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Resíduos Sólidos Resíduos Sólidos Domiciliares Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

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Page 1: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

Resíduos Sólidos Resíduos Sólidos DomiciliaresDomiciliares

Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

Page 2: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

COLETACOLETAAto de recolher resíduos sólidos domiciliares de qualquer natureza, utilizando equipamentos apropriados para tal fim.ABNT - NBR 12980 (Adaptado)

VARRIÇÃO ACONDICIO-NAMENTO

ARMAZENAMENTO

COLETA

CONVENCIONAL SELETIVA

TRANSPORTE TRATAMENTO

TRANSBORDO

ATERROSANITÁRIO

RECICLAGEM COMPOSTAGEM INCINERAÇÃO OUTROS

REJEITOS

CARACTERIZAÇÃO

Page 3: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

COLETA - TIPOSCOLETA - TIPOS

COLETA CONVENCIONAL OU COLETA CONVENCIONAL OU REGULARREGULAR COLETA SELETIVACOLETA SELETIVA

VARRIÇÃO ACONDICIO-NAMENTO

ARMAZENAMENTO

COLETA

CONVENCIONAL SELETIVA

TRANSPORTE TRATAMENTO

TRANSBORDO

ATERROSANITÁRIO

RECICLAGEM COMPOSTAGEM INCINERAÇÃO OUTROS

REJEITOS

CARACTERIZAÇÃO

Page 4: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

COLETA CONVENCIONAL (REGULAR)COLETA CONVENCIONAL (REGULAR)

A coleta de resíduos constitui o contato mais direto entre

gerador e o prestador de serviço, e por isso,

representa a etapa mais suscetível à

crítica dos moradores e acidentes.

A coleta eficiente não depende exclusivamente dos recursos financeiros, mas sobretudo da fase de pré-coleta e do

desempenho dos sistemas de apoio à coleta (eficiência dasrotas, equipe de trabalho e equipamentos)

Page 5: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

PLANEJAMENTO DA COLETAPLANEJAMENTO DA COLETA

•Avaliação dos resultados e ajustes

Etapas de organização da coleta•Levantamentos dos dados: condições de tráfego, relevo e pavimentação das ruas, ocupação dos lotes;•Informações sobre equipamentos, itinerários, tempos, distâncias, volumes e pesos coletados;•Dimensionamento dos distritos de coleta: produção diária do resíduo, capacidade e velocidade média dos veículos e tempos gastos;•Divulgação à população: como horas e dias

de coleta;

Roteirização: verificar sentido das vias durante a fase de planejamento da coleta, para não

incorrer em erros.

Page 6: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

Tipo de área Freqüência Período ObservaçõesResidencial Dias

alternadosDiurno Diárias em áreas mais

adensadas

ComercialI ndustrial

Diária Diurno/Noturno

O período dependerá dotamanho da cidade e daprodução de lixo

Áreas de urbanizaçãodesordenada e precária,terrenos acidentados ef avelas.

Diária Diurno O planejamento dependerádas características eparticularidades de cadaárea

Feiras, f estas e locaisde venda de pescados

Eventual Logo após aRealizaçãodo Evento

A coleta deverá seriniciada imediatamenteapós a varrição

PLANEJAMENTO DA COLETAPLANEJAMENTO DA COLETA

Page 7: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

PLANEJAMENTO DA COLETAPLANEJAMENTO DA COLETAVantagens e desvantagens de diferentes freqüências de

coleta

Alternativade coleta Vantagens Desvantagens

Condições quefavorecem aalternativa

1x/ sem

menos cara necessita menos

combustível

lixo mauarmazenado criaproblemas de odore vetores

provisões adequadasde armazenamento

clima temperado ouf rio

2x/ sem

reduz lixo reduz

necessidade dearmazenamento

mais cara necessita mais

combustível

a qualidade deserviço é maisimportante que aeconomia

+ 2x/ sem

reduz lixo reduz

necessidade dearmazenamento

mais cara necessita mais

combustível

espaço seriamenterestrito paraarmazenamento

população densa

Page 8: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

PLANEJAMENTO DA COLETAPLANEJAMENTO DA COLETA

Coleta no município de São

Carlos/SP

Divisão da área urbana em setores de

coleta. Atualmente são 15 os setores.

Page 9: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

PLANEJAMENTO DA COLETAPLANEJAMENTO DA COLETA

Como é realizada a divisão por setores?

• Primeiro deve ser verificado a quantidade de resíduos gerados nas diferentes localidades da área urbana. E a geração irá depender:

• Tipo de edificação (residências, edifícios)

• quantidade de terrenos baldios

• Atividade predominante (residencial, comercial)

Page 10: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

PLANEJAMENTO DA COLETAPLANEJAMENTO DA COLETA

• Cada setor tem seu próprio caminhão;

• Capacidade máxima do caminhão: geralmente 11 t

• Cálculo do volume de resíduos no caminhão

• V = P/∂

• Densidade (∂) = 0,7 t/m3 para RS compactado

0,3 t/m3 para lixo solto

Page 11: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

“É o sistema de recolhimento de materiais recicláveis, tais como papéis,

plástico, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte

geradora Estes materiais após um pré- beneficiamento, são então vendidos ás

industrias recicladoras ou aos sucateiros”.(CEMPRE)

COLETA SELETIVACOLETA SELETIVA

Page 12: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

Vantagens do Programa de Coleta SeletivaVantagens do Programa de Coleta Seletiva

-Resgate social do indivíduo, através da criação de cooperativa de catadores.

-Redução de custos com a disposição final dos resíduos em aterros sanitários;

-Aumenta a vida útil do aterro sanitário;-Diminuição de gastos com a remediação de áreas degradadas (áreas clandestinas);

-Educação e conscientização ambiental da população;

-Geração de empregos diretos e indiretos;

Page 13: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

- Realizado por catadores de rua

MODELOS – COLETA INFORMALMODELOS – COLETA INFORMAL

Page 14: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

MODELOS – PONTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIAMODELOS – PONTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA

- São pequenos depósitos ou containeres, colocados em pontos fixos (malha urbana) para que o cidadão entregue voluntariamente seu resíduo reciclado;

-Redução dos custos da coleta, mas depende exclusivamente da população, portanto a educação ambiental se torna muito importante;

-Separação mais criteriosa;

-Cada material é colocado em um recipiente específico, separado por nomes, símbolo e cores;

Page 15: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

No Brasil a Norma (Resolução CONAMA nº 275/2001) estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos a ser adotado na identificação dos coletores e campanhas de coleta seletiva.

AZULAZUL: Papel/Papelão;VERMELHOVERMELHO: Plástico;

VERDEVERDE: Vidro;AMARELOAMARELO: Metal;PRETOPRETO: Madeira;

LARANJALARANJA: Resíduos Perigosos;BRANCOBRANCO :Resíduos Ambulatoriais e de Serviços de Saúde;

ROXOROXO: Resíduos Radioativos;MARROMMARROM: Resíduos Orgânicos;

CINZACINZA: Resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

COLETA SELETIVACOLETA SELETIVA

Page 16: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

MODELOS – PORTA A PORTAMODELOS – PORTA A PORTA- Semelhante ao procedimento clássico, com a diferença que o caminhão não pode ser compactador;

Coleta “porta a porta” Fonte: Prefeitura Municipal de São

Carlos

Carrinhos usados na coleta

Fonte: Prefeitura Municipal de São

Carlos

-Coleta no horário diferente o da coleta clássica;-Normalmente são separados em úmidos e secos;-O material coletado é destinado para central de triagem (galpão) para sua separação.

Page 17: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

EVOLUÇÃO DA MÉDIA DE CUSTOS DA COLETA EVOLUÇÃO DA MÉDIA DE CUSTOS DA COLETA SELETIVA ** (US$)SELETIVA ** (US$)

Fonte: CEMPRE, 2006

* US$ 1,00 = R$ 2,15 ** forte influência de variações cambiais

Custo da coleta seletiva é 10 vezes maior que o custo da coleta convencional

Custo da coleta seletiva é 08 vezes maior que o custo da coleta convencional

Custo da coleta seletiva é 05 vezes maior que o custo da coleta convencional

Custo da coleta seletiva é 06 vezes maior que o custo da coleta convencional

Custo da coleta seletiva é 05 vezes maior que o custo da coleta convencional

Page 18: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

CENTRAL DE TRIAGEM E CENTRAL DE TRIAGEM E BENEFICIAMENTOBENEFICIAMENTO

São instalações, geralmente na forma de galpões, onde os

resíduos provenientes da coleta convencional

ou seletiva são separados por tipo, às

vezes prensados, sendo posteriormente vendidos para

empresas que fazem a reciclagem deste

material.

ESTEIRA DE TRIAGEM

Page 19: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

CENTRAL DE TRIAGEM E CENTRAL DE TRIAGEM E BENEFICIAMENTOBENEFICIAMENTO

ESTEIRA DE TRIAGEM (ARARAQUARA,SP)Fonte: Wellington Cyro de Almeida Leite

Page 20: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

CENTRAL DE TRIAGEM E CENTRAL DE TRIAGEM E BENEFICIAMENTOBENEFICIAMENTO

Page 21: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

Fonte: Prefeitura Municipal de São Carlos

CENTRAL DE TRIAGEM E CENTRAL DE TRIAGEM E BENEFICIAMENTOBENEFICIAMENTO

BANCADA OU MESA DE TRIAGEM (SÃO CARLOS,SP)

Page 22: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

CENTRAL DE TRIAGEM E CENTRAL DE TRIAGEM E BENEFICIAMENTOBENEFICIAMENTO

PRENSAGEM E ENFARDAMENTOSÃO CARLOS,SP

Page 23: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

CENTRAL DE TRIAGEM E CENTRAL DE TRIAGEM E BENEFICIAMENTOBENEFICIAMENTO

PRENSAGEM E ENFARDAMENTOARARAQUARA,SP

Page 24: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

COMPOSIÇÃO DA COLETA SELETIVACOMPOSIÇÃO DA COLETA SELETIVA

Porcentagem em peso

Fonte: Pesquisa Ciclosoft - CEMPRE

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COMPOSIÇÃO DA COLETA SELETIVA NO COMPOSIÇÃO DA COLETA SELETIVA NO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS/SP (2005)MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS/SP (2005)

Papel e Papelão

48%

Embalagem longa vida

4%

Vidro 18%

Plástico19%

Metal e alumínio

11%

Fonte: Prefeitura Municipal de São Carlos

Page 26: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

Municípios com Coleta Seletiva no BrasilMunicípios com Coleta Seletiva no Brasil

Page 27: Resíduos Sólidos Domiciliares Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite

Municípios com Coleta Seletiva no BrasilMunicípios com Coleta Seletiva no Brasil

Fonte: Ciclosoft 2006 (CEMPRE – Compromisso Empresarial para a Reciclagem)

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Planejam ento

C onhecer oresíduo

C onhecer olocal

C onhecer om ercado

EducaçãoAm bienta l

P rodução

C om posição

I niciativas já ex istentes

Recursos disponív eis

I nfraestrutura ex istente

Venda

D oação

C onscientização

S ensibilização

Operação

D iv isão detarefas

Quem fica na co leta

Quem fica no ga lpão

I tinerário daco leta

div isão de setores

Frequencia

S eparação dem ateria is

Q uais tipos

pesagem

Venda dem ateria is

Para quem

Preço

Manutenção

Acom panham ento da coleta

Levantam ento da quantidade co letada

Ativ idades contínuas de Educação Am biental

Balanço e divulgação

Seqüência de atividades para implantação de um Programa de Coleta Seletiva