reportagem legis-palop - revista iniciativas

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S egundo Adriano Afonso, Coordenador da Unidade Téc- nica Operacional e de Gestão (UTO-G) em Cabo Verde, esta presença na 20ª Edição da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), é uma oportunidade de se reforçar as acções de divulgação e marketing do trabalho que vem sendo desen- volvido desde 2009. Assim, além do acesso à sua base de dados jurídica, a Legis- -PALOP apresenta, durante a FIC, os livros “Quadro jurídico sobre o branqueamento de capitais, combate à corrupção e ao tráfico de drogas nos PALOP” e a segunda edição do “Guia para investir nos PALOP 20ª EDIÇÃO DA FIC A Legis-PALOP, (www.legis-palop.org/bd), base de dados de consulta online da informação jurídica produzida nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), está presente na 20ª Edição da FIC, cujos participantes e visitantes podem conhecer todo o trabalho desenvolvido nos domínios da legislação, jurisprudência e das doutrinas e, ainda, assistir à apresentação de dois livros: “Quadro jurídico sobre o branqueamento de capitais, combate à corrupção e ao tráfico de drogas nos PALOP” e a segunda edição do “Guia para investir nos PALOP”. Branqueamento de capitais, corrupção e tráfico de drogas Segundo Adriano Afonso, o livro sobre branqueamento de capitais, combate à corrupção e ao tráfico de drogas nos PALOP é uma ferramenta útil para os operadores de Direito, decisores políticos, investigadores e académicos, podendo evidenciar eventuais insuficiências ou lacunas legais exis- tentes em cada país ou mesmo inspirar propostas de melho- ria dos quadros jurídicos em vigor. “A leitura da compilação não dispensa a consulta dos ori- ginais dos diplomas disponíveis no Legis-PALOP, nomeada- mente outras leis ou actos normativos complementares rela- Legis-PALOP reforça divulgação da sua plataforma de dados jurídicos PUBLIREPORTAGEM Advertorial 14

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Page 1: Reportagem Legis-PALOP - Revista Iniciativas

Segundo Adriano Afonso, Coordenador da Unidade Téc-nica Operacional e de Gestão (UTO-G) em Cabo Verde,

esta presença na 20ª Edição da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), é uma oportunidade de se reforçar as acções de divulgação e marketing do trabalho que vem sendo desen-volvido desde 2009.Assim, além do acesso à sua base de dados jurídica, a Legis--PALOP apresenta, durante a FIC, os livros “Quadro jurídico sobre o branqueamento de capitais, combate à corrupção e ao tráfico de drogas nos PALOP” e a segunda edição do “Guia para investir nos PALOP

20ª EDIÇÃO DA FIC

A Legis-PALOP, (www.legis-palop.org/bd), base de dados de consulta online da informação jurídica produzida nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), está presente na 20ª Edição da FIC, cujos participantes e visitantes podem conhecer todo o trabalho desenvolvido nos domínios da legislação, jurisprudência e das doutrinas e, ainda, assistir à apresentação de dois livros: “Quadro jurídico sobre o branqueamento de capitais, combate à corrupção e ao tráfico de drogas nos PALOP” e a segunda edição do “Guia para investir nos PALOP”.

Branqueamento de capitais, corrupção e tráfico de drogasSegundo Adriano Afonso, o livro sobre branqueamento de capitais, combate à corrupção e ao tráfico de drogas nos PALOP é uma ferramenta útil para os operadores de Direito, decisores políticos, investigadores e académicos, podendo evidenciar eventuais insuficiências ou lacunas legais exis-tentes em cada país ou mesmo inspirar propostas de melho-ria dos quadros jurídicos em vigor. “A leitura da compilação não dispensa a consulta dos ori-ginais dos diplomas disponíveis no Legis-PALOP, nomeada-mente outras leis ou actos normativos complementares rela-

Legis-PALOP reforça divulgação da sua plataforma de dados jurídicos

PublirePortagem Advertorial14

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tivos ao tema, tendo em conta as vicissitudes e reformas em curso nestes sectores”, sugere Adriano Afonso.Esse livro “Quadro jurídico sobre o branqueamento de capitais, combate à corrupção e ao tráfico de drogas nos PALOP” foi ela-borado sob a supervisão do coordenador da UTO-G de Cabo Verde, e os seus conteúdos foram estruturados pela ‘Ecosphe-re’ (consultores em ambiente e desenvolvimento Lda.).

Guia para investir nos PALOPNo que diz respeito ao livro “Guia para investir nos PALOP”, Adriano Afonso garante que é uma ferramenta prática, indispensável ao desenvolvimento de negócios em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.“Disponibiliza informação actualizada sobre o ordenamento jurídico de cada PALOP, numa perspectiva de investimento e análise comparativa, permitindo uma rápida percepção do ambiente de negócios de cada país (requisitos e incentivos), não dispensando, naturalmente, aconselhamento jurídico mais detalhado”, explica AfonsoEsta segunda edição, lançada no sexto encontro anual rea-lizado em Lisboa, destina-se a empresas e indivíduos que

pretendam exportar bens e serviços ou instalar-se nos mercados dos PA-LOP.

Vantagens da Legis-PALOPTer uma base de dados como a Legis--PALOP possibilita aos operadores de direito e qualquer cidadão o acesso aos diplomas com a identificação de todas as alterações que sofreram des-de o início de vigência até à data da consulta. O utilizador da base de da-dos poderá assim conhecer todas as variações sofridas por determinado acto normativo, sem a necessidade de consultar cada um isoladamente.“São inúmeras as vantagens. Basta atender, por exemplo, no dispêndio efectuado na aquisição e constante actualização de códigos e coletâneas, na dificuldade de armazenamento e manuseamento de grande quantida-

de de informação, na constante produção legislativa e na quantidade dos diplomas publicados semanalmente. Gra-ças à Legis-PALOP, com apenas um ‘clique’ o utilizador tem acesso a todas essas informações jurídicas”, realça aquele coordenador.Para já, o desafio maior da UTO-G de Cabo Verde é a própria sustentabilidade do sistema, alargando o leque de utilizado-

Fórum “A produção legislativa e acesso à Justiça”, organizado pela Legis-PALOP

PublirePortagem Advertorial novembro2016 | EDIÇÃO N.º 76 15

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res e potenciais subscri-tores, através de um ma-rketing mais extensivo e contínuo.“A base de dados precisa ser mais conhecida, ter mais subscritores, para que possa ganhar a sua sustentabilidade. E um serviço que poderá ser sustentável num curto espaço de tempo. Preci-samos ser mais conhe-cidos, particularmente no seio dos operadores de direito (magistrados, advogados, pesquisadores, estudan-tes, entre outros). Temos cerca de 60 subscritores anuais e a nossa meta é duplicar ou triplicar esse número, através de acções de divulgação e marketing”, adianta.

Projectos e protocolosA UTO-G da Legis-PALOP em Cabo Verde possui um protocolo muito importante com o Tribunal Constitucional (TC), facto que que lhe permite ter acesso às informações jurídicas, de-signadamente acórdãos, jurisprudência, doutrinas, estudos ou documentos relevantes, os quais são prontamente dispo-nibilizados na base de dados da Legis-PALOP. Para além dos acórdãos produzidos pelo TC, a base de da-dos da Legis-PALOP dispõe de uma certa quantidade de jurisprudência proferida pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) enquanto funcionava como TC.

A Legis-PALOP também possui um protocolo com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e espera, num futuro próximo, co-locar toda a doutrina e os pareceres dessa institui-ção na sua base de dados. O memorando de entendi-mento assinado com o Pro-grama das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) revela-se também de extrema importância, considerando que o PNUD

Cabo Verde está interessado em melhorar as suas actividades visando promover um controle externo mais eficaz e indepen-dente das finanças públicas nos PALOP e em Timor Leste.Tudo isso, enquadrado no âmbito do Projecto para o Refor-ço das Competências Técnicas e Funcionais das Instituições Superiores de Controlo, Parlamentos Nacionais e Sociedade Civil nos PALOP e Timor Leste, doravante denominado de “Pro PALOP-TL SAI”, projecto do PNUD Cabo Verde totalmen-te financiado pela União Europeia.v“A UTO-G compromete-se a fazer uma demonstração gratui-ta do Legis-PALOP aos representantes da Unidade de Gestão do Pro PALOP-TL SAI e dos seus beneficiários. Entre outros, disponibilizamos na componente de jurisprudência e doutri-na do website do Legis-PALOP, dos produtos do Pro PALOP-TL SAI e de qualquer informação resultante das suas iniciativas e acções”, garante Adriano Afonso.

Saiba mais sobre a Legis-PALOPLegis-PALOP é uma base de dados jurídica que disponibiliza toda a legislação, jurisprudência (conjunto das decisões e interpretações das leis) e doutrinas (normas, regras, preceitos) produzidos nos Países Africanos de Língua Oficial Portu-guesa (PALOP), desde as suas independências até à actualidade, mas também toda a legislação anterior às independên-cias e que até hoje estão em vigor. Esta base de dados facilita o acesso a informação e proteção jurídica, suprimindo o défice de publicação de actos nor-mativos que actualmente se verificam com a falta de distribuição plena e atempada dos boletins oficiais. E também uma ferramenta extraordinariamente útil para os operadores do Direito (magistrados, Advogados, pesquisadores), constituindo fonte de inspiração para as decisões das instâncias judiciais e para o mundo académico, estando inclusivamente a ser us ado como fonte de direito por algumas faculdades dos PALOP.Até à data, a Legis-PALOP lançou duas publicações no mercado, nomeadamente os livros “Guia para investir nos PALOP” e “Quadro jurídico sobre o branqueamento de capitais, combate a corrupção e ao trafico de drogas nos PALOP”. O primei-ro foi lançado em 2013 e a sua segunda edição foi apresentada durante o sexto encontro que se realizou em Portugal. O segundo foi apresentado durante o quinto encontro, em Julho do ano passado, na cidade da Praia.Criada em 2009, a Legis-PALOP foi desenvolvida no âmbito do Projecto de Apoio ao Desenvolvimento dos Sistemas Judiciários dos PALOP, financiado pela União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) e da Coo-peração Portuguesa. Desde então tem contado com o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A Legis-PALOP está sob a tutela dos Ministérios da Justiça de cada um dos países.Em Cabo Verde, a equipa foi formada em 2014 e Adriano Afonso é o Coordenador da Unidade Técnica Operacional e de Gestão (UTO-G). Um dos principais objectivos do programa é reforçar a sustentabilidade do sistema, alargando o leque de utilizadores e potenciais subscritores, através de um “marketing” mais extensivo e contínuo.

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