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 Seminário Os Desafios da Preservação e da Regularização de Áreas de Preservação Permanente Urbanas em Santa Catarina Legislação Ambiental Aplicada às APP s Urbanas Estratégia de atuação do Ministério Público Catarinense Luís Eduardo Couto de Oliveira Souto Promotor de Justiça Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente MPSC/CME

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SeminárioOs Desafios da Preservação e da Regularização de Áreas de

Preservação Permanente Urbanas em Santa Catarina

Legislação Ambiental Aplicada

às APPs UrbanasEstratégia de atuação do

Ministério Público Catarinense

Luís Eduardo Couto de Oliveira SoutoPromotor de Justiça

Coordenador do Centro de Apoio Operacional doMeio Ambiente

MPSC/CME

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1 . D e l imit a ç ã o d o T e ma1 .1 O q u e é AP P e q u a l mo d a l id a de d e A PP in t e r es s a a o e s t u d o

1 .2 Q u al a l e g is l a ç ã o a pl ic á v el ?

1 .3 C o n f l it o s l e g is l a t iv o s e j u r is pr ud e n c ia is e m á r e a u r b an a

2 . Id e n t if ic a ç ã o d o P r o b l ema2 .1 S it u aç õ e s c o n s o l id a d as

2 .2 A pl ic a ç ã o d a l e i n o t e mpo e n o e s pa ç o : d o u t r in a e j u r is pr u d.

2 .3 O mis s ã o d o po d e r d e po l íc ia

3 . P r o po s t a de g es t ã o3 .1 S e min á r io “D e l imit a ç ã o d e A P P s e m á r e a s ur b a n a s c o n s o l id a d a s”

2 5 .0 6 .2 0 0 7 – e n un c ia d o s

3 .2 E x pe r iê n c ia s n o E s t a d o

3 .3 R e g ul a r iza ç ã o F u n d iá r ia U r b an a

MPSC/CME

Ministério Público de Santa Catarina

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MPSC/CME

área protegida nos termos dos arts.2o e 3o desta Lei,coberta ou não por vegetação nativa, com a função  ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar 

das populações humanas  (Lei 4771/65,art. 1o, §2o, inc.II); 

PL 1876/99, art 3o, inc. II : Mesmo Conceito

Conceito de Áreas de Preservação

Permanente

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CRFB/88, art.24, I e IV, §1º e 2º c/ c art. 30, II e VIII

-União, Estados e Municípios: Competência concorrente para legislar sobre

- direito urbanístico

- direito ambiental

- União: normas gerais

- Estados e Municípios: competência suplementar

Quem tem competência para

legislar sobre APPs Urbanas?

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Inconstitucionalidade do Código

Estadual do Meio Ambiente

- Código Estadual SC, no trato das APPs emfaixas marginais aos cursos d’agua é

inconstitucional (lei 14.675/09)Ex.: Art. 114, inc. I, a) para propriedades com até 50 (cinquenta) ha: 1. 5 (cinco) metros para os cursos de água inferiores a 5 (cinco) metros 

de largura; 

2. 10 (dez) metros para os cursos de água que tenham de 5 (cinco) até 

10 (dez) metros de largura ; 

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Qual o distanciamento mínimo legalaplicável às apps urbanas de margens de

rio?

-lei 4771/65, art. 3º, par. únicoEm áreas urbanas: planos diretores e leis de uso do solo, respeitadosos princípios e limites a que se refere este artigo.

-lei 6766/79,art. 4º, inc. III

ao longo das águas correntes faixa não-edificável de 15 (quinze)metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislaçãoespecífica

-Lei Estadual Geral ou Municipal mais restritiva 

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Qual o entendimento do TJ/SC sobre alegislação aplicável às APPs

Urbanas?4 entendimentos: Lei Munic., Lei 6766/79,Lei 4771/65 e Princ. Proporcionalidade

TJ/SC:- 1ª Câmara Dir. Públ.: Lei Munic. e Princ. Proporcion. e Razoabilid.- 2ª C. Dir. Públ.: Lei Munic. (2), Lei 6.766 (3),- 3ª C. Dir. Públ.: Lei Munic. (1) Lei 6.766/79 (2) Lei 4.771/65 (1)- 4ª C. Dir. Públ.: Lei 4.771/65 (1)

Posicionamento predominante: Zona Urbana: lei 6766/79

Zona Rural: C. Florestal- Responsabilidade solidária do Poder Público, no caso de demoliçãode obra irregular, em razão da omissão na fiscalização

 

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Jurisprudência de outros Tribunais

TJ/RS: = TJ/SC

Zona rural: Código FlorestalZona urbana: Lei 6766/79

TJ/PR, TJ/SP, TJ/RJ, TJ/MG.:Zona rural e urbana: Código Florestal

STJ: Código Florestal e Resoluções Conama

       

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Jurisprudência TJ/SCAPELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CONSTRUÇÃO

REALIZADA À MARGEM DO RIO DO PEIXE. [..]II. "O fato imputado ao Poder Público Municipal de omitir ou retardar o

cumprimento do seu dever de impedir e desfazer edificação em áreadita de preservação ambiental configura, em tese, a responsabilidade

solidária na reparação dos danos ambientais, .. entre o causador diretodo dano (particular) e a municipalidade." (Agravo de Instrumento n.2004.003959-0, de Palhoça, rel. Des. Nicanor da Silveira, j. em23.9.04).

III. "Se da demolição do prédio nenhum benefício resultar ao meioambiente - e, por via de conseqüência, à sociedade-, os princípios daproporcionalidade e da razoabilidade e também a teoria do fatoconsumado, positivada nos arts. 1.258 e 1.259 do C. Civil, autorizam a

conversão da obrigação de fazer (demolição) em obrigação de dar(indenização)... " (Embargos Infringentes n. 2004.022725-6, deJoaçaba, rel. Des. Newton Trisotto, j. Em 8.6.05). (TJSC. ApelaçãoCível n. 2008.070130-2, de Videira, Segunda Câmara de DireitoPúblico, Relator: João Henrique Blasi, julgado em 19/05/2011).

 

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RECURSO ESPECIAL Nº 302.906- SP (2001/0014094-7)RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN, Julg. 01/12/10

“O Judiciário não desenha, constrói ou administra cidades, o

que não quer dizer que nada possa fazer em seu favor .

Nenhum juiz, por maior que seja seu interesse,

conhecimento ou habilidade nas artes do planejamento

urbano, da arquitetura e do paisagismo, reservará para si

algo além do que o simples papel de engenheiro do discurso

 jurídico. E, sabemos, cidades não se erguem, nem evoluem,

à custa de palavras. Mas palavras ditas por juízes podem,

sim, estimular a destruição ou legitimar a conservação,

referendar a especulação ou garantir a qualidade urbanístico-

ambiental, consolidar erros do passado, repeti-los no

presente, ou viabilizar um futuro sustentável.”

 

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Enunciados das APPs

Urbanas - MP/SC- Fixação de regras jurídicas de tratamento às

áreas urbanas consolidadas conforme a

legislação- Gestão municipal técnica e responsável na

área urbana consolidada

- Congelamento da ocupação irregular urbanaàs margens de cursos d’água

- Induz o correto planejamento para o futuro

 

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Hipóteses legais de intervenção emAPP Urbana, (Código Florestal e

Res. CONAMA 369/06):

I) Utilidade pública: ex.: área verde pública, obrasde infraestrutura, transporte, saneamento e energia,

II) Interesse social: ex.: revegetação nativa,regularização fundiária sustentável,

III) Intervenção ou supressão de baixo impacto:

ex.: pequenas vias de acesso, ciclovia, trilhas, ...

Conseqüência: Ocupação privada é ilegal e deve sercoibida (regra geral)

 

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1 ) O r ien t a ç ã o j u r íd ic a (l e g is l a ç ã oa pl ic áv el )

1 º L e i M u n ic ipa l ma is r e s t r it iva ;

2 º L e i E s t a d ua l ma is r e s t r it iva ;

3 º L e i 4 .7 7 1 / 6 5 (a u s ên c ia d e l e i mu n ic ipa l ma is

r e s t r it iva e pl a n o d e r e g u l a r iza ç ã of u n d iá r ia )

4 º L e i 6 .7 6 6 / 7 9 (1 5 m)D ia g n ó s t ic os o c io a mbien t a l e pl a n o d e r e g u l a r iza ç ã o

f u n d iá r ia , e m á r e a ur b a n iza d a (R e s . C O N A M AMPSC/CME

Enunciados APPs Urbanas

(Seminário 25/06/2007)

 

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Enunciados APPs Urbanas em margem

de curso d’água2) Situações regulares: Direito de permanência:- alvará de construção e habite-se municipal +

- temporalidade da obra:

- 5m (antes de 1979),- 15m (a partir de 1979) e- 30, 50, 100m ... (após 1986).

- Remoção da obra por interesse público exigeindenização

3) Situações Irregulares, sujeitas à demolição:

Construções com distanciamento contrários àlegislação vigente

 

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Enunciados APPs Urbanas em margem

de curso d’águaExceção: possibilidade de regularização da posse

(permanência): Plano de GestãoI) Situadas em área urbanizada definidas em plano de

regularização fundiária + análise da viabilidade depermanência conf. diagnóstico sanitário, ambiental ede risco;

II) Regras específicas definidas pelo Conselho Municipalde Meio Ambiente + autorização do órgão ambiental

competente ;III) Ausência de interesse público de ocupaçãoIV)Remoção, por interesse público, dispensa indenização

(posse precária);4) Responsabilidade civil , criminal e improbidade

administ. por omissão de fiscalização;

 

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CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICOProcedimento Preparatório n. 211/2007 – 3ª PJ

Concórdia (Protocolo CSMP n. 11487)Relator: Conselheiro Narcísio Geraldino Rodrigues

Procedimento Preparatório. Defesa do Meio Ambiente.Expedição de licenças para construção pelo PoderPúblico Municipal em área de preservaçãopermanente, no perímetro urbano, com base na Lei

Complementar Municipal 187/2001 que desatende oslimites do Código Florestal Brasileiro (Lei 4.771/65),[..] bem como os quinze metros de área não edificávelao longo das águas correntes e dormentes previsto naLei do Parcelamento do Solo (Lei 6.766/79).Arquivamento sob o fundamento da impossibilidade decumprimento da legislação federal diante da históricaurbanização do Município às margens dos cursosd’água e descaracterização da mata ciliar, tornando asituação consolidada e irreversível. Aplicação, pelomunicípio, do instituto da operação urbanaconsorciada, nos termos do Estatuto das Cidades(Lei 10.257/01) e enunciados elaborados pelo

Ministério Público Catarinense.

 

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Quais as sugestões/alternativas aosmunicípios para elaboração dos

planos?- Operação Urbana Consorciada (art. 32 e

segs. da lei 10257/01)

- Plano de Regularização Fundiária defaixas marginais (art. 9º. Inc. VI e alíneas Res.369/06 CONAMA)

- Plano de Regularização Fundiária deInteresse Específico ( art. 61 da lei 11.977/09)

- Outros instrumentos do Estatuto das Cidades

  

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Operações Urbanas ConsorciadasLei 10.257/01, art. 32 e pars. Estatuto das Cidades

Instituída por lei municipal com base no plano diretor

operação urbana consorciada é o conjunto de intervenções emedidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com aparticipação dos interessados com o objetivo de alcançar emuma área transformações urbanísticas estruturais, melhoriassociais e a valorização ambiental.

Possibilita:

I – a modificação de índices e características do parcelamento,uso e ocupação urbana

II – a regularização de construções, reformas ou ampliaçõesexecutadas em desacordo com a legislação vigente.

 

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Plano de Regularização Fundiária

Res. CONAMA 369/06Plano de Regularização Fundiária Sustentável que contemple, entre

outros

a) levantamento da sub-bacia [..] AVALIAÇÃO AMBIENTAL

b) caracterização físico-ambiental, social, cultural, econômica e avaliação dos recursos e riscosambientais, bem como da ocupação consolidada existente na área;

AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA E DELIMITAÇÂO ÁREA CONSOLIDADA

c e f) especificação dos sistemas de infra-estrutura urbana, saneamento básico, coleta edestinação de resíduos sólidos, áreas verdes com espaços livres, preservação e conservaçãodas APPs

AVALIAÇÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL

d) indicação das faixas ou áreas que, em função dos condicionantes físicos ambientais, devamresguardar as características típicas da APP, respeitadas as faixas mínimas definidas nas alíneas

"a" (15m para rios com até 50m e 50m pra os demais)AVALIAÇÃO DISTANCIAMENTO

g) comprovação da melhoria das condições de sustentabilidade urbano-ambiental e dehabitabilidade dos moradores;

AVALIAÇÃO URBANÍSTICA

 

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STJ, Recurso Especial n. 994.881 - SC (2007/0236340-0). Rel. Min. Benedito Gonçalves. Julgado em

04/12/2008.[...]

2. Pelo exame da legislação que regula a matéria (Leis 6.938/81 e 4.771/65), verifica-se que

possui o Conama autorização legal

para editar resoluções que visem àproteção do meio ambiente e dosrecurso naturais, inclusive mediante afixação de parâmetros, definições elimites de Áreas de PreservaçãoPermanente, não havendo o que se falar em excesso regulamentar.

s.4. 5. Recurso especial não-conhecido.

 

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Plano de Regularização Fundiáriade interesse específico - Lei 11.977/06 –

Programa Minha Casa Minha Vida

Art. 61. A regularização fundiária de interesse específico dependeda análise e da aprovação do projeto pela autoridadelicenciadora, bem como da emissão das respectivas licençasurbanística e ambiental.

§ 1o O projeto de que trata o caputdeverá observar as restrições àocupação de Áreas de PreservaçãoPermanente e demais disposiçõesprevistas na legislação ambiental.

§ 2o A autoridade licenciadora poderáexigir contrapartida e compensaçõesurbanísticas e ambientais, na formada legislação vigente.

 

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Plano de Regularização Fundiária

Lei 11.977/06 – Programa Minha Casa Minha Vida

§ 1o A critério da autoridade licenciadora, asresponsabilidades previstas no caput poderão sercompartilhadas com os beneficiários da regularizaçãofundiária de interesse específico, com base na análise

de, pelo menos, 2 (dois) aspectos:I – os investimentos em infraestrutura eequipamentos comunitários já realizados pelosmoradores; e

II – o poder aquisitivo da população a serbeneficiada.

§ 2o As medidas de mitigação e de compensaçãourbanística e ambiental exigidas na forma do inciso IVdo caput deverão integrar termo de compromisso,firmado perante as autoridades responsáveis pelaemissão das licenças urbanística e ambiental, ao qualse garantirá força de título executivo extrajudicial.

 

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PL 1876/99 Reforma Código Florestal

Art. 37. Na regularização fundiária de interesse específico dos assentamentos inseridosem área urbana consolidada e que ocupam Áreas de Preservação Permanente, nãoidentificadas como áreas de risco, a regularização ambiental será admitida por meio daaprovação do projeto de regularização fundiária, na forma da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009. 

I - a caracterização físico-ambiental, social, cultural e econômica da área; II - a identificação dos recursos ambientais, dos passivos e fragilidades ambientais, .. III - especificação e avaliação dos sistemas de infraestrutura urbana e de saneamento

básico implantados.. IV - a identificação das unidades de conservação e das áreas de proteção de mananciais

na área de influência direta da ocupação, ..V - a especificação da ocupação consolidada existente na áreaVI - a identificação das áreas consideradas de risco de inundações e de movimentos de

massa rochosa ..§ 2º Para fins da regularização ambiental prevista no caput , ao longo dos rios oude qualquer curso d´água, será mantida faixa não edificável com larguramínima de 15 (quinze) metros de cada lado.

 

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Experiências do MP/SC e Municípios com os

Enunciados das APPs Urbanas Consolidadas em SCRecomendações, TACs, Diagnósticos e Leis Municipais

1ª. Concórdia (recomendação, Lei complementar 529/09 - OperaçãoUrbana Consorciada)

2ª Itapema (recomendação e lei municipal em debate na Câmara deVereadores)

3ª Urussanga (recomendação para realização do diagnóstico sócio-ambiental)

4a. Itaiópolis (recomendação distanciamento 15 metros em área urbanapara loteamentos, cercamento com arame farpado e colocação de placasinformando a proibição de construção no local)

5a. Porto União (elaboração de Estudo Socioambiental pelo Município ecelebração de TAC e Lei Operação Urbana Consorciada)

 

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Alternativas ao DesenvolvimentoSustentável e seguro das Atividades

HumanasTermo de Referência Estadual para os Planos de

Regularização Fundiária em APPs Urbanas e Áreasde Risco

Planejamento Urbano  – Lei 10.257/01, resoluções

Conama (303/02, 369/06) e lei 11.977/09Ocupações Antigas: Identificação e congelamento das

Áreas Urbanas Consolidadas + medidas mitigadoras(temporalidade, risco, salubridade, revegetação, ..)

Ocupações Novas: Urbanização planejada, interrupçãodas ocupações ilegais: Poder de Polícia e Vigilância

Política de Educação Ambiental e valorização dos cursosd’água e espaços protegidos = integração do homem ànatureza e Poder de Polícia

 

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Ministério Público de Santa

Catarina

Muito Obrigado!

[email protected]