resistência dos materiais 2 - apostila 01 - conceitos fundamentais
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Índice
1. SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES ......................................................................... 2
2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS ....................................................................................... 4
2.1. Classificação dos Elementos Estruturais: ........................................................................ 4 2.2. Classificação dos Esforços: ............................................................................................. 6 2.3. Esforços Solicitantes: ...................................................................................................... 6 2.4. Grandezas Fundamentais: ............................................................................................... 7 2.5. Condições de Equilíbrio: ................................................................................................. 7 2.6. Visualização de Momento Fletor e Momento Torsor: .................................................. 10
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II REVISÃO
1. SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
O Sistema Internacional de Unidades (SI) é subdividido em unidades básicas e
unidades derivadas.
As unidades básicas são: metro (m), quilograma (kg) e segundo (s). As unidades
derivadas são, entre outras, força, trabalho, pressão, etc...
As unidades do SI formam um sistema absoluto de unidades. Isto significa que as
três unidades básicas escolhidas são independentes dos locais onde são feitas as
medições.
A força é medida em Newton (N) que é definido como a força que imprime a
aceleração de 1 m/s2 à massa de 1 kg. A partir da Equação F=m.a (segunda Lei de
Newton), escreve-se: 1 N = 1 kg × 1 m/s2.
As medidas estáticas de forças são efetuadas por meio de instrumentos chamados
dinamômetros.
O peso de um corpo também é uma força e é expresso em Newton (N). Da Equação
P=m.g (terceira Lei de Newton ou Lei da Gravitação) segue-se que o peso de um
corpo de massa 1 kg é = (1 kg)×(9,81 m/s2) = 9,81 N, onde g=9,81m/s2 é a
aceleração da gravidade.
A pressão é medida no SI em Pascal (Pa) que é definido como a pressão exercida
por uma força de 1 Newton uniformemente distribuída sobre uma superfície plana
de 1 metro tro quadrado de área, perpendicular à direção da força Pa = N /m2 .
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Pascal é também unidade de tensões normais (compressão ou tração) ou tensões
tangenciais (cisalhamento).
Resumo:
Prefixos de Unidades:
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2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
2.1. Classificação dos Elementos Estruturais:
Peça ou Elemento Estrutural: é todo o sólido dotado de propriedades elásticas
capaz de receber e transmitir cargas. A associação de elementos estruturais,
convenientemente ligados, constitui uma estrutura, podendo ser estática ou
dinâmica.
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Estática → torre de sustentação de linhas de transmissão.
Dinâmica → conjunto biela-girabrequim da máquina a combustão interna.
Os elementos estruturais podem ser classificados em elementos lineares, de
superfícies e de volume.
a) Lineares:
� Vigas → tração, compressão, cisalhamento, flexão, torção e
combinação;
� Pilar ou coluna → compressão;
� Arcos → solicitações iguais as das vigas;
� Treliças → tração e compressão
� Árvore → momento torsor;
� Mola - lâmina → flexão;
� Mola – helicoidal → torção
� Escora;
� Tirante.
b) Superfícies:
� Disco ou viga parede → cargas contidas nesse plano;
� Placa → carga normal ao plano;
� Casca ou membrana → cargas radiais ou longitudinais.
c) Volume:
� Bloco de fundação → predominantemente compressão.
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2.2. Classificação dos Esforços:
1.5.1 – Tipos de Esforços:
a) Exteriores:
a.1) Ativos → dados (P1, P2, P3)
(ação do vento, peso próprio, etc.)
a.2) Reativos → nos apoios (da mecânica)
b) Interiores:
b.1) Solicitantes → dependem do carregamento. Aparecem no interior
da peça devido aos esforços exteriores
b.2) Resistentes → dependem do material (tabelas, gráficos, etc.)
Condição de estabilidade: Solicitantes ≤ Resistentes para todos os pontos
2.3. Esforços Solicitantes:
Os esforços encontrados no interior de qualquer seção transversal de uma barra,
chamados de esforços solicitantes, são produzidos pelos esforços externos que se
propagam ao longo da barra.
Os tipos de esforços solicitantes podem ser:
a) Força normal → tem a direção do eixo da barra, podendo ser de tração ou
compressão;
b) Força cortante → tem a direção perpendicular ao eixo da barra;
c) Momento fletor → atua no plano perpendicular a seção transversal;
d) Momento torsor → atua no plano da seção transversal.
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2.4. Grandezas Fundamentais:
a) Força: São grandezas vetoriais caracterizadas por direção, sentido e
intensidade.
F1 F2
b) Momento: é a tendência de girar em torno de um ponto. O giro é ocasionado
por uma força.
Mi = Fi x di
2.5. Condições de Equilíbrio:
Consideremos um corpo elástico, sujeito a um grupo de ações exteriores,
internamente em equilíbrio.
Σ Pi =0 ; Σ Mi =0
A Mecânica Racional considerando-o como um corpo rígido, afirmaria estar ele em
equilíbrio se o conjunto de ações exteriores fosse equivalente a zero, ou seja, em
referência a um ponto qualquer do espaço.
E isso era o bastante.
Os corpos da natureza, entretanto, não são rígidos e sim deformáveis, isto é,
submetidos a ações exteriores eles mudam de dimensões, pelo menos ligeiramente.
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Seccionemos o corpo segundo a seção “S” indicada:
Corpo em equilíbrio: Σ Pi =0 ; Σ Pi =0
P1, P2, P3, P4 → esforços exteriores (ativos ou reativos)
O corpo é separado em duas partes na seção “S”.
As resultantes internas que equilibram na seção “S” as ações externas são:
R → força resultante na seção S, referido ao centro de gravidade (CG) da seção transversal;
G → momento resultante na seção S, referido ao centro de gravidade (CG) da seção transversal.
- Ação da carga R:
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A força resultante pode ser decomposta como a seguir:
R = N + Q1 + Q2
onde:
N → componente força normal ao plano da seção transversal (pode ser
tração ou compressão);
Q1, Q2 → componente força no plano da seção transversal. É a força
cortante.
- Ação do momento G:
O momento resultante pode ser decomposto como a seguir:
G = T + M1 + M2
onde:
T → componente momento normal ao plano da seção transversal. É o
momento torsor (giro de uma seção em torno de um eixo perpendicular
à seção);
M1, M2 → componente momento no plano da seção transversal. É o momento
fletor (giro de uma seção em torno de um eixo perpendicular à
seção).
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2.6. Visualização de Momento Fletor e Momento Torsor:
Momentos atuantes em planos formadores de um triedro definido pelas direções
Ox, Oy e Oz.
Seja o momento M atuando em um plano P:
O momento M pode ser decomposto segundo seções especiais, ortogonais entre si,
nos momentos Mx, My e Mz.
Mx → atua no plano y0z → Flexão
My → atua no plano x0z → Flexão
Mz → atua no plano z0z → Torção
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Conclusão → o momento quando atuante em um plano que está contido no eixo
longitudinal da peça causa uma flexão. O momento quando atuante
em um plano perpendicular ao eixo causa uma torção.
Exemplos:
1 – Determinar os esforços solicitantes nas seções S1, S2 e S3 assinaladas:
Obs.: Dimensões me metros
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Seção S1: Seção S2: Seção S3:
N1 = 0 N2 = 0 N3 = + 6 tf (tração)
Q1 = - 6 tf Q2 = + 6 tf Q3 = 0
M1 = -6 x 3 = -18 tf.m M2 = -6 x 1 = - 6 tf.m M3 = 0
T1 = -6 x 2 = -12 tf.m T2 = 0 T3 = 0
2 – Determinar os esforços solicitantes nas seções S1 e S2 assinaladas:
Obs.: Dimensões me metros
Seção S1: Seção S2:
N1 = 5 tf (compressão) N2 = 4 tf (tração)
Q1x = 4 tf Q2y = - 6 tf
Q1y = - 6 tf Q2z = 5 tf
M1 = 6 x 3 = 18 tf.m (plano y0z - flexão M2 = - 5 x 6 = - 30 tf.m (plano x0z - flexão)
M1 = 4 x 3 = 12 tf.m (plano x0z - flexão) M2 = - 4 x 6 = - 24 tf.m (plano x0z - flexão)
T1 = 0 T2 = - 6 x 6 = - 36 tf.m (plano y0z - torção)
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3 – Determinar os esforços solicitantes nas seções indicadas:
Obs.: Dimensões me metros
Seção A-A: Seção B-B: Seção C-C:
NA = 0 NB = 0 NC = P (tração)
QA = P QB = P QC = 0
MA = -P x x MB = -P x a MC = 0
TA = -P x l TB = 0 TC = 0