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Crítica Obras artísticas Eventos culturais Resenha

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Resenha - teoria

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  • 1. ResenhaCrticaObras artsticasEventos culturais

2. Leia o texto abaixo:O filme Shattered Glass (O preo da verdade) baseado emfatos reais. Conta a histria de Stephen Glass (HaydenChristensen), um jornalista muito conceituado, mesmo sendobem jovem na poca, que alcanou o seu fracasso por purodespreparo, irresponsabilidade e falta de tica.Stephen j tinha trabalhado em outros jornais e revistas, masfoi na revista The New Republic, uma das mais bemconceituadas de Washington e lida pelo presidente americanoque ele cometeu o grande erro que o levou decadncia comojornalista. Glass era muito querido no trabalho. Era umbajulador e tinha todos os outros redatores como amigos.Exceto um, Chuck Lane (Peter Sarsgaard) que mais tarde setornaria o editor-chefe. Alm de muito querido, Stephen tinhauma capacidade de criao muito grande, o que o fazia ser umredator bem cotado. 3. Ele foi desmascarado aps ter escrito uma matria sobre umhacker que teria conseguido invadir a segurana de umaempresa. A entrevista teria sido feita em uma conveno dehackers. A investigao sobre a matria comeou porque oeditor de uma outra publicao questionou o reprter AdamPenenberg (Steve Zahn) por no ter coberto o assunto.Adam, o jornalista da revista Forbes, achou estranho noter tido conhecimento da invaso e da conveno. Comea achecar as fonte, afim de conseguir uma matria com o hackere acaba descobrindo que elas eram falsas. O filme mostra oque muitas pessoas so capazes de fazer para subir na vida:quebram o princpio da tica e da moral. A impresso que ofilme transmite, em seu final surpreendente, de queStephen, por ser to dissimulado, acabou acreditando naprpria mentira, esquecendo das consequncias que podemacarretar. 4. Questes:Qual o assunto tratado no filme?H a possibilidade de saber sobre ospersonagens atravs do texto?Qual o objetivo do texto?A linguagem utilizada pessoal ouimpessoal?Quem o pblico alvo do texto? 5. Definio:Resenha o texto que se prope fazer umarelao das propriedades de um objeto,enumerar cuidadosamente seus aspectosrelevantes, descrever as circunstncias que oenvolvem.O objeto resenhado pode ser um acontecimentoqualquer da realidade (um jogo de futebol, umacomemorao solene, uma feira de livros) outextos e obras culturais (um romance, uma peade teatro, um filme). 6. Estrutura:a) uma parte descritiva em que se do informaes sobre o texto: nome do autor (ou dos autores); ttulo completo e exato da obra (ou do artigo); nome da editora e, se for o caso, da coleo de que faz parte a obra; lugar e data da publicao; nmero de volumes e pginas.Pode-se fazer, nessa parte, uma descrio sumria da estrutura da obra(diviso em captulos, assunto dos captulos, ndices, etc.). No caso de umaobra estrangeira, til informar tambm a lngua da verso original e o nomedo tradutor (se se tratar de traduo).b) uma parte com o resumo do contedo da obra: indicao sucinta do assunto global da obra (assunto tratado) e do ponto devista adotado pelo autor (perspectiva terica, gnero, mtodo, tom, etc.); resumo que apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral.Na resenha crtica, alm dos elementos j mencionados, entram tambmcomentrios e julgamentos do autor sobre as ideias do autor, o valor daobra, etc. 7. Diferena entre resenha e resenha crtica:Resenha Resenha crticaDescrio de uma obra ou eventoDescrio de uma obra oucultural/social;evento cultural/social;Alguns detalhes sobre aNo h julgamento doobra/evento sero dispensados (oautor;que no acontece com a resenha); um gnero utilizado, na H julgamento do autor;maioria das vezes, naGnero basicamente jornalstico;faculdade.O objetivo do texto recomendar(ou no) a obra ou evento;Se a obra for umlivro, filme, teatro: no se devecontar o desfecho. 8. Definies de outros gneros que sediferenciam da resenha/crtica:Sinopse ResumoResumo de uma obraSintetizar uma obra semcom o objetivo de opinar sobre a mesma;apontar os principaisaspectos desta de forma Deve possuir o mesmosucinta;vocabulrio e a mesma sempre favorvel ordem do texto original;obra e possui (na Tem o objetivo de sermaioria das vezes) as material de estudo.palavras do autor; 9. Exemplos:Sinopse de CrepsculoA histria de Crepsculo sobre Bella Swan, uma adolescenteque nunca se deu bem com as outras garotas e, depois que a mese casa novam ente, se muda da ensolarada Phoenix para achuvosa cidade de Forks para viver com o pai. L, ela comea aviver um romance com o misterioso Edward Cullen, que faz partede uma famlia de vampiros. Assim como os outros de suaespcie, Edward extremamente forte e rpido, e tambm noenvelhece. Porm, sua famlia se diferencia dos outros vampirospor no beberem sangue humano. Apesar do que sentem um pelooutro, Bella e Edward tentam se afastar, para que ele no ceda aodesejo de beber o sangue dela. Mas as coisas comeam a piorarpara os dois quando um grupo de vampiros inimigos da famlia deEdward chegam cidade procurando por Bella.http://www.efeitopop.com/crepusculo-confira-o-trailer-fotos-e-sinopse-do-filme/ 10. CrepsculoCrepsculo o mais recente fenmeno entre a garotada. Tendo custado US$ 37milhes, rendeu mais de US$ 145 milhes ao redor do planeta em duas semanas noscinemas. Baseado no best seller homnimo de Stephenie Meyer, o filme reneelementos que atraem em cheio os espectadores mais jovens: romance efantasia, alm de toques de suspense. A matemtica est completa e temos aqui umfenmeno cinematogrfico que j tem frutos prometidos: Lua Nova ser lanado em2010. Dirigido por Catherine Hardwicke ( Os Reis de Dogtown ) que j est fora dacontinuao -, Crepsculo acompanha o romance entre Bella (Kristen Stewart, de NaNatureza Selvagem ) e Edward (Robert Pattinson, de Harry Potter e o Clice de Fogo ).Um romance adolescente j complicado por definio - que ganha toques dedramaticidade por conta dele ser um vampiro. Tudo ocorre na minscula e chuvosacidade de Forks, no Estado norte-americano de Washington, para onde ela se mudapara morar com o pai (Billy Burke). O tempo sempre nebuloso terreno perfeito paraque os vampiros Cullen, possam viver, incluindo Edward. Quando Bella se muda paral, a atrao entre os protagonistas inevitvel. Edward mais ou menos tudo queuma garota sonha (num mundo fantasioso, evidentemente): lindo, protege Bella eainda tem superpoderes. Deve ser por isso que ele capaz de arrancar suspiros nosomente da protagonista, mas da plateia feminina tambm. Tem esse detalhe delesempre ter de resistir a sugar todo o sangue da amada, mas isso mero detalhe queBella tenta superar. Por isso, existe essa tenso entre os dois que nunca passa. 11. Ao mesmo tempo em que respondem a instintos primitivos relacionados aoamor e ficarem juntos para sempre, Edward tem de superar seus prpriosdesejos vampirescos e no devorar sua amada. Literalmente.O conflito transformado em tenso, sofrimento, dor e tudo isso que o amorprovoca, mesmo nos seres humanos normais que no brilham comodiamantes sob o sol como os vampiros. Crepsculo o tipo de filme quefunciona muito bem junto aos espectadores que embarcam em sua viagem.As cenas nas quais Edward mostra toda a sua fora e velocidade tpicas desua espcie so impressionantes, principalmente quando ele praticamenteflutua pelas paisagens geladas das florestas que circundam a cidade de Forks.Pattinson (que disputou o papel com outros cinco mil atores) e Kristen estobem nos seus papis, representando dignamente essa tenso do amor todificultado por seus prprios instintos, mas impossvel de no serexperimentado pelos personagens. A fotografia gelada, numa ambientaosempre chuvosa, d o ar sombrio que a histria precisa. Mas algo incomodaem Crepsculo : a trilha sonora. Essa j cansativa mania dos produtores deHollywood de utilizarem a msica exageradamente para sublinharsentimentos e momentos de tenso. O final do longa aberto, evidentemente, j pedindo uma continuao e atiando o espectadorque volte aos cinemas em 2010. A franquia agradece.http://br.cine ma.yahoo.com/filme/15357/critica/10081/crepusculo 12. Mais um exemplo:Roger Waters ergue seu muro no MorumbiShow "The Wall" usa tecnologia para recriar pera-rock do Pink Floyd lanada em1979THALES DE MENEZESO muro, figura que Roger Waters criou para sintetizar sua relao conturbadacom o pblico, edificado hoje no Morumbi. a terceira e ltima parada daturn brasileira do show "The Wall", do ex-integrante do Pink Floyd, depois dePorto Alegre e Rio. Ele repete a dose na tera. O espetculo foi concebido paraencher os olhos da plateia. No entanto, o disco que d origem ao show, lanadoem 1979, nasceu da dificuldade de Waters em compreender a resposta da plateia banda no palco. Da o compositor criou o conceito de um grande muro, pararepresentar a separao entre artista e fs. Waters somou a isso experinciaspessoais quando criana, depois da Segunda Guerra, e neuroses que assimilou noconvvio com Syd Barrett, maluquete que liderou o Pink Floyd nos anos 60. Ocriador no gosta de chamar sua obra de pera-rock, mas "The Wall" topoderosamente imagtico que acabou virando filme em 1982. Foi a primeira devrias verses da histria de Pink, o personagem central da narrativa (leia esquerda). Alegorias sobre isolamento pessoal e governos autoritrios sealternam na trajetria de astro de rock muito perturbado. 13. Conceitualmente, o show de hoje no muito diferente da encenao a queBerlim assistiu em 1990. Com msicos convidados, fez a apresentao paracelebrar a derrubada do muro na cidade alem, um ano antes. Duas dcadasdepois, as novas tecnologias deixam "The Wall" irresistvel no palco. Neste ano, oespetculo , para o calendrio de shows no Brasil, o equivalente turn"360", do U2, que aportou no mesmo local em 2011. Bonecos gigantescos eprojees digitais impecveis reconstituem os desenhos criados pelo artistaGerald Scarfe para o visual do lbum e para as animaes do filme, icnicas nahistria do rock. Quando entoar "Fallen Loved Ones", o tambm ativista polticoWaters mostrar fotos e histrias de pessoas que perderam a vida emguerras, como seu pai. A exemplo do que fez no show de Porto Alegre, deveprestar homenagem a Jean Charles de Menezes, brasileiro morto por agentes daPolcia Metropolitana de Londres h quase sete anos. 14. www.slideshare.com/ProfFernandaBraga