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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXIV - 226 - TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2009 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXIV - Nº 226 - TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2009 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2009/2010)

PRESIDENTE MICHEL TEMER – PMDB-SP

1º VICE-PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

2º VICE-PRESIDENTE ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – DEM-BA

1º SECRETÁRIO RAFAEL GUERRA – PSDB-MG

2º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

3º SECRETÁRIO ODAIR CUNHA – PT-MG

4º SECRETÁRIO NELSON MARQUEZELLI – PTB-SP

1º SUPLENTE MARCELO ORTIZ – PV-SP

2º SUPLENTE GIOVANNI QUEIROZ – PDT-PA

3º SUPLENTE LEANDRO SAMPAIO – PPS-RJ

4º SUPLENTE MANOEL JUNIOR – PMDB-PB

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 358ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU-RA, EM 21 DE DEZEMBRO DE 2009

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

MENSAGEM

Nº 990/09 – Do Poder Executivo – Comunica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República que se ausentará do País, no período de 10 e 11 de dezembro de 2009, em viagem oficial ao Peru. 72672

AVISOS

Nº 1.415/09 – Do Senhor Ubiratan Aguiar, Presidente do Tribunal de Contas da União, enca-minhando cópia do Acórdão proferido nos autos do processo nº TC nº 003.880/2009-2. ....................... 72672

Nº 1.887/09 – Do Senhor Ubiratan Aguiar, Presidente do Tribunal de Contas da União, enca-minhando cópia do Acórdão proferido nos autos do processo nº TC nº 001.801/2009-0. ....................... 72672

OFÍCIOS

Nºs 13.655/R, 13.796/R, 13.802/R, 13.584/R, 13.580/R, 13.587/R, 13.559/R, 13.951/R, 13.965/R, 13.961/R e 13.955/R, de 2009, do Supremo Tribunal Federal, referentes aos Mandados de Injunção que especifica. .............................................................. 72673

Nº 2.999/09 – Do Senhor Senador Marconi Perillo, Primeiro Vice-Presidente no exercício da Presidência do Senado Federal, encaminhando cópia do Ofício nº 1.752/09-AM/LAG, de 23-10-09, que encaminha Moção de apoio do Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ao PL nº 5.891/09. ................................................. 72715

Nº 641/09 – Do Senhor Deputado Tadeu Fi-lippelli, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando os Projetos de Decreto Legislativo que especifica, apreciados pela referida Comissão. ......................................... 72716

Nº 644/09 – Do Senhor Deputado Tadeu Fi-lippelli, Presidente da Comissão de Constituição e

Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação do PL nº 3.931-C/08. ............................................. 72716

Nº 645/09 – Do Senhor Deputado Tadeu Fi-lippelli, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação do PL nº 4.118-A/08. ............................................. 72716

Nº 659/09 – Do Senhor Deputado Tadeu Fi-lippelli, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando a Proposta de Emenda à Constituição nº 326/09, apreciada pela referida Comissão. ......................................... 72716

Nº 662/09 – Do Senhor Deputado Tadeu Fi-lippelli, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando os Projetos de Decreto Legislativo que especifica, apreciados pela referida Comissão. ......................................... 72716

Nº 666/09 – Do Senhor Deputado Tadeu Fi-lippelli, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação do PL nº 2.050-A/96 e apensados. ........................ 72717

Nº 487/09 – Do Senhor Deputado Edmilson Valentim, Presidente da Comissão de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio, comuni-cando a apreciação do PL nº 4.949/09. ................. 72717

Nº 490/09 – Do Senhor Deputado Edmilson Valentim, Presidente da Comissão de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio, comuni-cando a apreciação do PL nº 4.739/09. ................. 72717

Nº 491/09 – Do Senhor Deputado Edmilson Valentim, Presidente da Comissão de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio, comuni-cando a apreciação do PL nº 5.731/09. ................. 72717

Nº 492/09 – Do Senhor Deputado Edmilson Valentim, Presidente da Comissão de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio, comuni-cando a apreciação do PL nº 5.792/09. ................. 72717

Nº 493/09 – Do Senhor Deputado Edmilson Valentim, Presidente da Comissão de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio, comuni-cando a apreciação do PL nº 6.080/09. ................. 72718

N° 450/09 – Da Senhora Deputada Maria do Rosário, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 3.585/08. ................................................................ 72718

Nº 779/09 – Da Senhora Deputada Elcione Barbalho, Presidente da Comissão de Seguridade

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72668 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Social e Família, comunicando a apreciação do PL nº 3.967/97 e seus apensados. ............................. 72718

Nº 386/09 – Da Senhora Deputada Manuela D’Ávila, Vice-Presidente, no exercício da Presidên-cia da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, comunicando a aprovação do PL nº 4.623/09. ........................................................... 72718

Nº 1.088/09 – Do Senhor Deputado Afon-so Hamm, Presidente da Comissão de Turismo e Desporto, comunicando a apreciação do PL nº 4.078/08. ................................................................ 72719

QUESTÃO DE ORDEM

Nº 555/09 – Do Senhor Deputado Miro Tei-xeira, propondo acolhimento de sugestão no sen-tido de a Presidência, juntamente com os Líderes, viabilizar a votação de relatório da CPI das Tarifas de Energia Elétrica. ............................................... 72719

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 443/09 – Do Sr. Bonifácio de Andrada – O subsídio do grau ou nível máximo das carreiras da Advocacia-Geral da União, das Procuradorias dos Estados e do Distrito Federal corresponderá a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e os subsídios dos demais integrantes das respectivas categorias da estrutura da advocacia pública serão fixados em lei e escalonados, não podendo a diferença entre um e outro ser superior a dez por centro ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos artigos 37, XI, e 39, § 4º. ............................... 72735

PROJETOS DE LEI

Nº 6.559/09 – Do Sr. Fernando Nascimento – “Dispõe sobre a obrigatoriedade da reserva de local destinado aos cadeirantes em cinemas e te-atros de todo o território nacional.” ....................... 72739

Nº 6.592/09 – Do Sr. Zequinha Marinho – Al-tera as Leis nº 9.648, de 27 de maio de 1998, e nº 8.001, de 13 de março de 1990, com a finalidade de destinar compensação financeira pela utilização de recursos hídricos aos Municípios situados à ju-sante de aproveitamentos de potenciais hidráulicos destinados à produção de energia elétrica. ........... 72739

Nº 6.597/09 – Do Sr. Leandro Vilela – Acres-centa o § 3º ao art. 28 da Lei nº 8.906, de 4 de ju-lho de 1994, excluindo da incompatibilidade para a advocacia o Vice-Prefeito e os membros da Mesa do Poder Legislativo municipal, nas hipóteses que específica. .............................................................. 72740

Nº 6.611/09 – Do Senado Federal – Acrescen-ta § 6° ao art. 2° da Lei n° 8.900, de 30 de junho de 1994, para dispor sobre a duração do período de percepção do beneficio do seguro-desemprego dos

trabalhadores que são responsáveis legais por pes-soas com deficiência e dá outras providências. .... 72741

Nº 6.616/09 – Do Poder Executivo – Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, as Leis nºs 8.072, de 25 de julho de 1990, e 7.960, de 21 de dezembro de 1989, para adicionar os ti-pos penais qualificados de peculato, concussão, corrupção passiva e corrupção ativa, tornando-os hediondos e passíveis de prisão temporária. ........ 72742

INDICAÇÕES

Nº 5.860/09 – Do Sr. Fernando Nascimento – Sugere ao Ministro das Cidades disjunção em nível do Estado de Pernambuco para a criação do Programa Academia da Cidade, em alguns muní-cipios específicos. .................................................. 72743

Nº 5.878/09 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Su-gere ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Minas e Energia, a adoção de providências para que o Comitê Gestor do PROGRAMA LUZ PARA TO-DOS no Estado da Paraíba, agilize a execução das obras de eletrificação rural do referido Programa, nas comunidades rurais do município de LAGOA SECA – PB. ........................................................... 72744

Nº 5.879/09 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Su-gere ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Minas e Energia, a adoção de providências para que o Comitê Gestor do PROGRAMA LUZ PARA TO-DOS no Estado da Paraíba, agilize a execução das obras de eletrificação rural do referido Programa, nas comunidades rurais do município de LIVRA-MENTO – PB. ........................................................ 72744

Nº 5.958/09 – Do Sr. Osmar Júnior – Suge-re ao Ministro da Saúde inspeção extraordinária, visando a garantia no cumprimento da Portaria nº 400 do Ministério da Saúde. ................................. 72745

Nº 5.959/09 – Do Sr. Carlos Brandão – Suge-re ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a adoção de providências para a instalação de unidade da EMBRAPA no Estado do Maranhão. ..................... 72745

Nº 5.960/09 – Do Sr. Wilson Picler – Sugere ao Ministro de Estado da Educação a implantação de um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET) em Araucária, no Estado do Paraná. .................................................................. 72745

Nº 5.961/09 – Do Sr. Mendonça Prado – Su-gere ao Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão a imediata criação de Plano de Carreira Específico aos servidores do quadro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego. ................... 72746

Nº 5.962/09 – Do Sr. Henrique Afonso – Su-gere ao Senhor Ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) a adoção de medidas, em regime de urgência, com o objetivo de se divulgar o Serviço Disque Denúncia Nacional – 100 (comba-te à exploração sexual infantil), e de se aprimorar, tecnicamente, o serviço. ........................................ 72746

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72669

Nº 5.963/09 – Do Sr. Armando Abílio – Sugere ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento, o envio, ao Congresso Nacional, de projeto de lei dispondo sobre a correção de distorções sa-lariais existentes no âmbito daquela Pasta. ........... 72747

Nº 5.964/09 – Da Srª. Emilia Fernandes – Su-gere ao Ministro da Integração Nacional a criação da Agência de Desenvolvimento da Metade Sul do Rio Grande do Sul e o Fundo de Desenvolvimento da Metade Sul do Rio Grande do Sul. ................... 72747

Nº 5.965/09 – Da Srª. Marinha Raupp – Su-gere à Senhora a Ministra-Chefe da Casa Civil a alteração da redação do parágrafo único do artigo 152-A, do Decreto nº 6.695, de 15 de dezembro de 2008. ...................................................................... 72749

Nº 5.966/09 – Do Sr. Carlos Sampaio – Su-gere ao Senhor Ministro da Fazenda a isenção de cobrança de Imposto sobre Produtos Industrializa-dos – IPI para a fabricação de aparelhos de comu-nicação para portadores de deficiência auditiva e de fala. ................................................................... 72750

RECURSOS

Nº 338/09 – Do Sr. Luiz Alberto – Contra de-claração de prejudicialidade do Projeto de Lei nº 1.442, de 2003, que “Determina que o Dia Nacio-nal da Consciência Negra, 20 de novembro, seja feriado nacional”. ................................................... 72751

Nº 341/09 – Do Sr. Ronaldo Caiado – Recorre, nos termos do art. 95, § 8° do Regimento Interno, contra a decisão da Presidência que indeferiu a Questão de Ordem nº 570, de 2009, sobre a vota-ção de emendas aglutinativas. .............................. 72751

REQUERIMENTOS

Nº 6.010/09 – Do Sr. João Dado – Requer a revisão do despacho aposto ao PL nº 4.022/2008, do Sr. Jorginho Maluly. ........................................... 72754

Nº 6.033/09 – Do Sr. Márcio França – Requer a retirada de tramitação do PL n° 4.382/2008. ...... 72755

Nº 6.034/09 – Do Sr. Márcio França – Requer a retirada de tramitação do PL n° 4.199/2008. ...... 72756

Nº 6.035/09 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho – Requer o Registro nos Anais desta Casa de Voto de Louvor pela inauguração da sede da Câmara de Conciliação e Arbitragem de Campina Grande, no Estado da Paraíba. ................................................ 72756

Nº 6.039/09 – Do Sr. Antonio Carlos Chamariz – Requer o registro nos Anais desta Casa de Voto de Parabéns pelo aniversário de Emancipação Política da Cidade de Maceió, capital do Estado de Alagoas, que ocorrerá no próximo dia 16 de dezembro. ...... 72756

Nº 6.041/09 – Da Sra. Maria do Rosário – Re-quer a retirada do Projeto de Lei nº 1791 de 2007. ... 72757

Nº 6.047/09 – Do Sr. Antonio Carlos Chamariz – Requer o registro nos Anais desta Casa de Voto de Parabéns pelo Dia do Marinheiro, que ocorrerá no dia 13 de dezembro. ......................................... 72761

Nº 6.085/09 – Do Sr. Antonio Carlos Chamariz – Requer o registro nos Anais desta Casa de Voto de Parabéns pelo 41º Aniversário de Emancipação Política da Cidade de Roteiro, no Estado de Alago-as, que ocorrerá no próximo dia 18 de dezembro. 72761

Nº 6.086/09 – Do Sr. Antonio Carlos Chamariz – Requer o registro nos Anais desta Casa de Voto de Parabéns pelo 52ª Aniversário de Emancipação Política da Cidade de São José da Tapera, no Es-tado de Alagoas, que ocorrerá no próximo dia 24 de dezembro. ......................................................... 72761

Nº 6.091/09 – Do Sr. William Woo – Requer a retirada de tramitação PL nº 6.384/2009. .......... 72762

PRESIDENTE (Luiz couto) – Abertura da sessão.................................................................... 72762

IV – Pequeno ExpedienteGERMANO BONOW (DEM – RS) – Editorial

A luta continua sobre o balanço do 1º aniversário de lançamento da campanha Crack, Nem Pensar, divulgada pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. Consequências advin-das do uso da droga. Elogio ao Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pelo lançamento de cam-panha de combate ao crack. Ampliação do número de leitos psiquiátricos destinados ao tratamento de dependentes químicos. Imediata revisão da política brasileira de saúde mental. Participação dos órgãos governamentais de saúde no processo de combate às drogas. .............................................................. 72762

PEDRO WILSON (PT – GO) – Lançamento do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, em Brasília, Distrito Federal. Outorga a personalidades do Prêmio Direitos Humanos 2009 por ocasião do evento. Luta pela federalização das investigações do assassinato do advogado Manoel Bezerra de Mattos Neto. Artigo Novo Programa Nacional de Direitos Humanos, do Ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, publicado pelo jornal Correio Braziliense. .................................. 72763

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Redução no repasse de recursos do Fundo de Participação dos Estados – FPE e do Fundo de Participação dos Municípios – FPM. Apelo ao Pre-sidente da República de atendimento ao pleito de gestores municipais sobre a recomposição do FPM. Falecimento do empresário José Pessoa de Araújo Filho, em Fortaleza, Ceará. ................................... 72767

EDIO LOPES (Bloco/PMDB – RR) – Protes-to contra a não construção da Usina Hidrelétrica de Cotingo, no Estado de Roraima. Redução, pela Venezuela, do fornecimento de energia elétrica ao Estado. Crise do setor energético roraimense. ...... 72767

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Participa-ção do orador na cerimônia de lançamento do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, em Bra-sília, Distrito Federal. Outorga do Prêmio Direitos Humanos 2009 a personalidades brasileiras por ocasião do evento. Comprometimento do Governo

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72670 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Federal com a política de valorização e defesa dos direitos humanos. Empenho na federalização das investigações do assassinato do advogado Manoel Bezerra de Mattos Neto. ........................................ 72768

LUIZ COUTO (PT – PB) – Lançamento do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, em Brasília, Distrito Federal. Anúncio de realização da 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos. Concessão do Prêmio Direitos Humanos 2009 post mortem ao advogado Manoel Bezerra de Mattos Neto. Defesa de federalização das investigações do assassinato do causídico. Congratulações à TV Brasil pela exibição de reportagem a respeito da atuação de grupos de extermínio na divisa do Estado de Pernambuco com o Estado da Paraíba. Expectativa de aprovação pela Casa do projeto de lei sobre a tipificação do crime de extermínio. ...... 72768

JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP. Discurso retirado pela oradora para revisão.) – Lançamento do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, em Brasília, Distrito Federal. Outorga a personalidades do Prêmio Direito Humanos 2009 por ocasião do evento. Apoio às propostas de combate ao trabalho escravo e de redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução salarial. Realização do Seminário Nacional sobre Tráfico de Mulheres, no Município de Guarulhos, Estado de São Paulo. 72770

CAPITÃO ASSUMÇÃO (Bloco/PSB – ES) – Repúdio à política de segurança pública adotada pelo Governo do Estado do Espírito Santo. Defesa de aprovação da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. .......... 72770

CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA) – Apoio ao Projeto de Lei nº 5.227, de 2009, sobre conces-são de aposentadoria e pensão vitalícia a garim-peiros. .................................................................... 72770

SEVERIANO ALVES (PMDB – BA) – Defesa de correção do valor do piso salarial nacional dos profissionais do magistério da educação básica, com base em R$1.132 reais. Exigência de criação do plano de carreira da categoria pelos Estados e Municípios brasileiros. Apoio à proposta de emen-da à Constituição, de autoria do Deputado Alceni Guerra, sobre a implantação de escolas de tempo integral no País. Defesa de transformação do ensi-no médio em ensino profissionalizante. ................. 72771

PAES LANDIM (PTB – PI. e Como Líder. Dis-curso retirado pelo orador para revisão.) – Posse dos Desembargadores Raimundo Eufrásio Alves Filho e Haroldo Oliveira Rehem, respectivamente, nos cargos de Presidente e Vice-Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Piauí. Desempenho da ex-Presidenta do órgão, Desembargadora Eulá-lia Maria Ribeiro Gonçalves Nascimento Pinheiro. Discurso proferido pelo Juiz Federal Marcelo Car-valho Cavalcante de Oliveira, ao ensejo da posse

dos novos dirigentes do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. ................................................................. 72772

PEDRO WILSON (PT – GO. Pela ordem.) – Matéria O Brasil saiu do armário – Minc anuncia fundo para o Cerrado, mais transparência e articu-lação com países emergentes, de Eliane Oliveira, publicada pelo jornal O Globo. .............................. 72772

ANTÔNIO CARLOS CHAMARIZ (PTB – AL) – Compromisso de atuação parlamentar pela rein-tegração de meninos de rua. ................................ 72773

ALCENI GUERRA (DEM – PR) – Dissemi-nação do consumo de crack no País. Lançamento de campanha de combate à droga pelo Ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Pedido ao Pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva para criação, no Distrito Federal, de centro nacional de reabilitação de dependentes químicos. ..................................... 72774

JOSÉ GENOÍNO (PT – SP) – Defesa da apro-vação do Orçamento Geral da União de 2010 e de propostas de concessão de créditos suplementares antes do início do recesso parlamentar. ................ 72774

CARLOS ABICALIL (PT – MT) – Balanço das ações do Mutirão Arco Verde Terra Legal na região amazônica, em especial no Estado de Mato Grosso. Artigo A CPI do MST e as terras roubadas, de Mauro Santayana, publicado no Jornal do Brasil. Expec-tativa de votação do Orçamento Geral da União de 2010. Votos de feliz Natal e próspero Ano-Novo ao povo brasileiro. ....................................................... 72775

WILSON PICLER (PDT – PR) – Alerta às autoridades da área educacional sobre o baixo número de estudantes no ensino médio brasileiro. 72778

ANDRÉ VARGAS (PT – PR) – Relevância do Programa Minha Casa, Minha Vida e de outros pro-gramas habitacionais lançados no País. Votos de feliz Natal aos Parlamentares e ao povo brasileiro. .......... 72779

DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS) – Expectativa de destinação de maiores recursos orçamentários para a educação e o Sistema Único de Saúde – SUS. Realização, pela Fundação Getú-lio Vargas, de seminário com o tema Educação na Primeira Infância, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Anúncio pelo Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, de criação do Programa Brasi-leirinhos e Brasileirinhas. Realização de maiores investimentos governamentais nos ensinos infantil, fundamental e médio. ............................................ 72779

WILSON PICLER (PDT – PR. Pela ordem.) – Importância da merenda escolar e do ensino de boa qualidade para garantia do desenvolvimento físico e intelectual na primeira infância. ................. 72780

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Como Lí-der.) – Realização, pela Casa, do seminário Portos e Vias Navegáveis – Um olhar sobre a infraestru-tura. Baixos investimentos realizados pelo País na área de infraestrutura de transportes ferroviário e aquaviário. Outorga à Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina do Prêmio

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72671

Fritz Müllher 2009, na categoria Gestão Ambiental. Congratulações ao Avaí Futebol Clube pela campa-nha realizada no Campeonato Brasileiro de Futebol de 2009. ................................................................. 72780

PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP) – Homena-gem aos policiais e bombeiros militares brasileiros. 72781

JOÃO DADO (PDT – SP) – Outorga ao ora-dor do título de Professor Honoris Causa, pela Fa-culdade de Ciências Gerenciais em Votuporanga, Estado de São Paulo. ............................................ 72781

V – Grande Expediente(Não houve oradores.)Apresentação de proposições: COMISSÃO

DE CIêNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, SENADO FEDERAL – ANTÔ-NIO CARLOS VALADARES, SENADO FEDERAL – LÚCIA VÂNIA, SENADO FEDERAL – MAGNO MALTA, SENADO FEDERAL – OSMAR DIAS, SE-NADO FEDERAL – PATRÍCIA SABOyA, SENADO FEDERAL – PAULO PAIM, SENADO FEDERAL – SERyS SLHESSARENkO, CAPITÃO ASSUMÇÃO, BETINHO ROSADO, CAPITÃO ASSUMÇÃO, VITAL DO RêGO FILHO. ................................................. 72783

VI – Comunicações Parlamentares(Não houve oradores.) ................................. 72785VII – Encerramento2 – DECISÃO DA PRESIDÊNCIAArquivem-se, nos termos do § 4º do artigo

164 do RICD, os Projetos de Lei que especifica. .. 728133 – PARECERES – Proposta de Emenda

à Constituição nº 326-A/09; Projetos de Lei nºs

2.050-B/96, 3.967-A/97, 3.585-A/08, 3.931-D/08, 4.078-B/08, 4.118-B/08, 4.623-A/09, 4.739-B/09, 4.949-A/09, 5.731-A/09, 5.792-A/09 e 6.080-A/09; Projetos de Decreto Legislativo nºs 1.988-A/09, 1.989-A/09, 1.991-A/09, 1.999-A/09, 2.002-A/09, 2.004-A/09, 2.005-A/09, 2.007-A/09, 2.017-A/09, 2.023-A/09, 2.026-A/09, 2.031-A/09, 2.034-A/09, 2.042-A/09, 2.043-A/09, 2.046-A/09, 2.050-A/09, 2.055-A/09, 2.056-A/09, 2.065-A/09 e 2.071-A/09. 72814

4 – ERRATASeção de Acompanhamento de Votação e

Abertura de Prazo Recursal de Proposições:........ 72873

No DCD nº 148, de 28-8-09, páginas 45237 e 45488, ambas coluna 1. ..................................... 72873

COMISSÕES

5 – ATASa) Comissão de Desenvolvimento Urbano,

33ª Reunião (Extraordinária), em 25-11-09, 34ª Reunião (Ordinária), em 25-11-09 e 35ª Reunião (Ordinária), em 2-12-09. ........................................ 72873

6 – DESIGNAÇÃOa) Comissão de Educação e Cultura, em 18-

12-09. ..................................................................... 72877

SEÇÃO II

7 – MESA8 – LÍDERES E VICE-LÍDERES9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO10 – COMISSÕES

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72672 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

SEÇÃO I

Ata da 358ª Sessão, em 21 de dezembro de 2009

Presidência dos Srs. Luiz Couto, Janete Rocha Pietá, Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Não haven-do quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento Interno, aguar-daremos até meia hora para que ele se complete.

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 14 horas e 14 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. GERMANO BONOW, servindo como 2º

Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se à leitura do expediente.

O SR. GERMANO BONOW, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

MENSAGEM Nº 990, DE 2009 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 1.036/2009 – C. Civil

Comunica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República que se ausentará do País, no período de 10 e 11 de dezembro de 2009, em viagem oficial ao Peru.

Despacho: Publique-se. Senhores Mem-bros da Câmara dos Deputados, Informo a Vossas Excelências que me ausentarei do País nos dias 10 e 11 de dezembro de 2009, em viagem oficial ao Peru.

Brasília, 9 de dezembro de 2009. –

Aviso n° 1.415 – GP/TCU

Brasília, 8 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Federal Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para conheci-

mento, cópia do Acórdão n° 2.867/2009 proferido pelo

Plenário deste Tribunal, na Sessão de 2-12-2009, ao apreciar o Processo nº TC-003.880/2009-2, que tra-ta de Monitoramento do cumprimento do Acórdão n° 724/2005-TCU-Plenário, referente à Auditoria de Na-tureza Operacional realizada no Programa Sistema Único de Segurança Pública.

Envio-lhe também cópia do respectivo Relató-rio de Monitoramento, elaborado pela Secretaria de Fiscalização e Avaliação de Programas de Governo (SEPROG) do TCU, constante das fls. 227-247 do re-ferido processo.

Atenciosamente, – Ubiratan Aguiar, Presidente.

Ciente. Considerando que o Acórdão foi encaminhado diretamente à Comissão perti-nente da Câmara dos Deputados, publiquem-se este despacho e o Aviso, ressalvados os anexos. Arquive-se.

Em 18-12-09. – Michel Temer, Presi-dente.

Aviso n° 1.887-Seses-TCU-Plenário

Brasília-DF, 9 de dezembro de 2009

A Sua Excelência, o SenhorDeputado Federal Michel Temer DD. Presidente da Câmara dos DeputadosPraça dos Três Poderes, Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para conhecimen-

to, em atenção à PFC n° 125/2006, cópia do Acórdão proferido nos autos do Processo n° TC 001.801/2009-0, pelo Plenário desta Corte na Sessão Extraordinária de 9-12-2009, acompanhado do Relatório e do Voto que o fundamentam.

Atenciosamente, – Ubiratan Aguiar, Presidente.

Encaminhe-se à Comissão de Agricultu-ra, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimen-to Rural – CAPADR. Publique-se este despa-cho e o Aviso, ressalvados os anexos.

Em 18-12-09. – Michel Temer, Presi-dente.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72673

Of. nº 13.655/R

Brasília, 11 de dezembro de 2009

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.200

IMPETRANTE: Margareth Mary Sant’Anna HeldIMPETRADOS: Presidente da RepúblicaSenado FederalCâmara dos DeputadosINTERESSADO: Município de São Paulo

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, nos termos da

decisão cuja cópia segue anexa, concedi a ordem em parte para reconhecer o direito da impetrante de ter o seu pleito à aposentadoria especial analisado pela autorida-de administrativa competente, à luz do art. 57 da Lei nº 8.213/91, considerada a falta do diploma regulamentar a que se refere o art. 40, § 4º, da Constituição Federal.

Aproveito o ensejo para externar meus protestos de estima e consideração. – Ministro Ricardo Lewan-dowki, Relator.

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.200 DISTRITO FEDERAL

RELATOR: Min. Ricardo LewandowskiIMPTE.(s): Margareth Mary Sant’Anna HeldADV.(a/s): Larissa F. Maciel Longo e outro(a/s)IMPDO.(a/s): Presidente da RepúblicaADV.(a/s): Advogado-Geral da UniãoIMPDO(a/s): Senado FederalIMPDO(a/s): Câmara dos DeputadosINTDO.(a/s): Município de São Paulo

Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Margareth Mary Sant’Anna Held, contra os Presiden-tes da República, do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, em que pleiteia seja removido o obstáculo consubstanciado na omissão legislativa para tornar vi-ável o exercício do direito previsto no art. 40, § 4º, III, da Constituição Federal.

A autora, servidora pública do Município de São Paulo, desde 22 de abril de 1982, sustenta em suma, que, durante todo o período trabalhado, exerceu ativi-dade insalubre e recebeu o respectivo adicional.

Pleiteia, assim, o reconhecimento da aposenta-doria especial.

Solicitei informações, bem como determinei a citação do Município de São Paulo (fl. 13).

O Presidente da Câmara dos Deputados infor-mou tramitarem nessa Casa quatro Projetos de Lei que cuidam da regulamentação do referido dispositivo Constitucional (fls. 32-41).

A AGU assentou que a pretensão depende de pro-va a ser constituída, o que não se admite nessa via.

Alegou, ainda, que a medida feriria os princípios constitucionais da isonomia, da procedência do custeio e do equilíbrio financeiro e atuarial.

O Município de São Paulo, por seu turno susten-tou a carência da ação por falta de interesse proces-sual, impossibilidade jurídica do pedido e pelo caráter transcendental da impetração. Afirmou, ainda, não ca-ber ao Judiciário introduzir a norma que regulamente a aposentadoria especial.

É o relatório.Passo a decidir.Inicialmente, consigno que deixei de ouvir a Procu-

radoria-Geral da República, uma vez que, em inúmeros outros casos que versavam sobre a mesma questão constitucional, manifestou-se o Parquet pelo deferimento parcial do mandamus, em razão da ausência de regula-mentação do art. 40, § 4º, da Constituição. Nesse sentido, cito, dentre outros, os seguintes processos: MI nos 928/DF, nº 895/DF e 865/DF, todos de minha relatoria.

Assento que a via do mandado de injunção é adequada para dirimir a questão sob comento.

Com efeito, nos termos do artigo 5º, LXXI, da Constituição Federal:

“conceder-se-á mandado de injunção sem-pre que a falta de norma regulamentadora tor-ne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, a soberania e a cidadania”.

Ora, bem examinada a questão constato que, de fato, não existe lei regulamentadora do direito à aposentadoria especial em razão de atividade exer-cida exclusivamente sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física, prevista no § 4º o art. 40 da Constituição Federal, como admitiu a própria Advocacia-Geral da União.

Assim, afigura-se correto o remédio constitucio-nal escolhido pela impetrante, pois não há, à falta de previsão legal, direito líquido e certo amparável por meio do mandado de segurança.

Não se sustenta, também, a alegada inépcia da inicial. É que a jurisprudência recente desta Corte vem se firmando no sentido do fortalecimento do mandado de injunção como instrumento de concretização dos valores constitucionais em face da inércia legislativa.

Não procede, ainda, o alegado caráter trans-cendental da impetração, pois é réu no mandado de

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72674 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

injunção a pessoa jurídica que suportará as eventuais consequências patrimoniais da decisão.

Rejeitadas, destarte, as preliminares, passo a examinar o mérito do pedido.

Com a Emenda Constitucional nº 20/1998, o art. 40, § 4º, da Constituição Federal recebe a seguinte redação:

“É vedada a adoção de requisitos e cri-térios diferenciados para a concessão de apo-sentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saú-de ou a integridade física, definidos em lei complementar”.

Em seguida, o referido dispositivo sofreu nova mudança, com a Emenda Constitucional nº 47/2005, passando a ostentar a seguinte dicção:

“É vedada a adoção de requisitos e cri-térios diferenciados para a concessão de apo-sentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

I – portadores de deficiência;II – que exerçam atividades de risco;III – cujas atividades sejam exercidas sob

condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física” (grifos meus).

Após o julgamento dos MIs nº 721/DF e 758/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal passou a adotar a tese que o remé-dio constitucional em tela destina-se à concretização, caso a caso, do direito constitucional não regulamen-tado, assentando, ainda, que com ele não se objetiva apenas declarar a omissão legislativa, dada a sua na-tureza nitidamente mandamental.

Nesse sentido transcrevo a ementa do MI nº 758/DF acima citado:

“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á manda-do de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à sobe-rania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa de ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjeti-

vo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR – INEXISTêNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexis-tente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91”.

Tal jurisprudência foi reafirmada, recentemente, nos julgamentos dos MI nos 795, 797, 809, 828, 841, 850, 857, 879, 905, 927, 938, 962, 998, 788, 796, 808, 815 e 825, conforme se observa da notícia publicada, em 15-4-2009, no sítio eletrônico do STF, abaixo transcrita:

“Nesta quarta-feira (15), o Supremo Tribu-nal Federal (STF) permitiu que pedidos de apo-sentadoria de servidores públicos que trabalham em situação de insalubridade e de periculosidade sejam concedidos de acordo com as regras do artigo 57 da Lei nº 8.213/91, que regulamenta a aposentadoria especial de celetistas. Os pedidos devem ser analisados caso a caso e dependem de o interessado provar que cumpre os requisitos legais previstos para a concessão do benefício.

A decisão seguiu precedente (MI nº 721) do Plenário que, em agosto de 2007, permitiu a aplicação da norma a uma servidora da área da saúde. Ela teve sua aposentadoria negada por falta de regulamentação do dispositivo constitucional que permite a aposentadoria especial no caso de trabalho insalubre e de atividades de risco.

A regra está disposta no parágrafo 4º do artigo 40 da Constituição Federal, mas depen-de de regulamentação. Por isso, pedidos de aposentadoria feitos por servidores públicos acabam sendo rejeitados pela Administração. Para garantir a concessão do benefício, o Su-premo está permitindo a aplicação da Lei nº 8.213/91, que regulamenta a concessão de benefícios da Previdência Social.

Ao todo, foram julgados 18 processos de servidores, todos mandados de injunção, instru-mento jurídico apropriado para garantir o direito de alguém prejudicado diante da omissão legis-lativa na regulamentação de normas da Cons-tituição. Nesta tarde, os ministros decretaram a omissão legislativa do presidente da república em propor lei que trate da matéria, que está sem regulamentação há mais de 10 anos.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72675

A Corte também determinou que os mi-nistros poderão aplicar monocraticamente essa decisão aos processos que se encontram em seus gabinetes, sem necessidades de levar cada caso para o Plenários”. (grifei).

No caso sob exame, caberia a aplicação do art. 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91, que disciplina o regime geral de previdência social, que assim se encontra vazado:

“A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integri-dade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.

§ 1º A aposentadoria especial, observa-do o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário de benefício”.

Ocorre, porém, que a contagem de tempo, com todas as suas intercorrências, somente pode aferida, de forma concreta, pela Administração Pública, à luz dos dados cons-tantes do prontuário da impetrante, razão pela qual o pleito não pode ser provido, desde logo, de forma integral.

Isso posto, concedo a ordem em parte para re-conhecer o direito da impetrante de ter o seu pleito à aposentadoria especial analisado pela autoridade admi-nistrativa competente, à luz do art. 57 da Lei nº 8.213/91, considerada a falta do diploma regulamentador a que se refere o art. 40, § da Constituição Federal.

Brasília, 9 de dezembro de 2009. – Ministro Ricardo Lewandowski, Relator.

Publique-se.

Of. nº 13.796 /R

Brasília, 14 de dezembro de 2009

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.294

IMPETRANTES: Deuslene Maria Ferreira BatistaFrancisca de Assis Borges dos SantosMaria Patrício da CostaIMPETRADOS: Presidente da RepúblicaCongresso NacionalINTERESSADO: Distrito Federal

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados Nesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, nos termos

da decisão cuja cópia segue anexa, concedi a ordem

em parte para reconhecer o direito das impetrantes de ter o seu pleito à aposentadoria especial analisa-do pela autoridade administrativa competente, à luz do art. 57 da Lei nº 8.213/91, considerada a falta do diploma regulamentador a que se refere o art. 40, § 4º, da Constituição Federal.

Aproveito o ensejo para externar meus protestos de estima e consideração. – Ministro Ricardo Lewan-dowski, Relator.

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.294 DISTRITO FEDERAL

Relator: Min. Ricardo LewandowskiIMPTE.(S): Deuslene Maria Ferreira BatistaIMPTE. (S): Francisca de Assis Borges dos SantosIMPTE.(S): Maria Patrício da CostaADV.(A/S): Nemésio Sousa Batista e Outro(A/S)IMPDO.(A/S): Presidente da RepúblicaADV.(A/S): Advogado-Geral da UniãoIMPDO.(A/S): Congresso NacionalINTDO.(A/S): Distrito Federal

Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Deuslene Maria Ferreira Batista e outras, contra os Presidentes da República e do Congresso Nacio-nal, em que pleiteiam seja removido o obstáculo con-substanciado na omissão legislativa para tornar viável o exercício do direito previsto no art. 40, § 4º, III, da Constituição Federal.

As autoras, servidoras públicas do Distrito Fede-ral, sustentam, em suma, que, durante todo o período trabalhado, exerceram atividade insalubre e receberam o respectivo adicional.

Pleiteiam, assim, o reconhecimento da aposen-tadoria especial.

Requisitadas informações, o Presidente da Câ-mara dos Deputados informou tramitarem nessa Casa quatro Projetos de Lei que cuidam da regulamentação do referido dispositivo Constitucional (fls. 35-44).

A AGU assentou que a pretensão depende de pro-va a ser constituída, o que não se admite nessa via.

Alegou, ainda, que a medida feriria os princípios constitucionais da isonomia, da procedência do custeio e do equilíbrio financeiro e atuarial.

É o relatório.Passo a decidir.Inicialmente, consigno que deixei de ouvir a Pro-

curadoria-Geral da República, uma vez que, em inú-meros outros casos que versavam sobre a mesma questão constitucional, manifestou-se o Parquet pelo deferimento parcial do mandamus, em razão da au-sência de regulamentação do art. 40, § 4º, da Consti-tuição. Nesse sentido, cito, dentre outros, os seguintes

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72676 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

processos: MI nº 928/DF, 895/DF e 865/DF, todos de minha relatoria.

Assento que a via do mandado de injunção é adequada para dirimir a questão sob comento.

Com efeito, nos termos do artigo 5º, LXXI, da Constituição Federal:

“conceder-se-á mandado de injunção sem-pre que a falta de norma regulamentadora tor-ne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.”

Ora, bem examinada a questão, constato que, de fato, não existe lei regulamentadora do direito à aposentadoria especial em razão de atividade exerci-da exclusivamente sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física, prevista no § 4º do art. 40 da Constituição Federal, como admitiu a própria Advocacia-Geral da União.

Assim, afigura-se correto o remédio constitucio-nal escolhido pela impetrante, pois não há, à falta de previsão legal, direito líquido e certo amparável por meio do mandado de segurança.

Não se sustenta, também, a alegada inépcia da inicial. É que a jurisprudência recente desta Corte vem se firmando no sentido do fortalecimento do mandado de injunção como instrumento de concretização dos valores constitucionais em face da inércia legislativa.

Rejeitadas, destarte, as preliminares, passo a examinar o mérito do pedido.

Com a Emenda Constitucional nº 20/1998, o art. 40, § 4º, da Constituição Federal recebeu a seguinte redação:

“É vedada a adoção de requisitos e crité-rios diferenciados para a concessão de aposen-tadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições espe-ciais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar.”

Em seguida, o referido dispositivo sofreu nova mudança, com a Emenda Constitucional nº 47/2005, passando a ostentar a seguinte dicção:

“É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentado-ria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

I – portadores de deficiência;II – que exerçam atividades de risco;III – cujas atividades sejam exercidas sob

condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física” (grifos meus).

Após o julgamento dos MI nº 721/DF e 758/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal passou a adotar a tese que o remé-dio constitucional em tela destina-se à concretização, caso a caso, do direito constitucional não regulamen-tado, assentando, ainda, que com ele não se objetiva apenas declarar a omissão legislativa, dada a sua na-tureza nitidamente mandamental.

Nesse sentido transcrevo a ementa do MI nº 758/DF acima citado:

“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATURE-ZA. Conforme disposto no inciso LXXI do arti-go 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitu-cionais e das prerrogativas inerentes à nacio-nalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declarató-ria de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa de ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de Processo subje-tivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR – INEXISTêNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexis-tente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91”.

Tal jurisprudência foi reafirmada, recentemente, nos julgamentos dos MI nos 795, 797, 809, 828, 841, 850, 857, 879, 905, 927, 938, 962, 998, 788, 796, 808, 815 e 825, conforme se observa da notícia publica-da, em 15-4-2009, no sítio eletrônico do STF, abaixo transcrita:

“Nesta quarta-feira (15), o Supremo Tri-bunal Federal (STF) permitiu que pedidos de aposentadoria de servidores públicos que tra-balham em situação de insalubridade e de periculosidade sejam concedidos de acordo com as regras do artigo 57 da Lei nº 8.213/91, que regulamenta a aposentadoria especial de celetistas. Os pedidos devem ser analisados caso a caso e depende de o interessado pro-var que cumpre os requisitos legais previstos para a concessão do benefício.

Page 13: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72677

A decisão seguiu precedente (MI nº 721) do Plenário que, em agosto de 2007, permitiu a aplicação da norma a uma servidora da área da saúde. Ela teve sua aposentadoria nega-da por falta de regulamentação do dispositivo constitucional que permite a aposentadoria especial no caso de trabalho insalubre e de atividades de risco.

A regra está disposta no parágrafo 4º do artigo 40 da Constituição Federal, mas depen-de de regulamentação. Por isso, pedidos de aposentadoria feitos por servidores públicos acabam sendo rejeitados pela Administração. Para garantir a concessão do benefício, o Su-premo está permitindo a aplicação da Lei nº 8.213/91, que regulamenta a concessão de benefícios da Previdência Social.

Ao todo, foram julgados 18 processos de servidores, todos mandados de injunção, instru-mento jurídico apropriado para garantir o direito de alguém prejudicado diante da omissão legis-lativa na regulamentação de normas da Cons-tituição. Nesta tarde, os ministros decretaram a omissão legislativa do presidente da República em propor lei que trate da matéria, que está sem regulamentação há mais de 10 anos.

A Corte também determinou que os mi-nistros pudessem aplicar monocraticamente essa decisão aos processos que se encontram em seus gabinetes, sem necessidade de levar cada caso para o Plenário” (grifei).

No caso sob exame, caberia a aplicação do art. 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91, que disciplina o regime geral de Previdência Social, que assim se encontra vazado:

“A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integri-dade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.

§ 1º A aposentadoria especial, observa-do o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário de benefício”.

Ocorre, porém, que a contagem de tempo, com todas as suas intercorrências, somente pode ser afe-rida, de forma concreta, pela Administração Pública, à luz dos dados constantes do prontuário da impetrante, razão pela qual o pleito não pode ser provido, desde logo, de forma integral.

Isso posto concedo a ordem em parte para reco-nhecer o direito das impetrantes de terem o seu pleito à aposentadoria especial analisado pela autoridade admi-nistrativa competente, à luz do art. 57 da Lei nº 8.213/91, considerada a falta do diploma regulamentador a que se refere o art. 40, § 4º, da Constituição Federal.

Brasília, 9 de dezembro de 2009. – Ministro Ricardo Lewandowski, Relator.

Publique-se.

Of. nº 13.802/R

Brasília, 14 de dezembro de 2009

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.643

IMPETRANTE: Antonia Cassilda Tonon Floro da Silva IMPETRADOS: Presidente da RepúblicaPresidente do Senado FederalPresidente da Câmara dos Deputados INTERESSADO: Município de Paulínia

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, nos termos

da decisão cuja cópia segue anexa, concedi a ordem em parte para reconhecer o direito da impetrante de ter o seu pleito à aposentadoria especial analisado pela autoridade administrativa competente, à luz do art. 57 da Lei nº 8.213/91, considerada a falta do di-ploma regulamentador a que se refere o art. 40, § 4º, da Constituição Federal.

Aproveito o ensejo para externar meus pro-testos estima e consideração. – Ministro Ricardo Lewandowski, Relator.

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.643, DISTRITO FEDERAL

RELATOR: Min. Ricardo LewandowskiIMPTE.(s): Antonia Cassilda Tonon Floro da SilvaADV.(a/s): Mauri Benedito GuilhermeIMPDO.(a/s): Presidente da RepúblicaADV.(a/s): Advogado-Geral da UniãoIMPDO(a/s): Presidente do Senado FederalIMPDO(a/s): Presidente Câmara dos DeputadosINTDO.(a/s): Município de Paulínia

Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Antonia Cassilda Tonon Floro da Silva, contra os Pre-sidentes da República, do Senado Federal e da Câ-mara dos Deputados, em que pleiteia seja removido o obstáculo consubstanciado na omissão legislativa para tornar viável o exercício do direito previsto no art. 40, § 4º, III, da Constituição Federal.

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72678 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

A autor servidor pública do Município de Paulínia/SP, sustenta, em suma, que, durante todo o período trabalhado, exerceu atividade insalubre e recebeu o respectivo adicional.

Pleiteia, assim, o reconhecimento da aposenta-doria especial.

Requisitadas informações, o Presidente da Câ-mara dos Deputados informa tramitarem nessa Casa quatro Projetos de Lei que cuidam da regulamentação do referido dispositivo Constitucional (fls. 66-75).

A AGU assenta que a pretensão depende de pro-va a ser constituída, o que não se admite nessa via. Alega, ainda, que a medida feriria os princípios cons-titucionais da isonomia, da procedência do custeio e do equilíbrio financeiro e atuarial.

O Município de Paulínia/SP sustenta a ilegitimidade passiva para figurar na impetração. Aduz, ademais, a ca-rência da ação e a necessidade de produção de provas.

É o relatório.Passo a decidir.Inicialmente, consigno que deixei de ouvir a Procu-

radoria-Geral da República, uma vez que, em inúmeros outros casos que versavam sobre a mesma questão constitucional, manifestou-se o Parquet pelo deferimento parcial do mandamus, em razão da ausência de regula-mentação do art. 40, § 4º, da Constituição. Nesse sentido, cito, dentre outros, os seguintes processos: MI nos 928/DF, 895/DF e 865/DF, todos de minha relatoria.

Assento que a via do mandado de injunção é adequada para dirimir a questão sob comento.

Com efeito, nos termos do artigo 5º, LXXI, da Constituição Federal:

“conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamenta-dora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogati-vas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”.

Ora, bem examinada a questão, constato que, de fato, não existe lei regulamentadora do direito à aposentadoria especial em razão de atividade exerci-da exclusivamente sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física, prevista no § 4º do art. 40 da Constituição Federal, como admitiu a própria Advocacia-Geral da União.

Assim, afigura-se correto o remédio constitucio-nal escolhido pela impetrante, pois não há, à falta de previsão legal, direito líquido e certo amparável por meio do mandado de segurança.

Não se sustenta, também, a alegada inépcia da inicial. É que a jurisprudência recente desta Corte vem se firmando no sentido do fortalecimento do mandado

de injunção como instrumento de concretização dos valores constitucionais em face da inércia legislativa.

Não procede, ainda, a alegada ilegitimidade pas-siva do Município de Paulínia/SP, pois é réu no man-dado de injunção a pessoa jurídica que suportará as eventuais consequências patrimoniais da decisão.

Rejeitadas, destarte, as preliminares, passo a examinar o mérito do pedido.

Com a Emenda Constitucional nº 20/1998, o art. 40, § 4º, da Constituição Federal recebeu a seguinte redação:

“É vedada a adoção de requisitos e crité-rios diferenciados para a concessão de aposen-tadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições espe-ciais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar”.

Em seguida, o referido dispositivo sofreu nova mudança, com a Emenda Constitucional nº 47/2005, passando a ostentar a seguinte dicção:

“É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentado-ria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

I – portadores de deficiência;II – que exerçam atividades de risco;III – cujas atividades sejam exercidas sob

condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física” (grifos meus).

Após o julgamento dos MI nos 721/DF e 758/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal passou a adotar a tese que o remé-dio constitucional em tela destina-se à concretização, caso a caso, do direito constitucional não regulamen-tado, assentando, ainda, que com ele não se objetiva apenas declarar a omissão legislativa, dada a sua na-tureza nitidamente mandamental.

Nesse sentido transcrevo a ementa do MI nº 758/DF acima citado:

“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á manda-do de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à sobe-rania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa de ordem a ser formalizada.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72679

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjeti-vo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚ-DE DO SERVIDOR – INEXISTêNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a dis-ciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamen-to judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91”.

Tal jurisprudência foi reafirmada recentemente nos julgamentos dos MI nos 795, 797, 809, 828, 841, 850, 857, 879, 905, 927, 938, 962, 998, 788, 796, 808, 815 e 825, conforme se observa da notícia publicada, em 15-4-2009, no sítio eletrônico do STF, abaixo transcrita:

“Nesta quarta-feira (15), o Supremo Tri-bunal Federal (STF) permitiu que pedidos de aposentadoria de servidores públicos que tra-balham em situação de insalubridade e de periculosidade sejam concedidos de acordo com as regras do artigo 57 da Lei nº 8.213/91, que regulamenta a aposentadoria especial de celetistas. Os pedidos devem ser analisados caso a caso e depende de o interessado pro-var que cumpre os requisitos legais previstos para a concessão do benefício.

A decisão seguiu precedente (MI nº 721) do Plenário que, em agosto de 2007, permitiu a aplicação da norma a uma servidora da área da saúde. Ela teve sua aposentadoria negada por falta de regulamentação do dispositivo constitucional que permite a aposentadoria especial no caso de trabalho insalubre e de atividades de risco.

A regra está disposta no parágrafo 4a do artigo 40 da Constituição Federal, mas depen-de de regulamentação. Por isso, pedidos de aposentadoria feitos por servidores públicos acabam sendo rejeitados pela Administração. Para garantir a concessão do benefício, o Su-premo está permitindo a aplicação da Lei nº 8.213/91, que regulamenta a concessão de benefícios da Previdência Social.

Ao todo, foram julgados 18 processos de servidores, todos mandados de injunção, instru-mento jurídico apropriado para garantir o direito de alguém prejudicado diante da omissão legis-lativa na regulamentação de normas da Cons-tituição. Nesta tarde, os ministros decretaram a omissão legislativa do Presidente da República

em propor lei que trate da matéria, que está sem regulamentação há mais de 10 anos.

A Corte também determinou que os mi-nistros pudessem aplicar monocraticamente essa decisão aos processos que se encontram em seus gabinetes, sem necessidade de levar cada caso para o Plenário (grifei).

No caso sob exame, caberia a aplicação do art. 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91, que disciplina o regime geral de Previdência Social, que assim se encontra vazado:

“A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida à carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integri-dade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.

§ 1º A aposentadoria especial, observa-do o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário de benefício”.

Ocorre, porém, que a contagem de tempo, com todas as suas intercorrências, somente pode ser afe-rida, de forma concreta, pela Administração Pública, à luz dos dados constantes do prontuário da impetrante, razão pela qual o pleito não pode ser provido, desde logo, de forma integral.

Isso posto, concedo a ordem em parte para reco-nhecer o direito da impetrante de ter o seu pleito à apo-sentadoria especial analisado pela autoridade adminis-trativa competente, à luz do art. 57 da Lei nº 8.213/91, considerada a falta do diploma regulamentador a que se refere o art. 40, § 4º, da Constituição Federal.

Brasília, 9 de dezembro de 2009. – Ministro Ricardo Lewandowski, Relator.

Publique-se.

Of. nº 13.584/R

Brasília, 10 de dezembro de 2009

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.888

IMPETRANTE: Ricardo CusatoIMPETRADOS: Presidente da RepúblicaSenado FederalCâmara dos Deputados

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, de acordo com

a decisão cuja cópia segue anexa, julguei parcialmente

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72680 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do di-reito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, suple-tivamente, tornar viável o exercício, pelo impetrante, do direito consagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Atenciosamente, – Ministro Eros Grau, Relator.

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.888 DISTRITO FEDERAL

RELATOR: Min. Eros GrauIMPTE.(s): Ricardo CusatoADV.(a/s): Larissa Fialho Maciel Longo e Outros(A/S)IMPDO.(a/s): Presidente da RepúblicaADV.(a/s): Advogado-Geral da UniãoIMPDO(a/s): Senado FederalINTDO.(a/s): Câmara dos Deputados

DECISÃO: Mandado de Injunção, impetrado por Ricardo Cusato, servidor público estadual.

2. O impetrante alega estar lotado junto à Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul e desempenhar atividade de Cirurgião-dentista, que, segundo ele, seria de caráter insalubre e perigoso. Sustenta estar traba-lhando nessas condições há 25 (vinte e cinco) anos.

3. Afirma no mandado de injunção que a au-sência da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil [é] vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar – torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

4. Em decisão de fl. 12 deferi o pedido de assis-tência judiciária gratuita e determinei fossem solicitadas informações às autoridades impetradas.

5. O Procurador-Geral da República, afirmando que a hipótese destes autos é idêntica à do MI nº 758, opina pela procedência parcial do pleito. Alega que deve ser reconhecido o direito, do impetrante, a ter sua situação analisada pela autoridade competente à luz da Lei nº 8.213/91, no que se refere especificamente ao pedido de concessão da aposentadoria especial prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

6. É o relatório. Decido.7. Neste mandado de injunção o impetrante sus-

tenta que a ausência da lei complementar prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

8. Reproduzo inicialmente observações do Mi-nistro Celso de Mello no MI nº 20:

“[e]ssa situação de inércia do aparelho de Estado faz emergir, em favor do benefici-ário do comando constitucional, o direito de exigir uma atividade estatal devida pelo Poder Público, em ordem a evitar que a abstenção voluntária do Estado frustre, a partir desse comportamento omissivo, a aplicabilidade e a efetividade do direito que lhe foi reconhecido pelo próprio texto da Lei Fundamental.

O Poder Legislativo, nesse contexto, está vinculado institucionalmente à concretização da atividade governamental que lhe foi imposta pela Constituição, ainda que o efetivo desem-penho dessa incumbência constitucional não esteja sujeito a prazos pré-fixados” [fl. 129].

9. Esta Corte mais de uma vez reconheceu a omissão do Congresso Nacional no que respeita ao dever, que lhe incumbe, de dar concreção ao preceito constitucional. Nesse sentido valho-me ainda de afir-mação do Ministro Celso de Mello, como segue:

“Desse modo, a inexistência da lei com-plementar reclamada pela Constituição reflete, forma veemente e concreta, a inobservância, pelo Poder Legislativo, dentro do contexto tem-poral referido, do seu dever de editar o ato le-gislativo em questão, com evidente desapreço pelo comando constitucional, frustrando, dessa maneira, a necessidade de regulamentar o tex-to da Lei Maior, o que demonstra a legitimidade do reconhecimento, por esta Suprema Corte, da omissão congressual apontada” [fl. 131].

10. No julgamento do MI nº 721, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 30-11-2007, o STF examinou esta questão, julgando parcialmente procedente o pedido para assegurar a impetrante o direito à aposentadoria espe-cial [artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil], direito a ser exercido nos termos do texto do artigo 57¹ da Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. Proferi voto-vista quanto ao MI nº 721, acompanhando o Relator.

11. O entendimento foi reafirmado na ocasião do julgamento do MI nº 758, também de relatoria do Ministro Marco Aurélio, DJ de 26-9-2008.

1 Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de 1995)

§ 1° A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário de benefício. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de 1995).

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72681

“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATURE-ZA. Conforme disposto no inciso LXXI do arti-go 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitu-cionais e das prerrogativas inerentes à nacio-nalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declarató-ria de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjeti-vo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO A SAÚDE DO SERVIDOR – INEXISTêNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria es-pecial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, 1º, da Lei nº 8.213/91”.

12. Havendo, portanto, sem qualquer dúvida, mora legislativa na regulamentação do preceito vei-culado pelo artigo 40, § 4º, a questão que se coloca é a seguinte: presta-se, esta Corte, quando se trate da apreciação de mandados de injunção, a emitir decisões desnutridas de eficácia?

13. Esta é a questão fundamental a considerar-mos. Já não se trata de saber se o texto normativo de que se cuida – Artigo 40, § 4º – é dotado de eficácia. Importa verificarmos é se o Supremo Tribunal Federal emite decisões ineficazes; decisões que se bastam em solicitar ao Poder Legislativo que cumpra o seu dever, inutilmente. Se for admissível o entendimento segun-do o qual, nas palavras do Ministro Néri da Silveira, “a Suprema Corte do País decide sem que seu julgado tenha eficácia”. Ou, alternativamente, se o Supremo Tribunal Federal deve emitir decisões que efetivamente surtam efeito, no sentido de suprir aquela omissão. Daí porque passo a desenvolver considerações a propósito do instituto do mandado de injunção.

14. Toda a exposição que segue neste apartado do meu voto é extraída de justificativa de autoria do Pro-fessor José Ignácio Botelho de Mesquita a anteprojeto de lei por ele elaborado, que foi publicado inicialmente no jornal O Estado de São Paulo, de 26 de agosto de 1989, e, posteriormente, foi convertido no Projeto de Lei nº 4.679, de 1990, que o repetiu na íntegra, inclusive

a sua justificativa (Diário do Congresso Nacional de 17-4-1990, página 2.824 e segs.).

15. Diz o eminente Professor Titular da Faculdade de Direito da USP:

“1. É princípio assente em nosso direi-to positivo que, não havendo norma legal ou sendo omissa a norma existente, cumprirá ao juiz decidir o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito (Lei de Introdução ao Cód. Civil, art. 4º; Cód. Proc. Civil, art. 126). Assim, o que pode tornar inviável o exercício de algum direito, liberdade ou prerrogativa constitucionalmente assegura-dos não será nunca a “falta de norma regula-mentadora” mas, sim, a existência de alguma regra ou princípio que proíba ao juiz recorrer à analogia, aos costumes ou aos princípios de direito para suprir a falta de norma regulamen-tadora. Havendo tal proibição, configura-se a hipótese de impossibilidade jurídica do pedi-do, diante da qual o juiz é obrigado a extinguir o processo sem julgamento de mérito (Cód. Proc. Civil, art. 267, VI), o que tornará inviável o exercício do direito, liberdade ou prerrogativa assegurados pela Constituição.

O caso, pois, em que cabe o mandado de injunção é exatamente o oposto daquele em que cabe o mandado de segurança. Vale dizer, é o caso em que o requerente não tem direito de pretender a tutela jurisdicional e em que requerido teria o direito líquido e certo de resistir a essa pretensão, se acaso fosse ela deduzida em Juízo.

Esta constatação – prossegue Botelho de Mesquita – é de primordial importância para o conhecimento da natureza e dos fins do man-dado de injunção. Dela deriva a determinação dos casos em que se pode admitir o mandado de injunção e também dos objetivos que, por meio dele, podem ser alcançados”.

O mandado de injunção “[d]estina-se, apenas, à remoção da obstáculo criado pela omissão do poder competente para a norma regulamentadora. A remoção desse obstácu-lo se realiza mediante a formação supletiva da norma regulamentadora faltante. É este o resultado prático que se pode esperar do jul-gamento da mandado de injunção.

A intervenção supletiva do Poder Judiciá-rio deve subordinar-se, porém, ao princípio da independência e da harmonia entre os Poderes (CB, art. 2º). A autorização constitucional para a formação de normas supletivas não importa permissão ao Poder Judiciário para imiscuir-se

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72682 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

indiscriminadamente no que é da competência dos demais Poderes. Trata-se apenas de dar remédio para omissão do poder competente. Para que tal omissão se configure, é preciso que norma regulamentadora não tenha sido elabo-rada e posta em vigor no prazo constitucional ou legalmente estabelecido, quando houver, ou na sua falta, no prazo que o tribunal compe-tente entenda razoável. Antes de decorrido tal prazo não há que falar em omissão do poder competente, eis que a demora se incluirá den-tro da previsão constitucional e assim também a provisória impossibilidade do exercício dos direitos, liberdades ou prerrogativas garantidos pelo preceito ainda não regulamentado. O que é danoso para os direitos, liberdades e prerro-gativas constitucionais não é a demora, em si mesma considerada, mas a demora incompa-tível com o que se possa ter como previsto e programado pela Constituição.

(...)O cabimento do mandado de injunção

pressupõe, por isto, um ato de resistência ao cumprimento do dispositivo constitucional, que não tenha outro fundamento senão a falta de norma regulamentadora.

[...]O conteúdo e os efeitos da decisão que

julga o mandado de injunção, e bem assim os efeitos do seu trânsito em julgado, devem ser estabelecidos a partir de uma clara determina-ção do escopo do mandado de injunção exata-mente o que falta no texto constitucional. Pelo que do dispositivo constitucional consta, sabe-se quando cabe o mandado de injunção, mas não se sabe para o que serve; sabe-se qual o problema prático que visa a resolver, mas não se sabe como deverá ser resolvido.

[...]O que cabe ao órgão da jurisdição não é,

pois constranger alguém a dar cumprimento ao preceito constitucional, mas, sim, suprir a falta de norma regulamentadora, criando, a partir daí, uma coação da mesma natureza daquela que estaria contida na norma regulamentadora. O ilícito constitucional (o ato anticonstitucional) é algo que só poderá existir depois de julgado procedente o mandado de injunção e, por isto, não constitui matéria que possa ser objeto de decisão no julgamento do próprio mandado.

Fixados estes limites desponta o proble-ma da compreensão da hipótese da norma que será supletivamente formulada pelo tribunal.

Deverá ela regular apenas o caso concreto submetido ao tribunal, ou abranger a totalidade dos casos constituídos pelos mesmos elemen-tos objetivos, embora entre sujeitos diferentes? Dentre essas alternativas, é de se optar pela última, posto que atividade normativa é domi-nada pelo princípio da isonomia, que exclui a possibilidade de se criarem tantas normas re-gulamentadoras diferentes quantos sejam os casos concretos submetidos ao mesmo pre-ceito constitucional. Também aqui é preciso ter presente que não cumpre ao tribunal remover um obstáculo que só diga respeito ao caso concreto, mas a todos os casos constituídos pelos mesmos elementos objetivos”.

16. A mora, no caso, é evidente. Trata-se, niti-damente, de mora incompatível com o previsto pela Constituição do Brasil no seu artigo 40, § 4º

17. Salvo a hipótese de – como observei anterior-mente2, lembrando FERNANDO PESSOA – transfor-marmos a Constituição em papel “pintado com tinta” e aplicá-la em “uma coisa em que está indistinta a dis-tinção entre nada e coisa nenhuma”, constitui dever-poder deste Tribunal a formação supletiva, no caso, da norma regulamentadora faltante.

18. O argumento de que a Corte estaria então a legislar – o que se afiguraria inconcebível, por ferir a independência e harmonia entre os poderes [art. 2° da Constituição do Brasil] e a separação dos poderes [art. 60, § 4º, III] – é insubsistente.

19. Pois é certo que este Tribunal exercerá, ao formular supletivamente a norma regulamentadora de que carece o artigo 40, § 4º, da Constituição, função normativa, porém não legislativa.

20. Explico-me.21. A classificação mais frequentemente adotada

das funções estatais concerne aos ofícios ou às auto-ridades que as exercem. Trata-se da classificação que se denomina orgânica ou institucional. Tais funções são, segundo ela, a legislativa, a executiva e a jurisdicional. Se, porém, pretendermos classificá-las segundo o crité-rio material, teremos: a função normativa – de produção das normas jurídicas textos normativos]; a função admi-nistrativa – de execução das normas jurídicas; a função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

22. Na menção aos Poderes Legislativo, Exe-cutivo e Judiciário estamos a referir centros ativos de funções – da função legislativa, da função executiva e da função jurisdicional. Essa classificação de funções estatais decorre da aplicação de um critério subjetivo; estão elas assim alinhadas não em razão da conside-ração de seus aspectos materiais.

2 Direito, conceitos e normas jurídicas, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1988, p. 124.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72683

23. Entenda-se por função estatal a expressão do poder estatal – tomando-se aqui a expressão “po-der estatal” no seu aspecto material – enquanto pre-ordenado a finalidades de interesse coletivo e objeto de um dever jurídico.

24. A consideração do poder estatal desde esse aspecto liberta-nos da tradicional classificação das funções estatais segundo o critério orgânico ou ins-titucional. Nesta última, porque o poder estatal é vi-sualizado desde a perspectiva subjetiva, alinham-se a função legislativa, a executiva e a jurisdicional, às quais são vocacionados, respectivamente, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

25. Afastado, contudo o critério tradicional de classificação das funções estatais, cumpre fixarmo-nos naquele outro, que conduz à seguinte enunciação:

(i) função normativa – de produção das normas jurídicas [= textos normativos];

(ii) função administrativa de execução das normas jurídicas;

(iii) função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

26. A função legislativa é maior e menor do que a função normativa. Maior porque abrange a produção de atos administrativos sob a forma de leis [lei apenas em sentido formal, lei que não é norma, entendidas essas como preceito primário que se integra no ordenamento jurídico inovando-o]; menor porque a função normativa abrange não apenas normas jurídicas contidas em lei, mas também nos regimentos editados pelo Poder Judiciário e nos regulamentos expedidos pelo Poder Executivo.

27. Daí que a função normativa compreende a função legislativa [enquanto produção de textos norma-tivos], a função regimental e a função regulamentar.

28. Quanto à regimental, não é a única atribuída, como dever-poder, ao Poder Judiciário, visto incumbir-lhe também, e por imposição da Constituição, a de formular supletivamente, nas hipóteses de concessão do mandado de injunção, a norma regulamentadora reclamada. Aqui o Judiciário – na dicção de José Igná-cio Botelho de Mesquita – remove o obstáculo criado pela omissão do poder competente para editar a norma regulamentadora faltante, essa remoção realizando-se mediante a sua formulação supletiva.

29. De resto, é ainda certo que, no caso de con-cessão do mandado de injunção, o Poder Judiciário formula a própria norma aplicável ao caso, embora ela atue como novo texto normativo.

30. Apenas para explicitar, lembro que texto e norma não se identificam3. O que em verdade se interpreta são os textos normativos; da interpretação dos textos resultam as normas. A norma é a interpretação do texto normativo. A interpretação é atividade que se presta a transformar textos – disposições, preceitos, enunciados – em normas.

3 Vide meu Ensaio e discurso sobre a interpretação/aplicação do direito, 5’ edição, Malheiros Editores, 2009, pp. 84 e ss.

31. O Poder Judiciário, no mandado de injunção, produz norma. Interpreta o direito, na sua totalidade, para produzir a norma de decisão aplicável à omissão. É inevitável, porém, no caso, seja essa norma tomada como texto normativo que se incorpora ao ordenamento jurídico, a ser interpretado/aplicado. Dá-se, aqui, algo semelhante ao que se há de passar com a súmula vinculante, que, editada, atuará como texto normativo a ser interpretado/aplicado.

32. Ademais, não há que falar em agressão à “se-paração dos poderes”, mesmo porque é a Constituição que institui o mandado de injunção e não existe uma assim chamada “separação dos poderes” provinda do direito natural. Ela existe, na Constituição do Brasil, tal como nela definida. Nada mais. No Brasil vale, em ma-téria de independência e harmonia entre os poderes e de “separação dos poderes”, o que está escrito na Constituição, não esta ou aquela doutrina em geral mal digerida por quem não leu Montesquieu no original.

33. De resto, o Judiciário está vinculado pelo dever-poder de, no mandado de injunção, formular supletivamente a norma regulamentadora faltante. Note-se bem que não se trata de simples poder, mas de dever-poder, idéia já formulada por Jean Domat4 no final do século XVII, após retomada por León Duguit5 e, entre nós, por Rui Barbosa6, mais recentemente por Celso Antônio Bandeira de Mello7.

34. A este Tribunal incumbirá – permito-me re-petir – se concedida a injunção, remover o obstáculo decorrente da omissão, definindo a norma adequada à regulação do caso concreto, norma enunciada como texto normativo, logo sujeito a interpretação pelo seu aplicador.

35. No caso, o impetrante solicita seja julga-da procedente a ação e, declarada a omissão do Poder Legislativo, determinada a supressão da lacuna legislativa mediante a regulamentação do artigo 40, § 4°, da Constituição do Brasil, que dis-põe a propósito da aposentadoria especial de ser-vidores públicos.

36. Esses parâmetros hão de ser definidos por esta Corte de modo abstrato e geral, para regular todos os casos análogos, visto que norma jurídica é o preceito, abstrato, genérico e inovador – tendente a regular o comportamento social de sujeitos associados – que se integra no ordena-mento jurídico8 e não se dá norma para um só.

4 Oeuvres de J. DOMAT, Paris, Firmin Didot Père et Fils, 1829, p. 362 e ss.

5 El pragmatismo jurídico, Madrid, Francisco Beltrán, 1924, p. 111.

6 Comentários à Constituição Federal Brasileira, volume I, coligidos e or-denados por Homero Pires, São Paulo, Saraiva & Cia., 1932, p. 153

7 “Verba de representação”, in RT 591/43, janeiro de 1985.

8 Vide meu O direito posto e o direito pressuposto, 7ª edição, Ma-lheiros Editores, São Paulo, 2008, p. 239.

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72684 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

37. No mandado de injunção o Poder Judiciário não define norma de decisão, mas enuncia a norma regulamentadora que faltava para, no caso, tornar vi-ável o exercício do direito do servidor público à apo-sentadoria especial.

38. Na Sessão do dia 15 de abril passado, se-guindo a nova orientação jurisprudencial, o Tribunal julgou procedente pedido formulado no MI nº 795, Re-latora a Ministra Cármen Lúcia, reconhecendo a mora legislativa. Decidiu-se no sentido de suprir a falta da norma regulamentadora disposta no artigo 40, § 4°, da Constituição do Brasil, aplicando-se à hipótese, no que couber, disposto no artigo 57 da Lei nº 8.213/91, atendidos os requisitos legais. Foram citados, no jul-gamento, nesse mesmo sentido, os seguintes prece-dentes: o MI nº 670, DJE de 31-10-08, o MI nº 708, DJE de 31-10-08; o MI nº 712, DJE de 31-10- 08, e o MI nº 715, DJU de 4-3-05.

39. Na ocasião, o Tribunal, analisando questão de ordem, entendeu ser possível aos relatores o exame monocrático dos mandados de injunção cujo objeto seja a ausência da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

Julgo parcialmente procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, supletivamente, tornar viá-vel o exercício, pelo impetrante, do direito consagrado no artigo 40, 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Brasília, 25 de novembro de 2009. – Ministro Eros Grau, Relator.

Publique-se.

Of. Nº 13.580/R

Brasília, 10 de dezembro de 2009

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.902

IMPETRANTE: Anelise BranchiIMPETRADOS: Presidente da RepúblicaSenado FederalCâmara dos Deputados

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, de acordo com

a decisão cuja cópia segue anexa, julguei parcialmen-te procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentado-

ra do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omis-são e, supletivamente, tornar viável o exercício, pela impetrante, do direito consagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Atenciosamente, – Ministro Eros Grau, Relator.

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.902 DISTRITO FEDERAL

RELATOR: Min. Eros GrauIMPTE.(s): Anelise BranchiADV.(a/s): Raquel Wiebbelling e outro(a/s)ADV.(a/s): Carlos Henrique WiebbellingIMPDO.(a/s): Presidente da RepúblicaADV.(a/s): Advogado-Geral da UniãoIMPDO(a/s): Senado FederalIMPDO(a/s): Câmara dos Deputados

DECISÃO: Mandado de Injunção, impetrado por Anelise Branchi.

2. A impetrante alega ser servidora pública do Estado do Rio Grande do Sul e desempenhar ativida-de de Cirurgiã – dentista, que, segundo ela, seria de caráter insalubre. Sustenta estar trabalhando em con-dições insalubres há mais de 20 [vinte] anos.

3. Afirma no mandado de injunção que a ausên-cia da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil – [é] vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar – torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

4. Em decisão de fl. 53 deferi o pedido de assis-tência judiciária gratuita e determinei fossem solicitadas informações às autoridades impetradas.

5. O Procurador-Geral da República, afirmando que a hipótese destes autos é idêntica à do MI nº 758, opina pela procedência parcial do pleito. Alega que deve ser reconhecido o direito, da impetrante, a ter sua situação analisada pela autoridade competente à luz da Lei nº 8.213/91, no que se refere especificamente ao pedido de concessão da aposentadoria especial prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

6. É o relatório. Decido.7. Neste mandado de injunção a impetrante sus-

tenta que a ausência da lei complementar prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72685

8. Reproduzo inicialmente observações do Mi-nistro CELSO DE MELLO no MI nº 20:

“[e]ssa situação de inércia do aparelho de Estado faz emergir, em favor do benefici-ário do comando constitucional, o direito de exigir uma atividade estatal devida pelo Poder Público, em ordem a evitar que a abstenção voluntária do Estado frustre, a partir desse comportamento omissivo, a aplicabilidade e a efetividade do direito que lhe foi reconhecido pelo próprio texto da Lei Fundamental.

O Poder Legislativo, nesse contexto, está vinculado institucionalmente à concretização da atividade governamental que lhe foi imposta pela Constituição, ainda que o efetivo desem-penho dessa incumbência constitucional não esteja sujeito a prazos pré-fixados” [fl. 129].

9. Esta Corte mais de uma vez reconheceu a omissão do Congresso Nacional no que respeita ao dever, que lhe incumbe, de dar concreção ao preceito constitucional. Nesse sentido valho-me ainda de afir-mação do Ministro CELSO DE MELLO, como segue:

“Desse modo, a inexistência da lei com-plementar reclamada pela Constituição reflete, forma veemente e concreta, a inobservância, pelo Poder Legislativo, dentro do contexto tem-poral referido, do seu dever de editar o ato le-gislativo em questão, com evidente desapreço pelo comando constitucional, frustrando, dessa maneira, a necessidade de regulamentar o tex-to da Lei Maior, o que demonstra a legitimidade do reconhecimento, por esta Suprema Corte, da omissão congressual apontada” [fl. 131]

10. No julgamento do MI nº 721, Relator o Ministro MARCO AURÉLIO, DJ de 30-11-2007, o STF examinou esta questão, julgando parcialmente procedente o pedi-do para assegurar à impetrante o direito à aposentadoria especial artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil], direito a ser exercido nos termos do texto do artigo 571 da Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Pla-nos de Benefícios da Previdência Social. Proferi voto-vista quanto ao MI nº 721, acompanhando o Relator.

11. O entendimento foi reafirmado na ocasião do julgamento do MI nº 758, também de relatoria do Mi-nistro MARCO AURÉLIO, DJ de 26-9-2008.

1 Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de 1995)

§ 1° A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de 1995).

“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5o da Constituição Federal, conceder-se-á manda-do de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à sobe-rania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjeti-vo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚ-DE DO SERVIDOR – INEXISTêNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a dis-ciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamen-to judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91”.

12. Havendo, portanto, sem qualquer dúvida, mora legislativa na regulamentação do preceito vei-culado pelo artigo 40, § 4º, a questão que se coloca é a seguinte: presta-se, esta Corte, quando se trate da apreciação de mandados de injunção, a emitir decisões desnutridas de eficácia?

13. Esta é a questão fundamental a considerarmos. Já não se trata de saber se o texto normativo de que se cuida – Artigo 40, § 4º – é dotado de eficácia. Importa veri-ficarmos é se o Supremo Tribunal Federal emite decisões ineficazes; decisões que se bastam em solicitar ao Poder Legislativo que cumpra o seu dever, inutilmente. Se é ad-missível o entendimento segundo o qual, nas palavras do Ministro NÉRI DA SILVEIRA, “a Suprema Corte do País decide sem que seu julgado tenha eficácia”. Ou, alternativa-mente, se o Supremo Tribunal Federal deve emitir decisões que efetivamente surtam efeito, no sentido de suprir aquela omissão. Daí porque passo a desenvolver considerações a propósito do instituto do mandado de injunção.

14. Toda a exposição que segue neste apartado do meu voto é extraída de justificativa de autoria do Professor JOSÉ IGNÁCIO BOTELHO DE MESQUITA a anteprojeto de lei por ele elaborado, que foi publicado inicialmente no jornal O Estado de São Paulo, de 26 de agosto de 1989, e, posteriormente, foi convertido no Projeto de Lei nº 4.679, de 1990, que o repetiu na ínte-gra, inclusive a sua justificativa [Diário do Congresso Nacional de 17-4-1990, página 2.824 e segs.).

15. Diz o eminente Professor Titular da Faculdade de Direito da USP:

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72686 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

“1. É princípio assente em nosso direi-to positivo que, não havendo norma legal ou sendo omissa a norma existente, cumprirá ao juiz decidir o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito (Lei de Introdução ao Cód. Civil, art. 4º; Cód. Proc. Civil, art. 126). Assim, o que pode tornar inviável o exercício de algum direito, liberdade ou prerrogativa constitucionalmente assegura-dos não será nunca a ‘falta de norma regula-mentadora’ mas, sim, a existência de alguma regra ou princípio que proíba ao juiz recorrer à analogia, aos costumes ou aos princípios de direito para suprir a falta de norma regu-lamentadora.

Havendo tal proibição, configura-se a hipótese de impossibilidade jurídica do pedi-do, diante da qual o juiz é obrigado a extinguir o processo sem julgamento de mérito (Cód. Proc. Civil, art. 267, VI), o que tornará inviável o exercício do direito, liberdade ou prerrogativa assegurados pela Constituição.

O caso, pois, em que cabe o mandado de injunção é exatamente o oposto daquele em que cabe o mandado de segurança. Vale dizer, é o caso em que o requerente não tem direito de pretender a tutela jurisdicional e em que requerido teria o direito líquido e certo de resistir a essa pretensão, se acaso fosse ela deduzida em Juízo.

Esta constatação – prossegue Botelho de Mesquita – é de primordial importância para o conhecimento da natureza e dos fins do man-dado de injunção. Dela deriva a determinação dos casos em que se pode admitir o mandado de injunção e também dos objetivos que, por meio dele, podem ser alcançados”.

O mandado de injunção “destina-se, apenas, à remoção de obstáculo criado pela omissão do poder competente para a norma regulamentadora. A remoção desse obstácu-lo se realiza mediante a formação supletiva da norma regulamentadora faltante. É este o resultado prático que se pode esperar do jul-gamento de mandado de injunção.

A intervenção supletiva do Poder Judiciá-rio deve subordinar-se, porém, ao princípio da independência e da harmonia entre os Poderes (CB, art. 2°). A autorização constitucional para a formação de normas supletivas não importa permissão ao Poder Judiciário para imiscuir-se indiscriminadamente no que é da competência dos demais Poderes. Trata-se apenas de dar

remédio para omissão do poder competente. Para que tal omissão se configure, é preciso que norma regulamentadora não tenha sido elabo-rada e posta em vigor no prazo constitucional ou legalmente estabelecido, quando houver, ou na sua falta, no prazo que o tribunal compe-tente entenda razoável. Antes de decorrido tal prazo não há que falar em omissão do poder competente, eis que a demora se incluirá den-tro da previsão constitucional e assim também a provisória impossibilidade do exercício dos direitos, liberdades ou prerrogativas garantidos pelo preceito ainda não regulamentado. O que é danoso para os direitos, liberdades e prerro-gativas constitucionais não é a demora, em si mesma considerada, mas a demora incompa-tível com o que se possa ter como previsto e programado pela Constituição.

[...]O cabimento do mandado de injunção

pressupõe, por isto, um ato de resistência ao cumprimento do dispositivo constitucional, que não tenha outro fundamento senão a falta de norma regulamentadora.

[...]O conteúdo e os efeitos da decisão que

julga o mandado de injunção, e bem assim os efeitos do seu trânsito em julgado, devem ser estabelecidos a partir de uma clara determina-ção do escopo do mandado de injunção exata-mente o que falta no texto constitucional. Pelo que do dispositivo constitucional consta, sabe-se quando cabe o mandado de injunção, mas não se sabe para o que serve; sabe-se qual o problema prático que visa a resolver, mas não se sabe como deverá ser resolvido.

[...]O que cabe ao órgão da jurisdição não é,

pois constranger alguém a dar cumprimento ao preceito constitucional, mas, sim, suprir a falta de norma regulamentadora, criando, a partir daí, uma coação da mesma natureza daquela que estaria contida na norma regulamentadora. O ilícito constitucional (o ato anticonstitucional) é algo que só poderá existir depois de julgado procedente o mandado de injunção e, por isto, não constitui matéria que possa ser objeto de decisão no julgamento do próprio mandado.

Fixados estes limites desponta o proble-ma da compreensão da hipótese da norma que será supletivamente formulada pelo tribunal. Deverá ela regular apenas o caso concreto submetido ao tribunal, ou abranger a totalidade

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72687

dos casos constituídos pelos mesmos elemen-tos objetivos, embora entre sujeitos diferentes? Dentre essas alternativas, é de se optar pela última, posto que atividade normativa é domi-nada pelo princípio da isonomia, que exclui a possibilidade de se criarem tantas normas re-gulamentadoras diferentes quantos sejam os casos concretos submetidos ao mesmo pre-ceito constitucional. Também aqui é preciso ter presente que não cumpre ao tribunal remover um obstáculo que só diga respeito ao caso concreto, mas a todos os casos constituídos pelos mesmos elementos objetivos”.

16. A mora, no caso, é evidente. Trata-se, niti-damente, de mora incompatível com o previsto pela Constituição do Brasil no seu artigo 40, § 4º.

17. Salvo a hipótese de – como observei anterior-mente2, lembrando Fernando Pessoa – transformarmos a Constituição em papel “pintado com tinta” e aplicá-la em “uma coisa em que está indistinta a distinção entre nada e coisa nenhuma”, constitui dever-poder deste Tribunal a formação supletiva, no caso, da norma re-gulamentadora faltante.

18. O argumento de que a Corte estaria então a legislar – o que se afiguraria inconcebível, por ferir a independência e harmonia entre os poderes [art. 2º da Constituição do Brasil] e a separação dos poderes [art. 60, 4º, III] – é insubsistente.

19. Pois é certo que este Tribunal exercerá, ao formular supletivamente a norma regulamentadora de que carece o artigo 40, 4º, da Constituição, função normativa, porém não legislativa.

20.Explico-me.21. A classificação mais frequentemente adotada

das funções estatais concerne aos ofícios ou às auto-ridades que as exercem. Trata-se da classificação que se denomina orgânica ou institucional. Tais funções são, segundo ela, a legislativa, a executiva e a jurisdicional. Se, porém, pretendermos classificá-las segundo o critério material, teremos: a função normativa – de produção das normas jurídicas [= textos normativos]; a função admi-nistrativa – de execução das normas jurídicas; a função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

22. Na menção aos Poderes Legislativo, Exe-cutivo e Judiciário estamos a referir centros ativos de funções – da função legislativa, da função executiva e da função jurisdicional. Essa classificação de funções estatais decorre da aplicação de um critério subjetivo; estão elas assim alinhadas não em razão da conside-ração de seus aspectos materiais.

2 Direito, conceitos e normas jurídicas, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1.988, p. 124.

23. Entenda-se por função estatal a expressão do poder estatal – tomando-se aqui a expressão “po-der estatal” no seu aspecto material – enquanto pre-ordenado a finalidades de interesse coletivo e objeto de um dever jurídico.

24. A consideração do poder estatal desde esse aspecto liberta-nos da tradicional classificação das funções estatais segundo o critério orgânico ou insti-tucional. Nesta última, porque o poder estatal é visu-alizado desde a perspectiva subjetiva, alinham –‘’ se a função legislativa, a executiva e a jurisdicional, às quais são vocacionados, respectivamente, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

25. Afastado, contudo o critério tradicional de classificação das funções estatais, cumpre fixarmo-nos naquele outro, que conduz à seguinte enunciação:

(i) função normativa – de produção das normas jurídicas [= textos normativos];

(ii) função administrativa de execução das normas jurídicas;

[iii] função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

26. A função legislativa é maior e menor do que a função normativa. Maior porque abrange a produção de atos administrativos sob a forma de leis [lei apenas em sentido formal, lei que não é norma, entendidas essas como preceito primário que se integra no ordenamento jurídico inovando-o]; menor porque a função normativa abrange não apenas normas jurídicas contidas em lei, mas também nos regimentos editados pelo Poder Judiciário e nos regulamentos expedidos pelo Poder Executivo.

27. Daí que a função normativa compreende a função legislativa [enquanto produção de textos norma-tivos], a função regimental e a função regulamentar.

28. Quanto à regimental, não é a única atribuída, como dever-poder, ao Poder Judiciário, visto incumbir-lhe também, e por imposição da Constituição, a de formular supletivamente, nas hipóteses de concessão do mandado de injunção, a norma regulamentadora reclamada. Aqui o Judiciário – na dicção de José Igná-cio Botelho de Mesquita – remove o obstáculo criado pela omissão do poder competente para editar a norma regulamentadora faltante, essa remoção realizando-se mediante a sua formulação supletiva.

29. De resto, é ainda certo que, no caso de con-cessão do mandado de injunção, o Poder Judiciário formula a própria norma aplicável ao caso, embora ela atue como novo texto normativo.

30. Apenas para explicitar, lembro que texto e norma não se Identificam3. O que em verdade se interpreta são os textos normativos; da interpretação dos textos resultam as normas. A norma é a interpretação do texto normativo. A interpretação é atividade que se presta a transformar textos – disposições, preceitos, enunciados – em normas.

3 Vide meu Ensaio e discurso sobre interpretação/aplicação do di-reito, 5a edição, Malheiros Editores, 2009, pp. 84 e ss.

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72688 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

31. O Poder Judiciário, no mandado de injunção, produz norma. Interpreta o direito, na sua totalidade, para produzir a norma de decisão aplicável à omissão. É inevitável, porém, no caso, seja essa norma tomada como texto normativo que se incorpora ao ordenamento jurídico, a ser interpretado/aplicado. Dá-se, aqui, algo semelhante ao que se há de passar com a súmula vinculante, que, editada, atuará como texto normativo a ser interpretado/aplicado.

32. Ademais, não há que falar em agressão à “se-paração dos poderes”, mesmo porque é a Constituição que institui o mandado de injunção e não existe uma assim chamada “separação dos poderes” provinda do direito natural. Ela existe, na Constituição do Brasil, tal como nela definida. Nada mais. No Brasil vale, em ma-téria de independência e harmonia entre os poderes e de “separação dos poderes”, o que está escrito na Constituição, não esta ou aquela doutrina em geral mal digerida por quem não leu Montesquieu no original.

33. De resto, o Judiciário está vinculado pelo dever-poder de, no mandado de injunção, formular supletivamente a norma regulamentadora faltante. Note-se bem que não se trata de simples poder, mas de dever-poder, idéia já formulada por Jean Domat4 no final do século XVII, após retomada por LEÓN DUGUIT5 e, entre nós, por RUI BARBOSA6, mais recentemente por CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO7.

34. A este Tribunal incumbirá – permito-me repetir – se concedida a injunção, remover o obstáculo decorrente da omissão, definindo a norma adequada à regulação do caso concreto, norma enunciada como texto normativo, logo sujeito a interpretação pelo seu aplicador.

35. No caso, a impetrante solicita seja julgada procedente a ação e, declarada a omissão do Poder Legislativo, determinada a supressão da lacuna legis-lativa mediante a regulamentação do artigo 40, 4º, da Constituição do Brasil, que dispõe a propósito da apo-sentadoria especial de servidores públicos.

36. Esses parâmetros hão de ser definidos por esta Corte de modo abstrato e geral, para regular to-dos os casos análogos, visto que norma jurídica é o preceito, abstrato, genérico e inovador – tendente a regular o comportamento social de sujeitos associa-dos – que se integra no ordenamento jurídicos8 e não se dá norma para um só.

4 Oeuvres de J. DOMAT, Paris, Firmin Didot Père et Fils, 1.829, p. 362 e ss.5 El pragmatismo jurídico, Madrid, Francisco Beltrán, 1.924, p. 111.6 Comentários à Constituição Federal Brasileira, volume I, coligidos e or-denados por Homero Pires, São Paulo, Saraiva & Cia., 1.932, p. 153.7 “Verba de representação”, in RT 591/43, janeiro de 1985.8 Vide meu O direito posto e o direito pressuposto, 7ª edição, Ma-lheiros Editores, São Paulo, 2008, p. 239.

37. No mandado de injunção o Poder Judiciário não define norma de decisão, mas enuncia a norma regulamentadora que faltava para, no caso, tornar vi-ável o exercício do direito da servidora pública à apo-sentadoria especial.

38. Na Sessão do dia 15 de abril passado, se-guindo a nova orientação jurisprudencial, o Tribunal julgou procedente pedido formulado no MI nº 795, Re-latora a Ministra Carmen Lúcia, reconhecendo a mora legislativa. Decidiu-se no sentido de suprir a falta da norma regulamentadora disposta no artigo 40, 4°, da Constituição do Brasil, aplicando-se à hipótese, no que couber, disposto no artigo 57 da Lei nº 8.213/91, atendidos os requisitos legais. Foram citados, no jul-gamento, nesse mesmo sentido, os seguintes prece-dentes: o MI nº 670, DJE de 31-10-08, o MI nº 708, DJE de 31-10-08; o MI nº 712, DJE de 31-10-08, e o MI nº 715, DJU de 4-3-05.

39. Na ocasião, o Tribunal, analisando questão de ordem,entendeu ser possível aos relatores o exa-me monocrático dos mandados de injunção cujo objeto seja a ausência da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

Julgo parcialmente procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, supletivamente, tornar viável o exercício, pela impetrante, do direito consagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Publique-se.

Brasília, 25 de novembro de 2009. – Ministro Eros Grau, Relator.

Of. nº 13.587/R

Brasília, 10 de dezembro de 2009

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.905

IMPETRANTE: Ronaldo Brunetta Gazzolla IMPETRADOS: Presidente da RepúblicaSenado FederalCâmara dos Deputados

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, de acordo com

a decisão cuja cópia segue anexa, julguei parcialmen-te procedente o pedido deste mandado de injunção,

Page 25: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72689

para, reconhecendo a falta de norma regulamentado-ra do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omis-são e, supletivamente, tornar viável o exercício, pelo impetrante, do direito consagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Atenciosamente, – Ministro Eros Grau, Relator.

MANDADO DE INJUNCÃO Nº 1.905 DISTRITO FEDERAL

RELATOR : Min. Eros grauIMPTE.(S) : Ronaldo Brunetta GazzollaADV.(A/S) : Raquel Wiebbelling e outro(a/s)ADV.(A/S) : Carlos Henrique WiebbellingIMPDO.(A/S) : Presidente da RepúblicaADV.(A/S) : Advogado-Geral da UniãoIMPDO.(A/S) : Senado FederalIMPDO.(A/S) : Câmara dos Deputados

DECISÃO: Mandado de Injunção, impetrado por Ronaldo Brunetta Gazzolla.

2. O impetrante alega ser servidor público do Es-tado do Rio Grande do Sul e desempenhar atividade de Cirurgião Dentista, que, segundo ele, seria de caráter insalubre. Sustenta estar trabalhando em condições insalubres há mais de 20 [vinte] anos.

3. Afirma no mandado de injunção que a ausên-cia da lei complementar referida no artigo 40, § 4°, da Constituição do Brasil – [é] vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar – torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

4. Em decisão de fl. 48, deferi o pedido de assis-tência judiciária gratuita e determinei fossem solicitadas informações às autoridades impetradas.

5. O Procurador-Geral da República, afirmando que a hipótese destes autos é idêntica à do MI nº 758, opina pela procedência parcial do pleito. Alega que deve ser reconhecido o direito, do impetrante, a ter sua situação analisada pela autoridade competente à luz da Lei nº 8.213/91, no que se refere especificamente ao pedido de concessão da aposentadoria especial prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

6. É o relatório. Decido.7. Neste mandado de injunção o impetrante sus-

tenta que a ausência da lei complementar prevista no artigo 40, § 4°, da Constituição do Brasil torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

8. Reproduzo inicialmente observações do Mi-nistro Celso de Mello no MI nº 20:

“[e]ssa situação de inércia do aparelho de Estado faz emergir, em favor do benefici-ário do comando constitucional, o direito de exigir uma atividade estatal devida pelo Poder Público, em ordem a evitar que a abstenção voluntária do Estado frustre, a partir desse comportamento omissivo, a aplicabilidade e a efetividade do direito que lhe foi reconhecido pelo próprio texto da Lei Fundamental.

O Poder Legislativo, nesse contexto, está vinculado institucionalmente à concretização da atividade governamental que lhe foi imposta pela Constituição, ainda que o efetivo desem-penho dessa incumbência constitucional não esteja sujeito a prazos pré-fixados” [fl. 129].

9. Esta Corte mais de uma vez reconheceu a omissão do Congresso Nacional no que respeita ao dever, que lhe incumbe, de dar concreção ao preceito constitucional. Nesse sentido valho-me ainda de afir-mação do Ministro Celso de Mello, como segue:

“Desse modo, a inexistência da lei com-plementar reclamada pela Constituição reflete, forma veemente e concreta, a inobservância, pelo Poder Legislativo, dentro do contexto tem-poral referido, do seu dever de editar o ato le-gislativo em questão, com evidente desapreço pelo comando constitucional, frustrando, dessa maneira, a necessidade de regulamentar o tex-to da Lei Maior, o que demonstra a legitimidade do reconhecimento, por esta Suprema Corte, da omissão congressual apontada” [fl. 131].

10. No julgamento do MI nº 721, Relator o Minis-tro Marco Aurélio, DJ de 30-11-2007, o STF examinou esta questão, julgando parcialmente procedente o pe-dido para assegurar à impetrante o direito à aposenta-doria especial [artigo 40, § 4°, da Constituição do Bra-sil], direito a ser exercido nos termos do texto do artigo 571 da Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. Proferi voto-vista quanto ao MI nº 721, acompanhando o Relator.

11. O entendimento foi reafirmado na ocasião do julgamento do MI nº 758, também de relatoria do Ministro Marco Aurélio, DJ de 26-9-2008.

1Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995).

§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário de benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995).

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72690 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATURE-ZA. Conforme disposto no inciso LXXI do arti-go 5° da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitu-cionais e das prerrogativas inerentes à nacio-nalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declarató-ria de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjeti-vo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO A SAÚDE DO SERVIDOR – INEXISTêNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina especifica da aposentadoria es-pecial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, 1º, da Lei n° 8.213/91”.

12. Havendo, portanto, sem qualquer dúvida, mora legislativa na regulamentação do preceito vei-culado pelo artigo 40, 4°, a questão que se coloca é a seguinte: presta-se, esta Corte, quando se trate da apreciação de mandados de injunção, a emitir decisões desnutridas de eficácia?

13. Esta é a questão fundamental a considerar-mos. Já não se trata de saber se o texto normativo de que se cuida Artigo 40, 4° é dotado de eficácia. Impor-ta verificarmos é se o Supremo Tribunal Federal emite decisões ineficazes; decisões que se bastam em so-licitar ao Poder Legislativo que cumpra o seu dever, inutilmente. Se é admissível o entendimento segundo o qual, nas palavras do Ministro Néri da Silveira, “a Suprema Corte do País decide sem que seu julgado tenha eficácia”. Ou, alternativamente, se o Supremo Tribunal Federal deve emitir decisões que efetivamente surtam efeito, no sentido de suprir aquela omissão. Daí porque passo a desenvolver considerações a propósito do instituto do mandado de injunção.

14. Toda a exposição que segue neste apartado do meu voto é extraída de justificativa de autoria do Pro-fessor José Ignácio Botelho de Mesquita a anteprojeto de lei por ele elaborado, que foi publicado inicialmente no jornal O Estado de São Paulo, de 26 de agosto de 1989, e, posteriormente, foi convertido no Projeto de Lei nº 4.679, de 1.990, que o repetiu na íntegra, inclusive

a sua justificativa [Diário do Congresso Nacional de 17-4-1990, página 2.824 e segs.].

15. Diz o eminente Professor Titular da Faculdade de Direito da USP:

“1. É princípio assente em nosso direi-to positivo que, não havendo norma legal ou sendo omissa a norma existente, cumprirá ao juiz decidir o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito (Lei de Introdução ao Cód. Civil, art. 4º; Cód. Proc. Civil, art. 126). Assim, o que pode tornar inviável o exercício de algum direito, liberdade ou prerrogativa constitucionalmente assegura-dos não será nunca a ‘falta de norma regula-mentadora’ mas, sim, a existência de alguma regra ou princípio que proíba ao juiz recorrer à analogia, aos costumes ou aos princípios de direito para suprir a falta de norma regu-lamentadora.

Havendo tal proibição, configura-se a hipótese de impossibilidade jurídica do pedi-do, diante da qual o juiz é obrigado a extinguir o processo sem julgamento de mérito (Cód. Proc. Civil, art. 267, VI), o que tornará inviável o exercício do direito, liberdade ou prerrogativa assegurados pela Constituição.

O caso, pois, em que cabe o mandado de injunção é exatamente o oposto daquele em que cabe o mandado de segurança. Vale dizer, é o caso em que o requerente não tem direito de pretender a tutela jurisdicional e em que requerido teria o direito líquido e certo de resistir a essa pretensão, se acaso fosse ela deduzida em Juízo.

Esta constatação prossegue Botelho de Mesquita é de primordial importância para o conhecimento da natureza e dos fins do man-dado de injunção. Dela deriva a determinação dos casos em que se pode admitir o mandado de injunção e também dos objetivos que, por meio dele, podem ser alcançados”.

O mandado de injunção “destina-se, apenas, à remoção da obstáculo criado pela omissão do poder competente para a norma regulamentadora. A remoção desse obstácu-lo se realiza mediante a formação supletiva da norma regulamentadora faltante. É este o resultado prático que se pode esperar do jul-gamento da mandado de injunção.

A intervenção supletiva do Poder Judiciá-rio deve subordinar-se, porém, ao princípio da independência e da harmonia entre os Poderes (CB, art. 2º). A autorização constitucional para

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72691

a formação de normas supletivas não importa permissão ao Poder Judiciário para imiscuir-se indiscriminadamente no que é da competência dos demais Poderes. Trata-se apenas de dar remédio para omissão do poder competente. Para que tal omissão se configure, é preciso que norma regulamentadora não tenha sido elabo-rada e posta em vigor no prazo constitucional ou legalmente estabelecido, quando houver, ou na sua falta, no prazo que o tribunal compe-tente entenda razoável. Antes de decorrido tal prazo não há que falar em omissão do poder competente, eis que a demora se incluirá den-tro da previsão constitucional e assim também a provisória impossibilidade do exercício dos direitos, liberdades ou prerrogativas garantidos pelo preceito ainda não regulamentado. O que é danoso para os direitos, liberdades e prerro-gativas constitucionais não é a demora, em si mesma considerada, mas a demora incompa-tível com o que se possa ter como previsto e programado pela Constituição.

[...]O cabimento do mandado de injunção

pressupõe, por isto, um ato de resistência ao cumprimento do dispositivo constitucional, que não tenha outro fundamento senão a falta de norma regulamentadora.

[...]O conteúdo e os efeitos da decisão que

julga o mandado de injunção, e bem assim os efeitos do seu trânsito em julgado, devem ser estabelecidos a partir de uma clara determina-ção do escopo do mandado de injunção exata-mente o que falta no texto constitucional. Pelo que do dispositivo constitucional consta, sabe-se quando cabe o mandado de injunção, mas não se sabe para o que serve; sabe-se qual o problema prático que visa a resolver, mas não se sabe como deverá ser resolvido.

[...]O que cabe ao órgão da jurisdição não

é, pois constranger alguém a dar cumprimen-to ao preceito constitucional, mas, sim, suprir a falta de norma regulamentadora, criando, a partir daí, uma coação da mesma natureza daquela que estaria contida na norma regu-lamentadora. O ilícito constitucional (o ato an-ticonstitucional) é algo que só poderá existir depois de julgado procedente o mandado de injunção e, por isto, não constitui matéria que possa ser objeto de decisão no julgamento do próprio mandado.

Fixados estes limites desponta o problema da compreensão da hipótese da norma que será supletivamente formulada pelo tribunal. Deverá ela regular apenas o caso concreto submetido ao tribunal, ou abranger a totalidade dos casos constituídos pelos mesmos elementos objetivos, embora entre sujeitos diferentes? Dentre essas alternativas, é de se optar pela última, posto que atividade normativa é dominada pelo princípio da isonomia, que exclui a possibilidade de se cria-rem tantas normas regulamentadoras diferentes quantos sejam os casos concretos submetidos ao mesmo preceito constitucional. Também aqui é preciso ter presente que não cumpre ao tribunal remover um obstáculo que só diga respeito ao caso concreto, mas a todos os casos constituídos pelos mesmos elementos objetivos”.

16. A mora, no caso, é evidente. Trata-se, niti-damente, de mora incompatível com o previsto pela Constituição do Brasil no seu artigo 40, 4º.

17. Salvo a hipótese de como observei anterior-mente2, lembrando Fernando Pessoa transformarmos a Constituição em papel “pintado com tinta” e aplicá-la em “uma coisa em que está indistinta a distinção entre nada e coisa nenhuma”, constitui dever poder deste Tribunal a formação supletiva, no caso, da norma re-gulamentadora faltante.

18. O argumento de que a Corte estaria então a legislar o que se afiguraria inconcebível, por ferir a independência e harmonia entre os poderes (art. 2º da Constituição do Brasil) e a separação dos poderes (art. 60, 4º, III) é insubsistente.

19. Pois é certo que este Tribunal exercerá, ao formular supletivamente a norma regulamentadora de que carece o artigo 40, 4º, da Constituição, função normativa, porém não legislativa.

20. Explico-me.21. A classificação mais frequentemente adotada

das funções estatais concerne aos ofícios ou às auto-ridades que as exercem. Trata-se da classificação que se denomina orgânica ou institucional. Tais funções são, segundo ela, a legislativa, a executiva e a jurisdicional. Se, porém, pretendermos classificá-las segundo o critério material, teremos: a função normativa de produção das normas jurídicas (= textos normativos); a função admi-nistrativa de execução das normas jurídicas; a função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

22. Na menção aos Poderes Legislativo, Exe-cutivo e Judiciário estamos a referir centros ativos de funções da função legislativa, da função executiva e da função jurisdicional. Essa classificação de funções estatais decorre da aplicação de um critério subjetivo; estão elas assim alinhadas não em razão da conside-ração de seus aspectos materiais.

2 Direito, conceitos e normas jurídicas, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1.988, p. 124.

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23. Entenda-se por função estatal a expressão do po-der estatal tomando-se aqui a expressão “poder estatal” no seu aspecto material enquanto preordenado a finalidades de interesse coletivo e objeto de um dever jurídico.

24. A consideração do poder estatal desde esse aspecto liberta-nos da tradicional classificação das funções estatais segundo o critério orgânico ou ins-titucional. Nesta última, porque o poder estatal é vi-sualizado desde a perspectiva subjetiva, alinham-se a função legislativa, a executiva e a jurisdicional, às quais são vocacionados, respectivamente, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

25. Afastado, contudo o critério tradicional de classificação das funções estatais, cumpre fixarmo-nos naquele outro, que conduz à seguinte enunciação:

(i) função normativa – de produção das normas jurídicas (= textos normativos);

(ii) função administrativa – de execução das normas jurídicas;

(iii) função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

26. A função legislativa é maior e menor do que a função normativa. Maior porque abrange a produção de atos administrativos sob a forma de leis (lei apenas em sentido formal, lei que não é norma, entendidas essas como preceito primário que se integra no ordenamento jurídico inovando-o); menor porque a função normativa abrange não apenas normas jurídicas contidas em lei, mas também nos regimentos editados pelo Poder Judiciário e nos regulamentos expedidos pelo Poder Executivo.

27. Daí que a função normativa compreende a função legislativa (enquanto produção de textos norma-tivos), a função regimental e a função regulamentar.

28. Quanto à regimental, não é a única atribuída, como dever-poder, ao Poder Judiciário, visto incumbir-lhe também, e por imposição da Constituição, a de formular supletivamente, nas hipóteses de concessão do mandado de injunção, a norma regulamentadora reclamada. Aqui o Judiciário na dicção de José Ignácio Botelho de Mesquita remove o obstáculo criado pela omissão do poder competente para editar a norma re-gulamentadora faltante, essa remoção realizando-se mediante a sua formulação supletiva.

29. De resto, é ainda certo que, no caso de con-cessão do mandado de injunção, o Poder Judiciário formula a própria norma aplicável ao caso, embora ela atue como novo texto normativo.

30. Apenas para explicitar, lembro que texto e norma não se identificam3. O que em verdade se interpreta são os textos normativos; da interpretação dos textos resultam as normas. A norma é a interpretação do texto normativo. A interpretação é atividade que se presta a transformar textos disposições, preceitos, enunciados em normas.

3 Vide meu Ensaio e discurso sobre a interpretação/aplicação do direito, 5ª edição, Malheiros Editores, 2009, pp. 84 e ss.

31. O Poder Judiciário, no mandado de injunção, produz norma. Interpreta o direito, na sua totalidade, para produzir a norma de decisão aplicável à omissão. É inevitável, porém, no caso, seja essa norma tomada como texto normativo que se incorpora ao ordenamento jurídico, a ser interpretado/aplicado. Dá-se, aqui, algo semelhante ao que se há de passar com a súmula vinculante, que, editada, atuará como texto normativo a ser interpretado/aplicado.

32. Ademais, não há que falar em agressão à “se-paração dos poderes”, mesmo porque é a Constituição que institui o mandado de injunção e não existe uma assim chamada “separação dos poderes” provinda do direito natural. Ela existe, na Constituição do Brasil, tal como nela definida. Nada mais. No Brasil vale, em ma-téria de independência e harmonia entre os poderes e de “separação dos poderes”, o que está escrito na Constituição, não esta ou aquela doutrina em geral mal digerida por quem não leu Montesquieu no original.

33. De resto, o Judiciário está vinculado pelo de-ver-poder de, no mandado de injunção, formular suple-tivamente a norma regulamentadora faltante. Note-se bem que não se trata de simples poder, mas de dever-poder, ideia já formulada por JEAN DOMAT4 no final do século XVII, após retomada por LEÓN DUGUIT5 e, entre nós, por RUI BARBOSA6, mais recentemente por CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO7.

34. A este Tribunal incumbirá permito-me repetir se concedida a injunçào, remover o obstáculo decorrente da omissão, definindo a norma adequada à regulação do caso concreto, norma enunciada como texto normativo, logo sujeito a interpretação pelo seu aplicador.

35. No caso, o impetrante solicita seja julgada procedente a ação e, declarada a omissão do Poder Legislativo, determinada a supressão da lacuna legis-lativa mediante a regulamentação do artigo 40, 4º, da Constituição do Brasil, que dispõe a propósito da apo-sentadoria especial de servidores públicos.

36. Esses parâmetros hão de ser definidos por esta Corte de modo abstrato e geral, para regular todos os casos análogos, visto que norma jurídica é o precei-to, abstrato, genérico e inovador tendente a regular o comportamento social de sujeitos associados que se integra no ordenamento jurídico8 e não se dá norma para um só.

4 Oeuvres de J. Domat, Paris, Firmin Didot Père et Fils, 1.829, p. 362 e ss.5 El pragmatismo jurídico, Madrid, Francisco Beltrán, 1.924, p. 111.6 Comentários à Constituição Federal Brasileira, volume I, coligidos e or-denados por Homero Pires, São Paulo, Saraiva & Cia., 1.932, p. 153.7 “Verba de representação”, in RT 591/43, janeiro de 1.985.8 Vide meu O direito posto e o direito pressuposto, 7ª edição, Ma-lheiros Editores, São Paulo, 2.008, p. 239.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72693

37. No mandado de injunção o Poder Judiciário não define norma de decisão, mas enuncia a norma regulamen-tadora que faltava para, no caso, tornar viável o exercício do direito do servidor público à aposentadoria especial.

38. Na Sessão do dia 15 de abril passado, seguin-do a nova orientação jurisprudencial, o Tribunal julgou procedente pedido formulado no MI nº 795, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, reconhecendo a mora legislativa. Decidiu-se no sentido de suprir a falta da norma regula-mentadora disposta no artigo 40, 4°, da Constituição do Brasil, aplicando-se à hipótese, no que couber, disposto no artigo 57 da Lei nº 8.213/91, atendidos os requisitos legais. Foram citados, no julgamento, nesse mesmo sentido, os seguintes precedentes: o MI nº 670, DJE de 31-10-08, o MI nº 708, DJE de 31-10-08; o MI nº 712, DJE de 31-10-08, e o MI nº 715, DJU de 4-3-05.

39. Na ocasião, o Tribunal, analisando questão de ordem, entendeu ser possível aos relatores o exa-me monocrático dos mandados de injunção cujo objeto seja a ausência da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

Julgo parcialmente procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, supletivamente, tornar viável o exercício, pelo impetrante, do direito consagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Publique-se.

Brasília, 24 de novembro de 2009. – Ministro Eros Grau, Relator.

Of. Nº 13.559/R

Brasília, 10 de dezembro de 2009

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.918

IMPETRANTE: Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário e Ministério Público da União no Estado do Maranhão – SINTRAJUFE/MA

IMPETRADOS: Presidente da RepúblicaPresidente do Senado FederalPresidente da Câmara dos Deputados

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, de acordo com

a decisão cuja cópia segue anexa, julguei parcialmente procedente o pedido deste mandado de injunção, para,

reconhecendo a falta de norma regulamentadora do di-reito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, suple-tivamente, tornar viável o exercício, pelos substituídos neste mandado de injunção, do direito consagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Atenciosamente, – Ministro Eros Grau, Relator.

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.918 DISTRITO FEDERAL

RELATOR: Min. Eros GrauIMPTE.(S): Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário e Ministério Público da União no Estado do Maranhão – SINTRAJUFE/MAADV.(A/S): Eduardo Alexandre Costa Corrêa e Outro (A/S)ADV.(A/S): Milton Ricardo Luso CaladoADV.(A/S): Thyenes de Oliveira Chagas CorrêaIMPDO.(A/S): Presidente da RepúblicaADV.(A/S): Advogado-Geral da UniãoIMPDO.(A/S): Presidente do Senado FederalIMPDO.(A/S): Presidente da Câmara dos Deputados

DECISÃO: Mandado de Injunção coletivo, im-petrado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário e Ministério Público da União no Estado do Maranhão – SINTRAJUFE/MA.

2. O impetrante alega que os substituídos são servidores públicos que exercem ou exerceram suas funções em ambientes insalubres e perigosos.

3. Afirma no mandado de injunção que a ausência da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Cons-tituição do Brasil – [é] vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, res-salvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar – torna inviável o exercício de direito à aposentadoria especial, do qual os substituídos são titulares.

4. Em decisão de fl. 118 deferi o pedido de assis-tência judiciária gratuita e determinei fossem solicitadas informações às autoridades impetradas.

5. O Procurador-Geral da República, afirmando que a hipótese destes autos é idêntica à do MI nº 758, opina pela procedência parcial do pleito. Alega que deve ser reconhecido o direito, dos substituídos, a ter suas situações analisadas pela autoridade competente à luz da Lei nº 8.213/91, no que se refere especificamente ao pedido de concessão da aposentadoria especial prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

6. É o relatório. Decido.7. Neste mandado de injunção o impetrante sus-

tenta que a ausênaposentadoria especial, de que os substituídos neste mandado de injunção são titulares.

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72694 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

8. Reproduzo inicialmente observações do Mi-nistro CELSO DE MELLO no MI nº 20:

“[e]ssa situação de inércia do aparelho de Estado faz emergir, em favor do benefici-ário do comando constitucional, o direito de exigir uma atividade estatal devida pelo Poder Público, em ordem a evitar que a abstenção voluntária do Estado frustre, a partir desse comportamento omissivo, a aplicabilidade e a efetividade do direito que lhe foi reconhecido pelo próprio texto da Lei Fundamental.

O Poder Legislativo, nesse contexto, está vinculado institucionalmente à concretização da atividade governamental que lhe foi imposta pela Constituição, ainda que o efetivo desem-penho dessa incumbência constitucional não esteja sujeito a prazos pré-fixados” [fl. 129].

9. Esta Corte mais de uma vez reconheceu a omissão do Congresso Nacional no que respeita ao dever, que lhe incumbe, de dar concreção ao preceito constitucional. Nesse sentido, valho-me ainda de afir-mação do Ministro CELSO DE MELLO, como segue:

“Desse modo, a inexistência da lei com-plementar reclamada pela Constituição reflete, de forma veemente e concreta, a inobservân-cia, pelo Poder Legislativo, dentro do contexto temporal referido, do seu dever de editar o ato legislativo em questão, com evidente desapreço pelo comando constitucional, frustrando, dessa maneira, a necessidade de regulamentar o texto da Lei Maior, o que demonstra a legitimidade do reconhecimento, por esta Suprema Corte, da omissão congressual apontada” [fl. 131]

10. No julgamento do MI nº 721, Relator o Mi-nistro MARCO AURÉLIO, DJ de 30-11-2007, o STF examinou esta questão, julgando parcialmente proce-dente o pedido para assegurar à impetrante o direito à aposentadoria especial [artigo 40, § 4º, da Consti-tuição do Brasil], direito a ser exercido nos termos do texto do artigo 57¹ da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. Proferi voto-vista quanto ao MI nº 721, acompanhando o Relator. O entendimento foi reafirmado na ocasião do julgamento do MI nº 758, também de relatoria do Ministro MARCO AURÉLIO, DJ de 26-9-2008.1 Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de 1995)

§ 1° A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário de benefício. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de 1995).

“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATURE-ZA. Conforme disposto no inciso LXXI do arti-go 50 da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitu-cionais e das prerrogativas inerentes à nacio-nalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declarató-ria de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjeti-vo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR – INEXISTêNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexis-tente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 10, da Lei nº 8.213/91.”

12. Havendo, portanto, sem qualquer dúvida, mora legislativa na regulamentação do preceito vei-culado pelo artigo 40, § 4º, a questão que se coloca é a seguinte: presta-se, esta Corte, quando se trate da apreciação de mandados de injunção, a emitir decisões desnutridas de eficácia?

13. Esta é a questão fundamental a considerar-mos. Já não se trata de saber se o texto normativo de que se cuida – artigo 40, 4° – é dotado de eficácia. Importa verificarmos é se o Supremo Tribunal Federal emite decisões ineficazes; decisões que se bastam em solicitar ao Poder Legislativo que cumpra o seu dever, inutilmente. Se é admissível o entendimento segundo o qual, nas palavras do Ministro NÉRI DA SILVEIRA, “a Suprema Corte do País decid[e] sem que seu julgado tenha eficácia”. Ou, alternativamente, se o Supremo Tribunal Federal deve emitir decisões que efetivamente surtam efeito, no sentido de suprir aquela omissão. Daí por que passo a desenvolver considerações a propó-sito do instituto do mandado de injunção.

14. Toda a exposição que segue neste apartado do meu voto é extraída de justificativa de autoria do Professor JOSÉ IGNACIO BOTELHO DE MESQUITA a anteprojeto de lei por ele elaborado, que foi publicado inicialmente no jornal O Estado de S. Paulo, de 26 de agosto de 1989, e, posteriormente, foi convertido no Projeto de Lei nº 4.679, de 1990, que o repetiu na inte-

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72695

gra, inclusive a sua justificativa [Diário do Congresso Nacional de 17-4-1990, página 2824 e segs.).

15. Diz o eminente Professor Titular da Faculdade de Direito da USP:

“1. É princípio assente em nosso direito positivo que, não havendo norma legal ou sen-do omissa a norma existente, cumprirá ao juiz decidir o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito (Lei de Introdução ao Cód. Civil, art. 4º; Cód. Proc. Civil, art. 126). Assim, o que pode tornar invi-ável o exercício de algum direito, liberdade ou prerrogativa constitucionalmente assegurados não será nunca a ‘falta de norma regulamenta-dora’ mas, sim, a existência de alguma regra ou princípio que proíba ao juiz recorrer à analogia, aos costumes ou aos princípios de direito para suprir a falta de norma regulamentadora.

Havendo tal proibição, configura-se a hipótese de impossibilidade jurídica do pedi-do, diante da qual o juiz é obrigado a extinguir o processo sem julgamento de mérito (Cód. Proc. Civil, art. 267, VI), o que tornará inviável o exercício do direito, liberdade ou prerrogativa assegurados pela Constituição.

O caso, pois, em que cabe o mandado de injunção é exatamente o oposto daquele em que cabe o mandado de segurança. Vale dizer, é o caso em que o requerente não tem direito de pretender a tutela jurisdicional e em que requerido teria o direito líquido e certo de resistir a essa pretensão, se acaso fosse ela deduzida em Juízo.

Esta constatação – prossegue BOTELHO DE MESQUITA – é de primordial importância para o conhecimento da natureza e dos fins do mandado de injunção. Dela deriva a deter-minação dos casos em que se pode admitir o mandado de injunção e também dos objetivos que, por meio dele, podem ser alcançados.”

O mandado de injunção “destina-se, apenas, à remoção da obstáculo criado pela omissão do poder competente para a norma regulamentadora. A remoção desse obstácu-lo se realiza mediante a formação supletiva da norma regulamentadora faltante. É este o resultado prático que se pode esperar do jul-gamento do mandado de injunção.

A intervenção supletiva do Poder Judiciá-rio deve subordinar-se, porém, ao princípio da independência e da harmonia entre os Poderes (CB, art. 2º). A autorização constitucional para a formação de normas supletivas não importa

permissão ao Poder Judiciário para imiscuir-se indiscriminadamente no que é da competência dos demais Poderes. Trata-se apenas de dar remédio para omissão do poder competente. Para que tal omissão se configure, é preciso que norma regulamentadora não tenha sido elabo-rada e posta em vigor no prazo constitucional ou legalmente estabelecido, quando houver, ou na sua falta, no prazo que o tribunal compe-tente entenda razoável. Antes de decorrido tal prazo não há que falar em omissão do poder competente, eis que a demora se incluirá den-tro da previsão constitucional e assim também a provisória impossibilidade do exercício dos direitos, liberdades ou prerrogativas garantidos pelo preceito ainda não regulamentado. O que é danoso para os direitos, liberdades e prerro-gativas constitucionais não é a demora, em si mesma considerada, mas a demora incompa-tível com o que se possa ter como previsto e programado pela Constituição.

[...]O cabimento do mandado de injunção

pressupõe, por isto, um ato de resistência ao cumprimento do dispositivo constitucional, que não tenha outro fundamento senão a falta de norma regulamentadora.

[...]O conteúdo e os efeitos da decisão que

julga o mandado de injunção, e bem assim os efeitos do seu trânsito em julgado, devem ser estabelecidos a partir de uma clara deter-minação do escopo do mandado de injunção, exatamente o que falta no texto constitucional. Pelo que do dispositivo constitucional consta, sabe-se quando cabe o mandado de injunção, mas não se sabe para o que serve; sabe-se qual o problema prático que visa resolver, mas não se sabe como deverá ser resolvido.

[...]O que cabe ao órgão da jurisdição não é,

pois constranger alguém a dar cumprimento ao preceito constitucional, mas, sim, suprir a falta de norma regulamentadora, criando, a partir daí, uma coação da mesma natureza daquela que estaria contida na norma regulamentadora. O ilícito constitucional (o ato anticonstitucional) é algo que só poderá existir depois de julgado procedente o mandado de injunção e, por isto, não constitui matéria que possa ser objeto de decisão no julgamento do próprio mandado.

Fixados estes limites, desponta o proble-ma da compreensão da hipótese da norma que

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72696 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

será supletivamente formulada pelo tribunal. Deve-rá ela regular apenas o caso concreto submetido ao tribunal, ou abranger a totalidade dos casos constituídos pelos mesmos elementos objetivos, embora entre sujeitos diferentes? Dentre essas alternativas, é de se optar pela última, posto que atividade normativa é dominada pelo princípio da isonomia, que exclui a possibilidade de se cria-rem tantas normas regulamentadoras diferentes quantos sejam os casos concretos submetidos ao mesmo preceito constitucional. Também aqui é preciso ter presente que não cumpre ao tribunal remover um obstáculo que só diga respeito ao caso concreto, mas a todos os casos constituídos pelos mesmos elementos objetivos.”

16. A mora, no caso, é evidente. Trata-se, niti-damente, de mora incompatível com o previsto pela Constituição do Brasil no seu artigo 40, § 4°.

17. Salvo a hipótese de – como observei anteriormente², lembrando FERNANDO PESSOA – transformarmos a Constituição em papel “pintado com tinta” e aplicá-la em “uma coisa em que está indistin-ta a distinção entre nada e coisa nenhuma”, constitui dever-poder deste Tribunal a formação supletiva, no caso, da norma regulamentadora faltante.

18. O argumento de que a Corte estaria então a legislar – o que se afiguraria inconcebível, por ferir a independência e harmonia entre os poderes [art. 2° da Constituição do Brasil] e a separação dos poderes [art. 60, 4°, III] – é insubsistente.

19. Pois é certo que este Tribunal exercerá, ao formular supletivamente a norma regulamentadora de que carece o artigo 40, § 4°, da Constituição, função normativa, porém não legislativa.

20. Explico-me.21. A classificação mais frequentemente adotada

das funções estatais concerne aos ofícios ou às auto-ridades que as exercem. Trata-se da classificação que se denomina orgânica ou institucional. Tais funções são, segundo ela, a legislativa, a executiva e a jurisdicional. Se, porém, pretendermos classificá-las segundo o critério material, teremos: a função normativa – de produção das normas jurídicas [= textos normativos]; a função admi-nistrativa – de execução das normas jurídicas; a função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

22. Na menção aos Poderes Legislativo, Exe-cutivo e Judiciário estamos a referir centros ativos de funções – da função legislativa, da função executiva e da função jurisdicional. Essa classificação de funções estatais decorre da aplicação de um critério subjetivo; estão elas assim alinhadas não em razão da conside-ração de seus aspectos materiais.

2 Direito, conceitos e normas jurídicas, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1.988, p. 124.

23. Entenda-se por função estatal a expressão do poder estatal – tomando-se aqui a expressão “po-der estatal” no seu aspecto material – enquanto pre-ordenado a finalidades de interesse coletivo e objeto de um dever jurídico.

24. A consideração do poder estatal desde esse aspecto liberta-nos da tradicional classificação das funções estatais segundo o critério orgânico ou ins-titucional. Nesta última, porque o poder estatal é vi-sualizado desde a perspectiva subjetiva, alinham-se a função legislativa, a executiva e a jurisdicional, às quais são vocacionados, respectivamente, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

25. Afastado, contudo, o critério tradicional de classificação das funções estatais, cumpre fixarmo-nos naquele outro, que conduz à seguinte enunciação:

[i] função normativa – de produção das normas jurídicas [= textos normativos];

[ii] função administrativa – de execução das normas jurídicas;

[iii] função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

26. A função legislativa é maior e menor do que a função normativa. Maior porque abrange a produção de atos administrativos sob a forma de leis [lei apenas em sentido formal, lei que não é norma, entendidas essas como preceito primário que se integra no ordenamento jurídico inovando-o]; menor porque a função normativa abrange não apenas normas jurídicas contidas em lei, mas também nos regimentos editados pelo Poder Judiciário e nos regulamentos expedidos pelo Poder Executivo.

27. Daí que a função normativa compreende a função legislativa [enquanto produção de textos norma-tivos], a função regimental e a função regulamentar.

28. Quanto à regimental, não é a única atribuída, como dever-poder, ao Poder Judiciário, visto incumbir-lhe também, e por imposição da Constituição, a de for-mular supletivamente, nas hipóteses de concessão do mandado de injunção, a norma regulamentadora recla-mada. Aqui o Judiciário – na dicção de JOSÉ IGNÁCIO BOTELHO DE MESQUITA – remove o obstáculo criado pela omissão do poder competente para editar a norma regulamentadora faltante, essa remoção realizando-se mediante a sua formulação supletiva.

29. De resto, é ainda certo que, no caso de con-cessão do mandado de injunção, o Poder Judiciário formula a própria norma aplicável ao caso, embora ela atue como novo texto normativo.

30. Apenas para explicitar, lembro que texto e norma não se identificam3. O que em verdade se interpreta são os textos normativos; da interpretação dos textos resultam as normas. A norma é a interpretação do texto normativo. A interpretação é atividade que se presta a transformar textos – disposições, preceitos, enunciados – em normas.

3 Vide meu Ensaio e discurso sobre a interpretação/aplicação do direito, 5ª edição, Malheiros Editores, 2009, pp. 84 e ss.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72697

31. O Poder Judiciário, no mandado de injunção, produz norma, Interpreta o direito, na sua totalidade, para produzir a norma de decisão aplicável à omissão. É inevitável, porém, no caso, seja essa norma tomada como texto normativo que se incorpora ao ordenamento jurídico, a ser interpretado/aplicado. Dá-se, aqui, algo semelhante ao que se há de passar com a súmula vin-cunlante, que, editada, atuará como texto normativo a ser interpretado/aplicado.

32. Ademais, não há que falar em agressão à “se-paração dos Poderes”, mesmo porque é a Constituição que institui o mandado de injunção e não existe uma assim chamada “separação dos Poderes” provinda do direito natural. Ela existe, na Constituição do Brasil, tal como nela definida. Nada mais. No Brasil vale, em ma-téria de independência e harmonia entre os Poderes e de “separação dos Poderes”, o que está escrito na Constituição, não esta ou aquela doutrina em geral mal digerida por quem não leu Montesquieu no original.

33. De resto, o Judiciário está vinculado pelo de-ver-poder de, no mandado de injunção, formular suple-tivamente a norma regulamentadora faltante. Note-se bem que não se trata de simples poder, mas de dever-poder, ideia já formulada por JEAN DOMAT4 no final do século XVII, após retomada por LEON DUGUIT5 e, entre nós, por RUI BARBOSA6, mais recentemente por CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO7.

34. A este Tribunal incumbirá – permito-me repetir – se concedida a injunção, remover o obstáculo decorrente da omissão, definindo a norma adequada à regulação do caso concreto, norma enunciada como texto normativo, logo sujeito a interpretação pelo seu aplicador.

35. No caso, os substituídos solicitam seja julgada procedente a ação e, declarada a omissão do Poder Le-gislativo, determinada a supressão da lacuna legislativa mediante a regulamentação do artigo 40, § 4°, da Consti-tuição do Brasil, que dispõe a propósito da aposentadoria especial de servidores públicos – substituídos.

36. Esses parâmetros hão de ser definidos por esta Corte de modo abstrato e geral, para regular todos os casos análogos, visto que norma jurídica é o preceito, abstrato, genérico e inovador – tendente a regular o comportamento social de sujeitos associados – que se integra no ordena-mento jurídico8 e não se dá norma para um só.

4 Oeuvres de J. DOMAT, Paris, Firmin DIDOT PÈRE et Fils, 1829, p. 362 e ss.5 El pragmatismo juridico, Madrid, Francisco Beltrán, 1.924, p. 111.6 Comentários à Constituição Federal Brasileira, volume I, coligidos e or-denados por Homero Pires, São Paulo, Saraiva & Cia., 1.932, p. 153.7 “Verba de representação”, in RT nº 591/43, janeiro de 1.985.

8 Vide meu O direito posto e o direito pressuposto, 7ª edição, Ma-lheiros Editores, São Paulo, 2008, p. 239.

37. No mandado de injunção, o Poder Judiciário não define norma de decisão, mas enuncia a norma regulamentadora que faltava para, no caso, tornar vi-ável o exercício do direito dos servidores públicos à aposentadoria especial.

38. Na Sessão do dia 15 de abril passado, seguin-do a nova orientação jurisprudencial, o Tribunal julgou procedente pedido formulado no MI nº 795, Relatora a Ministra CÁRMEN LÚCIA, reconhecendo a mora legis-lativa. Decidiu-se no sentido de suprir a falta da norma regulamentadora disposta no artigo 40, § 4°, da Consti-tuição do Brasil, aplicando-se à hipótese, no que couber, disposto no artigo 57 da Lei nº 8.213/91, atendidos os requisitos legais. Foram citados, no julgamento, nesse mesmo sentido, os seguintes precedentes: o MI nº 670, DJE de 31-10-08, o MI nº 708, DJE de 31-10-08; o MI nº 712, DJE de 31-10-08, e o MI nº 715, DJU de 4-3-05.

39. Na ocasião, o Tribunal, analisando questão de ordem, entendeu ser possível aos relatores o exame monocrático dos mandados de injunção cujo objeto seja a ausência da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

Julgo parcialmente procedente o pedido deste man-dado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, supletivamente, tornar viável o exercício, pe-los substituídos neste mandado de injunção, do direito consagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Publique-se.

Brasília, 25 de novembro de 2009. – Ministro Eros Grau, Relator.

Of. nº 13.951 /RBrasília, 16 de dezembro de 2009

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.981

IMPETRANTE: Lindnalva Borges GonçalvesIMPETRADOS: Presidente da RepúblicaSenado FederalCâmara dos Deputados

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, de acordo com

a decisão cuja cópia segue anexa, julguei parcialmente procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do di-reito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, suple-tivamente, tornar viável o exercício, pela impetrante, do direito consagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Atenciosamente, – Ministro Eros Grau, Relator.

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72698 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.981 DISTRITO FEDERAL

RELATOR: MIN. EROS GRAUIMPTE.(S : LINDNALVA BORGES GONÇALVESADV.(A/S): LARISSA F MACIEL LONGO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S): PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S): ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S): SENADO FEDERALIMPDO.(A/S): CÂMARA DOS DEPUTADOS

DECISÃO: Mandado de Injunção, impetrado por Lind-nalva Borges Gonçalves, servidora pública municipal.

2. A impetrante alega estar lotada junto à Secreta-ria de Saúde do Município de São Paulo/SP, no Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, e desempenhar atividade de médica, que, segundo ela, seria de caráter insalubre. Sustenta estar trabalhando em condições insalubres há mais de 25 [vinte e cinco] anos.

3. Afirma no mandado de injunção que a ausên-cia da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil – [é] vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar – torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

4. Em decisão de fl. 12 deferi o pedido de assis-tência judiciária e determinei fossem solicitadas infor-mações às autoridades impetradas.

5. O Procurador-Geral da República, afirmando que a hipótese destes autos é idêntica à do MI nº 758, opina pela procedência parcial do pleito. Alega que deve ser reconhecido o direito, do impetrante, a ter sua situação analisada pela autoridade competente à luz da Lei nº 8.213191, no que se refere especificamente ao pedido de concessão da aposentadoria especial prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

6. É o relatório. Decido.7. Neste mandado de injunção a impetrante sus-

tenta que a ausência da lei complementar prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

8. Reproduzo inicialmente observações do Mi-nistro CELSO DE MELLO no MI nº 20:

“[e]ssa situação de inércia do aparelho de Estado faz emergir, em favor do benefici-ário do comando constitucional, o direito de exigir uma atividade estatal devida pelo Poder Público, em ordem a evitar que a abstenção voluntária do Estado frustre, a partir desse comportamento omissivo, a aplicabilidade e a efetividade do direito que lhe foi reconhecido pelo próprio texto da Lei Fundamental.

O Poder Legislativo, nesse contexto, está vinculado institucionalmente à concretização da atividade governamental que lhe foi imposta pela Constituição, ainda que o efetivo desem-penho dessa incumbência constitucional não esteja sujeito a prazos pré-fixados” [fl. 129].

9. Esta Corte mais de uma vez reconheceu a omissão do Congresso Nacional no que respeita ao dever, que lhe incumbe, de dar concreção ao preceito constitucional. Nesse sentido valho-me ainda de afir-mação do Ministro CELSO DE MELLO, como segue:

“Desse modo, a inexistência da lei com-plementar reclamada pela Constituição reflete, de forma veemente e concreta, a inobservân-cia, pelo Poder Legislativo, dentro do contexto temporal referido, do seu dever de editar o ato legislativo em questão, com evidente desapreço pelo comando constitucional, frustrando, dessa maneira, a necessidade de regulamentar o texto da Lei Maior, o que demonstra a legitimidade do reconhecimento, por esta Suprema Corte, da omissão congressual apontada” [fl. 131].

10. No julgamento do MI nº 721, Relator o Mi-nistro MARCO AURÉLIO, DJ de 30-11-2007, o STF examinou esta questão, julgando parcialmente proce-dente o pedido para assegurar à impetrante o direito à aposentadoria especial [artigo 40, § 4º, da Consti-tuição do Brasil], direito a ser exercido nos termos do texto do artigo 571 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. Proferi voto-vista quanto ao MI nº 721, acompanhando o Relator.

11. O entendimento foi reafirmado na ocasião do julgamento do MI nº 758, também de relatoria do Mi-nistro MARCO AURÉLIO, DJ de 26-9-2008.

“MANDADO DE INJUNÇAO – NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á manda-do de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à sobe-rania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada.

¹ Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

§ 1° A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de 1995).

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72699

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjeti-vo, a decisão possui eficácia, considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR – INEXISTêNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexis-tente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91.”

12. Havendo, portanto, sem qualquer dúvida, mora legislativa na regulamentação do preceito vei-culado pelo artigo 40, § 4º, a questão que se coloca é a seguinte: presta-se, esta Corte, quando se trate da apreciação de mandados de injunção, a emitir decisões desnutridas de eficácia?

13. Esta é a questão fundamental a considerar-mos. Já não se trata de saber se o texto normativo de que se cuida – Artigo 40, § 4º – é dotado de eficácia. Importa verificarmos é se o Supremo Tribunal Federal emite decisões ineficazes; decisões que se bastam em solicitar ao Poder Legislativo que cumpra o seu dever, inutilmente. Se é admissível o entendimento segundo o qual, nas palavras do Ministro NERI DA SILVEIRA, “a Suprema Corte do País decid[e] sem que seu julgado tenha eficácia”. Ou, alternativamente, se o Supremo Tribunal Federal deve emitir decisões que efetivamente surtam efeito, no sentido de suprir aquela omissão. Daí por que passo a desenvolver considerações a propó-sito do instituto do mandado de injunção.

14. Toda a exposição que segue neste apartado do meu voto é extraída de justificativa de autoria do Professor JOSÉ IGNÁCIO BOTELHO DE MESQUITA a anteprojeto de lei por ele elaborado, que foi publicado inicialmente no jornal O Estado de S. Paulo, de 26 de agosto de 1989, e, posteriormente, foi convertido no Projeto de Lei nº 4.679, de 1990, que o repetiu na ínte-gra, inclusive a sua justificativa [Diário do Congresso Nacional de 17-4-1990, página 2824 e segs.].

15. Diz o eminente Professor Titular da Faculdade de Direito da USP:

“1. É princípio assente em nosso direito positivo que, não havendo norma legal ou sen-do omissa a norma existente, cumprirá ao juiz decidir o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito (Lei de Introdução ao Cód. Civil, art. 4º; Cód. Proc. Civil, art. 126). Assim, o que pode tornar invi-

ável o exercício de algum direito, liberdade ou prerrogativa constitucionalmente assegurados não será nunca a ‘falta de norma regulamenta-dora’ mas, sim, a existência de alguma regra ou princípio que proíba ao juiz recorrer à analogia, aos costumes ou aos princípios de direito para suprir a falta de norma regulamentadora.

Havendo tal proibição, configura-se a hipótese de impossibilidade jurídica do pedi-do, diante da qual o juiz é obrigado a extinguir o processo sem julgamento de mérito (Cód. Proc. Civil, art. 267, VI), o que tornará inviável o exercício do direito, liberdade ou prerrogativa assegurados pela Constituição.

O caso, pois, em que cabe o mandado de injunção é exatamente o oposto daquele em que cabe o mandado de segurança. Vale dizer, é o caso em que o requerente não tem direito de pretender a tutela jurisdicional e em que requerido teria o direito líquido e certo de resistir a essa pretensão, se acaso fosse ela deduzida em Juízo.

Esta constatação – prossegue BOTELHO DE MESQUITA – é de primordial importância para o conhecimento da natureza e dos fins do mandado de injunção. Dela deriva a deter-minação dos casos em que se pode admitir o mandado de injunção e também dos objetivos que, por meio dele, podem ser alcançados”.

O mandado de injunção “[d]estina-se, apenas, à remoção da obstáculo criado pela omissão do poder competente para a norma regulamentadora. A remoção desse obstácu-lo se realiza mediante a formação supletiva da norma regulamentadora faltante. É este o resultado prático que se pode esperar do jul-gamento do mandado de injunção.

A intervenção supletiva do Poder Judiciá-rio deve subordinar-se, porém, ao princípio da independência e da harmonia entre os Poderes (CB, art. 2º). A autorização constitucional para a formação de normas supletivas não importa permissão ao Poder Judiciário para imiscuir-se indiscriminadamente no que é da competência dos demais Poderes. Trata-se apenas de dar remédio para omissão do poder competente. Para que tal omissão se configure, é preciso que norma regulamentadora não tenha sido elaborada e posta em vigor no prazo consti-tucional ou legalmente estabelecido, quando houver, ou na sua falta, no prazo que o tribunal competente entenda razoável. Antes de decor-rido tal prazo, não há que falar em omissão do poder competente, eis que a demora se incluirá

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72700 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

dentro da previsão constitucional e assim tam-bém a provisória impossibilidade do exercício dos direitos, liberdades ou prerrogativas garan-tidos pelo preceito ainda não regulamentado. O que é danoso para os direitos, liberdades e prerrogativas constitucionais não é a demora, em si mesma considerada, mas a demora in-compatível com o que se possa ter como pre-visto e programado pela Constituição.

[...]O cabimento do mandado de injunção

pressupõe, por isto, um ato de resistência ao cumprimento do dispositivo constitucional, que não tenha outro fundamento senão a falta de norma regulamentadora.

[...]O conteúdo e os efeitos da decisão que

julga o mandado de injunção, e bem assim os efeitos do seu trânsito em julgado, devem ser estabelecidos a partir de uma clara deter-minação do escopo do mandado de injunção, exatamente o que falta no texto constitucional. Pelo que do dispositivo constitucional consta, sabe-se quando cabe o mandado de injunção, mas não se sabe para o que serve; sabe-se qual o problema prático que visa resolver, mas não se sabe como deverá ser resolvido.

[...]O que cabe ao órgão da jurisdição não

é, pois constranger alguém a dar cumprimen-to ao preceito constitucional, mas, sim, suprir a falta de norma regulamentadora, criando, a partir daí, uma coação da mesma natureza daquela que estaria contida na norma regu-lamentadora. O ilícito constitucional (o ato an-ticonstitucional) é algo que só poderá existir depois de julgado procedente o mandado de injunção e, por isto, não constitui matéria que possa ser objeto de decisão no julgamento do próprio mandado.

Fixados estes limites desponta o proble-ma da compreensão da hipótese da norma que será supletivamente formulada pelo tribunal. Deverá ela regular apenas o caso concreto submetido ao tribunal, ou abranger a totalidade dos casos constituídos pelos mesmos elemen-tos objetivos, embora entre sujeitos diferentes? Dentre essas alternativas, é de se optar pela última, posto que atividade normativa é domi-nada pelo princípio da isonomia, que exclui a possibilidade de se criarem tantas normas re-gulamentadoras diferentes quantos sejam os casos concretos submetidos ao mesmo pre-ceito constitucional. Também aqui é preciso ter presente que não cumpre ao tribunal remover um obstáculo que só diga respeito ao caso concreto, mas a todos os casos constituídos pelos mesmos elementos objetivos.”

16. A mora, no caso, é evidente. Trata-se, niti-damente, de mora incompatível com o previsto pela Constituição do Brasil no seu artigo 40, 4º.

17. Salvo a hipótese de – como observei anteriormente², lembrando FERNANDO PESSOA – transformarmos a Constituição em papel “pintado com tinta” e aplicá-la em “uma coisa em que está indistin-ta a distinção entre nada e coisa nenhuma”, constitui dever-poder deste Tribunal a formação supletiva, no caso, da norma regulamentadora faltante.

18. O argumento de que a Corte estaria então a legislar – o que se afiguraria inconcebível, por ferir a independência e harmonia entre os Poderes [art. 2º da Constituição do Brasil] e a separação dos Poderes [art. 60, § 4º, III] – é insubsistente.

19. Pois é certo que este Tribunal exercerá, ao formular supletivamente a norma regulamentadora de que carece o artigo 40, § 4º, da Constituição, função normativa, porém não legislativa.

20. Explico-me.21. A classificação mais frequentemente adotada

das funções estatais concerne aos ofícios ou às auto-ridades que as exercem. Trata-se da classificação que se denomina orgânica ou institucional. Tais funções são, segundo ela, a legislativa, a executiva e a jurisdicio-nal. Se, porém, pretendermos classificá-las segundo o critério material, teremos: a função normativa – de produção das normas jurídicas textos normativos]; a função administrativa – de execução das normas ju-rídicas; a função jurisdicional – de aplicação das nor-mas jurídicas.

22. Na menção aos Poderes Legislativo, Exe-cutivo e Judiciário estamos a referir centros ativos de funções – da função legislativa, da função executiva e da função jurisdicional. Essa classificação de funções estatais decorre da aplicação de um critério subjetivo; estão elas assim alinhadas não em razão da conside-ração de seus aspectos materiais.

23. Entenda-se por função estatal a expressão do poder estatal – tomando-se aqui a expressão “po-der estatal” no seu aspecto material – enquanto pre-ordenado a finalidades de interesse coletivo e objeto de um dever jurídico.

24. A consideração do poder estatal desde esse aspecto liberta-nos da tradicional classificação das funções estatais segundo o critério orgânico ou ins-titucional. Nesta última, porque o poder estatal é vi-sualizado desde a perspectiva subjetiva, alinham-se a função legislativa, a executiva e a jurisdicional, às quais são vocacionados, respectivamente, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

² Direito, conceitos e normas jurídicas, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1.988, p. 124.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72701

25. Afastado, contudo o critério tradicional de classificação das funções estatais, cumpre fixarmo-nos naquele outro, que conduz à seguinte enunciação:

(i) função normativa – de produção das normas jurídicas (= textos normativos);

(ii) função administrativa – de execução das normas jurídicas;

(iii) função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

26. A função legislativa é maior e menor do que a função normativa. Maior porque abrange a produção de atos administrativos sob a forma de leis (lei apenas em sentido formal, lei que não é norma, entendidas essas como preceito primário que se integra no ordenamento jurídico inovando-o); menor porque a função normativa abrange não apenas normas jurídicas contidas em lei, mas também nos regimentos editados pelo Poder Judiciário e nos regulamentos expedidos pelo Poder Executivo.

27. Daí que a função normativa compreende a função legislativa (enquanto produção de textos norma-tivos), a função regimental e a função regulamentar.

28. Quanto à regimental, não é a única atribuída, como dever-poder, ao Poder Judiciário, visto incumbir-lhe também, e por imposição da Constituição, a de formular supletivamente, nas hipóteses de concessão do mandado de injunção, a norma regulamentadora reclamada. Aqui o Judiciário – na dicção de José Igná-cio Botelho de Mesquita – remove o obstáculo criado pela omissão do poder competente para editar a norma regulamentadora faltante, essa remoção realizando-se mediante a sua formulação supletiva.

29. De resto, é ainda certo que, no caso de con-cessão do mandado de injunção, o Poder Judiciário formula a própria norma aplicável ao caso, embora ela atue como novo texto normativo.

30. Apenas para explicitar, lembro que texto e norma não se identificam3. O que em verdade se inter-preta são os textos normativos; da interpretação dos textos resultam as normas. A norma é a interpretação do texto normativo. A interpretação é atividade que se presta a transformar textos – disposições, preceitos, enunciados – em normas.

31. O Poder Judiciário, no mandado de injunção, produz norma. Interpreta o direito, na sua totalidade, para produzir a norma de decisão aplicável à omissão. É inevitável, porém, no caso, seja essa norma tomada como texto normativo que se incorpora ao ordenamento jurídico, a ser interpretado/aplicado. Dá-se, aqui, algo semelhante ao que se há de passar com a súmula vinculante, que, editada, atuará como texto normativo a ser interpretado/aplicado.

3 Vide meu Ensaio e discurso sobre a interpretação/aplicação do direito, 5ª edição, Malheiros Editores, 2009, pp. 84 e ss.

32. Ademais, não há que falar em agressão à “separação dos poderes”, mesmo porque é a Consti-tuição que institui o mandado de injunção e não existe uma assim chamada “separação dos poderes” provin-da do direito natural. Ela existe, na Constituição do Brasil, tal como nela definida. Nada mais. No Brasil vale, em matéria de independência e harmonia entre os poderes e de “separação dos poderes”, o que está escrito na Constituição, não esta ou aquela doutrina em geral mal digerida por quem não leu Montesquieu no original.

33. De resto, o Judiciário está vinculado pelo de-ver-poder de, no mandado de injunção, formular suple-tivamente a norma regulamentadora faltante. Note-se bem que não se trata de simples poder, mas de dever-poder, ideia já formulada por JEAN DOMAT4 no final do século XVII, após retomada por LEÓN DUGUIT5 e, entre nós, por RUI BARBOSA6, mais recentemente por CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO7.

34. A este Tribunal incumbirá – permito-me re-petir – se concedida a injunção, remover o obstáculo decorrente da omissão, definindo a norma adequada à regulação do caso concreto, norma enunciada como texto normativo, logo sujeito a interpretação pelo seu aplicador.

35. No caso, a impetrante solicita seja julga-da procedente a ação e, declarada a omissão do Poder Legislativo, determinada a supressão da lacuna legislativa mediante a regulamentação do artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, que dis-põe a propósito da aposentadoria especial de ser-vidores públicos.

36. Esses parâmetros hão de ser definidos por esta Corte de modo abstrato e geral, para regular to-dos os casos análogos, visto que norma jurídica é o preceito, abstrato, genérico e inovador – tendente a regular o comportamento social de sujeitos associa-dos – que se integra no ordenamento jurídico8 e não se dá norma para um só.

37. No mandado de injunção o Poder Judiciário não define norma de decisão, mas enuncia a norma regula-mentadora que faltava para, no caso, tornar viável o exer-cício da servidora pública à aposentadoria especial.

4 Oeuvres de J. DOMAT, Paris, Firmin Didot Pêre et Fils, 1.829, p. 362 e ss.

5 El pragmatismo juridico, Madrid, Francisco Beltrán, 1.924, p. 111.6 Comentários à Constituição Federal Brasileira, volume I, coligidos e ordenados por Homero Pires, São Paulo, Saraiva & Cia., 1.932, p. 153.7 “Verba de representação”, in RT 591/43, janeiro de 1985.8 Vide meu O direito posto e o direito pressuposto, 7ª edição, Ma-lheiros Editores, São Paulo, 2.008, p. 239.

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72702 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

38. Na Sessão do dia 15 de abril passado, seguin-do a nova orientação jurisprudencial, o Tribunal julgou procedente pedido formulado no MI nº 795, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, reconhecendo a mora legislativa. Decidiu-se no sentido de suprir a falta da norma regu-lamentadora disposta no artigo 40, § 4º, da Constitui-ção do Brasil, aplicando-se à hipótese, no que couber, disposto no artigo 57 da Lei nº 8.213/91, atendidos os requisitos legais. Foram citados, no julgamento, nesse mesmo sentido, os seguintes precedentes: o MI nº 670, DJE de 31-10-08, o MI nº 708, DJE de 31-10-08; o MI nº 712, DJE de 31-10-08, e o MI nº 715, DJU de 4-3-05.

39. Na ocasião, o Tribunal, analisando questão de ordem, entendeu ser possível aos relatores o exame monocrático dos mandados de injunção cujo objeto seja a ausência da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

Julgo parcialmente procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, supletivamente, tornar viá-vel o exercício, pela impetrante, do direito consagrado no artigo 40, 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Publique-se.

Brasília, 9 de dezembro de 2009. – Ministro Eros Grau, Relator.

Of. Nº 13.965/RBrasília, 16 de dezembro de 2009

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.982

IMPETRANTE: Pérola Gomes Monteiro BeltramiIMPETRADOS: Presidente da RepúblicaSenado FederalCâmara dos Deputados

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, de acordo com

a decisão cuja cópia segue anexa, julguei parcialmente procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do di-reito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, suple-tivamente, tornar viável o exercício, pela impetrante, do direito consagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Atenciosamente, – Ministro Eros Grau, Relator.

DECISÃO: Mandado de Injunção, impetrado por Pérola Gomes Monteiro Beltrami, servidora pública municipal.

2. A impetrante alega estar lotada junto à Se-cretaria de Saúde do Município de São Paulo/SP, no Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, e desempenhar atividade de médica, que, segundo ela, seria de caráter insalubre. Sustenta estar trabalhando em condições insalubres há 25 [vinte e cinco] anos.

3. Afirma no mandado de injunção que a ausên-cia da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil – [é] vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar – torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

4. Em decisão de fl. 13 deferi o pedido de assis-tência judiciária e determinei fossem solicitadas infor-mações às autoridades impetradas.

5. O Procurador-Geral da República, afirmando que a hipótese destes autos é idêntica à do MI nº 758, opina pela procedência parcial do pleito. Alega que deve ser reconhecido o direito, do impetrante, a ter sua situação analisada pela autoridade competente à luz da Lei nº 8.213/91, no que se refere especificamente ao pedido de concessão da aposentadoria especial prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

6. É o relatório. Decido.7. Neste mandado de injunção a impetrante sus-

tenta que a ausência da lei complementar prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

8. Reproduzo inicialmente observações do Mi-nistro Celso de Mello no MI nº 20:

“[e]ssa situação de inércia do aparelho de Estado faz emergir, em favor do benefici-ário do comando constitucional, o direito de exigir uma atividade estatal devida pelo Poder Público, em ordem a evitar que a abstenção voluntária do Estado frustre, a partir desse comportamento omissivo, a aplicabilidade e a efetividade do direito que lhe foi reconhecido pelo próprio texto da Lei Fundamental.

O Poder Legislativo, nesse contexto, está vinculado institucionalmente à concretização da atividade governamental que lhe foi imposta pela Constituição, ainda que o efetivo desem-penho dessa incumbência constitucional não esteja sujeito a prazos pré-fixados” [fl. 129].

9. Esta Corte mais de uma vez reconheceu a omissão do Congresso Nacional no que respeita ao dever, que lhe incumbe, de dar concreção ao preceito constitucional. Nesse sentido valho-me ainda de afir-mação do Ministro Celso de Mello, como segue:

“Desse modo, a inexistência da lei com-plementar reclamada pela Constituição reflete,

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72703

forma veemente e concreta, a inobservância, pelo Poder Legislativo, dentro do contexto tem-poral referido, do seu dever de editar o ato le-gislativo em questão, com evidente desapreço pelo comando constitucional, frustrando, dessa maneira, a necessidade de regulamentar o tex-to da Lei Maior, o que demonstra a legitimidade do reconhecimento, por esta Suprema Corte, da omissão congressual apontada” [fl. 131].

10. No julgamento do MI nº 721, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 30-11-2007, o STF examinou esta questão, julgando parcialmente procedente o pedido para assegurar à impetrante o direito à aposentadoria especial [artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil], direito a ser exercido nos termos do texto do artigo 57¹ da Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. Proferi voto-vista quanto ao MI nº 721, acompanhando o Relator.

11. O entendimento foi reafirmado na ocasião do julgamento do MI nº 758, também de relatoria do Ministro Marco Aurélio, DJ de 26-9-2008.

“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á manda-do de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à sobe-rania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjeti-vo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚ-DE DO SERVIDOR – INEXISTêNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a dis-ciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamen-to judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91”.

1 Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de 1995)

§ 1° A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de 1995).

12. Havendo, portanto, sem qualquer dúvida, mora legislativa na regulamentação do preceito veiculado pelo artigo 40, 4º, a questão que se coloca é a seguinte: presta-se, esta Corte, quando se trate da apreciação de mandados de injunção, a emitir decisões desnutridas de eficácia?

13. Esta é a questão fundamental a considerar-mos. Já não se trata de saber se o texto normativo de que se cuida – Artigo 40, § 40 – é dotado de eficácia. Importa verificarmos é se o Supremo Tribunal Federal emite decisões ineficazes; decisões que se bastam em solicitar ao Poder Legislativo que cumpra o seu dever, inutilmente. Se é admissível o entendimento segundo o qual, nas palavras do Ministro NÉRI DA SILVEIRA, “a Suprema Corte do País decid[e] sem que seu julgado tenha eficácia”. Ou, alternativamente, se o Supremo Tribunal Federal deve emitir decisões que efetivamente surtam efeito, no sentido de suprir aquela omissão. Daí por que passo a desenvolver considerações a propó-sito do instituto do mandado de injunção.

14. Toda a exposição que segue neste apartado do meu voto é extraída de justificativa de autoria do Professor JOSÉ IGNÁCIO BOTELHO DE MESQUITA a anteprojeto de lei por ele elaborado, que foi publicado inicialmente no jornal O Estado de S. Paulo, de 26 de agosto de 1989, e, posteriormente, foi convertido no Projeto de Lei nº 4.679, de 1990, que o repetiu na ínte-gra, inclusive a sua justificativa [Diário do Congresso Nacional de 17-4-1990, página 2824 e segs.].

15. Diz o eminente Professor Titular da Faculdade de Direito da USP:

“1. É princípio assente em nosso direito positivo que, não havendo norma legal ou sen-do omissa a norma existente, cumprirá ao juiz decidir o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito (Lei de Introdução ao Cód. Civil, art. 4º; Cód. Proc. Civil, art. 126). Assim, o que pode tornar invi-ável o exercício de algum direito, liberdade ou prerrogativa constitucionalmente assegurados não será nunca a ‘falta de norma regulamenta-dora’ mas, sim, a existência de alguma regra ou princípio que proíba ao juiz recorrer à analogia, aos costumes ou aos princípios de direito para suprir a falta de norma regulamentadora.

Havendo tal proibição, configura-se a hipótese de impossibilidade jurídica do pedi-do, diante da qual o juiz é obrigado a extinguir o processo sem julgamento de mérito (Cód. Proc. Civil, art. 267, VI), o que tornará inviável o exercício do direito, liberdade ou prerrogativa assegurados pela Constituição.

O caso, pois, em que cabe o mandado de injunção é exatamente o oposto daquele em que

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72704 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

cabe o mandado de segurança. Vale dizer, é o caso em que o requerente não tem direito de pretender a tutela jurisdicional e em que o requerido teria o direito líquido e certo de resistir a essa pretensão, se acaso fosse ela deduzida em Juízo.

Esta constatação – prossegue BOTELHO DE MESQUITA – é de primordial importância para o conhecimento da natureza e dos fins do mandado de injunção. Dela deriva a deter-minação dos casos em que se pode admitir o mandado de injunção e também dos objetivos que, por meio dele, podem ser alcançados.”

O mandado de injunção “[d]estina-se, apenas, à remoção da obstáculo criado pela omissão do poder competente para a norma regulamentadora. A remoção desse obstácu-lo se realiza mediante a formação supletiva da norma regulamentadora faltante. É este o resultado prático que se pode esperar do jul-gamento do mandado de injunção.

A intervenção supletiva do Poder Judiciá-rio deve subordinar-se, porém, ao princípio da independência e da harmonia entre os Poderes (CB, art. 2º). A autorização constitucional para a formação de normas supletivas não importa permissão ao Poder Judiciário para imiscuir-se indiscriminadamente no que é da competência dos demais Poderes. Trata-se apenas de dar remédio para omissão do poder competente. Para que tal omissão se configure, é preciso que norma regulamentadora não tenha sido elabo-rada e posta em vigor no prazo constitucional ou legalmente estabelecido, quando houver, ou na sua falta, no prazo que o tribunal compe-tente entenda razoável. Antes de decorrido tal prazo não há que falar em omissão do poder competente, eis que a demora se incluirá den-tro da previsão constitucional e assim também a provisória impossibilidade do exercício dos direitos, liberdades ou prerrogativas garantidos pelo preceito ainda não regulamentado. O que é danoso para os direitos, liberdades e prerro-gativas constitucionais não é a demora, em si mesma considerada, mas a demora incompa-tível com o que se possa ter como previsto e programado pela Constituição.

[...]O cabimento do mandado de injunção

pressupõe, por isto, um ato de resistência ao cumprimento do dispositivo constitucional, que não tenha outro fundamento senão a falta de norma regulamentadora.

[...]O conteúdo e os efeitos da decisão que

julga o mandado de injunção, e bem assim

os efeitos do seu trânsito em julgado, devem ser estabelecidos a partir de uma clara deter-minação do escopo do mandado de injunção exatamente o que falta no texto constitucional. Pelo que do dispositivo constitucional consta, sabe-se quando cabe o mandado de injunção, mas não se sabe para o que serve; sabe-se qual o problema prático que visa resolver, mas não se sabe como deverá ser resolvido.

[...]O que cabe ao órgão da jurisdição não é,

pois, constranger alguém a dar cumprimento ao preceito constitucional, mas, sim, suprir a falta de norma regulamentadora, criando, a partir daí, uma coação da mesma natureza daquela que estaria contida na norma regu-lamentadora. O ilícito constitucional (o ato an-ticonstitucional) é algo que só poderá existir depois de julgado procedente o mandado de injunção e, por isto, não constitui matéria que possa ser objeto de decisão no julgamento do próprio mandado.

Fixados estes limites, desponta o proble-ma da compreensão da hipótese da norma que será supletivamente formulada pelo tribunal. Deverá ela regular apenas o caso concreto submetido ao tribunal, ou abranger a totalidade dos casos constituídos pelos mesmos elemen-tos objetivos, embora entre sujeitos diferentes? Dentre essas alternativas, é de se optar pela última, posto que atividade normativa é domi-nada pelo princípio da isonomia, que exclui a possibilidade de se criarem tantas normas re-gulamentadoras diferentes quantos sejam os casos concretos submetidos ao mesmo pre-ceito constitucional. Também aqui é preciso ter presente que não cumpre ao tribunal remover um obstáculo que só diga respeito ao caso concreto, mas a todos os casos constituídos pelos mesmos elementos objetivos.”

16. A mora, no caso, é evidente. Trata-se, niti-damente, de mora incompatível com o previsto pela Constituição do Brasil no seu artigo 40, § 4º.

17. Salvo a hipótese de como observei anterior-mente2, lembrando Fernando Pessoa transformarmos a Constituição em papel “pintado com tinta” e aplicá-la em “uma coisa em que está indistinta a distinção entre nada e coisa nenhuma”, constitui dever-poder deste Tribunal a formação supletiva, no caso, da norma re-gulamentadora faltante.

2 Direito, conceitos e normas jurídicas, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1.988, p. 124.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72705

18. O argumento de que a Corte estaria então a legislar o que se afiguraria inconcebível, por ferir a independência e harmonia entre os poderes [art. 2º da Constituição do Brasil] e a separação dos poderes [art. 60, § 4º, III] é insubsistente.

19. Pois é certo que este Tribunal exercerá, ao formular supletivamente a norma regulamentadora de que carece o artigo 40, § 4º, da Constituição, função normativa, porém não legislativa.

20. Explico-me.21. A classificação mais frequentemente adota-

da das funções estatais concerne aos ofícios ou às autoridades que as exercem. Trata-se da classifica-ção que se denomina orgânica ou institucional. Tais funções são, segundo ela, a legislativa, a executiva e a jurisdicional. Se, porém, pretendermos classificá-las segundo o critério material, teremos: a função normativa de produção das normas jurídicas textos normativos]; a função administrativa de execução das normas jurídicas; a função jurisdicional de aplicação das normas jurídicas.

22. Na menção aos Poderes Legislativo, Exe-cutivo e Judiciário estamos a referir centros ativos de funções da função legislativa, da função executiva e da função jurisdicional. Essa classificação de funções estatais decorre da aplicação de um critério subjetivo; estão elas assim alinhadas não em razão da conside-ração de seus aspectos materiais.

23. Entenda-se por função estatal a expressão do poder estatal tornando-se aqui a expressão “poder estatal” no seu aspecto material enquanto preordena-do a finalidades de interesse coletivo e objeto de um dever jurídico.

24. A consideração do poder estatal desde esse aspecto liberta-nos da tradicional classificação das funções estatais segundo o critério orgânico ou ins-titucional. Nesta última, porque o poder estatal é vi-sualizado desde a perspectiva subjetiva, alinham-se a função legislativa, a executiva e a jurisdicional, às quais são vocacionados, respectivamente, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

25. Afastado, contudo o critério tradicional de classificação das funções estatais, cumpre fixarmo-nos naquele outro, que conduz à seguinte enunciação:

[i] função normativa – de produção das normas jurídicas [= textos normativos];

[ii] função administrativa – de execução das normas jurídicas;

[iii] função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

26. A função legislativa é maior e menor do que a função normativa. Maior porque abrange a produção

de atos administrativos sob a forma de leis [lei apenas em sentido formal, lei que não é norma, entendidas essas como preceito primário que se integra no orde-namento jurídico inovando-o]; menor porque a função normativa abrange não apenas normas jurídicas con-tidas em lei, mas também nos regimentos editados pelo Poder Judiciário e nos regulamentos expedidos pelo Poder Executivo.

27. Daí que a função normativa compreende a função legislativa [enquanto produção de textos norma-tivos], a função regimental e a função regulamentar.

28. Quanto à regimental, não é a única atribuída, como dever-poder, ao Poder Judiciário, visto incumbir-lhe também, e por imposição da Constituição, a de formular supletivamente, nas hipóteses de concessão do mandado de injunção, a norma regulamentadora reclamada. Aqui o Judiciário na dicção de José Ignácio Botelho de Mesquita remove o obstáculo criado pela omissão do poder competente para editar a norma re-gulamentadora faltante, essa remoção realizando-se mediante a sua formulação supletiva.

29. De resto, é ainda certo que, no caso de con-cessão do mandado de injunção, o Poder Judiciário formula a própria norma aplicável ao caso, embora ela atue como novo texto normativo.

30. Apenas para explicitar, lembro que texto e norma não se identificam3. O que em verdade se interpreta são os textos normativos; da interpretação dos textos resultam as normas. A norma é a interpretação do texto normativo. A interpretação é atividade que se presta a transformar textos disposições, preceitos, enunciados em normas.

31. O Poder Judiciário, no mandado de injunção, produz norma. Interpreta o direito, na sua totalidade, para produzir a norma de decisão aplicável à omissão. É inevitável, porém, no caso, seja essa norma tomada como texto normativo que se incorpora ao ordenamento jurídico, a ser interpretado/aplicado. Dá-se, aqui, algo semelhante ao que se há de passar com a súmula vinculante, que, editada, atuará como texto normativo a ser interpretado/aplicado.

32. Ademais, não há que falar em agressão à “se-paração dos poderes”, mesmo porque é a Constituição que institui o mandado de injunção e não existe uma assim chamada “separação dos poderes” provinda do direito natural. Ela existe, na Constituição do Brasil, tal como nela definida. Nada mais. No Brasil vale, em ma-téria de independência e harmonia entre os poderes e de “separação dos poderes”, o que está escrito na Constituição, não esta ou aquela doutrina em geral mal digerida por quem não leu Montesquieu no original.

3 Vide meu Ensaio e discurso sobre a interpretação/aplicação do direito, 5ª edição, Malheiros Editores, 2009, pp. 84 e ss.

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72706 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

33. De resto, o Judiciário está vinculado pelo de-ver-poder de, no mandado de injunção, formular suple-tivamente a norma regulamentadora faltante. Note-se bem que não se trata de simples poder, mas de dever-poder, idéia já formulada por JEAN DOMAT4 no final do século XVII, após retomada por LEÓN DUGUIT5 e, entre nós, por RUI BARBOSA6, mais recentemente por CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO7.

34. A este Tribunal incumbirá permito-me repetir se concedida a injunção, remover o obstáculo decorrente da omissão, definindo a norma adequada à regulação do caso concreto, norma enunciada como texto normativo, logo sujeito a interpretação pelo seu aplicador.

35. No caso, a impetrante solicita seja julgada procedente a ação e, declarada a omissão do Poder Legislativo, determinada a supressão da lacuna legis-lativa mediante a regulamentação do artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, que dispõe a propósito da aposentadoria especial de servidores públicos.

36. Esses parâmetros hão de ser definidos por esta Corte de modo abstrato e geral, para regular to-dos os casos análogos, visto que norma jurídica é o preceito, abstrato, genérico e inovador tendente a re-gular o comportamento social de sujeitos associados que se integra no ordenamento jurídico8 e não se dá norma para um só.

37. No mandado de injunção o Poder Judiciário não define norma de decisão, mas enuncia a norma regula-mentadora que faltava para, no caso, tornar viável o exer-cício da servidora pública à aposentadoria especial.

38. Na Sessão do dia 15 de abril passado, se-guindo a nova orientação jurisprudencial, o Tribunal julgou procedente pedido formulado no MI nº 795, Re-latora a Ministra Cármen Lúcia, reconhecendo a mora legislativa. Decidiu-se no sentido de suprir a falta da norma regulamentadora disposta no artigo 40, § 4o, da Constituição do Brasil, aplicando-se à hipótese, no que couber, disposto no artigo 57 da Lei nº 8.213/91, atendidos os requisitos legais. Foram citados, no jul-gamento, nesse mesmo sentido, os seguintes prece-dentes: o MI nº 670, DJE de 31-10-2008, o MI nº 708, DJE de 31-10-2008; o MI no 712, DJE de 31-10-2008, e o MI nº 715, DJU de 4-3-2005.

4 Oeuvres de J. DOMAT, Paris, Firmin Didot Père et Fils, 1.829, p. 362 e ss.5 El pragmatismo jurídico, Madrid, Francisco Beltrán, 1.924, p. 111.6 Comentários à Constituição Federal Brasileira, volume I, coligi-dos e ordenados por Homero Pires, São Paulo, Saraiva & Cia., 1.932, p. 153.7 “Verba de representação”, in RT nº 591/43, janeiro de 1.985.8 Vide meu O direito posto e o direito pressuposto, 7ª edição, Malheiros Editores, São Paulo, 2.008, p. 239.

39. Na ocasião, o Tribunal, analisando ques-tão de ordem, entendeu ser possível aos relatores o exame monocrático dos mandados de injunção cujo objeto seja a ausência da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

Julgo parcialmente procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, supletivamente, tornar viável o exercício, pela impetrante, do direito consagrado no artigo 40, 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Publique-se.

Brasília, 9 de dezembro de 2009. – Ministro Eros Grau, Relator.

Of. nº 13.961/RBrasília, 16 de dezembro de 2009

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.945

IMPETRANTE: Carlos Otávio Corso IMPETRADOS: Presidente da RepúblicaSenado FederalCâmara dos DeputadosA Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, de acordo com

a decisão cuja cópia segue anexa, julguei parcialmente procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, supletivamente, tornar viável o exercício, pelo impetrante, do direito con-sagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Atenciosamente, – Ministro Eros Grau, Relator.

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.945 DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. EROS GRAUIMPTE.(S): CARLOS OTÁVIO CORSOADV.(A/S): LARISSA F MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S): PRISCILA ZAMBERLANADV.(A/S): RODRIGO FAUTH ARIOTTIADV.(A/S): FÁBIO STEFANIIMPDO.(A/S): PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/6): ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S): SENADO FEDERALIMPDO.(A/S): CÂMARA DOS DEPUTADOS

DECISÃO: Mandado de Injunção, impetrado por Carlos Otávio Corso, servidor público municipal.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72707

2. O impetrante alega estar lotado junto à Secretaria de Saúde do Município de Porto Alegre/RS e desem-penhar atividade de médico, que, segundo ele, seria de caráter insalubre. Sustenta estar trabalhando em condi-ções insalubres há mais de 25 [vinte e cinco] anos.

3. Afirma no mandado de injunção que a au-sência da lei complementar referida no artigo 40, § 4°, da Constituição do Brasil [é] vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

4. Em decisão de fl. 32 deferi o pedido de assis-tência judiciária e determinei fossem solicitadas infor-mações às autoridades impetradas.

5. O Procurador-Geral da República, afirmando que a hipótese destes autos é idêntica à do MI nº 758, opina pela procedência parcial do pleito. Alega que deve ser reconhecido o direito, do impetrante, a ter sua situação analisada pela autoridade competente à luz da Lei nº 8.213/91, no que se refere especificamente ao pedido de concessão da aposentadoria especial prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

6. É o relatório. Decido.7. Neste mandado de injunção o impetrante sus-

tenta que a ausência da lei complementar prevista no artigo 40, § 4°, da Constituição do Brasil torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

8. Reproduzo inicialmente observações do Mi-nistro Celso de Mello no MI nº 20:

“[e]ssa situação de inércia do aparelho de Estado faz emergir, em favor do benefici-ário do comando constitucional, o direito de exigir uma atividade estatal devida pelo Poder Público, em ordem a evitar que a abstenção voluntária do Estado frustre, a partir desse comportamento omissivo, a aplicabilidade e a efetividade do direito que lhe foi reconhecido pelo próprio texto da Lei Fundamental.

O Poder Legislativo, nesse contexto, está vinculado institucionalmente à concretização da atividade governamental que lhe foi imposta pela Constituição, ainda que o efetivo desem-penho dessa incumbência constitucional não esteja sujeito a prazos pré-fixados” [fl. 129].

9. Esta Corte mais de uma vez reconheceu a omissão do Congresso Nacional no que respeita ao dever, que lhe incumbe, de dar concreção ao preceito constitucional. Nesse sentido valho-me ainda de afir-mação do Ministro Celso de Mello, como segue:

“Desse modo, a inexistência da lei com-plementar reclamada pela Constituição reflete, forma veemente e concreta, a inobservância, pelo Poder Legislativo, dentro do contexto tem-poral referido, do seu dever de editar o ato le-gislativo em questão, com evidente desapreço pelo comando constitucional, frustrando, dessa maneira, a necessidade de regulamentar o tex-to da Lei Maior, o que demonstra a legitimidade do reconhecimento, por esta Suprema Corte, da omissão congressual apontada” [fl. 131].

10. No julgamento do MI n. 721, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 30-11-2007, o STF examinou esta questão, julgando parcialmente procedente o pedido para assegurar à impetrante o direito à aposentadoria espe-cial [artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil], direito a ser exercido nos termos do texto do artigo 571 da Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. Proferi voto-vista quanto ao MI nº 721, acompanhando o Relator.

11. O entendimento foi reafirmado na ocasião do julgamento do MI nº 758, também de relatoria do Ministro Marco Aurélio, DJ de 26-9-2008.

“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á manda-do de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à sobe-rania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjeti-vo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR – INEXISTêNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – Artigo 40, § 4º, Da Constituição Federal. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do ser-vidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91.”

1 Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de 1995)

§ 1° A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. (Redação dada pela Lei n° 9.032, de 1995).

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72708 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

12. Havendo, portanto, sem qualquer dúvida, mora legislativa na regulamentação do preceito vei-culado pelo artigo 40, § 4º, a questão que se coloca é a seguinte: presta-se, esta Corte, quando se trate da apreciação de mandados de injunção, a emitir decisões desnutridas de eficácia?

13. Esta é a questão fundamental a considerar-mos. Já não se trata de saber se o texto normativo de que se cuida – Artigo 40, § 4º, é dotado de eficácia. Importa verificarmos é se o Supremo Tribunal Federal emite decisões ineficazes; decisões que se bastam em solicitar ao Poder Legislativo que cumpra o seu dever, inutilmente. Se é admissível o entendimento segundo o qual, nas palavras do Ministro Néri da Silveira, “a Suprema Corte do País decid[e] sem que seu julgado tenha eficácia”. Ou, alternativamente, se o Supremo Tribunal Federal deve emitir decisões que efetivamente surtam efeito, no sentido de suprir aquela omissão. Daí porque passo a desenvolver considerações a propósito do instituto do mandado de injunção.

14. Toda a exposição que segue neste apartado do meu voto é extraída de justificativa de autoria do Pro-fessor José Ignácio Botelho de Mesquita a anteprojeto de lei por ele elaborado, que foi publicado inicialmente no jornal O Estado de São Paulo, de 26 de agosto de 1989, e, posteriormente, foi convertido no Projeto de Lei nº 4.679, de 1990, que o repetiu na íntegra, inclusive a sua justificativa [Diário do Congresso Nacional de 17-4-1990, página 2.824 e segs.].

15. Diz o eminente Professor Titular da Faculdade de Direito da USP:

“1. É princípio assente em nosso direito positivo que, não havendo norma legal ou sen-do omissa a norma existente, cumprirá ao juiz decidir o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito (Lei de Introdução ao Cód. Civil, art. 4º; Cód. Proc. Civil, art. 126). Assim, o que pode tornar invi-ável o exercício de algum direito, liberdade ou prerrogativa constitucionalmente assegurados não será nunca a ‘falta de norma regulamenta-dora’ mas, sim, a existência de alguma regra ou princípio que proíba ao juiz recorrer à analogia, aos costumes ou aos princípios de direito para suprir a falta de norma regulamentadora.

Havendo tal proibição, configura-se a hipótese de impossibilidade jurídica do pedi-do, diante da qual o juiz é obrigado a extinguir o processo sem julgamento de mérito (Cód. Proc. Civil, art. 267, VI), o que tornará inviável o exercício do direito, liberdade ou prerrogativa assegurados pela Constituição.

O caso, pois, em que cabe o mandado de injunção é exatamente o oposto daquele em que cabe o mandado de segurança. Vale dizer, é o caso

em que o requerente não tem direito de pretender a tutela jurisdicional e em que requerido teria o direito líquido e certo de resistir a essa pretensão, se acaso fosse ela deduzida em Juízo.

Esta constatação – prossegue Botelho de Mesquita – é de primordial importância para o conhecimento da natureza e dos fins do man-dado de injunção. Dela deriva a determinação dos casos em que se pode admitir o mandado de injunção e também dos objetivos que, por meio dele, podem ser alcançados.”

O mandado de injunção “[d)estina-se, apenas, à remoção do obstáculo criado pela omissão do poder competente para a norma regulamentadora. A remoção desse obstácu-lo se realiza mediante a formação supletiva da norma regulamentadora faltante. É este o resultado prático que se pode esperar do jul-gamento da mandado de injunção.

A intervenção supletiva do Poder Judiciá-rio deve subordinar-se, porém, ao princípio da independência e da harmonia entre os Poderes (CB, art. 2º). A autorização constitucional para a formação de normas supletivas não importa permissão ao Poder Judiciário para imiscuir-se indiscriminadamente no que é da competência dos demais Poderes. Trata-se apenas de dar re-médio para omissão do poder competente. Para que tal omissão se configure, é preciso que norma regulamentadora não tenha sido elaborada e posta em vigor no prazo constitucional ou legalmente estabelecido, quando houver, ou na sua falta, no prazo que o tribunal competente entenda razoá-vel. Antes de decorrido tal prazo não há que falar em omissão do poder’ competente, eis que a de-mora se incluirá dentro da previsão constitucional e assim também a provisória impossibilidade do exercício dos direitos, liberdades ou prerrogativas garantidos pelo preceito ainda não regulamenta-do. O que é danoso para os direitos, liberdades e prerrogativas constitucionais não é a demora, em si mesma considerada, mas a demora incom-patível com o que se possa ter como previsto e programado pela Constituição.

(...)O cabimento do mandado de injunção

pressupõe, por isto, um ato de resistência ao cumprimento do dispositivo constitucional, que não tenha outro fundamento senão a falta de norma regulamentadora.

(...)O conteúdo e os efeitos da decisão que

julga o mandado de injunção, e bem assim os

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72709

efeitos do seu trânsito em julgado, devem ser estabelecidos a partir de uma clara determina-ção do escopo do mandado de injunção exata-mente o que falta no texto constitucional. Pelo que do dispositivo constitucional consta, sabe-se quando cabe o mandado de injunção, mas não se sabe para o que serve; sabe-se qual o problema prático que visa a resolver, mas não se sabe como deverá ser resolvido.

(...)O que cabe ao órgão da jurisdição não é,

pois constranger alguém a dar cumprimento ao preceito constitucional, mas, sim, suprir a falta de norma regulamentadora, criando, a partir daí, uma coação da mesma natureza daquela que estaria contida na norma regulamentadora. O ilícito constitucional (o ato anticonstitucional) é algo que só poderá existir depois de julgado procedente o mandado de injunção e, por isto, não constitui matéria que possa ser objeto de decisão no julgamento do próprio mandado.

Fixados estes limites desponta o proble-ma da compreensão da hipótese da norma que será supletivamente formulada pelo tribunal. Deverá ela regular apenas o caso concreto submetido ao tribunal, ou abranger a totalidade dos casos constituídos pelos mesmos elemen-tos objetivos, embora entre sujeitos diferentes? Dentre essas alternativas, é de se optar pela última, posto que atividade normativa é domi-nada pelo princípio da isonomia, que exclui a possibilidade de se criarem tantas normas re-gulamentadoras diferentes quantos sejam os casos concretos submetidos ao mesmo pre-ceito constitucional. Também aqui é preciso ter presente que não cumpre ao tribunal remover um obstáculo que só diga respeito ao caso concreto, mas a todos os casos constituídos pelos mesmos elementos objetivos”.

16. A mora, no caso, é evidente. Trata-se, niti-damente, de mora incompatível com o previsto pela Constituição do Brasil no seu artigo 40, 4º.

17. Salvo a hipótese de – como observei anterior-mente2, lembrando Fernando Pessoa – transformarmos a Constituição em papel “pintado com tinta” e aplicá-la em “uma coisa em que está indistinta a distinção entre nada e coisa nenhuma”, constitui dever-poder deste Tribunal a formação supletiva, no caso, da norma re-gulamentadora faltante.

2 Direito, conceitos e normas jurídicas, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1988, p. 124.

18. O argumento de que a Corte estaria então a legislar – o que se afiguraria inconcebível, por ferir a independência e harmonia entre os poderes [art. 2º da Constituição do Brasil] e a separação dos poderes [art. 60, § 4º, III] – é insubsistente.

19. Pois é certo que este Tribunal exercerá, ao formular supletivamente a norma regulamentadora de que carece o artigo 40, § 4°, da Constituição, função normativa, porém não legislativa.

20. Explico-me.21. A classificação mais freqüentemente adotada

das funções estatais concerne aos ofícios ou às auto-ridades que as exercem. Trata-se da classificação que se denomina orgânica ou institucional. Tais funções são, segundo ela, a legislativa, a executiva e a jurisdicio-nal. Se, porém, pretendermos classificá-las segundo o critério material, teremos: a função normativa – de produção das normas jurídicas textos normativos]; a função administrativa – de execução das normas ju-rídicas; a função jurisdicional – de aplicação das nor-mas jurídicas.

22. Na menção aos Poderes Legislativo, Exe-cutivo e Judiciário estamos a referir centros ativos de funções – da função legislativa, da função executiva e da função jurisdicional. Essa classificação de funções estatais decorre da aplicação de um critério subjetivo; estão elas assim alinhadas não em razão da conside-ração de seus aspectos materiais.

23. Entenda-se por função estatal a expressão do poder estatal – tomando-se aqui a expressão “po-der estatal” no seu aspecto material – enquanto pre-ordenado a finalidades de interesse coletivo e objeto de um dever jurídico.

24. A consideração do poder estatal desde esse aspecto liberta-nos da tradicional classificação das funções estatais segundo o critério orgânico ou ins-titucional. Nesta última, porque o poder estatal é vi-sualizado desde a perspectiva subjetiva, alinham-se a função legislativa, a executiva e a jurisdicional, às quais são vocacionados, respectivamente, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

25. Afastado, contudo o critério tradicional de classificação das funções estatais, cumpre fixarmo-nos naquele outro, que conduz à seguinte enunciação:

[i] função normativa – de produção das normas jurídicas [= textos normativos];

[ii] função administrativa – de execução das normas jurídicas;

[iii] função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

26. A função legislativa é maior e menor do que a função normativa. Maior porque abrange a produção

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72710 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

de atos administrativos sob a forma de leis [lei apenas em sentido formal, lei que não é norma, entendidas essas como preceito primário que se integra no orde-namento jurídico inovando-o]; menor porque a função normativa abrange não apenas normas jurídicas con-tidas em lei, mas também nos regimentos editados pelo Poder Judiciário e nos regulamentos expedidos pelo Poder Executivo.

27. Daí que a função normativa compreende a função legislativa [enquanto produção de textos norma-tivos], a função regimental e a função regulamentar.

28. Quanto à regimental, não é a única atribuída, como dever-poder, ao Poder Judiciário, visto incumbir-lhe também, e por imposição da Constituição, a de formular supletivamente, nas hipóteses de concessão do mandado de injunção, a norma regulamentadora reclamada. Aqui o Judiciário – na dicção de José Igná-cio Botelho de Mesquita – remove o obstáculo criado pela omissão do poder competente para editar a norma regulamentadora faltante, essa remoção realizando-se mediante a sua formulação supletiva.

29. De resto, é ainda certo que, no caso de con-cessão do mandado de injunção, o Poder Judiciário formula a própria norma aplicável ao caso, embora ela atue como novo texto normativo.

30. Apenas para explicitar, lembro que texto e norma não se identificam3. O que em verdade se interpreta são os textos normativos; da interpretação dos textos resultam as normas. A norma é a interpretação do texto normativo. A interpretação é atividade que se presta a transformar textos – disposições, preceitos, enunciados – em normas.

31. O Poder Judiciário, no mandado de injunção, produz norma. Interpreta o direito, na sua totalidade, para produzir a norma de decisão aplicável à omissão. É inevitável, porém, no caso, seja essa norma tomada como texto normativo que se incorpora ao ordenamento jurídico, a ser interpretado/aplicado. Dá-se, aqui, algo semelhante ao que se há de passar com a súmula vinculante, que, editada, atuará como texto normativo a ser interpretado/aplicado.

32. Ademais, não há que falar em agressão à “se-paração dos poderes”, mesmo porque é a Constituição que institui o mandado de injunção e não existe uma assim chamada “separação dos poderes” provinda do direito natural. Ela existe, na Constituição do Brasil, tal como nela definida. Nada mais. No Brasil vale, em ma-téria de independência e harmonia entre os poderes e de “separação dos poderes”, o que está escrito na Constituição, não esta ou aquela doutrina em geral mal digerida por quem não leu Montesquieu no original.

3 Vide meu Ensaio e discurso sobre a interpretação/aplicação do direito, 5ª edição, Malheiros Editores, 2009, pp. 84 e ss.

33. De resto, o Judiciário está vinculado pelo de-ver-poder de, no mandado de injunção, formular suple-tivamente a norma regulamentadora faltante. Note-se bem que não se trata de simples poder, mas de dever-poder, idéia já formulada por JEAN DOMAI4 no final do século XVII, após retomada por LEÓN DUGUIT5 e, entre nós, por RUI BARBOSA6, mais recentemente por CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO7”.

34. A este Tribunal incumbirá – permito-me re-petir – se concedida a injunção, remover o obstáculo decorrente da omissão, definindo a norma adequada à regulação do caso concreto, norma enunciada como texto normativo, logo sujeito a interpretação pelo seu aplicador.

35. No caso, o impetrante solicita seja julgada procedente a ação e, declarada a omissão do Poder Legislativo, determinada a supressão da lacuna legis-lativa mediante a regulamentação do artigo 40, § 4°, da Constituição do Brasil, que dispõe a propósito da aposentadoria especial de servidores públicos.

36. Esses parâmetros hão de ser definidos por esta Corte de modo abstrato e geral, para regular to-dos os casos análogos, visto que norma jurídica é o preceito, abstrato, genérico e inovador tendente a re-gular o comportamento social de sujeitos associados que se integra no ordenamento jurídico8 e não se dá norma para um só.

37. No mandado de injunção o Poder Judiciário não define norma de decisão, mas enuncia a norma re-gulamentadora que faltava para, no caso, tornar viável o exercício do servidor público à aposentadoria especial.

38. Na Sessão do dia 15 de abril passado, seguin-do a nova orientação jurisprudencial, o Tribunal julgou procedente pedido formulado no MI nº 795, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, reconhecendo a mora legislativa. Decidiu-se no sentido de suprir a falta da norma regu-lamentadora disposta no artigo 40, § 4°, da Constitui-ção do Brasil, aplicando-se à hipótese, no que couber, disposto no artigo 57 da Lei nº 8.213/91, atendidos os requisitos legais. Foram citados, no julgamento, nesse mesmo sentido, os seguintes precedentes: o MI nº 670, DJE de 31-10-08, o MI nº 708, DJE de 31-10-08; o MI nº 712, DJE de 31-10-08, e o MI nº 715, DJU de 4-3-05.

4 Oeuvres de J. DOMAT, Paris, Firmin Didot Fere et Fils, 1829, p. 362 e ss.5 El pragmatismo jurídico, Madrid, Francisco Beltrán, 1924, p. 111.6 Comentários à Constituição Federal Brasileira, volume 1, coligidos e or-denados por Homero Pires, São Paulo, Saraiva & Cia., 1932, p. 153.7 “Verba de representação”, in RT nº 591/43, janeiro de 1985.8 Vide meu O direito posto e o direito pressuposto, 7’ edição, Ma-lheiros Editores, São Paulo, 2008, p. 239.

39. Na ocasião, o Tribunal, analisando questão de ordem, entendeu ser possível aos relatores o exame

Page 47: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72711

monocrático dos mandados de injunção cujo objeto seja a ausência da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

Julgo parcialmente procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, supletivamente, tornar viável o exercício, pelo impetrante, do direito consagrado no artigo 40, § 4°, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Publique-se.

Brasília, 3 de dezembro de 2009. – Ministro Eros Grau, Relator.

Of. Nº 13.955/R

Brasília, 16 de dezembro de 2009

MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 1.946

IMPETRANTE: Flávio Ciulla BohmgahrenIMPETRADOS: Presidente da RepúblicaSenado FederalCâmara dos Deputados

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que, de acordo com

a decisão cuja cópia segue anexa, julguei parcialmente procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do di-reito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, suple-tivamente, tornar viável o exercício, pelo impetrante, do direito consagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Atenciosamente, – Ministro Eros Grau, Relator.

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.946 DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. EROS GRAUIMPTE.(S) : FLÁVIO CIULLA BOHMGAHRENADV.(A/S) : LARISSA F MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FÁBIO STEFANIADV.(A/S) : RODRIGO FAUTH ARIOTTIADV.(A/S) : PRISCILA ZAMBERLANIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

DECISÃO: Mandado de Injunção, impetrado por Flávio Ciulla Bohmgahren, servidor público estadual.

2. O impetrante alega estar lotado junto à Secreta-ria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul e desem-penhar atividade de médico, que, segundo ele, seria de caráter insalubre. Sustenta estar trabalhando em condi-ções insalubres há mais de 25 [vinte e cinco] anos.

3. Afirma no mandado de injunção que a ausên-cia da lei complementar referida no artigo 40, § 4°, da Constituição do Brasil – [é] vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar – torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

4. Em decisão de fl. 12 deferi o pedido de assis-tência judiciária gratuita e determinei fossem solicitadas informações às autoridades impetradas.

5. O Procurador-Geral da República, afirmando que a hipótese destes autos é idêntica à do MI nº 758, opina pela procedência parcial do pleito. Alega que deve ser reconhecido o direito, do impetrante, a ter sua situação analisada pela autoridade competente à luz da Lei nº 8.213/91, no que se refere especificamente ao pedido de concessão da aposentadoria especial prevista no artigo 40, § 4°, da Constituição do Brasil.

6. É o relatório. Decido.7. Neste mandado de injunção o impetrante sus-

tenta que a ausência da lei complementar prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil torna inviável o exercício de seus direitos à aposentadoria especial.

8. Reproduzo inicialmente observações do Mi-nistro Celso de Mello no MI nº 20:

“[e]ssa situação de inércia do aparelho de Estado faz emergir, em favor do benefici-ário do comando constitucional, o direito de exigir uma atividade estatal devida pelo Poder Público, em ordem a evitar que a abstenção voluntária do Estado frustre, a partir desse comportamento omissivo, a aplicabilidade e a efetividade do direito que lhe foi reconhecido pelo próprio texto da Lei Fundamental.

O Poder Legislativo, nesse contexto, está vinculado institucionalmente à concretização da atividade governamental que lhe foi imposta pela Constituição, ainda que o efetivo desem-penho dessa incumbência constitucional não esteja sujeito a prazos pré-fixados” [fl. 129].

9. Esta Corte mais de uma vez reconheceu a omissão do Congresso Nacional no que respeita ao dever, que lhe incumbe, de dar concreção ao preceito constitucional. Nesse sentido valho-me ainda de afir-mação do Ministro Celso de Mello, como segue:

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72712 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

“Desse modo, a inexistência da lei com-plementar reclamada pela Constituição reflete, forma veemente e concreta, a inobservância, pelo Poder Legislativo, dentro do contexto tem-poral referido, do seu dever de editar o ato le-gislativo em questão, com evidente desapreço pelo comando constitucional, frustrando, dessa maneira, a necessidade de regulamentar o tex-to da Lei Maior, o que demonstra a legitimidade do reconhecimento, por esta Suprema Corte, da omissão congressual apontada” [fl. 131].

10. No julgamento do MI nº 721, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 30-11-2007, o STF examinou esta questão, julgando parcialmente procedente o pedido para assegurar à impetrante o direito à aposentadoria especial [artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil], direito a ser exercido nos termos do texto do artigo 571 da Lei nº 3.213 de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. Proferi voto-vista quanto ao MI nº 721, acompanhando o Relator.

11. O entendimento foi reafirmado na ocasião do julgamento do MI Nº 758, também de relatoria do Ministro Marco Aurélio, DJ de 26-9-2008.

“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5° da Constituição Federal, conceder-se-á manda-do de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à sobe-rania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO –DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS –PREJUÍZO À SAÚ-DE DO SERVIDOR – INEXISTêNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a dis-ciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamen-to judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91”.

1 Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a, saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995).

§ 1° A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995).

12. Havendo, portanto, sem qualquer dúvida, mora legislativa na regulamentação do preceito vei-culado pelo artigo 40, § 4º, a questão que se coloca é a seguinte: presta-se, esta Corte, quando se trate da apreciação de mandados de injunção, a emitir decisões desnutridas de eficácia?

13. Esta é a questão fundamental a considerar-mos. Já não se trata de saber se o texto normativo de que se cuida – Artigo 40, § 4º – é dotado de eficácia. Importa verificarmos é se o Supremo Tribunal Federal emite decisões ineficazes; decisões que se bastam em solicitar ao Poder Legislativo que cumpra o seu dever, inutilmente. Se é admissível o entendimento segundo o qual, nas palavras do Ministro Néri da Silveira, “a Suprema Corte do País decide] sem que seu julgado tenha eficácia”. Ou, alternativamente, se o Supremo Tribunal Federal deve emitir decisões que efetivamente surtam efeito, no sentido de suprir aquela omissão. Daí porque passo a desenvolver considerações a propósito do instituto do mandado de injunção.

14. Toda a exposição que segue neste apartado do meu voto é extraída de justificativa de autoria do Pro-fessor José Ignácio Botelho de Mesquita a anteprojeto de lei por ele elaborado, que foi publicado inicialmente no jornal O Estado de S. Paulo, de 26 de agosto de 1989, e, posteriormente, foi convertido no Projeto de Lei nº 4.679, de 1990, que o repetiu na integra, inclusi-ve a sua justificativa [Diário do Congresso Nacional de 17-4-1990, página 2824 e segs.].

15. Diz o eminente Professor Titular da Faculdade de Direito da USP:

“1. É princípio assente em nosso direito positivo que, não havendo norma legal ou sen-do omissa a norma existente, cumprirá ao juiz decidir o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito (Lei de Introdução ao Cód. Civil, art. 4º; Cód. Proc. Civil, art. 126). Assim, o que pode tornar invi-ável o exercício de algum direito, liberdade ou prerrogativa constitucionalmente assegurados não será nunca a ‘falta de norma regulamenta-dora’ mas, sim, a existência de alguma regra ou princípio que proíba ao juiz recorrer à analogia, aos costumes ou aos princípios de direito para suprir a falta de norma regulamentadora.

Havendo tal proibição, configura-se a hipótese de impossibilidade jurídica do pedi-do, diante da qual o juiz é obrigado a extinguir o processo sem julgamento de mérito (Cód. Proc. Civil, art. 267, VI), o que tornará inviável o exercício do direito, liberdade ou prerrogativa assegurados pela Constituição.

O caso, pois, em que cabe o mandado de injunção é exatamente o oposto daquele em que

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72713

cabe o mandado de segurança. Vale dizer, é o caso em que o requerente não tem direito de pretender a tutela jurisdicional e em que requerido teria o direito líquido e certo de resistir a essa pretensão, se acaso fosse ela deduzida em Juízo.

Esta constatação – prossegue Botelho de Mesquita é de primordial importância para o conhecimento da natureza e dos fins do man-dado de injunção. Dela deriva a determinação dos casos em que se pode admitir o mandado de injunção e também dos objetivos que, por meio dele, podem ser alcançados”.

O mandado de injunção “destina-se, apenas, à remoção da obstáculo criado pela omissão do poder competente para a norma regulamentadora. A remoção desse obstácu-lo se realiza mediante a formação supletiva da norma regulamentadora faltante. É este o resultado prático que se pode esperar do jul-gamento da mandado de injunção.

A intervenção supletiva do Poder Judiciá-rio deve subordinar-se, porém, ao princípio da independência e da harmonia entre os Poderes (CB, art. 2º). A autorização constitucional para a formação de normas supletivas não importa permissão ao Poder Judiciário para imiscuir-se indiscriminadamente no que é da competência dos demais Poderes. Trata-se apenas de dar re-médio para omissão do Poder competente. Para que tal omissão se configure, é preciso que norma regulamentadora não tenha sido elaborada e posta em vigor no prazo constitucional ou legalmente estabelecido, quando houver, ou na sua falta, no prazo que o tribunal competente entenda razoá-vel. Antes de decorrido tal prazo não há que falar em omissão do Poder competente, eis que a de-mora se incluirá dentro da previsão constitucional e assim também a provisória impossibilidade do exercício dos direitos, liberdades ou prerrogativas garantidos pelo preceito ainda não regulamenta-do. O que é danoso para os direitos, liberdades e prerrogativas constitucionais não é a demora, em si mesma considerada, mas a demora incom-patível com o que se possa ter como previsto e programado pela Constituição.

[...]O cabimento do mandado de injunção

pressupõe, por isto, um ato de resistência ao cumprimento do dispositivo constitucional, que não tenha outro fundamento senão a falta de norma regulamentadora.

[...]O conteúdo e os efeitos da decisão que

julga o mandado de injunção, e bem assim os efeitos do seu trânsito em julgado, devem ser

estabelecidos a partir de uma clara determina-ção do escopo do mandado de injunção exata-mente o que falta no texto constitucional. Pelo que do dispositivo constitucional consta, sabe-se quando cabe o mandado de injunção, mas não se sabe para o que serve; sabe-se qual o problema prático que visa a resolver, mas não se sabe como deverá ser resolvido.

[...]O que cabe ao órgão da jurisdição não

é, pois constranger alguém a dar cumprimen-to ao preceito constitucional, mas, sim, suprir a falta de norma regulamentadora, criando, a partir daí, uma coação da mesma natureza daquela que estaria contida na norma regu-lamentadora. O ilícito constitucional (o ato an-ticonstitucional) é algo que só poderá existir depois de julgado procedente o mandado de injunção e, por isto, não constitui matéria que possa ser objeto de decisão no julgamento do próprio mandado.

Fixados estes limites desponta o pro-blema da compreensão da hipótese da nor-ma que será supletivamente formulada pelo tribunal. Deverá ela regular apenas o caso concreto submetido ao tribunal, ou abranger a totalidade dos casos constituídos pelos mesmos elementos objetivos, embora entre sujeitos diferentes? Dentre essas alternati-vas, é de se optar pela última, posto que ati-vidade normativa é dominada pelo princípio da isonomia, que exclui a possibilidade de se criarem tantas normas regulamentadoras diferentes quantos sejam os casos concretos submetidos ao mesmo preceito constitucio-nal. Também aqui é preciso ter presente que não cumpre ao tribunal remover um obstáculo que só diga respeito ao caso concreto, mas a todos os casos constituídos pelos mesmos elementos objetivos”.

16. A mora, no caso, é evidente. Trata-se, niti-damente, de mora incompatível com o previsto pela Constituição do Brasil no seu artigo 40, § 4º.

17. Salvo a hipótese de – como observei anterior-mente2, lembrando Fernando Pessoa – transformarmos a Constituição em papel “pintado com tinta” e aplicá-la em “uma coisa em que está indistinta a distinção entre nada e coisa nenhuma”, constitui dever-poder deste Tribunal a formação supletiva, no caso, da norma re-gulamentadora faltante.

2 Direito, conceitos e normas jurídicas, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1.988, p. 124.

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18. O argumento de que a Corte estaria então a legislar – o que se afiguraria inconcebível, por ferir a independência e harmonia entre os poderes [art. 2º da Constituição do Brasil] e a separação dos poderes [art. 60, § 4º, III] – é insubsistente.

19. Pois é certo que este Tribunal exercerá, ao formular supletivamente a norma regulamentadora de que carece o artigo 40, § 4º, da Constituição, função normativa, porém não legislativa.

20. Explico-me.21. A classificação mais frequentemente adotada

das funções estatais concerne aos ofícios ou às auto-ridades que as exercem. Trata-se da classificação que se denomina orgânica ou institucional. Tais funções são, segundo ela, a legislativa, a executiva e a jurisdicional. Se, porém, pretendermos classificá-las segundo o crité-rio material, teremos: a função normativa – de produção das normas jurídicas textos normativos]; a função admi-nistrativa – de execução das normas jurídicas; a função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

22. Na menção aos Poderes Legislativo, Exe-cutivo e Judiciário estamos a referir centros ativos de funções – da função legislativa, da função executiva e da função jurisdicional. Essa classificação de funções estatais decorre da aplicação de um critério subjetivo; estão elas assim alinhadas não em razão da conside-ração de seus aspectos materiais.

23. Entenda-se por função estatal a expressão do poder estatal – tomando-se aqui a expressão “po-der estatal” no seu aspecto material – enquanto pre-ordenado a finalidades de interesse coletivo e objeto de um dever jurídico.

24. A consideração do poder estatal desde esse aspecto liberta-nos da tradicional classificação das funções estatais segundo o critério orgânico ou ins-titucional. Nesta última, porque o poder estatal é vi-sualizado desde a perspectiva subjetiva, alinham-se a função legislativa, a executiva e a jurisdicional, às quais são vocacionados, respectivamente, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

25. Afastado, contudo o critério tradicional de classificação das funções estatais cumpre fixarmo-nos naquele outro, que conduz à seguinte enunciação:

(i) função normativa – de produção das normas jurídicas (= textos normativos);

(ii) função administrativa – de execução das normas jurídicas;

(iii) função jurisdicional – de aplicação das normas jurídicas.

26. A função legislativa é maior e menor do que a função normativa. Maior porque abrange a produção de atos administrativos sob a forma de leis (lei apenas

em sentido formal, lei que não é norma, entendidas essas como preceito primário que se integra no orde-namento jurídico inovando-o); menor porque a função normativa abrange não apenas normas jurídicas con-tidas em lei, mas também nos regimentos editados pelo Poder Judiciário e nos regulamentos expedidos pelo Poder Executivo.

27. Daí que a função normativa compreende a função legislativa (enquanto produção de textos norma-tivos), a função regimental e a função regulamentar.

28. Quanto à regimental, não é a única atribuída, como dever-poder, ao Poder Judiciário, visto incumbir-lhe também, e por imposição da Constituição, a de formular supletivamente, nas hipóteses de concessão do mandado de injunção, a norma regulamentadora reclamada. Aqui o Judiciário – na dicção de José Igná-cio Botelho de Mesquita – remove o obstáculo criado pela omissão do poder competente para editar a norma regulamentadora faltante, essa remoção realizando-se mediante a sua formulação supletiva.

29. De resto, é ainda certo que, no caso de con-cessão do mandado de injunção, o Poder Judiciário formula a própria norma aplicável ao caso, embora ela atue como novo texto normativo.

30. Apenas para explicitar, lembro que texto e norma não se identificam3. O que em verdade se inter-preta são os textos normativos; da interpretação dos textos resultam as normas. A norma é a interpretação do texto normativo. A interpretação é atividade que se presta a transformar textos – disposições, preceitos, enunciados – em normas.

31. O Poder Judiciário, no mandado de injunção, produz norma. Interpreta o direito, na sua totalidade, para produzir a norma de decisão aplicável à omissão. É inevitável, porém, no caso, seja essa norma tomada como texto normativo que se incorpora ao ordenamento jurídico, a ser interpretado/aplicado. Dá-se, aqui, algo semelhante ao que se há de passar com a súmula vinculante, que, editada, atuará como texto normativo a ser interpretado/aplicado.

32. Ademais, não há que falar em agressão à “se-paração dos poderes”, mesmo porque é a Constituição que institui o mandado de injunção e não existe uma assim chamada “separação dos poderes” provinda do direito natural. Ela existe, na Constituição do Brasil, tal como nela definida. Nada mais. No Brasil vale, em ma-téria de independência e harmonia entre os poderes e de “separação dos poderes”, o que está escrito na Constituição, não esta ou aquela doutrina em geral mal digerida por quem não leu Montesquieu no original.

3 Vide meu Ensaio e discurso sobre a interpretação/aplicação do direito, 5a edição, Malheiros Editores, 2009, pp. 84 e ss.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72715

33. De resto, o Judiciário está vinculado pelo de-ver-poder de, no mandado de injunção, formular suple-tivamente a norma regulamentadora faltante. Note-se bem que não se trata de simples poder, mas de dever-poder, ideia já formulada por JEAN DOMAT4 no final do século XVII, após retomada por LEÓN DUGUIT5 e, entre nós, por RUI BARBOSA6, mais recentemente por CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO7.

34. A este Tribunal incumbirá – permito-me repetir – se concedida a injunção, remover o obstáculo decorrente da omissão, definindo a norma adequada à regulação do caso concreto, norma enunciada como texto normativo, logo sujeito a interpretação pelo seu aplicador.

35. No caso, o impetrante solicita seja julgada procedente a ação e, declarada a omissão do Poder Legislativo, determinada a supressão da lacuna legis-lativa mediante a regulamentação do artigo 40, § 4°, da Constituição do Brasil, que dispõe a propósito da aposentadoria especial de servidores públicos.

36. Esses parâmetros hão de ser definidos por esta Corte de modo abstrato e geral, para regular to-dos os casos análogos, visto que norma jurídica é o preceito, abstrato, genérico e inovador – tendente a regular o comportamento social de sujeitos associa-dos – que se integra no ordenamento jurídico8 e não se dá norma para um só.

37. No mandado de injunção o Poder Judiciário não define norma .de decisão, mas enuncia a norma regulamentadora que faltava para, no caso, tornar vi-ável o exercício do servidor público à aposentadoria especial.

38. Na Sessão do dia 15 de abril passado, se-guindo a nova orientação jurisprudencial, o Tribunal julgou procedente pedido formulado no MI nº 795, Re-latora a Ministra Cármen Lúcia, reconhecendo a mora legislativa. Decidiu-se no sentido de suprir a falta da norma regulamentadora disposta no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, aplicando-se à hipótese, no que couber disposto no artigo 57 da Lei nº 8.213/91, atendidos os requisitos legais. Foram citados, no jul-gamento, nesse mesmo sentido, os seguintes prece-dentes: o MI nº 670, DJE de 31-10-08, o MI nº 708, DJE de 31-10-08; o MI nº 712, DJE de 31-10-08, e o MI nº 715, DJU de 4-3-05.

4 Oeuvres de J. DOMAT, Paris, Firmin Didot Père et Fils, 1829, p. 362 e ss.5 El pragmatismo juridico, Madrid, Francisco Beltrán, 1.924, p. 111.6 Comentários à Constituição Federal Brasileira, volume I, coligidos e or-denados por Homero Pires, São Paulo, Saraiva & Cia., 1932, p. 153.7 “Verba de representação”, in RT nº 591/93, janeiro de 1985.8 Vide meu O direito posto e o direito pressuposto, 7ª edição, Ma-lheiros Editores, São Paulo, 2008, p. 239.

39. Na ocasião, o Tribunal, analisando questão de ordem, entendeu ser possível aos relatores o exame monocrático dos mandados de injunção cujo objeto seja a ausência da lei complementar referida no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil.

Julgo parcialmente procedente o pedido deste mandado de injunção, para, reconhecendo a falta de norma regulamentadora do direito à aposentadoria especial dos servidores públicos, remover o obstáculo criado por essa omissão e, supletivamente, tornar viável o exercício, pelo impetrante, do direito consagrado no artigo 40, § 4º, da Constituição do Brasil, nos termos do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

Publique-se.

Brasília, 9 de dezembro de 2009. – Ministro Eros Grau, Relator.

Ciente. Publiquem-se este despacho e os ofícios do Supremo Tribunal Federal.

Em 18-12-09. – Michel Temer, Presi-dente.

OF. Nº 2.999/2009-SF

Brasília, 9 de dezembro de 2009

Exmº Sr.Deputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a V. Exª cópia do Oficio nº 1.572-09/

AM/LAG, de 23 de outubro do corrente ano, do Pre-sidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, Deputado Ivar Pavan, encaminhando moção de apoio do Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ao Projeto de Lei nº 5.891, de 2009, de autoria do Deputado Fernando Marroni, que dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio estatal do petróleo, gás natural, e derivados, sobre o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Pe-tróleo, sobre a transformação em empresa pública da sociedade de economia mista Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRÁS, sobre a destinação das receitas geradas pela atividade econômica para o combate às desigualdades sociais, e dá outras providências, que tramita nessa Casa legislativa.

Cordialmente, – Senador Marconi Perillo, Primei-ro Vice-Presidente no exercício da Presidência.

Encaminhe-se, por cópia, aos Senho-res Líderes, para conhecimento. Publique-se este despacho e o Ofício do Senado Federal. Arquive-se.

Em 18-12-09. – Michel Temer, Presi-dente.

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72716 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. nº 641- PP/2009 – CCJC

Brasília, 8 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, os Projetos de Decreto Le-gislativo apreciados por este Órgão Técnico, nesta data, a seguir relacionados: 2.002/09, 2.004/09, 2.005/09, 2.007/09, 2.023/09, 2.026/09, 2.034/09, 2.042/09 e 2.046/09.

Atenciosamente, – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

OF. Nº 644 – PP/2009 – CCJC

Brasília, 9 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao

Art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº 3.931-C/08.

2. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publica-ção do referido projeto e parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

OF. Nº 645 – PP/2009 – CCJC

Brasília, 9 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao Art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por

este Órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº 4.118-A/08.

2. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publica-ção do referido projeto e parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

OF. nº 659- PP/2009 – CCJC

Brasília, 15 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, a Proposta de Emenda à Constituição nº 326/09, apreciada por este Órgão Técnico, nesta data.

Atenciosamente, – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

OF. nº 662- PP/2009 – CCJC

Brasília, 15 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, os Projetos de Decreto Le-gislativo apreciados por este Órgão Técnico, nesta data, a seguir relacionados: 1.988/09, 1.989/09, 1.991/09, 1.999/09, 2.017/09, 2.031/09, 2.043/09, 2.050/09, 2.055/09, 2.056/09, 2.065/09 e 2.071/09.

Atenciosamente, – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72717

OF. nº 666-PP/2009 – CCJC

Brasília, 15 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao Art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Órgão Técnico, nesta data, dos Projetos de Lei nºs 2.050-A/1996 e 2.184/96, 2.185/96, apensados.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação dos referidos projetos e parecer a eles oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA ECOMÉRCIO

Ofício-Pres nº 487/2009-CDEIC

Brasília, 2 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação de Projeto de Lei.

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regimen-

to Interno, comunico a Vossa Excelência a apreciação do Projeto de Lei nº 4.949/2009 por este Órgão Técnico.

2. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publica-ção do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Edmilson Valen-tim, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

Ofício-Pres nº 490/2009-CDEIC

Brasília, 16 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação de Projeto de Lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-

ciação do Projeto de Lei nº 4.739/2009 por este Órgão Técnico.

2. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publica-ção do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Edmilson Valentim, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

Ofício-Pres nº 491/2009-CDEIC

Brasília, 16 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação de Projeto de Lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei nº 5.731/2009 por este Órgão Técnico.

2. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publica-ção do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Edmilson Valentim, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

Ofício-Pres nº 492/2009-CDEIC

Brasília, 16 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação de Projeto de Lei.

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei nº 5.792/2009 por este Órgão Técnico.

2. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publica-ção do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Edmilson Valentim, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

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72718 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Ofício-Pres nº 493/2009-CDEIC

Brasília, 16 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação de Projeto de Lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei nº 6.080/2009 por este Órgão Técnico.

2. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publica-ção do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Edmilson Valentim, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 450/09-CEC

Brasília, 18 de novembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Comunica a apreciação de Proposição

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as providências

regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 3.585, de 2008, foi apreciado, nesta data, por esta Comissão.

Atenciosamente, – Deputada Maria do Rosário, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Ofício nº 779/2009-P

Brasília, 9 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto

de Lei nº 3.967/97 e do PL nº 3.999/1997, do PL nº 1.780/1999, do PL nº 6.394/2002, do PL nº 770/2003, do PL nº 1.421/2003, do PL nº 682/2007, do PL nº 1.630/2007, do PL 4.464/2001, do PL nº 3.774/2000, do PL nº 4.090/2001, do PL nº 4.325/2001, do PL nº 6.133/2002, do PL nº 6.766/2002, do PL nº 6.881/2002, do PL nº 6.890/2002, do PL nº 6.916/2002, do PL nº 6.947/2002, do PL nº 7.226/2002, do PL nº 7.344/2002, do PL nº 460/2003, do PL nº 1.296/2003, do PL nº 1.312/2003, do PL nº 1.475/2003, do PL nº 1.708/2003, do PL nº 2.039/2003, do PL nº 2.299/2003, do PL nº 3.363/2004, do PL nº 3.633/2004, do PL nº 3.652/2004, do PL nº 3.903/2004, do PL nº 4.366/2004, do PL nº 4.592/2004, do PL nº 4.613/2004, do PL nº 4.674/2004, do PL nº 5.662/2005, do PL nº 5.871/2005, do PL nº 5.936/2005, do PL nº 6.026/2005, do PL nº 7.146/2006, do PL nº 7.597/2006, do PL nº 380/2007, do PL nº 434/2007, do PL nº 577/2007, do PL nº 695/2007, do PL nº 917/2007, do PL nº 918/2007, do PL nº 924/2007, do PL nº 952/2007, do PL nº 1.043/2007, do PL nº 1.577/2007, do PL nº 1.781/2007, do PL nº 1.865/2007, do PL nº 1.898/2007, do PL nº 1.959/2007, do PL nº 1.996/2007, do PL nº 2.040/2007, do PL nº 2.146/2007, do PL nº 2.209/2007, do PL nº 2.847/2008, do PL nº 2.911/2008, do PL nº 2.963/2008, do PL nº 3.163/2008, do PL nº 4.114/2008, do PL nº 4.233/2008, do PL nº 4.650/2009, do PL nº 5.196/2009, do PL nº 5.248/2009, do PL nº 4.158/2001, do PL nº 5.926/2001, do PL nº 5.356/2001, do PL nº 3.047/2004, do PL nº 1.904/2007, do PL nº 2.362/2007, do PL nº 5.671/2009, e do PL nº 3.356/2008, apensados.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação dos referidos projetos e do respectivo parecer.

Respeitosamente, – Deputada Elcione Barbalho, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

Of. P-386/09-CTASP

Brasília, 9 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação conclusiva de Projeto de Lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58, caput, do

Regimento Interno, comunico a V. Exª que a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72719

reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 4.623/09 – do Sr. Vinicius Carvalho – que “determina a divulgação, nos recintos de atendimento ao público de órgãos e entidades da administração pública, das condutas que configuram o crime de prevaricação”.

Atenciosamente, – Deputada Manuela D’ávilia, Vice-Presidente, no exercício da Presidência.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Of. P – nº 1088/09

Brasília, 9 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 4.078, de 2008, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Afonso Hamm, Presidente.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

QUESTÃO DE ORDEM Nº 555, DE 2009 (Do Senhor Deputado Miro Teixeira)

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Sobre a mesa requerimento no seguinte teor:

Sr. Presidente, requeremos a V. Exa, nos termos do § 3º do art. 35, inciso II, e do art. 117 do Regimento Interno, que seja prorrogado o prazo dos trabalhos da Comissão por 60 dias, mantendo-se o acordo de liderança. Aguarda para conclusão do relatório final. A prorrogação é neces-sária, uma vez que a Agência Nacional de Energia Elé-trica – ANEEL – não cumpriu com o prazo para entrega das informações solicitadas pela Comissão, prejudicando a apuração completa dos fatos sob análise.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pergunto se há acordo. (Pausa.)

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PSDB encaminha contrariamente. Não há acordo. Já houve uma prorro-gação e não aceitamos outra. Se houver insistência,

vamos pedir verificação de votação desse requerimen-to. Fica feito o pedido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Existia on-tem a possibilidade de um acordo para a prorrogação pelo prazo de 10 dias para que...

O SR. EFRAIM FILHO (DEM – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Um acordo que não pros-perou. Não houve acordo. Da parte da Liderança do Democratas também não há concordância com a pror-rogação. Iremos impedir a votação.

Encaminhamos o voto “não”, Sr. Presidente.O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES – Sr. Pre-

sidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado

Henrique Eduardo Alves com a palavra.O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (Bloco/

PMDB – RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o pedido de prorrogação, o que foi tenta-do inicialmente na Comissão, pelos seus Presidente e Relator, era de 30 dias. Houve um entendimento, uma mediação, porque não seria necessário esse tempo todo. Dez dias, no máximo, seriam suficientes para que o Relator, Deputado Alexandre Santos, que aqui está, prestasse todos os esclarecimentos. Com esse um prazo mínimo finalizaria o seu relatório.

Não podemos encerrar os trabalhos da Comissão sem o relatório do Relator. O prazo mínimo de 10 dias resolveria a situação.

Conversei ontem com o Líder José Aníbal e com outras Lideranças solicitando o prazo de 10 dias, a fim de que o Relator possa finalizar e apresentar o seu relatório. Este é o apelo que fazemos aos demais partidos. Nada, além disso.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Volto a per-guntar, embora já tenha sido confirmada aqui pelo De-mocratas e pelo PSDB a contrariedade à prorrogação por 10 dias também.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, uma ponderação na linha do que foi exposto pelo Líder Henrique Eduardo Alves. É uma prorrogação absolu-tamente limitada, austera: 10 dias. O prazo finda ao fim da primeira semana de dezembro, quando teremos aqui o relatório final. Ou seja, essa prorrogação não é para qualquer outro objetivo, senão o esmero na pre-paração do relatório.

Creio ser uma ponderação razoável. Nós, claro, concordamos com o pedido de prorrogação.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (Bloco/PMDB – RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Quero agradecer às suas manifestações, Deputado, e dizer que não haverá nenhuma outra reunião, não haverá nenhuma apresentação de requerimento, não

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72720 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

haverá convocação de quem quer que seja não ha-verá nenhum assunto administrativo a ser tratado. É apenas para que o Relator possa apresentar o seu relatório conclusivo.

Portanto, assumimos esse compromisso de que não haverá nenhuma reunião administrativa para exa-me de requerimento, para apresentação de requeri-mento, nada, nada, absolutamente nada. É apenas para que o Relator, Deputado Alexandre Santos, que aqui está, possa apresentar o seu relatório. É simples-mente isso.

Esse é o apelo que faço aos líderes desta Casa para que possamos finalizar a CPI, que terminou pres-tando importantes serviços à Nação e a esta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pergunto se há acordo para os 10 dias. Se não há, vamos orientar e votar. Não há acordo? Então, nós vamos...

O SR. EDUARDO DA FONTE (PP – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gos-taria de fazer um apelo, como Presidente da CPI das Tarifas de Energia Elétrica, uma CPI que trabalhou esses 90 dias buscando um resultado concreto para o povo brasileiro, onde encontramos a possibilidade de esta Casa, que é a Casa do povo brasileiro, dar uma boa notícia ao País.

E como tivemos atrasos de informações pela ANE-EL, faço um apelo ao Democratas e ao PSDB para que dêem esse prazo a esta Comissão, uma das Comissões que mais trabalharam para dar um resultado concreto ao País, para que o relatório possa ser concluído, já que a ANEEL teve o prazo prorrogado por 3 vezes, Sr. Presidente, para entregar as informações necessárias para que o Relator pudesse concluir o relatório. Essa posição irá prejudicar o relatório, prejudicar o desfecho desta CPI, a fim de que possamos dar ao povo brasi-leiro uma resposta concreta a respeito desse assunto, que é tão importante.

Dessa forma, faço um apelo, mais uma vez, para os Democratas e para o PSDB, porque o povo brasi-leiro não pode ficar sem essa resposta, que é tão im-portante. Este tema vem de encontro com a vida de todos os brasileiros, independente da classe social, do mais pobre ao mais rico, que pagam as contas de luz. Faço um apelo para esses 2 partidos para que a CPI possa terminar o relatório.

Ontem, a ANEEL entregou o último documento. O Relator, Deputado Alexandre Santos, terá condições de fazer o relatório nesses 10 dias, mas não podemos ver esta CPI, tão importante para o povo brasileiro, encerrar-se sem relatório.

O PP encaminha favorável à prorrogação de 10 dias, sem que haja audiência pública e sem que haja

mais pedidos de informações, somente para se fazer o relatório.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, uma proposta até alternativa que pode sensibilizar aqueles que querem a conclusão dos trabalhos, com as suas razões: se falta concluir o relatório, que se prorrogue por 5 dias, até terça ou quarta-feira da semana que vem. Seria possível, creio eu. O Relator vai ter que gastar o fim de semana, mas como nós trabalhamos nos fins de semana – é bom avisar a todos os órgãos da imprensa –, eu creio que seria razoável e talvez fosse aceitável.

O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP. Pela or-dem Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Blo-co considera fundamental essa prorrogação, porque você não pode ter uma CPI dessa importância, que levantou e mostrou fraudes fundamentais – e isso foi reconhecido pelas próprias empresas, a importância que teve esse trabalho –, sem que não seja concluído e votado o relatório.

Por isso, nós somos favoráveis à prorrogação de, no mínimo, 10 dias, para que o relatório possa ser con-cluído com propriedade e possa ser demonstrado à so-ciedade brasileira o que esta Casa faz como esta Casa age, em busca e na defesa do interesse público.

A prorrogação desta CPI por 10 dias, para conclu-são do relatório e apresentação desse relatório à Nação brasileira, é um ato de cidadania, é um ato de demons-tração de competência e de trabalho desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado Raul Jungmann.

O SR. RAUL JUNGMANN (PPS – PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras e Srs. Deputados, a posição do meu Partido é pela não prorrogação. Entretanto, não se pode negar que esta CPI realmente foi ao encontro dos interesses populares e da economia popular no Brasil. E eu gostaria de lou-var o trabalho do Presidente e autor do requerimento, Deputado Eduardo da Fonte.

Eu estou tentando falar com o Vice-Líder Jardim, mas eu assumo aqui, como nossa proposta, a sugestão do Deputado Chico Alencar. Cinco dias para conclu-são, sem requerimentos, sem pedido de informação, exclusivamente para concluir o relatório me parece que é razoável que se possa fazer como um compromisso e como uma maneira de reconhecer o trabalho desta CPI e do seu Presidente, Eduardo da Fonte. Era isso o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.

Muito obrigado.O SR. ARNALDO VIANNA (PDT – RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT é favorável à prorrogação.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72721

O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em nome da Liderança do PT, e consultando o Líder Vaccarezza, porque não sou o Líder, sou o Vice-Líder, tivemos todo um encaminhamento nessa CPI. A bancada do PT, que foi derrotada em vários encaminhamentos, mantém a sua posição “não”.

O SR. FRANCISCO TENÓRIO (Bloco/PMN – AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMN vai na mesma linha do Líder Jungmann, do PPS, no sentido da importância desta CPI, que conseguiu levantar prejuízos sofridos pelo consumidor, prejuízos estes reconhecidos pelas empresas do setor energético e pela ANEEL, e que precisa de um prazo tão peque-no para a conclusão do seu relatório apenas. O PMN também vai nessa linha: sugere que esse prazo de 5 dias, até a próxima quarta-feira, é suficiente e pondera aos Líderes do DEM e do PPS nesse sentido.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (Bloco/PMDB – RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, quero registrar minha surpresa pelo posicionamento do PT. O PMDB tem sido colaborador desse partido em várias situações, em várias compreensões de posições partidárias. Quero registrar minha estranheza em rela-ção a essa posição do PT. Quero registrar a insatisfação da Liderança do PMDB com o posicionamento do nosso aliado principal, o Partido dos Trabalhadores.

Fica registrado, e para o futuro conversaremos. Aguardo a compreensão dos demais partidos apenas para finalizar o relatório.

Ontem mesmo mantive contato com o Ministro em exercício das Minas e Energia, Marcos Zimmermann, pois faltou a ANEEL encaminhar documentações vi-tais para a conclusão do relatório. Não se esperava utilizar o final dos trabalhos da Comissão para o enca-minhamento de documentos vitais para a elaboração do relatório. O Ministro Marcos Zimmermann foi muito compreensivo e agendou reunião com a ANEEL, que se comprometeu a encaminhar, até terça-feira, a docu-mentação que falta para a conclusão do relatório.

Portanto é um ato simples, burocrático. Não haverá audiência pública. Há um ato de intolerância incomum nesta Casa, sobretudo, partindo do Líder do Partido dos Trabalhadores. Volto a dizer, é muito estranho esse posicionamento, mas isso é conversa para depois. Que-ro dizer aqui que há a posição do Ministério de Minas e Energia de colaboração, junto à ANEEL, para que seja encaminhada a documentação necessária para o Relator finalizar o relatório.

Quantas vezes este Plenário prorrogou CPI, com a compreensão de todos nós? É um ato de intolerân-cia em relação a um aspecto tão simples, qual seja a conclusão do relatório pelo Relator após receber a

documentação necessária da ANEEL, somente isso. Faço um apelo aos partidos que aqui estão para que se quiserem manter essa posição, não peçam verifica-ção nominal, senão vai cair em exceção. Não vamos abrir mão dessa votação, o que inviabilizaria outros propósitos.

Muito obrigado, senhor Presidente.O SR. LINCOLN PORTELA (PR – MG. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido da República entende que a proposta de 5 dias pode atender ao interesse de todos, pois em 5 dias o Rela-tor consegue entregar todo o trabalho e resolveremos a questão com o PSDB, com o PMDB, com o PT. O Partido da República é, sim, por esta prorrogação, mas pedindo que seja feito um acordo de 5 dias, porque isso é de fundamental importância para resolvermos essa questão neste momento.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES – Sr. Pre-sidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V. Exa a palavra.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (Bloco/PMDB – RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, se for necessário reduzir de 10 para 5 dias, não há nenhum problema. Nós queremos tempo útil para, na terça-feira, a ANEEL encaminhar a do-cumentação necessária para o relatório ser sério e aprofundado. Não há nenhum problema. Nós estamos claramente manifestando aqui a melhor das intenções diante de uma intolerância inexplicável, sobretudo, re-gistro, por parte do PT.

Muito obrigado.O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, va-mos à votação?

O SR. JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLI-VEIRA (PV – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Verde encaminha “sim” e para-beniza o Deputado Eduardo da Fonte pelo trabalho que tem desenvolvido à frente da Comissão Parlamentar de Inquérito. Não vejo motivo nenhum em nós não prorro-garmos essa questão pelo prazo de 5 a 10 dias.

Partido Verde vota “sim”, como não poderia dei-xar de ser, e parabeniza o Deputado Eduardo da Fonte pelo trabalho desenvolvido.

Muito obrigado.O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, orien-tação do PSOL. Nosso entendimento é de que essa prorrogação, inclusive com a mediação de 5 dias, – pa-rece que o prazo da Comissão se encerra na segunda-feira – mais 5 dias, concluiria o trabalho na próxima semana mesmo Agora, se há suspeitas por que esse

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72722 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

prazo, será que há algo no ar, além dos aviões de car-reira, algo tão misterioso quanto os passageiros do “sucatinha”? Vamos falar claro aqui. Este é o espaço do debate e da franqueza.

Como eu parto do princípio – pode ser uma boa-fé ingênua – de que exatamente se quer esse prazo para concluir bem o relatório e nenhuma outra tratativa, so-bretudo as espúrias que, em geral, não são reveladas, é verdade, é evidente que seria aceitável. Portanto, o nosso voto é “sim”.

O SR. EDUARDO DA FONTE (PP – PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, para en-caminhar pelo PP. Eu gostaria de esclarecer aos meus colegas da Câmara dos Deputados que esse prazo é necessário, porque a Aneel nos pediu prorrogação para entregar as informações. São informações importan-tes para que o Relator pudesse concluir o seu relató-rio. Ontem, dia 25, recebemos a última informação da Aneel, incompleta, mas recebemos, dizendo que elas se encontram na mão do Deputado Alexandre Santos, Relator, com a data do dia 25 de novembro.

Estive na Aneel na última sexta-feira, com a pre-sença do Deputado Betinho Rosado. O Presidente da Aneel nos informou que até quarta-feira, ontem, entre-garia as últimas informações. Essas informações são de vital importância para o relatório. Ontem a Aneel nos comunicou que essas informações não seriam recebidas. Mas agora nós podemos fazer o relatório. Essa CPI teve toda a tranquilidade de aguardar es-sas informações da Aneel para concluir o relatório. E, agora, acredito que a Aneel esteja tentando criar aqui uma manobra para impedir o relatório final dessa CPI. Faço um apelo aos Deputados dos demais partidos, do DEM, do PT, do PSDB, a fim de que dêem condições ao Relator para que conclua o relatório, já que esse documento da Aneel é datado do dia 25 de novembro, ontem, e contem as informações pendentes para que o Relator possa elaborar o relatório.

Então fica aqui o apelo mais uma vez de um mem-bro da CPI que percorreu todo o Brasil. Tivemos a opor-tunidade de percorrer 7 Estados do País como Roraima, Acre etc. Sr. Presidente, esta CPI teve a oportunidade de percorrer Estados importantes da Federação, onde nunca os consumidores tiveram a oportunidade de ex-ternar seus problemas em relação às distribuidoras de energia elétrica. Percorremos os Estados do Acre, Ro-raima, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Ceará.

Realizamos aqui mais de 27 audiências públicas, foram mais de 100 pedidos de informações. Esta CPI não pode ficar sem relatório. Repito incansavelmen-te para dizer que a Aneel pediu prorrogações para entregar o relatório. A última informação que a Aneel nos deu é datada do dia 25/11. Então, o Relator não

tinha condições de fazer o relatório sem essas infor-mações da Aneel.

Sr. Presidente, esta CPI é muito importante para o povo brasileiro, desde o mais pobre até o mais rico paga a conta de luz. Não vamos deixá-lo sem resposta. O povo se sacrifica para pagar a conta de luz no final do mês.

Repito, a Aneel pediu prorrogação. Nós temos a prorrogação e temos um documento datado do dia 25/11, que foi a última informação que a Aneel não nos forneceu. E agora a Aneel quer fazer aqui, nessa Casa, uma manobra com os partidos para impedir que o relatório seja feito.

Então, eu faço um apelo a todos os líderes: res-peitem o povo brasileiro e deixem essa Casa concluir seu relatório e dar uma resposta aos nosso eleitores.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O PT encaminha “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Não havendo acordo para a votação de uma proposta única...

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem re-visão do orador) – Sr. Presidente, é sobre a possibili-dade de acordo.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Oi. Pois não, Deputado Fernando Ferro.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem revi-são do orador) – Quero fazer um apelo aqui se...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Apelo nós já estamos... Já esgotaram aqui os apelos.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem revi-são do orador) – Não.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O PSDB tem possibilidade de acordo?

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem revi-são do orador) – Não esgotou.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não, Deputado Fernando Ferro. Último apelo.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem revi-são do orador) – Nós não podemos fugir às alternati-vas de uma negociação. Ponderamos aqui com a base sobre a possibilidade de transformar esse período de 10 dias para 5 dias para concluir o relatório. Se for possível, poderá haver o entendimento para aprovar nessas condições. Nós concordaríamos em 5 dias a extensão do prazo.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O PT con-cordaria com o requerimento de 5 dias?

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem revi-são do orador) – Isso.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Certo. Mu-daria sua orientação de votar “não” para...

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (Bloco/PMDB – RN. Sem revisão do orador) – O PMDB dando mais uma prova de que quer apenas o mínimo neces-

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72723

sário para o Relator se sentar e preparar o relatório em 5 dias. Não tem nenhum problema.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Certo. 5 dias.O SR. EFRAIM FILHO (DEM – PB. Sem revisão

do orador) – Ponderando, Sr. Presidente, que, regi-mentalmente, eu conversei com o Relator, conversei com o Presidente e não atende os 5 dias, porque se apresentamos na terça, tem esse pedido de vistas, há divergências dentro da Comissão e 5 dias também não atenderia, não é isso, Presidente?

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (Bloco/PMDB – RN. Sem revisão do orador) – Atenderia. Não há nenhum problema. Até porque o Reator informou de que a ANEEL diz que finalizaria hoje. 5 dias resol-ve o problema.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Eu quero só orientar aqui, Deputado. Eu vou colocar em votação um requerimento que pede a prorrogação por 5 dias.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (Bloco/PMDB – RN. Sem revisão do orador) – De acordo. 5 dias. Sr. Presidente...

O SR. RAUL JUNGMANN (PPS – PE. Sem revi-são do orador) – Para orientar, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pego as orientações e nós vamos colocar em votação do re-querimento que pede a prorrogação por 5 dias.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES – Sr. Pre-sidente, só um adendo.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não, Deputado Henrique Eduardo Alves.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (Bloco/PMDB – RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quem promete uma prorrogação de uma CPI por 5 dias para o Relator concluir o seu relatório, está muito claro que não há nenhuma atitude subalter-na e não há nenhuma segunda intenção. Não haverá nenhuma audiência pública. A Comissão vai apenas assistir ao Relator apresentar seu relatório.

Acho que seria uma intolerância inaceitável nesta Casa, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para orien-

tar os partidos.Concedo palavra ao Deputado Jovair Arantes.O SR. RAUL JUNGMANN – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Espera um

pouco, Deputado Raul Jungmann, o Deputado Jovair estava pedindo anteriormente.

O SR. RAUL JUNGMANN – Pois não.O SR. JOVAIR ARANTES (PTB – GO. Pela Or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu en-tendo que é mais do que justo...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Cinco dias o requerimento.

O SR. JOVAIR ARANTES –...cinco dias. Eu en-tendo que poderia ser até 10.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – É orienta-ção de todos os partidos.

O SR. JOVAIR ARANTES – Eu acho que 5 dias é razoável.

O PTB encaminha “sim”O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PTB enca-

minha “sim”, requerimento de 5 dias.O SR. JUTAHY JUNIOR – Pelo Bloco, Sr. Pre-

sidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-

lavra Deputado Raul Jungmann.O SR. RAUL JUNGMANN (PPS – PE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Obrigado, Sr. Presidente.Conversei há pouco com o Líder do Partido, Fer-

nando Coruja, e a orientação do partido é de manter o acordo, que é de não prorrogar.

Eu pessoalmente, se convocado a votar, votarei “sim”. Mas a orientação do meu partido é “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PPS, “Não”.

Como vota o Bloco?O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco entende que concluir essa CPI, fazer um relatório e finalmente receber os dados da Agência Reguladora – que aqui me parece a maior interessada que as coisas não aconteçam, observo que há uma manobra nítida da Agência Reguladora para que nada aconteça –, acho fundamental que se dê, no mí-nimo, os 5 dias, que se faça uma votação, que se aprove esse relatório e que se dê ampla publicidade a ele.

Nosso voto é “sim”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não.O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estou tentando colaborar para um acordo. O Líder, consul-tado, não concorda com a sugestão que fiz. Então, retiro a proposta.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vota “não”.Como vota o PSDB?O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O PSDB gostou da nova modalidade adotada pela Mesa de fazer 2 verificações de encaminhamento de votação. Gostaríamos que fosse adotada em outros projetos na semana que vem...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Isso é só orientação, Deputado, não é verificação.

O SR. LUIZ CARLOS HAULY – Foram 2 orien-tações. Gostamos dessa nova modalidade. Todos já tinham orientado. O PSDB acredita que há prazo até

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72724 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

segunda-feira para a reunião da Comissão Parlamen-tar de Inquérito, ou seja, hoje à tarde, amanhã o dia inteiro e à noite, sábado, domingo e segunda-feira. É prazo suficiente, tranquilo. Em 5 dias encerra o prazo. Então, é “não”.

PSDB já colaborou, já foram 120 dias e mais 30, portanto, 150 dias. Entendemos que é suficiente. A orientação da Liderança do partido é de que houve tempo suficiente e ainda há tempo para uma reunião hoje à tarde para votar esse relatório no sábado, no domingo ou na segunda-feira, porque a CPI pode se reunir a qualquer hora, a qualquer momento. E a Mesa é obrigada a dar estrutura para a Comissão Parlamentar de Inquérito. Então, como há tempo suficiente para votar até segunda-feira, nós entendemos que é “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não. Só aviso aos Srs. Parlamentares que a Mesa acatou a sugestão de que a prorrogação seja por 5 dias. E é isso o que irá à votação. Por isso estamos orientando novamente.

Como vota o Democratas?O SR. EFRAIM FILHO (DEM – PB. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, seguindo o entendimento, já manifestado em outra oportunidade, o Democratas também compartilha do entendimento de que houve tempo necessário para que a Comissão formalizasse seu relatório.

Também acreditamos que o Presidente Eduardo da Fonte e o Relator, Deputado Alexandre Santos, num esforço concentrado, farão com que a Comissão tenha condições de apresentar o relatório na segunda-feira, de fazer a votação, e a Mesa da Câmara poderá cum-prir com suas obrigações regimentais.

Nesse sentido, Sr. Presidente, os Democratas entendem o papel trilhado pela Comissão e acredi-tam que a prorrogação anteriormente concedida já foi o bastante para que a Comissão pudesse cumprir a sua obrigação e apresentasse o relatório.

Estamos na expectativa de que, nesse esforço concentrado, permita-se à Comissão a oportunidade de apresentar tal relatório na segunda-feira.

Por esse motivo, Sr. Presidente, o encaminha-mento dos Democratas é “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PR?

O SR. LINCOLN PORTELA (PR – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PR é plenamente favorável aos 5 dias de prorrogação. Vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PP?

O SR. EDUARDO DA FONTE (PP – PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estou

com a correspondência que o Sr. Nelson Ubner, da Aneel, mandou a mim, datada do dia 25 de novembro, ontem, para entregar incompletos os últimos requeri-mentos de informação.

Estive na Aneel com o Deputado Betinho Rosado. O Presidente da Aneel informou que nos daria ontem o débito das distribuidoras com o povo brasileiro. Não nos informou. Mandou correspondência, datada com o dia 25 de novembro, dizendo que não iria entregar as informações solicitadas pela CPI.

Mais uma vez a Aneel desrespeitou a Casa do povo brasileiro. Mais uma vez a Aneel está fazendo ma-nobra para que essa CPI não possa concluir o seu re-latório. Nós esperávamos que a Aneel nos desse essas informações, e ela não nos deu, além de fazer manobra para que a CPI não apresente o seu relatório.

Tenha certeza, Sr. Presidente, de que vou fazer apelo aos membros desta Casa para que deem uma resposta aos seus eleitores, a fim de que possamos ter esse prazo de 5 dias para que o Relator possa en-caminhar o relatório final, já que todos os pedidos de informações feitos pela CPI já se encontram com o Ministério Público Federal. O prazo é importante para que o Relator tenha condições de fazer o relatório final. O PP encaminha “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PDT?

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o discurso do Líder do PMDB me fez mudar, pelo menos a mim, de opinião. Eu estava convencido a votar “não”, mas as razões apresentadas por S. Exª me convenceram a votar “sim” e tenho a delegação dos companheiros aqui presentes para orientar o voto “sim”.

E quero fazer uma sugestão: que nesses cin-co dias se imagine – se é que já não foi imaginado – um projeto de lei que automaticamente debite das contas os dias apagados, porque as cidades brasilei-ras estão sofrendo apagões por conta da precariedade das distribuidoras.

E depois, o cidadão que foi afetado, prejudicado, é que tem que correr atrás do seu prejuízo. Tem que ser automático. O contrato, Sr. Líder Henrique Alves, é para fornecimento de energia garantida. A pessoa tem o direito de apertar o interruptor e ver a lâmpa-da acender. É energia garantida. No momento em que essa energia não é garantida, não é devido o pagamento.

Então, creio que, se a Câmara dos Deputados, as-sumindo essa Liderança na defesa dos consumidores, impuser uma lei nessa direção, estaremos atendendo aos reclamos de muitos milhões de brasileiros.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72725

Então, vamos votar “sim”, esperando que venha acoplado ao relatório a sugestão desse projeto de lei.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSC?

O SR. EDUARDO AMORIM (PSC – SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PSC também orienta o voto “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PV?

O SR. JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEIRA (PV – MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não vemos motivos para não prorrogar-mos por cinco dias a CPI, já que o Relator está pe-dindo esse prazo para apresentar seu relatório. Por que impedir que se faça um trabalho melhor com mais tempo? O Relator necessita desse prazo. A Aneel, de acordo com o Presidente e o Relator da CPI, não prestou as informações necessárias para se fazer um relatório. Houve um apagão nesse meio tempo que prejudicou o trabalho da CPI e não vejo razão para não adiarmos por cinco dias. O PV vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSOL?

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a nossa preocupação única e exclusiva já assegurada aqui pelos membros da CPI é com a boa conclusão dos trabalhos. Uma CPI sem um relatório final é como uma partida de futebol sem gol – e isso vindo da boca de um flamenguista é grave –, um zero a zero e com expectativa total em relação a essa definição.

Portanto, cinco dias, que, aliás, já é uma proposta de mediação, é absolutamente razoável. Uma preocu-pação, Sr. Presidente. Estamos focados na tarifa, no resultado da CPI, mas, de repente, a notícia de ama-nhã será que a Câmara não trabalhou quinta-feira pela manhã e não houve quorum. Se alguém pedir votação nominal, que mobilize a sua bancada. Nós estaremos aqui a postos.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PHS? (Pausa.)

Vamos à votação.Requerimento de cinco dias.O SR. JOSÉ GENOINO (PT – SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, indago a V. Exª se poderíamos votar outros requerimentos da pauta e não votar esse requerimento agora. Podemos votá-lo no final da sessão?

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como é, Deputado José Genoíno?

O SR. LINCOLN PORTELA (PR – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Depois da orientação, inversão de pauta, Sr. Presidente, fica difícil.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Estamos em orienta-ção, ou seja, em processo de votação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Temos que passar à votação da matéria.

O SR. LINCOLN PORTELA (PR – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Inversão de pauta de-pois da orientação...

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Votação simbólica, e o “sim” vai ganhar.

O SR. SIMÃO SESSIM (PP – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Já houve encaminhamento, já houve orientação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em vota-ção...

O SR. JOSÉ GENOINO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o apelo que faço é para que tivéssemos 10 minutos de conversa para examinar essa questão.

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Havendo qualquer inversão, vamos pedir verificação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação.Já foi orientado, todo esforço foi feito para se

chegar a um entendimento, temos que colocar em votação.

Em votação o requerimento de prorrogação mais cinco dias.

Os Srs. Deputados que forem favoráveis ao reque-rimento permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO.O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Peço verificação, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Verificação concedida.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PDT entra em obstrução, Sr. Presidente.

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, PSDB em obstrução.

O SR. LINCOLN PORTELA (PR – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PR entra em obs-trução, Sr. Presidente.

O SR. EDUARDO DA FONTE (PP – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – PP em obstrução, Sr. Presidente.

O SR. JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEIRA (PV – MG. Pela ordem. Sem revisão do ora-dor.) – O Partido Verde em obstrução, Sr. Presidente.

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72726 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (Bloco/PMDB – RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PMDB entra em obstrução sem nenhuma visibilidade de encerrá-la.

Portanto, obstrução indeterminada do PMDB, não sei quando acabará, Sr. Presidente.

O SR. JOSÉ GENOINO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PT entra em obstrução, Sr. Presidente.

O SR. EFRAIM FILHO (DEM – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, os Demo-cratas entram em obstrução.

O SR. JOVAIR ARANTES (PTB – GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – PTB em obstrução, Sr. Presidente.

O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Bloco em obstrução, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A Presi-dência solicita às Sras e Srs. Deputados que tomem seus lugares, a fim de ter início a votação pelo siste-ma eletrônico.

Está iniciada a votação.O SR. POMPEO DE MATTOS – Sr. Presidente,

quero fazer um pedido de esclarecimento da parte de V. Exª

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V. Exª a palavra.

O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT – RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, se todas as banca-das estão em obstrução, não é difícil fazer uma leitura óbvia de que a sessão por si só vai cair, até porque...

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colo-caram obstrução no PSOL...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado Pompeo de Mattos está com a palavra.

O SR. CHICO ALENCAR – Não, não, mas é uma coisa grave! Ninguém está autorizado a mudar o painel sem a nossa orientação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Claro.O SR. CHICO ALENCAR – Obstrução significa

fim da CPI agora, não prorrogação do prazo. Esta-mos aqui, às 11h10min de quinta-feira, como sem-pre, como a Maioria pode e deve estar, respeitando aqueles que têm compromissos fora do Parlamento e do plenário, mas votamos “sim”. Espero que outros o façam também.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Foi só um probleminha aqui na hora de digitar, Deputado Chico Alencar. Mas já foi recolocado, e V. Exª tem razão.

O SR. CHICO ALENCAR – Não, não. Foi uma exal-tação respeitosa, só para não sermos atropelados.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – V. Exª tem razão, não deveria ter sido feito, mas foi só um pro-bleminha...

O SR. CHICO ALENCAR – Foi um grito de ca-chorro quase atropelado.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado Pompeo de Mattos, com a palavra.

O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT – RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, retomando, só para alertar V. Exª e poder concluir meu raciocínio, se todos os partidos, com exceção agora do PSOL que vota “sim” e entra em obstrução, obviamente está obs-truída não só a votação como também a própria Ordem do Dia porque não vamos ter quorum.

Então, apenas alerto V. Exª para fazer essa lei-tura, até para abreviarmos a sucumbência da votação da prorrogação da CPI.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não.O SR. ALEXANDRE SANTOS (Bloco/PMDB

– RJ. Pela ordem Sem revisão do orador.) – Sr. Pre-sidente, eu, na qualidade de Relator, devo uma expli-cação a este Plenário. Apenas ontem recebi da Aneel as informações incompletas para o relatório.

Fiquei muito perplexo com a posição do PSDB, porque o Líder José Aníbal sempre foi um homem de palavra e, se S. Exª quebrou a palavra, isso porque o PSDB não tem palavra e quebra os tratos que faz.

Também ontem fui chamado por alguns Líderes, Sr. Presidente, e quero deixar claro que não coloquem no meu relatório o roubo aos consumidores. Com isso eu não concordei e não poderia concordar, em nome deste Parlamento, porque esta Casa tem gente séria e correta, que quer um Brasil melhor. Portanto, em nome desses que aqui estão buscando um Brasil me-lhor, solicito que mudemos este momento, devolvendo aos consumidores brasileiros os 11 bilhões, produto do roubo que vem sendo feito desde 2002. E se isso não constar nesse relatório certamente constará em outras ações que nós moveremos. Obrigado àqueles que estão aqui hoje para trabalhar pelos brasileiros.

O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP. Pela ordem Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, sobre a orien-tação de obstrução que o Bloco fez, quero deixar claro que é administrativa. A posição do Bloco continua sen-do favorável à prorrogação do tempo da CPI.

O SR. MIRO TEIXEIRA – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V. Exª a palavra.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há uma dúvida aqui.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72727

O prazo da CPI se esgota exatamente segunda-feira. O Regimento aparentemente não tem previsão para esse tipo de circunstância que estamos vivendo: a maioria dos partidos tem uma vontade manifestada no painel antes, mas não tem aqui, pelas circunstâncias, o número para submeter à votação e à deliberação da maioria da Casa.

Então, eu pergunto se podemos aplicar o Código de Processo Civil quanto à suspensão dos prazos do processo e, consequentemente, a interrupção da conta-gem dos prazos processuais. E aí poderíamos deliberar semana que vem sobre o assunto e se interromperia essa contagem do prazo, até a deliberação.

Se a maioria decidisse até lá, a CPI não pode praticar nenhum ato externo. Se até lá a maioria decidir pela não continuação, muito bem, não houve prejuízo; e se decidir pela prorrogação, entendeu-se que a von-tade da maioria deveria prevalecer.

É o que eu consulto a V. Exª, que pode decidir agora ou mais tarde.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Eu quero

informar que já há precedentes de situações como essa, que foram vividas pela Câmara, de uma CPI não ser prorrogada e automaticamente ficar sem re-latório, pela falta de tempo para sua apresentação. Mas o Regimento é claro. A CPI não poderá funcionar um dia sequer após o seu final regimental, sem haver a prorrogação.

Como haverá o final da votação e o encerramento desta sessão, sem a votação da prorrogação, automa-ticamente a CPI encerra seus trabalhos no dia 30, na próxima segunda-feira.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Eu estou tentando ajudar.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Eu acolho a sua questão de ordem para...

O SR. MIRO TEIXEIRA – Há outra fórmula: sus-pender a verificação – quem pediu deve desistir da votação nominal – e ratificar que essa prorrogação seria exclusivamente para serviços internos e para a elaboração do parecer.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Eu entendo V. Exª, Deputado Miro Teixeira. V. Exª está propondo um acordo, mas isso já foi tentado, em várias oportu-nidades.

O SR. MIRO TEIXEIRA – É a interpretação da expressão “funcionamento”.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-lavra o Deputado Inocêncio Oliveira.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Meu caro Presiden-te Marco Maia, meus caros Líderes, meus caros cole-gas, não vou falar aqui na condição de ex-Presidente da Câmara dos Deputados, nem como ex-Primeiro Vice, nem como ex-Primeiro Secretário, nem como ex-Corregedor. Vou falar como colega. Quero fa-zer um apelo em nome da instituição. O que está em jogo nesta hora é o nome da Câmara dos Deputados. Nunca houve neste Parlamento um caso em que uma CPI pudesse encerrar seus trabalhos sem o parecer do Relator. Sr. Presidente, são apenas 10 dias para o Relator preparar seu parecer. Cinco dias agora.

Quero fazer um apelo ao Líder em exercício do PSDB, Deputado Luiz Carlos Hauly. Ontem, o Deputado José Aníbal esteve quase fazendo isso, abriu mão de tudo isso. Faço um apelo para anularmos esta votação e votarmos essa matéria.

Sr. Presidente, é a instituição, o Poder Legislativo do Brasil que está sendo questionado neste instante, muito mais do que os integrantes da CPI, que fizeram um trabalho muito bom. Quero louvar aqui tanto o Pre-sidente Eduardo da Fonte, meu colega pernambuca-no, e o Relator Alexandre Santos, do Rio de Janeiro, e todos os membros da CPI.

Não quero discutir aqui questões menores. Eu quero levar em consideração o fortalecimento do Po-der Legislativo nesta hora.

Faço este apelo como o Parlamentar maior de-tentor de mandatos depois de Henrique Eduardo Alves. Tenho nove mandatos, sou colega igual a qualquer um de nós. Esta Casa é uma casa de iguais, portanto, faço um apelo ao meu amigo Luiz Carlos Hauly. São cinco dias, Deputado Luiz Carlos Hauly, cinco dias. Começa o prazo hoje, sexta, sábado, domingo, segunda e terça-feira. Então, teríamos mais cinco dias para concluir nossos trabalhos e mais uma CPI teria proporcionado ao País os instrumentos fundamentais para podermos controlar melhor o preço da energia elétrica.

A história das contas de energia elétrica será uma antes e outra depois da CPI. Foram descobertas algu-mas maneiras, alguns artifícios de que se utilizavam as companhias concessionárias de energia elétrica para burlar as regras e aumentar os preços a serem pagos pelos consumidores. Portanto, acredito que esta CPI é fundamental para que possamos, de agora para frente, balizar os preços da energia elétrica de todas as concessionárias em nosso País.

Deputado Luiz Carlos Hauly, esse é apelo que faço a V. Exa na condição de Líder em exercício do PSDB e sobretudo ao PSDB, que tantos bons serviços tem prestado a este País.

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72728 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

O SR. LUIZ CARLOS HAULY – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V. Exa a palavra.

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em nome do PSDB, não há nenhuma orientação nova, a orientação é para manter o pedido de verificação e garantir que até segunda-feira, com cinco dias – hoje, sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira –, a CPI tenha todas as condições de convocar os membros, votar o relatório. O prazo estabelecido entendemos suficiente, 150 dias já estão chegando ao final, houve uma prorrogação.

Entendemos que, dentro do principio do funcio-namento da Casa, esse assunto realmente já foi am-plamente discutido, e peço a V. Exa, como é obstrução, apenas o PSOL encaminhou “não”, os outros partidos, obstrução, peço a V. Exa que encerre a sessão, porque realmente não vai haver quorum, porque todos estão em obstrução e não há mais assunto a tratar.

Portanto, regimentalmente, havendo obstrução, solicito a V. Exa o encerramento da sessão.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Gostaria de anunciar a presença aqui do Senador da Repúbli-ca mexicana Alberto Anaya Gutiérrez, do Partido del Trabajo, que está conosco, para quem peço uma salva de palmas. (Palmas.)

S. Exa veio reunir-se com a Comissão de Edu-cação para debater propostas de universalização da educação inicial.

Seja bem-vindo, Senador Alberto Anaya Gutiérrez.O SR. PEDRO WILSON – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V. Exa a palavra.O SR. PEDRO WILSON (PT – GO. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, está tam-bém aqui presente o Deputado Osmar Terra, atual Secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, e a nossa Presidenta. Vamos fazer um seminário sobre neuroci-ência e educação.

Senador Anaya, do México, trabalha muito com a educação infantil, com a educação inclusive a partir da gestação da mãe.

Seja bem-vindo, Senador Alberto Anaya Gutiér-rez, ao Brasil e à Câmara Federal.

O SR. SIMÃO SESSIM (PP – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente,...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pala-vra o Deputado Odair Cunha. (Pausa.) Com a palavra o Deputado Simão Sessim.

O SR. SIMÃO SESSIM (PP – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, confesso, tal como o Deputado Inocêncio Oliveira, que estou há 31 anos nesta Casa, e nunca vi este tipo de ação e de radicalismo que não tem bom senso.

Não existe argumento que possa justificar a ati-tude que estão tomando aqueles que não querem o relatório apresentado por uma CPI que andou o Brasil inteiro, que ouviu todas as camadas, principalmente aquelas que pagam uma tarifa com dificuldade.

É desse relatório que teremos uma política de co-brança de energia. É desse relatório que se vai conse-guir que aqueles que pagaram e foram lesados possam ter a retribuição de todo os recursos perdidos.

Sr. Presidente, a proposta do Deputado Miro Tei-xeira encaixa-se diretamente naquilo que esta Casa tem feito: um acordo para que o requerimento...

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Quero dar boas-vin-das ao Senador mexicano porque, no próximo ano, o México completa 200 anos de independência e a pró-xima assembléia do FIPA será em México City. Saúdo a presença do Senador mexicano, amigo de Ricardo Garcia Cervantes, membro do Fórum Interparlamen-tar das Américas.

O SR. SIMÃO SESSIM (PP – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, acho que de-veríamos apelar para aqueles que pediram verificação para que a suspendessem e acolhessem a proposta do Deputado Miro Teixeira para que esse requerimento fosse deliberado pela maioria da Casa na terça-feira. Essa é uma proposta de bom senso. Acho que a Mesa pode também participar e acolher a proposta. Obriga-do, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado Odair Cunha, V. Exa ainda quer usar a palavra?

O SR. ODAIR CUNHA (PT – MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, primeiro quero registrar que o trabalho da CPI foi importante, tratou de um tema que interessa a toda a sociedade brasileira como um todo. O nosso Líder está no acordo inicial de encerrar os trabalhos em um mês. Ele mantém essa posição, e vários Deputados do PT, vários

Líderes, inclusive o Deputado José Genoíno, que manifestou aqui a opinião do PT pelo “não”, para a não prorrogação, está em diálogo com o nosso Líder e com os outros Líderes que encaminharam “não” no sentido do ponderável para que pelo menos tenhamos um relatório votado.

Quero registrar também que tive a oportunidade de acompanhar de perto o trabalho dessa CPI, vi o seu valor e vi também que houve uma colaboração da ANEEL.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72729

Quando os Deputados vêm a este plenário e dizem que as informações são incompletas, estão fa-zendo juízo de valor sobre o conteúdo das respostas, podem agradar ou não. Agora que houve uma plena atenção da ANEEL em atender todas as vezes que a CPI requisitou, tanto no plenário da Comissão como em qualquer lugar deste País, isso é uma verdade. A ANEEL colaborou com os trabalhos da Comissão.

O SR. EDUARDO DA FONTE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V. Exa a palavra.

O SR. EDUARDO DA FONTE (PP – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de ler a carta que o Presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, Nelson Hub-ner, mandou para mim, informando os pedidos de in-formações que a CPI solicitou e que ela não entregou, ela não colaborou.

Estive com o Deputado Betinho Rosado, na última sexta-feira às 11h da manhã na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, com o Sr. Nelson Hubner, e ele fechou o compromisso comigo e com o Deputado Betinho Rosado que até o dia 25 do corrente estaria entregando à CPI, os débitos das distribuidoras de energia elétrica com o povo brasileiro. E ele faltou com a verdade comigo e com o Deputado Betinho Rosado e não entregou.

Tenho aqui uma carta enviada por ele, respon-dendo, dizendo que ele não tinha condições de entre-gar a documentação porque, eu vou ler as palavras do Presidente Nelson Hubner, que está fazendo uma manobra com alguns Partidos para tentar calar a boca da CPI. Mas a CPI já encaminhou para o Ministério Público Federal todas as informações que recebeu. O Ministério Público Federal acompanhou os 90 dias da CPI com o Procurador designado pelo Procurador Geral da República.

Então, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL vai arcar com as conseqüências de ter des-cumprido com os trabalhos desta CPI, vou ler o último parágrafo da carta do Presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, que volto a dizer. Faltou com a palavra com esta CPI, comigo e com o Deputado Betinho Rosado em reunião na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, Nelson Hubner, onde ele se comprometeu que até o dia 25 entregaria o débito das distribuidoras, então, o que a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL quer fazer é dar um calote no povo brasileiro. A ANEEL não quer ressarcir o que os consumidores pagaram a mais. E esta Casa, como a Casa do Povo brasileiro, não pode admitir isso!

Para concluir, vou ler trecho de documento que recebi da ANEEL.

A ANEEL também instaurou procedimento ad-ministrativo específico para apurar, resguardados o contraditório e ampla defesa, os efeitos das varia-ções de mercado no repasse tarifário dos custos não gerenciáveis da Parcela A, integrante da receita das concessionárias de distribuição de energia elétrica, relativos aos processos de reajuste e revisão tarifários já realizados, conforme estabelecido nos respectivos contratos de concessão, possíveis de quantificação, após a edição da Portaria Interministerial nº 296, de 2001. Nesse contexto, até que seja cumprido o devi-do rito processual, a ANEEL não tem como divulgar quaisquer números que ainda não estão calculados ou consolidados, sob pena de criar vícios insanáveis no processo, como o de violar o direito ao contraditório e à ampla defesa.

A ANEEL, mais uma vez, mostra que é uma agência a serviço das distribuidoras de energia elétri-ca e quer dar um calote no povo brasileiro! Esta Casa não pode admitir o que a ANEEL está fazendo. Ela não entregou os requerimentos, datados do dia 25 de novembro de 2009, e o Relator não poderia concluir o seu relatório. Sem essas informações, o Relator não tinha como concluir esse relatório. A

ANEEL usou de artifícios para dar um calote no povo brasileiro. As distribuidoras devem ao povo brasi-leiro! E a ANEEL é uma agência reguladora a serviço do Brasil. Ela não é uma agência reguladora a serviço das distribuidoras de energia elétrica. E esta Casa tem de tomar uma posição e dar uma resposta ao povo brasileiro! Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vou encerrar a votação. Deputado José Genoino quer usar da pala-vra. Depois Dr. Ubiali e vou encerrar a votação.

O SR. JOSÉ GENOINO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é importante. Não participei da CPI e nem das negociações em rela-ção a ela. Mas é importante expor aqui algumas infor-mações. Primeiro, foi feito um acordo para prorrogá-la por 30 dias e nesse acordo, e concordamos inclusive com a Oposição, ficou claro que terminaríamos nos 30 dias da prorrogação.

Segundo, quando se prorrogou por 30 dias, o objetivo central era fazer o relatório. Dois dias depois da prorrogação, fomos surpreendidos com a quebra de sigilo que, no nosso entender, era não justificada. Isso no acordo de prorrogação dos 30 dias, que era para preparar o relatório. Nos 30 dias dava para pre-parar o relatório.

É importante relatar isso, porque o Líder Cândido Vaccarezza fez um acordo de prorrogação por 30 dias

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72730 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

e esse acordo era para terminar tudo na prorrogação. Continuamos avaliando que quanto à prorrogação por mais cinco ou terminar o relatório na segunda-feira não há diferença, porque dá para fazer o relatório, já que houve a prorrogação de 30 dias.

Queremos esclarecer essa questão, porque a bancada do PT em relação ao andamento desta CPI, à sua composição, à eleição, os companheiros sabem que fomos derrotados em todos os episódios dessa CPI, a composição da direção, relatoria e vários outros encaminhamentos.

Portanto, a Bancada do PT não está descumprin-do nenhum acordo, e eu faço questão de dar essas informações.

Seguindo a orientação do Líder Vaccarezza, ti-ramos a obstrução e colocamos “não”.

O SR. ODAIR CUNHA – Sr. Presidente, apenas um registro.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputa-do Dr. Ubiali estava inscrito, depois o Deputado Odair Cunha. Eu vou encerrar a questão. Não vamos fazer o debate sobre isso.

O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de deixar registrada aqui uma colocação importante que foi feita a respeito do comportamento das agências reguladoras.

No caso específico da ANEEL, ela demorou a man-dar os dados para a conclusão do relatório, conforme o Presidente da CPI, Deputado Eduardo da Fonte, colocou aqui. Mas quero estender isso à ANS, que também, de forma truculenta, faz uma intervenção na UNIMED pau-listana, em São Paulo. E esse tem sido o comportamento dessas agências reguladoras. Elas estão acima de qual-quer outro poder, acima dos controles. Não foi para isso que foram criadas as agências reguladoras.

Precisamos, portanto, rever o papel das agências reguladoras, da ANS e da ANEEL, porque esse com-portamento não é digno de uma agência reguladora séria, como deveria ser a ANEEL.

O SR. ODAIR CUNHA (PT – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, apenas para regis-trar que o Deputado Eduardo da Fonte faz um registro de conteúdo do documento que foi entregue. Só isso.

Eu acho que ficou isso claro na fala dele.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vou encer-

rar a votação. Todo mundo já expressou sua opinião, já disse o que queria.

O SR. ALEXANDRE SANTOS (Bloco/PMDB – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é só para dizer, eu queria lhe pedir paciência, por favor.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – V. Exa será o último inscrito. Vou acabar a votação e a sessão. En-

tão, não adianta mais inscrições, porque vamos acabar com a sessão.

O SR. ALEXANDRE SANTOS (Bloco/PMDB – RJ. Sem revisão do orador.) – Esse momento é muito ruim para este Parlamento. Este Parlamento deveria estar defendendo a sociedade como um todo. Hoje – falo como Relator, porque fui chamado para conversas – teremos de ter proposições aqui dentro, mas digo que a ANEEL é um bando de funcionários que ficam fazendo serviços particulares para as distribuidoras. Não podemos permitir, como representantes do Go-verno, como representantes da população, esse posi-cionamento. Ontem, as informações foram entregues pela ANEEL.

Tive o cuidado de pedir o tempo todo, e também aos Líderes, para que me acompanhassem. É inaceitá-vel esse processo de hoje, principalmente dos partidos, que querem mais clareza, principalmente em relação aos apagões que ocorrem pelo Brasil afora.

O PMDB dará a resposta necessária aqui e nas votações, Sr. Presidente.

O SR. EUGÊNIO RABELO (PP – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, que apenas fazer um registro.

Sr. Presidente, Sras e Srs. Deputados, estão sendo realizados hoje, na fazenda Cacimbas, dois im-portantes encontros, que pretendo deixar registrados nesta Casa. Refiro-me ao I Festival Internacional do Camarão da Costa Negra e ao I Encontro do Arranjo Produtivo Local da Carcinicultura do Litoral Oeste. Os conclaves, que se estenderão até o próximo dia 29, discutirão inclusive as inovações tecnológicas do setor produtivo do camarão, que é um dos mais importantes da economia cearense. Obrigado!

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem a pala-

vra o Sr. Deputado Cândido Vaccarezza, Líder do PT.O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA (PT – SP. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, ouvi com aten-ção – estava fora da Casa, mas acompanhando pela Rádio – todos os discursos.

Quero deixar o meu para ficar consignado. Fiz um acordo com os membros da CPI, com o PMDB e com os demais partidos para prorrogarmos por 30 dias a CPI, a fim de fazer o relatório.

Dois dias depois desse acordo, aprovamos em Plenário... Peço a V.Exª que veja as notas taquigráficas, peço ao Dudu, o Deputado Eduardo da Fonte, que veja as notas taquigráficas, o Deputado Henrique Eduar-do Alves. Deste microfone, olhando para o Presidente Michel Temer, colocamos no microfone os seguintes dados para o acordo: primeiro, prorrogaríamos por 30 dias e não mais; segundo, não teria quebra de sigilo

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72731

bancário. Eu falei exatamente isso, que foi o dado do acordo: não teria quebra de sigilo bancário.

Três ou quatro dias depois desse acordo, uma vez já aprovado, foi feito uma quebra de sigilo bancário. Não foi feito sem quorum – eu ouvi aqui um Deputado dizer sem quorum –, porque aqui não tem decisão sem quorum. E tem o regime, o funcionamento parlamen-tar, os Deputados assinando: aquilo ali é quorum. Eu não vou entrar num debate que não nos ajuda, mas eu considerei uma quebra de acordo.

Estava determinado a não ter mais nenhuma pror-rogação. Conversei ontem com o Deputado Alexandre e comecei a trabalhar para fazermos uma prorrogação de 10 dias. Não consegui, porque não havia acordo; e não havia acordo porque as pessoas que fizeram parte da CPI, que comigo foram derrotadas em todas as votações que ocorreram na CPI – todos sabem que nós gostaríamos de ter tido outro andamento –, não conseguiram. Estávamos perto.

Antes de abrir o painel, liguei para o Deputado Fili-ppelli – o Deputado ligou, depois eu liguei para ele –, e eu pedi 30 minutos, porque o meu objetivo, nesses 30 minu-tos, era, inclusive, convencer alguns Deputados e algumas pessoas. Pedi, inclusive, ligação para Ministros que não estão no País e que são contra, e que ligaram para mim pedindo para não haver prorrogação, e que não são do meu partido. Como eu tinha dito que não ia aceitar, e quem me conhece sabe que não tem um acordo que não seja cumprido – não tem um que não seja cumprido –, eu não poderia mudar a posição sem ouvir essas pessoas. Não consegui falar. Então, entramos em obstrução.

Como nós temos uma parceria, e em respeito ao PMDB, eu mudei a orientação de obstrução, que foi o acordo feito com o Governo, sem ouvir o Governo, e mudei para “não”. “Não”. Nós não estamos em obs-trução. Agora, ninguém pode me obrigar a mudar para “sim”. O PT não está em obstrução.

Nós estamos contribuindo com o quorum, estamos aqui para votar “não”. E quero chamar os Deputados do PT para virem ao plenário votar “não”.

Então não estamos obstruindo. Se a maioria da Câmara quiser prorrogar, prorrogaremos. E aí ninguém tem acordo, em termos de relatório. Eu gostaria de fazer um acordo com o relatório, mas não o conseguimos.

O SR. CHICO ALENCAR – Sr. Presidente, por favor. Há um dado novo aqui.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado Tadeu Filippelli, depois o Deputado Chico Alencar, para falar sobre tema. Terão a palavra o Deputado Paes de Lira e depois o Deputado Chico Alencar.

O SR. TADEU FILIPPELLI (Bloco/PMDB – DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gosta-ria de reafirmar o respeito e o apreço que tenho pelo

Deputado Vaccarezza, também pelo Presidente e pelo Relator desta Comissão. Queria dizer que não é mo-nopólio do Deputado Vaccarezza honrar compromisso. O que move esta Casa, o que move o dia a dia desta Casa, são os compromissos entre as Lideranças.

O fato que ocorreu é que neste momento do de-bate dos 5 dias ou não para a conclusão do relatório, o que aos que estavam presentes aqui era desejável, na ausência de Plenário, o Deputado Vaccarezza buscou saber, via telefone, se poderíamos fazer esse entendi-mento. O Deputado Vaccarezza insistiu em levantar a sessão por 30min, coisa impossível no momento, no calor do debate, como foi testemunhado.

Mas terminar a conclusão do relatório até se-gunda-feira sem as condições que devem cercar a conclusão do relatório, com o compromisso do Relator e do Presidente de manter as condições negociadas anteriormente com o Líder Vaccarezza é uma intran-sigência ímpar. Foi a única posição destoante de um líder, o que levou a esse impasse.

Portanto, se vamos perder ou prejudicar grande parte do trabalho desta Comissão; é em função da in-transigência de um líder que se propõe a manter a sua posição, independente da posição do Plenário que é, sem dúvida nenhuma, que decide nesta Casa. Não são posi-ções externas que vão influenciar a nossa votação.

Sr. Presidente, quero terminar dizendo que o PMDB declarou obstrução nesta sessão e continuará em obstrução na próxima semana. Esse é o comuni-cado do PMDB. Muito obrigado.

O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, como se verifica claramente, não há um corte do Governo à Oposição nessa matéria. Mas ainda, ontem, eu fiz um discurso falando exatamente a respeito da arrogância da Aneel em declarar que não ressarcirá o povo bra-sileiro, principalmente os consumidores do sistema interligado, dos 7 bilhões de reais cobrados a mais indevidamente e apurados na CPI.

Destaco que a CPI ganhou visibilidade pratica-mente no apagar das luzes. Julgo importante, tendo em vista que houve uma certa perda de tempo nesse momento final, que se conceda essa pequena prorro-gação de prazo, que não subverte, em absoluto, ne-nhuma norma que está em mãos da Câmara conceder. Acredito que os Deputados devam conceder a prorro-gação por 5 dias, o bastante para terminar o relatório. Portanto, o meu voto é “sim”.

Sr. Presidente, agradeço a V.Exª a sua atenção.O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ...

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72732 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado Chico Alencar, o último que tinha solicitado a palavra. Eu vou encerrar a sessão logo após isso.

O SR. FERNANDO MARRONI (PT – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu estava aqui na fila, mas os líderes foram passando. Agora, conceda-me 1 minuto, por favor.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vou encer-rar a sessão, Deputado Fernando Marroni. Deputado Chico Alencar, por favor.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Presidente Marco Maia, há um dado novo, que foi a reversão da orientação do PT da obstrução para o não. Entendo que, do ponto de vista estrito, não do mérito da questão em si, da dinâmica legislativa, a obstrução regimental, política, é absolutamente legítima, mas até não entendi se a obstrução, por exemplo, do PMDB vai vigorar sema-na que vem também, em relação a outras matérias. Teremos esse final de ano como o “Natal das Obstru-ções”. De qualquer forma, o quorum tem crescido, tem avançado. É muito melhor um partido dizer sim ou não, respeitando aqueles de sua bancada que estão em outros compromissos fora da Casa, respeito absoluto mesmo, mas aquele mínimo do quorum sempre pro-curamos dar, sobretudo em um dia nobre de votações, como as quintas pela manhã. Não falo nem das quintas à tarde. Portanto, entendo que essa espera para que alguns cheguem aqui é razoável.

Em segundo lugar, há um subtexto não revelado, há um discurso oculto. É a Aneel que está sonegando informações que tem a obrigação de dar a esta Casa ou há quem suponha que esses 5 dias podem ser objeto de negociações inescrupulosas de membros da CPI com companhias de eletricidade? Vamos falar claro, porque já ouvi esses espíritos santos de orelha dos dois lados.

Nós continuamos com a nossa posição. Devemos todos votar sim ou não, tentar chegar ao quorum. Em segundo lugar, mantemos o nosso voto sim a essa prorrogação de 5 dias. É, na nossa visão, boa para a CPI, boa para o interesse público. Qualquer com-portamento indevido de quem quer que seja, como já foi denunciado aqui o da Aneel, deve ser colocado abertamente.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V.Exª a palavra.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar eu quero defender a Aneel e o Governo que não sonegou nenhuma informação. Segundo eu

quero mudar a orientação para a obstrução. Já que a maioria da base todos, só não o PT tinha mudado para obstrução. Então eu quero mudar para obstru-ção e acho que V.Exª na Presidência dos trabalhos, independente da posição do PT, V.Exª pode procurar uma alternativa em defesa da Casa para conduzir o encaminhamento desta questão. Eu acho que V.Exª tem condições, porque está na Presidência da Casa e conduzir a resoluação dessa questão.

O SR. TADEU FILIPPELLI (Bloco/PMDB – DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria me associar às palavras de vários Deputados que vieram em defesa da Annel. Outro fato que quero deixar claro é que o PMDB não mudou para obstrução. O PMDB entrou em obstrução em virtude do posicionamento de determinadas lideranças nesse plenário.

Portanto, o PMDB entrou em obstrução – não mudou – entrou em obstrução e deverá continuar as-sim na próxima semana.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não.

Vou encerrar a votação.Resultado: “Sim”, 30. “Não”, 18. Abstenções, 18.Total: 54. Mediante a falta de quorum, então, isso

leva ao encerramento da Ordem do Dia e, em conse-quência, o encerramento da sessão.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA (PT – SP. Sem revisão do orador) – Isso. Presidente, antes de V. Exª encerrar a sessão...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não, Deputado Vaccarezza.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA (PT – SP. Sem revisão do orador) – Eu acho que V.Exª, como Presiden-te da sessão, como eu disse, independente da posição do PT, – e não nos interessa que não tenha votação de relatórios – V.Exª pode resolver com os líderes e com a Presidência da CPI, um processo que permita a votação do relatório. Tem que ter a leitura do relatório, 2 sessões para alguém pedir vista e apresentar um re-latório paralelo e votarmos. Não sei qual é a alternativa legal para fazer isso, mas V.Exª pode encontrar uma alternativa consultando o Presidente da Casa.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Olha, volto a afirmar aqui que, regimentalmente, a Presidência não tem como solucionar este tema a não ser colocan-do em votação um novo requerimento até a próxima segunda-feira. O que podemos fazer é convocar uma sessão para a segunda-feira para que seja votado, como pauta, esse requerimento. Significa que precisa ter acordo, precisa ter quorum e precisa ser realizada a sessão para votar o requerimento.

Fora isso não há como solucionar de forma admi-nistrativamente essa questão, nem por acordo, se não

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72733

houver votação de um requerimento postergando a CPI, a partir da próxima segunda-feira.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ques-tão de ordem, por divergência dessa decisão.

Em primeiro lugar, penso que a solução proposta pelo Deputado Vaccarezza tem possibilidade sim, por-que a vedação regimental, que foi lida há pouco, diz respeito ao funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito.

O que o Líder Vaccarezza está propondo não é nem um momento a mais para a Comissão se reunir, ouvir pessoas. É para a Comissão de reunir, adminis-trativamente até, para conhecer o relatório e para que um membro da Comissão possa apresentar um voto divergente e, de repente, ser designado até um Relator vencedor, que seria o divergente, no caso.

Então, a proposta primeira é essa; a outra, V.Exª dispõe do instrumento da avocatória. Vencido o pra-zo, pode qualquer matéria de qualquer Comissão ser trazida a plenário ou por iniciativa Parlamentar e de qualquer Parlamentar, ou ex-officio, pelo Presidente da Casa.

Eu digo a V.Exª que instrumentos regimentais, processuais e até de dever público nós temos. Eu ima-gino que deixar sem apreciação o relatório e a essa altura já foi lançado aqui até suspeita sobre as razões de uns e de outros.

Então, esse relatório tem que vir a plenário, pode vir por avocatória de qualquer decisão. Há lá um Re-lator, perguntem se ele tem relatório. Senão, pode se construir uma fórmula de o relatório ser feito no ple-nário. O que não se pode é fingir que não existe um problema e que não existem soluções. As soluções estão à disposição.

Se quisermos aprofundar mais um pouco, a pala-vra “funcionamento” tem um sentido jurídico: é exercer qualquer função ou todas as funções. Bom, coincide com o sentido usual.

A vedação é para funcionamento da Comissão além do prazo estabelecido. Essa Comissão, como disse o Deputado Vaccarezza, pode se reunir para examinar o relatório, pode receber outro voto. Ago-ra, eu insisto, V.Exª pode avocar a conclusão para o Plenário.

Acho que não olhar politicamente essa questão e tomar por base precedentes – precedentes são revistos até pelo Supremo Tribunal Federal – não é possível.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Acho que V. Exas estão de parabéns pela tentativa de chegar a um acordo, a um entendimento, mas todas as decisões que viermos a tomar aqui precisam estar garantidas e consolidadas no Regimento da Câmara dos Depu-

tados. E elas precisam também ser fruto de acordos, de entendimentos, porque todos nós aqui sabemos que a CPI se encerra na segunda-feira.

Todos nós aqui sabemos que a CPI se encerra na segunda-feira. Portanto, nós temos sexta-feira, sá-bado, domingo e segunda-feira para discutir, debater e inclusive aprovar o relatório, se for o caso, na próxima segunda-feira, desde que haja, volto a dizer, acordo e entendimento dos membros da CPI para que trabalhem na sexta-feira, no sábado, no domingo e na segunda-feira para a votação do relatório.

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Parabenizo V. Exa por essa sábia colocação. Na segunda-feira, a CPI se reúne, vota o relatório e dá happy end!

O SR. IVAN VALENTE (PSOL – SP. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, peço a palavra como Líder.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Passo a palavra ao Deputado Eduardo Cunha, depois ao Deputado...

O SR. EDUARDO CUNHA (Bloco/PMDB – RJ. Sem revisão do orador.) – Temos um problema de na-tureza concreta que não será superado. A CPI poderá reunir-se hoje, sexta-feira, sábado, domingo, segunda-feira, e alguém vai pedir vista. São 2 sessões da Casa. Então, não adianta esse tipo de comportamento, que não é a solução.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Se não houver acordo, não será votado o relatório.

O SR. EDUARDO CUNHA (Bloco/PMDB – RJ. Sem revisão do orador.) – Não é questão de haver acordo ou não haver acordo. Havendo ou não acor-do, não se pode tirar o direito de nenhum titular e de nenhum suplente de exercer o direito regimental de pedido de vista.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Também.O SR. EDUARDO CUNHA (Bloco/PMDB – RJ.

Sem revisão do orador.) – Não existe acordo que con-temple 100% de qualquer parte. Temos que verificar a realidade processual. V. Exa., como Presidente da Casa, pode até convocar uma sessão. A CPI termina meia-noite de segunda-feira. Na terça-feira – ninguém poderá prorrogar o inexistente V. Exa pode dar um ad referendum de 24 horas, para validar até à votação do Plenário na terça-feira. Se não pode dar o ad re-ferendum porque já foi submetido requerimento em Plenário, o requerimento não foi votado por falta de quorum, V. Exa pode colocar na Ordem de segunda-feira. Não havendo quorum, também não poderá ser deliberado. Ai V. Exa, hoje, por não ter quorum pode dar as 24 horas, porque não tem Ordem do Dia na segunda-feira, não tem pauta de Ordem do Dia con-

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72734 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

vocada; e ai, na terça-feira, o Plenário referenda ou não a sua intenção de continuar ou não o prazo. Mas uma solução política a gente tem que ter. Isto aqui é uma Casa política.

Então, é o critério da Presidência. Quero ape-nas acabar de concluir e colocar a proposição que estamos querendo fazer. Então, V. Exa tem, como Pre-sidente da Casa sim, o direito de dar 24 horas de refe-rendo no prazo, para que até terça-feira, na Ordem do Dia, o Plenário manifeste sua vontade de continu-ar ou não. Ai é uma decisão soberana do Plenário. Não podemos é furtar o Plenário de ter essa decisão, nem passar uma humilhação para a opinião pública de uma incapacidade de votar um relatório. Marcar reunião segunda-feira, acho que a CPI deve fazer e apresentar o relatório. Porém, o pedido de vista é ine-vitável, é direito de qualquer. E certamente haverá.

Então, que V. Exa. dê esse ad referendum de 24 horas, para que o Plenário se manifeste.

O SR. IVAN VALENTE – Sr. Presidente, peço a palavra para contraditar.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V. Exa a palavra.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar eu queria dizer que o PSOL defendeu “sim”, pelo adiamento, para a prorrogação. E ela tem uma motiva-ção para isso: temos que prestar satisfação à opinião pública; temos que apresentar um relatório. Não pode-mos desmoralizar uma CPI por causa de alguns dias. O relatório é de interesse público, por isso adota-mos a prorrogação, que poderia ser maior, inclusive não sei por que ela não pode ser maior. Então, esse é o pedido que fizemos, mediamos e intercede-mos aqui na CPI. Entendemos que qualquer outra CPI, inclusive, que está investigando no interesse público da sociedade, precisa ter tempo hábil. Não entendemos por que a pressa em fechar isso e jogar para uma segunda-feira e passar diretamente para o Plenário. Aproveito, Sr. Presidente, para registrar meu voto “sim” com a bancada do PSOL. Naquele momen-to, estava no Banco Central e não pude estar aqui nessa votação. Essa é a posição do PSOL.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Já foi muito bem explicitada aqui a posição do PSOL pelo Depu-tado Chico Alencar.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-lavra o Deputado Arnaldo Madeira.

O SR. ARNALDO MADEIRA (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, espe-ro realmente que V. Exa encerre a sessão, mas queria dizer o seguinte: tanto em relação aos argumentos do Deputado Miro Teixeira quanto aos do Deputado

Eduardo Cunha, que a determinação da Constituição com relação à CPI é muito clara quando diz que tem prazo certo. O prazo certo foi estabelecido pelo Ple-nário, que deu 120 dias mais 30 dias, 150 dias. Esse prazo encerra-se na segunda-feira. A única hipótese de prorrogação, na minha visão, e tendo em vista o que está escrito na Constituição, é uma determinação de Plenário antes que se finda o prazo hoje acordado, ou seja, o prazo anteriormente estabelecido.

Então, Sr. Presidente, o que quero deixar claro aqui é que essas manifestações que temos de jeiti-nho para mudar a regra do jogo estão nos levando ao exagero.

Nós aqui já por sucessivas vezes procuramos não seguir regra, dando jeitinho para seguir em frente.

O que vemos na argumentação, desculpe-me De-putado Miro Teixeira por quem tenho muito respeito e o Deputado Eduardo Cunha, na verdade é dar um jei-tinho para não cumprir algo que é uma determinação constitucional, que é o prazo certo.

E assim vamos no Brasil, de jeitinho em jeitinho, vendo as formas de não seguir a Constituição e de não seguir as regras que nós mesmos estabelecemos ao criar o Regimento Interno desta Casa.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, citado hon-rosamente pelo Deputado Arnaldo Madeira, também tenho apreço por ele, vou dizer que não propus ne-nhum jeitinho.

Estou propondo regras regimentais. Às comissões parlamentares de inquérito aplica-se subsidiariamen-te os códigos de processo. Está escrito aqui no nosso Regimento. Então, não há jeitinho algum. O que propus foi uma aplicação subsidiária de Código de Processo. O juiz pode, no interesse da causa e da justiça, pode suspender um processo e interromper os prazos inclu-sive, todos os prazos. E pode interromper sem limite. E como podemos usar subsidiariamente os códigos, eu não propus jeitinho.

Concordar ou não concordar é direto de cada um. Fazer ou não fazer é direito do Presidente. Agora, jeitinho, do meu lado, o Deputado Arnaldo Madeira não encontrará, até porque eu peco pela falta de jeito nas coisas.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vou encer-rar a sessão.

O SR. MIRO TEIXEIRA – Deixem-me concluir. Quero agora gastar esses momentos finais para pres-tar homenagens também ao Deputado Arnaldo Madei-ra, que é um Deputado atento que acompanha tudo. Mas, neste caso, da minha parte, asseguro a V. Exa que não houve proposta de jeitinho, assim como não há proposta de jeitinho na avocatória. Não me ocorre

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72735

que haja exclusão de relatório de CPI na disposição da avocatória, prerrogativa do Presidente por provo-cação de algum Parlamentar ou ex officio. O relatório de uma CPI tem de vir a plenário!

(Tumulto no plenário.)O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vou encer-

rar a sessão.O SR. LUIZ CARLOS HAULY – Sr. Presidente,

eu contradito ou V. Exa encerra a sessão.O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA – Sr. Presidente,

peço a palavra por 1 minuto, não passarei de 1 minuto.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vou encerrar,

gente! Olhem, todos os oradores aqui falaram, a Mesa foi extremamente democrática no sentido de deixar que todos expressassem suas posições. Está esgotado o tema, a Mesa já compreendeu todas as argumenta-ções, vai tomar a decisão posteriormente sobre esse assunto e vai encerrar a sessão. Não temos mais de contraditar sobre esse tema.

O SR. INOCÈNCIO OLIVEIRA (PR – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, que-ria transformar em questão de ordem a formulação do Deputado Miro Teixeira: da possibilidade de, caso não haja a sessão por ter sido interrompida por falta de quorum, utilizar-se, como subsídio, o processo de Código Penal que determina seja usado.

Em segundo lugar, queria que se transformasse em avocatória do Presidente. Ou seja, poder avocar, em defesa da instituição, essa matéria para si e deter-minar administrativamente que a CPI decida sobre seu relatório e o envie no prazo ao Plenário. Assim, acredito que, utilizando esses dois dispositivos, transformo em questão de ordem para que o Presidente, na próxima terça-feira, possa decidir sobre eles.

O SR. JORGE BOEIRA (PT – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de justificar. Estava presidindo uma audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação, por isso não pude estar presente a esta sessão.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Último ora-dor, Deputado Luiz Carlos Hauly.

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu ia contraditar, há uma contradita em tudo isso, mas, para não aumentar a polêmica com o Deputado Miro Teixei-ra e os outros, solicito a V. Exa que encerre a sessão, porque já passamos do limite.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Nós recolhe-mos todas as argumentações feitas e formuladas, to-dos os entendimentos expressados. Vamos analisá-los posteriormente e tomar uma decisão sobre a matéria em conjunto com o Presidente Michel Temer.

VIII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

Prejudicada, considerando a aprovação do Relatório Final da CPI (art. 164, I, do Regi-mento Interno). Publique-se.

Em 18-12-09. – Michel Temer, Presi-dente.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443, DE 2009

(Do Sr. Bonifácio de Andrada e outros)

O subsídio do grau ou nível máximo das carreiras da Advocacia-Geral da União, das Procuradorias dos Estados e do Distrito Federal corresponderá a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do sub-sídio mensal, fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e os subsídios dos demais integrantes das respectivas categorias da estrutura da advocacia pú-blica serão fixados em lei e escalonados, não podendo a diferença entre um e outro ser superior a dez por centro ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa in-teiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos artigos 37, XI, e 39, § 4º.

Despacho: À Comissão De Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

Art. 1º Substitua-se na Constituição Federal o parágrafo 3º, do art. 131, com a seguinte redação:

“Art. 131. ..............................................§ 3º O subsídio do grau ou nível máximo

das carreiras da Advocacia-Geral da União, das Procuradorias dos Estados e do Distrito Federal corresponderá a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e os subsídios dos demais integrantes das respectivas categorias da es-trutura da advocacia pública serão fixados em lei e escalonados, não podendo a diferença entre um e outro ser superior a dez por cen-tro ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal fixado para os

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72736 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Ministros do Supremo Tribunal Federal, obede-cido, em qualquer caso, o disposto nos artigos 37, XI, e 39, § 4º.

Art. 2º O parágrafo 3º, do art. 131 da Constitui-ção Federal passa a vigor renumerado como pará-grafo 4º.

Art. 3º Esta Emenda Constitucional entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

A Advocacia Pública está inserida no Título IV, Capítulo IV, Seção II da Constituição Federal.

O Título IV da Constituição Federal disciplina a organização dos Poderes. Em seus Capítulos es-tão regulamentados o Poder Legislativo (Capítulo I), o Poder Executivo (Capitulo II) e o Poder Judiciário (Capítulo III).

O Título IV da Constituição Federal disciplina também, em seu Capítulo IV, as Funções Essenciais à Justiça, dentre elas o Ministério Público (Seção I, do Capítulo IV), a Advocacia Pública (Secção II, do Ca-pítulo IV), e a Advocacia e Defensoria Pública (Seção III, do Capítulo IV).

Ao inserir a Advocacia Pública no Título IV da Constituição Federal, destinado à organização dos Po-deres, o legislador constituinte quis conferir aos agentes públicos integrantes das respectivas carreiras prerro-gativas similares às dos integrantes dos Poderes da União, do Distrito Federal e dos Estados. Assim, agiu em razão da relevância das respectivas carreiras na organização do Estado Democrático de Direito.

Relativamente às carreiras de Estado previstas na Seção I, do Capítulo IV, do Título IV da Constituição Federal, já foram outorgados os direitos e garantias que a Constituição Federal outorgou aos integran-tes do Poder Judiciários. Os integrantes do Ministério Público passaram a ter, após a Constituição Federal, garantias e direitos similares às dos integrantes do Poder Judiciário.

Entretanto, relativamente aos integrantes das car-reiras da Advocacia Pública, muito pouco se fez para que se reconhecesse a condição da Função Essencial à Justiça que a Constituição Federal destinou a Advo-cacia Pública, no Título da Organização dos Poderes, em Capítulo que contém previsão das funções que são essenciais a um dos poderes, o Poder Judiciário.

A Advocacia Pública possui, no campo de suas atribuições definidas na Carta Magna, prerrogativas explícitas e implícitas, todas vinculadas aos postula-dos da legalidade, da moralidade, da impessoalidade, da publicidade, da eficiência, da razoabilidade, da pro-

porcionalidade, da precaução e da ponderação, fortes esteios do Regime Democrático.

As atribuições dos advogados e procuradores da União e dos procuradores dos Estados e do Distrito Federal são, conseqüentemente, por vontade consti-tucional, consideradas como funções essenciais ao funcionamento da Justiça.

A vinculação de suas funções a estes princípios gera, conseqüentemente, caracterização da necessida-de de que seus membros recebam, de maneira explicita na Constituição, o tratamento adequado, de forma que não haja hierarquia ente os interesses cometidos a cada uma das funções essenciais à Justiça, conferindo-lhes a adequada importância constitucional.

A presente Proposta de Emenda Constitucional tem, também, por propósito, coibir a involuntária e in-desejada “concorrência” entre as carreiras do Poder Judiciário e de suas funções essenciais.

Aos advogados públicos que defendem a lega-lidade e o patrimônio da União e dos Estados, deve ser conferido tratamento adequado, de modo a se evitar a constante emigração dos talentos das carrei-ras da Advocacia Pública da União e dos Estados em direção às demais carreiras jurídicas, prejudicando o necessário equilíbrio nos debates judiciais, sabendo-se que a defesa do Estado deve ser feita da melhor maneira possível.

Atualmente, essa migração adquiriu contornos indesejáveis, que fragilizam a defesa dos interesses da União e dos Estados, em juízo e fora deles. O trata-mento conferido hoje à Advocacia Pública faz com que muitos profissionais da área tenham como o objetivo não o aprimoramento e o crescimento nos respectivos órgãos, mais sim, o ingresso nas demais carreias.

Enquanto o Poder Judiciário e o Ministério Público dos Estados alcançaram a maturidade por meio de leis nacionais que concederam remuneração semelhante em todos os Estados da Federação, o mesmo não foi feito para as procuradorias dos Estados e do Distrito Federal, e o que se vê é uma grande disparidade no tratamento remuneratórios dos procuradores,o que não é conveniente para a Federação Brasileira.

A eficiência da Advocacia da União e dos Estados é de responsabilidade desta Casa e não pode haver prejuízo ao interesse público.

Sabe-se que a sistemática da Constituição da Republica preza pelo paralelismo entre as instituições públicas nele contidas.

Dentro deste contexto, a presente Proposta de Emenda à Constituição, representa fator indispensável para que a função constitucional dos referidos órgãos seja alcançada pelos respectivos titulares.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72737

Finalmente, ressaltamos que a proposta é ra-zoável e submetida ao controle parlamentar, visando garantir melhores condições institucionais para que os membros da advocacia pública exerçam suas fun-ções em favor da sociedade, motivo pelo qual solicito o apoio dos nobres pares.

Sala das Sessões, 8 de dezembro de 2009. – Bonifácio de Andrada, Deputado Federal.

Proposição: PEC nº 443/09Autor da Proposição: BONIFÁCIO DE ANDRADA E OUTROSData de Apresentação: 08/12/2009Ementa: Fixa parâmetros para remuneração dos Ad-vogados Públicos.Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotais de Assinaturas: Confirmadas 182Não Conferem 7Fora do Exercício 2Repetidas 22Ilegíveis 000Retiradas 000Total 213

Assinaturas Confirmadas

ACÉLIO CASAGRANDE PMDB SCALCENI GUERRA DEM PRALEX CANZIANI PTB PRALEXANDRE SANTOS PMDB RJALEXANDRE SILVEIRA PPS MGALINE CORRêA PP SPANDRE ZACHAROW PMDB PRANÍBAL GOMES PMDB CEANSELMO DE JESUS PT ROANTÔNIO CARLOS BIFFI PT MSANTONIO CARLOS PANNUNZIO PSDB SPANTONIO CRUZ PP MSARACELy DE PAULA PR MGARNALDO FARIA DE SÁ PTB SPARNALDO MADEIRA PSDB SPÁTILA LIRA PSB PIBENE CAMACHO PTB MABENEDITO DE LIRA PP ALBERNARDO ARISTON PMDB RJBETO ALBUQUERQUE PSB RSBILAC PINTO PR MGBONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MGBRUNO RODRIGUES PSDB PECAMILO COLA PMDB ESCARLOS ALBERTO CANUTO PSC ALCARLOS BRANDÃO PSDB MACARLOS EDUARDO CADOCA PSC PECARLOS MELLES DEM MG

CARLOS WILLIAN PTC MGCHARLES LUCENA PTB PECHICO LOPES PCdoB CECIRO NOGUEIRA PP PICIRO PEDROSA PV MGCOLBERT MARTINS PMDB BADAMIÃO FELICIANO PDT PBDANIEL ALMEIDA PCdoB BADAVI ALVES SILVA JÚNIOR PR MADELEy PSC RJDEVANIR RIBEIRO PT SPDILCEU SPERAFICO PP PRDOMINGOS DUTRA PT MADR. NECHAR PP SPDR. TALMIR PV SPDUARTE NOGUEIRA PSDB SPEDIGAR MÃO BRANCA PV BAEDIO LOPES PMDB RREDUARDO CUNHA PMDB RJEDUARDO GOMES PSDB TOEDUARDO LOPES PRB RJEFRAIM FILHO DEM PBELCIONE BARBALHO PMDB PAELIENE LIMA PP MTELISMAR PRADO PT MGERNANDES AMORIM PTB ROEUGêNIO RABELO PP CEFÁBIO RAMALHO PV MGFERNANDO CORUJA PPS SCFERNANDO DE FABINHO DEM BAFERNANDO MARRONI PT RSFERNANDO MELO PT ACFERNANDO NASCIMENTO PT PEFLÁVIO BEZERRA PRB CEFLÁVIO DINO PCdoB MAFRANCISCO TENORIO PMN ALGERALDO PUDIM PR RJGERALDO RESENDE PMDB MSGERALDO THADEU PPS MGGERSON PERES PP PAGIOVANNI QUEIROZ PDT PAGLADSON CAMELI PP ACGONZAGA PATRIOTA PSB PEGORETE PEREIRA PR CEHOMERO PEREIRA PR MTHUMBERTO SOUTO PPS MGILDERLEI CORDEIRO PPS ACJAIR BOLSONARO PP RJJAIRO ATAIDE DEM MGJOÃO DADO PDT SPJOÃO MAGALHÃES PMDB MGJOÃO MATOS PMDB SCJOÃO PIZZOLATTI PP SC

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72738 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

JOAQUIM BELTRÃO PMDB ALJOFRAN FREJAT PR DFJORGE kHOURy DEM BAJOSÉ CARLOS ALELUIA DEM BAJOSÉ CARLOS ARAÚJO PDT BAJOSÉ CARLOS MACHADO DEM SEJOSÉ LINHARES PP CEJOSÉ OTÁVIO GERMANO PP RSJOSÉ ROCHA PR BAJOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS PR MGJOSEPH BANDEIRA PT BAJULIÃO AMIN PDT MAJÚLIO DELGADO PSB MGLAEL VARELLA DEM MGLAERTE BESSA PSC DFLÁZARO BOTELHO PP TOLELO COIMBRA PMDB ESLEONARDO MONTEIRO PT MGLEONARDO QUINTÃO PMDB MGLÍDICE DA MATA PSB BALINCOLN PORTELA PR MGLUCENIRA PIMENTEL PR APLUIS CARLOS HEINZE PP RSLUIZ CARLOS SETIM DEM PRLUIZ FERNANDO FARIA PP MGLUIZ SÉRGIO PT RJMAGELA PT DFMAJOR FÁBIO DEM PBMANATO PDT ESMARCELO ALMEIDA PMDB PRMARCELO CASTRO PMDB PIMARCELO MELO PMDB GOMARCELO ORTIZ PV SPMARCELO SERAFIM PSB AMMARCELO TEIXEIRA PR CEMÁRCIO REINALDO MOREIRA PP MGMARCONDES GADELHA PSC PBMARCOS ANTONIO PRB PEMARCOS MEDRADO PDT BAMARIA LÚCIA CARDOSO PMDB MGMÁRIO DE OLIVEIRA PSC MGMAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR ALMAURO BENEVIDES PMDB CEMAURO LOPES PMDB MGMAURO NAZIF PSB ROMENDES RIBEIRO FILHO PMDB RSMILTON BARBOSA PSC BAMILTON MONTI PR SPMOISES AVELINO PMDB TOMOREIRA MENDES PPS RONARCIO RODRIGUES PSDB MGNATAN DONADON PMDB RONEILTON MULIM PR RJ

NELSON BORNIER PMDB RJNELSON MEURER PP PRNELSON TRAD PMDB MSNEUDO CAMPOS PP RRNILMAR RUIZ PR TONILSON PINTO PSDB PAODAIR CUNHA PT MGOSMAR SERRAGLIO PMDB PROSÓRIO ADRIANO DEM DFPAULO ABI-ACkEL PSDB MGPAULO BORNHAUSEN DEM SCPAULO HENRIQUE LUSTOSA PMDB CEPAULO PIAU PMDB MGPAULO PIMENTA PT RSPAULO ROCHA PT PAPEDRO HENRy PP MTPEDRO NOVAIS PMDB MAPEPE VARGAS PT RSPINTO ITAMARATy PSDB MAPOMPEO DE MATTOS PDT RSPROFESSOR RUy PAULETTI PSDB RSRATINHO JUNIOR PSC PRREGINALDO LOPES PT MGRIBAMAR ALVES PSB MARICARDO BARROS PP PRROBERTO BRITTO PP BAROBERTO MAGALHÃES DEM PERODRIGO DE CASTRO PSDB MGRÔMULO GOUVEIA PSDB PBSARAIVA FELIPE PMDB MGSEBASTIÃO BALA ROCHA PDT APSERGIO PETECÃO PMN ACSEVERIANO ALVES PMDB BASILAS BRASILEIRO PMDB MGSILVIO TORRES PSDB SPSIMÃO SESSIM PP RJTHELMA DE OLIVEIRA PSDB MTULDURICO PINTO PHS BAVALTENIR PEREIRA PSB MTVELOSO PMDB BAVICENTE ARRUDA PR CEVIGNATTI PT SCVITOR PENIDO DEM MGZÉ GERARDO PMDB CEZÉ VIEIRA PR MAZENALDO COUTINHO PSDB PAZEQUINHA MARINHO PSC PAZONTA PP SC

Assinaturas que Não Conferem

DR. PAULO CÉSAR PR RJFERNANDO FERRO PT PEJAIRO CARNEIRO PP BA

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72739

MAURÍCIO TRINDADE PR BAPAULO MAGALHÃES DEM BAROBERTO BALESTRA PP GOWILSON SANTIAGO PMDB PB

Assinaturas de Deputados(as) fora do Exercício

GERALDINHO PSOL RSPASTOR MANOEL FERREIRA PR RJ

Assinaturas Repetidas

ALEXANDRE SILVEIRA PPS MGBILAC PINTO PR MGCIRO NOGUEIRA PP PIDAMIÃO FELICIANO PDT PBDAVI ALVES SILVA JÚNIOR PR MAELIENE LIMA PP MTGERALDINHO PSOL RSGERSON PERES PP PAGORETE PEREIRA PR CEHOMERO PEREIRA PR MTJOÃO MAGALHÃES PMDB MGMÁRCIO REINALDO MOREIRA PP MGMARIA LÚCIA CARDOSO PMDB MGMOISES AVELINO PMDB TOPAULO ABI-ACkEL PSDB MGPAULO PIMENTA PT RSPEDRO NOVAIS PMDB MAPEPE VARGAS PT RSRIBAMAR ALVES PSB MARÔMULO GOUVEIA PSDB PBSIMÃO SESSIM PP RJVELOSO PMDB BA

PROJETO DE LEI Nº 6.559, DE 2009 (Do Sr. Fernando Nascimento)

Dispõe sobre a obrigatoriedade da reser-va de local destinado aos cadeirantes em cine-mas e teatros de todo o território nacional.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 3.353/2008.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica obrigada a reserva de local destinado aos

cadeirantes em cinemas e teatros do território nacional.Art. 2º O poder executivo regulamentará a pre-

sente lei, designando órgão responsável pela fiscal-ização e aplicação da penalidade caso ocorra o des-cumprimento dessa lei.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A presente medida visa à reserva de local apro-priado para a acomodação de deficientes físicos em teatros, cinemas e outros locais onde ocorram eventos

culturais do território nacional, assim garantindo-lhes melhores condições de lazer.

Sensibilizo, portanto, meus pares para a aprova-ção desta proposição.

Sala das Sessões, 8 de dezembro de 2009. – Deputado Fernando Nascimento.

PROJETO DE LEI Nº 6.592, DE 2009 (Do Sr. Zequinha Marinho)

Altera as Leis nº 9.648, de 27 de maio de 1998, e nº 8.001, de 13 de março de 1990, com a finalidade de destinar compensação financeira pela utilização de recursos hídri-cos aos Municípios situados à jusante de aproveitamentos de potenciais hidráulicos destinados à produção de energia elétrica.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 603/2003.

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 17 da Lei nº 9.648, de 27 de maio de

1998, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 17. A compensação financeira pela uti-lização de recursos hídricos de que trata a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989, será de seis inteiros e setenta e cinco centésimos por cento sobre o valor da energia elétrica produzida, a ser paga por titular de concessão ou autorização para exploração de potencial hidráulico a órgãos da administração direta da União e aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I – em cujos territórios se localizarem as instalações destinadas à produção de energia elétrica;

II – que tenham áreas invadidas por águas dos respectivos reservatórios;

III – cujos territórios sejam banhados por trecho de rio à jusante de aproveitamento de energia hidráulica para geração de energia elétrica, desde que haja estudo técnico-cien-tífico comprovando a ocorrência de impactos adversos decorrentes do empreendimento que afetem a população local.

§ 1º Da compensação financeira de que trata o caput:

I – seis por cento do valor da energia produzida serão distribuídos entre os Estados, Distrito Federal, Municípios e órgãos da admi-nistração direta da União, nos termos do art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990;

.....................................................” (NR)

Art. 2º O art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

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72740 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

“Art. 1º A distribuição mensal da com-pensação financeira de que trata o inciso I do § 1º do art. 17 da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, será feita da seguinte forma:

I – quarenta inteiros e cinco décimos por cento aos Estados;

II – quarenta inteiros e cinco décimos por cento aos Municípios em cujos territórios se localizarem aproveitamentos de potenciais hidráulicos destinados à produção de energia elétrica ou que tenham áreas invadidas por águas dos respectivos reservatórios;

III – dez por cento aos Municípios cujos territórios sejam banhados por trecho de rio à jusante de aproveitamento de energia hidráulica para geração de energia elétrica, desde que haja estudo técnico-científico comprovando a ocorrên-cia de impactos adversos decorrentes do empre-endimento que afetem a população local;

IV – dois inteiros e cinco décimos por cento ao Ministério do Meio Ambiente;

V – dois inteiros e cinco décimos por cen-to ao Ministério de Minas e Energia;

..............................................................§ 7º O órgão ambiental competente será

responsável pela aprovação dos estudos téc-nico-científicos de que trata o inciso III e es-tabelecerá, de acordo com a intensidade dos impactos e o número de municípios afetados, o montante de recursos a ser destinado a cada um desses municípios.

§ 8º Os recursos que não forem aloca-dos aos municípios à jusante pela aplicação da sistemática prevista no inciso III do caput e no § 7º serão redistribuidos, proporcional-mente, aos Estados, Municípios e órgãos da administração direta da União de que tratam os incisos I, II, IV e V do caput.” (NR)

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A construção de usinas hidrelétricas causa pro-fundas alterações nos ecossistemas das áreas de influência dos trechos a jusante dos rios represados. Com isso, os impactos sentidos pela população que vive nesses locais é significativo. Essa realidade, no entanto, não é reconhecida pela legislação que rege nosso setor elétrico.

A edificação das barragens modifica, dramati-camente, as características da água, uma vez que os reservatórios produzem a decantação de grande parte

dos sedimentos em suspensão. Dessa forma, toda a cadeia alimentar do corpo d’água é alterada.

A barreira artificial introduzida no rio afetado também leva à Interrupção, ou severa redução, dos movimentos migratórios dos peixes ao longo de todo o curso do rio, o que prejudica a reprodução de muitas das espécies que lá vivem.

Estudos científicos demonstram que a mudança no padrão das vazões do rio represado pode levar à ins-tabilidade das margens, à erosão do leito e ao contínuo alongamento do perfil das ilhas fluviais que, ao mesmo tempo, têm sua área total reduzida. Essas mudanças afetam diretamente a vida dos ribeirinhos, modificando, inclusive, o meio onde são erguidas as construções uti-lizadas como residência por essa população.

A modificação do padrão dos canais desses rios pode também causar problemas na ligação com as la-goas marginais, que constituem importantes berçários da fauna fluvial. Além disso, o leito dos rios – local de desova de várias outras espécies – também pode ser seriamente alterado pelo novo regime hidrológico tra-zido pelas hidrelétricas.

Em razão de todas as alterações de hábitat aqui refe-ridas, o impacto no número de indivíduos de cada espécie utilizada pelas populações ribeirinhas é significativo e tem o potencial de ameaçar-lhes seriamente a subsistência.

Diante desse quadro, torna-se imprescindível a atuação do poder público local, no sentido de mitigar os efeitos adversos decorrentes da implantação de empreen-dimentos hidrelétricos. Essas ações exigirão considerável montante de recursos, que devem advir da compensação financeira pela utilização de recursos hídricos.

Para garantir que a compensação financeira seja destinada às áreas à jusante efetivamente afetadas de forma adversa, incluímos em nossa proposta a necessi-dade de apresentação de estudo técnico-científico com-provando a ocorrência de impactos negativos. Esses estudos deverão ser aprovados pelo órgão ambiental competente, que também estabelecerá o montante de recursos a ser destinado a cada Município, de acordo com a intensidade do dano sofrido.

Considerando que a proposta que apresentamos possui inegável apelo social e procura trazer justiça àqueles que são chamados a sacrificarem-se em nome do bem comum, solicitamos aos colegas parlamenta-res o apoio para sua aprovação.

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2009. – Deputado Zequinha Marinho.

PROJETO DE LEI Nº 6.597, DE 2009 (Do Sr. Leandro Vilela)

Acrescenta o § 3º ao art. 28 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, excluindo da

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72741

incompatibilidade para a advocacia o Vice-Prefeito e os membros da Mesa do Poder Legislativo municipal, nas hipóteses que específica.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 2.300/1996.

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 28 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de

1994, passa a vigorar acrescido do seguinte § 3º:

“§ 3º Não se incluem nas hipóteses do inciso I o Vice-Prefeito, quando não se encon-trar no efetivo exercício do cargo, bem como os membros da Mesa do Poder Legislativo municipal, exceto naqueles onde o número de vereadores superar o mínimo legal. (NR)”

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A redação atual do inciso I do artigo 28 da Lei nº 8.096/94 é por demais rigorosa, pois impede o exer-cício da advocacia por parte dos substitutos legais do chefe do Executivo municipal e membros da Mesa do Poder Legislativo municipal, mesmo não estando eles no exercício efetivo do cargo.

No que tange aos substitutos legais do Poder Executivo, as restrições em comento somente se jus-tificam no âmbito federal e estadual, pois é cediço que o Vice-Presidente da República possui atribuições es-pecíficas atribuídas pela Constituição Federal, assim com as têm também, os Vice-Governadores dos Es-tados, por forças das constituições estaduais. Logo, para estes a incompatibilidade com o exercício da advocacia se justifica.

Os Vice-Prefeitos não possuem atribuições espe-cíficas determinadas por lei. Vice não corresponde a um cargo ou função, e sim numa suplência do mandato de Prefeito. Dificilmente ocupam o cargo em substituição ao Prefeito. A regra geral é no sentido de o Vice-Prefeito passar todo o seu mandado sem substituir o prefeito. Excepcionalmente, assumem quando o titular do car-go morre, ou afasta-se por problemas de saúde ou é afastado pela Câmara Municipal ou Poder Judiciário. Fora destas hipóteses inexistem substituições.

O advogado e professor Hélio Winston, ex-pre-sidente da Comissão de Prerrogativas da OAB-CE, discute, em artigo que foi publicado no jornal O Povo, este assunto é concluiu: “Não existe este cargo, mas tão-somente titular de mandato executivo para a substi-tuição, definitiva ou provisória, do Prefeito. Na realidade

vice não corresponde a um cargo ou função, e sim de uma suplência do mandato de Prefeito. Por isso é que a pessoa detentora daquele título pode ser livremente nomeada para cargos ou funções públicas. Não é de hoje que se discute a figura do vice. Na atualidade, o Vice fica a reboque dos caprichos e vontades do che-fe do Executivo, o que é reprovável, pois foram elei-tos juntos e a vontade popular foi confiada aos dois. Registre-se que a CF, em seu art. 79, já confere ao Poder Executivo Federal ampliar as atribuições do Vice-presidente da República, através de lei complementar. No sistema político atual o Vice-Prefeito é uma figura decorativa, o que é lastimável. Pois, muitas vezes os detentores desse título são pessoas devotadas pela causa pública”.

De igual não se justifica a incompatibilidade de todos os membros da Mesa Diretora do Poder Legis-lativo. É preciso excepcionar o Legislativo Municipal quando os seus componentes não ultrapassarem o mínimo legal de vereadores.

Sabe-se que o Legislativo Municipal na esmaga-dora maioria das cidades do Brasil, possui uma pauta de trabalho muito pequena, tanto é verdade que limitam suas sessões, em média, a 5 (cinco) por mês. Ademais disto, lidam com parcos recursos financeiros e os edis que os integram recebem minguados subsídios. De for-ma que a ocupação de um cargo na Mesa Diretora por parte de um vereador que seja advogado não lhe traria qualquer benefício no exercício desta profissão.

A vedação tal como lançada no inciso I, do artigo 28 da Lei nº 8.906/94, inibe a candidatura de grandes advogados ao cargo de Vice-Prefeito, o que é lamen-tável, pois a partir da diplomação estariam impedidos de advogar. De igual forma, vários advogados que sejam vereadores não se candidatariam a cargos na Mesa Diretora do Legislativo Municipal para não se incompatibilizarem com o exercício da advocacia, o que tem provocado, em muitos casos, a ocupação de tais cargos, por pessoas menos capacitadas, trazendo reflexos negativos para a população.

Assim sendo, e uma vez contando com o elevado espírito público dos nobres Pares, pedimos o apoio para a aprovação deste projeto e conseqüente correção dessa inaceitável distorção constante da Lei nº 8.096/94.

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2009. – Deputado Leandro Vilela.

PROJETO DE LEI Nº 6.611, DE 2009 (Do Senado Federal)

PLS Nº 668/2007 Ofício (SF) nº 3.024/2009

Acrescenta § 6° ao art. 2º da Lei nº 8.900, de 30 de junho de 1994, para dispor

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72742 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

sobre a duração do período de percepção do beneficio do seguro-desemprego dos trabalhadores que são responsáveis legais por pessoas com deficiência e dá outras providências.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 6.823/2006.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 2º da Lei nº 8.900, de 30 de junho de

1994, passa a vigorar acrescido do seguinte § 6º:

“Art. 2º .................................................. ..............................................................§ 6º Se o trabalhador desempregado tiver

sob sua guarda ou responsabilidade pessoa com deficiência, o período máximo estabeleci-do no caput é acrescido de 2 (dois) meses, de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo, contados da data da dispensa que originou a primeira habilitação.” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 11 de dezembro de 2009. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 6.616, DE 2009 (Do Poder Executivo)

MENSAGEM Nº 992/2009 AVISO Nº 1.039/2009 – C. CIVIL

Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, as Leis nºs 8.072, de 25 de julho de 1990, e 7.960, de 21 de de-zembro de 1989, para adicionar os tipos penais qualificados de peculato, concus-são, corrupção passiva e corrupção ativa, tornando-os hediondos e passíveis de pri-são temporária.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 3.760/2004.

Em Virtude Desta Apensação, o PL nº 3.760/04 e seus Apensados passam a tramitar em Regime de Prioridade.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os arts. 312, 316, 317, 333 e 337-B do título

XI do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 312. ..............................................Pena – reclusão, de quatro a doze anos,

e multa.

Peculato qualificado

§ 4o Se o crime previsto no caput e no § 1o for cometido por membro do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Congresso Nacional, da Assembléia Legislativa do Estado, da Câma-ra Legislativa do Distrito Federal e da Câmara Municipal, Ministros e Conselheiros de Tribu-nais de Contas, Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador, Prefeito e Vice-Prefeito, Ministros de Estado, Secretários Executivos, Secretários Nacionais e equivalentes, Secretários Estaduais, Dis-tritais e Municipais, dirigentes máximos de autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, e Comandantes das Forças Armadas:

Pena – reclusão, de oito a dezesseis anos, e multa.” (NR)

“Art. 316. ..............................................Pena – reclusão, de quatro a doze anos,

e multa.

Concussão qualificada

§ 3º Se o crime previsto no caput for cometido pelos agentes mencionados no art. 312, § 4º:

Pena – reclusão, de oito a dezesseis anos, e multa.” (NR)

“Art. 317. ..............................................Pena – reclusão, de quatro a doze anos,

e multa. .............................................................. ..............................................................

Corrupção passiva qualificada

§ 3o Se o crime previsto no caput for cometido pelos agentes mencionados no art. 312, § 4o:

Pena – reclusão, de oito a dezesseis anos, e multa.” (NR)

“Art. 333. ..............................................Pena – reclusão, de quatro a doze anos,

e multa.

Corrupção ativa qualificada

§ 2o Se o funcionário público menciona-do no caput for um dos agentes previstos no art. 312, § 4o:

Pena – reclusão, de oito a dezesseis anos, e multa.” (NR)

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72743

“Art. 337-B. ...........................................Pena – reclusão, de quatro a doze anos,

e multa.” (NR)

Art. 2o O art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos:

“VIII – peculato qualificado (art. 312, § 4o);IX – concussão qualificada (art. 316, § 3o);X – corrupção passiva qualificada (art.

317, § 3o);XI – corrupção ativa qualificada (art. 333,

§ 2o).” (NR)

Art. 3o O inciso III do art. 1o da Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, passa a vigorar acrescido das seguintes alíneas:

“p) peculato qualificado (art. 312, caput e § 1o, combinado com § 4o, do Código Penal);

q) concussão qualificada (art. 316, caput, combinado com § 3o, do Código Penal);

r) corrupção passiva qualificada (art. 317, caput e § 1o, combinado com § 3o, do Códi-go Penal);

s) corrupção ativa qualificada (art. 333, caput e § 1o, combinado com § 2o, do Código Penal).” (NR)

Art. 4o O parágrafo único do art. 333 passa a vi-gorar como § 1o.

Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, –

EMI Nº 00018 2009

Brasília, 9 de dezembro de 2009

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Temos a honra de submeter à elevada considera-

ção de Vossa Excelência projeto de lei de alteração do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, da Lei nº 8.072, de 5 de julho de 1990, e da Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989, para conferir tratamento mais rigoroso aos crimes contra a administração pública.

2. Atualmente, o direito brasileiro prevê a pena mínima de dois anos para os crimes de peculato (art. 312 do Código Penal), concussão (art. 316 do Código Penal), corrupção passiva e ativa (artigos 317 e 333 do Código Penal) e corrupção ativa em transação co-mercial internacional (art. 337-B). A proposta pretende adequar a pena mínima, diminuindo a distância entre esta e a pena máxima, que é de doze anos, nos crimes de peculato e de corrupção. No crime de concussão, propõe-se a modificação da pena máxima para doze anos, igualando tipos penais que protegem bens jurídi-cos semelhantes. Dessa forma, observa-se a proporcio-nalidade entre as condutas e as penas previstas, que se tornam equivalentes a crimes como o de roubo.

3. Além disso, pretende-se tratar com mais rigor a prática desses crimes quando o agente for membro do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Congres-so Nacional, da Assembléia Legislativa do Estado, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e da Câmara Municipal, Ministro e Conselheiro de Tribunais de Con-tas, Presidente e Vice-Presidente da República, Go-vernador e Vice-Governador, Prefeito e Vice-Prefeito, Ministro de Estado, Secretário Executivo, Secretário Nacional e equivalente, Secretário Estadual, Distrital e Municipal, dirigente máximo de autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, ou Comandantes das Forças Armadas.

4. O tratamento mais rigoroso decorre da nature-za dos cargos mencionados, cujos ocupantes devem observar com maior empenho os padrões éticos de probidade e moralidade. Ademais, a eventual prática de crimes contra a administração pública por tais au-toridades tende a causar maiores prejuízos aos cofres públicos e às instituições, em razão do seu poder de decisão e de influência na estrutura do Estado.

5. Por esses motivos, propõe-se a inserção de ti-pos penais qualificados pelo agente no rol dos crimes hediondos, tornando-os inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia. Além disso, a hediondez assegura que a pena será cumprida inicialmente em regime fe-chado e a progressão de regime ocorrerá após o cum-primento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente.

6. Por fim, para maior efetividade da medida, pretende-se inserir os tipos penais qualificados de cor-rupção ativa, corrupção passiva, peculato e concussão no rol dos crimes cuja autoria e participação dá ensejo à decretação da prisão temporária, conforme dispõe a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989.

Em linhas gerais, Senhor Presidente, as são as razões que nos levam a submeter o projeto de lei de reforma da legislação penal e processual penal à apre-ciação de Vossa Excelência.

Respeitosamente, – Assinado por: Jorge Hage Sobrinho, Luis Inacio Lucena Adams, Tarso Fer-nando Herz Genro.

INDICAÇÃO Nº 5.860, DE 2009 (Do Sr. Fernando Nascimento)

Sugere ao Ministro das Cidades disjun-ção em nível do Estado de Pernambuco para a criação do Programa Academia da Cidade, em alguns munícipios específicos.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro das Cidades Marcio Fortes,

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72744 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

As relevantes contribuições de Vossa Excelência no tocante à implementação de avanços e programas de melhoria de condições de vida nas cidades bra-sileiras tem se firmado cada vez mais no sentido de possibilitar espaços agradáveis e favoráveis à quali-dade de vida da população brasileira. De modo que a implementação do Programa Academia da Cidade representa grande avanço no âmbito do cuidado com a saúde das pessoas e a prática da atividade física se traduz em atividades positivas de renovação e moti-vação entre as diversas faixas etárias que desfrutam de suas experiências.

Assim, solicito de Vossa Excelência, disjunção para implementação de Academia da Cidade nos mu-nicípios acima listadas, objetivando contribuir com os índices de saúde e, por conseguinte, satisfação práti-ca dos cidadãos.

Sala das Sessões, 8 de dezembro 2009. – Depu-tado Fernando Nascimento, PT/PE.

INDICAÇÃO Nº 5.878, DE 2009 (Do Sr. Rômulo Gouveia)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro de Minas e Energia, a adoção de providências para que o Comitê Gestor do Programa Luz para Todos no Estado da Paraíba, agilize a execução das obras de eletrificação rural do referido Programa, nas comunidades rurais do município de LAGOA SECA – PB.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Minas e Energia,

Sugerimos como Indicação à Vossa Excelência, que as obras do PROGRAMA LUZ PARA TODOS, já priorizadas para as localidades rurais do município de LAGOA SECA, na Paraíba, tenham a sua execução agilizada por meio do Comitê Gestor do programa na-quele Estado.

Esse importante Programa foi lançado pelo Go-verno Federal em novembro de 2003, com o desafio de acabar com a exclusão elétrica no país. O Progra-ma LUZ PARA TODOS, tem a meta de levar energia elétrica para mais de 10 milhões de pessoas do meio rural, sob a coordenação desse Ministério, a operacio-nalização da Eletrobrás e execução pelas concessioná-rias de energia elétrica e cooperativas de eletrificação rural nos Estados.

Por ser o Programa LUZ PARA TODOS, que pre-tende universalizar o acesso à luz elétrica, um fator de desenvolvimento econômico e social, de redução da pobreza e da fome, nas localidades onde o mesmo é

implantado, é que encaminhamos a presente Indicação, que certamente merecerá a atenção de Vossa Excelên-cia, por se tratar de uma contribuição importante que as metas do Programa sejam alcançadas na Paraíba e para que a população rural do município de LAGOA SECA, tenha mais qualidade de vida com a utilização da energia elétrica.

Sala das Sessões, 9 de dezembrode 2009. – Deputado Rômulo Gouveia, PSDB-PB.

INDICAÇÃO Nº 5.879, DE 2009 (Do Sr. Rômulo Gouveia)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro de Minas e Energia, a adoção de providências para que o Comitê Gestor do Programa Luz para Todos no Estado da Paraíba, agilize a execução das obras de eletrificação rural do referido Programa, nas comunidades rurais do município de LIVRAMENTO – PB.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Minas e Energia,

Sugerimos como Indicação à Vossa Excelência, que as obras do PROGRAMA LUZ PARA TODOS, já priorizadas para as localidades rurais do município de LIVRAMENTO, na Paraíba, tenham a sua execu-ção agilizada por meio do Comitê Gestor do programa naquele Estado.

Esse importante Programa foi lançado pelo Go-verno Federal em novembro de 2003, com o desafio de acabar com a exclusão elétrica no país. O Programa LUZ PARA TODOS, tem a meta de levar energia elétri-ca para mais de 10 milhões de pessoas do meio rural, sob a coordenação desse Ministério, a operacionaliza-ção da Eletrobrás e execução pelas concessionárias de energia elétrica e cooperativas de eletrificação rural nos Estados.

Por ser o Programa LUZ PARA TODOS, que pre-tende universalizar o acesso à luz elétrica, um fator de desenvolvimento econômico e social, de redução da pobreza e da fome, nas localidades onde o mesmo é implantado, é que encaminhamos a presente Indica-ção, que certamente merecerá a atenção de Vossa Excelência, por se tratar de uma contribuição impor-tante que as metas do Programa sejam alcançadas na Paraíba e para que a população rural do município de LIVRAMENTO, tenha mais qualidade de vida com a utilização da energia elétrica.

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2009. – Deputado Rômulo Gouveia, PSDB-PB.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72745

INDICAÇÃO Nº 5.958, DE 2009 (Do Sr. Osmar Júnior)

Sugere ao Ministro da Saúde inspe-ção extraordinária, visando a garantia no cumprimento da Portaria nº 400 do Minis-tério da Saúde.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde; O Deputado Federal Osmar Júnior (PCdoB – PI),se

dirige à V. Exa para expor reivindicar o seguinte:O recente apagão elétrico, que atingiu 18 Esta-

dos, revelou ao país a falta de fontes alternativas de energia elétrica em diversos hospitais do país. ( ex. Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Her-mes – RJ);

A exigência da manutenção de uma fonte de energia de emergência, para assegurar a continuidade de funcionamento dos equipamentos vitais em todos os hospitais do país é prevista na Portaria nº 400 de 6-12-1977 do Ministério da Saúde;

Considerando os danos causados à população pela ausência daquela fonte alternativa em diversos hospitais, solicito a realização de uma inspeção extra-ordinária em toda a rede hospitalar, com o intuito de garantir o cumprimento daquela Portaria.

Sala das Sessões, 15 de dezembro 2009. – Osmar Júnior, Deputado Federal PCdoB/PI.

INDICAÇÃO Nº 5.959, DE 2009 (Do Sr. Carlos Brandão)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a adoção de providências para a instalação de unidade da EMBRAPA no Estado do Maranhão.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA goza de reconhecido nível de excelência no campo da tecnologia aplicada, sendo inquestionável a sua pauta de relevantes atividades técnicas prestadas à sociedade brasileira.

Com projetos tecnológicos em inúmeras áreas, como, por exemplo, na agricultura, agroenergia, agroin-dústria e tecnologia de alimentos, produção animal e silvicultura, a EMBRAPA tem papel de destaque no desenvolvimento de sistemas produtivos mais efi-cientes no contexto econômico dos agronegócios, razão pela qual a instalação de unidades descentra-

lizadas de pesquisa da Empresa é tão desejada por Estados e Municípios.

Em fevereiro deste ano, Vossa Excelência anun-ciou a instalação de três unidades de pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, respectivamente, nos Estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

Nesse contexto, foram dados passos importantes para instalação das unidades do Mato Grosso e do To-cantins, já estando funcionando, em caráter precursor, a Embrapa Pesca, Aquicultura e Sistemas Agrícolas no Estado do Tocantins e tendo sido lançada, no dia 19 de novembro último, a pedra fundamental da sede da Embrapa Mato Grosso, na cidade de Sinop.

Dessa forma, o apelo que fazemos a Vossa Exce-lência volta-se para a adoção de providências neces-sárias à efetiva implantação da unidade da Embrapa no Estado do Maranhão, ainda no primeiro semestre de 2010, tendo em vista o papel significativo que a chegada da Embrapa terá no desenvolvimento eco-nômico do Estado.

Sala das Sessões, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Carlos Brandão.

INDICAÇÃO Nº 5.960, DE 2009 (Do Sr. Wilson Picler)

Sugere ao Ministro de Estado da Edu-cação a implantação de um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET) em Araucária, no Estado do Paraná.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação, Fernando Haddad:

Venho, mediante a presente Indicação, sugerir a intermediação desse Ministério da Educação, no sentido de ser implantado um Instituto federal de Edu-cação, Ciência e Tecnologia (IFET), no município de Araucária, no Estado do Paraná, para funcionar como a Escola Técnica do Petróleo.

A implantação dessa escola, no município de Araucária, certamente irá trazer inúmeros benefícios para toda aquela região e também de outras circun-vizinhas.

Considerando que a Petrobrás está presente na referida região, a instalação de tal escola atenderia uma importante demanda local e nacional, ao prepa-rar os alunos da região para trabalhar com a indústria petrolífera, auxiliando no aprimoramento da técnica nacional. Considerando que com o advento do pré-sal a demanda por esses profissionais aumentará consi-deravelmente, achamos conveniente e estratégico, que

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72746 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

o município seja contemplado com um IFET voltado ao petróleo.

Tendo em vista o exposto, e em consonância com a política do Governo Federal para ampliar o acesso do maior número de estudantes possível ao ensino, encaminho a presente Indicação, na certeza de que Vossa Excelência, sensível à importância da política educacional de qualidade, haverá de determinar as providências para que, em breve, este Poder Legisla-tivo receba o Projeto de Lei com a destinação de um IFET, no Município de Araucária, no Paraná.

Sala das Sessões, 15 de dezembro de 2009. – Wilson Picler, Deputado Federal – PDT/PR.

INDICAÇÃO Nº 5.961, DE 2009 (Do Sr. Mendonça Prado)

Sugere ao Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão a imediata criação de Plano de Carreira Específico aos servidores do quadro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão:

O Deputado Federal Mendonça Prado, se diri-ge a Vossa Excelência para expor e reivindicar o se-guinte:

Considerando que os servidores integrantes do Ministério do Trabalho e Emprego estão desprovidos de um plano de carreira justo;

Considerando que o problema é tão grande o Mi-nistro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi apresentou o Aviso nº 30/TEM, em 19 de fevereiro de 2009, onde discorre sobre as condições precárias a que estes servidores são expostos, tendo em vista à medíocre remuneração a que tem direito;

Considerando que dessa manifestação foi pro-duzida a Exposição de Motivos nº 30, apresentamos o presente apelo para que seja dada atenção à cau-sa de forma a regulamentar o Plano de Carreira dos Servidores do Quadro Administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego;

Nessa forma, pleiteamos que seja apresentada o mais rápido possível uma proposição legislativa, de competência deste Poder Executivo, visando sanar o problema e dar melhores condições aos servidores integrantes do Ministério do Trabalho e Emprego.

Ademais, antecipo meus agradecimentos reno-vando protestos de estima e consideração.

Sala das Sessões, 15 de dezembro de 2009. – Mendonca Prado, Deputado Federal – DEM/SE.

INDICAÇÃO Nº 5.962, DE 2009 (Do Sr. Henrique Afonso)

Sugere ao Senhor Ministro da Secreta-ria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) a adoção de medidas, em regime de urgên-cia, com o objetivo de se divulgar o Serviço Disque Denúncia Nacional – 100 (combate à exploração sexual infantil), e de se apri-morar, tecnicamente, o serviço.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos:

O Deputado Henrique Afonso se dirige a Vossa Excelência para apresentar a seguinte indicação:

O combate à exploração sexual de crianças e ado-lescentes é marcante em nossa atuação parlamentar, dentro e fora do Congresso Nacional.

Neste sentido, desde maio de 2007, promovemos a Jornada Nacional Evangélica em Defesa da Vida e da Família, com o apoio da Frente Parlamentar Evangéli-ca. O evento já percorreu 13 Estados da Federação, e já levou milhares de participantes à conscientização e participação nas ações de combate à exploração se-xual que enfatizamos.

Dentro do evento, fazemos a divulgação do Dis-que Denúncia Nacional – 100, serviço da maior re-levância, prestado por esta Secretaria, que entrega, através de atendimento eletrônico, informações acerca da atuação dos Conselhos Tutelares locais, bem como recebe denúncias de abuso sexual de adolescentes e crianças.

O Disque 100 foi recebido pelos brasileiros com muita expectativa e não é difícil encontrar grupos repre-sentativos, entidades e organizações da sociedade civil apoiando e incentivando o serviço. A exemplo citamos a iniciativa da FENAPRF (Federação Nacional da Polícia Rodoviária Federal) de promover o lançamento do rap intitulado “Brasil 100”, valiosa ferramenta na publicida-de do serviço Disque Denúncia Nacional, que consta de bela música de autoria do Diretor de Comunicação e Divulgação da FENAPRF, Edilez Brito em parceria com Thiago Barros que interpreta a mesma.

Os cidadãos atendidos pelo Disque 100 tem di-reito a protocolo de atendimento e colaboram no levan-tamento de dados para o enfrentamento estratégico do problema.

Todavia, ficamos preocupados com a quantidade de pessoas em todo o país que nunca ouviram falar do serviço Disque Denúncia Nacional. Acreditamos que uma ampla campanha de divulgação é essencial para que o público descubra e use esta importante via de comunicação, possibilitando às autoridades um melhor

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72747

acesso a informações capazes de gerarem políticas públicas eficazes, e uma melhor conscientização acerca do papel e da realidade dos Conselhos Tutelares.

Por ouro Lado, Senhor Ministro, cabe-me informar que tenho recebido inúmeras solicitações para que, dentro de minhas atribuições parlamentares, proponha a esta Secre-taria Especial de Direitos Humanos que realize melhorias no serviço técnico do Disque Denúncia Nacional.

Entre as deficiências que me foram registradas, fui surpreendido com a informação que diversas ope-radoras de telefonia móvel não completam a chamada para o Disque 100.

Finalmente, fui informado também que muitas ve-zes o cidadão ao ligar para o site, através de telefone fixo, verifica que algumas mensagens de atendimento eletrônico são inaudíveis, possivelmente por má regu-lação no sistema eletrônico de telefonia (saturação do sinal de áudio, quando o nível de sinal de um equipa-mento está muito elevado, provocando o aparecimento de distorção harmônica no som).

É verificada também que a ligação para o servi-ço cai com freqüência, durante a operação do menu de atendimento, o que demonstra a possibilidade de não existir atendentes em número suficiente, uma vez que em alguns casos não se consegue falar com tele-atendentes, depois de quase meia hora de chamada, ao som de uma mensagem que solicita paciência do usuário demonstrando assim o quanto cada chamada é importante para o serviço.

Neste prisma, rogamos a V. Exa. a tomada de pro-vidências, em caráter de urgência, com o objetivo de se dar publicidade ao Disque Denúncia Nacional – 100; de que as operadoras de telefonia móvel completem as chamadas realizadas para este número; de que o serviço passe por um processo de aprimoramento técnico, com mensagens nítidas de áudio, e com teleatendentes em número suficiente à plena satisfação do público.

Sala das Sessões,16 de dezembro de 2009. – Deputado Henrique Afonso, PV/AC.

INDICAÇÃO Nº 5.963, DE 2009 (Do Sr. Armando Abílio)

Sugere ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o envio, ao Con-gresso Nacional, de projeto de lei dispondo sobre a correção de distorções salariais existentes no âmbito daquela Pasta.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Exmo. Sr. Ministro de Estado da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento:

Como já deve ser do conhecimento de V. Exa., a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público

Federal – CONDSEF encaminhou-lhe, em 3 de julho deste ano, o Ofício Condsef nº 134, de 2009, assim como encaminhou ao Sr. Secretário Executivo de sua Pasta os Ofícios Condsef nos 65 e 66, ambos de 2009, respectivamente em 7 e 8 de abril.

Em tais documentos aquela confederação, por intermédio de seu Secretário Geral, expõe a situação dos servidores administrativos do Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento, que praticamente não tiveram evolução salarial nos últimos anos, especial-mente quando comparados aos avanços salariais dos servidores vinculados às carreiras técnicas, a exemplo dos Fiscais Agropecuários e Técnicos de Inspeção.

A situação tornou-se constrangedora para os servidores administrativos pois as distorções salariais existentes têm causado descontentamento e deses-tímulo, que logicamente se reflete com maior ênfase no ambiente de trabalho.

Assim, cientes da gravidade do assunto, os re-presentantes da Condsef encaminharam, em anexo ao ofício mais recente, comparativo entre as remunerações das carreiras técnicas e administrativas do Ministério, bem como proposta de criação de uma gratificação es-pecífica de atividade de apoio à execução da política agropecuária e de correção dos vencimentos básicos dos servidores de níveis superior, intermediário e au-xiliar das carreiras administrativas.

Isto posto, sugerimos a V. Exa. seja elaborada e encaminhada, para análise e aprovação do Congresso Nacional, minuta de projeto de lei originada no Ministé-rio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento dispondo sobre a correção das distorções remuneratórias apon-tadas no âmbito da Pasta.

Sala das Sessões, 16 de dezembro de 2009. – Deputado Armando Abílio.

INDICAÇÃO Nº 5.964, DE 2009 (Da Sra. Emilia Fernandes)

Sugere ao Ministro da Integração Na-cional a criação da Agência de Desenvolvi-mento da Metade Sul do Rio Grande do Sul e o Fundo de Desenvolvimento da Metade Sul do Rio Grande do Sul.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Integração Nacional:

Pela presente, dirigimo-nos à Vossa Excelência para solicitar a criação da Agência de Desenvolvimen-to da Metade Sul do Rio Grande do Sul e o Fundo de Desenvolvimento da Metade Sul do Rio Grande do Sul, tendo como área de abrangência 84 municípios: Aceguá, Agudo, Alegrete, Amaral Ferrador, Arambaré, Arroio do Padre, Arroio Grande, Bagé, Balneário Pinhal, Barão do

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72748 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Triunfo, Barra do Quaraí, Barra do Ribeiro, Butiá, Ca-çapava do Sul, Cacequi, Cachoeira do Sul, Camaquã, Candiota, Canguçu, Capão do Leão, Capivari do Sul, Cerrito, Cerro Grande do Sul, Chuí, Chuvisca, Cidreira, Cristal, Dilermando de Aguiar, Dom Feliciano, Dom Pe-drito, Encruzilhada do Sul, Formigueiro, General Câmara, Herval, Hulha Negra, Itaqui, Jaguarão, Jaguari, Lavras do Sul, Maçambará, Manoel Viana, Mariana Pimentel, Minas do Leão, Morro Redondo, Mostardas, Nova Espe-rança do Sul, Osório, Palmares do Sul, Pantano Grande, Paraíso do Sul, Pedras Altas, Pedro Osório, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Quaraí, Restinga Seca, Rio Grande, Rio Pardo, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santa Maria, Santa Vitória do Palmar, Santana da Boa Vista, Sant’Ana do Livramento, Santiago, São Borja, São Francisco de Assis, São Gabriel, São José do Norte, São Lourenço do Sul, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicente do Sul, Sentinela do Sul, Sertão Santana, Tapes, Tavares, Tramandaí, Turuçu, Unistalda, Uruguaiana, Vale Verde e Vila Nova do Sul.

Será de competência da agência:

I – propor e coordenar a implantação do Plano de Desenvolvimento da Metade Sul do Rio Grande do Sul;

II – gerir o Fundo de Desenvolvimento da Metade Sul do Rio Grande do Sul;

III – aprovar projetos a serem executados no âmbito do Fundo de Desenvolvimento da Metade Sul do Rio Grande do Sul;

IV – autorizar contratação e liberar recur-sos do Fundo de Desenvolvimento da Metade Sul do Rio Grande do Sul, mediante proposi-ção do agente operador;

V – auditar e avaliar os resultados da apli-cação dos recursos do Fundo de Desenvolvi-mento da Metade Sul do Rio Grande do Sul;

VI – implementar estudos e pesquisas destinados à identificação de potencialidades e vulnerabilidades sócio-econômicas e ambien-

tais e propor estratégias e ações compatíveis com o espaço regional;

VII – fortalecer as estruturas produtivas da região, a partir da mobilização do seu potencial;

VIII – promover ações voltadas ao de-senvolvimento social na região;

IX – estruturar e implementar redes de in-formações em apoio às atividades produtivas;

X – promover a cooperação técnica, tec-nológica e financeira com organismos nacio-nais ou internacionais, voltada à integração e ao desenvolvimento regional;

XI – elaborar estudos de viabilidade de projetos de integração e de desenvolvimento regional;

XII – implementar programas de capa-citação gerencial, de formação e qualificação de recursos humanos adequados ao merca-do regional;

XIII – realizar estudos de ordenamento e gestão territoriais e avaliar impactos das ações de integração e de desenvolvimento na região, especialmente do ponto de vista ambiental; e

XIV – verificar a adequabilidade dos pro-jetos à política de desenvolvimento regional.

O Fundo de Desenvolvimento da Metade Sul do Rio Grande do Sul, de natureza contábil, a ser gerido pela a Agência de Desenvolvimento da Metade Sul do Rio Grande do Sul, com a finalidade de assegurar re-cursos para a realização de investimentos na região, constituindo como recursos do Fundo:

I – dotações orçamentárias à conta de recursos do Tesouro Nacional;

II – eventuais resultados de aplicações financeiras dos seus recursos;

III – produto da alienação de valores mobili-ários e dividendos de ações a ele vinculados; e

IV – outros recursos previstos em lei.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72749

A metade sul correspondente à cerca de 52% do território estadual, abriga somente 24,34% (2,7 milhões de habitantes) da população do Rio Grande do Sul, e detém 16,65% PIB municipal gaúcho. O PIB per capita médio dos municípios que compõem a metade sul é 24% menor que a média do PIB per capita dos demais 412 municípios estaduais.

Os 84 municípios que correspondem á metade sul são historicamente devotados à pecuária e à agri-cultura, em especial gado de corte e orizicultura. Têm poucas indústrias, um polo industrial e exportador junto ao porto de Rio Grande, e sofre sobremaneira com a perda de dinamismo e competitividade que afeta todo o Estado.

Essa economia, baseada principalmente no setor primário, apresenta reduzida diversificação de produtos, baixa capacidade de absorção e de retenção de mão-de-obra (gerando êxodo rural e emigração regional).

Entendemos que a estruturação de um organismo oficial, como a Agência de Desenvolvimento da Metade Sul do Rio Grande do Sul ora proposta, permitirá a re-cuperação econômica e social de uma região do país que é, geográfica e politicamente, essencial à integração com Argentina e Uruguai, e portanto imprescindível para o sucesso de todas as iniciativas do Mercosul.

Desse modo, vimos solicitar a Vossa Excelência a criação da Agência de Desenvolvimento da Metade Sul do Rio Grande do Sul e o Fundo de Desenvolvi-mento da Metade Sul do Rio Grande do Sul.

Sala das Sessões, 16 de dezembro de 2009. – Deputada Emilia Fernandes, PT/RS.

INDICAÇÃO Nº 5.965, DE 2009 (Da Sra. Marinha Raupp)

Sugere à Senhora a Ministra-Chefe da Casa Civil a alteração da redação do pará-grafo único do artigo 152-A, do Decreto nº 6.695, de 15 de dezembro de 2008.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssima Senhora, Ministra-Chefe da Casa Civil,

Com o advento da edição do Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008, regulamentando a Lei de Crimes Ambientais, o Governo Federal ratificou o seu engaja-mento na proteção do meio ambiente, confirmando a sua posição de liderança e de exemplo a ser seguido nas questões ligadas às alterações climáticas, como ora se apresenta perante a Conferência de Copenha-gue (COP-15).

Embora elogiável a iniciativa do Poder Executi-vo, também é verdade que a norma em análise gerou muitas inquietação no setor produtivo nacional, o que

levou o Governo a proceder alterações no referido ato, concedendo um prazo para os produtores se adequa-rem ao novo impositivo legal, como ficou evidenciado quando da edição do Decreto nº 6.686, de 10 de de-zembro de 2008.

Não obstante a concessão de prazo até 11 de dezembro de 2009 para a aplicação da norma, este se mostrou insuficiente para o setor produtivo se adequar ao Decreto, o que veio a ser corrigido com a edição do recente Decreto nº 7.029, de 10 de dezembro de 2009, o qual, em seu artigo 15, alterando a redação dos artigos 55 e 152 do Decreto nº 6.514, de 2008, fixou como prazo para o início de vigência da norma a data de 11 de junho de 2011.

No entanto, no que diz respeito ao Bioma Amazô-nia, o Decreto nº 7.029, de 10 de dezembro de 2009, em nada modificou a redação do artigo 152-A, do Decreto nº 6.695, de 15 de dezembro de 2008, cuja redação exclui aquele bioma do permissivo, assim prescrevendo:

Art. 152-A. Os embargos impostos em decorrência da ocupação irregular de áreas de reserva legal não averbadas e cuja vegetação nativa tenha sido suprimi-da até 21 de dezembro de 2007, serão suspensos até 11 de dezembro de 2009, mediante o protocolo pelo interessado de pedido de regularização da reserva legal junto ao órgão ambiental competente.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica a desmatamentos irregulares ocorridos no Bio-ma Amazônia.

Ora, segundo dados do IBGE, a Amazônia é a maior reserva de diversidade biológica do mundo, sendo também o maior bioma brasileiro em extensão, ocupan-do quase metade do território nacional (49,29%).

Ainda segundo a mesma fonte, sessenta por cento da bacia amazônica se encontra em território brasileiro, onde o Bioma Amazônia ocupa a totalidade de cinco unidades da federação (Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima), grande parte de Rondônia (98,8%), mais da metade de Mato Grosso (54%), além de parte de Maranhão (34%) e Tocantins (9%).

Dentro nesta perspectiva, chega-se a fácil con-clusão de que o Decreto nº 6.695, de 15 de dezembro de 2008, ao excluir o Bioma Amazônia dos benefícios concedidos aos produtores localizados nos demais biomas componentes de nosso território, condenou o setor produtivo de parte das regiões centro-oeste e nordeste, e praticamente de toda a Região norte à ilegalidade, negando, assim, igualdade de tratamento às regiões mais carentes do país.

Com efeito, a situação acima não pode perdurar, devendo ser deferida igualdade de tratamento a todas as regiões do país, independentemente em qual bioma

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72750 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

se encontram inseridas, considerando-se o nível de im-portância de todos os ecossistemas que compõem o território brasileiro, sem qualquer distinção, mesmo se comparados com o Bioma Amazônia, pelo que a ma-nutenção da redação do artigo 152-A, do Decreto nº 6.695, de 15 de dezembro de 2008, como se encontra, representa óbice a plena aplicação do Decreto nº 7.029, de 10 de dezembro de 2009, aos entes da Federação situados no Bioma Amazônia, o que fere diversos prin-cípios constitucionais, dentre os quais o da isonomia.

Sugiro, assim, que o teor do parágrafo único do artigo 152-A, do Decreto nº 6.695, de 15 de dezembro de 2008, passe a vigorar com a seguinte redação:

“...Parágrafo único. A ocupação irregular de

áreas de reserva legal não averbadas e cuja ve-getação nativa tenha sido suprimida no Bioma Amazônia, até 21 de dezembro de 2006, receberá os mesmos benefícios previstos no caput.”

Sala das Sessões, 16 de dezembro de 2009. – Deputada Marinha Raupp.

INDICAÇÃO Nº 5.966, DE 2009 (Do Sr. Carlos Sampaio)

Sugere ao Senhor Ministro da Fazenda a isenção de cobrança de Imposto sobre Pro-dutos Industrializados - IPI para a fabricação de aparelhos de comunicação para portado-res de deficiência auditiva e de fala.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda:Pela presente, dirijo-me à Vossa Excelência para

propor e sugerir o seguinte:A República Federativa do Brasil possui, entre

seus objetivos fundamentais, reduzir as desigualdades sociais, como preconiza o art. 3º, inciso III, da Cons-tituição Federal.

Dentre os inúmeros instrumentos de que dispõe a União para cumprir esse objetivo está a isenção de tributos, como forma de possibilitar o acesso de bens es-pecíficos a grupos de pessoas que, por sua própria con-dição, necessitam de uma tutela específica do Estado.

Não há dúvidas de que os portadores de defici-ência auditiva e de fala estão entre aqueles que sofrem com a desigualdade social, o que impõe às instituições públicas a adoção de políticas distributivas que lhes permitam adquirir os serviços e produtos necessários à melhoria de sua qualidade de vida.

Tal medida, com certeza, permitira que essas pessoas adquirissem, com maior facilidade, os apa-relhos que necessitam e, por conseqüência, faria com

que elas pudessem viver em sociedade, de forma ple-na e integrada.

Diante dessas razões, sugerimos que a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, na fabricação desses produtos, seja de pronto implanta-da, o que, repita-se, permitirá a um número maior de pessoas o acesso a esses equipamentos que tanto necessitam, reduzindo, assim, a desigualdade social inerente a esses casos.

Importante ressaltar que o Governo Federal já adotou, há muito, políticas desse jaez para inúmeros outros produtos, tais como cadeiras de rodas e auto-móveis especiais para portadores de deficiências físi-cas das mais diversas.

Nada justifica esse tratamento diferenciado. Ao contrário. O Principio Constitucional da isonomia impõe à Administração Pública o dever de garantir igualdade de tratamento àqueles que vivenciam situações idênticas.

Ressalto, ainda, que neste último ano, em de-corrência da crise econômica, inúmeras políticas de fomento à economia foram adotadas por esse Governo, com destaque para a isenção na cobrança de IPI sobre automóveis e produtos da chamada linha branca.

Ao aplicar essa isenção, a União evidenciou que há espaço para redução de tributos quando necessário para atender interesses públicos prementes, como é o presente caso.

Diante de todo o exposto, indica-se a Vossa Ex-celência sejam tomadas as medidas administrativas necessárias para que se proceda, imediatamente, a isenção do IPI para os produtos destinados às pes-soas com deficiências auditivas e da fala, com o que se estará realizando a justiça social que se espera do Poder Executivo Federal.

Sala das Comissões, de dezembro de 2009. – Carlos Sampaio, Deputado Federal.

REQUERIMENTO Nº , DE DEZEMBRO DE 2009 (Do Sr. Carlos Sampaio)

Requer o envio de Indicação, ao Minis-tério da Fazenda, sugerindo ao Sr. Ministro Guido Mantega que inclua, dentre aqueles produtos que possuem isenção do paga-mento de Imposto sobre Produto Industria-lizado – IPI, os aparelhos de comunicação para portadores de deficiência auditiva e de fala, fabricados no território nacional.

Senhor Presidente,Nos termos do art. 113, inciso I e § 1°, do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência seja encaminhada ao Ministério da Fazenda a presente Indicação de sugestão de inclusão, dentre aqueles produtos que possuem isenção do paga-

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72751

mento de Imposto sobre Produto Industrializado – IPI, os aparelhos de comunicação para portadores de deficiência auditiva e de fala, fabricados no território nacional.

Sala das Sessões, 16 de dezembro de 2009. – Carlos Sampaio, Deputado Federal.

RECURSO Nº 338, DE 2009 (Do Sr. Luiz Alberto)

Contra declaração de prejudicialida-de do Projeto de Lei nº 1.442, de 2003, que “Determina que o Dia Nacional da Consci-ência Negra, 20 de novembro, seja feriado nacional”.

Despacho: Submeta-se ao Plenário, após ter sido ouvida a Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania, nos Termos do Art. 164, § 2º, do Regimento Interno. Pu-blique-se.

Senhor Presidente,O Deputado abaixo assinado, com base no art.

164, § 2º, do regimento Interno desta Casa, recorre ao Plenário contra a decisão de prejudicialidade do Pro-jeto de Lei nº 1.442, de 2003, que “Determina que o Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, seja feriado nacional”, em face da alegada aprovação pela Câmara dos Deputados, em 3 de abril de 2009, do Projeto de Lei nº 4.437, de 2004, que “Dispõe sobre a criação do dia do Zumbi e da Consciência Negra”.

Entende o recorrente que o objetivo do PL nº 1.442, de 2003, de sua autoria, qual seja o de trans-formar o Dia Nacional da Consciência Negra, comemo-rado anualmente no dia 20 de novembro, em feriado nacional não foi contemplado pela proposição aprova-da, PL nº 4.437, de 2004, motivo pelo qual recorre ao Plenário para o reexame da matéria.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2009. – Deputado Luiz Alberto.

RECURSO Nº 341, DE 2009 (Do Sr. Ronaldo Caiado)

Recorre, nos termos do art. 95, § 8° do Regimento Interno, contra a decisão da Presidência que indeferiu a Questão de Ordem nº 570, de 2009, sobre a votação de emendas aglutinativas.

Despacho: Submeta-se ao Plenário, após ter sido ouvida a Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania, nos Ter-mos do Art. 95, § 8º, do Regimento Interno. Publique-se.

O SR. RONALDO CAIADO (DEM – GO. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Apresentamos à Mesa 15 emendas aglutinativas. Gostaríamos de

saber como serão distribuídas, antes de iniciarmos a votação dos destaques. Solicitamos à Mesa que nos informe, para que possamos ter noção de como será feito o encaminhamento e a votação das 15 emendas aglutinativas já entregues.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Esclareço a V.Exa. que as emendas aglutinativas deverão ser ou não recebidas. Se-las-ão recebidas, se os destaques forem aprovados... Aliás, se os destaques forem rejei-tados, tal como ocorreu...

Perdoem-me, vamos retomar o caso dos desta-ques simples. O que ocorreu com o caso dos desta-ques simples? Foram rejeitados em globo.

Como foram rejeitados em globo, caíram todas as emendas aglutinativas que tinham como fundamento aqueles destaques simples.

Se os destaques de bancada forem rejeitados, igualmente, cairá a emenda aglutinativa que eventual-mente tenha surgido em função desses destaques.

O SR. RONALDO CAIADO – Sr. Presidente, elas estão sustentadas exatamente nos destaques de bancada.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Exata-mente. Se os destaques de bancada forem derrotados, evidentemente, cairá a emenda aglutinativa. Foi o que aconteceu com os destaques simples.

O SR. RONALDO CAIADO – Não, Sr. Presi-dente.

Veja vem, destaque de bancada não temos como tratar da mesma maneira daquelas emendas que foram votadas em globo. Elas têm que ser analisadas pela Mesa, que têm que nos dizer qual vai ser a ordem de votação dessas emendas aglutinativas.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Será de acordo com a votação dos destaques, Deputado Ro-naldo Caiado.

O SR. EDUARDO CUNHA (Bloco/PMDB – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não estamos ainda no momento de discutir esse pon-to. Diria para V.Exa. que isso é obstrução para ganhar tempo para a nominal.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Já estou dando a solução. Se o Deputado quiser recorrer, já recorre desta decisão desde já.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Mas, Sr. Presidente, com isso o senhor acaba com a emenda. Não existe mais emenda aglutinativa, então.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Não, existe emenda aglutinativa se os destaques forem...

O SR. FERNANDO CORUJA – Se já forem apro-vados, estão aprovados.

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72752 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Não! Não! Emenda aglutinativa significa aglutinar destaques. Não há emenda aglutinativa de um único destaque; há de vários destaques. Então, se vários destaques forem rejeitados, cai a emenda aglutinativa, se eles se man-tiverem se sustentando nesses destaques. Não há outra solução.

O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, mas se eles forem aprovados, estão incorporados ao texto. Então, na prática, com essa nova decisão, a emenda aglutinativa...

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Se V.Exas. quiserem, no momento da votação do destaque, volta-remos ao tema. Acho melhor no momento da votação dos destaques. Está bem?

O SR. RONALDO CAIADO (DEM – GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, descul-pe-me, mas V.Exa. está inaugurando um novo modelo. Porque, se eu tenho emenda aglutinativa de bancada, posso usá-la para poder produzir as aglutinativas.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Claro.O SR. RONALDO CAIADO – Como tal...O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Como

produziram, se me permite...O SR. RONALDO CAIADO – ... V.Exa. sempre con-

siderou dessa maneira. Agora é uma nova maneira?O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Veja bem,

eu vou recordar...O SR. RONALDO CAIADO – É um novo mo-

mento?O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Não. Vou

recordar V.Exa., Deputado Ronaldo Caiado.No caso dos destaques simples, o que ocorreu?

Havia várias emendas aglutinativas ancoradas nesses destaques simples.

O SR. RONALDO CAIADO – Perfeito.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Esses

destaques simples foram rejeitados.O SR. RONALDO CAIADO – Perfeito.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Qual foi a

consequência? Caíram todas as emendas aglutinativas.O que há com essas novas emendas ancoradas

em destaques de bancadas? Se elas caírem – os des-taques de bancada – cairá a emenda aglutinativa. Não há outra solução...

O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Claro, claro.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – ... sob pena de eu ter tomado uma deliberação equivocada no caso dos destaques simples. Não tenho dúvida disso.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Está certo. Vamos vo-tar, Sr. Presidente,

O SR. RONALDO CAIADO – ... as aglutinati-vas, antes de votar as emendas de bancada, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Não, Depu-tado. Se fosse assim, eu teria que ter votado as emen-das aglutinativas antes dos destaques simples.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Sr. Presidente, V.Exa. tomou uma decisão. Vamos continuar a votação, por-que não dá para ficar esse pingue-pongue em torno de uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Pois não.O SR. RONALDO CAIADO – Eu sei da ansie-

dade de V.Exa.O SR. IBSEN PINHEIRO – Sr. Presidente, eu

quero deixar...O SR. RONALDO CAIADO – Eu sei da ansiedade

de V.Exa. Mas eu gostaria que nós também deixásse-mos bem clara esta posição da Mesa, porque é lógico que vou recorrer da decisão do Presidente – não é? –, porque está inaugurando um novo momento, um novo modelo, um novo estilo, ao qual nós temos que nos adequar. Agora, sempre a bancada...

O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, quero falar pela Liderança.

O SR. RONALDO CAIADO – Agora, nós da Oposição sempre utilizamos as emendas de bancada para, em cima delas, fazermos as aglutinativas. Porque sabíamos muito bem que as emendas simples seriam votadas em globo e cairiam. Ninguém aqui precisa to-mar essa aula, sabemos profundamente isso...

(O microfone é desligado)O SR. RONALDO CAIADO – ... um pouco cons-

trangido. Normalmente, sempre fizemos as aglutinativas em cima das emendas de bancada, e isso sempre foi aceito. É um outro momento, é um novo estilo.

Vamos recorrer da decisão de V.Exa., Sr. Presi-dente, contrariados.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Se V.Exa. quiser recorrer desde já ou depois, no momento do destaque, V.Exa. examinará o... Sob pena, volto a dizer, de eu produzir decisões contraditórias entre destaque simples e destaque de bancada.

O SR. SARNEY FILHO (PV – MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o PV.

O SR. IBSEN PINHEIRO (Bloco/PMDB – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero deixar com V.Exa., em aditamento à questão de ordem do Deputado Ronaldo Caiado, o suporte regi-mental para a ressalva nas votações em globo. Se for admitida a ressalva, seja por requerimento, seja por imposição regimental, elas, mesmo derrotadas, pode-rão suportar emenda aglutinativa.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72753

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Mas Deputado Ibsen Pinheiro, não foi o que ocorreu nos destaques simples. Então, eu errei na questão dos destaques simples, porque eles caíram e eu decretei o não recebimento de mais de 30 emendas aditivas.

O SR. IBSEN PINHEIRO – V.Exa. decidiu bem, não houve ressalvas – não houve ressalvas! – nos destaques simples.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – V.Exas. querem recorrer da minha decisão? Acho mais pru-dente, porque senão vamos ficar num debate, con-venhamos...

O SR. IBSEN PINHEIRO – Sr. Presidente, não percebi que fosse uma decisão, porque a matéria não chegou à decisão de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Sim, não chegou o momento da votação dos destaques.

O SR. IBSEN PINHEIRO – Quando chegar, V.Exa. deixa a ponderação de V.Exa.

O SR. EDUARDO CUNHA (Bloco/PMDB – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Já houve re-curso do Deputado Ronaldo Caiado, que ouvi dizendo que recorreria.

O SR. RONALDO CAIADO (DEM – GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Recorrerei da decisão de V.Exa., Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – O Depu-tado Ronaldo Caiado recorre.

O SR. RONALDO CAIADO – Recorro da decisão de V.Exa., a partir de agora. É impossível! Destaque de bancada não sustentar aglutinativa mais? Acabou.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – A não ser que eu mude a questão dos destaques simples, daí eu faço...

Está recebido o recurso de V.Exa.O SR. RONALDO CAIADO (DEM – GO. Questão

de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, só uma questão de ordem.

Quando é que nós teremos aglutinativa, então? Quando?

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Quando os destaques...

O SR. RONALDO CAIADO – Quando será pos-sível fazer uma aglutinativa na Casa?

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, V.Exa. acabou com as aglutinas.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Deputado Ronaldo Caiado, perdoe-me, vamos manter o debate na tonalidade adequada.

O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, eu peço a palavra.

O SR. RONALDO CAIADO – Pois não, Sr. Presi-dente. Tudo bem, é porque o Deputado José Genoíno estava falando muito alto e eu pensei que V.Exa. não estivesse escutando.

Sr. Presidente, é exatamente isto: quando é que nós teremos a oportunidade de fazer uma aglutinati-va? Porque as emendas simples são aqui votadas em globo, caem todas. Então, não pode ter de bancada. Emenda de bancada é o suporte para que eu possa fazer aglutinava. Ela só pode fazer, se for votada e aprovada. Eu não tenho como fazer aglutinativa. En-tão, não existe mais.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Não, veja bem, se me permite: se V.Exa. tiver uma emenda aglu-tinativa aglutinando 2 ou 3 destaques que foram apro-vados, faz uma nova composição. Até nessa hipótese poderá modificar o conteúdo daquele destaque. O destaque que foi aprovado ou os destaques que foram aprovados não serão necessariamente o conteúdo in-tegral da emenda aglutinativa. A emenda aglutinativa visa exatamente isso.

O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – V.Exa. está absolutamente correto. Vamos votar, Sr. Presidente?

O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Diga, Deputado Inocêncio Oliveira.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Quero louvar a de-cisão de V.Exa.

Ora, Sr. Presidente, seria uma burla ao Plenário se nós votássemos e rejeitássemos destaque simples ou destaque de bancada, e, ao mesmo tempo, ele ser-visse de suporte para apresentar 30, 40 ou 50 emendas aglutinativas. Seria uma burla ao Plenário, que já deci-diu que esses destaques, bem como essas emendas de bancada não podem servir de suporte.

Quero parabenizar V.Exa. pela feliz decisão. Ou-tro dia, eu, como Presidente da Casa, tomei a mesma decisão de V.Exa. Podem pedir as notas taquigráficas, e lá estará tomada essa decisão. Eu, que fiz este Regi-mento Interno, tenho certeza absoluta de que a decisão de V.Exa. é correta e vai ao encontro do Regimento Interno da Casa. (Muito bem! Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Eu já aco-lhi o recurso do nobre Deputado Ronaldo Caiado. A Comissão de Constituição e Justiça examinará essa matéria com mais capacidade que a Presidência.

O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem, baseado no art. 122.

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72754 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Ques-tão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, eu acho que se está fazendo aqui uma grande confusão. Os destaques simples são submetidos ao critério de admissibilidade. E o que nós votamos aqui é a admissibilidade dos destaques simples. Não é o caso dos destaques de bancada, que, por excelência, estão admitidos.

Quando o Deputado Inocêncio Oliveira, com todo o respeito, fala que é uma burla, quero lembrar, então, que ele burlou muitas vezes, inclusive como Presiden-te da Casa, acatando muitas vezes destaques dessa ordem. Se nós tivermos que dar essa interpretação, Sr. Presidente, nós liquidamos a hipótese de emen-da aglutinativa, que foi aqui usada muitas vezes para aprovar matérias de dificuldade.

Se derem essa interpretação, eu quero que lem-brem: nós temos aqui que ser cordiais, como V.Exa. falou, mas eu não posso ser cordial com uma interpre-tação que vai “lascar” o povo brasileiro, por uma decisão que vai impedir-nos de votar matérias importantes. A decisão, com todo o respeito, é em função do Regimen-to Interno – disse aqui o Deputado Inocêncio Oliveira que foi ele que o fez. Ele pode ter sido o Relator, mas quem faz o Regimento Interno, que eu saiba, é a Casa, como um todo, em processo de votação.

Eu queria que V.Exa. decidisse sob esse novo critério. A admissibilidade dos destaques simples é que foi votada.

Os outros destaques não têm admissibilidade, Sr. Presidente. São destaques que são aceitos pelo número de Deputados. Essa interpretação liquida as emendas aglutinativas, elas desaparecem simplesmente.

Infelizmente, estamos tendo interpretações que, em nome da cordialidade, estão servindo para impedir determinados tipos de votação.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Muito bem, eu incorporo a manifestação do nobre Deputado Fer-nando Coruja às razões de recurso do nobre Deputado Ronaldo Caiado. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania examinará esses aspectos.

Eu confesso que – quero também que conste das notas taquigráficas –, para mim, é surpresa a insur-gência, porque tenho tanta tranquilidade em relação a isso, tendo em vista a decisão relativa aos requeri-mentos de destaques simples, que não me pareceu que isso causaria surpresa. Mas de toda maneira essa matéria está vencida e a Comissão de Constituição e Justiça examinará com maior detença essa questão. (Palmas.)

Portanto, o que vamos votar agora é o destaque para preferência da Emenda de Plenário nº 376.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Para enca-minhar, concedo a palavra ao nobre Deputado Ronaldo Caiado, que falará a favor da matéria. (...)

REQUERIMENTO Nº 6.010, DE 2009 (Do Sr. João Dado)

Requer a revisão do despacho aposto ao PL nº 4.022/2008, do Sr. Jorginho Maluly.

Excelentíssimo Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do

art. 139, inciso II, alínea b, do Regimento Interno, a revisão do despacho inicial dado ao Projeto de Lei nº 4.022, de 2008, de autoria do Dep. Jorginho Maluly, que “Acrescenta dispositivos à Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993, para dispor sobre o salário mínimo profissional do Assistente Social”, no sentido de que a proposta seja distribuída à Comissão de Finanças e Tributação para o exame da adequação e compatibili-dade financeira e orçamentária, conforme o disposto no art. 32, inciso X, alínea h do RICD.

Justificação

O projeto de lei em epígrafe fixa o salário mínimo dos Assistentes Sociais em R$960,00 (novecentos e sessenta reais), com reajustes anuais pelo Índice Na-cional de Preços ao Consumidor – INPC. Conforme despacho inicial, o mesmo foi distribuído às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e Cons-tituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Cabe ressaltar, no entanto, que o presente Pro-jeto de Lei fixa o salário mínimo dos Assistentes So-ciais, não fazendo distinção entre o regime jurídico que rege as relações de trabalho e o caráter administrativo dos empregadores, quer sejam órgãos públicos, se-jam pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado – perfil em que se enquadram igualmente as fundações, empresas públicas e de economia mista. Assim, a remuneração destes profissionais regidos pela Lei nº 8.112, de 11 de novembro de 1990 – também denominado regime jurídico estatutário federal – tem atrelada a recomposição salarial antagônica àquela aplicada às demais carreiras integrantes da Adminis-tração Pública como um todo.

O substitutivo apresentado na Comissão de Tra-balho, Administração e Serviço Público amplia o piso salarial para R$3.720,00 (três mil, setecentos e vinte reais), implicando diretamente em aumento das des-pesas continuadas de pessoal por parte do poder pú-blico federal, pois diversos órgãos (Ministério da Pre-vidência Social; INSS (Instituto Nacional de Seguro Social); MEC (Ministério da Educação); FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação); CAPES (Coordenação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensi-

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72755

no Superior) – além de impactar em outras esferas da federação, principalmente em órgãos como: Tribunais; Delegacias e Penitenciárias; Secretárias de Saúde e outros) dispõem em seus quadros de pessoal, cargos voltados aos assistentes sociais, constituindo assim, despesa orçamentária continuada de custeio, motivo pelo qual entende-se ser obrigatória a observância dos ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de 2000) no que diz respeito à geração de despesa de caráter continuado, tendo em vista os seguintes preceitos:

Lei de Responsabilidade Fiscal

“Art. 16. A criação, expansão ou aperfei-çoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I – estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentá-ria e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. (...)

Art. 17. Considera-se obrigatória de ca-ráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período supe-rior a dois exercícios.

§ 1º Os atos que criarem ou aumenta-rem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.

§ 2º Para efeito do atendimento do § 1º, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1º do art. 4º, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser com-pensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

§ 3º Para efeito do § 2º, considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

§ 4º A comprovação referida no § 2º, apre-sentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem preju-ízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias.

§ 5º A despesa de que trata este artigo não será executada antes da implementação

das medidas referidas no § 2º, as quais integra-rão o instrumento que a criar ou aumentar.

§ 6º O disposto no § 1º não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da Constituição.

§ 7º Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo de-terminado.

Em que pese a nobre intenção do proponente, infere-se – diante da mencionada exigências dos dis-positivos da LRF e o conteúdo do referido projeto de lei – a necessidade de exame dos aspectos financeiros e orçamentários públicos, uma vez que há impacto nas despesas públicas federais.

Diante dos fatos, e em conformidade com os disposi-tivos regimentais, fica caracterizada a relevância da trami-tação do referido projeto naquela Comissão que tem entre suas atribuições o exame de matérias de caráter financeiro e que acarretem impacto no orçamento público.

Sala das Sessões, 3 de dezembro de 2009. – Deputado João Dado, (PDT/SP).

Defiro, nos termos do art. 141 do RICD, a solicitação de redistribuição de proposição, e revejo o despacho inicial aposto ao Projeto de Lei nº 4022/08, para incluir, nos termos do art. 54 do RICD, a Comissão de Finanças e Tributação, que deverá pronunciar-se após a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Publique-se. Oficie-se. [Novo Despacho: CTASP, CFT (art. 54, RICD) e CCJC (art. 54, RICD) – Apreciação: proposição sujeita à apreciação conclusiva das Comissões (Art. 24, II, RICD) – Regime de Tramitação: ordinário].

Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-dente.

REQUERIMENTO Nº 6.033, DE 2009 (Do Sr. Márcio França)

Requer a retirada de tramitação do PL nº 4.382/2008.

Senhor Presidente,Requeiro, nos termos do artigo 104 do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados, a retirada de tra-mitação do PL nº 4.382/2008, de minha autoria, que “Dispõe sobre o regime de estoque mínimo para bens de consumo duráveis.”

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2009. – Deputado Márcio França, PSB/SP.

Defiro a retirada do PL nº 4.382/08, nos termos do art. 104 c/c o art. 114, inciso VII, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique-se.

Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-dente.

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72756 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

REQUERIMENTO Nº 6.034, DE 2009 (Do Sr. Márcio França)

Requer a retirada de tramitação do PL nº 4.199/2008.

Senhor Presidente,Requeiro, nos termos do artigo 104 do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados, a re-tirada de tramitação do PL nº 4.199/2008, de mi-nha autoria, que “Acrescenta § ao art. 2º da Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, que dispõe sobre o regime tributário, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportação e dá ou-tras providências.”

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2009. – Deputado Márcio França, PSB/SP.

Defiro a retirada do PL nº 4.199/08, nos termos do art. 104 c/c o art. 114, inciso VII, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique-se.

Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-dente.

REQUERIMENTO Nº 6.035, DE 2009 (Do Senhor Vital do Rêgo Filho)

Senhor Presidente,Nos termos do art. 117, inciso XIX e § 3º, do

Regimento Interno da Câmara dos Deputados, ve-nho respeitosamente, solicitar a Vossa Excelência se digne registrar nos Anais desta Casa Voto de Louvor pela inauguração da sede da Câmara de Conciliação e Arbitragem de Campina Grande, no Estado da Paraíba, ocorrida em 19 de novembro último.

A Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – FACISA, o Tribunal de Justiça e a Escola Superior da Magistratura – ESMA, celebraram importantíssima parceria para a criação da primeira Câmara de Conci-liação e Arbitragem em Campina Grande sob a coorde-nação do ilustre professor de Direito e juiz da comarca de Guarabira, Doutor Bruno Azevedo, idealizador do projeto, com a participação dos alunos de Direito da UEPB, do campus de Guarabira.

O objetivo fundamental da Câmara de Conciliação e Arbitragem é o de colocar em prática os postulados da Conciliação, Mediação e Arbitragem, apontando soluções para os conflitos sociais e conseqüentemente o descon-gestionamento do poder judiciário, visto que a mencionada

câmara será uma via célere para elucidar e dar cabo a diversos litígios mediante técnicas extrajudiciais.

Sala das Sessões, 8 de dezembro de 2009. – Deputado Vital do Rêgo Filho.

Publique-se.Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

REQUERIMENTO Nº 6.039, DE 2009 (Deputado Antônio Carlos Chamariz)

Senhor Presidente,Nos termos do art. 117, inciso XIX e § 3º, do

Regimento Interno, vimos, respeitosamente, solicitar a V. Exª. se digne registrar nos Anais desta Casa, Voto de Parabéns pelo aniversário de Emancipa-ção Política da Cidade de Maceió, capital do Esta-do de Alagoas, que ocorrerá no próximo dia 16 de dezembro.

O topônimo Maceió ter-se-ia originado do nome do riacho que passava pela região: Massayó ou Ma-çai-ok, que significa “aquilo que tapa o alagadiço”; acredita-se também tenha sido esta a designação de antigo engenho de açúcar que existia no local onde iria nascer a cidade.

Por escritura datada de 1611, Diogo Soares, alcaide-mor de Santa Maria Madalena da Lagoa do Sul, concedeu a Manuel Antônio Duro uma sesmaria de 800 braças, na qual estavam incluídas as terras de Maceió.

O proprietário parece não ter tido a preocupação de povoar o sítio que lhe coube. Assim, em 1673, D. Pedro II ordenou ao capitão-general Afonso Furtado de Mendonça, visconde de Barbacena, a povoação e a fortificação do porto de Jaraguá, a fim de evitar o co-mércio ilegal de pau-brasil. As ordens do rei de Portu-gal não foram cumpridas e a terra continuou entregue à própria sorte. Ainda que o engenho às margens do riacho Massayó servisse de ponto de irradiação dos colonizadores, no fim do século XVIII a futura capital não passava de um agrupamento de pequenas pro-porções.

Possuía a povoação uma capelinha sob a invo-cação de Nossa Senhora dos Prazeres, no lugar onde depois construíram a matriz.

Os carros de boi, com carregamento de açúcar, fumo e madeira, transportando para a orla marítima a produção do interior, abriram as estradas que corta-vam a localidade em desenvolvimento. A conseqüente importância adquirida pelo escoadouro – o porto de

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72757

Jaraguá – forçou o progresso da povoação de Maceió, que era ponto de passagem obrigatório. Pouco a pou-co cresceu a vila, ameaçando sobrepujar a povoação de Alagoas. A criação da Província de Alagoas, em 1817, só fez aumentar a rivalidade existente entre as duas populações.

O primeiro governador da Capitania, Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, ao chegar à terra em 1818 recebeu do Senado da Câmara pedido para que eleges-se Maceió sede de governo, invocadas as vantagens de sua situação topográfica e de seu magnífico ancora-douro. Contudo Póvoas achou que a sede do Governo, oficialmente, tinha de ser a velha vila das Alagoas, por ser cabeça de comarca há mais de 100 anos.

Sua residência ficaria onde se fizesse necessária a direção técnica das obras de defesa militar, fixando-se em Maceió. Em 30 de janeiro de 1819 ali instalou a Junta Real da Fazenda. Nesse mesmo ano foi cria-da a freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres, com sede em Maceió.

A permanência de Póvoas em Maceió não agra-dava aos habitantes da vila de Alagoas. Em 1821, ten-do sido a cidade-vila designada metrópole ou cabeça de capitania, foi feita ao governador uma representa-ção nesse sentido. Póvoas, porém, ficou em Maceió até ser proclamada a constituição das cortes portu-guesas, passando então para Alagoas, onde instalou a 1ª Junta do Governo, composta de 9 membros.

Aproximadamente vinte anos depois a mudança tornou-se realidade. Corria o ano de 1839, quando o governo geral determinou a transferência da Te-souraria para Maceió. Agostinho Neves, então presi-dente da Província, ordenou a execução da medida, com o que não se conformou a Câmara local. O povo sublevou-se, substituindo o presidente por José Ta-vares Bastos.

João Vieira Cansanção de Sinimbu, 1º vice-pre-sidente, conhecedor do que se passava em Alagoas, assumiu o governo, tornando Maceió sede interina. Seu modo enérgico de agir conseguiu repor o presi-dente deposto.

A 3 de dezembro de 1839, foi apresentada à As-sembléia Legislativa proposta da mudança da capital para Maceió. E a 9 do mesmo mês e ano foi elevada à categoria de cidade e de sede do governo da Província.

No dia 16, O presidente Agostinho da Silva Ne-ves inaugurou a nova Capital. A nova sede do governo provincial não fez mais que dar continuidade à situação de liderança que já possuía de fato.

A vila de Maceió foi criada pelo Alvará régio de 5 de dezembro de 1815 e instalou-se a 1º de janeiro

de 1817. Pela Resolução nº 11, de 9 de dezembro de 1839, foi elevada à categoria de cidade e de capital da Província de Alagoas.

Dê-se conhecimento do presente ao Prefeito José Cícero Soares de Almeida e a Vice-Prefeita Maria de Lurdes Pereira Lira, Prefeitura Municipal de Maceió – Rua Sá e Albuquerque 534, Jaraguá – Maceió-AL, CEP: 57.022-180, e aos Vereadores Amilka Melo, David Davino, Eduardo Holanda, Francisco Holanda, Galba Novais, Heloísa Hele-na, João Luiz, Oscar de Melo, Luiz Pedro, Marcelo Gouveia, Fátima Santiago, Neri, Paulo Corintho, Ricardo Barbosa, Roseane Cavalcante de Freitas, Silvania Barbosa, Silvio, Camelo, Tereza Nelma, Thaíse, Dino Júnior, Câmara Municipal de Maceió – Praça Marechal Deodoro da Fonseca 376, Centro – Maceió-AL, CEP: 57.020-040.

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2009. – Antônio Carlos Chamariz, Deputado Federal.

Publique-se.Em 18-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

REQUERIMENTO Nº 6.041, DE 2009 (Da Sra. Maria do Rosário e co-autores)

Requeremos, nos termos regimen-tais, a retirada do Projeto de Lei nº 1.791, de 2007.

Senhor Presidente, Nos termos regimentais, requeremos a Vossa

Excelência, ouvido o plenário, nos termos do artigo 104, § 1º e § 2º, do Regimento Interno, a retirada do Projeto de Lei nº 1791 de 2007, de autoria coletiva, que “Dispõe sobre a regulamentação da profissão de optometrista e dá outras providências.”.

Sala de Sessões, 9 de novembro de 2009. – Ma-ria do Rosário Beto Albuquerque Marco Maia – Dep. Federal PT/RS Dep. Federal PSB/RS Dep. Federal PT/RS – Paulo Pereira da Silva Sérgio Moraes Dé-cio Lima – Dep. Federal PDT/SP Dep. Federal PTB/RS Dep. Federal PT/SC – Celso Maldaner Claudio Diaz Giacobo – Dep. Federal PMDB/SC Dep. Federal PSDB/RS Dep. Federal PR/PR – Professor Ruy Pau-letti Fernando Gabeira Angelo Vanhoni – Dep. Fe-deral PSDB/RS Dep. Federal PV/RJ Dep. Federal PT/PR – José Eduardo Cardozo Daniel Almeida Pepe Vargas – Dep. Federal PT/SP Dep. Federal PCdoB/BA Dep. Federal PT/RS.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72759

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72760 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Defiro a retirada do PL nº 1.791/07, nos termos do art. 104, § 2º c/c o art. 114, inciso VII, ambos do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados. Publique-se.

Em 21-12-09. – Michel Temer, Presidente.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72761

REQUERIMENTO Nº 6047, DE 2009 (Deputado Antônio Carlos Chamariz)

Senhor Presidente,Nos termos do art. 117, inciso XIX e § 3º, do Re-

gimento Interno, vimos, respeitosamente, solicitar a V. Exª se digne registrar nos Anais desta Casa, Voto de Parabéns pelo Dia do Marinheiro, que ocorrerá no dia 13 de dezembro.

Os marinheiros do Brasil celebram, em dezembro, data que lhes é dedicada. No dia 13, todos os quartéis da Marinha, uma das três Forças Armadas que inte-gram o poder militar do País, comemoram o Dia do Marinheiro. Exército e Aeronáutica, em ordem do dia assinada por seus respectivos comandantes e veicu-lada em produtos de mídia impressa dos seus centros de Comunicação Social, expressam a satisfação de compartilhar os desafios de defender a Pátria.

O patrono da Marinha Brasileira é o Almirante Ta-mandaré, pois provou seu heroísmo em batalhas e provou seu sentimento de humanismo. Foi Ministro do Supremo Tribunal Militar, do qual aposentou-se pouco antes de mor-rer com quase 90 anos. Seus restos mortais estão sob o monumento que foi erguido em sua homenagem na praia do Botafogo, no Rio de Janeiro. Joaquim Marques Lisboa – Marquês de Tamandaré, nasceu na Vila do Rio Grande, Rio Grande do Sul, em 13 de dezembro de 1807.

Ainda adolescente, alistou-se na Marinha Brasileira e mais tarde ingressou na Academia da Marinha. Parti-cipou de vários movimentos internos. Seu heroísmo foi provado não só em batalhas, mas também em época de paz, como quando salvou a nau portuguesa “Vasco da Gama”, que afundava, e também a tripulação e os passageiros de um navio inglês que se incendiava.

A escolha de seu nome para Patrono da Marinha não podia ser melhor. Quando foi proclamada a Repú-blica, Tamandaré continuou na ativa, pois considerava-se um servidor do Brasil e não de um regime (era mo-narquista). A data de seu nascimento é comemorada como o Dia do Marinheiro.

Dê-se conhecimento do presente ao Capitão-de-Fragata CARLOS HENRIQUE VASCONCELLOS MARTINS, Capitão dos Portos de Alagoas, Rua Uru-guai 44, Jaraguá, Maceió-AL, CEP: 57.022-120.

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2009. – Deputado ANTÔNIO CARLOS CHAMARIZ

Publique-se.Em 18-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.REQUERIMENTO Nº 6.085, DE 2009

Senhor Presidente,Nos termos do art. 117, inciso XIX e § 3º, do Re-

gimento Interno, vimos, respeitosamente, solicitar a V. Exª. se digne registrar nos Anais desta Casa, Voto de Parabéns pelo 41ª Aniversário de Emancipação Po-lítica da Cidade de Roteiro, no Estado de Alagoas, que ocorrerá no próximo dia 18 de dezembro.

Roteiro é um município localizado no litoral sul do Estado de Alagoas, faz divisa a norte com o município de Barra de São Miguel e ao sul com o município de Jequiá da Praia. Um dos seus principais pedidos e símbolos turísticos é a extensa e bela praia do Gunga, coberta de coqueiros e considerada uma das mais belas do país. É conhecida por sua areia branca e águas de diferentes tonalidades de azuis e verdes que misturam-se com outro de seus atrativos turísticos, a Lagoa do Roteiro, lugar bastante freqüentado pelos amantes dos esportes náuticos.

No princípio e até o século XIX toda a zona onde está localizado o município de Roteiro estava habitada pela tribo indígena dos Caetés, que encontrou no ter-ritório o lugar ideal para instalar seus acampamentos, rodeado pelo Oceano Atlântico, o Rio São Miguel e a Lagoa do Roteiro, entre outros maravilhosos cenários naturais e com ricas terras para agricultura e a pesca.

Até meados do século XIX foi propriedade de Francisca Albuquerque e a zona era conhecida como Sítio Livramento.

Passou a se chamar Roteiro quando os Jesuítas encontraram nas suas imediações o ‘Roteiro’ do Bispo D. Fernandez Sardinha, que foi devorado pelos cani-bais Caetés no município de Coruripe.

Somente no ano de 1966 Roteiro conseguiu sua independência passando à categoria de Vila, os princi-pais líderes desse movimento foram Nemésio Gomes da Silva, Aberlado Lopes e Diney Torres.

Atualmente as principais fontes de economia de todo o município seguem sendo a pesca e a agricultura, especializada na cana-de-açúcar, mas faz já várias déca-das que o turismo está conseguindo uma grande projeção devido a grande quantidade de cenários naturais que os turistas encontram na sua visita, rios, lagunas e arenais, destacando-se a Praia do Gunda como um dos principais atrativos turísticos e uma das mais visitadas do município, considerada uma das mais belas do Brasil.

Dê-se conhecimento do presente ao Prefeito Fabio Cesar Jatoba e o Vice-Prefeito Marcos Vas-concelos, Prefeitura Municipal de Roteiro – Rua João Pedro 551 – Centro – Roteiro/AL, CEP: 57.246-000, e aos Vereadores Eronildes Cândido do Nascimento, Damião Amancio da Silva, José Grazine Santos da Fonseca, Elias Bina dos Santos, José Caetano Alves, Genival Barbosa da Silva, Cicero Pereira da Silva, Gilvanio Alves de Lima, Maria Cicera da Sil-va, Câmara Municipal de Roteiro – Rua do Livramento 01 – Centro, Roteiro-AL, CEP: 57.246-000.

Sala das Sessões, 16 de dezembro de 2009. – Antônio Carlos Chamariz, Deputado Federal.

Publique-se.Em 18-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

REQUERIMENTO Nº 6.086, DE 2009

Senhor Presidente,Nos termos do art. 117, inciso XIX e § 3º, do Regi-

mento Interno, vimos, respeitosamente, solicitar a V. Exª.

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se digne registrar nos Anais desta Casa, Voto de Para-béns pelo 52ª Aniversário de Emancipação Política da Cidade de São José da Tapera, no Estado de Alagoas, que ocorrerá no próximo dia 24 de dezembro.

A colonização de São José da Tapera começou por volta de 1900, numa fazenda onde hoje está a cidade. Próximo à fazenda, morava Antonio Francisco Alves, co-nhecido por Antonio Massuá. Ele e a família Maciano são considerados os primeiros habitantes do município.

Muitos anos depois, chegou Afonso Soares Viei-ra, vindo de Pão de Açúcar. Ele montou uma casa de comércio e, logo depois, junto com outros moradores, fundou a feira, uma das melhores da região.

O movimento da feira fez com que muitos agricul-tores se mudassem para Tapera. A fertilidade das terras ajudou aos que instalaram fazendas, sendo construídas muitas casas de taipa, as chamadas taperas.

Afonso Soares, nessa época, mandou construir uma capela em homenagem a São José. A partir daí, o lugar passou a se chamar São José da Tapera. Antes da cape-la, porém, o padre José Soares Pinto celebrou a primeira missa da comunidade embaixo de um pé de Trapiá.

Em 1955, a divisão administrativa de Alagoas mencionava São José da Tapera como vila de Pão de Açúcar. Assim ficou até 1957, quando, pela Lei nº 2.084, de 24 de dezembro, foi elevada à categoria de municí-pio autônomo. A instalação oficial foi em 1959. Muitos lutaram pela autonomia, entre eles, Eulina Paiva, José Fontes, Ernesto Pereira, Antonio Alves e Elói Lima.

Dê-se conhecimento do presente ao Prefeito Jarbas Pereira Ricardo e o Vice-Prefeito Suelinton Pinto Fontes, Prefeitura Municipal de São José da Ta-pera – Rua do Comércio, 209 – Centro – São José da Tapera/AL, CEP: 57.445-000, e aos Vereadores Luiz José Malta Gaia Ferreira, Maria Cicera da Concei-ção, Evandro Cardoso Barros, Ana Selma Santos Pereira, Marcos Pereira Oliveira, José Marcio de Oliveira, Ricardo Gomes Neto, Pedro Soares Filho, José da Silva Filho, Câmara Municipal de São José da Tapera – Rua do Comércio s/nº – Centro – São José da Tapera/AL, CEP: 57.445-000.

Sala das Sessões, 16 de dezembro de 2009. – Antônio Carlos Chamariz, Deputado Federal.

Publique-se.Em 18-12-09. – Michel Temer, Presi-

dente.

REQUERIMENTO Nº 6.091, DE 2009 (Do Sr. William Woo)

Requer a retirada de tramitação PL nº 6.384/2009.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do

art. 104 c/c o art. 114, VII, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a retirada de tramitação da proposição PL nº 6.384/2009, de minha autoria, que

“Autoriza o Corpo Consular Brasileiro a conceder vis-to em passaporte emitido por país que não mantém relações diplomáticas com o Brasil e assegura o lais-sez-paisser a estrangeiros titulares de documentos de viagem não reconhecidos pelo governo brasileiro ou não válidos para o Brasil.”

Sala das Sessões, 16 de dezembro de 2009. – Deputado William Woo, PPS/SP.

Defiro a retirada do PL nº 6.384/09, nos termos do art. 104 c/c o art. 114, inciso VII, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique-se.

Em 21-12-09. – Michel Temer, Presi-dente.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Finda a lei-tura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Germano

Bonow.O SR. GERMANO BONOW (DEM – RS. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, talvez pela última vez este ano, retorno a esta tribuna para trazer novamente o tema das drogas e da política de saúde mental em nosso País.

Tenho acompanhado de perto e participado de inúmeras reuniões sobre esse assunto. A última de-las foi na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul – FIERGS e no Serviço Social da In-dústria, com a participação de representantes das co-munidades terapêuticas do Estado, da Secretaria da Educação do Governo do Estado, do Escritório das Nações Unidas, da Associação do Ministério Público, bem como do Diretor do Centro de Drogas da Univer-sidade Federal do Rio Grande do Sul.

Então, presentes várias comunidades terapêuticas, novamente se aborda um assunto que tem sido ignorado pelas autoridades da área de saúde do nosso País.

O Zero Hora de hoje, jornal do meu Estado, na página 14, no editorial, na segunda-feira, 21 de dezem-bro, faz referência ao crack dizendo assim:

“Balanço do primeiro ano da campanha Crack, Nem Pensar, promovida pelo Grupo RBS no Rio Grande do Sul e em Santa Cata-rina, evidencia acima de tudo o engajamento da comunidade dos dois Estados na luta contra a droga. Todos os avanços conquistados são consequência da simpatia da população com a causa. Por conta desse apoio popular, o poder público também começou a se mobilizar”.

Refere ainda o editorial que, na área da seguran-ça, as ações policiais intensificaram-se, aumentando as

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apreensões de drogas, as prisões de traficantes e, em consequência, houve queda no número de homicídios.

De acordo com a Secretaria de Segurança Públi-ca do Estado , nos primeiros 11 meses deste ano, os assassinatos tiveram uma redução de 12% em relação ao mesmo período do ano passado.

Na área da saúde, também houve melhoras. Há referência a uma maior oferta dos leitos para desin-toxicação e a um aumento do número de CAPS, que realizam o atendimento ambulatorial de dependentes químicos. Tenho discutido muito esse aspecto da área de saúde, bem como a omissão das autoridades de saúde em relação a isso.

Venho fazer referência a uma campanha feita pelo Governo do Presidente Lula, por intermédio do Ministério da Saúde, e iniciada no final da semana passada. O Deputado Alceni Guerra e eu estivemos presentes no lançamento da Campanha Nacional de Alerta e Prevenção do Uso de Crack, mais conhecida como Crack, um Problema de Todos Nós, em que são repassadas algumas informações sobre o crack.

O crack é uma droga derivada das sobras do refino da cocaína e é sempre vendido em pedras. Droga bara-ta, espalhou-se por vários lugares do País. É consumido em todas as classes sociais. Uma pessoa dependente pode consumir mais de 10 pedras por dia. Em até 12 segundos, o crack atinge o sistema nervoso, provocan-do efeitos rápidos e fugazes de euforia e de agitação. Após 5 minutos, esses efeitos diminuem e causam de-pressão. Por isso, a necessidade de fumar mais crack, que, consumido em grande quantidade, pode causar fissura, paranóia, depressão e dependência.

Quais são as maiores consequências, segundo a campanha do Ministério da Saúde? Perda do senso crítico, maior exposição a risco social, como diversas formas de violência, diminuição do apetite, perda de peso e desnutrição, rachadura nos lábios, sangramento na gengiva, tosse e lesões respiratórias, depressão, aumento do risco da infecção para HIV e hepatite.

O consumo do crack pode causar muitos proble-mas, escolha viver de outra forma – a informação é a melhor maneira de se evitar as consequências. Tem sido enfatizado pelo Ministério da Saúde o nunca experimen-tar o crack, pois ele causa dependência e mata. O Minis-tro foi enfático ao dizer que nunca se deve experimentar a droga, pois ela causa dependência e mata.

A campanha do Ministério da Saúde deve ser elo-giada, pois, enfim, saiu das suas trincheiras para ir ao encontro da população e enfrentar a maior epidemia deste início do século e do final do século passado, o consumo de drogas. O que nos preocupa bastante são os cuidados que se tem de ter com as pessoas que se envolvem com drogas.

Todos os anos, o Ministério da Saúde publica o chamado Saúde Mental em Dados, onde são atualiza-dos os seus dados e a sua referência sobre o número de CAPS, sobre os leitos psiquiátricos à disposição, sobre os beneficiários do Programa de Volta para Casa, Residência Terapêutica e leitos em hospital geral.

Em meados deste ano, o Ministro Temporão re-feriu-se à ampliação do número de leitos psiquiátricos que estariam à disposição da comunidade envolvida com drogas: 2.500. Se observarmos o Saúde Mental em Dados, de 2009, do Ministério da Saúde, e com-parar com Saúde Mental em Dados, de 2007, veremos que, em 2007, havia 37.988 leitos. Hoje, são 35.426. Esse dado é de junho. Como o pronunciamento do Ministro foi em setembro, e S.Exa. propõe mais 2.500 leitos, chamo a atenção para o fato de que esses 2.500 apenas reporiam os leitos psiquiátricos fechados nos últimos 2 anos, totalizando 2.562 leitos.

Volto a chamar a atenção da necessidade de re-visão da política de saúde mental do Brasil. É urgente que se revise isso; é urgente que o Ministério da Saú-de, que as autoridades de saúde pública do nosso País entendam que, para a solução do problema das drogas, é vital a participação dos órgãos de saúde pú-blica, tanto do Governo Federal quanto dos Governos Estaduais e dos Governos Municipais. A política de saúde mental tem de ser revisada.

É um crime o que nós estamos fazendo com o doente mental.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PEDRO WILSON (PT – GO. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamenta-res, hoje é um dia importante para o Brasil e para a luta da cidadania.

O Presidente Lula lançou no Itamaraty o 3º Progra-ma Nacional de Direitos Humanos, com a presença dos Deputados Fernando Ferro, Janete Pietá e Luiz Couto, Presidente da Comissão de Direitos Humanos, de mili-tantes e membros da Comissão de Direitos Humanos, militantes de longa luta pelos direitos humanos, do Movi-mento Nacional de Direitos Humanos, igrejas, ONGs, mo-vimentos comunitários na defesa dos direitos da mulher, da criança e do adolescente, na luta contra a violência, na luta por uma sociedade mais justa e mais fraterna.

Por isso saudamos o Presidente Lula, o Ministro Paulo Vannuchi e a militante Dayse, que expressou, com toda emoção e dignidade, embora com indignação, Deputada Janete, que muita coisa não avança porque muita gente não considera, na teoria e na prática, os direitos humanos.

Esta manhã foram premiados homens e mulheres que, ao longo da história, da época da ditadura aos dias de hoje, continuam teimosamente lutando pelos direitos humanos, pelo direito à vida digna de ser vi-vida, como citou São João no Capítulo 10, versículo

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10. E vida digna significa saúde, educação, liberdade, democracia, moradia, trabalho, salário digno.

O 3º Plano Nacional de Direitos Humanos teve início no Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, no Governo passado, e o Presidente Lula, o Ministro Nilmário Miranda, Mário Mamede e, agora, o Ministro Paulo Vannuchi e todos os seus assessores, a quem saudamos, realizaram um trabalho com a socie-dade, o Fórum Nacional de Direitos Humanos, o Movi-mento Nacional de Direitos Humanos e o Movimento de Educação para os Direitos Humanos. E, no ano passa-do, promoveram o 11° Encontro de Direitos Humanos. Sociedade civil, Congresso Nacional e Governo ela-boraram um plano, que foi aprovado pelo Presidente Lula, com centenas e centenas de metas, programas e políticas públicas para resgatar os direitos do portador de deficiência, do idoso, da criança e do adolescente e também para defender as mulheres e todos os homens da violência que ainda está presente no Brasil.

Aproveito a oportunidade para saudar a premia-ção recebida pela Dona Noé Mattos, mãe de Manoel Mattos, advogado que lutou, junto com os Deputados Luiz Couto e Fernando Ferro, que o abrigou no seu gabinete, na fronteira da Paraíba com Pernambuco. A Paraíba do “nego”, a Paraíba que disse “não” à oli-garquia, em 1930, e também Pernambuco, que soube dizer “presente” à Batalha dos Guararapes.

Manoel Mattos, jovem advogado e militante dos movimentos dos direitos humanos, foi assassinado no mês de janeiro deste ano, porque defendia os direitos humanos, os trabalhadores, os mais humildes. E até hoje nós lutamos para que o crime seja federalizado. Apelo para o Corregedor Nacional de Justiça, Ministro Gilson Dipp, no sentido de que o STJ federalize esse crime para que ele seja julgado, seja em Pernambuco, seja na Paraíba, seja aqui em Brasília, para dar exem-plo na luta contra a impunidade.

Sr. Presidente, saúdo os premiados, o prêmio que ho-menageia a grande missionária americana Dorothy Stang, que veio ao Brasil e foi assassinada na região amazônica. Infelizmente os mandantes ainda não foram julgados.

Quero deixar minhas saudações aos seguintes pre-miados: Manoel Bezerra de Mattos Neto, cujo prêmio foi recebido pela mãe, Dona Noé Mattos – Prêmio Doroty Stang; Maria Victoria de Mesquita Benevides Soarez, professora de São Paulo, USP – Prêmio Educação em Direitos Humanos; Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – Prêmio Enfrentamento à Po-breza; Grupo Cultural AfroReggae, que também luta no dia a dia contra a violência aos negros e aos pobres – Prêmio Enfrentamento à Violência; Departamento de Polícia Rodoviária Federal, cuja polícia está, cada vez mais, ajudando no combate ao tráfico de mulheres, principalmente o tráfico de crianças e adolescentes e a exploração sexual nas estradas – Prêmio Segurança

Pública; Edinaldo Cézar Santos Júnior, Juiz de Direito de Sergipe – Prêmio Enfrentamento à Tortura.

Quero homenagear, com o Prêmio Direito à Memó-ria e à Verdade, aqueles que lutam, Inês Etienne Romeu, bem como Frei Beto, que concorreu a esse prêmio, mas que soube que a Etienne, após ter sido quase assassi-nada na Casa da Morte em Petrópolis, resgatou a me-mória dos que lutaram com o Presidente Lula. Valeu a pena a luta, temos muitas coisas a conquistar. Prêmio Igualdade Racial ao grande artista, intelectual, Abdias Nascimento; Prêmio Igualdade de Gênero ao Centro Feminista de Estudo e Assessoria, de Brasília; Prêmio Garantia dos Direitos da População – LGBT para Ana Maria Resende Dias, primeira mulher a ingressar na Justiça do Rio Grande do Sul; Prêmio Santa Quitéria do Maranhão para a Secretaria de Estado e Assistência Social e Cidadania do Amazonas; Prêmio Erradicação do Trabalho Escravo para o Padre Ricardo Rezende Fi-gueira, na luta pela terra; Prêmio Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente para Antonio de Oliveira Lima, Procurador do Trabalho; Prêmio Garantia dos Di-reitos da Pessoa Idosa para o Conselho Municipal do Idoso de Florianópolis; Prêmio Garantia dos Direitos das Pessoas com Deficiência para Rosangela Berman Bieler; Prêmio Categoria Livre para Augusto Pinto Boal, grande teatrólogo, foi Vereador do PT, no Rio de Janeiro.

Quero também, Deputados Mauro Benevides, Fernando Ferro e Luiz Couto, dizer da importância dos indicados, embora não premiados, a saber: Padre Ge-raldo, que luta contra a violência e o crime organizado em Goiânia – e V.Exa., Presidente, inclusive o recebeu – padre jesuíta de uma luta da Casa da Juventude; De-putado Mauro Rubem, que na Assembléia Legislativa de Goiás tem feito uma luta pelos direitos humanos.

Saúdo também o Centro de Educação Comuni-tária de Meninos e Meninas da Universidade Católica – CECOM, lá do Jardim Nova Esperança; Aldaísa; o Prof. Edson Viana; o CEA, na pessoa do Irmão Áureo, que também trabalha com criança no Jardim Nova Es-perança, que agora fizeram, os 2, 25 anos.

Por isso, a nossa saudação aos Direitos Humanos neste momento, Senador e Presidente deste Congres-so, Deputado Federal, honra da luta política do Esta-do do Ceará, presidida pelo Deputado Luiz Couto, um dos homens mais lutadores pelos direitos humanos no Brasil, que honra não só a Comissão de Direitos Humanos, mas este Congresso, a Bahia e todos nós.

Sr. Presidente, peço a transcrição, na íntegra, do artigo do Ministro Paulo Vannuchi, lembrando mais uma vez dos que estiveram presente lá: Janete Pietá, Luiz Couto, Fernando Ferro, todos no Novo Programa Nacional de Direitos Humanos.

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORA-DOR:

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72767

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nas últimas horas, Estados e Muni-cípios passaram a constatar a perda de 27% na distri-buição do FPE e do FPM, gerando dificuldades para o cabal cumprimento de encargos fundamentais, como obras públicas e o pagamento das folhas de pessoal.

A renúncia fiscal, procedida pela União, dispen-sando tributos com vistas a baratear a aquisição de veí-culos e alguns utensílios domésticos, seria responsável pelo decesso já agora registrado e tendente a prolongar-se até o final do primeiro trimestre de 2010.

É indiscutível que a área econômica tem-se mos-trado sensível à redução das receitas das pequenas comunas, oferecendo aportes extraordinários por meio de medidas provisórias, acolhidas, sem restrições, pelo Congresso Nacional.

Afirma-se, entretanto, que os aludidos repasses demonstram ser insuficientes, justificando sucessivas revoadas a Brasília dos Chefes de municipalidades, pressurosos por garantir um mais ponderável apoio por intermédio do Presidente Lula da Silva.

A Confederação Nacional dos Municípios já deu o sinal de alerta para o sequenciamento desse quadro de-sanimador, a perdurar até o início do ano vindouro.

É possível que o Chefe da Nação volte a encar-reirar-se pela mesma trilha, numa solução heróica, de caráter emergencial, para evitar a ampliação de um prejuízo orçamentário de larga monta.

Nas próximas horas, os protestos irão avolumar-se diante dos percalços da perda de receita, transformada agora em alternativa rotineira, desmotivando os gesto-res das médias e das menores cidades do País.

É este, Sr. Presidente, o apelo que desde já diri-jo ao próprio Presidente da República, no sentido de que se antecipe à nova revoada de Prefeitos a Brasília. A perda de receita representada pela diminuição do Fundo de Participação dos Municípios é extremamen-te desgastante para o Governo Federal e alcança as pequenas e médias cidades brasileiras.

Entendi ser do meu dever, na sessão de hoje, trans-mitir tal postulação dos Prefeitos ao Chefe da Nação, para que S.Exa., na condição de primeiro mandatário do País, a acolha e faça com que a área econômica a ela se torne sensível. Muitas obras programadas pelas municipalida-des não podem ter sequência nem ser concretizadas em função da falta de recursos caracterizada pela diminuição do Fundo de Participação dos Municípios.

Faço este apelo, reiterativamente apresentado, para que não permitamos que a diminuição das receitas do FPM, que também alcança o FPE, perdure, criando clima de insatisfação em relação ao posicionamento da área econômica do Governo Federal.

Passo a abordar outro assunto. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, faleceu, na semana passada, em Fortaleza, o empresário José Pessoa de Araújo Filho, comovendo os nossos conterrâneos, que leva-ram a sua família demonstrações de solidariedade pela perda de um cidadão honrado que vinha prestando colaboração ao nosso desenvolvimento.

Filho de um dos grandes nomes da comunica-ção social, José Pessoa, herdou do pai a disposição para enfrentar desafios sucessivos, o mais audacioso a Rádio Uirapuru e a TV, com extraordinária penetra-ção junto a todos os segmentos sociais.

Hoje, será oficiada missa de 7º dia pela alma do jovem líder, mandada celebrar por inúmeras entidades ligadas as suas atividades profissionais.

Amigo da família, entendi de meu dever registrar a perda de um homem que, desde a juventude, assi-nalou presença em relevantes empreendimentos que o projetaram junto à comunidade.

Aos seus descendentes e à esposa, desejo teste-munhar profunda saudade, reconhecendo-lhe os méritos que o tornaram dos mais projetados de sua geração.

O SR. EDIO LOPES (Bloco/PMDB – RR. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais uma vez ocupo esta tribuna para falar de Roraima, Estado que, com muita honra, coube-me representar nesta Casa. E, novamente, as notícias que trago não são das mais alvissareiras.

Roraima, como sabemos, depende praticamente de 100% da energia elétrica fornecida pela Venezue-la, cujo setor, sobretudo no Complexo Hidrelétrico de Guri-Macaguá, vem sofrendo falta de continuidade de investimentos por parte daquele país vizinho. Isso tem acarretado diminuição na geração de energia.

Para que V.Exa. tenha ideia, Sr. Presidente, notí-cias dão conta de que, das 18 turbinas daquele Comple-xo, 8 estão paradas por falta de manutenção, resultado da política bolivariana do Sr. Hugo Chávez naquele país – mas essa é outra questão.

Em 1991, no primeiro ano de implantação do Es-tado, Roraima tinha caixa e deu início ao levantamento da construção da Hidrelétrica do Cotingo, que lhe daria autonomia energética por muitos e muitos anos. Mas Roraima vive o pesadelo eterno do intervencionismo do Poder Central, pois o Governo Federal, por intermé-dio dos seus órgãos ambientais e da política estúpida levada a efeito pela FUNAI, bem como organizações não governamentais capitanearam toda uma campa-nha contrária. Naquela oportunidade, mesmo tendo recursos e contando com linha de financiamento, o Governo do Estado teve de recuar e não pôde construir a tão sonhada hidrelétrica roraimense. A alternativa foi a importação da energia elétrica da Venezuela.

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72768 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Hoje, Sr. Presidente, o Governo venezuelano, por intermédio dos diretores da EDELCA, comunicou ao Go-verno brasileiro que, a partir de janeiro, o fornecimento de energia elétrica ao meu Estado, que já é caótico e ruim, sofrerá redução de 20% em janeiro e outros 20% no mês de fevereiro. Há de se perguntar: que fará o Governo Fe-deral por um Estado que já se arrasta econômica, política e socialmente em função das ações levadas a efeito pelo País nas questões indígenas e ambientais?

Agora, com a questão energética, avizinha-se mais um pesadelo e um transtorno para a já derrubada econo-mia de Roraima. Além de a ELETRONORTE possuir mo-tores velhos e sucateados, até mesmo o parque gerador obsoleto que havia em Roraima, Sr. Presidente, com a chegada da energia da Venezuela, na sua grande maioria, foi transferido para outras Unidades da Federação.

Hoje, o horizonte que se avizinha no cenário do meu Estado é preocupante, porque ele tem apenas 30 dias para tentar resolver uma redução no fornecimento de energia elétrica da ordem de 20% e mais 30 dias para os outros 20%. É de prevermos que Roraima passará por uma das suas mais graves crises, agora no setor energético.

Portanto, Sr. Presidente, alegria ainda não tive de anunciar, da tribuna desta Casa, uma ação que viesse dar ao povo roraimense conforto, e de trazer confiança no Governo central.

Era o que tinha a dizer.O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, demais pessoas que conosco participam desta sessão, a convite do Ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Es-pecial dos Direitos Humanos, participei, juntamente com os ilustres Deputados Pedro Wilson, Janete Rocha Pietá e Luiz Couto, do lançamento do Programa Nacional dos Direitos Humanos na sua terceira versão.

Para nós foi muito emocionante participar de um evento carregado de simbologia e emoção, pois, além do lançamento do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, 16 personalidades foram homenageadas com o Prêmio Direitos Humanos 2009. Destaco parti-cularmente – como já citado pelo ilustre Deputado Pe-dro Wilson – a homenagem concedida ao companheiro Manoel Mattos na categoria Dorothy Stang, represen-tado na ocasião por sua mãe, D. Nair.

A solenidade, que contou com a presença de representantes de diversos segmentos do País, foi extremamente legitimada e representativa do coração do Brasil em função da história dos homenageados. Conforme o texto anunciava, foram homenageados, dentre outros, a educadora em direitos humanos, Ma-ria Victoria Benevides, pelo trabalho que desenvolve nessa área; o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, pelas ações de combate ao trabalho escravo

e infantil e à prostituição de crianças e menores de idade, atividade extremamente importante em defesa da dignidade humana, desenvolvida nas estradas do Brasil; o Padre Ricardo Rezende Figueira, do Pará, pela luta de enfrentamento e erradicação do trabalho escravo; Rosangela Berman Bieler, pelo trabalho em defesa das pessoas com deficiência; Maria Berenice Dias, pela comunidade LGBT, em função do trabalho contra o preconceito e a homofobia.

Para nós, ficou claro, na fala das diversas pes-soas – representantes da sociedade civil, Ministros e Presidente Lula –, o compromisso deste Governo com uma política de valorização e em defesa dos direitos humanos, bem como de combate a todo e qualquer preconceito e atividade que ataquem tais direitos.

Sabemos que em um país como o nosso, que vive momentos extremamente importantes de reconhecimen-to internacional pelo trabalho que desenvolve em várias áreas e pela resposta no plano econômico, não se con-segue imaginar que a democracia e o desenvolvimento aconteçam descolados dos direitos humanos – defendi-dos pelo Manoel Mattos, um dos homenageados.

Hoje lutamos para que a memória desse nosso companheiro seja respeitada, com a transferência de competência, para a Justiça Federal, do julgamento do crime contra ele cometido. Não queremos, com isso, deslustrar a Justiça ou a Polícia da Paraíba. Mas um crime com tais características, de repercussão inter-nacional e cometido contra um defensor dos direitos humanos na divisa entre Pernambuco e Paraíba, pre-cisa de fato ser analisado por outra instância, imune e muito menos submetida a pressões políticas locais.

Sabemos, Deputado Pedro Wilson, o que acontece com os julgamentos de matadores, de instituições crimi-nosas e de grupos do crime organizado que submetem as populações e os júris populares a pressões sem limites. Raramente, temos a certeza de que é feito um julgamento sério e isento nos crimes cometidos por esses grupos. Isso porque os cidadãos daquelas comunidades são submetidos a terríveis pressões e ameaças desses criminosos, o que impede um julgamento sereno, tranquilo e justo contra as barbaridades cometidas pelos grupos de extermínio, pelos matadores, pelo crime organizado e pelo narcotráfico que atuam contra essas populações.

Por isso é que tem de haver uma investigação da Polícia Federal e uma ação da Justiça Federal frente a essa tipificação de crime.

Esta semana, aprovamos medida extremamente importante para proteger os Juizes Federais que agora terão o direito de julgar o crime organizado e o narco-tráfico por meio de um colegiado de juizes, o que dis-tribui responsabilidades e lhes dá a garantia da Polícia Federal para que possam exercer a justiça.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72769

É inaceitável viver num país onde as pessoas são assassinadas, a Justiça e os júris são submetidos a pressões e onde não se exerce a plenitude do jul-gamento para punir os crimes e violências praticados contra os defensores dos direitos humanos, como foi o caso do nosso amigo Manoel Mattos.

Por isso, aqui estamos, além de sensibilizados com a homenagem do Presidente Lula ao nosso com-panheiro, para trazer a nossa exigência e o nosso apelo no sentido de que a Justiça Federal assuma a condu-ção desse trabalho e faça justiça nas nossas fronteiras de Pernambuco e Paraíba.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Fernando Ferro, o Sr. Luiz Couto § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Janete Rocha Pietá, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

A SRA. PRESIDENTA (Janete Rocha Pietá) – Com a palavra o Sr. Deputado Luiz Couto.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, quero parabenizar o Governo Federal, na pessoa do Presidente Lula, pelo lançamento do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, resultado de grande debate ocorrido principalmente na 11ª Confe-rência Nacional dos Direitos Humanos, que permitirá o lançamento de políticas de Governo e de Estado para que, efetivamente, possamos afirmar que direitos huma-nos se aplicam a todos e acabar com a velha história de que direitos humanos defendem bandidos.

Os direitos humanos defendem a dignidade, a vida, a liberdade, a justiça e que cada ser humano possa viver de forma digna para que tenha assegurado todos os direitos econômicos, sociais, culturais, ecológicos, para mostrar que estamos avançando.

Além do mais, Sr. Presidente, homenageamos a memória do companheiro Manoel Mattos, por intermé-dio de sua mãe, Dona Nair, com esse prêmio. Querí-amos que Manoel Mattos estivesse vivo, trabalhando, lutando pelos direitos humanos, mas esse prêmio é o reconhecimento à luta daquela mãe sofredora, lutadora, persistente, que diz que não vai se calar enquanto não se fizer a federalização do crime de Manoel Mattos e da investigação dos crimes de execução sumária de pistolagem que acontecem naquela região da divisa de Pernambuco com a Paraíba.

Sr. Presidente, ontem, eu assisti a um programa da TV Brasil com o jornalista Paulo, que esteve naquela região. Ele conversou com pistoleiros que diziam que para eles a vida não vale nada.

Na realidade, não existe apenas o pistoleiro que mata. Pior bandido são aqueles mandantes que não aparecem; são os financiadores, que também não aparecem, e são os protetores desses bandidos que impedem que o crime de extermínio seja investigado, apurado, para que os responsáveis sejam punidos.

Eu quero parabenizar a TV Brasil pelo programa que mostrou como funciona o crime de extermínio na divisa de Pernambuco com a Paraíba, mostrou o medo da população e a sua reação quando era procurada pelo repórter, ficava calada. Alguns conseguiram dar um depoimento, mas suas faces não foram reveladas e suas vozes foram modificadas, demostrando que o crime de extermínio dispõe de força política.

Há políticos que estão financiando, mandando ou protegendo. Há a força econômica que funciona ali. E é só com a federalização do crime de extermínio que a Justiça Federal poderá punir aqueles responsáveis por tais crime; que a Polícia Federal poderá investigar e o Ministério Públi-co denunciar esses facínoras que estão ganhando dinheiro às custas da dor e do sofrimento de muita gente.

Quando vimos o sofrimento de Dona Nair, como tam-bém de Dona Rosa, que teve seu filho assassinado por um policial que está lá ameaçando outros, na realidade, Sr. Presidente, o que verificamos é que nesses grupos de extermínio há os mandantes que não aparecem, pessoas físicas ou jurídicas; há os financiadores, que são aqueles que recebem dinheiro e financiam a ação criminosa; e há os protetores, esses são perigosíssimos, porque quando as pessoas são executadas, fazem tudo para impedir que os criminosos sejam identificados e, quando identificados, o inquérito é feito para não dar em nada.

Por isso que há um projeto de lei da nossa autoria, já pronto para ser votado. São 4 emendas que vieram do Senado Federal, 2 rejeitadas e 2 aproveitadas.

Queremos, Sr. Presidente, que esse projeto seja aprovado no início de fevereiro, para que possamos tipi-ficar o crime de extermínio, federalizá-lo e considerá-lo como crime contra o Estado Democrático de Direito.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Pre-sidência cumprimenta o nobre Deputado Luiz Couto pelo pronunciamento que fez, reportando-se inicial-mente à defesa dos direitos humanos, tema que o tem trazido seguidamente tribuna para, com o brilho e com-petência habituais, debater essa questão de real magni-tude, sobretudo na parte final, quando S.Exa. reportou-se aos grupos de extermínio que atuam no País, de forma mais localizada na faixa territorial do Nordeste.

Quero cumprimentar o Deputado Luiz Couto e fa-zer votos de que a sua pregação encontre ressonância nas áreas governamentais, sobretudo na consciência do povo brasileiro, para que defendamos os direitos humanos e tenhamos coragem de fazê-lo em todos os momentos e por todos os instrumentos de conven-cimento da opinião pública do País.

Durante o discurso do Sr. Luiz Couto, a Sra. Janete Rocha Pietá, § 2º do art. 18 do Re-gimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

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72770 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra à nobre Deputada Janete Rocha Pietá, ilustre representante de São Paulo nesta Casa, que se tem revelado nesta tribuna uma ardorosa defensora dos direitos da mulher, sobretudo quando luta no Município de Guarulhos, Estado de São Paulo, pela implantação da rede de não violência contra a mulher, a qual inte-gram representantes do Governo, da sociedade civil, da Delegacia da Mulher, enfim, órgãos que, sob sua inspiração, com o seu acompanhamento, têm procurado cumprir cabalmente com os objetivos constitucionais.

Portanto, é nesta tribuna da Câmara dos Depu-tados que a Parlamentar vai falar neste instante ao povo brasileiro.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP. Sem revisão da oradora.) –

DISCURSO DA SRA. DEPUTADA JA-NETE ROCHA PIETÁ QUE, ENTREGUE À ORADORA PARA REVISÃO, SERÁ POSTE-RIORMENTE PUBLICADO.

Durante o discurso da Sra. Janete Rocha Pietá, o Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da pre-sidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Daremos con-tinuidade ao Pequeno Expediente enquanto não chega o Presidente que dará início à sessão do Congresso.

Com a palavra o Deputado Capitão Assumção. O SR. CAPITÃO ASSUMÇÃO (Bloco/PSB – ES.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, durante todo este ano de 2009, que ora se encerra, viemos diaria-mente às sessões denunciar a insegurança no Espírito Santo, que foi assolado por excesso de homicídios – se é que se pode usar essa palavra excesso – e cuja pedante administração se apoderou da Secretaria de Segurança Pública.

O Estado do Espírito Santo conquistou medalha de ouro, ou seja, o primeiro lugar, em tentativas de ho-micídios; medalha de prata, ou seja, segundo lugar, em homicídios dolosos; medalha de bronze, ou seja, terceiro lugar, em homicídios praticados com arma de fogo; e, em penúltimo lugar, o número de defensores públicos.

Sr. Presidente, V.Exa. e a Comissão de Direitos Huma-nos, que lá estiveram e realizaram um trabalho maravilhoso, viram o tenebroso estado do sistema carcerário capixaba. Apesar de sua voz e a dos demais Parlamentares não terem ecoado na mídia local, ela ecoou na ONU, quando denunciaram o descaso com o sistema presidiário.

Agora, praticamente fechamos o balanço horrível da criminalidade capixaba. É inadmissível que nós, ci-dadãos capixabas, tenhamos de aguentar 1.900 mor-

tes, 1.900 homicídios, mais de 5 homicídios por dia. Quando perguntado, o Secretário Rodney Midiático respondeu que encontrará uma saída.

Ora, não é possível que uma sociedade tranquila como a dos capixabas tenha de suportar esse Secretário que trabalha a mando do imperador Paulo Hartung. Os dois criaram o Estado policialesco no Espírito Santo. São os guardiões que comandam a vigilância sobre os políticos, mas não controlam a criminalidade. São mais de 5 homicí-dios por dia. A sociedade capixaba já não aguenta mais.

Agora temos uma data para a saída do Secretário Midiático, dia 3 de abril, que se candidatará a Deputado Federal. É um absurdo esta Casa acolher um patrocinador de chacina, que não conhece nada sobre segurança.

Portanto, nossa sociedade está padecendo, por-que o imperador Paulo Hartung e seu Secretário Rodney Midiático nada estão fazendo para resolver o problema da criminalidade. Muito pelo contrário, o Secretário es-cravizou os trabalhadores de segurança pública. Eles já tinham dificuldade em ir para as ruas, por causa dos baixos salários, e o Secretário ainda tirou o pouco que lhes restava e apertou as escalas, achando que com isso resolveria o problema da criminalidade.

Rodney Midiático, sua data para se afastar do cargo está marcada, 3 de abril, que é o prazo limite para se candidatar ao que quiser. E saiba que foi re-provado para Secretário de Segurança Pública, bem como o imperador Paulo Hartung para Governador de Estado, uma vez que patrocina chacina.

Sr. Presidente, por fim, conclamo todos os poli-ciais e bombeiros militares e policiais civis que se unam em grupos nas associações ou sindicatos, rumem a Brasília, nas duas primeiras semanas de fevereiro, e só saiam daqui após a aprovação da PEC nº 300. Sa-bemos que não adianta ficarmos assistindo pela tele-visão, esperando que essa votação ocorra, porque ela não se tornará realidade.

Fizemos a nossa parte, mais de 300 Parlamenta-res assinaram o documento em prol da aprovação do piso salarial nacional para policiais e bombeiros, mas temos de vir para cá e pressionar para que a PEC 300 seja colocada na pauta e votada.

Para ter piso salarial em 2016 – isso é igual a ovo dentro da galinha, nós queremos para agora – precisa-mos ser reconhecidos como verdadeiros trabalhadores de segurança pública e ter dignidade.

Muito obrigado.O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na quarta-feira passada, tivemos oportunidade de discutir, em audiência pública da Comissão de Finanças e Tributa-ção, Projeto de Lei nº 5.227, de nossa autoria, que trata da aposentadoria e da pensão vitalícia aos garimpeiros.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72771

Na oportunidade, ouvimos o representante do Ministério da Previdência, Sr. Helmut, que se posicio-nou contrário à proposta por julgá-la inconstitucional. Ouvimos também representantes dos garimpeiros, a exemplo de Toni Duarte, representante da AGASP Bra-sil, e outros ligados ao movimento, bem como a Dra. Maria José, do Ministério de Minas e Energia,.

Tenho certeza de que essa audiência servirá de base para fundamentar o parecer do Relator, Deputado Pepe Vargas, porque, ao mesmo tempo em que o repre-sentante do Ministério dizia que o projeto era inconstitucio-nal, pudemos também mostrar o nosso posicionamento sobre o assunto. Nesse sentido, mostramos exatamente ao Ministério da Previdência que o projeto a que me refiro é, sim, constitucional. Afinal, o art. 201 da Constituição, no seu § 7º, inciso II, traz no texto a palavra “garimpeiro” ao lado de “lavradores e pescadores”. Ou seja, o texto do projeto pretende reduzir a exigência de idade da mulher e do homem, para 55 anos e 60 anos, respectivamente, no tocante à aposentadoria por idade.

Portanto, a Constituição garante esse direito aos la-vradores, pescadores e também ao povo garimpeiro.

O nosso projeto complementa o Estatuto do Ga-rimpeiro, aprovado pelo Congresso Nacional e sancio-nado pelo Presidente em exercício José de Alencar. E ao acrescentarmos esses 2 capítulos, queremos incluir a garantia da aposentadoria, sim, ao povo ga-rimpeiro, que foi injustiçado quando da retirada do texto constitucional e, obviamente, do texto previdenciário a possibilidade de continuarem garantindo a sua apo-sentadoria, a mulher com 55 anos e o homem com 60 anos, apenas comprovando a sua atividade por meio de declaração de associação, cooperativa ou sindicato da atividade de garimpo, uma vez que esses documen-tos servirão de base para homologação do tempo de trabalho junto ao INSS.

Portanto, mostramos naquela audiência pública que, além de constitucional, o projeto prevê também a fonte de receita, ou seja, ao se criar uma despesa deve haver re-ceita. A fonte de custeio é exatamente a mesma utilizada para os trabalhadores rurais, ou seja, por meio de uma alí-quota da sua produção mensal. Está, portanto, aprovada a fonte de custeio, a receita para a despesa que será criada e, também, a constitucionalidade do projeto.

Entendemos que a Comissão de Finanças e Tri-butação terá subsídios suficientes para votar o relató-rio que será apresentado pelo Deputado Pepe Vargas e, não tenho dúvidas, garantirá aos garimpeiros esse benefício que deles foi retirado.

A Deputada Janete Rocha Pietá falava sobre o trabalho escravo. No garimpo de Serra Pelada, mais de 100 mil homens trabalhavam em regime de escra-vidão. E ali estavam órgãos do Governo: a Caixa Eco-nômica Federal, que comprava o ouro do garimpeiro; o Ministério da Fazenda e a Polícia Federal, obviamente acompanhando esse trabalho.

O Governo comprava ouro do garimpeiro, inclusive parte desse ouro era usado para a manutenção daquele

garimpo, tanto que ainda há recursos na Caixa Econô-mica Federal do que sobrou de ouro, prata e paládio.

O que queremos, além de, no Capítulo I, garantir a aposentadoria ao povo garimpeiro, é garantir tam-bém uma pensão vitalícia, uma vez que está provado que há recursos de mais de 500 milhões de reais acu-mulados com o esforço desse povo que trabalhou no garimpo de Serra Pelada.

Portanto, é o que desejamos garantir com a apro-vação do Projeto de Lei nº 5.227, como retorno daquilo que foi tirado do povo garimpeiro à época do trabalho em Serra Pelada.

Todos acompanhamos e sabemos como era de-senvolvida a atividade do garimpo naquela área, em detrimento à dignidade da pessoa humana, e o Governo era consciente do trabalho que ali se exercia.

Por tudo isso, queremos fazer justiça ao povo do garimpo.

O SR. SEVERIANO ALVES (PMDB – BA. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu falaria hoje sobre tema mais abrangente: Educação: direito de todos e dever do Estado e da família.

Mas, prejudicado com a suspensão do horário destinado ao Grande Expediente, nesse pouco tem-po que V.Exa. me concedeu, gostaria de dizer alguma coisa sobre piso nacional de salário e plano de car-reira do magistério.

Sr. Presidente, quando aprovamos aqui a emenda constitucional, criando o Fundo de Manutenção e Desen-volvimento da Educação Básica e Valorização dos Profis-sionais do Magistério Público, constatamos que a emenda do Executivo não trazia um valor de piso salarial.

Porém, graças ao trabalho que fizemos aqui no Con-gresso Nacional, tivemos a oportunidade de aprovar o piso nacional de salário para os profissionais do magistério da educação básica. Eu, juntamente com o Deputado Carlos Abicalil, aqui presente, as Deputadas Fátima Bezerra e Alice Portugal, apresentamos emenda e, ao fim, conse-guimos a aprovação do referido piso salarial.

O piso, portanto, entrou em vigor em janeiro de 2009. O seu valor foi fixado, à época, em 950 reais. Não tivemos oportunidade de corrigi-lo porque a própria lei que o fixou, Lei nº 11.738, previa que o reajuste seria a partir de janeiro de 2009. Para tanto, porém, uma comissão in-tergovernamental teria, primeiro, que fazer a correção do valor per capita do FUNDEB e, posteriormente, determi-nada a correção, deveria ser fixado na sequência o valor do piso salarial. Mas a comissão não se reuniu.

Pelos cálculos, portanto, aquele piso de 950 re-ais deveria ter chegado, hoje, a 1.132 reais. Como não houve reajuste, os professores do Brasil ficaram prejudicados.

Evidentemente, há outra questão polêmica: a liminar concedida em ação proposta pelos Governadores do Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, na qual se levantou a inconstitucionalidade do piso. Esses Governadores – to-dos do PSDB, evidentemente – obtiveram uma liminar no sentido de que não se deveria corrigir o valor do piso.

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72772 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

No meu entendimento, esse piso deveria ser corrigido. Por quê? Porque não houve retenção dos valores previstos para repasse este ano. Ora, se os valores estavam sendo repassados, como estão – e a União deve repassar recursos aos Estados e Municí-pios que têm direito à complementação do FUNDEB, recursos fixados hoje na Constituição em 4 bilhões e 500 milhões –, e se não houve corte, os valores já se-riam suficientes para a devida correção.

O que nos preocupa é que o piso tem de ser cor-rigido também no próximo ano. Nossa preocupação, já demonstrada perante o Congresso Nacional, mais precisamente perante a Câmara dos Deputados, é que não sabemos qual a base de cálculo que vamos adotar para corrigir o piso nacional de salário dos pro-fessores, ou seja, se a base serão os 950 reais que fixamos à época; ou se os 1.132 reais, valor corrigido que deveria estar vigendo neste momento.

Eu acho que devemos adotar como base os 1.132 reais, e não 950, que foi o valor originário e não corri-gido em janeiro de 2009.

Mas uma outra coisa que nos preocupa, e para a qual eu queria chamar a atenção do Brasil, é que na lei que aprovamos, Deputado Carlos Abicalil, na lei que este Congresso Nacional aprovou, estabeleceu-se que até o dia 31 de dezembro de 2009 todos os entes federativos – vale a pena repetir – União, Estados, Distrito Federal e Municípios, deveriam elaborar os seus planos de carreira ou adaptá-los à nova regra da lei.

Dizer que ninguém elaborou os planos seria até absurdo, mas poderíamos dizer que foram poucos, ou uma quantidade ínfima. E aí a nossa preocupação: se menos de 10% dos entes federativos do Brasil elabora-ram seus planos de carreira, temos aí mais de 90% dos Municípios e Estados brasileiros que não atenderam ao chamamento da lei – e isso é um desrespeito.

Primeiro, os professores têm que tomar uma po-sição. Acho que esse é o papel da Confederação Na-cional dos Trabalhadores em Educação, que foi nossa grande parceira naquela luta pelo piso salarial, para também ela tomar uma posição quanto a isso.

De qualquer sorte, o professor é quem não pode ficar prejudicado, inclusive porque o plano de carreira contempla a formação. E se o piso salarial também tem como conse-quência a formação, estaríamos prejudicando os profes-sores brasileiros, porque de nada adianta o piso salarial, que é o valor mínimo, o valor básico, se a ele não forem incorporadas as vantagens do cargo. E quem define as vantagens do cargo é exatamente o plano de carreira.

Então, Deputado Carlos Abicalil, a V.Exa. que está presente ouvindo-me e olhando-me, quero dizer que não podemos abrir mão disso. Vamos lutar para, primeiro, corrigir o valor do piso, agora, como manda a lei. Segundo, vamos exigir também que as entidades de classe tomem posição mais severa com relação a esses Municípios e a esses Estados que não elabo-raram seus planos de carreira.

Aproveito também a presença do Deputado Alce-ni Guerra, que apresentou recentemente uma emenda constitucional da mais alta importância – eu também sou membro dessa Comissão Especial – para dizer que está na hora, Deputado Alceni, está na hora, Deputado Carlos Abicalil, para citar os que são mais vinculados à Comissão de Educação. O Brasil não pode mais deixar as crianças nas ruas ou fora da escola. A criança tem de ficar o dia todo na escola. A sua emenda, Deputado, vai na direção do que nós tanto lutamos, na direção do que Darcy Ribei-ro lutou. O exemplo maior dessa luta é o famoso, também baiano, Anísio Teixeira, precursor da implantação da escola de ensino integrado em tempo integral.

É isto que nós queremos: que a emenda do Deputado tenha sucesso. Está na hora de as crian-ças de 4 a 14 anos ficarem o dia todo na escola. Na hora em que nós integrarmos o ensino, daremos oportunidade às crianças de terem uma formação completa, até os 14 anos.

Em seguida, que seria a última etapa, está o en-sino médio. Nós teremos de acabar com a escola de formação geral, um crime para o jovem brasileiro, que sai do ensino de nível médio com uma formação geral, sem nenhuma condição de exercer uma profissão. Que-remos que essas escolas sejam transformadas em en-sino profissionalizante, para que o jovem, ao terminar o curso, se sinta cidadão, capaz de exercer uma profissão, e não precise obter um curso superior. Via de regra, ele volta a exercer uma profissão de nível médio.

Parabéns àqueles que estão na luta pela educa-ção. Nós estamos juntos.

Eu agradeço ao Sr. Presidente o tempo e a to-lerância.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Para Comu-nicação de Liderança pelo PTB, concedo a palavra ao Deputado Paes Landim e, também, 3 minutos, do Pequeno Expediente.

O SR. PAES LANDIM (PTB – PI e Como Líder. Sem revisão do orador.) –

DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LANDIM QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem a pala-vra, pela ordem, o Deputado Pedro Wilson.

O SR. PEDRO WILSON (PT – GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, desejo apenas pedir a V.Exa. que autorize a transcrição nos Anais da Casa de matéria a respeito de entrevista com o Minis-tro Minc, a quem saudamos, sobre a criação do Fundo Cerrado, que vai estabelecer uma política ambientalista mais adequada para esse grande bioma.

Muito obrigado.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORA-DOR:

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72773

O BRASIL SAIU DO ARMÁRIO

Passada a ressaca de Copenhague, quando líde-res das principais economias do mundo tiveram um de-sempenho pífio ao negociar um acordo para minimizar os efeitos do aquecimento global, o Brasil já prepara medidas de curto prazo para se fortalecer na próxima reunião da ONU sobre o clima, que ocorrerá daqui a um ano, no México. Entre as medidas a serem adotadas estão a criação do Fundo Cerrado – semelhante ao que já existe para a Amazônia –, a implementação de uma rede de monitoramento de informações e acertos com outros países emergentes.

– Finalmente saímos do armário no sentido am-biental e a repercussão foi muito positiva para o Bra-sil, apesar do fracasso das negociações – avaliou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

O ministro se referiu ao fato de o país, sempre criticado por causa do desmatamento na Amazônia, ter recebido vários elogios durante a conferência, com o discurso feito de improviso pelo presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva. Segundo Minc, Lula chegou a hesitar em falar no evento.

O ministro afirmou que o governo brasileiro tam-bém está disposto a dar maior transparência ao uso dos recursos do Fundo Amazônia, “sempre levando em conta a soberania nacional”. Já foram aprovados cinco projetos e a expectativa é que, já em janeiro de 2010, outros dez saiam do papel. Minc explicou que a ideia é criar, em conjunto com o BNDES, um site na internet divulgando ações e resultados.

– Com isso, esperamos acabar com essa para-noia de alguns países doadores, que não se sentem estimulados a contribuir, por não saberem o que está sendo feito com o dinheiro – disse o ministro.

LULA BUSCA ALIADOS INTERNACIONAIS

PARA CHINA E EUA, COP-15 FOI POSITIVA

No dia seguinte ao fim da COP15, a conferên-cia recebeu definições opostas entre alguns de seus participantes. China e EUA, os dois maiores emissores de gases-estufa, consideraram o encontro “positivo”. Cuba e Bolívia, por outro lado, estão entre as nações que criticaram a falta de resoluções concretas.

Assessor da Presidência dos EUA, David Axel-rod definiu o acordo firmado na capital dinamarquesa como “um grande passo à frente”. Segundo ele, a con-ferência só não teria cumprido seu papel “se tivesse havido um colapso nas negociações”.

A chanceler alemã Angela Merkel também preo-cupou-se em desfazer o clima de frustração.

Em entrevista ao jornal “Bild am Sonntag”, ela julgou a COP-15 como “o primeiro passo em direção a uma nova ordem climática mundial - não mais, em-bora não menos do que isso”.

Em nota divulgada ontem, yang Jiechi, ministro das Relações Exteriores da China, classificou os resul-tados da COP15 como “significativos e positivos”, por darem respaldo a um princípio do Protocolo de kioto, segundo o qual todas as nações têm responsabilida-des “comuns mas diferenciadas”.

Já o boliviano Evo Morales convocou para uma “mobilização contra o fracasso” da COP15, anuncian-do que organizaria um encontro alternativo. E o exlíder cubano Fidel Castro dedicou sua coluna “Reflexões” a Copenhague, acusando o encontro de não ter sido democrático e definindo o discurso do presidente dos EUA Barack Obama como “enganador.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Estão inscri-tos os seguintes Parlamentares: Antônio Carlos Cha-mariz; Alceni Guerra; Claudio Cajado; José Genoíno; Carlos Abicalil; Wilson Picler e André Vargas.

Concederei a cada um 3 minutos, mas a qualquer momento poderá ter início a sessão do Congresso.

Com a palavra o Deputado Antônio Carlos Cha-mariz, do PTB de Alagoas.

O SR. ANTÔNIO CARLOS CHAMARIZ (PTB – AL. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho aqui com o coração grato por mais um ano que se finda.

Primeiro, agradeço a Deus, ao meu pastor, Pre-sidente José Antônio do Santos, à minha esposa, à minha família, a todos os amigos que contribuíram e nos ajudaram a chegar até aqui. Com o coração grato venho a esta tribuna fazer esse agradecimento.

Aproveito a oportunidade para dizer àqueles que ainda não me conhecem que eu fui menino de rua, engraxate, jornaleiro, tive uma vida sacrificada, mas até aqui nos ajudou o Senhor. E hoje eu estou falando aqui na condição de Deputado Federal.

Lembro-me de que há 3 meses eu estava dentro de um avião diferenciado, Sr. Presidente. E me lem-brei de um sonho que eu tive quando criança. Com a caixinha de engraxate, olhava para cima, quando via um avião, e pensava: qualquer dia eu ando num avião desses. E, de repente, eu estava ali, dentro de um avião, lembrando desse fato. E o mais interessante é que era um avião diferenciado, o avião do Presidente Lula, o Aerolula. E eu estava ali, com o Presidente da República, o que me deixa muito orgulhoso e satisfei-to, porque Deus nos tem ajudado e feito aquilo que o

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72774 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

meu coração tem desejado. Sou muito grato a Deus e a todos os pares que têm contribuído conosco.

Faço parte da CPI das Crianças e Adolescentes Desaparecidos. Gostaria muito que V.Exas. pudessem contribuir para podermos ajudar essas crianças.

Sr. Presidente, uma das bandeiras que eu tenho levantado é a de tirar meninos da rua, ajudá-los e en-tregá-los à sociedade como homens de bem. Então, agradeço esta oportunidade.

Que Deus continue nos abençoando. Um feliz 2010 a todos!O SR. ALCENI GUERRA (DEM – PR. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, neste exato momento em que nos encontramos neste plenário, em torno de 1 milhão de brasileiros está fumando crack. Em 12 segundos a droga atingirá o cérebro, provocará euforia e, de 5 a 10 minutos, o efeito diminuirá, causando depressão, obrigando-os a fumar a droga novamente.

O crack está disponível em todo o território nacio-nal a um preço ínfimo, é barato. Circula livremente em todas as grandes cidades. Aliás, nas pequenas também. Considero este, Sr. Presidente, o mais grave problema de saúde pública no momento, no Brasil.

Neste momento, o Ministro da Saúde, José Go-mes Temporão, lança campanha contra o crack. Quero parabenizá-lo e também alertá-lo: trata-se apenas de um enfoque de toda uma abordagem contra qualquer doença. É a fase da prevenção: “Nunca experimente o crack, ele causa dependência e mata”. Prevenção, via rádio, televisão, jornais e Internet. Enfim, uma boa campanha de prevenção. Tomara que dê tão certo e surta tantos efeitos quantos os decorrentes das demais campanhas de prevenção do Ministério da Saúde.

Alerto-o, ainda, sobre outros 2 passos, Sr. Pre-sidente. Primeiro, assistência ao usuário de crack. Nós não a temos. Centenas de milhares de crianças viciadas continuam perto do traficante devido à falta de CAPS, as unidades ambulatoriais de atendimento a essas crianças. Elas continuam ao alcance do trafi-cante. Interná-las, separá-las do traficante é absoluta-mente essencial, a despeito de, dia a dia, o Ministério da Saúde diminuir os leitos hospitalares no País.

O segundo passo, Sr. Presidente, que é a razão deste meu discurso, diz respeito à reabilitação. Hoje, no Brasil, há 2 mil unidades terapêuticas, as chama-das fazendas de tratamento das pessoas viciadas. Em nenhuma delas há aporte governamental de recursos, seja em âmbito municipal, seja em âmbito estadual, seja em âmbito federal.

Em Brasília, há um modelo universal, internacional, de reabilitação neuromotora, que é a Rede Sarah.

Quero pedir ao Presidente Lula que marque sua passagem pelo Governo, instituindo, na Capital Fe-deral, um grande centro de reabilitação de pessoas drogadas, usuárias de substâncias psicoativas. Para quê, Srs. Deputados? Para formar recursos humanos para o Brasil inteiro e espalhar, por todos os mais de 5 mil Municípios brasileiros, a engenharia, a arte, o sacrifício de cuidar de pessoas usuárias de substân-cias psicoativas.

Faço este apelo ao Presidente Lula: é necessá-rio criar, na Capital da República, um centro nacional de reabilitação de pessoas usuárias de substâncias psicoativas, para iniciarmos um grande processo de salvação dessa gente.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT – SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, constato que há a presença de muitos Parlamentares hoje aqui, numa segunda-feira, dia 21, para votar-mos o Orçamento Geral da União. Seria muito ruim o Congresso Nacional entrar em recesso sem votar os crédito suplementares e o Orçamento Geral da União. É responsabilidade nossa e é da essência do Parlamento votar a peça orçamentária e os créditos suplementares.

Por isso, nós, da bancada do PT, estamos aqui. Fazemos um apelo para se buscar uma negociação e para que a Oposição deixe votar o Orçamento Geral da União e os créditos suplementares.

Tivemos um ano produtivo, se considerarmos as matérias importantes votadas e discutidas. Os projetos de iniciativa do Congresso Nacional, ao longo do ano de 2009, foram maioria em relação aos do Executivo e do Judiciário.

Votar o Orçamento Geral da União e os créditos suplementares hoje e amanhã para que a adminis-tração possa continuar funcionando é dever nosso, do Congresso Nacional. É claro que a Oposição tem suas posições, suas críticas e suas objeções, mas não podemos transformar o debate e a votação do Orçamento numa queda de braço, numa guerra do tudo ou nada.

É preciso se buscar um meio-termo, para que o Orçamento seja votado na Comissão Mista de Or-çamento e no Plenário, se possível, hoje à noite ou amanhã. Será a conclusão do processo de trabalho de 2009. Assim como o Congresso votou as principais medidas para enfrentar a crise, fez o grande debate sobre o pré-sal, sobre propostas e iniciativas da agenda social, não podemos terminar o ano inconcluso, não votando aquilo que está na essência do Parlamento, que é a peça orçamentária.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72775

Estamos aqui em uma segunda-feira, às véspe-ras do Natal, para votar a peça orçamentária, que é fundamental para o País e para assegurar as prerro-gativas do Congresso Nacional.

Muito obrigado.O SR. CARLOS ABICALIL (PT – MT. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tra-tarei de 2 temas importantes, tendo em vista o alcance de iniciativas do Governo Federal para as populações da Amazônia.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil nos últimos 7 anos tem ocupado uma agenda intensa, tanto no território nacional quanto em âmbito interna-cional. O Presidente Lula retomou o protagonismo do Estado Democrático de Direito e tem liderado com êxito inúmeras transformações, em diversas áreas, como a erradicação a pobreza; a redução das desigualdades regionais; a promoção do desenvolvimento nacional através de medidas consistentes de combate à crise financeira mundial; o investimento em pesquisa, edu-cação, ciência e tecnologia. É justamente esse pro-tagonismo que levou o Brasil a buscar soluções na sustentabilidade no campo e nas cidades.

No dia 19 de junho do ano corrente, o Presidente Lula lançou o Mutirão Arco Verde Terra Legal, do Go-verno Federal. Coordenado pela Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e pelos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente, o Mutirão Arco Verde Ter-ra Legal desenvolveu ações em 43 municípios, onde foram registrados os maiores índices de desmatamen-to na Amazônia Legal. Ali o Governo promoveu ações como capacitação, emissão de documentos, entrega de bibliotecas, patrulhas agrícolas e acesso a benefí-cios previdenciários, além de serviços realizados pelos Estados e Municípios. Nesses Municípios se localizam 55% do desmatamento na Amazônia.

Conhecido como caravana do Mutirão, o programa passou pelos Estados de Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Amazonas. O Mutirão combina acesso a direitos e cidadania a milhares de brasilei-ros com ações de regularização fundiária e combate à grilagem de terras na região.

Até outubro de 2009, 3 caravanas do Mutirão Arco Verde Terra Legal percorram mais de 20 mil quilôme-tros e mobilizaram 300 agentes do Governo Federal, dos Estados e dos Municípios.

As ações marcaram o início do Terra Legal Ama-zônia, programa de regularização fundiária que bene-ficiará pessoas que ocupam terras federais não desti-nadas em 463 municípios dos 9 Estados da Amazônia Legal. A ação integral abrange uma área potencial de 67,4 milhões de hectares.

As ações do Mutirão Arco Verde Terra Legal se completam com a atuação dos Bancos da Amazônia e do Brasil, que acolheram propostas de crédito rural; da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EM-BRAPA), na transferência de conhecimentos e novas alternativas de produção, de assistência técnica e ex-tensão rural, que orientaram os agricultores e emiti-ram a Declaração de Aptidão ao PRONAF; do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), que distribuiu kits educativos; do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), que realizou o registro de pescador; do delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em Mato Grosso, Dieter Metzner; do coordena- Dieter Metzner; do coordena-dor do Escritório de Regularização Fundiária em Mato Grosso, Nelson Borges; e do Superintendente do IN-CRA em Mato Grosso, William Sampaio; do Ministério da Defesa, com orientação a respeito do serviço mili-tar; e da Defensoria Pública Estadual, com orientação jurídica e garantia de acesso à cidadania.

Para entendermos a importância do Mutirão, Sr. Presidente, quero apontar o balanço do programa. Fo-ram percorridos 6 Estados, 43 Municípios, mais de 25 mil quilômetros, com mais de 215 mil atendimentos, participação de mais de 500 servidores (federais, es-taduais e municipais), com 3 dias de trabalho em cada município, tendo sido selados pactos de medidas es-truturantes – praticamente 2,5 mil ações – e realizados atendimentos como de regularização ambiental e fun-diária, cidadania, orientação ao produtor, capacitação com palestras e dias de campo.

Desse esforço conjunto com dezenas de órgãos federais, estaduais e municipais resultaram significa-tivos avanços. A integração de ações entre os órgãos do Governo Federal favoreceu o fortalecimento local da agenda ambiental e desenvolvimento sustentável. A articulação das ações entre os entes federados levou, também, à negociação de alternativas entre socieda-de e governos, bem como a construção de pactos de compromisso de mudança do modelo produtivo e de combate ao desmatamento.

No que tange à regularização fundiária, o Mutirão atendeu 24 municípios com glebas públicas federais a serem regularizadas pelo Terra Legal. Até o dia 23 de outubro, foram realizados 7,7 mil cadastramentos, o que representa 1,5 milhão de hectares cadastrados. Houve a doação das Glebas Maiká e Jarinã, nos Mu-nicípios de Marcelândia e Peixoto de Azevedo, am-bos localizados no Estado de Mato Grosso, inclusive atendendo demanda histórica na região. Também foi iniciado o georreferenciamento de núcleos urbanos em 17 municípios, o que beneficiará 200 mil pessoas. E foram dados 268 títulos rurais.

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Quanto à regularização ambiental, somente no Estado de Mato Grosso, 38,77% das áreas passíveis de licenciamento já estão com o cadastro ambiental rural efetivado. Isto representa 7 milhões de hectares, quase 3,6 mil propriedades. Foram anunciados inves-timentos do Governo Federal em apoio ao cadastra-mento ambiental nos municípios, o estabelecimento de parceria com o município, por meio do IBAMA, no combate às queimadas, reforçando a atuação das brigadas e do PREVFOGO, com a contratação de 1,5 mil brigadistas. Também foram doadas madeiras apreendidas pela fiscalização e anunciado o apoio na capacitação técnica para a elaboração e supervisão de planos de manejo sustentáveis e gestão de empre-endimentos florestais.

No que tange ao desenvolvimento de produção, o programa vai dispor de patrulhas agrícolas meca-nizadas. No campo da pesquisa, o Governo Federal inaugurou a EMBRAPA Mato Grosso, no dia 19 de novembro, com instalação de unidades demonstrati-vas da EMBRAPA em Juína, Confresa e Alta Floresta. Realizou ainda reuniões produtivas com agentes locais para difusão de tecnologia, convênio de cooperação técnica com os municípios como recursos florestais, atualização tecnológica da assistência técnica da EM-BRAPA, entrega de 43 minibibliotecas, doação de 129 bibliotecas Arcas das Letras, do MDA, e promoção, através do SEBRAE, de pesquisa de potencialidades de produção e comercialização nos municípios.

Para a criação de assistência técnica e crédito, o Governo criou o PRONAF Sustentável (MDA), com capacitação dos técnicos, a Agenda Positiva do Banco do Brasil para Amazônia e instalou 3 novas agências do Banco do Brasil.

Quanto à comercialização, o programa propor-cionou aumento de 43% no apoio à comercialização dos produtos da agricultura familiar, saindo de R$4,9 milhões em 2008 para R$7,02 milhões em 2009; ações de capacitação nos 43 municípios; incentivo e fortale-cimento ao cooperativismo e ao associativismo; inves-timento de aproximadamente R$70 mil em subvenção, além de treinamento operacional; ampliação da rede de parcerias com Prefeituras Municipais, especialmen-te no tocante à logística e à distribuição de produtos; e integração das políticas públicas, potencializando, sobretudo, o Territórios da Cidadania.

Os assentamentos foram beneficiados com a cria-ção do Cartão Verde, com atendimento de 10 mil famí-lias beneficiadas; plantação de 5 milhões de árvores em 10 mil hectares em áreas de reserva legal; implantação de projetos de assentamento ambiental diferenciados no bioma amazônico; investimento de R$23 milhões em crédito de fomento à produção, atendendo cerca

de 8,5 mil famílias; recursos para aquisição de mate-riais para construção ou reforma de casas de famílias assentadas, beneficiando mais de 21 mil famílias, num montante de R$153 milhões; construção e recuperação de 1.722 quilômetros de estradas; aumento na assis-tência técnica para famílias assentadas, passando de 21 mil, em 2009, para 64 mil famílias atendidas em 2010; e emissão de títulos definitivos para mais de 5 mil famílias assentadas.

Por fim, o programa levou antenas de comunica-ção para cada município atendido, integradas por um portal operacional na Internet; capacitação em geotec-nologias; viabilização comercial do Aeroporto de Alta Floresta (MT); ligações de energia por meio do progra-ma federal Luz para Todos, bem como investimentos em obras de reforço do sistema, como a construção de uma subestação e linha de transmissão, totalizando R$2 milhões; realização de palestras, quando foram capacitadas cerca de 12 mil pessoas; 22.200 docu-mentos emitidos, como Registro Geral (RG), Cadas-tro de Pessoas Físicas (CPF) e Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); atendimento a quase 100 mil cidadãos e cidadãs; inauguração de 2 agências e a instalação de 14 novas agências do INSS.

Trata-se, portanto, de programa ousado, neces-sário e exitoso do Governo Federal. São, no entanto, diretrizes operacionais que visam à promoção do or-denamento fundiário e à regularização ambiental de imóveis rurais e de cadeias produtivas nos municípios prioritários; disponibilização de incentivos fiscais e cre-ditícios, com o objetivo de aumentar a eficiência eco-nômica e a sustentabilidade de áreas já desmatadas; implantação de obras de infraestrutura ambientalmente sustentável; geração de emprego e renda, baseada em atividades produtivas sustentáveis; incorporação ao processo produtivo de áreas abertas ou abandona-das; desenvolvimento da economia florestal, madeireira ou não, com ênfase no manejo florestal. Portanto, são ações operacionais de produção sustentável, cidada-nia e regularização fundiária e ambiental.

Quero saudar a iniciativa do Presidente Lula e o empenho de todos os agentes que contribuíram com o êxito nas ações do programa.

Esses números apontam a correção das iniciati-vas do nosso Governo, que dá atenção a produtores rurais – pequenos, médios e grandes –, aos milhares de assentados da reforma agrária, na região amazô-nica, para fazer acompanhar o acesso ao crédito, a formalização da atividade, o apoio à infraestrutura, à comunicação, à inclusão digital e bancária e a susten-tabilidade ambiental, de modo a fazer coincidir os es-forços da regularização fundiária com a regularização ambiental no Estado de Mato Grosso.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72777

Sr. Presidente, quero também fazer uma conside-ração acerca da CPMI do MST, que teve seu trabalho inaugurado semana passada, com o plano de traba-lho proposto pelo Deputado Jilmar Tatto, para verificar, dentro dos limites de uma investigação que cabe à Comissão Parlamentar Mista, aquilo que é aplicação de fundo público em apoio a organizações sem fina-lidades lucrativas e que prestam consultoria, auxílio, assistência técnica, planejamento a movimentos so-ciais, entres os quais o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

Em razão do tema, quero registrar o artigo de au-toria do Sr. Mauro Santayana, intitulado A CPI do MST e as terras roubadas, publicado no dia 14 de outubro deste ano, no Jornal do Brasil. Isso vai no sentido de fazer com que tenhamos a determinação, nesse perí-odo em que encerramos as atividades parlamentares, de caminhar na direção de que 2010 seja um ano pro-dutivo, de alta representatividade daqueles que sejam os anseios populares na sua repercussão na Câmara dos Deputados, uma vez que boa parte de nós estará não apenas fazendo o balanço do mandato desta Le-gislatura que se encerra, como também se propondo à apresentação de um juízo crítico para as escolhas daqueles que serão representações nos Poderes Exe-cutivo e Legislativo a partir do ano de 2011.

Diz Mauro Santayana em seu artigo:

“A CPI do MST e as terras roubadasA terra é o mais grave problema de

nossa história social, desde que os reis de Portugal retalharam a geografia do país, com a concessão de sesmarias aos fidalgos. Os pobres não tiveram acesso pleno e legal à terra, a não ser nos 28 anos entre a independência – quando foi abolido o regime das sesmarias – e 1850, quando os grandes proprietários impuseram a Lei de Terras, pela qual as glebas devolutas só podiam ser adquiridas do Estado a dinheiro.

A legislação atual vem sendo sabotada desde que foi aprovado o Estatuto da Terra. É fácil condenar a violência cometida, em episódios isolados, e alguns muito suspeitos, pelos militantes do MST. Difícil tem sido a punição dos que matam seus pequenos líderes e os que os defendem. Nos últimos anos, segundo o MST, mais de 1.600 trabalhadores rurais foram assassinados e apenas 80 mandantes e executores chegaram aos tribunais. Em lugar de uma CPI para investigar as atividades daquele movimento, seria melhor para a sociedade nacional que se discutisse, a fundo, a questão agrária no Brasil.

O Censo de 2006, citado pelo MST, revela que 15 mil proprietários detêm 98 milhões de hectares, e 1% deles controla 46% das terras cultiváveis. Muitas dessas glebas foram griladas. Temos um caso atualíssimo, o do Pontal do Paranapanema, onde terras da União estão ocupadas ilegalmente por uma das maiores empresas cultivadoras de cítricos do Brasil. O Incra está em luta, na Justiça, a fim de recuperar a sua posse. O que ocorre ali ocorre em todo o país, com a cumplicidade, remunerada pelo suborno, de tabeliães e de políticos.

Cinco séculos antes de Cristo, os legisladores já se preocupavam com a questão social e sua relação com a posse da terra. É conhecida a reforma empreendida por Sólon, o grande legislador, na Grécia, que, com firmeza, mandou quebrar os horoi, ou marcas delimitadoras das glebas dos oligarcas. Mais ou menos na mesma época, em 486 a.C., Spurio Cássio, um nobre romano, fez aprovar sua lei agrária, que mandava medir as glebas de domínio público e separar parte para o Tesouro do Estado e parte para ser distribuída aos pobres. Imediatamente os nobres se sublevaram como um só homem, e até mesmo os plebeus enriquecidos (ou seja a alienada classe média daquele tempo) a eles se somaram. Spurio Cássio, como conta Theodor Mommsen em sua História de Roma, foi levado à morte. ‘A sua lei foi sepultada com ele, mas o seu espectro, a partir de então, arrostava incessantemente a memória dos ricos, e, sem descanso, surgia contra eles, até que, pela continuada luta, a República se desfez’ – conclui Mommsen. E com razão: a última e mais completa lei agrária romana foi a dos irmãos Graco, Tibério e Caio, ambos mortos pelos aristocratas descontentes com sua ação em favor dos pobres. Assim, a República se foi dissolvendo nas guerras sociais, até que Augusto a liquidou, ao se fazer imperador, e seus sucessores conduziram a decadência da grande experiência histórica.

Não há democracia sem que haja reforma agrária. A posse familiar da terra – e da casa, na situação urbana – é o primeiro ato de cidadania, ou seja, de soberania. Essa posse vincula o homem e sua família à terra, à natureza e à vida. Sem lar, sem uma parcela de terra na qual seja relativamente senhor, o homem é

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72778 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

desgarrado, nômade sem lugar nas sociedades sedentárias.

É impossível ao MST estabelecer critérios rígidos de ação, tendo em vista a diversidade regional e a situação de luta, caso a caso. Outro ponto fraco é a natural permeabilidade aos agentes provocadores e infiltrados da repressão particular, ou da polícia submetida ao poder econômico local. No caso do Pontal do Paranapanema são muitas as suspeitas de que tenham agido provocadores. É improvável que os invasores tenham chamado a imprensa a fim de documentar a derrubada das laranjeiras – sabendo-se que isso colocaria a opinião pública contra o movimento. Repete-se, de certa forma, o que houve, há meses, no Pará, em uma propriedade do banqueiro Daniel Dantas.

É necessária a criação de força-tarefa, composta de membros do Ministério Público e agentes da Polícia Federal, que promova, em todo o país, devassa nos cartórios e anule escrituras fraudulentas. No Maranhão, quiseram vender à Vale do Rio Doce (então estatal), extensas glebas. A escritura estava registrada em 1890, em livro redigido e assinado com caneta esferográfica – inventada depois de 1940.”

Não se trata, aqui, prezados Deputados e Depu-tadas de dar anuência a qualquer prática que afronte o bom senso ou a razão ética. Menos ainda de abrigar ações ao arrepio da lei. É dever de justiça dar propor-cionalidade aos fatos e, a partir dela, atribuir um juízo crítico equilibrado e que possa ser levado à máxima uni-versal, como quisera kant; nem mais, nem menos.

Sr. Presidente, aproveito para apresentar votos de que o encerramento deste ano legislativo na Câmara dos Deputados, com intenso trabalho dos consultores e do serviço técnico desta Casa, possa representar na passagem de ano a renovação de esperanças. E que aquilo que emprestamos aqui, em confiança ao povo brasileiro, prestando serviço público de qualida-de e atentos a essa sensibilidade social e popular, re-presente a afirmação do Parlamento como instância da democracia fundamental, a fim de termos aqui a representação à altura da diversidade, da pluralidade política e da superação das desigualdades regionais e das intensas desigualdades sociais em que vive nosso País.

É nesse sentido que faço votos de que o Natal seja de renovação dessa esperança. E aqueles que, a exemplo da maioria do povo brasileiro, confessam a tradição cristã possam enxergar no Emanuel, Deus Conosco, cuja celebração é no dia 25 próximo, a pre-sença do Deus menino, que escolheu os mais pobres,

os oprimidos como sendo aqueles da sua opção prefe-rencial, da sua companhia, da sua liderança. Que Ele possa nos colocar no rumo da superação das injustiças e do compromisso com a verdade.

Sendo assim, Sr. Presidente, quero me despedir desta Sessão Legislativa, desejando que o Congresso Nacional, que se reúne hoje e amanhã, tenha condi-ções de votar, com prudência, com serenidade, com seriedade, com justiça, a Lei Orçamentária e os 43 projetos de complementação de recursos pendentes. E que na sessão de hoje à noite, na Comissão Mista de Orçamento, obtenhamos os êxitos de responsabi-lidade para com o povo brasileiro.

Um feliz 2010!Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a pa-

lavra ao Deputado Wilson Picler, do PDT do Paraná.O SR. WILSON PICLER (PDT – PR. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, povo brasileiro que nos assiste neste momento, é com honra e satisfação que faço uso desta tribuna.

Eu sou membro titular da Comissão de Educa-ção. Recentemente foi publicado o Censo Escolar. Estudando aqueles números, deparei-me com uma situação acerca da qual precisamos alertar a popula-ção, as autoridades e, sobretudo, os educadores do País: existem, hoje, 32 milhões de estudantes no en-sino fundamental, mas apenas 8 milhões no ensino médio e aproximadamente 5,5 milhões de estudantes na educação superior.

Já começaram a sobrar vagas nas instituições públicas de educação superior, fato que revela algo que não está dentro do planejado e do que seria o esperado para um país do porte do Brasil.

Atualmente, estão faltando estudantes no ensino médio. Ocorre que o número de estudantes da edu-cação superior já se aproximou demais do número de estudantes no ensino médio, sendo que o razoável seriam 32 milhões no ensino fundamental, 18 milhões no ensino médio – admitindo uma perda da metade desses estudantes – e 8 milhões, ou até mais do que isso, na educação superior.

O Brasil tem hoje cerca de 14% de estudantes na educação superior e precisa atingir os 30% plane-jados no Plano Nacional de Educação. Como vamos atingir esse percentual, se está havendo uma perda muito grande de estudantes a partir da sua entrada no ensino fundamental, com cerca de 6, 7 anos de idade? Nessa fase, 98% das crianças estão matriculadas, mas, ao longo do processo, elas vão abandonando a escola e os números vão ficando comprometidos, a ponto de, no ensino médio, haver apenas 8 milhões daqueles 32

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72779

milhões de estudantes que estão entrando no ensino fundamental.

Sr. Presidente, faço aqui este alerta em relação ao tema. Usarei desta tribuna mais vezes para trazer à tona essa questão.

Muito obrigado.O SR. ANDRÉ VARGAS (PT – PR. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, colegas Deputados e De-putadas, ao final deste ano nós temos muito o que cele-brar mesmo: a vida, o companheirismo, a oportunidade de aprendizado que foi estar nesta Casa durante este ano de debates sobre o pré-sal – que não concluímos, mas concluiremos no ano que vem.

Este foi também um ano de muitas conquistas para nós, no Paraná, e um ano em que teríamos toda a condição de ter apresentado um trabalho ainda mais adequado.

Hoje, especificamente, venho comemorar o pro-grama habitacional Minha Casa, Minha Vida, de que tive a oportunidade de ser Relator. Esse programa está possibilitando a construção no País de 1 milhão de moradias. Para alguns, isso talvez não tenha a impor-tância devida, mas 1 milhão de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos, com prioridade para as famílias com renda de até 3 salários mínimos, não é pouca coisa.

Graças ao trabalho que fizemos nesta Casa, o Programa, que antes atingia cidades com até 100 mil habitantes, chegou às cidades de até 50 mil habitantes e agora, na quarta-feira, serão anunciadas mais de 1.500 cidades que vão ser por ele beneficiadas, Deputado Luiz Couto. Trata-se de municípios com população inferior a 50 mil habitantes, muitos deles com 5 mil, 6 mil, 7 mil, 10 mil habitantes, mas que também têm déficit habita-cional importante e que deve ser enfrentado.

No Paraná, 80 municípios vão receber, cada qual, 30 moradias em média, podendo ser um pouco mais, um pouco menos. Para um município que tem 5 mil habitantes, 30 moradias é importante, da mesma forma como é importante para São Paulo, Londrina, Curitiba.

Temos também, nessa linha de programas ha-bitacionais, Sr. Presidente, o Fundo Nacional de Ha-bitação de Interesse Social, que atua com as famílias moradoras de favelas e também recebeu recentemente volume considerável de recursos. No Paraná, esse vo-lume chegou a quase 50 milhões de reais.

Portanto, teremos em vários Municípios o PAC da Habitação; teremos feito investimentos de 50 milhões de reais em municípios para populações de fundo de vale. Na nossa querida cidade de Londrina, o Conjun-to Nossa Senhora da Aparecida, um assentamento urbano onde estivemos no período eleitoral e com o

qual assumimos compromisso de pleitear recursos do Governo Federal, será beneficiado, pois para Londrina serão destinados 15 milhões de reais. Haverá investi-mentos também em São José dos Pinhais, em Curitiba, assim como no País todo.

Portanto, quero celebrar as conquistas do nosso País. O Brasil é mais forte, pois enfrentou a crise de forma altiva e criativa, tem enfrentado as dificuldades e tem superado a pobreza, em cujo combate temos sido exemplo para o mundo.

Feliz Natal para todo o povo brasileiro e bom ano para todos nós, Parlamentares, e principalmente para os demais cidadãos.

O SR. DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS. Sem revisão do orador.) – Boa tarde, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

Estamos aguardando para votar o Orçamento, o plano de gastos do ano que vem. Tenho esperança de que haverá recursos para a educação, da qual fa-laram aqui o Deputado Wilson Picler, do Paraná, e o Deputado Alceni Guerra, e para o Sistema Único de Saúde. O Orçamento é precariíssimo, tem um buraco de no mínimo 4 bilhões de reais para os serviços que o Ministério contratou. Em setembro acaba o dinheiro e faltarão 4,3 bilhões de reais. Mas tenho confiança no Relator-Geral, Deputado Magela.

Sexta-feira houve um seminário na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, do qual participa-ram o Ministro da Saúde e economistas do mundo todo. O tema foi surpreendente – mas surpreendente mesmo! –, o que me deixou feliz. Eu não estava lá; eu li no sábado, no jornal O Globo. O tema era Educação na Primeira Infância.

Um dos economistas presentes inclusive ganhou o Prêmio Nobel de Economia e estava lá para tratar da impor-tância da educação na primeira infância, até os 3 anos.

O cérebro cresce extraordinariamente no primei-ro ano de vida. Sou pediatra e com meus professores que precisava medir o perímetro encefálico no mínimo uma vez por mês até 6 meses; depois a cada 2 meses até 1 ano de idade, porque ele cresce mais de 50% depois que o neném nasce.

Então, em função do crescimento do cérebro, da produção de neurônios, das sinapses, é fundamental no primeiro ano de vida receber carinho, atenção, lar em paz, pais tranquilos, amorosos, em condições de dar afeto. E também deve ser assim no segundo e ter-ceiro anos. A primeira infância é fundamental.

Lá estava o Secretário de Saúde do meu Estado, Deputado Osmar Terra, hoje licenciado desta Casa. S.Exa. criou no Governo Germano Rigotto, e continua no Governo yeda, o Programa de Incentivo à Infância – PIN. S.Exa. estava lá e apresentou o seu programa.

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72780 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Tive 3 alegrias: primeiro, é um programa que sur-giu lá no Rio Grande do Sul; segundo, foi apresentado aos economistas da Fundação Getúlio Vargas, que é o templo da economia – e economista nunca gosta de gastar com saúde; acha que com saúde se gasta muito dinheiro e se gasta mal –; terceiro, o Ministro da Saúde estava lá e disse que o Ministério da Saúde vai criar em 5 Estados um programa piloto de proteção à pri-meira infância chamado Brasileirinhos e Brasileirinhas, em comunhão com os Estados, com as Secretarias de Educação e de Saúde dos Estados.

Então, parabéns à Fundação Getúlio Vargas, aos economistas que criaram o seminário e ao próprio Mi-nistério da Saúde, por este programa inicial que, com certeza, vai se expandir pelo Brasil afora. O País tem que acreditar na infância também.

Deputado Wilson, no Brasil estamos trabalhando a cumeeira da casa. A saúde começa no ensino lá na infância, no ventre da mãe, com os pais, na primeira infância, na segunda infância, no ensino fundamental, no ensino médio e depois na universidade.

Hoje, a maior parte dos recursos vai para o ensi-no universitário, e menos para os ensinos fundamental e médio. Temos mais de 10 milhões de jovens fora do ensino médio. Isso é um absurdo!

Nos últimos 3 anos, o Governo Lula está focan-do no ensino profissionalizante, mas é preciso muito mais. Talvez menos PETROBRAS; menos estímulo de impostos para a compra de carro; mais recursos ao ensino fundamental, para atendimento da primeira infância, e mais recursos ao ensino médio...

(O microfone é desligado.)O SR. WILSON PICLER – Sr. Presidente, V.Exa.

me permite comentar?O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Não há aparte

neste período. Temos agora que ouvir os Deputados Edinho Bez e Paes de Lira.

O SR. WILSON PICLER – Quero parabenizar o nobre Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra a V.Exa. pela ordem.

O SR. WILSON PICLER (PDT – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Concordo plenamente com o que foi exposto. Temos que dar atenção a essas crianças, porque é nessa fase da vida que o cérebro se desenvolve e a inteligência, a capacidade intelectual de raciocínio se consolida. É necessário alimentar bem essas crianças – daí a importância da merenda esco-lar – e garantir uma escola de boa qualidade, que faça com que essa criança se desenvolva num ambiente de raciocínios complexos. Só assim teremos um adulto capaz de ser merecedor do Prêmio Nobel.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obri-

gado, Deputado Wilson Picler.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Edinho Bez, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PTC.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, falo, nesta oportunidade, sobre o se-minário realizado aqui, no último dia 15, sobre portos e vias navegáveis. O seminário foi um sucesso. Teve 230 inscrições e contou com a presença de represen-tantes da administração dos portos de todo o Brasil; do Ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos; do Diretor-Geral da ANTAQ, Sr. Fernando Fialho; de inúmeras lideranças e de Deputados. Avaliamos como positivo o resultado do seminário.

Lembro que ao visitarmos os Estados Unidos, numa missão oficial organizada pela ANTAQ, che-gamos à conclusão de que o Brasil está atrasado 40 anos no que tange a investimentos em ferrovias, em vias navegáveis e na área portuária.

Para se ter ideia, na década de 40, chegamos a ter mais de 300 navios trabalhando e transportando a nossa produção. Hoje, temos menos de 80, e ainda estão a ser-viço da PETROBRAS e da Vale. Não investimos sequer na construção naval. Estamos retomando as atividades no setor, mas timidamente. Houve avanço, sim, na era do Fernando Henrique Cardoso, um pouco mais no Gover-no Lula, mas estamos atrasados, distantes. Precisamos investir urgentemente no setor, tenho dito.

O transporte por rodovia custa 120 reais por to-nelada; por ferrovia, 75 reais a tonelada, em média; por hidrovia, 40 reais a tonelada. O custo nos Estados Unidos é bem mais caro que no Brasil. No entanto, eles ganham na competitividade na parte da produ-ção, porque 30% da produção nos Estados Unidos são transportados por vias navegáveis.

Sr. Presidente, quero também registrar que a Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina – SATC recebeu, no último dia 15, em cerimônia na Associação Comercial e Industrial de Join-ville, o Prêmio Fritz Müller 2009, na categoria Gestão Ambiental, com o projeto A Certificação Ambiental da SATC e a Conquista da ISO 14001.

O troféu Fritz Müller, principal prêmio ambiental de Santa Catarina, é concedido pela Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina – FATMA como re-conhecimento às iniciativas que estão realmente co-laborando com a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável no Estado. O case abor-dou o processo de certificação da SATC, destacando-a como a quarta instituição de ensino no Brasil com o certificado da ISO 14001.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72781

A Escola Educacional Técnica SATC (EDUTEC) tam-bém foi agraciada na última sexta-feira, dia 11, com home-nagem do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Santa Catarina (CREA-SC), que concedeu a instituições e profissionais a Medalha e Diploma de Mé-rito Catarinense. A solenidade aconteceu na Associação Catarinense de Engenheiros, em Florianópolis.

A EDUTEC foi indicada pela Associação Catari-nense dos Técnicos em Mineração – ACATEMI e re-cebeu a distinção na categoria Instituição de Ensino pelos relevantes serviços prestados na formação pro-fissional no setor tecnológico, em favor do desenvol-vimento sustentável catarinense.

É com muito orgulho que cumprimento o diretor-executivo da instituição, Dr. Ruy Hülse, e o diretor-admi-nistrativo e financeiro da SATC e Presidente do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina – SIECESC, meu amigo Fernando Zancan, que não mede esforços para que a escola seja referência em educação e tecnologia, sendo a primeira em Santa Ca-tarina e a quarta do Brasil a adotar conceitos ambientais com visão para a tecnologia do carvão limpo.

Permita-me ainda, Sr. Presidente, registrar ainda a excelente campanha do ano de 2009 do Avaí Fute-bol Clube.

A campanha do “Leão da Ilha”, como é carinho-samente chamado, é de invejar muito clube grande. Foram 57 ,pontos conquistados em 38 jogos, com 15 vitórias em partidas disputadas com os melhores times da elite do futebol pentacampeão mundial.

A campanha teve resultados memoráveis, ape-sar de um começo turbulento. Na estréia, um empate em casa com o Atlético mineiro, em seguida, mais 2 empates, um no Maracanã, com o Flamengo, quan-do o torcedor marcou presença no maior estádio do mundo, e outro em Curitiba, com o Coritiba Foot Ball Club, o Coxa.

A primeira vitória chegou na sétima rodada, diante do Fluminense, na Ressacada, por 3 a 2. Em seguida, mais 2 derrotas para Palmeiras e Botafogo. Depois o Brasil começou a conhecer a força do único represen-tante de Santa Catarina na competição.

Foram 11 jogos sem derrota, 8 vitórias e 3 em-pates, a maior campanha de um clube do Estado no maior campeonato de futebol do planeta.

Para que se tenha ideia, os clubes que chegaram próximo ao Avaí foram somente o Flamengo e o Flumi-nense, 10 e 11 jogos sem perder, respectivamente.

O time catarinense conquistou vaga para a Sul-Americana com 4 rodadas de antecedência.

Esse é o Avaí, orgulho do futebol de Santa Ca-tarina. Até a década de 20, o futebol era um privilégio de aristocratas e descendentes de europeus. Mas logo

todos perceberam que a bola se adaptava mais aos pés hábeis, às cinturas ágeis e ao talento dos jovens operários. E, em cada esquina, surgia um time. O fu-tebol já era paixão nacional.

Em Florianópolis, na Rua Frei Caneca, no bairro Pedra Grande (atualmente Agronômica), um bando de garotos enfrentava os campos improvisados e fazia uma festa aos domingos e feriados. No entanto, eles sonha-vam em jogar com os times do Rio e de São Paulo.

Neste ano de 2009, o Avaí fez história, pois obteve a melhor campanha da história de Santa Catarina com o sexto lugar. O clube conta hoje com 13 mil sócios e deve alcançar a marca de 20 mil sócios até 2010.

Durante toda a disputa da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol, o time entrou em campo com a bandeira de Santa Catarina, mostrando aos catarinen-ses o sentimento “estadual” que há dentro do clube.

Cumprimento o Presidente do Clube, João Nil-son Zunino, extensivo a todo o corpo diretivo do Avaí Futebol Clube, jogadores, técnicos, torcedores, im-prensa etc.

Encerro desejando um feliz Natal a todos. Que Deus nos proteja e que tenhamos um 2010 ainda melhor!

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que dê ampla di-vulgação a este pronunciamento.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obri-

gado, Deputado Edinho Bez. V.Exa. será atendido nos termos regimentais.

O Deputado Edinho Bez pronunciou-se, por 3 minutos, com 1 minuto de tolerância, em nome da Liderança do Bloco Parlamentar PMDB/PTC.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Deputado Paes de Lira, último orador inscrito.

O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ilustres telespectadores da TV Câmara, hoje se realiza a penúltima sessão de debates da Câmara dos Depu-tados do ano, talvez amanhã não ocorra a sessão de debates em razão da prioridade que seguramente será dada à votação do Orçamento pelo Congresso Nacional. Portanto, gostaria de dirigir a todos uma mensagem de Natal, de fim de ano.

Eu gostaria de lembrar a todos os brasileiros que, quando estivermos reunidos com nossas famílias na noite do dia 24, aguardando a chegada do Natal, em que comemoraremos o dia do grande aniversariante, Nosso Senhor Jesus Cristo – é disso que não nos de-

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vemos esquecer –, e quando estivermos reunidos com nossas famílias no dia 31, aguardando a meia-noite, a virada do ano, para a festa de réveillon, haverá, se-guramente, outros brasileiros que não estarão perto de suas famílias, não estarão no recesso do seu lar, não estarão no conforto de suas casas. Estarão a céu aberto, sob chuva e tempestade, expostos a violência criminal, zelando por todos nós, por todas as nossas famílias, atuando como verdadeiros anjos da guarda, neste momento em que todos estarão em congraça-mento ou em reflexão.

Eles são os policiais militares e os bombeiros militares. Outras categorias também estarão em ser-viço, de plantão, cuidando para que nada nos falte, mas eu quero me referir especialmente a essa cate-goria. Essa gente, essa brava gente uniformizada, é daquelas poucas categorias profissionais – eu nunca me canso de repetir – que, ao ingressar em sua bela carreira, em sua dura carreira, em sua tão pouco re-conhecida materialmente carreira, profere o juramento solene sagrado de, se necessário, oferecer a própria vida, em holocausto, pelos seus concidadãos, pelos seus vizinhos, pelos seus irmãos, pela Constituição, pelas instituições, pela lei, pelo Brasil. Isso é muito grave! Esse juramento, com frequência, é realmente cumprido até as últimas consequências.

Portanto, eu peço a todos os brasileiros que, naque-le momento decisivo, precioso, em que comemoramos o aniversário de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou festejamos a virada do ano, dediquemos um pouco o nosso pensa-mento àqueles outros brasileiros que estarão em serviço, zelando por todos nós, zelando, por exemplo, para que não falte luz, mas, em especial, àqueles que estarão em serviço com o risco da própria vida, garantindo a paz, a tranquilidade, a ordem e a segurança pública.

Pensem um pouco nessa brava gente brasileira.Muito obrigado por sua atenção. O SR. JOÃO DADO (PDT – SP. Pronuncia o seguin-

te discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a vida pública em muitas ocasiões nos proporciona gran-des alegrias. E é de uma dessas oportunidades felizes que desejo falar hoje, para compartilhar com os nobres colegas minha satisfação por ter recebido, da Faculda-de de Ciências Gerenciais de Votuporanga, São Paulo, o título de Professor Honoris Causa.

Mantida pela Rede Gonzaga de Ensino Superior (REGES) e dirigida pelo Prof. Jaime Veiga de Oliveira, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Votuporanga está em atividade desde o ano de 2006. Oferece o curso de Administração e já solicitou autorização ao Ministério da Educação para abrir o de Ciências Contábeis.

Como todas as unidades que compõem a RE-GES, a Faculdade de Votuporanga caracteriza-se por um ensino de qualidade, com projeto pedagógico con-sistente, professores renomados, procurando contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento do município e da região onde atua.

A Rede Gonzaga de Ensino Superior reflete, ali-ás, o espírito dinâmico e desenvolvimentista de seu presidente, o Prof. José Gonzaga da Silva Neto, um entusiasmado disseminador da educação. Assim, não é por acaso que já está presente, hoje, em várias cida-des de 4 Estados das Regiões Norte, Sudeste e Sul, com 12 unidades em pleno funcionamento.

Em Rondônia, a REGES mantém faculdades nos Municípios de Vilhena e Colorado do Oeste. No Acre, a integrante da rede é a Faculdade de Desenvolvimento Sustentável de Cruzeiro do Sul. Em São Paulo, além de Votuporanga, há unidades em Dracena, Ribeirão Preto, Osvaldo Cruz, Tupi Paulista, Junqueirópolis e Lucélia. E, no Paraná, na cidade de Realeza.

Foi dessa instituição conceituada e em acele-rado crescimento que tive a satisfação de receber uma bonita homenagem. No dia 11 passado, fui o patrono da formatura da turma de Administração da Faculdade de Ciências Gerenciais de Votuporan-ga, que, a seguir, outorgou-me o título de Professor Honoris Causa. Conforme o Conselho Superior da Faculdade, o título se deve aos “relevantes serviços prestados à educação e ao desenvolvimento de São Paulo e do Brasil”.

Como disse outras vezes desta tribuna, nada mais tenho feito do que procurar corresponder ao meu mandato de Deputado Federal, trabalhando por Votuporanga, pela região, por São Paulo e pelo País. Felizmente, minha querida terra tem sido pródiga nes-sas manifestações de reconhecimento, que muito me orgulham e, ao mesmo tempo, fazem aumentar a von-tade de bem atendê-la.

Desejo agradecer, portanto, à Faculdade de Ci-ências Gerenciais de Votuporanga, à Rede Gonzaga de Ensino Superior e, especialmente, aos Profs. Jaime Veiga de Oliveira e José Gonzaga da Silva Neto. Alçado à honrosa posição de Professor Honoris Causa, pro-meto continuar trabalhando pela causa da educação, que todos sabemos indispensável para a construção de um Brasil verdadeiramente desenvolvido e justo.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTENão há oradores inscritos.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Apresenta-

ção de proposições.

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O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Vai-se pas-sar ao horário de

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESNão há oradores inscritos.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando que a seguir haverá sessão do Congresso Nacional.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Encerro a sessão, convocando para amanhã, terça-feira, dia 22 de dezembro, às 14h, a seguinte

ORDEM DO DIA (Debates e trabalho de Comissões)

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1º do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 468/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Ultra FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Carapebus, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 695/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio e TV Sucesso Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no município de Varzelândia, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 916/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Rancho Uirapuru a

executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Gama, Distrito Federal.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 932/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Planaltinense Comunitária de Radiodifusão da Cidade Satélite de Planaltina – DF a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Planaltina, Distrito Federal.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 1.095/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária Agrovila São Sebastião – ACAS a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Sebastião, Distrito Federal.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.116/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Paranoá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na localidade do Paranoá, Distrito Federal.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.391/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação de Difusão Cultural e Comunitária Peri Piaba a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Peri Mirim, Estado do Maranhão.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.408/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Jaracatia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Enéas Marques, Estado do Paraná.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.437/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação da Radiodifusão Comunitária de Sa-báudia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito

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de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Sabáudia, Estado do Paraná.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.448/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Pirâmide Musical Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no Município de São João, Estado do Paraná.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.522/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária Itaóca Praia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Itapemirim, Estado do Espírito Santo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.576/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural e Comunitária Pousono-vense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Pouso Novo, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.602/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural dos Moradores e Co-mensais do Lago Norte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na Localidade do Lago Norte, no Distrito Federal.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.634/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio e TV Farol da Comunicação Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Lagoa dos Ro-drigues, Estado do Maranhão.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.649/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação dos Amigos da Colônia Agríco-la Vicente Pires a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão

comunitária na localidade de Taguatinga, no Distrito Federal.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.709/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação dos Moradores das Pacas dos Marçal – Morros/MA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Morros, Estado do Maranhão.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.716/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação So-cial de São Domingos do Cariri a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Domin-gos do Cariri, Estado da Paraíba.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.759/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Voz de São Pe-dro dos Crentes a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Pedro dos Crentes, Estado do Maranhão.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.784/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária da Rádio Cidade FM dos Amigos de Alto Paraíso a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Alto Paraíso, Estado de Rondônia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 1.815/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Empresa de Radiodifusão Ouro Preto Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em frequência modulada, no Município de Vale do Paraíso, Estado de Rondônia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 1.821/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Aquidauana Radiodifusão Ltda.,

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para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Rio Crespo, Es-tado de Rondônia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 1.823/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Empresa de Radiodifusão Ouro Preto Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Seringueiras, Estado de Rondônia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 1.824/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Empresa de Radiodifusão Ouro Pre-to Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Theobroma, Estado de Rondônia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 1.831/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação de Apoio aos Carentes de Luizlândia do Oeste e Região – AACL a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de João Pinheiro, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.854/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Francisco João Júlio Hall a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ita, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 1.860/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Aracatiaçu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de Sobral, Distrito de Aracatiaçu, Estado do Ceará.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 1.862/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Pouso Redondo a executar, pelo prazo

de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Pouso Re-dondo, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.864/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Nova Estrela de Radiodifusão a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Rolim de Moura, Estado de Rondônia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 1.866/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Caçanjurê Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Caçador, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.886/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Comunicação Educacional e Cultural de Radiodifusão de Nova União a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Nova União, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.893/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Ativa de Vale do Anari a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Vale do Anari, Estado de Rondônia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 1.909/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autori-za a Associação Comunitária Cultural e Desenvolvimen-to Social de Nova Alvorada – ACODESNA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Nova Alvorada, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.916/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-

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72788 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

toriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico de Cianorte – ACIANORT a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cianorte, Estado do Paraná.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 1.932/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Patrocinense de Comunicação Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Patrocínio Paulista, Estado de São Paulo.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 1.942/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação de Buritis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Buritis, Estado de Rondônia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 1.962/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário e Cultural de Bragança – ASDEGAB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no Município de Bra-gança, Estado do Pará.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.967/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Globo Eldorado Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 1.990/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação “Josefa de Medeiros Lira” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cruzeta, Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 1.992/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que

outorga permissão à Rádio Imprensa FM de Vargem Grande do Sul Ltda para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em frequência modulada, no Município de Roseira, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 1.997/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária e Cultural do Bairro do Riacho a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Barreirinhas, Estado do Maranhão.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.998/2009 (Comissão de Ciência e Tecnolo-gia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a MEAC – Movimento Esportivo Amador Coquense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Vitória do Mearim, Estado do Maranhão.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.020/2009 (Comissão de Ciência e Tecnolo-gia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação dos Moradores do Bairro Agrovila – Santa Maria da Boa Vista – PE – ASSMO-BAG a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Santa Maria da Boa Vista, Estado de Pernambuco.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.021/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico de Sete Barras a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no Município de Sete Barras, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.022/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Gospel Shalon a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município Itariri, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72789

Nº 2.025/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Santo Antônio a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Paranapoema, Estado do Paraná.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.027/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à Nortão Comunicação e Publicidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de São Gabriel da Cachoeira, Estado do Amazonas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.029/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Ondas FM Ltda para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Dolcinópolis, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.032/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Cidade AM de Votuporanga Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Cardoso, Esta-do de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.036/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Irmãos Thomé Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modula-da, no Município de Autazes, Estado do Amazonas.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.037/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Super Rádio DM Ltda para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Ibiraçu, Estado do Espí-rito Santo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.040/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Beija-Flor Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-

cia modulada, no Município de Floresta do Araguaia, Estado do Pará.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.041/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Difusora Natureza FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Campina do Monte Alegre, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.051/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV Aliança Paulista S.A. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Sorocaba, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.052/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Movimento Jovem de Pio XII – MOJOP a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Pio XII, Estado do Maranhão.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.053/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Amigos de Apiacás a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Apiacás, Estado do Mato Grosso.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.062/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Centro Comunitário de Pinheiral a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Pinheiral, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.066/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação dos Fãs Clubes do Pará a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Belém, Estado do Pará.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

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72790 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Nº 2.067/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Nely Andrade a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Salvaterra, Estado do Pará.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.069/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Rádio Comunitária de Botuca-tu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Botucatu, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.070/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Beneficente dos Moradores de Ja-cumã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Conde, Estado da Paraíba.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.078/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação São Domingos a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Domingos, Estado da Bahia.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.080/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação do Movimento de Radiocomunicação da Cidade de Avanhandava a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Avanhandava, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.083/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Rádio de Souto Soares a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Souto Soares, Estado da Bahia.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.085/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Rádio Transa Rio a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária no Muni-cípio do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.089/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Ação Morro de Ouro – AMO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Apiaí, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.090/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Educativa e Social do Distrito de Rubião Júnior a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Botucatu, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.091/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário e Esportivo Açude – ACESA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.093/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à Rádio Comunicação LMW Ltda. – ME para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Vila Bela da Santíssima Trindade, Estado do Mato Grosso.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.096/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Empresa de Radiodifusão Alfa Centauro Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Porto de Moz, Estado do Pará.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72791

Nº 2.098/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sistema Arizona de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Acará, Estado do Pará.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.099/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Moriá FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de General Carneiro, Estado do Paraná.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.101/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Empresa de Radiodifusão Estrela Polar Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em frequência modulada, no Município de Itaberá, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.102/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Pereira e França Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Barreirinha, Estado do Amazonas.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 2.111/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio e TV Schappo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, no Município de Major Isidoro, Estado de Alagoas.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.114/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação Educacional Canãa do Brasil para executar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins exclusivamente educativos, no Município de Goiana, Estado de Per-nambuco.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.115/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Fundação Champagnat

para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Curitiba, Estado do Paraná.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.117/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cultura de Araçatuba Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Araçatuba, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.118/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Record de Curitiba Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Curitiba, Es-tado do Paraná.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.119/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Planalto de Perdizes Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Perdizes, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.122/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a concessão outorgada à Rádio Barretos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Barretos, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.125/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural e Difusão Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Matina, Estado da Bahia.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

PROJETO DE LEI

Nº 6.303/2005 (Celso Russomanno) – Altera a ementa do Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 7.233/2006 (Perpétua Almeida) – Altera o art. 69 e o item 6 do Anexo II – Sinalização, da Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro,

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72792 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

para dispor sobre a travessia de pedestres em passa-gem sinalizada.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 255/2007 (Clodovil Hernandes) – Proíbe a fabri-cação e comercialização de produtos de qualquer na-tureza, destinados ao público infantil, reproduzindo a forma de cigarro e similares.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 443/2007 (Sandra Rosado) – Cria o programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 774/2007 (Arnaldo Faria de Sá) – Altera a Lei nº 10.602, de 12 de dezembro de 2002, que “dispõe sobre o Conselho Federal e os Conselhos Regionais dos Des-pachantes Documentalistas e dá outras providências”DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 805/2007 (Lincoln Portela) – Altera a Lei n° 8.906, de 04 de julho de 2004, que “Dispõe sobre o Estatuto da Ad-vocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010Nº 1.174/2007 (Leonardo Quintão) – Institui o Prê-mio Paulo Freire de Criatividade no âmbito do ensino da rede pública.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 3.355/2008 (Dr. Nechar) – Obriga a divulgação do número de telefone de contato dos postos da Polícia Rodoviária Federal.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 3.454/2008 (SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR) – Dispõe sobre a criação de cargos efetivos, cargos em comissão e funções comissionadas nos Quadros de Pessoal da Justiça Militar da União.ÚLTIMA SESSÃO: 22-2-2009

Nº 3.640/2008 (Senado Federal – Sérgio Zambiasi) – Altera o art. 73 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, para permitir que a União possa celebrar convênios com os Estados e o Distrito Federal visando à preven-ção e repressão do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas, e com os Municípios com o objetivo de prevenir o seu uso indevido, e possibilitar a atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 4.053/2008 (Regis de Oliveira) – Dispõe sobre a alienação parental.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 4.327/2008 (Mendes Ribeiro Filho) – Altera a re-dação do art. 21 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 4.752/2009 (Poder Executivo) – Altera o art. 1º da Lei nº 11.320, de 6 de julho de 2006, que fixa os efetivos do Comando da Aeronáutica em tempo de paz.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 5.056/2009 (Fernando de Fabinho) – Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 5.850/2009 (Regis de Oliveira) – Determina a re-messa da sentença de interdição à Justiça Eleitoral.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 7.377/2002 (Arnaldo Faria de Sá) – Altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para estabelecer novos critérios de contribuição para efeito de comprovação de tempo de atividade de contribuinte individual, bem como modifica dispositivos da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que tratam da aposentadoria especial.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 1.123/2003 (Ricardo Izar) – Dispõe que toda es-cola de ensino fundamental seja obrigada a dispor de profissional da área de Fonoaudiologia.Apensados: PL nº 3.155/2004 (Carlos Nader) DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 4.017/2004 (Senado Federal – Antônio Carlos Magalhães) – Altera a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública Direta, Indireta ou Funda-cional e dá outras providências, para dispor sobre viagens oficiais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-2-2010

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72793

Nº 384/2007 (Dr. Basegio) – Dispõe sobre a garantia do diagnóstico precoce do câncer de mama e do serviço radiológico do tipo mamográfico nas cidades poló.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-2-2010

Nº 1.038/2007 (Ciro Nogueira) – Autoriza o BNDES a financiar a infra-estrutura econômica e social dos municípios brasileiros com população não superior a 30.000 (trinta mil) habitantes.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.697/2007 (Otavio Leite) – Autoriza a transferência da área que compreende ao entorno do monumento do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, para o Municí-pio do Rio de Janeiro.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.631/2007 (Brizola Neto) – Regulamenta a profis-são de Disc-Jockey – DJ e Vid-Jockey – VJ.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 2.667/2007 (Waldir Maranhão) – Dispõe sobre a regulamentação da profissão de Magistério da Educa-ção Básica e autoriza a criação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais do Magistério da Educa-ção Básica.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 2.807/2008 (Silas Câmara) – Acrescenta o inciso XIII ao art. 3º da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 3.617/2008 (Senado Federal – Wilson Matos) – Altera o art. 47 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para instituir o ano letivo em, no mínimo, 180 (cento e oitenta) dias efetivos de aula, no ensino superior.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 4.017/2008 (Sueli Vidigal) – Inclui, na grade com-plementar do currículo dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas, a disciplina de “Informá-tica Básica”.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 4.551/2008 (Luciana Genro) – Proíbe as demis-sões sem justa causa de empregados, pelo prazo de 6 meses.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-2-2010

Nº 5.161/2009 (Senado Federal – Cristovam Buar-que) – Autoriza o Poder Executivo a criar, no Ministério da Educação, o Programa Cesta Básica do Livro, para garantir um acervo mínimo de livros às famílias de es-tudantes do ensino público fundamental e médio.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 5.744/2009 (Paulo Pimenta) – Obriga a construção e manutenção de estações de apoio ao usuário, no âmbito das concessões rodoviárias federais.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

2.1 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 623/1999 (Ricardo Izar) – Dispõe sobre a conser-vação e o uso sustentável das florestas e demais for-mas de vegetação natural brasileiras.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 135/2003 (Inocêncio Oliveira) – Dispõe sobre al-terações no texto da Lei nº 9.491, de 09 de setembro de 1997 (Programa Nacional de Desestatização).DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 3.269/2004 (Edson Duarte) – Dispõe sobre a criação de Fundo de Apoio à Radiodifusão Comunitária.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 6.354/2005 (Leonardo Picciani) – Dispõe sobre a criação da Univesidade Federal da Região Serrana na cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 928/2007 (Paulo Piau) – Dá nova redação ao inci-so III do art. 136 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, que trata da condução de escolares, admitindo a utilização de fai-xa adesiva ou de pintura do dístico ESCOLAR, desde que atendidas as demais especificações.

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72794 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

PRAZO PARA RECURSO PARA O PL nº 989/2007 (Clodovil Hernandes), apensado, COM PARECER PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU ORÇA-MENTÁRIA.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 1.833/2007 (Senado Federal – Eduardo Azeredo) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Planalto do Araxá (UFPLA), com sede na cidade de Araxá, no Estado de Minas Gerais, e campi avançados da Universidade Federal de Sergipe (UFS), nos Municípios de Estância, Lagarto, Nossa Senhora da Glória e Propriá, no Estado de Sergipe.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.165/2007 (Edigar Mão Branca) – Institui a Políti-ca Nacional de Reforma ou Construção de Habitações de Interesse SocialDECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-2-2010

Nº 2.301/2007 (Senado Federal – Paulo Paim) – Au-toriza o Poder Executivo a criar a Universidade Fede-ral da Região das Missões no Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 2.550/2007 (Cezar Schirmer) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação – (ZPE) no Município de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 3.540/2008 (Senado Federal – Valdir Raupp) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Ariquemes, no município de mesmo nome, no Estado de Rondônia.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 3.918/2008 (Senado Federal – Raimundo Colom-bo) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técni-ca Federal de Construção Naval de Itajaí, no Município de mesmo nome, no Estado de Santa Catarina.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 4.696/2009 (Senado Federal – Cícero Lucena) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Campina Grande, no Estado da Paraíba.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 4.722/2009 (Senado Federal – Wellington Salgado) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

Nº 4.724/2009 (Senado Federal – Gerson Camata) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamen-to de Exportação (ZPE) na região leste do Estado do Espírito Santo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 4.741/2009 (Senado Federal – Sérgio Zambiasi) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Santana do Li-vramento, no Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

2.2 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJU-RIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 864/2001 (Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização) – Dispõe sobre a validação dos atos praticados com base na Medida Provisória nº 2.079-77, de 25 de janeiro de 2001, que “Dispõe sobre o pagamento dos militares e dos servidores públicos do Poder Executivo Federal, inclusive suas autarquias e fundações, bem como dos empregados das empre-sas públicas e das sociedades de economia mista e de suas subsidiárias, e dá outras providências”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

PROJETO DE LEI

Nº 2.442/2000 (Gilmar Machado) – Altera os dispo-sitivos da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961 e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 2-2-2010

Nº 7.291/2006 (Senado Federal – Álvaro Dias) – Dispõe sobre o registro dos circos perante o Poder Público Federal e o emprego de animais da fauna sil-vestre brasileira e exótica na atividade circense.PRAZO PARA RECURSO PARA OS PLs 2965/2000 (José Pimentel) e 3.034/2000 (Pompeo de Mattos), apensados, COM PARECER PELA INCONSTITUCIO-NALIDADE E INJURIDICIDADE.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-2-2010

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72795

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 200/2003 (Nilton Capixaba) – Altera o art. 89 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, in-corporando os servidores do extinto Território Federal de Rondônia aos Quadros da União.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

PROJETO DE LEI

Nº 1.588/1999 (Luiz Sérgio) – Declara feriado na-cional o “Dia da Consciência Negra” a ser celebrado, anualmente, na data de 20 de novembro, em alusão à morte do líder Zumbi dos Palmares.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 1.686/1999 (João Caldas) – Declara Feriado Na-cional o dia 20 de novembro, aniversário da morte do líder negro, Zumbi dos PalmaresÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 6.097/2002 (Wilson Santos) – Declara Feriado Nacional o dia 20 de novembro, Dia Nacional da Cons-ciência Negra.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 1.442/2003 (Luiz Alberto) – Determina que o Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, seja Feriado Nacional.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 2.698/2003 (Luiz Antonio Fleury) – Revoga o pa-rágrafo único do art. 12, da Lei nº 1.533, de 31 de de-zembro de 1951, que “altera disposições do Código do Processo Civil, relativas ao mandado de segurança”.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 2.880/2004 (José Eduardo Cardozo) – Revoga o parágrafo único, do art. 12, da Lei Federal nº 1.533, de 31 de dezembro de 1951, com redação dada pela Lei Federal nº 6.071 de 3 de julho de 1974, abolindo o instituto do reexame necessário em mandados de segurança.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 6.433/2005 (Carlos Souza) – Revoga o art. 5º, da Lei nº 4.348, de 1964.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 6.434/2005 (Carlos Souza) – Revoga o § 4º do art. 1º da Lei nº 5.021, de 1966.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 6.544/2006 (Carlos Souza) – Revoga os arts. 4º e 5º da Lei nº 4.348, de 26 de junho de 1964, que “es-tabelece normas processuais relativas a mandado de segurança”.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 7.337/2006 (Senado Federal – José Jorge) – Al-tera a Lei nº 1.533, de 31 de dezembro de 1951, para dispor sobre a concessão de medida liminar em man-dados de segurança contra atos do Supremo Tribunal Federal, do Presidente da República ou das Mesas ou Comissões do Congresso Nacional ou de suas Casas e para estabelecer o cabimento de agravo contra a de-cisão do relator concessiva de liminar.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 330/2007 (José Guimarães) – Institui feriado na-cional no dia 20 de novembro, “Dia Nacional da Cons-ciência Negra”, data que lembra o dia em que foi as-sassinado, em 1695, o líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares, um dos principais símbolos da resistência negra à escravidão e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 511/2007 (Chico Alencar) – Altera a Lei nº 10.420, de 10 de abril de 2002, que cria o Fundo Garantia-Safra e institui o Benefício Garantia-Safra.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-2-2010

Nº 883/2007 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Alte-ra dispositivos da Lei nº 1.533, de 31 de dezembro de 1951, que altera disposições do Código de Processo Civil, relativas ao mandado de segurança, da Lei nº 4.348, de 26 de junho de 1964, que estabelece nor-mas processuais relativas a mandado de segurança e da Lei nº 8.437, de 30 de junho de 1992, que dispõe sobre a concessão de medidas cautelares contra atos do Poder Público e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 1.633/2007 (Osmar Serraglio) – Suprime e altera dispositivos da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil Brasileiro.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 2.949/2008 (João Dado) – Acrescenta dispositivo da Lei nº 4.348, de 26 de junho de 1964, que esta-belece normas processuais relativas a mandado de segurança.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

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72796 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Nº 3.539/2008 (Senado Federal – Cristovam Buar-que) – Denomina “Rodovia Honestino Monteiro Gui-marães” o trecho da rodovia BR-060, que atravessa o Distrito Federal.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 3.606/2008 (Rodovalho) – Denomina “Rodovia Juscelino kubitschek” o trecho da BR-060 entre as ci-dades de Goiânia, no Estado de Goiás, e Brasília, no Distrito Federal.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

Nº 4.661/2009 (Senado Federal – Marco Maciel) – Altera o art. 18 da Lei nº 1.533, de 31 de dezembro de 1951, aumentando o prazo decadencial para a propo-situra do mandado de segurança.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

Nº 6.443/2009 (Marçal Filho) – Acrescenta o Capítulo I-A ao Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre as agências de emprego.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

INDICAÇÃO

Nº 5.948/2009 (Dagoberto) – Sugere à Sra. Presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, a aplicação de recursos destinados a Habita-ção no Estado de Mato Grosso do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-2-2010

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.301/2009 (Raul Jungmann) – Convoca plebiscito acerca da vinculação da próxima legislatura à votação de Reforma Política, a se realizar na mesma data do primeiro turno das eleições gerais de 2010.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

PROJETO DE LEI

Nº 6.372/2009 (Roberto Britto) – Institui o adicional de periculosidade para as guardas municipais, no per-centual de 30% da remuneração.ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-2009

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO

Nº 4.271/2009 (Celso Russomanno) – Solicita informa-ções ao Sr. Ministro da Fazenda relativas à restrição de crédito imposta pelo Banco do Brasil S.A. à Cooperativa dos Agropecuaristas Solidários de Itápolis – COAGROSOL.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-2-2010

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2009

Dia 22, 3ª-feira

15:00 LEONARDO MONTEIRO (PT – MG)15:25 THEMÍSTOCLES SAMPAIO (PMDB – PI)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 4-2-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.468/09 – Do Sr. Dr. Talmir – que “estabelece medidas de defesa sanitária aplicáveis a animais, vegetais ou fungos, objeto de atividade agro-pecuária ou aquícola, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PEDRO CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 6.499/09 – Do Sr. Edmar Morei-ra – que “obriga a prévia autorização para a utilização de alojamento ou moradia destinada a trabalhadores rurais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MOISES AVELINO.

PROJETO DE LEI Nº 6.528/09 – Do Sr. Anselmo de Je-sus – que “dispõe sobre as condições de encargos nos financiamentos com recursos para agricultores familia-res minifundistas contratados com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste, e dá outras providências”.RELATOR: Deputado WANDENkOLk GONÇALVES.

PROJETO DE LEI Nº 6.529/09 – Do Sr. Inocêncio Oli-veira – que “dispõe sobre a implantação de sistemas de aquecimento e de geração de energia elétrica, com base em energia solar, em empreendimentos financia-dos pelo Sistema Nacional de Crédito Rural”. RELATORA: Deputada LUCIANA COSTA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-09

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72797

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.402/09 – Do Sr. Moacir Miche-letto – que “reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o Pis/Pasep e da Cofins incidentes sobre opera-ções com inibidores de urease”. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.890/08 – Da Sra. Rebecca Gar-cia – que “dispõe sobre alterações no Fundo Especial Para Calamidades Públicas – FUNCAP, de que trata o Decreto-Lei nº 950, de 13 de outubro de 1969”. (Apen-sados: PL nº 4.504/2008 e PL nº 4.971/2009 (Apensa-dos: PL nº 5.194/2009 e PL nº 6.494/2009)) RELATOR: Deputado ZEQUINHA MARINHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.955/09 – Do Sr. Paulo Bornhau-sen – que “altera o art. 51 da Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008”. (Apensado: PL nº 5.404/2009) RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.921/01 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “acrescenta parágrafo ao art. 37, da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências””. RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEI-XEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.619/07 – Do Sr. Geraldo Re-sende – que “dispõe sobre a obrigação das prestadoras do Serviço Móvel Pessoal de enviar mensagem aos

seus assinantes quando da realização de campanhas de vacinação”. RELATOR: Deputado JULIO SEMEGHINI.

PROJETO DE LEI Nº 6.446/09 – Do Sr. Nelson Goet-ten – que “veda a exibição de imagens que atentem contra a dignidade da pessoa humana em programas do tipo reality show”. RELATOR: Deputado JOSÉ ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 6.490/09 – Do Sr. Fábio Faria – que “institui o Projeto Computador Portátil para Alu-nos de Ensino Superior, Mestrado e Doutorado, no âmbito do Programa de Inclusão Digital e dá outra providências”. RELATORA: Deputada CIDA DIOGO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.808/07 – Do Sr. William Woo – que “altera a Lei nº 5.070, de 1966, com a finalidade de permitir o uso dos recursos do FISTEL – Fundo de Fiscalização das Telecomunicações – na construção de estabelecimentos prisionais e na compra de equi-pamentos de segurança”. RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA.

PROJETO DE LEI Nº 5.983/09 – Do Sr. Marcelo Sera-fim – que “altera o inciso c do art. 2º da Lei nº 2.784, de 18 de junho de 1913, visando a alterar o fuso ho-rário do estado do Acre e parte do estado do Amazo-nas do fuso Greenwich “menos quatro” para o fuso “menos cinco””. RELATOR: Deputado AROLDE DE OLIVEIRA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 29/07 – Do Sr. Paulo Bornhau-sen – que “dispõe sobre a organização e exploração das atividades de comunicação social eletrônica e dá

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72798 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

outras providências”. (Apensados: PL nº 70/2007, PL nº 332/2007 e PL nº 1.908/2007) RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.574/08 – Do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS nº 690/2007) – que “acrescenta inciso XVII ao art. 51 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências, para considerar abusiva a cláu-sula contratual que obrigue o consumidor a pagar pela emissão do carnê de pagamento ou do boleto bancá-rio”. (Apensado: PL nº 2.558/2007 (Apensados: PL nº 2.582/2007, PL nº 3.201/2008 e PL nº 3.294/2008))RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUNZIO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.339/03 – Do Sr. Fábio Souto – que “altera a Lei nº 9.433, de 8 de Janeiro de 1997, prevendo aplicação de recursos na recuperação das áreas de preservação permanente que especifica”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

PROJETO DE LEI Nº 195/07 – Do Sr. Sandes Júnior – que “altera a redação do caput e § 1º do art. 588 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT”. RELATOR: Deputado WOLNEy QUEIROZ.

PROJETO DE LEI Nº 4.223/08 – Do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “altera a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, para impor limite no mandato dos dirigentes das entidades desportivas beneficiárias de recursos públicos”. (Apensado: PL nº 4.862/2009) RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.257/09 – Do Sr. Eliene Lima – que “dispõe sobre a informação da data de valida-de dos produtos em promoção em supermercados e estabelecimentos assemelhados”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUNZIO.DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.170/07 – Do Senado Fede-ral – Senador Paulo Paim – (PLS nº 178/2003) – que “altera o art. 143 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, para ampliar as hipóteses de vedação da divulgação de nomes de crianças e adolescentes”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 1.379/07 – Do Sr. Rodovalho – que “acrescenta dispositivos ao art. 201 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PASTOR PEDRO RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.726/08 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a redação da alínea a do art. 105 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que “Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras pro-vidências.”” RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.663/09 – Do Sr. Jurandy Lou-reiro – que “dispõe sobre a comunicação, aos órgãos executivos estaduais de trânsito, de falecimento de condutor de veículo”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FI-LHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.624/09 – Do Sr. Antonio Bulhões – que “acrescenta § 6º ao art. 43 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, “que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências””. RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA.

PROJETO DE LEI Nº 6.413/09 – Do Sr. Vicentinho Al-ves – que “”Revoga-se o art. 82 da Lei nº 8.245,de 18 de outubro de 1991(Lei do Inquilinato) e inciso VIIdo art. 3º da Lei nº 8.009de 29 de março de 1990 (Lei da impenhorabilidade do bem de familia)” RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 6.438/09 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “acrescenta dispositivo na Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, para exigir depósito prévio para interposição do recur-so de apelação”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 6.459/09 – Do Sr. Marcelo Ita-giba – que “altera a redação dos arts. 82 e 982 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Pro-cesso Civil, com o objetivo de incluir o testamento no rol de procedimentos realizados por escritura pública, eliminando a atuação ministerial nas causas concer-nentes a disposição de última vontade, quando não houver interessado incapaz”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72799

PROJETO DE LEI Nº 6.471/09 – Do Senado Federal – Antonio Carlos Valadares – (PLS nº 472/2008) – que “altera o art. 554 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), a fim de estender a possibilidade de sustentação oral perante os Tribunais nos julgamentos de recursos”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO.

PROJETO DE LEI Nº 6.489/09 – Do Sr. Marcelo Or-tiz – que “dispõe sobre o valor do inventário na forma de arrolamento”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 2.358/03 – Do Sr. Cezar Silvestri – que “proíbe a importação, circulação, comercializa-ção e consumo de carne e derivados que contenham substâncias com propriedades anabolizantes, usadas em animais de abate para consumo humano, confor-me especifica”. RELATOR: Deputado VITAL DO RêGO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.329/06 – Do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS nº 10/2006) – que “altera os arts. 32 e 80 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o acesso do empregado às informa-ções relativas ao recolhimento de suas contribuições ao INSS, e dá outras providências”. (Apensados: PL nº 5.135/2005, PL nº 7.631/2006 e PL nº 3.830/2008) RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 336/07 – Do Sr. Ciro Pedrosa – que “altera a Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003, que “obriga a que os produtos alimentícios comercializados informem sobre a presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença celíaca””. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 915/07 – Do Sr. João Bittar – que “altera a Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964, Lei do Serviço Militar”. (Apensado: PL nº 2.132/2007) RELATOR: Deputado MAJOR FÁBIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.084/07 – Do Sr. Daniel Almei-da – que “altera a Consolidação das Leis do Trabalho, dispondo sobre o Processo do Trabalho”. (Apensado: PL nº 5.925/2009) RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.257/07 – Do Sr. Ciro Pedrosa – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as empre-sas transportadoras orientarem os passageiros sobre a prevenção da trombose venosa profunda”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 1.786/07 – Do Sr. Edmilson Va-lentim – que “dispõe sobre a reintegração no emprego

dos funcionários da Dataprev, Empresa de Tecnolo-gia e Informações da Previdência Social, em exercí-cio nos postos do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social)”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 3.019/08 – Do Sr. Antonio Bu-lhões – que “acrescenta parágrafo ao art. 43 da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, que “Dispõe so-bre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias””. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ALELUIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.259/08 – do Sr. Rodrigo Rol-lemberg – que “altera dispositivo da Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, que dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio”. (Apensado: PL nº 3.283/2008) RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.539/08 – Do Senado Fede-ral – Cristovam Buarque – (PLS nº 399/2007) – que “denomina “Rodovia Honestino Monteiro Guimarães” o trecho da rodovia BR-060, que atravessa o Distrito Federal”. (Apensado: PL nº 3.606/2008) RELATOR: Deputado TADEU FILIPPELLI.

PROJETO DE LEI Nº 4.026/08 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e funções comissio-nadas no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribu-nal Regional do Trabalho da 19ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado AUGUSTO FARIAS.

PROJETO DE LEI Nº 4.355/08 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 4.570/08 – TRIBUNAL DE CON-TAS DA UNIÃO – que “acrescenta dois cargos em co-missão no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal de Contas da União para provimento em Gabinete de Auditor do Tribunal de Contas da União”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.659/09 – Do Senado Federal – Raimundo Colombo – (PLS nº 461/2008) – que “autoriza a Caixa Econômica Federal a realizar concurso especial da Mega-Sena, com a finalidade de destinar recursos às vítimas das enchentes de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado PAULO BORNHAUSEN.

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72800 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

PROJETO DE LEI Nº 5.099/09 – Do Sr. Jefferson Campos – que “permite que as pequenas empresas prestadoras de serviços e profissionais autônomos possam manter como sede de sua empresa sua pró-pria residência”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUNZIO.

PROJETO DE LEI Nº 5.544/09 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e em comissão e de funções comissionadas no Quadro de Pessoal da Se-cretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.547/09 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e em comissão e de funções comissionadas no Quadro de Pessoal da Se-cretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 5.550/09 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD.

PROJETO DE LEI Nº 5.712/09 – Da Sra. Vanessa Gra-zziotin – que “altera a denominação da Zona Franca de Manaus para Pólo de Desenvolvimento Econômico Incentivado”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO.

PROJETO DE LEI Nº 5.740/09 – Do Senado Federal – Valter Pereira – (PLS nº 445/2008) – que “institui o dia 22 de novembro como “Dia da Comunidade Liba-nesa no Brasil””. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUNZIO.

PROJETO DE LEI Nº 5.848/09 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, disciplinando o prazo para registro de consumidor inadimplente nos serviços de proteção ao crédito”. RELATOR: Deputado MARÇAL FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.913/09 – Do Poder Executivo – que “transforma Funções Comissionadas Técnicas – FCT, criadas pelo art. 58 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, em cargos do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, em Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança devida a militares e em Gratificações de Representação pelo Exercício de Função devida a militares”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 5.917/09 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre os valores das parcelas remune-ratórias dos integrantes das Carreiras e do Plano Es-pecial de Cargos do DNIT, de que trata a Lei nº 11.171, de 2 de setembro de 2005, da Carreira de Analista de Infraestrutura e do cargo isolado de Especialista em Infraestrutura Sênior, de que trata a Lei nº 11.539, de 8 de novembro de 2007, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.024/08 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ARACELy DE PAULA.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.458/08 – Do Sr. Chico Lopes – que “acrescenta o inciso XVII ao art. 51 da Lei nº 8.078, 11 de setembro de 1990, para inserir no rol das cláu-sulas abusivas a exigência entre os itens que compõe a lista do material escolar insumos correspondentes à atividade comercial, que não fazem parte do uso indi-vidual do aluno”. (Apensado: PL nº 4.906/2009) RELATOR: Deputado NEUDO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 3.685/08 – Do Sr. Edigar Mão Branca – que “veda a cobrança antecipada de diárias ou serviços em hotéis e estabelecimentos congêneres”. RELATORA: Deputada ANA ARRAES.

PROJETO DE LEI Nº 6.458/09 – Do Sr. Edmar Moreira – que “impõe sanções às seguradoras que praticarem condutas lesivas aos segurados ou terceiros e dá ou-tras providências”.RELATOR: Deputado DIMAS RAMALHO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72801

PROJETO DE LEI Nº 757/03 – Do Sr. José Carlos Mar-tinez – que “proíbe as prestadoras dos serviços móvel celular e móvel pessoal de utilizarem o serviço de men-sagem para a veiculação de propaganda comercial”. (Apensados: PL nº 2.766/2003, PL nº 6.593/2006, PL nº 3.159/2008 e PL nº 2.387/2003 (Apensados: PL nº 2.404/2003, PL nº 866/2007, PL nº 3.095/2008 e PL nº 3.996/2008 (Apensados: PL nº 4.414/2008, PL nº 4.517/2008, PL nº 4.954/2009 e PL nº 4.996/2009))) RELATOR: Deputado VINICIUS CARVALHO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.516/09 – Do Sr. Dr. Talmir – que “obriga a prestadora do serviço de banda larga a justifi-car por escrito ao solicitante o motivo da impossibilidade de instalação do serviço no endereço solicitado”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.369/09 – Do Sr. Vinicius Car-valho – que “dispõe sobre a prorrogação da data de vencimento de boleto de cobrança bancária, durante período de greve”. (Apensado: PL nº 6.461/2009) RELATOR: Deputado VITAL DO RêGO FILHO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.727/09 – do Senado Federal – Wellington Salgado Oliveira – (PLS 246/2008) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de João Monlevade, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado MIGUEL CORRêA. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.391/09 – Da Sra. Perpétua Almeida – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Cruzeiro do Sul, Estado do Acre”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.

PROJETO DE LEI Nº 5.429/09 – Do Sr. Ribamar Al-ves – que “obriga os supermercados, hipermercados e similares a oferecerem em local específico, os pro-dutos alimentícios que comercializam, destinados e/ou indicados para diabéticos e hipertensos, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.009/03 – Do Sr. Sandro Mabel – que “altera dispositivos da Lei nº 9.933, de 20 de de-zembro de 1999, que “dispõe sobre as competências do CONMETRO e do INMETRO, institui taxa de serviços metrológicos e dá outras providências””. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

PROJETO DE LEI Nº 3.530/08 – Do Sr. Mendonça Pra-do – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de tampa especial de segurança, pelos fabricantes, em embalagens de produtos químicos, de limpeza e de remédios”. RELATOR: Deputado JAIRO CARNEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 6.047/09 – Do Sr. Major Fábio – que “dispõe sobre a contratação de empresas que prestam serviços de brigadas de incêndio ou de socor-ristas em estabelecimentos de grande porte”. RELATOR: Deputado EDSON EZEQUIEL.

PROJETO DE LEI Nº 6.388/09 – Do Sr. Milton Vieira – que “dispõe sobre proibição de utilização de subs-tância tóxica que especifica, na confecção de garra-fas e copos descartáveis de plástico, fora dos limites estabelecidos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI.

PROJETO DE LEI Nº 6.400/09 – Do Sr. Tadeu Filippelli – que “altera a legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI sobre os produtos classificados no código 2402.20.00 da TIPI, o Decreto-Lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, a Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, a Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, a Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, a Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

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72802 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

PROJETO DE LEI Nº 6.412/09 – Do Sr. Paulo Pimenta – que “determina a oferta de canais avulsos no serviço de televisão por assinatura”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 6.415/09 – Do Sr. Dr. Nechar – que “acrescenta artigo à Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para dispor sobre o fornecimento de um car-regador universal na venda de aparelhos terminais do assinante da telefonia móvel vendidos no País”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.734/09 – Do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS nº 351/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Porto Velho, no Estado de Ron-dônia”. (Apensado: PL nº 5.386/2009) RELATOR: Deputado NATAN DONADON.

PROJETO DE LEI Nº 5.087/09 – Do Sr. Nelson Bornier – que “obriga as indústrias farmacêuticas e as empre-sas de distribuição de medicamentos, a dar destinação adequada a medicamentos com prazos de validade vencidos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LEANDRO SAMPAIO.

PROJETO DE LEI Nº 5.620/09 – Do Sr. Paes Landim – que “extingue a cobrança de encargo financeiro rela-tivo ao cancelamento ou baixa de contratos de câmbio de exportação de mercadorias e serviços e de trans-ferência financeira do exterior”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 692/07 – Do Senado Federal – Antônio Carlos Valadares – (PLS nº 190/2006) – que “altera as Leis nºs 5.991, de 17 de dezembro de 1973, e 9.782, de 26 de janeiro de 1999, para restringir a venda de álcool etílico líquido e submetê-la à regulação das autoridades sanitárias”. (Apensado: PL nº 4.664/2004 (Apensado: PL nº 6.320/2005)) RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.696/09 – Do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “torna obrigatória apresentação do Quadro de Sócios e Administradores para inscrição,

suspensão ou baixa da pessoa jurídica domiciliada no exterior no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ”. (Apensado: PL nº 6.148/2009) RELATOR: Deputado ALBANO FRANCO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.729/09 – Do Senado Federal – Roseana Sarney – (PLS nº 235/2007) – que “dispõe sobre a Criação de Zona de Processamento de Ex-portação (ZPE) no Município de Imperatriz, no Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

PROJETO DE LEI Nº 5.418/09 – Do Sr. Lira Maia – que “cria Área de Livre Comércio no Município de Santarém, no Estado do Pará, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.

PROJETO DE LEI Nº 6.373/09 – Do Sr. José Fernando Aparecido de Oliveira – que “altera o art. 16 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, que “Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado ALBANO FRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 6.406/09 – Do Sr. José Airton Cirilo – que “dispõe sobre a regulamentação da pro-fissão de comerciário”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.726/09 – Do Senado Federal – Wellington Salgado de Oliveira – (PLS nº 245/2008) – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processa-mento de Exportação (ZPE) no Município de Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado MIGUEL CORRêA.

PROJETO DE LEI Nº 5.527/09 – Do Sr. Geraldo Re-sende – que “dispõe sobre a criação de Zona de Pro-cessamento de Exportação (ZPE) de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado MIGUEL CORRêA.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-12-09

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72803

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.541/07 – Do Sr. Adão Pretto – que “acrescenta § 5º ao art. 4º da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, e dá nova redação ao § 9º do art. 62 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, a fim de destinar os recursos obtidos pela alienação de bens que sejam instrumentos ou produtos dos crimes de lavagem de dinheiro e de tráfico ilícito de drogas, ou proveitos auferidos com a sua prática, ao Fundo Nacional da Habitação”. RELATOR: Deputado MILTON BARBOSA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 936/07 – Da Sra. Íris de Araújo – que “altera a Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, para permitir o financiamento de centros de convivência e casas-lares para idosos com recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH)”. RELATORA: Deputada ANGELA AMIN. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.462/09 – Do Senado Fede-ral – Renato Casagrande – (PLS nº 205/2008) – que “modifica a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que “estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nºs 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências”, para determinar que o planeja-mento para a prestação de serviços de saneamento básico inclua sistemas de redução da velocidade de escoamento de águas pluviais”. RELATOR: Deputado JOÃO CARLOS BACELAR.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.036/04 – Do Sr. Luiz Bittencourt – que “cria a Semana Nacional da Amamentação”. RELATORA: Deputada BEL MESQUITA.

PROJETO DE LEI Nº 1.560/07 – Da Sra. Cida Diogo – que “institui a Semana Nacional da Vigilância Alimentar e Nutricional “. RELATOR: Deputado PROFESSOR SETIMO.

PROJETO DE LEI Nº 5.389/09 – Do Sr. Jovair Arantes – que “acrescenta o § 7º ao art. 1º da Lei nº 9.870, de 23 de novembro de 1999, vedando a cobrança de taxa pela realização de prova ou atividade de avaliação de aprendizagem em segunda chamada”. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.051/09 – Do Sr. Gilmar Ma-chado – que “denomina “Viaduto Renato de Freitas” o viaduto localizado no kM 629 da BR-365, ligando os bairros Martins e Roosevelt da cidade de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 6.414/09 – Do Sr. Paulo Pimenta – que “institui o dia 23 de outubro como “Dia Nacional do Quadro Especial do Exército Brasileiro””. RELATOR: Deputado WILSON PICLER.

PROJETO DE LEI Nº 6.416/09 – Do Sr. Vicentinho Al-ves – que “denomina a Escola Técnica Federal locali-zada na cidade de Porto Nacional – TO, de “Senador Antônio Luiz Maya””. RELATOR: Deputado SEVERIANO ALVES.

PROJETO DE LEI Nº 6.421/09 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “inscreve o nome de Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATORA: Deputada LÍDICE DA MATA.

PROJETO DE LEI Nº 6.428/09 – Do Sr. Eduardo Barbo-sa – que “institui o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e dispõe sobre sua comemoração”. RELATOR: Deputado MARCELO ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 6.432/09 – Do Sr. Ciro Noguei-ra – que “altera a redação do art. 2º, § 1º, da Lei nº 8.907, de 6 de julho de 1994, tornando obrigatória a inserção da figura da bandeira nacional nos uniformes das escolas públicas e particulares”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

PROJETO DE LEI Nº 6.436/09 – Do Sr. Rômulo Gou-veia – que “denomina Campus Professor Telmo Araújo o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET, localizado no município de Campina Grande, Estado da Paraíba”. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA.

PROJETO DE LEI Nº 6.464/09 – Do Senado Federal – Osmar Dias – (PLS nº 2/2007) – que “altera o art. 9º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que es-tabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para autorizar que a União participe do financiamen-

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to das instituições de educação superior estaduais e daquelas que, mantidas pelos Municípios, ofereçam cursos gratuitos”. RELATOR: Deputado IRAN BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 6.472/09 – Do Poder Executivo – que “altera o art. 1º da Lei nº 11.145, de 26 de julho de 2005, que institui a Fundação Universidade Federal do ABC – UFABC”. RELATOR: Deputado EMILIANO JOSÉ.

PROJETO DE LEI Nº 6.478/09 – Do Sr. Fábio Faria – que “dispõe sobre a introdução do cargo de assistente social nos quadros funcionais das escolas públicas de ensino fundamental e médio de todo o país”. RELATOR: Deputado PEDRO WILSON.

PROJETO DE LEI Nº 6.497/09 – Do Sr. Zezéu Ribeiro – que “institui o “Dia Nacional do Samba de Roda””. RELATOR: Deputado JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.498/09 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “institui o ano de 2011 como o Ano da Holanda no Brasil”. RELATOR: Deputado LOBBE NETO.

PROJETO DE LEI Nº 6.507/09 – Do Sr. Lincoln Portela – que “institui o Dia Nacional do Conselheiro de Saúde e o Dia Nacional do Controle Social em Saúde”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 6.511/09 – Da Sra. Dalva Figuei-redo – que “insere o art. 24-A na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para obrigar as escolas públicas que oferecem ensino fundamental e médio, educação de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica, a instalar creches para filhos de estu-dantes menores de idade”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 6.514/09 – Do Senado Federal – Cristóvam Buarque – (PLS nº 322/2008) – que “al-tera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para estabelecer direito de acesso aos profissionais do magistério a cursos de formação de professores, por meio de processo seletivo diferenciado”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 6.516/09 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “”Dá equivalência escolar do Ensino Médio em relação ao Ensino Técnico profissionalizante.”” RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 6.521/09 – Do Sr. João Dado – que “institui nas escolas públicas programa de edu-

cação para prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero”. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA.

PROJETO DE LEI Nº 6.526/09 – Do Sr. Silas Brasilei-ro – que “dispõe sobre a fixação obrigatória dos tele-fones úteis e de emergência de sua respectiva juris-dição, estadual, distrital ou municipal, nas instalações de acesso comum dos estabelecimentos de ensino médio e superior”. RELATOR: Deputado JORGINHO MALULy.

PROJETO DE LEI Nº 6.532/09 – Do Sr. Lobbe Neto – que “confere ao Município de São Carlos, no Estado de São Paulo, o título de “Capital Nacional da Tecno-logia””. RELATOR: Deputado ELEUSES PAIVA.

PROJETO DE LEI Nº 6.533/09 – Da Sra. Alice Portu-gal – que “dispõe sobre a proibição de alienação de bens imóveis, de valor artístico, histórico e/ou cultural, pertencentes a instituições religiosas, que tenham re-cebido quaisquer imunidades, isenções e benefícios do Governo Federal, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 6.539/09 – Do Sr. Ribamar Alves – que “institui o “Dia do Evangélico” no Brasil” RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

PROJETO DE LEI Nº 6.541/09 – Do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS nº 33/2009) – que “inscreve o nome do Senador Pinheiro Machado no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado ÁTILA LIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.542/09 – Do Sr. Wilson Picler – que “institui o Dia Nacional da Ação Paramaçônica Juvenil – APJ”. RELATOR: Deputado RAUL HENRy.

PROJETO DE LEI Nº 6.551/09 – Do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “institui o Dia do Palhaço no calendário das efemérides nacionais”. RELATOR: Deputado ANGELO VANHONI. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.975/08 – Do Sr. Max Rosen-mann – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de serem subterrâneas as instalações de distribuição de ener-gia elétrica, quando realizadas em ruas das cidades que tenham setores de valor histórico, reconhecidos

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72805

por órgãos estatais, especialmente os tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 3.798/08 – Do Sr. Valdir Colatto – que “altera a Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao Es-tudante do Ensino Superior – FIES”. (Apensado: PL 4134/2008) RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.096/09 – Da Sra. Alice Portugal – que “altera o nome do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Dois de Julho”. RELATOR: Deputado EMILIANO JOSÉ. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.537/08 – Do Sr. Marcelo Almei-da – que “institui o ano de 2009 como “Ano Nacional Euclides da Cunha”, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada LÍDICE DA MATA.

PROJETO DE LEI Nº 5.211/09 – Do Sr. Edson Apa-recido – que “denomina “Ponte Mario Covas” a ponte sobre o rio Paraná, na BR-158, que liga a cidade de Paulicéia no Estado de São Paulo a Brasilândia no Estado de Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado LOBBE NETO.

PROJETO DE LEI Nº 5.582/09 – Do Sr. Milton Monti – que “denomina “Prof. Geraldo Maurício Lima” o viaduto localizado no km 75+650m, da BR-153, no município de Bady Bassitt / SP”. RELATOR: Deputado JORGINHO MALULy.

PROJETO DE LEI Nº 5.674/09 – Do Sr. Zezéu Ribeiro – que “denomina Guimarães Rosa a ponte construída sobre o Rio São Francisco, ligando os municípios de Ca-rinhanha e Malhada na BR-030, no Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 5.903/09 – Do Senado Federal – João Pedro – (PLS nº 355/2008) – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal do Amazonas, no Município de Humaitá”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 6.060/09 – Do Sr. Vicentinho – que “estabelece mecanismos de incentivo para a pro-dução, publicação e distribuição de revista em quadri-nhos nacionais”. RELATOR: Deputado CARLOS ABICALIL.

PROJETO DE LEI Nº 6.303/09 – Do Sr. Zequinha Ma-rinho – que “dispõe sobre o livre exercício da profissão de músico”.RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 6.336/09 – Do Sr. Vicentinho – que “institui o dia 6 de agosto como Dia Nacional dos Profissionais da Educação”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.350/09 – Da Sra. Perpétua Al-meida – que “inscreve o nome do grupo “Seringueiros Soldados da Borracha” no Livro dos Heróis da Pátria”.RELATORA: Deputada NILMAR RUIZ.

PROJETO DE LEI Nº 6.377/09 – Do Senado Federal- Cristovam Buarque – (PLS nº 171/2008) – que “institui o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudan-ças Climáticas”. RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA.

PROJETO DE LEI Nº 6.378/09 – Do Senado Federal – Gilberto Goellner – (PLS nº 394/2008) – que “institui o Dia Nacional do Criador de Cavalos”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 6.383/09 – Do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS nº 12/2005) – que “deter-mina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas”. RELATORA: Deputada BEL MESQUITA.

PROJETO DE LEI Nº 6.392/09 – Do Sr. Átila Lira – que “denomina “Campus José Waquim” o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET, localizado no Município de Timon, Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 6.398/09 – Do Sr. Átila Lira – que “denomina “Campus Professor Omar Rezende” o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET, localizado no Município de Piripiri, Estado do Piauí”. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA.

PROJETO DE LEI Nº 6.417/09 – Do Poder Executivo – que “promove post mortem o diplomata Marcus Vi-nícius da Cruz de Mello de Moraes”. RELATOR: Deputado EMILIANO JOSÉ.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

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72806 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

PROJETO DE LEI Nº 3.133/08 – Do Senado Federal – Cristóvam Buarque – (PLS nº 433/2007) – que “altera o art. 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da educação nacional”. RELATOR: Deputado JOAQUIM BELTRÃO.

PROJETO DE LEI Nº 5.486/09 – Do Sr. Felipe Maia – que “altera a redação do inciso III e acrescenta pa-rágrafo ao art. 44 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, para inserir a obrigatoriedade de processo seletivo para acesso a cursos e programas de pós-graduação e para delimitar os cursos e progra-mas de nível superior aos quais se aplica o princípio constitucional da gratuidade do ensino público ofere-cido em estabelecimentos oficiais”. RELATOR: Deputado IRAN BARBOSA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.397/06 – Do Sr. Julio Seme-ghini – que “dispõe sobre as Áreas de Preservação Permanente no entorno de reservatórios d’’água arti-ficiais”. (Apensados: PL nº 2.062/2007 (Apensado: PL nº 3.549/2008) e PL nº 3.460/2008) RELATOR: Deputado JORGE kHOURy.

PROJETO DE LEI Nº 6.466/09 – Do Senado Federal – Antônio Carlos Valadares – (PLS nº 504/2007) – que “altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, com o objetivo de incentivar a economia no consumo de água”. RELATOR: Deputado GERVÁSIO SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 6.477/09 – Do Sr. Beto Faro – que “altera o art. 2º da Lei nº 4.132, de 10 de setembro de 1962, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.626/07 – Do Sr. Augusto Carva-lho – que “dispõe sobre a gestão da Área de Proteção Ambiental do Planalto Central”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.973/09 – Do Sr. Antônio Ro-berto – que “institui selo de qualidade ambiental para produto de origem animal”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.403/09 – Dos Srs. Luiz Carlos Hauly e Antonio Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre compensação da emissão de dióxido de carbo-no e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTONIO FEIJÃO.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 3 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 348/09 Do Sr. Nilson Mourão – que “requer a apreciação da Moção, em anexo, que apela a todos os governos a que não reconheçam os resultados das recentes eleições realizadas em Hon-duras”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

URGENTE

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.072/09 – da Representação Brasileira no Parlamento do Mer-cosul. – (MSC nº 577/2009) – que “aprova o texto do Acordo de Amissão de Títulos, Certificados e Diplomas para o Exercício da Docência do Ensino do Espanhol e do Português como Línguas Estrangeiras nos Estados Partes, celebrado em Assunção em 20 de junho de 2005, retificado pela Fé e Erratas de 28 de junho de 2007”.RELATOR: Deputado JOSÉ C. STANGARLINI. PARECER: pela aprovação, com Substitutivo.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72807

PRIORIDADE

MENSAGEM Nº 535/09 – Do Poder Executivo – (AV nº 439/2009) – que “submete à consideração do Congres-so Nacional, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado, interino, das Relações Exteriores, o texto da Convenção sobre a Obtenção de Provas no Estrangeiro em Matéria Civil ou Comer-cial, assinada na Haia, em 18 de março de 1970, com vistas à adesão por parte do Brasil”. RELATORA: Deputada MARIA LÚCIA CARDOSO. PARECER: pela aprovação parcial.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 40/08 – Do Sr. William Woo – que “propõe que a Co-missão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional requeira ao Tribunal de Contas da União que faça a auditoria das contas relativa ao Movimento Origami do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, em caráter de urgência e com fiscalização concomitante à realização dos eventos”. RELATOR: Deputado TAkAyAMA. RELATÓRIO FINAL: pelo arquivamento.

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.078/09 – Do Poder Executivo – que “acresce e altera dispositivos da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964, que dispõe sobre o Serviço Militar, e altera dispositivos da Lei nº 5.292, de 8 de junho de 1967, que dispõe sobre a Prestação do Ser-viço Militar pelos Estudantes de Medicina, Farmácia, Odontologia e Veterinária e pelos Médicos, Farmacêu-ticos, Dentistas e Veterinários”. RELATOR: Deputado WILLIAM WOO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 3-2-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.329/09 – Do Sr. Capitão As-sumção – que “cria requisito de conclusão de curso superior para ingresso na carreira dos militares esta-duais”.RELATOR: Deputado FERNANDO MELO.

PROJETO DE LEI Nº 6.340/09 – Do Sr. Capitão As-sumção – que “altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada PERPÉTUA ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 6.399/09 – Do Sr. Mauro Nazif – que “inclui parágrafo único ao art. 24 do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, para assegurar aos po-liciais militares e bombeiros militares a carga horária semanal máxima de quarenta e oito horas”. RELATOR: Deputado WILLIAM WOO.

PROJETO DE LEI Nº 6.442/09 – Do Sr. Capitão As-sumção – que “dispõe sobre prerrogativas da reserva remunerada proporcional à pedido para bombeiros e policiais militares”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 6.493/09 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a organização e o funcionamento da Polícia Federal”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.941/04 – Do Sr. Nelson Bor-nier – que “altera disposições da Lei nº 10.826, de 2003 (Estatuto do Desarmamento)”. (Apensados: PL nº 5.041/2005 (Apensado: PL nº 5.604/2009) e PL nº 1.010/2007 (Apensado: PL nº 5.168/2009)) RELATOR: Deputado CARLOS SAMPAIO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.306/08 – Do Sr. Alexandre Silveira – que “altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689 de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, relativos ao Inquérito Policial, e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

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72808 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.437/06 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “cria o Programa Nacional para aquisição de unidades de atendimento móvel de urgência médico-hospitalar e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MATOS.

PROJETO DE LEI Nº 2.895/08 – Do Sr. Barbosa Neto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de exames mé-dicos periódicos para motoristas profissionais autôno-mos de caminhão”. RELATOR: Deputado MANATO.

PROJETO DE LEI Nº 4.427/08 – Do Sr. Paulo Lima – que “dispõe sobre a complementação de Aposentadoria de Portuários vinculados às Administrações Portuárias subordinadas ao Ministério dos Transportes e dá ou-tras providências”.RELATOR: Deputado ASSIS DO COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 4.569/08 – Do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS nº 417/2007) – que “”Alte-ra a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências, para obrigar entidades a terem, em seus quadros, pessoal capacitado para reconhecer e reportar maus-tratos de crianças e adolescentes””. (Apensado: PL nº 6.362/2009) RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MATOS.

PROJETO DE LEI Nº 5.197/09 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “acrescenta, no Código Civil, causa de perda do poder familiar”. RELATOR: Deputado JORGINHO MALULy. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 69/07 – Do Sr. Felipe Bornier – que “concede vantagens a quem for doador de san-gue para a rede pública de hemocentros, em todo o país”. (Apensados: PL nº 1.006/2007, PL nº 1.196/2007 (Apensado: PL nº 4.934/2009), PL nº 1.566/2007, PL nº 3.248/2008 (Apensado: PL nº 4.919/2009), PL nº 4.416/2008, PL nº 4.679/2009 e PL nº 5.244/2009) RELATOR: Deputado ALCENI GUERRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.374/08 – Do Sr. Gonzaga Patrio-ta – que “disciplina, no âmbito das Regiões Integradas de Desenvolvimento – RIDEs, a exploração do serviço de transporte de passageiros e bens em veículo de aluguel a taxímetro e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LAEL VARELLA.

PROJETO DE LEI Nº 4.841/09 – Do Sr. Dimas Ra-malho – que “cria o Sistema Nacional de Controle de Acidentes de Consumo – SINAC”. RELATOR: Deputado ROBERTO ALVES.

PROJETO DE LEI Nº 4.926/09 – Do Sr. Jorginho Ma-luly – que “dispõe sobre embalagem de medicamentos genéricos isentos de prescrição médica”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.972/09 – Da Sra. Rebecca Garcia – que “obriga as empresas a ressarcirem ao Sistema Único de Saúde (SUS) as despesas decor-rentes da assistência prestada aos seus empregados vítimas de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT.

PROJETO DE LEI Nº 5.325/09 – Do Sr. Geraldo Resen-de – que “dispõe sobre a proibição de titular de cargo eletivo receber benefícios pecuniários provenientes de programas assistenciais”. RELATOR: Deputado MANATO.

PROJETO DE LEI Nº 5.599/09 – Do Sr. Roberto Alves – que “torna obrigatória a contratação de nutricionistas para supermercados e varejo de alimentos em todo o território brasileiro”. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA.

PROJETO DE LEI Nº 5.854/09 – Do Sr. Carlos Sam-paio – que “altera a Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1991, modificando as condições de trabalho dos nutricionistas e alterando sua jornada de trabalho”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 5.988/09 – Do Sr. Mendes Ribeiro Filho – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, que trata da Legislação do Imposto de Renda e da outras providências”. RELATOR: Deputado LAEL VARELLA.

PROJETO DE LEI Nº 6.001/09 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “estabelece a obrigatoriedade da existência de ala reservada a mulheres nas cadeias públicas”. RELATORA: Deputada CIDA DIOGO.

PROJETO DE LEI Nº 6.363/09 – Do Sr. Senado Fede-ral- José Agripino – que “inclui o ensino obrigatório de Geriatria nos cursos de Medicina, com carga horária não inferior a 120 (cento e vinte) horas”. RELATOR: Deputado ALCENI GUERRA.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72809

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.276/08 – Do Sr. Rodovalho – que “altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para acrescentar parágrafo único ao art. 50, a fim de prever o fornecimento, ao órgão responsável pela fiscaliza-ção das contribuições previdenciárias, da relação de permissões e licenças concedidas, pelo Município ou do Distrito Federal, a trabalhadores por conta própria para que possam exercer atividade remunerada em áreas de propriedade pública”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT.

PROJETO DE LEI Nº 4.373/08 – Da Sra. Sueli Vidigal – que “dispõe sobre a proibição de tratamento discri-minatório aos cidadãos doadores de sangue por parte das entidades coletoras”. RELATOR: Deputado RIBAMAR ALVES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.571/08 – Do Senado Federal – Eduardo Azeredo e Flavio Arns – (PLS nº 188/2007) – que “dispõe sobre o benefício do pagamento de meia-entrada, para estudantes e idosos, em espetáculos artísticos-culturais e esportivos”. RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 3.451/08 – Do Poder Executivo – que “acrescenta os §§ 5º, 6º e 7º ao art. 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO.

PROJETO DE LEI Nº 5.368/09 – Do Sr. Sandro Mabel – que “dispõe sobre a obrigação de os laboratórios far-macêuticos inserirem nos rótulos dos medicamentos alerta sobre a existência da lactose na composição de seus produtos”. RELATOR: Deputado DR. PAULO CÉSAR.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.177/05 – Do Sr. Celso Russo-manno – que “acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para garantir seguro de vida aos jornalistas profissionais”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 3.605/08 – Do Sr. Paulo Abi-Ackel – que “acrescenta § 1º ao art. 10 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Programa de Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, e dá outras providên-cias”, para assegurar recursos à agricultura familiar, remunerando o atual parágrafo único como § 2º”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.425/09 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre a regulamentação da pro-fissão de Cerimonialista e suas correlatas e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.918/09 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre o prazo para formalizar a opção para integrar o Plano de Carreiras e Cargos de Ciên-cia, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pú-blica, de que trata o art. 28-A da Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006; a Gratificação de Qualificação – GQ, de que tratam as Leis nºs 11.355, de 2006, e 11.907, de 2 de fevereiro de 2009; as tabelas da Gra-tificação de Desempenho de Atividade de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública – GDACTSP, de que trata a Lei nº 11.355, de 2006; o Plano de Carreiras e Cargos do IPEA, de que trata a Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008; a Carreira de Perito Médico Previdenciário e a Carreira de Su-pervisor Médico-Pericial, de que trata a Lei nº 11.907, de 2009; as Carreiras da área Penitenciária Federal, de que trata a Lei nº 11.907, de 2009; a integração ao Plano Especial de Cargos do Ministério da Fazenda – PECFAZ, de que trata a Lei nº 11.907, de 2009, de cargos vagos redistribuídos para o Quadro de Pessoal do Ministério da Fazenda; os cargos em exercício das

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72810 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Atividades de Combate e Controle de Endemias; a Gra-tificação Específica de Produção de Radioisótopos e Radiofármacos – GEPR, de que trata a Lei nº 11.907, de 2009; a transposição de cargos do PGPE, de que trata a Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, para o Plano de Carreiras e Cargos do Hospital das Forças Armadas – PCCHFA; o enquadramento dos servidores titulares dos cargos de provimento efetivo de Professor do Ensino Básico Federal e de Professor do Ensino Básico Federal dos Ex-Territórios na Carreira de Ma-gistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, de que trata a Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008; a tabela de valores da Gratificação de Apoio à Exe-cução da Política Indigenista – GAPIN, de que trata a Lei nº 11.907, de 2009; a tabela de valor do ponto da Gratificação de Desempenho de Atividades Adminis-trativas do DNPM – GDADNPM, e da Gratificação de Desempenho de Atividades Administrativas do Plano Especial de Cargos do DNPM – GDAPDNPM, de que trata a Lei nº 11.046, de 27 de dezembro de 2004; a Carreira do Seguro Social, de que trata a Lei nº 10.855, de 1º de abril de 2004; a possibilidade da aplicação do instituto da redistribuição de servidores para a Sufra-ma e para a Embratur; a Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administra-ção Pública Federal – GSISTE, de que trata a Lei nº 11.356, de 19 de outubro de 2006; os servidores da extinta Fundação Roquette Pinto cedidos nos termos do inciso I do art. 22 e do art. 23 da Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998; as Carreiras de Oficial de Chan-celaria e de Assistente de Chancelaria, de que trata a Lei nº 8.829, de 22 de dezembro de 1993; o exercício no âmbito do Subsistema Integrado de Atenção à Saú-de do Servidor Público Federal – SIASS; a licença por motivo de doença em pessoa da família e o afastamen-to para participação em programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País, de que tratam respectivamente os arts. 83 e 96-A da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; a transposição de cargos do PGPE, de que trata a Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, para o Plano Especial de Cargos da Cultura, de que trata a Lei nº 11.233, de 22 de dezembro de 2005; revoga dispositivos da Lei nº 11.046, de 2004, e da Lei nº 11.357, de 2006, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 6.027/09 – Do Sr. Marcelo Itagiba – que “altera a Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, a fim de isentar de tarifa de pedágio os veículos automo-tores de duas rodas”. (Apensado: PL 6387/2009) RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.876/09 – Do Sr. Ratinho Junior – que “estabelece contrapartidas para as empresas que receberem incentivos fiscais do Governo Federal”. (Apensado: PL nº 6.037/2009) RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.436/09 – Do Sr. Henrique Edu-ardo Alves – que “revoga o art. 10 da Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de 1997, que veda o recebimento de aposentoria ou pensão por intermédio de conta cor-rente conjunta”. RELATOR: Deputado ILDERLEI CORDEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 5.732/09 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS nº 216/2007) – que “permite que o trabalhador com mais de 60 (sessenta) anos de ida-de e aquele que receba benefício de prestação conti-nuada devido à pessoa portadora de deficiência e ao idoso, de que trata a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, saquem seus recursos acumulados no Fundo de Participação PIS-Pasep”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 5.915/09 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação das Funções Comissio-nadas do FNDE – FCFNDE; cria, no âmbito do Poder Executivo Federal, cargos em comissão do Grupo-Di-reção e Assessoramento Superiores – DAS, a serem alocados no Ministério da Educação, no Fundo Nacio-nal de Desenvolvimento da Educação – FNDE e na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES; e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 6.314/09 – Do Sr. Fábio Faria – que “dispõe sobre o exercício da profissão de bu-greiro”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 6.320/09 – Do Sr. Maurício Rands – que “altera o § 3º do art. 511 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para incluir as profissões liberais no conceito de categoria profissional diferenciada”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA.

PROJETO DE LEI Nº 6.343/09 – Da Sra. Manuela D’ávila – que “garante o pagamento do adicional de insalubridade aos fotógrafos, operadores de câmeras de cinema e televisão e trabalhadores assemelhados, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.393/09 – Do Sr. Marçal Filho – que “acrescenta § 3º ao art. 401 da Consolidação das Leis do Trabalho, a fim de estabelecer multa para

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72811

combater a diferença de remuneração verificada entre homens e mulheres no Brasil”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.771/09 – Do Sr. Roberto Britto – que “regulamenta a atividade de cabeleireiro profis-sional autônomo e atividades como barbeiro, auxiliar de cabeleireiro,manicuro, pedicure, esteticista, ma-quiador e depilador”. (Apensados: PL nº 6.086/2009 e PL nº 6.116/2009) RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS BUSATO.

PROJETO DE LEI Nº 5.894/09 – Do Poder Executivo – que “transforma cargos vagos da Carreira da Previ-dência, da Saúde e do Trabalho, estruturada pela Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006, em cargos de Analista Ambiental, da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, de que trata a Lei nº 10.410, de 11 de janeiro de 2002, estende a indenização, de que trata o art. 16 da Lei nº 8.216, de 13 de agosto de 1991, aos titulares de cargos de Analista Ambiental e de Técnico Ambiental da Carreira de Especialista em Meio Am-biente e aos titulares dos cargos integrantes do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis – IBAMA – PECMA, de que trata a Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, integrantes dos Quadros de Pessoal do IBAMA e do Instituo Chico Mendes, nas condições que menciona, altera a Lei nº 10.410, de 2002, que cria e disciplina a carreira de Especialista em Meio Ambiente, e a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e me-canismos de formulação e aplicação”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.323/09 – Do Sr. Carlos Be-zerra – que “altera o art. 819 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para disciplinar a ativi-dade do intérprete de testemunha perante a Justiça do Trabalho”. RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA.

PROJETO DE LEI Nº 5.505/09 – Do Sr. Nelson Goet-ten – que “disciplina a locação de imóveis sob medida pela Administração Pública”. RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-12-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.000/09 – Do Sr. Pedro Novais – que “dispõe sobre medidas destinadas a melhorar as condições de turismo no território nacional”. RELATOR: Deputado ALBANO FRANCO.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.455/09 – Do Sr. Edmar Moreira – que “estabelece obrigação para a venda de passa-gens de transporte coletivo interestadual”. RELATOR: Deputado LÚCIO VALE.

PROJETO DE LEI Nº 6.456/09 – Do Sr. Edmar Moreira – que “dispõe sobre informações claras e legíveis na prestação de serviços de reboque, resgate, guincho e remoção de veículos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WELLINGTON FAGUNDES.

PROJETO DE LEI Nº 6.473/09 – Do Sr. Jaime Mar-tins – que “altera o Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, para incluir novos trechos ferrovi-ários na Relação Descritiva das Ferrovias do Plano Nacional de Viação”. RELATOR: Deputado LÁZARO BOTELHO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.429/09 – Do Sr. José Airton Cirilo – que “altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro

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72812 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

de 2002, que institui o Código Civil, para ampliar o período de garantia das obras de infraestrutura e de pavimentação de estradas e vias urbanas”. (Apensado: PL nº 6.439/2009) RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

PROJETO DE LEI Nº 6.434/09 – Do Sr. Valdemar Cos-ta Neto – que “denomina como Rodovia Procurador Haroldo Fernandes Duarte, o trecho da BR-101, no Estado do Rio de Janeiro, situado entre os municípios de Santa Cruz e Parati”. RELATOR: Deputado MARCELO TEIXEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.435/09 – Do Sr. Rômulo Gou-veia – que “denomina “Rodovia Deputado Álvaro Gau-dêncio Filho” a BR-412, no trecho entre o km 0 (zero), na localidade Farinha, no município de Pocinhos (PB), até o final no kM 129, no município de Monteiro, Es-tado da Paraíba”. RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP.

PROJETO DE LEI Nº 6.474/09 – Do Sr. Jaime Mar-tins – que “institui o Programa Bicicleta Brasil, para incentivar o uso da bicicleta visando a melhoria das condições de mobilidade urbana”. RELATORA: Deputada RITA CAMATA.

PROJETO DE LEI Nº 6.475/09 – Do Sr. Jaime Martins – que “altera a Lei nº 6.682, de 27 de agosto de 1979, que dispõe sobre a denominação de vias e estações terminais do Plano Nacional de Viação (PNV), atribui designação supletiva e estabelece diretrizes para as ferrovias de que trata”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.855/09 – Do Sr. Carlos Sampaio – que “cria a Semana Nacional de Prevenção a Aciden-tes com Motociclistas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado AELTON FREITAS. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.296/01 – Do Sr. Fernando Ga-beira – que “altera a Lei nº 9.966, de 28 de abril de 2000, que “dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providên-cias””. (Apensado: PL nº 3.438/2004) RELATOR: Deputado LÚCIO VALE.

PROJETO DE LEI Nº 6.409/09 – Do Sr. Dr. Paulo Cé-sar – que “altera o Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, para alterar diretriz da BR-492, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 347-A, DE 2009, DA SRA. RITA CAMATA, QUE

“ALTERA A REDAÇÃO DO INCISO III DO ART. 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL”

(GARANTE ACESSO À EDUCAÇÃO ESPECIALIZADA PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA SEM IMPOSIÇÃO DE LIMITE DE FAIXA ETÁRIA E NÍVEL DE INSTRUÇÃO, PREFERENCIALMENTE

NA REDE REGULAR DE ENSINO)

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 10ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-12-09

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 347/09 – da Sra. Rita Camata – que “altera a redação do inciso III do art. 208 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado PAULO DELGADO.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA

DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 134-A, DE 2007, DO SR. ALCENI GUERRA, QUE

“ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ART . 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ NOVA

REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 1º DO ART. 211” (PREVÊ A PUNIÇÃO PARA O AGENTE PÚBLICO RESPONSÁVEL PELA GARANTIA À EDUCAÇÃO BÁSICA, EM CASO DE CRIANÇA E ADOLESCEN-

TE FORA DA ESCOLA, E O ATENDIMENTO EM TEMPO INTEGRAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS)

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-02-10

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 134/07 – Do Sr. Alceni Guerra – que “acrescenta parágrafo ao

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72813

art. 208 da Constituição Federal e dá nova redação ao parágrafo 1º do art. 211”. (Apensados: PEC nº 141/2007 e PEC nº 317/2008) RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEI-XEIRA.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA

DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 153-A, DE 2003, DO SR. MAURÍCIO RANDS, QUE “ALTERA O ART. 132 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL” (REGULAMENTANDO A CARREIRA DE PROCURADOR MUNICIPAL)

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-02-10

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 153/03 – do Sr. Maurício Rands e outros – que “altera o art. 132 da Constituição Federal”.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA

DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 190-A, DE 2007, DO SR. FLÁVIO DINO, QUE

“ACRESCENTA O ARTIGO 93-A À CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988”

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-2-10

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 190/07 – Do Sr. Flávio Dino – que “acrescenta o art. 93-A à Constituição Federal de 1988”. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR.

(Encerra-se a Sessão às 16 horas e 9 minutos.)

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 164 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 273/1999 (Enio Bacci) – Altera o art. 43 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.

Nº 2.358/2000 (Nelson Proença) – Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, dispondo sobre a propaganda eleitoral por meio de Serviço de Valor Adi-cionado, inclusive Internet, e dá outras providências.

Nº 2.568/2000 (Arlindo Chinaglia) – Acrescenta art. 43-A à Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições.

Nº 3.852/2000 (Freire Júnior) – Acrescenta parágrafo único ao art. 40 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, para tipificar como crime a conduta consis-tente no uso, em favor de partido político, de slogan ou qualquer tipo de propaganda igual, semelhante ou associado ao utilizado por empresas prestadoras de serviços de comunicações.

Nº 4.649/2001 (Paulo Baltazar) – Altera o § 3º do art. 10 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições.

Nº 4.724/2001 (Jovair Arantes) – Acrescenta artigo à Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que esta-belece normas para as eleições.

Nº 6.216/2002 (Luiza Erundina) – Acrescenta incisos aos artigos 44 e 45 da Lei nº 9.096, de 19 de setem-bro de 1995.

Nº 391/2003 (Átila Lins) – Altera a redação das Leis nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, e 4.737, de 15 de julho de 1965.

Nº 3.418/2004 (Luiz Carlos Hauly) – Dispõe sobre a obrigação do registro na rede mundial de computadores de doação em dinheiro ou estimável em dinheiro para campanha eleitoral e dá outras providências.

Nº 4.258/2004 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Dispõe sobre a auditoria externa dos sistemas de vo-tação e apuração eleitoral eletrônica.

Nº 6.996/2006 (Senado Federal – Renan Calheiros) – Altera os arts. 30 e 32 da Lei nº 9.504, de 30 de se-tembro de 1997, e introduz regra para a compensação fiscal pela cedência de horário gratuito para a propa-ganda eleitoral de plebiscitos e referendos.

Nº 1.360/2007 (Lincoln Portela) – Altera os parágra-fos 2º e 3º do art. 37 da Lei nº 9.504, de 30 de setem-bro de 1997, proibindo afixação de cartazes em bens particulares, fixando regras especiais para a utilização dos mesmos durante as campanhas eleitorais e acres-centando § 4º no referido artigo.

Nº 1.785/2007 (Carlos Souza) – Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.

Nº 2.148/2007 (Paulo Rubem Santiago) – Acrescenta parágrafo ao art. 48 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 – Lei das Eleições.

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72814 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Nº 3.020/2008 (Hugo Leal) – Dispõe sobre o uso de placas, faixas, cartazes, pinturas, inscrições ou outro tipo de propaganda nas campanhas eleitorais, alterando a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.

Nº 3.102/2008 (Otavio Leite) – Dispõe sobre a obri-gatoriedade de participação em debates nos meios de comunicação, aos candidatos a cargos majoritários e dá outras providências.

Nº 3.280/2008 (Poder Executivo) – Altera os arts. 2º, 3º, 4º e 7º da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público.

Nº 3.409/2008 (José Carlos Machado) – Altera o art. 10, §§ 2º e 3º da Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990, e dá outras providências.

Nº 3.521/2008 (Jorge Bittar) – Dispõe sobre o uso da comunicação mediada por computador no processo eleitoral, alterando a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 e a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965.

Nº 3.561/2008 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Dis-põe sobre a comunicação eletrônica entre o candidato e o eleitor para fins de propaganda eleitoral mediante mensagens por correio eletrônico.

Nº 3.647/2008 (Jorginho Maluly) – Dispõe sobre o uso de comunicação via Internet no processo eleitoral, al-terando a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.

Nº 3.894/2008 (Carlos Bezerra) – Acrescenta pará-grafos ao art. 48 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, para reservar um canal exclusivo de emisso-ra de televisão nos municípios vizinho à capital e para dispensar de pedido a reserva de tempo destinado à propaganda eleitoral para os partidos participantes das eleições de Prefeitos e Vereadores em Municípios com mais de cem mil eleitores em que não haja emissora de televisão.

Nº 4.357/2008 (Manuela D’ávila) – Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, dispondo sobre propaganda eleitoral na internet.

Nº 4.407/2008 (Vanessa Grazziotin) – Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições.

Nº 4.441/2008 (Ricardo Berzoini) – Altera as Leis nº 9.096/95 e 9.504/97, para estabelecimento do juízo de proporcionalidade enquanto critério de julgamen-to das contas partidárias e fixação de pena por des-cumprimento de normas referentes à arrecadação e aplicação de recursos nas campanhas eleitorais, por partidos políticos.

Nº 4.795/2009 (Silvio Torres) – Altera o inciso IX do art. 24 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.

Nº 5.420/2009 (André de Paula) – Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que “estabelece normas para as eleições”, para regular a liberdade de manifes-tação de pensamento antes da campanha e permitir a propaganda eleitoral e a arrecadação de recursos pela rede mundial de computadores (Internet).

Brasília, 18 de dezembro de 2009. – Michel Temer, Presidente.

PARECERES

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 326-A, DE 2009

(Do Sr. Valtenir Pereira e outros)

Acrescenta parágrafo único ao art. 30 da Constituição Federal para dispor sobre a fixação de tarifa no serviço de transporte coletivo urbano; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela inadmissibilidade (relator: DEP. JOÃO MAGALHÃES).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

A Proposta de Emenda à Constituição em epí-grafe tem por objetivo acrescentar um parágrafo único ao artigo 30 da Constituição Federal, estabelecendo que a política tarifária do serviço público de transpor-te coletivo urbano deverá ser proposta pelo Executivo municipal e aprovada pela Câmara de Vereadores.

Na justificativa apresentada, os autores alegam que a política tarifária dos serviços de transporte pú-blico municipais é definida mediante decreto do Poder Executivo e que esta situação da margem as ações de corrupção, em que prefeitos e empresários de má-fe se unem para elevar, sem justa causa, as tarifas do serviço.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Nos termos do artigo 202, caput, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, compete a Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania o exame da admissibilidade das propostas de emenda à Constituição.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72815

A proposta foi apresentada por cento e oitenta e um parlamentares, conforme atesta a Secretaria Geral da Mesa, o que permite concluir que a sua iniciativa foi legítima, uma vez que respeitou a exigência constitu-cional de um terço, conforme expresso no Artigo 60, inciso I da Constituição Federal.

No que tange ao teor do Artigo 60, parágrafo 4º, inciso I, entendemos que a proposta legislativa sob análise atenta contra o regime federativo de Estado, ao atribuir ao Município o direito de legislar sobre normas gerais de contratação pública, no tocante a fixação de política tarifária de serviço público, violando assim a competência privativa da União em legislar sobre o tema, ou seja, normas gerais de licitação e contrata-ção em todas as modalidades para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme pre-visto no Artigo 22, inciso XXVII da Constituição Fe-deral, que assim dispõe:

“Art. 22. Compete privativamente a União legislar sobre:

XXVII – normas gerais de licitação e con-tratação, em todas as modalidades para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Fe-deral e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedade de economia mista, nos termos do art. 173, 1º, III; (grifo)

A leitura do citado dispositivo é claro da compe-tência exclusiva da União para legislar sobre normas gerais de licitação e contratação, a qual abrange as contratações a serem efetivadas pelo poder público responsável, seja União, Estados, Distrito Federal e Municípios, objetivando a contratação de obras, ser-viços, compras e alienações, conforme previsto no inciso XXI do Artigo 37.

Dessa forma é ponto pacífico que se tratando de um serviço público prestado a coletividade em geral, seja de qualquer ente federativo, como no mérito da presente Proposta de Emenda á Constituição, trans-porte público coletivo urbano, o mesmo deverá obe-decer as normas de licitação pública e contratação editadas pela União.

Além disso, o legislador, seja federal, estadual, municipal ou distrital deve estar atento ao comando constitucional estabelecido no Artigo 175 da Consti-tuição Federal que assim dispõe:

“Art. 175. Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

Parágrafo único. A Lei disporá sobre:I – regime das empresas concessioná-

rias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de ca-ducidade, fiscalização rescisão da concessão ou permissão;

II – os direitos dos usuários;III – política tarifária; (grifo)IV – a obrigação de manter serviço ade-

quado.

O citado dispositivo constitucional foi devidamente disciplinado com a edição da Lei nº 8.987, de 13 de fe-vereiro de 1995, que regulou de forma clara e objetiva a delegação dos serviços públicos ofertados à coletividade, mediante os instrumentos de concessão e permissão.

Podemos observar que a citada legislação, mais conhecida como “Lei das Concessões”, é uma lei na-cional, aplicável à todos os entes federativos, ou seja, União, Estados, Municípios e Distrito Federal, confor-me expresso no Artigo 1º, parágrafo único. Estes entes federativos têm a obrigação de adaptar a suas normas a esta legislação.

No citado diploma legal, observa-se que em cum-primento ao teor do Artigo 175 da Constituição Federal, foi editado um capítulo (Capítulo IV) que trata da política tarifaria de um serviço público concedido ou permitido.

O Artigo 9º da Lei nº 8.987/95 é claro ao disciplinar que o valor da tarifa é fixado pelo preço da proposta vencedora da licitação e mantida pelas regras de revi-são previstas na lei, no edital e no contrato.

Assim, a tarifa inicial de um serviço público, in-clusive do serviço de transporte público coletivo urba-no, a ser cobrado será aquele resultante da proposta vencedora da licitação, a qual poderá sofrer os ajustes que forem necessários, ou seja, revisões ou reajustes, desde que em conformidade ao previsto no edital e no contrato de concessão. Para tanto, basta observar o teor dos Artigos 18 e 23 da citada legislação:

“Art. 18. O edital de licitação será elabo-rado pelo poder concedente, observados, no que couber, os critérios e as normas gerais da legislação própria sobre licitações e contratos e conterá, especialmente:

..............................................................VIII – os critérios de reajuste e revisão

da tarifa;

Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:

..............................................................IV – ao preço do serviço e aos critérios

e procedimentos para o reajuste e a revisão das tarifas;“

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72816 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Outro ponto ser observado na Lei das Conces-sões, que em caso de reajuste ou revisão da tarifa, o ato de homologação das citadas alterações é privativo do poder concedente, conforme disposto a seguir:

“Art. 29. Incumbe ao poder concedente:V – homologar reajustes e proceder à

revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato.”

Deste dispositivo extrai-se a lição que os possí-veis reajustes ou revisões de tarifa não necessitam de serem submetidos ao crivo do poder legislativo, pois caso fosse necessário, tal obrigação estaria expressa na Lei da Concessões (Lei nº 8.987, de 1995).

Com relação aos votos em separado apresen-tados pelos ilustres parlamentares Sandra Rosado e Mendonça Prado permito discordar da teses susten-tadas.

Entendo que conforme preceituado no Artigo 30, inciso V, da Constituição Federal, é competência do Município em organizar e prestar o serviço de trans-porte coletivo de passageiros, porém por se tratar de um serviço público, deverá sempre seguir as re-gras gerais editadas pela União, referente a licitação e contratação pública, mediante os instrumentos de concessão e permissão, inclusive em relação as nor-mas gerais de política tarifária. Não há como se afastar deste entendimento sob pena de violar o princípio da legalidade expresso no Artigo 37 da Constituição Fe-deral, o qual o administrador público, seja pertencente a qualquer ente federativo, não pode se afastar dos mandamentos da lei, sob pena de nulidade dos seus atos, ou seja, querendo ou não deve sempre cumprir o disposto na lei.

Assim, reitero o meu entendimento inicial sobre a presente Proposta de Emenda a Constituição, a qual atenta contra o regime federativo do Estado, ao atribuir ao Município o direito de legislar sobre normas gerais de contratação pública, no tocante a fixação de políti-ca tarifária de serviço público, violando assim a com-petência privativa da União em legislar sobre o tema,

Diante do exposto, nosso voto é pela inadmis-sibilidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 326, de 2009.

Sala da Comissão, 16 de setembro de 2009. – Deputado Federal João Magalhães, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opi-nou pela inadmissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 326/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado João Magalhães. O Deputado Ro-

berto Magalhães absteve-se de votar. Os Deputados Mendonça Prado, Regis de Oliveira e Sandra Rosado apresentaram votos em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

Voto em Separado do Deputado Mendonça Prado

I – Relatório

A PEC acrescenta parágrafo único ao art. 30 da Constituição Federal, para estabelecer que a política tarifária dos serviços públicos de transporte coletivo urbano seja submetida a Câmara de Vereadores, por iniciativa do Chefe do Executivo. Alegam os autores que essa política é definida atualmente por decreto do Poder Executivo, o que dá margem a atos de corrup-ção envolvendo prefeitos e empresários de má- fé, que elevam as tarifas dos serviços injustificadamente.

A relatoria conclui pela inadmissibilidade da pro-posta, por entender que ela viola o princípio federativo. Na avaliação do douto relator, cabe à União fixar a po-lítica tarifária dos serviços públicos, por competir a ela legislar sobre normas gerais de contratação pública.

É o relatório.

II – Voto

Louva-se o trabalho do eminente relator, mas discorda-se de Sua Excelência. É certo que cabe a União estabelecer normas gerais de contratação públi-ca, como consta do art. 22, XXVII, da Constituição da República. A PEC, porém, não trata disso. O que ela faz é apenas submeter ao crivo dos vereadores a po-lítica tarifária do serviço público de transporte coletivo

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72817

urbano, que diz respeito ao interesse local. O art. 30, I, da Lei Magna diz competir aos Municípios “legislar sobre assuntos de interesse local”.

É verdade que há controvérsias sobre o alcance da expressão “interesse local”. Apesar da dificuldade para conceituá-la, no entanto, ela refere- se, como diz Alexandre de Moraes “àqueles interesses que disserem respeito mais diretamente às necessidades imediatas do Município, mesmo que acabem gerando reflexos no interesse regional (Estados) ou geral (União)...” – v. Di-reito Constitucional; 24ª ed. São Paulo, Atlas, 2009, p. 312. Uadi Lammêgo Bulos reforça a tese. Segundo ele, “Cai na esfera de atribuições do município tudo aquilo que for predominante ao gerenciamento de seus negó-cios próprios nos limites das atribuições que as normas constitucionais e ordinárias lhe irrogam” (Constituição Federal anotada; 8º ed. São Paulo, Saraiva, 2008, p. 606). Helly Lopes Meireles doutrina no mesmo sentido. São dele estas palavras:

Peculiar interesse não é interesse exclusivo do Município; não é interesse privativo da localidade; não é interesse único dos Municípios. Se se exigisse essa exclusividade, essa privatividade, essa unicidade, bem reduzido ficaria o âmbito da administração local aniquilando-se a autonomia municipal que o não seja reflexamente da União e do Estado-membro, como também não há interesse regional ou nacional, que não ressoe nos municípios, como partes integrantes da Federação Brasileira, através dos Estados a que pertencem. O que define e caracteriza “o peculiar in-teresse”, inscrito como dogma constitucional, é a pre-dominância do interesse do Município sobre o Estado ou a União (Direito Municipal Brasileiro; São Paulo, Revista dos Tribunais, 1981, p 86).

Não há assunto que diga mais respeito ao inte-resse municipal do que a questão do transporte co-letivo urbano. Negar competência ao município para dispor sobre esse tipo de serviço seria atentar contra autonomia do município, que melhor conhece as con-dições dos usuários, as peculiaridades e necessidades a serem atendidas pelo setor. Aliás, o próprio autor in-forma que o assunto já se encontra atualmente sob o crivo do município, onde a política tarifária é definida pelo Prefeito, mediante decreto. Pretende-se apenas que o ato que a disciplina seja submetido também aos vereadores, em vez ficar restrito à discrição do Chefe do Executivo.

Sustenta ainda a douta relatoria que a matéria já está regulada pela Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Dita a lei, todavia, limita-se a impor regras ge-rais sobre os critérios a serem observados pelos entes federativos na contratação de serviços públicos. Eis o que diz seu Capítulo IV, indicado pelo relator:

“Art. 9º A tarifa do serviço público conce-dido será fixada pelo preço da proposta ven-cedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

§ 1ºA tarifa não será subordinada à legis-lação específica anterior e somente nos casos expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de servi-ço público alternativo e gratuito para o usuário (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998).

§ 2º Os contratos poderão prever meca-nismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.

§ 3º Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprova-do seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.

§ 4º Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

Art. 10. Sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro.

Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder con-cedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disporto no art. 17 desta Lei.

Parágrafo único. As fontes de receita pre-vistas neste artigo serão obrigatoriamente con-sideradas para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

Art. 12 (VETADO)Art. 13. As tarifas poderão ser diferencia-

das em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendi-mento aos distintos segmentos de usuários.”

Em síntese, em nenhum lugar a Lei nº 8.987/95 preocupa-se em detalhar os critérios e correção dos preços e tarifas a serem praticados nos municípios no que diz respeito ao transporte coletivo urbano. Isso é tarefa do município.

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72818 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Nessas circunstâncias, nosso voto é pela admissi-bilidade da proposta de emenda constitucional em apre-ço, contrariamente ao que propõe o ilustre relator.

Sala da Comissão, 3 de junho de 2009. – Depu-tado Mendonça Prado, DEM/SE.

Voto em Separado do Deputado Regis de Oliveira

I – Relatório

A proposta de emenda à Constituição nº 326/2009, de autoria nobre deputado Valtenir Pereira, acrescenta parágrafo único, ao artigo 30, da Constituição Federal, para dispor sobre a fixação de tarifa no serviço de transporte coletivo urbano.

A presente proposta estabelece que a política tarifária do serviço público de transporte coletivo urbano, apresentada pelo Chefe do Poder Executi-vo Municipal, ficará condicionada à aprovação pela Câmara de Vereadores.

O autor do projeto alega que, atualmente, a po-lítica tarifária do serviço de transporte público munici-pal é definida apenas por intermédio de decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal.

Segundo, ainda, o deputado Valtenir Pereira tal situação cria condições para a prática de corrup-ção, em que prefeitos e empresários desonestos se unem para elevar, sem justa causa, as tarifas desse serviço.

O ilustre deputado relator João Magalhães apre-sentou voto pela inadmissibilidade da proposta em tela, afirmando que seus preceitos atentam contra o regime federativo de Estado, ao atribuir ao Município o direito de legislar sobre normas gerais de contrata-ção pública, no tocante a fixação de política tarifária de serviço público, violando, assim, a competência privativa da União para legislar sobre o tema.

É o relatório.

II – Voto

Inicialmente, é preciso louvar a iniciativa do in-signe deputado Valtenir Pereira, que, sensível aos problemas que afetam a população, apresentou pro-jeto de grande alcance social, no sentido de coibir irregularidades na fixação de tarifa do serviço de transporte coletivo urbano.

Apesar da relevância de tal iniciativa, compar-tilho da opinião do ilustre deputado relator João Magalhães de que a presente proposta é incons-titucional.

Entretanto, divirjo quanto ao fundamento jurí-dico da inadmissibilidade da proposta.

A presente proposta, ao permitir que o Poder Legislativo interfira no programa de governo do Poder

Executivo Municipal, avaliando e aprovando a política de tarifa do serviço público de transporte coletivo ur-bano, fere, na realidade, o princípio da tripartição dos Poderes, consagrado no art. 2º, da Constitui-ção Federal.

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. (grifei)

A Constituição Federal, visando, principalmente, evitar o arbítrio e o desrespeito aos direitos fun-damentais do homem, previu a existência dos Pode-res do Estado, independentes e harmônicos entre si, repartindo entre eles as funções estatais e prevendo prerrogativas e imunidades para que bem pudessem exercê-las, bem como criando mecanismos de con-troles recíprocos, sempre como garantia da perpe-tuidade do Estado democrático de Direito.

A divisão segundo o critério funcional é a célebre “separação de Poderes”, que consiste em distinguir três funções estatais, quais sejam, legislação, ad-ministração e jurisdição, que devem ser atribuídas a três órgãos autônomos entre si.

A Magna Carta ao atribuir independência aos Poderes da União, conferiu ao Poder Executivo li-berdade para administrar e definir o seu próprio programa de governo, sem a intromissão dos ou-tros Poderes.

Tal situação é denominada pela doutrina e juris-prudência como “reserva intocável do Poder Executivo”, existente na esfera municipal, estadual e federal, que não pode ser invadida pelo Legislativo e Judiciário.

O projeto em discussão, ao estabelecer que a po-lítica tarifária do serviço público de transporte coletivo urbano, apresentada pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, ficará condicionada à aprovação pela Câ-mara de Vereadores, embora elogiável tal previdência, interfere diretamente na gestão pública, violando a tripartição dos poderes, uma das cláusulas pétreas previstas na Lei Suprema.

As cláusulas pétreas são normas constitucio-nais que impedem, de forma absoluta, a revogação, modificação ou violação de matérias contidas em determinados artigos, que tratam de temas de fun-damental importância.

O inciso IV, do § 4º, do art. 60, da Magna Carta, determina que não será objeto de deliberação a pro-posta de emenda tendente a abolir a forma federa-tiva de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; e direitos e garantias individuais.

Art. 60. A Constituição poderá ser emen-dada mediante proposta:

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72819

§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

I – a forma federativa de Estado;II – o voto direto, secreto, universal e

periódico;III – a separação dos Poderes; IV – os direitos e garantias individuais.

(grifei).

De acordo com o sistema jurídico adotado pela Constituição Federal, as denominadas cláusulas pétreas podem ser alteradas somente pelo poder constituinte originário.

As cláusulas pétreas impõem limites ao poder de legislar, estabelecendo reserva de determina-das matérias.

Portanto, por mais louvável que seja a intenção do parlamentar, não pode o Poder Legislativo, por intermédio de uma proposta de emenda à Consti-tuição, interferir na função de administrar atribuída ao Poder Executivo.

É claro que o texto do art. 2º, da Carta Política, não proíbe apenas projetos que expressamente de-clarem que “fica extinta a independência entre os Po-deres da União”.

Na realidade, a proibição abrange todas as propostas, que, de alguma forma, limitam o pleno exercício da liberdade e autonomia do Legislativo, Executivo e Judiciário; verdadeira coluna de sus-tentação da democracia.

À luz de todo o exposto, voto, com o devido res-peito, pela inadmissibilidade da proposta de emenda à Constituição nº 326/2009.

Sala da Comissão, 2 de junho de 2009. – Depu-tado Regis de Oliveira.

Voto em Separado da Deputada Sandra Rosado

I – Relatório

A proposição em epígrafe, cujo primeiro signatário é o nobre Deputado Valtenir Pereira, pretende inserir parágrafo único no art. 30 da Constituição Federal para determinar que “na organização do serviço de trans-porte coletivo urbano, de que trata o inciso V, a política tarifária deverá ser proposta pelo Executivo Municipal e aprovada pela Câmara de Vereadores”.

Na justificação da proposta, aduzem os autores que “na falta de maiores definições sobre o tema, em muitas localidades a política tarifária é decidida median-te decreto do Poder Executivo, o que não permite aos membros da Câmara de Vereadores, legítimos repre-sentantes do povo, opinarem sobre a matéria”. E que “tal situação pode dar margem a ações de corrupção,

em que prefeitos e empresários de má-fé se uniriam para elevar sem justa causa as tarifas superestimar os insumos da planilha, fazendo uso do monopólio e da necessidade imediata do serviço prestado à população, assim, elevam seus lucros sem uma contraprestação adequada de serviços”.

Pendente de apreciação no âmbito desta Comis-são, a PEC nº 326, obteve parecer pela inadmissibili-dade do relator, nobre Deputado João Magalhães.

É o relatório.

II – Voto

Compete a esta Comissão o exame da admissi-bilidade das propostas de emenda à Constituição, a teor do que dispõe o art. 202, caput, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Quanto ao aspecto formal da iniciativa de emen-das Constitucionais, observamos que o número de assinaturas é suficiente, pois a proposta está subscri-ta por cento e oitenta e um parlamentares, conforme atesta a Secretaria Geral da Mesa.

De outro lado, não há nenhum impedimento cir-cunstancial à apreciação da proposta: não vigora in-tervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio (CF, art. 60, § 1º).

Passamos, então, à análise da proposta sob o prisma constitucionalidade material. Na dicção do art. 60, § 4º, da Constituição Federal, não podem ser objeto de deliberação as propostas de emenda que encer-rem ofensa às seguintes cláusulas invioláveis do tex-to constitucional: a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação dos Poderes e os direitos e garantias individuais.

À luz do citado art. 60, § 4º, da Lei Maior, veri-ficamos que a proposta não apresenta nenhum vício material, não afrontando quaisquer dos limites mate-riais ao poder de reforma Constitucional.

De fato, a PEC nº 326, passa incólume pela aná-lise detida de sua admissibilidade material, e, não co-lide com o Estado federado, o sufrágio direto, secreto, universal e periódico, a separação dos Poderes ou os direitos e garantias individuais.

Em face disso, ousamos discordar do nobre rela-tor, Dep. João Magalhães, que concluiu pela inadmis-sibilidade da PEC nº 326, por entendê-la incompatível com a forma federativa de Estado ao atribuir ao Municí-pio competência para legislar sobre normas gerais de licitação e contratação públicas. Com a devida vênia, não se trata disso na PEC em apreço.

A proposta encerra tema inserido na competência dos Municípios para organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os servi-

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72820 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

ços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

Com efeito, de todos os serviços públicos muni-cipais, não há outro que seja mais de interesse local, do que o serviço de transporte coletivo, qualificado na Constituição pela nota da essencialidade (art. 30, V, da CF/88).

Nesse sentido, o que a PEC em análise propõe é, simplesmente, que, uma vez escolhida a empresa que prestará o serviço, através de regular processo licita-tório, possa o Legislativo Municipal influir na definição da política tarifária, que será veiculada em iniciativa do Executivo Municipal e submetida à apreciação da Câmara de Vereadores.

Vê-se, portanto, que nada há na proposta que comprometa o pacto federativo ou, ainda, que viole a competência privativa da União para legislar acerca de normas gerais de licitações e contratos públicos, inserta no art. 22, inciso XXVII da CF/88. Isso porque o tema veiculado na PEC – transporte coletivo – não se confunde com procedimento licitatório e tão pouco invade competência privativa da União.

Não bastasse isso, ainda que esta Comissão não seja a sede apropriada para a análise de mérito, a PEC 326/09 merece encômios porque interessa diretamente à população dos Municípios a eficiência e qualidade na prestação do serviço, bem como a economicidade do valor da passagem do transporte coletivo urbano.

Ante o exposto, voto pela admissibilidade da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 326, de 2009.

Sala da Comissão, 2 de junho de 2009. – Depu-tada Sandra Rosado.

PROJETO DE LEI Nº 2.050-B, DE 1996 (Do Sr. Ricardo Barros)

Altera a Lei nº 8.987, de 13 de feverei-ro de 1995, que “dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no artigo 175 da Constituição Federal, e dá outras pro-vidências”; tendo pareceres: da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias pela aprovação deste e dos de nºs 2.184/96 e 2.185/96, apensados, com subs-titutivo (relatora: DEP. MARIA VALADÃO); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor e dos PLs nºs 2.184/1996, e 2.185/1996, apensados, com emendas (re-lator: DEP. CARLOS WILLIAN).

Despacho: Às Comissões De: Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 2.050/96, de autoria do emi-nente parlamentar Dep. Ricardo Barros, veio a esta Comissão, trazendo, em apenso, os Projetos de Lei nºs 2.184/96 e 2.185/96, ambos do Dep. Airton Dipp, todos versando sobre alterações da lei que trata do regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos.

O Projeto de Lei nº 2.050/96, pretende incluir no parágrafo único do artigo 23 da mencionada Lei nº 8.987/95, o inciso III estabelecendo que os contratos relativos à concessão de serviço público precedido da execução de obra pública deverão “especificar os me-canismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.”

Ficaria, então, no entender do Autor da proposta, mantida a atração ao capital privado para que fosse direcionado a essas atividades, já que a correção dos valores acordados inicialmente e tornados inexeqüí-veis pelo transcurso do tempo permitiria o retorno do investimento realizado pelo particular, situação não ocorrente hoje com a revisão tarifária, que é realizada unilateralmente pela Administração, muitas vezes sem atentar para esses requisitos.

Por sua vez, o Projeto de Lei nº 2.184/96, de au-toria do Dep. Airton Dipp, acrescenta o inciso VII ao artigo 7º da Lei nº 8.987/95, estatuindo que são direitos dos usuários dos serviços públicos concedidos “exigir da concessionária a realização tempestiva de testes e análises, executados por entidades de notória especia-lização técnico-científica, referentes às especificações técnicas e operacionais dos serviços prestados, bem como dos produtos a eles vinculados.”

O mesmo parlamentar, Dep. Airton Dipp, apresen-tou o Projeto de Lei nº 2.185/96, pretendendo alterar a Lei nº 8.987/95, para:

a) incluir o parágrafo único no art. 3º, que trata da fiscalização das permissionárias e concessionárias pelo poder concedente com o auxílio dos usuários, disciplinando que essa cooperação “ dar-se-á através do Conselho de Defesa do Usuário, composto por usuários de pequeno, médio e grande portes”;

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72821

b) acrescer os incisos VII e VIII ao art. 7º dispondo que são direitos e obrigações dos usuários constituir o Conselho de Defesa do Usuário e ter um representante, com direito a voto, no Conselho de Administração ou órgão equivalente da concessionária;

c) alterar a redação do inciso VII do art. 23 determinando que, no contrato de concessão, deverá constar a obrigatoriedade da fiscaliza-ção por parte do Conselho de Defesa do Usu-ário das instalações, equipamentos, métodos e práticas de execução do serviço;

e) modificar a redação do inciso V do art. 31, dispondo que incumbe à concessionária permitir o livre acesso dos membros do Con-selho de Defesa dos Usuários às obras, equi-pamentos e instalações integrantes do serviço, bem como aos seus livros contábeis.

A proposição principal e seus apensos supra mencionados foram distribuídos à Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, tendo dela recebido aprovação, fundidos em um único documento, consoante Substitutivo apresentado pela Relatora.

Ao final da legislatura foi arquivada, sendo, ao depois, desarquivada ao início da seguinte, com su-pedâneo no RICD.

Nesta fase, em atendimento ao estatuído pela alínea a do inciso IV do artigo 32 do Regimento Inter-no, foi submetido a esta C.C.J.C. para o indispensável exame da sua constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa e redacional.

II – Voto do Relator

No que respeita às preliminares de admissibilida-de, merece registro que o projeto de lei originalmente proposto, seus apensos e o Substitutivo aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambien-te e Minorias atendem às exigências constitucionais para o seu regular processamento, juízo que incumbe privativa e terminativamente a esta C.C.J.C., ex vi art. 54, I, do Regimento Interno.

Com efeito, nos termos do art. 61, caput, da C.F., compete a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional a iniciativa legislativa sobre a matéria tratada por aquelas proposições.

Ademais, inexistindo conflito entre elas e quaisquer princípios ou disposições da Constituição da República e estando, mais, em perfeita sintonia com o ordenamen-to infraconstitucional vigente demonstradas estão a sua constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade.

Entretanto e ao fim, quanto à técnica legislativa e redacional, cabe registro que tanto os projetos de

lei quanto o Substitutivo aprovado na Comissão de mérito desrespeitam disposto na Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro, de 1998, que “dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona”, motivo pelo qual deliberei apresentar emendas para sua adequação à lei normativa.

Face ao acima exposto, voto pela constitucionalida-de, juridicidade e boa técnica legislativa dos Projetos de Lei nºs 2.050-A/96, 2.184/96 e 2.185/96 e do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, na forma das emendas em anexo.

Sala da Comissão, 20 de novembro de 2008. – Deputado Carlos Willian, Relator.

EMENDA Nº 1

AO PROJETO DE LEI Nº 2.050-A, DE 1996

(Apensados os Projetos de Lei nºs 2.184/96 e 2.185/96).

Suprima-se o art. 3º do projeto.Sala da Comissão, 20 de novembro de 2008. –

Deputado Carlos Willian, Relator.

EMENDA Nº 2

AO PROJETO DE LEI Nº 2.050-A, DE 1996

(Apensados os Projetos de Lei nºs 2.184/96 e 2.185/96).

Acresça-se ao inciso III do parágrafo único do art. 23 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, referido no art. 1º do pro-jeto, a expressão (NR).

Sala da Comissão, 20 de novembro de 2008. – Deputado Carlos Willian, Relator

EMENDA Nº 1

AO PROJETO DE LEI Nº 2.184 DE 1996

Suprima-se o art. 3º do projeto.Sala da Comissão, 20 de novembro de 2008. –

Deputado Carlos Willian, Relator.

EMENDA Nº 2

AO PROJETO DE LEI Nº 2.184, DE 1996

Acresça-se ao final do inciso VII do art. 7º da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, referido no art. 1º do projeto, a expressão (NR).

Sala da Comissão, 20 de novembro de 2008. – Deputado Carlos Willian, Relator.

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72822 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

EMENDA Nº 1

AO PROJETO DE LEI Nº 2.185, DE 1996

Suprima-se o art. 6º do projeto.Sala da Comissão, 20 de novembro de 2008. –

Deputado Carlos Willian, Relator.

EMENDA Nº 2

AO PROJETO DE LEI Nº 2.185, DE 1996

Acresça-se ao final do parágrafo único do art. 3°, do inciso VIII do art. 7º, do inciso VII do art. 23 e do inciso V do art. 31, todos da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, referidos, respectivamente, nos arts. 1º, 2º, 3º e 4º do projeto, a expressão (NR).

Sala da Comissão, 20 de novembro de 2008. – Deputado Carlos Willian, Relator

EMENDA Nº 1

AO SUBSTITUTIVO DA COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AO PROJETO DE LEI

Nº 2.050, DE 1996

Suprima-se o art. 7º do projeto.Sala da Comissão, 20 de novembro de 2008. –

Deputado Carlos Willian, Relator.

EMENDA Nº 2

AO SUBSTITUTIVO DA COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AO PROJETO DE LEI

Nº 2.050, DE 1996

Acresça-se ao final do parágrafo único do art. 3º, do inciso IX do art. 7º, do inciso VII do art. 23, do inciso III do parágrafo úni-co do art. 23 e do inciso V do art. 31, todos da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, referidos, respectivamente, nos arts. 1º, 2º, 3º e 4º do projeto, a expressão (NR).

Sala da Comissão, 20 de novembro de 2008. – Deputado Carlos Willian, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 2.050-A/1996, dos de nºs 2.184/1996 e 2.185/1996, apensados, com emendas, e do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Carlos Willian.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-

gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themítocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

EMENDA Nº 1

ADOTADA PELA CCJC AO PROJETO DE LEI Nº 2.050-A, DE 1996

(Apensados os Projetos de Lei nºs 2.184/96 e 2.185/96)

Suprima-se o art. 3º do projeto.Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2008. –

Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

EMENDA Nº 2

ADOTADA PELA CCJC AO PROJETO DE LEI Nº 2.050-A, DE 1996

(Apensados os Projetos de Lei nºs 2.184/96 e 2.185/96)

Acresça-se ao inciso III do parágrafo único do art. 23 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, referido no art. 1º do pro-jeto, a expressão (NR).

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2008. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

EMENDA Nº 1

ADOTADA PELA CCJC AO PROJETO DE LEI Nº 2.184, DE 1996

Suprima-se o art. 3º do projeto.Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2008. –

Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72823

EMENDA Nº 2

ADOTADA PELA CCJC AO PROJETO DE LEI Nº 2.184, DE 1996

Acresça-se ao final do inciso VII do art. 7º da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, referido no art. 1º do projeto, a expressão (NR).

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2008. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

EMENDA Nº 1

ADOTADA PELA CCJC AO PROJETO DE LEI Nº 2.185, DE 1996

Suprima-se o art. 6º do projeto.Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2008. –

Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

EMENDA Nº 2

ADOTADA PELA CCJC AO PROJETO DE LEI Nº 2.185, DE 1996

Acresça-se ao final do parágrafo único do art. 3º, do inciso VIII do art. 7º, do inciso VII do art. 23 e do inciso V do art. 31, todos da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, referidos, respectivamente, nos arts. 1º, 2º, 3º e 4º do projeto, a expressão (NR).

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2008. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

SUBEMENDA Nº 1

ADOTADA PELA CCJC AO SUBSTITUTIVO DA COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AO

PROJETO DE LEI Nº 2.050 DE 1996

Suprima-se o art. 7º do projeto.Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2008. –

Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

SUBEMENDA Nº 2

ADOTADA PELA CCJC AO SUBSTITUTIVO DA COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AO

PROJETO DE LEI Nº 2.050, DE 1996

Acresça-se ao final do parágrafo único do art. 3º, do inciso IX do art. 7º, do inciso VII do art. 23, do inciso III do parágrafo úni-co do art. 23 e do inciso V do art. 31, todos da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, referidos, respectivamente, nos arts. 1º, 2º, 3º e 4º do projeto, a expressão (NR).

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2008. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.967-A, DE 1997 (Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)

Estende a concessão da gratifica-ção natalina aos que se encontram em gozo da Renda Mensal Vitalícia; tendo pa-recer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação deste e dos de nºs 3.999/97, 1.780/99, 6.394/02, 770/03, 1.421/03, 682/07 e 1.630/07, apensados, com substitutivo, e pela rejeição dos de nºs 4.464/01, 3.774/00, 4.090/01, 4.325/01, 6.133/02, 6.766/02, 6.881/02, 6.890/02, 6.916/02, 6.947/02, 7.226/02, 7.344/02, 460/03, 1.296/03, 1.312/03, 1.475/03, 1.708/03, 2.039/03, 2.299/03, 3.363/04, 3.633/04, 3.652/04, 3.903/04, 4.366/04, 4.592/04, 4.613/04, 4.674/04, 5.662/05, 5.871/05, 5.936/05, 6.026/05, 7.146/06, 7.597/06, 380/07, 434/07, 577/07, 695/07, 917/07, 918/07, 924/07, 952/07, 1.043/07, 1.577/07, 1.781/07, 1.865/07, 1.898/07, 1.959/07, 1.996/07, 2.040/07, 2.146/07, 2.209/07, 2.847/08, 2.911/08, 2.963/08, 3.163/08, 4.114/08, 4.233/08, 4.650/09, 5.196/09, 5.248/09, 4.158/01, 5.926/01, 5.356/01, 3.047/04, 1.904/07, 2.362/07, 5.671/09 e 3.356/08, apensados (relator: DEP. NEILTON MULIM).

Despacho: Às Comissões De: Seguri-dade Social e Família Finanças e Tributação (Art. 54). Constituição e Justiça e de Cidada-nia (Art. 54).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 3.967, de 1997, de autoria do Deputado Arnaldo Faria de Sá, “estende a concessão da gratificação natalina aos que se encontram em gozo da Renda Mensal Vitalícia”. O objetivo da proposição consiste em garantir aos que ainda se encontram em gozo da extinta Renda Mensal Vitalícia o direito à per-cepção do abono anual ou gratificação natalina, uma vez que os segurados do Regime Geral de Previdência Social – RGPS fazem jus ao referido benefício.

Por disporem sobre matéria análoga foram apen-sadas ao Projeto de Lei sob análise as proposições a seguir relatadas.

1 – Projeto de Lei nº 3.999, de 1997, de autoria do Deputado Euler Ribeiro, que “Acrescenta § 8º ao art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para

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72824 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

estender a gratificação natalina aos que recebem be-nefício de prestação continuada da assistência social”. O objetivo dessa proposição é mais abrangente que o da principal, visto que contempla todos os titulares de benefícios assistenciais (e não apenas os que re-cebem a Renda Mensal Vitalícia);

2 – Projeto de Lei nº 1.780, de 1999, de auto-ria do Deputado João Fassarella, que “Altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social, para instituir o abono anual para os idosos e os portadores de defici-ência que recebem o benefício assistencial”. O Proje-to busca estender o abono anual aos que recebem o benefício assistencial da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (ficam, portanto, excluídos os que re-cebem Renda Mensal Vitalícia);

3 – Projeto de Lei nº 3.774, de 2000, de autoria do Deputado Pompeo de Mattos, que “Altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, dispondo sobre o benefício de prestação continuada à pessoa portadora de deficiência e ao idoso”. O objetivo da proposição é elevar de ¼ para 1 salário mínimo o valor da renda familiar per capita usado como o critério de carência para fins da concessão dos benefícios assistenciais da LOAS;

4 – Projeto de Lei nº 4.090, de 2001, de autoria do Deputado Paulo Paim, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe so-bre o benefício de prestação continuada da Assistên-cia Social aos idosos e aos portadores de deficiência carentes”. A proposição pretende assegurar a conces-são do benefício assistencial da LOAS ao portador de deficiência que se encontre desempregado;

5 – Projeto de Lei nº 4.158, de 2001, de autoria do Deputado Josué Bengtson, que “Altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para estender às pessoas portadoras de doença grave o direito ao be-nefício mensal de que trata o art. 20” . O Projeto de-fende a extensão do benefício assistencial da LOAS aos portadores de doenças graves (não apenas aos deficientes);

6 – Projeto de Lei nº 4.325, de 2001, de autoria da Deputada Ângela Guadagnin, que “Acrescenta pa-rágrafo ao art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para estender ao cônjuge, ou ao companheiro ou à companheira, o direito ao benefício recebido pelo idoso ou portador de deficiência que vier a falecer”;

7 – Projeto de Lei nº 4.464, de 2001, de autoria do Deputado Lincoln Portela, que “Altera dispositivos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências”. O objetivo da proposição consiste em elevar, de ¼ para ½ salário mínimo, o valor da renda

familiar per capita usado como critério de carência para fins da concessão dos benefícios assistenciais da LOAS;

8 – Projeto de Lei nº 5.356, de 2001, de autoria do Deputado Pedro Fernandes, que “Dá nova redação ao § 1º e acresce o § 1º-A ao art. 21 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 – LOAS, e dá outras pro-vidências”. O objetivo do Projeto é permitir que, após a morte do beneficiário deficiente, o seu benefício as-sistencial seja transferido à pessoa responsável pelos seus cuidados;

9 – Projeto de Lei nº 5.926, de 2001, de autoria do Deputado Eduardo Barbosa, que “Altera o § 5º do art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para permitir o pagamento do Benefício de Prestação Continuada a pessoa portadora de deficiência parti-cipante de programas de habilitação promovidos por instituições especializadas, e no exercício de atividades de trabalho seletivo, protegido, terapêutico”. A propo-sição busca assegurar a manutenção do recebimento do benefício assistencial nos casos que especifica, tendo em vista que, atualmente, ocorre a cessação deste quando o beneficiário exerce atividade profis-sional remunerada.

10 – Projeto de Lei nº 6.133, de 2002, de autoria do Deputado Lincoln Portela, que “Altera os arts. 20 e 22 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que trata do benefício de prestação continuada aos idosos e portadores de deficiência e dos benefícios eventu-ais da Assistência Social”. O objetivo da proposição é estender ao portador de doença crônica o direito aos benefícios da LOAS;

11 – Projeto de Lei nº 6.394, de 2002, de autoria do Deputado Dr. Hélio, que “Altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organiza-ção da Assistência Social, para instituir o abono anual para o benefício de prestação continuada devido aos idosos e portadores de deficiência”. O Projeto preten-de assegurar aos beneficiários da LOAS o direito ao abono anual;

12 – Projeto de Lei nº 6.766, de 2002, de autoria do Deputado Rubens Bueno, que “Altera o art. 20, ca-put, e seu § 3º, da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, dispondo sobre o benefício de prestação conti-nuada à pessoa portadora de deficiência e ao idoso”. O objetivo do Projeto consiste em reduzir a idade limite – de 65 para 60 anos – e elevar o critério de renda fa-miliar per capita – de ¼ para ½ salário mínimo – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

13 – Projeto de Lei nº 6.881, de 2002, de autoria do Deputado Hermes Parcianello, que “Altera o § 3º do art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que ‘dispõe sobre a organização da Assistência Social

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72825

e dá outras providências”. O objetivo da proposição é elevar o limite de renda familiar per capita – de ¼ para ½ salário mínimo – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

14 – Projeto de Lei nº 6.890, de 2002, de autoria do Deputado José Carlos Coutinho, que “Altera dispositivo da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993”. A proposição tem por intuito elevar o valor do critério de renda familiar per capita – de ¼ para 1/3 do salário mínimo – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

15 – Projeto de Lei nº 6.916, de 2002, de autoria do Deputado Inocêncio Oliveira, que “Altera o art. 22 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e dá outras providências”. O objetivo da proposição é regulamentar os benefícios eventuais previstos na LOAS, para incluir o benefício de um salário mínimo a ser concedido aos deficientes mentais submetidos a tratamento no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS;

16 – Projeto de Lei nº 6.947, de 2002, de autoria do Deputado Marcelo Barbieri, que “Altera o § 3º do art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que ‘dispõe sobre a organização da Assistência Social”. A proposição pretende elevar o valor do critério de renda familiar per capita – de ¼ para 1 salário mínimo – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

17 – Projeto de Lei nº 7.226, de 2002, de auto-ria dos Deputados Crescêncio Pereira Jr e Severino Cavalcanti, que “Dá nova redação ao parágrafo 3º do art. 20 e ao art. 22 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993”. O objetivo da proposição é elevar o valor do critério de renda familiar per capita – de ¼ para ½ salário mínimo – para fins de direito ao benefício as-sistencial da LOAS;

18 – Projeto de Lei nº 7.344, de 2002, de autoria do Deputado Chico Sardelli, que “Altera a Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, que ‘Dispõe sobre a or-ganização da Assistência Social e dá outras providên-cias”. O objetivo da proposição é estabelecer critério de renda familiar igual a 4 salários mínimos para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

19 – Projeto de Lei nº 460, de 2003, de autoria do Deputado Corauci Sobrinho, que “Altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para estender ao portador da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida – AIDS o benefício de prestação continuada” . O Projeto pretende assegurar aos portadores da AIDS em estágio avançado o direito ao benefício assistencial, pois atualmente este é garantido apenas aos portadores de deficiência;

20 – Projeto de Lei nº 770, de 2003, de autoria das Deputadas Francisca Trindade e Maria do Rosário, que “Altera o valor da renda familiar per capita para auferir a renda mensal vitalícia instituída pela Lei nº 8.742/93, assegura a gratificação natalina aos seus

beneficiários e dá outras providências”. Os objetivos da proposição consistem em: i) elevar o valor do crité-rio de renda familiar per capita – de ¼ para 1 salário mínimo – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS; ii) garantir a percepção de abono anual por parte de seus titulares e iii) assegurar a transferência do benefício em caso de morte do titular ao seu res-ponsável, desde que atendidas as condições estabe-lecidas para a sua concessão;

21 – Projeto de Lei nº 1.296, de 2003, de autoria do Deputado Orlando Desconsi, que “Altera o parágrafo terceiro do art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, dispondo sobre o benefício da prestação con-tinuada à pessoa portadora de deficiência e ao idoso”. O objetivo da proposição é elevar o valor do critério de renda familiar per capita – de ¼ do salário mínimo para valor equivalente ao limite mínimo de isenção do imposto de renda – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

22 – Projeto de Lei nº 1.312, de 2003, de autoria do Deputado Rodolfo Pereira, que “Inclui § 9º ao art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para permitir a concessão de renda mensal no valor de um salário mínimo ao responsável legal pelos cuidados diários com o portador de deficiência tetraplégico” ;

23 – Projeto de Lei nº 1.421, de 2003, de autoria do Deputado Rogério Silva, que “Inclui § 9º ao art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para permitir a concessão de abono anual aos portadores de defici-ência e idosos”. O objetivo do Projeto é o de assegurar aos beneficiários da LOAS o direito ao abono anual;

24 – Projeto de Lei nº 1.475, de 2003, de autoria do Deputado Carlos Souza, que “Altera o § 3º do art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que ‘dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências’, elevando o limite de renda fa-miliar para a concessão do benefício aos portadores de deficiência e idosos”. O objetivo da proposição é elevar o valor do critério de renda familiar per capita – de ¼ para 1 salário mínimo – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

25 – Projeto de Lei nº 1.708, de 2003, de autoria do Deputado Bispo Rodrigues, que “Dá nova redação ao parágrafo 3º do art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de de-zembro de 1993”. A proposição pretende elevar o va-lor do critério de renda familiar per capita – de ¼ para 2 salários mínimos – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

26 – Projeto de Lei nº 2.039, de 2003, de autoria do Deputado Ivan Ranzolin, que “Altera dispositivos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que ‘Dispõe sobre a Organização da Assistência Social, e dá ou-tras providências”. O objetivo da proposição é elevar

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o valor do critério de renda familiar per capita – de ¼ para 1 salário mínimo – para fins de direito ao benefí-cio assistencial da LOAS;

27 – Projeto de Lei nº 2.299, de 2003, de autoria do Deputado Carlos de Souza, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que trata do benefício de prestação continuada da Assistência Social aos idosos e aos portadores de deficiência”. O Projeto busca modificar o critério de concessão do benefício assistencial, definindo como potenciais beneficiários os idosos e os portadores de deficiência com renda familiar mensal inferior a 2 salários mínimos;

28 – Projeto de Lei nº 3.047, de 2004, de autoria do Deputado João Mendes de Jesus que ”Modifica o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para estender o benefício assistencial de um salário mínimo aos portadores da doença de Alzheimer”;

29 – Projeto de Lei nº 3.633, de 2004, de autoria do Deputado Milton Cárdias, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a renda mensal familiar para fins do benefício de prestação continuada da Assistência Social aos idosos e aos portadores de deficiência carentes”. O objetivo da proposição é elevar o valor do critério de renda familiar per capita – de ¼ para 1 salário mínimo – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

30 – Projeto de Lei nº 3.652, de 2004, de autoria do Deputado Neuton Lima, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que disciplina a concessão do benefício de prestação continuada da Assistência Social aos idosos e aos portadores de deficiência carentes”. A proposição defende modificação no critério de concessão do benefício assistencial, definindo como potenciais be-neficiários os idosos e os portadores de deficiência com renda familiar mensal inferior a 1 salário mínimo;

31 – Projeto de Lei nº 3.363, de 2004, de autoria do Deputado Dr. Heleno, que “Dispõe sobre a modifi-cação do art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, visando estender o benefício assistencial de um salário mínimo aos portadores do Mal de Parkinson”;

32 – Projeto de Lei nº 3.903, de 2004, de autoria do Deputado José Carlos Araújo, que “Altera disposi-tivos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a Organização da Assistência Social e dá outras providências”. O objetivo da proposição é elevar o valor do critério de renda familiar per capita – de ¼ para 1 salário mínimo – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

33 – Projeto de Lei nº 4.366, de 2004, de auto-ria do Deputado Zenaldo Coutinho, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a concessão do benefício de prestação continuada aos idosos e aos portadores de deficiência

carentes.” A proposição pretende incluir os portadores de epilepsia no conjunto dos beneficiários da renda mensal prevista na LOAS;

34 – Projeto de Lei nº 4.592, de 2004, de autoria do Deputado Dimas Ramalho, que “Altera a Lei nº 8.742, de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências, aumentando de ¼ do salário mínimo para um salário mínimo a renda máxima mensal de família com deficiente ou idoso”;

35 – Projeto de Lei nº 4.613, de 2004, de auto-ria do Deputado Gervásio Silva, que “Autoriza o Poder Executivo a instituir pensão e dá outras providências”. O objetivo da proposição consiste em criar uma pensão mensal de ½ salário mínimo para as pessoas portado-ras de necessidades especiais pertencentes a famílias com renda inferior a 2 salários mínimos;

36 – Projeto de Lei nº 4.674, de 2004, de autoria do Deputado Pastor Francisco Olímpio, que “Dá nova reda-ção ao parágrafo 3º do artigo 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 e dá outras providências”. O objetivo da proposição é elevar o valor do critério de renda familiar per capita – de ¼ para 2/3 do salário mínimo – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

37 – Projeto de Lei nº 5.662, de 2005, de autoria do Deputado Ivo José, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a Organi-zação da Assistência Social, para instituir nova regra de cálculo da renda familiar per capita para efeito da conces-são do benefício de prestação continuada”. A proposição busca aumentar o limite de renda familiar per capita – de ¼ para 1/2 salário mínimo – para fins de direito ao be-nefício assistencial da LOAS, estabelecendo exceções nas quais serão considerados somente os rendimentos mensais de membros específicos da família;

38 – Projeto de Lei nº 5.871, de 2005, de autoria do Deputado Mário Assad Júnior, que “Altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para acrescentar art. 21-A dispondo sobre benefício assistencial aos de-pendentes cujos provedores tenham sido vitimados por crimes de violência”. O objetivo da proposição é instituir proteção na forma de benefício assistencial mensal, no valor de um salário mínimo, aos dependentes de vítimas de atos de violência;

39 – Projeto de Lei nº 5.936, de 2005, de autoria de Deputada yeda Crusius, que “Altera o art. 21 da Lei nº 8.742, de 1993”. O Projeto busca garantir tempora-riamente a manutenção do benefício da LOAS no caso de ingresso de seu titular ao mercado de trabalho, pre-vendo sua cessação gradativamente;

40 – Projeto de Lei nº 6.026, de 2005, de autoria do Deputado Jovair Arantes, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que “dispõe sobra a organização da Assistência Social e dá outras

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providências”, para ampliar a concessão do benefício de prestação continuada ao idoso e à pessoa porta-dora de deficiência”. O objetivo da proposição é incluir o portador de epilepsia como beneficiário da renda mensal prevista na LOAS;

41 – Projeto de Lei nº 7.146, de 2006, de auto-ria do Deputado Orlando Fantazzini, que “Acrescenta parágrafo ao art. 21 da Lei nº 8.742/93, Lei Orgânica da Assistência Social”. A proposição pretende permi-tir a suspensão (ao invés da extinção) do benefício da LOAS no caso de beneficiário que exerce atividade profissional remunerada.

42 – Projeto de Lei nº 7.597, de 2006, de autoria do Deputado Mendonça Prado, que “Acrescenta ao art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, o § 9º.” O objetivo da proposição é incluir como bene-ficiários da renda mensal da LOAS as crianças e os adolescentes surdos e/ou mudos desde o nascimento até 16 anos de idade.

43 – Projeto de Lei nº 380, de 2007, de autoria do Deputado Otavio Leite, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que “dispõe sobre a Organização da Assistência Social e dá outras pro-vidências, para dispor sobre a concessão do benefício de prestação continuada.” O objetivo da proposição é excluir do cômputo da renda familiar per capita o valor do benefício assistencial, bem como aposentadoria e pensão no valor de um salário mínimo, que porventura sejam recebidos por membro de família.

44 – Projeto de Lei nº 434, de 2007, de autoria do Deputado Cleber Verde, que “Altera dispositivos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a Organização da Assistência Social e dá outras providências”. O Projeto defende o aumento do limite de renda familiar per capita – de ¼ para 1 salário mínimo – para fins de direito aos benefícios da LOAS;

45 – Projeto de Lei nº 577, de 2007, de autoria do Deputado Fernando Coruja, que “Altera o valor da renda familiar mensal per capita para auferir o benefício de prestação continuada instituído pela Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993”. O objetivo da proposição é elevar o valor do critério de renda familiar per capita – de ¼ para 1/2 salário mínimo – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

46 – Projeto de Lei nº 682, de 2007, de autoria do Deputado Cleber Verde, que “Acrescenta § 9º ao art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para estender o pagamento de gratificação natalina ao idoso e ao portador de deficiência que recebam o benefício de prestação continuada.” O objetivo do Projeto é o de assegurar aos beneficiários da LOAS o direito ao abono anual;

47 – Projeto de Lei nº 695, de 2007, de autoria do Deputado Jorge Tadeu Mudalen, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 1993, para estender os benefí-cios da LOAS às famílias com renda per capita de até meio salário mínimo”. A proposição pretende elevar o limite de renda familiar per capita – de ¼ para 1/2 salário mínimo – para fins de direito ao benefício as-sistencial da LOAS;

48 – Projeto de Lei nº 917, de 2007, de autoria do Deputado Sandro Matos, que “Altera a Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organi-zação da Assistência Social e dá outras providências, para estender o benefício de prestação continuada ao responsável por portador de deficiência”. Os objetivos da proposição compreendem: i) a extensão do direito ao benefício da LOAS aos responsáveis legais pelas pessoas portadoras de deficiência e ii) a exclusão, para efeito do cômputo da renda familiar per capita, de qualquer benefício da seguridade social recebido por membro da família, no valor de um salário mínimo;

49 – Projeto de Lei nº 918, de 2007, de autoria do Deputado Cleber Verde, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para estender a concessão do Benefício de Prestação Continuada à pes-soa com deficiência e ao idoso beneficiários de pensão por morte no valor de até um salário mínimo”. O Projeto defende que seja permitida a acumulação do benefício assistencial da LOAS com pensão por morte.

50 – Projeto de Lei nº 924, de 2007, de autoria do Deputado Marcelo Serafim, que “Altera o § 3º do art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da assistência social.” O objetivo da proposição é elevar o limite de renda fami-liar per capita – de ¼ para 1 salário mínimo – para fins de direito ao benefício assistencial da LOAS;

51 – Projeto de Lei nº 952, de 2007, de autoria do Deputado Dr. Ubiali, que “Altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que “dispõe sobre a organi-zação da Assistência Social e dá outras providências” para estender o benefício de prestação continuada ao responsável por pessoa portadora de deficiência”. Os objetivos da proposição consistem em: i) estender o direito ao benefício da LOAS ao responsável legal pela pessoa portadora de deficiência; ii) excluir do cômputo da renda familiar per capita benefícios assistenciais, bem como de aposentadoria e pensão, no valor de um salário mínimo, recebidos por pessoa da família;

52 – Projeto de Lei nº 1.043, de 2007, de autoria da Deputada Luiza Erundina, que “Altera dispositivos da Lei nº 8.742, de 1993, e dá outras providências.” Os objetivos da proposição compreendem: i) redução de 65 para 60 anos a idade limite para ter direito ao benefício da LOAS, II.) extensão do direito ao bene-

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fício aos portadores de doenças crônicas (neoplasia maligna, AIDS e outras doenças terminais) iii) permis-são de acumulação do benefício da LOAS com auxílio doença, auxílio acidente, aposentadoria por invalidez e aposentadoria por idade, desde que estes não su-perem individualmente o valor de um salário mínimo e iv) redefinição do conceito de renda familiar.

53 – Projeto de Lei nº 2.040, de 2007, de autoria do Deputado Dr. Nechar, que “Altera o art. 20 da Lei nº 2.040, de 2007, que trata do benefício de prestação continuada da Assistência Social aos idosos e aos por-tadores de necessidades especiais”. O Projeto tem por finalidade: i) definir o portador de necessidades especiais como sendo a pessoa que sofre limitação substancial em sua capacidade mental, física ou emocional; ii) elevar o limite de renda familiar per capita, de ¼ para 1 salário mínimo, para fins do critério de carência; iii) permitir que o valor do benefício não seja considerado no cômputo da renda per capita para efeito de comprovação de ca-rência; iv) permitir que os beneficiários da renda mensal assistencial participem de trabalho seletivo, protegido, terapêutico quando parte do processo de reabilitação sem que sejam privados de seu benefício;

54 – Projeto de Lei nº 1.996, de 2007, de autoria da Deputada Solange Almeida, que “Altera o § 3º e o caput do art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para incluir os portadores de insuficiência renal que dependem de hemodiálise como beneficiários do Benefício de Prestação Continuada”;

55 – Projeto de Lei nº 1.959, de 2007, de autoria do Deputado Maurício Rands, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para estabelecer critérios de concessão do Benefício de Prestação Conti-nuada”. A proposição defende que não seja considerado no cômputo da renda familiar o benefício assistencial de prestação continuada já concedido a membro da família para efeito do atendimento do critério de carência;

56 – Projeto de Lei nº 1.904, de 2007, de autoria do Deputado Cleber Verde, que “Altera dispositivo da Lei nº 10.741, de 1 de outubro de 2003, que ‘dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências”. O Projeto defende a redução do limite de idade para concessão do benefício da LOAS aos idosos, do sexo feminino, passando de 65 para 60 anos.

57 – Projeto de Lei nº 1.898, de 2007, de autoria do Deputado Uldurico Pinto, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre acréscimo no valor do benefício assistencial de prestação continuada”. O objetivo da proposição consiste em elevar em um salário mínimo mensal o valor do benefício assistencial concedido a pessoas portadoras de deficiência que necessitem de auxílio permanente de terceiros.

58 – Projeto de Lei nº 1.865, de 2007, de auto-ria do Deputado Cleber Verde, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre ampliação e regras de concessão de benefício assistencial de prestação continuada”. A proposição pretende redefinir o conceito de portador de deficiên-cia, permitindo que as pessoas portadoras de inca-pacidade moderada possam ter acesso ao benefício assistencial da LOAS.

59 – Projeto de Lei nº 1.630, de 2007, de autoria do Deputado Antônio José Medeiros, que “Altera o valor da renda familiar per capita para auferir a renda mensal vitalícia instituída pela Lei nº 8.742, de 1993, assegu-ra a gratificação natalina aos seus beneficiários e dá outras providências.” O Projeto tem os seguintes obje-tivos: i) aumentar, de ¼ para 1 salário mínimo, o limite de renda familiar per capita para fins de atendimento ao critério de carência; ii) desconsiderar do cômputo da renda familiar o benefício assistencial já concedido a membro da família; iii) garantir aos beneficiários da renda mensal da LOAS a percepção da gratificação natalina; iv) permitir que o responsável receba o bene-fício assistencial após a morte de seu titular.

60 – Projeto de Lei nº 1.577, de 2007, de autoria do Deputado Uldurico Pinto, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre o acréscimo no valor do benefício assistencial de presta-ção continuada. “ O Projeto defende que seja acrescido em 50% o valor do benefício assistencial concedido a pessoas portadoras de deficiência que necessitam de ajuda permanente de profissional de saúde.

61 – Projeto de Lei nº 1.781, de 2007, de autoria do Deputado Jorge Tadeu Mudalen, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 1993, para permitir ao deficiente um está-gio de trabalho de 12 meses sem perda do benefício”.

62 – Projeto de Lei nº 2.146, de 2007, de autoria da Deputada Rebecca Garcia, que “Altera o caput do art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e o caput do art. 34 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, para estender o benefício de prestação continuada ao idoso em internação domiciliar”. O objetivo do Projeto é asse-gurar a concessão do benefício assistencial aos idosos em internação domiciliar, sem que seja necessária a comprovação de carência por parte da família.

63 – Projeto de Lei nº 2.209, de 2007, de autoria do Deputado Décio Lima, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para estender o benefício assistencial de um salário mínimo aos por-tadores de marca-passo cardíaco”.

64 – Projeto de Lei nº 2.362, de 2007, de autoria do Deputado Luiz Carlos Hauly, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre ampliação de regras de concessão de benefício

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assistencial de prestação continuada”. A proposição defende que seja incluído o portador de doença de Al-zheimer como beneficiário da renda mensal da LOAS, bem como seja concedido um abono mensal de um salário mínimo ao responsável por seus cuidados.

65 – Projeto de Lei nº 2.911, de 2008, de autoria do Deputado Sebastião Bala Rocha, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre ampliação de regras de concessão de be-nefício assistencial de prestação continuada e incluir vítimas de acidentes com embarcações conhecidos como escalpelamentos”.

66 – Projeto de Lei nº 2.963, de 2008, de autoria da Deputada Rebecca Garcia, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e o art. 34 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, para estender o benefício de prestação continuada ao idoso em internação domiciliar. Trata-se de proposição similar ao Projeto de Lei nº 2.146, de 2007, apresentado pela mesma Deputada.

67 – Projeto de Lei nº 2.847, de 2008, de autoria do Deputado Jovair Arantes, que ““Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre ampliação das regras de concessão de benefí-cio assistencial de prestação continuada”. O Projeto defende a concessão de abono mensal de um salário mínimo à pessoa responsável pelos cuidados do defi-ciente que recebe o benefício assistencial da LOAS.

68 – Projeto de Lei nº 3.163, de 2008, de au-toria da Deputada Vanessa Grazziotin, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para permitir ao deficiente o direito de trabalhar sem a perda do benefício.” O Projeto defende a manuten-ção do benefício quando o deficiente exercer trabalho seletivo, terapêutico, desde que integre processo de reabilitação e habilitação.

69 – Projeto de Lei nº 3.356, de 2008, de autoria do Deputado Ciro Pedrosa, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre a concessão de benefício assistencial de prestação conti-nuada para o portador de insuficiência renal crônica” ;

70 – Projeto de Lei nº 4.114, de 2008, de autoria do Deputado Barbosa Neto, que “Acrescenta o § 9º ao art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, conforme a seguinte redação”. A proposição defende a concessão do benefício assistencial da LOAS a cada portador de deficiência existente numa mesma família.

71 – Projeto de Lei nº 4.233, de 2008, de autoria da Deputada Sandra Rosado, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social, para estabelecer critérios de concessão do benefício de prestação conti-nuada”. A Proposição defende que, para efeito de aten-dimento do critério de carência, não seja considerado,

no cômputo da renda familiar, o benefício assistencial de prestação continuada já concedido a membro da família. Além disso, compatibiliza a redação da LOAS com a do Estatuto do Idosos no que tange à idade mínima de 65 anos para a concessão do benefício assistencial;

72 – Projeto de Lei nº 4.650, de 2009, de autoria do Deputado Homero Pereira, que “Altera a redação do art. 22 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dis-ciplinar a concessão do auxílio natalidade”. O Projeto de Lei prevê o pagamento do auxílio-natalidade à gestante desempregada e pertencente à família com renda mensal per capita inferior ou igual a ¼ do salário mínimo, sendo-lhe devido imediatamente após o parto e no valor de um salário mínimo, por período de cento e vinte dias.

73 – Projeto de Lei nº 5.196, de 2009, de autoria do Deputado Antonio Bulhões, que “Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1.993, que “Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências”, para conceder o benefício de prestação continuada também ao familiar responsável pela assistên-cia direta e indispensável ao portador de deficiência”.

74 – Projeto de Lei nº 5.248, de 2009, de auto-ria do Deputado Luis Carlos Heinze, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1.993, para dispor sobre a concessão do benefício assistencial de prestação continuada à pessoa com deficiência”. A Proposição altera o critério de carência em relação à família da pessoa com deficiência, considerando incapaz de prover a manutenção aquela cuja renda mensal não exceda a seis salários mínimos mensais.

75 – Projeto de Lei nº 5.671, de 2009, de autoria do Deputado Sílvio Lopes, que “Altera o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre a concessão de benefício assistencial de prestação continuada para pessoa com hiperatividade e epilep-sia”. A referida Proposição encontra-se apensada ao Projeto de Lei nº 6.026, de 2005.

No prazo regimental, não foram oferecidas, no âmbito desta Comissão de Seguridade Social e Fa-mília, emendas às proposições relatadas.

II – Voto da Relatora

A proposição principal e os Projetos de Lei a ela apensados visam alterar a Lei nº 8.742, de 7 de de-zembro de 1993 – Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, no que se refere, especialmente, a aspectos do benefício de prestação continuada devido aos ido-sos e às pessoas com deficiência. Seus conteúdos e objetivos, porém, não são idênticos, alcançando dispo-sitivos diferenciados no contexto da referida Lei.

O exame das citadas proposições permitiu-nos agrupá-las segundo quatro grandes objetivos, apre-sentados na Tabela a seguir.

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Com relação à matéria em pauta, cumpre-nos res-saltar que a Comissão de Seguridade Social e Família já apreciou e aprovou, em agosto de 2000, o Substitu-tivo da Deputada Ângela Guadagnin, apresentado ao Projeto de Lei nº 3.055, de 1997, do Senado Federal, que “Altera a redação do § 3º do art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993”, e que trata de temas si-milares aos contidos em muitas das proposições ora relatadas. Ademais, ao citado Projeto de Lei do Senado Federal foram apensadas 26 proposições que perse-guiam, entre outros, os seguintes objetivos:

elevação do requisito de renda familiar per capita para a concessão do benefício assistencial aos idosos e portadores de deficiência;

redução do limite de idade para o postulante idoso;

extensão do benefício aos portadores de doen-ça crônica;

presunção de carência ao se tratar de familiares de segurados especiais;

exclusão do benefício recebido por outro membro da família do cômputo da renda familiar per capita; e

adoção de definição mais abrangente para o por-tador de deficiência.

No Substitutivo da Comissão de Seguridade So-cial acolheram-se as seguintes sugestões:

elevação do requisito de renda familiar per capita para 1 salário mínimo;

adoção de definição mais abrangente para o portador de deficiência, considerando-o como “aque-le que sofre de limitação substancial em sua capaci-dade mental, física ou emocional, a qual dificulta a sua sobrevivência e impede o exercício de atividade profissional”;

redução de 67 para 65 anos, na idade exigida para a concessão do benefício ao idoso;

extensão do benefício aos portadores de doen-ça crônica;

adoção de medidas tendentes a facilitar a con-cessão do benefício

A proposição recebeu, na Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania, emenda substitutiva na qual o Relator optou por adotar o piso de benefícios do regime geral de previdência social como referência para o requisito de carência, esquivando-se, para esse efeito, da utilização do salário mínimo, tal como sugerido no Substitutivo da Comissão de Seguridade Social.

No presente momento, a matéria aguarda apro-vação do Recurso nº 169/2005, do Deputado Paulo Rocha e outros, que requer que o Plenário da Câmara dos Deputados aprecie e delibere sobre o Projeto de Lei nº 3.055/1997.

Além disso, é importante observar que, com apro-vação do Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, já se encontra em vigor o novo o li-mite de idade de 65 anos, para efeito de concessão do benefício assistencial ao idoso carente, o que nos permite desconsiderar algumas proposições que pos-tulam igual medida.

Em síntese, devido à semelhança de objetivos perseguidos julgamos que a maioria das proposições analisadas já obtiveram o devido equacionamento no Estatuto do Idoso e também no Substitutivo aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família ao Pro-jeto de Lei nº 3.055, de 1997, do Senado Federal.

No entanto, julgamos adequado e oportuno apre-sentar Substitutivo ao Projeto de Lei nº 3.967, de 1997, para assegurarmos a aprovação da concessão da grati-ficação natalina para todos os titulares do benefício as-sistencial de prestação continuada e dos que recebem a Renda Mensal Vitalícia, objetivo não contemplado no referido Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família e defendido na proposição principal, bem como em vários dos Projetos de Lei a ela anexados.

Em razão do exposto, defendemos a aprovação do Projeto de Lei nº 3.967, de 1997, e dos Projetos

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de Lei nºs 3.999, de 1997; 1.780, de 1999; 6.394, de 2002; 770, de 2003; 1.421, de 2003; 682, de 2007; e 1.630, de 2007, nos termos, porém, do Substitutivo que apresentamos em anexo, e votamos pela rejei-ção dos Projetos de Lei nºs 3.774, de 2000; 4.090, de 2001; 4.158, de 2001; 4.325, de 2001; 4.464, de 2001; 5.356, de 2001; 5.926, de 2001; 6.133, de 2002; 6.766, de 2002; 6.881, de 2002; 6.890, de 2002; 6.916, de 2002; 6.947, de 2002; 7.226, de 2002; 7.344, de 2002; 460, de 2003; 1.296, de 2003; 1.312, de 2003; 1.475, de 2003; 1.708, de 2003; 2.039, de 2003; 2.299, de 2003; 3.047, de 2004; 3.633, de 2004; 3.652, de 2004; 3.363, de 2004; 3.903, de 2004; 4.366, de 2004; 4.592, de 2004; 4.613, de 2004; 4.674, de 2004; 5.662, de 2005; 5.871, de 2005; 5.936, de 2005; 6.026, de 2005; 7.146, de 2006; 7.597, de 2006; 380, de 2007; 434, de 2007; 577, de 2007; 695, de 2007; 917, de 2007; 918, de 2007; 924, de 2007; 952, de 2007; 1.043, de 2007; 2.040, de 2007; 1.996, de 2007; 1.959, de 2007; 1.904, de 2007; 1.898, de 2007; 1.865, de 2007; 1.577, de 2007; 1.781, de 2007; 2.146, de 2007; 2.209, de 2007; 2.362, de 2007; 2.911, de 2008; 2.963, de 2008; 2.847, de 2008; 3.163, de 2008; 3.356, de 2008; 4.114, de 2008; 4.233, de 2008; 4.650, de 2009; 5.196, de 2009; 5.248, de 2009; e 5.671, de 2009.

Sala da Comissão, 16 de setembro de 2009. – Deputado Neilton Mulim, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 3.967, DE 1997

Acrescenta § 9º ao art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para es-tender a concessão da gratificação natalina aos que se encontram em gozo da Renda Mensal Vitalícia ou do Benefício de Presta-ção Continuada.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezem-

bro de 1993, fica acrescido de §§ 9º com a seguinte redação:

“Art. 20. ................................................ ..............................................................§ 9º É devida a gratificação natalina, no

valor de um salário mínimo, aos que estejam em gozo do benefício a que se refere o caput deste artigo e aos que recebem a Renda Men-sal Vitalícia instituída pela Lei nº 6.179, de 11 de dezembro de 1974.” (NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 16 de setembro de 2009. – Deputado Neilton Mulim, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou una-nimemente o Projeto de Lei nº 3.967/1997, o PL nº 3.999/1997, o PL nº 1.780/1999, o PL nº 6.394/2002, o PL nº 770/2003, o PL nº 1.421/2003, o PL nº 682/2007, e o PL nº 1.630/2007, apensados, com substitutivo, e rejeitou o PL nº 4.464/2001, o PL nº 3.774/2000, o PL nº 4.090/2001, o PL nº 4.325/2001, o PL nº 6.133/2002, o PL nº 6.766/2002, o PL nº 6.881/2002, o PL nº 6.890/2002, o PL nº 6.916/2002, o PL nº 6.947/2002, o PL nº 7.226/2002, o PL nº 7.344/2002, o PL nº 460/2003, o PL nº 1.296/2003, o PL nº 1.312/2003, o PL nº 475/2003, o PL nº 1.708/2003, o PL nº 2.039/2003, o PL nº 2.299/2003, o PL nº 3.363/2004, o PL nº 3.633/2004, o PL nº 3.652/2004, o PL nº 3.903/2004, o PL nº 4.366/2004, o PL nº 4.592/2004, o PL nº 4.613/2004, o PL nº 4.674/2004, o PL nº 5.662/2005, o PL nº 5.871/2005, o PL nº 5.936/2005, o PL nº 6.026/2005, o PL nº 7.146/2006, o PL nº 7.597/2006, o PL nº 380/2007, o PL nº 434/2007, o PL nº 577/2007, o PL nº 695/2007, o PL nº 917/2007, o PL nº 918/2007, o PL nº 924/2007, o PL nº 952/2007, o PL nº 1.043/2007, o PL nº 1.577/2007, o PL nº 1.781/2007, o PL nº 1.865/2007, o PL nº 1.898/2007, o PL nº 1.959/2007, o PL nº 1.996/2007, o PL nº 2.040/2007, o PL nº 2.146/2007, o PL nº 2.209/2007, o PL nº 2.847/2008, o PL nº 2.911/2008, o PL nº 2.963/2008, o PL nº 3.163/2008, o PL nº 4.114/2008, o PL nº 4.233/2008, o PL nº 4.650/2009, o PL nº 5.196/2009, o PL nº 5.248/2009, o PL nº 4.158/2001, o PL nº 5.926/2001, o PL nº 5.356/2001, o PL nº 3.047/2004, o PL nº 1.904/2007, o PL nº 2.362/2007, o PL nº 5.671/2009, e o PL nº 3.356/2008, apensados, nos termos do Pa-recer do Relator, Deputado Neilton Mulim.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Elcione Barbalho – Presidente, Fátima Pelaes,

Eduardo Barbosa e Dr. Paulo César – Vice-Presiden-tes, Acélio Casagrande, Alceni Guerra, Aline Corrêa, Angela Portela, Armando Abílio, Arnaldo Faria de Sá, Bene Camacho, Chico D’Angelo, Darcísio Perondi, Dr. Talmir, Geraldo Resende, Germano Bonow, Jô Mo-raes, Jofran Frejat, José C. Stangarlini, José Carlos Vieira, Lael Varella, Manato, Maurício Trindade, Rai-mundo Gomes de Matos, Ribamar Alves, Rita Ca-mata, Roberto Alves, Eleuses Paiva, Geraldo Pudim, Jorginho Maluly, Leonardo Vilela, Marcelo Serafim e Nazareno Fonteles.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2009. – Deputada Elcione Barbalho, Presidente.

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PROJETO DE LEI Nº 3.585-A, DE 2008 (Do Sr. Waldir Neves)

Torna obrigatória a instalação de por-tais de detectores de metais nas escolas da rede pública; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela rejeição (relator: DEP. IRAN BARBOSA).

Despacho: Às Comissões De: Educação e Cultura; Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O Projeto de Lei em tela pretende obrigar a ins-talação de detetores de metais nas escolas da rede pública com mais de 500 (quinhentos) alunos por tur-no, localizadas em cidades com mais de 100 mil ha-bitantes. Conforme a Proposição, todas as pessoas que pretendam adentrar estes estabelecimentos de ensino, serão antes rastreadas na porta, seja por de-tectores de metal eletrônicos, seja também por meio de inspeção visual de seus pertences. Caso a propos-ta se torne lei, concede-se o prazo de cento e oitenta dias (ou no mais tardar, até o início do próximo ano escolar) se sua entrada em vigor, para que as escolas públicas que se enquadrem na especificação adotem a medida preconizada.

O nobre Deputado Waldir Neves, autor da Pro-posição, a justifica com base no argumento do “signi-ficativo aumento do nível de violência nas escolas pú-blicas, praticados por jovens delinqüentes e pessoas ligadas à contravenção, freqüentadoras dos centros educacionais, conforme tem sido divulgado pela im-prensa nacional, (..)que têm vinculação direta com o tráfico de drogas e armas e que muitas vezes utilizam os estabelecimentos de ensino como ponto de venda e comercialização de seus produtos”. Ele ainda de-nuncia que “juntamente com estas ações ilícitas, estão sendo incrementadas as ações de violência armada, praticadas dentro das escolas, não só contra os alu-nos regularmente matriculados, como também contra a equipe de educadores e de apoio operacional das mesmas(..)” e que “estas ações ocorrem marcada-mente e com maior incidência nas grandes escolas, principalmente nas localizadas nas cidades de médio e grande porte, visto que as que particularidades ur-banas associadas á violência, estão mais presentes nestes centros”. Portanto, no seu entender, “Torna-se

imperioso e urgente, coibir a entrada de armas nos centros de ensino e para tal é importante dotar todas as escolas, de equipamentos modernos e eficazes na prevenção de entrada de armas, de quaisquer tipos que sejam.”

O Projeto de Lei foi apresentado na Câmara em 18-6-2008 e a Mesa Diretora o encaminhou, para análise e parecer, às Comissões de Educação e Cul-tura (CEC); Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), em conformidade com o art. 54 do RICD. A Proposição está sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões e tramita em regime ordinário.

Em 3-7-2008 o Projeto deu entrada na CEC e du-rante o prazo regulamentar, não recebeu emendas.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

“Com um revólver Rossi calibre 38 na mochila, o estudante de 14 anos entrou na Escola Nossa Senhora das Graças, apelido “Gracinha”, 1.100 alunos oriundos de 900 fa-mílias de classe média alta paulistana, men-salidades da ordem de R$1.600. Reservada-mente, o adolescente retirou o artefato da bolsa e exibiu-o para cinco colegas. Também mos-trou munição de uma arma calibre 32. O caso aconteceu no dia 13 de março. De lá para cá, a escola partiu-se em dois. Um grupo, ainda impactado pelas 16 mortes, dois dias antes, em massacre provocado por um estudante na cidade de Winnenden, Alemanha, exige a imediata expulsão do adolescente. Outra par-te quer fazer do fato uma oportunidade para debater a violência e a paz. O revólver calibre 38 que entrou na escola brasileira pertencia ao pai do estudante. Tratava-se de uma arma le-gal, registrada na Polícia Civil de Mato Grosso. Estava escondida em um armário. O menino encontrou-a porque estava atrás de um cabo de computador, que os pais haviam retirado da máquina. Indo atrás do cabo, o rapaz en-controu o revólver.”

Esta narrativa inicia matéria recentemente pu-blicada na Folha de São Paulo (Laura Capriglione, FSP, 25-3-2009), intitulada “Aluno leva revólver à sala de aula e cria dilema em colégio”: O estabelecimen-to em questão localiza-se no Itaim-Bibi, na zona sul da capital do maior e mais rico estado da Federação, e seu alunado, como se afirma na reportagem, é de classe média alta.

O caso impressiona, mas infelizmente a violência na escola, travestida em múltiplas formas, é ocorrência

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comum no dia-a-dia das escolas brasileiras. Das escolas públicas e privadas, nas cidades grandes e pequenas, nos colégios de crianças pobres e ricas. E não só no Brasil. Na realidade, a instituição escolar enfrenta em toda parte problemas internos e de gestão e também sofre as consequências de problemas sociais como o desemprego, a pobreza, a crise econômica, a exclu-são social, o tráfico de drogas. Pela complexidade das causas e a dificuldade de enfrentamento das modali-dades da violência no ambiente institucional, varian-do de intensidade, magnitude, duração e gravidade, muitas pesquisas e diagnósticos têm sido realizados, em busca de soluções mais efetivas. Os especialis-tas ressaltam a necessidade de se adotar uma visão ampla da violência escolar, que abranja os episódios de violência física, que podem levar até à morte ou a ferimentos graves, em decorrência de golpes, brigas, roubos, crimes, vandalismo, tráfico e consumo de dro-gas, violência sexual por ação reiterada de gangues ou mesmo de indivíduos isolados, mas também a violência simbólica ou institucional, que se mostra na assimetria das relações de poder, se esconde na violência verbal e no autoritarismo ou na agressividade dos alunos. E se deve atentar ainda às incivilidades, presentes nas repetidas cenas de microviolências, humilhações e de falta de respeito entre os membros da comunidade es-colar, que com frequência resultam em um sentimento de impunidade e de abandono do espaço público, que pode conduzir à uma escalada da violência. O silêncio costuma imperar por temor de represália ou de serem estigmatizadas e as testemunhas e vítimas em geral não se queixam.

A Organização das Nações Unidas para a Edu-cação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgou, em 2005, pesquisa sobre a violência nas escolas brasileiras. Mais de 13 mil estudantes e professores de cinco regiões metropolitanas foram entrevistados e um dos principais achados foi que um em cada três já haviam visto pelo menos um tipo de arma na escola que freqüentavam. Mais de 20% afirmaram a existência de gangues nos colégios e quase 40% dos entrevistados disseram ter sido vítimas de roubo ou furto na escola pelo menos uma vez. Dois em cada três entrevistados não tinham certeza sobre a existência ou não de tráfico de drogas dentro da escola em que estudavam. Entretanto, nas grandes cidades, a presença de traficantes circulando nas proximidades das escolas é cada vez maior e os alunos não raro são aliciados para integrarem quadri-lhas e abandonarem os estudos.

Os alunos não são os únicos a sofrer com o au-mento da violência nas escolas. Professores, coorde-nadores e diretores também são vítimas freqüentes não só de marginais, como de agressões e incivilida-

des por parte dos estudantes, às vezes por motivos banais, como uma nota baixa dada ou uma sanção aplicada a alunos. Os resultados da pesquisa mostram ainda que um terço dos alunos, quando questionados sobre o que não gostam em suas escolas, apontam “a maioria dos alunos”. Os professores também dizem não gostar “da maioria dos alunos” (41%). Se o am-biente escolar influencia o que os professores ensinam e o que os alunos aprendem, as relações hostis e de desencanto com as escolas vão degradando as rela-ções interpessoais, com graves conseqüências para a convivência no cotidiano escolar, pois o desrespei-to e o descaso tomam o lugar da solidariedade e do companheirismo.

Na pesquisa, o cotidiano de violência nas esco-las se diferenciava na dependência do tipo de aluno que os colégios recebem. Nas escolas públicas, eram mais comuns os conflitos internos entre jovens per-tencentes a comunidades rivais, os quais, muitas ve-zes, eram fatais. Nas escolas privadas, em contraste, o perigo maior costuma vir de fora: crianças e jovens das classes média e média-alta costumam ser alvos de assaltantes. No entanto, no caso que inicialmente reportamos, a arma em questão entrou mesmo pelas mãos do aluno do colégio de alunos abonados.

Esse breve relato dos resultados de estudos so-bre o problema da violência nas escolas ilumina a im-portância das preocupações do nobre deputado Waldir Neves. Uma das principais facetas da questão – a da proliferação das armas em mãos de estudantes ou de terceiros, no espaço escolar – é de fato alarmante e quase todos os dias ocupa as páginas dos jornais bra-sileiros. Entretanto, ainda que concordemos quanto à gravidade do problema, vamos nos permitir discordar de nosso ilustre colega, que prescreve como solução a implantação de portais detetores de metais nas es-colas públicas de escolas com mais de 500 alunos por turno, situadas em cidades com mais de 100 mil habitantes.

Em primeiro lugar porque o problema da presen-ça de armas nas escolas infelizmente não ocorre só neste grupo de escolas: pode acontecer – e tem acon-tecido – em qualquer uma delas e em qualquer lugar do Brasil. Depois, porque a conclusão de grande parte dos educadores e estudiosos do assunto é que o efeti-vo combate à violência nas escolas não deve se fazer com a utilização de mecanismos de monitoramento como instalação de câmeras e detectores de metais nas escolas ou com o aumento do policiamento nas unidades. Ainda que eventualmente seja necessário adotar uma ou outra destas medidas em casos mais graves ou em escolas mais expostas, a solução – ou melhor, o conjunto de soluções para as escolas, para

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ser eficaz e duradouro, precisa, também ele, ter caráter educativo e pedagógico. Medidas de força não só não resolverão o problema da violência por não atingirem o cerne da questão – a qualidade das relações interpes-soais na escola –, como também costumam sacrificar inocentes, ou seja, a ampla maioria dos membros da comunidade escolar, que é pacífica e já anda ame-drontada por demais. Além disso, quase sempre ativam discriminações que segregam ainda mais as crianças e jovens mais pobres e mais necessitados de amparo. Na nossa opinião, as soluções tecnológico-repressivas não conseguirão melhorar o clima interno às escolas, pois não substituem as políticas sociais e os progra-mas que visem a transformar as escolas em espaços de segurança, de prazer e de boa convivência, o que demandará envolvimento dos alunos, professores, di-retores e demais membros da equipe escolas, além das famílias e da comunidade do entorno.

Se a intolerância e os preconceitos não são ina-tos mas aprendidos, incentivados ou encorajados so-cialmente, então a tolerância e o respeito pelo outro também podem ser ensinados às crianças e reforçados nos jovens. Desenvolver ações preventivas dos confli-tos, trabalhar a aceitação das diferenças, estimular e disseminar conceitos e atitudes próprios de uma cultura de paz e de não-violência integram o rol de ações das escolas. Principalmente para situações de maior vulne-rabilidade social e pobreza, mais educação – em seus aspectos quantitativos e qualitativos – e bons resulta-dos da aprendizagem dos conteúdos e competências veiculados e formados na escola, mais convivência e mais diálogo, são ainda o melhor caminho para se en-contrar soluções para os problemas apontados.

A propósito, segundo reportagem jornalística, a conclusão preliminar de levantamento da campanha Brasil Ponto a Ponto, atualmente realizada pelo Pro-grama das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o PNUD, aponta que a educação é o tema que mais afeta a vida dos brasileiros. Até o momento, já foram ouvidas 360 mil pessoas sobre o que elas acreditam que pre-cisa mudar no país e 20% destas entrevistas já foram analisadas. Dentro do tema ‘educação’, a qualidade do aprendizado lidera as preocupações. Ao fim da consulta, que se encerra no final de abril de 2009, 400 mil pes-soas terão sido ouvidas. Em 2006, diz a reportagem, “pesquisa de opinião feita pelo governo federal (Projeto Brasil 3 Tempos) teve conclusão parecida: entre 50 te-mas de políticas públicas apresentados, a população que votou pela internet e os acadêmicos consultados colocaram a educação no topo da lista.”1

1 Em Educação é o que mais preocupa o Brasil. Matéria publicada em 9-4-2009, no Portal do PNUD na internet.

Desenvolver ações voltadas para a participação da comunidade no espaço escolar; requalificar os professores para a recepção adequada do alunado de todas as classes sociais que hoje freqüenta a es-cola; promover debates sobre a questão da violência escolar em todas as suas formas, entre os pais, os professores, alunos e autoridades civis, para se obter mo máximo de informação sobre o que está ocorrendo dentro e próximo às escolas e para buscar e pactuar modos conjuntos de se superar os problemas; alertar os pais, os familiares e o pessoal da escola para ob-servar as alterações de comportamento das crianças e jovens são estratégias a serem reforçadas. E por fim cabe esclarecer incansavelmente a comunidade intra e extra-escolar – pais, familiares de alunos, vizinhos e demais membros da comunidade – sobre a necessi-dade de observância às leis. Ainda que a maioria dos brasileiros tenha, em Referendo recente, se manifes-tado majoritariamente contra a proibição da venda de armas de fogo, o Estatuto do Desarmamento, que regula a matéria, estabelece que a posse irregular ou ilegal de arma de fogo de uso permitido, a omissão de cau-tela, o porte ou a posse ilegal de arma não-permitida ou de uso restrito, constituem crime e podem levar à prisão do responsável. Cremos que com a dissemina-ção de campanhas de esclarecimento e de convenci-mento, ao lado de medidas sócio-educativas como as relacionadas, conseguiremos, se não solucionar, ao menos minimizar o problema que tanto preocupa a sociedade brasileira.

À luz do que acabamos de expor, manifestamos então nosso Parecer, contrário à aprovação do Pro-jeto de Lei nº 3.585, de 2008, que “torna obrigatória a instalação de portais de detectores de metais nas escolas da rede pública” e pedimos o apoio de nossos colegas parlamentares à nossa posição.

Sala da Comissão, 20 de agosto de 2009. – Deputado Iran Barbosa, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 3.585/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Iran Barbosa.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Maria do Rosário – Presidente, Fátima Bezerra,

Lobbe Neto e Alice Portugal – Vice-Presidentes, Alex Canziani, Angelo Vanhoni, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Bel Mesquita, Carlos Abicalil, Iran Barbosa, João Matos, Jorginho Maluly, Joseph Ban-deira, Lelo Coimbra, Neilton Mulim, Nilmar Ruiz, Paulo Rubem Santiago, Pinto Itamaraty, Professor Setimo, Raul Henry, Reginaldo Lopes, Rogério Marinho, Wil-

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son Picler, Elismar Prado, Fernando Nascimento, Lira Maia, Luiz Carlos Setim, Professora Raquel Teixeira, Raimundo Gomes de Matos e Roberto Alves.

Sala da Comissão, 18 de novembro de 2009. – Deputada Maria do Rosário, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.931- D, DE 2008 (Do Poder Executivo)

MENSAGEM Nº 601/2008 AVISO Nº 695/2008 – C. Civil

Reconhece a responsabilidade do Es-tado brasileiro pela destruição, no ano de 1964, da sede da União Nacional dos Estu-dantes – UNE, localizada no Município do Rio de Janeiro, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Educa-ção e Cultura, pela aprovação, com emen-da (relator: DEP. REGINALDO LOPES); da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação deste e da Emenda da Comissão de Educação e Cul-tura e pela rejeição da emenda apresenta-da na Comissão (relatora: DEP. MANUELA D’ÁVILA); da Comissão de Finanças e Tri-butação, pela compatibilidade e adequa-ção financeira e orçamentária deste, e da emenda da Comissão de Educação e Cul-tura (relator: DEP. VIGNATTI); e da Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidada-nia, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da emenda da Comissão de Educação e Cultura, e pela injuridicidade e falta de técnica legislativa das emendas apresentadas na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, e na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (relator: DEP. MÁR-CIO FRANÇA).

Despacho: Às Comissões De: Educa-ção e Cultura; Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

EMENDA Nº 1

Dê-se ao § 3º, do art. 3º do PL nº 3.931 de 2008, a seguinte redação:

“§ 3º A coordenação da comissão deverá convidar representantes da Câmara dos Depu-tados e do Senado Federal para participar de suas atividades levando ao conhecimento deles os dados levantados sobre o assunto para as conclusões devidas”.

Justificação

É importante que o Poder Legislativo, no desem-penho do seu papel fiscalizador, também receba o re-latório que será preparado pela Comissão designada para definir o valor e a forma da referida indenização à UNE. Após o relatório, o Poder Legislativo terá a opor-tunidade de discutir as condições da indenização antes que o Poder Executivo determine o pagamento.

Sala das Sessões, 11 de novembro de 2009. – Bonifácio de Andrada, Deputado Federal.

I – Relatório

Vem, a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, a matéria em epígrafe, tendo por ob-jetivo reconhecer a responsabilidade do Estado pela destruição, em 1964, da sede da União Nacional dos Estudantes, situada no Rio de Janeiro.

Justifica a autor:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Submetemos à consideração de Vossa Exce-

lência o anexo Projeto de Lei que “Reconhece a res-ponsabilidade do Estado brasileiro pela destruição, no ano de 1964, da sede da União Nacional dos Estudan-tes – UNE, localizada no Município do Rio de Janeiro, e dá outras providências”.

2. A União Nacional dos Estudantes, fundada em 1937, é a entidade de representação dos estudantes universitários e uma das principais organizações da sociedade civil brasileira. É instituição de suma impor-tância na luta e consolidação da democracia no nosso País, com participação ativa no cenário político e cultural pátrio, tendo acumulado, ao longo dos anos, histórico relevante de lutas e conquistas. Ao longo de seus 70 anos, a UNE marcou presença nos principais aconte-cimentos políticos, sociais e culturais do Brasil.

3. Em 11 de fevereiro de 1942, o Presidente Getú-lio Vargas, por meio do Decreto-Lei nº 4.104, reconhe-ceu a União Nacional dos Estudantes como entidade coordenadora dos corpos discentes dos estabeleci-mentos de Ensino Superior e no início da década de 40, o mesmo governo cedeu à entidade o imóvel da Praia do Flamengo, no 132, conforme demonstram do-cumentos expedidos pela entidade e pelo Ministério da Educação e Saúde, na época chefiado pelo Ministro Gustavo Capanema.

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4. No início da década de 1960, a União Nacio-nal dos Estudantes já era notável por sua atuação em defesa dos estudantes e do estado democrático de di-reito, com importante papel no movimento denominado “Cadeia da Legalidade”, cujo objetivo era assegurar a posse do Presidente João Goulart, o que foi alcançado em setembro de 1961.Em retribuição ao apoio rece-bido, a visita à sede da entidade foi um dos primeiros atos do Presidente recém empossado.

5. No dia 30 de março de 1964, um dia antes da instauração do regime militar, representantes da UNE estiveram novamente com o Presidente João Goulart, exortando-o a resistir à tomada do Poder articulada pelos militares. No mesmo dia, à noite, a sede da en-tidade foi metralhada e, no dia seguinte, os estudantes deram início a uma greve com o objetivo de reafirmar sua posição pela legalidade.

6. A resistência da entidade resultou no incêndio ocorrido em 1o de abril de 1964 que destruiu sua sede, expulsando a entidade do imóvel localizado na Praia do Flamengo no 132.

7. Com o advento da Lei nº 4.464, de 1964, de-nominada Lei “Suplicy de Lacerda”, que vedava qual-quer atuação política pelos órgãos de representação estudantil, e do Decreto-Lei no 477, de 1969, que de-finiu como infrações disciplinares praticadas por pro-fessores, funcionários e alunos, os atos destinados à organização de movimentos subversivos, passeatas, desfiles ou comícios não autorizados, a UNE foi forçada a exercer suas atividades clandestinamente, fato que impediria a mobilização dos estudantes nos próximos anos para a retomada de sua sede.

8. Somente em 1979, com o início da abertura política do País e a decretação da lei da anistia, os estudantes começaram a se articular para retomar o exercício das atividades da UNE na antiga sede da instituição. Na ocasião, o imóvel havia sido recupe-rado e estava sendo ocupado pela Escola de Música da Universidade do Rio – UNI-RIO, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. No auge dessa mo-bilização, o Governo Federal determinou a demolição do imóvel, tendo como base laudo expedido pelo Corpo de Bombeiros. Depois de conturbado litígio judicial e diversas manifestações contrárias à demolição, a sede da entidade foi ao chão, em junho de 1980.

9. Mesmo após a demolição do prédio, os estu-dantes persistiram na luta pela retomada das atividades no imóvel, reivindicando a propriedade do terreno, o que foi alcançado em 1994 por meio de Decreto que autorizou a doação do terreno da Praia do Flamengo, no 132, à União Nacional dos Estudantes.

10. A mobilização dos estudantes tem agora como objetivo a reparação dos danos causados pelo

incêndio ocorrido em 1964, de modo a possibilitar a reconstrução de sua sede no terreno mencionado e de um espaço reservado à preservação da memória do movimento estudantil.

11. Não se pode negar a legitimidade da rei-vindicação dos estudantes, tendo em vista os fatos históricos narrados anteriormente e a proteção que a Constituição Federal assegura ao patrimônio cultural brasileiro.

12. Some-se a isto o fato de que a UNE, além de ser instituição de suma importância histórica na luta e na consolidação da democracia em nosso País, com participação ativa no cenário político e cultural pátrio, foi expressamente reconhecida pela Lei nº 7.395, de 31 de outubro de 1985, como sendo a entidade repre-sentativa do conjunto dos estudantes das instituições de ensino superior existentes no País.

13. Nesse sentido, o Estado brasileiro, reconhe-cendo sua responsabilidade pelos atos acima narra-dos, decidiu indenizar a UNE pela destruição de sua sede. Para tanto, propõe a criação de uma comissão, no âmbito do Governo Federal, com o objetivo de es-tabelecer a forma e o valor da indenização a ser de-ferida. Importante ressaltar que membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão ser con-vidados a participar da referida comissão.

Cremos, Senhor Presidente, que o presente pro-jeto é mais um instrumento da Justiça, com a qual Vos-sa Excelência sempre esteve comprometido, visando à plenitude do Estado Democrático de Direito.

A proposição, nos termos do art. 24, II, do Re-gimento Interno, tramita sob o regime de apreciação conclusiva. Foi distribuída para apreciação da Co-missão de Educação e Cultura, sendo aprovada com uma Emenda. A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, de igual modo, acolheu o parecer da Comissão anterior, rejeitando, inclusive, Emenda apresentada diante do seu próprio Colegiado. Por fim, a matéria vem também para a consideração desta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Compete-nos, nos termos do art. 32, IV, a, do mesmo Estatuto, o pronunciamento quanto à constitucionali-dade, juridicidade e técnica legislativa.

Nos termos do art. 119, do Regimento Interno, foi aberto o prazo para o oferecimento de emendas no âmbito da Comissão, sendo uma apresentada.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Não vislumbramos óbices à livre tramitação da matéria no que tange à sua constitucionalidade. Nos termos do art. 22, I, da Constituição Federal, sem perder de consideração a possível concorrência estabelecida

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pelo inciso VIII do art. 24, considerando tratar-se de bem com valor histórico, a competência e a sede de apreciação cabem ao Congresso Nacional, nos termos do art. 48. A iniciativa, de igual modo, é adequada em consideração ao que dispõe o art. 61.

Sob a perspectiva da juridicidade e da técnica legislativa também nada temos a opor à Proposição principal e à Emenda apresentada pela Comissão de Educação e Cultura, porquanto não há afronta aos princípios informadores do nosso ordenamento jurí-dico nem à técnica legislativa consagrada em nossa tradição parlamentar.

Todavia, o mesmo não podemos considerar em relação à Emenda apresentada no âmbito da Comis-são de Trabalho, de Administração e Serviço Público, uma vez que a aprovação do seu texto imporia uma limitação – que consideramos injurídica – ao poder de deliberação da Comissão a ser estabelecida no âmbi-to do Poder Executivo. Ademais, a técnica legislativa empregada não é adequada.

Isso mesmo juízo negativo formulamos em re-lação à emenda apresenta na Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania. A bem da verdade, o teor da referida Emenda vai além do que o despacho de tramitação, exarado pela Presidência da Casa, de-termina: só podemos, nessa instância, considerar a constitucionalidade, a juridicidade e a técnica legisla-tiva, não cabendo adentrarmos na análise do mérito buscando modificá-lo.

Em outras palavras, se viéssemos a aprovar a referida Emenda, incorreríamos – atentando contra a juridicidade e a técnica legislativa – na proibição estatuída no art. 55 do Regimento Interno: “Art. 55. A nenhuma Comissão cabe manifestar-se sobre o que não for de sua atribuição específica.” Nesse particular, da mesma maneira dispõe o parágrafo único do art. 126 ao dispor que o parecer da Comissão “cingir-se-á à matéria de sua exclusiva competência.”

Isso posto, votamos pela constitucionalidade, juridicidade, boa técnica legislativa do PL nº 3.931, de 2008, e da Emenda da Comissão de Educação e Cultura. Contudo, consideramos que a Emenda apre-sentada no âmbito da Comissão de Trabalho, de Ad-ministração e Serviço Público, bem como a apresen-tada nesta Comissão de Justiça não podem prosperar pois desconformes com a juridicidade e com a técnica legislativa.

Sala da Comissão, 3 de dezembro de 2009. – Deputado Márcio França, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou

unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 3.931-C/2008 e da Emenda da Comissão de Educação e Cultura; e pela injuridicidade e falta de técnica legislativa da Emenda da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e da Emenda apresentada nesta Comissão, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Márcio França.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha – Vi-

ce-Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Arolde de Oliveira, Augusto Farias, Edu-ardo Cunha, Emiliano José, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, João Campos, João Paulo Cunha, José Carlos Aleluia, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Jutahy Junior, Magela, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurí-cio Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribei-ro Filho, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Themísto-cles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bru-no Araújo, Chico Alencar, Chico Lopes, Edson Apa-recido, Eduardo Lopes, Hugo Leal, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Moreira Mendes, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros, Ricardo Tripoli, Rômulo Gouveia e Wilson Santiago.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.078-B, DE 2008 (Do Sr. Vital do Rêgo Filho)

Dispõe sobre o exercício da Profis-são de Agente de Turismo; tendo parece-res: da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação, com emenda (relator: DEP. ROGÉRIO MARINHO) e da Comissão de Tu-rismo e Desporto, pela aprovação deste, e da Emenda da Comissão de Educação e Cultura, com emenda (relatora: DEP. LÍDI-CE DA MATA).

Despacho: Às Comissões De: Educação e Cultura; Turismo e Desporto; Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Turismo e Desporto

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I – Relatório

O propósito do projeto de lei aqui comentado é regulamentar o exercício da profissão de Agente de Turismo. De autoria no nobre deputado Vital do Rêgo Filho, a proposição foi distribuída às Comissões de Educação e Cultura, de Turismo e Desporto e de Tra-balho, de Administração e Serviço Público, para aná-lise do mérito, e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, para deliberação nos termos do art. 54 do RICD.

A proposta em apreço tramita em regime de apreciação conclusiva pelas comissões. Na Comissão de Educação e Cultura, recebeu parecer favorável do Deputado Rogério Marinho, e foi aprovada, com uma emenda de relator, por unanimidade.

Na presente Comissão, não recebeu emendas.Se aprovada a proposição em tela, a profissão de

Agente de Turismo será exercida pelos portadores de diploma em curso superior de bacharelado em turis-mo, ministrado por estabelecimento de ensino superior oficial ou credenciado; por portadores de certificados obtidos em cursos de nível técnico ou médio, minis-trados por estabelecimentos oficiais ou credenciados; por portadores de diplomas em cursos ministrados por estabelecimentos equivalentes no exterior, após a re-validação dos diplomas; por portadores de certificados de cursos de nível médio autorizados e reconhecidos pelas autoridades competentes e ministrados pelas entidades de classe da categoria; por aqueles que, embora sem qualquer dos quesitos listados anterior-mente, exerçam a profissão por no mínimo dois anos, em agências de viagem ou agências de viagem e tu-rismo cadastradas no Ministério do Turismo.

Os quesitos acima listados constam dos incisos I a V do art. 2º, que tem ainda um parágrafo único, que estabelece que a comprovação de exercício da profis-são será feita mediante atestado fornecido por agência de turismo certificada pela entidade de classe.

O art. 3º define as atividades específicas de Agen-te de Turismo. São elas, entre outras, a intermediação remunerada entre produtores, distribuidores e consu-midores de serviços turísticos; planejamento, organiza-ção, aplicação, implantação, gestão e operacionaliza-ção das Agências de Turismo; planejamento e gestão de programas de controle de qualidade e certificação dos profissionais de todos os níveis empregados das Agências de Turismo; a intermediação remunerada de passagens, passeios, viagens e excursões aéreas, aquaviárias, terrestres, ferroviárias e conjugadas; re-cepção, transferência e assistência especializada aos viajantes; organização de programas, serviços, roteiros e itinerários de viagens, individuais ou em grupo; con-sultoria e assessoramento na criação e formação de

novos destinos turísticos junto aos entes de governo e à iniciativa privada; intermediação remunerada de se-guros vinculados a viagens e excursões e de cartões de assistência ao viajante; venda de livros, revistas e outros artigos destinados a viajantes.

O art. 4º determina que o exercício da profissão de Agente de Turismo é condicionado à inscrição no futuro sistema de Conselhos Federal e Regionais de Entidades de Turismo, mediante a apresentação de documentos comprobatórios de conclusão dos cursos ou certificados previstos no art. 2º, carteira de trabalho e inscrição nos órgãos locais competentes para a fis-calização da prestação de serviços autônomos.

Na sequência, o art. 5º prevê que a lei determi-nará a forma como os Conselhos Federal e Regionais fiscalizarão o exercício da atividade. O art. 6º, por sua vez, determina que a inscrição nestes conselhos será obrigatória a todo Agente de Turismo e estabelece as condições para tal.

O art. 7º busca estabelecer que quem exercer a profissão sem as qualificações previstas na proposi-ção em tela estará exercendo-a ilegalmente, da mes-ma forma que quem o fizer sem o devido registro no Conselho.

O Projeto de Lei nº 4.078, de 2009, prevê ainda a confecção de um Cadastro profissional de Agentes de Turismo, a ser atualizado periodicamente e que será franqueado ao acesso público e deverá identificar as áreas de especialização do Agente de Turismo. São essas as previsões dos arts. 8º e 9º.

Há ainda, na proposição em tela, o estabeleci-mento de uma jornada de trabalho de quarenta horas para o profissional e a definição das infrações à norma em que a proposição pretende se transformar. São es-tas, entre outras, transgredir preceito ético constante do Código de Ética do Agente de Turismo, exercer a profissão sem as qualificações e registros necessários, descumprir determinações dos Conselhos Regionais ou deixar de pagar as contribuições que forem esta-belecidas para custeio do Conselho Regional da sua jurisdição. Haverá, prevê o art. 12, a aplicação de pe-nas às infrações, as quais variarão de advertência até a cassação do exercício profissional.

O art. 13 estabelece que a entidade autoregu-lamentadora da categoria poderá, entre outros, esta-belecer junto ao mercado, fornecedores, Agências de Turismo e consumidores, regras contratuais que tra-tem das responsabilidades decorrentes da atividade de prestação de serviços turísticos e, ainda, julgar em última instância questões éticas de seus filiados.

A proposta de lei em análise busca, ainda, esta-belecer o dia 24 de abril como o dia nacional do Agen-te de Turismo, conforme prevê seu art. 14. Ao fim, o

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art. 15 estabelece que a lei dela resultante entrará em vigor após a instituição dos órgãos fiscalizadores do exercício profissional da categoria.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

A motivação do presente projeto de lei, como diz seu autor em sua justificação, é buscar o aprimoramen-to dos serviços prestados pelas agências de turismo e similares, como base para o desenvolvimento do turismo em nosso País, e como fundamento também para o aprimoramento dos próprios profissionais que atuam no setor.

Como sabemos, o turismo é atividade com grande potencial de geração de empregos; é processo produ-tivo que leva muitos viajantes a pontos recônditos de nosso país, promovendo o desenvolvimento dessas localidades; é oportunidade de crescimento da eco-nomia, de surgimento de novas atividades e, por fim, de integração nacional e internacional.

Não vou alongar-me, porém, destacando a im-portância do turismo, pois os membros da presente Comissão, todos eles, conhecem-nas tão bem ou melhor que eu.

Quero, sim, destacar a importância de se ter, nas empresas ligadas à promoção e comercialização de pacotes turísticos, profissionais do mais elevado gabarito. Entendo ser este o objetivo primeiro deste Projeto de Lei nº 4.078, de 2009, que tenho a honra de relatar. Assim, destaco que o nobre autor foi cuidadoso ao prever, como atividades do profissional em ques-tão, a organização, planejamento e a viabilização dos roteiros e de outras atividades que podem impulsionar a atividade turística. Confiamos que a aprovação da proposição trará grande contribuição não apenas do turismo, mas ao próprio desenvolvimento do Brasil.

A emenda apresentada pelo Relator da propo-sição, na Comissão de Educação e Cultura, não teve o objetivo de alterar, substancialmente, a proposição. Pelo contrário, veio apenas aperfeiçoá-la, mediante sua adequação à moderna terminologia da estrutura educacional do País.

Da minha parte, e com o mesmo objetivo, tam-bém proponho uma emenda. Entendo que a redação do inciso III do art. 13, tal qual redigido, não atende aos interesses do setor de turismo. Diz o texto da propo-sição que “Em colaboração com o Sistema Federal e Regional de Conselhos, entidade autoergulamentadora da categoria poderá (...) analisar as diversas relações entre as atividades de Agência de Turismo de forma a estabelecer junto ao mercado, fornecedores, Agências de Turismo e consumidores regras contratuais que tra-

tem das responsabilidades decorrentes da atividade de prestação de serviços turísticos”.

Entendo, e apelo aos nobres colegas desta Co-missão para que me acompanhem nesse entendimen-to, que uma entidade autoregulamentadora não pode estabelecer contratos que tratem das relações entre consumidores, agências de turismo, fornecedores e demais integrantes da cadeia produtiva do turismo. Tal entidade pode, sim, e até mesmo deve, recomendar, sugerir, fazer negociações e incentivar a adoção de con-tratos que venham a atender a todos que compõem a atividade de turismo. Creio, mesmo, que tal contribuição poderá ser fundamental ao desenvolvimento do setor. Temo, porém, que caso se estabeleça, em lei, que tal entidade poderá, insisto na forma impositiva, estabelecer contratos, então teremos uma entidade controladora do mercado, uma entidade que, caso não esteja sob uma liderança honesta e clarividente, poderá se intrometer no mercado, beneficiando amigos em detrimento de seus críticos. Assim, para eliminar tal risco – risco este que pode se abater, inclusive, sobre as nações, que dirá sobre entidades autoregulamentadoras de certas cate-gorias – proponho uma emenda de forma a deixar claro que a entidade poderá, como disse acima, recomendar, sugerir e fazer gestões mas, nunca, estabelecer.

Apelo aos nobres colegas para que reflitam sobre as razões que me levam a apresentar essa emenda, e peço-lhes o apoio. Acredito, e quero deixar isso muito claro, que o nobre autor não teve, e também não tem, a intenção de permitir as más interferências no mercado, cujo temor leva-me a propor a emenda apresentada. Estou segura que suas intenções são as melhores, e que poderei contar, também, com o seu apoio.

Gostaria, por fim, de destacar que, da maneira como se encontra redigido o art. 15, a data de entra-da em vigor da proposição aqui analisada torna-se imprevisível. Entendo, porém, que a Douta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania saberá dar à questão o tratamento necessário, de forma a tornar regra a proposta sob análise.

Assim, SOMOS PELA APROVAÇÃO DO PRO-JETO DE LEI Nº 4.078, DE 2009, COM AS EMENDAS APRESENTADAS NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA E POR ESTE RELATOR.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2009. – Deputada Lídice da Mata, Relatora.

EMENDA Nº

Dê-se ao inciso III do art. 13 do projeto a seguin-te redação:

“Art. 13. ................................................III – analisar as diversas relações entre

as atividades de Agência de Turismo de forma

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a sugerir ao mercado, fornecedores, Agên-cias de Turismo e aos consumidores, regras contratuais que tratem das responsabilidades decorrentes da atividade de prestação de ser-viços turísticos.”

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2009. – Deputada Lídice da Mata.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Turismo e Desporto, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, com emenda, o Pro-jeto de Lei nº 4.078/2008, e da Emenda de Relator 1 da CEC, nos termos do Parecer da Relatora, Deputa-da Lídice da Mata.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Afonso Hamm – Presidente, Marcelo Teixeira,

Eugênio Rabelo e Otavio Leite – Vice-Presidentes, Carlos Brandão, Carlos Eduardo Cadoca, Deley, Edi-nho Bez, Eliene Lima, Fábio Faria, Jackson Barreto, Jerônimo Reis, Jilmar Tatto, José Airton Cirilo, Lídice da Mata, Lupércio Ramos, Valadares Filho, Iran Bar-bosa e José Rocha.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2009. – Deputado Afonso Hamm, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.118-B, DE 2008 (Do Sr. Eduardo Cunha)

Veda o estabelecimento de conteúdo programático de nível de escolaridade supe-rior ao exigido pelas atribuições a desempe-nhar, nos processos seletivos que especifi-ca; tendo parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (relator: DEP. FILIPE PEREIRA); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa, com emenda (relator: DEP. GERALDO PUDIM).

Despacho: Às Comissões De: Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe, de iniciativa do no-bre Deputado EDUARDO CUNHA, pretende vedar o estabelecimento de conteúdo programático de nível de escolaridade superior ao exigido pelas atribuições a de-sempenhar, nos processos seletivos que especifica.

Na justificação apresentada, o autor ressalta que a Constituição estabeleceu o princípio da ampla acessi-bilidade aos cargos e empregos públicos. Esse princípio é violado, no entanto, quando são abertos concursos públicos com exigência de conhecimentos superiores aos necessários para o desempenho das tarefas do cargo ou emprego, fazendo com que profissionais de nível superior ocupem postos reservados às pessoas de menor escolaridade. Afirma o autor que a regra proposta será aplicável em caráter absoluto ao Poder Público e, de modo indicativo, ao setor privado.

Distribuído, inicialmente, para exame de mérito à Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, o projeto recebeu, naquele órgão técnico, pa-recer favorável à sua aprovação.

Esgotado o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas ao projeto nesta Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Cabe a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronunciar sobre a constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 4.118, de 2008, a teor do disposto no art. 32, inc. IV, alínea a, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

A matéria em apreço é da competência da União (art. 37, I a IV – CF), em relação aos concursos públicos realizados pelos órgãos da sua administração direta e indireta, no âmbito de todos os Poderes, cabendo ao Congresso Nacional sobre ela dispor, com a sanção do Presidente da República (art. 48 – CF), sendo a ini-ciativa parlamentar legítima, em face da inexistência de iniciativa privativa de outro Poder.

A proposição obedece aos requisitos constitu-cionais formais para a espécie normativa e não afron-ta dispositivos de natureza material da Carta Magna, sendo, portanto, constitucional.

No que tange à juridicidade, o projeto harmoniza-se com o ordenamento jurídico vigente, não havendo qualquer impedimento à sua aprovação.

Quanto à técnica legislativa, a proposição está de acordo com as normas impostas pela Lei Comple-mentar nº 95, de 26-2-98, com a redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26-4-01, não havendo qualquer óbice à sua aprovação.

Faz-se necessário, por último, corrigir a redação adotada no art. 1º do projeto, tornando-o mais claro.

Isso posto, nosso voto é no sentido da constitucio-nalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 4.118, de 2008, com a emenda em anexo.

Sala da Comissão, 7 de outubro de 2009. – Deputado Geraldo Pudim, Relator.

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72844 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

EMENDA Nº

Dê-se ao art. 1º da proposição em epígrafe a seguinte redação:

“Art. 1º É vedado o estabelecimento de conteúdo programático de nível de escolarida-de superior ao exigido pelas atribuições a de-sempenhar, em concursos públicos realizados pela Administração Pública direta e indireta, a qualquer interessado que cumpra os requisitos de caráter impessoal estabelecidos no instru-mento que disciplinar sua realização.“

Sala da Comissão, 7 de outubro de 2009. – Deputado Geraldo Pudim, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda (apresentada pelo Relator), do Projeto de Lei nº 4.118-A/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Geraldo Pudim.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha – Vice-

Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pan-nunzio, Arolde de Oliveira, Augusto Farias, Eduardo Cunha, Emiliano José, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, João Campos, João Paulo Cunha, José Carlos Aleluia, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Jutahy Ju-nior, Magela, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevi-des, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Alencar, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Ed-son Aparecido, Eduardo Lopes, Hugo Leal, Jair Bolsonaro, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Moreira Mendes, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros, Ricardo Tripoli, Rômulo Gouveia e Wilson Santiago.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.623-A, DE 2009 (Do Sr. Vinicius Carvalho)

Determina a divulgação, nos recin-tos de atendimento ao público de órgãos e entidades da administração pública, das condutas que configuram o crime de pre-varicação; tendo parecer da Comissão de

Trabalho, de Administração e Serviço Públi-co, pela aprovação (relatora: DEP. THELMA DE OLIVEIRA).

Despacho: Às Comissões De: Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

I – Relatório

A proposta torna obrigatória a divulgação, nas repartições de atendimento ao público, por meio de quadros, placas, cartazes ou letreiros eletrônicos, das condutas que configuram a prática do crime de prevaricação.

O Autor lembra que, consoante o art. 319 do Código Penal, comete o referido delito aquele que, motivado por interesse ou sentimento pessoal, deixa de praticar ato de ofício, retarda-o ou pratica-o contrariando norma legal. Acre-ditando que “a morosidade do atendimento passa, muitas vezes, pela ignorância acerca das disposições legais que regem o atendimento público”, defende que o próprio ci-dadão atendido fiscalize o cumprimento da lei.

A proposição não foi emendada no prazo regi-mentalmente observado por esta Comissão.

II – Voto da Relatora

Embora possa não ser a regra, muitas repartições públicas têm seu funcionamento comprometido pela desídia de funcionários que não têm plena consciência de suas obrigações e das consequências que podem advir do descumprimento das mesmas. Por conseguinte, a proposta sob apreço, da colocação de placas, car-tazes ou letreiros eletrônicos informando as condutas que tipificam o crime de prevaricação pode contribuir substancialmente para o melhor funcionamento dos vários órgãos e entidades da administração pública.

Voto, pelo exposto, pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.623, de 2009.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2009. – Deputada Thelma de Oliveira, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei n° 4.623/09, nos termos do parecer da relatora, Deputada Thelma de Oliveira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Sabino Castelo Branco – Presidente, Sérgio Mora-

es e Manuela d’Avila – Vice-Presidentes, Andreia Zito,

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72845

Daniel Almeida, Edgar Moury, Eudes Xavier, Fernando Nascimento, Gorete Pereira, Hermes Parcianello, Lu-ciano Castro, Luiz Carlos Busato, Major Fábio, Mauro Nazif, Milton Monti, Paulo Pereira da Silva, Paulo Ro-cha, Roberto Santiago, Thelma de Oliveira, Vicentinho, Wilson Braga, Armando Abílio, Edinho Bez, Emilia Fernandes e Sebastião Bala Rocha.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2009. – Deputada Manuela D’ávila, Vice-Presidente, no exer-cício da Presidência.

PROJETO DE LEI Nº 4.739-B, DE 2009 (Do Senado Federal)

PLS Nº 357/2007 OFÍCIO Nº 97/2009

Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Santarém, no Estado do Pará; tendo pareceres: da Comissão da Amazô-nia, Integração Nacional e de Desenvolvi-mento Regional, pela aprovação (relator: DEP. NILSON PINTO) e da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, pela aprovação (relatora: DEP. VANESSA GRAZZIOTIN).

Despacho: Às Comissões De: da Amazô-nia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe, oriundo do Senado Federal, onde tramitou como Projeto de Lei nº 357/07, de autoria do ilustre Senador Flexa Ribeiro, autoriza o Poder Executivo a criar uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Santarém, no Estado do Pará, regulados a sua criação e o seu fun-cionamento pela Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, e pela legislação pertinente.

Em sua justificação, o nobre Autor considera as ZPEs como uma solução para a superação do cenário desfavorável à promoção do desenvolvimento do Pará e uma oportunidade para se reduzir os desequilíbrios regionais no Brasil.

O projeto foi distribuído em 3-3-09, pela ordem, às Comissões da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, de Desenvolvimento Eco-

nômico, Indústria e Comércio, de Finanças e Tributa-ção, inclusive para exame de mérito, e de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania, tramitando em regime de prioridade.

Na primeira Comissão a qual foi distribuído, o PL nº 4.739/09 foi aprovado, nos termos do Parecer Ven-cedor do relator, Deputado Nilson Pinto.

Encaminhada a matéria ao nosso Colegiado em 9-10-09, recebemos, em 28-10-09, a honrosa missão de relatá-la. Não se lhe apresentaram emendas até o final do prazo regimental para tanto destinado, em 11-11-09.

Cabe-nos, agora, nesta Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio, apreciar a matéria quanto ao mérito, nos aspectos atinentes às atribuições do Colegiado, nos termos do art. 32, VI, do Regimento Interno desta Casa.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

No Brasil, as ZPEs foram criadas pelo Decreto-Lei nº 2.452/88 (alterado pelas Leis nº 8.396/92 e nº 8.924/94). Das dezessete Zonas de Processamento de Exportação criadas entre 1988 e 1994, apenas quatro finalizaram as obras de infraestrutura neces-sárias, restando apenas serem alfandegadas pela Receita Federal. No Estado do Pará foi criada, em 1993, a ZPE de Barcarena que, até o momento, não foi implantada.

Além do projeto que ora relatamos, existem ou-tras seis iniciativas, oriundas do Senado Federal, que autorizam a criação de Zonas de Processamento de Exportação nos Municípios de Marabá, Redenção, Tucuruí, Breves, Castanhal e Paragominas. Dentre estas, tivemos a honra de apreciar, quanto ao mérito econômico, duas proposições, além do Projeto que ora analisamos.

Em todas as ocasiões em que fomos chamados a nos manifestar acerca da criação de áreas de livre comércio na Amazônica Legal, pronunciamo-nos favo-ravelmente. Um dos argumentos em prol desse regime de incentivos fiscal, cambial e administrativo – para nós, da mais alta relevância do ponto de vista econômico – é que esses enclaves constituem um poderoso instru-mento de redução das desigualdades no País.

As desigualdades regionais no Brasil assumem variadas facetas, conforme revelam diversos indicado-res sociais e econômicos. Do ponto de vista econômico, chama a atenção o fato de sete unidades da federação concentrarem cerca de 75% do PIB brasileiro, segun-do dados de 2007 do IBGE. Entre esses estados, não há um sequer que esteja localizado na Região Norte. Em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano

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72846 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

(IDH) – que mede a qualidade de vida de uma região e leva em conta a longevidade, a renda e a educação da população – a Região Norte ocupa a penúltima co-locação, ficando, em 2007, na frente apenas do Nor-deste. Não obstante, enquanto o Nordeste apresenta o maior crescimento desse indicador, a Região Norte vem progredindo a um ritmo lento, o que evidencia a necessidade da atuação mais firme do Poder público, de forma a incentivar o desenvolvimento da Região, reduzindo as disparidades regionais. Assim sendo, é de se esperar que regiões menos favorecidas, como o Pará, sejam as primeiras a serem atendidas no tocante à criação de Zonas de Processamento de Exportação em seus territórios.

Resta-nos examinar se Santarém dispõe das con-dições de infraestrutura e de acesso a portos e aero-portos que permitam a instalação exitosa de uma ZPE em seu território, conforme preconiza a Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007.

Situada no oeste do Pará, na confluência dos rios Amazonas e Tapajós, Santarém conta com um aero-porto capaz de atender às demandas de transporte de cargas, advindas das empresas que lá se instalem em decorrência da criação da ZPE. Ademais, o escoamento da produção também poderá ser realizada através das rodovias estaduais que cortam o Município, bem como pelo Porto de Santarém. Adicionalmente, a demanda por mão-de-obra, por parte das indústrias que forem atraídas pelos incentivos oferecidos no enclave, também poderá ser satisfatoriamente atendida por Santarém, que abriga seis instituições de ensino superior, sendo considerada uma cidade universitária.

Estamos convictos que a criação de uma ZPE em Santarém trará dinamismo à economia do Município, bem como da região circunvizinha, ao atrair empresas interessadas em beneficiar a madeira, a borracha, a castanha-do-pará, a juta e o pescado, principais pro-dutos da região. A geração de empregos e renda, re-sultantes da industrialização desses produtos e de sua exportação, contribuirá decisivamente para o desen-volvimento sócio-econômico de Santarém, reduzindo, assim, as desigualdades regionais de nosso País.

Ante o exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.739, de 2009.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2009. – Deputada Vanessa Grazziotin, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 4.739/2009, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Vanessa Grazziotin.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Edmilson Valentim – Presidente, Dr. Ubiali, João

Maia e Fernando de Fabinho – Vice-Presidentes, Albano Franco, Capitão Assumção, Edson Ezequiel, Jairo Car-neiro, José Guimarães, Jurandil Juarez, Laurez Moreira, Leandro Sampaio, Miguel Corrêa, Osório Adriano, Re-nato Molling, Aelton Freitas e Guilherme Campos.

Sala da Comissão, 16 de dezembro de 2009. – Deputado Edmilson Valentim, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.949-A, DE 2009 (Do Sr. Beto Faro)

Proíbe a adição de gorduras interes-terificadas nos alimentos destinados ao consumo humano; tendo parecer da Co-missão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio pela rejeição (relator: DEP. GUILHERME CAMPOS);

Despacho: Às Comissões De: Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

Parecer Vencedor

No dia 7 de julho do corrente ano, foi apresentado a este egrégio Colegiado Parecer pela aprovação do projeto de lei em epígrafe – o qual proíbe a fabricação, comercialização e importação de alimentos destina-dos ao consumo humano que contenham gorduras interesterificadas.

Na ocasião, o nobre Relator amparou seu voto na ausência de “resposta cabal sobre os efeitos do consumo desses ácidos graxos sobre a saúde”, reco-mendando, assim, cautela quanto à sua utilização.

A esse respeito, cabe ressaltar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Minis-tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabeleceram normas, nas quais há previsão sobre o uso da gordura interesterificada: Resolução da Di-retoria Colegiada RDC nº 270, de 22 de setembro de 2005, da Anvisa, que aprova o Regulamento Técnico para Óleos Vegetais, Gorduras Vegetais e Creme Ve-getal (item 2.4) e Portaria MAPA nº 372, de 4 de se-tembro de 1997, que contém o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Margarina. Esta Porta-ria determina, em seu item 4.1.1.1.4, que “Os óleos e/ou gorduras poderão ser modificados no todo ou em parte, por hidrogenação e/ou interesterificação e/ou

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72847

por fracionamento e/ou por outro processo tecnologi-camente adequado”.

No âmbito internacional o uso de óleos e gorduras interestificados em margarinas e “fat spreads” é permi-tido pelo Codex Alimentarius, fórum internacional de normalização sobre alimentos, cujas normas têm por finalidade proteger a saúde da população.

Assim como outras tecnologias para a fabricação de óleos e gorduras, a interesterificação é um processo utilizado há anos na indústria de alimentos, no Brasil e no mundo. Na Europa, por exemplo, é utilizada na indústria de alimentos desde 1920 e nos Estados Uni-dos, desde 1950.

No Brasil, o interesse pela interesterificação tem aumentado nos últimos anos, especialmente em vir-tude das iniciativas dos órgãos governamentais e das indústrias para reduzir os teores de gorduras trans e de ácidos graxos saturados nos alimentos. Vultosos in-vestimentos têm sido realizados, tanto em pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos como para a adequação de linhas de produção, de forma a se obter alimentos com baixos teores de gorduras trans e baixos teores de gorduras saturadas, mantendo-se as características desejadas pelos consumidores.

Verifica-se, portanto, que a tecnologia de inte-resterificação já é uma realidade comercial, apresen-tando-se como importante método de modificação de óleos e gorduras, com a vantagem de não promover a formação de ácidos graxos trans, sobejamente re-conhecidos como causadores de malefícios à saúde humana. Aproximadamente 35% das gorduras ve-getais utilizadas como ingredientes na fabricação de biscoitos, produtos de panificação, lácteos, confeitos e outros alimentos, são fabricadas, atualmente, com o processo de Interesterificação.

Do ponto de vista da disponibilidade de matéria-prima, o processo de obtenção de gorduras vegetais por interesterificação mostra-se como um dos mais adequados por possibilitar a utilização da principal matéria-prima nacional – o óleo de soja –, ao mesmo tempo em que não exclui o uso de nenhuma outra matéria-prima (óleos de algodão, palma, milho, giras-sol e canola).

Sendo assim, a proibição do uso de gorduras in-teresterificadas implicaria em retrocesso indesejável, haja vista todos os investimentos e mudanças reali-zados, os quais proporcionaram claros benefícios aos consumidores. A interesterificação de gorduras vegetais tem se mostrado, inclusive, como a alternativa técnica e econômica mais viável para a obtenção de alimentos com baixos teores de gorduras saturadas.

Além disso, a proibição iria de encontro aos di-tames das legislações de alimentos nacional e inter-

nacionalmente reconhecidas, incluindo a referência Codex Alimentarius. A esse respeito, informamos, por oportuno, que atualmente, em nenhum país existe re-gulamentação limitativa ou proibitiva quanto ao uso de ácidos graxos interesterificados.

Ante o exposto, votamos pela rejeição do Pro-jeto de Lei nº 4.949, de 2009.

Sala da Comissão, 29 de outubro de 2009. – Deputado Guilherme Campos.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 4.949/2009, nos ter-mos do Parecer Vencedor do Relator, Deputado Gui-lherme Campos. O Parecer dos Deputados Fernando de Fabinho e João Maia passou a constituir Voto em Separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Edmilson Valentim – Presidente, Dr. Ubiali e João

Maia – Vice-Presidentes, Albano Franco, Capitão As-sumção, Edson Ezequiel, Jairo Carneiro, José Gui-marães, Jurandil Juarez, Laurez Moreira, Luiz Paulo Vellozo Lucas, Osório Adriano, Vanessa Grazziotin, Elizeu Aguiar, Guilherme Campos, Natan Donadon, Rebecca Garcia e Virgílio Guimarães.

Sala da Comissão, 2 de dezembro de 2009. – Deputado Edmilson Valentim, Presidente.

Voto em Separado dos Deputados Fernando de Fabinho e João Maia

I – Relatório

O projeto em epígrafe, de autoria do ilustre Deputado Beto Faro, veda a fabricação, comer-cialização e importação de alimentos destinados ao consumo humano que contenham gorduras intereste-rificadas. Sujeita, os infratores, ainda, às penalidades previstas em legislação específica, sem prejuízo das sanções penais e civis cabíveis.

Em sua justificação, o nobre Autor informa que, após a fixação de limites, pela autoridade sanitária, para a utilização de gordura trans em alimentos e a sua rejeição pelos consumidores, tal gordura foi subs-tituída pelas gorduras interesterificadas na elaboração de alimentos. Tendo em vista a existência de estudos que relacionam o consumo dessas gorduras ao sur-gimento de alterações no metabolismo do açúcar no organismo humano, o Autor defende a proibição da comercialização no País de produtos que contenham a gordura interesterificada em sua composição.

Em consonância com o inciso II do artigo 24 do Regimento Interno desta Casa, a proposição está sujeita, na ordem, à apreciação conclusiva por este

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72848 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Colegiado, que ora a examina, e pela Comissão de Seguridade Social e Família. Caberá à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania emitir parecer terminativo quanto à constitucionalidade e juridicida-de dos projetos.

Coube-nos, nos termos do art. 32, inciso VI, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a hon-rosa tarefa de relatar o PL nº 4.949, de 2009, o qual, no prazo regimental, não recebeu emendas.

É o relatório.

II – Voto

Cabe-nos, neste douto Colegiado, analisar o im-pacto econômico da proibição da fabricação, comercia-lização e importação de produtos que contenham gor-duras interesterificadas. Ocorre que o mérito econômico de tal medida encontra-se correlacionado à análise de seus reflexos sobre a saúde da população brasileira, sobre o qual passamos a discorrer a seguir.

A substituição da gordura hidrogenada, usada em larga escala pela indústria de alimentos, pela gor-dura interesterificada, que também está sob suspeita de causar malefícios à saúde humana, foi precipitada pela edição da resolução RDC nº 360, de 23 de de-zembro de 2003, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Tal Resolução determina que os valores de gordura transaturada contidos em alimen-tos embalados devem ser declarados em seus rótulos, expondo ao consumidor a presença dos ácidos graxos trans, acusados de contribuir para o desenvolvimento de cânceres, doenças cardíacas, doenças autoimunes e problemas de fertilidade e crescimento.

Ocorre que as gorduras interesterificadas também estão sob suspeita de causar malefícios à saúde hu-mana. O processo que produz óleos interesterificados, apesar de ser “livre de trans”, contém resíduos de pro-dutos químicos, hexanos e outros compostos perigosos. Estudo recente, publicado em revista reconhecida da área de nutrição, revela que a gordura interesterifica-da afeta a produção de insulina pelo pâncreas, cau-sando uma alarmante elevação nos níveis de açúcar do sangue. Outros artigos – um deles produzido pelo Centro de Pesquisas Nestlé – questiona os resultados apresentados na pesquisa anterior.

Enquanto a ciência não nos dá uma resposta cabal sobre os efeitos do consumo desses ácidos graxos sobre a saúde, julgamos que o mais adequado é adotar uma posição de cautela, não expondo a po-pulação a possíveis riscos sanitários, o que, do ponto de vista econômico, elevaria o número de internações, o consumo de medicamentos e, por conseguinte, os gastos com saúde.

O debate econômico acerca da medida em tela também deve abarcar o cálculo de seu impacto sobre o nível de atividade da indústria alimentícia, o emprego e a renda neste setor. Antes da publicação da Reso-lução citada – que informa, nos rótulos de alimentos, sobre a presença de gordura trans – alegava-se que limitações tecnológicas, bem como dificuldades rela-cionadas ao fornecimento de matérias-primas para a substituição da gordura “trans” imporiam severas restri-ções para a eliminação dessas gorduras na fabricação de determinados alimentos. Dizia-se que até mesmo as empresas de grande porte não estariam prepara-das para dar esse passo, que exigiria a readequação do processo tecnológico de produção de diversos ali-mentos, encarecendo-os e prejudicando, ao final, o consumidor. Não obstante, essas profecias não se re-alizaram e a indústria alimentícia prontamente soube buscar alternativas.

Portanto, a nosso ver, necessário se faz adotar incentivos voltados para a pesquisa e o desenvolvi-mento de produtos alimentícios e matérias-primas alternativas, tais como a canola, o algodão, o girassol com alto teor de ácido oléico, a soja com alto teor de ácido linolênio, entre outras.

A nosso ver, portanto, o Projeto em tela reafirma os ditames do Código de Defesa do Consumidor, que reconhece, em seu artigo 4º, a vulnerabilidade do consu-midor no mercado de consumo e a necessidade de ação governamental para protegê-lo, devendo prosperar.

Ante o exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.949, de 2009.

Sala da Comissão, 7 de julho de 2009. – Depu-tado Fernando de Fabinho, Relator – Deputado João Maia, Relator-substituto.

PROJETO DE LEI Nº 5.731-A, DE 2009 (Do Senado Federal)

PLS Nº 136/2003 OFÍCIO Nº 1.567/2009

Altera as Leis nºs 8.218, de 29 de agos-to de 1991, e 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, para permitir a produ-ção e a guarda da escrituração em meio eletrônico; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, pela aprovação deste e da Emen-da apresentada na Comissão, com emenda (relator: DEP. OSÓRIO ADRIANO ).

Despacho: Às Comissões De: Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72849

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

EMENDA ADITIVA Nº 1/09

Art. 4º O art. 11 da Lei nº 8.218, de 29 de agos-to de 1991, passa a vigorar acrescido dos seguintes parágrafos (renumerando-se o atual art. 4º do Projeto de Lei):

“§ 5º Até que ocorra a prescrição dos cré-ditos tributários decorrentes das operações a que se refiram, os livros obrigatórios de escri-turação comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles referidos serão con-servados em sua forma original ou mediante a utilização de meio eletrônico, obedecidas as condições fixadas em legislação específica.

§ 6º É facultado o arquivamento e repro-dução dos documentos fiscais mencionados no caput parágrafo anterior, emitidos até a data de publicação desta Lei, por microfilmagem, imagem digitalizada, ou outro meio magnético ou eletrônico que não permita a regravação, conforme regulamentação.” (NR)

Justificação

O projeto moderniza as legislação ao permitir uma prática já consolidada em todo o mundo que é a documentação eletrônica, que reduz custos para as empresas e respeita o meio ambiente ao dispensar o uso do papel.

Somente o Fisco Brasileiro ainda resiste a essa prática. Por isso, apresentamos a presente emenda para viabilizar o arquivamento de documentos fiscais em meio eletrônico.

O Fisco brasileiro é um dos últimos do mundo a resistir a essa sistemática. Por isso optamos por conferir ao próprio fisco a regulamentação da medida.

Por isso, o propósito desta emenda é viabilizar o arquivamento de documentos fiscais em meio ele-trônico, desde que respeitada a integridade desses documentos.

Sala da Comissão, 29 de setembro de 2009. – Guilherme Campos, Deputada Federal – DEM/SP.

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 5.731, de 2009, do Senado Fe-deral, origina-se do Projeto de Lei nº 136/2003 de autoria do Senador PAULO OCTÁVIO, cujos termos originais preconizam facultar às pessoas jurídicas o armazena-mento dos livros contábeis em meio magnético.

A proposição mencionada tramitou e foi aprovada no Senado Federal na forma de SUBSTITUTIVO, o qual, essencialmente, torna o teor original mais explicito e coerente com o seu objetivo substituindo o termo “meio magnético” por “meio exclusivamente eletrônico”.

O Projeto é submetido à apreciação conclusiva desta Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio da Câmara Federal e, posteriormente, será levada à apreciação da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania, no que tange às suas respectivas competências.

Conforme o artigo 1º da Proposição, o art. 1.180 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, passará a vigorar acrescido do § 2º para admitir, na forma do regulamento a ser elaborado pelo Poder Executivo, que a escrituração contábil dos empresários e sociedades empresárias seja feita por meio exclusi-vamente eletrônico.

O art. 2º do Projeto acrescenta, também, ao art. 1.194 da Lei nº 10.406/2002 citada, o § 2º para admi-tir, na forma do regulamento, a guarda da escrituração em meio eletrônico.

O art. 3º do Projeto acrescenta ao artigo 14 da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, o § 2º com a finalidade de dispensar os contribuintes, tributados pelo lucro real, de manterem livro ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lança-mentos efetuados no Diário (Livro Razão), no caso de adotarem a escrituração por meio eletrônico.

O art. 4º do Projeto estabelece que as prerro-gativas previstas nesta Lei serão exercidas mediante regulamentação do Poder Executivo e o art. 5º dispõe que a lei entrará em vigor na data da publicação.

Conforme justificativa do autor, a proposta tem por objetivo reduzir custos das empresas, permitindo a utilização de tecnologia no armazenamento de livros contábeis obrigatórios, destacadamente em face da pouca praticidade dos arquivos encadernados. Es-clarece ainda que a previsão de regulamentação pelo Executivo visa a evitar a necessidade de novas leis para adaptar as exigências de escrituração contábil às novas tecnologias que surgirem.

No prazo regimental, foi apresentada a Emen-da Aditiva nº 1/2009, do nobre Deputado Guilherme Campos, propondo adicionar os §§ 5º e 6º ao art. 11 da Lei nº 8.218/91.

O § 5º citado dispõe sobre a conservação, em sua forma original ou mediante a utilização de meio eletrô-nico dos livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e comprovantes dos lançamentos respectivos, até a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações pertinentes.

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72850 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

O § 6º da Emenda citada visa facultar o arquiva-mento e reprodução dos documentos fiscais, mencio-nados no parágrafo anterior, emitidos até a publicação da lei, por microfilmagem, imagem digitalizada ou outro meio magnético ou eletrônico que não permita regra-vação, conforme regulamentação.

É o Relatório.

II – Voto

Compete a esta Comissão apreciar o conteúdo da Proposição em foco no que tange aos seus reflexos no domínio econômico, especialmente no que se relaciona à operacionalidade das empresas e atendimento aos seus objetivos empresariais, legais e fiscais.

Nesse contexto, é extraordinária a contribuição positiva proporcionada pelo avanço da tecnologia da informação, trazendo ao empresário e à sociedade em-presária mecanismo que permite o automático registro das suas operações, reduzindo a lentidão burocrática dos procedimentos manuais ou mecanográficos, que já se tornaram meios informativos e gerenciais ultra-passados nos países mais desenvolvidos.

O uso dessas novas tecnologias vem permitir, no âmbito empresarial e fiscal, a rapidez do registro, transmis-são e conhecimento dos dados registrados necessários à avaliação patrimonial da empresa, à gestão do negócio ou ao processo da arrecadação tributária, trazendo redução de custos ao empresário e maior eficiência fiscal.

O Projeto de Lei nº 5.731/2009 tem o mérito de adequar a nossa legislação à nova realidade vivida pelas entidades que operam em todas as áreas que abrangem as atividades econômicas, resguardando ao Estado o adequado controle e regulamentação das operações sujeitas à tributação.

No que concerne à Emenda Aditiva, apresentada pelo nobre Deputado Guilherme Campos, considero opor-tuna uma vez que vem contribuir para aprimorar a propo-sição em apreciação, apenas considerando a necessária correção redacional do texto para excluindo a referência indevida ao caput do artigo objeto da Emenda, e correta manutenção da referência ao “parágrafo anterior”.

Considero, também, de grande clarividência as análises e Pareceres apresentados anteriormente pe-las diversas Comissões do Senado Federal, que em-basam de forma substancial a conclusão favorável à aprovação do Projeto em menção.

Por todo o exposto, VOTO favoravelmente ao Projeto de Lei nº 5.731, de 2009, com o acréscimo da Emenda Aditiva nº 1, do Deputado Guilherme Campos e retificação redacional proposta, recomendando sua APROVAÇÃO aos Ilustres companheiros Membros desta Comissão.

Sala da Comissão, 11 de dezembro de 2009. – Deputado Osório Adriano, Relator.

EMENDA DO RELATOR

Acrescenta-se ao PL nº 5.731, de 2009, a Emenda Aditiva nº 01/2009, de Autoria do Deputado GUILHER-ME CAMPOS com a correção redacional do § 6º pro-posto para acréscimo ao art. 11 da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, que passa a ter o seguinte teor:

”Art. 4º ..................................................§ 5º .......................................................§ 6º É facultado o arquivamento e re-

produção dos documentos fiscais menciona-dos no parágrafo anterior, emitidos até a data de publicação desta Lei, por microfilmagem, imagem digitalizada, ou outro meio magnético ou eletrônico, que não permita a regravação, conforme regulamentação.” (NR)

Sala da Comissão,11 de dezembro de 2009. – Deputado Osório Adriano.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 5.731/2009 e a Emenda nº 1/2009 da CDEIC, com emenda, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Osório Adriano.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Edmilson Valentim – Presidente, Dr. Ubiali, João

Maia e Fernando de Fabinho – Vice-Presidentes, Albano Franco, Capitão Assumção, Edson Ezequiel, Jairo Car-neiro, José Guimarães, Jurandil Juarez, Laurez Moreira, Leandro Sampaio, Miguel Corrêa, Osório Adriano, Re-nato Molling, Aelton Freitas e Guilherme Campos.

Sala da Comissão, 16 de dezembro de 2009. – Deputado Edmilson Valentim, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 5.792-A, DE 2009 (Do Sr. Vital do Rêgo Filho)

Altera os §§ 1º e 2º do art. 616 da Con-solidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a prestação de in-formações na negociação coletiva; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, pela rejei-ção (relator: DEP. GUILHERME CAMPOS).

Despacho: Às Comissões De: Desenvolvi-mento Econômico, Indústria E Comércio; Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72851

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

I – Relatório

O presente projeto de lei busca alterar os pará-grafos 1º e 2º do art. 616 da Consolidação das Leis do Trabalho. Em seu caput, este art. 616 estabelece que empresas ou sindicatos representativos de categorias econômicas ou profissionais não podem recusar-se à negociação coletiva. Os parágrafos que o projeto de lei em pauta busca alterar tratam das implicações de uma eventual recusa à negociação.

Caso aprovada a proposição em tela, o teor se alterará e a empresa será “obrigada a prestar infor-mações quanto à sua situação econômica e financei-ra, no prazo de sete dias a contar da formalização do pedido pelo sindicato profissional”. O sindicato terá o “dever de resguardar o sigilo das informações forneci-das pela empresa, mesmo após o final da negociação, ainda que frustrada.”

Em seu art. 2º, o projeto de lei pretende que a lei dele resultante entre em vigor na data da sua pu-blicação.

Distribuído às Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e de Trabalho, de Administração e Serviço público, para análise do mé-rito, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos do art. 54 do RICD, a proposição tramita sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões.

O projeto de lei em análise, de autoria do nobre deputado Vital do Rêgo Filho, não recebeu emendas na presente Comissão.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O Projeto de Lei nº 5.792, de 2009, pretende estabelecer uma obrigação que viria, entendemos, comprometer o bom funcionamento da economia bra-sileira. Por esta razão, posicionamo-nos contrariamen-te ao mesmo.

A nosso ver, a eventual aprovação da proposta em apreço poderia reduzir a capacidade de as empre-sas brasileiras competirem em um mercado dinâmico e disputado. Isso porque, em tais mercados, a regra é o sigilo das informações, ou ao menos o sigilo de informações essenciais de caráter estratégico, entre as quais se incluem as de natureza econômica, finan-ceira e tecnológica.

Sabemos todos que, a cada dia, a disputa concor-rencial torna-se mais renhida. Somos, com frequência, surpreendidos pela maneira ousada e nem sempre legal como se dá, por vezes, a busca de informações sobre os concorrentes, donde o princípio do sigilo

com que são tratadas as informações estratégicas das empresas.

Outra razão importante para a preservação desse princípio é a participação das organizações empresa-riais no fornecimento de bens e serviços à administra-ção pública, nos três níveis de governo. Sem qualquer margem a dúvidas, ao decidir as condições comerciais que constarão de uma proposta a ser apresentada em uma licitação pública, a empresa leva em conta sua situação econômica e financeira. Ao revelar tais dados, como proposto no projeto de lei em tela, concorrentes poderão inferir as condições comerciais e adotar prá-ticas prejudiciais não só à concorrência, mas também à administração pública.

Assim, a eventual aprovação da proposta em tela viria solapar esse princípio do resguardo às informa-ções, desbalanceando a relação entre o capital e o trabalho, em detrimento daquele e com consequências nefastas também para este. Obrigada a fornecer ao sindicato profissional detalhes da sua situação econô-mico e financeira, a empresa expor-se-ia, tornando-se presa fácil de outras empresas concorrentes. Assim, não será surpresa que empresas interessadas em prejudicar uma concorrente venham a incitar membros de sindicatos a apresentarem pedido de informações, dessa maneira obtendo acesso a dados comerciais sigilosos, em busca de vantagens indevidas em uma negociação.

Certamente que, em seu § 2º, a proposição em debate estabelece ser dever do sindicato resguardar o sigilo das informações recebidas, mas sabemos todos que, na prática, será muito difícil a plena obediência a esse preceito. A correta interpretação de dados eco-nômicos e financeiros requer conhecimento técnico que apenas profissionais da Economia, da Contabili-dade e da Administração possuem. Assim, além das lideranças sindicais, assessores e outros profissionais terão acesso a informações que deveriam ser confi-denciais. Portanto, como identificar o responsável por um eventual vazamento de dados? Nessa hipótese, a quem a empresa poderá recorrer, para ser indeniza-da pelos prejuízos que vier a sofrer? Ao sindicato? À direção deste? Como estabelecer responsabilidades individuais por eventuais vazamentos?

Nas relações comerciais que se estabelecem no mercado, com elevada frequência, o sigilo é crucial para o sucesso. Aprovada a proposta aqui analisada, o risco da quebra do sigilo dessas informações se tor-naria desnecessariamente elevado, o que nos leva a afirmar que tal decisão poderia comprometer o bom funcionamento da economia brasileira.

Nessa hipótese, a aprovação deste Projeto de Lei nº 5.792, de 2009, viria a prejudicar não apenas

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72852 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

empresas, mas também trabalhadores e os cidadãos em geral, pois refletir-se-ia até mesmo sobre o reco-lhimento de impostos.

Desta forma, em que pesem as boas intenções do nobre autor ao propor a alteração legal em debate, SOMOS PELA REJEIÇÃO DO PROJETO DE LEI Nº 5.972, DE 2009.

Sala da Comissão, 2 de dezembro de 2009. – Deputado Guilherme Campos, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, In-dústria e Comércio, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 5.792/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Guilherme Campos.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Edmilson Valentim – Presidente, Dr. Ubiali, João

Maia e Fernando de Fabinho – Vice-Presidentes, Alba-no Franco, Capitão Assumção, Edson Ezequiel, Jairo Carneiro, José Guimarães, Jurandil Juarez, Laurez Moreira, Leandro Sampaio, Miguel Corrêa, Osório Adriano, Renato Molling, Aelton Freitas e Guilherme Campos.

Sala da Comissão, 16 de dezembro de 2009. – Deputado Edmilson Valentim, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.080-A, DE 2009 (Do Sr. Carlos Bezerra)

Altera a Lei nº 8.955, de 15 de dezem-bro de 1994 (Lei das Franquias), para ve-dar a sublocação de imóveis, pelo fran-queador, por valor superior ao da locação; tendo parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio, pela aprovação, com emenda (relator: DEP. JOÃO MAIA).

Despacho: Às Comissões De: Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

I – Relatório

Trata-se de projeto de lei que altera a alínea b do inciso VIII do artigo 3º DA Lei nº 8.955, de 15 de dezembro de 1994, a Lei das Franquias, artigo esse que trata das informações que devem ser obrigatoria-mente fornecidas pelo franqueador ao interessado em tornar-se franqueado. O inciso VIII estabelece que são obrigatórias informações claras quanto a taxas perió-

dicas e outros valores a serem pagos pelo franquea-do ao franqueador ou a terceiros por este indicados, detalhando as respectivas bases de cálculo e o que as mesmas remuneram ou ao fim a que se destinam, indicando especificamente, na sua alínea b, aluguel de equipamentos ou ponto comercial.

O projeto em análise modifica a alínea b supra-citada, estabelecendo que fica vedado ao franquea-dor a sublocação de imóvel ao franqueado por valor superior ao da locação.

Justifica o ilustre Autor que a Lei de Locações veda sublocação por valor superior ao da locação, mas no caso das franquias, o próprio Judiciário vem entendendo que este tipo de contrato possui caracte-rísticas específicas, não se aplicando o critério da Lei das Locações. Por essa razão, considera importante que se especifique essa condição na Lei das Franquias, proibindo ao locador o lucro sem esforço pessoal.

A matéria tramita em regime ordinário e ainda será apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art.54, RICD), estando sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões.

Não foram apresentadas emendas no prazo re-gimental.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Cabe à Comissão de Desenvolvimento Econô-mico, Indústria e Comércio proferir parecer sobre o mérito econômico da matéria em tela.

Não há a negar que contratos de franquia possuem peculiaridades que os distinguem dos contratos de lo-cação normais, relativas às características específicas do negócio franqueado, o que muitas vezes pode impor exigências não previstas pela legislação de locação. En-tendemos, no entanto, que os abusos que eventualmente possam existir devem ser coibidos, razão pela qual com-preendemos a preocupação do ilustre Autor em relação às sublocações de imóveis por parte dos franqueadores por valores superiores ao da locação original.

Não obstante, é preciso se ter em conta que, con-forme a especificidade da franquia e do contrato esta-belecido, há a possibilidade de que o franqueador tenha que investir determinadas quantias no imóvel, seguindo especificações técnicas e adaptações necessárias ao funcionamento do negócio, que independem do valor da locação original. Esses investimentos devem fazer parte, desde que de maneira clara e transparente, do contrato estabelecido entre franqueador e franqueado.

Por essa razão, entendemos que o projeto me-rece adaptações, motivo pelo qual optamos por apre-sentar emenda que corrige erro de redação referente ao inciso VIII do art. 3º, redigido como inciso VII, e

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72853

adaptando o texto à necessidade de preservação dos investimentos efetuados pelo franqueador nos valores das sublocações.

Diante do exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 6.080, de 2009, com a Emen-da anexa.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2009. – Deputado João Maia, Relator.

EMENDA Nº

Dê-se ao art. 1 o do projeto a seguinte redação:

“Art. 1º A alínea b do inciso VIII do art. 3º da Lei nº 8.955, de 15 de dezembro de 1994, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 3º ................................................... ..............................................................VIII – ..................................................... ..............................................................b) aluguel de equipamentos ou ponto co-

mercial, sendo vedado ao franqueador sublocar imóvel a franqueado por valor superior ao da locação, desde que não tenham sido realiza-dos investimentos no imóvel comprovadamente relacionados ao negócio franqueado”

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2009. – Deputado João Maia.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente, com emenda, o Projeto de Lei nº 6.080/2009, nos termos do Parecer do Re-lator, Deputado João Maia.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Edmilson Valentim – Presidente, Dr. Ubiali, João

Maia e Fernando de Fabinho – Vice-Presidentes, Alba-no Franco, Capitão Assumção, Edson Ezequiel, Jairo Carneiro, José Guimarães, Jurandil Juarez, Laurez Moreira, Leandro Sampaio, Miguel Corrêa, Osório Adriano, Renato Molling, Aelton Freitas e Guilherme Campos.

Sala da Comissão, 16 de dezembro de 2009. – Deputado Edmilson Valentim, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.988-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.524/2009 MSC Nº 636/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Radiodifusão Genti-

lense – ASCARGE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Gentil, Estado do Rio Gran-de do Sul; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MENDES RIBEIRO FILHO).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 1.180, de 30 de dezembro de 2008, que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão Gentilense – ASCARGE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de Gentil, Estado do Rio Grande do Sul.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

Page 190: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

72854 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.988, de 2009.

Sala da Comissão, 11 de dezembro de 2009. – Deputado Mendes Ribeiro Rilho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 1.988/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Mendes Ribeiro Filho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.989-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.530/2009 MSC Nº 637/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção dos Moradores do Bairro da Apare-cida a executar, pelo prazo de dez anos,

sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Urucará, Estado do Amazonas; tendo pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MAURO BENEVIDES).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 916, de 22 de dezembro de 2008, que au-toriza a Associação dos Moradores do Bairro da Apa-recida a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Urucará, Estado do Amazonas.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72855

95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.989, de 2009.

Sala da Comissão, 7 de dezembro de 2009. – Deputado Mauro Benevides, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 1.989/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Mauro Benevides.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.991-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.552/2009 MSC Nº 733/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Boa Vista do Incra – ICBVI a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Boa Vista do Incra, Estado do Rio Grande do

Sul; tendo parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania, pela constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MENDES RIBEIRO FILHO).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se re-fere a Portaria no 1.107, de 23 de dezembro de 2008, que autoriza a Associação Comunitária de Boa Vista do Incra – ICBVI a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Boa Vista do Incra, Esta-do do Rio Grande do Sul.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

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72856 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.991, de 2009.

Sala da Comissão, 1º de dezembro de 2009. – Deputado Mendes Ribeiro Filho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 1.991/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Mendes Ribeiro Filho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.999-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.586/2009 MSC Nº 733/2009

Aprova o ato que autoriza a ACCLTP – Associação de Comunicação Comunitá-ria Liberdade de Três Palmeiras/RS a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Três Palmeiras, Estado do Rio Grande do Sul; tendo pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça

e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. VILSON COVATTI).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 1.206, de 30 de dezembro de 2008, que autoriza a ACCLTP – Associação de Comunicação Co-munitária Liberdade de Três Palmeiras/RS a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Três Palmeiras, Estado do Rio Grande do Sul.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Page 193: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72857

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.999, de 2009.

Sala da Comissão, 3 de dezembro de 2009. – Vilson Covatti, Deputado Federal PP/RS, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 1.999/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Vilson Covatti.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.002-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.578/2009 MSC Nº 733/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Gregório de Souza Moro-ró – Bairro Acampamento a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Varjota, Estado do Ceará; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-

nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. EMILIANO JOSÉ).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 1.159, de 23 de dezembro de 2008, que autoriza a Associação Comunitária Gregório de Souza Mororó – Bairro Acampamento a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Varjota, Estado do Ceará.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido

Page 194: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

72858 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.002, de 2009.

Sala da Comissão, 1º de dezembro de 2009. – Deputado Emiliano José, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.002/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Emiliano José.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha –

Vice-Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, José Carlos Aleluia, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Márcio França, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sérgio Barradas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Melles, Hugo Leal, João Magalhães, José Guimarães, Luiz Couto, Major Fábio, Mauro Lopes, Mo-reira Mendes, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Tripoli, Roberto Santiago e Solange Amaral.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.004-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.575/2009 MSC Nº 733/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural e Comunitária de Eldorado dos Carajás a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Eldorado dos Carajás, Estado do Pará; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. GERSON PERES).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 1.150, de 23 de dezembro de 2008, que autoriza a Associação Cultural e Comunitária de Eldo-rado dos Carajás a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Eldorado dos Carajás, Estado do Pará.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.004, de 2009.

Sala da Comissão, 1º de dezembro de 2009. – Deputado Gerson Peres, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-

Page 195: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72859

vo nº 2.004/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Gerson Peres.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha –

Vice-Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, José Carlos Aleluia, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Márcio França, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sérgio Barradas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Melles, Hugo Leal, João Magalhães, José Guimarães, Luiz Couto, Major Fábio, Mauro Lopes, Mo-reira Mendes, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Tripoli, Roberto Santiago e Solange Amaral.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.005-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.574/2009 MSC Nº 733/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Cultural e Recreativa de Marapanim – ASCCREM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Marapanim, Estado do Pará; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. GERSON PERES).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 1.149, de 23 de dezembro de 2008, que autoriza a Associação Comunitária Cultural e Recrea-tiva de Marapanim – ASCCREM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Marapanim, Estado do Pará.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.005, de 2009.

Sala da Comissão, 1º de dezembro de 2009. – Deputado Gerson Peres, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.005/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Gerson Peres.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha –

Vice-Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, José Carlos Aleluia, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Márcio França, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sérgio Barradas Carneiro, Themístocles Sampaio,

Page 196: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

72860 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Melles, Hugo Leal, João Magalhães, José Guimarães, Luiz Couto, Major Fábio, Mauro Lopes, Mo-reira Mendes, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Tripoli, Roberto Santiago e Solange Amaral.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.007-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.572/2009 MSC Nº 733/2009

Aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Magalhães Barata – ASDERACOMAB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Magalhães Barata, Esta-do do Pará; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. GERSON PERES).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 1.145, de 23 de dezembro de 2008, que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Magalhães Barata – ASDERACOMAB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Magalhães Barata, Estado do Pará.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.007, de 2009.

Sala da Comissão, 1º de dezembro de 2009. – Deputado Gerson Peres, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.007/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Gerson Peres.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha –

Vice-Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, José Carlos Aleluia, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Márcio França, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sérgio Barradas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Melles, Hugo Leal, João Magalhães, José Guimarães, Luiz Couto, Major Fábio, Mauro Lopes, Mo-reira Mendes, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Tripoli, Roberto Santiago e Solange Amaral.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

Page 197: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72861

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.017-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.800/2009 MSC Nº 732/2009

Aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Tapiramutá – ARCOMUT a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Tapiramutá, Estado da Bahia; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridi-cidade e técnica legislativa (relator: DEP. SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 1.073, de 23 de dezembro de 2008, que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Tapiramutá – ARCOMUT a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Tapiramutá, Estado da Bahia.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.017, de 2009.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2009. – Deputado Sergio Barradas Carneiro, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.017/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Sérgio Barradas Carneiro.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

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72862 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.023-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.772/2009 MSC Nº 732/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Comunicação e Cul-tura da Paróquia de Barreirinha a execu-tar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Barreirinha, Estado do Amazonas; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: DEP. GERSON PERES).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 909, de 22 de dezembro de 2008, que autoriza a Associação Comunitária de Comunica-ção e Cultura da Paróquia de Barreirinha a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Barreirinha, Estado do Amazonas.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.023, de 2009.

Sala da Comissão, 1º de dezembro de 2009. – Deputado Gerson Peres, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.023/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Gerson Peres.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha –

Vice-Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, José Carlos Aleluia, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Márcio França, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sérgio Barradas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Melles, Hugo Leal, João Magalhães, José Guimarães, Luiz Couto, Major Fábio, Mauro Lopes, Mo-reira Mendes, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Tripoli, Roberto Santiago e Solange Amaral.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.026-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.750/2009 MSC Nº 731/2009

Aprova o ato que outorga concessão à Amazônia Comunicações Ltda. para explo-rar serviço de radiodifusão sonora em onda

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72863

média no Município Moju, Estado do Pará; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. GERSON PERES).

Despacho: À Comissão de Constituição E Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 17 de julho de 2009, que outorga conces-são à Amazônia Comunicações Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Moju, Estado do Pará.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.026, de 2009.

Sala da Comissão, 30 de novembro de 2009. – Deputado Gerson Peres, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.026/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Gerson Peres.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha –

Vice-Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, José Carlos Aleluia, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Márcio França, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sérgio Barradas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Melles, Hugo Leal, João Magalhães, José Guimarães, Luiz Couto, Major Fábio, Mauro Lopes, Mo-reira Mendes, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Tripoli, Roberto Santiago e Solange Amaral.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.031-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.709/2009 MSC Nº 730/2009

Aprova o ato que outorga permissão à Fator Radiodifusão Ltda para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Barra do Ribeiro, Estado do Rio Grande do Sul; tendo pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MENDES RIBEIRO FILHO).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

Page 200: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

72864 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 74, de 25 de março de 2009, que outorga permissão à Fator Radiodifusão Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Barra do Ribeiro, Estado do Rio Grande do Sul.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.031, de 2009.

Sala da Comissão, 1º de dezembro de 2009. – Deputado Mendes Ribeiro Filho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou

unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.031/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Mendes Ribeiro Filho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.034-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.703/2009 MSC Nº 730/2009

Aprova o ato que outorga permissão à Difusora Natureza FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, no Município de São Miguel Arcanjo, Estado de São Paulo; tendo pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. PAULO MALUF).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72865

municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 875, de 19 de dezembro de 2008, que outorga permissão à Difusora Natureza FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de São Miguel Arcanjo, Estado de São Paulo.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.034, de 2009.

Sala da Comissão, 2 de dezembro de 2009. – Deputado Paulo Maluf, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo

nº 2.034/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Paulo Maluf.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha –

Vice-Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, José Carlos Aleluia, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Márcio França, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sérgio Barradas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Melles, Hugo Leal, João Magalhães, José Guimarães, Luiz Couto, Major Fábio, Mauro Lopes, Mo-reira Mendes, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Tripoli, Roberto Santiago e Solange Amaral.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.042-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.651/2009 MSC Nº 729/2009

Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Nacional de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em frequência modulada, no Município de Matozinhos, Estado de Minas Gerais; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. JOÃO MAGALHÃES).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 996, de 23 de dezembro de 2008, que outorga permissão ao Sistema Nacional de Ra-diodifusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Ma-tozinhos, Estado de Minas Gerais.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado,

Page 202: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

72866 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.042, de 2009.

Sala da Comissão, de de 2009. – Deputado João Magalhães, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.042/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado João Magalhães.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha –

Vice-Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, José Carlos Aleluia, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Márcio França, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sérgio Barradas Carneiro, Themístocles Sampaio,

Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Melles, Hugo Leal, João Magalhães, José Guimarães, Luiz Couto, Major Fábio, Mauro Lopes, Mo-reira Mendes, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Tripoli, Roberto Santiago e Solange Amaral.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.043-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.646/2009 MSC Nº 729/2009

Aprova o ato que outorga permissão à Sistema Integrado de Radiocomunicação Ltda – SIR para explorar serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada, no Município de Ribeirão Corrente, Estado de São Paulo; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MÁRCIO FRANÇA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refe-re à Portaria no 988, de 23 de dezembro de 2008, que outorga permissão ao Sistema Integrado de Radioco-municação Ltda. SIR para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada, no Município de Ribeirão Corrente, Estado de São Paulo.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e

Page 203: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72867

às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.043, de 2009.

Sala da Comissão, 7 de dezembro de 2009. – Deputado Márcio França, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.043/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Márcio França.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.046-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.638/2009 MSC Nº 727/2009

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Planalto de Euclides da Cunha Ltda. para explorar serviço de radio-difusão sonora em onda média, no Municí-pio de Euclides da Cunha, Estado da Bahia; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. COLBERT MARTINS).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 17 de julho de 2009, que renova, por dez anos, a partir de 30 de abril de 2006, a concessão ou-torgada à Rádio Planalto de Euclides da Cunha Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Euclides da Cunha, Estado da Bahia.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-

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72868 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.046, de 2009.

Sala da Comissão, 2 de dezembro de 2009. – Deputado Colbert Martins, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.046/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Colbert Martins.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha –

Vice-Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, José Carlos Aleluia, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Márcio França, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sérgio Barradas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Aracely de Paula, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Melles, Hugo Leal, João Magalhães, José Guimarães, Luiz Couto, Major Fábio, Mauro Lopes, Mo-reira Mendes, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Tripoli, Roberto Santiago e Solange Amaral.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.050-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.615/2009 MSC Nº 727/2009

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Sociedade Cerro Azul Ltda para explorar serviço de radiodifusão

sonora em onda média, no Município de Cerro Largo, Estado do Rio Grande do Sul; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MENDES RIBEIRO FILHO).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 8 de agosto de 2006, que renova, por dez anos, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Rádio Sociedade Cerro Azul Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão sonora em onda média, no Município de Cerro Largo, Estado do Rio Grande do Sul.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72869

95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.050, de 2009.

Sala da Comissão, 1º de dezembro de 2009. – Deputado Mendes Ribeiro Filho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.050/2009, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Mendes Ribeiro Filho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.055-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.580/2009 MSC Nº 733/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Desenvolvimento Ar-tístico e Cultural do Oiapoque – ASCO-QUE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de

Oiapoque, Estado do Amapá; tendo pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MOREIRA MENDES).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se re-fere a Portaria no 1.163, de 23 de dezembro de 2008, que autoriza a Associação Comunitária de Desenvol-vimento Artístico e Cultural do Oiapoque – ASCOQUE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Oaiapoque, Estado do Amapá.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no

Page 206: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

72870 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.055, de 2009.

Sala da Comissão, 10 de dezembro de 2009. – Deputado Moreira Mendes, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.055/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Moreira Mendes.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.056-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.579/2009 MSC Nº 733/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária e Cultural Nova Era a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de David Cana-barro, Estado do Rio Grande do Sul; tendo

parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. VILSON COVATTI).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 1.161, de 23 de dezembro de 2008, que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Nova Era a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitá-ria no Município de David Canabarro, Estado do Rio Grande do Sul.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Page 207: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72871

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.056, de 2009.

Sala da Comissão, 2 de dezembro de 2009. – Vilson Covatti, Deputado Federal PP/RS, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.056/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Vilson Covatti.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.065-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.393/2009 MSC Nº 630/2009

Aprova o ato que outorga permissão à Empresa de Radiodifusão Estrela Polar Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Muni-cípio de Jaboticabal, Estado de São Paulo; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-

nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MÁRCIO FRANÇA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refe-re à Portaria no 311, de 11 de junho de 2008, outorga permissão à Empresa de Radiodifusão Estrela Polar Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Jaboticabal, Estado de São Paulo.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.065, de 2009.

Sala da Comissão, 7 de dezembro de 2009. – Deputado Márcio França, Relator.

Page 208: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

72872 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 2.065/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Márcio França.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Augus-to Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Ro-sado, Sérgio Barradas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Maga-lhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.071-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1.844/2009 MSC Nº 734/2009

Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico Santiago a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Mu-nicípio de Santiago do Sul, Estado de San-ta Catarina; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. DÉCIO LIMA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 324, de 28 de maio de 2009, que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico Santiago a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Santiago do Sul, Estado de Santa Catarina.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.071, de 2009.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2009. – Deputado Décio Lima, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo

Page 209: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72873

nº 2.071/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Décio Lima.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Tadeu Filippelli – Presidente, Eliseu Padilha, Boni-

fácio de Andrada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Au-gusto Farias, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Efraim Filho, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rubens Otoni, Sandra Rosado, Sérgio Bar-radas Carneiro, Themístocles Sampaio, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Chico Lopes, Dilceu Sperafico, Edson Aparecido, Hugo Leal, Jairo Ataide, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Onyx Lorenzoni, Renato Amary, Ricardo Barros e Sergio Petecão.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

ERRATASeção de Acompanhamento de Votação e Aber-

tura de Prazo Recursal de Proposições– No DCD nº 148, de 28-8-09, página 45237,

coluna 1.

Onde se lê: ....................................................................................

b) Arquivem-se, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, as proposições que especifica.....................................................................................

Leia-se: ....................................................................................

b) Arquivem-se, nos termos do § 4º do artigo 164 do RICD, as proposições que especifica.....................................................................................

– No DCD nº 148, de 28-8-09, página 45488, coluna 1.

Onde se lê: ....................................................................................

Arquivem-se, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, as seguintes proposições:

Leia-se: ....................................................................................

Arquivem-se, nos termos do § 4º do artigo 164 do RICD, as seguintes proposições:....................................................................................

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Terceira Reunião (Extraordi-nária), realizada em 25 de novembro de 2009.

Aos vinte e cinco dias do mês de novembro do ano de dois mil e nove, às dez horas e trinta e sete minutos, no plenário dezesseis do Anexo II da Câma-ra dos Deputados, reuniu-se, extraordinariamente, sob a Presidência do Deputado Eduardo Sciarra, Presi-dente, a Comissão de Desenvolvimento Urbano para apreciação do item constante da pauta. Comparece-ram os Deputados Eduardo Sciarra, Presidente; João Bittar e Fernando Chucre, Vice-Presidentes; Angela Amin, Emilia Fernandes, Evandro Milhomen, Flaviano Melo, João Carlos Bacelar, José Carlos Machado, Mil-ton Barbosa, Osmar Júnior e Zezéu Ribeiro – titulares; Acélio Casagrande, Bene Camacho, Gustavo Fruet, Jurandy Loureiro, Leonardo Monteiro, Luiz Carlos Bu-sato, Onyx Lorenzoni e Renato Amary – suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Francisco Praciano, José Chaves, José Paulo Tóffano, Marcelo Melo e Mário Heringer – titulares. Passou-se à ORDEM DO DIA: discussão e votação das Emendas da Comis-são ao Projeto de Lei nº 46/2009-CN – Lei Orçamen-tária Anual para 2010. Dando início à deliberação da pauta, o Presidente esclareceu aos Deputados que, na reunião realizada na semana anterior, foram apre-sentadas nove Sugestões de emendas pelos Deputa-dos Luiz Carlos Busato, Fernando Chucre e Eduardo Sciarra. E que, após análise inicial dessas Sugestões, inclusive com a intervenção do Senhor Osvaldo Mal-donado Sanches, Consultor de Orçamento da Casa, a Comissão resolveu verificar com mais profundidade as propostas, que seriam apreciadas na reunião se-guinte. Acrescentou que, posteriormente, foram incor-poradas mais duas Sugestões: do Ministério do Meio Ambiente e da Consultoria de Orçamento da Casa, totalizando onze Propostas. Ato contínuo, reiterou que, de acordo com a Resolução nº 1/2006 do Congresso Nacional, caberia à Comissão a apresentação de oito emendas, sendo quatro de apropriação e quatro de remanejamento, e deu conhecimento aos membros da Comissão das seguintes Sugestões, com as alterações que se fizeram necessárias: 1) Apoio a Projetos de Corredores Estruturais de Transporte Coletivo Urbano – Nacional. Tipo: apropriação. Unidade Orçamentária: Ministério das Cidades – Programa: 9989 – Ação: 10SS. Proponente: Deputado Luiz Carlos Busato. Valor:

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R$75.000.000,00 (setenta e cinco milhões de reais); 2) Apoio à Provisão Habitacional de Interesse Social – Nacional. Tipo: apropriação. Unidade Orçamentária: FNHIS – Programa: 9991 – Ação: 10SJ. Proponente: Deputado Fernando Chucre. Valor: R$220.000.000,00 (duzentos e vinte milhões de reais); 3) Apoio à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano – Nacional. Tipo: apropriação. Unidade Orçamentária: Ministério das Cidades – Programa: 0310 – Ação: 1D73. Proponente: Deputado Eduardo Sciarra. Valor: R$150.000.000,00 (cinto e cinquenta milhões de reais); 4) Apoio a Obras Preventivas de Desastres – Nacional. Tipo: apropria-ção. Unidade Orçamentária: Ministério da Integração Nacional – Programa: 1027 – Ação: -. Proponente: De-putado Luiz Carlos Busato. Valor: R$75.000.000,00 (setenta e cinco milhões de reais); 5) Apoio a Projetos de Acessibilidade para Pessoas com Restrição de Mo-bilidade e Deficiência – Nacional. Tipo: remanejamen-to. Unidade Orçamentária: Ministério das Cidades – Programa: 1078 – Ação: 10T2. Proponentes: Deputados Luiz Carlos Busato e Fernando Chucre. Valor: R$19.000.000,00 (dezenove milhões de reais); 6) Apoio a Projetos de Controle da Poluição por Resíduos em Bacias Hidrográficas com Vulnerabilidade Ambiental – Nacional. Tipo: remanejamento. Unidade Orçamen-tária: Ministério do Meio Ambiente – Programa: 1305 – Ação: 20AO. Proponente: Deputado Luiz Carlos Bu-sato; Valor: R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais); 7) Implementação do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico – SINISA – Nacional. Tipo: remanejamento. Unidade Orçamentária: Ministério das Cidades – Programa: 0310 – Ação: 3595. Proponente: Deputado Eduardo Sciarra. Valor: R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais); e 8) Apoio a Projetos de Sistemas de Circulação Não–Motorizados – Nacional. Tipo: remanejamento. Unidade Orçamentária: Ministé-rio das Cidades – Programa: 9989 – Ação: 10ST. Pro-ponente: Deputado Eduardo Sciarra. Valor: R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais). Para dis-cussão das Sugestões, o Presidente concedeu a pa-lavra aos Deputados Flaviano Melo, Fernando Chucre, Zezéu Ribeiro e José Carlos Machado. Encerrada a discussão e acatadas as sugestões apresentadas pe-los Parlamentares, foram deliberadas as seguintes Emendas da Comissão de Desenvolvimento Urbano ao Projeto de Lei nº 46/2009 – CN – Lei Orçamentária Anual 2010: 1) Apoio a Projetos de Corredores Estru-turais de Transporte Coletivo Urbano – Nacional. Tipo: apropriação. Unidade Orçamentária: Ministério das Cidades – Programa: 9989 – Ação: 10SS. Valor: R$75.000.000,00 (setenta e cinco milhões de reais). Cancelamento no valor de R$75.000.000,00 (setenta e cinco milhões de reais). Em votação, foi a Emenda

aprovada, com abstenção do Deputado José Carlos Machado; 2) Apoio à Provisão Habitacional de Interes-se Social – Nacional. Tipo: apropriação. Unidade Or-çamentária: FNHIS – Programa: 9991 – Ação: 10SJ. Valor: R$220.000.000,00 (duzentos e vinte milhões de reais). Cancelamento no valor de R$220.000.000,00 (duzentos e vinte milhões de reais). Em votação, foi a Emenda aprovada, com abstenção do Deputado José Carlos Machado; 3) Apoio à Política Nacional de De-senvolvimento Urbano – Nacional. Tipo: apropriação. Unidade Orçamentária: Ministério das Cidades – Pro-grama: 0310 – Ação: 1D73. Valor: R$150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de reais). Cancelamento no valor de R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta mi-lhões de reais). Em votação, foi a Emenda aprovada, com abstenção do Deputado José Carlos Machado; 4) Desenvolvimento Institucional para Gestão Integra-da de Resíduos Sólidos Urbanos – Nacional. Tipo: apropriação. Unidade Orçamentária: Ministério do Meio Ambiente – Programa: 8007 – Ação: 86AA. Valor: R$100.000.000,00 (cem milhões de reais). Cancela-mento no valor de R$100.000.000,00 (cem milhões de reais). Em votação, foi a Emenda aprovada, com abs-tenção do Deputado José Carlos Machado; 5) Apoio a Projetos de Acessibilidade para Pessoas com Res-trição de Mobilidade e Deficiência – Nacional. Tipo: remanejamento. Unidade Orçamentária: Ministério das Cidades – Programa: 1078 – Ação: 10T2. Valor: R$19.000.000,00 (dezenove milhões de reais). Can-celamentos compensatórios: Sequencial 005451. Fon-te 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplica-ção 30 – Transf. a Est. e ao DF. ID 0. RP 3. Valor dedu-zido R$3.000.000,00 (três milhões de reais); Sequen-cial 005451. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Mo-dalidade de Aplicação 40 – Transf. a Municípios. ID 0. RP 3. Valor deduzido R$1.000.000,00 (um milhão de reais); Sequencial 005473. Fonte 100. GND 4 – Inves-timentos. Modalidade de Aplicação 30 – Transf. a Est. e ao DF. ID 0. RP 3. Valor deduzido R$4.000.000,00 (quatro milhões de reais); Sequencial 005474. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplicação 40 – Transf. a Municípios. ID 0. RP 3. Valor deduzido R$4.000.000,00 (quatro milhões de reais); Sequencial 005528. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalida-de de Aplicação 40 – Transf. a Municípios. ID 0. RP 3. Valor deduzido R$3.000.000,00 (três milhões de reais); Sequencial 005554. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplicação 30 – Transf. a Est. e ao DF. ID 0. RP 3. Valor deduzido R$2.000.000,00 (dois mi-lhões de reais); e Sequencial 005581. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplicação 30 – Transf. a Est. e ao DF. ID 0. RP 3. Valor deduzido R$2.000.000,00 (dois milhões de reais). Total dos

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72875

cancelamentos: R$ 19.000.000,00 (dezenove milhões de reais). Em votação, foi a Emenda aprovada, com abstenção do Deputado José Carlos Machado; 6) Apoio a Obras Preventivas de Desastres – Nacional. Tipo: remanejamento. Unidade Orçamentária: Minis-tério da Integração Nacional – Programa: 1027 – Ação: –. Valor: R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais). Cancelamentos compensatórios: Sequencial 004760. Fonte 100. GND 3 – Outras Despesas Correntes. Mo-dalidade de Aplicação 90 – Aplic. Diretas. ID 0. RP 2. Valor deduzido R$300.000,00 (trezentos mil reais); Se-quencial 004766. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplicação 90 – Aplic. Diretas. ID 0. RP 2. Valor deduzido R$15.500.000,00 (quinze milhões e quinhentos mil reais); Sequencial 004780. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplicação 40 – Transf. a Municípios. ID 0. RP 2. Valor deduzido R$3.500.000,00 (três milhões e quinhentos mil reais); Sequencial 004823. Fonte 100. GND 3 – Outras Des-pesas Correntes. Modalidade de Aplicação 90 – Aplic. Diretas. ID 0. RP 2. Valor deduzido R$3.000.000,00 (três milhões de reais); Sequencial 004832. Fonte 100. GND 3 – Outras Despesas Correntes. Modalidade de Aplicação 90 – Aplic. Diretas. ID 0. RP 2. Valor dedu-zido R$1.000.000,00 (um milhão de reais); Sequencial 004871. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalida-de de Aplicação 40 – Transf. a Municípios. ID 0. RP 2. Valor deduzido R$1.500.000,00 (um milhão e quinhen-tos mil reais); Sequencial 004874. Fonte 100. GND 3 – Outras Despesas Correntes. Modalidade de Aplica-ção 90 – Aplic. Diretas. ID 0. RP 2. Valor deduzido R$700.000,00 (setecentos mil reais); Sequencial 004897. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalida-de de Aplicação 40 – Transf. a Municípios. ID 0. RP 2. Valor deduzido R$2.500.000,00 (dois milhões e qui-nhentos mil reais); Sequencial 004915. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplicação 40 – Transf. a Municípios. ID 0. RP 2. Valor deduzido R$1.000.000,00 (um milhão de reais); Sequencial 004977. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplicação 90 – Aplic. Diretas. ID 0. RP 2. Valor deduzido R$500.000,00 (quinhentos mil reais); e Sequencial 005002. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplicação 90 – Aplic. Diretas. ID 0. RP 2. Valor deduzido R$500.000.,00 (quinhentos mil reais). Total dos can-celamentos: R$30.000.000,00 (trinta milhões de reais). Em votação, foi a Emenda aprovada, com abstenção do Deputado José Carlos Machado; 7) Implementação do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico – SINISA – Nacional. Tipo: remanejamento. Unidade Orçamentária: Ministério das Cidades – Pro-grama: 0310 – Ação: 3595. Valor: R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais). Cancelamentos compensa-

tórios: Sequencial 005506. Fonte 100. GND 3 – Outras Despesas Correntes. Modalidade de Aplicação 90 – Aplic. Diretas. ID 0. RP 2. Valor deduzido R$3.000.000,00 (três milhões de reais); e Sequencial 005517. Fonte 100. GND 3 – Outras Despesas Correntes. Modalida-de de Aplicação 90 – Aplic. Diretas. ID 0. RP 2. Valor deduzido R$12.000.000,00 (doze milhões de reais). Total dos cancelamentos: R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais). Em votação, foi a Emenda aprovada, com abstenção do Deputado José Carlos Machado; e 8) Apoio a Projetos de Sistemas de Circulação Não–Motorizados – Nacional. Tipo: remanejamento. Unida-de Orçamentária: Ministério das Cidades – Programa: 9989 – Ação: 10ST. Valor: R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais). Cancelamentos compensatórios: Sequencial 005451. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplicação 30 – Transf. a Est. e ao DF. ID 0. RP 3. Valor deduzido R$2.000.000,00 (dois mi-lhões de reais); Sequencial 005473. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplicação 30 – Transf. a Est. e ao DF. ID 0. RP 3. Valor deduzido R$3.000.000,00 (três milhões de reais); Sequencial 005474. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplicação 40 – Transf. a Municípios. ID 0. RP 3. Valor deduzido R$4.000.000,00 (quatro milhões de reais); Sequencial 005528. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalida-de de Aplicação 40 – Transf. a Municípios. ID 0. RP 3. Valor deduzido R$ 3.000.000,00 (três milhões de re-ais); Sequencial 005554. Fonte 100. GND 4 – Investi-mentos. Modalidade de Aplicação 30 – Transf. a Est. e ao DF. ID 0. RP 3. Valor deduzido R$1.000.000,00 (um milhão de reais); e Sequencial 005581. Fonte 100. GND 4 – Investimentos. Modalidade de Aplicação 30 – Transf. a Est. e ao DF. ID 0. RP 3. Valor deduzido R$2.000.000,00 (dois milhões de reais). Total dos cancelamentos: R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais). Em vo-tação, foi a Emenda aprovada, com abstenção do Deputado José Carlos Machado; Encerrado o pro-cesso de votação, o Presidente suspendeu a reunião para elaboração da Ata, que acompanharia as Emen-das à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públi-cos e Fiscalização. Reabertos os trabalhos, a Deputa-da Angela Amin requereu a dispensa da leitura da ATA, que foi aprovada, sem observação. Nada mais haven-do a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às onze horas e oito minutos, antes convocando reunião ordi-nária para o dia dois de dezembro, quarta-feira, às dez horas, no plenário dezesseis do Anexo II. O inteiro teor da reunião foi gravado, passando o arquivo de áudio a integrar o seu acervo documental. E, para constar, eu, Estevam dos Santos Silva, Secretário, lavrei a presente Ata, que, lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, . Deputado Eduardo Sciarra, e en-caminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.

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72876 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Quarta Reunião (Ordinária), realizada em 25 de novembro de 2009.

Aos vinte e cinco dias do mês de novembro do ano de dois mil e nove, às onze horas e oito minutos, no plenário dezesseis do Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniu-se, ordinariamente, sob a Presi-dência do Deputado Eduardo Sciarra, Presidente, a Comissão de Desenvolvimento Urbano para apreciação dos itens constantes da pauta. De acordo com a Lista de Presença, compareceram os Deputados Eduardo Sciarra, Presidente; João Bittar e Fernando Chucre, Vice-Presidentes; Angela Amin, Evandro Milhomen, Flaviano Melo, João Carlos Bacelar, José Carlos Ma-chado, Milton Barbosa, Osmar Júnior e Zezéu Ribeiro – titulares; Acélio Casagrande, Gustavo Fruet, Juran-dy Loureiro, Leonardo Monteiro, Luiz Carlos Busato, Onyx Lorenzoni e Renato Amary – suplentes. Deixa-ram de comparecer os Deputados Emilia Fernandes, Francisco Praciano, José Chaves, José Paulo Tóffano, Marcelo Melo e Mário Heringer – titulares. Abertos os trabalhos, passou-se à ORDEM DO DIA: 1) Requeri-mento nº 89/09 – do Sr. Onyx Lorenzoni – que requer seja expedido “convite para Audiência Pública do Ex-celentíssimo Senhor Ministro Presidente do Tribunal de Contas da União, Ubiratan Aguiar, pela Comissão de Desenvolvimento Urbano, para manifestar-se so-bre o exercício das funções constitucionais por este Tribunal”. Encaminhou a votação da matéria o autor, Deputado Onyx Lorenzoni. Em votação, foi o Reque-rimento aprovado, por unanimidade; e 2) Projeto de Lei nº 848/03 – do Sr. Eduardo Cunha – que “esta-belece que nenhum saldo devedor de financiamento imobiliário poderá ser superior ao valor de mercado do imóvel”. Apensados os Projetos de Lei nºs. 4.602/04 e 5.786/09. Relator: Deputado José chaves. Parecer: pela rejeição deste e dos Projetos de Lei nºs. 4.602/04 e 5.786/09, apensados. Vista conjunta concedida aos Deputados Fernando Chucre e Paulo Teixeira em vin-te e nove de outubro de dois mil e oito. O Deputado Fernando Chucre apresentou Voto em Separado em vinte e sete de novembro de dois mil e oito. O Projeto não foi deliberado, em razão da ausência do Rela-tor em plenário. Nada mais havendo a tratar, às onze horas e quatorze minutos, o Presidente encerrou os trabalhos, antes convocando reunião ordinária para o dia dois de dezembro, quarta-feira, às dez horas, no plenário dezesseis do Anexo II. O inteiro teor da reunião foi gravado, passando o arquivo de áudio a integrar o seu acervo documental. E, para constar, eu, Estevam dos Santos Silva, Secretário, lavrei

a presente Ata, que, lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Eduardo Sciarra, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Trigésima Quinta Reunião (Ordinária), realizada em 2 de dezembro de 2009.

Aos dois dias do mês de dezembro do ano de dois mil e nove, às dez horas e trinta e nove minutos, no plenário dezesseis do Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniu-se, ordinariamente, sob a Presi-dência do Deputado Eduardo Sciarra, Presidente, a Comissão de Desenvolvimento Urbano para apreciação dos itens constantes da pauta. De acordo com a Lista de Presença, compareceram os Deputados Eduardo Sciarra, Presidente; Fernando Chucre e José Chaves, Vice-Presidentes; Angela Amin, Emilia Fernandes, Evandro Milhomen, Flaviano Melo, João Carlos Ba-celar, José Carlos Machado, Milton Barbosa e Osmar Júnior – titulares; Gustavo Fruet, Jorge khoury, Jurandy Loureiro e Renato Amary – suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Francisco Praciano, João Bittar, José Paulo Tóffano, Marcelo Melo, Mário Heringer e Zezéu Ribeiro – titulares. Abertos os trabalhos, Foram aprovadas, sem observações, as ATAS da trigésima segunda e trigésima quarta reuniões, cujas leituras foram dispensadas, tendo em vista que cópias foram distribuídas antecipadamente. passou-se à ORDEM DO DIA: 1) Projeto de Lei nº 848/03 – do Sr. Eduardo Cunha – que “estabelece que nenhum saldo devedor de financiamento imobiliário poderá ser superior ao va-lor de mercado do imóvel”. Apensados os Projetos de Lei nºs. 4.602/04 e 5.786/09. Relator: Deputado José Chaves. Parecer: pela rejeição deste e dos Projetos de Lei nºs. 4.602/04 e 5.786/09, apensados. Vista conjunta concedida aos Deputados Fernando Chucre e Paulo Teixeira em vinte e nove de outubro de dois mil e oito. O Deputado Fernando Chucre apresentou voto em separado em vinte e sete de novembro de dois mil e oito. Procedeu à leitura do Parecer o Relator, Deputa-do José Chaves. Em votação, foi o Parecer do Relator aprovado, por unanimidade; e 2) Projeto de Lei nº 748/07 – do Sr. Rogerio Lisboa – que “derroga o art. 9º da Lei 10.931, de 02 de agosto de 2004”. Relator: Deputado José Carlos Machado. Parecer: pela apro-vação deste e pela rejeição das Emendas de Relator nºs 1 e 2 da Comissão de Defesa do Consumidor. Foi concedida vista à Deputada Emilia Fernandes. Tendo em vista a proximidade do encerramento dos trabalhos da Sessão Legislativa em andamento, o Presidente deu

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Dezembro de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 22 72877

conhecimento ao Plenário que havia três reuniões de audiências públicas para serem realizadas, sendo uma delas com o Ministro das Cidades, que reiteradas vezes alterou a data de seu comparecimento perante esta Comissão. Acrescentou que o Ministro se dispusera a comparecer no dia nove de dezembro, quarta-feira da semana seguinte, restando a confirmação dessa data. Por fim, ponderou a possibilidade de votação de requerimento de convocação do Senhor Márcio Fortes, caso aquela autoridade não comparecesse na referida data. Às onze horas e dois minutos, nada mais haven-do a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos, antes convocando reunião ordinária para o dia nove de de-zembro, quarta-feira, às dez horas, no plenário dezes-seis do Anexo II. O inteiro teor da reunião foi gravado, passando o arquivo de áudio a integrar o seu acervo documental. E, para constar, eu, Estevam dos Santos Silva, Secretário, lavrei a presente Ata, que, lida e apro-vada, será assinada pelo Presidente, Deputado Eduardo Sciarra, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.

DESIGNAÇÃO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

DESIGNAÇÃO DE RELATORFaço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões)

de relatoria:Ao Deputado Alex CanzianiPROJETO DE LEI Nº 6.507/09 – Do Sr. Lincoln

Portela – que “institui o Dia Nacional do Conselheiro de Saúde e o Dia Nacional do Controle Social em Saúde”.

À Deputada Angela PortelaPROJETO DE LEI Nº 6.436/09 – Do Sr. Rômulo

Gouveia – que “denomina Campus Professor Telmo Araújo o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET, localizado no município de Campina Grande, Estado da Paraíba”.

PROJETO DE LEI Nº 6.521/09 – Do Sr. João Dado – que “institui nas escolas públicas programa de educação para prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero”.

Ao Deputado Angelo VanhoniPROJETO DE LEI Nº 6.551/09 – Do Sr. Paulo

Rubem Santiago – que “institui o Dia do Palhaço no calendário das efemérides nacionais”.

Ao Deputado Antônio Carlos BiffiPROJETO DE LEI Nº 6.514/09 – Do Senado Fe-

deral – Cristóvam Buarque – (PLS nº 322/2008) – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para estabelecer direito de acesso aos profissionais do

magistério a cursos de formação de professores, por meio de processo seletivo diferenciado”.

Ao Deputado Átila LiraPROJETO DE LEI Nº 6.541/09 – Do Senado

Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS nº 33/2009) – que “inscreve o nome do Senador Pinheiro Machado no Livro dos Heróis da Pátria”.

À Deputada Bel MesquitaPROJETO DE LEI Nº 4.036/04 – do Sr. Luiz

Bittencourt – que “cria a Semana Nacional da Ama-mentação”.

Ao Deputado Dr. UbialiPROJETO DE LEI Nº 6.511/09 – Da Sra. Dalva

Figueiredo – que “insere o art. 24-A na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as dire-trizes e bases da educação nacional, para obrigar as escolas públicas que oferecem ensino fundamental e médio, educação de jovens e adultos e educação pro-fissional e tecnológica, a instalar creches para filhos de estudantes menores de idade”.

Ao Deputado Eduardo BarbosaPROJETO DE LEI Nº 6.516/09 – Do Sr. Arnaldo Fa-

ria de Sá – que “”Dá equivalência escolar do Ensino Médio em relação ao Ensino Técnico profissionalizante.””

Ao Deputado Eleuses PaivaPROJETO DE LEI Nº 6.532/09 – Do Sr. Lobbe

Neto – que “confere ao Município de São Carlos, no Estado de São Paulo, o título de “Capital Nacional da Tecnologia””.

Ao Deputado Emiliano JoséPROJETO DE LEI Nº 6.472/09 – Do Poder Exe-

cutivo – que “altera o art. 1º da Lei nº 11.145, de 26 de julho de 2005, que institui a Fundação Universidade Federal do ABC – UFABC”.

Ao Deputado Eudes XavierPROJETO DE LEI Nº 6.051/09 – Do Sr. Gilmar

Machado – que “denomina “Viaduto Renato de Freitas” o viaduto localizado no kM 629 da BR-365, ligando os bairros Martins e Roosevelt da cidade de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais”.

Ao Deputado Iran BarbosaPROJETO DE LEI Nº 6.464/09 – Do Senado

Federal – Osmar Dias – (PLS nº 2/2007) – que “al-tera o art. 9º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educa-ção nacional, para autorizar que a União participe do financiamento das instituições de educação superior estaduais e daquelas que, mantidas pelos Municípios, ofereçam cursos gratuitos”.

Ao Deputado Joaquim BeltrãoPROJETO DE LEI Nº 1.429/07 – Do Sr. Silvio

Torres – que “altera a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998”. (Apensado: PL nº 3.786/2008)

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72878 Terça-feira 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2009

Ao Deputado Jorginho MalulyPROJETO DE LEI Nº 6.526/09 – Do Sr. Silas

Brasileiro – que “dispõe sobre a fixação obrigatória dos telefones úteis e de emergência de sua respecti-va jurisdição, estadual, distrital ou municipal, nas ins-talações de acesso comum dos estabelecimentos de ensino médio e superior”.

Ao Deputado José Fernando Aparecido de Oliveira

PROJETO DE LEI Nº 6.497/09 – Do Sr. Zezéu Ribeiro – que “institui o “Dia Nacional do Samba de Roda””.

Ao Deputado Lelo CoimbraPROJETO DE LEI Nº 5.389/09 – Do Sr. Jovair

Arantes – que “acrescenta o § 7º ao art. 1º da Lei nº 9.870, de 23 de novembro de 1999, vedando a cobrança de taxa pela realização de prova ou atividade de ava-liação de aprendizagem em segunda chamada”.

À Deputada Lídice da MataPROJETO DE LEI Nº 6.421/09 – Do Sr. Carlos

Bezerra – que “inscreve o nome de Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha no Livro dos Heróis da Pátria”.

Ao Deputado Lobbe NetoPROJETO DE LEI Nº 6.498/09 – Do Sr. Luiz Car-

los Hauly – que “institui o ano de 2011 como o Ano da Holanda no Brasil”.

Ao Deputado Marcelo AlmeidaPROJETO DE LEI Nº 6.428/09 – Do Sr. Eduar-

do Barbosa – que “institui o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e dispõe sobre sua comemoração”.

Ao Deputado Mauro BenevidesPROJETO DE LEI Nº 6.539/09 – Do Sr. Ribamar

Alves – que “institui o “Dia do Evangélico” no Brasil”À Deputada Nilmar RuizPROJETO DE LEI Nº 4.344/08 – Do Sr. Lira Maia

– que “altera a denominação da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA para “Universidade Federal da Integração Amazônica – UNIAMA””.

Ao Deputado Osmar SerraglioPROJETO DE LEI Nº 6.432/09 – Do Sr. Ciro No-

gueira – que “altera a redação do art. 2º, § 1º, da Lei nº 8.907, de 6 de julho de 1994, tornando obrigatória a inserção da figura da bandeira nacional nos uniformes das escolas públicas e particulares”.

Ao Deputado Paulo Rubem SantiagoPROJETO DE LEI Nº 6.533/09 – Da Sra. Alice

Portugal – que “dispõe sobre a proibição de alienação de bens imóveis, de valor artístico, histórico e/ou cultu-ral, pertencentes a instituições religiosas, que tenham recebido quaisquer imunidades, isenções e benefícios do Governo Federal, e dá outras providências”.

Ao Deputado Pedro WilsonPROJETO DE LEI Nº 6.478/09 – Do Sr. Fábio

Faria – que “dispõe sobre a introdução do cargo de assistente social nos quadros funcionais das esco-las públicas de ensino fundamental e médio de todo o país”.

Ao Deputado Professor SetimoPROJETO DE LEI Nº 1.560/07 – Da Sra. Cida

Diogo – que “institui a Semana Nacional da Vigilância Alimentar e Nutricional “.

Ao Deputado Raul HenryPROJETO DE LEI Nº 6.542/09 – Do Sr. Wilson

Picler – que “institui o Dia Nacional da Ação Parama-çônica Juvenil – APJ”.

Ao Deputado Severiano AlvesPROJETO DE LEI Nº 6.416/09 – Do Sr. Vicenti-

nho Alves – que “denomina a Escola Técnica Federal localizada na cidade de Porto Nacional – TO, de “Se-nador Antônio Luiz Maya””.

Ao Deputado Wilson PiclerPROJETO DE LEI Nº 6.414/09 – Do Sr. Paulo

Pimenta – que “institui o dia 23 de outubro como “Dia Nacional do Quadro Especial do Exército Brasileiro””.

Sala da Comissão, 18 de dezembro de 2009. – Maria do Rosário, Presidente.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORAPresidente:MICHEL TEMER - PMDB - SP1º Vice-Presidente:MARCO MAIA - PT - RS2º Vice-Presidente:ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO - DEM - BA1º Secretário:RAFAEL GUERRA - PSDB - MG2º Secretário:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE3º Secretário:ODAIR CUNHA - PT - MG4º Secretário:NELSON MARQUEZELLI - PTB - SP1º Suplente de Secretário:MARCELO ORTIZ - PV - SP2º Suplente de Secretário:GIOVANNI QUEIROZ - PDT - PA3º Suplente de Secretário:LEANDRO SAMPAIO - PPS - RJ4º Suplente de Secretário:MANOEL JUNIOR - PMDB - PB

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho (1º Vice), Colbert Martins, Edinho Bez,Eunício Oliveira, Gastão Vieira (Licenciado), Maria Lúcia Cardoso,Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Celso Maldaner, DarcísioPerondi, Marcelo Melo, Pedro Novais, Valdir Colatto, Vital doRêgo Filho, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures e PedroChaves.

PTLíder: CÂNDIDO VACCAREZZA

Vice-Líderes:Anselmo de Jesus, Antonio Carlos Biscaia, Carlos Zarattini, DécioLima, Devanir Ribeiro, Domingos Dutra, Fernando Ferro,Francisco Praciano, Geraldo Simões, Iriny Lopes, José Genoíno,José Guimarães, Luiz Sérgio, Nilson Mourão, Paulo Rocha, PepeVargas, Vicentinho, Reginaldo Lopes, Jilmar Tatto e VirgílioGuimarães.

PSDBLíder: JOSÉ ANÍBAL

Vice-Líderes:Duarte Nogueira (1º Vice), Bruno Araújo, Lobbe Neto, RaimundoGomes de Matos, Andreia Zito, Bonifácio de Andrada, Paulo Abi-ackel, Professor Ruy Pauletti, Renato Amary, WandenkolkGonçalves, Professora Raquel Teixeira, Pinto Itamaraty, EdsonAparecido, Luiz Carlos Hauly e Narcio Rodrigues.

DEMLíder: RONALDO CAIADO

Vice-Líderes:Paulo Bornhausen (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado,Efraim Filho, Felipe Maia, Guilherme Campos, João Oliveira,Jorginho Maluly, José Carlos Aleluia, Lira Maia, Luiz Carreira,Marcio Junqueira, Onyx Lorenzoni e Roberto Magalhães.

Bloco PSB, PCdoB, PMN, PRBLíder: MÁRCIO FRANÇA

Vice-Líderes:Rodrigo Rollemberg (1º Vice), Ciro Gomes, Marcelo Serafim, Dr.Ubiali, Lídice da Mata, Valadares Filho, Júlio Delgado, DanielAlmeida, Flávio Dino, Cleber Verde, Perpétua Almeida, FranciscoTenorio e Átila Lira.

PRLíder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes:Lincoln Portela (1º Vice), Aelton Freitas, Chico da Princesa,Giacobo, Jofran Frejat, José Rocha, Leo Alcântara, Lúcio Vale,Neilton Mulim, Gorete Pereira, João Carlos Bacelar e PastorPedro Ribeiro.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Antonio Cruz, José Linhares, PedroHenry, Simão Sessim, Vilson Covatti, Roberto Britto, DilceuSperafico, Paulo Maluf e João Pizzolatti.

PTBLíder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:Luiz Carlos Busato (1º Vice), Alex Canziani, Arnaldo Faria de Sá,Paes Landim, Pedro Fernandes e Silvio Costa.

PDTLíder: DAGOBERTO

Vice-Líderes:Brizola Neto (1º Vice), Miro Teixeira, Paulo Pereira da Silva,Paulo Rubem Santiago, Ademir Camilo e Wolney Queiroz.

PSCLíder: HUGO LEAL

Vice-Líderes:Eduardo Amorim (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca, Regis deOliveira e Marcondes Gadelha.

PVLíder: EDSON DUARTE

Vice-Líderes:Fernando Gabeira, Dr. Talmir, Edigar Mão Branca e Ciro Pedrosa.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Geraldo Thadeu eHumberto Souto.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PHSRepr.: MIGUEL MARTINI

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

Liderança do GovernoLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Milton Monti, Ricardo Barrose Armando Abílio.

Liderança da MinoriaLíder: ANDRÉ DE PAULA

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - DEMLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - DEMMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáAntonio Feijão - PTCDalva Figueiredo - PTEvandro Milhomen - PCdoBFátima Pelaes - PMDBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - DEMLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - DEMWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PMDBFrancisco Praciano - PTLupércio Ramos - PMDBMarcelo Serafim - PSBRebecca Garcia - PPSabino Castelo Branco - PTBSilas Câmara - PSCVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PVIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsEduardo Gomes - PSDBJoão Oliveira - DEMLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PPMoises Avelino - PMDB

Nilmar Ruiz - PROsvaldo Reis - PMDBVicentinho Alves - PR

MaranhãoBene Camacho - PTBCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PRBClóvis Fecury - DEMDavi Alves Silva Júnior - PRDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBJulião Amin - PDTNice Lobão - DEMPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVWashington Luiz - PTZé Vieira - PR

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PRBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPLeo Alcântara - PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPastor Pedro Ribeiro - PRPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSBCiro Nogueira - PPElizeu Aguiar - PTBJosé Maia Filho - DEMJúlio Cesar - DEMMarcelo Castro - PMDBNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTBThemístocles Sampaio - PMDB

Rio Grande do NorteBetinho Rosado - DEMFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - DEMHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRRogério Marinho - PSDBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - PDTEfraim Filho - DEMLuiz Couto - PTMajor Fábio - DEM

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Manoel Junior - PMDBMarcondes Gadelha - PSCRômulo Gouveia - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - DEMArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PSCCharles Lucena - PTBEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTFernando Nascimento - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - DEMMarcos Antonio - PRBMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PDTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRoberto Magalhães - DEMSilvio Costa - PTBWolney Queiroz - PDT

AlagoasAntonio Carlos Chamariz - PTBAugusto Farias - PTBBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PSCFrancisco Tenorio - PMNGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PMDBJerônimo Reis - DEMJosé Carlos Machado - DEMMendonça Prado - DEMValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - DEMClaudio Cajado - DEMColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdigar Mão Branca - PVEdson Duarte - PVEmiliano José - PTFábio Souto - DEMFélix Mendonça - DEMFernando de Fabinho - DEMGeraldo Simões - PTJairo Carneiro - PPJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJorge Khoury - DEMJosé Carlos Aleluia - DEMJosé Carlos Araújo - PDT

José Rocha - PRJoseph Bandeira - PTJutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PVLuiz Carreira - DEMMarcelo Guimarães Filho - PMDBMárcio Marinho - PRBMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRMilton Barbosa - PSCPaulo Magalhães - DEMRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSeveriano Alves - PMDBTonha Magalhães - PRUldurico Pinto - PHSVeloso - PMDBZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - DEMCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVEdmar Moreira - PREduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVGeorge Hilton - PRBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJairo Ataide - DEMJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - DEMJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBLael Varella - DEMLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Lima - PMDBMarcos Montes - DEMMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PTPaulo Abi-ackel - PSDBPaulo Delgado - PTPaulo Piau - PMDBRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRodrigo de Castro - PSDB

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Saraiva Felipe - PMDBSilas Brasileiro - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - DEM

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBCapitão Assumção - PSBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PSCLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTRita Camata - PSDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBAntonio Carlos Biscaia - PTArnaldo Vianna - PDTArolde de Oliveira - DEMBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PRDr. Paulo César - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Lopes - PRBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Gonçalves - PTBFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PRGlauber Braga - PSBHugo Leal - PSCIndio da Costa - DEMJair Bolsonaro - PPLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PSDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPaulo Rattes - PMDBRodrigo Maia - DEMRogerio Lisboa - DEMSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - DEMSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PPAntonio Bulhões - PRBAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PT

Arnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPBispo Gê Tenuta - DEMCândido Vaccarezza - PTCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDr. Nechar - PPDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEleuses Paiva - DEMEmanuel Fernandes - PSDBFernando Chiarelli - PDTFernando Chucre - PSDBFrancisco Rossi - PMDBGuilherme Campos - DEMIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJefferson Campos - PSBJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorginho Maluly - DEMJosé Aníbal - PSDBJosé C. Stangarlini - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciana Costa - PRLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRMilton Vieira - DEMNelson Marquezelli - PTBPaes de Lira - PTCPaulo Maluf - PPPaulo Pereira da Silva - PDTPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Tripoli - PSDBRoberto Alves - PTBRoberto Santiago - PVSilvio Torres - PSDBVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Ihoshi - DEMWilliam Woo - PPS

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra - PMDBEliene Lima - PPHomero Pereira - PRPedro Henry - PPThelma de Oliveira - PSDBValtenir Pereira - PSBWellington Fagundes - PR

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Distrito FederalAugusto Carvalho - PPSJofran Frejat - PRLaerte Bessa - PSCMagela - PTOsório Adriano - DEMRodovalho - DEMRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRoberto Balestra - PPRonaldo Caiado - DEMRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PMDBMarçal Filho - PMDBNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - DEMAffonso Camargo - PSDBAlceni Guerra - DEMAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAndre Zacharow - PMDBAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTCassio Taniguchi - DEMCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - DEMGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - DEMMarcelo Almeida - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSCRicardo Barros - PPRodrigo Rocha Loures - PMDBTakayama - PSCWilson Picler - PDT

Santa CatarinaAcélio Casagrande - PMDBAngela Amin - PPCelso Maldaner - PMDB

Décio Lima - PTEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PSDBJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTJosé Carlos Vieira - PRNelson Goetten - PRPaulo Bornhausen - DEMValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCláudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEmilia Fernandes - PTEnio Bacci - PDTFernando Marroni - PTGermano Bonow - DEMHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - DEMOsvaldo Biolchi - PMDBPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto Pereira - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Fábio Souto (DEM)1º Vice-Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB)2º Vice-Presidente: Luis Carlos Heinze (PP)3º Vice-Presidente: Nelson Meurer (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Afonso Hamm vaga do PSDB/DEM/PPS

Antônio Andrade vaga do PV Camilo ColaAssis do Couto Carlos Alberto CanutoBenedito de Lira Dalva FigueiredoBeto Faro Darcísio PerondiCelso Maldaner vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Eduardo Amorim

Dilceu Sperafico Ernandes AmorimHomero Pereira Eugênio RabeloLeandro Vilela Fernando MeloLuciana Costa Geraldo SimõesLuis Carlos Heinze João Leão (Licenciado)Moacir Micheletto Lázaro BotelhoMoises Avelino Nilson MourãoNazareno Fonteles Paulo PiauNelson Meurer Rose de Freitas

Odílio Balbinotti Vadão Gomes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Osvaldo Reis Vander LoubetPedro Chaves VelosoTatico VignattiValdir Colatto Washington Luiz

Waldemir Moka (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Zé Gerardo vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PRB ocupa a vaga)Zonta 1 vaga(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Alfredo KaeferCezar Silvestri Antonio Carlos Mendes ThameDuarte Nogueira Betinho Rosado

Fábio Souto Carlos Melles vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Humberto Souto Cláudio DiazJairo Ataide Eduardo Sciarra

Leonardo Vilela Félix Mendonça vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Lira Maia vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco RodriguesLuiz Carlos Setim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Jerônimo Reis

Moreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBJoão Oliveira vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Onyx Lorenzoni Júlio CesarVitor Penido Leandro Sampaio

Wandenkolk Gonçalves Marcos Montes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Osório Adriano

1 vaga Silvio Lopes(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Giovanni Queiroz vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Fernando Coelho Filho Mário Heringer(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)PV

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Edson Duarte

PRBFlávio Bezerra vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMNMárcio Marinho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32Telefones: 3216-6403/6404/6406FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Silas Câmara (PSC)1º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Feijão vaga do PSDB/DEM/PPS Anselmo de JesusAsdrubal Bentes Átila LinsDalva Figueiredo Eduardo ValverdeFernando Melo Francisco PracianoNatan Donadon Lúcio ValeSilas Câmara Lupércio RamosWashington Luiz Marinha RauppZé Vieira vaga do PSDB/DEM/PPS Neudo Campos(Dep. do PV ocupa a vaga) Zé Geraldo(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

Zequinha Marinho vaga do

PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

2 vagas (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSNilson Pinto Ilderlei Cordeiro(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcio Junqueira

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

Urzeni Rocha

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Wandenkolk Gonçalves

2 vagas Zenaldo Coutinho(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNJanete Capiberibe Giovanni QueirozMarcelo Serafim vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBSebastião Bala Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Maria Helena Valtenir PereiraPerpétua Almeida vaga do

PSDB/DEM/PPS Vanessa Grazziotin

Sergio PetecãoPV

Henrique Afonso vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBLindomar Garçon vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRB

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Márcio Marinho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Iara Araújo Alencar AiresLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Eduardo Gomes (PSDB)1º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)2º Vice-Presidente: Cida Diogo (PT)3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Chamariz Angela Amin vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Beto Mansur Angelo VanhoniBilac Pinto Antônio Carlos BiffiCharles Lucena Antonio PalocciCida Diogo Beto FaroDr. Adilson Soares Celso RussomannoEunício Oliveira Colbert MartinsFrancisco Rossi Eliene LimaGilmar Machado Fernando FerroIriny Lopes João MatosJader Barbalho Luiz Fernando FariaJosé Rocha Mendes Ribeiro Filho

Paulo Henrique Lustosa Milton Barbosa vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Paulo Pimenta Nelson MeurerPaulo Roberto Pereira Olavo CalheirosPaulo Teixeira Sabino Castelo BrancoRatinho Junior Silas CâmaraSandes Júnior Wellington FagundesTakayama Wladimir Costa

Zequinha Marinho (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Bispo Gê Tenuta Andreia ZitoEduardo Gomes Arnaldo JardimEleuses Paiva Arolde de OliveiraEmanuel Fernandes Clóvis Fecury

Gustavo Fruet Duarte Nogueira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Manoel Salviano Indio da CostaNarcio Rodrigues vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Jorginho Maluly

Nelson Proença José AníbalPaulo Bornhausen José Mendonça BezerraProfessora Raquel Teixeira Julio SemeghiniSolange Amaral Lobbe NetoVic Pires Franco Raul Jungmann(Dep. do PV ocupa a vaga) Rômulo Gouveia

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo Camarinha Ariosto HolandaGlauber Braga Fábio FariaLuiza Erundina Jô Moraes

Miro Teixeira José Carlos Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Rodrigo Rollemberg Wilson Picler

(Dep. do PHS ocupa a vaga)(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

PVEdigar Mão Branca José Paulo TóffanoLindomar Garçon vaga do

PSDB/DEM/PPS

PRBFlávio Bezerra vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PHSUldurico Pinto vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Tadeu Filippelli (PMDB)1º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)2º Vice-Presidente: Bonifácio de Andrada (PSDB)3º Vice-Presidente: José Maia Filho (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Aracely de PaulaAugusto Farias vaga do PSDB/DEM/PPS Arnaldo Faria de SáCarlos Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS Carlos AbicalilCiro Nogueira Carlos WillianColbert Martins Celso RussomannoEduardo Cunha Décio LimaEliseu Padilha Dilceu SperaficoEmiliano José Domingos DutraFernando Gonçalves Eduardo AmorimGeraldo Pudim vaga do PV Fátima BezerraGerson Peres Hugo LealJoão Paulo Cunha Ibsen PinheiroJosé Eduardo Cardozo Jaime MartinsJosé Genoíno Jair BolsonaroJosé Mentor João MagalhãesMagela José GuimarãesMarçal Filho Leo AlcântaraMarcelo Guimarães Filho Luiz CoutoMaurício Quintella Lessa Maria do RosárioMauro Benevides Maria Lúcia CardosoMendes Ribeiro Filho Maurício RandsNelson Trad Mauro LopesOsmar Serraglio Miguel CorrêaPaes Landim Odílio BalbinottiPaulo Maluf Pastor Pedro RibeiroRegis de Oliveira Paulo RattesRubens Otoni Ricardo BarrosSérgio Barradas Carneiro Sandes JúniorTadeu Filippelli Sandro Mabel

Themístocles Sampaio Silvio Costa vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Vicente Arruda Wilson SantiagoVilson Covatti (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Vital do Rêgo Filho (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Pannunzio Alexandre SilveiraArolde de Oliveira Arnaldo MadeiraBonifácio de Andrada Bispo Gê TenutaEfraim Filho Bruno AraújoFelipe Maia Carlos MellesIndio da Costa vaga do PSOL Edson AparecidoJoão Almeida Fernando CorujaJoão Campos Humberto SoutoJosé Carlos Aleluia Jairo Ataide

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José Maia Filho Jorginho MalulyJutahy Junior Major FábioMarcelo Itagiba Moreira Mendes

Mendonça Prado Onyx Lorenzoni vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Paulo Magalhães Paulo BornhausenRoberto Magalhães Renato AmaryZenaldo Coutinho Ricardo Tripoli(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rômulo Gouveia

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Solange Amaral

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Vic Pires Franco

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Beto AlbuquerqueFlávio Dino Chico LopesFrancisco Tenorio Evandro MilhomenGonzaga Patriota Fernando ChiarelliJefferson Campos vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Pompeo de Mattos

Márcio França vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sergio Petecão

Marcos Medrado vaga do

PSDB/DEM/PPS (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Sandra Rosado(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Valtenir PereiraVieira da CunhaWolney Queiroz

PVMarcelo Ortiz Roberto Santiago(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Sarney Filho

PSOL(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga) Chico Alencar

PRBEduardo Lopes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

George Hilton vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Ana Arraes (PSB)1º Vice-Presidente: Filipe Pereira (PSC)2º Vice-Presidente: Vinicius Carvalho (PTdoB)3º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Cruz vaga do PSDB/DEM/PPS Ciro NogueiraCelso Russomanno Eduardo da FonteDr. Nechar vaga do PV João Carlos BacelarElismar Prado José Eduardo CardozoElizeu Aguiar Leandro Vilela vaga do PV

Filipe Pereira Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Leo Alcântara vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Roberto Britto

Luiz Bittencourt Sandes JúniorNeudo Campos Sérgio Barradas CarneiroTonha Magalhães Vital do Rêgo FilhoVinicius Carvalho Wellington Roberto(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Wladimir Costa

ocupa a vaga)(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSCarlos Sampaio Bruno RodriguesDimas Ramalho Cezar Silvestri

Ricardo Tripoli Felipe Maia vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Rogerio Lisboa Julio SemeghiniWalter Ihoshi Milton Vieira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Abi-ackel

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Ana Arraes Abelardo CamarinhaChico Lopes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Wolney Queiroz

José Carlos Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)Júlio Delgado(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PHSFelipe Bornier vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Edmilson Valentim (PCdoB)1º Vice-Presidente: Dr. Ubiali (PSB)2º Vice-Presidente: João Maia (PR)3º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEdson Ezequiel Aelton FreitasJairo Carneiro Antônio AndradeJoão Maia Armando MonteiroJosé Guimarães Carlos Eduardo CadocaJurandil Juarez Elizeu Aguiar vaga do PSDB/DEM/PPS

Miguel Corrêa Maurício Trindade vaga do PHS

Nelson Goetten Natan DonadonRenato Molling Rebecca Garcia(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Ricardo Berzoini

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Silas Brasileiro

Vilson CovattiVirgílio Guimarães

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Guilherme CamposFernando de Fabinho Manoel SalvianoLeandro Sampaio Moreira Mendes

Luiz Paulo Vellozo Lucas(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

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Osório Adriano 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Capitão Assumção vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Fernando Coelho Filho

Dr. Ubiali Valadares FilhoEdmilson Valentim vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Laurez MoreiraVanessa Grazziotin vaga do PHS

PHS(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Anamélia Lima Rocha M. FernandesLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Eduardo Sciarra (DEM)1º Vice-Presidente: João Bittar (DEM)2º Vice-Presidente: Fernando Chucre (PSDB)3º Vice-Presidente: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Acélio CasagrandeEmilia Fernandes Bene CamachoFlaviano Melo Benedito de LiraFrancisco Praciano Chico da PrincesaJoão Carlos Bacelar vaga do

PSDB/DEM/PPS José Airton Cirilo

José Chaves José Carlos Vieira vaga do

PSDB/DEM/PPS

Marcelo Melo Jurandy LoureiroMilton Barbosa vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Leonardo Monteiro

Zezéu Ribeiro Luiz Carlos Busato(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Silvio Costa vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

1 vaga 1 vagaPSDB/DEM/PPS

Eduardo Sciarra Arnaldo JardimFernando Chucre Gustavo FruetJoão Bittar Jorge KhouryJosé Carlos Machado vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBOnyx Lorenzoni vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Renato Amary

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Evandro Milhomen Flávio DinoMário Heringer vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Osmar Júnior(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVJosé Paulo Tóffano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBLéo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Estevam dos Santos SilvaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554

FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Luiz Couto (PT)1º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT)2º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)3º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDomingos Dutra Dr. RosinhaEdmar Moreira vaga do PSDB/DEM/PPS Iriny LopesJanete Rocha Pietá José LinharesLucenira Pimentel Lincoln PortelaLuiz Couto Luiz AlbertoPastor Pedro Ribeiro Paes de Lira

Pedro Wilson Pastor Manoel Ferreira(Licenciado)

Suely Paulo Henrique LustosaVeloso (Dep. do PV ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSGeraldo Thadeu Eduardo Barbosa(Dep. do PSOL ocupa a vaga) José Maia Filho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Mendonça Prado

2 vagas (Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PHS ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNPompeo de Mattos Janete Capiberibe(Dep. do PRB ocupa a vaga) Paulo Rubem Santiago

PHSMiguel Martini Uldurico Pinto vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PRB ocupa a vaga)PRB

Cleber Verde vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Antonio Bulhões vaga do PHS

1 vaga 1 vagaPV

Antônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLChico Alencar vaga do PSDB/DEM/PPS Luciana Genro vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Angela PortelaAngelo Vanhoni Charles LucenaAntônio Carlos Biffi Elismar PradoBel Mesquita Emiliano JoséCarlos Abicalil Eudes XavierFátima Bezerra Fernando NascimentoGastão Vieira (Licenciado) Geraldo ResendeIran Barbosa Jairo CarneiroJoão Matos José LinharesJoaquim Beltrão Marcelo AlmeidaJoseph Bandeira Mauro BenevidesLelo Coimbra Osmar SerraglioMaria do Rosário Pedro WilsonNeilton Mulim Roberto AlvesNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS Rodrigo Rocha LouresProfessor Setimo vaga do Severiano Alves vaga do

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PSDB/DEM/PPS PSB/PDT/PCdoB/PMN

Raul Henry vaga do PV (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Reginaldo Lopes 1 vaga(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Eduardo Barbosa vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Jorginho Maluly Eleuses PaivaLobbe Neto Lira MaiaPinto Itamaraty Luiz Carlos SetimRogério Marinho vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Narcio Rodrigues

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Paulo Magalhães(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Professor Ruy Pauletti

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Professora Raquel Teixeira

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Raimundo Gomes de Matos

2 vagas (Dep. do PV ocupa a vaga)1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Dr. UbialiAriosto Holanda vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Lídice da Mata

Átila Lira Luiza Erundina

Paulo Rubem Santiago(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Wilson Picler vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Fernando Aparecido deOliveira vaga do PSDB/DEM/PPS

Marcelo OrtizPRB

Marcos Antonio vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Anamélia Ribeiro C. de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Vignatti (PT)1º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT)2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)3º Vice-Presidente: Félix Mendonça (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Bilac PintoAndre Vargas Edgar Moury vaga do PSOL

Antonio Palocci Eduardo CunhaArmando Monteiro João MagalhãesEduardo Amorim João Paulo CunhaGladson Cameli Jorge BoeiraJoão Pizzolatti Leonardo QuintãoManoel Junior vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Magela

Marcelo Castro Maurício Quintella LessaPedro Eugênio Paulo MalufPedro Novais Pedro HenryPepe Vargas Professor SetimoRicardo Barros Reginaldo LopesRicardo Berzoini Tonha Magalhães

Rodrigo Rocha Loures Vital do Rêgo FilhoSilvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Zonta

Vicentinho Alves (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Vignatti 1 vagaVirgílio Guimarães vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Wilson SantiagoPSDB/DEM/PPS

Alfredo Kaefer Antonio Carlos PannunzioArnaldo Madeira Arnaldo JardimCarlos Melles João AlmeidaFélix Mendonça João Bittar vaga do PV

Guilherme Campos João OliveiraIlderlei Cordeiro José AníbalJúlio Cesar José Carlos AleluiaJulio Semeghini José Maia Filho

Luiz Carlos Hauly Nelson Proença vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiz Carreira vaga do PV Paulo Renato Souza(Licenciado)

(Dep. do PV ocupa a vaga) Rodrigo de Castro1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado Ciro Gomes(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Julião Amin

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Osmar Júnior vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Pereira da Silva

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PVCiro Pedrosa vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Silvio Torres (PSDB)1º Vice-Presidente: Rômulo Gouveia (PSDB)2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)3º Vice-Presidente: Léo Vivas (PRB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Alexandre SantosCândido Vaccarezza vaga do

PSDB/DEM/PPS Augusto Farias

Carlos Willian Celso RussomannoDevanir Ribeiro Edinho BezJoão Magalhães José MentorJosé Carlos Vieira Jurandil JuarezMárcio Reinaldo Moreira Luis Carlos HeinzePaulo Rattes Luiz SérgioSimão Sessim Paulo RochaSolange Almeida Vicentinho AlvesVadão Gomes (Dep. do PHS ocupa a vaga)Wellington Roberto

PSDB/DEM/PPS

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Edson Aparecido Bruno AraújoMilton Vieira Duarte Nogueira

Rodrigo Maia Humberto Souto vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Rômulo Gouveia José Carlos AleluiaSilvio Torres José Carlos Machado(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes

Vanderlei MacrisPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ademir Camilo Daniel AlmeidaSueli Vidigal Márcio França

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PRBLéo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PHSFelipe Bornier vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Marcos Figueira de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Roberto Britto (PP)1º Vice-Presidente: Eliene Lima (PP)2º Vice-Presidente: Dr. Talmir (PV)3º Vice-Presidente: Vadão Gomes (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEduardo Amorim Angelo VanhoniEliene Lima Fátima BezerraEmilia Fernandes Fernando FerroFrancisco Praciano Lincoln PortelaIran Barbosa Mário de Oliveira

Janete Rocha Pietá NazarenoFonteles

José Carlos Vieira vaga do PSDB/DEM/PPS Rodrigo RochaLoures

Jurandil Juarez Sabino CasteloBranco

Leonardo Monteiro Silas CâmaraPedro Wilson 1 vagaRoberto BrittoVadão Gomes vaga do PV

PSDB/DEM/PPSLuiz Carlos Setim Paulo Bornhausen(Dep. do PV ocupa a vaga) Rodrigo Maia(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

3 vagas

2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiza Erundina Glauber BragaSebastião Bala Rocha João Dado

PVDr. Talmir vaga do PSDB/DEM/PPS 1 vaga(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)Secretário(a): Sônia HypolitoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Roberto Rocha (PSDB)1º Vice-Presidente: Marcos Montes (DEM)

2º Vice-Presidente: Jurandy Loureiro (PSC)3º Vice-Presidente: Leonardo Monteiro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBJurandy Loureiro Antonio Feijão vaga do PSDB/DEM/PPS

Leonardo Monteiro Fernando MarroniMário de Oliveira Homero PereiraPaulo Piau Moacir MichelettoRebecca Garcia Paulo Roberto PereiraZé Geraldo Paulo Teixeira(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) Roberto Balestra

(Dep. do PV ocupa a vaga) Valdir Colatto(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) Zezéu Ribeiro

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAndré de Paula vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Jardim

Antonio Carlos Mendes Thame Cezar Silvestri vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Gervásio Silva Germano BonowJorge Khoury vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Luiz Carreira

Marcos Montes Moreira Mendes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marina Maggessi Nilson Pinto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Roberto Rocha Wandenkolk Gonçalves

Rodovalho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão Miro Teixeira

(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PVAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Fernando Gabeira

Edson Duarte vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sarney FilhoSecretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Bernardo Ariston (PMDB)1º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Nelson Bornier (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Andre VargasBernardo Ariston Chico D'angelo

Carlos Alberto Canuto Davi Alves Silva Júnior vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Eduardo da Fonte Edinho BezEduardo Valverde Edio LopesErnandes Amorim Edson EzequielFernando Ferro Jilmar TattoFernando Marroni João PizzolattiJorge Boeira Leonardo QuintãoJosé Otávio Germano vaga do

PSDB/DEM/PPS Maurício Quintella Lessa

José Santana de Vasconcellos Pedro EugênioLuiz Alberto vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Pedro Fernandes vaga do

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PSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiz Fernando Faria Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcos Lima Simão SessimNelson Bornier Solange AlmeidaRose de Freitas Tatico

Vander Loubet (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Wladimir Costa (Dep. do PV ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Bruno Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Betinho Rosado Carlos BrandãoBruno Rodrigues Eduardo GomesJoão Oliveira Eduardo SciarraMarcio Junqueira Gervásio SilvaPaulo Abi-ackel José Carlos AleluiaSilvio Lopes Nelson Proença(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Paulo Bornhausen

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Urzeni Rocha

Vitor PenidoPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Átila Lira

Brizola Neto vaga do PSDB/DEM/PPS(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Fernando Chiarelli(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Julião Amin(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVFábio Ramalho Ciro Pedrosa vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

José Fernando Aparecido deOliveira

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Damião Feliciano (PDT)1º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)2º Vice-Presidente: Átila Lins (PMDB)3º Vice-Presidente: Maria Lúcia Cardoso (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAracely de Paula Andre Zacharow

Arlindo Chinaglia Arnon Bezerra vaga do

PSDB/DEM/PPS

Átila Lins Carlos ZarattiniDr. Rosinha Gladson CameliIbsen Pinheiro Jackson BarretoÍris de Araújo Janete Rocha PietáJair Bolsonaro José GenoínoLuiz Sérgio Lelo Coimbra vaga do PV

Marcondes Gadelha vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Luciana Costa

Maria Lúcia Cardoso Manoel Junior vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Maurício Rands Márcio Reinaldo MoreiraNilson Mourão Paes Landim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Severiano Alves Paulo Pimenta(Dep. do PRB ocupa a vaga) Raul Henry(Dep. do PV ocupa a vaga) Regis de Oliveira(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Takayama

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Bruno Araújo André de Paula

Claudio Cajado Antonio Carlos MendesThame

Francisco Rodrigues Bispo Gê Tenuta vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Professor Ruy Pauletti Bonifácio de AndradaRaul Jungmann José C. StangarliniRenato Amary Luiz Carlos HaulyRodrigo de Castro Marina MaggessiUrzeni Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBMoreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

William Woo Nelson Proença vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Walter Ihoshi(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Aldo Rebelo Capitão Assumção vaga do

PSDB/DEM/PPS

Damião Feliciano Jefferson Campos vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sebastião Bala Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Júlio Delgado

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Vieira da Cunha(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV

Fernando Gabeira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Fernando Aparecido de Oliveiravaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBEduardo Lopes vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

George Hilton vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLIvan Valente vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Marina Maggessi (PPS)1º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)

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2º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Elizeu Aguiar vaga do PV

Arnaldo Faria de Sá Hugo LealDomingos Dutra Iriny LopesFernando Marroni Janete Rocha PietáFernando Melo José GenoínoMarcelo Melo Laerte BessaNeilton Mulim Lincoln Portela(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Mauro Lopes

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) Paes de Lira

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Carlos SampaioBispo Gê Tenuta Guilherme Campos

João Campos Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Major Fábio Pinto ItamaratyMarina Maggessi vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rogerio Lisboa

Raul Jungmann vaga do PV (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

William WooPSB/PDT/PCdoB/PMN

Capitão Assumção Glauber BragaEnio Bacci vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBGonzaga Patriota vaga do

PSDB/DEM/PPS

Francisco Tenorio Paulo Rubem SantiagoPerpétua Almeida vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBPompeo de Mattos vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Elcione Barbalho (PMDB)1º Vice-Presidente: Fátima Pelaes (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)3º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAcélio Casagrande Antonio Carlos ChamarizAline Corrêa Antonio CruzAndre Zacharow vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Arlindo Chinaglia

Angela Portela Assis do CoutoArmando Abílio vaga do PSOL Bel MesquitaArnaldo Faria de Sá Carlos BezerraBene Camacho Cida DiogoChico D'angelo Dr. NecharDarcísio Perondi Geraldo PudimDr. Paulo César Íris de AraújoElcione Barbalho Moises Avelino vaga do PSOL

Fátima Pelaes Nazareno FontelesGeraldo Resende Neilton MulimHenrique Fontana vaga do

PSDB/DEM/PPS Pastor Pedro Ribeiro

Jofran Frejat Pepe VargasJosé Linhares Simão Sessim

Maurício Trindade Solange AlmeidaRoberto Alves Waldemir MokaSaraiva Felipe(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Andreia ZitoEduardo Barbosa Eleuses PaivaGermano Bonow Fernando CorujaJosé C. Stangarlini Geraldo ThadeuLael Varella João CamposRaimundo Gomes de Matos Jorginho MalulyRita Camata vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Leandro Sampaio

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Leonardo Vilela(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Otavio Leite

2 vagas Ronaldo CaiadoPSB/PDT/PCdoB/PMN

Jô Moraes Marcelo SerafimManato Mário HeringerRibamar Alves Mauro Nazif(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVDr. Talmir Luiz Bassuma

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PRB

Antonio Bulhões vaga do

PSDB/DEM/PPSCleber Verde vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Lin Israel Costa dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)1º Vice-Presidente: Sérgio Moraes (PTB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEdgar Moury Armando AbílioEudes Xavier Carlos SantanaFernando Nascimento Edinho Bez vaga do PSDB/DEM/PPS

Gorete Pereira vaga do PSDB/DEM/PPS Emilia FernandesHermes Parcianello Filipe PereiraJovair Arantes vaga do PSDB/DEM/PPS Gladson CameliLaerte Bessa José Otávio GermanoLuciano Castro Nelson Pellegrino (Licenciado)Luiz Carlos Busato Osvaldo ReisMilton Monti vaga do PSDB/DEM/PPS Sandro MabelPaulo Rocha Vinicius Carvalho

Pedro Henry (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Sabino Castelo Branco (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Sérgio Moraes (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

VicentinhoWilson Braga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Carlos Alberto LeréiaMajor Fábio Eduardo BarbosaThelma de Oliveira Efraim Filho

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(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ilderlei Cordeiro vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

João Campos

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

Jorginho Maluly

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

José Carlos Aleluia

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcio Junqueira

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel Almeida Alice Portugal vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Manuela D'ávila vaga do

PSDB/DEM/PPS Maria Helena

Mauro Nazif vaga do PSDB/DEM/PPS Sandra RosadoPaulo Pereira da Silva Sebastião Bala Rocha

1 vaga Vanessa Grazziotin vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVRoberto Santiago Edigar Mão BrancaSecretário(a): Ruy Omar Prudêncio da SilvaLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Afonso Hamm (PP)1º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR)2º Vice-Presidente: Eugênio Rabelo (PP)3º Vice-Presidente: Otavio Leite (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Alex CanzianiArnon Bezerra Fátima PelaesCarlos Eduardo Cadoca Gilmar MachadoDeley Hermes ParcianelloEdinho Bez vaga do PSDB/DEM/PPS Iran BarbosaEliene Lima João PizzolattiEugênio Rabelo vaga do PSDB/DEM/PPS Joaquim BeltrãoFernando Lopes José RochaJackson Barreto Vicentinho

Jilmar Tatto (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

José Airton CiriloLupércio Ramos vaga do PSDB/DEM/PPS

Marcelo TeixeiraPSDB/DEM/PPS

Carlos Brandão Albano FrancoJerônimo Reis Fábio SoutoOtavio Leite Fernando de Fabinho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcos Montes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Torres

Thelma de OliveiraPSB/PDT/PCdoB/PMN

Fábio Faria Ademir Camilo

Lídice da Mata Laurez MoreiraValadares Filho Manuela D'ávilaSecretário(a): James Lewis Gorman JuniorLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Jaime Martins (PR)1º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)2º Vice-Presidente: Carlos Santana (PT)3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCamilo Cola vaga do PSDB/DEM/PPS Aelton FreitasCarlos Santana Beto MansurCarlos Zarattini Devanir RibeiroChico da Princesa Eliseu PadilhaDavi Alves Silva Júnior vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Flaviano Melo

Décio Lima José ChavesEdio Lopes vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo TeixeiraGeraldo Simões Marcos LimaHugo Leal Nelson BornierJaime Martins Nelson TradLázaro Botelho Pedro ChavesLeonardo Quintão Renato MollingLúcio Vale vaga do PV Rubens OtoniMarcelo Almeida vaga do

PSDB/DEM/PPSSérgio Brito (Licenciado) vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marinha Raupp Sérgio Moraes

Mauro Lopes (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Olavo Calheiros (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Pedro FernandesRoberto BrittoSilas BrasileiroWellington Fagundes vaga do

PSDB/DEM/PPS

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Affonso Camargo Alexandre Silveira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Alberto Leréia Arnaldo JardimCláudio Diaz Arolde de OliveiraVanderlei Macris Emanuel Fernandes(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Fernando Chucre

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Geraldo Thadeu vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Lael Varella

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rita Camata

1 vaga Roberto RochaRogério Marinho vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Walter Ihoshi(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNBeto Albuquerque Gonzaga PatriotaGiovanni Queiroz Perpétua Almeida(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

1 vaga (Dep. do

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PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Dr. Talmir vaga do PSDB/DEM/PPS

Fábio RamalhoSecretário(a): Admar Pires dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OSARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Coordenador: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDBIbsen PinheiroOsmar Serraglio

PTCândido VaccarezzaJoão Paulo CunhaJosé Eduardo CardozoJosé Genoíno

PSDBBruno Araújo

DEMRoberto MagalhãesSolange Amaral

PPJairo Carneiro

PTBArnaldo Faria de Sá

PDTJoão Dado

PSCRegis de Oliveira

PVMarcelo Ortiz

PPSFernando Coruja

PCdoBAldo RebeloFlávio Dino

PRBCleber Verde

PTdoBVinicius CarvalhoSecretário(a): Raquel FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6240FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PREPARAR ASCOMEMORAÇÕES DO CINQUENTENÁRIO DA

INAUGURAÇÃO DE BRASÍLIA E DA TRANSFERÊNCIA DOCONGRESSO NACIONAL PARA A NOVA CAPITAL FEDERAL.Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Osório Adriano (DEM)Titulares Suplentes

PMDB

Tadeu FilippelliPT

MagelaMarco Maia

DEMOsório Adriano

PRJofran Frejat

PSBRodrigo Rollemberg

PSCLaerte BessaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ ODIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DASSEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE"DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº

10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OUREPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES

PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTOREIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS

TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DECORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA

PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aracely de

PaulaElcione Barbalho Carlos SantanaFernando Ferro Fátima BezerraFernando Lopes Filipe PereiraJosé Eduardo Cardozo Luiz CoutoMagela 4 vagasPastor Manoel Ferreira (Licenciado)Wilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PRB ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Eduardo

Barbosa

Arnaldo Jardim EmanuelFernandes

Claudio Cajado RômuloGouveia

João Almeida 2 vagas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDaniel Almeida Pompeo de

MattosLídice da Mata 1 vaga

PVSarney Filho Fernando

GabeiraPHS

Felipe Bornier 1 vagaPRB

George Hilton vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6209

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FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3-A, DE2007, DO SR. JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS, QUE

"ALTERA O INCISO XII DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL" (PERMITE FÉRIAS COLETIVAS NOS JUÍZOS E

TRIBUNAIS DE SEGUNDO GRAU).Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)1º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)2º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB)3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Bilac Pinto

Dalva Figueiredo FernandoGonçalves

José Santana de Vasconcellos Geraldo Pudim

Márcio Reinaldo Moreira NazarenoFonteles

Mauro Lopes Pastor PedroRibeiro

Miguel Corrêa Ricardo BarrosNelson Trad VelosoPaes Landim 2 vagas(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSMoreira Mendes João AlmeidaPaulo Abi-ackel Lael VarellaVitor Penido 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado 2 vagasMarcos Medrado

PVFábio Ramalho 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga

1 vagaSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 28, DE 2007,

DO SR. VITAL DO REGO FILHO, QUE "ACRESCENTA OART.73-A À COSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO O

CONSELHO NACIONAL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS".Presidente: Mauro Benevides (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)3º Vice-Presidente: Benedito de Lira (PP)Relator: Júlio Delgado (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Antonio Carlos

BiscaiaAugusto Farias Átila LinsBenedito de Lira Eduardo AmorimDr. Rosinha Elismar PradoEduardo Valverde Joaquim BeltrãoMauro Benevides 4 vagasVicentinho AlvesVital do Rêgo Filho(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSEfraim Filho Bonifácio de

Andrada

Humberto Souto Leandro SampaioRoberto Magalhães 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Valtenir PereiraSebastião Bala Rocha Wolney Queiroz

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Cláudia Maria Borges MatiasLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 30-A, DE

2007, DA SRA. ANGELA PORTELA, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO INCISO XVIII DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL, AMPLIANDO PARA 180 (CENTO E OITENTA) DIASA LICENÇA À GESTANTE".

Presidente: Cida Diogo (PT)1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)3º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)Relator: Rita Camata (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Armando AbílioAngela Portela Darcísio PerondiArnaldo Faria de Sá Eudes Xavier

Cida Diogo Janete RochaPietá

Dr. Nechar vaga do PV Luiz CoutoElcione Barbalho 4 vagasFátima BezerraÍris de AraújoLucenira PimentelNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Andreia Zito 5 vagasLeandro SampaioRita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Solange AmaralThelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Edmilson

Valentim

Sueli Vidigal PerpétuaAlmeida

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

1 vaga

PRBCleber Verde Márcio MarinhoSecretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6216/3216-6232FAX: (61) 3216-66225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE

2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA O

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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃODO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À

CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕESDE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E

INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Antonio Palocci (PT)1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB)3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS)Relator: Sandro Mabel (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Carlos ZarattiniArmando Monteiro Celso MaldanerÁtila Lins Eduardo CunhaEdinho Bez Eduardo ValverdeGerson Peres Gastão Vieira (Licenciado)Lelo Coimbra João Leão (Licenciado)Paulo Maluf João MaiaPepe Vargas Luiz Carlos BusatoRodrigo Rocha Loures Manoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sandro Mabel Márcio Reinaldo MoreiraVirgílio Guimarães Maurício Rands1 vaga Ricardo Barros

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Eduardo Sciarra Antonio Carlos Mendes ThameHumberto Souto Carlos MellesJulio Semeghini Emanuel FernandesLeonardo Vilela Fernando CorujaLuiz Carreira Júlio CesarPaulo Bornhausen Ronaldo CaiadoPaulo Renato Souza(Licenciado) Wandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Francisco TenorioChico Lopes João Dado

Miro Teixeira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVFábio Ramalho Sarney Filho

PSOL1 vaga Ivan ValenteSecretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6211FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 42-A, DE

1995, DA SENHORA RITA CAMATA, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ARTIGO 55 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

ESTABELECENDO QUE PERDERÁ O MANDATO ODEPUTADO OU SENADOR QUE SE DESFILIAR

VOLUNTARIAMENTE DO PARTIDO SOB CUJA LEGENDA FOIELEITO.

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luciano Castro (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Arnaldo Faria de SáCarlos Willian Celso MaldanerJoão Paulo Cunha Lincoln PortelaJosé Genoíno Marcelo AlmeidaJosé Otávio Germano Nelson BornierLuciano Castro Paulo Piau

Regis de Oliveira Reginaldo Lopes

Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Sérgio BarradasCarneiro

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Rodrigues Efraim FilhoClaudio Cajado José Maia FilhoFelipe Maia 3 vagasGervásio SilvaRaul JungmannRita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNLaurez Moreira Pompeo de Mattos(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Sueli Vidigal

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: (61) 3216-6241FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 47, DE 2003, DO SENADO FEDERAL, QUE"ALTERA O ART. 6º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARAINTRODUZIR A ALIMENTAÇÃO COMO DIREITO SOCIAL".

Presidente: Armando Abílio (PTB)1º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)2º Vice-Presidente: Emilia Fernandes (PT)3º Vice-Presidente: Valadares Filho (PSB)Relator: Lelo Coimbra (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAcélio Casagrande Aline CorrêaAntonio Cruz Charles LucenaArmando Abílio Dr. RosinhaEmilia Fernandes Elismar PradoJoseph Bandeira Gilmar MachadoLelo Coimbra Jorge BoeiraNazareno Fonteles 3 vagasRose de FreitasTonha Magalhães

PSDB/DEM/PPSEleuses Paiva Antonio Carlos Mendes ThameGeraldo Thadeu Ilderlei CordeiroRaimundo Gomes de Matos João BittarRoberto Magalhães João CamposThelma de Oliveira 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNPaulo Rubem Santiago Mário HeringerValadares Filho Ribamar Alves

PVDr. Talmir 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Cláudia MatiasLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 052, DE

2003, DO SR. RIBAMAR ALVES, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO § 4º DO ART. 18 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",ESTABELECENDO QUE NA CRIAÇÃO, FUSÃO OU

DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS DEVERÃO SER

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PRESERVADOS A CONTINUIDADE E A UNIDADEHISTÓRICO-CULTURAL DO AMBIENTE URBANO.

Presidente: Eduardo Valverde (PT)1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)Relator: Zequinha Marinho (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Leonardo MonteiroDr. Nechar vaga do PV Nazareno FontelesEduardo Valverde Paes Landim

Flaviano Melo Waldir Maranhão(Licenciado)

José Airton Cirilo Zezéu RibeiroLuciana Costa 4 vagasMoacir MichelettoSérgio MoraesZequinha Marinho1 vaga

PSDB/DEM/PPSCarlos Brandão Fernando ChucreDuarte Nogueira Geraldo ThadeuJorge Khoury Guilherme Campos

Moreira Mendes Raimundo Gomes deMatos

1 vaga 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ademir Camilo Perpétua AlmeidaRibamar Alves 1 vaga

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Fernando Aparecidode Oliveira

PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Valdivino Telentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6206FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 59-A, DE

2007, DO SR. MÁRCIO FRANÇA, QUE "ACRESCENTADISPOSITIVOS AO ART. 144, CRIANDO A POLÍCIA

PORTUÁRIA FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Paulo Pimenta (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Carlos SantanaArnaldo Faria de Sá Fátima PelaesBeto Mansur MagelaEliseu Padilha Pedro NovaisManoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN 5 vagasNeilton MulimPaes de LiraPaulo PimentaPaulo RochaRose de Freitas

PSDB/DEM/PPSIndio da Costa 5 vagasJoão CamposMajor FábioMarina MaggessiWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNCapitão Assumção Gonzaga

Patriota(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga) Márcio França

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 89-A, DE2007, DO SR. JOÃO DADO, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO

INCISO XI DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO",ESTABELECENDO O MESMO TETO REMUNERATÓRIO PARA

QUALQUER QUE SEJA A ESFERA DE GOVERNO.Presidente: Átila Lins (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeÁtila Lins Lincoln PortelaDécio Lima Luiz CoutoEdinho Bez Marcelo CastroMaurício Trindade Pedro Eugênio

Nelson Trad Rodrigo RochaLoures

Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS 3 vagasPaulo MalufPaulo PimentaVander Loubet

PSDB/DEM/PPSCezar Silvestri 5 vagasEfraim Filho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNGonzaga Patriota Chico LopesJoão Dado Mário Heringer

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): Aparecida de MouraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3126-6207FAX: (61) 3126-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA AALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAISPRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAISOU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTASBRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU

ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.Presidente: Décio Lima (PT)1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL)Relator: José Otávio Germano (PP)Titulares Suplentes

Page 233: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Edio LopesBilac Pinto Fernando FerroChico D'angelo Francisco PracianoDécio Lima Lincoln PortelaElismar Prado Luiz Fernando FariaJosé Otávio Germano Marinha RauppLupércio Ramos Rebecca GarciaMarcelo Melo Sabino Castelo BrancoPaulo Roberto Pereira Wladimir Costa

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Bruno AraújoAndré de Paula Jorge KhouryArnaldo Jardim Jorginho MalulyGermano Bonow Leandro SampaioOtavio Leite Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Fábio FariaVanessa Grazziotin 1 vaga

PVEdigar Mão Branca Fábio Ramalho

PSOLChico Alencar Ivan ValenteSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6218 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE

2007, DO SR. PAULO RENATO SOUZA, QUE "CRIA OTRIBUNAL SUPERIOR DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA".

Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Ibsen Pinheiro (PMDB)2º Vice-Presidente: Gustavo Fruet (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)Relator: Flávio Dino (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira Antonio Carlos BiscaiaDomingos Dutra José Eduardo CardozoElizeu Aguiar Leo AlcântaraFátima Bezerra Luiz CoutoFrancisco Praciano Mauro BenevidesIbsen Pinheiro 4 vagasRegis de OliveiraVicente ArrudaVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Arnaldo JardimGustavo Fruet Paulo Abi-ackelOnyx Lorenzoni 3 vagasPaulo BornhausenRaul Jungmann

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio Dino 2 vagasGiovanni Queiroz

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Heloísa Maria DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6201FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISOX DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C'DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.

105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE

GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FOROPRIVILEGIADO”).

Presidente: Dagoberto (PDT)1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Átila LinsArnon Bezerra Fátima PelaesEduardo Valverde Maurício Quintella LessaFernando Ferro Nilson MourãoJoão Pizzolatti Pedro FernandesJorge Bittar(Licenciado) Rubens Otoni

Laerte Bessa Sandes JúniorRegis de Oliveira Virgílio Guimarães

Vicente Arruda (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Antonio Carlos PannunzioJorge Tadeu Mudalen(Licenciado) Geraldo Thadeu

Osório Adriano Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Paulo Abi-ackel William WooRicardo Tripoli 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Paulo Rubem SantiagoGonzaga Patriota 1 vaga

PVFábio Ramalho 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 134-A, DE

2007, DO SR. ALCENI GUERRA, QUE "ACRESCENTAPARÁGRAFO AO ART . 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E

DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 1º DO ART. 211"(PREVÊ A PUNIÇÃO PARA O AGENTE PÚBLICO

RESPONSÁVEL PELA GARANTIA À EDUCAÇÃO BÁSICA, EMCASO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE FORA DA ESCOLA, E

O ATENDIMENTO EM TEMPO INTEGRAL NAS ESCOLASPÚBLICAS)

Presidente: Nilson Mourão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBFátima Bezerra Antonio Carlos

ChamarizFernando Marroni Eudes XavierJoaquim Beltrão Iran BarbosaJosé Linhares João MatosMaria Lúcia Cardoso Reginaldo LopesNilmar Ruiz 4 vagasNilson MourãoPaes LandimProfessor SetimoSeveriano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPS

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Alceni Guerra Eduardo SciarraIlderlei Cordeiro Germano BonowLobbe Neto Rogério MarinhoLuiz Carlos Setim 2 vagasProfessora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Átila Lira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Paulo RubemSantiago

PVDr. Talmir 1 vaga

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6276FAX: 61 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 153-A, DE2003, DO SR. MAURÍCIO RANDS, QUE "ALTERA O ART. 132

DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REGULAMENTANDO ACARREIRA DE PROCURADOR MUNICIPAL).

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Antônio Carlos BiffiJosé EduardoCardozo José Mentor

Maurício QuintellaLessa Paes Landim

Maurício Rands Reginaldo LopesMendes RibeiroFilho

Sérgio Brito (Licenciado) vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Nelson Trad Wilson SantiagoRegis de Oliveira 4 vagasSimão Sessim1 vaga

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury 5 vagasGustavo FruetIlderlei CordeiroOtavio LeiteRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Lídice da Mata

Julião Amin(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 190-A, DE2007, DO SR. FLÁVIO DINO, QUE "ACRESCENTA O ARTIGO

93-A À CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988"Presidente: Gorete Pereira (PR)1º Vice-Presidente: Major Fábio (DEM)2º Vice-Presidente: José Airton Cirilo (PT)3º Vice-Presidente: Antonio Carlos Chamariz (PTB)Relator: Manoel Junior (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Chamariz Antonio Carlos

Biscaia

Benedito de Lira Arnaldo Faria deSá

Elismar Prado Fernando Ferro

Geraldo Pudim José EduardoCardozo

Gorete Pereira Marinha RauppIran Barbosa 4 vagasJosé Airton CiriloManoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Regis de OliveiraWilson Braga

PSDB/DEM/PPSCarlos Sampaio 5 vagasIndio da CostaMajor FábioMoreira MendesRômulo Gouveia

PSB/PDT/PCdoB/PMNManato Flávio Dino(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Mauro Nazif

PVLindomar Garçon 1 vaga

PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6204FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 210-A DE

2007, DO SR. REGIS DE OLIVEIRA, QUE "ALTERA OSARTIGOS 95 E 128 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

RESTABELECER O ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇOCOMO COMPONENTE DA REMUNERAÇÃO DAS CARREIRAS

DA MAGISTRATURA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO".Presidente: João Dado (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Laerte Bessa (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria deSá Jofran Frejat

Dalva Figueiredo Joseph BandeiraEduardoValverde Magela

Eliene Lima Marcelo MeloElismar Prado Natan DonadonGeraldo Pudim Paes de LiraJoão Maia Washington LuizLaerte Bessa (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)Mauro Lopes 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandreSilveira João Campos

Jorginho Maluly Marcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Major Fábio Marina MaggessiZenaldoCoutinho William Woo

1 vaga 2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

FranciscoTenorio Dagoberto

João Dado Flávio DinoPV

Marcelo Ortiz 1 vaga

Page 235: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 231-A, DE

1995, DO SR. INÁCIO ARRUDA, QUE "ALTERA OS INCISOSXIII E XVI DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

(REDUZINDO A JORNADA MÁXIMA DE TRABALHO PARA 40HORAS SEMANAIS E AUMENTANDO PARA 75% AREMUNERAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO).

Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)1º Vice-Presidente: Deley (PSC)2º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)3º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP)Relator: Vicentinho (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDeley Carlos SantanaEudes Xavier Fátima Bezerra

Gorete Pereira Maria LúciaCardoso

Iran Barbosa Paulo RochaJosé Otávio Germano Sandro MabelLuiz Carlos Busato 4 vagasVicentinhoWilson Braga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Guilherme

CamposCarlos Sampaio Walter IhoshiFernando Chucre 3 vagasRita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel Almeida Chico Lopes

Paulo Pereira da Silva vaga do PHS VanessaGrazziotin

Rodrigo RollembergPV

Roberto Santiago 1 vagaPHS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga) Felipe Bornier

Secretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6216FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 270-A, DE

2008, DA SRA. ANDREIA ZITO, QUE "ACRESCENTA OPARÁGRAFO 9º AO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL DE 1988". (GARANTE AO SERVIDOR QUE

APOSENTAR-SE POR INVALIDEZ PERMANENTE O DIREITODOS PROVENTOS INTEGRAIS COM PARIDADE).

Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)1º Vice-Presidente: Antônio Carlos Biffi (PT)2º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB)3º Vice-Presidente: Germano Bonow (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Zacharow Chico D'angeloAntônio Carlos Biffi Edgar MouryArnaldo Faria de Sá Edinho BezGorete Pereira Jorge Boeira

Joseph Bandeira Jurandy LoureiroOsvaldo Reis Paes de LiraRoberto Britto Pedro WilsonRose de Freitas 2 vagasZé Geraldo

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Alexandre SilveiraEleuses Paiva Jerônimo ReisGermano Bonow Major FábioHumberto Souto Raimundo Gomes de MatosJoão Campos 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMauro Nazif Janete CapiberibePompeo de Mattos 1 vaga

PVLindomar Garçon 1 vaga

PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6215FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 285-A, DE

2008, DO SR. PAULO TEIXEIRA, QUE "ACRESCENTAARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

TRANSITÓRIAS PARA DISPOR SOBRE A VINCULAÇÃO DERECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS,

DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS AOSRESPECTIVOS FUNDOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL"Presidente: Renato Amary (PSDB)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)2º Vice-Presidente: Júlio Cesar (DEM)3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Anselmo de

Jesus

Deley Chico daPrincesa

Dr. Nechar vaga do PV Colbert MartinsJoão Leão (Licenciado) Edinho Bez

Luiz Carlos Busato Janete RochaPietá

Marcelo Castro Pedro EugênioMarcelo Teixeira 3 vagasPaulo TeixeiraWaldemir MokaZezéu Ribeiro

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Fernando

ChucreArnaldo Jardim Jorginho MalulyFélix Mendonça 3 vagasJúlio CesarRenato Amary

PSB/PDT/PCdoB/PMNBrizola Neto Valtenir PereiraLuiza Erundina 1 vaga

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214

Page 236: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 300-A, DE

2008, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ALTERA AREDAÇÃO DO § 9º, DO ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL". ESTABELECE QUE A REMUNERAÇÃO DOS

POLICIAIS MILITARES DOS ESTADOS NÃO PODERÁ SERINFERIOR À DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL,APLICANDO-SE TAMBÉM AOS INTEGRANTES DO CORPO

DE BOMBEIROS MILITAR E AOS INATIVOS.Presidente: José Otávio Germano (PP)1º Vice-Presidente: Paes de Lira (PTC)2º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)3º Vice-Presidente:Relator: Major Fábio (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Eliene LimaÁtila Lins Elismar PradoEdmar Moreira Elizeu AguiarFátima Bezerra Emilia FernandesJosé Otávio Germano Jair BolsonaroLeonardo Monteiro Luiz CoutoPaes de Lira Neilton MulimPaulo Pimenta Silas Câmara(Dep. do PRB ocupa a vaga) Vital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Abelardo LupionIlderlei Cordeiro Carlos Brandão

João Campos Guilherme Campos vaga do

PHS

Major Fábio José Maia FilhoMendonça Prado Marcelo Itagiba

Moreira MendesPSB/PDT/PCdoB/PMN

Capitão Assumção Fernando ChiarelliEnio Bacci Francisco TenorioMaria Helena vaga do PHS

PVLindomar Garçon Ciro Pedrosa

PHS(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

(Dep. doPSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)PRB

Flávio Bezerra vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Valdivino Telentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6206FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE

2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnon BezerraArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeFernando Melo Fernando FerroIriny Lopes Francisco RossiLaerte Bessa José GuimarãesNelson Pellegrino (Licenciado) Leonardo Picciani

(Licenciado)Vital do Rêgo Filho Lincoln Portela(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSJairo Ataide Alexandre SilveiraMarcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Edson Aparecido

Mendonça Prado Major FábioRaul Jungmann Pinto ItamaratyRodrigo de Castro 1 vagaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Sueli VidigalJoão Dado 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6203 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 324-A, DE

2001, DO SR. INALDO LEITÃO, QUE "INSERE O § 3º NO ART.215 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", APLICANDO,

ANUALMENTE, NUNCA MENOS DE 6% DA RECEITA DEIMPOSTOS EM FAVOR DA PRODUÇÃO, PRESERVAÇÃO,

MANUTENÇÃO E O CONHECIMENTO DE BENS E VALORESCULTURAIS.

Presidente: Marcelo Almeida (PMDB)1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT)2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Relator: José Fernando Aparecido de Oliveira (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngelo Vanhoni Alex CanzianiFátima Bezerra Décio LimaJoaquim Beltrão Gilmar MachadoLelo Coimbra Luiz SérgioMarcelo Almeida MagelaPaulo Rocha Maria do RosárioTonha Magalhães Marinha RauppZezéu Ribeiro Maurício Quintella LessaZonta Raul Henry

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Humberto SoutoIlderlei Cordeiro 4 vagasMarcos MontesProfessora Raquel TeixeiraRaimundo Gomes de Matos

PSB/PDT/PCdoB/PMNPaulo Rubem Santiago Brizola NetoRodrigo Rollemberg Evandro Milhomen

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga

PRBCleber Verde 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6203FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 347-A, DE

2009, DA SRA. RITA CAMATA, QUE "ALTERA A REDAÇÃODO INCISO III DO ART. 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"(GARANTE ACESSO À EDUCAÇÃO ESPECIALIZADA PARA

Page 237: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD22DEZ2009.pdf · Câmara Municipal de Vereadores de Constantina ... lei e escalonados, ... Conciliação e Arbitragem

PORTADORES DE DEFICIÊNCIA SEM IMPOSIÇÃO DE LIMITEDE FAIXA ETÁRIA E NÍVEL DE INSTRUÇÃO,

PREFERENCIALMENTE NA REDE REGULAR DE ENSINO)Presidente: Carlos Willian (PTC)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Roberto Alves (PTB)3º Vice-Presidente: Alceni Guerra (DEM)Relator: Paulo Delgado (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Willian Arnaldo Faria de SáEudes Xavier Dr. Nechar vaga do PV

Geraldo Resende Emiliano JoséHugo Leal Fernando NascimentoIran Barbosa Gorete PereiraJosé Linhares João MatosNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS Márcio Reinaldo MoreiraPaulo Delgado Pedro EugênioRoberto Alves Rebecca Garcia(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Eduardo SciarraEduardo Barbosa Ilderlei CordeiroLeandro Sampaio Luiz Carlos SetimRaimundo Gomes de Matos Otavio LeiteRita Camata vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Capitão AssumçãoPaulo Rubem Santiago 1 vaga

PV

Dr. Talmir(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): -Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (63) 3216-6232FAX: (63) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 357-A, DE2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA A ALÍNEA "D"DO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

PARA INSTITUIR IMUNIDADE TRIBUTÁRIA PARACADERNOS ESCOLARES".

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)1º Vice-Presidente: João Bittar (DEM)2º Vice-Presidente: Décio Lima (PT)3º Vice-Presidente: Eliene Lima (PP)Relator: Edinho Bez (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Carlos Biffi Carlos AbicalilDécio Lima Carlos ZarattiniEdinho Bez Fernando NascimentoEliene Lima Pedro FernandesElismar Prado Raul HenryJoão Maia Sandro MabelJurandil Juarez 3 vagasPaes LandimProfessor Setimo

PSDB/DEM/PPSJoão Bittar Luiz Carlos HaulyLeandro Sampaio 4 vagasMarcio Junqueira

Professora Raquel TeixeiraWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Laurez MoreiraSebastião Bala Rocha Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto Roberto Santiago

PSOLIvan Valente Chico AlencarSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6232FAX: (61) 3216-9287

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 366-A, DE2005, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO II DO ART. 98DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AO ART. 30 DO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS",ESTABELECENDO O CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃODE JUIZ DE PAZ, MANTENDO OS ATUAIS ATÉ A VACÂNCIA

DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Maurício Quintella Lessa

Carlos Zarattini Pastor Manoel Ferreira(Licenciado)

José Guimarães Regis de OliveiraMauro Benevides 6 vagasSolange AlmeidaVicente ArrudaVicentinhoVilson Covatti(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSFernando Coruja 5 vagasJorginho MalulyOsório AdrianoVanderlei Macris1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcos Medrado 2 vagasValtenir Pereira

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Cleber Verde

Léo VivasSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE

2009, DO SR. RAIMUNDO GOMES DE MATOS, QUE "ALTERAO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA

ESTABELECER PLANO DE CARREIRA E PISO SALARIALPROFISSIONAL NACIONAL PARA O AGENTE COMUNITÁRIO

DE SAÚDE E O AGENTE DE COMBATE ÀS ENDEMIAS"Presidente: Pedro Chaves (PMDB)1º Vice-Presidente: Alceni Guerra (DEM)2º Vice-Presidente: Geraldo Resende (PMDB)3º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)Relator: Fátima Bezerra (PT)

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Titulares SuplentesPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Antonio Cruz Arnaldo Faria de SáDr. Paulo César Carlos SantanaElizeu Aguiar Charles LucenaFátima Bezerra Domingos Dutra vaga do PV

Geraldo Resende Eduardo AmorimJackson Barreto Fernando FerroPedro Chaves José Airton CiriloPedro Wilson Leandro VilelaWashington Luiz Paulo Rocha

Wilson SantiagoPSDB/DEM/PPS

Alceni Guerra Albano FrancoHumberto Souto Efraim FilhoJoão Campos Ilderlei CordeiroMendonça Prado Major FábioRaimundo Gomes deMatos Pinto Itamaraty

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal vaga do PHS Janete CapiberibeDaniel Almeida Sebastião Bala Rocha vaga do PHS

Valtenir Pereira (Dep. do PHS ocupa a vaga)PV

Dr. Talmir(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PHS(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Uldurico Pinto vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Secretário(a): Raquel Andrade de FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6240FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 422-A, DE

2005, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ARTIGO 125 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL", CRIANDO VARAS

ESPECIALIZADAS PARA JULGAR AÇÕES CONTRA ATOS DEIMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Moreira Mendes (PPS)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira Antonio Carlos BiscaiaEduardo Valverde Décio LimaFrancisco Praciano Mauro BenevidesGeraldo Pudim Osmar SerraglioJofran Frejat Paes LandimLuiz Couto VelosoNelson Trad 3 vagasSabino Castelo BrancoVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSClaudio Cajado 5 vagasGustavo FruetMoreira Mendes2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNValtenir Pereira Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHS

Miguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6212FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE

2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AOPARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OSATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.Presidente: Sandro Mabel (PR)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)3º Vice-Presidente:Relator: João Matos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Dr. RosinhaJoão Matos João Carlos BacelarJosé Genoíno Moacir MichelettoLeonardo Quintão Nelson MeurerNelson Bornier Nelson TradRoberto Balestra Regis de OliveiraSandro Mabel 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSGervásio Silva Carlos Alberto LeréiaHumberto Souto Guilherme CamposJoão Campos Raul JungmannJorge Tadeu Mudalen (Licenciado) Zenaldo Coutinho1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Valadares FilhoGonzaga Patriota 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 485-A, DE

2005, DA SRA. SANDRA ROSADO, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ART. 98 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

PREVENDO A CRIAÇÃO DE VARAS ESPECIALIZADAS NOSJUIZADOS ESPECIAIS PARA AS QUESTÕES RELATIVAS ÀS

MULHERES".Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Alice Portugal (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Arnaldo Faria de

SáEmilia Fernandes Dalva FigueiredoFátima Pelaes Fátima BezerraGorete Pereira Luiz AlbertoJanete Rocha Pietá Marinha Raupp

Maria do Rosário TonhaMagalhães

Maria Lúcia Cardoso 3 vagasNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

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Roberto AlvesSolange Almeida

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Moreira MendesMarina Maggessi 4 vagasSolange AmaralThelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Maria HelenaJulião Amin Sandra Rosado

PVAntônio Roberto Lindomar Garçon

PRBCleber Verde Léo VivasSecretário(a): Fernando Mia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 488-A, DE2005, DA SRA. MARIA HELENA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO

AO ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 1998".(INCLUI OS EMPREGADOS DO EXTINTO BANCO DE

RORAIMA, CUJO VÍNCULO FUNCIONAL TENHA SIDORECONHECIDO, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DA

ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. ALTERA A CONSTITUIÇÃOFEDERAL DE 1988).

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Marcio Junqueira (DEM)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)Relator: Luciano Castro (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Portela Arnaldo Faria de SáArnon Bezerra Asdrubal BentesDalva Figueiredo Fátima PelaesEdinho Bez Geraldo PudimEdio Lopes Gorete PereiraLuciano Castro Rebecca GarciaLupércio Ramos 3 vagasNeudo Campos1 vaga

PSDB/DEM/PPSFrancisco Rodrigues Ilderlei CordeiroMarcio Junqueira 4 vagasMoreira MendesUrzeni Rocha1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNSandra Rosado Maria HelenaSergio Petecão Mauro Nazif vaga do PSOL

Sebastião Bala RochaPV

Fábio Ramalho Lindomar GarçonPSOL

1 vaga (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

Secretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6211/3216-6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DE

MEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE AMEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DEAPROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO

NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADOENTRE A CÂMARA E O SENADO.

Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCândido Vaccarezza Augusto FariasGerson Peres Fernando FerroJosé Eduardo Cardozo Geraldo PudimJosé Genoíno Ibsen PinheiroLeonardo Picciani (Licenciado) João MagalhãesMendes Ribeiro Filho José MentorPaes Landim Lúcio ValeRegis de Oliveira Rubens OtoniVicente Arruda 1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaHumberto Souto Edson AparecidoJoão Almeida Fernando CorujaJosé Carlos Aleluia Fernando de FabinhoRoberto Magalhães João Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PV1 vaga Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTAPRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIARDAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente: Vander Loubet (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angelo VanhoniDécio Lima Eliene Lima

Jair Bolsonaro José OtávioGermano

José Mentor Marcelo MeloLaerte Bessa Marinha RauppNeilton Mulim Paes LandimRegis de Oliveira Sandro MabelVander Loubet Valdir Colatto(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Abelardo LupionJoão Campos Pinto ItamaratyJorginho Maluly 3 vagasMarcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Rogerio LisboaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Flávio Dino

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Vieira da Cunha João DadoPV

Marcelo Ortiz Dr. TalmirPRB

Léo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 556-A, DE

2002, DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ARTIGO 54 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES

CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", CONCEDENDO AOS SERINGUEIROS

(SOLDADOS DA BORRACHA) OS MESMOS DIREITOSCONCEDIDOS AOS EX-COMBATENTES: APOSENTADORIA

ESPECIAL, PENSÃO ESPECIAL, DENTRE OUTROS.Presidente: Lindomar Garçon (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Perpétua Almeida (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Assis do CoutoEduardo Valverde Beto FaroErnandes Amorim Lúcio ValeFernando Melo Sabino Castelo BrancoFlaviano Melo 5 vagasLucenira PimentelNilson MourãoRebecca GarciaZequinha Marinho

PSDB/DEM/PPSIlderlei Cordeiro Carlos Alberto LeréiaMarcio Junqueira Moreira MendesThelma de Oliveira Raimundo Gomes de MatosUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNPerpétua Almeida Mauro NazifVanessa Grazziotin Sebastião Bala Rocha

PVLindomar Garçon 1 vaga

PHS1 vaga Felipe BornierSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6209FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 590-A, DE

2006, DA SRA. LUIZA ERUNDINA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 58 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL". (GARANTE A REPRESENTAÇÃOPROPORCIONAL DE CADA SEXO NA COMPOSIÇÃO DASMESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO

SENADO E DE CADA COMISSÃO, ASSEGURANDO, AOMENOS, UMA VAGA PARA CADA SEXO).

Presidente: Emilia Fernandes (PT)1º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)2º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB)3º Vice-Presidente: Marcelo Ortiz (PV)Relator: Rose de Freitas (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Chamariz Aline CorrêaBel Mesquita vaga do PHS Angela Portela

Emilia Fernandes Carlos WillianFátima Bezerra Gorete Pereira

Ibsen Pinheiro Maria doRosário

Janete Rocha Pietá NatanDonadon

Maria Lúcia Cardoso 3 vagasNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Rebecca GarciaRose de FreitasTonha Magalhães

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito 5 vagasMarina MaggessiSolange AmaralThelma de Oliveira(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNJô Moraes Alice PortugalLuiza Erundina Lídice da Mata

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHS(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga) Felipe Bornier

Secretário(a): Raquel Andrade de FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6241FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aline CorrêaEdgar Moury Carlos Alberto CanutoÍris de Araújo Dr. Adilson SoaresPedro Eugênio Eudes XavierPedro Henry José GuimarãesReinhold Stephanes (Licenciado) Nelson Pellegrino (Licenciado)Sandro Mabel 3 vagas2 vagas

PSDB/DEM/PPSFelipe Maia Andreia ZitoFernando Coruja Efraim FilhoFrancisco Rodrigues Fernando ChucreJosé Aníbal Fernando de FabinhoPaulo Renato Souza(Licenciado) Leandro Sampaio

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Daniel AlmeidaPaulo Pereira da Silva Sergio Petecão

PVRoberto Santiago Lindomar Garçon

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170Telefones: 3216.6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

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AO PROJETO DE LEI Nº 219, DE 2003, DO SR. REGINALDOLOPES, QUE "REGULAMENTA O INCISO XXXIII DO ART. 5º ,

DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DISPONDO SOBREPRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES DETIDAS PELOS ÓRGÃOSDA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA" (FIXA O PRAZO MÁXIMO DE

15 'QUINZE' DIAS ÚTEIS PARA PRESTAÇÃO DEINFORMAÇÕES)

Presidente: José Genoíno (PT)1º Vice-Presidente: Fernando Gabeira (PV)2º Vice-Presidente: Bonifácio de Andrada (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Mendes Ribeiro Filho (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Domingos DutraColbert Martins Dr. RosinhaJosé Genoíno Emiliano JoséMaurício Rands Fernando FerroMendes Ribeiro Filho João MatosMilton Monti Paulo TeixeiraReginaldo Lopes Pedro FernandesRodrigo Rocha Loures Vicente Arruda1 vaga 1 vaga

PSDB/DEM/PPSBonifácio de Andrada Gustavo FruetGuilherme Campos 4 vagasJosé Carlos AleluiaRaul Jungmann1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo 2 vagasLídice da Mata

PVFernando Gabeira 1 vaga

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6201FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR

ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO

ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR APRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR

DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)3º Vice-Presidente: Duarte Nogueira (PSDB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Aline CorrêaErnandes Amorim Aníbal GomesFernando Ferro Carlos AbicalilFernando Marroni Eudes XavierJoão Maia Marcos LimaNeudo Campos Nazareno FontelesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasPaulo TeixeiraRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Alfredo KaeferArnaldo Jardim Guilherme CamposBetinho Rosado Silvio LopesDuarte Nogueira Urzeni RochaJosé Carlos Aleluia 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna Átila LiraBeto Albuquerque 1 vaga

PV1 vaga Antônio Roberto

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI ASDIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Eduardo Sciarra (DEM)1º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)2º Vice-Presidente: Fernando Chucre (PSDB)3º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)Relator: Angela Amin (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaChico da Princesa Arnaldo Faria de SáFrancisco Praciano Carlos ZarattiniJackson Barreto Edinho BezJoão Magalhães vaga do PSOL Gilmar MachadoJosé Airton Cirilo José ChavesMauro Lopes Jurandy LoureiroPedro Chaves Paulo TeixeiraPedro Eugênio Ratinho JuniorPedro Fernandes Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Cláudio DiazEduardo Sciarra Geraldo ThadeuFernando Chucre Vitor Penido2 vagas 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNChico Lopes Julião Amin

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira Fábio Ramalho

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6218 / 6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 841, DE 1995, DO SR. VIC PIRES

FRANCO, QUE "DISPÕE SOBRE A MULTA A SER APLICADAÀ EMPRESA DE TRANSPORTE AÉREO EM CASO DEEMISSÃO DE BILHETE DE PASSAGEM EM NÚMERO

SUPERIOR À CAPACIDADE DA AERONAVE DESTACADAPARA O RESPECTIVO TRECHO DE VIAGEM" - PL 2.452/07

APENSADO A ESTE.Presidente: Luiz Sérgio (PT)1º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Relator: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Devanir Ribeiro

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Beto Mansur Fernando MarroniCarlos Zarattini Marcelo TeixeiraDr. Nechar vaga do PV Ricardo Barros

Hugo Leal vaga do PRB Sabino CasteloBranco

Leo Alcântara Vander Loubet

Luiz Bittencourt Vital do RêgoFilho

Luiz Sérgio 2 vagasMarcelo CastroPepe VargasRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Otavio LeiteGeraldo Thadeu Paulo Abi-ackelJorginho Maluly 3 vagasVanderlei MacrisVic Pires Franco

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado 2 vagas1 vaga

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

1 vaga

PRB(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Cleber Verde

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II Pavimento Suprior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEINº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO

A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EMESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)

Presidente: Marcelo Ortiz (PV)1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBilac Pinto Andre VargasColbert Martins Angela AminJorge Bittar (Licenciado) Antonio Carlos ChamarizMagela Dr. Adilson SoaresPaulo Henrique Lustosa Eudes XavierPaulo Roberto Pereira Paulo TeixeiraRaul Henry Rebecca GarciaVilson Covatti 2 vagasWalter Pinheiro (Licenciado)

PSDB/DEM/PPSJorge Khoury Arnaldo JardimJulio Semeghini Eduardo SciarraLeandro Sampaio Emanuel FernandesLobbe Neto Paulo BornhausenVic Pires Franco Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAriosto Holanda 2 vagas1 vaga

PVMarcelo Ortiz Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216.6205FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E OAPROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRASINDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DACONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Celso MaldanerBel Mesquita Colbert MartinsDalva Figueiredo Fernando FerroEdio Lopes Homero PereiraEduardo Valverde Jurandil JuarezErnandes Amorim Neudo CamposFrancisco Praciano Paulo Roberto PereiraJosé Otávio Germano Paulo RochaLuciano Castro Vignatti

PSDB/DEM/PPSJoão Almeida Arnaldo JardimMarcio Junqueira Paulo Abi-ackelMoreira Mendes Pinto ItamaratyUrzeni Rocha 2 vagasVitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena 2 vagasPerpétua Almeida

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1876, DE 1999, DO SR. SÉRGIO

CARVALHO, QUE "DISPÕE SOBRE ÁREAS DEPRESERVAÇÃO PERMANENTE, RESERVA LEGAL,

EXPLORAÇÃO FLORESTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"(REVOGA A LEI N. 4.771, DE 1965 - CÓDIGO FLORESTAL;

ALTERA A LEI Nº 9.605, DE 1998)Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)1º Vice-Presidente: Anselmo de Jesus (PT)2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PR)3º Vice-Presidente: Nilson Pinto (PSDB)Relator: Aldo Rebelo (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Alex CanzianiDr. Rosinha Asdrubal BentesErnandes Amorim Assis do CoutoHomero Pereira Carlos AbicalilLeonardo Monteiro Celso Maldaner vaga do PHS

Luis Carlos Heinze Fernando FerroMoacir Micheletto Silas BrasileiroPaulo Piau Waldemir MokaValdir Colatto Zonta

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Antonio CarlosMendes Thame Cezar Silvestri

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Carlos Melles Eduardo Sciarra

Marcos Montes Gervásio Silva vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Moreira Mendes Lira MaiaNilson Pinto Urzeni Rocha

Wandenkolk GonçalvesPSB/PDT/PCdoB/PMN

Aldo Rebelo Giovanni QueirozRodrigo Rollemberg Perpétua Almeida

PVSarney Filho Fernando Gabeira

PHS(Dep. do PSOL ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do PHS

Secretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6211FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1921, DE 1999, DO SENADO

FEDERAL, QUE INSTITUI A TARIFA SOCIAL DE ENERGIAELÉTRICA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.Presidente: Leandro Sampaio (PPS)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Carlos Alberto CanutoCarlos Zarattini Neudo CamposErnandes Amorim Nilson MourãoFernando Ferro Pedro FernandesJackson Barreto Tonha MagalhãesJoão Pizzolatti 4 vagasMoises AvelinoPedro WilsonVicentinho Alves

PSDB/DEM/PPSEdson Aparecido Arnaldo JardimJosé Carlos Aleluia Augusto CarvalhoLeandro Sampaio Bruno AraújoLuiz Carlos Hauly Fábio Souto1 vaga Fernando de Fabinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Chico LopesSueli Vidigal Dagoberto

PVFábio Ramalho Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6214FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2502, DE 2007, DO SR. EDUARDO

VALVERDE, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.478, DE 06 DEAGOSTO DE 1997,QUE DISPÕE SOBRE A POLÍTICA

ENERGÉTICA NACIONAL, AS ATIVIDADES RELATIVAS AOMONOPÓLIO DO PETRÓLEO, INSTITUI O CONSELHONACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA E A AGÊNCIA

NACIONAL DO PETRÓLEO".Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB)3º Vice-Presidente: José Rocha (PR)Relator: Henrique Eduardo Alves (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArlindo Chinaglia Andre VargasCharles Lucena Beto MansurDevanir Ribeiro Edio LopesEduardo Cunha Eduardo ValverdeHenrique Eduardo Alves Eunício OliveiraJosé Rocha Geraldo SimõesPaulo Teixeira Hugo LealRose de Freitas João Carlos BacelarSimão Sessim Paes Landim

PSDB/DEM/PPSDuarte Nogueira Ilderlei CordeiroHumberto Souto João AlmeidaLuiz Paulo Vellozo Lucas José Maia FilhoOsório Adriano Luiz Carlos HaulyRodrigo Maia Marcio Junqueira

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Alice PortugalMiro Teixeira Valtenir Pereira

PVSarney Filho Fernando Gabeira

PSOLIvan Valente 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6215FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO",ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALORIMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.Presidente:1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Renato Amary (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Alex CanzianiCarlos Eduardo Cadoca Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Celso MaldanerJosé Guimarães Celso RussomannoLuiz Bittencourt Edson Santos (Licenciado)Luiz Carlos Busato Homero PereiraMarcelo Melo José Airton Cirilo2 vagas Zezéu Ribeiro

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Bruno AraújoFernando Chucre Dimas RamalhoJorge Khoury Eduardo SciarraRenato Amary Gervásio Silva1 vaga Ricardo Tripoli vaga do PSOL

Solange AmaralPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico Lopes1 vaga Gonzaga Patriota

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

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PSOLIvan Valente (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)Secretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6212FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER

FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICANACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA

O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO EINFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE).Presidente: Marcelo Melo (PMDB)1º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (DEM)2º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)3º Vice-Presidente: Leandro Sampaio (PPS)Relator: Indio da Costa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Eduardo CunhaAntônio Andrade Filipe PereiraCelso Russomanno Geraldo SimõesDécio Lima João Leão (Licenciado)Dr. Paulo César Paulo TeixeiraMarcelo Melo 3 vagasZezéu Ribeiro1 vaga

PSDB/DEM/PPSFernando Chucre André de PaulaFernando de Fabinho Paulo MagalhãesIndio da Costa 3 vagasLeandro SampaioLuiz Carlos Hauly

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano Evandro MilhomenManuela D'ávila (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVFernando Gabeira Antônio Roberto

PHSFelipe Bornier 1 vaga

PRBLéo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR EPROFERIR AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR.JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE "ESTABELECE NORMAS

GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGADISPOSITIVOS DO CÓDIGO CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIALBRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966 (REVOGA

DISPOSITIVOS DAS LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE2002)

Presidente: Moreira Mendes (PPS)1º Vice-Presidente: Paulo Magalhães (DEM)2º Vice-Presidente: Darcísio Perondi (PMDB)3º Vice-Presidente: Andre Vargas (PT)Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Antonio Carlos BiscaiaArnaldo Faria deSá Celso Russomanno

Darcísio Perondi Dr. Nechar vaga do PV

Homero Pereira Elizeu Aguiar

José Mentor Fernando MarroniNelson Meurer Vander LoubetOsmar Serraglio Vinicius CarvalhoPepe Vargas 3 vagasValdir Colatto

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Alexandre SilveiraDuarte Nogueira Luiz Carlos HaulyJorginho Maluly Luiz Carlos SetimMoreira Mendes Marcos MontesPaulo Magalhães Otavio Leite

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Beto AlbuquerqueJúlio Delgado Pompeo de Mattos

PV

Lindomar Garçon(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

PRB1 vaga 1 vagaSecretário(a): -Telefones: (63) 3216-6232FAX: (63) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.212, DE 2004, DO SR. ÁTILA LIRA,

QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 9.394, DE 20 DEDEZEMBRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES E

BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FIXANDO NORMAS PARA A EDUCAÇÃOSUPERIOR DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE

ENSINO).Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)1º Vice-Presidente: Professor Setimo (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)3º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAngelo Vanhoni Emiliano JoséCarlos Abicalil Fátima BezerraJoão Matos Maria do RosárioJosé Linhares Milton MontiLelo Coimbra Nazareno FontelesLuciana Costa Raul HenryMárcio ReinaldoMoreira Reginaldo Lopes

Osmar Serraglio Severiano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Pedro Wilson 3 vagasProfessor Setimo

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Bonifácio de AndradaHumberto Souto Efraim FilhoJorginho Maluly Geraldo ThadeuJosé Carlos Aleluia Rogério MarinhoLobbe Neto 2 vagasProfessora RaquelTeixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Chico LopesÁtila Lira Dr. Ubiali

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz Fábio Ramalho

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

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Telefones: (61) 3216-6204FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.361, DE 2004, DO SR. VIEIRA REIS,

QUE "MODIFICA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990,QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DOADOLESCENTE" (DISCIPLINA O FUNCIONAMENTO DOS

ESTABELECIMENTOS QUE OFERECEM JOGO ELETRÔNICOOU DIVERSÃO ELETRÔNICA, DESTINADOS AO PÚBLICO

INFANTO-JUVENIL).Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Portela Arnaldo Faria de SáColbert Martins Cida DiogoEdinho Bez Iriny LopesElismar Prado Pepe VargasJosé Linhares 5 vagasPaulo TeixeiraVicentinho AlvesWladimir Costa1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Lobbe NetoEfraim Filho Paulo BornhausenJulio Semeghini Rogério MarinhoLuiz Carlos Setim 2 vagasOtavio Leite

PSB/PDT/PCdoB/PMNSueli Vidigal Manuela D'ávilaValadares Filho Paulo Rubem Santiago

PVDr. Talmir 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.436, DE 2008, DO SENADO

FEDERAL - SERYS SLHESSARENKO, QUE "MODIFICA OART. 19 DA LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983, PARA

GARANTIR AO VIGILANTE O RECEBIMENTO DE ADICIONALDE PERICULOSIDADE" - PL. 4.305/04 FOI APENSADO A

ESTE.Presidente: Filipe Pereira (PSC)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente:Relator: Professor Setimo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Arnaldo Faria de SáCarlos Willian Emiliano JoséEduardo Valverde Fernando MeloFilipe Pereira Lelo CoimbraLuiz Carlos Busato Leonardo MonteiroNeilton Mulim Osmar SerraglioPaulo Pimenta Paes de Lira vaga do PSDB/DEM/PPS

Professor Setimo Pastor Pedro RibeiroSérgio Brito (Licenciado) vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Vilson Covatti

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Andreia ZitoGuilherme Campos Major FábioJoão Campos Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

William Woo Pinto Itamaraty

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão Capitão Assumção(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Francisco Tenorio

PV1 vaga 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBFlávio Bezerra vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.529, DE 2004, DA COMISSÃOESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E ESTUDAR

PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AJUVENTUDE, QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA

JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Lobbe Neto (PSDB)1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT)Relator: Manuela D'ávila (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEudes Xavier Carlos SantanaGladson Cameli Filipe PereiraLuciana Costa José Airton CiriloMarinha Raupp Maurício Quintella LessaPastor Manoel Ferreira(Licenciado) Mauro Lopes

Paulo Henrique Lustosa Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Raul Henry Paulo Roberto PereiraReginaldo Lopes (Dep. do PRB ocupa a vaga)Zezéu Ribeiro 2 vagas

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Bruno AraújoEfraim Filho Rodrigo de Castro

Felipe Maia(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ilderlei Cordeiro 2 vagasLobbe Neto

PSB/PDT/PCdoB/PMNGlauber Braga Sebastião Bala RochaManuela D'ávila Valadares Filho

PVJosé FernandoAparecido de Oliveira Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Antonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Márcio MarinhoSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6212FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5.186, DE 2005, DO PODER

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EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)Relator: José Rocha (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá DeleyAsdrubal Bentes Luiz Carlos BusatoDr. Rosinha Marcelo TeixeiraEudes Xavier Mendes Ribeiro FilhoEugênio Rabelo Vital do Rêgo FilhoGilmar Machado 4 vagasHermes ParcianelloJosé RochaMarcelo Guimarães Filho

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Marcos MontesHumberto Souto Zenaldo CoutinhoLuiz Carlos Hauly 3 vagasSilvio Torres1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFábio Faria Beto AlbuquerqueManuela D'ávila Marcos Medrado

PVCiro Pedrosa 1 vaga

PSOL1 vaga Ivan ValenteSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento superior - sala 170-ATelefones: 3216.6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5417, DE 2009, DO SR. PEDRO

EUGÊNIO, QUE "CRIA O FUNDO SOBERANO SOCIAL DOBRASIL - FSSB E DISPÕE SOBRE SUA ESTRUTURA,

FONTES DE RECURSOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB)1º Vice-Presidente: Manato (PDT)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carreira (DEM)Relator: Antonio Palocci (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Alexandre SantosColbert Martins Aline CorrêaDarcísio Perondi Antônio Carlos BiffiJoão Pizzolatti Fernando MarroniJoaquim Beltrão Jurandil JuarezJosé Guimarães Marcelo TeixeiraLuiz Alberto Pedro EugênioMilton Monti Rodrigo Rocha LouresSérgio Moraes 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Carlos BrandãoDimas Ramalho Marcio JunqueiraJúlio Cesar Solange AmaralLuiz Carreira 2 vagasRaimundo Gomes deMatos

PSB/PDT/PCdoB/PMNManato Marcelo SerafimRodrigo Rollemberg Paulo Rubem Santiago

PVRoberto Santiago José Fernando Aparecido de Oliveira

PRB

Cleber Verde Léo VivasSecretário(a): Cláudia MatiasLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5941, DE 2009, DO PODEREXECUTIVO, QUE "AUTORIZA A UNIÃO A CEDER

ONEROSAMENTE À PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. -PETROBRAS O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE PESQUISAE LAVRA DE PETRÓLEO, DE GÁS NATURAL E DE OUTROSHIDROCARBONETOS FLUIDOS DE QUE TRATA O INCISO I

DO ART. 177 DA CONSTITUIÇÃO, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Maia (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Andre ZacharowCarlos Zarattini Antonio Carlos BiscaiaIriny Lopes Fátima BezerraJoão Maia Gladson CameliJosé Mentor Jurandy LoureiroMarçal Filho Pedro FernandesMarcelo Castro Silvio CostaNelson Meurer Vicente ArrudaProfessor Setimo Virgílio Guimarães

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos MendesThame Bruno Araújo

Arnaldo Jardim Cezar SilvestriJosé Carlos Aleluia Eduardo SciarraOtavio Leite Marcio JunqueiraPaulo Bornhausen 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Sebastião Bala RochaDr. Ubiali (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVAntônio Roberto Dr. Talmir

PSOLChico Alencar 1 vaga

PRBEduardo Lopes vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Ana LúciaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.927, DE 2003, DO SR. FERNANDODE FABINHO, QUE "ACRESCENTA DISPOSITIVO À LEI Nº10.336, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, PARA ISENTAR AS

EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANOMUNICIPAL E TRANSPORTE COLETIVO URBANO

ALTERNATIVO DA CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NODOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE"

Presidente: Jackson Barreto (PMDB)1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM)2º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)3º Vice-Presidente: José Chaves (PTB)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Zarattini Aline CorrêaChico da Princesa Andre VargasFrancisco Praciano Angela Amin vaga do PSDB/DEM/PPS

Jackson Barreto Arnaldo Faria de Sá vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

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João Leão(Licenciado) Carlos Santana

João Magalhães Carlos WillianJosé Chaves Dr. Paulo CésarMauro Lopes Hugo LealZezéu Ribeiro Jilmar Tatto

Luiz Carlos BusatoMarcelo Melo

PSDB/DEM/PPSEduardo Sciarra Arolde de OliveiraFernando Chucre Luiz Carlos Hauly

Humberto Souto(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Raimundo Gomesde Matos 2 vagas

Vitor PenidoPSB/PDT/PCdoB/PMN

Gonzaga Patriota(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Paulo RubemSantiago 1 vaga

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6218FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEICOMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".

(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)Presidente: Nelson Meurer (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel (Licenciado) Paes LandimLeonardo Quintão Rodrigo Rocha LouresLúcio Vale 4 vagasMauro BenevidesNelson Meurer(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Cláudio DiazAugusto Carvalho Silvio LopesZenaldo Coutinho 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Pompeo de Mattos

Arnaldo Vianna (Dep. do PRB ocupa avaga)

Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVFernando Gabeira Edson Duarte

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDBColbert Martins

PTPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackelSecretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho PestanaLocal: Anexo II, CEDI, 1º PisoTelefones: 3216-5631FAX: 3216-5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR AS CAUSAS, CONSEQÜÊNCIAS E

RESPONSÁVEIS PELOS DESAPARECIMENTOS DECRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL NO PERÍODO DE

2005 A 2007.Presidente: Bel Mesquita (PMDB)1º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)2º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB)3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)Relator: Andreia Zito (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaAntonio Carlos Chamariz Arnaldo Faria de SáBel Mesquita Domingos DutraDalva Figueiredo Dr. Nechar vaga do PV

Emilia Fernandes Elismar PradoFátima Bezerra José LinharesFátima Pelaes Lucenira PimentelGeraldo Pudim Luiz CoutoMaria do Rosário Paulo Henrique LustosaNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS 4 vagasRebecca GarciaVicentinho Alves(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Eduardo BarbosaBispo Gê Tenuta Ilderlei CordeiroGeraldo Thadeu João CamposRaimundo Gomes de Matos 4 vagasSolange AmaralVanderlei Macris(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNCapitão Assumção Sebastião Bala RochaManuela D'ávila 2 vagasSandra Rosado

PVDr. Talmir (Dep. do

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PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PHSMiguel Martini 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Manoel AlvimLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (61) 3216-6210FAX: (61) 3216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR A DÍVIDA PÚBLICA DA UNIÃO, ESTADOS EMUNICÍPIOS, O PAGAMENTO DE JUROS DA MESMA, OS

BENEFICIÁRIOS DESTES PAGAMENTOS E O SEU IMPACTONAS POLÍTICAS SOCIAIS E NO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO PAÍS.Presidente: Virgílio Guimarães (PT)1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)2º Vice-Presidente: Ivan Valente (PSOL)3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Relator: Pedro Novais (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Eduardo AmorimCarlos Alberto Canuto Fernando FerroEduardo Valverde Iriny LopesErnandes Amorim José Rocha

Hugo Leal LeonardoQuintão

Manoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Paulo PimentaMárcio Reinaldo Moreira Pedro Eugênio

Nelson Meurer PedroFernandes

Pedro Novais Regis deOliveira

Ricardo Berzoini 3 vagasVignattiVirgílio GuimarãesVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Bruno AraújoAntonio Carlos Pannunzio Duarte Nogueira

Ilderlei Cordeiro EdsonAparecido

José Carlos Aleluia Raul JungmannJosé Maia Filho 3 vagasLuiz Carreira1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNJô Moraes Dr. UbialiPaulo Rubem Santiago Julião Amin(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

VanessaGrazziotin

PV(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Sarney Filho

PRBCleber Verde 1 vaga

PSOLIvan Valente vaga do PV

Secretário(a): Saulo AugustoLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (61) 3216-6276FAX: (61) 3216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AAPURAR A VIOLÊNCIA URBANA.

Presidente: Alexandre Silveira (PPS)1º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)

2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)3º Vice-Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)Relator: Paulo Pimenta (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Carlos WillianArnaldo Faria de Sá Décio LimaCarlos Bezerra Domingos DutraIriny Lopes Francisco PracianoLuiz Alberto Laerte BessaMarcelo Melo Luiz Carlos BusatoPastor Pedro Ribeiro Neilton MulimPaulo Pimenta Paes de LiraSeveriano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Pedro WilsonSimão Sessim 3 vagasVilson Covatti(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Carlos SampaioJoão Campos Jorginho MalulyJosé Maia Filho José Aníbal

Major Fábio Marina Maggessi vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 4 vagas

Raul Jungmann vaga do PV

Rogerio LisboaWilliam Woo1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Paulo Rubem SantiagoJosé Carlos Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Perpétua Almeida

Vanessa Grazziotin (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVFernando Gabeira vaga do PSOL 1 vaga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

PSOL(Dep. do PV ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Sílvio Souza da SílvaLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (61) 3216-6267FAX: (61) 3216-6285

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES A RESPEITO DA QUADRILHA DE

NEONAZISTAS DESARTICULADA NO ESTADO DO RIO DOGRANDE DO SUL, COM CÉLULAS ORGANIZADAS EM SÃO

PAULO, PARANÁ E SANTA CATARINA, E SEUSDESDOBRAMENTOS.

Titulares SuplentesPT

Maria do RosárioPSDB

João CamposMarcelo Itagiba

PDTPompeo de Mattos

PPSAlexandre SilveiraSecretário(a): Manoel Amaral Alvim de PaulaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6210

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FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA A FIM DE ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES ACERCA DO APAGÃO OCORRIDO NO DIA

10/11/2009 EM VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROSCoordenador: Bernardo Ariston (PMDB)Titulares Suplentes

PMDBAlexandre SantosBernardo AristonMarcos LimaNelson BornierWladimir Costa

PTFernando FerroFernando MarroniJorge Boeira

PSDBCarlos Brandão

DEMJosé Carlos AleluiaMarcio Junqueira

PPEduardo da Fonte

PDTBrizola Neto

PSCCarlos Alberto Canuto

PPSArnaldo JardimSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR ADESOCUPAÇÃO DA RESERVA INDÍGENA RAPOSA/SERRA

DO SOLTitulares Suplentes

PMDBEdio Lopes

PTFrancisco Praciano

PSDBUrzeni Rocha

DEMMarcio Junqueira

PRLuciano Castro

PPNeudo Campos

PSBMaria Helena

PVFernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA APURAR AS CONDIÇÕES E ASAPLICAÇÕES DOS RECURSOS DA SAÚDE NOS HOSPITAIS

DOS ESTADOS DO PARÁ E DO AMAPÁ.Coordenador: Elcione Barbalho (PMDB)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaElcione BarbalhoFátima Pelaes

PRDr. Paulo César

PPRoberto BrittoSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA A FIM DE ACOMPANHAR A SITUAÇÃODA ESTIAGEM NO RIO GRANDE DO SUL

Coordenador: Marco Maia (PT)Titulares Suplentes

PMDBDarcísio Perondi

PTMarco Maia

PSDBCláudio Diaz

PPAfonso HammLuis Carlos HeinzeVilson Covatti

PTBLuiz Carlos BusatoSecretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6203FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A TRAGÉDIACLIMÁTICA OCORRIDA NO ESTADO DE SANTA CATARINA.

Titulares SuplentesPMDB

Acélio CasagrandeCelso MaldanerEdinho BezJoão MatosMauro Mariani (Licenciado)Valdir Colatto

PTDécio LimaVignatti

PSDBGervásio Silva

DEMPaulo Bornhausen

PRNelson Goetten

PPAngela AminJoão PizzolattiZonta

PPSFernando CorujaSecretário(a): .

COMISSÃO EXTERNA PARA VERIFICAR, IN LOCO, ASITUAÇÃO DA EMBAIXADA BRASILEIRA EM HONDURAS E

COLABORAR COM OS ESFORÇOS DA COMUNIDADEINTERNACIONAL PARA A RESOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIAQUE ENVOLVE O ACOLHIMENTO DO PRESIDENTE MANOEL

ZELAYA NAS DEPENDÊNCIAS DA LEGAÇÃO DO BRASILNESSE PAÍS.

Coordenador: Raul Jungmann (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo Coimbra

PTMaurício Rands Carlos Zarattini

Janete Rocha PietáPaulo Pimenta

PSDBBruno Araújo

DEMClaudio Cajado

PSCMarcondes Gadelha

PPS

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Raul JungmannPSOL

Ivan ValenteSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A SITUAÇÃODA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL.

Coordenador: Maria do Rosário (PT)Titulares Suplentes

PMDBGastão Vieira (Licenciado)Osvaldo Reis

PTAngela PortelaMarco MaiaMaria do RosárioPaulo PimentaPedro Wilson

PSDBProfessor Ruy PaulettiProfessora Raquel Teixeira

DEMGermano BonowLira Maia

PRNilmar Ruiz

PPRenato Molling

PTBLuiz Carlos Busato

PCdoBManuela D'ávilaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA VISITAR AS ÁREAS ATINGIDASPELAS ENCHENTES NO ESTADO DO MARANHÃO.

Coordenador: Flávio Dino (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDBGastão Vieira (Licenciado)Pedro NovaisProfessor Setimo

PTDomingos Dutra

PSDBCarlos BrandãoPinto ItamaratyRoberto Rocha

DEMClóvis FecuryNice Lobão

PRDavi Alves Silva JúniorZé Vieira

PPWaldir Maranhão (Licenciado)

PSBRibamar Alves

PTBPedro Fernandes

PDTJulião Amin

PVSarney Filho

PCdoBFlávio Dino

PRBCleber VerdeSecretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.

Coordenador: José Mentor (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Antonio Carlos

Biscaia

Cândido Vaccarezza Arnaldo Faria deSá

Carlos Bezerra Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Carlos Abicalil

José Mentor Carlos EduardoCadoca

Marcondes Gadelha vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Fátima PelaesMauro Benevides Milton MontiNelson Marquezelli Rubens OtoniPaulo Maluf Zezéu RibeiroReginaldo Lopes 2 vagasRegis de OliveiraSandro Mabel

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Fernando ChucreBruno Araújo Raul JungmannBruno Rodrigues 4 vagasJosé Carlos AleluiaRicardo TripoliRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio Dino 3 vagasMiro Teixeira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz Edigar Mão BrancaSecretário(a): Luiz Claudio Alves dos SantosLocal: Anexo II, Ala A, sala 153Telefones: 3215-8652/8FAX: 3215-8657

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos BiscaiaArnaldo Faria de SáVinicius Carvalho(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSJoão CamposMarcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Raul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR OREMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS

PARTIDÁRIAS.Coordenador: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDBOsmar SerraglioVital do Rêgo Filho

PTCarlos Zarattini

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PRLuciano Castro

PPNelson Meurer

PTBSilvio Costa

PDTMário Heringer

PSCHugo LealSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR OPARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO

PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE OACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O

TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DESERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO À

CASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA.Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo CoimbraMarcelo AlmeidaPaulo Henrique Lustosa

PTFernando FerroPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackel

DEMJorge Khoury

PRMaurício Quintella Lessa

PPDr. NecharJosé Otávio Germano

PSBLuiza Erundina

PTBArmando Monteiro

PPSArnaldo JardimSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212FAX: 3216-6225

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� � � Lançamentos da Edições Câmara

LOCAL DE VENDA

Mídia LivrariaEd. Principal e Anexo IV da Câmara dos Deputados Telefone: (61) 3216-9070

INFORMAÇÕES

Coordenação Edições Câmara Telefones: (61) 3216-5809

E-mail: [email protected]: http://www2.camara.gov.br/internet/publicacoes/edicoes

� Legislação da Mulher, 2. ed.ISBN 978-85-736-5553-7

� Legislação Brasileira sobre Direitos Intelectuais, 3. ed.ISBN 978-85-736-5611-4

� Catálogo Edições Cãmara 2007 a 2009

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PODER LEGISLATIVO SENADO FEDERAL SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

SEMESTRAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 58,00 Porte do Correio R$ 488,40 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 546,40

ANUAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 116,00 Porte do Correio R$ 976,80 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 1.092,80

NÚMEROS AVULSOS

Valor do Número Avulso R$ 0,50 Porte Avulso R$ 3,70

ORDEM BANCÁRIA

UG – 020055 GESTÃO – 00001

Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de empenho, a favor do

FUNSEEP ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União-GRU, que poderá ser retirada no SITE: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru–simples.asp Código de Recolhimento apropriado e o número de referência: 20815-9 e 00002 e o código da Unidade Favorecida – UG/GESTÃO: 020055/00001 preenchida e quitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviar a esta Secretaria. OBS: NÃO SERÁ ACEITO CHEQUE VIA CARTA PARA EFETIVAR ASSINATURA DOS DCN’S.

Maiores informações pelo telefone (0XX–61) 3311-3803, FAX: 3311-1053, Serviço de Administração Econômica Financeira/Controle de Assinaturas, falar com, Mourão ou Solange. Contato internet: 3311-4107

SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES PRAÇA DOS TRÊS PODERES, AV. N/2, S/Nº – BRASÍLIA–DF

CNPJ: 00.530.279/0005–49 CEP 70 165–900

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OS: 2010/10697

Edição de hoje: 254 páginas