarconsideravelmente, previs"vel que a sua procura diminua, mas pode haverconsumidores que passem a optar por essa marca, porque simplesmente os autom veiss o mais inacess"veis, ou se-a, s consumidores que tenham grandes rendimentos, os podem obter.

    7. #nf)uncias es,eciais

    A procura de determinados bens, por vezes, n o est$ diretamente relacionada comas op#es ou -u"zos dos consumidores, podendo haver !atores e+teriores que in!luenciaessa procura. &or e+emplo, se houver um sismo de amplitude consider$vel, a procura deservios de empresas de constru o civil vai aumentar.

    2utro !actor a ser considerado, que in!luencia a procura de determinados bens, amaior ou menor estabilidade econ mica do consumidor no !uturo, podendo inter!erirnas suas op#es -$ no presente, ou se-a, se determinado consumidor n o tiver um sal$riode uma dimens o consider$vel, e tendo consequentemente muitas limita#es ao n"vel deaquisi o de bens, sabendo que ir$ ter um grande aumento no !uturo, pode comear aconsumir mais, mesmo antes de ter esse aumento de sal$rio.

    A publicidade poder$ tamb m alterar o percurso normal de escolha dedeterminados bens pelo consumidor, ou se-a, normalmente !az3se uma an$lise

    relativamente ao preo dos bens, e devido 4 publicidade, o consumidor poder$ ser

    :9#. 20

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    levado a adquirir outro bem equivalente, relativamente ao que inicialmente pensaria emadquirir.

    C R A DA PROC RA

    A rela o e+istente entre o preo de um bem e aquantidade comprada desse bem designadafun/;oda ,rocura oucur+a da ,rocura Kde and DL.

    AR#A 8O DA PROC RA

    2 que pode provocar uma varia o da procura s o !atores e+ternos 4 curva da procura, ou se-a, os !atores mencionados no ponto 1., e+ceto 2 preo do pr prio bem.

    Assim, havendo um desses !atores que in!luencie a procura de determinados bens,a curva vai so!rer um deslocamento. &or e+emplo, se a popula o aumentarconsideravelmente, numa determinada regi o, isso poder$ implicar um aumento da procura de determinados bens, mesmo que o preo destes se mantenha constante,havendo portanto um deslocamento da curva da procuraQ considerando o !actor dos&reos de bens relacionados, se o preo dos hamb?rgueres aumentar, isso pode

    implicar que o consumidor procure outro bem para substituir os hamb?rgueres, pore+emplo pizas.

    :9#. 21

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    B$ que ter em considera otamb m dois efeitos(

    Muando o preo de um bem

    aumenta, este substitu"do por outros produtos similares. &ore+emplo, quando aumenta o preo da carne de vaca osconsumidores tendem acomprar mais carne de !rango.Este e!eito denominado de

    efeito de su3stitui/;o. Muando o preo de um bem

    sobe, os consumidores !icamcom menos rendimentodispon"vel pelo que

    consomem menos quantidade desse bem e dos outros bens. &or e+emplo, se o preo da gasolina duplica os consumidores !icam com menos rendimento ediminuem o consumo de gasolina e de outros bens. Este e!eito denominadode efeito rendi ento .

    E% #! &R#O DE MERCADOHE% #! &R#O DA OFERTA E DA PROC RA

    A intera o das curvas da procura e da o!erta do mercado determinam o preo e aquantidade de equilibro de um bem ou servio em um dado mercado. 9a intersec o dascurvas da o!erta e da procura a quantidade procurada igual 4 quantidade o!erecida, n ose alterando o preo, visando atender 4s aspira#es dos consumidores e dos produtoressimultaneamente.

    :9#. 22

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    Muando um preo de um bem muito elevado, poder$ levar a um e+cesso deo!erta, pois a quantidade procurada muito in!erior 4 quantidade o!erecida, recorrendoo consumidor, por e+emplo, a bens de substitui o e bens complementares. E+istindoum e+cesso de o!erta desse bem, o mercado tender$ a bai+ar o preo da quantidadeo!erecida, para que e+ista uma maior procura desse bem at se restabelecer o ponto deequil"brio, igualando assim a quantidade procurada 4 quantidade o!erecida.

    Eis um e+emplo, de um caso em que se compram maiores quantidades de um bem4 medida que ele se torna mais abundante e o seu preo desce. Muando a $gua muitorara, s se procura a quantidade indispens$vel para beber. Togo que o seu preo desce

    um pouco compra3se mais alguma para outros !ins. 5e o preo descer ainda mais tem3setend'ncia a comprar maior quantidade.

    :9#. 23

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    quantidade procurada n o se vai alterar, mas sendo esse aumento de 1VVU, o n?mero de!umadores vai descer consideravelmente.

    Co o ca)cu)arH

    E)asticidade da ,rocura K ED L

    Em Economia quando !alamos em altera#es da procura, estamos a !alar da curvada procuraQ quando !alamos em altera#es da quantidade procurada, estamos a !alar davaria o do preo.

    Muando os valores da elasticidade !orem estes, ent o teremos(

    ED 1 unitIriaH preo e quantidade variam nas mesmas propor#es ED 1 e)IsticaH a uma varia o no preo, a quantidade procurada so!re uma

    varia o superior ED 1 r40idaH!ace a uma altera o do preo, a varia o da quantidade

    procurada varia menos que a do preo ED G KPerfeita ente r40idaLHquando o preo aumenta, a quantidade

    procurada n o so!re altera o ED infinito K,erfeita ente e)IsticaLHa este preo, todas as quantidades

    desse bem s o vendidas, se o preo aumenta, ningu m compra.

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    consumidor O)i0o,sJnio &oucos

    consumidoresMono,J)io

    3i)atera)

    =m ?nico produtor =m ?nico

    consumidor

    1. CONCORR'NC#A PERFE#TA

    5itua o ideal onde seria poss"vel a ma+imiza o do e+cedente total (e/cedentedo consumidor com o e/cedente do produtor). E+iste livre mobilidade de recursos e n oh$ barreiras 4 entrada( se uma !irma destetar uma oportunidade de neg cio numdeterminado mercado, ent o tem a possibilidade de contratar os !atores de produ o eentrar nesse mercado.

    )aracter"sticas(

    Ato icidadeH E+iste um n?mero elevado de empresas a atuar no mercado,

    com uma dimens o reduzida. F)uidezH

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    2. MONOP:!#O

    Estrutura de mercado composta por apenas um vendedor e muitos compradores.Muando a ind?stria se monopoliza, o preo de venda ser$ maior que o preo de mercado

    em concorr'ncia per!eita, e o n"vel de produ o in!erior. 2s consumidores sair o a perder, pois ter o que pagar um preo superior para obter o produto, que ser$ o!erecidoem quantidade in!erior.

    As causas da e+ist'ncia do monop lio s o v$rias, algumas pol"ticas, outraseconWmicas e outras t cnicas, como(

    &ropriedade e+clusiva de mat rias3primas ou de t cnicas de produ oQ &atentes sobre produtos ou processos de produ oQ Ticena governamental ou imposi o de barreiras comerciais para

    e+cluir competidores, especialmente estrangeirosQ 9o caso do monop lio natural quando o mercado n o suporta mais do que

    uma ?nica empresa, pois a tecnologia de produ o imp#e que a opera oe!iciente tenha economias de escala substanciais.

    -. CONCORR'NC#A MONOPO! ST#CA K#MPERFE#TAL

    A concorr'ncia monopol"stica que tamb m chamada de concorr'ncia imper!eita uma estrutura de mercado em que s o produzidos bens di!erentes, entretanto, comsubstitutos pr +imos pass"veis de concorr'ncia.

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    A concorr'ncia imper!eita caracteriza3se pelo !ato de que as empresas produzem produtos di!erenciados, embora substitutos pr +imos. &or e+emplo, di!erentes marcasde sabonete, re!rigerante, sab o em p , etc.

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    C. &rodu o e )ustos2 mercado dos !atores de produ o um mercado onde interagem a o!erta e a

    procura. A o!erta proporcionada por pessoas que o!erecem o seu trabalho ou o seuconhecimento, emprestam dinheiro Ocapital P e alugam propriedades OterraP. A procuradestes recursos !eita pelas empresas.

    A procura de bens e servios por parte dos consumidores, para satis!azer as suasnecessidades, motiva as empresas a adquirirem determinados recursos O fatores de produ" oP, isto , as empresas n o produzem por produzir, produzem para vender.

    Enquanto os consumidores, muitas vezes, querem bens pela simples raz o deterem vontade e n o necessidade, por isso, pode dizer3se que a procura por parte dasempresas derivada da procura de bens por parte dos consumidores.

    portanto racional dizer que, quanto maior !or a capacidade da empresa paraotimizar os seus !atores de produ o, maior e melhor ser$ a sua capacidade de produzire !ornecer bens e servios e tamb m que o preo do produto !inal se-a superior ao dos!atores que o produziram OlucroP.

    Ratores de produ oEntende3se por produ o, o processo que combina e trans!orma os !atores de

    produ o no intuito de criar bens ou servios que ser o colocados em mercado.

    =m mercado um mecanismo atrav s do qual se encontram compradores evendedores para a troca de bens e servios entre si.

    De um modo geral, !atores de produ o s o aqueles que, em con-unto, permitem aobten o de um bem ou a realiza o de um servio que interessem a poss"veisconsumidoresScompradores.

    6uitos autores de!endem que todos os meios que permitem a produ o podem ser encai+ados, apenas, em tr's !atores de produ o, s o eles a

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    9os dias de ho-e, h$ quem de!enda que, dada a import>ncia das empresas na procura da melhor e!ici'ncia destes tr's !atores de produ o no mercado se devaconsiderar que o empres$rio deve ser considerado tamb m um !actor de produ o.

    9os ?ltimos anos a evolu o da tecnologia permite a melhoria, a e!ici'ncia eavano da produ o.

    &or e+emplo, as telecomunica#es e a *nternet permitem uma empresa comprar evender em todo o mundo, alargando o seu universo de clientes e permitindo o aumento ea racionaliza o da sua produ o. B$ quem de!enda, por estas raz#es, que a tecnologia tamb m um !actor de produ o.

    Estes !atores, empres$rio e tecnologia, devem se considerados !atores de produ o, embora de natureza qualitativa.

    6as, para os economistas neocl$ssicos e+istem apenas dois !atores de produ o, ocapital e o trabalho. A terra ou natureza n o mais do que uma !orma de capital.

    1. FATOR TERRA

    Do !actor terra, !azem parte todos os recursos que s o dados diretamente pelanatureza. &odemos dizer que a terra generosa, nela encontramos bens que podem serimediatamente aproveitados como( os pei+es, animais comest"veis, ervas, !rutas, $gua,etc. e tamb m coisas que podem ser trans!ormadas ou utilizadas para criar bens como osmares, rios, terra ! rtil, min rio, $rvores, etc.

    6as a disponibilidade do !actor terra na maioria dos seus recursos limitada. &oresta raz o, a maior ou menor procura de terra por parte dos consumidores que

    in!luencia o seu preo OrendaP.

    2. FATOR TRA&A!>O

    Em economia, trabalho quer dizer trabalho humano e n o o desenvolvimento dasm$quinas ou o es!oro dos animais.

    2 !actor trabalho tem um grande impacto no mercado pois, se mal gerido, provocagraves consequ'ncias nesse mercado. 2 principal motivo que o interveniente para a

    realiza o de trabalho um ser humano o que pode gerar con!litos psicol gicos, sociais,culturais, etc.

    :9#. 30

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    A o!erta de trabalho depende da popula o ativa, mais propriamente, da participa o dessa popula o no processo da produ o.

    Em sentido lato, trabalho toda a atividade que produz bens materiais ou presta

    servios, com valor de uso. 9este sentido, tanto a atividade do estudante, ou da dona decasa s o consideradas trabalho.

    Em sentido restrito, trabalho toda a atividade que produz alguma coisa comvalor para outrem.

    Em sentido socioecon mico, trabalho toda a atividade que produz bens eservios, e!etuada por trabalhadores que disp#em de conhecimentos t cnicos e se

    estruturam hierarquicamente num local de produ o, su-eitos a regras e 4 reparti o detare!as.

    Em sentido econ mico, trabalho toda a atividade, remunerada, com uma!inalidade econ mica.

    -. FATOR CAP#TA!

    2 !actor capital, de entre a terra e o trabalho o mais comple+o pois, o capital um !ator de produ o produzido.

    A palavra capital vulgarmente utilizada como sin nimo de dinheiro. Em termosecon micos, isso n o corresponde 4 verdade , nesse caso, quando muito, capital!inanceiro.

    considerado capital, os bens que n o se destinam 4 imediata satis!a o do serhumano, mas que tem a !un o de !acilitar a produ o de utilidades econ micas, isto , o con-unto dos bens materiais que, combinados com trabalho permitem criar novos

    bens dotados de utilidade.

    Do ponto de vista econ mico considerado capital as mat rias3primas, m$quinas,!erramentas, edi!"cios industriais, etc.

    2 dinheiro e o cr dito tamb m, mas s do ponto de vista comercial, representandoa !onte de !inanciamento para a aquisi o de bens.

    :9#. 31

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    O ca,ita) ,ode ser c)assificado e H

    Ca,ita) fi o a parte do capital cu-a dura o de vida abrange v$rios ciclos de

    produ o. *nclui todos os bens de produ o, desde a simples !erramenta at 4s

    m$quinas de grande porte e edi!"cios. Ca,ita) circu)ante diz respeito tanto 4 parte do capital que desaparece num s

    ciclo de produ o e se incorpora no produto !inal Omat rias primasP, como 4 parte destinada 4 produ o de energia que n o se incorpora no produto !inalOmat rias subsidiriasP, como, tamb m, 4 parte do mesmo capital quedesaparece num s ciclo de produ o e n o se incorpora no produto !inalOcusto de m o-de-obraP.

    Produti+idade do Ca,ita) a)or da Produ/;o O3tida Q a)or dos M. P. ti)izados

    Produti+idade ")o3a) a)or da Produ/;o O3tida Q a)or dos F. P. ti)izados

    Produti+idade do Tra3a)*o a)or da Produ/;o Q N de tra3a)*adores uti)izados

    )ustos de &rodu o 9este cap"tulo importa de!inir e e+plicar as vari$veis utilizadas para medir custos

    em economia e a rela o presente entre elas, bem como seus usos e import>ncia.

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    2s custos de produ o s o compostos por custos e+pl"citos e custos impl"citos(

    Custos e ,)4citos envolvem o pagamento e!etivo Odesembolso real P para

    a aquisi o de !atores produtivos #/@ ompra de mquinas e

    equipamentosB

    Custos i ,)4citos n o envolvem desembolso e!etivo por parte da

    empresa, mas constituem um custo de oportunidade. #/@ Cei/ar detrabal ar gan ando &D euros por dia para gerir a sua pr%pria empresa.

    Em economia o lucro de uma empresa a di!erena entre a receita total e todos oscustos de oportunidade, se-am eles e+pl"citos eSou impl"citos O Eucro #con%micoP. Em

    contabilidade, o lucro de uma empresa a di!erena entre receita total e os custose+pl"citos desta empresa. 2s contabilistas n o consideram os custos impl"citos O EucroontabilisticoP.

    Muando a receita total !or maior que a soma dos custos e+pl"citos e impl"citosteremos lucro econWmico. 2 lucro contabilistico ser$ sempre maior que o lucroecon mico.

    Fun/;o de ,rodu/;o ( @ela o entre a quantidade produzida OM&P de um beme a quantidade de bensSservios utilizada para produzi3lo OM*P. Esta rela oentre M* usada para produzir M& varia, pois est$ dependente daquilo que se produz. 2u se-a, n o uma rela o !i+a.

    Produto ar0ina)H a quantidade adicional de produ o gerada por um

    aumento unit$rio de um determinado bemSservio.

    Produto ar0ina) decrescente ( a propriedade dos bensSservios segundo a

    qual o produto marginal deste bemSservio diminui con!orme aumenta aquantidade utilizada deste bemSservio na produ o. E+emplo(onforme s ocontratados mais trabal adores para trabal ar numa produ" o agr cola,cada novo trabal ador contribui cada ve4 menos para a produ" o total desse

    empreendimento. !sso ocorre porque todos os outros bensFservi"os (como oterreno e mquinas) s o fi/os.

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    A inclina o da !un o de produ o a medida da produtividade marginal de umdeterminado bemSservio.

    )on!orme o produto marginal diminui a !un o vai !icando menos inclinada.)omo acontece com a !un o de produ o acima.

    A rela o entre a quantidade que a !irma produz e os seus custos determinam os preos a serem cobrados por seus produtos.

    A curva de custo total mostra esta rela o.

    R#AS FORMAS DE MED#R OS C STOS

    2 custo total de produ o pode ser dividido em !i+os e vari$veis.

    Custo Tota) X )usto Ri+o

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    Custos +ariI+eis( s o custos que variam con!orme alteramos a quantidade

    produzida. E+( :astos com bensSservios.

    Custo tota) 6dio OGH P o custo de produ o de cada unidade padr o

    produzida. &odemos obt'3lo ao dividir o custo total OG P pelo n?mero deunidades produzidas. )

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    importante para identi!icarmos se vale a pena produzir mais uma unidade deum produto ou n o.

    *nterpreta o das curvas de custo(

    Cur+a de custo ar0ina) ( )resce con!orme a produ o aumenta, isso

    re!lete a produtividade marginal decrescente.

    Cur+a de custo 6dio tota)(

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    F. 2 !uncionamento da Economia2s agentes econ micos e a sua rela o

    1. F! UOS

    2s !lu+os, ao traduzirem rela#es econ micas entre categorias de agentesecon micos, podem ser classi!icados emf)u os reais 3 quando correspondem a !lu+osde bens e servios e emf)u os onetIrios 3 quando correspondem a !lu+os de dinheiro. 9em todos os !lu+os correspondem a transa#es realizadas, deve3se ter em conta os quese relacionam com transa#es imputadas Ocomo e/emplo, temos a opera" o dealuguer (arrendamentoPque o proprietrio de uma abita" o fa4 a ele pr%prio,enquanto inquilino, para usufruir da respetiva abita" oP.

    Deve3se ter em conta que pode3se encontrar transa#es independentes ecombinadas, correspondendo as primeiras a !lu+os num s sentido, enquanto, assegundas correspondem a !lu+os de sentido oposto para a mesma opera o, podendo acontrapartida ser imediata ou n o imediata.

    Em resumo s o opera#es de troca de bens, servios e moeda entre agentesecon micos.

    2. A"ENTES ECON:M#COS

    2s agentes econ micos s o indiv"duos, institui#es ou con-unto de institui#esque, atrav s das suas decis#es e a#es, tomadas racionalmente, in!luenciam de alguma!orma a economia. 5 o eles as Ram"lias que tomam decis#es sobre o consumo e a o!ertade trabalho, as Empresas que tomam decis#es sobre investimento, sobre produ o e

    sobre a procura de trabalho, o Estado que toma decis#es de consumo, de investimento ede pol"tica econ mica Oinstitui" o pJblica com poder de coes oP e o )apitalO !nstitui"8es financeirasP que n o podemos a!irmar que um verdadeiro agente. Estesquatro agentes !ormam umaEcono ia Fec*ada . Devemos ainda incluir um quintoagente ao qual chamamos @esto do 6undo ou E+terior que representa todos os agentese+ternos 4 economia e toma decis#es sobre todas as quest#es anteriores. Este agente est$ presente, em geral, em todas as economias mundiais, quando esta economia uma

    Econo ia A3erta .

    :9#. 3,

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    -. ECONOM#A FEC>ADA

    Atividade econ mica que contabiliza as rela#es entre os diversos agentesecon micos O 7am lias, #mpresas, #stado e !nstitui"8es financeirasP dentro de um

    determinado territ rio. 2 com rcio com o e+terior praticamente ine+istente.

    -.1 Fa 4)ias e E ,resas

    As Ram"lias o!erecem as empresas o que elas precisam para e+istir( o !lu+o real %recursos naturais, trabalho, capital, tecnologia e capacidade empresarial. As Empresasrestituem as !am"lias, na mesma ordem, alugueis, sal$rios, -uros e lucros. Estas s o asremunera#es aos recursos, pois !lu+o real X recursos X !atores econ micos.

    Kamos supor que na nossa economia apenas e+istem Ram"lias e Empresas. As primeiras s o unidades de consumo e as segundas, as unidades de produ o. Assim os bens produzidos nas Empresas destinam3se a ser consumidos pelas Ram"lias.

    As unidades de consumo, as Ram"lias, para al m de serem consumidoras tamb ms o unidades de produ o O for"a de trabal o, terras, recursos naturais, etc.P. AsRam"lias e as Empresas trocam entre si o trabalho e os bens que produzem. As unidades

    de consumo, para al m de !ornecerem os servios do trabalho, s o propriet$rias dessasmesmas unidades de produ o. 5igni!ica que as Empresas dever o retribuir em troca dotrabalho e da propriedade das Ram"lias com o pagamento de sal$rios e de lucros. 2consumo de bens, por parte das Ram"lias, obriga a que estas paguem esses bens 4sEmpresas, dando origem ao consumo.

    :9#. 3-

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    As transa#es representadas acima s o transa#es combinadas. As Ram"lias cedemtrabalho e obt'm rendimentos que pagam esses servios. As Empresas vendem bens que produzem e obt'm o valor desses bens das Ram"lias e do Estado atrav s das despesasem bens. 2 Estado recebe impostos em troca dos mais variados servios que presta.

    A imputa o destas opera#es do Estado com as Ram"lias e as Empresas obedecea regras pr prias acordadas entre economistas. &or esta ?ltima raz o apenas estasopera#es do Estado Orecebimento dos impostosP n o surgem com o !lu+ocorrespondente Oe opostoP de venda de servios.

    )onsiderando apenas os !lu+os monet$rios, ent o o circuito econ mico, a seguirrepresentado, traduz essa situa o(

    @epresentando as atividades dos agentes no circuito, atrav s do que designamosde conta e que, representa as entradas e as sa"das de !lu+os monet$rios para cada

    categoria de agentes. Assim, a conta Ram"lias apresenta como entradas os sal$rios e oslucros pagos pelas Empresas e os sal$rios pagos pelo Estado. )omo sa"das, esta contaregista os impostos e as despesas em bens de consumo que as Empresas produzem. Acompensa o entre !lu+os monet$rios de sa"da e de entrada pode n o se veri!icar, a suaveri!ica o ser$ apenas obra do acaso.

    Kamos tomar como e+emplo as Ram"lias 3 2 !acto da soma dos rendimentos querecebem das Empresas e do Estado ser superior ao montante que gastam em bens

    produzidos pelas Empresas e em impostos pagos ao Estado. Esta situa o apenas nos

    :9#. 40

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    diz que as Ram"lias e!etuam poupana.

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    de bens de )apital e 4s combina#es que as Empresas !azem com outros !atores de produ o, a produ o aumenta periodicamente.

    ent o, importante identi!icar os montantes de acr scimo dostocK de )apital

    de uma economia. Estes acr scimos s o designados por#n+esti ento e devem !igurarno con-unto de !lu+os que integram o circuito econ%mico.

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    A linha que une os pontos A, H, ), D, E e R representa a !ronteira das possibilidades de produ o.

    9o decorrer da R&& veri!ica3se uma situa o de e!ici'ncia produtiva uma vez que para aumentar a produ o de um bem necess$rio que se veri!ique uma redu o na produ o do outro bem. 9este e+emplo, $ medida que nos movemos de A para R,estamos a trans!erir trabalho, m$quinas e terra do sector de in!raestruturas para a produ o de habita#es.

    9o ponto = poss"vel manter a produ o de habita#es e aumentar a produ o deautoestradas at alcanar a R&&, uma vez que nesta situa o e+istem recursos que n oest o a ser utilizados.

    &or contraponto e+iste o ponto * que se situa acima da R&&, s o produ#es deautoestradas e habita#es imposs"veis de atingir na medida em que ultrapassa a produ o poss"vel !ace aos recursos de produ o dispon"veis.

    :9#. 4)

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    G. &ol"ticas 6acroecon micasA ci'ncia econ mica divide3se em v$rias $reas, cada uma com ob-etos de estudo e

    !inalidades di!erentes e com uma certa in!lu'ncia sobre as restantes e sobre a sociedadeem geral.

    )ontudo, o papel da acroecono ia -ustamente reunir no seu campo de estudotodas essas vari$veis, tratando a Economia como um todo.

    &reocupa3se com quest#es como o emprego e a distribui o equitativa de rendas ein!luencia v$rios mercados.

    De um modo geral, a 6acroeconomia preocupa3se com quest#es relacionadascom a obten o e cria o de riquezas, assim como com a sua distribui o e reparti o.

    A ela est o associadas as teorias geral do equil"brio, dos agregados, da moeda edas rela#es internacionais, entre outras.

    *mporta, ainda, re!erir que a 6acroeconomia est$ intimamente ligada 46icroeconomia, pelo que praticamente imposs"vel entender as decis#es e teorias

    macroecon micas sem ter em conta as microecon micas que a elas est o associadas.

    O&YET# OS E F#NA!#DADES DA MACROECONOM#A

    A 6acroeconomia tem como principais ob-etos de estudo assuntos como o produto, a estabilidade econ mica e dos preos, a distribui o de renda, odesenvolvimento econ mico e o emprego.

    Assim, as pol"ticas macroecon micas t'm como !inalidade, por e+emplo(

    A cria o de um alto n"vel de emprego, particularmente conseguindo

    implementar medidas que promovam o emprego e combatam odesemprego involunt$rioQ

    A hip tese de estabilidade de preosQ A implementa o de um desenvolvimento econ mico que permita um

    crescimento r$pido e sustent$velQ

    :9#. 4*

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    O geralmente, um pa sP durante um determinado per"odo de tempo Oregra geral, um anoou um trimestre).

    2 produto em causa designado por interno, uma vez que apenas contabilizada

    a produ o realizada por unidades residentes Oten am elas ou n o origem nacional, ou seja, sejam ou n o empresas cujo capital social maioritariamente pertencente acidad os do pa sP.

    2 termo bruto indica que nesta contabiliza o se ignora a possibilidade de deduzir as amortiza#es correspondentes 4 deprecia o do capital !i+o Ode mquinas,equipamentos e outros instrumentos dispon veis para produ4ir P.

    A prop sito do conceito de &*H, mais algumas ideias e+igem, desde -$, umesclarecimento cabal.

    =m aspeto importante relaciona3se com o primeiro elemento da de!ini o, ou se-a,que o &*H corresponde a um valor monet$rio. E!etivamente, quando calculado o valortotal da produ o, o primeiro passo consiste em medir o valor em unidades monet$riasde cada bem ou servio produzido % n o podemos somar laran-as e ma s,computadores port$teis e servios de consultoria, uma re!ei o e uma viagem deautocarro, mas a economia de mercado em que vivemos permite e!etivamente quesomemos o valor de todos estes bens e serviosQ para tal basta utilizar uma mesmaunidade monet$ria, que pode per!eitamente ser aquela que utilizamos como meio de pagamento, unidade de conta e reserva de valor na nossa atividade di$ria( o euro.

    A partir do momento em que medimos o valor de todos os bens produzidos emeuros, o &*H ser$ tamb m ele medido em eurosQ por e+emplo, o &*H portugu's em VVN

    atingiu o valor de 1IJ.IC ,G milh#es de euros, ou se-a, ao somar o valor de tudo o que!oi produzido ao longo do re!erido ano, !oi obtido o citado montante.

    2 valor de cada bem e servio medido a,re/os de ercado , ou se-a, tendo emconta os preos a que e!etivamente os bens produzidos !oram transacionados nomercado.

    =m outro aspeto que requer alguma re!le+ o respeita 4 e+press o \toda a atividade

    produtiva], que tamb m surge na de!ini o de &*H que apresent$mos.

    :9#. 4

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    \sombra] poder$ ter na economia dom stica e a-ustar o valor do produto de acordo comesta estimativa.

    E+istem tr's ticas a partir das quais poss"vel determinar o valor do &*H( a tica

    da ,rodu/;o , a tica da des,esa e a tica do rendi ento .

    PROD 8O

    &elaJtica da ,rodu/;o , o valor do &*H encontrado atrav s da soma do valoracrescentado bruto OI0 P de cada atividade econ mica. 2 KAH mede o valor da produ o diminu"do dos consumos interm diosQ os consumos interm dios, por seu lado,corresponder o ao valor dos bens e servios que s o utilizados ou consumidos no

    processo produtivo O por e/emplo, a farin a ser um consumo interm dio da produ" ode p oP.

    2s consumos interm dios correspondem 4quilo que se e+tingue com o processode produ o O s o alvo de consumoP e, portanto, n o devem ser con!undidos com os bensde capital que correspondem aos utens"lios necess$rios para produzir e que perduram para al m da gera o de uma unidade do bem.

    Ao somarmos os KAHs dos diversos sectores ou ramos de atividade, obtemos umvalor que n o corresponde e+atamente ao valor a que os bens s o transacionados nomercado. $ re!erimos que o &*H contabilizado a,re/os de ercado Q o valor da produ o surge3nos, no entanto, acusto de fatores. A di!erena reside nos impostosindiretos Ocomo o !I0P l"quidos de subs"dios 4 produ o( o valor acrescentado n ocontempla estes impostos enquanto o valor da produ o transacionada no mercado o!az.

    Assim, pela tica da produ o podemos dizer que o &*H corresponde ao total dovalor acrescentado bruto de cada atividade econ mica mais impostos indiretos l"quidosde subs"dios 4 produ o.

    DESPESA

    )onsiderando aJtica da des,esa , o &*H respeita 4 soma de um con-unto decomponentes, cada uma delas correspondendo a uma vari$vel macroecon mica de

    grande relev>ncia. &or esta tica, de!inimos o &*H atrav s da seguinte e+press o(

    :9#. )1

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    ;! L M M ! M > P

    A primeira componente da despesa oconsu o ,ri+ado O P. &or consumo privado entende3se a despesa do agente econ mico !am"lias em bens e servios usados

    para a satis!a o direta de necessidades. Este consumo consumo !inal, em oposi o aoconsumo interm dio, -$ mencionado.

    A vari$vel designa oconsu o ,B3)ico , consumo coletivo ou gastos do Estado. 9este caso, estamos a !azer re!er'ncia a toda a despesa do Estado na aquisi o de bens eservios O por e/emplo, quando o #stado paga o salrio a um professor est a incorrernuma despesa com a educa" o, que dever ser inclu da nesta varivelmacroecon%micaP.

    A vari$vel ! respeita aoin+esti ento . 2 investimento uma vari$vel de !lu+o Otal como o consumoP, a qual normalmente acumul$vel atrav s de v$rios per"odos detempo Oao contrrio do consumoP. Ao investimento acumulado atribui3se a designa ode capital, o qual ser$ portanto uma vari$vel de stocKou uma vari$vel acumulada.

    Dada a caracter"stica re!erida, ao investimento podemos igualmente chamar!orma o bruta de capital Onovamente, o termo bruto refere-se ao facto de n o se ter emconta a deprecia" o do capital acumulado, ou seja, ao facto de esta deprecia" o n o ser alvo de amorti4a" oP.

    9as contas nacionais, o investimento ou !orma o de capital surge como a somade tr's componentes(

    Rorma o bruta de capital !i+o OF&CFPQ Karia o de e+ist'ncias ou de invent$riosQ Aquisi o Omenos aliena" oP de valores.

    A RH)R corresponde 4 aquisi o Ol quida de eventuais aliena"8esP de ativos !i+osdur$veis, se-am eles de natureza tang"vel ou intang"vel.

    A varia o de e+ist'ncias de!ine3se como a entrada menos a sa"da de bens eservios em invent$rio, isto , daqueles bens e servios que tendo -$ sido produzidos ouencontrando3se em !ase de produ o, ainda n o !oram ob-eto de transa o no mercado.

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    Muanto 4 aquisi o de valores, esta respeita a ativos que n o s o em primeirainst>ncia para consumo ou produ o, mas que servem essencialmente como reserva devalorQ s o portanto bens que n o se deterioram no tempo e para os quais e+pect$velum movimento de aprecia o Ometais preciosos, antiguidades, objetos de arte,^P.

    As duas ?ltimas componentes da equa o da despesa respeitam 4s rela#es daeconomia com o e+terior O representa ase ,orta/ es e P re!lete o valor dasi ,orta/ es P.

    As e+porta#es correspondem 4 transa o de bens e servios com origem emresidentes e com destino a n o residentesQ as importa#es ser o a transa o de bens eservios que t'm como origem agentes n o residentes e como destino agentes residentesna economia que se est$ a considerar.

    =tilizou3se o termo transa o e n o venda para de!inir e+porta#es e importa#es porque estas n o t'm de ter necessariamente como contrapartida dinheiroQ a troca diretade bens ou servios com o e+terior, por e+emplo, corresponde simultaneamente a umae+porta o e a uma importa o.

    A di!erena entre e+porta#es e importa#es comummente designada pore+porta#es l"quidas, balana comercial ou balana corrente Oa designa" o balan"acomercial geralmente usada num sentido mais restrito > transa" o de bens oumercadorias > enquanto que o termo balan"a corrente engloba tamb m a transa" o de servi"os, as transa"8es sem contrapartida ou unilaterais e os flu/os de rendimentosentre os pa sesP.

    A vari$vel importa#es a ?nica componente que surge na equa o da despesa

    com sinal negativo. conveniente perceber por que raz o tal acontece( quandodeterminamos os valores de consumo, p?blico ou privado, e investimento, estamos acontabilizar tudo o que consumido ou investido na economia, independentemente dorespectivo local de origem da produ o. 9o entanto, n o podemos esquecer o ob-etivodo nosso c$lculo, que medir o valor da produ o internaQ desta !orma, temos desubtrair ao valor total do consumo e do investimento aquela despesa !inal que n ocorresponde a produ o dom sticaQ isto !eito atrav s da subtra o das importa#es, de

    modo que esta vari$vel corresponde 4 importa o de todo o tipo de bens( bens deconsumo e bens de investimento.

    :9#. )3

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    Z soma das componentes da despesa que e+clui as rela#es com o e+terior d$3se onome de,rocura interna . A procura interna uma soma cu-as parcelas s o o consumo privado, o consumo p?blico e o investimentoQ desta !orma, considera3se toda a despesae!etuada em territ rio nacional independentemente da proveni'ncia dos bens e serviosque possibilitam essa despesa.

    A tica da despesa para c$lculo do &*H ser$ aquela que contabiliza o valor dos bensa posteriori, quando eles s o ob-eto de transa o no mercado.

    Assim sendo, o respectivo valor do &*H que encontrado -$ um valor a preosde mercado. A preos de mercado estar o tamb m avaliadas cada uma das componentesda despesa que consider$mos, ou se-a, tal como o &*H, consumo privado, consumo p?blico, investimento, e+porta#es e importa#es s o valores monet$rios querepresentam medidas agregadas ou macroecon micas.

    R END#MENTO

    &or !im, resta3nos analisar o c$lculo do &*H pelaJtica do rendi ento . 2rendimento que uma economia gera pode ser desagregado em duas componentes principais( sal$rios ou rendimentos do !actor trabalho e e+cedente bruto de e+plora o

    ou rendimento de outros !atores produtivos que n o o trabalho Oem rigor, o e/cedentebruto de e/plora" o define-se como o rendimento gerado pela atividade produtiva ap%s pagas as compensa"8es salariais mas antes de pagos outros rendimentos, como jurosou rendasB em conjunto com este agregado fa4 sentido tamb m considerar oQrendimento mistoR, o qual corresponde : remunera" o do trabal o desenvolvido pelosdonos das empresas, quando n o poss vel distinguir esta remunera" o do lucroconseguido com as atividades produtivas desenvolvidas).

    Al m da soma dos rendimentos, a medi o do &*H pela tica do rendimento e+igetamb m, tal como no caso do c$lculo pela tica da produ o, que se adicione osimpostos indiretos l"quidos de subs"dios 4 produ o e importa o Oa soma dosrendimentos gerados na economia n o : partida um valor dispon vel a pre"os demercado, donde esta Jltima opera" o possibilita a necessria adapta" o).

    Tigado ao conceito de &*H pela tica do rendimento, encontramos a no o de

    rendi ento naciona) 3ruto O 'N ) . Este corresponde ao &*H ap s adicionados osrendimentos prim$rios l"quidos Orecebidos menos pagosP em rela o ao resto do mundo.

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    I. 2 setor tur"stico*mpactos do

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    Al m do trabalho, a comunidade pode receber bene!"cios econ micos pelaintegra o de empresas e neg cios na cadeia produtiva do turismo. 9este sentido,devemos lembrar que o turismo um neg cio pertencente ao setor terci$rio que sedesenvolve em locais onde o setor predominante prim$rio, pesca e agricultura, e quese desenvolve com a atividade industrial, setor secund$rio, que supre, com produtos processados, as suas opera#es e grande parte da sua in!raestrutura. Devido 4 escassezde empresas pertencentes ao setor secund$rio nas localidades em que o turismo instalado, ou 4 !alta de relacionamento onde elas e+istem, temos como resultado a procura de !ornecedores e+ternos.

    #MPACTOS C !T RA#S

    Muanto ao aspeto psicol gico, deve3se considerar, basicamente, a cultura dascomunidades recetoras. A autoestima dos membros dessas comunidades elevada, como reconhecimento de sua singularidade e o valor da sua cultura, dos seus recursosnaturais e das suas tradi#es. &or isso, preservar a herana cultural, manter os valorestradicionais e proporcionar e+peri'ncias aut'nticas para os turistas sempre !oramrequisitos importantes do turismo sustent$vel.

    A cultura um dos aspetos mais estudados na literatura do turismo. 2s impactossobre ela acontecem mediante as rela#es, comerciais ou n o, entre turistas ecomunidade local. Tidar com turistas pode ser um trabalho repetitivo e mon tono, principalmente quando o seu volume grande. A e+posi o a levas cont"nuas de turistasacarreta o obscurecimento da identidade individual de cada visitante, que passa a serrotulado apenas como turista.

    #MPACTOS SOC#A#S

    2s impactos no chamado tecido social s o os principais componentes dasquest#es sociais da comunidade.

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    Halana de pagamentosA&a)an/a de Pa0a entos consiste num documento contabil"stico onde se

    registam as transa#es econ micas e!etuadas entre agentes econ micos residentes e os

    n o residentes Odo pa s em quest oP, num dado per"odo de tempo Oregra geral, um anoP.

    A Halana de &agamentos constitu"da por di!erentes balanas. Ke-amos cadauma delas(

    &a)an/a de Transa/ es Correntes @A Halana de

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    A&a)an/a &Isica K&&L resulta da soma da Halana de ncia -$ que indica a situa oestrutural do pa"s.

    A&a)an/a de O,era/ es N;o MonetIrias K&ONM ) resulta do somat rio

    da Halana H$sica com a Halana de )apitais de )urto &razo mais osatrasos e a-ustamentos estat"sticos e as opera#es em !ase de classi!ica o,isto , mostra a quantia de divisas que um pa"s vai somar 4s suas reservasou, pelo contr$rio, aquela que ter$ de ser coberta pelas suas reservas,consoante o seu saldo se-a positivo ou negativo.

    A&a)an/a de O,era/ es MonetIrias K&OML !ormada pela varia o

    das disponibilidades l"quidas sobre o e+terior do banco central e pelavaria o das disponibilidades l"quidas sobre o e+terior em posse de outrasinstitui#es monet$rias. 2 saldo da H26 indica3nos se as reservas de um pa"s aumentaram ou diminu"ram.

    Economia de pro+imidade0&ensar a regenera o urbana do centro das urbes sem pensar o com rcio de

    pro+imidade a" instalado poder$ constituir3se como um e+erc"cio contraproducente. &araal m do risco de e+istir quem enverede pela discuss o de conceitos, se-a ao n"vel das pol"ticas urbanas, se-a das de!ini#es daquilo que se relaciona com a atividadeecon mica % com rcio, a tend'ncia para se discutir a !orma e descurar conte?dos deveser evitada. 2 estudo 2 )om rcio de &ro+imidade, elaborado no >mbito da iniciativaRazer Acontecer a @egenera o =rbana, promovida pela )*&, visa, tamb m, despertarconsci'ncias, promover decis o pol"tica, construir medidas, desburocratizar processos,

    despoletar a o, desencadear interven o, solucionar problemas, quase arriscaria regenerar mentalidades. Mue o com rcio !az parte da raz o de ser das cidades, que estas!alam a linguagem do com rcio ou que este se constitui como o embri o da vida urbana, -$ poucas d?vidas suscitar$, pelo que este pro-eto, mais do que uma oportunidade paracontribuir para a regenera o do centro das urbes, a moderniza o, dinamiza o eanima o do com rcio de pro+imidade, constituir3se3$, antes de mais, como oreconhecimento, a valoriza o e a otimiza o de uma voca o que lhes est$ inerente,desde que h$ mem ria.

    :9#. )

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    2 com rcio como setor de atividade econ mica -usti!icar$ que os poderes eSou parceiros p?blicos acompanhem a din>mica evidenciada por atores privados, !acilitandoa instala o, regulando o !uncionamento, acompanhando a atividade, incentivando oempreendedorismo, !omentando a inova o, promovendo a criatividade, en!im,reconhecendo3lhe import>ncia e o seu papel estrat gico na economia local, regional enacional. sabido que ao com rcio instalado no centro das urbes s o, geralmente,associados constrangimentos de diversa ordem e magnitude. Do lado dosconstrangimentos end genos deparamo3nos com realidades como a pequena dimens odas empresas, o predom"nio de estabelecimentos de reduzida dimens o, o !orte peso dosm todos Ode vendaP tradicionais, a gest o !amiliar com pouco recurso 4s !erramentasde mar7eting, publicidade, merchandising, etc^, a escassa utiliza o das potencialidades o!erecidas pelas novas tecnologias Oso!t8ares in!orm$ticos de gest o, bases de dados, *nternet, etc^P, a desadequa o dos hor$rios de !uncionamento, o !racograu de participa oSades o a !ormas de associativismo, etc^ 9o caso dos e+ genos,apontam3se, entre outros, constrangimentos como a aus'ncia de pol"tica p?blica para osetor do com rcio de pro+imidade, a ine+ist'ncia de programas integrados deregenera o urbana que contemplem igualmente as atividades de com rcio e servios, oestacionamento p?blico de!icit$rio, a concorr'ncia intensa e acrescida por parte de

    outros !ormatos com novas val'ncias comerciais % centros comerciaisSgrandessuper!"cies, a emerg'ncia dos !ormatosdiscount eSou as dis!un#es do mercado dearrendamento. A ine+ist'ncia de uma pol"tica p?blica para o setor, !osse ela emanada daadministra o central ou local, contribuiu de !orma de!initiva para uma crescentedeserti!ica o dos respetivos espaos comerciais, com o encerramento das pequenasempresas de com rcio, instalados no centro das urbes, causa eSou consequ'ncia,tamb m, do esvaziamento populacional dos centros urbanos que por raz#es diversas se

    deslocaram para zonas residenciais na peri!eria das cidades. 9este >mbito os erros do passado constituem3se como uma das principais !ontes de aprendizagem para que secontemple a vertente da atividade econ mica 3 com rcio e servios, no planeamento eordenamento das cidades, reconhecido que o papel do setor e do com rcio de pro+imidade na de!ini o de pol"ticas p?blicas para a cidade e para os seus centroshist ricos .

    Yo;o &arreta, in ornal Arquiteturas

    :9#. *0

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    DEF#N# 8O

    2 conceito remete para a pro+imidade para com o cliente, traduzida noconhecimento das suas necessidades e dese-os, na rela o pr +ima, e+travasando a mera

    pro+imidade !"sica. Apostar numa no o mais abrangente de pro+imidade( &rivilegiando a m?tua con!ianaQ &otenciada por um maior recurso a novas t cnicasS tecnologiasQ &erseguindo a rentabilidade do neg cio e regenerando, tamb m, a

    economia local.

    TEND'NC#AS DA OFERTA

    Din>mica crescente concentra o, especializa o, di!erencia o einova o

    &rocura de uma rela o mais pr +ima com o clienteQDiversi!ica o da o!erta e moderniza o dos canais de distribui oQ

    )onstante renova o de &rodutosS 5ervios*novadores, tecnol gicos e multi!uncionais

    @evitaliza o como !ator de sustentabilidade, despertando maior interesse

    pelo com rcio de pro+imidade Aumento da componente3lazer

    Aposta na qualidade do servio como !orma de !ideliza o do clienteEspecializa o do atendimento personalizado e do apoio p s3venda =tiliza o das novas tecnologias como !orma de criar com rcio 6ar7eting e Kendas

    )rescente utiliza o das

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    6aior sensibilidade do consumidor ao !ator preo Husca assumida do prazer, cio e lazer em oposi o ao autocontrolo e 4

    priva o % re!oro do ato de compra, como ato de lazer, prazer e l?dico Aumento do interesse pelas causas sociais e ambientais )rescimento do regionalismo econ mico

    2 papel do turismo no desenvolvimento regional02 turismo, enquanto atividade econ mica estruturada, s comeou a ter

    e+press o nas primeiras d cadas do s culo __. Ap s a ** :uerra 6undial, assistiu3se aum processo de massi!ica o desta atividade, causado sobretudo pelos progressosecon micos e pol"ticos que marcaram a segunda metade do s culo, tais como, o

    aumento do rendimento dispon"vel da generalidade da popula o e o aumento do tempolivre dos trabalhadores. Esta melhoria de car$cter econ mico e social veio impulsionar oato das pessoas se deslocarem do seu local habitual de resid'ncia, para outro local onde possam des!rutar de bens e servios que lhes se-am apraz"veis. 2 turismo tornou3seassim respons$vel pela cria o de um con-unto de rela#es e !en menos que o tornamuma atividade econ mica din>mica, que deve ser encarada como um importante !actorde desenvolvimento econ mico, uma vez que a repercuss o dos seus e!eitos incide

    sobre diversas atividades econ micas e n o econ micas.&or de!ini o, o turismo uma atividade que assenta nos elementos naturais ou

    atividades humanas que provoquem a desloca o de pessoas. Assim, e segundo a2rganiza o 6undial do

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    uma aposta na sua diversi!ica o atrav s do aproveitamento do meio rural e do meiourbano.

    &erante tais !actos, e devido 4s interdepend'ncias que o turismo cria, este pode ser

    encarado como um motor de desenvolvimento regional -$ que, se apresenta como umaatividade com not rias potencialidades de impulsionar o desenvolvimento das regi#es.Estando !ortemente ligada aos valores da regi o, esta atividade tem a capacidade detrans!ormar os recursos end genos em mais3valias locais, criando desta !orma um maior valor acrescentado a todo o patrim nio cultural, hist rico e natural de uma regi o.Apesar de nem todas as regi#es apresentarem potencialidades tur"sticas id'nticas, oturismo pode assumir di!erentes n"veis de import>ncia no desenvolvimento regional,

    podendo ter um car$cter de atividade dominante, ou apenas atividade complementar.)onsoante a import>ncia do turismo na economia de uma regi o, este sector gera, commaior ou menor repercuss o, uma din>mica econ mica regional que vale a pena serconsiderada, -$ que al m de proporcionar um aproveitamento equilibrado dos recursosend genos da regi o, dinamiza a produ o local e revigora atividades t"picas de umalocalidade. A partir de um determinado grau de desenvolvimento, esta atividade torna3setamb m, num est"mulo para a cria o de bens e servios que, apesar de terem !ins

    tur"sticos, podem bene!iciar as popula#es locais e atenuar os desequil"brios regionais.2 turismo tem tamb m um importante papel na estrat gia de preserva o do espaohist rico das localidades.

    Apesar de a incid'ncia e+ercida pelo turismo nas actividades tipicamentevocacionadas para o sector, ou se-a, os seus e!eitos directos, serem os primeiros a seremsentidos e aqueles que s o mais !acilmente quanti!ic$veis, esta actividade temrepercuss#es a outros n"veis. 2s e!eitos do turismo sentem3se tamb m, em actividades

    respons$veis pelo !ornecimento de bens e servios ao ramo tur"stico, a que se d$ o nomede e!eitos indirectos, e tamb m na actividade econ mica geral, atrav s do consumooriginado pelos rendimentos que o turismo gera, os denominados e!eitos induzidos. Estecon-unto de e!eitos que incidem na actividade econ mica global, n o s no curto prazo,mas tamb m no m dio e longo prazo, tornam o turismo numa estrat gia dedesenvolvimento vi$vel, e suscept"vel de ser seguida.

    )oncluindo, a actividade tur"stica apresenta3se como um ei+o potencial dedesenvolvimento regional, com !ortes capacidades de mudar a tend'ncia de

    :9#. *3

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    heterogeneidade que caracteriza o espao regional do nosso pa"s, -$ que um sector queaproveita e valoriza os recursos end genos locais, introduzindo assim uma din>micaecon mica e social bastante !avor$vel 4s regi#es. portanto imprescind"vel umatrans!orma o da pol"tica tur"stica em &ortugal, para que esta dei+e de !omentar alitoraliza o que caracteriza actualmente o pa"s, e passe seguir uma estrat gia devaloriza o das di!erenas e especi!icidades, que s o pr prias de cada regi o. )ontudo,os e!eitos ben !icos do turismo, apenas ter o relev>ncia sob o ponto de vista dedesenvolvimento regional, se houver uma preocupa o em canalizar os seus e!eitosindirectos e induzidos para as pr prias regi#es, -$ que, s assim possibilitar$ a cria ode um con-unto de rela#es que introduzir o uma din>mica econ mica !avor$vel 4regi o .

    Maria #ns &ar3osa artigo de opini o produzido no >mbito da unidade curricular Economia @egional do C ano do )urso de Economia O1 cicloP da EE:S=6inho