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Abril 2010 - Edição n°61 Ano 16TRANSCRIPT
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INFORMATIVO DO GRUPO LEÃO ANO 16 – Nº 61 – Março / Abril 2010
Em famíliaDados de contratações da Bombas Leão comprovam uma verdadeira rede familiar
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EDITORIAL
repórter LEÃO
Diretoria:Jeferson PlazaVladimir PlazaMarcos Osni Plaza
Periodicidade: Bimestral
Tiragem: 3.000 exemplares
Projeto Gráfico e Diagramação:Hórus Comunicação e Marketing
Reportagem, Redação e Impressão:Enfim Ribeirão Editora e Gráfica Ltda-ME
Jornalista Responsável:José Mário Sousa
Cartum:Oscar da Silva
A Bombas Leão não se responsabiliza pelos artigos assinados pelos autores e nem concorda necessariamente com os conceitos deles.
Boletim informativo de circulação interna e externa destinado a clientes, colaboradores e fornecedores.
EXPEDIENTE
Bombas Leão S/AVia Sebastião Fioreze, 400Monte Azul Paulista – SP – CEP 14730-000Tel. (17) 3361.9101 – Fax: (17) 3361.9112www.leao.com.br
Bombas Leão Nordeste Ltda.Rua Humberto de Campos, 1454Bairro Lourival Parente Teresina – PI – CEP 64023-600Tel. (86) 2107.5200 – Fax: (86) 2107.5201
Bombas Leão Recife Ltda.Av. Engº. Alves de Souza, 135 – ImbiribeiraRecife – PE – CEP 51170-300Tel. (81) 3339.9113 – Fax: (81) 3339.9114
Painéis Leão Ltda.Via Sebastião Fioreze, 160Monte Azul Paulista – SP – CEP 14730-000Tel. (17) 3361.1102
FamíliaCostumamos dizer que na Leão somos como uma fa-
mília. Analisando mais profundamente, é muito mais do que isso. Afinal, trata-se de uma empresa familiar, que tem seu controle acionário pela mesma. E mais ainda: temos diversas famílias trabalhando. Se isso é bom ou não, quem pode dizer? O que sabemos é que, na nossa realidade, onde uma cidade pequena todo mundo é pa-rente de alguém, fica difícil não contratar um familiar. E tem um lado muito positivo: faz com que realmente nos tornemos uma família, um conjunto de pessoas com os mesmos ideais e ideias. Podemos ir longe. E analisando ainda com um pouco mais de profundidade, podemos ver que a maioria das empresas nacionais são familiares, inclusive com quem trabalhamos, fornecedores e clien-tes. Tudo isso nos leva a pensar em o que é certo e o que
não é. O que funciona e o que não funciona? Depende. É relativo. É necessário analisar o contexto onde estamos inseridos com a situação. Não existe uma receita pronta. Existem experiências que deram certo, outras não, que podemos aproveitar, só que sempre analisando o todo. Se nos focamos somente a uma determinada questão, podemos incorrer em erros que poderiam ser evitados. Isso vale para muitas situações na nossa vida e no nosso negócio, nosso trabalho. E mais, de acordo com a veloci-dade das mudanças no mundo hoje, o que valia ontem pode ter sido modificado hoje. Os valores básicos podem permanecer, só que a forma com que nos comportamos mudou e também demanda análise.
Temos que ser muito mais atentos a tudo. Fique de olho.
Vladimir PlazaDiretor Administrativo / RD
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06 - COMPROMISSO LEÃO 22 - LEÃO EM PAUTA
19 - HOMENAGEM 26 - AÇÃO SOLIDÁRIA
14 - EVENTOS 24 - COMISSÃO DE EVENTOS
20 - ESPORTE 28 - SEGURANÇA
CAPA
Na contramão do mercado
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ão 6
1
Aproximadamente 50% dos colaboradores Leão possuem algum grau de parentesco entre si
Perfuração ecologicamente correta já é possívelCompromisso ambiental
9Valter Gonzales = Valter Messas
PERFIL
13Lok Equipamento e Serviços, há 22 anos no segmento Reconhecimento
6 repórter LEÃO
A parceria entre Água Viva e Bombas Leão comple-tará 14 anos em outubro próximo. Juntas, as empresas visam oferecer produtos de qualidade aos clientes finais. A satisfação está no atendimento de qualidade a cada serviço prestado. Segundo José Carlos Maronezi, sócio proprietário e fundador, essa é uma das premissas de sua empresa. “Estamos sempre de portas abertas para atender da melhor maneira nossos clientes”.
Bombas submersas e materiais para instalação são os produtos comercializados pela Água Viva, atendendo principalmente a órgãos públicos, agricultores e industri-ários. Os serviços de perfuração e manutenção em po-ços artesianos, assistência técnica em bombas submer-sas, licença e outorga de peças também são oferecidos pela Água Viva que atende Minas Gerais e Goiás. Foi fundada em outubro de 1966 por, José Carlos e Sidnei Afonso Malmonge. A empresa Água Viva fica situada na terceira maior cidade do triângulo mineiro, Araguari, que conta hoje com 111.000 habitantes.
É em São Luís, capital do Maranhão, que fica a Col-maq Motores e Irrigação. Há nove anos no mercado, apesar de recente, a empresa fundada por Antônio Di-niz Araújo traz consigo características que a leva ao cres-cimento contínuo. Para se ter idéia, segundo Araújo, o esforço agora é para transformação da loja em “Home Center”, um centro de compras: “A Colmaq busca am-pliar suas instalações ainda mais com a transformação em ‘Home Center’ até 2011, oferecendo maior praticidade, diversidade de produtos e comodidade aos clientes”.
A atuação está principalmente no mercado mara-nhense, atendendo clientes voltados à agricultura, cons-trutoras, órgãos públicos e algumas indústrias. Entre os produtos comercializados estão máquinas, motores,
Água Viva
COLMAQ
Opção no Triângulo Mineiro
Uma gigante maranhense
José Carlos Maronezi sócio proprietário
Manoel Júnior – Rep. Leão, Antonio Diniz Araújo – Colmaq, Wilson Plaza Neto e Silvio Antolini – B. Leão.
COMPROMISSO LEÃO
bombas, ferramentas, EPI’s, tubos para poços e irrigação.A parceria com a Leão completará seis anos, parceria
esta que - com certeza – é benéfica para todos. “Visando a rentabilidade do negócio, a empresa valoriza o relacio-namento com os clientes, colaboradores e fornecedores. Dessa forma, a parceria comercial é fundamental para as-segurar o bem estar de todos”, finaliza Araújo.
7repórter LEÃO
No sudeste do Brasil e já conhecida como o estado do café, o Espírito Santo é hoje conceituado por sua atividade portuária e por sua diversificada agricultura, atividade presente frequentemente no interior do estado. É nesse contexto que se destaca a empresa Mercado dos Tubos, mais precisamente na litorânea cidade de Linhares.
Fundada em janeiro de 1988 por Claudemir Venturini, Alceu Venturini e Sinval Venturini, que hoje são os atuais dirigentes, a Mercado dos Tubos, também conhecida como Mercatubos, tem como principais clientes produtores rurais, indústrias, em-presas privadas e públicas, prefeituras, entre outros. Além do atendimento da cidade de Linhares, a atuação também ocorre na região norte do estado do Espírito Santo e no sul da Bahia. A empresa possui parceria com a Bombas Leão há 13 anos e entre os produtos oferecidos estão bombas sapos, centrífugas tradicionais e hidráulicas e materiais de construção, com destaque para os materiais de acabamento de obras finas.
MercatubosHá 22 anos no mercado fachada da empresa Colmaq
Fachada da empresa Mercatubos
COMPROMISSO LEÃO
8 repórter LEÃO
Nordeste IrrigaçãoAdministração familiar
Equipe da Nordeste Irrigação
COMPROMISSO LEÃO
A empresa Nordeste Irrigação está localizada na cidade baiana de Feira de Santana, distante 100 quilômetros da capital.
Fundada em outubro de 1998, a empresa atua nas cida-des da Chapada Diamantina: Seabra, Boninal, Novo Horizon-te. A parceria com a Leão completará 12 anos em outubro.
“A parceria com a Leão é muito boa. Desde que abri-ram a Leão Nordeste e a Leão Recife, passamos a ofe-recer o produto para o cliente final com maior rapidez. Ganhamos muito no quesito transporte”, afirmou José Augusto da Silva Pinheiro, sócio e fundador da empresa.
Seus principais clientes estão na agricultura, pecu-
ária, prefeituras, órgãos públicos, empresas de água e saneamento. A Nordeste Irrigação faz a aplicação dos equipamentos Leão, porém, sua atividade não se res-tringe apenas ao segmento de serviço: “Vendemos bombas, máquinas de ração, compressores, bombas centrífugas e injetoras, motobombas a gasolina e diesel, motores elétricos, tubulações para irrigação e sistemas de gotejamento”.
O Fundador da empresa, José Augusto, é o atual ad-ministrador e conta com a ajuda de sua esposa, Elma, e do filho Gustavo para dirigir a Nordeste Irrigação e suas filiais.
9repórter LEÃO
PERFIL
Valter GonzalesOu seria Valter Messas?
Dando continuidade à editoria Perfil do Repórter Leão, apresentamos nesta edição uma entrevista muito interessante. Trata-se do representante comercial Valter Gonzales que, costumeiramente, também é chamado de Valter Messas. Um erro no cartório propiciou essa du-biedade para o nome de Valter.
A atividade de representação de produtos não é fácil. São viagens intermináveis, pingando de lugar a lugar, de hotel para hotel, sujeito aos riscos da estrada e, ainda por cima, mantendo distância da família. Uma escolha profissional exi-gente. Isso remete a lembrança acadêmica da vida dos nô-mades. Afinal, essa é uma definição plausível para eles, os re-presentantes comerciais: “nômades dos tempos modernos”.
Valter Messas, ou Gonzales – como preferir – é um dos primeiros representantes comerciais que a Bombas Leão teve. A dúvida é se foi Messas ou Dioli Simpionato. A questão é que até hoje Valter exerce a função, atuan-do dentro do estado de São Paulo e trabalhando com órgãos públicos.
Segundo Messas, quando ele entrou não Leão em 1970, muita coisa era diferente. “Se a vida de represen-tante não é fácil, imagine para a época. Não tínhamos
“... papo vai e papo vem, descobri que aquele homem era engenheiro e advogado...”
essa tecnologia de informação, as estradas eram péssi-mas, os carros também. Ou seja, tudo era muito difícil”.
São diversos os fatos curiosos vividos por Valter nesse início de carreira, mas um deles chama muita atenção: a primeira venda.
“Lembro como se fosse hoje... Eu estava visitando a cidade de Guará, meu trabalho já era direcionado aos órgãos públicos, então chegando à cidade fui logo pro-curando o prefeito”. Assim que Valter entrou na recep-ção, por volta do horário do almoço, foi logo pergun-tando pelo prefeito. Um homem, sentado também na recepção, informou que ele ainda não havia chegado.
“Bom, papo vai e papo vem, descobri que aquele homem era engenheiro e advogado e trabalhava para a prefeitura. Ele também aguardava o prefeito porque os dois sairiam em viagem”. Não demorou muito e o funcionário perguntou ao Valter sobre seu ofício. “Sou vendedor de bomba submersa”, respondeu.
“É engraçado como que algumas coincidências aconte-cem mesmo. O engenheiro então me informou que a viagem era justamente para compra de uma bomba importada. Não titubeei e fui logo oferecendo assim que o prefeito chegou...”
Segundo Messas, os dois ficaram espantados quan-do souberam da existência de uma fábrica próxima da cidade de Barretos. “Dimensionei o poço e concluí que eles precisavam de uma bomba de 40 hp’s. Liguei para a fábrica para confirmar meus cálculos, que estavam certos. Depois disso voltei para a fábrica todo satisfeito e com o primeiro contrato assinado. Fui recebido com uma festa”, relembra Messas.
No transcorrer desses 40 anos, Valter Messas se afas-tou do trabalho de representante durante 14 anos, de 1980 a 1994, ano que retornou para Leão.
Nos horários de descanso, Valter gosta de passear por lojas e frequentar seus restaurantes prediletos, gosta de tomar seu vinho e de ver um bom filme.
A vida de “nômade dos tempos modernos” não deve ser fácil, porém – avaliando o saudosismo e o entu-siasmo com que Messas conta suas inúmeras histórias – ao menos para ele, essa vida parece ser muito prazerosa.
NOSSO SEGMENTO
Perfuração Roto-PneumáticaJá é possível a construção de um poço utilizando apenas produtos ecologicamente corretospor Juliano Magalhães
A busca pela melhoria contínua dos processos e a qualificação de produtos têm recebido grande aten-ção das empresas em virtude da economia financeira e projeção no mercado que este tipo de comportamento provoca de uma forma geral. Isso acaba sendo um fa-tor decisivo para a contratação de obras por parte dos clientes, para a adequação com a visão dos órgãos go-vernamentais em licitações e para a imagem da empresa perante a sociedade.
Esse panorama não é diferente para o mercado de perfuração de poços para extração de água subterrâ-nea, onde a execução da obra de construção do poço como um todo já é contabilizada integralmente, incluin-do todos os gastos de ferramental, combustível, mão de obra, tubos de revestimento e até mesmo os gastos com aditivos para os fluidos de perfuração.
De uma forma mais abrangente, é possível confec-cionar planilhas com todos os gastos da execução da obra de perfuração e, com um estudo ou levantamento geológico prévio do ponto de perfuração, pode-se até mesmo calcular os gastos com os aditivos do fluido e escolher as melhores opções de produto disponíveis.
Assim sendo, existe a necessidade de minimizar o tempo de execução da obra, que reduz os custos com combustível e mão de obra, sendo que estes são os mais representativos sobre o custo final. Nesse ponto, o sis-tema de perfuração roto-pneumático é a melhor opção quando é possível a sua utilização, pois esse sistema exe-cuta a perfuração do poço em um tempo menor.
Atualmente, a perfuração roto-pneumática é a mais utilizada nas áreas de poços construídos em rocha, a exemplo de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e outros grandes centros. Ela veio em substitui-ção às antigas máquinas percussoras por ser mais rápida e eficiente. Como seu fluido de perfuração se resume ao ar misturado com óleo lubrificante injetados por potentes compressores, este é um método simples e favorável à proteção dos mananciais subterrâneos desde que sejam utilizados aditivos de concepção ecológica comprovada.
Os produtos ou aditivos que são indispensáveis no fluido de perfuração e ferramental desse sistema resu-mem-se a apenas três, que são:
• Agentes espumantes de alto rendimento: são pro-dutos tensoativos especialmente preparados que pos-suem alta capacidade de gerar espuma, doar viscosida-
de e melhorar a capacidade de arraste do ar injetado. A dosagem desse tipo de produto é em torno de 0,5 kg/m3 de produto por água de injeção, o que representa-tivamente é uma dosagem muito baixa, uma vez que esses produtos são biodegradáveis e não são agressivos ao meio ambiente.
• Óleo lubrificante para o martelo: são óleos formu-lados com características de suportar altas pressões de contato entre as peças no interior do martelo pneumá-tico. Esses óleos necessitam também estarem adequa-dos quanto à viscosidade e ao ponto de inflamabilidade. Atualmente existem óleos biodegradáveis disponíveis comercialmente para esse uso, sendo estes uma solução ecologicamente correta e econômica, pois possuem de-sempenho superior aos petroquímicos.
• Graxa lubrificante para conexões: são graxas para uso nas roscas de conexões das hastes. Esses produtos são formulados para suportar as vibrações e peso do sistema e ainda proporcionar o desrosqueamento suave durante as manobras do ferramental. Atualmente também existem
graxas biodegradáveis comercialmente disponíveis para esse uso, configurando uma ótima alternativa ecológica contra as graxas grafitadas de origem petroquímica.
Comumente, os problemas encontrados durante uma perfuração com o sistema roto-pneumático são baixa limpeza do furo, aporte de água, instabilidades da formação geológica, passagens de argila e o desenvol-vimento do poço ao final do processo. Tais problemas podem ser resolvidos, quase que em sua totalidade, pelo uso do agente espumante. Este irá proporcionar melhor arraste das partículas (resolvendo o problema de limpeza do furo), dará mais sustentação à parede do poço (cau-sando pressão positiva sobre a parede, diminuindo o aporte de água e aumentando a estabilidade do poço), irá interagir quimicamente com as argilas (minimizan-
NOSSO SEGMENTO
Juliano MagalhãesQuímico de Desenvolvimento de ProdutosDepartamento de QuímicaSystem Mud Ind. e Com. Ltda.(47)[email protected]
do prisões diferenciais) e facilitará o processo final de desenvolvimento. Somente o ganho de tempo de exe-cução da obra já garante a economia necessária para justificar o uso dos agentes espumantes.
Os aditivos biodegradáveis de lubrificação são pré-requisitos para muitos clientes que irão exigir o uso de tais produtos em detrimento de seus correspondentes petroquímicos, pois a qualidade final da água do poço torna-se cada vez mais o parâmetro fundamental a ser considerado durante a obra de construção do poço.
Informe-se a respeito das características técnicas dos produtos utilizados na construção de seu poço, pois já é possível a construção de um poço utilizando apenas produtos biodegradáveis e ecologicamente corretos.
Fotos: Wilson Plaza Neto
Mais uma vez o Repórter Leão abre espaço para fa-larmos desse importante integrante da rede comercial, a Assistência Técnica. Neste caso, uma Assistência Técnica Autorizada Leão.
Para entender um pouco mais sobre a atividade, es-colhemos fazê-lo através daqueles que de fato enten-dem do assunto, nesta edição representada pela Lok Equipamentos e Serviços, de São Luís do Maranhão.
Há 22 anos no mercado, desde maio de 1988, a empresa atualmente trabalha com comércio de peças e equipamentos relacionados ao leque de serviços pres-tados. São eles: manutenção de conjuntos motobom-bas (submersas, centrífugas, injetoras, auto-aspirantes, auto-escovantes e submersíveis); manutenção de moto-res elétricos e à combustão; manutenção de transforma-dores e grupo geradores; perfuração de poços d’água; eletrificação rural; kit’s de irrigação, compressores alter-nativos a pistão e rotativos a parafuso; além de quadros de comando e limpeza de poços.
Mas nem sempre foi assim, a empresa nasceu ori-ginalmente como prestadora de serviços, chamava-se B.C.M Eletromecânica e Serviços Ltda., fundada por Carlos Alberto Mapurunga e José Ananias Mapurunga. Em 2000 foi fundada a Lok Equipamentos e Serviços Ltda., atual detentora da assistência técnica e revenda
Comércio e serviço, os dois bons negóciosLok Equipamentos e Serviços
PERFIL TÉCNICO
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dos produtos Leão. Ou seja, a antiga prestadora de ser-viços B.C.M, transformou-se na Lok Equipamentos e Serviços, agora, comercializando também.
Segundo Francisco Magno da Silva Mapurunga, só-cio-proprietário ao lado de Ronise Cristina Oliveira Viana Mapurunga, o principal desafio em ser assistência técni-ca está justamente nessa relação com o cliente final. “O grande desafio da atividade está em conquistar e cativar o cliente a cada dia”.
A empresa de administração familiar é Assistência Técnica Autorizada Leão há 15 anos. “Optamos pela Leão por dois bons motivos: credibilidade da marca, tan-to no mercado quanto na aceitação dos equipamentos e - também – pela semelhança entre as duas empresas, geridas e administradas por familiares”, afirma Magno.
Entre os principais clientes da Lok Equipamentos e Serviços estão: pessoas físicas, empresas privadas e ór-gãos públicos. “Temos contratos firmados entre prefei-turas e empresas de saneamento, sempre fidelizando a utilização dos equipamentos Leão”.
A Bombas Leão deseja à equipe Lok Equipamentos e Serviços sucesso sempre. Deseja também que, a cada dia, a parceria se torne ainda mais sólida. Parabéns pelos 22 anos de renomado trabalho.
14 repórter LEÃO
EVENTOS
A empresa Drillmine - da cidade de São Carlos, in-terior do estado de São Paulo - fornecedora de equipa-mentos e ferramentas para perfuração, esteve presente na Feira de Mineração EXPOMIN 2010, realizada na ci-dade de Santiago, capital do Chile. O evento aconteceu do dia 12 a 16 de abril e apresentou informações sobre as diversas marcas de equipamentos e ferramentas nas áreas de mineração, construção, perfuração de poços artesianos, entre outros. A Drillmine esteve presente, cumprindo com o compromisso de atender as diversas demandas de equipamentos por empresas do setor.
Entre as diversas marcas representadas pela Drillmine estão: Air Service, fabricante de “Track Drill” hidráuli-cos e pneumáticos para perfuração de rocha; Sondeq, fabricante de sondas e ferramentas para perfuração diamantada; Prominas, fabricante de perfuratrizes para poços artesianos, entre outros. A Bombas Leão também foi representada pela Drillmine no segmento de bombas submersas.
Atualmente, a Drillmine está presente em todos os países da América do Sul, além do Canadá e países da África, como Angola, Moçambique e África do Sul. E ainda conta com eficiente rede de representantes para auxiliar na assessoria em perfurações e no fornecimento de equipamentos e ferramentas.
Evento chileno de mineração apresentou soluções para o setor
Zamonaro Bombas e Poços montou, pela primeira vez, estande no evento
Expomin 2010
Tecnoshow Comigo 2010
A Feira de Tecnologia Rural de Rio Verde, no interior de Goiás, Tecnoshow Comigo 2010, teve recorde de ne-gócios em 2010 e reuniu 350 expositores, entre eles, o parceiro Leão, Zamonaro Bombas e Poços, também do município de Rio Verde.
O evento foi realizado do dia 13 a 17 de abril, encer-rou com R$ 210 milhões em volume de negócios, valor
Marlon Degane e Pedro Zamonaro
Marcos Palombo e Carlos Yzú Zaconett
15repórter LEÃO
Bombas Leão participou de evento direcionado para saneamentoASEAC - UniCEDAE
17% superior à edição de 2009 e recebeu mais de 60 mil visitantes. O estande da Zamonaro foi montado em parceria com a Bombas Leão.
Segundo Neudes Cabral Ferreira Filho, gerente de as-sistência técnica da Zamonaro, apesar de ser a primeira vez que a empresa participa da feira, muitos contatos foram feitos. “A Tecnoshow Comigo é voltada para a comercialização de equipamentos. Já concretizamos negócios e os contatos feitos – mesmo depois da rea-lização do evento, continuam rendendo frutos. Foi tão positivo que no evento de 2011 também estaremos pre-sentes”, afirma.
Eduardo Freire - CEDAE; Carlos Trimer – Bombas Leão; Renato Guerra – CEDAE; Luiz Alexandre Sá de Farias – CEDAE/ASEAC; Edmar Curvo – Nova Tenko e Marcello Motta – CEDAE
Representantes da Nova Tenco e CEDAE Apresentação de escola de samba na feira
Do dia 14 a 16 de abril, o Centro de Convenções Sulamericana, no Rio de Janeiro, recebeu a 3ª edição da Expo ASEAC – UniCEDAE – Exposição de Tecnologia e Equipamentos para Saneamento. O evento, que é pro-movido a cada dois anos, superou a edição de 2008.
A Bombas Leão montou um estande para apresentar seus produtos, sua tecnologia e para firmar novas parce-rias. Segundo o gerente de vendas, Carlos Trimer, repre-sentante da Leão no evento, a Aseac Unicedae cresceu em relação à edição anterior. “A exposição foi maior e de grande proveito. Foi importante mais uma vez parti-ciparmos da UniCEDAE”, disse.
ESPECIAL
Uma grande famíliaNa contramão dos preceitos do mercado, Bombas Leão agrega valor familiar às suas contratações
Nas empresas, seja ela um comércio, prestadora de serviço, ou mesmo uma indústria, vários desafios são colocados à prova a cada dia. São preocupações com a concorrência, competitividade, preço, rentabilidade, produtividade... Porém, um grande e decisivo fator está na mão de obra, no trabalho, nos funcionários ou cola-boradores. Essas duas últimas palavras, aliás, não se dis-tinguem apenas pela semântica, é muito mais que isso.
Entende-se colaborador aquele contratado que – de alguma forma – corrobora para com o objetivo da empresa. O funcionário, ao menos a primeira vista, não é muito diferente. Contudo, se a observação for mais dedicada, torna-se nítida a diferença: um age pela a obrigação, enquanto, o outro, age pela consciência. Um faz exatamente o que lhe mandaram fazer, o outro vai além. Ou seja, um é funcionário, enquanto o outro, de fato agrega e soma em prol da instituição, é o colabo-rador. Especialistas afirmam que é exatamente essa mão de obra o ativo mais importante de qualquer empresa.
“O valor não está nas máquinas ou nos prédios, o valor da empresa está nas pessoas”, ouve-se. E é disso que falaremos nessa matéria, das pessoas que trabalham dentro da nossa empresa, a Bombas Leão.
Quando acontece uma contratação na Bombas Leão, igualmente à muitas empresas, indicações são feitas. Contudo, aqui e diferentemente da maioria, elas são aceitas. Portanto, muitos dos colaboradores pos-suem familiares dos portões para dentro.
Isso sempre se soube, mas agora se sabe a quantida-de. Segundo o Departamento de Recursos Humanos da Bombas Leão, são aproximadamente 250 colaboradores na S/A, matriz do Grupo localizado em Monte Azul Pau-lista. Destes, praticamente a metade possui ao menos um familiar como companheiro de trabalho. Uma enor-me teia que, de fato, forma uma grande família, e não somente no sentido figurado.
Isso não significa que indicação feita é oportunidade de trabalho, como explica Vanda Cardoso, coordenado-
Cristina, Hermes, Adilson e Marli Mantellis
ESPECIAL
ra de R.H.: “Nós conseguimos encaixar o indicado para fazer os testes, de acordo com a formação e experiência. Mas sempre contratamos quem está de fato preparado para o cargo. Somos muito cuidadosos nesse aspecto”. Ou seja, não existe nepotismo na concepção da palavra, não existe favorecimento.
Ainda segundo Vanda, cuidados com a alocação do contratado nas áreas são necessários. “Procuramos evi-tar colocar o novo integrante no mesmo setor de um familiar. Não temos nenhum caso pelo que me consta. Isso evita que tenhamos qualquer aborrecimento decor-rente da proximidade ou da subordinação”.
Para o professor universitário Manoel Monte Cam-paña Filho, mestre em administração estratégica em ne-gócios internacionais pela Universidad Nacional de Mi-siones, da Argentina, a contratação de parentes remete a pontos positivos e pontos negativos. “Particularmen-te não vejo problema algum. Esse tipo de contratação requer cuidado. Vale lembrar que nenhum sistema de seleção está imune às más contratações. Isso se aplica a parentes ou não. Não é isso que define a contratação”.
Campaña acredita que um dos principais pontos po-sitivos é a sinergia formada. “Essa é uma condição até melhor de contratação, pois gera uma co-responsabili-dade velada por parte de quem indicou. Por isso é natu-ral que a própria indicação seja bem seletiva e permita um ambiente de trabalho mais sinérgico”.
Já como ponto negativo, Campaña citou uma possível confusão por parte do novo colaborador. “É comum vermos pessoas que confundem indicação com competência. Essa condição de contratação não pode ser vista como regalia”.
Dentro da LeãoRelações de todos os tipos são encontradas dentro
da empresa: São mais de 42 núcleos familiares; 50 pes-soas que trabalham entre os irmãos; nove famílias com relação entre pai e filho e oito casais. Ivan Luis dos San-tos e Elizabete Lopes dos Santos são um destes casais. Segundo o marido, Ivan, o profissionalismo é essencial. “Para nós é ótimo trabalharmos na mesma empresa. Acredito que a Leão não sofra por adotar essa política, uma vez que ela nunca mudou. O profissionalismo é es-sencial e totalmente possível”, afirma.
Elizabete defende que as principais vantagens são provenientes da melhoria da qualidade de vida. “Tudo
se torna mais fácil. Eu e o Ivan vamos juntos para o tra-balho, saímos juntos e os horários são os mesmos. Até no planejamento financeiro temos maior facilidade, afi-nal, os pagamentos são realizados nos mesmos dias”.
Sobre profissionalismo, a capacidade de separar o “joio do trigo”, os irmãos Mantellis entendem bem. Quatro ir-mãos trabalham na empresa. No total, são sete integrantes da família. “Minha mãe tem orgulho em dizer que quatro de seus filhos trabalham na Leão. Acho essa uma caracte-rística muito bonita e importante”, diz Cristina Mantellis.
O irmão de Cristina, Hermes Mantellis, ressalta que o profissionalismo é necessário, mas admitiu que preocu-pações às vezes acontecem. “Preocupamo-nos uns com os outros, mas termina aí. Não podemos fazer nada a
Ivan e Elizabete SantosFo
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18 repórter LEÃO
não ser aconselhar e conversar”.A linhagem Giro é outro exemplo dentro da Leão.
O pai, Ademir Giro, a esposa, Joana e o filho, Leandro, trabalham na empresa.
Para Ademir Giro, o aconselhamento tem respeitá-vel papel. “Sou o que tem mais tempo de casa. Sempre passei para minha esposa e filho os valores da empresa. Quando eles entraram, conheciam bem a Leão”.
“Sempre tive grande admiração pela empresa. Meu pai trabalha aqui desde que sou pequeno. Então sem-pre quis trabalhar aqui”, afirmou Leandro Giro.
Joana também está há pouco tempo, mas consegue sentir essa reunião familiar. “Sinto-me muito próxima deles. O Leandro teve uma promoção e eu consegui ver de perto. É muito bom poder acompanhar esse cresci-mento dele. Trabalhando juntos, parece que consegui-mos dar maior valor no trabalho uns dos outros”.
A psicóloga da Bombas Leão, Neide Ap. Damasceno Drago, acredita que essa cultura organizacional é posi-tiva dentro da comunidade. “Existe como se fosse uma parceria entre empresa e comunidade. Isso é muito bom porque ecoa para a comunidade todos os valores familia-res intrínsecos na Leão. Mas de fato é preciso cuidado no gerenciamento dessas contratações, principalmente com o protecionismo, que tem ligação forte com a emoção”.
Não é de hoje que a Leão trabalha com essa filo-
sofia. “Sempre foi assim, acredito que até mesmo pelo contexto que estamos inseridos. Os irmãos Mantellis, por exemplo, dos quatro que trabalham aqui, três deles estão há mais de 25 anos. Vamos continuar com essa política que só tem acrescentado para o nosso sucesso”, assegura Vladimir Plaza, diretor administrativo.
A Bombas Leão é uma empresa de fundação familiar, assim como a manutenção de seus colaboradores. Mas é importante ter consciência, remetendo ao início do texto, que somente os colaboradores têm vez, pessoas que ve-nham para somar. Não é a indicação que define a contra-tação, é a associação da competência com a oportunidade.
“Essa é uma condição até melhor de contratação, pois gera uma co-responsabilidade velada por parte de quem indicou”, afirma Campaña
Ademir, Joana e Leandro Giro
Elizabete dos Santos
Campanha Doação de SangueMobilização resulta na coleta de 70 bolsas
No dia 20 de março foi realizada a Campanha de Doação de Sangue, organizada pela Comissão de Ação Solidária da Bombas Leão. A ação é resultado da parceria entre o Hospital São Lucas de Ribeirão Preto e Bombas Leão. O evento foi aberto à comu-nidade e propiciou a coleta de 70 bolsas de sangue.
O sucesso alcançado deve-se à equipe que traba-lhou na organização e coleta, mas principalmente às pessoas que deixaram seus lares e fizeram a doação, demonstrando carinho e respeito ao próximo.
Agradecemos a todos que tiveram este ato de amor que, com toda certeza, salvará muitas vidas.
21repórter LEÃO
3ª Copa Adventure de Enduro a PéEquipe formada por colaboradores Leão lideram campeonato
ESPORTE
Quando se trata de esportes de aventura, supera-ção é a palavra chave. Toda pessoa deve buscar ampliar seus limites na busca de uma vida saudável. Os esportes praticados em contato com a natureza são ótimos para combater o estresse e promover o bem estar físico e mental. O “Enduro a Pé” é um destes esportes.
Pensando nestes princípios e contando com total apoio de sua diretoria, a Bombas Leão está representada por uma equipe na categoria Light da 3.ª Copa Adven-ture de Enduro à Pé. A equipe é formada por Cléber, Da-nilo Barbosa, Alemão, Leandro Francisquini e Juninho.
A primeira etapa foi realizada no dia 21 de março, na cidade de Riolândia, interior do estado de São Paulo. Cidade pacata, Riolândia é conhecida por histórias de objetos voadores não-identificados que supostamente já teriam pousado nos canaviais da zona rural. Foi nesse ambiente surpreendente que a equipe Leão começou com o pé direito, sendo campeã da etapa em sua ca-tegoria.
A segunda etapa foi realizada no dia 11 de abril, no Thermas Água Viva, na cidade de Fernandópolis, tam-bém interior do estado de São Paulo. O dia estava lindo,
Marcos Aurélio MagussoComissão de Esportes
PROJETO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA, COLABORADOR E COMUNIDADE
Momento de descanso e de fazer cálculos para os próximos trechos da prova
Premiação da etapa de Riolândia: Leão campeã
sol brilhante, temperatura amena e adrenalina a milhão. A prova estava digna de bons navegadores. Muitos “pe-guinhas”, medições precisas, trilha maravilhosa, local aconchegante, brejos, rios... Enfim, tudo que os atletas do esporte desejam. Nesta etapa a equipe Leão ficou em 9º lugar e, na classificação geral da categoria Light, a equipe lidera com 22 pontos.
Correria, tombos, atoleiros e o que valeu a pena mesmo foi estar com os amigos novamente pra bater aquele papo gostoso no final da competição, tirando as dúvidas da trilha, contando os acontecidos e tudo mais. Por agora, o que nos resta é a expectativa da próxima etapa. Abraços “trekkeiros” a todos.
Engraçado, por vezes admirável e, outras vezes, angustiante. É dessa forma que podemos descrever as emoções sentidas quando se observa as distinções en-tre as pessoas. Uma afirmação que a primeira vista gera confusão, mas que no fundo é bem simples: Algumas pessoas temem ter que escolher a profissão a ser segui-da. “Será que faço engenharia aeronáutica ou antropo-logia?”. Uma dúvida mais comum do que se imagina. Já outras pessoas, têm o seu destino bem traçado. “Nasci para isso!”, exclamam satisfeitos. Pois é, e esse é o caso de João Francisco Fellipe, 43 anos, colaborador Leão que há 25 anos trabalha montando painéis elétricos.
A abertura da matéria poderia ser feita de diversas maneiras, mas seria injusto para com o “João do pai-nel”, uma vez que esse traz intrínseco sua grande pai-xão: a elétrica e a eletrônica.
Repórter Leão - Há quanto tempo você está na Leão?João Fellipe - Eu entrei em 1984. Ou seja, faz 26
anos que estou aqui!Repórter Leão - E você fazia o quê?João - Comecei na furadeira. O Jacaré, que hoje
trabalha montando motores, foi quem me ensinou o ofício. Eu fiquei pouco mais de um ano nessa função, depois saí e fui direto para montagem de painéis, onde estou até hoje.
Repórter Leão - O Fininho (Wilson Archioli) já estava lá?João - Já sim! Para falar a verdade, foi ele quem me
ensinou tudo o que sei. Devo muito ao Fininho! Até hoje ele me ensina.
Repórter Leão - E vocês são os mais velhos do de-partamento?
João - Não, somos os mais antigos do departamento. (risos)
Repórter Leão - Como você foi parar na empresa?João - Meu irmão trabalhava aqui, Paulo César Fe-
lipe, conhecido também como Urupi. Ele fazia o que se chamava de trabalho de campo, colocava e tirava bom-bas dos poços, isso quando ainda havia as equipes. Ele soube que tinha uma vaga aqui na fábrica e me avisou. Então eu conversei com o Paulo Almeida, responsável na época pelas contratações. Já naquele dia o Paulo combi-nou comigo minha entrada, que seria na segunda-feira subsequente.
Repórter Leão – Para você a mudança de setor foi significativa?
João - Foi sim. Eu não me imaginaria hoje traba-lhando com a parte mecânica. Gosto muito da minha atividade, trabalhar com os painéis. Fazendo uma asso-
João Francisco FellipeVocação indiscutível
LEÃO EM PAUTA
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23repórter LEÃO
ciação: “Lá era o trabalho do ortopedista, aqui no painel é o trabalho do cirurgião”. (risos)
Repórter Leão - Você terminou seus estudos?João - Terminei até o colegial. Depois disso, eu fiz
o curso de contabilidade na antiga FUGUEVI, aqui em Monte Azul Paulista.
Naquela época era o único curso possível aqui na ci-dade quando se terminava o ensino médio. Bebedouro não possuía nenhuma faculdade, as mais próximas es-tavam em Ribeirão Preto, o que era bem fora de mão, ainda mais com os preços praticados até então.
Repórter Leão - E você chegou a exercer a função de contador?
João - Não. Nunca trabalhei com essa área.Repórter Leão - E que curso você teria feito?João - Com toda certeza eu teria feito engenharia
elétrica. Eu não sabia disso na época, mas descobri depois que esse é o curso com o qual me identifico. Eu pensei em fazer recentemente, ia fazer o curso em Sertãozinho, no SENAC, queria fazer eletrotécnica. Controlador Lógico Programável, o famoso CLP, era minha intenção.
Repórter Leão - E por que você não fez?João - Na verdade eu comecei, mas quando a turma
ia entrar de fato no estudo do CLP, tive alguns problemi-nhas e tive que parar. Mas eu vou voltar muito em breve a fazer o curso. Acho que esse assunto é muito interes-sante. Impressiono-me ao ver um objeto tão pequeno controlando tudo.
Repórter Leão – Você deixa claro que faz o que gosta - que é trabalhar com elétrica e eletrônica. Tem alguma característica do seu trabalho, no seu dia a dia mesmo, que lhe agrade mais?
João – Gosto muito da ideia de aprender uma coisa nova a cada dia. Estamos em constante evolução e a idéia de aprender me faz lembrar que eu não estagnei. Por isso gosto tanto.
Repórter Leão – João, para finalizar, me conte um pouco de sua vida pessoal.
João - Sou casado com Maria Célia de Lima Felipe, te-nho um menino de 13 anos, Kaio Felipe. O tempo passa rápido, meu filho já tem 13 anos. Vivo dedicado a eles.
COMISSÃO DE EVENTOS
25repórter LEÃO
Aprendizagem Diferente
Nos últimos anos vários estudos têm sido realizados dis-correndo sobre a importância do conhecimento para as cor-porações e o processo de geração, armazenagem, distribui-ção e utilização do conhecimento dentro das organizações.
Com o intuito de integrar e reciclar conceitos fabris, no último 12 de abril a comissão de eventos promoveu uma visita externa dos colaboradores da Bombas Leão S/A na ZF Sachs da cidade de Araraquara, interior do esta-do de São Paulo. A Sachs é uma organização presente em 16 países, com 21 unidades fabris e contando atualmen-te com mais de 10 mil colaboradores. No Brasil, a Sachs começou em 1953, tornando-se a primeira fornecedora de embreagens na linha de automóveis. Detém o Centro de Desenvolvimento de Materiais de Fricção (revestimen-tos de embreagem), que atua como centro mundial de competência para todo o Grupo ZF Sachs.
Esta visita proporcionou a oportunidade não só do conhecimento de outra cultura e realidade industrial, como de conhecer e debater novas ferramentas de gestão industrial (como a utilização de sistemática visu-al de controle de estoques via Kamban, a eficácia da
Colaboradores Leão durante visita à ZF Sachs de Araraquara
Assimilar distinções organizacionais estimula o gosto pelo trabalho
Neide Ap. DamascenoPsicóloga e integrante da Comissão de Eventos
manutenção preventiva e preditiva nos equipamentos, a limpeza e organização na aplicação dos conceitos da filosofia 5S, Seis Sigma, entre outros conceitos).
Toda e qualquer empresa possui cultura, história, me-mória, rotinas e procedimentos diferentes. E visualizar es-tas diferenças, comparar estas realidades e diversidades, estimulam o gosto pelo trabalho, a comunicação e o dis-cernimento, o senso crítico, a imaginação criativa e por consequência, estimula a aprendizagem dos envolvidos.
É importante que a aprendizagem seja contínua, pois em sua ausência as empresas e indivíduos simplesmente repetem velhas práticas. E essas não permitem às empre-sas anteciparem-se e adaptarem-se às mudanças do mer-cado e às ameaças da concorrência, além de ficarem apá-ticas perante novas oportunidades.
Aprendizagem em equipe, domínio pessoal, mode-los mentais, visão compartilhada e pensamento sistêmi-co são pilares de sustentação para a construção de uma nova organização. Participar destas visitas é estimular este novo olhar.
24 repórter LEÃO
COMISSÃO DE EVENTOS
Dia das MãesNo dia 06 de maio a Bombas Leão promoveu uma homenagem às colaboradoras que, entre os papéis sociais, está o
de ser mãe. O evento aconteceu em uma pizzaria de Monte Azul em um clima de muita descontração, onde o principal
assunto foi a maternidade. Além do jantar, as homenageadas receberam uma mensagem dedicada à relação materna.
Parabéns a essas mulheres que partilham incondicionalmente de seu amor.
Desafio dos MontesEvento ciclístico reuniu mais de 30 equipes e 200 participantes em Monte Azul Paulista
ESPORTE
No dia 28 de fevereiro foi realizado em Monte Azul Paulista a 1ª etapa do Intermunicipal de Mountain Bike, denominado “Desafio dos Montes”. Mesmo com toda a chuva que caiu durante toda a noite, o evento realizado pelo grupo de ciclismo Mont Biker´s contou com mais de 200 competidores divididos em mais de 30 equipes de várias cidades da região de São Paulo e do Sul de Minas, que não se assustaram com o circuito pesado.
O grande campeão geral, que venceu o circuito en-lameado com o tempo de 1h43m, foi Juliano da Silva “Bart” (ABC Batatais). "Eu e o Monobloco estávamos vindo juntos e - na última ladeira, já na chegada - conse-gui abrir distância dele e levar para casa esse título. Estou muito feliz com essa vitória, já que esse ano promete" - relatou Bart. Em seguida chegaram Moisés Lourenço (Lelin Bikes), Rogério Sopa (MTB Barretos), Ed Carlos (PM Santa Cruz) e Arlei Teixeira (Fisk S.J.Boa Vista), assim
completando o pódio da geral.O grupo Mont Biker’s, representando Monte Azul, par-
ticipou da competição com 11 atletas. Dentre eles pode-mos destacar os competidores Rubens Casagrande, Mario Rangel e uma das revelações do ciclismo de nossa cidade, João Pedro Sandrini, jovem de apenas 13 anos. Todos com lugares garantidos no pódio em categorias diferentes.
A disputa entre equipes está a todo a vapor, e a Equi-pe da cidade de Sertãozinho, SMEL/Unimed/Boi Gordo, entrou no campeonato para defender seu título de 2009 e sagrou-se campeã da etapa. "O Intermunicipal é uma festa do Mountain Bike. Estamos muito felizes por poder já sair na frente do campeonato. Todas as equipes estão de parabéns por não medir esforços para fazer essa festa, que só o Mountain Bike oferece" - disse Mu-tuca, representante da equipe Sertanezina.
1º Sertãozinho2º PM Santa Cruz das Palmeiras3º Pit Bikers/Serras e Trilhas/Monte Alto4º Multibike/Specialized/Nutrilan(Rib. Preto)5º Mont Biker´s/Monte Azul Paulista
Classificação geral por Equipe
Não podemos esquecer de todos que fizeram o possível para a realização deste evento.
PromoçãoPrefeitura Municipal, Bombas Leão, Tigrão Auto Posto, Ultramed, Heurys Tecnologia(Rib. Preto), Sargon Informática(Araraquara), FIT SportsWear, MontePrint, Pratão Supermercados, Montecitrus.
ApoioGuarda Municipal, Secretaria de Esportes, Secretaria de Saúde, Diretoria do Monte Azul Tênis Clube, Dui Zanguetim, Associação Vida Bem Vivida, Leminha Foto, República do Açaí, Marcio Som, Jean Som, a todos que trabalharam no apoio aos atletas (Pontos de Água, Motocicletas, Resgate e Orientação) e aos proprietários das propriedades onde os atletas tiveram total acesso durante a prova, galera da Planet Bike de bebedouro, Paulo Garcia, população de Marcondesia, A Comarca, Rádio Nova Era FM e Jornal A Cidade.
Grupo Mont Biker´s de Ciclismo
27repórter LEÃO
Treinamentos
Estagiários - Mês de Março e Abril
No dia 06 de março foi realizado o treinamento teóri-co dedicado à “Prevenção em Sinistros aos Componen-tes da Brigada de Incêndio”. O curso, direcionado aos 26 membros da Brigada de Incêndio da Bombas Leão, foi ministrado por João Paulo, instrutor do SENAC, e Sil-vio Dias, técnico em segurança da Bombas Leão. Além da parte teórica, houve ainda o treinamento prático, efetuado no dia 13 de março no Campo de Aplicação em Treinamentos da cidade de Bauru.
No curso, os participantes da Brigada Leão conhe-ceram melhor os mecanismos de proteção e prevenção de incêndios, puderam ver demonstrações dos tipos de incêndio, equipamentos de combate e planos de emer-gência.
Outros cursos foram ministrados aos colaboradores:
Plano de Cargos e SaláriosLocal: PLANORH - Data :08 de marçoParticipantes: Gerentes/Coordenadores/ColaboradoresInstrutor: Luiz Eduardo Lippel Braga
Sistema Solar de Bombeamento Local: Bombas Leão - Data: 13 de marçoParticipantes: Vendas/Pós VendasInstrutor: Danilo Barbosa
Técnicas de Recrutamento e Seleção de PessoalLocal: Eventos R.H - Data: 24 e 25 de marçoParticipantes: Rodrigo Bognin, Vanda Cardoso Instrutor : Ana Maria Copola
Administração de Compras e Relacionamento com FornecedoresLocal: Lopes Cursos - Data: 19 e 20 de março 2010Participantes: Claudia Zuleica Barbosa Xavier, Marcia Re-gina Brassica e Paulo Afonso Daher Cornetta
Alguns colaboradores estão sendo treinados no local de trabalho e também em Procedimentos e Instruções de
Trabalho por instrutores da empresa.
Coordenadoria de Recursos Humanos
Grupo de brigadistas durante evento prático
A empresa Gomes e Pacheco, da cidade de Várzea Grande (MT), enviou um funcionário para estagiar na fábrica. Outra empresa preocupada em ofertar bons serviços a seus clientes foi a Iguaçú Poços Artesianos, de Cascavel (PR), que enviou também um técnico para enriquecer seus conhecimentos. A Lok Equipamentos, de São Luís (MA) também não perdeu tempo e enviou dois técnicos para estagiar conosco.
A Casa do Motor, empresa localizada em Montes Cla-ros (MG), enviou logo três técnicos, completando assim
todo seu quadro de funcionários participantes do estágio. A Prefeitura Municipal de Francisco Badaró - por intermé-dio da empresa Casa do Motor - enviou um técnico para aumentar seus conhecimentos. Outro órgão público que também participou de nosso programa de estágio através da Casa do Motor, foi a Prefeitura Municipal de Manga. A Minas Bombas, de Guanambí (BA), assim como as de-mais - preocupada na prestação de bons serviços a seus clientes – enviou um técnico para estágio.
Aos estagiários e suas respectivas empresas, o nosso muito obrigado.
FIQUE POR DENTRO
Silvio Antolini Supervisor Técnico
SEGURANÇA
A cada dia as obrigações das empresas para com as normas relativas à segurança de seus colaboradores têm sido ampliadas e exigidas pela fiscalização trabalhista. Entretanto, no caso de empresas especializadas em ma-nutenção e perfuração de poços tubulares, é o próprio mercado que está tornando real a exigência das boas práticas relativas à segurança do trabalho.
Hoje não se consegue participar mais de licitações em órgãos públicos, bem como trabalhar para qualquer instituição minimamente organizada, sem que a empre-sa perfuradora tenha que seguir os procedimentos pre-conizados pela legislação trabalhista.
Outro fator irreversível e que tem contribuído para o aumento das exigências quanto à segurança do tra-balho está ligado ao número cada vez maior de empre-sas que buscam certificações de qualidade. Não mais se separam as normas de qualidade, meio ambiente e segurança do trabalho. Desta forma, certificações como ISO 9000, ISO 14000 e OSHAS 18001 são integradas e
exigem que as empresas certificadas contratem emprei-teiros comprometidos com a qualidade, meio ambiente e segurança do trabalho.
No ramo de perfuração, práticas com a segurança do trabalho – que antes consistiam na compra de equi-pamentos de proteção, muitas vezes de baixa qualida-de, e de apenas se executar o preenchimento de papéis para atender as exigências do Ministério do Trabalho - tendem definitivamente a mudar. E mais, hoje, além de serem exigidos os documentos mínimos obrigatórios constantes na portaria regulamentadora da segurança do Ministério do Trabalho, como PCMSO - Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional constante da NR 07, PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Am-bientais constante da NR 09 e PCMAT - Programa das Condições de Meio Ambiente do Trabalho constante da NR 18, é cada vez mais comum serem exigidos também outros documentos e serviços especializados, como for-mação de Brigadas de Segurança, APR – Analise Prelimi-
SEGURANÇA DO TRABALHO, UM CAMINHO SEM VOLTApor João Paulo F. Correia
nar de Risco, PGR - Programa de Gerenciamento de Ris-cos, além de treinamentos dos colaboradores em cursos ministrados com carga horária mínima e com fé pública, nos mais variados tipos de serviços como: noções so-bre a NR-15 e reconhecimento dos limites de tolerância, noções de direção defensiva, noções sobre a NR-16 e cuidados para trabalhos em altura, noções sobre traba-lhos em áreas confinadas, noções para a manipulação segura de combustíveis, lubrificantes e produtos quími-cos e sobre a NR-23 quanto aos sobre riscos, cuidados, prevenção e controle de incêndios.
O grau de exigência do mercado chega ao ponto que, para se trabalhar no setor de mineração, por exem-plo, além da obrigação da empreiteira ter seus colabo-radores portando EPI(s) - Equipamentos de Proteção In-dividual, são determinadas pelas mineradoras as marcas e grau de proteção dos EPI(s) a serem utilizados, bem como a obrigatoriedade de se ter EPC(s) Equipamentos de Proteção Coletiva, inclusive também determinando
João Paulo F. Correia é Geólogo e En-genheiro de Segurança do Trabalho, atu-ando na empresa GEOMETA ASSESSORIA
E PROJETOS LTDA. em Ribeirão Preto/SP.
os tipos de veículos que podem ser utilizados e os equi-pamentos de segurança obrigatórios nos veículos.
Logicamente os custos das empresas de perfuração para cumprimento de tais exigências ficam maiores não só com a contratação de profissionais ligados à Seguran-ça e a Medicina do Trabalho, como com a aquisição dos equipamentos adequados, razão pela qual as empresas perfuradoras devem embutir tais custos nos valores de seus serviços.
Essa adequação certamente irá separar os profissio-nais dos amadores, pois não poderá mais ser dado o fa-moso “jeitinho”, sendo que: ou a empresa perfuradora se adéqua às exigências da segurança do trabalho ou será alijada da participação em uma importante fatia de seu mercado.
Definitivamente, a segurança do trabalho será um elemento que irá diferenciar as empresas do ramo de águas subterrâneas!
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