resgatando boas práticas

40
1º EDIÇÃO RESGATANDO BOAS PRÁTICAS 2014 Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa N I C

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Almanaque Resgatando Boas Práticas

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Page 1: Resgatando Boas Práticas

1º ED

IÇÃO

RESGATANDO BOAS PRÁTICAS

2014Pacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa

N I C

Page 2: Resgatando Boas Práticas

DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL

RUA BOLÍVIA, 470 - JD. SANTO ANTÔNIO

CAIEIRAS / SP - CEP 07700-685

ALMANAQUE PNAIC

RESGATANDO BOAS PRÁTICAS

ANO I - Nº 1

DEZEMBRO DE 2014

PROJETO GRÁFICOCLAUDIO MIRANDA

AUTORES Rute Gonçalves da Silva Gil Vanessa Valeriano Mitsumori Patrícia Alexandra Barbosa Sueli Gonçalves de Oliveira

Alessandra Franciscone da Silva Margarete Aparecida das Neves Mendonça

Vanessa Aparecida Teólo Wedja de Oliveira Cordeiro dos Santos

Janaína Aparecida Ribeiro Pastor Rosana Elisa Elídio

Tatiana Aparecida da Silva de Sousa

ORIENTAÇÃOÉRICA FERNANDES

Page 3: Resgatando Boas Práticas

SUMÁRIOComo fazer com que os alunos queiram aprender matemática? ...................................... 05

A alfabetização matemática acontece, na maioria das vezes, por meio de desenhos........06

DESAFIO - Aonde cada número deve aparecer?................................................................08

APRESENTAÇÃO................................................................................................................04

Aprender matemática através de um contexto real........................................................... 09

DESAFIO - como podemos dobrar a receita?.....................................................................11

Quebrando a cuca.............................................................................................................12

HORA DO JOGO - Corrida dos Carrinhos.............................................................................14

COMO SERÁ QUE OS HOMENS COMEÇARAM A CONTAR?....................................................15

Poemas problemas...........................................................................................................16

Estratégias utilizadas pelos alunos do 1º ano na resolução de problemas .......................18

HORA DO JOGO - CUBRA A DIFERENÇA..............................................................................19

HORA DO JOGO - AS DUAS MÃOS............................................................................21

HORA DO JOGO - Ganha cem primeiro...............................................................................25

HORA DO JOGO - Agrupamento para mudar de nível.........................................................26

HORA DO JOGO - Equilíbrio Geométrico..............................................................................29

Uma experiência em sala de aula.....................................................................................31

Poema Comparar..............................................................................................................32

Construindo saberes.......................................................................................................34

Tantos conteúdos... muitas aprendizagens......................................................................35

COLOCANDO A MÃO NA MASSA: CONSTRUÇÃO DE MAQUETES ..........................................37

GRANDEZAS E MEDIDAS: APRENDENDO COM A PRÁTICA...................................................38

AUTORES ..........................................................................................................................39

Page 4: Resgatando Boas Práticas

APRESENTAÇÃO

Matemática é experimentação e um bom professor

sabe como incentivar o aluno a chegar aos resultados

pelo seu próprio caminho.

Nesta publicação vamos nos deliciar com situações

matemáticas possíveis e desejáveis de serem levadas

para dentro da sala de aula.

Page 5: Resgatando Boas Práticas

3+2=5

1+2

5X5=23 X

5X5=233+2=5

13-3-2Como fazer com que os alunos queiram

aprender matemática?

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 05

1+2

+

Ter um ambiente

favorável à aprendizagem

e que faça sen�do

as crianças

“A sala de aula deve se cons�tuir como um espaço no

qual as crianças ficarão imersas no processo de

apropriação da leitura e da escrita da língua

materna, bem como da linguagem matemá�ca, com

ampla exposição dos alunos aos materiais impressos

que nos envolvem co�dianamente e possibilitam

explicitar a função social da escrita (...)”

Organização do Trabalho Pedagógico – Caderno 01

Page 6: Resgatando Boas Práticas

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N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa06

Você sabia que...

A alfabetização matemática acontece, na maioria das vezes, por meio de desenhos?

A GALINHA VERMELHA PRECISOU DE CINCO DIAS PARA BOTAR DEZ OVOS.

NA SUA OPINIÃO, QUANTOS OVOS ELA BOTOU POR DIA?

O trabalho com o ensino da matemática deve possibilitar ao aluno

a criação de suas próprias estratégias de resolução de problemas.

Page 7: Resgatando Boas Práticas

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 07

+Responda s

e f

or c

apaz:

Fechamento da aula: todo o trabalho que foi planejado e desenvolvido em sala de aula necessita de um fechamento.

Qual (quais) estratégia pode ser utilizada pelo professor para o

fechamento da aula?

I. Produzir, coletivamente com os alunos, um texto síntese,

discutindo com eles as principais ideias que foram

trabalhadas, organizando-as num texto curto, escrito na

lousa – o professor como escriba.

II. Os próprios alunos contam aos demais colegas como

pensaram na situação proposta. A cada exposição o

professor registra na lousa as ideias apresentadas. Não há

necessidade de solicitar que todos os alunos da classe

apresentem e discutam suas estratégias de resolução.

III. A atividade foi realizada em grupo ou em dupla e o professor previa

em seu planejamento o momento de socialização das ideias

matemáticas. Durante a realização das atividades propostas, o

professor deve ter circulado pelos grupos e já identificado as

diferentes resoluções ou respostas dadas pelos alunos. Ao

acompanhar os grupos, selecionou quais discutir e pode escolher

três ou quatro duplas ou grupos para fazer a exposição, procurando

escolher respostas ou estratégias diferenciadas, começando pelas

menos elaboradas, visto que estas é que gerarão maior discussão. O

grupo elege um relator do trabalho.

�A) Todas as alterna�vas estão corretas.

B� ) As alterna�vas I e II estão corretas.

C� ) As alterna�vas II e III estão corretas.

D� ) As alterna�vas I e III estão corretas.

(Resposta: A)

“O que achei mais interessante no encontro foram as diferentes maneiras de

fechamento de uma aula de matemática, buscando do aluno o que aprendeu, o que se

pode mudar, qual foi o maior desafio e as diferentes possibilidades de registro, as quais

irei acrescentar em minha prática”.

(Professora Alessandra)

Depoimento:

Page 8: Resgatando Boas Práticas

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa08

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Ser numeralizado significa ter familiaridade com o mundo dos números,

empregar diferentes instrumentos e formas de representação, compreender as

regras que regem os conceitos matemáticos imbricados nessas situações. Em

última instância, ser numeralizado significa ser capaz de pensar matematicamente

nas mais diferentes situações do cotidiano, estando associado tanto às

experiências escolares como a experiências extraescolares que ocorrem antes

mesmo da formalização da matemática através de situações de ensino. Segundo

nossa compreensão, ser numeralizado está relacionado ao que a literatura

denomina sentido de número ou sentido numérico.

DES

AFIO

Aonde cada número deve aparecer?

No dia ______ do mês ______ os alunos do _____ ano irão a um

passeio ao zoológico. Sabendo que na escola há ______ salas de

______ ano com ______ alunos cada uma, foram enviadas ______

autorizações aos pais.

Foram assinadas apenas _______. Com base nesta quan�dade de

alunos, a diretora irá solicitar o transporte. Sabendo que em cada

ônibus cabem _____alunos, a escola irá precisar de _____ ônibus.

35

125

25

3

5

100

15

9

Depoimento:“Vale evidenciar a questão da escola em tornar o aluno “numeralizado”. Isso acontece

quando o mesmo passa a ter familiaridade com números e ser capaz de pensar

matematicamente”.

(Coordenadora Pedagógica Janaina Pastor)

Page 9: Resgatando Boas Práticas

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 09

3+2=5

1+2

5X5=23 X

5X5=233+2=5

13-3-2

1+2

+Aprender matemática

através de um contexto real....

Mousse caseiro de maracujá

Ingredientes

1 caixa de leite condensado1 pacote de tangue sabor maracujá1 caixa de creme de leite

Modo de preparoPeça ajuda a um adulto para abrir os ingredientes. Junte todos no l iquidi f icador e bata, por aproximadamente dois minutos até perceber que a mistura ficou mais “firme”.Despeje em um recipiente e leve a geladeira.Sirva bem geladinho.

Rendimento: serve até 10 porções.

PaçocaIngredientes3 pacotes de bolachas de maisena1 lata de leite condensado2 pacotes de amendocrem½ colher de manteiga

Modo de fazerTriture as bolachas com as mãos até virar uma farofa.Misture na farofa o leite condensado e o pote de amendocrem.Coloque no refratário untado com manteiga e deixe descansar por duas horas.Corte em pedaços em formato triangular.

Rendimento: 30 pedaçosRendimento: serve até 10 porções.como podemos

dobrar a receita?

DESA

FIO

Page 10: Resgatando Boas Práticas

3+2=5

3+2=5

3+2=5

3+2=5

3+2=5

1+2

1+2

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5X5=23

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X

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X

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X

5X5=23

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3+2=5

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13-3-2

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1+2

1+2

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1+2

1+2

+

+

+

+

+

Aprender matemática através de um

contexto real....

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa10

Alunos do 1º ano degustando

paçoca

Alunos do 1º ano degustando o mousse

de maracujá

Page 11: Resgatando Boas Práticas

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 11

Este livro é uma brincadeira matemática de subtrair sacis. Entre versos e estrofes, dez sacizinhos vão desaparecendo, um a um, em d iversos ac identes , como ingestão de comida estragada, jejum exagerado e quebra de regras.

Quem já não viu o Beleléu espreitando a casa? É só abrir as gavetas para encontrar ali um carrinho na contramão. Foi assim na casa do Gabriel: bonecos no chão da cozinha, carrinhos na casa do cachorro, pincéis na jarra de suco e até livros na gaveta da geladeira, cuequinhas embaixo do colchão... O personagem Beleléu retorna às linhas de Patrício Dugnani, agora para fazer bagunça na casa do Gabriel. Os pais do menino, já incomodados com tanto brinquedo jogado pela casa, decidiram ajudá-lo na arrumação e encontraram objetos nos mais inusitados lugares. Brincar e fazer bagunça é divertido, mas arrumar também pode virar diversão e até ensinar a contar de 1 a 10.

Ampliar o repertório literário e aprender matemática através das leituras

Page 12: Resgatando Boas Práticas

?

Janice está muito chateada, pois não consegue brincar com sua

mãe, que vive ocupada, cuidando da filha caçula. A garota, brava, vai

para o quarto brincar sozinha... Lá, ela fica intrigada, pois tem certeza de que

tem alguma coisa embaixo do cobertor! Curiosa, Janice resolve embarcar em

uma aventura sem igual para desvendar os mistérios do cobertor encantado.

+N I C

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa12

Depoimento:“(...) Outro ponto de suma contribuição para a prática foi a proposta de levar para os

alunos a leitura de textos literários onde o contexto matemático se faça presente, onde é

possível aos alunos pensar matematicamente (...)”

(Professora VanessaTeófilo)

? Quebrando a cuca...

Na história “Tem alguma coisa embaixo do cobertor”:Quantos brinquedos haviam contando os 5 duendes, 1 palhaço, 1 locomotiva e 1 ursinho? Para completar dez, o que faltou?

Page 13: Resgatando Boas Práticas

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 13

Aprendendo matemática

através das leituras

TEM ALGUMA COISA EMBAIXO DO COBERTOR

Plano de leituraAntes Durante Depois

- Exploração da capa: qual é a expressão no rosto da personagem? O que tem debaixo do cober tor? Deve ser algo que provoca medo?- Apresentar o nome do autor, ilustrador e editora.- O que vocês costumam deixar debaixo do cober-tor? Por quê?

-Garantir entonação;-Pausar para que os alunos participem da his-tória contando e somando a cada página a quan-t idade de brinquedos debaixo do cobertor.-Ao levantar a ponta do cober tor: o que Janice encontrará debaixo do cobertor?

-Retomar a quantidade de brinquedos debaixo do cobertor, com o recurso das imagens (apresentando a ilustração):-Quantos duendes haviam? Com a chegada do palhaço quanto brinquedos haviam? E se ao invés de cinco duendes tivessem 3, com a chegada do palhaço, quantos seriam os brinquedos?-Quantos brinquedos haviam contando os 5 duendes, 1 palhaço, 1 locomotiva e 1 ursinho? Para completar 10 o que faltou?No total haviam 9 brinquedos. Para ter 13 brinquedos debaixo do cobertor, quais e quantos brinquedos faltariam?

Page 14: Resgatando Boas Práticas

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Hor a do J og oHor a do J og o

Quebrando a cuca...·Seu carrinho (peão) está na casa 4. É possível você ganhar com apenas mais uma jogada?·Seu carrinho está na casa 5. Sabendo que antes ele estava na casa 3, qual foi o número tirado no dado nesta última jogada?·Seu carrinho está na casa 3. Quanta casa faltam para chegar na casa 8?

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N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa14

O jogo possibilita aos alunos desenvolver a capacidade de organização, análise, reflexão e argumentação, uma série de a�tudes como: aprender a ganhar e a lidar com o perder, aprender a trabalhar em equipe e respeitar regras.

Você sabia que...

Page 15: Resgatando Boas Práticas

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N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 15

Page 16: Resgatando Boas Práticas

Tente descobrir

a resposta....Tente descobrir

a resposta....

MEU AQUÁRIO

No aquário que comprei

há 2 peixes vermelhinhos,

Um laranja, que é o rei,

e mais 9 amarelinhos.

Ao todo, nadando juntos,

Quantos são os peixinhos?

VAI DECOLAR

No foguete do cachorro

tem lugar pra muita gente

5 gatas animadas usam gorro

e os outros 12 tripulante, capacete.

Será que você descobre

quantos lugares há nesse foguete?

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa16

Page 17: Resgatando Boas Práticas

JOGANDO DADOS

Na trilha do tabuleiro,

todo mundo quer chegar primeiro.

A Dani jogou os dois dados de uma vez,

Sorteou dois e seis.

A Paola jogou um dado e tirou três,

no outro também sorteou seis.

Por último, foi a vez da Ivete,

A soma de seus dois dados deu sete.

Se as crianças estavam antes na “PARTIDA”,

Quem será que agora está na frente nessa corrida?

Resposta: Meu aquário: 12 peixinhos

Vai decolar: 17 se só forem esses os passageiros. Pode haver lugares vazios ou passageiros que não foram contados.

Jogando dados: Paola

Depoimento:“...A prática de socializar e analisar a estratégia dos colegas necessita ser uma constante

para que os alunos possam explicar seus procedimentos, expressar-se oralmente em

matemática e avançar em estratégias mais eficientes, abandonando as mais primitivas...”

(Professora VanessaTeófilo)

Isso é um problema...Um problema matemático é uma situação que requer a descoberta de

informações desconhecidas para obter um resultado.

CÁLCULOS E RESOLUÇÕES DE PROBLEMAS NA SALA DE AULA

· Valorizar as estratégias da criança;

· Valorizar as tenta�vas de entender o problema;

· Respeitar o ritmo de cada criança;

· Socializar as estratégias de várias crianças, discu�r como cada uma

pensou.

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 17

Page 18: Resgatando Boas Práticas

Estratégias utilizadas pelos alunos do 1º ano na resolução de problemas

No aquário que comprei há 4 peixes vermelhos, 3 laranjas, que são os maiores, e

mais 11 amarelinhos. Ao todo, nadando juntos, quantos são os peixinhos?

Isabel �nha 15 bombons. Deu alguns bombons para a Eduarda e ficou com 7.

Quantos bombons a Isabel deu para Eduarda?

Agora é sua vez....

Caio �nha alguns carrinhos. Ganhou 10 carrinhos do seu �o. Agora Caio tem 1 8 c a r r i n h o s . Quantos carrinhos Caio �nha?

Leonardo ganhou 24 bolinhas de gude e quer dividir entre 4 amigos de sua sala. Quantas bolinhas de gude cada um vai ganhar?

Em um vaso há 15 botões de rosas. Quantos botões há em vasos iguais a este?

B i a n c a � n h a 8 bonecas. Ganhou mais algumas de sua avó. Agora Bianca tem 16 bonecas. Quantas bonecas Bianca ganhou?

Dona Joaquina tem três s a i a s : u m a p reta , u m a vermelha e uma branca; e duas sandálias: uma marrom e uma azul. De quantas maneiras diferentes dona Joaquina pode se arrumar para ir a igreja?

Dona Lúcia organizou as carteiras da sala do 1º ano B em 5 fileiras com 5 carteiras e n fi l e i r a d a s . Q u a n t a s carteiras há na sala?

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa18

Page 19: Resgatando Boas Práticas

Hor a do J og oHor a do J og oCUBRA A DIFERENÇAAprendizagem: Identificar quantidades e realizar contagens; perceber a

diferença entre duas quantidades; calcular subtrações mentalmente.

Material:

· 2 dados comuns

· 4 tabuleiros individuais com números

de zero a 5 (um vermelho, um azul, um

verde e um amarelo)

· 24 cartões coloridos (6 vermelhos,

6 azuis, 6 verdes e 6 amarelos)

Regras:

·Cada criança escolhe uma cor: amarela, verde, vermelha ou azul.

·Assim que escolher a cor, a criança pega o seu tabuleiro e as 6 fichas da mesma

cor.

·

·Os 4 tabuleiros individuais devem ser organizados para o jogo, conforme

mostra a figura.

·Cada jogador lança, na sua vez, os dois dados simultaneamente e calcula a

Número de jogadores: 4 participantes.

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 19

Page 20: Resgatando Boas Práticas

Problematizando...Por que o tabuleiro apresenta números somente de 0 a 5?Quais são as possibilidades de jogadas para obter o resultado zero?Em um dado saiu a quan�dade 6 e no outro a quan�dade 3. Qual número deve ser marcado no tabuleiro?

diferença entre as duas quanti-

dades que saíram nos dados.

·O jogador cobre, com um dos seus

cartões, no seu tabuleiro, o número

correspondente à diferença obtida.

·O próximo jogador procede da

mesma forma e assim sucessiva-

mente.

·Caso o número correspondente à

diferença já esteja coberto, o

jogador passa a vez para o

próximo.

·Vence o jogo quem cobrir primeiro

todos os números do seu tabuleiro.

Alunos do 1º ano jogando “Cubra a Diferença”

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa20

Page 21: Resgatando Boas Práticas

Contar nos dedos... Pode?O uso dos dedos deve ser valorizado na prática pedagógica como uma das práticas mais importantes na construção do número pela criança, pois, contando nos dedos, as crianças começam a construir uma base simbólica, que é essencial neste processo, assim como na estruturação do número no sistema de numeração decimal. Além disso, a contagem nos dedos pode permitir o desenvolvimento de primeiras estratégias de contagem e operacionalização matemática, ainda mais ao assumirmos o limite dos dez dedos das mãos, organizados em cinco dedos em cada. Essas construções serão decisivas para a história de aprendizagem e desenvolvimento das crianças.(Construção do sistema de numeração decimal – Caderno 3)

Hor a do J og oHor a do J og oAS DUAS MÃOSAprendizagem: Estabelecer relação biunívoca (termo a termo); construir noções

iniciais do Sistema de Numeração Decimal; iden�ficar a quan�dade de dedos das

duas mãos como base de agrupamentos de 10.

Material:

· 1 dado comum

· Aproximadamente 200 palitos de picolé

··Aproximadamente 30 liguinhas elásticas

1 tabuleiro, com as duas mãos desenhadas,

para cada participante

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 21

Page 22: Resgatando Boas Práticas

Regras:

· Cada um, na sua vez, lança o dado.

· A quantidade que aparecer na face superior

d o d a d o a p ó s s e u l a n ç a m e n t o ,

corresponderá ao número de palitos que

devem ser recolhidos pelo jogador e

colocados no tabuleiro sobre a ilustração

que reproduz os dedos das mãos.

· Passa a vez para o próximo jogador.

· Na rodada seguinte, pega-se novamente a

quantidade de palitos de picolé que sair na jogada do dado, colocando

um em cada dedo das mãos do seu tabuleiro, não podendo colocar dois

palitos em um mesmo dedo.

· Os palitos que porventura sobrarem devem ser colocados novamente,

em cada um dos dedos.

· A cada rodada, continua-se colocando um palito em cada dedo, de

acordo com os números que saírem no dado.

· Quando em todos os dedos houver um palito, deve-se recolher os 10

palitos e enlaçá-los com uma liguinha elástica, formando um grupo com

10 pontos e colocando-o no espaço indicado no tabuleiro.

· Ganha o jogo quem fizer mais pontos após 10 rodadas.

Número de jogadores: 2 a 5 participantes.

Aprendizagens dos alunos:• Correspondência entre o valor obtido nos dados e a quantidade de palitos;• Realizam o cálculo metal;• Comparação de quantidades;• Noções iniciais do Sistema de Numeração Decimal;• Sobrecontagem (conta a partir da primeira quantidade);• Estabelecem relação termo a termo.

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa22

Page 23: Resgatando Boas Práticas

Isabelly

organiza

seu montinhoIsabelly

organiza

seu montinhoNathan jogando

o dado na nova

partidaNathan jogando

o dado na nova

partida

Alunos do 1º ano jogando “As duas mãos”

Alunos do 1º ano jogando “As duas mãos”

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 23

Page 24: Resgatando Boas Práticas

Como você resolveria

os problemas?

1. Uma das colegas, durante o jogo tinha 4 palitos nas mãos do tabuleiro, jogou o dado conseguindo mais 5 palitos. Com quantos palitos ela ficou nas mãos?

2. Em um montinho há 10 palitos. Quantos palitos haverá em 3 montinhos?

Veja como os alunos do 1º ano resolveram:

Problema 1

Problema 2

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa24

Page 25: Resgatando Boas Práticas

Hor a do J og oHor a do J og oJogo na aprendizagem do sistema de numeração decimal A maior dificuldade para o processo de letramento matemático, no que diz respeito aos números, consista na compreensão do funcionamento do Sistema de Numeração Decimal e na sua característica mais importante em relação à escrita: o fato de ser um sistema Posicional. Os jogos podem estimular as contagens de dez em dez, e, posteriormente, contagens de cem em cem.

Ganha quem formar o grupão primeiro: que é o amarrado de dez grupos de dez palitos. Quem primeiro formar o grupão levanta a mão com ele e declara em voz alta: “ganhei CEM primeiro”.

Ganha cem primeiro

Alunos do 1º ano

jogando “Ganha

cem primeiro”Alunos do 1º ano

jogando “Ganha

cem primeiro”

Depoimento:“... Acrescentei o tapetinho para organização dos palitos e os alunos jogaram em duplas...”

(Coordenadora Pedagógica Janaína Pastor)

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 25

Page 26: Resgatando Boas Práticas

Hor a do J og oHor a do J og oAgrupamento para mudar de nível

Objetivo do jogo: Ganha quem primeiro tiver 5 tampinhas vermelhas. Para tanto, há necessidade de, por jogada, ganhar tampinhas azuis, a serem trocadas por uma vermelha, cada vez que tiver dez azuis.

Material:

· Ao menos 15 tampinhas azuis por aluno;

· Ao menos 6 tampinhas vermelhas por aluno;

· Um dado por grupo de alunos, de preferência

com algarismos;

· Dois potes por grupo, feito de garrafa pet;

· Número de jogadores: entre 2 e 4 jogadores.

Regras do jogo:Na primeira rodada:

· O primeiro jogador lança o dado e pega a

quantidade de tampinhas azuis que foi sorteada. Então,

passa a vez para o próximo jogador, que repete o

procedimento e passa para o seguinte;

· Ao concluir a organização de suas

tampinhas, passa o dado para o colega seguinte dizendo:

“EU TE AUTORIZO A JOGAR”.

Nas rodadas seguintes:· Vai se repetir a ordem

da jogada até que um dos jogadores complete 10

tampinhas de cor azul. Ao completar, o jogador muda de nível. Isto significa que ele vai trocar 10 tampinhas azuis por

uma vermelha. Assim, cada grupo de 10 representa uma

mudança de nível.Com 10 palitos vermelhos “muda de nível “ e ganha um palito azul.

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa26

Page 27: Resgatando Boas Práticas

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Um dos Direitos de Aprendizagem é identificar

as figuras geométricas planas (triângulos, quadrados,

retângulos, círculos, trapézios, pentágonos e hexágonos)

a partir de um conjunto de figuras.

Um recurso didático interessante nesse sentido

é o tangram, um jogo chinês formado por sete peças. Por

meio dessas peças é possível compor e decompor figuras,

além de proporcionar às crianças o brincar com as formas geométricas.

E você? É capaz de identificar peças do tangran nesta figura?

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 27

Page 28: Resgatando Boas Práticas

DES

AFIO

Como você descreveria as figuras

abaixo para outro reproduzir?

Problematizando:

Quantos círculos você observa no desenho do

palhaço?No desenho do

cachorro, quais figuras que se repetem?

Desenhos

realizados

pelos alunos

do 1º ano

Desenhos

realizados

pelos alunos

do 1º ano

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa28

Page 29: Resgatando Boas Práticas

Hor a do J og oHor a do J og oEquilíbrio Geométrico

Aprendizagem: Reconhecer as figuras geométricas; desenvolver percepções corporais; desenvolver a lateralidade, as noções de espaço, estabelecendo estratégias na utilização de representações.

Material:

· 1 tapete contendo círculos, quadrados,

retângulos e triângulos. (Pode-se pintar um

tapete ou mesmo colar as figuras geométricas

no chão)

· 1 dado azul (tetraedro) com orientações corporais

: mão direita, mão esquerda, pé direito, pé esquerdo

(a face sorteada é aquela virada para baixo)

· 1 dado laranja (cubo) com os nomes das figuras

geométricas: triângulo, quadrado, círculo, retângulo

e dois espaços de perde a vez

Número de

jogadores:

2 ou 3

participantes.

Número de

jogadores:

2 ou 3

participantes.

Regras:

•As crianças devem estar descalças para facilitar o próprio equilíbrio e com vestimentas que permitam a flexibilidade do corpo.•Para iniciar o jogo, decidir quem será o juiz e os primeiros a jogar. O juiz é quem deve lançar os dados.•Cada jogador escolhe uma ponta do tapete para iniciar a jogada.•O juiz lança o primeiro dado (tetraedro – cor azul) para verificar qual será a orientação para movimentar o corpo.

•Neste caso, a parte do dado que cai virada para baixo é a sorteada. O juiz levanta o dado e lê a parte do corpo que o jogador deve posicionar sobre o tapete (mão direita, mão esquerda, pé direito ou pé esquerdo).•Somente uma mão ou um pé podem ocupar uma das figuras, sendo uma de cada vez.•O jogador deve mover os pés e as mãos conforme a indicação dos dados, sem perder o equilíbrio ou cair.

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 29

Page 30: Resgatando Boas Práticas

•Em seguida, o juiz joga o dado de cor laranja (cubo), cuja parte virada para cima que indica a figura sobre a qual o jogador deverá posicionar a parte do corpo sorteada no primeiro dado.•Uma vez que as mãos e os pés estejam sobre as figuras, eles não poderão ser movidos ou levantados.•O juiz joga novamente os dois dados para dar o comando ao novo jogador. O primeiro jogador deverá permanecer no tapete.•Se os dados indicarem uma posição em que o jogador já esteja, ele deverá mover-se somente para outra figura com o mesmo formato.•Quando um jogador não consegue equilibrar-se ou deixa qualquer parte do corpo que não seja mão ou pé tocar o tapete, ele sai do jogo.•O último jogador que ficar no tapete conforme as regras é o vencedor do jogo.

Alunos do 1º ano jogando

Equilíbrio Geométrico

Curiosidade...An�gamente as pessoas usavam as mãos, os pés e

outras partes do corpo para medir as coisas.

Como essas medidas eram diferentes de uma pessoa

para a outra, começaram as confusões!

Os egípcios usavam o cúbito como unidade de comprimento, que era a distância do cotovelo até a ponta do dedo médio.

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Alfabetização na Idade Certa30

Page 31: Resgatando Boas Práticas

Depoimento:Pedi ao Peterson e a Suellen que medissem com os palmos o barbante da Yasmin. O Peterson

mediu 9 palmos e a Suelen mediu 11 palmos. Questionei o motivo da diferença. A aluna Sabrina

respondeu que a mão do Peterson era maior que a da Suelen. Em seguida perguntei: “Como posso

fazer para saber a medida exata dos alunos?” Então responderam que precisávamos utilizar a fita

métrica.

(Professora Alessandra)

O ato de medir está presente em diversas a�vidades do nosso co�diano e, desde muito cedo, as crianças vivenciam situações em que é necessário medir:

- Ao dizer que um objeto é maior que outro;- Que um copo está cheio de suco;- Que faltam 5 dias para uma festa de aniversário;- Que o cachorro de es�mação pesa 6 quilos.

Uma experiência em sala de aula...

Alunos experimentando quantos copos médios conseguirão encher usando o líquido dos dez copos grandes

Outro desafio consis�a em demarcar na garrafa

com elás�cos onde achavam que a água de três

copos médios ir ia parar. Cada elás�co

correspondia a es�ma�va de um colega.

Alunos verificando quantos copos

médios enchem os 10 copos pequenos

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 31

Page 32: Resgatando Boas Práticas

PoemaComparar

Mais aqui um pouco ali...Experimentando vamosMais aqui um pouco ali...Não encheu? Encheu!Quer comparar?Onde isso vai dar?

Vamos medir? Você é mais alto!Mais alto que ele...

Mas o que poderia superar?Que tal comparar

Com aquele prédio ali?Assim é difícil ganhar!

Comprimentos, massas, capacidades...Que grandeza você quer?Para as crianças um mundo a oferecerQue tal com as características dos objetosVocê se envolver?

Grande ou pequeno,Curto ou cumprido?

Talvez longe ou perto,Quer muito ou pouco?

Estou ficando louco?Isso é só comparação.

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa32

Page 33: Resgatando Boas Práticas

Quer comprar? Veja o preço.Pagar mais ou pagar menos?Pesa mais ou pesa menos?É uma questão,Olha aí, de novo a comparação!Simples, é só estabelecer relação...

Claro, olha ele aí...o tempo!Ontem, hoje, agora, depois.

Cedo o galo cantou.Ontem choveu,

Hoje o sol nos iluminou!E agora? Hora do café ou hora de brincar?

Onde isso vai dar?

O que vamos comparar?Peso, alturaOu melhor, comprimento?Capacidade, temperatura...Os atributos a verificarDevemos sempre considerar!

Mais aqui, um pouco ali,Ontem, hoje ou amanhã,

Caro ou baratoPensando menos ou pensando mais

Vamos verificando e comparandoAs Grandezas e Medidas vamos trabalhando!

Vanessa Aparecida Teófilo

N I CPacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa 33

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Page 35: Resgatando Boas Práticas

Tantos conteúdos...muitas

aprendizagens...

MUITO ESTUDO

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Page 36: Resgatando Boas Práticas

CO

MP

AR

TIL

HA

ND

O

CO

NH

EC

IME

NT

O

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Page 37: Resgatando Boas Práticas

COLOCANDO A MÃO NA MASSA: CONSTRUÇÃO

DE MAQUETES

N I CPacto Nacional pela

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Page 38: Resgatando Boas Práticas

GRANDEZAS E MEDIDAS:

APRENDENDO COM A PRÁTICA

N I CPacto Nacional pela

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Page 39: Resgatando Boas Práticas

AUTORES

Rute

Gonçalves

da Silva Gil

Alessandra

Franciscone

da Silva

Janaína

Aparecida

Ribeiro

Pastor

Vanessa

Valeriano

Mitsumori

Margarete

Aparecida das

Neves

Mendonça

Rosana

Elisa

Elídio

Patrícia

Alexandra

Barbosa

Vanessa

Aparecida

Teófilo

Tatiana

Aparecida

da Silva

de Sousa

Sueli

Gonçalves

de Oliveira

Wedja de

Oliveira

Cordeiro

dos Santos

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Page 40: Resgatando Boas Práticas

1º ED

IÇÃO

RESGATANDO BOAS PRÁTICAS

2014Pacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa

N I C