resgatando a arte de escrever

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Resgatando a arte de escrever Autores: Alunos 9º C 2014 Colégio Estadual Euclides da Cunha Organização: Profª.Eliana Ap. da Silva Gava Matelândia, Pr 2014

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Contos produzidos por alunos do 9ºC/2014 do Colégio Estadual Euclides da Cunha

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Page 1: Resgatando a arte de escrever

Resgatando a arte de escrever

Autores: Alunos 9º C 2014

Colégio Estadual Euclides da Cunha

Organização: Profª.Eliana Ap. da Silva Gava

Matelândia, Pr

2014

Page 2: Resgatando a arte de escrever

Um escritor faz-se de dia, sobre o asfalto e

em cima do pó, sofrendo e desfrutando,

odiando e querendo como só pode fazer um

louco ou Deus.

Ernest Hemingway

Page 3: Resgatando a arte de escrever

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Uma Tarde Assustadora

Franciele Caetano Ruela

Era uma tarde de verão, daquelas de derreter o cérebro. Queria

navegar na net, mas tinha acabado de faltar luz. Nem um ventilador podia

ligar. Eu me sentia derretendo. Foi quando decidi ir para o quintal...

Passando pelo corredor central, havia na porta do quarto o carrinho

de Antony, meu irmão mais novo, que brincara ali antes de ir ao Shooping

Center, quando cheguei ao quintal, já havia refrescado um pouco, mas eu

ainda suava que nem um porco. No silencio da tarde calorosa, peguei no

sono, ouvi o rangir da porta. Já com medo voltei para dentro, pisei no

carrinho de Antony, escorreguei e cai, bati forte com minha cabeça e

desmaiei.

Quando acordei já estava no hospital, com umas 20 agulhas no

braço, havia perdido muito sangue e levado 3 pontos. Acordei com as

batidas da porta, minha mãe e meu irmão tinham chegado.

Dei um pulo da cadeira, quase cai, pena que acordei, o sono estava

tão gostoso. Graças a Deus era só um sonho,e que não quero mais voltar a

sonhar.

Quando entrei para dentro notei que a luz já tinha voltado, olhei no

relógio de parede, notei que dormi a tarde toda.

- UFA, agora posso navegar na net e esquecer esse sonho horrível.

Page 4: Resgatando a arte de escrever

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O Mistério do Riacho

Guilherme de Camargo Rohling

Era uma tarde de verão, de derreter o cérebro. Queria navegar

na net, mas tinha acabado a luz. Nem o ventilador podia ligar, eu me senti

derretendo. Foi quando decidi ir para o quintal, mas estava pior.

Eu liguei para alguns amigos para nadar, eles aceitaram nos

estávamos em cinco eu , João , Vítor , Mateus , Gian.

O Gian resolveu levar o irmão mais novo , o Gustavo estavam

nadando, eu irmão do Gian resolveu ficar olhando, quando nos saímos da

água, o Gustavo tinha sumido.

Nós resolvemos chamar a polícia, eles olharam no rio, para ver

se ele não tinha se afogado, mas não.

A mãe do Gian tinha acabado de chegar, ela começou a chorar

estavam em prantos, quando nós estávamos quase desistindo da busca, o

Gustavo chegou correndo, ele apenas foi comprar um sorvete.

Page 5: Resgatando a arte de escrever

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Gato Preto

Gian Luca Suzin

Sexta-feira 13. Eu não era supersticioso. Achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passar debaixo de uma

escada ou coisa assim. Mas, naquela noite, enquanto eu caminhava sozinho

para casa vi um gato preto passando em frente de um carro, que estava

parado em um sinal vermelho, na hora em que abriu o sinal o carro saiu

andando e do outro lado da rua bateu numa árvore. Eu achei uma

coincidência e continuei meu caminho, mais para frente outro gato preto,

dessa vez passou na frente de uma pessoa que estava caminhando do outro

lado da rua.

Depois que o gato passou na frente dela, ela pisou em uma

casca de banana, se desequilibrou e caiu em uma poça de lama, fiquei

impressionado mais ainda achava uma coincidência.

Continuei meu caminho, fiquei meio assustado com isso, mas

depois pensei que era uma bobagem, mesmo assim quanto mais eu andava

mais pensava que iria acontecer alguma coisa comigo.

Então, eu estava quase chegando em casa, quando o cachorro

do vizinho correu atrás de mim, quase que ele me mordeu, mas eu fui mais

esperto e consegui fugir, eu estava quase em casa quando pisei em cima de

uma coisa desagradável que o cachorro do vizinho tinha deixado, fui entrar

em casa mas a porta da frente estava trancada, então pensei em ver a porta

de trás, quando eu fui subir a escada, bati a canela em um vaso de flor,

mesmo com a canela doendo fui tentar abrir a porta mas, também estava

Page 6: Resgatando a arte de escrever

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trancada. Então tive uma ideia era meio perigosa, mas eu estava disposto a

correr o risco, era pular a janela do segundo andar. Peguei a escada, subi,

quando estava abrindo a janela escorreguei, caí no chão e desmaiei, acordei

no hospital, eu havia quebrado a perna.

Depois disso, passei a ter medo de gatos pretos, se eu vejo

algum, já saio correndo.

Page 7: Resgatando a arte de escrever

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Sexta-Feira

Gustavo Junior de Souza

Sexta-feira 13. Eu não era supersticioso achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passar debaixo de uma

escada ou coisa assim. Mas naquela noite, enquanto eu caminhava sozinho

para casa.

Um gato preto atravessou meu caminho, não dei muita

importância, logo após chegar em casa tranquilamente, tranquei a porta, e

fui tomar banho. Escutei vozes dentro de minha casa.

Havia uma brecha embaixo da porta onde dava pra perceber a luz

ascendendo e apagando, sai do banheiro rapidamente enquanto a luz estava

apagada .

Ao sair do banheiro, escutei passos, logo após chamei a policia eles

falavam que tinha varias pegadas de gato, fiquei apavorado, pensei logo no

gato que havia atravessado meu caminho depois dessa comecei a acreditar

em superstição.

Page 8: Resgatando a arte de escrever

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Sexta-Feira 13.

Jean Henrique Wachholz

Sexta-Feira 13. Eu não era supersticioso achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passar debaixo da escada

ou coisa assim, mas, naquela noite, aconteceu enquanto eu caminhava para

casa...

Eu vi uma escada e pensei: Será que é verdade o que falam sobre as

escadas, então, eu passei debaixo das escadas só para ver se acontecia algo.

Eu estava indo para casa quando me lembrei de que não tinha

ninguém em casa, e a casa estava trancada e eu não tinha a chave.

Eu estava na calçada de minha casa quando de repente: Começou a

chover. Sai dali correndo para me abrigar, e vi a casa de meu vizinho, fui

para lá, quando cheguei eu já ia bater na porta quando ela se abriu sozinha,

então eu entrei, subi as escadas e vi um vulto, pensei que era meu vizinho

querendo me assustar, fui atrás, então eu vi meu vizinho no chão, corri até

ele e que susto, ele me deu um susto que cheguei cair no chão bati a cabeça e

desmaiei, só acordei no outro dia na casa de meu vizinho.

Ele me explicou que fora tudo armação para assustar quem passasse

por ali. Então fui para casa peguei meu gato e falei.

_ Eu não acredito que por alguns minutos pensei que essas coisas

existissem mesmo.

Page 9: Resgatando a arte de escrever

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Sexta-feira 13

Luana Prata

Sexta-Feira 13. Eu não era supersticioso achava uma grande

bobagem quem falava ter medo do gato preto e não passar debaixo de uma

escada ou coisa assim.Mas naquela noite enquanto eu caminhava sozinha

para casa

Eu andava sozinho numa rua escura,uma rua que parecia

assombrado porque as arvores elas balançavam pra um lado e pro outro eu

ouvia vozes de cachorros uivando,ouvia pessoas atrás de mim

De repente meu coração acelerou muito e um gato preto parou na

minha frente, com olhar avermelhados brilhavam naquela noite, e eu sem

saber o que ia fazer sai correndo e pisei num buraco e cai dentro dele.

Assim que cai no buraco o gato preto estava junto comigo eu gritava

desesperadamente, ai eu acordei assustado e vi que tudo isso foi um sonho,

mas fiquei o dia todo pensando no meu sonho com a sexta-feira 13.

Page 10: Resgatando a arte de escrever

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Não existe azar em sexta-feira 13.

Joice Elen Bruski Scafini

Sexta-feira 13. Eu não era supersticioso. Achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passar de baixo de uma

escada ou coisa assim. Mas naquela noite, enquanto eu caminhava

sozinho pra casa, parecia tudo estranho,esquisito parecia que todos os

“olhos” do mudo estavam voltados para mim. Não sei oque me deu aquele

dia que resolvi mudar a minha rotina. Quando eu voltada sozinho pra casa

algo me aconteceu. Dali em diante começaram aqueles barulhos,aqueles

ruídos. Parecia que havia alguém atrás de mim, me virei diversas vezes

para trás,mas ali não havia ninguém.

Chegando perto de casa vi um papel no chão,mas como a

curiosidade é muita,eu o peguei,o li,tinha umas palavras esquisitas e

estranhas,mais enfim não liguei e continuei andando.

Olhei para o lado e vi algo. Numa lata de lixo que havia na beira

da rua,olhei para o céu,e me encantei com a lua cheia,mas de repente a lata

de lixo caiu aos meus pés,algo ali dentro se mexia,eu queria por a mão ali

dentro, e, na hora saiu um gato preto,horripilante criatura,me assustei,

mais enfim,logo passou pela minha cabeça que aquilo poderia ter

acontecido por eu não acreditar em certas histórias que o povo conta sobre

sextas 13,mas confesso-lhe que depois do que eu vi na imagem daquele gato

horrível,passei a acreditar em cada palavra que já me disseram sobre

ambos.

Page 11: Resgatando a arte de escrever

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O gato preto

Pedro de Abreu

Sexta feira 13. Eu não era supersticioso, Achava uma grande

bobagem quem falava de ter medo de gato preto ou não passar de baixo de

uma escada ou coisa assim, mas naquela noite enquanto caminhava sozinho

para casa eu vi um gato preto novamente em cima do murro andando

quando de repente quando olhei o gato

Tinha caído atrás do muro, quando fui ver não estava mais ali. Fui

para a minha casa entrei pensando que ele estava la dentro do banheiro fui

tomar uma água quando voltei ele não estava mais, ai entrei para o meu

quarto. Ele não estava mais na cama, mas sim, estava no sofá. Peguei o

gato e pus lá fora, e quando voltei, ele estava no sofá. Sai correndo

desesperado, então espere um pouco lá fora. Então entrei em casa bem

quieto, e fui para a sala, então ele não estava la,estava no meu

quarto,debaixo da cama, então peguei uma pequena caixa de papelão, e

coloquei bem devagar dentro da caixa, e levei o para longe. Então voltei

para casa, olhei debaixo da cama para pegar um tênis, e novamente, lá

estava o gato.

Page 12: Resgatando a arte de escrever

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VISITA INESPERADA

Ingridh Carolaine Dias Soares

Era uma tarde de verão, daquelas de derreter o cérebro. Queria

navegar na net, mas tinha acabado a luz. Nem um ventilador podia ligar.

Eu me sentia derretendo. Foi quando decidi ir para o quintal. Estava um

clima agradável lá fora, o sol brilhava e havia uma leve brisa. Sentei num

banquinho no meio da grama e fiquei olhando as pessoas passarem, indo e

voltando com muita pressa. Aquele calor insuportável em meu corpo

começava a diminuir, fiquei ali sentado um bom tempo, acabei me distraindo

e quando percebi já estava anoitecendo. O fluxo de pessoas começava a

diminuir, e a vila ia ficando vazia.

O sol forte que havia durante o dia foi substituído por um vento frio

e sombrio, que me fazia arrepiar. Notei que já era tarde e decidi ir para

dentro, levantei-me e comecei a caminhar em direção a porta, depois de dar

uns dois ou três passos, algo me fez parar.

Um barulho estranho, não consegui identificar. Olhei ao redor e não

encontrei nada, comecei a andar novamente, mas aquele barulho estranho

me fez congelar no mesmo instante. Tentei imaginar o que poderia ser aquele

som. Ouvi novamente, parecia sons de sinos, passos, não sei bem o que era.

Comecei a correr rapidamente, senti que o medo e o desespero tomavam

conta do meu corpo, ao alcançar a porta não consegui abri-la Foi então que

notei que o som se aproximava, meu corpo tomado pelo medo e desespero

começava a ficar sem controle, tentei com vários golpes abrir a porta, mas

sem muito sucesso, a porta estava emperrada, corri para trás da casa e por

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sorte o quartinho de bagunças no porão estava aberto, entrei ainda em

desespero. Comecei a ouvir passos lentos ao redor da casa, que logo cessaram.

Após algum tempo, porém, ouvi barulhos que pareciam vir do telhado, de

repente ouvi um estrondo no meio da sala, notei que uma porta que levava

para dentro da casa, estava aberta, resolvi entrar.

Chegando lá vi o que me causará tanto medo, um Papai Noel que

havia caído da chaminé para me entregar o presente que eu tanto queria e

uma carta, caí na gargalhada ao lembrar o desespero que passei. Ofereci um

café com bolachas ao Papai Noel, que depois de ouvir o que tinha

acontecido, também caiu na gargalhada.

Page 14: Resgatando a arte de escrever

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TARDE DE VERÃO

Jhenifer Albano

Era uma tarde de verão, daqueles de derreter o cérebro. Queria

navegar na net, mas tinha acabado a luz. Nem um ventilador podia ligar.

Eu me sentia derretendo. Foi quando decidi ir para o quintal. Estava no

ápice do alvorecer, o céu se preparava para mais um espetáculo. Andava

devagar por entre a grama alta, ouvia-se somente o barulho das folhas sendo

esmagadas por entre os meus pés, sons de pássaros, que se escondiam da

escuridão, e o barulho dos galhos das árvores a ranger.

Andava ali fora em busca de alguma forma poder me refrescar, e por

incrível que pareça o calor que se alastrava por dentre o meu corpo, estava

sendo controlado.

Caminhava pelo quintal, a lua já se colocava em seu lugar, noite de

lua cheia, e a meu ver a mais bela metamorfose que se pode encontrar.

Deitei-me na grama e fiquei ali admirado com tamanha beleza.

Ao notar, percebi que havia cochilado por um bom tempo, não sei

quanto tempo, dez, vinte minutos, uma hora, não tinha ideia da minha

localização no tempo. Levantei-me e ouvi algo estranhamente grande se

movendo por entre os arbustos do quintal.

Pulei num susto, e aquele ser que por motivos da escuridão, não

consegui identificar, começou a me seguir com ar desconfiado e tenebroso.

Fazia um barulho estranho como se consigo carregasse um animal ou um

objeto, tal como um barulho semelhante a correntes e rodas sendo

arrastadas.

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Não conseguia me imaginar fazendo se quer um movimento, estava

perplexo, atônito, e meu coração batia cada vez mais forte, aquele calor que

inundara meu corpo há um tempo, foi substituído instantaneamente por

uma camada de ar frio. Não tinha reação e nem sequer cogitava em algo.

No meu estado paralitico, numa mistura de nervosismo e medo, só

consegui pensar em uma coisa: correr!

Virei-me vagarosamente e como num pulo comecei a correr o mais

rápido possível. A tal coisa estranha começou a seguir-me imediatamente, e

seus barulhos esquisitos e tenebrosos começaram ao mesmo tempo.

Quando finalmente consegui chegar em casa, como se não bastasse a

escuridão que me rodeava , não conseguia encontrar meu molho de chaves .

Estava suando frio e meus olhos pareciam saltar do meu rosto. A coisa

estranha que me perseguia, estranhamente diminuía o ritmo ao passo que

entrei em casa.

Naquela noite não conseguia dormir, ouvia somente o som daqueles

barulhos em volta da casa. Não via a hora de amanhecer.

Foi quando sai de casa um pouco depois de o sol nascer, ali parado e

imóvel, em baixo de um pé de cerejeira: a coisa.

Não podia imaginar que o que me assustara tanto fora um cachorro,

que em volta do pescoço tinha uma corrente amarrada, bom, era

demasiadamente grande, eu admito e só buscava por um pouco de alimento.

Posso dizer que ele é um animal extremamente dócil e hoje faz parte

da família.

Page 16: Resgatando a arte de escrever

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SEXTA-FEIRA 13

Carlos Herrera

Sexta-feira 13.Eu não era supersticioso. Achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passar debaixo de uma

escada ou coisa assim. Mas naquela noite, enquanto eu caminhava sozinho

para casa eu vi um gato preto peludo com olhos vermelhos e bem bonitos, ele

era muito gato, o levei pra casa e arrumei uma cama pra ele. Coloquei perto

dele um copinho da água e de comida. Meu pai e minha mãe não gostaram

muito da ideia de levar ele pra casa. E meu cachorro também não, Ficou com

ciúmes e tentava morder o gato.

No dia seguinte meu gato estava muito assustado, não queria que

ninguém o pegasse no colo e que não chegassem perto dele. Ele corria dum

lado para o outro. Se escondendo com o olhar de medo, assustado. Achando

que alguém ou alguma coisa iria pegar ele. Fui pra escola, voltei e ele estava

do mesmo jeito, coloquei água pra ele, comida e arrumei a cama dele e fui

dormir.

No dia seguinte meu gato tinha sumido, perguntei pra minha mãe e

pro meu pai se tinha visto ele, mas não viram. Fui procurar pelo quarteirão,

passando perto de um beco escutei uma menina gritando, fui ver o que

estava acontecendo quando cheguei perto, o meu gato tinha matado ela,

fiquei assustado sai correndo, quando olhei pra trás o gato estava me

seguindo. Comecei a correr o mai rápido possível, mas não vi uma pedra e

tropiquei nela e cai,

O gato ia pular em cima de mim, mas do nada ele caiu no chão, tinha

levado um tiro, e morreu, mas não sei de quem, muito assustado voltei pra

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casa e não contei nada a ninguém, nunca mais vi o gato, e pensei se ele

poderia ter matado mais alguém...

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Uma sexta-feira 13

Cléber Cézar de Oliveira

Sexta-feira 13. Eu não era supersticioso. Achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passar debaixo de uma

escada ou coisa assim. Mas naquela noite, enquanto eu caminhava sozinho

para casa ouvi um barulho vindo da mata, em um primeiro momento achei

que não era nada, mas aquele misterioso barulho continuava.

Até poderia ser algum animal, o vento ou uma pessoa e nesse

momento apressei o passo com um pouco de medo que nunca senti com essas

superstições de sexta-feira 13.

E vi um vulto passando, pensei que seria uma pessoa, mas era

peludo pra ser alguém e quando vi o que era, Nossa que susto! Era só um

macaco com um colarinho do circo e que provavelmente deveria ter

fugido.Eu estava certo em achar uma bobagem essas superstições.

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SEXTA-FEIRA 13

Gabriel Goulart

Sexta-feira 13. Eu não era supersticioso. Achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passar debaixo de uma

escada ou coisa assim. Mas, naquela noite, enquanto eu caminhava sozinho

para casa comecei a ouvir barulhos estranhos, eu não acreditava em sexta-

feira 13, mas comecei a ficar amedrontado já que estava atrasado para o

jantar e o caminho mais curto era por um bosque mal iluminado. Mas tomei

coragem e entrei no bosque e, fui caminhando com meus passos

amedrontados. Até que de repente as luzes se apagaram e ai eu desesperei.

Comecei a correr rumo a uma luz que parecia ser onde acabava o bosque.

Comecei a ouvir vozes de pessoas gritando e passos que pareciam de

pessoas andando atrás de mim. Continuei correndo, até que consegui chegar

ao final do bosque. Quando cheguei em casa ninguém acreditou em mim,

fiquei nervoso e fui dormir e pensei que deveria começar a acreditar em

sexta-feira 13.

No outro dia pela manhã fui assistir o jornal e ouvi a notícia que

alguns garotos estavam assustando pessoas que estavam passando pelo

bosque, e percebi que na verdade sexta-feira 13 não passa de uma besteira.

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Sexta-feira 13

Igor Fernando Wagner

Sexta-feira 13. Eu não era supersticioso. Achava uma grande

besteira quem falava ter medo de gato preto, não passar por baixo de escada

ou coisa assim, mas, naquela noite, enquanto eu caminhava para casa eu vi

um vulto, então corri com muito medo, não de superstições, mas sim com

medo de assalto, então eu cheguei em casa, traçando as ruas até a minha

casa, e dormi na minha cama.

No dia seguinte acordei cansado, refletindo o que aconteceu naquela

noite, e olhei para o lado e adormeci novamente. Acordei mais tarde e fui

tomar o café da manha, logo após fui para o trabalho.

Quando eu voltei, vi um gato preto cruzando por mim, e logo após

passei por baixo da escada do vizinho, quando estava indo para o mercado,

e depois vi um homem atirando numa senhora com uma arma, e na tentativa

de fuga entrei em uma casa, e era pequena e escura, provavelmente sem

dono, entrei em um quarto que ficava nos fundos da casa, estava cheio de

cera de vela, e pequei no sono profundo e nunca mais consegui acordar.

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Sexta-Feira 13

Jean Henrique Wachholz

Sexta-Feira 13. Eu não era supersticioso achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passar debaixo da escada

ou coisa assim mas, naquela noite, aconteceu enquanto eu caminhava para

casa...

Eu vi uma escada e pensei: Será que é verdade o que falam sobre as

escadas, então, eu passei debaixo das escadas só para ver se acontecia algo.

Eu estava indo para casa quando me lembrei de que não tinha

ninguém em casa, e a casa estava trancada e eu não tinha a chave.

Eu estava na calçada de minha casa quando de repente: Começou a

chover. Sai dali correndo para me abrigar, e vi a casa de meu vizinho, fui

para lá, quando cheguei eu já ia bater na porta quando ela se abriu sozinha,

então eu entrei, subi as escadas e vi um vulto, pensei que era meu vizinho

querendo me assustar, fui atrás, então eu vi meu vizinho no chão, corri até

ele e que susto, ele me deu um susto que cheguei cair no chão bati a cabeça e

desmaiei, só acordei no outro dia na casa de meu vizinho.

Ele me explicou que fora tudo armação para assustar quem passasse

por ali. Então fui para casa peguei meu gato e falei.

_ Eu não acredito que por alguns minutos pensei que essas coisas

existissem mesmo.

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UMA TARDE DE VERÃO

Junior Ruziski Dal Piaz

Era uma tarde de verão, daqueles de derreter o cérebro. Queria

navegar na net, mas tinha acabado a luz. Nem um ventilador podia ligar.

Eu me sentia derretendo. Foi quando decidi ir para o quintal.

Levei uma jarra com suco bem gelado, fiquei em baixo de uma

árvore grande que fazia sombra, achei estranha a falta de luz, fui até a

caixa de energia ver se a chave tinha caído, tentei ligar ela, mas não deu

certo. Pouco depois chegou meu primo e disse que na casa dele também

estava sem luz.

Saímos de bicicleta para ver se achávamos a razão da falta de luz,

algum fio cortado, ou algo assim. Encontramos os funcionários da Copel

arrumando alguns fios cortados (cortados como se fosse qualquer cabo)

acharam que alguém havia cortado. Terminaram de arrumar, respiramos

aliviados e voltamos para casa o mais rápido possível para irmos à frente do

ventilador.

Chegando a casa, que decepção, a luz não tinha voltado. Saímos à

rua novamente e após andarmos um pouco nos deparamos com dois policiais

prendendo um homem e o pessoal da Copel arrumando os fios que haviam

sido cortados por aquele homem.

Ele era ex-funcionário da Copel e estava brabo por ter sido demitido

por isso cortou os fios. Prenderam o homem e os funcionários arrumaram os

fios e voltamos novamente para casa, mas dessa vez com energia.

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Sexta-feira assustadora

Marcos de Lima

Sexta-feira 13. Eu não era supersticioso achava uma grande

bobagem que falava em ter medo do gato preto,não passar debaixo de uma

escada ou coisa assim, Mas naquela noite ,enquanto Eu andava sozinho

voltando para casa quando de repente as luzes da rua começaram a apagar

todas sozinhas ,então comecei a correr muito rápido e parecia que tinha

alguém correndo atrás de mim

Quando cheguei à esquina da minha casa parecia que estava mais

escuro ainda e na janela do meu quarto estava uma luz branca

clareando tudo e eu fiquei apavorado com aquilo e havia um gato miando

em cima da minha casa

Então resolvi entrar na casa e fui ate o meu quarto subindo bem

letamente as escadas. Quando cheguei no meu quarto abri a porta devagar e

a luz que estava acessa era meu celular tocando.Minha mãe estava no

serviço e estava preocupada comigo porque acabou a luz

Page 24: Resgatando a arte de escrever

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Sexta feira 13

Diego Weslei de Morais

Sexta feira 13. Eu não era supersticioso, achava uma grande

bobagem que falava ter medo de gato preto, não passar debaixo de uma

escada ou coisa assim, mas, naquela noite enquanto eu caminhava sozinho

para casa um vento gelado e a luz piscando passando em frente ao

cemitério, e escutei vozes, mas nem dei atenção aquilo, segui em frente, e

escutei algo me chamando, olhei em volta não avistei ninguém e percebi que

aquela voz vinha de dentro do cemitério.

Andando pelo cemitério seguindo a voz, olhei ao lado e vi alguns

túmulos abertos, e meu corpo se arrepiou dos pés a cabeça.

Continuei andando em direção ao portão central, e quando mais eu

andava mais eu escutava vozes roucas, quando de repente me deparei com

quatro senhores carregando latas de tinta que tinha acabado de pintar os

túmulos e tinham deixado aberto para secar durante noite.

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Sexta- feira 13

José Luiz Caetano Gonçalves

Sexta-feira 13. Eu não era supersticioso. Achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passar de baixo de uma

escada ou coisa assim. Mas, naquela noite, enquanto eu caminhava sozinho

para casa...

Eu olhei para o céu e vi um vulto no telhado fiquei paralisado,

depois de uns dez minutos eu fui para meu apartamento tentei dormir mas

não consegui, pensando no que vi antes.

Tive várias idéias do que seria aquele vulto escuro poderia ser um

gato ou até algum outro animal. Então sem eu nem esperar a parta fez um

ruído enorme que pôde acordar minha esposa e um dos meus dois filhos.

Liguei a luz, e foi o tempo de uns cinco segundos, quando cortam

a luz no interruptor que era na cozinha. Aquele escuro tenebroso, e ouvimos

um prato cair no chão e quebrar. Minha esposa deu um grito, fui até um

balcão abri a gaveta e peguei uma arma e uma lanterna, e fui para a

cozinha, então olhei para o chão tinha comida para todo lado e olhei

novamente e vi um rasto de leite de leite que ia para o quarto do meu filho

menor. Então fui para o quarto e vi um vulto perto da cama então a luz

voltou.

Era o meu gato que estava com um pacote de leite na boca, então

abri a janela e ele saiu correndo por cima de umas casas que tinha ali perto,

então eu me senti aliviado pois era o meu gato que andava por cima das

casas que eu havia visto então voltei para minha cama e dormi.

Page 26: Resgatando a arte de escrever

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Sexta-feira 13

Matheus William Barboza

Sexta-feira 13. Eu não era supersticioso achava uma grande

bobagem quem dizia ter medo de gato preto,não passar por baixo da escada

ou coisa assim mas naquela notem enquanto eu caminha sozinho para casa.

Quando cheguei em casa, la estava meu gato preto me esperando no

porão, algo de muito ruim havia ocorrido quando entrei a casa toda

revirada

Olhei para estante, meu cofre estava arrombado. A gargantilha que

daria de presente para minha esposa havia sido roubada.

Meu gato estava inquieto, resolvi segui-lo,na outra quadra estava

um homem caído todo ensangüentado e gargantilha em sua mão,quando me

liguei e percebi a em quietude do meu gato ele havia feito seu dever defendeu

o patrimônio da família .Ouvia sirene da policia achei que era melhor sair

do local e arrumar a casa, antes que minha esposa chegasse. Coloquei a

gargantilha no cofre e tranquei, como se nada estivesse acontecido. Deitei

na cama e o gato ao meu lado, e ali dormimos.

Page 27: Resgatando a arte de escrever

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Sexta- feira 13

Gabriel Lill Bravin

Eu não era supersticioso. Achava uma grande bobagem quem

falava ter medo de gato preto, não passar de baixo de uma escada ou coisa

assim. Mas, naquela noite, enquanto caminhava sozinho para casa,

encontrei um gato preto ao lado da estrada, mas sem medo nenhum porque

nada eu acreditava, nem gato preto, nem 7 anos de azar e muito menos que

acontece coisas estranhas na sexta feira 13.

E naquela noite voltando para casa, achei 3 gatos muitos iguais, e

na quarta vez eu me dei conta, que ara o mesmo gato. E aquele gato

começo a passar como um vulto, mas achei que estava com sono e precisava

de ma bela noite de sono, estava cansado tinha acabado de voltar do

trabalho, achei que iria deitar e dormir, mas não sabia que iria ser a pior

note de minha vida.

E quando chequei em casa, fui direto para cama. Estava quase

pegando no sono, então acordei, ouvi a porta batendo, achei estranho podia

jurar que o tinha trancado, faltava pouco tempo para meia noite, com

aquela cancera, fui trancar, e passou rapidamente um vulto atrás de mim, e

um miado, e já minhas pernas caíram a tremer.

Faltando minutos para meia noite, vi uma sombra, não era minha,

me assustei e bati o braço para trás e sem querer, derrubei um espelho. Pouco

tempo depois achei estranho já tinha resvalado umas 7 vezes e sem

acreditar, na hora já pensei. 7 anos de azar.

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E faltando segundos para acabar este dia. Passar da meia noite.

Apareceu um homem de preto, uma sombra escura, e aquele maldito gato que

tinha visto na rua. Aparecerão bem diante de min. E foi se aproximando

sobre min. Estava quase chegando, e de repente toca o sino, tinha acabado a

meia noite, então aquelas coisas somem. E cai sobre a cama e adormeci em

um sono profundo.

Acordei de manhã em um grande susto, achei que tinha tido um

pesadelo, mas vi o espelho quebrado, e nunca mais passei a duvidar da

sexta-feira 13.

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Sexta-Feira 13

Jéssica Caroline Schek

Sexta-Feira 13. Eu não era supersticioso. Achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passar debaixo de uma

escada ou coisa assim. Mas, naquela noite, enquanto eu caminhava

sozinho para casa em ruas completamente escuras, escutei alguns

barulhos estranhos; Logo atrás de onde eu estava; olhei imediatamente

para trás para tentar avistar de onde vinha o barulho, mas não consegui

ver nada, então, comecei a acelerar meus passos.

Faltavam algumas ruas ainda para chegar em minha casa,

andava quase correndo, certamente porque estava com um pouco de medo

até que ouvi aquele barulho de novo, olhei para trás novamente e vi um

vulto preto que sumiu.

Comecei a correr e logo começou um barulho atrás de mim como

se alguém estivesse correndo atrás de mim, fiquei desesperado, já estava

quase chegando em casa até que o barulho parou e eu parei de correr.

Já tinha um pouco de luz das casas ai resolvi olhar para trás e

nisso tinha um gato preto parado atrás de mim, fiquei com medo

lembrando que era Sexta-Feira 13 e que as pessoas tinham medo de gato

preto. Entrei correndo para dentro de casa, olhei para trás e o gato não

estava mais lá, depois disso não vi mais o gato.

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SEXTA-FEIRA 13

Jucieli Geralda de Assis

Sexta-Feira 13. Eu não era supersticioso. Achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passar debaixo de uma

escada ou coisa assim.

Mas, naquela noite, enquanto eu caminhava sozinho para casa um

barulho estranho escutei. Olhava pros lados e não enxergava nada, segui em

frente tomando o meu sorvete, de repente vi uma sombra preta com um

capuz que chamou minha atenção.

Fiquei assustado para saber o que estava dentro da sombra preta.

Mas sentia muito medo quando estava passando na frente do cemitério

escutei uns ruídos e umas vozes assustadoras dizendo:

- Entre, estou te esperando! Vem até a mim! Quero te mostrar meu

rosto.

Fiquei pensando duas vezes se ia ver o rosto que estava dentro do

capuz então decidir, Entrei dentro do cemitério quando olhei com meus

olhos fiquei, fixado, olhando num túnel aquele capuz quando eu fui me

aproximando, chegando perto quando eu puxei o capuz vi que era um gato

preto com o rosto deformado.

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TARDE ASSUSTADORA

Pedro William de Abreu

Era uma tarde de verão, daquela de derreter o cérebro. Queria

navegar na net, mas a luz tinha acabado. Nem um ventilador podia ligar,

eu me sentia derretendo , foi quando decidi ir para o quintal.

Peguei uma garrafa d´agua, meu mangá preferido e fui para debaixo

de uma árvore de pé manga , onde havia uma boa sombra .Já eram 3 horas

da tarde , e nada de voltar a luz , em minha casa , e claro , porque quando

olhei para o lado , na casa do meu vizinho , pude reparar que , o ar

condicionado , estava ligado , e sua esposa , estava usando os eletro

domésticos. Eu fiquei muito confuso, porque não era só a casa do meu

vizinho, que tinha eletricidade, mas na vizinhança inteira, menos na minha

casa

Meio confuso, entrei normalmente para a minha casa, tentei ligar a

luz, os eletrônicos, mais nada funcionava, por um momento achei que

estivesse sozinho em casa. Quando fui abrir a porta, para ir para fora

novamente, escutei um barulho estranho vindo do sótão, lugar onde ficava a

caixa de eletricidade, que fornecia luz para casa toda, fiquei assustado,

porem curioso.

Subi até o segundo andar, e fui para o quarto de hospedes, no final

do corredor, onde ficava a entrada para o sótão. Lá fiquei por cinco minutos

pensando se entrava ou não, pois soube que estava muito escuro lá dentro,

no quarto, havia claridade, por causa da janela, que estava aberta, mas o

sótão, nem janela tinham. Estava muito calor, eu precisava resolver aquele

mistério.

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Então subi ao sótão, com a lanterna do meu celular, pude iluminar

um pouco lá dentro. Era um lugar quente mas ao mesmo tempo úmido,

sombrio, e um cheiro estranho.

Desloquei-me a caixa de eletricidade fiquei com receio de abri-la, e

encontrar algo que não gostaria de ver, sua tampa era pesada mais abri, e

me deparei com algo estranho, algo que não imaginaria ver lá dentro, fiquei

surpreso, meio bobo, chorando de rir quando tirei o suposto objeto do meio

daqueles fios, tudo voltou a funcionar, o “pi, pi, pi” do micro ondas, a

televisão, os ventiladores, ate levei um susto.

Depois de todo esse transtorno, eu apenas me pergunto. –

Como aquela caneta, foi parar lá?

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Sexta – Feira 13

Yohana Paula Correia Sobrinho

Sexta – Feira 13. Eu não era supersticioso. Achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passa debaixo de uma

escada ou coisa assim.

Mas naquela noite enquanto eu caminhava sozinho para casa

confesso que sentia um certo medo, ventava bastante as ruas escuras e

completamente vazias, minha casa ainda estava a algumas quadras dali.

Depois de andar mais um pouco olhei para trás e vi um vulto

preto.Logo depois comecei a ouvir passos bem fortes e rápidos, como se

alguém quisesse me alcançar, comecei a andar mais rápido também , de

repente sinto uma mão completamente gelada tocando meu braço, parecia

um mendigo.Roupas rasgadas,mau cheiro,também estava muito

sujo,algumas partes do rosto tinham sangue.

Fiquei paralisado por um tempo, aquele homem estava me olhando

de um jeito assustador, então pedi se ele estava bem, ele apenas disse:

- Esta chegando sua hora!

Eu muito assustado corri ate chegar em casa, me certifiquei de que

toda a casa estava fechada.

De repente a porta dos fundos começa a bater, eu em estado de

choque ainda por causa do homem, não crio coragem para ir fecha-la, subo

as escadas ate meu quarto e adormeço.

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Acordo pela manhã e me lembro apenas de um pesadelo horrível, e

engraçado hoje è sexta – feira 13 igual ao pesadelo, ainda bem que não sou

supersticioso.

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SEXTA FEIRA 13

Bruna Caroline Simonetti

Sexta feira 13. Eu não era supersticioso. Achava uma grande

bobagem quem falava ter medo de gato preto, não passar debaixo da escada

ou coisa assim. Mas, naquela noite, enquanto eu caminhava sozinho para

casa tive a impressão de estar sendo seguido. Olhei para trás, não havia

ninguém, só apenas um gato preto, virei para frente e continuei andando,

aquele gato não significava nada. Virei a esquina, estava na rua da minha

casa, aparentemente tudo parecia normal exceto por uma coisa:

De baixo de uma arvore do parque estava caído um corpo, com a

boca sangrando, o corpo era de um homem alto, magro e parecia ter uns

trinta anos. Observei o local, o parque onde eu passava todos os dias, mas

agora de noite parecia assustador. Peguei meu celular e liguei para a polícia.

Enquanto isso, comecei a examinar os bolsos do homem, lá havia uma

tesoura, um pedaço de papel, onde estava escrito um endereço, e um celular

quebrado que provavelmente não funcionaria, por que estava em pedaços.

Coloquei o papel no bolso, não sei por que, mas sempre quis ser de detetive, e

este seria meu primeiro caso.

Quando a policia chegou, me pediram para testemunhar sobre o caso.

Fui para casa, na porta havia o mesmo gato preto, que quando aproximei

ele simplesmente desapareceu.

De manhã, peguei o papel e fui ate o endereço que estava escrito.

Era uma casa enorme, com paredes de vidro e portas que dariam para

gigantes passarem, toquei o interfone uma mulher me atendeu e mando-me

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entrar. Conversando com a mulher que se chamava Hermione Chase, ela me

dissera que o homem que morrera no parque era casado com a irmã dela, seu

nome era Luke Castelan e era um perfeito galinha. Hermione me contou que

Luke iria fugir com sua amante e iria deixar sua irmã sozinha, mas sua irmã

descobriu tudo e tinha ido atrás dele muito nervosa, dizendo que iria matá-

lo.

Chegando em casa me sentei na poltrona, e comecei a pensar. Luke

iria fugir com sua amante e a praça era o ponto para os dois se encontrarem.

Heloisa, irmã de Hermione, chegara a praça e viu os dois juntos, nervosa

sacou a arma que tinha levado e disse que mataria o marido e a amante,

Luke foi acalmar a esposa, e os dois brigaram pela arma, que soltara um

disparo, acertando Luke matando-o. Heloisa nervosa ao ver a cena saiu

correndo. Com essa conclusão liguei para a polícia, e contei minha hipótese,

que fora confirmada uma semana depois. Mina historia saiu nos jornais e eu

me tornei um famoso detetive.

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TARDE DE VERÃO

Bruna Taiane da Silva

Era uma tarde de verão, daquelas de derreter o cérebro. Queria

navegar na net, mas tinha acabado a luz. Nem um ventilador podia ligar.

Eu me sentia derretendo. Foi quando decidi ir para o quintal.

Ao chegar no quintal,escutei um som, estranho tocando, olhei

para todos os lados e não vi nenhum rádio por perto que poderia emitir tal

som de origem tão estranho.

Olhei no quintal dos meus vizinhos, mas nada, foi quando pude

perceber que a vizinhança estava muito quieta.

Pensei que podia ser o meu celular tocando, mas o mesmo estava

em meu bolso.

O sol já se punha, e aquela musica persistia. Sua repetição já me

irritava, não aguentava mas aquele barulho, que me causava calafrios,

misteriosamente deixava o ambiente cada vez mais hostil.

Tentando amenizar a minha angustia, entrei em casa, deitei no sofá,

quando percebi havia e acordei no dia seguinte.Fui para fora para ver se eu

conseguia localizar aquele som.

Olhei para o lado da minha casa na rua e vi que havia um poste,

que ficava muito próximo da minha casa, e que ali havia um pequeno rádio

que era usado para festas, eventos comunitários, e por vezes se transmitia

músicas no rádio.