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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXV - 178 - SEXTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2010 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXV - Nº 178 - SEXTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2010 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2009/2010)

PRESIDENTE MICHEL TEMER – PMDB-SP

1º VICE-PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

2º VICE-PRESIDENTE ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – DEM-BA

1º SECRETÁRIO RAFAEL GUERRA – PSDB-MG

2º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

3º SECRETÁRIO ODAIR CUNHA – PT-MG

4º SECRETÁRIO NELSON MARQUEZELLI – PTB-SP

1º SUPLENTE MARCELO ORTIZ – PV-SP

2º SUPLENTE GIOVANNI QUEIROZ – PDT-PA

3º SUPLENTE LEANDRO SAMPAIO – PPS-RJ

4º SUPLENTE MANOEL JUNIOR – PMDB-PB

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 218ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU-RA, EM 09 DE DEZEMBRO DE 2010

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

OFÍCIOS

Nº 495/10 – CN – Do Senhor Senador José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacio-nal, comunicando a convocação de sessão conjunta para o dia 09.12.10, às 19 horas. .......................... 49914

Nº 270/10 – Do Senhor Deputado Marcelo Serafim, Presidente da Comissão da Amazônia, In-tegração Nacional e de Desenvolvimento Regional, comunicando a apreciação do PL nº 7.192/10. ..... 49915

Nº 295/10 – Do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 6.587/09. ................................................................ 49915

Nº 302/10 – Do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 5.211/09. ................................................................ 49915

Nº 303/10 – Do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 6.017/09. ................................................................ 49915

Nº 305/10 – Do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 6.414/09. ................................................................ 49915

Nº 308/10 – Do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 7.428/10. ................................................................ 49915

Nº 309/10 – Do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 7.442/10. ................................................................ 49916

Nº 123/10 – Do Senhor Deputado Emanuel Fernandes, Presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, comunicando a apreciação do PL nº 7.521-A/10. ........................... 49916

Nº 124/10 – Do Senhor Deputado Emanuel Fernandes, Presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, comunicando a apreciação do PL nº 4.791/09. .............................. 49916

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 3.032/2010 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o Texto do Protocolo Adicional ao Acordo de Parceira e Co-operação entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da República Francesa com vistas à criação de um Centro de Cooperação Po-licial, celebrado em Brasília, em 7 de setembro de 2009. ...................................................................... 49916

Nº 3.033/2010 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto do Acordo de Cooperação entre o Governo da Re-pública Federativa do Brasil e o Governo da Repú-blica de Angola no Domínio do Turismo, celebrado em Luanda, em 17 de abril de 2009. .................... 49922

IV – Pequeno ExpedientePAES DE LIRA (Bloco/PTC, SP – Pela or-

dem) – Protesto contra a não votação pela Casa, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros mi-litares. ................................................................. 49926

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB, SC) – Recebi-mento de convite da Agência Nacional de Trans-portes Aquaviários – ANTAQ para participação em missão oficial à República Popular da China. Trans-curso do 60º aniversário de criação da empresa de transportes Reunidas Ltda., no Estado de Santa Catarina. ................................................................ 49926

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB, CE) – Apresentação da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 525, de 2010, sobre a criação do Conselho Nacional da Defensoria Pública. ............................ 49927

LUIZ COUTO (PT, PB – Pela ordem) – Reali-zação de campanha contra a exploração sexual de crianças e adolescentes e a pedofilia pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, Estado da Paraíba. .... 49928

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB, CE – Pela ordem) – Inoportunidade da aprovação pela Casa de requerimento de tramitação, em regime de ur-gência, da proposta de legalização dos jogos de bingo no País. Inconformismo com a não votação

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49910 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ............................. 49928

COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB, BA – Pela ordem) – Participação, em nome do PMDB, em sessão solene do Congresso Nacional realiza-da ao ensejo do transcurso do Dia do Marinheiro. Agradecimento à Marinha por homenagem prestada ao orador. .............................................................. 49928

JÔ MORAES (Bloco/PCdoB, MG – Pela or-dem) – Associação às manifestações a respeito da realização, pelo Congresso Nacional, de sessão solene por ocasião do transcurso do Dia do Mari-nheiro. ................................................................... 49928

JANETE ROCHA PIETÁ (PT, SP – Pela or-dem) – Transcurso do 450º aniversário de fundação do Município de Guarulhos, Estado de São Paulo. Concessão do Selo Pró-Equidade de Gênero à Coordenadoria da Mulher de Guarulhos, instituí-do pela Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres. Principais metas do Programa Pró-Equidade de Gênero. Defesa, na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, de celebração de acordo entre Brasil e Angola. Apre-sentação, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de balanço de 4 anos de existência do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. ................. 49928

FERNANDO FERRO (PT, PE – Como Líder) – Balanço positivo do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. ............................................... 49929

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB, SC – Como Lí-der) – Excelência dos trabalhos desenvolvidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão – ABRAPA. Participação em cerimônia de posse da nova diretoria da entidade. Capacitação de profis-sionais em gerenciamento de obras pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Santa Catarina – CREA-SC. Urgente necessi-dade de realização da reforma política. ................. 49930

ANN PONTES (PMDB, PA) – Inauguração das eclusas da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Protesto contra o impedimento do trânsito de embarcações de pequeno porte nas eclusas, anunciado pelo Di-retor de Planejamento e Engenharia da empresa Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A – ELE-TRONORTE, Adhemar Palocci. ............................. 49932

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB, CE) – Refor-mulação da educação brasileira. .......................... 49932

DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB, RS) – Baixo desempenho de estudantes brasileiros no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA). Reformulação da educação brasileira. Ra-zões do encaminhamento, pelo orador, de pedido de verificação de quorum na sessão conjunta noturna prevista para hoje. ................................................. 49933

LUIS CARLOS HEINZE (PP, RS) – Necessida-de de redirecionamento de recursos destinados ao pagamento de juros e das dívidas interna e externa

brasileiras. Necessidade de adoção, pelo Governo Federal, de medidas em prol dos produtores rurais brasileiros. ............................................................. 49934

FERNANDO MARRONI (PT, RS) – Escalada da violência entre a juventude brasileira, notadamen-te contra os negros. Ampliação de políticas públicas destinadas à população jovem. Acerto da indicação da Deputada Maria do Rosário para a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Agradecimento aos eleitores do Estado do Rio Gran-de do sul pela reeleição do orador. Participação da delegação brasileira na 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 16), no México. Ações do Governo Federal para combate à criminalidade. Matéria divulgada pela Agência Brasil sobre violência contra jovens. .................................. 49935

JÔ MORAES (Bloco/PCdoB, MG) – Realiza-ção do 7º Seminário Mulher e Mídia com o tema Mídia e Mulheres no Poder, no Rio de Janeiro, Es-tado do Rio de Janeiro. Conquistas da mulher no Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Homenagem à Ministra-Chefe da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire. ............................ 49936

PAES DE LIRA (Bloco/PTC, SP) – Desen-volvimento, pelos órgãos de segurança pública, de esforço concentrado para combate às ações do crime organizado no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Necessidade de ampliação do efetivo da Polícia Rodoviária Federal no País. Apelo ao Ministro da Justiça de validação do Contrato Administrativo nº 21, de 2009, firmado entre a Polícia Rodoviária Federal e a Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensi-no e Assistência – FUNRIO para a realização de concurso público. ................................................... 49938

VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB, SC) – Defi-ciência da infraestrutura logística da produção agrí-cola no País. Apelo aos Parlamentares de aprova-ção do requerimento de tramitação, em regime de urgência, do substitutivo oferecido pelo Deputado Aldo Rebelo à proposta de reformulação do Código Florestal Brasileiro. ................................................ 49939

LUIZ COUTO (PT, PB) – Transcurso do Dia Mundial de Combate à Corrupção. Manutenção pelo Brasil, segundo a ONG Transparência Internacio-nal, do mesmo grau de pontuação de corrupção do ano passado. Natureza da corrupção no País. Perdas da economia brasileira em decorrência da corrupção. Atividades desenvolvidas pelo Fórum Paraibano de Combate à Corrupção – FOCCO. Ex-celência da atuação da Secretaria da Transparência Pública do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba. Importância da criação da Lei Ficha Lim-pa. Defesa da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 422, de 2005, sobre a criação de varas especializadas para o julgamento de crimes de improbidade administrativa. Relatório Anual das Atividades do FOCCO na Paraíba – 2010. ............ 49940

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49911

EDUARDO VALVERDE (PT, RO) – Caráter do discurso de despedida de Tasso Jereissati do Senado Federal. ................................................... 49957

INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR, PE) – Retrospec-tiva histórica da atuação da Arquidiocese de Olinda e Recife, no Estado de Pernambuco, ao ensejo do transcurso do seu centenário de fundação. ........... 49957

CARLOS BRANDÃO (PSDB, MA) – Apoio à proposta de reajuste dos subsídios dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Possibilidade de realiza-ção de greve pelos juízes federais. Necessidade da reabertura de agência do Banco do Brasil no Muni-cípio de Colinas, Estado do Maranhão. Encaminha-mento de indicação ao Ministro Fernando Haddad para instalação de unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET no Municí-pio de Presidente Dutra, Estado do Maranhão. ..... 49958

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB, AM) – Sucesso do Programa Bolsa Família, instituído pelo Governo Federal. ........................................... 49959

CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB, GO) – Descaso do Governo Federal com a área cultural. Compromisso de luta pela promoção de forma am-pla do acesso dos brasileiros à cultura. ................ 49959

GILMAR MACHADO (PT, MG) – Transcurso do Dia da Bíblia. Saudações aos membros da Con-venção Batista Mineira. Instituição de 2008 como o Ano da Bíblia pela Sociedade Bíblica do Brasil. Im-portância do incentivo à leitura da Bíblia Sagrada. 49960

V – GRANDE EXPEDIENTEMAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB, CE –

Pela ordem) – Morte do piloto Daniel Maia durante competição automobilística no Autódromo Inter-nacional Virgílio Távora, no Município de Euzébio, Estado do Ceará. .................................................. 49961

ALBANO FRANCO (PSDB, SE) – Desafios do futuro Governo Dilma Rousseff na área econômica. Contrariedade a pretendida recriação da Contri-buição Provisória sobre Movimentação Financeira – CPMF. Exemplos insofismáveis do descaso do Governo Federal com o Estado de Sergipe. Defesa da instalação de usina nuclear no Estado. Desem-penho do Produto Interno Bruto – PIB sergipano em 2008. ................................................................ 49962

Aparteante: MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB, CE). ........................................................... 49962

EDUARDO VALVERDE (PT, RO) – Transcur-so do Dia Mundial de Combate à Corrupção. Re-ação do brasileiro contra a corrupção, constatada no relatório da Organização Não-Governamental Transparência Internacional. Empenho do Estado brasileiro no combate à prática de corrupção nas áreas pública e privada. Relevância dos trabalhos de controle e fiscalização realizados por órgãos públicos, notadamente pelo Tribunal de Contas da União – TCU, pela Controladoria-Geral da União e pelo Departamento de Polícia Federal. Realização da reforma política e aperfeiçoamento de legisla-

ções, como forma de combate à corrupção. Apoio ao projeto de lei acerca da imputabilidade de agente político acusado por prática de improbidade admi-nistrativa. Congratulações aos dirigentes do jornal O Estado de S. Paulo pela publicação de denún-cias de uso indevido de emendas orçamentárias. Conveniência de punição de acusados por prática de corrupção no País. ............................................ 49966

Aparteantes: FERNANDO CHIARELLI (PDT, SP), EDINHO BEZ (Bloco/PMDB, SC). ................. 49963

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB, SC – Pela ordem) – Homenagem ao Município de Laguna, Estado de Santa Catarina. ..................................................... 49967

EDSON SANTOS (PT, RJ) – Retrospectiva da política de remoções de comunidades menos favorecidas no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Pressão do mercado imobiliário para re-moção da comunidade do Horto Florestal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, sob a falsa justificativa de defesa do meio ambiente. Perspectiva histórica da questão. Decisão da Secretaria de Patrimônio da União – SPU de regularização fundiária do Horto Florestal. Conciliação da permanência dos mora-dores do Horto Florestal com a expansão da área de visitação do Jardim Botânico. .......................... 49968

Aparteantes: EDINHO BEZ (Bloco/PMDB, SC), FERNANDO CHIARELLI (PDT, SP). ............. 49970

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB, CE – Pela ordem) – Natureza infundada da comparação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o persona-gem Macunaíma pelo Senador Tasso Jereissati. .. 49972

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Suspensão dos trabalhos até as 17h, tendo em vista a realização de sessão do Congresso Nacional. ....................... 49972

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Reabertura da sessão.................................................................... 49972

MARCELO CASTRO (Bloco/PMDB, PI – Pela ordem) – Defesa de rejeição do anunciado veto pre-sidencial à proposta de distribuição de royalties de petróleo aos Estados e Municípios. ...................... 49972

LUIS CARLOS HEINZE (PP, RS – Pela ordem) – Legitimidade da nomeação do Sr. Maurício Fischer para a presidência do Instituto Rio-Grandense do Arroz – IRGA. ........................................................ 49972

FERNANDO CHIARELLI (PDT, SP) – Repú-dio à administração do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Protesto contra a aprovação pela Casa do requerimento de tramitação, em regime de urgên-cia, da proposta de legalização dos jogos de bingo no País. Repúdio à anunciada abertura de proces-sos contra o orador pelo Deputado Paulo Pereira da Silva e pelo Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. Despedida do De-putado Ibsen Pinheiro da Câmara dos Deputados. Prejuízos causados à sua carreira política pela ação de órgãos da imprensa. Manipulação de urnas ele-trônicas de votação. ............................................... 49973

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49912 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

PAES LANDIM (PTB, PI) – Nomeação de D. Pedro Brito Guimarães para Arcebispo da Arquidio-cese de Palmas, Estado do Tocantins. Retrospecto da trajetória do religioso. Realização do 1º Festival de Cultura Acordais, no Parque Nacional Serra da Capivara, Estado do Piauí. Solicitação ao Ministro da Cultura, Juca Ferreira, de inclusão do Festival na programação cultural do País. Apelo ao Deputado Zezéu Ribeiro de luta em prol do desenvolvimento ambiental, científico e arqueológico do Parque Na-cional Serra da Capivara. ...................................... 49976

Aparteantes: ZEZÉU RIBEIRO (PT, BA). ..... 49978PRESIDENTE (Raimundo Gomes de Matos) –

Atuação do Deputado Zezéu Ribeiro em prol da redu-ção das desigualdades regionais brasileiras. ............... 49979

ZEZÉU RIBEIRO (PT, BA – Pela ordem) – Transcurso do Dia do Engenheiro e do Arquiteto. Manifesto do Presidente do Sindicato dos Enge-nheiros da Bahia e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, Ubiratan Félix Pereira dos Santos, sobre a contribuição dos profissionais de engenharia para o desenvolvimento do País. .................................................................. 49979

PAES LANDIM (PTB, PI – Como Líder) – Pos-se do Ministro Benjamin Zymler na Presidência do Tribunal de Contas da União – TCU. Artigo sobre a independência do instituição, de autoria do Mi-nistro Ayres Britto, publicado pela revista Direito Público. .................................................................. 49980

RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB, CE – Como Líder) – Não execução do Orçamento Geral da União. Defesa de adoção do orçamento imposi-tivo. Contingenciamento de recursos de emendas orçamentárias. Necessidade de resgate do papel institucional do Congresso Nacional. ..................... 49981

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 525/2010 – Do Sr. Mauro Benevides – Al-tera os arts. 52, II, 92, §1º e 102, I, “r” e cria o Con-selho Nacional da Defensoria Pública, e dá outras providências. .......................................................... 49982

PROJETO DE LEI

Nº 8000/2010 – Do Sr. Mendonça Prado – Dispõe sobre a obrigatoriedade de mensagem de voz informando a operadora de telefonia. ............. 49987

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO

Nº 5402/2010 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – Solicita informações ao Ministro da Fazenda sobre a incidência tributária sobre produtos que especifica. ..................... 49987

INDICAÇÃO

Nº 6729/2010 – Do Sr. Carlos Brandão – Su-gere a criação do Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica – IFET de Presidente

Dutra, no Município de Presidente Dutra, Estado do Maranhão. ......................................................... 49987

RECURSOS

Nº 469/2010 – Do Sr. João Dado – Contra a apreciação conclusiva das comissões ao PL 5.649/2009. ............................................................ 49988

Nº 470/2010 – Do Sr. Zequinha Marinho – Para apreciação de proposição pelo Plenário da Câmara dos Deputados ......................................... 49990

REQUERIMENTOS

Nº 7555/2010 – da Sra. Vanessa Grazziotin – Requer Voto de Louvor em homenagem a Força Aérea Brasileira – FAB, por levar a primeira Unida-de de Caça da Amazônia Legal, para a Região. ... 49991

Nº 7556/2010 – Do Sr. Carlos Brandão – Soli-cita a inclusão na Pauta de Votações do Plenário, o PL nº 7 Nº.749/2010, que “Dispõe sobre o subsídio de Ministro do Supremo Tribunal Federal, referido no art. 48, XV, da Constituição Federal, e dá outras providências”. ........................................................ 49991

VI – Ordem do Dia(Debates e trabalho de Comissões.)

VII – Comunicações ParlamentaresPAES DE LIRA (Bloco/PTC, SP) – Violação

de preceito constitucional pela Casa, demonstrada pela não votação de proposta de emenda à Consti-tuição em segundo turno. Perplexidade ante a ante-cipação do horário de sessão conjunta convocada para hoje, às 19h. Improcedência de afirmações sobre a impossibilidade de manipulação de urnas eletrônicas de votação. Elevação do número de de-tenções e prisões de criminosos no Rio de Janeiro, após as operações realizadas contra o crime orga-nizado. Construção de novos presídios nos Estados brasileiros. ............................................................. 49991

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB, CE) – Indícios de não redução da taxa básica de juros, a Taxa SELIC, pelo Comitê de Política Monetária – COPOM do Banco Central. ................................... 49993

FERNANDO CHIARELLI (PDT, SP – Pela or-dem) – Prejuízos causados à carreira do Deputado Ibsen Pinheiro pela ação de órgãos da imprensa. Expectativa quanto à manifestação da mídia sobre a manipulação de urnas eletrônicas de votação. ........ 49994

VIII – Encerramento2 – DESPACHOS DO PRESIDENTE EM

PROPOSIÇÕESIndicações nºs 6722/2010, 6723/2010,

6724/2010, 6725/2010, 6726/2010, 6727/2010 e 6728/2010. ............................................................. 500053 – DECISÕES DA PRESIDÊNCIA

Arquivem-se, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, os Projetos de Lei que especifica. ......... 50005

Arquive-se, nos termos do artigo 133 do RICD, o Projeto de Lei nº 7.444, de 2010. ....................... 50006

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49913

4 – DECLARAÇÕES DE PREJUDICIALI-DADE

Proposta de Emenda à Constituição 529/1997, e apensadas. ......................................................... 50006

Projeto de Lei nº 151/1987. .......................... 50006Projeto de Lei nº 4.588/04 e seu apensado,

o Projeto de Lei nº 7370/2010. .............................. 50006Projetos de Lei nºs 1316/1995, 2537/2000,

3154/2000, 2531/2000, 2588/1996, 727/1995 e 7314/2006. ............................................................ 50007

5 – PARECERES – Projetos de Lei nºs 4.791-A/09, 5.211-B/09, 6.017-A/09, 6.414-A/09, 6.587-B/09, 7.192-A/10, 7.428-A/10, 7.442-A/10 e 7.521-B/10. ...................................................................... 50007

COMISSÕES

6 – ATASa) Comissão de Finanças e Tributação – Sub-

comissão Especial dos Cartões de Crédito, 4ª Reu-nião (Ordinária), em 30.11.10 e 5ª Reunião (Ordi-nária), em 07.12.10................................................ 50028

7 – DESIGNAÇÕESa) Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-

nicação e Informática, em 09.12.10. ...................... 50029b) Comissão de Viação e Transportes, em

09.12.10. ................................................................ 50030

SEÇÃO II

8 – MESA9 – LÍDERES E VICE-LÍDERES10 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO11 – COMISSÕES

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49914 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

SEÇÃO I

Ata da 218ª Sessão, em 09 de dezembro de 2010Presidência dos Srs. Inocêncio Oliveira, 2º Secretário. Luiz Couto, Paes de Lira,

Raimundo Gomes de Matos, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.

I – ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Ha-vendo número regimental – 271 registros no painel eletrônico –, declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. MAURO BENEVIDES, servindo como 2º

Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Passa-se à leitura do expediente.

O SR. MAURO BENEVIDES, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49915

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NA-CIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Ofício Presidente nº 270/2010 – CAINDR

Brasília, 24 de novembro 2010

A Sua Excelência o Senhor Deputado Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Publicação do PL nº 7.192/10.

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei nº 7.192, de 2010, por este Órgão Técnico.

2. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação da referida Proposição e do Parecer a ela oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Marcelo Serafim, Presidente.

Publique-seEm 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 295/10-CEC

Brasília, 1 de dezembro de 2010

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 6.587/2009, foi apreciado, nesta data, por esta Co-missão.

Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

Publique-seEm 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 302/10-CEC

Brasília, 1 de dezembro de 2010

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de proposição.

Senhor Presidente,

Comunico a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 5.211/2009, foi apreciado, nesta data, por esta Comissão.

Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

Publique-seEm 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 303/10-CEC

Brasília, 1 de dezembro de 2010

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as providências

regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 6.017/2009, foi apreciado, nesta data, por esta Comissão.

Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

Publique-seEm 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAOf. Pres. nº 305/10-CEC

Brasília, 1 de dezembro de 2010

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as providências

regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 6.414/2009, foi apreciado, nesta data, por esta Comissão.

Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

Publique-seEm 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 308/10-CEC

Brasília, 1 de dezembro de 2010

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de proposição.

Senhor Presidente,

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49916 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Comunico a Vossa Excelência, para as providências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 7.428/2010, foi apreciado, nesta data, por esta Comissão.

Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

Publique-seEm 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 309/10-CEC

Brasília, 1 de dezembro de 2010

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 7.442/2010, foi apreciado, nesta data, por esta Co-missão.

Atenciosamente, Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

Publique-seEm 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

Of.Pres – nº 123/10-CREDN

Brasília, 8 de dezembro de 2010.

A Sua Excelência o SenhorDeputado MICHEL TEMERPresidente da Câmara dos DeputadosGabinete do Presidente Ed. Principal Assunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 7.521-A/10, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, Deputado Emanuel Fernan-des, Presidente.

Publique-seEm 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

Of.Pres – nº 124/10-CREDN

Brasília, 8 de dezembro de 2010.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosGabinete do Presidente Ed. Principal Assunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 4.791/09, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Emanuel Fernan-des, Presidente.

Publique-seEm 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.032, DE 2010

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MENSAGEM Nº 309/2010 AVISO Nº 371/2010 – C. Civil

Aprova o Texto do Protocolo Adicional ao Acordo de Parceira e Cooperação entre o governo da República Federativa do Bra-sil e o governo da República Francesa com vistas à criação de um Centro de Coopera-ção Policial, celebrado em Brasília, em 7 de setembro de 2009.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o texto do Protocolo Adicional

ao Acordo de Parceira e Cooperação entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da Re-pública Francesa com vistas à criação de um Centro de Cooperação Policial, celebrado em Brasília, em 7 de setembro de 2009.

Parágrafo único. Serão sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão ao referido ajuste ou que, nos termos do art. 49, I, da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2010. – Deputado Emanuel Fernandes, Presidente.

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49917

MENSAGEM nº 309, DE 2010 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 371/2010 – C. Civil

Texto do Protocolo Adicional ao Acor-do de Parceria e Cooperação entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Francesa com vistas à criação de um Centro de Coope-ração Policial, celebrado em Brasília, em 7 de setembro de 2009.

Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; Fi-nanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado, interino, das Relações Exteriores, o texto do Protocolo Adicional ao Acordo de Parceria e Cooperação entre o Governo da República Federa-tiva do Brasil e o Governo da República Francesa com vistas à criação de um Centro de Cooperação Policial, celebrado em Brasília, em 7 de setembro de 2009.

Brasília, 15 de junho de 2010.

EM No 00441 MRE/DAI/DE I/AFEPA – PAIN-BRAS-FRAN

Brasília, 27 de novembro de 2009.

Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Submeto à elevada consideração de Vossa Exce-

lência o anexo texto do Protocolo Adicional ao Acordo de Parceria e Cooperação entre o Governo da Repú-blica Federativa do Brasil e o Governo da República Francesa com vistas à Criação de um Centro de Co-operação Policial, celebrado em Brasília, em 7 de se-tembro de 2009.

2. O Protocolo possui dois objetivos principais: (a) aprofundar a cooperação transfronteiriça por meio de trocas de informações em matéria policial nas áreas de cooperação previstas no Acordo de Parceria e de Cooperação em Matéria de Segurança Pública de 12 de março de 1997, com exceção do terrorismo; e (b) aprimorar o intercâmbio regular de informações, espe-cialmente por meio de assistência técnica, e a investi-gação sobre os métodos, as tendências e as atividades

dos autores de infrações nas áreas mencionadas em (a), na fronteira entre o Brasil e a França.

3. O texto do presente Protocolo recebeu pare-cer favorável das áreas competentes do Ministério das Relações Exteriores, bem como do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça e da Receita Federal do Brasil.

4. A cooperação estabelecida no Protocolo inse-re-se no âmbito da Parceria Estratégica entre Brasil e França, cujo Plano de Ação, adotado em 23 de de-zembro de 2008, reafirma o interesse das Partes em intensificar a cooperação transfronteiriça. Leva em consideração o aumento do fluxo de pessoas e mer-cadorias que deve resultar da construção da Ponte Rodoviária sobre o Rio Oiapoque ligando a Guiana Francesa e o Estado do Amapá, cujas obras estão em curso. Reflete, ainda, o interesse das Partes em definir um quadro institucional para as trocas de expe-riências e informações, bem como para a cooperação técnica entre os serviços de polícia; e o interesse das Partes em prevenir e combater eficazmente os ilícitos cometidos na Guiana Francesa e nos Estados brasi-leiros fronteiriços.

5. Conforme estabelece o Artigo 1º, o Centro de Cooperação Policial ficará localizado inicialmente em território francês. Após três anos da entrada em vigor do Protocolo, o país de localização do Centro será de-finido de comum acordo entre as Partes.

6. O Artigo 2 dispõe que o Centro ficará à dispo-sição das seguintes instituições: (i) pela parte francesa: a “Gendarmerie Nationale” e a Polícia Nacional; e (ii) pela parte brasileira: a Polícia Federal. Desse modo, o Centro não terá competência de efetuar de maneira autônoma intervenções de caráter operacional.

7. As Partes deverão manter sigilo sobre as infor-mações produzidas ou trocadas no Centro, conforme disposto no artigo 3. O processamento das informações e dados trocados entre os representantes dos órgãos administrativos das Partes deverá obedecer às respec-tivas legislações nacionais e ao Artigo 11 do Acordo de Parceria e Cooperação em Matéria de Segurança Pública, de 12 de março de 1997.

8. Ao definir o estatuto jurídico dos funcionários lotados no Centro, o Artigo 5 dispõe que os agentes de uma Parte que atuarem, com base no Protocolo, no território da outra Parte, permanecerão submetidos às disposições em vigor no seu país de origem para tudo o que diga respeito à sua ligação com o serviço. Desfrutarão, ademais, da imunidade de jurisdição civil e criminal desta última Parte pelos atos praticados du-rante o exercício de suas funções e dentro dos estritos limites de suas respectivas competências.

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49918 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

9. No que tange à supervisão das atividades do Centro, o Artigo 6 determina que as instituições res-ponsáveis pela implementação do Protocolo deverão se reunir ao menos duas vezes por ano, no âmbito de um grupo de trabalho conjunto, para realizar um balan-ço das atividades do Centro, elaborar um programa de trabalho comum e preparar um relatório de atividades dirigido aos órgãos da administração central de cada uma das Partes.

10. De acordo com o Artigo 7, cada Parte as-sumirá suas respectivas despesas de equipamento e de funcionamento, tais como despesas de insta-lação de escritório, telecomunicações e informática destinados aos seus funcionários. Além disso, cada Parte designará um coordenador, que será responsá-vel pelo funcionamento dos serviços que representa e exercerá autoridade funcional sobre os agentes de sua nacionalidade.

11. O Protocolo terá vigência por tempo indetermi-nado, e poderá ser denunciado, a qualquer momento, por qualquer uma das Partes.

12. À luz do exposto e com vistas ao encami-nhamento do assunto à apreciação do Congresso Nacional, em conformidade com o art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal, submeto a Vossa Excelência o anexo projeto de Mensagem, acompanhado de cópias autenticadas do Protocolo Adicional.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Antonio de Aguiar Patriota

PROTOCOLO ADICIONAL AO ACORDO DE PARCERIA E COOPERAÇÃO ENTRE O GOVER-NO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FRANCESA COM

VISTAS À CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE COOPERAÇÃO POLICIAL

O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo da República Francesa (doravante deno-minados «Partes»),

Considerando o Acordo de Parceria e Coope-ração em Matéria de Segurança Pública entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Francesa, assinado em 12 de março de 1997, em Brasília, que prevê, entre outras medidas, a possibilidade de os países signatários realizarem in-tercâmbio de informações, de conformidade com suas legislações nacionais;

Considerando o Acordo Relativo à Construção de uma Ponte Rodoviária sobre o Rio Oiapoque ligando a Guiana Francesa e o Estado do Amapá entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo

da República Francesa, assinado em 15 de julho de 2005, em Paris;

Considerando a Troca de Notas referente aos Trabalhos da Quinta Conferência da Comissão Mista Brasileiro-Francesa para a Demarcação das Fronteiras entre o Brasil e o Departamento da Guiana, datada dos dias 3 e 18 de julho de 1980;

Considerando o interesse das Partes em definir um quadro institucional para as trocas de experiências e informações, bem como para a cooperação técnica entre os serviços de polícia;

Considerando o interesse das Partes em preve-nir e combater eficazmente os ilícitos cometidos na Guiana Francesa e nos Estados brasileiros fronteiri-ços, e tendo presente que a República Federativa do Brasil e a República Francesa são Partes Contratan-tes da Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional e seus três Protocolos, da Convenção Única sobre Drogas Narcóticas e da Con-venção contra o Tráfico Ilícito de Drogas narcóticas e substâncias psicotrópicas; e

Convencidos da importância das trocas de expe-riências e de cooperação entre as instituições policiais dos dois países como instrumento de manutenção da segurança interna e de combate, de modo eficaz, ao crime organizado e a outras manifestações delituosas transnacionais,

Chegaram ao seguinte entendimento:

Artigo 1

Implantação do Centro1. Será criado um Centro de cooperação policial

na fronteira entre o Brasil e a França. Esse Centro aco-lherá agentes policiais, oriundos, pela Parte brasileira, da Polícia Federal, e, pela parte francesa, da Polícia Nacional e da “Gendarmerie Nationale”.

2. O referido Centro ficará localizado inicialmen-te em território francês. Após três anos da entrada em vigor do presente Protocolo, o país de localização do Centro será definido de comum acordo entre as Par-tes. A localização precisa do Centro, tanto provisória quanto definitiva, será formalizada por meio de notas diplomáticas, após sua definição pelas autoridades competentes das Partes.

Artigo 2

Missões do CentroO Centro de cooperação policial contribuirá para

que sejam alcançados os objetivos definidos abaixo:– aprofundar a cooperação transfronteiriça por

meio de trocas de informações em matéria policial nas áreas de cooperação previstas no Acordo de Parceria

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49919

e de Cooperação em Matéria de Segurança Pública de 12 de março de 1997, com exceção do terrorismo;

– aprimorar o intercâmbio regular de informações e a investigação sobre os métodos, as tendências e as atividades dos autores de infrações nas áreas men-cionadas na alínea “a”, na fronteira entre o Brasil e a França. Esse intercâmbio poderá ser exercido espe-cialmente por meio de assistência técnica.

O Centro não terá competência de efetuar de maneira autônoma intervenções de caráter operacio-nal. O Centro estará à disposição das seguintes insti-tuições das Partes:

– pela Parte francesa: a “Gendarmerie Nationale” e a Polícia Nacional;

pela Parte brasileira: a Polícia Federal;– qualquer outra autoridade ou instituição francesa

ou brasileira designada de comum acordo entre as duas Partes, por meio de troca de notas diplomáticas.

Artigo 3

Processamento e proteção das informações1. O processamento das informações e dados

trocados entre os representantes dos órgãos adminis-trativos das Partes será efetuado dentro do respeito às respectivas legislações nacionais e de conformidade com o Artigo 11 do Acordo de Parceria e Cooperação em Matéria de Segurança Pública, de 12 de março de 1997.

2. As Partes tomarão as medidas necessárias para a garantia da confidencialidade e da segurança material dos dados trocados no Centro.

3. O acesso a qualquer informação resultante das atividades de cooperação policial será exclusiva-mente reservado aos serviços de segurança pública das Partes, enumerados no Artigo 2.2 do presente Protocolo.

Artigo 4

Modalidades de cooperação com terceirosQualquer pedido de cooperação ao Centro ema-

nado de órgãos internacionais ou de outros países, ou a eles destinado, deve ser dirigido às autoridades nacionais competentes das Partes, que assegurarão seu processamento, respeitadas as exigências das respectivas legislações nacionais.

Artigo 5

Estatuto jurídico dos funcionários lotados no CentroOs agentes de uma Parte que atuarem, com

base no presente Protocolo Adicional, no território da outra Parte, permanecerão submetidos às disposições em vigor no seu país de origem para tudo o que diga respeito à sua ligação com o serviço, particularmente em matéria disciplinar.

Os agentes de uma Parte, quando atuarem, com base no presente Protocolo Adicional, no território da outra Parte, no exercício de suas funções, desfrutarão também da imunidade de jurisdição civil e criminal desta última Parte pelos atos praticados durante o exercício de suas funções e dentro dos estritos limites de suas respectivas competências.

3. O uso do uniforme e o porte de arma de servi-ço serão autorizados quando os agentes estiverem no exercício de suas funções ou em razão delas.

4. Para os agentes de uma Parte em viagem entre o seu país de origem e a sede do Centro, o porte de arma deverá, para cada viagem, ser autorizado pelo coordenador da Parte, após consulta ao coordenador da outra Parte.

5. As armas de serviço, munições e objetos de equipamento só poderão ser utilizados pelos agentes do Centro em caso de legítima defesa própria ou de terceiro no exercício de suas funções.

Artigo 6

Acompanhamento e avaliação das atividades do Centro

As autoridades competentes para implementar a cooperação de que trata o presente Protocolo se reu-nirão ao menos duas vezes por ano, no âmbito de um grupo de trabalho conjunto, para realizar um balanço das atividades do Centro, elaborar um programa de trabalho comum e preparar um relatório de atividades dirigido aos órgãos da administração central de cada uma das Partes.

Artigo 7

Organização do Centro1. No respeito e no limite de suas disponibilidades

orçamentárias, as Partes contribuem com o financia-mento do Centro assumindo suas respectivas despe-sas de equipamento e de funcionamento.

2. Cada Parte se encarregará de todas as despe-sas de instalação de escritório, telecomunicações e in-formática destinados aos seus funcionários. Os equipa-mentos necessários ao funcionamento do Centro serão isentos das taxas alfandegárias ou de importação.

3. Cada Parte designará um coordenador, que servirá como vínculo entre elas.

4. Cada coordenador será responsável pelo fun-cionamento dos serviços que representa e exercerá autoridade funcional sobre os agentes de sua nacio-nalidade, que deverão seguir as suas instruções.

5. As modalidades de funcionamento do Centro serão reguladas de comum acordo entre os coorde-nadores. Regulamentação interna aprovada por tro-

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49920 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

ca de Notas entre as duas Partes fixará os detalhes técnicos.

6. Os funcionários do Centro trabalharão em equipe, cooperarão em clima de confiança e prestarão assistência mútua.

Artigo 8

Designação das autoridades competentesA designação do pessoal que servirá no Centro

será efetuada pelos serviços de segurança pública das Partes enumerados na lista que consta no Artigo 1.1 do presente Protocolo.

Artigo 9

Impenhorabilidade dos bensOs bens postos à disposição do Centro não po-

dem ser objeto de nenhuma medida de restrição rela-tiva a propriedade, posse ou utilização.

Artigo 10

Solução de ControvérsiasAs controvérsias que possam surgir da interpre-

tação e aplicação do presente Protocolo serão dirimi-das por negociação direta entre as Partes, pela via diplomática.

Artigo 11

Denúncia, modificaçãoQualquer uma das Partes poderá denunciar, a

qualquer momento, o presente Protocolo Adicional. A denúncia terá efeito seis meses após a data de sua notificação por via diplomática à outra Parte.

A denúncia do Acordo de Parceria e Cooperação em matéria de segurança pública de 12 de março de 1997 compreenderá, ao mesmo tempo, a denúncia do presente Protocolo Adicional.

As disposições do presente Protocolo poderão ser modificadas por meio de emendas, de comum acordo, por escrito, entre as Partes. As emendas en-trarão em vigor segundo as modalidades previstas pelo Artigo 12.

Artigo 12

Duração, validade1. O presente Protocolo Adicional terá vigência

por tempo indeterminado.2. Cada uma das Partes notificará à outra o cum-

primento dos respectivos procedimentos constitucio-nais requeridos para a entrada em vigor do presente Protocolo Adicional, que entrará em vigor no primeiro dia do segundo mês posterior ao dia de recebimento da segunda notificação.

Feito em Brasília, em 7 de setembro de 2009, em dois exemplares originais, nas línguas portugue-

sa e francesa, sendo ambos os textos igualmente au-tênticos. – Pelo Governo da República Federativa do Brasil. – Celso Amorim, Ministro das Relações Exte-riores. – Pelo Governo da República Francesa. – Ber-nard Kouchner, Ministro dos Negócios Estrangeiros e Europeus.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

I – Relatório

O Exmo. Sr. Presidente da República, nos termos do disposto no art. 49, I, combinado com o art. 84, VIII, da Constituição Federal, submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Protocolo Adicional ao Acordo de Parceira e Cooperação entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da Repú-blica Francesa com vistas à criação de um Centro de Cooperação Policial, celebrado em Brasília, em 7 de setembro de 2009.

O Protocolo, segundo a Exposição de Motivos EM Nº 00441 – MRE/DAÍ/DE I/AFEPA – PAIN – BRAS – FRAN, de 27 de novembro de 2009, tem dois obje-tivos: a) aprofundar a cooperação transfronteiriça por meio de trocas de informações e b) aprimorar o inter-câmbio regular de informações, especialmente por meio da assistência técnica, e a investigação sobre os métodos, as tendências e as atividades dos auto-res de infrações nas áreas fronteiriças entre o Brasil e a Guiana Francesa. A EM esclarece, ainda, que o Protocolo é composto de sete artigos versando sobre: localização do Centro de Cooperação Policial; definição das instituições de cada Estado Parte serão beneficia-das com a atuação do Centro e limites das interven-ções de caráter operacional; salvaguardas relativas ao sigilo das informações produzidas ou trocadas no Centro; o Estatuto jurídico dos servidores do Centro; as regras de supervisão das atividades do Centro e de elaboração de programas de trabalho comum; as responsabilidades pelas despesas de equipamento e funcionamento do Centro; da designação de servidores responsáveis pelo funcionamento do Centro; a fixação de prazo indeterminado para a vigência do Protocolo; e regras para a denúncia do protocolo.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Para analisar-se com propriedade o referendo deste Protocolo é mister discorrer preliminarmente sobre as implicações da inauguração da ponte bina-cional, que ligará o Brasil à Guiana Francesa, prevista

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49921

para ocorrer na metade do mês de dezembro do ano de 2010.

A construção dessa ponte tem implicações em três aspectos: a) em uma visão macro, irá possibilitar uma maior integração na região, fortalecendo o bloco dos países amazônicos, tanto do ponto de vista econô-mico, como político; b) em uma escala intermediária, a construção da ponte tem reflexos sobre a articulação interna dos Estados, com prioridade para o atendimen-tos de necessidades específicas da região com vistas à construção de seu desenvolvimento endógeno; e c) na microescala, ela impõe o desenvolvimento de políticas públicas específicas conjuntas entre Brasil e Guiana Francesa para fazer frente aos novos problemas que irão surgir na região decorrentes da maior integração maior. Esse o último o aspecto com maiores reflexos na análise do presente Protocolo.

Para o Brasil, a principal vantagem decorrente da integração na região amazônica é a possibilidade de contato com outros vínculos culturais e políticos, mantidos pela Guiana Francesa. Outro ponto impor-tante, destacado por MELLO e THERY1 é que o Brasil irá reforçar espacialmente sua política de consolida-ção do Mercosul, “desenvolvendo redes de transporte que incorporam as regiões mais distantes à economia nacional numa determinação de política de integração dos mercados regionais” (MELLO; THERRY, 2002:5). Porém, no que se refere à logística, a ponte não irá oferecer maiores possibilidades de articulação com outros países – o porto de Santana, no Amapá, já garante essa articulação – e não trará maiores van-tagens comerciais, porque sob o ponto de vista de mercado, a Guiana Francesa só tem relevância nas relações locais.

Porém, a inauguração de uma ligação terres-tre entre o Brasil e Guiana Francesa traz alguns ris-cos associados, A fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa se constituiu, nos últimos anos, em uma área de conflitos envolvendo garimpeiros, tanto do lado francês, como do lado brasileiro, o que, inclusive, motivou a criação, no âmbito desta Comissão de Re-lações Exteriores e de Defesa Nacional, de um grupo de trabalho, integrado por deputados da Comissão e por representantes do governo federal, do governo do Amapá, da Assembléia daquele estado e da prefeitura de Oiapoque, para acompanhar esses conflitos e pro-mover debates com autoridades federais, estaduais e municipais e com a comunidade local.

1 MELLO, N.A.; THERY, H. “L’État brésilien et l’environnement en Amzonie:évolutions, contradiction et conflits” (18p.). In Léspace géographique. nº. 1, p. 3-20, 2002

Com a intensificação do tráfego, decorrência na-tural da construção da ponte, haverá uma tendência a que seja incentivada a instalação de colônias e povo-ados ao longo da rodovia que dá acesso a ela. Com a instalação desordenada de novos povoamentos, serão potencializados os problemas decorrentes de falta de infraestrutura urbana, conflitos fundiários, pressão para desmatamentos e queimadas, com graves riscos para a sustentabilidade local. Em consequência, se fazem necessários o planejamento e a concepção de estraté-gias para lidar com os novos problemas que vão surgir e com o agravamento dos problemas já existentes.

Essas estratégias deverão ser convergentes, sen-do adotadas dos dois lados da fronteira, o que implica o aumento das ligações oficiais entre as autoridades dos dois países, bem como a construção de relações pessoais entre os funcionários das respectivas adminis-trações e a elaboração de uma estrutura de fiscalização para coibir fluxos clandestinos e tráficos diversos.

Nesse sentido, a construção de um Centro de Cooperação Policial entre o Brasil e a Guiana France-sa é uma ação que se insere no conceito de estraté-gia convergente para desenvolvimentos de atividades com o objetivo de coibir fluxos clandestinos e tráficos diversos na fronteira entre os dois Estados. E esse ob-jetivo está destacado de forma explícita na Exposição de Motivos nº 00441 – MRE/Daí/DE I/AFEPA – PAIN – BRAS – FRAN, de 27 de novembro de 2009, que submete à consideração do presidente da República o Protocolo Adicional ao Acordo de Parceria e Coo-peração entre o Governo da República Federativa do Brasil e o governo da República Francesa com vistas à criação de um Centro de Cooperação Policial, cele-brado em Brasília, em 7 de setembro de 2009, o mi-nistro interino das Relações Exteriores destaca que, entre os objetivos do Protocolo, destina-se este ato internacional a aprimorar o intercâmbio regular de in-formações e a investigação sobre método, tendências e atividades de autores de infrações na fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa.

Portanto, a criação de um Centro de Cooperação Policial atende à necessidade identificada anteriormen-te de adoção, por Brasil e França (Guiana Francesa), de políticas convergentes destinadas a aprimorar o intercâmbio de informações policiais e coibir o fluxo clandestino e tráficos diversos na fronteira entre os dois Estados, que serão ampliados com a inauguração da ponte entre o Brasil e a Guina Francesa.

As regras relativas à Implantação do Centro e suas missões são precisas e guardam o cuidado de destacar que o Centro não terá competência para efetuar de maneira autônoma intervenções de caráter operacional. Também são adequadas as normas rela-

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49922 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

tivas ao processamento e proteção das informações e a da definição das modalidades de cooperação com terceiros. Todas as regulamentações apresentadas resguardam o respeito à soberania das partes envolvi-das, seja no trato recíproco, como em relação a órgão internacionais ou outros Estados nacionais.

Merece destaque, ainda, que o Protocolo teve o cuidado de definir que o estatuto jurídico dos servido-res do Centro respeitará a legislação própria de cada Estado Parte e determinar a impenhorabilidade de seus bens, o que está de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro.

Quanto à forma de resolução de controvérsias, a medida adotada –negociações diretas entre as Partes – mostra-se adequada e em consonância com art. 4º, inciso VII, da Constituição brasileira que dispõe como um dos princípios que rege o Brasil em suas relações internacionais a solução pacífica dos conflitos.

Por fim, a forma adotada para a denúncia – mera notificação – está em conformidade com o respeito à soberania dos Estados Partes e a entrada em vigor está condicionada às normas internas de cada País.

Em face do exposto, Voto pela Aprovação do texto do Protocolo Adicional ao Acordo de Parceira e Coo-peração entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da República Francesa com vistas à criação de um Centro de Cooperação Policial, celebra-do em Brasília, em 7 de setembro de 2009, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo em anexo.

Sala da Comissão, 1 de dezembro de 2010. – Deputado Sebastião Bala Rocha, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o Texto do Protocolo Adicional ao Acordo de Parceira e Cooperação entre o governo da República Federativa do Bra-sil e o governo da República Francesa com vistas à criação de um Centro de Coopera-ção Policial, celebrado em Brasília, em 7 de setembro de 2009.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o texto do Protocolo Adicional

ao Acordo de Parceira e Cooperação entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da Re-pública Francesa com vistas à criação de um Centro de Cooperação Policial, celebrado em Brasília, em 7 de setembro de 2009.

Parágrafo único. Serão sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão ao referido ajuste ou que, nos termos do

art. 49, I, da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 1 de dezembro de 2010. – Deputado Sebastião Bala Rocha, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação da Mensagem nº 309/10, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta, aca-tando o parecer do relator, Deputado Deputado Se-bastião Bala Rocha.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Emanuel Fernandes, Presidente. Aldo Rebelo,

Augusto Carvalho, Damião Feliciano, George Hilton, Ibsen Pinheiro, Íris de Araújo, Jair Bolsonaro, Paulo Bauer, Sebastião Bala Rocha, Severiano Alves, Car-los Zarattini, Claudio Cajado, Edio Lopes, Fábio Souto, Janete Rocha Pietá, José Genoíno, Luiz Carlos Hauly, Roberto Magalhães e Walter Ihoshi.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2010. – Deputado Emanuel Fernandes, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.033, DE 2010

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MENSAGEM Nº 329/2010 AVISO Nº 407/2010 – C. Civil

Aprova o texto do Acordo de Coopera-ção entre o Governo da República Federa-tiva do Brasil e o Governo da República de Angola no Domínio do Turismo, celebrado em Luanda, em 17 de abril de 2009.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo de Coopera-

ção entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Angola no Domínio do Turismo, celebrado em Luanda, em 17 de abril de 2009.

Parágrafo único. Nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2010. – Deputado Emanuel Fernandes, Presidente.

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49923

MENSAGEM nº 329, DE 2010 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 407/2010 – C. Civil

Submete à consideração do Congres-so Nacional o texto do Acordo de Coopera-ção entre o Governo da República Federa-tiva do Brasil e o Governo da República de Angola no Domínio do Turismo, celebrado em Luanda, em 17 de abril de 2009.

Despacho: Às Comissões de: Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Turismo e Desporto; e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita À Apre-ciação Do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo de Cooperação entre o Governo da Repú-blica Federativa do Brasil e o Governo da República de Angola no Domínio do Turismo, celebrado em Luanda, em 17 de abril de 2009.

Brasília, 22 de junho de 2010.

EM No 00058 MRE – DAI/DFT/DAF II/AFEPA/PAIN-BRAS-ANGO

Brasília, 11 de fevereiro de 2010.

Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Submeto à consideração de Vossa Excelência o

anexo Acordo de Cooperação entre o Governo da Re-pública Federativa do Brasil e o Governo da República da Angola no Domínio de Turismo, celebrado em 17 de abril de 2009, em Luanda. Assinaram o Acordo o Ministro do Turismo, Luiz Eduardo Barreto Filho, e o Ministro da Hotelaria e do Turismo de Angola, Pedro Mutinde.

2. O Acordo em apreço fundamenta-se em es-tratégias de ambos os países para o desenvolvimento da atividade turística, objetivando incrementar o fluxo de turistas e de investimentos recíprocos.

3. Dentre os principais pontos cobertos pelo Acor-do destacam-se:

o desenvolvimento da cooperação entre autorida-des de turismo, organizações e empresas, bem como a promoção do investimento no setor turístico de pes-soas físicas e jurídicas de ambos os países;

o empenho, dentro das possibilidades de cada país, em prover capacitação profissional no campo do turismo, encorajando o intercâmbio de profissionais e representan-tes da mídia relacionados a turismo e viagens e promoven-

do o contato e atividades conjuntas entre as instituições de pesquisa de turismo do Brasil e de Angola;

o compromisso de facilitar as formalidades e os procedimentos de entrada de turistas, com vistas a aumentar o intercâmbio e os fluxos de nacionais de ambas as partes.

4. O Ministério do Turismo participou das nego-ciações e aprovou o texto final do Acordo, tendo sido o Senhor Ministro do Turismo, Luiz Eduardo Barreto Filho, o signatário pela parte brasileira.

5. À luz do exposto e com vistas ao encaminha-mento do assunto à apreciação do Congresso Nacional, em conformidade com o art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal, subme-to a Vossa Excelência o anexo projeto de Mensagem, acompanhado de cópias autenticadas do Acordo.

Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amorim

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DE

ANGOLA NO DOMÍNIO DO TURISMO

O Governo da República Federativa do Brasil eO Governo da República de Angola (doravante

denominados “ Partes”),Considerando os laços históricos, culturais e lin-

guísticos que unem os dois países e povos;Conscientes de que o turismo é um meio im-

portante para reforçar o entendimento mútuo, o de-senvolvimento econômico e as boas relações entre as Partes;

Desejosos de fortalecer as relações de coopera-ção entre as Partes, de promover o conhecimento da herança histórica e cultural dos respectivos países, de expandir a cooperação no domínio do turismo, baseada na igualdade de direito e benefícios mútuos;

Cientes da necessidade de desenvolver a coope-ração ativa no domínio do turismo e tendo em conside-ração o potencial dos dois Estados nesta esfera,

Acordam o seguinte:

Artigo 1

ObjetoO presente Acordo estabelece as bases gerais

para a promoção e incremento da cooperação institu-cional no domínio do turismo entre as Partes, base-ado na igualdade, benefícios mútuos e reciprocidade de vantagens.

Artigo 2

Âmbito da CooperaçãoAs partes contribuirão para reforçar as relações

de cooperação entre as suas instituições turísticas

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49924 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

governamentais nos seus respectivos países nos se-guintes domínios;

a) assistência as entidades públicas de adminis-tração do turismo;

b) estudos e realizações de projetos de desen-volvimento de turismo;

c) formação de quadros;d) intercâmbio de missões de estudos e organi-

zações de seminários de aperfeiçoamento;e) intercâmbio de informação e de documentação;

Artigo 3

Autoridades CompetentesO Ministério do Turismo da República Federativa

do Brasil e o Ministério da Hotelaria e Turismo da Re-pública de Angola serão as autoridades competentes pela identificação e execução dos programas de coo-peração a estabelecer ao abrigo do presente Acordo.

Artigo 4

Procedimentos MigratóriosAs Partes facilitarão as formalidades e procedimen-

tos de entrada de turistas, sujeitas às leis respectivos e aos acordos internacionais dos quais sejam partes, com o objetivo de aumentar o intercâmbio e os fluxos de turistas entre os nacionais de ambas as Partes.

Artigo 5

Formação de Quadros e Assistência TécnicaAs Partes cooperarão na formação de quadros,

no Intercâmbio de técnicos especializados de turismo e em outras formas de cooperação técnica. O Inter-câmbio ocorrerá em conformidade com as orientações das autoridades competentes respectivas.

Artigo 6

Intercâmbio de InformaçãoAs Partes trocarão informações sobre todas as

matérias julgadas pertinentes nomeadamente: organi-zação de festivais, conferências, seminários, simpósios e feiras do turismo.

Artigo 7

Cooperação EmpresarialAs Partes promoverão e encorajarão a coopera-

ção e o investimento entre setores empresariais dos respectivos países.

Artigo 8

Reuniões Técnicas1. As Partes promoverão reuniões técnicas entre

funcionários e especialistas do setor do turismo com objetivo de elaborar de forma conjunta e ordenadas

propostas sobre atividades concretas a serem desen-volvidas no domínio do turismo.

2. As reuniões ocorrerão alternadamente em da-tas e locais mutuamente acordadas.

Artigo 9

Solução de ControvérsiasAs Controvérsias resultantes da interpretação

ou aplicação do presente Acordo serão resolvidas por via diplomática.

Artigo 10

EmendasAs partes poderão, por mútuo consentimento, fa-

zer emendas ao presente Acordo, devendo para o efeito comunicar a outra parte com pelo menos 90 dias de antecedência. A emenda deverá entrar em vigor após o Acordo entre as Partes.

Artigo 11

Entrada em VigorO presente Acordo entrará em vigor a partir da

data em que as Partes se comunicarem por escrito por via diplomática, sobre o cumprimento das suas respectivas formalidades legais internas.

Artigo 12

Vigência e Denúncia1. O presente Acordo terá vigência por um perí-

odo de cinco anos e será automaticamente renovado por iguais e sucessivos períodos.

2. Qualquer uma das partes poderá manifestar sua intenção de denunciar o presente Acordo, por via diplomática. A denúncia surtirá efeito três meses após a data de recebimento da notificação e não afetará as atividades de cooperação que estejam em execução.

EM TESTEMUNHO DO QUAL, os plenipotenci-ários devidamente autorizados pelos seus respectivos Governos, assinam o presente Acordo.

Feito em Luanda, aos 17 de Abril de 2009, em dois exemplares originais em língua portuguesa, sen-do ambos igualmente autênticos

PELO GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. – Luiz Eduardo Barreto Filho, Ministro do Turismo. – PELO GOVERNO DA REPÚBLICA DE ANGOLA. – Pedro Mutinde, Ministro da Hotelaria e Turismo.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

I – Relatório

Em conformidade com o art. 49, inciso I, combi-nado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal,

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49925

por meio da Mensagem em epígrafe, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à conside-ração do Congresso Nacional o texto do Acordo de Cooperação entre o Governo da República Federati-va do Brasil e o Governo da República de Angola no Domínio do Turismo, celebrado em Luanda, em 17 de abril de 2009.

Trata-se de brevíssimo texto – doze artigos, pre-cedidos pelo preâmbulo. O artigo 1 trata do objetivo do Acordo: estabelecer as bases para a promoção e incremento da cooperação no domínio do Turismo en-tre Brasil e Angola, baseado na igualdade, benefícios mútuos e reciprocidade de vantagens.

O artigo 2 cuida do âmbito da cooperação, a saber: assistência a entidades públicas de administração do turismo; estudos e realização de projetos de desenvol-vimento de turismo; formação de quadros; intercâmbio de missões de estudos e organização de seminários de aperfeiçoamento; intercâmbio de informação e de documentação.

Nos termos do artigo 3, as autoridades desig-nadas para a execução do Acordo são o Ministério do Turismo, pelo Brasil, e o Ministério da Hotelaria e Turismo, pela República da Angola. Ambas as Partes, na conformidade do Artigo 4, facilitarão as formali-dades e procedimentos de entrada de turistas e, em seguimento ao determinado pelo artigo 5, cooperarão na formação de quadros, no intercâmbio de técnicos especializados de turismo e em outras formas de co-operação técnica.

Em cumprimento ao artigo 6, Brasil e Angola trocarão informações sobre matérias como: organiza-ção de festivais, conferências, seminários, simpósios e feiras do turismo. Também serão promovidas a coo-peração e o investimento entre setores empresariais dos respectivos países, de acordo com o Artigo 7. O Artigo 8 determina que as Partes promoverão reuniões técnicas entre funcionários e especialistas do setor de turismo como o objetivo de elaborar de forma conjun-ta e ordenada propostas sobre atividades concretas a serem desenvolvidas no domínio do turismo.

Os artigos 9, 10, 11 e 12 se referem, respectiva-mente, à solução de controvérsias, à possibilidade de emendas, à entrada em vigor e à denúncia.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A Exposição de Motivos do Ministério das Rela-ções Exteriores, a qual acompanha e instrui a Men-sagem Presidencial, destaca que o Acordo é parte de uma estratégia comum de ambos os países para o desenvolvimento da atividade turística.

Os principais pontos do Acordo, ainda na confor-midade da Exposição de Motivos, são o desenvolvi-mento da cooperação entre autoridades de turismo, a promoção de investimento no setor turístico e empenho em prover capacitação profissional no campo do turis-mo, além do compromisso de facilitar as formalidades e os procedimentos de entradas de turista.

A importância das relações entre Brasil e Angola adquire ainda maior relevo quando recordamos não apenas a identidade cultural e linguística entre os dois países, mas também os vínculos históricos que nos liga ao continente africano, em particular da sua re-gião austral. Os contatos, que existem desde o período colonial, fazem com que grande parte da população brasileira tenha sua origem naquele país.

Desde a fundação de Luanda em 1575 o rela-cionamento entre Brasil e Angola foi uma parte dinâ-mica do império português, que buscava de um lado do Atlântico a mão-de-obra de mulheres e homens que trabalhavam nas atividades agrícolas, de explo-ração mineral e domésticas do outro lado do oceano. Estudiosos estimam que durante todo o período da escravião, cerca de 5 milhões de africanos, grande parte da região de Angola e demais países da África Austral, vieram para o Brasil. Esse intercâmbio era tão expressivo que, após a independência do Brasil, Por-tugal se preocupou em assegurar a assinatura de um tratado, em 1825, em que o governo brasileiro garantia não qualquer pretensão sobre as colônias africanas da ex-metrópole.

O processo de descolonização da segunda me-tade do século XX finalmente alcançou Angola, esta-belecendo um novo ponto de destaque nas relações entre os dois países. Em 11 de novembro de 1975 o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independên-cia da República Popular de Angola. O firme posicio-namento da política brasileiro garantiu uma inserção privilegiada do país em Angola, sendo um dos princi-pais interlocutores do novo governo.

Assim, em abril de 1976 foi realizada a primei-ra missão comercial brasileira para Angola. Em 1980 houve a instalação da Comissão Mista Brasil-Angola. A primeira visita de um Presidente brasileiro àquele país ocorreu em 1983. O Seminário “Relações Brasil-África, foi realizado em 1986 na Câmara dos Deputa-dos, com o objetivo de intensificar as relações na área do Atlântico Sul. Em novembro de 2003 o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita Angola.

De fato, ao longo do seu mandato o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou 12 viagens ao conti-nente africano, reafirmando a agenda do governo bra-sileiro de estreitar os laços de cooperação e integração sul-sul, particularmente com os países da África. Essa

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49926 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

é uma estratégia que imprime no cenário das relações internacionais com marca da inclusão de todos os pa-íses em todos os continentes.

Isso posto, voto pela aprovação do texto do Acordo de Cooperação entre o Governo da República Fede-rativa do Brasil e o Governo da República de Angola no Domínio do Turismo, celebrado em Luanda, em 17 de abril de 2009, nos termos do projeto de decreto le-gislativo que apresentamos a seguir.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2010. – Deputada Janete Rocha Pietá, Relatora.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o texto do Acordo de Coopera-ção entre o Governo da República Federa-tiva do Brasil e o Governo da República de Angola no Domínio do Turismo, celebrado em Luanda, em 17 de abril de 2009.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo de Coopera-

ção entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Angola no Domínio do Turismo, celebrado em Luanda, em 17 de abril de 2009.

Parágrafo único. Nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2010. – Deputada Janete Rocha Pietá, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação da Mensagem nº 329/10, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta, aca-tando o parecer da relatora, Deputada Janete Rocha Pietá.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Emanuel Fernandes, Presidente. Aldo Rebelo,

Augusto Carvalho, Damião Feliciano, George Hilton, Ibsen Pinheiro, Íris de Araújo, Jair Bolsonaro, Paulo Bauer, Sebastião Bala Rocha, Severiano Alves, Car-los Zarattini, Claudio Cajado, Edio Lopes, Fábio Souto, Janete Rocha Pietá, José Genoíno, Luiz Carlos Hauly, Roberto Magalhães e Walter Ihoshi.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2010. – Deputado Emanuel Fernandes, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Sr. Deputado Paes de Lira.

O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, brasileiros, matéria do Diário de S.Paulo, edição de 3 de dezembro de 2010: “A mãe ensinou à pequena Helen, de 8 anos, a discar o nú-mero 190. E foi este pequeno gesto que salvou a vida da filha”. Um telefonema desesperado, uma criança do outro lado da linha, sequestrada, mantida em cárcere privado, violentada, e surge a Polícia Militar para sal-var a vida dessa criança, para recompor sua família, para meter na cadeia os agressores.

Muito bem, qual é a resposta que o Brasil dá? Uma matéria simpática de imprensa.

Ontem à noite, vergonhosamente, esta Casa de leis aprovou a urgência para a votação do projeto da jogatina, para o projeto dos bingos, mas nega uma rebelião virtuosa que deveria ocorrer contra as Lide-ranças para que seja colocada na pauta e votada a Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, a PEC 300, em segundo turno, como manda a Cons-tituição da República. Uma vergonha!

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – No momento em que abrimos a sessão, havia 271 pre-senças registradas no painel eletrônico. Agora são 304 Sras. e Srs. Deputados presentes na Casa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Edinho Bez, do PMDB de Santa Catarina.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Parlamen-tares, tenho enorme satisfação de informar aos nobres pares o convite que me foi feito pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ para integrar a Missão Oficial à República Popular da China, entre os dias 13 e 17 de dezembro.

Essa missão tem por objetivo estreitar relações no setor aquaviário, trocar experiências entre os dois países, uma vez que a China tem-se revelado próspera e promissora nos setores aquaviário e portuário.

O Brasil, assim como a China, tem dimensões continentais. O litoral brasileiro tem mais de 9 mil qui-lômetros e nele, além de belas praias e cidades impo-nentes, há mais de 40 portos públicos e 128 terminais privativos. No total, são 82 portos no Brasil.

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49927

Entre os portos públicos, destaco, pela impor-tância econômica e estratégica, o Porto de Itajaí, em Santa Catarina.

Temos a expectativa de colocar em pauta, com as diversas autoridades convidadas para este evento, temas que incluam o avanço da atividade portuária no Brasil, que passa por um momento de expansão e al-tos investimentos, cujos resultados provavelmente se reverterão em crescimento do País em curto prazo.

Penso que vamos agregar conhecimento, de for-ma a incrementar o investimento na atividade portuá-ria brasileira e o possível uso de bons exemplos que outros países podem nos mostrar.

O potencial do Brasil é enorme e tende a cres-cer exponencialmente nos próximos anos, seguindo a tendência mundial, com possibilidade de estar entre os maiores do mundo.

Na qualidade de Vice-Presidente de Portos e Vias Navegáveis da Frente Parlamentar em Defesa da In-fraestrutura Nacional no Congresso Nacional, espero poder trocar experiências juntamente com a delegação que compõe a missão oficial, agregar conhecimentos e, acima de tudo, ao retornar, poder trazer aos nobres pares todas as boas informações que os chineses têm a nos oferecer.

Importante comunicar que o Diretor-Geral da AN-TAQ, Fernando Antonio Brito Fialho, foi quem ideali-zou essa viagem e será o nosso coordenador. Informo também que o Presidente Michel Temer designou a mim e mais dois colegas Deputados, Eduardo Sciarra e Roberto Rocha, como representantes da Câmara dos Deputados nessa missão.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desejo ain-da registrar o trabalho de uma importante empresa do ramo de transporte de Santa Catarina: Reunidas S.A, que atua nos ramos de transporte coletivo, transporte rodoviário de cargas e turismo.

A determinação de Selvino Caramori e a vocação para o transporte marcam a fundação da Empresa Ca-ramori, fazendo a linha Caçador-Lages, em Santa Ca-tarina, com duas viagens semanais. Em 9 de novembro de 1950, cria-se a Empresa Reunidas Ltda.

As décadas de 60 e 70 são cruciais para a ex-pansão das atividades da empresa. Incorporaram-se empresas, possibilitando a ligação do oeste e planalto ao litoral do Estado de Santa Catarina e ao sudoeste do Paraná. Em 1978, surge a Reunidas Transportadora Rodoviária de Cargas S.A., que é hoje uma das maio-res empresas no ramo de transporte de encomendas. Com grande esforço e dedicação, Selvino Caramori dirigiu a empresa até 1989.

A Reunidas, que era apenas um sonho de um mo-torista, passa a ser uma empresa comprometida com o

desbravamento de todas as fronteiras intermunicipais, interestaduais e internacionais. Tem um papel impor-tantíssimo na integração da maioria dos Municípios e regiões do sul do País, tornado-se indispensável para o seu desenvolvimento.

Como membro das Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Turismo e Des-porto, bem como na qualidade de ex-Secretário de Es-tado da Infraestrutura e membro da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional, enfatizo a importância dessa empresa, que, com metas bem definidas, fez do trabalho e da organização empresa-rial um desafio.

O homem que, após ser carroceiro, motorista, construiu esta organização chamada Reunidas cer-tamente alinha-se com aqueles empreendedores que fazem a grandeza das sociedades humanas.

Encerro este pronunciamento parabenizando o Grupo Reunidas pela manutenção do nobre trabalho idealizado por seu fundador, que gera emprego, renda e prosperidade para Santa Catarina e para o Brasil.

Digo, por fim, que temos outras empresas dignas de lembrança e homenagens, mas hoje destaco essa, em nome de Sandoval Caramori.

Era o que tinha a dizer.O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, com o número de assinaturas exi-gido pelo Regimento Interno – mais de um terço dos Parlamentares –, estou submetendo, formalmente, à apreciação da Casa a Proposta de Emenda à Consti-tuição nº 525, de 2010, que cria o Conselho Nacional da Defensoria Pública, a exemplo do que já existe em relação a outras carreiras jurídicas, como a própria Magistratura (CNJ) e o Ministério Público, que vêm funcionando plenamente, em atendimento aos seus nobilitantes objetivos institucionais.

Todos os signatários, convictos da relevância de tal iniciativa, com ela se solidarizaram, numa prova inconteste de que ela se ajusta admiravelmente aos anseios daqueles que se incumbem, na explicitação da norma constitucional, a patronear postulações de carentes e necessitados, na respectiva unidade fede-rada e na própria União.

Confio em que o Presidente Michel Temer di-ligenciará, ainda na presente Sessão Legislativa, a formação da indispensável Comissão Especial, após a manifestação de admissibilidade por parte da Co-missão de Constituição e Justiça.

Por outro lado, é de esperar que os defensores sintam-se mais prestigiados com o surgimento de um órgão de transcendência inquestionável do ponto de

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49928 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

vista normativo, a exemplo dos congêneres, já explici-tados neste breve pronunciamento.

Encaminho, pois, à Mesa, para as providências cabíveis, a aludida PEC, com as assinaturas que lhe garantirão o trâmite pela Câmara dos Deputados e, a seguir, pelo Senado Federal.

Empresto, assim, contribuição para que os inte-grantes da referenciada carreira, na União e nos Esta-dos, ainda melhor atuem, em favor da comunidade.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Luiz Couto.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de pa-rabenizar a Prefeitura Municipal de João Pessoa por ter iniciado campanha contra a exploração sexual e pedofilia. Trata-se de importante iniciativa, porque a prática desses crimes está recrudescendo nas capitais e nas grandes cidades. Alguns gestores públicos, por sua omissão, conivência e mesmo participação, são também responsáveis por esse crescimento.

A campanha é organizada pelo Programa Turis-mo Sustentável e Infância, do Ministério do Turismo, em parceria com o Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília.

Está, portanto, de parabéns a Prefeitura de João Pessoa, pelo exemplo que dá ao combater essa chaga que cresce cada vez mais no País e começa a chegar à cidade.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Chi-co Lopes.

O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gos-taria de dizer que, com a aprovação da urgência dos bingos, ficamos numa situação complicada, pois con-templamos uma coisa que é nociva ao povo brasileiro, principalmente aos viciados em bingo, aos jogadores compulsivos e deixamos sem acordo nenhum a questão da PEC 300, sendo que a própria Casa já a aprovou, faltando apenas alguns penduricalhos.

As Lideranças deveriam ter acenado com uma proposta, pois, no mesmo momento em que subme-temos acordo para votar em “a”, temos que votar em “b”. O pré-sal e outras questões são importantes, mas acho que a PEC 300 também.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Col-bert Martins.

O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores funcionários que nos acompanham nesta sessão da Câmara dos Deputa-

dos, hoje, pela manhã, tivemos a honra de participar, em nome do nosso partido, o PMDB, de sessão em homenagem ao transcurso do Dia do Marinheiro.

A Marinha, Sr. Presidente, foi a primeira Força, no Brasil, a admitir mulheres. Integrada por homens e mu-lheres absolutamente profissionais, é preciso, porém, que o País invista cada vez mais recursos em equipamentos e na melhoria das condições do seu quadro de pessoal. Agora mesmo, no Rio de Janeiro, vimos a necessidade que houve do uso de meios da Marinha.

Queremos transmitir ao Comandante Moura Neto nossos cumprimentos pela passagem do Dia do Ma-rinheiro, na próxima segunda-feira. Na oportunidade, vamos receber uma homenagem, que desde já agra-decemos ao Comandante do 2º Distrito Naval, o Al-mirante Carlos Autran, como também ao meu grande amigo Almirante Arnon Barbosa.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, à ilustre Deputada Jô Moraes.

A SRA. JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, que-ro me somar aos colegas Deputados que registraram a homenagem prestada pelo Congresso Nacional, em sessão solene, ao transcurso do Dia do Marinheiro.

E eu o faço, Sr. Presidente, na figura daqueles que, no cotidiano da vida dessa Força, nos defendem e dão o melhor de si para realizar suas tarefas. Eu o faço, Sr. Presidente, homenageando os submarinistas, particularmente os do Submarino Tupi, que passam dias e dias longe da convivência de suas famílias para servir à Pátria. Eu o faço homenageando a tripulação do navio Tio Max, que contribui para a realização do PROANTAR.

Era o que tinha a dizer.A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ – Sr. Presiden-

te, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP. Pela

ordem.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Depu-tados, parabenizo os guarulhenses pelos 450 anos de nossa cidade, completados ontem, dia 8 de dezembro, mas comemorados no mês inteiro.

Nessa data, participei da inauguração de uma magnífica rodoviária. Guarulhos é muito importante, com seu aeroporto, mas principalmente destaco sua população, que é generosa e trabalhadora.

Com grande satisfação quero registrar também que Guarulhos recebeu, em cerimônia realizada tam-bém no dia 8 de dezembro, o Selo Pró-Equidade de

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Gênero, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

Não há melhor maneira para comemorar o ani-versário de nossa cidade. Guarulhos chega aos 450 anos de fundação construindo o futuro com igualdade e justiça.

Esse selo entregue ao nosso Município coroa todo um trabalho, para o qual tive a honra de contribuir, de muitas pessoas que ao longo dos anos decidiram combinar participação, igualdade e desenvolvimento. Damos o exemplo, junto com outros Municípios e em-presas do País, de que o desenvolvimento se consegue com inclusão e a participação de todas as mulheres e homens de nossa comunidade.

O Programa Pró-Equidade de Gênero consiste em desenvolver práticas para alcançar a igualdade entre mulheres e homens. A plena igualdade ainda é um de-safio a ser vencido, já que ainda não existe país algum que tenha eliminado as desigualdades de gênero em todos as áreas: educação, trabalho, acesso a direitos, participação política. Por isso, esse programa, que é uma iniciativa do Governo do Presidente Lula, por meio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República, e do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, reafirma os compromissos de promoção da igualdade entre mulheres e homens inscrita na Constituição Federal de 1988.

O Programa conta, também, com a parceria do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Os principais objetivos do Programa Pró-Equidade são: contribuir para a eliminação de todas as formas de discriminação no acesso, na remuneração, na as-censão e na permanência no emprego; reconhecer publicamente o compromisso com a equidade de gê-nero; criar a rede Pró-Equidade de Gênero; construir um banco de “boas práticas” de gestão que promova a equidade de gênero.

Saúdo Guarulhos pelos seus 450 anos.Também quero assinalar que hoje, pela manhã,

estive aqui para defender, na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, a celebração de um acordo entre Brasil e Angola.

Para finalizar, registro que o Presidente Lula apresentou hoje um balanço de 4 anos do PAC, que é fantástico para o Brasil.

Parabéns, Brasil!O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Fernando Ferro, para uma Comunicação de Liderança, pelo PT. S.Exa. disporá de 9 minutos.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, senhoras e senhores que partici-pam desta sessão plenária, eu, na manhã de hoje, no Palácio do Planalto, tomei parte da reunião de presta-ção de contas referente ao 11º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento.

Durante a campanha eleitoral, em alguns mo-mentos, os nossos adversários insistiam no discurso de que o Plano de Aceleração do Crescimento era uma ficção, uma visão, uma montagem, mas hoje podemos constatar, o que aqui divulgamos, a importância desse plano para o crescimento do Brasil.

O Brasil hoje tem crescimento econômico, tem perspectiva de geração de emprego e concretas ações de integração das nossas regiões, porque o Plano de Aceleração do Crescimento foi instituído.

Os investimentos do PAC até o dia 31 de de-zembro estão na ordem de 619 bilhões de reais, o que significa 94% do previsto originariamente para ser aplicado. Até o mês de outubro passado, tivemos investimentos da ordem de 559 bilhões, o que remonta a 85% do que estava previsto.

Quanto às obras concluídas, o montante, até a presente data, é de 82% das realizações, algo como 444 bilhões de um total de 541,8 bilhões. São obras concluídas do Plano de Aceleração do Crescimento. Essas obras dizem respeito a logística, transportes, portos, investimentos sociais e urbanos, programas de saneamento e de construção de casas, como o Programa Minha Casa, Minha Vida, e grandes inves-timentos na área de energia, em particular os grandes investimentos em construção de hidrelétricas e no se-tor de petróleo.

Estamos prevendo – já estamos realizando – algo como 198 bilhões de reais nessa área. É importante registrar que retomamos, com o PAC, a construção de refinarias de petróleo. Hoje, há quatro refinarias de petróleo sendo construídas no Brasil, algo que poucos países têm feito ultimamente.

Na área de energia, Presidente Inocêncio Olivei-ra, retomamos os grandes empreendimentos hidrelé-tricos na região do Amazonas. Apesar de sabermos do seu enorme potencial hidrelétrico, a região estava, de certa maneira, esquecida. Havia desinteresse em se investir em energia. Talvez possamos atribuir aos programas de privatização o fato de nossa infraestru-tura energética ter sido deixada de lado.

No Rio Madeira, há duas grandes hidrelétricas: a Hidrelétrica de Jirau e a de Santo Antônio. Está em fase de licenciamento a grande obra de Belo Monte, no Rio Xingu, que será, sem sombra de dúvida, a maior hidroelétrica construída totalmente em solo brasileiro.

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Provavelmente 10 mil megawatts serão gerados. Equi-valerá a outra Itaipu, só que construída totalmente em solo brasileiro.

É importante trazer essas informações, porque nossos adversários diziam na campanha que isso era ficção. Não é ficção. Na Região Nordeste, além da construção dessas refinarias de petróleo, ocorre a duplicação da BR-101. Qualquer pessoa que viajar de Natal a Salvador verificará a duplicação da BR-101. Nossos adversários, como viajam muito de avião, não sabiam disso. Isso se reflete na melhoria da qualidade de vida das pessoas e no crescimento e desenvolvi-mento daquela região.

Ocorre lá a grande obra de integração de bacias, a chamada transposição de águas do Rio São Francis-co. Já é folclórica a data de seus primeiros anúncios. O Imperador Pedro I anunciava, nos anos 1800, a ideia de fazer a transposição de águas do São Francisco. Ago-ra, neste Governo, está sendo finalmente consolidada a grande obra de integração de bacias, que vai prover de água mais de 12 milhões de pessoas no semiári-do nordestino, atendendo os Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

É uma obra estruturadora, porque oferece a opor-tunidade de irrigação, de abastecimento humano, de melhoria da qualidade de vida das pessoas nas cida-des do semiárido nordestino. Importantes polos de desenvolvimento do semiárido estavam com dificul-dade de desenvolvimento por falta de água. Isso vai permitir que, tirando menos de 2% da vazão do Rio São Francisco, possamos atender aquelas populações que tanto necessitam de água.

A essas obras somam-se outros grandes investi-mentos que estão a mobilizar emprego, como, no Porto de Suape, a construção de várias plataformas de na-vios, a retomada da indústria naval brasileira, a partir do Plano de Aceleração do Crescimento.

Todos esses dados foram trazidos e revelam de fato a decisão política de se investir. Mesmo no mo-mento da crise, este Governo teve a capacidade de propor investimentos na área de infraestrutura e, de maneira espetacular, tirou o Brasil da crise, permitindo que se avançasse na geração de empregos. Hoje te-mos um País mais equilibrado, com desenvolvimento mais distribuído.

Estamos fazendo navios no Porto de Suape, no Estaleiro Atlântico Sul, e mais dois outros estalei-ros estão para ser instalados. A Fiat Automóveis vai instalar-se também no Porto de Suape. O Presidente disse que, no próximo dia 29 de dezembro, estará em nosso Estado anunciando também mais esse grande investimento para o Estado de Pernambuco.

São por essas ações que o Presidente obteve a votação que alcançou nos pleitos anteriores, trans-ferindo-a para a candidata Dilma Rousseff na eleição passada. Dos 12 milhões de votos de maioria que a candidata Dilma Rousseff obteve na eleição presiden-cial, 10 milhões vieram do Nordeste, o que mostra a importância e o reconhecimento do trabalho feito pelo Governo do Presidente Lula para aquela região. Além disso, podemos considerar também programas como o Bolsa Família e o grande programa estruturador na nossa região, o Luz para Todos, que propicia a che-gada de energia aos locais mais distantes, aos case-bres, às casas mais simples, que hoje têm o direito à energia elétrica.

Ademais, esses programas dinamizam a eco-nomia, porque toda essa população que tem aces-so a energia passa automaticamente a querer uma geladeira, uma televisão. Assim ocorreu no comércio do interior do nosso País e, em particular, na Região Nordeste. São obras estruturadoras de inclusão social e de construção de cidadania. É um País que cresce no que diz respeito a todos os aspectos da economia e à melhoria de vida do seu povo.

É por isso que aqui trazemos a avaliação e o balanço do PAC, que nos foi feito pela Ministra Miriam Belchior – futura Ministra do Governo da Presidenta Dilma – e os demais Ministros que estiveram lá com o Presidente da República para apresentar esses resulta-dos, que só nos orgulham, nos animam e nos assegu-ram que este País definitivamente entrou numa grande rota de crescimento e de desenvolvimento, para atingir o patamar das grandes nações do mundo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-

do a palavra ao ilustre Deputado Edinho Bez, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PTC. S.Exa. dispõe de 10 minutos na tribuna.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Depu-tado Inocêncio Oliveira, meus colegas Parlamentares, este Deputado, na qualidade de membro da Frente Parlamentar da Agricultura desta Casa há 14 anos e da Frente Parlamentar do Cooperativismo, usa a tribu-na nesta oportunidade para falar sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão – ABRAPA. Essa asso-ciação foi fundada há mais de 10 anos e, desde a sua criação, sempre trouxe em sua essência dois preceitos básicos: o associativismo e a representatividade dos interesses do cotonicultor brasileiro.

O associativismo é expresso na congregação de nove associadas que reúnem grandes, médios e pequenos produtores, que, por sua natureza, são

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agricultores, plantadores de soja, milho, feijão, arroz ou algodão.

A representatividade foi construída ao longo de anos por meio de um trabalho sério, ideologicamente traçado por quem está no campo e não só sabe, mas também vive as dificuldades de ser produtor rural no Brasil. A representatividade é uma conquista renova-da a cada dia, junto a todos os elos da cadeia, órgãos governamentais e mercado internacional.

A Associação tem como propósitos garantir e in-crementar a rentabilidade do setor, por meio da união e organização dos agentes, buscar a sustentabilidade estratégica, atuando política, social e economicamente junto aos setores públicos e privados, sendo a fomen-tadora da melhoria da produção com responsabilidade social e ambiental. Dessa forma, tem a intenção de tornar a cotonicultura brasileira cada vez mais com-petitiva e reconhecida pela sua qualidade, tanto no cenário nacional quanto no internacional.

A partir dos anos 90, a cotonicultura nacional passou por uma forte reestruturação. Primeiro, houve o deslocamento da produção das Regiões Sul e Su-deste para áreas no Centro-Oeste e no oeste baiano. A seguir, foi desenvolvida verdadeira reformulação dos processos de produção, beneficiamento e comerciali-zação, baseada na organização da classe, na pesquisa e na parceria com os setores público e privado.

A trajetória é de uma entidade que espelha o em-preendimento do setor que representa. Setor que rever-teu a condição do Brasil de grande importador para um dos maiores exportadores de pluma e que tem o maior índice de produtividade em sequeiro do mundo.

Hoje, vivemos um momento muito importante para o setor algodoeiro, pois todos começam a colher os frutos do bom trabalho realizado nos últimos anos. Esse momento é resultado de esforços de vários segmentos da cadeia, mas principalmente, da organização e da união dos produtores de algodão de todo o Brasil.

Com a credibilidade conquistada internacionalmen-te, o algodão brasileiro ganhou novo papel no agrone-gócio mundial. Novos e maiores desafios se anunciam. A ABRAPA mantém-se empenhada em construir um ce-nário favorável para que o crescimento da cotonicultura se dê de forma sustentável e a colheita signifique renda efetiva para todos os envolvidos no processo.

Gostaria de lembrar que, no dia 7 passado, terça-feira, participei do evento de posse da nova diretoria da ABRA-PA, com a presença de diversos Parlamentares, incluindo o Ministro da Agricultura, nosso amigo Wagner Gonçalves Rossi, evento esse bastante prestigiado, correspondendo com a importância desse segmento da associação.

Parabenizo pelo trabalho essa associação, que representa um setor de pleno êxito para o Brasil. Para-

benizo a diretoria, na figura de seu Presidente, Haroldo Rodrigues da Cunha, e demais membros por acreditar, respeitar e admirar a agricultura brasileira.

Manifesto meus parabéns e meus agradecimen-tos, porque realmente houve uma mudança extraordi-nária do comportamento no que tange à produção de algodão no País.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desejo ainda abordar outro tema. Trata-se do Programa de Educação Continuada, com a participação institucional e financeira do CREA de Santa Catarina, em parceria com entidades de classe do Estado.

É com alegria que registro, da tribuna desta Casa, a capacitação de mais de 3.600 profissionais em ge-renciamento de obras na região de Tubarão, Município localizado ao sul de Santa Catarina, por meio de cur-sos ministrados por professores do CREA-SC, onde vários são meus amigos.

Um, por exemplo, foi meu professor. Hoje, tenho orgulho de dizer que estudei na UNISUL. Na época, era Fundação Educacional do Sul de Santa Catarina; hoje, é Universidade do Sul de Santa Catarina, com quase 60 mil alunos.

O CREA teve enorme participação como parceiro da UNISUL e também favoreceu o desenvolvimento de Tubarão e daquela região.

O Programa de Capacitação Profissional do CREA-SC apoiou, em 2010, quase uma centena de cursos de aprimoramento profissional. O programa é desenvolvido por meio das entidades de classe com apoio financeiro do conselho do órgão. O objetivo é o aperfeiçoamento constante dos profissionais registrados.

De 2006 a junho de 2010, o Programa apoiou a capacitação de mais de 30 mil profissionais, com a re-alização de aproximadamente 800 cursos, envolvendo 34 entidades de classe, com investimentos acima dos 3,5 milhões de reais.

No dia 20 de novembro, houve um encontro para comemorar os 53 anos da Associação Regional de En-genheiros e Arquitetos – AREA, registrados no último dia 6 de outubro. Reúne em torno de 500 associados, entre arquitetos, engenheiros, urbanistas, geólogos, geógrafos e meteorologistas, integrando os Municí-pios de Tubarão, Gravatal, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Imbituba, Jaguaruna e Laguna.

Faço este pronunciamento porque não podemos nos deixar contaminar pelas coisas ruins que há no País. A maioria das coisas são boas, assim como as pessoas. A maioria da população tem princípios – são pessoas de bem –, tem formação e respeita o ser huma-no, mas, infelizmente, meia dúzia prejudica o conceito do todo. Temos de ter o hábito de também divulgar o

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que acontece de bom em Santa Catarina, no Paraná, no Rio Grande do Sul, em todo o Brasil.

A diretoria, liderada pelo Presidente Londero Moo-jen, já está trabalhando na elaboração de um cronogra-ma de atividades para 2011. O prazo para inscrição dos projetos de cada entidade vai até 31 de dezembro.

Faço este pronunciamento para que o Brasil tome conhecimento das boas e grandes iniciativas que temos.

Cumprimento o Presidente do CREA de Santa Catarina, o engenheiro agrônomo Raul Zucatto, pelo tra-balho que vem sendo feito à frente deste Conselho.

Na condição de Vice-Líder do PMDB, gostaria de dizer que nós precisamos nos unir. Temos conversado com muitas pessoas e colegas Parlamentares para que priorizemos a reforma política a partir de março do ano que vem – se possível, fevereiro. Na reunião da bancada do PMDB, incluindo os novos Parlamentares, apresentei moção, que foi aprovada por unanimidade, para que o PMDB, a partir de março do ano que vem, priorize na Casa a reforma política.

Não é mais possível convivermos com esse pro-cesso arcaico, ultrapassado, ruim e corrupto. Precisamos mudar. De acordo com os contatos, com as conversas que temos tido com os Parlamentares fora da Câmara, fora do Congresso Nacional e com as lideranças em-presariais, a certeza da necessidade dessa reforma é unânime. Não vi ninguém, Deputado Valdir Colatto, manifestar-se contra a reforma política. Precisamos priorizar esse importante tema, pois teremos dificuldade de constituir e de buscar novas lideranças.

Muitas vezes tenho dito, nas minhas palestras e nos meus discursos, que precisamos criar novas lide-ranças. Vamos escolher o bairro A, vamos escolher o presidente do clube de futebol, o presidente do centro comunitário, uma pessoa boa, uma pessoa idônea, uma pessoa do bem; vamos convidá-lo para participar do processo político, para se filiar a um partido político, porque precisamos constituir lideranças. Esta é a pri-meira pergunta que se faz: “Mas ele tem dinheiro?” Ora! Outros valores não interessam? O que interessa a um partido político, ao convidar alguém para ingressar em seus quadros, é se tem dinheiro? Temos que mudar isso. É a única forma de começarmos a resgatar, para valer, a credibilidade e a dignidade dos políticos.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-

do a palavra à ilustre Deputada Ann Pontes, do PMDB do Pará, que disporá de 5 minutos na tribuna.

A SRA. ANN PONTES (PMDB – PA. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no mandato anterior, várias vezes ocupei esta tribuna para protestar contra a não conclusão das eclusas de Tucuruí.

As obras das eclusas, que se iniciaram em 1981, sob a responsabilidade da ELETRONORTE, foram pa-ralisadas totalmente em 1989.

Em 1998, o Ministério dos Transportes assumiu a condição de contratante, e as obras, embora de ma-neira lenta, foram reiniciadas.

De 2002 a junho de 2004, as obras estiveram novamente paralisadas, até que, em julho de 2004, foram retomadas.

É justo lembrar que a solução para que não fal-tassem recursos às obras das eclusas a partir de 2004 foi dada através de uma ação, cujo principal articulador foi o então Deputado Federal Jader Barbalho, que tra-balhou para que a ELETRONORTE tivesse a respon-sabilidade financeira para a conclusão das obras.

Com a definição, o Governo Federal aquiesceu em que a ELETRONORTE fizesse o gerenciamento executivo da obra.

Para tal, a empresa firmou um convênio de de-legação com o DNIT, que teve a interveniência do Ministério dos Transportes e do Ministério de Minas e Energia. Assim, foi possível concluir as eclusas de Tucuruí, inauguradas pelo Presidente Lula e pela fu-tura Presidente, Dilma Rousseff, em 30 de novembro deste ano.

Todavia, Sr. Presidente, Deputadas e Deputados, não me dou por satisfeita ainda. Frustrou-me, e a todo o povo ribeirinho dos vales do Rio Tocantins, ouvir, do Diretor de Planejamento e Engenharia da ELETRO-NORTE, Adhemar Palocci, que, por ser a operação das eclusas onerosa, elas só servirão aos grandes comboios de balsas. Ou seja, a obra, que barrou o rio e retirou o direito de ir e vir das pessoas que usavam aquele trecho do Rio Tocantins, não lhes servirá. Conti-nuarão impedidos de praticar a navegação que sempre fizeram antes do evento da barragem.

Não posso aceitar tal procedência. A fala do Dr. Adhemar Palocci demonstra insensibilidade histórica para com o ribeirinho dos vales do Rio Tocantins.

A dívida que a República tinha com a barragem do rio não era somente com a navegação comercial de médio e grande porte, mas, igualmente, com os milhares de caboclos que sempre usaram o rio como avenida principal de suas andanças.

Permita-me, Sr. Presidente, chamar a atenção desta Casa e, mais especificamente, da bancada do Estado do Pará: é preciso que a ELETRONORTE en-contre um meio para que a navegação de pequeno porte, até de subsistência, seja garantida pela admi-nistração das eclusas de Tucuruí.

Muito obrigada.O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-

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tados, nos últimos dias os órgãos internacionais têm questionado a qualidade da educação brasileira.

Nos 8 anos do Presidente Lula e do Ministro Fer-nando Haddad, avançamos muito, se compararmos estes com os tempos do regime militar, em que se fez uma reforma educacional. Depois do regime mili-tar, fez-se outra reforma. O Ceará, que só tinha uma escola técnica, hoje tem três ou quatro – inclusive em construção – e uma universidade internacional.

No entanto, Sr. Presidente, esse avanço não significa que nos devamos conformar com a situação da educação brasileira. O jornal Destak traz matéria intitulada Abismo separa escolas públicas e pagas no PISA.

Ora, 30 anos atrás, quando entrei para o magis-tério, bom era estudar em escola pública para entrar na universidade. Os colégios privados – os de boa qualidade eram os religiosos – preparavam as mulhe-res para o casamento. Os nomes das escolas eram: Escola Doméstica São Rafael, uma escola de alta res-peitabilidade; Imaculada Conceição, com mais de 100 anos – fechou as portas há pouco tempo.

O certo é que a educação brasileira sempre teve um viés que impõe o ingresso na universidade, pública ou particular. Comparar o sistema educacional e fazer uma crítica à escola pública é um raciocínio meu que vale para este momento. Os colégios mais caros do Brasil estão em Brasília. Aqui, quem não entrar na UnB vai fazer o quê? Vai para a faculdade particular. E em Brasília estão as mais caras do Brasil.

Para uma melhor avaliação da educação brasi-leira, é preciso mudar nosso sistema, dar-lhe termi-nalidade, com a possibilidade de profissionalização a qualquer momento.

Hoje o Brasil está precisando de engenheiros. Tudo bem, nós estamos formando engenheiros. Mas há no mercado vagas para pedreiro, eletricista, mecâ-nico, ferreiro, mas não há profissionais.

Há um complicador maior: como o magistério vai ser atrativo para o jovem se o piso salarial é R$1.100,00 e a maioria das Prefeituras não o quer pagar? Nós pagamos a juízes, promotores e ocupantes de outros cargos da carreira pública um salário respeitável. Eu mesmo, com quase 50 anos de magistério, ganho R$2.200,00. Meus companheiros dessa época estão passando necessidades.

Portanto, a avaliação desses órgãos internacio-nais, em minha opinião, é positiva para pensarmos numa educação que realmente dê resposta às neces-sidades de desenvolvimento socioeconômico do País. Criticar por criticar não é bom, mas a crítica que aponta caminhos e soluções para que nossos jovens tenham um rumo certo no futuro é bem-vinda.

Essas críticas que comparam as redes de edu-cação pública e particular servem para enaltecer as escolas particulares e transformar a educação brasileira em mercadoria: quem pode tem uma boa educação, quem não pode tem que se contentar com as escolas municipais, muitas sem condições – a outras os alunos vão pela merenda.

Nas escolas públicas, os professores têm medo dos alunos. Quando entrei em sala de aula isso não existia. Não é a escola, é a sociedade que está violenta. A escola é um lugar de transformação, o santuário sa-grado do saber. Mas é preciso investir em educação.

É verdade que hoje a escola particular está me-lhor, que temos mais universidades. Mas precisa ter qualidade. E só há qualidade quando há respeito ao professor.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS.

Sem revisão do orador.) – Boa tarde, Sras. e Srs. De-putados.

Eu vim falar sobre saúde, e ouvi um professor, o Deputado Chico Lopes, do Ceará, brilhante Parlamen-tar, fazer um alerta sobre a educação brasileira.

Ontem saíram os números do PISA, uma ava-liação internacional, relativa às áreas de Português, Matemática e Ciências, de milhares de jovens com 15 anos de idade em todo o mundo. No Brasil, foram 20 mil. Os números apontados foram assustadores. Os jovens leem quase nada; quando leem, não entendem; Matemática, horrível; Ciências, nem se fala. Nós fica-mos entre os que ocuparam os piores lugares no que diz respeito a essa avaliação. Comparada ao resultado de 10 anos atrás, essa última avaliação mostra que estamos menos ruins, melhoramos – estamos menos ruins. Mas os números são trágicos.

É preciso, sim, professor e Deputado Chico Lopes, um choque na educação, violento, nos ensinos básico, fundamental e médio, focado no profissionalizante. Este Governo e o outro focaram o teto, o ensino superior. Avançamos com o FUNDEF e o FUNDEB, mas estes foram absolutamente insuficientes. É aquilo que eu digo: menos Usina de Belo Monte, menos trem-bala. Isso vale para a saúde e também para a educação. Assim vamos crescer! Não adianta ter infraestrutura, infraestrutura, infraestrutura, com essa educação, que vai muito mal no País.

Sr. Presidente, estou colhendo assinaturas de, no mínimo, 15 Deputados e Senadores, para, hoje à noite, na reunião do Congresso Nacional, pedir veri-ficação de quorum. Por quê? Primeiro, não vai haver quorum; há um grande acordo. Eu vou fazer isso por-que há um impasse entre a Comissão Mista de Planos,

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49934 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Orçamentos Públicos e Fiscalização, da qual desta vez não participo, e o Governo.

Excepcionalmente, na Comissão de Orçamento, seu brilhante Presidente, Deputado Waldemir Moka, do PMDB, conseguiu negociar, ajustar, trabalhar para botar na pauta um projeto do plano plurianual, o úni-co – há muitos projetos de créditos suplementares –, mas um eu não consigo incluir na pauta o PL 7.445, o que venho tentando desde anteontem.

Medicação excepcional está faltando no País há 3 meses. O Ministério passa o dinheiro para os Esta-dos comprarem essa medicação. São dezenas e de-zenas de medicamentos para centenas e centenas de doenças. Por exemplo, quem fez transplante tem que tomar imunossupressor todos os dias – e pode morrer se faltar. Existem milhares de crianças com doenças congênitas, que vão tomar remédio a vida inteira, senão vão enfraquecendo e morrem. Pacientes com câncer precisam de medicamentos para serem curados, e a pós-cura precisa de uma medicação que complemen-ta o tratamento. Isso é medicação excepcional, que já está faltando.

O Governo mandou o PL tardiamente, mas man-dou. E agora há um impasse: o Governo não cumpre o acordo com a Comissão de Orçamento, e a Comis-são de Orçamento não quer deixar que seja votado o projeto. Eu sei que o Governo não está cumprindo o acordo com a Comissão, como fez há 2 anos, quando eu dela participava, mas são vidas. A Comissão tem que fazer uma excepcionalidade.

Uma opção seria uma medida provisória, mas ela só sairia na próxima semana ou daqui a 15 dias. Muitos brasileirinhos e brasileiros podem morrer por falta de medicamento. O Governo é responsável? Em parte, sim. É pequeno o Orçamento que aprovamos na Comissão de Orçamento no ano passado para 2010. Ou o Governo cumpre o que diz, mandando hoje uma medida provisória durante a sessão do Congresso, ou derrubo a sessão, se eu conseguir o número suficiente de Deputados.

Essas pessoas não podem morrer por intransigên-cia “negocional”. Há um acordo que não foi cumprido. Não se pode morrer por conta da lentidão do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda ou do Ministério do Planejamento.

A sessão vai tratar do PPA, mas, mesmo assim, vou me esforçar para derrubá-la.

Muito obrigado Sr. Presidente.O SR. LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Parla-mentares, os Deputados Darcísio Perondi e Chico Lopes faziam menção aos problemas da educação e

da saúde. Vou bater de novo nesse ponto, Deputado Paes de Lira.

Deputado Perondi, há dinheiro suficiente. O Or-çamento para 2011, encaminhado a esta Casa pelo atual Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, prevê 52% de um total de aproximadamente 1 trilhão e 800 bilhões de reais para o pagamento dos juros e despe-sas das dívidas interna e externa.

Não existe, Deputado Colatto, produtor rural da mi-nha categoria, profissional liberal, comerciante, industrial que suporte pagar 50% do que ganha de juros. Esse é um grave problema, o câncer do nosso País. Temos que trabalhar com a Presidente Dilma para corrigir essas dis-torções, senão não haverá dinheiro, Deputado Paes de Lira, para a segurança, que V.Exa. defende aqui, assim como para a agricultura ou para a saúde.

O PAC, que o Deputado Fernando Ferro citava, dispõe de 30 bilhões de reais, 2% de um orçamento insignificante para um País que arrecada quase dois trilhões de reais por ano.

Sou produtor de arroz no Rio Grande do Sul e vejo com pesar a situação dos cerca de 20 mil produtores do meu Estado e de Santa Catarina, responsáveis por 70% do arroz consumido no País.

Este ano o prejuízo desses produtores é de quase 1 bilhão e 500 milhões de reais. São 20 mil produtores que abastecem 70% de 190 milhões de brasileiros, a despeito das distorções da nossa política agrícola.

O Ministro Wagner Rossi vai continuar no Ministé-rio da Agricultura. Essa será uma luta que teremos no próximo ano. Vemos o pessoal da Fazenda criticando a agricultura, dizendo que a alta dos alimentos é que gera inflação. Ninguém fala do preço do petróleo, ninguém fala do preço do aço. É um absurdo o que ocorre hoje. O Brasil exporta o minério de ferro e muitas indústrias vão comprar aço na China, porque lá o produto é mais barato. E a China compra minério de ferro do Brasil. Temos que corrigir essas distorções.

Pagamos caro pelo adubo, pelo diesel – segundo dizem, um dos mais caros do mundo. Os produtores pagam juros altíssimos. Os preços dos defensivos agrí-colas estão em níveis estratosféricos. Deputado Valdir Colatto, empresas como a Monsanto formam cartel e estão faturando como nunca. Os bancos também estão lucrando como nunca. Agora, quem produz arroz em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e nos demais Estados brasileiros está pagando para produzir. Pre-cisamos corrigir essas distorções.

Na Região Sul também se produz trigo e é a mes-ma coisa. O Paraná e o Rio Grande do Sul hoje susten-tam a situação do produtor de trigo, que está pagando para plantar. São verdadeiros heróis. São quase seis milhões de produtores em todo o Brasil. Precisamos

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dar uma mão para essa gente. Eles são distribuidores de riquezas. Algumas empresas no Brasil, nacionais e multinacionais, estão ganhando o que nunca ganharam na vida. Nesses últimos oito anos ouvimos dizer que o lucro do banco tal foi 70% maior do que em 2009, que o lucro do banco tal foi 80% maior do que em 2009. Estou falando de uma categoria de produtores responsáveis, que estão pagando para produzir. Será que essa gente não merece nada?

Cito aos colegas Parlamentares e ao Brasil um dado da EMBRAPA. Segundo a Fundação Getúlio Var-gas – a EMBRAPA é uma fonte fidedigna –, 3 milhões e 800 mil produtores rurais no Brasil têm faturamento bruto de 9,43 salários mínimos por ano. São menos de seis mil reais por ano de faturamento bruto. Esses produtores vivem no interior em estado de miséria.

Essa gente, a quem estamos devendo, precisa de ajuda. Falo especificamente dos meus colegas pro-dutores de arroz, que me ligam do Rio Grande para reclamar. Uma das crises que tivemos neste ano foi por conta da quebra de um milhão de toneladas de arroz e a redução dos preços em plena entressafra.

Imaginem como será no ano que vem! Deve ser assim em Tubarão, em Criciúma, região produtora do seu Estado, Deputado Colatto. No meu Rio Grande do Sul, muitos produtores que trabalham o ano inteiro tive-ram prejuízos neste ano. Alguns conseguiram de volta o que investiram, mas a maioria está tendo prejuízo.

Pedimos recursos para renegociar os débitos dos que não tiveram colheita. Amanhã vamos discutir esse assunto em Restinga Seca, no Rio Grande do Sul. Pasmem: de quase dois mil produtores que tiveram prejuízos fantásticos, talvez 200 tenham sido atendidos com esses recursos.

Nesse meio tempo, o Brasil emprestou dinheiro para a Grécia e para o FMI, mas irmãos brasileiros que estão jogando a semente na terra, pagando para plan-tar, não conseguem recursos sequer para pagar suas contas e seguir trabalhando na atividade rural.

Muito obrigado.O SR. FERNANDO MARRONI (PT – RS. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, aqueles que nos assistem, quero dizer que a luta continua, companheiros. É com muita alegria que venho hoje ocupar este espaço. Digo isso porque ontem à noite a Presidente Dilma Rousseff confirmou a nossa valorosa colega Deputada Maria do Rosário na condição de Secretária Nacional de Direitos Hu-manos. A Deputada Rosário é uma batalhadora das causas humanitárias e da defesa dos direitos civis neste País. A Presidente Dilma foi extremamente feliz em escolhê-la para ocupar a Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Tenho absoluta certeza de que a

Deputada Maria do Rosário fará um trabalho capaz de servir de exemplo para o mundo. Por isso, Sras. e Srs. Deputados, quero parabenizar, de coração, a compa-nheira Deputada Maria do Rosário, nossa Secretária Nacional de Direitos Humanos.

Também não escondo minha alegria de ter a chance de permanecer mais 4 anos no Congresso Nacional. Em outubro, 87 mil pessoas depositaram sua esperança de vida melhor em meu mandato. Isso me deixa especialmente feliz, pois representa um au-mento de quase 20 mil votos com relação à eleição anterior. Tivemos, com isso, a nona maior votação do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul e a 23ª maior votação de todo o Estado.

Somente em Pelotas, minha terra natal, 57 mil pessoas acreditaram e apostaram em meu trabalho na Câmara dos Deputados. Tenho plena certeza de que essa votação é resultado do trabalho feito desde o ano passado aqui na Câmara dos Deputados, que tem sido aprovado pela população tanto de Pelotas como de toda a minha região. Afinal, trabalhamos em favor de todas as cidades, de todas as prefeituras, independente de cores partidárias. Ao retornar para Brasília em 2009, eu o fiz com a decisão de construir um mandato para todos. Hoje, vejo que consegui.

Por isso, agradeço a gente da minha terra pela confiança depositada e, de pronto, prometo honrar cada voto com muito trabalho e dedicação nos próxi-mos 4 anos.

Quando falo em trabalhar por minha região, falo em trabalhar sem descanso para desenvolver o sul do Rio Grande do Sul; trabalhar a favor de políticas públicas capazes de fortalecer a economia da região, garantir mais infraestrutura aos Municípios e, sobretudo, mais qualidade de vida para as pessoas.

Nessa linha, Sr. Presidente, pretendo dedicar especial atenção às políticas públicas de geração de energia renovável, defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. Vivemos, hoje, em um mundo no qual toda forma de desenvolvimento deve ter preocupação direta com os impactos ambientais, e indicar os caminhos de como fazer isso é nossa missão como representantes de nossas comunidades.

Nesse ponto, aproveito a oportunidade para dizer aos moradores do sul do Rio Grande do Sul que tenho plena consciência de que minhas responsabilidades com aquela região aumentarão muito nos próximos anos. Afinal, perdemos representatividade com a não reeleição do Deputado Cláudio Diaz, e agora caberá apenas a mim e ao nobre colega Deputado Afonso Hamm representar a região em Brasília. Tenham a certeza de que saberei honrar essa missão.

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49936 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Aos Srs. Deputados digo que será uma honra para mim ajudar a continuar construindo um novo País, a cola-borar com o projeto de governo iniciado pelo Presidente Lula e que agora será levado adiante pela Presidente Dil-ma. Tenho certeza de que, com a colaboração de compa-nheiros como a Deputada Maria do Rosário e Alexandre Tombini, outro gaúcho confirmado no Ministério do futuro Governo, o que nos orgulha muito, a Presidente Dilma dará uma bela lição ao mundo e mostrará que, realmen-te, somos um Brasil de todos e para todos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, abordo agora outro tema. Acabo de retornar da Convenção do Clima em Cancún, no México, onde integrei a comitiva de representantes do Brasil no evento. Chego extrema-mente contente, pelo papel que nosso País está de-sempenhando nesse encontro, que se encerra amanhã. Todos estão enxergando nas atitudes brasileiras um exemplo a ser seguido, de combate ao desmatamento e de uso de fontes renováveis de energia.

Papel fundamental joga a nossa Ministra do Meio Ambiente, Sra. Izabella Teixeira, ajudando a Presidência do Chile nas negociações bilaterais, para que possa-mos obter um documento que aponte a segunda etapa dos compromissos de Kyoto.

Esse é um tema importante, que foi apresentado particularmente pela ONU. Sabemos que o aumento do custo dos alimentos é devido a mudanças climáti-cas verificadas em todo o mundo.

Sr. Presidente, queremos fazer coro, mais uma vez, sobre a necessidade de a COP 16 apresentar um documento com metas claras, como fez o Brasil nessa conferência, levando para lá a constituição de um fundo de 226 milhões, a antecipação das metas para 2016, aquelas metas de 36% a 39% apontadas pelo Governo brasileiro, o que nos dá enorme satisfação, particular-mente quando foi anunciado o menor índice de desmata-mento na Amazônia. Essa é uma credencial importante que o Brasil apresentou nessa conferência.

A delegação brasileira foi a maior do evento. O Espaço Brasil teve grande afluxo de representantes de todas as delegações, que foram até lá conhecer as metas e os compromissos do nosso País para a mitigação do efeito estufa, das emissões de carbono, o que o Brasil tão bem vem praticando.

A postura brasileira de ampliar ações de preserva-ção das nossas riquezas naturais me enche de orgulho e de esperança, por um motivo muito especial: saber que estamos fazendo nossa parte para que as futuras gera-ções possam usufruir de tudo aquilo que o planeta tem a oferecer. Essa é uma das melhores formas de garantir aos jovens de hoje qualidade de vida no futuro.

Entretanto, se por um lado a COP 16 e os avan-ços do Brasil nos dão bons motivos para estarmos

confiantes com os avanços ambientais, por outro lado um estudo sobre a violência entre os jovens divulgado ontem pela Secretaria de Direitos Humanos da Presi-dência da República com base em dados calculados pelo Laboratório de Análise da Violência da Universi-dade do Estado do Rio de Janeiro acende um sinal de alerta: se queremos que os jovens vivam dignamente e possam, inclusive, usufruir das riquezas naturais do Brasil, devemos urgentemente avançar na redução da violência contra os adolescentes.

Digo isso com base em dados como o número de jovens entre 12 e 18 anos assassinados. De acordo com o estudo da UERJ, dois em cada mil jovens são assassinados nos Municípios com mais de cem mil habitantes no País. Esse número toma por base da-dos de 2007. Isso significa que, caso essa proporção continuasse, o Brasil poderia chegar ao ano de 2013 com 33 mil adolescentes mortos violentamente. Um número absurdo e assustador.

Um dado complementar a esse também é motivo de preocupação. Segundo o estudo, a violência contra jovens negros é quase quatro vezes maior em relação àquela praticada contra os brancos. Isso infelizmente reflete um pouco do preconceito enraizado em algu-mas camadas da sociedade, em relação a que tenho manifestado repúdio nesta Casa sistematicamente.

Contudo, esses números que me causam preocupa-ção logo em meu retorno ao Brasil após a COP 16 devem ser alterados nos próximos estudos. Isso porque acredito no trabalho que vem sendo feito pelo Governo Federal para promover justiça social e, principalmente, diminuir a criminalidade no Brasil. Iniciativas como o PRONASCI e a implantação de Unidades de Polícia Pacificadora nos grandes centros urbanos estão devolvendo a paz a co-munidades antes tomadas pela violência que, sabemos todos, atinge diretamente os mais jovens.

Portanto, essa política deve ser, como se com-prometeu a Ministra Dilma, alargada para todo o País, para que possamos conter a violência e proteger prin-cipalmente a juventude do nosso País.

Além disso, aliadas a essa política de combate ao crime e de pacificação estão ações incentivadoras de uma cultura de paz e educação. A construção de escolas e centros de convivência e incentivo ao espor-te nessas áreas de risco certamente terão reflexo em breve, mostrando uma queda considerável da violência e um desenvolvimento humano nas comunidades. É disto que precisamos: mostrar aos jovens que o Brasil está crescendo cheio de oportunidades e que conta com sua capacidade para melhorar ainda mais.

Espero que, da mesma forma como hoje somos exemplos de avanço rápido e competente na questão ambiental, possamos em breve ser apontados também

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como espelho para o combate à violência e para a in-clusão social. Creio que estamos no caminho certo e que logo veremos os resultados de todo esse esforço sendo concretizados.

Por fim, Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que auto-rize a transcrição, nos Anais da Casa, de matéria feita pela Agência Brasil.

Muito obrigado.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORA‑DOR

Estudo prevê 33 mil assassinatos de adoles-centes em cidades com mais de 100 mil habitantes até 2013.

Dois adolescentes a cada grupo de mil jovens de 12 a 18 anos foram assassinados, em 2007, nos 266 mu-nicípios com mais de 100 mil habitantes, aponta o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA). Caso essa taxa de mortalidade juvenil (2,67) seja mantida, a projeção é de que 33 mil adolescentes sejam mortos até 2013.

Os dados foram calculados pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e divulgados hoje (8), em Brasília, pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presi-dência da República, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pela organização não go-vernamental Observatório de Favelas.

A morte violenta é responsável por quase meta-de das mortes de pessoas de 12 a 18 anos no Bra-sil (45,5% dos casos). O índice é quase o dobro das mortes por doença (26,5%) e mais do que o dobro das mortes por acidente (23,2%).

Segundo o estudo feito em 11 regiões metropoli-tanas, os homicídios afetam principalmente os rapazes (12 homens para cada jovem assassinada); os negros (quase quatro pretos ou pardos para cada branco ou amarelo); e moradores da periferia. A arma de fogo (revólver, pistola, espingarda, fuzil, metralhadora) é o principal meio de assassinato dos jovens.

Um ranking dos municípios mais violentos com adolescentes é liderado por Foz do Iguaçu (PR), com 11,7 mortes a cada mil jovens; seguido por Cariacica (ES), com 8,2 assassinatos a cada mil pessoas; e Olinda (PE) com oito homicídios a cada mil adolescentes.

Os Estados do Espírito Santo, Pernambuco e Minas Gerais têm, cada um, quatro municípios na lis-ta das 20 cidades com mais de 200 mil habitantes e com maiores IHA. O estado do Rio de Janeiro tem três municípios na lista, Alagoas tem duas cidades, Bahia, Maranhão e Paraná têm, cada um, uma cidade na lis-ta. Segundo a pesquisa, a Região Nordeste é a que registra maiores riscos de homicídio.

A SRA. JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, queridos Depu-tados, queridas Deputadas, no último final de semana, realizou-se na cidade do Rio de Janeiro o Seminário Mulher e Mídia, que debateu o tema Mídia e Mulheres no Poder. Foi uma iniciativa da Secretaria de Políticas Públicas, do Instituto Patrícia Galvão e do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher – UNIFEM.

O que foi importante nesse seminário? Refletir as possibilidades e desafios de a mulher ocupar espaços de poder, pois, nas últimas eleições, diminuiu o número de Deputadas para a Câmara Federal.

Sras. e Srs. Deputados, foi feito um balanço do que representaram os oito anos do Governo do Pre-sidente Lula em conquistas de políticas públicas para as mulheres.

A propósito, citamos inicialmente a conquista pela Secretaria de Mulheres do status de Ministério, o que deu maior visibilidade à luta e ao combate contra a discriminação de gênero.

Em segundo lugar, com a ajuda desta Casa e com a colaboração dos homens sensíveis, mencionamos a aprovação do Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, talvez uma das legislações mais avançadas que a Câmara dos Deputados pôde ofere-cer à metade da população brasileira.

Tivemos também outro grande avanço: a aprovação da Lei Maria da Penha. E digo isso porque a Lei Maria da Penha é uma das leis que “pegaram” neste País. Qualquer criança, de qualquer bairro da periferia, repete nas brinca-deiras cotidianas nas escolas que ninguém pode agredir as colegas, porque existe a Lei Maria da Penha.

Apesar dessas três conquistas, nós, mulheres, temos a nítida consciência de que ainda há uma larga trajetória a ultrapassar para que essa legislação trans-forme o cotidiano de cada habitante deste País.

É preciso compreender que o combate à violên-cia, sobretudo da violência de gênero, é uma busca do caminho para a construção da felicidade humana.

Não podemos imaginar que numa sociedade em que o amor é instrumento de violência se possa cons-truir valores humanos superiores.

Ao registrar essas conquistas dos oito anos do Governo do Presidente Lula, cumprimentamos parti-cularmente os homens desta Casa pela contribuição que deram ao processo. Cumprimentamos, sobretudo, a pessoa que esteve à frente desse processo na maioria dos oito anos: a Ministra Nilcéa Freire, ex-Reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e que contribuiu para esse quadro de avanços na sociedade.

A Ministra Nilcéa Freire enfrentou os maiores desa-fios com determinação e com fraternidade, considerando

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49938 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

que as entidades de mulheres eram também parceiras nesse processo. S.Exa. soube brigar com os represen-tantes de estruturas que têm dificuldade em compre-ender a necessidade de liberação de recursos para a efetivação de políticas públicas para as mulheres.

Por isso, prestamos uma homenagem especial à Ministra Nilcéa Freire. Se ela for reconduzida para o Ministério, como muitos outros Ministros, terá o nosso merecido apoio e nossa deferência.

Era o que tinha a dizer. O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, brasileiros que assistem a esta sessão pela TV Câmara ou a acompanham pela Rádio Câmara, como todos sabem, desenvolve-se um esforço concentrado da segurança pública para o combate ao crime orga-nizado no Estado do Rio de Janeiro. E, nesse esforço, em apoio à Polícia daquele Estado, estão envolvidas as Forças Armadas – a Marinha, representada pelos fuzileiros navais, e o Exército –, numa operação de garantia da lei e da ordem.

Também a Polícia Rodoviária Federal teve seu efetivo temporariamente aumentado no Estado do Rio de Janeiro. É compreensível que assim o seja, porque é fato que trafegam pelas rodovias armas e drogas que dão sustentação ao crime organizado no Rio de Janei-ro. No entanto, é fato também que a Polícia Rodoviária Federal em todo o País tem seu efetivo diminuto.

Certamente, essa concentração de esforços no Rio de Janeiro está afetando o trabalho de fiscalização do trânsito, a proteção das pessoas e, igualmente, a atividade de polícia ostensiva nas rodovias federais. Lembremo-nos das imensidões na Região Norte do País, onde, muitas vezes, há um policial rodoviário federal a cada duas ou três centenas de quilômetros ou até mais nas rodovias federais, o que praticamente representa a inexistência de atuação.

Há outros dados importantes. Concurso realiza-do para a Polícia Rodoviária Federal há algum tempo ainda tem excedentes. São candidatos que obtiveram nota suficiente, mas, devido ao número de vagas, não foram admitidos. Até hoje, numa intensa luta, tentamos fazer com que o Ministério da Justiça e o Ministério do Planejamento entendam que, em havendo permissivo legal e previsão no edital, como há, essas pessoas – pessoas qualificadas, aprovadas em rigoroso concur-so – podem e devem ser aproveitadas para reforçar o quadro da Polícia Rodoviária Federal.

Há outro caso mais recente: concurso realiza-do para a Polícia Rodoviária Federal em outubro de 2009 foi colocado sob suspeita. Desgraçadamente, como costuma acontecer nos certames públicos neste País, segundo investigação do Ministério Público do

Rio de Janeiro, estabeleceu-se um bando, composto de 27 candidatos e alguns funcionários da fundação responsável pelo concurso, a FUNRIO, com o objetivo de fraudar o concurso.

Tudo foi investigado e apurado pelo Ministério Público, que se manifestou perante a Justiça Federal do Rio de Janeiro informando que o esquema criminal havia sido debelado, que os criminosos tinham sido apontados à Justiça e que a violação do sigilo não tinha ocorrido antes do concurso – portanto, não contamina-ra todo o certame –, mas depois que as provas foram distribuídas nos pontos de prestação do exame.

A partir dessa constatação, o Ministério Público Federal do Rio pronunciou-se pela continuidade do certame, o que foi acatado pelo Justiça. No entanto, mesmo assim, por meio da Portaria nº 172, de 2009, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal resol-veu rescindir o Contrato nº 21, de 2009, com a FUN-RIO, contra o que, evidentemente, essa fundação se insurgiu judicialmente. Restou uma situação jurídica esdrúxula, porque o concurso não pode continuar sem que alguém no plano educacional esteja habilitado e possa dar-lhe seguimento.

Todas as pessoas que participaram – e não e re-firo aos 27 envolvidos, entre candidatos e funcionários da FUNRIO – foram afastadas do certame.

Nesse embate judicial, tudo fica suspenso. O que acontece? Não pode o País contar com os candidatos que concorreram limpamente, que foram aprovados limpamente e que poderiam já estar sendo submetidos ao curso de formação de policiais rodoviários federais, para logo mais reforçar essa organização tão impor-tante e indispensável ao patrulhamento das rodovias federais do País!

Acredito firmemente que isso pode ser resolvido, porque, afinal de contas, existe o princípio do Direito Ad-ministrativo que permite à administração pública a auto-tutela de seus atos. Pode o Ministério da Justiça rever o ato de anulação do contrato e pôr em marcha novamente o concurso, para aproveitar, no mais breve prazo, os can-didatos que limpamente participaram do certame e dos quais tanto necessita a Polícia Rodoviária Federal.

É claro que isso necessita coragem. Mas, do pon-to de vista judicial, não há óbice, porque os processos pertinentes à tentativa de anular o concurso em si foram arquivados por falta de justa causa, por falta de objeto. Pode, portanto, o concurso prosseguir.

Assim sendo, peço ingentemente ao Sr. Ministro da Justiça que considere este pronunciamento, reexamine o caso, determine a validade do Contrato Administrativo nº 21, de 2009, e ponha em marcha o concurso.

Durante o discurso do Sr. Paes de Lira, o Sr. Inocêncio Oliveira, 2º Secretário, deixa a ca‑

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49939

deira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pala-vra o Deputado Valdir Colatto, do Bloco PMDB/PTC de Santa Catarina. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a sociedade brasileira hoje se preocupa com os rumos da economia, com as diretrizes do novo Gover-no e, talvez, com a volta da inflação, com o aumento do preço da carne, que já é realidade. Há que se per-guntar por que daqui a pouco a comida vai ficar cara no Brasil. Nós temos que refletir profundamente sobre esse processo e descobrir por que às vezes os preços sobem, sem que saibamos como isso ocorre.

Um dia desses, uma rede de televisão mostrou uma reportagem que fazia a comparação entre a pro-dução da soja no Brasil e nos Estados Unidos. A produ-ção de soja nos Estados Unidos é commodity agrícola, cujo preço é estabelecido na Bolsa de Chicago e tem o mesmo valor de mercado tanto aqui quanto lá. A di-ferença, Sr. Presidente, é que o agricultor brasileiro é mais eficiente, alcançando índice de produtividade em torno de 11% maior do que o do produtor americano.

Dentro da porteira, esse agricultor brasileiro é, sem dúvida nenhuma, o mais competente do mundo. Faz a sua parte: produz. Embora tenha dificuldades nas áreas financeiras, ambientais, trabalhistas e de renda, ele faz a sua parte. O ponto que nós queremos focar neste pronunciamento é a questão fora da porteira das propriedades agrícolas brasileiras.

Conforme mostrou aquela reportagem, a questão é a logística. Como funciona a logística nos Estados Unidos e como funciona no Brasil? Quanto custa, por exemplo, pegarmos uma tonelada de soja na proprie-dade e fazê-la chegar ao porão do navio, para ser ex-portada, para ir para o mercado? Nos Estados Unidos, o trajeto que se faz da lavoura até a barca ou o rio, no caso, tem 100 quilômetros, em média. No Brasil, chega-se a percorrer 3 mil quilômetros de transporte rodo-viário, para fazer chegar ao porão do navio a mesma soja que vai para os mercados do mundo. Deputado Darcísio Perondi, esta é a diferença: o custo de frete no Brasil é de sete a dez vezes maior, comparado ao dos Estados Unidos e da Europa.

Portanto, Sr. Presidente, nossa logística é um de-sastre: estradas ruins, transporte rodoviário. Ferrovia não existe e hidrovia não se pode fazer, porque a legislação ambiental não deixa. Não se pode pôr um barco no rio – estrada que está ali pronta. Bastaria pôr o barco no rio e transportar grandes tonelagens. Isso não pode ser feito porque a legislação ambiental não deixa.

Nós estamos tentando construir uma indústria na-val em Santa Catarina. O empresário Eike Batista está tentando aplicar no Estado 2 bilhões e 600 milhões de reais, o que geraria 16 mil empregos, mas não pode fazê-lo porque os navios e barcos que por ali trafega-riam perturbariam o sono dos golfinhos.

Assim, temos um impasse. Esse impasse chama-se Custo Brasil. Hoje, produzir é pecado, é crime, é ser perseguido, ser castigado, não ser reconhecido. E ficam as nossas perguntas: por que o produtor brasileiro está fugindo? Por que a renda da agricultura brasileira está sendo transferida para as cidades? Muito simples: nos-so agricultor não é reconhecido pelo trabalho heroico de produzir comida e fazê-la chegar à mesa.

Precisamos ter cuidado. Talvez nossa Presidente eleita, Dilma Rousseff, que está chegando para admi-nistrar este País, tenha que se debruçar sobre estas questões: Custo Brasil, logística, imposto, legislação am-biental, legislação trabalhista e uma parafernália de atos que áreas do segundo e terceiro escalão e a burocracia brasileira atrapalham quem produz e quem trabalha. Esse é um ponto que temos de discutir nesta Casa.

Por isso, estamos trabalhando para desengessar este País e dar-lhe uma legislação ambiental suficiente e real, que tire essa centralização do Governo Federal. Diz a Constituição, em seu art. 24, que a União tem que fazer uma legislação ambiental geral, guarda-chuva, e que os Estados devem fazer sua legislação específica. Assim fez o meu Estado de Santa Catarina: elaborou o Código Ambiental Catarinense, que viabilizou mais de 80% das propriedades rurais e urbanas, e todo o arroz irrigado de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Do contrário, teríamos que importá-lo, porque, segundo a Lei Ambiental Brasileira, estaria sendo plantado em área de preservação permanente.

Por isso, Sr. Presidente, faço um apelo a esta Casa: votemos nosso requerimento de urgência na terça-feira, conforme acordo com o Líder Cândido Vaccarezza, e votemos ainda este ano o substitutivo oferecido ao projeto de reforma do Código Florestal Brasileiro, pelo Deputado Aldo Rebelo, para que te-nhamos condições de dar ao Brasil uma legislação ambiental que realmente venha ao encontro da pre-servação, mas também da viabilidade da produção urbana e rural, uma legislação ambiental compatível com nossa realidade.

Obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Valdir Colatto, o Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

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49940 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Prosse-guindo o Pequeno Expediente, concedo a palavra ao ilustre Deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Pronuncia o se-guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, hoje, 9 de dezembro, é o Dia Internacional de Combate à Corrupção. Essa data foi escolhida por-que nesse dia o Brasil e mais 111 países assinaram, na cidade mexicana de Mérida, a Convenção das Na-ções Unidas contra a Corrupção. Em maio de 2005, o Congresso Nacional aprovou o texto e, em janeiro de 2006, a Convenção foi promulgada, passando a vigo-rar com força de lei em nosso País.

Embora algumas iniciativas mereçam registro, ainda há muito que fazer para combater à corrupção no Brasil. Segundo a ONG Transparência Internacio-nal, que realiza pesquisa anual em 178 países, o Brasil permaneceu com a mesma nota do ano passado que se refere ao grau de corrupção, ou seja, 3,7 numa es-cala de zero (ruim) a dez (boa).

De acordo com diversos estudos, a corrupção no Brasil é endêmica, isto é, não se vincula a determina-da classe. Ela perpassa todas as camadas sociais e seus efeitos causam sérios estragos na administração pública. Está mais do que provado que a corrupção é o maior obstáculo para o desenvolvimento e que ela contribui, sobretudo, para o aumento das desigualda-des entre ricos e pobres.

Levantamento da Controladoria-Geral da União – CGU, com base em fiscalizações em Municípios es-colhidos por sorteios públicos, aponta que as fraudes e irregularidades em licitações atingem de 95% dos Municípios fiscalizados. Por outro lado, segundo a Fun-dação Getúlio Vargas, a economia brasileira perde com a corrupção, todos os anos, de 1% a 4% do PIB. Isso equivale, anualmente, a um valor mínimo de 29 bilhões de reais. Já a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, em maio deste ano, revelou que a corrupção no Brasil causa um prejuízo de R$41,5 bilhões por ano, ou 1,38% do PIB. Se estendermos essa previsão para o meu Estado, que possui um PIB de 25,7 bilhões e está situado no Nordeste, região com um dos maiores índices de desvios; chegamos à estimativa de que a corrupção na Paraíba causa, no mínimo, um prejuízo anual de 354,7 milhões de reais.

Essa realidade se reflete em áreas primordiais. Nossos indicadores sociais estão entre os piores do País, em termos de renda per capita, analfabetismo, saúde, mortalidade infantil, expectativa de vida, ali-mentação, habitação e saneamento básico.

Seguramente, é devido em grande parte à corrup-ção que a Paraíba é o terceiro Estado do País com o maior índice de analfabetos e ocupa a terceira posição,

entre as Unidades da Federação com a menor média de anos de estudo. Vinte e três vírgula quarenta e oito por cento da população do Estado, representada por pessoas acima de 15 anos, ainda não sabe ler nem es-crever. Além disso, o valor aplicado por aluno no âmbito do Estado, em 2009, foi o segundo menor do País.

A correlação entre má educação e corrupção foi comprovada por um grupo de economistas da PUC do Rio de Janeiro e da Universidade da Califórnia, o qual chegou à conclusão, com base nas fiscalizações da CGU, de que as más notas das crianças estão dire-tamente vinculadas à ocorrência de casos de corrup-ção nos Municípios. No entanto, se tivermos melhora substantiva no controle da corrupção e a reduzirmos em apenas 10%, aumentaríamos em 50% a renda per capita dos brasileiros, dentro de 25 anos. É o que afir-ma estudo da Fundação Getúlio Vargas.

Nesse contexto, urge que os órgãos de fiscaliza-ção e a sociedade se unam no combate a essa praga que assola as administrações públicas brasileiras. No caso particular da Paraíba, o FOCCO – Fórum Parai-bano de Combate à Corrupção, movimento formado por 23 órgãos públicos, tem buscado esse fortale-cimento, na medida em que promove o estímulo ao controle social e busca a ampliação e aprimoramento da articulação institucional, evitando a sobreposição de esforços e otimizando os trabalhos a partir do uso de métodos de inteligência eficazes. Já são mais de cinco anos de atividade na Paraíba, cujo modelo tem sido copiado por diversos Estados brasileiros.

Ainda sem ter muito que comemorar neste dia, des-taco também o trabalho realizado pela Secretaria de Trans-parência do Município de João Pessoa, que, além de ser uma indispensável colaboradora na implementação de ações públicas desenvolvidas pelo FOCCO, está intensi-ficando o processo de divulgação de suas ações, no sen-tido de tornar ainda mais transparentes a administração municipal. A ela compete o incentivo ao controle social e a permanentemente atuação contra a improbidade adminis-trativa e a corrupção. O objetivo é de inclusão, participação e controle social, promovendo diálogo e integração entre administração pública e sociedade, através de ações como a divulgação de informações disponibilizadas à população sobre gastos, compras, investimentos, contratos e licita-ções da administração municipal, bem como a adoção de uma política pública de transparência por intermédio dos seguintes órgãos: Ouvidoria Municipal, Orçamento Demo-crático, Controle Interno e Gestão da Informação.

A SETRANSP destaca-se pela implantação do Orçamento Democrático desde 2005, iniciativa que representou um marco na condução das discussões e na implementação de políticas públicas na Capital da Paraíba. O Orçamento Participativo, termo adotado na

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maioria das experiências, é um instrumento utilizado em várias cidades do Brasil e do mundo onde a popula-ção é chamada a discutir coletivamente sobre o melhor uso para o dinheiro público, mediante o levantamento das demandas e da escolha de prioridades entre as áreas de atuação do poder público. No caso paraiba-no, a Secretaria ainda disponibiliza para a população ferramentas na Internet que permitem a realização de consultas a dados referente às receitas e despesas orçamentárias (Contas Abertas); contas da Prefeitura (Prestação de Contas), bem como informações dos repasses dos convênios firmados entre o Município e a União (Convênios) e sobre as obras executadas e em execução (Canteiro de Obras).

Levando em consideração que o Brasil ficou em oitavo lugar num ranking de 85 países que tiveram o seu grau de transparência do orçamento público anali-sado pela ONG International Budget Partnership – IBP, com sede em Washington, e que 80% dos Governos do mundo não fornecem informações adequadas à po-pulação sobre seus gastos, segundo o IBP, o trabalho desenvolvido pela SETRANSP na Capital paraibana merece calorosos parabéns.

De parabéns também estão os companheiros An-tônio Barbosa e Jorge Camilo, que, em suas gestões à frente da SETRANSP, fizeram dela o sucesso que é. Espero que o Governador eleito, Ricardo Coutinho, leve essa experiência bem-sucedida para o Governo do Estado da Paraíba.

Também a Lei da Ficha Limpa é um marco no com-bate à corrupção no Brasil. Com ela, os corruptos estão sendo banidos da política e da vida pública do País.

Outra iniciativa importante é a PEC 422/2005, de minha autoria, que cria varas especializadas para julgar os crimes de improbidade administrativa. Aprovada na Comissão Especial semana passada, essa PEC está pronta para ser votada em plenário, em dois turnos, na Câmara e no Senado, para poder virar norma cons-titucional. Cabe às Mesas Diretoras das duas Casas e aos Líderes partidários se sensibilizarem e colocar essa PEC em votação o quanto antes possível, dando assim um grande presente aos cidadãos brasileiros que lutam para combater à corrupção e almejam dias melhores para nosso País.

Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, os dados aqui expostos estão no Relatório Anual de Ati-vidades do Fórum Paraibano de Combate à Corrupção – FOCCO, relatório que anexo ao meu pronunciamento para ser transcrito nos Anais da Casa e divulgado nos meios de comunicação da Câmara dos Deputados. Nele, é possível verificar os trabalhos desenvolvidos pelos demais órgãos de controle da Paraíba e entida-des parceiras do FOCCO, no ano de 2010.

Era o que tinha a dizer.

DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORADOR

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O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Constam como inscritos os Deputados Paes Landim, Sebastião Bala Rocha, Júlio Cesar e Pedro Wilson, não presentes.

O Sr. Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi‑dência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Eduardo Valverde, do PT de Rondônia.

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ouvi atentamente o pronunciamento que o Senador Tasso Jereissati fez ontem em sua despedida no Senado Federal e cons-tatei que S.Exa. tem uma visão obtusa da realidade nacional – e, óbvio, eu não poderia exigir dele outra conduta, uma vez que provém da elite conservadora do Nordeste; S.Exa. foi Governador do Estado do Ce-ará por três vezes.

Em tese, disse-se resistente aos coronéis que governavam a região, mas esse discurso neomoder-no, ou neoconservador, não se traduziu na sua con-duta, na coerência das suas atitudes durante o tempo em que esteve no Senado Federal, onde defendeu as causas mais obtusas e conservadoras e, de maneira muitas vezes dura, não soube observar a transforma-ção pela qual o País passou ao longo dos últimos oito anos, nos quais um grande contingente de brasileiros antes alijados de cidadania passaram a ser chamado de cidadãos e a ter acesso aos bens que qualquer país democrático oferece a seus cidadãos: trabalho, renda, condições de adquirir casa própria, de consumir os bens que nossas indústrias produzem e, inclusive, de poder viajar de avião.

Essa mudança deixou a elite conservadora um pouco constrangida. Ela se incomoda quando, por exemplo, vê a seu lado, na fila do aeroporto, trabalha-dores que tiveram ascensão salarial e que vão fazer sua primeira viagem de avião.

E exatamente nesse sentido foi o discurso do Se-nador Tasso Jereissati. Ele não quer um país diferente; quer um país que se comporte como se comportou durante décadas o Nordeste brasileiro: os coronéis na casa-grande, os trabalhadores e a sociedade em geral na senzala, seguindo a dicotomia social e econômica então existente.

Também ao comparar, equivocadamente, Lula a Macunaíma, personagem da obra de mesmo nome de Mário de Andrade, certamente deixou de olhar para si. Se examinarmos a obra O coronel e o lobisomem, romance de José Cândido Carvalho do qual se fez fil-me de mesmo nome, percebemos que ela expressa

muito bem a conduta de Tasso Jereissati: o lobisomem é uma figura dúbia, de dupla identidade, ora fera, ora humano. E essa dubiedade é muito próxima do modo como se comporta a elite neoconservadora brasilei-ra, que tem um discurso moderno, mas uma prática arraigadamente antiga, que teima em não romper. Ela obstrui a visão social e humana e não permite que se compreenda que democracia se constrói com igual-dade e não com discriminação – principalmente em sua forma mais perversa, a de classe, sem falar na de raça, de gênero, de etnia.

Sr. Presidente, encastelar-se no Senado Federal, tornar-se baluarte da defesa das teses mais conserva-doras e utilizar o poder para fazer alianças, teimando em não observar as mudanças que estão transfor-mando o País, é negar a identidade dos debaixo, é impedir que eles se tornem cidadãos, é perpetuar a desigualdade de classes.

O Senador Tasso Jereissati terminará seu man-dato e retornará a seu Estado, derrotado que foi no Ceará por nosso colega de bancada, o Deputado José Pimentel. Sua derrota denota que a sociedade cearense está percebendo que as velhas rédeas do passado – rédeas econômicas, sociais e culturais – estão se desfazendo. As elites estão perdendo seu referencial político. O conservadorismo já não é mais um conceito arraigado, apesar de todo o empenho que houve na campanha passada em fortalecê-lo e a seu caráter discriminatório e a sua visão deturpada de um país de desiguais.

Creio que muito bem fará à sociedade, à polí-tica brasileira, o adeus – que espero definitivo – do ex-Senador Tasso Jereissati. Espero que a sociedade cearense o receba, que ele continue na sua terra e não volte à ribalta nacional para defender o que não se pode justificar, o que se tem de superar: o País das desigualdades que ele ajudou a preservar e a fortalecer nos oito anos em que foi líder do Governo Fernando Henrique Cardoso no Congresso Nacional.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último dia 5 de dezembro, transcorreu o primeiro centenário de criação, pela Igreja Católica, da Arquidiocese de Olinda e Recife, que reuniu duas prelazias que, historicamente, desde o século XIX, es-tavam juntas. Hoje, o arcebispo é o monge beneditino D. Fernando Saburido, cujo símbolo maior é a paz so-bre a cruz de Cristo, que prevalece na vida monástica desde a fundação da Ordem.

Desde meados do século XIX, a Igreja Católica no Brasil sofreu vários revezes, alguns provocados pela rebeldia de bispos que eram nomeados pelo Papa, mas referendados pelo Imperador. Ressalta-se, a propósito,

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a chamada Questão Religiosa, que envolveu os Bispos do Recife e do Pará, ambos presos pelo poder imperial e condenados a trabalhos braçais (quebrar pedras). Tratava-se das figuras ímpares de D. Vital e D. Macedo, sendo D. Vital o protagonista mais notável, quer pela cultura, quer pela divulgação que fez da sua pendên-cia com o Governo do Segundo Império em Roma, em Lisboa, em Paris e em outros grandes centros católicos do mundo. Foi necessária a intervenção apaziguadora de Caxias para que o Imperador D. Pedro II perdoasse aos bispos a aparente rebeldia, nos termos do acordo com o Vaticano. Mas a Questão Religiosa, ao lado da Questão Militar e da Questão Servil (abolição da escra-vatura) contribuíram para a crise política que culminou na derrubada do regime monárquico e na instauração da República em 1889.

Olinda e Recife esqueceram, desde o início do século XIX, suas disputas pela liderança civil de Per-nambuco e, sob a Arquidiocese, se uniram, começan-do com D. Raimundo da Silva Brito (1901-1915), já na fase de separação da Igreja e do Estado. Criou-se, então, o primeiro jornal da Arquidiocese, A Tribuna, que se manteria até 1962. Da sua época é a difusão da rede de escolas paroquiais em todo o Estado, nú-cleos de colégios famosos, como o Colégio Diocesano de Garanhuns.

De 1916 a 1921, assoma a figura intelectualmente vigorosa de D. Sebastião de Leme, com seu movimento de “militância católica”, tornando civismo e catolicismo sinônimos em plena 1ª Guerra Mundial.

De 1922 a 1951, assume a Arquidiocese D. Mi-guel de Lima Valverde, que desenvolveu uma política de aproximação com o Exército e com o Executivo, de modo geral, incentivando “padres carismáticos”, como o Padre Venâncio, que fundou um dos grandes orfanatos do Estado. A Universidade Católica começa a organizar-se nesse período.

Em 1960 a1964, surge o Bispo da conciliação, D. Carlos Gouveia Coelho, leitor da obra de Jacques Maritain e Teilhard de Chardin e incentivador da dis-cussão dos problemas socioeconômicos do Nordeste (I Seminário Regional do Nordeste), sob a influência de criação da SUDENE e das ideias desenvolvimen-tistas dos Governadores do Nordeste, entre eles Cid Feijó Sampaio.

De 1964 a 1985, D. Hélder Câmara, o Apóstolo dos Pobres, assume a Arquidiocese, projetando, inter-nacionalmente, a sua missão, embora incompreendida pelos Governos da época no seu apostolado de criar as comunidades eclesiais de base, a Comissão de Justiça e Paz e a defesa dos perseguidos políticos. Recebeu a visita do Papa João Paulo II, que o chamou de “o amigo dos pobres”, em célebre saudação no Recife,

tendo mesmo usado a expressão “irmão dos pobres, meu irmão!”

De 1985 a 2009, sucedeu-o D. José Cardoso Sobrinho, jurista, especialista em Direito Canônico e que procurou dar à Igreja Católica, em Pernambuco, um tom mais conservador, na linha mais tradicional da Igreja de Roma.

Hoje, temos à frente da Arquidiocese um bene-ditino aberto ao diálogo com todas as tendências da Igreja, ecumênico por inclinação e vocação, homem da oração e do perdão, da socialização da Igreja no que significa “o convívio com todos os que formam a co-munidade cristã” em Pernambuco, onde o Cristianismo começou em 1530, com a chegada de Duarte Coelho e de Dona Brites de Albuquerque, ambos católicos e fundadores da Sé de Olinda, incendiada pelos hereges em 1630, mas logo restaurada em 1654 e ainda hoje de pé, na fé de Cristo.

Muito obrigado.O SR. CARLOS BRANDÃO (PSDB – MA. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho pedir o apoio dos nobres cole-gas para votarmos e aprovarmos o reajuste de 14,69% para os subsídios dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Com esse aumento, também garantiremos reajuste nos salários dos juízes federais, uma classe que muito orgulha os brasileiros, que estão sem au-mento há 5 anos.

Esta semana, recebemos o anúncio de uma pos-sível greve. Vivemos um momento no País, em espe-cial no Rio de Janeiro, em que não podemos ficar a mercê de uma greve dos juízes federais, responsáveis também pela transferência de traficantes, mandados de prisão, entre outros. Precisamos chegar num con-senso e votar a matéria.

Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estive on-

tem em minha cidade natal, Colinas, há 430 quilômetros da Capital do Maranhão. A cidade está de quarentena por causa da insegurança. No último domingo, a cidade completou 40 dias sem o atendimento da agência do Banco do Brasil, assaltada em outubro deste ano.

O fechamento temporário da agência vem cau-sando sérios problemas à população da cidade, prin-cipalmente ao comércio.

Alguns comerciantes afirmam que a queda nas vendas chega á 50%. A comunidade e os comerciantes são vítimas de um impasse criado entre a superinten-dência do banco e a Polícia Militar.

O banco só deverá reabrir as portas depois que a Polícia Militar garantir a segurança da agência. Por outro lado, a PM informa que não tem contingente su-

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ficiente para fazer o policiamento especial, que está sendo exigido pela diretoria do banco.

O assalto do dia 25 de outubro foi o terceiro re-gistrado na cidade nos últimos cinco anos.

Em todos os assaltos houve troca de tiros com a polícia por mais de meia hora, causando pânico e correria no centro comercial.

No último assalto foram roubados cerca de 4 milhões de reais; e até agora a polícia não conseguiu prender os assaltantes e muito menos recuperar o que foi roubado.

Segundo o último censo, Colinas tem hoje 40 mil habitantes e é polo de uma microrregião que engloba pelo menos mais dez municípios do médio sertão ma-ranhense, onde moram cerca de 150 mil habitantes.

Tenho feito diversas articulações junto ao Ban-co do Brasil e às autoridades pedindo a reabertura da agência, que já causa transtornos enormes na cidade. Portanto, chamo atenção, novamente, para este assun-to que está prejudicando a economia local.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito a oportunidade para informar que dei entrada hoje em uma indicação sobre a criação do Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica – IFET, no Mu-nicípio de Presidente Dutra, distante 340 quilômetros de São Luís, Capital do meu Estado.

O objetivo dessa proposta é de preparar os jovens maranhenses para que possam ocupar as vagas que surgirão com os novos investimentos prometidos para o Maranhão, nos próximos cinco anos.

Presidente Dutra está entre os mais promissores polos de desenvolvimento agrícola, comercial e industrial do Maranhão. Cabe ressaltar ainda que em nenhum dos Municípios da região de abrangência há escolas profis-sionalizantes, nem instituições de ensino superior.

Chamo atenção principalmente para a descoberta de uma província de gás, ocorrida no dia 12 de agosto deste ano, na cidade de Capinzal do Norte, há 70 quilô-metros de Presidente Dutra. Segundo informações vei-culadas na imprensa, a região concentra de 10 trilhões a 15 trilhões de pés cúbicos de gás, o que provavelmente vai mudar a realidade daqueles habitantes.

O que proponho é que possamos deixar nossos jovens e docentes preparados para o aporte de novos investimentos que chegam ao nosso Estado. Com isso, poderemos de fato proporcionar melhoria na qualida-de de vida dessas pessoas, aumentar a renda, criar oportunidades efetivas de crescimento dessas regiões, ainda carentes de infraestrutura e informação.

Tenho certeza que contarei com a ajuda dos meus colegas da bancada do Maranhão neste projeto. Peço ainda a sensibilidade do nosso Ministro da Educação,

responsável pela criação de IFET, para quem dirigi minha indicação.

Muito obrigado.A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB

– AM. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna hoje para registrar o êxito do Programa Bolsa Família do Governo Federal. As comemorações dos sete anos do Programa Bolsa Família ocorridas em Brasília, nos últi-mos dias, foram marcadas por relatos de beneficiários que melhoraram de vida a partir do recebimento dos repasses do programa, que atualmente distribui um total de R$39 bilhões para 12,8 milhões de famílias, atendendo a cerca de 50 milhões de pessoas.

O Programa Bolsa Família melhorou ainda a área educacional e de saúde. É que para ter direito aos re-passes, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em parceria com Estados e Municípios, há a exigência da matrícula e frequência escolar das crianças, assim como a vacinação.

Sr. Presidente, o Governo incluiu entre os bene-ficiários as populações invisíveis na sociedade, como indígenas, quilombolas, ribeirinhas e em situação de rua. Atualmente, são atendidas 65.106 famílias indíge-nas, 27.195 quilombolas, 19.124 assentadas, 41.504 famílias em situação de rua e 5.125 egressas de tra-balho escravo. Na região Norte, 1.354 mil famílias, o equivalente a 10,6% da população, é atendida pelo programa de transferência de renda. As famílias mais pobres estão também tendo acesso a serviços bancá-rios e ao microcrédito. Hoje, 1,7 milhão de beneficiários do Bolsa Família já tem conta em banco.

Assim como outros programas desenvolvidos pelo MDS estão contabilizando êxitos, como o atendimen-to a idosos e pessoas com deficiência no Programa Benefício de Prestação Continuada, que oferece um salário mínimo mensal, o Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil – PETI também está.

Era o que tinha a dizer. O SR. CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB –

GO. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero reportar-me ao descaso do Governo Federal com o acesso dos brasileiros à cultura no País. Na verdade, nunca fez e não faz parte do cotidiano da maioria dos brasileiros, seja na forma de educação, de conhecimento e informação, ou até mesmo como maneira de entretenimento.

Com toda a falácia sobre a distribuição de ren-da igualitária e o acesso de milhares de pessoas à vida econômica, digital e social, o Governo exclui de forma drástica o acesso do cidadão ao meio cultural. O preço extremamente alto é um fator que dificulta e desestimula o interesse da sociedade pelas múltiplas

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formas de cultura que o País oferece. O fato é que se os preços dos ingressos para o cinema, teatro, mu-seus, apresentações musicais, exposição, entre ou-tras manifestações culturais, fossem mais acessíveis ao bolso do cidadão, muitas pessoas, principalmente as crianças e os jovens, iriam desfrutar dos benefí-cios que a cultura proporciona. Ação essa que seria de suma relevância para trabalhar na erradicação da marginalidade e da violência, além de retirar a juven-tude do mundo das drogas.

Na contramão do progresso, observamos ima-gens lastimáveis como jovens cada vez mais novos se viciando na droga do momento: o crack. Essas ce-nas estampam diariamente jornais e revistas de todo o Brasil, e infelizmente também do meu Estado de Goiás. Veja, por exemplo, o cinema, umas das formas mais disseminadas popularmente para se divulgar a cultura regional, nacional e internacional, cobra por pessoa um ingresso que custa em média R$20,00, um valor exorbitante em relação ao salário da maioria dos brasileiros.

A priori devemos incentivar o cidadão a buscar cada vez mais as práticas culturais e mostrar como é interessante conhecer suas histórias, assim como pode ser divertido e lúdico ir ao teatro, a museus, a espetá-culos musicais, ler livros, dentre diversas opções.

O fato é que parece que o Governo Federal não tem interesse nenhum em oferecer cultura, nas suas variadas formas, para a sociedade. A questão de infra-estrutura, que é falha, volta à pauta como discussão até mesmo na sua contribuição em difundir a cultura.

Irei lutar nesta Casa para que o Governo Federal promova de forma ampla o ingresso do cidadão à edu-cação, à informação e à sabedoria, já que atualmente o meio mais utilizado para o acesso à cultura é a televisão e devemos fazer mais uso da bela cultura que nosso País tem, em especial a do meu Estado de Goiás.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. GILMAR MACHADO (PT – MG. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, nesta tarde, aproveitamos que estamos todos reunidos aqui para celebrar o Dia da Bíblia Sagrada, comemorado no Brasil no próximo domingo. Aproveito para cumprimentar os companheiros da Convenção Batista Mineira, nas pessoas do Presidente, Pastor Arlécio Franco, e do meu Pastor Antônio Oliveira pelo brilhante trabalho que é realizado, por meio das mis-sões, de divulgação das Escrituras Sagradas, há quase um século. Além disso, a própria Igreja Batista, fundada há 105 anos em Minas Gerais, tem sido uma constante divulgadora da Bíblia, que é a Palavra de Deus.

Eu, como evangélico, membro da Igreja Batista Central em Uberlândia e também membro da Conven-ção Batista Mineira, conheço sua belíssima trajetória, sempre voltada para uma das práticas mais evidentes dos cristãos batistas: a evangelização. Na verdade, uma característica de todo cristão, pois quando somos dis-cípulos de Jesus não tem como ser diferente.

E como cristão reconheço o valor que tem a Bíblia Sagrada, que é uma reunião de livros escritos por homens inspirados por Deus, a fim de que todo o mundo conheça a verdade.

O Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bre-tanha, pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é uma data especial, e foi criado para que a população inter-cedesse em favor da leitura da Bíblia.

No Brasil, o Dia da Bíblia é comemorado desde 1850, com a vinda dos primeiros missionários evangé-licos da Europa e dos Estados Unidos, que aqui vieram para semear a Palavra de Deus. Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas foram instituindo a tradição de se comemorar o Dia da Bíblia, que ga-nhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil.

Devido ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de toda a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a inte-grar o calendário oficial do Brasil, graças à Lei Federal nº 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.

Hoje, as celebrações se intensificaram e diversifi-caram. Realização de cultos, carreatas, shows, marato-nas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram para agradecer a Deus por esse alimento para a vida.

Não podemos nos esquecer de mencionar que 2008 foi instituído o Ano da Bíblia, pela Sociedade Bí-blica do Brasil, cujo lema oficial é A Bíblia, um livro para todos. O objetivo foi ampliar, com ações durante todo o ano, o conhecimento das Sagradas Escrituras no Brasil, destacando seu valor para a vida, seu aspecto cultural e histórico e sua vocação inequívoca de ser e se manter como o maior best‑seller de todos os tempos.

Os mais antigos registros de tradução de trechos da Bíblia para o português datam do final do século XV. Porém, centenas de anos se passaram até que a primeira versão completa estivesse disponível em três volumes, em 1753. Trata-se da tradução de João Ferrei-ra de Almeida. A primeira impressão da Bíblia comple-

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ta em português, em um único volume, aconteceu em Londres em 1819, também na versão de Almeida.

A Bíblia Sagrada é o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo. Desde as suas origens, foi con-siderada sagrada e de grande importância. A neces-sidade de divulgar os ensinamentos contidos nessa seleção de livros levou à sua tradução completa, ou em partes, para 2.426 línguas diferentes.

Segundo dados recentemente divulgados pelo estudo Retratos da leitura no Brasil, realizado em 2007 pelo Instituto Pró-Livro, as Escrituras Sagradas são o gênero literário mais lido no País de acordo com 45% dos leitores.

Muitas pessoas se perguntam qual é a necessidade de se comemorar o Dia da Bíblia. No entanto, para nós, cristãos, a Bíblia é literalmente um manual de vida e, portanto, o livro mais importante que há, sendo essen-cial que se comemore não só em um dia, mas durante todo o ano a importância desse objeto de estudo para nossas vidas. É na Bíblia que encontramos respostas para tudo. Seus textos estão acima de qualquer ques-tionamento ou dúvida, pois não contém sequer uma contradição ou erro em toda a sua constituição.

A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem hu-mana. É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens. Sendo Deus seu verdadeiro au-tor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo. Tem por finalidade revelar os propósi-tos de Deus, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes e promover a glória de Deus.

Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina. Revela o destino final do mundo e os critérios pelos quais Deus julgará todos os homens.

Além de tudo isso, a Bíblia é autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas a doutrina e a conduta dos homens. Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo.

O alcance da Bíblia em todo o mundo é impres-sionante. Distribuída por dezenas de organizações, tem nas Sociedades Bíblicas sua maior rede de distribuição do mundo. Filiadas a uma fraternidade chamada Socie-dades Bíblicas Unidas (SBU), elas somam 145 unidades com atuação em mais de 200 países. No ano de 2006, só essas sociedades foram responsáveis pela circula-ção de mais de 25,7 milhões de exemplares da Bíblia, dos quais 5,6 milhões distribuídos no Brasil. A Bíblia é, portanto, o livro mais distribuído sobre a face da terra.

Precisamos incentivar a leitura da Bíblia Sagrada individualmente, em família, nas igrejas, em eventos públicos, como orientadora, guia de vida, promotora da paz, da harmonia e do amor entre as pessoas,

pois, uma vez aplicados os princípios cristãos na vida de cada indivíduo, poderemos ver reflexos decisivos para o bem-estar do País inteiro.

A Bíblia é um livro do qual praticamente todas as pessoas já ouviram falar. É o mais estudado da história da humanidade. Considerada um dos maiores tesouros da humanidade, a Bíblia traz valores que são a base da convivência humana. Todo esse conhecimento bí-blico, no entanto, precisa ser mais difundido. A vida das pessoas e da sociedade poderia ser melhor, se as pessoas conhecessem e praticassem mais os prin-cípios bíblicos.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTE

O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, no momento em que anuncia o início do Grande Ex-pediente, eu pediria, com a anuência do nobre orador, o Deputado Albano Franco, que V.Exa. me permitisse fazer pronunciamento em que lastimo a morte, em For-taleza, do jovem Daniel Maia, filho de tradicional família cearense, neto do grande tabelião Carloto Pergentino Maia e filho de seu sucessor, Roberto Maia.

Faço esta manifestação em nome da nossa ban-cada, já que, em virtude de um desastre automobilísti-co no Município de Euzébio, desapareceu o talentoso jovem Daniel Maia, que era muito benquisto por toda a comunidade cearense.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – V.Exa. não precisa pedir permissão, porque já tem espaço mar-cado depois do término Pequeno Expediente. Quando V.Exa. aqui está, tem sempre um pronunciamento a fazer nesse momento.

Nós nos associamos ao seu pronunciamento e encaminhamos as condolências da Mesa aos familia-res desse jovem do Estado do Ceará.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o falecimento, em competição au-tomobilística no Autódromo de Euzébio, na região da Grande Fortaleza, do jovem Daniel Maia, compungiu a sociedade da nossa unidade federada, particular-mente os círculos notariais, já que a vítima pertencia à tradicional família Pergentino Maia, sendo neto do saudoso Carloto Pergentino e de seu filho Roberto Maia, titular, hoje, de um dos mais tradicionais órgãos cartoriais existentes em nossa metrópole.

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Afeito às competições entre veículos daquele porte, em pista adequada para a prática de tal esporte, o extinto não teve controle de sua viatura, capotando vezes seguidas, o que ocasionou a perda de sua pre-ciosa vida, sensibilizando todos os nossos segmentos sociais.

Tanto no velório, como na missa de sétimo dia, na Igreja de N. Senhora de Lourdes, em nossa urbe, a solidariedade de incontáveis amigos fez-se sentir de maneira comovente, transmitida aos genitores e de-mais familiares de Daniel, todos traumatizados com a dolorosa ocorrência.

Várias entidades fizeram publicar notas de con-dolências à família Pergentino Maia, além de autori-dades e clubes sociais, objetivando oferecer conforto espiritual aos parentes chocados com o traumático desenlace.

Ao fazer este breve e sentido registro, desta tri-buna, desejo, em nome da bancada cearense, levar aos pais de Daniel a expressão de nossos pêsames, da mesma forma como fizeram a Câmara Municipal de Fortaleza e a Assembleia Legislativa, pela unani-midade de seus componentes, numa atitude dos mais puros sentimentos cristãos.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao primeiro orador do Grande Expediente, o Deputado Albano Franco, do PSDB de Sergipe. S.Exa. dispõe de até 25 minutos na tribuna.

O SR. ALBANO FRANCO (PSDB – SE. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no próximo 1º de janeiro um novo Governo se instala. E, com ele, reacendem novas esperanças de um futuro melhor. Almeja o povo brasileiro que o desenvolvimento econômico com justiça social, ecolo-gicamente sustentável e alicerçado em baixa inflação venha a ser o objetivo central dos novos mandatários do País sob a presidência da Sra. Dilma Rousseff. Para tanto, necessário é a montagem de uma equipe de elevado espírito público, coesa e devidamente afi-nada com este objetivo maior.

São sabidas as sérias dificuldades de ordem fiscal que o próximo Governo enfrentará em razão da escalada exponencial dos gastos correntes do Gover-no Lula, o que acarretou a expansão desmesurada da dívida interna e do déficit público, com consequências danosas para o crescimento do País e para o controle da inflação, atualmente em disparada e fora da meta de 4,5% estabelecida pelo Banco Central.

Aguarda-se que o ajuste de tais descontroles se-jam realizados com responsabilidade, ou seja, através de enxugamento e racionalização da máquina gover-namental e de mudanças estruturantes no irracional sistema tributário brasileiro, e não criando novos tribu-

tos, com mais elevação da carga fiscal, atualmente em torno de 34% do PIB, uma das mais altas do mundo.

Nesse sentido, devemos repudiar com toda a ve-emência a recriação da CPMF, ora em cogitação nas hostes do Governo.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite um aparte, Deputado Albano Franco?

O SR. ALBANO FRANCO – Com o maior prazer. V.Exa. é referência para o Congresso Nacional. Tive o privilégio e a honra de exercer o mandato de Senador da República sob a Presidência de Mauro Benevides, homem que valoriza e dignifica esta Casa.

Com o maior prazer, concedo um aparte a V.Exa.

O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado Alba-no Franco, inicialmente me vejo compelido a agradecer as referências encomiásticas com que V.Exa. me dis-tingue, no momento em que aproveito a oportunidade do seu discurso para também me juntar à sua mani-festação contrária a qualquer acréscimo nos tributos, com essa cogitada reedição da CPMF. Acredito que V.Exa. interpreta neste momento o próprio sentimento deste Plenário. Em todas as manifestações aqui ouvi-das, houve insurgência dos Deputados, quaisquer que sejam suas bancadas, contra essa perspectiva de se acrescer mais a obrigação de os contribuintes che-garem a mais essa parcela, alcançando exatamente o chamado imposto do cheque. Creio que V.Exa. vai deixar o Parlamento no final do nosso mandato, depois que exerceu com brilho e proficiência incomparáveis os mandatos de Senador da República e, agora, dentro dos mesmos parâmetros, de Deputado Federal. Eu me permitiria afirmar neste instante que V.Exa. tem sido, como foi no Senado, aquele Parlamentar consciente dos seus deveres e obrigações. Sobretudo naquela Casa, onde tive o privilégio de chegar à Presidência, com sua colaboração, V.Exa. sempre funcionava nessa linha de equilíbrio entre as forças que se antagoniza-vam e procurava extrair uma solução que compatibili-zasse aquilo que no momento representava uma so-lução mais adequada para o Senado e o próprio País. Portanto, eu não me dispensaria de aparteá-lo neste instante. Como aguardo o momento de sua despedida formal desta Casa, nos próximos dias, eu me antecipo para fazer uma louvação merecida a V.Exa., que tem postura correta, eticamente irrepreensível, quer como Senador que foi, quer como Deputado que é, até 31 de janeiro. Portanto, minhas homenagens a V.Exa., sobre-tudo ao desempenho Parlamentar exemplar, cumprido como Senador da República e Deputado Federal. É a homenagem que lhe presto.

O SR. ALBANO FRANCO – Nobre Deputado Mauro Benevides, sinto-me feliz e honrado com seu

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aparte. V.Exa. foi colega, no Senado Federal, do Dr. Augusto, meu pai, meu símbolo, e continua sendo aqui um exemplo, um modelo de político sério, com espírito público, visão social e coerência. Deus é muito bom para comigo: ouvir o que ouvi nesta tarde do homem público Mauro Benevides me sensibiliza e gratifica e me enche de emoção. Não posso jamais esquecer essas palavras incentivadoras de V.Exa. com relação ao meu trabalho, a minha vida pública.

Além do mais, V.Exa., sensível como é, teve a oportunidade de se referir a qualquer aumento na carga tributária, porque a sociedade brasileira não suporta mais o ônus dos impostos. V.Exa. mostra aqui seu com-promisso com a sociedade e sua sensibilidade para com os problemas relevantes deste País.

Que Deus continue a iluminar V.Exa. e toda sua família. Muito obrigado, de coração, Deputado Mauro Benevides.

Continuando, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, aguarda-se que ênfase seja concedida à questão regional, especialmente ao desenvolvimento do Nor-deste, ainda tão carente de infraestrutura e de cresci-mento econômico, cuja participação no PIB do País é de apenas 13%, a mesma de 30 anos atrás.

Entretanto, Sr. Presidente, como dever de justi-ça, devemos reconhecer que alguns Estados da re-gião avançaram economicamente, alavancados por expressivos investimentos estruturantes do Governo Federal, especialmente Pernambuco, que também nos últimos 12 anos teve a fortuna de ser governado por dois grandes homens públicos: Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos. Ambos, estribados em projetos competentes, souberam com eficácia colocar o Leão do Norte nos caminhos do desenvolvimento.

Já outros, como é o caso de Sergipe, meu Estado, que tanto tem contribuído para o desenvolvimento do País com a produção de minerais estratégicos, a exem-plo de petróleo, gás natural, cloreto de potássio, amônia/ureia e geração de energia, não logrou receber do Go-verno Federal o apoio indispensável à evolução de sua economia em matéria de obras de infraestrutura. Com exceção da duplicação da BR-101, que só agora, com enorme atraso, está sendo iniciada, e assim mesmo de forma extremamente lenta, nenhuma outra obra estrutu-rante foi executada em Sergipe nos últimos quatro anos, quer na Capital, quer no interior do Estado.

Um exemplo claro e insofismável do descaso do Governo Federal para com Sergipe foi o de excluí-lo da política de implantação de refinarias pela PETRO-BRAS, atualmente em curso no Nordeste, notadamente em Pernambuco, no Maranhão e no Ceará. Trata-se de uma injustiça absurda, considerando a expressiva produção sergipana de petróleo e gás, ora em cresci-

mento com a exploração das novas áreas na platafor-ma continental, notadamente o Campo de Piranema. Ainda há que se considerar a localização estratégica do Estado em relação aos mercados consumidores do País e do exterior.

Outro projeto que Sergipe apresenta todas as condições necessárias para que lá seja instalado é o da usina nuclear, prevista para suprir o Nordeste de energia elétrica. O esgotamento do potencial hi-dráulico vem sendo compensado com as poluentes e antieconômicas usinas termoelétricas, encarecedo-ras das tarifas de energia praticadas na região. Será outra absurda injustiça, caso a primeira usina nuclear do Nordeste não se instale em Sergipe. Isso para não mencionar que o Estado está fora da malha da Ferro-via Transnordestina, ora em implantação, e de outros projetos estruturantes de abrangência regional, como modernização e ampliação de portos e aeroportos.

Dessa forma, Sr. Presidente, espera o povo ser-gipano que o Governo da Sra. Dilma Rousseff não exclua o Estado dos investimentos do Governo Fede-ral no Nordeste, lamentavelmente abandonado pelo Presidente Lula, sobretudo em face de uma atuação politicamente muito pouco proativa do Governo Mar-celo Déda nos escalões superiores de Brasília, espe-cialmente junto ao Presidente Lula, seu amigo, corre-ligionário e compadre.

Não é sem razão o baixo crescimento do PIB sergipano verificado em 2008, o menor de todos os Estados brasileiros. Enquanto a economia brasileira cresceu 5,2%, a sergipana logrou crescimento de ape-nas 2,6%. Nesse mesmo ano, os demais Estados do Nordeste apresentaram taxas superiores a 4%, com destaque para Piauí (8,8%), Ceará (8,5%) e Pernam-buco (5,3%). Espera-se que esse quadro de intensa frustração para os sergipanos mude no governo que se instalará em janeiro.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Obrigado,

Deputado Albano Franco, do PSDB de Sergipe.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a

palavra ao segundo orador do Grande Expediente, De-putado Eduardo Valverde, do PT de Rondônia. S.Exa. dispõe de até 25 minutos.

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, hoje, Dia Inter-nacional de Combate à Corrupção, não poderia, do plenário da Câmara, deixar de tratar desse tema, im-buído da responsabilidade de mudar o ordenamento jurídico para tornar mais eficazes as leis que existem, como também de fiscalizar as ações do Poder Execu-tivo, exercendo nosso papel fiscalizatório.

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49964 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Entre as instituições compreendidas pela popula-ção como mais propensas a ter corrupção estão os par-tidos políticos e o Poder Legislativo. Isso transmite uma negatividade muito grande em relação ao Parlamento. Não podemos assumi-la sem fazer autocrítica.

Nos últimos 3 anos, de acordo com o levantamen-to feito pela ONG Transparência Internacional, deno-minado Barômetro da Corrupção Global, o percentual de brasileiros que veem aumento da corrupção chega a quase 64%. Mas essa percepção não é singular. Nos Estados Unidos, 72% da população veem aumento da corrupção; na Alemanha, 70%; na Grã-Bretanha, 67%; e na França, 66%.

Eu acho positiva essa percepção. Mostra que a população está começando a reagir, não está tomando a corrupção como favas contadas, como algo normal, inerente ao seu contexto social.

É bom lembrar que, de acordo com o levantamen-to, uma em cada quatro pessoas no mundo já pagou suborno. No caso do Brasil, é muito comum pagar pro-pina a guardas, para deixarem de multar o carro, ou a fiscais de obras, para deixarem fazer muro mais largo ou que avança sobre a calçada. Acabou entrando para o anedotário político a tal propina para o guarda. Mas o senso crítico da sociedade começou a ficar mais acirrado. Em alguns contextos, a população passou a renegar esse tipo de conduta, apesar de esse fenômeno não ocorrer somente neste País. A corrupção grassa o mundo todo, desde países com democracia mais con-solidada até países com democracia muito fragilizada. É o caso da Geórgia, país com menor número de pes-soas que percebeu aumento da corrupção: apenas 9%. Certamente, deve haver nisso uma distorção, reflexo do autoritarismo, do cerceamento da liberdade de se manifestar e se posicionar politicamente a que deve ser submetida aquela sociedade.

Não quero dizer com isso que o Governo brasi-leiro esteja inerte, até porque o País é um dos signa-tários da Convenção Internacional sobre o Combate da Corrupção. O Estado brasileiro, atuando junto aos órgãos de controle, principalmente a CGU, já dispen-sou quase 2 mil servidores públicos por prática de corrupção. Esse é um bom sinal, mostra que o Estado brasileiro, por meio do seu sistema de controle interno, tem reagido a isso, tem criado condições para limpar a máquina pública, onde está concentrado um dos braços da corrupção.

É fundamental a ação do Estado para combater, dentro das suas entranhas, o agente de Estado que se corrompe, mas é preciso ver, por outro lado, que no segmento privado também se verificam práticas de corrupção. O referido estudo aponta que empresas

do setor privado também são alvos da corrupção, em proporção similar às do Estado.

Na verdade, a corrupção é uma via de mão dupla: tanto o agente do Estado se deixa corromper como provoca a corrupção; tanto uma empresa do setor pri-vado provoca a corrupção como se deixa corromper pelo agente do Estado.

O combate à corrupção implica, além de ter apa-rato legal, promover mudanças no aspecto cultural. Se nos mostrarmos indignados diante da prática de corrupção, certamente já será um bom começo para mudarmos esse paradigma.

Como combater a corrupção?Primeiramente, aperfeiçoar os instrumentos de

Estado, seja de controle interno, seja controle externo, embora a CGU e a Polícia Federal já façam um excelen-te trabalho, tendo conseguido resgatar quase 4 bilhões de reais desviados por meio de atos de corrupção.

Essa conduta é importante, mas há o outro lado da moeda. Os partidos políticos e o Congresso são as duas instâncias em que a corrupção é mais intensa, na percepção da sociedade. Estamos dando exemplos disso a cada momento. O caso mais recente é o do Senador que colocou no Orçamento emenda destinada a uma empresa fantasma. Nós sabemos qual é o mo‑dus operandi disso: faz-se emenda para uma entidade fantasma, esta simula a aplicação dos recursos, que depois retornam para o bolso do Parlamentar.

Esse caso não é o único. Não só esse Senador, que era Relator do Orçamento deste ano, adotou essa conduta. Ela tem sido reiterada desde o tempo dos anões do Orçamento.

Para aperfeiçoar o contexto político, temos de começar a pensar nas razões de isso existir.

Com relação à última campanha eleitoral, dados divulgados pelo TSE apontam para uma campanha extremamente cara, que ultrapassa os 3 bilhões de reais, não computados o segundo turno, os gastos do comitê financeiro e os do partido.

De onde provêm esses recursos? Qual é a sua origem? Esse foi o valor declarado. Presume-se que quantia similar ou talvez o dobro tenha sido gasto por meio do chamado caixa dois.

Que interesse tem uma empresa – entenda-se os dois lados, o agente público e o setor privado – em custear campanhas eleitorais?

A Polícia Federal e a CGU resgataram para os cofres públicos um valor significativo, mas acredita-se que 15 bilhões de reais tenham sido desviados em 8 anos. Isso tem uma motivo: financiamento de campa-nhas no Brasil. Se eu recebo financiamento de cam-panha e, com isso, consigo me eleger, posso utilizar o meu mandato ou o cargo que vou exercer para, por

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meio de uma obra superfaturada, por exemplo, ou por desvio de finalidade fazer com que recursos do Erário passem para os cofres de um ente privado.

Portanto, a reforma política é necessária, tanto quan-to as outras ações pelas quais o Estado e a sociedade têm se empenhado, para tornar o País mais confiável, onde a prática da corrupção não mais se legitime como valor cultural e nem como prática política. E o financia-mento público talvez seja um dos melhores instrumentos que tenhamos para afastar o interesse privado da disputa eleitoral e da máquina pública, para torná-la mais isenta, mais livre – o que não dizer livre da corrupção.

É preciso fortalecer os órgãos de controle interno. A CGU, por exemplo, que realizou um belíssimo traba-lho, principalmente no tocante à aplicação dos recursos federais. O Supremo Tribunal Federal decidiu – acho que o entendimento foi equivocado – limitar a fiscalização da CGU tão somente às verbas federais repassadas para os Municípios. Mas há inter-relacionamento entre os sistemas nacionais. Na educação, por exemplo. O FUNDEB é composto também por recursos auferidos pelo próprio Estado. Limitar a fiscalização às verbas federais é legitimar determinadas práticas, até porque as instâncias locais não têm instrumento de fiscaliza-ção. Qual dos Estados brasileiros tem controle interno? Qual ente federado ou qual Município de grande porte tem controle interno? Esse trabalho é feito pela CGU. É preciso que haja um sistema nacional de controle e de auditorias permanentes.

Há o Tribunal de Contas da União, que, por sua vez, fiscaliza. Eu fui Presidente do Comitê de Obras Irregulares e vi os relatórios produzidos pelo TCU, dos quais divergi no tocante a critérios avaliativos, a pa-râmetros. Uma coisa é fiscalizar a obra de uma praça pública, outra coisa é fiscalizar a obra de uma refinaria de petróleo; é preciso ter paradigmas diferenciados.

No tocante à conduta, à licitude, à honestidade, ao empenho e à firmeza, é inegável que o Tribunal de Contas da União exerce um bom papel. O mesmo não posso dizer quanto aos Tribunais de Contas dos Estados e dos Municípios, nos quais prevalece o companhei-rismo, o compadrio, o favorecimento, porque boa par-te dos conselheiros não passa pelo crivo técnico: são escolhidos com base em critério meramente político-partidário. A lupa que têm os Tribunais de Contas dos Estados é muito frágil e, por isso, a cadeia de corrupção vai até os mais longínquos recantos do Brasil.

O aperfeiçoamento da nossa legislação é impor-tante. O Senado aprovou um projeto, que está vindo para esta Casa, para a criação de uma lista nacional de empresas que foram pegas praticando atos de corrupção. Assim como há um cadastro nacional de empresas que mantêm trabalhadores em condições

análogas às de escravo, é importante que haja um cadastro nacional das empresas que praticaram a cor-rupção e foram condenadas por isso, para impedi-las de participar das licitações públicas.

Repito: a corrupção não ocorre de um lado só. É preciso haver dois lados para que ela possa se conva-lidar. Em tese, a corrupção se instala a partir de uma relação fraterna e simbiótica entre Estado e setor pri-vado, mas também dentro do setor privado existe um elevado nível de corrupção – há espionagem indus-trial, há espionagem comercial, há compra de inovação tecnológica fraudada de outro concorrente. Porém, a corrupção mais perceptível para a sociedade é a que ocorre dentro da máquina pública, por desvio de con-duta do agente público ou pela própria atitude do cida-dão, que muitas vezes oferece propina a um guarda, para não ser multado, ou a um fiscal, para que o deixe fazer uma obra irregular.

O Brasil ratificou a Convenção das Nações Uni-das contra a Corrupção. Muito tem sido feito durante os 8 anos do Governo Lula, mas teima-se, de forma muito forte, na prática de corrupção no Brasil. De nossa parte, muito foi feito no Congresso Nacional ao longo dos últimos anos.

Sou autor de um projeto de lei que trata da in-serção do agente político na prática da improbidade administrativa. Isso é importante porque, na legislação ordinária, somente o agente público, administrativo, pode praticar improbidade administrativa. O agente político não está inserido como autor de ação de im-probidade. O mesmo ocorre com a conceituação de enriquecimento ilícito. Não há, na nossa literatura penal, a conceituação de enriquecimento ilícito praticado por agente político. O projeto tramita com o apoio da Asso-ciação dos Magistrados do Brasil e das Associações do Ministério Público Federal. Precisamos de apoio para esses dois projetos fundamentais para combater a corrupção no Brasil.

Da mesma forma, recentemente, tive a honra de participar de uma das Comissões Especiais para a aprovação de uma PEC, de autoria do Deputado Luiz Couto, que dispõe sobre a criação de juizados especiais de combate à improbidade administrativa. É interessante essa especialização da nossa Justiça no combate à improbidade, conduta administrativa, para que haja celeridade no processo de julgamento.

Portanto, a futura Presidenta Dilma Rousseff, primeira mulher a presidir o Brasil, terá o desafio de continuar a aperfeiçoar o Estado brasileiro, continuar a aperfeiçoar os controles que deva ter este Estado, empoderar a sociedade no controle social. É impor-tante a transparência, a divulgação. São poucos os Estados que colocam na Internet as suas contas e a

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execução dessas contas. Quanto mais a sociedade se apropriar de informações sobre as ações do Estado mais controlável ele será, menos erros ele cometerá e mais difícil será a prática da corrupção na nossa má-quina estatal e na concepção que tem o povo de legiti-mar essa conduta, que é drástica, aquele ditado muito comum no passado, não muito longe, do “rouba mas faz”. Isso está inserido na nossa cultura política. “Vou votar naquele cidadão, ele rouba mas faz”. Só que ele faz muito aquém daquilo que faria se fosse aplicado cada centavo do Erário público em algo útil.

Quantas escolas e quantos hospitais estariam hoje em bom funcionamento se diminuíssemos, em muito, a prática da corrupção no Brasil, se diminuísse-mos a ineficácia da aplicação dos recursos públicos! A corrupção é uma prática ineficaz de desperdício de recurso público. Quantos recursos poderiam ser apro-veitados em benefício da sociedade! Esse é um dos fatores que considero lesivo, ante esse paradigma po-lítico do “rouba mas faz”.

Com o crescimento da nossa democracia, a li-berdade de expressão – quero falar, sem nenhum tipo de preconceito, sobre a necessidade de haver a regu-lação e a regulamentação das mídias, pois isso é uma conduta que todos os países democráticos têm e nós temos que fazê-lo – é um bem da sociedade que nos permite denunciar aqueles que estão metendo a mão no Erário público.

Aliás, quero elogiar O Estado de S.Paulo, jornal com o qual tenho grande divergência ideológica, que fez a denúncia do uso de emendas do Orçamento pelo Relator do Orçamento, Senador Gim Argello. Fui mem-bro da Comissão Mista de Orçamento durante quase todos esses anos em que estive na Câmara dos De-putados e pude perceber certas condutas que, mais cedo ou mais tarde, acabariam acarretando um novo escândalo, como o dos anões do Orçamento.

Pois não, Deputado Chiarelli.O SR. FERNANDO CHIARELLI – Deputado Edu-

ardo Valverde, em primeiro lugar, quero parabenizá-lo pelo seu discurso. É muito interessante, a sociedade tem, sim, o controle às mãos das autoridades e do cidadão, visando ao combate à roubalheira, à rapina-gem, à corrupção, com o instituto da ação popular, que está nas mãos de todos os cidadãos, e com a ação civil pública que, através de representação ou de ofí-cio, pode acionar o Ministério Público, a Procuradoria ou até outros órgãos. Mas o que me chama a atenção – e eu gostaria de fazer um alerta, pois não poderia deixar passar em branco – é o exposto por V.Exa. de que em uma das Comissões está sendo estudada a possibilidade de se criar varas especiais para o julga-mento de atos de improbidade cometidos por gover-

nantes etc. Por que digo isso? Digo isso porque tenho experiência própria. Em Ribeirão Preto, eram 12 varas que analisavam as ações populares e as ações civis públicas, hoje distribuídas somente em duas varas da Fazenda. Quando a ação contra a improbidade era ajuizada, torcíamos para que ela caísse na vara de um juiz que sabíamos ser competente e justo, mas hoje está sob a responsabilidade de duas varas da Fazenda, nas mãos de dois juízes conhecidos como Perfeitos lambões, gente ligada ao Governo, gente ligada aos interesses dos poderosos. Considero muito interes-sante a criação dessas varas especializadas, embora tenha comigo que todo juiz tem de ser especializado em todas as matérias de Direito. Por isso, fundamental-mente, por experiência própria, tenho medo. Apavoro-me quando se fala em varas especiais para julgar ato de improbidade, porque isso diminui a possibilidade de sentenças corretas. Claro que é aleatório, podem ser dois bons juízes, e aí coitado do ladrão, coitado do indivíduo ímprobo. Acredito que este meu aparte foi no sentido de trazer uma experiência própria e que as pessoas devem ser alertadas quanto a tudo isso. Por outro lado – um ponto e vírgula, para terminar –, a corrupção vem muito da cultura, conforme V.Exa. se referiu. A educação tem de começar desde o nascer, para que o menininho, para que o moço, para que o homem tenha pavor da roubalheira na própria pátria. Por isso, eu tenho um projeto para ensinar a Marselhesa às crianças do ensino fundamental, em que o traidor deve regar o chão da pátria que traiu com o próprio sangue. E tenho dois projetos também, simplesmente cópias das propostas cíveis constantes na ação popu-lar, que é a de nº 4.717, e na ação civil, que é a de nº 8.429, de 1992, transformando-as em lei penal, com as sanções cabíveis. Parabéns pelo seu trabalho. Penso ter feito um alerta oportuno.

O SR. EDUARDO VALVERDE – Obrigado, De-putado Chiarelli, por sua por seu aparte, que incorporo ao meu pronunciamento.

O Sr. Edinho Bez – V.Exa. me concede um aparte?O SR. EDUARDO VALVERDE – Antes de passar

a palavra ao companheiro Edinho Bez, de Santa Cata-rina, quero apenas frisar aquilo que o colega Chiarelli disse, que um dos motivos da corrupção é o sentimen-to de impunidade. Se pratico ato corruptível e não sou punido, eu continuo com esse ato. Então, a percepção da impunidade é muito grande. Hoje, um filósofo es-creveu num dos jornais de expressão nacional que a corrupção ganha corpo a partir do momento em que se torna impune. E como boa parte dos crimes de caráter civil, como o caso da improbidade, é prescritível em prazo curto. Se o Ministério Público demora a apurar e a Justiça a condenar e punir, certamente a prescrição,

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que é um instituto de defesa, vai tornar impune aquela conduta irregular, que vai continuar a existir.

Ouço o nosso amigo Deputado Edinho Bez, de Santa Catarina.

O Sr. Edinho Bez – Parabéns Deputado Eduardo Valverde. Eu tenho dito aos meus colegas, nos meus pronunciamentos, que a política propicia muita coisa boa, e uma delas são as amizades que vamos cons-truindo por este mundo afora. Uma das coisas boas para mim nesta Casa foi conhecê-lo. V.Exa. é um Par-lamentar atuante, trabalhador e ligado às questões de Rondônia. Eu tive o privilégio de visitar o seu Estado a convite de V.Exa. Como eu não me encontrava no plenário, corri para aqui chegar. Aliás, gostaria de ter aparteado nosso companheiro Albano Franco, mas não cheguei a tempo para fazê-lo. Mas eu não poderia deixar de apartear V.Exa., que além de colega de Par-lamento é um amigo, apenas para dizer que, quanto a este assunto de corrupção, há uma rejeição geral pela representatividade da sociedade como um todo, mas não se consegue botar o dedo na ferida. Eu vejo a re-forma política como um dos itens para começarmos a combater a corrupção, e são vários. Precisamos fazer a reforma política. Virou candidatura individual, vamos ser francos aqui. Os partidos se descaracterizaram com as coligações, da maneira como é o nosso siste-ma político hoje. Então, eu quero aqui parabenizá-lo pelo assunto. Tem que ter coragem para tratar de um assunto como este. Cada vez mais aumenta o conceito que tenho por V.Exa. Parabéns.

O SR. EDUARDO VALVERDE – Obrigado Deputado Edinho Bez. Agradeço a V.Exa. pela sua generosa opinião e palavras ao meu respeito.

Gostaria de concluir, Sr. Presidente, relatando um momento muito especial para mim e, creio, para os companheiros do PT. Eu me refiro ao Café da Manhã com o nosso Presidente, ocasião em que o Presidente Lula se despediu da bancada, com quem ele conviveu durante os últimos oito anos.

Eu tive a honra de ser eleito no momento em que o Presidente Lula, operário – temos a mesma origem sindical – se elegeu Presidente da República. Pude acompanhar o Governo Lula ao longo desses oito anos. Saio de meu mandato – não disputei a reeleição para Deputado Federal, fui disputar o Governo do Estado de Rondônia – satisfeito com aquilo que produzimos.

Vejo uma declaração do Senador Tasso Jereis-sati, criticando a conduta do Presidente Lula e o com-parando a Macunaíma, e eu fiz uma comparação com O Coronel e o Lobisomem, porque nós aqui lutamos contra uma ordem, lutamos contra uma visão ideoló-gica e política, que deu ao País uma elevada concen-tração de renda, uma elevada desigualdade social e

até preconceitos, inclusive a corrupção enraizada na nossa entidade cultural.

Assisti, como protagonista ao longo desses oito anos, transformações. Há muito o que fazer. Não es-tamos dizendo que o Estado nacional está pronto a se igualar às maiores democracias do ano. Ao contrário. Temos lacunas a serem superadas, inclusive precon-ceito de raça e sexual. Temos de avançar cultural, eco-nômica, social, politicamente, porque a política talvez seja a maior expressão que tem o grupo social e a conduta humana. Foi uma invenção, após longa matu-ração, da história, da cultura, do relacionamento e do conflito humano, que construiu esse conteúdo técnico, científico e social que é a política – obras de Rousseau, de Maquiavel, de Marx. Enfim, essa conformação de conteúdo político faz com que continuemos a militar, a trabalhar para as transformações sociais dentro de uma lógica. Não se pode conviver num mundo com desigualdade, com exclusão social, com o alijamento das sociedades ao bem de consumo social.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Parabenizo o Deputado Eduardo Valverde pelo pronunciamento que faz, mostrando não apenas o processo de corrupção, mas também as formas de combate permanente, efe-tiva, profunda e também consistente.

Lembro que algumas ações também são consi-deradas como processo de corrupção, como venda de sentença, inquérito forjado, licitações viciadas, obras superfaturadas, obras inacabadas, o toma lá dá cá, aos amigos tudo, aos adversários a lei é a força, prevarica-ção, o jeitinho que se dá para não enfrentar as coisas e levar a melhor em tudo. São formas de corrupção que temos que combater no dia a dia em caráter efetivo, profundo e consistente.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Edinho Bez.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, na qualidade de Deputado Federal, legítimo representante do Estado de Santa Catarina, volto a destacar desta tribuna o Município de Laguna, onde, em 1891, foi construído em pedra, areia, barro e óleo de baleia o Farol de Santa Marta. Considerado o maior das Américas, é o terceiro do mundo em alcance. É a luz do farol do Cabo de Santa Marta, com 29 metros de altura, que guia as embarca-ções, emitindo lampejos brancos e vermelhos a cada 15 segundos.

Falar de Laguna é lembrar que ali foi proclamada, por Davi Canabarro e Giuseppe Garibaldi, a República Juliana em 1839, quando Santa Catarina separou-se do Brasil e instalou naquela cidade a Capital da Re-pública Juliana.

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49968 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

A República Juliana, também conhecida como República Catarinense, foi um Estado republicano que perdurou 24 de julho a 15 de novembro de 1839. Na verdade, foi uma extensão da Revolução Farroupilha, iniciada na vizinha Província do Rio Grande do Sul, onde havia sido proclamada a República Rio-Grandense.

Atacadas por terra, pelas forças de Canabarro, e por água, através da Lagoa Garopaba do Sul, cruzan-do a Barra do Camacho, passando pelo Rio Tubarão e chegando a Laguna por trás, as forças rebeldes sur-preenderam os imperiais, que esperavam um ataque de Garibaldi pela barra de Laguna e não pela lagoa. Garibaldi tomou Laguna com ajuda do próprio povo lagunense, em 22 de Julho de 1839. E em 29 de julho de 1839 foi proclamada a República Juliana, para a preservação do porto em mãos republicanas. O nome Juliana refere-se ao mês da proclamação.

O prédio onde viveram Giuseppe e Anita Garibal-di tornou-se o museu que conserva peças de elevado valor histórico e arqueológico. No local, é realizado anualmente um espetáculo de luzes e de cores, em que atores famosos, sob aplausos, contam a história da República de Laguna.

Desde seus primórdios, o Município de Laguna desfruta da fartura da lagoa – a pesca artesanal do camarão, aliás, é um dos pontos fortes da economia local e o camarão de Laguna é reconhecido como um dos melhores do País. A técnica utilizada é a de ilumi-nação, para atrair o crustáceo. À noite, a lagoa, situada às margens da BR-101, fica iluminada com pequenas luzes muito próximas umas das outras. Então, tem-se a impressão de que ali existe uma cidade, mas, na verdade, é apenas água.

A pesca se processa durante todo o ano, mas nos meses de abril, maio e junho ocorre o ciclo da tainha. É também quando a observação dos botos ou golfinhos é mais bem aproveitada.

Destaco ainda a encenação de uma superprodu-ção teatral, ao ar livre, realizada no mês de julho desde 1999 e que conta uma das passagens mais importantes da história de Laguna e da Revolução Farroupilha. A própria cidade, as docas do Mercado Público, as ruas do centro histórico com seu casario antigo e o prédio do Museu Anita Garibaldi servem de cenário para a montagem do espetáculo em que Anita e Giuseppe Garibaldi são protoganizados. A encenação tem início com a chegada do lanchão Seival, sob o comando de Garibaldi, ao Porto da Laguna; ali acontece um violento combate que termina com desfile triunfal das tropas farroupilhas pelas ruas da cidade e a prisão dos impe-rialistas no antigo prédio do museu, onde, em seguida, é proclamada a República Juliana.

Em outro momento, Sr. Presidente, espero po-der voltar a falar da história de Santa Catarina, de sua importância para os cidadãos catarinenses e para o Brasil.

Finalmente, aproveito a oportunidade para cum-primentar o Prefeito Célio Antônio, o Secretário de Desenvolvimento Regional, Mauro Candemil, e, na pessoa de ambos, toda a população lagunense, ao mesmo tempo em que registro o carinho que tenho por essa terra.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Dando con-

tinuidade ao Grande Expediente, concedo a palavra ao Deputado Edson Santos, do PT do Rio de Janeiro. S.Exa. dispõe de até 25 minutos.

O SR. EDSON SANTOS (PT – RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Deputado Luiz Couto, colegas Deputados, no Rio de Janeiro, lamen-tavelmente, existe a tradição de expulsar os pobres de determinada área quando a ela chega o desen-volvimento econômico. Foi assim no Bota-Abaixo do Prefeito Pereira Passos, no início do século passado, quando centenas de casas e cortiços foram demolidos para a abertura da Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco, principal via do centro da cidade. Foi assim na remoção das favelas no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, como a Favela da Praia do Pinto, que deu lugar ao condomínio chamado Selva de Pedra, entre muitos outros exemplos que poderiam ser citados.

Honrosa exceção foi o Conjunto Habitacional Cruzada São Sebastião, concebido e construído pelo saudoso D. Hélder Câmara, então Secretário-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em 1955. Parte da comunidade da Favela da Praia do Pinto, si-tuada na Lagoa, foi remanejada para área próxima ao Jardim de Alá, graças a um investimento coordenado por D. Hélder Câmara.

No mais, movida pela força do mercado imobi-liário, a cidade criou um enorme tapete de concreto, pastilha e blindex, para debaixo do qual são varridos seus pobres, que não foram, em nenhuma dessas ocasiões, reassentados em áreas próximas de seus locais de trabalho e de convivência social, mas remo-vidos forçosamente para regiões longínquas e sem infraestrutura, como Vila Kennedy e Cidade de Deus, e mais recentemente para Nova Sepetiba, muito longe dos cartões postais do Rio de Janeiro. A palavra de ordem tem sido sempre limpar etnicamente a cidade e, assim, “purificá-la” de seus pobres.

O efeito dessa política de remoções foi catastrófi-co. Até hoje o Rio sofre a condição de cidade partida, o que é, ao mesmo tempo, um entrave para a superação de suas desigualdades sociais e a mola propulsora da

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49969

violência urbana carioca, marca da cidade tão forte tão forte quanto o Corcovado, o Pão de Açúcar e o Está-dio do Maracanã.

Por conta das nefastas consequências daí decor-rentes, a maioria dos governantes que vieram depois de Carlos Lacerda e Negrão de Lima, estivessem eles à esquerda ou à direita, colocaram de lado as remoções. E as favelas passaram a ser vistas como territórios a serem incorporados à cidade, devendo o Estado dotá-las de infraestrutura e promover a melhoria da qualida-de de vida de seus moradores. Essa nova postura foi ratificada pela Constituição Federal de 1988, a partir da qual o direito à moradia revestiu-se das caracterís-ticas de direito fundamental, pois se trata, sobretudo, do direito à dignidade humana, ao acesso à habitação, a ocupar um espaço no qual os frutos das políticas públicas sejam distribuídos de forma equânime, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quais-quer outras formas de discriminação.

O Plano Diretor do Município do Rio de Janeiro também reconhece a necessidade de uma nova visão da política fundiária para as favelas, não mais as ex-cluindo, mas criando instrumentos para sua regulari-zação e urbanização.

Como todos sabemos, esses objetivos ainda es-tão longe de serem alcançados. Mas, ao menos, houve uma mudança de paradigma, o que desde então vem impedindo que a exclusão social seja aplicada como política oficial do Estado. Até mesmo a terminologia mudou, e as favelas deixaram de ser favelas para se tornarem comunidades.

Os temporais de abril deste ano, no entanto, le-varam encosta abaixo muito mais do que pedras, bar-rancos e barracos. Derrubaram o tabu que se constituiu em torno das remoções. No mesmo passo em que a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, acertadamen-te, providenciou o reassentamento das famílias que ocupavam áreas sob risco de enchentes e desliza-mentos, alguns setores mais reacionários das elites cariocas reacenderam seu fervor udenista e voltaram a defender, sem falsos pudores, a remoção comple-ta de comunidades inteiras, notadamente daquelas localizadas nas áreas mais valorizadas da cidade do Rio de Janeiro.

Pautada por preconceitos que apenas diminuem a importância do tema, volta a ganhar corpo a ideia de que a comunidade é o espaço da pobreza e que é preciso separá-la da sociedade, quando, ao contrário, se deveria definir políticas de aproximação e soluções capazes de se manter no longo prazo.

A lógica autoritária das remoções colocou sob ataque a bicentenária comunidade do Horto Florestal, encravada na Zona Sul do Rio, área de forte interesse

imobiliário, que, no caso, se traveste de falsa defesa do meio ambiente para alcançar os seus objetivos.

Para se ter perfeita compreensão do conflito que hoje opõe os moradores do Horto à atual administra-ção do Instituto Jardim Botânico, é necessário colocar a questão em perspectiva histórica.

Em 1578, a região já era habitada pelos trabalha-dores, negros escravizados de dois engenhos de cana ali instalados, os quais mais tarde viriam a se conver-ter em fazendas de café. Ainda hoje há monumentos reveladores dessa remota época, como os aquedutos tipicamente coloniais e algumas construções de cujos vestígios se insinuam ruínas de senzalas.

A segunda onda populacional ocorreu em 1808, quando D. João VI desapropriou o Engenho de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa, de propriedade de Rodrigo de Freitas, para a construção de uma fábrica de pólvora, e, alguns meses mais tarde, fundou o Real Horto, atualmente conhecido como Instituto Jardim Botânico. Como era costumeiro na época, os traba-lhadores da fábrica e do parque foram convidados a residir nas proximidades. Assim, gerações de famílias de funcionários e seus descendentes constituíram uma comunidade com autorização formal e informal de sucessivas administrações do Jardim Botânico e do Ministério da Agricultura, instância de poder a qual o Horto Florestal estava subordinado na época.

A noção de pertencimento dessa comunidade impediu a deterioração da área e garantiu sua preser-vação, uma vez que as famílias estão altamente inte-gradas àquele meio ambiente, dentro de padrões de sustentabilidade. Durante anos, os moradores do Horto vêm cuidando da localidade como extensão de suas respectivas vidas, impedindo, inclusive, a implantação de projetos de grande impacto sócio-ambiental, como a construção do cemitério Santa Catarina de Siena – de iniciativa do então Governador Carlos Lacerda – e de um conjunto residencial do BNH, de 35 blocos de seis andares cada, ambos projetos da década de 60 do século passado.

Temos casos, como o de Dona Conceição, 80 anos, matriarca viva da família Marins Maciel, nascida na comunidade, e cujos avós já trabalhavam e mora-vam ali, remontando a uma ancestralidade com mais de 120 anos. São essas pessoas, com raízes profundas na área, as que mais contribuíram para a construção do bairro, do Parque Jardim Botânico e para a preser-vação da enorme área verde em seu entorno. Mas sua casa, atrás do Aqueduto da Levada, é hoje umas das mais assediadas pela administração do Parque para a “reintegração de posse”.

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49970 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Não se trata de uma invasão, como quer fazer crer o Sr. Lizst Vieira, atual administrador do Jardim Botânico em defesa de interesses inconfessáveis.

O relato do jornalista Roberto Maggessi – irmão da Deputada Marina Maggessi, do Rio de Janeiro, e Secretário-Executivo do Conselho do Parque Nacional da Tijuca – é revelador nesse sentido. Maggessi é bis-neto e tataraneto de dois antigos administradores do Parque, numa linhagem familiar há 120 anos dedicada à preservação da Floresta da Tijuca. Ele conhece e tem acesso há vários estudos que comprovam a legitimida-de dos moradores do Horto em sua luta por moradia. E, após confrontar o Código Florestal com o Estatuto das Cidades, a Lei Orgânica do Município, a Lei da Mata Atlântica e a Constituição Federal, concluiu que:

Primeiro: a comunidade do Horto nunca foi uma ameaça para os limites do Parque Nacional da Tijuca;

Segundo: a comunidade ocupa uma área desti-nada à moradia há mais de um século e, portanto, não promoveu desmatamento algum;

Terceiro: a comunidade cresceu numa proporção infinitamente menor do que a cidade e do que o Bairro do Jardim Botânico;

Quarto: a comunidade colaborou com a recu-peração e com a proteção de toda a área de amor-tecimento do Parque Nacional da Tijuca. E só existe verde nesse espaço porque a comunidade protegeu e plantou, vide as áreas degradadas pelos condomínios que, juntas, destruíram em poucos anos um espaço 18 vezes superior à área da comunidade. A lógica, portanto, está invertida.

Quinto: o Jardim Botânico não é uma área de conservação, mas de pesquisa, tarefa que há muito não vem exercendo a contento. Basta um breve diálogo com seus pesquisadores para perceber que a prática comercial se tornou o carro-chefe do Instituto, com a criação de espaços musicais, restaurantes, estaciona-mentos e sedes de empresas, numa atitude adversa às normas de uma pretensa unidade de conservação.

Sexto: a área em questão nunca pertenceu ao Jardim Botânico – área que, por sinal, não é regula-rizado. É área da União destinada historicamente à moradia.

E, para concluir, Maggessi afirma que “tentar cri-minalizar ambientalmente a comunidade do Horto é desviar do problema real e usar os mais pobres como boi de piranha para a passagem da boiada da espe-culação imobiliária”.

Concedo um aparte ao nobre Deputado Edi-nho Bez.

O SR. EDINHO BEZ – Desejo cumprimentá-lo, Deputado Edson Santos, meu xará. V.Exa. trata no seu pronunciamento de moradias e favelas, assuntos in-

teressantes. Assim, não poderia deixar de aparteá-lo para dizer que é importante que mais Parlamentares usem a tribuna desta Casa para alertar a sociedade sobre o problema. Afinal de contas, estamos falando para o País. Aí estão a TV Câmara e a Rádio Câmara, às quais concedemos entrevistas depois dos nossos pronunciamentos, sem falar nos jornais e emissoras de rádio e de televisão de cada Estado. O tema que V.Exa. traz à tribuna é importantíssimo, sobretudo nes-ta oportunidade em que o Rio de Janeiro está tendo de resgatar pelo menos parte da segurança pública, como todos temos conhecimento diante dos últimos acontecimentos. Parabéns, Deputado Edson Santos. Coloco-me à disposição de V.Exa. para continuar tro-cando ideias sobre esses assuntos.

O SR. EDSON SANTOS – Agradeço a V.Exa. o aparte, que só enriquece o meu discurso.

Prossigo, Sr. Presidente.Especificamente em relação às fronteiras da co-

munidade com o Instituto Jardim Botânico, cabe escla-recer que os limites do parque se modificaram bastan-te nos últimos anos, em especial durante a gestão do Sr. Lizst Vieira e equipe. O núcleo do Caxinguelê, por exemplo, que faz fronteira com o Instituto, permanece onde esteve durante os últimos 60 anos. Nem um cen-tímetro avançou na direção do arboreto. Ao contrário, esse se expandiu territorialmente a ponto de derrubar metade do campus da Escola Municipal Júlia Kubits-chek, construída e inaugurada em 1961 pelo Presiden-te Juscelino Kubitschek, no Horto. Portanto, se hoje o parque disputa espaço com o Caxinguelê é devido ao seu próprio avanço.

O Caxinguelê, que ficou estigmatizado pela im-prensa como comunidade invasora, surgiu no final da década de 50 do século passado, quando o então Diretor Paulo Campos Porto convidou os funcionários do parque e do Horto, que residiam em sua maioria na região do Grotão, a construírem suas casas mais perto do trabalho. A própria administração do Jardim Botânico desenhou uma planta de assentamento de casas a serem doadas para aqueles trabalhadores, as quais foram levantadas com o suor de seus corpos e a captação de materiais com base em seu próprio sacrifício.

Sobre as casas que existem dentro da área do parque, situadas na Rua Pacheco Leão, cabe desta-car que, de acordo com a historiadora Laura Olivieri Carneiro de Souza, coordenadora do Museu do Horto, elas foram cedidas pelo Diretor Paulo Campos Porto a dois vigias a fim de favorecer a vigilância em tempo integral na fronteira do parque. Esses moradores, tão injustamente taxados de invasores, deveriam ser devi-

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49971

damente honrados por terem contribuído com a gestão do parque em administrações anteriores.

Após décadas de disputas judiciais, a Secretaria de Patrimônio da União, órgão subordinado ao Ministé-rio do Planejamento, que tem como função cuidar dos próprios da União em todo o País, resolveu regulari-zar a situação fundiária dos moradores do Horto. Em nota, o órgão esclarece que “está em curso a regula-rização fundiária de interesse social que inclui tanto a regularização das famílias de baixa renda quanto a dos limites do próprio Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro” e que conta com o apoio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

É perfeitamente possível conciliar a permanên-cia dos moradores do Horto Florestal com a expansão da área de visitação do Jardim Botânico. E é isso que a SPU propõe, reassentando em localidade próxima as pessoas que hoje ocupam imóveis em situação de risco ou construídos na área atualmente abrangi-da pelo arboreto – em área próxima, e não em Nova Sepetiba, como chegou a defender o Presidente do Jardim Botânico.

Lizst Vieira e seus aliados, no entanto, refutam o diálogo, insistem em qualificar os moradores como “invasores” e “ilegais” e defendem a remoção de todas as casas sem qualquer entendimento com as famílias, colocando-as sob estado de permanente de tensão, o que demonstra o enorme rancor social que os incapa-cita de aceitar a convivência harmônica entre pobres e ricos na região, uma vez que, aparentemente, a eles não causam incômodo os clubes e condomínios de alto padrão que ocupam a área.

Apesar de todas as manifestações de intolerân-cia, a comunidade continua disposta ao diálogo. Em nosso entendimento, a questão pode ser exemplar para o Rio de Janeiro, rompendo com a tradição de isolamento dos pobres por ocasião da chegada do desenvolvimento.

O Sr. Fernando Chiarelli – Deputado Edson San-tos, permite-me V.Exa. gentilmente um aparte?

O SR. EDSON SANTOS – Está concedido, Sr. Deputado.

O Sr. Fernando Chiarelli – Em primeiro lugar, gostaria de me congratular com V.Exa. pelo pronuncia-mento que faz nesta tarde. Também quero esclarecer que todos nós, brasileiros, somos cariocas. Brasília é a Capital política do País, mas a Capital cultural Brasil chama-se Rio de Janeiro. E ao tratar seu pronuncia-mento de intolerância, conforme bem prestei atenção, ele poderia prefaciar alguns trechos da obra do grande e genial Lima Barreto, que há muito tempo já alerta-va, especificamente em Os Bruzundangas e em Isaí-

as Caminha, a respeito do tratamento dispensado às classes menos favorecidas na Capital do Brasil. Por isso, faço este alerta aos editores de livros deste País no sentido de colocarem como prefácio das obras de Lima Barreto e, por que não?, do próprio Machado de Assis, carioca como todos nós, trechos do brilhante pronunciamento que V.Exa. profere hoje na Câmara dos Deputados.

O SR. EDSON SANTOS – Agradeço-lhe, Depu-tado Fernando Chiarelli, o elogio.

É importante que, ao lado de temas nacionais, função do Poder Legislativo, tratemos de temas locais que produzam elementos para trabalharmos em termos de legislação e até mesmo de investigação no âmbito do Congresso Nacional.

A intolerância e a dificuldade de convivência da elite brasileira com os mais pobres remonta a tempos longínquos, quando setores da elite brasileira, antes da proclamação da República, ainda período imperial, pro-clamavam a necessidade da emigração europeia para o Brasil, a fim de melhorar a composição racial do povo brasileiro, formada por portugueses, negros e índios.

Portanto, essa dificuldade de convivência – tema que abordarei em outra intervenção neste plenário – vem de longos tempos.

FERNANDO CHIARELLI – Sr. Deputado, permita-me mais um aparte?

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Deputado Fernando Chiarelli, houve uma acordo: haverá agora uma sessão do Congresso Nacional, de 10 minutos a 20 minutos. Esta sessão será suspensa e, em segui-da, retomada.

FERNANDO CHIARELLI – Sr. Presidente, per-mita-me só um breve aparte.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Pois não. FERNANDO CHIARELLI – Veja só, Deputado

Edson Santos: Lima Barreto era admirador de Dos-toievski, que dizia: “Se você quiser conhecer bem o mundo, conheça sua aldeia”. Então, quando V.Exa. traz para esta Casa problemas de sua comunidade, está trazendo para cá problemas universais. Pode V.Exa. ter a certeza de que foi devidamente propagada a tentativa – que V.Exa. denunciou nas entrelinhas – de menosprezar aqueles brasileiros que verdadeiramente constroem este País, entre os quais incluo V.Exa., com toda a liberdade que V.Exa. me concedeu, e o povo do Rio de Janeiro.

O SR. EDSON SANTOS – Muito obrigado.Quero dar por encerrada a minha intervenção

nesta tarde, Sr. Presidente, levando em conta a urgente necessidade de V.Exa. encerrar a presente sessão.

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49972 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obri-gado, Deputado Edson Santos. Eu o parabenizo pelo pronunciamento.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Chico Lopes, que disporá de um minuto.

O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, con-gratulo-me com o Presidente Lula em relação à com-paração que o Senador Tasso Jereissati fez de Macu-naíma com Lula. Não é que Macunaíma, captado pela lente de um grande cineasta, não faça parte da nossa história. O povo cearense não pensa assim.

Respeitamos o Senador, o seu ponto de vista, mas a prova de que o cearense não pensa assim é que pegamos dois Deputados da base do Governo e elege-mos – inclusive, derrotamos o Senador –, um com 2,3 milhões e outro com 2,6 milhões de votos. O Sr. Tasso Jereissati, que dominou a política cearense por muitos anos, não passou de 1,7 milhão de votos.

Portanto, quero ser solidário ao Presidente Lula. O pensamento do povo cearense com relação ao Pre-sidente Lula é diferente: pela transposição, pela bol-sa, pelo desenvolvimento, pela refinaria, pela maneira como ele tratou o Estado do Ceará.

Nossa solidariedade, em nome do povo cearen-se, ao Presidente Lula. Repito: esse não é o nosso pensamento.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Suspendo

a sessão até as 17 horas. Se concluída a votação no Congresso Nacional, voltaremos para continuar a sessão com o período do Grande Expediente e o das Comunicações Parlamentares.

Está suspensa a sessão da Câmara dos Depu-tados.

(A sessão é suspensa.)O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Está rea-

berta a sessão.Concedo a palavra, pela ordem, ao nobre Depu-

tado Marcelo Castro.O SR. MARCELO CASTRO (Bloco/PMDB – PI.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, na semana pas-sada tivemos nesta Casa mais uma vitória quanto à distribuição dos royalties do pré-sal, com a votação da emenda, que ficou conhecida em todo o Brasil, de autoria dos Deputados Ibsen Pinheiro, Humberto Souto e Marcelo Castro. A referida emenda faz justiça a todo o Brasil porque divide igualmente por todo o povo bra-sileiro uma riqueza que pertence ao País.

Digo isso porque a nossa emenda respeita o pe-tróleo que é produzido em terra: os royalties do petróleo

produzido no Rio Grande do Norte são do Rio Grande do Norte; os royalties do petróleo produzido na Bahia são da Bahia. E assim sucessivamente. Já o petróleo produzido no mar, uma vez que o mar não pertence a nenhum Estado em particular, mas à União, tem que servir a toda a sociedade, a todo o povo brasileiro.

E foi o que fizemos: a nossa emenda divide equi-tativamente os royalties do petróleo por todo o povo brasileiro, por todos os Municípios brasileiros, por todos os Estados brasileiros. Qual é a novidade? Anteontem, numa solenidade no Rio de Janeiro, o Presidente Lula declarou que vai vetá-la.

Nós estamos numa democracia. No Brasil impe-ra a tripartição dos Poderes – Executivo, Legislativo, Judiciário – e cada um tem a sua função precípua. É função do Legislativo legislar – aprovamos a lei; do Executivo, na pessoa do Presidente, sancionar ou ve-tar a lei. No caso de sanção, a lei vai à publicação e entra em vigor, no caso de veto, volta ao Congresso Nacional para ser por este apreciado.

Quero dizer a todos os Prefeitos do Brasil, aos Governadores brasileiros, à sociedade brasileira: con-fiem no Parlamento brasileiro, nós derrotaremos o veto do Presidente Lula, se ele por acaso vetar a distribui-ção dos royalties do petróleo. Trata-se de um ato de justiça, o fato mais importante ocorrido nesta Legisla-tura. Nunca tivemos oportunidade tão grande de levar recursos para os nossos Municípios falidos para fazer justiça a todo o povo brasileiro.

É o meu pronunciamento. Agradeço a V.Exa. pela tolerância.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – O Deputa-

do Fernando Chiarelli, próximo inscrito para o Grande Expediente, já está presente, mas concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Luis Carlos Heinze para uma rápida intervenção.

O SR. LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Agradeço ao Deputado Fernando Chiarelli, colorado como eu. Nós vamos ser Bicampeões do Mundo dentro de alguns dias. Muito obrigado, Deputado, pelo espaço cedido.

Trago a Casa um assunto relacionado ao Rio Grande do Sul. Soubemos ontem, pela imprensa local, que nesta semana a Governadora nomeou Maurício Fischer como Presidente do Instituto Rio-Grandense do Arroz – IRGA, a partir de lista tríplice.

Já fui conselheiro do IRGA, nos anos 80. Há muito tempo se lutava para que os conselheiros do IRGA – em número aproximado de 80 –, que representam a lavoura no Estado, pudessem escolher o presidente, para que a presidência do instituto não fosse apenas um cargo de confiança, um cabide de emprego do Governo.

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49973

É a lavoura que sustenta o IRGA. É cobrada uma taxa de cada produtor por saco de arroz produ-zido. Portanto, trata-se de dinheiro da lavoura, não do Estado. Essa contribuição é gerida pelo presidente, pela diretoria e pelo conselho do IRGA. Por isso, le-gitimamente, pela primeira vez a lavoura escolheu o presidente. Havia três candidatos, e a Governadora democraticamente aceitou a posição dos conselhei-ros do IRGA e nomeou nesta semana, por ato final, o Presidente Maurício Fischer.

Estranhamente, ouvimos declarações do Depu-tado Mainardi, futuro Secretário da Agricultura, e do próprio Governador eleito Tarso Genro que vão entrar na Justiça para indicar outra pessoa.

Isso não é democracia, Sr. Presidente, colegas Parlamentares. A democracia tem que ser respeitada. Existe uma lei, a lei tem de ser cumprida. A proposi-ção foi aprovada na Assembleia e sancionada pela Governadora do Estado. Trata-se de reivindicação antiga dos produtores: escolher democraticamente o seu presidente.

Portanto, chamo a atenção do futuro Secretário Mainardi e do próprio Governador eleito Tarso Genro para que respeitem essa decisão. Não é recomendável, já neste primeiro momento, entrar em choque com os produtores de arroz, uma das lavouras mais importan-tes do Rio Grande do Sul.

Esse orçamento é da lavoura, não há dinheiro público envolvido. Os produtores, repito, recolhem uma contribuição por saco de arroz produzido.

O IRGA está trabalhando muito bem em prol da lavoura, aplicando os recursos em pesquisa, na as-sistência técnica, extensão rural, representatividade da classe, ou seja, está dando o retorno de que os produtores precisam.

Solicito, portanto, que o futuro Secretário Mainardi e o Governador eleito revejam sua posição e, democra-ticamente, aceitem a vontade do Conselho do IRGA.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Dando pros-

seguimento ao Grande Expediente, passo a palavra ao Deputado Fernando Chiarelli, do PDT de São Paulo. S.Exa. dispõe de até 25 minutos.

O SR. FERNANDO CHIARELLI (PDT – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Luiz Couto, com-panheiro e amigo, povo do Brasil, nem só de pão vive o homem. O homem vive também da palavra de Deus, da filosofia, da literatura e da história. Ser grande, já dizia Sir Shakespeare, é abraçar uma grande causa.

Hoje os jornais noticiam que Lula entrou e vai sair com os maiores juros do mundo, deixando claro, portanto, que este Governo abraçou a causa dos ban-queiros, todos felizes com o que ocorre no País.

No Brasil, falando de forma curta e grossa, anual-mente, de 50 a 60 mil jovens – dois Iraques – se matam em cenas que nos envergonham diante do mundo. São jovens sem instrução, sem saúde, sem horizontes – o horizonte quem lhes deu, também citando Shakespe-are, foi o diabo, que cita as escrituras quando precisa. Ou seja, um Governo farisaico, “denorex”, virtual. Por isso vivemos nessa mentirada aí estabelecida.

Mentirada de um grande bufão, cachaceiro, far-sante de toda a linha. Seu filho enriqueceu de forma fabulosa, e ele ainda posa de estadista.

Onde estão as contribuições do Brasil no cenário científico mundial? Peguem as revistas especializadas e verão contribuições de Serra Leoa, Sérvia, Bolívia, mas nenhuma do Brasil. O Brasil hoje peca menos por ter uma elite perversa do que por não ter nenhu-ma elite de fato.

Houve época em que conviviam, ao mesmo tem-po, Rui Barbosa, Lima Barreto e Machado de Assis. Em outra mais recente – e, por causa de um jogo do Brasil, tenho o jornal guardado –, vimos Jorge Amado e Érico Veríssimo afirmarem que não aceitariam, em absoluto, a censura prévia. E hoje o que temos como elite? Tal-vez um bando de advogados interessados em vender negócios de suas bancas. E Chico Buarque, que está por aí ganhando prêmios porque apoiou Dilma.

Pobre o país que não tem uma elite que possa impor reação a tudo o que acontece em seus limites territoriais.

No dia de ontem a vergonha estabeleceu-se no Congresso Nacional: foi aprovada a urgência para a votação da proposta de regulamentação da jogatina. Gritei, alto e bom som, que a Presidência da Câmara deveria suspender o pagamento de Deputado que vota a favor da jogatina, porque ele não precisa desse di-nheiro, ele vai viver de mesada de traficante, vai viver de mesada de especulador. E estão prontos o pão e o circo: pão da pior qualidade e circo apto a acolher todo tipo de bandalha.

Peço aos trabalhadores da imprensa desta Casa que, na semana que vem, quando o assunto voltará a ser discutido neste plenário, filmem as galerias. Verão que estarão vazias, ao contrário de quando se deba-teu a PEC 300 e o fator previdenciário, ocasiões em que houve pressão democrática com a presença de militares e idosos nas galerias.

No momento, apesar de não haver ninguém nas galerias, também há pressão, e uma pressão bem mais forte, porque, conforme disse o Deputado Marcelo Ita-giba, a pressão agora é no bolso do Deputado.

Uma vergonha! Uma vergonha para o Congres-so Nacional!

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49974 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

E tudo isso capitaneado, como eu disse ontem para o Brasil inteiro ouvir, pelo tal de Paulinho da Força. Preciso dizer mais? Preciso ser mais explícito? Muito bem, se não preciso ser mais explícito, tenho de levar isso para o lado da comédia, porque hoje esse Pauli-nho da Força está dando entrevistas dizendo que vai me processar, que vai me levar para o Conselho de Ética. Ora, Chiarelli sendo processado por Paulinho é realmente o fim da picada, ou a picada do fim.

Esse indivíduo, andando dentro desta Casa, faz duas demonstrações: a primeira, a de que a polícia falha, ou mesmo de que o País não tem polícia; a se-gunda, a de que o PDT morreu – Líder do PDT, eu fico imaginando como deve estar Leonel Brizola na sua tumba, neste momento, ao ver esse tipo de coisa ocorrendo no País.

Também anunciou processo contra este Deputado o Ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Esse pode até ser que logre sucesso no processo, porque tem a habi-lidade de comprar autoridades no Poder Judiciário.

Sr. Presidente, povo do Brasil, a única condena-ção que este Deputado sofreu na vida – e que, claro, acabou sendo revertida – resultou de eu, quando Ve-reador em Ribeirão Preto, ter chamado esse senhor, então Secretário Estadual de Transportes em São Pau-lo, de rato de bueiro. Fui condenado – parece – a dois anos de prisão, com direito a sursis, etc. Dois ou três meses após ter sido proferida a sentença, vieram me dizer que os tratores, as máquinas da Secretaria de Transportes estavam carpindo mato e abrindo estra-das – sabe onde, povo do Brasil? – nas terras do juiz que proferiu a sentença. Evidentemente, no canhoto da promissória estava escrito “Chiarelli”. Tomamos as providências devidas, e o juiz foi severamente puni-do. Foi aposentado. Hoje mora em mansão de luxo e ganha 20, 30, 35 mil reais por mês – esse é o tipo de punição que se dá, no mundo atrasado, àqueles que rapinam o povo.

Por isso, e por acreditar que a punição deve ser bem mais eficaz, tenho projeto nesse sentido na Câma-ra dos Deputados. No meu entender, a punição deveria ser a pena de morte. E, para não dizer que não falei das flores, o nome do juiz é Nilton Messias de Almei-da, a quem, tal qual está dito em poema de Neruda, preguei na tábua da desonra, eternamente.

Brasileiros, ontem esta Casa despediu-se de um grande homem público, um homem que era para ser Presidente da República. Digo isso porque sempre morei no interior paulista, e meu irmão, uma pessoa simples, dizia: “Eu vou votar nesse Ibsen para Presi-dente da República”.

Ibsen sofreu uma covardia inominável que atrapa-lhou seus propósitos e os propósitos do povo brasilei-ro, pois ele seria, indubitavelmente, um Presidente da grandeza de Getúlio Vargas e de um Jânio Quadros. Só não o foi porque a covardia não permitiu.

Por isso, estando o Brasil acompanhando as afir-mações deste Deputado de que tem havido fraudes nas urnas eletrônicas, de que o Brasil hoje não tem mais eleição, de que o Brasil vive uma trampa mentirosa, não digo que faço um apelo, pois não sou de apelar, não digo que imponho embargos, pois aqui não seria o lugar correto, mas me dirijo à imprensa brasileira.

Acabo de receber um exemplar do jornal De Fato, da cidade de Presidente Prudente, edição em que se pode ler: “Deputado Fernando Chiarelli discursa no plenário e denuncia: ‘Urnas eletrônicas no Brasil fraudam as eleições’”. Esse jornal do Pontal do Para-napanema e de pequena circulação é já o centésimo jornal que recebo. Certamente existem muitos e muitos outros, sem mencionar a própria Internet, divulgando esse assunto.

Guy de Maupassant dizia: “O sol não surge se a imprensa não o anunciar”. Rui Barbosa tem uma passa-gem que esclarece que a Guerra da Crimeia foi ganha pela imprensa inglesa, que denunciou a incapacidade dos generais ingleses, que a priori conduziam a guerra, e afirma que tudo tem de ser publicado, custe o que custar, tenha o preço que tiver.

Entendam o meu raciocínio: já afirmei que o go-leiro Bruno está preso no Rio de Janeiro porque um indivíduo bêbado, menor, drogado, que apanhou da polícia disse que quem cometeu o crime foi o goleiro. No mesmo sentido, “acabaram” – entre aspas – com a vida de Ibsen Pinheiro – jamais Ibsen Pinheiro aca-bará –, por suspeitas, indícios pequenos, que acaba-ram retratados.

Vejam: se a imprensa quiser, derruba o esque-ma de corrupção eleitoral que aí está. O jornalista, quando chega perto deste Deputado, diz: “Deputado, o senhor tem que trazer provas”. A teoria da prova é sempre regida por indícios. Mesmo que se pegue al-guém fraudando, poderá esse alguém dar a desculpa de que aquela fraude foi momentânea e local.

Peço a atenção dos senhores. Vou citar o nome de alguns, fazendo covardia com outros que eu pos-sa esquecer. Se jornalistas – Mesquita, de O Estadão; Frias, da Folha; Civita, da Veja; e outros da IstoÉ e da Época – quiserem fazer uma reportagem sobre onde ocorrem fraudes eleitorais, posso fornecer a eles, no mínimo, 600 cidades no Brasil, com o depoimento de mais de mil pessoas a respeito.

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49975

Em Marília os votos eram computados de dois em dois segundos. Em Tocantins, votava-se num can-didato e aparecia o voto em outro. em Santo Anastácio há um rapaz capaz de fazer a contabilidade mostrando a geometria da corrupção nas urnas eletrônicas. E se poderia ouvir, por exemplo, responsáveis das Univer-sidades de Princeton e de Yale, nos Estados Unidos, dizerem que a urna brasileira pode ser fraudada de 122 formas diferentes.

Existe gravação da Polícia Federal confirmando que o uso das urnas eletrônicas foi discutido. São con-versas telefônicas gravadas com autorização judicial que estavam sendo analisadas pelo Ministério Público. Numa das conversas, às 12 horas e 6 minutos, no dia 26 de agosto, o Deputado Distrital eleito Pedro Passos, acusado de liderar esquema de grilagem no Distrito Federal, fala sobre aquisição de equipamentos com Alberoni Silva, diretor de informática da CODEPLAN.

No diálogo, Alberones Silva informa a Passos que conversou sobre as urnas com Edmar Braz, um dos coordenadores da campanha de Roriz: “Mas olha aqui, eles estão comprando muitas urnas lá para o Gover-nador”. “Eu quero que eles cedam algumas para nós, pô!” Disse Passos. Isso poderia ser mostrado na repor-tagem, a qual requisito aos órgãos de imprensa.

Existe uma jornalista da Rede Bandeirantes de Televisão – se não me engano o nome dela é Fernanda Bak – que rodou por vários lugares do Brasil – Itajaí, Bragança Paulista, Nova Esperança –, vendo os absur-dos e descalabros que ocorrem nas eleições. Poder-se-ia indagar por que a empresa Diebold Brasil, que fabrica a urna eletrônica, é a mesma que fabrica as máquinas caça-níqueis, que a Polícia vive confiscando. Por sinal, recentemente, quem correu da Polícia, para não ser preso por causa de caça-níqueis, foi o irmão do Presidente Lula.

Poderia a imprensa encher páginas com cientistas do ITA, da UNESP, da USP para ver qual deles conse-guiria afirmar a fidelidade e a credibilidade das urnas eletrônicas. Por sinal, na semana que passou houve um congresso na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Não compareceu ninguém do TSE!

Existe uma pessoa chamada Giuseppe Janino, responsável pela segurança das urnas eletrônicas, que poderia, Sr. Presidente e povo do Brasil, ganhar o Prêmio Nobel, pois foi o primeiro a construir um sistema de informática totalmente à prova de fraude. Inauditável também. Se os senhores quiserem audi-tar a eleição de Juscelino Kubitschek, está lá, no Mu-seu JK; se os senhores quiserem auditar a eleição de Kennedy, está lá, nos Estados Unidos. Ninguém

consegue auditar as eleições no Brasil, o que ocorreu com o voto aqui e ali.

Poder-se-iam preencher páginas, senhores da imprensa, a respeito de como lavar o Congresso Na-cional. Como todos aqueles que tinham a mínima ca-pacidade de pensamento e outros que pensavam até demais foram afastados de forma brilhante, não só no Senado, mas também na Câmara dos Deputados?

Como não entender ou como entender a não elei-ção do Major Fábio na Paraíba? Como não entender ou como entender a não eleição do Capitão Assumção no Espírito Santo? Ele, por sinal, usou a tribuna para denunciar também. Poderia ter sido ouvido! Disse que há quadrilha das urnas eletrônicas no Espírito Santo. Como entender ou como não entender?

Eu sou de Ribeirão Preto. Quando fui pedir votos, o quartel inteiro já dizia que votaria em Paes de Lira. Paes de Lira, não Paes Landim, também meu gran-de amigo e companheiro que está aqui ao meu lado dizendo “Paes de Lira”? Como entender todas essas circunstâncias?

Por outro lado, poder-se-iam preencher páginas especiais sobre o porquê de, na Alemanha e nos Es-tados Unidos, estar proibido assistir ao filme The Man of the Year, que zomba do Brasil com as urnas eletrô-nicas. Uma verdadeira invenção do Professor Pardal! Uma verdadeira invenção que leva o povo brasileiro a comportar-se como carneiro!

E mais: na eleição em Ribeirão Preto, em 2004, faltando um dia para a eleição, o Comandante da Po-lícia Militar procurou este Deputado e disse: “O senhor vai ter segurança durante a eleição porque temos in-formação da Inteligência de que, se não conseguirmos mexer nos programas e o senhor ganhar a eleição, eles matam o senhor!”

Nesta eleição de 2010, o Promotor Cirilo Gomes Júnior disse, para quem quisesse ouvir, que o Deputado mais votado em Ribeirão Preto era Fernando Chiarelli, já ultrapassando 40 mil votos, não tendo 60% das ur-nas apuradas. Quando os votos foram para São Paulo, para o TRE, pedi a meu advogado que acompanhas-se a transmissão. Ele foi impedido de acompanhar a transmissão dos votos. Dos 40 mil votos que eu tinha em Ribeirão Preto, apareceram 20 mil votos no TRE.

Tudo isso cabe para análise da imprensa. Afinal de contas, não estou denunciando esse fato na fila da padaria, na fila do banco ou numa arquibancada de campo de futebol. Eu estou denunciando de uma tri-buna, Deputado Paes de Lira, que já foi utilizada por Aliomar Baleeiro, Carlos Lacerda, Ulysses Guimarães,

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49976 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Paulo Brossard. Portanto, acredito que a seriedade disso tudo tem de ser levada em consideração.

Por outro lado, como entender a eleição de alguns outros? Como entender a eleição dos mensaleiros? Será que o povo brasileiro capta a corrupção, tem a alma corrupta? Como entender a eleição de sangues-sugas? Como entender altas votações, como dadas a uma tal de Bruna Furlan, que o CQC bem conhece, com mais de 300 mil votos? Como entender a votação estrondosa de Cândido Vaccarezza, que não gosta de aposentado e de polícia? Como entender a votação esplendorosa de Marta Suplicy, que disse para o povo, que morreu de esperar no aeroporto em São Paulo: “relaxa e goza”? A não ser pela consagrada urna ele-trônica; pela fraude nas urnas eletrônicas, pela mentira, pela trampa, pela vergonha que está sendo imposta ao povo brasileiro.

Agora, o grande perigo nisso tudo é que, se cair a urna eletrônica, o povo brasileiro, Sr. Presidente, Deputado Paes Landim, Comandante Paes de Lira, pode querer sangue. Ele pode querer justiça por ter sido feito de palhaço por tanto tempo nesse processo organizado para desmontar, para destruir a socieda-de brasileira.

Contra a burrice até os deuses lutam. Em vão. Não sou Deus, mas vou continuar lutando contra essa burrice que acabou com o meu Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Fernando Chia‑relli, o Sr. Luiz Couto, § 2° do art. 18 do Regi‑mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Raimundo Gomes de Matos, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Raimundo Gomes de Ma-tos) – Dando sequência ao Grande Expediente e para-benizando o nobre Parlamentar pelo pronunciamento, passo a palavra ao Deputado Paes Landim, do PTB do Piauí, um grande defensor do nosso Nordeste, um grande Parlamentar nesta Casa legislativa.

Com a palavra o Deputado Paes Landim. O SR. PAES LANDIM (PTB-PI.) – Sr. Presidente,

agradeço a V.Exa. as palavras.Desejaria hoje destacar nos Anais da nossa Câ-

mara dos Deputados a nomeação do bispo da minha Diocese, em São Raimundo Nonato, no Piauí, D. Pedro Brito Guimarães, para as excelsas funções de Arce-bispo de Tocantins. S.Exa. foi nomeado, agora em ou-tubro, pela Sua Santidade o Papa Bento XVI, para ser o segundo Arcebispo da cidade de Palmas, capital do Estado de Tocantins. D. Pedro Brito sucedeu, na minha

Diocese, D. Cândido, que havia sucedido D. Nazário e D. Inocêncio, todos bispos espanhóis.

S.Exa. é um bispo secular. Nasceu no Piauí, em um povoadozinho, verdadeira Vila dos Confins, em Bu-riti, no Município de Eliseu Martins, em 1954, de uma família humilde de 12 irmãos. Ali mesmo, com as difi-culdades do povoado de Buriti, iniciou seus primeiros anos de estudo. Mais tarde, na casa de parentes, foi estudar na cidade de Eliseu Martins, onde cursou o segundo ano do antigo primário e metade do terceiro ano. Depois seguiu para uma cidade vizinha, Colônia do Gurgueia, ex-povoado de Eliseu Martins, onde, em 1972, concluiu o terceiro ano do segundo grau. Poste-riormente foi autorizado a fazer o exame de admissão para o antigo Ginásio do Vale do Gurgueia.

Em escolas precárias, pobres, públicas, somente com o esforço de homem excepcional, crente em Deus e por Ele abençoado, pôde prosseguir triunfalmente seus estudos, a sua bela carreira.

Partiu para Floriano aos 19 anos, em 1973, onde concluiu o antigo curso ginasial na escola pública Mon-senhor Lindolfo Uchoa.

Por motivos financeiros – já havia perdido o pai –, D. Pedro teve que interromper os estudos pelo período de 2 anos. Ele trabalhou como professor e comerciá-rio, em balcão de loja. Depois fez o teste para o Colé-gio Agrícola de Teresina, para ser professor. Quando foi chamado, em 1976, após período de engajamento pastoral em um grupo de jovens e como Dirigente de Celebração da Palavra de Deus, sem a presença do padre, um movimento laico, ingressou no Seminário Menor de Oeiras, até concluir, em 1978, o chamado curso científico – ensino médio, portanto – na Escola Normal Presidente Castelo Branco. Dali foi enviado ao Seminário Maior, em Fortaleza, onde estudou Filosofia e iniciou Teologia, transferindo-se, em seguida, para o Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma, concluindo, após 3 anos, na tradicional Pontifícia Universidade Gre-goriana, seus estudos preparatórios ao sacerdócio.

Retornando ao Brasil, D. Pedro engajou-se na caminhada pastoral da Diocese de Oeiras-Floriano, como Coordenador de Pastoral, de Catequese e de Ensino Religioso, e como Reitor do Seminário Menor João XXIII.

Em Floriano, em 18 de agosto de 1985, recebeu os ministérios de leitor e de acólito. Foi ordenado diá-cono no dia 1º de dezembro desse ano na Co-Catedral de São Pedro de Alcântara, em Floriano. Em 26 de ja-neiro de 1986, na cidade de Eliseu Martins, sua terra natal, foi ordenado sacerdote.

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49977

Em 1987, seguiu para Teresina, para exercer as funções de Vice-Reitor e professor no Seminário Maior Sagrado Coração de Jesus, permanecendo até 1988, quando retornou a Roma para fazer o mestra-do em Teologia Dogmática, na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Em 1990, retoma suas funções anteriores no Seminário Maior de Teresina, até 1992, quando nova-mente retorna a Roma para o doutorado em Teologia Dogmática na mesma universidade.

Concluiu, em 1995, com brilhantismo, seu douto-rado com a tese Os Sacramentos como Atos Eclesiais e Proféticos: um Contributo ao Conceito Dogmático de Sacramento, à Luz da Exegese Contemporânea, atual-mente publicada sob o número 46 da coleção italiana Tesi Gregoriana.

Tendo voltado ao Brasil, assumiu vários encar-gos. Podemos destacar, entre outros, o de membro do Grupo de Assessoria Vocacional do Setor de Vo-cações e Ministérios da CNBB. Mas o mais importan-te: é compositor de várias canções religiosas, tendo algumas gravadas em diversos CDs, principalmente O Espírito da Missão.

Foi por 8 anos capelão do Carmelo, em Teresi-na. E, para aperfeiçoar ainda mais os seus conheci-mentos litúrgicos-musicais, faz o Curso de Formação e Atualização Litúrgico-Musical, em São Paulo. Aliás, quando da recente presença da Orquestra Sinfônica de Teresina na Catedral de São Raimundo Nonato, onde estive presente – e já registrei na tribuna desta Casa –, depois que a orquestra executou partitura de Bee-thoven e outros grandes gigantes da música clássica, a soprano, que cantou dois hinos religiosos, passou o microfone para D. Pedro e ele cantou a música com total magnificência que imaginei estar ali uma vocação musical. Eu não sabia – depois, conversando com Sua Excelência Reverendíssima, vim a saber – dessa sua vocação musical.

Foi depois Reitor e professor de Teologia Dogmá-tica do Seminário Maior Sagrado Coração de Jesus, em Teresina, de 1995 até 2002, quando o Santo Padre Papa João Paulo II o elegeu bispo da Diocese de São Raimundo Nonato, no meu Estado. Tive a grande ale-gria, a grande satisfação de estar presente, naquele noite, em São Raimundo Nonato, quando S.Exa. foi consagrado bispo, com a presença de todos os bispos do Piauí e do Arcebispo de Teresina de então. E ali anunciou o seu lema episcopal – Tenho sede! –, o que mostra exatamente a grandeza desse homem santo, desse homem bom por natureza, vivendo numa região de aflições, de pobreza, de injustiças, de sofrimento,

de agruras, com o problema da seca, com a falta de abastecimento d’água. O seu lema é exatamente con-dizente com a sua humanidade, com a sua angústia e com o sofrimento da região: Tenho sede!

Em 8 anos como bispo de São Raimundo Nona-to, D. Pedro instalou a Cúria Diocesana e o Seminário Menor São José, no Centro Diocesano D. Inocêncio; criou e realizou o Projeto Diocesano das Santas Mis-sões Populares; organizou a Cáritas Diocesana e a Pastoral da Criança; criou a Fundação Cultural Sudeste do Piauí; instalou a Rádio Cultura FM 105,9, da qual tenho a honra de participar; realizou Santas Missões Populares em todas as 27 cidades que compõem a Diocese; ordenou 12 padres; criou 11 paróquias; abriu 13 Casas de Comunidades Religiosas, 2 masculinas e 11 femininas; construiu o Centro Missionário São Paulo Apóstolo; criou a Escola Diaconal São Lourenço; me-diou a construção de mais de 5 mil cisternas para as famílias pobres; colaborou e organizou a gravação de vários CDs, entres eles O Espírito da Missão, já cita-do, Avancem para águas mais profundas, Queremos ver Jesus, A alegria de ser missionário e Um grito pela vida; elaborou e coordenou vários projetos de evange-lização, os últimos e em vigor “A vida é missão”, “Bíblia nas mãos, no coração e pés na missão”, “Visita Pasto-ral Missionária”; realizou vários cursos de formação de leigos e missionários; criou o Ministério de Missionário Diocesano para leigos, em curso.

Por fim, deixa quase formatado o projeto de cons-trução de uma casa para recuperação de dependentes químicos, chamada Comunidade Terapêutica Nova Vida. Atualmente, é membro da Comissão Episco-pal Pastoral para a Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial e da Comissão da Missão Continental. Mais que tudo, D. Pedro é um angustiado com o so-frimento do seu sertão piauiense, daí a ação social, sua preocupação com crianças pobres, que passam fome, que não têm escola. Só vivenciando de perto a ação pastoral sem apoio, sem ajuda, para se ter ideia da grandeza desse homem.

Não posso deixar de me rejubilar com a sabe-doria do Santo Papa, ao escolher D. Pedro para ser Arcebispo de Palmas, Capital do Tocantins, premiando e abençoando o trabalho de homem bom, de homem humilde e dedicado aos mais humildes, às pessoas sofridas, homem de vida modesta. O seu sonho era prestar uma grande homenagem a D. Inocêncio, o santo, o primeiro bispo da nossa Diocese. Tive a opor-tunidade de acompanhá-lo há cerca de 1 ano a uma visita ao Dr. Gilberto Carvalho, Chefe de Gabinete do Presidente da República, quando lhe fez um apelo para

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49978 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

encaminhar, através da Lei Rouanet, apoio à criação do Museu D. Inocêncio, em São Raimundo Nonato, nosso grande primeiro bispo.

Depois sonhava em ampliar a audiência da nos-sa Rádio Cultura de São Raimundo Nonato além das fronteiras com a Bahia, chegando até Pernambuco, para levar a mensagem cristã e do sertão sofrido do Piauí. É seu sonho também, quem sabe, criar um sis-tema de televisão para propagar, com mais ênfase, a fé cristã, o espírito cristão, em todo o sertão nordesti-no, incluindo aí o Piauí e o sertão baiano.

D. Pedro, portanto, tem uma bela trajetória de vida, fruto do esforço, da dedicação, da sua capacidade de concentração e dedicação a Deus e à religião. Daí ele sempre gostar de citar, como lema bíblico, por excelên-cia da sua atuação pastoral, a lição bíblica: “Ponho‑me a ouvir o que o Senhor dirá. Ele vai falar de paz”.

Sr. Presidente, esse grande sacerdote, destina-do por vocação para servir a Deus, vai assumir, como disse, no dia 17 de dezembro, em Palmas, Tocantins, a função de Arcebispo daquele Estado.

Quero também, Sr. Presidente, registrar a beleza que foi o I Festival de Cultura Acordais, na Serra da Capivara, com milhares de pessoas no Anfiteatro da Pedra Furada, feito com recursos próprios da Fundação e com o apoio direto da PETROBRAS. O evento trouxe pessoas de todos os recantos do sertão piauiense e contou com a presença também, como mestre de ce-rimônia, do famoso artista, poeta, músico e humorista nas horas vagas, João Cláudio Moreno.

É uma realização da Fundação Museu do Ho-mem Americano – FUMDHAM entidade científica, sem fins lucrativos, que administra o Parque Nacional da Serra da Capivara, em parceria com o Instituto Chico Mendes. Também teve o patrocínio da telefônica Oi. E quero aqui parabenizar essa empresa pela grandeza do gesto de patrocinar atividade cultural dessa mag-nitude, no sertão piauiense.

Eu quero ainda, Sr. Presidente, dizer que me en-contrei com o Sr. Ministro da Cultura, Juca Ferreira, na segunda-feira passada, dia 6, no Palácio do Planalto. Fiz um apelo a S.Exa no sentido retornar a visitar o parque e incluir festivais dessa natureza no calendário cultural do Brasil. Já houve festival internacional por 2 anos consecutivos, mas as despesas não permitiram à FUMDHAM dar sequência a esses festivais. Espe-ro que S.Exa. conheça de perto o ganho de potencial artístico e cultural da região e incentive a inserção desses festivais no programa anual das atividades cul-turais do Brasil, dentro da agenda cultural do próprio Ministério da Cultura.

Eu tenho certeza de que se for reconduzido ao Ministério da Cultura, esse grande Ministro que é Juca Ferreira, com certeza, será sensível ao nosso apelo.

Nesse sentido, aproveito o ensejo para fazer um apelo ao dinâmico coordenador da bancada do Nor-deste, Deputado Zezéu Ribeiro, que honra a Bahia, que honra esta Casa, que honra o Nordeste, apaixonado pela temática nordestina, que organizou, hoje, café da manhã na CNI para discutir o Nordeste. Por problemas de saúde, não pude comparecer ao evento. S.Exa., nes-te ano, devido às suas atividades como coordenador da bancada do Nordeste, convidou autoridades minis-teriais para ouvir delas as propostas para o Nordeste. Estima-se que elas ouçam entidades, ONGs, institui-ções como a Fundação Museu do Homem Americano que atuam no contexto social e cultural do Nordeste. Tenho certeza de que V.Exa. vai se transformar em um grande advogado da causa ambiental, da causa científica e arqueológica quando conhecer o Parque Nacional da Serra da Capivara.

Ouço o aparte do nobre Deputado Zezéu Ribeiro.O SR. ZEZÉU RIBEIRO – Deputado Paes Lan-

dim, V.Exa. se tornou um arauto, um porta-estandarte em defesa do Parque Nacional da Serra da Capivara. Não há atividades lá que V.Exa. não coloque em dis-cussão. Nós temos feito, no Governo Lula, um trabalho importante nesse processo de interiorização da cultu-ra, de ressaltar os valores regionais. O Ministro Juca Ferreira também foi um incentivador do processo de descentralização e interiorização da cultura em nosso País. O Parque da Capivara é uma referência interna-cional. E nós nos colocamos à disposição. Acredito que neste ano criaremos oportunidade de fazer uma visita ao parque. E quero fazê-la com a sua presença, para que possamos, também, contribuir com o de-senvolvimento do parque, com recursos que venham a desenvolver esse processo, não só através dos fes-tivais, mas também da Universidade do Vale do São Francisco, localizada em São Raimundo Nonato, que tem que ser uma parceira efetiva nessa luta. Parabéns, Deputado Paes Landim!

O SR. PAES LANDIM – Deputado Zezéu Ribeiro, agradeço-lhe muito o aparte, que muito engrandece o meu discurso. E quero dizer que ter o apoio de V.Exa. para o parque vai ser uma grande honra, porque esse grande Deputado do PT, esse homem que, num dos momentos mais difíceis do PT, foi candidato a Gover-nador apenas para manter a bandeira do partido na Bahia, honra esta Casa é uma das pessoas que eu mais admiro no Parlamento brasileiro.

Muito obrigado, Deputado Zezéu Ribeiro.

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49979

O SR. PRESIDENTE (Raimundo Gomes de Ma-tos) – Parabenizo o Deputado Paes Landim pelo pro-nunciamento, que sempre enriquece não só a bancada nordestina, mas também este Parlamento.

O SR. PRESIDENTE (Raimundo Gomes de Ma-tos) – Passarei a palavra ao coordenador da bancada do Nordeste, o nosso grande líder e Deputado Zezéu Ribeiro, que vem fazendo com que possamos, com os nordestinos, diminuir as desigualdades regionais, fortalecer projetos estruturantes, como a transposição de águas do Rio São Francisco, como a Transnordesti-na, que vai fazer, dentro do pacto federativo, com que possamos ter não dois brasis, mas um Brasil bastante desenvolvido.

Com a palavra, pela ordem, o Deputado Zezéu Ribeiro.

O SR. ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Sr. Presidente, Deputado Raimundo Gomes de Matos. V.Exa. também tem sido um colaborador efetivo nas políticas de redu-ção das desigualdades em nosso País.

Mas, minhas senhoras e meus senhores, o que faz com que hoje eu me dirija aos companheiros De-putados e aos profissionais da engenharia e da arqui-tetura no Brasil é que, no dia 11 de dezembro, será comemorado o Dia do Engenheiro e do Arquiteto. Eu, na qualidade de arquiteto, não poderia deixar passar essa data sem fazer uma homenagem a essas cate-gorias que têm papel social preponderante para a po-pulação brasileira.

Entendo que toda a luta desses profissionais tem um significado importante na construção da in-fraestrutura necessária para a sustentação do nosso desenvolvimento. Considero também relevante o papel que eles podem exercer no processo de construção de uma sociedade mais justa.

Ao elaborar a lei de assistência técnica gratuita para a moradia de interesse social, busquei tratar exa-tamente da dimensão social desses profissionais que terão sob seu encargo a tarefa de desenvolver o proje-to e assessorar na construção das moradias daqueles que não têm a condição de contratar um profissional para que sejam edificadas suas moradias.

Assim, senhoras e senhores, permitam-me fazer com que seja transcrito nos Anais desta Casa mani-festo do meu companheiro Ubiratan Félix Pereira dos Santos, Presidente do Sindicato dos Engenheiros da Bahia e professor do IFBA, que reflete a importância do engenheiro no desenvolvimento do Brasil. Acres-cento que o arquiteto tem também grande responsa-bilidade nesse processo, principalmente nos últimos anos, quando o Governo Lula adotou uma estratégia de enfrentamento do déficit habitacional brasileiro.

Ressalto que os programas Minha Casa, Minha Vida I e Minha Casa, Minha Vida II criam bases efetivas para a superação do déficit habitacional e a melhoria da condição de vida da população urbana e rural em nosso País.

Passo a ler o manifesto:

“Este é um momento festivo, mas também de reflexão. Se eu fosse advogado, talvez eu falasse a importância da Justiça e não apenas do cumprimento da lei. Se fosse médico, talvez falasse das dificuldades do médico em conci-liar o progresso científico com os limites éticos que garanta o respeito à vida, as crenças e a cultura de cada ser humano. Mas, como sou engenheiro, vou falar da importância do Enge-nheiro para o desenvolvimento do Brasil.

O Brasil é o terceiro maior exportador de alimentos do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos e da União Europeia. Apenas para exemplificar, somos o primeiro exportador de carne bovina, de carne de frango, de café, suco de laranja e açúcar; o segundo maior ex-portador de soja e milho e um grande expor-tador de amêndoas de cacau e carne suína. Em outra frente, somos o maior exportador de minérios de ferro e de diversos outros produtos não elaborados.

Infelizmente não somos grandes exporta-dores de produtos finais e elaborados. O Brasil exporta amêndoas de cacau e consome cho-colate suíço, que com agregação da tecnologia (o saber fazer) dos suíços tem valor de mer-cado 150 vezes maior do que o produto não elaborado exportado pelo Brasil (amêndoa de cacau). Logo, para consumir 200 gramas de um bom chocolate suíço, temos de exportar 30 quilos de amêndoas. Quanto mais tecno-logia agregada a um produto, maior é o seu preço e mais empregos são gerados na sua fabricação.

Os chineses, europeus, americanos e indianos sabem disso, e por este motivo inves-tem na formação de engenheiros, na pesqui-sa científica e tecnológica. Eles nos vendem uma placa de computador que pesa 100g por US$250 e para importarmos esta mesma plaquinha eletrônica precisamos exportar 20 toneladas de minério de ferro.

Para mudarmos este quadro, precisamos de conhecimento e tecnologia, já que temos abundância de recursos naturais e energia. E quem desenvolve tecnologia somos nós, os engenheiros, nas suas diversas modalida-

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des. É importante compreendermos que os países ‘donos’ do conhecimento científico e tecnológico são os detentores das decisões econômicas, do dinheiro, do poderio militar e das riquezas do mundo.

A Coreia do Sul é um exemplo emblemá-tico. Nos últimos 50 anos o país se desenvol-veu e se transformou num player da economia mundial. Sua população, de 49 milhões de ha-bitantes é quatro vezes menor que a do Brasil. Porém, este país asiático forma duas vezes e meia mais engenheiros do que nós. Enquanto formamos um engenheiro para cada 6,3 mil habitantes, os coreanos formam 1 para cada 612,5 habitantes. Os Estados Unidos formam o dobro de engenheiros do Brasil. A China forma por ano 400 mil engenheiros, enquanto que a Índia forma 250 mil. Em termos de investimen-tos em pesquisa e tecnologia, o Brasil investe 1,11% do PIB (2008). Já os Estados Unidos investem 2,68%.

As Escolas de Engenharia no Brasil, com todas as suas possíveis deficiências, formam engenheiros capazes de desenvolver tecno-logias. Infelizmente, o mercado nacional nem sempre aproveita todo esse potencial científico dos nossos engenheiros. O engenheiro brasilei-ro tem uma grande capacidade de adaptação, criatividade e ‘improvisação’, no bom sentido da palavra, pois mesmo em face das dificulda-des que encontramos em nossas instituições de ensino, no mercado de trabalho e na falta de recursos para desenvolvimento cientifico e tecnológico etc., ainda assim nossos profissio-nais conseguem ser ‘Mestres e Doutores’ na superação de obstáculos e dificuldades.

Finalmente, gostaria de parabenizar to-dos os profissionais de Engenharia pela con-tribuição positiva que oferecem à nossa socie-dade no desenvolvimento técnico, cientifico, social e econômico, pois neste dia importante de reconhecimento da nossa profissão, é fun-damental reafirmamos o nosso compromisso com a Engenharia e com o Brasil.”

Este é o manifesto do meu companheiro Bira.Encerro este pronunciamento trazendo o meu

abraço a todos esses profissionais.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Raimundo Gomes de Matos)

– Concedo a palavra ao nobre Deputado Paes Landim, para uma Comunicação de Liderança, pelo PTB.

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI. Como Líder.) – Sr. Presidente, tomou posse hoje como Presidente do

Tribunal de Contas da União o Ministro Benjamin Zym-ler, auditor daquele Tribunal, que, por esforço próprio e competência, atingiu o mais alto posto daquela Corte, mercê de uma carreira toda ela dedicada ao estudo e à seriedade profissional.

Acho até que cheguei a ser seu Diretor na Univer-sidade de Brasília, não me recordo bem, porque ele se diplomou lá. Ao tempo em que fui Diretor da Faculda-de, afastei-me da sala de aula, mas sua reputação de grande aluno, responsável e estudioso, já era decantada por todos os seus colegas da Universidade de Brasília. É longo seu currículo – um currículo vitorioso.

Quero apenas dizer, Sr. Presidente, quão impor-tante é um auditor que passou a vida inteira no Tribu-nal, na função de auditoria, atingir a Presidência da mais alta Corte de Contas da União. Que seu exemplo de homem sério, transparente, vigoroso na fiscaliza-ção das entidades e dos órgãos que se submetem à fiscalização do Tribunal de Contas da União sirva de modelo aos auditores dos Tribunais de Contas dos Estados, que precisam urgentemente de um conse-lho nacional à semelhança do Conselho Nacional de Justiça. Um Conselho Nacional de Contas, claro, sob a presidência do Presidente do Tribunal de Contas da União, com a participação de promotores, advogados e figuras da sociedade civil.

Benjamin Zymler substitui um ex-colega nosso desta Casa, um homem bom, humilde, sério, que é o Ministro Ubiratan Aguiar. E, na oportunidade, o próprio Presidente Ubiratan Aguiar assim se expressou:

“Ministro Benjamin Zymler, nesta cadei-ra o ilustre colega irá acumular mais experi-ências, vivências novas no campo da gestão, relacionamento continuado com as diferentes esferas de poder. É a oportunidade de consoli-dar o trabalho iniciado por meus antecessores em fazer do Tribunal de Contas da União uma instituição de referência”.

E o Ministro Valmir Campelo, falando em nome de seus pares, assim se manifestou: “Todos somos teste-munhas de sua capacidade intelectual. Sua trajetória é quase ímpar, difícil de igualar”.

Sr. Presidente, o novo Presidente do TCU falou com muita precisão:

“Caberá à minha gestão a honra e o de-ver de prosseguir nessa trilha, de forma a que possamos, até o final de minha Presidência, aperfeiçoar o ciclo de modernização que pos-sibilitará ao TCU exercer suas competências de forma plena e eficiente”.

Sr. Presidente, para concluir, há um grave equí-voco de interpretação constitucional sobre o papel do

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49981

Tribunal de Contas da União. Ele não é um órgão su-bordinado ao Poder Legislativo. O art. 71 da Constitui-ção é claro: “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União”. Ele auxilia a nossa obrigação de fiscalização das contas dos Poderes da República. É um órgão independente. Tem autonomia jurisdicional, autonomia constitucional. Basta ler o § 2º do art. 71 para se ter uma ideia mais clara da sua independência.

E, nesse sentido, é oportuno que todos leiam o excepcional trabalho feito a respeito da independência do Tribunal de Contas da União pelo grande professor e Mestre em Direito, Ministro Ayres Britto, num belo artigo inserido na revista Direito Público, se não me engano, há alguns anos.

Precisamos acabar com implicações políticas ou ideológicas com o Tribunal de Contas da União, cria-do por Rui Barbosa, pois é um grande instrumento da moralidade e da transparência da coisa pública deste País. Rui Barbosa não iria subordinar um Tribunal des-sa magnitude às vicissitudes das paixões e interesses partidários.

É uma felicidade que, nesse momento de rea-firmação de sua autoridade constitucional, o Tribunal de Contas seja presidido por um auditor do porte de Benjamim Zymler.

Muito obrigado.

O Sr. Raimundo Gomes de Matos, § 2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Paes de Lira, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Raimundo Gomes de Matos, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB.

O SR. RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB – CE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, nossa presença na tribuna é para chamar a atenção da área econômica do Governo Federal, dos Parlamentares e dos Senadores no tocante à dificuldade que se tem de fazer, dentro do pacto federativo, o Orçamento da União. Nós nos de-bruçamos sobre o Orçamento, avançamos madrugada adentro sem hora nem intervalo. Tenta-se aprimorar o Orçamento dando-lhe mais transparência para que a sociedade brasileira saiba o que é feito dos trilhões de reais que são arrecadados.

A carga tributária nacional é muito pesada. E há uma ânsia de se arrecadar cada vez mais. Entretanto, vivemos o grande dilema do Orçamento autorizativo. O que está na peça orçamentária está autorizado a ser executado. Mas fica a bel-prazer do gestor executar ou não. Por isso alguns defendem, ainda que para uma

pequena parcela de valores, que a peça orçamentária seja impositiva.

Nós, Parlamentares, que temos a prerrogativa de rever o Orçamento, fazer as estimativas de receita e realocar recursos, passamos grandes dificuldades.

O fato de termos a prerrogativa de apresentar ao Orçamento emendas de bancada, emendas individuais, emendas de Comissões gera expectativas no Municí-pio. Obras são iniciadas contando com recursos das emendas individuais, mas não há a devida liberação de recursos para a sua conclusão.

Hoje já é dia 9 de dezembro e mais de 50% das emendas individuais dos 513 Deputados e dos 81 Se-nadores não foram sequer empenhadas. Existem obras nos Municípios – barragens, estradas, unidades hospi-talares e escolas – que precisam do descontingencia-mento desses recursos para ter sequência, algumas delas em execução do Orçamento de 2009.

Há essa falta de sintonia e de planejamento do Governo Federal. Às vezes o TCU paralisa obras – ain-da hoje paralisamos seis obras. No relatório de obras irregulares, seis obras serão totalmente paralisadas; mais de 16 obras, pelo custo social, e a Comissão achou por bem não paralisar, mas rever todas as pla-nilhas. Por quê? Porque, quando se paralisa uma obra, automaticamente o projeto inicial terá outro custo: de locação do canteiro de obras, de reajustamento de preços. Fica o impasse.

Os Ministros Paulo Bernardo e Eliseu Padilha parecem insensíveis. Parece que Paulo Bernardo não foi Deputado Federal. Ele sabe perfeitamente o que é ser Deputado Federal, o que a base cobra no mo-mento em que criamos expectativa de realização de determinadas obras. São programas na área cultural, lançados para fortalecer a área, destinados a bandas de música, teatro e à capacitação. Mas não podemos contar com os recursos do Orçamento federal. Existe esse impasse.

O Orçamento de 2011 é de dois trilhões de reais. E também há a expectativa gerada pelo PAC. Já existem divergências. O Presidente Lula diz que tem dinheiro e o próprio Guido Mantega, Ministro do atual Governo Lula, disse que não há recurso para o PAC.

Os Prefeitos me telefonam e perguntam: “Depu-tado, e o Minha Casa, Minha Vida”? Os Prefeitos estão chamando de “Minha Casa, Meu Tormento”. Por que Minha Casa, Minha Vida? Para o beneficiário será Mi-nha Casa, Minha Vida, sim, porque vai passar a vida pagando. Essas casas não são de mutirões, são feitas por intermédio da Caixa Econômica e têm de ser pagas. Os Prefeitos já estão chamando o programa de “Minha Casa, Meu Tormento”, porque o Presidente alardeou que o Prefeito fizesse a terraplanagem do terreno, as

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49982 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Prefeituras investem na compra do terreno e não con-cretizam o Minha Casa, Minha Vida.

Existe essa falta de sintonia entre o planejamento e a execução orçamentária. Por menor que seja uma família, existe um planejamento financeiro. Qualquer pessoa que recebe um salário, meio salário, dois, três, quatro, cinco salários faz um planejamento da sua exe-cução orçamentária, e o Brasil não tem essa execução orçamentária a contento.

Aí se criam pactos, expectativas de determina-das matérias, como a Emenda Constitucional nº 29, há anos tramitando nesta Casa.

Outra matéria desgastante para todos os Parla-mentares, que V.Exa. tão bem defende, é a PEC 300. Eu mesmo, no Ceará, estive em várias reuniões com os policiais militares, com os integrantes do Corpo de Bombeiros, com equipes do Governo fazendo a pac-tuação dessa PEC. Aí chegamos a esta Casa, após as eleições, e a PEC, já votada em primeiro turno, não é inserida na pauta, como se ninguém tivesse uma res-ponsabilidade no processo legislativo.

Às vezes fico pensando que o meu conterrâneo Tiririca tem razão. Quando Tiririca esteve no Ceará, reafirmou categoricamente que não tinha esse plano de ser Deputado e veio para cá para ver como são as coisas. Já estão querendo não diplomar o Tiririca. Se ele teve um milhão de votos, o que a população pensa desta Casa, que faz um acordo e, menos de 24 horas depois, desfaz o acordo?

Há poucos dias o Senador Gim Argello renun-ciou à Relatoria do Orçamento. Houve todo um acor-do para designar a Relatora do Orçamento, peça mais importante de qualquer planejamento dentro do pacto federativo. Com 24 horas, a Senadora Ideli renuncia. Agora estamos nesse impasse: quem é a Relatora? Já foi designada Relatora a Senadora Serys, que está no exterior. Estamos esperando ela chegar do exterior para continuar o debate da peça orçamentária. Que Brasil é esse? Que planejamento é esse? Que Con-gresso é esse, que um dia faz um pacto e no outro dia dá as costas para esse pacto?

Lutamos pela Emenda Constitucional nº 63, de nossa autoria, relativa aos 300 mil agentes comunitá-rios de saúde e aos 100 mil agentes de endemia. O Presidente José Sarney e o Presidente Michel Temer promulgaram a emenda constitucional para que aque-les agentes possam ter um plano de carreira, para que possam ter capacitação sistemática, para terem um piso salarial. A Deputada Fátima Bezerra esqueceu isso tudo, colocou o relatório debaixo do braço e não deu a mínima. Com certeza, muitos agentes comuni-tários de saúde do Rio Grande do Norte reelegeram a Deputada Fátima, mas ela também lhes deu as cos-

tas. Acho que cada vez mais o Congresso Nacional começa a se desgastar por falta de posição, por falta de compromisso dos Deputados, das Deputadas, dos Senadores e das Senadoras, de assumir compromis-sos e cumpri-los dentro do pacto federativo.

Passaríamos tarde e noite enumerando os vários e vários dissabores que esta Casa impõe à população brasileira. Às vezes cobra-se da população maior en-gajamento na política, maior presença nas eleições. Buscamos candidatos a Vereador, a Prefeito, a Vice-Prefeito, mas ninguém quer mais entrar na política porque consideram esta Casa inócua.

Deixo aqui, nesse espaço da Liderança do PSDB, este alerta: nós temos de resgatar, acima de tudo, o pa-pel do Congresso Nacional. Embora tenhamos votado a distribuição dos royalties, na mesma hora o Presidente anuncia a intenção de veto e manda medida provisória a esta Casa. Isso não pode acontecer.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Solicito

ao ilustre Deputado Raimundo Gomes de Matos que reassuma a Presidência dos trabalhos.

O Sr. Paes de Lira, § 2° do art. 18 do Re‑gimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Raimundo Gomes de Matos, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Raimundo Gomes de Ma-tos) – Apresentação de proposições.

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 525, DE 2010

(Do Sr. Mauro Benevides e outros)

Altera os arts. 52, II, 92, §1º e 102, I, “r” e cria o Conselho Nacional da Defensoria Pública, e dá outras providências.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto cons-titucional:

Art. 1º. Os art. 52, II, 92, §1º e 102, I, “r” da Cons-tituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 52.... ...........................................................II – processar e julgar os Ministros do

Supremo Tribunal Federal, os membros do

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49983

Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

Art. 92.

… ..........................................................§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Con-

selho Nacional de Justiça, o Conselho Nacional da Defensoria Pública e os Tribunais Superio-res têm sede na Capital Federal.

Art. 102.

I – … ..........................................................r) as ações contra o Conselho Nacional

de Justiça, contra o Conselho Nacional do Mi-nistério Público e contra o Conselho Nacional da Defensoria Pública;

Art. 2º A Constituição Federal passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 134-A:

“Art. 134-A. O Conselho Nacional da De-fensoria Pública compõe-se de dezesseis mem-bros nomeados pelo Presidente da República, com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e seis anos de idade, com mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:

I – O Defensor Público eleito, que o pre-side;

II – Nove Integrantes das Carreiras da De-fensoria Pública da União, Defensoria Pública dos Estados e Defensoria Pública do Distrito Federal e Territórios;

III – Dois juízes, sendo um indicado pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça;

IV – Dois advogados, indicados pelo Con-selho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

V – Dois cidadãos de notável saber ju-rídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

§ 1º A Presidência, será exercida, me-diante votação secreta e sempre será ocupada por Defensor Público.

§ 2º O Conselho será presidido pelo De-fensor Público para um mandato de dois anos, vedada a recondução.

§ 3º Os membros do Conselho oriundos da Defensoria Pública dos Estados serão elei-tos pelos Integrantes da Carreira da respectiva Unidade Federativa, na forma da lei.

§ 4º Compete ao Conselho Nacional da Defensoria Pública o controle da atuação ad-ministrativa e financeira da Defensoria Pública e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

I – zelar pela autonomia funcional e ad-ministrativa da Defensoria Pública, bem como pelo cumprimento de sua Lei Orgânica Nacio-nal, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos da Defensoria Pública Federal e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumpri-mento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;

III – receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos da Defensoria Pú-blica Federal ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da com-petência disciplinar e correicional da institui-ção, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibi-lidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, as-segurada ampla defesa;

IV – rever, de ofício ou mediante provo-cação, os processos disciplinares de membros da Defensoria Pública Federal ou dos Estados julgados há menos de um ano;

V – elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação da Defensoria Pública no País e as atividades do Conselho;

§ 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, dentre membros da Defensoria Pública que o integram, um Corregedor nacional, para mandato de um ano, vedada a recondução, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:

I – receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros da Defensoria Pública e dos seus serviços auxiliares;

II – exercer funções executivas do Con-selho, de inspeção e correição geral;

III – requisitar e designar membros da Defensoria Pública, delegando-lhes atribui-

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49984 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

ções, e requisitar servidores de órgãos da Defensoria Pública.

§ 4º O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiará junto ao Conselho.

Art. 3º. Aplica-se à Defensoria Pública, no que cou-ber, o disposto no Art. 93 da Constituição Federal.

Art. 4º. O Congresso Nacional instalará, imedia-tamente após a promulgação desta Emenda Constitu-cional, comissão especial mista, destinada a elaborar, em cento e oitenta dias, os projetos de lei necessários à regulamentação da matéria nela tratada.

Art. 5º. Esta Emenda Constitucional entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º. Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

A presente Proposta de Emenda à Constituição submete a apreciação de meus nobres pares a cria-ção do Conselho Nacional da Defensoria Pública com vistas a eliminar patente diferença de tratamento ainda existente entre os membros desta importante carreira de Estado e os membros da Magistratura e Ministério Público, sendo que o fundamento para a fixação do necessário tratamento isonômico encontra sua base na própria Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 134 dispõe ser a Defensoria Pública instituição essencial à função jurisdicional do Estado.

A criação do Conselho Nacional de Justiça e do Con-selho Nacional do Ministério Público, pela Emenda Cons-titucional nº 45, de 08 de dezembro de 2004, constitui um marco na história dessas nobres carreiras jurídicas, tendo em vista as importantes missões que foram conferidas aos mesmos, o que sem duvidas contribuiu para impulsionar o crescimento e a consolidação de tais instituições, im-primindo maior eficiência à atuação dos mesmos, não só por meio do controle de suas atuações administrativas e financeiras, como também do controle do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros .

Com efeito, não há como se negar igual trata-mento a Defensoria Pública, a qual, muito embora de semelhante status constitucional que as demais car-reiras jurídicas, ainda se ressente de meios que lhe proporcionem melhores e mais satisfatórias condições para fazer frente à sua relevante missão institucional.

A intenção da presente proposta, portanto, é bus-car uniformidade e coerência no tratamento dado aos integrantes das carreiras que compõe as funções essen-ciais à justiça, nas esferas Federal e Estadual, em estrita obediência ao que dispõe o texto constitucional.

Destaque-se ser, ainda, intenção imediata da presente proposta de alteração constitucional a valo-rização da Defensoria Pública Nacional como um dos

instrumentos mais importantes para se galgar à inclu-são social, o pleno acesso à Justiça e o respeitos aos direitos fundamentais do cidadão brasileiro.

Segundo informações censitárias, há cerca de 90 milhões de brasileiros vivendo com apenas 2 salários mínimos, pessoas essas que desconhecem os seus direitos, não possuem condições financeiras de se faze-rem representadas judicial e extrajudicialmente e são, na prática, abandonadas pelo Estado. Dessa maneira, urge aparelhar a Defensoria Pública garantindo-lhe a criação de um nova instância, a nível nacional, cuja criação, sem nenhuma sombra de dúvida, proporcionará uma maior visibilidade e unidade a instituição.

Ante o exposto, Senhoras dos Senhores membros do Congresso Nacional, conto com o imprescindível apoio de Vossas Excelências para a aprovação desta Proposta de Emenda à Constituição Federal, a qual, ao tempo em que colocará termo a uma histórica dis-criminação remuneratória entre carreiras de mesmo tratamento constitucional, fortalecerá de maneira sig-nificativa o Sistema de Justiça brasileiro.

É preciso reverter a noção de que a Justiça é só para os que podem pagar, como dizia Ovídio: “Cura pauperibus clausa est” – o Tribunal está fechado para os pobres, é uma lamentável realidade, que poderá ser modificada com a valorização da Defensoria Pública.

Conta-se com o apoio dos nobres pares para que essa proposição seja aprovada o mais breve possível, com o intuito de se viabilizar o exercício da cidadania e os direitos humanos dos excluídos.

Sala das Sessões, 09 de dezembro de 2010. – Deputado Mauro Benevides, PMDB/CE.

Proposição: PEC 0525/10Ementa: Altera os arts. 52, II, 92, § 1º e 102, I, r e cria o Conselho Nacional daDefensoria Pública, e dá outras providências.Data de Apresentação: 9-12-10Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotais de Assinaturas:Autor da Proposição: MAURO BENEVIDES E OU-TROS

Confirmadas 183Não Conferem 3Fora do Exercício 3Repetidas 19Ilegíveis 0Retiradas 0Total 208

Assinaturas Confirmadas

ABELARDO CAMARINHA PSB SPADEMIR CAMILO PDT MG

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49985

ALBERTO FRAGA DEM DFALCENI GUERRA DEM PRALEX CANZIANI PTB PRALFREDO KAEFER PSDB PRALINE CORRÊA PP SPANA ARRAES PSB PEANDRÉ DE PAULA DEM PEANGELA AMIN PP SCANTÔNIO ANDRADE PMDB MGANTONIO BULHÕES PRB SPANTÔNIO CARLOS BIFFI PT MSARMANDO ABÍLIO PTB PBARNALDO JARDIM PPS SPARNON BEZERRA PTB CEASSIS DO COUTO PT PRÁTILA LINS PMDB AMAUGUSTO CARVALHO PPS DFBEL MESQUITA PMDB PABENEDITO DE LIRA PP ALBERNARDO ARISTON PMDB RJBONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MGBRIZOLA NETO PDT RJCAPITÃO ASSUMÇÃO PSB ESCARLOS ALBERTO CANUTO PSC ALCARLOS BEZERRA PMDB MTCARLOS BRANDÃO PSDB MACARLOS MELLES DEM MGCARLOS ZARATTINI PT SPCELSO MALDANER PMDB SCCHARLES LUCENA PTB PECHICO ALENCAR PSOL RJCHICO LOPES PCdoB CECIDA DIOGO PT RJCLEBER VERDE PRB MACOLBERT MARTINS PMDB BADANIEL ALMEIDA PCdoB BADEVANIR RIBEIRO PT SPDILCEU SPERAFICO PP PRDOMINGOS DUTRA PT MADR. TALMIR PV SPEDGAR MOURY PMDB PEEDINHO BEZ PMDB SCEDIO LOPES PMDB RREDMILSON VALENTIM PCdoB RJEDUARDO CUNHA PMDB RJEDUARDO DA FONTE PP PEEDUARDO SCIARRA DEM PREDUARDO VALVERDE PT ROEFRAIM FILHO DEM PBELIENE LIMA PP MTELISMAR PRADO PT MGENIO BACCI PDT RSERNANDES AMORIM PTB RO

EUDES XAVIER PT CEEUGÊNIO RABELO PP CEEVANDRO MILHOMEN PCdoB APFÁBIO RAMALHO PV MGFELIPE BORNIER PHS RJFÉLIX MENDONÇA DEM BAFERNANDO DE FABINHO DEM BAFERNANDO MARRONI PT RSFILIPE PEREIRA PSC RJFLÁVIO BEZERRA PRB CEFLÁVIO DINO PCdoB MAFRANCISCO RODRIGUES DEM RRFRANCISCO TENORIO PMN ALGASTÃO VIEIRA PMDB MAGEDDEL VIEIRA LIMA PMDB BAGERALDO RESENDE PMDB MSGERALDO SIMÕES PT BAGERALDO THADEU PPS MGGERSON PERES PP PAGILMAR MACHADO PT MGGIOVANNI QUEIROZ PDT PAGLADSON CAMELI PP ACGONZAGA PATRIOTA PSB PEGUILHERME CAMPOS DEM SPHENRIQUE EDUARDO ALVES PMDB RNILDERLEI CORDEIRO PPS ACINOCÊNCIO OLIVEIRA PR PEIVAN VALENTE PSOL SPJACKSON BARRETO PMDB SEJAIME MARTINS PR MGJEFFERSON CAMPOS PSB SPJÔ MORAES PCdoB MGJOÃO CAMPOS PSDB GOJOÃO DADO PDT SPJOÃO MAGALHÃES PMDB MGJOÃO MATOS PMDB SCJOÃO PAULO CUNHA PT SPJOFRAN FREJAT PR DFJOSÉ AIRTON CIRILO PT CEJOSÉ CHAVES PTB PEJOSÉ EDUARDO CARDOZO PT SPJOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEIRA PV MGJOSÉ GUIMARÃES PT CEJULIÃO AMIN PDT MAJÚLIO CESAR DEM PIJURANDIL JUAREZ PMDB APLAERTE BESSA PSC DFLELO COIMBRA PMDB ESLEONARDO MONTEIRO PT MGLEONARDO VILELA PSDB GOLÍDICE DA MATA PSB BALINCOLN PORTELA PR MGLUCIANA COSTA PR SP

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49986 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

LUCIANA GENRO PSOL RSLUIZ ALBERTO PT BALUIZ CARLOS BUSATO PTB RSLUIZ COUTO PT PBLUIZ FERNANDO FARIA PP MGLUIZ PAULO VELLOZO LUCAS PSDB ESLUIZA ERUNDINA PSB SPMAGELA PT DFMAJOR FÁBIO DEM PBMANATO PDT ESMANUELA D’ÁVILA PCdoB RSMARÇAL FILHO PMDB MSMARCELO TEIXEIRA PR CEMARCIO JUNQUEIRA DEM RRMARCOS LIMA PMDB MGMARIA DO ROSÁRIO PT RSMARIA HELENA PSB RRMAURO BENEVIDES PMDB CEMAURO NAZIF PSB ROMENDONÇA PRADO DEM SEMIGUEL CORRÊA PT MGMOACIR MICHELETTO PMDB PRMOISES AVELINO PMDB TONAZARENO FONTELES PT PINELSON MEURER PP PRNELSON PELLEGRINO PT BANELSON TRAD PMDB MSNILSON MOURÃO PT ACNILSON PINTO PSDB PAOSMAR JÚNIOR PCdoB PIOSVALDO REIS PMDB TOOTAVIO LEITE PSDB RJPAULO MALUF PP SPPAULO ROBERTO PEREIRA PTB RSPAULO ROCHA PT PAPAULO RUBEM SANTIAGO PDT PEPAULO TEIXEIRA PT SPPEDRO CHAVES PMDB GOPEDRO FERNANDES PTB MAPEDRO NOVAIS PMDB MAPEDRO WILSON PT GOPROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA PSDB GORATINHO JUNIOR PSC PRRICARDO BERZOINI PT SPRODRIGO DE CASTRO PSDB MGRODRIGO ROLLEMBERG PSB DFROGERIO LISBOA DEM RJRÔMULO GOUVEIA PSDB PBRUBENS OTONI PT GOSANDES JÚNIOR PP GOSARAIVA FELIPE PMDB MGSEBASTIÃO BALA ROCHA PDT APSÉRGIO BARRADAS CARNEIRO PT BA

SERGIO PETECÃO PMN ACSILAS BRASILEIRO PMDB MGSILVIO TORRES PSDB SPSIMÃO SESSIM PP RJSOLANGE AMARAL DEM RJTAKAYAMA PSC PRTATICO PTB GOTHEMÍSTOCLES SAMPAIO PMDB PIVADÃO GOMES PP SPVALADARES FILHO PSB SEVALDIR COLATTO PMDB SCVALTENIR PEREIRA PSB MTVANDERLEI MACRIS PSDB SPVICENTE ARRUDA PR CEVICENTINHO ALVES PR TOVIEIRA DA CUNHA PDT RSWALDIR MARANHÃO PP MAWILLIAM WOO PPS SPWILSON SANTIAGO PMDB PBZÉ GERALDO PT PAZENALDO COUTINHO PSDB PAZEQUINHA MARINHO PSC PA

Assinaturas que Não Conferem

FERNANDO GABEIRA PV RJJANETE CAPIBERIBE PSB APVITAL DO RÊGO FILHO PMDB PB

Assinaturas de Deputados(as) fora do Exercício

JORGE BITTAR PT RJLEONARDO PICCIANI PMDB RJNEUDO CAMPOS PP RR

Assinaturas Repetidas

ALCENI GUERRA DEM PRBONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MGCELSO MALDANER PMDB SCDOMINGOS DUTRA PT MAEDIO LOPES PMDB RRERNANDES AMORIM PTB ROEUDES XAVIER PT CEFLÁVIO BEZERRA PRB CEFRANCISCO RODRIGUES DEM RRGONZAGA PATRIOTA PSB PEJOÃO MAGALHÃES PMDB MGJOFRAN FREJAT PR DFJOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEIRA PV MGLÍDICE DA MATA PSB BALINCOLN PORTELA PR MGMAURO BENEVIDES PMDB CEPEDRO CHAVES PMDB GORUBENS OTONI PT GOWILSON SANTIAGO PMDB PB

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49987

PROJETO DE LEI Nº 8.000, DE 2010 (Do Sr. Mendonça Prado)

Dispõe sobre a obrigatoriedade de mensagem de voz informando a operadora de telefonia.

O Congresso Nacional decreta e o Presidente da República faz saber:

Art. 1º A presente lei trata sobre a obrigatoriedade de, no início da comunicação telefônica, apresentação de mensagem de voz informando qual é a operadora responsável pelo número de telefone discado.

§ 1º A mensagem de voz deve ser emitida impres-cindivelmente antes de iniciada a contagem de toques necessário para o atendimento da chamada.

Art. 2º A empresa que desrespeitar a presente disposição legal estará sujeita à aplicação de penali-dade, a ser definida pela autoridade competente.

Art. 3º A contar da publicação da presente lei, as empresas prestadoras desse tipo de serviço terão 90 (noventa) dias para se adaptarem às novas regras.

Art. 4º Esta lei entrará em vigor a partir da data de sua publicação.

Justificação

Levando-se em conta que as operadoras de telefo-nia praticam taxas mais baratas em ligações realizadas entre aparelhos da mesma empresa, apresentamos o presente projeto visando facilitar essa identificação.

O cliente que desejar realizar ligações para celu-lares de sua operadora, de forma a reduzir seus gas-tos, terá o direito de saber qual é a operadora daque-le número telefônico para o qual está discando. Isso porque, com a aplicação da portabilidade numérica, essa identificação tornou-se impossível de forma an-tecipada.

Diante desses esclarecimentos, pugnamos pela aprovação deste projeto em seus termos.

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2010. – Deputado Federal – DEM/SE

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 5.402 , DE 2010

(Do Sr. Luiz Carlos Hauly)

Solicita informações ao Ministro da Fazenda sobre a incidência tributária sobre produtos que especifica.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e do art. 226, II, do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados, e na forma dos arts. 115 e 116 deste Estatuto, requeiro a Vossa Excelência, ouvida a Mesa, sejam solicitadas ao Ministro da Fazenda Infor-

mações sobre a carga tributária incidente, as espécies de tributos ou contribuições incidentes e as alíquotas aplicados sobre os produtos abaixo elencados discri-minando o total da arrecadação, de 2005 a 2010 :

a) Energia Elétrica; b) Combustíveis; c) Comunicação; d) Cigarro;e) Bebida; f) Veículo;Eletroeletrônicos;Eletrodomésticos, Pneus;j) Auto peças.

Justificação

O presente Requerimento busca a efetuar um es-tudo comparativo entre as diversas cargas tributárias incidentes sobre bens duráveis e de consumo, visando a aperfeiçoar a legislação sobre o tema.

Assim, é de suma importância que a Câmara dos Deputados tenha conhecimento acerca dessas ações, prestigiando o princípio da transparência pública.

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2010. – Deputado Luiz Carlos Hauly, PSDB-PR.

INDICAÇÃO Nº 6.729, DE 2010 (Do Sr. Carlos Brandão)

Sugere a criação do Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica – IFET de Presidente Dutra, no Município de Presidente Dutra, Estado do Maranhão.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação:

O Município de Presidente Dutra, distante a 340 km da capital, possui uma área de 794km² e uma po-pulação de 41.303 habitantes (IBGE 2009), está si-i-tuado em uma localização privilegiada no Estado do Maranhão, pois é região central do estado, sendo as-sim, ponto de passagem e alto índice movimentação cambial, sendo importante entroncamento rodoviário e ponto de interligação dos sistemas energéticos da CHESF e Eletronorte. Presidente Dutra ocupa hoje, merecidamente, posições de destaque entre os mais promissores pólos de desenvolvimento agrícola, co-mercial e industrial do Maranhão.

No setor educacional a realidade do município mostra um quadro de acesso predominante no setor público, restrito às redes municipal e estadual. No ano de 2009 o município registrou 7.261 matrículas no Ensino Fundamental e 1.024 no Ensino Médio. Conta

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49988 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

com 380 docentes e 640 alunos da Educação de Jo-vens e Adultos.

Cabe destacar que no Ensino Fundamental são 28 escolas da rede municipal; 08 da rede estadual e 10 no setor privado. Já no Ensino Médio o município tem 05 escolas da rede estadual e 05 escola privada. A atuação de todas as escolas existentes e em fun-cionamento se restringe à Educação Básica. Como se vê, a maior carência na área educacional no município é Educação Profissional. Em nenhum dos municípios da região de abrangência do município de Presidente Dutra há escolas profissionalizantes, nem Instituições de Ensino Superior.

Na economia os setores de serviços, agropecuá-ria e indústria são pela ordem os três segmentos mais representativos da atividade econômica que contribuem para a formação do PIB do Município.

O comércio no município constitui-se uma ativi-dade ascendente, essas empresas atuam na área de manutenção de veículos, máquinas pesadas e moto-cicletas, passando a exigir deste setor de prestação de serviços mão-de-obra, sobretudo conhecimentos tecnológicos e formação específica.

No dia 12 de agosto deste ano, foi descoberto uma província de gás, na cidade de Capinzal do Nor-te, há 70 quilômetros de Presidente Dutra. Segundo informações veiculadas na imprensa, a região concen-tra de 10 trilhões a 15 trilhões de pés cúbicos de gás, o que provavelmente vai mudar a realidade daqueles habitantes, proporcionando novas perspectivas de de-senvolvimento para o Estado do Maranhão.

Diante do exposto, venho solicitar, com anuência do povo de Presidente Dutra, a efetiva criação, cons-trução e manutenção do Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica-IFET, uma vez que este mu-nicípio apresenta todas as condições necessárias para a instalação da Escola, tendo em vista os indicadores elencados e a possibilidade que conduz uma Insti-tuição de Educação Profissional e Tecnológica numa região carente, cujo foco de ação vai ao encontro da política de inclusão social fomentada e desenvolvida pelo Governo Federal.

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2010. – Deputado Carlos Brandão.

RECURSO Nº 469, DE 2010 (Do Sr. João Dado e outros)

Contra a apreciação conclusiva das comissões ao PL 5.649/2009.

Senhor Presidente,Os deputados abaixo relacionados, nos termos

do art. 58, § 1º, e do art. 132, § 2º, do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados, recorrem ao Plenário

contra a apreciação conclusiva das comissões ao Pro-jeto de Lei 5.649/2009, que “dispõe sobre a condição de perito oficial dos papiloscopistas em suas perícias específicas e dá outras providências”, para que o mes-mo seja objeto de deliberação do Plenário da Câmara dos Deputados.

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2010.

Proposição: REC 0469/10Ementa: Recorre contra a apreciação conclusiva das comissões ao PL 5.649/2009.Data de Apresentação: 9-12-10Possui Assinaturas Suficientes: SIMAutor da Proposição: JOÃO DADO E OUTROS

Totais de Assinaturas:

Confirmadas 122Não Conferem 4Fora do Exercício 0Repetidas 30Ilegíveis 0Retiradas 0Total 156

Assinaturas Confirmadas

ABELARDO CAMARINHA PSB SPADEMIR CAMILO PDT MGAELTON FREITAS PR MGALCENI GUERRA DEM PRALEX CANZIANI PTB PRANTÔNIO ANDRADE PMDB MGANTONIO BULHÕES PRB SPANTÔNIO CARLOS BIFFI PT MSANTONIO CRUZ PP MSANTONIO JOSÉ MEDEIROS PT PIARNON BEZERRA PTB CEASSIS DO COUTO PT PRÁTILA LIRA PSB PIBETINHO ROSADO DEM RNBETO ALBUQUERQUE PSB RSBONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MGBRUNO RODRIGUES PSDB PECAPITÃO ASSUMÇÃO PSB ESCARLOS ALBERTO CANUTO PSC ALCARLOS BEZERRA PMDB MTCARLOS WILLIAN PTC MGCEZAR SILVESTRI PPS PRCHICO DA PRINCESA PR PRCHICO LOPES PCdoB CECIRO PEDROSA PV MGDAMIÃO FELICIANO PDT PBDAVI ALCOLUMBRE DEM APDEVANIR RIBEIRO PT SP

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49989

DR. NECHAR PP SPDR. PAULO CÉSAR PR RJEDGAR MOURY PMDB PEEDMAR MOREIRA PR MGEDUARDO CUNHA PMDB RJEDUARDO DA FONTE PP PEEDUARDO LOPES PRB RJEDUARDO VALVERDE PT ROEFRAIM FILHO DEM PBELIENE LIMA PP MTELISMAR PRADO PT MGENIO BACCI PDT RSEUDES XAVIER PT CEEUGÊNIO RABELO PP CEEUNÍCIO OLIVEIRA PMDB CEFÁTIMA PELAES PMDB APFÉLIX MENDONÇA DEM BAFERNANDO NASCIMENTO PT PEFILIPE PEREIRA PSC RJFRANCISCO RODRIGUES DEM RRGERALDO PUDIM PR RJGERALDO THADEU PPS MGGERMANO BONOW DEM RSGIVALDO CARIMBÃO PSB ALGLADSON CAMELI PP ACGONZAGA PATRIOTA PSB PEILDERLEI CORDEIRO PPS ACJAIME MARTINS PR MGJOÃO DADO PDT SPJOÃO MAGALHÃES PMDB MGJOAQUIM BELTRÃO PMDB ALJOSÉ CHAVES PTB PEJOSÉ OTÁVIO GERMANO PP RSJOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS PR MGJULIÃO AMIN PDT MAJÚLIO CESAR DEM PILAERTE BESSA PSC DFLEANDRO SAMPAIO PPS RJLELO COIMBRA PMDB ESLEONARDO QUINTÃO PMDB MGLEONARDO VILELA PSDB GOLUCIANA COSTA PR SPLUIZ BASSUMA PV BALUIZ BITTENCOURT PMDB GOLUIZ CARLOS BUSATO PTB RSMANATO PDT ESMARCELO GUIMARÃES FILHO PMDB BAMARCELO TEIXEIRA PR CEMÁRCIO FRANÇA PSB SPMARCIO JUNQUEIRA DEM RRMARCONDES GADELHA PSC PBMARCOS MEDRADO PDT BAMENDES RIBEIRO FILHO PMDB RS

MIGUEL CORRÊA PT MGNEILTON MULIM PR RJNELSON MARQUEZELLI PTB SPNELSON MEURER PP PRNELSON TRAD PMDB MSOSMAR JÚNIOR PCdoB PIOSVALDO REIS PMDB TOPAES LANDIM PTB PIPAULO PEREIRA DA SILVA PDT SPPAULO PIAU PMDB MGPAULO PIMENTA PT RSPAULO ROBERTO PEREIRA PTB RSPAULO ROCHA PT PAPAULO RUBEM SANTIAGO PDT PEPINTO ITAMARATY PSDB MAPOMPEO DE MATTOS PDT RSRAUL HENRY PMDB PEREBECCA GARCIA PP AMROBERTO ALVES PTB SPROBERTO BALESTRA PP GOROBERTO BRITTO PP BARODRIGO DE CASTRO PSDB MGROGERIO LISBOA DEM RJRÔMULO GOUVEIA PSDB PBRUBENS OTONI PT GOSÉRGIO BRITO PSC BASÉRGIO MORAES PTB RSSEVERIANO ALVES PMDB BASILVIO LOPES PSDB RJTAKAYAMA PSC PRULDURICO PINTO PHS BAVALADARES FILHO PSB SEVALTENIR PEREIRA PSB MTVELOSO PMDB BAVICENTINHO ALVES PR TOVIRGÍLIO GUIMARÃES PT MGWALDIR MARANHÃO PP MAWILSON BRAGA PMDB PBZÉ GERALDO PT PAZÉ GERARDO PMDB CEZEQUINHA MARINHO PSC PA

Assinaturas que Não Conferem

MARCOS ANTONIO PRB PEMAURÍCIO TRINDADE PR BAVITAL DO RÊGO FILHO PMDB PBWELLINGTON ROBERTO PR PB

Assinaturas Repetidas

ABELARDO CAMARINHA PSB SPALEX CANZIANI PTB PRARNON BEZERRA PTB CEARNON BEZERRA PTB CE

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49990 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

ÁTILA LIRA PSB PICARLOS BEZERRA PMDB MTDAMIÃO FELICIANO PDT PBDAMIÃO FELICIANO PDT PBDEVANIR RIBEIRO PT SPELISMAR PRADO PT MGFRANCISCO RODRIGUES DEM RRGLADSON CAMELI PP ACJOÃO DADO PDT SPJULIÃO AMIN PDT MAJULIÃO AMIN PDT MALELO COIMBRA PMDB ESMARCONDES GADELHA PSC PBMARCONDES GADELHA PSC PBMARCONDES GADELHA PSC PBMIGUEL CORRÊA PT MGNEILTON MULIM PR RJOSVALDO REIS PMDB TOPOMPEO DE MATTOS PDT RSVALADARES FILHO PSB SEVALADARES FILHO PSB SEVALTENIR PEREIRA PSB MTVELOSO PMDB BAVICENTINHO ALVES PR TOVITAL DO RÊGO FILHO PMDB PBZÉ GERALDO PT PA

RECURSO Nº 470, DE 2010 (Do Sr. Zequinha Marinho e outros)

Para apreciação de proposição pelo Plenário da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Com fulcro no art. 58, § 3º, combinado com o art.

132 do Regimento Interno desta Casa de Leis, requere-mos que o Projeto de Lei 5649/2009 – “dispõe sobre a condição de perito oficial dos papiloscopistas em suas perícias específicas e dá outras providências”, com apreciação conclusiva pelas comissões, seja objeto de deliberação do Plenário.

Sala das Sessões, 9 de dezembro , de 2010. – Zequinha Marinho, Deputado Federal.

CONFERÊNCIA DE ASSINATURAS (53ª Legislatura 2007-2011)

Proposição: REC 0470/10Ementa: Recorre para a apreciação de proposição pelo Plenário da Câmara dosDeputados.Data de Apresentação: 09/12/2010Possui Assinaturas Suficientes: SIMAutor da Proposição: ZEQUINHA MARINHO E OU-TROS

Totais de Assinaturas:

Confirmadas 061Não Conferem 000Fora do Exercício 000Repetidas 002Ilegíveis 000Retiradas 000Total 063

Assinaturas Confirmadas

ABELARDO CAMARINHA PSB SPAELTON FREITAS PR MGANTÔNIO ANDRADE PMDB MGANTONIO CRUZ PP MSANTONIO JOSÉ MEDEIROS PT PIBERNARDO ARISTON PMDB RJCEZAR SILVESTRI PPS PRCHICO DA PRINCESA PR PRCIRO PEDROSA PV MGDEVANIR RIBEIRO PT SPDR. NECHAR PP SPEDGAR MOURY PMDB PEEDUARDO CUNHA PMDB RJEDUARDO LOPES PRB RJEUDES XAVIER PT CEEUGÊNIO RABELO PP CEFÉLIX MENDONÇA DEM BAFILIPE PEREIRA PSC RJFRANCISCO RODRIGUES DEM RRGERALDO PUDIM PR RJGERALDO SIMÕES PT BAGERALDO THADEU PPS MGJAIME MARTINS PR MGJOÃO DADO PDT SPJOAQUIM BELTRÃO PMDB ALJOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS PR MGJÚLIO CESAR DEM PILELO COIMBRA PMDB ESLEONARDO VILELA PSDB GOLUIZ BITTENCOURT PMDB GOLUIZ CARLOS BUSATO PTB RSMARCELO TEIXEIRA PR CEMÁRCIO FRANÇA PSB SPMARCIO JUNQUEIRA DEM RRNELSON BORNIER PMDB RJNELSON MARQUEZELLI PTB SPNELSON MEURER PP PROSMAR JÚNIOR PCdoB PIPASTOR MANOEL FERREIRA PR RJPAULO PEREIRA DA SILVA PDT SPPAULO PIAU PMDB MGPAULO ROBERTO PEREIRA PTB RSPAULO RUBEM SANTIAGO PDT PE

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49991

PINTO ITAMARATY PSDB MARAUL HENRY PMDB PEROBERTO ALVES PTB SPROBERTO BRITTO PP BAROGERIO LISBOA DEM RJRUBENS OTONI PT GOSÉRGIO BRITO PSC BASÉRGIO MORAES PTB RSSILVIO LOPES PSDB RJULDURICO PINTO PHS BAVALTENIR PEREIRA PSB MTVANDERLEI MACRIS PSDB SPVELOSO PMDB BAVICENTINHO ALVES PR TOVITAL DO RÊGO FILHO PMDB PBConferência de AssinaturasWALDIR MARANHÃO PP MAWILSON BRAGA PMDB PBZEQUINHA MARINHO PSC PA

Assinaturas Repetidas

LELO COIMBRA PMDB ESVALTENIR PEREIRA PSB MT

REQUERIMENTO Nº 7.555, DE 2010 (Da Senhora Vanessa Grazziotin)

Requer Voto de Louvor em homena-gem a Força Aérea Brasileira – FAB, por levar a primeira Unidade de Caça da Ama-zônia Legal, para a Região.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 117, inciso XIX e § 3º, do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados, vimos respei-tosamente, solicitar a Vossa Excelência se digne registrar nos Anais desta Casa, Voto de Louvor em homenagem a Força Aérea Brasileira – FAB, por levar a primeira Unidade de Caça da Amazônia Legal, para a Região.

Senhor Presidente, senhora e senhores deputa-dos, venho hoje a esta tribuna para registrar que Ma-naus receberá a primeira Unidade de Caça da Ama-zônia Legal. Senhor presidente, o Sétimo Comando Aéreo Regional realizará na segunda-feira, dia 15 a recepção do Primeiro Esquadrão do Quarto Grupo de Aviação (1º/4º GAV), hoje sediado na Base Aérea de Natal (BANT). O 1º/4º GAV opera com jato supersôni-co de primeira linha, aeronaves F-5M, de fabricação norte-americana e conta com uma equipe de cerca de 70 militares, entre oficiais, graduados e praças.

O Esquadrão ficará sediado dentro da Base Aérea de Manaus. A cerimônia contará com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, autoridades locais e do Comandante

do Sétimo Comando Aéreo Regional, Major Brigadeiro do Ar Nilson Soilet Carminati.

A novidade faz parte da continuidade da Estra-tégia Nacional de Defesa, na reorganização da Força Aérea Brasileira na Amazônia. Era o que tinha a dizer. Muita obrigada.

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2010. – Deputada Vanessa Grazziotin, PCdoB/AM.

REQUERIMENTO N° 7.556, DE 2010. (Do Sr. Carlos Brandão)

Solicita a inclusão na Pauta de Votações do Plenário, o PL nº 7.749/2010, que “Dispõe so-bre o subsídio de Ministro do Supremo Tribunal Federal, referido no art. 48, XV, da Constituição Federal, e dá outras providências”.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos dos

art. 114, inciso XIV, combinado com o art. 86, § 3º do Regimento Interno, inclusão na Pauta de votações do Plenário desta Casa, do Projeto de Lei nº 7.749/2010, que “ Dispõe sobre o subsídio de Ministro do Supremo Tribunal Federal, referido no art. 48, XV, da Constituição Federal, e dá outras providências”, tendo em vista que os valores atualmente praticados ainda se reportam a janeiro de 2009, ocasião que sofreram modificação.

Sala das Sessões, 9 de dezembro de 2010. – Carlos Brandão, Deputado Federal, PSDB – MA.

VI – ORDEM DO DIA (Debates e Trabalho de Comissões.)

O SR. PRESIDENTE (Raimundo Gomes de Ma-tos) – Vai-se passar ao horário de

VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

Tem a palavra o Sr. Deputado Paes de Lira, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PTC.

O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, brasileiros que nos ouvem, que nos assistem, senhoras e senhores funcionários, há problemas de fun-cionamento, entre outras coisas, que nos surpreendem muito negativamente no Congresso Nacional.

Foi mencionado há pouco pelo orador anterior, que agora preside os trabalhos, um painel desses mui-tos problemas. Um deles, certamente, é manter uma emenda constitucional, já votada em primeiro turno, aprovada por unanimidade nesta Casa, em conge-lamento, como se isso fosse possível. No meu modo de entender, é uma clara violação da Constituição da República (art. 60, § 2º).

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49992 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Há pouco estávamos acompanhando o desenrolar desta sessão não deliberativa, uma sessão de debates, e fico surpreso em verificar que, repentinamente, acon-tece uma sessão do Congresso Nacional. Mas como? Aquela sessão deveria ocorrer às 19 horas, conforme convocação ontem feita ao final dos trabalhos pelo Presidente em exercício, Deputado Marco Maia, con-firmada pelos meios de comunicação desta Casa.

Eu, por exemplo, estava participando da sessão de debates da Câmara, mas atento à sessão do Con-gresso Nacional, que deveria acontecer às 19 horas. Até havia assinado uma lista de pedido de verificação apresentada pelo ilustre Deputado Darcísio Perondi, exatamente porque ele pretendia lutar pela aprovação do Plano Plurianual. Se não fosse colocado em vota-ção, ele se propunha a pedir verificação para chamar a atenção dos Senadores e dos Deputados para a verdadeira urgência da votação daquela matéria. Fo-mos surpreendidos com uma sessão que aconteceu de repente, sem comunicação prévia, violando a con-vocação das 19 horas. Isso é algo terrível.

A matéria votada é de consenso? Vamos admitir que seja uma matéria de consenso, mas, nesse dia-pasão, poderia, nessa sessão repentina, nessa ses-são feita à socapa, praticamente, ser votada qualquer espécie de matéria, qualquer espécie de proposição, evidentemente sem verificação de quorum.

Isso é algo que me espanta, assusta-me e não está em consonância com o meu modo de enxergar a vida, com a minha experiência de 35 anos na vida militar, que eu trouxe para a Câmara dos Deputados pelos seus valores e fundamentos. Vou questionar essa sessão ocorrida no Congresso Nacional, não importa o mérito da matéria que tenha sido votada lá.

Outros pontos importantes do cotidiano têm sido trazidos aqui. O Deputado Fernando Chiarelli, que fez um discurso de Grande Expediente, tem afirmado pe-remptoriamente que há fraude nas urnas eletrônicas. Eu digo ao Deputado Fernando Chiarelli que eu não tenho a mesma convicção, mas de uma coisa eu tenho certeza, e é preciso que o País saiba: essa história de que as urnas eletrônicas são absolutamente seguras não passa de balela. É muito mais fácil fraudar um processo eletrônico, qualquer que seja, é muito mais fácil fraudar um processo baseado em programas de computador, em dados informatizados, do que em papel, o velho voto de papel ou qualquer documento produzido em papel. A fraude no documento de papel é complexa, sempre deixa marcas, sempre deixa indí-cios, sempre deixa provas que podem ser, num deter-minado momento, num determinado processo criminal ou cível, verificadas, aferidas, periciadas e servir como

elemento de convicção para o Poder Judiciário ou para a consciência nacional.

No processo eletrônico nada disso acontece. Se houver fraude, esta não deixa marcas, não deixa ras-tros. E muitas fraudes eletrônicas – eu não me refiro às eleitorais – já foram praticadas em todo o mundo. O Brasil não é exceção. Por exemplo, no sistema ban-cário – sem deixar rastro e, na maior parte dos casos, sem permitir o rastreamento e a responsabilização dos culpados.

Então, é importante dizer que essa história de que o processo é absolutamente seguro é conversa. O processo será absolutamente seguro na medida em que as pessoas responsáveis por ele forem abso-lutamente probas, para que não haja a possibilidade de fraude. E nelas eu acredito. Não há como afirmar o contrário, neste momento, em relação às pessoas que participam desse processo.

É importantíssimo dizer que é muito mais fácil fraudar o processo eletrônico do que o voto aposto na cédula de papel. Alguns dirão: “Não, teriam que fraudar individualmente todas as urnas porque o pro-cessamento é feito individualmente, em cada urna, e existe a chamada verificação zerésima e tudo aquilo que é do processo de segurança”. No entanto, não nos esqueçamos de que, depois de apurados os re-sultados individuais, os dados são levados por meio de transporte – disquete, antigamente, e atualmente pen drives – para um computador central. E é claro que, se for inserido no computador central um processo malicioso, ele poderá ser exatamente o vetor, a forma de viabilização da fraude.

Então, não existe processo algum completamen-te seguro. O que pode e deve existir – e há que se acreditar que existe – é a probidade das pessoas que operam o sistema. É importante, portanto, colocar o debate em termos adequados. Espero que todos es-tejam atentos para esta questão.

E quero, finalmente, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, falar sobre um assunto ligado ainda à questão da segurança pública no Rio de Janeiro. A im-prensa publicou hoje que o Rio de Janeiro agora está preocupado com o excesso de prisões, entre aspas, porque o número de prisões depois do desencadea-mento das operações contra o crime organizado, com o apoio das Forças Armadas, aumentou substancial-mente naquele Estado, mas faltam vagas nas prisões. Mesmo porque grande parte dessas vagas deveria ser em estabelecimentos prisionais propriamente di-tos, centros de detenção provisória, pelo menos, mas, indevidamente, são vagas em carceragens policiais. Uma impropriedade completa que ainda persiste com

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49993

muita intensidade no Rio de Janeiro, e até no Estado de São Paulo.

Ora, senhores governantes, é preciso construir presídios – mas presídio não dá voto. Eu me lembro perfeitamente quando ainda comandava o 3º Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo, e me cansei de visitar todos os presídios do Estado, debelando rebeliões que se sucediam. Foi um perío-do de esforço do Governo do Estado para construir um número importante de novas unidades prisionais, estabelecimentos prisionais mesmo, penitenciárias e centros de detenções provisórias, que foram construí-dos seguindo rigorosamente as normas internacionais a respeito de direitos humanos no trato de presos.

Pois muito bem: em cada Município que recebia a unidade prisional, na ocasião, seus governantes, sua população, sua Câmara de Vereadores, eram convenci-dos de que seria uma benesse para a cidade, que traria empregos. Mas logo depois os Municípios perceberam que não era bem assim. Trazia alguns poucos empre-gos de imediato, mas também a bandidagem e todo o agregado do bandido recolhido à unidade prisional, incluindo familiares e amigos, o que produzia favelas e, aí, todo mundo começou a rejeitar os presídios.

A partir de então, cada vez que o Governador do Estado falava em construir um presídio no Município “x”, toda população se voltava contra o Governador. Se o Prefeito não se insurgisse contra o Governador, certamente não seria reeleito na próxima eleição. Se o Deputado atuante na região não se insurgisse contra o Governador, também correria o sério risco de não ser reeleito no próximo pleito. Todo mundo passou a rejeitar os presídios. Então, presídio não dá voto.

Tomar a decisão de construir presídios é antipático politicamente. Aí é que se revela a grandeza do gover-nante; aí é que se revela a probidade do governante; aí é que se revela a coragem política do governante em tentar mostrar à população que, de alguma forma, há necessidade de se criar e construir unidades prisio-nais para resolver um problema diretamente vinculado à segurança pública.

Coragem! Coragem política! É disso que preci-sam neste momento o Governador do Estado do Rio de Janeiro e os dos demais Estados, para construir, para investir mais em unidades prisionais. O Governo Federal deve conceder mais verbas orçamentárias para essa finalidade e explicar honestamente, olhando nos olhos do povo, que esses antipáticos presídios ainda se constituirão, durante largo espaço de tempo, até que consigamos reverter o processo de cooptação da juventude pelo crime organizado, numa necessidade real no panorama político-administrativo do País.

Senhores governantes, Sr. Governador do Esta-do do Rio de Janeiro, mãos à obra! Vamos construir as cadeias enquanto elas forem necessárias. Vamos investir maciçamente em educação, na família, nas oportunidades para os jovens, na retomada dos va-lores para que, no futuro, tenhamos necessidade de mais escolas e, aí, sim, de menos prisões.

Muito obrigado por sua atenção.O SR. PRESIDENTE (Raimundo Gomes de Ma-

tos) – Tem a palavra o Sr. Deputado Mauro Benevides, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PTC.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pela primeira vez, após a vitória de Dilma Rousseff, reúne-se o Conselho Monetário Nacio-nal para a fixação da Taxa SELIC, sob as vistas atentas do empresariado e de outros segmentos da opinião pública brasileira, na expectativa de que Henrique Meirelles, prestes a deixar o Banco Central, imprima novas diretrizes, compatíveis com o pensamento da sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva, que deixará o posto quando janeiro vier.

É indiscutível que a permanência de percentu-al sempre reconhecidamente elevado dos juros era apontado como indispensável para conter a inflação e ensejar ao Brasil a oportunidade de conviver com as oscilações internas e externas, particularmente as de conotação cambial, item fundamental para a adequada condução da política econômica.

Ressalte-se que, todas às vezes, a cada quarenta dias, as atenções da mídia e de setores interessados concentravam-se no posicionamento do Colegiado, a fim de que todos se orientassem dentro dos parâme-tros acertados em cada novo momento de nossa vida econômico-financeira.

Prestes a entregar o bastão de comando, Meirelles mantém-se, a julgar pelas versões circulantes, dentro dos mesmos pressupostos, sem inclinação capaz de apontar para uma diminuição agora, quando os fatos mundiais se tornam mais complexos, recomendando uma postura de maior cautela numa área reconheci-damente nevrálgica para nós e as outras potências emergentes.

Há quem afirme que a Presidente eleita teria sido avisada da tendência prestes a ser concretizada em meio às razões que justificariam a próxima delibera-ção, em via de ser efetivada, para viger já no principio de 2011.

A Alexandre Tombini caberá sequenciar esse quadro com extrema cautela, situando o Brasil em condições competitivas, notadamente em campo mi-nado pela instabilidade mundial, especialmente de

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49994 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Estados Unidos e Europa, abalados com dificuldades na Irlanda e na Grécia.

Certamente por isso, a reunião de hoje poderá ser vital para os rumos da nova gestão, a instalar-se no dia 1º de janeiro vindouro, sob a esperança de to-dos os nossos compatrícios.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Raimundo Gomes de Ma-

tos) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Fernando Chiarelli.

O SR. FERNANDO CHIARELLI (PDT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, povo do Brasil, após falar no Grande Expediente, ouvi o com-panheiro Paes de Lira dizer que o voto deveria ser no papel. Um Senador americano realmente disse que democracia é feita com lápis e papel.

Lembro novamente à imprensa, que acabou com a carreira de Ibsen por causa de um simples indício: se quiserem mais indícios de fraude nas urnas eletrônicas, em Guarulhos, na eleição de 2004, houve 79.927 pessoas que não votaram, 79.927 que votaram em branco e nulo e 79.927 que justificaram o voto. Olhem que conta ma-temática! Seria preciso dá-la ao Silvio Santos, para que jogasse esses números e saísse da miséria em que está entrando. Pode também ouvir o Deputado José Augusto, da Assembleia Legislativa de São Paulo, que a toda hora faz denúncias a respeito de urna eletrônica.

Tenho dez companheiros no Congresso Nacional dispostos a mostrar para a imprensa, impressas em seus celulares, as propostas que receberam. Dois milhões e meio para se eleger Senador, de 500 mil a um milhão para se eleger Deputado. Quem não pagou teve problema.

Dou à imprensa mais um indício. Acho que es-ses indícios estão bons. O próprio Correio Braziliense fez uma pesquisa na qual constou que 60% dos seus leitores não acreditam nas urnas eletrônicas. Seria a imprensa ouvindo a própria imprensa.

Ainda sobre as urnas eletrônicas, senhores, pergun-ta-se: quem faz o sistema? Quem faz o programa? Quem carrega o programa? Todo mundo conhece o Chiarelli, o Paes de Lira, o Deputado que preside a sessão, sabe de onde vieram. Isso tudo é um mistério. É um mistério que o Brasil tem na mão, tem sob as unhas. Após as ur-nas eletrônicas, citando Lima Barreto, o Brasil já não tem mais povo, tem público. O Brasil não tem mais povo, tem público. In der Stille sind wir alle schuldig. É uma frase de Stefan Zweig, um austríaco que fugiu do nazismo. Signi-fica que, no silêncio, todos nós somos culpados.

Tenho certeza absoluta de que a imprensa vai sair do silêncio em que se encontra. Tenho certeza absoluta de que essas revistas vão publicar páginas e mais páginas contando as histórias de desespero e de fraude ao redor do Brasil.

Quem faz o programa? Quem programa as urnas eletrônicas? Quem sabe? Quais os nomes deles? Só se o Brasil, realmente, fosse um País de sonhos, onde não houvesse corrupção, para não pairar dúvida sobre todo esse processo. O Brasil é campeão mundial em corruptos. Todo mundo sabe disso.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

VIII – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Raimundo Gomes de Ma-tos) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a ses-são, lembrando que haverá sessão solene amanhã, dia 10 de dezembro, às 15 horas, em homenagem ao Dia da Bíblia.

O SR. PRESIDENTE (Raimundo Gomes de Ma-tos) – Encerro a sessão, convocando para sexta-feira, dia 10, às 9 horas, sessão ordinária de debates da Câmara dos Deputados.

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDASII – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 630/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação da Rádio Comunitária Denominada Alfa FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Marcos Parente, Estado do Piauí.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 1.043/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à CEBELWAM COMUNICAÇÃO E CONSULTORIA LTDA. para explorar serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada, no Município de Paulistana, Estado do Piauí.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49995

Nº 1.069/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outor-ga permissão à Cebelwam Comunicação e Consultoria Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Água Branca, Estado do Piauí.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 1.072/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outor-ga permissão à Cebelwam Comunicação e Consultoria Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Regeneração, Estado do Piauí.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 1.409/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Amigos de Alvo-rada do Gurguéia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alvorada do Gurguéia, Estado do Piauí.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 2.481/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio e TV Centauro Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, no Município de Divinésia, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 2.625/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio e TV Difusora do Maranhão Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em onda média, no Município de São Luís, Estado do Maranhão.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 2.637/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária Itamontense de Radio-difusão a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Itamonte, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 2.651/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio

Emissora Paranaense S.A. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Lon-drina, Estado do Paraná.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 2.685/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Integração de Carmo do Paranaíba Ltda. para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em ondas médias, no Município de Carmo do Paranaíba, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 2.728/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Emis-sora Paranaense S.A. para explorar serviço de radio-difusão de sons e imagens, no Município de Curitiba, Estado do Paraná.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 2.798/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Pontal de Itabira Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Itabira, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 2.880/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga concessão à Rede de Rádio e Televisão Ti-radentes Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Manaus, Estado do Amazonas.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-12-10Nº 2.908/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Fundação L’’Hermitage para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

PROJETO DE LEI

Nº 2332/2007 (Praciano) – Altera a Lei nº 9.807, de 13 de julho 1999.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

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49996 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Nº 5.771/2009 (Supremo Tribunal Federal) – Dispões sobre a criação de cargos e de funções no Quadro de Pessoal do Conselho Nacional de Justiça.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 5.909/2009 (MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO) – Dispõe sobre o Quadro de Pessoal e a Estrutura Organizacional do Conselho Nacional do Ministério Público, e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 5.911/2005 (Carlito Merss) – Altera a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, alterada pela Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que “Dispõe sobre ins-peção industrial e sanitária dos produtos de origem animal”, e dá outras providências.Apensados: PL 6352/2005 (Orlando Desconsi ) DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 3.051/2008 (Sandes Júnior) – Dispõe sobre a dele-gação de atribuições de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal e altera a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-12-10Nº 5.866/2009 (Luiz Carlos Hauly) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 para incluir o cur-so da atual PR – 153 entre as BR 487 e 476 ligando os municípios de Imbituva e Paulo de Frontin e entre Ibaiti e Ventania.ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-10Nº 6.555/2009 (Dr. Talmir) – Dispõe sobre a concessão de desconto e gratuidade no sistema de transporte co-letivo interestadual para pessoa carente visitar familiar doente sob risco de morte.ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-10Nº 6.783/2010 (Pastor Pedro Ribeiro) – Institui o Pro-grama Nacional Disque Discriminação Religiosa.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 6.913/2010 (Professor Ruy Pauletti) – Altera o Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, para alterar trecho Rodoviário na Relação Descritiva das Rodovias do Plano Nacional de Viação.ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-10Nº 7.042/2010 (Luiz Bassuma) – Dispõe sobre a obriga-toriedade de divulgação de informações, pelas emissoras de rádio e de televisão, sobre os malefícios causados pelo uso de drogas lícitas e ilícitas; sobre educação para

o trânsito; sobre a preservação do meio-ambiente; sobre planejamento familiar; e dá outras providências.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – Art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

2.1 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 4.661/2004 (Simão Sessim) – Dispõe sobre a transformação do Centro Federal de Educação Tec-nológica de Nilópolis em Universidade Tecnológica do Rio de Janeiro.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 1.559/2007 (Waldir Maranhão) – Acrescenta dispo-sitivo à Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para vincular receitas federais à manutenção e desenvolvi-mento do ensino superior das universidades públicas estaduais e municipais.Apensados: PL 3717/2008 (Saturnino Masson ) DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 2.149/2007 (Professor Ruy Pauletti) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Metalurgia de Caxias do Sul, no Estado do Rio Gran-de do Sul.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 2.150/2007 (Marcos Medrado) – Dispõe sobre a criação de uma zona franca no Subúrbio Ferroviário do Município de Salvador, Capital do Estado da Bahia.ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-10Nº 2.929/2008 (Senado Federal – Paulo Duque) – Autoriza a União a doar ao Estado do Rio de Janeiro o imóvel que especifica.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-12-10Nº 4.106/2008 (Senado Federal – Cristovam Buarque) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Valparaíso de Goiás, no Estado de Goiás.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-12-10

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49997

Nº 4.739/2009 (Senado Federal – Flexa Ribeiro) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Santarém, no Estado do Pará.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Nº 5.390/2009 (Perpétua Almeida) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Brasiléia, Estado do Acre.ÚLTIMA SESSÃO: 10-12-10Nº 5.747/2009 (Senado Federal – Cícero Lucena) – Autoriza o Poder Executivo a criar campus do Institu-to Federal da Paraíba, no Município de Itabaiana, no Estado da Paraíba.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-12-103. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 529/1997 (Paulo Paim) – Dá nova redação ao art. 100 da Constituição Federal, assegurando que aos créditos trabalhistas e previdenciários não serão apli-cados os precatórios.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 41/1999 (Enio Bacci) – Libera dos precatórios pa-gamento de créditos de até 200 (duzentos) salários mínimos e dá outras providências.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 92/1999 (Luciano Pizzatto) – Amplia o prazo do pa-gamento dos precatórios judiciais que se refere ao art. 33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 103/1999 (Celso Giglio) – Dá nova redação aos §§ 1º e 2º do art. 100 da Constituição Federal, e a ele acrescenta o § 3º.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 125/1999 (Antonio Carlos Biscaia) – Dá nova redação aos §§ 1º e 2º do art. 100 da Constituição Federal.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

PROJETO DE LEI

Nº 151/1987 (MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS) – Reajusta os valores de vencimentos, salarios, proventos e gratificações dos servidores da Câmara dos Deputados.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 727/1995 (JOSE AUGUSTO) – Acrescenta parágra-fo único ao art. 3º, da Lei nº 6.194, de 19 de dezem-bro de 1974, que “dispõe sobre Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas trans-portadas ou não”.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 1316/1995 (Carlos Mosconi) – Altera dispositivos da Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, que “dispõe sobre Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não”.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 2.588/1996 (Cunha Bueno) – Altera o art. 7º da Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, que “Dispõe so-bre seguro obrigátorio de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não”.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 2.531/2000 (José Militão) – Define o valor das in-denizações e a repartição dos recursos arrecadados pelo Seguro Obrigatório DPVAT, de que trata a Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 2.537/2000 (Professor Luizinho) – Acrescenta dis-positivo à Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, es-tabelecendo forma de pagamento das indenizações.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 3.154/2000 (Bispo Rodrigues) – Modifica o art. 4º da Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, que “dispõe sobre o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não”, para assegurar o pagamento de indenizações deste seguro exclusivamente às vítimas ou aos seus beneficiários.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

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49998 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Nº 4.588/2004 (Eduardo Cunha) – Veda o estabeleci-mento de conteúdo programático de nível de escolari-dade superior ao exigido pelas atribuições a desempe-nhar, nos processos seletivos que especifica.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 7.314/2006 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Dispõe sobre o prazo máximo para a liquidação dos pedidos de indenização do seguro DPVAT, de que trata o artigo 5º da Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, alterado pela Lei nº 8.441, de 13 de julho de 1992.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Nº 5.435/2009 (Capitão Assumção) – Altera o dispo-sitivo da Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007, que Institui o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-12-10

Nº 7.370/2010 (Eduardo Barbosa) – Acrescenta pa-rágrafo único ao art. 11 da Lei nº 8.112, de 11 de de-zembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, para dispor sobre o grau de complexidade das provas em concursos públicos.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.994/2010 (Paulo Piau) – Dispõe sobre a realização de plebiscito para decidir sobre a aplicação de pena de prisão perpétua em caso de crimes hediondos.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-12-10

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 523/2010 (Giovanni Queiroz) – Dá nova redação ao § 4º do art. 18 da Constituição da República Federativa do Brasil, para restabelecer a competência dos Estados para legislar sobre criação, fusão, incorporação e desmembramento de Municípios.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-12-10

PROJETO DE LEI

Nº 7.840/2010 (Paulo Piau) – Proíbe a utilização de celulares em estabelecimentos financeiros e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-12-10

Nº 7.856/2010 (Neilton Mulim) – Dispõe sobre a obri-gatoriedade de instalação de sistema de blindagem nas viaturas das Polícias Civil e Militar dos Estados e do Distrito Federal e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-12-10

Nº 7.887/2010 (Francisco Rossi) – Inserção de ser-viços de informação sexual por telefone e internet e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 10/12/2010

Nº 7.924/2010 (Manato) – Atribui às igrejas a exclusi-vidade para realizar culto para a celebração de união, independente do sexo.ÚLTIMA SESSÃO: 10/12/2010

Nº 7.969/2010 (Luiz Carlos Hauly) – Dispõe sobre aplicação de recursos do Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social-BNDES em projetos e empreendimentos de microempresas e empresas de pequeno porte e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-12-10

Nº 7.976/2010 (Pompeo de Mattos) – Dispõe sobre o acesso ao Quadro Especial de Sargentos e Subofi-ciais da Aeronáutica de militares oriundos do Quadro de Cabos da Aeronáutica.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-12-10

III – DIVERSOS

1. PRAZO PARA RECEBIMENTO DE SUGESTÕES A PROJETO DE CONSOLIDAÇÃO: art. 212, § 2º, do RICD ( 30 dias).

PROJETO DE LEI

Nº 7.751/10 (Senado Federal) – Consolida e atualiza a legislação federal sobre registro de atos de empre-sário e de sociedade empresária.(Publicado no DCD nº 167, Suplemento, de 24/11/2010 e DOU de 24/11/2010, Seção 1)DECURSO: 17º. DIAÚLTIMO DIA: 23-12-10

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE DE-ZEMBRO DE 2010

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 49999

Dia 10, 6ª-feira

10:00 CLAUDIO CAJADO (DEM – BA)10:25 JAIRO ATAIDE (DEM – MG)10:50 JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP)11:15 ANGELO VANHONI (PT – PR)11:40 VALDEMAR COSTA NETO (PR – SP)

Dia 13, 2ª-feira

15:00 EDSON SANTOS (PT – RJ)15:25 HENRIQUE FONTANA (PT – RS)15:50 IVAN VALENTE (PSOL – SP)16:15 EDINHO BEZ (PMDB – SC)16:40 EDSON APARECIDO (PSDB – SP)

Dia 14, 3ª-feira

15:00 FELIPE BORNIER (PHS – RJ)15:25 MENDONÇA PRADO (DEM – SE)

Dia 15, 4ª-feira

15:00 PAULO HENRIQUE LUSTOSA (PMDB – CE)15:25 DEVANIR RIBEIRO (PT – SP)15:50 JOSÉ MENDONÇA BEZERRA (DEM – PE)

Dia 16, 5ª-feira

15:00 ROBERTO MAGALHÃES (DEM – PE)15:25 PAULO PIAU (PMDB – MG)

Dia 17, 6ª-feira

10:00 VADÃO GOMES (PP – SP)10:25 JOSÉ ROCHA (PR – BA)10:50 JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM – BA)11:15 INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE)11:40 JOÃO MAIA (PR – RN)

Dia 20, 2ª-feira

15:00 DALVA FIGUEIREDO (PT – AP)15:25 LUIZ FERNANDO FARIA (PP – MG)15:50 WELLINGTON ROBERTO (PR – PB)16:15 MÁRCIO FRANÇA (PSB – SP)16:40 SILAS BRASILEIRO (PMDB – MG)

Dia 21, 3ª-feira

15:00 CLÁUDIO DIAZ (PSDB – RS)15:25 MARCOS LIMA (PMDB – MG)

Dia 22, 4ª-feira

15:00 FERNANDO LOPES (PMDB – RJ)15:25 FERNANDO FERRO (PT – PE)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.811/09 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “revoga dispositivo da Lei nº 7.679, de 23 de novembro de 1988, para vedar totalmente a pesca em períodos de desova, de reprodução das espécies ou de defeso”. RELATOR: Deputado ZONTA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.786/10 – Do Sr. Flávio Bezer-ra – que “altera o art. 32 da Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, para tornar não obrigatória a exigên-cia da utilização do dispositivo de rastreamento por satélite para embarcações de arqueação bruta igual ou menor a 20, bem como de qualquer outro disposi-tivo ou procedimento que possibilite o monitoramento, da posição geográfica e da profundidade do local de pesca da embarcação”. RELATOR: Deputado WANDENKOLK GONÇALVES. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.071/03 – Do Sr. Walter Pinheiro – que “dispõe sobre a elaboração, o beneficiamento e a comercialização de produtos artesanais de origem animal e vegetal, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO.

PROJETO DE LEI Nº 2.289/07 – Do Sr. Beto Faro – que “regulamenta o art. 190 da Constituição Federal, altera o art. 1º da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, e dá outras providências”. (Apensados: PL 2376/2007, PL 3483/2008 e PL 4240/2008) RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.326/10 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação do Programa de Produção Sustentável da Palma de Óleo no Brasil, estabelece diretrizes para o zoneamento agroecológico para a cul-tura de palma de óleo, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA.

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50000 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

PROJETO DE LEI Nº 7.938/10 – Do Sr. Homero Pe-reira – que “cria o Fundo de Apoio às Culturas Agro-pecuárias e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.490/10 – Do Sr. Beto Faro – que “altera os arts. 3º e 5º, da Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SILAS BRASILEIRO.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.883/10 – Do Sr. Flaviano Melo – que “altera a alínea “c” e inclui a alínea “d” no art. 2º do Decreto nº 2.784, de 18 de junho de 1913, que determina a hora legal do Brasil, modificado pela Lei nº 11.662, de 24 de abril de 2008 de acordo com o resultado do REFERENDO realizado em 31.10.2010 no Estado do Acre”. RELATOR: Deputado AROLDE DE OLIVEIRA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.618/08 – Do Sr. Edgar Mou-ry – que “dispõe sobre a suspensão e cassação da eficácia da inscrição no Cadastro Nacional de Pes-soas Jurídicas do Ministério da Fazenda – CNPJ/MF de estabelecimentos que distribuam, adquiram, co-mercializem, transportem ou estoquem produtos sem

procedência ou falsificados, popularmente conhecidos como “piratas””. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 3.961/08 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e Gratificação por Exercício em Cargo de Confiança, nos órgãos da Presidência da República”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 5.894/09 – Do Poder Executivo – que “transforma cargos vagos da Carreira da Previ-dência, da Saúde e do Trabalho, estruturada pela Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006, em cargos de Analista Ambiental, da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, de que trata a Lei nº 10.410, de 11 de janeiro de 2002, estende a indenização, de que trata o art. 16 da Lei nº 8.216, de 13 de agosto de 1991, aos titulares de cargos de Analista Ambiental e de Técnico Ambiental da Carreira de Especialista em Meio Am-biente e aos titulares dos cargos integrantes do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis – IBAMA – PECMA, de que trata a Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, integrantes dos Quadros de Pessoal do IBAMA e do Instituo Chico Mendes, nas condições que menciona, altera a Lei nº 10.410, de 2002, que cria e disciplina a carreira de Especialista em Meio Ambiente, e a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e me-canismos de formulação e aplicação”. RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO.

PROJETO DE LEI Nº 7.280/10 – Do Sr. Átila Lira – que “acrescenta alíneas “d”, “e” e “f” ao art. 3º da Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, que regulamenta o exercício da profissão de Administração para permitir aos diplomados em cursos superiores de Tecnologia, Mestrados e Doutorados em Administração o exercí-cio da profissão”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.297/10 – Do Sr. Eduardo Cunha – que “institui o Dia Nacional do Técnico de Enferma-gem e do Auxiliar de Enfermagem”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-12-10

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 50001

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.649/10 – Do Sr. Vanderlei Ma-cris – que “acrescenta parágrafo único ao art. 932, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Ci-vil, dispondo sobre a responsabilidade dos locatários de veículos”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRODECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 7.392/10 – Do Sr. Arnaldo Fa-ria de Sá – que “institui o Dia Nacional da Advocacia Pública”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 13-12-10)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.097/09 – Do Sr. Cleber Verde – que “dispõe sobre as convocações de audiências públicas das Distribuidoras de Energia Elétrica e da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CHICO LOPES.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.745/08 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção ao consumidor e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CLAUDIO CAJADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.854/10 – Do Sr. Neilton Mulim – que “institui a divulgação dos direito assegurados aos

cidadãos nos respectivos ambientes e situações a que digam respeito, de forma clara e concisa”. RELATOR: Deputado CLAUDIO CAJADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.885/10 – Do Sr. Francisco Rossi – que “acrescenta o § 3º ao art. 44 da Lei de nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CLAUDIO CAJADO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.313/06 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre especificações técnicas que deverão ser observadas por empresas que produzam até 10.000 cestas de alimentos e similares, por mês”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 7.372/10 – Do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “dá nova redação ao art. 11 da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, criando no Mu-nicípio de Oiapoque, no Estado do Amapá, área de li-vre comércio de importação e exportação, sob regime fiscal especial”. RELATOR: Deputado EVANDRO MILHOMEN.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.517/08 – Do Sr. José Carlos Vieira – que “altera o parágrafo único do art. 2º da Lei nº 4.771 de 15 de setembro de 1965, Código Florestal”. RELATOR: Deputado JOSÉ PAULO TÓFFANO.

PROJETO DE LEI Nº 7.560/10 – Do Sr. Edmar Moreira – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de colocação

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50002 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

de tarja sinalizadora em vitrines e assemelhados, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANGELA AMIN. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 263/07 – Do Sr. Pompeo de Mat-tos – que “dispõe sobre diretrizes, critérios e limites na emissão de sons e ruídos de qualquer natureza”. (Apensados: PL 863/2007 e PL 2330/2007) RELATOR: Deputado JOSÉ PAULO TÓFFANO.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 13-12-10)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.980/10 – Do Sr. José Carlos Vieira – que “dispõe sobre normas de segurança e de manutenção em brinquedos dos parques infantis lo-calizados em estabelecimentos de educação infantil e de ensino fundamental”. RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO.

PROJETO DE LEI Nº 7.415/10 – Do Sr. Gilmar Ma-chado – que “altera o art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-12-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.995/09 – Do Sr. Geraldo Simões – que “institui a política de conservação das áreas de

cultivo tradicional de cacau no sistema cabruca”. RELATOR: Deputado PAULO PIAU.

PROJETO DE LEI Nº 7.934/10 – Da Sra. Fátima Pela-es – que “torna obrigatória a realização de cursos de reutilização e reciclagem do papelão descartado por supermercados e distribuidoras varejistas, a egressos do sistema prisional e jovens em cumprimento de me-didas socieducativas”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.253/07 – Do Sr. Antônio Roberto – que “estabelece a Política de Conservação da Biodiversidade Aquática e dá outras providências”. RELATORA: Deputada REBECCA GARCIA.

PROJETO DE LEI Nº 7.918/10 – Do Sr. Edmar Moreira – que “proíbe a comercialização de bebidas envasadas em latas de aço”. RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.014/10 – Do Sr. Fernando Ga-beira – que “dispõe sobre o trânsito por propriedades privadas para o acesso a sítios naturais públicos”. RELATOR: Deputado CASSIO TANIGUCHI.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-12-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.017/05 – Do Sr. Cabo Júlio – que “inclui um Capítulo V-A, no Decreto-lei nº 667, de 2 de julho de 1969, versando sobre garantias dos integrantes da polícia militar e dos corpos de bombeiros militar”. (Apensados: PL 5570/2005 (Apensados: PL 7453/2006, PL 1702/2007 e PL 4682/2009), PL 6545/2006, PL 6994/2006 e PL 1022/2007) RELATOR: Deputado LAERTE BESSA.

PROJETO DE LEI Nº 5.618/05 – Do Sr. Durval Orlato – que “dispõe sobre a regulamentação da profissão

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 50003

de vigia e dá outras providências”. (Apensados: PL 7456/2006 e PL 7741/2010) RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 6.241/09 – Do Senado Federal – Renato Casagrande – (PLS 372/2007) – que “auto-riza a União a criar a Escola Nacional de Segurança Pública e Proteção Social”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 7.496/10 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera dispositivos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 – Estatuto do Desarmamento”. RELATOR: Deputado ENIO BACCI.

PROJETO DE LEI Nº 7.529/10 – Do Sr. Paes de Lira – que “altera o art. 26 da Lei nº 10.826, de 22 de de-zembro de 2003”. RELATOR: Deputado FERNANDO MARRONI.

PROJETO DE LEI Nº 7.530/10 – Do Sr. Paes de Lira – que “altera os art. 4º e 10 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 7.870/10 – Do Sr. Fábio Faria – que “altera o art. 17 do Código de Processo Penal, e o art. 24 do Código de Processo Penal Militar, para dispor sobre vedações à divulgação das informações que especifica e dá providências correlatas”. RELATOR: Deputado CAPITÃO ASSUMÇÃO.

PROJETO DE LEI Nº 7.896/10 – Da PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA – que “altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre o re-gistro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas, define crimes e dá outras providências, para permitir o por-te de arma pelos agentes de segurança do Ministério Público da União”. RELATOR: Deputado DOMINGOS DUTRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.528/10 – Do Sr. Paes de Lira – que “altera a Lei nº 11.776, de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos da Agência Brasileira de Inteli-gência – ABIN”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-12-10

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.990/10 – Do Sr. Eleuses Pai-va – que “altera o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para conceder isenção do imposto de renda às pessoas portadoras de defi-ciência”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 13-12-10)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE‑RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.572/08 – Do Sr. Rodrigo Rol-lemberg – que “dispõe sobre normas gerais acerca da prestação de serviços funerários, administração de cemitérios e dá outras providências”. (Apensado: PL 5010/2009) RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-12-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 422/07 – Do Sr. Flaviano Melo – que “”Altera o art. 162, Seção III, e o art. 168, Seção V, do Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras providências.”” (Apensado: PL 3707/2008) RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 13-12-10)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.173/10 – Do Senado Federal – Garibaldi Alves Filho – (PLS 448/2009) – que “altera a Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, que “dispõe

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50004 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração e revoga a Lei nº 6.813, de 10 de julho de 1980”, para determinar, no caso do transporte de produtos perigosos, a observância de legislação federal específica”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 7.837/10 – Do Sr. Maurício Quin-tella Lessa – que “denomina “ Viaduto Antonio Lins de Souza” o viaduto construído no km 82,1 da BR-104, no município de Rio Largo, Estado de Alagoas” RELATOR: Deputado LÁZARO BOTELHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.847/10 – Do Sr. Francisco Rossi – que “institui o direito de defesa oral na contestação de multa por infração de trânsito aplicada e dá outras providências”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 7.861/10 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997- Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 7.864/10 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “acrescenta inciso XX ao art. 181 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997- Código de Trân-sito Brasileiro”. RELATOR: Deputado BETO MANSUR.

PROJETO DE LEI Nº 7.909/10 – Do Sr. Moreira Men-des – que “altera o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir a obrigatoriedade da instalação de bicicletários junto aos logradouros públicos”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 7.944/10 – Do Sr. Rodrigo Maia – que “estabelece condições necessárias para a ga-rantia e preservação da profissão de aeronauta e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS ZARATTINI.

PROJETO DE LEI Nº 7.947/10 – Do Sr. Francisco Rossi – que “dispõe sobre a instalação de visor digital de velocidade nos ônibus interestaduais, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

II – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (6 DIAS)

Decurso: 3º diaÚltimo Dia: 13-12-10

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO, referente à Mensagem 24/2008-CN e Ofícios 03 a 12/2008-CN,“sobre as Prestações de Contas do Governo Federal,

relativas ao exercício de 2007”.RELATOR: Deputado ARNON BEZERRA

III – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 9/12/2010:

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.033/2009 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.359/2009 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.433/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.447/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.450/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.496/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.523/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.530/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.597/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.639/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.650/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.683/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.692/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.699/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.705/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.709/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.710/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.742/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.748/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.779/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.794/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.795/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.815/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.974/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.017/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.018/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.019/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.020/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.021/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.022/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.023/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.024/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.025/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.026/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.027/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.028/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.029/2010 PROJETO DE LEI Nº 2.881/2004 PROJETO DE LEI Nº 3.077/2008

Comissão de Finanças e Tributação:

PROJETO DE LEI Nº 7.945/2010

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 50005

PROJETO DE LEI Nº 7.952/2010 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 602/2010

(Encerra‑se a sessão às 18 horas e 45 minutos.)

DESPACHOS DO PRESIDENTE EM PROPOSIÇÕES

INDICAÇÃO Nº 6.722-, DE 2010 (Do Sr. Roberto Magalhães)

Sugere ao Poder Executivo seja enca-minhado, ao Congresso Nacional, projeto de lei, alterando a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que “Dispõe sobre a organi-zação da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências para incluir, entre as competências do Ministério da Defesa, a participação no planejamento de políticas públicas voltadas para a infra-estrutura crítica do Brasil

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 6.723, DE 2010 (Da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar as causas, conseqüências e responsáveis pelos desaparecimentos de crianças e adolescentes

no Brasil no período de 2005 a 2007.)

Sugere ao Srs. Ministros da Justiça e das Comunicações a implantação e desen-volvimento de mecanismo análogo ao Alerta AMBER nos casos de desaparecimentos de crianças e adolescentes

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 6.724, DE 2010 (Da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar as causas, conseqüências e responsáveis pelos desaparecimentos de crianças e adolescentes

no Brasil no período de 2005 a 2007.)

Sugere ao Ministério da Justiça cria-ção de Programa de Combate ao Desapa-recimento de Crianças e Adolescentes no âmbito da Polícia Federal e Polícia Rodovi-ária Federal e agentes aduaneiros, portos e aeroportos

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 6.725, DE 2010 (Da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar as causas, conseqüências e responsáveis

pelos desaparecimentos de crianças e adolescentes no Brasil no período de 2005 a 2007.)

Sugere ao Sr. Ministro da Justiça a re-alização de cursos de capacitação profis-sional permanente dos recursos humanos dos conselhos tutelares

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 6.726, DE 2010 (Da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar as causas, conseqüências e responsáveis pelos desaparecimentos de crianças e adolescentes

no Brasil no período de 2005 a 2007.)

Sugere ao Sr. Ministro da Educação a realização Campanhas Preventivas de De-saparecimentos, direcionadas aos jovens, aos pais e escolas

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 6.727, DE 2010 (Da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar as causas, conseqüências e responsáveis pelos desaparecimentos de crianças e adolescentes

no Brasil no período de 2005 a 2007.)

Sugere ao Ministério da Justiça a cria-ção de Projeto Modelo para a implantação de Delegacias Especializadas na Investiga-ção sobre o Desaparecimento de Crianças e Adolescentes em todo o país e a criação e Banco de DNA

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

INDICAÇÃO Nº 6.728, DE 2010 (Do Sr. Hugo Leal)

Sugere ao Poder Executivo alterações na Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, Estatuto dos Militares

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 1.822/1996 (Ary Kara) – Destina as receitas finan-ceiras dos prêmios prescritos da Loteria Federal aos municípios onde se deu a premiação. Apensados: PL 2.645/1996 (Marquinho Chedid), PL 3.835/1997 (Arlindo Chinaglia), PL 4.213/1998 (Lidia Quinan), PL 582/2003 (Luiz Bittencourt ).

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50006 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Nº 3.208/2004 (Zequinha Marinho) – Altera a Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, que “regulamenta o art. 159, inciso I, alínea “c”, da Constituição Fede-ral, institui o Fundo Constitucional de Financiamen-to do Nordeste – FNE e o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO, e dá outras providências”.Apensados: PL 4.090/2004 (Carlos Souza ), PL 4.223/2004 (Celcita Pinheiro), PL 4.421/2004 (Antônio Carlos Biffi), PL 5.595/2009 (Moreira Mendes), PL 7.050/2010 (Dr. Ubiali).

Nº 7.593/2006 (Senado Federal – Efraim Morais) – Altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para incluir entre os benefícios do Programa Bolsa Família o benefício natalino.

Nº 1.169/2007 (Senado Federal – Senador Cristovam Buarque) – Altera o Decreto-Lei nº 221, de 28 de feve-reiro de 1967, para incluir as pessoas com deficiência entre as isentas da taxa de licença à pesca amadora e dá outras providências.

Nº 2.213/2007 (Senado Federal- Francisco Dornel-les) – Altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para incluir o nascituro no rol de dependentes que possibilitam dedução na base de cálculo do Im-posto de Renda de Pessoa Física.Apensado: PL 1.617/2007 (Henrique Afonso).Nº 3.509/2008 (Dr. Ubiali) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Nordeste Paulista.

Nº 4.867/2009 (Beto Faro) – Dispõe sobre a Isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, na aquisição de bens de consumo duráveis para utiliza-ção nas atividades profissionais de Sindicatos de Tra-balhadores, e dá outras providências.

Brasília, 9 de dezembro de 2010. – Michel Te-mer, Presidente.

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

ARQUIVE-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI

Nº 7.444/2010 (Wilson Santiago) – Altera a relação descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário federal, constante na Lei nº 5.917, de 1973.Brasília, 09 de dezembro de 2010. – Michel Temer, Presidente.

DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE

Tendo em vista a vigência da Emenda Constitucional nº 62, de 29 de dezembro de 2009, que “Altera o art. 100 da Constituição Fe-

deral e acrescenta o art. 97 ao Ato das Dispo-sições Constitucionais Transitórias, instituindo regime especial de pagamento de precatórios pelos Estados, Distrito Federal e Municípios”, declaro, nos termos do art. 164, inciso I, do RICD, a prejudicialidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 529/1997, e seus apensados, Propostas de Emenda à Cons-tituição nºs 41/1999, 92/1999, 103/1999 e 125/1999. Por oportuno, determino sejam ar-quivadas todas as proposições acessórias a essas Propostas, devendo ser juntadas aos respectivos autos. Publique-se.

Em 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE

Tendo em vista a vigência da Lei n.º 12.256, de 15 de junho de 2010, que “Reestru-tura a remuneração dos cargos de natureza es-pecial, altera a tabela de fatores da Gratificação de Atividade Legislativa devida aos servidores efetivos da Câmara dos Deputados; revoga o art. 4º da Resolução nº 28, de 1998, e o art. 1º da Resolução nº 39, de 2006, ambas da Câma-ra dos Deputados; e dá outras providências”, declaro, nos termos do art. 164, inciso I, do RICD, a prejudicialidade do Projeto de Lei nº 151/1987. Por oportuno, determino sejam arquivadas todas as proposições acessórias ao projeto mencionado, devendo ser juntadas aos respectivos autos. Publique-se.

Em 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE

Tendo em vista a aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 4.118, de 2008, que “Veda o estabelecimento de con-teúdo programático de nível de escolaridade superior ao exigido pelas atribuições a desem-penhar, nos processos seletivos que especifi-ca”, declaro a prejudicialidade, nos termos do art. 164, inciso II, do Projeto de Lei nº 4.588/04 e seu apensado, o Projeto de Lei nº 7370/2010. Por oportuno, determino sejam arquivadas todas as proposições acessórias aos projetos mencionados, devendo ser junta-das aos respectivos autos. Publique-se

Em 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE

Tendo em vista a vigência da Lei n.º 11.482, de 31 de maio de 2007, que modifi-ca, dentre outras, a Lei 6.194/1974, sobre o

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 50007

DPVAT – Seguro Obrigatório de Danos Pes-soais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não, declaro, nos termos do art. 164, inciso II, do RICD, a prejudicialidade dos Projetos de Lei nºs 1316/1995, 2537/2000, 3154/2000, 2531/2000, 2588/1996, 727/1995 e 7314/2006. Por oportuno, determino sejam arquivadas todas as proposições acessórias aos projetos mencionados, devendo ser junta-das aos respectivos autos. Publique-se.

Em 9-12-10. – Michel Temer, Presidente.

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 4.791-A, DE 2009 (Dos Srs. Ibsen Pinheiro e Aldo Rebelo)

Submete ao Congresso Nacional a de-marcação de terras tradicionalmente ocu-padas pelos índios; tendo parecer da Co-missão de Relações Exteriores e de Defe-sa Nacional, pela aprovação (relator: DEP. URZENI ROCHA).

Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Direitos Hu-manos e Minorias; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II.

Publicação do Parecer da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 4.791/2009, de autoria dos Deputados IBSEN PINHEIRO e ALDO REBELO, tem por escopo submeter à apreciação do Congresso Nacional a demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, de modo que este, no exercí-cio da sua competência constitucional de fiscalização e controle da Administração Pública, ao avaliar se existem ou não os requisitos a que se refere o art. 231 da Constituição Federal, possa, em conseqü-ência, aprovar a demarcação, determinar diligências suplementares, realizar audiências públicas, conhe-cer de impugnações, alterar a área demarcada ou rejeitá-la, no todo ou em parte.

Determina, ainda, que as demarcações em faixa de fronteira exigirão, previamente, a manifestação do Conselho de Defesa Nacional.

Em sua justificação, os nobres Autores destacam a necessidade de “aprimorar a sistemática de demar-cação das terras indígenas no Brasil, com base na

experiência acumulada ao longo dos vinte anos de vi-gência da Constituição de 1988”, apontando para a Lei nº 6.001/1973 (o Estatuto do Índio) e para o Decreto nº 1.775/1996, que dispõe sobre o procedimento ad-ministrativo de demarcação das terras indígenas.

Informam os Autores que essas normas atribuem ao Poder Executivo, por iniciativa e sob a orientação do órgão federal de assistência ao índio, identificar e deli-mitar as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, fundamentando-se em estudo antropológico realizado por antropólogo de qualificação reconhecida.

Todavia, fazem a ressalva que a política indi-genista nacional tem resultado em “graves conflitos federativos que contrapõem Estados e Municípios à União, colocando os primeiros em risco de profundas intervenções em sua autonomia, quando não de pura e simples extinção”.

Dão os exemplos do Estado de Roraima, em que as terras indígenas já atingem 46% de seu território e comprometem seriamente a viabilidade econômica daquela unidade federada, onde o poder público res-ponde por 58% do PIB; e do Mato Grosso, em que uma área de 10 milhões de hectares de terra fértil sob as pretensões da Funai, que inclui as localidades de Dourados, Miranda, Naviraí, Rio Brilhante e Maraca-ju, onde trabalham 30 mil agricultores e responde por 60% da produção de grãos daquele Estado.

A par disso, os Autores destacam, ainda, a ame-aça a valores protegidos pela Carta Magna em função da aplicação equivocada e assistemática de seu art. 231 e da legislação indígena, sob o fundamento de que são terras indígenas, destacando-se: a criação de toda sorte de obstáculos à atuação das Forças Ar-madas e da Polícia Federal; proprietários, cujos títulos foram regularmente emitidos pelo governo brasileiro, subitamente levados à condição de “invasores” de suas próprias terras, em clara violação aos princípios da segurança jurídica e da boa-fé.

Apontam para “estudos antropológicos superfi-ciais, conduzidos por profissionais sem a necessária isenção”, fundamentando a demarcação de imensas áreas do território nacional, muitas vezes superiores à área de países inteiros, em ofensa aos princípios cons-titucionais da proporcionalidade e da razoabilidade.

Apontam para o fato de que “as comunidades envolvidas, indígenas ou não, vêem-se mergulhadas em conflitos cada vez mais acirrados, muitas vezes resultando em mortes, num quadro de violência e in-segurança que se agrava dia a dia”.

Na sua argumentação, dizem da particular aten-ção a “ser dada à segurança nacional em áreas de fronteira, onde imensas extensões despovoadas criam um ambiente propício à proliferação de crimes como

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biopirataria, contrabando e tráfico de drogas, com a Carta de 1988 contendo dispositivos destinados à proteção de nossa soberania que ordenam que a le-gislação ordinária dê tratamento especial às zonas fronteiriças, mediante a participação do Conselho de Defesa Nacional na elaboração de estratégias e políti-cas necessárias à independência nacional e à defesa do Estado brasileiro”.

Finalizam dizendo que “a obrigação de resgatar a dívida histórica com as populações indígenas, pro-tegê-las, demarcar suas terras e defender sua integra-ção à sociedade nacional, preservando seus valores, sua cultura e sua identidade” não pode se constituir na ruptura com o pacto nacional e a formação social brasileira.

Apresentada em 4 de março de 2009, a propo-sição, em 16 do mesmo mês, por despacho da Mesa Diretora, foi distribuída à apreciação da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, da Comis-são de Direitos Humanos e Minorias e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos do que dispõem os art. 24, inciso II, e 54, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), em regime tramitação ordinária, sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões.

Em 5 de maio de 2009, o Sr. Deputado ALDO REBELO apresentou o Requerimento nº 4.715/2009, requerendo Urgência da tramitação, nos termos do art. 155 do RICD.

Até o esgotamento do prazo regimental para apre-sentação de emendas nesta Comissão Permanente, a proposição em tela não recebeu emendas.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

Nos termos do inciso XV do art. 32, alíneas f, h e m, do Regimento Interno da Câmara dos Deputa-dos, cabe a esta Comissão pronunciar-se quanto ao mérito das proposições que digam respeito à política de defesa nacional e a estudos estratégicos; à faixa de fronteira e áreas consideradas indispensáveis à defesa nacional e a outros assuntos pertinentes ao seu campo temático.

Por endossarmos, integralmente, sem qualquer reparo, os argumentos trazidos à baila pelos nobres Deputados IBSEN PINHEIRO e ALDO REBELO, des-necessário repeti-los em nosso voto, louvando a lu-cidez e o patriotismo com que se debruçaram sobre tão grave tema, superando divergências partidárias e ideológicas e colocando os interesses do País e do povo brasileiro acima de tudo.

Todavia, a própria gravidade do tema impõe que outras informações e considerações sejam submetidas

à apreciação dos nobres colegas deste Parlamento, de modo que todos possam aquilatar o cerco externo em andamento contra o Brasil, com a coadjuvação de políticas internas equivocadas, inclusive pela ação deste Parlamento e de brasileiros comprometidos com instituições internacionais.

É possível dizer, com toda a segurança, que o Poder Executivo, no seu conjunto, perdeu a legitimi-dade para conduzir os procedimentos demarcatórios de terras indígenas, não só por fazê-lo ferindo os sa-cros princípios constitucionais da soberania do Esta-do, como também os da cidadania, da dignidade da pessoa humana e dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa dos cidadãos brasileiros estabelecidos e trabalhando em áreas das quais foram escorraçados, mesmo sendo os titulares legais do domínio, muitos de longas décadas; tudo afrontando os fundamentos do Estado Democrático de Direito insculpidos no art. 1º da Constituição Federal.

Perdeu a legitimidade porque, também, na sua sanha demarcatória, contrapôs-se a outros princí-pios regentes da atuação do Poder Público, como o da supremacia do interesse público, da legalidade, da moralidade, da razoabilidade e, principalmente, o da segurança jurídica, entre outros que poderão ser elencados.

Perdeu a legitimidade porque, sendo juiz e parte nos procedimentos demarcatórios, viciou-os pelo não cumprimento dos princípios da ampla defesa e do contraditório em relação aos legítimos proprietários de terras incluídas nas áreas demarcadas, além de ter permitido, nas demarcações, a ação de onguistas e de indivíduos a eles ideologicamente vinculados, portanto com interesse direto na matéria; o que, por si só, seria o bastante para considerá-los impedidos de atuarem nesses processos administrativos e, uma vez comprovada sua atuação, para que esses processos, entre outras razões, fossem considerados nulos.

Perdeu a legitimidade porque a sua atuação não se faz em nome do interesse do povo brasileiro, mas de organizações não-governamentais que, por sua vez, são sustentadas com recursos oriundos de outras or-ganizações e governos estrangeiros e que, claramente, trabalham contra os interesses nacionais e em obedi-ência a estratégias traçadas fora do Brasil.

Perdeu a legitimidade quando entregou a condu-ção da política indigenista brasileira e as sucessivas presidências da Fundação Nacional do Índio a esses onguistas internacionalistas.

Em síntese, o Poder Executivo perdeu a legitimi-dade porque implementa uma política indigenista bra-sileira sob uma égide internacionalista e entreguista; como se depreende, entre outros exemplos, da subs-

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crição, pelo Governo brasileiro, da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indíge-nas, uma vez que, da leitura dos seus dispositivos, é possível concluir que as áreas indígenas terão maior autonomia política do que as entidades políticas des-centralizadas, ferindo gravemente o pacto federativo instituído pela Constituição Federal. Na verdade, feita a leitura sistemática dos dispositivos dessa Declaração, perceber-se-á que o Governo brasileiro endossou a tese de nações indígenas independentes encravadas no território nacional.

Ao discurso de que é mera declaração sem efeitos jurídicos, pergunta-se onde estarão os autores dessa fala quando, na comunidade internacional, o Brasil for cobrado para cumprir os termos do que a nossa diplomacia subscreveu, naturalmente sob orientação do Palácio do Planalto?

O Poder Legislativo não fica a salvo, mas pode purgar sua culpa promovendo as necessárias altera-ções constitucionais e legais, corrigindo a rota de um processo que saiu do controle do Estado brasileiro, haja vista que os dispositivos constitucionais que têm permitido o descalabro em que se tornou a política indigenista brasileira e os processos demarcatórios de terras indígenas não foram escritos pelos Consti-tuintes, mas por esses mesmos onguistas como sa-télites da Fundação Ford, que, por sua vez, ao longo de sua história, tem dirigentes seus entre os “falcões da Casa Branca”.

É de se crer que os Constituintes de 88 foram induzidos ao erro, pois, se tivessem a noção precisa da verdadeira origem daqueles dispositivos e de como eles seriam futuramente aplicados aos casos concretos, não teriam dado o seu aval a normas que hoje geram situações completamente absurdas e impensáveis fren-te aos interesses nacionais e aos direitos dos demais cidadãos brasileiros que não são índios.

É inegável a existência de uma rede de organi-zações e indivíduos a conduzir a política indigenista – e por que não dizer ambientalista, racial e de causas sociais – sempre tendo a presença estrangeira por pano de fundo, em uma estratégia de longo prazo, e que trabalhou intensamente no curso da Assembléia Nacional Constituinte.

O Deputado Francisco Rodrigues, em audiência realizada pela Comissão Externa Reserva Indígena Raposa-Serra do Sol, em 10 de março de 2004, diri-gindo-se a Sra. Maria Guiomar de Melo, a antropóloga da FUNAI a quem a versão oficial atribui coordenação dos trabalhos de demarcação daquela área indígena, asseverou e, depois, a interpelou nos seguintes termos, deixando claro que essas organizações não passam de títeres de potências do chamado Primeiro Mundo

e que foram elas que conduziram a Assembléia Na-cional Constituinte a acatar os dispositivos levados à sua apreciação:

Na verdade, existe uma série de publicações, existem versões e versões. Conhecemos bem a agenda indigenista no Brasil. Sabemos inclusive, por exemplo, como a Casa de Windsor criou a reserva Ianomâmi. Isso é público, notório e universalmente conhecido. Sabemos também da ação que foi desenvolvida, du-rante a elaboração da Constituição de 1988, no senti-do de se criar situações onde a Constituição pudesse sair daquela linguagem integracionista do índio, que pregava Rondon, para uma linguagem autonomista, inclusive com a plurinacionalidade, ou seja, os índios teriam duas nacionalidades, a brasileira e a da sua comunidade.

Gostaríamos de saber também, por intermédio da antropóloga, que já está na FUNAI há muito tempo, qual a leitura que se faz daquela ação praticada por alguns antropólogos e sociólogos, capitaneadas pelo Dr. Márcio Santilli, que foi Deputado 4 anos antes e, no período da Constituinte, foi um dos que mais interferiu na elaboração da Constituição para manter o status quo pregado por eles. São as duas perguntas que faço para a antropóloga.

(Nota Taquigráfica nº 0136/04, 10 mar. 2004, do Departamento de Taquigrafia, Revisão e Redação da Câmara dos Deputados)

O ex-deputado Márcio José Brando Santilli, é ir-mão do antropólogo Paulo José Brando Santilli, emi-nência parda no procedimento demarcatório da área da Raposa-Serra do Sol, e tem sua vida ligada dire-tamente ao Instituto Socioambiental (ISA), a principal ONG por trás da política indigenista hoje seguida pela Brasil. Também foi Presidente da FUNAI, em 1995.

Apenas isso é suficiente para deixar patente que a Assembléia Nacional Constituinte sofreu intensa in-filtração do ISA e de outras ONGs. Naquela ocasião, foi montada uma eficiente estrutura por essas organi-zações, fazendo-se intérpretes dos índios perante os Constituintes; enquanto estes eram condicionados a agir no sentindo em que lhes era apontado pelos on-guistas.

Júlio Gaiger, que depois foi consultor legislativo da Câmara dos Deputados, mas à época era assessor jurídico do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), deixa isso patente:

Esta redação não foi concessão gratuita do Con-gresso Nacional Constituinte. Foi uma conquista árdua das nações indígenas, que desde o início do processo, em 01 de fevereiro de 1987, mantiveram sucessivas delegações em Brasília, num lobby permanente junto aos senadores e deputados constituintes. A mobilização

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indígena foi possibilitada principalmente pela Igreja Ca-tólica, através do seu Conselho Indigenista Missionário, que durante este período con tribuiu com as despesas de transporte, providenciou hospedagem, alimentação, deslocamento urbano e assessoria aos índios.

Ao lado da atuação decisiva dos próprios índios, destaca-se também o tra balho dedicado de várias or-ganizações de apoio à luta indígena, que desdobra ram esforços para levar aos constituintes informações corre-tas sobre a situação dos povos indígenas no Brasil.

Esta articulação nações indígenas/ongs, evi-dentemente, enfrentou fortes adversários. O momen-to culminante deste confronto deu-se a partir de 9 de agosto de 1987, quando mineradoras privadas de-sencadearam através de alguns grandes jornais uma violenta campanha contra o CIMI, principalmente, mas atingindo também outras entidades. A campanha obje-tivava convencer a opinião pública, e os constituintes, de que a defesa dos direitos indígenas encobria uma estratégia destinada a internacionalizar a Amazônia brasileira e inibir a participação das mineradoras pri-vadas no mercado internacional de minérios. Segundo as reportagens então publicadas, o CIMI estaria sendo financiado por cartéis mi nerários multinacionais.

(GAIGER, Júlio Marcos Germany. Direitos Indí-genas na Constituição Brasileira de 1988 e outros en-saios. Brasília: CIMI, 1989. p. 3)

Aliás, o próprio autor desse texto, falecido re-centemente, é parte dessa atuação, como revelam elementos biográficos seus em notícia do Instituto Socioambiental:

(...) Ligado à questão indígena desde 1977, quan-do dirigiu a Associação Nacional de Apoio ao Índio em Porto Alegre, Gaiger foi assessor jurídico do Cimi até 1991 e trabalhou como assessor na Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias da Câmara. (...) No Cimi, desempenhou importante papel da defesa dos direitos indígenas atuando em casos em-blemáticos. (...) Destacou-se ainda como assessor nos trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte, com forte atuação na formulação do capítulo referente aos índios. (...) Assumiu a presidência da Funai em subs-tituição a Márcio Santilli, indicado pelo então ministro da Justiça, Nelson Jobim, em março de 1996 e deixou o órgão em junho de 1997. De lá para cá, voltou a tra-balhar na Comissão de Meio Ambiente e Minorias da Câmara dos Deputados, onde acompanhou diversos projetos de interesse dos índios como o de saúde in-dígena, mineração em Terras Indígenas e o novo Es-tatuto do Índio. (...)

(ISA – Instituto Socioambiental. Galeria da crise permanente: os presidentes da Funai. [s.d.] Disponível

em: <www.socioambiental.org/pib/portugues/ indenos/ presfunai.shtm>. Acesso em: 23 mai. 2008)

E indo buscar outras informações sobre ele na sua publicação citada anteriormente, percebe-se que a biografia do assessor que teve “forte atuação na formulação do capítulo referente aos índios” na As-sembléia Nacional Constituinte inclui, também, ter sido membro do Conselho Internacional de Survival International, com sede em Londres. (GAIGER, Júlio Marcos Germany. Direitos Indígenas na Constituição Brasileira de 1988 e outros ensaios. Brasília: CIMI, 1989, folha de rosto).

Portanto, não há dúvida que o Conselho Indi-genista Missionário e as ONGs, em particular o ISA, usando os índios como objeto para as suas manobras, foram os verdadeiros formuladores dos dispositivos constitucionais que hoje regulam a política indigenista e a situação jurídica do índio no Brasil.

O CIMI, em particular, que se apresenta como órgão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sempre teve bispos estrangeiros em sua presidência, não sendo identificadas as fontes dos recursos que financiam as suas atividades. Entretanto, publicações suas voltadas para a causa indígena apontam o apor-te de recursos de ONGs estrangeiras e da União Eu-ropéia.

Essa atuação da Igreja Católica, leia-se CIMI, para que o projeto constitucional dos onguistas seguis-se o curso planejado, também fica clara quando Júlio Gaiger, referindo-se a uma campanha que teria sido desencadeada por alguns jornais, à época, contra o CIMI e outras entidades indigenistas, diz:

Uma campanha desse porte, naturalmente, pro-duziu impactos sérios. A redação pré-constitucional até então existente foi completamente desvirtuada, exigindo novas estratégias que permitissem a recu-peração do essencial. Neste momento, a atuação da Igreja ganhou novo relevo, possibilitando a adesão de segmentos de centro-direita no Congresso Nacional Constituinte, e ampliando a base parlamentar de apoio às reivindicações.

(GAIGER, Júlio Marcos Germany. Direitos Indí-genas na Constituição Brasileira de 1988 e outros en-saios. Brasília: CIMI, 1989, p. 3/4).

Não bastasse, também vinculado ao Instituto So-cioambiental e citado como tendo colaborado na re-dação dos dispositivos da Constituição referentes aos índios, o nome do onguista Carlos Frederico Marés de Souza Filho também é citado pelo ISA:

Colaborou, na Assembléia Nacional Constituinte (1987-88), na formulação do Capítulo VIII, “Dos Índios”, e foi um dos coordenadores da campanha “Povos In-dígenas na Constituinte”.

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(ISA – Instituto Socioambiental. Galeria da crise permanente: os presidentes da Funai. [s.d.] Disponível em: <www.socioambiental.org/pib/portugues/ indenos/ presfunai.shtm>. Acesso em: 23 mai. 2008)

Outro onguista que trabalhou nos bastidores da Assembléia Nacional Constituinte, citado anteriormen-te, é Márcio Santilli, Deputado Federal até 1987 e um dos fundadores do Núcleo de Direitos Indígenas (NDI) e do ISA, tendo também sido presidente da FUNAI. Sobre sua passagem na Câmara dos Deputados e sua atuação durante a Constituinte pode ser citado o seguinte registro:

Formado em filosofia, Santilli foi deputado pelo PMDB de SP (1982-86) e integrante do grupo polí-tico do atual presidente FHC. Durante seu mandato parlamentar, foi membro da Comissão de Relações Exteriores e da Comissão do Índios, na Câmara dos Deputados.

Entre 1987 e 88, foi pessoa-chave na ligação entre a Coordenação dos Povos Indígenas na Constituinte – que reunia índios e organizações civis de apoio – e o Congresso Nacional.

(ISA – Instituto Socioambiental. Galeria da crise permanente: os presidentes da Funai. [s.d.] Disponível em: <www.socioambiental.org/pib/portugues/indenos/ presfunai.shtm>. Acesso em: 23 mai. 2008)

O atual presidente da FUNAI, Márcio Meira, tam-bém traz em seu currículo a atuação nos bastidores da Constituinte:

Sua atuação com os povos indígenas, porém, é anterior e data desde sua participação na luta pelos direitos indígenas na Constituição Federal de 1988.

(ISA – Instituto Socioambiental. Galeria da crise permanente: os presidentes da Funai. [s.d.] Disponível em: <www.socioambiental.org/pib/portugues/indenos/ presfunai.shtm>. Acesso em: 23 mai. 2008)

Dissertação apresentada à Escola de Adminis-tração de Empresas de São Paulo da Fundação Ge-túlio Vargas, como requisito para obtenção do título de Mestre em Administração Pública e Governo, mostra claramente que todas as ações da causa indígena nos últimos anos têm gênese exterior aos grupos indígenas e, invariavelmente, inspiração internacional:

Ao contrário dos anos 70, marcados pela realiza-ção de assembléias e outras estratégias pelo nascente movimento indígena brasileiro, a década de 1980 se inicia com tentativas de criação de uma organização de caráter nacional para a representação dos povos indígenas, assim como de seus assessores missioná-rios e antropólogos, para lutar pelos conflitos locais e regionais em âmbito nacional, tendo como interlocutor o governo federal.

Em 1980, concretizando o desejo das lideranças indígenas e de seus apoiadores, foram criadas duas organizações visando a representação legítima em âmbito nacional dos povos indígenas do Brasil: a UNI e a UNIND, ambas com o nome União das Nações Indígenas. A UNI foi criada em agosto de 1980, em Campo Grande (MS), visando ser uma entidade de representação das nações e comunidades indígenas. Contou com a participação direta de renomados an-tropólogos e juristas para a sua criação, mas nunca se institucionalizou. (...)

(OLIVEIRA, Fernanda Martinez de. Dilemas da Inclusão da Diversidade Étnica no Federalismo Bra-sileiro: as Perspectivas dos Povos Indígenas. 2006. Disponível em: <http://virtualbib.fgv.br/dspace/bitstre-am/handle/ 10438/2401/155048.pdf?sequence=1>. Acesso em: 19 jul. 2009)

Depois, citando outros autores, a então mestran-da dizia que:

O processo de elaboração da nova Constituição do país foi um importante momento de mobilização indígena e de seus aliados, que juntos formaram uma forte advocacy coalition (...) que reunia organizações não-governamentais de apoio à causa indígena e do meio-ambiente, grupos da igreja católica, grupos par-lamentares e organizações internacionais, a qual foi responsável por importantes conquistas consagradas na Constituição de 1988, em termos de direitos cole-tivos e individuais (...).

Finalmente, artigo de três pesquisadores do La-boratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e De-senvolvimento, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é expresso em dizer que os dispositivos constitucionais inseridos em nossa Car-ta de 88 foram escritos sob a influência da Fundação Ford e que já vinham sendo elaborados desde há muito tempo – pelo menos desde 1984:

Foi a partir desse quadro – não mais restrito ao aparelho indigenista e a uma difusa e ingênua “opi-nião pública”, como nas décadas de 50 e 60 – que a idéia de demarcação de terras indígenas afirmou-se enquanto moto. A constatação do total despreparo e inépcia da Fundação Nacional do Índio em cumprir o imperativo de demarcação das terras indígenas conti-do na Lei 6001/73, no tocante a essa e a outras ques-tões prementes à vida dos povos indígenas no Brasil, estimulou variados esforços de mapeamento, como os do Conselho Indigenista Missionário, do programa “Povos Indígenas no Brasil” do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI) e os trabalhos de cunho analítico realizados no Museu Nacional por João Pacheco de Oliveira. Estes últimos instruíram os desdobramentos posteriores de pesquisa voltada

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a alicerçar o lobby pró-índio na Assembléia Nacional Constituinte, financiados pela Fundação Ford no Brasil, conforme sugestões de consultoria de David Maybury-Lewis em 1984.

(SOUZA LIMA, Antonio Carlos; BARROSO-HO-FFMANN, Maria; PERES, Sidnei Clemente. Notas sobre os Antecedentes Históricos das Idéias de “Et-nodesenvolvimento” e de “Acesso de Indígenas ao Ensino Superior” no Brasil. Disponível em: <www.tri-lhasdeconhecimentos.etc.br/artigos/arquivos/Texto_Etnodesenvolvimento_e_Ensino_Superior_Indigenas.pdf>. Acesso em: 20 jul. 2009).

David Henry Peter Maybury-Lewis, citado como tendo prestado a consultoria, foi um antropólogo bri-tânico especializado na etnologia da planície amazô-nica, doutor pela Universidade de Oxford, professor emérito da Universidade Harvard e ativista pelos di-reitos dos índios.

Desse modo, ainda que outras informações pos-sam ser trazidas à baila, não fica dúvida que os dispo-sitivos constitucionais que dizem respeito aos índios, hoje em vigor, foram formatados por esse grupo e na sombra da Fundação Ford, sem que os Constituintes de 1988, àquele tempo, tivessem atinado para a con-tribuição que estavam dando à trama que se tecia.

A rigor, a influência da Fundação Ford e de ou-tras fundações e entidades estrangeiras não é sentida apenas na esfera dos Poderes Legislativo e Executivo. Compulsando-se as biografias e as atividades de al-guns ilustres membros do Ministério Público e do Po-der Judiciário, nelas surgem a condição de ex-bolsistas dessas entidades ou algum tipo de vínculo com elas; o que reforça a necessidade do acompanhamento pelo Poder Legislativo de todos os procedimentos demar-catórios das terras indígenas.

Essas circunstâncias, por si só, são o bastante para justificar a revisão e alteração de todas as normas, das constitucionais às infralegais, que dizem respei-tos aos índios do Brasil, a começar pela aprovação da proposição que ora se relata.

Não há dúvida que poderoso lobby, contrário aos interesses do Estado e do povo brasileiros, se le-vantará, dentro e fora do Congresso Nacional, tentan-do impedir que este projeto de lei prospere, inclusive pela provocação de veto do Presidente da República. Todavia, é prerrogativa do Congresso Nacional, sim, avocar para si a revisão dos procedimentos demarca-tórios realizados pelo Poder Executivo.

Inicialmente, indo aos mandamentos constitucio-nais em vigor que dispõem sobre a demarcação de terras indígenas, percebe-se que a Carta Magna, no art. 231, caput, e no art. 67 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, diz ser da União essa

competência, conforme se depreende das transcrições que se seguem:

Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

..............................................................Art. 67. A União concluirá a demarcação

das terras indígenas no prazo de cinco anos a partir da promulgação da Constituição.

Ora, a União é a entidade política e a pessoa jurí-dica de direito público com a competência constitucio-nal para a demarcação, mas dentro dela, enxerga-se a repartição tripartite montesquiana: Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário, além dos órgãos autônomos (Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal).

Assim, à luz do texto constitucional, qualquer dos Poderes ou dos órgãos autônomos da União poderá receber atribuições específicas que digam respeito à demarcação de terras indígenas, ainda que algumas sejam mais próprias de uns do que de outros.

Ressalta-se: a Constituição de 1998 diz-se ser da União a competência para conduzir o procedimento demarcatório, e não do Poder Executivo.

Como a primeira norma infraconstitucional é a lei e esta é da lavra do Poder Legislativo, este poderá, respeitados os mandamentos da Carta de 88, regula-mentar por lei as demarcações de que tratam os arts. 231 e 67 referidos imediatamente antes.

Ainda que, tacitamente, se possa entender que a competência para a promoção dos atos materiais das demarcações das terras indígenas seja do Poder Executivo da União, atos diversos dos materiais liga-dos a demarcações poderão ser da alçada de outros Poderes, inclusive no que diz respeito à apreciação desses atos quanto ao seu mérito e legalidade.

E mais, ainda que se deixando a cargo do Poder Executivo as atividades que correspondem a atos de execução material, o Congresso Nacional pode até mesmo, no uso de suas prerrogativas, dizer direta-mente quais órgãos serão responsáveis pela execução dessas atividades.

Há que se considerar que, no âmbito do Poder Executivo, há órgãos muito melhor estruturados do que a FUNAI em termos de capilaridade por todo o territó-rio nacional e com efetiva competência legal e capa-cidade técnica para efetuar demarcações de extensas áreas, como a Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) do Exército, o Instituto de Cartografia de Aeronáutica

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e esquadrão aéreo especializado em levantamentos aerofotogramétricos, a Diretoria de Hidrografia e Nave-gação do Comando da Marinha, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e diversas entidades que são membros da Associação Nacional das Empresas de Aerolevantamentos (ANEA); todos vocacionados para as atividades de demarcação e com assento na Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR), onde nem a FUNAI nem mesmo o INCRA tem lugar.

Assim, é perfeitamente factível e razoável, em termos práticos e legais, que o Congresso Nacional, se assim lhe parecer melhor, atribua a qualquer des-sas instituições o encargo da demarcação das áreas indígenas, deixando à FUNAI apenas a manifestação quanto aos aspectos antropológicos, isso se não for também da vontade do Congresso Nacional delegar essa atribuição a outra instituição ou pessoa física considerada competente para tanto, porque, até para isso, a entidade de assistência ao índio tem deixado a desejar, como na escolha da antropóloga que coorde-nou a demarcação da área indígena da Raposa-Serra do Sol, cujo currículo não resiste a uma análise mais apurada, quando para esse encargo é exigido “antro-pólogo de qualificação reconhecida”.

A antropóloga escolhida pela FUNAI para aquela demarcação não tem qualquer produção bibliográfica publicada até hoje – nem obras, nem artigos. No seu currículo consta, como produção bibliográfica, apenas

a monografia “Regularização Fundiária das Terras In-dígenas no Brasil” em um curso de especialização em Direito Público pela Anamagis/Objuris, e só no ano de 2006. Portanto, quatorze anos depois de ter sido desig-nada para constituir o Grupo Técnico Interinstitucional, e que não foi publicada.

Os treze trabalhos técnicos que relacionou em seu currículo como produzidos – nenhum publicado – entre 1980 e 1987 (não apresentou produção de 1988 até 1991) não passam de relatórios de viagem a áreas indígenas e de cerâmicas indígenas, postais indígenas, fotos em jornais sindicais, relatórios e informações ou-tras. Nenhuma dessas informações emprestam a ela a necessária qualificação, isto é, a capacitação teórica (conhecimento) e prática (experiência) para executar as atividades de demarcação de áreas indígenas.

Para completar o retrato do absoluto despreparo da antropóloga escolhida pela FUNAI para capitanear a demarcação da área indígena Raposa-Serra do Sol, pesquisa realizada na Rede Mundial de Computado-res (Internet) permitiu a localização, entre outras, das seguintes informações sobre ela em página eletrônica de sítio de relacionamento pessoal (registrada em 6 de julho de 2005), copiada a seguir:

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Das informações ali dispostas, cabem ser desta-cadas as seguintes: habilitação – graduação por Fa-culdade de Comunicação; ano da graduação: 1980; e vínculo funcional como antropóloga (em 2005): contratual, e não como servidora efetiva.

Como as informações curriculares do sítio ele-trônico de relacionamento pessoal e do seu currículo Lattes são produzidas pela própria autora, a confiabili-dade delas não é absoluta, mas é patente a contradição entre as formações acadêmicas que ela informa como concluídas no ano de 1980: Faculdade de Comunica-ção (no site de relacionamento pessoal) e bacharelado em Ciências Sociais, com habilitação em Sociologia e Antropologia (no seu currículo Lattes).

É interessante perceber que, no ano de 2005, quando estava vinculada à FUNAI, ela fez o seguinte registro irônico e infeliz no sítio eletrônico acima indi-cado, revelando, mais intensamente, a sua total des-qualificação para uma atividade relevante como a da demarcação de terras indígenas e de como procede a FUNAI na seleção dos seus antropólogos:

descrição do trabalho: Atividade “alta complexidade intelectual”, pelo menos é o que rege o contrato, mas continuo sendo “babá de índio” (sic).

Tudo isso termina por reforçar a necessidade de o Congresso Nacional atuar de forma a corrigir essas distorções e de avocar para si a aprovação das pro-postas de demarcação das terras indígenas.

Também, em face de tudo o quanto foi exposto até o momento, não vinga a tese, invocada por alguns desavisados, que a competência do Congresso Nacio-nal, no que diz respeito às populações indígenas, está delimitada pelas atribuições expressamente estabeleci-das pela Carta Magna. A ser assim, a aplicação desse argumento serviria também para os outros Poderes. Na verdade, se uma competência é constitucionalmente atribuída para a União, e não para um dos Poderes em particular, é ao Poder Legislativo que caberá, por lei, regulamentar a repartição dessa competência no âmbito da União, distribuindo as atribuições conforme melhor lhe aprouver, desde que respeitados os princí-pios constitucionais.

Assim, nada obsta que o Congresso Nacional tra-ga para si atribuições que dizem respeito a demarca-ções das terras indígenas, particularmente aquelas que dizem respeito à fiscalização e controle do que tenha sido executado no âmbito dos outros Poderes.

A própria Constituição Federal traz inúmeros exemplos de atos do Poder Executivo que clamam pela autorização ou pelo referendo do Congresso Nacional, como, aliás, acontece no próprio capítulo da Carta

Magna que se refere aos índios, no qual há exemplo expresso de atos do Poder Executivo dependentes da manifestação do Congresso Nacional, conforme o desdobramento feito a seguir, em duas partes, do § 5º do art. 231:

CF, art. 231. (...)§ 5º É vedada a remoção dos grupos in-

dígenas de suas terras, salvo (...) no interes-se da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional (...)

1ª manifestação de vontade – Presidente determina a remoção do grupo indígena;

2ª manifestação de vontade – o Congres-so delibera, autorizando ou não.

[Só depois da autorização do Congresso é que poderá haver a remoção.]

CF, Art. 231. (...)§ 5º É vedada a remoção dos grupos

indígenas de suas terras, salvo, “ad referen-dum” do Congresso Nacional, em caso de ca-tástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população (...)

1ª manifestação de vontade – Presidente determina a remoção do grupo indígena;

2ª manifestação de vontade – o Congres-so delibera, referendando ou não.

[A determinação para remover gera efei-tos desde logo. A manifestação do Congresso permitirá ou não que a primeira manifestação continue a gerar efeitos.]

Muitos outros instrumentos de controle de atos do Poder Executivo pelo Congresso Nacional, pelas suas Casas ou Comissões estão constitucionalmente previstos, conforme disposto a seguir, destacando-se o art. 49, X:

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

I – resolver definitivamente sobre trata-dos, acordos ou atos internacionais que acar-retem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

II – autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo territó-rio nacional ou nele permaneçam temporaria-mente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

III – autorizar o Presidente e o Vice-Presi-dente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 50015

IV – aprovar o estado de defesa e a inter-venção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

(...)IX – julgar anualmente as contas presta-

das pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administra-ção indireta;

(...)XII – apreciar os atos de concessão e

renovação de concessão de emissoras de rá-dio e televisão;

XIV – aprovar iniciativas do Poder Execu-tivo referentes a atividades nucleares;

XVI – autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas mi-nerais;

XVII – aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área su-perior a dois mil e quinhentos hectares.

Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. (“Caput” do artigo com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 1994)

SEÇÃO III Da Câmara dos Deputados

Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

I – autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

II – proceder à tomada de contas do Pre-sidente da República, quando não apresenta-das ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

........................................................ (...)

SEÇÃO IV Do Senado Federal

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Fe-deral:

I – processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exér-cito e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

II – processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; (Inciso com redação da pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

........................................................ (...)

SEÇÃO VII Das Comissões

Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

(...) .........................................................§ 2º Às comissões, em razão da matéria

de sua competência, cabe: .........................................................(...)II – realizar audiências públicas com en-

tidades da sociedade civil;III – convocar Ministros de Estado para

prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

IV – receber petições, reclamações, re-presentações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

V – solicitar depoimento de qualquer au-toridade ou cidadão;

VI – apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvi-mento e sobre eles emitir parecer.

.........................................................(...)§ 3º As comissões parlamentares de

inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respec-tivas Casas, serão criadas pela Câmara dos

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50016 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Deputados e pelo Senado Federal, em con-junto ou separadamente, mediante requeri-mento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

.........................................................(...)

SEÇÃO IX Da Fiscalização Contábil, Financeira

e Orçamentária

Art. 70. A fiscalização contábil, financei-ra, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Con-gresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

.........................................................(...)

Desse modo, dentro do princípio do check and balances (freios e contrapesos), próprios da separa-ção dos Poderes, não é infenso ao Estado Democrá-tico de Direito o controle dos atos do Poder Executivo pelo Congresso Nacional, até porque, em nosso siste-ma jurídico, a supremacia cabe ao Poder Legislativo, vez ser ele o elaborador da principal fonte do Direito, que é a lei. Assim, o princípio da legalidade a todos obriga perante a lei brotada do Congresso Nacional, até mesmo aos Poderes da República, passando pelo próprio formulador da lei – o Poder Legislativo –, pelo Poder Executivo, chegando ao Poder Judiciário. Todos dobrando-se ao princípio da legalidade e, por isso mes-mo, à lei lavrada pelo Congresso Nacional.

Aliás, buscando argumento de autoridade para a supremacia do Poder Legislativo, não é demais buscar respaldo em trabalho de Alcir Gursen de Miranda, juiz de direito do Tribunal de Justiça do Estado de Rorai-ma, professor da Universidade Federal de Roraima, mestre em Direito Agrário pela Universidade Federal de Goiás, doutor pela Universidade Clássica de Lis-boa e presidente da Academia Brasileira de Letras Agrárias. Diz ele:

(...) não de deve perder de vistas a impor-tância do legislativo na configuração do Estado Moderno, nomeadamente pelos estudos de LOCKE, BENJAMIN CONSTANT, MONTES-QUIEU e ROUSSEAU, todos demonstrando

que o principal Poder do Estado é o Legislati-vo, do qual derivam todos os outros.

Quando o art. 49, X da Constituição Federal, especificamente, em elevado nível de abstração e generalidade, define ser “da competência exclusiva do Congresso Nacional (...) fiscalizar e controlar, dire-tamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo”, deixa ao Poder Legislativo regular, através da lei, o alcance dessa fiscalização e controle, que poderá, então, incidir sobre qualquer ato do Poder Executivo, assim como poderá ser feita por qualquer instrumento legitimamente adotado.

Desse modo, não havendo disposições em con-trário na Constituição Federal, o Congresso Nacional poderá, por lei:

a) dispor (por alteração, adição ou su-pressão) sobre como se darão as atividades que representam o exercício da competência material do Poder Executivo;

b) fiscalizar as atividades do Poder Exe-cutivo, verificando o regular cumprimento das normas constitucionais, das leis e outras regras e disposições, além da obediência aos princí-pios regentes da atividade pública; e

c) controlar as atividades do Poder Exe-cutivo, apurando eventuais distorções com a finalidade de prontamente corrigi-las.

Assim, tanto os diplomas legal e regulamentar vigentes quanto aos procedimentos demarcatórios das terras indígenas, a Lei nº 6.001, de 19 de dezem-bro de 1973 (Estatuto do Índio), e o Decreto nº 1.775, de 8 de janeiro de 1996, poderão ser alcançados por diplomas normativos outros, emanados do Poder Le-gislativo, estabelecendo regras diversas das que es-tão neles hoje dispostas, inclusive trazendo para a alçada do próprio Poder Legislativo os atos finais que fecharão o ciclo do procedimento demarcatório das terras indígenas; tudo em perfeita consonância com a Constituição Federal, haja vista que o Congresso Nacional é parte da entidade política encarregada do procedimento demarcatório, a União, e as ações do Poder Executivo não são excludentes da atuação do Congresso Nacional.

Especificamente sobre o papel do Congresso Na-cional, a Constituição Federal põe em relevo ser da sua atribuição dispor sobre todas as matérias que estejam na competência da União, destacando-se, aqui, o inciso que trata dos limites do território nacional – haja vista as áreas indígenas na faixa de fronteira – e dos bens do domínio da União – haja vista as áreas indígenas incluírem-se entre os bens da União:

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 50017

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 40, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especial-mente sobre:

...............................................................V – limites do território nacional, espa-

ço aéreo e marinho e bens do domínio da União;

Não bastasse, como é competência privativa da União legislar sobre as populações indígenas (art. 22, XIV, CF) e a competência para legislar é prerro-gativa do Poder Legislativo, é a este que cabe o esta-belecimentos das normas legais que alcançam essas populações, só tendo por limitação os mandamentos constitucionais que, ainda assim, poderão também ser alterados no exercício do poder constituinte derivado inerente ao Congresso Nacional.

Por outro lado, em um exercício de lógica jurídica, se, constitucionalmente, cabe ao Congresso Nacional decidir sobre a remoção de grupos indígenas (art. 231, § 5º, CF), ato de vigência temporária que alcança os grupos indígenas, muito mais será da alçada do Con-gresso Nacional a decisão sobre a demarcação das terras onde esses grupos se encontram, por ser um ato revestido de perpetuidade. Não é outro o pensamento de Gursen de Miranda, a cuja autoridade novamente recorremos:

Apenas para melhorar o raciocínio, deve‑se con‑siderar a norma inserta no § 5º, do artigo 231, da Constituição Federal, pois, se apenas ao Congresso Nacional compete manifestar‑se sobre remoção dos grupos indígenas, certamente, com maior razão, em caso de demarcação de área indígena.

Cabe observar, ainda, que, por mais absurdo que possa parecer, não existe a possibilidade de revisão dos atos da FUNAI por qualquer autoridade do Poder Executivo, nem mesmo pelo Presidente da República. No caso específico dos atos que envolvem a demarca-ção de terras indígenas, isso se dá sob duas circuns-tâncias: uma, porque ao Chefe do Poder Executivo só cabe a homologação da demarcação (art. 19, § 1º do Estatuto do Índio); outra, devido à autonomia admi-nistrativa, financeira e patrimonial das entidades da Administração Indireta.

Essas duas circunstâncias, por si só, indepen-dentemente de todas as outras considerações aqui traçadas, seriam suficientes para trazer para a alçada do Congresso Nacional a decisão final sobre a demar-cação de terras indígenas.

Considerando a primeira delas, há que se estabe-lecer a diferença entre homologação e aprovação.

A autoridade, na homologação, não tem poder de escolha, estando estritamente vinculada em reco-nhecer ou não a legalidade do ato que homologa. Em outros termos, a ela só caberá reconhecer o ato como legal ou ilegal, não tendo opção de revê-lo ou de deci-dir diferente por uma apreciação subjetiva que permita avaliá-lo segundo critérios de conveniência, oportuni-dade, justiça, equidade, ou seja, a homologação não permite avaliar os atos quanto ao seu mérito.

A aprovação, por sua vez, tem escopo mais am-plo. Possibilita apreciar o ato segundo duas vertentes: a da legalidade e a do mérito.

Buscando socorro em ensinamentos de um dos mais ilustres doutrinadores, entre muitos outros que poderiam ser invocados para corroborar a nossa fala, encontramos o seguinte:

Aprovação – é o ato unilateral pelo qual a Administração, discricionariamente, facul-ta a prática de ato jurídico ou manifesta sua concordância com o ato jurídico já praticado, a fim de lhe dar eficácia. (Aprecia conveniên-cia e oportunidade relativas ao ato ainda não editado). De conseguinte, admite, conforme exposto, dupla modalidade, a saber: aprova-ção prévia, quando aprecia a conveniência e oportunidade relativas a ato ainda não editado, liberando sua prática; aprovação a posteriori, quando manifesta concordância discricionária com ato praticado e dela dependente a fim de se tornar menos eficaz. A aprovação prévia é menos comum.

.........................................................(...)Homologação – é o ato vinculado pelo

qual a Administração concorda com o ato ju-rídico já praticado, uma vez verificada a con-sonância dele com os requisitos legais condi-cionadores de sua válida emissão. Percebe-se que se diferencia da aprovação a posteriori em que a aprovação envolve apreciação dis-cricionária ao passo que a homologação é plenamente vinculada.

(Curso de Direito Administrativo, Celso Antônio Bandeira de Mello, Malheiros, S. Paulo, 19ª ed., 2005, p. 409)

Portanto, à luz do que está exposto aqui, por mais paradoxal que possa parecer, o Presidente da República não pode rever o procedimento demarca-tório, só podendo decidir se é legal ou ilegal. Nada mais do que isso.

Em consequência, faz sentido que o Congresso Nacional avoque para si uma apreciação mais ampla do que a permitida pela mera homologação. Isso, na-

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50018 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

Em função do exposto, os atos praticados no âm-bito da FUNAI não podem ser revistos pelo Ministro da Justiça nem pelo Presidente da República. Ora, é absolutamente impensável que a demarcação de ter-ras indígenas, algo de vital importância para o País, não possa sofrer revisão nas diversas instâncias da Administração Direta. Por isso, justifica-se que o pro-cesso administrativo de demarcação seja transferido para órgãos da Administração Direta, de modo a pos-sibilitar a sua revisão pelos superiores hierárquicos no âmbito do Poder Executivo.

Por outro lado, independentemente de os procedi-mentos demarcatórios ficarem ou não na competência da FUNAI, não é razoável que se dispa, em matéria dessa importância para o Estado e para o povo brasi-leiros, o Poder Legislativo da competência de apreciar os atos que compuseram esses procedimentos.

Finalmente, como último argumento em favor de trazer para o Congresso Nacional a aprovação das propostas de demarcações das terras indígenas, podemos dizer que, entre os 27 incisos do art. 84 da Carta de 88, não consta como sendo do Presidente da República a competência para a homologação da

demarcação de terras indígenas. Essa atribuição ao Chefe do Poder Executivo federal, que hoje é feita por lei, poderá, perfeitamente, nos termos de outra lei, ser mudada para outro órgão, Poder ou autoridade, fican-do melhor, como já demonstrado, que seja por ato de aprovação pelo Congresso Nacional.

Do exposto, votamos pela Aprovação do Projeto de Lei nº 4.791, de 2009.

Sala da Comissão, 6 de julho de 2010. – Deputado Urzeni Rocha, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.791/09, nos ter-mos do parecer do relator, Deputado Urzeni Rocha.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Emanuel Fernandes,Presidente. Aldo Rebelo,

Augusto Carvalho, Damião Feliciano, George Hilton, Ibsen Pinheiro, Íris de Araújo, Jair Bolsonaro, Paulo Bauer, Sebastião Bala Rocha, Severiano Alves, Car-los Zarattini, Claudio Cajado, Edio Lopes, Fábio Souto,

turalmente, se dará pela submissão do procedimento demarcatório à posterior aprovação, ou não, pelo Par-lamento brasileiro

A segunda circunstância que impede a revisão dos atos da FUNAI pelo Poder Executivo passa pelas noções de Administração Direta e de Administração Indireta; o que também corrobora, por outro ângulo, a necessidade de trazer para o Congresso Nacional

à apreciação final dos procedimentos demarcatórios e, ao mesmo tempo, retirar da FUNAI a condução do processo administrativo.

O quadro que se segue, de uma forma breve, estabelece uma distinção entre a Administração Dire-ta, estruturada em órgãos, e a Administração Indireta, segmentada em entidades administrativas.

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 50019

Janete Rocha Pietá, José Genoíno, Luiz Carlos Hauly, Roberto Magalhães e Walter Ihoshi.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2010. – Deputado Emanuel Fernandes, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 5.211-B, DE 2009 (Do Sr. Edson Aparecido)

Denomina “Ponte Mario Covas” a pon-te sobre o rio Paraná, na BR-158, que liga a cidade de Paulicéia no Estado de São Pau-lo a Brasilândia no Estado de Mato Grosso do Sul; tendo pareceres: da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação (re-lator: DEP. CLÁUDIO DIAZ); e da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação (Re-lator: Dep. Lobbe Neto).

Despacho: Às Comissões de:viação e Transportes; Educação e Cultura; e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O Projeto de Lei em apreciação, de autoria do nobre Deputado Edson Aparecido (PSDB/SP), deno-mina “Ponte Mário Covas” a ponte sobre o rio Paraná, na BR-158, que liga a cidade de Paulicéia no Estado de São Paulo a Brasilândia no Estado de Mato Gros-so do Sul.

Distribuída às Comissões de Viação e Transpor-tes; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, a presente proposição está sujeita à apreciação conclusiva das comissões.

Na Comissão de Viação e Transportes, o Pare-cer favorável do relator Deputado Cláudio Diaz (PSDB/RS) foi aprovado unanimemente na sessão de 18 de novembro de 2009.

Na Comissão de Educação e Cultura, aberto o prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao Projeto de Lei em apreciação.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O Projeto de Lei em apreciação, de autoria do Deputado Edson Aparecido, tem por finalidade home-nagear o Governador Mário Covas denominando “Ponte Mário Covas” a ponte sobre o rio Paraná, na BR-158, que liga a cidade de Paulicéia no Estado de São Paulo a Brasilândia no Estado de Mato Grosso do Sul.

Cabe a esta Comissão de Educação e Cultura manifestar-se sobre o mérito da homenagem cívica proposta no presente Projeto de Lei, nos termos do art. 32, inciso IX, alínea “f”, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Segundo o autor do Projeto de Lei em apreço, Mário Covas, nascido em 1930, começou sua militân-cia política na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, quando estudava engenharia, sendo eleito presidente da União Nacional de Estudantes – UNE em 1955.

Foi candidato à prefeitura de Santos em 1961, sua cidade natal, e eleito deputado federal em 1962. Em 1965, participou da fundação do MDB, partido de oposição ao governo militar.

Em 1968, Covas era líder da bancada de oposi-ção na Câmara dos Deputados, foi cassado em 1969, com a edição do AI-5 e, em consequência, perdeu os direitos políticos, dedicando-se à engenharia.

Em 1979, com a anistia, Mário Covas retomou a luta contra a ditadura, tornando-se presidente do MDB. Foi prefeito da cidade de São Paulo, senador constituinte com votação recorde, fundador do PSDB, e governador do Estado de São Paulo por duas vezes, promovendo uma profunda reforma e reestruturação da gestão e das finanças públicas.

O Deputado Edson Aparecido traduz o pensamen-to e a avaliação predominantes dos paulistas quando afirma que o ajuste fiscal e o equilíbrio orçamentário praticados por Mário Covas em São Paulo foi o princi‑pal fator de êxito do Plano Real e a conseqüente es‑tabilidade econômica conquistada pelo País. Com as finanças públicas em ordem e com um bem sucedido programa de privatizações e concessões, o governo Mário Covas iniciou seu segundo mandato com a pos‑sibilidade de realizar o maior programa de investimen‑tos da história de São Paulo.

Ao mesmo tempo, o Deputado Edson Aparecido informa que a ponte que o ilustre parlamentar propõe denominar “Ponte Mário Covas” foi um compromisso assumido durante o segundo governo de Covas com a Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista – AMNAP – e a Companhia Energética de São Paulo – CESP. Com 1.705 metros de comprimento, além de fortalecer o eixo de desenvolvimento do Centro-Oeste com o Sudeste, diminuiu em cerca de 100 km a dis-tância entre Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, e o Porto de Santos.

Pelas razões acima expostas, considerando a biografia de grande democrata e de competente e correto gestor público do Governador Mário Covas, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 5.211, de 2009, de autoria do nobre Deputado Edson Aparecido,

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50020 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

que denomina “Ponte Mário Covas” a ponte sobre o rio Paraná, na BR-158, que liga a cidade de Paulicéia no Estado de São Paulo a Brasilândia no Estado de Mato Grosso do Sul.

Sala da Comissão, 19 de agosto de 2010.– De-putado Lobbe Neto.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 5.211-A/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Lobbe Neto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Angelo Vanhoni – Presidente, Paulo Rubem San-

tiago, Antonio Carlos Chamariz e Pinto Itamaraty – Vice-Presidentes, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Carlos Abicalil, Elismar Prado, Fernando Chiarelli, Gastão Vieira, João Matos, Joaquim Beltrão, Jorginho Maluly, Lelo Coimbra, Lo-bbe Neto, Luciana Costa, Marcelo Almeida, Maria do Rosário, Nilson Pinto, Professor Setimo, Raul Henry, Rogério Marinho, Waldir Maranhão, Wilson

Picler, Angela Portela, Eduardo Barbosa, José Linhares, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães e Seve-riano Alves.

Sala da Comissão, 1 de dezembro de 2010. – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.017-A, DE 2009 (Do Sr. Marcelo Ortiz)

Institui o Dia da Nascente do Rio Para-íba do Sul”; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela rejeição (Relator: Dep. Wilson Picler).

Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD) .

Apreciação:proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 6.017, de 2009, de autoria do ilustre Deputado Marcelo Ortiz, propõe seja insti-tuída uma data anual em homenagem à nascente do rio Paraíba do Sul.

A proposta foi distribuída às Comissões de Edu-cação e Cultura – CEC e de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJC (art. 54, RICD).

O trâmite da proposição em pauta está sujeito à apre-ciação conclusiva pelas Comissões (art. 24, II, RICD).

Na CEC, onde não recebeu emendas no prazo regimental, cabe examinar a proposta sob a ótica do mérito educacional e cultural, com Parecer de minha au-toria, por designação da Presidência da Comissão.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Nos termos da justificação apresentada, o nobre Deputado Marcelo Ortiz objetiva valorizar e preservar a nascente do rio Paraíba do Sul, cuja importância é evidenciada pela sua presença em mais de 180 municí-pios dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O parlamentar argumenta que a preservação dessa nascente é “essencial para toda a nação, seja em termos ambientais ou econômicos”.

A data de 23 de setembro, registrada na proposi-ção em pauta para celebrar o Dia da Nascente do Rio Paraíba do Sul, foi escolhida por ser a data de funda-ção do Movimento Nascentes do Paraíba do Sul, que “desde 2001 vem mobilizando e organizando as ações de valorização da nascente e do rio ao longo da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul”.

Não há dúvida sobre a importância da extensa área da bacia hidrográfica do Paraíba do Sul para as localidades que alcança. Do ponto de vista nacional, entendo que o sentido da proposta é alçar essa cele-bração à condição de luta de todo o País em defesa do meio ambiente e da qualidade de suas águas. O Pa-raíba do Sul recebe o esgoto de inúmeros municípios, prejudicando sua diversidade biológica, sofre com os resíduos industriais, extrativistas, da pecuária e da agri-cultura. Ademais suas águas são ameaçadas pelo lixo e pelo desmatamento, que causa o assoreamento.

Frente ao mérito educacional e cultural da pro-posta em apreço, o voto é pela aprovação do Projeto de Lei nº 6.017, de 2009.

Sala da Comissão,20 de outubro de 2010.– Deputado Eduardo Barbosa, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 6.017/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Eduardo Barbosa.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Angelo Vanhoni – Presidente, Paulo Rubem San-

tiago, Antonio Carlos Chamariz e Pinto Itamaraty – Vice-Presidentes, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Carlos Abicalil, Elismar Prado, Fernando Chiarelli, Gastão Vieira, João Matos, Joaquim Beltrão, Jorginho Maluly, Lelo Coimbra, Lo-bbe Neto, Luciana Costa, Marcelo Almeida, Maria do Rosário, Nilson Pinto, Professor Setimo, Raul Henry,

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 50021

Rogério Marinho, Waldir Maranhão, Wilson Picler, An-gela Portela, Eduardo Barbosa, José Linhares, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 1 de dezembro de 2010. – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.414-A, DE 2009 (Do Sr. Paulo Pimenta)

Institui o dia 23 de outubro como “Dia Nacional do Quadro Especial do Exército Brasileiro”; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela rejeição (relator: DEP. WILSON PICLER).

Despacho:Às Comissões de: Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD).

Apreciação:Proposição sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – RelatórioO projeto de Lei em análise, de autoria do nobre

Deputado Paulo Pimenta, visa instituir o Dia Nacional do Quadro Especial do Exército Brasileiro.

A tramitação dá-se conforme o disposto no art.24, II do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

A apreciação é conclusiva por parte desta Co-missão de Educação e Cultura.

Cumpridos os procedimentos e esgotados os pra-zos, não foram apresentadas emendas à proposição.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

O PL em comento propõe a criação do dia 23 de outubro como o “Dia Nacional do Quadro Especial do Exército Brasileiro”. No entanto, o Quadro Especial de Terceiros-Sargentos do Exército encontra-se em extinção, sendo inoportuna a criação de data come-morativa ao Quadro.

A par disso, outros Quadros, Armas ou Serviços do Exército Brasileiro, tais como a Infantaria, a Cava-laria, a Artilharia, dentre outras, não possuem data nacional, mas sim são lembrados e reverenciados no meio militar com todas as honras que merecem. Se aprovado o PL, poderá ensejar a idéia de maior im-portância conferida ao Quadro Especial em detrimento de outras Armas, Quadros ou Serviços existentes na Força Terrestre.

Salienta-se, ainda, que o dia 23 de outubro é consagrado como o Dia do Aviador, devido aos feitos da histórica figura de Santos Dumont. Todos os anos ocorrem importantes comemorações no seio da For-

ça Aérea Brasileira e da Aviação Civil. Logo, não é aconselhável criar, na mesma data ou em outra qual-quer, o Dia Nacional do Quadro Especial do Exército Brasileiro.

Diante do exposto, voto pela rejeição do Projeto de Lei nº 6.414, de 2009.

Sala da Comissão, 27 de abril de 2010.– Deputado Wilson Picler, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 6.414/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Wilson Picler.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Angelo Vanhoni – Presidente, Paulo Rubem San-

tiago, Antonio Carlos Chamariz e Pinto Itamaraty – Vice-Presidentes, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Carlos Abicalil, Elismar Prado, Fernando Chiarelli, Gastão Vieira, João Matos, Joaquim Beltrão, Jorginho Maluly, Lelo Coimbra, Lo-bbe Neto, Luciana Costa, Marcelo Almeida, Maria do Rosário, Nilson Pinto, Professor Setimo, Raul Henry, Rogério Marinho, Waldir Maranhão, Wilson Picler, An-gela Portela, Eduardo Barbosa, José Linhares, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 1 de dezembro de 2010. – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.587-B, DE 2009 (Do Senado Federal)

PLS Nº 340/2009 OFÍCIO (SF) Nº 2.994/2009

Denomina “Rodovia Tenente-Briga-deiro Murillo Santos” o trecho rodoviário compreendido entre a Base Aérea de Na-tal, a partir da entrada junto ao Aeroporto Salgado Filho, no Estado do Rio Grande do Norte, e o entroncamento com a BR-101; tendo pareceres: da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação (relator: DEP. CARLOS ALBERTO LERÉIA) e da Comis-são de Educação e Cultura, pela aprovação (Relatora: Dep. Fátima Bezerra).

Despacho:às Comissões de:viação e Transportes; Educação E Cultura E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 Ricd) .

Apreciação:proposição Sujeita À Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 Ii

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

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50022 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

I – Relatório

O Projeto de Lei do Senado nº 6.587, de 2009, de autoria do nobre Senador José Agripino (DEM/RN), denomina “Rodovia Tenente Brigadeiro Murillo Santos” o trecho rodoviário compreendido entre a Base Aérea de Natal, a partir da entrada junto ao Aeroporto Sal-gado Filho, no Estado do Rio Grande do Norte, e o entroncamento com a BR 101.

Com Parecer favorável, com emenda substitutiva, da ilustre Senadora Rosalba Ciarlini (DEM/RN), o Pro-jeto de Lei em apreciação foi aprovado por unanimida-de, com dezessete votos favoráveis, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal em reunião realizada no dia 17 de novembro de 2009.

Na Câmara dos Deputados, distribuída às Comis-sões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, a presente proposição está sujeita à apreciação conclusiva das comissões.

Na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, o Projeto de Lei em apreço recebeu parecer favorável do nobre Deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB/GO), aprovado unanimemente em reu-nião ordinária daquela Comissão em 11 de maio de 2010.

Na Comissão de Educação e Cultura, aberto o prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao Projeto de Lei em apreciação.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

Por meio do presente projeto de lei, o ilustre Se-nador José Agripino tem por finalidade homenagear o Tenente Brigadeiro Murillo Santos, dando seu nome ao trecho, na cidade de Natal-RN, compreendido entre o portão secundário da Base Aérea até as margens da BR – 101”.

Como informa a justificação do projeto, apesar de nascido no Rio de Janeiro, em 30 de dezembro de 1932, Murillo Santos tornou-se um “autêntico potiguar, defensor apaixonado das mais lídimas expressões do Rio Grande do Norte, que o acolheu, e de sua calo-rosa gente”.

O Tenente-Brigadeiro-do-Ar Murillo Santos ingres-sou na vida militar com apenas 15 anos, na Escola de Aeronáutica, tendo se tornado Aspirante-a-Oficial no ano de 1951. No início da década de 1980, ainda um jovem e entusiasmado oficial-general da Força Aérea Brasileira (FAB), chegava a Natal para comandar o en-tão Centro de Aplicações Táticas e Recompletamento de Equipagens (CATRE,organização militar dedicada ao aprimoramento da capacidade operacional dos pi-

lotos da FAB, tendo nela implementado profundas e duradouras reformas.

Tendo estudado a doutrina do emprego do poder aéreo em escolas especializadas na Inglaterra e nos Estados Unidos, sintetizou suas pesquisas no livro “A Evolução do Poder Aéreo”, publicado em 1989, no qual retratou a crescente influência da aviação na resolução de conflitos bélicos.

Em janeiro de 1991, foi escolhido como Con-selheiro Militar da Missão do Brasil junto à ONU. No cargo, integrou a delegação brasileira em encontros relativos às operações de paz, entre outras atividades. Participou ainda de Seminário do Departamento de Desarmamento da ONU sobre Segurança Defensiva, além de integrar a delegação do Brasil às 46ª e 47ª Assembléias Gerais.

Ainda em 1991, reuniu suas experiências em um segundo livro, no qual abordou uma concepção integrada de defesa sob o título “O Caminho da Pro-fissionalização das Forças Armadas”, prenunciando a convergência das ações políticas para um então ainda cogitado Ministério da Defesa.

Merecedor de todas as condecorações de mérito profissional nas três Forças Armadas e também agra-ciado com a Ordem de Rio Branco, a Ordem do Mérito Militar da França e a Medalha da Campanha da ONU no Congo, o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Murillo Santos faleceu no ano de 2002, deixando inesgotável legado de ensinamentos e de experiências.

Por reconhecer no Tenente-Brigadeiro-do-Ar Mu-rillo Santos qualidades como as de “grande chefe mi-litar” e “cidadão responsável e modelar”, o autor do projeto de lei em apreço justifica a homenagem por ele proposta.

Por essas razões, somos pela aprovação do Pro-jeto de Lei nº 6.587, de 2009.

Sala da Comissão, 10 de novembro de 2010. – Deputada Fátima Bezerra.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 6.587/2009, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Fátima Bezerra.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Angelo Vanhoni – Presidente, Paulo Rubem San-

tiago, Antonio Carlos Chamariz e Pinto Itamaraty – Vice-Presidentes, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Carlos Abicalil, Elismar Prado, Fernando Chiarelli, Gastão Vieira, João Matos, Joaquim Beltrão, Jorginho Maluly, Lelo Coimbra, Lo-bbe Neto, Luciana Costa, Marcelo Almeida, Maria do Rosário, Nilson Pinto, Professor Setimo, Raul Henry,

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 50023

Rogério Marinho, Waldir Maranhão, Wilson Picler, An-gela Portela, Eduardo Barbosa, José Linhares, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 1 de dezembro de 2010. – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 7.192-A, DE 2010 (Do Sr. Ribamar Alves)

Altera a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, que “dispõe sobre a criação da Com-panhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco – Codevasf – e dá outras providên-cias”; tendo parecer da Comissão da Ama-zônia, Integração Nacional e de Desenvolvi-mento Regional, pela aprovação deste e do de nº 7.323/10, apensado, com Substitutivo (relator: DEP. ASDRUBAL BENTES).

Despacho: Às Comissões de: Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Re-gional e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão da Amazô-nia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional

I – Relatório

Incumbiu-nos o Senhor Presidente desta Comis-são, na Reunião Deliberativa do dia 24/11/2010, a re-latoria substituta do Projeto de Lei nº 7.192, de 2010, que “altera a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, que “dispõe sobre a criação da Companhia de Desenvol-vimento do Vale do São Francisco – Codevasf – e dá outras providências.”

O Projeto de Lei nº 7192, de 2010, de autoria do Deputado Ribamar Alves, modifica a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, que dispõe sobre a criação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf, para incluir em sua área de atuação os vales dos rios Itapecuru, Me-arim, Pindaré, Turiaçu, Grajaú e Tocantins. Para tanto, faz alterações no art. 2º e 4º da citada lei.

Foi apensado à proposição, o Projeto de Lei nº 7.323, de 2010, de autoria do Deputado Francisco Tenório, que também altera a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, desta vez para incluir, de acordo com a justificação do Autor, todos os municípios do Estado de Alagoas na área de atuação da Codevasf, tendo em vista que apenas parte dos municípios daquele Estado fazem parte da bacia do rio São Francisco,

ficando portanto fora da abrangência das ações da-quela Companhia.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas às proposições.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A Codevasf, empresa pública vinculada ao Minis-tério da Integração Nacional, foi criada em 1974 para promover o desenvolvimento e a revitalização da ba-cia do rio São Francisco. A Companhia executou suas funções de forma tão competente que, em 2000, foi ampliado o limite de sua área de atuação, para incluir a bacia do rio Parnaíba. E, desde janeiro deste ano, atua também nas bacias dos rios Itapecuru e Mearim, por força da Lei nº 12.196, sancionada em 14 de ja-neiro de 2010.

O trabalho desenvolvido pela Empresa é de gran-de relevância não somente por proporcionar o apro-veitamento dos recursos hídricos e do solo das áreas onde atua, mas também pelo esforço em capacitar e treinar de agricultores, bem como pela realização de pesquisas e estudos socioeconômicos e ambientais. Tais ações são, de fato, capazes de transformar a re-alidade e o cenário das áreas onde atual.

Os Projetos de Lei nº 7.192, de 2010, e nº 7.323, de 2010, pretendem estender ainda mais os limites de atuação da Codevasf. O primeiro deles propõe a inclu-são, em sua área de atuação, dos vales dos rios Pinda-ré, Turiaçu, Grajaú e Tocantins. Pretende o Deputado Ribamar Alves que as atividades da Companhia pos-sam igualmente introduzir novas tecnologias e culturas a diversos municípios do Estado do Maranhão.

Entendemos que é válida a intenção do nobre Autor, pois não há duvidas sobre os benefícios que a presença de uma empresa do porte da Codevasf pode trazer a uma região. A inclusão dos vales dos rios Ita-pecuru e Mearim já foi um primeiro passo para que possa haver um melhor aproveitamento dos recursos hídricos locais, resultando em desenvolvimento para os municípios beneficiados.

Assim sendo, pensamos em ampliar para todo o Estado do Maranhão os limites para a atuação da Codevasf. Para tanto, há que se alterar a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, para incluir os vales dos rios Tocantins, Munim, Pindaré, Gurupi, Turiaçu, Grajaú e Pericumã, na área de atuação da Companhia. No entan-to, não há mais necessidade de citar os rios Itapecuru e Mearim, pois, como já exposto, seus vales já foram incluídos na área de atuação da Companhia.

Já a proposição apensada, tem por objetivo, de acordo com a justificação do ilustre Deputado Francis-co Tenório, incluir na área de atuação da Codevasf os

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50024 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

municípios do Estado de Alagoas que não se encon-tram na bacia do rio São Francisco. Da mesma forma que entendemos ser importante a extensão das ações da Companhia para todo o Estado do Maranhão, re-conhecemos a utilidade e a necessidade que os mu-nicípios de Alagoas têm da presença da Empresa em todo o seu território.

Dessa forma, votamos pela aprovação dos Pro-jetos de Lei nº 7.192, de 2010, e nº 7.323, de 2010, na forma do substitutivo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 24 de novembro de 2010. – Deputado Asdrubal Bentes, Relator Substituto.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 7.192, DE 2010, E AO PROJETO DE

LEI Nº 7.323, DE 2010

Altera a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, que “dispõe sobre a criação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco – Codevasf – e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera os arts. 2º e 4º e o inciso

III do art. 9º da Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, alterados pela Lei nº 12.196, de 14 de janeiro de 2010, para ampliar a área de atuação da Companhia de De-senvolvimento dos Vales do São Francisco e do Par-naíba –Codevasf.

Art. 2º O art. 2º da Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, modificado pela Lei nº 12.196, de 14 de janeiro de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º A Codevasf terá sede e foro no Distrito Federal e atuação nos vales dos rios São Francisco, Parnaíba, Itapecuru, Mearim, Tocantins, Munim, Pinda-ré, Gurupi, Turiaçu, Grajaú e Pericumã, nos Estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Piauí, Maranhão e Ceará e no Distrito Federal, bem como nos Municípios do Estado de Alagoas que não se encontram no vale do rio São Francisco, po-dendo instalar e manter, no País, órgãos e setores de operação e representação.” (NR)

Art. 3º O art. 4º da Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º A Codevasf tem por finalidade o aprovei-tamento, para fins agrícolas, agropecuários e agroin-dustriais, dos recursos de água nos vales e Municípios citados no artigo 2º, diretamente ou por intermédio de entidades públicas e privadas, promovendo o desenvol-vimento integrado de áreas prioritárias e a implantação de distritos agroindustriais e agropecuários, podendo, para esse efeito, coordenar, executar, diretamente ou mediante contratação, obras de infraestrutura, particu-larmente de captação de águas para fins de irrigação

de canais primários ou secundários e também obras de saneamento básico, eletrificação e transportes, conforme Plano Diretor, em articulação com os órgãos federais competentes.” (NR)

Art. 4º O inciso III do art. 9º da Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 9º .................................................. ..............................................................III – elaborar, em colaboração com os

demais órgãos públicos federais, estaduais ou municipais que atuem na área, os planos anuais e plurianuais de desenvolvimento inte-grado dos vales e Municípios citados no arti-go 2º, indicando, desde logo, os programas e projetos prioritários, com relação às atividades previstas nesta Lei.

.....................................................” (NR)

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Sala da Comissão, 24 de novembro de 2010. – Deputado Asdrubal Bentes, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 7.192/2010, e do PL 7323/2010, apensado, nos termos do Parecer do Relator Substituto, Deputado Asdrubal Bentes, na forma do Substitutivo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Marcelo Serafim – Presidente, Asdrubal Bentes,

Dalva Figueiredo, Francisco Praciano, Janete Capi-beribe, Lúcio Vale, Maria Helena, Átila Lins, Eduardo Valverde, Ilderlei Cordeiro, Lupércio Ramos, Marcio Junqueira, Valtenir Pereira e Wandenkolk Gonçalves.

Sala da Comissão, 24 de novembro de 2010. – Deputado Marcelo Serafim, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 7.428-A, DE 2010 (Do Sr. Carlos Santana)

Institui o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação (re-latora: DEP. DALVA FIGUEIREDO).

Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 50025

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 7.428, 2010, de autoria do nobre Deputado Carlos Santana, determina a fixação da data anual de 30 de setembro como Dia Nacional das Tradições das Raízes Africanas e Nações do Candomblé.

Cabe, nesta oportunidade, à Comissão de Edu-cação e Cultura examinar a matéria quanto ao mérito cultural.

Não foram apresentadas emendas no prazo re-gimental.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

A proposta em exame tem o meritório intuito de instituir, oficialmente, em âmbito nacional, a celebra-ção de uma das mais ricas e relevantes contribuições africanas para a sociedade brasileira, especialmente no que diz respeito à nossa cultura e à consolidação da identidade nacional – o Candomblé.

Os rituais do Candomblé foram trazidos para o Brasil pelas populações de escravos que aqui desembarcaram no século XVI. Marginalizado por muitos anos, o Candomblé é atualmente reconhe-cido como religião, embora seus praticantes ainda sejam alvos de preconceito e intolerância.

A recentemente sancionada Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010, Estatuto da Igualdade Racial, reservou um capítulo para tratar do direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matrizes africa-nas. O referido documento legal estabelece, em seu art. 26, que é responsabilidade do poder pú-blico adotar as medidas necessárias para o combate à intolerância com as religiões de matrizes africanas e à discriminação de seus seguidores.

Assim, a homenagem ora proposta, além de reconhecer oficialmente o valor do legado africano que deu origem à religião hoje praticada por cerca de 3 milhões de brasileiros, tem o mérito adicional de cumprir o disposto na lei e conclamar nossa sociedade a refletir sobre questões fundamentais presentes no cotidiano de todos como o racismo, a intolerância, e a desigualdade de tratamento e oportunidades para os negros em relação a ou-tras raças.

Cabe ainda destacar que a Constituição Fe-deral determina em seu art. 215, § 2º, que a lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos

étnicos nacionais. A matéria em análise encon-tra-se em plena consonância com o dispositivo constitucional. O Projeto de Lei em tela homena-geia importante religião de matriz africana que, certamente, tem colaborado para a preservação das raízes originais do grupo étnico, que tanto contribuiu – e contribui – com seu esforço físico, sua rica cultura e seu empenho intelectual, para o desenvolvimento deste País.

Pelas razões expostas, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 7.428, de 2010.

Sala da Comissão, 24 de agosto de 2010. – Deputada Dalva Figueiredo, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 7.428/2010, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Dalva Figueiredo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Angelo Vanhoni – Presidente, Paulo Rubem San-

tiago, Antonio Carlos Chamariz e Pinto Itamaraty – Vice-Presidentes, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Carlos Abicalil, Elismar Prado, Fernando Chiarelli, Gastão Vieira, João Matos, Joaquim Beltrão, Jorginho Maluly, Lelo Coimbra, Lo-bbe Neto, Luciana Costa, Marcelo Almeida, Maria do Rosário, Nilson Pinto, Professor Setimo, Raul Henry, Rogério Marinho, Waldir Maranhão, Wilson Picler, An-gela Portela, Eduardo Barbosa, José Linhares, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 1 de dezembro de 2010. – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 7.442-A, DE 2010 (Do Sr. Eliene Lima)

Institui a Semana Nacional do Atletis-mo Amador; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação (relator: DEP. PINTO ITAMARATY).

Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

Esta proposição tem por objetivo instituir a pri-meira semana do mês de outubro como a Semana Nacional do Atletismo Amador.

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50026 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

A matéria foi distribuída à Comissão de Educação e Cultura, para apreciação conclusiva de mérito (art. 24, II, RICD), e à Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania, para exame terminativo de constitu-cionalidade e juridicidade (art. 54, RICD). Tramita sob rito ordinário.

No prazo regimental, não recebeu emendasCumpre-me, por designação da Presidência da

CEC, a elaboração de parecer sobre o mérito cívico-cultural da proposta em apreço.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A avaliação do mérito de Projetos de Lei destina-dos a instituir datas comemorativas e cívicas é atribui-ção da Comissão de Educação e Cultura, nos termos do art. 32, VII, g, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD.

No calendário das efemérides brasileiras, há datas as mais diversas com diferentes finalidades. No caso em exame, trata-se de se instituir a Semana Nacional do Atletismo Amador, de forma que palestras e com-petições promovidas nessa oportunidade contribuam para que o atletismo saia da condição de esporte de poucos e venha a ser mais popular em nosso País.

Segundo a Justificação, “Infelizmente, o atletis-mo no Brasil ainda é praticado por poucos e de forma empírica e descontínua, por ser um esporte de pouca popularidade. Ele tem esbarrado em muitos obstáculos para que possa ter, a médio prazo, uma equipe de rele-vância nas competições internacionais. Alguns desses obstáculos são a falta de campo e pistas adequadas; o pouco preparo especializado de técnicos e treinadores; o regime imposto ao atleta, em geral amador sem con-dições de se dedicar em tempo integral aos treinos; a falta de orientação nas escolas e universidades, locais onde nascem grandes campeões; o reduzido apoio fi-nanceiro dos órgãos oficiais; a limitada cobertura da imprensa esportiva que se concentra basicamente no futebol e a própria estrutura socioeconômica que im-possibilita a formação de bons atletas, e, em consequ-ência disso, a falta de interesse pelo esporte.”

A matéria não contraria a Súmula de Recomen-dações aos Relatores nº 1, de 2001, ratificada em 2005 e 2007 por esta Comissão de Educação e Cul-tura, segundo a qual comemorações que ensejam a discussão ou a tomada de consciência de problema relevante em área específica “podem ser aprovadas no âmbito da CEC sem qualquer problema.”

Diante do exposto, voto pela aprovação do Projeto de Lei n.º 7.442, de 2010, do Sr. Eliene Lima.

Sala da Comissão, 11de novembro de 2010. – Deputado Pinto Itamaraty, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 7.442/2010, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Pinto Itamaraty.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Angelo Vanhoni – Presidente, Paulo Rubem San-

tiago, Antonio Carlos Chamariz e Pinto Itamaraty – Vice-Presidentes, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Carlos Abicalil, Elismar Prado, Fernando Chiarelli, Gastão Vieira, João Matos, Joaquim Beltrão, Jorginho Maluly, Lelo Coimbra, Lo-bbe Neto, Luciana Costa, Marcelo Almeida, Maria do Rosário, Nilson Pinto, Professor Setimo, Raul Henry, Rogério Marinho, Waldir Maranhão, Wilson Picler, An-gela Portela, Eduardo Barbosa, José Linhares, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 1 de dezembro de 2010. – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 7.521-B, DE 2010 (Do Poder Executivo)

MENSAGEM Nº 326/2010 AVISO Nº 404/2010 – C. Civil

Dispõe sobre a criação do Quadro de Oficiais de Apoio – QOAp no Corpo de Ofi-ciais da Ativa do Comando da Aeronáutica e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação, com emendas (relator: DEP. SEBASTIÃO BALA ROCHA); e da Comissão de Relações Exte-riores e de Defesa Nacional, pela aprovação deste e das emendas da Comissão de Tra-balho, de Administração e Serviço Público (relator: DEP. SEBASTIÃO BALA ROCHA).

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação:Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II.

Publicação do Parecer da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional

I – Relatório

O Projeto de Lei n.º 7.521 de 2010, do Poder Executivo, pretende obter autorização do Congres-so Nacional para criar no Corpo de Oficiais da Ativa do Comando da Aeronáutica o Quadro de Oficiais de Apoio – QOAp.

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 50027

Nos termos da Exposição de Motivos n.º 374/MD, de 17 de novembro de 2009, o Ministério da Defesa ar-gumenta que o novo quadro terá a finalidade precípua de atender às demandas e os interesses crescentes da Aeronáutica de recursos humanos capacitados e habili-tados nas áreas de saúde, de ciências exatas e huma-nas, de infraestrutura e de atendimento sanitário.

Considera que a rápida evolução dos processos e procedimentos nas áreas citadas, somados a neces-sidade multidisciplinar de apoio aos recursos humanos hoje existentes, justificam a inclusão de profissionais de nível superior em seus quadros de carreira da ativa para suprir as deficiências apresentadas e advindas dessas áreas.

Informa, também, que a iniciativa da criação do Quadro de Oficiais de Apoio irá proporcionar um ajus-tamento no efetivo de oficiais da Aeronáutica, uma vez que desde 1992 deixou de ocorrer o ingresso de oficiais de carreira no Quadro do Feminino de Oficiais (QFO) dessas diversas especialidades, somado ainda, com a redução gradativa de oficiais temporários do Quadro Complementar de Oficiais da Aeronáutica a partir da aprovação deste projeto como norma jurídica.

Consequentemente, com a natural passagem para a reserva dos militares remanescentes destes citados quadros é latente a necessidade de recompletamento desses especialistas nas atividades correlatas.

Apresentada em 23 de junho de 2010 a proposi-ção foi distribuída à apreciação da Comissão Trabalho, de Administração e Serviço Público, já aprovada, da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, da Comissão de Finanças e Tributação, e da Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD), com prioridade no regime de tramitação, sujeita à apre-ciação conclusiva das Comissões (art. 24 II).

No prazo regimental, não houve apresentação de emendas nesta comissão.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

A esta Comissão Permanente compete, na forma do disposto no Regimento Interno da Câmara dos De-putados (art. 32, inciso XV), dentre outros, os assuntos atinentes às Forças Armadas e a administração pública militar; questões essas ligadas diretamente ao objeto deste projeto de lei.

Endossamos aqui, a consistente argumentação contida na exposição de motivos do Ministério da De-fesa citada anteriormente, o que torna desnecessário repetir aqui os fundamentos por ela trazidos em seu encaminhamento.

Concordo com a intenção do projeto na finalidade de recompletar os quadros de oficiais da Aeronáutica, naquelas especialidades necessárias e de maiores carências, no sentido de melhorar os atendimentos as suas demandas internas e externas. Sobretudo, naquelas afetas às missões de apoio ao desenvolvi-mento nacional, contribuindo dentre outras tarefas, com o incremento e manutenção da infraestrutura aeronáutica, aeroviária e de controle do espaço aéreo brasileiro, todos de responsabilidade do Comando da Aeronáutica, e também, nas ações Cívico-Sociais que se realizam nas regiões mais carentes do país.

É oportuno salientar que a criação desse novo quadro não acarretará custos adicionais para o Co-mando da Aeronáutica, uma vez que o efetivo a ser incorporado guardará proporção equivalente com o quantitativo a ser reduzido no Quadro Complementar de Oficiais da Aeronáutica (QCOA), que é um quadro de oficiais temporários, somado ainda, com a atual e gradual redução do Quadro Feminino de Oficiais. As-sim sendo, o efetivo total de oficiais do Comando da Aeronáutica permanecerá dentro do estabelecido na Lei n.º 12.242 de 24 de maio de 2010.

Na análise do projeto, quanto às emendas apre-sentadas na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público este relator é favorável a emenda supressiva do § 2º do art. 2º, por entender que a ex-ceção ao requisito limite de idade para 40 anos aos integrantes do Quadro Complementar de Oficiais da Aeronáutica (QCOA) que estiverem na ativa na data da publicação desta lei, evidencia a inexistência do princípio da igualdade de oportunidades entre os can-didatos e por apresentar requisitos diferenciados para o exercício da mesma função ou graduação.

Quanto a emenda modificativa ao art. 4º, con-cordo com o texto apresentado, pois tem a intenção de garantir a todo militar da ativa, seja de carreira ou temporário, o retorno à situação funcional anterior, no caso de desligamento ou não conclusão do estágio de inclusão ao QOAp.

Assim, creio que esse Projeto de Lei é o instru-mento jurídico adequado para autorizar o Poder Exe-cutivo recompletar o efetivo de oficiais dentro das es-pecialidades de apoio as suas competências, tarefas e missão constitucional, com maior efetividade partir da criação desse novo quadro de oficiais de carreira.

Fundamentado nas considerações aqui descri-tas, somos pela Aprovação do Projeto de Lei n.º 7.521 de 2010, conjuntamente com as emendas supressiva nº 1 e modificativa nº 1, no que tange à competência desta Comissão.

Sala da Comissão, 2 de dezembro de 2010. – Deputado Sebastião Bala Rocha, Relator.

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50028 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu pela aprovação do Projeto de Lei nº 7.521-A/10 e das Emendas adotadas na Comissão de Trabalho, de Ad-ministração e Serviço Público, nos termos do parecer do relator, Deputado Sebastião Bala Rocha.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Emanuel Fernandes,Presidente. Aldo Rebelo,

Augusto Carvalho, Damião Feliciano, George Hilton, Ibsen Pinheiro, Íris de Araújo, Jair Bolsonaro, Paulo Bauer, Sebastião Bala Rocha, Severiano Alves, Car-los Zarattini, Claudio Cajado, Edio Lopes, Fábio Souto, Janete Rocha Pietá, José Genoíno, Luiz Carlos Hauly, Roberto Magalhães e Walter Ihoshi.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2010. – Deputado Emanuel Fernandes, Presidente.

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

SUBCOMISSÃO ESPECIAL DOS CARTÕES DE CRÉDITO

53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 4ª Reunião Ordinária Realizada em 30 de novembro de 2010.

Às dezessete horas e cinquenta e um minutos do dia trinta de novembro de dois mil e dez, reuniu-se a Subcomissão Especial dos Cartões de Crédito na Sala da Presidência da Comissão de Finanças e Tributação, sob a presidência do Deputado Andre Vargas, Presi-dente; e com a presença dos Senhores Deputados Guilherme Campos, 2º Vice-Presidente; João Dado, Leonardo Quintão e Rodrigo Rocha Loures (titulares); Edgar Moury, José Maia Filho, Júlio Cesar, Luiz Carlos Hauly, Ricardo Berzoini e Vignatti (suplentes); deixaram de comparecer os senhores Deputados Aelton Frei-tas, Alfredo Kaefer, João Bittar, Osmar Júnior, Pedro Eugênio e Virgílio Guimarães. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação as atas das 2ª e 3ª Reuniões Ordinárias da Subcomissão Especial dos Cartões de Crédito, realizadas, respectivamente, em 13 e 27 de abril de 2010, cujas cópias foram distribuídas aos membros. Em seguida, por solicitação do Depu-tado João Dado, foi dispensada a leitura das atas e, não havendo quem quisesse discuti-las, para possíveis retificações, foram aprovadas, unanimemente, as atas das 2ª e 3ª Reuniões Ordinárias da Subcomissão. O relator, Deputado Leonardo Quintão, apresentou des-

sa forma o relatório final da Subcomissão. Teceram comentários acerca do relatório o Presidente e os Deputados João Dado, Rodrigo Rocha Loures, Luiz Carlos Hauly e Ricardo Berzoini. Em seguida, ficou acordado que os membros poderão apresentar suges-tões ao relator até a próxima segunda-feira, dia 6 de dezembro e que o relatório deverá ser apreciado pela Subcomissão na reunião do dia 7 de dezembro e pela Comissão de Finanças e Tributação no dia seguinte. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às dezoito horas e oito minutos, antes, porém, convocando os senhores membros para a Reunião Ordinária da Subcomissão Especial, que acontecerá no dia 7 de dezembro, às 14 horas, na Sala da Presidência da Comissão de Finanças e Tributação. E, para constar, eu, , Marcelle Rodrigues Campello Cavalcanti, Secretária, lavrei a presente Ata, que depois de lida e aprovada, será as-sinada pelo Presidente da Subcomissão Especial dos Cartões de Crédito e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados, , Deputado Andre Vargas, Presidente. x – x – x – x

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

SUBCOMISSÃO ESPECIAL DOS CARTÕES DE CRÉDITO

53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 5ª Reunião Ordinária Realizada em 7 de dezembro de 2010.

Às quinze horas e trinta minutos do dia sete de dezembro de dois mil e dez, reuniu-se a Subcomissão Especial dos Cartões de Crédito na Sala da Presidência da Comissão de Finanças e Tributação, sob a presi-dência do Deputado Andre Vargas, Presidente; e com a presença dos Senhores Deputados Pedro Eugênio, 1º Vice-Presidente; Guilherme Campos, 2º Vice-Presi-dente; Alfredo Kaefer, João Dado e Leonardo Quintão (titulares); Júlio Cesar e Vignatti (suplentes); deixaram de comparecer os senhores Deputados Aelton Frei-tas, João Bittar, Osmar Júnior, Rodrigo Rocha Loures e Virgílio Guimarães. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a ata da 4ª Reunião Ordiná-ria da Subcomissão Especial dos Cartões de Crédito, realizada em 30 de novembro de 2010, cujas cópias foram distribuídas aos membros. Em seguida, por so-licitação do Deputado Guilherme Campos, foi dispen-sada a leitura da ata e, não havendo quem quisesse discuti-la, para possíveis retificações, foi aprovada, unanimemente, a ata da 4ª Reunião Ordinária da Sub-comissão. Em seguida, o relator, Deputado Leonardo

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Dezembro de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 50029

Quintão, apresentou o relatório final da Subcomissão, consolidado com as alterações propostas pelos mem-bros e pela Procuradora Regional da República da 1ª Região, Dra. Valquíria Oliveira Quixadá Nunes. Tece-ram comentários acerca do relatório e dos trabalhos da Subcomissão os Deputados Vignatti, Guilherme Cam-pos e por fim o Presidente. Seguiu-se a apreciação do relatório final. Em votação, aprovado, unanimemente, o relatório final da Subcomissão. APROVAÇÃO DA ATA: O Presidente colocou em apreciação a Ata da 5ª Reu-nião Ordinária da Subcomissão Especial dos Cartões de Crédito e indagou aos presentes sobre a necessi-dade de leitura da ata. Por solicitação do Deputado Guilherme Campos, foi dispensada a leitura da ata. Logo após, o Presidente colocou a ata em discussão para possíveis correções. Não havendo quem quisesse discuti-la ou apresentar eventuais correções, foi apro-vada, unanimemente, a ata da 5ª Reunião Ordinária da Subcomissão. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às quinze horas e quarenta e sete minutos. E, para constar, eu, , Marcelle Rodrigues Campello Cavalcanti, Secretária, lavrei a presente Ata, que tendo sido aprovada, será assinada pelo Presidente da Subcomissão Especial dos Cartões de Crédito e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados, , Deputado An-dre Vargas, Presidente. x – x – x – x

DESIGNAÇÕES

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Arolde de OliveiraTVR Nº 1.074/06 – Do Poder Executivo – (MSC

630/2006) – que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 678, de 26 de Dezembro de 2005, que renova, a partir de 11 de Março de 2001, a permissão outorgada à FM CO-RISCO LTDA, para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada na cidade de Boituva, Estado de São Paulo”.

Ao Deputado Bilac PintoTVR Nº 925/06 – Do Poder Executivo – (MSC

260/2006) – que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria n° 2560, de 22 de novembro de 2002, que renova a permissão outorgada à Radiodifusão Mogiana Paulista Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-

cia modulada na cidade de Espírito Santo do Pinhal, Estado de São Paulo”.

TVR Nº 2.523/10 – Do Poder Executivo – (MSC 361/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 836, de 22 de outubro de 2009, que renova a permissão outorgada à Tempo FM Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada, na município de Fortaleza, CE”.

Ao Deputado Davi AlcolumbreTVR Nº 2.125/10 – Do Poder Executivo – (MSC

95/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 04 de março de 2010, que renova, por dez anos, a concessão ou-torgada à Rádio Cacique de Capão Bonito Ltda., para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão sonora em onda média no município de Capão Bonito, Estado de São Paulo”.

Ao Deputado Gilmar MachadoTVR Nº 2.073/09 – Do Poder Executivo – (MSC

936/2009) – que “submeto à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de setembro de 2009, publicado no Diário Oficial da União do dia 8 subsequente, que renova, por dez anos, a conces-são outorgada à Fundação José de Paiva Neto para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão sonora em ondas médias no município de Esteio, Estado do Rio Grande do Sul”.

Ao Deputado Julio SemeghiniTVR Nº 1.019/06 – Do Poder Executivo – (MSC

479/2006) – que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 134, de 29 de março de 2006, que renova, por dez anos, a partir de 16 de Junho de 1998, a permissão outorgada ao Sistema Tambaú de Comunicação Ltda para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada no município de Santa Rita, Estado da Paraíba”.

Ao Deputado Lindomar GarçonTVR Nº 2.245/10 – Do Poder Executivo – (MSC

99/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 299, de 19 de junho de 2007, que renova a permissão outorgada à Rádio Emissora Vanguarda Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em frequência modulada, na cidade de Sorocaba, Estado de São Paulo”.

Ao Deputado Manoel SalvianoTVR Nº 2.596/10 – Do Poder Executivo – (MSC

363/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria n.º 101, de 11 de março de 2010, que outorga permissão à Rede Bra-

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50030 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Dezembro de 2010

sileira de Esportes Comunicação Ltda.; para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no município de Orizona, GO”

Ao Deputado Paulo TeixeiraTVR Nº 2.265/10 – Do Poder Executivo – (MSC

99/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 534, de 10 de agosto de 2009, que renova a permissão outorgada à Empresa Radiofônica Ouro Branco Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, na cidade de Teutônia, Estado do Rio Grande do Sul”.

Ao Deputado Ratinho JuniorTVR Nº 2.207/10 – Do Poder Executivo – (MSC

98/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 08 de fevereiro de 2010, que renova a concessão outorgada à Rádio Cultura de Gravataí Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Gravataí, Estado do Rio Grande do Sul”.

Ao Deputado Sandes JúniorTVR Nº 2.171/10 – Do Poder Executivo – (MSC

97/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 383, de 18 de junho de 2009, que outorga permissão à Rádio FM Colina do Sol Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada, no município de Una, Estado da Bahia”.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2010. – Eunício Oliveira, Presidente .

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa

DESIGNAÇÃO Nº 10/10

Faço, nesta data, a seguinte designação de relatoria:

Ao Deputado Beto MansurPROJETO DE LEI Nº 7.864/10 – Do Sr. Vital do

Rêgo Filho – que “acrescenta inciso XX ao art. 181 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997- Código de Trânsito Brasileiro”.

Ao Deputado Carlos ZarattiniPROJETO DE LEI Nº 7.944/10 – Do Sr. Rodrigo

Maia – que “estabelece condições necessárias para a garantia e preservação da profissão de aeronauta e dá outras providências”.

Ao Deputado Hugo LealPROJETO DE LEI Nº 7.847/10 – Do Sr. Francisco

Rossi – que “institui o direito de defesa oral na contes-

tação de multa por infração de trânsito aplicada e dá outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 7.861/10 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997- Código de Trânsito Brasileiro”.

Ao Deputado Jaime MartinsPROJETO DE LEI Nº 7.909/10 – Do Sr. Moreira

Mendes – que “altera o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir a obrigatoriedade da instalação de bicicle-tários junto aos logradouros públicos”.

Ao Deputado Lázaro BotelhoPROJETO DE LEI Nº 7.837/10 – Do Sr. Maurício

Quintella Lessa – que “denomina “ Viaduto Antonio Lins de Souza” o viaduto construído no km 82,1 da BR-104, no município de Rio Largo, Estado de Alagoas”

Ao Deputado Mauro LopesPROJETO DE LEI Nº 4.374/08 – Do Sr. Gonzaga

Patriota – que “disciplina, no âmbito das Regiões Inte-gradas de Desenvolvimento – RIDEs, a exploração do serviço de transporte de passageiros e bens em veículo de aluguel a taxímetro e dá outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 7.173/10 – do Senado Fe-deral – Garibaldi Alves Filho – (PLS 448/2009) – que “altera a Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, que “dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração e revoga a Lei nº 6.813, de 10 de julho de 1980”, para determi-nar, no caso do transporte de produtos perigosos, a observância de legislação federal específica”.

PROJETO DE LEI Nº 7.947/10 – Do Sr. Francisco Rossi – que “dispõe sobre a instalação de visor digital de velocidade nos ônibus interestaduais, e dá outras

providências”.Ao Deputado Pedro FernandesPROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº

2.863/10 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 209/2010) – que “aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Fede-rativa do Brasil e o Governo da República da Guiana para o Estabelecimento de Regime Especial Fronteiriço e de Transporte para as Localidades de Bonfim (Brasil) e de Lethem (Guiana), assinado em Bonfim-RR, em 14 de setembro de 2009”.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.864/10 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Na-cional – (MSC 162/2010) – que “aprova o texto do Acordo sobre Serviços Aéreos entre o Governo da República Fe-derativa do Brasil e o Governo do Reino da Bélgica, assi-nado em Bruxelas, no dia 4 de outubro de 2009”.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2010. – Deputado Milton Monti, Presidente.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORA

Presidente:

MICHEL TEMER - PMDB - SP

1º Vice-Presidente:

MARCO MAIA - PT - RS

2º Vice-Presidente:

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO - DEM - BA

1º Secretário:

RAFAEL GUERRA - PSDB - MG

2º Secretário:

INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE

3º Secretário:

ODAIR CUNHA - PT - MG

4º Secretário:

NELSON MARQUEZELLI - PTB - SP

1º Suplente de Secretário:

MARCELO ORTIZ - PV - SP

2º Suplente de Secretário:

GIOVANNI QUEIROZ - PDT - PA

3º Suplente de Secretário:

LEANDRO SAMPAIO - PPS - RJ

4º Suplente de Secretário:

MANOEL JUNIOR - PMDB - PB

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PTC

Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes: Mendes Ribeiro Filho (1º Vice), Edinho Bez, Maria Lúcia Cardoso, Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Celso Maldaner, Darcísio Perondi, Marcelo Melo, Pedro Novais, Valdir Colatto, Vital do Rêgo Filho, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures, Pedro Chaves, Tadeu Filippelli, Carlos Willian, Bernardo Ariston, Colbert Martins e Antônio Andrade.

PT

Líder: FERNANDO FERRO

Vice-Líderes: Anselmo de Jesus, José Genoíno, Paulo Rocha, Reginaldo Lopes, Jilmar Tatto, Arlindo Chinaglia, Dalva Figueiredo, Dr. Rosinha, Fernando Marroni, Henrique Fontana, José Mentor, Luiz Alberto, Luiz Couto, Maria do Rosário, Nazareno Fonteles, Paulo Teixeira, Pedro Eugênio, Pedro Wilson, Zezéu Ribeiro e Ricardo Berzoini.

PSDB

Líder: JOÃO ALMEIDA

Vice-Líderes: Antonio Carlos Pannunzio, Bruno Araújo, Carlos Sampaio, Duarte Nogueira, Jutahy Junior, Leonardo Vilela, Lobbe Neto, Ricardo Tripoli, Rita Camata, Urzeni Rocha, Zenaldo Coutinho, Wandenkolk Gonçalves e Rogério Marinho.

DEM

Líder: PAULO BORNHAUSEN

Vice-Líderes: Vic Pires Franco (1º Vice), Felipe Maia, Guilherme Campos, Jorginho Maluly, José Carlos Aleluia, Lira Maia, Luiz Carreira, Onyx Lorenzoni, Roberto Magalhães, Marcos Montes, Ronaldo Caiado, Eduardo Sciarra, Efraim Filho e Cassio Taniguchi.

Bloco PSB, PCdoB, PRB

Líder: MÁRCIO FRANÇA

Vice-Líderes: Daniel Almeida (1º Vice), Ciro Gomes, Lídice da Mata, Júlio Delgado, Rodrigo Rollemberg, Luiza Erundina, George Hilton, Jefferson Campos, Cleber Verde, Vanessa Grazziotin, Flávio Dino e Alice Portugal.

PR

Líder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes: Lincoln Portela (1º Vice), Aelton Freitas, Chico da Princesa, Giacobo, José Rocha, Leo Alcântara, Lúcio Vale, Gorete Pereira, João Carlos Bacelar, Dr. Paulo César e Jofran Frejat.

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PP

Líder: JOÃO PIZZOLATTI

Vice-Líderes: José Otávio Germano (1º Vice), Pedro Henry, Simão Sessim, Vilson Covatti, Roberto Britto, Sandes Júnior, Eugênio Rabelo, Antonio Cruz, Márcio Reinaldo Moreira e Ricardo Barros.

PDT

Líder: PAULO PEREIRA DA SILVA

Vice-Líderes: Dagoberto (1º Vice), Arnaldo Vianna, Manato, Sebastião Bala Rocha, Wilson Picler e Brizola Neto.

PTB

Líder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes: Sérgio Moraes (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, Paes Landim, Pedro Fernandes, Silvio Costa e Augusto Farias.

PSC

Líder: HUGO LEAL

Vice-Líderes: Eduardo Amorim (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca, Regis de Oliveira e Marcondes Gadelha.

PPS

Líder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes: Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Cezar Silvestri e Ilderlei Cordeiro.

PV

Líder: EDSON DUARTE

Vice-Líderes: Fernando Gabeira, Dr. Talmir, Roberto Santiago e Sarney Filho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PMN

Repr.: FÁBIO FARIA

PSOL

Repr.:

PHS

Repr.: MIGUEL MARTINI

PTdoB

Repr.: VINICIUS CARVALHO

Liderança do Governo

Líder: CÂNDIDO VACCAREZZA

Vice-Líderes: Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Luiz Carlos Busato, Luciano Castro e José Genoíno.

Liderança da Minoria

Líder: GUSTAVO FRUET

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Angela Portela - PT

Edio Lopes - PMDB

Francisco Rodrigues - DEM

Luciano Castro - PR

Marcio Junqueira - DEM

Maria Helena - PSB

Sá - PR

Urzeni Rocha - PSDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT

Davi Alcolumbre - DEM

Evandro Milhomen - PCdoB

Fátima Pelaes - PMDB

Janete Capiberibe - PSB

Jurandil Juarez - PMDB

Lucenira Pimentel - PR

Sebastião Bala Rocha - PDT

Pará

Ann Pontes - PMDB

Asdrubal Bentes - PMDB

Bel Mesquita - PMDB

Beto Faro - PT

Elcione Barbalho - PMDB

Gerson Peres - PP

Giovanni Queiroz - PDT

Lira Maia - DEM

Lúcio Vale - PR

Nilson Pinto - PSDB

Paulo Rocha - PT

Vic Pires Franco - DEM

Wandenkolk Gonçalves - PSDB

Wladimir Costa - PMDB

Zé Geraldo - PT

Zenaldo Coutinho - PSDB

Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PMDB

Francisco Praciano - PT

Lupércio Ramos - PMDB

Marcelo Serafim - PSB

Rebecca Garcia - PP

Sabino Castelo Branco - PTB

Silas Câmara - PSC

Vanessa Grazziotin - PCdoB

Rondônia

Agnaldo Muniz - PSC

Anselmo de Jesus - PT

Eduardo Valverde - PT

Ernandes Amorim - PTB

Lindomar Garçon - PV

Marinha Raupp - PMDB

Mauro Nazif - PSB

Moreira Mendes - PPS

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Acre

Fernando Melo - PT

Flaviano Melo - PMDB

Gladson Cameli - PP

Henrique Afonso - PV

Ilderlei Cordeiro - PPS

Nilson Mourão - PT

Perpétua Almeida - PCdoB

Sergio Petecão - PMN

Tocantins

Eduardo Gomes - PSDB

João Oliveira - DEM

Laurez Moreira - PSB

Lázaro Botelho - PP

Moises Avelino - PMDB

Nilmar Ruiz - PR

Osvaldo Reis - PMDB

Vicentinho Alves - PR

Maranhão

Carlos Brandão - PSDB

Cleber Verde - PRB

Clóvis Fecury - DEM

Davi Alves Silva Júnior - PR

Domingos Dutra - PT

Flávio Dino - PCdoB

Gastão Vieira - PMDB

Julião Amin - PDT

Nice Lobão - DEM

Pedro Fernandes - PTB

Pedro Novais - PMDB

Pinto Itamaraty - PSDB

Professor Setimo - PMDB

Ribamar Alves - PSB

Roberto Rocha - PSDB

Sarney Filho - PV

Waldir Maranhão - PP

Zé Vieira - PR

Ceará

Aníbal Gomes - PMDB

Ariosto Holanda - PSB

Arnon Bezerra - PTB

Chico Lopes - PCdoB

Ciro Gomes - PSB

Eudes Xavier - PT

Eugênio Rabelo - PP

Eunício Oliveira - PMDB

Flávio Bezerra - PRB

Gorete Pereira - PR

José Airton Cirilo - PT

José Guimarães - PT

José Linhares - PP

José Pimentel - PT

Leo Alcântara - PR

Manoel Salviano - PSDB

Marcelo Teixeira - PR

Mauro Benevides - PMDB

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Paulo Henrique Lustosa - PMDB

Raimundo Gomes de Matos - PSDB

Vicente Arruda - PR

Zé Gerardo - PMDB

Piauí

Antonio José Medeiros - PT

Átila Lira - PSB

Ciro Nogueira - PP

José Maia Filho - DEM

Júlio Cesar - DEM

Marcelo Castro - PMDB

Nazareno Fonteles - PT

Osmar Júnior - PCdoB

Paes Landim - PTB

Themístocles Sampaio - PMDB

Rio Grande do Norte

Betinho Rosado - DEM

Fábio Faria - PMN

Fátima Bezerra - PT

Felipe Maia - DEM

Henrique Eduardo Alves - PMDB

João Maia - PR

Rogério Marinho - PSDB

Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Armando Abílio - PTB

Damião Feliciano - PDT

Efraim Filho - DEM

Luiz Couto - PT

Major Fábio - DEM

Manoel Junior - PMDB

Marcondes Gadelha - PSC

Rômulo Gouveia - PSDB

Vital do Rêgo Filho - PMDB

Wellington Roberto - PR

Wilson Braga - PMDB

Wilson Santiago - PMDB

Pernambuco

Ana Arraes - PSB

André de Paula - DEM

Armando Monteiro - PTB

Bruno Araújo - PSDB

Bruno Rodrigues - PSDB

Carlos Eduardo Cadoca - PSC

Charles Lucena - PTB

Edgar Moury - PMDB

Eduardo da Fonte - PP

Fernando Coelho Filho - PSB

Fernando Ferro - PT

Fernando Nascimento - PT

Gonzaga Patriota - PSB

Inocêncio Oliveira - PR

José Chaves - PTB

José Mendonça Bezerra - DEM

Marcos Antonio - PRB

Maurício Rands - PT

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Paulo Rubem Santiago - PDT

Pedro Eugênio - PT

Raul Henry - PMDB

Raul Jungmann - PPS

Roberto Magalhães - DEM

Silvio Costa - PTB

Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Antonio Carlos Chamariz - PTB

Augusto Farias - PTB

Benedito de Lira - PP

Carlos Alberto Canuto - PSC

Francisco Tenorio - PMN

Givaldo Carimbão - PSB

Joaquim Beltrão - PMDB

Maurício Quintella Lessa - PR

Olavo Calheiros - PMDB

Sergipe

Albano Franco - PSDB

Eduardo Amorim - PSC

Iran Barbosa - PT

Jackson Barreto - PMDB

José Carlos Machado - DEM

Mendonça Prado - DEM

Pedro Valadares - DEM

Valadares Filho - PSB

Bahia

Alice Portugal - PCdoB

Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM

Claudio Cajado - DEM

Colbert Martins - PMDB

Daniel Almeida - PCdoB

Edson Duarte - PV

Fábio Souto - DEM

Félix Mendonça - DEM

Fernando de Fabinho - DEM

Geddel Vieira Lima - PMDB

Geraldo Simões - PT

João Almeida - PSDB

João Carlos Bacelar - PR

João Leão - PP

Jorge Khoury - DEM

José Carlos Aleluia - DEM

José Carlos Araújo - PDT

José Rocha - PR

Jutahy Junior - PSDB

Lídice da Mata - PSB

Luiz Alberto - PT

Luiz Bassuma - PV

Luiz Carreira - DEM

Marcelo Guimarães Filho - PMDB

Márcio Marinho - PRB

Marcos Medrado - PDT

Mário Negromonte - PP

Maurício Trindade - PR

Nelson Pellegrino - PT

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Paulo Magalhães - DEM

Roberto Britto - PP

Sérgio Barradas Carneiro - PT

Sérgio Brito - PSC

Severiano Alves - PMDB

Tonha Magalhães - PR

Uldurico Pinto - PHS

Veloso - PMDB

Walter Pinheiro - PT

Zezéu Ribeiro - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PDT

Aelton Freitas - PR

Alexandre Silveira - PPS

Antônio Andrade - PMDB

Antônio Roberto - PV

Aracely de Paula - PR

Bilac Pinto - PR

Bonifácio de Andrada - PSDB

Carlos Melles - DEM

Carlos Willian - PTC

Ciro Pedrosa - PV

Edmar Moreira - PR

Eduardo Barbosa - PSDB

Elismar Prado - PT

Fábio Ramalho - PV

George Hilton - PRB

Geraldo Thadeu - PPS

Gilmar Machado - PT

Humberto Souto - PPS

Jaime Martins - PR

Jairo Ataide - DEM

Jô Moraes - PCdoB

João Bittar - DEM

João Magalhães - PMDB

José Fernando Aparecido de Oliveira - PV

José Santana de Vasconcellos - PR

Júlio Delgado - PSB

Lael Varella - DEM

Leonardo Monteiro - PT

Leonardo Quintão - PMDB

Lincoln Portela - PR

Luiz Fernando Faria - PP

Márcio Reinaldo Moreira - PP

Marcos Lima - PMDB

Marcos Montes - DEM

Maria Lúcia Cardoso - PMDB

Mário de Oliveira - PSC

Mário Heringer - PDT

Mauro Lopes - PMDB

Miguel Corrêa - PT

Miguel Martini - PHS

Narcio Rodrigues - PSDB

Odair Cunha - PT

Paulo Abi-ackel - PSDB

Paulo Delgado - PT

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Paulo Piau - PMDB

Rafael Guerra - PSDB

Reginaldo Lopes - PT

Rodrigo de Castro - PSDB

Saraiva Felipe - PMDB

Silas Brasileiro - PMDB

Virgílio Guimarães - PT

Vitor Penido - DEM

Espírito Santo

Camilo Cola - PMDB

Capitão Assumção - PSB

Iriny Lopes - PT

Jurandy Loureiro - PSC

Lelo Coimbra - PMDB

Luiz Paulo Vellozo Lucas - PSDB

Manato - PDT

Rita Camata - PSDB

Rose de Freitas - PMDB

Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Alexandre Santos - PMDB

Andreia Zito - PSDB

Antonio Carlos Biscaia - PT

Arnaldo Vianna - PDT

Arolde de Oliveira - DEM

Bernardo Ariston - PMDB

Brizola Neto - PDT

Carlos Santana - PT

Chico Alencar - PSOL

Chico D'angelo - PT

Cida Diogo - PT

Deley - PSC

Dr. Adilson Soares - PR

Dr. Paulo César - PR

Edmilson Valentim - PCdoB

Edson Ezequiel - PMDB

Edson Santos - PT

Eduardo Cunha - PMDB

Eduardo Lopes - PRB

Felipe Bornier - PHS

Fernando Gabeira - PV

Fernando Lopes - PMDB

Filipe Pereira - PSC

Geraldo Pudim - PR

Hugo Leal - PSC

Indio da Costa - DEM

Jair Bolsonaro - PP

Leandro Sampaio - PPS

Léo Vivas - PRB

Luiz Sérgio - PT

Marcelo Itagiba - PSDB

Marina Maggessi - PPS

Miro Teixeira - PDT

Neilton Mulim - PR

Nelson Bornier - PMDB

Otavio Leite - PSDB

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Pastor Manoel Ferreira - PR

Paulo Rattes - PMDB

Rodrigo Maia - DEM

Rogerio Lisboa - DEM

Silvio Lopes - PSDB

Simão Sessim - PP

Solange Almeida - PMDB

Solange Amaral - DEM

Suely - PR

Vinicius Carvalho - PTdoB

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB

Aldo Rebelo - PCdoB

Aline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PRB

Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB

Antonio Carlos Pannunzio - PSDB

Antonio Palocci - PT

Arlindo Chinaglia - PT

Arnaldo Faria de Sá - PTB

Arnaldo Jardim - PPS

Arnaldo Madeira - PSDB

Beto Mansur - PP

Bispo Gê Tenuta - DEM

Cândido Vaccarezza - PT

Carlos Sampaio - PSDB

Carlos Zarattini - PT

Celso Russomanno - PP

Devanir Ribeiro - PT

Dimas Ramalho - PPS

Dr. Nechar - PP

Dr. Talmir - PV

Dr. Ubiali - PSB

Duarte Nogueira - PSDB

Edson Aparecido - PSDB

Emanuel Fernandes - PSDB

Fernando Chiarelli - PDT

Fernando Chucre - PSDB

Francisco Rossi - PMDB

Guilherme Campos - DEM

Ivan Valente - PSOL

Janete Rocha Pietá - PT

Jefferson Campos - PSB

Jilmar Tatto - PT

João Dado - PDT

João Paulo Cunha - PT

Jorge Tadeu Mudalen - DEM

Jorginho Maluly - DEM

José Aníbal - PSDB

José C. Stangarlini - PSDB

José Eduardo Cardozo - PT

José Genoíno - PT

José Mentor - PT

José Paulo Tóffano - PV

Julio Semeghini - PSDB

Lobbe Neto - PSDB

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Luciana Costa - PR

Luiza Erundina - PSB

Marcelo Ortiz - PV

Márcio França - PSB

Michel Temer - PMDB

Milton Monti - PR

Milton Vieira - DEM

Nelson Marquezelli - PTB

Paes de Lira - PTC

Paulo Maluf - PP

Paulo Pereira da Silva - PDT

Paulo Teixeira - PT

Regis de Oliveira - PSC

Renato Amary - PSDB

Ricardo Berzoini - PT

Ricardo Tripoli - PSDB

Roberto Alves - PTB

Roberto Santiago - PV

Silvio Torres - PSDB

Vadão Gomes - PP

Valdemar Costa Neto - PR

Vanderlei Macris - PSDB

Vicentinho - PT

Walter Ihoshi - DEM

William Woo - PPS

Mato Grosso

Carlos Abicalil - PT

Carlos Bezerra - PMDB

Eliene Lima - PP

Homero Pereira - PR

Pedro Henry - PP

Thelma de Oliveira - PSDB

Valtenir Pereira - PSB

Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Alberto Fraga - DEM

Augusto Carvalho - PPS

Jofran Frejat - PR

Laerte Bessa - PSC

Magela - PT

Rodovalho - PP

Rodrigo Rollemberg - PSB

Tadeu Filippelli - PMDB

Goiás

Carlos Alberto Leréia - PSDB

Íris de Araújo - PMDB

João Campos - PSDB

Jovair Arantes - PTB

Leandro Vilela - PMDB

Leonardo Vilela - PSDB

Luiz Bittencourt - PMDB

Marcelo Melo - PMDB

Pedro Chaves - PMDB

Pedro Wilson - PT

Professora Raquel Teixeira - PSDB

Roberto Balestra - PP

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Ronaldo Caiado - DEM

Rubens Otoni - PT

Sandes Júnior - PP

Sandro Mabel - PR

Tatico - PTB

Mato Grosso do Sul

Antônio Carlos Biffi - PT

Antonio Cruz - PP

Dagoberto - PDT

Geraldo Resende - PMDB

Marçal Filho - PMDB

Nelson Trad - PMDB

Vander Loubet - PT

Waldemir Moka - PMDB

Paraná

Abelardo Lupion - DEM

Affonso Camargo - PSDB

Alceni Guerra - DEM

Alex Canziani - PTB

Alfredo Kaefer - PSDB

Andre Vargas - PT

Angelo Vanhoni - PT

Assis do Couto - PT

Cassio Taniguchi - DEM

Cezar Silvestri - PPS

Chico da Princesa - PR

Dilceu Sperafico - PP

Dr. Rosinha - PT

Eduardo Sciarra - DEM

Giacobo - PR

Gustavo Fruet - PSDB

Hermes Parcianello - PMDB

Luiz Carlos Hauly - PSDB

Luiz Carlos Setim - DEM

Marcelo Almeida - PMDB

Moacir Micheletto - PMDB

Nelson Meurer - PP

Odílio Balbinotti - PMDB

Osmar Serraglio - PMDB

Ratinho Junior - PSC

Reinhold Stephanes - PMDB

Ricardo Barros - PP

Rodrigo Rocha Loures - PMDB

Takayama - PSC

Wilson Picler - PDT

Santa Catarina

Angela Amin - PP

Celso Maldaner - PMDB

Décio Lima - PT

Edinho Bez - PMDB

Fernando Coruja - PPS

Gervásio Silva - PSDB

João Matos - PMDB

João Pizzolatti - PP

Jorge Boeira - PT

Mauro Mariani - PMDB

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Nelson Goetten - PR

Paulo Bauer - PSDB

Paulo Bornhausen - DEM

Valdir Colatto - PMDB

Vignatti - PT

Zonta - PP

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP

Beto Albuquerque - PSB

Cláudio Diaz - PSDB

Darcísio Perondi - PMDB

Eliseu Padilha - PMDB

Emilia Fernandes - PT

Enio Bacci - PDT

Fernando Marroni - PT

Germano Bonow - DEM

Henrique Fontana - PT

Ibsen Pinheiro - PMDB

José Otávio Germano - PP

Luciana Genro - PSOL

Luis Carlos Heinze - PP

Luiz Carlos Busato - PTB

Manuela D'ávila - PCdoB

Marco Maia - PT

Maria do Rosário - PT

Mendes Ribeiro Filho - PMDB

Nelson Proença - PPS

Onyx Lorenzoni - DEM

Osmar Terra - PMDB

Paulo Pimenta - PT

Paulo Roberto Pereira - PTB

Pepe Vargas - PT

Pompeo de Mattos - PDT

Professor Ruy Pauletti - PSDB

Renato Molling - PP

Sérgio Moraes - PTB

Vieira da Cunha - PDT

Vilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Abelardo Lupion (DEM)

1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM)

2º Vice-Presidente: Beto Faro (PT)

3º Vice-Presidente: Silas Brasileiro (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Anselmo de Jesus Afonso Hamm

Antônio Andrade Armando Abílio

Assis do Couto Carlos Alberto Canuto

Benedito de Lira Carlos Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS

Beto Faro Ernandes Amorim

Celso Maldaner Geraldo Simões

Dilceu Sperafico Joaquim Beltrão

Eduardo Amorim Lázaro Botelho

Fernando Melo Lelo Coimbra

Homero Pereira Luiz Alberto

Leandro Vilela vaga do PV Nilson Mourão

Luis Carlos Heinze Osvaldo Reis

Moacir Micheletto Paulo Piau vaga do PSDB/DEM/PPS

Nazareno Fonteles Roberto Balestra

Nelson Meurer Rose de Freitas

Odílio Balbinotti Sá

Pedro Chaves Sérgio Moraes

Silas Brasileiro Suely

Tatico Vadão Gomes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Valdir Colatto Vander Loubet

Zé Gerardo vaga do PSDB/DEM/PPS Veloso vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Zé Vieira Vignatti

Zonta Vilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS

Waldemir Moka

2 vagas

PSDB/DEM/PPS

Abelardo Lupion Alfredo Kaefer

Cezar Silvestri Betinho Rosado

Duarte Nogueira Bruno Rodrigues

Eduardo Sciarra Carlos Melles

Fábio Souto Cláudio Diaz

Jairo Ataide vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Davi Alcolumbre

Leonardo Vilela Félix Mendonça vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Lira Maia vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco Rodrigues vaga do PV

Luiz Carlos Setim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Humberto Souto

Moreira Mendes Marcos Montes

Onyx Lorenzoni Silvio Lopes

Ronaldo Caiado (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vitor Penido (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Wandenkolk Gonçalves (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Fernando Coelho Filho Mário Heringer

Giovanni Queiroz (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

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(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PV

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32

Telefones: 3216-6403/6404/6406

FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Marcelo Serafim (PSB)

1º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Asdrubal Bentes Átila Lins

Dalva Figueiredo Eduardo Valverde

Francisco Praciano Fernando Melo

Lúcio Vale Lupércio Ramos

Silas Câmara vaga do PSDB/DEM/PPS Marinha Raupp

Zequinha Marinho vaga do PSDB/DEM/PPS Zé Geraldo

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) Zé Vieira

6 vagas (Dep. do PV

ocupa a vaga)

3 vagas

PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

Ilderlei Cordeiro

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcio Junqueira

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Roberto Rocha

3 vagas Urzeni Rocha

Wandenkolk Gonçalves

(Dep. do PV ocupa a

vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Janete Capiberibe Giovanni Queiroz

Marcelo Serafim Valtenir Pereira

Maria Helena vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vanessa

Grazziotin

Perpétua Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS

Sergio Petecão

Secretário(a): Iara Araújo Alencar Aires

Local: Anexo II - Sala T- 59

Telefones: 3216-6432

FAX: 3216-6440

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COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Eunício Oliveira (PMDB)

1º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)

2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)

3º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Beto Mansur Angela Amin

Bilac Pinto Antônio Carlos Biffi

Dr. Adilson Soares Asdrubal Bentes

Edio Lopes Beto Faro

Eunício Oliveira Celso Russomanno

Fernando Lopes Cida Diogo

Francisco Rossi Colbert Martins

Gilmar Machado Davi Alves Silva Júnior

José Eduardo Cardozo Dr. Nechar vaga do PSDB/DEM/PPS

Moises Avelino Gerson Peres

Olavo Calheiros Iriny Lopes

Paulo Roberto Pereira João Matos

Paulo Teixeira José Rocha

Ratinho Junior Marçal Filho

Reginaldo Lopes Marcelo Castro

Roberto Alves Mendes Ribeiro Filho

Sandes Júnior Paulo Henrique Lustosa

Walter Pinheiro Paulo Piau

Wellington Fagundes vaga do

PSDB/DEM/PPS Pedro Eugênio

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) Silas Câmara

(Dep. do PSDB/DEM/PPS Wladimir Costa vaga do

ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN

1 vaga Zequinha Marinho

(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Arolde de Oliveira Clóvis Fecury

Bispo Gê Tenuta Duarte Nogueira

Davi Alcolumbre Eduardo Gomes

Gustavo Fruet Indio da Costa

José Aníbal Jorge Tadeu Mudalen

José Mendonça Bezerra Júlio Cesar

Julio Semeghini vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Lobbe Neto

Manoel Salviano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Raul Jungmann

Narcio Rodrigues Rogério Marinho

Nelson Proença Vic Pires Franco

Solange Amaral (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Jefferson Campos Ana Arraes vaga do PSDB/DEM/PPS

Luiza Erundina Ariosto Holanda

Miro Teixeira Damião Feliciano

Rodrigo Rollemberg Jô Moraes

(Dep. do PRB ocupa a vaga) José Carlos Araújo

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Wilson Picler

(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

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/PTdoB ocupa a vaga)

PV

Lindomar Garçon Dr. Talmir vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

José Paulo Tóffano

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49

Telefones: 3216-6452 A 6458

FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)

1º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)

2º Vice-Presidente: Rodovalho (PP)

3º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Antonio Carlos Biscaia Arnaldo Faria de Sá

Aracely de Paula Carlos Abicalil

Augusto Farias Carlos Willian

Carlos Bezerra vaga do PSOL Celso Russomanno

Ciro Nogueira Décio Lima

Colbert Martins Domingos Dutra

Edmar Moreira Eudes Xavier

Eduardo Cunha Fátima Bezerra

Eliseu Padilha Geraldo Pudim

Ernandes Amorim Gorete Pereira

Gerson Peres Hugo Leal

João Paulo Cunha Ibsen Pinheiro

José Genoíno Jair Bolsonaro

José Pimentel João Magalhães

Luiz Couto José Mentor

Magela Leo Alcântara

Marçal Filho Leonardo Picciani (Licenciado)

Marcelo Castro Maria do Rosário

Marcelo Guimarães Filho Maria Lúcia Cardoso

Maurício Quintella Lessa Maurício Rands

Mauro Benevides Mauro Lopes

Mendes Ribeiro Filho Nelson Pellegrino

Nelson Trad Odílio Balbinotti

Osmar Serraglio Pastor Manoel Ferreira

Paes Landim Roberto Alves

Paulo Maluf Sandes Júnior

Regis de Oliveira Sandro Mabel

Rodovalho Silvio Costa

Sérgio Barradas Carneiro Tadeu Filippelli

Vicente Arruda Themístocles Sampaio

Vilson Covatti Vital do Rêgo Filho

Wilson Santiago Wellington Roberto

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Alexandre Silveira Arolde de Oliveira

Antonio Carlos Pannunzio Bispo Gê Tenuta

Bonifácio de Andrada Bruno Araújo

Efraim Filho Carlos Melles

Felipe Maia Edson Aparecido

Fernando Coruja Humberto Souto

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Indio da Costa João Almeida

João Campos Jorginho Maluly

José Carlos Aleluia Moreira Mendes

José Maia Filho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Narcio Rodrigues

Jutahy Junior Onyx Lorenzoni

Marcelo Itagiba Paulo Bauer

Mendonça Prado Paulo Bornhausen

Paulo Magalhães Pinto Itamaraty

Roberto Magalhães Ricardo Tripoli

Rogerio Lisboa Solange Amaral

Rômulo Gouveia William Woo

Vic Pires Franco (Dep. do

PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

Zenaldo Coutinho

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Flávio Dino Beto Albuquerque

Francisco Tenorio Chico Lopes

Gonzaga Patriota Ciro Gomes vaga do

PSDB/DEM/PPS

Márcio França Evandro Milhomen

Marcos Medrado Pompeo de Mattos

Sandra Rosado Sergio Petecão

Wolney Queiroz Valtenir Pereira

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Vieira da Cunha

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PV

Fábio Ramalho Roberto Santiago

Marcelo Ortiz Sarney Filho

PSOL

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Chico Alencar

Secretário(a): Rejane Salete Marques

Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21

Telefones: 3216-6494

FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: Claudio Cajado (DEM)

1º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)

2º Vice-Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)

3º Vice-Presidente: Vinicius Carvalho (PTdoB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Antonio Cruz Dilceu Sperafico

Celso Russomanno Eduardo da Fonte

Dr. Nechar vaga do PV Elismar Prado

Filipe Pereira José Eduardo Cardozo

Leo Alcântara Leandro Vilela

Luiz Bittencourt Nelson Trad

Paulo Pimenta Nilmar Ruiz

Roberto Britto Zé Gerardo

Tonha Magalhães vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do

PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

Vinicius Carvalho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

Vital do Rêgo Filho (Dep. do

PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

(Dep. do PHS ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa

Page 142: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10DEZ2010.pdf · ALBANO FRANCO (PSDB, SE) – Desafios do futuro Governo Dilma Rousseff na área econômica

a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Carlos Sampaio Antonio Carlos Mendes Thame

Claudio Cajado Cezar Silvestri

Dimas Ramalho Felipe Maia

Edson Aparecido Fernando de Fabinho

vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Milton Vieira Indio da Costa

Walter Ihoshi José Aníbal

Julio Semeghini vaga do PV

Marcos Montes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Paulo Abi-ackel

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Ana Arraes Júlio Delgado vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Chico Lopes Paulo Rubem Santiago

José Carlos Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Wolney Queiroz

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

PV

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152

Telefones: 3216-6920 A 6922

FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Dr. Ubiali (PSB)

1º Vice-Presidente: Laurez Moreira (PSB)

2º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB)

3º Vice-Presidente: Jurandil Juarez (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Andre Vargas Aelton Freitas

Edson Ezequiel Antônio Andrade

João Leão vaga do PSDB/DEM/PPS Antonio Palocci

João Maia Armando Monteiro

Jurandil Juarez Carlos Eduardo Cadoca vaga do

PSDB/DEM/PPS

Miguel Corrêa Francisco Praciano

Nelson Pellegrino Nelson Goetten

Renato Molling Ricardo Berzoini

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) Silas Brasileiro

2 vagas Simão Sessim

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Bruno Rodrigues Albano Franco

Fernando de Fabinho Guilherme Campos vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Jairo Ataide

2 vagas José Carlos Machado

Leandro Sampaio vaga do PHS

Moreira Mendes

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

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PSB/PDT/PCdoB/PMN

Dr. Ubiali Edmilson Valentim

Evandro Milhomen vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB João Dado

Laurez Moreira

PHS

Uldurico Pinto (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33

Telefones: 3216-6601 A 6609

FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Humberto Souto (PPS)

1º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)

2º Vice-Presidente: Cassio Taniguchi (DEM)

3º Vice-Presidente: José Paulo Tóffano (PV)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Angela Amin Benedito de Lira

Antonio José Medeiros Chico da Princesa

Edson Santos Emilia Fernandes

Flaviano Melo Geraldo Resende

João Carlos Bacelar Jorge Bittar (Licenciado)

José Chaves José Airton Cirilo

Marcelo Melo Luiz

Bittencourt

Maurício Trindade Luiz Carlos Busato

Zezéu Ribeiro Márcio

Reinaldo Moreira

1 vaga Raul Henry

PSDB/DEM/PPS

Cassio Taniguchi Arnaldo Jardim

Fernando Chucre Eduardo Sciarra

Humberto Souto Gustavo Fruet

João Bittar Jorge Khoury

José Carlos Machado vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Renato Amary

(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Dagoberto Arnaldo Vianna

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

Enio Bacci

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Flávio Dino

Secretário(a): Geovana Cristine Sampaio Rodrigues

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188

Telefones: 3216-6551/ 6554

FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Iriny Lopes (PT)

1º Vice-Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)

2º Vice-Presidente: Domingos Dutra (PT)

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3º Vice-Presidente: Veloso (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Domingos Dutra Angelo Vanhoni

Iriny Lopes Edson Santos

Janete Rocha Pietá Íris de Araújo

Jurandy Loureiro vaga do

PSDB/DEM/PPS Jair Bolsonaro

Laerte Bessa vaga do PSDB/DEM/PPS Lincoln Portela

Lucenira Pimentel Luiz Couto

Nelson Goetten Paulo Henrique Lustosa

Paes de Lira vaga do PSDB/DEM/PPS Regis de Oliveira vaga do

PSDB/DEM/PPS

Pedro Wilson Sabino Castelo Branco

Suely vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

Veloso

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Geraldo Thadeu Dimas Ramalho

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcelo Itagiba

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcio Junqueira

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Mário Heringer Paulo Rubem Santiago

Pompeo de Mattos 1 vaga

PHS

1 vaga Miguel Martini

PRB

1 vaga Márcio Marinho

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185

Telefones: 3216-6571

FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente: Angelo Vanhoni (PT)

1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)

2º Vice-Presidente: Antonio Carlos Chamariz (PTB)

3º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Angelo Vanhoni Angela Portela

Antônio Carlos Biffi Antonio José Medeiros

Antonio Carlos Chamariz Charles Lucena

Carlos Abicalil Dalva Figueiredo

Elismar Prado Gilmar Machado

Fátima Bezerra José Linhares

Gastão Vieira Mauro Benevides

Iran Barbosa Osmar Serraglio

João Matos Paulo Delgado

Joaquim Beltrão Pedro Wilson

Lelo Coimbra Reginaldo Lopes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

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Luciana Costa Rodrigo Rocha Loures

Marcelo Almeida Saraiva Felipe

Maria do Rosário vaga do

PSDB/DEM/PPS Severiano Alves

Nilmar Ruiz (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

Professor Setimo (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

Raul Henry 2 vagas

Waldir Maranhão vaga do

PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Clóvis Fecury Alceni Guerra

Jorge Tadeu Mudalen Andreia Zito

Jorginho Maluly Bonifácio de Andrada

Lobbe Neto Eduardo Barbosa

Nilson Pinto Lira Maia

Pinto Itamaraty Luiz Carlos Setim

Rogério Marinho Narcio Rodrigues

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) Paulo Magalhães

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Professor Ruy Pauletti

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Professora Raquel Teixeira vaga

do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Raimundo Gomes de Matos vaga

do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Lídice da Mata

Ariosto Holanda Luiza Erundina

Átila Lira (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Brizola Neto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga

Fernando Chiarelli vaga do

PSDB/DEM/PPS

Paulo Rubem Santiago

Wilson Picler vaga do PV

PV

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) Marcelo Ortiz

Secretário(a): Anamélia Ribeiro C. de Araújo

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170

Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628

FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: Pepe Vargas (PT)

1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)

2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Aelton Freitas Aline Corrêa

Antonio Palocci Andre Vargas

Armando Monteiro Asdrubal Bentes

Charles Lucena vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Bilac Pinto

Geddel Vieira Lima Celso Maldaner vaga do PSDB/DEM/PPS

Gladson Cameli Edgar Moury

José Guimarães Eduardo Cunha

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Manoel Junior João Paulo Cunha

Márcio Reinaldo Moreira Jorge Boeira

Pedro Eugênio Leonardo Quintão

Pedro Novais Luis Carlos Heinze vaga do PSOL

Pepe Vargas Magela

Reinhold Stephanes vaga do

PSDB/DEM/PPS Maurício Quintella Lessa

Ricardo Barros Miguel Corrêa

Ricardo Berzoini Paulo Maluf

Rodrigo Rocha Loures vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Regis de Oliveira

Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Rubens Otoni

Takayama Wilson Santiago

Vignatti Zonta

Virgílio Guimarães

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Alfredo Kaefer Alberto Fraga

Arnaldo Madeira Ilderlei Cordeiro

Carlos Melles João Bittar

Félix Mendonça José Maia Filho

Guilherme Campos Lira Maia

Júlio Cesar Paulo Magalhães

Luiz Carlos Hauly Rodrigo de Castro

Luiz Carreira Zenaldo Coutinho

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

João Dado Ciro Gomes

Osmar Júnior vaga do PSDB/DEM/PPS Giovanni Queiroz

Valtenir Pereira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sebastião Bala Rocha vaga do PV

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Valadares Filho

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV

Ciro Pedrosa (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

PSOL

Luciana Genro (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcelle R C Cavalcanti

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136

Telefones: 3216-6654/6655/6652

FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Nelson Bornier (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)

3º Vice-Presidente: Deley (PSC)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Aníbal Gomes Aelton Freitas vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

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Carlos Willian vaga do PSDB/DEM/PPS Alexandre Santos

Davi Alves Silva Júnior Augusto Farias

Deley vaga do PSDB/DEM/PPS Celso Russomanno vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Devanir Ribeiro Dr. Paulo César

João Magalhães Eduardo Cunha

José Mentor Jilmar Tatto

Lincoln Portela José Guimarães

Luiz Sérgio Luiz Bittencourt vaga do PSDB/DEM/PPS

Nelson Bornier Paulo Rocha

Solange Almeida Professor Setimo

Wellington Roberto Rebecca Garcia

1 vaga (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PHS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Ilderlei Cordeiro vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Carlos Brandão

Leandro Sampaio Edson Aparecido vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Paulo Bornhausen Manoel Salviano

Rodrigo Maia Marcio Junqueira

Silvio Torres Moreira Mendes

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vanderlei Macris

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Ademir Camilo Julião Amin

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS (Dep. do

ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcos Figueira de Almeida

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161

Telefones: 3216-6671 A 6675

FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Paulo Pimenta (PT)

1º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Dr. Talmir (PV)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Willian Charles Lucena

Eduardo Amorim Fátima Bezerra

Emilia Fernandes Fernando Nascimento

Iran Barbosa Lincoln Portela

Jurandil Juarez Luiz Couto

Leonardo Monteiro Nazareno Fonteles vaga do

PSDB/DEM/PPS

Mário de Oliveira vaga do

PSDB/DEM/PPS Sabino Castelo Branco vaga do

PSDB/DEM/PPS

Paulo Pimenta Waldir Maranhão

Pedro Wilson 4 vagas

Roberto Britto

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Luiz Carlos Setim (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

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Paulo Abi-ackel (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

3 vagas

2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiza Erundina 2 vagas

Sebastião Bala Rocha

PV

Dr. Talmir 1 vaga

Secretário(a): Sônia Hypolito

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122

Telefones: 3216-6692 / 6693

FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Jorge Khoury (DEM)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Marcos Montes (DEM)

3º Vice-Presidente: Paulo Piau (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Fátima Pelaes Anselmo de Jesus

Fernando Marroni Homero Pereira

Leonardo Monteiro Moacir Micheletto

Mário de Oliveira Nazareno Fonteles

Paulo Piau Paes Landim

Rebecca Garcia Paulo Teixeira

Roberto Balestra Valdir Colatto

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

PSDB/DEM/PPS

André de Paula vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Antonio Carlos Mendes

Thame

Gervásio Silva Arnaldo Jardim vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

João Oliveira Cassio Taniguchi vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Jorge Khoury Cezar Silvestri

Marcos Montes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Luiz Carreira

Marina Maggessi Marcio Junqueira

Ricardo Tripoli vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Moreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Roberto Rocha Nilson Pinto

PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

Miro Teixeira

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

PV

Edson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Luiz Bassuma vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Fernando Gabeira

Sarney Filho

Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida

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Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142

Telefones: 3216-6521 A 6526

FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Mário Negromonte (PP)

1º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)

2º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB)

3º Vice-Presidente: Simão Sessim (PP)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Alexandre Santos Bel Mesquita

Bernardo Ariston Chico D'angelo

Carlos Alberto Canuto Ciro Nogueira

Eduardo da Fonte Edinho Bez

Eduardo Valverde Elcione Barbalho

Jorge Boeira Eliene Lima

José Otávio Germano vaga do

PSDB/DEM/PPS Gladson Cameli

José Santana de Vasconcellos João Carlos Bacelar

Luiz Alberto Leonardo Quintão

Luiz Fernando Faria Luiz Sérgio

Marcos Lima Moises Avelino

Mário Negromonte Nelson Meurer vaga do PSDB/DEM/PPS

Rose de Freitas Professor Setimo

Simão Sessim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Rodovalho vaga do PSDB/DEM/PPS

Vander Loubet Sabino Castelo Branco

Wladimir Costa Tatico vaga do PSDB/DEM/PPS

Zé Geraldo Vicentinho Alves

1 vaga Virgílio Guimarães

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Carlos Alberto Leréia

Betinho Rosado Eduardo Sciarra vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Brandão Gervásio Silva

Eduardo Gomes vaga do PV José Carlos Aleluia

Luiz Paulo Vellozo Lucas Nelson Proença

Marcio Junqueira Vitor Penido

Paulo Abi-ackel (Dep. do PV ocupa a vaga)

Silvio Lopes (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Átila Lira

Edmilson Valentim Brizola Neto

Julião Amin Marcos Medrado

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PV

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) Ciro Pedrosa vaga do PSDB/DEM/PPS

José Fernando Aparecido de Oliveira

Secretário(a): Damaci Pires de Miranda

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56

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Telefones: 3216-6711 / 6713

FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Emanuel Fernandes (PSDB)

1º Vice-Presidente: Professor Ruy Pauletti (PSDB)

2º Vice-Presidente: Renato Amary (PSDB)

3º Vice-Presidente: Francisco Rodrigues (DEM)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arlindo Chinaglia Aracely de Paula

Átila Lins Arnon Bezerra

Dr. Rosinha Carlos Zarattini

Ibsen Pinheiro Edio Lopes

Íris de Araújo Edson Ezequiel

Jair Bolsonaro Henrique Fontana

Marcondes Gadelha Jackson Barreto

Maria Lúcia Cardoso Janete Rocha Pietá

Maurício Rands José Genoíno

Nilson Mourão Leonardo Monteiro

Paulo Delgado Paulo Pimenta

Severiano Alves Pedro Novais

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga) a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Antonio Carlos Mendes Thame André de Paula

Augusto Carvalho Antonio Carlos Pannunzio

Bruno Araújo Arnaldo Madeira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Emanuel Fernandes Carlos Melles

Francisco Rodrigues Claudio Cajado vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Major Fábio Fábio Souto

Paulo Bauer Jutahy Junior

Professor Ruy Pauletti Luiz Carlos Hauly

Raul Jungmann vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Moreira Mendes

Renato Amary Pedro Valadares vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Urzeni Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Roberto Magalhães

Rodrigo de Castro

Walter Ihoshi vaga do PV

William Woo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Aldo Rebelo Capitão Assumção

Damião Feliciano Júlio Delgado

Sebastião Bala Rocha Vieira da Cunha

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

PV

Fernando Gabeira (Dep. do

PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

José Fernando

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Aparecido de Oliveira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Ana Cristina Oliveira

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125

Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737

FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Laerte Bessa (PSC)

1º Vice-Presidente: Eduardo Amorim (PSC)

2º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)

3º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Antonio Carlos Biscaia

Domingos Dutra Ernandes Amorim

Eduardo Amorim Fernando Marroni

Fernando Lopes Marcelo Melo

Laerte Bessa Mauro Lopes

Paes de Lira Neilton Mulim

Paulo Teixeira Nelson Pellegrino

Rubens Otoni (Dep. do

PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Alberto Fraga Affonso Camargo vaga do

PV

Marcelo Itagiba Alexandre Silveira

Marina Maggessi vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Sampaio

Pinto Itamaraty Guilherme Campos

Raul Jungmann vaga do PV João Campos

William Woo Major Fábio vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Capitão Assumção Gonzaga Patriota

Enio Bacci Manato vaga do PSDB/DEM/PPS

Francisco Tenorio vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Perpétua Almeida vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Givaldo Carimbão vaga do

PSDB/DEM/PPS 1 vaga

PV

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo

Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C

Telefones: 3216-6761 / 6762

FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Vieira da Cunha (PDT)

1º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)

2º Vice-Presidente: Germano Bonow (DEM)

3º Vice-Presidente: Manato (PDT)

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Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Aline Corrêa Antonio Carlos Chamariz

Angela Portela Antonio Cruz

Armando Abílio vaga do PSOL Arlindo Chinaglia

Arnaldo Faria de Sá Assis do Couto

Bel Mesquita Camilo Cola vaga do PSDB/DEM/PPS

Chico D'angelo Colbert Martins

Cida Diogo Dr. Nechar

Darcísio Perondi Dr. Rosinha

Dr. Paulo César Fátima Pelaes

Elcione Barbalho vaga do

PSDB/DEM/PPS José Pimentel

Geraldo Resende Luciana Costa

Henrique Fontana Manoel Junior

Jofran Frejat Neilton Mulim

José Linhares Paes de Lira

Osmar Terra Pedro Henry

Pastor Manoel Ferreira Pepe Vargas

Saraiva Felipe Roberto Britto vaga do PSOL

Vadão Gomes Solange Almeida

(Dep. do PHS ocupa a vaga) Takayama

Wilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

PSDB/DEM/PPS

Alceni Guerra João Campos

Eduardo Barbosa Jorge Tadeu Mudalen

Germano Bonow Leandro Sampaio

José C. Stangarlini Leonardo Vilela

Lael Varella Milton Vieira

Raimundo Gomes de Matos Otavio Leite

Rita Camata Ronaldo Caiado

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Walter Feldman (Licenciado)

(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão Mário Heringer

Jô Moraes Mauro Nazif

Manato vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Sueli Vidigal 1 vaga

Vieira da Cunha

PV

Dr. Talmir Luiz Bassuma

Henrique Afonso vaga do

PSDB/DEM/PPS

PSOL

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145

Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786

FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Alex Canziani (PTB)

1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR)

2º Vice-Presidente: Vicentinho (PT)

3º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)

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Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Alex Canziani Carlos Santana

Edgar Moury Darcísio Perondi

Emilia Fernandes Edinho Bez

Eudes Xavier Filipe Pereira

Fernando Nascimento José Otávio Germano

Geraldo Pudim vaga do PSDB/DEM/PPS Jovair Arantes

Gorete Pereira Lelo Coimbra

Luciano Castro Luiz Bittencourt

Luiz Carlos Busato vaga do

PSDB/DEM/PPS Renato Molling

Paulo Rocha Sandro Mabel vaga do PSDB/DEM/PPS

Pedro Henry Tonha Magalhães

Sabino Castelo Branco Walter Pinheiro

Sérgio Moraes vaga do PSDB/DEM/PPS Wladimir Costa

Vicentinho 1 vaga

Wilson Braga

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Andreia Zito Efraim Filho

Thelma de Oliveira Ilderlei Cordeiro

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) João Campos

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Major Fábio

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) Marcio Junqueira

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

ocupa a vaga)

1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS Alice Portugal

Júlio Delgado vaga do PSDB/DEM/PPS Maria Helena

Manuela D'ávila vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sandra Rosado

Mauro Nazif Sebastião Bala Rocha vaga do

PSDB/DEM/PPS

Paulo Pereira da Silva

Vanessa Grazziotin

PV

Roberto Santiago 1 vaga

Secretário(a): Ruy Omar Prudêncio da Silva

Local: Anexo II, Sala T 50

Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807

FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)

1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)

2º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR)

3º Vice-Presidente: José Airton Cirilo (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Afonso Hamm Alex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS

Arnon Bezerra Deley

Carlos Eduardo Cadoca Fernando Lopes

Edinho Bez vaga do PSDB/DEM/PPS Hermes Parcianello

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Eugênio Rabelo José Rocha

Jackson Barreto Jurandil Juarez

Jilmar Tatto Marcelo Guimarães Filho

José Airton Cirilo Paulo Roberto Pereira

Lupércio Ramos Ratinho Junior

Marcelo Teixeira Vicentinho

Paulo Henrique Lustosa Wellington Fagundes

PSDB/DEM/PPS

Albano Franco Arnaldo Jardim

Otavio Leite José Mendonça Bezerra

Pedro Valadares Rômulo Gouveia

Professora Raquel Teixeira Silvio Torres

Walter Feldman (Licenciado) Thelma de Oliveira

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Fábio Faria Laurez Moreira

Lídice da Mata Manuela D'ávila

Valadares Filho (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Secretário(a): Mirna de Castela C. Pessoa

Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo

Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833

FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Milton Monti (PR)

1º Vice-Presidente: Pedro Fernandes (PTB)

2º Vice-Presidente: Cláudio Diaz (PSDB)

3º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Camilo Cola Beto Mansur

Carlos Santana Devanir Ribeiro

Carlos Zarattini Eliseu Padilha

Chico da Princesa vaga do

PSDB/DEM/PPS Fernando Marroni

Décio Lima Flaviano Melo

Eliene Lima Francisco Rossi

Geraldo Simões José Chaves

Hermes Parcianello Jurandy Loureiro

Hugo Leal Lúcio Vale

Jaime Martins vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo Almeida vaga do

PSDB/DEM/PPS

Jovair Arantes vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo Melo

Lázaro Botelho Marcelo Teixeira

Leonardo Quintão vaga do PV Marcos Lima

Marinha Raupp Mário Negromonte

Mauro Lopes Nelson Bornier

Mauro Mariani vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Pedro Chaves vaga do PSDB/DEM/PPS

Milton Monti Zezéu Ribeiro

Osvaldo Reis (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

Pedro Fernandes

Rubens Otoni

Sérgio Brito vaga do PSDB/DEM/PPS

Tadeu Filippelli

Themístocles Sampaio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPS

Affonso Camargo Alexandre Silveira

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Alberto Fraga Arnaldo Jardim vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Alberto Leréia Claudio Cajado

Cláudio Diaz Fernando Chucre

Vanderlei Macris Geraldo Thadeu vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Lael Varella

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rita Camata

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rogerio Lisboa

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

William Woo

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Abelardo Camarinha Ademir Camilo

Beto Albuquerque Gonzaga Patriota

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PV

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Fábio Ramalho

Secretário(a): Admar Pires dos Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175

Telefones: 3216-6853 A 6856

FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Coordenador: Regis de Oliveira (PSC)

Titulares Suplentes

PMDB

Ibsen Pinheiro

Osmar Serraglio

PT

Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

José Eduardo Cardozo

José Genoíno

PSDB

Bruno Araújo

DEM

Roberto Magalhães

Solange Amaral

PDT

João Dado

PTB

Arnaldo Faria de Sá

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PSC

Regis de Oliveira

PPS

Fernando Coruja

PV

Marcelo Ortiz

PCdoB

Aldo Rebelo

Flávio Dino

PRB

Cleber Verde

PTdoB

Vinicius Carvalho

Secretário(a): Raquel Figueiredo

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6240

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ O

DIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº

10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES

PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS

TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA

PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)

1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Aracely de Paula

Elcione Barbalho Carlos Santana

Fernando Ferro Emilia Fernandes

Fernando Lopes Fátima Bezerra

José Eduardo Cardozo Filipe

Pereira

Magela Luiz Couto

Pastor Manoel Ferreira 3 vagas

Wilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Andreia Zito Eduardo Barbosa

Arnaldo Jardim Emanuel Fernandes

Claudio Cajado Rômulo Gouveia

João Almeida 2 vagas

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel Almeida Pompeo de Mattos

Lídice da Mata 1 vaga

PV

Sarney Filho Fernando Gabeira

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PHS

Felipe Bornier 1 vaga

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216.6209

FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3-A, DE 2007, DO SR. JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS, QUE

"ALTERA O INCISO XII DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (PERMITE FÉRIAS COLETIVAS NOS JUÍZOS E

TRIBUNAIS DE SEGUNDO GRAU).

Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)

1º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)

2º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB)

3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)

Relator: Paes Landim (PTB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Dalva Figueiredo Bilac Pinto

José Santana de Vasconcellos

Geraldo Pudim

Márcio Reinaldo Moreira Nazareno Fonteles

Mauro Lopes Ricardo Barros

Miguel Corrêa Veloso

Nelson Trad 4 vagas

Paes Landim

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Moreira Mendes João Almeida

Paulo Abi-ackel Lael Varella

Vitor Penido 3 vagas

2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Júlio Delgado 2 vagas

Marcos Medrado

PV

Fábio Ramalho 1 vaga

PRB

Antonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga

1 vaga

Secretário(a): Luiz Cláudio Alves dos Santos

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6287

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 28, DE 2007, DO SR. VITAL DO REGO FILHO, QUE "ACRESCENTA O

ART.73-A À COSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO O CONSELHO NACIONAL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS".

Presidente: Mauro Benevides (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)

3º Vice-Presidente: Benedito de Lira (PP)

Relator: Júlio Delgado (PSB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

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Andre Vargas Átila Lins

Augusto Farias Eduardo Amorim

Benedito de Lira Elismar Prado

Dr. Rosinha Joaquim Beltrão

Eduardo Valverde 5 vagas

Mauro Benevides

Vicentinho Alves

Vital do Rêgo Filho

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Efraim Filho Bonifácio de Andrada

Humberto Souto Leandro Sampaio

Roberto Magalhães 3 vagas

2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Júlio Delgado Valtenir Pereira

Sebastião Bala Rocha Wolney Queiroz

PV

1 vaga 1 vaga

PSOL

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6235

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 30-A, DE

2007, DA SRA. ANGELA PORTELA, QUE "DÁ NOVA

REDAÇÃO AO INCISO XVIII DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, AMPLIANDO PARA 180 (CENTO E OITENTA) DIAS

A LICENÇA À GESTANTE".

Presidente: Cida Diogo (PT)

1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)

2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)

3º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)

Relator: Rita Camata (PSDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Aline Corrêa Armando Abílio

Angela Portela Darcísio Perondi

Arnaldo Faria de Sá Eudes Xavier

Cida Diogo Janete Rocha

Pietá

Dr. Nechar vaga do PV Luiz Couto

Elcione Barbalho 4 vagas

Fátima Bezerra

Íris de Araújo

Lucenira Pimentel

Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Andreia Zito 5 vagas

Leandro Sampaio

Rita Camata vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Solange Amaral

Thelma de Oliveira

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(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Maria Helena Edmilson Valentim

Sueli Vidigal Perpétua Almeida

PV

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Dr. Talmir

PRB

Cleber Verde Márcio Marinho

Secretário(a): Regina Maria Veiga Brandão

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6216/3216-6232

FAX: (61) 3216-66225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE

2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO

DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES

DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Antonio Palocci (PT)

1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)

2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB)

3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS)

Relator: Sandro Mabel (PR)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Antonio Carlos Zarattini

Palocci

Armando Monteiro Celso Maldaner

Átila Lins Eduardo Cunha

Edinho Bez Eduardo Valverde

Gerson Peres Gastão Vieira

Lelo Coimbra João Leão

Paulo Maluf João Maia

Pepe Vargas Luiz Carlos Busato

Rodrigo Rocha Loures

Manoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sandro Mabel Márcio Reinaldo Moreira

Virgílio Guimarães Maurício Rands

1 vaga Ricardo Barros

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Eduardo Sciarra Antonio Carlos Mendes Thame

Humberto Souto Carlos Melles

Julio Semeghini Emanuel Fernandes

Leonardo Vilela Fernando Coruja

Luiz Carreira Júlio Cesar

Paulo Bornhausen Ronaldo Caiado

Paulo Renato Souza (Licenciado)

Wandenkolk Gonçalves

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PSB/PDT/PCdoB/PMN

Ana Arraes Francisco Tenorio

Chico Lopes João Dado

Miro Teixeira

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)

PV

Fábio Ramalho Sarney Filho

PSOL

1 vaga Ivan Valente

Secretário(a): Eveline Alminta

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216.6211

FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER A PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 42-A, DE

1995, DA SENHORA RITA CAMATA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ARTIGO 55 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

ESTABELECENDO QUE PERDERÁ O MANDATO O DEPUTADO OU SENADOR QUE SE DESFILIAR

VOLUNTARIAMENTE DO PARTIDO SOB CUJA LEGENDA FOI ELEITO.

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Luciano Castro (PR)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnon Bezerra Arnaldo Faria de

Carlos Willian Celso

Maldaner

João Paulo Cunha Lincoln Portela

José Genoíno Marcelo Almeida

José Otávio Germano Nelson Bornier

Luciano Castro Paulo Piau

Regis de Oliveira Reginaldo

Lopes

Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Sérgio

Barradas Carneiro

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Bruno Rodrigues Efraim Filho

Claudio Cajado José Maia Filho

Felipe Maia 3 vagas

Gervásio Silva

Raul Jungmann

Rita Camata vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Laurez Moreira Pompeo

de Mattos

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Sueli Vidigal

PV

Marcelo Ortiz 1 vaga

PSOL

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Chico Alencar 1 vaga

Secretário(a): Fernando Maia Leão

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6241

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 052, DE 2003, DO SR. RIBAMAR ALVES, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO

AO § 4º DO ART. 18 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", ESTABELECENDO QUE NA CRIAÇÃO, FUSÃO OU

DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS DEVERÃO SER PRESERVADOS A CONTINUIDADE E A UNIDADE HISTÓRICO-CULTURAL DO AMBIENTE URBANO.

Presidente: Eduardo Valverde (PT)

1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)

2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)

3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)

Relator: Zequinha Marinho (PSC)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Angela Amin Leonardo Monteiro

Dr. Nechar vaga do PV Nazareno Fonteles

Eduardo Valverde Paes Landim

Flaviano Melo Waldir

Maranhão

José Airton Cirilo Zezéu Ribeiro

Luciana Costa 4 vagas

Moacir Micheletto

Sérgio Moraes

Zequinha Marinho

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Carlos Brandão Fernando Chucre

Duarte Nogueira Geraldo Thadeu

Jorge Khoury Guilherme Campos

Moreira Mendes Marcos Montes

Walter Ihoshi Raimundo Gomes de

Matos

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Ademir Camilo Perpétua Almeida

Ribamar Alves 1 vaga

PV

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Fernando Aparecido de Oliveira

PRB

Cleber Verde Marcos Antonio

Secretário(a): Valdivino Telentino Filho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 59-A, DE

2007, DO SR. MÁRCIO FRANÇA, QUE "ACRESCENTA DISPOSITIVOS AO ART. 144, CRIANDO A POLÍCIA

PORTUÁRIA FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Paulo Pimenta (PT)

1º Vice-Presidente:

Page 162: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10DEZ2010.pdf · ALBANO FRANCO (PSDB, SE) – Desafios do futuro Governo Dilma Rousseff na área econômica

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Carlos Santana

Beto Mansur Fátima Pelaes

Eliseu Padilha Magela

Manoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Pedro Novais

Neilton Mulim 5 vagas

Paes de Lira

Paulo Pimenta

Paulo Rocha

Rose de Freitas

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Indio da Costa 5 vagas

João Campos

Major Fábio

Marina Maggessi

William Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Capitão Assumção Gonzaga Patriota

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Márcio França

PV

Marcelo Ortiz 1 vaga

PHS

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Luiz Cláudio Alves dos Santos

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6287

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 89-A, DE 2007, DO SR. JOÃO DADO, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO

INCISO XI DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO", ESTABELECENDO O MESMO TETO REMUNERATÓRIO PARA

QUALQUER QUE SEJA A ESFERA DE GOVERNO.

Presidente: Átila Lins (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Eduardo Valverde

Átila Lins Lincoln Portela

Décio Lima Luiz Couto

Edinho Bez Marcelo Castro

Maurício Trindade Pedro Eugênio

Nelson Trad Rodrigo

Rocha Loures

Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS 3 vagas

Paulo Maluf

Paulo Pimenta

Vander Loubet

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PSDB/DEM/PPS

Cezar Silvestri 5 vagas

Efraim Filho

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Gonzaga Patriota Chico Lopes

João Dado Mário Heringer

PV

Marcelo Ortiz 1 vaga

PHS

Felipe Bornier 1 vaga

Secretário(a): Aparecida de Moura

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3126-6207

FAX: (61) 3126-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE 2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA A ALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAIS PRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAIS OU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTAS BRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU

ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.

Presidente: Décio Lima (PT)

1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)

2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)

3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL)

Relator: José Otávio Germano (PP)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Átila Lins Edio Lopes

Bilac Pinto Fernando Ferro

Chico D'angelo Francisco Praciano

Décio Lima Lincoln Portela

Elismar Prado Luiz Fernando Faria

José Otávio Germano Marinha Raupp

Lupércio Ramos Rebecca Garcia

Marcelo Melo Sabino Castelo Branco

Paulo Roberto Pereira

Wladimir Costa

PSDB/DEM/PPS

Albano Franco Bruno Araújo

André de Paula Jorge Khoury

Arnaldo Jardim Jorginho Maluly

Germano Bonow Leandro Sampaio

Otavio Leite Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcelo Serafim Fábio Faria

Vanessa Grazziotin 1 vaga

PV

1 vaga Fábio Ramalho

PSOL

Chico Alencar Ivan Valente

Secretário(a): Angélica Fialho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

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Telefones: 3216-6218 / 3216-6232

FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE

2007, DO SR. PAULO RENATO SOUZA, QUE "CRIA O TRIBUNAL SUPERIOR DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA".

Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)

1º Vice-Presidente: Ibsen Pinheiro (PMDB)

2º Vice-Presidente: Gustavo Fruet (PSDB)

3º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)

Relator: Flávio Dino (PCdoB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Benedito de Lira José Eduardo Cardozo

Domingos Dutra Leo Alcântara

Fátima Bezerra Luiz Couto

Francisco Praciano Mauro Benevides

Ibsen Pinheiro 5 vagas

Regis de Oliveira

Vicente Arruda

Vital do Rêgo Filho

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Antonio Carlos Mendes Thame Arnaldo Jardim

Gustavo Fruet Paulo Abi-ackel

Onyx Lorenzoni 3 vagas

Paulo Bornhausen

Raul Jungmann

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Flávio Dino 2 vagas

Giovanni Queiroz

PV

Marcelo Ortiz 1 vaga

PSOL

Chico Alencar 1 vaga

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6201

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE 2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISO X DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C' DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.

105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE

GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FORO PRIVILEGIADO”).

Presidente: Dagoberto (PDT)

1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)

2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)

3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)

Relator: Regis de Oliveira (PSC)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Aníbal Gomes Átila Lins

Arnon Bezerra Fátima Pelaes

Eduardo Valverde Maurício Quintella Lessa

Fernando Ferro Nilson Mourão

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João Pizzolatti Pedro Fernandes

Jorge Bittar (Licenciado) Rubens Otoni

Laerte Bessa Sandes Júnior

Regis de Oliveira Virgílio Guimarães

Vicente Arruda

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Alexandre Silveira Antonio Carlos Pannunzio

Jorge Tadeu Mudalen Geraldo Thadeu

Paulo Abi-ackel

Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Ricardo Tripoli William Woo

1 vaga 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Dagoberto Paulo Rubem Santiago

Gonzaga Patriota 1 vaga

PV

Fábio Ramalho 1 vaga

PHS

Felipe Bornier Miguel Martini

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216.6214

FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 134-A, DE

2007, DO SR. ALCENI GUERRA, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ART . 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E

DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 1º DO ART. 211" (PREVÊ A PUNIÇÃO PARA O AGENTE PÚBLICO

RESPONSÁVEL PELA GARANTIA À EDUCAÇÃO BÁSICA, EM CASO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE FORA DA ESCOLA, E

O ATENDIMENTO EM TEMPO INTEGRAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS)

Presidente: Nilson Mourão (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Professora Raquel Teixeira (PSDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Fátima Bezerra Antonio Carlos

Chamariz

Fernando Marroni Antonio

José Medeiros

Joaquim Beltrão Eudes Xavier

José Linhares Iran Barbosa

Maria Lúcia Cardoso João Matos

Nilmar Ruiz Maurício Trindade

Nilson Mourão Reginaldo Lopes

Paes Landim 2 vagas

Professor Setimo

Severiano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPS

Alceni Guerra Alfredo Kaefer

Ilderlei Cordeiro Eduardo Sciarra

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Lobbe Neto Germano Bonow

Luiz Carlos Setim Rita Camata

Professora Raquel Teixeira Rogério Marinho

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Átila Lira

Wilson Picler vaga do PHS Paulo

Rubem Santiago

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV

Dr. Talmir 1 vaga

PHS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Regina Maria Veiga Brandão

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6216

FAX: 61 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 153-A, DE 2003, DO SR. MAURÍCIO RANDS, QUE "ALTERA O ART. 132

DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REGULAMENTANDO A CARREIRA DE PROCURADOR MUNICIPAL).

Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Nelson Trad (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá

Antônio Carlos Biffi

José Eduardo Cardozo

José Mentor

Maurício Quintella Lessa

Paes Landim

Maurício Rands Reginaldo Lopes

Mendes Ribeiro Filho

Sérgio Brito vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Nelson Trad Wilson Santiago

Regis de Oliveira

4 vagas

Simão Sessim

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Clóvis Fecury Rômulo Gouveia

Gustavo Fruet 4 vagas

Ilderlei Cordeiro

Otavio Leite

Roberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal

Lídice da Mata

Julião Amin

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)

PV

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Marcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PSOL

Chico Alencar 1 vaga

Secretário(a): Aparecida de Moura

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sal 170-A

Telefones: (61) 3216-66207

FAX: (61) 3216-66225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 210-A DE

2007, DO SR. REGIS DE OLIVEIRA, QUE "ALTERA OS ARTIGOS 95 E 128 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

RESTABELECER O ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO COMO COMPONENTE DA REMUNERAÇÃO DAS CARREIRAS

DA MAGISTRATURA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO".

Presidente: João Dado (PDT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Laerte Bessa (PSC)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Jofran Frejat

Dalva Figueiredo Magela

Eduardo Valverde Marcelo Melo

Eliene Lima Paes de Lira

Elismar Prado

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

Geraldo Pudim 4 vagas

João Maia

Laerte Bessa

Mauro Lopes

PSDB/DEM/PPS

Alexandre Silveira João Campos

Jorginho Maluly

Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Major Fábio Marina Maggessi

Zenaldo Coutinho William Woo

1 vaga 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Francisco Tenorio Dagoberto

João Dado Flávio Dino

PV

Marcelo Ortiz 1 vaga

PSOL

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6232

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 231-A, DE 1995, DO SR. INÁCIO ARRUDA, QUE "ALTERA OS INCISOS

XIII E XVI DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REDUZINDO A JORNADA MÁXIMA DE TRABALHO PARA 40

HORAS SEMANAIS E AUMENTANDO PARA 75% A REMUNERAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO).

Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)

1º Vice-Presidente: Deley (PSC)

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2º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)

3º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP)

Relator: Vicentinho (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Deley Carlos Santana

Eudes Xavier Fátima Bezerra

Gorete Pereira Maria Lúcia Cardoso

Iran Barbosa Paulo Rocha

José Otávio Germano Sandro Mabel

Luiz Carlos Busato 4 vagas

Vicentinho

Wilson Braga

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Guilherme Campos

Carlos Sampaio Walter Ihoshi

Fernando Chucre 3 vagas

Rita Camata vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel Almeida Chico Lopes

Paulo Pereira da Silva vaga do

PHS Vanessa

Grazziotin

Rodrigo Rollemberg

PV

Roberto Santiago 1 vaga

PHS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

Felipe Bornier

Secretário(a): Regina Maria Veiga Brandão

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6216

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 270-A, DE

2008, DA SRA. ANDREIA ZITO, QUE "ACRESCENTA O PARÁGRAFO 9º AO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988". (GARANTE AO SERVIDOR QUE

APOSENTAR-SE POR INVALIDEZ PERMANENTE O DIREITO DOS PROVENTOS INTEGRAIS COM PARIDADE).

Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)

1º Vice-Presidente: Antônio Carlos Biffi (PT)

2º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB)

3º Vice-Presidente: Germano Bonow (DEM)

Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Antônio Carlos Biffi Chico D'angelo

Arnaldo Faria de Sá Edgar Moury

Gorete Pereira Edinho Bez

Osvaldo Reis Jorge Boeira

Roberto Britto Jurandy Loureiro

Rose de Freitas Paes de Lira

Zé Geraldo Pedro Wilson

2 vagas 2 vagas

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PSDB/DEM/PPS

Andreia Zito Alexandre Silveira

Germano Bonow Major Fábio

Humberto Souto Raimundo Gomes de Matos

João Campos 2 vagas

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Mauro Nazif Janete Capiberibe

Pompeo de Mattos 1 vaga

PV

Lindomar Garçon 1 vaga

PRB

Cleber Verde Marcos Antonio

Secretário(a): Maria Terezinha Donati

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6215

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 285-A, DE

2008, DO SR. PAULO TEIXEIRA, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

TRANSITÓRIAS PARA DISPOR SOBRE A VINCULAÇÃO DE RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS,

DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS AOS RESPECTIVOS FUNDOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL"

Presidente: Renato Amary (PSDB)

1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)

2º Vice-Presidente: Júlio Cesar (DEM)

3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)

Relator: Zezéu Ribeiro (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Andre Vargas Anselmo de Jesus

Deley Chico da Princesa

Dr. Nechar vaga do PV Colbert Martins

João Leão Edinho Bez

Luiz Carlos Busato Janete Rocha

Pietá

Marcelo Castro Pedro Eugênio

Marcelo Teixeira 3 vagas

Paulo Teixeira

Waldemir Moka

Zezéu Ribeiro

PSDB/DEM/PPS

Alfredo Kaefer Fernando Chucre

Arnaldo Jardim Jorginho Maluly

Félix Mendonça 3 vagas

Júlio Cesar

Renato Amary

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Brizola Neto Valtenir Pereira

Luiza Erundina 1 vaga

PV

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

PSOL

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Chico Alencar 1 vaga

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 300-A, DE

2008, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 9º, DO ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL". ESTABELECE QUE A REMUNERAÇÃO DOS

POLICIAIS MILITARES DOS ESTADOS NÃO PODERÁ SER INFERIOR À DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL, APLICANDO-SE TAMBÉM AOS INTEGRANTES DO CORPO

DE BOMBEIROS MILITAR E AOS INATIVOS.

Presidente: José Otávio Germano (PP)

1º Vice-Presidente: Paes de Lira (PTC)

2º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)

3º Vice-Presidente:

Relator: Major Fábio (DEM)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Eliene Lima

Átila Lins Elismar Prado

Edmar Moreira Emilia Fernandes

Fátima Bezerra Jair Bolsonaro

José Otávio Germano Luiz Couto

Leonardo Monteiro Neilton Mulim

Paes de Lira Silas Câmara

Paulo Pimenta Vital do Rêgo Filho

(Dep. do PRB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Andreia Zito Abelardo Lupion

Ilderlei Cordeiro Carlos Brandão

João Campos Guilherme

Campos vaga do

PHS

Major Fábio José Maia Filho

Mendonça Prado Marcelo Itagiba

Moreira Mendes

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Capitão Assumção Fernando Chiarelli

Enio Bacci Francisco Tenorio

Maria Helena vaga do PHS

PV

Lindomar Garçon Ciro Pedrosa

PHS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)

Secretário(a): Valdivino Telentino Filho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE

2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32 E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".

Presidente: Nelson Pellegrino (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)

Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

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Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Afonso Hamm Arnon Bezerra

Arnaldo Faria de Sá Eduardo Valverde

Fernando Melo Fernando Ferro

Iriny Lopes Francisco Rossi

Laerte Bessa José

Guimarães

Nelson Pellegrino Leonardo

Picciani (Licenciado)

Vital do Rêgo Filho Lincoln Portela

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 2 vagas

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Jairo Ataide Alexandre Silveira

Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Edson

Aparecido

Mendonça Prado Major Fábio

Raul Jungmann Pinto

Itamaraty

Rodrigo de Castro 1 vaga

William Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Francisco Tenorio Sueli Vidigal

João Dado 1 vaga

PV

Marcelo Ortiz Dr. Talmir

PSOL

Chico Alencar 1 vaga

Secretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. Coutinho

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A

Telefones: 3216-6203 / 3216-6232

FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 324-A, DE

2001, DO SR. INALDO LEITÃO, QUE "INSERE O § 3º NO ART. 215 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", APLICANDO,

ANUALMENTE, NUNCA MENOS DE 6% DA RECEITA DE IMPOSTOS EM FAVOR DA PRODUÇÃO, PRESERVAÇÃO,

MANUTENÇÃO E O CONHECIMENTO DE BENS E VALORES CULTURAIS.

Presidente: Marcelo Almeida (PMDB)

1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT)

2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)

3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)

Relator: José Fernando Aparecido de Oliveira (PV)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Angelo Vanhoni Alex Canziani

Fátima Bezerra Décio Lima

Joaquim Beltrão Gilmar Machado

Lelo Coimbra Luiz Sérgio

Marcelo Almeida Magela

Paulo Rocha Maria do Rosário

Tonha Magalhães Marinha Raupp

Zezéu Ribeiro Maurício Quintella Lessa

Zonta Raul Henry

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PSDB/DEM/PPS

Guilherme Campos Humberto Souto

Ilderlei Cordeiro 4 vagas

Marcos Montes

Professora Raquel Teixeira

Raimundo Gomes de Matos

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Paulo Rubem Santiago Brizola Neto

Rodrigo Rollemberg Evandro Milhomen

PV

José Fernando Aparecido de Oliveira

1 vaga

PRB

Cleber Verde 1 vaga

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6203

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 347-A, DE 2009, DA SRA. RITA CAMATA, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO INCISO III DO ART. 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (GARANTE ACESSO À EDUCAÇÃO ESPECIALIZADA PARA

PORTADORES DE DEFICIÊNCIA SEM IMPOSIÇÃO DE LIMITE DE FAIXA ETÁRIA E NÍVEL DE INSTRUÇÃO,

PREFERENCIALMENTE NA REDE REGULAR DE ENSINO)

Presidente: Carlos Willian (PTC)

1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)

2º Vice-Presidente: Roberto Alves (PTB)

3º Vice-Presidente: Alceni Guerra (DEM)

Relator: Paulo Delgado (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Willian Arnaldo Faria de Sá

Eudes Xavier Dr. Nechar vaga do PV

Geraldo Resende Fernando Nascimento

Hugo Leal Gorete Pereira

Iran Barbosa João Matos

José Linhares Márcio Reinaldo Moreira

Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS Pedro Eugênio

Paulo Delgado Rebecca Garcia

Roberto Alves 2 vagas

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Alceni Guerra Eduardo Sciarra

Eduardo Barbosa Ilderlei Cordeiro

Leandro Sampaio Luiz Carlos Setim

Raimundo Gomes de Matos Otavio Leite

Rita Camata vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Dr. Ubiali Capitão Assumção

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

PV

Dr. Talmir (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PHS

Felipe Bornier 1 vaga

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Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (63) 3216-6203

FAX: (63) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 357-A, DE 2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA A ALÍNEA "D" DO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

PARA INSTITUIR IMUNIDADE TRIBUTÁRIA PARA CADERNOS ESCOLARES".

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)

1º Vice-Presidente: João Bittar (DEM)

2º Vice-Presidente: Décio Lima (PT)

3º Vice-Presidente: Eliene Lima (PP)

Relator: Edinho Bez (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Antônio Carlos Biffi Carlos Abicalil

Décio Lima Carlos Zarattini

Edinho Bez Fernando Nascimento

Eliene Lima Pedro Fernandes

Elismar Prado Raul Henry

João Maia Sandro Mabel

Jurandil Juarez 3 vagas

Paes Landim

Professor Setimo

PSDB/DEM/PPS

João Bittar Luiz Carlos Hauly

Leandro Sampaio 4 vagas

Marcio Junqueira

Professora Raquel

Teixeira

William Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Dr. Ubiali Laurez Moreira

Sebastião Bala Rocha Paulo Rubem Santiago

PV

Antônio Roberto Roberto Santiago

PSOL

Ivan Valente Chico Alencar

Secretário(a): Luiz Cláudio Alves dos Santos

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6232

FAX: (61) 3216-9287

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 366-A, DE 2005, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO II DO ART. 98 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AO ART. 30 DO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS", ESTABELECENDO O CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃO DE JUIZ DE PAZ, MANTENDO OS ATUAIS ATÉ A VACÂNCIA

DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES.

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Jorginho Maluly (DEM)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Maurício Quintella

Lessa

Carlos Zarattini Pastor Manoel

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Ferreira

José Guimarães Regis de Oliveira

Mauro Benevides 6 vagas

Solange Almeida

Vicente Arruda

Vicentinho

Vilson Covatti

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Fernando Coruja 5 vagas

Jorginho Maluly

Vanderlei Macris

2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcos Medrado 2 vagas

Valtenir Pereira

PV

Marcelo Ortiz 1 vaga

PRB

Antonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Cleber Verde

Léo Vivas

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 386-A, DE

2009, DO SR. PAULO PIMENTA, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA

ESTABELECER A NECESSIDADE DE CURSO SUPERIOR EM JORNALISMO PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE

JORNALISTA"

Presidente: Vic Pires Franco (DEM)

1º Vice-Presidente: Rebecca Garcia (PP)

2º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)

3º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)

Relator: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Abicalil Afonso Hamm

Colbert Martins Dr. Rosinha

Fátima Bezerra Luiz Couto

Francisco Praciano Lupércio Ramos

Geraldo Resende Nilmar Ruiz

Hugo Leal Paulo Pimenta

Maurício Quintella Lessa Rose de Freitas

Paes Landim 2 vagas

Rebecca Garcia

PSDB/DEM/PPS

Ilderlei Cordeiro Arolde de Oliveira

Luiz Carlos Setim 4 vagas

Vic Pires Franco

2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Lídice da Mata Manuela

D'ávila

Wilson Picler Sueli Vidigal

PV

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José Paulo Tóffano Antônio Roberto

PSOL

Chico Alencar 1 vaga

Secretário(a): Fernando Maia Leão

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6205

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 416 -A, DE 2005, DO SR. PAULO PIMENTA, QUE "ACRESCENTA O ART.

216-A À CONSTITUIÇÃO PARA INSTITUIR O SISTEMA NACIONAL DE CULTURA".

Presidente: Maurício Rands (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Paulo Rubem Santiago (PDT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Alexandre Santos Elismar Prado

Angelo Vanhoni Fernando Marroni

Fátima Bezerra Lelo Coimbra

Jaime Martins Magela

José Linhares Marinha Raupp

Maurício Rands Nilmar Ruiz

Professor Setimo 3 vagas

Roberto Alves

Wilson Santiago

PSDB/DEM/PPS

Lobbe Neto Guilherme Campos

Raimundo Gomes de Matos 4 vagas

William Woo

2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal 2 vagas

Paulo Rubem Santiago

PV

José Fernando Aparecido de Oliveira

Antônio Roberto

PRB

Cleber Verde Marcos Antonio

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6240

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 422-A, DE

2005, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ARTIGO 125 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", CRIANDO VARAS

ESPECIALIZADAS PARA JULGAR AÇÕES CONTRA ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Moreira Mendes (PPS)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Benedito de Lira Décio Lima

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Eduardo Valverde Mauro Benevides

Francisco Praciano Osmar Serraglio

Geraldo Pudim Paes Landim

Jofran Frejat Veloso

Luiz Couto 4 vagas

Nelson Trad

Sabino Castelo Branco

Vital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPS

Claudio Cajado 5 vagas

Gustavo Fruet

Moreira Mendes

2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Valtenir Pereira Flávio Dino

Wolney Queiroz 1 vaga

PV

Marcelo Ortiz 1 vaga

PHS

Miguel Martini Felipe Bornier

Secretário(a): Leila Machado Campos

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6212

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E

OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º".

Presidente: José Mentor (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Mauro Benevides (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Ciro Nogueira

Eduardo Amorim

Domingos Dutra Eduardo Cunha

Gorete Pereira Fátima Bezerra

José Mentor Fátima Pelaes

Mauro Benevides Lincoln Portela

Mendes Ribeiro Filho Luiz Couto

Paes Landim Maurício Rands

Sérgio Barradas Carneiro

Vital do Rêgo Filho

Wilson Santiago

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Antonio Carlos Pannunzio

Alexandre Silveira

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Bonifácio de Andrada João Campos

Félix Mendonça Marcelo Itagiba

Moreira Mendes

William Woo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Roberto Magalhães 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Edmilson Valentim Francisco Tenorio

Vieira da Cunha Valadares Filho

PV

Marcelo Ortiz Lindomar Garçon

PHS

Uldurico Pinto Felipe Bornier

Secretário(a): Ana Lúcia

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE

2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OS ATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.

Presidente: Sandro Mabel (PR)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)

3º Vice-Presidente:

Relator: João Matos (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá

Andre Vargas Dr. Rosinha

João Matos João Carlos Bacelar

José Genoíno Moacir Micheletto

Leonardo Quintão Nelson Meurer

Nelson Bornier Nelson Trad

Roberto Balestra Regis de Oliveira

Sandro Mabel 2 vagas

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Gervásio Silva Carlos Alberto Leréia

Humberto Souto Guilherme Campos

João Campos Raul Jungmann

Jorge Tadeu Mudalen Zenaldo Coutinho

1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Dagoberto Valadares Filho

Gonzaga Patriota 1 vaga

PV

Marcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHS

Miguel Martini Felipe Bornier

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: 3216-6207/6232

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FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 485-A, DE

2005, DA SRA. SANDRA ROSADO, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 98 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

PREVENDO A CRIAÇÃO DE VARAS ESPECIALIZADAS NOS JUIZADOS ESPECIAIS PARA AS QUESTÕES RELATIVAS ÀS

MULHERES".

Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Alice Portugal (PCdoB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Aline Corrêa Arnaldo Faria de

Emilia Fernandes Dalva Figueiredo

Fátima Pelaes Fátima Bezerra

Gorete Pereira Luiz Alberto

Janete Rocha Pietá Marinha

Raupp

Maria do Rosário Tonha Magalhães

Maria Lúcia Cardoso 3 vagas

Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Roberto Alves

Solange Almeida

PSDB/DEM/PPS

Andreia Zito Moreira Mendes

Marina Maggessi 4 vagas

Solange Amaral

Thelma de Oliveira

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Maria Helena

Julião Amin Sandra Rosado

PV

Antônio Roberto Lindomar Garçon

PRB

Cleber Verde Léo Vivas

Secretário(a): Fernando Maia Leão

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6205

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 488-A, DE 2005, DA SRA. MARIA HELENA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO

AO ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 1998". (INCLUI OS EMPREGADOS DO EXTINTO BANCO DE

RORAIMA, CUJO VÍNCULO FUNCIONAL TENHA SIDO RECONHECIDO, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DA

ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. ALTERA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988).

Presidente: Edio Lopes (PMDB)

1º Vice-Presidente: Marcio Junqueira (DEM)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)

Relator: Luciano Castro (PR)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

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Angela Portela Arnaldo Faria de Sá

Arnon Bezerra Asdrubal Bentes

Dalva Figueiredo Fátima Pelaes

Edinho Bez Geraldo Pudim

Edio Lopes Gorete Pereira

Luciano Castro Rebecca Garcia

Lupércio Ramos 3 vagas

2 vagas

PSDB/DEM/PPS

Francisco Rodrigues Ilderlei Cordeiro

Marcio Junqueira 4 vagas

Moreira Mendes

Urzeni Rocha

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sandra Rosado Maria Helena

Sergio Petecão Mauro Nazif vaga do PSOL

Sebastião Bala Rocha

PV

Fábio Ramalho Lindomar Garçon

PSOL

1 vaga (Dep. do

PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

Secretário(a): Eveline Alminta

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6211/3216-6232

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DE MEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A

MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DE APROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO

NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADO ENTRE A CÂMARA E O SENADO.

Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)

1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)

Relator: Leonardo Picciani (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Cândido Vaccarezza Augusto Farias

Gerson Peres Fernando Ferro

José Eduardo Cardozo Geraldo Pudim

José Genoíno Ibsen Pinheiro

Leonardo Picciani (Licenciado)

João Magalhães

Mendes Ribeiro Filho José Mentor

Paes Landim Lúcio Vale

Regis de Oliveira Rubens Otoni

Vicente Arruda 1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Bruno Araújo Bonifácio de Andrada

Humberto Souto Edson

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Aparecido

João Almeida Fernando Coruja

José Carlos Aleluia Fernando de Fabinho

Roberto Magalhães João Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Dr. Ubiali Flávio Dino

Wolney Queiroz 1 vaga

PV

1 vaga Roberto Santiago

PRB

Léo Vivas 1 vaga

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216-6207

FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 510-A, DE

2010, DO SENADO FEDERAL - ROMERO JUCÁ, QUE "ALTERA O ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19,

DE 4 DE JUNHO DE 1998, PARA DISPOR SOBRE O QUADRO DE SERVIDORES CIVIS E MILITARES DOS EX-TERRITÓRIOS

FEDERAIS DO AMAPÁ E DE RORAIMA, POSSIBILITANDO QUE NELE SEJAM INCLUÍDOS OS ADMITIDOS

REGULARMENTE ATÉ A DATA DE INSTALAÇÃO DOS ESTADOS

Presidente: Marinha Raupp (PMDB)

1º Vice-Presidente: Edio Lopes (PMDB)

2º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)

3º Vice-Presidente: Marcio Junqueira (DEM)

Relator: Luciano Castro (PR)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Angela Portela Anselmo de Jesus

Dalva Figueiredo Eduardo Valverde

Domingos Dutra Francisco Praciano

Edio Lopes Lupércio Ramos

Ernandes Amorim Zequinha Marinho

Fátima Pelaes 4 vagas

Luciano Castro

Marinha Raupp

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Francisco Rodrigues Davi Alcolumbre

Marcio Junqueira 4 vagas

Moreira Mendes

Nilson Pinto

Urzeni Rocha

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Maria Helena Evandro Milhomen

Sebastião Bala Rocha Mauro Nazif

PV

Lindomar Garçon 1 vaga

PRB

George Hilton Cleber Verde

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 216-6209

FAX: (61) 216-6225

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COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE 2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTA PRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIAR DAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente: Vander Loubet (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)

Relator: Regis de Oliveira (PSC)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Angelo Vanhoni

Décio Lima Eliene Lima

Jair Bolsonaro José

Otávio Germano

José Mentor Marcelo Melo

Laerte Bessa Marinha Raupp

Neilton Mulim Paes Landim

Regis de Oliveira Sandro Mabel

Vander Loubet Valdir Colatto

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Alexandre Silveira Abelardo Lupion

João Campos Pinto Itamaraty

Jorginho Maluly 3 vagas

Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Rogerio Lisboa

William Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Francisco Tenorio Flávio Dino

Vieira da Cunha João Dado

PV

Marcelo Ortiz Dr. Talmir

PRB

Léo Vivas Cleber Verde

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: 3216-6206/6232

FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 555-A, DE 2006, DO SR. CARLOS MOTA, QUE "REVOGA O ART. 4º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 2003", ACABANDO COM A COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

SOBRE OS PROVENTOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS APOSENTADOS (CONTRIBUIÇÃO DE INATIVOS).

Presidente: Marçal Filho (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Luiz Alberto (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Angela Portela

Gerson Peres Bilac Pinto

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Leo Alcântara Edgar Moury

Luiz Alberto Iran Barbosa

Marçal Filho José Linhares

Marcelo Almeida Leonardo Monteiro

Mauro Benevides Mendes Ribeiro Filho

Nilson Mourão Pedro Fernandes

Virgílio Guimarães Regis de Oliveira

PSDB/DEM/PPS

Indio da Costa Humberto Souto

João Campos José Carlos Aleluia

Moreira Mendes Onyx Lorenzoni

Professora Raquel Teixeira Rômulo Gouveia

Roberto Magalhães Zenaldo Coutinho

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal João Dado

Sebastião Bala Rocha Júlio Delgado

PV

Marcelo Ortiz Lindomar Garçon

PSOL

Chico Alencar Ivan Valente

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6207

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 556-A, DE 2002, DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ARTIGO 54 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES

CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", CONCEDENDO AOS SERINGUEIROS

(SOLDADOS DA BORRACHA) OS MESMOS DIREITOS CONCEDIDOS AOS EX-COMBATENTES: APOSENTADORIA

ESPECIAL, PENSÃO ESPECIAL, DENTRE OUTROS.

Presidente: Lindomar Garçon (PV)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Perpétua Almeida (PCdoB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Átila Lins Assis do Couto

Eduardo Valverde Beto Faro

Ernandes Amorim Lúcio Vale

Fernando Melo Sabino Castelo Branco

Flaviano Melo 5 vagas

Lucenira Pimentel

Nilson Mourão

Rebecca Garcia

Zequinha Marinho

PSDB/DEM/PPS

Ilderlei Cordeiro Carlos Alberto

Leréia

Marcio Junqueira Moreira Mendes

Thelma de Oliveira Raimundo Gomes de Matos

Urzeni Rocha 2 vagas

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

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Perpétua Almeida Mauro Nazif

Vanessa Grazziotin Sebastião Bala Rocha

PV

Lindomar Garçon 1 vaga

PHS

1 vaga Felipe Bornier

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6209

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 590-A, DE

2006, DA SRA. LUIZA ERUNDINA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 58 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL". (GARANTE A REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL DE CADA SEXO NA COMPOSIÇÃO DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO

SENADO E DE CADA COMISSÃO, ASSEGURANDO, AO MENOS, UMA VAGA PARA CADA SEXO).

Presidente: Emilia Fernandes (PT)

1º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)

2º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB)

3º Vice-Presidente: Marcelo Ortiz (PV)

Relator: Rose de Freitas (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Antonio Carlos Chamariz Aline Corrêa

Bel Mesquita vaga do PHS Angela Portela

Emilia Fernandes Carlos Willian

Fátima Bezerra Gorete Pereira

Ibsen Pinheiro Maria do Rosário

Janete Rocha Pietá 4 vagas

Maria Lúcia Cardoso

Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Rebecca Garcia

Rose de Freitas

Tonha Magalhães

PSDB/DEM/PPS

Andreia Zito 5 vagas

Marina Maggessi

Solange Amaral

Thelma de Oliveira

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Jô Moraes Alice Portugal

Luiza Erundina Lídice da Mata

PV

Marcelo Ortiz 1 vaga

PHS

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Felipe Bornier

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6241

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

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QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO A PARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".

Presidente: Júlio Delgado (PSB)

1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)

2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)

3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)

Relator: Roberto Santiago (PV)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Aline Corrêa

Edgar Moury Carlos Alberto Canuto

Íris de Araújo Dr. Adilson Soares

Pedro Eugênio Eudes Xavier

Pedro Henry José Guimarães

Reinhold Stephanes Nelson Pellegrino

Sandro Mabel 3 vagas

2 vagas

PSDB/DEM/PPS

Felipe Maia Andreia Zito

Fernando Coruja Efraim Filho

Francisco Rodrigues Fernando Chucre

José Aníbal Fernando de Fabinho

Paulo Renato Souza (Licenciado)

Leandro Sampaio

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Júlio Delgado Daniel Almeida

Paulo Pereira da Silva Sergio Petecão

PV

Roberto Santiago Lindomar Garçon

PRB

Léo Vivas 1 vaga

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170

Telefones: 3216.6206

FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 219, DE 2003, DO SR. REGINALDO

LOPES, QUE "REGULAMENTA O INCISO XXXIII DO ART. 5º , DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DISPONDO SOBRE

PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES DETIDAS PELOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA" (FIXA O PRAZO MÁXIMO DE

15 'QUINZE' DIAS ÚTEIS PARA PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES)

Presidente: José Genoíno (PT)

1º Vice-Presidente: Fernando Gabeira (PV)

2º Vice-Presidente: Bonifácio de Andrada (PSDB)

3º Vice-Presidente:

Relator: Mendes Ribeiro Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Domingos Dutra

Colbert Martins Dr. Rosinha

José Genoíno Fernando Ferro

Maurício Rands João Matos

Mendes Ribeiro Filho Paulo Teixeira

Milton Monti Pedro Fernandes

Reginaldo Lopes Vicente Arruda

Rodrigo Rocha Loures 2 vagas

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1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Bonifácio de Andrada Gustavo Fruet

Guilherme Campos 4 vagas

José Carlos Aleluia

Raul Jungmann

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Aldo Rebelo 2 vagas

Lídice da Mata

PV

Fernando Gabeira 1 vaga

PHS

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Heloísa Pedrosa Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6201

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º

8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR A PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR

DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)

3º Vice-Presidente: Duarte Nogueira (PSDB)

Relator: Fernando Ferro (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Bernardo Ariston Aline Corrêa

Ernandes Amorim Aníbal Gomes

Fernando Ferro Carlos Abicalil

Fernando Marroni Eudes Xavier

João Maia Marcos Lima

Paulo Henrique Lustosa Nazareno Fonteles

Paulo Teixeira 3 vagas

Rodrigo Rocha Loures

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Arnaldo Jardim Guilherme Campos

Betinho Rosado Silvio Lopes

Duarte Nogueira Urzeni Rocha

José Carlos Aleluia 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Átila Lira

Beto Albuquerque 1 vaga

PV

1 vaga Antônio Roberto

PRB

Léo Vivas Cleber Verde

Secretário(a): Heloísa Pedrosa Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216.6201

FAX: 3216.6225

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COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI AS DIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Eduardo Sciarra (DEM)

1º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)

2º Vice-Presidente: Fernando Chucre (PSDB)

3º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)

Relator: Angela Amin (PP)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Angela Amin Aline Corrêa

Chico da Princesa Arnaldo Faria de Sá

Francisco Praciano Carlos Zarattini

Jackson Barreto Edinho Bez

João Magalhães vaga do PSOL Gilmar Machado

José Airton Cirilo José Chaves

Mauro Lopes Jurandy Loureiro

Pedro Chaves Paulo Teixeira

Pedro Eugênio Ratinho Junior

Pedro Fernandes Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Cláudio Diaz

Eduardo Sciarra Geraldo Thadeu

Fernando Chucre Vitor Penido

2 vagas 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Chico Lopes Julião Amin

1 vaga (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV

José Fernando Aparecido de Oliveira Fábio Ramalho

PSOL

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

Secretário(a): Angélica Fialho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6218 / 6232

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE 17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO

A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)

Presidente: Marcelo Ortiz (PV)

1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP)

2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)

3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)

Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Bilac Pinto Andre Vargas

Colbert Martins Angela Amin

Jorge Bittar (Licenciado)

Antonio Carlos Chamariz

Magela Dr. Adilson Soares

Paulo Henrique Lustosa Eudes Xavier

Paulo Roberto Pereira Paulo Teixeira

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Raul Henry Rebecca Garcia

Vilson Covatti 2 vagas

Walter Pinheiro

PSDB/DEM/PPS

Jorge Khoury Arnaldo Jardim

Julio Semeghini Eduardo Sciarra

Leandro Sampaio Emanuel Fernandes

Lobbe Neto Paulo Bornhausen

Vic Pires Franco Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Ariosto Holanda 2 vagas

1 vaga

PV

Marcelo Ortiz Fernando Gabeira

PHS

Felipe Bornier Miguel Martini

Secretário(a): Fernando Maia Leão

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216.6205

FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O

APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Edio Lopes (PMDB)

1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Eduardo Valverde (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Asdrubal Bentes Celso Maldaner

Bel Mesquita Colbert Martins

Dalva Figueiredo Fernando Ferro

Edio Lopes Homero Pereira

Eduardo Valverde Jurandil Juarez

Ernandes Amorim Paulo Roberto

Pereira

Francisco Praciano Paulo Rocha

José Otávio Germano Vignatti

Luciano Castro 1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Francisco Rodrigues Arnaldo Jardim

João Almeida Paulo Abi-ackel

Marcio Junqueira Pinto Itamaraty

Moreira Mendes 2 vagas

Urzeni Rocha

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Maria Helena 2 vagas

Perpétua Almeida

PV

José Fernando Aparecido de Oliveira

Fernando Gabeira

PHS

Felipe Bornier Miguel Martini

Secretário(a): Maria Terezinha Donati

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

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Telefones: 3216-6215

FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1876, DE 1999, DO SR. SÉRGIO CARVALHO, QUE "DISPÕE SOBRE ÁREAS DE

PRESERVAÇÃO PERMANENTE, RESERVA LEGAL, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

(REVOGA A LEI N. 4.771, DE 1965 - CÓDIGO FLORESTAL; ALTERA A LEI Nº 9.605, DE 1998)

Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)

1º Vice-Presidente: Anselmo de Jesus (PT)

2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PR)

3º Vice-Presidente:

Relator: Aldo Rebelo (PCdoB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Anselmo de Jesus Alex Canziani

Dr. Rosinha Asdrubal Bentes

Ernandes Amorim

Assis do Couto

Homero Pereira Celso Maldaner vaga do PHS

Leonardo Monteiro Fernando Marroni

Luis Carlos Heinze Paulo Teixeira

Moacir Micheletto Reinhold Stephanes

Paulo Piau Silas Brasileiro

Valdir Colatto Zonta

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Carlos Cezar Silvestri

Melles

Duarte Nogueira Eduardo Sciarra

Marcos Montes

Gervásio Silva vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Moreira Mendes Lira Maia

Ricardo Tripoli Wandenkolk Gonçalves

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Aldo Rebelo

Giovanni Queiroz

Rodrigo Rollemberg Perpétua Almeida

PV

Sarney Filho Edson Duarte

PHS

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)

Secretário(a): Eveline Alminta

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6211

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 2.412, DE 2007, DO SR. REGIS DE

OLIVEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A EXECUÇÃO ADMINISTRATIVA DA DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO, DOS

ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL, DOS MUNICÍPIOS, DE SUAS RESPECTIVAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES

PÚBLICAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (DEFINE CRITÉRIOS PARA O PROCESSAMENTO ADMINISTRATIVO

DAS EXECUÇÕES FISCAIS. ALTERA A LEI Nº 8.397, DE 1992 E REVOGA A LEI Nº 6.830, DE 1980)

Presidente: Jurandil Juarez (PMDB)

1º Vice-Presidente: Marcelo Almeida (PMDB)

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2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)

3º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB)

Relator: João Paulo Cunha (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Andre Vargas Arnaldo Faria de Sá

Armando Monteiro Eudes Xavier

João Paulo Cunha João Maia

José Otávio Germano Luiz Carlos Busato

Jurandil Juarez Paes Landim

Marcelo Almeida Reginaldo Lopes

Pedro Eugênio 3 vagas

Regis de Oliveira

Sandro Mabel

PSDB/DEM/PPS

Alfredo Kaefer Arnaldo Jardim

Guilherme Campos Efraim Filho

José Carlos Aleluia vaga do

PSOL Gervásio

Silva

Luiz Carlos Hauly Leonardo

Vilela

Moreira Mendes Mendonça Prado

Onyx Lorenzoni

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Julião Amin Júlio Delgado

Sergio Petecão Sebastião Bala Rocha

PV

José Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Cláudia Matias

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6235

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO", ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALOR IMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁ NECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.

Presidente:

1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)

2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)

3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)

Relator: Renato Amary (PSDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Angela Amin Alex Canziani

Carlos Eduardo Cadoca Beto Mansur

José Eduardo Cardozo Celso Maldaner

José Guimarães Celso Russomanno

Luiz Bittencourt Edson Santos

Luiz Carlos Busato Homero Pereira

Marcelo Melo José Airton Cirilo

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2 vagas Zezéu Ribeiro

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Bruno Araújo

Fernando Chucre Dimas Ramalho

Jorge Khoury Eduardo Sciarra

Renato Amary Gervásio Silva

1 vaga Ricardo Tripoli vaga do

PSOL

Solange Amaral

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico Lopes

1 vaga Gonzaga Patriota

PV

José Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL

Ivan Valente (Dep. do

PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

Secretário(a): Leila Machado Campos

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216.6212

FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA

NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E

INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE).

Presidente: Marcelo Melo (PMDB)

1º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (DEM)

2º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)

3º Vice-Presidente: Leandro Sampaio (PPS)

Relator: Indio da Costa (DEM)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá

Andre Vargas Eduardo Cunha

Antônio Andrade Filipe Pereira

Celso Russomanno Geraldo Simões

Décio Lima João Leão

Dr. Paulo César Paulo Teixeira

Marcelo Melo 3 vagas

Zezéu Ribeiro

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Fernando Chucre André de Paula

Fernando de Fabinho Paulo Magalhães

Indio da Costa 3 vagas

Leandro Sampaio

Luiz Carlos Hauly

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Damião Feliciano Evandro Milhomen

Manuela D'ávila (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PV

Fernando Gabeira Antônio Roberto

PHS

Felipe Bornier 1 vaga

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade

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Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6207

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR E

PROFERIR AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE "ESTABELECE NORMAS

GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966 (REVOGA

DISPOSITIVOS DAS LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE 2002)

Presidente: Moreira Mendes (PPS)

1º Vice-Presidente: Paulo Magalhães (DEM)

2º Vice-Presidente: Darcísio Perondi (PMDB)

3º Vice-Presidente: Andre Vargas (PT)

Relator: Jorginho Maluly (DEM)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Andre Vargas Celso Russomanno

Arnaldo Faria de Sá

Dr. Nechar vaga do PV

Darcísio Perondi Eduardo Cunha

Homero Pereira Fernando Marroni

Hugo Leal Paes Landim

José Mentor Roberto Britto

Nelson Meurer Vander Loubet

Osmar Serraglio Vinicius Carvalho

Valdir Colatto 2 vagas

PSDB/DEM/PPS

Bruno Araújo Alexandre Silveira

Duarte Nogueira Luiz Carlos Hauly

Jorginho Maluly Luiz Carlos Setim

Moreira Mendes Marcos Montes

Paulo Magalhães Otavio Leite

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Dagoberto Beto Albuquerque

Júlio Delgado Pompeo de Mattos

PV

Lindomar Garçon

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)

PRB

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Angélica Fialho

Telefones: (63) 3216-6218

FAX: (63) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 4.212, DE 2004, DO SR. ÁTILA LIRA,

QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES E

BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (FIXANDO NORMAS PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE

ENSINO).

Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)

1º Vice-Presidente: Professor Setimo (PMDB)

2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)

3º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)

Relator: Jorginho Maluly (DEM)

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Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá

Angelo Vanhoni Fátima Bezerra

Carlos Abicalil Gastão Vieira

João Matos Maria do Rosário

José Linhares Milton Monti

Lelo Coimbra Nazareno Fonteles

Luciana Costa Raul Henry

Márcio Reinaldo Moreira

Reginaldo Lopes

Osmar Serraglio Severiano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Pedro Wilson

3 vagas

Professor Setimo

PSDB/DEM/PPS

Clóvis Fecury Bonifácio de Andrada

Humberto Souto Efraim Filho

Jorginho Maluly Geraldo Thadeu

José Carlos Aleluia

Rogério Marinho

Lobbe Neto

2 vagas

Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Chico Lopes

Átila Lira Dr. Ubiali

Paulo Rubem Santiago

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)

PV

Marcelo Ortiz Fábio Ramalho

PHS

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Maria de Fátima Moreira

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6204

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 4.361, DE 2004, DO SR. VIEIRA REIS, QUE "MODIFICA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990,

QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, ESTABELECENDO LIMITES AO

FUNCIONAMENTO DE CASAS DE JOGOS DE COMPUTADORES" (CENTROS DE INCLUSÃO DIGITAL: LAN

HOUSES, TELECENTROS, CYBERCAFÉS, PONTOS DE CULTURA E SIMILARES).

Presidente: Paulo Teixeira (PT)

1º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)

2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)

3º Vice-Presidente: Elismar Prado (PT)

Relator: Otavio Leite (PSDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Angela Portela Arnaldo Faria de Sá

Colbert Martins Cida Diogo

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Edinho Bez Eudes Xavier

Elismar Prado Iriny Lopes

José Linhares Paulo Henrique Lustosa

Paulo Teixeira 4 vagas

Vicentinho Alves

Wladimir Costa

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Alexandre Silveira Ilderlei Cordeiro

Efraim Filho Lobbe Neto

Julio Semeghini Paulo Bornhausen

Luiz Carlos Setim Rogério Marinho

Otavio Leite Rômulo Gouveia

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sueli Vidigal Paulo Rubem Santiago

Valadares Filho 1 vaga

PV

Dr. Talmir 1 vaga

PSOL

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Luiz Cláudio

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-66287

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 4.436, DE 2008, DO SENADO FEDERAL - SERYS SLHESSARENKO, QUE "MODIFICA O

ART. 19 DA LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983, PARA GARANTIR AO VIGILANTE O RECEBIMENTO DE ADICIONAL

DE PERICULOSIDADE" - PL. 4.305/04 FOI APENSADO A ESTE.

Presidente: Filipe Pereira (PSC)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)

3º Vice-Presidente:

Relator: Professor Setimo (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Willian Arnaldo Faria de Sá

Filipe Pereira Fernando Melo

Luiz Carlos Busato Lelo Coimbra

Marcelo Guimarães Filho Leonardo Monteiro

Neilton Mulim Osmar Serraglio

Paulo Pimenta Paes de Lira vaga do PSDB/DEM/PPS

Professor Setimo Paes Landim

Sérgio Brito vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Vilson Covatti

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

1 vaga 1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Alexandre Silveira Andreia Zito

Guilherme Campos Major Fábio

João Campos Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

William Woo Pinto Itamaraty

1 vaga (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão Capitão Assumção

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

Francisco Tenorio

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/PTdoB ocupa a vaga)

PV

1 vaga 1 vaga

PHS

Felipe Bornier Miguel Martini

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6207

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 4.529, DE 2004, DA COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E ESTUDAR

PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A JUVENTUDE, QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA

JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Lobbe Neto (PSDB)

1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)

2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)

3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT)

Relator: Manuela D'ávila (PCdoB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Eudes Xavier Carlos Santana

Gladson Cameli Filipe Pereira

Luciana Costa José Airton Cirilo

Marinha Raupp Maurício Quintella Lessa

Pastor Manoel Ferreira

Mauro Lopes

Paulo Henrique

Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Lustosa

Raul Henry Paulo Roberto Pereira

Reginaldo Lopes (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Zezéu Ribeiro 2 vagas

PSDB/DEM/PPS

Andreia Zito Bruno Araújo

Efraim Filho Rodrigo de Castro

Felipe Maia

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)

Ilderlei Cordeiro 2 vagas

Lobbe Neto

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Manuela D'ávila Sebastião Bala Rocha

1 vaga Valadares Filho

PV

José Fernando Aparecido de Oliveira

Dr. Talmir

PRB

Léo Vivas Antonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Márcio Marinho

Secretário(a): Leila Machado

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6212

FAX: (61) 3216-6225

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COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 5.186, DE 2005, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇO

DE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PMDB)

1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)

3º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)

Relator: José Rocha (PR)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Deley

Asdrubal Bentes Luiz Carlos Busato

Dr. Rosinha Marcelo Teixeira

Eudes Xavier Mendes Ribeiro Filho

Eugênio Rabelo Vital do Rêgo Filho

Gilmar Machado 4 vagas

Hermes Parcianello

José Rocha

Marcelo Guimarães Filho

PSDB/DEM/PPS

Guilherme Campos Marcos Montes

Humberto Souto Zenaldo Coutinho

Luiz Carlos Hauly 3 vagas

Silvio Torres

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Fábio Faria Beto Albuquerque

Manuela D'ávila Marcos Medrado

PV

Ciro Pedrosa 1 vaga

PSOL

1 vaga Ivan Valente

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade

Local: Anexo II - Pavimento superior - sala 170-A

Telefones: 3216.6207

FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI N. 6493, DE 2009, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO E O

FUNCIONAMENTO DA POLÍCIA FEDERAL" (LEI ORGÂNICA DA POLÍCIA FEDERAL; REVOGA DISPOSITIVOS DA LEI Nº

4.878, DE 1965)

Presidente: Nelson Pellegrino (PT)

1º Vice-Presidente: Celso Russomanno (PP)

2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)

3º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)

Relator: Laerte Bessa (PSC)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Celso Russomanno Arnaldo Faria de Sá

Eudes Xavier Eduardo Valverde

Geraldo Pudim Fernando Lopes

Laerte Bessa Hugo Leal

Luiz Couto Magela

Nelson Pellegrino Marcelo Melo

Paes de Lira Marinha Raupp

Sabino Castelo

Paulo Pimenta

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Branco

Tadeu Filippelli Rodovalho

PSDB/DEM/PPS

Alexandre Silveira Carlos Sampaio

Davi Alcolumbre Paulo Abi-ackel

João Campos Rômulo Gouveia

Jorginho Maluly William Woo

Marcelo Itagiba 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Francisco Tenorio

Maria Helena

João Dado Osmar Júnior

Perpétua Almeida vaga do

PHS

PV

Roberto Santiago Marcelo Ortiz

PHS

Felipe Bornier (Dep. do

PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-66203

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 6716, DE 2009, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA A LEI Nº 7.565, DE 19 DE

DEZEMBRO DE 1986 (CÓDIGO BRASILEIRO DE AERONÁUTICA), PARA AMPLIAR A POSSIBILIDADE DE

PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL EXTERNO NAS EMPRESAS DE TRANSPORTE AÉREO" - PL 841/95 APENSADO A ESTE.

Presidente: Luiz Sérgio (PT)

1º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)

2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)

3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

Relator: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnon Bezerra Devanir Ribeiro

Beto Mansur Fernando Marroni

Carlos Eduardo Cadoca Ricardo Barros

Carlos Zarattini Sabino

Castelo Branco

Dr. Nechar vaga do PV Vander Loubet

Hugo Leal vaga do PRB Vital do

Rêgo Filho

Leo Alcântara 3 vagas

Luiz Bittencourt

Luiz Sérgio

Marcelo Castro

Marcelo Teixeira vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Rodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPS

Bruno Araújo Otavio Leite

Geraldo Thadeu Paulo Abi-

ackel

Jorginho Maluly 3 vagas

Vanderlei Macris

Vic Pires Franco

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PSB/PDT/PCdoB/PMN

João Dado 2 vagas

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

PRB

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Cleber Verde

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade

Local: Anexo II Pavimento Suprior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6207

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI N. 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Geraldo Resende (PMDB)

1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)

2º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)

3º Vice-Presidente: Ilderlei Cordeiro (PPS)

Relator: Fátima Bezerra (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Charles Lucena Arnaldo Faria de Sá

Dr. Paulo César Carlos Santana

Fátima Bezerra Colbert Martins

Geraldo Resende Domingos Dutra

José Airton Cirilo

Eduardo Amorim

Maurício Rands Eudes Xavier

Pedro Chaves Geraldo Pudim

Pedro Wilson Osmar Terra

Roberto Britto Solange Almeida vaga do PHS

1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Alceni Guerra Andreia Zito

Ilderlei Cordeiro

Efraim Filho

João Campos Humberto Souto

Raimundo Gomes de Matos

Mendonça Prado

Rogerio Lisboa Rômulo Gouveia

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Manato

Ribamar Alves Valtenir Pereira

PV

Dr. Talmir 1 vaga

PHS

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Uldurico Pinto

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)

Secretário(a): Fátima Moreira

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6204

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1.927, DE 2003, DO SR. FERNANDO DE FABINHO, QUE "ACRESCENTA DISPOSITIVO À LEI Nº 10.336, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, PARA ISENTAR AS

EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO MUNICIPAL E TRANSPORTE COLETIVO URBANO

ALTERNATIVO DA CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE"

Presidente: Jackson Barreto (PMDB)

1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM)

2º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)

3º Vice-Presidente: José Chaves (PTB)

Relator: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Zarattini Aline Corrêa

Chico da Princesa Andre Vargas

Francisco Praciano Angela Amin vaga do PSDB/DEM/PPS

Jackson Barreto

Arnaldo Faria de Sá vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

João Leão Carlos Santana

João Magalhães Carlos Willian

José Chaves Dr. Paulo César

Mauro Lopes Hugo Leal

Zezéu Ribeiro Jilmar Tatto

Luiz Carlos Busato

Marcelo Melo

PSDB/DEM/PPS

Eduardo Sciarra Arolde de Oliveira

Fernando Chucre Luiz Carlos Hauly

Humberto Souto

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)

Raimundo Gomes de Matos

2 vagas

Vitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Gonzaga Patriota

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)

Paulo Rubem Santiago

1 vaga

PV

1 vaga 1 vaga

PSOL

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Angélica Fialho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216.6218

FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AO

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEI

COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000". (PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)

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Presidente: Nelson Meurer (PP)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: José Pimentel (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Armando Monteiro Fátima

Bezerra

Eduardo Valverde Gorete Pereira

Flaviano Melo Luiz

Fernando Faria

José Pimentel Paes Landim

Leonardo Quintão Rodrigo

Rocha Loures

Lúcio Vale 4 vagas

Mauro Benevides

Nelson Meurer

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Alfredo Kaefer Cláudio Diaz

Augusto Carvalho Silvio Lopes

Zenaldo Coutinho 3 vagas

2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Pompeo de Mattos

Arnaldo Vianna (Dep. do

PRB ocupa a vaga)

Paulo Rubem Santiago vaga

do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV

Fernando Gabeira Edson Duarte

PHS

Felipe Bornier Miguel Martini

Secretário(a): Angélica Fialho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216-6218

FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Paulo Teixeira (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PMDB

Colbert Martins

PT

Paulo Teixeira

PSDB

Paulo Abi-ackel

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Secretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho Pestana

Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso

Telefones: 3216-5631

FAX: 3216-5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

APURAR A VIOLÊNCIA URBANA.

Presidente: Alexandre Silveira (PPS)

1º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)

2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)

3º Vice-Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)

Relator: Paulo Pimenta (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Carlos Willian

Carlos Bezerra Décio Lima

Iriny Lopes Domingos Dutra

Luiz Alberto Francisco Praciano

Marcelo Melo Laerte Bessa

Paulo Pimenta Luiz Carlos Busato

Severiano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Neilton Mulim

Simão Sessim Paes de Lira

Vilson Covatti Pedro Wilson

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) 3 vagas

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

2 vagas

PSDB/DEM/PPS

Alexandre Silveira Carlos Sampaio

João Campos Jorginho Maluly

José Maia Filho José Aníbal

Major Fábio Marina

Maggessi vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 4 vagas

Raul Jungmann vaga do PV

Rogerio Lisboa

William Woo

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Francisco Tenorio Paulo Rubem Santiago

José Carlos Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Perpétua Almeida

Vanessa Grazziotin (Dep. do

PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV

Fernando Gabeira vaga do PSOL 1 vaga

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSOL

(Dep. do PV ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Sílvio Souza da Sílva

Local: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-B

Telefones: (61) 3216-6267

FAX: (61) 3216-6285

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES A RESPEITO DA QUADRILHA DE NEONAZISTAS DESARTICULADA NO ESTADO DO RIO DO

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GRANDE DO SUL, COM CÉLULAS ORGANIZADAS EM SÃO PAULO, PARANÁ E SANTA CATARINA, E SEUS

DESDOBRAMENTOS.

Titulares Suplentes

PT

Maria do Rosário

PSDB

João Campos

Marcelo Itagiba

PDT

Pompeo de Mattos

PPS

Alexandre Silveira

Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6210

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA A FIM DE ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES ACERCA DO APAGÃO OCORRIDO NO DIA 10/11/2009 EM VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROS

Coordenador: Bernardo Ariston (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB

Alexandre Santos

Bernardo Ariston

Marcos Lima

Nelson Bornier

Wladimir Costa

PT

Fernando Ferro

Fernando Marroni

Jorge Boeira

PSDB

Carlos Brandão

DEM

José Carlos Aleluia

Marcio Junqueira

PP

Eduardo da Fonte

PDT

Brizola Neto

PSC

Carlos Alberto Canuto

PPS

Arnaldo Jardim

Secretário(a): Fernando Maia Leão

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6205

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A

DESOCUPAÇÃO DA RESERVA INDÍGENA RAPOSA/SERRA DO SOL

Titulares Suplentes

PMDB

Edio Lopes

PT

Francisco Praciano

PSDB

Urzeni Rocha

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DEM

Marcio Junqueira

PR

Luciano Castro

PSB

Maria Helena

PV

Fernando Gabeira

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA, SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS, PARA APOIAR AS AÇÕES EMPREENDIDAS

PELO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E PREFEITURAS DAS CIDADES ATINGIDAS PELOS EVENTOS,

ASSOCIADOS À PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA EXTRAORDINÁRIA, QUE VÊM VITIMANDO A POPULAÇÃO

FLUMINENSE.

Titulares Suplentes

PMDB

Alexandre Santos

Edson Ezequiel

Leonardo Picciani (Licenciado)

PT

Chico D'angelo

PSDB

Otavio Leite

DEM

Arolde de Oliveira

PR

Dr. Adilson Soares

PP

Simão Sessim

PSB

Alexandre Cardoso (Licenciado)

PDT

Brizola Neto

PSC

Hugo Leal

PPS

Leandro Sampaio

PV

Fernando Gabeira

PSOL

Chico Alencar

PHS

Felipe Bornier

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ANALISAR IN LOCO OS

EFEITOS DAS POLÍTICAS ANTIDROGAS INSTITUÍDAS EM PORTUGAL, HOLANDA E ITÁLIA.

Coordenador: Vieira da Cunha (PDT)

Relator: Germano Bonow (DEM)

Titulares Suplentes

PMDB

Bel Mesquita

Geraldo Resende

Osmar Terra

PT

Paulo Teixeira

DEM

Alceni Guerra

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Germano Bonow

PDT

Sueli Vidigal

Vieira da Cunha

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA APURAR AS CONDIÇÕES E AS APLICAÇÕES DOS RECURSOS DA SAÚDE NOS HOSPITAIS

DOS ESTADOS DO PARÁ E DO AMAPÁ.

Coordenador: Elcione Barbalho (PMDB)

Titulares Suplentes

PMDB

Bel Mesquita

Elcione Barbalho

Fátima Pelaes

PR

Dr. Paulo César

PP

Roberto Britto

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A TRAGÉDIA

CLIMÁTICA OCORRIDA NO ESTADO DE SANTA CATARINA.

Titulares Suplentes

PMDB

Celso Maldaner

Edinho Bez

João Matos

Mauro Mariani

Valdir Colatto

PT

Décio Lima

Vignatti

PSDB

Gervásio Silva

DEM

Paulo Bornhausen

PR

Nelson Goetten

PP

Angela Amin

João Pizzolatti

Zonta

PPS

Fernando Coruja

Secretário(a): .

COMISSÃO EXTERNA PARA VERIFICAR, IN LOCO, A

SITUAÇÃO DA EMBAIXADA BRASILEIRA EM HONDURAS E COLABORAR COM OS ESFORÇOS DA COMUNIDADE

INTERNACIONAL PARA A RESOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIA QUE ENVOLVE O ACOLHIMENTO DO PRESIDENTE MANOEL

ZELAYA NAS DEPENDÊNCIAS DA LEGAÇÃO DO BRASIL NESSE PAÍS.

Coordenador: Raul Jungmann (PPS)

Titulares Suplentes

PMDB

Lelo Coimbra

PT

Maurício Rands Carlos Zarattini

Janete Rocha Pietá

Paulo Pimenta

PSDB

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Bruno Araújo

DEM

Claudio Cajado

PSC

Marcondes Gadelha

PPS

Raul Jungmann

PSOL

Ivan Valente

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR OS FATOS RELACIONADOS ÀS INTEMPÉRIES OCORRIDAS NOS

ESTADOS DE ALAGOAS E PERNAMBUCO, DECORRENTES DAS FORTES CHUVAS QUE VITIMARAM CENTENAS DE

PESSOAS NESSES ESTADOS.

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro

José Guimarães

Zezéu Ribeiro

PSDB

Bruno Rodrigues

PP

Eduardo da Fonte

PTB

Antonio Carlos Chamariz

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A SITUAÇÃO

DA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL.

Coordenador: Maria do Rosário (PT)

Titulares Suplentes

PMDB

Gastão Vieira

Osvaldo Reis

PT

Angela Portela

Marco Maia

Maria do Rosário

Paulo Pimenta

Pedro Wilson

PSDB

Professor Ruy Pauletti

Professora Raquel Teixeira

DEM

Germano Bonow

Lira Maia

PR

Nilmar Ruiz

PP

Renato Molling

PTB

Luiz Carlos Busato

PCdoB

Manuela D'ávila

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA VISITAR AS ÁREAS ATINGIDAS

PELAS ENCHENTES NO ESTADO DO MARANHÃO.

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Coordenador: Flávio Dino (PCdoB)

Titulares Suplentes

PMDB

Gastão Vieira

Pedro Novais

Professor Setimo

PT

Domingos Dutra

PSDB

Carlos Brandão

Pinto Itamaraty

Roberto Rocha

DEM

Clóvis Fecury

Nice Lobão

PR

Davi Alves Silva Júnior

Zé Vieira

PP

Waldir Maranhão

PSB

Ribamar Alves

PDT

Julião Amin

PTB

Pedro Fernandes

PV

Sarney Filho

PCdoB

Flávio Dino

PRB

Cleber Verde

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.

Coordenador: José Mentor (PT)

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Asdrubal Bentes Arnaldo Faria de

Cândido Vaccarezza Beto Mansur

Carlos Bezerra Carlos Abicalil

José Eduardo Cardozo Carlos

Eduardo Cadoca

José Mentor Fátima Pelaes

Marcondes Gadelha vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Milton Monti

Mauro Benevides Rubens Otoni

Nelson Marquezelli Zezéu

Ribeiro

Paulo Maluf 3 vagas

Reginaldo Lopes

Regis de Oliveira

Sandro Mabel

PSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Fernando Chucre

Bruno Araújo Raul

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Jungmann

Bruno Rodrigues 4 vagas

José Carlos Aleluia

Ricardo Tripoli

Roberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Flávio Dino 3 vagas

Miro Teixeira

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV

Marcelo Ortiz 1 vaga

Secretário(a): Luiz Claudio Alves dos Santos

Local: Anexo II, Ala A, sala 153

Telefones: 3215-8652/8

FAX: 3215-8657

GRUPO TEMÁTICO PARA DISCUSSÃO DA REFORMA

POLÍTICA

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Gerson Peres

Hugo Leal

Ibsen Pinheiro

Lincoln Portela

Luiz Carlos Busato

Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Vinicius Carvalho

2 vagas

PSDB/DEM/PPS

Fernando Coruja

Ronaldo Caiado

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Flávio Dino

Luiza Erundina

Rodrigo Rollemberg

Vieira da Cunha

(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV

1 vaga

PSOL

Chico Alencar

PHS

1 vaga

PRB

Léo Vivas

Secretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EM

RELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DE PROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.

Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá

Vinicius Carvalho

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

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2 vagas

PSDB/DEM/PPS

João Campos

Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Raul Jungmann

Roberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Abelardo Camarinha

Flávio Dino

Vieira da Cunha

Secretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR O

REMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS.

Coordenador: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes

PMDB

Osmar Serraglio

Vital do Rêgo Filho

PT

Carlos Zarattini

PR

Luciano Castro

PP

Nelson Meurer

PDT

Mário Heringer

PTB

Silvio Costa

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR O

PARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE O

ACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE

SERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO À CASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA.

Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS)

Titulares Suplentes

PMDB

Lelo Coimbra

Marcelo Almeida

Paulo Henrique Lustosa

PT

Fernando Ferro

Paulo Teixeira

PSDB

Paulo Abi-ackel

DEM

Jorge Khoury

PR

Maurício Quintella Lessa

PP

Dr. Nechar

José Otávio Germano

PSB

Luiza Erundina

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PTB

Armando Monteiro

PPS

Arnaldo Jardim

Secretário(a): Leila Machado

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: 3216-6212

FAX: 3216-6225

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Lançamentos da Edições Câmara

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Livraria MillerEd. Principal e Anexo IVda Câmara dos Deputados Telefone: (61) 3216-9971

INFORMAÇÕES

Coordenação Edições CâmaraTelefones: (61) 3216-5809

E-mail: [email protected]: http://www2.camara.gov.br/internet/publicacoes/edicoes

� Lei 8.112/90 ISBN 978-85-736-5537-7

� Legislação Brasileira sobre Educação ISBN 978-85-736-5549-0

� Lei de Licitações e Contratos Administrativos ISBN 978-85-736-5631-2

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OS: 2011/10035

Edição de hoje: 210 páginas