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A Arte de A Arte de escrever escrever Luciana Luciana

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Page 1: A Arte de Escrever

A Arte de escreverA Arte de escrever

LucianaLuciana

Page 2: A Arte de Escrever

ORIGEM DA LINGUAGEM ORIGEM DA LINGUAGEM ESCRITAESCRITA

Page 3: A Arte de Escrever

Frase de Graciliano Ramos“A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso,a palavra foi feita para se dizer.”

ESCREVER: vem de aquilo que se escreve acto a escrever, caligrafia.Representar por caracteres os sinais gráficos, redigir.

Page 4: A Arte de Escrever

A invenção da escrita abre uma nova idade mental para o homem.A primeira forma escrita foi pictórica.

•Pictórica significa pintura.

Page 5: A Arte de Escrever

Resgatando a escuta

Desde os tempos remotos o ser humano vem se valendode símbolos para se comunicarcom seus pares: imagens, desenhos, pinturas e, é claro as letras por meio do alfabeto.A escrita é apenas provavelmenteo mais perfeito e o menos obscuro, entre inúmeros outros sistemas de linguagem visual, tais como: desenhos, mímicas, gestos, códigos de sinais, etc.

Page 6: A Arte de Escrever

Existe uma diferença profunda de mentalidadeentre o homem primitivo desenhando um animal e o homem moderno fazendo a mesma coisa.Para o primitivo o desenho é a reproduçãoda forma e até das cores do animal, enquantopara o homem civilizado o desenho não passade uma simples representação.

A linguagem escrita sucede à linguagem oral.

Page 7: A Arte de Escrever

O símbolo é o objeto que simboliza.A abstração vem num estágio posterior Onde símbolo representa o objeto que se simboliza na fígura.

Page 8: A Arte de Escrever

Os sacerdotes são os primeiros letrados capazes de ler e Interpretar as palavras.Os Vedas, a Bíblia, o Talmude, e os livros sagradosde todas as religiões são remanescentes desse período “Secreto” da escrita.

Page 9: A Arte de Escrever

No século XVI a bíblia foi traduzida na Europa, assim com a invenção da imprensa, houve a tal necessidadede ser traduzida em varias línguas.

Page 10: A Arte de Escrever

Historia da escrita

1° etapa: escrita autônoma (expressão individual)2° etapa: escrita de idéias (quando um grupo de sinais tenta sugerir toda uma frase)3° etapa: escrita de palavras ( sinais e palavras)4° etapa: escrita fonética (registro de sons)

Wilson Martins

Page 11: A Arte de Escrever

Dauzat opina que a humanidadeensaiou a escrita ideológicae depois a alfabética.Foi a partir daí que o homem percebeu a possívelsubstituição da imagem para a sonora.

Depois da escrita fonética surgiram também mais dois tipos de escrita:

- escrita silábica: um sinal igual a um grupo de sons.- escrita alfabética: um sinal igual a uma letra.

O alfabeto foi o ultimo aperfeiçoamento da escrita.A escrita manual retrata nossa personalidade.

Page 12: A Arte de Escrever

Arte de conhecer o caráter de uma pessoa pelo exame da escrita.Grafologia é o estudo da escrita manual, especialmente quando empregado com o métodopara analise de personalidade.Afirma-se que a grafologia serve para tudo, desde entender questões de saúde, moral e experiências passadasa talentos ocultos e problemas mentais.A grafologia é mais uma ilusão daqueles que querem um método rápido e rasteiro de tomar decisões para lhe dizer com quem se casar, quem cometeu o crime, a quem contratar, que carreira seguir e tudo mais.

GRAFOLOGIA

Page 13: A Arte de Escrever

Em uma pesquisa da Onuas estatísticas mostram que pelo menos 50% da populaçãodo mundo não sabem ler e nem escrever.Isso tudo porque uma dessa metade ainda só sabe ler soletrando e assinaro nome por fins eleitorais.

Page 14: A Arte de Escrever

Tipos de alfabetos-Egípcio -Proto Sinaitico -Fenício -Grego Arcaico-Romano -Grego Clássico

Page 15: A Arte de Escrever

A Arte de escreverA Arte de escrever

CarolinaCarolina

Page 16: A Arte de Escrever

MÊCANICA DA ESCRITAMÊCANICA DA ESCRITA

Page 17: A Arte de Escrever

A imagem escrita identifica-se por associação, com o som da palavra: olhos e ouvidos coordenam-se quando escrevemos.

Mobilizam-se na escrita500 músculos do corpo humano.

Ouvimos mentalmente as palavras que escrevemos.

Page 18: A Arte de Escrever

A Mecânica da escrita decompõe-se em quatro fases distintas:

1º Fase Ideal: Consiste na formação de representações significativas.

A escrita nada mais é do que

a transcrição, no papel, da palavra falada.

2º Fase Motora: Constituída da enervação dos movimentos, da comprovação da escrita executada pela vista e das sensações cinestésicas do ato de escrever.

3º Fase Fonético-Motora: Consiste na fala interior, simultânea com os movimentos da escrita.

4º Fase Ótica: Consiste na percepção das palavras escritas.

Page 19: A Arte de Escrever

ESCREVER E FALARESCREVER E FALAR

Page 20: A Arte de Escrever

“Se falamos (bem) como escrevemos, certamente seremos considerados pedantes, porque ninguém fala como escreve.”

(Vendryés)

Escrever e falar são técnicas diferentes, ninguém escreve como fala.

Page 21: A Arte de Escrever

VENHA CÁ!

Com Raiva: Venha Cá!Com Emoção: Venha Cá!Com Pressa: Venha Cá!Bocejando: Venha Cá!Gritando: Venha Cá!Sussurrando: Venha Cá!

Page 22: A Arte de Escrever

Não escrevemos como falamos, porque nos faltam sinais capazes de impregnar a linguagem escrita, da variedade e da riqueza da linguagem falada.

Page 23: A Arte de Escrever

POR QUEPOR QUE SE ESCREVE MAL? SE ESCREVE MAL?

Page 24: A Arte de Escrever

As dificuldades para escrever bem começam no momento em que nos encontramos de caneta na mão, diante de uma folha de papel em branco.

Page 25: A Arte de Escrever

O meio mais propício para a mal escrita é a internet.

NÃO Naum / Nau / Nops / NonoBELEZA Blzera / Blza / Blz / BeleTUDO Tdo / Td / Txudo / TuduNADA Nda / Nd / Nads

Page 26: A Arte de Escrever

Para escrever mal, há pelo menos três razões:

1º A tradição;2º O desejo de impressionar;3º Não sabemos pensar bem.

Page 27: A Arte de Escrever

A TRADIÇÃOA tradição de escrever mal cristalizou-se na linguagem formal dos documentos públicos, petições e arrazoados.

Nos Veículos de comunicação em massa, essa tendência assume proporções de calamidade pública: a linguagem das novelas, nos programas de rádio-teatro e da maior parte das audições radiofônicas.

Basta ouvir-se uma partida de futebol, ou apenas um comentário esportivo para perceber alguns “porquês” do embrutecimento intelectual das massas.

As frases devem ligar-se, não com barbantes, mas com a lógica das idéias, pela força do pensamento.

Page 28: A Arte de Escrever

O DESEJO DE IMPRESSIONAR

As pessoas transformam-se ao escrever, perdem a simplicidade, e complicam-se mais do que os teólogos bizantinos. Na linguagem falada contamos com uma série de reforços que não temos na escrita: os gestos, as expressões fisionômicas, a maneira de olhar, a entonação, e um sem-número de outros sinais.Enfeitamos, tornamos a enfeitar, e recorremos aos sinônimos, com a desconfiança de que ainda corremos o risco de não ser compreendidos

Page 29: A Arte de Escrever

PENSAR BEM

“Antes de escrever, aprenda a pensar “

(Boileau)

Mesmo querendo aprender, você não encontrará quem lhe ensine a pensarmaneira organizada.Raras pessoas cultivam a ciência do raciocínio;Escrever bem é, ao mesmo tempo,pensar bem, e para pensar bem, é indispensável dominar o assunto.

Page 30: A Arte de Escrever

A Arte de escreverA Arte de escrever

DaniloDanilo

Page 31: A Arte de Escrever

Organização e Organização e desenvolvimento das desenvolvimento das

idéias.idéias.

Page 32: A Arte de Escrever

“A verdade é que as idéias e as imagens que enchem o espírito do homem são as potestades invisíveis que constantemente os governam e as quais todos os homens se submetem de bom grado.Por isso,é da máxima importância que tenhamos grande cuidado com a inteligência, a fim de a guiarmos com segurança na investigação do conhecimento e nos juízos que formar.”

(Locke)

Page 33: A Arte de Escrever

O que move os homens ?

• O próprio sonho é uma forma de pensamento.

• As cabeças dos homens estão repletas de idéias e imagens, as quais constituem uma corrente de fluxo incessante.

•Idéias e imagem são representações mentais verbalizadas, traduzidas em palavras.

• Idéia: A palavra

• Imagem e desenho: É a representação pictórica.(Relativo a pintura).

Page 34: A Arte de Escrever

Como não paramos de pensar, a organização dasidéias é ato de extrema complexidade, ou seja, éfundamental que organizemos nossas idéias.

2-) Precisamos traçar um plano de trabalho, o qual dependerá do conhecimento que temos da sala e de como estava anteriormente arrumada.

1-) Precisamos observar a desordem da sala em conjunto.

Page 35: A Arte de Escrever

Nossa mente está repleta deimagens, opiniões, juízos, raciocínio, inferências,avaliações, conceitos, deduções, pressentimentos,idéias, hipóteses, sugestões, preconceitos, esperança, temores, reflexões.

O que é uma imagem? O que é uma opinião? O que é um juízo? O que é um raciocínio? O que é uma inferência? O que é uma avaliação? Como imaginamos? Como opinamos? Como ajuizamos? Como raciocinamos? Como inferimos? Como avaliamos? Porque imaginamos? Porque pressentimos? Porque raciocinamos?

Page 36: A Arte de Escrever

O tema central“ Tomei uma decisão: nunca escrever por escrever.”

(Keats)

•O fundamental na organização e no desenvolvimento das idéias é o tema central.

•Com o tema central sob os holofotes da atenção,concentração e reflexão, podemos começar a organização das idéias: tarefa difícil como vestir uma criança irrequieta-criança e pensamento não param.

•Selecionando o tema central,seu desenvolvimento ai disciplinando as idéias,organizando-as em uma seqüência de operações intelectuais.

Page 37: A Arte de Escrever

1. Exemplo2. Comparação.3. Citação.4. Fatos,números,detalhes e razões.5. Repetição.

Vamos escolher um tema central familiar: o futebol – para organizá-lo e desenvolvê-lo, de acordo com a seqüência acima.

1º O exemplo – Além de aumentar a claridade e a força do tema central, o exemplo desperta interesse, comprova, humaniza e movimenta a composição. Deve ser pertinente, de extensão razoável e apropriado à audiência e à ocasião. “O Brasil tem o melhor futebol do mundo.A linha de atacantes, por exemplo, Didi, Coutinho, e Pelé, é insuperável nas tramas e na marcação de gols”.

Page 38: A Arte de Escrever

2° Comparação e contraste – comparação é a forma que procura mostrar no quê as coisas são iguais e contraste, no quê diferem:

“Ademir foi um dos grandes centroavantes brasileiros. Como Friedenreich, era dono de estilo igualmente vistoso. Diferia de Fried na objetividade do padrão de jogo: era um chutador por excelência”.

3° Citação – A citação é um trecho de outro autor, o qual é inserido no texto, a propósito do que se escreve, com a finalidade de explicar, ilustrar, reforçar uma tese, etc... Suas principais fontes são a literatura, os discursos, os livros, as poesias, os editoriais. A força da citação está na sua pertinência e na sua origem.

“Sobre o estilo de jogo de Ademir, Thomaz Mazzoni escrevia na “Gazeta Esportiva” logo após o jogo Brasil x Espanha: “Bem municiado por Jair e Zizinho, com passes longos, na meia-cancha, Ademir será sempre um demolidor de defesas”

Page 39: A Arte de Escrever

4° Fatos números, detalhes e razões – A exatidão é a primeira condição para quem cita fatos e números; os detalhes devem ser importantes e reduzidos em quantidade, e as razões devem ter base:

“O Brasil perdeu o Campeonato do Mundo em 1950. Em oito jogos, entretanto, conquistou 32 gols contra apenas 13 dos adversários. Quem, todavia, assistiu ao jogo Brasil x Suíça deve ter reparado na eficiência do “ferrolho” contra a linha de ataque nacional. Na peleja final, não se justificava o otimismo exagerado dos brasileiros”.

5° Repetição – Trata-se de uma forma de desenvolver o tema através de sua reiteração, utilizando-se, porém, palavras diferentes:

“O Brasil podia ter sido campeão do mundo já em 1950; todavia, deixou de conquistar a taça “Jules Rimet” por um conjunto de fatores”.

Page 40: A Arte de Escrever

“O incêndio foi terrível! Lembrava o do Park Royal há muitos anos (exemplo). O Park Royal, entretanto, ficava em um prédio pequeno (comparação), enquanto o de nossa rua foi em um edifício de vinte andares (contraste). Houve caso dolorosos, como o daquela senhora que ficou presa no elevador e teve morte horrível (fato). Um morto e trinta e sete ferido (número) foi o trágico balanço do incêndio. Contam que um indivíduo, em atitude suspeita, foi visto entrar na sala de maquinas do edifício, minutos antes de rebentar o incêndio (detalhe). Há entretanto quem julgue que o excessivo calor naquela tarde de janeiro, em pleno verão, tenha provocado combustão espontâneo no depósito de lixo (razões). Foi um espetáculo dantesco! (repetição)”.

Page 41: A Arte de Escrever

A Arte de escreverA Arte de escrever

KeilaKeila

Page 42: A Arte de Escrever

COMO ORGANIZAR COMO ORGANIZAR IDÉIASIDÉIAS

Page 43: A Arte de Escrever

Sugestões:

Nosso objetivo é esboçarum roteiro, com intuito de pensar consequentemente

1º Escolha um assunto 2º Prepare uma lista de idéias sobre o assunto escolhido3° Trace um plano de desenvolvimento4° Escreva um esboço5° Faça a composição

Page 44: A Arte de Escrever

1.Assunto

•O futebol no Brasil

O tratamento do assunto dependedo objetivo que desejamos alcançar.

O assunto sempre dependerá de fatores pessoais e circunstanciais.

•O futebol no Brasil

Objetivo: demonstrar, através de um esboço histórico documentado, o progresso que esse esporte vem tento no Brasil.

Page 45: A Arte de Escrever

2. Lista de idéias

Escolhido o assunto e determinado o objetivo, é necessário preparar umalista de pensamentos, exemplos, argumentos, citações, fatos, comparações, lembretes, opiniões, números, uma relação de todas as idéias a serem incluídas. Ao ler, ter um bom dicionário. Ao escrever, precisará prepararo material indispensável ao trabalho.A organização de uma lista de idéias ajuda a quemse dispõe a escrever. Uma lista de idéias despertaa atenção para uma série de aspectos a serem abordadosque poderiam ser esquecidos, empobrecendo o texto.Com o exercício de preparação, relacionando idéias, vamos entrando no assuntocom segurança e profundidade. Não podemos confiar na memória e deixar tudo à conta da improvisação.

Page 46: A Arte de Escrever

3. O plano

Sem estabelecer um plano sobre o que vai escrever, as dificuldades começam a surgir. Corremos o risco de nos perder, sem aprofundar nenhum aspectoe acabando por fazer um trabalho superficial!

•Extrair-se idéias mais importantes•Dar-lhes uma ordem cronológica•Fixarmo-nos naquelas em que •desejamos nos aprofundar.

Page 47: A Arte de Escrever

É o momento para consulta do material de referência.Planejamos as coisas de um jeito e acabamos fazendo deoutro.

O planejamento altera-se, transforma-se, modifica-se, mas é sempre um roteiro. Para escrever, sentimos necessidade de planejar. O simples ato de planejar é um tipo de planejamento.

Page 48: A Arte de Escrever

4. O esboço

Muita gente ao escrever coisa séria, não o faz sem um esquema,é ele que nos mantém dentro do assunto.

Devemos distinguir entre esboço e esquema: o esboço é a primeira redação, e esquema, um resumo. Para escrever, um esquema é indispensável, enquanto o esboço é um problema individual.

Page 49: A Arte de Escrever

5. A composição

A composição divide-se em quatro partes:

1ª Título2ª Introdução3ª Corpo4ª Conclusão

Page 50: A Arte de Escrever

O título é fundamental. Deve ser:

•breve•original•vivo•sugestivo

Exemplo: Sugestivo

A verdade sobre o futebol profissional no Brasil.Na introdução devemos despertar no leitor uma impressão favorável: a primeira impressão é tudo, e tudo depende de estilo.Estilo é a maneira individual com que cada um expressa o pensamento, falando ou escrevendo.A diferença está na expressão, no estilo.O estilo é muito mais psicológico do que gramática.

Page 51: A Arte de Escrever

A Arte de escreverA Arte de escrever

DanielaDaniela

Page 52: A Arte de Escrever

ArgumentaçãoArgumentação

Page 53: A Arte de Escrever

Uma competência que enfoca com ênfase o “outro” (destinatário)com o intuito de sustentar uma opiniãofrente aos outros na tentativade convencer (ou tentar) de que você está correto,com um raciocínio coerente e consistente.

Argumentação

Page 54: A Arte de Escrever

A argumentação deve serCONSTRUTIVA na finalidade COOPERATIVA em espírito e socialmente ÚTIL.

Page 55: A Arte de Escrever

Vantagens da argumentação

•É um meio de criar hipóteses experimentar conclusões.

•É uma técnica de emitir argumentos e opiniões com o objetivo de defender uma determinada posição.

•É um processo de análise e crítica de todos os meios de intercâmbio de opiniões.

Page 56: A Arte de Escrever

Definições e elementosda argumentação

1º Evidência2º Lógica

1º Que seja passível de evidência2º Que seja motivo de controvérsia3º Que seja suficientemente interessante

“Argumentação é a arte de influenciar os outros através da evidência e da lógica”.

Condições para a escolha de um tema.

Unanimidade é o fim da argumentação

Page 57: A Arte de Escrever

1º argumentos gerais2º argumentos específicos

Os argumentos pertencema duas categorias.

Page 58: A Arte de Escrever

•Concisão•Clareza•Força

Qualidade de uma boa argumentação

Page 59: A Arte de Escrever

a)Evidênciab) Raciocínio

Sustentação dos argumentos

Page 60: A Arte de Escrever

a)Fatosb)Exemplosc)Estatísticasd)Testemunhos

Podemos considerar quatro tipos de evidências

Page 61: A Arte de Escrever

A Arte de escreverA Arte de escrever

AlexAlex

Page 62: A Arte de Escrever

Raciocínio Raciocínio

Page 63: A Arte de Escrever

Encadeamento, aparentemente lógico, de juízos ou pensamentos,( pensar, refletir, considerar).

Definição de raciocínio

Page 64: A Arte de Escrever

1 Indução: Extrair uma generalização, de um ou mais casos particulares.

Há quatro tipos de raciocínio

2 Dedução: A aplicação de uma regra geral a uma situação particular. É o contrário de uma indução que de fatos particulares tira uma conclusão genética.

3 Relações causais: as relaçõescausais permitem que o individuo se movimente com lógica e estabelecem possibilidades, e não certezas.

Page 65: A Arte de Escrever

1º De causa e efeitoBaseando-se em uma causa conhecida.Exemplo: Comer laranja me dá dor de cabeça.Se eu comer laranja ficarei com dor de cabeça

As relações causais apresentam-se sob três aspectos.

2º De efeito a causa O efeito é conhecido.O que se procura determinar é a causa.Exemplo: Os grandes atletas morrem cedo.Isto acontece pelo esforço sobre-humano que lhes é exigido nas competições esportivas.

3º de efeito a efeitoInfere (conclui) uma segunda conseqüência de um efeito conhecido, tendo os dois uma mesma causa.Exemplo: Ele ficou doente, porque conviveu com o tio. (causa: tuberculose)

Page 66: A Arte de Escrever

4 Analogia: É um tipo de raciocínio que tem por objetivo determinar o grau de probabilidade de uma situação, através do exame de acontecimentos ou circunstâncias semelhantes.Exemplo: O futebol do palmeiras e do Corinthians encontram-se no mesmo nível técnico; Portanto, as contratações feitas pelo palmeiras, que deu tão bom resultado, dará bons resultados no Corinthians.

Existem dois tipos de analogia

•1 Analogia FigurativaExemplo: O caráter de Julio é como um diamante sem jaça.

•2 Analogia LiteralExemplo: É fisicamente parecido com Paulo.

Page 67: A Arte de Escrever

A Arte de escreverA Arte de escrever

TiagoTiago

Page 68: A Arte de Escrever

Como refutar argumentos Como refutar argumentos

Page 69: A Arte de Escrever

Na argumentação, você terá, apenas de reunir elementos capazes de alicerçar e demonstrar a sua opinião, mas também terá de saber responder aos argumentos contrários que lhe sejam opostos.

Page 70: A Arte de Escrever

A maneira de refutar os argumentos contrários dependerá muito de fatores pessoais ou circunstanciais. E de todo impossível formular-se regras ou princípios gerais. Tudo quanto se pode fazer é reunir algumas sugestões:

Page 71: A Arte de Escrever

1.Procure refutar argumentos que lhe parece mais forte. Comece por ele.

2.Procure atacar os pontos fracos da argumentação contrária.

3. Utilize a técnica da 'Redação ás ultimas conseqüências', levando os argumentos contrários ao máximo de sua extensão.

4.Veja se seu opositor apresentou uma evidência adequada ao argumento empregado.

5.Escolha uma autoridade que tenha dito exatamente o contrário do que afirma o seu opositor.

Page 72: A Arte de Escrever

6.Aceite os fatos, mas demonstre que foram mal interpretados.

7.Ataque a fonte na qual se basearam os argumentos do seu opositor.

8.Cite outros exemplos semelhantes, que provem exatamente o contrário dos argumentos que lhe são apresentados.

9.Demonstre que a citação feita pelo opositor foi deturpada, com a omissão de palavras, ou de toda a sentença que diria o contrário do que quis dizer o opositor.

10.Analise cuidadosamente os argumentos contrários, dissecando-os para revelar as falsidades que contêm.

Page 73: A Arte de Escrever

A Exposição EscritaA Exposição Escrita

Page 74: A Arte de Escrever

A exposição escrita é a arte de encontrar, combinar e exprimir idéias. Compreende em três fases.

1. Invenção2. Disposição3. Elocução

Page 75: A Arte de Escrever

Invenção é o esforço do espírito, com que se encontra um assunto e os desenvolvimentos que se relacionam com eles.

Disposição é a arte de bem dispor o que se vai escrever, é a organização dos materiais, reunidos durante a invenção.

Elocução é a procura da forma,a execução técnica do estilo, a transposição do pensamento em palavras.

Page 76: A Arte de Escrever

A Arte de escreverA Arte de escrever

StéphanieStéphanie

Page 77: A Arte de Escrever

LEITURA = BASE DA LEITURA = BASE DA ARTE DE ESCREVERARTE DE ESCREVER

Page 78: A Arte de Escrever

Livros indicados por Laudelino Freire para habilitar o estudioso a observar as condições fundamentais da boa escrita:

• Gramática Histórica Portuguesa – Joaquim Nunes• A Oração da Coroa – Latino Coelho• Réplica – Rui Barbosa• Dom Casmurro – Machado de Assis• Sermões – Vieira

Page 79: A Arte de Escrever

Normas para o estudo de livros

1 – Ler atentamente; 2 – Identificar a idéia principal, as idéias acessórias e o

nexo entre elas; 3 – Determinar o processo de desenvolvimento e

disposição do texto; 4 – Estudar o vocabulário, as questões gramaticais e as

particularidades.

Page 80: A Arte de Escrever

Possibilidades que podem ocorrer na hora da redação

1 – Não conhecemos o assunto;2 – Conhecemos o assunto de maneira insuficiente;3 – Conhecemos muito bem o assunto.

Page 81: A Arte de Escrever

Para escrever melhor

“Aprenda a escrever bem ou nunca escreva nada” (John Dryden)

1 – Escreva com naturalidade2 – Conheça a língua3 – Aprenda a pensar4 – Escreva para o leitor5 – Escreva legivelmente6 – Use a sua capacidade de observação

Observação DiretaObservação Indireta

7 – Seja com conciso e preciso8 – Leia em voz alta

Page 82: A Arte de Escrever

Dez mandamentos para uma boa redação

1 – Use palavras e frases simples2 – Use palavras e frases coloquiais3 – Use pronomes pessoais4 – Use ilustrações e gráficos5 – Use parágrafos e sentenças curtas6 – Use verbos ativos7 – Economize adjetivos e floreados8 – Evite rodeios9 – Faça com que cada palavra tenha sua função no texto10 – Atenha-se ao essencial

Page 83: A Arte de Escrever

Para escrever melhor

“Aprenda a escrever bem ou nunca escreva nada” (John Dryden)

1 – Escreva com naturalidade2 – Conheça a língua3 – Aprenda a pensar4 – Escreva para o leitor5 – Escreva legivelmente6 – Use a sua capacidade de observação

Observação DiretaObservação Indireta

7 – Seja com conciso e preciso8 – Leia em voz alta

Page 84: A Arte de Escrever

A Arte de escreverA Arte de escrever

ClaytonClayton

Page 85: A Arte de Escrever

A Redação de cartas A Redação de cartas

Page 86: A Arte de Escrever

Quem escreve uma carta precisa levar em conta a posição social, cultura, inteligência, hábitos, meio-ambiente, e profissão do destinatário.

Qualquer carta é uma forma de projeção da personalidade: “fornece um retrato de quem a escreveu, melhor do que a mais fiel fotografia, porque mostra, de maneira viva, o seu progresso mental”.

Page 87: A Arte de Escrever

Para escrever boas cartas, adote estas seguintes regras:

1. Cuidado com as cinco primeiras palavras;2. Cuidado com as cinco últimas palavras;3. Use pequenas palavras para grandes idéias;4. Use sentenças curtas;5. Faça com que cartas falem;6. Antes de escrever, pergunte-se “a quem – o – quê –

por quê?”;7. Lembre-se de quê é você quem está falando;8. Conte histórias;

Page 88: A Arte de Escrever

1. As primeiras cinco palavras.

O começo deve ser rápido e sem preparação.Sempre que possível diga ao destinatário aquilo que ele está esperando você dizer.Diga-o em um parágrafo que não tem mais que 10 palavras.

2. As últimas cinco palavras.

O final de uma carta precisa ser simples e sem esforço. Devem ser usadas para produzir dois resultados, a favorde quem escreve:

1º Levar o leitor a agir.2º Deixar boa impressão a seu respeito.

Page 89: A Arte de Escrever

3. Pequenas palavras.

O excesso de ênfase torna cansativo o mais importante assunto. Evite-se ao menos a adjetivação excessiva, as palavras empoladas, as construções pedantes, os arcaísmos e circunlóquios.

4. Sentenças curtas.

Tente colocar mais ou menos 20 palavras em cada sentença, evite ao longo do parágrafo o abuso dos “se”, “é”, “mas”, “que” etc.

Page 90: A Arte de Escrever

5. Cartas que falam.

Para sentir a redação da sua carta, se ela está falando,adote a prática de lê-la em voz alta. Dependendo o grau de intimidade, pode sim escrever como se fala, pois esta pode ser considerada uma conversa.

6. “A quem – o quê – por quê”

Planeje antes de escrever uma carta, conheça o destinatário.

Page 91: A Arte de Escrever

7. É você quem fala.

Faça o destinatário te conhecer através da carta. Tenha responsabilidade na hora de escrever.

8. Conte uma história.

Sua carta deve contar uma história. Não deve ser um relato frio e sem alma.

Page 92: A Arte de Escrever

O Professor Odacir Beltrão recomenda alguns princípios sobre a técnica de escrever cartas:

1. Faça frases curtas.2. Prefira o simples ao complexo.3. Use as palavras mais conhecidas.4. Evite palavrório desnecessário.5. Ponha ação nos seus verbos.6. Escreva como fala.7. Use palavras coloridas, expressivas, fiéis.8. Entrelace as palavras com a experiência do leitor.9. Faça uso das variações para evitar monotonia.10.Escreva para expressar-se e não para impressionar.

Page 93: A Arte de Escrever

O Professor Odacir Beltrão recomenda alguns princípios sobre a técnica de escrever cartas:

1. Faça frases curtas.2. Prefira o simples ao complexo.3. Use as palavras mais conhecidas.4. Evite palavrório desnecessário.5. Ponha ação nos seus verbos.6. Escreva como fala.7. Use palavras coloridas, expressivas, fiéis.8. Entrelace as palavras com a experiência do leitor.9. Faça uso das variações para evitar monotonia.10.Escreva para expressar-se e não para impressionar.

““A ARTE DE ESCREVERA ARTE DE ESCREVER””ApresentaçãoApresentação

LucianaLucianaCarolinaCarolinaDaniloDaniloKeilaKeila

DanielaDanielaAlexAlexTiagoTiago

StéphanieStéphanieClaytonClayton

Introdução e criação audiovisualIntrodução e criação audiovisualLuis FernandoLuis Fernando